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Regras de Comercialização Penalidade de Potência Versão 1.0

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Regras de Comercialização

Penalidade de Potência

Versão 1.0

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Penalidade de Potência

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Índice

Penalidade de Potência 3

1 Introdução 3

1.1 Lista de Termos 5

1.2 Conceitos Básicos 6

2 Detalhamento das Etapas da Penalidade de Potência 11

2.1 Apuração de Grandezas Preparatórias 11

2.2 Determinação do Saldo de Potência Antiga 17

2.3 Determinação do Nível de Insuficiência de Lastro de Potência 22

2.4 Determinação das Grandezas Utilizadas na Negociação de Potência 33

2.5 Determinação da Penalidade por Insuficiência de Lastro de Potência após o Período de Negociação de Potência 38

3 Anexos 41

3.1 Anexo I – Determinação da Potência de Referência Ajustada das Usinas 41

3.2 Anexo II – Cálculo do Preço Utilizado na Penalidade de Potência 51

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Penalidade de Potência Introdução

3 versão 1.0 - Minuta

Este módulo envolve:

� Todos os agentes da CCEE, exceto o Agente Comercializador de Energia

de Itaipu, o Agente Comercializador

de Energia do Proinfa e o Agente

associado à Contratação de Energia

de Reserva

Penalidade de Potência

1 Introdução As penalidades técnicas foram instituídas com o objetivo de garantir o cumprimento da legislação setorial, além de proporcionar maior segurança às operações de comercialização de energia. As transações, sejam de compra ou venda de energia elétrica ou potência, devem ser lastreadas por algum empreendimento. Tal lastro é constituído pela garantia física proporcionada por empreendimentos de geração própria ou de terceiros; neste caso, mediante a compra de contratos de energia ou potência.

A atual metodologia de apuração das penalidades técnicas tem como base regulatória o Decreto nº 5.163/2004, em especial o art. 2º que, em síntese, prevê que todos os agentes apresentem 100% de suas operações, sejam elas de compra ou venda de energia ou potência, devidamente lastreadas.

Entretanto o Decreto nº 7.317/2010, definiu que, até 2014, os agentes de distribuição e os consumidores não supridos integralmente em condições reguladas pelos agentes de distribuição, ficarão isentos das penalidades por descumprimento da obrigação de atendimento a cem por cento de seus mercados de potência. Dessa forma, uma eventual insuficiência de lastro de potência apurada para os referidos agentes, em função do consumo, serão desconsideradas para fins de aplicação da penalidade de potência.

As penalidades técnicas são abordadas nos módulos “Penalidades de Energia” e “Penalidade de Potência” das Regras de Comercialização.

Figura 1 – Representação dos submódulos de penalidades técnicas

O módulo das Regras de Comercialização denominado “Penalidade de Potência” é composto por um único submódulo (Insuficiência de Lastro de Potência), cujo objetivo é calcular as penalidades para todos os agentes de comercialização, respeitando o definido no Decreto nº 7.317/2010, que não apresentarem 100% de lastro de potência para todas suas operações no patamar de carga pesada. Tal penalidade é aferida em base mensal.

PENALIDADES DE ENERGIA

INSUFICIÊNCIA DE LASTRO DE ENERGIA

FALTA DE COMBUSTÍVEL

INSUFICIÊNCIA DE LASTRO DE POTÊNCIA

PENALIDADE DE POTÊNCIA

Importante:

O cálculo das penalidades por insuficiência de lastro de energia e por Falta de Combustível é definido no módulo “Penalidades de Energia”.

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Penalidade de Potência Introdução

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O módulo “Penalidade de Potência” reúne informações procedentes dos módulos “Contratos”, “Medição Contábil” e “Ressarcimento”, utilizadas na apuração da penalidade de potência. Os dados calculados neste módulo atuam como insumo para os módulos “Tratamentos de Exposições”, “Consolidação de Resultados” e “Garantias Financeiras”. A figura abaixo situa o Módulo de Regras “Penalidade de Potência” em relação aos demais.

Figura 2 – Relação do módulo “Penalidade de Potência” junto aos demais módulos das regras de

comercialização

PENALIDADE DE POTÊNCIA

Apuração das penalidades por insuficiência de lastro para comercialização de

potência

MEDIÇÃO CONTÁBILTratamento das informações de

geração e consumo dos agentes, e cálculo das perdas

CONTRATOSRegistros das operações de compra e venda de energia

elétrica

CONSOLIDAÇÃO DE RESULTADOS

Consolidação dos resultados da contabilização do agente

TRATAMENTO DAS EXPOSIÇÕES

Ajustes em função das diferenças de preços entre submercados

GARANTIAS FINANCEIRASDetermina os valores de

garantias financeiras a serem aportados pelos agentes

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Penalidade de Potência Introdução

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1.1 Lista de Termos

Esse módulo utiliza os seguintes termos e expressões, cujas definições são encontradas no módulo de Definições e Interpretações, tratado como anexo das Regras de Comercialização.

���� Agente Vendedor de Energia Convencional Especial

���� Agente Vendedor de Energia Incentivada Especial

���� Energia Convencional

���� Energia Convencional Especial

���� Energia Especial

���� Energia Incentivada de Cogeração Qualificada

���� Energia Incentivada Especial

���� Energia Não Especial

���� Garantia Física

���� Modalidades de Despacho

���� Preço de Liquidação das Diferenças (PLD)

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Penalidade de Potência Introdução

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1.2 Conceitos Básicos

1.2.1 O Esquema Geral

O módulo “Penalidade de Potência” é composto por uma sequencia de etapas de cálculo, conforme esquematizado na figura abaixo:

Figura 3 – Esquema Geral de Penalidade de Potência

Descrevemos, abaixo, as etapas da apuração da penalidade de potência que serão detalhadas neste documento:

Penalidade por Insuficiência de Lastro de Potência ���� Apuração das Grandezas Preparatórias: determina as grandezas

preparatórias necessárias à apuração do nível de insuficiência de lastro de potência.

Penalidade por Insuficiência de Lastro de Potência

Determinação do Nível de Insuficiência de Lastro de Potência

Anexo II

Cálculo do preço utilizado na penalidade de potência

Determinação da Penalidade por Insuficiência de Lastro de Potência após o Período de Negociação de Potência

Anexo I

Determinação da Potência de Referência Ajustada das Usinas

Determinação do Saldo de Potência Antiga

Apuração de Grandezas Preparatórias

Determinação das Grandezas utilizadas na

Negociação de Potência

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Penalidade de Potência Introdução

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���� Determinação do Saldo de Potência Antiga: calcula o saldo de potência anterior a 30 de julho de 2004 para os agentes da categoria de geração ou das classes dos comercializadores ou importadores/exportadores.

���� Determinação do Nível de Insuficiência de Lastro de Potência: apura o nível de insuficiência de lastro de potência, especial e não especial, para cada perfil de agente.

���� Determinação das Grandezas Utilizadas na Negociação de Potência: determina sobras e déficits a serem considerados na negociação de potência.

���� Determinação da Penalidade por Insuficiência de Lastro de Potência após o Período de Negociação de Potência: calcula a penalidade por insuficiência de lastro de potência considerando os efeitos da negociação de potência.

Anexo

���� Determinação da Potência de Referência Ajustada das Usinas: determina, para o patamar de carga pesada de cada dia, a potência de referência de cada usina ajustada pelas perdas da Rede Básica.

���� Cálculo do Preço Utilizado na Penalidade de Potência: determina o preço de referência para o pagamento de penalidade por insuficiência de lastro de potência.

1.2.2 Penalidade por Insuficiência de Lastro de Potência

A aplicação de penalidades técnicas está prevista no inciso III do § 6º A do art. 1 da Lei nº 10.848/2004. A regulamentação constante nos art. 2 e 3 do Decreto nº 5.163/2004 visa estabelecer limites para a comercialização de energia elétrica e potência.

Todos os agentes deverão apresentar lastro de potência para garantir 100% de seu consumo através da potência proporcionada por empreendimento próprio ou de terceiros; neste caso, mediante contratos de compra de energia ou de potência.

Somente estarão sujeitos a penalidades por insuficiência de lastro de potência os contratos de venda firmados em ou após 30 de julho de 2004, uma vez que o Decreto nº 7.317/2010, deteminou que, até 2014, os agentes de distribuição e os consumidores não supridos integralmente em condições reguladas pelos agentes de distribuição, ficarão isentos das penalidades por descumprimento da obrigação de atendimento a cem por cento de seus mercados de potência.

Em caso de descumprimento dos limites mínimos de lastro de potência definidos nas Regras de Comercialização, o agente é notificado pela Superintendência da CCEE sobre as penalidades técnicas apuradas, ficando sujeito à aplicação das mesmas.

A eventual insuficiência para lastro de potência será o valor positivo calculado considerando, no patamar de carga pesado, a potência associada aos contratos de

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Penalidade de Potência Introdução

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venda acrescida da potência associada ao consumo, deduzido o lastro de potência do agente.

As receitas decorrentes das penalidades por insuficiência de lastro de potência são revertidas para o abatimento das exposições negativas dos Contratos de Comercialização de Energia no Ambiente Regulado (CCEARs), devido à diferença de preços entre submercados. Dado que o Decreto nº 5.163/2004 prevê que as distribuidoras podem incluir tais exposições nas tarifas de energia, o uso das receitas de penalidades para abatimento de exposições pode contribuir para a modicidade tarifária aos consumidores finais.

1.2.3 Apuração da Insuficiência de Lastro de Potência

Mensalmente, a CCEE apura a penalidade por insuficiência de lastro de potência com base nas exposições verificadas no patamar de carga pesada de cada dia.

O lastro de potência do agente é composto pela potência de referência de todos os empreendimentos do agente mais a potência equivalente aos contratos de compra deste agente. Por outro lado, os requisitos correspondem ao consumo representado sob esse agente mais a potência equivalente dos contratos de venda deste agente, conforme demonstrado na figura a seguir:

Figura 4 – Recursos e requisitos considerados na apuração de penalidade de potência por patamar de carga pesada para cada dia do mês de referência “M”

O agente apresentará insuficiência de lastro de potência quando o seu total de requisitos for superior ao seu total de recursos, conforme ilustrado na Figura 5. Este agente ainda poderá se eximir da penalidade por insuficiência de lastro de potência comprando potência de um agente com superávit na fase de negociação de potência, conforme procedimento de comercialização específico.

Recursos = Potência de Referência + Contratos de Compra (Potência Equivalente)

Requisitos = Consumo + Contratos de Venda (Potência Equivalente)

dias

1 32

Patamar de carga:

leve, médio

pesado

Recursos / Requisitos utilizados para aferição de lastro de potência

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Penalidade de Potência Introdução

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Figura 5 – Apuração da insuficiência de lastro de potência

A apuração do nível de insuficiência de lastro de potência é feita por segmento de comercialização (especial e não especial), para possibilitar a obtenção de dados importantes para o trabalho de monitoramento do mercado. Entretanto, na fase de negociação de potência, tal segregação deixa de existir.

Para agentes com mais de um perfil de agente na CCEE, a apuração se dará de forma global. Ou seja, caso o agente possua dois perfis de agente, a sobra de potência de um perfil poderá abater o déficit de potência do outro perfil de agente.

Após a divulgação do saldo de lastro de potência para cada agente, conforme premissas estabelecidas em Procedimento de Comercialização específico, será facultado aos agentes com insuficiência de lastro de potência efetuar a compra de potência a fim de cobrirem seus déficits. Sendo que os déficits apurados são determinados de forma a atender ao definido no Decreto nº 7.317/2010, ou seja, um evetual déficit em função do consumo será ajustado.

Os agentes da categoria de geração ou da classe dos comercializadores, que possuam superávit de potência, podem, a seu critério, vender este excedente de potência de forma livre e direta para os agentes com déficit de potência. No caso dos agentes da categoria de distribuição ou classe dos consumidores livres ou especiais, não é permitida a venda de eventual superávit de potência.

As negociações de potência ocorrem de forma bilateral envolvendo superávits e déficits de potência no mesmo período de apuração, sendo que a venda de potência é limitada ao eventual superávit e não é permitida a aquisição de potência para revenda.

A potência negociada não produz efeitos na contabilização do Mercado de Curto Prazo.

Saldo de Lastro de Potência = ∑ Recursos – ∑ Requisitos (para cada dia do mês “M”, somente para o patamar de carga pesado)

Recursos > Requisitos = Superávit de Potência Recursos < Requisitos = Déficit de PotênciaInsuficiência de Lastro de Potência

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Penalidade de Potência Introdução

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Figura 6 – Representação gráfica da comercialização de potência

Os agentes que apresentarem déficits de lastro de potência após o término do período de negociação de potência sofrerão penalidade por insuficiência de lastro de potência.

1 n2 ...1 n2 ...

Penalidade por Insuficiência de Lastro de Potência

Agente Deficitário1 n2 ...1 n2 ...

Agente Superavitário

Após a Negociação de Potência:Antes da Negociação de Potência:

Déficit de Potência

Superávit de Potência

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Penalidade de Potência Detalhamento das Etapas da Penalidade de Potência

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2 Detalhamento das Etapas da Penalidade de Potência Esta seção detalha as etapas de cálculos do módulo de regras “Penalidade de Potência”, explicitando seus objetivos, comandos, expressões e informações de entrada/saída.

2.1 Apuração de Grandezas Preparatórias

Objetivo: Calcular as grandezas preparatórias necessárias para apuração do nível de insuficiência de lastro de potência.

Contexto: O primeiro passo para se apurar a penalidade por insuficiência de potência é preparar as informações utilizadas neste cálculo. Essa etapa determina o consumo, a potência de referência das usinas e a potência associada aos contratos de compra e venda, que serão utilizados na apuração da penalidade por insuficiência de lastro de potência de cada perfil de agente.

Figura 7 - Esquema Geral de Penalidade de Potência

Penalidade por Insuficiência de Lastro de Potência

Determinação do Nível de Insuficiência de Lastro de Potência

Anexo II

Cálculo do preço utilizado na penalidade de potência

Determinação da Penalidade por Insuficiência de Lastro de Potência após o Período de Negociação de Potência

Anexo I

Determinação da Potência de Referência Ajustada das Usinas

Determinação do Saldo de Potência Antiga

Apuração de Grandezas Preparatórias

Determinação das Grandezas utilizadas na Negociação de Potência

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Penalidade de Potência Detalhamento das Etapas da Penalidade de Potência

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2.1.1 Detalhamento da Apuração das Grandezas Preparatórias

O cálculo das grandezas preparatórias necessárias para a determinação da penalidade de potência é realizado de acordo com os seguintes comandos e expressões:

1. O Agente Comercializador de Energia de Itaipu, o Agente Comercializador de Energia do Proinfa e o Agente associado à Contratação de Energia de Reserva, não estarão sujeitos à aplicação de penalidades por insuficiência de lastro de potência.

2. O art. 2º do Decreto nº 5163/2004 estabelece que os agentes da CCEE devem apresentar lastro, constituído pela potência de suas usinas e/ou por contratos de compra, para atendimento de 100% de seu requisito, formado por seus contratos de venda e/ou suas cargas.

3. Toda usina possuirá uma potência de referência, que será considerada como recurso para o agente proprietário na apuração da insuficiência de lastro de potência e será determinada com base na Potência de Referência Ajustada, descontada a Potência Comprometida com Contratos de Energia de Reserva (CER), de acordo com a seguinte expressão:

���_����,,� � ���_��� �,,� � ���_����,�,� Onde:

POT_REFp,r,d é a Potência de Referência Final da parcela de usina “p”, no patamar “r”, do dia de apuração “d”

POT_REFAp,r,d é a Potência de Referência Ajustada da parcela de usina “p”, no patamar “r”, do dia de apuração “d”

POT_CERp,r,d é a Potência Comprometida com CER da parcela de usina “p”, no patamar “r”, do dia de apuração “d”

3.1. A Potência Comprometida com Contratos de Energia de Reserva (CER) é determinada para abater da Potência de Referência Ajustada da usina a potência comprometida com os referidos contratos. Como a energia de reserva deve ser contabilizada e liquidada exclusivamente no Mercado de Curto Prazo, conforme definido no §5º do art. 1º do Decreto nº 6.353, de 16 de janeiro de 2008, os CERs não são registrados no Sistema de Contabilização e Liquidação (SCL), entretanto, a parcela da potência da usina comprometida com CER não pode ser considerada como recurso para o agente vendedor do CER. Dessa forma, a Potência Comprometida com CER é determinada pela aplicação do percentual de comprometimento com os referidos contratos na Potência de Referência Ajustada da usina, conforme a seguinte expressão:

���_����,�,� � ���_��� �,,� � � � ����_�����,�,�, �!"#$%&'�!#$#&' Onde:

POT_CERp,r,d é a Potência Comprometida com CER da parcela de usina “p”, no patamar “r”, do dia de apuração “d”

POT_REFAp,r,d é a Potência de Referência Ajustada da parcela de usina “p”, no patamar “r”, do dia de apuração “d”

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Penalidade de Potência Detalhamento das Etapas da Penalidade de Potência

13 versão 1.0 - Minuta

PCGF_PRODp,t,l,m é o Percentual de Comprometimento da Garantia Física com Produtos Negociados em Contratos por Disponibilidade por parcela de usina, “p”, para cada produto, “t”, do leilão, “l”, no mês de apuração, “m”

“TLPLER” é o conjunto dos produtos “t”, em que a parcela da usina “p”, está comprometida com o leilão de energia de reserva “l”

“LPLER” é o conjunto de leilões de energia de reserva “l”, em que cada parcela de usina “p” está comprometida

4. O Consumo Total para Apuração da Penalidade de Potência utilizado para determinar o requisito total de potência do agente, que será comparado com o seu lastro na verificação dos 100% de lastro de potência exigidos para atendimento ao seu requisito, equivale ao Consumo Total Horário do Agente para Apuração de Penalidade no patamar de carga pesada de cada dia em todos os submercados:

���_���(,,� � � � ���_�)*(,+,,+,!-'$. Onde:

TRC_POTa,r,d é o Consumo Total para Apuração da Penalidade de Potência do perfil de agente “a”, no patamar “r”, do dia de apuração “d”

TRC_PNLa,s,j é o Consumo Total Horário do Agente para Apuração de Penalidade do perfil de agente “a”, por submercado “s”, no período de Comercialização “j”

“JRPD” é o conjunto de períodos de comercialização “j” pertencentes ao patamar de carga pesada “r”, do dia de apuração “d”

5. Todo contrato possuirá uma Potência Associada que corresponde à potência estabelecida em contrato, à exceção dos contratos que representam a comercialização de energia destinada à exportação isenta de comprovação de lastro, que não são considerados como recurso/requisito. Para os contratos que não possuam potência a ser utilizada como recurso/requisito, será considerado o montante de energia modulada no patamar de carga pesada do dia correspondente. Dessa forma, a Potência Associada ao Contrato será determinada da seguinte forma:

5.1. Para os contratos que representam a comercialização de energia destinada à exportação isenta de comprovação de lastro, a Potência Associada ao Contrato equivale a zero, conforme a seguinte expressão: �/_���0,,� � 0

Onde:

CQ_POTe,r,d é a Potência Associada ao Contrato “e”, no patamar “r”, do dia de apuração “d”

5.2. Para os contratos com potência a ser utilizada como recurso/requisito na apuração da insuficiência de lastro de potência, exceto os citados na Linha de Comando 5.1, a Potência Associada ao Contrato equivale à potência do

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Penalidade de Potência Detalhamento das Etapas da Penalidade de Potência

14 versão 1.0 - Minuta

contrato no patamar de carga pesada do dia correspondente, conforme a seguinte expressão:

�/_���0,,� � � 2�3 40, � 5��6,!-'$. Onde:

CQ_POTe,r,d é a Potência Associada ao Contrato “e”, no patamar “r”, do dia de apuração “d”

PMAXe,m é a Potência Máxima Mensal do Contrato “e” no mês de apuração “m”

SPD equivale a um período de comercialização, ou seja, 1 hora

“JRPD” é o conjunto de períodos de comercialização “j” pertencentes ao patamar de carga pesada “r”, do dia de apuração “d”

5.3. Para os demais contratos, a Potência Associada ao Contrato equivale à quantidade de energia modulada no patamar de carga pesada do dia correspondente, conforme a seguinte expressão:

�/_���0,,� � � �/0,,,!-'$. Onde:

CQ_POTe,r,d é a Potência Associada ao Contrato “e”, no patamar “r”, do dia de apuração “d”

CQe,j é a Quantidade Modulada do Contrato “e” no Período de Comercialização “j”

“JRPD” é o conjunto de períodos de comercialização “j” pertencentes ao patamar de carga pesada “r”, do dia de apuração “d”

Importante:

Todos os CCEARs, com modalidade por disponibilidade, terão sua potência associada utilizada como recurso/requisito na apuração da insuficiência de lastro de potência

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Penalidade de Potência Detalhamento das Etapas da Penalidade de Potência

15 versão 1.0 - Minuta

2.1.2 Dados de Entrada de Apuração das Grandezas Preparatórias

CQe,j

Quantidade Modulada do Contrato

Descrição Quantidade Modulada do Contrato “e”, por período de comercialização “j”

Unidade MWh

Fornecedor Contratos

Valores Possíveis Positivos ou Zero

PMAXe,m

Potência Máxima Mensal do Contrato

Descrição Potência Máxima Mensal do Contrato “e”, no mês de apuração “m”

Unidade MWh/h

Fornecedor Agente

Valores Possíveis Positivos ou Zero

PCGF_PRODp,t,l,m

Percentual de Comprometimento da Garantia Física com Produtos Negociados em Contratos por Disponibilidade

Descrição

Percentual de Comprometimento da Garantia Física com Produtos Negociados em Contratos por Disponibilidade por parcela de usina “p”, para cada produto “t”, do leilão “l”, no mês de apuração “m”

Unidade %

Fornecedor Ressarcimento (Comprometimento das Usinas com Contratos por Disponibilidade)

Valores Possíveis Positivos ou Zero

POT_REFAp,r,d

Potência de Referência Ajustada

Descrição Potência de Referência Ajustada da parcela de usina “p”, no patamar “r”, do dia de apuração “d”

Unidade MWh

Fornecedor Penalidade de Potência (Anexo I - Determinação da Potência de Referência Ajustada das Usinas sem Potência Assegurada)

Valores Possíveis Positivos ou Zero

TRC_PNLa,s,j

Consumo Total Horário do Agente para Apuração de Penalidade

Descrição Total Horário do Agente para Apuração de Penalidade do perfil de agente “a”, por submercado “s”, no período de Comercialização “j”

Unidade MWh

Fornecedor Penalidades de Energia (Apuração de Grandezas Preparatórias)

Valores Possíveis Positivos ou Zero

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Penalidade de Potência Detalhamento das Etapas da Penalidade de Potência

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SPDj

Período de Comercialização

Descrição Duração do período de comercialização “j”

Unidade hora

Fornecedor Configuração do Sistema

Valores Possíveis 1

2.1.3 Dados de Saída de Apuração das Grandezas Preparatórias

POT_REFp,r,d

Potência de Referência Final

Descrição Potência de Referência Final da parcela de usina “p”, no patamar “r”, do dia de apuração “d”

Unidade MW

Valores Possíveis Positivos ou Zero

TRC_POTa,r,d

Consumo Total para Apuração da Penalidade de Potência

Descrição Consumo Total para Apuração da Penalidade de Potência do perfil de agente “a”, no patamar “r”, do dia de apuração “d”

Unidade MWh

Valores Possíveis Positivos ou Zero

CQ_POTe,r,d

Potência Associada ao Contrato

Descrição Potência Associada ao Contrato “e”, no patamar “r”, do dia de apuração “d”

Unidade MWh

Valores Possíveis Positivos ou Zero

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Penalidade de Potência Detalhamento das Etapas da Penalidade de Potência

17 versão 1.0 - Minuta

2.2 Determinação do Saldo de Potência Antiga

Objetivo: Calcular o saldo de potência anterior a 30 de julho de 2004 para os agentes da categoria de geração, ou das classes dos comercializadores, importadores ou exportadores. Contexto: O art. 3º do Decreto nº 5.163/2004, em seu inciso I do § 3º, estabelece que o agente vendedor deve apresentar lastro para a venda de energia e potência para garantir 100% de seus contratos, a partir da data de publicação do referido decreto (30 de julho de 2004). Entretanto, eventual saldo de potência anterior a essa data é utilizado como lastro para atender ao requisito do agente.

Figura 8 - Esquema Geral de Penalidade de Potência

Penalidade por Insuficiência de Lastro de Potência

Determinação do Nível de Insuficiência de Lastro de Potência

Anexo II

Cálculo do preço utilizado na penalidade de potência

Determinação da Penalidade por Insuficiência de Lastro de Potência após o Período de Negociação de Potência

Anexo I

Determinação da Potência de Referência Ajustada das Usinas

Determinação do Saldo de Potência Antiga

Apuração de Grandezas Preparatórias

Determinação das Grandezas utilizadas na

Negociação de Potência

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Penalidade de Potência Detalhamento das Etapas da Penalidade de Potência

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2.2.1 Detalhamento da Determinação do Saldo de Potência Antiga

A determinação do saldo de potência antiga é realizada de acordo com os seguintes comandos e expressões:

6. O Total de Potência de Referência Antiga do agente é definido, apenas para os perfis de agente da categoria de geração, ou das classes de comercializadores, importadores ou exportadores, pela parcela da potência de referência das usinas de propriedade do agente, proporcionalmente ao percentual de potência instalada em operação comercial antes de 30 de julho de 2004. Dessa forma, o Total de Potência de Referência Antiga é determinado conforme a seguinte expressão:

����_���_ (,,� � � 7���_����,,� � 21 � �_���_���_)�, 69�!( Onde:

TPOT_REF_Aa,r,d é o Total de Potência de Referência Antiga do perfil de agente “a”, no patamar “r”, do dia de apuração “d”

POT_REFp,r,d é a Potência de Referência Final da parcela de usina “p”, no patamar “r”, do dia de apuração “d”

F_POT_REF_Np,m é o Fator da Potência de Referência Nova da parcela de usina “p” no mês de apuração “m”

7. Apenas para os perfis de agente da categoria de geração, ou das classes dos comercializadores, importadores ou exportadores, será determinado o Total de Potência Associada aos Contratos Antigos de Compra:

7.1. Para o perfil de agente vendedor de energia convencional especial ou incentivada especial, o Total de Potência Associada aos Contratos Antigos de Compra equivale à soma dos contratos de compra, firmados antes de 30 de julho de 2004, (i) do Proinfa, (ii) de comercialização de energia especial, seja ela incentivada ou convencional, ou (iii) contrato de transferência de energia de geração própria, conforme a seguinte expressão:

��� _���(,,� � � �/_���0,,�0!&%:0;&<0!#&=$

Onde:

TCCA_POTa,r,d é o Total de Potência Associada aos Contratos Antigos de Compra do perfil de agente “a”, no patamar “r”, do dia de apuração “d”

CQ_POTe,r,d é a Potência Associada ao Contrato “e”, no patamar “r”, do dia de apuração “d”

“ECA” é o conjunto de contratos de compra “e” do perfil de agente “a”

“EN” é o conjunto de contratos “e”, firmados em ou após 30 de julho 2004

“LESP” é o conjunto dos seguintes contratos, “e”, que servem de Lastro para Consumidor Especial: (i) contrato do Proinfa, (ii) contrato de comercialização de energia especial, seja ela incentivada ou convencional, ou (iii) contrato de transferência de energia de geração própria

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19 versão 1.0 - Minuta

7.2. Para os demais perfis de agente, o Total de Potência Associada aos Contratos Antigos de Compra equivale à soma dos contratos de compra firmados antes de 30 de julho de 2004, conforme a seguinte expressão:

��� _���(,,� � � �/_���0,,�0!&%:0;&<

Onde:

TCCA_POTa,r,d é o Total de Potência Associada aos Contratos Antigos de Compra do perfil de agente “a”, no patamar “r”, do dia de apuração “d”

CQ_POTe,r,d é a Potência Associada ao Contrato “e”, no patamar “r”, do dia de apuração “d”

“ECA” é o conjunto de contratos de compra “e” do perfil de agente “a”

“EN” é o conjunto de contratos “e”, firmados em ou após 30 de julho 2004

8. O Recurso de Potência Antiga, determinado apenas para os perfis de agente da categoria de geração, ou das classes dos comercializadores, importadores ou exportadores, representa quanto o agente possui de potência antiga para atender ao seu requisito de potência antiga. Este dado é constituído pela potência antiga de seus empreendimentos acrescido da potência associada a seus contratos antigos de compra, conforme a seguinte expressão:

���_���_ (,,� � ����_���_ (,,� > ��� _���(,,� Onde:

REC_POT_Aa,r,d é o Recurso de Potência Antiga do perfil de agente “a”, no patamar “r”, do dia de apuração “d”

TPOT_REF_Aa,r,d é o Total de Potência de Referência Antiga do perfil de agente “a”, no patamar “r”, do dia de apuração “d”

TCCA_POTa,r,d é o Total de Potência Associada aos Contratos Antigos de Compra do perfil de agente “a”, no patamar “r”, do dia de apuração “d”

9. O Requisito de Potência Antiga, determinado apenas para os perfis de agente da categoria de geração, ou das classes dos comercializadores, importadores ou exportadores, representa quanto o agente necessita de potência antiga para atender ao seu requisito de potência antiga. Este indicador é constituído pela potência associada a seus contratos antigos de venda, conforme a seguinte expressão:

��/_���_ (,,� � � �/_���0,,�0!&?:0;&<

Onde:

REQ_POT_Aa,r,d é o Requisito de Potência Antiga do perfil de agente “a”, no patamar “r”, do dia de apuração “d”

CQ_POTe,r,d é a Potência Associada ao Contrato “e”, no patamar “r”, do dia de apuração “d”

“EVA” é o conjunto de contratos de venda “e” do perfil de agente “a”

“EN” é o conjunto de contratos “e”, firmados em ou após 30 de julho 2004

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20 versão 1.0 - Minuta

10. O Saldo de Potência Antiga, relacionado à comercialização anterior a 30 de julho de 2004, é definido, para os agentes da categoria de geração, ou das classes dos comercializadores ou importadores/exportadores, pela parcela da potência de referência das usinas de propriedade do agente, proporcionalmente ao percentual de potência instalada em operação comercial antes da referida data, acrescidos os contratos de compra e abatidos os contratos de venda, ambos firmados antes da referida data. O saldo negativo de potência antiga, quando houver, não será passível de penalização. Dessa forma, o Saldo de Potência Antiga é determinado conforme a seguinte expressão:

5 *_���_ (,,� � @AB 70, 2���_���_ (,,� � ��/_���_ (,,�69 Onde:

SAL_POT_Aa,r,d é o Saldo de Potência Antiga do perfil de agente “a”, no patamar “r”, do dia de apuração “d”

REC_POT_Aa,r,d é o Recurso de Potência Antiga do perfil de agente “a”, no patamar “r”, do dia de apuração “d”

REQ_POT_Aa,r,d é o Requisito de Potência Antiga do perfil de agente “a”, no patamar “r”, do dia de apuração “d”

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Penalidade de Potência Detalhamento das Etapas da Penalidade de Potência

21 versão 1.0 - Minuta

2.2.2 Dados de Entrada do Saldo de Potência Antiga

CQ_POTe,r,d

Potência Associada ao Contrato

Descrição Potência Associada ao Contrato “e”, no patamar “r”, do dia de apuração “d”

Unidade MWh

Fornecedor Penalidade de potência (Apuração das Grandezas Preparatórias)

Valores Possíveis Positivos ou Zero

F_POT_REF_Np,m

Fator da Potência de Referência Nova

Descrição Percentual de Potência Instalada da parcela de usina “p” que entrou em operação comercial em ou após 30 de julho de 2004 no mês de apuração “m”

Unidade %

Fornecedor CCEE

Valores Possíveis Positivos ou Zero

POT_REFp,r,d

Potência de Referência Final

Descrição Potência de Referência Final da parcela de usina “p”, no patamar “r”, do dia de apuração “d”

Unidade MW

Fornecedor Penalidade de potência (Apuração das Grandezas Preparatórias)

Valores Possíveis Positivos ou Zero

2.2.3 Dados de Saída do Saldo de Potência Antiga

SAL_POT_Aa,r,d

Saldo de Potência Antiga

Descrição Saldo de Potência Antiga do perfil de agente “a”, no patamar “r”, do dia de apuração “d”

Unidade MWh

Valores Possíveis Positivos ou Zero

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22 versão 1.0 - Minuta

2.3 Determinação do Nível de Insuficiência de Lastro de Potência

Objetivo: Apurar o nível de insuficiência de lastro de potência, especial e não especial, para cada perfil de agente.

Contexto: Essa etapa apura o nível de insuficiência de lastro de potência, a partir das grandezas preparatórias obtidas nas etapas anteriores. A figura abaixo situa essa etapa do cálculo em relação ao módulo completo:

Figura 9 - Esquema Geral de Penalidade de Potência

Penalidade por Insuficiência de Lastro de Potência

Determinação do Nível de Insuficiência de Lastro de Potência

Anexo II

Cálculo do preço utilizado na penalidade de potência

Determinação da Penalidade por Insuficiência de Lastro de Potência após o Período de Negociação de Potência

Anexo I

Determinação da Potência de Referência Ajustada das Usinas

Determinação do Saldo de Potência Antiga

Apuração de Grandezas Preparatórias

Determinação das Grandezas utilizadas na

Negociação de Potência

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23 versão 1.0 - Minuta

2.3.1 Detalhamento do Nível de Insuficiência de Lastro de Potência

A apuração do nível da insuficiência de lastro de potência é realizada de acordo com os seguintes comandos e expressões:

11. O Total de Potência de Referência Nova do perfil de agente é definido pela potência de referência das usinas de propriedade do agente, proporcionalmente ao percentual de potência instalada em operação comercial em ou após 30 de julho de 2004, exceto para o perfil de agente pertencente à categoria de distribuição, para a qual é utilizada a potência de referência integral de suas usinas. Dessa forma:

11.1. Para o perfil de agente pertencente à categoria de distribuição, o Total de Potência de Referência Nova corresponde à soma da potência de referência de todas as usinas associadas ao perfil de agente, conforme a seguinte expressão:

����_���_)(,,� � � ���_����,,��!( Onde:

TPOT_REF_Na,r,d é o Total de Potência de Referência Nova do perfil de agente “a”, no patamar “r”, do dia de apuração “d”

POT_REFp,r,d é a Potência de Referência Final da parcela de usina “p”, no patamar “r”, do dia de apuração “d”

11.2. Para os demais perfis de agente, o Total de Potência de Referência Nova corresponde à potência de referência das usinas associadas ao perfil de agente, proporcionalmente ao percentual de potência instalada em operação comercial em ou após 30 de julho de 2004, conforme a seguinte expressão:

����_���_)(,,� � �2���_����,,� � �_���_���_)�, 6�!( Onde:

TPOT_REF_Na,r,d é o Total de Potência de Referência Nova do perfil de agente “a”, no patamar “r”, do dia de apuração “d”

POT_REFp,r,d é a Potência de Referência Final da parcela de usina “p”, no patamar “r”, do dia de apuração “d”

F_POT_REF_Np,m é o Fator da Potência de Referência Nova da parcela de usina “p” no mês de apuração “m”

12. Os valores totais de Potência Associada aos Contratos Novos de Compra de Energia Especial e Não Especial são determinados de forma distinta, em função da classe e categoria do perfil de agente, com base na potência associada de todos os contratos de compra do agente, da seguinte forma:

12.1. Para o perfil de agente pertencente à categoria de distribuição ou às classes consumidor livre ou consumidor especial, o Total de Potência Associada aos Contratos Novos de Compra de Energia Especial e Não

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Especial são determinados com base na potência associada a todos os contratos de compra do agente, conforme as seguintes expressões:

���)_���_�5�(,,� � � �/_���0,,�0!&%:0!#&=$

e ���)_���_)�5�(,,� � � �/_���0,,�0!&%:0;#&=$

Onde:

TCCN_POT_ESPa,r,d é o Total de Potência Associada aos Contratos Novos de Compra de Energia Especial do perfil de agente “a”, no patamar “r”, do dia de apuração “d”

TCCN_POT_NESPa,r,d é o Total de Potência Associada aos Contratos Novos de Compra de Energia Não Especial do perfil de agente “a”, no patamar “r”, do dia de apuração “d”

CQ_POTe,r,d é a Potência Associada ao Contrato “e”, no patamar “r”, do dia de apuração “d”

“ECA” é o conjunto de contratos de compra “e” do perfil de agente “a”

“LESP” é o conjunto dos seguintes contratos, “e”, que servem de Lastro para Consumidor Especial: (i) contrato do Proinfa, (ii) contrato de comercialização de energia especial, seja ela incentivada ou convencional, ou (iii) contrato de transferência de energia de geração própria

12.2. Para os demais perfis de agente, o Total de Potência Associada aos Contratos Novos de Compra de Energia Especial e Não Especial são determinados com base na potência associada a todos os contratos de compra do agente firmados em ou após 30 de julho 2004, conforme as seguintes expressões:

���)_���_�5�(,,� � � �/_���0,,�0!&%:0!&<0!#&=$

e ���)_���_)�5�(,,� � � �/_���0,,�0!&%:0!&<0;#&=$

Onde:

TCCN_POT_ESPa,r,d é o Total de Potência Associada aos Contratos Novos de Compra de Energia Especial do perfil de agente “a”, no patamar “r”, do dia de apuração “d”

TCCN_POT_NESPa,r,d é o Total de Potência Associada aos Contratos Novos de Compra de Energia Não Especial do perfil de agente “a”, no patamar “r”, do dia de apuração “d”

CQ_POTe,r,d é a Potência Associada ao Contrato “e”, no patamar “r”, do dia de apuração “d”

“ECA” é o conjunto de contratos de compra “e” do perfil de agente “a”

“EN” é o conjunto de contratos “e”, firmados em ou após 30 de julho 2004

“LESP” é o conjunto dos seguintes contratos, “e”, que servem de Lastro para Consumidor Especial: (i) contrato do Proinfa, (ii) contrato de comercialização de energia especial, seja ela incentivada ou convencional, ou (iii) contrato de transferência de energia de geração própria

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13. O Total de Potência Associada aos Contratos Novos de Venda é determinado de forma distinta, em função da classe e categoria do perfil de agente, com base na potência associada de todos os contratos de venda do agente, da seguinte forma:

13.1. Para o perfil de agente pertencente à categoria de distribuição ou às classes consumidor livre ou consumidor especial, o Total de Potência Associada aos Contratos Novos de Venda equivale à soma da potência associada a todos os contratos de venda do perfil de agente, conforme a seguinte expressão:

��D)_���(,,� � � �/_���0,,�0!&?: Onde:

TCVN_POTa,r,d é o Total de Potência Associada aos Contratos Novos de Venda do perfil de agente “a”, no patamar “r”, do dia de apuração “d”

CQ_POTe,r,d é a Potência Associada ao Contrato “e”, no patamar “r”, do dia de apuração “d”

“EVA” é o conjunto de contratos de venda “e” do perfil de agente “a”

13.2. Para os demais perfis de agente, o Total de Potência Associada aos Contratos Novos de Venda equivale à soma da potência associada a todos os contratos de venda, firmados em ou após 30 de julho de 2004, do perfil de agente, conforme a seguinte expressão:

��D)_���(,,� � � �/_���0,,�0!&?:0!&<

Onde:

TCVN_POTa,r,d é o Total de Potência Associada aos Contratos Novos de Venda do perfil de agente “a”, no patamar “r”, do dia de apuração “d”

CQ_POTe,r,d é a Potência Associada ao Contrato “e”, no patamar “r”, do dia de apuração “d”

“EVA” é o conjunto de contratos de venda “e” do perfil de agente “a”

“EN” é o conjunto de contratos “e”, firmados em ou após 30 de julho 2004

14. O Recurso de Potência Especial Nova e o Recurso de Potência Não Especial Nova serão determinados de formas distintas em função da categoria e classe de cada perfil de agente, conforme segue:

14.1. Para o perfil de agente pertencente à categoria de distribuição, o Recurso de Potência Especial Nova é constituído pela potência associada aos seus contratos de compra de energia especial. Já o Recurso de Potência Não Especial Nova equivale à Potência de Referência associada aos seus empreendimentos de geração em operação comercial, acrescida a potência associada aos seus contratos de compra de energia não especial e

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26 versão 1.0 - Minuta

adicionada a Potência Associada à Exposição Involuntária, conforme as seguintes expressões: ���_���_�5�_)(,,� � ���)_���_�5�(,,� e ���_���_)�5�_)(,,� � ����_���_)(,,� > ���)_���_)�5�(,,� > �E�_FGH_���I,�,�

Onde:

REC_POT_ESP_Na,r,d é o Recurso de Potência Especial Nova do perfil de agente “a”, no patamar “r”, do dia de apuração “d”

REC_POT_NESP_Na,r,d é o Recurso de Potência Não Especial Nova do perfil de agente “a”, no patamar “r”, do dia de apuração “d”

TCCN_POT_ESPa,r,d é o Total de Potência Associada aos Contratos Novos de Compra de Energia Especial do perfil de agente “a”, no patamar “r”, do dia de apuração “d”

TCCN_POT_NESPa,r,d é o Total de Potência Associada aos Contratos Novos de Compra de Energia Não Especial do perfil de agente “a”, no patamar “r”, do dia de apuração “d”

TPOT_REF_Na,r,d é o Total de Potência de Referência Nova do perfil de agente “a”, no patamar “r”, do dia de apuração “d”

EXP_INV_POTa,r,d é a Potência Associada à Exposição Involuntária do perfil de agente “a”, no patamar “r”, do dia de apuração “d”

14.1.1. A Potência Associada à Exposição Involuntária é determinada, apenas para o perfil de agente pertencente à categoria de distribuição, com base na Exposição Involuntária de Referência para Potência, definida pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), conforme a seguinte expressão:

�E�_FGH_���I,�,� � � 2�4�_J)D_����(, � 5��6,!-'$. Onde:

EXP_INV_POTa,r,d é a Potência Associada à Exposição Involuntária do perfil de agente “a”, no patamar “r”, do dia de apuração “d”

EXP_INV_RPOTa,m é a Exposição Involuntária de Referência para Potência do perfil de agente “a”, no mês de apuração “m”

SPD equivale a um período de comercialização, ou seja, 1 hora

“JRPD” é o conjunto de períodos de comercialização “j” pertencentes ao patamar de carga pesada “r”, do dia de apuração “d”

14.2. Para o perfil de agente pertencente à classe Consumidor Especial ou para o perfil de agente com característica de vendedor de energia convencional especial ou incentivada especial, o Recurso de Potência Especial Nova será constituído pela parcela da Potência de Referência associada aos seus empreendimentos de geração de energia especial que entraram em operação comercial em ou após 30 de julho de 2004 ou pela potência associada aos seus Contratos de Compra de Energia Especial firmados, em ou após 30 de julho de 2004, adicionado o saldo positivo de potência antiga especial. Já o Recurso de Potência Não Especial Nova será constituído pelos seus Contratos de Compra de Energia Não Especial

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27 versão 1.0 - Minuta

firmados, em ou após 30 de julho de 2004, conforme as seguintes expressões: ���_���_�5�_)(,,� � ����_���_)(,,� > ���)_���_�5�(,,� > 5 *_���_ (,,� e ���_���_)�5�_)(,,� � ���)_���_)�5�(,,�

Onde:

REC_POT_ESP_Na,r,d é o Recurso de Potência Especial Nova do perfil de agente “a”, no patamar “r”, do dia de apuração “d”

REC_POT_NESP_Na,r,d é o Recurso de Potência Não Especial Nova do perfil de agente “a”, no patamar “r”, do dia de apuração “d”

TPOT_REF_Na,r,d é o Total de Potência de Referência Nova do perfil de agente “a”, no patamar “r”, do dia de apuração “d”

TCCN_POT_ESPa,r,d é o Total de Potência Associada aos Contratos Novos de Compra de Energia Especial do perfil de agente “a”, no patamar “r”, do dia de apuração “d”

TCCN_POT_NESPa,r,d é o Total de Potência Associada aos Contratos Novos de Compra de Energia Não Especial do perfil de agente “a”, no patamar “r”, do dia de apuração “d”

SAL_POT_Aa,r,d é o Saldo de Potência Antiga do perfil de agente “a”, no patamar “r”, do dia de apuração “d”

14.2.1. Para o perfil de agente pertencente à classe consumidor especial, o Recurso de Potência Especial Nova será constituído pela potência associada aos seus contratos de compra de energia especial, enquanto o Recurso de Potência Não Especial Nova será ZERO, uma vez que o consumidor especial só pode registrar na CCEE contratos de compra de energia especial, seja ela incentivada ou convencional, contratos correspondentes à geração própria ou contratos do Proinfa.

14.3. Para os demais perfis de agente, o Recurso de Potência Especial Nova será constituído pelos seus contratos de compra de energia especial firmados, em ou após 30 de julho de 2004. Já o Recurso de Potência Não Especial Nova será constituído pela parcela da Potência de Referência associada aos seus empreendimentos de geração que entraram em operação comercial em ou após 30 de julho de 2004 ou pela potência associada aos seus contratos de compra de energia firmados em ou após 30 de julho de 2004, adicionado o saldo positivo de potência antiga, conforme as seguintes expressões: ���_���_�5�_)(,,� � ���)_���_�5�(,,� e ���_���_)�5�_)(,,� � ����_���_)(,,� > ���)_���_)�5�(,,� > 5 *_���_ (,,�

Onde:

REC_POT_ESP_Na,r,d é o Recurso de Potência Especial Nova do perfil de agente “a”, no patamar “r”, do dia de apuração “d”

REC_POT_NESP_Na,r,d é o Recurso de Potência Não Especial Nova do perfil de agente “a”, no patamar “r”, do dia de apuração “d”

TPOT_REF_Na,r,d é o Total de Potência de Referência Nova do perfil de agente “a”, no patamar “r”, do dia de apuração “d”

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Penalidade de Potência Detalhamento das Etapas da Penalidade de Potência

28 versão 1.0 - Minuta

TCCN_POT_ESPa,r,d é o Total de Potência Associada aos Contratos Novos de Compra de Energia Especial do perfil de agente “a”, no patamar “r”, do dia de apuração “d”

TCCN_POT_NESPa,r,d é o Total de Potência Associada aos Contratos Novos de Compra de Energia Não Especial do perfil de agente “a”, no patamar “r”, do dia de apuração “d”

SAL_POT_Aa,r,d é o Saldo de Potência Antiga do perfil de agente “a”, no patamar “r”, do dia de apuração “d”

14.3.1. Para o perfil de agente pertencente à classe consumidor livre, o Recurso de Potência Especial Nova será constituído pela potência associada aos seus contratos de compra de energia especial; e o Recurso de Potência Não Especial Nova será constituído pela parcela da Potência de Referência associada aos seus empreendimentos de geração que entraram em operação comercial em ou após 30 de julho de 2004, ou pela potência associada aos seus contratos de compra de energia.

15. O Requisito de Potência Especial Nova e o Requisito de Potência Não Especial Nova serão determinados de formas distintas, em função da categoria e classe de cada perfil de agente, conforme segue:

15.1. Para o perfil de agente pertencente à classe consumidor especial ou para o perfil de agente com característica de vendedor de energia convencional especial ou incentivada especial, o Requisito de Potência Especial Nova será constituído pelo Consumo Total para Apuração da Penalidade de Potência acrescido da potência associada aos seus Contratos de Venda de Energia Especial firmados, em ou após 30 de julho de 2004. Já o Requisito de Potência Não Especial Nova será ZERO, conforme as seguintes expressões: ��/_���_�5�_)(,,� � ���_���(,,� > ��D)_���(,,� e ��/_���_)�5�_)(,,� � 0

Onde:

REQ_POT_ESP_Na,r,d é o Requisito de Potência Especial Nova do perfil de agente “a”, no patamar “r”, do dia de apuração “d”

REQ_POT_NESP_Na,r,d é o Requisito de Potência Não Especial Nova do perfil de agente “a”, no patamar “r”, do dia de apuração “d”

TRC_POTa,r,d é o Consumo Total para Apuração da Penalidade de Potência do perfil de agente “a”, no patamar “r”, do dia de apuração “d”

TCVN_POTa,r,d é o Total de Potência Associada aos Contratos Novos de Venda do perfil de agente “a”, no patamar “r”, do dia de apuração “d”

15.2. Para os demais perfis de agente, o Requisito de Potência Especial Nova será ZERO. Já o Requisito de Potência Não Especial Nova será constituído pelo Consumo Total para Apuração da Penalidade de Potência acrescido da potência associada aos seus Contratos de Venda de Energia Especial firmados, em ou após 30 de julho de 2004, conforme as seguintes expressões:

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Penalidade de Potência Detalhamento das Etapas da Penalidade de Potência

29 versão 1.0 - Minuta

��/_���_�5�_)(,,� � 0 e ��/_���_)�5�_)(,,� � ���_���(,,� > ��D)_���(,,� Onde:

REQ_POT_ESP_Na,r,d é o Requisito de Potência Especial Nova do perfil de agente “a”, no patamar “r”, do dia de apuração “d”

REQ_POT_NESP_Na,r,d é o Requisito de Potência Não Especial Nova do perfil de agente “a”, no patamar “r”, do dia de apuração “d”

TRC_POTa,r,d é o Consumo Total para Apuração da Penalidade de Potência do perfil de agente “a”, no patamar “r”, do dia de apuração “d”

TCVN_POTa,r,d é o Total de Potência Associada aos Contratos Novos de Venda do perfil de agente “a”, no patamar “r”, do dia de apuração “d”

16. Os Níveis de Insuficiência de Lastro de Potência Especial e Não Especial Preliminar são obtidos a partir da diferença entre o total de requisitos e recursos de potência de cada agente, conforme as seguintes expressões:

)J*�_�5�_���(,,� � ��/_���_�5�_)(,,� � ���_���_�5�_)(,,� e )J*�_)�5�_���(,,� � ��/_���_)�5�_)(,,� � ���_���_�5�_)(,,� Onde:

NILP_ESP_PREa,r,d é o Nível de Insuficiência de Lastro de Potência Especial Preliminar do perfil de agente “a”, no patamar “r”, do dia de apuração “d”

NILP_NESP_PREa,r,d é o Nível de Insuficiência de Lastro de Potência Não Especial Preliminar do perfil de agente “a”, no patamar “r”, do dia de apuração “d”

REQ_POT_ESP_Na,r,d é o Requisito de Potência Especial Nova do perfil de agente “a”, no patamar “r”, do dia de apuração “d”

REQ_POT_NESP_Na,r,d é o Requisito de Potência Não Especial Nova do perfil de agente “a”, no patamar “r”, do dia de apuração “d”

REC_POT_ESP_Na,r,d é o Recurso de Potência Especial Nova do perfil de agente “a”, no patamar “r”, do dia de apuração “d”

REC_POT_NESP_Na,r,d é o Recurso de Potência Não Especial Nova do perfil de agente “a”, no patamar “r”, do dia de apuração “d”

17. Os Níveis Globais de Insuficiência de Lastro de Potência Especial e Não Especial visam consolidar, para cada agente, os totais de insuficiência de lastro de potência, especial e não especial, conforme as seguintes expressões:

)J*�_�5�_�*�KL,,� � � )J*�_�5�_���(,,�(!:L e

)J*�_)�5�_�*�KL,,� � � )J*�_)�5�_���(,,�(!:L Onde:

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Penalidade de Potência Detalhamento das Etapas da Penalidade de Potência

30 versão 1.0 - Minuta

NILP_ESP_GLOBα,r,d é o Nível Global de Insuficiência de Lastro de Potência Especial do agente “α”, no patamar “r”, do dia de apuração “d”

NILP_NESP_GLOBα,r,d é o Nível Global de Insuficiência de Lastro de Potência Não Especial do agente “α”, no patamar “r”, do dia de apuração “d”

NILP_ESP_PREa,r,d é o Nível de Insuficiência de Lastro de Potência Especial Preliminar do perfil de agente “a”, no patamar “r”, do dia de apuração “d”

NILP_NESP_PREa,r,d é o Nível de Insuficiência de Lastro de Potência Não Especial Preliminar do perfil de agente “a”, no patamar “r”, do dia de apuração “d”

“Aα” é o conjunto de perfis de agente “a” associados ao agente “α”

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Penalidade de Potência Detalhamento das Etapas da Penalidade de Potência

31 versão 1.0 - Minuta

2.3.2 Dados de Entrada do Nível de Insuficiência de Lastro de Potência

POT_REFp,r,d

Potência de Referência Final

Descrição Potência de Referência Final da parcela de usina “p”, no patamar “r”, do dia de apuração “d”

Unidade MW

Fornecedor Penalidade de potência (Apuração das Grandezas Preparatórias)

Valores Possíveis Positivos ou Zero

F_POT_REF_Np,m

Fator da Potência de Referência Nova

Descrição Percentual de Potência Instalada da parcela de usina “p” que entrou em operação comercial em ou após 30 de julho de 2004 no mês de apuração “m”

Unidade %

Fornecedor CCEE

Valores Possíveis Positivos ou Zero

CQ_POTe,r,d

Potência Associada ao Contrato

Descrição Potência Associada ao Contrato “e”, no patamar “r”, do dia de apuração “d”

Unidade MWh

Fornecedor Penalidade de potência (Apuração das Grandezas Preparatórias)

Valores Possíveis Positivos ou Zero

EXP_INV_RPOTa,m

Exposição Involuntária de Referência para Potência

Descrição Exposição Involuntária de Referência para Potência do perfil de agente “a”, no mês de apuração “m”

Unidade MWh

Fornecedor Aneel

Valores Possíveis Positivos ou Zero

SAL_POT_Aa,r,d

Saldo de Potência Antiga

Descrição Saldo de Potência Antiga do perfil de agente “a”, no patamar “r”, do dia de apuração “d”

Unidade MWh

Fornecedor Penalidade de potência (Saldo de Potência Antiga)

Valores Possíveis Positivos ou Zero

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Penalidade de Potência Detalhamento das Etapas da Penalidade de Potência

32 versão 1.0 - Minuta

2.3.3 Dados de Saída do Nível de Insuficiência de Lastro de Potência

NILP_ESP_GLOBα,r,d

Nível Global de Insuficiência de Lastro de Potência Especial

Descrição Nível Global de Insuficiência de Lastro de Potência Especial do agente “α”, no patamar “r”, do dia de apuração “d”

Unidade MWh

Valores Possíveis Positivos, Negativos ou Zero

NILP_NESP_GLOBα,r,d

Nível Global de Insuficiência de Lastro de Potência Não Especial

Descrição Nível Global de Insuficiência de Lastro de Potência Não Especial do agente “α”, no patamar “r”, do dia de apuração “d”

Unidade MWh

Valores Possíveis Positivos, Negativos ou Zero

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Penalidade de Potência Detalhamento das Etapas da Penalidade de Potência

33 versão 1.0 - Minuta

2.4 Determinação das Grandezas Utilizadas na Negociação de Potência

Objetivo: Determinar sobras e déficits a serem considerados na negociação de potência.

Contexto: Informar aos agentes os níveis de sobras e/ou déficits de lastro de potência para fins de negociação, conforme prazos definidos em Procedimento de Comercialização específico.

Figura 10 - Esquema Geral de Penalidade de Potência

2.4.1 Detalhamento das Grandezas utilizadas na Negociação de Potência

A determinação das grandezas utilizadas na negociação de potência é realizada de acordo com os seguintes comandos e expressões:

Penalidade por Insuficiência de Lastro de Potência

Determinação do Nível de Insuficiência de Lastro de Potência

Anexo II

Cálculo do preço utilizado na penalidade de potência

Determinação da Penalidade por Insuficiência de Lastro de Potência após o Período de Negociação de Potência

Anexo I

Determinação da Potência de Referência Ajustada das Usinas

Determinação do Saldo de Potência Antiga

Apuração de Grandezas Preparatórias

Determinação das Grandezas utilizadas na

Negociação de Potência

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Penalidade de Potência Detalhamento das Etapas da Penalidade de Potência

34 versão 1.0 - Minuta

18. Não haverá restrições entre potência especial e potência não especial na negociação de potência.

19. Como a negociação de potência dos agentes atuantes na comercialização de energia especial será realizada no mesmo universo da negociação de potência dos agentes atuantes na comercialização de energia não especial, o Nível Global de Insuficiência de Lastro de Potência se dará pela soma do Nível Global de Insuficiência de Lastro de Potência Especial e Não Especial, conforme a seguinte expressão:

)J*�_�*�KL,,� � )J*�_�5�_�*�KL,,� > )J*�_)�5�_�*�KL,,� Onde:

NILP_GLOBα,r,d é o Nível Global de Insuficiência de Lastro de Potência do agente “α”, no patamar “r”, do dia de apuração “d”

NILP_ESP_GLOBα,r,d é o Nível Global de Insuficiência de Lastro de Potência Especial do agente “α”, no patamar “r”, do dia de apuração “d”

NILP_NESP_GLOBα,r,d é o Nível Global de Insuficiência de Lastro de Potência Não Especial do agente “α”, no patamar “r”, do dia de apuração “d”

20. As negociações de potência deverão envolver Sobras e Déficits de potência, coincidentes no mesmo período de apuração (dia/patamar).

20.1. A CCEE informará aos agentes os respectivos Superávits de Potência que serão disponibilizados para posterior comercialização de potência.

21. A potência negociada não produzirá efeitos na contabilização do Mercado de Curto Prazo, bem como não será motivo para solicitação de recontabilização.

22. O Déficit de Potência, que será utilizado na negociação de potência, é determinado de forma distinta em função da categoria e classe dos agentes, uma vez que, conforme definido no Decreto nº 7.317 de 2010, até 2014, os agentes de distribuição e os consumidores não supridos integralmente em condições reguladas pelos agentes de distribuição, ficarão isentos das penalidades por descumprimento da obrigação de atendimento a cem por cento de seus mercados de potência. Desta forma:

22.1. Para os agentes pertencentes à categoria de distribuição, ou às classes consumidor livre ou consumidor especial, o Déficit de Potência desses agentes é igual a zero, conforme a seguinte expressão: ���J�J�_���L,,� � 0

Onde:

DEFICIT_POTα,r,d é a Déficit de Potência do agente “α”, no patamar “r”, do dia de apuração “d”

22.2. Para os demais agentes, como o Nível de Insuficiência de Lastro de Potência é obtido pela diferença entre requisito e recurso, valores positivos do nível de insuficiência de lastro de potência indicam um déficit de potência. Entretanto, como o um consumo não pode gerar penalidade por

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Penalidade de Potência Detalhamento das Etapas da Penalidade de Potência

35 versão 1.0 - Minuta

falta de potência, o Nível de Insuficiência de Lastro de Potência é ajustado por um Abono por Insuficiência de Potência Associada ao Consumo. Dessa forma, o Déficit de Potência, que será utilizado na negociação de potência, é obtido conforme a seguinte expressão:

���J�J�_���L,,� � @AB 70, 2)J*�_�*�KL,,� � MNG_��GO_PQ�NR,�,�69 Onde:

DEFICIT_POTα,r,d é a Déficit de Potência do agente “α”, no patamar “r”, do dia de apuração “d”

NILP_GLOBα,r,d é o Nível Global de Insuficiência de Lastro de Potência do agente “α”, no patamar “r”, do dia de apuração “d”

ABN_CONS_GLOBα,r,d é o Abono Global por Insuficiência de Potência Associada ao Consumo do agente “α”, no patamar “r”, do dia de apuração “d”

22.2.1. O Abono Global por Insuficiência de Potência Associada ao Consumo visa consolidar, para cada agente, o abono calculado para cada um de seus perfis de agente, conforme a seguinte expressão:

MNG_��GO_PQ�NR,�,� � � MNG_��GOI,�,�(!:L Onde:

ABN_CONS_GLOBα,r,d é o Abono Global por Insuficiência de Potência Associada ao Consumo do agente “α”, no patamar “r”, do dia de apuração “d”

ABN_CONSa,r,d é o Abono por Insuficiência de Potência Associada ao Consumo do perfil de agente “a”, no patamar “r”, do dia de apuração “d”

“Aα” é o conjunto de perfis de agente “a” associados ao agente “α”

22.2.1.1. O Abono por Insuficiência de Potência Associada ao Consumo, utilizado para ajustar o Nível de Insuficiência de Lastro de Potência, é obtido com base na parcela do consumo que não foi atendida pelos recursos do perfil de agente, e determinado pela diferença entre Consumo Total para Apuração da Penalidade de Potência e os recursos novos de potência especial e não especial limitado em zero, conforme a seguinte expressão:

MNG_��GOI,�,� � @AB S0, 7���_���(,,� � 2���_���_�5�_)(,,� > ���_���_)�5�_)(,,�69T Onde:

ABN_CONSa,r,d é o Abono por Insuficiência de Potência Associada ao Consumo do perfil de agente “a”, no patamar “r”, do dia de apuração “d”

TRC_POTa,r,d é o Consumo Total para Apuração da Penalidade de Potência do perfil de agente “a”, no patamar “r”, do dia de apuração “d”

REC_POT_ESP_Na,r,d é o Recurso de Potência Especial Nova do perfil de agente “a”, no patamar “r”, do dia de apuração “d”

REC_POT_NESP_Na,r,d é o Recurso de Potência Não Especial Nova do perfil de agente “a”, no patamar “r”, do dia de apuração “d”

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Penalidade de Potência Detalhamento das Etapas da Penalidade de Potência

36 versão 1.0 - Minuta

23. A Sobra de Potência, que será utilizada na negociação de potência, é determinada de forma distinta em função da categoria e classe dos agentes, uma vez que não é permitida a venda de sobra de potência pelos agentes pertencentes à categoria de distribuição, ou às classes consumidor livre ou consumidor especial. Desta forma:

23.1. Para os agentes pertencentes à categoria de distribuição, ou às classes consumidor livre ou consumidor especial, não é permitida a venda de sobra de potência. Portanto, a Sobra de Potência desses agentes é igual a zero, conforme a seguinte expressão: 5�K� _���L,,� � 0

Onde:

SOBRA_POTα,r,d é a Sobra de Potência do agente “α”, no mês de apuração “m”

NILP_GLOBα,r,d é o Nível Global de Insuficiência de Lastro de Potência do agente “α”, no patamar “r”, do dia de apuração “d”

23.2. Para os demais agentes, o excedente de potência pode ser vendido de forma livre e direta na negociação de potência. Portando, como o valor negativo do Nível Global de Insuficiência de Lastro de Potência representa uma sobra de potência, a Sobra de Potência será determinada conforme a seguinte expressão:

5�K� _���L,,� � @AB 70, 2�1 � )J*�_�*�KL,,�69 Onde:

SOBRA_POTα,r,d é a Sobra de Potência do agente “α”, no mês de apuração “m”

NILP_GLOBα,r,d é o Nível Global de Insuficiência de Lastro de Potência do agente “α”, no patamar “r”, do dia de apuração “d”

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Penalidade de Potência Detalhamento das Etapas da Penalidade de Potência

37 versão 1.0 - Minuta

2.4.2 Dados de Entrada das Grandezas Utilizadas na Negociação de Potência

NILP_ESP_GLOBα,r,d

Nível Global de Insuficiência de Lastro de Potência Especial

Descrição Nível Global de Insuficiência de Lastro de Potência Especial do agente “α”, no patamar “r”, do dia de apuração “d”

Unidade MWh

Fornecedor Penalidade de potência (Nível de Insuficiência de Lastro de Potência)

Valores Possíveis Positivos, Negativos ou Zero

NILP_NESP_GLOBα,r,d

Nível Global de Insuficiência de Lastro de Potência Não Especial

Descrição Nível Global de Insuficiência de Lastro de Potência Não Especial do agente “α”, no patamar “r”, do dia de apuração “d”

Unidade MWh

Fornecedor Penalidade de potência (Nível de Insuficiência de Lastro de Potência)

Valores Possíveis Positivos, Negativos ou Zero

2.4.3 Dados de Saída das Grandezas Utilizadas na Negociação de Potência

SOBRA_POTα,r,d

Sobra de Potência

Descrição Sobra de Potência do agente “α”, no mês de apuração “m”

Unidade MWh

Valores Possíveis Positivos ou Zero

DEFICIT_POTα,r,d

Déficit de Potência

Descrição Déficit de Potência do agente “α”, no mês de apuração “m”

Unidade MWh

Valores Possíveis Positivos ou Zero

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Penalidade de Potência Detalhamento das Etapas da Penalidade de Potência

38 versão 1.0 - Minuta

2.5 Determinação da Penalidade por Insuficiência de Lastro de Potência após o Período de Negociação de Potência

Objetivo: Calcular a penalidade por insuficiência de lastro de potência.

Contexto: Após o término do período de negociação de potência, será apurada a penalidade por insuficiência de lastro de potência para cada agente.

Figura 11 - Esquema Geral de Penalidade de Potência

2.5.1 Detalhamento da Penalidade por Insuficiência de Lastro de Potência após o Período de Negociação de Potência

A determinação da penalidade por insuficiência de lastro de potência após o período de negociação de potência obedece os seguintes comandos e expressões:

Penalidade por Insuficiência de Lastro de Potência

Determinação do Nível de Insuficiência de Lastro de Potência

Anexo II

Cálculo do preço utilizado na penalidade de potência

Determinação da Penalidade por Insuficiência de Lastro de Potência após o Período de Negociação de Potência

Anexo I

Determinação da Potência de Referência Ajustada das Usinas

Determinação do Saldo de Potência Antiga

Apuração de Grandezas Preparatórias

Determinação das Grandezas utilizadas na

Negociação de Potência

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Penalidade de Potência Detalhamento das Etapas da Penalidade de Potência

39 versão 1.0 - Minuta

24. O Total de Potência Adquirida na fase de negociação de potência equivale à soma da quantidade de potência negociada por um agente com déficit de potência, conforme a seguinte expressão:

����_ �/L�,,� � � ���_)��L+,L�,,�L+ Onde:

TPOT_ADQαd,r,d é o Total de Potência Adquirida pelo agente com déficit de potência “αd”, no patamar “r”, do dia de apuração “d”

POT_NEGαs,αd,r,d é a Quantidade de Potência Negociada entre o agente com sobra de potência “αs” e o agente com déficit de potência “αd”, no patamar “r”, do dia de apuração “d”

“αs” refere-se ao agente “α” com sobra de potência

“αd” refere-se ao agente “α” com déficit de potência

25. A Insuficiência de Lastro de Potência corresponde ao déficit de potência, verificado antes da fase de negociação de potência, descontado do total de potência adquirida na fase de negociação de potência, conforme expressão a seguir:

J*�L,,� � @AB 70, 2���J�J�_���L,,� � ����_ �/(�,,�69 Onde:

ILPα,r,d é a Insuficiência de Lastro de Potência do agente “α”, no patamar “r”, do dia de apuração “d”

DEFICIT_POTα,r,d é a Déficit de Potência do agente “α”, no patamar “r”, do dia de apuração “d”

TPOT_ADQαd,r,d é o Total de Potência Adquirida pelo agente com déficit de potência “αd”, no patamar “r”, do dia de apuração “d”

“αd” refere-se ao agente “α” com déficit de potência

26. A Penalidade por Insuficiência de Lastro de Potência é determinada pela valoração do Déficit de Potência do mês, não coberto por negociação bilateral, ao Preço de Referência para Pagamento da Penalidade por Insuficiência de Lastro de Potência, conforme a seguinte expressão:

�J*�L, � � 2J*�L,,�6U,�V! � ����_J*� Onde:

PILPα,m é a Penalidade por Insuficiência de Lastro de Potência do agente “α”, no mês de apuração “m”

ILPα,r,d é a Insuficiência de Lastro de Potência do agente “α”, no patamar “r”, do dia de apuração “d”

PREF_ILPm é o Preço de Referência para Pagamento da Penalidade por Insuficiência de Lastro de Potência, no mês de apuração “m”

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Penalidade de Potência Detalhamento das Etapas da Penalidade de Potência

40 versão 1.0 - Minuta

2.5.2 Dados de Entrada da Penalidade por Insuficiência de Lastro de Potência após o Período de Negociação de Potência

POT_NEGαs,αd,r,d

Quantidade de Potência Negociada

Descrição Quantidade de Potência Negociada entre o agente com sobra de potência “αs” e o agente com déficit de potência “αd”, no patamar “r”, do dia de apuração “d”

Unidade MW

Fornecedor Agente

Valores Possíveis Positivos ou Zero

DEFICIT_POTα,r,d

Déficit de Potência

Descrição Déficit de Potência do agente “α”, no patamar “r”, do dia de apuração “d”

Unidade MWh

Fornecedor Penalidade de potência (Determinação das Grandezas utilizadas na Negociação de Potência)

Valores Possíveis Positivos ou Zero

PREF_ILPm

Preço de Referência para Pagamento da Penalidade por Insuficiência de Lastro de Potência

Descrição Preço de Referência para Pagamento da Penalidade por Insuficiência de Lastro de Potência, no mês de apuração “m”

Unidade R$/MWh

Fornecedor Penalidade de potência (Anexo II - Cálculo do Preço Utilizado na Penalidade de Potência)

Valores Possíveis Positivos ou Zero

2.5.3 Dados de Saída da Penalidade por Insuficiência de Lastro de Potência após o Período de Negociação de Potência

PILPα,m

Penalidade por Insuficiência de Lastro de Potência

Descrição Penalidade por Insuficiência de Lastro de Potência do agente “α”, no mês de apuração “m”

Unidade R$

Valores Possíveis Positivos ou Zero

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Penalidade de Potência Detalhamento das Etapas da Penalidade de Potência

41 versão 1.0 - Minuta

3 Anexos

3.1 Anexo I – Determinação da Potência de Referência Ajustada das Usinas

Objetivo: Determinar a potência de referência de cada usina ajustada pelas perdas da Rede Básica.

Contexto: Para calcular o lastro de potência de um agente, é necessário somar a potência de todos os empreendimentos modelados sob este agente. Para aqueles que não possuem potência assegurada definida em legislação específica, é necessário efetuar o calculo da respectiva potência assegurada de acordo com o tipo do empreendimento. Já para os empreendimentos que possuem, é utilizada a própria potência assegurada.

Figura 12 - Esquema Geral de Penalidade de Potência

Penalidade por Insuficiência de Lastro de Potência

Determinação do Nível de Insuficiência de Lastro de Potência

Anexo II

Cálculo do preço utilizado na penalidade de potência

Determinação da Penalidade por Insuficiência de Lastro de Potência após o Período de Negociação de Potência

Anexo I

Determinação da Potência de Referência Ajustada das Usinas

Determinação do Saldo de Potência Antiga

Apuração de Grandezas Preparatórias

Determinação das Grandezas utilizadas na

Negociação de Potência

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Penalidade de Potência Detalhamento das Etapas da Penalidade de Potência

42 versão 1.0 - Minuta

3.1.1 Detalhamento da Potência de Referência Ajustada das Usinas

O processo de determinação da Potência de Referência Ajustada é composto pelos seguintes comandos e expressões:

27. Para as usinas hidráulicas com modalidade de despacho tipo II ou III, ou não hidráulicas com modalidade de despacho tipo IB, IIB ou III, sem Potência Assegurada definida pelo MME, o Sinalizador de Utilização da Geração para Apuração da Potência de Referência Preliminar é determinado da seguinte forma:

27.1. Para as Usinas Termelétricas (UTEs) a biomassa, com modalidade de despacho tipo IB, IIB ou III, sem Potência Assegurada definida pelo MME, a média de geração dos últimos 60 meses deverá considerar apenas os períodos de safra, caracterizados pelos meses em que a geração da usina for superior a 30% de sua potência instalada em operação comercial. Dessa forma, o Sinalizador de Utilização da Geração para Apuração da Potência de Referência Preliminar será igual a 1, sempre que essa geração for superior a 30% de sua potência instalada em operação comercial; e será igual a zero sempre que a geração final da usina no mês for igual ou inferior a 30% de sua potência instalada em operação comercial, conforme segue: Se: 2∑ ��,, 6 Z 2��_5 �� �, � ∑ ∑ � �[,,[!$\:] 6 Então: c�3�, � 1 Caso contrário: c�3�, � 0

Onde:

UGMp,m é o Sinalizador de Utilização da Geração para Apuração da Potência de Referência Preliminar da parcela de usina “p”, no mês de apuração “m”

Gp,j é a Geração Final da parcela de usina “p” por período de comercialização “j”

PG_SAFRAp,m Percentual de Geração para Determinação dos Períodos de Safra da parcela de usina “p” no mês de apuração “m”

CAPi,j é a Potência Instalada de qualquer ponto de medição “i” das Unidades Geradoras por período de comercialização “j”

“PMAQ” é o Conjunto de Unidades Geradoras em Operação Comercial da parcela de usina “p”

27.2. Para as demais usinas, o Sinalizador de Utilização da Geração para Apuração da Potência de Referência Preliminar será sempre igual a 1, conforme a seguinte expressão: c�3�, � 1

Onde:

UGMp,m é o Sinalizador de Utilização da Geração para Apuração da Potência de Referência Preliminar da parcela de usina “p”, no mês de apuração “m”

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Penalidade de Potência Detalhamento das Etapas da Penalidade de Potência

43 versão 1.0 - Minuta

28. A Geração Média para Apuração da Potência de Referência Preliminar das usinas hidráulicas, com modalidade de despacho tipo II ou III, e das não hidráulicas com modalidade de despacho tipo IB, IIB ou III, sem Potência Assegurada definida pelo MME, será calculada anualmente em agosto, para as usinas que possuírem ao menos uma unidade geradora em operação comercial, e com validade para o ano subsequente, correspondendo à média da geração da usina dos últimos 60 meses, no patamar de carga pesada, contados a partir janeiro de 2010. Os dados faltantes serão completados com valores correspondentes a noventa por cento (90%) do valor da potência instalada relativa às unidades geradoras em operação comercial, quando do último período de comercialização do mês de agosto, conforme a equação:

�3_���_�����,k � ∑ 2c�3�, � ∑ ��,,,!-'$\ 6 !lm\∑ 2c�3�, � n�� 5_� � 3 �, 6 !lm\ Onde:

GM_POT_REFPp,f é a Geração Média para Apuração da Potência de Referência Preliminar da parcela de usina “p”, no ano de apuração “f”

UGMp,m é o Sinalizador de Utilização da Geração para Apuração da Potência de Referência Preliminar da parcela de usina “p”, no mês de apuração “m”

Gp,j é a Geração Final da parcela de usina “p” por período de comercialização “j”

HORAS_PATAMARr,m é o Total de Horas do Patamar “r”, no mês de apuração “m”

“JRPM” é o conjunto de períodos de comercialização “j” pertencentes ao patamar de carga pesada “r”, do mês de apuração “m”

“r”, em HORAS_PATAMARr,m, refere-se ao patamar de carga pesada

29. Para as usinas sem Potência Assegurada definida pelo MME, a Potência de Referência Preliminar é determinada de forma distinta, em função de sua característica ou modalidade de despacho, conforme segue:

Importante:

No mês em que ocorrer alteração no valor da potência instalada em operação comercial, incluindo o caso da entrada da primeira unidade geradora, a usina terá, extraordinariamente, sua Geração Média para Apuração da Potência de Referência Preliminar calculada/recalculada. Esta corresponderá a noventa por cento (90%) do valor da potência instalada relativa às unidades geradoras em operação comercial, quando do último período de comercialização do referido mês. Este novo valor terá vigência até que a nova Geração Média para Apuração da Potência de Referência Preliminar, calculada no próximo mês de agosto, venha a substituí-la.

Para as usinas com alteração no valor de sua potência instalada em operação comercial, seu histórico de geração dos últimos 60 meses considerará somente o histórico da geração verificada a partir do mês subsequente à repontencialização, de modo que os dados faltantes serão completados com os valores correspondentes a 90% da nova potência instalada, referentes às unidades geradoras em operação comercial, quando do último período de comercialização do mês de cálculo.

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Penalidade de Potência Detalhamento das Etapas da Penalidade de Potência

44 versão 1.0 - Minuta

29.1. Para as usinas hidráulicas, com modalidade de despacho tipo II ou III, e das não hidráulicas com modalidade de despacho tipo IB, IIB ou III, que não possuam Potência Assegurada definida pelo MME, a Potência de Referência Preliminar equivalerá a Geração Média para Apuração da Potência de Referência Preliminar do ano anterior, conforme a seguinte expressão: ���_���_��,, � �3_���_�����,kop

Onde:

POT_REF_Pp,j é a Potência de Referência Preliminar da parcela de usina “p”, no período de comercialização “j”

GM_POT_REFPp,f é a Geração Média para Apuração da Potência de Referência Preliminar da parcela de usina “p”, no ano de apuração anterior “f-1”

29.2. Para as usinas hidráulicas com modalidade de despacho tipo I, e que não possuam Potência Assegurada definida pelo MME, a Potência de Referência Preliminar corresponderá à potência das unidades geradoras em operação comercial, abatidas as taxas de referência de indisponibilidade forçada e programada, as perdas internas e aplicado o fator de redução determinado pela Aneel, conforme expressão a seguir:

���_���_��,, � qr � � �[,,[!$\:] s � J�_����, � �_��J�,,t � �_���_���, Onde:

POT_REF_Pp,j é a Potência de Referência Preliminar da parcela de usina “p”, no período de comercialização “j”

CAPi,j é a Potência Instalada de qualquer ponto de medição “i” das Unidades Geradoras por período de comercialização “j”

ID_REFp,m é o Índice de Referência de Disponibilidade por parcela de usina “p” no Mês de Apuração “m”

F_PDIp,j é o Fator de Abatimento das Perdas Internas Instantâneas da parcela de usina “p” por período de comercialização “j”

F_POT_REFj é o Fator de Potência de Referência no período de comercialização “j”

“PMAQ” é o Conjunto de Unidades Geradoras em Operação Comercial da parcela de usina “p”

29.3. Para as usinas térmicas com modalidade de despacho tipo IA ou IIA, sem Potência Assegurada definida pelo MME, a Potência de Referência Preliminar será calculada a partir da potência instalada das unidades geradoras ajustada pelos fatores de capacidade, disponibilidade e perdas internas, conforme expressão a seguir:

���_���_��,, � r � � �[,,[!$\:] s � ��@AB�,k � J��, � �_��J�,, Onde:

POT_REF_Pp,j é a Potência de Referência Preliminar da parcela de usina “p”, no período de comercialização “j”

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Penalidade de Potência Detalhamento das Etapas da Penalidade de Potência

45 versão 1.0 - Minuta

CAPi,j é a Potência Instalada de qualquer ponto de medição “i” das Unidades Geradoras por período de comercialização “j”

FCmaxp,f é o Fator de Capacidade da parcela de usina “p”, no ano de apuração “f”

IDp,m é o Índice de Disponibilidade Verificada por parcela de usina “p” no Mês de Apuração “m”.

F_PDIp,j é o Fator de Abatimento das Perdas Internas Instantâneas da parcela de usina “p” por período de comercialização “j”

“PMAQ” é o Conjunto de Unidades Geradoras em Operação Comercial da parcela de usina “p”

30. A Potência de Referência Preliminar Limitada será determinada para as usinas que não possuam Potência Assegurada estabelecida pelo MME, e corresponderá ao maior valor entre a Potência de Referência Preliminar e a Garantia Física para Apuração da Potência de Referência. Dessa forma, a Potência de Referência Preliminar Limitada será determinada conforme a seguinte expressão:

���_���_�*�,, � @AB2���_�����,, , Pu_���_��u�,v6 Onde:

POT_REF_PLp,j é a Potência de Referência Preliminar Limitada da parcela de usina “p”, no período de comercialização “j”

GF_POT_REFp,j é a Garantia Física para Apuração da Potência de Referência da parcela de usina “p”, por período de comercialização “j”

POT_REFPp,j é a Potência de Referência Preliminar da parcela de usina “p”, no período de comercialização “j”

30.1. A Garantia Física para Apuração da Potência de Referência equivale à Quantidade Mensal de Garantia Física distribuída de forma flat nos períodos de comercialização, ponderada pela capacidade das unidades geradoras em operação comercial em relação à potência total instalada da usina, conforme a seguinte expressão:

Pu_���_��u�,v � S /3_���, 3_n�� 5 T � �_��3���J *�,, Onde:

GF_POT_REFp,j é a Garantia Física para Apuração da Potência de Referência da parcela de usina “p”, por período de comercialização “j”

QM_GFp,m é a Quantidade Mensal de Garantia Física definida pelo agente proprietário da parcela de usina “p”, no mês de apuração “m”

M_HORASm é a Quantidade de horas no mês de apuração “m”

F_COMERCIALp,j é o Fator de Energia Comercial da parcela de usina “p”, por período de comercialização “j”

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Penalidade de Potência Detalhamento das Etapas da Penalidade de Potência

46 versão 1.0 - Minuta

31. A Potência de Referência Ajustada é determinada para o patamar de carga pesada de cada dia e equivale à Potência Assegurada definida pelo MME, para as usinas que possuem tal valor definido pelo MME, e à Potência de Referência Preliminar Limitada, para as usinas que não possuem Potência Assegurada definida pelo MME, ambas ajustadas por um fator que representa as perdas da Rede Básica. Dessa forma:

31.1. Para as usinas que possuem Potência Assegurada definida pelo MME, a Potência de Referência Ajustada é determinada para o patamar de carga pesada de cada dia e equivale à Potência Assegurada ajustada pelas perdas da Rede Básica, conforme a seguinte expressão:

���_��� �,,� � � 2� 55� � c4�_�*��,,6,!-'$. Onde:

POT_REFAp,r,d é a Potência de Referência Ajustada da parcela de usina “p”, no patamar “r”, do dia de apuração “d”

PASSp é a Potência Assegurada da parcela de usina “p”

UXP_GLFp,j é o Fator de Rateio de Perdas de Geração associado à usina “p” por período de comercialização “j”

“JRPD” é o conjunto de períodos de comercialização “j” pertencentes ao patamar de carga pesada “r”, do dia de apuração “d”

31.2. Para as demais usinas, a Potência de Referência Ajustada é determinada para o patamar de carga pesada de cada dia e equivale à Potência de Referência Preliminar Limitada ajustada pelas perdas da Rede Básica, conforme a seguinte expressão:

���_��� �,,� � � 2���_���_�*�,, � c4�_�*��,,6,!-'$. Onde:

POT_REFAp,r,d é a Potência de Referência Ajustada da parcela de usina “p”, no patamar “r”, do dia de apuração “d”

POT_REF_PLp,j é a Potência de Referência Preliminar Limitada da parcela de usina “p”, no período de comercialização “j”

UXP_GLFp,j é o Fator de Rateio de Perdas de Geração associado à usina “p” por período de comercialização “j”

“JRPD” é o conjunto de períodos de comercialização “j” pertencentes ao patamar de carga pesada “r”, do dia de apuração “d”

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3.1.2 Dados de Entrada da Potência de Referência Ajustada das Usinas

CAPi,j

Capacidade Instalada

Descrição Capacidade instalada associada a cada ponto de medição “i” de unidade geradora associada à parcela de usina “p” no período de comercialização “j”

Unidade MW

Fornecedor Cadastro do Sistema Elétrico

Valores Possíveis Positivos ou Zero

CQe,j

Quantidade Modulada do Contrato

Descrição Quantidade Modulada do Contrato “e”, por Período de Comercialização “j”

Unidade MWh

Fornecedor Módulo de Regras de Contratos

Valores Possíveis Positivos ou Zero

FCmaxp,f

Fator de Capacidade

Descrição

O Fator de Capacidade corresponde à relação entre a produção efetiva de uma usina em um período de tempo e a capacidade total máxima neste mesmo período por parcela de usina “p” e ano de apuração “f”

Unidade %

Fornecedor Cadastro do Sistema Elétrico

Valores Possíveis Positivos ou Zero

F_COMERCIALp,j

Fator de Operação Comercial

Descrição Estabelece a relação entre a capacidade das máquinas em operação comercial de uma parcela de usina “p“ em relação à sua capacidade total

Unidade %

Fornecedor Medição Contábil (Determinação da Geração de Teste e Geração Reconciliada)

Valores Possíveis Positivos ou Zero

F_PDIp,j

Fator de Abatimento das Perdas Internas

Descrição Fator utilizado para abater as perdas internas da parcela de usina “p” por período de comercialização “j”

Unidade %

Fornecedor Medição Contábil (Cálculo das Perdas Internas de Usinas)

Valores Possíveis Positivos ou Zero

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F_POT_REFj

Fator de Potência de Referência

Descrição Fator de Potência de Referência, definido conforme legislação vigente, para o periodo de comercialização “j”

Unidade %

Fornecedor ANEEL

Valores Possíveis Positivos ou Zero

Gp,j

Geração Final da Usina

Descrição Geração de energia de uma parcela de usina “p”, ajustada por período de comercialização “j”

Unidade MWh

Fornecedor Medição Contábil (Consolidação de Informações Ajustadas de Geração e Consumo)

Valores Possíveis Positivos ou Zero

ID_REFp,m

Índice de Referência de Disponibilidade

Descrição Indicador dos índices de disponibilidades de referência da parcela de usina “p” no mês de apuração “m”

Unidade %

Fornecedor Módulo de Medição Contábil (ANEXO II – Cálculo do Fator de Disponibilidade)

Valores Possíveis Positivos ou Zero

IDp,m

Índice de Disponibilidade Verificado

Descrição Indicador de Disponibilidade em função dos índices de disponibilidades de referência da parcela de usina “p” no mês de apuração “m”

Unidade %

Fornecedor Módulo de Medição Contábil (ANEXO II – Cálculo do Fator de Disponibilidade)

Valores Possíveis Positivos ou Zero

M_HORASm

Quantidade de Horas no Mês

Descrição Quantidade de horas no mês de apuração “m” compreendida no período de vigência do contrato

Unidade -

Fornecedor CCEE

Valores Possíveis Positivos

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Penalidade de Potência Detalhamento das Etapas da Penalidade de Potência

49 versão 1.0 - Minuta

PASSp

Potência Assegurada

Descrição Potência Assegurada definida para cada parcela de usina “p”

Unidade MW

Fornecedor MME/EPE

Valores Possíveis Positivos ou Zero

PG_SAFRA p,m

Percentual de Geração para Determinação dos Períodos de Safra

Descrição

Percentual de geração em relação à potência Instalada em operação comercial, correspondente à 30%, utilizado para identificar os meses que constituirão o histórico de 60 meses utilizado para o cálculo da Potência de Referência da parcela de usina termica “p” a biomassa, no mês de apuração “m”

Unidade -

Fornecedor Aneel

Valores Possíveis Entre 0 e 1

PMAXe,m

Potência Máxima Mensal do Contrato

Descrição Potência Máxima Mensal do Contrato “e” no mês de apuração “m”

Unidade MW

Fornecedor Agente

Valores Possíveis Positivos ou Zero

QM_GFp,m

Quantidade Mensal de Garantia Física definida pelo Agente

Descrição Informação da quantidade de garantia física associada à parcela de usina “p”, no mês de apuração “m”, a ser considerada na contabilização

Unidade MWh

Fornecedor Agente

Valores Possíveis Positivos ou Zero

SPDj

Período de Comercialização

Descrição Duração do período de comercialização “j”

Unidade hora

Fornecedor Configuração do Sistema

Valores Possíveis 1

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Penalidade de Potência Detalhamento das Etapas da Penalidade de Potência

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UXP_GLFp,j

Fator de Rateio de Perdas de Geração Associado à Usina

Descrição

Fator de Perdas da Rede Básica a ser associado à parcela de usina “p”, por período de comercialização “j”. Caso a parcela da usina não participe do rateio de perdas da Rede Básica, o UXP_GLFp,j é igual a 1.

Unidade %

Fornecedor Medição Contábil (Cálculo dos Fatores de Perdas de Geração e Consumo)

Valores Possíveis Positivos ou Zero

3.1.3 Dados de Saída da Potência de Referência Ajustada das Usinas

POT_REFAp,r,d

Potência de Referência Ajustada

Descrição Potência de Referência Ajustada da parcela de usina “p”, no patamar “r”, do dia de apuração “d”

Unidade MWh

Valores Possíveis Positivos ou Zero

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Penalidade de Potência Detalhamento das Etapas da Penalidade de Potência

51 versão 1.0 - Minuta

3.2 Anexo II – Cálculo do Preço Utilizado na Penalidade de Potência

Objetivo: Determinar o preço de referência para pagamento da penalidade por insuficiência de lastro de potência.

Contexto: A insuficiência de lastro de potência, caso não coberta por negociação bilateral, será valorada a um preço definido pela Aneel, ajustado por um fator que leva em conta os períodos de escassez e sobras de potência, considerando a potência de referência de todas as usinas e o consumo total dos agentes da CCEE, no patamar de carga pesado dentro do mês de apuração.

Figura 13 - Esquema Geral de Penalidade de Potência

Penalidade por Insuficiência de Lastro de Potência

Determinação do Nível de Insuficiência de Lastro de Potência

Anexo II

Cálculo do preço utilizado na penalidade de potência

Determinação da Penalidade por Insuficiência de Lastro de Potência após o Período de Negociação de Potência

Anexo I

Determinação da Potência de Referência Ajustada das Usinas

Determinação do Saldo de Potência Antiga

Apuração de Grandezas Preparatórias

Determinação das Grandezas utilizadas na

Negociação de Potência

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Penalidade de Potência Detalhamento das Etapas da Penalidade de Potência

52 versão 1.0 - Minuta

3.2.1 Detalhamento do Preço Utilizado na Penalidade de Potência

O processo de determinação do preço utilizado na penalidade de potência é composto pelos seguintes comandos e expressões:

32. O preço de referência para pagamento da penalidade por insuficiência de lastro de potência será calculado com base no preço não ajustado determinado pela Aneel, conforme Resolução Normativa nº 168/2005, atualizado pelo IPCA, e corrigido por um fator de ajuste calculado comparando-se o percentual de sobra de potência do sistema com quatro degraus estabelecidos pela Aneel.

33. O Preço de Referência Atualizado da Penalidade de Potência será calculado com base no preço não ajustado determinado pela Aneel, conforme Resolução Normativa nº 168/2005, atualizado pelo Índice para Atualização Monetária do Preço de Referência da Penalidade de Potência, conforme a seguinte expressão:

���� _��� � w ����_��� � 1000n�� 5_� � 3 �, x � F��M_���y Onde:

PREFA_POTm é o Preço de Referência Atualizado da Penalidade de Potência, no mês de apuração “m”

PREF_POTm é o Preço de Referência da Penalidade de Potência, no mês de apuração “m”

IPCA_POTm é o Índice para Atualização Monetária do Preço de Referência da Penalidade de Potência, no mês de apuração “m”

HORAS_PATAMARr,m é a Quantidade de Horas do Patamar “r”, no mês de apuração “m”

“r” refere-se ao patamar de carga pesada

33.1. O Índice para Atualização Monetária do Preço de Referência da Penalidade de Potência será atualizado sempre no mês de outubro, tomando como base o mês de outubro de 2005, conforme a seguinte expressão: Se o mês de apuração ”m” é o mês de outubro:

F��M_���y � )J�� op)J�� \�op Caso contrário: F��M_���y � J�� _��� op

Onde:

IPCA_POTm é o Índice para Atualização Monetária do Preço de Referência da Penalidade de Potência, no mês de apuração “m”

NIPCAm é o Valor Absoluto do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo – IPCA, no mês de apuração “m”

“MB” refere-se ao mês base de reajuste do Preço de Referência da Penalidade de Potência, no caso, de outubro de 2005

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Penalidade de Potência Detalhamento das Etapas da Penalidade de Potência

53 versão 1.0 - Minuta

34. O Total de Potência de Referência Média Mensal no Patamar de Carga Pesada

é determinado pela soma da Potência de Referência Média Mensal no Patamar de Carga Pesada de todas as usinas, conforme a seguinte expressão:

����_���_3�� � � ���_��u_����, � Onde:

TPOT_REF_MPPm é o Total de Potência de Referência Média Mensal no Patamar de Carga Pesada no mês de apuração “m”

POT_REF_MPPp,m é a Potência de Referência Média Mensal no Patamar de Carga Pesada da parcela de usina “p”, no mês de apuração “m”

34.1. A Potência de Referência Média Mensal no Patamar de Carga Pesada corresponde à soma, no mês, da potência de referência final de uma determinada usina, dividida pelo número de horas do patamar de carga pesada no mesmo mês de apuração, conforme a seguinte expressão:

���_��u_����,y � ∑ ���_����,,�U,�V! n�� 5_� � 3 �, Onde:

POT_REF_MPPp,m é a Potência de Referência Média Mensal no Patamar de Carga Pesada da parcela de usina “p”, no patamar “r”, do dia de apuração “d”

POT_REFp,r,d é a Potência de Referência Final da parcela de usina “p”, no patamar “r”, do dia de apuração “d”

HORAS_PATAMARr,m é a Quantidade de Horas do Patamar “r”, no mês de apuração “m”

“r” refere-se ao patamar de carga pesada 35. O Consumo Máximo equivale ao maior valor horário do consumo verificado

de todos os agentes no mês de apuração, conforme a seguinte expressão:

��)5_3 4 � @AB �� � ���_n(,+,,+( � Onde:

CONS_MAXm é o Consumo Máximo no mês de apuração “m”

TRC_Ha,s,j é o Consumo Total Horário do perfil de agente “a”, por submercado “s”, no período de Comercialização “j”

“maxm” refere-se ao dado de maior valor horário compreendido no mês de apuração “m”

36. O Fator de Sobra de Potência representa o quanto a sobra de potência verificada representa em relação ao Total de Potência de Referência Média Mensal no Patamar de Carga Pesada, conforme a seguinte expressão:

�_5�K_��� � O�N_���_H��y����_���_3���,

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Penalidade de Potência Detalhamento das Etapas da Penalidade de Potência

54 versão 1.0 - Minuta

Onde:

F_SOB_POTm é o Fator de Sobra de Potência no mês de apuração “m”

SOB_POT_VERm é a Sobra de Potência Verificada no mês de apuração “m”

TPOT_REF_MPPm é o Total de Potência de Referência Média Mensal no Patamar de Carga Pesada no mês de apuração “m”

36.1. A Sobra de Potência Verificada é obtida pelo valor positivo da diferença entre o Total de Potência de Referência Média Mensal no Patamar de Carga Pesada e o Consumo Máximo, conforme a seguinte expressão: O�N_���_H��y � @AB�0, ����_���_3�� � ��)5_3 4 �

Onde:

SOB_POT_VERm é a Sobra de Potência Verificada no mês de apuração “m”

TPOT_REF_MPPm é o Total de Potência de Referência Média Mensal no Patamar de Carga Pesada no mês de apuração “m”

CONS_MAXm é o Consumo Máximo no mês de apuração “m”

37. O Fator de Correção do Preço de Referência da Penalidade de Potência é calculado de forma a refletir as variações da relação entre oferta e demanda, com distinção de valor entre os períodos de sobra e de escassez de potência, sendo que, nos períodos de escassez o preço ficará maior que nos períodos com sobra de potência. Dessa forma, o Fator de Correção do Preço de Referência da Penalidade de Potência é determinado, comparando o fator de sobra de potência com três degraus estabelecidos pela Aneel, conforme abaixo:

Se �_5�K_��� � ��_���p, então: �_���_��� � �_���p

Se ��_���� � �_5�K_��� � ��_���p, então: �_���_��� � �_����

Se ��_���� � �_5�K_��� � ��_����, então: �_���_��� � �_����

Se �_5�K_��� � ��_����, então: �_���_��� � �_���� Onde:

F_CPR_POTm é o Fator de Correção do Preço de Referência da Penalidade de Potência, no mês de apuração “m”

F_SOB_POTm é o Fator de Sobra de Potência no mês de apuração “m”

PF_POT é o Percentual de Folga de Potência, que possui um percentual definido para cada um de seus 3 índices (PF_POT1, PF_POT2, PF_POT3)

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F_CPP é o Fator de Correção do Preço de Potência, que possui um fator definido para cada um de seus 4 índices (F_CPP1, F_CPP2, F_CPP3, F_CPP4)

38. O Preço de Referência para Pagamento da Penalidade por Insuficiência de Lastro de Potência é determinado pela aplicação do Fator de Correção do Preço de Referência da Penalidade de Potência no preço definido na REN Aneel nº 168/2005, atualizado pelo IPCA, conforme a seguinte expressão:

����_J*� � ���� _��� � �_���_��� Onde:

PREF_ILPm é o Preço de Referência para Pagamento da Penalidade por Insuficiência de Lastro de Potência, no mês de apuração “m”

PREFA_POTm é o Preço de Referência Atualizado da Penalidade de Potência, no mês de apuração “m”

F_CPR_POTm é o Fator de Correção do Preço de Referência da Penalidade de Potência, no mês de apuração “m”

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Penalidade de Potência Detalhamento das Etapas da Penalidade de Potência

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3.2.2 Dados de Entrada do Preço Utilizado na Penalidade de Potência

F_CPP

Fator de Correção do Preço de Potência

Descrição

Fator de Correção do Preço de Potência, que possui um fator definido para cada um de seus 4 índices: F_CPP1=1 F_CPP2=2 F_CPP3=3 F_CPP4=4

Unidade -

Fornecedor Aneel

Valores Possíveis Entre 1 e 4

HORAS_PATAMARr,m

Quantidade de Horas do Patamar

Descrição Quantidade de Horas do Patamar “r”, no mês de apuração “m”

Unidade -

Fornecedor CCEE

Valores Possíveis Positivos

NIPCA m

Valor Absoluto do Índice Nacional de Preços ao Consumidor

Descrição Valor absoluto do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo – IPCA, no mês de apuração “m”

Unidade -

Fornecedor IBGE

Valores Possíveis Positivos ou Zero

PF_POT

Percentual de Folga de Potência

Descrição

Percentual de Folga de Potência, que possui um percentual definido para cada um de seus 3 índices: PF_POT1=0,40 PF_POT2=0,25 PF_POT3=0,10

Unidade -

Fornecedor ANEEL

Valores Possíveis Entre 0 e 1

POT_REFp,r,d

Potência de Referência Final

Descrição Potência de Referência Final da parcela de usina “p”, no patamar “r”, do dia de apuração “d”

Unidade MW

Fornecedor Penalidade de potência (Apuração das Grandezas Preparatórias)

Valores Possíveis Positivos ou Zero

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Penalidade de Potência Detalhamento das Etapas da Penalidade de Potência

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PREF_POTm

Preço de Referência da Penalidade de Potência

Descrição Preço de Referência Não Ajustado para o Pagamento da Penalidade de Potência, no mês de apuração “m”

Unidade R$/kWmês

Fornecedor Aneel

Valores Possíveis Positivos

TRC_Ha,s,j

Consumo Total Horário do Agente

Descrição Informação consolidada correspondente ao consumo de cada agente “a”, por submercado “s” e Período de Comercialização “j”

Unidade MWh

Fornecedor Medição Contábil (Consolidação das Informações Ajustadas de Consumo e Geração)

Valores Possíveis Positivos ou Zero

3.2.3 Dados de Saída do Preço Utilizado na Penalidade de Potência

PREF_ILPm

Preço de Referência para Pagamento da Penalidade por Insuficiência de Lastro de Potência

Descrição Preço de Referência para Pagamento da Penalidade por Insuficiência de Lastro de Potência, no mês de apuração “m”

Unidade R$/MWh

Valores Possíveis Positivos ou Zero