pen 11 - a extinção da punibilidade

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  • 8/6/2019 PEN 11 - A Extino da Punibilidade

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    DIREITO PENAL

    11 A Extino daPunibilidade

    Introduo

    A Punibilidade e sua Extino

    Noes Iniciais:Praticada a ao delituosa, surge o direito subjetivo do Estado de impor a sano ao infrator, direitoque se expressa na chamada pretenso punitiva. Existem contudo situaes previstas em lei, que

    extinguem a pretenso punitiva, impedindo a persecutio criminis ou cancelando a condenaoimposta. Estas situaes so chamadas de causas de extino da punibilidade, que extinguem odireito de punir do Estado.

    Momento:A causa extintiva da punibilidade poder ocorrer anteriormente ao trnsito em julgado da sentenacondenatria. Em tal caso, o que se extingue a punibilidade, isto , o direito subjetivo de punir doEstado (jus puniendi), ex.: a decadncia, a renncia. Poder ainda dita causa ter lugar aps o trnsitoem julgado, verificando-se ento a extino do ttulo penal executrio (jus punitionis), ex.: indulto.

    Art. 107 - Extingue-se a punibilidade:

    I - pela morte do agente;

    II - pela anistia, graa ou indulto;

    III - pela retroatividade de lei que no mais considera o fato como criminoso;

    IV - pela prescrio, decadncia ou perempo;

    V - pela renncia do direito de queixa ou pelo perdo aceito, nos crimes de ao privada;

    VI - pela retratao do agente, nos casos em que a lei a admite;

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    VII - pelo casamento do agente com a vtima, nos crimes contra os costumes, definidos nosCaptulos I, II e III do Ttulo VI da Parte Especial deste Cdigo;

    VIII - pelo casamento da vtima com terceiro, nos crimes referidos no inciso anterior, se

    cometidos sem violncia real ou grave ameaa e desde que a ofendida no requeira o

    prosseguimento do inqurito policial ou da ao penal no prazo de 60 (sessenta) dias a contarda celebrao;

    IX - pelo perdo judicial, nos casos previstos em lei.

    Art. 108 - A extino da punibilidade de crime que pressuposto, elemento constitutivo oucircunstncia agravante de outro no se estende a este. Nos crimes conexos, a extino da punibilidade de um deles no impede, quanto aos outros, a agravao da pena resultante da

    conexo.

    Causas Gerais de Extino da Punibilidade

    Morte do Agente

    A morte do ru pe termo ao penal, se iniciada; e impede a propositura de processo que no tiver

    sido ainda intentado. Comprovada a morte, mediante exibio do atestado de bito, ouvido oMinistrio Pblico, o juiz declarar extinta a punibilidade.

    Anistia

    A anistia um ato do poder soberano que cobre com o vu do olvido certas informaes criminais e,em conseqncia, impede ou extingue os processos respectivos e torna de nenhum efeito penal ascondenaes. De todas as formas de clemncia soberana, a que produz efeitos mais amplos,dispondo de carter essencialmente geral.

    Graa

    Caracteriza-se a graa por ser medida de clemncia individual que beneficia determinada pessoa. Porisso mesmo, a Lei de Execuo Penal chamou-a de indulto individual. Quase sempre a graa solicitada: pelo condenado, por qualquer do povo, pelo Conselho Penitencirio, ou pelo MinistrioPblico.

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    Indulto

    O indulto medida de carter coletivo. Abrange um grupo de condenados, seguindo determinadoscritrios subjetivos (primariedade, etc.) e objetivos, como a durao da pena importa e o

    cumprimento de parte dela, a excluso dos autores de certas prticas criminosas e assim por diante.

    Decadncia

    a perda do direito de promover a ao penal privada bem como a perda do direito de formular arepresentao nas aes penais pblicas condicionadas, pela inrcia do ofendido ou de quem tenha aqualidade para represent-lo no prazo de 6 meses aps o conhecimento da autoria do delito.

    A decadncia no extingue o direito de punir, mas to somente o direito de dar incio a persecuopenal em juzo. O prazo decadencial conta-se de acordo com o art. 10, do CP e poder ocorrer antes

    do oferecimento da queixa-crime.

    ! A diferena existente entre renncia e decadncia est em que a decadncia decorre da inrcia doofendido e a renncia decorre de uma conduta positiva do ofendido.

    Perempo

    Conceito:Consiste numa sano processual para a desdia do querelante na ao penal privada propriamente

    dita ou na ao penal privada personalssima. a perda no direito de prosseguir na ao penalprivada. Torna extinta a punibilidade.

    Momento:A perempo s poder ocorrer aps o oferecimento da queixa-crime e to somente na ao penal

    privada propriamente dita ou personalssima.

    Casos de Perempo:So casos que geram a perempo:

    a) quando o querelante deixar de promover o andamento no processo durante 30 dias seguidos; b) quando falecendo o querelante ou sobrevindo sua incapacidade, no comparece em juzo,

    para prosseguir no processo, dentro do prazo de 60 dias, qualquer das pessoas a quem couberfaz-lo;c) quando o querelante deixa de comparecer, sem motivo justificado, a qualquer ato do

    processo a que deva estar presente;d) quando o querelante deixa de formular o pedido de condenao nas alegaes finais;e) quando sendo o querelante pessoa jurdica, esta se extinguir sem deixar sucessor.

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    Desistncia

    No est prevista no art. 107 do CP, entretanto, admitida e pode ser oferecida aps o oferecimentoda queixa e independe da concordncia do querelado. Em muitas vezes a desistncia se confundecom a perempo.

    Renncia

    Conceito: a abdicao do direito de mover a ao penal privada pelo ofendido ou seu representante legal,

    portanto, trata-se da renncia ao direito de queixa. ato unilateral.

    Momento da Renncia:A renncia antecede propositura da ao penal, isto , iniciada a ao penal, j no haver lugar

    para a renncia. , assim, incompatvel com a queixa proposta e recebida. Aps a propositura daqueixa, poder ocorrer apenas a perempo e o perdo do ofendido.

    Formas de Oferecimento da Renncia:a) renncia expressa: consiste em declarao escrita, assinada pelo ofendido ou seu

    representante legal ou ainda por procurador com poderes especiais;b) renncia tcita: consiste na prtica de atos incompatveis com a vontade de promover a ao

    penal (o recebimento da indenizao no caracteriza a renncia tcita).

    Titularidade para Oferecer a Renncia:a) ofendido maior de 21 anos: o prprio ofendido;

    b) ofendido maior de 18 e menor de 21 anos: tanto o ofendido, como o seu representante legal

    podem oferecer a renncia, no entanto, a renncia de um no impede a propositura da aopelo outro;c) morte do ofendido: o direito de oferecer a renncia passar ao cnjuge, ascendente,

    descendente e irmo, sendo que a renncia de uns no impede a propositura da ao penalpelos demais.

    Caractersticas da Renncia:a) irretratabilidade (art. 104);

    b) indivisibilidade (art. 49): a renncia ao exerccio do direito de queixa, em relao a um dosautores do crime, a todos se estende.

    Perdo do Ofendido

    Conceito:O perdo do ofendido a revogao do ato praticado pelo querelante, que desiste do prosseguimentoda ao penal, desculpando o ofensor. O perdo somente possvel nas aes penais privadas

    propriamente dita e na personalssima privada (art. 105).

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    Cabimento:Cabe o perdo do ofendido at o trnsito em julgado da sentena, no impedindo, assim ainterposio de recurso extraordinrio.

    Aceitao:

    Ao contrrio da renncia, o perdo um ato bilateral, no produzindo efeito se o querelado no oaceita.

    Formas do Perdo:O perdo pode ser expresso ou tcito.

    Causas Extintivas Decorrentes da Reparao

    Noes Gerais

    Embora, em geral, o ressarcimento dos prejuzos decorrentes da infrao penal no extingam apunibilidade, prev a lei hipteses especiais em que a reparao devida ao ofendido tem esse efeito.

    So casos de retratao do agente e do casamento da vtima com o agente ou com terceiro em algunsdos crimes contra os costumes.

    ! Alm dessas hipteses, pode ser citado o pagamento do cheque emitido sem suficiente proviso defundos em poder do sacado antes do recebimento da denncia, tido como falta de justa causa paraa ao penal (Smula 554).

    Retratao

    Extingue-se a punibilidade pela retratao do agente nos casos em que a lei admite.

    Cabe a retratao:a) nos crimes de calnia e difamao;b) nos crimes contra a honra praticado atravs da imprensa;c) nos crimes de falso testemunho

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    A Prescrio

    Noes Gerais

    Prescrio Antes de Transitar em Julgado a Sentena:

    Art. 109 - A prescrio, antes de transitar em julgado a sentena final, salvo o disposto nos 1e 2 do art. 110 deste Cdigo, regula-se pelo mximo da pena privativa de liberdade cominadaao crime, verificando-se:

    I - em 20 (vinte) anos, se o mximo da pena superior a 12 (doze);

    II - em 16 (dezesseis) anos, se o mximo da pena superior a 8 (oito) anos e no excede a 12

    (doze);

    III - em 12 (doze) anos, se o mximo da pena superior a 4 (quatro) anos e no excede a 8(oito);

    IV - em 8 (oito) anos, se o mximo da pena superior a 2 (dois) anos e no excede a 4(quatro);

    V - em 4 (quatro) anos, se o mximo da pena igual a 1 (um) ano ou, sendo superior, no

    excede a 2 (dois);

    VI - em 2 (dois) anos, se o mximo da pena inferior a 1 (um) ano.

    Mximo da Pena Prazo de Prescrio

    Acima de 12 anos 20 anos

    Acima de 8 at 12 anos 16 anos

    Acima de 4 at 8 anos 12 anos

    Acima de 2 at 4 anos 8 anos

    Acima de 1 at 2 anos 4 anos

    Abaixo de 1 ano 2 anos

    Penas Restritivas de Direito:

    Pargrafo nico - Aplicam-se s penas restritivas de direito os mesmos prazos previstos para asprivativas de liberdade.

    Prescrio Depois de Transitar em Julgado Sentena Final Condenatria:

    Art. 110 - A prescrio depois de transitar em julgado a sentena condenatria regula-se pelapena aplicada e verifica-se nos prazos fixados no artigo anterior, os quais se aumentam de umtero, se o condenado reincidente.

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    1 - A prescrio, depois da sentena condenatria com trnsito em julgado para a acusao,ou depois de improvido seu recurso, regula-se pela pena aplicada.

    2 - A prescrio, de que trata o pargrafo anterior, pode ter por termo inicial data anterior

    do recebimento da denncia ou da queixa.

    Termo Inicial da Prescrio Antes de Transitar em Julgado a Sentena Final:

    Art. 111 - A prescrio, antes de transitar em julgado a sentena final, comea a correr:

    I - do dia em que o crime se consumou;

    II - no caso de tentativa, do dia em que cessou a atividade criminosa;

    III - nos crimes permanentes, do dia em que cessou a permanncia;

    IV - nos de bigamia e nos de falsificao ou alterao de assentamento do registro civil, da data

    em que o fato se tornou conhecido.

    Termo Inicial da Prescrio Aps a Sentena Condenatria Irrecorrvel:

    Art. 112 - No caso do art. 110 deste Cdigo, a prescrio comea a correr:

    I - do dia em que transita em julgado a sentena condenatria, para a acusao, ou a que revogaa suspenso condicional da pena ou o livramento condicional;

    II - do dia em que se interrompe a execuo, salvo quando o tempo da interrupo devacomputar-se na pena.

    Prescrio no Caso de Evaso do Condenado ou de Revogao do LivramentoCondicional:

    Art. 113 - No caso de evadir-se o condenado ou de revogar-se o livramento condicional, aprescrio regulada pelo tempo que resta da pena.

    Prescrio da Multa:

    Art. 114 - A prescrio da pena de multa ocorrer:

    I.- em 02 ( dois ) anos, quando a multa for a nica cominada ou aplicada; ( redao da lei 9268

    de 01.04.1996).

    II.- no mesmo prazo estabelecido para prescrio da pena privativa de liberdade, quando amulta for alternativa ou cumulativamente cominada ou cumulativamente aplicada. (redao dalei 9268 de 01.04.1996).

    Reduo dos Prazos de Prescrio:

    Art. 115 - So reduzidos de metade os prazos de prescrio quando o criminoso era, ao tempodo crime, menor de 21 (vinte e um) anos, ou, na data da sentena, maior de 70 (setenta) anos.

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    Causas Impeditivas da Prescrio:

    Art. 116 - Antes de passar em julgado a sentena final, a prescrio no corre:

    I - enquanto no resolvida, em outro processo, questo de que dependa o reconhecimento daexistncia do crime;

    II - enquanto o agente cumpre pena no estrangeiro.

    Pargrafo nico - Depois de passada em julgado a sentena condenatria, a prescrio nocorre durante o tempo em que o condenado est preso por outro motivo.

    Causas Interruptivas da Prescrio:

    Art. 117 - O curso da prescrio interrompe-se:

    I - pelo recebimento da denncia ou da queixa;

    II - pela pronncia;

    III - pela deciso confirmatria da pronncia;

    IV - pela sentena condenatria recorrvel;

    V - pelo incio ou continuao do cumprimento da pena; ( redao da lei 9268 de 01.04.1996).

    VI - pela reincidncia.( redao da lei 9268 de 01.04.1996).

    1 - Excetuados os casos dos incisos V e VI deste artigo, a interrupo da prescrio produzefeitos relativamente a todos os autores do crime. Nos crimes conexos, que sejam objeto domesmo processo, estende-se aos demais a interrupo relativa a qualquer deles.

    2 - Interrompida a prescrio, salvo a hiptese do inciso V deste artigo, todo o prazo comeaa correr, novamente, do dia da interrupo.

    Art. 118 - As penas mais leves prescrevem com as mais graves.

    Art. 119 - No caso de concurso de crimes, a extino da punibilidade incidir sobre a pena decada um, isoladamente.

    1) Prescrio da Pretenso Punitiva Propriamente Dita:Comea a correr da consumao do crime at o recebimento da denncia ou da queixa, ou a partirdeste momento at a sentena. O prazo dessa prescrio regula-se pela pena em abstrato, ou seja,

    pelo mximo da pena privativa de liberdade cominada ao crime.

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    Data do fato Recebimento da denncia ouqueixa (o prazo comea

    novamente a fluir)

    Sentena

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    2) Prescrio Superveniente:Tambm chamada de subseqente ou intercorrente, refere-se prescrio que contada a partir dasentena condenatria recorrvel, que interrompe a prescrio, fazendo o prazo correr novamente. O

    prazo que comea a correr aps a sentena condenatria recorrvel o prazo da prescriosuperveniente que vai da sentena at o dia do trnsito em julgado definitivo.Conta-se o prazo da prescrio superveniente pela pena efetivamente imposta (pena em concreto).

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    Sentena

    (pena em concreto)

    Transito em julgado

    3) Prescrio Retroativa:Volta-se para perodos anteriores sentena, servindo para verificar se houve prescrio pela penaem concreto.

    !!! !!! !!!

    - - - - - - - - - - - - - - - - - - -- - - - - - - - - - - - - - - - - -

    Data do fato Recebimento da denncia ouqueixa (o prazo comea

    novamente a fluir)

    Sentena

    (pena em concreto)

    Perdo Judicial:

    Art. 120 - A sentena que conceder perdo judicial no ser considerada para efeitos dereincidncia.

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    Questes de Concursos

    01 - (Ministrio Pblico/MG 40) O curso da prescrio interrompe-se, exceto:( ) a) pelo recebimento da denncia ou da queixa;( ) b) pela sentena condenatria recorrvel;( ) c) pela deciso confirmatria da pronncia;( ) d) pelo acrdo confirmatrio de condenao;( ) e) pela reincidncia.

    02 - (Ministrio Pblico/SP 81) O casamento da ofendida com terceiro, em relao aos crimescontra a honra,

    ( ) a) no constitui causa extintiva de punibilidade.

    ( ) b) importa necessariamente em renncia do direito de queixa.( ) c) extingue a punibilidade, sempre que o fato no for elemento constitutivo de infrao

    mais grave.( ) d) extingue a punibilidade, sempre que o fato no for elemento constitutivo de infrao

    mais grave.( ) e) extingue a punibilidade, desde que cometido o delito sem violncia real ou grave

    ameaa e se a vtima no requerer o prosseguimento da ao ou do inqurito.

    03 - (Ministrio Pblico/SP 81) A faculdade presidencial de conceder indulto( ) a) s pode ser limitada pelo contedo de dispositivos constitucionais.

    ( ) b) pode ser limitada por dispositivos contidos nas normas constitucionais, bem como nalegislao ordinria.( ) c) ato poltico e, como tal, no pode sofrer qualquer limitao de ordem normativa.( ) d) abrange a possibilidade de reduzir penas, resultantes de condenaes j transitadas em

    julgado, por qualquer crime ou contraveno.( ) e) abrange a possibilidade de reduzir penas somente quando a condenao no houver

    transitado em julgado.

    04 - (Ministrio Pblico/SP 81) A chamada prescrio retroativa regula-se pela pena aplicada e severifica nos prazos fixados em lei

    ( ) a) que so aumentados de um tero se o condenado for reincidente.

    ( ) b) quando houver deciso condenatria transitada em julgado para a Acusao, desde quependente apelao da Defesa.( ) c) ainda que pendente recurso da Acusao objetivando o aumento da pena privativa de

    liberdade.( ) d) que no sofrem qualquer acrscimo, seja o condenado primrio ou reincidente.( ) e) que no sofrem reduo ou acrscimo, independentemente da condio pessoal do

    condenado.

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    05 - (Magistratura/RS 2000) Assinale a assertiva correta.( ) a) O perdo judicial causa extintiva de punibilidade que incide sobre a pretenso

    punitiva.( ) b) O perdo judicial implica reconhecimento de culpabilidade do agente, sendo

    condenatria a sentena.( ) c) O casamento da ofendida com terceiro, celebrado entre a condenao de primeiro graue o julgamento da apelao, em caso de estupro no violento praticado contra menorcom 13 anos de idade, extingue a punibilidade da pretenso executria.

    ( ) d) Anistia, graa e indulto so causas que extinguem apenas a punibilidade da pretensoexecutria.

    ( ) e) No extingue a punibilidade o casamento do agente de estupro com a ofendida grvidade dois meses ao tempo do fato, gravidez desconhecida pelo ofensor e que resultou emaborto decorrente da violncia empregada.

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    Gabarito

    01.D 02.A 03.B 04.D 05.A

    Bibliografia

    Direito PenalDamsio E. de JesusSo Paulo: Editora Saraiva, 9 ed., 1999.

    Manual de Direito PenalJlio Fabbrini MirabeteSo Paulo: Editora Atlas, 9 ed., 1995.

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