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PCMSO PROGRAMA DE CONTROLE MÉDICO DE SAÚDE OCUPACIONAL VIGÊNCIA: MAIO DE 2018 à MAIO DE 2019. Empresa: LOIO SORVETES LTDA – EPP (MATRIZ). Programa elaborado por: José Virgílio C. de Castro Clínico Geral / Médico do Trabalho CRM: 604-AM Reg. MT: 13177

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PCMSO PROGRAMA DE CONTROLE MÉDICO DE SAÚDE OCUPACIONAL

VIGÊNCIA: MAIO DE 2018 à MAIO DE 2019.

Empresa: LOIO SORVETES LTDA – EPP (MATRIZ).

Programa elaborado por:

José Virgílio C. de Castro Clínico Geral / Médico do Trabalho CRM: 604-AM Reg. MT: 13177

LOIO SORVETES LTDA – EPP MATRIZ

1

SUMÁRIO

1.0 IDENTIFICAÇÃO................................................................................................ 03

2.0 APRESENTAÇÃO............................................................................................... 04

3.0 RISCOS AMBIENTAIS........................................................................................ 05

3.1 Trabalhadores não expostos aos riscos ocupacionais - Quadros I e II da NR-7 05

3.2 Trabalhadores expostos aos riscos ocupacionais - Quadros I e II da NR-7....... 05

4.0 EXAMES MÉDICOS OCUPACIONAIS............................................................... 06

4.1 Exames Médicos Preconizados.......................................................................... 06

4.2 Exames Admissionais ........................................................................................ 07

4.3 Exames Periódicos............................................................................................. 07

4.4 Do Retorno ao Trabalho..................................................................................... 08

4.5 Da Mudança de Função..................................................................................... 08

4.6 Demissional........................................................................................................ 08

5.0 EXAMES COMPLEMENTARES......................................................................... 09

6.0 RESUMO DOS EXAMES MÉDICOS OCUPACIONAIS..................................... 10

7.0 ASO – Atestado de Saúde Ocupacional............................................................. 11

8.0 PRIMEIROS SOCORROS.................................................................................. 13

9.0 PROGRAMA DE PREVENÇÃO.......................................................................... 13

9.1 Programa de Conservação Auditiva – PCA........................................................ 13

9.2 Controle das Colaboradoras Grávidas................................................................ 14

9.3 Gerenciamento das Lesões por Esforços Repetitivos (LER) e Distúrbios

Osteomusculares Relacionados ao Trabalho (DORT) ...................................... 14

9.4 Portadores de Doenças Potencialmente Incapacitantes.................................... 14

9.5 Gestantes e Nutrizes.......................................................................................... 15

10.0 COMUNICADO DE ACIDENTE DO TRABALHO– CAT.................................... 15

10.1 Fluxograma de agravos a saúde........................................................................ 16

11.0 RELATÓRIO ANUAL DO PCMSO...................................................................... 17

11.1 Modelo de Relatório Anual.................................................................................. 17

LOIO SORVETES LTDA – EPP MATRIZ

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12.0 CRONOGRAMA DE ATIVIDADES..................................................................... 18

13.0 MEDIDAS PREVENCIONISTAS A SEREM ADOTADAS................................... 19

14.0 VACINAÇÃO E IMUNIZAÇÃO............................................................................ 20

15.0 ANEXOS.............................................................................................................. 21

LOIO SORVETES LTDA – EPP MATRIZ

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LOIO SORVETES LTDA – EPP MATRIZ

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2.0 APRESENTAÇÃO

O Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional – PCMSO prioriza o atendimento

dos interesses da saúde de todos os trabalhadores, a partir de método de estudo epidemiológico

prevencionista, diante dos riscos ambientais a que se submetem, quando em atividade

laborativa, a eles direta ou indiretamente expostos.

O PCMSO possui extrema intimidade com o Programa de Prevenção dos Riscos

Ambientais – PPRA e a ele vincula a partir de interesses definidos pelas NR-7 e NR-9, da

Portaria n.º 24 de 29/12/94. É parte integrante do conjunto mais amplo de iniciativas da empresa

no campo da saúde dos trabalhadores, devendo estar articulado com o disposto nas demais

NR’s.

O referido programa deverá considerar as questões incidentes sobre o indivíduo e a

coletividade de trabalhadores, privilegiando o instrumental clínico – epidemiológico na

abordagem da relação entre sua saúde e o trabalho.

Este programa define regras, procedimentos, modelos de planilhas, formulários, ou seja,

uma rotina pré-estabelecida adequada à realidade técnica, administrativa operacional de caráter

de prevenção, rastreamento e diagnóstico precoce dos agravos à saúde relacionados ao

trabalho, inclusive de natureza subclínica além da constatação da existência de casos de

doenças profissionais ou danos irreversíveis à saúde dos trabalhadores. O programa tem

periodicidade anual; os parâmetros mínimos e diretrizes gerais são estabelecidos pela NR-7

adequados às necessidades da empresa, que classificam os funcionários da empresa, a partir

de suas atividades, mapeamentos de riscos, medições ambientais, análises ergonômicas e

análises de riscos físicos, químicos e biológicos.

O PCMSO deverá obedecer a um planejamento em que estejam previstas as ações de

saúde a serem executadas durante o ano de 2018/2019.

3.0 RISCOS AMBIENTAIS

Consideram-se riscos ambientais os existentes nos locais de trabalho, que, em função de

sua natureza, concentração ou intensidade e tempo de exposição, são capazes de causar danos

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à saúde do trabalhador. Classificam-se, segundo a Legislação Brasileira, em Agentes Químicos,

Físicos, Biológicos, Ergonômicos, Mecânicos (Acidentes). Estes são fornecidos pelo PPRA.

3.1 Trabalhadores NÃO Expostos aos Riscos Ocupacionais Previstos nos Quadros I e II da NR – 07

Enquadram-se neste grupo os trabalhadores que exercem suas atividades profissionais

em ambientes de escritório, não expostos habitualmente a riscos ou situações de trabalho que

impliquem no desencadeamento ou agravamento de doença ocupacional.

A investigação da saúde desses trabalhadores se fará, basicamente, através da avaliação

clínica, abrangendo anamnese ocupacional e exame físico e mental, de acordo com a seguinte

periodicidade:

a) Semestral: Para trabalhadores que trabalhem em setores de riscos.

b) Anual: Para trabalhadores de 45 anos de idade ou mais.

c) A cada 2 anos: Para trabalhadores entre 18 anos e 45 anos de idade.

3.2 Trabalhadores Expostos aos Riscos Ocupacionais Previstos nos Quadros I e II da NR–7.

Enquadram-se neste grupo a fatalidade dos trabalhadores que executam atividades em

áreas que os exponham a algum risco ambiental identificado pelo Programa de Prevenção de

Riscos Ambientais – PPRA (NR-9). Tais riscos ou situações de trabalho podem implicar no

desencadeamento ou agravamento de doenças ocupacionais, ou ainda, aqueles que sejam

portadores de doenças crônicas.

A investigação da saúde desses trabalhadores se fará através de avaliação clínica

realizada a cada ano, abrangendo anamnese ocupacional, exames físicos e mentais e dos

exames complementares.

Obs: I) Trabalhadores que executam atividade em área onde estão instaladas fontes radioativas,

e que pela natureza de suas atividades são dosimetrados serão submetidos semestralmente,

ao Hemograma Completo;

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II) Trabalhadores que executam atividade que envolve a fusão de chumbo onde, portanto,

são gerados vapores de chumbo, serão submetidos semestralmente à dosagem de chumbo no

sangue e na urina;

III) Demais trabalhadores de acordo com análise individual.

Periodicidade Anual – para todos os trabalhadores menores de 18 e maiores de 45 anos.

Periodicidade Bienal – para todos os trabalhadores com idade entre 18 e 45 anos.

4.0 EXAMES MÉDICOS OCUPACIONAIS:

4.1 Exames Médicos Preconizados

Os Marcadores Biológicos, exames médicos exigidos pela NR-07 e demais exames

complementares indicados pelo Médico Coordenador, serão solicitados de acordo com Análise

Clínica; considerando-se os levantamentos ambientais realizados, suas sugestões e demais

recomendações pertinentes emitidas pela Associação Médica Brasileira. O que significa dizer

que poderá haver a inclusão de alguns exames, bem como a exceção ou dilatação da

periodicidade de outros.

São esses os exames médicos obrigatórios:

Admissional;

Periódico;

Retorno ao Trabalho;

Mudança de Função;

Demissional.

4.2 Exame Admissional

O Exame Médico Admissional será realizado antes que o trabalhador assuma suas

atividades na empresa, investigando, sobretudo, a capacidade física e emocional do candidato

frente às tarefas peculiares ao cargo que irá exercer, de modo a poder cumpri-las sem oferecer

perigo a si e aos demais trabalhadores e sem danos à propriedade.

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O Exame Médico Admissional abrange anamnese ocupacional, exame físico e mental,

acrescido dos exames complementares.

4.3 Exame Periódico

Os Exames Médicos Periódicos visam detectar, o mais precocemente possível, os

desvios de saúde do trabalhador, antes do aparecimento de manifestações clínicas, permitindo

a correção dos fatores que tenham contribuído para a sua instalação.

O Exame Médico Periódico deverá ser realizado de acordo com os intervalos mínimos de

tempo abaixo discriminados:

a) Para trabalhadores expostos a riscos ou situações de trabalho que impliquem no

desencadeamento ou agravamento de doença ocupacional, ou, ainda, para aqueles que sejam

portadores de doenças crônicas, os exames deverão ser repetidos:

- A cada ano ou a intervalos menores, a critério do médico encarregado, ou se notificado pelo

médico agente da inspeção do trabalho, ou, ainda, como resultado de negociação coletiva de

trabalho;

- De acordo Com a periodicidade especificada no anexo 6 da NR-15, para os trabalhadores

expostos a condições hiperbáricas;

b) Para os demais trabalhadores:

- Anual, quando menores de dezoito anos e maiores de quarenta e cinco anos de idade;

- A cada dois anos, para os trabalhadores entre dezoito anos e quarenta e cinco anos de idade.

4.4 Do Retorno ao Trabalho

O Exame Médico de Retorno ao Trabalho deverá ser realizado obrigatoriamente no

primeiro dia da volta ao trabalho do colaborador ausente por período igual ou superior a 30

(trinta) dias por motivo de doença ou acidente de trabalho, de natureza ocupacional ou não, ou

parto. Além da avaliação clínica e anamnese funcional poderá ser incluída a realização de

procedimentos médicos adequados a sua função, quando indicados pelo Médico Coordenador.

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4.5 Da Mudança de Função

O Exame Médico de Mudança de Função deverá ser realizado obrigatoriamente antes da

data da mudança, entendida como toda e qualquer alteração de atividade, posto de trabalho ou

de setor que implique na exposição do trabalhador a “riscos diferentes” daqueles a que foi

exposto antes da mudança. Além da avaliação clínica, abrangendo anamnese ocupacional física e mental, a rotina de

investigação da saúde do trabalhador deverá incluir a realização dos procedimentos médicos

adequados à sua capacitação para o trabalho frente aos riscos ocupacionais da nova função.

4.6 Demissional

O Exame Médico Demissional será realizado obrigatoriamente até a data de homologação,

desde que o último Exame Médico Ocupacional tenha sido realizado há mais de:

135 (cento e trinta e cinco) dias para as empresas de grau de risco 1 e 2, segundo o Quadro 1 da NR- 4;

90 (noventa) dias para empresas de grau de risco 3 e 4, segundo o Quadro 1 da NR- 4;

A investigação da saúde do trabalhador demitido deverá incluir, avaliações clínicas

abrangendo anamnese ocupacional, exame físico e mental.

Não deverá ser excluída a possibilidade do Médico Coordenador do PCMSO necessitar

recorrer a outros procedimentos médicos, incluindo ou não nestas instruções, para atestar com

segurança a rigidez mental do trabalhador no momento do seu desligamento.

5.0 Exames Complementares Em cada uma das oportunidades mencionadas anteriormente, serão realizados os

exames previstos, pelo Médico Coordenador, em tabela confeccionada por setor, exame físico

geral e exame mental, bem como outros complementares a seu critério.

Os empregados que apresentarem doenças crônicas deverá ter seus históricos clínicos

investigados e em decorrência serão tomados procedimentos específicos a critério do Médico

Coordenador do programa.

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Na composição dos exames realizados, deverão ser considerados os critérios de “Nível

de Ação” propostos pelo Programa de Prevenção de Riscos Ambientais – PPRA, que determina

as ações de controle a serem implementadas quando os valores de avaliações ambientais

ultrapassarem o limite de tolerância do agente analisado.

6.0 Resumo dos Exames Médicos Ocupacionais

PROGRAMAÇÃO COM OS EXAMES MÉDICOS A SEREM REALIZADOS, DE ACORDO COM O TIPO DE EXAMES:

TIPO DE EXAME

QUEM FARÁ (CLIENTELA)

COMO SERÁ AGENDADO

QUANDO SERÁ

REALIZADO

PROCEDIMENTO MÉDICO

Admissional

Candidato a

emprego

Por

encaminhamento do Recrutamento e

Seleção

Antes da Admissão Anamnese clínico

ocupacional. Exame complementar à

função pretendida.

Periódico

Todos os

trabalhadores da empresa

Por convocação do

Serviço Médico Ocupacional

Conforme quadro I e II

da NR – 7 discriminados no PCMSO

Anamnese direcionada para possíveis

alterações ocorridas no período. Exames

complementares necessários conforme

função.

Demissional Todos os

trabalhadores desligados da

empresa

Por encaminhamento

do Setor de Pessoal

Será realizado obrigatoriamente até a data de homologação,

desde que o último exame médico

ocupacional tenha sido realizado há mais de:

90 dias.

Anamnese direcionada à

queixa de possível doença

ocupacional. Exame clínico

geral.

Mudança de função

Todo trabalhador que na

transferência de função venha expor um risco

diferente da função anterior.

Por solicitação da

Gerência ou Supervisores dos

Setores.

Antes da mudança de função

Anamnese direcionada à detecção de

doenças que possam ser agravadas pelo exercício da nova

função. Exame compl. conforme função.

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Retorno ao trabalho

Todos os trabalhadores que

estiveramausentes para tratamento de

saúde, acidente do trabalho,

ocupacional ou gestação por

período acima de 30 dias.

Por encaminhamento do

Setor de Pessoal

No primeiro dia do retorno

Anamnese dirigida à causa do

afastamento do trabalho. Exame

clínico geral.

7.0 ASO – ATESTADO DE SAÚDE OCUPACIONAL.Para cada exame médico realizado, o médico emitirá o Atestado de Saúde Ocupacional

(ASO) em duas vias:

- A primeira via do ASO ficará arquivada no local de trabalho do trabalhador, inclusive frente de trabalho ou canteiro de obra, à disposição da fiscalização do trabalho;

- A segunda via do ASO será obrigatoriamente entregue ao trabalhador, mediante recibo na primeira via.

O ASO deverá conter no mínimo:a) Nome completo do trabalhador, o número de registro de sua identidade e sua função;

b) Os Riscos Ocupacionais específicos existentes, ou a ausência delas, na atividade do

empregado, conforme instruções técnicas expedidas pela Secretaria de Segurança e Saúde no

Trabalho - SSST;

c) Indicação dos procedimentos médicos a que o trabalhador foi submetido, incluindo os exames

complementares e a data em que forem realizados;

d) O nome do Médico Coordenador, quando houver, com respectivo CRM;

e) Definição de apto ou inapto para a função específica que o trabalhador vai exercer, exerce ou

exerceu;

f) Nome do médico encarregado do exame e endereço ou forma de contato;

g) Data e assinatura do médico encarregado do exame e carimbo contendo seu número de

inscrição no Conselho Regional de Medicina.

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Os dados obtidos nos exames médicos, incluindo avaliação clínica e exames

complementares, as conclusões e as medidas aplicadas, deverão ser registradas em Prontuário

Clínico Individual, que ficará sob a responsabilidade do médico coordenador do PCMSO.

Os registros deverão ser mantidos por período mínimo de 20 (vinte) anos após o

desligamento do trabalhador.

7.1 Modelo do ASO

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8.0 PRIMEIROS SOCORROSManter no estabelecimento, material necessário a prestação de primeiros socorros

considerando as características da atividade desenvolvida; manter esse material guardado em

local adequado e aos cuidados de pessoas treinadas para esse fim. A título de sugestão

recomenda-se que a caixa de primeiros socorros não permaneça trancada, para facilidade de

seu manuseio e que contenha:

a) Instrumentos: Termômetro, Tesoura, Pinça, Máscara Proteção Facial, Luvas tipo

cirúrgica (Látex) e Óculos de proteção (Transparente);

b) Material para curativo: Algodão Hidrófilo, Gaze Esterilizada, Esparadrapo, Ataduras de

Crepe, Caixa de Curativo Adesivo, Soro fisiológico 0,9%, Álcool a 70%, Loção

Antisséptica e Caixa para Acondicionamento do Kit.

9.0 PROGRAMAS DE PREVENÇÃO 9.1 Programas de Conservação Auditiva– PCA

O Programa de Conservação Auditiva – PCA, tem como principal objetivo proteger a

saúde auditiva do trabalhador exposto ao nível de pressão sonora igual ou superior a 80 dB(A).

No esforço de alcançar este objetivo, muitas ações devem ser organizadas e adequadamente

planejadas e coordenadas. Como co-produtos deste objetivo, outras metas são alcançadas

quando o PCA é eficiente e eficaz, como: a satisfação e moral elevada dos trabalhadores; o

baixo risco de processos trabalhistas e civis; a melhoria da qualidade dos produtos e serviços;

a redução dos acidentes de trabalho; o aumento da produtividade; a harmonia trabalhista e

sindical, etc. O PCA tem a sua estrutura baseada na identificação, na qualificação das perdas

auditivas, visando sua prevenção e evitando o agravamento das já existentes, permitindo ainda

o estabelecimento do nexo causal, que leva à identificação dos métodos de controle.

São elementos do PCA:

a) o reconhecimento do risco;

b) a avaliação dos trabalhadores;

c) o controle da exposição e seu acompanhamento.

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9.2 Controle Das Colaboradoras Grávidas:Considerando a peculiaridade de riscos decorrentes de exposições ocupacionais de

mulheres grávidas ou dos conceptos dessas empregadas a certas substâncias, compostos ou

produtos químicos além de outros riscos físicos, biológicos e ergonômicos. O controle será

individual analisando-se caso a caso e tomando-se medidas necessárias na valorização do

concepto e também na saúde da mãe.

9.3 Gerenciamento das Lesões por Esforços Repetitivos (LER) e Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho (DORT)

O gerenciamento será feito através da prevenção da doença abordando principalmente a

ergonomia no trabalho.

A nossa responsabilidade é junto ao trabalhador promovendo na medida do possível:

rodízio, mudança do horário, ginástica preparatória e compensatória, agrupamento de várias

funções em células com ciclos mais longos prevenindo as lesões.

9.4 Portadores de Doenças Potencialmente Incapacitantes

Reconhecendo que a preservação da saúde de todos passa por um rigoroso critério de

disciplina e que atualmente pode-se estabelecer um diagnóstico precoce de grande parte das

patologias conhecidas, a empresa optou pelas seguintes doenças sistêmicas para utilizar dentro

do programa de incentivo à prevenção desses problemas.

Hipertensão Arterial Sistêmica;Diabetes;

Epilepsia;

Asma Brônquica;

Câncer Ginecológico;

Patologia de Coluna Vertebral.

A todas elas, o Serviço Médico da Empresa dedicará especial atenção, em consideração ao

aspecto preventivo.

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A fase de tratamento passa pela integração de cada paciente como participante de um

sistema comunitário de quem ele faz parte e como um dos elementos que, mais tarde, auxiliará

na divulgação dos resultados de sua saúde, como forma de incentivo do programa.

9.5 Gestantes e NutrizesAs gestantes devem ter acompanhamento especializado durante a gestação (Pré –

Natal).

Fica proibido o trabalho de gestante e nutrizes (amamentação) no período em que

frequentar locais insalubres, setores como: Raios-X, Radiologias, Centro Cirúrgicos (no primeiro

trimestre de gestação).

10.0 Comunicação de Acidente do Trabalho – CATSendo constatada a ocorrência ou agravamento de doenças profissionais, através de

exames médicos que incluam os definidos na NR-07 ou sendo verificadas alterações que

revelam qualquer tipo de disfunção de órgão ou sistema biológico, através dos exames

constantes dos quadros I (apenas aqueles com interpretação SC) e II, e do ltem 7.4.2.3 da NR

-7, mesmo sem sintomatologia, caberá ao médico coordenador ou encarregado:

a) Solicitar à empresa a emissão de Comunicação de Acidente do Trabalho - CAT;

b) Indicar, quando necessário, o afastamento do trabalhador da exposição ao risco ou do

trabalho;

c) Encaminhar o trabalhador à Previdência Social para estabelecimento de nexo causal,

avaliação de incapacidade e definição da conduta previdenciária em relação ao trabalho.

d) Orientar o empregador quanto à necessidade - adoção de medidas de controle no ambiente

de trabalho.

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10.1 Fluxograma de agravos a saúde

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11.0 RELATÓRIO ANUAL DO PCMSOO PCMSO deverá obedecer a um planejamento em que estejam previstas as ações de

saúde a serem executadas durante o ano, devendo estas ser objeto de relatório anual.

O relatório anual deverá discriminar o número, a natureza dos exames médicos, incluindo

avaliações clínicas e exames complementares, estatísticas de resultados considerados

anormais, assim como o planejamento para o próximo ano tomando como base o modelo

proposto no Quadro III da NR - 07.

O relatório anual deverá ser apresentado e discutido em reuniões da CIPA, quando

existente na empresa, de acordo com a NR-5, sendo sua cópia anexada no livro de atas daquela

Comissão.

Poderá ser armazenado na forma de arquivo informatizado, desde que propicie o

imediato acesso pôr parte do agente de Inspeção do Trabalho do MTE.

As empresas desobrigadas de indicarem Médico Coordenador ficam dispensadas de

elaborar o relatório anual.

11.1 Modelo do Relatório Anual

Programa de Controle Médico de Saúde OcupacionalEstatística Anual de Exames

Empresa:

SETOR:Volume

RealizadoResultados

NormaisResultados Anormais

PercentuaisAnormais (%)

PrevisãoPróximo

AnoExamesGrupo Sanguíneo ABOVDRL

AdmissionalPeriódicoHemograma CompletoEAS (Urina)EPF (Exame Parasitológico de Fezes).Total do Setor

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13.0 MEDIDAS PREVENCIONISTAS A SEREM ADOTADAS.

MEDIDAS PREVENCIONISTAS A SEREM ADOTADAS2018/2019

1- Manter os órgãos governamentais informados, conforme regem as NR`s, dos funcionários portadores de lesão de esforços repetitivos;

2- Promover palestras educativas quando se fizerem necessárias;

3- Fazer o levantamento ou acompanhar melhorias ergonômicas de toda a empresa.

MANAUS, MAIO DE 2018.

____________________________Programa elaborado por

Dr. José Virgílio C. de CastroMédico do Trabalho

CRM: 604 - MT 13177-AM

____________________________Nicelane Reis Lima

Responsável legal pela empresa

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14.0 VACINAÇÃO E IMUNIZAÇÃO

Calendário de Vacinação do Adulto e do Idoso.

IDADE VACINAS DOSES DOENÇAS EVITADAS

A partir de 20 anos

dT(1) 1ª dose Contra Difteria e Tétano

FA (2) Dose única Contra Febre Amarela

SR e/ou SCR (3)

Dose única

Contra Sarampo, Caxumba e Rubéola

2 meses após a 1ª dose contra Difteria e Tétano

dT 2ª dose Contra Difteria e Tétano

Hepatite A 1ª dose Contra Hepatite A

4 meses após a 1ª dose contra Difteria e Tétano dT 3ª dose Contra Difteria e Tétano

6 meses após a 1ª dose Hepatite A 2ª dose Contra Hepatite A

a cada 10 anos por toda a vida dT(4) Reforço Contra Difteria e Tétano

TODAS Influenza (5) Dose

anual Contra Influenza ou Gripe

Pneumococo (6)

Dose única

Contra Pneumonia causada pelo pneumococo

(1) A partir dos 20 (vinte) anos, gestante, não gestante, homens e idosos que não tiverem comprovação de vacinação

anterior, seguir o esquema acima de 3 doses. Apresentando documentação com esquema incompleto, completar o

esquema já iniciado. O intervalo mínimo entre as doses é de 30 dias.

(2) Adulto/idoso que resida que irá viajar para área endêmica (estados: AP, TO, MA, MT, MS, RO, AC, RR, AM, PA,

GO e DF), área de transição (alguns municípios dos estados: PI, BA, MG, SP, PR, SC e RS) e área de risco potencial

(alguns municípios dos estados BA, ES e MG). Em viagem para essas áreas, vacinar 10 (dez) dias antes da viagem.

(3) A vacina dupla viral - SR (Sarampo e Rubéola) e/ou a vacina tríplice viral - SCR (Sarampo, Caxumba e Rubéola)

deve ser administrada em mulheres de 12 a 49 anos que não tiverem comprovação de vacinação anterior e em homens

até 39 (trinta e nove) anos.

(4) Mulher grávida que esteja com a vacina em dia, mas recebeu sua última dose há mais de 05 (cinco) anos, precisa

receber uma dose de reforço. Em caso de ferimentos graves em adultos, a dose de reforço deverá ser antecipada para

cinco anos após a última dose.

(5) As vacinas contra Influenza são oferecidas anualmente durante a Campanha Nacional de Vacinação do Idoso.

(6) A vacina contra pneumococos é aplicada durante a Campanha Nacional de Vacinação do Idoso nos indivíduos que

convivem em instituições fechadas, tais como casas geriátricas, hospitais, asilos e casas de repouso, com apenas um

reforço cinco anos após a dose inicial.

LOIO SORVETES LTDA – EPP MATRIZ

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ANEXOS