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PANTHALASSA Manuela E. Pintado, A. Gomes e R. Morais ([email protected]) CBQF-Escola Superior Biotecnologia Universidade Católica Portuguesa, Rua Dr. António Bernardino de Almeida, 4200-072 Porto PORTUGAL

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PANTHALASSAManuela E. Pintado, A. Gomes e R. Morais

([email protected])

CBQF-Escola Superior Biotecnologia – Universidade Católica

Portuguesa, Rua Dr. António Bernardino de Almeida, 4200-072 Porto

PORTUGAL

Sumário

Panthalassa

Projetos âncora – PROBIOSOLEA

Projetos âncora – VALORPEIXE

CATÓLICA PORTOBIOTECNOLOGIA

PANTHALASSA

Pesca e Aquacultura - iNTegração de recursos Humanos e Apoio

tecnoLógico, para a obtenção de Alimentos com Segurança e

Sustentabilidade Ambiental

CATÓLICA PORTOBIOTECNOLOGIA

Objectivo

Promover a segurança alimentar e a sustentabilidade ambiental da produção, da transformação e do consumo de pescado

Desenvolver sistemas integrados que permitam em cada fase do processo de fabrico desenvolver as melhores soluções do ponto de vista ambiental e de segurança conferindo valor acrescentado ao produto

CATÓLICA PORTOBIOTECNOLOGIA

Acções

Identificação, caracterização e valorização dos resíduos/subprodutos provenientes do processamento de pescado

Desenvolvimento de produtos transformados de pescado

O consumidor e o pescado

Tecnologias de Processamento Mínimo de Pescado

Aquicultura em sistemas de produção integrada visando a eco-eficiência

Projectos ÂNCORA

• Projecto PROBIOSOLEA

Selecção e avaliação de estirpes de probióticos para uso na aquicultura do linguado

(Solea senagalensis)

• Projecto SIGA

Sistema Integrado de Gestão Alimentar

• Projecto VALORPEIXE

Valorização de subprodutos e águas residuais da Indústria de conservas de Peixe

Projectos COMPLEMENTARES

• Projecto QUITORAL

Desenvolvimento de novas formulações de Quitosanos com aplicação em medicina

ORAL

• Projecto iCOD

Inovadoras tecnologias para valorização de subprodutos do processamento de

bacalhau

Projecto IBEROMARE

Centro Multipolar de Valorização de Recursos e Resíduos Marinhos

Projecto PROBIOSOLEA

Selecção e avaliação de estirpes de probióticos para uso na aquicultura do linguado (Solea

senagalensis)

Avaliar e seleccionar potenciais microrganismos probióticos (e as respectivas concentrações e interacções)

para serem testados em linguado no que concerne resistência ao stress, modulação da defesa imunitária e

possíveis alterações da microflora intestinal, passíveis de serem utilizados na produção sustentável e menos

poluente de uma gama mais alargada de peixes planos com características equivalentes.

Investimento global: 361.806 Euros

Promotor: ‣ Biostrument, S.A.

Co-promotores: ‣ Escola Superior de Biotecnologia da Universidade Católica Portuguesa / CBQF

‣ Instituto Ciências Biomédicas de Abel Salazar, Universidade do Porto

Parceiros: ‣ IDCEM ‣ IMEVE ‣ FCAV-UNESP

União Europeia

Fundo Europeu de

Desenvolvimento Regional

Co-Financiamento:

Projecto PROBIOSOLEA - Fases

União Europeia

Fundo Europeu de

Desenvolvimento Regional

Co-Financiamento:

Identificação de bactérias autóctones promissoras em termos de actividade antimicrobiana contra os patogénicos dos peixes planos em regime de aquicultura

=> 4 isolados identificados

Efeito protector dos probióticos comerciais em linguados juvenis submetidos a infecção de agente patogénico (teste de desafios).

Definição e aferição de modelos de monitorização de flora natural e contaminante do linguado:

-optimização de método de extracção do DNA - enumeração da microbiota do intestino -avaliação da actividade antimicrobiana.

Projecto PROBIOSOLEA - Fases

União Europeia

Fundo Europeu de

Desenvolvimento Regional

Co-Financiamento:

Identificação de melhor combinação de bactérias autóctones com base nas actividades antimicrobiana, defesa antioxidante e imunológica – futura formulação

probiótica comercial.

Efeito protector das culturas autóctones (dietas PB1 a PB5) em linguados juvenis submetidos a infecção de agente patogénico (teste desafio).

Incorporação de bactérias autóctones em rações

Avaliação da viabilidade tecnológica de incorporação em rações (dietas PB1 – PB2: culturas simples e dietas PB3 a PB5: culturas mistas) de peixes planos: Avaliação

da estabilidade das estirpes ao longo do armazenamento.

Projecto VALORPEIXE

Valorização de subprodutos e águas residuais da Indústria de conservas de Peixe

Investigar e desenvolver tecnologias de valorização dos subprodutos e águas residuais gerados pela

indústria de transformação de pescado, nomeadamente águas processuais, escamas, vísceras, fracções de

óleos e gorduras, na perspectiva de introduzir melhorias significativas nos processos existentes e

desenvolver novos produtos, que incorporem compostos extraídos de elevado valor acrescentado, e, assim,

contribuir para o incremento da competitividade industrial.

Investimento global: 408.764 Euros

Promotor: ‣ Fábrica de Conservas “A Póveira”, Lda.

Co-promotores: ‣ Escola Superior de Biotecnologia da Universidade Católica Portuguesa / CBQF

‣ Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto / LSRE e LEPAE

Parceiros: ‣ ANICP ‣ IDCEM ‣ ANFACO ‣ ORBE, S.A.

União Europeia

Fundo Europeu de

Desenvolvimento Regional

Co-Financiamento:

Subprodutos da EMPRESA

• Cozimento:

– Água e gordura• Encaminhada para ETARI da

Poveira

• Águas de limpeza:– Encaminhada para ETARI da Poveira

• Enlatamento:- Resíduos sólidos

- Subprodutos de origem animal,recolhidos para fins produtivos- Recebem 45€ Ton

SEDIMENTAÇÃO COAGULAÇÃO FLOTAÇÃOTRATAMENTO BIOLÓGICO

FENTONFILTRO AREIA

OSMOSE INVERSA

DESINFECÇÃO UV

58% SST

75% O&G

86% SST

99.5% O&G

34% COT43% SST

94% O&G 93% COT

64% COT78% SST

200 – 2000 mg COT/L

150 – 3000 mg O&G/L

300 – 3000 mg SST/L

MedidasPCIP

Tratamento Efluente 96% COT

99.8% Nt

99.1% C

>96% Catiões

>96% Aniões

100% UFC

Tratamento de efluentes

Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto / LSRE e LEPAE

Produção de BIODIESEL a partir das águas de cozedura

Foi possível produzir biodiesel a partir de óleo de peixe extraído de sub-produtos/resíduos da industria conserveira através de um processo em duasetapas, incluindo esterificação ácida seguida de transesterificação;

Tal combustível pode contudo ser utilizado em caldeiras para aquecimento eequacionada a mistura com outros tipos de biodiesel e/ou diesel

Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto / LSRE e LEPAE

CATÓLICA PORTOBIOTECNOLOGIA

Extração de compostos bioativos a partir dos subprodutos

Extração de proteína e péptidos

Produção de hidrolisados proteicos

Produção de colagénio e seus hidrolisados

Extração de gelatina

Extração de enzimas

Extração de compostos à base de hidroxiapatite e fosfato decálcio

CATÓLICA PORTOBIOTECNOLOGIA

Estudos em matrizes ricas em proteínas e lípidos: águas de cozedura, peles e cabeças

RECUPERAÇÃO DE:

PROTEÍNAS

LÍPIDOS

CATÓLICA PORTOBIOTECNOLOGIA

Péptidos bioativos

Os péptidos identificados têm propriedade anti-hipertensiva

IC50 (mg/ml) Atividade do extrato

< 50 Excelente

Entre 50 e 150 Boa

Entre 151 e 400

Intermédia

> 400 Baixa

As escamas são constituídas por uma parte proteica e por uma parte mineral (ca. 30:70).O processo de extracção passa pelas seguintes fases:

❶ Lavagem → ❷ Remoção de proteína não conectiva → ❸ Desmineralização →

❹ Cozedura em água

Aplicações da gelatina: campo alimentar (texturizante), farmacêutico(transportador de princípios activos) e técnico (colas)

Escamas Cozedura Gelatina

❶ Lavagem → ❷ Desmineralização → ❸ Solubilização em ácido (4ºC, 5 dias) → ❹

Hidrolise enzimática (hidrolisados)

O processo de extracção passa pelas seguintes fases:

Aplicações do colagénio e seus hidrolisados: campo alimentar (texturizante),cosmético, farmacêutico (tratamento hemostático, regeneração de cartilagem)

Atelocolagénio

Colagénio

Enzimas proteolíticas podem ser extraídas das vísceras por meio do seguinte processo

❶ Tratamento alcalino → ❷ Centrifugação → ❸ Precipitação → ❹ Filtração

Vísceras + Cabeças Solução de protéases Protéases

Aplicações das enzimas: indústria de detergentes (bio-detergentes), indústriaalimentar, alimentação animal

CATÓLICA PORTOBIOTECNOLOGIA

• Calcinação a temperaturas elevadas (600 – 1000 oC)

• Eliminação da matéria orgânica

• Obtenção de material bifásico HAp – Fosfato de cálcio

(demonstração de biocompatibilidade

Implantes ósseos com Hap, aplicações ambientais, etc