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Pescado e Soberania Alimentar Segurança alimentar Microbiologia do pescado Rute B. Pontuschka - UNIR

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Page 1: Pescado e Soberania Alimentar Segurança alimentar Microbiologia do pescado Rute B. Pontuschka - UNIR

Pescado e Soberania Alimentar

• Segurança alimentar• Microbiologia do pescado

Rute B. Pontuschka - UNIR

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Segurança alimentar

Conceito em construção desde o final da 1ª Guerra mundial (1914-1918), com foco inicial na produção de alimentos.

Segurança nacional estaria ligada à capacidade:

auto-suprimento de alimentos

formar estoques estratégicos de alimentos

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Revolução verde (década de 1970)

Emprego maciço de fertilizantes e agrotóxicos

Aumento da produção agrícola

Fim da fome e da desnutrição

Proporcionaria

Consequentemente

?

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Percebeu-se que:

Mais do que a oferta,

O ACESSO ao alimento Segurança alimentar

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A Segurança Alimentar e Nutricional significa garantir, a todos condições de acesso físico e financeiro a alimentos básicos:- de qualidade- em quantidade suficiente- de modo permanente (em todos os momentos)

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Importância nutricional do peixe

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Qual o Papel na SaQual o Papel na Saúúde Humana das Protede Humana das Proteíínas, Vitaminas, Minerais, e nas, Vitaminas, Minerais, e ÁÁcidos cidos Graxos OmegaGraxos Omega-- 3 Encontrados em Camar3 Encontrados em Camarõões e demais Frutos do Mar?es e demais Frutos do Mar?

• Ajuda no desenvolvimento neurológico das crianças e no desenvolvimento do tecido cerebral.• Reduz a incidência de depressão.• Reduz o risco da doença Alzheimer.

CCÉÉREBROREBRO

• Reduz os sintomas de asma e bronquite.• Diminui o risco de DOCP (doença de obstrução crônica pulmonária).

PULMPULMÕÕESES

• Ajuda a aliviar os sintomas e inflamações causadas por artrite reumática.

ARTICULAARTICULAÇÕÇÕESES

• Contribui para o desenvolvimento da visão e o crescimento de nervo na retina.• Reduz os sintomas de síndrome de olho seco.

OLHOSOLHOS

• Reduz o risco de doenças cardiovasculares.• Reduz o risco de derrames.• Ajuda a proteger contra ataques cardíacos e morte súbita.• Diminui levemente a pressão sanguínea.• Diminui o risco de arritmia cardíaca.• Diminui os níveis de triglicérides e aumenta o colesterol HDL (colesterol bom).• Melhora a circulação.

CORACORAÇÃÇÃOO

• Ajuda aliviar sintomas de ulceração crônica do cólon e da doença Crohn.

DIGESTDIGESTÃÃOO

MMÚÚSCULOSSCULOS

• Ajuda na formação de músculos e tecidos.

• Alivia os efeitos de envelhecimento e exposição solar.• Ajuda a aliviar sintomas de psoríase e eczema.

PELEPELE

Segundo Pesquisadores da Harvard School of Public Health, o consumo regular (2 vezes por semana) de frutos do mar, reduz : (1) em 36% os riscos de mortalidade por doenças coronárias e (2) em 17% os

riscos de mortalidade por qualquer outra causa.FONTE : THE JOURNAL OF THE AMERICAN MEDICAL ASSOCIATION (JAMA), OCTOBER 18, 2006 – VOL.296,

N° 15 www.jama.ama-assn.org

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Microbiologia

- introdução

Microbiologia: ramo da Biologia que estuda os seres microscópicos e suas atividades.

– Bactérias

– Fungos (Leveduras e Bolores)

– Protozoários

– Vírus

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Quem são microrganismos?

•São seres vivos invisíveis a olho nu.•Podem ser muito perigosos.•Multiplicam-se muito rapidamente.

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Onde estão os Microrganismos?

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Alteram as características (cor, odor, sabor) dos alimentos de forma positiva.

Produtores de alimentos

LevedurasBolores Bactérias

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Alteram as características (cor, odor, sabor) dos alimentos de forma negativa.

Deterioradores

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Causam as chamadas doenças transmitidas por alimentos (DTAs)

Patogênicos

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Resumindo:

Microrganismos em alimentos

Produtores de alimentos

(adicionados)

Deterioradores

(alterações indesejáveis)

Patogênicos

(DTAs)

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Como os microrganismos patogênicos chegam aos alimentos?

Condições precárias de higiene:- produção,- transporte,- manipulação, - armazenamento

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Doenças microbianas de origem alimentar

a) Infecções alimentares – causadas pela ingestão de alimentos contendo células de microrganismos patogênicos.

b) Intoxicações alimentares – causadas pelas ingestão de alimentos contendo toxinas produzidas por microrganismos.

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Após o consumo de alimentos contaminados...

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População de alto risco para DTAs

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Três Abordagens

Destruir os m.o. queexistem

Evitar que os m.o. tenham acesso ao alimento

Evitar que os m.o. multipliquem-se

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Fatores que afetam a multiplicação microbiana no alimento

Condições a que

o alimento é exposto Características do

próprio alimento

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Características do peixe que favorecem a multiplicação microbiana

Riqueza nutricional

Baixa acidez

Muita água disponível em sua estrutura

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Boas práticas após a despesca

• As Boas Práticas são medidas de higiene recomendadas para o manuseio de alimentos, tendo como objetivo a obtenção de produtos seguros.

• São práticas preventivas e incluem aspectos que vão desde a produção até a mesa do consumidor final

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Quando o alimento em questão é o pescado, cuidados extras são necessários com relação a sua manipulação, desde a captura.

HIGIENE X TEMPERATURA X TEMPO

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Manuseio do pescado1- CAPTURA

2 – HIGIENE DO BARCO E SUPERFÍCIES

- A embarcação deve estar com utensílios e equipamentos limpos.

- As superfícies que entram em contado com o pescado devem ser de material resistente à corrosão, liso e fácil de limpar.

- Lavagem do compartimento onde o pescado é colocado antes de ser misturado ao gelo.

- Higienização: limpeza e desinfeção do compartimento ao término de cada viagem.

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As superfícies que entram em contato com o peixe devem ser limpas

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3 – USO DO GELO

- O gelo inibe a multiplicação dos m.o.- Uso imediatamente após a captura- Qualidade do gelo- Quantidade do gelo- Formato do gelo

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Espaços

Gelo sem contato com a

carne do peixe

Refrigeração no gelo

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Gelo em contato com toda a superfície do

peixe

Redução da temperatura de 0 a 2oC

Refrigeração no gelo

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Refrigeração no gelo

Não

Sim

Proporção gelo/peixe:

1:1; 1:2

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Gelo em barra – espaços sem contato gelo/peixe

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Gelo em barra – espaços sem contato gelo/peixe

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Papelão em contato com o peixe

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Conservação do pescado:

TEMPO X TEMPERATURA X HIGIENE

Precisam ser observados ao mesmo tempo!

A tecnologia não melhora a qualidade higiênico sanitária do pescado

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4- LOCAL DE PROCESSAMENTO DO PESCADO

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5 - USO DE VESTIMENTAS NO TRABALHO

sim não

Page 38: Pescado e Soberania Alimentar Segurança alimentar Microbiologia do pescado Rute B. Pontuschka - UNIR

6 – LAVAGEM DAS MÃOS

- Sequência da lavagem das mãos

Antissépticoálcool 70%

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7 - EVITAR CONTATO DE ALIMENTOS CRUS COM COZIDOS

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Cadeia do pescado

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Projeto - UNIR:

Qualidade microbiológica de pescado comercializado em feiras e mercados dos municípios de Presidente

Médici e Ji-Paraná.

Peixes congelados

Peixes frescos

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Peixes congelados mal embalados

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Peixes congelados em embalagens adequadas

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Conclusão

Trabalhar de forma preventiva

Observação do trinômio: tempo temperatura higieneem TODA cadeia do pescado

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Obrigada!!!!!