#palavradopresidente miguel torres na página sindical do diário de são paulo de hoje 04 de...

1
No ato, os representantes das Cen- trais e os empresários também enfati- zaram a necessidade de manter a uni- dade neste momento de transição. “Se a agenda que apresentamos for exe- cutada, não tenho dúvidas de que as associadas da Anfavea (Associação de Fabricantes de Veículos Automotores) não serão prejudicadas”, disse Luiz Moan, presidente da entidade. Já Car- los Pastoriza, presidente da Abimaq (Associação Brasileira da Indústria de Máquinas), defendeu uma agenda pro- positiva. “O meu setor é o que mais está sentido a crise. É preciso ter con- fiança”, disse. Centrais Sindicais e entidades empresariais firmaram, neste dia 3, em ato realizado no Espaço Social Hakka, em São Paulo, o “Compro- misso pelo Desenvolvimento”, uma agenda positiva que visa estimu- lar o crescimento econômico, com o retorno rápido de investimentos em infraestrutura, nos setores de ener- gia, ações para destravar o setor da construção, aumento da produção e das exportações, e a adoção de po- líticas de fortalecimento do mercado interno para incremento dos níveis de consumo, emprego, renda e direitos sociais. O documento será entregue ao governo e ao Congresso Nacional. “Classifico este encontro como histórico”, declarou Miguel Torres, presidente da Força Sindical, ao dis- cursar durante o encontro. Segundo ele, quem está pagando a conta são os empresários e os trabalhadores. Estes últimos em situação pior, por- que estão perdendo seus empregos e, consequentemente, os salários, sem quaisquer perspectivas de re- colocação. “As pesquisas mostram que o prazo para encontrar um novo emprego é de um ano e meio”, afir- ma Miguel. O presidente da Força Sindical cri- ticou os juros altos, que inibem os in- vestimentos e não apresentam qual- quer eficácia no combate à inflação. “O Brasil é maior do que a crise, e precisa- mos demonstrar unidade e atuarmos, unidos, para que a situação econômica melhore no próximo ano”, disse. Centrais e empresários lançam movimento pelo desenvolvimento Mais entidades representativas aderem à luta pelo crescimento econômico Trabalho Publieditorial As principais Centrais Sindicais bra- sileiras, representantes do setor pa- tronal e dos trabalhadores, diante do agravamento da situação econômica e de suas nefastas consequências, reuniram-se, nesta 5ª feira (3), para firmar um “Compromisso pelo De- senvolvimento”, um esforço conjunto entre trabalhadores e empregadores objetivando o enfrentamento à crise, a retomada do crescimento e do de- senvolvimento econômico e social. Todos os setores econômicos, em- presariais, do agronegócio, da cons- trução, serviços e, principalmente, os trabalhadores, lado mais fraco da corda, estão sentindo “na carne” os efeitos danosos que a recessão vem impingindo aos brasileiros. Os trabalhadores estão perdendo salários e empregos. A desindustria- lização, que vem avançando há anos, acentuou-se em 2015. E o governo segue mantendo os juros nas alturas (14,25% a.a.) para conter uma infla- ção que insiste em não ser contida. Para debelarmos de vez a recessão econômica, e construirmos um País pujante e coeso, precisamos de ini- ciativas como esta, coesas e propo- sitivas, com o engajamento da socie- dade como um todo no movimento. E, claro, com uma boa dose de bom senso do governo. Estamos nesta luta porque não queremos ser cúmplices da falên- cia do Brasil. O Brasil, como foi dito de forma bastante acertada, é muito maior do que a crise! O Brasil é maior do que a crise! OPINIÃO Miguel Torres Presidente da Força Sindical COMPROMISSO PELO DESENVOLVIMENTO Miguel: “Os trabalhadores estão perdendo seus empregos e salários, sem quaisquer perspectivas de recolocação” Encontro enfatiza a necessidade de mantermos a unidade neste momento Eunice Cabral: “As dificuldades só serão superadas com nossa união” Foto: Jaélcio Santana Foto: Jaélcio Santana “A história da Conaccovest (Con- federação Nacional dos Trabalha- dores nas Indústrias do Setor Têxtil, Vestuário, Couro e Calçados) é fun- damentada em lutas que foram as bases de sua estrutura. Somos uma confederação que se diferencia pela unidade”, disse Eunice Cabral, pre- sidenta da entidade, na abertura do seu 3º Congresso Nacional, em Ati- baia (SP), que contou com a presen- ça do presidente da Força Sindical, Miguel, Torres. O Congresso foi marcado por im- portantes palestras, filiações de novas entidades e discussões de Categorias realizam o seu 3º Congresso Nacional temas como saúde, juventude e in- tercâmbio. Durante o evento, foi elei- ta, por aclamação, a nova direção da entidade para o período 2016/2020. Reconduzida à Presidência, Euni- ce destacou que a responsabilidade aumentou: “As dificuldades só serão superadas com nossa união. Somos representantes de um setor compos- to por milhões de trabalhadores(as)”. CONACCOVEST Foto: arquivo Conaccovest SINDICALIZE-SE PARTICIPE DO SEU SINDICATO! www.fsindical.org.br facebook.com/CentralSindical twitter.com/centralsindical

Upload: forca-sindical

Post on 24-Jul-2016

212 views

Category:

Documents


0 download

DESCRIPTION

 

TRANSCRIPT

Page 1: #PalavradoPresidente Miguel Torres na página sindical do Diário de São Paulo de hoje 04 de Dezembro

No ato, os representantes das Cen-trais e os empresários também enfati-zaram a necessidade de manter a uni-dade neste momento de transição. “Se a agenda que apresentamos for exe-cutada, não tenho dúvidas de que as associadas da Anfavea (Associação de Fabricantes de Veículos Automotores) não serão prejudicadas”, disse Luiz Moan, presidente da entidade. Já Car-los Pastoriza, presidente da Abimaq (Associação Brasileira da Indústria de Máquinas), defendeu uma agenda pro-positiva. “O meu setor é o que mais está sentido a crise. É preciso ter con-fi ança”, disse.

Centrais Sindicais e entidades empresariais firmaram, neste dia

3, em ato realizado no Espaço Social Hakka, em São Paulo, o “Compro-misso pelo Desenvolvimento”, uma agenda positiva que visa estimu-lar o crescimento econômico, com o retorno rápido de investimentos em infraestrutura, nos setores de ener-gia, ações para destravar o setor da construção, aumento da produção e das exportações, e a adoção de po-líticas de fortalecimento do mercado interno para incremento dos níveis de consumo, emprego, renda e direitos sociais. O documento será entregue ao governo e ao Congresso Nacional.

“Classifico este encontro como histórico”, declarou Miguel Torres, presidente da Força Sindical, ao dis-cursar durante o encontro. Segundo ele, quem está pagando a conta são os empresários e os trabalhadores.

Estes últimos em situação pior, por-que estão perdendo seus empregos e, consequentemente, os salários, sem quaisquer perspectivas de re-colocação. “As pesquisas mostram que o prazo para encontrar um novo emprego é de um ano e meio”, afir-ma Miguel.

O presidente da Força Sindical cri-ticou os juros altos, que inibem os in-vestimentos e não apresentam qual-quer efi cácia no combate à infl ação. “O Brasil é maior do que a crise, e precisa-mos demonstrar unidade e atuarmos, unidos, para que a situação econômica melhore no próximo ano”, disse.

Centrais e empresários lançam movimento pelo desenvolvimentoMais entidades representativas aderem à luta pelo crescimento econômico

TrabalhoPublieditorial

As principais Centrais Sindicais bra-sileiras, representantes do setor pa-tronal e dos trabalhadores, diante do agravamento da situação econômica e de suas nefastas consequências, reuniram-se, nesta 5ª feira (3), para fi rmar um “Compromisso pelo De-senvolvimento”, um esforço conjunto entre trabalhadores e empregadores objetivando o enfrentamento à crise, a retomada do crescimento e do de-senvolvimento econômico e social.

Todos os setores econômicos, em-presariais, do agronegócio, da cons-trução, serviços e, principalmente, os trabalhadores, lado mais fraco da corda, estão sentindo “na carne” os efeitos danosos que a recessão vem impingindo aos brasileiros.

Os trabalhadores estão perdendo salários e empregos. A desindustria-lização, que vem avançando há anos, acentuou-se em 2015. E o governo segue mantendo os juros nas alturas (14,25% a.a.) para conter uma infl a-ção que insiste em não ser contida.

Para debelarmos de vez a recessão econômica, e construirmos um País pujante e coeso, precisamos de ini-ciativas como esta, coesas e propo-sitivas, com o engajamento da socie-dade como um todo no movimento. E, claro, com uma boa dose de bom senso do governo.

Estamos nesta luta porque não queremos ser cúmplices da falên-cia do Brasil. O Brasil, como foi dito de forma bastante acertada, é muito maior do que a crise!

O Brasil é maior do que a crise!

OPINIÃO

As principais Centrais Sindicais bra-sileiras, representantes do setor pa-tronal e dos trabalhadores, diante do agravamento da situação econômica e de suas nefastas consequências, reuniram-se, nesta 5ª feira (3), para fi rmar um “Compromisso pelo De-senvolvimento”, um esforço conjunto entre trabalhadores e empregadores objetivando o enfrentamento à crise, a retomada do crescimento e do de-senvolvimento econômico e social.

Todos os setores econômicos, em-presariais, do agronegócio, da cons-trução, serviços e, principalmente, os trabalhadores, lado mais fraco da corda, estão sentindo “na carne” os efeitos danosos que a recessão vem impingindo aos brasileiros.

Os trabalhadores estão perdendo salários e empregos. A desindustria-lização, que vem avançando há anos, acentuou-se em 2015. E o governo segue mantendo os juros nas alturas (14,25% a.a.) para conter uma infl a-ção que insiste em não ser contida.

Para debelarmos de vez a recessão econômica, e construirmos um País pujante e coeso, precisamos de ini-ciativas como esta, coesas e propo-sitivas, com o engajamento da socie-dade como um todo no movimento. E, claro, com uma boa dose de bom senso do governo.

Estamos nesta luta porque não queremos ser cúmplices da falên-cia do Brasil. O Brasil, como foi dito de forma bastante acertada, é muito maior do que a crise!

O Brasil é maior do que a crise!

Miguel TorresPresidente

da Força Sindical

Miguel Torres

COMPROMISSO PELO DESENVOLVIMENTO

Miguel: “Os trabalhadores estão perdendo seus empregos e salários, sem quaisquer perspectivas de recolocação”

Encontro enfatiza a necessidade de mantermos a unidade neste momento

Eunice Cabral: “As difi culdades só serão superadas com nossa união”

Foto: Jaélcio Santana

Foto: Jaélcio Santana

“A história da Conaccovest (Con-federação Nacional dos Trabalha-dores nas Indústrias do Setor Têxtil, Vestuário, Couro e Calçados) é fun-damentada em lutas que foram as bases de sua estrutura. Somos uma confederação que se diferencia pela unidade”, disse Eunice Cabral, pre-sidenta da entidade, na abertura do seu 3º Congresso Nacional, em Ati-baia (SP), que contou com a presen-ça do presidente da Força Sindical, Miguel, Torres.

O Congresso foi marcado por im-portantes palestras, filiações de novas entidades e discussões de

Categorias realizam o seu 3º Congresso Nacional

temas como saúde, juventude e in-tercâmbio. Durante o evento, foi elei-ta, por aclamação, a nova direção da entidade para o período 2016/2020. Reconduzida à Presidência, Euni-

ce destacou que a responsabilidade aumentou: “As dificuldades só serão superadas com nossa união. Somos representantes de um setor compos-to por milhões de trabalhadores(as)”.

CONACCOVEST

Foto: arquivo Conaccovest

SINDICALIZE-SEPARTICIPE DO SEU SINDICATO!

www.fsindical.org.br

facebook.com/CentralSindical

twitter.com/centralsindical