painel - edição 177 – dez.2009

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2009 marca a 30ª entrega do Prêmio Profissionais do Ano painel Ano XII nº 177 dezembro/2009 Associação de Engenharia, Arquitetura e Agronomia de Ribeirão Preto AEAARP ASSOCIAÇÃO DE ENGENHARIA ARQUITETURA E AGRONOMIA DE RIBEIRÃO PRETO JOSÉ BATISTA liderança entre os empresários e criador de programas inovadores MARCOS LANDELL um dos maiores especialistas em cana-de-açúcar do país FERNANDO RIVABEN um dos arquitetos mais requisitados pela indústria da construção

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Revista oficial da Associação de Engenharia, Arquitetura e Agronomia de Ribeirão Preto.

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  • 2009 marca a 30 entrega do Prmio Profissionais do Ano

    painelAno XII n 177 dezembro/2009 Associao de Engenharia, Arquitetura e Agronomia de Ribeiro Preto

    A E A A R PASSOCIAO DE ENGENHARIA ARQUITETURA E AGRONOMIA DE RIBEIRO PRETO

    Jos BAtIstAliderana entre os empresrios e criador de programas inovadores

    MARcos LAndELLum dos maiores especialistas em cana-de-acar do pas

    FERnAndo RIvABEnum dos arquitetos mais requisitados pela indstria da construo

  • H dcadas a AEAARP vem lutando para a efetiva regulamentao de um sistema de pres-tao de assistncia tcnica para habitao popular de interesse social. Isso vem de quase 50 anos. Nos anos de 1960, com o surgimento de inmeros loteamentos na cidade, quando da criao da COHAB-RP, os associados da AEAARP j se sensibilizavam com a questo. A Associao firmou convnio com a ento Caixa Econmica Estadual para receber pedidos de projetos de famlias carentes eram famlias que no se enquadravam nas exigncias da COHAB e, obviamente, no teriam acesso a financiamento pblico para aquisio da casa prpria.

    Passados todos esses anos, nos deparamos com a Lei Federal 11.888, de 24/12/2008, que garante esse tipo de atendimento a famlias de baixa renda. A partir da aprovao, em novembro ltimo, da discutida e controversa Lei do Puxadinho, temos participado ativamente de um grupo de trabalho multidisciplinar, convocado pelo secretrio municipal do Planejamento, que est debatendo a implantao, no mbito municipal, da referida Lei de Assistncia Tcnica Gratuita a famlias de baixa renda criando, dessa forma, base para uma legislao municipal que seja legtima e que atinja os objetivos, sob o amparo da Lei Federal, independentemente de sua paternidade.

    O assunto foi abordado no ltimo final de semana de novembro, durante o Seminrio sobre Assistncia Tcnica Habitao Social, realizado no Centro Universitrio Baro de Mau, promovido pelo Sindicato dos Arquitetos e apoiado pela AEAARP, dentre outras entidades. Um projeto do vereador Andr Luiz da Silva foi discutido e a proposta do Executivo Munici-pal tambm entrou nas discusses. O debate foi altamente produtivo porque reuniu, alm da AEAARP, representantes de conselhos municipais, Executivo, Legislativo e secretarias municipais, federao, conselho e sindicato de classes, educadores, Defensoria Pblica, representantes de moradores etc.

    Nossa preocupao era uma s: conseguir encaminhamento para aprovao de uma lei consistente e que tambm refletisse o consenso de todos os segmentos envolvidos com a questo. Num regime democrtico, o consenso imprescindvel. A imposio, condenvel. Chegar a esse consenso deveria ser a barreira mais difcil a transpor. Mas o discurso de todos os envolvidos nos debates do Seminrio citado estava to afinado quanto uma orquestra. O que significa que uma lei que consiga refletir o pensamento desse grupo, mais que legtimo, ser, obviamente, a mais prxima das necessidades da populao-alvo, j que representa o pensamento de um grupo heterogneo e especializado.

    Assim, no dia primeiro de dezembro, a Cmara Municipal aprovou o Projeto de Lei de autoria do Executivo, com emenda do vereador Andr Luiz, que delineou, sombra da Lei Federal, os contornos necessrios a essa lei municipal. Resta agora prefeita promulgar ou no, com ou sem vetos, a emenda.

    Havendo a promulgao, no prazo de 60 dias, a lei dever ser regulamentada. A, entra em ao o citado grupo de trabalho a que pertencemos, pois o mesmo poder, legitimamente e com propriedade, fornecer ao Executivo municipal, material valioso para que tenhamos uma lei na medida certa do desenvolvimento social justo e maduro.

    Assim, conclamamos populao interessada, entidades diretamente ligadas ao assunto, especialistas e Poder Executivo municipal a acompanhar com iseno o assunto, pois pouqussimas vezes um tema de tamanha importncia para o desenvolvimento da cidade e qualidade de vida dos que mais precisam esteve to perto de ser solucionado com tanta legitimidade. Que tenhamos todos serenidade para que questes particulares ou partidrias no comprometam um trabalho que vem sendo feito com boa-f e profissionalismo.

    Eng. civil Roberto MaestrelloPresidente da AEAARP

    Eng. civilRoberto Maestrello

    Editorial

  • 30AssociAode engenhAriA ArquiteturA e AgronomiA de ribeiro Preto

    ndice

    Expediente Rua Joo Penteado, 2237 - Ribeiro Preto-SP - Tel.: (16) 2102.1700Fax: (16) 2102.1700 - www.aeaarp.org.br / [email protected] Roberto Maestrello Geraldo Geraldi Junior Presidente Vice-presidente

    DIRETORIA OPERACIONALDiretor Administrativo: Hugo Srgio Barros RiccioppoDiretor Financeiro: Ronaldo Martins TrigoDiretor Financeiro Adjunto: Luis Carlos Bettoni NogueiraDiretor de Promoo da tica de Exerccio Profissional: Jos Anibal Laguna

    DIRETORIA FUNCIONALDiretor de Esportes e Lazer: Newton Pedreschi ChavesDiretora de Comunicao e Cultura: Maria Ines CavalcantiDiretor Social: Paulo Brant da Silva Carvalho

    DIRETORIA TCNICAEngenharia Agrimensura e afins: Jos Mario SarilhoAgronomia, Alimentos e afins: Kallil Joo FilhoArquitetura, Urbanismo e afins: Luis Csar BarillariEngenharia Civil, Saneamento e afins: Edison Pereira RodriguesEngenharia Eltrica, Eletrnica e afins: Tapyr Sandroni JorgeGeologia, Engenharia de Minas e afins: Caetano Dallora NetoEngenharia Mecnica, Mecatrnica, Ind. de Produo e afins: Giulio Roberto Azevedo PradoEngenharia Qumica e afins: Paulo Henrique SinelliEngenharia de Segurana e afins: Luci Aparecida SilvaComputao, Sistemas de Tecnologia da Informao e afins: Orlean de Lima Rodrigues JuniorEngenharia de Meio Ambiente, Gesto Ambiental e afins: Gustavo Barros Sicchieri

    DIRETORIA ESPECIALUniversitria: Hirilandes AlvesDa Mulher: Nadia Cosac FraguasDe Ouvidoria: Arlindo Antonio Sicchieri Filho

    CONSELHO DELIBERATIVOPresidente: Luiz Gustavo Leonel de CastroDilson Rodrigues Caceres Luis Antonio BagatinEdgard Cury Luiz Fernando CozacEduardo Eugenio Andrade Figueiredo Luiz Gustavo Leonel de CastroElpidio Faria Junior Manoel Garcia FilhoEricson Dias Melo Nelson Martins da CostaHideo Kumasaka Pedro Ailton GhideliInamar Ferraciolli de Carvalho Ricardo Aparecido DeBiagiJos Fernando Ferreira Vieira Sergio Luiz CoelhoJos Roberto Scarpellini Wilson Luiz Laguna

    CONSELHEIROS TITULARES DO CREA-SP REPRESENTANTES DA AEAARPCmara Especializada em Engenharia Civil: Wilson Luiz LagunaCmara Especializada em Engenharia Mecnica: Giulio Roberto Azevedo Prado

    REVISTA PAINELConselho Editorial: Maria Ins Cavalcanti, Jos Anbal Laguna, Giulio Roberto Azevedo Prado e Hugo Srgio Barros Riccioppo

    Coordenao Editorial: Texto & Cia Comunicao Rua Joaquim Antonio Nascimento, 39, cj 24, Jd Canad, Ribeiro Preto-SP, Fone (16) 3916.2840, [email protected]

    Editores: Blanche Amncio MTb 20907 e Daniela Antunes MTb 25679 Colaborao: Georgia Rodrigues

    Publicidade: Promix Representaes - (16) 3931.1555 - [email protected] Pajolla Jnior / Jice Alves

    Tiragem: 2.500 exemplaresLocao e Eventos: Solange Fecuri - (16) 2102.1718Editorao eletrnica: Mariana Mendona Nader - [email protected] Impresso e Fotolito: So Francisco Grfica e Editora Ltda.Fotos: Fernando Battistetti.

    Painel no se responsabiliza pelo contedo dos artigos assinados. Os mesmos tambm no expressam, necessariamente, a opinio da revista.

    Horrio de funcionamentoAEAARP CREADas 8h s 12h e das 13h s 17h Das 8h30 s 16h30Fora deste perodo, o atendimento restrito portaria.

    Prmio 05Prmio Profissionais do Ano chega 30 edio

    AssistnciA tcnicA 09seminrio discute assistncia tcnica gratuita

    Ponto de VistA 10o espao pblico, lugar da sociabilidade democrtica, convvio e intercmbio social

    indicAdor Verde 14

    Artigo 14resduos da produo de biocombustveis na alimentao

    construo sustentVel 16certificao AQuA chega aos edifcios e conjuntos habitacionais no Brasil

    tecnologiA 18chega ao Brasil tecnologia capaz de recuperar gasolina evaporada durante abastecimento

    creA 20Vistoria em estdios de futebol

    reciclAgem 21cemPre cria comit para discutir reciclagem de eletroeletrnicos

    PesQuisA 22setor de equipamentos para construo confirma Brasil como um dos principais mercados do mundo

    sustentABilidAde 24Abertas inscries para mostra de tecnologias sustentveis 2010

    BiBliotecA 25Arquitetura: do oriente mdio ao ocidente

    notAs e cursos 26

  • 30prmio

    Revista Painel 5

    Prmio Profissionais do Ano

    chega 30 edio

    O Prmio Profissionais do Ano da AEAARP comemora trs dcadas nesta edio e renova a cada ano seu compromisso de homenagear

    engenheiros, arquitetos e agrnomos comprometidos com a profisso e referenciados no mercado. Em 2009, os trs profissionais eleitos para a homenagem so: o engenheiro civil Jos Batista Ferreira, o arquiteto

    Fernando Rivaben e o agrnomo Marcos Landell, completando assim, 50 homenageados ao longo desses 30 anos.

    Institudo em 1979, o Profissionais do Ano reverencia o conjunto do trabalho desenvolvido por aqueles que so homenageados. O livro

    AEAARP 60 anos Histrias e Conquistas, lanado em 2008, conta que em 1979, quando foi instituda a premiao, a Companhia Habitacional de

    Ribeiro Preto (COHAB) incentivou e patrocinou a homenagem. O prmio de 150 UPC (Unidade Padro de Capital) foi dedicado ao engenheiro

    Mahomed Cozac. Na primeira edio, 13 profissionais concorreram e Cozac recebeu a honraria.

    A cerimnia de entrega do prmio acontece no dia 11 de dezembro Dia do Engenheiro e do Arquiteto na Sociedade Recreativa de Ribeiro Preto.

    Para o engenheiro civil Roberto Maestrello, presidente da AEAARP, trata-se de uma premiao legtima, votada democraticamente por representantes da categoria e que valoriza no apenas o nome, mas

    o trabalho tico que, em ltima instncia, constri a cidade e produz alimentos e energia no campo.

    So profissionais que prestaram servios relevantes comunidade, bem conceituados como tcnicos, cumpridores da tica profissional

    e se destacaram nos diversos campos da classe.16 de novembro de 1979, Livro de Ata 5, Pg. 38

  • Para o engenheiro civil, a experincia e o histrico profissional so essenciais para uma carreira de sucesso. Jos Ba-tista Ferreira um homem de hbitos simples. Essa sua origem e essncia. Ele nasceu na Fazenda Mata Cavalo, na Serra da Canastra, Minas Gerais. Batista visita o lugar com frequncia e um dos exemplos da simplicidade com a qual leva a vida o fato de rever parentes que ainda moram em fazendas banhadas por lindas cachoeiras do Parque Nacional da Serra da Canastra. At mesmo a energia eltrica ele ajudou a fazer chegar at a zona rural daquele lugar.

    Caula da famlia, com seus sete irmos mudou-se para Franca ainda criana, em 1958. O objetivo dos pais era investir na educao dos filhos. Todos se tornaram referncia em diferentes profisses, dentre elas, fsica nuclear, odontologia, medicina, moda e esttica. A perda do pai aos 11 anos de idade o colocou cedo no mercado de trabalho, comeando naquela poca como marceneiro.

    Graduou-se engenheiro em 1979; em seguida, Administrao de Empresas e especializaes, como a de Gerente de Cidades, curso que trouxe para Ribeiro pela FAAP e que teve a primeira turma na AEAARP quando presidiu a entidade.

    Batista comeou a carreira na pre-feitura de Franca. A passagem mais marcante de seu histrico profissional, e exatamente a que o trouxe para Ribeiro Preto, na Schahin Engenharia, onde ingressou como estagirio e chegou a diretor regional e de obras habitacionais aos 34 anos. H 16 anos criou a Costallat Engenharia nome em homenagem esposa, Maria Ferro Costallat Ferrei-ra, com quem tem dois filhos, Flvia, jornalista e estudante de Arquitetura, e Gabriel, estudante de Engenharia.

    Em sua viso, a engenharia faz profis-sionais que tm como essncia a simpli-

    Jos Batista Ferreira

    cidade e a obstinao. uma das mais lindas profisses. O engenheiro geral-mente um profissional obstinado pelo trabalho. So pessoas simples e amigas de todos, do ajudante-de-obras at o pro-prietrio da construtora, avalia.

    Batista diretor regional do Sindicato da Construo Civil do Estado de So Paulo (SindusCon-SP) e j est cumprin-do seu terceiro mandato consecutivo. Ele representa e defende a indstria, uma das maiores do pas e que tem forte influncia na economia brasileira, com os olhos voltados para a sociedade e os avanos econmicos e sociais.

    Nosso setor forte porque constri ativos. um segmento que no suporta desaforos do mercado especulativo de capitais. Passamos por uma euforia no mercado imobilirio no ano passado para imveis de classes mais altas, e hoje vivemos um bom interesse por obras mais populares. Porm, essas obras precisam de polticas pblicas para boa continuidade e atender a de-manda da sociedade, analisa.

    frente do sindicato, implantou o programa de maior sucesso nos ltimos tempos, o ConstruSer, que nasceu em Ribeiro e, a partir de 2009, foi para todas as diretorias regionais do SindusCon.

    Em sua viso, a engenharia vive o me-lhor momento dos ltimos 25 anos. Ca-minharemos firmes e com uma curva de crescimento contnuo, podendo repetir momentos eufricos, mas no acredito em grandes quedas. Teremos um PIB da construo sempre maior que o PIB do Brasil. Em Ribeiro Preto, ressalta a participao de grandes empresas de engenharia na execuo de obras priva-das e pblicas. So responsveis pelo progresso da cidade, principalmente na zona sul. A prefeitura tem vindo a reboque dessa velocidade imposta pelas empresas de engenharia da cidade.

    Com a famlia

    Primeira comunho

    Com a equipe da Schahin

    Casa onde nasceu

    6 AEAARP

    prmio

  • Fernando Rivaben

    Ele um dos arquitetos mais requi-sitados pela indstria da construo civil na atualidade. Pelo menos 30 torres de edifcios de apartamentos com a assinatura de Fernando Rivaben esto, neste momento, em construo na cidade de Ribeiro Preto. Nessa conta no esto includos os edifcios que ocupam vrias quadras da Aveni-da Joo Fiusa e da Rua do Professor, endereos que foram valorizados nos ltimos anos por empreendimentos arrojados, muitos deles com a sua assinatura e resultado de uma slida parceria com a construtora Copema. Em seu portfolio h tambm importan-tes obras para as construtoras Stfani Nogueira, Trisul, Cyrela, Klabin, Gafisa e Goldfarb.

    Os trabalhos de Rivaben seguem a arquitetura contempornea, com linhas claras e bem definidas. Sua preocupa-o viabilizar a utilizao de materiais inovadores nas construes, tendo como prioridade o conforto do usurio final o morador das unidades que ele projeta desenhando, ainda, no papel e que s depois passa para o computador. fundamental para o arquiteto saber desenhar, pensar tridimensionalmente, independentemente da ferramenta de trabalho, avalia.

    O seu pai, Ferrucio Rivaben, chegou ao Brasil com trs anos de idade, acompa-nhando a famlia italiana que imigrou para trabalhar nas lavouras de caf. A av, Anna Basei, descrita pelo arquiteto como uma mulher forte. Na linguagem atual poderia ser tambm uma empreen-dedora. Sob o suti, ela carregou casulos de bicho-da-seda, tradio da famlia italiana que tecia a seda pura no Vneto, na provncia de Treviso. Sem que os seus patres soubessem, ela continuou o ne-gcio da famlia em territrio brasileiro e, dessa forma, iniciou uma indstria

    que chegou a ser a segunda maior do pas nesse setor. Rivaben conta que a av tida como uma das precursoras da sericicultura no pas.

    Ferrucio tinha oito irmos, e a maioria se dedicou indstria. Ele foi traba-lhar no Instituto de Sericicultura, em Campinas. L fazia desenho tcnico de construo, organizava a disposio dos estandes das feiras que eram promo-vidas pelo Instituto e fazia ilustraes. Da nasceu o arquiteto Fernando e foi na mesma cidade que ele se formou, na PUC, e comeou a vida profissional.

    Seus projetos ficam em segundo plano somente quando o assunto so as cavalgadas e a propriedade rural em Batatais onde cria cavalos da raa manga-larga. Ele, a esposa Zelena e os trs filhos, Fbio, Eduardo e Fernando, participam pelo menos uma vez por ano de cavalgadas de longa distncia. Os roteiros prediletos so justamente os histricos, em regies que preservam a arquitetura, como as cidades mineiras de Caxambu, Tiradentes e Ouro Preto e a histrica cidade de Petrpolis, no Rio de Janeiro. Eles levam os prprios animais e integram um grupo que chega a ter uma centena de cavaleiros.

    Um de seus sonhos ter pelo menos um dos filhos seguindo sua carreira, porm, Fbio, formou-se na ESPM, em Propaganda e Marketing, Eduardo estu-da Direito e faz estgio hoje no escritrio Brasil Salomo e Fernando ainda est no oitavo ano do ensino mdio.

    Fernando almeja fazer projetos sus-tentveis, que usem madeira 100% certificada e materiais reciclados e que ultrapassem as obrigaes legais, como as reas para permeabilidade da gua de chuva e sua reutilizao, entre outros. Todos ns deveramos fazer projetos dessa forma, pensando no futuro, diz.

    Revista Painel 7

    Na infncia

    Com os filhos e esposa

  • 8 AEAARP

    prmio

    Marcos Guimares de Andrade Landell nasceu em Campinas. As visitas a uma propriedade rural da famlia, no interior paulista, podem ter lhe inspirado a cursar Agronomia. Graduou-se na UNESP-Jaboticabal, onde fez tambm mestrado e doutorado com concentrao na rea de Produo Vegetal. Casado com a profes-sora Adriana Garcia Pacheco Landell, tem trs filhos Gabriel, Estevo e Joo.

    A vida profissional comeou no IAC (Ins-tituto Agronmico) em Campinas em 1982. Mas no final da dcada de 1980, iniciou em Ribeiro Preto um projeto de seleo regional de variedades de cana-de-acar para a agroindstria. Landell passou a trabalhar na reorganizao do IAC, na rea de pesquisas sobre cana-de-acar, e criou o Grupo Fitotcnico de Cana-de-acar, em 1992, que existe at hoje.

    Nos primeiros anos de 1990, estava coordenando o trabalho que levaria a um novo desenho para pesquisa sobre cana-de-acar do IAC o Instituto, criado em 1887, o mais antigo da rea agrcola na Amrica Latina e hoje tem atuao em 11 estados e um projeto de seleo de novas variedades no Mxico. O Programa Cana IAC um dos maiores programas de desenvolvimento de varie-dades do Brasil. At hoje, 17 variedades foram lanadas.

    Em 2005 o governo paulista entendeu que tnhamos feito um bom trabalho na reorganizao do Instituto e criao de uma rede virtual de pesquisa pois no tnhamos um espao fsico. E, por meio da Secretaria da Agricultura, foi criada uma estrutura fsica, conta Landell. Des-de ento, a Fazenda Experimental IAC em Ribeiro tem um centro de pesquisa de quase 200 hectares um laboratrio a cu aberto.

    Um dos sonhos do pesquisador era coordenar um livro completo sobre a cultura da cana-de-acar. H um ano o

    livro Cana-de-Acar foi lanado com a participao de dois colegas do IAC na coordenao (Leila Dinardo-Miranda e Antnio Carlos Vasconcelos). A obra tem 72 autores e 41 captulos Landell assina um dos captulos e ser traduzida para o ingls. Trata-se de um dos trabalhos mais completos sobre o cultivo da planta.

    Sonho que est a caminho ver a obra chegar a outros pases e colaborar, en-to, para a insero do etanol na matriz energtica do mundo.

    Sonho que ainda no se realizou par-ticipar do desenvolvimento do novo tipo de cana que ser produzida no cenrio que se desenha quando o etanol virar commodity.

    Sobre a vida pessoal Marcos Landell conta que no estudou msica, mas toca violo. H sete anos, junto com o amigo Jos Maria da Costa, comeou a dedicar-se composio de msicas para versculos cristos.

    O trabalho j rendeu um CD, intitulado Mesa Rica, com tiragem de 5 mil exem-plares. A gravao teve a participao de msicos da Orquestra Sinfnica de So Paulo e outros, como o instrumentis-ta Dino Barioni, e teve a produo/regn-cia do maestro Lus Eduardo Corbani. O CD tem sido distribudo a amigos e foi feito para que as pessoas tenham mais contato com a f e a esperana crist.

    O segundo CD j est a caminho e deve ser finalizado em dois ou trs meses. Nossa inteno multiplicar isso como semente, levando coisas boas s pesso-as que nos so mais queridas e prximas. Eu gosto disso e minha casa sempre es-teve aberta s pessoas que se interessem em compartilhar, cantar, orar e falar sobre o assunto. Para mim, esses momentos junto a minha famlia e amigos/irmos so como um jardim cultivado com todo o esmero onde a vida intensamente cultivada.

    Marcos Guimares de Andrade Landell

    Capa do CD lanado por Landell e o amigo Jos Maria da Costa

    Filhos Gabriel e Estvo com a

    me Marlia, em Ouro Preto

    Landell em dia de campo

    Landell, Adriana e o

    s filhos

    Gabriel, Estvo e J

    oo

  • Revista Painel 9

    O vereador Andr Luiz da Silva (PCdoB) esteve na AEAARP para apre-sentar o Projeto de Lei de sua autoria que trata da Assistncia Tcnica Gratui-ta s famlias de baixa renda. Roberto

    assistncia tnica

    Seminrio discuteassistncia tcnica gratuita

    Maestrello recebeu o parlamentar e o arquiteto Maurlio Ribeiro Chiaretti, di-retor regional do Sindicato dos Arquite-tos do Estado de So Paulo (SASP).

    A entidade e o sindicato promoveram o I Seminrio Regional de Assistncia Tcnica Habitao Social, do qual participou o engenheiro Roberto Ma-estrello, presidente da Associao. O evento, que aconteceu no Centro Uni-versitrio Baro de Mau, fez um diag-nstico da questo e traou metas para aprovar a lei municipal.

    O evento tambm discutiu o projeto elaborado pelo Executivo municipal.

    Estiveram presentes, ainda, represen-tantes da Secretaria de Planejamen-to e Gesto do municpio, Federao Nacional dos Arquitetos e Urbanistas, Associao Brasileira de Ensino de Ar-quitetura e Urbanismo, CONFEA, Caixa

    Andr Luiz, Maestrello e Chiaretti

    Maestrello no Seminrio de Assistncia Tcnica

    Econmica Federal, Sindicato dos Enge-nheiros do Estado de So Paulo, Institu-to dos Arquitetos do Brasil, Secretaria Municipal de Assistncia Social, Con-selho Municipal de Urbanismo e Conse-lho Municipal de Moradia Popular.

  • 10 AEAARP

    ponto de vista

    lugar da sociabilidade democrtica, convvio e intercmbio social

    O espao pblico,N a c i d a d e

    contempor-nea os espaos climatizados e

    direcionados ao entretenimento, ligados lgi-

    ca do consumo cultural ou de produtos industrializados de massa, como os shopping centers e hipermercados, so os novos espaos do convvio e da atrao. A tradicional praa, os largos e, at mesmo, as ruas foram levados para dentro desses novos espaos, onde tudo controlado, at mesmo nosso olhar e, ao mesmo tempo, deixa de fora o caos urbano, a violncia, a sujeira das ruas e seus indigentes(2), um espao urbano pouco favorvel vida comunitria.(3)

    Ao priorizar o transporte individual e as vias expressas, a cidade contempornea altera o modo de apropriao do espao pblico. Faz isso tambm ao eliminar os pontos de encontro, romper as antigas

    relaes de vizinhana (casa, rua e pra-a) e propiciar a perda da sociabilidade. Segundo Carlos(4), o espao contempo-rneo redefine o limite entre os espaos pblico e privado e os modos de viver, abre caminho para a construo dos espaos semipblicos, em substituio rua, e d lugar aos shopping centers, que se proliferam e tornam-se os centros de lazer, e transforma o espao pblico em espao de circulao, comunicao e consumo(5) .

    Como explicar, ento, os espaos, ainda to vivos, de nossas praas e parques urbanos? Segundo Bachelard(6), porque todo espao realmente habitado traz a essncia da noo de casa e, por isso, nos apropriamos dele. Nesse mesmo sentido, Artigas(7) entende a casa como a cidade e a cidade como a casa. Para Morales(8), a cidade o espao onde o pblico e o privado misturam-se, lugar ao mesmo tempo pblico e privado, onde

    nasce o espao coletivo. Desta forma, a cidade seria o lugar da unidade na di-versidade, abrigo de uma pluralidade de identidades s possvel de ser imaginado atravs da superao da diversidade dos habitantes em favor dessa unidade: a cidade como abrigo da humanidade(9).

    O espao pblico, segundo Segre(10), deve ser concebido como um espao urbano acessvel onde se produz o en-contro da diversidade, um reflexo direto da essncia da cidade que provm da presena e coexistncia de uma multi-plicidade de pessoas, ofcios, comuni-dades e culturas que se complementam mutuamente. A diversidade de usos e usurios no cotidiano das cidades , portanto, essencial para que o espao pblico (ruas, praas e parques urbanos) mantenha-se vivo, para que nos mante-nhamos vivos.

    Esse processo, tambm, pode ser observado na cidade de Ribeiro Preto

    Parque Luis Carlos Raya. Foto Carlos Natal

    Rose Elaine T. Bor

    ges

  • Praa Omlton Visconde

    Revista Painel 11

    com a presena de shopping centers e hipermercados, mas, tambm, de praas e parques urbanos que fazem parte inte-grante da histria da cidade e, por isso, de nossas vidas. Falaremos um pouco sobre alguns desses espaos pblicos.

    Na regio central temos, entre tantas ou-tras: a Praa Sete de Setembro, a Praa XV de Novembro, a Carlos Gomes e a Praa Shmidt que, apesar de estarem localiza-das na regio central apresentam caracte-rsticas completamente diferentes.

    O entorno da Praa Sete de Setembro caracterizado pela diversidade de usos e usurios, na escala do bairro. No entanto, percebemos, tambm, a presena de moradores de outros bairros em busca dos servios oferecidos no local, como, por exemplo, da sorveteria do J. A Praa Sete, como conhecida, possui coreto, jardins com rvores que proporcionam sombra, pergolados, passeio para cami-nhadas e mobilirio urbano adequado, como bancos, lixeiras, telefone pblico e pontos de nibus e txi. A diversidade de usos presentes no local propicia a diversidade de usurios durante o dia e noite. O que faz com que os moradores do local se apropriem da praa, cuidan-do diretamente dela, como o jardim de roseiras que recebe os cuidados dirios de uma moradora do local e, ao mesmo tempo, cobram a constante manuteno do poder pblico.

    O entorno da Praa Carlos Gomes/XV de Novembro caracterizado pela diver-sidade de usos e usurios, na escala da cidade. A praa, localizada no centro da cidade junto ao calado, oferece facili-dade de acesso para veculos e pedestres, seu entorno apresenta uma diversidade de usos com a predominncia de presta-o de servio e comrcio, mas, tambm, de importantes equipamentos voltados s atividades culturais

    como o Theatro Pedro II e o Museu de Arte de Ribeiro Preto. A praa possui jardins com rvores que proporcionam sombra, passeio para caminhadas, re-as para apresentaes musicais, peas de teatro e eventos importantes para a cidade, como a Feira do Livro. Conta, tam-bm, com mobilirio urbano adequado como bancos, lixeiras, telefone pblico e pontos de nibus e txi. A diversidade de usos presentes no local propicia uma diversidade de usurios durante o dia e noite. Enfim, uma grande referncia de lugar para todos os moradores da cidade.

    O entorno da Praa Shmidt tambm caracterizado pela diversidade de usos e usurios, na escala da cidade. No entanto, apenas esses dados no so suficientes para garantir qualidade ao espao da praa, uma vez que a praa est localizada numa rea limtrofe da cidade, junto Avenida Jernimo Gon-alves, um importante corredor virio, que dificulta a acessibilidade ao pedestre entre a Cervejaria Antrtica, atualmente desativada, e o Terminal Rodovirio e Urbano de Ribeiro Preto. Outro aspecto importante a ser considerado a desti-nao de outro uso dado praa com a instalao da Unidade Bsica de Sade. Inicialmente, a praa seria o elo entre o centro da cidade e a Vila Tibrio, porm, da forma como encontra-se configurado seu entorno, a Praa Shmidt no conse-gue promover essa articulao. Segundo Jacobs(11), uma praa ou parque que esteja preso a qualquer tipo de inrcia funcional de seu entorno, fica vazio por boa parte do tempo. Normalmente, no vamos a um lugar quando no sabemos o que vamos fazer quando chegarmos l, s vezes at nos esquecemos que aquele

    lugar existe, passa despercebido. Ao observarmos as praas de bairros

    mais antigos prximos da rea central da cidade, como Vila Tibrio, Campos Elseos e Vila Virgnia, entre outros, percebemos que no h diversidade de uso e usurio. Isso ocorre em funo da predominncia do uso residencial e de moradores mais idosos, estabelecendo uma relao muito forte entre os mora-dores do local e a praa. Essa relao faz com que os moradores se apropriem da praa, cuidando diretamente dela e, ao mesmo tempo, cobrem a constante ma-nuteno por parte do poder pblico.

    Nas praas dos bairros mais novos e afastados da rea central da cidade como Ipiranga, Jos Maria Sampaio, Sumarezinho, Jardim Piratininga, Par-que Ribeiro Preto, Jardim Paiva, Vila Abranches e Parque So Sebastio, tambm, observamos que no h diver-sidade de uso, no entanto, percebemos que os moradores apresentam um perfil diversificado. Nesses bairros, tambm, ocorre a predominncia do uso residen-cial, mas o perfil diversificado dos mora-dores, com a predominncia de crianas e adolescentes, faz com que as praas sejam utilizadas em funo dos horrios dos compromissos dirios da famlia: as escolas das crianas e adolescentes e o trabalho dos pais e, principalmente, das mes, pois so elas que normalmente acompanham as crianas nas praas. Nessas praas, importante a presena de equipamentos especficos para crian-as como playground e pista de skate para adolescentes. Mas, de qualquer forma, conforme Jacobs(12), Espao e equipamentos no cuidam de crianas. Estes podem ser complementos teis, mas apenas pessoas cuidam de crianas

  • AEAARP12

    e as incorporam sociedade civilizada. Ainda, segundo Jacobs, O playground deve ser bem administrado para ter xito na competio com as ruas cheias de vida e aventura.

    Recorro, novamente, ao ttulo deste artigo para falar um pouco sobre os parques da cidade; ou melhor, desses espaos pblicos entendidos como lugar da sociabilidade democrtica, convvio e intercmbio social, segundo Sperling(13), espaos que permitem encontrar a iden-tidade na diversidade; na pluralidade, o comum e a promoo da liberdade.

    Nesse sentido, a cidade de Ribeiro Pre-to proporciona aos seus cidados espaos pblicos democrticos que possibilitam o convvio e o intercmbio social, como o Parque Prefeito Luiz Roberto Jbali, o Parque Municipal Morro do So Bento, o Parque Ecolgico Maurlio Biagi e o

    Parque Tom Jobim, entre outros existen-tes na cidade, que abrigam uma grande diversidade de atividades e usurios.

    O Parque Prefeito Luiz Roberto Jbali, mais conhecido como Parque Curupira, localizado em um bairro prximo regio central da cidade, possui rea aproxi-mada de 152.000,00 m2. Foi construdo sobre uma rea de antiga explorao de basalto, oferece atividades voltadas ao lazer recreativo e contemplativo e rea para receber eventos, atraindo uma grande diversidade de usurios.

    O Parque Municipal Morro do So Bento est localizado em um bairro prximo da regio central e possui rea aproximada de 250.880,00 m2. O parque um importante patrimnio natural do municpio de Ribeiro Preto com vocao para conservar a integridade biolgica local em seus aspectos ecolgicos e a

    promoo da educao ambiental, alm de oferecer atividades voltadas ao lazer recreativo, contemplativo, esportivo e cultural e abrigar vrios equipamentos urbanos, como o Bosque Municipal Fbio Barreto com o zoolgico, o complexo cul-tural Teatro Municipal e o Teatro de Arena Jaime Zeiger, a Casa da Cultura Juscelino Kubitscheck de Oliveira, Praa Alto do So Bento e o complexo esportivo Elba de Pdua Lima - Tim, atraindo, tambm, uma grande diversidade de usurios durante todo o ano.

    O Parque Ecolgico Maurlio Biagi est localizado na regio central da cidade ao lado dos terminais rodovirio e urbano e possui rea aproximada de 43.000,00 m2. O Parque abriga a Cmara Municipal. Mas a falta de manuteno e infraestrutura adequada levaram ao fechamento do parque para sua revitali-zao. O projeto prev a implantao de um lago ornamental, duas portarias, rea administrativa (inclusive um posto poli-

    Felipe Nader - 4 anos - que, em trabalho escolar, escolheu a Praa Omlton Visconde como o melhor lugar da cidade, com a irm Ana Laura e amiga Valentina Valini

    Bosque Municipal. Foto Carlos Natal

    Parque Tom Jobim. Foto Carlos Natal

  • (1) SEGRE, R. Espao pblico e democracia: experincias recentes nas cidades de Amri-ca Hispnica. Arquitextos, texto especial 303. So Paulo. Portal Vitruvius, maio2005.

  • bioc

    ombu

    stv

    eisIndicador verde

    Pneuo conselho nacional do meio Am-biente (conama) publicou resoluo que obriga o mercado a armazenar adequadamente os pneus velhos. o objetivo evitar a degradao ambiental e os riscos sade pblica. dirigida a fabricantes e importadores de pneus novos, a determinao alcana tambm os distribuidores, revendedores, desti-nadores finais, consumidores e o Poder Pblico. os pneus usados devem ser preferencialmente reutilizados, reforma-dos e reciclados. uma vez descartados, o ideal que sejam depositados na prpria fbrica ou em local prximo. A terceirizao do servio de coleta pelo fabricante ou importador no os exime de responsabilidade. caso descumpram a resoluo, a pena pode chegar sus-penso da liberao de importao.

    FrotaA frota de veculos cresceu at 240% em oito anos nas maiores cidades do pas. entre 2001 e 2009, o Brasil ganhou mais de 24 milhes de carros, caminhes, motocicletas e outros veculos uma alta de 76% na frota total. mas em algumas das maiores cidades brasileiras, a expanso foi bem mais elevada: supera os 240%, segundo dados do departamento nacional de trnsito (denatran).

    Reciclagem de CD e DVDum novo mtodo de reciclagem de cds e dVds pode tornar muito mais simples e rpido o reaproveitamento de discos usados. A tcnica foi desenvolvida e patenteada por pesquisadores da universidade da-Yeh, de taiwan, e consiste em um processo de lixiviao, que limpa o revestimento dos discos sem inutiliz-los. o mtodo consiste em lavar o cd ou dVd com lcool, para a parte impressa, e cido ntrico, para a parte metlica do disco. o resultado do processo, que leva poucos minutos, um disco virgem quase pronto para ser reutilizado.

    14 AEAARP

    artigo

    Alm dos biocombustveis possibilita-rem a diminuio dos nveis de poluio, os resduos de matrias-primas utiliza-das na produo de biocombustveis podem ser aproveitados na alimentao animal, que, por conseguinte, estaro sendo utilizados na alimentao huma-na; ou seja, a produo de energia no desatrelada de modo algum da produo de alimentos. A seguir alguns exemplos da utilizao desses subprodutos ou do prprio produto, como a cana e os farelos.

    Algodo O farelo de algodo vem sen-do muito utilizado, obtendo-se timos resultados em raes de vaca leiteira. A utilizao desse alimento em raes para touros reprodutores no recomendada devido possibilidade de efeito nocivo reproduo dos animais. uma alternati-va interessante em raes para gado de corte destinado ao abate, respeitando-se certos nveis de acordo com a idade do animal.

    Amendoim O farelo de amendoim um alimento de elevado teor protico, porm, pode haver alguns fatores anti-nutricionais presentes, como na maior parte das leguminosas. Destacam-se as melhorias tecnolgicas no sistema produtivo, prticas agrcolas, processos de secagem, armazenagem e seleo durante o beneficiamento que tm aju-dado no controle da aflatoxina. Com a reduo dos teores de aflatoxina, vem aumentando a utilizao do farelo de amendoim na composio de raes, devido ao seu menor custo, comparado ao do farelo de soja.

    Cana-de-acar Existem variedades desenvolvidas especificamente para alimentao animal, como forrageira na poca seca, e j grande sua utilizao. Tambm pode haver aproveitamento dos ponteiros, de bagao amonizado com uria ou tratado com hidrxido de sdio.

    Girassol O farelo de girassol pode ser usado em vrias formulaes para aves, bovinas e sunas a substituio parcial e at total do farelo de soja pelo de girassol no prejudica o rendimento dos animais. O produto pode ser considerado um ali-mento com teor de protena mdio, baixo teor de lisina e alto valor em fibras.

    Resduos da produo de

  • Composio das tortas/farelos das principais oleaginosas utilizadas para produo de biodiesel (%)umidade Protena

    BrutaFibra Bruta

    extrato etreo

    matria mineral

    torta de Algodo 12,0 23,0 23,0 6,0 6,0Farelo de Algodo 12,0 38,0 16,0 0,6 6,5

    Farelo de Amendoim 10,0 32,0 22,7 1,5 8,0Farelo de soja 12,5 48,0 3,5 1,1 7,0

    Farelo de girassol 12,0 36,0 20,0 3,5 7,0Farelo de canola 10,0 36,5 15,0 1,5 7,0torta de mamona 12,0 29,5 - 8,6 7,5torta de dend 12,0 14,5 - 7,2 4,4

    torta de Pinho-manso 12,0 57,0 4,3 - 6,7

    Mamona A torta de mamona um produto com elevado teor de protena. A torta de mamona depois de ser desin-toxicada, pode ser utilizada substituindo a de algodo e a de soja na alimentao animal, em especial para bovinos. Por outro lado, hoje seu principal uso como adubo orgnico, que um produto com baixo valor agregado se comparado com sua aplicao como alimento animal.

    Pinho-manso A torta de pinho-manso tem alto teor de protena e, aps ser desintoxicada, pode ser utilizada na ali-mentao animal. No Mxico j existem variedades no-txicas. preciso tomar cuidado ainda.

    Soja O farelo de soja e a soja integral so as principais fontes de protena na nutrio animal. preciso processar o farelo de soja e tambm a soja integral com calor antes de utiliz-los nas raes,

    Jos Roberto ScarpelliniEng. agrnomo

    e tambm na extrao do leo, eliminan-do-se assim toxinas nocivas. Quando a soja pouco aquecida, continuam ati-vos inibidores de digesto de protena; em caso de superaquecimento, o valor nutritivo da soja reduzido pelos danos causados pelo excesso de calor.

    Deve-se lembrar ainda que um subpro-

    biocombustveis duto da indstria de carnes, o sebo bovi-no, est sendo utilizado para produo de biocombustveis. Dessa forma, pode-se afirmar que com os biocombustveis nada se perde, o que no usado em energia, pode ser transformado em alimento.

    RESIDUOS DA PRODUO DE bIOCOmbUStVEIS NA ALImENtAO

    FON

    TE: R

    evis

    ta B

    iodi

    esel

    na alimentao

  • construo sustentvel

    AEAARP16 AEAARP

    Certificao AQUA chega aos edifcios e conjuntos

    A Fundao Vanzolini, entidade de re-ferncia em certificao de sistemas de gesto e produtos da construo civil h mais de 15 anos, lana no Brasil o primei-ro Referencial Tcnico de Certificao da Construo Sustentvel - Processo AQUA (Alta Qualidade Ambiental) Ha-bitacional.

    Desde 2007, a Fundao Vanzolini detentora exclusiva do Processo AQUA para edifcios comerciais e de servios, ocasio em que firmou acordo com o Centre Scientifique et Technique du Bti-ment (CSTB), instituto francs, referncia mundial em pesquisas na construo civil, e sua subsidiria Certiva, para adaptao dos referenciais tcnicos da certificao francesa HQE (Haute Qualit Environnementale) ao Processo AQUA no Brasil. Sendo que hoje j conta no pas com a adeso de 14 empreendimentos, sete dos quais j certificados.

    Mas foi por meio de convnio, firmado em 2008, com a Cerqual, integrante do Grupo Qualitel (organismo francs de certificao de empreendimentos habi-tacionais sustentveis na Frana), que a Fundao desenvolveu o Referencial Tcnico de Certificao (conjunto de nor-mas) do Processo AQUA para Edifcios Habitacionais no Brasil, disponibilizan-do-o agora ao mercado.

    O Processo AQUA requer o atendi-mento a 14 categorias da Qualidade Ambiental do Edifcio (QAE), baseadas em critrios de desempenho, e exige tambm um Sistema de Gesto do Empreendimento (SGE) que controla o projeto em todas as fases, incluindo avaliao por auditoria presencial inde-pendente. O certificado, de nvel interna-cional, emitido pela entidade em cada uma das trs fases do empreendimento (programa, concepo e realizao) e visa demonstrar a qualidade ambiental das edificaes. Na Frana, desde 1990,

    Fundao Vanzolini lana a primeira certificao brasileira para construo de empreendimentos residenciais sustentveis

    j foram certificados 50 milhes de m2, o que significa que 800 mil unidades habi-tacionais tm alta qualidade ambiental.

    O coordenador executivo do Processo AQUA na Fundao Vanzolini, Manuel Carlos Reis Martins, explica que a Certi-ficao AQUA para os empreendedores imobilirios significa que todos os cui-dados com a gesto do projeto e com o processo de construo ficam documen-tados e podem ser verificados. Isso inclui a eco-construo e a eco-gesto com o gerenciamento dos impactos ambientais decorrentes da relao do edifcio com seu entorno, a escolha integrada de produtos, sistemas e processos constru-tivos, canteiro de obras de baixo impacto, alm da gesto da energia, da gua, dos resduos e da manuteno (permanncia do desempenho ambiental) do edifcio em uso. O Processo AQUA avalia ainda o conforto acstico, higrotrmico, visual e olfativo da habitao e promove a qua-lidade do ar, da gua e dos ambientes do empreendimento habitacional.

    Os empreendimentos AQUA so dife-renciados, j que hoje a preocupao do pblico com os aspectos sustentveis grande. O comprador sabe que ter uma habitao mais saudvel e confortvel, com valorizao patrimonial, alm de menores custos no consumo de gua, energia e conservao. Hoje existem muitos empreendimentos que se di-zem sustentveis, mas no tm como demonstrar. A certificao AQUA traz um diferencial: o empresrio consegue provar, atravs da certificao, que construiu um edifcio ambientalmente correto, o que contribui para gerar maior velocidade de vendas, define Martins.

    A diferena entre a certificao pelo Processo AQUA e outras existentes no mercado que ela prioriza a concepo do empreendimento. Assim, o processo flexvel, pois permite ao empreendedor

    traar o perfil ambiental pretendido e de-finir as solues de projeto para chegar aos objetivos traados, estabelecendo a organizao, os mtodos, os meios e a documentao necessria para atender ao proposto. O AQUA, no entanto, rigoroso e exige o atendimento a todos os critrios da Qualidade Ambiental do Edifcio, alm de um sistema de gesto, o que no acontece com outras certifica-es ambientais. Alm disso, no AQUA a avaliao e auditoria so presenciais, enquanto que em outros sistemas o empreendedor apenas envia um relat-rio do que fez instituio competente. Outra grande vantagem que se trata de uma certificao brasileira de nvel internacional, com certificado emitido em 30 dias, completa Martins.

    Entre os materiais e sistemas que po-dem ser adotados em uma edificao residencial sustentvel esto o reapro-veitamento de gua; a automao com vistas reduo de consumo de energia e ao conforto ambiental; a utilizao de energia solar; a adoo de produtos e materiais reciclveis, entre eles, a madei-ra certificada, pisos sustentveis, telhas de material reciclado, entre outros.

    habitacionais no Brasil

    Fundao Vanzolini A Fundao Vanzolini membro

    pleno brasileiro da IQNet (The Interna-tional Certification Network). A IQNet responde por mais de 30% das certifi-caes de sistemas de gesto no mun-do. Alm disso, membro fundador e tem assento no Board da SBAlliance (Sustainable Building Alliance www.sballiance.org), aliana mundial de empresas com preocupaes ambien-tais e interessadas em certificados em construes sustentveis, fundada em Paris, em abril de 2008. Mais detalhes no site: www.vanzolini.org.br.

  • Avenida Meira Junior, 314 | Ribeiro - SPTel: (16) 3441-0100 | Nextel: 7* 44632

    AO ARMADO - TRELIA TELA - PREGO - ARAME

    Adaptadas aos empreendimentos

    habitacionais, as normas do Processo AQUA Habitacional

    so semelhantes s dos edifcios comerciais e de

    servios. Porm, guardam especificidades e alguns

    detalhamentos que so compatveis com o uso

    residencial. A adoo destes critrios garante notas

    (excelente, superior e bom) necessrias para alcanar

    os nveis que iro garantir a certificao em cada uma das

    14 categorias do processo.

    Normas do Processo AQUA para Edifcios Habitacionais

    Nas cozinhas, deve haver a previso das dimenses mnimas para pia, fo-go, geladeira e altura da bancada.

    Dentro do item gesto de energia, a norma prev o uso de equipamentos com o Selo Procel (Programa Na-cional de Conservao de Energia Eltrica), alm de lmpadas econo-mizadoras e iluminao das reas comuns com sensores de presena (a lmpada s acende se algum est no ambiente).

    Nas reas externas dos empreendi-mentos devem estar previstos locais para coleta de resduos.

    A produo de gua quente precisa obedecer aos requisitos de distncia (10 m) entre a fonte de calor e pon-

    Veja abaixo alguns exemplos:

    tos de alimentao, para que haja eficincia e economia.

    As caixas de descarga tm de ter capacidade de seis litros ou menos, alm de dispor de mecanismos de du-plo acionamento e de interrupo.

    Os metais sanitrios necessitam contar com componentes economi-zadores de gua.

    Os medidores de consumo de gua devem ser individualizados e com determinadas caractersticas pre-sentes na norma.

    A instalao de produo coletiva de gua por aquecimento solar deve ser precedida de estudo tcnico detalhado, inclusive, com garantia de resultados.

  • tecnologia

    AEAARP18

    tecn

    olog

    iaAquele odor forte de gasolina, expeli-

    do durante o abastecimento, est com os dias contados. A OPW, fornecedora multinacional de equipamentos para postos de servios, traz para o Brasil um sistema de recuperao de vapores, com recursos capazes de absorver e transformar em lquido os vapores do combustvel eliminado no ar durante o abastecimento. A tecnologia no s tem forte apelo ambiental como tam-bm traz outras vantagens importantes, como preveno de acidentes em pos-tos de servios e proteo sade dos frentistas e clientes, explica Fernando Whitaker, diretor geral da OPW para Amrica Latina.

    O sistema tem como um dos com-ponentes o VaporSaver, equipamento que absorve gasolina evaporada direto do tanque de armazenamento do com-bustvel e separa, por meio de uma membrana, partculas de hidrocarboneto (componente da gasolina) do oxignio, que eliminado no ar livre de poluio. Os hidrocarbonetos retornam ao tanque em forma de lquido. A soluo conta ainda com outro componente, o CVS2, que remove o excesso de vapor presente no tanque do automvel, durante o abas-tecimento, evitando que estes vapores sejam liberados na atmosfera.

    Segundo as estimativas da OPW, um posto perde em mdia de 0,25% a 0,40% do volume total do seu estoque de gaso-lina com evaporao. Em projeo mais modesta, um estabelecimento que vende 300 mil litros de gasolina por ms perde, no mnimo, 750 litros do produto com evaporao. Considerando um preo mdio da gasolina a R$ 2,40, a economia gerada pelo Sistema de Recuperao do Vapor OPW pode chegar a R$ 1.800,00 mensais ou R$ 21.600,00 ao ano, calcu-la Whitaker. A economia gerada pode ultrapassar R$ 34 mil com este mesmo volume de vendas. Em postos com maior

    Alm de proteger a sade de frentistas e clientes, e preservar o meio ambiente, o Sistema de Recuperao de Vapores, da OPW, pode

    promover economia aos postos de combustveis

    volume de comercializao do combus-tvel, esta economia evidentemente ainda maior.

    Equipamento absorve gasolina evaporada direto do tanque e

    separa partculas de hidrocarboneto do oxignio

    eliminado no ar livre.

    O executivo observa que a soluo pode prevenir outros danos, j que ao evitar a liberao desses vapores de com-bustvel na atmosfera, tambm reduz o risco de acidente em postos, sem falar no afastamento do trabalho por proble-mas de sade. Os vapores liberados na descarga do combustvel no tanque e nas operaes de abastecimento nos carros so a principal causa de exploses nos postos de servios. A cada manuseio do produto liberada uma quantidade muito grande de vapores, que, por serem incolor, nem percebida pelos frentistas e donos de postos, conclui.

    Sobre a OPWMultinacional de origem norte-america-

    na, a OPW est entre as principais for-necedoras de equipamentos e solues que garantam abastecimento seguro aos postos de servio. O seu portfolio inclui bicos automticos, juntas giratrias e vlvulas antitransbordamento. A OPW no Brasil foi certificada ISO 9002 em 1997, e atualmente possui a certificao ISO 9001, alm de contar com produtos certificados por outros rgos. A com-panhia est presente em mais de 100 pases, com fbricas em Itatiba-SP, EUA, China e Repblica Checa.

    Chega ao Brasil tecnologia capaz de recuperar gasolina

    evaporada durante abastecimento

  • Revista Painel 19

  • fute

    bol

    Eng civil Jos Galdino Barbosa da Cunha Jnior

    Chefe da UGI - Ribeiro Preto - CREA - SP

    e mail [email protected]

    Rua Joo Penteado 2237Jd. So Luis - Ribeiro Preto -SP Fone 16 3623.7627

    20 AEAARP

    crea

    de manuteno para que o gestor do estdio possa administrar os recursos para saber a criticidade das demandas encontradas e tambm as prioridades estabelecidas.

    Tudo isso s possvel dentro de cri-trios tcnicos estabelecidos por profis-sionais do Sistema CONFEA/CREA.

    Profissionais para vistoria de estdios de futebol foram cadastrados em

    novembro Um convnio de cooperao tcnica

    firmado entre a Unio por intermdio do Ministrio do Esporte (ME) , o CON-FEA e os 27 CREAs, em 22 de outubro, estabeleceu que cabe aos Conselhos Regionais organizar, por meio de edi-tal, o recrutamento e cadastramento de profissionais interessados e legalmente habilitados para a prestao de servi-os de emisso de laudos de vistoria de engenharia e laudos de es tabilidade es-trutural nos estdios de futebol, confor-me determina a Portaria n 124/07, do ME. Essa portaria estabelece os requisi-tos mnimos a serem contemplados nos laudos previstos no Decreto Federal n 6795/09, o qual regulamenta o artigo 23 da Lei n 10.671/03 que trata sobre o controle das condies de segurana dos estdios de futebol.

    Vistoria em estdios de

    futebolO CREA SP e a AEAARP realizou

    no dia 25, 26 e 27 de novembro o curso para requisitos mnimos para realiza-o de laudo de vistoria em estdios de futebol de acordo com a Portaria 124 de 17/07/2009 do Ministrio de Estado do Esporte.

    A Portaria 124 de 17/07/2009 do Mi-nistrio de Estado do Esporte, prevista no Decreto 6.795 de 16/03/2009 e que regulamenta o Artigo 23 da Lei 10.671 15/05/2003 (Estatuto do Torcedor), traz uma grande novidade para a categoria profissional.

    De acordo com o pargrafo nico do Artigo 3 da referida portaria, Os laudos de que trata o Anexo II do Decreto 6795, bem como o laudo de estabilidade es-trutural de que trata o pargrafo nico do Artigo 2, sero elaborados por pro-fissionais legalmente habilitados e pre-viamente cadastrados para esse fim no CREA local.

    Esse curso realizado pela AEAARP foi ministrado em conjunto com o CREA-SP dando a condio legal para habi-litao dos profissionais que se inte-ressaram pela proposta de realizar um laudo de vistoria.

    A situao comeou sendo proposta pelo CREA-SP atravs do presidente Jos Tadeu da Silva que, em parceria com a Federao Paulista de Futebol (FPF), Confederao Brasileira de Fu-tebol (CBF), FAEASP, Ibape, Sinaenco e outros, obtiveram uma regulamentao Federal atravs do presidente da Repu-blica e do ministro do Esporte, tendo o Sistema CONFEA/CREA a responsabili-dade de cadastrar e habilitar os profis-sionais interessados (veja abaixo).

    O laudo de vistoria, baseado na Nor-ma de Inspeo Predial , estabelece os aspectos mais importantes como a real situao de cada estdio sob aspecto estrutural, eltrico, sistema de segu-rana, real capacidade e o principal que ir estabelecer um manual e plano

    Evento na AEAARP discute o tema com profissionais e especialistas

  • Revista Painel 13

    reciclagem

    O Compromisso Empresarial para a Reciclagem (CEMPRE), organizao no governamental que incentiva a reciclagem no Brasil, criou um comit de trabalho para acompanhar as discusses sobre a reciclagem de eletroeletrnicos no pas. O grupo integrado por empresas do se-tor, fabricantes ou varejistas, associados ao Cempre, como a Intel, a HP, a Dell, a Phillips, o Wal Mart, Carrefour e o Po de Acar. O foco do grupo debater os avan-os e principais entraves da reciclagem da categoria e trabalhar em parceira com autoridades governamentais para inserir a questo de forma sustentvel na Poltica Nacional de Resduos Slidos.

    A criao de um comit para discutir separadamente o reaproveitamento dos eletroeletrnicos justificada pelas particularidades que a linha apresenta. A reciclagem desses materiais envolve,

    CEMPRE cria comit para discutir

    por exemplo, uma tecnologia muito mais complexa e cara do que aquela usada para as embalagens; a relao dos consumido-res com esse tipo de produto tambm diferente e ainda h um enorme mercado informal que comercializa produtos mon-tados e alimenta o descarte irresponsvel dos eletroeletrnicos e das peas, diz Andr Vilhena, diretor executivo do CEM-PRE. Segundo ele, este o primeiro comit especfico para uma linha de produtos que a ong estabelece.

    O comit defende o conceito da respon-sabilidade compartilhada entre sociedade, governo e indstria para a reciclagem dos eletroeletrnicos, o que implicaria em incentivos fiscais, fiscalizao rigorosa para combater a pirataria, e a definio de diretrizes nacionais, e no regionais, para a reciclagem dos produtos.

    Estabelecer quando o produto j passou

    do tempo de vida til e virou resduo uma questo que precisa ser bem definida inclusive para regular o transporte dos produtos destinados reciclagem.

    Segundo o comit, cerca de 30% do mercado eletroeletrnico no Brasil so informais. A reduo da carga tributria que incide sobre o setor poderia trazer esse mercado para a formalidade, gerando empregos. Conceder benefcios fiscais s empresas que realizam a logstica reversa seria uma forma de incentivar a indstria da reciclagem no setor e potencializar ganhos registrados com a Lei do Bem, de 2005, que prev incentivos fiscais a empresas que desenvolvam inovaes tecnolgicas. Segundo o comit, com uma maior formalizao em apenas dois anos cerca de 5 mil empregos diretos poderiam ser criados no mercado dos eletroeletrnicos.

    reciclagem de eletroeletrnicos

  • Tels: (16) 3630.1818Fax: (16) 3630.1633R. Roque Nacarato, 81 Ribeiro [email protected]

    Tudo em material eltrico

    Ligada em voc

    Aps enfrentar uma crise econmica que exigiu a reestruturao de toda lo-gstica mundial de produo, adequao de produtos e estratgias comerciais criativas e diferenciadas, o setor de equi-pamentos e mquinas para construo e minerao no Brasil surpreende e passa a ser um dos principais alvos do mercado internacional, por onde pairam as melho-res oportunidades de investimento.

    O estudo Mercado Brasileiro de Equi-pamentos para Construo e Minerao 2009, que analisa o comportamento e as vendas dos equipamentos de construo, mostra que o nmero de equipamentos vendidos em 2009 registrou uma queda de 24% em relao a 2008 (38.670 unida-des comercializadas no pas). O estudo realizado pelo terceiro ano consecutivo pela Associao Brasileira de Tecnolo-gia para Equipamentos e Manuteno (Sobratema).

    preciso levar em conta que em 2008 tivemos um crescimento espetacular e incomum (46% em relao a 2007), j que o setor vinha de um longo perodo de estagnao com baixssima demanda interna por falta de investimentos con-sistentes em obras de infraestrutura, diz o professor da PUC de So Paulo e Ph.D em Economia, Rubens Sawaya, da Insight Consultoria Econmica, uma das empresas que assina o estudo.

    Para atender rapidamente a demanda gerada pelas obras do PAC, por exemplo, as empresas foram obrigadas a atualizar e ampliar suas frotas e disponibilizar um mix de produtos de alta performance e baixa manuteno, o que provocou uma corrida s compras em 2008, completa o economista. Em 2009, percebemos que, alm do impacto gerado pela crise mun-dial que trouxe queda de vendas em todo o mundo, existiu no mercado brasileiro certo ajuste ou acomodao, pois boa parte das empresas j havia atualizado suas frotas no ano anterior.

    Atravessar o conturbado ano de 2009

    de aproximadamente 24%, decorrente da nova necessidade de crescimento das frotas, principalmente em funo dos programas governamentais.

    Isso deve deixar o Brasil apenas atrs da ndia que, de acordo com dados da OHR, deve atingir um crescimento em torno de 27%. J a China e EUA apontam um crescimento menor, de aproxima-damente 7%, enquanto os pases do Mercado Comum Europeu no registram crescimento, mas sim uma estagnao econmica, diz o economista Rubens Sawaya.

    As vendas de equipamentos entre 2010 e 2014, em funo dos investimentos atrelados no s s eleies de 2010, mas tambm ao pr-sal, Copa do Mundo e Olimpadas, devem ultrapassar a casa de 300 mil unidades, nmero que seria ain-da maior no fosse o expressivo aumento na populao de equipamentos, que deve gerar uma estabilizao no merca-do em 2013. J no ano seguinte, porm, est previsto o incio de boa parte dos in-vestimentos para as Olimpadas de 2016, e as vendas devem disparar novamente, atingindo a marca de aproximadamente 80 mil equipamentos vendidos.

    Novos equipamentosO estudo realizado pela Sobratema

    acompanha e analisa o desempenho dos equipamentos utilizados em obras de infraestrutura, construo civil e minerao. Nesse ano, alm das escava-deiras, carregadeiras, retroescavadeiras, tratores de esteira, motoniveladoras e caminhes fora-de-estrada, caminhes rodovirios, tratores de pneus pesados, compressores, gruas, guindastes, pla-taformas areas, a Sobratema incluiu um equipamento relativamente novo no mercado brasileiro o telehander, tambm conhecido como manipulador

    AEAARP22

    pesquisa

    Setor de equipamentos para construo confirma Brasil como um dos principais mercados do mundo

    ileso certamente no seria possvel para nenhum setor da economia e para o de equipamentos e mquinas no foi diferente como j previam as projees apresentadas pelo estudo da Sobrate-ma em 2008. Contudo, os resultados surpreendem, no pelos nmeros, que obviamente so inferiores ao espetacular crescimento de 2008, mas principalmen-te pela velocidade e fora com que o mercado se recupera, projetando-se en-tre as principais economias mundiais, diz o presidente da Sobratema, Afonso Mamede.

    Vendas sobem 10% no Brasil e tm queda

    acentuada nos EUA e EuropaOutros dados analisados pelo estudo

    de mercado levam em conta as vendas internas de equipamentos para constru-o da linha amarela entre 2007 e 2009.

    O Brasil registrou crescimento de 10% nesse perodo, resultado excelente se comparado a mercados como EUA e Eu-ropa, que tiveram uma reduo de 60%, ou at mesmo a China, pas emergente que vem apresentando maior cresci-mento econmico nos ltimos anos e que registrou uma queda inversamente proporcional ao crescimento brasileiro (fontes: Sobratema e OHR Off-Highway Research).

    As previses para 2010 apontam para uma recuperao nas vendas do Brasil

  • Revista Painel 21

    Tels: (16) 3630.1818Fax: (16) 3630.1633R. Roque Nacarato, 81 Ribeiro [email protected]

    Tudo em material eltrico

    Ligada em voc

    telescpico utilizado para movimentao e levantamento de carga, podendo ser adaptado a diversas ferramentas de tra-balho, como caambas, garfos (pallets), cesto de operao, entre outros.

    O telehander foi a nica categoria a registrar nmeros positivos de vendas em 2009, atingindo a marca de 350 equi-pamentos vendidos.

    Assim como nas edies anteriores, o estudo desenvolvido pela Sobratema apresenta informaes obtidas junto aos fabricantes, importadores, empresas usurias, associaes e entidades do se-tor e as tendncias dos cenrios futuros, at 2014, dos mercados no Brasil. Desde a primeira edio, a entidade reuniu para elaborao do estudo um grupo de empresas do qual fazem parte as cons-trutoras Andrade Gutierrez, Camargo Correa, Galvo Engenharia e Norberto Odebrecht, a mineradora Vale, o dealer Atlas Copco - Lequip, o fabricante de peas e componentes Carraro e a loca-dora de equipamentos Escad, uma das maiores do setor, e conta com as consul-torias econmicas Minimax Editora, do jornalista britnico Brian Nicholson, e da Insight Consultoria Econmica.

    SobratemaH mais de 20 anos a Sobratema

    representa o setor de mquinas e equipamentos para obras de construo e minerao. No seu quadro de associados esto usurios e fabricantes de equipamentos para construo e minerao como grandes construtoras, locadoras, empreiteiras e prestadores de servio alm dos profissionais da rea (pessoas fsicas). Entre os fabricantes, fazem parte do quadro de associados da Sobratema empresas como Volvo, Caterpillar, Komatsu, Case, JCB, Liebherr, Atlas Copco, Haulotte, Metso Minerals, Dynapac, New Holland, Ciber, Terex, Hyundai entre outras.

    www.sobratema.org.br

    As vendas entre 2010 e 2014, em

    funo das eleies de 2010, pr-sal,

    Copa do Mundo e Olimpadas, devem ultrapassar 300 mil

    unidades

  • 24 AEAARP

    anncio grfica

    sustentabilidade

    Esto abertas as inscries para a Mos-tra de Tecnologias Sustentveis, evento que rene metodologias, tcnicas, sis-temas, equipamentos ou processos que contribuam para a construo de uma sociedade sustentvel.

    Neste ano, as tecnologias inscritas de-vem se enquadrar em trs categorias:

    - Tecnologias Verdes, nas subcatego-rias Recursos Naturais, Energia, Biodi-versidade, gua, Resduos, e Emisses de Carbono

    - Tecnologias Inclusivas, com projetos em Incluso Econmica, Equidade, Aces-sibilidade, Sociodiversidade, Combate Pobreza, Conhecimento Tradicional, Acesso e Garantia aos Direitos e Polticas Pblicas

    Abertas inscries para

    - Tecnologias Responsveis, com foco em Integridade e Combate Corrupo, Transparncia, Controle Social dos Agentes Pblicos e Econmicos, Traba-lho Decente

    As tecnologias que faro parte da Mos-tra sero selecionadas por um comit curador constitudo por 11 entidades, tais como Associao Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), Con-selho Brasileiro da Construo Susten-tvel (CBCS), Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP), International Finance Corporate (IFC) e Rede de Tecnologia Social (RTS).

    Podem inscrever-se na Mostra pessoas fsicas ou organizaes, com uma ou mais tecnologias. As inscries so

    Agenda A Mostra de Tecnologias

    Sustentveis 2010 vai se realizar no mesmo perodo e local da Conferncia Internacional Ethos 2010, entre 10 e 14 de maio de 2010, no Hotel Transamrica, em So Paulo

    Mostra de Tecnologias Sustentveis 2010

    gratuitas e precisam ser feitas apenas via site www.ethos.org.br/mostra2010. O prazo se encerra em 31 de janeiro de 2010.

  • nistraram at 1187, quando a cidade foi conquistada por Saladino. Passou novamente a ser administrada pelos rabes, que, com exceo do curto perodo de reconquista dos cruzados (de 1229 a 1224), a governaram at 1260.

    O livro ilustrado mostra detalhes das influncias com imagens feitas pelo au-tor e vrias cidades do Oriente Mdio e da Turquia. Piccini antecipa tambm, na obra, trechos de sua pesquisa atual, que evidencia o dilogo da arquitetura flo-rentina com as culturas da sia Central e mesmo do extremo Oriente, resultado das trocas comerciais que se realizavam pela famosa Rota da Seda.

    Arquitetura: do Oriente Mdio ao Oci-dente traz ainda um glossrio de termos arquitetnicos em rabe, turco, armnio e portugus, e a cronologia de 570 a 1198, com consultas dos perodos menciona-dos, dinastias e datas histricas, alm de documentos datados em 1390, 1402, 1413 e 1463.

    Uma revi-so profun-

    da na histria da arquitetura do Renascimento

    europeu. o que prope o arquiteto e pesquisador Andrea Piccini em seu livro Arquitetura: do Oriente Mdio ao Ociden-te. Evidenciando a forte influncia da cultura rabe-islmica e turco-islmica em Florena, decorrente das trocas comerciais e das cruzadas, Piccini apre-senta um novo paradigma muito alm das heranas greco-romanas para se compreender as manifestaes arquite-tnicas no perodo na Itlia, bero das inovaes renascentistas que ecoariam por toda Europa.

    Na apresentao, Julio Katinsky, pro-fessor da FAU-USP, deixa clara a rele-vncia do estudo de Piccini:

    Seguindo essa tendncia, acredito que podemos considerar a Escola da FAU (Faculdade de Arquitetura e Urbanismo)-USP, como foro pri-vilegiado de uma nova histografia da Arte da Arquitetura entre ns do Brasil. Para isso, os fundamentos foram oferecidos principalmente por Caio Prado Jnior, Srgio Buarque de Holanda, Florestan Fernandes, sem esquecer, obviamente, Liwis Morgan e Claude Levi-Strauss. a essa escola que se filia o estudo de Andrea Piccini.

    O interesse do autor se desenvolveu ainda na universidade, quando cursava a Faculdade de Arquitetura da Univer-sidade de Florena e teve os primeiros contatos com a cultura arquitetnica oriental:

    Tudo comeou quando estava na Universidade: enquanto todos estu-davam matrias tradicionais, eu j desenvolvi a curiosidade por deta-lhes das residncias rabe-islmica e turco-islmica e suas influncias. Como, por exemplo, Jerusalm, que foi anexada ao novo imprio rabe e era um smbolo religioso, e se tornar um motor de transmisso de elementos arquitetnicos. No ano de 1099, a cidade foi conquistada aos rabes pelos cruzados, que a admi-

    Arquitetura: do Oriente Mdio ao Ocidente

    Sobre o autor Formado em Arquitetura pela

    Fa c u l d a d e d e A r q u i t e t u r a d a Universidade de Florena, Itlia mestre em Arquitetura na rea de Tecnologia do Ambiente Construdo pela EESC/USP. Defendeu seu doutorado em Engenharia Urbana no Departamento de Engenharia de Construo Civil da Escola Politcnica/USP. mestre em Cultura Mdio Oriental na rea de concentrao Literatura e Cultura Mdio Oriental, Departamento de Lnguas Orientais da FFLCH/USP, onde acompanha como professor convidado pesquisas e teses sobre arquitetura rabe no Oriente Mdio. professor convidado e coordenador do Brasil no Centro de Pesquisa e Documentao, Tecnologia, Arquitetura e Cidade nos Pases em Desenvolvimento-Departamento Casa Citt-Faculdade de Arquitetura, Politcnico de Torino-Itlia, para atividade de graduao e ps-graduao. Membro do comit de Arte e Cultura da Cmara de Comrcio, Indstria e Turismo Brasil-Turquia de So Paulo e do Instituto de Cultura rabe de So Paulo (ICARBE).

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  • do o Colgio de Entidades Nacio-nais (Cden). Na COP-15 lide-ranas de vrios pases vo dis-cutir cinco eixos fundamentais para encontrar solues relativas ao aquecimento global: viso compartilhada, mitigao, transferncia de tecnologias, adaptao e apoio finan-ceiro. A expectativa que dessas discus-ses saia um novo acordo global. Paralelamente COP, ocorrer tambm a 5 Reunio das Partes do Protocolo de Kyoto, que deve definir as metas para o segundo perodo de compromisso do do-cumento, que vai de 2013 a 2017.

    Ao preparar sua ART, no se esquea de preencher o campo 31 com o cdigo 046. Assim, voc destina 10% do valor recolhido para a AEAARP. Com mais recursos poderemos fortalecer, ainda mais, as categorias representadas por nossa Associao.

    Contamos com sua colaborao!

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    ARQUITETURALeonardo Rubens Cardinale de

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    ENGENHARIA AGRONMICADenizart Bolonhezi

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    ENGENHARIA CIVILCarlos Roberto Del Nero Muller

    Francisco Carlos de Almeida Barros

    ESTUDANTE - ENGENHARIA AMBIENTAL

    Isabela Galon Murari

    CopenhagueEntre os dias 7

    e 18 de dezem-bro acontece em Copenhague, na D i n a m a r c a , a Conferncia da Organizao das Naes Unidas

    (ONU) sobre mudanas climticas. A conferncia COP15 a 15 e tem como objetivo chegar a um novo acordo sobre o clima para substituir o Protocolo de Kyoto que expira em 2012. No entanto, vrios pases permanecem divididos. Entre as

    principais divergncias est a meta de cortes de emisses de gases poluentes para pases desenvolvidos. Outro ponto a definio sobre o volume de recursos que as naes mais ricas devero destinar para ajudar os pases em desenvolvimento a reduzir suas emisses e financiar projetos de adaptao.

    No Brasil h um consenso para reduzir em 80% o desmatamento na Amaznia at 2020. O Ministrio do Meio Ambiente defende a proposta de reduo em 40% a estimativa de emisso de gases causado-res do efeito estufa at 2020.

    PECE/Poli abre inscries para Engenharia FinanceiraO Programa de Educao Continuada

    da Escola Politcnica da USP (PECE/Poli) abre inscries para o curso de especiali-zao em Engenharia Financeira.

    O curso abrange tanto aspectos tcnicos referentes rea entre eles, os funda-mentos matemticos e computacionais utilizados na gesto de ativos financeiros como de administrao e business que englobam, por exemplo, a gesto de riscos.

    Voltado para profissionais com formao superior e experincia nas reas de econo-

    mia, administrao e engenharia, entre ou-tras, o curso composto de 14 disciplinas e tem durao mdia de dois anos.

    As aulas, que tero incio em maro, se-ro ministradas nas dependncias da Poli, na Cidade Universitria, em So Paulo, s segundas, teras e quartas-feiras noite. O ingresso feito por meio de processo seletivo, que inclui anlise de currculo e entrevista.

    Mais informaes podem ser obtidas no endereo www.pecepoli.com.br ou pelo telefone (11) 2106-2400.

    O plenrio do CONFEA aprovou a consti-tuio de uma misso com a Socieda-de Brasileira de Meteorologia (Sbmet) para participao da 15 Conferncia das Partes (COP), realizada pela Conveno-Quadro das Naes Unidas sobre Mu-dana do Clima, entre os dias 7 e 18 de dezembro, na Dinamarca. Faro parte da misso o presidente do CONFEA, Marcos Tlio de Melo, ou seu representante; o conselheiro federal, ar-quiteto Jos Roberto Geraldine Jnior, coordenador do curso de Arquitetura e Urbanismo do Centro Universitrio Baro de Mau, representando o Plenrio do CONFEA, um representante do Colgio de Presidentes que ainda ser definido e Alfredo Silveira da Silva, representan-

    Geraldine Jr.

    Sistema CONFEA/CREA na Conferncia de Copenhague