revista tribuna ed. 177

40

Upload: estampapb

Post on 22-Jul-2016

225 views

Category:

Documents


1 download

DESCRIPTION

A Revista dos Municípios da Paraíba

TRANSCRIPT

Page 1: Revista TRIBUNA ED. 177
Page 2: Revista TRIBUNA ED. 177
Page 3: Revista TRIBUNA ED. 177

FundadorBosco Gaspar

Diretor PresidenteManoel Raposo

Diretor AdministrativoSandro Galvão

Diretor FinanceiroMarcelo Raposo

Editor de PolíticaNonato Guedes

Diretor de CirculaçãoAlcides Santos

Gerente ComercialWaldeban Medeiros

Gerente de Circulação para o interiorCícero Henrique

ColaboradoresDes. Serpa, Dr. Klécius Leite

Fernandes, Assis Camelo Júnior, Assis Cordeiro, Waldeban Medeiros Nonato Guedes, Thereza Madalena

Ilka Cristina e Fred Menezes

ContatoSales Ferreira

Editor ResponsávelManoel Raposo

RedaçãoWaldeban Medeiros

Assis CordeiroThereza Madalena

Josinato GomesSandro Galvão

Projeto Gráfico e DiagramaçãoEstampa PB (83) 3042-0806

Tiragem5.000 (cinco mil) exemplares

_____________

Esta revista circula em todo o Estado da Paraíba.

É um produto de publicaçãojornalística de responsabilidade

MR Comunicações Ltda.CNPJ: 07.175.974/0001-55

[email protected] João Vieira Carneiro, 516

Bairro Pedro GondimJoão Pessoa - PB

Fones: (83) 3243-7150 8741-2184 / 9619-7538

EDITORIAL

A Paraíba se prepara para homenagear Epitácio Lindolfo da Silva Pessoa, no ano do sesquicentenário do seu nascimento! Simplesmente Epitácio Pessoa, esse paraibano foi um estadista, jurista e político que se constitui no único brasileiro a ocupar a Presidência da República (1919-1922), o Ministério da Justiça, procura-dor-geral da República e ministro do Supremo Tribunal Federal, além de senador em três legislaturas e deputado federal. Seu currículo ainda encontra espaço para registrar os cargos de chefe da delegação brasileira junto à Conferência de Versa-lhes (1918-1919) e juiz da então Corte Internacional de Haia.

Nascido em Umbuzeiro a 23 de maio de 1865, faleceu em Petrópolis no dia 13 de fevereiro de 1942. Epitácio Pessoa notabilizou-se por ter sido eleito presidente do Brasil sem nem ao menos saber que estava concorrendo ao cargo. Enquan-to participava de uma comitiva em Paris na Conferência da Paz, ocorreram as eleições para substituir o presidente Rodrigues Alves que havia falecido; quando retornou foi logo empossado para concluir o restante do mandato.

A matéria de capa da revista TRIBUNA é sobre essa figura notável da nossa história política, com matéria exclusiva do nosso editor político, jornalista Nonato Guedes, que faz um apanhado da programação de homenagem a Epitácio Pessoa, além de revelar alguns dados históricos da vida desse grande homem público pa-raibano que dá nome a uma das mais belas artérias de João Pessoa: a imponente avenida Epitácio Pessoa, com seus 8km de extensão. Boa leitura para esta e para as outras matérias de interesse coletivo que a revista lhe proporciona e até o nosso próximo número!

Poderes homenageiam Epitácio Pessoa, o estadista

12

Meus 70 anos de idade e um preito de gratidão 04

Paraíba recebe novos assentamentos, mas ainda convive com problemas estruturais

20

BANANEIRASMunicípio Destaque do Mês

24

VEJA MAIS

CAPA

Page 4: Revista TRIBUNA ED. 177

4 | Abril/Maio - 2015

Neste mês de maio, mais precisamente, no dia 27, estarei comemo-rando 70 anos de ida-

de. Foram 70 anos de muitas lutas, muitos sacrifícios e muitas alegrias. A primeira grande luta foi para meu pai, Dário Raposo, agricultor meeiro em Ibiara, conseguir recur-sos financeiros para que eu pudes-se chegar a João Pessoa, atendendo chamado do então deputado Wil-son Braga, que, ao passar por Ibiara em dezembro de 1959, fora provo-cado por meu pai, visando a conse-guir um lugar, na Capital, para que eu pudesse dar prosseguimento a meus estudos, pois eu havia conclu-ído o curso primário e não tinha a mínima perspectiva de dar conti-nuidade ao processo educacional.

Pois bem, nem meu pai e nem eu acreditávamos que o deputado Wilson Braga fosse se lembrar de um pedido por nós considerado como totalmente fora de propósi-to. Mas Deus, com seu poder ina-balável, não deixou que o deputado Wilson Braga esquecesse do pedido do meu pai, mesmo de lhe impor o sacrifício de conseguir dinheiro para eu chegar a João Pessoa. Aqui chegando, ou seja, na Capital, pre-cisamente no dia 3 de fevereiro de 1960, procurei o deputado Wilson Braga, de imediato, e este me man-dou pra o Instituto São José, então dirigido pelo saudoso Padre Zé Coutinho, já que eu não podia arcar com as despesas da Casa do Estu-dante, naquela época sob o coman-do do Dr. Sabino Ramalho, adversá-

rio político de Wilson na cidade de Conceição.

Com a ajuda do Padre Zé Cou-tinho, conclui o Curso Ginasial, da época (1963), da Escola Indus-trial “Coriolano de Medeiros”, que passou à denominação de Escola Técnica Federal da Paraíba e, atu-almente, chama-se IFPB. Em 1964, já com um emprego (de revisor) no jornal Correio da Paraíba, que me

foi dado pelo mesmo Wilson Braga, dei início ao curso clássico no Liceu Paraibano, tendo sido reprovado, no primeiro ano, dado ao fato de não ter tempo para acompanhar o andamento normal do Curso, já que eu trabalhava, durante o dia na Rá-dio Tabajara (meu primeiro empre-go público), e à noite, no Jornal, das 22 horas até o encerramento/fecha-mento da publicação.

Meus 70e um preito de gratidãoanos

4 | Abril/Maio - 2015

Manoel Raposo e Wilson Braga: uma amizade de mais de quatro décadas

Page 5: Revista TRIBUNA ED. 177

Abril/Maio - 2015 | 5

No ano seguinte, sem mais tra-balhar de noite, repeti o primeiro ano Clássico, e o conclui em 1972, na Faculdade de Direito da Paraíba. Formado em Direito, fui nomea-do para a Chefia de Gabinete do primeiro Secretário da Assembleia Legislativa, para, em seguida, assu-mir a Assessoria Jurídica do antigo Promoexport, de onde sai para as-sumir a Delegacia Estadual de Aci-

dentes de Trânsito. Na Delegacia, tive a oportunidade de assumir a Direção do Detran da Paraíba,por seis meses, em face do afastamento do titular do órgão, Ednaldo Dias de Barros, que fora fazer um curso de aperfeiçoamento no Rio de Ja-neiro. Em seguida, fiz concurso de Promotor de Justiça Substituto, e fui aprovado para, logo após, conseguir minha transposição para o cargo de

Procurador de Estado, quando fui nomeado para a Superintendência da Rádio Tabajara. Pouco tempo depois, fui nomeado para a Secre-taria de Comunicação da Prefeitura de João Pessoa. Na época em que fui superintendente da Rádio oficial da Paraíba, fui eleito presidente da Fe-deração Paraibana de Futebol.

Devo salientar, por dever de gratidão, que, para que eu assu-misse todos esses cargos e funções – públicos e privados – contei com a participação, direta ou indireta-mente, do deputado Wilson Braga, a quem devo meu primeiro em-prego, meu primeiro sapato, meu primeiro paletó, meu anel de for-matura, a este honrado e valoro-so paraibano, a quem tenho, com imenso prazer e até hoje, como um grande amigo e um verdadeiro pai.

Eu, com os meus 70 anos, e Wilson Braga, com seus 84 (a se completarem, em 18 de julho deste ano), ainda haveremos de vivermos por muitos anos, com as graças de Deus, para curtirmos esta amizade construída na base da sinceridade, na reciprocidade e na respeitabili-dade. Confesso que aguardei uma oportunidade – como esta – para deixar registrado meu sentimento de gratidão a quem me proporcio-nou aberturas a todos os caminhos que me levaram à construção de grandes amizades, que foi o ex--deputado estadual, ex-deputado federal, ex-prefeito da Capital e ex--governador do Estado da Paraíba Wilson Leite Braga!

e um preito de gratidãoanos

Abril/Maio - 2015 | 5

Page 6: Revista TRIBUNA ED. 177

6 | Abril/Maio - 2015

Governador recebe representantes de empresa italiana que deve gerar 600 empregos no Estado

GOVERNO

O governador Ricardo Coutinho recebeu, no último dia 29 de abril, na Granja Santana, o

diretor da CPM italiana, Gilberto Masini, e representantes da Carbo-ne & Vicenzi, empresa especializa-da em suporte à gestão de negócios. A empresa italiana especialista em Corporate Performance Manage-ment (CPM), a mesma que montou 90% da fábrica da Fiat em Goiana, Pernambuco, tem interesse em ins-talar uma unidade na Paraíba.

Após ouvir exposição sobre o interesse de investir na instalação de uma fábrica da CPM na Paraí-ba, o governador Ricardo Coutinho afirmou que o governo do Estado oferece condições para firmar pro-tocolo de intenções. “Os senhores têm no governo da Paraíba um par-ceiro determinado, decidido a in-vestir no desenvolvimento da eco-nomia paraibana”, acrescentou

Ricardo lembrou que o Porto de Cabedelo tem infraestrutura e pre-ços mais atrativos para a logística do que o Porto de Suape, em Pernam-buco. O gestor destacou ainda que a Paraíba, proporcionalmente, é o ter-ceiro Estado do Brasil com profes-sores universitários com doutorado nos 49 campi de ensino superior e que as Escolas Técnicas contribuem com a formação de mão de obra. Ele ressaltou a importância de agilizar todo o processo por conta da con-juntura nacional, para que a Paraíba

não perca a oportunidade de receber um importante investimento.

O diretor executivo da CPM, Gilberto Mazini, destacou que ha-verá oportunidade de negócios para todos e revelou que pretende escolher a Paraíba para montar a fábrica. “O objetivo é um só: cresci-mento para a Paraíba, para a CPM e para todos”, pontuou, adiantando que no prazo de um ano e meio, a CPM deve gerar 400 a 600 empre-gos diretos e indiretos. Mazini já mora em João Pessoa há mais de um ano, quando veio conduzir a implantação da unidade da Fiat em Goiana (PE).

No dia 29 de abril, os execu-tivos conheceram o Porto de Ca-

bedelo e no dia 30 a área do polo cimenteiro de Caaporã, no Litoral Sul, região onde provavelmente a fábrica será instalada.

Com a CPM virão outras em-presas fornecedoras para a Paraíba. Diversas outras montadoras de au-tomóveis já sinalizaram interesse em ter negócios a partir da unidade da CPM na Paraíba.

Em 2013, a CPM foi premiada pela Fiat Mundial como a melhor fornecedora do ano. Na fábrica da Fiat em Goiana montou 90% de toda a linha de produção do veículo Jeep. É a única no mundo que de-tém a moderna tecnologia utilizada na projeção e implantação de mon-tadoras de automóveis.

Page 7: Revista TRIBUNA ED. 177

Abril/Maio - 2015 | 7

O prefeito de João Pessoa, Luciano Cartaxo entre-gou no último dia 29 de abril cerca de R$ 1,153

milhão em contratos do Banco Ci-dadão, beneficiando 275 empreen-dedores de todas as linhas de crédito oferecidas pela Prefeitura Municipal de João Pessoa (PMJP). A soleni-dade aconteceu durante o segundo e último dia da Feira Municipal do Trabalho, no Ponto Cem Réis. Só neste ano, a PMJP já concedeu mais

Banco Cidadão beneficia 275 empreendedores

de R$ 3 milhões em assinaturas de contratos de empréstimos.

Na ocasião Cartaxo destacou a importância da liberação dos cré-ditos e de estimular a capacidade empreendedora dos beneficiados. “Estamos fazendo essa entrega em um momento importante que é essa Feira. Fizemos a Feira aqui, em um local acessível e com a presença de diversos setores da administração e de instituições parceiras na luta do trabalhador. Com trabalho conjun-

to podemos conseguir superar os problemas e investir no microcrédi-to”, afirmou.

O secretário do Trabalho, Pro-dução e Renda, Diego Tavares, disse que com essas liberações a PMJP estimula o empreendedorismo. “Essa é a nossa política de aproxi-mação com a população. Promo-vemos a concretização do trabalho com essas liberações imediatas. O que queremos é dar mais oportuni-dades para essas pessoas”, destacou.

PMJP

Page 8: Revista TRIBUNA ED. 177

8 | Abril/Maio - 2015

NONATO GUEDESJornalista [email protected]

O vice-prefeito de João Pessoa, Nonato Bandeira, con-sidera factível a concretização do processo de fusão entre o PPS, partido a que pertence, e o PSB liderado estadualmen-te pelo governador Ricardo Coutinho. De acordo com ele, a fusão seria uma consequência natural da luta pela sobrevivência, tendo em vista que a chamada cláusula de desempenho inse-rida na legislação prejudicará partidos sem grande estrutura como o PPS. “É uma questão de puro pragmatismo”, reconheceu o vice-prefeito da capital, adiantando que as conversas já foram deflagradas com o objetivo de acomo-dar as lideranças das respectivas agre-miações em fase de namoro.

Caso a fusão seja materializada, Bandeira e o governador Ricardo Cou-tinho reatarão uma amizade e uma con-vivência truncadas por divergências no cenário político paraibano. O vice-pre-feito foi auxiliar de destaque de Ricardo quando da administração deste à frente da prefeitura pessoense. No primeiro governo de Coutinho, já no Palácio da Redenção, Bandeira era o todo-pode-roso secretário de Comunicação Social. Mas surgiram diferenças que o arrasta-ram para longe do governador. O vice--prefeito aproximou-se do ex-prefeito Luciano Agra no esforço comum para a formação de uma terceira força políti-ca. Posteriormente, cristalizou o enten-dimento com Luciano Cartaxo e o PT, logrando figurar como vice na chapa que emergiu vitoriosa do segundo tur-no. Essa chapa derrotou o ex-senador Cícero Lucena na batalha final. Atual-mente, Bandeira tem restrições a falhas da gestão de Cartaxo.

Os gestores de Estados do Nor-deste não esconderam sua frustração com o saldo da reunião mantida em Natal no último dia oito de maio, com os ministros Joaquim Levy e Mangabeira Unger. Não houve ace-no de liberação de recursos emer-genciais para atender as cidades castigadas pela seca nem a liberação das operações de crédito com agên-cias de fomento e bancos oficiais, suspensas este ano. O governador da Paraíba, Ricardo Coutinho, um dos articuladores da reunião, esperava avanços concretos e concessões por parte do governo federal. Ao invés disso, os auxiliares da presidente exortaram os governadores a per-seguir a todo custo o equilíbrio das contas públicas como fundamental para a manutenção de programas sociais como o Minha Casa, Minha Vida. Foi dito, ainda, que o Planalto conta com a influência de governa-dores junto às respectivas bancadas para aprovação de MPs já encami-nhadas ao Congresso.

O governador Ricardo Couti-nho, insatisfeito, cobrou mais apoio do governo federal e defendeu que

Planalto decepciona governadoresa liberação de recursos para me-didas emergenciais não tenha o mesmo tratamento dado para as obras a longo prazo. “Não admi-timos que se demore tanto para liberar recursos. Os municípios estão precisando de carros-pipa, de perfuração de poços. Para se ter uma ideia, a Paraíba tem mais de 20 municípios em completo estado de colapso de abasteci-mento, o que é grave”, admoes-tou Coutinho. Com relação à economia, RC destacou que o Nordeste precisa de mais incen-tivos para continuar sendo um atrativo para a iniciativa privada, interessada em investir por aqui.

De acordo com o adminis-trador paraibano, é injustificá-vel que a região continue tendo diferenciação do ICMS. Pelo seu raciocínio, o governo fede-ral precisa dotar o Nordeste de compensações para a escassez de investimentos federais. Lembrou Ricardo o peso demográfico do NE com quase 30% da popu-lação com participação efetiva. “Deve haver o equivalente de re-cursos privados para que as em-presas possam se instalar”. Entre as áreas prioritárias, o chefe do Executivo paraibano relacionou investimentos em portos e aero-portos, citando que o porto de Cabedelo precisa modernizar-se. Foi debatida, ainda, a questão da desoneração de empresas que não pagam contribuição à Previ-dência Social, um tema objeto de apreciação no Congresso. Outros participantes pediram afrouxa-mento de restrições impostas pelo poder central.

Bandeira admite reaproximação

Page 9: Revista TRIBUNA ED. 177

Abril/Maio - 2015 | 9

NO “FRONT” POLÍTICO

O ministro Joaquim Levy disse que a presidente Dilma Rousseff tomou uma atitude corajosa ao de-senvolver o ajuste fiscal. “Nós não estamos numa cri-se. Estamos nos ajustando ao que a economia global nos exige”, pontuou. Foi quando Levy enfatizou que o ajuste fiscal é essencial para a retomada do crescimento. Apesar da renovada in-dagação dos nordestinos, Joaquim ter-giversou sobre datas para a regulariza-ção dos repasses dos programas Minha Casa, Minha Vida e do Plano de Ace-leração do Crescimento, o PAC, muito menos acerca da reabertura dos em-préstimos a governos estaduais. O mi-nistro defendeu que o alinhamento da alíquota do Imposto sobre Circulação de Mercadorias (ICMS) na região deve ser discutido e aprovado o mais brevemente possível. O governador do Rio Grande do Norte, Robinson Faria (PSD), ape-lou ao ministro para usar a sensibilidade e pressionar outras pastas a socorrer o NE.

Na Saúde, os gestores pleitearam a criação de um

Cabeças coro-adas do Partido dos Trabalhadores na Paraíba já demons-tram preocupação com as chances concretas de ree-leição do prefeito de João Pessoa, Luciano Cartaxo,

na campanha do próximo ano. Não é apenas o receio de que o desgaste ético sofrido nacional-mente pela legenda, por causa do mensalão e do petrolão, te-nha efeito colateral em capitais de várias regiões. Um outro fa-tor inquietante é a insuficiência na liberação de recursos fede-

Coragem da presidente Dilma Fundo para o financiamento de ações na área, que po-deria ser abastecido com um imposto derivado da ta-xação das grandes fortunas. Em relação à estiagem, a Paraíba cobra R$ 75 milhões em recursos para a contra-tação de carros-pipa e a construção de poços artesianos e adutoras de montagem rápida. Em termos de obras, foi solicitada a liberação de verbas para a conclusão dos

serviços que estão em execução em inú-meras cidades nordestinas. O ministro Joaquim Levy preocupou-se, o tempo todo, em exorcizar o fantasma da crise. Ele ressaltou que tem havido uma reen-genharia para responder aos desafios que a economia global impõe. Para ele, os subsídios concedidos a empresas foram importantes, mas hoje não são necessá-rios na mesma intensidade, e também o governo federal não tem meios para

continuar pagando o referido tributo. Os ajustes fiscais – insistiu Levy – devem ser priorizados com urgência. A reunião verificada em Natal foi um prolongamento do encontro que os governadores haviam mantido em Brasília diretamente com a presidente Dilma Rousseff. Mas restou só a frustração.

“Nós não estamos numa crise. Estamos nos

ajustando ao que a economia global

nos exige”

rais para programas estruturantes e de impacto na capital, o que pode-ria alavancar a gestão de Cartaxo e credenciá-lo ao embate com outras candidaturas que vão despontar. Também a eclosão de críticas à atu-al administração vem sendo moni-torada com especial atenção pela cúpula petista.

Petistas consideram um risco o confronto com uma candidatura oriunda do Palácio da Redenção, com o aval direto do governador Ricardo Coutinho. As versões sina-lizam que o chefe do Executivo es-tadual encomendou levantamentos para aferir a densidade de nomes como o da deputada Estelizabel Be-zerra e o do secretário João Azeve-

do, da Infraestrutura, como pos-tulantes em potencial. O PMDB, que está aliado ao PSB, examina as alternativas sobre as quais po-derá se debruçar, a partir da hi-pótese de candidatura própria. Apurou-se que o deputado fede-ral Manoel Júnior teria interesse em entrar no páreo. Mas a pers-pectiva de uma composição com o PSB não é desconsiderada. Nes-se contexto, o PMDB teria que se contentar com uma vaga de vice. Interlocutores da confiança do governador Ricardo Coutinho opinam que a equação sucessória ainda vai demandar muitas trata-tivas e articulações de bastidores com outras agremiações que se incorporaram ao projeto de ree-leição de Coutinho.

Reeleição de Luciano Cartaxo preocupa

Page 10: Revista TRIBUNA ED. 177

10 | Abril/Maio - 2015

O Plenário da Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB), aprovou durante a sessão ordinária do último dia 22 de abril, três Projetos de Lei e 39 requerimentos. Entre os projetos votados foi aprovado o PL 56/2015, de propositura do deputado Buba Germano, que revoga a Lei nº 10.373, de 16 de dezembro de 2014, o qual dispõe sobre o orçamento impositivo. A revogação foi aprova-da por maioria, com 17 votos a favor e sete contra.

Segundo o deputado Buba, a revogação da Lei de maneira completa é uma correção necessária, inclusive para dar governabilidade ao Estado. “Desde dezembro de 2014, estava em vigor uma lei que tornava todo o orçamento do Governo do Estado impositivo, incluindo um artigo imputando crime de responsabilidade caso o Governador não cumprisse. Hoje corrigimos, definiti-vamente, o orçamento da Paraíba para 2015”, comentou o parlamentar.

ALPB revoga lei do orçamento impositivo e anuncia CPI da telefonia no interior do Estado

ASSEMBLEIA

Os deputados membros da ‘CPI da Telefonia’ de-liberaram que as cidades visitadas serão baseadas nas regiões de ensino do Estado. Além de João Pessoa, Campina Grande e Guarabira, também devem ser visi-tadas as cidades de Cuité, Monteiro, Patos, Itaporanga, Catolé do Rocha, Cajazeiras, Sousa, Princesa Isabel, Itabaiana, Pombal e Mamanguape. Não foi descartada a possibilidade de acrescentar-se outros municípios a esta lista.

“Nossa preocupação é levar essa discussão para todo o Estado. Precisamos ouvir todos e a partir disso buscar soluções para acabar com esse problema que afe-ta milhares de pessoas na Paraíba”, disse o presidente da CPI, João Gonçalves. Além do presidente, participaram da reunião a vice-presidente da CPI, Camila Toscano; o relator, Bosco Carneiro; e os deputados Ricardo Barbo-sa, Janduhy Carneiro e Inácio Falcão.

Aprovado o PL 56/2015do deputado Buba Germano

Deputado João Gonçalves preside a CPI da telefonia

Page 11: Revista TRIBUNA ED. 177

Abril/Maio - 2015 | 11

A Câmara Municipal de João Pessoa (CMJP) re-alizou no último dia 30 de abril, uma audiência

pública proposta pela vereadora Raíssa Lacerda (PSD), que discu-tiu os aumentos na tarifa pratica-dos pela empresa concessionária de energia elétrica da Paraíba, Energi-sa. A discussão aconteceu no plená-rio Senador Humberto Lucena e foi conduzida pelo presidente da Casa, vereador Durval Ferreira (PP).

Na ocasião, foi apresentado um vídeo com reportagem veicu-lada pela TV Cabo Branco sobre um incêndio, causado por velas, que matou duas meninas na Capi-tal. Durante a entrevista, o pai das crianças lembrou que a Energisa havia suspendido o fornecimento elétrico, devido a contas em atraso. A vereadora Raíssa indagou aos re-presentantes da Energisa o motivo pelo qual a família não estava inclu-ída no Programa Tarifa Social, que é um desconto na conta de luz de famílias carentes enquadradas em determinados parâmetros.

Aumentos são regulados pela Aneel

Por sua vez, a empresa, atra-vés do seu diretor comercial, Cley-son Jacomini, fez explanação sobre as razões do aumento da tarifa de energia elétrica, esmiuçando os pormenores do processo. “É uma satisfação estar nesta ‘Casa do Povo’ para esclarecermos o aumento tari-

Câmara cobra explicação da Energisa sobre aumentos na tarifa de energia em João Pessoa

CMJP

fário, que não é uma prerrogativa de nossa empresa. Estão previstos na Constituição Federal os reajustes de tarifas dos serviços prestados à população. É importante destacar que o processo tarifário brasileiro implica toda uma cadeia produtiva que abrange: a produção, a distri-buição, os encargos e os impostos. O motivo do aumento geral nos preços está na queda do nível de armazenamento de água nos reser-vatórios das principais hidrelétricas do país neste ano. Esse fato fez com que as usinas termelétricas fossem ativadas, mesmo oferecendo ener-gia mais cara, o que causou um au-mento nos custos das distribuido-ras”, afirmou.

O executivo disse ainda que os valores cobrados pela Energisa

são liberados pela Agência Nacio-nal de Energia Elétrica (ANEEL). Segundo ele, desse valor, apenas 24% ficam com a empresa e 9% são repassados para transmissão, 32% para geração da energia e 35% para o Governo. “Nossa empresa está há 15 anos investindo para o desenvol-vimento da Paraíba e contribuindo com melhorias para sua população, através de diversos projetos sociais como a Tarifa Social e a distribuição de geladeiras e lâmpadas mais eco-nômicas para evitar desperdícios”, comentou.

Audiência contou com a presença de deputados e lideranças comunitárias, além de grande número de vereadores, que cobraram explicações do diretor comercial da empresa concessionária de energia elétrica da Paraíba, Energisa

Page 12: Revista TRIBUNA ED. 177

12 | Abril/Maio - 2015

Nonato Guedes

A Assembleia Legislativa, o Tribunal de Justiça e o Governo do Estado deflagraram uma pro-

gramação conjunta de eventos para homenagear o paraibano Epitácio da Silva Pessoa, uma das figuras mais proeminentes da galeria bra-sileira, no transcurso do sesquicen-tenário de seu nascimento. Filho de Umbuzeiro, no Cariri paraibano, Epitácio dá nome ao prédio-sede da Assembleia e seus restos mortais, transladados para a Paraíba, estão na cripta do Tribunal de Justiça. Ele

foi, também, o grande chefe políti-co da Paraíba no século passado e detentor de uma façanha – elegeu--se presidente da República sem fa-zer campanha nem estar no Brasil. Encontrava-se no exterior, chefian-do a delegação brasileira a evento de repercussão. Seu contendor foi o grande jurista, político e intelectual baiano Rui Barbosa, que só depois de morto chegou a chefe de Estado, graças a decreto que lhe conferiu es-sas honras.

O governador Ricardo Cou-tinho, o desembargador Marcos Cavalcanti, presidente do TJ e o deputado Adriano Galdino, pre-

sidente da Assembleia Legislativa, destacam, em uníssono, as qualida-des do homenageado. “Ele foi mo-tivo de orgulho para a Paraíba, pela projeção que alcançou, inclusive, no exterior”, resumiu o deputado Adriano Galdino, citando que uma das maiores condecorações da AL homenageia Epitácio. Chamado de “Tio Pita’ por redatores de jornais humorísticos, no período em que foi presidente da República, de 1919 a 1922, Epitácio Pessoa foi candi-dato ao Palácio do Catete, no Rio, representando Minas Gerais e São Paulo, com o apoio do Rio Grande do Sul. Estava em jogo a sucessão de Rodrigues Alves.

A historiadora Isabel Lustosa, em livro, aponta que a grande ino-vação no governo de Epitácio foi o preenchimento de pastas ministe-riais militares por ministros civis. Para o ministério da Guerra, foi nomeado Pandiá Calógeras. Para o da Marinha, Raul Soares. A me-dida desagradou a oficialidade, que passou a fazer cerrada oposição ao governo. Por essa época germinou, no Exército, uma força nova, o te-nentismo, responsável por uma sé-rie de rebeliões militares que mar-caram todos os anos 20. Em 1922, o

CAPA

Poderes homenageiam Epitácio Pessoa,

o estadista

Page 13: Revista TRIBUNA ED. 177

Abril/Maio - 2015 | 13

episódio dos “18 do Forte de Copacabana” abriu a tempo-rada de motins. Em seguida, a Coluna Prestes, reunindo tenentes do Rio Grande do Sul e São Paulo, contra as oligarquias hegemônicas. E, por fim, a própria Revolução de 1930, que deu o golpe de misericórdia na velha Repú-blica.

Isabel Lustosa nota que os anos 20 marcaram o iní-cio da modernidade política e social brasileira – o próprio crescimento das cidades, o progresso industrial e o au-mento da população fazem emergir uma classe média cada vez mais reivindicativa. 1922 é o ano-chave dessas transfor-mações. Além do levante de Co-pacabana, cujo papel, no dizer de Lustosa, foi o de acender o rastilho de pólvora que incendiou os quar-téis ao longo da década, fundou-se o Partido Comunista do Brasil e aconteceu em São Paulo a Semana de Arte Moderna. Ainda em 22, a Exposição comemorativa do cente-nário da Independência no Rio de Janeiro, marcou a entrada vigorosa do capital norte-americano na in-dústria brasileira.

Seca, Lampião e PadimCiço Enquanto isso, no Nordeste, a seca e Virgulino Ferreira, o Lampião, cognominado rei do cangaço, cas-tigavam a região onde nascera o presidente da República. Em Jua-zeiro do Norte (CE) o padre Cíce-ro Romão Batista – o PadimCiço dos matutos – reeditava Canudos, numa versão adaptada cujo enre-do envolvia incursões do religio-so pela política. Epitácio lançou o programa de obras contra a seca, as chamadas frentes de trabalho. A vida social no Palácio do Catete, ao tempo de Epitácio, foi das mais

intensas. Ele ofereceu recepções no-turnas a diplomatas, militares e re-presentantes da sociedade em geral. Mas foi a visita dos reis da Bélgica – Alberto e Elizabeth, em 1920, que deu margem ao maior número de festividades. Para estes promoveu--se um banquete de gala, seguido de recepção. Filha de Epitácio, Laurita Pessoa conta que pela primeira vez realizava-se na República uma festa com o cerimonial das Cortes.

Outros historiadores ressaltam que Epitácio em muito contribuiu para a democratização do país. Foi responsável, por exemplo, pelo pro-jeto do Código Civil e pela reforma do ensino secundário e superior, em 1901, quando era ministro da Justi-ça. Promotor, advogado, secretário--geral da Província da Parahyba, deputado federal, procurador-geral da República, presidente do Supre-mo Tribunal Federal e presidente da República, Epitácio projetou--se ainda como um dos integrantes da Conferência Internacional de Paz em Versalhes, em 1918. Desde 1965, quando foi comemorado o centenário do seu nascimento, os restos mortais do ex-presidente re-

pousam em cripta no hall do Tribunal de Justiça. À época, o desembargador Emílio de Farias afirmou em eloquente discurso: “Esta é uma hora verdadeiramente solene. Es-tou a dizer-vos de grandeza e transcendência, em que se confundem a magnitude de um momento histórico e o grave cerimonial de um compromisso com o eterno”.

Epitácio nasceu a 23 de maio de 1865, na casa dos Barros, na fazenda Marcos de Castro, em Umbuzeiro, localidade da Serra do Ca-riri, na divisa com Pernam-buco, onde nasceu, tam-bém, Assis Chateaubriand

Bandeira de Melo, que fundou um império da comunicação, o con-domínio dos Diários e Emissoras Associados. Epitácio era filho do coronel José da Silva Pessoa, senhor de engenho, e de sua segunda mu-lher, Henriqueta de Lucena, irmã do Barão de Lucena. Era Epitácio o caçula de cinco irmãos. Dos cinco filhos do coronel, o seu preferido era Epitácio. Em 1873, o coronel José da Silva Pessoa deixou Umbu-zeiro com a família, para submeter a esposa a tratamento médico. A meio caminho da capital – descreve Laurita – pernoitam em casa de um compadre, também senhor de enge-nho, o coronel Bezerra de Melo. Ao despedir-se do compadre, José Pes-soa pronuncia uma palavra curiosa. Diz-lhe, mostrando o pequenino Epitácio, montado a cavalo, ao seu lado: - Você vê esse menino, com-padre? Pois olhe bem para ele; será um dia presidente da República.

Outros historiadores ressaltam que Epitácio em muito contribuiu para a democratização do país.

Page 14: Revista TRIBUNA ED. 177

14 | Abril/Maio - 2015

O rumo da família Pes-soa era Recife, e Epitácio dedicou-se aos estudos, que serviram como subsídios para sua formatura em Di-reito, na tradicional e res-peitada Faculdade da capi-tal pernambucana, onde foi aprovado com distinção em todos os anos. Eleito depu-tado federal com apenas 25 anos, Epitácio faz sua es-treia na Assembleia Nacional Constituinte, combatendo a proporcionalidade da repre-sentação na Câmara. Para ele, a representação proporcional configurava uma injustiça grave e inconveniente nos governos federativos, “em que cada circuns-crição representa um corpo político à parte, tem autonomia própria, in-teresses perfeitamente delineados, cuja soma constitui o interesse da Nação”. E vaticinava:

- No Brasil, é o que se vai dar; os Estados grandes disputarão entre si a gestão dos negócios públicos e os Estados pequenos, arrastando uma vida inglória e obscura, não hão de ter a mínima interferência nos negócios da nossa pátria, hão de ser sempre esmagados pela enor-me superioridade com que aos ou-tros dotou a Constituição.

Epitácio casou com uma filha única do comendador Carlos Jus-tiniano das Chagas, de Minas Ge-rais, e de dona Maria Manoela das Chagas, de nome Francisca, a qual, porém, faleceu depois no primeiro parto. A criança nasceu morta. Em

1898 se casaria com Mary Manso Sayão, filha do médico José Francis-co Manso Sayão e de d. Maria Olym-pia Manso Sayão. Afastando-se do Supremo Tribunal Federal em 17 de agosto de 1912, por aposentadoria, a Paraíba aproveitou a oportunida-de para elegê-lo ao Senado Federal. Em 1915, depois de eleições dispu-tadíssimas, Epitácio assumiu a che-fia política na Paraíba, interferindo diretamente na nomeação e eleição de governantes. A notícia da sua candidatura a presidente da Repú-blica irrompeu como uma bomba. O presidente Rodrigues Alves ado-ecera e assumira o vice-presidente, Delfim Moreira. Com a morte de Rodrigues Alves em 16 de janei-ro de 1919, previa-se eleição para completar o seu mandato durante o triênio 1919-1922. Epitácio foi sagrado candidato quando se en-contrava em Paris. Aceitou como

uma missão a candidatura. Venceu a parada com

249.324 votos contra os 118.303 de Ruy Barbosa. A repercussão foi enorme na Europa; Epitácio vencera Ruy Barbosa com o dobro da sua votação, e sem sair de Paris. Sua administração foi avaliada como difícil, con-quanto operosa. Epitácio ti-nha fama de autoritário. Não se descuidou do Nordeste e priorizou a construção de reservatórios para mitigar a sede dos habitantes viti-mados por estiagem. Não se atemorizava com a im-

prensa, que, segundo historiadores, era exacerbada e impiedosa com ele. Respondeu com a ‘lei de repressão do anarquismo”, prevendo sanções insó-litas para o incitamento à desordem e oposição sediciosa. Em 15 de novem-bro de 1922, Epitácio transmitiu o car-go ao novo presidente Artur Bernardes e assumiu, em seguida, o cargo de juiz da Corte Internacional de Haia.

O estadista paraibano esteve en-fermo nos últimos dias de sua glorio-sa existência. Sua morte foi repentina, em Corrêas, no Rio de Janeiro, quando estava acompanhado da esposa, dona Mary Pessoa, e de suas filhas Laurita Gabaglia e Angelina Pardellas. Nas so-lenidades comemorativas do centená-rio de nascimento de Epitácio Pessoa, os seus restos mortais e os de sua espo-sa foram transladados para João Pes-soa. Epitácio é tido como uma grande referência histórica para a Paraíba e os paraibanos.

CAPA

Page 15: Revista TRIBUNA ED. 177

Abril/Maio - 2015 | 15

Page 16: Revista TRIBUNA ED. 177

16 | Abril/Maio - 2015

SANDRO GALVÃO

SOCIAL

[email protected]

O 2º Festival Sabores e Saberes do Conde, realizado de 1º a 10 de maio, foi lançado no Restaurante Tulipas, em Tabatinga. Jornalistas Tereza Duarte(A União), Lourdinha Dantas, Josival Pereira e Veronica Guerra prestigiaram o evento

Os jornalistas que cobrem o dia a dia da Assembleia Legislativa Adelton, Polyana, Hacéldma e Joelma

O jornalista Kubitchek Pinheiro e a cantora Gal Costa no restaurante do Atlante Plaza, no Recife, durante sua passagem por lá

ANIVERSÁRIO DE LÚCIA Paulo e Lúcia Nepomuceno foram os anfitriões, recentemente, por um ótimo motivo. Sabe qual? A comemoração do aniversário dela. Abriram as portas da casa em Camboinha, receberam familiares e amigos e festejaram, claro, da melhor forma possível.

Equipe da Abelardo.Com: Karminha, Luciana, Daniela, Abelardo e a esposa Maria Lúcia, ela que foi a aniversariante do mês de abril

Os jornalistas Fernando Braz e Aldo Shuller no evento da posse do presidente do PMDB Jovem, Diego Amaranto

O editor desta coluna com o médico Tota Ferreira e o jornalista Manoel Raposo, prestigiando eventos em Itaporanga. Raposo é o aniversariante do mês de maio. Parabéns!

Daniel Chianca, deputado Veneziano e sua mãe Nilda Gondin na reunião com os Governadores do NE, em Brasilia

Page 17: Revista TRIBUNA ED. 177

Abril/Maio - 2015 | 17

Famup firma parceria com a Sudene no ‘Água para Todos’

DESTAQUE

O superintendente da Su-dene, José Marcos, se reuniu com 42 prefeitos de cidades paraibanas

que aderiram ao Programa Água para Todos do governo federal e as-sinará convênio para o pagamento da segunda parcela da parceria. A reunião aconteceu recentemente na sede da Famup.

Segundo o presidente da Fa-mup, Tota Guedes, os 42 municí-pios paraibanos já receberam a pri-meira parcela do convênio e agora vão receber a segurança parcela no valor de R$ 312 mil. Antes, os mu-nicípios receberam a primeira par-cela no valor de R$ 70 mil.

Os prefeitos terão a oportuni-dade de conversar com o superin-tendente da Sudene e serão orienta-dos de como investir os recursos em obras que venham amenizar a sede da população (principalmente, na zona rural), que sofre com ma falta de chuvas.

“A Famup firmou essa parceria com a Sudene e ficou responsável por cadastrar 50 municípios. Desses, oito desistiram por não aceitarem as re-gras ditadas pela Sudene. Então fica-mos responsáveis pelo 42 municípios paraibanos”, disse Tota Guedes.

Os municípios beneficiados são: Ancantil, Araçagi, Areia, Areial, Borborema, Cacimba de Dentro, Capim, Cubati, Cuitegi, Curral Velho, Frei Martinho, Guarabira, Imaculada, Itabaiana, Itaporanga, Itapororoca, Itatuba, Jacaraú, Lagoa de Dentro, Marcação, Mataraca, Ma-

tinhas e Mogeiro. E ainda os muni-cípios de Monteiro, Pedra Lavrada, Pedro Régis, Picuí, Pilar, Pilões, Pilo-eszinho, Pirpirituba, Princesa Isabel, Queimadas, Rio Tinto, Santa Tere-zinha, São José do Sabugi, São José dos Ramos, Sapé, Solânea, Sossego, Sertaozinho e Nazarezinho.

Page 18: Revista TRIBUNA ED. 177

18 | Abril/Maio - 2015

DES. JOSÉ DI LORENZO SERPAPONTO DE VISTA

Bem sei que nós brasileiros so-mos amantes do futebol, política e religião. Também é certo que não devemos discutir, até porque cada qual tem suas razões.

No futebol, ecoa o grito de vi-tória engasgado, soltando o gol do peito para fora. Isto vale para o Vas-co e Flamengo, Copa do Mundo e até a mais simples pelada no campo da esquina mais próxima.

Sobre o tema muito teria que se comentar, mas deixemos para os mais entendidos.

Sobre política nada melhor do que o grito de vitória do seu can-didato, principalmente quando ele tem um programa, um projeto a ser aplicado, contribuindo para a cons-trução da cidadania, bem maior que a nação pode alcançar.

Sobre os demais aspectos tam-bém entrego o tema aos que es-tudam as origens e formação dos partidos, sua atuação na polis para

o bem ou para o mal da cidade.Finalmente, a religião, sendo

esta inerente ao próprio homem, haja vista ter surgido há milênios como forma de união com Deus.

Os povos, como sabemos, têm adorado a vários deuses através dos tempos, num politeísmo extravagan-te, ao nosso ver. Cada qual tem direito a sua religião. Cá para nós e o povo da rua, penso que sou católico apos-tólico romano. No começo, por influ-ência de minha santa mãe, que nos empurrava para a missa dominical e me ensinou o Santo Anjo do Senhor.

Em seguida, fiz a primeira co-munhão e aí eu me lembro, todo de branco com uma vela e uma fita e depois uma foto inesquecível. Cla-ro que antes fui batizado e, como os demais, também chorei, até porque o choro nos liberta e um homem também chora.

Daí comecei a entender que o mundo é o mundo mesmo, e não

me chamo Raimundo, não encon-trando solução para os erros da humanidade, a não ser através da religião, pois ela se nos apresenta como bálsamo às dores do mun-do. Mas, como dizia antes, aprendi as primeiras orações, aquelas tidas como básicas, e nunca as esqueci. Naturalmente que tenho a minha predileção em matéria de igreja, procurando entender seus ensina-mentos e o exemplo de seus már-tires, ao contar que eles dão a vida pelos seus irmãos, portanto, prova de amor maior não há.

Procurar entender porque só acreditamos no que pegamos como Tomé, sendo pior é nada entender, na certeza de que o Cristo, na soli-dão da sua cruz pediu ao pai para nos perdoar.

Voltarei ao assunto, até breve, fazendo um esforço para dar a Cé-sar o que é de César e dar a Deus o que é de Deus.

Religião

Page 19: Revista TRIBUNA ED. 177

Abril/Maio - 2015 | 19

O Brasil é o lanterninha em um ranking inter-nacional que compara a eficiência dos siste-

mas educacionais de vários países, levando em conta parâmetros como os salários dos professores, as con-dições de trabalho na escola e o de-sempenho escolar dos alunos.

O ranking é de setembro do ano passado, mas volta à tona no Fonte BBC Brasil

Professores no Brasil estão entre mais mal pagos em ranking internacional

Em São Paulo, professores da rede estadual estão em greve desde 13 de março, reivindicando reajus-te salarial e melhores condições de trabalho.

O estudo internacional foi ela-borado pela consultoria Gems Edu-cation Solutions usando dados dos mais de 30 países da Organização para Cooperação e Desenvolvimen-to Econômico (OCDE) e alguns emergentes, como o Brasil.

Nele, o país aparece como um dos últimos em termos de salário pago aos professores, por exemplo.

O valor que os educadores bra-sileiros recebem (US$ 14,8 mil por ano, calculado por uma média de 15 anos e usando o critério de pari-dade de poder de compra) fica ime-diatamente abaixo do valor pago na Turquia e no Chile, e acima apenas de Hungria e Indonésia.

Os salários mais altos são na Suíça (US$ 68,8 mil) e na Holanda (US$ 57,8 mil).

Os professores brasileiros tam-bém são responsáveis por mais es-tudantes na sala de aula: 32 alunos, em média, para cada orientador, comparado com 27 no segundo lu-gar, o Chile, e menos de 8 em Por-tugal.

Combinando fatores como es-tes com o desempenho dos alunos – entre os piores dos países pesquisa-dos – a consultoria coloca o sistema educacional brasileiro como o mais ineficiente da lista.

momento em que o governo pa-ranaense aprova uma redução nos benefícios previdenciários dos pro-fessores do Estado.

A votação da lei elevou as ten-sões e levou a um tumulto no qual pelo menos 170 pessoas ficaram fe-ridas após a repressão policial de um protesto de professores em Curitiba. Os professores paranaenses estão em greve desde 25 de abril.

EDUCAÇÃO

Page 20: Revista TRIBUNA ED. 177

20 | Abril/Maio - 2015

ESPECIAL

Reforma AgráriaParaíba recebe novos assentamentos, mas ainda convive com problemas estruturais

A concentração de terras no Brasil tem sido apontada por mui-tos, há muito tempo, como uma das principais chagas sociais do país, que consegue ao mesmo tempo ser um dos maiores do mundo em ex-tensão territorial e um dos menos igualitários em divisão de terras e justiça social.

Ao longo dos anos, as cons-tantes pressões dos movimentos sociais do campo em prol da Re-forma Agrária criaram a iniciati-va governamental que desaguou no surgimento dos assentamentos como uma forma de realizar justi-ça social, além de controlar e ate-nuar a violência dos conflitos no campo, que ganharam uma grande dimensão a partir do surgimento das Ligas Camponesas na década de 1950. No entanto, a forma como foram implementados os primeiros assentamentos e a complexidade

demandada para a sua implanta-ção eficaz parecem ter contribuído muito pouco para o êxito dessas iniciativas.

Na Paraíba, existem 308 assen-tamentos cadastrados pelo Minis-tério do Desenvolvimento Agrário, o que contabiliza um total de 14.441 famílias beneficiadas em

uma área de 288.700,95 hectares. Apesar das ações do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), através do Incra, para garantir a sustentabilidade dos assentamentos locais, os movimentos sociais liga-dos ao campo têm insistentemente cobrado a adoção de medidas mais efetivas para o êxito do negócio dos pequenos produtores assentados.

Os movimentos sociais recla-mam tanto da demora na criação de assentamentos, quanto do atraso na implementação de políticas pú-blicas eficazes para a manutenção dos agricultores no Campo. “Nos assentamentos que já foram oficia-lizados ainda há muitos problemas estruturais. Além da falta d’água, o

atendimento de saúde é precá-rio, o escoamento da

Page 21: Revista TRIBUNA ED. 177

Abril/Maio - 2015 | 21

produção é deficitário e há muitos problemas para os jovens que pre-cisam fazer o Ensino Médio”, afirma Tânia Maria, uma das coordenado-ras do MST na Paraíba.

Em 2014 foram realizados protestos do Movimento dos Tra-balhadores Sem-Terra (MST) e da Comissão Pastoral da Terra (CPT) reivindicando melhorias para os as-sentamentos e agilidade para cria-ção de outros. Em um dos últimos protestos o MST interditou quatro rodovias federais que cortam o ter-ritório paraibano e cobrou do Incra celeridade no andamento das de-sapropriações de área de Reforma Agrária.

Ainda em 2014, a Comissão Pastoral da Terra ocupou uma agência bancária na avenida Epi-tácio Pessoa, em João Pessoa, para cobrar agilidade em programas de habitação para o campo. Eles rei-vindicavam a aceleração na libera-ção de verbas para construção de casas do Programa Nacional de Ha-bitação Rural (PNHR).

O superintendente re-gional do Incra, Cleofas Caju minimizou a situação.

“A relação com os movimentos é a melhor possível. Nós temos reu-niões constantes para debater os problemas enfrentados pelos sem--terra e pelos trabalhadores que já são assentados. Os dois movimen-tos, além de reivindicar terras para quem não tem, acompanham as demandas dos assentados e sempre estão nos trazendo reivindicações as quais atendemos quando são de nossa competência e encaminha-mos as que não são de nossa alça-da”, afirmou.

Em 2014, o Incra conseguiu a imissão de posse de sete imóveis, nos quais seis já foram transforma-dos em assentamentos onde vivem 369 famílias. O planejamento do Incra para 2015 é a criação de mais cinco assentamentos que abriga-riam 365 famílias.

Nos primeiros meses de 2015 também já houve manifestações dos movimentos sociais do campo e, considerando a atual política de contenção de gastos por parte do governo federal, a tendência é que haja mais instabilidade nas ques-tões relacionadas à implantação de políticas públicas para a Re-forma Agrária.

Page 22: Revista TRIBUNA ED. 177

22 | Abril/Maio - 2015

NENA [email protected]

O empresário e vereador Edvaldo e a pastora, também empresária, Eneida Ramalho, realizaram o sonho de ver sua encantadora Elyssama finalmente formada.

Odontologia foi a escolha desta jovem cheia de so-nhos e que já está colocando em prática tudo aquilo que aprendeu, durante alguns anos dedicada aos livros.

Elyssama já está exercendo sua profissão. Além da competência mostrada na prática como profissional,

outra característica especial na jovem dentista é a sim-plicidade e autenticidade com que trata os cidadãos, sempre atenta e aprendendo com sabedoria para que esta missão seja cumprida como sempre sonhou. Na-turalmente, seus pais Edvaldo e Eneida, e seu irmão Elyakym estão felizes de ver tudo isto transformar-se em realidade. Para festejar, a família reuniu amigos e familiares na Casa de Eventos PatriciaFest , onde foi servido um jantar.

Elysama Alvarenga Ramalho, a nova Odontóloga de Conceição

O governador Ricardo Couti-nho inaugurou obras de três rodo-vias no Brejo paraibano, totalizan-do R$ 6 milhões de investimentos, 44 quilômetros de extensão que be-neficiam mais de 145 mil paraiba-

nos. A agenda de trabalho começou por Alagoa Grande, onde entregou a restauração da PB-075 que bene-ficia 107,5 mil habitantes de Alagoa Grande, Alagoinha e Cuitegi, além dos usuários da rodovia que trafe-gam para outros municípios da re-gião e para o Rio Grande do Norte. Na obra executada sob a supervi-são do DER, o Governo do Estado investiu R$ 2,7 milhões. Em Serra da Raiz, o governador afirmou que governa para toda a população. O vereador Carlos André elencou diversas obras que o Governo do Estado levou para a cidade, como

a pavimentação, entrega de ônibus escolar, delegacia da Polícia Civil, ações do Empreender Paraíba, entre outros benefícios. A vice-prefeita de Serra da Raiz, Wilma da Silva, tam-bém agradeceu os investimentos. Em Duas Estradas, houve a inaugu-ração da pavimentação da Rodovia PB-069 ligando o município a Serra da Raiz e também a inauguração da restauração da PB-085 (Duas Estra-das-Lagoa de Dentro-Pedro Régis--Jacaraú). Nessa obra, foram inves-tidos R$ 2,5 milhões. O município de Duas Estradas também ganhou pavimentação na sua travessia.

Governador beneficia Brejo Paraibano com estradas

Page 23: Revista TRIBUNA ED. 177

Abril/Maio - 2015 | 23

Pinto do Acordeon, Ô VEI MACHO

Sertanejo, matuto, forrozeiro, compositor, poeta, dono de uma das vozes mais bonitas do mundo, lutador e sobrevivente no estilo musical mais massacrado do Brasil, que é o FORRÓ autêntico, pé de serra.Este é PINTO DO ACORDEON, que veio lá de Conceição, Rainha do Vale do Piancó. Quando abre a sanfona e solta a sua voz , tudo se transforma e a alegria da gente volta.Na foto está ao lado de Jô Soares, consagrando a sua coragem e colhendo os frutos que aqui plantou.Homenagem se faz assim, a um cabra vivo, que continuará sua luta mostrando que aquilo que DEUS lhe deu ninguém levará de ti.

Ele é de Patos, metrópo-le, e alimenta o blog que leva o seu nome ARY RAMALHO.

Ary, há mais de quatro anos faz história no rádio jor-nalismo na cidade de Patos, foi repórter em algumas emissoras da cidade como rádio Espinha-ras FM e rádio Princesa do Ser-tão FM. Ele é jornalista da cida-de de Santana dos Garrotes.

Ary Ramalho, multimídia em Patos

O deputado estadual Doda de Tião (PTB) é conhecido no Cariri e Agreste Paraibano pelos seus feitos em termos de ações para região.

A luta tem sido constante junto ao Governo do Estado da Paraíba, atra-vés do governador Ricardo Coutinho, com pedidos para reforma e constru-ção de estradas que visam melhorar o acesso de todos. Outra conquista tem sido na melhoria que vem buscando na área de saúde, a exemplo do hospital do município de Queimadas, que nesta gestão atual do governo passou por algumas mudanças, visando a melhoria nos atendimentos à população.

Deputado Doda de Tião luta por ações para o Cariri e região do Agreste Paraibano

Nosso Destaque

Page 24: Revista TRIBUNA ED. 177

24 | Abril/Maio - 2015

Prefeitos de várias cidades do Brejo e Curimataú da Paraíba se encontraram em Bananeiras no dia

17 de abril. Entre os vários temas abordados, esteve a criação da As-sociação dos Municípios do Brejo e Curimataú Paraibano, para a qual o prefeito de Bananeiras, Douglas Lu-cena, foi eleito presidente, e o Con-

sórcio de Saúde, a ser concretizado em outro momento.

A partir da criação da Associa-ção, foi sugerida uma pauta comum de reivindicações a ser encaminhada aos governos estadual e federal, no qual se destacou o abastecimento de água – volta dos carros pipas e per-furações de poços -, habitação e libe-ração de recursos para a saúde.

O prefeito de Solânea, Beto do Brasil, disse que a união entre os gestores é importante para o de-senvolvimento da região, pois suas reivindicações ganharão mais força.

Para o prefeito anfitrião da reu-nião, Douglas Lucena, o saldo foi positivo e demonstra a maturidade dos gestores. “O saldo foi extrema-mente positivo, com a presença de

BANANEIRAS

MUNICÍPIODESTAQUE

MÊSDO

24 | Abril/Maio - 2015

Page 25: Revista TRIBUNA ED. 177

Abril/Maio - 2015 | 25

Associação dos Municípios do Brejo e Curimataú da Paraíba é criada em encontro entre Gestores

vários prefeitos, numa demonstra-ção clara de que esses gestores estão amadurecendo para pensar os pro-blemas de forma coletiva e buscar soluções juntos. Com essa capaci-dade de diálogo nós temos a con-dição de traçar um rumo de cres-cimento sustentável para o Brejo e Curimataú Paraibano”, comentou.

Em maio, quando ocorre a

Marcha dos Prefeitos em Brasília, a Associação já deve apresentar uma pauta coletiva contendo, entre ou-tras, uma proposta para a reforma política.

Os prefeitos agora irão discutir a criação de um Consórcio de Saú-de para os municípios.

Participaram do encontro, os prefeitos: Adriana – Pilões, Alcione

Beltrão – Alagoinha, Paula Mara-nhão – Borborema, Beto do Brasil – Solânea, Edgar Gama – Belém, Guilherminho – Cuitegi, Erivan Bezerra – Tacima, Fábio Moura – Riachão, Antônio Justino – Dona Inês, Lucílio – Damião, Júnior Félix (Sec. de administração) – Caiçara, Petrônio Freitas (Sec. de Adminis-tração e Finanças) – Serraria.

BANANEIRAS

Abril/Maio - 2015 | 25

Page 26: Revista TRIBUNA ED. 177

26 | Abril/Maio - 2015

A governabilidade da gestão do prefeito de Santa Rita, Reginal-do Pereira (PRP), dependendo da convivência entre o Executivo e a Câmara Municipal, está absoluta-mente garantida, de agora até o úl-timo dia da gestão, que conta com suporte político de 14 dos 19 verea-dores locais.

Quem garante isso é o presi-dente da Câmara de Vereadores, Anésio Alves de Miranda Filho (PSB), afirmando que o município vem passando, nos últimos tem-pos, por uma situação que beira o próprio caos, em razão de drástica diminuição no volume dos recursos públicos de que deveria dispor o poder público municipal.

Apesar disso, segundo ele, o prefeito Reginaldo Pereira não tem

MUNICÍPIO

Santa RitaPresidente da Câmara Municipal diz não visualizar problemas que atrapalhem governabilidade

medido esforços no sentido de en-carar, de frente, toda essa situação, indo buscar todas as condições, possíveis de garantir a governabili-dade, tanto do ponto de vista jurí-dico, como do ponto de vista finan-ceiro.

O presidente do Legislativo municipal de Santa Rita observa que o fator tempo é o principal ba-lizador do futuro político e admi-nistrativo do município. Para ele, o município e a população não po-dem sair do déficit social em que se encontram, se não se planejar estra-tégias de desenvolvimento econô-mico para um ciclo de, pelo menos, 20 anos. “E isso era para ter sido fei-to, há muito tempo atrás, mas não aconteceu; então, vamos deixar de chorar o leite derramado e tomar,

para nós e agora, a responsabilidade de fazê-lo”, assume-se Anésio, como é mais conhecido.

Parcerias com os governos estadual e federal Anésio diz concordar, plenamente, com a iniciativa de Reginaldo Pe-reira em buscar parcerias adminis-trativas com os governos estadual e federal, principalmente para poder tocar obras de infraestrutura urba-na de envergadura, como drenagem pluvial, calçamentos de ruas, abas-tecimentos de água e pavimenta-ção asfáltica, como forma de mu-dar o fácies da cidade, tornando-a verdadeiramente, metropolitana. Para isso, ele apela para que to-dos os políticos votados em Santa Rita nos últimos tempos ajudem nessa luta do prefeito e dos verea-dores do município, enfatizando que o governador Ricardo Couti-nho (PSB) já vem fazendo a parte dele, através de obras que já se fa-zem sentir em várias localidades.

Anésio diz concordar, plenamente, com a iniciativa de Reginaldo Pereira em buscar parcerias administrativas com os governos estadual e federal

Page 27: Revista TRIBUNA ED. 177

Na noite do dia 28 último, o prefeito de Itaporanga, Audiberg Alves de Carvalho (PTB), recebeu, pela segunda vez consecutiva, o prêmio “JK - Juscelino Kubitschek 2015”, emitido anualmente pela Premium Brasil Congressos e Even-tos Nacionais, honraria essa que se destina aos 30 gestores municipais do Brasil. Segundo a empresa, o prêmio é concedido depois de ava-liar o desempenho dos prefeitos em documentos e sites oficiais dos go-vernos estaduais e federal, com base nas prestações de contas e obras re-alizadas.

Em junho de 2014, Audiberg foi agraciado pela primeira vez com o Prêmio Juscelino Kubitscheck. E, agora, recebeu o título de um dos trinta melhores prefeitos do Brasil, em meio a um grupo seleto de ad-

ItaporangaPrefeito e secretária recebem prêmio nacional

MUNICÍPIO

ministradores, em todo Brasil.A premiação aconteceu desde

o dia 26 último, e realizou-se, até o dia 29, em Foz do Iguaçu, no Pa-raná.

O prefeito Audiberg expressa sentimentos de satisfação e alegria em ser agraciado com o Prêmio JK, novamente, fazendo questão de dividir a láurea, entre familiares e toda a equipe de auxiliares da gestão municipal. “Ganhar, mais uma vez, esse prêmio, é um grande reconhe-cimento para a nossa administração, e o que me deixa mais feliz é saber o que aqui fazemos, em conjunto, para nossa terra estar tendo esse re-conhecimento, o que nos tem dado a certeza de que vamos continuar ca-minhando firmes em nosso propósi-to reiterado de cada vez mais darmos visibilidade à nossa querida Rainha

do Vale”, enfatiza ele.A secretária de Saúde de Itapo-

ranga, também primeira-dama do município, Naura Ney Lima Fer-reira Alves, foi ao Rio de Janeiro, recentemente, para receber uma espécie de atestado de reconheci-mento de que o setor anda em alta por lá, ocasião em que participou do XI Encontro Nacional dos Se-cretários Municipais de Saúde. Foi quando ela foi agraciada, em nome da Gestão Audiberg Alves de Car-valho (PTB), com a honra de ser distinguida com a entrega do “Prê-mio Inovar 2015”.

A entrega do Prêmio é feita através de pesquisas de aferimen-to do que vem sendo realizado no setor de Saúde dos municípios bra-sileiros. A solenidade contou com presença de autoridades públicas, personalidades especialmente con-vidadas e de vários secretários e

Saúde de Itaporanga tem reconhecimento nacional

Page 28: Revista TRIBUNA ED. 177

28 | Abril/Maio - 2015

O município de Coremas--PB, localizado a 390 quilômetros da capital João Pessoa, comemo-

rou, no último dia quatro de abril, seus 61 anos de emancipação po-lítica e também o centenário do ex-prefeito Newton Sobreira Lira. A atual gestão municipal, encabe-çada pelo prefeito Antônio Lopes (PSDB), tem alcançado, cada vez mais, reconhecimento pela oti-mização dos serviços prestados à população e pela importante con-tribuição que tem dado ao desen-volvimento da cidade.

Na ocasião, Antônio Lopes e alguns auxiliares, seguidos por po-pulares e demais autoridades locais,

participaram da programação festi-va, que começou pela manhã com a realização da ‘Alvorada Festiva’, apresentação da Orquestra Filar-mônica de Uiraúna, e contou tam-bém com o hasteamento de bandei-ras.

Ainda pela manhã, o prefeito fez a entrega de dois veículos à Se-cretaria de Ação Social do Municí-pio; inaugurou Academia da Saúde, além da entrega dos sistemas de abastecimento d’água das comuni-dades Linha de Ferro e Campinaba.

Após o café da manhã, foi re-alizado o descerramento da placa do Mercado Público Municipal José Torquato, que foi reformado e no-vamente entregue à população.

Cidade comemora 61 anos de existência e presta homenagem ao ex-prefeito Newton Sobreira

MUNICÍPIO

Coremas

Prefeito Antônio Lopes

Page 29: Revista TRIBUNA ED. 177

Abril/Maio - 2015 | 29

No início da tarde houve queima de fogos na Praça Padre Guilherme Town; em seguida uma partida de futebol comemorativa, no Estádio Municipal “O Silvão” e às 19h a ‘Missa em Ação de Graças’, realizada na Igreja Matriz de Santa Rita de Cássia. Logo após houve a inauguração da reforma da Pra-ça que traz o nome do ex-prefeito Newton Sobreira Lira, oportunida-de em que, também foram prestadas homenagens pelo seu Centenário com a presença de amigos e fami-liares do homenageado. Os festejos foram encerrados com show musi-cal que contou com a participação do Padre João Carlos e grande parte da população local.

Investir para crescerA gestão do prefeito Antônio

Lopes tem assumido o compromis-so de alavancar o desenvolvimento da cidade e tem garantido o inves-timento necessário em áreas funda-

mentais para Coremas. São ações na Agricultura, Saúde, Esporte, Educa-ção e Infraestrutura, dentre as mais diversas que contribuem significati-vamente para a elevação da autoes-tima da população coremense.

Saúde Esporte e Educação

A Secretaria de Saúde de Core-mas entregou, recentemente, com-putadores para todas as unidades de saúde, uma melhoria que não exis-tia até então. Desde o mês de abril a policlínica do município inaugurou o consultório oftalmológico, adqui-rido com recursos próprios, o que possibilitará a realização de exames de vista, como catarata, glaucoma e teste do olhinho.

Dentre as inúmeras ações na Saúde destaca-se a oferta de mais de 12 especialidades para atender a população. São elas: cardiologista, dermatologista, gastroenterologista, ginecologista e obstetrícia, fisiote-

Justa homenagemNewton Sobreira Lira nasceu em 21 de setembro de

1914, na Fazenda de Água Belas, município de Cajazeiras-PB. Filho de José Sobreira Rolim e de Edmeia Sobreira Lira, chegou a Coremas com 20 anos de idade, iniciando sua atividade profissional no comércio.

No ano de 1968, em uma reunião política, para escolha do candidato a prefeito, todos os representantes dos partidos fizeram uma convocação e apoiaram, por unanimidade, sua candidatura ao cargo. Apesar do pouco tempo que passou à frente da prefeitura, Newton Sobreira Lira foi um dos melhores prefeitos que Coremas já teve. O gestor faleceu no dia 21 e janeiro de 1969, em Campina Grande, vítima de um AVC, deixando muitas lembranças, tristezas, sentimentos e lágrimas, porém deixou seus ensinamentos, suas sementes e seus frutos plantados e disseminados por Coremas, pela Paraíba, pelo Brasil e pelo Exterior, devido à geração de seus netos.

rapia, nutricionista, oftalmologista, ortopedia, otorrinolaringologista, pediatria e psicologia, dentre outros.

Já na Educação, além do atendi-mento à rede básica do município, a prefeitura tem realizado convênios importantes para os universitários da região. Há dois anos na coorde-nação do polo da UFPB Virtual de Coremas, a professora Cleósita An-drade Ferreira está satisfeita com o desenvolvimento que alcançou o polo coremense e sua importância para a educação superior do muni-cípio e da região.

Hoje são quase 600 alunos divi-didos em 13 cursos superiores, além de uma pós-graduação em gestão pública municipal, que teve a pri-meira turma concluinte no final do ano passado: 28 alunos se formaram. Pela primeira vez, muitos coremen-ses concluíram ou estão concluindo uma graduação sem precisar sair da cidade. No Esporte a cidade cresce cada vez mais com o apoio aos jogos escolares e aos talentos locais.

Busto do ex-prefeito Newton Sobreira

Page 30: Revista TRIBUNA ED. 177

30 | Abril/Maio - 2015

MUNICÍPIO

No dia 22 de abril a Pre-feitura Municipal de Gurjão, por meio de sua Secretaria de In-

fraestrutura e a empresa Jogafi, re-alizou a sua Conferência Municipal de Saneamento Básico e Audiência Pública para elaboração do Plano Municipal de Saneamento Básico. Na oportunidade, o poder público discutiu com a população e vários segmentos da sociedade assuntos li-gados com resíduos sólidos, esgota-mento sanitário, abastecimento de água, drenagem e manejo das águas pluviais.

O secretário de Infraestrutu-ra do município, Agrippino Gur-jão, explicou à organização da

GurjãoEm Conferência com a população município aprova seu Plano Municipal de Saneamento Básico

Conferência e Audiência Pública mostrando o histórico da obriga-toriedade da elaboração do Plano de Saneamento Básico. Segundo o secretário, na ocasião foi exposto aos participantes o Plano em si, sua obrigatoriedade mostrando que todos os municípios brasi-leiros, desde janeiro último, têm que ter seu plano sob pena de so-frer sanções por parte dos órgãos governamentais. Ele ainda acres-centou “Numa segunda parte foi apresentado um diagnóstico do sistema no município, já que nós desde o ano passado estamos tra-balhando na construção deste Pla-no conjuntamente com os técnicos da empresa Jogafi, contratada pela

Prefeitura para elaborar o Plano”.Para garantir a palavra aos par-

ticipantes, foi aberta a participação da comunidade com a formação de quatro grupos de trabalho nos eixos temáticos para propor mudanças, se necessário. Os participantes tam-bém discutiram e votaram o Plano Municipal de Saneamento Básico (PMSB), que foi aprovado durante o evento.

A Conferência contou ainda com a presença do prefeito do mu-nicípio, Ronaldo Ramos de Quei-roz, que fez sua abertura explicando a importância e mostrando a dispo-nibilidade e o trabalho da adminis-tração na elaboração e na execução do Plano em questão.

Page 31: Revista TRIBUNA ED. 177

Abril/Maio - 2015 | 31

O município de Boa Vis-ta-PB tem alcançado, a cada dia, mais destaque entre os municípios do

interior paraibano. Recentemente a cidade, que integra a região me-tropolitana de Campina Grande, realizou a instalação de câmeras de segurança em pontos estratégicos para melhorar a qualidade de vida da população. Além de investir em setores fundamentais para o desen-volvimento local, a Prefeitura tem contribuído significativamente para a segurança dos cidadãos, apesar desta não ser uma prerrogativa di-reta do município.

SegurançaCom a instalação do sistema

de videomonitoramento será pos-sível realizar a gravação de todo o conteúdo gerado pelas câmeras, a análise de pontos críticos e o acom-panhamento instantâneo das ima-gens captadas, sendo possível acio-nar imediatamente a Polícia Militar, em caso de necessidade. O prefeito Edvan Leite (PSDB) destacou a im-portância da iniciativa. “A popula-ção não pode viver refém do medo e esperando a ação do Estado, por isso foi necessário também o con-vênio que possibilitou e manteve a presença da Polícia Militar e o fun-cionamento da Delegacia de Polícia em Boa Vista”, afirmou o gestor.

Boa Vistaamplia investimentos e segue no caminho certo

Educação premiadaA qualidade da merenda es-

colar aplicada no município de Boa Vista foi destaque em evento do Fundo Nacional de Desenvol-vimento da Educação. O trabalho desenvolvido no município servirá como referência para aplicação em outros municípios brasileiros.

Durante reunião da “Formação pela Escola” (Programa Nacional de Formação Continuada a Distância nas Ações do FNDE), realizado na Paraíba, o trabalho desenvolvido em Boa Vista com a merenda es-

colar foi destacado como exemplo de sucesso e de boa gestão. O evento visa fortalecer as parcerias no moni-toramento, avaliação, prestação de contas e controle social dos progra-mas e ações financiados pelo FNDE.

A merenda escolar é funda-mental, uma vez que pode influen-ciar bastante no desempenho do aluno e, consequentemente, dimi-nui a repetência. Os municípios recebem subsídio do Ministério da Educação, por meio do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação, através de transferência de recursos de acordo com o censo escolar.

O subsídio recebido pelo Go-verno Federal garante o básico da merenda escolar, sendo ainda assim complementado pela administra-ção municipal. Contudo, nem todos os municípios brasileiros cumprem adequadamente o seu papel na apli-cação dos recursos e transferências entre as demais esferas de governo.

História de Boa VistaA fundação de Boa Vista data

de fins do século XVII, quando Te-odósio de Oliveira Lêdo fundou o sítio Santa Rosa, provavelmente a primeira célula telúrica no planal-to sertanejo. Situado às margens do rio com mesmo nome, cerca de oito léguas ao poente de Campina Gran-de e a três quilômetros ao norte da atual cidade de Boa Vista.

O conhecimento da história da família de Santa Rosa não só mostra a importância do tronco povoador, como também o valor socioeconô-mico daqueles núcleos urbanos. A casa grande de Santa Rosa, fundada por Adriana, última filha de Teodó-sio, foi de vital importância sócio--econômica para seus moradores, pois foi dali que saíram outras ra-mificações que deram origem a Boa Vista e Campina Grande.

MUNICÍPIO

Prefeito Edvan Leite

Page 32: Revista TRIBUNA ED. 177

32 | Abril/Maio - 2015

MUNICÍPIO

A cidade de Sumé-PB, localizada há 264 qui-lômetros da capital pa-raibana, está comemo-

rando seus 64 anos de Emancipação Política e parece não querer parar de crescer e trilhar os caminhos do desenvolvimento. A atual gestão municipal, liderada pelo prefeito ‘Doutor Neto’, tem enfocado cada vez mais o desenvolvimento susten-tável e a atuação em áreas estraté-gicas como elementos que devem continuar contribuindo para a me-lhoria da qualidade de vida da cida-de e da população.

InfraestruturaNa infraestrutura, a Prefeitura

tem tomado iniciativas e celebrado parcerias fundamentais para otimi-zar a prestação de serviços e a exe-cução de projetos que beneficiem a população. Sendo assim, a Cage-pa esteve recentemente na cidade, atendendo a pedido da atual gestão

municipal para fazer o trabalho de limpeza da rede do esgotamento sanitário. Na ocasião houve desen-tupimento de esgotos e melhorias nos canais fluviais. A segunda parte da obra de esgotamento da cidade está em fase de licitação e irá aten-der o bairro de Várzea Redonda, Carro Quebrado e Alto Alegre. Na terceira etapa, serão contemplados os Conjuntos e Mandacaru. Recen-temente, o prefeito Doutor Neto foi recebido pelo senador Raimundo Lira e solicitou apoio para projetos de perfuração e instalação de poços. O gestor solicitou também apoio do senador para firmar convênio com o Ministério do Esporte para a construção da Praça da Juventude na cidade, nos moldes de uma Vila Olímpica.

Parceria com o Crea-PB

Buscando otimizar as ações de infraestrutura em Sumé, a Prefeitu-

ra local celebrou convênio de Co-operação Técnica com o Conselho Regional de Engenharia e Agrono-mia da Paraíba (Crea-PB). A inicia-tiva busca promover a articulação e a interação de atividades visando a melhoria da ação fiscalizadora do Conselho e da Prefeitura, a correta aplicação dos recursos públicos e a valorização do exercício profissio-nal no que tange às obras públicas realizadas na cidade.

Entre as obrigações do municí-pio está a colaboração da Prefeitu-ra, através das Secretarias de Obras, Infraestrutura, Meio Ambiente e Planejamento, na orientação dos profissionais envolvidos na reali-zação das obras sobre a legislação profissional.

Valorização dos servidores

A atual gestão da Prefeitura de Sumé aprovou, no último mês de abril, reajuste salarial dos servido-

comemora com obras e ações seus 64 anos de Emancipação

Sumé

Page 33: Revista TRIBUNA ED. 177

Abril/Maio - 2015 | 33

res do município, efetivos e comis-sionados. O reajuste foi concedido no valor de 6,4% de forma que os servidores possam ter uma reposi-ção anual da perda do valor real da remuneração acumulada no ano de 2014, o mesmo aplicado à atualiza-ção monetária dos tributos e rendas próprias do município para o exer-cício financeiro de 2015.

EducaçãoA Prefeitura de Sumé está am-

pliando o espaço físico da Escola Gonçala Rodrigues de Freitas, lo-calizada no bairro do Conjunto Ha-bitacional. Três salas de aula estão em construção e está sendo feita a ampliação do auditório. A reforma está sendo realizada com recursos próprios da Prefeitura, no valor de aproximadamente R$ 150 mil. Esta é a segunda reforma feita na Gonça-la Rodrigues, a primeira aconteceu em 2009, quando a Escola recebeu um importante laboratório de in-formática.

Atualmente, são atendidos cerca de 400 alunos matriculados na educação infantil até o 9⁰ ano. Além da Gonçala, a Prefeitura tam-bém está reformando a Escola Ma-ria Leite Rafael e construindo uma nova Creche Municipal. O novo prédio contará com pavimento su-perior, 10 salas de aula, laboratório de informática, biblioteca, direto-ria, secretaria e espaço de recreação coberto. O valor da obra é de R$ 1 milhão.

SaúdeJá na Saúde, a Prefeitura tem

intensificado as ações básicas e es-pecializadas para otimizar o aten-dimento à população. Sumé está entre o seleto grupo de 50 municí-pios brasileiros que conquistaram uma edição do “Prêmio Inovar”.

Concorreram ao prêmio todos os 5.570 municípios do país. O secre-tário municipal de Saúde, Antônio Carlos Sarmento, vê na premiação um estímulo e uma motivação ain-da maior para continuar o trabalho que vem sendo realizado. “Receber este prêmio nos afirma e nos dá o respaldo de que estamos gerindo de forma responsável e proveitosa os recursos da saúde”, destaca.

O Prêmio Inovar é destinado aos gestores da saúde municipal que apresentam inovações na admi-nistração através de projetos, obras e aquisições municipais na área da Saúde, além de articulação com ou-tros órgãos municipais, estaduais e federais e entidades da iniciativa privada.

Emancipação política

Aconteceram no último dia 1⁰ de abril as comemorações do ani-versário de 64 anos de Emancipa-ção Política de Sumé. A Prefeitura preparou uma programação com eventos culturais e esportivos, to-dos acontecendo na Praça José Américo.

Dentre a programação, destaca-ram-se as apresentações de grupos

de Capoeira e do Pelc, seguidos de shows de MPB e forró pé de serra.

O Hasteamento da Bandeira, realizado na manhã do dia 1⁰ de abril, foi seguido de apresentação da Filarmônica Municipal e dos alunos do Curso de Formação de Soldados da Polícia Militar. À tarde, a progra-mação seguiu com jogos esportivos e à noite as comemorações continu-aram com apresentações culturais e forró pé de serra.

Cidade Digital O Programa Cidade Digital co-

meçará a ser implantado em Sumé a partir do mês de junho. O consul-tor técnico da empresa responsá-vel pela instalação da rede de fibra ótica, Léo César do Nascimento, já se encontra na cidade fazendo o levantamento dos prédios públicos que receberão a rede. Ao todo serão 24 prédios da administração muni-cipal, além de dois locais de acesso público com rede wifi aberta. A Ci-dade Digital vai integrar todos os órgãos com rede de fibra ótica de alta tecnologia com programas que melhorem e acelerem a gestão na prestação de serviços públicos de saúde, educação e segurança.

As tecnologias wireless per-mitirão a realização de teleconfe-rências, telemedicina, teleaulas de dados, som e imagem, capaz de pro-porcionar a comunicação em rede de alcance local e em rede de alcan-ce mundial com acesso à internet de alta velocidade.

Na Paraíba, somente três ci-dades estão contempladas com o Programa, Sumé, Mari e Teixeira. Em Sumé, o projeto deu início com a oferta de cursos na área de infor-mática para toda a comunidade. A partir de maio, ele estará funcio-nando também com os pontos e equipamentos que integram a cida-de digital.

Prefeito Doutor Neto

Page 34: Revista TRIBUNA ED. 177

KLÉCIUS LEITE FERNANDES

“Nesta obra, vejo arte e mais alguma coisa!Vejo...

O flagelo da seca representado pela vaca magra! E no reflexo de suas costelas, vejo homens gordos, eloquentes e bem parecidos, mas eles não choram, não por não ter lágrimas, mas por não possuir sen-timento!

Vejo...Apesar de tudo, a valentia do

povo sertanejo representado pelo vaqueiro com seu alazão nas bre-nhas da catinga entre os espinhos

da jurema, do xiquexique e do mandacaru... Rasgado do castigo do dia, ainda tira o chapéu em sinal de respeito, agradecendo a oferenda divina!

Vejo...A religiosidade e a sabedoria

aqui representados pela sagrada es-critura e pela árvore escriturada da vida, “a Sabedoria”... e ao contrário do que todos pensam, a sabedoria é bela, feminina e verde e sempre cresce com o passar das primaveras, deixando cair seu ensinamentos no outono!

Vejo...O folclore que representa a

manutenção dos bons costumes populares como o boi Bumba, pro-cissões... E aqui, representado pelos tropeiros nordestinos liderado pelo Paraibano-pernambucano Ariano Suassuna, trazendo na mão direita a lança da justiça!

Vejo...As bandeirolas coloridas si-

mulando um arco-íris em volta da fogueira de São João e que repre-sentam os festejos juninos, o verda-deiro natal desse povo aguerrido!

Bruno Steinbach. “Sagarana na Pedra do Reino de Ariano Suassuna e Guimarães Rosa”.Pintura em óleo/tela, 80 x 163 cm. Dez 2012. João Pessoa, Paraíba, Brasil.Coleção: Peterson Martins. João Pessoa, Paraíba, Brasil.

Page 35: Revista TRIBUNA ED. 177

Médico e Professor de Medicina - [email protected]

SAÚDE

Vejo...A multidão, carregando as ima-

gens de santos, cangaceiros , símbo-los e velas acesas, demonstrando o sincretismo religioso unido pelo respeito às crendices individuais!

Galhos de arruda, imagens sacras, cruzes, cartas, promessas, lágrimas, devoção e choro dão um tom que os viajantes vêm de dife-rentes pecados para um lugar que

buscam, chamado salvação!...E é um caminho árduo e tortuoso e há quem ainda dobre seus joelhos, sentindo na carne aquilo que um dia foi sentido na alma!

Vejo...Também, lá no fundo, um rio à

beira de uma cidade, mesclando um centro histórico com prédios mo-dernos arranhando o céu divino!

Vejo...Finalmente, o artista que co-

locou na ponta do pincel tantos sentimentos esparramados em sua obra, que não é só arte, mas inspi-ração divina!

Parabéns ao artista Bruno Steinbach Silva!”

Um grande encontro de grandes homens: Ariano Suassuna e Peterson Martins!Depois que escreveu o livro “Os Sertões Infinitos de Rosa e Suassuna” (sobre os pontos de convergência estética entre Ariano e Guimarães Rosa, tema da sua tese de doutorado), Peterson Martins foi visitar Ariano em sua casa para presentear o colega com uma reprodução em tecido - Giclée - da pintura que tive a honra de fazer para a capa do livro.Recado que recebi de Peterson:”Bruno Steinbach Silva, Ariano Suassuna disse que foi um dos presentes mais honrosos que recebeu. Ficou maravilhado com sua obra! Tá vendo, meu amigo, eu te falei. Ele chamou “brincando” a composição de “Santíssima Trindade“.

Page 36: Revista TRIBUNA ED. 177

36 | Abril/Maio - 2015

SOCIAL

Ao meu leitor, todo meu amor

PensamentoA fé, uma das maravilhas do mundo. É a chave universal que abre qualquer porta.

AniversariantesSocorro Braga Gouveia; Alberto Pereira Nascimento; Juliana Aguiar Figueiredo; Adelaide Holanda; Cássio Cunha Lima; Maria José Barbosa; Dizinha Goes, Iraê Lucena; Edgar Antonio; e Selma Smith.

Sereias da Penha Sucesso absoluto a participação das Sereias da Penha no São Paulo Fashion Week, no desfile do estilista Ronaldo Fraga.A primeira dama de João Pessoa, Maísa Cartaxo, esteve presente ao grande evento.

Palavra DivinaTudo posso Naquele que me fortalece

Au revoir

LançamentoO livro que narra a trajetória de sucesso do empresá-rio paraibano Janguiê Diniz, radicado em Recife, foi lançado em noite de autógrafo, no dia 28 de abril, na Fundação Casa de José Américo.Merece os aplausos!

ComemoraçãoOs 60 anos de criação do Grupamento General Lyra Tavares foram comemorados durante solenidade militar, no dia 27 de abril, presidida pelo general-de--brigada Daniel Almeida Dantas.

Aniversário de Rocha - 80 anosUma festa de muita emoção e carinho, organizada pela didicada esposa, Dalva. Convidados

especiais fora parabenizar o amigo Rocha, fotógrafo de grandes momentos, na noite de homenagens, na Blu’nelle da Epitácio Pessoa. No cerimonial, esta editora.

Galérie I

Page 37: Revista TRIBUNA ED. 177

Abril/Maio - 2015 | 37

THEREZA [email protected] | (83) 3247-3557 / 8845-0365 / 9342-3075

Celebração da VidaJulieta Moreisa celebrou seus 80 anos de vida, ao lado dos filhos, noras e netos com

muita alegria e felicidade. Seus filhos e amigos também foram abraçar a querida amiga na tarde festiva.

Galérie II

Page 38: Revista TRIBUNA ED. 177

38 | Abril/Maio - 2015

WALDEBAN MEDEIROS

CAUSOS COM “Z” E COM “S”

[email protected]

Pense num cara que gostava de futebol! Transpirava futebol, amanhecia com futebol, adorava futebol, era louco por futebol. O futebol estava nele como a pulga estava para o cachorro, como o xerém tava pro milho, como a corda tava pro cavalo e a ordenha tava pra vaca.

Seu time era o Várzea Futebol Clu-be, clube da segunda divisão do qual fora jogador, cujas cores roxa, amarela e preta eram sua paixão! Ninguém, mas ninguém mesmo, ousava contestá-lo quando o assunto era Várzea Futebol Clube, o tricolor.

Arrozina do Amor Perfeito, nome da consorte de Zé do Mio – e cá pra nós, uma das coisas da vida que você não exerce nenhuma influência e nem modifica é o nome de batismo! Como tava dizendo, Arrozina sabedora da paixão doentia que Zé do Mio exercia pelo Várzea, deu-lhe um ultimato:

- Dia 15 é o aniversário da mi-nha mãe, como você já sabe há mais de 45 anos de casados e, agora, essa data caiu justamente no domingo. Tô sabendo que e a data da disputa do campeonato da Liga e o Várzea futebol Clube tá classificado para as finais. Você é quem escolhe: ou fica em casa com o aniversário da mi-

nha mãe ou vai pro campo!Mas, tem uma coisa: se você se arvorar de ir pro campo, desprestigiando o aniversário da minha mãe, eu lhe boto uma “can-galha” em você, um “chifre” daqueles bem botado e vai ser com o primeiro homem que me aparecer! Você quem escolhe”! – Ameaçou, de vera!

Triste dilema! Como resolver tal impasse? Zé do Mio, doido que era pelo Várzea Futebol Clube, não titu-beou: preferiu ir ao estádio, ou melhor, ao campo de pelada, que nem ilumina-ção tinha!

Na volta pra casa, tomou umas e outras. De cachaça em cachaça, sua mente dá um estalo e ele recorda-se da promessa da mulher e começou apensar:

- Será que a mulher cumpriu com aquela ameaça do “chifre”? – Aquilo foi lhe trazendo uma série de indagações à sua cabeça e, ele não re-sistindo mais ao que parecia não ser improvável, passou na casa do Sertô-nio, seu compadre, e perguntou se ele emprestava um velho e obsoleto 38 que ele sabia que o compadre guardava com carinho. Diante da clássica pergunta – “pra quê?”, ele respondeu: - “Matar alguns ratos que estavam aparecendo ao redor da sua residência”. O compa-dre acreditou e lhe emprestou a arma.

Entrou em casa somente de meia para não fazer barulho e, quando che-gou na porta do quarto ouviu vozes e suspiros! Não acreditou! Com um chu-te na porta, viu o que não queria ver:

a mulher cumprira a promessa e estava com o “urso” em cima da sua cama.

- Levante-se cara, pois eu vou mata-lo em pé! Eu não quero sujar de sangue o lençol do meu leito nupcial, ultrajado com a sua ousadia e a co-nivência da minha traidora mulher. Tremia Arrozina, tremia o Romualdo – nome do chifreiro – e tremia Zé do Mio, de arma em punho!

Quando o Romualdo levantou-se, somente de cuecas, sabia que Zé do Mio torcia pelo Várzea Futebol Clu-be e as cores do seu time de coração eram as mesmas estampadas na cueca do desafeto: roxa, amarela e preta!Ele então fez um apelo:

- Tô vendo que você torce pelo Várzea e eu também. Já que eu vou morrer, me diga, nosso time ganhou ou perdeu.

Zé do Mio fraquejou e, ainda de arma em punho, apontando para o de-safeto, falou pro Romualdo que o time tinha ganho de 1 a 0! Ainda encontrou fôlego para narrar o gol e comentou os lances mais importantes da partida. A essa altura, crime à parte, o assunto de-sandou em futebol e já iam com mais de seis cervejas consumidas, com alguns tira-gostos sobrados do almoço do qual a sua sogra tinha participado, quando se ouviu um batido de porta: era Arro-zina saindo de casa de mala e cuia, com a certeza de que, apenas numa parada, tinha perdido o marido e o amante para o danado do futebol, a paixão eterna do brasileiro e além fronteira!

O FUTEBOL E O CHIFRE

Page 39: Revista TRIBUNA ED. 177
Page 40: Revista TRIBUNA ED. 177

40 | Abril/Maio - 2015