edição 177

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ANO 44 / Nº 3.966 / R$ 2,00 06 A 12 DE ABRIL / 2012 Assiduidade Chega a Dourados o Centro de Treinamento Ninenine. P.08 DIRETOR: JOSÉ HENRIQUE MARQUES Dia ‘D’ sinaliza candidato único Jiu-Jitsu Senador Waldemir Moka (PMDB) foi colocado entre os parlamentares que mais compareceram às sessões deliberativas em 2011. P.07 Eleições PMDB deverá indicar o vice de Murilo Zauith Feira Livre, um ponto de cultura A cada dia que passa esse espaço democrático de Dourados tem se tornado um ponto frequente de manifestações artísticas e culturais. P.12 ESPAÇO POPULAR Homenagem Mestre Guerreiro recebeu prêmio “Meu Mestre” Capoeirista já dedicou mais de 50 anos à arte afrodescendente TORPEDOS Murilo na berlinda: se ceder vice ao PMDB o PT pode lançar candidato DOURADOS Moradores acionam Ministério Público Federal para esclarecimento De acordo com a comunidade do Jardim Oliveira II existe impasse em relação a implantação do asfalto na modalidade comunitária (em que a população paga), quando existe verba garantida no valor de R$3,5 milhões para execução da obra. População questiona a necessidade do pagamento. P.08 Modalidade de asfalto comunitário atinge vários bairros da cidade Mais 5 municípios terão urna biométrica TECNOLOGIA P.10 TRE já concluiu cadastramento dos eleitores Prefeitura distribui peixes à população Distritos do município também foram beneficiados ITAPORÃ P.10 A saída do peemedebista Antonio Nogueira da Prefeitura de Dourados pode ter indicado a definição do quadro eleitoral do município. P.03 Caso a vice-prefeitura fique com o PMDB como meio para apaziguar os peemedebistas, Murilo pode estar arrumando confusão com outra lide- rança poderosa do Estado, o senador Delcídio do Amaral. Para os petistas, perder o cargo é zerar o acordo feito em 2011, quando houve a aliança com Murilo, ainda no DEM. P.03 ILSON VENANCIO DIVULGAÇÃO ARQUIVO ANITA TETSLAFF

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De 06 a 12 de abril de 2012

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Page 1: Edição 177

ano 44 / nº 3.966 / R$ 2,00 06 a 12 de abril / 2012

AssiduidadeChega a Dourados o Centro de Treinamento Ninenine. p.08

diretor: José HenRique MaRques

Dia ‘D’ sinaliza candidato único

Jiu-JitsuSenador Waldemir Moka (PMDB) foi colocado entre os parlamentares que mais compareceram às sessões deliberativas em 2011. p.07

Eleições

PMDB deverá indicar o vice de Murilo Zauith

Feira Livre, um ponto de culturaA cada dia que passa esse espaço democrático de Dourados tem se tornado um ponto frequente de manifestações artísticas e culturais. p.12

espaço popular

HomenagemMestre Guerreiro recebeu prêmio “Meu Mestre” Capoeirista já dedicou mais de 50 anos à arte afrodescendente

torpedos

Murilo na berlinda: se ceder vice ao PMDB o PT pode lançar candidato

dourados

Moradores acionam Ministério Público Federal para esclarecimentoDe acordo com a comunidade do Jardim Oliveira II existe impasse em relação a implantação do asfalto na modalidade comunitária (em que a população paga), quando existe verba garantida no valor de R$3,5 milhões para execução da obra. População questiona a necessidade do pagamento. p.08

Modalidade de asfalto comunitário atinge vários bairros da cidade

Mais 5 municípios terão urna biométricatecnologia p.10

TRE já concluiu cadastramento dos eleitores

Prefeitura distribui peixes à populaçãoDistritos do município também foram beneficiados

itaporã p.10

A saída do peemedebista Antonio Nogueira da Prefeitura de Dourados pode ter indicado a definição do quadro eleitoral do município. p.03

Caso a vice-prefeitura fique com o PMDB como meio para apaziguar os peemedebistas, Murilo pode estar arrumando confusão com outra lide-rança poderosa do Estado, o senador Delcídio do Amaral. Para os petistas, perder o cargo é zerar o acordo feito em 2011, quando houve a aliança com Murilo, ainda no DEM. p.03

ilson venancio

DivulgAção

Arq

uivo

anita tetslaff

Page 2: Edição 177

A dificuldade de ser oposição

Jornalista responsável: José Henrique Marques - DRT/MS 192 CNPJ: 08.792.017/0001-30 - INPI Nº 013887 de 17/08/1974 - Cartório 1º Ofício nº 11/68Fundada em 08-03-1968 por Theodorico Luiz Viégas

O desgraça em que caiu o senador Demóstenes Torres (DEM) por conta da descoberta do seu envolvimento com Carlinhos Cachoeira, conhecido como em-presário do ramo de jogos ilegais, mostra o quanto é difícil ser oposição. Demóstenes construiu uma imagem nacional de paladi-no da moralidade, criticando duramente os desvios legais e éticos dos governos Lula. Sustentado pela grande mídia ele defendia uma ética que, agora se sabe, ele mesmo nunca teve.

Demóstenes mostra que para ser oposição, autenticamente, não se pode ter “telhado de vidro”. Caso contrário, mais cedo ou mais tarde, as pedras lançadas se voltam contra o atirador, como um bu-merangue. Quem se propõe a fazer a vez de polícia precisa ter conduta presente e passada ilibada.

Ser oposição também demanda in-dependência ideológica, o que pode ser entendido como coerência. Aquele que se atreve a criticar não pode denunciar algo hoje e amanhã passar a tolerá-lo. O opositor não deve mudar ao sabor das conveniências ou do interesse do grupo a que pertence.

Se colocar do lado contrário ao poder majoritário exige desapego, abnegação e

força moral para ser colocado em isola-mento no jogo político e, às vezes, até mes-mo para ser rejeitado pelo eleitorado em decorrência das represálias do poder.

Ser oposição cobra postura corajosa, vigor moral, conduta ética e espírito de sacrifício; porque, além daquelas aqui já enumeradas, há, certamente, muitas outras agruras no caminho de quem se propõe a trilhar nas vias da defesa da ética, da moralidade e da legalidade no trato da coisa pública.

Talvez por isso esteja cada vez mais difícil ver em nossos órgãos fiscalizado-res, agentes públicos dispostos a desem-penharem a função de oposição (e não um papel, como se fossem personagens de um teatro), tão necessária e tão cara à democracia e ao aperfeiçoamento da república.

Sem oposição a sociedade perde seu principal agente do contraditório na esfera do poder público, aquele que deveria justamente ser seus olhos e voz, a denunciar desmandos, a alertar sobre direções equivocadas. Sem oposição a balança democrática perde o ponto de equilíbrio e pende só para um lado, que na maioria das vezes não corresponde ao lado da justiça.

06 a 12 de abril de 201202 Opinião

Editorial

frasE da sEmana

“Ele emplumou as asinhas, criou um pouquinho de penugem nas asas e quer voar”Governador André Puccinelli ironizando a pré-candidatura do tucano Reinaldo Azambuja à Prefeitura de Campo Grande.

clichÊ Fernando Henrique Cardoso (*)

Houve tempo em que se dizia que ou o Brasil acabava com a saúva ou a saúva acabaria com o Brasil. As saúvas andam por aí, não acabaram, nem o Brasil acabou. Será a mesma coisa com a corrupção? Que ela anda vivi-nha por aí não restam dúvidas, que acabe com o Brasil é pouco provável, que acabe no Brasil, tampouco. Mas que causa danos enormes é indiscutível. Haverá quem diga que sempre houve corrupção no País e pelo mundo afora, o que provavelmente é certo, mas a partir de certo ní-vel de sua existência e, pior, da aceitação tácita de suas práticas como “fatos da vida”, se ela não acaba com o País, deforma-o de modo inaceitável. Estamo-nos aproximando desse limiar.

Há formas e formas de corrupção, especialmente das instituições e da vida política. As mais tradicionais entre nós são o clientelismo - a prática de atender os amigos, e os amigos dos amigos, nomeando-os para funções públicas -, a troca de favores e o patrimonialismo, isto é, a confusão entre público e privado, entre Estado e família. Tudo isso é antigo e deita raízes na Península Ibérica. A frase famosa “é dando que se recebe”, de inspiração dita franciscana, referia-se mais à troca de favo-res do que ao recebimento de dinheiro. Por certo, um sistema político assentado nessas práti-cas já supõe o desdém pela lei e é tendente a permitir deslizes mais propriamente qualificados como corrupção. Mesmo quando não haja suborno de funcionários ou vantagem pecuniária pela concessão de favores, prática que os juristas chamam de prevarica-ção, os apoios políticos obtidos dessa maneira são baseados em nomeações que implicam gasto público. Progressivamente, tais procedimentos levam a buro-cracia a deixar de responder ao mérito, ao profissionalismo. Com o tempo, as gorjetas e mesmo o desvio de recursos - o que mais diretamente se chama de corrup-ção - aumentam como consequên-cia desse sistema.

[...] Com o desenvolvimento acelerado do capitalismo e com a

presença abrangente dos gover-nos na vida econômica nacional, as oportunidades de negócios entremeados por decisões de-pendentes do poder público am-pliaram-se consideravelmente. E as pressões políticas se deslo-caram do mero favoritismo para o “negocismo”. Há contratos por todo lado a serem firmados com entes públicos, tanto no âmbito federal como no estadual e no municipal. Crescentemente, os apoios políticos passam a depen-der do atendimento do apetite voraz de setores partidários que só se dispõem a “colaborar” se devidamente azeitados pelo con-trole de partes do governo que permitam decisões sobre obras e contratos. Mudaram, portanto, o tipo de corrupção predominante e o papel dela na engrenagem do poder. Dia chegará - se não houver reação - em que a cor-rupção passará a ser condição de governabilidade, como ocorre nos chamados narcoestados. Não, na-turalmente, em função do tráfico de drogas e do jogo (que também se podem propagar), mas da disponibilidade do uso da caneta para firmar ordens de serviço ou contratos importantes.

Não por acaso se ouvem vozes, cada vez mais numerosas, na mídia, no Congresso e mesmo no governo, a clamar contra a corrupção. E o que é mais entris-tecedor, algumas delas por puro farisaísmo, como ainda agora, em clamoroso caso que afeta o Sena-do e sabe Deus que outros ramos do poder. O perigo, não obstante, é que se crie uma expectativa de que um líder autoritário ou um partido-salvador seja o antídoto para coibir a disseminação de tais práticas. Em outros países já vimos líderes supostamente moralizadores se engolfarem no que diziam combater, e a experi-ência com partidos “puritanos”, mesmo entre nós, tem mostrado que nem eles escapam, aqui ou ali, das tentações de manter o poder ao preço por ele cobrado. Quando este passa a ter a coni-vência com o setor gris da socie-dade, lá se vão abaixo as belas palavras, deixando um rastro de desânimo e revolta nos que neles acreditaram.

A experiência histórica mostra, contudo, que há cami-nhos de recuperação da moral pública. Na década de 1920, nos Estados Unidos, havia práticas dessa natureza em abundância. [...] Pouco a pouco, sem nunca, por certo, eliminar a corrupção completamente, o caráter sistê-mico desse tipo de procedimento foi sendo desmantelado. À custa de quê? Pregação, justiça e cas-tigo. [...]

A despeito do desânimo causado pela multiplicação de práticas corruptas e pela im-punidade vigente, há sinais alvissareiros. É inegável que os sistemas de controle, tanto os tribunais de contas como as auditorias governamentais e as Promotorias, estão mais alerta e a mídia tem clamado contra o mau uso do dinheiro e do patrimônio públicos. A ação do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e as decisões do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre a validade da Lei da Ficha Limpa mostram que o clamor começa a despertar reações. Mas é pre-ciso mais. Necessitamos de uma reforma do sistema de decisões judiciais, na linha do que foi proposto pelo ministro Peluso, para acelerar a conclusão dos processos e dificultar que bons advogados posterguem a consu-mação da justiça. Só quando se puserem na cadeia os poderosos que tenham sido condenados por crimes de colarinho branco, o temor, não da vergonha, mas do cárcere coibirá os abusos.

Não nos esqueçamos, po-rém, de que existe uma cultura de tolerância que precisa ser alterada. Não faltam conhecidos corruptos a serem brindados em festas elegantes e terem quem os ouça como se impolutos fos-sem. As mudanças culturais são lentas e dependem de pregação, pedagogia e exemplaridade. Será pedir muito? E não nos devemos esquecer de que a responsabi-lidade não é só dos que trans-gridem e da pouca repressão, mas da própria sociedade - isto é, de todos nós -, por aceitar o inaceitável e reagir pouco diante dos escândalos. (*) socíólogo, foi presidente da República.

Crime sem castigo

chargE

Esse foi o fim de semana de Demóstenes Torres. Ele foi o personagem central das manchetes dos principais jornais do país e destaque nas revistas semanais de in-formação.

A linha geral das repor-tagens parece consolidar as denúncias de envolvimento do senador com o porta-voz e operador mais notório do sistema da jogatina, o “em-presário” Carlos Augusto Ramos, conhecido como “Car-linhos Cachoeira”. Mas o tom de todos os textos ainda é de surpresa com a revelação de que o mais ruidoso baluarte das campanhas contra a cor-rupção criadas ou avalizadas pela imprensa nos últimos anos esteve o tempo todo simplesmente atuando como lobista de uma organização criminosa.

Desde o início da sema-na as versões eletrônicas dos noticiários davam como certo que o senador do Partido De-mocratas estaria preparando sua renúncia, numa tentativa de evitar a cassação, que lhe custaria a inelegibilidade e a contingência de ter que en-frentar a Justiça na condição de cidadão comum.

Diferente de outros par-lamentares que enfrentaram acusações graves nos últimos anos e conseguiram refazer suas carreiras, como o sena-dor Jader Barbalho, Torres não parece contar com um só defensor de peso, nem mes-

mo em seu próprio partido. A razão mais aparente para esse abandono é a própria estratégia adotada por ele ao longo dos últimos anos – de se colocar na vanguarda de ataque em todos os escândalos anteriores, como forma de evitar o olhar curioso sobre suas próprias associações ilícitas.

Demóstenes Torres dis-parou tantas acusações à sua volta que agora se vê sem ter onde buscar solidariedade. Trata-se de um caso raro em que o corporativismo do Parlamento deixa de entrar em cena. Essa é a razão mais provável para o fato de que a imprensa, em peso, considera o senador goiano pratica-mente eliminado do cenário político.

O episódio que parece colocar uma pedra sobre a carreira política de De-móstenes Torres também revela outros aspectos do funcionamento do sistema representativo. O empenho do senador goiano em defender seu associado Carlinhos Ca-choeira, tanto nas atividades legais como empresário da construção civil e da indústria de medicamentos como no seu principal ramo de negócio, os jogos de azar, demonstra que o mandato adquirido com doações privadas produz uma dependência que, no fundo, transforma o parlamentar em mero funcionário de seus apoiadores.

Um levantamento cui-dadoso das listas de doadores haveria de mostrar o quanto o Senado e a Câmara dos De-putados – sem contar os legis-lativos estaduais e municipais – podem estar contaminados pelo dinheiro fácil e sujo de negócios ilegais. Por outro lado, o escândalo que envolve o outrora representante da moralidade na política mos-tra que a imprensa cai muito fácil no discurso demagógico dos oportunistas de plantão.

Se a guinada que lança Demóstenes Torres no in-ferno em que ele procurou atirar muitos de seus desafe-tos mostra a facilidade com que se pode construir uma imagem falsa de honestidade, também surpreende a super-ficialidade das avaliações da própria imprensa, que nun-ca desconfiou de qualquer ilicitude nas atividades do senador goiano.

Uma imprensa assim tão crédula parece agora querer recuperar a autoestima produ-zindo um julgamento sumário e um rápido enterro da car-reira de Demóstenes Torres. Enquanto ele se debate em sua defesa, segue lembrando ao leitor o quanto a imprensa o bajulou nos últimos anos. Demóstenes Torres é mais um desses figurantes que fazem da crônica política um roteiro de teatro mambembe. (*) Luciano Martins Costa é jornalista e escreve para o Observatório da Imprensa

A semana de Demóstenes linotipo LuCiano Martins Costa (*)

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articulações bem maiores, que atingem diretamente o PT, já que este perderia o lugar de vice e sua posi-ção de ator coadjuvante. Se o PT não estiver sen-do consultado seria uma traição de Murilo. Mas o silêncio do Partido dos Trabalhadores até aqui fortalece a tese de que ele está participando de todas as nego-ciações e que não foi nem será pego de surpresa por nenhuma de-cisão de Mu-rilo.

A c o n -c e s s ã o d a vice-prefeitura pelo PT ao PMDB resolve o entrave deste com Zauith, mas não sairia de graça. Em troca, o prefeito renovaria os votos de aliança com o se-nador Delcídio do Amaral até 2014 e, ainda, empe-nharia palavra de apoio ao retorno de João Grandão à

Câmara Federal, e para as reeleições de Laerte Tetila à Assembléia Legislativa e dos vereadores petistas à Câmara Municipal. Preço razoável para evitar uma batalha de custo elevado.

Futuro sombrioConfirmadas essas

conjecturas, a disputa para a Câmara Federal

reserva um futuro som-brio para os postulantes d o u r a d e n -ses, em 2014, isso porque o e x - d e p u -tado federal do PT, João

Grandão, não esconde de ninguém seu desejo de retornar à Brasília, onde ainda mantém muitos ami-gos cultivados nos dois mandatos que exerceu. Assim, Geraldo e Marçal (PMDB) teriam que di-vidir votos com o petista. O problema é que, prova-

Dia ‘D’ sinaliza candidato único em Dourados

“Antes de começar, é preciso um plano, e depois de planejar, é preciso execução imediata.” (Sêneca)

“A guerra, a princípio, é a esperança de que a gente vai se dar bem; em se-guida, é a expectativa de que o outro vai se ferrar; depois, a satisfação de ver que o outro não se deu bem; e finalmente, a surpresa de ver que todo mundo

se ferrou.” (Karl Kraus)

“É preciso não confundir a ironia, a sátira, o epigrama, principalmente a iro-nia, com a expressão mais refinada do riso que é o humor.” (Vianna Moog)

José Henrique Marques

LideMurilo na berlinda: se ceder vice aoPMDB o PT pode lançar candidato

Como é natural e humano o prefeito de Dourados Murilo Zauith (PSB) articula nos bastidores para se reeleger sem dificul-dades eleitorais e gastando menos possível. Nessa empreitada é óbvio e ululante que trabalha para sepultar a vontade obsessiva do deputado federal Geraldo Resende (PMDB) de administrar a cidade que o acolheu na infância. E ao que parece, o prefeito é o vencedor na disputa que trava com o deputado no “coração” do governador André Puccinelli e deve mesmo ser o ungido. E sem o PMDB pela frente sua reeleição parece ser barbada. Parece.

Ocorre que ao ceder a vice ao PMDB como meio para apa-ziguar os peemedebistas, Murilo pode estar arrumando confusão com outra liderança poderosa na contemporaneidade do Estado, o senador Delcídio do Amaral. Ele, o PT municipal e o regional não gostaram nadinha das desincompatibilizações de Odilon Azambuja (Sanesul) e Antonio Nogueira (Prefeitura). Para os petistas, perder a vice-prefeitura é zerar o acordo feito em 2011, quando houve a aliança com Murilo, ainda no DEM.

Se isso acontecer, petistas de quatro costados analisam que dificilmente haverá novo acordo com Murilo, já que vislumbram dois embates: o primeiro ideológico e o segundo eleitoral, a saber:

a) Uma suposta administração PSB/PMDB tendo um con-servador convicto e neo-socialista por conveniência (Murilo) e liderados de Puccinelli, também conservadores, o PT ficaria inviabilizado de implementar suas políticas sociais à lá Lula, como o fez na administração de Laerte Tetila.

b) A aliança Murilo/André remete a suspeita em qual pa-lanque estará o prefeito de Dourados nas eleições de 2014 – de Delcídio ou do atual prefeito de Campo Grande, Nelsinho Trad, virtual candidato ao governo de MS pelo PMDB, mesmo que apóie Delcídio e André em detrimento de Nelsinho e do provável candidato petista ao Senado, o ex-governador Zeca do PT, que se assanha em disputar a vaga com o atual governador.

Se Murilo aposta que o PT não tem estrutura financeira e nem candidato para peitá-lo em 7 de outubro ele pode se surpre-ender. Recursos, Delcídio tem cacife para tal e candidatos também há e podem ser o reitor da UFGD Damião Duque de Farias, os vereadores Dirceu Longhi e Elias Ishy de Mattos, o presidente do diretório municipal Tenente Pedro Ferreira e até mesmo o ex-deputado federal e atual delegado regional do Ministério do Desenvolvimento Agrário, João Grandão. Qualquer um deles com apoio dos dissidentes do PMDB e do DEM, por exemplo, no mínimo dará trabalho e deixará a campanha mais cara.

RetrancaPonto – Ao recapear 1500

metros da Rua Ponta Porã entre a Avenida Presidente Vargas e a Rua Afonso Pena, no Parque Alvorada, o prefeito Murilo acertou em cheio. Não dava mais pra tampar buracos, literalmente. Que tenha mais fôlego para outras vias.

Suspiro – Segundo asses-sores, o deputado e pré-candi-dato a prefeito do PMDB Ge-raldo Resende tenta viabilizar sua candidatura em Brasília. Embora chegado do vice-pre-sidente Michel Temer, é sinal que no Estado as coisas não vão tão bem...

Cacife – Délia Razuk, a vereadora mais votada em 2008 e única parlamentar municipal que não se envolveu com as mazelas apuradas na Uragano, não abrirá mão de ser ou discu-tir uma eventual postulação do PMDB a vice-prefeitura. Duela a quien duela!

Pisada – O deputado es-tadual Zé Teixeira parece que deu tiro no pé ao forçar a barra para que seu partido enfrente Murilo Zauith (PSB). Além de não ser atendido pelo governador Puccinelli, o “demo” queimou filme com o burgomestre.

Herdeira – Mesmo “ba-leado” pela Uragano e enfren-tando um câncer agressivo, o ex-prefeito Ari Artuzi não entrega os pontos. Para se manter em evidência articula a eleição de sua nova esposa, a esteticista Marinete Bezerra, à Câmara Municipal pelo PMN.

Opções – A cúpula do PMDB no estado dá como certa a coligação com o PSB e escalou dois nomes para ser o vice de Murilo e ambos deixaram os cargos públicos: Odilon Azambuja (Sanesul) e Antonio Nogueira (Prefei-tura).

Reflexão

[email protected]

torpedos

A hipocrisia na sociedade douradense está estampada no cres-cimento demográfico quantitativo, o que é uma vergonha.

Telegráfica

O prazo para desincompatibilização de agentes públicos que pretendam disputar cargos políticos nessas eleições, dia 06 de abril, pode revelar, forçosamente, articulações que até agora estavam sendo feitas ao pé do ouvido

A saída do peemede-bista Antonio Nogueira do cargo de secretário de Pla-nejamento da Prefeitura de Dourados pode ter sido o principal sinalizador para a direção que estão tomando os movimentos que definirão o quadro da eleição para prefeito. No-gueira saiu para articular no seu Diretório sua in-dicação a vice de Murilo, situação que determina o fim da luta do deputado Geraldo Resende pela candidatura própria do PMDB. Caso Nogueira não consiga se viabilizar, o segundo nome do partido seria Odilon Azambuja, que deixou esta semana o cargo de gerente da Sane-sul de Dourados.

Nogueira deixou a administração na certeza de que a vaga de vice já está reservada ao PMDB. Ele é peemedebista his-tórico, mas se posiciona fortemente contra o lan-çamento de candidato do seu partido. Sua decisão é apoiar a reeleição de Murilo Zauith. A intenção de Nogueira pode ser a ponta de um iceberg de

arquivo

06 a 12 de abril de 2012 03PolíticaElEiçãoColuna NascimeNto

A vaga de vice-prefeito

já está reservada ao PMDB

Queda de braço parece que terá desfecho favorável a Murilo

SEm prEconcEito

Só PMN aceitou ‘casar’ com ex-prefeito Artuzi

O Partido da Mobili-zação Nacional (PMN) não deu importância e se mos-trou indiferente a todas as denuncias de corrupção que pesam contra Ari Artuzi, que o levaram, inclusive, a renunciar o mandato de prefeito para fugir da cas-sação, e aceitou filiar o ex-prefeito, que engrossa as fileiras do PMN. Não fosse a Lei da Ficha Limpa, que impede renunciantes de mandato eletivo por fuga de cassação de candidatar-se, Artuzi teria todas as condi-ções dadas pelo PMN para ser candidato novamente.

Mesmo não sendo can-didato, Artuzi deverá apoiar um candidato a vereador da sua confiança, pelo PMN. Mesmo com a saúde frágil

o ex-prefeito é visto roti-neiramente conversando sobre política em vários pontos da cidade. E a julgar pelo número de convidados presentes no seu casamen-to, Ari ainda conta com um grupo de correligionários que podem garantir a elei-ção de um vereador.

O PMN ainda não apa-rece nas listas dos blo-cos de partidos pequenos que estão se formando em Dourados para disputar a eleição proporcional e pode caminhar sozinho. O isola-mento do PMN se deve ao temor dos demais partidos de associarem a imagem desgastada de Ari Artuzi aos seus projetos eleitorais. Só o PMN teve coragem de dar guarida ao uragano.

nEgativa

Barbozinha afirma que não será candidato

O diretor-presidente da Sanesul, José Carlos Barbosa, negou à folha de dourados que será candi-dato nestas eleições. Ru-mores de que ele deixaria a Sanesul para desincom-patibilizar-se em tempo para a disputa eleitoral espalhou-se depois que o deputado estadual Zé Teixeira (DEM), mesmo partido de Barbozinha, pediu publicamente ao governador, em Campo Grande, que “liberasse” o funcionário do Governo para ser candidato.

Barbozinha disse que tem, sim, projetos elei-torais, e que disputaria a eleição para prefeito de Dourados com qual-quer outro candidato,

mas afirmou que não poderia concorrer com Murilo de quem é amigo e a quem sempre apoiou, e que, segundo ele, vem desempenhando um bom trabalho a frente da Pre-feitura.

O presidente da Sa-nesul também negou que possa vir a ser candidato a vice-prefeito ao lado de Murilo, porque, segundo ele, seu trabalho pode ser “mais útil ao estado e a Dourados na Sanesul”. Ele ainda ressaltou que o lugar de vice está aberto ao PMDB: “se o PMDB quiser a vice, a vaga é dele”. Segundo ele, esse arranjo resolveria o en-trave entre o PMDB e o prefeito Murilo Zauith.

velmente, Brasília ficará muito pequena para três douradenses, e um deverá ser excluído.

Marçal Filho vai para a reeleição impulsionado pela força midiática da sua rádio, onde mantém programa diário; e tam-bém poderá contar com o apoio da mulher, Keliana Fernandes (PSC), se esta se eleger vereadora este ano. Por sua vez Grandão tem um “canhão” na mão à frente da Delegacia do Ministério da Agricultura e conta com o apadrinha-mento de ninguém menos que o senador Delcídio do Amaral, que quer tê-lo novamente na Capital Federal. Enquanto isso, Geraldo terá que reverter o ônus do desgaste causa-do pela disputa interna que travou para lançar-se candidato.

O desfecho da nove-la que se tornou a pré-campanha em Dourados poderá ser marcado pela vitória de projetos pesso-ais do governador André Puccinelli, do prefeito Murilo Zauith e do senador Delcídio do Amaral. Todos deverão sair vitoriosos e fortalecidos. O prefeito se reelegerá. Puccinelli evi-tará que Murilo, em sendo derrotado em 2012, seja candidato ao Senado em 2014 e uma pedra no seu sapato, e Delcídio contará com a neutralidade de An-dré e Murilo na provável disputa que travará pelo Governo do Estado com o atual prefeito de Campo Grande, Nelsinho Trad (PMDB). Depois de mui-tas curvas e corredeiras, o rio parece que vai se encaminhando para a foz sem sair do leito.

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06 a 12 de abril de 201204 Política

Ramez Tebet e o MS por um trizEm 11 de outubro de 1977, Tonanni disse nos corredores do Congresso Nacional estar sentindo o cheiro de conspiração no ar

A propósito não apenas de mais um aniversário da “redentora Revolução” de primeiro de Abril de 1964 (que para não parecer de mentira é sempre lembra-da em 31 de Março), mas do inferno astral em que caiu o senador democrata Demóstenes Torres e das investigações oficialmente só agora abertas pela Co-missão Interamericana de Direitos Humanos da OEA para julgar e punir o Brasil pela morte do jornalista Vla-dimir Herzog (foto) no DOI-CODI em São Paulo, uma re-flexão sobre duas situações de verdade que, uma vez consumadas, poderiam ter mudado o curso da história do Mato Grosso do Sul.

Em 11 de outubro de 1977, logo após a soleni-dade de criação do Mato Grosso do Sul no Palácio do Planalto, cruzando com Antônio Tonanni nos cor-redores do Congresso Na-cional, e ele sempre muito bem informado dizendo estar sentindo o cheiro de conspiração no ar. Que nada, era dia de festa, e para os a partir dali orgu-lhosos sul-mato-grossenses zanzando pela capital da República a única conspi-ração em marcha era a do

senador Mendes Canale para impedir a nomeação de Pedro Pedrossian como primeiro governador do novo Estado e reeleger seu colega de bancada Rachid Saldanha Dérzi como sena-dor biônico, intentos que o “italiano” senador de ca-belos azulados alcançaria no correr daqueles dois primeiros anos.

De volta ao aí Mato Grosso do Sul, na noite daquele mesmo dia, pas-sada a ressaca da festa que começou no histórico re-torno do “voo da divisão”, em 12 de outubro a man-chete da criação do mais novo Estado brasileiro era ofuscada pela tentativa de golpe de Estado do Minis-tro do Exército, general

Silvio Frota, fazendo jus ao feeling sem-pre aguçado de Tonanni. A razão da ten-tativa de golpe de Frota era a demissão pelo

presidente Ernesto Geisel do comandante do segundo Exército, general Ednardo D’Ávila Melo, exatamente por causa da morte do jor-nalista Vladimir Herzog nos porões da ditadura. Como escrevi em meu livro “Sonhos e Pesadelos”, se Frota tivesse derrubado Geisel, babau Mato Grosso do Sul.

Quando Ramez Tebet assumiu a presidência do Congresso Nacional, por ter feito, quando ele era governador, a ponte que possibilitou a primeira eleição de José Elias Mo-reira deputado federal, fui sondado por concorrentes de Carlinhos Cachoeira

História Valfrido SilVa

arquivo

Canale conspirou

para impedir nomeação de

Pedrossian

Tenho 26 anos de idade. Não vivi a Ditadura Militar. Prefiro acreditar nos mi-lhares de relatos e livros que atestam que o período foi mesmo devastador para nossa democracia. Por mais que haja alguns ou algumas alas que defendam o Regime como progressista, eu vejo por uma ótica diferente. Não concordo. É uma questão de opinião.

Como jornalista, costu-mo ler um pouco de tudo e uma notícia tem feito parte dos jornais ultimamente e causado polêmica. É a revisão da Lei da Anistia e instalação da Comissão da Verdade.

Não se trata de revan-chismo ou revisionismo. Nada disso. É que não dá mais para o Brasil empurrar a sujeira do Regime para baixo do carpete. O que acontece é que é preciso tor-nar público os abusos que o Estado praticou contra seus cidadãos, quando a lógica propõe o contrário, que o Estado tinha e tem o dever de proteger essas pessoas.

Ninguém vai sa ir prendendo torturadores, até porque muitos deles já morreram, mas, é preciso que essas torturas sejam reveladas para que nunca mais atos como apagar bi-tucas de cigarros em seios de prisioneiras, estupros e choques nas genitálias vol-tem a ocorrer.

É preciso tornar pú-blico os “arrancamentos” de unhas e de membros, as surras e as palmatórias, as mortes, as quais estavam su-jeitos aqueles que eram con-tra o Golpe. Os tais arquivos secretos têm de ser tornados públicos, doa a quem doer. E digamos de passagem, que será o próprio Estado quem fará isso. Nada mais justo.

Durante uma de minhas pesquisas, em um quartel da fronteira, no final do ano passado, na cidade de Ponta Porã, após uma brincadeira impensada que fizera em uma rede social contra uma repartição daquele quartel, fui repreendido por um ofi-cial que não gostou do que eu escrevi. Fiquei em uma sala com ele e mais dois ouvindo ele me explicar sobre o fun-cionamento do Exército e sobre como eu estava errado pelo simples comentário que havia feito.

No meio de todo o “ser-mão”, regado à doses de simpatia, ao qual fui subme-tido, uma frase me chamou a atenção e me marcou: o que aconteceu lá atrás, no passado, entre nós e vocês jornalistas, está enterrado – disse ele. Se referia certa-mente à Ditadura, um tempo no qual, eu nem mesmo era nascido.

No mesmo dia, um ou-tro, desta vez sargento, me perguntou o que eu achava da Comissão da Verdade. Eu disse que era a favor. Ele também, porém, ressaltou que só concordava se fossem

investigados os “abusos” dos militantes de esquerda.

Eu olhei para ele e sor-ri. Estava ali pesquisando sobre um assunto não tinha de ligação com a Ditadura Militar e não quis aprofun-dar a discussão. Quase falei para ele que uma coisa é o Estado coagir e intimidar as pessoas e que outra, bem diferente, é que quem se sinta ameaçado reaja, como fizeram muitos lutadores da democracia, ainda que recorrendo às armas (mes-mas armas do Exército) para essa finalidade.

Além do mais, se colo-carmos na balança o Estado versus meio milhar de guer-rilheiros espalhados pelo país, quem tinha mais poder? Quem era mais forte na épo-ca da Ditadura? Raciocínio lógico, dedutivo...

Não reclamo do tra-tamento que recebi. Pelo contrário, foram muito edu-cados comigo. O que ficou na minha mente, é que se hoje, 27 anos depois do Golpe, alguns militares ainda vêm a nós civis como possíveis ameaças, imaginem em ple-na Ditadura?

Quem não deve não teme. O problema é quando setores do Exército comemo-ram como positivas as ações da Ditadura ou o aniversário do Golpe, dizendo que foi feito o que tinha de ser feito. Fez bem a presidenta Dilma em não apoiar a inclusão dessa comemoração no rol de festividades oficiais.

Agora, se um general saudosista quiser reunir seus camaradas também saudosistas para um chur-rasquinho para comemorar fora de serviço, em uma festinha particular, “vá bene”, afinal, estamos em uma democracia. Ainda bem não é mesmo? Porque se fosse em uma Ditadura não haveria churrasquinho e os organizadores estariam fritos.

Encerro minhas pa-lavras lembrando que em Dourados os abusos também ocorreram, que vereadores foram cassados injustamen-te, que pessoas inocentes foram presas, ameaçadas. Todo mundo na cidade sabe disso. Fica minha dica para que a Câmara Municipal corrija essas injustiças, pelo menos pedindo desculpas às famílias dos cassados e em nome deles á todos os demais injustiçados. É uma sugestão, uma gota de água em um oceano de arbitrariedades praticadas no Brasil daquele tempo e que sinceramente espero nunca precisar presenciar. Como disse no início, prefiro continuar acreditando nos livros.

(*) O autor é jornalista profissional, pesquisador, especialista em Estudos da Linguagem, mestrando em Comunicação e à favor da manutenção do regime democrático.

para interceder junto ao senador para que abraças-se esta mesma causa que hoje pode custar o mandato do combativo Demóstenes Torres.

Como os fatos atrope-lariam a história, Ramez Tebet, político daqueles que nascem com o fiofó vi-rado pra Lua, nem chegou a ser consultado - ou tentado! - sobre a proposta do inde-

coroso lobby, encerrando com chave-de-ouro uma trajetória em que a habili-dade política e o fator sorte contaram muito mais que a eloquência do discurso moldado, tal qual o de De-móstenes, nos tempos em que foi promotor público, mais precisamente, no iní-cio dos ditos anos de chum-bo da ditadura implantada exatos 48 anos atrás.

Vladimir Herzog morto no DOI-CODI durante a ditadura

Comissão da Verdade

Observações acerca daDitadura que não vivi

Helton CoSta (*)

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06 a 12 de abril de 2012 05PolíticaNovela Valfrido SilVa (*)

Depoimento adiado de Galloni frustra Uraganosarquivo

Será que depois de ter sido colocado na “gela-deira” da Polícia Federal, em Campo Grande, Bráu-lio Galloni, o xerife que trancafiou tantos chefões mafiosos vai ficar assim, de braços cruzados, diante dos desdobramentos da Operação Uragano, por ele comandada e que fez uma devassa no meio político douradense, com reflexos no Parque dos Poderes e até no Congresso Nacional? O adiamento para o mês de maio de seu depoimento como testemunha, inicial-mente previsto para esta semana, na Vara de Carta Precatória Criminal na capital do Estado, frustrou os principais envolvidos nos escândalos, principal-mente diante de novas e graves denúncias, como a do envolvimento, por suas ligações profissionais com Galloni, do prefeito Murilo Zauith (até agora o grande beneficiado por toda esta balbúrdia), como mentor intelectual da operação.

As chagas da Uraga-no, de difícil cicatrização, foram reabertas pelo alca-guete Eleandro Passaia, em contundente depoimento em outubro do ano passa-do, quando, numa última e desesperada tentativa de se manter como o herói desta história expôs toda sua arrogância diante dos mais renomados juristas do Estado, mas contradizendo e chafurdando-se ainda mais no mar de lama cujas comportas foram por ele abertas quando resolveu entregar o esquema crimi-noso do qual participava a mando de seu chefe, o pre-feito Ari Valdecir Artuzi.

Se todas as verdades de Passaia forem como as do preâmbulo de seu depoi-mento (só agora degravado e começando a vazar para a imprensa) toda a Uragano terá sido realmente uma grande farsa. Ele se refere, por exemplo, ao convite, que nunca houve, de Artu-zi, para comandar a comu-

nicação de sua campanha eleitoral. Era um simples entre os muitos repórteres, nada mais que isso, pois nem tinha experiência ou qualificação profissional para tanto, com toda a campanha, depois de mi-nha saída da coordenação, sendo conduzida por pro-fissionais vindos de fora. Diante disso, começa a cair por terra, por mais verossi-milhança que tenha tentado dar a seu sur-to ético, toda aquela histó-ria de que não fora flagrado antes de seu compareci-mento “espontâneo” à PF para denunciar o esquema, isto, depois que um funcio-nário de uma empreiteira já havia feito a denúncia da roubalheira na prefei-tura onde ele era o chefe de governo, publicada com exclusividade por este jor-nalista.

Mas a maior contra-dição do dedo-duro neste depoimento, que pode con-tribuir decisivamente para a anulação da Uragano e criar um imbróglio jurídico sem precedentes, é quando ele ratifica - e não retifica (sim, é preciso esclarecer, já que Passaia confunde brindar, de brindes como o que ele costumava dar aos jabazeiros da imprensa, por

As chagas, de difícil cicatrização, foram reabertas pelo alcaguete Eleandro Passaia, numa última e desesperada tentativa de se manter como o herói desta história

exemplo, com a blindagem que lhe foi prometida pela PF) -, a pedido de um advo-gado de defesa de um dos réus, uma nota que garan-tiu ter escrito de próprio punho, em cinco minutos, que a delação premiada foi feita para legalizar as provas. Elementar meu caro Watson, diria Sherlo-ck Holmes se estivesse no

caso.Se acei-

tou o benefí-cio da delação premiada a que têm direi-to única e ex-clusivamente bandidos de

seu quilate apenas para “le-galizar as provas”, no caso, as gravações clandestinas, até meu caçulinha, Felipe, quartanista de Direito, anula essa operação.

Por mais irônico que possa parecer, os mais frus-trados com o adiamento

do depoimento do xerife Galloni devem ser os mes-mos responsáveis por sua “promoção”, depois de ci-tados como integrantes da quadrilha, como o Senador Delcídio do Amaral e os de-putados douradenses Geral-do Resende e Marçal Filho, estes dois, por isso mesmo, já denunciados pela Procu-radoria Geral da República junto ao Supremo Tribunal Federal. É que, embora desta vez Passaia tenha ido mais fundo nos detalhes da censura de sua malfadada brochura “A Máfia do Pale-tó”, o que faz aumentarem as suspeitas sobre os con-gressistas, sua contribuição para anulação da Uragano deixa a turma dos retornos um pouco mais aliviada. Sem contar que, agora lon-ge dos holofotes, depois da “promoção”, Galloni pode até pensar em reescrever esta história, pelo tanto que até aqui está mal contada.

Uragano terá sido

realmente uma grande

farsa

Galloni foi responsável direto pela prisão e renúncia do ex-prefeito Ari Artuzi

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Edson FreitasColuna

[email protected] a 12 de abril de 2012 Estampa06

Aniversariantes

CamilaCarminati,de Dourados, dia 09

Associação Empresarial de Jardim (AEJAR) tem novo presidenteAssumiu a presidência da AEJAR Blasio Gregory numa solenidade que aconteceu no Tatersal do Parque de Exposições da cidade, na sexta-feira 30, e contou com a presença de cerca de 200 convidados,

como o deputado estadual Márcio Campos Monteiro; o prefeito Carlos Américo Grubert; o presidente da Câmara Gláucio Cabreira da Costa; o presidente da Federação das Associações Empresariais de Mato Grosso do Sul, Antonio Freire; o representante do SEBRAE/MS, Adelino Costa Marques; o presidente do Sicoob Dourados Francisco Lima de Sousa, além de demais membros da nova diretoria, vereadores, gerentes municipais e presidentes de associações comerciais e empresariais de outros municípios.

FlorindaGalbiatti Freitas,

(mãe deste colunista), de

Itaquiraí,dia 12.

Parabéns!

Walmir Lopes,

de Itaquiraí, dia 10

fotos: JArdimnotiCiAs.Com

destaque

Sérgio Luiz Fellipe gerente administrativo da Frango Bello e o presidente da Câmara de Vereadores de Itaquiraí Edílson Luiz Pereira são duas pessoas competentes nos setores em que trabalham.

Page 7: Edição 177

Waldemir Moka (PMDB) é um dos parlamentares que mais comparecem às sessões do Senado. Levantamento do site Congresso Foco mostra que o sul-mato-grossense faltou apenas a três das 126 sessões deliberativas em 2011. Para Moka estar presente em todas as sessões é obrigação do parlamentar. Mas reconhece que, às vezes, é difícil conciliar a agenda do plenário com audiências nos ministérios. “Temos de correr bastante para estar no plenário e ao mesmo tempo sendo recebido por ministros para discutir investi-mentos no Estado”, explica. Em dezembro passado, a re-vista VEJA divulgou estudo apontando Moka como o terceiro senador mais bem avaliado do país. Parabéns, senador!

EnfoqueFernanda Brito [email protected] 06 a 12 de abril de 2012 07

• Você que pretende fazer con-curso esteja pre-parado. Na Banca Americana pode encontrar apostilas para os concursos da Polícia Rodoviá-ria Federal (Agente

e Papiloscopista) e da Age-tran. Mais informações no telefone 3422-6194.

• O Campeão do BBB12 da TV Globo, o sul-mato-grossense Fael Cor-deiro está com sua agenda lotada com a emissora em participações especiais nos programas: do Didi, Do-mingão do Faustão, na Zor-ra Total e no Jô Soares.

• O lançamento ofi-cial da 48º da Expoagroacontecerá no dia 13 de abril, no Parque de Ex-posição João Humberto Andrade de Carvalho, a partir das 19h.

• Sábado, dia 31 de março, aconteceu na Es-cola Januário Pereira de Araújo, no Jardim Itália, a segunda Ação Social Comunitária organizada pela Prefeitura Municipal com a parceria da UNI-GRAN. A comunidade pode se beneficiar dos serviços de saúde, bele-za, além das atividades esportivas. Parabéns pela a iniciativa.

Dro

p’s

Aniversário de LetíCiA simioniLetícia Simioni comemorou aniversário com familiares e amigos no sábado 31 de março, na República Passa Nela, em Dou-

rados. Confira fotos de Edson Freitas.

A assessora de imprensa da MCE, de São Paulo-SP, Eliane Jerônimo, que atende a Rodobens Negócios Imobiliários, esteve na folha de dourados em recente visita em Dourados onde a empresa assessorada está a frente do empreendimento “Morada Dourados”. Conquistou toda a equipe pela simpatia. Seja sempre bem vinda!

visitA

AniversAriAntes

• O assessor parlamen-tar Gleiber Nascimento troca de idade no dia 06. Felicidades!

•A gerente da 2000 mil Publicidade de Dourados, Ivandra Estela Zorzan,aniversaria no dia 09. Parabéns.

•Helio Botelho também aniver-saria no dia 09. Felicidades!

destAque

edson freitAs

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06 a 12 de abril de 201208 Cidade

Moradores acionam Ministério Público FederalJardim Oliveira ii

Pastor Sérgio Nogueira (*)reflexão

Coluna

(*) Diretor da Faculdade Teológica Batista Ana Wollerman e coordena-dor do curso de Teologia a distância da UNIGRAN. Pastor da Igreja Batista Memorial Charles Compton em Dourados, membro da Mantenedora da Pes-talozzi e presidente da OSCIP-ABCDE que mantém 3 CEINs atendendo 341 crianças. Apresentador do Programa Reflexão na TV Grann Dourados.

Da ReDação

[email protected]

Chega a Dourados o Centro de Treinamento NinenineJiu-Jitsu Da ReDação

“…, concluindo Jesus este discurso, a multidão se admirou da sua doutrina; porquanto os ensinava como tendo autoridade; e não como os escribas” Mt. 7:28, 29.

No olhar dos autores dos evangelhos, Jesus foi um mestre diferente dos demais da sua época. Um mestre que venceu os paradigmas e deu início a uma nova forma de ensino. Um revolucionário no ensino quanto ao conteúdo e à sua metodologia. Sua didática é estudada por pesquisadores, mencionada em livros e aplicada com muita freqüência.

Enquanto os rabinos contemporâneos de Jesus permaneciam enclausurados em uma mesmice reli-giosa e presos a um sistema religioso falido, permeado por uma disputa política no sinédrio, Jesus apresen-ta-se com uma alternativa para os interessados em questões concernentes às cousas de Deus.

Jesus é diferente por escolher como local para suas aulas as praias, as margens dos lagos e dos rios, as encostas dos morros, as praças, os campos, sem desprezar os ambientes domésticos e até mesmo as sinagogas e o templo.

Jesus é diferente por não fazer acepção de pes-soas, possuindo um auditório eclético e heterogêneo. Constantemente notamos que parte de seus ouvintes era de religiosos judaicos (escribas, fariseus, sa-duceus, herodianos, zelotes e essênios), de gregos, soldados romanos.

Jesus é diferente pela opção de aproximar sua mensagem dos ouvintes tornando-a compreensível dos excluídos de sua época como as crianças, mu-lheres, prostitutas, samaritanos, publicanos, coxos, aleijados, surdos-mudos, leprosos e tantos outros.

Jesus é diferente por sua diversidade de ilustra-ções e facilidade de compreensão, usando figuras do cotidiano como o sal, o pão, o corpo, a luz, a casa, a semente, os pássaros, as plantas, os animais.

Jesus é diferente porque não fez do ensino um instrumento para atrair a atenção política, para arre-cadar aplausos ou para viver da exploração financeira e mercadológica.

Jesus é diferente por não permitir que o rela-cionamento com seus alunos fosse afetado por sua popularidade.

Jesus é diferente porque embora não tenha deixa-do sequer um livro escrito, sua vida tem sido objeto de obras literárias, filmes, e suas palavras permanecem vivas até hoje.

Jesus é diferente porque tratava de muitos as-suntos sem esquivar-se, tais como o tributo a César, o dízimo, a esmola, o divórcio, a morte, o amor, o ódio, o perdão, a oração, a fé.

Jesus é diferente por sua autoridade em dizer: “Ouvistes o que foi dito:..., porém eu vos digo:...”.

Jesus é diferente pelo conteúdo de sua mensa-gem, pois apresenta o caminho de volta para o pai, a verdade que liberta e a vida que dura para sempre, em uma dimensão do eterno e transcendente.

Uma feliz Páscoa a todos!

JESUS, o mestre diferenteComunidade quer esclarecimento sobre implantação do asfalto comunitário em bairro que conta recursos federais garantidos

Moradores do Jardim Oliveira II estão recorren-do ao Ministério Público Federal para esclarecer sobre a cobrança da pa-vimentação no bairro. De acordo com a comunidade existe impasse em relação a implantação do asfalto na modalidade comunitária (em que a população paga). Isto se deve ao fato de que se por um lado a população tem o conhecimento sobre uma verba garantida ao bairro no valor de R$ 3,5 milhões, por outro, repre-sentantes da Prefeitura afirmam que os recursos não seriam válidos. Os valores são provenientes de uma emenda do deputado federal Geraldo Resende (PMDB) empenhada (ga-rantia de pagamento por parte do governo federal) no final do ano passado.

De acordo com Mar-cos de Souza, morador no bairro, em relação a verba, ele recebeu informações que de como os recursos já estão empenhados, bastava apenas a Prefeitura enviar os licenciamentos e proje-tos ao Governo do Estado, para que este, que neste caso é o executivo, possa dar os encaminhamentos em Brasília pela liberação dos recursos e início das

obras. “A nossa dúvida é, se existe um recurso, porque nós moradores te-mos que pagar pelo asfal-to? Aqui a população está dividida porque alguns acreditam que o asfalto co-munitário sairia mais rápi-do. Por outro lado somente uma parcela dos morado-res pode arcar com mais esta despesa”, des-taca.

Marcos já procurou in-formações no Ministério da Integração sobre a verba garantida pelo deputado Geraldo Resende. “Que os recursos existem e estão a disposição de Dourados isto é incontestável. Temos documentos que provam isto. Queremos saber ape-nas o porque da Prefeitura não utilizá-los ao invés da população ter que pagar. Seria justo abrir mão des-tes recursos federais?”, destaca .

A dona-de-casa Sônia

de Campos Simões Freitas, diz que não gostaria de pagar pelo asfalto comuni-tário caso exista uma verba para custear a obra. “Seria um absurdo os moradores pagarem pela pavimenta-ção. Já pagamos o IPTU e demais impostos anu-

almente para obter benefí-cios no bair-ro. Tá certo que estamos sofrendo mui-to em dias de chuva, quando a lama toma conta do bair-

ro, mas não podemos agir no impulso”, destaca.

RECURSOSOs recursos federais

em que os moradores se referem são de uma emen-da viabilizada pelo depu-tado Geraldo Resende no valor de R$ 10 milhões, empenhada no dia 30 de dezembro do ano passado, à qual será acrescentada a contrapartida do gover-no do Estado, no valor

Seria justo abrir

mão destes recursos federais?

MPF foi acionado por se tratar de verba do Governo Federal

arquivo

Dourados agora conta com uma Franquia o novo Centro de Treinamento de Lutas Ninenine que tem sua filial estabelecida em São Paulo. A Ninenine con-ta com as seguintes moda-lidades: Jiu-Jitsu adulto e infantil e MMA masculino e feminino (Mixed Martial Arts) essa última que vem ganhando espaço na mídia e em Dourados o Esporte é na atualidade um dos que mais cresce no País e mes-cla força física e técnicas dos lutadores.

O empresário Fernan-do Walevein lutador profis-

sional Faixa preta e cam-peão do mundo no Jiu-Jitsu e campeão de MMA trouxe a Dourados a Franquia Ninenine pensando no bem estar de seus alunos.

A Ninenine vem com um espírito de união entre seus alunos e com uma filosofia de corpo e mente unidas para um equilíbrio de vida. Fernando tem um currículo invejado entre todas as lutas disputadas existem algumas em espe-cial a Copa do Mundo de Jiu-Jitsu, o Asiático dispu-tado no Japão e o estadual que aconteceu em novem-

bro passado em campo Grande sendo campeão em todas as lutas.

As aulas acontecem de segunda à sábado em vários horários com turmas separadas para crianças, adolescentes,mulheres e homens. “Temos um es-paço bastante amplo com todos os equipamentos necessários para a prática de esporte” mencionou o professor.

O centro de Treina-mento fica localizado na rua dos Missionários,1150, telefone para contato (67) 9634-1283. Empresário Fernando Walevein

arquivo

R$ 2.061.524,42 para pa-vimentação e drenagem nos bairros: Vila São Braz e Parque das Nações II – setor 1 (R$ 2.204.127,03), residenciais Oliveira I e II, vilas Martins, Indus-trial, Vieira, Santa Catarina e corredor público (R$ 3.509.245,22) e Altos do Indaiá (R$ 6.348.152,17). Segundo Geraldo Resende, esta emenda foi a única, das 15 propostas de ban cada federal apresentadas ao Orçamento Geral da União/2011, que acabou empenhada pelo Ministério da Integração Nacional-SUDECO no final do ano passado, após constantes interlocuções do parlamen-tar naquele ministério.

Procurado pela folha de dourados, o deputa-do diz que a população douradense não pode ser prejudicada por uma pos-sível disputa eleitoral que está se aproximando. Ele se diz preocupado com os atrasos da Prefeitura em projetos já garantidos para a cidade, somente pelo fato de que os recursos foram viabilizados por eventuais candidatos nas eleições deste ano.

O alerta, segundo Ge-raldo Resende, se dá pelo fato de que Dourados pode perder recursos federais já garantidos para asfalto em diversos bairros. Isto porque a Prefeitura não encaminhou ao governo do Estado, providências rela-cionadas a licenciamento ambiental e projetos exe-cutivos, solicitados há mais de três meses.

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CONSCIÊNCIA CÓSMICAAdemar de Lima *Expansionista consciencial & pesquisador

Assim como os humanos, os cachor-ros e gatos também precisam de cuidados especiais para ficar protegidos contra as doenças típicas do inverno, como as respiratórias. Os ambientes fechados e sem ventilação facilitam a transmissão de micro-organismos entre os animais.

Quem cuida de animais precisa tomar alguns cuidados para evitar a transmissão de várias doenças.

É preciso ficar atento aos primeiros sintomas apresentados pelos cães e gatos. Eles podem sofrer de doenças parecidas com a gripe humana, com sintomas como secreção nasal, tosse e espirros. Tanto a gripe canina, conhecida como tosse dos ca-nis ou traqueobronquite infecciosa canina, quanto à gripe dos gatos ou rinotraqueíte felina, são transmitidas de animal para animal por meio de secreções nasais. Nessa época do ano, devido ao frio, os animais são mantidos juntos e em lugares fechados, o que facilita a transmissão dos agentes da gripe.

Outra recomendação importante é ficar de olho na evolução dos sintomas da gripe e estar em dia com a vacinação contra essa e outras doenças. Cães com cinomose, doença viral transmitida entre cães e que pode levar à morte, pode apresentar sinto-mas parecido aos da gripe canina. Por isso, é necessária atenção especial aos animais doentes.

E não é preciso muito para evitar os problemas comuns da época. A vacinação é o melhor método para proteger os animais contra as principais doenças respiratórias, por isso, é importante manter a carteira de vacinação sempre atualizada. Além disso, é sempre bom protegê-los do frio, não os expondo à friagem, ao vento e à chuva e preparar um bom abrigo para a hora de dormir. O uso de roupinhas é variável para cada caso – há animais que já estão bem protegidos dentro de casa e não sentem frio, sendo desnecessário o uso de roupinhas.

Dependendo do tamanho do seu animal, aqui vai uma dica, roupinha de bebê, (casaquinhos) vestem muito bem o animal.

Outra informação: evite tosar os pelos dos animais de pelo comprido nessa época, e muito cuidado com os banhos semanais, evite-os.

Medidas preventivas são sempre me-lhor do que as curativas. Cuide bem do seu animal e uma boa páscoa.

Gripe: vilão de cães e gatos no inverno

(*) Anderson Vendruscolo, Carlos Eduardo Zanetti , Creilda Santos Alves, Cristiani Paula Souza, Kcleyr Gonçalves dos Santos, Robson Soares Capecci , Simoni Nunes Amaro, Winnie Batista Gonçalves.

06 a 12 de abril de 2012 09Saúde

Saiba mais sobre o diabetes e como evitá-lo

João da Câmara, te amo! IINão se trata de ego,

amigos; quando mencio-nei “se tiverem sorte de ter alguém lá que os ame, para conduzi-los”, referi-me a inevitável passagem de dimensão que todos nós passaremos um dia. Eu também gostaria mui-to que fosse verdade que morreu acabou. Acabou aqui para esta dimensão que devido a nossa tradi-ção de cultuar hábitos es-tamos há cinco gerações sem autoconhecimento, principal “atributo” para nos desvencilharmos dos arreios religiosos e tradi-cionais. Digo cinco gera-ções por ter constatado que ressurgimos aqui nes-ta dimensão da sexta até a décima segunda geração, e desde então esquecemos completamente o autoco-nhecimento como este: a alma é fragmento do espírito que é fragmento

de Deus-Luz, puríssimo Amor e Energia, neste intermédio existe o que denominamos de Eu Su-perior, o Deus interno em cada um de nós, Aquele que reconstruiu um corpo orgânico com o “barro” planetário, simbolizando que o corpo orgânico tem todos os elementos quími-cos minerais e proteicos existentes no planeta.

Assim como hoje não tenho como sinonimizar para que você compreen-da, sobre outras dimen-sões e universos – um fato é verdade, talvez a única verdade dos universos, um dia você vai desativar o corpo orgânico e vai para lá somente com o corpo atômico eletrôni-co de pura consciência. As mochilas que foram retiradas do irmão e ami-go Totó foram os lastros energéticos orgânicos e

os referenciais umbili-cais, comuns a todos nós, que atrapalham muito as energias conscienciais denominadas de almas de seguirem em frente, fazendo-as permanecer num estado comatoso sem descrição, onde as palavras “sofrimento” e “dor” não traduzem a realidade.

Certa vez, João da Câmara mandou buscar de São Paulo seis bolas de futebol oficiais, deno-minadas na época pela garotada de bola de capo-tão nº 5, era a bola oficial e ele mandou entregar cinco bolas no Ubiratan e me deu uma de presente. Pensa no guri mais feliz do mundo! O campinho era ao lado de onde mo-rávamos hoje Caixa Eco-nômica Federal, meus amigos Jamari, Djuca (in memoriam), Dinda, Piroti

e eu “jogávamos” bola até não poder enxergar mais todos os dias, às vezes as mães Yeda e Carminha apareciam “armadas de

cintas” e acabavam com a brincadeira. Mais tarde aos quinze anos, Totó me presenteou com todo o ma-terial de desenho técnico que um profissional da área na época precisava, eu gostava de desenho fui aprender com o arquiteto Ayr R. Oliveira, o primei-ro desenho técnico foi um grande barracão do Tonani, para armazenar soja, milho e trigo, loca-lizado bem após do final da Av. Marcelino Pires. Por 25 anos todo aquele material de desenho me acompanhou. Tornei-me um profissional, fui para Curitiba PR, trabalhei pelo Ministério do Inte-rior na barragem do Rio Passaúna que abastece Curitiba hoje com água potável. Depois por uma década em Campo Grande MS, com muitos projetos e construções, logo após em

Brasília DF no metrô, da Asa Sul à Ceilândia DF.

Com os avanços tec-nológicos inventaram o auto Cad e todas aquelas canetas, normógrafos, réguas/escalas com to-dos os tipos de letras, planímetros, gabaritos, escalímetros etc., foram aposentados, porém qua-renta e um anos depois te-nho todos eles inclusive a régua T e a régua paralela em perfeito estado de con-servação. Totó tinha visão de futuro, ele viu que eu tinha dom para desenhos, apesar de desenhar a mão livre preferi o desenho técnico. Não como “moeda de troca” sempre quando terminava um projeto, primeiro agradecia a Deus pelo dom e também em pensamento dizia: João da Câmara te amo! – Deus me deu o dom e João da Câmara as ferramentas.

PREVENÇÃO DA REDAÇÃO

O diabetes é uma epidemia que já afeta mais de 200 milhões de pessoas no mundo. Até 2025, a previsão é de que esse número chegue a 380 milhões. A doença apresenta altos índi-ces de novos casos e mortalidade, além de ter significante custo social e financeiro para a sociedade e os sistemas de saúde.

• Pessoas com histórico de diabetes na família devem fazer exames regularmente

O diabetes mellitus é uma doença de causa múltipla, que ocorre quando o orga-nismo deixa de produzir insulina ou quando a substância deixa de atuar de forma eficaz. Como consequência, há o aumento da taxa de glicose no sangue (hiperglicemia). A in-sulina, produzida pelo pâncreas, é essencial para que o corpo funcione bem e utilize a glicose (açúcar) como principal fonte de energia. Manter uma alimentação saudável, peso em níveis normais e praticar atividade física regularmente são hábitos que ajudam a prevenir a doença.

Tipos mais frequentes de diabetesTipo1 - diabetes mellitus insulinode-

pendenteGeralmente ocorre em crianças, jovens e

adultos jovens, que utilizam insulina injetável para o seu controle.

Tipo 2 - diabetes mellitus não insulino-dependente

É o tipo mais frequente de diabetes, apa-rece geralmente após os 40 anos de idade.

Diabetes gestacional - Surge na gravi-dez, sobretudo em mulheres que têm mais de 30 anos;

• que parentes próximos com diabetes;• que já tiveram filhos pesando mais de

4 Kg ao nascer;• que já tiveram abortos ou filhos na-

timortos;• que são obesas ou aumentaram muito

de peso durante a gestação.

Principais sintomasDiabetes tipo 1 e tipo 2 descontrolado:

fome excessivaDiabetes tipo 1 e tipo 2 descontrolado:

perda de pesoDiabetes tipo 2: ganho de peso, grande

volume de urina, urina doce, desânimo, fra-queza, cansaço físico

Estes sintomas são os mais frequentes e não aparecem isolados. No diabetes tipo 1, surgem de maneira rápida e, no diabetes tipo 2, eles podem estar ausentes ou apare-cem de forma lenta e gradual junto a outros sintomas, como:

• sede excessiva• lesões de difícil cicatrização (princi-

palmente nas pernas ou nos pés)• infecções frequentes (pele, urina e dos

órgãos genitais)• alterações visuais

Fatores de riscoO diabetes pode comprometer a saúde

sem que surjam sintomas. Pessoas com his-tórico familiar ou propensas a desenvolver a doença devem ficar atentas e fazer exames regularmente. São fatores de risco:

• Ter parentes (pais, irmãos, tios etc.) com diabetes;

• Excesso de peso (especialmente do tipo abdominal);

• Vida sedentária (não faz atividade física);

• Ter mais de 40 anos e fazer tratamento para pressão alta, ter colesterol e trigliceríde-os elevados, usar medicamentos diabetogêni-cos (corticóides, anticoncepcionais etc.), ter dado à luz filhos com mais de 4 kg ou sofrido abortos e/ou natimortos.

Fonte: Ministério da Saúde

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Mais cinco Municípios terão urna bioMétrica no MsO Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso do

Sul (TRE-MS) encerrou no dia 30 de março os trabalhos de revisão eleitoral realizados em Sidrolândia, Ribas do Rio Pardo, Camapuã, Vicentina e Jateí, alcançando um recadastramento superior a 80% do eleitorado destes cinco municípios. Durante o período de revisão eleitoral, que começou no dia 19 de janeiro, em Sidrolândia, foram aten-didos mais de 56 mil eleitores. A quantidade de eleitores confirma que estes municípios do estado, e ainda Fátima do Sul, que passou pelo recadastramento em 2008, farão uso das urnas com identificação biométrica já nas eleições municipais de outubro. Assim, serão aproximadamente 73 mil eleitores de MS identificados por meio das impressões digitais. A biometria é uma tecnologia que conferirá ainda mais segurança à identificação do eleitor no momento da votação. O leitor biométrico acoplado à urna eletrônica deve confirmar a identidade de cada eleitor, comparando o dado fornecido (impressões digitais) com todo o banco de dados disponível. A medida torna praticamente inviável a tentativa de fraude na identificação do votante, uma vez que cada pessoa tem impressões digitais únicas.

naviraí – A prefeitura abriu as inscrições para o 6º Festival de Música Popular, Sertaneja e Gospel. A organi-zação do evento busca repetir o feito realizado das edições anteriores. Na edição do ano passado o número de inscritos chegou a 81 no total, entre as 3 categorias. O festival, assim como em 2011 ocorrerá simultaneamente a Fejunav – Festa Junina de Naviraí, marcada para os dias 1, 2 e 3 de junho na Praça Euclides Fabris. Será oferecida uma premiação de R$ 7,5 mil para as três categorias. O primeiro colocado levará um cheque no valor de R$ 1.000, segundo R$ 600, terceiro R$ 400, quarto, R$ 300 e quinto R$ 200. Além da premiação em dinheiro, os candidatos vencedores do 1º ao 3º lugar de todas as categorias, receberão troféu, e os vencedores do 4º e 5º medalhas. Segundo o regulamento do Festival de Música Popular, Sertaneja e Gospel, poderão participar apenas moradores residentes nos município. Os interessados em participar do evento deverão comparecer até 30 de abril, na Fundação de Cultura, localizada no terminal rodoviário do município. Para mais informações ligar (67) 3461-3404.

itaporã – Prefeitura entregou peixes na quarta-fei-ra (4) no estádio Chavinha. Esta iniciativa acontece pela terceira vez na administração de Marcos Pacco, uma vez que teve inicio em seu primeiro mandato no ano de 2007 e de lá pra cá vem reunindo milhares de pessoas, na sede do município e em todos os distritos. Pacco idealizou esta distribuição com a aprovação por unanimidade da Câmara de vereadores, por entender o propósito da social da ação. Durante a semana todas as gerencias administrativas estarão envolvidas na distribuição dos cupons vale peixe, percorrendo todas as residências da sede e dos distritos. A distribuição já foi feita nos distritos de Carumbé, Santa Terezinha, Piraporã e Montese, e na sede do município. “O nosso propósito sempre foi fazer uma administração que também seja voltada para o social, e isto vem acon-tecendo desde o inicio da nossa administração de forma satisfatória principalmente para a população de menor poder aquisitivo”, disse Pacco.

DouraDina – Os vereadores iniciaram esta semana o desenvolvimento do projeto “Câmara em Ação”, que consiste na visitação aos alunos e professores das escolas das redes municipal e estadual de ensino, e entrega de uma cartilha que apresenta detalhes da real função do vereador, suas responsabilidades e o seu papel junto à sociedade. A primeira escola visitada na segunda-feira (02), foi a Escola Municipal “Mirena Amélia Batista”, onde o presidente do Legislativo, Milton Pires (PR), acompanhado pelos vereadores João Pereira Marques – Gunga (PSDB), Elizeu Maturano Narcizo (PR), Luci-lene Kerches de Menezes (PMDB), e Valdeci Locário de Morais (PP), foi recepcionado pela diretora da escola Norma Elizabete Eliceche, e pelos professores do perí-odo matutino.

MunDo novo – Depois de concluir a pavimentação do Jardim dos Ipês em parceria com o empresário Alberto Canalli, que entrou com os produtos e a prefeitura com a mão de obra e os maquinários, a prefeitura de Mundo Novo volta a realizar ações neste sentido, agora na Avenida Salvador que será ligada até a Avenida Otaviano Correia, também com pavimento. Destacando que a galeria pluvial já foi concluída, e da mesma forma a terraplanagem, res-tando agora a preparação final para a colocação do Alfalto, em curto tempo será concluído o asfalto tão esperado pela população dos Bairros Coopagril e Universitário, sendo 3.500 metros quadrados de asfalto.

Municípios Em foco

06 a 12 de abril de 201210 Regional

Blasio Gregory empossado na presidência da AEJAR

Jardim Da ReDação

inforMativo

Câmara Municipal de Itaporã - Poder Legislativo - Mesa Diretora: Presidente: Roberto Marsura (PMDB) - 1º Secretário: Pedro Bomba (PR) - 2º Secretário: Edvaldo Bezerra (PTB) - Líder do Poder Executivo: Galdino (PSD) - Vereadores: Dico (DEM), Adriano Martins dos Santos (PDT), Gerson Escobar (PPS), Givanildo Rondina (PMDB) e Édio Barreto (PP).

câMara De vereaDores De itaporã

Roberto Marsura ouve reivindicações do Conselho Tutelar

infoRMe publiCiTáRio

O deputado estadual Onevan de Matos apresen-tou ao Governo do Estado, nesta semana, parte de suas indicações de emendas par-lamentares para o ano de 2012. O parlamentar destinou recursos para saúde, educa-ção e assistência social aos municípios de Mato Grosso do Sul.

Dentre os municípios be-neficiados nesta primeira fase estão Angélica, Bandeirantes, Campo Grande, Jateí, Sete Quedas e Naviraí: “Recebi diversos pedidos de prefeitos, vereadores e de diretores de entidades dos municípios que represento na Assem-bléia Legislativa. O gabinete está recebendo o restante da documentação para que eu complemente os municípios beneficiados”, explicou.

priMeira faseOnevan garantiu re-

cursos para aquisição de

medicamentos para Angéli-ca, veículo para transporte de pacientes da “Unidade João Carneiro de Mendonça” em Bandeirantes (emenda conjunta), uma kombi para Jateí e outra para Sete Que-das, além de integrar duas emendas coletivas em Campo Grande.

Após a fase formal da destinação das emendas parlamentares, a equipe do Governo do Estado apre-cia a regularidade da docu-mentação das entidades e, posteriormente, agendará solenidade para a assinatura dos convênios que garantem as emendas.

“Fico feliz em, mais uma vez, destinar estes re-cursos que são fundamentais para o desenvolvimento de atividades administrativas e, também, a garantia do bem-estar da população”, concluiu o deputado estadual Onevan de Matos.

O vereador e presidente da Câmara de Itaporã Roberto Carlos Marsura este-ve visitando a sede do Conselho tutelar de Itaporã onde ouviu dos conselheiros várias reivindicações.

O presidente da Câmara se propôs a intervir junto ao executivo, para viabi-lizar as melhorias que a entidade neces-sita, ou seja, melhorias estruturais e no que se refere à valorização dos recursos humanos.

Os conselheiros pediram ao verea-dor providências no sentido de melhorias no espaço físico do prédio, reivindicando a instalação de ar condicionado e reparos em alguns setores do prédio.

O vereador conversou com todos os conselheiros e se dispôs a intervir para que seja colocada em pauta a necessidade

de um aumento salarial satisfatório, pois segundo Roberto, o trabalho dos conse-lheiros exige muito do profissional, que sem duvida nenhuma merece uma boa remuneração, dado ao seu importante trabalho social.

Roberto e os vereadores estão atentos à buscar entendimento para que as instituições que prestam serviços públicos sejam ouvidas em suas neces-sidades.

“É esse o papel do vereador, ir até as pessoas e ver de perto como as coisas estão funcionando”. “Quanto a nós, fica a certeza que vamos lutar para que as melhorias sejam implantadas, e conse-qüentemente ganharmos com a satisfa-ção do profissional, e com a melhoria na qualidade dos serviços prestados.”

Roberto verificando in loco a sede do Conselho Tutelar

WalTeR RaMos - asseCoM

Onevan apresenta indicações de emendas parlamentares

A Associação Empre-sarial de Jardim (AEJAR) tem um novo presidente desde a noite da última sexta-feira, 30. O empre-sário Blásio Gregory assu-miu a entidade foi presidi-da pelo contabilista João Julio Arashiro durante o biênio 2010/2012.

A solenidade aconte-ceu no Tatersal do Parque de Exposições da cidade e contou com a presença de cerca de 200 convidados, como o deputado estadual Marcio Campos Monteiro; o prefeito Carlos Améri-co Grubert; o presidente do legislativo jardinen-se, Gláucio Cabreira da Costa; o presidente da FAEMS (Federação das Associações Empresariais de Mato Grosso do Sul), Antonio Freire; o repre-sentante do SEBRAE/MS, Adelino Costa Marques; além de vereadores, ge-rentes municipais e pre-sidentes de associações comerciais e empresariais de outros municípios.

Em sua última fala como presidente, Julio Arashiro agradeceu tam-bém às entidades estadu-ais que sempre estiveram com a AEJAR e disse que cada uma foi importante nesse processo, contri-buindo na divulgação das ações e sempre visando o engrandecimento da entidade empresarial. “É com sensação do dever cumprido que chegamos ao final de nosso mandato, com saldo positivo e mar-cado por muitos trabalhos. Sabemos que por algumas vezes erramos, na tenta-tiva de acertar. Mas isso foi importante, pois nos serviu de desafios para buscar mais competência e qualidade na tarefa a que fomos confiados”, en-cerrou o contabilista.

Falando com presi-dente, Blásio Gregory lembrou um pouco da história da AEJAR e en-fatizou a passagem dos 21 ex-presidentes que já estiveram a frente da en-tidade. Ele lembrou tam-bém que, junto com cres-cimento de Jardim, 1291 empresas formais e 256 associados estão incluídos na biografia da AEJAR. Gregory conclamou a sua diretoria para um trabalho diferenciado e agradeceu pela confiança em compor a chapa que opra assume a gestão 2012/2014. “É com muita alegria que assumo a presidência da AEJAR, lembrando que sozinho sou pequeno e fraco, mas com a parceria de todos seremos imbatí-veis e vencedores. Temos um grande trabalho pela

MaRCos baRRos

frente, qualificando ain-da mais empresários e funcionários através dos cursos e seminários, além de continuar lutando pela concretização do Projeto Jardim Shopping à Céu Aberto, onde AEJAR, SE-BRAE e Prefeitura de Jardim estão empenhados pela revitalização central de nossa cidade, organi-zando e embelezando este espaço comercial. Conto com cada um para esta gestão que está apenas começando”, finalizou o novo presidente.

Blásio Gregory e Antônio Freire

governo FeRnanDo oRtega

Page 11: Edição 177

Os múltiplos desafios que a vida teima em colocar à sua frente o deixam especialmente esgotado neste período. Considere

cada pequeno obstáculo como uma oportunidade de crescimento: talvez o Cosmo esteja testando o seu potencial! Não faça tempestades em copo d’ água e, sobretudo, não se queixe da vida.

Nesta semana Mer-cúrio termina a retro-gradação no signo de Peixes e pode indicar o fim de seus problemas

de saúde e da confusão diária à qual você está sendo submetido. Para obter bons resultados em seus projetos profissionais, você precisa canalizar melhor suas energias.

A partir do seu aniver-sário, você sentirá suas energias restauradas e seu vigor renovado. Seu entusiasmo natural,

que andava meio murcho, voltará com tudo e de agora em diante você poderá concentrar suas iniciativas para fazer acontecer os milagres que você deseja!

9611-2431

GÊMEOS

CÂNCER

06 a 12 de abril de 2012 11Entretenimento

palavras cruzadas

res

po

sta

d

a a

nte

rio

r

horóscopo da semana www.somostodosum.com.br

ÁRIES Com Júpiter ainda em trânsito em seu signo e em bom aspecto, você está prestes a alcançar um objetivo importante

em sua carreira. Nos primeiros dias da semana poderá aparecer uma viagem ao exterior onde seu presti-gio pessoal será reconhecido. Tenha confiança!

TOURO

Os obstáculos que você estava prevendo já há algum tempo estão se delineando com mais precisão neste momen-

to e você terá mais clareza mental para encontrar as soluções adequa-das para cada um deles. O seu re-gente se encontra em alinhamento com Urano.

LEÃO Situações inesperadas continuam a atazanar o seu dia-a-dia e você, que gosta de tudo bem programado, pode não

conseguir dar conta das tarefas como gostaria. Esta situação caótica é causa de estresse e irritação. A presença de Marte em seu signo pode indicar problemas com empregados.

VIRGEM

Neste período você pre-cisa concentrar seus es-forços para fortalecer o seu campo profissional, por essa razão não des-

perdice suas energias com tarefas que não lhe dizem respeito. A re-trogradação de Saturno nos últimos graus de Libra indica que poderão retornar alguns problemas.

Apesar de parecer que as coisas não andam como você havia planejado, nem tudo está dando errado em sua vida; por

essa razão, basta mudar o foco e não tentar forçar a barra! Mesmo se alguma circunstância o desapontou, você encontrará formas de superar o momento difícil.

Este é um bom momento para o sagitariano, que parece ter encontrado um momento de tran-quilidade, inclusive no

âmbito financeiro. Aproveite esse bom momento em que seu regente, Júpiter, transita em Touro e pense também em poupar para seu futuro. Não faltarão ótimas oportunidades.

LIBRA ESCORPIÃO SAGITÁRIO

Se as coisas não parecem progredir como você gos-taria, precisa encontrar soluções criativas e não jogar a toalha, desistindo

de lutar! Plutão, em seu signo, entra em atrito com Urano e essa configu-ração astrológica é causa de muitas reviravoltas e perturbações em seu dia a dia.

Seu espírito de colabora-ção será imprescindível para você resolver todos os percalços que o des-tino continua a colocar

em seu caminho. Inúmeros compro-missos ao longo do seu dia podem ser adiados ou remanejados e você precisará ter muita adaptabilidade para não se irritar.

Mercúrio retrogradou nos últimos graus de Peixes, influenciando alguns piscianos que po-dem sofrer de problemas

respiratórios neste período. Este aspecto é também negativo, porque aumenta a confusão mental, atrapalha a concentração, faz perder documen-tos e chaves.

CAPRICÓRNIO AQUÁRIO PEIXES

www.coquetel.com.br

SPARKLEEste é o último filme de Whitney

Houston. Ela é a mãe solteira de três garotas que tentam formar um trio da década de 50.

O filme é um remake do homônimo de 1976 inspirado no grupo musical The Supremes, de Diana Ross. Jordin Sparks, vencedora de uma das edições do reality show American Idol, faz a personagem título. No Brasil no dia 7 de dezembro.

No YouTube digite: Sparkle Trailer e veja que promete ser bom.

TITANICKate Winslet, que todos sabem foi

protagonista ao lado de Leonardo Di-Ca-prio do filme TITANIC de James Cameron, disse em entrevista essa semana que todas vez que ouve a música “My Heart Will Go On” que foi tema do filme tem vontade de vomitar.

“Eu não deveria falar isso. Mas eu realmente sinto como se estivesse pres-tes a vomitar. Queria ser capaz de gritar para todo mundo ouvir a música da Celine Dion, mas não dá. Eu apenas fico sentada e sentindo meu estômago revirando”, e con-tinuou dizendo que toda vez que entra em um hotel ou restaurante que tem pianista ao vivo recebe uma homenagem: “As pes-soas acham emocionante me surpreender com a música da Celine Dion”.

Você sabia que a menina é cantora? Não? Então ouça ela neste link no YuTube: Kate Winslet - What If - Official Music Video. Se achar que tem semelhança com Celine Dion, você não está sozinho.

E já que estamos falando de Titanic, vale a pena avisar aos fãs que a ver-são em 3D estréia em 13 de abril no Brasil.

JOBSAshton Kutcher, o ex-marido de An-

gelina Jolie, vai interpretar Steve Jobs no cinema. Algumas pessoas duvidam da notícia, porque foi divulgada no dia 1º de abril e por Kutcher costumava apresentar um programa chamado Punk’d, onde fazia várias pegadinhas com seus companheiros de trabalho no cinema e artistas do ramo da música. Já qual relação uma coisa tem com a outra, não me pergunte. Isso é coisa de americano. Só sei que o site Variety afirmou como notícia verdadeira.

De acordo com a publicação, que ao contrário da maioria dos veículos espe-

cializados não aproveitou o dia de ontem para brincar com seus leitores, Kutcher será o protagonista de Jobs, de Joshua Mi-chael Stern, uma produção independente que apresentará o começo da carreira de Jobs e como ele se transformou na mente criativa da Apple.

Veja a foto do cara e confira. Claro que ele deve mudar o figurino para o papel.

Não confunda JOBS com a outra cine-biografia produzida pela Sony Pictu-res. O filme da Sony será baseado na biografia Steve Jobs, de Walter Isaacson.

SUPERMAM – MAN OFF STEELO novo logotipo do Super Homem já

está na rede. É mais escuro e tem alguns detalhes em alto-relevo. Parece que é uma foto tirada depois de uma luta difícil para o Homem de Aço. O filme de Zack Snider com Henry Cavill e Kevin Costner estreia no Brasil em 14 de junho de 2013. Dá uma olhada:

Por enquanto é só, pessoal. Um bom feriado a todos. Você já sabe, mas vale a pena lembrar: SE FOR DIRIGIR NÃO BEBA, porque semana que vem tem mais.

[email protected]íticas? Elogios? Sugestões?

Contam que, certa vez, um gaúcho entrou em um boteco numa cidade de Minas Gerais e, ao pedir uma pinga, muito sinicamente, fez a seguinte pergunta ao proprietário:

- Escuta aqui tchê, ouvi dizer que aqui em Minas Gerais tem muito valentão!... Quero saber se isso é verdade!... Cadê os valentões daqui?!...

Cadê tchê?!Então, o mineiro respondeu:- Num si amole cum isso não, moço. Isso é

tudo invenção di quem num tem o que fazê. Pode ficá trunquilo qui aqui num tem ninhum valentão, não. Di veis in quando, aparece argum, mas nóis mata eli, viu!

humor

Gaúcho valentão em Minas Gerais

Um argentino e um brasileiro encontram uma lâmpada mágica

Gênio: vocês agora são meus amos! Cada um tem direito a um desejo.

Argentino: quero que faça aparecer uma muralha em volta da Argentina, ninguém vai poder entrar ou sair, nem entrar e cobrar nada e

seremos o país mais rico do Mundo!Então a muralha num estalar de dedos do

gênio envolve toda a Argentina.Brasileiro: tem certeza que ninguém pode

sair?Gênio: absoluta!Brasileiro: então enche aquilo com água!

Brasil x Argentina

Um empregado chega para o Patrão e fala:

- Patrão o senhor podia me liberar mais cedo hoje? Minha sogra morreu e eu tenho que

ir ao enterro!Eis que o patrão responde:- Claro que não, né! Diversão é diversão,

trabalho e trabalho!

Sogra querida

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Culturalmente Falando Ilson Boca [email protected] a 12 de abril de 2012

12

A cada dia que passa a nossa feira livre tem se tornado um ponto frequente de manifes-tações artísticas e culturais.

No domingo, (25/03), quando eu caminhava por lá me deparei com um grupo de capoeiras de várias cidades do estado, que vieram se juntar ao Mestre Guerreiro para come-morar a conquista do prêmio o “Meu Mestre”. Esse foi oferecido pelo Ministério da Cultura àque-les que como Guerreiro dedicou

uma vida, no seu caso mais de 50 anos, a essa cultura de raiz.

A importância deste prê-mio deve ser reconhecida por ter sido o único oferecido a um “ca-poeira” do nosso estado, e é por esse motivo que o Mestre com prazer e humildade, divide este prêmio com todos os mestres do Mato Grosso do Sul.

No domingo, (01/04), foi a vez do circo, com uma bela apresentação de palhaços que participavam da Mostra In-

dependente de Teatro com a apresentação do Grupo Exército Contra Nada, com o espetáculo “El General”.

Quem estava na feira na-quele horário pôde apreciar um bom espetáculo com muitas e boas palhaçadas, e dar muitas e boas gargalhadas.

Eu frequentador assíduo da feira livre aos domingos curti muito a apresentação, pois reconheço a capoeira como uma arte e cultura de raiz, e sei

que ela muito contribui para a formação do cidadão, pois prega o compromisso, a ética e o respeito.

Eu que amo todas as for-mas de manifestações artísticas vejo nas artes mais que uma forma de diversão, mas também lazer, educação com consciên-cia, e adoro umas boas palhaça-das, agradeço aos artistas que se dispõe a levar arte cultura e diversão a “Nossa Feira Livre.”

Feliz Páscoa a todos.

Feira Livre, um ponto de cultura e lazerfotos: boca venancio

“Capoeira é arte, sabedoria, conhecimento e cultura de um povo oprimido que encanta tanto aos pobres quantos aos ricos”. 15/06/2005 (Mestre Pastinha)

Para refletir

Poesiacantinho da

Se no mundo existissemMais palhaços,A vida seria mais alegre,Colorida, leve.Um sorriso inesgotável,Muitas cores no ar,Felicidade em volta,Alegrias sem fim.

Levar tudo na brincadeira,Rir das próprias besteiras,Contar suas desventuras,Alegrar-se com detalhes.Sorria, seja mais leve,A vida é tão curta,Que não vale a penaSer assim tão sério.

Palhaços sílvia Purper