jornal de caxias edição 177

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Duque de Caxias - 04 a 18 de abril de 2012 Acesse: www.jornaldecaxias.net R$ 1,00 edição 177 Falta água em Caxias Esperado na reunião do Conse- lho Comunitário de Segurança, rea- lizada semana passada, o presidente da Cedae, Wagner Victer, faltou a palestra para tratar do tema. Popu- lação ficou frustada. PÁGINA 08 Iniciativas populares Os problemas enfrentados pelos moradores de Saracuruna e região poderiam ser fonte de desestímulo para quem vive no bairro. Mas, as di- ficuldades acabaram servindo de estí- mulo para vencerem grandes desafios PÁGINA 15 PÁGINA 02 Após denúncias, Câmara abre Comissões Parlamentares de Inquérito (CPI´s) que irão apurar contas públi- cas do Legislativo e Executivo municipal. Prestadores de serviços serão investigados. No último domingo, dia 1º de abril, o Duque de Caxias venceu o Bonsucesso e está na briga pela semifinal da Taça Rio. Próximo adversário é o Olaria. Duque vence Bonsucesso PÁGINA 16 ESPORTE Obra sobre “Inclusão em Educação na Fae- tec” foi lançada na quinta-feira (23/3), Dia Inter- nacional da Síndrome de Down, na UNIGRAN- RIO, em Duque de Caxias. Livro é lançado na UNIGRANRIO PÁGINA 07 EDUCAÇÃO Veja a programação completa do que está acontecendo na cidade. Saiba tudo sobre exposi- ções, shows e muito mais no Guia Cultural. Veja a programação cultural PÁGINA 10 GUIA CULTURAL depois de denúncias Câmara abre CPI´s

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Edição 177 do Jornal de Caxias

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Page 1: Jornal de Caxias Edição 177

Duque de Caxias - 04 a 18 de abril de 2012 Acesse: www.jornaldecaxias.net

R$ 1,00edição 177

Falta água em CaxiasEsperado na reunião do Conse-

lho Comunitário de Segurança, rea-lizada semana passada, o presidente da Cedae, Wagner Victer, faltou a palestra para tratar do tema. Popu-lação ficou frustada.

PÁGINA 08

Iniciativas popularesOs problemas enfrentados pelos

moradores de Saracuruna e região poderiam ser fonte de desestímulo para quem vive no bairro. Mas, as di-ficuldades acabaram servindo de estí-mulo para vencerem grandes desafios

PÁGINA 15

PÁGINA 02

Após denúncias, Câmara abre Comissões Parlamentares de Inquérito (CPI´s) que irão apurar contas públi-cas do Legislativo e Executivo municipal. Prestadores de serviços serão investigados.

No último domingo, dia 1º de abril, o Duque de Caxias venceu o Bonsucesso e está na briga pela semifinal da Taça Rio. Próximo adversário é o Olaria.

Duque vence Bonsucesso

PÁGINA 16

ESPORTE

Obra sobre “Inclusão em Educação na Fae-tec” foi lançada na quinta-feira (23/3), Dia Inter-nacional da Síndrome de Down, na UNIGRAN-RIO, em Duque de Caxias.

Livro é lançado na UNIGRANRIO

PÁGINA 07

EDUCAÇÃO

Veja a programação completa do que está acontecendo na cidade. Saiba tudo sobre exposi-ções, shows e muito mais no Guia Cultural.

Veja a programação cultural

PÁGINA 10

GUIA CULTURAL

depois de denúncias

Câmara abre CPI´s

Page 2: Jornal de Caxias Edição 177

03POLÍTICAPOLÍTICA

4 a 18 de abril de 20124 a 18 de abril de 201202

O furacão Locanty continua fazendo estragos mesmo três

semanas após a denúncia de pagamento de propina para ser beneficiada em li-citações. Desta vez, sobrou para a Câmara e a Prefeitura de Caxias, que mantinham contratos com a empresa. Depois da revelação, os con-tratos da empresa com os órgãos públicos passaram a ser questionadas, levando os vereadores a instaurar duas Comissões Parlamentares de Inquérito (CPIs) para in-vestigar todos os contratos fechados pelo Executivo e pelo Legislativo.

Na matéria veiculada no dia 18 de março, pela Rede Globo, funcionários da Lo-canty, Bella Vista, Toesa e Rufolo, foram gravados por uma câmera escondida, ne-gociando o pagamento de propina para serem benefi-ciados em licitações públi-cas. A matéria rendeu às em-presas uma investigação do Ministério Público, e o que era uma denúncia de corrup-ção, demonstrou ser apenas a ponta de um iceberg.

Na lista de serviços pres-tados a órgãos públicos e firmas privadas, a Locanty aparece como uma empresa que faz e fornece de tudo.

contratos de empresas com órgãos públicosCâmara vai instaurar CPIs para investigar osEscândalo da Locanty motivou a investigação na sede do Legislativo Municipal e na prefeitura. Vereador defende que ainda há tempo para corrigir possíveis irregularidades

Câmara Municipal

Prefeitura

Providências da Locanty

Sede da Câmara Municipal de Duque de Caxias

Sede da Locanty, prestadora de serviço para a Câmara e Prefeitura

Sede administratia da Prefeitura de Duque de Caxias

José Camilo dos Santos Zito, prefeito de Duque de Caxias Dalmar Lírio Mazinho, presidente da Câmara Municipal

Na Receita Federal, por exemplo, a atividade princi-pal em que a Locanty está inscrita é a de aluguel de máquinas e equipamentos para escritórios. Mas, sur-gem ainda, como atividades secundárias, locação de mão de obra temporária, limpeza em prédios e domicílios, ser-viços de engenharia, coleta de resíduos não perigosos e perigosos, transporte rodo-viário de carga, entre outras.

Em Duque de Caxias o Legislativo mantém ao menos dois acordos com a acusada – um para o aluguel de veículos oficiais e outro para manutenção da sede do plenário. Já na Prefeitu-ra, a Locanty foi contratada para prestar outros serviços, como o de coleta de lixo e varrição de ruas.

Na última quinzena do mês passado, uma outra de-núncia envolvendo a Locan-ty levou o TCE (Tribunal de Contas do Estado) a apurar novas acusações contra a empresa. Em abril de 2011, a Locanty foi contratada pela Câmara de Duque de Caxias, para alugar até 30 carros por mês durante um ano. Mas alguns vereadores afirmam não terem recebido

o serviço.

O presidente da Câma-ra, o vereador Dalmar Lírio Mazinho, admitiu que os carros foram alugados. Ele diz também que o contrato foi cancelado em dezembro de 2011, mas não foi apre-sentado ao TCE qualquer documento que comprove a rescisão.

De acordo com o contra-to, o aluguel de cada veículo custa R$ 5.151 mil por mês. A Câmara de São Paulo, maior cidade do país, alu-ga um carro similar por R$ 2.331.

Conforme nota divulga-da pela Câmara, os veículos alugados ficaram à disposi-ção dos vereadores duran-te quatro meses, de abril a julho de 2011, e foram de-volvidos, pois o objetivo da contratação, ainda confor-me a Câmara, que seria para realizar um melhor trabalho parlamentar, não foi atendi-do.

Na última semana, os ve-readores decidiram instaurar duas Comissões Parlamen-tares de Inquérito (CPI’s): uma para apurar todos os contratos da Câmara e outra para analisar os contratos firmados pela prefeitura.

Nos próximos dias, os parlamentares deverão se reunir para decidir a nome-ação dos membros que irão formar as duas comissões.

- Há uns seis meses, foi as-sinado por mim e por outros sete vereadores um pedido para a instauração de uma CPI para analisar os con-tratos e também a dívida da prefeitura, mas a coisa não andou. As CPI’s estão sendo instaladas tardiamente, mas ainda há tempo de corrigir irregularidades, ressaltou o vereador Orlando Silva.

Na 4ª Vara Cível do mu-nicípio, está em andamento, desde 2003, um processo em que a Locanty, o sócio ma-joritário da empresa, João Alberto Felippo Barreto, o prefeito José Camilo Zito e demais acusados são suspei-tos de improbidade adminis-trativa.

Os autos levantam acusa-ções de contravenção nas li-

citações para a coleta de lixo no município desde 1996. De acordo com a denúncia, as concorrências eram ven-cidas por empresas de um mesmo grupo de pessoas, que se revezavam na presta-ção do serviço na cidade.

Já em 2007, mais um processo de enriquecimen-to ilícito e improbidade ad-ministrativa contra Zito, a Locanty e João Barreto foi aberto na 4ª Vara Cível de Duque de Caxias. Até hoje, nem o processo de 2003 nem

o de 2007 foram julgados.

Hoje, a Locanty segue sendo a responsável pela co-leta em Caxias.

Em matéria publicada na última semana, pelo Jornal Extra, a prefeitura de Duque de Caxias afirmou que, to-dos os contratos da Locanty serão investigados pela Se-cretaria Municipal de Con-trole Interno. E, em caso de irregularidades, serão di-recionados à Procuradoria Geral do Município. “Já as acusações contra o prefeito,

No dia 21 de março, a Locanty publicou uma nota em resposta às denúncias em seu site. No esclarecimento, a empresa afirma que afas-tou os dois funcionários que aparecem na gravação produzida pela reportagem e que age com total transpa-rência e reafirma seu com-

promisso com a seriedade nos negócios.

- Confiantes na lisura dos processos, de seus executo-res e de nossos concorrentes a Locanty jamais autorizou interlocutores a agir fora do âmbito legal. Neste mo-mento de dificuldade, agra-decemos a compreensão de todos para que a parceria e confiança mútuas permane-çam fortalecidas e possamos superar com dignidade e se-renidade esta fase.

são infundadas e sem con-sistência”, afirma a nota da prefeitura.

ALERJ/D

ivulgação

Divulgação

Page 3: Jornal de Caxias Edição 177

CIDADE

Pitacolândia

Heraldo HBwww.lurdinha.org

Os episódios recentes so-bre corrupção envolvendo órgãos públicos e empresas, divulgados pela emissora de TV do Jardim Botânico, dei-xam à mostra alguns aspec-tos tristes e cruéis da cultura política do país, mas que na verdade não revelam nada que a percepção popular já não registre em qualquer papo de cafezinho nas esqui-nas das cidades.

O poder das empreiteiras, as “cooperativas” da vida, os fiscais que vendem facili-dades, os servidores públicos que já fazem concursos pen-

04 05

Proximidade com o Rio prejudica trânsito

Excesso de carros nas ruas, engarrafamen-tos, sistema de trans-

porte público ineficiente, falta de planejamento estra-tégico e vias em mal estado de conservação foram as principais reclamações de pedestres, motoristas e espe-cialistas ouvidos pelo Jornal de Caxias, na edição 176, sobre a situação do trânsito na cidade. Outro ponto que, também, contribui para a complexidade do assunto é a vizinhança da cidade.

Se a localização de Du-que de Caxias é um ponto positivo para a atração de empresas e conglomerados industriais que trazem em-pregos e investimentos para o município, por outro lado a cidade, vizinha da capital do estado, está no coração da Região Metropolitana do Grande Rio e arca com o ônus de sua localização.

Cortada pela Rodovia Whashington Luís (BR-040) por Caxias passa todo o trânsito da Região Serra-

Pergunta que não quer calar. Por quê não posso dirigir e aten-der um celular e o motorista de ônibus pode dirigir e cobrar ao mesmo tempo? Muito mais ar-riscado que atender um celular.

Senhores políticos, autorida-de e profissionais da imprensa. Lembrando que o motorista de ônibus é obrigado pela empresa a dirigir, cobrar e dar troco.

Faço essa pergunta depois

Posicionamento geográfico atrai investimentos, mas contribui para congestionamentos

Possíveis soluções

Rodovia Washington Luiz, nos horários de pico, contribui para a lentidão e engarrafamentos na cidade

EDITORIAL

JORNAL DE CAXIAS ONTEM

LEITOR

MV3 - Mídia e Comunicação LTDA.CNPJ: 14.467.152/0001-03 / Inscr. Estadual: 79.515.787

O Jornal de Caxias é uma publicação semanal vendida apenas no município de Duque de Caxias pelo valor de R$ 1,00

As colunas e artigos assinados são de responsabilidade de seus autores e não represen-tam necessariamente a opnião do jornal.

Gráfica: Jornal do Comércio - 5.000 cópias

Fernando Rocha editor-chefe

Rafael Barreto repórter fotográfico

Alyne Costa repórter

http://[email protected]

End: Rua General Dionísio, 21-A, 25 de Agosto - CEP 25075-095 - Duque de Caxias - RJ - Brasil Tel: (21) 2653-4826

2012 está começandoCom o final de março,

algumas observações já po-dem ser feitas sobre 2012. A primeira é que o ano está só começando, pelo menos quando o assunto é calendá-rio eleitoral.

A dança das cadeiras, em todas as esferas do poder, já vai começar. De ministro a vereadores, de deputados a senadores, muitos deixarão os seus cargos para se can-didatarem a prefeituras pelo país afora. Com a aproxima-ção das eleições às condi-ções de temperatura e pres-são tendem a aumentar cada vez mais.

Nesse contexto cabe a nós, eleitores, ficarmos aten-tos a tudo o que acontece em nosso país, estado e cidade.

Afinal, nós, eleitores, temos responsabilidades sobre o que acontece a nossa volta.

O Jornal de Caxias vol-ta a tratar, nesta edição, dos problemas no trânsito na ci-dade, explica às implicações do caso Locanty, aborda mais uma vez a qualidade do ar na cidade, acompanha o debate sobre a falta d´água com a ausência do presiden-te da Cedae, além de outros temas.

O jornal que agora é quinzenal, com mais pági-nas e novas editorias, conti-nua com o compromisso de informar você, nosso leitor, sobre tudo o que acontece na sua cidade.

Boa leitura.

N A S R E D E S S O C I A I S :

Leonardo Vieira diretor administrativo

João Carpalhauilustração e diagramação

Prestor projeto gráfico

[email protected]

[email protected]: Rua General Dionísio, 21-A, 25 de Agosto CEP 25075-095 - Duque de Caxias - RJ - Brasil

Tel: (21) 2653-4826

Trânsito requer cuidados especiais

O Jornal de Caxias, na sua última edição, trouxe o trânsito da cidade como matéria de capa. O assunto é polêmico e envolve uma série de iniciativas e mudanças de hábitos para que os resultados apareçam.

Em 1996, o Jornal de Caxias já tratava do assunto para o debate na sociedade.

“Cuidado escola”. A velocidade nem sempre vem sendo reduzida e o resultado tem sido desastroso, com grande número de crianças atropeladas no trajeto entre a casa e a escola.

A Sociedade Brasileira Vida no Trânsito (VT), organização não-governamental de prevenção de acidentes, educação e apoio a acidentados, está prestes a desencadear a campanha Brasil Sem Acidentes – mais vida no trânsito, que dará atenção especial às crianças e adolescentes, mobilizando professores e pais de alunos.

4 a 18 de abril de 20124 a 18 de abril de 2012

na em direção ao Rio e o tráfego pesado de ônibus e caminhões que passam pela via na busca por outros des-tinos.

Ou seja, dia sim e ou-tro também, esses veícu-los contribuem para que as principais vias de acesso da cidade sofram com os engar-rafamentos. Além de serem decisivos para a lentidão no dentro da cidade, uma vez que muitos deles buscam ro-

tas alternativas nas vias cen-trais do município.

- O transporte tem que ter um tratamento sistêmico e de integração entre todos os municípios da Região Metropolitana do estado. O trânsito no Grande Rio está sendo visto pelos nossos ges-tores como se estivéssemos em um pequeno estado ou em uma única grande cida-de? – indaga o ex-secretário Municipal de Transporte

Abdul Haikal. A resposta para essa pergunta é funda-mental para um plano de ações concretas, observa Ab-dul.

Ainda de acordo com o ex-secretário, um importan-te ponto que deveria nor-tear investimentos e ações integradas no setor é o Pla-no Diretor de Transportes Urbanos (PDTU) que serve como um banco de dados para orientar os gestores do

trânsito.

Em 2005 eram realizadas 11 milhões de viagens por dia, conforme o PDTU da época. Dessas viagens 67, 1% eram realizadas de ma-neira motorizada, ou seja por veículos.

Um investimento aguar-dado há anos é a construção da Transbaixada. Com 27 quilômetros, a via passaria a ligar a Rodovia Washing-ton Luís à Presidente Dutra (BR-116) pelas margens do Rio Sarapuí, quando con-cluída poderá desafogar o trânsito de veículos pesados na região.

Além de investimento como a Transbaixada, mu-danças de hábitos, melhoria no transporte público e uma nova mentalidade para o tema são fundamentais para que o trânsito na cidade, na Região Metropolitana, no estado e em todo o país tor-ne-se mais eficiente.

sando nos esquemas, o ágio, os dez por cento, os políticos à la Justo Veríssimo queren-do que o povo se exploda...

A corrupção generali-zada é ativa e é passiva – e nessa suruba o povo sempre entra com a mesma parte...

Mas é preciso deixar pon-tuado pelo menos um aspec-to desses fatos em relação aos respingos na vida legis-lativa caxiense.

Sim, muita coisa deve ser explicada pelos nobres edis, se é que tem explicação. Mas, não devemos perder

de vista, que isso é a ponta de um senhor iceberg, desses imensos, derrubadores de Titanics.

É só juntar os dados e usar a lógica para compre-ender que tem muita histó-ria mal contada, muito mais do que esse episódio ainda não esclarecido dos carros da Loucanty. E uma das hi-póteses é pelo menos mate-mática: pode ser ali um dos ralos generosos por onde o dinheiro da cidade se esvai há tantos anos...

Porque, primeiro: há dé-cadas que a cidade tem um

dos maiores orçamentos da América Latina. Mas viver em Caxias é consta-tar la mierda de qualidade de vida a que os cidadãos são submetidos. Depois, pense: também há décadas que o Legislativo caxiense é composto em sua maioria por figuras completamente equivocadas, bastando para conferir isso, comparecer a uma sessão da Câmara ou acompanhar os “grandes” projetos debatidos na Casa. Fora que a subserviência ao Executivo da vez faz com que o Legislativo pareça ain-da mais patético.

Daí a reflexão. Mesmo que o assunto uso do dinhei-ro público não seja levado em conta, ainda assim, fica a constatação de que a cida-de do PIBzão é comandada e legislada à moda Sucupi-ra, cidade da novela O Bem Amado, do genial Dias Go-mes. Que aqui poderia se chamar Os Bens Amados...

Infelizmente, o cenário futuro de Caxias é pouco promissor. Socorro.

de viajar em vários ônibus do Rio de Janeiro e presenciar essa barbárie que é cometida contra um profissional que precisa tra-balhar que é o caso do motorista de ônibus.

João Vicente

A falta de respeito com os pedestres no entorno da Ave-nida Doutor Laureano esquina com Rua Coelho Neto simples-mente serve de: estacionamento e camelódromo onde vende-se desde CD/DVD piratas a fran-go assado na calçada.

Anderson Corsário

Page 4: Jornal de Caxias Edição 177

EDUCAÇÃO

06 07CIDADE

TIRAS

Efeitos na Saúde

Falta de Qualidade do Ar influencia na saúde Livro sobre inclusão é lançado em Caxias

“Temos que lutar para que a Bai-xada possa ser

referência na inclusão”, afirmou o secretário de Ci-ência e Tecnologia, Ale-xandre Cardoso, durante o lançamento “Inclusão em Educação na Faetec”, na úl-tima quinta-feira (23/3), na UNIGRANRIO, em Duque de Caxias. Quem conferiu o evento se emocionou com a força e a alegria dos porta-dores de necessidades espe-ciais durante o evento.

Abordando com clareza o tema, uma das autoras, a diretora de Articulação Ins-titucional da Fundação de Apoio à Escola Técnica (Fa-etec), Bianca Fogli, lembrou que, desde 1996, a Rede Fa-etec de Ensino possui no seu corpo docente profissionais especializados na Educação Especial. A educadora tam-bém contou um pouco da história da obra.

– A produção desse li-vro só foi possível graças ao empenho de uma políti-ca pública institucional que propiciou a captação de re-cursos por meio da Faperj,

Obra foi lançada no Dia Internacional da Síndrome de Down por professores da Faetec

Corpo em Movimento

Abaixo-assinado pede creche pública

Integrantes do Grupo Corpo em Movimento aplaudidos no evento

Moradoras durante coleta de assinaturas no São BentoBianca Fogli e o chefe de gabinete da Faetec

Ubirajara Cabral no lançamento do livro

4 a 18 de abril de 20124 a 18 de abril de 2012

Crescimento da frota de veículos e baixa umidade aumentam a poluição atmosférica

A exemplo da capi-tal Rio de Janeiro, Duque de Caxias,

como parte da Região Me-tropolitana do estado, ocu-pa um lugar de destaque no ranking da poluição atmos-férica. Principalmente esta época do ano, quando come-ça a estiagem e a umidade relativa do ar é significativa-mente mais baixa, a falta de qualidade do arinterfere na saúde da população, causan-do problemas respiratórios, provocando doenças de pele e afetando até os olhos.

Entre as diversas fontes que contribuem para a de-gradação da qualidade do ar em Duque de Caxias, os ve-ículos se sobressaem, contri-buindo com a parcela mais significativa de emissão de poluentes, ou seja, 77% dos poluentes emitidos são pro-venientes do tráfego veicu-lar.

Entre os gases poluido-res, destacam-se o ozônio, monóxido de carbono, dió-xido de nitrogênio e dióxi-

do de enxofre. Em dias de luz solar intensa, o ozônio se destaca, o que faz com que esses períodos sejam mais nocivos que os demais. Quando a umidade relativa do ar é considerada baixa, o perigo também aumenta. Com pouca umidade, os ga-ses pairam por mais tempo na atmosfera, que fica com grande concentração de po-luentes.

Como publicado pelo

Jornal de Caxias, na edição 164, o Inea (Instituto Esta-dual doAmbiente), órgão responsável pelo monito-ramento do ar, mantém na cidade três pontos de obser-vação que ficam na Vila São Luiz, no Pilar no Jardim Primavera. Estas estações funcionam automaticamen-te, fazendo cálculos e dando indicadores sobre o que a população está respirando.

Na última semana, o Ins-

O dióxido de nitrogênio é capaz de penetrar profunda-mente no sistema respirató-rio. Também é um poderoso irritante, podendo causar

tituto registrou novamente no ar a presença de dióxido de nitrogênio. Além disso, foram detectadas partículas inaláveis que são fatores po-luentes como fuligem, fuma-ça e poeira.

sintomas que lembram aque-les do enfisema.

Poeiras em suspensão no ar afetam a capacidade de o sistema respiratório remover as partículas do ar inalado, retendo-as nos pulmões; quanto mais finas as partí-culas, mais profundamente penetram no aparelho res-piratório. As poeiras em suspensão também poten-cializam os efeitos dos gases presentes no ar.

Os congestionamentos na Avenida Presidente Kennedy contribuem para a piora na qualidade do ar na região central da cidade

órgão de fomento do Estado e que fez valer o grande de-safio para nós docentes. Esse livro é fruto de todos os pro-fissionais na área de Educa-ção Especial que se aventu-raram no desafio de pensar caminhos para a formação profissional da pessoa com deficiência – destacou a edu-cadora.

Já o secretário de Ciência e Tecnologia observou sobre os desafios da inclusão em Duque de Caxias e na Bai-xada Fluminense.

– Temos que lutar para que a Baixada possa ser refe-rência na inclusão, na Edu-cação, na Saúde, no direito a vida. O Estado é fundamen-tal para diminuir as diferen-ças entre quem tem dinheiro e quem não tem – afirmou Alexandre Cardoso durante o lançamento do livro.

Um dos destaques da noi-te foi para o grupo “Corpo em Movimento”, que faz parte da Associação Nite-roiense de Deficientes Fí-sicos (Andef). Essa turma sacudiu o saguão da UNI-

No domingo, primeiro de abril, cerca de 40 pesso-as participaram de uma caminhada no bairro São Bento.

A iniciativa teve o objetivo de re-colher assinaturas para um abaixo-as-sinado que solicita a construção de uma creche pública no bairro. A caminha-da foi organizada pelo grupo “Com Fé e Esperança” e reuniu moradores e lideranças comuni-tárias.

GRANRIO com manobras radicais, fazendo com as ca-deiras de rodas verdadeiros malabarismos.

O livro “Inclusão em Educação na Faetec”, 232 páginas, reúne uma série de artigos sobre o tema com a organização de Bianca Fo-gli, Denize Sepúlveda, Eugê-nia Maria Ferreira Abrahão, Jane Rangel Alves Barbosa e Maria Cristina Lacerda.

Page 5: Jornal de Caxias Edição 177

08 094 a 18 de abril de 20124 a 18 de abril de 2012

CIDADE CIDADE

População exige solução para falta d’água em Duque de Caxias durante palestra da CedaePresidente da Cedade falta reunião do Conselho de Segurança e provoca indignação. Representantes do Sepe Caxias e moradores protestaram durante palestra no Teatro Raul Cortez

Esperado na reunião do Conselho Comu-nitário de Segurança,

realizada semana passada no Teatro Raul Cortez, o presidente da Cedae, Wag-ner Victer, alegou que preci-sava atender um pedido do governador e não compare-ceu. A população, que ansia-va debater por soluções para a falta d’água no município, mostrou-se frustrada com a ausência. Sobrou para os representantes da conces-sionária, que tiveram muito trabalho para acalmar os ânimos e responder a todas as demandas apresentadas.

O não comparecimen-to do presidente da Cedae não inibiu o número de rei-vindicações. Pelo contrário, faltou tempo para esclarecer as dezenas de reclamações. Líderes comunitários, servi-dores públicos, estudantes, todos tinham uma pergunta a fazer, buscando respostas para a falta d’água que afeta diariamente os quatro distri-tos do município.

A Cedae enviou dois en-genheiros para representar a companhia. O diretor de Distribuição e Comerciali-zação Metropolitana, Ar-mando Júnior, e o gerente regional, Marcelo Matos, precisaram de muito jogo de cintura para atender ao público. Eles admitiram a existência de problemas na região, e ressaltaram que a empresa continua trabalhan-do para melhorar o abasteci-mento.

-Não são problemas re-centes, mas que tiveram ori-gem lá atrás. O que a Cedae está fazendo é investir em in-fraestrutura para solucioná--los, afirmou Marcelo.

Ainda conforme a Cedae,

Decepção com o presi-dente

Sepe rouba a cena

70 escolas sem água

Municipalização

Problema Antigo

Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação do Rio de Janeiro (Núcleo Duque de Caxias) - Sepe Caxias durante manifestação

Sepe Caxias fez protestou pela falta de investimentos da Cedae e pelas escolas que sofrem com o problema

Armando Jr fala ao público

Tenente Coronel Claúdio Lucas

Teatro Raul Cortez recebeu público para a palestra sobre falta d´água

Jailson Liberato cobrou ética

Marcelo Mota durante a palestra

os investimentos na Baixada deverão chegar a R$ 600 mi-lhões este ano. No momen-to, ao menos três interven-ções estão em andamento para possibilitar melhorias na rede de abastecimento: a duplicação da adutora da Baixada; a implantação de outras duas bombas na re-servatória que distribui água para Caxias, totalizando cin-co; e a realização de obras nos reservatórios dos bair-ros JK, Olavo Bilac, Brasília e ainda no reservatório do bairro Alvorada, em Nova Iguaçu, para permitir que mais água chegue à região.

Embora tenha confirma-do na véspera a sua presença em Duque de Caxias, Wag-ner Victer, alegou que preci-sava atender uma chamada do governador Sérgio Cabral e faltou ao encontro.

A reunião com o Con-selho Comunitário de Segu-

Ao menos em uma ques-tão os manifestantes do Sepe e os representantes da Cedae concordam: ambos são con-tra a municipalização da concessionária. A sugestão foi mencionada pelo presi-dente da Ordem dos Advo-gados do Brasil (OAB) de Duque de Caxias, Geraldo Menezes, e foi rejeitada pela maioria.

-Municipalização de Ce-dae cheira à privatização. A gente tem que tomar cuida-do para que isto não tome

Com a ausência de Vic-ter, quem roubou a cena foi o Sindicato Estadual dos Professores (Sepe), que inva-diu a arquibancada do Raul Cortez, com manifestantes carregando faixas que exi-giam solução para a falta d’água. Em repúdio à Ce-dae, eles espalharam baldes sobre o palco do teatro.

Uma das principais pau-tas abordadas pelo Sepe foi a falta d’água nas unidades de ensino. Segundo uma das di-retoras do Sindicato, Soneli

Durante a reunião, que seguiu mesmo sem o pre-sidente Wagner Victer, a secretária de Educação, Ro-berta Barreto, revelou que das 178 escolas, 70 não pos-suem abastecimento. Para dar prosseguimento às ativi-dades, as unidades da rede

Não é de hoje que a falta d’água acomete a Baixada. Na edição 162, de 02 de novembro de 2011, o Jornal de Caxias publicou a reportagem “Até quando? A fala d’água em Caxias é um problema crônico” em que relatava a falta de abastecimento em todos os distritos de Duque de Caxias.

Na matéria, o supervisor Nivaldo Lázaro, morador de Parada Angélica, dizia ter tentado de tudo para resolver o transtorno, mas acabou desis-tindo diante da negligência da Cedae.

- Toda a comunidade da Parada Angélica sofre com isso. Nós aqui já tentamos de tudo: abaixo-assinado, reunião com a Cedae, audiência com políticos e nada. Isso é falta de respeito com o cidadão.

Pelo visto o problema se repete. A pergunta que fica no ar é: até quando?

municipal precisam recorrer a carros pipas o que significa mais transtornos.

-As filas de carros pipas na torneira da Cedae do bairro Centenário são gigan-tes. Temos três carros na se-cretaria, mas quando muito, conseguimos abastecer duas vezes no mesmo dia, indig-nou-se a secretária.

Para resolver a situação, a Cedae se comprometeu em reservar uma torneira exclusivamente para o uso da Secretaria Municipal de Educação.

Antunes, quando as escolas não são abastecidas, os es-tudantes precisam voltar pra casa, pois sem água, não há merenda ou banheiros em condições de uso.

-Escola que não tem água, não tem merenda, não tem banheiro limpo e, portanto, não vai ter aula e a lei não pode ser cumprida. Quem vai pagar por isso? Porque nós, profissionais da educação, vamos processar. Se a prefeitura de Caxias não processar a Cedae, nós vamos processar, disse a di-retora do Sepe.

um outro caminho. Soube que uma das empresas de-nunciadas pelo Fantástico está interessada no forneci-mento de água, ponderou o gerente regional da Cedae, Marcelo Matos.

rança (CCS / AISP-15) ha-via sido programada há pelo menos um mês e seria mais uma edição do evento que já trouxe para debate o secre-tário estadual de Segurança, José Mariano Beltrame, o comandante geral da Polícia Militar, Erir Costa Filho, o secretário estadual de Defe-sa Civil, Sérgio Simões e a chefe da Polícia Civil, Mar-tha Rocha.

- O Estado está sendo omisso. Não quer encarar a sociedade. Não acho o Wagner Victer tão mais im-portante do que as outras autoridades que já estiveram aqui. Ele faltou com a ética e com esta sociedade, quei-xou-se o presidente do Con-selho, Jaílson Liberato.

Mais de 300 pessoas compareceram à reunião na esperança de descobrir quais os projetos da Cedae para melhorar o abastecimento de água na cidade.

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Envie seu evento para nossa equipe: [email protected]

CULTURA

Teatro

ExposiçõesShows

Um dos maiores nomes do hip hop do país se apre-sentará pela primeira vez em Duque de Caxias. Emicida fará um show no domingo, dia 08 de abril, na Lira de Ouro. O evento começa às 16h. Os ingressos já podem ser adquiridos nos seguin-tes locais: Skate Rock 1 e 2, Koala’s, Toca do Vinil, Rock for You e Lira de Ouro. Lo-cal: Lira de Ouro, Rua José Veríssimo, 72, Centro.

A quadra da Acadêmicos do Grande Rio voltará a fi-car animada a partir do dia 6 de abril. Comandado por David Brazil, o evento “Bo-tequim da Grande Rio”, que terá início às 20h, recebe-rá em sua estreia os grupos Nosso Perfil e Balacobaco e acontecerá todas as sextas--feiras. Local: Quadra da Grande Rio, Rua Wallace Soares, 5 e 6, Centro, a par-tir das 19h. Ingressos: Mu-lheres grátis até às 22h. Ho-mens R$ 5 até às 22h.

PROMOÇÃO: Os cinco primeiros que ligarem para o Jornal de Caxias ganha-rão um par de convites para o evento. 2653-4826.

Emicida pela primeira vez em Caxias (8/4) às 16h (14 anos)

Uma Odisseia no amasso (18/4) às 10h30 e 19h (16 anos)

Martha Rossi na Câ-mara (15/4) às 10h e 17h (Livre)

Comédia em pé (14/4) às 20h e (15/4) às 19h (14 anos)

Circo do Topetão no Shopping até (8/4) às 20h

As princesas (14/4) e (15/4) às 16h

A Química no cotidia-no (Livre)

Oficina de Páscoa (8/4) às 17h

Botequim da Acadê-micos da Grande Rio (5/4) e (6/4) às 19h

2º Festival de Teatro Universitário (13/4) às 20h (16 anos)

Divulgação

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CONECTA CAXIAS

4 a 18 de abril de 20124 a 18 de abril de 2012

Infantil

Museus

O Sesi promove no dia 13, um festival de teatro onde talentosos artistas da nova geração se revezarão na apresentação de esquetes como Anti-matéria. Local: Sesi Duque de Caxias, Rua Arthur Neiva, nº 100, 25 de Agosto. Horário: 20h. En-trada gratuita. Censura: 16 anos. Informações: 3672-8341

Para celebrar o Dia Mu-nicipal da Cultura, a Câma-ra dos Vereadores, através do Instituto Histórico, abriu a exposição Martha Rossi: 90 Anos de Arte. A mostra, que conta com cerca de 40 qua-dros pintados a óleo, além de fotos, retrata a trajetória de vida da artista plástica.O público poderá conferir a obra de Martha Rossi até o dia 15 de abril, no subsolo da Casa Legislativa. Local: Instituto Histórico da Câ-mara de Duque de Caxias, Rua Paulo Lins, 41, Jardim 25 de Agosto. De segunda a sexta-feira, das 10h às 17h. A entrada é gratuita.

A vida serena das prin-cesas é perturbada pelo apa-recimento de uma bruxa poderosa e dois caçadores atrapalhados que lutam para capturá-las. Um duelo entre o bem o mal definirá se as princesas conseguirão ven-cer essa batalha e retomar a sua paz e felicidade. O espe-táculo acontece nos dias 14 e 15. Local: Teatro Raul Cor-tez, Praça do Pacificador, Centro. Sábado e domingo, às 16h. Ingressos a R$ 14. Informações: 2771-3062.

Dividida em quatro mó-dulos, a exposição “A Quí-mica no cotidiano” reúne 20 painéis ilustrativos para abordar os seguintes temas: Energia e Sustentabilidade; os Materiais; dos Alimentos e da Saúde. Local: Museu Ciência e Vida, Rua Aílton da Costa, s/n, 25 de Agos-to. De terça a sábado (9h às 17h). Domingos e feriados (13h às 17h). Entrada Fran-ca. Informações: 2671-7797

Uma divertida oficina de Páscoa gratuita vai animar a garotada que passar pelo Caxias Shopping domingo, dia 8 de abril. Durante o evento “Oficina do Coelho Divertido”, as crianças vão desenvolver a criatividade e

A comédia, que será apresentada no dia 18, con-ta a história de dois jovens, prestes a descobrir que sexo não é brincadeira. O espetá-culo aborda, de forma leve, um assunto muito sério: o aumento das doenças sexu-almente transmissíveis na juventude. Local: Sesi Du-que de Caxias, Rua Arthur Neiva, nº 100, 25 de Agos-to. Horários: 10h30 e 19h. Entrada gratuita. Censura: 16 anos. Informações: 3672-8341

O Circo do Topetão con-tinua animando a garotada no Caxias Shopping na tur-nê que fica em cartaz até o dia 8 de abril. Na tenda, montada no estacionamen-to, os artistas apresentam um espetáculo divertido que trazem como característica principal o conteúdo educa-tivo, a interatividade com o público e a inovação. Tudo, claro, com muita diversão, figurinos luxuosos, cenários coloridos, bonecos gigantes e apresentações surpreen-dentes. Local: Caxias Shop-ping, Rodovia Washington

Nos dias 14 e 15 de abril, o espetáculo do gênero stand up comedy apresenta nova formação trazendo um hu-mor ágil, leve e despojado onde um bando de sujeitos engraçados se apresentam sem o apoio de maquiagem, figurino, luz ou atores coad-juvantes.

Local: Teatro Raul Cor-tez, Praça do Pacificador, Centro. Sábado (20h) e do-mingo (19h). Ingressos a R$ 30. Classificação: 14 anos Informações: 2771-3062.

Luiz, 2895. Sextas (20h), sábados e domingos (18h e 20h). Informações: 2430-5110.

colocar a mão na massa para criar bonecos com itens rea-proveitados do Carnaval e materiais recicláveis, como papel, papelão, plástico e isopor. A garotada pode-rá construir coelhinhos de diversos tamanhos, cores e modelos. No final, poderão levar suas criações para casa. O projeto será coordenado por pedagogas da Pimpo-lhos da Grande Rio. Local: Caxias Shopping, Rodovia Washington Luiz, 2895. Dia 08 de abril, a partir das 17h. Informações: 2430-5110.

A maior enciclopédia do mundo, a Wikipédia, criou um escritório no Brasil. E a escolhida para comandar o crescimento do site no país é minha amiga Oona Castro. Os brasileiros ainda usam pouco a enciclopédia livre. Uma das causas pode ser a ideia de que somente pesso-as muito estudadas podem escrever lá, só que, na verda-de, qualquer um pode ajudar a escrever uma história na Wikipédia. Crie uma conta para testar!

http://pt.wikipedia.org/

O que era apenas uma brincadeira de criança se tornou uma das indústrias mais importantes da atuali-dade. Em Caxias, há muitos cursos de design e criação de jogos. E esta é uma boa aposta, já que o mercado de trabalho no ramo dos video games só cresce.

O Tumblr é um site que cria blogs gratuitamente, mas a diferença é que são mais fáceis de atualizar e de compartilhar por redes sociais como Facebook e Twitter. Muita gente está

O Google Maps agora traz informações do trânsi-to. Se você vai viajar ou quer saber o caminho mais rápi-do para ir a algum lugar, o site calcula o caminho mais rápido com base em infor-mações do trânsito. Ou seja, sugere trajetos para fugir de engarrafamentos e aciden-tes. Uma ótima pedida para a Linha Vermelha e a Aveni-da Brasil.

http://maps.google.com.br/

Arthur Williamwww.arturoilha.com.br

QR CODE do colunista

Escaneie com a câmera do seu celular ou tablet.

Wikipédia quer crescer no Brasil

30% dos brasileiros jogam video game

Blogs: crie o seu facil-mente

GPS pra que?

Internet banda larga via Satélite

O governo quer lançar um satélite em 2014 para ajudar a levar a internet banda larga a todo o país. O Brasil já teve alguns satélites, só que, como a privatização

da Embratel, todos passa-ram para posse de empresas estrangeiras. Hoje, a maioria de nossos satélites são de um empresário mexicano. Além da internet, o lançamento do aparelho nacional servirá para fins militares.

http://pt.wikipedia.org/

largando Blogspot e Word-press para pegar a moda do Tumblr.

http://www.tumblr.com

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A expectativa é que as vendas cresçam 9% em relação a 2011, indica pesquisa

Nem bem acabou o carnaval, e as lojas já penduravam ovos

de chocolate para a Páscoa. Pudera, o comércio do esta-do projetou um crescimento de 9% nas vendas de produ-tos para esta época do ano.

De acordo com pesquisa divulgada na primeira quin-zena de março pelo Centro de Estudos do Clube dos Diretores Lojistas do Rio de Janeiro (CDL-Rio), a pers-pectiva é de otimismo em comparação com o mesmo período de 2011. A pesquisa ouviu 500 lojistas da capital fluminense

A expectativa se baseia em dois fatores: a relação da data com as crianças e a ampliação de público, já que a data atrai também adoles-centes e adultos, principal-mente casais, fomentando a indústria de bichos de pelú-cia, brinquedos e roupas.

A pesquisa revela que 54,5% dos lojistas acreditam que as vendas serão maio-res do que no ano passado. Do total consultado, 51,5% disseram ter ampliado a va-riedade de artigos ofertados e 15,4%, investiram no trei-

A rede municipal de edu-cação de Duque de Caxias conta com várias escolas. Uma delas, localizada no Parque Lafayete, é a Escola Municipal Professora Olga Teixeira de Oliveira. Funda-da em 23 de agosto de 1970 e, antes de receber o nome desta ilustre educadora de nossa cidade, denominava--se Marcechal Castelo Bran-co. “Dona Olga” foi sua pri-meira diretora.

Nascida em Duque de Caxias, filha de um bem-su-cedido comerciante local e formada em Línguas Neola-tinas, Olga Teixeira foi a pri-meira professora graduada da cidade. Trabalhou no Gi-násio Santo Antonio, no Gi-násio Aquino de Araújo e na Escola Castelo Branco, onde ficou até 1990, ano de seu falecimento. Formou vários professores que hoje atuam nas redes de ensino público e particular e alguns de seus ex-alunos, hoje são proprie-tários de escolas. Muitos dos seus alunos são saudosistas da época em que a tinham como exemplo a ser seguido.

SEU DINHEIRO

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Comércio está otimista com a Páscoa

Gasparina dos Santos, 61, espera só receber ovos durante a Páscoa

Fachada do antigo Colégio Castelo Branco e agora Escola Municipal Professora Olga Tixeira de Oliveira - Fotos: Blog da Escola Olga Teixeira

Solange Silva, 57, ainda não fez as compras de Páscoa

13MAIS CAXIAS

4 a 18 de abril de 20124 a 18 de abril de 2012

Novidades

Consumidores estão divididos

namento para melhorar o atendimento.

Além dos tradicionais ovos com temática de perso-nagens de desenhos anima-dos, este ano uma novida-de surpreendeu o mercado: chocolates estampando o nome de artistas chegaram com tudo para tentar seduzir crianças e, principalmente adolescentes.

É possível encontrar, por

exemplo, o ovo de Páscoa do ator e cantor Fiuk, por R$ 18,99. Um relógio acom-panha o chocolate como brinde (quesito de peso na hora de escolher o modelo). Nos mesmos moldes, mas um pouco mais caro, por R$ 26,99, o consumidor encon-tra o ovo do cantor Justin Bieber, que traz como sur-presa um colar.

Mas talvez a maior ex-pectativa esteja sobre os pro-dutos da saga Crepúsculo.

A professora Solange Sil-va, 57, ainda não fez as com-pras de Páscoa, mas espera gastar menos este ano do que em 2011.

- Ainda não tive tempo

de comprar, mas pretendo gastar cerca de R$ 20. Tenho três sobrinhos e acho que desta vez, vou investir em caixas de bombom, disse.

Já a aposentada Gaspa-rina dos Santos, 61, espera só receber. Com emprésti-mo para pagar, ela precisa dar outras prioridades ao di-nheiro para não ter o nome incluído no cadastro de inadimplentes.

- Sou aposentada e pe-guei um empréstimo que só termina em 2015. Estou en-rolada e este ano só espero receber, concluiu.

Uma fabricante de ovos lan-çou nesta Páscoa, o coração de chocolate temático do filme Amanhecer, comercia-lizado por R$ 26,99. Como todos os outros produtos re-lacionados aos três filmes, a expectativa é que o público adolescente dispute por um exemplar da iguaria.

Alexandre [email protected]

Olga Teixeira e a Educação em Caxias

CulturandoSe você é da época do

Rock in Vila, Tuti-fruti, e Sanatório do Rock, já deve imaginar qual a abordagem desta coluna. Se você não entendeu do que estou fa-lando, uma pena que não tenhamos audio. O assunto é rock, bebê!

O rock está em alta em Duque de Caxias, eventos como o R.P.B. ( Rock Po-pular Brasileiro), Transfu-são Noise, 20 anos do Rock Baixada, Caminho do Rock, Tomarock, Playground Rock e outros, vem demonstrando que a cena esta agitada nas

André de Oliveirawww.blogdoandredeoliveira.blogs-pot.com

QR CODE do colunistaPara ser escanneado por celular e levar direto para o link abaixo.

Em 1958, quando Duque de Caxias não possuía esco-las de ensino médio e os que chegavam a esta escolarida-de tinham que se deslocar de trem até a Penha, a cidade foi envolvida pela campa-nha de melhoria do ensino público. Dona Olga criticava as escolas particulares por só pensarem no lucro e as pu-blicas por serem instrumen-tos ideológicos do Estado.

A educadora defendia que as professoras deveriam usar roupas sempre limpas, os cabelos deveriam ser cur-

tos ou permanecerem sem-pre presos, as unhas tinham de ser curtas e com pintura discreta para não serem con-fundidas com vedetes. Para ela as meninas que usassem roupas muito ousadas ou sensuais, que saíssem com rapazes diferentes e fossem vistas em lugares escuros ou em intimidades com um ho-mem, seriam consideradas levianas e não conseguiriam um bom casamento.

Dizia que as crianças não recebiam educação dos pais, pois os mesmos não pode-

riam dar o que não tinham. Afirmava, com veemência, que era necessário educar urgentemente a mulher, pois se todas elas fossem instruí-das não haveria analfabetos no país e não existiria a ano-malia da “Juventude Trans-viada”, título de um filme que à época fez muito suces-so entre os jovens.

No Aquino de Araújo e no Castelo Branco, para evi-tar que no recreio meninos e meninas tivessem algum tipo de contato, Dona Olga esticava um barbante que to-

mava o pátio de uma ponta à outra e mantinha severo controle sobre os jovens. A atenta observação a limpe-za dos uniformes, ao brilho dos sapatos, a formação e ao hino nacional antes dos alunos entrarem em sala e ao ato deles se levantarem quando alguém mais velho entrava em sala foram man-tidos, mesmo depois das mudanças ocorridas na so-ciedade e na educação.

terras de Lima e Silva. Uma geração de novos músicos vem se juntando a velha guarda da cidade, formando bandas e produzindo even-tos. Auxiliados pelas redes sociais e pelo menor custo para produzir músicas e vi-deos a galera esta embalada e produzindo muita coisa boa.

O Zeca tradicional reduto dos rockeiros da antiga per-deu espaço e agora a maio-ria dos eventos acontece na Lira de Ouro, Toca do Rato, no Moto Clube Veneno da Cobra,Clube Belém, no Clu-

be dos 500 e Recreativo Ca-xiense, esse é o circuito onde acontece a maioria dos even-tos das várias tribos de rock de Duque de Caxias.

Recentemente a Lira de Ouro foi palco de grandes eventos a primeira edição da R.P.B., o Festival Gri-to Rock, que trouxe para a cidade a apresentação de bandas de que tocam na cena nacional, o antológico e emocionante show dos 20 anos do Rock Baixada, que teve a apresentação das ban-das: Chuva Stereo, Interzo-na e Ocaso, que tem a frente

o produtor e visionário Re-ginaldo Ferreira, que tinha nos anos 90 uma lendária loja de cds em Duque de Caxias, chamada Planet Cd, onde muita gente frequentou e aprendeu um pouco mais sobre o rock nessa cidade. Reginaldo continua a frente de vários projetos que vem dando certo por aqui. Tam-bém na Lira acontece nesta quinta-feira a volta do To-marock, evento que fez his-tória nessa nova geração do rock caxiense.

Mudando de tom e de ritmo, nesse domingo acon-

tece o show do Emicida na Lira de Ouro,o rapper de São Paulo é um dos mais ba-dalados da atualidade e vai tocar seus sucessos a partir das 16h.

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SEU BAIRRO

15SEU BAIRRO

14 4 a 18 de abril de 20124 a 18 de abril de 2012

Encontro comunitário debate Saracuruna Saracuruna aposta na iniciativa comunitáriaMoradores discutem problemas sobre a situação do bairro e região no Clube Único Biblioteca Solano Trindade e Banco Comunitário são exemplos de sucesso na região

O que melhorou ou piorou, nos últimos oito anos na cidade

de Duque de Caxias? Essa pergunta foi o tema central de um encontro realizado na última quinta-feira, dia 29 de março, no Clube Único em Saracuruna. A iniciati-va foi promovida por lide-ranças comunitárias e pelo Partido Socialista Brasileiro (PSB). Cerca de 100 pesso-as participaram do encontro que faz parte do projeto “O PSB quer ouvir você”.

A proposta do projeto é ouvir os moradores da cida-de sobre os avanços e os re-trocessos do município nos últimos anos. Temas como saúde, saneamento básico, transporte, educação, segu-rança pública, dentre outros dominaram a noite de deba-tes.

Para a professora Maria Madalena Alves os proble-mas em Saracuruna e região são vários.

- O transporte público é muito ruim, o problema da

Comunidade e proble-mas

Biblioteca

Banco Saracuruna

Clube Único durante debate sobre problemas de Saracuruna. Moradores reclamam de falta de investimentos

Presidente do Banco Saracuruna Júlio Cesar (ao centro) com toda a equipe de profissionais da instituição Antônio Carlos começou a biblioteca em uma varanda e hoje atende toda a comunidade de Saracuruna em Duque de Caxias

Professora Maria Madalena Secretário Alexandre Cardoso

falta d´água é constante e o atendimento nos postos de saúde é precário. As priori-dades aqui são muitas, pois o abandona vem de anos – comenta Maria Madalena.

Outro morador da região, o motorista Aloísio Felex re-clamou do transporte públi-co.

- Para chegar aqui, espe-rei o ônibus por 50 minutos. É muito tempo para quem precisa da condução – criti-ca Aloísio.

Durante o encontro o se-cretário de Ciência e Tecno-logia, Alexandre Cardoso, comentou sobre a realidade de cada bairro e distrito da cidade.

- Queremos saber de cada um de vocês, o que cada lu-gar está precisando. Quem mais conhece o que aconte-ce na região é quem mora ali. São os moradores que conhecem o dia a dia e os

problemas – observa Ale-xandre Cardoso.

“O PSB quer ouvir você” deve visitar outros bairros da cidade com a mesma pro-posta: ouvir a comunidade local sobre os problemas e os desafios para melhorar a ci-dade. Durante os encontros são os moradores que deba-tem os assuntos e discutem os temas.

Os problemas enfren-tados pelos mora-dores de Saracuruna

e região poderiam ser fonte de desestímulo para quem vive no bairro. Poderiam, mas, ao contrário do que acontece em muitas regiões carentes do país, moradores

uniram-se para a fundação da Associação para o De-senvolvimento Solidário de Saracuruna.

Na associação, lideran-ças comunitárias definiram prioridades e “os desafios da nossa comunidade são tão grandes que estimularam

Do Pré-vestibular para Negros e Carentes (PVNC) - Núcleo Solano Trindade, criado em 1995, surgiu a Bi-blioteca Comunitária Solano Trindade. A iniciativa co-meçou na varanda professor Antônio Carlos.

- Recebia muitos livros de editoras e de outros cole-gas. Com o tempo minha casa ficou pequena e passei a colocá-los na varanda. Sempre aparecia uma pessoa pedindo um livro emprestando e quando percebi a bi-blioteca já estava funcionando – lembra o Antônio Car-los que desde o início conta com a ajuda de mais sete amigos.

Da varanda, a biblioteca foi transferida, em 2005, para uma casa alugada onde funciona até hoje. Em 2008, tornou-se Ponto de Leitura, título concedido pelo Ministério da Cultura.

Atende cerca de mil pessoas por mês e, além de livros conta com aulas de reforço escolar, contação de história, aulas de informática (em parceria com a prefeitura), pré--vestibular, oficinas de Xadrez e teatro. Todo o trabalho é realizado por um grupo de voluntários.

Com sete meses de vida, o Banco Comunitário Saracuruna é outra importante con-quista para os moradores da região. Nele, a comunidade troca real pelo Saracura que é o dinheiro aceito pelo comércio local.

O funcionamento do banco é simples. Os moradores trocam Real pelo Saracura que por sua vez é aceito em vários estabelecimentos comerciais da região. Os comerciantes dão descontos, que variam de 5% a 20%, nas compras realizadas com o Saracura. De-pois, os comerciantes podem ir ao banco e trocar a moeda local pelo Real novamente, ou usar a moeda para novas compras em outros pontos comerciais. Com isso, todos são beneficiados e o banco ajuda no desenvolvimento comercial e social da região.

- O banco baseia-se na Economia Solidária, que é centrada na valorização das pessoas e não no lucro, é uma outra perspectiva. Aqui não é uma salvação, mas uma alternativa para a comunidade – explica o presidente do Banco Saracuruna Júlio Cesar Miguel.

Cerca de 60 estabelecimentos comerciais aceitam o Saracura na comunidade.

a nossa união”, sintetiza o professor de história Antô-nio Carlos de Oliveira.

Dentre as ações do grupo estão o Banco Comunitário Saracuruna e a Biblioteca Solano Trindade no Cangu-lo.

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16 4 a 18 de abril de 2012

Com a vitória, o Tricolor da Baixada está longe da zona de rebaixamento

No último domingo, dia 1º de abril, o Duque de Caxias

deu um grande passo rumo à classificação para as semi-finais da Taça Rio. No está-dio Marrentão, em Xerém, o time derrotou o Bonsuces-so por 2 a 1 e chegou a sete pontos no Grupo B. De que-bra, agora soma 15 na classi-ficação geral, longe da zona de rebaixamento.

Nem de todos os torce-dores chegarem ao estádio e o Duque de Caxias abriu o placar. Aos 17 segundos, Gilcimar recebeu do lado di-reito e chutou cruzado. Jai-me defendeu mas, no rebote, Raphael Augusto empurrou para as redes: 1 a 0. O Tri-color seguiu pressionando e teve boas chances no primei-ro tempo. Uma delas foi com o próprio Raphael Augusto, que invadiu a área pela direi-ta e chutou cruzado, rente à trave esquerda.

Depois da parada téc-nica, o Tricolor seguiu to-mando a iniciativa. Aos 32, Juninho cobrou falta e levou

Duque vence Bonsucesso e espera Olaria

Artilheiro Gilcimar foi o autor do segundo gol do Duque Foto: Vitor Costa

Roeral lidera Fundrep

perigo ao gol de Jaime, mas a bola foi pra fora.

Na sequência, o mesmo Juninho roubou a bola no meio e chutou forte, mais uma vez por cima. Porém, no fim do primeiro tempo, veio o segundo gol: Watthi-mem fez uma bela jogada pela esquerda e cruzou na medida para Gilcimar am-pliar.

No segundo tempo, o Duque continuou criando. Logo aos dois, Juninho as-sustou mais uma vez em uma cobrança de falta por cima. Mas, a melhor delas foi aos 34, quando Dani-lo Rios recebeu o passe em velocidade e chutou para defesa de Jaime. No rebote, Dudu mandou para fora. Mas o atacante Juninho, do Bonsucesso, acabou marcan-do quando tentou um cruza-mento da ponta esquerda.

Na próxima rodada, o Duque encara o Olaria, às 16h do próximo sábado, no Estádio Mourão Filho, na Rua Bariri, na Zona Norte do Rio.

Enquanto isso, no Enge-nho do Porto, os times que competem pela Fundrep (Fundação Desportiva e Re-creativa) seguem a todo va-por rumo à final do campeo-nato, que acontece em maio.

A final da primeira fase

terminou no último domin-go, dia 1º de abril, e pelo saldo de gols quem ficou em primeiro lugar foi o Roeral, com 19 pontos. O Bitenca e o Só Cachaça garantiram o segundo e o terceiro lugar respectivamente.

A segunda fase do cam-peonato começa no próximo

domingo, dia 08 de abril.

Os jogos começarão às 8h quando o Nacional enfrenta-rá o Pirlimpimpim. Às 9h, o Só Cachaça encontra o Vila São Luís. Às 10h, é a vez do Bitenca encarar o Varese. E por último, às 11h, o Roeral compete com o Sowl’s.

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