painel - edição 236 - dez.2014

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João Theodoro Feres Sobrinho, Joel Pereira e José Roberto Scarpellini foram os destaques de 2014 Os Profissionais do Ano AEAARP painel Ano XVIII nº 237 dezembro/ 2014 AEAARP ARTE Veja a íntegra da palestra do engenheiro da ponte estaiada de São Paulo TECNOLOGIA Evento sobre construção encerrou o ano na AEAARP CONSELHO CREA-SP esclarece sobre motivos para o cancelamento de registros

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Veículo de divulgação oficial da Associação de Engenharia, Arquitetura e Agronomia de Ribeirão Preto (AEAARP).

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Page 1: Painel - edição 236 - dez.2014

João Theodoro Feres Sobrinho, Joel Pereirae José Roberto Scarpellini foram os

destaques de 2014

Os Profissionais doAno AEAARP

painel

Ano XVIII nº 237 dezembro/ 2014

A E A A R P

ARTE

Veja a íntegra da palestra do engenheiro

da ponte estaiada de São Paulo

TECNOLOGIA

Evento sobre construção

encerrou o ano na AEAARP

CONSELHO

CREA-SP esclarece sobre motivos

para o cancelamento de registros

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No final de cada ano, é comum fazermos um balanço do que foi feito e do que não foi pos-

sível fazer. Nós da AEAARP, em que pesem os fatores nega}vos externos à en}dade ocorridos

no país, podemos afirmar que }vemos um ano posi}vo.

Evoluímos na área dos convênios para a prestação de serviços médicos, tais como o da

Unimed, com a criação de plano alterna}vo para os jovens associados e com a redução dos

custos administra}vos decorrentes do gerenciamento do plano vigente, aplicada à par}r do

úl}mo trimestre de 2014.

Na área técnica, alémdas tradicionais semanas de agronomia emeio ambiente, engenharia,

arquitetura e urbanismo e tecnologia da construção, promovemos diversos eventos isolados,

com temas atuais e par}cularmente interessantes para os profissionais da área, tais como

petróleo, paisagismo, legislação e normas atualizadas da ABNT (NBR-15.755), preservação e

restauração de imóveis de interesse histórico e arquitetônico, manejo integrado de pragas e

controle fitossanitário no âmbito da Embrapa e outras.

Na área de serviços, além dos espaços tradicionais oferecidos, disponibilizamos a sala do

associado, que pode e deve ser u}lizada sem ônus por qualquer associado, bastando o agen-

damento prévio junto ao setor administra}vo.

Na área social, resgatamos eventos que hámuito temponão erampromovidos, comoa “festa

junina”, e implantamos a realização de “happy hours”, o úl}mo deles realizado em dezembro,

com a par}cipação da Banda Master do Colégio Marista, que atraiu cerca de 200 pessoas,

além da tradicional festa “Profissionais do Ano 2014”, que também foi um grande sucesso.

Resgatamos também, através de várias gestões, o retorno ao nosso convívio de associados

e an}gos colaboradores que estavam afastados da en}dade.

Na área ins}tucional, entre outras ações, a AEAARP fundou, juntamente com outras 22 en-

}dades da sociedade civil de Ribeirão Preto, o FERP (Fórum das En}dades de Ribeirão Preto),

que tem por finalidade promover gestões e discussões conjuntas sobre os temas de interesse

público, alicerçadas no peso decorrente da representa}vidade dessa união.

Ainda na área ins}tucional, man}vemos um relacionamento próximo e produ}vo com os

conselhos de classe, o CREA e o CAU, e também coma Faeasp e aUnacen, que são a Federação

das Associações de Engenharia, Arquitetura e Agronomia do Estado de São Paulo e a União

das Associações de Engenharia, Arquitetura e Agronomia do Centro Norte do Estado de São

Paulo, das quais somos integrantes.

Por fim, na área patrimonial desenvolvemos um projeto de ampliação da sede social para a

implantação de instalações que irão proporcionar umamelhoria nos espaços disponibilizados

para uso dos associados e terceiros.

O projeto correspondente está aprovado junto ao Poder Público Municipal, que já expediu

o Alvará de Construção. A obra deverá ser iniciada em janeiro.

Portanto, consideramos que o resultado foi bom.

Conseguimos realizar o que planejamos e esperamos que em 2015 possamos avançar mais.

Eng. civil João Paulo de Souza Campos FigueiredoPresidente

Eng.º Civil João PauloS. C. Figueiredo

Editorial

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Expediente

A S S O C I A Ç Ã ODE ENGENHARIAARQUITETURA EAGRONOMIA DERIBEIRÃO PRETO

Horário de funcionamentoAEAARP CREADas 8h às 12h e das 13h às 17h Das 8h30 às 16h30Fora deste período, o atendimento é restrito à portaria.

ÍndiceESPECIAL 05AEAARP comemora o 35º Prêmio Profissionais do Ano

ENGENHARIA 15Tecnologia como solução para a engenharia

INDICADOR VERDE 21

CREA-SP 25Cancelamento de registro

NOTAS E CURSOS 26

Rua João Penteado, 2237 - Ribeirão Preto-SP - Tel.: (16) 2102.1700Fax: (16) 2102.1717 - www.aeaarp.org.br / [email protected]

Eng. civil João Paulo de Souza Campos FigueiredoPresidente

Arq. e urb. Ercília Pamplona Fernandes Santos1º Vice-presidente

Eng. civil Ivo Colichio Júnior2º Vice-presidente

DIRETORIA OPERACIONALDiretor Administrativo: eng. civil Hirilandes AlvesDiretor Financeiro: eng. civil e seg. do trab. Luis Antonio BagatinDiretor Financeiro Adjunto: eng. civil Elpidio Faria JúniorDiretor de Promoção da Ética de Exercício Profissional: eng. eletr. Tapyr Sandroni JorgeDiretor Ouvidoria: eng. civil Milton Vieira de Souza Leite

DIRETORIA FUNCIONALDiretor de Esportes e Lazer: eng. civil Edes JunqueiraDiretor de Comunicação e Cultura: eng. civil José Aníbal LagunaDiretor Social: arq. e urb. Marta Benedini VecchiDiretor Universitário: arq. e urb. José Antonio Lanchoti

DIRETORIA TÉCNICAAgronomia, Agrimensura, Alimentos e afins: eng. agr. Gilberto Marques SoaresArquitetura, Urbanismo e afins: arq. e urb. Carlos Alberto Palladini FilhoEngenharia e afins: eng. civil José Roberto Hortencio Romero

CONSELHO DELIBERATIVOPresidente: eng. civil Wilson Luiz Laguna

Conselheiros TitularesEng. agr. Callil João FilhoEng. civil Carlos Eduardo Nascimento AlencastreEng. civil Cecilio Fraguas JúniorEng. civil Edgard CuryEng. agr. Dilson Rodrigues CáceresEng. seg. do trab. Fabiana Freire Grellet FrancoEng. agr. Geraldo Geraldi JúniorEng. mec. Giulio Roberto Azevedo PradoEng. elet. Hideo KumasakaEng. civil Iskandar AudeEng. civil José Galdino Barbosa da Cunha JúniorArq. e Urb. Maria Teresa Pereira LimaEng. civil Nelson Martins da CostaEng. civil Ricardo Aparecido DebiagiConselheiros SuplentesEng. Agr. Alexandre Garcia TazinaffoArq. e urb. Celso Oliveira dos SantosEng. Agr. Denizart BolonheziArq. Fernando de Souza FreireEng. civil Leonardo Curval MassaroEng. agr. Maria Lucia Pereira Lima

CONSELHEIROS TITULARES DO CREA-SP INDICADOS PELAAEAARPEng. mec. Giulio Roberto Azevedo Prado e Eng. civil Hirilandes Alves

REVISTA PAINELConselho Editorial: - eng. agr. Dilson Rodrigues Cáceres, eng. mec. Giulio RobertoAzevedo Prado, eng. civil José Aníbal Laguna e eng. civil e seg. do trab. Luis Antonio Bagatin [email protected]

Coordenação Editorial: Texto & Cia Comunicação – Rua Joaquim Antonio Nascimento 39,cj. 13, Jd. Canadá, Ribeirão Preto SP, CEP 14024-180 - www.textocomunicacao.com.brFones: 16 3916.2840 | 3234.1110 - [email protected]

Editores: Blanche Amancio – MTb 20907 e Daniela Antunes – MTb 25679

Colaboração: Bruna Zanuto – MTb 73044

Publicidade: Departamento de eventos da AEAARP - 16 2102.1719Angela Soares - [email protected]

Tiragem: 3.000 exemplaresLocação e Eventos: Solange Fecuri - 16 2102.1718Editoração eletrônica: Mariana Mendonça NaderImpressão e Fotolito: São Francisco Gráfica e Editora Ltda.

Painel não se responsabiliza pelo conteúdo dos artigos assinados. Os mesmos também nãoexpressam, necessariamente, a opinião da revista.

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AEAARP

ESPECIAL

Mais de 400 pessoas par}ciparam

do principal evento social do ano da

AEAARP, a grande festa que acontece

tradicionalmente após a cerimônia de

entrega do Prêmio Profissionais do Ano.

O engenheiro João Theodoro Feres So-

brinho, o arquiteto Joel Pereira e o agrô-

nomo José Roberto Scarpellini }veram

suas carreiras valorizadas na cerimônia,

com destaque para as caracterís}cas pro-

AEAARP comemora

Em 2014, a premiação alcançou a marca de 65 homenageados

o 35º Prêmio Profissionais do Ano

fissionais que jus}ficaram as escolhas.

Em seu discurso, o engenheiro João

PauloFigueiredo,presidentedaAEAARP,

ressaltou que a inversão da curva de

crescimento econômico vivenciada pelo

país desde o final de 2013 provocou re-

tração econômica. Por este mo}vo a

valorização das profissões da área tec-

nológica é uma ação estratégica desem-

penhada pela Associação.

“Nada do que vier a ser feito pode-

rá prescindir do nosso trabalho, sem o

qual não há como promover desenvolvi-

mento tecnológico. Isso nos traz algum

alento em relação às oportunidades no

futuro”, observou.

Seu discurso precedeu o do enge-

nheiro Wilson Luiz Laguna, presidente o

Conselho Delibera}vo da en}dade, que

destacou a importância da premiação.

Cerimônia de entrega do prêmio

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Revista Painel

João Theodoro e Fernando Junqueira José Roberto Scapellini e Denizart BolonheziJoel Pereira e Ercilia Pamplona

João Paulo Figueiredo e os ex-presidentes Genésio Abadio de Paula e Silva, José Antonio Barbosa, José Baista Ferreira, Luiz Eduardo Siena deMedeiros, José Anibal Laguna, Elcio Elias Filho, Wilson Luiz Laguna e Cleder Provêncio

Ricardo Debiagi, Callil João Filho, Carlos Alencastre, João Paulo Figureiredo, Ercília Pamplona, Geraldo GeraldiJúnior e Luis Antonio Bagain

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7

AEAARP

João Paulo Figueiredo

Público presigia os Profissionais do Ano 2014

Wilson Laguna

Geraldo Geraldi, Nilson Baroni e Ivo Colichio Maraisa e Gilberto Marques Soares

João Theodoro Joel Pereira José Roberto Scarpellini

Page 8: Painel - edição 236 - dez.2014

8

Revista Painel

José Roberto, Rosana e Giulia ScarpelliniDaniel, Guilherme, João Theodoro e

Flávia Feres

José Anibal Laguna, Helcio e Nilza Elias Maria Cecilia e Luiz Eduardo Siena deMedeiros Maria Luzia, Matheus e Denizart Bolonhezi

Iskandar Aude, Hideo Kumasaka,Antonio Pinhata e Tadeu Barros

Hideo Kumasaka, João Paulo, Tércia Oliveirae João Carlos Correia

Carlos Alencastre, Gilberto Soares,Callil Filho e Arlindo Sicchieri

José Anibal, Lali e Wilson Laguna

Adriana SilvaAlexandre Fusco, João Paulo Figueiredo, AngelaDorta e Carlos Alencastre

Coral Som Geométrico

Joel Pereira, Flávia Pereira, Rosa Pereira, Jacira Pereira,

Maria Flávia e Araci Pereira

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9

AEAARP

Vera e João Paulo Figueiredo Ana Lucia e Reginaldo Darini

Bruno, Fernanda, Kaia eNelson Coni

Ruth Furquim e Giulio Prado Daniel Antunes, Geraldo Geraldi, Dayana Riul,Carla Matos e Luiz Fernando Gava

Solange Fecuri

Paulo Tadeu eMaria José BarrosCarlos Alberto eMercedes Pedreira

Page 10: Painel - edição 236 - dez.2014

10

Revista Painel

Angela Dorta, Nairzinha Nogueira, AdrianaCarvalho, Francisco Silva e Elvis Cover

Arlindo Sicchieri, João Paulo Figueiredo e LuizEduardo Siena

Carlos Alencastre, Denise Câmara, Gislaine ePaulo Araújo

Carlos Alencastre e Tapyr Sandroni Jorge Augusto eMichelle Faria, Veridiana Ozaki, Beatriz Faria,Lucia e Sérgio Ozaki e Maria Tereza e Elpídio Faria

Tarek Callil e Callil João Filho

Edson Forni e Maria do Carmo Elvis Cover e Marta Vecchi Giulio Prado, Ana Claudia Marincek, Marcia e EdisomSouza, Renato Prado, João Paulo Figueiredo, CésarAugusto e Nilza Prado

João Augusto, João Francisco, João Guilherme eJoão Ricardo Tremeschin

José Miguel e AnaMaria Santos Adriana Silva, Leandro Silva, João Paulo e Vera Figueiredo e

GustavoMolinari

Page 11: Painel - edição 236 - dez.2014

AEAARP

Contamos com suacolaboração!

Destine16% dovalor

da ARTpara a

AEAARP(Associação de

Engenharia, Arquiteturae Agronomia deRibeirão Preto)

Agora você escreve o nome

da entidade e destina parte do

valor arrecadado pelo CREA-SP

diretamente para a sua entidade

João Paulo e Vera Figueiredo, Denise Câmarae Carlos Alencastre

Marcos Spínola, José Baista Ferreira, LuizEduardo Siena, Antonio Pinhata, José Romero,Cleder Provêncio, Celso Santos

Milton Vieira Leite e Roberto Vecchi Maria Teresa Lima

NelsonMarins, Carlos Henrique, AlexandraMarques, Fábio Bapista, Isis Registro, GlóriaFreitas e Luiz Gonzaga

Paulo Tadeu Barros e João Paulo Figueiredo

Regina Foresi, Marcos Spínola, Nilton Ferrato,Fernando Junqueira, Paulo Laguna, MiltonVieira e Erb Ribeiro

Adolfo e Kaia Sanches

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Revista Painel

Rodrigo e Cássia Bacanna, Joel Pereira, RafaelDoria, Leonardo e Flávia Pereira , Flavia e Gabriel

Sebasião Azevedo, José Antonio, Paulo Rizzi,Nilson Baroni e Paulo Lopes

William Fujii, José e Sônia Barbosa Wilson Laguna Jr. Isabella Hyertquist, SamanthaGanzerle, Danilo Ganzerle e Thiago Aita

Suzana e Fred Campos, Ana ClaudiaMarincek e Giulio Azevedo Prado, Marciae Edisom Souza, Renato Curoco Prado

Vamir e Antonio Cavalcante eWilliam e IzildaMatos

Lehcia Donai, Ariadne Nazario, Talita Tremeschin,Giulia Absano, Jaqueline Ribeiro e BrendaTremeschin

NaharaMakovics, Alexandre Fusco, DanielaAntunes, Veruska Schereiber e Tarcisio Filho

Blanche Amancio e Bruna Zanuto

Devanir e LucianaMedina, José Onécioe Amanda Castro Prado, Robledo eLiliane Pereira

Marcos e Paula Penteado, Carlos Alencastre, João Paulo e Vera Figueiredo, Paulo Fernando eMara Sena,Fausto e Leda Venturelli

Page 13: Painel - edição 236 - dez.2014

13

AEAARP

Callil Filho, José Galdino e Gislaine Cunha,Geraldo Santos e Ercilia Pamplona, LuisAntonio Bagain eMarisa

De pé: Renan do Vale, Leandro Silva, Vera eJoão Paulo Figueiredo e GustavoMolinariSentadas: Fernanda Bongiovani e Elza Helena

José eMaria Alchmin, Maria Inez e FernandoJunqueira, Fernanda Carvalho e Renato Souza

Edna e LeopoldoMassaro, Arlindo e DarrelSicchieri

Paulo Rodrigues e Cleide Maria Edna e Cleder Provêncio, Maria e José BapistaFerreira, Vera e João Paulo Figueiredo

GilsonMoneda Alberto, João Paulo e Vera Figueiredo, Ricardo Debiagi

Page 14: Painel - edição 236 - dez.2014

14

Revista Painel

ARQUITETURA

Page 15: Painel - edição 236 - dez.2014

15

AEAARP

ENGENHARIA

Tecnologia como solução

A 5ª Semana de Tecnologia da Construção encerrou o calendário técnico da AEAARP em 2014

para a engenharia

As palestras da 5ª Semana de Tecno-

logia da Construção abordaram temas

que ofereceram conhecimento sobre

técnicas constru}vas e soluções de en-

genharia. A Painel resumiu, no texto a

seguir, duas palestras: a que trata dos

Resíduos Sólidos da Construção Civil

e aquela cujo tema foi a automação.

“Foram abordagens importantes do

ponto de vista da responsabilidade do

construtor e das inovações do merca-

do”, observa o engenheiro João Paulo

Figueiredo, presidente da AEAARP e co-

ordenador técnico do evento.

A terceira palestra, sobre pontes es-

taiadas, foi transcrita na íntegra. O en-

genheiro civil Catão Francisco Ribeiro

mostrou como a engenharia produz

obras de arte na palestra Projetos es-

truturais de obras de artes especiais.

Ele relatou como a empresa que dirige

projetou a ponte estaiada de São Pau-

lo e a que atravessa o rio Negro. Catão

informou que aprendeu sobre pontes

estaiadas com engenheiros estrangei-

ros e que atualmente presta consultoria

sobre o tema.

Projetos estruturais de obrasde artes especiaisCatão Francisco Ribeiro, engenheiro civil,

diretor-execuivo da Enescil, São Paulo-SP

PonteOctavio Frias deOliveiraQuando vamos fazer um projeto é

preciso pensar se aquilo tem viabilida-

de vsica para ser construído, se a grua

vai alcançar, se o concreto vai chegar,

como será feito, pois, se não pensar nis-

so tudo, a obra fica inexequível.

A ponte estaiada de São Paulo custou

R$ 225 milhões. O túnel que foi feito na

Avenida Presidente Juscelino Kubitschek,

no bairro de Pinheiros, só vai e não vol-

ta, não passa ônibus nem caminhão e só

tem duas faixas de tráfego - custou R$ 1,5

bilhão. Já a ponte estaiada tem três faixas

em cada sen}do, 3 km de extensão total,

que são divididos entre viadutos e alças,

Page 16: Painel - edição 236 - dez.2014

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Revista Painel

custou muito menos, passa caminhão e

ônibus e tem uma u}lidade muito maior,

com um customuitomenor.

Agora nós estamos em uma discussão

com o governo do Estado de São Paulo,

porque queremos fazer uma ponte para

ligar Santos ao Guarujá (São Paulo) e

eles querem fazer túnel. A ponte custa

menos de R$ 1 bilhão e o túnel vai cus-

tar mais de R$ 5 bilhões. Para que fazer

túnel se ele perde para a ponte emmais

de dez vantagens como, por exemplo,

iluminação forçada, ven}lação forçada,

brigada de incêndio, manutenção mais

cara, paralisação do porto para a cons-

trução, claustrofobia etc.

O traçadoNaPonteOctavio Frias foram feitos dois

tabuleiros sobrepostos. O traçado dessa

obra era um tabuleiro sob o outro. Isso

nunca }nha sido feito.

Esse projeto foi umdesafiomuito gran-

de. Primeiro porque a obra era curva e,

até então, as pontes estaiadas nomundo

todo eram retas. Além disso, era um ta-

buleiro curvo sobre o outro e o mastro

em forma de “X”. Originalmente, a ponte

seria reta e as duas vias iam se cruzar em

cima da marginal e teriam duas torres.

Essa solução foi para a concorrência e

quando descobrimos a construtora que

iria executar, eu apresentei a proposta

de fazer uma torre única. Mas, o cara da

construtora falou que eu era louco e que

não dava para fazer isso. Eu fiz uma sé-

rie de ponderações e os engenheiros da

OAS acreditaram cegamente no que eu

falava, disseram que dava para fazer sim

e que ia ser feito.

Quando falei para o meu engenheiro

que ia calcular a ponte e que teria o “X”,

ele disse que não sabia fazer. Insis} que

ele sabia e que ia fazer. Eu sabia que ia

dar certo, porque eu }nha feito con-

tas preliminares e já }nha uma ordem

de grandeza dos esforços e sabia que a

ponte ficaria de pé.

O que existe de mais moderno em

engenharia civil é ponte estaiada. Ela só

existe porque temos computadores e

soqwares de estrutura com competência

para montar o modelo matemá}co para

calcular. É muito simples calcular ponte

pênsil, porque usa uma única equação.

Já na estaiada cada cabo é uma equação.

A Ponte Octavio Frias, por exemplo, tem

140 cabos, ou seja, são 140 equações. Foi

por causa do computador que a ponte es-

taiada se desenvolveu.

O mastro em “X”veio de uma neces-

sidade estrutural e não arquitetônica.

Cada tabuleiro curvo necessitava de um

mastro inclinado para ser equilibrado e

isso virou um “X”. Quando o arquiteto

João Valente viu o projeto, disse que o

“X” não ia pegar bem e que nunca }-

nham feito “X”. Eu expliquei que era a

solução para a ponte ter maior equilíbrio

emelhor forma, pois os tabuleiros iam se

cruzar em cima do meio da avenida. Ele

disse que não ia assinar o projeto e que a

primeira proposta estava muito melhor.

Dei a ele uns dias para pensar e anunciei

que ia falar com outro arquiteto. Aí eu

disse que o outro topou, o que não era

verdade, e perguntei se ele queria fazer,

aí o Valente acabou aceitando.

A ideia inicial era horrível, porque o

cruzamento estava em outro lugar e

quem viria da avenida não iria ver as

torres, porque ficavam atrás dos pré-

dios. E quem viria da Marginal [Pinhei-

ros] iria ver um negócio torto e uma

obra reta, mas que deveria ser curva.

João Paulo Figueiredo

Construção da Ponte estaiada Octavio Frias de Oliveira, em São Paulo

Page 17: Painel - edição 236 - dez.2014

17

AEAARPrevistapainel

ANUNCIENA

PAINEL

16 | [email protected]

Além disso, o projeto não atendia ao

que poderia atender do ponto de vista

funcional. Para vencer o vão de 150 me-

tros, a obra teria que ser estaiada. E o

tabuleiro teria que cruzar com o outro.

Esse era o desafio. E para isso ficar de

pé só }nha um jeito: fazer o “X”.

Os desafiosTínhamos vários desafios para con-

seguir construir essa ponte, como, por

exemplo, a estação de bombeamento.

Havia uns tubos vermelhos que bombe-

avam água do córrego para o rio Pinhei-

ros. Tinha uma linha de transmissão de

355 mil kVA, duas linhas de transmissão

que transmi}am energia para toda a ci-

dade de São Paulo, a Companhia Pau-

lista de Trens Metropolitanos (CPTM),

o rio Pinheiros e a Marginal Pinheiros,

fora as linhas de alta tensão elevadas

nas quais }vemos de mexer também.

Eram muitas interferências.

O “X” }nha 138metros de comprimen-

to. Na primeira parte, que vai do solo para

o primeiro tabuleiro, tem 12 metros de

altura para poder passar o trem. Do pri-

meiro tabuleiro para o segundo eram 10

metros de diferença. Cada cabo tem uma

ancoragemque precisa ser calculada para

dar o ângulo certo na hora de encaixar no

tabuleiro. Nós temos 144 ancoragens no

mastro e 144 ancoragens no tabuleiro. A

inclinação tem que ser uma na horizon-

tal e outra na ver}cal para dar o ângulo

certo, porque o cabo não é exatamente

uma reta, ele tem uma ligeira curva que

é calculada. O tabuleiro também não está

em nível, tem uma curva em elevação. A

geometria dessa ponte é extremamente

complexa, }vemos que voltar nos cálcu-

los de geometria analí}ca para definir o

plano do tabuleiro, fazer o cabo e calcular

anali}camente a cota a que ele }nha de

chegar. Foi muito divcil.

A construtora OAS foi muito compe-

tente. Dos 144 cabos apenas dois }veram

problemas de encaixe, porque concre-

taram errado. Por causa disso, }vemos

que colocar mais ancoragem nos cabos

vizinhos aos que }veram problemas, de

forma que eles ficaram aliviados de carga,

porque com a dobra da cordoalha esses

dois cabos perderiam resistência. Os ca-

bos foram colocados como se fosse um

bordado, depois de colocar dois em um

dos tabuleiros |nhamos de colocar mais

dois no outro. Você não consegue avan-

çar um tabuleiro sozinho sem que outro

tenha avançado igual. Aquilo está perma-

nentemente em equilíbrio. O mastro está

rigorosamente equilibrado em termos

de cargas permanentes, de maneira que

essas cargas segurem a torre de forma

centrada. A única coisa que faz com que a

torre se movimente para um lado e para

outro são as cargas móveis.

O tabuleiro tem uma inclinação cons-

tante e um vão de 150 metros. Cada vez

que avançava um pedaço na construção

do tabuleiro, era preciso concretar 7,60

Catão Francisco Ribeiro

Page 18: Painel - edição 236 - dez.2014

18

Revista Painel

metros, passar dois cabos e concre-

tar mais 7,60 metros, fazendo a curva.

Cada segmento desse tem que durar

uma semana, ou seja, concretava-se

no sábado, domingo curava, segunda já

avançava com a treliça. Não podia per-

der o prazo. Tudo era novidade na épo-

ca, não se }nha experiência com isso.

FibonacciUm dia conheci a Sequência de Fibo-

nacci, criada pelo italiano Leonardo Pisa-

no no ano 1.200 depois de Cristo. É uma

serie de números que começa com 0, 1,

1+1 é igual a 2, 1 + o úl}mo número é

igual a 3, 2+3 dá 5, 3+5 dá 8, 5+8 dá 13,

8+13 dá 21, e assim vai. Essa série é infi-

nita e se você desenhar qualquer coisa

com esse número é possível construir

tudo da natureza. As árvores são assim

também. Fibonacci achou essa série em

um problema que estava resolvendo e

depois percebeu que tudo }nha a ver

com essa sequência. Por exemplo, a dis-

tância do nosso umbigo ao pé é um nú-

mero Fibonacci: se você pegar o número

5 e dividir por 8 dá 0,6 e 8 dividido por 3

dá 0,61 e assim por diante. Sempre a re-

lação entre um número seguido e outro

dá aproximadamente 0,61. Tudo na vida

tem a ver com essa sequência numérica.

Aí pensei: se aquele “X” }nha algu-

ma coisa a ver com isso, e se eu calcu-

lei certo a ponte, então ela deve ter a

proporção certa. Dividi a altura da pon-

te e deu 0,6, então }ve a certeza que a

ponte não ia cair, porque está seguindo

as proporções da natureza. Depois que

conheci Fibonacci, todas as pontes que

projetamos, sempre checo as propor-

ções de Fibonacci. Se não deu certo, eu

dou uma ajustada para ficar.

Ponte rio NegroA Amazônia é muito plana e não tem

queda, o rio é pra}camente plano. Quan-

do o rio está na cota mais baixa, ele está

15 metros acima do nível do mar. E quan-

do está na cheia, ele está 30 metros aci-

ma do nível do mar. Então ele varia 15

metros. É pra}camente um lago, a veloci-

dade da água émuito suave, não tem cor-

renteza. A água desse rio é escura, mas é

pura e limpa. O rio Amazonas é formado

pelo rio Solimões e rio Negro. O Solimões

tem água barrenta e o Negro, água escu-

ra. Eles se juntam e formam o Amazonas.

A Ponte Rio Negro está a 20 kmdo encon-

tro das águas desses dois rios.

Nós fizemos a ponte onde o rio Negro

era mais estreito. A largura média desse

rio é de 5 km, mas tem lugar que chega

a 10 km. A largura mínima é onde }nha

uma ilha, a Ilha do Camarão. Construí-

mos a ponte onde acabava a ilha e fize-

mos uma estrada dentro dessa ilha para

atravessar. Também |nhamos que dei-

xar vazão para passar navios de turistas

com 50 metros de altura.

A Ponte Rio Negro tem 3.595 metros e

dois vãos de 200 metros que são estaia-

dos. A largura do tabuleiro é de 22,60

metros no trecho estaiado e 22,70metros

no trecho convencional. Ela ligaManaus a

Iranduba e ajudou a promover a integra-

ção regional, o escoamento de produtos

agrícolas, o desenvolvimento urbano e

aumentou o número de turistas. Antes a

travessia por balsa demorava em tornode

40 minutos, agora a travessia rodoviária

demora 5 minutos. Essa ponte tem mais

71 vãos, com comprimento de 45metros.

A construção do bloco até a torre tem185

metros de altura. Essa construção é mui-

to alta no Amazonas, porque a copa das

árvores não passa de 50 metros. Quando

está lá em cima, é possível ver quase o

Amazonas inteiro, pois a região é plana.

As soluçõesTivemos algumas dificuldades iniciais.

Em razão da grande lâmina d’água só se

conseguiu fazer a primeira sondagem

após seis meses. E, após a sondagem,

descobriu-se que o solo era formado

por camadas de areia, argila orgânica,

arenito e argilito, que não permi}am a

cravação de estacas de 80 cm de diâme-

tro. Por causa disso, todo o projeto e a

logís}ca da execução da fundação }ve-

ram de ser reformulados. O que mais

demorou nessa obra foi a sondagem.

Depois que a obra começou, demorou

4 anos e meio para finalizá-la.

As soluções propostas foram estacasPonte estaiada Rio Negro, no Amazonas

Page 19: Painel - edição 236 - dez.2014

19

AEAARP

de concreto de grande diâmetro, esca-

vadas com o auxílio de lama bentoní}ca,

reves}da por camisa metálica (diâmetro

de 250 cmou 220 cm). As estacas }nham

entre 70 e 91 metros de comprimento.

O bloco precisava ficar em uma cota em

que ele ficasse seco, porque ele seria

concretado. Sabíamos que no período

das cheias o rio não chegava na cota

de 28 metros. Portanto, consideramos

a cota de 28 metros e naquele mesmo

ano o rio bateu o recorde de enchentes

e chegou à cota 30, justo no ano em que

precisávamos que ficasse na cota 28.

A ponte chegou a ter estaca de 100

metros, pois ela }nha de vencer o es-

paço do final do bloco até a supervcie

da água, e da supervcie até o fundo da

água. Esta úl}ma medida dava 91 me-

tros de profundidade. Foi cravado um

tubo metálico e depois feita a concreta-

gem submersa com uma hélice escavan-

do. A obra custou R$ 600 milhões.

A concretagemAs estacas eram levadas flutuando pelo

rio, aí colocávamos um tubo vazado de

pé, com diâmetro de 2,5metros, e o furá-

vamos para a água entrar dentro. Depois

o tubo era escavado com vibração, era

um guindaste que ia vibrando. Enquanto

o terreno era fofo, o tubo ia entrando.

Depois que ficou firme, colocávamos uma

haste que perfurava o solo e cortava a ro-

cha.Depois queela cortasse a rocha, jogá-

vamos lama betonite ou polímero, e esse

material não deixava a água entrar, pois

ele é um pouco mais pesado que a água.

A água pesa 1 quilo por litro e o polímero

pesa 1,05. Aí jogávamos a gaiola de ferro,

que era a armação de concreto, que }nha

90 metros de cumprimento. O guindaste

ia colocando devagar. Quando chegava ao

ponto certo, era jogada uma mangueira

com concreto fluido.

Para cada metro de estaca eram ne-

cessários 5 metros cúbicos de concreto.

Um caminhão betoneira tem 6 ou 7 me-

tros cúbicos. Para concretar uma estaca

de 90 metros, usávamos 70 caminhões

betoneiras. Esse concreto era líquido e

}nha retardador de pega, pois se en-

durecesse nesse processo perdia-se a

estaca. E não podia perder uma estaca,

Page 20: Painel - edição 236 - dez.2014

20

Revista Painel

porque naquele lugar não ia ser possí-

vel colocar outra. Uma estaca chega a

pegar 2.500 toneladas de carga. Só para

testar se a estaca estava boa, |nhamos

que jogar o dobro da carga, ou seja, 5

mil toneladas de carga em cada estaca,

para fazer a prova de carga está}ca.

O retardador de pega do concreto }-

nha de durar 17 horas. Então, |nhamos

17 horas para fazer a operação de jogar

70 caminhões betoneira no meio do rio

Negro. As balsas carregavam os cami-

nhões, cada caminhão jogava concreto

no tubo, saía e dava lugar para outro.

Quando dava a pega, travava tudo, en-

durecia e estava pronta a estaca.

Essa obra, com vão de 45 metros e

3.600 metros de comprimento, preci-

sava de 72 pilares. Cada pilar }nha no

mínimo três estacas. U}lizamos 240 es-

tacas, com comprimento médio de 80

metros. E cada estaca precisava de 70

caminhões de concreto. Chegou uma

hora que |nhamos 40 balsas ao mesmo

tempo no rio Negro. Essa obra chegou a

ter 2.000 homens trabalhando.

O tabuleiro da parte estaiada tem 200

metros de cada lado, mas ele }nha uma

dificuldade grande: foi projetado empré-

-moldado. Mas como vai fazer um can-

teiro de pré-moldado em Manaus e le-

var esse material da margem até o meio

do rio Negro? São 2 km de barco por

dia carregando o pré-moldado. Então,

chegou-se à conclusão que era preciso

fazer uma balsa gigante e usá-la como

se fosse um canteiro de obras. Fazíamos

o pré-moldado, |nhamos de protender

para a}ngir a resistência de no mínimo

30 MPa e subir com um guindaste. Cada

peça }nha 100 metros cúbicos de con-

creto e pesava 250 toneladas.

Foi u}lizada uma treliça que aguenta-

va 320 toneladas. A treliça era fabricada

na Inglaterra e custavamuito caro trazê-

-la. Aí foram ver se podiam comprar só

o projeto da treliça e executar em uma

metalúrgica brasileira. E deu certo. Para

operar a treliça, os equipamentos eram

todos importados da Inglaterra e tam-

bém veio um profissional britânico para

auxiliar a mexer no equipamento.

Isso que foi feito em 3.600 metros de

comprimento no Amazonas vai ser feito

em 12 km no mar de Salvador, que é a

ponte Itaparica-Salvador. Imagina o de-

safio que vai ser essa obra, consideran-

do que lá tem correnteza e o mar não

varia apenas 15 metros de altura, em

meses. Lá a maré sobe 3 metros de 6

em 6 horas e a velocidade da água che-

ga a 3,5 metros por segundo.

No rio Negro a velocidade máxima da

água era de 0,6 metros por segundo. O

grande desafio em Itaparica será cons-

truir uma obra em mar aberto, que tem

de suportar passagem de navios e precisa

de uma engenharia de aerodinâmica.

Adi}vos no concretoQuando a obra é no mar, temos de ter

um adi}vo contra os cloretos, que são os

sais domar. No caso do rio Negro, ele tem

uma acidez muito forte, o que acaba con-

sumindo o cimento. Aí é preciso usar um

adi}vo próprio para essa situação. Toda

obra tem que ter a análise dos materiais

que serão usados na construção do con-

creto. Hoje, na área de engenharia de

pontes, oBrasil nãodevenada aninguém,

ao contrário, as nossas obras não são tão

grandes quanto as do exterior, mas nós

temos obras com muita sofis}cação no

cálculo de construção.

Processo de fabricação dosestaisAs ancoragens dos estais são especiais,

porque sãoumelementoqueficano tem-

po, sujeito a chuva, calor e vento. Então,

tem quádrupla proteção. É como se fosse

um cabo protendido, onde há as cordoa-

lhas. O estai no ar temuma vantagem, ele

não tem atrito. E quando puxa o cabo, ele

não tem a perda por atrito, porque está

no ar, mas tem a perda da fadiga, porque

ele vibra um pouco com o vento.

Cada cordoalha é engraxada, depois da

graxa eles passam PHDL, que é um plás-

}co especial envolvendo a cordoalha. Há

cabos que têm 120 cordoalhas e elas são

colocadas uma a uma, e há cabos meno-

res, que têm menos carga, e têm somen-

te 15 cordoalhas. Uma cordoalha aguen-

ta 25 toneladas de carga e é puxada, no

máximo, a 45% da tensão de ruptura, ou

seja, um cabo que rompe com 25, 26 e

27 toneladas, ele é puxado no máximo

com 12 toneladas. Quando tensiona um

cabo você leva a ele aproximadamente 8

toneladas. Quando a carga móvel entra

em uma pior situação ele chega a 12 to-

neladas, que é 45% da tensão de ruptura,

ou seja, a mesma tensão que os cabos de

pontes pênsil têm. Um cabo protendido

qualquer pode ser puxado a 75% da ten-

são de ruptura e ele estará absolutamen-

te protegido e não vai se mexer.

Os estais têm a proteção da graxa, a

Fundação da Ponte Estaiada Rio Negro

Page 21: Painel - edição 236 - dez.2014

21

AEAARP

201,56MW

É a quan}dade de energia eólica que

será gerada no Nordeste do país,

com a construção de duas novas

usinas, uma no Rio Grande do Norte

e outra no Piauí. O Banco Nacional de

Desenvolvimento Econômico e Social

(BNDES) aprovou financiamento de

R$ 422,3 milhões para a construção

desses dois projetos eólicos. O Morro

dos Ventos II terá capacidade de

geração de 29,16 MegaWaws, custará

R$ 84,3 milhões e deverá entrar em

operação com 18 aerogeradores em

2016. O empreendimento pertence

ao Complexo EólicoMorro dos Ventos

e Eurus, formado por oito usinas

eólicas. Já o Complexo Chapada do

Piauí II, cujo inves}mento total ainda

está sendo analisado pelo BNDES,

que liberou empréstimo-ponte de

R$ 338 milhões, terá capacidade de

geração de 172,4 MegaWaws e será

conectado ao Sistema Interligado

Nacional. O complexo irá operar com

100 aerogeradores produzidos pela

General Eletric do Brasil e ainda não

tem data para ser entregue.Fonte: Infraestrutura Urbana.pini

INDICADORVERDEproteção individual de PHDL, depois têm

a proteção do tubo de PHDL geral, e cada

fio da cordoalha, cada cordoalha é com-

posta por sete fios, é galvanizado. Depois

eles são puxados e caem em uma anco-

ragem, só que é uma ancoragem especial

com rosca galvanizada, muito bem feita,

não pode entrar água. E eles puxam um

fiopor vez.Quandoaobra termina, é feita

a pesagem das cargas permanentes para

ver como estão atuando em sua totali-

dade e aí avaliamos quanto está de força

em cada cordoalha. Isso será comparado

com os cálculos e se a diferença ficar em

mais ou menos 10% pode deixar. Mas se

a diferença es}ver a mais ou a menos de

10%, tem que soltar. E o grande problema

é que quando afrouxa um cabo aumenta

a tensão nos outros. Aí você vai soltar no

cabo vizinho e puxa no outro, e assim por

diante. É bastante complicada a prepara-

ção e a puxada de ajuste final da obra.

Se alguém fizer um atentado e }rar

uma cordoalha, não é como dominó,

que se arrancamos uma peça as outras

todas vão cair, pois se a cargamóvel está

trabalhando com 45% da força de rup-

tura, como não tem a carga móvel total,

ela deve estar com 30% da força. Para

poder derrubar uma ponte tem que

romper três cordoalhas ao mesmo tem-

po e elas estão distantes uma da outra

quase 5 ou 6 metros. Nem uma jamanta

desgovernada consegue derrubar uma

ponte dessas. A ponte pode perder uma

cordoalha e não cair, porque as outras

trabalham um pouco mais e nesse caso

nem precisa interromper o tráfego para

fazer o conserto, simplesmente con-

sertar aquele cabo arrebentado com o

tráfego normal. O importante é ser um

conserto rápido para que não dê uma

alternância grande e não entrem em

fadiga os cabos que estão sendo solici-

tados acima dos 45%.

Duração das pontes estaiadasUma ponte estaiada é feita para durar

no mínimo 100 anos. Nós fazemos simu-

lações no computador de envelhecimen-

to do concreto e corrosão do aço de 100

anos para frente. Depois de construída a

ponte, não tem que fazer nada de manu-

tenção, a não ser a checagem de forças,

pois pode ser que o concreto encurte.

Quando o concreto encurta por causa da

retração de formação lenta, ele afrouxa

o cabo. Quando afrouxa, ele se deforma

mais. Com a checagem de forças, sabe-

mos qual força está atuando no cabo

depois de 5, 10, 20 e 30 anos. Depois de

30 anos não acontece mais nada, porque

nãomexemais, pois tudo o que }nha que

acontecer com o concreto já aconteceu.

A Alemanha começou a construção

de pontes estaiadas na década de 1970.

Então já temos um histórico de acom-

panhamento e deformação. Só que as

pontes alemãs são metálicas. O con-

creto tem vantagem e desvantagem em

relação ao aço. A maior vantagem é a

durabilidade, e o que complica muito é

a deformação lenta do concreto.

Vãos livresCada }po de solução tem seu proces-

so constru}vo e o campo de u}lização

que eles chamam de ó}mo. O balanço

excessivo, que é o processo constru-

}vo alterna}vo à ponte estaiada, tem

um campo ó}mo de u}lização até 120

metros. Até 150 metros é chamado de

campo excepcional de u}lização. Mas

tem balanço excessivo com até 300

metros. Mas acho um verdadeiro absur-

do o custo e o peso dessa estrutura. A

ponte estaiada com vãos livres acima de

150 metros e até 1.200 metros é a solu-

ção mais econômica. Quem quer fazer

pontes acima de 150 metros tem que

fazer ponte estaiada.

Page 22: Painel - edição 236 - dez.2014

22

Revista Painel

Ponte Itaparica-Salvador, umprojeto gigantescoEstamos fazendoumprojeto gigantesco,

o maior projeto de ponte do Hemisfério

Sul,queéaponteque liga ItaparicaaSalva-

dor (Bahia). Tem 12 km de extensão sobre

o mar e o tabuleiro tem largura de 32,40

metros. Em largura, essa ponte é uma vez

e meia o tamanho da ponte Rio-Niterói

(Rio de Janeiro), e em comprimento a

ponte Rio-Niterói tem 9 km sobre o mar.

A ponte de Itaparica tem 12.200 metros

sobre omar, sendo que a Baía de Todos os

Santos é quatro ou cinco vezes maior que

a Baía de Guanabara e a profundidade do

marnaBaía deTodosos Santos chegaa ter

50metros, enquanto na Baía da Guanaba-

raomáximoé25metrosde lâminad’água.

Gestão integrada de ResíduosDa Construção Civil (RCC)Rafael Saghy, engenheiro ambiental da

Estre Ambiental, São Paulo-SP

O Brasil gera 1,04 kg de lixo por habi-

tante por dia, segundo o úl}mo panora-

ma, divulgado em 2013. De acordo com

o palestrante, o engenheiro ambiental

Rafael Saghy, o país gerou em 2013, apro-

ximadamente, 76 milhões de toneladas

de lixo. Destes, 69 milhões de toneladas

foram coletados. “Hoje em dia, muito lixo

fica pelo caminho, seja nas margens dos

rios ou em terrenos baldios”.

A Polí}ca Nacional de Resíduos Sólidos

(PNRS) havia es}mado, em 2010, que

até 2014 os lixões deixariam de exis}r

no Brasil. Mas isso não aconteceu. “Tem

uma emenda no Senado para postergar o

encerramento dos lixões nosmunicípios”.

No país, 60% do lixo tem des}nação ina-

dequada, segundo dados apresentados

pelo engenheiro. “Se analisarmos as cin-

co regiões do país, vemos uma dispari-

dade muito grande entre elas”. Na região

Norte 79,6% do lixo vai para local inade-

quado, no Nordeste 74,7%, no Centro-

-Oeste 65,5%, no Sudeste 51% e Sul 41%.

Em uma análise global, o Brasil produz

anualmente 76 milhões de toneladas de

resíduos. A União Europeia produz 252

milhões de toneladas e os Estados Unidos

250 milhões de toneladas. “Por ser um

país em desenvolvimento, a tendência é

que o Brasil aumente a geração de lixo

progressivamente”. Já a porcentagem de

material que é reciclado no país é muito

pequena. Do total de lixo produzido anu-

almente, o Brasil recicla apenas 2%. A

França recicla 16% do lixo gerado, o Japão

e União Europeia 17%, os Estados Unidos

24%, a Alemanha 33%, a Suíça 34% e a

Coreia do Sul 49%.

Quanto ao Resíduo da Construção Civil

(RCC) existem soluções para diminuir a

geração. “Existe uma série de alterna}vas

que podem recuperar os RCC como, por

exemplo, transformá-lo em combus|vel,

energia ou em agregados reciclados”.

Rafael explica que essas transformações

são chamadas de valorização de resídu-

os, pois estes não têm como des}nação

final o aterro sanitário. O biogás também

agrega valor ao lixo, pois o gás é geradona

degradação dematéria orgânica, que tem

alto valor calorífico.

O engenheiro explica que a des}nação

dos Resíduos Sólidos Urbanos (RSU) é res-

ponsabilidade do poder público. Já o RCC

é de responsabilidade do gerador dos re-

síduos. Essa mudança aconteceu com a

Resolução Conama n° 448/2012. Es}ma-

-se que a geração média de RCC seja de

500 kg/hab./ano ou 1,37 kg/hab./dia em

algumas cidades brasileiras, segundo o

PNRS 2012. E grande parte desses resí-

duos é agregado natural, que poderia ser

subs}tuído por agregado reciclado.

Quatro classes compõem o RCC: Clas-

se A (origem mineral: concreto, }jolo,

telha cerâmica, solo), Classe B (não

mineral: plás}co, metal, vidro, gesso),

Classe C (são resíduos que ainda não

têm tecnologia para serem reciclados

ou é inviável comercialmente) e Classe

D (resíduos perigosos: }ntas, solventes,

óleos, telha amianto). Quando esses

materiais são triados de forma correta e

des}nados às usinas de processamento,

eles podem ser britados e daí surgirão

novos produtos como, por exemplo,

areia, brita corrida e pedrisco.

Pesquisa realizada com 96 usinas de

reciclagem no Brasil, pela Associação Bra-

sileira para Reciclagem de Resíduos da

Construção Civil e Demolição (Abrecon),

revela que essas empresas têm dificulda-

de de comercializar agregado reciclado.

43,9% dessas usinas consideraram ruim a

situação comercial desse produto e 73,8%

acham ruins as polí}cas públicas do setor.

“Muitos profissionais tem receio de

u}lizar os agregados reciclados, seja por

resistência cultural ou por falta de conhe-

cimento técnico”, afirma Rafael. Mas o

engenheiro alerta que esses agregados

têm normas de fabricação, de execução

Rafael Saghy

Page 23: Painel - edição 236 - dez.2014

23

AEAARP

Rodovia Régis BittencourtDuplicação e dispositivo

de acesso

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LEÃO ENGENHARIA.Modernizando para continuar

oferecendo qualidade, agilidadee pleno atendimento.

Trevão Via Anhanguera

Concreto

Tubo Circular

e de preparo (NBR 15.115 e BNB 15.116).

E se os profissionais seguirem as normas

não terão problemas com o produto.

Além disso, o agregado reciclado pode

ser até 30% mais barato que o agregado

natural e o principal “deixará de es}mular

os recursos naturais não renováveis e pro-

moverá o desenvolvimento sustentável”.

Importância da automaçãoe novos campos na constru-ção civilCesar Augusto Vieira Valente, engenheiro

civil do Insituto Federal de Educação, Ci-

ência e Tecnologia, São Paulo-SP

Na indústria, a automação tem como

papel principal a sobrevivência da empre-

sa, a compe}ção no mercado globalizado

e a subs}tuição de tarefas repe}}vas ou

em ambientes perigosos ou insalubres.

“Ela transforma a estrutura da força de

trabalho qualita}va ou quan}ta}va, o

que resulta na melhoria das condições de

trabalho”. Para ser implantada a automa-

ção em uma indústria existe um conceito

conhecido comoPirâmide da Automação.

No topo consta o ponto gerencial, ou seja,

o proprietário da empresa fala qual a a}-

vidade que precisa ser realizada de forma

automa}zada. Na sequência vem o perío-

do de avaliação para entender o ponto de

gerenciamento e a elaboração do projeto

que definirá as diretrizes para atender as

expecta}vas do proprietário.Cesar Augusto Vieira Valente

Page 24: Painel - edição 236 - dez.2014

24

Revista Painel

A definição da palavra automação é:

“qualquer sistema, apoiado em com-

putadores, que subs}tui o trabalho

humano, visando soluções rápidas e

econômicas para a}ngir os obje}vos da

indústria, dos serviços ou bem-estar”.

Sistemas automa}zados, algumas ve-

zes, são extremamente complexos, po-

rém se forem observados de forma se-

parada, “veremos que seus subsistemas

possuem caracterís}cas comuns e de

simples entendimento”.

O campo de automação é vasto, um

deles é a automação predial (building au-

toma}on), que estuda a automação dos

prédios ou habitações e iden}fica as tec-

nologias que permitem tornar automá}ca

uma série de operações no interior de um

prédio ou habitação. “O mercado de au-

tomação está em forte expansão e está

consolidado há muitos anos, desenvol-

vendo uma oferta ar}culada e bem rece-

bida pelos clientes”. O engenheiro ressal-

tou que uma das maiores preocupações

dos edivcios inteligentes é a economia do

consumo de energia, fator que impulsio-

nou a automação predial.

Domó}ca foi outro conceito apresen-

tado pelo engenheiro, que consiste na

união de casa mais robó}ca que resulta

emumcontrole automa}zado. “Esse con-

ceito está sendo muito u}lizado, princi-

palmente, por aquilo que é chamado de

tecnologia assis}da, ou seja, que colabora

compessoas portadoras de deficiência ou

idosas, deixando os ambientes mais con-

fortáveis, acessíveis e prá}cos”.

A automação predial envolve tecno-

logias ligadas à comunicação, audio-

visual, segurança, iluminação, clima-

}zação, infraestrutura e lógica. “Em

todos esses aspectos é possível trazer

segurança, economia na gestão de ins-

talação, mais conforto e maior simpli-

cidade no cabeamento elétrico”. Cesar

alerta que nem tudo pode ser automa-

}zado, pois para implantar um sistema

de automação é necessária uma infra-

estrutura básica, daí a importância de

conhecer o local e projetar a melhor

solução para o espaço.

Page 25: Painel - edição 236 - dez.2014

25

AEAARP

CREA-SP

Comentários acerca do artigo 64 da Lei 5194 de 1966

De acordo com a Lei Federal 5194 de

24 de dezembro de 1966, que regula o

exercício das profissões ligadas às áreas

da engenharia e agronomia em nosso

pais:

Art. 35 - Cons}tuem rendas dos Con-

selhos Regionais:

I - anuidades cobradas de

profissionais e pessoas jurídicas;

II - taxas de expedição de carteiras

profissionais e documentos

diversos;

III - emolumentos sobre registros,

vistos e outros procedimentos;

IV - quatro quintos da arrecadação da

taxa ins}tuída pela Lei nº 6.496,

de 7 de dezembro de 1977;

V - multas aplicadas de conformidade

com esta Lei e com a Lei nº6.496,

de 7 de dezembro de 1977;

VI - doações, legados, juros e receitas

patrimoniais;

VII - subvenções;

VIII - outros rendimentos eventuais.

O não pagamento da taxa anual de

pessoa vsica ou empresa implica em

cancelamento do registro do mesmo

junto ao CREA-SP.

O profissional ou empresa que deixar

de pagar anuidade por dois anos con-

secu}vos terá seu registro cancelado,

conforme estabelece o ar}go 64 da Lei

5194/66:

Art. 64 da Lei 5194/66 - Será automa-

Cancelamento do registro

}camente cancelado o registro do pro-

fissional ou da pessoa jurídica que deixar

de efetuar o pagamento da anuidade a

que es}ver sujeito, durante 2 (dois) anos

consecu}vos sem prejuízo da obrigato-

riedade do pagamento da dívida.

Parágrafo único - O profissional ou

pessoa jurídica que }ver seu registro

cancelado nos termos deste Ar}go, se

desenvolver qualquer a}vidade regu-

lada nesta Lei estará exercendo ilegal-

mente a profissão, podendo reabilitar-

-se mediante novo registro, sa}sfeitas,

além das anuidades em débito, as mul-

tas que lhe tenham sido impostas e os

demais emolumentos e taxas regula-

mentares.

Page 26: Painel - edição 236 - dez.2014

26

Revista Painel

NOTAS E CURSOS

Foi aprovado na Comissão de Cons}tui-

ção e Jus}ça do Senado, por oito votos a

favor e seis contra, o projeto que determina

que engenheiros, arquitetos e agrônomos

que ocupam cargos efe}vos no serviço pú-

blico poderão ter suas carreiras reconheci-

das como essenciais e exclusivas de Estado.

O texto seguirá para sanção presidencial.

OProjeto de Lei da Câmara 13/2013 é apoia-

do por en}dades como o CAU, o CREA e a

Associação Nacional dos Servidores Enge-

nheiros, Arquitetos e Agrônomos do Poder

Execu}vo Federal (ANSEAF), entre outras. A

norma}va anterior, prevista pela Cons}tui-

ção de 1998, define como carreiras |picas

do Estado somente as de servidores das áre-

as jurídica, de auditoria e de gestão gover-

namental. Assim, com o novo projeto de lei,

os profissionais de engenharia e arquitetura

passariam a ter direito a garan}as especiais

contra a perda dos seus cargos, se forem

servidores públicos estáveis.Fonte: Téchne.pini

Arquitetura e engenharia

como carreiras de Estado

Umempreendimentodeseismilhõesdem²,

que será construído nos Emirados Árabes, irá

incluir a construção das duas torres gêmeas

maisaltasdomundo.ChamadodeDubaiCreek

Harbour, o projeto prevê a criação de 39 mil

unidades residenciais dispostas emseis torres.

Com fachadas metálicas reves}das por vidros

reflexivos, as torres terão formato de foguete

e serão construídasparalelamente.Apesardas

imagens já teremsidodivulgadas,não foramin-

formadoso tamanhodos edivcios, o escritório

responsável pelapropostadas torres gêmease

aprevisãode início e conclusãodasobras. Atu-

almente,as torresgêmeasmaisaltasdomundo

são as Petronas Towers em Kuala Lumpur, na

Malásia, com452metros.OsedivciosdoDubai

CreekHarbourficarãoemumterrenopróximo

ao Ras Al Khor Wildlife Sanctuary, que abriga

cerca de 450 espécies animais.Fonte: AU.pini

Dubai terá torres gêmeas

mais altas do mundo

Produzido pelo arquiteto Francesco

Perrowa-Bosh e a jornalista Teté Mar}nho,

o livro “Triângulo São Paulo - um guia para

se perder no centro” apresenta 31 pontos

do centro histórico da cidade, delimitado

pela Praça da Sé e os largos de São Francisco

e São Bento. A publicação será distribuída

gratuitamente pela Associação Viva O Centro

–www.vivaocentro.org.br – e é des}nada aos

estudantes e interessados em arquitetura e

urbanismo. O guia traça um panorama sobre

importantes construções e espaços públicos,

sugerindo ao leitor contemplar a herança ar-

quitetônica preservada e cruzar informações

an}gas e atualizadas acerca da Igreja do Car-

mo, Catedral Metropolitana, Casa Mathilde,

Solar Da Marquesa de Santos, entre outros.

Alémda sequência de imagensordenadas por

palavras-chave, a publicação traz glossários

de termos arquitetônicos e de personagens

Guia da arquitetura do centro histórico de São Paulo

A Federação Nacional dos Estudantes de Arquitetura e Urbanismo (FeNEA) acaba de lançar

uma campanha que visa melhorar a condição dos estágios na área. Na primeira etapa, a en}dade

está coletando dados para criar um panorama sobre a situação atual do setor. Estudantes podem

par}cipar e contribuir preenchendo o ques}onário –www.fenea.org/estagios – que avalia desde a

remuneraçãoatéocompromissodosempregadoresemoferecerexperiênciaprá}caeadequadaem

cada nível acadêmico. A segunda fase da inicia}va será o lançamento de uma campanha nacional

para discu}r os assuntos coletados no ques}onário.Fonte: Arcoweb

Campanha busca melhorar estágios em arquitetura no Brasil

Dubai Creek Harbour

históricos, serviço detalhado para visitação,

caderno para anotações, mapa e versão em

inglês dos textos explica}vos. Informações

detalhadas do projeto estão disponíveis no

link: www.triangulosaopaulo.com.br.

Fonte: Arcoweb

Page 27: Painel - edição 236 - dez.2014

27

AEAARP

Page 28: Painel - edição 236 - dez.2014