Download - Painel - edição 236 - dez.2014
João Theodoro Feres Sobrinho, Joel Pereirae José Roberto Scarpellini foram os
destaques de 2014
Os Profissionais doAno AEAARP
painel
Ano XVIII nº 237 dezembro/ 2014
A E A A R P
ARTE
Veja a íntegra da palestra do engenheiro
da ponte estaiada de São Paulo
TECNOLOGIA
Evento sobre construção
encerrou o ano na AEAARP
CONSELHO
CREA-SP esclarece sobre motivos
para o cancelamento de registros
No final de cada ano, é comum fazermos um balanço do que foi feito e do que não foi pos-
sível fazer. Nós da AEAARP, em que pesem os fatores nega}vos externos à en}dade ocorridos
no país, podemos afirmar que }vemos um ano posi}vo.
Evoluímos na área dos convênios para a prestação de serviços médicos, tais como o da
Unimed, com a criação de plano alterna}vo para os jovens associados e com a redução dos
custos administra}vos decorrentes do gerenciamento do plano vigente, aplicada à par}r do
úl}mo trimestre de 2014.
Na área técnica, alémdas tradicionais semanas de agronomia emeio ambiente, engenharia,
arquitetura e urbanismo e tecnologia da construção, promovemos diversos eventos isolados,
com temas atuais e par}cularmente interessantes para os profissionais da área, tais como
petróleo, paisagismo, legislação e normas atualizadas da ABNT (NBR-15.755), preservação e
restauração de imóveis de interesse histórico e arquitetônico, manejo integrado de pragas e
controle fitossanitário no âmbito da Embrapa e outras.
Na área de serviços, além dos espaços tradicionais oferecidos, disponibilizamos a sala do
associado, que pode e deve ser u}lizada sem ônus por qualquer associado, bastando o agen-
damento prévio junto ao setor administra}vo.
Na área social, resgatamos eventos que hámuito temponão erampromovidos, comoa “festa
junina”, e implantamos a realização de “happy hours”, o úl}mo deles realizado em dezembro,
com a par}cipação da Banda Master do Colégio Marista, que atraiu cerca de 200 pessoas,
além da tradicional festa “Profissionais do Ano 2014”, que também foi um grande sucesso.
Resgatamos também, através de várias gestões, o retorno ao nosso convívio de associados
e an}gos colaboradores que estavam afastados da en}dade.
Na área ins}tucional, entre outras ações, a AEAARP fundou, juntamente com outras 22 en-
}dades da sociedade civil de Ribeirão Preto, o FERP (Fórum das En}dades de Ribeirão Preto),
que tem por finalidade promover gestões e discussões conjuntas sobre os temas de interesse
público, alicerçadas no peso decorrente da representa}vidade dessa união.
Ainda na área ins}tucional, man}vemos um relacionamento próximo e produ}vo com os
conselhos de classe, o CREA e o CAU, e também coma Faeasp e aUnacen, que são a Federação
das Associações de Engenharia, Arquitetura e Agronomia do Estado de São Paulo e a União
das Associações de Engenharia, Arquitetura e Agronomia do Centro Norte do Estado de São
Paulo, das quais somos integrantes.
Por fim, na área patrimonial desenvolvemos um projeto de ampliação da sede social para a
implantação de instalações que irão proporcionar umamelhoria nos espaços disponibilizados
para uso dos associados e terceiros.
O projeto correspondente está aprovado junto ao Poder Público Municipal, que já expediu
o Alvará de Construção. A obra deverá ser iniciada em janeiro.
Portanto, consideramos que o resultado foi bom.
Conseguimos realizar o que planejamos e esperamos que em 2015 possamos avançar mais.
Eng. civil João Paulo de Souza Campos FigueiredoPresidente
Eng.º Civil João PauloS. C. Figueiredo
Editorial
Expediente
A S S O C I A Ç Ã ODE ENGENHARIAARQUITETURA EAGRONOMIA DERIBEIRÃO PRETO
Horário de funcionamentoAEAARP CREADas 8h às 12h e das 13h às 17h Das 8h30 às 16h30Fora deste período, o atendimento é restrito à portaria.
ÍndiceESPECIAL 05AEAARP comemora o 35º Prêmio Profissionais do Ano
ENGENHARIA 15Tecnologia como solução para a engenharia
INDICADOR VERDE 21
CREA-SP 25Cancelamento de registro
NOTAS E CURSOS 26
Rua João Penteado, 2237 - Ribeirão Preto-SP - Tel.: (16) 2102.1700Fax: (16) 2102.1717 - www.aeaarp.org.br / [email protected]
Eng. civil João Paulo de Souza Campos FigueiredoPresidente
Arq. e urb. Ercília Pamplona Fernandes Santos1º Vice-presidente
Eng. civil Ivo Colichio Júnior2º Vice-presidente
DIRETORIA OPERACIONALDiretor Administrativo: eng. civil Hirilandes AlvesDiretor Financeiro: eng. civil e seg. do trab. Luis Antonio BagatinDiretor Financeiro Adjunto: eng. civil Elpidio Faria JúniorDiretor de Promoção da Ética de Exercício Profissional: eng. eletr. Tapyr Sandroni JorgeDiretor Ouvidoria: eng. civil Milton Vieira de Souza Leite
DIRETORIA FUNCIONALDiretor de Esportes e Lazer: eng. civil Edes JunqueiraDiretor de Comunicação e Cultura: eng. civil José Aníbal LagunaDiretor Social: arq. e urb. Marta Benedini VecchiDiretor Universitário: arq. e urb. José Antonio Lanchoti
DIRETORIA TÉCNICAAgronomia, Agrimensura, Alimentos e afins: eng. agr. Gilberto Marques SoaresArquitetura, Urbanismo e afins: arq. e urb. Carlos Alberto Palladini FilhoEngenharia e afins: eng. civil José Roberto Hortencio Romero
CONSELHO DELIBERATIVOPresidente: eng. civil Wilson Luiz Laguna
Conselheiros TitularesEng. agr. Callil João FilhoEng. civil Carlos Eduardo Nascimento AlencastreEng. civil Cecilio Fraguas JúniorEng. civil Edgard CuryEng. agr. Dilson Rodrigues CáceresEng. seg. do trab. Fabiana Freire Grellet FrancoEng. agr. Geraldo Geraldi JúniorEng. mec. Giulio Roberto Azevedo PradoEng. elet. Hideo KumasakaEng. civil Iskandar AudeEng. civil José Galdino Barbosa da Cunha JúniorArq. e Urb. Maria Teresa Pereira LimaEng. civil Nelson Martins da CostaEng. civil Ricardo Aparecido DebiagiConselheiros SuplentesEng. Agr. Alexandre Garcia TazinaffoArq. e urb. Celso Oliveira dos SantosEng. Agr. Denizart BolonheziArq. Fernando de Souza FreireEng. civil Leonardo Curval MassaroEng. agr. Maria Lucia Pereira Lima
CONSELHEIROS TITULARES DO CREA-SP INDICADOS PELAAEAARPEng. mec. Giulio Roberto Azevedo Prado e Eng. civil Hirilandes Alves
REVISTA PAINELConselho Editorial: - eng. agr. Dilson Rodrigues Cáceres, eng. mec. Giulio RobertoAzevedo Prado, eng. civil José Aníbal Laguna e eng. civil e seg. do trab. Luis Antonio Bagatin [email protected]
Coordenação Editorial: Texto & Cia Comunicação – Rua Joaquim Antonio Nascimento 39,cj. 13, Jd. Canadá, Ribeirão Preto SP, CEP 14024-180 - www.textocomunicacao.com.brFones: 16 3916.2840 | 3234.1110 - [email protected]
Editores: Blanche Amancio – MTb 20907 e Daniela Antunes – MTb 25679
Colaboração: Bruna Zanuto – MTb 73044
Publicidade: Departamento de eventos da AEAARP - 16 2102.1719Angela Soares - [email protected]
Tiragem: 3.000 exemplaresLocação e Eventos: Solange Fecuri - 16 2102.1718Editoração eletrônica: Mariana Mendonça NaderImpressão e Fotolito: São Francisco Gráfica e Editora Ltda.
Painel não se responsabiliza pelo conteúdo dos artigos assinados. Os mesmos também nãoexpressam, necessariamente, a opinião da revista.
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AEAARP
ESPECIAL
Mais de 400 pessoas par}ciparam
do principal evento social do ano da
AEAARP, a grande festa que acontece
tradicionalmente após a cerimônia de
entrega do Prêmio Profissionais do Ano.
O engenheiro João Theodoro Feres So-
brinho, o arquiteto Joel Pereira e o agrô-
nomo José Roberto Scarpellini }veram
suas carreiras valorizadas na cerimônia,
com destaque para as caracterís}cas pro-
AEAARP comemora
Em 2014, a premiação alcançou a marca de 65 homenageados
o 35º Prêmio Profissionais do Ano
fissionais que jus}ficaram as escolhas.
Em seu discurso, o engenheiro João
PauloFigueiredo,presidentedaAEAARP,
ressaltou que a inversão da curva de
crescimento econômico vivenciada pelo
país desde o final de 2013 provocou re-
tração econômica. Por este mo}vo a
valorização das profissões da área tec-
nológica é uma ação estratégica desem-
penhada pela Associação.
“Nada do que vier a ser feito pode-
rá prescindir do nosso trabalho, sem o
qual não há como promover desenvolvi-
mento tecnológico. Isso nos traz algum
alento em relação às oportunidades no
futuro”, observou.
Seu discurso precedeu o do enge-
nheiro Wilson Luiz Laguna, presidente o
Conselho Delibera}vo da en}dade, que
destacou a importância da premiação.
Cerimônia de entrega do prêmio
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Revista Painel
João Theodoro e Fernando Junqueira José Roberto Scapellini e Denizart BolonheziJoel Pereira e Ercilia Pamplona
João Paulo Figueiredo e os ex-presidentes Genésio Abadio de Paula e Silva, José Antonio Barbosa, José Baista Ferreira, Luiz Eduardo Siena deMedeiros, José Anibal Laguna, Elcio Elias Filho, Wilson Luiz Laguna e Cleder Provêncio
Ricardo Debiagi, Callil João Filho, Carlos Alencastre, João Paulo Figureiredo, Ercília Pamplona, Geraldo GeraldiJúnior e Luis Antonio Bagain
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AEAARP
João Paulo Figueiredo
Público presigia os Profissionais do Ano 2014
Wilson Laguna
Geraldo Geraldi, Nilson Baroni e Ivo Colichio Maraisa e Gilberto Marques Soares
João Theodoro Joel Pereira José Roberto Scarpellini
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Revista Painel
José Roberto, Rosana e Giulia ScarpelliniDaniel, Guilherme, João Theodoro e
Flávia Feres
José Anibal Laguna, Helcio e Nilza Elias Maria Cecilia e Luiz Eduardo Siena deMedeiros Maria Luzia, Matheus e Denizart Bolonhezi
Iskandar Aude, Hideo Kumasaka,Antonio Pinhata e Tadeu Barros
Hideo Kumasaka, João Paulo, Tércia Oliveirae João Carlos Correia
Carlos Alencastre, Gilberto Soares,Callil Filho e Arlindo Sicchieri
José Anibal, Lali e Wilson Laguna
Adriana SilvaAlexandre Fusco, João Paulo Figueiredo, AngelaDorta e Carlos Alencastre
Coral Som Geométrico
Joel Pereira, Flávia Pereira, Rosa Pereira, Jacira Pereira,
Maria Flávia e Araci Pereira
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AEAARP
Vera e João Paulo Figueiredo Ana Lucia e Reginaldo Darini
Bruno, Fernanda, Kaia eNelson Coni
Ruth Furquim e Giulio Prado Daniel Antunes, Geraldo Geraldi, Dayana Riul,Carla Matos e Luiz Fernando Gava
Solange Fecuri
Paulo Tadeu eMaria José BarrosCarlos Alberto eMercedes Pedreira
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Revista Painel
Angela Dorta, Nairzinha Nogueira, AdrianaCarvalho, Francisco Silva e Elvis Cover
Arlindo Sicchieri, João Paulo Figueiredo e LuizEduardo Siena
Carlos Alencastre, Denise Câmara, Gislaine ePaulo Araújo
Carlos Alencastre e Tapyr Sandroni Jorge Augusto eMichelle Faria, Veridiana Ozaki, Beatriz Faria,Lucia e Sérgio Ozaki e Maria Tereza e Elpídio Faria
Tarek Callil e Callil João Filho
Edson Forni e Maria do Carmo Elvis Cover e Marta Vecchi Giulio Prado, Ana Claudia Marincek, Marcia e EdisomSouza, Renato Prado, João Paulo Figueiredo, CésarAugusto e Nilza Prado
João Augusto, João Francisco, João Guilherme eJoão Ricardo Tremeschin
José Miguel e AnaMaria Santos Adriana Silva, Leandro Silva, João Paulo e Vera Figueiredo e
GustavoMolinari
AEAARP
Contamos com suacolaboração!
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da ARTpara a
AEAARP(Associação de
Engenharia, Arquiteturae Agronomia deRibeirão Preto)
Agora você escreve o nome
da entidade e destina parte do
valor arrecadado pelo CREA-SP
diretamente para a sua entidade
João Paulo e Vera Figueiredo, Denise Câmarae Carlos Alencastre
Marcos Spínola, José Baista Ferreira, LuizEduardo Siena, Antonio Pinhata, José Romero,Cleder Provêncio, Celso Santos
Milton Vieira Leite e Roberto Vecchi Maria Teresa Lima
NelsonMarins, Carlos Henrique, AlexandraMarques, Fábio Bapista, Isis Registro, GlóriaFreitas e Luiz Gonzaga
Paulo Tadeu Barros e João Paulo Figueiredo
Regina Foresi, Marcos Spínola, Nilton Ferrato,Fernando Junqueira, Paulo Laguna, MiltonVieira e Erb Ribeiro
Adolfo e Kaia Sanches
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Revista Painel
Rodrigo e Cássia Bacanna, Joel Pereira, RafaelDoria, Leonardo e Flávia Pereira , Flavia e Gabriel
Sebasião Azevedo, José Antonio, Paulo Rizzi,Nilson Baroni e Paulo Lopes
William Fujii, José e Sônia Barbosa Wilson Laguna Jr. Isabella Hyertquist, SamanthaGanzerle, Danilo Ganzerle e Thiago Aita
Suzana e Fred Campos, Ana ClaudiaMarincek e Giulio Azevedo Prado, Marciae Edisom Souza, Renato Curoco Prado
Vamir e Antonio Cavalcante eWilliam e IzildaMatos
Lehcia Donai, Ariadne Nazario, Talita Tremeschin,Giulia Absano, Jaqueline Ribeiro e BrendaTremeschin
NaharaMakovics, Alexandre Fusco, DanielaAntunes, Veruska Schereiber e Tarcisio Filho
Blanche Amancio e Bruna Zanuto
Devanir e LucianaMedina, José Onécioe Amanda Castro Prado, Robledo eLiliane Pereira
Marcos e Paula Penteado, Carlos Alencastre, João Paulo e Vera Figueiredo, Paulo Fernando eMara Sena,Fausto e Leda Venturelli
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AEAARP
Callil Filho, José Galdino e Gislaine Cunha,Geraldo Santos e Ercilia Pamplona, LuisAntonio Bagain eMarisa
De pé: Renan do Vale, Leandro Silva, Vera eJoão Paulo Figueiredo e GustavoMolinariSentadas: Fernanda Bongiovani e Elza Helena
José eMaria Alchmin, Maria Inez e FernandoJunqueira, Fernanda Carvalho e Renato Souza
Edna e LeopoldoMassaro, Arlindo e DarrelSicchieri
Paulo Rodrigues e Cleide Maria Edna e Cleder Provêncio, Maria e José BapistaFerreira, Vera e João Paulo Figueiredo
GilsonMoneda Alberto, João Paulo e Vera Figueiredo, Ricardo Debiagi
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Revista Painel
ARQUITETURA
15
AEAARP
ENGENHARIA
Tecnologia como solução
A 5ª Semana de Tecnologia da Construção encerrou o calendário técnico da AEAARP em 2014
para a engenharia
As palestras da 5ª Semana de Tecno-
logia da Construção abordaram temas
que ofereceram conhecimento sobre
técnicas constru}vas e soluções de en-
genharia. A Painel resumiu, no texto a
seguir, duas palestras: a que trata dos
Resíduos Sólidos da Construção Civil
e aquela cujo tema foi a automação.
“Foram abordagens importantes do
ponto de vista da responsabilidade do
construtor e das inovações do merca-
do”, observa o engenheiro João Paulo
Figueiredo, presidente da AEAARP e co-
ordenador técnico do evento.
A terceira palestra, sobre pontes es-
taiadas, foi transcrita na íntegra. O en-
genheiro civil Catão Francisco Ribeiro
mostrou como a engenharia produz
obras de arte na palestra Projetos es-
truturais de obras de artes especiais.
Ele relatou como a empresa que dirige
projetou a ponte estaiada de São Pau-
lo e a que atravessa o rio Negro. Catão
informou que aprendeu sobre pontes
estaiadas com engenheiros estrangei-
ros e que atualmente presta consultoria
sobre o tema.
Projetos estruturais de obrasde artes especiaisCatão Francisco Ribeiro, engenheiro civil,
diretor-execuivo da Enescil, São Paulo-SP
PonteOctavio Frias deOliveiraQuando vamos fazer um projeto é
preciso pensar se aquilo tem viabilida-
de vsica para ser construído, se a grua
vai alcançar, se o concreto vai chegar,
como será feito, pois, se não pensar nis-
so tudo, a obra fica inexequível.
A ponte estaiada de São Paulo custou
R$ 225 milhões. O túnel que foi feito na
Avenida Presidente Juscelino Kubitschek,
no bairro de Pinheiros, só vai e não vol-
ta, não passa ônibus nem caminhão e só
tem duas faixas de tráfego - custou R$ 1,5
bilhão. Já a ponte estaiada tem três faixas
em cada sen}do, 3 km de extensão total,
que são divididos entre viadutos e alças,
16
Revista Painel
custou muito menos, passa caminhão e
ônibus e tem uma u}lidade muito maior,
com um customuitomenor.
Agora nós estamos em uma discussão
com o governo do Estado de São Paulo,
porque queremos fazer uma ponte para
ligar Santos ao Guarujá (São Paulo) e
eles querem fazer túnel. A ponte custa
menos de R$ 1 bilhão e o túnel vai cus-
tar mais de R$ 5 bilhões. Para que fazer
túnel se ele perde para a ponte emmais
de dez vantagens como, por exemplo,
iluminação forçada, ven}lação forçada,
brigada de incêndio, manutenção mais
cara, paralisação do porto para a cons-
trução, claustrofobia etc.
O traçadoNaPonteOctavio Frias foram feitos dois
tabuleiros sobrepostos. O traçado dessa
obra era um tabuleiro sob o outro. Isso
nunca }nha sido feito.
Esse projeto foi umdesafiomuito gran-
de. Primeiro porque a obra era curva e,
até então, as pontes estaiadas nomundo
todo eram retas. Além disso, era um ta-
buleiro curvo sobre o outro e o mastro
em forma de “X”. Originalmente, a ponte
seria reta e as duas vias iam se cruzar em
cima da marginal e teriam duas torres.
Essa solução foi para a concorrência e
quando descobrimos a construtora que
iria executar, eu apresentei a proposta
de fazer uma torre única. Mas, o cara da
construtora falou que eu era louco e que
não dava para fazer isso. Eu fiz uma sé-
rie de ponderações e os engenheiros da
OAS acreditaram cegamente no que eu
falava, disseram que dava para fazer sim
e que ia ser feito.
Quando falei para o meu engenheiro
que ia calcular a ponte e que teria o “X”,
ele disse que não sabia fazer. Insis} que
ele sabia e que ia fazer. Eu sabia que ia
dar certo, porque eu }nha feito con-
tas preliminares e já }nha uma ordem
de grandeza dos esforços e sabia que a
ponte ficaria de pé.
O que existe de mais moderno em
engenharia civil é ponte estaiada. Ela só
existe porque temos computadores e
soqwares de estrutura com competência
para montar o modelo matemá}co para
calcular. É muito simples calcular ponte
pênsil, porque usa uma única equação.
Já na estaiada cada cabo é uma equação.
A Ponte Octavio Frias, por exemplo, tem
140 cabos, ou seja, são 140 equações. Foi
por causa do computador que a ponte es-
taiada se desenvolveu.
O mastro em “X”veio de uma neces-
sidade estrutural e não arquitetônica.
Cada tabuleiro curvo necessitava de um
mastro inclinado para ser equilibrado e
isso virou um “X”. Quando o arquiteto
João Valente viu o projeto, disse que o
“X” não ia pegar bem e que nunca }-
nham feito “X”. Eu expliquei que era a
solução para a ponte ter maior equilíbrio
emelhor forma, pois os tabuleiros iam se
cruzar em cima do meio da avenida. Ele
disse que não ia assinar o projeto e que a
primeira proposta estava muito melhor.
Dei a ele uns dias para pensar e anunciei
que ia falar com outro arquiteto. Aí eu
disse que o outro topou, o que não era
verdade, e perguntei se ele queria fazer,
aí o Valente acabou aceitando.
A ideia inicial era horrível, porque o
cruzamento estava em outro lugar e
quem viria da avenida não iria ver as
torres, porque ficavam atrás dos pré-
dios. E quem viria da Marginal [Pinhei-
ros] iria ver um negócio torto e uma
obra reta, mas que deveria ser curva.
João Paulo Figueiredo
Construção da Ponte estaiada Octavio Frias de Oliveira, em São Paulo
17
AEAARPrevistapainel
ANUNCIENA
PAINEL
16 | [email protected]
Além disso, o projeto não atendia ao
que poderia atender do ponto de vista
funcional. Para vencer o vão de 150 me-
tros, a obra teria que ser estaiada. E o
tabuleiro teria que cruzar com o outro.
Esse era o desafio. E para isso ficar de
pé só }nha um jeito: fazer o “X”.
Os desafiosTínhamos vários desafios para con-
seguir construir essa ponte, como, por
exemplo, a estação de bombeamento.
Havia uns tubos vermelhos que bombe-
avam água do córrego para o rio Pinhei-
ros. Tinha uma linha de transmissão de
355 mil kVA, duas linhas de transmissão
que transmi}am energia para toda a ci-
dade de São Paulo, a Companhia Pau-
lista de Trens Metropolitanos (CPTM),
o rio Pinheiros e a Marginal Pinheiros,
fora as linhas de alta tensão elevadas
nas quais }vemos de mexer também.
Eram muitas interferências.
O “X” }nha 138metros de comprimen-
to. Na primeira parte, que vai do solo para
o primeiro tabuleiro, tem 12 metros de
altura para poder passar o trem. Do pri-
meiro tabuleiro para o segundo eram 10
metros de diferença. Cada cabo tem uma
ancoragemque precisa ser calculada para
dar o ângulo certo na hora de encaixar no
tabuleiro. Nós temos 144 ancoragens no
mastro e 144 ancoragens no tabuleiro. A
inclinação tem que ser uma na horizon-
tal e outra na ver}cal para dar o ângulo
certo, porque o cabo não é exatamente
uma reta, ele tem uma ligeira curva que
é calculada. O tabuleiro também não está
em nível, tem uma curva em elevação. A
geometria dessa ponte é extremamente
complexa, }vemos que voltar nos cálcu-
los de geometria analí}ca para definir o
plano do tabuleiro, fazer o cabo e calcular
anali}camente a cota a que ele }nha de
chegar. Foi muito divcil.
A construtora OAS foi muito compe-
tente. Dos 144 cabos apenas dois }veram
problemas de encaixe, porque concre-
taram errado. Por causa disso, }vemos
que colocar mais ancoragem nos cabos
vizinhos aos que }veram problemas, de
forma que eles ficaram aliviados de carga,
porque com a dobra da cordoalha esses
dois cabos perderiam resistência. Os ca-
bos foram colocados como se fosse um
bordado, depois de colocar dois em um
dos tabuleiros |nhamos de colocar mais
dois no outro. Você não consegue avan-
çar um tabuleiro sozinho sem que outro
tenha avançado igual. Aquilo está perma-
nentemente em equilíbrio. O mastro está
rigorosamente equilibrado em termos
de cargas permanentes, de maneira que
essas cargas segurem a torre de forma
centrada. A única coisa que faz com que a
torre se movimente para um lado e para
outro são as cargas móveis.
O tabuleiro tem uma inclinação cons-
tante e um vão de 150 metros. Cada vez
que avançava um pedaço na construção
do tabuleiro, era preciso concretar 7,60
Catão Francisco Ribeiro
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Revista Painel
metros, passar dois cabos e concre-
tar mais 7,60 metros, fazendo a curva.
Cada segmento desse tem que durar
uma semana, ou seja, concretava-se
no sábado, domingo curava, segunda já
avançava com a treliça. Não podia per-
der o prazo. Tudo era novidade na épo-
ca, não se }nha experiência com isso.
FibonacciUm dia conheci a Sequência de Fibo-
nacci, criada pelo italiano Leonardo Pisa-
no no ano 1.200 depois de Cristo. É uma
serie de números que começa com 0, 1,
1+1 é igual a 2, 1 + o úl}mo número é
igual a 3, 2+3 dá 5, 3+5 dá 8, 5+8 dá 13,
8+13 dá 21, e assim vai. Essa série é infi-
nita e se você desenhar qualquer coisa
com esse número é possível construir
tudo da natureza. As árvores são assim
também. Fibonacci achou essa série em
um problema que estava resolvendo e
depois percebeu que tudo }nha a ver
com essa sequência. Por exemplo, a dis-
tância do nosso umbigo ao pé é um nú-
mero Fibonacci: se você pegar o número
5 e dividir por 8 dá 0,6 e 8 dividido por 3
dá 0,61 e assim por diante. Sempre a re-
lação entre um número seguido e outro
dá aproximadamente 0,61. Tudo na vida
tem a ver com essa sequência numérica.
Aí pensei: se aquele “X” }nha algu-
ma coisa a ver com isso, e se eu calcu-
lei certo a ponte, então ela deve ter a
proporção certa. Dividi a altura da pon-
te e deu 0,6, então }ve a certeza que a
ponte não ia cair, porque está seguindo
as proporções da natureza. Depois que
conheci Fibonacci, todas as pontes que
projetamos, sempre checo as propor-
ções de Fibonacci. Se não deu certo, eu
dou uma ajustada para ficar.
Ponte rio NegroA Amazônia é muito plana e não tem
queda, o rio é pra}camente plano. Quan-
do o rio está na cota mais baixa, ele está
15 metros acima do nível do mar. E quan-
do está na cheia, ele está 30 metros aci-
ma do nível do mar. Então ele varia 15
metros. É pra}camente um lago, a veloci-
dade da água émuito suave, não tem cor-
renteza. A água desse rio é escura, mas é
pura e limpa. O rio Amazonas é formado
pelo rio Solimões e rio Negro. O Solimões
tem água barrenta e o Negro, água escu-
ra. Eles se juntam e formam o Amazonas.
A Ponte Rio Negro está a 20 kmdo encon-
tro das águas desses dois rios.
Nós fizemos a ponte onde o rio Negro
era mais estreito. A largura média desse
rio é de 5 km, mas tem lugar que chega
a 10 km. A largura mínima é onde }nha
uma ilha, a Ilha do Camarão. Construí-
mos a ponte onde acabava a ilha e fize-
mos uma estrada dentro dessa ilha para
atravessar. Também |nhamos que dei-
xar vazão para passar navios de turistas
com 50 metros de altura.
A Ponte Rio Negro tem 3.595 metros e
dois vãos de 200 metros que são estaia-
dos. A largura do tabuleiro é de 22,60
metros no trecho estaiado e 22,70metros
no trecho convencional. Ela ligaManaus a
Iranduba e ajudou a promover a integra-
ção regional, o escoamento de produtos
agrícolas, o desenvolvimento urbano e
aumentou o número de turistas. Antes a
travessia por balsa demorava em tornode
40 minutos, agora a travessia rodoviária
demora 5 minutos. Essa ponte tem mais
71 vãos, com comprimento de 45metros.
A construção do bloco até a torre tem185
metros de altura. Essa construção é mui-
to alta no Amazonas, porque a copa das
árvores não passa de 50 metros. Quando
está lá em cima, é possível ver quase o
Amazonas inteiro, pois a região é plana.
As soluçõesTivemos algumas dificuldades iniciais.
Em razão da grande lâmina d’água só se
conseguiu fazer a primeira sondagem
após seis meses. E, após a sondagem,
descobriu-se que o solo era formado
por camadas de areia, argila orgânica,
arenito e argilito, que não permi}am a
cravação de estacas de 80 cm de diâme-
tro. Por causa disso, todo o projeto e a
logís}ca da execução da fundação }ve-
ram de ser reformulados. O que mais
demorou nessa obra foi a sondagem.
Depois que a obra começou, demorou
4 anos e meio para finalizá-la.
As soluções propostas foram estacasPonte estaiada Rio Negro, no Amazonas
19
AEAARP
de concreto de grande diâmetro, esca-
vadas com o auxílio de lama bentoní}ca,
reves}da por camisa metálica (diâmetro
de 250 cmou 220 cm). As estacas }nham
entre 70 e 91 metros de comprimento.
O bloco precisava ficar em uma cota em
que ele ficasse seco, porque ele seria
concretado. Sabíamos que no período
das cheias o rio não chegava na cota
de 28 metros. Portanto, consideramos
a cota de 28 metros e naquele mesmo
ano o rio bateu o recorde de enchentes
e chegou à cota 30, justo no ano em que
precisávamos que ficasse na cota 28.
A ponte chegou a ter estaca de 100
metros, pois ela }nha de vencer o es-
paço do final do bloco até a supervcie
da água, e da supervcie até o fundo da
água. Esta úl}ma medida dava 91 me-
tros de profundidade. Foi cravado um
tubo metálico e depois feita a concreta-
gem submersa com uma hélice escavan-
do. A obra custou R$ 600 milhões.
A concretagemAs estacas eram levadas flutuando pelo
rio, aí colocávamos um tubo vazado de
pé, com diâmetro de 2,5metros, e o furá-
vamos para a água entrar dentro. Depois
o tubo era escavado com vibração, era
um guindaste que ia vibrando. Enquanto
o terreno era fofo, o tubo ia entrando.
Depois que ficou firme, colocávamos uma
haste que perfurava o solo e cortava a ro-
cha.Depois queela cortasse a rocha, jogá-
vamos lama betonite ou polímero, e esse
material não deixava a água entrar, pois
ele é um pouco mais pesado que a água.
A água pesa 1 quilo por litro e o polímero
pesa 1,05. Aí jogávamos a gaiola de ferro,
que era a armação de concreto, que }nha
90 metros de cumprimento. O guindaste
ia colocando devagar. Quando chegava ao
ponto certo, era jogada uma mangueira
com concreto fluido.
Para cada metro de estaca eram ne-
cessários 5 metros cúbicos de concreto.
Um caminhão betoneira tem 6 ou 7 me-
tros cúbicos. Para concretar uma estaca
de 90 metros, usávamos 70 caminhões
betoneiras. Esse concreto era líquido e
}nha retardador de pega, pois se en-
durecesse nesse processo perdia-se a
estaca. E não podia perder uma estaca,
20
Revista Painel
porque naquele lugar não ia ser possí-
vel colocar outra. Uma estaca chega a
pegar 2.500 toneladas de carga. Só para
testar se a estaca estava boa, |nhamos
que jogar o dobro da carga, ou seja, 5
mil toneladas de carga em cada estaca,
para fazer a prova de carga está}ca.
O retardador de pega do concreto }-
nha de durar 17 horas. Então, |nhamos
17 horas para fazer a operação de jogar
70 caminhões betoneira no meio do rio
Negro. As balsas carregavam os cami-
nhões, cada caminhão jogava concreto
no tubo, saía e dava lugar para outro.
Quando dava a pega, travava tudo, en-
durecia e estava pronta a estaca.
Essa obra, com vão de 45 metros e
3.600 metros de comprimento, preci-
sava de 72 pilares. Cada pilar }nha no
mínimo três estacas. U}lizamos 240 es-
tacas, com comprimento médio de 80
metros. E cada estaca precisava de 70
caminhões de concreto. Chegou uma
hora que |nhamos 40 balsas ao mesmo
tempo no rio Negro. Essa obra chegou a
ter 2.000 homens trabalhando.
O tabuleiro da parte estaiada tem 200
metros de cada lado, mas ele }nha uma
dificuldade grande: foi projetado empré-
-moldado. Mas como vai fazer um can-
teiro de pré-moldado em Manaus e le-
var esse material da margem até o meio
do rio Negro? São 2 km de barco por
dia carregando o pré-moldado. Então,
chegou-se à conclusão que era preciso
fazer uma balsa gigante e usá-la como
se fosse um canteiro de obras. Fazíamos
o pré-moldado, |nhamos de protender
para a}ngir a resistência de no mínimo
30 MPa e subir com um guindaste. Cada
peça }nha 100 metros cúbicos de con-
creto e pesava 250 toneladas.
Foi u}lizada uma treliça que aguenta-
va 320 toneladas. A treliça era fabricada
na Inglaterra e custavamuito caro trazê-
-la. Aí foram ver se podiam comprar só
o projeto da treliça e executar em uma
metalúrgica brasileira. E deu certo. Para
operar a treliça, os equipamentos eram
todos importados da Inglaterra e tam-
bém veio um profissional britânico para
auxiliar a mexer no equipamento.
Isso que foi feito em 3.600 metros de
comprimento no Amazonas vai ser feito
em 12 km no mar de Salvador, que é a
ponte Itaparica-Salvador. Imagina o de-
safio que vai ser essa obra, consideran-
do que lá tem correnteza e o mar não
varia apenas 15 metros de altura, em
meses. Lá a maré sobe 3 metros de 6
em 6 horas e a velocidade da água che-
ga a 3,5 metros por segundo.
No rio Negro a velocidade máxima da
água era de 0,6 metros por segundo. O
grande desafio em Itaparica será cons-
truir uma obra em mar aberto, que tem
de suportar passagem de navios e precisa
de uma engenharia de aerodinâmica.
Adi}vos no concretoQuando a obra é no mar, temos de ter
um adi}vo contra os cloretos, que são os
sais domar. No caso do rio Negro, ele tem
uma acidez muito forte, o que acaba con-
sumindo o cimento. Aí é preciso usar um
adi}vo próprio para essa situação. Toda
obra tem que ter a análise dos materiais
que serão usados na construção do con-
creto. Hoje, na área de engenharia de
pontes, oBrasil nãodevenada aninguém,
ao contrário, as nossas obras não são tão
grandes quanto as do exterior, mas nós
temos obras com muita sofis}cação no
cálculo de construção.
Processo de fabricação dosestaisAs ancoragens dos estais são especiais,
porque sãoumelementoqueficano tem-
po, sujeito a chuva, calor e vento. Então,
tem quádrupla proteção. É como se fosse
um cabo protendido, onde há as cordoa-
lhas. O estai no ar temuma vantagem, ele
não tem atrito. E quando puxa o cabo, ele
não tem a perda por atrito, porque está
no ar, mas tem a perda da fadiga, porque
ele vibra um pouco com o vento.
Cada cordoalha é engraxada, depois da
graxa eles passam PHDL, que é um plás-
}co especial envolvendo a cordoalha. Há
cabos que têm 120 cordoalhas e elas são
colocadas uma a uma, e há cabos meno-
res, que têm menos carga, e têm somen-
te 15 cordoalhas. Uma cordoalha aguen-
ta 25 toneladas de carga e é puxada, no
máximo, a 45% da tensão de ruptura, ou
seja, um cabo que rompe com 25, 26 e
27 toneladas, ele é puxado no máximo
com 12 toneladas. Quando tensiona um
cabo você leva a ele aproximadamente 8
toneladas. Quando a carga móvel entra
em uma pior situação ele chega a 12 to-
neladas, que é 45% da tensão de ruptura,
ou seja, a mesma tensão que os cabos de
pontes pênsil têm. Um cabo protendido
qualquer pode ser puxado a 75% da ten-
são de ruptura e ele estará absolutamen-
te protegido e não vai se mexer.
Os estais têm a proteção da graxa, a
Fundação da Ponte Estaiada Rio Negro
21
AEAARP
201,56MW
É a quan}dade de energia eólica que
será gerada no Nordeste do país,
com a construção de duas novas
usinas, uma no Rio Grande do Norte
e outra no Piauí. O Banco Nacional de
Desenvolvimento Econômico e Social
(BNDES) aprovou financiamento de
R$ 422,3 milhões para a construção
desses dois projetos eólicos. O Morro
dos Ventos II terá capacidade de
geração de 29,16 MegaWaws, custará
R$ 84,3 milhões e deverá entrar em
operação com 18 aerogeradores em
2016. O empreendimento pertence
ao Complexo EólicoMorro dos Ventos
e Eurus, formado por oito usinas
eólicas. Já o Complexo Chapada do
Piauí II, cujo inves}mento total ainda
está sendo analisado pelo BNDES,
que liberou empréstimo-ponte de
R$ 338 milhões, terá capacidade de
geração de 172,4 MegaWaws e será
conectado ao Sistema Interligado
Nacional. O complexo irá operar com
100 aerogeradores produzidos pela
General Eletric do Brasil e ainda não
tem data para ser entregue.Fonte: Infraestrutura Urbana.pini
INDICADORVERDEproteção individual de PHDL, depois têm
a proteção do tubo de PHDL geral, e cada
fio da cordoalha, cada cordoalha é com-
posta por sete fios, é galvanizado. Depois
eles são puxados e caem em uma anco-
ragem, só que é uma ancoragem especial
com rosca galvanizada, muito bem feita,
não pode entrar água. E eles puxam um
fiopor vez.Quandoaobra termina, é feita
a pesagem das cargas permanentes para
ver como estão atuando em sua totali-
dade e aí avaliamos quanto está de força
em cada cordoalha. Isso será comparado
com os cálculos e se a diferença ficar em
mais ou menos 10% pode deixar. Mas se
a diferença es}ver a mais ou a menos de
10%, tem que soltar. E o grande problema
é que quando afrouxa um cabo aumenta
a tensão nos outros. Aí você vai soltar no
cabo vizinho e puxa no outro, e assim por
diante. É bastante complicada a prepara-
ção e a puxada de ajuste final da obra.
Se alguém fizer um atentado e }rar
uma cordoalha, não é como dominó,
que se arrancamos uma peça as outras
todas vão cair, pois se a cargamóvel está
trabalhando com 45% da força de rup-
tura, como não tem a carga móvel total,
ela deve estar com 30% da força. Para
poder derrubar uma ponte tem que
romper três cordoalhas ao mesmo tem-
po e elas estão distantes uma da outra
quase 5 ou 6 metros. Nem uma jamanta
desgovernada consegue derrubar uma
ponte dessas. A ponte pode perder uma
cordoalha e não cair, porque as outras
trabalham um pouco mais e nesse caso
nem precisa interromper o tráfego para
fazer o conserto, simplesmente con-
sertar aquele cabo arrebentado com o
tráfego normal. O importante é ser um
conserto rápido para que não dê uma
alternância grande e não entrem em
fadiga os cabos que estão sendo solici-
tados acima dos 45%.
Duração das pontes estaiadasUma ponte estaiada é feita para durar
no mínimo 100 anos. Nós fazemos simu-
lações no computador de envelhecimen-
to do concreto e corrosão do aço de 100
anos para frente. Depois de construída a
ponte, não tem que fazer nada de manu-
tenção, a não ser a checagem de forças,
pois pode ser que o concreto encurte.
Quando o concreto encurta por causa da
retração de formação lenta, ele afrouxa
o cabo. Quando afrouxa, ele se deforma
mais. Com a checagem de forças, sabe-
mos qual força está atuando no cabo
depois de 5, 10, 20 e 30 anos. Depois de
30 anos não acontece mais nada, porque
nãomexemais, pois tudo o que }nha que
acontecer com o concreto já aconteceu.
A Alemanha começou a construção
de pontes estaiadas na década de 1970.
Então já temos um histórico de acom-
panhamento e deformação. Só que as
pontes alemãs são metálicas. O con-
creto tem vantagem e desvantagem em
relação ao aço. A maior vantagem é a
durabilidade, e o que complica muito é
a deformação lenta do concreto.
Vãos livresCada }po de solução tem seu proces-
so constru}vo e o campo de u}lização
que eles chamam de ó}mo. O balanço
excessivo, que é o processo constru-
}vo alterna}vo à ponte estaiada, tem
um campo ó}mo de u}lização até 120
metros. Até 150 metros é chamado de
campo excepcional de u}lização. Mas
tem balanço excessivo com até 300
metros. Mas acho um verdadeiro absur-
do o custo e o peso dessa estrutura. A
ponte estaiada com vãos livres acima de
150 metros e até 1.200 metros é a solu-
ção mais econômica. Quem quer fazer
pontes acima de 150 metros tem que
fazer ponte estaiada.
22
Revista Painel
Ponte Itaparica-Salvador, umprojeto gigantescoEstamos fazendoumprojeto gigantesco,
o maior projeto de ponte do Hemisfério
Sul,queéaponteque liga ItaparicaaSalva-
dor (Bahia). Tem 12 km de extensão sobre
o mar e o tabuleiro tem largura de 32,40
metros. Em largura, essa ponte é uma vez
e meia o tamanho da ponte Rio-Niterói
(Rio de Janeiro), e em comprimento a
ponte Rio-Niterói tem 9 km sobre o mar.
A ponte de Itaparica tem 12.200 metros
sobre omar, sendo que a Baía de Todos os
Santos é quatro ou cinco vezes maior que
a Baía de Guanabara e a profundidade do
marnaBaía deTodosos Santos chegaa ter
50metros, enquanto na Baía da Guanaba-
raomáximoé25metrosde lâminad’água.
Gestão integrada de ResíduosDa Construção Civil (RCC)Rafael Saghy, engenheiro ambiental da
Estre Ambiental, São Paulo-SP
O Brasil gera 1,04 kg de lixo por habi-
tante por dia, segundo o úl}mo panora-
ma, divulgado em 2013. De acordo com
o palestrante, o engenheiro ambiental
Rafael Saghy, o país gerou em 2013, apro-
ximadamente, 76 milhões de toneladas
de lixo. Destes, 69 milhões de toneladas
foram coletados. “Hoje em dia, muito lixo
fica pelo caminho, seja nas margens dos
rios ou em terrenos baldios”.
A Polí}ca Nacional de Resíduos Sólidos
(PNRS) havia es}mado, em 2010, que
até 2014 os lixões deixariam de exis}r
no Brasil. Mas isso não aconteceu. “Tem
uma emenda no Senado para postergar o
encerramento dos lixões nosmunicípios”.
No país, 60% do lixo tem des}nação ina-
dequada, segundo dados apresentados
pelo engenheiro. “Se analisarmos as cin-
co regiões do país, vemos uma dispari-
dade muito grande entre elas”. Na região
Norte 79,6% do lixo vai para local inade-
quado, no Nordeste 74,7%, no Centro-
-Oeste 65,5%, no Sudeste 51% e Sul 41%.
Em uma análise global, o Brasil produz
anualmente 76 milhões de toneladas de
resíduos. A União Europeia produz 252
milhões de toneladas e os Estados Unidos
250 milhões de toneladas. “Por ser um
país em desenvolvimento, a tendência é
que o Brasil aumente a geração de lixo
progressivamente”. Já a porcentagem de
material que é reciclado no país é muito
pequena. Do total de lixo produzido anu-
almente, o Brasil recicla apenas 2%. A
França recicla 16% do lixo gerado, o Japão
e União Europeia 17%, os Estados Unidos
24%, a Alemanha 33%, a Suíça 34% e a
Coreia do Sul 49%.
Quanto ao Resíduo da Construção Civil
(RCC) existem soluções para diminuir a
geração. “Existe uma série de alterna}vas
que podem recuperar os RCC como, por
exemplo, transformá-lo em combus|vel,
energia ou em agregados reciclados”.
Rafael explica que essas transformações
são chamadas de valorização de resídu-
os, pois estes não têm como des}nação
final o aterro sanitário. O biogás também
agrega valor ao lixo, pois o gás é geradona
degradação dematéria orgânica, que tem
alto valor calorífico.
O engenheiro explica que a des}nação
dos Resíduos Sólidos Urbanos (RSU) é res-
ponsabilidade do poder público. Já o RCC
é de responsabilidade do gerador dos re-
síduos. Essa mudança aconteceu com a
Resolução Conama n° 448/2012. Es}ma-
-se que a geração média de RCC seja de
500 kg/hab./ano ou 1,37 kg/hab./dia em
algumas cidades brasileiras, segundo o
PNRS 2012. E grande parte desses resí-
duos é agregado natural, que poderia ser
subs}tuído por agregado reciclado.
Quatro classes compõem o RCC: Clas-
se A (origem mineral: concreto, }jolo,
telha cerâmica, solo), Classe B (não
mineral: plás}co, metal, vidro, gesso),
Classe C (são resíduos que ainda não
têm tecnologia para serem reciclados
ou é inviável comercialmente) e Classe
D (resíduos perigosos: }ntas, solventes,
óleos, telha amianto). Quando esses
materiais são triados de forma correta e
des}nados às usinas de processamento,
eles podem ser britados e daí surgirão
novos produtos como, por exemplo,
areia, brita corrida e pedrisco.
Pesquisa realizada com 96 usinas de
reciclagem no Brasil, pela Associação Bra-
sileira para Reciclagem de Resíduos da
Construção Civil e Demolição (Abrecon),
revela que essas empresas têm dificulda-
de de comercializar agregado reciclado.
43,9% dessas usinas consideraram ruim a
situação comercial desse produto e 73,8%
acham ruins as polí}cas públicas do setor.
“Muitos profissionais tem receio de
u}lizar os agregados reciclados, seja por
resistência cultural ou por falta de conhe-
cimento técnico”, afirma Rafael. Mas o
engenheiro alerta que esses agregados
têm normas de fabricação, de execução
Rafael Saghy
23
AEAARP
Rodovia Régis BittencourtDuplicação e dispositivo
de acesso
PCH
Galeria Celular
Blocos
Sede da Sanen Ribeirão Preto - SP
Pisos Intertravados
0800 703 3013www.leaoengenharia.com
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LEÃO ENGENHARIA.Modernizando para continuar
oferecendo qualidade, agilidadee pleno atendimento.
Trevão Via Anhanguera
Concreto
Tubo Circular
e de preparo (NBR 15.115 e BNB 15.116).
E se os profissionais seguirem as normas
não terão problemas com o produto.
Além disso, o agregado reciclado pode
ser até 30% mais barato que o agregado
natural e o principal “deixará de es}mular
os recursos naturais não renováveis e pro-
moverá o desenvolvimento sustentável”.
Importância da automaçãoe novos campos na constru-ção civilCesar Augusto Vieira Valente, engenheiro
civil do Insituto Federal de Educação, Ci-
ência e Tecnologia, São Paulo-SP
Na indústria, a automação tem como
papel principal a sobrevivência da empre-
sa, a compe}ção no mercado globalizado
e a subs}tuição de tarefas repe}}vas ou
em ambientes perigosos ou insalubres.
“Ela transforma a estrutura da força de
trabalho qualita}va ou quan}ta}va, o
que resulta na melhoria das condições de
trabalho”. Para ser implantada a automa-
ção em uma indústria existe um conceito
conhecido comoPirâmide da Automação.
No topo consta o ponto gerencial, ou seja,
o proprietário da empresa fala qual a a}-
vidade que precisa ser realizada de forma
automa}zada. Na sequência vem o perío-
do de avaliação para entender o ponto de
gerenciamento e a elaboração do projeto
que definirá as diretrizes para atender as
expecta}vas do proprietário.Cesar Augusto Vieira Valente
24
Revista Painel
A definição da palavra automação é:
“qualquer sistema, apoiado em com-
putadores, que subs}tui o trabalho
humano, visando soluções rápidas e
econômicas para a}ngir os obje}vos da
indústria, dos serviços ou bem-estar”.
Sistemas automa}zados, algumas ve-
zes, são extremamente complexos, po-
rém se forem observados de forma se-
parada, “veremos que seus subsistemas
possuem caracterís}cas comuns e de
simples entendimento”.
O campo de automação é vasto, um
deles é a automação predial (building au-
toma}on), que estuda a automação dos
prédios ou habitações e iden}fica as tec-
nologias que permitem tornar automá}ca
uma série de operações no interior de um
prédio ou habitação. “O mercado de au-
tomação está em forte expansão e está
consolidado há muitos anos, desenvol-
vendo uma oferta ar}culada e bem rece-
bida pelos clientes”. O engenheiro ressal-
tou que uma das maiores preocupações
dos edivcios inteligentes é a economia do
consumo de energia, fator que impulsio-
nou a automação predial.
Domó}ca foi outro conceito apresen-
tado pelo engenheiro, que consiste na
união de casa mais robó}ca que resulta
emumcontrole automa}zado. “Esse con-
ceito está sendo muito u}lizado, princi-
palmente, por aquilo que é chamado de
tecnologia assis}da, ou seja, que colabora
compessoas portadoras de deficiência ou
idosas, deixando os ambientes mais con-
fortáveis, acessíveis e prá}cos”.
A automação predial envolve tecno-
logias ligadas à comunicação, audio-
visual, segurança, iluminação, clima-
}zação, infraestrutura e lógica. “Em
todos esses aspectos é possível trazer
segurança, economia na gestão de ins-
talação, mais conforto e maior simpli-
cidade no cabeamento elétrico”. Cesar
alerta que nem tudo pode ser automa-
}zado, pois para implantar um sistema
de automação é necessária uma infra-
estrutura básica, daí a importância de
conhecer o local e projetar a melhor
solução para o espaço.
25
AEAARP
CREA-SP
Comentários acerca do artigo 64 da Lei 5194 de 1966
De acordo com a Lei Federal 5194 de
24 de dezembro de 1966, que regula o
exercício das profissões ligadas às áreas
da engenharia e agronomia em nosso
pais:
Art. 35 - Cons}tuem rendas dos Con-
selhos Regionais:
I - anuidades cobradas de
profissionais e pessoas jurídicas;
II - taxas de expedição de carteiras
profissionais e documentos
diversos;
III - emolumentos sobre registros,
vistos e outros procedimentos;
IV - quatro quintos da arrecadação da
taxa ins}tuída pela Lei nº 6.496,
de 7 de dezembro de 1977;
V - multas aplicadas de conformidade
com esta Lei e com a Lei nº6.496,
de 7 de dezembro de 1977;
VI - doações, legados, juros e receitas
patrimoniais;
VII - subvenções;
VIII - outros rendimentos eventuais.
O não pagamento da taxa anual de
pessoa vsica ou empresa implica em
cancelamento do registro do mesmo
junto ao CREA-SP.
O profissional ou empresa que deixar
de pagar anuidade por dois anos con-
secu}vos terá seu registro cancelado,
conforme estabelece o ar}go 64 da Lei
5194/66:
Art. 64 da Lei 5194/66 - Será automa-
Cancelamento do registro
}camente cancelado o registro do pro-
fissional ou da pessoa jurídica que deixar
de efetuar o pagamento da anuidade a
que es}ver sujeito, durante 2 (dois) anos
consecu}vos sem prejuízo da obrigato-
riedade do pagamento da dívida.
Parágrafo único - O profissional ou
pessoa jurídica que }ver seu registro
cancelado nos termos deste Ar}go, se
desenvolver qualquer a}vidade regu-
lada nesta Lei estará exercendo ilegal-
mente a profissão, podendo reabilitar-
-se mediante novo registro, sa}sfeitas,
além das anuidades em débito, as mul-
tas que lhe tenham sido impostas e os
demais emolumentos e taxas regula-
mentares.
26
Revista Painel
NOTAS E CURSOS
Foi aprovado na Comissão de Cons}tui-
ção e Jus}ça do Senado, por oito votos a
favor e seis contra, o projeto que determina
que engenheiros, arquitetos e agrônomos
que ocupam cargos efe}vos no serviço pú-
blico poderão ter suas carreiras reconheci-
das como essenciais e exclusivas de Estado.
O texto seguirá para sanção presidencial.
OProjeto de Lei da Câmara 13/2013 é apoia-
do por en}dades como o CAU, o CREA e a
Associação Nacional dos Servidores Enge-
nheiros, Arquitetos e Agrônomos do Poder
Execu}vo Federal (ANSEAF), entre outras. A
norma}va anterior, prevista pela Cons}tui-
ção de 1998, define como carreiras |picas
do Estado somente as de servidores das áre-
as jurídica, de auditoria e de gestão gover-
namental. Assim, com o novo projeto de lei,
os profissionais de engenharia e arquitetura
passariam a ter direito a garan}as especiais
contra a perda dos seus cargos, se forem
servidores públicos estáveis.Fonte: Téchne.pini
Arquitetura e engenharia
como carreiras de Estado
Umempreendimentodeseismilhõesdem²,
que será construído nos Emirados Árabes, irá
incluir a construção das duas torres gêmeas
maisaltasdomundo.ChamadodeDubaiCreek
Harbour, o projeto prevê a criação de 39 mil
unidades residenciais dispostas emseis torres.
Com fachadas metálicas reves}das por vidros
reflexivos, as torres terão formato de foguete
e serão construídasparalelamente.Apesardas
imagens já teremsidodivulgadas,não foramin-
formadoso tamanhodos edivcios, o escritório
responsável pelapropostadas torres gêmease
aprevisãode início e conclusãodasobras. Atu-
almente,as torresgêmeasmaisaltasdomundo
são as Petronas Towers em Kuala Lumpur, na
Malásia, com452metros.OsedivciosdoDubai
CreekHarbourficarãoemumterrenopróximo
ao Ras Al Khor Wildlife Sanctuary, que abriga
cerca de 450 espécies animais.Fonte: AU.pini
Dubai terá torres gêmeas
mais altas do mundo
Produzido pelo arquiteto Francesco
Perrowa-Bosh e a jornalista Teté Mar}nho,
o livro “Triângulo São Paulo - um guia para
se perder no centro” apresenta 31 pontos
do centro histórico da cidade, delimitado
pela Praça da Sé e os largos de São Francisco
e São Bento. A publicação será distribuída
gratuitamente pela Associação Viva O Centro
–www.vivaocentro.org.br – e é des}nada aos
estudantes e interessados em arquitetura e
urbanismo. O guia traça um panorama sobre
importantes construções e espaços públicos,
sugerindo ao leitor contemplar a herança ar-
quitetônica preservada e cruzar informações
an}gas e atualizadas acerca da Igreja do Car-
mo, Catedral Metropolitana, Casa Mathilde,
Solar Da Marquesa de Santos, entre outros.
Alémda sequência de imagensordenadas por
palavras-chave, a publicação traz glossários
de termos arquitetônicos e de personagens
Guia da arquitetura do centro histórico de São Paulo
A Federação Nacional dos Estudantes de Arquitetura e Urbanismo (FeNEA) acaba de lançar
uma campanha que visa melhorar a condição dos estágios na área. Na primeira etapa, a en}dade
está coletando dados para criar um panorama sobre a situação atual do setor. Estudantes podem
par}cipar e contribuir preenchendo o ques}onário –www.fenea.org/estagios – que avalia desde a
remuneraçãoatéocompromissodosempregadoresemoferecerexperiênciaprá}caeadequadaem
cada nível acadêmico. A segunda fase da inicia}va será o lançamento de uma campanha nacional
para discu}r os assuntos coletados no ques}onário.Fonte: Arcoweb
Campanha busca melhorar estágios em arquitetura no Brasil
Dubai Creek Harbour
históricos, serviço detalhado para visitação,
caderno para anotações, mapa e versão em
inglês dos textos explica}vos. Informações
detalhadas do projeto estão disponíveis no
link: www.triangulosaopaulo.com.br.
Fonte: Arcoweb
27
AEAARP