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de Cirurgias Minimamente
Invasivas
ANO 2
ED 10
Pílula do Dia Seguinte
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Em setembro demos continuidade às ações de conscientização sobre a endometriose, nas páginas 4 e 5, você acompanha nossa visita à Nova Friburgo para a Ação Global e a ida à Faculdade Machado de Assis para palestrar sobre endometriose em um evento comemorativo pelo dia do administrador. Aproveito a opor-tunidade para parabenizar a todos os profissionais pela data e agradecer a receptividade durante o evento.
Ainda nesta edição, o Congresso An-ual da Sociedade de Cirurgia Lapa-roscópica (SLS), realizado de 2 a 5 de setembro que contou com a par-ticipação dos doutores Cláudio Cris-pi Junior e Thiers Soares; um artigo sobre Pílulas do dia seguinte, mét-odo também conhecido como con-tracepção de emergência, uma vez que é utilizado após a relação sex-ual; novidades na área de ensino e o sistema de imersão adotado em nosso Complexo de Treinamento que promove a convivência entre alunos e professores, favorecendo o ensino.
Boa leitura!
Dr. Cláudio Crispie equipe
DIRETOR
Dr. Cláudio Crispi
JORNALISTA RESPONSÁVEL
Juliana Dias
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(21) 3431-3491
ExpedienteCOLABORADORES
Cláudio Crispi Jr.Gisele Torres Luiz Fernando Salzano Roberta AzevedoStylo Comunicação
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Pags. 6 e 7Pags. 4 e 5 Pags. 8 e 9 Pags. 10 e 11 Pags. 12 e 13
Pal
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“A experiência é maravilhosa, ainda mais quando vemos o feedback da plateia com suas perguntas”
Dr. Cláudio Crispi Jr.
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A Endometriose, tema abordado,
chamou a atenção do público que
não hesitou em aproveitar o espa-
ço para perguntas, atitude recebi-
da com grande entusiasmo pelo palestran-
te: “É muito gratificante levar conhecimento
para a população leiga no que diz respeito a
endometriose. A experiência é maravilhosa,
ainda mais quando vemos o feedback da pla-
teia com suas perguntas”, contou o Dr. Cláu-
dio Crispi Jr.
Em sua apresentação, bastante didáti-
ca e interativa, ele citou a falta de conheci-
mento sobre a endometriose, os principais
sintomas envolvidos e falou sobre a falta de
Palestra na Faculdade Machado de Assis
Em comemoração ao dia do administrador, 9 de setembro, a Facul-dade Machado de Assis, localizada na Zona Oeste do Rio de Janeiro, organizou um circuito de palestras em que o Instituto Crispi partici-pou, sendo representado pelo Dr. Cláudio Crispi Junior.
um centro de tratamento de qualidade pelo
SUS que cuide da doença, uma das princi-
pais causas pela qual o Instituto Crispi vem
batalhando.
Além disso, foram distribuídos materiais
informativos da Campanha e sobre a impor-
tância de ações como essa, o médico reve-
lou: “Tudo que é desconhecido não é pes-
quisado, se muitos médicos desconhecem a
doença, imagine a população leiga! A maior
importância é levar o conhecimento da do-
ença para o público em geral e com isso
fazer com que as pessoas que necessitem
consigam um diagnóstico preciso e o trata-
mento adequado!”.
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O Instituto Crispi viajou, em 19 de setembro, para a cidade de Nova Friburgo, onde participou de mais uma Ação Global. O evento aconteceu no Ginásio Frederico Sichel do Sesi e teve como tema “Qua-lidade de Vida” associada aos hábitos saudáveis e à prática de esporte, que vale lembrar, são ótimos aliados da endometriose.
Na ocasião em que estiveram presentes cerca de 18.449 pessoas, participando de serviços gratuitos como orientação jurídica e emissão de documen-tos, a Dra. Luana Mello levou noções sobre endo-metriose, sintomas, diagnóstico e tratamento.
A Endonews aproveitou e trouxe para você um pou-co do que aconteceu por lá, confira as fotos a seguir e, na página seguinte, as dicas da Dra. Luana Mello sobre a prática de atividades físicas para as porta-doras da doença.
Ação Global Nova Friburgo
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Endonews • Como a prática de atividades físicas pode beneficiar uma portadora de endometriose?
Dra. Luana Mello • A atividade física libera en-dorfina, uma substância que atua no nosso cé-rebro provocando uma sensação de bem-estar, além de ter propriedades antinflamatórias e vasodilatadoras, que ajudam diretamente com a dor. A prática de exercícios também diminui a produção de estrogênio, um hormônio femi-nino diretamente ligado ao desenvolvimento da endometriose, e ajuda a manter nosso sistema imunológico em forma para tentar combater o avanço da doença.
Endonews • Quais são os exercícios mais recomen-dados?
Dra. Luana Mello • Exercícios aeróbicos regulares e com certa intensidade parecem surtir mais efeito. Por isso, caminhadas vigorosas, corrida, bicicleta ou natação, por exemplo, devem ser praticados no mínimo 3 vezes por semana, por um mínimo de 30 minutos, e com alta intensidade. Aquela caminhada leve, dando uma voltinha no quarteirão, sem exigir esforço, não parece ajudar muito...
Endonews • Existe algum exercício que não deve ser feito?
Dra. Luana Mello • A princípio não há nenhuma res-trição de atividade física para a portadora de endo-metriose. Mas é importante lembrar que exercícios físicos devem ser orientados por um profissional da área, para evitar lesões e aproveitar ao máximo os benefícios que eles trazem. Caso a paciente apre-sente algum desconforto durante o exercício, vale conversar com o ginecologista.
Endonews • Além da prática de atividades físicas, que outras dicas você dá para que uma portadora de endometriose possa conviver bem com a doença?
Dra. Luana Mello • Manter um hobby, uma ativida-de prazerosa e livre de obrigações, ajuda a evitar o estresse e a ansiedade, melhorando a imunida-de. Pelo mesmo motivo, uma alimentação saudável e equilibrada também pode ajudar, assim como o controle do peso. Em alguns casos, a psicoterapia pode ser fundamental no processo de tratamento, pois as pacientes de endometriose precisam de apoio. É importante sentir-se bem com você mes-ma para passar por esse processo.
Dicas da Dra. Luana Mello
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Os módulos em Juiz de Fora já começam no café da manhã do hotel, onde professores e alunos se reúnem em torno de uma mesa farta para saborear
as delícias típicas da cidade e conversar. Às 7h30 a primeira van sai para o centro cirúrgico e, logo depois, às 7h40 sai a segunda em di-reção ao Complexo de Treinamento. Às 8h as
ImersãoUm dos grandes diferenciais dos cursos oferecidos
pelo Complexo de Treinamento em Cirurgias Minimamente Invasivas é o sistema de imersão,
caracterizado pelo convívio de professores e alunos durante todo período de curso.
atividades da manhã se iniciam e seguem até o 12h, quando todos se dirigem a um restau-rante localizado a poucos metros do campus e conhecido pelos pratos e doces mineiros de comer rezando!
As práticas da tarde começam à 13h30 e, entre pausas para um cafézinho e outro, transcorrem até às 20h, horário em que as vans levam os alunos de volta para o hotel.
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Além disso, sempre que possível, para tornar o convívio ainda mais agradável, o Instituto promove jantares de confraternização.
A experiência de imersão se dá com mais facilidade em virtude do transporte disponi-bilizado pelo Instituto Crispi, pela parceria com um hotel da cidade -onde todo o staff fica hospedado e os alunos ganham desconto - e pela carga horária de 12 horas diárias nos dois
primeiros dias de módulo (quinta e sexta) e de 8h no último dia (sábado). A rotina se repete uma vez ao longo de 12 meses, duração total do curso.
Não é à toa que Juiz de Fora foi escolhi-da para sediar as pós-graduações e cursos de aperfeiçoamento, além da infraestrutura da SUPREMA ser de tirar o fôlego, a cidade– lo-calizada em um triângulo Rio, Belo Horizonte e São Paulo – possui uma ótima mobilidade urbana e inspira ao ensino, como bem disse o diretor da faculdade, Dr. Ricardo Campello em entrevista à segunda edição da Endonews.
As inscrições para os cursos estão aber-tas, e se você tem interesse em conhecer o Complexo de Treinamento e saber mais sobre a experiência de imersão, entre em contato com a secretaria (21) 3431-3493, uma visita guiada pelas instalações está sendo organiza-da para o mês de novembro.
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SLS EM NOVA IORQUEOs doutores Cláudio Crispi Junior e Thiers Soares participaram do Congresso Anual da Sociedade de Cirurgia Laparoscópica (SLS) – o Minimally Invasive Surgery Week - que aconteceu de 2 a 5 de setembro, em Nova Iorque.
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Na ocasião em que foram apre-sentadas palestras em diversas áreas, incluindo a Ginecologia, o Dr. Cláudio Crispi Junior fez
uma apresentação sobre endometriose de paramétrio e a forma como trata a pa-tologia. Sobre a escolha do tema, ele ex-plicou: “É pouco frequente na literatura médica e deve ser mais pesquisado, de-vido à alta prevalência e importância no conhecimento adequado para seu trata-mento”. Já o Dr. Thiers Soares teve como tema os meios de energia.
De acordo com o ginecologista Cláu-dio Crispi Jr., todos os eventos interna-cionais que envolvem a videocirurgia focam bastante nas novas tecnologias disponíveis e o futuro provável da cirurgia minimamente invasiva, neste contexto outro tema bastante abordado foi a cirur-gia robótica.
Além de trazer atualizações e tro-ca de experiência entre profissionais do mundo inteiro a respeito de temas rele-vantes, um dos destaques do evento foi a participação do professor Harry Reich, primeiro a realizar uma cirurgia total-mente laparoscópica no mundo.
Entre as principais contribuições do evento, o Dr. Cláudio Crispi Junior des-taca: “Sempre é importante ver o que os outros grupos de diferentes partes do mundo estão fazendo e como estão fa-zendo, a maior contribuição que vemos nesse tipo de congresso é notarmos que, apesar da dificuldade em acesso às tec-nologias de ponta em nosso país, temos uma condição muito acima da média no que diz respeito à técnica cirúrgica e co-nhecimento médico”.
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A utilização da pílula do dia seguinte é indicada em situações como: rela-ção sexual episódica não protegida, ruptura de camisinha, estupro, e em
algumas outras circunstâncias específicas. Importante é deixar claro que este é um méto-do de exceção, de uso episódico e de maneira nenhuma deve ser feito de maneira usual ou contínua. Além disso, a pílula do dia seguinte não impede a transmissão de doenças sexual-mente transmissíveis.
PÍLULA DO DIA SEGUINTE
O uso da pílula do dia seguinte é um método eficaz para evitar a gravidez indesejada. Este método é também conhecido como contracepção de emergência, uma vez que ele é utilizado após a relação sexual, ao contrário dos diversos outros métodos con-traceptivos usuais.
A composição destas pílulas é basicamen-te hormonal, assim como as pílulas anticon-cepcionais de uso periódico (mensal), porém as doses de hormônios contidos nas pílulas de contracepção de emergência são muito maio-res do que nos outros métodos não-emergen-ciais.
Existem algumas combinações hormonais para a pílula do dia seguinte: algumas são to-madas em dose única, outras devem ser ad-ministradas em duas doses com espaço de
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12 horas entre elas. Na verdade a eficácia das diversas pílulas de contracepção de emergên-cia é semelhante, o fator mais importante é o tempo após a relação sexual em que são uti-lizadas.
A eficácia deste método de emergência será maior quanto mais precoce ele for utili-zado após a relação sexual, não devendo este tempo ultrapassar 72 horas. Se for utilizado entre 0 e 24 horas a chance deste método fa-lhar situa-se entre 0,4 a 2%. Entre 25 e 48 ho-ras, de 1,2 a 4,1%. E, entre 49 e 72 horas, de 2,7 a 4,7%.
Após o seu uso, a pílula do dia seguinte irá agir de diversas maneiras a fim de bloquear a fecundação (processo de penetração do es-permatozóide no óvulo). A ação deste método ainda pode variar de acordo com a fase do ciclo menstrual em que a mulher se encontra.
Basicamente, ela pode retardar, ou mes-mo impedir a ovulação; altera o transporte dos espermatozóides e dos óvulos nas trom-pas; modifica o muco cervical (do colo uterino), dificultando a migração dos espermatozóides. De todas as formas, os mecanismos agem di-ficultando a fecundação, ou seja, não há evi-dências que exista efeito após este processo (do encontro do espermatozóide com o óvulo).
Atualmente, o uso da pílula do dia seguinte composta apenas de levonorgestrel (uma pro-gesterona sintética) já está sendo indicada até o 4º e 5º dias após a relação sexual. Porém, muitos autores ainda indicam seu uso apenas até as primeiras 72 horas.
Este método por ser de uso excepcional só possui uma contra-indicação: a gravidez con-firmada, ou seja, pacientes que estejam sabi-damente grávidas, não podem em nenhuma
hipótese fazer uso da pílula do dia seguinte. Em relação aos efeitos colaterais, irá variar de acordo com a composição da pílula. Náuseas e vômitos são os sintomas mais freqüentemente relatados e, em caso de vômito nas primeiras duas horas após a ingestão da pílula, é re-comendado que a dose seja repetida. Outros sintomas que podem aparecer são: diarréia, dores abdominais, dor de cabeça e irregulari-dade menstrual.
Não é comum a mulher apresentar ne-nhum sangramento logo após o uso da pílula, o esperado é o sangramento do próximo perí-odo menstrual. O que pode acontecer em um número considerável de pacientes é o atraso menstrual de até 7 dias. Se este for maior, é aconselhável a paciente procurar um serviço de ginecologia para que seja realizado um tes-te de gravidez.
É importante deixar claro que a pílula de contracepção de emergência não é conside-rada um método abortivo. Como já foi dito, ela age ainda antes que ocorra a fecundação, além de que ela utiliza progesterona, um hor-mônio que fisiologicamente favorece a manu-tenção da gravidez.
Por curiosidade, existe outro método de contracepção de emergência que não é com uso de pílulas. Podemos, também, fazer uso do DIU (dispositivo intra-uterino) de cobre, que pode ser colocado em até 5 dias após a relação sexual desprotegida. Atualmente, seu uso está diminuindo muito com o surgimento das pílu-las do dia seguinte e devemos esclarecer que ele não deve ser usado em casos de estupro, ou qualquer outra situação em que haja risco de haver uma doença sexualmente transmis-sível.