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ANO 1 ED 2 de Cirurgias Minimamente Invasivas

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CAROS AMIGOS

Janeiro maravilhoso, repleto de trabalho, preparamos a segunda edição do Endonews em meio aos ajustes finais para a inauguração de um dos maiores com-plexos de treinamento em cirurgias minimamente in-vasivas do Brasil, que acontecerá em 28 de fevereiro, fruto da parceria do Instituto Crispi de Cirurgias Min-imamente Invasivas com a Suprema – Faculdade de Ciências Médicas e da Saúde de Juiz de Fora. O even-to contará com presenças ilustres e, na ocasião, fare-mos uma pequena prévia do que os alunos poderão desfrutar ao longo dos módulos como cirurgias ao vivo transmitidas para todo país, além de visitas às estações de trabalho que estão em maior número e altamente tecnológicas. E vocês, é claro, são nossos convidados de honra! Nas páginas 4 a 7, poderão con-hecer um pouco mais sobre este projeto nas palavras do Dr. Ricardo Campello, fundador, diretor e profes-sor da Suprema, além de médico nas áreas de gine-cologia e obstetrícia e entusiasta da cirurgia minima-mente invasiva.

Esta edição também mostrará como os médicos da equipe estão se preparando para o congresso inter-nacional SLS’s Euroamerican MultiSpecialty Summit VII que acontece em Orlando a partir de 11 de fevereiro, os detalhes da ação de conscientização da en-dometriose na orla do Recreio dos Bandeirantes, saberão um pouco mais sobre a Adenomiose (sintomas e tratamento), além de muitas outras novidades.

Dr. Cláudio Crispi e equipe

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Pags. 4 a 7 Pags. 8 e 9 Pags. 10 e 11 Pag. 12 Pags. 13 Pags. 14 e 15

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SUPREMA INAUGURA UM DOS CENTROS DE TREINAMENTO EM CIRURGIAS

MINIMAMENTE INVASIVAS MAIS MODERNOS DO PAÍS E DE REFERÊNCIA NO TRATAMENTO

DA ENDOMETRIOSE

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Quais são os diferenciais da Suprema em relação à qualificação de seus alunos?A Suprema é uma escola de medicina hoje muito bem classificada no ranking das escolas médicas do país, nós temos conceito 4 e só não temos conceito 5 porque não somos universidade e não temos nem doutorado, nem mestrado. A gente tem obtido uma colocação extraordinária de nossos egressos, eles passam nos melhores concursos de residência do país. Nossa es-cola é uma das poucas escolas de medicina privadas do Brasil que tem um hospital de ensino próprio com 320 leitos totalmente públicos, com 18 programas de residência médica e em 18 áreas do conhecimento humano. Para uma escola de uma cidade do interior mineiro, privada e tão jovem, com apenas 10 anos de existência é um motivo de muita satisfação.

Qual a expectativa da Suprema em relação à parce-ria com o Instituto Crispi de Cirurgias Minimamente Invasivas?Enorme, nós já temos lá na Suprema um centro de si-mulação realística em que treinamos nossos alunos, treinamos brigadistas, médicos com robôs, mane-quins excelentes e com cenários muito bons. Foi tam-bém uma das primeiras escolas do país que criou seu Centro de Treinamento próprio. Com essa oportunida-de que surgiu de nós criarmos um Centro de Treina-mento em Cirurgias Minimamente Invasivas que é uma carência imensa, uma vez que o médico não aprende isso na escola e às vezes não tem a oportunidade na residência de desenvolver o necessário, com certeza vai haver médicos do país inteiro. Hoje não se admite mais uma cirurgia que não comece pela videolaparos-copia, e a cada dia mais, com novos equipamentos,

Quais são os diferenciais da Suprema em relação à

A SUPREMA- Faculdade de Ciências Médicas e da Saúde de Juiz de Fora em parceria com o INSTITUTO CRISPI DE CIRURGIAS MINIMAMENTE INVASIVAS, inaugura dia 28 de fevereiro, às 16:00h, um dos mais modernos centros de treinamento em cirurgia laparoscópica das Américas, onde serão ensinadas técnicas de cirurgias minimamente invasivas, através de cursos de pós-graduações em ginecologia e cirurgia geral e de cursos de aperfeiçoamento e avançado. No dia 29 de janeiro o Endonews entrevistou o professor, diretor e fundador da Suprema

DR. RICARDO CAMPELLOque falou sobre suas expectativas e novos projetos.

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novas tecnologias, com evolução, para nós é motivo de grande satisfação. Estamos muito felizes, acho que a nossa cidade de Juiz de Fora vai ganhar muito com isso.

Na sua visão, como está sendo a repercussão do novo Complexo de Treinamento no país?A repercussão vai ser muito grande, já está começando a ser, mas ainda vai ser muito grande. Juiz de Fora tem características excepcionais, ela é muito bem localizada num triângulo entre Rio, Belo Horizonte e São Paulo. É uma cidade de mobilidade urbana facílima. O campus da Suprema é um local super agradável que inspira ao estudo, a pesquisa... É tudo muito fácil! Nós temos pelos menos seis ou sete hotéis excelentes a cinco minutos do nosso campus e a preços extremamente competitivos com os grandes centros e de muito boa qualidade. Nosso hospital de ensino tem oito salas cirúrgicas e um ambulatório com mais de 50 consultórios com movimento 100% SUS. A saúde pública da nossa cidade vai ganhar muito com esse centro e a classe média também.

Sabemos que a expectativa nacional para a inauguração é grande, o Centro de Trei-namento vem para concorrer com os grandes Centros como Ircad, Centro da Amil no RJ... Na sua visão, o que podemos esperar deste Centro de Treinamento que será inaugurado em 28 de fevereiro?As pessoas vão ver um Centro de Treinamento completo, possivelmente não há outro igual no país, em que o aluno vai começar a aprender cirurgia desde o simulador, vai passar pelo treinamento em animais e vai também com seus preceptores participar das cirurgias no hospital. Ele vai passar pelos três estágios de treinamento, isso não existe, pelo que eu saiba, em nenhum outro centro de treinamento pelo país hoje. Vai dar ao nosso aluno uma segurança e condição de aprendizado inigualável.

Gostaria de saber do senhor como ginecologista, professor, formador de opinião, qual a importância da videocirurgia?A Cirurgia Minimamente Invasiva é um caminho sem volta, primeiro que tem um pós-operatório excepcional, o que no fundo acaba abaixando os custos da assistência médica. O paciente fica menos tempo internado, tem menos comorbidades, pós-ope-ratório excelente, rápido e a cirurgia é feita de uma forma mais técnica, muito mais delicada, mais apurada e muito menos invasiva. É um caminho sem volta e hoje não se admite mais um profissional em nenhuma área da cirurgia que não seja um bom cirurgião nessa especialidade.

A videocirurgia em ginecologia traz no seu rastro algumas patologias importan-tes como a endometriose, por exemplo. Este apelo para a criação de um Centro de Treinamento que atenda portadoras da doença vai de encontro às expectativas da Suprema?Totalmente, não só de encontro a Suprema, mas de encontro com a necessidade do país. Nós queremos, se Deus quiser, nesta parceria criar um centro referência na-cional no tratamento da endometriose. Essas pacientes portadoras de endometriose que são cerca de 20% das mulheres, em maior ou menor grau que sofrem em casos de infertilidade, dor pélvica, perda da qualidade de vida e que não encontram no Brasil um centro especializado nesse tratamento. Ficam passando de mão em mão, fazendo aquele rodízio médico, abrindo abdome, aumentando aderência, piorando seu quadro clínico e se afastando da solução. A criação de um Centro de Tratamento em endome-triose vai ser outro diferencial fantástico para esse centro.

Os nossos cursos visam ser um fator agregador e de atração. Qual o seu ponto de vista em relação à inserção de residentes na participação diretas das nossas atividades?

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Nosso residente vai ganhar muito com isso, pois vamos poder oferecer este cenário organizado de ensino. A faculdade também ganha muito com isso, passa a ser prova-velmente a única faculdade do país que vai ter dentro de seu campus um Complexo de Treinamento com essa qualidade e automaticamente nossos alunos serão extrema-mente beneficiados com isso, e terão uma oportunidade muito grande. Com certeza a Suprema será uma grande formadora de cirurgiões videolaparoscopistas.

Em 2016 teremos uma segunda pós-graduação, 23 cursos de especialização nas mais diversas áreas, teremos um encontro de ex-alunos, congresso com convidados internacionais a ser realizado no Monte Sinai. O senhor acha que estes objetivos são superestimados?Muito pelo contrário, o hospital Monte Sinal é digno de ser conhecido. Poucas capitais brasileiras hoje têm um hospital no nível do Monte Sinai. Inauguramos um centro de estudos com um auditório excepcional, com uma estrutura muito boa, onde funciona o Centro de Estudos do hospital Monte Sinai. Teremos um prazer enorme de receber essas atividades. Hoje os grandes centros têm uma mobilidade impraticável, um cus-to elevadíssimo para os visitantes e Juiz de Fora tem condições de oferecer custos muito competitivos, uma mobilidade urbana facílima, além de ser uma cidade com ótimos hotéis e excelentes restaurantes a um preço absurdamente inferior aos gran-des centros que já estão ficando congestionados para certas atividades.

Que vantagens o Centro de Treinamento e os cursos oferecidos trarão para os mé-dicos e para a sociedade brasileira?Para a classe médica vai ser uma oportunidade maravilhosa principalmente para mé-dicos do sudeste brasileiro que estão próximos à nossa região e uma oportunidade de aprender cirurgia laparoscópica e se aperfeiçoar. É uma coisa extraordinária. Ao mesmo tempo a sociedade ganha com isso, os pacientes e a rede pública. Para ter uma ideia, Juiz de Fora é pólo da Zona da Mata. Todas as patologias mais graves, os pacientes que precisam de atendimento mais complexo canalizam Juiz de fora. Esse Centro vai atender boa parte da demanda pública e de alta complexidade em que os pacientes ficam perdidos, fazendo uma peregrinação sem fim e não obtém resultado. Ganha muito a sociedade brasileira, a rede pública, Juiz de Fora, a Zona da Mata e o Brasil todo.

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Visando reduzir estas estatísticas, este ano iniciamos nosso calen-dário de campanhas no dia 04 de janeiro, na orla do Recreio dos

Bandeirantes, onde foram distribuídos folders, brindes e houve intensa troca de informação e experiências.

De acordo com Viviane Picorelli, vo-luntária da campanha e responsável pelo grupo Endovida, não faltaram cho-ros, desabafos e relatos de pessoas que venceram a doença através de tratamen-tos eficazes. “Percebemos também que há ainda muita falta de entendimento por boa parte da população, o que leva ao diagnóstico tardio em alguns casos”, conta Viviane.

Para a voluntária Maria Rita de Car-valho, muita gente ainda não conhece a endometriose: “Quando a gente faz esse

Há 15 anos o Instituto Crispi de Cirurgias Minimamente Invasivas realiza ações de conscientização da

endometriose, doença que vem crescendo no Brasil, principalmente entre as mulheres mais jovens devido a vários fatores, inclusive, a ampla falta de informações

Foram distribuídos folders, brindes e houve intensa troca de informação e experiências

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tipo de trabalho é que percebe o quanto a doença precisa ser divulgada, muitas pessoas nem tinham ouvido falar”, de-clarou.

Já a voluntária Andréa Brígida des-tacou: “Muitas pessoas pediram explica-ções sobre os sintomas, causas e trata-mento, além de relatarem vários casos de endometriose, em parentes, amigas e colegas de trabalho. Encontramos tam-bém algumas mulheres que já foram ope-radas e dezenas que disseram achar ter a doença, por conta das terríveis cólicas menstruais que sentem todos os meses”.

“O sucesso da campanha foi notável e novas ações já estão sendo organiza-das. As datas estarão disponíveis nas próximas edições”. Fique de olho!

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O mês de dezembro na pós foi de confraternização e ansiedade por parte dos alunos que apresentaram suas monografias. Gostaríamos de deixar regis-trado aqui nossas felicitações aos alunos César Patez, Carlos Alberto Mar-condes, Kátia Moreira, Gisele Balduíno, João Paulo Queiroz, Leonardo de

Farias, Roberta Diel, Rafael Gomes, Rosane Santana, Renata Barreto, Ana Carolina Valdetaro, Fernando Mendes, Gustavo Gama e Cláudio Crispi Jr. que tiveram grande êxito em seus trabalhos de conclusão que, em breve, serão disponibilizados em nosso novo site da Pós-graduação: www.endoscopiaginecologica.com.br.

Além disso, o módulo foi encerrado com um jantar especial de confraternização que reuniu alunos e staffs. Confira!

Jantar especial de confraternização marca o encerramento da Pós

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No mês de fevereiro, os doutores Cláudio Crispi, Cláudio Crispi Jr., Flávio Malcher e Thiers Soares participarão dos Congressos SLS e do congresso de robótica da SRS que acontecem em Orlando, a partir do dia 11. A prepa-ração do grupo tem sido intensa e a expectativa muito grande. Para o Dr.

Flávio Malcher serão dias intensos em Orlando: “Dia 11 um curso teórico prático so-bre minilaparoscopia e no dia 13 aula no congresso. Em seguida, visita ao programa robótico do hospital Celebration por três dias e iniciamos o congresso de robótica da SRS de 18 a 21 de fevereiro”, contou.

Para o Dr. Cláudio Crispi Jr. que apresentará uma revisão da literatura sobre o tratamento cirúrgico da endometriose de ureter, relacionado à experiência da equi-pe do Instituto Crispi de Cirurgias Minimamente Invasivas, a preparação para um congresso internacional é muito importante: “As discussões são sempre muito atu-ais, devido à constante atualização médico-científica dos profissionais americanos e europeus. Desta forma, o trabalho de pesquisa para esse tipo de evento deve ser minucioso”, explicou.

O Dr. Flávio Malcher destacou ainda que o SLS é muito interessante por seu formato: “É um encontro de experts europeus e americanos sobre cirurgia minima-mente invasiva sem as formalidades de um congresso tradicional. Terno e gravata são abolidos e se incentiva muito a troca de experiências. Apresentações culturais são inseridas dentro da grade científica e, como os congressos da SOBRACIL, é um evento muldisciplinar, com a participação de cirurgiões”.

Sobre os ganhos a serem obtidos pela equipe com a participação no congresso, o Dr. Cláudio Crispi Jr. opina: “Para área médica a importância de qualquer trabalho desses é a troca de informações e experiências com profissionais mais gabaritados sobre o tema no mundo, o paciente ganha indiretamente com a atualização dos mé-dicos, por mais que, durante nossas pesquisas sempre percebemos que a medicina praticada pelo Instituto Crispi está no mesmo nível ou até superior a muitos serviços mundo a fora”.

Cláudio Crispi, Cláudio Crispi Jr., Flávio Malcher e Thiers SoaresCláudio Crispi, Cláudio Crispi Jr., Flávio Malcher e Thiers SoaresCláudio Crispi, Cláudio Crispi Jr., Flávio Malcher e Thiers SoaresCláudio Crispi, Cláudio Crispi Jr., Flávio Malcher e Thiers SoaresCláudio Crispi, Cláudio Crispi Jr., Flávio Malcher e Thiers SoaresCláudio Crispi, Cláudio Crispi Jr., Flávio Malcher e Thiers SoaresCláudio Crispi, Cláudio Crispi Jr., Flávio Malcher e Thiers SoaresCláudio Crispi, Cláudio Crispi Jr., Flávio Malcher e Thiers Soares

Presença confirmada em grandes eventos de 2015

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Quando nossas pacientes pre-cisam ser submetidas ao tratamento cirúrgico, elas recebem o acompanhamen-

to de nossa equipe multidisciplinar, composta de médicos de diversas es-pecialidades. Este é um diferencial do Instituto Crispi de Cirurgias Minima-mente Invasivas que visa tornar as eta-pas de tratamento mais seguras e ga-rantir que elas sintam-se amparadas e apoiadas.

Esta coluna tem como objetivo apresentar cada um desses especia-listas. Começaremos pelo Dr. Paulo Reis que é formado pela Universida-de Federal Fluminense, fez residência médica em cirugia geral, videolaparos-copia, coloproctologia e videolaparos-copia coloproctológica. Atualmente é médico do Corpo de Bombeiro Militar, cirurgião do serviço de ginecologia do Hospital Pedro Ernesto, membro titu-lar da Sobracil, CBC e SBCP, além de professor responsável pelo Animal Lab no curso de Pós-graduação em Endos-copia Ginecológica.

Na equipe é responsável por dar as orientações necessárias ao preparo in-testinal para a realização da cirurgia. Este preparo é individual, de acordo com cada paciente. Pode ser realizado com dieta ou por meio da associação de dieta e uso de laxantes.

Na etapa que antecede à cirurgia, busca identificar a ocorrência de doen-ças intestinais próprias ou familiares, além de mapear cirurgias abdominais que já tenham sido realizadas pela pa-ciente. O quadro pode exigir exames de imagem e vídeo, além do físico.

Entre os exames estão o toque retal e retossigmoidectomia, que consiste em avaliar principalmente o funcionamen-to da região intestinal mais acometida pelas doenças ginecológicas, como dis-tensibilidade, acometimento mucoso e compressão extrínseca.

A presença do especialista nessas si-tuações é fundamental, pois ele é quem irá definir os procedimentos a serem to-mados, além de assegurar o suporte no período pós-operatório, com esclareci-mento de dúvidas e acompanhamento.

DR. PAULO REISFormado pela Universidade Federal

Fluminense, fez residência médica

em cirugia geral, videolaparoscopia,

coloproctologia e videolaparoscopia

coloproctológica. Atualmente é mé-

dico do Corpo de Bombeiro Militar,

cirurgião do serviço de ginecologia

do Hospital Pedro Ernesto, mem-

bro titular da Sobracil, CBC e SBCP,

além de professor responsável pelo

Animal Lab no curso de Pós-gradu-

ação em Endoscopia Ginecológica.

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A adenomiose é uma patologia benigna, mas que diversas vezes necessita de intervenções radicais, tais como a histerectomia (retirada do útero). Esta doença é definida pela invasão do tecido endometrial (porção mais interna do útero) na camada muscular uterina. Por este motivo, ela é chamada por alguns autores de “endometriose in-

terna”, uma vez que a endometriose apresenta tecido endometrial em outras regiões nas quais eles não deveriam existir.

É importante ressaltar que a adenomiose é uma doença distinta da endometriose, apesar das duas serem dependentes do hormônio estrogênio, ou seja, quanto maior a exposição do tecido acometido pelo hormônio, maior o crescimento da doença. Em média é uma doença que acomete de 20 a 30% das mulheres, podendo atingir até 47% da população feminina em alguns estudos. No entanto, a suspeita clínica dessa patologia torna-se difícil, já que 35% das pacientes são assinto-máticas.

A menstruação anormalmente longa e intensa, em intervalos re-gulares, é o sintoma mais freqüentemente encontrado, afetando 50% das pacientes sintomáticas. Sangramento vaginal que ocorra fora do ciclo menstrual associado ou não a cólicas, é outro sintoma possivel-mente encontrado. Dor durante a relação sexual e dor crônica no baixo ventre, estão entre outras formas desta doença se apresentar. Existem evidências de que a adenomiose pode levar a infertilidade mesmo sem nenhum outro fator em conjunto.

Em geral, mais de 80% das pacientes com adenomiose apresentam outras doenças associadas do aparelho reprodutor feminino, sendo os miomas uterinos os mais freqüentes (até 55% das vezes) e, eles (os

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miomas) são muitas vezes confundidos com a adenomiose, já que am-bas as patologias se encontram na musculatura uterina e fazem efeito de massa.

Em seguida, a endometriose pode aparecer associada em até 20% dos casos, o que, quando acontece é responsável pelo aumento dos riscos de infertilidade.

Exames de imagem, tais como histeroscopia, ultra-sonografia transvaginal e a ressonância nuclear magnética são os mais utiliza-dos na tentativa de diagnosticar a adenomiose, através da visualização de lesões características desta patologia. Estes exames já conseguem presumir esta doença de forma bastante significativa.

Contudo, mesmo com o avanço dos métodos de imagem, a única forma de se obter definitivimante o diagnóstico dessa patologia é atra-vés da biópsia.

Assim como na endometriose, o objetivo do tratamento desta doen-ça é combater o endométrio ectópico, ou seja, aquele que está presente em um local que não deveria estar. Existem diversas modalidades te-rapêuticas, incluindo medicamentos hormonais, cirurgias e até a com-binação de ambas. Na realidade, o tratamento ideal varia de paciente para paciente, pelo fato de que irá depender de diversos fatores, inclu-sive se existe o desejo de gestar ou não.

Por mais que seja uma doença que se apresente muitas vezes as-sintomática, o importante é que ao persistirem sintomas como o au-mento do fluxo menstrual e cólicas uterinas, que geralmente ocorrem em mulheres entre 35 e 50 anos, a paciente procure atendimento com o seu ginecologista.

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DIRETOR

Dr. Cláudio Crispi

JORNALISTA RESPONSÁVEL

Juliana Dias

COLABORADORES

Gisele Torres

Liliane André

Luiz Fernando Salzano

Roberta Azevedo

Stylo Comunicação

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www.claudiocrispi.com.br

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