padres e irmãos oblatos de são josé * arquidiocese de sp...

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S TA . E DWIGES Padres e Irmãos Oblatos de São José * Arquidiocese de SP * Ano XXII * N. 261 * Setembro de 2012 Especial Pág. 03 OSJ A pessoa e a função do Reitor estão fartamente embasadas nas Constituições e Regula- mento Geral dos Oblatos de São José. Sua existência e atuação são de fundamen- tal importância para o bom andamento de nossas casas e comunidades religiosas... Animar a comunidade religiosa... Pág. 14 É hora, sem dúvida de repensar o Estado brasileiro: que Estado temos? Que Estado queremos? Somente uma nova concepção de Estado tornará possível, viável e eficaz uma reforma política. “A política como vocação.” Santa Edwiges e a sagrada escritura Nossa Santa Marca primordial da espiritualidade de Santa Edwiges, que é “jeito de crer e experimentar a fé”, a leitura diária da Sagrada Escritura fez à nossa santa um bem incomensurável, pois “aprofundando-se no estudo do teor da Palavra de Deus, ela recebeu muitas graças. Pág. 05 Jornada Mundial São pessoas que souberam viver a radicalidade do Evangelho e hoje são modelo de vida... Intercessores da JMJ 2013 Pág. 10 Setembro - Mês da Bíblia Há 41 anos a Igreja do Brasil celebra o mês da Bíblia. Conheça um pouco da história, dados e curiosidades desta ação evangelizadora. Pág. 15

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STA. EDWIGESPadres e Irmãos Oblatos de São José * Arquidiocese de SP * Ano XXII * N. 261 * Setembro de 2012

Especial

Pág. 03

OSJ

A pessoa e a função do Reitor estão fartamente embasadas nas Constituições e Regula-mento Geral dos Oblatos de São José. Sua existência e atuação são de fundamen-tal importância para o bom andamento de nossas casas e comunidades religiosas...

Animar a comunidade religiosa...

Pág. 14

É hora, sem dúvida de repensar o Estado brasileiro: que Estado temos? Que Estado queremos? Somente uma nova concepção de Estado tornará possível, viável e eficaz uma reforma política.

“A política como vocação.”

Santa Edwiges e a sagrada escrituraNossa Santa

Marca primordial da espiritualidade de Santa Edwiges, que é “jeito de crer e experimentar a fé”, a leitura diária da Sagrada Escritura fez à nossa santa um bem incomensurável, pois “aprofundando-se no estudo do teor da Palavra de Deus, ela recebeu muitas graças. Pág. 05

Jornada Mundial

São pessoas que souberam viver a radicalidade do Evangelho e hoje são modelo de vida...

Intercessores da JMJ 2013

Pág. 10

Setembro - Mês da BíbliaHá 41 anos a Igreja do Brasil celebra o mês da Bíblia. Conheça um pouco da história, dados e curiosidades desta ação evangelizadora.

Pág. 15

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O mês de setembro está frequentemente associ-ado com a estação da primavera. Com início no dia 23, a primavera traz consigo características muito agradáveis, apesar da metrópole em que vivemos, é o tempo do desabrochar das flores e das tempe-raturas agradáveis.

Não há como fugir da metáfora que as estações podem representar, o ser humano está propenso a passar por muitos ciclos e fases. Todos passamos por invernos, onde a vida se torna um tanto quanto gelada, acuamos diante do frio e nos fechamos em nossas casas, em nossas mentes e até mesmo em nossa fé. Mas como já é obvio pela alusão, após o inverno sempre vem a primavera, onde tudo re-nasce, tudo floresce!

A sociedade atual corre em ritmo frenético, ace-lerado. A globalização, as transformações tecno-lógicas, os fluxos e troca de informações, muitas vezes nos emudecem e extinguem nossa capaci-dade de refletir sobre a vida e todos os processos por qual o ser humano passa diariamente. Somos engolfados por uma onda violenta de ideias, publi-cidade, inovações midiáticas, além das rotinas de trabalho, trabalho e trabalho, engolindo o nosso discernimento para maturar experiências e avaliar a vida, suas ações e consequências.

Continuando a analogia... Que após o sono do in-verno, haja o despertar e desabrochar da vida! Que a dureza do dia-a-dia não enfraqueça os corações e as almas. Que a fé possa ser renovada, a cada dia, a cada mês, a cada estação.

É simplório ou até mesmo piegas poetizar so-bre a vida, as reflexões que a primavera nos dá e sobre o período acolhedor que pode ser usufruído para avaliações e recomeços, mas não deixa de ser verossímil. Eis um bom período para parar e pensar, ainda mais acompanhado de um desabrochar das flores. É desperdício não aproveitar o seu cheiro e suas cores! Cheiros e cores de uma nova vida!

Para tudo há uma ocasião certa; há um tempo certo para cada propósito debaixo do céu. Tempo de nascer e tempo de morrer, tempo de plantar e tempo de ar-rancar o que se plantou. (Eclesiastes 3, 1-2).

Seja bem-vinda Primavera!

Abraços fraternos

STA. EDWIGES02

Ah, a Primavera!Editorial Calendário Paroquial Pastoral 2012

Estrada das Lágrimas, 910 cep. 04232-000 São Paulo SP / Tel. (11) 2274.2853 e 2274.8646 Fax. (011) 2215.6111

Paróquia Santuário Santa Edwiges Arquidiocese de São PauloRegião Episcopal Ipiranga Congregação dos Oblatos de São José Província Nossa Senhora do Rocio Pároco: Pe. Paulo Siebeneichler, OSJ

Responsável e Editora: Juliana Sales Diagramador: Ronnie A. MagalhãesFotos: Gina e Arquivo InternoEquipe: Aparecida Y. Bonater; Izaíra de Carvalho Tonetti; Jaci Bianchi da Cruz; Guiomar Correia do Nascimento; José A. de Melo Neto; Rosa Cruz; Martinho V. de Souza; Marcelo R. Ocanha; Fernanda Ferreira e Rafael Carvalho

Site: www.santuariosantaedwiges.com.br E-mail: [email protected] Conclusão desta edição: 31/08/2012Impressão: Folha de Londrina. Tiragem: 6.000 exemplares. Distribuição gratuita

santuariosantaedwiges.com.br

Setembro de 2012

Juliana [email protected]

1 Sáb Infância Missionária (Realidade Missionária)Grupo de Oração

Salão Pe. SegundoSalão São José Marello

14h3019h

2 Dom AJUNAI (Encontro dominical)Pastoral dos Coroinhas (Formação sobre Bíblia)

Salão Pe. SegundoSalas S. Pedro e S. Paulo

9h às 11h10h às 11h30

6 Qui Apostolado da Oração (Reunião)S.A.V. (Adoração Vocacional)

São José MarelloSantuário

20h20h

7 Sex Apostolado da Oração (Missa da 1ª sexta-feira do mês) Santuário 15h

8 SábInfância Missionária (Espiritualidade Missionária)Catequese (Formação de Catequistas)Grupo de Oração

Salão Pe. SegundoSala Pe. Pedro MagnoneSalão São José Marello

14h30 às 16h17h19h

9 Dom

Catequese (Venda de bolos)Pastoral da Família (Curso de Noivos)Pastoral dos Coroinhas (Formação sobre Bíblia)Chá Bingo da JuventudePastoral da Acolhida (Reunião com formação)Entrega das Capelinhas de Sta Edwiges

Salão S. José MarelloOSSESalas S. Pedro e S. PauloSalão São José MarelloSalão Pe. SegundoSantuário

7h às 12h8h às 17h10h às 11h3014h16h18h30

11 Ter Pastoral do Dízimo (reunião) Salão São José 20h

14 Sex Grupo de Canto (Ensaios) Santuário 20h

15 SabInfância Missionária (Compromisso Missionário)Grupo de OraçãoCasamento Comunitário

Salão Pe. SegundoSalão São José MarelloSantuário

14h30 às 16h19h17h30

16 Dom Novena de Santa Edwiges Santuário Todo o dia

21 Sex Vicentinos (Preparação de Cestas Básicas)Grupo de Canto (Ensaios)

Salão São José MarelloSantuário

7h às 10h3020h

22 Sab

Comunidade N.Sra. Aparecida (Festa da Primavera)Vicentinos (Entrega de Cestas Básicas e Reunião)Infância Missionária (Vida de Grupo)Grupo de OraçãoMinistros Extraord. Sagrada Comunhão (reunião)

Sede da ComunidadeSalão São José MarelloSalão Pe. SegundoSalão São José MarelloSalão São José

17h8h às 10h3014h30 às 16h19h17h30

23 Dom Comunidade N.Sra. Aparecida (Festa da Primavera)Pastoral dos Coroinhas (Formação sobre Bíblia)

Sede da ComunidadeSalas S. Pedro e S. Paulo

17h10h às 11h30

26 Qua Terço dos Homens (Adoração ao Santíssimo) Santuário 20h

28 Sex Grupo de Canto (Ensaios) Santuário 20h

29 Sab

5º Aniversário do AJUNAI (Comemoração)Infância Missionária (Realidade Missionária)Curso de BatismoComunidade N.Sra. Aparecida (Festa da Primavera)Grupo de Oração (Celebração da missa)

-Salão Pe. SegundoSantuárioSede da ComunidadeSantuário

-14h30 às 16h17h3017h19h

30 Dom

Pastoral Missionária (Mutirão Missionário)AJUNAI (Encontro dominical)Pastoral dos Coroinhas (Passeio)Celebração do BatismoS.A.V. (Reunião)Comunidade N.Sra. Aparecida (Festa da Primavera)

A definirSalão Pe. SegundoParque Chico MendesSantuárioSalão Pe. SegundoSede da Comunidade

8h às 17h9h às 11h10h às 14h16h16h3017h

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03santuariosantaedwiges.com.br

Setembro de 2012

“ A política como vocação”

Especial

O jornal L’Osservatore Romano, na edição bra-sileira de 21 de julho do ano em curso, publicou um texto da Senhora Mary Ann Glendon, com o sugestivo título de “A política como vocação.” O período pré-eleitoral que vivemos nos oferece ocasião propícia para pensar a política como vocação no Brasil, onde o voto ainda é uma desconfortável obrigação. Aproveitemos o clima eleitoral para outras reflexões políticas.

Com louváveis exceções, os políticos brasilei-ros estão vencendo: estão nos cansando,  levan-do-nos à desilusão e o próximo passo será    o desencanto. Quando isto ocorrer,   eles reinarão de modo absoluto, ou então a sociedade, pelo instinto de sobrevivência, os fará retornar às suas funções e obrigações. Para muitos deles, quanto pior, melhor, pois assim a indiferença dos cidadãos não os incomodará na consecução de muitos perversos desejos.

Para que o cansaço e a desilusão não nos leve ao desencanto, é preciso pensar a política como vocação, desejo, chamado e envio de Deus para os seus filhos, para o bem da humanidade e do mundo, obras de suas mãos criadoras e salvado-ras. Compreender a política como vocação nos incita a redescobrir e viver o profetismo e o sa-cerdócio batismal de modo renovado, não só de denúncia, esta hoje realizada com maestria pelos meios de comunicação social, mas de pro-posição e construção de novos caminhos alter-nativos, na busca e na construção do novo, onde resplandeça a unidade, a bondade e a beleza da pessoa humana.

 Propor novos caminhos até propomos, em teo-ria, com idéias e sugestões, nem sempre bem sis-tematizadas. Para construir novos caminhos e al-ternativas, agora sim, faltam operários qualificados e dispostos a doar a sua vida, ainda que ao preço de tantas outras renúncias. Não é possível exigir de leigos católicos que façam milagres quando o contexto e a estrutura os sufocam e os matam por asfixia, ou, o que é pior, acabando por fazer deles, algumas vezes, elos da mesma corrente.

Há tempos no Brasil se fala da necessidade de uma reforma política que repense vários ele-mentos: a natureza, a constituição e a função dos partidos políticos; a revisão do sistema eleitoral com a elaboração de novos critérios para a es-colha dos candidatos aos vários cargos do exe-cutivo e legislativo; fidelidade partidária; função dos eleitos em uma sociedade onde o poder econômico condiciona o político, invertendo posições e destituindo o político de sua função moderadora; eliminação de privilégios e vanta-gens econômicas dos eleitos que desgastam, vi-ciam e oneram os cofres públicos, quando faltam recursos para outros setores vitais da sociedade.

Não discordo da necessidade da reforma política, mas vejo que ela precisa estar ampara-da em um    Estado que dê sustentação e sirva de parâmetro para a ação política. É hora, sem dúvida de repensar o Estado brasileiro: que Es-tado temos? Que Estado queremos? Somente uma nova concepção de Estado tornará possível, viável e eficaz uma reforma política.

Dom Tomé Ferreira da SilvaBispo Auxiliar da Arquidiocese de São Paulo

A reforma do Estado não dispensará o repen-samento  e a reforma também do poder  judi-ciário, que precisa de menos privilégios e mais controle da sociedade, na busca de uma eficiên-cia que vença a morosidade e livre a sociedade de pagar por anos a fio pelas transgressões reali-zadas alguns cidadãos e suas organizações.

È neste contexto que situa-se a importância da Quinta Semana Social Brasileira, promovida por organismos da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, já em desenvolvimento. O seu objetivo: “Em busca dos sinais dos tempos: reflexão crítica sobre a história dos dias atuais”. O desejo final: “Um novo Estado, caminho para uma nova socie-dade do bem viver.”

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04 Obra Social santuariosantaedwiges.com.br

Setembro de 2012

O Natal se aproxima e a tradicional entrega das sacolinhas mais uma vez se faz presente em nossa comunidade. Para o ano de 2012 a estimativa é de 1.000 sacolinhas para os atendidos dos Centros para Criança e Adolescentes (CCA), da Casa da Criança Santa Ângela, OSSE e a Creche das Irmãs Palotinas. Além das crianças e adolescentes destes projetos, seus irmãos que estão na faixa etária de até 6 anos também receberão a sacolinha de Natal.

Você gostaria de participar? A entrega já começou! Acompanhe os avisos na paróquia, os plantões ou entre em contato conosco.

Fazer o bem sem olhar a quem!

Pe. Bennelson BarbosaVigário Paroquial do Santuário Sta. Edwiges

Li em um livro, que a vida era comparada a uma viagem de trem. Isso mesmo, uma viagem de trem, cheia de embarques e desembarques, alguns acidentes, agradáveis surpresas em mui-tos embarques e grandes tristezas em alguns de-sembarques. Quando nascemos, entramos nesse magnífico trem e nos deparamos com algumas pessoas, que nós julgamos que estarão sempre nessa viagem conosco, “nossos pais”. Infelizmente isso não é verdade, em alguma estação eles des-cerão e nos deixarão órfãos do seu carinho, ami-zade e companhia insubstituível. Isso, porém, não nos impedirá que durante o percurso, pes-soas que se tornarão muito especiais para nós, embarquem.  Chegam nossos irmãos, amigos, filhos e amores inesquecíveis! Muitas pes-soas embarcarão nesse trem apenas a passeio, outras encontrarão no seu trajeto somente tristezas e ainda outras circularão por ele prontos a ajudar quem precise. Vários dos viajantes quando desembarcam deixam saudades eternas, ou-tros tantos, quando desocupam seus assentos, ninguém nem se-quer percebe. Curioso é constatar que alguns passageiros que se tor-nam tão caros para nós, acomodam-se em vagões diferentes dos nossos. Assim nos obrigando a fazer esse trajeto,

separados deles, mas isso não nos impede, é claro, que possamos ir ao seu encontro. No entanto, in-felizmente, jamais poderemos sentar ao seu lado, pois já haverá alguém ocupando aquele assento. Não importa, é assim a viagem, cheia de atrope-los, sonhos, fantasias, esperas, despedidas, porém, jamais, retornos. Façamos essa viagem então, da melhor maneira possível, tentando nos relacionar bem com os outros passageiros, procurando em cada um deles o que tiverem de melhor, lembran-do sempre que em algum momento eles poderão fraquejar e precisaremos entender, porque pro-vavelmente também fraquejaremos e com certeza haverá alguém que nos acudirá com seu carinho e sua atenção. O grande mistério afinal é que nun-

ca saberemos em qual parada desceremos e muito menos os nossos companheiros

de viagem, nem mesmo aquele que está sentado ao nosso lado hoje. Eu

fico pensando, se quando descer desse trem, sentirei saudades. Acredito que sim, me separar de muitas amizades que fiz será no mínimo doloroso, deixar meus filhos continuar a viagem so-

zinhos será muito triste, mas me agarro a esperança de que em al-

gum momento estarei na estação principal e com grande emoção os verei

chegar. Estarão provavelmente, com uma

bagagem que não possuíam quando embarcaram e o que me deixará mais feliz, terei a certeza que de alguma forma eu fui uma grande colaborador para que ela tenha crescido e se tornado valiosa a eles. Amigos, façamos com que a nossa estada nesse trem seja tranquila, que tenha valido a pena e que quando chegar a hora de desembarcarmos que o nosso lugar vazio traga saudades e boas recor-dações para aqueles que prosseguirem a viagem. (Carta aberta: Silvana).

Moral da históriaQuando assumimos que a nossa vida é pas-

sageira, buscaremos viver mais e melhor, pois não temos tempo a perder e por isso ficar com magoa, com raiva e ficar julgando os outros se torna uma ação desnecessária. A vida se faz de experiências reais e profundas. E esta história que lemos nos faz uma pergunta clara: “o que vamos deixar na vida das pessoas que viajam conosco?”. Tudo depende de nossas escolhas e de nossas ações para desenvolver as relações que valorizam a nossa existência. Por isso, saibamos viver bem e plenamente as nossas relações, não tomando posse, mas vivendo livres para amar e ser amado. Como disse Jesus: “Nos amemos uns aos outros como Eu vos amei”.

Para refletir - O trem da vida

Pe. Paulo Sérgio - OSJVigário Paroquial

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Setembro de 2012 05Nossa SantaSanta Edwiges e a Sagrada escritura

Estamos no mês de Setembro e tradicional-mente, no Brasil, o conhecemos como mês dedi-cado à Sagrada Escritura. Não basta dizer que a Bíblia é o livro mais lido ou impresso do mundo. “Para nós cristãos, a Bíblia não é um livro de ciên-cias naturais ou de história erudita, mas o livro da vida da comunidade de Jesus”. Muitas vezes a Bíblia é censurada por não concordar com a análise científica, que até hoje tenta explicar o sur-gimento do mundo como ele o é. Sim, até hoje...

Santa Edwiges era uma apaixonada pelas Sagradas Escrituras, pela Bíblia. Não por menos uma das invocações de sua ladainha se forma da jaculatória: Santa Edwiges, diligente leitora da Sagrada Escritura, rogai por nós! Ora, ser diligente é ter zelo em alguma tarefa ou esforço. Eis, pois, a esforçada Santa Edwiges na leitura, compreen-são e aplicação da Palavra de Deus em sua vida.

Marca primordial da espiritualidade de Santa Edwiges, que é “jeito de crer e experimentar a fé”, a leitura diária da Sagrada Escritura fez à nossa santa um bem incomensurável, pois “aprofundan-do-se no estudo do teor da Palavra de Deus, ela recebeu muitas graças. Imitando o costume dos conventos, ela mandava ler, durante as refeições, fragmentos dos Livros Santos e ela fazia a leitura da Bíblia Sagrada aos familiares em casa” (KIEK-BASA, Pe. Antoni. Santa Edwiges da Silésia, 1998).

Como podemos nos assemelhar a Santa Ed-wiges na leitura da Sagrada Escritura, como pessoas do século 21? Vamos tentar apontar al-gumas questões que, abaixo, transcrevemos de uma introdução à leitura da Bíblia.

“Nós, cristãos, lemos a Bíblia, não por curiosi-dade, mas para expor nossa vida à luz de Cristo”... “que luzes esse Jesus da Bíblia projeta sobre a mi-nha vida aqui e agora? Como fica minha vida à sua luz? Como posso com ele repetir os Salmos do povo de Israel? Que significa minha vida profissional ou familiar à luz das Bem-Aventuranças? Que significa para mim sua cruz redentora? E não só para mim, pmas para aqueles que comigo constituem a so-ciedade humana e a comunidade de fé?” (Bíblia Sagrada, Tradução da CNBB. Introdução Geral, p. 8-9. Edições CNBB & Editora Canção Nova, Bra-sília/São Paulo, 2011).

Lendo, comentando e aplicando a Pala-vra de Deus em sua casa, Edwiges já em seu tempo dava um amplo sentido à catequese como aquele permanente anseio de anun-ciar Jesus Cristo, tendo como fulcro funda-mental a fé que se planta como semente no terreno do coração humano, onde o que se desenvolve pela evangelização é uma fé ro-busta, forte e adulta!

Martinho [email protected]

“Não obstante a contrariedade que a Sagrada Escritura traz a um coração fechado e insensível à mensagem de salvação de Deus em Jesus Cristo, com Santa Edwiges aprendemos que devemos ser sempre zelos na leitura, compreensão e aplicação da vida de Deus e em Deus na nossa vida”.

Pela Sagrada Escritura nos convertemos ao Deus único e verdadeiro, e a Jesus Cristo, aquele que o próprio Pai enviou dos céus (cf. João 17,3). A Bíblia é inspirada pelo próprio autor da vida, contendo verdades e não erros concernentes à nossa salvação e participação no céu com Deus.

Nossa padroeira norteava o seu modo cris-tão de ser, também sob o encanto de São Bernardo de Claraval, abade e Doutor da Igre-ja, santo que manteve-se firme na tradição da Sagrada Escritura, e com ele aprendeu que a Palavra de Deus “não é uma palavra muda, mas o Verbo Encarnado e vivo”.

Que com Santa Edwiges possamos prestar o verdadeiro culto às Sagradas Escrituras, que na celebração da eucaristia, na liturgia de todos os domingos pela “mesa da Pala-vra”, possamos haurir os tesouros que vem do coração de nosso Deus.

Rezemos juntos: “Shemá, Israel, Adonai Elohenu, Adonai ehad! Escuta, Israel, o Senhor é nosso Deus, um é o Senhor!

Deo Gratias!

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Setembro de 201206 Palavra do Pároco

Novena de Santa Edwiges

Pe Paulo Siebeneichler – [email protected]

9º DIA O CUIDADO COM A VIDA ESPIRITUAL

Meditação

Muitas pessoas, inteiramente dominadas pelo desejo de fazer o bem aos outros, chegam a negligenciar os próprios interesses espiri-tuais. Nosso Senhor disse que de nada valeria ao homem conquistar o mundo inteiro se não conseguisse salvar sua alma (Lucas 9,25)?

A caridade bem ordenada começa por si mesmo. Para converter outras pessoas é indis-pensável que nos tenhamos convertido a nós mesmos. Ninguém dá o que não possui. “De que adianta querermos tirar o cisco do olho de nosso irmão, se temos uma trave em nossos próprios olhos” (Mt 7, 3-4)?

Os antigos já diziam: “Médico, cura-te a ti mes-mo”. Fazer o bem aos outros é indispensável, mas sem prejuízo de nossa própria santificação. Assim, o problema da melhoria do mundo é an-tes o problema da maioria de nós mesmos.

Exemplo

Estamos no último mês de nossa novena anu-al de Santa Edwiges, e o nosso tema é o cuidado da vida espiritual. Neste período nós devemos de fato olhar para a nossa espiritualidade e nos questionar como estamos cuidando e avançan-do neste percurso de nossas vidas.

A Igreja dedica em setembro uma reflexão sobre a Bíblia, e o tema de nossa novena vêm bem de encontro e sintonia com a Pala-vra de Deus: o cuidado de não ser este mais um livro em casa, porém, ser da casa o Livro da Vida, do estudo, da meditação, da con-templação do recado de Deus para cada um e cada uma dos habitantes de nossos lares.

Esta é uma preocupação desde o Concilio Vaticano 2º na Igreja com a “Constituição Dogmática Dei Verbum sobre a Revelação Divina”, que abre os horizontes para que a Palavra de Deus (Dei Verbum) não fique dis-tante, mas se torne como que o alimento e a fonte de todos os dias na vida dos cristãos para alimentar, renovar e dar a cada leitor/a as substâncias do Reino, da Revelação e da

sagrada história fazendo sempre fonte de animação e luz para a atual comunidade.

O grande empenho de se ter acesso ao Livro Sagrado foi a tradução e o incentivo de ter a Bíblia nas mãos, de lê-la em família e rezar; e sobretudo, nestes últimos tempos, tem-se incentivando ao exercício da Lectio Divina, o aprendizado da leitura orante da Bíblia, método que vem dando uma grande ajuda às comunidades junto ao acesso e leitura da Bíblia, na conexão com a vida pela meditação, atualização e contemplação da Palavra de Deus na abertura e partilha dos horizontes de uma oração que leve a comu-nidade a um aprofundamento dos textos sagrados com mais eficácia.

Edwiges contemplava a Palavra de Deus, e com muito empenho se dedicava a con-templação da Eucaristia na celebração da missa; tal exemplo deve ser imitado em nossas vidas, no aspecto espiritual, rega-do pela presença da Bíblia no dia a dia, do que ali acessamos, recebemos e vivencia-

mos. Ter a Bíblia não basta! Lê-la como um romance não é o melhor. Bom mesmo é espiritualmente se colocar com a abertura como Samuel, depois de Eli o ensinar a es-cutar o Senhor, e dizer ao abrir este Sagrado Livro: “Fala Senhor, que teu servo escuta” (cf. 1Samuel 3,1-21).

Querido/a Leitor/a convido a você neste mês ler com a Igreja do Brasil o Evangelho de Marcos, agora em Setembro. Na simpli-cidade do Evangelista, porém na suficiên-cia do mesmo, este nos apresenta o Filho de Deus para a Comunidade, oferecendo a mensagem de salvação, fonte segura para nossa contemplação do Senhor que passa chamando, homens e mulheres para o Rei-no ainda hoje.

Cuidemos de nossa vida espiritual, cuidem-os como nossa Padroeira do amor ao Cristo na Eucaristia. Bom mês a todos.

O cuidado da vida Espiritual

Quando assistia ao Divino Ofício, Edwiges não admitia nem de longe que alguém pudesse con-versar na igreja. Via em tais manifestações um desrespeito para com a majestade divina. Entre-gava-se o mais que podia à meditação, e para isso procurava os lugares ermos do castelo ou som-brias alamedas dos pátios externos.

Mesmo doente, não queria faltar às orações co-munitárias. Fazia questão de ouvir diariamente a Santa Missa. Mandava celebrá-la na capela dis-tante do palácio, pois queria assistir à mesma em companhia dos filhos e parentes, formando um verdadeiro cortejo, e dando assim um belo exem-plo aos que presenciavam tal espetáculo.

Entrava na igreja extasiada, pensando no sacri-fício do Calvário que se ia repetir ali, embora de modo incruento. Quando começava a Consagra-ção, prosternava-se, quase deitando-se nas lajes do templo. E não se limitava a rezar na Missa, fazia questão de rezar a Missa acompanhando o sacer-dote na leitura do Missal.

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Setembro de 2012 07 Batismo

Batismo 29 de julho de 2012Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo (Mateus 28-19)

Meneses Produções FotográficasTel.: 2013-2648 / Cel.: 9340-5836

Ana Clara A. R. de ToledoAnna Julia de SouzaBrayan Lopes de L. SantanaDaniela Viana da SilvaEmilly Eduarda T. da SilvaGabrielly Vicente VianaLaryssa Siqueira da SilvaLetícia dos Santos CavelagnaGuilherme Souza MeloniGustavo Vieira GomesIúri Soares de SousaKayke Siqueira da SilvaLucas da Silva NascimentoLuiz Eduardo Gomes da SilvaMiguel de Andrade SilvaPedro Costa dos SantosSidney Breno dos S. F. SoaresSthephany Maciel de OliveiraThais Sousa Lopes

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Setembro de 2012 08 NotíciasSantuário realiza Semana de Espiritualidade

Pelo segundo ano consecutivo, o San-tuário Santa Edwiges promoveu a Se-mana de Espiritualidade. Ela tem como objetivo aprofundar a espiritualidade diária do cristão, motivar a fé e renovar algumas diretrizes, como os sacramen-tos e as orações. Neste ano o evento aconteceu do dia 23 a 27 de julho.

O Santuário reuniu aproximada-mente 2500 pessoas durante toda a semana. Os temas dos encontros foram: Espiritualidade do Batismo, da Criança, da Juventude, da Famí-lia e da Comunidade Cristã.

As pastorais e movimentos foram responsáveis em preparar o local e organizar os momentos de abertura de cada encontro, com encenações, músicas e momentos de oração e, em cada noite, foi recebido um convida-do para falar um pouco mais sobre as temáticas, como a Irmã Kiara, Francis-cana Angelina, Pe. Paulo Sérgio, OSJ, Pe. Daniel Ribeiro, SCJ, Pe. Marcos Gia-rola, SCJ e Pe. Iziquel Radvanskei, OSJ.

O Pe. Bennelson Barbosa, OSJ, vigário paroquial do Santuário, motivou os encontros durante toda a semana com diversas pessoas da comunidade paroquial. Além da divulgação por cartazes, folders, site e redes sociais do Santuário, este ano, durante as tardes da semana, a Rádio Heliópolis acolheu o vigário, que comentava sobre cada tema e convidada todo o bairro para este grande evento, atendendo a ou-vintes e rezando por toda a comuni-dade de Heliópolis.

O pároco do Santuário, Pe. Paulo Siebeneichler, OSJ, também parti-cipou com o povo de Deus durante esta semana, ele que retornou há pouco das Missões Josefinas organi-zadas pelos Oblatos de São José e do 3º Congresso Missionário Nacional que aconteceu em Palmas (TO), re-presentando a Região Ipiranga.

Foi uma semana de muitas bençãos e grande participação de toda a comu-nidade paroquial. No encerramento da

semana aconteceu adoração ao Santís-simo Sacramento, para abrilhantar a noite além de uma confraternização e partilha com todos os presentes.

Fotos e mais detalhes da Semana de Espiritualidade estão no site: www.santuariosantaedwiges.com.br. Curta a nossa  fanpage  do Santuário Santa Edwiges no facebook:http://www.facebook.com/santuari-osantaedwiges e nos siga no twitter: @paroquiasantaed

Juliana Sales e Rafael Carvalho

Adolescentes e jovens realizam 1º encontro do Projeto de VidaEntre os dias 04 e 05 de agosto a-

conteceu na Vila Sabrina, Zona Norte de São Paulo, um encontro denomi-nado Projeto de Vida.

Este projeto é organizado pelos jovens da Paróquia Santuário Santa Edwiges com supervisão e assessoria do vigário paroquial Pe. Bennelson Barbosa, OSJ.

Questionamentos como:  O que é um projeto de vida? Como avaliar um projeto de vida? O projeto de vida de Jesus Cristo. Quais obstácu-los nos impedem de realizar o nos-so projeto de vida? E assuntos do cotidiano, reflexão sobre o futuro, sonhos, desejos e frustrações foram discutidos e abordados pelos co-ordenadores do projeto. Além de res-saltaram a importância de fazer um projeto de vida,  eles testemunharam suas vidas, experiências pessoais, profissionais e conquistas para uma melhor qualidade de vida.

A juventude da Paróquia Nossa Se-nhora de Fátima da Vila Sabrina, pode discutir, avaliar a vida e as atitudes durante cada momento dos dias de encontro.

Ao final do primeiro dia (04), houve um momento de partilha e também Adoração ao Santíssimo Sacramen-to, seguida de uma confraternização para uma maior integração entre os jovens e adolescentes.

Já o domingo foi reservado para uma avaliação sobre o tema apre-sentado, quais os projetos de vida de cada um e sobre os obstáculos que impedem a realização destas metas. O encontro foi finalizado com a santa missa na Paróquia Nossa Senhora de Fátima, presidida pelo Pe. Bennelson Barbosa.

Este final de semana certamente ficará na mente dos jovens e adolescentes e grandes questionamentos serão feitos. É importante sonhar, acreditar, buscar, planejar-se para assim conquistar!

“No mundo tereis tribulações, mas tende coragem: eu venci o mundo!” (cf. Jo 16, 32-33).

Luciana SalesEquipe – Projeto de Vida – OSJ

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Setembro de 2012 09Notícias

Aconteceu no dia 10 (dez) de a-gosto nas dependências da Casa de Apostolado Salvatoriano o treina-mento dos colaboradores da Obra Social Santa Edwiges (Paróquia, OSSE, Casa da Criança Santa Ângela, Lar Sagrada Família, Maxi Service, Souza Távora e OSJ). O objetivo foi refletir sobre a origem, missão, valores, visão, conhecimento e tra-jetória da nossa Obra Social. Parti-ciparam desse treinamento 53 cola-boradores, que através de dinâmicas de integração e palestras realizaram teste motivacional que terá a sua devolutiva no próximo treinamento, a ser realizado no dia 26 de setembro.

Um novo passo

Um dos destaques do dia foi a pa-lestra sobre empregabilidade, asses-sorado pelo Sr. Ebenilson, consultor contábil da Obra Social Santa Ed-wiges. A empregabilidade significa o conjunto de competências e habi-lidades necessárias para uma pessoa manter se colocada em uma empre-sa; também a capacidade de con-quistar e manter um emprego de for-ma firme e valiosa. Percebe-se que a natureza do emprego está mudando rapidamente, assinalada por diversas flexibilidades de inovação da pessoa para acompanhar tal mudança. O tema sobre empregabilidade foi de relevado interessante para os nos-sos colaboradores, pois os auxilia na motivação pessoal e alcance dos ob-jetivos de nossas Obras Sociais que visam melhorar a qualidade de vida daqueles que atendemos.

O segundo treinamento será uma grande devolutiva das propostas tanto da diretoria como dos cola-boradores; serão estudados temas como o perfil dos colaboradores de nossas Obras Sociais e, por fim, apre-sentado o resultado do teste moti-vacional aplicado na primeira etapa.

Alguns podem pensar que mu-danças são utopias ou fantasias. Elas são para quem perdeu o sentido da vida, que é recriar e aprender sem-pre. Em todos os tempos passamos por desafios, e cabe a nós aceitar e perceber o potencial que temos, para gerar as mudanças que pro-vocam resultados favoráveis tanto a nós, como àqueles a quem servi-mos com o nosso trabalho de cada dia. Rumo à meta! Pois a trajetória está apenas começando e um novo passo foi dado.

Pe. Bennelson da Silva BarbosaVigário Paroquial e Formador

Treinamento dos colaboradores da Obra Social Santa Edwiges

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Setembro de 2012 10

Dando continuidade a temáti-ca do mês passado que foram os Patronos da JMJ 2013, neste mês apresentamos os intercessores.

Jornada Mundial Intercessores da JMJ 2013

Frei José Alves de Melo Neto Assessor [email protected]

BEATA CHIARA LUCE BADANO

Toda entregue à Jesus

Nasceu em Sassello, Italia, no ano 1971. Aos 10 anos de idade vive uma ex-periência forte de encontro com Deus que muda a sua vida e a de seus pais. Desde este momento decide viver com radicalidade o Evangelho, buscando amar a todos aqueles que a rodeiam. Aos 18 anos lhe diagnosticam um tu-mor ósseo. Vive com grande valentia cada uma das etapas de sua dolorosa doença. Nós a invocamos pela sua entrega total a Jesus!

Oração

Ajudai-me a vencer os desafios próprios da juventude para que minha vida seja entregue sem reservas a Jesus Cristo. Amém.

SANTA ROSA DE LIMA

Fiel à vontade de Deus

Isabel Flores nasceu em Lima, Peru, no ano 1586. Foi apelidada de Rosa pela beleza de seu rosto. Foi a primeira santa do continente americano e se desta-cou de maneira especial por sua intensa vida de oração e penitência. Experi-mentou muitas dificuldades em sua vida e, diante delas, soube manter uma extraordinária serenidade, imitando a Cristo pobre e crucificado. Pedimos sua intercessão para que sejamos fiéis à vontade de Deus!

Oração

Auxiliai-me na busca da fidelidade aos planos de Deus para minha vida. Amém.

BEATO FREDERICO OZANAM

Servidor dos mais pobres

Nascido em Milão, Itália, cresceu em um ambiente de profundo espírito de caridade, sobretudo pelo exemplo de seus pais. Apaixonado pelas questões existenciais e espirituais dedicou-se ao estudo da filosofia, de onde encon-trou argumentos para sustentar o compromisso social dos católicos. Morreu em 1853, aos 40 anos, deixando o precioso legado das Conferências Vicenti-nas e a certeza de ter feito a vontade de Deus em sua vida. Nós o invocamos como servidor dos mais pobres.

Oração

Pela vossa intercessão, possamos viver a verdadeira partilha em favor dos mais necessitados e no auxílio aos que sofrem. Amém.

BEATO PIER GIORGIO FRASSATI

Amor ardente aos pobres e a Igreja

Nasceu em Turim, em 06 de abril de 1901, e ao nascer, apresentava de-ficiências respiratórias, por isso foi imediatamente batizado. Revelou-se um amigo dos pobres, vendo neles o próprio Cristo. Com 18 anos inscreveu-se na Confraria do Rosário de Pollone e na Conferência de São Vicente de Paulo. Sempre amou os humilhados, dedicando a sua vida a fazer-lhes bem. Seu coração foi des-tinado aos outros. Nós o reconhe-cemos como alguém que ardente-mente amou os pobres e a Igreja.

Oração

Intercedei por mim para que, nas mui-tas escolhas da vida, eu dê preferên-cia ao serviço de amor a Deus e aos irmãos! Amém.

BEATO ADÍLIO DARONCH

Amigo de Cristo

Nasceu em outubro de 1908 em Dona Francisca, em uma família de modes-tas condições numa isolada localidade no interior do Brasil. Desde pequeno gostava muito de rezar e ajudar nas missas. Aos dezesseis anos morreu as-sassinado, juntamente com o Pe. Manuel Gómez González, por obra de al-guns revolucionários que encontraram na estrada durante uma viagem para visitar as comunidades cristãs mais distantes. Nós o invocamos por sua forte amizade com Cristo!

Oração

Que a exemplo de vossas virtudes, sejamos recebidos entre os amigos de Cristo, nesta vida e na que há vir! Amém.

Acompanhem na próxima edição mais Intercessores da JMJ 2013.Fonte: www.rio2013.com

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Setembro de 2012 11

O Chamado de ontem e de hojeVocações

“Caminhando junto ao mar da Galiléia, viu Simão e An-dré, o irmão de Simão. Lan-çavam a rede ao mar, pois

eram pescadores. Disse-lhes Jesus: Vinde em meu seguimento e eu farei de vós pescadores de homens. E ime-diatamente, deixando as redes, eles o seguiram. Um pouco adiante, viu Tia-go, filho de Zebedeu, e João com seu irmão. Eles também no barco, con-sertando as redes. E logo os chamou. E eles, deixando o pai Zebedeu no barco com os empregados, partiram em seu seguimento”. (Mc 12, 16-20).

Logo no início de sua narração, o evangelista Marcos nos traz esta belís-sima imagem, por nós emoldurada, do chamado dos quatro primeiros dis-cípulos. Nós que atuamos no Serviço de Animação Vocacional, temos pai-xão por esta passagem, já vamos pen-sando em arranjar um barquinho para enfeitar a Igreja, colocamos peixes ao redor e por aí vamos construindo o nosso pensamento e nossa reflexão acerca do chamado de Jesus.

Agora vamos mudar a cena, pois Jesus hoje certamente não passa somente entre pescadores. Ele per-corre caminhos justamente onde estão os jovens...

Estive por três meses percorren-do por paróquias e obras da Con-gregação dos Oblatos de São José e também em outros ambientes, após minha ordenação sacerdotal. Vi muitos jovens inseridos e outros não, e comecei a imaginar umas ce-nas bem interessantes.

“Atravessando a pracinha de San-ta Edwiges, como é de costume, viu Jesus vários jovens com instrumen-tos musicais, muita música, conversa e risos. Fitando neles o olhar, disse Jesus: Anderson! Samara! Carolina! Augusto! Segue-me e venham trazer mais alegria ao meu Reino.”

“Percorrendo pela Avenida na ci-dade de Três Barras do Paraná notou Jesus alguns jovens dirigindo-se até uma divertida pizzaria, sentou com eles e em dado momento disse-lhes: João! Edicléia! Leonardo! Márcia! Segue-me e farei de vocês constru-tores de uma sociedade mais unida, mais amiga e com vontade de lutar mais e mais. Este grupo mais tarde se reuniu para a fabricação de trufas com fins lucrativos a fim de partici-parem da Jornada Mundial da Ju-ventude. Disse-lhes Jesus: O mundo está sedento da solidariedade, da disponibilidade e da fraternidade que estão estampados em vocês.”

“Andava Jesus pela Avenida Mana-us em Cascavel, ouviu de longe o som de músicas sertanejas, era uma noite fria, havia uma grande roda com chi-marrão para aquecer. Aproximando-se disse-lhes Jesus: Vocês são jovens e adolescentes operários? Vinde co-migo Leila! Fábio! Jéfersom! Mara... Eu vos farei operários que constroem um mundo novo pelas mãos e por pala-vras carregadas de amor”.

“Em Ourinhos, percebeu Jesus, um grande grupo dançando, super em-penhados num evento que acontece-ria logo no próximo fim de semana. Disse-lhes: “A arte, o movimento, o som e o coração elevam as pessoas tornando-as mais dóceis e atentas às minha palavras. Marcela! André! Ga-briela! Claudio! Venham e vos farei comunicadores do meu perdão, da minha misericórdia, do meu desejo de transformação a todas as gentes.”

“Numa faculdade em Curitiba Je-sus entrou. Vendo alguns super preo-cupados com as provas que se aproxi-mavam, disse-lhes: Venham, Patrícia! Mirela! Lucas! Rafael! Eu vos farei pes-quisadores de uma Boa-Nova, com métodos, engenharias, discursos e logísticas capazes de envolver um povo alienado e cheio de dúvidas.”

“Lá no Estado do Piauí, Jesus pas-sava por entre uma turma de traba-lhadores do campo e dizia: Venham conhecer e trabalhar numa Metró-pole confusa que precisa voltar-se ao simples, ao cuidado, ao respeito e ao valor da vida em todos os sentidos.”

Não se trata apenas de imagi-nação ou delírio, mas a crença em Jesus que ama e chama hoje em nos-sas comunidades, em nosso meio! Conhece nossa realidade e clama por gente corajosa, cheia de vitalidade e disposta a dar a vida por um ideal.

São José Marello dizia: “O mundo sofre por falta de fé, esperança e cari-dade.” Sejam os jovens portadores destas virtudes em meio ao mundo, basta pensar, amar, acreditar e res-ponder SIM ao Deus que chama.

Qual a sua resposta jovem?

Pe. Marcelo Ocanha - [email protected]

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Setembro de 201212 São José

Quando falamos da vida humana, a natu-reza não entende simplesmente a ge-ração da prole, mas o seu desenvolvi-mento e a sua promoção até ao “estado perfeito” do homem.

José exerce a sua tarefa de pai de Je-sus, gerado por obra do Espírito Santo, nutrindo-o, defendendo-o e instruindo-o.A natureza humana de Jesus não cresce sim-plesmente em idade, mas aperfeiçoa-se tam-bém nos bens seja interiores como exteriores à escola do pai, responsável da educação da pro-le. De tudo isso decorre a merecida qualificação de São José “modelo dos educadores”.

Jesus, aos 12 anos, fica no Templo em Je-rusalém sabendo de ser o Filho de Deus.

Em todo o longo período de “escondimen-to” em Nazaré, Jesus manifesta-se em público

São José educador

Pe. Giovanni Battista Erittu - [email protected]

  A Semana da Família aconteceu nos dias 5,6, 8, 10, 12 de agosto e contou com a presença de muitas famílias que trabalham em pasto-rais da Paróquia Sta Edwiges e da Comunidade Nossa Sra. Aparecida. O tema “Ser família é ser Igreja” trouxe diversas reflexões sobre a família cristã. Durante toda a semana foi proposto um  olhar para  dois alicerces importantes dentro da família: os filhos e o casal.   No dia 5 (domingo) aconteceu a abertura na Comunidade durante a santa missa às 10h. O primeiro encontro foi preparado pela pasto-ral da Catequese junto ao Grupo de Oração (RCC). Dentro das diversas atividades, um momento marcante da noite foi o teste-munho do casal Valter e Neide, atuantes na Paróquia São Judas Tadeu.    No dia 8 (quarta), de forma bem dinâmica e divertida a juventude apresentou um peque-no teatro sobre 11 dicas para transformar um filho em delinquente, que trouxe a  dis-cussão entre pais e filhos e as suas relações. O encontro também foi marcado pelo teste-munho do Frei Neto.      No dia 10(sexta), o foco do encontro foi a vida a dois, os casais, trabalhado pela pasto-ral do Dizimo, que refletiu sobre os problemas dentro de um casamento e suas soluções.

Semana da Família na Comunidade Nossa Sra. Aparecida

somente uma vez, na idade de 12 anos, quando fica em Jerusalém no Templo,

sem que seus pais o soubessem. Jesus compreende a grande dor deles, mas justifica-se antepondo o seu dever de ocupar-se das coisas do seu pai.

Este episódio renova no coração de José a consciência de ser unicamente

o “guarda” (“depositário”) daquele menino, que ele mesmo tinha “apresentado como oferenda” ao Eterno Pai, ao qual pertence to-talmente (RC, n.15).

José encaminha Jesus ao trabalho.“No crescimento humano de Jesus em “sabedoria,

idade e graça”, tem um papel significativo a virtude da laboriosidade (RC, n.23), sendo o trabalho um fa-tor importante no desenvolvimento pessoal e social”.

Pelo fato do mistério da encarnação ter que as-sumir o trabalho para redimi-lo, José é aquele que, ensinando a própria profissão a Jesus e trabalhando na mesma mesa da oficina de Nazaré juntamente com Ele, “aproxima o trabalho humano ao mistério

da redenção” (RC, n.22).Consequentemente, os trabalha-dores tem uma particular razão e direito para dirigir-se a São José.

(Tradução e adaptação do texto “San Giuseppe nella catechesi”

do Pe. Tarcisio Stramare - OSJ).

Tamires Dias dos Santos

Mais uma noite de belos testemunhos, primeiro foram Larissa e Rony, que são noivos há 6 anos e Fátima e Deusimar, que são casados há 21 anos.  Após uma semana de grandes reflexões, parti-lhas e emoções, o encerramento aconteceu no domingo na missa, presidida pelo  pároco  Pe. Paulo. No final, foi feita uma simples home-nagem aos pais e a benção das famílias.

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Setembro de 2012 13Santa Cândida - 20 de setembro

Heloisa P. de Paula dos [email protected]

Santo do mês

ministrou-lhes a primeira eucaristia durante a celebração da santa missa. Esse local recebeu o nome de “Ara Petri”, que significa Altar de Pedro. Depois, antes de partir, o apóstolo con-sagrou Aspreno primeiro bispo de Nápoles e pediu para a pequena Cândida continuar com a evangelização, salvando as almas para Nosso Senhor Jesus Cristo. 

Aquele lugar onde fora celebrada a santa missa por são Pedro tornou-se de grande ve-neração por Cândida. Ela deixou seu lar com todos os confortos, preferindo passar seus dias numa gruta escura nas proximidades de “Ara Petri”, onde vivia em penitência e oração, catequizando e convertendo muitos pagãos. Após alguns anos, o número de cristãos havia aumentado muito. Por isso, quando o impe-rador romano ordenou as perseguições con-tra a Igreja, os convertidos foram obrigados a fugir ou esconder-se. Então, o bispo Aspreno embarcou Cândida, junto com outros cris-tãos, com destino a Cartago, no norte da Áfri-ca, tentando mantê-los a salvo da implacável perseguição, mas não conseguiu. Foram al-cançados, presos e torturados. Cândida foi levada a julgamento e condenada à morte porque se negou a renunciar à fé em Cristo. 

No Martirológio Romano, encontramos re-gistrado que a virgem e mártir cristã Cândida morreu no Anfiteatro dos martírios de Carta-go, no dia 20 de setembro. Suas relíquias, en-contradas nas Catacumbas de Priscila, agora estão guardadas na igreja Santa Maria dos Milagres, em Roma. 

Muitos séculos mais tarde, pesquisas ar-queológicas feitas na cidade de Nápoles encontraram no local “Ara Petri” um antigo cemitério de cristãos. O fato colocou ainda mais devoção sobre a figura de santa Cân-dida, eleita pelos fiéis como padroeira das famílias e dos doentes. Ela recebe, no dia 20 de setembro, as tradicionais homenagens litúrgicas confirmadas pela Igreja.

A imagem do santo do mês

A primeira referência sobre santa Cândida foi encontrada no calendário da Igreja de Córdo-ba e em alguns documentos da antiga Galícia, ambas na Espanha. Mas foi pela tradição cristã do povo napolitano, na Itália, que se concluiu a história desta santa. 

A vida cristã de Cândida iniciou quando ela foi convertida, segundo essa tradição, pelo próprio apóstolo Pedro, de passagem por Ná-poles. Naquela época, o apóstolo, com destino a Roma, atravessou Nápoles, onde a primeira pessoa que encontrou na estrada foi a pequena Cândida. Percebeu, imediatamente, que a po-bre criança estava doente. Parou e perguntou-lhe se conhecia a palavra de Jesus Cristo. Diante da negativa e em seu ardor de levar a men-sagem do Evangelho, Pedro falou-lhe da Boa-Nova, da fé e da religião dos cristãos; curou-a dos males que sofria e a converteu em Cristo. 

Assim, Cândida foi colhida pela luz de Deus e curada do físico e da alma. Chegou em casa falando sobre o cristianismo e contando tudo o que o apóstolo Pedro lhe dissera. Muito in-trigado e confuso, Aspreno, um parente que a criava, saiu para procurá-lo. Quando se encon-traram, com muito zelo Pedro converteu tam-bém Aspreno, que o hospedou em sua modes-ta casa por alguns dias. O apóstolo acabou por catequizar os dois e, em seguida, batizou-os e

Sinto dizer senhora, mas o melhor é esquecer seu filho... Ele tem muitas con-tas a acertar com a justiça. Pense que hoje ele morreu. Vá viver sua vida, cuide-se. Não dê seu endereço a ninguém. Não atenda ao telefone. Não colabore para que ele a encontre e comece tudo outra vez e volte a fazer de sua vida um inferno!

Foi isso que ouvi do policial. Ele falava do meu menino, tão jovem ainda e que agora já não mais reconheço... É um estranho que está em minha frente a chamar-me de mãe e a implorar para fi-car comigo, para cuidar de mim... Como se pos-sível fosse. Com minha alma doendo, meu coração apertado, virei às costas para não vê-lo ser colo-cado no camburão. Estou sem rumo, nem mais sei o que fazer de mim. O barulho da sirene toca em cada parte de meu corpo. É meu grito de dor que estou a escutar. Ouço alguém me chamar... Sou eu mesma que me chamo, para sair do estupor em que me encontro. Estou dividida. Uma parte de mim quer meu filho de volta, por pior que ele seja, mesmo sabendo que ele jamais será outra vez aquele que pari. O meu menino, que se envolveu com o mundo das drogas... Vendeu tudo que eu tinha. Até sem botijão de gás fiquei. Lutei com to-das as minhas armas para trazê-lo de volta à vida e não consegui. Fui derrotada. Em minhas noites in-sones a esperá-lo, ficava a imaginar se o roubaram de mim ou se foi ele que resolveu ir embora, ver o mundo com outros olhos. Os olhos das drogas, da marginalidade, do seguir o caminho da perdição... E a resposta não vinha e se vinha eu preferia não ouvi-la. A outra parte que mantém os pés no chão, pede que eu deixe que tudo tome o rumo certo, que talvez seja o melhor para nós. A parte que sente a separação, mas sabe que é impossível ficar juntos novamente... Caminhos separados foram trilhados e com isso a certeza do não reencontro... Como o sol e lua. Quando um se vai, vê o outro ao longe. E só. Nada mais.

Sinto-me fracassada como mãe. Hoje sou só a sombra do que fui um dia. Mãos a mim se dirigem, querendo ajudar-me a levantar, a recomeçar a viver. Mas antes disso, preciso refugiar em mim, para sentir a minha dor e aceitá-la sem revolta... Como se possível fosse.

Senhora...Mensagem especial

Fonte: http://www.paulinas.org.br

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Setembro de 2012 14 OSJAnimar a comunidade religiosa no seguimento de Cristo

No início do mês de agosto estive em São Paulo, na comunidade de San-ta Edwiges, para confiar a missão de Reitor da comunidade religiosa oblata de São José ao Pe. Paulo Siebeneihler.

A pessoa e a função do Reitor es-tão fartamente embasadas nas Cons-tituições e Regulamento Geral dos Oblatos de São José. Sua existência e atuação são de fundamental im-portância para o bom andamento de nossas casas e comunidades religio-sas, assim como de ajuda inestimável na vivência de nossa consagração re-ligiosa e desempenho de nosso agir pastoral como Oblatos de São José junto aos leigos.

Qual é o papel e a missão do reitor na comunidade religiosa?

O Reitor não é um simples coorde-nador do bom andamento da casa, nem mesmo um mero propositor de ideias e planos para os confrades. É muito mais que isso, é alguém acima de tudo, responsável pelo bem estar integral de cada um e de todos os re-ligiosos de sua comunidade.

Segundo as Constituições dos Obla-tos de São José, são três as autoridades constituídas na Congregação: o Supe-rior Geral para toda a Congregação, o Provincial e o Delegado para suas res-pectivas Províncias ou Delegações e o Reitor para a sua comunidade (C126).

Mas então qual é o papel e a missão do reitor na comunidade religiosa?

Em outras palavras o reitor na co-munidade é:

Pai e mestre da comunidade, que com paciência e coerência deve ajudar os seus confrades religiosos a viver com fidelidade a sua missão de homens de oração em casa e após-tolos fora de casa, animando-os para o seguimento radical do Evangelho, discípulo e missionário.

Aquele que deve, com pureza e integri-dade, encorajar a inculturação do Caris-ma Oblato, exortando os seus confrades a viver com mais autenticidade o espírito de pobreza e a fraterna vida comum.

Pe. Antonio Ramos de Moura Neto Superior Provincial - OSJ

Pe. Roberto Palloto, vigário paroquial, Pe. Mauro Ne-gro, prof. da PUC - SP à direita e Pe. Paulo Siebeneichler novo reitor das casas religiosas

Aquele que deve criar sempre mais um clima de paz, diálogo, paciência, perdão, e de verdadeira amizade en-tre os confrades da comunidade.

Uma tarefa de grande importância na vida dos religiosos oblatos de São José que atendem o Santuário de Santa Edwiges. Quero, aqui agradecer ao bo-nito trabalho realizado pelo Pe Mauro Negro, osj que foi reitor dessa comuni-dade de Santa Edwiges por seis anos e desejar ao Pe. Paulo que inicia esse ministério um frutuoso desempenho desse serviço a exemplo de Jesus, o animador por excelência.

VII FESTA DA PRIMAVERAComunidade Nossa Sra. Aparecida

22 e 23 de Setembro29 e 30 de Setembro

Nos finais de semana

das 17 às 22hcom barracas de doces, salgados,

brincadeiras e atrações como bingo e o tradicional DESFILE DE PRIMAVERA

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Setembro – Mês da BíbliaComo nasceu o Mês da Bíblia?O Mês da Bíblia surgiu em 1971, por ocasião do cinquentenário da

Arquidiocese de Belo Horizonte, Minas Gerais. Foi levado adiante com a colaboração efetiva do Serviço de Animação Bíblica – Paulinas (SAB), até posteriormente ser assumido pela Conferência dos Bispos do Brasil (CNBB) e estender-se ao âmbito nacional.

Objetivos- Contribuir para o desenvolvimento das diversas formas de presença da Bíblia, na ação evangelizadora da Igreja, no Brasil;- Criar subsídios bíblicos nas diferentes formas de comunicação;- Facilitar o diálogo criativo e transformador entre a Palavra, a pessoa e as comunidades.

Histórico do Mês da Bíblia

1971: A celebração do Mês da Bíblia, na Arquidiocese de Belo Horizonte por sugestão e coordenação das Irmãs Paulinas, do Pe. Antonio Gon-çalves e de outras pessoas.1976: Foram visitadas 30 dioceses de Minas Gerais e Espírito Santo pro-pondo o Mês da Bíblia como opção de evangelização, em continuidade à Campanha da Fraternidade.1978: O Mês da Bíblia se estendeu, oficialmente, ao Regional Leste 2 da CNBB, Minas Gerais e Espírito Santo, e a muitas outras dioceses do Brasil.1985: Animado pelo Serviço de Animação Bíblica – SAB, o Mês da Bíblia se estendeu a todo o Brasil e a outros países da América Latina.1997: Com o projeto “Rumo ao Novo Milênio” (RNM), foi proposto o es-tudo dos quatro Evangelhos, no decorrer do ano.2001 - 2003: Prosseguiu com o Projeto “Ser Igreja no Novo Milênio”.2004 - 2007: Continuou com o Projeto “Queremos ver Jesus”.2008 - 2010: Prosseguiu com Projeto Brasil na Missão Continental “A alegria de ser discípulo/a missionário/a”.2011: Continua com o Projeto “Brasil na Missão Continental” e de Ini-ciação à Vida Cristã.

Temas do Mês da Bíblia de 1971 a 201101) 1971 Bíblia, Jesus Cristo está aqui02) 1972 Deus acredita em você03) 1973 Deus continua acreditando em você04) 1974 Bíblia, muito mais nova do que você pensa05) 1975 Bíblia, palavra nossa de cada dia06) 1976 Bíblia, Deus caminhando com a gente07) 1977 Com a Bíblia em nosso lar, nossa vida vai mudar08) 1978 Como encontrar justiça e paz? O livro de Amós09) 1979 Bíblia, o livro da criação - Gn 1-1110) 1980 Buscamos uma nova terra - História de José do Egito11) 1981 Que todos tenham vida! - Carta aberta de Tiago12) 1982 Que sabedoria é esta? - As Parábolas13) 1983 Esperança de um povo que luta - O apocalipse de São João14) 1984 O caminho pela Palavra - Os atos dos Apóstolos15) 1985 Rute, uma história da Bíblia - Livro de Rute

16) 1986 Bíblia, livro da Aliança - Êxodo 19-2417) 1987 Homem de Deus, homem do povo - profeta Elias18) 1988 Salmos, a oração do povo que luta - O livro dos Salmos19) 1989 Jesus: palavra e pão - Evangelho de João, cap 620) 1990 Mulheres celebrando a libertação21) 1991 Paulo, trabalhador e evangelizador - Vida e viagens de Paulo22) 1992 Jeremias, profeta desde jovem - Livro de Jeremias23) 1993 A força do povo peregrino sem lar, sem terra - 1ª Carta de Pedro24) 1994 Cântico: uma poesia de amor – Cântico dos Cânticos25) 1995 Com Jesus na contramão - o Evangelho de Marcos26) 1996 Jó, o povo sofredor - Livro de Jó27) 1997 Curso Bíblico Popular - Evangelho de Marcos28) 1998 Curso Bíblico Popular - Evangelho de Lucas29) 1999 Curso Bíblico Popular - Evangelho de Mateus30) 2000 Curso Bíblico Evangelho segundo João: luz para as Comunidades31) 2001 Curso Bíblico Atos dos Apóstolos, capítulos de 1 a 1532) 2002 Curso Bíblico Atos dos Apóstolos, capítulos 16 a 2833) 2003 Curso Bíblico Popular - Cartas de Pedro34) 2004 Curso Bíblico Popular - Oséias e Mateus35) 2005 Curso Bíblico Popular - Uma releitura do II e III Isaías36) 2006 Come teu pão com alegria - Eclesiastes37) 2007 Deus viu tudo o que tinha feito: e era muito bom - Gênesis38) 2008 A Caridade sustenta a Comunidade - Primeira Carta aos Coríntios39) 2009 A alegria de servir no amor e na gratuidade - Carta aos Filipenses 40) 2010 Levanta-te e vai à grande cidade - Introdução ao estudo do profeta Jonas41) 2011 Travessia: passo a passo, o caminho se faz (Ex 15,22-18,27) com o lema “Aproximai-vos do Senhor” (Ex 16,9)41) 2012 Discípulos missionários a partir do evangelho de Marcos

Louvamos e agradecemos a Deus por estes 40 anos de compreensão, vivência e anúncio da Palavra de Deus. Deixemo-nos guiar pelo Espírito Santo para podermos cada vez mais amá-La (cf. Verbum Domini, 5).

santuariosantaedwiges.com.br

Setembro de 2012 15Especial

Fonte: http://www.paulinas.org.br

Page 16: Padres e Irmãos Oblatos de São José * Arquidiocese de SP ...santuariosantaedwiges.com.br/wp-content/uploads/2012/09/Sta... · Marca primordial da espiritualidade de Santa Edwiges,

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A.A.C.CAdemar AshicarAdemar e Maria VitóriaAdemar MachadoAdemir Santiago Garcia Adevaldo José de CastroAdoração e Francisca Delgado Bayo e FamíliaAdoração e Francisca Delgado Bayo e famíliaAdriana e Douglas ArrudaAdriana Fresneda Soares Rogério e FamíliaAgmar Maria dos SantosAgueda GuimarãesAguimar e Izabel de SouzaAguimar SouzaAilton Leriano AllemanAilton Wagner CordeiroAirton Sampaio e Amália Maria de SouzaAlaíde Lucinda de AlmeidaAlaíde Maria dos Santos Alaide Santiago FernandesAlaíde Santos CoelhoAlairson Ricardo da SilvaAlan Lopes da Costa Albino Rodrigues e Lidya RodriguesAlbino Rodrigues e Lydia RodriguesAlcino Rodrigues de SouzaAlda Soares LimaAlessandra Albuquerque BragaAlessandra Boscariol da Silva Alex Leriano AllemanAlexandre Sabatine RodaAlexandre SiqueiraAlexandre Xavier de Oliveira Alexandre, Katia e TerezaAlfredo ElinAlfredo PisaniAltair Marchesini das NevesÁlvaro Ernesto JanussiÁlvaro Leopoldo FurtadoAmélia Marin GrilloAna Alves do NascimentoAna Cavalcante de Alencar AquinoAna Claudia Couto BarretoAna Cristina da Silva CamargoAna Cristina da Silva Camargo e famíliaAna da Costa Oliveira Coimbra e FamíliaAna da Silva Camargo e famíliaAna Dalva Pereira CorreiaAna Lúcia Tertuliano e FamíliaAna Luiza e Eduarda - Família SouzaAna Luz SantosAna MariaAna Maria da Penha e FranciscoAna Maria, Osvaldo, Rafael e Renato – Família Barros Ana Marina de Freitas SiqueiraAna Padilha MarquesAna Paula Caciano Bispo, Sebastião B. Leão e Maria MadalenaAna Paula da Silveira SiqueiraAna Paula MarabelliAna Paula Roveri e FamiliaAna Rosa de CarvalhoAna Ruiz de OliveiraAna Salustriana BandeiraAna Teresa Stoppa Cruz e FamíliaAnair Meireles SoaresAnderson Félix Ferreira e FamíliaAndré Tadeu Braga Andréa Francisca dos Santos e filhos: Rafael, Gabriele e LeonardoÂngela, Marcos, Higor. Hingrid e Thiago AguitonAnônimaAnônimoAnônimoAnônimoAntonia Alexandre de SousaAntonia Ballestero FogeAntonia KoziotAntonio AlessiAntonio Alves de FreitasAntonio Cristóvão de AlmeidaAntonio de Souza SobrinhoAntonio Falcon Junior e FamíliaAntonio Faustino da Silva e famíliaAntonio Lima de MouraAntonio Pereira Monteiro FilhoAntonio Poiato e famíliaAntonio Teixeira NetoAparecida do Amaral CampezziAparecida Lourdes Brianti e famíliaApostolado da OraçãoArgeu CarloteArgeu CarloteArgeu CarloteArgeu CarloteArlindo Ferreira Armando Santos MenezesArmazém do SaborArmenny Markarian AlertermakianAugusto Pinto FerreiraAuricério Inácio da Silva e FamíliaAurivan de Paiva Silva Avelino e Beatriz RosaAvilmar SouzaBartira MottaBenedita R. B. oliveira e Cristiane N. OliveiraBenedito Abreu de Souza

Benedito Aparecido MendonçaBenedito Assunção CoimbraBonilha e Gil TransportesBreno SylosBruno AllemanCamila Rosa da Costa Carlos Alberto de Araújo JuniorCarlos Antonio Alves GodoiCarlos e Cristina MarcondesCarlos Roberto de Moura Barbosa Carlos Roberto de Moura Boraba e família Carmen Violandi ConceiçãoCaroline Santos Toribio e famíliaCatequese de 1ª Eucaristia do Santuário Sta EdwigesCecília AlvesCélia e famíliaCelia Teixeira da Silva Chirlei Pires AlbuquerqueChirlei Rosana FerreiraCícero AlvesClarindo de Souza RussoClaudia Lima da SilvaClaudia Rejane Cassiano LeãoCláudio BreviatoCleiciane Alexandre BezerraCleonice Estorte e famíliaCleonice, Beatriz, Therezinha, Niete e LindalvaCleusa Maciel Ferreira e familiaComunidade Nossa Sra. AparecidaConceição de Maria SouzaCreche São Vicente PallottiCrianças Delgados dos SantosDaniel de Oliveira Vilas Boas e famíliaDaisy Carvalho e Silva e FamíliaDelcio Pesse (Brigth Dentes)Deusimar e Fátima Saraiva Oliveira e FamíliaDinaldo Mendes Bernardes e famíliaDjanane Ângelo Alves Domingos MalzoniDomingos MormitaDomingos Sávio Alves de FariaDoris Antonia dos S. França e famíliaDrusila Fernanda Gomes MilaniDulce do Nascimento DinizDurcelina Hora da SilveiraEdda Cattarin Val y ValEdilberto, Erineide B., Mouro, Antonio M. e Rosália BezerraEdilson Pereira de AndradeEdimilson P.Silva e Ernando PachecoEdinalva J. Sousa e famíliaEdison VicentainerEdivan José de Sousa VelosoEdna Gonçalves de MacedoEdson da Silva Cruz e Família Edspress Industria Gráfica LTDA (Edson Luis Delavega Leon)Edvaldo Batista dos SantosEdina Arleta Beraldo Efigenia e José RibeiroElaine Cristina de Almeida GilioElenicio Delmondes de Andrade Elenicio Delmondes de AndradeElias e Fernanda GedeonEliete e Jorge NagiEliete Mussi Sapia e Alice Jadham MussiEliete Ferreira dos SantosElisa Nilsa Fernandes Elisa Nilza FernandesElisana RibeiroEloísa CaltadeloteElza C. Genaro e FamíliaEmilia, Fátima Maria e Maria Lucia Engesonda Fundações e Construções LTDAErivan Carvalho da CruzErnanes Rosa PereiraEstevam PanazzolEudinice Fiuza LoboEurides Almeida Matos NetoEvani L. MEvanira do Amaral Carrara e FamíliaEvelin – Familia Cestari NoronhaFabiana Aparecida de Araújo e famíliaFabio Adib Massini NunesFábio Souza Ramos e famíliaFamília A. AmaralFamília Almeida AndradeFamilia Asevedo BerrocalFamília Bertone AmaralFamília Coviello, Caputo e OliveiraFamília Dassie Magalhães GomesFamília Dassie Magalhães GomesFamília Dassie Magalhães GomesFamília Fernandes dos Santos e DelgadoFamília Ferreira AmaralFamília FiuzaFamília FiuzaFamília Florisvaldo Jesus SantanaFamília GonçalvesFamília Guimarães e SivieroFamília Lucinda GorreriFamília Maia dos SantosFamília Marquezine e Apostolado da OraçãoFamília MoryamaFamília Nunes RodriguesFamilia Pimentel e Familia Nagali Família PiccinFamília Santos e SilvaFamília Santos e Silva

Família Santos LimaFamília SenaFamília Sena de AlmeidaFamília TinelliFátima Busani e AntonioFátima e filhos: Tadeu, Tiago e Fernanda LopesFátima E. S.MoraesFátima Monteiro de AriolaFausto Ferreira de FreitasFernanda Carolina Inácio DaykoFernando Augusto SilvaFernando Gomes MartinsFlávia Regina RodriguesFlavio T. Pessuto e FamíliaFlorisa Sergina dos SantosFrancisca Alves Nascimento, Tiago, Mateus e FelipeFrancisca Paulino SilveiraFrancisco Araújo LimaFrancisco Augusto Salles Wohlers e familiaresFrancisco Carlos AbranchesFrancisco de Assis Cabral e FamíliaFrancisco de Assis Pereira e FamíliaFrancisco de S. Leite e Francisca InêsFrancisco e Antonia Amâncio SobrinhoFrancisco Fernandes de Freitas e FamíliaFrancisco Michele e GuilhermeFrancisco Tomaz FerreiraFraternidade São JoséGabriela Augusta OliveiraGazzan IzarGenésio Pereira FeitosaGeni Antonia da Silva e FamíliaGeralda Generoso dos Santos, Antonio Marcos e Márcio MoreiraGeraldo Alves Martins Getulio SanchesGilberto da Silva SantanaGilmar Antonio B. Lírios Gilmar BarioneGisele Guimarães Ramos e FamíliaGiseli Elaine Lopes de FreitasGlauce AvelarGláucia Marques JácomoGrupo de 3ª Idade Luar de PrataGuiomar Carvalho de Oliveira Gustavo AshcarHamilton Balvino de Macedo e FamíliaHebert AKira KuniosiHeleno Amorim LinharesHelio Martins de AguiarHelio Mendes Vale e familiaHelio Ranes de Menezes FilhoHenrique Caires Nóbrega NettoHermes Redentor Pereira SencionHiroshi KotoIldo de Araújo e famíliaIlzimar Alves SoaresIrandéia Ribeiro Santana de SouzaIrene e HelioIrene Pocius Torolo e Antonio Demetrio Isaura de Jesus CardosoIsaura Generoso dos Santos, Bruna e BiancaIsmael Ferreira de Matos e FamíliaIvete dos Santos SouzaIvete Gonçalves de Lima ElinIvoni da Silva Calisto e FamíliaIzaíra Toneti e famíliaJaciro Tiverom e famíliaJailda Ferreira da SilvaJandira e família / Francisca e FamíliaJanice Monteiro Vieira (esposa do Sr. Mievel)Jelsione e Adriana RodriguesJM Produtos MineraisJoana Adelaide CarvalhoJoana Celestino de Sá Braga LimaJoana Teixeira dos Santos e FamíliaJoão Augusto da SilvaJoão Batista, João Alfredo e MarleneJoão Batista PiovanJoão Batista TuríbioJoão Bosco AlvesJoão Bosco CalouJoão Braz Machado e Luciene Santos BorgesJoão Carlos Crema João Evangelista Rocha de JesusJoão GuimarãesJoão Mario e Maria Helena João PequimJoão Pereira de Andrade e FamíliaJoão Ramiro FuscoJoão Ricardo Silva de OliveiraJoão, Alexandra e CamilaJoaquim e Marilene do NascimentoJoaquim José de Santana NetoJoaquim Pedro da SilvaJobel Felix da Costa Jonatas Rodrigues Reis e Valéria de Sá Correia ReisJorge Dantas dos SantosJosé Alves PereiraJosé Antonio Bruno e famíliaJose Augusto Ferreira da Mota e FamíliaJosé Barbosa dos SantosJosé Batista do Amaral e Amélia Crivelari do AmaralJosé Carlos Andrade SantosJosé Carlos Pinheiro José da Roz e FamíliaJosé de Sousa MedeirosJosé Donizete Candido do Vale e FamíliaJosé Domingos Gonçalves de Queiroz

José e Terezinha Rafael Ferreira e famíliaJosé Fernandes GóesJosé Fernandes Gomes Jose Luiz Bravo e FamíliaJosé Malaquias da SilvaJosé Portilho GusmõesJosé Richardson Pereira da SilvaJosé Roberto Pereira LimaJosé Roberto PlimaJosé Roberto Vieira e famíliaJosé Rodrigo de OliveiraJosé Severiano de JesusJosé Severino Nunes da SilvaJosé, Terezinha, Rafael Ferreira e FamíliaJosé Valdo de Oliveira e famíliaJosé Valdomiro FuscoJosé, Elvira, Juliana e Jussara Silva SantosJosefa Maria da Silva Souza Josete Gomes de JesusJosete Gomes de JesusJuraci Barbosa e Cacilda Juracy Pereira da Silva Karina CKátia Lucinda GorreriLaido Ciampone JuniorLaido Ciampone JuniorLanhouse Santa Fé Leila Izar (em memória)Leila Palmeira AzmarLeonor Alonso GalinaroLílian Pontes e Fábio PontesLodovico FavaLoraine Beltrame Lourdes Ferreira de SantanaLourdes Lima Ribeiro MarcelinoLourdes, Mário e Marcos Vinícius NemotoLourdes, Mario Marcos Vinicius NemotoLucia DinizLourdes da Costa Barbiere e FamíliaLuis Carlos RufoLuis Celso Pasquale Rosa e FamíliaLuis Cláudio de Oliveira e Maria Aparecida Mendes de OliveiraLuis Laurindo dos Santos (Família Laurindo)Luis Santana da SilvaLuiz Alberto Amaral (em memória)Luiz Carlos MontorsiLuiz Fabiano Rodrigues de SáLuiz Ferreira da SilvaLuiz Geraldo Sylos Luiz Henrique MiguelLuiz Pedro da Silva (In Memoria)Luiza Vieira do NascimentoLuiza Cristina FernandesLuiza Gomes de MacedoLuiza, Gil, Angelina, Roberta, Luiza, Zeneide, Katia, Helena, Francisca e Maria José.Lurdes Aparecida e Pedrina MontovaniLuzia Ap. PerobelleLuzia Bicudo Villela de AndradeLuzia Costa Cordeiro e FamíliaLuzineide e EdimarLydia Rochelli do AmaralMª de Fátima, Eliza, Rafaela e Anderson SantosMª Jose, Gil, Angelina, Roberta, Luiza, Zeneide, Kátia, Helena e FranciscaMª Nascimento, Eliza, Samuel e GabrielMaci Camacho e famíliaMagda Sant’Anna Cabral PearsonMagnólia de Jesus do ReinoMaisa Asencio MilaniManoel Ferreira da Silva e FamíliaManoel Ferreira da Silva e famíliaManoel Francisco de Oliveira Manoel Joaquim GranadeiroManoel Pereira SobrinhoManuel Baleeiro AlvezManuel Braga VazMara Regina Marcelo Barbosa de OliveiraMarcelo Barbosa de Oliveira e famíliaMárcia de Fátima TeixeiraMárcia Regina Silva de SeneMarcio Ferreira Acosta Marcio Ney Ferreira Marco Antonio Fernandes CardosoMarcos da Roz e FamíliaMarcos Ferreira de Sena Margarida de Faria RodriguesMaria Amália MarmoraMaria Andrade de SouzaMaria Antonia MendesMaria Antonia Pires Vargas Maria Aparecida BonessoMaria Aparecida Cance de Macedo e famíliaMaria Aparecida e Carlos EduardoMaria Aparecida e Carlos Eduardo LiberatiMaria Aparecida da Silva Maria Aparecida Lima de SouzaMaria Aparecida M. AguiarMaria Aparecida MiolaMaria Augusta Cristovam e FamíliaMaria Augusta Justi PisaniMaria Barbosa Ciqueira e FamíliaMaria Bezerra Paiva SoaresMaria Cecília BeneditoMaria Cirila MartinsMaria Conceição Brandão e Antônio PereiraMaria da Conceição V. Alves e Família

Maria da Guia e João RafaelMaria da Paz Silva Gonçalves Maria da Penha S.PellegrinoMaria da Solidade de OliveiraMaria das Dores LopesMaria das Graças de Oliveira SantosMaria de Fátima Albuquerque de OliveiraMaria de Fátima Campos Vieira Maria de Fátima PereiraMaria de Fátima TeixeiraMaria de Fátima, Eliza , Rafaela, Anderson SantosMaria de Lourdes da ConceiçãoMaria de Lourdes Silva Maria de Nazareth Vaze Vilela Maria do Amaral Camargo e família Maria do Carmo BonilhaMaria do Carmo e Mônica Cristina Alencar RibeiroMaria do Céu da Silva BentoMaria do Socorro da SilvaMaria do Socorro R. Mesquita e famíliaMaria do Socorro RameloMaria dos Santos AraújoMaria Edina Souza SilvaMaria Edna Angelo MarabelliMaria Elisa Arruda MiguelMaria Ferreira LimaMaria Ferreira VassaloMaria Florinda Vieira CostaMaria Francisca XavierMaria Guimarães de PaivaMaria Helena ChinagliaMaria Helena dos Santos Maria Heloisa Rodrigues SoaresMaria José Maria José da Conceição Santos Pereira e famíliaMaria José de Oliveira e FamíliaMaria José Veloso BragaMaria José Vieira Silva e FamíliaMaria Lucia Correia da SilvaMaria Lucinete Costa Saraiva BarbosaMaria Luiza Silva SouzaMaria Maristela da Silva CaetanoMaria Nascimento, Manoel, Samuel e GabrielMaria Neci PaesMaria Neuza da Silva SalesMaria Nilza R. Gomes FlagaMaria Odylia Jambeiro MendesMaria Raimunda Monteiro da SilvaMaria Regina DiasMaria Regina Tavares Maria Ribeiro da Silva Maria Rocilda de Lima Maia Maria Rosaria Erciodeo BarretoMaria Roseni Alves dos Santos Maria Silvania Silva Santos Maria Tereza V. RochaMaria Valdelícia de Sousa Maribel CandatenMarilene David Pinheiro BentoMariliza e Walter Alberto BrickMarina dos Santos e FamíliaMario Estanislau CorreaMarlene de Oliveira Marlene de OliveiraMaru MarkarianMary Izar (em Memória)Mauricio de AndradeMaurilio ChiuziniMauro Antonio Vilela e FamíliaMauro César do CarmoMercedes Belmiro e NetasMiguel Barros da Silva e famíiaMiguel Caludino FerreiraMiguel Muniz LeãoMinistros da Sagrada ComunhãoMiriam Cristina MascarenhasMoacir e Sueli da SilvaNaelson de Oliveira e família Nalveni Silveira e famíliaNaru MarkarianNeci Silva Vieira de MirandaNeisa de Azevedo AlvesNeide La Falce e famíliaNelsinha Helena RamamalhoNeusa Barra GalizziNeusa Leriano AllemanNeuza Aparecida CamposNeuza Ramos de SouzaNewton MoriNilsa Aparecida SabinoNilson Batista dos SantosNilza Maria RodriguesNivaldo Mendes FreireNoemia de Oliveira MoneratoNorma IzarOdair Caltabeloti e EloísaOdelita Gomes da SilvaOdete e Roseli PrioreOdete Maria Teixeira Olivia Edwiges FortunatoOlga CuocoOlindo Morellato e FamíliaOlindo Morellato e famíliaOrminda Paccheco FerreiraOrotides Correia Martins Oscália CalmonOscarino Martins e Fátima LemosOscarlina Antonia de Moura Osmar B. Miranda e Elizabeth S. Ales Miranda

Osvaldo Martins JanuárioOsvaldo, Maria Helena e famíliaOtilio Pereira Oswaldo Cecara e família Pastoral da AcolhidaPastoral MissionáriaPaula A. Vicente e Graziela V. SuprianoPaulino Gomes de OliveiraPaulo Ernesto Tenorio VilelaPaulo Ernesto Tenório Vilaca e FamíliaPaulo Farah NavajasPaulo Vicente de Jesus e FamíliaPaulo Vicente Martins e FamíliaPedro dos SantosPedro Moreira RodriguesPiero Simonetti e FamíliaQuitéria GouveiaRael Pereira NunesRailda e Sandra Ferreira de SenaRaimundo Lima de SouzaRaymundo Varlese Neto e famíliaReginaldo Gomes FerreiraRenata Lima FerreiraRenato RuizRicardo Oliveira PassniRicardo Rodrigues DamascenoRita de Cassia da Costa Tejada Rita Maria ArantesRoberta Helena Alves Roberto e Eliete GimenezRoberto e Maria Rozilene de Almeida RuizRoberto Martini Roberto Parvo e FamíliaRoberto Tagudi Yoko TagudiRoberval D. CrepaldiRoberval Munhoz e famíliaRomaria de São José dos Campos Romaria Vocacional de Londrina / Apucarana (OSJ)Rosa BonveguesRosalia Bezerra e Antonio MouroRosangela ColliRosangela Valvit Consultoria Jurídica e PrevidenciáriaRosely PrioreRosirene Maria Gomes e famíliaRute F. Pereira e Carlos A. SilvaSalvador Carvalho de AraújoSalvina Santo Olegário JesusSandra e Samuel RochaSandra Regina E. Cavalheiro e FamíliaSandra Regina Mendes Jefferson e VanescaSebastiana AlvesSebastiana Silva (Ana)Sebastiana Martins dos Santos Sebastião de Jesus GonçalvesSebastião José da CostaSebastião Vieira BeloSelma Mara Gasperoni e Wilson José PoncettiSelma PanazzoSergio Kawahara Serize e Edson França VincenziSeverino Vitalino da SilvaShirlei Pires AlbuquerqueSilvaldo José Pereira e FamíliaSilvana Pino AllemanSilvana Terezinha Marques de AndradeSolange SperaSonia Maria CesariSonia Varga Ortega Bernardo Gomes e familiaStefany AllemanStela Maris Peleckas e famíliaSuraia Zonta BittarSylvia Cristina Augusto e FamíliaSylvio Roberto RicchettiTadeu Laerte MattioliTereza Rosa dos Santos Teodora Paiva PinheiroThais Andreza de Souza Thalya SylosTherezinha M. Camargo Romanato Tomás e Antonia Valdeicir Rodrigues LoiolaValdete Gomes GuimarãesValéria Ferrari Tonche da SilvaValter Espolaor e famíliaVanilde Fernandes e Família Vanja Lúcia OrsineVanja OrsiniVera Lúcia Caetano RodriguesVera Lucia Gouveia da Silva SantosVera Lucia Sanches RibeiroVictorio MarzzetelliVitória Paula de Jesus SouzaWaldemar Martins dos AnjosWaldyr Villanova PangardiWalfredo Ferreira JuniorWalter Aristides Camargo e famíliaWilson Malavolta e Simone BombasseiWilta das Graças de AlmeidaWilton Célio Torino dos SantosYoshimitsu MagarioZilda da Silva AlvesZulma de Souza Dias

Já quitaram o carnê