padres e irmãos oblatos de são josé * arquidiocese de sp...

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Festa de 1. Primeiro dia – O Cristão e a Riqueza 2. Segundo dia – Saber Sofrer 3. Terceiro dia – Sorrir Sempre 4. Quarto dia – Generosidade Cristã 5. Quinto dia – Saber Falar e Saber Calar 6. Sexto dia – Confiança em Deus 7. Sétimo dia – As pequenas coisas 8. Oitavo dia – Saber Lutar 9. Nono dia – O cuidado com a vida Espiritual S TA . E DWIGES Padres e Irmãos Oblatos de São José * Arquidiocese de SP * Ano XXIV * N. 286 * Outubro de 2014 edição especial 55 Santa Edwiges Juventude O jovem josefino tem como centra- lidade os ensinamentos de Cristo, seguindo as atitudes de São José que viveu de maneira disponível e total aos interesses de Jesus. Identidade do Jovem Josefino Dízimo Entenda sobre o Dízimo, e venha ser Dizimista você também! Um pouco da Cultural do Dízimo Celebração da Crisma Notícias No dia 06 de setembro, aconteceu no Santuário Santa Edwi- ges, a celebração da Crisma. O presidente da celebração foi o Bispo da região Ipiranga, Dom José Fortes Palau. PROGRAMAçãO RELIGIOSA Pág. 09 Pág. 10 Pág. 20 ª Pág. 17 Programe-se para participar conosco da Grande Festa de nossa Padroeira Santa Edwiges.

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Festa de

1. Primeiro dia – O Cristão e a Riqueza2. Segundo dia – Saber Sofrer3. Terceiro dia – Sorrir Sempre4. Quarto dia – Generosidade Cristã5. Quinto dia – Saber Falar e Saber Calar6. Sexto dia – Confiança em Deus7. Sétimo dia – As pequenas coisas8. Oitavo dia – Saber Lutar9. Nono dia – O cuidado com a vida Espiritual

STA. EDWIGESPadres e Irmãos Oblatos de São José * Arquidiocese de SP * Ano XXIV * N. 286 * Outubro de 2014

ediçãoespecial

55Santa Edwiges

Juventude

O jovem josefino tem como centra-lidade os ensinamentos de Cristo, seguindo as atitudes de São José que viveu de maneira disponível e total aos interesses de Jesus.

Identidade do Jovem Josefino

Dízimo

Entenda sobre o Dízimo, e venha ser Dizimista você também!

Um pouco daCultural do Dízimo

Celebração da CrismaNotícias

No dia 06 de setembro, aconteceu no Santuário Santa Edwi-ges, a celebração da Crisma. O presidente da celebração foi o Bispo da região Ipiranga, Dom José Fortes Palau.

PROGRAmAçãO RELIGIOSA

Pág. 09

Pág. 10 Pág. 20

ª

Pág. 17

Programe-se para participar conosco da Grande Festa de nossa Padroeira Santa Edwiges.

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Celebramos este mês uma santa que em sua época fez história, e que continua fazendo história de uma forma diferente nos dias atuais. Santa Edwiges, a padroeira dos pobres e envida-dos e a padroeira do nosso Santuário.

Santa Edwiges nasceu em 1174 e morreu em 1243. Filha de nobres casou-se muito jovem com Henrique, duque da Silésia. Foi mãe de vários filhos. Sua característica foi uma fé profunda e uma atenção e devoção particular aos pobres. No Brasil surgiram vários altares e capelas em homenagem a esta Santa. Pelo que consta, a mais antiga capela dedicada exclusivamente a Santa Edwiges foi àquela construída em 1923 na Estrada das Lágrimas, em São Paulo. Com o crescimento do bairro, foi dedicada uma peque-na igreja elevada à categoria de paróquia em 1960.

Com a vinda dos padres Oblatos de São José em 1973, e graças ao entusiasmo e à grande de-voção dos fiéis, iniciou-se em 1983 a construção do Santuário.

A exemplo da Santa, as características princi-pais deste centro de religiosidade popular são o aprofundamento da fé e a atenção particular aos pobres. (Fonte: Novena de Santa Edwiges)

Todos os anos no mês de outubro festejamos de uma forma bem intensa o mês da nossa Pa-droeira, e é claro que este ano não poderia ser diferente. Convido você, querido leitor, para que participe da 55ª Festa de Santa Edwiges. Confira nesta edição, a programação festiva e religiosa na página 17.

Peçamos à Santa Edwiges que ilumine as pes-soas que serão eleitas nessas eleições, para que eles possam administrar o nosso Estado, cola-borando para que as pessoas tenham uma forma digna e justa de viver.

Fiquem com Deus!

calendário02

Estrada das Lágrimas, 910 cep. 04232-000 São Paulo SP / Tel. (11) 2274.2853 e 2274.8646 Fax. (011) 2215.6111

Paróquia Santuário Santa Edwiges Arquidiocese de São PauloRegião Episcopal Ipiranga Congregação dos Oblatos de São José Província Nossa Senhora do Rocio Pároco-Reitor: Pe. Paulo Siebeneichler - OSJ

Responsável e Editora: Karina OliveiraProjeto Gráfico: 142comunicacao.com.brFotos: Gina, Fátima Saraiva e Arquivo InternoEquipe: Aparecida Y. Bonater; Izaíra de Carvalho Tonetti; Jaci Bianchi da Cruz; Guiomar Correia do Nascimento; José A. de Melo Neto; Rosa Cruz; Martinho V. de Souza; Marcelo R. Ocanha; Fernanda Ferreira e Valdeci Oliveira

Site: www.santuariosantaedwiges.com.br E-mail: [email protected] Conclusão desta edição:02/10/2014Impressão: Folha de Londrina. Tiragem: 10.000 exemplares. Distribuição gratuita

santuariosantaedwiges.com.broutubro de 2014

Karina [email protected]

editorial Santa Edwiges, rogai por nós!

5 DomPastoral dos Coroinhas (Encontro e venda de bolos)Novena de Nossa Senhora AparecidaQuermesse de Santa Edwiges

Salão São José MarelloSantuárioSantuário

10h18h3018h

7 Ter Reunião Geral do Clero da Região Episcopal IpirangaNovena de Santa Edwiges

Sede da RegiãoSantuário

8h30 às 12h19h30

8 Qua Novena de Santa Edwiges Santuário 19h30

9 Qui Novena de Santa Edwiges Santuário 19h30

10 SexReunião do Presbitério do Setor AnchietaCPS – Setor AnchietaNovena de Santa Edwiges

Par. Santa PaulinaPar. Santa PaulinaSantuário

8h30 às 12h20h às 21h30

11 SabQuermesse de Santa EdwigesInfância Missionária (Realidade missionária)Novena de Santa Edwiges

Salão Pe. SegundoSantuário

14h30 às 15h3016h

12 Dom

Quermesse de Santa EdwigesSolenidade de Nossa Senhora AparecidaPastoral dos Coroinhas (Encontro)Pastoral dos Coroinhas (Encontro de planejamento)Novena de Santa Edwiges

Santuário e ComunidadeSalão São José MarelloSalão São JoséSantuário

10h18h18h30

13 Seg Novena de Santa Edwiges Santuário 19h30

14 Ter Novena de Santa Edwiges Santuário 19h30

15 Qua Novena de Santa Edwiges Santuário 19h30

16 Qui Dia de Santa Edwiges Novena de Santa Edwiges Santuário 19h30

18 SabQuermesse de Santa EdwigesInfância Missionária (Compromisso missionário)Comunidade Nossa Senhora Aparecida (CPC)Pastoral do Batismo (Encontro de preparação)

Salão Pe. SegundoSede da ComunidadeSalão São José

14h30 às 15h3015h17h30 às 21h30

19 DomQuermesse de Santa EdwigesProcissão de Santa EdwigesPastoral do Batismo (Celebração)

SantuárioSantuário

15h16h

24 Sex Conferência Vicentina (Preparação de cestas básicas) Salão São José Marello 7h às 10h

25 SabQuermesse de Santa EdwigesConferência Vicentina (Entrega de cestas básicas)Min. de Eucaristia da Região Episcopal Ipiranga (Reunião)Infância Missionária (Vida de grupo)

Salão São José MarelloA definirSalão Pe. Segundo

8h às 10h8h30 às 12h14h30 às 15h30

26 Dom Quermesse Pastoral dos Coroinhas (Sessão de cinema)SAV (Reunião)

SantuárioÁtrio do Santuário

7h, 9h, 11, 15h e 18h30

29 Qua Terço dos Homens (Adoração ao Ssmo. Sacramento) Santuário 20h

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especial 03santuariosantaedwiges.com.broutubro de 2014

O ser humanO e O casO cOm a mOrte

A pEDrA fIloSofAl

É neste dilema entre vida e morte que vivemos grande parte de nossa existência. O que podemos fazer? A vida nos desafia, a olhar nos olhos do cão de três cabeças sem medo. Porém para muitos este monstro se apresenta como devorador ou como diz o ditado, um bicho de sete cabe-ças, ou seja, existe muita dificuldade em enfrentar este monstro. Do outro lado da moeda algumas pessoas po-dem dizer que fazer isto é simples, basta domá-lo ou conhecer sua fra-queza. Perante estas duas visões a pergunta é: Há como enfrentar uma coisa assim? Eu diria sim. Conforme as palavras de Regret o guarda ca-ças: “O fofo” (o cão de três cabeças) tem uma fraqueza. “Basta tocar uma melodia que ele pega no sono”.

Compreende-se aqui que a melodia é a forma que nos relacionamos com a busca do poder, da fama e do dinheiro. Em outras palavras é como nos rela-cionamos com a ambição humana. Pois uma melodia bem tocada pode

acalmar o ímpeto voraz desta fera que é nosso desejo.

Neste sentido a melodia acalma e nos desprende do musgo do dia-bo ou das tentações, assim, à luz do discernimento de nossas ambições encontramos na simplicidade algo que nos leva á verdadeira chave da confiança e da coragem. Porém, de nada adianta mantermos a calma, a confiança e a coragem se não pres-tamos a atenção em nosso egoísmo pessoal, pois é fechando a porta para esse sentimento que saberemos dar o verdadeiro tom da melodia.

O tom desta melodia nasce do sacri-fício e do amor. É neste momento que nos colocamos à prova, pois no jogo da vida cada peça nos leva para um fim. Assim como no xadrez de bruxo as pe-ças devem ser movidas com sabedoria, nem o medo e nem as preocupações do dia a dia podem atrapalhar. É sob a luz da existência e da verdade que chega-mos a um ponto crucial onde temos que perguntar para nós mesmos: Qual é o valor de nossa vida e qual é o valor da vida do outro? É aqui no limiar da mor-te que nos tornamos seres honrados ou não. Pois no jogo da vida, o importante

não sou eu e nem o outro é o objetivo ou o sentido que damos em viver.

Harry neste jogo é beneficiado pelo sacrifício de Weasley, pois saber qual é objetivo final da nossa existência nos torna seres diferentes e nos des-taca entre a multidão. Cria-se assim o herói, o santo e até mesmo os mitos. Weasley sabia que o objetivo final só seria alcançado com a continuidade da vida de Harry. Porém, aceitar o sacrifício de outros não é uma ques-tão de orgulho, mas a responsabilida-de de fazer com que o jogo da vida continue. Por isso, quando a criança ou o adolescente experimenta em seu convívio a dolorosa ação da morte, seja de parentes ou até mesmo de pessoas próximas a eles o importan-te não é pintar um quadro sobre o destino ou sobre a intenção de Deus. Neste momento a ação positivista da vida é a continuidade aonde viver é a maior homenagem aquele que partiu para outra existência.

Quando nos deparamos com a re-alidade da morte é que valorizamos a vida ou a desprezamos. Compre-ender que os monstros deste mun-do nascem da mente humana e que

Pe. Paulo Sérgio - OSJVigário Paroquial

Continuação eles estão, não fora, mais dentro de nossos pensamentos. A necessidade de confrontar o eu interior nos dá o conhecimento que no fundo a pedra filosofal está em nós mesmos e é por isso que o toque da vida está em nos-sas mãos. Utilizar o dom que recebe-mos com sabedoria não é brincadei-ra, pois não vivemos em um mundo de desenhos onde a queda ou panca-da mais violenta só nos achatara um pouco, mas continuamos vivos. Aqui a coisa é real, para morrer basta estar vivo. Acordar do sonho e ver que em nossos pés está a doçura da vida, mas também as frustrações que tornam homens e mulheres melhores, pois todo sentimento nos deixa um sinal de que o trem da vida só espera quem sabe olhar para as pessoas e para o passado com o entusiasmo das novas experiências que virão. Mas explicar isto, é outra história, precisaríamos de três réplicas para compreender o que está entre a vida e a morte de cada ser humano.

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osse04 santuariosantaedwiges.com.broutubro de 2014

`

A turma reuniu-se na sala de aula. Martinha car-regava um pacote enorme, cheio de laços. Suzana e Antônio conversavam animados.

Mariana pediu para Juju começar a brincadeira. Cada um devia explicar antes por que escolhera o pre-sente para seu amigo secreto. Quando Juju terminou de falar, um tênis, que mais parecia uma nave espa-cial, foi parar nas mãos de Felipe. Este contou por que comprou o CD importado para o Luís. Que explicou por que escolheu a bermuda de surfista para o Bruno.

Bruno, a turma gritou:

- Agora é você! -Bruno pôs-se a falar:

- Bom, pessoal, é o seguinte: na primeira semana de dezembro, já tarde da noite, lá em casa, ouvimos um grito de filme de terror. Todo mundo saltou da cama:

- O que foi? O que foi?

Minha mãe apontou, soluçando: - A ge-la-de-dei--ra! Ela que-que-brou!

“O técnico avisou que, se ela enguiçasse de novo, já era, disse meu pai.”

“Não faço questão de geladeira, minha irmã falou. O que não dá é ficar sem computador.”

Aí, minha mãe disse: - Se a gente fosse esquimó, jogava a caça sobre a neve, cobria com gravetos pros lobos não roubarem e pronto. Mas, em pleno verão brasileiro, geladeira é prioridade. Precisamos com-prar uma nova imediatamente.

- E daí? Minha irmã perguntou.

- E daí que o mesmo dinheiro não sai da mesma carteira duas vezes. Disse meu pai.

- Então o computador dançou? Eu perguntei e meu pai respondeu:

- O computador e outras coisinhas. Nossa geladeira é dúplex, custa mais.

- E o presente do amigo secreto? Minha irmã lem-brou mais que depressa.

- Bolem um presente criativo e que não custe nada, falou meu pai.

Foi aí que eu tive a ideia, continuou Bruno, abrindo a mochila e tirando de lá um pequeno pacote. Espero que meu amigo secreto goste. Ele é o Rafa. Aí, Rafa!

para refletir

amigo secreto

Pe. Paulo Sérgio - OSJVigário Paroquial

Vai lá! Gritou a turma. Rafa começou a abrir o pacote. O silêncio era total. Não acredito que você guardou esta foto, cara! Que idade a gente tinha? -Mostra! Mostra! É a foto emoldurada de Bruno e de Rafa, quando tinham 6 anos de idade, foi passando de mão em mão. O maior sucesso.

- Puxa Bruno! Só faltou uma coisa disse Rafa.

- O quê?

- Um abraço, cara. Gosto de você! Bom fim de ano!

Moral da História

Esse pequeno conto lembra-me dos meus amigos que cresceram comigo no norte do Paraná. Quantas vezes nós brincamos de amigo secreto nos finais de ano. O importante nem era os presente ou os cartões, mas o simples gesto de estarmos juntos. A amizade não se traduz em presentes magníficos ou coisas ca-ras, mas ela obtém um significado esplêndido quando olhamos a história em comum entre nós e isso não tem preço. Porque o maior valor do ser amigo é saber que deixamos uma marca de carinho no profundo dos corações daqueles que passaram em nossas vidas.

Com a ajuda de muitos parceiros e pa-roquianos, estamos conseguindo propor-cionar cada vez mais, bem-estar e alegria às idosas assistidas no Lar Sagrada Fa-mília. E, como gentileza gera gentileza, desejamos que eles sejam conhecidos por todos e recebam mais uma vez, nosso “Muito obrigado!”.

Mensalmente contamos com a presen-ça da empresa Embaquim Indústria e Comércio – uma grande empresa de em-balagens aqui do Ipiranga – que mobiliza seus funcionários em campanhas internas no intuito de arrecadar suprimentos para a nossa instituição e depois, gentilmen-te, oferece às nossas idosas um saboroso lanche da tarde. Além disso, as doações em datas comemorativas como Páscoa e Final de Ano nunca deixam de acontecer.

Desde o ano passado também passa-mos a fazer parte da Campanha do Dia das Mães da oAB Ipiranga e recebemos

ParceIrOs amIGOs DO Lar saGraDa FamÍLIa19 kits com produtos de higiene pesso-al. Esse ano o Lar também participou da Campanha do Agasalho e fomos contem-plados com uma grande doação de roupas e cobertores.

Outra empresa que está anualmente presente no Lar é a SAp Brasil, empresa de origem alemã, com forte presença no Brasil, criadora de softwares de gestão de empresas. Eles já nos ajudaram na pintu-ra do Lar, com doações de móveis, aque-cedores, mantas dentre outros.

Outro importante parceiro é a Extra farma Ipiranga loja 3. Claro que o desconto nas compras é bom, mas o que nos faz sempre procurá-los é a qualidade da equipe: prestativos, gentis, sorridentes e, sobretudo: sempre disponíveis.

luzia, nossa cabeleireira, também é outra grande parceira! A cada dois me-ses, pelo menos, reserva uma manhã para

vir realizar o corte de cabelo de nossas idosas aqui no Lar, deixando assim, seu salão de cabeleireira fechado!

Sr. francisco, o “DIOURO” pra maio-ria dos nossos vizinhos, é um dos nossos “Anjos de Guarda”. Incansável em nos ajudar seja para o que for e a hora que for: descarrega o carro com os mantimen-tos, carrega o carro com doações, ajuda a retirar entulhos, lixo, realiza pequenas manutenções hidráulicas e até de marce-naria, faz cavalete para a guarda da nossa vaga de carro na rua enfim... Com ele não tem tempo ruim

Esse ano o Lar foi descoberto pelo pro-jeto Velho Amigo, uma associação sem fins lucrativos que, desde 1999, contribui para o melhor funcionamento de institui-ções de longa permanência. Tem como objetivo promover uma nova perspectiva de vida aos idosos através da realização de eventos para resgatar sua dignidade e

auto-estima. E foi com o patrocínio deles que pudemos proporcionar um momento de resgate da auto-estima para algumas idosas. A tarde do dia 25/08/2014 não será esquecida por nós! Fomos para o Sa-lão Jacques e Janine da Rua Augusta e nossas idosas participaram do 12º Muti-rão da Beleza! Que massagem e carinho gostoso no ego!

E como não mencionar os paroquia-nos? Graças às doações constantes de lei-te, fraldas, luvas de látex (para manusear as idosas), alimentos, roupas, cadeiras de roda, bengalas e até medicamentos con-seguimos fazer com que nada falte a elas.

A todos esses amigos, nosso MUITo oBrIGADo! A frase é pequena, mas a nossa gratidão não cabe em mil páginas desse jornal

Carla Coelho Coordenadora do Lar Sagrada Família

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“JuBILeu De Prata”

Em 28 de outubro de 2015 nós Ir-mãs Franciscanas Angelinas estaremos completando 25 anos de presença em São Paulo. Aproveitamos deste espaço do Jornal Santa Edwiges para procla-mar, anunciar a todos as maravilhas que Deus por meio de nossa Congregação, vem difundindo as pessoas com quem convivemos durante este jubileu.

Nós somos uma família franciscana, que nasceu na Igreja por meio de nos-sa fundadora Madre Clara Ricci. Com ela queremos agradecer a Deus o nosso “Sumo Bem”, como dizia São Francis-co de Assis o inspirador de nossa vida franciscana, por todo o bem que já foi realizado por meio das Irmãs Francis-canas Angelinas nestes quase 25 anos de história. Venha participar da:

CElEBrAÇÃo EUCArISTICA EM AÇÃo DE GrAÇAS,

DIA: 28/10/2014, TErÇA-fEIrA

HORÁRIO: 19h30min

loCAl: pArÓQUIA SANTUÁ-rIo SANTA EDWIGES

especial 05santuariosantaedwiges.com.broutubro de 2014

Estaremos dando a abertura a celebra-ção ao ano do jubileu de prata, 25 anos de presença das Irmãs franciscanas Angelinas em São paulo, queremos ren-der graças a Deus, juntas as irmãs que fi-zeram parte desta missão, junto aos Ami-gos de Madre Clara adultos, adolescentes e crianças, todas as famílias do Centro Educacional São Francisco e os que já fo-ram do Centro Educacional Madre Clara onde exercemos nosso trabalho nesta co-munidade de Heliópolis, a comunidade do Santuário Santa Edwiges, na pessoa do pároco Pe. Paulo, todos os Oblatos de São José que fizeram parte desta história. Aos Colaboradores, crianças e adoles-centes e suas famílias das Obras Sociais São Bonifácio, Parque Bristol. E a todos os nossos amigos e benfeitores que cola-boram com as nossas obras e missão.

Faremos um agradecimento todo especial a nossa cara Ir. Yolanda Gus-mãn Bazan, (in memória) fundadora desta missão, que ela do céu possa interceder por todas nós e juntos com todos os que convivem conosco di-zer: “O Senhor fez em mim maravi-lhas e santo é o seu nome”.Ir. Silvania PerinFranciscana Angelina

25 ANOS DE PRESENçA DAS IRmãS FRANCISCANAS ANGELINAS Em SãO PAULO28 de outubro de 1990 a 28 de outubro de 2015

madre Clara Ricci Fundadora das Irmãs Franciscanas Angelinas

Ir. Iolanda Gusmãn Bazan

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palavra do pároco-reitor06 santuariosantaedwiges.com.broutubro de 2014

Caros Romeiros, Paroquianos e Devotos de Santa Edwiges.

No mês da Padroeira de nosso Santuário, parece que errei no título desta coluna. Parece ser uma de-satenção, mas, é uma provocação para falar de duas mulheres importantes da vida de nossa fé e do es-tudo que realizamos em nossa comunidade durante este ano de 2014.

Abrimos o ano com o estudo do Documento Lu-men Fidei (A Luz da Fé) do então Papa Francisco. Fruto de um trabalho do Papa Bento XVI e do Papa atual, que proclama por ocasião do final do Ano da Fé, uma grande carta de estudo e motivação para a vivência da fé, e que em breve também como um iti-nerário que Francisco oferece a Igreja, a Carta Apos-tólica Evangelho da Alegria. Esta foi estudada em julho na Semana de Espiritualidade, onde também nos deixamos tocar por um momento vivo de oração e comunhão deste ser Igreja alegre à luz da fé.

as Padroeiras e a alegria do dom da Fé

Pe Paulo Siebeneichler – OSJPároco-Reitor da P. S. Santa [email protected]

O que inspira a comunhão na Igreja é olhar a Padro-eira do Brasil, a Senhora de Aparecida, que olhando para Maria, Rainha Senhora Nossa, a Mãe de Jesus, e que vivendo a fé sendo fiel ao projeto, Deus a escolhe através da Anunciação (Lc 1,26-38), e esta se põe a disposição de sua fé e na vida de serviço a comunida-de, vai à casa de Isabel, que também está grávida. Cer-tamente dar uma ajuda a esta que em idade avançada se faz mãe e ambas, em atitude de fé, entregam a Deus suas preces por sua fidelidade. De Maria se faz ver, deixa muito claro a certeza com o canto que, em sua chegada a casa de Isabel, a felicidade da fé expressa no canto Mariano (Lc 1,46-55). A felicidade interior, a certeza e a fé fazem a pessoa ser livres e tirar de si como tradução desta a expressão da realidade da vida.

A luz de Maria, outras grandes mulheres fazem a história da vida de fé, aqui podemos contem-plar Edwiges a nossa Padroeira. Conhecedora da fé viveu com grande zelo, esta dando à sua casa o

testemunho e a formação, entregando-se a oração contínua, a contemplação dos mistérios do Cristo, um grande amor à cruz, um zelo muito grande pela Eucaristia. Com esta podemos aprender que nossa vida pode também se transformar a partir da entrega total, da vivência em família, da fé, e zelo de nossos valores, mesmo quando questionados ou atacados, nós nos colocarmos como os zeladores da fé e da doutrina que professamos.

Que Nossa Senhora Aparecida e Santa Edwiges, pos-sam neste mês de suas festas serem as nossas grandes consoladoras e intercessoras junto de Deus por nós.

Com a alegria de conhecer o evangelho, vivamos a nossa fé e sejamos felizes.

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Batismo 31 de agosto de 2014Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome

do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo (Mateus 28-19)

batismo 07santuariosantaedwiges.com.broutubro de 2014

Meneses Produções FotográficasTel.: 2013-2648 / Cel.: 9340-5836

Ana Laianny Silva GonçalvesArthur Carvalho BezerraDaniel Soares dos SantosGabriel Liberato de OliveiraJosé Ricardo Oliveira LeiteKauã Oliveira de Paulamaria Luiza Pretel CarvalhoPedro Henrique Siqueira SousaRafaella Souza AmaranteSofia da Silva GoesSofia do Prado Oliveira

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notícias08 santuariosantaedwiges.com.broutubro de 2013

A pastoral dos coroinhas realizou no mês de agosto (30), a Vestição e Renovação das crianças e dos ado-lescentes, que exercem o serviço no altar de nosso Santuário.

Tomando o exemplo do padroeiro São Tarcísio, 19 crianças e adoles-centes assumiram a responsabilida-de de servir ao altar e a comunidade por amor ao Cristo na Eucaristia.

Acolhidos na missa celebrada pelo Padre Hilton Soares, os coroi-nhas se comprometeram em cumprir

Pastoral dos coroinhas recebe consagração para o serviço ao altar

este serviço com responsabilidade e zelo por um ano.

Após a celebração, aconteceu um jantar de comemoração entre os pro-tagonistas, padrinhos e familiares no salão São José Marello.

Convidamos toda a comunidade entre 7 e 13 anos para participar do nosso grupo. Nossos encontros acontecem todos os domingos após a missa das nove.

Kaique Barion

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notícias 09santuariosantaedwiges.com.broutubro de 2013

ceLeBraçãO Da crIsmaAconteceu no dia 06 de setem-bro, no Santuário Santa Edwi-ges, a celebração da Crisma. O nosso bispo Dom José Roberto Fortes Palau, foi o presidente da celebração e o concelebrante, Pe. Paulo Siebeneichler. Cerca de 72 jovens receberam o Sacramento.

Agradecemos todos os catequis-tas que orientaram esses jovens ao longo deste período de pre-paração, e que possamos pedir a Deus, força e coragem para que eles possam sempre testemunhar sua fé, onde estiverem.

Num estalo que a inteligência deu, tive um look on do rosto de Jesus jovem presente naquela juventude reunida num só lugar. “Onde dois ou mais estiverem reunidos em meu nome, eu estarei no meio deles.”

A Liga Marelliana aconteceu nos dias 13 e 14 de setembro, que iniciou com a mensagem central: “Hoje é dia de celebrarmos a cami-nhada da juventude Josefina.” Mas, o Padre Miguel Piscopo impactou quando relevou o essencial – é a Jesus Cristo, nosso mestre, que seguimos! A gente tinha esquecido de men-cionar isso, até então... Só que não é isso que quero enfatizar. Só fiz memória de algo sig-nificativo que conota tudo o que intentava--se. O que partilho é a alegria da visibili-dade juvenil presente no mundo.

Eram muitos rostos, muitos olhares, vidas com significado, vidas vividas. Já pensou que, aquele momento presente foi espera-do desde o início? Quantos sóis e luas se prepararam para vivermos aquilo? Quantas vidas nos antecederam e deixaram esse mo-mento pra gente? Faltavam dias e já sentía-mos saudades da preparação, porque Algo nos motivava – agora entendo melhor este aspecto da Espiritualidade do Pai Marello.

Liga marellianaa Juventude reunida num só lugar!

O que cada um trouxe no mochilão da vida se mostrava nos olhares; um landscape do que a juventude é, sendo. Sem mais. Que desvairo o nosso em acreditar no Reino de Deus – disse alguém. E ele tinha razão.

Aquele bando de desvairados que produ-ziram e espalharam uma epidemia alaran-jada. Quando percebi já não conseguimos mais nos conter. Viam-se jovens que per-diam e corriam alegres comemorando com aqueles que os venceram. Elas com eles rodopiavam na ponta dos pés falando da semente oblata. Outros trocavam beijinhos no rosto afetuosamente demonstrando a

unidade no eco do berro do berrante mu-sicado com o sotaque de quem bebe um lei-tE quentE e, estava do outro lado do ginásio.

Enfim, um ginásio que explodia em diver-sidade quando unido pelo Ideal, ou seja, na adesão ao seguimento de Jesus.

“Esperançamos” que este momento tenha ajudado a conhecer mais um cadinho do rosto de Jesus e marcar na mente e no co-ração esta experiência do carisma josefino--marelliano. Vamos espalhar felicidade! Esta é a nossa missão!

“Vem que Vai começar,JuVentude Josefina num só lugar.

cumprindo o que marello diz:nossa meta é ser feliz!”

Fotos: HDF Produção

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juventude10 santuariosantaedwiges.com.broutubro de 2014

IDentIDaDe DO JOvem JOseFInOO jovem josefino está inserido em nossas obras

sociais, escolas, faculdades e paróquias que recebe de uma maneira direta ou indireta o legado espiri-tual e humano de São José Marello.

O jovem josefino tem como centralidade os en-sinamentos de Cristo, seguindo as atitudes de São José que viveu de maneira disponível e total aos interesses de Jesus. O legado espiritual de São José Marello leva o jovem josefino a viver uma espiritu-alidade focada nas seguintes atitudes:

1- O jovem Josefino deve viver "o mistério cris-tão como o viveu S. José" (C. 3) e o "serviço de Deus na imitação de S. José" (L. 236).

2- Viver o tempo presente: não deixar para amanhã o que podemos fazer hoje. Não adiar o nosso compro-misso com a ação de Deus que manifesta diariamente.

3- Cuidar dos interesses de Jesus: São José foi disponível e aberto para cuidar das necessidades de Jesus e de Maria. Um jovem josefino busca em sua realidade perceber os apelos de Deus, contribuindo para a construção do Reino de Deus.

4- Ser extraordinário: São José Marello nos en-sina que é necessário ser extraordinário nas coi-sas ordinárias, ou seja, precisamos fazer as coisas simples do dia a dia.

5- Acreditar na providência de Deus: O nosso fundador deixou como legado espiritual aos seus filhos a força da providência de Deus que age ple-namente nos corações daqueles que confiam em sua ação misericórdia para aqueles que estão ao seu dispor e serviço.

6- Estar unido a Deus: Um jovem josefino apren-de que é necessário antes de tudo estar unido a Deus através da oração diária, da direção espiritu-al e de uma boa catequese.

7- Laboriosidade: O jovem aprende a desenvol-ver as próprias habilidades e capacidades e no se-gundo momento como servir o próximo com suas potencialidades.

8- Responsabilidade: é uma virtude necessária para desenvolver qualquer apelo de Deus e huma-no. Sem esta capacidade o jovem josefino não cres-ce e nem desenvolve a mente e o coração.

9- Silêncio: São José viveu plenamente no si-lêncio que significa ter a capacidade de escutar a Deus e ao próximo.

10- Humanidade: Antes dos ideais espirituais é neces-sário educar os elementos mais comuns de um jovem como afetividade, a cultura, as crises e as amizades.

Jovem Missionário

O jovem Josefino é um cristão acima de tudo que tem dentro de si talentos e dons que está a serviço das necessidades daqueles que estão a sua volta. Ele vive através da missão o aspec-to de cuidar dos interesses de Jesus.

Jovem ligado nos sinais dos tempos

É uma atitude necessária para realizar a vontade de Deus e também cuidar dos interesses de Je-sus. Um jovem josefino a exemplo do seu fun-dador desenvolve sua ação pastoral a partir dos gritos da realidade juvenil

Jovem Protagonista

O jovem josefino deve ser protagonista não apenas nas atividades e formações, mas prin-cipalmente no que diz respeito a sua vida. É uma pessoa que busca formação e é critico aos assuntos que estão a sua volta.

Jovem que vive em comunidade

Dentro das obras, escolas, faculdades ou pa-róquias o jovem josefino vive em comunida-de através dos grupos de base ou experiências pastorais ou de movimento ligados aos Oblatos de São José.

Jovem que tem um projeto de vida

O fato de ser protagonista requer do jovem josefino um projeto de vida iluminado pelos critérios cristãos, pelos apelos da realidade e até mesmo o autoconhecimento. Por isso um projeto de vida é indispensável.

Jovem ligado nos sinais dos tempos

O jovem josefino inserido numa comunidade percebe também que é importante contribuir com a Igreja Local (Diocese). Propõe projetos ou atividades que visam contribuir com outros grupos e movimentos juvenis. Pe. Bennelson da Silva Barbosa

Vigário Paroquial Nsa. Sra. da Fátima

A vIvênCIA dE um jovEm joSEFIno

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Edwiges viveu em uma época em que a mulher não tinha a oportunidade de fazer suas próprias escolhas, contudo viveu plenamente à vocação matrimonial. Com apenas doze anos Edwiges se casara com Henrique, o Duque da Silésia.

Segundo consta, sua vida de casada foi seriamen-te comprometida com seu marido e com Deus. Seis filhos nasceram desta união e os esposos levaram uma vida permeada de práticas piedosas como o Jejum e a oração diária, meios de glorificar a Deus.

A humildade fez dela ao mesmo tempo nobre du-quesa com postura pobre. A generosidade e o es-pírito de caridade para com os menos favorecidos foram marcas de sua personalidade.

Com a morte de seu marido e um dos filhos, Edwiges encontra uma nova perspectiva para viver sua vocação, não como consagrada, mas como lei-ga que ao mesmo tempo em que silenciosamente levava uma vida contemplativa no mosteiro onde sua filha era abadessa, não deixava o apostolado social em servir os pobres e com sua fortuna tam-bém favorecer os mosteiros da região.

Edwiges via em cada pobre que encontrava a imagem de Cristo estampada e a eles distribuía os seus bens em abundância para o pagamento dos pecados como ela mesma dizia. Buscava, desta forma, conformar-se cada vez mais a sua vontade com a vontade do Supremo criador.

A oração era muito presente na vida de Edwiges, passava noites e mais noites de joelhos em profun-da oração e contemplação. Durante as missas usa-va sempre um véu e diziam que comumente não continha as lágrimas de emoção ao participar do Santo Ofício de tanta a emoção.

Dentre tantas características da vida de Santa Edwiges destacamos aqui o seu ensinamento sobre o valor das pequenas coisas. Os santos acreditam de fato que são de passos pequenos que percorrere-mos um grande caminho tudo há seu tempo.

Qualquer que seja a ação necessita-se de paci-ência, tempo e muita simplicidade, pois as coisas de Deus são assim, não há porque se apressar ou fazer tudo com muita correria ou com desejos de muitas grandezas quando não damos conta nem do necessário.

Pequenos momentos de cada dia, imbuídos de sentido e carregados de muita boa vontade valem por momentos de eternidade, pois ali está Deus

vocações 11santuariosantaedwiges.com.broutubro de 2014

a vOcaçãO Da JOvem eDWIGesagindo. A vocação da jovem mãe e leiga Edwiges passou por este processo. Sentia constantemente que de pequenos atos Deus caminhava ao seu lado e assim testemunha as maravilhas em sua vida.

A paciência era outra virtude notável em nossa Santa. Jamais foi vista irritada com alguém ou si-tuação, chegou a perdoar o mordomo que lhe enga-nara ao apresentar um falso padre a fim de atender a um pedido que lhe trouxesse um sacerdote. Sem-pre delicada para com todos que a procuravam, atenta e serena, tinha o dom de acalmar aos mais enfurecidos que dela se aproximavam.

Este era o perfil da vocacionada Edwiges! Atenta à vontade de Deus e à realidade dos irmãos e irmãs colocou sua vida, seu matrimônio, sua maternida-de, sua bondade e generosidade como dons de total entrega ao Criador.

A vida de intensa oração por ela cultivada e suas práticas de piedade (por nós hoje até exageradas) a tornaram cada vez mais próxima daquele a quem tanto amou e quis torná-lo cada vez mais adorado.

José Marello, apóstolo da Juventude Josefina, quanto ao cumprir a vontade de Deus a partir dos pequenos gestos diários dizia: “façamos, mo-mento por momento, a santa vontade de Deus, sigamos fielmente as pistas de Jesus, aceitemos todos os atos de virtude que se apresentam por cumprir no nosso caminho com aquela sereni-dade de que é capaz o nosso coração e não nos iludamos sobre o porvir, que não está em nosso poder. Vale mais o mínimo ato de virtude pra-ticado no estado presente, do que mil santos desejos e generosos projetos de uma santidade futura.” (12 de agosto de 1888).

Hoje a juventude busca constantemente estar co-nectada e ligada entre si. Com Edwiges aprende-mos a nos conectar com Deus por meio da oração e dos pequenos gestos de amor. Enviar mensagens comunicar-se via celular, procurando o bem do ou-tro sem se esquecer que o contato pessoal ainda é uma forma privilegiada de manter-se ligados, são modos de praticar o amor.

Edwiges descobriu sua vocação leiga e a viveu intensamente com oração e práticas de amor em favor do próximo, usou de seus bens para favore-cer as vocações consagradas e alimentou seus dias com a chama da fé e do amor a Cristo. E você? Já descobriu sua vocação? Como pensa vivê-la? Pe. marcelo ocanha - oSj

Animador [email protected]

centros Vocacionais dos oblatos de são José:

1 – Centro juvenil vocacionalRua  Darcírio Egger, nº. 568 - Shangri-lá 

CEP 86070 070 - Londrina-PR Fone: (43) 3327 0123 

email: [email protected]

2 - juniorato Pe. Pedro magnoneRua marechal Pimentel, 24,

CEP 04248-100, Sacomã, São Paulo- SPFone: (11)2272- 4475

3 – Casa Apostólica nsa. Sra. da GuadalupeRua Amazonas, 1119 Caixa Postal 221,

CEP 19911- 722, Ourinhos- SPFone: (14) 3335-2230

Jesus estou aqui na tua presença para lhe dizer que desejo do fundo do meu coração

descobrir em minha vida a Tua Santa Vontade!

Sou jovem Senhor, tenho uma vida pela frente, mas desejo vivê-la na Tua presença, no Teu amor, na Tua graça.

Desejo ser feliz! mas como? De que modo? São tantos os caminhos, são tantas as propostas que às vezes não sei aonde ir.

Jesus, o Senhor por mim deu a vida, e todos os dias se dá a mim, a cada um

dos meus irmãos, na Eucaristia, na Bíblia Sagrada.

Eu desejo Jesus te amar, te conhecer mais para te seguir. Quero ser um jovem

cristão de verdade, comprometido, quero conhecer mais a minha Igreja, participar dela com amor e perseverança. Ser um

jovem cristão comprometida com o meu Batismo, com meus irmãos e irmãs.

Amém!

OraçãO De um JOvem vOcacIOnaDO

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a proteção, o amor e a instrução, fato este que José deu a Jesus.

3º - A especial paternidade de São José pode ser entendida somente por meio do seu matrimônio com Maria: Esta afirmação foi a mais insistente entre os teólogos e tida como a base para todas as graças e dignidade de São José. Na verdade, esse é o primeiro princípio da josefologia. Grandes teólogos como Santo Ambrósio ou mesmo Santo Agostinho insistem nessa verdade. Agostinho tem palavras claras quando afirma que merecem ser chamados pais de Cristo ambos ( Maria e José) e não apenas a mãe, pois (José) é verdadeiro pai devido o seu casamento com a mãe. Portanto, São José é pai porque é esposo. Cristo pertence a São José por ter nascido dentro desse matrimônio e tudo o que advém depois do contrato matri-monial pertence totalmente a esse matrimônio. Agostinho ensina que entre São José e Cris-to havia um vínculo mais estreito do que o de simplesmente ser o pai adotivo. Em base a isso o próprio Santo Tomás dirá que se um pode ser chamado filho de alguém porque recebe dele a alimentação, com muito maior razão José pode ser chamado pai de Jesus, mesmo não o sendo segundo a carne, porque o alimentou e porque era além do mais esposo da Mãe Virgem.

Os teólogos também dão uma explicação jurídi-co-teológica para a paternidade de São José quan-do afirma que ele pode ser chamado pai do Me-nino porque o corpo de Maria do qual ele nasceu lhe pertence por direito do seu matrimônio, visto que o seu matrimônio foi ordenado por Deus para receber Jesus. Justino de Miechow expressou bem esse conceito quando afirmou que com o matrimô-nio esposo e esposa são um e consequentemente todos os bens tornam-se de certa maneira comuns; o que está sob o domínio de um está igualmen-te sob o poder do outro.A Virgem foi verdadeira Mãe de Cristo e não podia ser, portanto, que José não fosse considerado como seu pai, pois seu títu-lo de esposo lhe dava o direito a todos os bens de Maria. Este mesmo escritor conclui dizendo que José não apenas tem o título de pai de Cristo, mas também tem tudo o que é inerente a paternidade, como o afeto, a solicitude e a autoridade de um verdadeiro pai. Ainda na mesma linha o cardeal Gotti dirá que nos evangelhos José é chamado pai de Cristo porque sendo Cristo filho de sua esposa, em virtude do contrato matrimonial, pode também ser chamado, e é no sentido verdadeiro e teológi-co, filho de José.

Muitos teólogos em seus Tratados de teologia levaram em consideração a presença de São José como o colaborador na obra da redenção ao de-sempenhar sua missão de pai e educador de Jesus, e como esposo de Maria. São tantos os aprofunda-mentos teológicos em suas reflexões que se torna quase que impossível considerá-las todas em pe-quenas abordagens como fazemos nestas breves considerações. Cientes das limitações próprias destas linhas preparadas para o boletim “Santa Edwiges” do nosso santuário, apenas bebericamos alguns pontos destes grandes teólogos que ao cons-truírem suas teologias cooperaram, embora muitas vezes sem se darem conta, para a glória e a riqueza da reflexão josefológica que hoje dispomos. Assim sendo, para tais teólogos é verdadeiro afirmar que:

O matrimônio e a Paternidade desão José Focado nos teólogos

são josé12 santuariosantaedwiges.com.broutubro de 2014

1º - Entre Maria e José foi realiza-do um verdadeiro matrimônio: Por ter havido um laço jurí-dico decorrente deste matrimônio, derivou--se consequentemen-te um conjunto de bens entre Maria e José, sendo que para São José a sua pa-ternidade em relação a Jesus decorreu de um conjunto de gra-ças que não podem ser consideradas in-dependentes do seu matrimônio a fim de que ele desempenhas-se a missão que Deus lhe deu. Se negar o caráter de verdadeiro matrimônio então de-saparece a união es-pecialíssima de José com Maria e com Cristo, e, consequen-temente, a sua missão de pai de Jesus como nos é apresentado pe-los evangelhos, fica desprovida de toda a sua dignidade assim como de seu relacio-namento com Maria e com o Menino Jesus.

2º - São José tem a paternidade sobre Jesus também se

esta não é real e nem verdadeira no sentido estrito da palavra: Santo Alberto ao comen-tar a passagem de Lucas (2,27) em que Maria e José são chamados pais de Jesus, explica que José é pai putativo e a beata Virgem Maria ver-dadeira Mãe de Deus; ela corporal e espiritual-mente mãe, ele porém pai putativo. Segundo a doutrina tradicional, somente a geração física fundamenta a paternidade. Contudo, a São José se dá uma paternidade especial mesmo porque ele desempenhou para com Jesus as funções de pai. Esclarece-se que para haver uma paterni-dade propriamente dita é necessário que o pai produza de sua própria substância um ser seme-lhante a si em espécie e desta forma este torna--se pai mesmo que seja ilegítimo. Entretanto, para que seja pai em sentido pleno este deve dar além da participação física também a educação,

Pe. josé Antonio Bertolin, [email protected]

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A vida da santa Teresa de Lisieux, ou santa Teresinha do Menino Jesus e da Sagrada Face, seu nome de religiosa e como o povo carinho-samente a prefere chamar, marca na história da Igreja uma nova forma de entregar-se à re-ligiosidade. No lugar do medo do “Deus duro e vingador”, ela coloca o amor puro e total a Jesus como um fim em si mesmo para toda a existência eterna. Um amor puro, infantil e total, como deixaria registrado nos livros “In-fância espiritual” e “História de uma alma”, editados a partir de seus escritos. Sua vida foi breve, mas plena de dedicação e entrega. Mor-reu virgem como Maria, a Mãe que venerava, e jovem como o amor que vivenciava a Jesus, pela pura ação do Espírito Santo.

Teresinha nasceu em Alençon, na França, em 2 de janeiro de 1873. Foi batizada com o nome de Maria Francisca Martin e desde en-tão destinada ao serviço religioso, assim como suas quatro irmãs. Os pais, quando jovens, so-nhavam em servir a Deus. Mas circunstâncias

Para ela não fazia sentido algum, sa-ber que cada pessoa tem uma história oculta através de sua aparência. Nunca olhava o outro com olhos de ver. Sequer percebia se feria al-guém com seu jeito de ser. Não tinha controle sobre seus atos. Deixava-os à vontade, livres.

Comportava-se com certo exagero, com impulsividade, o que trazia desconforto aos que estavam ao alcance do seu olhar crítico, analítico. Externava seus pensamentos sem respeitar o outro. O bom senso não fazia parte de sua vida, maledicente que era e não sabia. Tudo que ela fazia passava longe de sua percepção.

Não se dava conta de que onde existe o amor fraterno, a possibilidade de ferir o outro passa ao longe. A perder de vista.

- Sempre acho graça em tudo.Disse-me ela. - Quando começo a rir, não paro e os que estão comi-

go, passam a achar graça também. Rio nos lugares mais inusitados, onde a risada não é desejável. É só olhar para alguém, ver alguma coisa engraçada, e pronto. Você já reparou como sempre alguém tem alguma coisa estranha, alguma coisa mal acabada? Então. Não devemos levar a vida tão a sério. Rir se faz necessário. E daí, se coloco apelido em alguém. É tão engraçado e faço isso de modo tão natural, tão espontâneo. Todos sabem que eu sou as-sim e me aceitam como tal.

Em sua necessidade de chamar atenção, não entendia que aquele que não pode ser grande diminui o outro.

Ela não se comunicava, dominava e dizia para si mes-ma que a culpa de tudo não era sua. Estava sempre a jus-tificar seus atos. Afinal, sempre tinha sido assim e ponto.

Mas acontece que ela não se conhecia tão bem quan-to os que também a observavam, e notavam seu humor agressivo, com o qual discriminava, destacava os pontos fracos, e tornava claro o que se queria escondido. Não entendia as indiretas a ela direcionadas.

Precisava rever seus conflitos internos, sua necessidade jocosa de excluir o outro, que julgava diferente dos de-mais, colocando-a em destaque. Mas não se dava conta de tal, superior que se pensava.

Para vencer sua dificuldade de se aproximar das pes-soas, colocava máscaras que a faziam ser o que queria e pensava ter encontrado a solução para seu bem viver.

Só não percebia em si mesma, certo sofrimento interno, que camuflava com seu jeito diferente de ser.

Ou não?

santa teresinha do menino Jesus (de Lisieux)01 de outubro

Heloisa P. de Paula dos [email protected]

especiais os impediram e a mãe prometeu ao Senhor que cumpriria seu papel de genitora terrena, mas que suas filhas trilhariam o ca-minho da fé. E assim foi, com entusiasmada aceitação por parte de Teresinha desde a mais tenra idade.

Caçula, viu as irmãs mais velhas, uma a uma, consagrando-se a Deus até chegar sua vez. Mas a vontade de segui-las era tanta que não quis nem esperar a idade correta. Aos quinze anos, conseguiu permissão para entrar no Carmelo, em Lisieux, permissão concedida especial e pessoalmente pelo papa Leão XIII.

Ela própria escreveu que, para servir a Jesus, desejava ser cavaleiro das cruzadas, padre, apóstolo, evangelista, mártir... Mas ao perce-ber que o amor supremo era a fonte de todas essas missões, depositou nele sua vida. Sua obra não frutificou pela ação evangelizadora ou atividade caritativa, mas sim em oração, sa-crifícios, provações, penitências e imolações, santificando o seu cotidiano enquanto carmeli-ta. Essa vivência foi registrada dia a dia, sendo depois editada, perpetuando-se como livro de cabeceira de religiosos, leigos e da elite dos teólogos, filósofos e pensadores do século XX.

Teresinha teve seus últimos anos consumi-dos pela terrível tuberculose, que, no entanto, não venceu sua paciência com os desígnios do Supremo. Morreu em 1° de outubro de 1897, com vinte e quatro anos, depois de prometer uma chuva de rosas sobre a Terra quando expi-rasse. Essa chuva ainda cai sobre nós, em for-ma de uma quantidade incalculável de graças e milagres alcançados através de sua interven-ção em favor de seus devotos.

Teresa de Lisieux foi beatificada em 1923 e canonizada em 1925 pelo papa Pio XI. Ela, que durante toda a sua vida teve um grande desejo de evangelizar e ofereceu sua vida à causa missionária, foi aclamada, dois anos de-pois, pelo mesmo pontífice, como “padroeira especial de todos os missionários, homens e mulheres, e das missões existentes em todo o universo, tendo o mesmo título de são Fran-cisco Xavier”. Esta “grande santa dos tempos modernos” foi proclamada doutora da Igreja pelo papa João Paulo II em 1997.

eu sou assimmensagem especial

Fonte: http://www.paulinas.org.br

santo do mês 13santuariosantaedwiges.com.broutubro de 2014

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osj14 santuariosantaedwiges.com.broutubro de 2014

cartuXOs e aPÓstOLOsOração ou ação? Vida ativa ou vida

contemplativa? Marta ou Maria (Lc 10,38-42)? O Samaritano (Lc 10,29-37) ou a Samaritana (Jo 4,1-42)? Nazaré (Lc 2,51) ou o caminho para Jerusalém (Lc 9,51)? O Cristo que passa noites em oração (Mc 6,46-47) ou o Cristo das multidões? (Mc 8,2). O monge de clausura ou o missioná-rio? São questionamentos que muitas vezes são feitos, quase fossem duas formas diferentes de viver a aven-tura cristã, quase fossem antitéticas, opostas, gerando polêmicas e confu-sões. E olhe que há adeptos de uma forma ou de outra também em nossos dias! Assim há quem aposte tudo na oração, como solução para o mundo, e há quem diga que faltam ação e di-namismo na Igreja. Isto tudo ocorre porque se lêem com muita pressa os textos acima, apenas privilegiando um aspecto ou o outro.

Nosso fundador não tinha esta con-fusão na cabeça, nem pensava mini-mamente em separar a fé da vida, e, com certeza, nunca pensou que fosse possível ser apóstolo sem oração, e orar sem ser ao mesmo tempo após-tolo. Com a expressão “cartuxos em casa e apóstolos fora de casa”, ele fazia da oração e do apostolado uma única realidade. Lembrava este seu estilo de vida também S.João Paulo II, no dia da canonização do Funda-dor (25\11\2001) apresentando-o for-temente atraído pela figura de S. José:

“de São José o atraiu fortemen-te o serviço escondido nutrido de profunda interioridade. Este es-tilo ele soube infundir nos Obla-tos de S. José, a Congregação por ele fundada. A eles amava repetir: Sejam extraordinários nas coisas habituais e acrescen-tava: sejam cartuxos em casa e apóstolos fora de casa”.

Marello ensinou aos nossos primei-ros irmãos no Michelerio, com este lema, a unir as duas realidades como

caminho de perfeição. Na verdade a frase “cartuxos e apóstolos” não se encontram nos escritos do Fundador, mas, no livro ‘Brevi Memorie’, no capítulo III, de Padre Cortona, pri-meiro sucessor do Marello. É ele que testemunhou o que Fundador repe-

tia muitas vezes aos seus primeiros fradinhos como fosse um refrão de vida, querendo dizer com isso: ‘viver em casa’ como monges cartuxos, ou seja, homens de oração e vida interior e como apóstolos e missionários na missão, ‘fora de casa’. Sabemos que o Fundador ficou encantado com a vida monástica e desejou ele mesmo, repe-tidas vezes, se tornar mongetrapista.Mas, Deus quis que seu desejo de ser monge se realizasse ao longo de sua peregrinação humana de forma dife-rente, conseguindo unir oração e ação não só em sua vida, mas também, no carisma de sua Congregação.Uma síntese admirável que o levou à san-

tidade e pode levar também nós hoje!

A PALAVRA DE DEUS

O mistério da Encarnação-Paixão, Morte e Ressurreição é centro de toda a Bíblia. Nele encontramos Jesus, to-

talmente voltado para o Pai, para a interioridade e ao mesmo tempo to-talmente voltado para a missão, para o serviço e libertação. Além disso, Maria e José foram com certeza, os maiores ícones da interioridade, da contemplação e oração, e ao mesmo tempo, do serviço missionário, apos-tolado e doação. Vejamos alguns tex-tos do Antigo e Novo Testamento que nos ajudam também, a perceber que não há oposição entre interioridade e missão. Eisos mais significativos.

Antigo Testamento

Ex 3,1-15 é o conhecido texto da Sarça ardente, da vocação de Moisés.

Neste texto a profunda experiência de Deus funde-se com uma missão árdua e grandiosa. Num primeiro momento: a sarça que arde sem se consumir (v. 2),o chamado de Deus(v. 4), o pedido de tirar as sandálias (v. 5), o Deus que se revela(v. 6.14). Em seguida brota a missão, que exige luta enfrentamento de conflitos para vencer a aflição do povo (v. 7), livrá-lo da escravidão (v. 8). Deus aqui é o protagonista, age em primeira mão, envia Moisés (ver. 10), mas lhe promete sua força e ajuda (v. 12). Sem esta força de Deus, sem esta experiência profunda, Moisés não conseguiria realizar a sua missão.

Ex 17,8-16 relata a grande vitória do Povo sobre Amalec. Enquanto Josué combatia Amalec numa batalha san-grenta, Moisés, Aarão e Hur subiam no alto da colina. Diz o texto: “En-quanto Moisés tinha a mão levantada, Israel vencia, mas logo que a abaixa-va, Amalec triunfava”.(v.11).Aarão e Hur chegaram a sustentar as suas mãos até o pôr do sol (v. 12), e assim “Josué derrotou Amalec e seu povo a fio de espada” (v. 13).Este texto foi muitas vezes interpretado como a força da oração, que vem em socorro nas lutas do dia-a-dia nos ‘Amalec’ de nossa vida e história.

Os Profetas. O profetismo trava uma luta contra a religião legal e exteriorem defesa de uma religião do coração e de uma espiritualidade profunda que une a vida toda, ou a fé e a vida, diríamos hoje. Podemos destacar o profeta Elias, que arde de zelo pelo Senhor, cuida da pureza da religião contra os profetas de Baal, e que em seguida se nutre do pão mis-terioso e faz uma grandiosa expe-riência de Deus no monte Horeb (1 Rs 19); e também Isaias nos capítu-los 5;6; 9;11; 57; 58;59;61; 66; Jr 1; 3;20; 31; 33; Ez 2;6;36; 37; Dn 3;9; 12;Os1-3;10-11; Jl 3; Am 1;5;6 e etc.

Padre mário Guinzoni, oSjCongregação dos oblatos de São josé

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especial 15santuariosantaedwiges.com.broutubro de 2014

sadoc: sacerdote do antigo testamento

Quando falamos de “sacerdotes” estamos nos referin-do a uma função importante. Muitas religiões têm sacer-dotes. Eles são pessoas dedicadas ao culto da divindade e geralmente fazem a mediação entre o Deus de uma re-ligião e seus fiéis. Por isso cada sacerdote deve ser com-preendido a partir da religião da qual faz parte.

O Cristianismo tem Jesus Cristo como “o Sacerdote”. Os homens que podem ser chamados “sacerdotes”, isto é, que passaram pela “ordenação”, são “sacerdotes” na me-dida em que estão inseridos em Cristo, pois Ele é o único Sacerdote do Novo Testamento. Devemos compreender bem isto e não confundir quando, lendo os Evangelhos e os Atos dos Apóstolos, vemos várias vezes os sacerdotes sendo citados. Eles não têm nada a ver com os que hoje podem ser chamados de Sacerdotes no Cristianismo.

O que aqui desejamos apresentar é uma figura pouco conhecida e sua função. Trata-se de Sadoc, um sacerdote que foi muito valorizado no Antigo Testamento. Mas an-tes de tudo é preciso falar de história e de funções.

1. Sumo Sacerdote. Nos tempos do Antigo Testamen-to, bem como no Novo Testamento, haviam os Sumos Sacerdotes. Eles eram figuras importantes e exerciam um papel decisivo na sociedade judaica.

O posto de Sumo Sacerdote era muito importante. Se considerarmos que, antes do Exílio de Babilônia o centro da vida social e religiosa era o culto nos vários templos, em especial o Tempo de Jerusalém, então era necessário que houvesse uma estrutura forte de cultos. E no culto o Sacerdote era indispensável. Curiosamente isto não era tão evidente ao longo da história. De fato, um pouco an-tes do início do Exílio, não havia nem comemoração da páscoa em Judá, como se pode ler em 2 Reis 23,21. Se

a Páscoa havia sido deixada de lado, então as outras ex-pressões de culto eram bem relaxadas. Mas os Sacerdotes continuavam pois eram parte importante da sociedade e o Sumo Sacerdote, embora não citado nestes textos aqui indicados, devia ser uma figura de destaque. Junto com o Rei, os Sacerdotes estavam em importante destaque.

Depois do retorno do Exílio, no ano 520 a.C., os Su-mos Sacerdotes, líderes máximos no Povo da Aliança, passaram a ter uma importância muito grande, pois eles reuniram em si dois tipos de autoridade. Quem mandava era a Pérsia e suas autoridades e não havia mais realeza na Judeia. Mas a ideia de um rei e seu significado perdu-raram por séculos no Povo da Aliança. Esta ideia se con-cretizava, justamente, na figura do Sumo Sacerdote que, aos poucos, foi reunindo em si a autoridade que seria de um rei, junto à autoridade religiosa.

2. o rei. Então temos de um lado a autoridade do Sacerdote e de outro lado a autoridade do rei. Isto se concentrou no Sumo Sacerdote que, aos poucos, foi ad-quirindo um poder que não havia sido previsto no Anti-go Testamento. Poder religioso e poder político, juntos, podem ser demais para uma única pessoa. Mas era assim que as coisas funcionavam. O processo que levou a isto foi complexo. Vejamos.

A realeza no Povo da Aliança nunca foi bem vista pe-los Profetas. De fato os reis quase sempre foram repro-vados pela ação e vida. Quando o Exílio começou, em 587 a.C., e todos os habitantes de Jerusalém e da Judeia foram levados para a Babilônia, o último rei no poder, Sedecias, foi deportado para Rebla. Lá ele viu seus filhos serem mortos e depois seus olhos foram furados. Foi um fim horrível: ele não teria descendentes ou sucessores e nem veria o fim de seus dias, pois não enxergava mais. Podemos ler isso em 2 Reis 25,7.

Mas o rei anterior, Joaquin, havia sido deportado para Ba-bilônia em 597 a.C., antes de Sedecias assumir o poder. Jo-aquin estava no exílio. Aos poucos ele ganhando prestígio, mesmo estando preso. No final da vida ele era reconhecido como rei de Judá no Exílio (2 Reis 25,28–29). Isto alimen-tou a esperança de que a realeza poderia voltar um dia.

Quando os descendentes dos exilados retornaram para a terra de seus ancestrais, em Judá, a partir do ano 320 a.C., veio com eles o desejo de reconstruir o Reino an-tigo de Davi. O Sumo Sacerdote começou a reunir as expectativas de uma espécie de Salvador. Um Messias, como eles irão chamar. Neste tempo os Sumos Sacerdo-tes eram figuras importantes e cheias de autoridade.

Houve muitas situações que transformaram este estado de coisas ao longo do tempo. João Hircano, descendente de um importante grupo chamado Asmoneu, assumiu o posto de Sumo Sacerdote no ano de 134 a.C. e declarou--se também rei pouco tempo depois. Isto fez acontecer a junção, não apenas simbólica, mas visível: Rei e Sacer-dote em uma só pessoa. O Sumo Sacerdote não tinha um poder apenas semelhante ao do Rei, mas ele era também o Rei. Houve muitas mudanças, idas e vindas no poder, guerras e disputas. No ano 37 a.C., Herodes, filho de An-

típater, assume com o título de Rei. Mas ele não tem nada a ver com os Sacerdotes, a não ser o fato de que eles o odiavam e ele odiava a todos, embora precisasse de cada um deles para o seu poder.

3. As dinastias de Sumos-Sacerdotes. Nesta situação toda existe ainda o problema das dinastias, as famílias dos Sumos Sacerdotes. O Sacerdócio Judaico não era voca-cional, mas hereditário, o que significa que a função era passada de pai para filho. Nem sempre quem assumia era uma pessoa adequada para a missão, como se pode ima-ginar. Para garantir as sucessões ao longo do tempo as ge-nealogias eram muito valorizadas. Mas muitas delas eram “ajeitadas” para que os sacerdotes ficassem no poder.

A primeira figura importante de Sumo Sacerdote foi a de Aarão. Mas sua descendência logo foi deixada de lado, inclusive porque com o tempo e os casamentos fi-cou difícil identificar a sucessão necessária para a legiti-mação do Sumo Sacerdote. O motivo principal, porém, foi político. E neste ponto entra a figura de Sadoc.

4. Sadoc, o Sumo Sacerdote. Este Sadoc era um dos Sacerdotes do tempo de Davi, como se lê em 2 Samuel 8,17 e 20,25. Ele estava próximo de Abiatar, outro Sa-cerdote. Parece que Sadoc prestou importantes serviços a Davi, segundo 2 Samuel 15,24–29; 17,15; 19,12. Este Sadoc apoiou a sucessão de Davi por seu filho Salomão, contra as pretensões de outro filho de Davi, Adonias. Abiatar (algumas vezes chamado Ebiatar) havia apoiado Adonias. Com Salomão pode-se imaginar que não teve espaço e foi eliminado do cenário. Sadoc, então, passou a ser o Sacerdote mais importante de Jerusalém, como se lê em 1 Reis 1,32–40.

Em 1 Crônicas 5,38 fica-se sabendo que Sadoc era des-cendente de Aarão, o que legítima sua autoridade. E é assim que ele inaugura uma família sacerdotal de notável impor-tância: a dos sadócitas. Em Ezequiel 40,46; 44,15 e 48,11 tem-se a informação de que a única família ou dinastia da qual poderia sair o Sumo Sacerdote seria a de Sadoc.

Uma hipótese é que, originalmente, Sadoc era parte do grupo de Davi, quando ainda estava em disputa com Saul. Depois da vitória de Davi, Sadoc teria habitado em Hebrom, com o rei. E com a unificação das tribos e a ascensão de Davi como rei de todas elas, Sadoc pôde ter sido o grande sacerdote de Jerusalém.

O caso é que, com o início do Exílio, em 587 a.C., tudo isso foi perdido. Quando houve o retorno, como já citado atrás, em 520 a.C., as certezas na descendência de Sadoc já haviam sido perdidas. Mas ficou a imagem de uma figura de notável importância e força, junto ao Rei Davi, ele também o grande Rei.

Sadoc de certa forma sobreviveu no nome do partido re-ligioso-político dos Sacerdotes, nos tempos do Novo Tes-tamento. Trata-se dos “saduceus”, que derivam seu nome de Sadoc, embora não tenham qualquer ligação com ele.

O Sumo Sacerdote era uma figura importante no Povo da Aliança.Um deles, Sadoc, será valorizado e lembrado.

Vamos entender um pouco tudo isso.

Pe. mauro negro - oSjBiblista PUC Assunção. São Paulo [email protected]

Boneco representado um Sacerdote de jerusalém

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No dia 05 de setembro o pároco e reitor do San-tuário Santa Edwiges, Pe. Paulo Siebeneichler completou 45 anos de vida. Para comemorar esta data, foi celebrada uma Missa de Ação de Gra-ças.Estavam presentes os padres,paroquianos e integrantes de pastorais e movimentos do Santu-ário Santa Edwiges.

Após a celebração houve uma confraterniza-ção no Salão São José Marello, que contou com a participação musical do Tecladista Reinaldo Bys e os cantores Frank Aguiar e Alexandre Freitas.

Pe. Paulo, os funcionários e colaboradores do Santuário Santa Edwiges, lhes desejam muitas felicidades, muita saúde e muitos anos de vida. Que Deus possa guiar e iluminar o seu cami-nho, para que continue sua vocação e missão de evangelizador.

ANIVERSáRIO DO PE. PAUlO SIEBENEICHlER

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28/out Abigail Cristina C. Chaves Carmo16/out Adorvaldo Mendes de Souza08/out Adriana Consulim27/out Aldemir Francisco Oliveira15/out Aleite Ferreira dos Santos13/out Alexandre José Cavalcante05/out Ana Neves Pereira05/out Ana Salustiana Bandeira04/out Anair Meireles Soares20/out Antonia CLaudeni C. de Alencar03/out Antonia Claudia S. Soares12/out Antonia Ecrizante V. Doura10/out Antonia Edna G.Costa05/out Antonia Elza de Oliveira09/out Antonia Gercilene V. dos Santos26/out Aparecida M. D. Gaspareto12/out Aparecido José dos Santos16/out Arlene Barbosa Alves12/out Berinalva Batista dos Santos06/out Carlos Antonio Aragão05/out Conceição de Moura S. Silva16/out Damião Pereira08/out Dilene Pereira Ribeiro02/out Dirce Benedita Timóteo03/out Douglas Luis Arruda04/out Edilson Vieira da Silva16/out Edinar Cunha Afonso15/out Elaudenice Alves Lopes17/out Elba Aila Gomes09/out Elza dos Santos Damsceno13/out Emily Ferreira de Oliveira03/out Fagna Silva Santana01/out Francisca Chagas Alves08/out Francileide Silva Marques09/out Francisca Darticleia R.Santos26/out Francisca Joseária Lima

05/out Francisco A. Ferreira23/out Francisco Fábio Vieira Silva05/out Francisco Gomes17/out Gilberto Martins de Brito20/out Gisely Queiroz da Silva11/out Helena Alves de Melo17/out Helena Fernandes de Souza01/out Hélio Mendes Vale07/out Heraldo José de Pita03/out Ilda Alves Jesus26/out Inácia Maria Rocha Silva20/out Ione Pousada Ribeiro21/out Iraldo Correia Araujo22/out Irene Alves Cassiano Oliveira04/out Isameire Terezinha G. Santos11/out Ivanildo Constantino Lopes12/out Janderci F.Lima Costa25/out Jandira Bia09/out Jaqueline Ueti24/out Jeane Soares Pereira30/out Joaldo Barreto Pinheiro Filho27/out João Cotrin Ribeiro23/out João Targino Primo02/out Joelma Lacerda Nogueira21/out Joscilene Araujo de Macedo10/out José Antonio de Oliveira28/out José Aparecido Vilela15/out José Bispo de Almeida30/out Josefa Alves Matos09/out Josefina de Almeida Moura26/out Josepha Zilinski Marinho25/out Katia Marcelo de Souza12/out Lais Aparecida S. de Freitas22/out Laura de Araujo Monteiro04/out Lizena C.Palmeira30/out Lourdes Gobete dos Santos

27/out Luzia Ferreira do Nascimento12/out Luzinete de Souza Lima24/out Manoel Ferreira da Silva07/out Marcos de Souza Cruz23/out Margarete Uttembergue Alves04/out Maria Alves de Melo08/out Maria Andreia de Oliveira Campos13/out Maria Benedita Merli01/out Maria da Rocha Silva11/out Maria de Fátima S.Bernardo10/out Maria de Lourdes da Silva09/out Maria do Socorro Rocha13/out Maria dos Remédios S. Pinheiro16/out Maria Lucicleide B. Costa25/out Maria Maristela Silva Caetano16/out Maria Marlene Guedes Belo05/out Maria P. Socorro Silva21/out Maria Regimar Machado Silva28/out Maria Ribeiro de Oliveira25/out Maria Tereza de Jesus14/out Marta Lopes Leite04/out Mônica Cristiane26/out Noemia Oliveira Souza15/out Renata Lima Ferreira31/out Sergio dos Santos17/out Silvanete Santos Dias20/out Silvete Maria Pinheiro03/out Tereza de Cássia C. dos Reis31/out Thais de Moura Alves08/out Valdeci Oliveira Cruz16/out Walter B. de Oliveira06/out Williane Priscila S. de Santana29/out Wilson José de Oliveira19/out Zélia Carneiro da Fonseca

PARABéNS AOS DIzIMISTAS QUE FAzEM ANIVERSáRIO NO MêS DE OUTUBRO

Vamos esclarecer algumas dúvidas e perguntas sobre DÍZIMOS / OFERTAS E COLETAS.

A palavra “dízimo” tem sua origem no latim e deriva na palavra “decimus” que quer dizer a dé-cima parte.

Vamos trabalhar a idéia de que dízimo não é dar qualquer quantia em dinheiro. Tem que ser um ato, gesto de MATURIDADE ESPIRITU-AL, para ser considerado como contribuição decimal. Não podemos confundir dízimo com uma contribuição especial que damos ou faze-mos quando a igreja necessita ou promovendo o levantamento de fundos para construções, etc.

Dízimo não é coleta como aquela que damos nas missas. Dízimo também não é oferta que da-mos por ocasião de algum pedido da comunida-de. Dízimo é aquilo que se COLOCA Á PARTE todos os meses e entrego á comunidade como ato decidido em coração pela oração. É um ato espontâneo e de ação de graças. É um reconhe-cimento de filho ao pai que me concedeu tanta coisa no mês que passou. É um compromisso com sua comunidade.

Podemos citar alguns textos importantes, no Novo Testamento, são:

- Mateus 23,23 - Lucas 11,42

DÍzIMOS, OFERTAS E COlETAS

o QUE SÃo ColETAS?

Certamente são bem diferentes de dízimos. As coletas são aquelas campanhas que fazemos por ocasião de uma determinada situação na igreja, na comunidade, enfim. Aqui podemos lembrar a Campanha da Fraternidade; do dia das missões; do Advento; afinal, por uma situação que a igre-ja ou a sociedade esteja vivenciando, como por exemplo: enchentes, seca, terremoto, etc...

O que nos lembra o catecismo da igreja?

Vejamos §1351: ”desde os inícios, os cristãos levam, com o pão e o vinho para a Eucaris-tia, seus dons para repartir com os que estão em necessidade. Este costume da coleta, sempre atual, inspira se no exemplo de Cristo que se fez pobre para nos enriquecer: os que possuem bens em abundância e o desejam, dão livremen-te o que lhes parece bem; e o que se recolhe é entregue aquele que preside. Este socorre os órfãos e viúvas e os, que por motivo de doen-ça ou qualquer outra razão, se encontram em necessidade, assim como os encarcerados e os imigrantes; numa palavra, ele socorre todos os necessitados.”

o QUE SÃo ofErTAS?

As ofertas, todavia, recordam aquele gesto que fazemos durante a celebração da Santa Missa

(ofertório). Evoca a lembrança de se levar á mesa do altar aquilo que os irmãos da comunidade trou-xeram para celebrar.

O que nos diz o catecismo da igreja?

§ “1350;” A apresentação das ofertas (ofertório): trazem-se então ao altar, por vezes em procissão, o pão e vinho que serão oferecidos pelo sacerdote em nome de cristo no Sacrifício Eucarístico e ali se tornarão o Corpo e o Sangue de Cristo. Este é o próprio gesto de Cristo na última ceia, “tomando pão e um cálice”. Esta oblação, só a igreja oferece, pura, ao criador, oferecendo-lhe com ação de gar-ças o que provém de sua criação. A apresentação das oferendas ao altar assume gesto de Melquise-dec e entrega os dons do criador nas mãos de Cris-to. É ele que, com seu sacrifício, leva á perfeição todos os intentos humanos de oferecer sacrifícios”.

Enfim O AMOR é o que caracteriza fundamental-mente a contribuição decimal.

O DIZIMO É UM DESAFIO A FÉ.

Os textos acima foram extraídos dos livros: ”O dízimo não acontece por acaso” e

“Espiritualidade do dízimo” do

Pe. Jerônimo Gasques www.saojosepp.org.br