nas próximas duas edições, o padre antônio irá abordar a...

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S TA . E DWIGES Padres e Irmãos Oblatos de São José * Arquidiocese de SP * Ano XXVII * N. 316 * Abril de 2017 Pág.04 Notícias Nos dias 25 e 26 de fevereiro, aconteceu a primeira Formação Missionária para os leigos missionários e lideranças de nossa paróquia, nesta formação tivemos momentos orantes, animações e convivência. Formação Missionária Pág. 08 A Obra Social Santa Edwiges é uma instituição sem fins econômicos, de caráter filantrópico, de assistência promocional e socioassistencial. Conheça um pouco mais sobre os objetivos da Obra Social de Santa Edwiges. Obra Social Santa Edwiges - 49 anos cuidando do Essencial Pág. 03 Pág.06 OSSE ALELUIA, ELE RESSUSCITOU! Aleluia, Ele Ressuscitou, é dito nas liturgias. Alegria! Ele está vivo! Ao raiar do novo dia, Ele não se encontra mais no túmulo, Ele é presente nos corações em festa. Pág. 11 A vida se faz de sonhos: O sonho se faz sozinho, mas é realizado em comunidade Cantinho da Catequese No dia 11 de março, as crianças e os adolescentes da catequese e Infância Missionária tiveram um dia diferenciado e muito especial, um belo momento de formação, partilha e oração pelos sonhos e vocações. Vocações Mensagem do Papa Francisco para o 54º dia Mundial pelas Vocações Nas próximas duas edições, o Padre Antônio irá abordar a Mensagem do Papa Francisco, para o dia mundial das vocações que celebraremos no dia 07 de maio de 2017.

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Page 1: Nas próximas duas edições, o Padre Antônio irá abordar a ...santuariosantaedwiges.com.br/wp-content/uploads/2017/04/Abril_17... · 6 Qui Reunião de Pais dos Catequizandos Santuário

STA. EDWIGESPadres e Irmãos Oblatos de São José * Arquidiocese de SP * Ano XXVII * N. 316 * Abril de 2017

Pág.04

Notícias

Nos dias 25 e 26 de fevereiro, aconteceu a primeira Formação Missionária para os leigos missionários e lideranças de nossa paróquia, nesta formação tivemos momentos orantes, animações e convivência.

Formação Missionária

Pág. 08

A Obra Social Santa Edwiges é uma instituição sem fins econômicos, de caráter filantrópico, de assistência promocional e socioassistencial. Conheça um pouco mais sobre os objetivos da Obra Social de Santa Edwiges.

Obra Social Santa Edwiges - 49 anos cuidando do Essencial

Pág. 03

Pág.06

OSSE

ALELUIA, ELE RESSUSCITOU!Aleluia, Ele Ressuscitou, é dito nas liturgias. Alegria! Ele está vivo! Ao raiar do novo dia, Ele não se encontra mais no túmulo, Ele é presente nos corações em festa.

Pág. 11

A vida se faz de sonhos: O sonho se faz sozinho, mas é realizado em comunidade

Cantinho da Catequese

No dia 11 de março, as crianças e os adolescentes da catequese e Infância Missionária tiveram um dia diferenciado e muito especial, um belo momento de formação, partilha e oração pelos sonhos e vocações.

VocaçõesMensagem do Papa Francisco para o 54º dia Mundial pelas Vocações Nas próximas duas edições, o Padre Antônio irá abordar a Mensagem do Papa Francisco, para o dia mundial das vocações que celebraremos no dia 07 de maio de 2017.

Page 2: Nas próximas duas edições, o Padre Antônio irá abordar a ...santuariosantaedwiges.com.br/wp-content/uploads/2017/04/Abril_17... · 6 Qui Reunião de Pais dos Catequizandos Santuário

A Páscoa se aproxima, a morte de Jesus pare-cia o fim para alguns, mas ele triunfou sob ela e ressuscitou!

Jesus morreu da forma mais dolorosa possí-vel, sendo torturado, humilhado e fez tudo isso por um único motivo: PARA NOS SALVAR! O seu amor por nós é tão grande, que ele não pensou nas consequências que teria de passar ao dar sua vida para salvar a todos nós.

“A Ressurreição de Cristo é diferente das res-surreições que ele operou em algumas pesso-as (filha de Jairo, jovem de Naim e Lázaro). É essencialmente diferente. Em seu corpo ressus-citado, ele passa de um estado de morte para outra vida, para além do tempo e do espaço. Na ressurreição, o corpo de Jesus é repleto de poder do Espírito Santo; participando da vida divina no estado da sua Glória, de modo que Paulo pode chamar a Cristo de “o homem ce-leste” (1 Cor 15, 35-50) A ressurreição é objeto de Fé enquanto intervenção transcendente do próprio Deus na criação da história. Nela, as três pessoas divinas agem ao mesmo tempo, juntas e manifestam sua originalidade própria. O mistério pascal, isto é, a morte e ressurreição de Cristo, é o fato fundamental do Cristianis-mo. Dele depende toda a nossa Fé (1 Cor 15, 14-17), a Nova Páscoa é o começo da “vida do novo povo de Deus. Para nós, cristãos, é o centro de tudo, porque se ele em verdade res-suscitou, então nós o seguiremos e “em Cristo, todos receberão a vida” (1Cor 15, 22) Jesus come com seus discípulos e demonstra que era ele mesmo (Lc 24, 41-43) (Jô 21, 12)”

Que a alegria da Santa Páscoa possa inundar os vossos corações e o Cristo Ressuscitado pos-sa entrar em vossa casa com todo o seu esplen-dor trazendo-vos a verdadeira paz.

calendário02

Estrada das Lágrimas, 910 cep. 04232-000 São Paulo SP / Tel. (11) 2274.2853 e 2274.8646 Fax. (11) 2215.6111

Paróquia Santuário Santa Edwiges Arquidiocese de São PauloRegião Episcopal Ipiranga Congregação dos Oblatos de São José Província Nossa Senhora do Rocio Pároco-Reitor: Pe. Paulo Siebeneichler - OSJ

Responsável e Editora: Karina OliveiraProjeto Gráfico: Ronnie Magalhães - www.umquatrodois.comFotos: Gina Santos e Arquivo InternoEquipe: Ângela; Antônia; Aparecida Y. Bonater; Izaíra de Carvalho Tonetti; Jaci Bianchi da Cruz; Guiomar Correia do Nascimento; Rosa Cruz; Marlene; Maria e Valdeci Oliveira.

Site: www.santuariosantaedwiges.com.br E-mail: [email protected] Conclusão desta edição: 06/04/2017Impressão: Folha de Londrina. Tiragem: 3.000 exemplares. Distribuição gratuita

santuariosantaedwiges.com.brabril de 2017

Karina [email protected]

editorial Ressurreiçãode Jesus

5 Qua Fraternidade Josefina - ReuniãoReunião ECC

Salão São JoséA definir

20h-----

8 Qua Fraternidade Josefina- ReuniãoReunião do ECC

Salão São JoséSalão São José Marello

20h----

6 Qui Reunião de Pais dos Catequizandos Santuário 20h

7 Sex Encontro das Famílias ---- -----

8 Sáb

CPCCatequese- EncontroGrupo de OraçãoReunião da Pastoral do BatismoReunião/ Formação-Pastoral do Dízimo

Comunidade N. Sra. AparecidaSantuárioSantuárioSalão São JoséSede da Região Ipiranga

15h9h e às 14h3019h17h às 19h9h às 11h30

9 DomPastoral dos Coroinhas- EncontroDomingo de Ramos- ProcissãoReunião da Acolhida

Sala São PedroSaída da CapelaSalão São José

10h às 12h8h4516h

12 QuaMissa Votiva N. Sra. AparecidaUnção dos EnfermosMissa do Crisma, Benção dos Santos Óleos, Renovação das Promessas Sacerdotais

Comunidade N. Sra. AparecidaSantuárioSantuário São Judas Tadeu

20h15h20h

13 Qui Missa de Lava Pés Santuário e Capela 20h

14 Sex Celebração da Cruz Santuário e Capela 15h

15 Sáb Vigília Santuário e Capela 20h

16 Dom Páscoa Santuário

19 Qua Reunião ECC Salão São José ---

22 Sáb

Catequese- EncontroGrupo de OraçãoReunião dos Ministros da EucaristiaPastoral do Batismo- ReuniãoFormação Pais e Padrinhos da Catequese

SantuárioSantuárioSalão São JoséSalão São José---

9h e às 14h3019h17h17h30 às 19h17h às 20h

23 Dom Pastoral dos Coroinhas- EncontroBatismo da Catequese

Sala São PedroSantuário

10h às 12h15h

24 Seg Páscoa dos Padres Santuário São Judas Tadeus 12h

26 Qua Reunião ECC Salão São José 9h às 12h

28 Sex Preparação de Cestas Básicas Salão São José Marello 7h às 10h

29 Sáb

Entrega de Cestas BásicasGrupo Emanuel- EncontroCatequese- EncontroGrupo de OraçãoBatismo- Preparação de Pais e PadrinhosFormação Ministros da EucaristiaReunião/Formação Past. Catequética

Salão São José MarelloCapela da ReconciliaçãoSantuárioSantuárioSalão São JoséAuditório. Univ. S. CamiloSede da Região Ipiranga

8h às 10h3020h9h e às 14h3019h17h30 às 21h9h às 11h309h às 11h30

30 Dom Pastoral dos Coroinhas- EncontroCelebração do Batismo

Sala São PedroSantuário

10h às 12h16h

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cantinho da catequese 03santuariosantaedwiges.com.brabril de 2017

No dia 11 de março, as crianças e os adolescentes da catequese e Infância Missionária tiveram um dia diferencia-do e muito especial, um belo momento de formação, partilha e oração pelos so-nhos e vocações!

As oficinas foram realizadas pela equi-pe do SAV (Serviço de Animação Voca-cional) e o tema abordado com sabedoria e de forma bem dinâmica pelos palestran-tes Padre José Antônio, Irmã Sirlene e Frei Lucas, que nos levou a refletir sobre: O que sonhamos para o futuro e o que en-frentaremos na caminhada?

Na oficina citou-se o exemplo dá se-mente da mostarda, que é pequena, assim como cada sonho no início, e com o pas-sar do tempo vai ficando maior, flores-cendo e se for cultivado vira uma árvore em potencial. As sementes são nossos sonhos, que só crescem se continuarmos sonhando e zelando por eles.

Foi feita a dinâmica dá bexiga, onde cada um inflou seu sonho, e teve que cuidar e defender daqueles que possuem seus sonhos destruídos e querem fazer o mesmo com os outros.

E a última Dinâmica dá flor que cada sonho ali em forma de semente só desa-brocha e se realiza se for cultivado e so-nhado dia a dia.

22/04 - Sábado: Curso de Batismo às 17h, com a presença dos pais, padrinhos e da criança.

23/04 - Domingo: Batismo às 15h.

AVISOS

A VIDA SE FAZ DE SONHOS: O SONHO SE FAZ SOZINHO, MAS É REALIZADO EM COMUNIDADE

Mais uma vez agra-decemos ao SAV que está sempre presente animando e acrescen-tando na vida de cada membro da pastoral.

Eis o tempo de conversão, eis o dia da salvação, ao pai voltemos juntos ande-mos, eis o tempo de conversão!

A quaresma que se inicia na quarta--feira de cinzas e termina no domingo de ramos, é uma preparação para a páscoa do Senhor, é um período marcado pela peni-tência, caridade, oração e jejuns.

Que neste tempo favorável possamos de fato rasgar nossos corações e não as vestes e deixar Jesus se manifestar em nós. Ele que durante quarenta dias supor-tou no deserto toda tentação, possa fazer com que nós também possamos superar e vencer as nossas tentações cotidianas.

A Quaresma é o tempo do perdão e da reconciliação fraterna. Cada dia, durante a vida, devemos retirar de nossos cora-ções o ódio, o rancor, a inveja, os zelos que se opõem a nosso amor a Deus e aos irmãos. Na Quaresma, aprendemos a co-nhecer e apreciar a Cruz de Jesus. Com isto aprendemos também a tomar nossa cruz com alegria para alcançar a glória da ressurreição.

Quaresma: Caridade, Oração e jejum

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04 osse santuariosantaedwiges.com.brabril de 2017

A Obra Social Santa Edwiges foi fundada no dia 25 de dezembro de 1968 na cidade de São Paulo, sem fins econômicos, de caráter filantrópico, de assistência promocional e socioassistencial. Sem cunho político ou partidário, tem a finalidade de atender a todos que a procuram.

OBJETIVO GERAL: Atender a todos que dela necessitam, com intuito de melhorar a qualidade de vida de seus usuários, desenvolvendo trabalho social junto aos idosos, jovens adolescentes e crianças, dis-tribuindo aos mesmos gratuitamente benefícios al-cançados juntos aos Órgãos Municipais, Estaduais, Federais e de Iniciativa Privada.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

• Promover a inclusão social; • Reduzir o quadro de vulnerabilidade social;• Reduzir a exposição aos riscos sociais (violência,

criminalidade, drogadição); • Desenvolver valores sociais, morais e éticos;• Melhoria a qualidade de vida (auto-estima, convívio

e interação social e saúde); • Ampliar o universo informacional e cultural;• Fortalecer o exercício da cidadania; • Incentivar o protagonismo a participação.

OBRA SOCIAL SANTA EDWIGES49 ANOS CUIDANDO DO ESSENCIAL

Proporcionar o desenvolvimento da promoção humana com a finalidade de melhorar a

qualidade de vida das crianças, dos idosos e dos jovens.

MISSÃO

Ser uma referência na Assistência Social buscando excelência no atendimento

aos nossos usuários.

VISÃO

Respeito, Honestidade, Fé e Amor, Transparência, Ética,

Moral, Responsabilidade Social e Valorização.

VALORES

PROJETOS FUNCIONAMENTO FAIXA ETÁRIA SELEÇÃO VULNERABILIDADE

SERVIÇO SOCIAL

De segunda a sexta por período de 6 horas

Indivíduos e/ou famí-lias

Procura espontâ-nea, busca ativa ou encaminha-mento

Proteção BásicaProt. EspecialProt. Especial de Média e Alta complexidade

CCA Sta EdwigesCCA Casa da Criança Santa ngela

De segunda a sexta por período de 8 horas em horário contra turno escolar.

De 06 a 14 anos e 11 meses

Procura espontâ-nea, ou encami-nhada pelo CRAS de abrangência

Atendimento a crianças e adolescentes com deficiências, retiradas do trabalho infantil e ou submetidas a outras viola-ções de direitos

ATENDIMEN-TO AO IDOSO

Atendimento Social De segunda a sexta por período de 6 horasSegunda e quinta-feira das 09h30 h às 10h45 entrega de leite Terça-feira Grupo Luar de Pra-ta: encontro da Terceira Idade Empréstimo de aparelhos hos-pitalares – quando necessário

Acima de 60 anos

Procura espon-tâneaBusca Ativa Encaminhamento pelo CRAS

- Beneficiários do Benefício de Prestação Continuada (BPC)

-- Oriundos de famílias benefi-ciadas de Programa de Trans-ferência de Renda (PTR)

- Idosos em situação de vul-nerabilidade e risco social

NOTA FISCAL PAULISTA

DOE seus cupons fiscais para a OSSE

Não insira seu CPF e ou CNPJ

Entregar doação das notas na Paróquia

VIVA LEITE Segunda e Quinta–feira , das 09h00h às 10h45

De 06 meses a 06 anos e 11 meses idosos - 60 anos. Ter número de inscrição Social-NIS

Procura es-pontânea e por articulação com usuários

Crianças e idosos em situação de vulnerabilidade decorrente de privações, au-sência de renda e ou precária ou nulos acessos aos serviços públicos.

BAZAR BENEFI-CENTE

Todas as quartas-feiras às 13h e no dia 16 de cada mês às 7h na Paróquia Santa Edwiges

Indivíduos e/ou famí-lias

Procura es-pontânea e por articulação com usuários

Indivíduos e ou famílias em situação de vulnerabilidade decorrente de privações, au-sência de renda e ou precária ou nulos acessos aos serviços públicos.

ASSISTÊNCIA JURÍDICA Sexta –feiras ,a partir das 16h

Indivíduos e/ou famí-lias

Procura es-pontânea e por articulação com usuários

Indivíduos e ou famílias em situação de vulnerabilidade decorrente de privações, ausência de renda e o violação de direitos familiares e comuni-tários ameaçados.

PROJETO ESPERANÇA Toda terça-feira , das 14h às 17h

Indivíduos portadores do vírus HIV

Procura es-pontânea e por articulação com usuários

Indivíduos em situação de vulnerabilidade social e ou fra-gilizados de vínculos afetivos relacionais e de pertencimento por discriminação, dentre outros.

CRITÉRIOS ADOTADOS PARA INSERÇÃO DOS USUÁRIOS NA INSTITUIÇÃO

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05palavra do bisposantuariosantaedwiges.com.brabril de 2017

“JESUS RESSUSCITOU VERDADEIRAMENTE”

A palavra “morte” não é fácil de ser pronunciada. Embora a humanidade du-rante tantas gerações se tenha de algum modo acostumado à realidade da mor-te e à sua inevitabilidade, ela é, porém, sempre alguma coisa que nos perturba. É fato: não nos sentimos confortáveis diante da morte. Com a morte de Jesus Cristo não foi diferente. Ela desnorteou os discípulos. Não apenas os discípulos, mas toda a cidade de Jerusalém. O silên-cio que tomou conta de Jerusalém encheu à tarde de sexta-feira e todo o dia seguinte de sábado.

Segundo o evangelho de São Marcos, Maria Madalena e Maria, a mãe de Tia-go, e Salomé compraram perfumes para embalsamar o corpo de Jesus. A úni-ca preocupação delas: quem iria remover para elas a pedra da entra-da do túmulo, pois era muito grande (cf. Mc 16, 1-3)? Estavam pre-ocupadas apenas com a “pedra” que fechava o túmulo de Jesus. A res-surreição não fazia parte do horizonte dessas mu-lheres; para elas, Jesus tinha morrido e ponto final. Procuram simples-mente aceitar e assimi-lar a dura realidade da morte. Esta “pedra”, que fecha o acesso ao túmu-lo de Jesus, também tem

um valor alegórico: simboliza o limite da vida: a “pedra” que separa os mor-tos dos vivos! Ao chegarem ao sepulcro de Jesus, as mulheres verificaram que a “pedra” fora removida. A pedra não im-pede mais a entrada no sepulcro. A res-surreição de Jesus destrói a separação entre a morte e a vida. Não existe mais “limite para a vida”.

Jesus não está mais no sepulcro. Res-suscitou como havia profetizado. De-talhe: em todo relato do evangelho, as mulheres permaneceram em silêncio. Era difícil, para elas, assimilar a ideia da ressurreição. Ficaram “mudas”, pois a re-alidade da morte é muito forte, está enrai-zada em nossa natureza, é uma situação

difícil de ser assimilada. A ideia da ressurreição não era fácil de ser assi-milada, justamente pela influência da morte no pensamento e no coração humano.

A partir do “Domingo de Páscoa”, os cristãos aprenderam a pronunciar a palavra “ressurreição”. E ela tornou--se, no vocabulário cristão, a palavra mais importante, a palavra central e a palavra fundamental da fé cristã. “Ressurreição”: palavra que tanto as mulheres como os apóstolos não tiveram coragem de pronunciar diante do sepulcro de Jesus, aberto e vazio; palavra que agora a Igreja, graças ao testemunho dessas mesmas mulheres e dos apóstolos, pronuncia em alta voz ao mundo inteiro!

Jesus Cristo ressuscitou, seu corpo não conheceu a corrupção; o corpo glo-rificado de Cristo pertence ao mundo de Deus e não à “mansão dos mortos”. A ressurreição de Cristo não é, contudo, o “milagre de um cadáver reanimado”. A ressurreição é, por sua vez, uma realida-de diversa, de outra natureza. É um ‘salto qualitativo’ na história da humanidade. É a consumação do “Plano divino da Sal-vação”, conforme descrição da Constitui-ção Dogmática “Lumen Gentium” n. 02: “O eterno Pai (...) criou o universo e de-cretou elevar os homens à participação de sua vida divina”. Com a ressurreição de Cristo a natureza humana é, finalmen-te, divinizada. Ao ressuscitar, Cristo re-

Dom José RobertoBispo Auxiliar de SP e Vigário Episcopal da Região Ipiranga

torna para o Pai, levando consigo a nossa natureza humana.

A vida eterna, a imortalidade, não a possuímos por nós mesmos, ela é “dom”, “presente”, que Deus nos oferece em Cristo ressuscitado. Ele, Cristo, é o “pri-mogênito” dentre os mortos, ou seja, o primeiro dentre muitos. Aliás, esta é a razão pela qual o “batismo” faz parte da Vigília Pascal, pois é através do batismo que recebemos o “dom” da vida eterna.

Através do batismo, a ressurreição de Cristo torna-se garantia de nossa ressur-reição. Podemos afirmar, que nos “apro-priamos” do mistério da ressurreição. Somos como que “marcados” com o selo do Espírito Santo (pertença a Deus), para também ressuscitarmos como Je-sus. Através do batismo nos agarramos a Cristo ressuscitado, sabendo que Ele nos “segura” com firmeza, mesmo quando as nossas mãos se enfraquecem. As mãos de Cristo, porém, sempre nos mantém. Onde quer que caiamos, sempre iremos cair em suas mãos. Pois as mãos de Cristo nos protegem, sobretudo diante das portas da morte, onde ninguém pode nos acompanhar, ali está as mãos do Se-nhor para nos proteger. Por isso mesmo, o cristão não teme a morte, pois Cristo ressuscitado está conosco, Ele vive em nós. Nele também venceremos a morte.

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06 palavra do pároco-reitor santuariosantaedwiges.com.brabril de 2017

Caros Paroquianos, Romeiros e Devotos de Santa Edwiges, alegria, Ele está vivo, Ele Ressuscitou, ale-gremo-nos e nele exultemos!

Em março iniciamos a caminhada quaresmal que nos coloca em preparação para a celebração do Mis-tério da Paixão, Morte e Ressurreição de Nosso Se-nhor Jesus Cristo. Nos quarenta dias somos desafiados e animados a rever as nossas vidas, nossas histórias, nossas ações e voltar para a vida e vivência do grande Mistério, do Senhor que nos aponta a Salvação, a vida nova, a luz em meio às trevas.

Ser devoto de Santa Edwiges é ser um desafiado, para a vivência do grande Mistério Pascal celebrado. Nos diz os seus escritos; Ela é um grande exemplo de amor a Cruz, uma grande amante do mistério, radical na vi-vência dos exercícios da quaresma. Tinha um grande amor a Palavra, a qual fazia uma profunda escuta e silenciosa meditação, facilitava para todos os seus, ter este acesso, e se empenhava para celebrar e fazer a sua família viver com plenitude a preparação da Páscoa, ou seja, a vivência do Jejum, da oração e da penitência, estes descritos a nós como os exercícios quaresmais.

ALELUIA - ELE RESSUSCITOU!

Pe Paulo Siebeneichler – OSJPároco-Reitor da P. S. Santa [email protected]

A Páscoa às vezes se perde o seu real e verdadeiro sentido, por que entra em nós elementos sociais, co-merciais e se perde a verdadeira vivência de que ela nos desafia a viver o grande amor de Deus, a grande alegria da vida, da Ressurreição! Olhando para Edwi-ges, nós vamos nos deparar que a grande vivência pas-cal, se faz pela forte exigência a qual se propunha em preparar-se e a preparar a sua família para este evento maior. A centralidade de tudo se faz o Cristo, e a sua passagem pelo caminho do Calvário, a Cruz, a Sepul-tura e Ressurreição.

Aleluia, Ele Ressuscitou, é dito nas liturgias, se diz e se faz por quem entende essa caminhada. Alegria! Ele está vivo! Ao raiar do novo dia, Ele não se encontra mais no túmulo, Ele é presente nos corações em fes-ta, nos corações que se voltam para Ele, na dimensão de se encontrar, em ações, palavras, gestos, atitudes de vida nova, que refletem a sua boa notícia, deixada nos seus dias, nas pregações, nos ensinamento dado aos Apóstolos, as comunidades e na sua vivência, seja no encontro com os pobres, com os deficientes, os de bom coração que precisavam de conversão, como Za-

queu, do qual ele vai cear na casa. Enfim alegria, ale-luia, para quem se abre a viver o grande mistério, não sendo mais para motivos de grandeza, mais motivos de entrega, entendimento, vivência da grande entrega de amor, por entender o Grande Amor Misericordioso do gesto de Nosso Senhor ao se entregar por nós na Cruz, para a remissão de nossos pecados.

Aleluia alegremo-nos e exultemos neste que nos chama a conversão, a vivência de sua palavra, e anun-ciar esta como os enviados da Ressurreição, no gran-de “Ide e fazei discípulos meus todos, batizando-os”. “A Missão é Nossa” e a alegria da Ressurreição nos faça preparar neste Santuário a Missão, por amor a Jesus, a exemplo de Santa Edwiges, e pelo mandato da Celebração da Ressurreição.

Em Cristo, Feliz Páscoa, e que o Senhor seja a nossa fonte de Alegria, Ele Ressuscitou! Alegria está vivo.

O Grupo de Oração Nossa Senhora de Fátima III, convida a comunidade paroquial, para participar de seus encontros que acontecem na Paróquia Santa Edwiges, todos os sábados às 19h.

Venha Participar!

Convite

Santíssima Virgem, que nos montes de Fátima vos dignastes reve-lar aos três pastorinhos os tesouros de graças que podemos alcan-çar, rezando o Santo Rosário. Ajudai-nos a apreciar sempre mais esta santa oração, a fim de que, meditando os mistérios da nossa redenção, alcancemos as graças que insistentemente vos pedimos. Ó meu Bom Jesus, perdoai-nos, livrai-nos do fogo do inferno, levai todas as almas para o Céu e socorrei principalmente as que mais precisarem. Nossa Senhora de Fátima, Rogai por nós!

Oração a Nossa Senhora de Fátima

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07santuariosantaedwiges.com.brabril de 2017 batismo

Pia BatismalQuando os padrinhos juntamente com

os pais levam a criança, adolescente o até mesmo o adulto, diante da pia batismal, nesse momento estão assumindo um com-promisso de educar na fé no caminho de Deus na medida em que vão crescendo, dando bons exemplos, boa educação que é o conhecimento de Deus e da sociedade, honestidade e respeito pelo outro.

- Rito de infusão: “expressão ablução” quando o padre joga água na cabeça de

quem está sendo batizado, é sinal de purifi-cação e vida nova.

- Rito de Imersão: Ação de mergulhar a pessoa na água, também é sinal de vida nova.

Aparecida Yabrude Bonater

Pastoral do Batismo

Crianças batizadasno mês de fevereiro

19/02/2017 João Nicolas Dias BerdoteJosé Henrique Rosa da Silva

26/02/2017 Anna Clara Matiolli Alves

BATIZADOS- 2017

• 30 de Abril• 28 de Maio• 18 de Junho• 30 de Julho• 27 de Agosto• 24 de Setembro• 29 de Outubro • 26 de Novembro• 10 de DezembroHorário dos Batizados: às 16h - Domingo

INSCRIÇÕES:1º, 2º e 3º Sábado de cada mês, das 14h às 16h.No mês de junho as inscrições serão somente no 1º e 2º sábado.Documentação: Certidão de Nascimento da criança, xerox do RG dos padrinhos e ende-reço completo.

Assim diz o Senhor: Deus derramou abundantemente o Espírito Santo sobre nós por meio do Cristo Salvador. (Tito 3,6)

Tem duas formas de batismo:

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notícias08 santuariosantaedwiges.com.brabril de 2017

As Santas Missões Populares são uma maneira própria de evangelização para anunciar Jesus Cristo Ressuscita-do, apontando para uma profunda con-versão, propondo e animando comuni-dades de fé mais vivas e atuantes.

Com o nome de Missões Josefinas, desde 1999, os leigos josefinos mis-sionários empenham-se alegremente num dos aspectos do carisma da Con-gregação, que é o Missionário. Esses leigos prestam apoio e a ajuda concreta aos missionários josefinos e as outras situações de missão. Desenvolvem o trabalho missionário na visita às famí-lias, oferecendo espaço de formação às crianças, aos adolescentes e jovens valorizando em conjunto alternativas para com sua situação social e a cate-quese, liturgia, bíblia.

Neste ano, as Missões Josefinas acontecerão em São Paulo-SP, de 9 a 16 julho de 2017, no nosso Santuário, cujo lema é “A missão é nossa!”, des-pertando em cada cristão batizado de nossa comunidade para ir ao encon-tro do próximo, fazendo-se cumprir o mandato de Jesus de segui-lo como discípulos e evangelizarmos como missionários.

Nos dias 25 e 26 de fevereiro, acon-teceu a primeira Formação Missionária para os leigos missionários e lideran-ças de nossa paróquia. Além dos mo-mentos orantes, animações e convivên-cia, tivemos um panorama da realidade socioeconômica e religiosa da nossa localidade, a explanação do 12º Plano de Pastoral da Arquidiocese, sobre os Cristãos Leigos na Igreja e na Socie-dade e, envolvidos pela convocação do Papa Francisco escutamos um pouco sobre a Igreja em Saída.

Os leigos missionários ainda pude-

FORMAÇÃO MISSIONÁRIAMissões Josefinas – “A Missão é nossa!”

ram participar da vida paroquial nas Eucaristias e visitas às pastorais.

O próximo passo de nossa comuni-dade-Santuário é sermos cada vez mais

uma Igreja em saída, participante dos sacramentos, sal e luz do mundo, dis-cípulos-missionários por causa da vo-cação à vida cristã. A Missão é nossa,

portanto, vamos todos colocar nossa Igreja a serviço, em estado permanente de missão!

Ir. Ismael

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notícias 09santuariosantaedwiges.com.brabril de 2017

No dia 1º de Março, Quarta Feira de Cinzas, a Conferência Nacional dos Bis-pos do Brasil (CNBB) abriu oficialmente a Campanha da Fraternidade 2017 (CF 2017). O tema escolhido para a Campa-nha deste ano foi: “Fraternidade: Biomas Brasileiros e a defesa da vida”, com o lema: “Cultivar e guardar a criação” (Gn 2.15). Com o objetivo de alertar para o cuidado da Casa Comum, de modo espe-cial dos biomas brasileiros.

Em nossa Região Episcopal Ipiranga, como tradicionalmente acontece, a cele-bração da missa da abertura da Campanha da Fraternidade aconteceu dia 03 de mar-ço, na primeira sexta feira após as Cinzas.

A missa foi celebra por Dom José Ro-berto Fortes Palau, junto com o clero da região no Santuário São Judas Tadeu. Em sua homilia Dom José deu ênfase à carta do Santo Padre Papa Francisco, à diversidade de cada bioma existente no Brasil e a ne-cessidade de criar relações respeitosas com a vida e a cultura dos povos que neles ha-bitam. Ao fim, estendeu o convite a todos para a leitura do texto base da Campanha.

Ir. Gabriela Cristina Triervailer.

Região Episcopal Ipiranga inicia aCampanha da Fraternidade 2017

CAMPANHA DE PREVENÇÃO DO CÂNCER E OUTRAS DOENÇAS

Na manhã do dia 04 de março aconteceu no Santuário Santa Edwiges, a palestra sobre a Pre-venção do Câncer e outras do-enças, realizado por funcioná-rios do Hospital A.C Camargo. Neste ano a palestra e o preen-chimento das fichas formam no mesmo dia. O Santuário Santa Edwiges agradece aos 100 vo-luntários que se disponibiliza-ram para preencher cerca de 1210 fichas e auxiliar para que o evento fosse o mais organizado possível.

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juventude10 santuariosantaedwiges.com.brabril de 2017

Entre os dias 24 a 26 de fevereiro, visitei os Leigos Josefinos do Rio Grande do Norte designado pelo Conselho Provincial. Uma visita missionária porque foi percorrido muitos kilomêtros para conhecer as diversas realidades de missão destes nossos irmãos e irmãs que respiram a espiritualidade Josefina.

A visita começou na cidade de Florânia, na casa do Coordenador Geral dos Leigos Josefinos, o Se-nhor Manuel Cezar Fabrício (sua família foi bem acolhedora). Depois fomos para Santana dos Matos, uma cidade com diversas comunidades rurais (São Gregório, Riacho da Roça, Malhadinha, Batuque e For-quilha, São Sebastião) e muitos lei-gos josefinos fervorosos.

No dia 25 de fevereiro fomos ao outro lado do Estado, chegando bem próximo de Natal. Visitamos uma comunidade chamada São José Povoado Riacho Fundo 1 e em seguida fomos para a cidade de Barcelona na Paróquia N. Sra. do Perpétuo Socorro. Todas as visitas duravam em torno de uma hora e meia até duas horas. Ainda na par-te manhã fomos para Rui Barbosa para um encontro de vários leigos josefinos com a presença do Padre Newton que por sinal nos acolheu muito bem. Pela tarde fomos para a cidade de Poço Branco, ultima parada desta aventura missionária. Chegamos em clima de muita festa com direito a procissão e carretada rumo a Paróquia Sagrado Coração de Jesus. Acolhida do Pároco (Pe. Helenildo) e dos leigos josefinos também foram maravilhosa. Finali-zamos esta visita com a Santa Mis-sa e um jantar de confraternização. Agradeço aos nossos irmãos e irmãs do Rio Grande do Norte pela acolhi-da e pelo carinho que fui recebido. Espero que possamos nos ver em breve. Que São José interceda por nós. Valei-me São José! Valei – me.

LEIGOS JOSEFINOS NO RIO GRANDE DO NORTE

Pe. Bennelson da Silva BarbosaAnimador da Juventude - OSJ

MAIS PERTO DOS OUTROS, MAS PERTO DE DEUS

Aconteceu entre os dias 04 e 05 de março nas dependências do Centro Ju-venil Vocacional um retiro para jovens e adolescentes, que reuniu jovens de Lon-drina e Apucarana para uma experiência orante que envolvia animação, prega-ção, momentos orantes, celebrações e principalmente muitas partilhas de vida.

O tema do retiro foi escolhido pelos jovens voluntários da casa: Mais perto dos outros, Mas perto de Deus. A in-tenção deste tema era ajudar os jovens e adolescentes avaliar como anda os seus relacionamentos com as pessoas que também tem um reflexo na relação com Deus. Era ajudar os participantes a necessidade de se preocuparem com as questões sociais também, desenvol-vendo a capacidade de ajudar o pró-ximo como Jesus fez, conhecer a si próprio para aceitar a si e o próximo e não rejeitar as diferença do próximo como cor, religião, opção sexual e en-tre outros desafios.

Durante o encontro foram realizadas diversas dinâmicas como, por exemplo, a entrega de celulares e relógios, para que o ambiente fosse favorecido pelo encontro do outro e de Deus, sem dis-trações ou preocupações com as Redes Sociais. As pregações foram excelentes e contamos com um time de primeira como o Pe. Bennelson que falou sobre conhecer a si para conhecer o outro, a jovem Jaqueline do Decanato Leste que falou sobre mais perto de Deus. Conta-mos também com a ajuda da Assistente Social Juliana, uma cristã que motivou sobre o lado social da vida cristã e, por fim o Rodrigo que pregou sobre amar como Jesus amou, da Comunidade São José Marello. Não podemos esquecer a presença maravilhosa e encantadora dos Jovens da Diocese de Apucarana do Cursilho, da Pj e do PJS que auxi-liaram na animação de todo o encontro. O nosso muito obrigado pela presença e dedicação. A equipe de organização foi brilhante, os pais do ECC da Paró-quia, Serviço de Animação Vocacional e

os Jovens Voluntários trabalharam dias para proporcionar este grande encontro.

O retiro terminou na Paróquia N. Sra do Carmo com um momento celebra-tivo e com a presença dos pais e mães dos participantes. Nesta celebração o ponto mais alto foi Adoração ao Santís-simo onde os pais abençoaram os filhos e os filhos abençoaram aos pais.

Jovens Voluntários do CJV

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Amigo (a) leitor (a);

Nas duas próximas edições, convido--os a ler comigo a Mensagem do Papa Francisco pelo dia Mundial de Oração pelas vocações. Que celebraremos no dia 07 de Maio desse ano.

Amados irmãos e irmãs!

Nos anos passados, tivemos ocasião de refletir sobre dois aspetos que dizem respeito à vocação cristã: o convite a «sair de si mesmo» para pôr-se à escu-ta da voz do Senhor e a importância da comunidade eclesial como lugar privi-legiado onde nasce, alimenta e se ex-prime a chamada de Deus.

Agora, no 54º Dia Mundial de Ora-ção pelas Vocações, gostaria de me deter na dimensão missionária da vocação cristã. Quem se deixou atrair pela voz de Deus e começou a seguir Jesus, rapidamente descobre dentro de si mesmo o desejo irreprimível de le-var a Boa Nova aos irmãos, através da evangelização e do serviço na carida-de. Todos os cristãos são constituídos missionários do Evangelho. Com efei-to, o discípulo não recebe o dom do amor de Deus para sua consolação privada; não é chamado a ocupar-se de si mesmo nem a cuidar dos interesses duma empresa; simplesmente é toca-do e transformado pela alegria de se sentir amado por Deus e não pode guardar esta experiência apenas para si mesmo: «a alegria do Evange-lho, que enche a vida da comunidade dos discípulos, é uma alegria missio-nária» (Francisco, Exort. ap. Evangelii gaudium, 21).

Por isso, o compromisso missioná-rio não é algo que vem acrescentar-se à vida cristã como se fosse um orna-mento, mas, pelo contrário, situa-se no

vocações 11santuariosantaedwiges.com.brabril de 2017

MENSAGEM DO PAPA FRANCISCOPARA O 54º DIA MUNDIAL DE ORAÇÃO PELAS VOCAÇÕES

âmago da própria fé: a relação com o Senhor implica ser enviados ao mundo como profetas da sua palavra e teste-munhas do seu amor.

Se experimentamos em nós muita fragilidade e às vezes podemos sentir--nos desanimados, devemos levantar a cabeça para Deus, sem nos fazer esma-gar pelo sentimento de inaptidão nem cedermos ao pessimismo, que nos tor-na espectadores passivos de uma vida cansada e rotineira. Não há lugar para o temor: o próprio Deus vem purificar os nossos «lábios impuros», tornando--nos aptos para a missão. «“Foi afasta-da a tua culpa e apagado o teu pecado!” Então, ouvi a voz do Senhor que dizia: “Quem enviarei? Quem será o nosso mensageiro?” Então eu disse: “Eis-me aqui, envia-me”» (Is 6, 7-8).

Cada discípulo missionário sente, no seu coração, esta voz divina que o convida a «andar de lugar em lugar» no meio do povo, como Jesus, «fa-zendo o bem e curando» a todos (cf. At 10, 38). Com efeito, já tive ocasião de lembrar que, em virtude do Batis-mo, cada cristão é um «cristóforo», ou seja, «um que leva Cristo» aos irmãos (cf. Francisco, Catequese, 30 de janeiro de 2016). Isto vale de for-ma particular para as pessoas que são chamadas a uma vida de especial con-sagração e também para os sacerdo-tes, que generosamente responderam «eis-me aqui, envia-me». Com o en-tusiasmo missionário renovado, são chamados a sair dos recintos sagrados do templo, para consentir à ternura de Deus de transbordar a favor dos ho-mens (cf. Francisco, Homilia na Mis-sa Crismal, 24 de março de 2016). A Igreja precisa de sacerdotes assim: confiantes e serenos porque desco-briram o verdadeiro tesouro, ansio-sos por irem fazê-lo conhecer jubi-losamente a todos (cf. Mt 13,44).

Com certeza não faltam às interroga-

ções ao falarmos da missão cristã: Que significa ser missionário do Evange-lho? Quem nos dá a força e a coragem do anúncio? Qual é a lógica evangélica em que se inspira a missão? Podemos dar resposta a estas questões, contem-plando três cenas evangélicas: o início da missão de Jesus na sinagoga de Na-zaré (cf. Lc 4, 16-30); o caminho que Ele, Ressuscitado, fez com os discípu-los de Emaús (cf. Lc 24, 13-35); e, por último, a parábola da semente (cf. Mc 4, 26-27).

Em Jesus, Maria e José;

Pe. José Antonio Vieira Ferreira, OSJAnimador Vocacional dos Oblatos de São José

(7 de maio de 2017 - IV Domingo da Páscoa)

TEMA: «IMPELIDOS PELO ESPÍRITO PARA A MISSÃO»

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especial12 santuariosantaedwiges.com.brabril de 2017

Dia 09 de abril – Domingo de Ramos e da Paixão do Senhor• 7h Missa e benção de Ramos – Santuário• 8h30 Procissão e Missa de Ramos, saindo da Comunidade N. Sra. Aparecida, Rua Coronel da Silva Castro• 10h Missa e benção de Ramos – Comunidade N. Sra. Aparecida.• 11h Missa e benção de Ramos – Santuário• 18h Missa e benção de Ramos – Santuário

Dia 10 de abril – segunda feira da Semana Santa• 15 e 19h30 Missa – Santuário

Dia 11 de abril – terça feira da Semana Santa• 15h Missa dos enfermos no Santuário• 19h30 Missa – Santuário

Dia 12 de abril – quarta feira da Semana Santa• 15h e 19h30 Missa – Santuário• 20h Missa da Unidade – Benção dos Santos Óleos e Renovação dos Compromissos Sacerdotais – Santuário São Judas

Dia 13 de abril – Dia da Ceia do Senhor, do Lava-pés• 20h Celebração do Lava-pés e Ceia do Senhor – N. Sra. Aparecida• 20h Celebração do Lava-pés e Ceia do Senhor – Santuário• 23h Inicio da Vigília Jovem - Santuário

Dia 14 de abril – Sexta Feira Santa da Paixão do Senhor• 8h Adoração na Capela da Reconciliação. Ministérios da Eucaristia, Palavra, Acolhida, Com NSra.Aparecida, e Batismo• 9h Adoração na Capela da Reconciliação. Pastorais Catequese, Família, SAV, Apostolado, Terço dos Homens e Vicentinos.• 9h Via Sacra no Santuário – Infância Missionária• 10h Adoração na Capela da Reconciliação. RCC, Missionária, Dízimo, Fraternidade, Canto.• 15h Celebração da Cruz e da Paixão de N. S. Jesus Cristo. Comunidade N. Sra. Aparecida.• 15h Celebração da Cruz e da Paixão de N. S. Jesus Cristo. Santuário• 19h Caminhada Luminosa da Paixão do Senhor e visita ao Senhor Morto – Saída do Santuário.

Dia 15 de abril – Sábado Santo• 9h Via Sacra com as crianças da Catequese.• 20h Vigília Pascal – Liturgia da Ressurreição. Santuário.• 20h Vigília Pascal – Liturgia da Ressurreição. Comunidade N.Sra. Aparecida

Dia 16 de abril – Domingo de Páscoa e da Ressurreição• 6h30 Procissão do Encontro. Homens do Hospital Heliópolis – Terço dos Homens. Mulheres da OSSE – Apostolado da Oração.• 7h Missa Santuário.• 9h Missa Santuário.• 10h Missa Comunidade N.Sra. Aparecida.• 11h Missa Santuário.• 13h Missa Santuário.• 15h Missa Santuário.• 18h Missa Santuário.• 19h30 Missa Santuário.

A todos uma Feliz Páscoa.Padres, Freis e Irmão dos Oblatos, Irmãs Angelinas e Palotinas.

PROGRAMAÇÃO DA SEMANA SANTA 2017

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Pregava sobre a segunda vinda de Jesus, o Juízo Final, mas de uma maneira que provocava uma conversão nas pessoas

Nascido na Espanha em 1350 viveu em tempos difíceis, pois, por influência po-lítica, havia um cisma na Igreja do Oci-dente: por Cardeais foi declarada inválida a eleição de Urbano VI como Papa, e foi escolhido Roberto de Genebra que tomou o nome de Clemente VII. As coroas ibéri-cas procuraram manter-se neutras entre os dois Papas, mas o de Avinhão esforçou-se por conquistar a obediência delas e man-dou como seu legado o Cardeal Pedro de

Depois de tanto tempo de buscas infin-dáveis, noites insones a pensar onde ela poderia estar, o que estaria fazendo, se tinha fome, sede, frio, saudades, a pos-sibilidade de vê-la mais uma vez bateu à nossa porta. Esperança e desesperan-ça, ao mesmo tempo, fizeram morada em nós. Aliadas à possibilidade de vê-la novamente, depois de passados quase vinte anos, perguntas surgiram, trans-formando minha mente em um turbilhão de perguntas que esperava que fossem respondidas. Quem será aquela pessoa que vou encontrar e que chamo de filha? Certamente não será aquela criança, pela qual percorri delegacias de polícia, hospitais, IML e Serviço de Óbito, ter-minais de ônibus, cidades onde diziam tê-la visto. E tudo em vão.

Seria ela? Como estaria? Vai me re-conhecer? Enquanto eu espero aquela menina de dez anos que desapareceu no caminho da padaria, ela espera aquela mãe mais jovem, e não essa se-nhora que o sofrimento transformou, deixando seu cabelo branco, rosto pre-maturamente enrugado, marcado por vincos de tristeza, olhos sem brilho, e lábios que a muito deixaram de sorrir...

Peritos a retrataram com sua idade aproximada, para que eu aos poucos fosse mudando em mim a imagem daquela criança que se foi. De início, não aceitei que aquela outra pudesse ser a minha filha. Foi muito difícil admitir que ela tivesse mudado tanto, e se transformado naquela desconhe-cida, que passou grande parte de sua

São Vicente Ferrer, homem de pen-itência, verdade e esperança

05 de Abril

Heloisa P. de Paula dos [email protected]

Luna. Este procurou o apoio de Vicente, que lho deu em boa fé e escreveu um tratado sobre o cisma.

São Vicente acom-panhou o mesmo le-gado nalgumas via-gens por esses reinos, regressando depois ao ensino e à pregação em Valência. Pouco depois, volta Pedro de Luna a Avinhão e su-cede a Clemente VII como Papa, tomando o nome de Bento XIII. E é reclamada a presen-ça de Vicente em Avi-nhão, onde passa uns anos.

São Vicente Ferrer foi um santo religio-so dominicano, gran-de pregador e fiel ao carisma. Ele pregava sobre a segunda vinda de Jesus, o Juízo Final, mas de uma maneira que provocava uma conversão nas pessoas. Sua pregação, Deus a confirmava com sinais, milagres e conversões.

Um homem de penitência, da verdade, da esperança, que semeava a unidade e essa expectativa do Senhor que voltará.

Vicente pôde contribuir para a eleição do Papa e pôde deixar bem claro, pela sua vida, que a Palavra de Deus precisa ser anunciada com o espírito e com uma vida a serviço da verdade e da Igreja.

São Vicente Ferrer, rogai por nós!

Coisas da vidaMensagem especial

Fonte: www.santo.cancaonova.com

santo do mês 13santuariosantaedwiges.com.brabril de 2017

vida longe de mim, longe de nós. Mas depois, meu coração de mãe procurou ver nela alguma coisa que pudesse lembrar a minha pequena, na esperan-ça que a dor fosse embora de vez.

Fui ao encontro daquela que pode-ria ser minha filha, alternando passos largos, quase a correr, com passos cur-tinhos, quase parando. Por diversas vezes tive vontade de voltar para casa, temendo uma desilusão. Mas eu preci-sava ir ao encontro dela. Eu queria ir. Meu coração chorava e ria ao mesmo tempo. Era a vontade de vê-la, acabar com aquele sofrimento que já durava uma eternidade, e o medo de mais uma vez, como tantas outras, de voltar para casa com os braços vazios...

De longe eu a vi, e a chamei. Ela veio ao meu encontro devagar, enquanto eu me via naquele rosto. Era eu mais jovem.

O abraço foi demorado, o coração batia forte, as lágrimas desciam em profusão...

Reencontrei minha filha, e o tempo parece não ter passado.

De mãos dadas voltamos para casa, para aquela mesma casa que ela dei-xou, e cuja fachada sequer foi pintada. Era a mesma daquele dia, para que se ela voltasse, pudesse lembrar.

Filha...

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formação14 santuariosantaedwiges.com.brabril de 2017

“NÃO ARDIA O NOSSO CORAÇÃO PELO CAMINHO?” Emaús e o encontro com o Ressuscitado.

O caminho do discípulo para a compreensão e adesão ao Mistério.

vam impedidos? Podemos entender o motivo: Eles não haviam aceita-do o Mistério de Jesus Cristo, sua Pessoa e Missão. Não tinham enxer-gado a fundo o que Ele era e anun-ciava. Seus olhos estavam apenas no sofrimento, na morte, nas ações isoladas de Jesus… Eles usavam o que tinham: sua percepção humana. Não haviam alimentado o dom da boa nova. Ou esperavam que Jesus fosse decisivo apenas para o ime-diato, para o dia-a-dia. Enfim, eles se decepcionaram, profundamente, com Jesus. Mas esta decepção foi pela sua própria incompreensão.

Jesus os aborda e pergunta que as-sunto é aquele que eles conversam (versículo 17). Um deles, que Lucas indica chamar-se Cléofas, pergunta se aquele homem é o único forastei-ro em Jerusalém que não sabe o que havia acontecido. Percebe-se que o fato deve ter mexido com muita gente. Mas Jesus pergunta o que po-dia ter sido: Quais? (versículo 19). Quais fatos, pergunta Jesus. Os dois estão ligados aos fatos, aos aconte-cimentos, sem compreender o pro-fundo sentido dos mesmos. Eles tentam responder a Jesus. Iniciam declarando que Jesus, o Nazareno, era um profeta poderoso em pala-vras e obras. Ele havia convencido muitos a respeito de sua mensa-gem, mas os chefes dos sacerdotes e os outros chefes o perseguiram e o condenaram à morte.

Os discípulos não escondem que estão decepcionados com toda esta história, quando dizem — “Nós es-

O Tempo Pascal nos leva a novos olhares, a novas percepções sobre nossa Fé e o que ela nos desperta, na inteligência e no afeto. Um texto significativo que ouvimos nestes dias

pascais é o chamado “Discípulos de Emaús”, em Lucas 24,13–35.

O fato da prisão, do julgamento, da paixão e da morte de Jesus, dei-

xou aquela Igreja que nascia, ainda um gru-po sem formato defi-nido, em uma situa-ção difícil. Toda esta situação, indefinida, complicada, tem sua representação mais clara no episódio que é chamado, geral-mente, “discípulos de Emaús”. ELe pode ser dividido em duas partes bem distintas mas que se comple-tam. A primeira parte são os versículos 13 a 24 e chamamos de “a situação”. A segunda parte é composta dos versículos 25 a 35 e nós a chamamos de “a revelação”.

[1] A situação. O texto indica que na tarde do mesmo dia, isto é o primeiro da semana, dois discí-pulos viajavam para Emaús. Eles conver-savam sobre os acon-tecimentos que pre-senciaram: a paixão e morte de Jesus. Lucas indica, no versículo 15, que o próprio Je-sus se coloca com eles

e que eles não o reconhecem. O texto diz afirma —… Seus olhos, porém, estavam impedidos de reconhecê-lo (versículo 16). Por que os olhos esta-

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formação15santuariosantaedwiges.com.brabril de 2017

Pe. Mauro Negro - OSJBiblista PUC Assunção - São Paulo - [email protected]

perávamos que fosse ele quem iria redimir Israel; mas com tudo isso faz três dias que todas estas coisas aconteceram” (versículo 21).

Depois os dois discípulos contam, para o próprio Jesus ressuscitado, do fato das mulheres irem até seu sepulcro e encontrá-lo vazio. Apa-recem às mulheres anjos que anun-ciam que Jesus está vivo, mas ele continua sem ser visto (versículos 22 e 23)… Informam também a ida de alguns “dos nossos”, o que quer dizer do grupo dos discípulos que foram investigar, mas não encontra-ram o corpo, e ficaram sem entender (versículo 24). Esta é a situação em que eles se encontram: na incapaci-dade de compreender o fato da res-surreição e de tudo o que veio antes, a paixão e a morte do Senhor.

Aqui começa o versículo que que-remos evidenciar como tema de compreensão para o fenômeno re-velado da Fé. Em “A Bíblia de Je-rusalém” encontramos a tradução: Insensatos e lentos de coração para crer… Insensatez e lentidão de co-ração, portanto. Seu objeto é a Fé, o ato de crer.

[2] A revelação. — Insensatos e lentos de coração para crer tudo o que os profetas anunciaram! (ver-sículo 25). A insensatez tem a ver com a incapacidade de compreen-der o Mistério. A lentidão de cora-ção é a incapacidade de aceitar afe-tivamente o Mistério. Insensatez está ligada à razão, à compreensão do conteúdo dos fatos, de seu sen-tido. Lentidão está ligada à insensi-bilidade, à falta da adesão amorosa a algo ou alguém.

Insensatez. Ela é superada com a racionalidade, com a compreensão do Mistério em sua amplitude. A

Escritura, o Antigo Testamento, em várias passagens, havia proposto a paixão e a morte do Justo, do Servo sofredor. Era o projeto da salvação. Um Mistério que se compreende com muita reflexão, com tempo e maturação.

Lentidão. É necessário conhecer amorosamente alguém para aceitar estar com esta pessoa. Sem a inte-ração íntima não é possível parti-lhar a vida. A lentidão de coração é a incapacidade de sentir com o outro, deixar-se penetrar pelos seus sentimentos e viver na compaixão, compadecer-se, emocionar-se e en-tender que o coração vê e ouve ra-zões além da própria razão.

Estes dois pontos determinam os limites dos discípulos de Jesus, que antes certamente o tinham visto tan-tas e tantas vezes, ouvido e seguido e que agora, simplesmente, não o reconhecem… É o caso de sempre: sem adesão de Fé, sem inteligência e afeto, é difícil entender o Mistério de Jesus Cristo.

Então Jesus lhes diz — Não era preciso que o Cristo sofresse tudo isso e entrasse em sua glória? (ver-sículo 26). É um modo de falar típico dos hebreus: afirmar algo perguntando. Esta frase quer dizer: era, realmente, necessário, o sofri-mento de Cristo para que ocorresse a sua glória.

O Anúncio da Palavra. E aqui vem a primeira revelação — E co-meçando por Moisés e por todos os Profetas, interpretou lhes em todas as Escrituras o que a ele dizia res-peito (versículo 27). O mais impor-tante é que parece que Lucas deseja informar que Jesus faz um anúncio do Antigo Testamento inteiro. Tudo dizia respeito a Jesus, de um modo

ou de outro. Ele é o centro de tudo o que havia sido apresentado e Nele tudo tem sentido.

Pelo que entendemos do texto de Lucas, os dois discípulos ouvem o que Jesus diz. Quando eles chegam próximos do lugar onde deviam fi-car, Jesus indica que vai para fren-te. Então eles pedem: Permanece conosco, pois cai à tarde e o dia já declina (versículo 29). É a abertura que Jesus necessitava para realizar o sinal que testemunha o seu anúncio.

O Sinal da Presença. Conta-nos Lucas — Uma vez à mesa com eles, tomou o pão, abençoou-o, depois partiu-o e distribuiu-o a eles (versí-culo 30). Se eles estavam presentes na última ceia que Jesus fez, antes da prisão e da paixão, então eles re-conhecem os gestos de Jesus. Este sinal, o partir o pão, será o sinal cristão por excelência. Ele é antece-dido pelo anúncio da palavra. A Pa-lavra, que é de Deus e foi apresenta-da por Moisés, pelos Profetas, e por homens e mulheres do passado, é atualizada e realizada em Jesus. Ele realiza em si mesmo o Mistério, e o partir do pão é o sinal de sua presen-ça, de sua ressurreição.

Finalmente os dois compreendem o Mistério: É Jesus que está com eles, desde o início de sua cami-nhada, mesmo em meio a dúvidas. Curiosamente Jesus não é mais visí-vel. Parece que era necessário ape-nas que eles o aceitassem em seu Mistério. Logo que isto acontece, Ele já não está visível. E o motivo é simples: agora Ele está na Palavra e no Sinal. É este o tempo que come-çou com a Ressurreição de Jesus, o tempo da Palavra e do Sinal da pre-sença do Senhor. A Palavra e o Sinal são marcas de seu Mistério.

Os dois discípulos dizem — Não ardia o nosso coração quando ele nos falava pelo caminho, quando nos explicava as Escrituras? (ver-sículo 32). Outra afirmação feita como uma pergunta. Mas o sentido é de declaração. Os dois de Emaús, agora transformados pela experiên-cia com Jesus Cristo Ressuscitado —… narraram os acontecimentos do caminho e como o haviam reco-nhecido na fração do pão (versículo 35). Inteligência e afeto ou razão e emoção: dois caminhos que formam como um trilho ferroviário. Faltan-do um dos trilhos a composição des-carrila, provocando um acidente.

Se consideramos a Fé uma reali-dade originalmente dupla, com inte-ligência e afeto lado a lado, então a falta de um prejudica o outro. Uma Fé marcada somente pela adesão racional, na qual a inteligência é decisiva e determinante, excluindo a capacidade de afeto, é uma Fé par-cial. Pode-se crer sem coração, sem emoção. Desta forma quem assim tem Fé é um falso, um hipócrita, que não vivencia o que pensa e o encara apenas como um elemento cultural, conceitual.

Se consideramos que o trilho da emoção ou do afeto é o que deter-mina o caminho, faltando o trilho da inteligência, temos um fiel que é passional, não aceita outra possi-bilidade senão aquela que é a sua. É também parcial, e por não ter a racionalidade no ato de Fé pode ser fanático e até terrorista. Inteligência e afeto: caminhos do Mistério.

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21/04/1980 Abeilton De Macedo Passos 20/04/1957 Ana Costa Coimbra 30/04/1978 Ana Meire Cavalcante Dos Reis 06/04/1940 Antonio Gonçalves De Figueredo 11/04/1959 Atevaldo P. De Lacerda 18/04/1994 Bruna Dos Santos Martins 28/04/1983 Daniela Pereira Da Silva 30/04/1986 Daniela Santos Oliveira 29/04/2004 Deborah Costa Da Rocha 06/04/1952 Domingos Ramos Da Silva 04/04/1982 Edson José Dos Santos05/04/1983 Eliene Da Silva Leal 21/04/1976 Eliene Davi De Souza Silveira 26/04/1983 Erica Joaquim Sousa 08/04/1947 Ermelinda Aparecida Quirino 25/04/1955 Estefania Maria Lopes Lima 06/04/1966 Evanilde Bezerra De Sousa 22/04/1958 Francisca Santos De Oliveira 16/04/1954 Francisco De Assis Silva 21/04/1964 Gertrudes Gonçalves 06/04/1949 Hélio Martins 07/04/1941 Iracy Lopes De Freitas 26/04/1990 José Anailton Souza Santos

08/04/1956 José Belo Costa 02/04/1959 José Joaquim Vilela 28/04/1931 José Mischiatti Sobrinho 27/04/1977 José Vito Da Costa Filho09/04/1982 Juliana De Fátima Correa08/04/1993 Laiane Campelo Dos Santos 28/04/1951 Laudelino Aparecido Barbeiro 04/04/1977 Lindinai Cavalcante Reis 05/04/1960 Luis Laurindo Dos Santos 17/04/1967 Marcelo Ferreira 25/04/1954 Maria Aparecida Bonesso 14/04/1943 Maria Aparecida De Carvalho 01/04/1951 Maria Da Luz Silva Dos Santos 12/04/1968 Maria Da Paixão Souza 02/04/1943 Maria Da Penha Oliveira Carvalho Cam-paner 04/04/1960 Maria Da Silva Ferreira 02/04/1956 Maria Das Dores Ribeiro Lima 07/04/1960 Maria Das Graças Do Monte Santos 21/04/1972 Maria De Jesus A. Da Silva 05/04/1954 Maria De Lourdes Esperidião 17/04/1953 Maria De Lurdes Oliveira Da Silva 14/04/1952 Maria Do Carmo Silva

PARABÉNS AOS DIZIMISTAS QUE FAZEM ANIVERSÁRIO NO MÊS DE ABRIL

Parabéns!

RECADO DO DÍZIMO:

DÍZIMO

“ Dízimo é a Oração silenciosa dos generosos de alma e coração.”

Obrigado aos que são dizimistas e aos que ainda não são, convidamos a fazer a experiência.

07/04/1970 Maria Do Socorro T Veloso 16/04/1959 Maria Glebe Do Nascimento Silva 07/04/1965 Maria Luiza B. Da Silva 09/04/1951 Maria Rosa Dos Santos Silva 11/04/1994 Maria Wêsla Da Silva 21/04/1965 Marlene Izabel Ribeiro 01/04/1953 Neide J. Dos Santos Tosoni 24/04/1965 Nelson Augusto Felix 05/04/1937 Ofélia Vanin Da Silva 10/04/1962 Paulo Sergio Barile 03/04/1981 Rejane Vieira Maciel 28/04/1965 Rosalina Rodrigues Silva 06/04/1969 Rose Mary Ferreira Gonçalves 24/04/1961 Rosilene Ramos Dantas 29/04/1955 Severino Feliz Da Silva 06/04/1978 Silvana Celestina Pereira24/04/1975 Simária Ribeiro Cazumba 01/04/1959 Sineide Maria Dos Santos 29/04/1962 Terezinha Oliveira De Souza 22/04/1991 Thais Barnabé 08/04/0974 Valdenice Firmino Dos Santos 22/04/1955 Verminiete Neves De Castro

CAMPANHA PINTE A CAPELA DO SANTUÁRIO SANTA EDWIGES

O NOSSO MUITO OBRIGADO!

1. Andrea Ferreira Vassalo2. Familia Tognine3. Luiz Laurindo dos Santos4. Vandeveilde Lemos