padres e irmãos oblatos de são josé * arquidiocese de sp...

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S TA . E DWIGES Padres e Irmãos Oblatos de São José * Arquidiocese de SP * Ano XXII * N. 260 * Agosto de 2012 Especial Pág. 15 Especial A presença da mulher na vida da Igreja Católica Apostólica Romana remonta às suas origens, está natural- mente na sua constituição e natureza. Grande número de mulheres acompanhava Nosso Senhor Jesus Cristo... Há vagas para moças Pág. 03 A palavra “evangelho” não é uma invenção cristã! Ela existia antes do Cris- tianismo. Era uma palavra fortemente política, pois referia-se à chegada de alguém muito especial... Evangelho de Jesus Cristo As vocações na vida da Santa Edwiges Nossa Santa Nossa Santa Edwiges foi menina, jovem, mulher e esposa respondendo à vocação dada por Deus. Pág. 05 Jornada Mundial São pessoas que souberam viver a radicalidade do Evangelho e hoje são modelo de vida... Patronos da JMJ 2013 Pág. 10 Promotores de vocações Quem promove a vocação é aquele capaz de apresentar ao jovem uma alternativa de vida, algo que realmente vale a pena lutar e empenhar toda a sua existência, uma escolha por Cristo. Pág. 11

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STA. EDWIGESPadres e Irmãos Oblatos de São José * Arquidiocese de SP * Ano XXII * N. 260 * Agosto de 2012

Especial

Pág. 15

Especial

A presença da mulher na vida da Igreja Católica Apostólica Romana remonta às suas origens, está natural-mente na sua constituição e natureza. Grande número de mulheres acompanhava Nosso Senhor Jesus Cristo...

Há vagas para moças

Pág. 03

A palavra “evangelho” não é uma invenção cristã! Ela existia antes do Cris-tianismo. Era uma palavra fortemente política, pois referia-se à chegada de alguém muito especial...

Evangelho de Jesus Cristo

As vocações na vida da Santa EdwigesNossa Santa

Nossa Santa Edwiges foi menina, jovem, mulher e esposa respondendo à vocação dada por Deus.

Pág. 05

Jornada Mundial

São pessoas que souberam viver a radicalidade do Evangelho e hoje são modelo de vida...

Patronos da JMJ 2013

Pág. 10

Promotores de vocaçõesQuem promove a vocação é aquele capaz de apresentar ao jovem uma alternativa de vida,algo que realmente vale a pena lutar e empenhar toda a sua existência, uma escolha por Cristo.

Pág. 11

Agosto é o mês das vocações, disto a maioria dos cris-tãos católicos sabem, mas afinal, o que é Vocação?

A palavra vocação vem do latim  vocare  que significa chamado. Todos nós somos chamados, de uma forma ou de outra à fazer algo, à alguma coisa. Antigamente este termo significava qualquer espécie de aptidão. Por exem-plo: aptidão para medicina, música, artes, etc.. Depois ele foi adquirindo um significado religioso passando a designar o chamado de Deus. (www.tendafranciscana.org.b)

Com apenas 24 anos, ainda estou na espera, na busca ou na tentativa de ouvir e descobrir o chamado de Deus para minha vida, mas posso dizer que a comunicação é um dom que Deus me ofertou e no caminho da descober-ta vocacional, pretendo utiliza-lo da melhor forma.

Gostaria de compartilhar um trecho de um texto interes-santíssimo que Dom Redovino Rizzardo, Dispo de Dourados, escreveu. A mensagem está interligada exatamente com a primícia que fiz, comunicação e vocação. A forma como lida-mos com a nossa vida, como respondemos a nossa vocação e como nos apresentamos diante dela, agora no auge de tantos meios tecnológicos. Acompanhe um trecho:

...á que perguntar não ofende – pode-se afirmar, sem mais nem menos, que a comunicação é a grande conquista da sociedade atual? Para uma multidão de pessoas, a res-posta vai em sentido contrário. Uma delas é Jean-Paul Sartre (1905/1980). Em sua célebre peça “A portas fechadas”, ele coloca num mesmo quarto de hotel um homem e duas mu-lheres. O local é hermeticamente fechado: não há janelas e a porta está trancada. A luz é intensa e o calor, insuportável.

Os três inquilinos acabaram de falecer, e o lugar onde se encontram, é o inferno. Depois de uma vida devassa, onde o egocentrismo reinou soberano, ei-los imóveis, impassíveis e silenciosos, um frente ao outro, “comunicando” através dos olhos frios e inflexíveis o que lhes pesa no coração: a raiva e a frustração. Em dado momento, a tensão é tamanha, que um deles explode e diz para os outros dois: “Vocês lembram do enxofre, do fogo, dos diabos que os padres diziam existir? Como veem, nada disso é verdade. O inferno são os outros!”.

Infelizmente, a comunicação cresce em sofisticação, evolui na técnica, mas deixa a desejar no que é essencial: a comu-nhão, partilhando as graças que Deus derrama em quantos se abrem ao seu amor. A história da humanidade é o reflexo da história que cada ser humano desenvolve em seu inte-rior. Façamos a experiência: nos dias em que tudo nos anda “atravessado”, dominados pela raiva, pela tristeza e pela de-sesperança, em poucos minutos contagiamos a todos os que nos cercam. Mas, se você tentar superar suas mágoas e amar (do jeito de Deus) cada pessoa que se aproxima, verá que, em poucos instantes, o céu começa a brilhar ao seu redor. (http://www.cnbb.org.br/site/articulistas/dom-redovino-rizzardo/9979-a-comunicacao-que-nao-comunica)

É exatamente isto, não é? Acredito que a vocação nasce realmente desta busca, de buscar o Céu na terra!

Um bom mês de agosto a todos!

Abraços Fraternos

STA. EDWIGES02

Comunicação e VocaçãoEditorial Calendário Paroquial Pastoral 2012

Estrada das Lágrimas, 910 cep. 04232-000 São Paulo SP / Tel. (11) 2274.2853 e 2274.8646 Fax. (011) 2215.6111

Paróquia Santuário Santa Edwiges Arquidiocese de São PauloRegião Episcopal Ipiranga Congregação dos Oblatos de São José Província Nossa Senhora do Rocio Pároco: Pe. Paulo Siebeneichler, OSJ

Responsável e Editora: Juliana Sales Diagramador: Ronnie A. MagalhãesFotos: Gina e Arquivo InternoEquipe: Aparecida Y. Bonater; Izaíra de Carvalho Tonetti; Jaci Bianchi da Cruz; Guiomar Correia do Nascimento; José A. de Melo Neto; Rosa Cruz; Martinho V. de Souza; Marcelo R. Ocanha; Fernanda Ferreira e Rafael Carvalho

Site: www.santuariosantaedwiges.com.br E-mail: [email protected] Conclusão desta edição: 07/08/2012Impressão: Folha de Londrina. Tiragem: 6.000 exemplares. Distribuição gratuita

santuariosantaedwiges.com.br

Agosto de 2012

Juliana [email protected]

5 DomRomaria até Aparecida-SP (Frat. S.José / Past. Missio)AJUNAI (Encontro dominical)Início da CatequesePastoral dos Coroinhas (Formação sobre vocações)

Aparecida-SPSalão Pe. SegundoSantuárioSalão São José Marello

O dia todo9h às 11h9h10h às 11h30

9 Qui Catequese (Reunião de pais) Santuário 20h

10 Sex Pastoral da Família (Pós-Encontro)Grupo de Canto (Ensaios)

São José MarelloSantuário

20h20h

11 Sab

Região Episcopal Ipiranga (Reciclagem p/ MESC 2010)Encontro Anual dos Coroinhas e CerimoniáriosInfância Missionária (Espiritualidade missionária)Catequese (Formação de catequistas)Grupo de Oração

Par. N.Sra. SaúdeCatedral da SéSalão Pe. SegundoSala Pe. Pedro Mag-noneSalão São José Marello

8h30 às 12h10h14h30 às 16h17h19h

12 DomAbertura da Semana Nacional da FamíliaAJUNAI (Encontro dominical)Pastoral dos Coroinhas (Formação sobre vocações)

Catedral da SéSalão Pe. SegundoSalão São José Marello

9h9h às 11h10h às 11h30

14 Ter Pastoral do Dízimo (reunião) Salão São José 20h

17 Sex Grupo de Canto (Ensaios) Santuário 20h

18 SabRegião Episcopal Ipiranga (Reciclagem p/ MESC 2010)Infância Missionária (Compromisso missionário)Ministros Extraord. da Sagrada Comunhão (Reunião)Grupo de Oração

Par. N.Sra. SaúdeSalão Pe. SegundoSalão São JoséSão José Marello

8h30 às 12h14h30 às 16h17h3019h

19 DomSolenidade da Assunção de Nossa SenhoraCatequese (Venda de bolos)Pastoral dos Coroinhas (Formação sobre vocações)Região Episcopal Ipiranga (Terço Meditado)

Salão São José MarelloSalão São José MarelloPar. N.Sra. Mãe de Jesus

7h às 12h10h às 11h3015h

24 Sex Vicentinos (Preparação de Cestas Básicas)Grupo de Canto (Ensaios)

Salão São José MarelloSantuário

7h às 10h3020h

25 Sab

Vicentinos (Entrega de Cestas Básicas e reunião)Catequese (Encontro sobre vocações)Infância Missionária (Vida de Grupo)Batismo (Formação de pais e padrinhos)Grupo de Oração (Adoração ao Santíssimo)

São José MarelloSantuárioSalão Pe. SegundoSão JoséSalão São José Marello

8h às 10h3014h às 17h14h30 às 16h17h19h

26 DomAJUNAI (Encontro dominical)Pastoral dos Coroinhas (Formação sobre vocações)Batismo (Missa)S.A.V. (Reunião)

Salão Pe. SegundoSalão São José MarelloSantuárioSalão Pe. Segundo

9h às 11h10h às 11h3016h16h30

26 DomAJUNAI (Encontro dominical)Pastoral dos Coroinhas (Formação sobre vocações)Batismo (Missa)S.A.V. (Reunião)

Salão Pe. SegundoSalão São José MarelloSantuárioSalão Pe. Segundo

9h às 11h10h às 11h3016h16h30

29 Qua Terço dos Homens (Adoração ao Santíssimo) Santuário 20h

31 Sex Grupo de Canto (Ensaios) Santuário 20h

03santuariosantaedwiges.com.br

Agosto de 2012

Há vagas para moças!

Especial

A presença da mulher na vida da Igreja Católica Apostólica Romana remonta às suas origens, está naturalmente na sua constituição e natureza. Grande número de mulheres acompanhava Nos-so Senhor Jesus Cristo durante a sua vida pública, prestando-lhe serviços. Algumas delas são nome-adas no evangelho: “Entre elas estavam Maria Madalena, Maria, mãe de Tiago e de José, e a mãe dos filhos de Zebedeu” (Mt 27,56).

A missão da Igreja requer necessariamente a atuação da mulher, desde a família, Igreja Domés-tica, até às mais diversas instituições eclesiásticas, sempre com uma presença diferenciada em cada dimensão. A presença de mulheres santas ao longo da história da Igreja é uma demonstração palpável de como elas assumiram e assumem os mais diver-sos ministérios a serviço do Povo de Deus.

Há uma presença singular da mulher na vida da Igreja, como religiosa, consagrada, freira ou irmã de caridade. Os nomes usados são vários, mas a reali-dade é uma só: conhecimento, amor e seguimento a Jesus Cristo pobre, casto e obediente, tendo como referência Maria, a Mãe de Jesus, bem como as mu-lheres que o acompanharam durante a sua vida.

  São muitas as congregações religiosas femininas, surgidas ao longo da história, como respostas aos si-nais dos tempos, sempre inspiradas pelo Divino Espíri-to Santo, semeadas, nascidas e cultivadas no contexto da Igreja, Mãe e Mestra. Ainda hoje, o Divino Espírito Santo suscita novas formas de consagração e de vida religiosa que vão lançando raízes, criando estruturas e produzindo também bons e generosos frutos.

Cada congregação religiosa tem um carisma pró-prio, desenvolvido por um fundador ou fundadora, que orienta a vida espiritual e a ação pastoral de seus membros. As congregações religiosas têm sempre algo em comum, mas são diferentes entre si, o que mostra modos diversos de realização da ação pastoral da Igreja, Corpo Místico de Cristo,

sempre no desejo de responder à sua missão rece-bida de Nosso Senhor Jesus Cristo.

A variedade das congregações religiosas mostra também a riqueza e o dinamismo do Divino Espírito Santo, que faz a Graça de Deus, infinita, manifestar-se de modos diversos na história, diante da impos-sibilidade humana de acolhê-la na sua totalidade e de imediato. São como diversas manifestações de um único e indizível mistério, que não se con-trapõem, mas se complementam.

As mulheres, jovens moças, são chamadas por Je-sus Cristo para a vida religiosa e consagrada na Igre-ja, dentro de uma congregação religiosa específica, seguindo um carisma próprio amadurecido ao longo do tempo da Igreja. O Povo de Deus, o Corpo Místico de Cristo, precisa de mulheres que deixem a família, o trabalho, o mundo, para viverem um seguimento de amor a Jesus Cristo, a exemplo da Virgem Maria, de dedicação total e exclusiva a Deus.

Querida jovem, pense  bem, olhe para o seu co-ração: Nosso Senhor Jesus Cristo deseja-a santa e feliz como religiosa e consagrada. Ele precisa de você para mostrar o amor de Deus às crianças, aos jovens, aos estudantes, aos enfermos, aos que se encontram em região de missão, aos empobrecidos e esquecidos pela sociedade, para ajudar na difusão do evange-lho e na promoção da dignidade humana, ou ainda para viver no silêncio do claustro na imolação diária através da oração. Não tenha medo de dizer sim a Nosso Senhor Jesus Cristo, pois vale a pena!

Na Igreja e nas congregações religiosas femininas há vagas, e muitas, para moças que sejam corajosas e ousadas para seguirem Nosso Senhor Jesus Cristo pobre, casto e obediente, como fez Nossa Senhora. Venha você também! Para conhecer algumas con-gregações religiosas femininas, entre no site da Região Episcopal Ipiranga,  www.regiaoipiranga.com.br, no menu principal clique em religiosas. 

Dom Tomé Ferreira da SilvaBispo Auxiliar da Arquidiocese de São Paulo

“Grande número de mulheres estava ali, observando de longe. Elas haviamacompanhado Jesus desde a Galiléia, prestando-lhe serviços”(Mt 27, 55).

desenvolverá uma integração entre funcionários e diretoria, mas também ajudará no processo de construção final da definição da missão, dos va-lores e visão da OSSE. Teremos um resgate históri-co geral da Paróquia, da OSSE, do Lar Sagrada Família e da Casa da Criança Santa Ângela para compreender a finalidade do nosso trabalho.

Que essa nova fase da Obra Social Santa Edwiges possa reforçar o trabalho social e contribuir cada vez mais com a qualidade de vida dos nossos princi-pais destinatários que são as crianças, os jovens e os idosos. Que Santa Edwiges interceda por nós.

04 Obra Social santuariosantaedwiges.com.br

Agosto de 2012

Um dos aspectos mais importantes, senão o mais diretivo e o que mais nos orienta para o fim do nosso trabalho, é o estabelecimento da missão, da visão e dos valores que a nossa obra social se fundamenta.

A missão deve responder o que a obra se propõe a fazer, e para quem. O enunciado da missão é uma declaração concisa do propósito e das responsabili-dades da nossa obra com as pessoas que são atendidas.

A visão é a descrição do futuro desejado para a Obra. Esse enunciado reflete o alvo a ser pro-curado: pelos esforços individuais; pelos esforços das equipes e pela alocação dos recursos. A visão

Definindo a missão, a visão e os valoresdeve ter o perfil que a empresa deve se tornar quando toda boa vontade, intenções, esforços, recursos e projetos, que se tem na cabeça e no coração, passarem pelas mãos de todos os co-laboradores para se a concretização da realidade, por uma construção conjunta.

Os valores são princípios, ou crenças, que servem de guia, ou critério, para os comporta-mentos, atitudes e decisões de todas e quaisquer pessoas, que no exercício das suas responsabi-lidades e na busca dos seus objetivos, estejam executando a Missão, na direção da Visão.

Depois de algumas reuniões da diretoria da Obra Social Santa Edwiges e de algumas visitas as filiais, percebemos que há uma necessidade de esclarecer a missão, a visão e os valores da instituição, visando melhorar a prestação de serviço à população, tendo critérios para avaliar o empenho e a motivação dos colaboradores e parceiros, assegurar a sustentabi-lidade e crescimento dos projetos sociais.

Para atingir esse objetivo a diretoria da OSSE está propondo um projeto que visa treinar todos os funcionários iniciando através de dois encon-tros, um no mês de agosto e outro em setembro.

O primeiro encontro será no dia 10 de agosto nas dependências da Casa de Apostolado Salvato-riano na Vila Guarani, em São Paulo. Este encontro

Pe. Bennelson BarbosaVigário Paroquial do Santuário Sta. Edwiges

Há um conto em que se relata a existência de uma tribo, que vivia em um deserto distante do mar. Tal tribo possuía uma característica única: to-dos eram bonecas e bonecos de sal!

Entre os guerreiros desta tribo, destacava-se uma boneca que era considerada a mais cora-josa e destemida. Ela dizia aos amigos que tinha um sonho: “conhecer o mar”, pois, tinha escutado várias histórias do mar, por meio dos relatos de viajantes e mercadores que por ali navegavam. Eles contavam que o mar era imenso, profundo e cheio de mistérios em suas águas. Isso aguçava a curiosidade e vontade da boneca.

Certo dia, voltando de uma caçada com os ou-tros guerreiros, a boneca viu a possibilidade de realizar esse sonho. Foi ao chefe de sua tribo e contou-lhe sobre seu sonho, de conhecer o mar, e da possibilidade em concretizá-lo. O chefe, vendo que a boneca queria aumentar seus horizontes, permitiu que fosse ao “encontro dos sonhos”. A boneca se preparou, pegou seu arco e suas fle-chas com mais alguns apetrechos, e iniciou a viagem ao desconhecido.

Viajou por alguns dias, que se tornaram sema-nas e depois meses. Enfrentou de tudo pelo ca-minho, sol ardente, florestas fechadas, animais de toda forma e tamanhos e até enfrentou tem-pestades com muita cautela.

Quando, porém, estava para desistir, chegou ao topo de uma alta montanha e pode ver ao longe um imen-so lago de águas azuis, inspirando-a ir mais a frente.

Com confiança dirigiu-se em direção do lago. Ao chegar bem perto soltou um grito de espanto: “O que é isso!?”. E como um trovão as águas respon-deram indignadas: “O que eu sou!?”. “Por acaso nunca me viu!?”. A boneca assustada respondeu: “Não! Eu moro no deserto e lá não tem tanta água assim”. Muito bem! Exclamam as águas e dizem: “Eu sou o mar!”.

A boneca respondeu: “Foi para conhecê-lo que vim para cá, viajei muito tempo para estar aqui”. O mar disse para a boneca: “Veio aqui para me conhe-cer, então toque minhas águas com a ponta do pé”.

Receosa, mas muito mais curiosa, a boneca de sal toca com a ponta do pé a água e observa que seus de-dos se dissolvem e ela grita ao mar. “O que me fizeste”.

O mar responde: “para conhecer-me deves dar um pouquinho de você, para assim conhecer um pouquinho de mim. Quer me conhecer pro-fundamente? Adentre minhas águas”.

Ela pensa por alguns instantes e começa aden-trar as águas, quanto mais caminha mais ela co-nhece o mar, e quanto mais adentrava no mar, mais vai se dissolvendo até se tornar invisível aos olhos. Na busca do conhecimento, a boneca descobre que quanto mais profundo é o mistério,

mais de si deve ser doado para descobrir a ver-dade. E com o passar do tempo, o mar e a boneca de sal tornaram-se uma só pessoa.

Este é um conto de como o mar ficou salgado!Moral da históriaPara conhecermos os mistérios do Reino de

Deus, temos que vivenciar a experiência de Cristo profundamente, assim, como fez a boneca de sal para conhecer o mar. Doar-nos faz parte da busca, conforme vimos na história. Adentrando aos mistérios escondidos, vamos conhecer cada vez mais e mais este Reino, até quando nós tor-narmos “invisíveis aos olhos humanos” que enxer-gam o mar da incredulidade atualmente, mas não estaremos a sós, pois permaneceremos no pleno conhecimento do Reino de Deus. Como diz a pas-sagem da Escritura com relação a São João Batista que anuncia Jesus Cristo: É preciso que ele cresça e que eu diminua. (cf. João 3,30).

Para refletirA BONECA DE SAL

Pe. Paulo Sérgio - OSJVigário Paroquial

santuariosantaedwiges.com.br

Agosto de 2012 05Nossa SantaAs vocações na vida da Santa Edwiges

No mês de agosto, principalmente no Brasil, prestamos nossa atenção e preces às vocações na vida da Igreja. Este é um tema sempre presente naqueles que tem Deus por guia e centro da vida, com Jesus Crucificado-Ressuscitado na graça do Espírito Santo. No tocante à vida social agosto é o mês do “não-casamento” e das possíveis “loucu-ras caninas”. Ora, isto é coisa de provocar risos!

Muitos são os textos e vozes que falam deste tema. Dom Fernando Mason, Bispo de Piraci-caba, nos ajuda a entender o que é a vocação: “Vocação, em sentido mais preciso, é um chama-mento, uma convocação vinda diretamente so-bre mim, endereçada à minha pessoa, a partir da pessoa de Jesus Cristo, convocando-me a uma ligação toda própria e única com Ele, a segui-lo, (Marcos 2,14). Vocação, portanto, significa que anterior a nós há um chamado, uma escolha pessoal que vem de Jesus Cristo, a quem segui-mos com total empenho, como afirma São Paulo na Carta aos Romanos: “Eu, Paulo, servo de Jesus Cristo, apóstolo por vocação, escolhido para o Evangelho de Deus.” (Romanos 1, 1)”.1

Santa Edwiges em sua vida nos dá um bom testemunho das vocações que ela seguiu e pro-moveu como boa filha de Deus. Na vocação ao matrimônio assumido como dom de Deus, no serviço ao outro, gerando filhos na graça divina procurava ser fiel e afetuosa esposa junto de seu

Duque Henrique – considerado o costume do “arranjo de noivado” à época. Num primeiro mo-mento Henrique também se coloca como respei-toso e amoroso, mas isso irá mudar, pois este é um rei justiceiro e ambicioso.

Como esposa fiel Edwiges torna-se mãe e “edu-cadora piedosa de vossa prole”, “modelo e pro-teção dos noivos” e “protetora das famílias cris-tãs” (cf. “Ladainha de Santa Edwiges”. A vocação matrimonial no momento histórico de Santa Edwiges pautava-se pela contração do vínculo esponsal, procriação e educação da prole e vida segundo os bons costumes. São os séculos 12 e 13, mas quem sabe poderíamos, em nossa época tão particular, nos pautar pelos mesmos bons costumes e preservação da família como instituição querida e amada por Deus. Os tem-pos serão assim tão outros?

Martinho [email protected]

“Nossa Santa Edwiges foi menina, jovem, mulher e esposa respondendo à vocação dada por Deus. Depois, promoveu todas as vocações segundo os desígnios do Pai Celeste orientando seus filhos e filhas no modo cristão-católico de ser como bons filhos, maridos e esposas, religiosos na

veneração às coisas e pessoas sagradas”.

A vocação à vida religiosa também era estimada por Santa Edwiges, bem como por suas filhas. Es-tas ligaram-se a mosteiros de vida contemplativa, sendo Edwiges uma fiel benfeitora e mantenedora de tais locais de oração e súplica constante a Deus pela vida do mundo e da Igreja. Edwiges assumiu para si, mesmo casada, os dons da perfeição evan-gélica: pobreza, castidade e obediência; rica se fez pobre, guarda sua castidade marital para Cristo e obedece estritamente o Evangelho por amor do Reino de Deus (cf. Mateus 19,3-12 e Catecismo da Igreja Católica 914-915).

Outro grande apreço de Santa Edwiges, no que diz respeito às vocações, era com o que ela sentia por aqueles a quem era dada a graça do sacerdó-cio ministerial, ou seja, a vocação sacerdotal. Como a celebração da eucaristia era o centro da vida de Edwiges, como assim o é da Igreja (cf. Sa-crosanctum Concilium n.º 10), a santa dos pobres e endividados nunca abandonava um padre que por ali passasse, e ficasse de presidir e celebrar a missa, a eucaristia de todos os dias.

Nossa padroeira nos ensina que o reconhe-cimento da ação de Deus na nossa vida, na vocação que assumimos – leigo/a, casado/a, consagrado/a, sacerdote – deve ser um reflexo do dom de Deus, que continua a vir ao nosso encontro por mil caminhos, mesmo hoje num mundo tão dilacerado por discórdias, frivoli-dade, relativismo e individualidade, bastando a nós dar a Deus uma resposta livre e respon-sável como nos dizeres de Dom Fernando Ma-son que acima foi citado.

Rezemos juntos: “Jesus, mestre divino, que chamastes os apóstolos a vos seguirem, con-tinuai a passar pelos nossos caminhos, pelas nossas escolas, e continuai a repetir o convite a muitos de nossos jovens. Dai coragem às pessoas convidadas. Dai força para que vos sejam fieis na missão de apóstolos leigos, sacerdotes, religiosos e religiosas, para o bem do Povo de Deus e de toda a humanidade. Amém”. (Oração Vocacional)

Deo Gratias!

santuariosantaedwiges.com.br

Agosto de 201206 Palavra do Pároco

Novena de Santa Edwiges

Pe Paulo Siebeneichler – [email protected]

8º DIA – SABER LUTAR

Meditação

Dizia Santa Joana D`Arc que na luta não de-vemos fazer questão de vencer, mas de com-bater. Bater-se com bravura é nosso dever, en-quanto a vitória pertence a Deus.

Na vida espiritual muitas pessoas só pensam no triunfo e no sucesso, sem ligar muita im-portância aos embates que é preciso enfrentar para atingir o fim desejado. Gostam de encon-trar o prato feito, como se diz. Outros acham que por já haverem conquistado um certo sossego espiritual, não necessitam mais estar alerta. São pessoas que, só porque fazem cer-tas práticas espirituais, pensam estar salvas e livres de qualquer perigo. Coitadas, nem pen-sam que o inimigo não dorme...

A palavra de Cristo continua válida: “Vigiai, pois, já que não sabeis nem o dia e nem a hora” (Mateus 25,13). E São Francisco de Sales, brin-cando, dizia que as nossas más inclinações nos abandonam somente quinze minutos de-pois da nossa morte.

Exemplo

Estamos no mês de agosto, e é neste mês que o nosso olhar precisa se voltar para as vocações, em nossa atitude de chamados, de convocados para a realização do Reino de Deus. Como Cristãos, temos que corres-ponder em todas as horas, fazendo com que o rosto do Cristo se torne presente e atu-ante, seja pela ação, presença e testemunho em nossa sociedade.

Saber lutar! Eis uma ação, uma atitude que nos inspira Santa Edwiges no tema de nossa novena do mês de agosto. Diz o provérbio: “cada opção tem sua decepção”, eis uma boa bússola para dar um rumo na vida e nas nossas atitudes cristãs. Optar é um gesto, uma atitude de grandeza... Não significa ser tolo ou sado-masoquista, apresenta-se nesta opção a ma-turidade de saber fazer escolhas, julgamento e encaminhamento de uma vida para a sua realização com grandeza e sobriedade, com

a paz de saber que nem tudo é para todos e cada um deve realizar bem a sua parte.

Em um tempo que se apresenta com tan-tas formas de violência, optar parece deixar de ser feliz ou deixar de ter prazer. Ao con-trário, optar, faz parte da construção de a-licerces da vida, poderá ter as opções com base a princípios de vida, de valores, com vontade e desejo de construção de uma nova sociedade. No empenho de deixar a sua marca pela eficiência, pela ética, pela vida, há uma gama grande de espaços para ser e fazer acontecer o bem e o bom para uma humanidade mais ampla de amor e vida plena para todos.

Que o mês de agosto nos inspire em Santa Edwiges, para que possamos onde quer que estejamos sermos sinais, luzeiros de esperança, de novidade e de harmonia que conjuga, mesmo em meio a todas as

circunstâncias mais diversas, a presença solidária, a presença amiga de um pro-jeto de vida, não para os outros, mas para a minha pessoa, para a vida que eu a vivo. Que este mês possa ser um tempo de olhar para a vida, e na juventude olhar para a vida matrimonial, vida religiosa e sacerdotal não como vida para os outros, e sim como uma vida para mim, e já em uma vocação, na renovação de meus votos de amor, fideli-dade, dedicação, de ser plenitude na minha escolha e no meu testemunho.

Que Deus os abençoe neste mês e reze-mos por todos os que contribuem para o Reino de Deus e sua Justiça.

Com muita estima e carinho

Agosto das Vocações, do Saber Lutar

Santa Edwiges tinha particular devoção pela cruz de Cristo. E as suas meditações reporta-vam-se a quase todos os mistérios da Redenção.

E, mais ainda, ela procurava viver a espiri-tualidade da cruz, expressa nestas palavras de Cristo: “Quem quiser vir após mim, renuncie a si mesmo, tome sua cruz e siga-me” (Marcos 8,34)

A devoção de Edwiges à cruz de Cristo e a Maria fez lembrar as palavras do Concílio Vaticano 2º: “... A Beata Virgem avançou em peregrinação de fé; manteve fielmente a sua união com o Filho até a cruz; sofreu junto com Ele. E com ânimo materno se associou ao seu sacrifício, consentindo com amor na emulação da vítima por ela mesma gerada. Finalmente, pelo próprio Cristo Jesus, moribundo na cruz, foi dada como mãe ao discípulo João e a todos nós” (Documento Luz das Nações nº 58).

Como mulher, Edwiges sabia o quanto cus-tou a Maria ter-se associado à obra dolorosa

de Jesus na salvação do mundo. Por isso dedicava particular veneração à Virgem Santíssima. Trazia constantemente consigo uma pequena imagem da Mãe de Deus, e vários fatos mira-culosos demons-traram-lhe como a Virgem corres- pondia à sua devoção.

Queridos e queridas deste jornal e meios de comunicação do Santuário Santa Edwiges!

santuariosantaedwiges.com.br

Agosto de 2012 07 Batismo

Batismo 24 de junho de 2012

Portanto ide, fazei discípu-los de todas as nações, bati-zando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo

(Mateus 28-19)

Meneses Produções FotográficasTel.: 2013-2648 / Cel.: 9340-5836

santuariosantaedwiges.com.br

Agosto de 2012 08 NotíciasRCC celebra 17 anos!

No primeiro sábado do mês de julho (07), o Santuário con-tou com a presença do Pe. Abério Christ para celebrar a ação de Graças do Grupo de Oração Nossa Senhora de Fátima (Grupo da Renovação Carismática Católica do San-tuário Sta. Edwiges), que fez 17 anos de evangelização.

Com a presença do casal que foram os iniciadores do Grupo de Oração, João e Deise, a co-ordenadora regional da RCC e outros ilustres representantes

Nos dias 12 a 15 de julho de 2012, aconteceu o terceiro Congresso Missionário Nacional realizado pe-las POM – Pontifícias Obras Mis-sionárias em unidade com a CNBB – Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, CRB – Conferência dos Re-ligiosos do Brasil na Arquidiocese de Palmas – TO, junto com outros organismos de evangelização.

O objetivo geral do terceiro Con-gresso foi “Assumir a dimensão uni-versal da missão, neste mundo secu-larizado e pluricultural, guiados pelo Espírito, a serviço do Reino, à luz do Concílio Vaticano II e da caminhada da Igreja na América”.

3º Congresso Missionário Nacional em Palmas (TO)

de diversas comunidades de São Paulo, foi promovida uma bela festa da recordação de um serviço de amor ao Reino de Deus e dos irmãos.

Em nome da coordenação um agradecimento a todos os presentes, nesta grande noite de alegria.

Quer participar ou conhecer o grupo de oração?

As reuniões acontecem to-dos os sábados às 19h. Espera-mos por você!

Pe. Paulo Siebeneichler - OSJ

Os dias do congresso tiveram temáticas próprias, norteando cada dia e tornando-o significativo de acordo com a proposta. O primeiro foi o dia do Caminho, em referência a todas as caminhadas até Palmas; o segundo o do Encontro, com a com-panhia de todos que ali estavam pre-sentes e a importância de encontrar todos que buscam os mesmos obje-tivos. E por fim, o terceiro dia, o da Par-tilha, com os resultados das oficinas e partilhas riquíssimas de experiências missionárias nos cinco continentes, provindas de padres, religiosas (os) e de leigas (os) que fizeram suas cami-nhadas pelos continentes.

Fotos: Fátima Saraiva

Os temas foram trabalhados com a presença do Irmão Israel José Nery e o Pe. Paulo Suess. Na sequência foram divididos oficinas por dimen-sões: infância, adolescência e ju-ventude missionária; leigos e leigas, religiosos e religiosas e ministérios ordenados. Depois às discussões de grupo e finalizando com os plená-rios. A síntese foi levada ao grande grupo de presentes, o que vai dar origem às conclusões do terceiro Congresso Missionário Nacional.

A grande riqueza do Congresso foram às presenças de padres da Venezuela, Argentina e Itália, estes ligados à animação missionária em seus países. Eles vieram participar, contribuir e estar neste espírito missionário, e também de leigos da Venezuela, onde se realizará o CAM 4 – COMLA 9 na cidade de Mara-caibo. E claro, além da presença nu-merosa de bispos, padres, religiosas (os), leigas (os) e institutos secu-lares, uma diversidade fazendo uni-dade na busca de ser missão para o Reino de Deus.

Alguns gritos foram feitos neste Congresso, o maior foi com relação à formação dos novos presbíteros. É preciso formá-los para a sensibi-lidade e necessidade missionária, seja para receber a formação, como posteriormente vivenciar isto em

seu sacerdócio, no acolher e na pro-moção das ações missionárias.

Outro apelo é para os leigos e lei-gas. A necessidade de a Igreja ser eminentemente missionária. Além deste apelo ad gentes, foram ex-pressas realidades e necessidades nacionais de urgências, vindo da Amazônia, das cidades grandes e das periferias.

Uma felicidade que já existe são as diversas ações de missões em curso, o que anima e impulsiona a vida eclesial para a missão.

“Como o Pai me enviou, assim tam-bém eu vos envio” (Jo 20,21) Jesus Cristo nos chama, que este seja o meu e o seu convite e envio!

Pe. Paulo Siebeneichler - OSJAnimador Missionário da Província Nossa Senhora do Rocio

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Agosto de 2012 09Notícias

Nos dias 14 e 15 de julho a cidade de São Paulo, especificamente o Santuário Santa Edwiges, se trans-formou num local de debate, um es-paço autêntico e próprio para falar-mos sobre o tema EducAÇÃO!

O dia começou com a chegada dos participantes da cidade de Ou-rinhos que foram acolhidos pelos nossos paroquianos, tomaram café e foram para a primeira atividade do dia. Os bailarinos foram direcio-nados ao CEU Meninos, enquanto os demais e alguns jovens daqui fizeram um  tour  pela cidade de São Paulo, passando pela Estação Mercado, 25 de Março, Mosteiro S. Bento, Estação da  Luz e Museu da Língua Portuguesa.

VIII Mostra de Dança de São PauloEducAção: por uma atitude que humaniza

Logo após o almoço, deu-se início ao evento principal, ou seja, a Mostra de Dança propriamente dita, com 12 danças e mais algumas convidadas. Foi um show de mensagens, coreo-grafias, estilos e músicas e, que tudo junto, contribuíram para que fosse estabelecida essa grande roda de dis-cussão em torno do tema Educação, que vai além dos portões das institui-ções escolares, ela está na cultura, na arte, na formação do cidadão.

A abertura contou com a partici-pação do Coral Infanto Juvenil do Instituto Baccarelli, sob a regência de Regina Kinjo e o piano por Cláu-dia Cruz. Já o encerramento ficou nas mãos da Banda Via 33, com a apresentação da versão acústica do

seu novo trabalho. O vocalista Jon-ny, atuou durante muitos anos nos grupos de adolescentes e jovens do Santuário Sta Edwiges.

Logo após a Mostra, ocorreu um momento para a confraternização dos grupos, ou seja, uma grande festa. Nem mesmo o frio que fazia em São Paulo foi capaz de tirar a animação da galera que motivados pelos jovens do nosso Santuário, dançaram, cantaram e até fizeram um desfile de moda com os figuri-nos das danças.

No domingo pela manhã (15/07) foi realizado o Ofício Divino da Ju-ventude e uma roda de discussão sobre o que é possível fazer para que aconteça na prática, o tema e o lema

da Mostra. E para coroar tudo isso, os jovens participaram da Celebração Eucarística, elevando graças a Deus por tudo de bom que aconteceu na VIII Mostra de Dança. O presidente da celebração foi o vigário paroqui-al, Pe. Bennelson Barbosa.

Agradecemos a todos que estive-ram envolvidos direta e indiretamente nesta 8ª edição da Mostra de Dança. Aos nossos padres, Paulo, Paulo Sérgio e Bennelson, aos jovens e as pastorais que auxiliaram no acolhimento e na alimentação. Que Sta Edwiges conti-nue intercedendo por todos!

Juliana Sales e Frei José Alves de Melo Neto - OSJ

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Agosto de 2012 10

Caros amigos e amigas,Nesse mês vamos conhecer aque-

les que serão os Patronos dessa Jornada Mundial. São pessoas que souberam viver a radicalidade do Evangelho e hoje são apresenta-dos como modelo de vida, não por serem perfeitos, mas por buscarem a perfeição, cada qual ao seu modo.

Jornada Mundial Patronos JMJ 2013

Frei José Alves de Melo Neto Assessor [email protected]

SÃO SEBASTIÃO

Soldado e Mártir da Fé

Sebastião preferiu a fidelidade a Cristo a toda e qualquer honra civil e militar e, por esse motivo, foi expulso dos quadros do exército e morto na perseguição de Diocleciano no ano 300. Vemos destacar-se na vida do Santo a sua valentia e amor ao Senhor Jesus. A JMJ o invoca como Soldado e mártir da fé!

Oração

Que vossa intercessão alcance-me a graça de obedecer mais a Deus do que aos homens, tornando-me um soldado de Cristo. Amém.

NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO APARECIDA

Protetora da Igreja e das Famílias

No ano 1717, três pescadores, ao lançarem a sua rede para pescar nas águas do rio Paraíba, encontraram a imagem de Nossa Senhora da Conceição. Devi-do aos muitos milagres realizados e aumento da devoção foi proclamada pa-droeira do Brasil em 1930 e anos depois foi erguida, em sua homenagem, uma grande basílica que acolhe milhões de peregrinos todos os anos. A JMJ a invoca como Protetora da Igreja e das famílias!

Oração

Mãe de Deus e Senhora minha, rogai incessantemente por minha família que hoje consagro a vós! Amém.

SANTO ANTONIO DE SANTANA GALVÃO

Arauto da Paz e da caridade

Nasceu em Guaratinguetá em 1739. Da família com grandes recursos e pos-sibilidades, renunciou a tudo e ingressou na ordem Franciscana. Pregador da paz e da caridade com palavras e obras, tornou-se modelo de entrega. Seus milagres começaram ainda em vida, distribuindo pílulas feitas por suas próprias mãos, que geravam grandes curas. O invocamos como arauto da paz e da caridade!

Oração

Intercedei para que, a vosso exemplo, eu promova a paz e a caridade em todos os momentos de minha vida. Amém.

SANTA TERESINHA DE LISEUX

Padroeira das Missões

Santa Teresinha do Menino Jesus nasceu na França, em 1873. Aos 15 anos, entrou num Mosteiro Carmeli-ta, lugar onde viveu com humildade, simplicidade sua plena confiança em Deus. Foi proclamada padroeira das missões em 1927, por seu profundo desejo de ser missionária e sua dis-posição de oferecer tudo pelo bem dos demais. A JMJ a invoca como Pa-droeira das missões!

Oração

Concedei-me, por vossa intercessão, o ardor missionário para levar Jesus a todos os povos! Amém. BEATO JOÃO PAULO II

Amigo dos jovens

O Papa João Paulo II, o Grande, foi o criador da Jornada Mundial da Juven-tude em 1984. Considerado como o Papa dos jovens esforçou-se no diálogo com eles e convidou-os a reconhecer o seu lugar e missão dentro da Igreja. Seu pontificado foi duradouro e ajudou a conduzir os cristãos, tendo como base as inspirações do Concilio Vaticano II. Lutou até o último momento de sua vida compartilhando conosco sua felicidade de entregar-se totalmente a Cristo e à Virgem Maria. O invocamos como amigo dos Jovens!

Oração

Confio-me a vossa intercessão a fim de viver sinceramente a amizade com Cristo e com os irmãos. Amém.

Acompanhem na próxima edição os Intercessores da JMJ 2013.Fonte: www.rio2013.com

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Agosto de 2012 11

Promotores de vocações Vocações

Quem deve promover a vocação na vida do jovem? De quem é a missão de lhe causar entusiasmo pelas coisas de Deus e da Igreja? Ora, se já compreendemos que vo-cação é o chamado de Deus, ao seu convívio e à missão de anunciar o seu amor ao mundo; se sabemos quais são as vocações (leiga, re-ligiosa, matrimonial e sacerdotal), dessa forma, todos somos promo-tores das vocações.

Um casal que vive no cotidiano a verdadeira vocação ao matrimônio, que se sente na missão de educar as novas gerações para o bem e a paz. Quando vivem o amor a dois numa abertura a comunidade, são capazes de irradiar este amor e mo-tivar os filhos e outros jovens a bus-car este mesmo ideal.

O Irmão, a Freira, o Frei, a Con-sagrada que atua em meio aos pequenos da sociedade, aos sofri-dos e marginalizados, ou mesmo no serviço paroquial, quando deixa transparecer a alegria de sua esco-lha e a certeza de servir ao Cristo no próximo, contagia muitos outros.

O padre feliz é aquele que par-tilha a satisfação de fazer as vezes do Cristo, sumo sacerdote; que anuncia aquilo que realmente crê, acompanha as pessoas em suas

dores e alegrias, ouve, aconselha, trabalha em prol da difusão do Rei-no fraterno e solidário.

O jovem, o adulto que empenha sua vida; trabalha, paga contas, estuda, cuida de casa, faz cursos diversos, passeia com a família e ainda encontra tempo para zelar de uma pastoral na Igreja, é um e-xemplo de verdadeiro amor. Amor gratuito, de resposta àquele que nos amou por primeiro.

Todos promovemos vocações à medida, que mostramos satisfação com aquilo que assumimos.

Que motivação terá um jovem de se casar, ouvindo todos os dias al-guém só reclamando do casamento e ainda se lamentando do dia em que se casou? Ou ainda de um padre ou irmã resmungando das muitas tarefas e dizendo o tempo todo que sua vida é difícil e cansativa? Pare!

Sejamos jovens ou adultos, so-mos estimulados o tempo todo por motivações. Necessitamos de refe-rências. Assim com o os Apóstolos tinham em Jesus a referência de vida, hoje também devemos bus-car a quem nos espelhar. Precisa-mos de parâmetros para viver.

Na linguagem comercial, quan-do se fala em promoção refere-se à diminuição de preço ou outra alter-

nativa, que facilite ao consumidor a compra de determinado produto. Promover é a arte de facilitar, des-pertar, ou melhor, motivar as pes-soas a irem ao encontro de seus objetivos, mostrar caminhos.

Não é diferente quando se fala em promover vocação. Quem pro-move é aquele capaz de apresentar ao jovem uma alternativa de vida, algo que realmente vale a pena lu-tar e empenhar toda a sua existên-cia, uma escolha por Cristo.

Pais, mães, famílias, leigos, mi-nistros, padres, irmãos, freiras, de-vem demonstrar sua satisfação, sua alegria em servir, de modo a encan-tar a convencer.

São José Marello escreveu certa vez: “Vivamos alegres para nos conformar ao preceito: Sirvam ao Senhor com Alegria”.

Pe. Marcelo Ocanha - [email protected]

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Agosto de 201212 São José

Belém é a cidade de Davi, da qual sairá o chefe que apascentará Israel; a Galiléia, pelo contrario, é a região da qual não surge profeta (cf. João 7,52).

A libertação definitiva da escravidão acon-tecerá na Judéia com a morte e ressurreição de Jesus, porém, deverão transcorrer muitos anos, antes que Jesus, pelo trigésimo ano de idade, se manifeste no rio Jordão.

Nazaré, na Galiléia, foi o lugar escolhido por Deus para esconder, à sombra de José, a glória de Jesus, para que ele, crescendo em “sabedoria, idade e graça” (Lucas 2,52), vivesse todas as eta-pas da vida humana e santificasse a vida cotidia-na em todas as suas expressões..

(Tradução e adaptação do texto “San Giuseppe nella catechesi” do Pe. Tarcisio Stramare - OSJ).

A sagrada família estabelece-se em Nazaré

Pe. Giovanni Battista Erittu - [email protected]

A missão do Serviço de Animação Vocacional na Igreja e para os Oblatos de São José é:

• Promover o DESPERTAR;• Conduzir o DISCERNIMENTO; • Levar ao Cultivo e;• ACOMPANHAR as Vocações.

Isto tudo no sentido mais amplo: VOCAÇÃO HUMANA, VOCAÇÃO CRISTÃ, VOCAÇÕES LEI-GAS, VOCAÇÕES AO MINISTÉRIO ORDENADO, VOCAÇÕES RELIGIOSAS E AS VOCAÇÕES MIS-SIONÁRIAS. Preocupando-se de maneira especial com as VOCAÇÕES DE ESPECIAL CONSAGRAÇÃO.

• A finalidade é fazer Discípulos, e isso significa, antes de tudo, ser autênticos seguidores do Cristo e viver com intensidade a própria vo-cação de discípulo missionário para suscitar novas vocações. O serviço na messe não é tarefa exclusiva dos animadores da PV/SAV. A missão é um dom precioso do Senhor, levada adiante por todos os vocacionados.

• Promover uma cultura vocacional integrada à Pastoral orgânica, que propicie a valori-zação da Vocação Batismal dos discípulos mis-sionários, em um serviço que vai ao encontro, que acolhe e escuta, que acompanha e envia.

• Conceber a PV/SAV como uma ação evangeli-zadora da Igreja que favoreça o encontro pes-soal com Jesus Cristo, para que seja amado, adorado, anunciado a todos.

• Considerar a oração como primeiro serviço da PV/SAV, cultivando uma espiritualidade Bíblica, Eucarística e Mariana, como sua fonte inspiradora.

• Propiciar uma eficaz formação inicial e per-manente dos animadores vocacionais, ade-quada à realidade.

Data Atividade Local Horário

11 Sab Oração pela Família – ECC e RCC Santuário 19h

12 Dom Encontro Vocacional Seminário 11h

13 Seg Semana de Oração pelas vocações religiosas e sacerdotais X

18 Sáb Votos Perpétuos do Frei Neto Ourinhos X

25 Sáb Encontro com a Catequese, Infância Missionária e Coroinhas Salão Pe. Segundo 14h30

26 Dom Encontro com os JovensEncontro com os pais dos padres OSJ que residem em SP

SantuárioSantuário

9h17h

• Consolidar a identidade e a missão do anima-dor vocacional, como discípulo missionário de Jesus Cristo, em comunhão com a Igreja, de modo que possa acompanhar e formar outros discípulos missionários.

• Ser presença profética nas instituições sociais e organizações que trabalha em favor da vida e da dignidade humana.

Fonte: Discípulos Missionários a Serviço das Vocações Conclusões do 3º Congresso Vocacional do Brasil

SAV - Serviço de Animação Vocacional

Acompanhe as atividades da pastoral durante o mês Vocacional - Calendário do SAV

Participe do Retiro para Adolescentes 2012

Objetivo: Proporcionar aos adoles-centes da nossa comunidade um mo-mento de oração e aprofundamento de métodos orantes.

Destinatários: Para adolescentes aci-ma de 12 anos a 16 anos

Investimento: R$ 5,00

Mais informações e inscrições pelo site: www.santuariosantaedwiges.com.br

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Agosto de 2012 13São Pio X - 21 de agosto

Heloisa P. de Paula dos [email protected]

Santo do mês

No Vaticano, José Sarto continuou sua vida no rigor da simplicidade, modéstia e pobreza. Surpreendeu o mundo católico quando ado-tou como lema de seu pontificado “restaurar as coisas em Cristo”. Tal meta traduziu-se em vigilante atenção à vida interna da Igreja. Rea-lizou algumas renovações dentro da Igreja, criando bibliotecas eclesiásticas e efetuando reformas nos seminários. Pelo grande amor que dispensava à música sagrada, renovou-a. Reformou, também, o breviário. Sua intensa devoção à eucaristia permitiu que os fiéis pu-dessem receber a comunhão diária, autorizan-do, também, que a primeira comunhão fosse ministrada às crianças a partir dos sete anos de idade. Instituiu o ensino do catecismo em to-das as paróquias e para todas as idades, como caminho para recuperar a fé, e impôs-se for-temente contra o modernismo. Outra impor-tante característica de sua personalidade era a bondade suave e radiante que todos notavam e sentiam na sua presença. 

Pio X não foi apenas um teólogo. Foi um pastor dedicado e, sobretudo, extremamente devoto, que sentia satisfação em definir-se como “um simples pároco do campo”. Ficou muito amargurado quando previu a Primeira Guerra Mundial e sentiu a impotência de nada poder fazer para que ela não acontecesse. Possuindo o dom da cura, ainda em vida intercedeu em vários milagres. Consta dos relatos que as pessoas doentes que tinham contato com ele se curavam. Discorrendo so-bre tal fato, ele mesmo explicava como sendo “o poder das chaves de são Pedro”. Quando alguém o chamava de “padre santo”, ele cor-rigia sorrindo: “Não se diz santo, mas Sarto”, numa alusão ao seu sobrenome de família. 

No dia 20 de agosto de 1914, aos setenta e nove anos, Pio X morreu. O povo, de imedia-to, passou a venerá-lo como um santo. Mas só em 1954 ele foi oficialmente canonizado.

A imagem do santo do mê

Seu nome de batismo era José Melquior Sarto, oriundo de família humilde e numerosa, mas de vida no seguimento de Cristo. Nasceu numa pequena aldeia de Riese, na diocese de Treviso, no norte da Itália, no dia 2 de junho de 1835. Desde cedo, José demonstrava ser muito inteligente e, por causa disso, seus pais fizeram grande esforço para que ele estu-dasse. Todos os dias, durante quatro anos, o menino caminhava com os pés descalços por quilômetros a fio, tendo no bolso apenas um pedaço de pão para o almoço. E desde criança manifestou sua vontade de ser padre.

Quando seu pai faleceu, sua mãe, Margarida, uma camponesa corajosa e pia, não permitiu que ele abandonasse o caminho escolhido para auxiliar no sustento da casa. Ficou no seminário e, aos vinte e três anos, recebeu a ordenação sacerdotal com mérito nos estudos. Teve uma rápida ascensão dentro da Igreja. Primeiro, foi vice-vigário em uma pequena aldeia, depois vigário de uma importante paróquia, cônego da catedral de Treviso, bispo da diocese de Mântua, cardeal de Veneza e, após a morte do grande papa Leão XIII, foi eleito seu sucessor, com o nome de Pio X, em 1903. 

Todos os dias era a mesma coisa. Ano após ano. Pela manhã, após o banho, Donana colo-cava uma roupa bonita, limpinha, muito bem passada, cheirando a alfazema. Penteava-se caprichosamente. Nem um fio de seu bran-quinho cabelo ficava fora de lugar. Nem um. Preparava-se como se a um passeio fosse.

Depois, com um olhar altivo, corpo ereto, um meio sorriso no rosto, caminhava lentamente até a praça central, cumprimentando a todos que en-contrava pelo caminho, desejando que aquele dia fosse melhor que o dia anterior.

Ao chegar à praça, sentava-se num banco em frente à fonte luminosa, mantendo os olhos fecha-dos, como se não quisesse ver o tempo passar. Vez por outra uma lágrima escorria em sua face, sinali-zando algum sentimento reprimido.

Após o relógio da Igreja Matriz bater por dez vezes consecutivas, levantava-se e dirigia-se ao Banco, para pagar suas contas. Se as tinha ou não, a ela não interessava. Esperava calmamente a sua vez na fila... Ninguém zombava de seu jeito dife-rente, estranho. Afinal, tinha sido professora de quase todos que ali se encontravam. Carinhosa, meiga, paciente. Em suas mãos nenhum aluno deixara de aprender.

Costumava passar na lanchonete do Juca para tomar a mesma vitamina de sempre. Nem precisa-va pedir. Era só aparecer que alguém se prontifica-va a servi-la. Ficava ali tempo suficiente para deixar o tempo escorrer entre seus dedos.

Depois, cabisbaixa, com os ombros arcados para frente, como se o peso da vida fosse demasiado para ela, caminhava a passos lentos, percorrendo as ruas da cidade, falando, sabe-se lá com quem. Vez por outra parava e olhava para os lados como se estivesse procurando alguém.

Lá pelo final da tarde, sorridente, feliz, voltava apressada para casa como se muito tivesse que fazer. E tinha. Era o jantar que preparava para ela e sua mãe. Como se ela ainda estivesse lá.

DonanaMensagem especial

Fonte: http://www.paulinas.org.br

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Agosto de 2012 14 OSJOblatos de São José: Evangelizar os pobres, a missão continua!Os Oblatos de São José se aproximam dos 40

anos que animam pastoralmente esse Santuário de Santa Edwiges. Desde 1973, os padres, freis e irmãos que aqui trabalham procuram realizar, com a ajuda de muitos leigos, a vocação de discípulos-missionários de Jesus, no estilo de São José, tendo particular atenção para com os pobres e os jovens, a exemplo da Padroeira, Santa Edwiges.

A respeito dos discípulos do Senhor, encon-tramos no início do evangelho segundo Marcos, 3,13-14 que Jesus após subir ao monte chamou os discípulos, constituiu assim o grupo dos doze, para estar com ele e enviá-los a pregar.

Bispos, padres, religiosos (as), leigos (as) são os discípulos (as) de Jesus hoje. Todos nós, fomos, um dia, chamados por ele, para estar com ele e ser enviados a pregar. Responder, estar, pregar: são três verbos altamente vocacionais, profunda-mente missionários. Na tarefa vocacional e evan-gelizadora temos necessidade periodicamente de recordar que somos chamados por Cristo, que devemos desfrutar de sua presença e de es-cutarmos o senhor novamente nos enviando em missão. É com esse intuito que periodicamente somos convidados, como leigos, como religiosos e como sacerdotes, a dar uma pausa em nossas atividades, a nos distanciarmos um pouco, até fi-sicamente para estudar refletir, desfrutar da ami-zade com Deus, se abastecer para depois voltar para a missão mais animados e fortalecidos.

Os Oblatos de São José, da província do Brasil, estiveram reunidos em assembleia entre os dias 02 e 06 de julho passado na cidade de Londrina, PR. O encontro contou com a presença de 41 pessoas, padres e irmãos religiosos, vindos dos estados de São Paulo, Paraná e Mato Grosso onde os Oblatos estão presentes e trabalham na obra da evange-lização. A assembleia teve como objetivo discutir os caminhos de vivência das novas orientações da Congregação oferecidas pelo último Capítulo Geral dos Oblatos de São José, ocorrido em Asti, Itália, em fevereiro passado, inspirados pela frase “Enviou-me para evangelizar os pobres” Lc 4,16. Além desse tema os religiosos analisaram a situ-ação da congregação, que apesar de enfrentar de-safios como o envelhecimento de seus membros e a crise vocacional em alguns países, vive momen-tos de expansão e crescimento outros países.

As conclusões gerais da assembleia sintetizam-se na inegociável opção de evangelizar os pobres, no testemunho alegre da vivência da vocação re-ligiosa em comunidade num estilo de vida sóbrio, simples, e de partilha e na valorização da experiên-cia de Deus no quotidiano de nossa vida, como fez São José e o fundador. Que Deus nos ajude nessa desafiante missão e contamos com sua ajuda.

Pe. Antonio Ramos de Moura Neto Superior Provincial - OSJ

“Evangelho de Jesus Cristo”

Iniciamos no mês de Maio uma série de arti-gos que tentam destacar o Evangelho segundo Marcos. O motivo é que este ano de 2012 é, na Liturgia da Igreja Católica Romana, o ano de Mar-cos. Naquele mês fizemos uma introdução geral ao Evangelho como situação de anúncio de Je-sus Cristo e de sua mensagem. Este Evangelho é transcrito de quatro formas narrativas, que são os Evangelhos que conhecemos: Marcos, Mateus, Lucas e João. No mês de Junho introduzimos o texto do Evangelho de Marcos. Vimos um pouco a sua divisão e alguns temas importantes no tex-to. Em Julho, mês passado, destacamos algumas passagens importantes de Marcos e continuamos a introduzir os temas principais do texto, colocan-do em evidencia a relação que existe entre um e outro. O texto narrativo do Evangelho é um teci-do que dá forma a um corpo: o anúncio da Pessoa e Missão de Jesus Cristo.

Neste artigo veremos o conteúdo da palavra “evangelho” e analisaremos o nome do personagem do qual se apresenta o Evangelho: Jesus Cristo.

1. Evangelho e Evangelizar - A palavra “evan-gelho” não é uma invenção cristã! Ela existia an-tes do Cristianismo. Era uma palavra fortemente política, pois referia-se à chegada de alguém muito especial, geralmente um general, um representante de um rei ou o próprio rei ou im-perador. Um “arauto”, que é quem dava a notícia, anunciava o Evangelho. Ele fazia o anúncio que, em grego, se diz “querigma”. Esta palavra, então, significa “anúncio”, mas não um qualquer e sim o anuncio de um evangelho. E evangelho era a boa notícia que o arauto anunciava, podendo ser uma vitória militar, a visita da autoridade (rei, se repre-sentante, etc.) ou algo importante, como o nasci-mento, a libertação, etc.

Antes do primeiro texto que chamamos de “Evangelho” e que está no Novo Testamento, ser escrito, quem mais usou este conceito foi Paulo nas suas cartas. De fato, encontramos o verbo “evangelizar” uma vez em Mateus, dez vezes em Lucas, 15 vezes em Atos dos Apóstolos, duas ve-zes na Carta aos Hebreus, três vezes na 1 Pedro, duas vezes no Apocalipse e 21 vezes nas cartas paulinas. O substantivo “evangelho” nós encon-tramos quatro vezes em Mateus, oito vezes em Marcos, uma vez em 1 Pedro e também uma no Apocalipse. Nas cartas paulinas aparece 60 vezes!

Isto é significativo, pois dá a entender que Paulo tinha grande consciência de que anunciava, ou seja, era o “arauto”, de uma boa notícia. Por exem-plo, lemos em 1 Coríntios 1,1: Lembro-vos, irmãos, o evangelho que vos anuncie, que recebestes, no qual permaneceis firmes… Paulo anuncia um “evangelho”, uma “boa notícia”. Ela diz respeito a Jesus Cristo em seu Mistério.

2. Jesus, a Pessoa - O primeiro versículo de Mar-cos diz assim: Princípio do Evangelho de Jesus Cris-

to, Filho de Deus. Já vimos, anteriormente, o que significa “Filho de Deus” neste contexto de Marcos. Usamos para a análise textos do próprio Evange-lho segundo Marcos. No presente artigo queremos analisar o nome Jesus Cristo. Afinal, é Ele quem é apresentado e proposto no texto de Marcos.

Jesus era um nome muito usado no Antigo Tes-tamento e nos tempos do Novo Testamento. Veja que um nome, todos os nomes (ou quase todos!), têm um significado. No caso de Jesus o signifi-cado é “Senhor Salva”. A forma antiga do nome era Yehoshuá. É a junção entre o verbo yah, em hebraico “ser” ou “existir” e o verbo ysha’, que é “salvar”. O nome tem o sentido de “ser salvação”. Ocorre que este primeiro verbo, yah, é também a base para o nome de Deus, que em Êxodo 3,15 é apresentado como Yhwh, e pode ser traduzido por “o existente” ou “Sou aquele que sou”. O Nome de Deus é complicado de ser traduzido. Os Judeus não o pronunciavam pois tinham o maior respei-to por ele - por Deus e pelo seu Nome, que era, na mentalidade judaica, a própria presença de Deus. Eles pronunciavam, no lugar do Nome de Deus, a expressão Adonay, que significa “Senhor de mim” ou “meu Senhor”. Quando os textos escritos em hebraico foram traduzidos para a língua grega, o Nome Yhwh foi traduzido para “Senhor”.

Sendo o nome Jesus originalmente Yehoshuá ou, simplificado para yeshuá, pode ser traduzido como “o Senhor é a salvação” ou “o Senhor salva”. Este é o significado no nome Jesus. E com este sentido outros personagens bíblicos tiveram o mesmo nome: – Josué, o líder que conduziu o povo da Aliança até a entrada na Terra Prometi-da; – um homem da tribo de Levi, no tempo do rei Ezequias (2 Crônicas 31,15); – um sacerdote (1 Crônicas 24,11); – vários contemporâneos de Zo-robabel, governador da Judeia depois do Exílio (Esdras 2,6; 3,9; Neemias 8,7); – o sumo sacerdote Josué (Zacarias 3,1); – um dos antepassados de Jesus Cristo (Lucas 3,19); – um tal Jesus, o Justo, colaborador de Paulo (Colossenses 4,11). Tam-bém o nome Oséias é uma forma do nome com o mesmo sentido de Jesus.

O nome Yeshuá foi traduzido para o grego como Iesoús, para o latim como Iesus e veio para o por-tuguês como Jesus. Ele identifica a Pessoa: o Sen-hor, o Deus da Aliança, é a Salvação. Ele salva, isto é, conduz tudo para o Santo, que é o Pai, por meio da ação do Espírito Santo. Ele conduz ao projeto original da Aliança: a comunhão com Deus.

3. Cristo: um projeto de missão - A palavra “cristo” é de origem grega. Vem de christos, que por sua vez é uma tradução da palavra hebraica mashiah, “ungido” do verbo mashah, “ungir com azeite”. Este é um ato simbólico: a unção com azeite, no Antigo Testamento, era o sinal de esco-lha de uma pessoa para uma missão importante. Os que assumiam tais missões em Israel eram os

ungidos, os messias. O ato de ungir ou derramar óleo na cabeça de alguém, que formava o ungido ou messias, deixou de ter lugar como ação con-creta, tornando a sua motivação, que era a esco-lha de Deus, o fundamental. Os reis, sacerdotes e profetas eram, simbolicamente, ungidos, no sen-tido de escolhidos para uma missão especial no conjunto do Povo da Aliança.

A ideia de messias surgiu com os Profetas e os reis. Foi alimentada durante séculos, mesmo quando já não existiam reis e profetas, chegando até Jesus que muitas vezes é chamado de “filho de Davi”. Em Marcos, primeiro texto do Evangelho a ser escrito, isso ainda não está muito evidente, mas seguramente é um dos elementos impor-tantes que motivam o desejo de Jesus em manter em segredo alguns de seus milagres.

O nome “cristo” é uma qualidade para Jesus. Aos poucos passou a fazer a dupla de identificação “Jesus Cristo” ou, como chama Paulo, na maioria das vezes em suas cartas, “Cristo Jesus”, colocando primeiro a missão, depois o nome do personagem.

Marcos apresenta, logo no título de seu texto, a declaração de que ele está apresentando a boa notícia a respeito de Jesus, o personagem que veio fazer concreta a salvação do Deus de Israel, o Senhor. Ele é o Messias, o Cristo, isto é, o esco-lhido de Deus para a transformação da história.

Veja que estamos apenas nas primeiras palavras do Evangelho. Em um total de 678 versículos, dis-tribuídos em 16 capítulos, analisamos brevemente o conteúdo de parte de um único versículo, o primeiro. Seguramente seria possível descobrir muitas coisas interessantes lendo todos os demais. Aos poucos vamos fazendo estas descobertas.

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Agosto de 2012 15Especial

Pe. Mauro Negro - OSJBiblista PUC Assunção. São Paulo [email protected]

No ano em que a Igreja lê, na liturgia, o Evangelho de Marcos,é oportuno que descubramos o significado

da palavra “evangelho” e do nome Jesus Cristo.

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Família Santos LimaFamília SenaFamília Sena de AlmeidaFamília TinelliFátima Busani e AntonioFátima e filhos: Tadeu, Tiago e Fernanda LopesFátima E. S.MoraesFátima Monteiro de AriolaFausto Ferreira de FreitasFernanda Carolina Inácio DaykoFernando Augusto SilvaFernando Gomes MartinsFlávia Regina RodriguesFlavio T. Pessuto e FamíliaFlorisa Sergina dos SantosFrancisca Alves Nascimento, Tiago, Mateus e FelipeFrancisca Paulino SilveiraFrancisco Araújo LimaFrancisco Augusto Salles Wohlers e familiaresFrancisco Carlos AbranchesFrancisco de Assis Cabral e FamíliaFrancisco de Assis Pereira e FamíliaFrancisco de S. Leite e Francisca InêsFrancisco e Antonia Amâncio SobrinhoFrancisco Fernandes de Freitas e FamíliaFrancisco Michele e GuilhermeFrancisco Tomaz FerreiraFraternidade São JoséGabriela Augusta OliveiraGazzan IzarGenésio Pereira FeitosaGeni Antonia da Silva e FamíliaGeralda Generoso dos Santos, Antonio Marcos e Márcio MoreiraGeraldo Alves Martins Getulio SanchesGilberto da Silva SantanaGilmar Antonio B. Lírios Gilmar BarioneGisele Guimarães Ramos e FamíliaGiseli Elaine Lopes de FreitasGlauce AvelarGláucia Marques JácomoGrupo de 3ª Idade Luar de PrataGuiomar Carvalho de Oliveira Gustavo AshcarHamilton Balvino de Macedo e FamíliaHebert AKira KuniosiHeleno Amorim LinharesHelio Martins de AguiarHelio Mendes Vale e familiaHelio Ranes de Menezes FilhoHenrique Caires Nóbrega NettoHermes Redentor Pereira SencionHiroshi KotoIldo de Araújo e famíliaIlzimar Alves SoaresIrandéia Ribeiro Santana de SouzaIrene e HelioIrene Pocius Torolo e Antonio Demetrio Isaura de Jesus CardosoIsaura Generoso dos Santos, Bruna e BiancaIsmael Ferreira de Matos e FamíliaIvete dos Santos SouzaIvete Gonçalves de Lima ElinIvoni da Silva Calisto e FamíliaIzaíra Toneti e famíliaJaciro Tiverom e famíliaJailda Ferreira da SilvaJandira e família / Francisca e FamíliaJanice Monteiro Vieira (esposa do Sr. Mievel)JM Produtos MineraisJoana Adelaide CarvalhoJoana Celestino de Sá Braga LimaJoana Teixeira dos Santos e FamíliaJoão Augusto da SilvaJoão Batista, João Alfredo e MarleneJoão Batista PiovanJoão Batista TuríbioJoão Bosco AlvesJoão Bosco CalouJoão Braz Machado e Luciene Santos BorgesJoão Carlos Crema João Evangelista Rocha de JesusJoão GuimarãesJoão Mario e Maria Helena João PequimJoão Pereira de Andrade e FamíliaJoão Ramiro FuscoJoão Ricardo Silva de OliveiraJoão, Alexandra e CamilaJoaquim e Marilene do NascimentoJoaquim José de Santana NetoJoaquim Pedro da SilvaJobel Felix da Costa Jonatas Rodrigues Reis e Valéria de Sá Correia ReisJorge Dantas dos SantosJosé Alves PereiraJosé Antonio Bruno e famíliaJose Augusto Ferreira da Mota e FamíliaJosé Barbosa dos SantosJosé Batista do Amaral e Amélia Crivelari do AmaralJosé Carlos Andrade SantosJosé Carlos Pinheiro José da Roz e FamíliaJosé de Sousa MedeirosJosé Donizete Candido do Vale e Família

José Domingos Gonçalves de QueirozJosé e Terezinha Rafael Ferreira e famíliaJosé Fernandes GóesJosé Fernandes Gomes Jose Luiz Bravo e FamíliaJosé Malaquias da SilvaJosé Portilho GusmõesJosé Richardson Pereira da SilvaJosé Roberto Pereira LimaJosé Roberto PlimaJosé Roberto Vieira e famíliaJosé Rodrigo de OliveiraJosé Severiano de JesusJosé Severino Nunes da SilvaJosé, Terezinha, Rafael Ferreira e FamíliaJosé Valdo de Oliveira e famíliaJosé Valdomiro FuscoJosé, Elvira, Juliana e Jussara Silva SantosJosefa Maria da Silva Souza Josete Gomes de JesusJosete Gomes de JesusJuraci Barbosa e Cacilda Juracy Pereira da Silva Karina CKátia Lucinda GorreriLaido Ciampone JuniorLaido Ciampone JuniorLanhouse Santa Fé Leila Izar (em memória)Leila Palmeira AzmarLeonor Alonso GalinaroLílian Pontes e Fábio PontesLodovico FavaLoraine Beltrame Lourdes Ferreira de SantanaLourdes Lima Ribeiro MarcelinoLourdes, Mário e Marcos Vinícius NemotoLourdes, Mario Marcos Vinicius NemotoLucia DinizLourdes da Costa Barbiere e FamíliaLuis Carlos RufoLuis Celso Pasquale Rosa e FamíliaLuis Cláudio de Oliveira e Maria Aparecida Mendes de OliveiraLuis Laurindo dos Santos (Família Laurindo)Luis Santana da SilvaLuiz Alberto Amaral (em memória)Luiz Carlos MontorsiLuiz Fabiano Rodrigues de SáLuiz Ferreira da SilvaLuiz Geraldo Sylos Luiz Henrique MiguelLuiz Pedro da Silva (In Memoria)Luiza Vieira do NascimentoLuiza Cristina FernandesLuiza Gomes de MacedoLuiza, Gil, Angelina, Roberta, Luiza, Zeneide, Katia, Helena, Francisca e Maria José.Lurdes Aparecida e Pedrina MontovaniLuzia Ap. PerobelleLuzia Bicudo Villela de AndradeLuzia Costa Cordeiro e FamíliaLuzineide e EdimarLydia Rochelli do AmaralMª de Fátima, Eliza, Rafaela e Anderson SantosMª Jose, Gil, Angelina, Roberta, Luiza, Zeneide, Kátia, Helena e FranciscaMª Nascimento, Eliza, Samuel e GabrielMaci Camacho e famíliaMagda Sant’Anna Cabral PearsonMagnólia de Jesus do ReinoMaisa Asencio MilaniManoel Ferreira da Silva e FamíliaManoel Ferreira da Silva e famíliaManoel Francisco de Oliveira Manoel Joaquim GranadeiroManoel Pereira SobrinhoManuel Baleeiro AlvezManuel Braga VazMara Regina Marcelo Barbosa de OliveiraMarcelo Barbosa de Oliveira e famíliaMárcia de Fátima TeixeiraMárcia Regina Silva de SeneMarcio Ferreira Acosta Marcio Ney Ferreira Marco Antonio Fernandes CardosoMarcos da Roz e FamíliaMarcos Ferreira de Sena Margarida de Faria RodriguesMaria Amália MarmoraMaria Andrade de SouzaMaria Antonia MendesMaria Antonia Pires Vargas Maria Aparecida BonessoMaria Aparecida Cance de Macedo e famíliaMaria Aparecida e Carlos EduardoMaria Aparecida e Carlos Eduardo LiberatiMaria Aparecida da Silva Maria Aparecida Lima de SouzaMaria Aparecida M. AguiarMaria Aparecida MiolaMaria Augusta Cristovam e FamíliaMaria Augusta Justi PisaniMaria Barbosa Ciqueira e FamíliaMaria Bezerra Paiva SoaresMaria Cecília BeneditoMaria Cirila Martins

Maria Conceição Brandão e Antônio PereiraMaria da Conceição V. Alves e FamíliaMaria da Guia e João RafaelMaria da Paz Silva Gonçalves Maria da Penha S.PellegrinoMaria da Solidade de OliveiraMaria das Dores LopesMaria das Graças de Oliveira SantosMaria de Fátima Albuquerque de OliveiraMaria de Fátima Campos Vieira Maria de Fátima PereiraMaria de Fátima TeixeiraMaria de Fátima, Eliza , Rafaela, Anderson SantosMaria de Lourdes da ConceiçãoMaria de Lourdes Silva Maria de Nazareth Vaze Vilela Maria do Amaral Camargo e família Maria do Carmo BonilhaMaria do Carmo e Mônica Cristina Alencar RibeiroMaria do Céu da Silva BentoMaria do Socorro da SilvaMaria do Socorro R. Mesquita e famíliaMaria do Socorro RameloMaria dos Santos AraújoMaria Edina Souza SilvaMaria Edna Angelo MarabelliMaria Elisa Arruda MiguelMaria Ferreira LimaMaria Ferreira VassaloMaria Florinda Vieira CostaMaria Francisca XavierMaria Guimarães de PaivaMaria Helena ChinagliaMaria Helena dos Santos Maria Heloisa Rodrigues SoaresMaria José Maria José da Conceição Santos Pereira e famíliaMaria José de Oliveira e FamíliaMaria José Veloso BragaMaria José Vieira Silva e FamíliaMaria Lucia Correia da SilvaMaria Lucinete Costa Saraiva BarbosaMaria Luiza Silva SouzaMaria Maristela da Silva CaetanoMaria Nascimento, Manoel, Samuel e GabrielMaria Neci PaesMaria Neuza da Silva SalesMaria Nilza R. Gomes FlagaMaria Odylia Jambeiro MendesMaria Raimunda Monteiro da SilvaMaria Regina DiasMaria Regina Tavares Maria Ribeiro da Silva Maria Rocilda de Lima Maia Maria Rosaria Erciodeo BarretoMaria Roseni Alves dos Santos Maria Silvania Silva Santos Maria Tereza V. RochaMaria Valdelícia de Sousa Maribel CandatenMarilene David Pinheiro BentoMariliza e Walter Alberto BrickMarina dos Santos e FamíliaMario Estanislau CorreaMarlene de Oliveira Marlene de OliveiraMaru MarkarianMary Izar (em Memória)Mauricio de AndradeMaurilio ChiuziniMauro Antonio Vilela e FamíliaMauro César do CarmoMercedes Belmiro e NetasMiguel Barros da Silva e famíiaMiguel Caludino FerreiraMiguel Muniz LeãoMinistros da Sagrada ComunhãoMiriam Cristina MascarenhasMoacir e Sueli da SilvaNaelson de Oliveira e família Nalveni Silveira e famíliaNaru MarkarianNeci Silva Vieira de MirandaNeisa de Azevedo AlvesNelsinha Helena RamamalhoNeusa Barra GalizziNeusa Leriano AllemanNeuza Aparecida CamposNeuza Ramos de SouzaNewton MoriNilsa Aparecida SabinoNilson Batista dos SantosNilza Maria RodriguesNivaldo Mendes FreireNoemia de Oliveira MoneratoNorma IzarOdair Caltabeloti e EloísaOdelita Gomes da SilvaOdete e Roseli PrioreOdete Maria Teixeira Olga CuocoOlindo Morellato e FamíliaOlindo Morellato e famíliaOrminda Paccheco FerreiraOrotides Correia Martins Oscália CalmonOscarino Martins e Fátima LemosOscarlina Antonia de Moura

Osmar B. Miranda e Elizabeth S. Ales Miranda Osvaldo Martins JanuárioOtilio Pereira Oswaldo Cecara e família Pastoral da AcolhidaPastoral MissionáriaPaula A. Vicente e Graziela V. SuprianoPaulino Gomes de OliveiraPaulo Ernesto Tenorio VilelaPaulo Ernesto Tenório Vilaca e FamíliaPaulo Farah NavajasPaulo Vicente de Jesus e FamíliaPaulo Vicente Martins e FamíliaPedro dos SantosPedro Moreira RodriguesPiero Simonetti e FamíliaQuitéria GouveiaRael Pereira NunesRailda e Sandra Ferreira de SenaRaymundo Varlese Neto e famíliaReginaldo Gomes FerreiraRenata Lima FerreiraRenato RuizRicardo Oliveira PassniRicardo Rodrigues DamascenoRita de Cassia da Costa Tejada Rita Maria Arantes Roberto e Eliete GimenezRoberto e Maria Rozilene de Almeida RuizRoberto Martini Roberto Parvo e FamíliaRoberto Tagudi Yoko TagudiRoberval D. CrepaldiRoberval Munhoz e famíliaRomaria de São José dos Campos Romaria Vocacional de Londrina / Apucarana (OSJ)Rosa BonveguesRosalia Bezerra e Antonio MouroRosangela ColliRosangela Valvit Consultoria Jurídica e PrevidenciáriaRosely PrioreRosirene Maria Gomes e famíliaSalvador Carvalho de AraújoSalvina Santo Olegário JesusSandra e Samuel RochaSandra Regina E. Cavalheiro e FamíliaSandra Regina Mendes Jefferson e VanescaSebastiana AlvesSebastiana Silva (Ana)Sebastiana Martins dos Santos Sebastião de Jesus GonçalvesSebastião José da CostaSebastião Vieira BeloSelma Mara Gasperoni e Wilson José PoncettiSelma PanazzoSergio Kawahara Serize e Edson França VincenziSeverino Vitalino da SilvaShirlei Pires AlbuquerqueSilvaldo José Pereira e FamíliaSilvana Pino AllemanSilvana Terezinha Marques de AndradeSolange SperaSonia Maria CesariSonia Varga Ortega Bernardo Gomes e familiaStefany AllemanStela Maris Peleckas e famíliaSuraia Zonta BittarSylvia Cristina Augusto e FamíliaSylvio Roberto RicchettiTadeu Laerte MattioliTeodora Paiva PinheiroThais Andreza de Souza Thalya SylosTherezinha M. Camargo Romanato Tomás e Antonia Valdeicir Rodrigues LoiolaValdete Gomes GuimarãesValéria Ferrari Tonche da SilvaValter Espolaor e famíliaVanilde Fernandes e Família Vanja Lúcia OrsineVanja OrsiniVera Lúcia Caetano RodriguesVera Lucia Gouveia da Silva SantosVera Lucia Sanches RibeiroVictorio MarzzetelliVitória Paula de Jesus SouzaWaldemar Martins dos AnjosWaldyr Villanova PangardiWalfredo Ferreira JuniorWalter Aristides Camargo e famíliaWilson Malavolta e Simone BombasseiWilta das Graças de AlmeidaWilton Célio Torino dos SantosYoshimitsu MagarioZilda da Silva AlvesZulma de Souza Dias

Já quitaram o carnê