veja na página 07, a programação da semana santa a fim de...

16
S TA . E DWIGES Padres e Irmãos Oblatos de São José * Arquidiocese de SP * Ano XXV * N. 291 * Março de 2015 Pág. 11 Especial Dentre os Doze Profetas, Amós é o terceiro. Um Profeta que se apresenta dizendo não ser profeta nem filho de profeta, mas um criador de gado e cultivador de sicômoros que marcou seu tempo, com uma mensagem forte e decidida. Os Doze Profetas: Amós Pág. 15 Para discernir e compre- ender a vocação faz-se necessário um processo de educação. Melhor dizen- do, o (a) vocacionado (a) precisa abrir-se e permitir ser educado por aquele que chama e por todas as instâncias que implica o chamado... Educação e Vocação Pág. 05 Pág. 08 Vocações Região Ipiranga lança Campanha da Fraternidade 2015 No dia 20 de fevereiro, na Paróquia Imaculada Conceição, a Região Episcopal Ipiranga lançou a Campanha da Fraternidade (CF) que em 2015 tem como tema “Fraternidade: Igreja e Sociedade”, com o lema “Eu vim para servir” (cf. Mc 10, 45). Pág. 07 Silêncio: caminho para Deus Palavra do Bispo O silêncio não reprime as emoções, mas ajuda a manter distância da excitação e da raiva, não dirigindo sua raiva contra o outro, mas controlando-a primeiro a fim de analisá-la. Semana Santa Programação da Semana Santa Veja na página 07, a programação da Semana Santa na Paróquia- Santuário Santa Edwiges.

Upload: nguyenkiet

Post on 17-Nov-2018

215 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

STA. EDWIGESPadres e Irmãos Oblatos de São José * Arquidiocese de SP * Ano XXV * N. 291 * Março de 2015

Pág. 11

Especial

Dentre os Doze Profetas, Amós é o terceiro. Um Profeta que se apresenta dizendo não ser profeta nem filho de profeta, mas um criador de gado e cultivador de sicômoros que marcou seu tempo, com uma mensagem forte e decidida.

Os Doze Profetas: Amós

Pág. 15

Para discernir e compre-ender a vocação faz-se necessário um processo de educação. Melhor dizen-do, o (a) vocacionado (a) precisa abrir-se e permitir ser educado por aquele que chama e por todas as instâncias que implica o chamado...

Educação e Vocação

Pág. 05

Pág. 08 Vocações

Região Ipiranga lança Campanha da Fraternidade 2015No dia 20 de fevereiro, na Paróquia Imaculada Conceição, a Região Episcopal Ipiranga lançou a Campanha da Fraternidade (CF) que em 2015 tem como tema “Fraternidade: Igreja e Sociedade”, com o lema “Eu vim para servir” (cf. Mc 10, 45).

Pág. 07

Silêncio: caminho para Deus

Palavra do Bispo

O silêncio não reprime as emoções, mas ajuda a manter distância da excitação e da raiva, não dirigindo sua raiva contra o outro, mas controlando-a primeiro a fim de analisá-la.

Semana SantaProgramação da Semana Santa

Veja na página 07, a programação da Semana Santa na Paróquia- Santuário Santa Edwiges.

A Quaresma iniciou na segunda semana de fevereiro, dando continuidade a essa preparação importante do tempo Litúrgico para a Igreja, iniciamos o mês de março. Neste tempo de Quaresma, somos convidados a nos con-verter através de jejuns, orações, desapego das coisas ma-teriais, a caridade e o relacionamento pessoal com Deus.

“Celebrar a Quaresma é reconhecer a presença de Deus na caminhada, no trabalho, na luta, no sofrimento e na dor da vida do povo! Como o povo de Israel que andou 40 anos no deserto antes de chegar à terra pro-metida, terra da promessa onde corre leite e mel. Como Jesus que passou 40 dias de retiro antes de anunciar a vinda do Reino. Que subiu a Jerusalém para cumprir a missão que o Pai lhe confiou: dar a sua vida e ser glo-rificado... A espiritualidade quaresmal é caracterizada também por uma atenta, profunda e prolongada escuta da Palavra de Deus. É esta Palavra que ilumina a vida e chama à conversão, infundindo confiança na miser-icórdia de Deus. O confronto com o Evangelho ajuda a perceber o mal, o pecado, na perspectiva da Aliança, isto é, a misteriosa relação nupcial de amor entre Deus e o seu povo. Motiva para atitudes de partilha do amor misericordioso e da alegria do Pai com os irmãos que voltam convertidos.”

Quando chegar ao final da Quaresma, possamos nos sentir convidados por Deus para a conversão deste tempo em que nos preparamos para a Páscoa, verdadeira razão da fé, que dá sentido a nossa vida.

Que a bondade do amor infinito de Deus esteja pre-sente em nossas vidas mesmo quando somos infiéis aos seus mandamentos.

Uma ótima Páscoa a todos!

calendário02

Estrada das Lágrimas, 910 cep. 04232-000 São Paulo SP / Tel. (11) 2274.2853 e 2274.8646 Fax. (011) 2215.6111

Paróquia Santuário Santa Edwiges Arquidiocese de São PauloRegião Episcopal Ipiranga Congregação dos Oblatos de São José Província Nossa Senhora do Rocio Pároco-Reitor: Pe. Paulo Siebeneichler - OSJ

Responsável e Editora: Karina OliveiraProjeto Gráfico: 142comunicacao.com.brFotos: Gina, Fátima Saraiva e Arquivo InternoEquipe: Aparecida Y. Bonater; Izaíra de Carvalho Tonetti; Jaci Bianchi da Cruz; Guiomar Correia do Nascimento; José A. de Melo Neto; Rosa Cruz; Martinho V. de Souza; Marcelo R. Ocanha; Fernanda Ferreira e Valdeci Oliveira

Site: www.santuariosantaedwiges.com.br E-mail: [email protected] Conclusão desta edição:05/03/2015Impressão: Folha de Londrina. Tiragem: 4 .000 exemplares. Distribuição gratuita

santuariosantaedwiges.com.brmarço de 2015

Karina [email protected]

editorial PREPARAÇÃO PARA A PÁSCOA

10 Ter Novena da Família em honra de São José Santuário 19h30

11 Qua Novena da Família em honra de São JoséComunidade N.Sra. Aparecida (Reunião do CPC)

SantuárioSede da Comunidade

19h3020h

11 Qua Comunidade N.Sra. Aparecida (CPC) Sede da Comunidade 20h

12 QuiNovena da Família em honra de São JoséECC (Encontro de Casais com Cristo – reunião)Missa votiva de Nossa Senhora Aparecida

SantuárioSalão São José MarelloSede da Comunidade

19h3020h20h

13 SexReunião do Presbitério do Setor AnchietaNovena da Família em honra de São JoséReunião do CPS do Setor Anchieta

Par. N.Sra. FátimaSantuárioPar. N.Sra. Fátima

8h30 às 12h19h3020h às 21h30

14 Sab

Formação para Ministros da Eucaristia (Região Ipiranga)Infância Missionária (Encontro)Reunião do Setor Juventude da Região EpiscopalGrupo de Cantos dos Adultos (Ensaios)Novena da Família em honra de São JoséGrupo de Oração N.Sra. Fátima (Encontro)Grupo Emanuel (Encontro)

Centro Universt. S. CamiloSalão Pe. SegundoSede da RegiãoSantuárioSantuárioSantuário ou Sl. S.J. MarelloCapela da Reconciliação

8h30 às 12h14h30 às 15h3014h às 16h3014h3016h19h30 às 21h3020h

15 DomAJUNAI (Encontro de Grupo)Pastoral dos Coroinhas (Encontro)SAV (Missa)Novena da Família em honra de São José

Salão São JoséSalão São José MarelloSantuárioSantuário

9h às 10h409h às 12h11h18h30

16 Seg Novena da Família em honra de São José Santuário 19h30

17 Ter Novena da Família em honra de São José Santuário 19h30

18 Qua Espiritualidade da QuaresmaNovena da Família em honra de São José

Centro Sagrada FamíliaSantuário

9h às 13h19h30

19 Qui Solenidade de São José Santuário 15h e 19h30

20 Sex Conferência Vicentina (Preparação de cestas básicas) Salão São José Marello 7h às 10h30

21 Sab

Conferência Vicentina (Entrega da Cesta básica)Formação para Ministros da Eucaristia (Região Ipiranga)Grupo de Cantos dos Adultos (Ensaios)Infância Missionária (Encontro)Pastoral do Batismo (Encontro de preparação)Grupo de Oração N.Sra. Fátima (Encontro)Grupo Emanuel (Encontro)

Salão São José MarelloCentro Universt. S. CamiloSantuárioSalão Pe. SegundoSalão São JoséSantuário ou Sl. S.J. MarelloCapela da Reconciliação

8h às 10h308h30 às 12h14h3014h30 às 15h30

19h30 às 21h3020h

22 Dom

Pastoral da Acolhida (Retiro)Ministros da Palavra (Retiro)Ministros Extraordinários Sagrada Comunhão (Retiro)AJUNAI (Encontro de Grupo)Pastoral dos Corinhas (Encontro)Catequese com Adultos (Entrega do Símbolo do CREDO)SAV (Reunião)Pastoral da Família Regional (5º Reencontro NCC)

A definirA definirA definirSalão São JoséSalão São José MarelloSantuárioSalão São JoséPar. N.Sra. Aparecida

6h às 17h6h às 17h6h às 17h9h às 10h409h às 12h11h16h14h às 19h

25 Qua Fraternidade São José (Encontro) Salão São José 20h

26 Qui Catequese (Reunião de pais) Santuário 20h

29 Dom Domingo de Ramos (Coleta Nacional da CF 2015) Salão São José 20h

especial 03santuariosantaedwiges.com.brmarço de 2015

“JUBILEU DE PRATA”

Dando continuidade ao percurso histórico da missão em São Paulo, relembramos algumas atividades das Irmãs Franciscanas Angelinas de 1993 a 1998.

Nestes anos fizeram parte desta fraternidade várias irmãs, aspirantes, postulantes e jovens vocacionadas. Queremos destacar aqui a missioná-ria que veio da Bolívia, Ir. Marcela Anez, que dos 25 anos, esteve nes-sa missão por 17 anos, doando sua vida pela causa do Reino de Deus. Atualmente, ela está no Ciad, Áfri-ca. Muitas crianças, adolescentes, jovens e adultos a conheceram e tem lembranças boas do tempo que este-ve conosco. A ela a nossa gratidão e que Deus a recompense por todo o bem que realizou na Paróquia Santu-ário Santa Edwiges e na comunidade de Heliópolis.

Durante esses anos, as Irmãs de-senvolveram várias atividades pasto-rais, educacionais e de promoção hu-mana. Passamos agora a elencá-las:

Coordenação e assessoria da cate-quese da Paróquia Santuário Santa Edwiges, animação litúrgica, coral infantil e juvenil. Promoção de tea-tro, danças e canto no mês de maio com a coroação de Nossa Senhora, no mês de outubro no dia de São Francisco de Assis e no mês de de-zembro, novenas de natal nas casas e na Paróquia teatro com a participa-ção dos catequizados e envolvimento de jovens e adultos. Assessoria nos grupos de jovens, animação da Pas-toral vocacional paroquial e outras

comunidades.

No Centro comunitário São Fran-cisco, construído com a ajuda de benfeitores europeus, e também no Centro Comunitário São José loca-lizados dentro de Heliópolis, pro-movemos no início encontros de oração com as famílias, a pastoral da criança, os cursos para mães ges-tantes, de alfabetização de adultos e de informática.

No dia 06/02/1995 com a colabo-ração financeira de empresas pau-listas (convenio de 5 anos), demos início as atividades educativas no centro comunitário que passou a se chamar Centro de Educação Infantil

São Francisco e outro Centro Educa-cional Madre Clara Ricci, acolhemos inicialmente 160 crianças de 03 a 05 anos, com o objetivo de dar assistên-cia escolar, assistência recreativa e alimentação.

A você, caro (a) leitor (a), a nossa gratidão por percorrer conosco este ano do “Jubileu de Prata de missão em São Paulo”, agradeçamos jun-tos porque Deus por meio das Irmãs Franciscanas Angelinas anunciou o evangelho levando Jesus a muitas pessoas que com elas fizeram his-tória. Quanto bem, quanta graça! Continuemos rezando por mais vo-cações para que mais jovens corajo-sas e generosas possam dizer sim e tornando-se irmã possam continuar esta história de amor e dedicação.

QUERIDA JOVEM

Se quiser conhecer mais sobre a nossa vida, vocação e missão escreva para nós: [email protected]

28/10/1990 a 28/10/2015

IRMÃS FRANCISCANAS ANGELINAS

Ir. Silvania PerinFranciscana Angelina

osse04 santuariosantaedwiges.com.brmarço de 2015

Era uma vez um homem que havia adquirido o costume de comer terra. Um dia entrou em uma barraca para comprar açúcar. O comer-ciante, que não era um homem honrado, usava torrões de terra para pesar.

Disse o comerciante: “Este é o melhor açúcar da cidade, mas utili-

zo terra para pesar a comprar do açúcar”. O outro respondeu: “Necessito de açúcar. Pouco me importa que

os pesos da tua balança sejam de terra ou ferro!”. E pensou em si: “Sendo eu um comedor de terra, não podia

me cair melhor.”. O comerciante se pôs a preparar o açúcar e

o homem aproveitou para comer a terra. O co-

para refletir

A terra e o açúcar

Pe. Paulo Sérgio - OSJVigário Paroquial

A Rede Pequi (Associação das or-ganizações sociais brasileiras apoia-das pela entidade italiana APIBIMI) reuniu-se esse ano na sede da Obra Social Santa Edwiges, nos dias 30 de janeiro a 01 de fevereiro e participa-ram dos seguintes eventos:

-Representantes da diretoria e ser-viços de atendimento social da Obra Social Santa Edwiges;

-Representantes das organizações do Estado da Paraíba;

-Representante da organização de Goiás;

- E a participação especial represen-tando a APIBIMI Sr.Mauro Malesardi.

- Teve como intuito discutir assun-tos pertinentes a associação. Fortale-cimento da rede troca de experiências, articulações para melhor desenvolvi-mento da promoção humana, planeja-mento anual que favoreça as mesmas em seus próprios territórios.

Entre várias atividades interessan-tes, destacamos:

- Palestras: * Gestão de Pessoas no Terceiro Se-

tor - Pe. Bennelson

Encontro da Rede Pequi*Planejamento Estratégico - Pro-

fessor Paulo Farah

*Participação no evento da Paró-quia: Diagnóstico precoce de Câncer – parceria com Hospital AC Camargo.

- Atividades culturais:* Apresentação da Dança “Xote

das Meninas” com os educandos atendidos pela OSSE para colabora-dores, parceiros da Obra Social San-ta Edwiges e Rede Pequi.

* Convivência no Santuário – Tea-tro: Tráfico de pessoas - pelos jovens da paróquia.

* Apresentação especial de cantos na flauta transversal Cláudia Apare-cida Mendonça da Silva.

merciante notou sua manobra, porém não disse nada, pois pensava em si:

“Que idiota ele se prejudica a si mesmo. Teme ser surpreendido, mas eu só tenho um desejo: que coma o máximo de terra possível. Já com-preenderá quando ver o pouco de açúcar que restará na balança!”

Diz assim o sábio vendo esta cena: “Experi-mentas um grande prazer cometendo adultério com os olhos, porém não te dás conta de que, ao fazê-lo devoras tua própria carne”.

Moral da historiaO que tem a ver o conto com a reflexão do

sábio. É simples, muitas vezes olhamos para as

coisas com desejos profanos e até usamos de nossos hábitos peculiares para tirar proveito uns dos outros. O que esquecemos que o mau que abita esse mundo atinge aquele que faz e aquele que vê, pois, ambos profanam os mais belos va-lores humano que é a fidelidade, o amor e a pró-pria vida. Derivado desta ação surge à corrupção e até os grandes atos de luxurias humanas. Por isso, quando voltar seu olhar para algo errado se pergunte qual é o sentimento que te consome, se for indignação o Reino de Deus esta se cons-truindo em torno de você.

* Apresentação do cantor promissor da nossa paróquia Alexandre Freitas.

- E não poderia faltar:* Passeio ao par-

que da Independência* Passeio ao Cen-

tro Histórico de São Paulo (Catedral da Sé, Mercado Muni-cipal e alguns pon-tos turísticos de São Paulo).

Apesar de ter sido apenas três dias, o en-contro foi muito bem planejado, aproveita-do e enriquecedor, a

troca de experiências válidas e as expec-tativas melhores ainda.

palavra do bispoSILÊNCIO: CAMINHO PARA DEUS

Estamos começando mais uma Qua-resma, tempo de penitência, reflexão e silêncio. É justamente a respeito do si-lêncio que desenvolverei esta meditação. Começo por um questionamento bastante comum hoje em dia: se o ser humano é comunicação, para que serve o silêncio? Serve justamente para uma comunicação mais completa; uma comunicação plena. O silêncio é necessário para um autêntico processo de comunicação. Como na pará-bola do semeador (cf. Mt 13, 3-9), sem o húmus do silêncio, não lançará raiz o grão da palavra, que tem de morrer dentro de mim; não se encherão de grão as espigas, que têm de brotar de minha resposta.

O ser humano sempre teve medo do si-lêncio, por isso tenta se alienar e perma-necer no meio do barulho, para não se ver obrigado a pensar, a se questionar. Mas é justamente do silêncio donde brotam as mais fecundas e belas ideias.

O mundo contemporâneo, saturado pelo barulho sente-se incapaz de voltar a redes-cobrir os caminhos do silêncio como har-monia de seu ser. A sociedade produz uma poluição sonora impressionante. Somos “agredidos” por todos os lados e por todos os meios em nosso dia-a--dia. Pensam que co-municação é sinônimo de “tagarelice”.

O barulho é sempre fuga de si mesmo. So-lidão significa fazer companhia para si mes-mo. Quando fujo de mim mesmo é sinal de que algo não vai bem em minha vida. Silên-cio não quer dizer ape-nas deixar de falar, mas significa que eu desisto das possibilidades de fuga e que me suporto assim como eu sou; não

renuncio apenas a falar, mas também a todas as ocupações que me des-viam de mim mesmo.

Todas as vezes que tentamos fazer silêncio descobrimos que não é nada fácil, pois apare-cem ideias, sentimentos de toda espécie, me-dos e relutâncias. Vêm à tona os desejos e as necessidades contidas;

lembramos-nos das oportunidades perdi-das, das palavras com as quais magoamos outras pessoas. Enfim, os primeiros mo-mentos de silêncio revelam nossa “con-fusão interior”, o “caos” de nossos pensa-mentos e desejos. Defrontamo-nos com as tensões interiores que nos angustiam. No silêncio, descobrimos qual é a nossa real situação. É uma “radiografia” de nossa alma!

Para muitos, a experiência do silêncio é tão desagradável e angustiante, que não conseguem suportá-la por muito tempo. O silêncio pesa! É a revelação de nossas “fe-ridas interiores”.

Todavia, além da “função reveladora”, o silêncio tem também uma “função cura-tiva”: colocar ordem no caos interior de nossas emoções e de nossa agressividade. Eis o ensinamento do abade “Poimén”:

“Nós somos como um jarro vazio. Quando enchemos nosso jarro com ser-pentes e escorpiões, e mantemos este jarro tampado, estes bichos irão morrer.

05santuariosantaedwiges.com.brmarço de 2015

Mas se abrimos o jarro, estes bichos ras-tejarão para fora e morderão as pessoas.

Quando vigiamos nossa língua, man-tendo nossa boca fechada, então todas as serpentes e escorpiões não escaparão. Mas quando falamos destemperadamen-te, eles saem e mordem o irmão (...)”.

Perigo: no falar, todas as emoções não elaboradas podem vir à tona!

O silêncio não reprime as emoções, mas ajuda a manter distância da excitação e da raiva, não dirigindo sua raiva contra o outro, mas controlando-a primeiro a fim de analisá-la. Antes de reagir com raiva contra o outro, deve-se primeiro penetrar em silêncio no motivo de sua própria rai-va. Deveríamos primeiramente refletir se nosso rancor se fundamenta no compor-tamento do outro ou em nós mesmos. Se não estamos reagindo de maneira despro-porcionada à palavra ofensiva do outro (exagero).

O silêncio ajuda-nos a ganhar distância em relação às nossas raivas e rancores. No silêncio, as feridas são cicatrizadas. O si-lêncio acalma as emoções, elabora nossos sentimentos e emoções. O silêncio é um processo de autoconhecimento e de cura.

O silêncio é ainda condição “sine qua non” para o conhecimento de Deus; condi-ção para se escutar a voz de Deus. O silên-cio é o melhor espaço teologal e psicológico para acolher a Palavra de Deus: “Escuta, Israel, o Senhor teu Deus irá falar”.

Exemplo da Virgem Maria: pousar nosso Dom José RobertoBispo Auxiliar de SP e Vigário Episcopal da Região Ipiranga

olhar sobre as coisas e os acontecimentos. Transportar tudo para o silêncio do mundo de nossa interioridade para, novamente em silêncio, meditar tudo em nosso coração.

Estar a sós com Deus, em silêncio. Não é pelas muitas palavras pronunciadas que Deus escutará nossos pedidos: “Não rezai como os pagãos, que acham que serão ouvidos pelas muitas palavras que di-zem”. São João da Cruz recorda que a eficiência da oração não consiste em pe-dir, mas em mostrar nossas necessidades: Marta e Maria não pedem a Jesus o mila-gre, simplesmente dizem que o amigo que ele ama está doente (cf. Jo 11, 3). Outro exemplo: a Virgem Maria, nas bodas de Caná, não pede o milagre, mas comunica ao Filho que falta vinho (cf. Jo 2, 3). Deus é nosso amigo. “Rezar é estar a sós com quem sabemos que nos ama” (Santa Te-resa D’Avila).

Exercitemo-nos no silêncio; não seja-mos dependentes do barulho. Há pessoas que são viciadas em barulho, têm necessi-dade de uma dose diária de barulho, para preencher o vazio interior!

O silêncio nos proporciona uma experiên-cia semelhante à de Moisés diante da sarça ardente: Moisés deixou-se queimar total-mente, depois de ter tirado as sandálias do egoísmo e das seguranças humanas. Somen-te o silêncio é o remédio que pode curar um mundo doente pelo barulho desintegrador.

palavra do pároco-reitor06 santuariosantaedwiges.com.brmarço de 2015

Caros Romeiros, Devotos e Paroquianos de Santa Edwiges.

Iniciamos o mês de São José, estamos em março, e graças a Deus veio à chuva para nos acalentar e garan-tir ao menos um pouco mais de água, e como vivemos em uma Cidade e em uma Igreja com muitos nordes-tinos vamos recordar o velho provérbio, “se chove no São José, tem pamonha no São João”, choveu no mês de fevereiro, esperamos chover no mês de março tam-bém, por isso vale a nossa prece de gratidão por estas, e o pedido por outras tantas necessárias ainda para a vida da nossa Cidade e Estado, além dos Estados vizi-nhos acometidos pelo mesmo problema.

Deus não decepciona, o que precisa mesmo é a nossa certeza e aproveitar a oportunidade de fazer valer o que eu devo e tenho para fazer sem esperar o outro, minha voz e minha vez, deve ser colocada em ação, por isso vamos rezar pedindo chuva, cui-dar do gasto da água, e ao armazenar vamos tam-bém ter os devidos cuidados para com aquilo que é nossa parte para não criar a Dengue dentro de nos-sas casas, em nome de ter água na reserva.

Meus caros, alguns dias atrás recebi a Revista Fi-lantropia # 70, e achei de suma importância o artigo de seu Diretor Márcio Zappelini, e decidi citar na

Partilhando

Pe Paulo Siebeneichler – OSJPároco-Reitor da P. S. Santa [email protected]

integra deste, dada a importância de nossa presença onde quer estivermos, e mais do que isso, ter a pró-pria identidade assumida, segue:

“A VOZ NA MULTIDÃO

Enquanto Kruschev pronunciava sua célebre de-núncia contra Stalin, comenta-se que alguém no Sa-lão do Congresso teria dito:

Onde estava você, camarada Kruschev, quando todas estas pessoas estavam sendo massacradas?

Kruschev parou, percorreu o salão com os olhos e disse:

O homem que acabou de fazer essa pergunta po-deria ter a bondade de ficar de se levantar?

A tensão foi crescendo no grande salão. Ninguém se mexeu. Ninguém abriu a boca. Até que Kruschev disse:

Bem, seja lá quem for já tenho a resposta para sua pergunta: eu estava exatamente no mesma posição em que você está agora.

CRITICAR NO MEIO DA MULTIDÃO É FÁCIL

Muitas vezes, por ímpeto e sem pensar, critica-mos algo sem considerar a complexidade da situa-

ção. Fazer uma crítica a algo sem ter feito parte das decisões é muito mais fácil e confortável.

Então antes de criticar alguém por alguma situ-ação, estabeleça uma relação de crítica ente o que você vê e o que realmente é - em especial o trabalho realizado para que aquilo esteja ali, acontecendo.

Ver as coisas pelo lado do “copo meio cheio”, em vez de criticando a parte vazia do copo, é muito mais saudável do que você imagina. Ou seja, ver a parte boa das coisas, em vez de logo achar seus defeitos. Ao fazer isso, automaticamente o mundo passa também a reconhecer as suas qualidades, em vez de atirar pedras em você.

Como diz o bom amigo mineiro: “vai engolir a cachaça ou reclamar a ressaca?”.

Um abraço a todos, bom mês de março e mais do que isso que São José interceda por nós.

O Grupo de Oração Nossa Senhora de Fátima III, convida a comunidade paroquial, para participar de seus encontros que acontecem na Paróquia Santa Edwiges, todos os sábados às 19h.

Venha Participar!

Convite

Santíssima Virgem, que nos montes de Fátima vos dignastes reve-lar aos três pastorinhos os tesouros de graças que podemos alcan-çar, rezando o Santo Rosário. Ajudai-nos a apreciar sempre mais esta santa oração, a fim de que, meditando os mistérios da nossa redenção, alcancemos as graças que insistentemente vos pedimos. Ó meu Bom Jesus, perdoai-nos, livrai-nos do fogo do inferno, levai todas as almas para o Céu e socorrei principalmente as que mais precisarem. Nossa Senhora de Fátima, Rogai por nós!

Oração a Nossa Senhora de Fátima

especial 07santuariosantaedwiges.com.brmarço de 2015

Dia 29 de março

Domingo de Ramos e da Paixão do Senhor

• 7h Missa e benção de Ramos – Santuário• 8h30 Procissão e Missa de Ramos, saindo da Comunidade N. Sra. Aparecida, Rua Coronel da Silva Castro• 10h Missa e benção de Ramos – Comunidade N. Sra. Aparecida.• 11h Missa e benção de Ramos – Santuário• 18h30 Missa e benção de Ramos – Santuário

30 de março

Segunda feira da Semana Santa

• 15 e 19h30 Missa – Santuário

31 de março

Terça feira da Semana Santa

• 15h Missa dos enfermos no Santuário• 19h30 Missa – Santuário

01 de abril

Quarta feira da Semana Santa

• 15h e 19h30 Missa – Santuário

02 de abril

Dia da Ceia do Senhor e do Lava-pés

9h Missa da Unidade – Benção dos Santos Óleos e Renovação dos Compromissos Sacerdotais – Catedral da Sé20h Celebração do Lava-pés e Ceia do Senhor – Nsa. Sra. Aparecida20h Celebração do Lava-pés e Ceia do Senhor – Santuário23h Inicio da Vigília Jovem - Santuário

03 de abril

Sexta Feira Santa da Paixão do Senhor

• 8h Adoração na Capela da Reconciliação. Ministérios da Eucaristia, Palavra, Acolhida, Com Nsa. Sra. Aparecida, e Batismo• 9h Adoração na Capela da Reconciliação. Pastorais Catequese, Família, SAV, Apostolado, Terço dos Homens e Vicentinos.• 9h Via Sacra no Santuário – Infância Missionária• 10h Adoração na Capela da Reconciliação. RCC, Missionária, Dízimo, Fraternidade, Canto.• 15h Celebração da Cruz e da Paixão de N. S. Jesus Cristo. - Comunidade N. Sra. Aparecida.• 15h Celebração da Cruz e da Paixão de N. S. Jesus Cristo. - Santuário• 19h Caminhada Luminosa da Paixão do Senhor e visita ao Senhor Morto – Saída do Santuário.

04 de abril

Sábado Santo

9h Via Sacra com as crianças da Catequese20h Vigília Pascal – Liturgia da Ressurreição. Santuário20h Vigília Pascal – Liturgia da Ressurreição. Comunidade N.Sra. Aparecida

05 de abril

Domingo de Páscoa e da Ressurreição

6h30 Procissão do Encontro. Homens do Hospital Heliópolis – Terço dos HomensMulheres da OSSE – Apostolado da Oração7h Missa Santuário9h Missa Santuário10h Missa Comunidade Nsa. Sra. Aparecida11h Missa Santuário18h30 Missa Santuário

A TODOS UMA FELIZ PÁSCOA!PADRES, FREIS E IRMÃO DOS OBLATOS, IRMÃS ANGELINAS E PALOTINAS

1ª quarta-feira do mês:“Terço pela Família”

2ª quarta-feira do mês:“Terço pelos Enfermos”

3ª quarta-feira do mês:“Terço pela Esperança”

4ª quarta-feira do mês:“Adoração ao Santíssimo”

Horário: 19:45h

VENHA PARTICIPAR CONOSCO E TRAGA SUA FAMÍLIA!

“A VIDA DE CRISTO CONTEMPLADA COM O OLHAR DE MARIA.”

notícias08 santuariosantaedwiges.com.brmarço de 2015

No dia 20 de fevereiro, na Paróquia Imaculada Conceição, a Região Epis-copal Ipiranga lançou a Campanha da Fraternidade (CF) que em 2015 tem como tema “Fraternidade: Igreja e Sociedade”, com o lema “Eu vim para servir” (cf. Mc 10, 45).

A celebração foi presidida por Dom José Roberto Fortes Palau, bispo auxi-liar de São Paulo na Região Ipiranga e concelebrado pelos padres e diáco-nos das diversas paróquias da Região Episcopal Ipiranga.

Em sua homilia, Dom José Rober-to ressaltou que a Campanha da Fra-ternidade em 2015 não tratará sobre assuntos polêmicos e sim uma visão da própria Igreja: “A Campanha deste ano não retrata um tema social, não escolhe um segmento da sociedade, não tem objetivo de refletir sobre um assunto polêmico. É, antes, um olhar dos cristãos sobre a própria Igreja e um convite à sociedade para que co-nheça a Igreja e sua missão.”.

Dom José Roberto também falou so-bre o texto-base, cujo segue o tradicio-nal “ver, julgar e agir”. Explica que na primeira parte do documento ele mos-tra a relação entre a Igreja e a Socieda-de no Brasil, jogando um olhar sobre o passado e vendo a presença da Igreja nestes cinco séculos. Na segunda par-te, Dom José Roberto fala que o docu-

Região Ipiranga lança Campanha da Fraternidade 2015

No dia 10 de fevereiro a OSSE/ CCA Santa Edwiges e Casa da Criança Santa Ângela, recebeu a visita de um amigo e parceiro: José Cordeiro, que levou e serviu as crianças, com os deliciosos açaís e sorvetes de seu estabelecimento “Açaí do Cordeiro”.

As Obras Sociais de Santa Edwiges agradece pela sua visita e sua doação.

Muito obrigado!

Visita do colaborador José Cordeiro na OSSE

Crianças e Adolescentes - CCA Sta. Edwiges Casa da Criança Santa Ângela

mento convida a analisar e julgar essas situações do passado à luz da Palavra de Deus e do Magistério recente, do Concílio Vaticano II até à Conferência de Aparecida e na terceira parte, apre-senta o agir, que mostra as dimensões do serviço, do diálogo e da cooperação entre a Igreja e a Sociedade.

Também citou o Papa Paulo VI so-bre o Concílio Vaticano II: ““ Igreja, que dizes de ti mesma”? “Igreja, dizei qual é a tua missão”? A proposta desta edição da Campanha da Fraternidade é baseada nas reflexões sugeridas pela Constituição Dogmática Lumen Gen-tium e pela Constituição Pastoral Gau-dium et Spes, que tratam da identidade e missão da Igreja no mundo.”

Por fim, Dom José pediu que durante a Quaresma, os fiéis meditem o questio-namento que Deus fez a Caim: “Onde está o teu irmão” (cf. Gn 4, 9).

Francisco David e Renata Quito

notícias 09santuariosantaedwiges.com.brmarço de 2015

Na busca da renovação espiritual e uma pausa para recarregar as baterias, os catequistas anualmente deixam a agitação da cidade para viver um dia de paz, reflexão e tranquilidade ofere-cida por um retiro espiritual. No do-mingo (22/02), a pastoral reuniu-se no Centro de Espiritualidade Mary Ward em Itapecerica da Serra. O encontro teve início às 08h com término às 17h.

Os catequistas foram recepcionados com um belo café da manhã e logo em seguida começaram as atividades na capela com uma dinâmica que nos levou a refletir sobre a importância de tirar um tempo para escutar. Numa so-ciedade individualista, com acúmulo de funções, estresse, correria, dependência tecnológica, nunca foi tão difícil tal ta-refa. “Nos dias atuais com tantos afa-zeres, devemos vigiar para não deixar de lado nossos momentos com Deus”.

O retiro seguiu com uma leitu-ra orante do Evangelista São Lucas 10,38-42, conduzida pelo palestran-

Retiro Espiritual dos CatequistasEncontro faz reflexão sobre diferentes atitudes das irmãs, Marta e Maria

te Padre Marcelo Ocanha, onde to-dos partilharam os sentimentos refe-rentes às atitudes de Marta e Maria. “Acalme-se, você está agitada com tanta coisa, mas uma só é necessária. Maria escolheu uma boa parte e não vou tirar isso dela.” O padre Marcelo destacou ainda o ensinamento de São Josemaría Escrivá: “devem compre-ender agora — com uma nova clareza — que Deus os chama a servi-Lo em e a partir das tarefas civis, materiais,

Maria RibeiroCatequista

seculares da vida humana. Deus nos espera cada dia: no laboratório, na sala de operações de um hospital, no quartel, na cátedra universitária, na fábrica, na oficina, no campo, no seio do lar e em todo o imenso panorama do trabalho.” A reflexão fez compre-ender que ambos os dons são neces-sários para a construção do Reino de Deus e não basta ficar sentado apenas ouvindo, é preciso agir e também es-cutar para não cair no ativismo vazio.

Além das orações, houve muita di-versão e partilha com os participan-tes. Desde o início do evento, o Padre Marcelo levou os catequistas a um pro-fundo momento de reflexão e no final concluiu-se que a história de Marta e Maria nos ensina que precisamos ter equilíbrio na vida. O retiro finalizou com a celebração da Santa Missa.

juventude10 santuariosantaedwiges.com.brmarço de 2015

O Centro Juvenil Vocacional pro-moveu a II Convivência de Carnaval na cidade de Londrina entre os dias 14 a 17 de fevereiro com a participa-ção de 92 pessoas entre eles: adoles-centes, jovens, seminaristas, religio-sos, religiosas e padres. Foram quatro dias de muitas alegrias, encontros e principalmente de formação e oração.

O primeiro dia foi marcado por uma experiência de pastoral em conjunto. A pastoral missionária e a pastoral juve-nil tiveram um dia de integração e de formação. A primeira formação foi um estudo da primeira parte do documento 100 da CNBB que fala sobre Paróquia: Comunidade de Comunidades. O gran-de apelo do documento é que as nossas pastorais e movimentos passem por um processo de conversão que envolve uma questão pessoal e eclesial. É ne-cessário acolher cada vez mais as pes-soas e envolve-las, sem isso elas não terão condições de seguir Jesus Cristo.

Durante a tarde o Frei Leonardo e Ir. Ismael, falaram sobre a Espiritua-lidade Josefina Marelliana. Um obla-to seja leigo ou religioso segue Jesus Cristo, a exemplo de São José e nos passos de Marello. Houve também momentos de espiritualidade com Pe. Marcelo e várias orientações pastorais com o Pe. Paulo Siebeneichler, asses-sor da Pastoral Missionária Josefina.

O segundo dia a juventude teve um dia de lazer na chácara Pedacinho do Céu. O nome já diz tudo. Foram mo-mentos de muita diversão, churrasco, piscina, futebol, dança e muita ale-gria. Ninguém ficou parado. Termi-namos o dia celebrando na Paróquia Nossa Senhora do Carmo.

Na segunda de Carnaval a juventu-de acordou cedo para orar e ter vários momentos formativos como o que é ser jovem josefino e como trabalhar uma questão vocacional dentro dos grupos juvenis. A noite houve um jan-tar e uma festa à fantasia dentro do salão paroquial. Para finalizar o dia, a equipe do Centro Juvenil Vocacional

Convivência de Carnaval da Juventude Josefina

Pe. Bennelson da Silva BarbosaAnimador da Juventude - OSJ

preparou uma vigília que durou a noite inteira. Os participantes foram dividi-dos por equipe para os momentos de adoração durante a madrugada.

O último dia teve a conclusão da vi-gília e uma missa de envio com a pre-sença dos Padres (Valdinei, Marcelo e Bennelson). Os participantes ficaram com aquele gostinho de quero mais. As avaliações foram positivas, afinal uma atividade como essa ajuda na integração da juventude dos diversos lugares (Apucarana, Ourinhos, Casca-

vel, São Paulo, Três Barras, Curitiba e Londrina) e a cada dia vão conhecen-do o carisma dos Oblatos de São José.

Queremos agradecer a todos que nos ajudaram sejam com doações, serviços e presença. A juventude Jo-sefina agradece o apoio do Pe. Ail-ton, nosso provincial que participou do começo ao final, aos Padres: Pe. Marcelo, Pe. Sebastião, Pe. Valdi-nei, aos nossos religiosos da casa de formação de São Paulo, aos semina-ristas de Ourinhos, as Irmãs Oblatas de São José pela presença, trabalho e apoio. Especialmente agradecemos a presença da juventude. Que São José Marello interceda por nós!

Todo cristão mediante a graça do Batismo, encontra o sentido de sua vocação na imitação das atitudes de Cristo e na escuta atenta de seus en-sinamentos. Ele é o grande Mestre que indicou o caminho a doze vo-cacionados escolhidos e mais tarde, chamou outros e orientou a mais outros que vinham ao seu encontro.

O seu exemplo, o modo como configurou em sua vida a obediên-cia total ao Pai, indica a todos o ca-minho a seguir.

Toda a Sagrada Escritura ajuda a conscientizarmo-nos de que a voca-ção não só nasce de uma revelação divina, como se prolonga num cons-tante diálogo com aquele que cha-ma. Tal diálogo ocorre por meio de alegrias experimentadas no itinerá-rio, como também por dores, tenta-ções, dificuldades, fracassos... Basta olhar para Moisés, Jeremias, Paulo...

A iniciativa é sempre de Deus mediante um compromisso do ho-mem e da mulher em buscar a luz

vocações 11santuariosantaedwiges.com.brmarço de 2015

EDUCAÇÃO E VOCAÇÃO

Pe. Marcelo Ocanha - OSJAnimador [email protected]

Centros Vocacionaisdos OSJ:

1 – Centro Juvenil VocacionalRua  Darcírio Egger, nº. 568 -

Shangri-lá  CEP 86070 070 - Londrina-PR

Fone: (43) 3327 0123  email: [email protected]

2 - Escola Apostólica de Ourinhos

Rua Amazonas, nº. 1119, CEP: 19911 722, Ourinhos-SP

Fone: (14) 3335 [email protected]

3 - Juniorato Pe. Pedro MagnoneRua Marechal Pimentel, 24,

CEP 04248-100, Sacomã, São Paulo- SP

Fone: (11)2272- 4475

4 – Irmãs Oblatas de São José Rua José Paiva Cavalcante, 750 -

Conj. LindóiaCEP 86031-080 / Londrina-PR -

Fone: (43) 3339.0876 [email protected]

num constante processo de discer-nimento que deve durar toda a vida.

Para discernir e compreender a vo-cação faz-se necessário um processo de educação. Melhor dizendo, o (a) vocacionado (a) precisa abrir-se e permitir ser educado por aquele que chama e por todas as instâncias que implica o chamado (as próprias as-pirações, o clamor do povo, as ne-cessidades da Igreja e do mundo...).

A educação da Vocação passa por três importantes etapas a serem seguidas: DISPONIBILIDADE: basta pensar na pergunta de Paulo de Tarso quando se viu envolvido pelo mistério do seu chamado: “Se-nhor, que desejais que eu faça?” (At 9,6); ou ainda na entrega de Maria: “Eis aqui a Serva do Senhor, faça--se em mim segundo a Tua von-tade!” (Lc 1, 38). Todo processo educativo requer um bom começo permeado pela disposição do(a) vocacionado(a) em ser moldado, modelado, conduzido pelos passos do Senhor e mestre.

Esta etapa requer também uma in-tensa assimilação e freqüência nos sa-cramentos, uma preo-cupação em conhecer e acolher a vontade divina não só verbal-mente com relação ao futuro, mas na gratui-dade e na generosida-de em realizar acima de tudo o momento presente que o Senhor proporciona viver.

A qualidade do di-álogo com Deus por meio da participação na vida da comunida-de, na recepção dos sacramentos e na es-cuta atenta da Palavra é que permitirá o de-

senrolar espiritual da vocação.

Outra etapa é a PROCURA. Esta é marcada por uma pergunta es-sencial: “Senhor, será isso mesmo o que quereis para mim?’’ É a de-monstração da preocupação com a responsabilidade pessoal em face de sua vocação, são sinais de in-quietude em vias de esclarecer-se e preparar-se para algo que está além das próprias forças.

A procura assume e prolonga as atitudes da disponibilidade, pois ela visa conservar a fidelidade ao proje-to por caracterizar-se em exercício das virtudes.

Por fim, chega-se à etapa da OBLAÇÃO: uma vez que se dis-põe ao chamado especial do Pai, permitindo-se educar por Ele e por sua Igreja, alimenta-se da bus-ca constante, chega-se finalmente a uma escolha, a uma decisão. A oblação nada mais é que uma en-trega confiante nas mãos daquele que nos sustenta e nada nos per-mitirá faltar.

VENHA NOS VISITAR

O Jovem educado pelo Mestre, disposto a doar-se, em atitude de procura em captar a mensagem deste amor e que se faz oblato por amor se direciona e se realiza na sua vocação de servir e ser feliz.

Coordenar todos os nossos pen-samentos, todos os nossos afetos, todas as nossas energias numa ideia fixa; viver nessa ideia, exal-tar-se, sublimar-se nessa ideia”. (São José Marello)

do casamento com Maria, a Mãe de Jesus. Neste sentido, poderíamos dizer que a primeira eleição de São José foi para ser pai de Jesus e que em virtude dela se ordenam e se estabelecem todas as demais dignidades e prerrogativas suas. A sua paternidade seria o fim último que por si mesmo determina os meios através dos quais se alcança essa realização. Somente para São José a Virgem Maria foi destinada e preparada por Deus como esposa e esta foi a razão de sua excelsa santidade.

Encerrando essa breve abordagem do pensa-mento de Cartagena sobre São José, resta-nos dizer que a sua síntese ideológica e doutrinal jose-fina está na relação do matrimônio e da paternida-de. No conjunto da doutrina de Cartagena aparece a importância maior ao matrimônio do que à pa-ternidade josefina. Para ele a maior grandeza de São José se expressa e se resume em ser esposo de Maria. Deixa claro que São José foi predestinado para ser pai de Jesus, mas foi igualmente predes-tinado para ser esposo de Maria. Sua predestina-ção para ser o esposo de Maria é a que define e especifica o seu destino sobrenatural, já que Deus preparou a Virgem Maria para ele e para que ele pudesse cumprir dignamente o seu ministério. Em virtude do matrimônio com Maria, decorre para São José a missão de ser o pai putativo de Jesus, assim como decorrem todos os demais ministérios legais e jurídicos.

Cartagena dá mais valor ao matrimônio de José que a sua paternidade sendo que para o primeiro de-dicou várias de suas homilias, enquanto que para o segundo, apenas uma, e a razão desta sua opção é que enquanto para ele o matrimônio de José e Maria foi real, natural, legal, virginal e com a mesma re-alidade dos demais matrimônios, a sua paternidade sobre Jesus foi real sim, porém legal, putativa e não natural mas sobrenatural e distinta da paternidade dos demais pais que geraram seus filhos segundo a carne.

O nosso teólogo enfoca a prerrogativa do matri-mônio de São José esclarecendo que a sua dignidade de pai tendo sua tarefa paternal em relação a Jesus lhe provém pelo fato de ser esposo de Maria. Neste sentido Jesus é filho de José porque ele nasceu de sua legítima esposa e dentro de seu casamento com ela. Maria ao ser esposa de José era também, em virtude de sua união matrimonial, sua herança pois lhe pertencia de tal sorte que o quanto nela fosse germinado também lhe pertencia pelo direito matri-monial. Afirma ele que como uma fonte que brota

A EXCELÊNCIA DO MATRIMÔNIO DE SÃO JOSÉ NA ÓTICA DE CARTAGENA

são josé12 santuariosantaedwiges.com.brmarço de 2015

como propriedade de sua espo-sa, durante o matrimônio, Jesus nasceu das entranhas puríssimas de Maria, quando esta, unida a ele em verdadeiro matrimônio, era herança e propriedade sua. Por causa disso, por ser Jesus filho de Maria e precisamente por ser de mãe casada com José, é consequentemente também fi-lho de José. Portanto, São José é pai de Jesus por ter sido esposo da Mãe de Jesus. Desta forma, a união matrimonial com Maria tem uma prioridade não apenas de tempo mas também de ori-gem, com relação ao privilégio da paternidade.

Em sua Homilia Magna, Car-tagena faz uma afirmação de-finitiva sobre a excelência do matrimônio de José com Maria enfocando que a paternidade legal de São José sobre Jesus é decorrente do fato de ser ele es-poso de Maria. Afirma, portanto, que de sua paternidade lhe vem a autoridade que tinha para co-locar o nome a Jesus; uma au-toridade que é de ordem legal e jurídica. Nesta mesma homilia,

esclarece ainda que Jesus era submisso ao seu Pai eterno, mas era também submis-so a José por ser ele o seu pai; porém sua paternidade tem raiz em seu matrimônio com Maria. Portanto, a sua paternidade deri-va de seu real matrimônio com Maria; ou seja, o matrimônio é a raiz e a razão da paternidade josefina.

Embora Cartagena coloque toda a fundamentação da pater-nidade josefina decorrente do casamento com Maria, ele não se esquece que José era predes-tinado para essa paternidade. José, predestinado para ser pai de Jesus, devia chegar à reali-zação deste desígnio divino, ou seja, possuir a dignidade de ser pai, mediante a celebração

Pe. José Antonio Bertolin, [email protected]

Batizado com o nome de João, ele nasceu num pe-queno povoado da Morávia, República Tcheca, em 26 de dezembro de 1751. De família muito cristã e pobre, não pode se dedicar aos estudos até a ado-lescência. Seus pais Paulo Hofbauer e Maria Ste-er tiveram doze filhos e ele tinha apenas sete anos, quando ficou órfão de pai. Consta de suas anotações que, nesse dia, sua mãe lhe mostrou um crucifixo e lhe disse: “A partir de hoje, este é o teu Pai”. João entendeu bem a orientação, decidindo, a partir de então, que se tornaria padre e missionário.

Mas as condições em que vivia a família dificulta-ram a realização de seu sonho. Aos quinze anos de idade, foi morar na cidade de Znaim, onde aprendeu o ofício de padeiro. Três anos depois conseguiu o emprego que mudou sua vida: padeiro do convento em Bruk, dos premonstratenses. A vocação do jo-vem foi notada pelo abade, que o deixou estudar, inclusive latim. Quando seu benfeitor morreu, João foi viver como eremita, primeiro na Áustria e de-pois, com a permissão do bispo de Tívoli, próximo à capela de Quintilio. Aí foi onde mudou o nome para o de Clemente Maria, recebendo o hábito do bis-po, que mais tarde se tornaria o Papa Pio VII. Cer-ta vez, em outra viagem a Roma, entrou por acaso numa igreja de redentoristas. Foi o primeiro contato

Filha, não seja indelicada. Não fica bem perguntar a idade de sua amiga, disse minha mãe. E tem mais, ela é inventadei-ra, você se lembra?

Mas acontece que eu rapidamente esqueci suas palavras, e minha curiosidade falou mais alto. Perguntei um tanto quanto acanhada, mas perguntei.

A minha idade? Sabe que eu não sei ao certo? Penso que sou mais ou menos igual à minha avó. Neta nenhuma nunca soube. Penso que até ela não sabia mais, pois quando comple-tou uma determinada idade, resolveu diminuir um ano a cada aniversário. Foi diminuindo tanto, que ficou mais nova que os filhos e depois mais nova que as netas. E ela falava sério, ao explicar como é que era possível ela ser mais nova que to-dos da família. Penso que casei sem ter nascido e quando aqui cheguei, os meus três filhos estavam a me esperar. Estranho não é? Mas é assim e ponto, dizia ela com um sorriso maroto. Ficávamos todos sem entender direito, mas aceitando o que ela dizia, pois afinal, ela era nossa avó. Velha sábia.

Depois de certo tempo, ela resolveu acrescentar a cada ani-versário, um ano a mais à sua idade. Dizia que não queria vol-tar a ser bebê, pois aí teria que usar fraldas, aprender a andar, falar, comer sozinha... E o mais interessante, é que ela ficou com a mesma idade, menos um dia, que sua neta número três. E continou assim até que ela se foi.

Coisas de vovó, que gostava de atrapalhar a mente das crianças.

Minha imaginação voava no tempo e no espaço...Tem mais, ela sempre chamou um de seus genros de no-

rinho. Divertiu-se muito, quando um de seus sobrinhos, em uma prova, respondeu que o masculino de nora era noro. Claro que a professora considerou a resposta errada. Mas ele ficou bravo, dizendo que sua tia tinha dito que era assim. Lá foi sua cunhada resolver o problema com a professora, explicar direitinho a história. Vovó riu muito quando soube do sucedido. E como sempre, não disse nada. Continuou com aquele sorriso maroto de sempre.

Época de faculdade, dia de prova, matéria difícil, pouco estudo e lá estava ela a olhar a prova do outro, que fez cara de poucos amigos. No intervalo reclamou com ela, que disse que ele não se preocupasse, pois ela não enxergava com o olho esquerdo. E assim sendo, nunca poderia “colar” dele. Ele se desculpou e a história durou três anos, até que final-mente ela resolveu contar que tinha inventado tudo. E como sempre, continuou com aquele sorriso maroto.

E uma vez, quando uma amiga perguntou por outra, que não via há muito tempo. Mais que depressa respondeu que ela ti-nha casado com aquele primo solteirão, e a que estava sempre viajando, conhecendo o mundo, aproveitando a vida. O tempo passou, e um dia, numa conversa, a mesma amiga perguntou se a outra estava bem, e se ainda viajava muito. E com aquele mesmo sorriso maroto, minha avó disse que não sabia de nada disso. Mas você falou que ela... Coisas de vovó inventadeira.

Tudo bem, mas quantos anos você tem? Você falou, falou e não disse.

Ah criança, disse-me ela, eu tenho a idade que aparento ter. Nem mais, nem menos.

São Clemente Maria Hofbauer15 de Março

Heloisa P. de Paula dos [email protected]

que teve com essa Ordem. Depois de assistir à missa, pediu uma entrevista com o superior e, impressionado com as Regras e a atuação da Congregação, pediu para ingressar nela e foi admitido.

Um ano depois, tornou-se sacerdote redento-rista. Seu sonho estava realizado, mas seu tra-balho, apenas começando. Fixou residência em Varsóvia, onde fundou casas e recebeu dezenas de noviços. Reformou a igreja de São Benon, que estava caindo aos pedaços e a pequena casa da igreja tornou-se um grande e espaçoso convento. Durante vinte anos, padre Clemen-te atuou nessa paróquia, convertendo pagãos e atraindo multidões. Tanto que eram necessários vinte e cinco padres para atender aos fiéis, ce-lebrando diariamente duas missas em alemão e duas em polonês. Com a expansão do traba-lho, pôde fundar mais três conventos e ativar as paróquias em volta da sua. Como capelão do convento e da igreja das Ursulinas, teve uma influência extraordinária na cidade inteira e até além da mesma. Fundou também um asilo para abrigar as crianças vítimas das sucessivas guer-ras da região, uma escola para crianças pobres e outra, de ensino superior, para meninos. Esta atividade ele a continuou até 1808, quando Na-poleão Bonaparte fechou a igreja e dispersou a comunidade. Enfrentou com serenidade, com outros redentoristas, a perseguição na Polônia, o fechamento da casa da Ordem e até a prisão.

Clemente não desistiu. Foi realizar missões na Alemanha, Suíça e na Áustria, onde fez o clero retomar os conceitos cristãos esquecidos. Principalmente, aconselhou e encorajou alguns líderes do novo movimento romântico e outros que trabalhavam para a renovação católica nos países de idioma alemão. A intensa atividade dele chamou a atenção da polícia.

Mas, só a morte poderia impedir Clemente Maria de atuar, que se deu em Viena, no dia 15 de março de 1820, cuja população consternada assumiu o luto como o de um parente.

Foi beatificado em1888, e canonizado pelo Papa Pio X, em 1909. Cinco anos depois o mes-mo pontífice proclamou São Clemente Maria Hofbauer, o padroeiro de Viena e, também, dos padeiros, numa singela lembrança da profissão exercida na sua adolescência. É venerado como o principal propagador da Congregação Reden-torista, fora da Itália.

InventadeiraMensagem especial

Fonte: http://www.paulinas.org.br

santo do mês 13santuariosantaedwiges.com.brmarço de 2015

osj14 santuariosantaedwiges.com.brmarço de 2015

1. O ESCONDIMENTO NA BÍBLIAEm toda a Bíblia, desde Abraão, encon-

tramos situações que parecem ser marca-das misteriosamente pelo “escondimento do rosto de Deus”. A Bíblia não usa muitas vezes a palavra “escondimento” no sen-tido de vida interior, pois para esta finali-dade, adota outras expressões que podem ser resumidas na palavra humildade. Mas creio que o termo humildade, ainda que de uso muito amplo na Bíblia e na mesma espiritualidade, não expressa bem, o que o termo escondimento quer dizer, sobretudo na especificidade de nosso carisma. Aqui, apenas, aprofundamos alguns momentos bíblicos do “escondimento”, e das palavras correlatas “esconder” e “escondido”.

O Antigo Testamento

• O “escondimento de Deus” nos Salmos.Nos Salmos podem ser encontradas al-

gumas expressões de insistentes pedidos de socorro em momentos de angústia, com as palavras “escondimento”: esconder, proteger, esconder-se, guardar, dissimular, ocultar, negar, cobrir, velar. Exemplos:

a) “Esconde-me à sombra de tuas asas” (Sl 17,8) – no sentido de “proteger”;

b) “Esconder o seu rosto”: (Sl 51,11; Sl 13,2; Sl 30,8; Sl 104,29; Sl 51,11);

c)Em forma de pergunta – “Por que escondes tua face?”: (Sl 44,25; Sl 88,15);

d) E em forma negativa – “não escondas teu rosto”: (Sl 27,9; Sl 69,18; Sl 102,3; Sl 143,7).

Mas, na verdade, todas estas afirmações “esconder o rosto”, mais do que formular uma pergunta ou fazer uma afirmação, ne-gam a sua mesma eventualidade, ou seja, são uma pergunta ou afirmação retórica sem nenhum aspecto trágico, de conde-nação inapelável e irreversível, mesmo que possa dar a ideia de um afastamento de Deus. Para ilustrar isto vejamos outro salmo que diz: “Sim, ele não desprezou a desgraça do pobre nem lhe escondeu a

sua face: quando gritou por socorro, ele o escutou” (Sl 22,25). Mas, o salmista é tão confiante na proteção de Deus, que afirma também com maravilha “quando escon-destes a tua face fiquei abalado”(Sl 30,8).

• O Deus escondido de Elias: (1 Rs, 19,9,14)

Encontramos o “Deus absconditus” na experiência e, no encontro de Elias com Deus no monte Horeb. O nome de Elias já tem um profundo significado porque quer dizer: Eli = o meu Deus e, Ia = SE-NHOR (YHWH), portanto, o meu Deus é Deus. Na montanha Elias encontra Deus: na intimidade do escondimento, na escuta misteriosa da gruta, o Senhor passa perto dele. É o Deus vivente, não um ídolo. E o Senhor não está presente no vento, no ter-remoto, no fogo, que são símbolos de for-ça e potência, mas, na “voz de um silêncio leve”. Elias escuta o silêncio cobrindo o rosto em sinal de adoração e de espera e responde à “voz silenciosa” que o interpe-la, abandonado no invisível Amado.

O Deus escondido de Isaias: (Is 45,15)

“Verdadeiramente és um Deus Escon-dido, Deus de Israel Salvador”. Esta é, na verdade, indica mais uma revelação de Deus do que a impossibilidade de co-nhecê-lo; exprime a grandeza de um Deus que não podemos sondar totalmente. Po-demos fazer um paralelo entre Is 45,15 e Gn 28,16, quando Jacó acorda do sonho da escada e diz: “Certamente o Senhor está neste lugar e eu não o sabia”. Segundo al-guns autores, este texto de Isaias poderia ser traduzido como: “Tu és, de fato, Deus e não o sabia. Deus de Israel e salvador”.

O Novo Testamento

• O mistério da assim chamada infân-cia de Jesus

Jesus, José e Maria viveram “escondi-dos” por cerca de trinta anos em Nazaré praticando a “ciência do amor”, do afeto, partilha e trabalho. A deles foi uma santi-dade e uma mística tal que faz de José o nosso paradigma carismático máximo de escondimento. Na Bíblia só encontramos

outras páginas tão profundas de escondi-mento, na “fraqueza-loucura”(1 Cor 1,22-25) e no “escândalo” da Cruz. As páginas de Nazaré são “envolvidas pelo silêncio, um clima de profunda contemplação, pois, José, estava quotidianamente em contato com o mistério escondido desde todos os séculos, que ‘estabeleceu a sua morada’ sob o teto da sua casa” .

• As parábolas

O evangelista Mateus apresenta as pará-bolas de Jesus como explicação das “coisas escondidas desde a fundação do mundo” ci-tando o Salmo 78,2 “Abrirei a minha boca em parábolas: pronunciarei os enigmas des-de o princípio”(Mt 13,35). A parábola, por sua natureza, é um jeito de dizer e não dizer, de revelar e esconder, de exprimir coisas que por si permanecem inexprimíveis. En-tão, a parábola, que é o meio de comunica-ção mais apto para manifestar os “mistérios do Reino”, outra coisa não faz que, falar das “coisas escondidas”. As parábolas do semeador (Mt 13, 1-23; Mc 4,1-20; Lc 8,4-15), do grão de mostarda (Mt 13, 31-32; Mc 4,30ss; Lc 13,18s), do fermento (Mt 13,33; Lc 13,20), da semente (Mc 4,26-29), tem em comum a força escondida, oculta da se-mente que produz vida nos corações e nas estruturas do mundo e nos falam de silên-cio, de humildade, de trabalho escondido mas profundo e Deus.

• Mateus 6,4

“A sua esmola fique escondida; e seu Pai, que vê o escondido, recompensará você”. Mesma mensagem, no mesmo ca-pítulo 6 quando fala do jejum (v,16-18), da oração(v,5-6). Deus vê o coração, o íntimo das nossas ações. Esmola, jejum e oração, são caminhos e gestos clássicos para o judeu praticante, mas, para Jesus de nada servem se não são realizados com humil-dade, escondimento. Deus vê e isto basta!

• O óbolo da viúva: (Mc 12, 41-44; Lc 21,1-4)

A pobre viúva, lança no gazofilacio “somente” duas pequenas moedas, mas, Jesus vê o que se “esconde” no coração daquela mulher humilde do povo e tam-bém no coração dos escribas!

Padre Mário Guinzoni, OSJCongregação dos Oblatos de São José

• A alegria de Jesus (Lc 10,21-22; Mt 11,25-27)

Os dois evangelistas reproduzem as mesmas palavras, portanto, não somente eram importantes, mas foram proferidas mesmo da boca e do coração de Jesus! Dois textos iguais para mostrar a alegria de Jesus que abençoa o Pai explicando a lógica do escondimento no projeto de Deus: “Jesus se alegrou no Espírito San-to: ‘Eu te louvo, Pai, Senhor do céu e da terra, porque escondestes essas coisas aos sábios e inteligentes, e as revelastes aos pequeninos’”.

• “Meu Deus, meu Deus, por que me abandonastes” (Mt 27,46; Mc 15,34)

Sobre este grito de Jesus, solene e mis-terioso ao mesmo tempo, a teologia e a espiritualidade de todos os tempos escre-veram páginas memoráveis. Na “Salvifici Doloris” de S. João Paulo II lemos: “Jun-tamente com este horrível peso, que dá bem a medida de “todo” o mal que está em voltar as costas a Deus, contido no peca-do, Cristo, mediante a profundidade divi-na da união filial com o Pai, apercebe-se bem, de modo humanamente inexprimível, deste sofrimento que é a separação, a re-jeição do Pai, a ruptura com Deus. Mas é exatamente mediante este sofrimento que ele realiza a Redenção e pode dizer ao ex-pirar: ‘Tudo está consumado’’. É como se o Pai se tivesse escondido de Cristo, é a “kénosis da divindade”! O abandono do Pai, o escondimento do Pai, é o sofrimen-to de Cristo maior e mais misterioso, mas, rico de salvação e graça, porque Jesus se re- abandonou n’ Ele, (Lc 23,46); em suas mãos, fazendo nascer a Igreja e a nova hu-manidade. João da Cruz atesta:

“Foi este sensitivamente o maior de-samparo que teve em sua vida. E nele fez maior obra que em toda sua vida ti-nha feito com milagres e obras, quer na terra, quer no céu, que foi reconciliar e unir o gênero humano, pela graça com Deus. E isto foi, como digo, no dia e na hora em que Este senhor esteve mais aniquilado em tudo”.

1. Documentos Pontifícios sobre São José de Pio IX a João Paulo II. Curitiba : Gráfica Bagozzi, 2002. n.25. p. 43. 2. N 18. 3. João da Cruz, Obras completas, Carmelo de S. José, Edições Carmelo, Coimbra, 1977, p. 105-106.

1

2

3

especial 15santuariosantaedwiges.com.brmarço de 2015

Os Doze Profetas: Amós

Na Bíblia encontramos os Livros dos Profetas. Eles ocupam um espaço considerável de texto. Na realidade são muito importantes. Na Bíblia Cristã temos os Livros Proféticos reunidos todos em um grande grupo, com 18 livros nas Bíblias publicadas conforme a Igreja Católica ou 17 livros nas publicadas nas Igrejas Protestantes. Nas Bíblicas Católicas temos o Livro de Baruc, que as Igrejas Protestantes não aceitam como inspirado. Por isso é que há diferença de quantidade.

Estes Livros Proféticos podem ser agrupados de mo-dos diversos. Na Bíblia Cristã é normal que se fale de “Profetas Maiores”, que são Isaías, Jeremias, junto com os Livros de Lamentações e Baruc, mais os Livros de Ezequiel e Daniel. Depois temos os Profetas menores, que são os demais: Oséias, Joel, Amós, Abdias, Jonas, Miquéias, Naum, Habacuc, Sofonias, Ageu, Zacarias e Malaquias. Na Bíblia dos Judeus estes tais “Profetas Me-nores” são chamados, no seu conjunto, de “Doze Profe-tas”. Neste grupo temos o livro do Profeta Amós.

O Profeta Amós. O nome Amós é uma espécie de diminutivo de um nome maior. O nome é Amasias, em hebraico amashiah, que deve significar “Deus é forte”. Segundo o Livro, Amós é de Técua, uma cidadezinha no reino do sul, Judá. Interessante que ele nasceu em Judá, mas profetizou em Israel. Era criador de gado e agricul-tor, que plantava sicômoros. Uma pessoa simples, sem grandes pretensões de aparecer e fazer sucesso. Chegou a dizer em 7,14, respondendo a um sacerdote que tinha o mesmo nome seu e que ordenava que ele não profeti-zasse mais: Eu não sou profeta nem filho de profeta. Sou criador de gado e cultivador de sicômoros.

Circunstâncias históricas. Amós é um dos Profetas

do século oitavo antes de Cristo. Ele profetizou no reino do norte, chamado Israel. Os Profetas são homens fiéis às tradições antigas e defensores da Fé em um Deus úni-co, que fez Aliança com seu povo. Existiam profetas em todos os povos antigos, mas no Povo de Israel a Profe-cia foi diferente. E neste século oitavo alguns Profetas começaram a deixar uma mensagem escrita. Muito pro-vavelmente não eles escreveram, mas seus ouvintes ou discípulos que iam se reunindo ao redor de cada um.

Amós espera, deseja e proclama uma reforma geral no modo de vida e até no sistema de valores do reino de Is-rael. Ele vê que tudo está corrompido. As instituições que deviam estar a serviço da população e se inspirar na Alian-ça do Deus único, estão longe deste ideal. Até as autori-dades religiosas deixaram o caminho da Aliança. Por isso, em Amós 8,1–3 encontra-se uma imagem interessante. A imagem dos figos maduros. Israel está próximo do fim. Os Profetas, que desde Elias e Eliseu anunciavam e exor-tavam às mudanças, não foram ouvidos. A corrupção da nação enfraqueceu a todos e a destruição, vinda de fora, e logo acontecerá. De fato, poucos anos depois de Amós exercer seu Profetismo, a Assíria vem e destrói Samaria, levando consigo, cativos, os habitantes de Israel.

A terra não pode suportar suas palavras. No capí-tulo 7 do Livro de Amós encontramos o único trecho de estilo narrativo do Livro. Lá Amós tem um conflito com um sacerdote que tem seu mesmo nome, porém na forma longa: Amasias. Esta discussão foi motivada pela palavra deste sacerdote de Betel, dita ao rei de Israel, Jeroboão. Ele teria dito ao rei: “Amós conspira contra ti, no seio da casa de Israel: a terra não pode mais suportar todas as suas palavras. Porque assim disse Amós: ‘Jeroboão morrerá pela espada e Israel será deportado para longe de sua terra’” (versículos 10–11).

O sacerdote Amasias, então, procura Amós para afas-ta-lo de Israel, mandando-o novamente para Judá, sua terra. Amós não se intimida e responde afirmando que foi o Deus da Aliança que o mandou para Israel e lá profeti-zar. E completa que, em breve, acontecerá uma desgraça tão grande que as mulheres se prostituirão e entregarão seus filhos. É um dos anúncios de castigo pela má condu--ta do Povo da Aliança.

Mas talvez a principal identificação que Amós dá de si mesmo é …não sou profeta, não sou filho de profeta… Os “filhos de profetas” eram as corporações de profetas que, a serviço do Rei ou tomados pelos seus dons extá-ticos, exibiam-se não raro em benefício próprio ou da ordem dominante. Sua declarada independência perante o sacerdote seu homônimo identifica a autoridade de sua mensagem: o que ele deseja é defender a Aliança que o Rei e seus sacerdotes estão deixando de promover e de-fender. Por isso, a ruína, o castigo, não tardará.

Interessante e significativo no Livro de Amós é sua afirmação, relacionada à vocação profética: Um leão ru-

giu, quem não temerá? O Senhor Deus falou, quem não profetizará? (3,8). Amós indica que Deus não deixa de agir, embora possa parecer distante.

O texto de Amós. Ele pode ser dividido em três gran-des blocos que correspondem ao tema central que abor-dam: 1) Oráculos: 1,3–2,16; 2) Acusações: 3,1–6,14; 8,4–10; 3) Visões: 7,1–9,10.

Mensagem e Teologia. Um elemento decisivo na mensagem e teologia de Amós é a questão da prosperi-dade de uns que, tornando-se latifundiários desprezam o direito e violam a justiça. Na expressão religiosa Amós identifica uma indiferença em relação a isto e acusa o formalismo do culto. O santuário não é a segurança de Israel, pois tornou-se uma expressão externa de um culto sem vida.

Israel, o próspero Reino do Norte, confia na sua reli-gião e não teme a queda, não receia a reação estrangeira, pois os povos que fazem fronteira não têm, aparente-mente, força política e militar. E Israel não percebe que caminha para a ruína. A experiência religiosa da nação é externa, formal, sem consequências ou compromissos éticos. Uma religião formal que consiste no cumprimen-to ritual, sem a adesão interior.

Haverá, contudo, uma possibilidade de salvação. Amós chama de o “resto” de José (5,15). É uma expres-são inédita. Ela indica que o futuro terá como esperança uma restauração que ainda está longe de se dar, mas é já anunciada.

O texto de Amós é a expressão de um homem sensível à realidade. Ele está próximo dela, das pessoas. Sua pró-pria origem e identidade, um homem do campo, indica isso. Ele é sensível aos que mais sofrem com tudo isso: os que estão à margem das propriedades e do sistema econômico. Causa-lhe escândalo o fato que os respon-sáveis pelo culto não reagirem, antes, parece que apoia-vam tudo. Os privilégios que uns têm sobre os outros devem ser o caminho da responsabilidade, da aplicação do direito e justiça. Os que cuidam do culto, mas não têm a experiência interior da adesão à mensagem do Senhor, não realizam um culto válido, mas um culto abominável.

Amós é o primeiro dos Profetas a ter transcrito sua mensagem, o que se reconhece primeiro como “Profeta Escritor”, no sentido de que sua mensagem falada, foi também consignada por escrito. Ele tem atrás de si toda a tradição dos Profetas anteriores que haviam marcado sua presença em Israel durante tantos séculos; e à sua frente ele tem o futuro de Israel que não é, na sua pro-fecia, dos melhores. Sua mensagem é a mensagem do amor de Deus e é por isso que o Senhor vem até Israel com esta mensagem que o Profeta anuncia.

Dentre os Doze Profetas, Amós é o terceiro. Um Profeta que se apresenta dizendo não ser profeta nem filho de profeta, mas um criador de gado e cultivador de sicômoros que marcou seu tempo,

com uma mensagem forte e decidida.

Pe. Mauro Negro - OSJBiblista PUC Assunção. São Paulo [email protected]

Angela Moraes SouzaArgeu CarlotiBartira MottaFrausto Ferreira Freitas (In Memória)Geralda G. dos Santos Hélio MartinsJosé CarvalhoJosé Léo Marques da SilvaJosé Richardson P. da SilvaMaria Augusta CristovamWilson Xavier Oliveira Jr.

CAMPANHA DO TERRENO DA CAPELA NOSSA SENHORA APARECIDA

07/mar Adriana Dantas Soares01/mar Adriana Lucinda de Almeida08/mar Alaide Cesar Ferreira24/mar Altamira Batista de Macedo06/mar Ana Paula Cassiano Bispo09/mar Anderci Silva10/mar Antonia Erineide Silva Venâncio17/mar Antonieta Ferreira Soares04/mar Antonio Aparecido dos Santos26/mar Antonio Caetano Sousa16/mar Antonio Costa Neto13/mar Avani Francisco A. Andrade25/mar Benedito Assunção Coimbra02/mar Cecília Matias da Silva20/mar Cícera Alynne Santana Soares18/mar Cícera Gomes Palmeira29/mar Cícero Alves29/mar Cícero Cavalcanti Florencio20/mar Cilene do Amaral08/mar Claudia Aparecida M. da Silva14/mar Claudia Lima da Silva14/mar Cosma mesquita Camilo Dias28/mar Dayane Araujo de Oliveira04/mar Dileusa Rocha S. Cavalcante03/mar Diva de Lourdes Francisco25/mar Edinaldo Mendonça02/mar Edite Henrique Silva Oliveira08/mar Edmilson Vale Couto22/mar Edna Maria Neris04/mar Ednaldo Vicente de Oliveira15/mar Edson Inchida31/mar Edvanha Ancelmo da Silva24/mar Elaine M. Silveira31/mar Eliane Gonçalves da Costa01/mar Elias Alves Ferreira17/mar Elizabeth Colognesi19/mar Elza Bansi Vieira

25/mar Enalia Reis Machado Araujo23/mar Euclides Perin20/mar Fabíola Maria da Silva20/mar Francisca Francilene F. Mota23/mar Francisca R. Silva Carvalho25/mar Francisca Rosely A. de Sousa22/mar Francisco das Chagas M. Silva28/mar Francisco Neto de Souza27/mar Francisco Nildo Bandeira08/mar Gassan Izar25/mar Geralda Célia L. Gonçalves07/063 Geraldo Cezário Sobrinho17/mar Glória Giorgete22/mar Ione Santos Costa26/mar Irene Rufino03/mar Izaura Francisca da Silva22/mar Jadilson Ferreira Guimarães24/mar Jailda Ferreira da Silva11/mar Jéssica de Matos Monteiro24/mar João Alcenio Lisboa24/mar João Carlos Crema17/mar João de Oliveira Ramos13/mar Joel Gonçalves Ribeiro02/mar José Caetano Sobrinho10/mar José Pedro Sobrinho23/mar José Valdo de Oliveira16/mar Josefa Siqueira de Oliveira27/mar Juarez Matias de Souza13/mar Katia Maura da Silva07/mar Lenil Sampaio Pacheco08/mar Luciana Gangi Vitali28/mar Luciene de Oliveira Silva27/mar Lucineide Maria Dias21/mar Luiz Praxedes de Souza12/mar Luiza Maria da Silva Santos19/mar Márcia de Fátima Teixeira10/mar Marcos Antonio S. Silva

18/mar Marcos da Paz28/mar Maria de Lourdes Silva Nascimento31/mar Maria de Oliveira Aragão19/mar Maria Alzirene da Silva04/mar Maria Aparecida da Silva21/mar Maria Apareida F. Pessoa29/mar Maria Aparecida M. Ferreira09/mar Maria Cleonice de Araujo Cruz11/mar Maria Clinéias M. Bitencourt13/mar Maria das Graças dos Santos06/mar Maria de Fátima do Carmo15/mar Maria de Lourdes Silva Moraes20/mar Maria Djanira Aquino Santiago26/mar Maria do Socorro L. Neves Souza14/mar Maria do Socorro Vicente Silva28/mar Maria Eliane Carvalho Oliveira12/mar Maria Helena V. Barros28/mar Maria José dos Santos27/mar Maria José Abdala08/mar Maria Lília Ribeiro Carvalho21/mar Maria Lisandra S. Santana04/mar Maria Lucia dos Santos24/mar Maria Lucineide S. Carvalho26/mar Maria Oliveira do Nascimento09/mar Marlene Lopes G. Carvalho18/mar Marleny de Jesus S. Mota20/mar Mauricio Joaquim de Alencar03/mar Nadir Lima02/mar Nelson Rezende03/mar Paula Aparecida Vicente21/mar Priscila Regina da Silva Nunes02/mar Quitéria Gomes da Silva30/mar Raimunda Leite F. da Silva19/mar Raimundo Mendes Eufrasio28/mar Roseli Siqueira de Souza08/mar Sérgio Antonio de Paula29/mar Serize Vincenzi de Souza

PARABÉNS AOS DIZIMISTAS QUE FAZEM ANIVERSÁRIO NO MÊS DE MARÇO

SE O SALÁRIO É FRUTO DO NOSSO TRABALHO, O DÍZIMO DELE É O FRUTO DO NOSSO AMOR.

28/mar Severina Joana da Silva21/mar Simone Barbosa Dias18/mar Solange Vidoria12/mar Sueli Carrara Cristovão14/mar Sueli Soares de Almeida01/mar Suely Aparecida M. de Souza19/mar Tereza de Sousa Alves27/mar Terezinha Bezerra da Silva08/mar Terezinha Quitéria da Silva16/mar Thais Volpé Narde23/mar Valéria Ferrari T. da Silva25/mar Vilma Paz Carvalho23/mar Yolanda Ravena

DÍZIMO

Muito obrigado a todos que são dizimistas em nossa comunidade. Maiores informações sobre o dízimo na entrada da Igreja aos

domingos ou durante a semana na secretaria paroquial.