caminhada de deserto

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16 VII- SEMPRE A CAMINHO Aquele que acredita no amor não pára de subir. Nunca a caminhada termina, para quem permite que a fé o transfor- me por dentro e procura a fonte da felicidade que está em Jesus. Não deixa de fazer silêncio, quem se dispõe a escutar constante- mente a vontade de Deus a seu respeito. Termina este tempo de deserto, mas não termine a tua vontade de ser melhor e cada vez mais semelhante a Jesus. Louva o Senhor pelo encontro pessoal que te proporciona e medita durante alguns instantes: ORAÇÃO DE ABANDONO Senhor, eu me abandono a Ti. Faz de mim o que quiseres. Estou disposto a tudo, Aceito tudo, Contando que a tua vontade Seja feita em mim E em todas as criaturas. Nada mais desejo meu Deus. Ponho a minha vida Nas tuas mãos, Entrego-me a Ti, meu Deus Com todo o ardor do meu coração Porque Te amo. E é para mim uma necessidade de amor, Dar-me, entregar-me nas tuas mãos, Sem medida, com infinita confiança, Porque Tu és o meu Senhor, guia e amigo. Senhor, eu me abandono a Ti. Carmelo da Sagrada Família, Torre de Moncorvo Juventude Eucarística Franciscana, 05 de Março de 2011 Cheio do Espírito Santo, Jesus retirou-se... e foi levado pelo Espírito Santo ao deserto. (Lc 4,1) Desenho o meu dia CAMINHADA DE DESERTO

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VII- SEMPRE A CAMINHO Aquele que acredita no amor não pára de subir. Nunca a caminhada termina, para quem permite que a fé o transfor-me por dentro e procura a fonte da felicidade que está em Jesus. Não deixa de fazer silêncio, quem se dispõe a escutar constante-mente a vontade de Deus a seu respeito. Termina este tempo de deserto, mas não termine a tua vontade de ser melhor e cada vez mais semelhante a Jesus. Louva o Senhor pelo encontro pessoal que te proporciona e medita durante alguns instantes: ORAÇÃO DE ABANDONO Senhor, eu me abandono a Ti. Faz de mim o que quiseres. Estou disposto a tudo, Aceito tudo, Contando que a tua vontade Seja feita em mim E em todas as criaturas. Nada mais desejo meu Deus. Ponho a minha vida Nas tuas mãos, Entrego-me a Ti, meu Deus Com todo o ardor do meu coração Porque Te amo. E é para mim uma necessidade de amor, Dar-me, entregar-me nas tuas mãos, Sem medida, com infinita confiança, Porque Tu és o meu Senhor, guia e amigo. Senhor, eu me abandono a Ti.

Carmelo da Sagrada Família, Torre de Moncorvo Juventude Eucarística Franciscana, 05 de Março de 2011

“Cheio do Espírito Santo,

Jesus retirou-se... e foi levado pelo

Espírito Santo

ao

deserto”. (Lc 4,1)

Desenho o meu dia

CAMINHADA DE DESERTO

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0 - UM POVO AO ENCONTRO DO SEU SENHOR

Queiramos ou não a nossa vida é movimento. Cada vez que nos deslocamos no espaço e no tempo, traçamos um caminho. Cada uma das nossas acções são parte do caminho. Caminho este que não se faz sozinho, nem abandonados, mas como povo e em nome de um povo, e por isso caminhamos juntos. O caminho tem um triplo significado: 1. É antes de mais, um projecto de Deus para cada um de nós; 2. É um caminho de vida, o caminho abre-se ao caminhar com os outros; 3. O caminho significa ainda, o estilo de vida. Para caminhar rumo a um objectivo bem definido, há que confrontar a nossa vida com os valores que o Evangelho nos propõe. O que se pretende é convidar-te a fazeres, tu próprio, a experiência da procura de Deus nos caminhos da tua vida. No silêncio, sem pressas, e sem atropelos, vais descobrir de que forma Deus entrou no caminho da tua vida e a que te convida Ele. Vais deixar que Ele toque e habite o teu íntimo para deixares que a fé transforme a tua história. Vem Espírito Santo: Vem Espírito divino, Manda a tua luz celeste; Luz que penetra as almas, Fonte do maior consolo. Vê o meu vazio Quando me faltas. Rega a minha terra Que tem sede de ti Para que saiba percorrer Este tempo na tua presença. Vem Espírito de luz e de paz.

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VI - QUE RESPOSTA? Deus, ao longo da história, escolheu algumas pessoas para colabo-rar de um modo mais estreito com Ele na realização do seu plano de salva-ção. A vocação é sempre um chamamento da parte de Deus. Chama-mento que pede também uma adesão e uma resposta. A vocação é o sonho de amor que Deus tem para cada um de nós. Deus chama-nos a todos. Cristo convida todos a viver a radicalidade do seguimento. Contigo, meu Deus, Quero caminhar como Abraão E como ele, ser vida e ser promessa! Contigo, meu Deus, Quero libertar como Moisés E ser ponte de esperança No mar que separa O Egipto da morte Da Terra da vida! Contigo, meu Deus, Quero escutar como Samuel: «Fala, Senhor!» Como ele, eu quero ser profeta, quero ser fiel! Contigo, meu Deus, Quero caminhar como Maria E viver como Jesus. Quero perguntar como Francisco de Assis: «Senhor, que queres que eu faça?»

Actividades: Procura, no meio que te envolve, um objecto/material que simbolize a vocação de Maria. Fala a livremente com o Senhor sobre a tua escolha.

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OS TRAÇOS DE JESUS E OS MEUS TRAÇOS

1. O meu coração O coração de Jesus era todo amor. Amou o Pai, fazendo a sua von-tade e amou-nos até ao fim, assumindo as consequências.

Oferece o teu coração a Cristo, para que continue a amar como Ele.

Senhor, precisas do meu coração para…

2. Os meus olhos O olhar de Jesus era de compreensão, de afecto, de amizade, de perdão generoso. Mesmo do alto da cruz olhou com amor para todos.

Recorda os olhares que te marcam, bondosos, serenos e amorosos.

Senhor, faz que os meus olhos…

3. Os meus lábios Dos lábios de Jesus saiam apenas palavras de amor, de acolhimen-to, de ânimo, de confiança. «Nunca ninguém falou como ele».

Recorda os sorrisos e palavras de ânimo que dás aos outros.

Senhor, purifica os meus lábios para que…

4. As minhas mãos As mãos de Jesus estendiam-se para erguer os doentes, os pecado-res e até os mortos. Terminou com as mãos pregadas numa cruz.

Olha as tuas mãos. Pensa no que fazes de bem e de mal com elas.

Senhor, toma as minhas mãos e...

5. Os meus ouvidos Jesus escutava as pessoas que, à beira do caminho, suplicavam: «Senhor, fazei que eu oiça, que eu veja, que eu ande!»

Faz silêncio e escuta o que te rodeia.

Senhor, faz que escute a tua vontade sobre mim para...

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1 - EU...AQUI...CONTIGO... Toma consciência da presença de Deus em ti, em tudo o que te rodeia e cria espaço para uma relação íntima com Deus. O Espírito de Deus paira neste lugar… Acolhe este encontro com o Mestre e deixa-te levar pela sua graça! EU E CRISTO Eu, peregrino. Tu, o caminho. Eu, a pergunta. Tu, a resposta. Eu, a sede. Tu, a fonte. Eu, tão fraco. Tu, a força. Eu, as trevas. Tu, a luz. Eu, o pecado. Tu, o perdão. Eu, a luta. Tu, a vitória. Eu, o Inverno. Tu, o Sol. Eu, doente. Tu, o milagre. Eu, o grão de trigo. Tu, o pão. Eu, a procura. Tu, o endereço. Meu passado e meu presente em tuas mãos. Meu futuro, todo teu. Quero caminhar contigo!

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II - PARTE DA TUA TERRA

A caminho com Abraão Pôr-se a caminho é um acto de confiança. Abraão aceita o desafio radical que Deus lhe lança: “parte da tua terra e vai onde eu te indicar!” Perante o convite do seu Deus, Abraão deve deixar a sua velha terra, tem de abandonar o seu passado e o seu presente pondo-se a cami-nho para um futuro novo, conhecido apenas na terra da promessa. Sair da própria terra significa os sonhos velhos, aqueles projectos mesquinhos e caseiros, e colocar-se a caminho e sonhar com novos voos; projectos muito mais arrojados e empreendedores, capazes de nos envol-ver de corpo e alma. Sair da própria terra, do momento actual, para obter a terra prometida. É a dinâmica da conversão que percorre o itinerário para-doxal do amor: perder o amor para tentar alcançá-lo. Abraão abandona-se no seu Deus. Tem confiança suficiente para se colocar sem reservas nas mãos de Deus. Abraão ensina-nos o valor da ruptura, e no caminho da ruptura encontra-se Deus, ali onde se negam os “pequenos deuses” de todos os dias, aquelas pequenas coisas que não valem nada, mas que às vezes assumem uma importância demasiado grande e nos amarram a nossa liberdade. Abraão é chamado o “pai dos crentes” porque confiou no seu Deus e se dispôs a caminhar.

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V - SUBIDA AO MONTE DO CÁLVÁRIO

A caminho com Jesus O povo de Israel não conseguiu ser fiel à aliança que Deus estabele-ceu com o seu povo. Apenas um resto deste povo continuava fiel, entre os quais estavam os antepassados de Jesus de Nazaré. Com Jesus acontece uma Aliança nova e eterna. Jesus oferece a sua vida, sofrimento e morte por toda a humanidade.

Na última ceia, Jesus antecipa esta oferta de toda a sua vida ao pegar no cáli-ce de vinho e dizer: «Este é o sangue da nova e eterna aliança». Necessitamos, neste tempo de deserto, de avivar a nossa aliança com Deus Pai. E como viver em aliança? Sim-plesmente viver ao jeito de Jesus. Jesus enfrentou a condenação à morte com lucidez, não fugiu. Amou os homens até ao fim e ao despedir-se dos

seus discípulos, deixou-lhes em testamento, um mandamento novo, que consiste em amar e servir os outros. Confiou em Deus até ao fim. A cruz de Jesus é por nós hoje contemplada não apenas como um tormento utilizado pelos romanos para executar os condenados. É um sinal que nos recorda que fomos salvos por Jesus Cristo. Teremos de passar ainda por muitas dificuldades no nosso esforço por seguir os passos de Jesus, que passou fazendo o bem e amando até ao fim. Teremos que passar como Ele pela angústia, pelo sofrimento e até pela humilhação de morte. Mas Cristo é a nossa firme esperança.

Objectivo: Caminhar à luz da vida de Jesus de Nazaré, que fez da sua vida uma magnifica história de amor a Deus e ao próximo, assumindo os desafios até às últimas consequências. Actividades: Medita nos traços de Jesus e completa as frases propostas.

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OS MEUS 10 MANDAMENTOS

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Medita durante alguns instantes: O “PAI NOSSO” DE DEUS Meu filho, que estás na terra, Preocupado, tentado, solitário, Eu conheço perfeitamente o teu nome E pronuncio-o como que santificando-o Porque te amo. Não, não estás só, mas habitado por mim, E juntos construímos este reino De que serás herdeiro. Alegra-me que faças a minha vontade, Porque a minha vontade é que tu sejas feliz, Já que a minha vontade é que tu vivas. Conta sempre comigo E terás o pão para hoje, não te preocupes! Só te peço que saibas repartir com o teu irmão. Sabes que perdoo todas as tuas ofensas, Antes mesmo de te arrependeres; Por isso te peço que faças o mesmo Àqueles que te ofendem a ti, Para que nunca caias em tentação, Segura firme a minha mão E eu livrar-te-ei do mal, Meu querido filho. (J. L. Martin Descalzo, in “Razões para Viver”)

Objectivo: Colocar-se confiadamente nas mãos de Deus que é Pai. Actividades: Quais os deuses que precisas de deixar para chegares à terra da promessa? Que forças não te deixam avançar? O que te prende e não te deixa livre para caminhar, rumo à libertação pascal?

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Deus propõe ao povo um conjunto de normas como caminho, como orientação para a caminhada em direcção a Ele. Elas servirão de apoio para o povo se manter fiel à aliança com Deus. A lei não é para oprimir, mas para libertar, para orientar em liberda-de. Não é à lei que se deve obedecer, mas a Deus. A lei está ao serviço do homem e não o homem ao serviço da lei. Hoje, esta lei de Deus, é muitas vezes posta em causa. Há outros “valores” que entram em concorrência com os valores do Evangelho. Todos estamos envolvidos no mundo de que fazemos parte e por isso sujeitos a nos deixarmos conduzir de olhos fechados por aquilo que a sociedade nos impõe.

Objectivo: Confiar na Lei de Deus e entregar-se a Ele. Actividades: Quais são os teus valores? Escreve as dez palavras ou nor-mas que sejam fundamentais na tua vida.

A LEI DO AMOR 1Felizes os que seguem o caminho da rectidão e vivem segundo a lei do Senhor. 2Felizes os que cumprem os seus preceitos e o procuram com todo o coração, 3que não praticam o mal, mas andam nos caminhos do Senhor. 4Promulgaste os teus preceitos para se cumprirem fielmente. 8Hei-de cumprir as tuas leis; não me abandones mais! 9Como poderá um jovem manter puro o seu caminho? Só guardando as tuas palavras. 10Eu procuro-te com todo o coração; não deixes que me afaste dos teus mandamentos. 11Guardo no meu coração as tuas promessas, para não pecar contra ti. 12Bendito sejas, Senhor! Ensina-me as tuas leis. (Salmo 119)

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IV - SUBIDA AO MONTE DO DECÁLOGO

Deuteronómio 5, 6-21 Naqueles dias, Deus pronunciou todas estas palavras: 6‘Eu sou o Senhor, teu Deus, que te tirou da terra do Egipto, da casa da escravidão. 7Não terás nenhum outro deus além de mim.

8Não farás para ti nenhuma imagem esculpida, seja do que está no alto do céu, ou em baixo, sobre a terra, ou nas águas, debaixo da terra.

9Não te prostrarás diante delas e não as adorarás, porque Eu, o Senhor, sou o teu Deus, um Deus ciumento, que castigo a iniquidade dos pais nos filhos, até à terceira e quarta geração dos que me ofendem,

10mas uso de benevolência até à milésima geração com aqueles que me amam e guardam os meus mandamentos.

11Não invocarás em vão o nome do Senhor, teu Deus, porque o Senhor não deixará impune aquele que tiver invocado o seu nome em vão.

12Guarda o dia de sábado para o santificar, como te ordenou o Senhor, teu Deus. 13Trabalharás durante seis dias e neles farás todos os teus trabalhos; 14mas, o sétimo dia é o sábado do Senhor, teu Deus: não farás trabalho algum, nem tu, nem os teus filhos e filhas, nem o teu escravo ou escrava, nem o teu boi, o teu jumento ou qualquer outro animal, nem o estrangeiro que está dentro das tuas portas. Por isso te ordenou o Senhor, teu Deus, que guardasses o dia de sábado.

16Honra o teu pai e a tua mãe, como te ordenou o Senhor, teu Deus, a fim de prolongares os teus dias e viveres feliz na terra que o Senhor, teu Deus, te há-de dar. 17

Não matarás. 18Não cometerás adultério. 19Não roubarás. 20Não prestarás falso testemunho contra o teu próximo. 21Não cobiçarás a mulher do teu próximo e não desejarás a sua casa, nem o seu campo, nem o seu escravo, nem a sua escrava, nem o seu boi, nem o seu jumento, nem nada que lhe pertença.

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III - SUBIDA AO MONTE DO ENCONTRO E DA CONFIANÇA

A caminho com Moisés

Moisés está na montanha, guardando os rebanhos de Jetro. Algo estranho se vai passar naquele dia. Moisés vai ter uma experiência que o vai penetrar até ao mais íntimo do seu ser, que invadirá e transformará toda a sua vida. Vai marcar a sua vida para sempre. Moisés vê algo de estranho, algo que o interpela. Um arbusto, estava em fogo… mas sem se consumir… nunca mais acabava a chama. Homem curioso, habituado a não ter medo, decide: “vou dar uma volta e aproximar-me para examinar esta visão extraordinária” (Ex 3, 3). O que será que se está a passar? Quando Deus se aproxima de nós, sentimos algo de estranho, que não conseguimos explicar… calor, luz, vontade de chorar, alegria imen-sa...algo que nos queima, algo que não nos deixa indiferentes, que mexe connosco. Moisés aproxima-se e dá uma volta para melhor observar. Sai do caminho. Por vezes, precisamos de sair dos caminhos batidos do dia a dia para melhor poder observar o que se passa connosco. É por isso que algu-mas vezes saímos das nossas casas… e vamos até outro lugar para des-cansar, reflectir, rezar meditar. Deus vê Moisés e chama-o: - Moisés, Moisés! - Eis-me aqui Senhor. (Resposta de acolhimento, disponibilidade, presença…) - Descalça-te! Paradoxalmente o Senhor diz-lhe: - Não te aproximes… (estranho!), descalça as sandálias dos teus pés! (Ex 3, 5) O que é que se passa? Moisés aproxima-se curioso. Mas o amor não é para ser observado, examinado… mas acolhido. Deus troca-lhe as voltas, muda-lhe os planos.

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Ao aproximamo-nos de Deus, somos convidados a colocar de lado: - as nossas seguranças; - os nossos esquemas de compensação; - os nossos esquemas de instalação; - as nossas curiosidades intelectuais… “Descalça-te, confia em Mim. Eu sou o Senhor teu Deus, Todo-Poderoso!” Deus acolhe-se. Ele não é um problema a resolver, é uma pessoa que se acolhe. Deus é mistério, isto é, algo que se vai desvendando pouco a pouco à medida que entramos na sua intimidade. Não acontece assim com o amor humano? Deus acolhe-se com o coração. “Eu sou o Senhor teu Deus!” Deus, perante o acolhimento da parte do homem, revela-se. Dá-se a conhecer. A ternura de Deus manifesta-se. Mostra a sua intimidade, o seu nome. “Eu sou aquele que sou, aquele que serei para ti, aquele que tu pro-curas e que te acompanha”! “O Senhor fala com Moisés, frente a frente, como um homem fala com o seu amigo (Ex 33,11). A partir daqui começa a aventu-ra no desconhecido, a missão. E a mis-são vai ser semeada de incertezas, pede desinstalação, exige caminhada.

Objectivo: Sentir-se envolvido na caminhada com Deus e com a Igreja, abrir-se à confiança! Nesta caminhada não estás sozinho, vais fazer o percurso com Moi-sés. Ele sentiu a presença de Deus e deixou-se envolver. Hoje não temos nenhuma “sarça ardente”, mas temos o amor de Deus que nos invade o coração. Tenta ouvi-lo, escutá-lo. Ele quer falar-te. Actividades: Durante alguns minutos pensa n’Ele que te ama e compõe um texto, uma oração, algo que traduza o que te vai na alma.

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