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JULHO AGOSTO SETEMBRO PUBLICAÇÃO OFICIAL DO CONSELHO REGIONAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA DA 4ª REGIÃO - CREF4/SP Rua Líbero Badaró, 377 - 3º andar Centro - 01009-000 - São Paulo/SP ANO XV • Nº 41 • MARÇO/ABRIL/MAIO • 2014 www.crefsp.org.br EVENTOS Participe da Rede Integrada NEGÓCIOS Sebrae orienta sobre empreendedorismo LEGISLAÇÃO Responsável Técnico SÃO JOÃO DA BOA VISTA SÃO PAULO SÃO PAULO CATANDUVA PRAIA GRANDE MOGI DAS CRUZES SÃO SEBASTIÃO SÃO PAULO INDAIATUBA PROGRAME-SE PARA AS PRÓXIMAS PALESTRAS

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JULHO

AGOSTO

SETEMBRO

PUBLICAÇÃO OFICIAL DO CONSELHO REGIONAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA DA 4ª REGIÃO - CREF4/SP

Rua Líbero Badaró, 377 - 3º andarCentro - 01009-000 - São Paulo/SP

ANO XV • Nº 41 • MARÇO/ABRIL/MAIO • 2014www.crefsp.org.br

EVENTOSParticipe da Rede Integrada

NEGÓCIOSSebrae orienta sobre empreendedorismo

LEGISLAÇÃOResponsável Técnico

SÃO JOÃO DA BOA VISTASÃO PAULO

SÃO PAULOCATANDUVAPRAIA GRANDEMOGI DAS CRUZES

SÃO SEBASTIÃOSÃO PAULOINDAIATUBA

PROGRAME-SE PARA AS

PRÓXIMAS PALESTRAS

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Revista CREF4/SP • nº 41 • março/abril/maio 2014 • ano xv 3

CONSELHO REGIONAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA DA 4ª REGIÃO – CREF4/SP

www.crefsp.org.br • [email protected]: de segunda a sexta-feira, das 8 às 17 horasRua Líbero Badaró, 377 – 3º andar – Centro – 01009-000 – São Paulo, SP – Telefax: (11) 3292-1700

Palavra do Presidente

Diversas vezes me pego pensando na saúde da população do Estado de São Paulo e, quan-do relaciono com a profissão que escolhi para exercer durante toda a minha vida, vejo o quanto a Educação Física pode contribuir para as questões de saúde pública e isso me faz sentir profunda realização pessoal e profissional.

A Educação Física está no dia a dia de todas as famílias, porque todas têm alguém no seu ciclo de relacionamentos que frequenta a escola, os clubes, as academias, os hotéis, as Unidades Básicas de Saúde (UBSs), as clínicas que promovem saúde e bem-estar, os centros esportivos...A Educação Física faz parte da vida de todos nós, em um momento ou noutro. E é na escola, com a educação, que tudo começa. É educando que conseguimos fazer e transformar a nossa sociedade para construir um futuro melhor em todos os aspectos biopsicossociais. Mas também é possível manter a saúde de uma população com educação e por que não Educação Físi-ca, uma profissão reconhecida como parte da área da saúde. Bons professores, com boas condições de trabalho, podem promover o desenvolvimento motor e as aptidões físicas do ser humano que certamente irão reverter em um adulto saudável. Para mim, isso é tão claro que fico indignado quando vejo profissionais que não valorizam sua profissão e, mais ainda, quando vejo políticos que deveriam estar atentos às questões da saúde e da educação, procurando desmoronar um castelo de realizações que foi construído por meio de uma guerra vencida com dignidade. Como pode ser possível encontrar pessoas que acham que qualquer profissional pode ser professor de Educação Física e que o resultado possa vir a ser “adequado”?Para reverter essa situação, o Profissional de Educaçã Física tem de lutar pelos seus direitos, ir à luta, mostrar sua capacidade, buscar conhecimento diário, ser o melhor no seu local de trabalho!Podemos, sim, com o nosso conhecimento e estudo melhorar a vida das famílias que moram no evoluído Estado de São Paulo e nesta cidade que chamamos de grande. As leis devem ser respeitadas. E foi por meio de uma lei federal que conseguimos elevar o nível da nossa categoria. Hoje somos uma profissão regulamentada como tantas outras tão valorizadas. Já demos um grande passo! Agarrem-se a isso e caminhem para o sucesso.Uma profissão regulamentada não pode perder o espaço que lhe pertence para outras profissões. Isso seria injusto. Além disso, depois de tanta luta, o Profissional de Educação Física não pode deixar que lhe tirem o valor que a Lei Federal nº 6.969/98 lhe conferiu.Estamos, sim, na educação, nas quadras, nos campos, à frente de grandes campeonatos, eventos esportivos municipais, estaduais, nacionais e internacionais, estamos trabalhando para prevenir as doenças, estamos em todos os lugares.Coloque-se em evidência e se faça respeitar. Faça da Educação Física um instrumento forte e saudá-vel para interceder positivamente, tornando a sociedade seguidora de valores e princípios essenciais à qualidade de vida.

Flavio DelmantoCREF 000002-G/SP

O CREF4/SP está atento e agindo eticamente contra aqueles que querem tirar a obrigatoriedade de serem as aulas de Educação Física ministradas por profissionais formados para isso. Tam-bém está atento àqueles que tentam denegrir a imagem dos nossos profissionais nas mídias. Esperamos em bre-ve dar boas notícias aos que acreditam na importância da Educação Física e de seus profissionais dentro de uma sociedade ética e politica-mente correta.

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NOTÍCIAS

Reuniões, prêmios...REUNIÃO DE COORDENADORES DE CURSOS EM BAURU, DEMOCRATIZAÇÃO DO ESPORTE EM INDAIATUBA E OUTRAS NOTAS

LEGISLAÇÃO

Responsável TécnicoCONHEÇA A RESOLUÇÃO CONFEF Nº 134/2007 QUE DISPÕE SOBRE A RESPONSABILIDADE TÉCNICA

NEGÓCIOS

EmpreendedorismoSEBRAE INFORMA AOS PROFISSIONAIS DE EDUCAÇÃO FÍSICA COMO REALIZAR UM PROPÓSITO

CAPA

Ciclo CREF4/SP do ConhecimentoCONHEÇA A PROGRAMAÇÃO COMPLETA DOS MESES DE JULHO, AGOSTO E SETEMBRO

nesta

ediçã

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Publicação oficial doConselho Regional de Educação Física

da 4ª Região - CREF4/SP

Presidente ......................................Flavio Delmanto1º Vice-Presidente ......Nelson Leme da Silva Junior2º Vice-Presidente .............Marcelo Vasques Casati1º Secretário .................. Antônio Lourival Lourenço2º Secretário ..................................... José Medalha1º Tesoureiro .............Humberto Aparecido Panzetti2º Tesoureiro .........Pedro Roberto Pereira de Souza

ConselheirosAdriano Rogério Celante .................... 020789-G/SPAlexandre Demarchi Bellan ................ 011668-G/SPAlexandre Janotta Drigo ..................... 000839-G/SPAntonio Carlos Pereira ....................... 000005-G/SPAntonio Lourival Lourenço ................. 003040-G/SPBruno Alessandro Alves Galati ........... 006904-G/SPClaudia Cezar de Sousa ..................... 052213-G/SPElisabete Cati de Medeiros ................ 025785-G/SPFlavio Delmanto ................................ 000002-G/SPHumberto Aparecido Panzetti ............ 025446-G/SPIsmael Forte Freitas Junior ................ 029776-G/SPJoão Omar Gambini ........................... 005302-G/SPJosé Medalha .................................... 015907-G/SPMarcelo Vasques Casati .................... 015211-G/SPMarco Antonio Olivatto ...................... 011942-G/SPMargareth Anderáos .......................... 000076-G/SPMário Augusto Charro ....................... 000139-G/SPMirian Aparecida Ribeiro Borba Leme .. 000228-G/SPNelson Leme da Silva Junior ............. 000200-G/SPNestor Soares Públio ......................... 005511-G/SPPedro Roberto Pereira de Souza ........ 000259-G/SPRialdo Tavares ................................... 011507-G/SPRodrigo Nuno Peiró Correia ............... 025699-G/SPRosemeire de Oliveira ....................... 007518-G/SPTadeu Correa ..................................... 001086-G/SPWaldecir Paula Lima.......................... 000686-G/SPWaldir Zampronha Filho .................... 013772-G/SPWillian Urizzi de Lima ........................ 000023-G/SP

Produção EditorialCSG Comunicaçã[email protected]

(11) 4305-7380 – (11) 99252-3379Jornalismo: Célia Gennari - MTB 21.650/SP CREF 005000-G/SPDiagramação: Elisa K. Kobashi - MTB 50.813/SPFotografia: César Viégas - MTB 24.219/SP

Produção GráficaPlural Editora e Gráfica Ltda.

Periodicidade: TrimestralTiragem: 86.500 exemplares

Distribuição: Gratuita

CREF4/SPwww.crefsp.org.br

[email protected]

Atendimento: de segunda a sexta-feira das 8 às 17 horas

Rua Líbero Badaró, 377 – 3º andarCentro – 01009-000 – São Paulo – SP

Telefax: (11) 3292-1700

Capa: Thinkstock

CICLO CREF4/SP DO CONHECIMENTO ................................................................................................................5 FISCALIZAÇÃO .......................................................................................................................................................11 LEGISLAÇÃO ..........................................................................................................................................................12 FISCALIZAÇÃO .......................................................................................................................................................13 NEGÓCIOS .............................................................................................................................................................14 AGENDA .................................................................................................................................................................15 NOTÍCIAS ................................................................................................................................................................19 COMUNICAÇÃO .....................................................................................................................................................22 COLAÇÃO DE GRAU ..............................................................................................................................................23 ÉTICA ......................................................................................................................................................................22 PROCESSOS ..........................................................................................................................................................24 REFLEXÃO ..............................................................................................................................................................28 AGENDA DAS UMAS ..............................................................................................................................................29 CARTA DO LEITOR .................................................................................................................................................30

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De 15 de fevereiro a 23 de abril, o CREF4/SP ofereceu 13 palestras gratuitas dentro do Ciclo CREF4/SP do Conhecimento. Os temas foram variados, sempre com a intenção de proporcionar conhecimento e aprimoramento profissional.

Ciclo CREF4/SP do ConhecimentoPalestras realizadas entre fevereiro e abril

FEVEREIRO

Em fevereiro, três assuntos ganharam destaque. Em São Paulo, o Prof. Dr. Aylton José Figueira Junior falou sobre Aspectos fisiológicos da atividade física para criança e adolescente e o conselheiro Prof. Esp. Waldir

Zampronha Filho convidou os membro da Comissão Especial de Ginástica Laboral do CREF4 para discorrerem sobre Orien-

A inatividade física infanto-juvenil é dramática e, no Brasil, é um fa-tor preocupante. Em São Paulo, a cada ano, a atividade física en-

tre crianças e adolescentes diminui. Dados apontaram um total de 53,9% dos adoles-centes inativos e 50% obesos. É preciso fa-zer algo, com urgência, para modificar essa realidade, o que inclui uma mudança de atitude e um conjunto de valores, que vai se perdendo ao longo dos tempos. No entanto, o Prof. Dr. Aylton José Figueira Júnior reforçou a importân-cia de se tratar criança e adolescente de forma diferenciada, no que diz respei-to à atividade física. “É preciso dosar a quantidade de atividade conforme cada faixa etária”, disse. “A força e a potên-cia muscular de uma criança são menos eficientes que em um adulto”. Ele acre-dita que, no geral, há ausência de um compromisso maior dos profissionais em perceber as sutis diferenças e apli-car a técnica de forma eficiente. “Nesse nosso trabalho, algumas palavras como emoção, humanização, alegria, sonho, são essenciais para cumprirmos com esse compromisso”, refletiu.

ATIVIDADE FÍSICA PARA CRIANÇA E ADOLESCENTEO professor reforçou que indivíduos ativos têm melhor rendimento na es-cola, melhor comportamento, são mais organizados e alcançam bons resultados em vários aspectos da vida, incluindo alimentação mais saudável e tempo para descanso. Durante a palestra, o professor advertiu: “a intervenção começa com a família, que deve estimular a prática de atividade física junto a seus filhos”. Essa responsabilidade é dividida com os pro-fissionais da área que atuam diretamente

nas escolas, clubes e academias. De acordo com os estudos, a recomen-dação para se obter o mínimo de saúde é possibilitar a todas as crianças e ado-lescentes um total de 60 minutos de ati-vidade física por dia e, pelo menos, 20 minutos de atividade vigorosa dentro desses 60 minutos. No entanto, o especialista acredita que a academia é um ambiente de adultização precoce e advertiu que “criança não pre-cisa de academia, e sim de sociabilização”.

tação técnica e profissional aplicada à Ginástica Laboral.Nas cidades de Votuporanga e São José do Rio Preto, o con-selheiro Prof. Esp. Antônio Lourival Lourenço e a Profª Andrea Vidal falaram, respectivamente, sobre A valorização do Pro-fissional de Educação Física e O mercado de fitness, as últi-mas tendências e as oportunidades de atuação profissional.

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Prof. Dr. Aylton José Figueira Júnior no CREF4

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ento GINÁSTICA LABORAL

O MERCADO DE FITNESS E O PROFISSIONAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA

ro, Cynara Cristina Pereira, Marco Olivat-to, Maria Aparecida P. Machado e Valquí-ria de Lima – participaram e contribuíram em algum momento, tornando a manhã, em São Paulo, mais instrutiva e interativa.Cida deu início aos trabalhos com uma ati-vidade simples de Ginástica Laboral (GL), procurando preparar o corpo de todos para as atividades daquele dia com exercícios

Waldir Zampronha Filho, pre-sidente da Comissão Espe-cial de Ginástica Laboral do CREF4, iniciou a apresen-

tação do conteúdo, segundo ele, inédito, informando a todos que o objetivo era fazer dos presentes multiplicadores das informações recebidas. Para isso, todos os membros da comissão – Andressa Pinhei-

respiratórios, de alongamento e de coor-denação. Depois, todos tiveram de anotar em um post it a sua expectativa para aquele dia, material que foi colado nas paredes.A apresentação usou como parâme-tro o conteúdo do guia de orientações EXCELÊNCIA EM GINÁSTICA LA-BORAL, a ser distribuído, em breve, a todos os profissionais de Educação Física. Os itens abordados foram: obje-tivo e definição, aplicabilidade, habili-tação e qualificação, direitos e deveres, e as competências conceitual (conheci-mento) e técnica (habilidade) e a capa-cidade profissional (atitude).As equipes formadas conheceram, efeti-vamente, todo o conteúdo do guia, pormeio de uma ferramenta vivencial de treinamento e desenvolvimento huma-no, o ‘jogo’. Cada uma das etapas teve uma contextualização técnica / teórica, retornando sempre para o jogo, para “fazer para fazer sentido”.No final, todas as equipes construíram um mapa e tiveram de analisar, mudar e trocar os selos de lugar. Pois, segundo os palestrantes, o profissional deve estar preparado para ceder, mudar e adaptar. Só assim será capaz de responder a todas as situações com que vai se defrontar no dia a dia corporativo moderno.

Material utilizado: tabuleiro; um kit adesivo (3 fileirasde adesivos maiores: verde, vermelha, amarela);um par de dados; bolinhas; um marcador, umhomenzinho (o Profissional de Educação Física)

Antônio Lourival Lourenço, conselheiro do CREF4, e Andrea Vidal estiveram nas cidades de Votuporanga

(dia 24) e São José do Rio Preto (dia 25). A UNIFEV – Centro Univer-sitário de Votuporanga e a UNIRP – Centro Universitário de Rio Preto colaboraram para que o Ciclo fos-se realizado nas cidades, oferecendo seus espaços para as palestras. Val-ter Briguetti, coordenador do curso de Educação Física da UNIFEV e Mercides Bento da Silva, coordena-dor do curso de Educação Física da UNIRP – Centro Universitário de Rio Preto, ressaltaram a importân-cia da presença de um conselheiro nas atividades programadas.

Os professores Antônio Lourenço e Andrea Vidal estiveram, em fevereiro, em São José do Rio Preto (acima) e Votuporanga (ao lado)

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Acima, profissionais realizando as atividades propostas

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MARÇO

Em São Paulo, o Prof. Esp. Tiago Aquino (Paçoca) falou sobre carreira, lazer, recre-ação, terminologias e abriu

uma discussão sobre quem é o pro-fissional do lazer. O objetivo final consistiu em buscar a compreensão sobre os conceitos fundamentais de recreação e lazer, bem como sobre as possibilidades de atuação na área.Entre tantos comentários construti-vos, explicou que “quando trabalha-mos com lazer e recreação, temos que ter um toque de felicidade para que possamos cativar sempre as pessoas”, e, logo no início da sua explanação, observou que “um bom profissional é um bom pai, é um bom amigo, é um bom sujeito”, ou seja, o recreador não deve se colocar atrás de uma máscara.Ele citou Bramante (2012), que aler-tou para o fato de que no século XXI, vivemos um paradoxo e temos de procurar respostas para o que é lazer e quais as possibilidades de negócios que oferece; e, também, Drucker (2012) para quem o lazer está entre os melhores mercados de atuação profissional.Mas num mundo de avanços tecno-lógicos sem fronteiras e regido pela conectividade, não são informações e máquinas que fazem a diferença, e sim pessoas e relacionamentos. “Os avanços aprimoram a comunicação, facilitam e diminuem os contratem-pos que tínhamos com algumas obri-gações”, disse. Um momento, para Paçoca, que pode ser aproveitado, especialmente por aqueles que sou-berem entender e vivenciar as qua-tro leis da ludicidade: inovar, criar, aventurar-se; desafiar os limites e ampliar os sabores; ser tomado

pelo “friozinho na barriga”; usar a imaginação, criar significados. Em Sorocaba, Paçoca apresentou a recreação escolar como possibilidade de intervenção de forma pedagógi-ca e sistematizada, para estimular a convivência entre os educandos e as experiências lúdicas. “A ludicidade acompanha a vida inteira das pessoas. As ações lúdicas, por meio dos jogos e brincadeiras, são essenciais para a descoberta de um mundo existente

no imaginário e na realidade de cada um, possibilitando uma vivência úni-ca, exclusiva e inédita, o que favorece o desenvolvimento humano daque-les que brincam”, disse lembrando das palavras de Silva e Pines Junior (2013). A parte prática da aula foi pensada justamente para que os pre-sentes pudessem vivenciar os jogos e as brincadeiras.

Contato: www.professorpacoca.com.br

GESTÃO DE CARREIRA E RECREAÇÃO NA ESCOLA

Paçoca esteve na sede do CREF (acima) e em Sorocaba (abaixo), no Ginásio Municipal de Esportes Gualberto Moreira, no qual realizou a primeira aula teórica e prática do Ciclo CREF4/SP do Conhecimento em espaço adequado

O Prof. Esp. Tiago Aquino da Costa e Silva (Paçoca) pa-lestrou em São Paulo (março) e em Sorocaba (abril), sobre os temas, Planejamento e gestão de carreira do recreador de sucesso e Recreação na escola, respecti-

vamente. A primeira palestra teórica e prática do Ciclo aconteceu

em Sorocaba. Em Campinas, o Prof. Dr. Alexandre Evangelista falou sobre Treinamento de corrida de rua: bases fisiológicas e metodológicas e, em São Paulo, o Prof. Esp. Nelson Leme da Silva Junior, conselheiro do CREF4, apresentou o tema Educação Física Escolar: boas práticas ou boas condutas?

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ento TREINAMENTO DE CORRIDA DE RUA

Alexandre provocou os presentes com várias indagações. “Sa-bemos que existe uma diferença muito grande entre sair cor-rendo e correr. Sair correndo é ato de desespero, você fecha o olho e vai, enquanto que correr é um ato científico, tem controle das variáveis de treinamento, volume, intensidade, densidade e duração”, explicou.Existem quatro pilares fundamentais que devem ser conside-rados para trabalhar com corrida de rua. O mais importante é a avaliação física. Se prescrever sem avaliar, a chance de errar aumenta substancialmente. O segundo pilar é o meta-bolismo. Com os resultados da avaliação é possível prescrever com maior exatidão e adequar o metabolismo à realidade da prova. O tipo de prova é que vai determinar também o con-trole metabólico das variáveis. Meios e métodos de treino: contínuo, intervalado e o fartleck. Cada item rendeu muitas perguntas e excelentes respostas.Para terminar, o professor falou das provas de maratona e meia maratona e esmiuçou os aspectos bioenergéticos, capacidade motora, volume de treino e recordes de cada uma delas.

EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR

“A Educação Física Escolar está cunhada em boas práticas ou boas condutas?”, essa foi uma das questões levantada pelo Prof.

Esp. Nelson Leme da Silva Junior no iní-cio da sua palestra em São Paulo. Ele, ainda, instigou todos a pensar, “enquanto professores de Educação Física, o que têm feito para melhorar as suas condutas e as suas práticas dentro da escola?”Nelson participou, como delegado do Estado de São Paulo, da Conferên-cia Nacional de Educação (CONAE), que discutiu as políticas públicas para a educação no Brasil. Em 2010, com a questão da Educação Física Escolar estando muito em evidência e tendo a Resolução 7 do Conselho Nacional de Educação (CNE) limitado a atuação do Profissional de Educação Física – quando retirou a obrigatoriedade da prática da Educação Física de ser minis-trada por profissionais habilitados –, o CREF4/SP, resolveu discutir a situação da Educação Física em âmbito estadual.Para isso, realizou em 12 cidades o I Fó-rum de Sustentabilidade da Educação Física Escolar e do Esporte na Esco-la, que contou com a participação de 2.500 pessoas. “No fórum, queríamos trazer subsídios para que o Profissional de Educação Física discutisse na sua es-cola por que eles deveriam ministrar as

O tema apresentado pelo Prof. Dr. Alexandre Evange-lista, em Campinas, foi o mesmo no ciclo realizado em São Paulo, em janeiro. A abordagem do doutor em Ciências foi voltada para a qualidade de vida,

mas pode ser aplicada ao alto nível, com os devidos ajustes.

aulas e por que é preciso ter um Profis-sional de Educação Física ministrando aulas para os alunos ao invés do profes-sor polivalente”, explicou.Após a compilação dos dados do fórum, surgiu o documento Recomendações Sobre Condutas e Boas Práticas do Profissional de Educação Física na Es-cola. E, a partir de 2010, Nelson Leme montou a palestra oferecida no Ciclo, para começar a discutir, novamente, com o Profissional de Educação Física, a situa-ção de tal disciplina na escola.Para ele, é de fundamental importân-cia que a história da Educação Física seja construída com responsabilidade e comprometimento, seja defendida e es-truturada com pleno êxito pelos profis-

sionais e, por fim, seja respeitada pelos profissionais de outras áreas. Boas práticas estão intrinsecamente ligadas ao comportamento dos profis-sionais da área. O equilíbrio entre boas práticas e boas condutas determina quem é o profissional. “A Educação Fí-sica se sustenta na escola quando damos subsídios para que as pessoas entendam a importância de que haja um profissio-nal qualificado ministrando aula para os alunos”, concluiu.O professor respondeu a todas as ques-tões relativas ao tema, aos projetos de lei em andamento, decisões judiciais re-lacionadas à obrigatoriedade do registro do Profissional de Educação Física para ministrar aula, entre outros assuntos.

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Alexandre Evangelista esteve em Campinas

Nelson Leme, 1º vive-presidente do CREF4, falou sobre a importâncias das boas práticas e boas condutas

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A bril foi o mês de eventos nos municípios de Ita-peva, São Paulo (2), Piracicaba e Sorocaba. Os temas foram Oportunidades e tendências no mercado da atividade física, Iniciação ao

futebol para crianças de 3 a 6 anos, Quais os limites das corridas de rua?, Resgate Aquático e Prevenção de afogamento e Recreação na escola (mencionado do mês de março).

NOVAS TENDÊNCIAS DA ATIVIDADE FÍSICAmento. Neste ano, o Prof. Esp. Marco Antônio Olivatto apresentou as Opor-tunidades e tendências no mercado da atividade física. O Salão Nobre da instituição lotou com profissionais de

Educação Física da região e seus alunos.Marco Olivatto, conselheiro do CREF4, fez uma rápida apresentação do Conselho antes de entrar no tema do dia, que versou sobre como desenvolver um plano de marketing e como tomar decisões assertivas relaciona-das aos programas dentro de clubes, escolas e academias. Também discutiu as tendên-

FUTEBOL PARA CRIANÇAS DE 3 A 6 ANOS

O Prof. Esp. João Paulo de Araújo Cavalcanti e o Prof. Felipe Augusto de Souza es-tiveram em São Paulo para

compartilhar um pouco da experiência que conquistaram trabalhando com fu-tebol infantil, na Escola de Futebol do São Paulo F.C. – Unidade Sorocaba. Eles trabalham com a categoria baby foot, como é conhecida na região. “Hoje o baby foot é o grande filão da nossa escola, inclusive tendo lista de espera. Viemos passar a informação de que é possível trabalhar com essa idade, desde que se procure atender alguns objetivos específicos”, disse João.Felipe comentou que para poder tra-balhar com essa idade é preciso adap-tar o que for possível: a bola deve ser menor, o campo é reduzido, bem como o tempo. Para entender o processo de adaptação das suas aulas, os professores abordaram quatro temas essenciais: psi-comotricidade, formação do esquema corporal, desenvolvimento motor e jogo simbólico.

“Existem estudos que demonstram que essa fase pré-escolar, 5 a 6 anos, é a fase em que a criança vai ter o desenvolvi-mento de 75% da sua psicomotricida-de”, informou João. A partir do momen-to que a criança consegue ter a psicomo-tricidade mais estimulada, passando a ter um esquema corporal, fica muito mais fácil ela se tornar uma pessoa mais sau-dável e um possível esportista.“Montamos uma metodologia pensan-do em tudo o que a criança de 3 a 6 anos precisa na parte física para ela ter mais ganhos”, comentou Felipe. O jogo

simbólico pretende fazer com que a criança desperte para a real situação do jogo e deixa tudo mais prazeroso para a criança, que aprende de uma forma lúdica e brinca com o imaginário. Os palestrantes usaram o futebol, uma paixão nacional, como uma das ferra-mentas para isso e mostraram ao públi-co como estão trabalhando desde 2006 e, felizmente, os bons resultados que têm alcançado. O objetivo da palestra também foi preparar novos profissio-nais, a fim de que esse trabalho possa crescer cada vez mais.

João Cavalcanti Felipe de Souza

cias e os comportamentos das famílias frente à busca de um estilo de vida sau-dável, como estava programado.“É uma honra Itapeva poder fazer parte do mapa do Ciclo do CREF4, pois desta forma pudemos oportuni-zar aos profissionais e estudantes de Educação Física momentos de ca-pacitação e apresentar-lhes as novas tendências do mercado da atividade física”, disse o coordenador do cur-so de Educação Física da FAIT, Prof. Mariól Siqueira Santos.Na oportunidade, foram arrecadados aproximadamente 300 kg de alimen-tos não perecíveis, que foram entre-gues à Comunidade Terapêutica Mãe da Vida de Itapeva.

O curso de Educação Física da Faculdade de Ciências So-ciais e Agrárias de Itapeva (FAIT) recebeu, novamen-

te, o Ciclo CREF4/SP do Conheci-

Da esq. p/a dir., os professores do curso de Educação Física da FAIT, Fabrício Fávaro, Ricardo Damatto, Mariól Santos, Marco Olivatto (CREF4), Marcelo Diarcádia, Antonio Carlos e Priscila Portugal

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ento LIMITES DAS CORRIDAS DE RUA

Para a palestra em Piracicaba, o Prof. Guilherme Pizzi-rani tomou como base a experiência profissional e o convívio com atletas em eventos nos últimos 17 anos. Pizzirani foi atleta nas provas de meio-fundo e fundo

entre os anos de 1997 a 2008 e integrante da seleção brasileira de 1999 a 2002. Atualmente, é técnico de atletismo de Rio Claro e idealizador do Clube de Corrida Pizzirani.Ele abordou o histórico positivo das corridas de rua no Brasil e sua evolução nos últimos 15 anos. “Como as provas mudaram, o público cresceu e está cada vez mais exigente em relação à es-trutura das provas, bem como às assessorias esportivas”, alertou, acrescentando que “o Profissional de Educação Física precisa es-tar atualizado e ter melhor conhecimento desse público especial”.As formas de treinar os alunos nas academias, utilizando a esteira e simulando ao máximo a corrida na rua, bem como fatores motivacionais para fazer com que o aluno tenha a cada momento novos desafios e, dessa forma, possa sempre estar motivado, também fizeram parte da exposição. Houve tam-bém troca de ideias sobre os tipos de tênis e demais materiais disponíveis no mercado, assim como a expansão dos produtos relacionados à corrida (tênis, roupas, aplicativos para celula-res, relógios etc.)”. A palestra foi realizada no Campus Taquaral da Unimep

(Universidade Metodista de Piracicaba) como parte da pro-gramação da 2ª Maratona de Revezamento JP 42K. Piraci-caba tem se destacado em todo o Estado com a realização de diversas provas anualmente.O evento contou com a presença do secretário municipal de Es-portes, Lazer e Atividades Motoras (Selam), João Francisco Ro-drigues de Godoy, o Johnny, além do professor Pedro Souza, conselheiro do CREF4 e presidente do Panathlon Club Sorocaba, Osvaldo Terezani e Silvia Crepaldi, representantes da Unimep.

RESGATE AQUÁTICO E PREVENÇÃO DE AFOGAMENTO

O Prof. Ms. Ednei Fernando dos Santos, especialista em Pri-meiros Socorros e Suporte Bá-sico de Vida, apresentou um

tema que vem, infelizmente, chamando a atenção da mídia: afogamentos. O ob-jetivo de sua exposição foi apresentar a parte operacional em relação ao Profis-sional de Educação Física e, principal-mente, a Legislação sobre o tema.Iniciou perguntando aos presentes: “O Profissional de Educação Física tem obrigação de prestar socorro?”. Partindo do princípio legal, lembrou o conteúdo do Artigo 135 do Código Penal (1988), que fala sobre a omissão de socorro, uma legislação válida para todos os cidadãos, e comentou sobre o item obrigatoriedade profissional, na qual o Profissional de Educação Física é mencionado entre outros profissionais como o médico e o enfermeiro. O afogamento não deixa de ser uma emergência que só consegue ser solucio-nadas através de medida preventiva. Mas se ela aconteceu, o Profissional de Edu-cação Física deve estar preparado para, no mínimo, atuar de forma básica den-tro dos princípios de primeiros socorros.

Com base na legisla-ção, na ocorrência de situações aquáticas no ambiente profissional, é preciso considerar três pilares de sustentação ou eliminação do afo-gamento: a prevenção, os primeiros socorros (profissionais habilita-dos com conhecimentos em primeiros socorros) e a retirada ou o res-gate da vítima da água, lembrando que o afogamento passa por quatro fases: medo, estado de pânico, fase de luta (para man-ter-se na superfície da água) e fase de fadiga (quando a vítima se entrega à morte).Dentro dos limites oferecidos pelo auditó-rio, o Prof. Ednei ofereceu uma parte práti-ca e alguns participantes puderam interagir e aprender ainda mais. Três bonecos foram utilizados, simbolizando faixas etárias di-ferentes (adulto, criança e bebê). Passo a passo, o professor solicitou que todas as averiguações fossem feitas, seguindo o pro-tocolo para profissionais da área da saúde, bem como os procedimentos adequados para a reanimação cardiorrespiratória para

cada idade específica. O professor, há mais de 10 anos no Res-gate do Corpo de Bombeiros, finalizou sua apresentação mostrando técnicas de salvamento aquático, realizadas por pes-soas treinadas. “É preciso ter treinamen-to, técnica e equipamentos adequados, bom conhecimento do local, plano de emergência, calma e domínio da situa-ção”, disse. Destacou, também, a neces-sidade de observação das seguintes regras: primeiro, lance um objeto para a vítima segurar; segundo, puxe a vítima através de um recurso; terceiro, reme até a vítima. “Se nada disso der certo, realize o quarto passo, nade até a vítima”.

Alguns participantes puderam interagir com os materiais oferecidos pelo

palestrante (em pé)

Participantes e ao centro (camisa branca) o Prof. Guilherme Pizzirani

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ãoAÇÕES E INFORMAÇÕES DA FISCALIZAÇÃO

A jornalista do Conselho acom-panhou a fiscalização do CREF4 em duas academias localizadas no município de

Osasco, onde foi constatado o exercício ilegal da profissão.Na primeira academia, o cidadão que estava na recepção se identificou como profissional responsável pelas ativi-dades do estabelecimento. Conforme procedimento, o Agente de Orientação e Fiscalização do CREF4/SP se identi-ficou e solicitou a Cédula de Identida-de Profissional. Neste momento, o fis-calizado alegou ser estagiário do local, estudante do primeiro ano do curso de Educação Física. Importante saber que não havia no local profissional habili-tado orientando as atividades.O exercício ilegal da profissão ficou ca-racterizado, tendo ocorrido infração à Lei Federal nº 9.696/98 e ao Artigo 47 das Leis de Contravenções Penais, pois não foram atendidas as condições mí-nimas de estágio, além do próprio fis-calizado se identificar como responsável pela orientação dos beneficiários.Tanto a Pessoa Jurídica como a Pes-soa Física foram devidamente autu-adas, notificadas e orientadas a sus-pender as suas atividades, cientes de que seriam adotadas as medidas le-gais cabíveis.O fiscalizado foi orientado, caso quei-ra, a apresentar impugnação (contes-tação) ao Auto de Infração lavrado, dentro do prazo de 10 dias corridos, conforme Resolução CREF nº 64/12. Os processos passam pela análise do coordenador do Departamento de Orientação e Fiscalização em primeira instância. Em caso de indeferimento do coordenador, após ser cientificado,

o autuado poderá recorrer da decisão junto à Comissão de Orientação e Fiscalização, em segunda e última ins-tância. Após o julgamento em última instância, o fiscalizado é notificado da decisão e informado sobre as providên-cias que serão adotadas.Ainda no local, outras irregularidades foram constatadas, quais sejam: esto-fados dos aparelhos de musculação rasgados e pisos quebrados pelo salão, que podem colocar em risco a integri-dade física dos alunos. Essas observa-ções também foram relatadas com a orientação para a regularização, sob a pena de encaminhamento do proces-so à Vigilância Sanitária, que possui competência para fechamento do esta-belecimento e/ou emissão de multas. O fiscalizado informou à reportagem que foi contratado para trabalhar na re-cepção e que procederá como orientado pelo Agente, pois não faz parte dos seus interesses profissionais estar irregular perante a lei. No segundo caso, a documentação da Pessoa Jurídica estava em ordem. Possuía certificado de registro válido e quadro técnico atualizado, ambos em lugar visível ao público. As instalações também estavam em perfeito estado de conservação e higiene.No entanto, no momento da chegada do Agente, o fiscalizado encontrava-se exercendo atividades próprias do Pro-fissional de Educação Física, atuan-do irregularmente como instrutor de musculação.O fiscalizado, que informou ser esta-giário do último semestre do curso de Educação Física, estava acompanha-do em suas funções pela Responsável Técnica, porém não possuía o Termo

de Compromisso de Estágio (TCE), conforme determina Lei Federal nº 11.788/08. Dessa forma, o exercício ilegal da profissão ficou caracteriza-do, pois não foram atendidas as con-dições de estágio. O declarado estu-dante informou que atuava no local há três dias e foi autuado de acordo com os procedimentos explanados anteriormente. A Responsável Técnica disse à reporta-gem que a academia procura trabalhar corretamente em todos os aspectos e que valoriza a importância do Pro-fissional de Educação Física. “Aqui o estagiário tem de estar no último ano do Bacharelado. Damos oportunidade, mas tem de estar com a documenta-ção em ordem. No caso, estávamos esperando o retorno do documento assinado pela instituição de ensino su-perior”, disse. Na situação, o Responsável Técnico também é autuado pela conivência com a contravenção penal. Depen-dendo da gravidade e/ou da rein-cidência na infração, o profissional poderá ser encaminhado à Comissão de Ética Profissional para abertura de processo e aplicação das penaliddes correspondentes, conforme previsto no Código de Ética.

O cronograma das ações de fiscalização do CREF4 abrange atendimento de denúncias, bem como visitas para fiscalizações de rotina, planos específi-cos para fiscalização de eventos, atividades sazonais e diligências requisitadas pelos órgãos internos do CREF4. Nos locais em que são constatadas as irre-gularidades, é programada revisita para verificar a regularização da situação.

Conforme determina a legis-lação vigente, é obrigatória a presença de profissional re-gistrado durante o período de prestação de serviço por parte das empresas.

O estagiário não pode iniciar suas atividades sem o Termo de Compromisso de Estágio e sem a supervisão direta de um profis-sional habilitado.

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legisl

ação ATENÇÃO RESPONSÁVEL TÉCNICO

O Responsável Técnico deve ter conhecimento das leis pertinentes à sua área de atuação e também àquelas relacionadas aos estabelecimentos esportivos nos quais ele possa vir a desempenhar suas funções. Nesta edição será destacado o conteúdo da Resolução CONFEF nº 134/2007. A íntegra da resolução está disponível no Portal CREF4/SP e na página eletrônica do CONFEF.

A Resolução CONFEF nº 134/2007 dispõe sobre a função de Responsabilidade Técnica nos estabelecimentos

prestadores de serviços no campo das atividades físicas e esportivas.A Responsabilidade Técnica na Profis-são de Educação Física deve ser pauta-da: na legislação referida na Resolução CONFEF nº 134/2007; no Código de Ética do Profissional de Educação Físi-ca; nas demais Resoluções do Sistema CONFEF/CREFs.O profissional será contratado pela Pes-soa Jurídica, tornando-se o principal responsável pela Entidade, e por ela será remunerado para assessorá-la em assun-tos técnicos, não somente perante a mesma, mas também perante o CREF e frente à legislação pertinente. O vínculo entre as partes deverá ser comprovado por declaração de firma individual, pe-los estatutos ou contrato social, ou pelo contrato de trabalho do profissional responsável.A Pessoa Jurídica deverá manter um Responsável Técnico para cada unidade que a compõe. (Redação incluída pela Resolução CONFEF nº 224/2012)Cessada a assistência técnica o profis-sional responderá pelos atos praticados

durante o período em que deu assistên-cia ao estabelecimento. Os estabeleci-mentos poderão manter Responsável Técnico substituto. Somente será permitido o funciona-mento de estabelecimentos de prestação de serviços em atividades físicas e espor-tivas sem a existência de Responsável Técnico, pelo prazo de até 05 (cinco) dias, para que se processe a contratação de substituto.O Profissional de Educação Física não poderá exceder o desempenho de Res-ponsável Técnico em mais de dois esta-belecimentos em horários compatíveis. Cabe aos CREFs manter controle pró-prio, através de livro, ficha ou sistema informatizado.Ele responderá perante o CREF por ato do agente empregador, que corroborar ou não denunciar e que concorra, de qualquer forma, para: lesão dos direitos da clientela; exercício ilegal da profissão de Educação Física; não acatamento às disposições desta, de outras resoluções do Sistema CONFEF/CREFs, bem como às leis.O exercício da função de Responsável Técnico cessa pela baixa, a qual é pro-cessada pelo respectivo CREF, quando: solicitado, por escrito, pelo Profissional

de Educação Física ou pelo estabeleci-mento; cancelada a inscrição do Pro-fissional de Educação Física ou registro do estabelecimento; ocorrido o impedi-mento do Profissional para o exercício da profissão.Aquele que deixar de exercer a função deverá comunicar o fato ao CREF, no prazo máximo de 15 dias, para que seja procedida a respectiva baixa. O Res-ponsável Técnico que se afastar por até 60 dias da função deverá comunicar o fato, por escrito, ao representante legal do estabelecimento, isentando-se, as-sim, de qualquer responsabilidade du-rante o aludido período. Nesses casos, o estabelecimento deverá designar, atra-vés de documento escrito e assinado por seu representante legal, um Responsável Técnico substituto para o período de afastamento do titular, sem que haja a necessidade de informar ao CREF cor-respondente, no caso de afastamentos de até 60 dias.O Responsável Técnico que não cum-prir as determinações da Resolução CONFEF nº 134/2007 será responsa-bilizado conforme o Código de Ética do Profissional de Educação Física.

Fonte: Resolução CONFEF nº 134/2007

Responsável Técnico é o Profissional de Educação Física contratado por Pessoa Jurídica atuante na área de atividades físicas e esportivas e afins, para responder por essa função. (Redação dada pela Resolução CONFEF nº 224/2012).O Responsável Técnico tem por atribuição: coordenar as atividades dos profis-sionais de Educação Física; zelar pela boa qualidade e eficiência dos serviços pres-tados pelos profissionais de Educação Física; zelar pelo respeito às disposições gerais da profissão e do estabelecimento; prestar apoio às atividades de atendi-mento e ensino, no caso de estágios curriculares acadêmicos; receber e analisar as modificações e inclusões de procedimentos; inspecionar as condições físicas e tecnológicas para o atendimento; coordenar o corpo técnico do estabelecimento; supervisionar a execução das intervenções profissionais nas diversas atividades e programas; zelar pelo fiel cumprimento do Código de Ética do Profissional de Educação Física. A ele cabe garantir que durante os horários de atendimento à clientela, estejam em atividades no serviço, profissionais de Educação Física em número compatível com a natureza da atenção à ser prestada.

Para exercer a função de Respon-sável Técnico o profissional deve considerar: a preparação profissio-nal adequada e necessária; o risco aos usuários relacionado às condi-ções que a prática das atividades físicas e esportivas exigem; a diver-sidade dos serviços prestados pelo estabelecimento prestador de ser-viços, assim como das instalações, equipamentos e materiais técnicos; o quadro técnico de profissionais, bem como as atribuições específi-cas de cada um dos seus compo-nentes.

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ãoO EXERCÍCIO DA EDUCAÇÃO FÍSICA E AS ORDENS FISCALIZATÓRIAS

A prática da atividade física é mais do que essencial à saúde dos cidadãos, ela é primordial à vitalidade e longevidade daque-

les que a praticam. Porém, por envolver o bem-estar, ela precisa ser adequada-mente desenvolvida e com auxílio ou supervisão de profissionais especialistas na área de Educação Física. Sabe-se que essa atividade é desenvolvida desde os primórdios e que ela veio se atualizan-do e qualificando as necessidades vitais dos seres humanos. Por isso, tornou-se a principal razão de obtenção e manu-tenção de saúde das pessoas e, assim, um promissor negócio à economia brasileira.Portanto, é corrente o surgimento de estabelecimentos que promovam e pro-porcionam a prática física, mas para o funcionamento e legalização dessas ati-vidades, os proprietários de academias, clubes e afins devem estar atualizados e obedecer a todas as normas – com rigor – estabelecidas pelos órgãos fiscalizado-res e de vigilância em saúde, oferecendo condições adequadas e seguras à vida de todos os usuários. A fiscalização desses estabelecimentos não é realizada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Se-gundo informações da assessoria de imprensa da Agência, a Anvisa é uma reguladora de bens, produtos e serviços sujeitos à Vigilância Sanitária e protege a saúde da população por meio de fisca-lização desses serviços e produtos.Academias e estabelecimentos próprios à prática esportiva são serviços de interesse para a saúde, portanto, fogem ao escopo normativo da Anvisa. Para solucionar esta lacuna, em 2009, a Agência convidou as Vigilâncias Sanitá-rias de estados e municípios para cons-truírem um documento, chamado de “Recomendação Técnica”, que serve de base para que os municípios e estados elaborem, se assim o desejarem, normas locais para academias, ou utilizem este como roteiro nos procedimentos de fis-calização destes ambientes. A fiscalização e regulamentação das academias, escolas, estádios, clubes e demais estabelecimen-

tos de atividade física ficam a cargo da Coordenação de Vigilância em Saúde (COVISA) ou das secretarias de Vigi-lância Sanitária de cada cidade. Em São Paulo, os técnicos responsáveis pela Coordenação explicaram que os ser-viços de atividades de condicionamento físico fazem parte do setor regulador e devem ser cadastrados na Coordenadoria de Vigilância em Saúde, pois são serviços considerados de interesse à saúde, uma vez que estão relacionados com a promo-ção, proteção e preservação da saúde. São, portanto, passíveis de inspeção sanitária.Alicerçada pelo manual citado, que orienta as fiscalizações sanitárias, a CO-VISA criou a série “Guia do Cidadão Vigilante”, destinada aos usuários dos serviços do setor regulador e que viabi-liza a colaboração dos usuários na vigi-lância e controle dos estabelecimentos foco dos serviços da Coordenadoria. O Guia, segundo os técnicos, informa acerca de serviços, procedimentos e situações que possam oferecer risco à saúde. Portanto, há exemplares do Guia disponíveis na praça de atendimento do órgão, juntamente com um folder de informações e orientações sobre pre-venção de riscos à saúde nas academias.

FISCALIZAÇÃO NA PRÁTICASegundo os técnicos da Coordenado-ria, em São Paulo, a “COVISA possui roteiro de inspeção interno, baseado na legislação vigente e critérios de risco apresentados pelos serviços em questão. Do roteiro fazem parte tópicos que di-zem respeito à área física, bem como aos procedimentos e às rotinas executadas nesses serviços”, destacaram os profis-sionais. Para eles, a importância dessa fiscalização nesses ambientes de prática esportiva é relativa à segurança dos usu-ários e proprietários, além da prevenção de riscos, ou seja, é essencial para pro-moção, proteção e preservação da saúde.A fiscalização dos serviços de interesse à saúde se dá quando as denúncias desses

serviços são dirigidas à COVISA. Sen-do assim, é primordial que as pessoas envolvidas e que têm o maior interesse na fiscalização desses estabelecimentos denunciem.Os proprietários desses estabelecimen-tos também se preservam em termos de riscos, quando cumprem rigorosamente todas as normas. Trata-se de uma garan-tia de bem-estar e proteção de todos. “É importante ressaltar que a inspeção sa-nitária é como uma foto, que visualiza as condições do estabelecimento num determinado momento. Sendo assim, quando o estabelecimento cumpre a le-gislação e adota medidas de prevenção consegue minimizar os riscos de forma eficiente. Seguindo o fluxo e a rotina pré-estabelecida em caso de acidentes, não deve haver autuação do serviço”.As normas mais importantes que os es-tabelecimentos devem cumprir criterio-samente são:• Possuir profissional responsável téc-

nico com registro no CREF (Lei Fe-deral nº 6.839/80 e Artigo 6º da Re-solução nº 52/2002 do CONFEF);

• Apresentar estrutura física adequada, limpa e organizada (Resolução nº 52/2002 do CONFEF);

• Atentar para questões como ilumina-ção, espaço, ventilação e equipamentos (Resolução nº 52/2002 do CONFEF);

• Providenciar rotinas que impeçam a contaminação cruzada entre os usu-ários. Portanto, aconselha-se que o próprio usuário da academia higie-nize os equipamentos para o seu uso com álcool 70%, que deve ser encon-trado em todos os ambientes do local;

• Quando houver piscina, deve seguir a legislação vigente para a manutenção e controle da qualidade de água.

Sobre a limpeza, os profissionais ressal-taram ainda que “é importante que os estabelecimentos cumpram uma roti-na pré-estabelecida e utilizem somente produtos saneantes com registro no Mi-nistério da Saúde”.

Reportagem: Lilian Castilho e Célia Gennari

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EMPREENDEDORISMO E AS OPORTUNIDADES

De um modo geral, empreender significa realizar um propósito, uma visão. Quando isso é apli-

cado ao mundo dos negócios, podemos considerar a visão como a realização de uma empresa ou a criação de um ser-viço. Portanto, empreender é buscar recursos e construir uma situação que permita que um negócio prospere. Por isso, a questão da gestão é intrinseca-mente ligada à força empreendedora. Para fazer o negócio funcionar, gerar riqueza e lucro é preciso ter gestão.Um negócio que dá certo significa uma boa percepção de uma oportunidade, que também é o desejo e a necessidade de alguém por algo. No mundo do es-porte, da Educação Física, percebemos uma tendência favorável atualmente, que é a questão da boa saúde, do bem--estar físico, da procura pela estética, da questão da alimentação, do ser saudável e, portanto, da qualidade de vida.Renato Fonseca, consultor do SEBRAE--SP, explica que, num mundo de vida rápida, por conta das muitas atribuições, nada favoráveis para que o indivíduo viva com qualidade, as pessoas querem buscar práticas mais saudáveis. Portanto, em termos de macrotendências, a ques-tão da saúde, da Educação Física e da educação alimentar estão em evidência. Para ele, trata-se de um momento muito positivo para quem lida com o segmento da saúde e da Educação Física. “A ques-tão é descobrir modelos de negócios que possam atender pessoas que hoje não es-tão sendo atendidas”, observou.O Profissional de Educação Física que quer empreender, deve procurar ob-servar as oportunidades que existem em segmentos, em nichos de clientes,

que muitas vezes estão descobertos pela concorrência. “É preciso encontrar uma brecha aonde ninguém está chegando”.Para isso, segundo o consultor, é interes-sante fazer exercícios de segmentação de mercado. Ele recomenda pegar uma car-tolina, colar na parede e escrever PERFIL DO CLIENTE QUE VOU ESTUDAR e começar a recolher informações sobre a escolha feita. Ou seja, a cartolina será o “persona” daquele público. Nela, o profis-sional irá afixar papeizinhos autoadesivos, post its, com anotações sobre como é uma pessoa que tem faixa etária tal, que trabalha o dia inteiro (ou não), quais as necessida-des e dores que ela tem, ou seja, qual sua situação e problemas que possui, os quais o profissional poderá ajudar a resolver.Renato ofereceu um exemplo (ilustrati-vo), um público que gostaria de ser aten-dido domingo à tarde, porque viaja mui-to, trabalha a semana inteira, podendo dedicar-se à atividade física no domingo à tarde... “Então, vou criar um programa de domingo à tarde para esse público. É um nicho específico no qual ele pode navegar com grandes chances de atrair clientes. Foi pensando nisso que surgiram as aca-demias 24 horas ”, comentou.Segundo o consultor, o grande número de academias que podem ser facilmente encontradas na Grande São Paulo, mostra a resposta do negócio à tendência. “Mas existem muitas oportunidades, ainda, den-tro desse ambiente de serviços”, afirmou.Tanto para o trabalho personalizado quanto de massa, as recomendações são as mesmas. Ele vai ter que entender os problemas do público com o qual quer trabalhar e construir condições de pres-tação de serviços que estejam ligadas à realidade e ao desejo desse público.

Trabalhar de forma personalizada repre-senta uma chance para que o profissional estude detalhadamente o cliente e lhe ofe-reça vários tipos de serviços. Isso não quer dizer somente uma série especial de exer-cícios, mas, por exemplo, mediante par-cerias, orientação para alimentação, para descansar melhor, para o atendimento aos depressivos, entre outros. Outro item importante a se considerar é que o Profissional de Educação Física pode gerar serviços complementares, como ter um serviço de informação para o cliente direto no smartphone, sobre a sua evolução em termos de saúde.São ideias que ampliam o serviço ofereci-do e que podem dar certo, se forem per-cebidas como valor por aquele segmento para o qual está sendo oferecido. “Ideias devem ser testadas, validadas, para ver se têm sentido”, orientou o consultor.Como se tornar um empreendedor?Começa com o exercício de autoconhe-cimento das características do interessado em relação às características dos empreen-dedores”, disse. O consultor sugere fazer cursos relacio-nados a comportamento empreendedor, como o EMPRETEC, do SEBRAE; ler livros sobre biografias de empreendedo-res; observar a si próprio na questão de ascensão e aversão ao risco, que é um fator preponderante nesse campo; pen-sar como ele é em termos de desenvol-vimento de redes de relacionamento e como reage as situações que não dão cer-to. “São aspectos das vidas dos empreen-dedores que a pessoa tem de avaliar, para saber se está disposta ou não a passar por eles. Se o profissional perceber que tem essas características, que está se sentindo bem, que é o caminho dele, isso vai fa-zendo com que exercite, cada vez mais, o comportamento empreendedor”, esclareceu. “Não é errado, é legítimo, é uma escolha de trilha a seguir pela vida. Portanto, se perceber que não tem as características necessárias, poderá optar por trabalhar numa empresa e fazer um empreendimento mais conservador”.

Reportagem: Célia Gennari

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Renato Fonseca, consultor do SEBRAE-SP

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INSCRIÇÕESAs inscrições para o Ciclo CREF4/SP do Conhecimento devem ser feitas no Portal CREF4/SP www.crefsp.org.br. Para participar, no dia do evento, o Profissional de Educação Física deve levar 2 kg de alimento não perecível, que serão doados a uma entidade filantrópica.

PROGRAMAÇÃO DO 3º TRIMESTRE DE 2014

Ciclo CREF4/SP do Conhecimento

15Revista CREF4/SP • nº 41 • março/abril/maio 2014 • ano xv

DOZE PALESTRAS: SEIS NO INTERIOR E SEIS NA CIDADE DE SÃO PAULO

SÃO PAULOMOGI DAS CRUZES

SÃO SEBASTIÃO

SÃO JOÃO DA BOA VISTA

PRAIA GRANDE

INDAIATUBA

CATANDUVA

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Conselho Regional de Educação Física da 4ª Região16

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da Data Cidade Local Parceria/Apoio Tema Palestrante

26 de julho das 8h30 às 12h30

São Paulo CREF4/SP (Vale do Anhangabaú, 304, 3º andar, Centro)

Educação Física Escolar Margareth Anderáos

31 de julho às 19h30

São João da Boa Vista

UNIFAE - Centro Universitário das Faculdades Associadas de Ensino (Largo Engenheiro Paulo de Almeida Sandeville, 15)

UNIFAE Planejamento estratégico e elaboração de plano de negócio para a área de Educação Física

Alexandre Demarchi Bellan

2 de agosto das 8h30 às 12h30

São Paulo CREF4/SP (Vale do Anhangabaú, 304, 3º andar, Centro)

Esporte de aventura, especificamente o mergulho autônomo

Rodrigo Nuno Peiró Correia

7 de agosto às 19h30

Catanduva FIPA - Faculdades Padre Albino - Campus I

FIPA Medidas e avaliações: novas tendências no mercado fitness e saúde

Bruno Alessandro Alves Galati

9 de agosto das 8h30 às 12h30

São Paulo CREF4/SP (Vale do Anhangabaú, 304, 3º andar, Centro)

Ginástica funcional na terceira idade

Érica Beatriz Lemes Pimentel Verderi

14 de agosto às 9 horas

Mogi das Cruzes

UMC - Universidade de Mogi das CruzesTeatro Manoel Bezerra de Melo – Prédio 3, Campus 1 (Av. Dr. Cândido Xavier de Almeida e Souza, 200)

UMC Do DNA ao Doping Genético: como a genética irá revolucionar o mundo do esporte

Rodrigo GonçalvesDias, PhD

18 de agosto às 19h30

Praia Grande

FPG - Faculdade Praia Grande (Av. Kennedy, 4.000, na Aviação)

FPG Esporte de aventura, especificamente o mergulho autônomo

Rodrigo Nuno Peiró Correia

23 de agosto das 8h30 às 12h30

São Paulo CREF4/SP (Vale do Anhangabaú, 304, 3º andar, Centro)

Motivação nas aulas de Educação Física

William Urizzi de Lima

5 de setembro às 19 horas

São Sebastião

Teatro Municipal de São Sebastião (Av. Altino Arantes, s/n, Centro)

UNIBR SÃO SEBASTIÃO (Faculdade de São Sebastião)

Do DNA ao Doping Genético: como a genética irá revolucionar o mundo do esporte

Rodrigo Gonçalves Dias, PhD

6 de setembro das 8h30 às 12h30

São Paulo CREF4/SP (Vale do Anhangabaú, 304, 3º andar, Centro)

Esportes em Projetos Sociais

Rosemeire de Oliveira

19 de setembro das 19h às 21h30

Indaiatuba Auditório da Prefeitura Municipal de Indaiatuba (Av. Eng. Fábio Roberto Barnabé, 2.800)

Prefeitura Municipal de Indaiatuba e Faculdade Max Planck

Educação Física e saúde mental: ações possíveis

Luciano Sanfilippo de Macedo

27 de setembro das 8h30 às 12h30

São Paulo CREF4/SP (Vale do Anhangabaú, 304, 3º andar, Centro)

Montagem de programas de musculação: do iniciante ao avançado

Mario Augusto Charro

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Revista CREF4/SP • nº 41 • março/abril/maio 2014 • ano xv 17

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daPLANEJAMENTO ESTRATÉGICO E ELABORAÇÃO DE PLANO DE NEGÓCIO PARA A ÁREA DE EDUCAÇÃO FÍSICA

A palestra versará sobre modelos de fer-ramentas que auxiliem o Profissional de Educação Física a avaliar o mercado, o produto e o fator empreendedorismo, beneficiando o seu negócio. O profissio-nal receberá, também, informações para entender como acontece a elaboração de um planejamento, através de práticas gerenciais, para o desenvolvimento do negócio, em seus diversos módulos.

Alexandre Demar-chi (CREF 011668-G/SP) é bacharel e licenciado em Ciên-cias Sociais (Centro Universitário Fun-dação Santo André),

bacharel em Educação Física (UNESP – Rio Claro), master of Business Admi-nistration – Gestão Empreendedora de Negócio (ESAMC, Campinas).No Serviço Social da Indústria (SESI SP) desde 1998, atualmente, exerce a função de supervisor Regional de Es-porte na região de Campinas, Indaiatu-ba e Jundiaí. Na ESAMC Sorocaba des-de 2008, exerce a função de professor da graduação dos cursos de Bacharela-do e Licenciatura em Educação Física. Conselheiro do CREF4.

EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR

A palestrante refletirá sobre a elaboração de um planejamento de Educação Física escolar que atenda às necessidades e promova o desenvolvimento das crianças da Educação Infantil e do Ensino Fundamental.

Margareth Anderáos (CREF 000076-G/SP) é doutora em Ciências dos Esportes, mestre em Pedagogia do Movimento, Psicopedagoga, Profissional de Educação Física e avaliadora de cursos superiores de Educação Física. Coordenou durante 14 anos cursos de Licenciatura e Bacharelado em Educação Física no Estado de São Paulo, professora de Crescimento e Desenvolvimento Humano. Conselheira do CREF4.

ESPORTE DE AVENTURA, ESPECIFICAMENTE O MERGULHO AUTÔNOMO

O palestrante apresentará a formação do mergulhador no Brasil, cursos, es-colas e viagens e abordará os aspectos gerais da prática do Mergulho Autôno-mo com o uso de equipamentos específicos. Aspectos fisiológicos e segurança na prática do Mergulho Autônomo também farão parte da exposição.

Rodrigo Nuno Peiró Correia (CREF 025699-G/SP) é graduado em Administração de Empresas (PUC-SP) e em Educação Física (USP), mestre em Educação Fí-sica (USP) e doutorando em Educação Física (USP). Membro do Laboratório de Pedagogia do Movimento Humano na Escola de Educação Física e Esporte da USP, servidor público efetivo da Secretaria Municipal

de Esportes, Lazer e Recreação de São Paulo, instrutor de Mergulho Autô-nomo e mergulhador técnico pela International Association of Nitrox and Technical Divers (IANTD). Conselheiro do CREF4.

MEDIDAS E AVALIAÇÕES: NOVAS TENDÊNCIAS NO MERCADO FITNESS E SAÚDE

O palestrante apresentará:- os novos rumos da avaliação física na

saúde e no mercado Fitness;- estudo biométrico;- estudo fisiométrico;- preparação de ficha biométrica;- avaliação física;- novos métodos de avaliação.

Bruno Alessandro Alves Galati (CREF 006904-G/SP) é professor universitá-rio da disciplina Me-didas e Avaliações, técnico e preparador

físico da Seleção Paulista de Boxe. Ex--preparador físico da Seleção Brasileira de Boxe. Conselheiro do CREF4.

GINÁSTICA FUNCIONAL NA TERCEIRA IDADE

A proposta da palestra é despertar os participantes para a importância e os benefícios que a prática da Ginástica Funcional (GF) pode promover entre os idosos. Elaborada por sequências de movimentos naturais do corpo que utili-zamos no dia a dia, a GF tem como principal objetivo favorecer a realização dos movimentos das AVDs com mais agilidade e destreza, com menor esforço e domínio do movimento. A partir de uma junção de ritmo, movimento e música, a atividade torna-se mais prazerosa, contribuindo assim, para a parti-cipação dos idosos nas aulas e tornando-se um instrumento motivador para a prática do exercício físico.

Érica Verderi (CREF 000269-G/SP) é graduada em Edu-cação Física e Pedagogia, especialista em Educação do Excepcional, em Reabilitação para Portadores de Hérnia de Disco (Back Institute – Los Angeles – CA) e mestre em Educação Motora. Docente e coordenadora técnica da pós-graduação na UniFMU (Terceira Idade: Metodologia e Prescrição de Atividades), docente na pós-graduação da Es-

tácio de Sá (Treinamento Funcional e Reestruturação Postural Global); docen-te na Universidade do Estado de Yucatán – UADY (Campus Mérida/México), no curso de licenciados em Reabilitação (Faculdade de Medicina). Professora convidada da Universidade do Vale do México – UVM (Campus Monterrey e Mérida/México), no curso de licenciados em Reabilitação. Proprietária e co-ordenadora do PEP – Programa de Educação Postural e criadora do Método PEP – RMC – Reorganização Mecânica da Coluna. Fundadora e presidente do CCI – Centro de Convivência dos Idosos de Sorocaba. Autora de livros.

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ESPORTES EM PROJETOS SOCIAIS

As desigualdades sociais levaram ao surgimento do conceito de vulnerabilidade social e, como consequência, a abertura de possibilidades de participação das ONGs (Organizações Não Governamentais) coordenando projetos na área da Educação Física, do esporte e do lazer. O objetivo do encontro é apresentar aos profissionais de Educação Física, que utilizam a ferramenta esporte como inclu-são social, alguns conceitos já utilizados na área, na tentativa de contribuir para melhorar essa situação de vulnerabilidade social e possibilitar uma melhor inter-venção na gestão de projetos sociais.

Rosemeire de Oliveira (CREF 007518-G/SP) é graduada em Educação Física (Escola Superior de Educação Física de São Caetano do Sul – FEC do ABC) e mestre em Pedagogia do Movimento Humano (Escola de Educação Física e Es-porte da Universidade de São Paulo – EEFEUSP). De 2006 a 2010, foi presidente do CDC José Panta Alves, projeto Social na Zona Leste. É docente da Universidade Guaru-

lhos (UnG) na disciplina de Esportes em Projetos Sociais. Possui experiência no Terceiro Setor, sendo diretora executiva da Associação Planeta Bola (ONG). Conselheira do CREF4.

EDUCAÇÃO FÍSICA E SAÚDE MENTAL: AÇÕES POSSÍVEIS

Na atualidade, as questões de saúde mental se mostram amplas e cada vez mais presentes nos diversos espaços sociais. Este encontro quer apresentar e discutir temas como: As Políticas Públicas de Saúde, Reforma Sanitá-ria e Reforma Psiquiátrica, Promoção da Saúde no campo da Saúde Mental e ações intersetoriais possíveis para o profissional da Educação Física.

Luciano Sanfili-ppo de Macedo (CREF 047462-G/SP) é graduado em Educação Fí-sica e Psicologia, tem pós-gradua-

ção em Educação Física Infantil e em Psicopedagogia. É mestre em Edu-cação e doutorando na Faculdade de Saúde Pública (USP). Pesquisador do Laboratório de Saúde Mental Coleti-va (LASAMEC – FSP/USP).

MONTAGEM DE PROGRAMAS DE MUSCULAÇÃO: DO INICIANTE AO AVANÇADO

Esta palestra visa oferecer ferramentas para que os profissionais, que atuam em salas de musculação, possam ter maior embasamento sobre os princi-pais critérios que orientam a monta-gem de programas de treinamento de força muscular, para os mais variados níveis de condicionamento físico e objetivos.

Mario A. Charro (CREF 000139-G/ SP) é graduado em Educação Fí-sica, pós-graduado em Musculação e Condicionamento

Físico e mestre em Biotecnologia.Professor nos cursos de graduação em Educação Física das USCS e FMU, coordenador dos cursos de pós-gra-duação em Musculação e Condicio-namento Físico das USCS, FMU, Es-tácio de Sá e FEFISA. Autor de livros. Conselheiro do CREF4.

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MOTIVAÇÃO NAS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA

Para obter bons resultados é preciso estar motivado. Pensando nisso, serão apre-sentados, durante a exposição, os tópicos a seguir: determinação de objetivos; direção e intensidade da motivação; ativação motivacional; dinâmica e exercícios.

William Urizzi de Lima (CREF 000023-G/SP) é gradua-do em Educação Física e em Psicologia (CRP 6775-SP). É professor das disciplinas aquáticas da FMU (SP), coorde-nador dos cursos de pós-graduação da FMU (SP) e Está-cio (RJ), supervisor pedagógico da Metodologia Gustavo Borges de Natação Formativa e proprietário da Dolphins Academia (SP). Foi técnico das seleções brasileiras nos Jo-

gos Pan-Americanos de Havana - Cuba (1991) e Winnipeg - Canadá (1999).

DO DNA AO DOPING GENÉTICO: COMO A GENÉTICA IRÁ REVOLUCIONAR O MUNDO DO ESPORTE

Os avanços em genômica resultaram no mapeamento e sequenciamento do DNA humano, e na possibilidade de manipulação do código genético. Genes com potencial para influenciar a performance física humana estão sendo identificados e parte deste conhecimento parece estar sendo utili-zado por alguns de forma ilícita, para o doping genético. Será abordado, ainda, o “atual estado da arte” no contexto da genética e sua relação com o esporte.

Rodrigo Gonçalves Dias (CREF 059988-G/SP) é graduado Educação Física (UNICAMP), doutor em Biologia Funcional e Molecular [UNICAMP & Instituto do Coração – InCor (HCFMUSP)], pós--doutor em Genômica Funcional [InCor (HCF-MUSP)]. Pesquisador do Laboratório de Genética e Cardiologia Molecular – InCor (HCFMUSP).

Ganhador do Prêmio Jovem Cientista 2012 – Inovação Tecnológica nos Esportes.

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iasREUNIÃO DE COORDENADORES DE CURSOS EM BAURU

O Seminário de Coordenadores de Cursos de Educação Física do Estado de São Paulo foi realizado pela Comis-são de Ensino Superior e Preparação Profissional do CREF4 em parceria com o Conselho dos Dirigentes

das Escolas de Educação Física do Estado de São Paulo (CON-DEEFESP) no dia 12 de abril de 2014, no Anfiteatro da Praça de Esportes da UNESP Campus Bauru. A meta do Seminário foi discutir Estratégias técnicas, pedagógicas e legais de organização curricular e realizar a Troca de experiência na área da saúde para os cursos de Licenciatura e Bacharelado.No encontro, os temas Formação e Intervenção Profissional e Currículo foram abordados pelos palestrantes, Alexandre Ja-notta Drigo, conselheiro do CREF4, Roberto Jorge Saad, presi-dente do CONDEEFESP e Mauro Betti, palestrante local con-vidado. O evento contou com a participação de Ismael Forte Freitas Junior, conselheiro do CREF4, como mediador.

Da esq. p/a dir., Roberto Saad, Ismael Freitas Jr., Alexandre Drigo e Mauro Betti

AUDIÊNCIA PÚBLICA DISCUTE O PAPEL DO ESTADO NA FORMAÇÃO EM SAÚDE

Flavio Delmanto, presidente do CREF4/SP, participou no dia 18 de março da Audiência Pública O papel do Estado na forma-

ção em Saúde – quais os instrumentos que o Estado mobiliza para garantir a melhoria da formação em Saúde. Rea-lizada na Assembleia Legislativa de São Paulo (ALESP) e promovida pelo Fórum dos Conselhos Atividades Fim da Saúde, a audiência foi uma iniciativa do depu-tado estadual Carlos Neder, membro da Comissão de Educação e Cultura (CEC) da ALESP. Participaram cerca de 150 pessoas, entre conselheiros, representan-tes de universidades, dirigentes sindicais e profissionais das diversas categorias.A audiência pública foi planejada em torno de três grandes eixos: a formação de recursos humanos na área de Saú-de; critérios de abertura de novos cur-sos e avaliação de egresso, e o papel dos Conselhos Profissionais de Saúde e do Estado no acompanhamento da formação dos profissionais.O deputado João Paulo Rillo, presiden-te da CEC, convidou as personalidades

presentes a comporem a mesa de abertura, en-tre elas o representante do Ministério da Saú-de, Dr. Alexandre Me-deiros, diretor do De-partamento de Gestão da Educação na Saúde; a Dra. Ana Estela Ha-ddad, primeira-dama do município de São Paulo, representan-do a Faculdade de Odontologia da USP; a deputada Leci Brandão e Moacir Ber-tolini Neto, coordenador do Fórum dos Conselhos Atividades Fim da Saúde Diante do questionamento geral sobre se os candidatos ao Governo do Esta-do de São Paulo têm opinião formada sobre a reforma do Estado, a gestão das políticas públicas e a formação dos profissionais de saúde para atuarem no Sistema Único de Saúde, foi aprova-da a realização de uma nova audiência pública, ainda no primeiro semestre de 2014, com convite a todos os candida-tos e candidatas ao Governo do Estado. O relatório do evento, feito pelo depu-

tado Carlos Neder, será encaminhado ao ministro da Educação, bem como aos secretários de Estado da Saúde, da Educação e de Ciência e Tecnologia, que não compareceram ao evento e não encaminharam representantes.

O Fórum dos Conselhos Ativida-des Fim da Saúde inclui os conse-lhos regionais de Biologia, Biome-dicina, Educação Física, Enferma-gem, Farmácia, Fisioterapia e Tera-pia Ocupacional, Fonoaudiologia, Medicina, Medicina Veterinária, Nutrição, Odontologia, Psicologia e Serviço Social.

Flavio Delmanto, presidente do CREF4, fez parte da segunda mesa de debates

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DEMOCRATIZAÇÃO DO ESPORTE Cabe aos municípios, desenvolverem suas políticas públicas na área do esporte, mas para que o projeto tenha sucesso, ele deve ser apoiado pelo poder executivo, durante a atribuição do orçamento. Assim, o valor destinado ao setor de esportes, deve ser suficiente para sua demanda durante o ano.

O município de Indaiatuba tornou-se um mode-lo em políticas públicas esportivas no Brasil. Ele possui 2,5% do orçamento destinado ao esporte, e busca constantemente apoio financeiro através

das leis de incentivo e ementas parlamentares, para serem aplicadas nos projetos em desenvolvimento, em áreas como reformas e modernização das estruturas esportivas existentes na cidade, melhoria do material etc..Indaiatuba, uma cidade com aproximadamente 203 mil ha-bitantes, tem como princípios, que norteiam suas políticas públicas, a igualdade, a qualidade e a democracia, tendo uma visão de que todos os munícipes são iguais e têm os mesmos direitos e deveres. No setor de esporte educacional, o Projeto Esporte Cidadão teve como objetivo, potencializar o uso dos espaços públicos esportivos, implantando diversas modalidades e oferecendo aulas com duração de 50 minutos, dividindo em três turmas com idades de 6 a 8 anos, 9 a 11 anos e 12 a 17 anos, sen-do nos períodos da manhã e tarde, atendendo as crianças no contra turno escolar, com dois encontros semanais, terças e quintas, ou, quartas e sextas.Às segundas-feiras, foram destinadas às reuniões administra-tivas e pedagógicas, onde os professores trazem as propostas e dificuldades enfrentadas na semana anterior, para apreciação dos coordenadores, e também para oferta de cursos de capa-citação na área de saúde e educação, com o convênio firmado no início de cada semestre entre a Secretaria de Esportes e a Universidade do Estado de São Paulo (Unifesp), onde os pro-fessores têm a oportunidade de se atualizarem no mercado de trabalho. O curso é subsidiado pelo município e está inserido no horário de trabalho, para cada vez melhorar o atendimen-to à população.

PESQUISA SOBRE O ATENDIMENTOUma das ferramentas utilizadas para mensurar a quali-dade do Projeto Esporte Cidadão, foi à aplicação de um questionário aos pais dos alunos inscritos no projeto, onde eles responderam sem se identificar, para que fos-se possível quantificar os resultados obtidos em números percentuais.No momento da pesquisa, realizada no mês de setembro de 2013, as va-gas estavam preenchidas em 70,2% de sua capacidade total. Participaram 3.255 alunos, número que correspon-de a 51,2% dos participantes do pro-jeto. Foram aplicadas 10 perguntas no questionário, sendo 04 sobre assuntos administrativos, 02 sobre a estrutura física dos núcleos e 04 sobre aspectos pedagógicos.

A primeira pergunta, sobre aspectos pedagógicos, que es-tão diretamente relacionados ao esporte educacional e sua contribuição como uma ferramenta de auxílio na educação formal, foi se o aluno consegue aprender coisas novas durante às abordagens dos temas transversais (como educação, saúde, ética e sociedade), o resultado foi, que 97,9% responderam sim e 2,1% responderam não. A ou-tra questão, foi se houve melhoria no rendimento escolar, após a criança iniciar nas atividades do projeto, 88% res-ponderam sim e 12% responderam não.Através dos resultados, concluiu-se que o esporte quando aplicado no modelo educacional, auxilia a educação formal e também contribui para a melhoria da aprendizagem da crian-ça, não somente no aspecto esportivo, mas também no aspec-to do rendimento escolar.

Fica a sugestão, faça um bom projeto, busque o incentivo das leis para o esporte municipal e também democrati-ze o esporte na sua cidade, o resultado certamente será positivo!

Fonte: Secretaria de Esportes da Prefeitura Municipal de Indaiatuba

O município de Indaiatuba, após a implantação do modelo de esporte educacional na se-cretaria de esportes, passou de 2.730 va-gas oferecidas para 9.055 vagas, dando a opção de crianças e adolescentes terem atividade física no contra turno escolar.

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PROFISSIONAL RECEBE MEDALHA MÉRITO DESPORTIVO MILITAR

Cap. Galvani (dir.) com sua filha, Ten. Malafaia, assessora jurídica do Centro de Controle Interno da Aeronáutica e Ten. Cel. Lombardi, da Comissão de Desportos Militares do Brasil

MINISTÉRIO DO ESPORTE RECEBE SECRETARIAS MUNICIPAIS E ESTADUAIS

CONSELHO NACIONAL DE ESPORTES

Representantes de 16 secretarias de esporte estaduais e munici-pais reuniram-se no dia 19 de maio, em Brasília, com o secre-

tário nacional de Esporte de Alto Ren-dimento, Ricardo Leyser, e o diretor de Esporte de Base e de Alto Rendimento, André Arantes.O encontro marcou a primeira etapa de um processo que tem como objetivo for-talecer algumas ações da pasta, entre elas o programa Atleta na Escola e o Centro de Iniciação ao Esporte (CIE), junto às secretarias de Esporte de diversos estados e municípios. Em sua apresentação, Ri-cardo Leyser aproveitou a ocasião para reforçar os legados e avanços do esporte

brasileiro desde que o País foi escolhido, em 2009, como sede dos Jogos Olímpi-cos e Paraolímpicos de 2016.Responsável por apresentar o progra-ma Atleta na Escola para as secretarias municipais e estaduais presentes ao en-contro, André Arantes ressaltou a im-portância do esporte no âmbito escolar para a descoberta de novos talentos e detalhou o plano de ação do programa.Secretário municipal de Indaiatuba (SP), presidente da Associação Brasileira dos Secretários Municipais de Esporte e La-zer e conselheiro do CREF4, Humber-to Panzetti, esteve na reunião e comen-tou a importância das escolas no proces-so de descobrimento de novos atletas.

“A escola tem que passar a ser o primeiro contato dos jovens com o esporte, seja na área edu-cacional, no caráter de participação ou no alto rendimento. É lá que temos que des-cobrir o talento. Esse momento é im-portante porque a gente define uma política clara, principalmente no que diz respeito à política pública da área educacional e esportiva.”

Fonte: Ministério do Esporte

O conselheiro do CREF4, Humberto Panzetti faz parte do Conselho Na-cional do Esporte (CNE) como representante dos secretários e gestores municipais de Esporte e Lazer e tem como seu suplente o também con-selheiro Antônio Carlos Pereira.

Humberto Panzetti foi nomeado no dia 17 de outubro de 2013, em Brasília, meses após ter assumido a presidência da Associação Nacional dos Secretários Municipais de Esportes e Lazer, composta por secretários de 14 estados do Brasil, e passa a representar os interesses e posicionamentos deste segmento no CNE.É a segunda vez que Panzetti integra o CNE. Entre 1995 e 1998, participou do co-legiado representando as confederações brasileiras. Humberto Panzetti está à frente da Secretaria Municipal de Esportes de Indaiatuba desde abril de 2012 e atua na área esportiva há 30 anos como atleta de nível internacional, administrador em entidades desportivas e gestor público na área de esportes.

Fonte: Indaiatuba Fácil.com.br

O Conselho Nacional do Espor-te (CNE) é órgão colegiado de deliberação, normatização e asses-soramento, diretamente vinculado ao Ministro de Estado do Esporte, e parte integrante do Sistema Bra-sileiro de Desporto, tendo por ob-jetivo buscar o desenvolvimento de programas que promovam a massi-ficação planejada da atividade física para toda a população, bem como a melhoria do padrão de organiza-ção, gestão, qualidade e transpa-rência do desporto nacional.

Roberto Galvani Leite Moreira (CREF 103268-G/SP) foi con-decorado, no dia 14 de março, na Base Aérea de Brasília, Dis-

trito Federal, com a Medalha Mérito Desportivo Militar, comenda criada pelo Decreto nº 5.958, de 7 de novembro de 2006, para premiar militares brasilei-ros que se destacaram em competições desportivas nacionais e internacionais, assim como militares e civis brasileiros ou estrangeiros que prestaram relevantes serviços ao Desporto Militar do Brasil. Formado há 36 anos em Educação Física pelo Centro de Instrução Espe-cializada da Aeronáutica (instituição

pertencente ao complexo de Escolas de Formação da Universidade da Força Aé-rea Brasileira, sediada na cidade do Rio de Janeiro), Roberto Galvani recebeu a condecoração pelos mais de 40 anos ininterruptos de serviços prestados ao Desporto Militar do Brasil. Atualmen-te, ele é treinador da Seleção de Futebol da Escola de Especialistas de Aeronáuti-ca e chefe do Cerimonial Militar, onde estão incluídas as Cerimônias de Aber-tura e Encerramento das Competições Esportivas Nacionais referentes ao Mi-nistério da Defesa.Nesta cerimônia compareceram todas as autoridades militares do alto comando da

Marinha, do Exército e da Aeronáutica, além de todos os medalhistas brasileiros dos Jogos Mundiais Militares de 2011, realizado na cidade do Rio de Janeiro.

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PRÊMIO PETROBRAS DE ESPORTE EDUCACIONALNo dia 15 de abril, o Profissional de Educação Física Cristiano Marcelo Mou-ra (CREF 026810-G/SP) ganhou o 1º lugar no Prêmio Petrobras de Esporte Educacional, categoria Universidades, entre mais de 1.300 projetos inscritos. Na premiação, apenas um nome de au-tor foi divulgado, pois o projeto só podia ser cadastrado em um CPF, mas o mes-mo tem dois autores: Cristiano Moura e Ivan Eduardo de Abreu Arruda (CREF 010839-G/SP). Eles representaram a Fa-culdade de Pindamonhangaba, mantida pela Fundação Universitária Vida Cristã (FUNVIC), com o projeto “Perspectivas do esporte educacional pela pedagogia de projetos: diálogos pedagógicos”.Os coordenadores da Faculdade de Educa-ção Física da FUNVIC pesquisaram o golfe e o tamboréu, pouco populares no Brasil.

Da esq. p/a dir., Cristiano Moura, Flávio Canto (ex-medalhista olímpico e apresentador do evento) e Ivan Arruda

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ão LEIA NO PORTAL CREF4/SP (www.crefsp.org.br)No Portal CREF4/SP o Profissional de Educação Física e demais interessados têm acesso aos principais conteúdos e notícias das ações do Conselho entre outras. A seguir, o resumo de algumas notícias publicadas recentemente:

AÇÃO EM PROL DA EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLARA Educação Física na escola, ministrada por profissionais competentes, está ameaçada! Caso o Projeto de Lei da Câmara (PLC) nº116 de 2013 NÃO vire Lei, anos de luta pela obrigatoriedade da disciplina ser ensinada por profissio-nais de Educação Física em todas as séries da Educação Básica serão perdidos. Com a participação de todos, é possível agir junto com quem tem poder para aprovar o Projeto, no caso os senadores. O CREF4 entende que fazendo pressão, este seja aprovado. Sendo assim, solicita que os profissionais encami-nhem aos três Senadores do Estado, Aloysio Nunes Ferreira (PSDB), Antônio Carlos Rodrigues (PR) e Eduardo Suplicy (PT), mensagens solicitando apoio.

NOTA DE REPÚDIO ÀS DECISÕES JUDICIAIS A RESPEITO DOS TREINADORES DE FUTEBOLO CREF4 vem a público registrar o seu repúdio às recentes decisões ju-diciais proferidas pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ) e Tribunal Re-gional Federal da 3ª Região em ações ajuizadas pelo Sindicato dos Trei-nadores de Futebol do Estado de São Paulo (SINTREFESP), as quais objetivam excluir a profissão de treinador de futebol do rol de atividades fiscalizadas pelo Sistema CONFEF/CREFs.O CREF4 reprova veementemente o posicionamento adotado pelo Ju-diciário na matéria em questão, seja do ponto de vista jurídico ou sob o aspecto do interesse público envolvido, já que a fiscalização profissional é a única garantia de controle do padrão técnico e ético dos treinadores esportivos, não havendo razão plausível para a exclusão dos técnicos de futebol desse contexto.O Conselho reitera o seu entendimento de que todas as atividades de orientação e treinamento esportivo são atividades privativas dos profissionais de Educação Física, graduados ou não, razão pela qual continuará lutando no Judiciário para demonstrar a importância que a fiscalização profissional pelo Sistema CONFEF/CREFs representa para o desporto nacional, na certeza de que assim estará representando os interesses da categoria e da sociedade.

INFORMAÇÃO EQUIVOCADA PRESTADA NO PROGRAMA “MAIS VOCÊ”O CREF4/SP vem a público esclarecer informações equivocadas prestadas pelo presidente do CREF1/RJ-ES, Sr. André Fernandes, a respeito da suposta inexis-tência de legislação no Estado de São Paulo que exija a apresentação de ates-tado médico para a prática de atividades físicas e desportivas em academias e es-tabelecimentos similares, no programa

televisivo “Mais Você”, veiculado na Rede Globo no dia 9 de abril.O Estado de São Paulo regulamenta o assunto desde o ano de 2001, quando a Lei Estadual nº 10.848/01 passou a determinar em seu art. 5º que “as ma-trículas para frequentar os estabeleci-mentos de que trata esta lei dependem de apresentação, pelo cliente, de atestado

médico recente, específico para a prática esportiva em que pretende se inscrever”. Ou seja, a mencionada regulamentação ocorrida há mais de uma década existe no Estado de São Paulo e é fiscalizada pelos órgãos de Vigilância Sanitária, conforme determinação da ANVISA, não sendo, portanto, novidade para a população e as academias paulistas.

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RIBEIRÃO PIRES12 DE JANEIROFACULDADES INTEGRADAS DE RIBEIRÃO PIRES – FIRP/UNIESPParticipação do conselheiro Waldir Zampronha Filho

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SÃO PAULO20 DE FEVEREIROUNIVERSIDADE BANDEIRANTE ANHANGUERA – UNIBANCAMPUS MARIA CÂNDIDAParticipação do conselheiro Rialdo Tavares

BATATAIS22 DE MARÇOCENTRO UNIVERSITÁRIO CLARETIANO BATATAISParticipação de Vivian Humanes Rúbio, analista técnica do CREF4

Prêmio de Mérito AcadêmicoRita de Cássia Santos Silva (Licenciatura)

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GUARUJÁ26 DE MARÇOUNIVERSIDADE DE RIBEIRÃO PRETO – UNAERPCAMPUS GUARUJÁParticipação do conselheiro José MedalhaPrêmio Mérito Acadêmico

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SÃO PAULO10 DE ABRILUNIVERSIDADE BANDEIRANTE ANHANGUERA – UNIBANUNIDADE CAMPO LIMPOParticipação do conselheiro Marco Antonio Olivatto e do funcio-nário Paulo Henrique Manzato Gomes

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MÉRITO ACADÊMICO EM EDUCAÇÃO FÍSICAO Prêmio CREF4/SP de Mérito Acadêmico é outorgado aos alunos destaque de licenciatura e de bacharelado em Edu-cação Física de cada Instituição de Ensino Superior – IES do Estado de São Paulo. A premiação se dá mediante parceria entre a IES e o CREF4 e conta com a presença de um representante do Conselho.Informações: (11) 3292-1700 / [email protected]

Orivan Oliveira da Silva (Bacharelado)

Da esq. p/a dir., Marlene Freitas - representante da secretaria, Francinildo Barbosa - homenageado de Matemática, Marli Pereira- homenageada de História, professor Fábio Araújo - coordenador dos cursos de Administração e Gestão Financeira, Maria Helena Bettega - coordenadora do curso de Pedagogia, Paulo Ansaldi - diretor da FIRP/UNIESP, Waldir Zampronha Filho - conselheiro do CREF4, Maurício Piqueira - coordenador do curso de História, Cristovão Fiamenghi - coordenador dos cursos de Educação Física - Licenciatura e Bacharelado, Dárcio Cerezoli - coordenador do curso de Matemática, Douglas - homenageado de Educação Física e Roseli Muller - psicopedagoga

Daniele Soares Correa (Licenciatura)

COLAÇÃO DE GRAU E PRÊMIO MÉRITO ACADÊMICO

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RESULTADO DOS TRABALHOSDe setembro de 2013 a março de 2014, a Comissão de Ética Profissional – CEP analisou e julgou 46 processos. Entre as principais infrações estão: conivência com o exercício ilegal da Profissão; ausência de Cédula de Identidade Profissional válida durante o exercício profissional; desvio de função; ausência do local de trabalho durante o horário de sua responsabilidade comportamento antiético. A CEP comunica, abaixo, os resultados dos seguintes Processos Éticos Disciplinares – PED’s:

DENÚNCIAS JULGADAS PROCEDENTESProfissional condenado à pena de advertência escrita sem aplicação de multa

Infração:• Conivência com o exercício ilegal da

profissão

PED nº 0151/10 – A. J. C. Julgamen-to realizado em 13/03/2014. Infringido o artigo 6º incisos XV, XXI, artigo 7º incisos IV, VIII, artigo 9º incisos VI, VIII do Código de Ética Profissional. Trânsito em julgado em 13/03/2014.PED nº 0009/11 – L. G. Julgamento realizado em 29/01/2014. Infringido o artigo 6º incisos XV, XXI, artigo 7º in-cisos IV, VIII, artigo 9º incisos VI, VIII do Código de Ética Profissional. Trânsi-to em julgado em 13/02/2014.PED nº 0167/10 – L. C. M. Julga-mento realizado em 27/01/2014. In-fringido o artigo 6º incisos XV, XXI, artigo 7º incisos IV, VIII, artigo 9º incisos VI, VIII do Código de Ética Profissional. Trânsito em julgado em 11/02/2014.PED nº 0066/11 – M. A. Julgamento realizado em 22/01/2014. Infringido o artigo 6º incisos III, XV, XXI, artigo 7º incisos IV, VIII, artigo 9º incisos VI, VIII do Código de Ética Profissional. Trânsito em julgado em 06/02/2014.PED nº 0088/11 – R. C. P. Julgamen-to realizado em 22/01/2014. Infringido o artigo 6º incisos VI, XIV, XV, XXI, artigo 7º incisos IV, V, VIII, artigo 8º inciso V, artigo 9º incisos VI, VIII do Código de Ética Profissional. Trânsito em julgado em 06/02/2014.PED nº 0048/11 – V. R. N. Julga-mento realizado em 21/01/2014. In-

fringido o artigo 6º incisos XIV, XV, artigo 7º incisos IV, VIII, artigo 9º incisos VI, VIII do Código de Ética Profissional. Trânsito em julgado em 05/02/2014.PED nº 0053/11 – I. P. Julgamento realizado em 21/01/2014. Infringido o artigo 6º incisos III, X, XIV, XV, ar-tigo 7º incisos IV, VII, VIII, artigo 9º incisos VI, VIII do Código de Ética Profissional. Trânsito em julgado em 05/02/2014.PED nº 0060/11 – L. N. J. Julga-mento realizado em 21/01/2014. In-fringido o artigo 6º incisos III, XV, XXI, artigo 7º incisos IV, VIII, artigo 9º incisos VI, VIII do Código de Ética Profissional. Trânsito em julgado em 05/02/2014.PED nº 0081/11 – E. J. S. Julgamento realizado em 16/01/2014. Infringido o artigo 6º incisos XIV, XV, artigo 7º in-cisos IV, VII, VIII, artigo 9º incisos VI, VIII do Código de Ética Profissional. Trânsito em julgado em 31/01/2014.PED nº 0076/11 – L. S. Julgamento realizado em 15/01/2014. Infringi-do o artigo 6º incisos XIV, XV, artigo 7º incisos IV, VII, VIII, artigo 9º in-cisos V, VI, VIII do Código de Ética Profissional. Trânsito em julgado em 30/01/2014.PED nº 0038/11 – V. R. R. O. Jul-gamento realizado em 14/01/2014. Infringido o artigo 6º incisos VI, XIV, XV, XXI, artigo 7º incisos IV, VIII, ar-tigo 9º incisos VI, VIII do Código de Ética Profissional. Trânsito em julgado em 29/01/2014.PED nº 0075/11 – W. L. M. Julga-mento realizado em 23/01/2014. In-fringido o artigo 6º incisos XIV, XV, artigo 7º incisos IV, VII, VIII, artigo 9º incisos V, VI, VIII do Código de Ética Profissional. Trânsito em julgado em 23/01/2014.

PED nº 0041/11 – B. S. F. Julgamento realizado em 20/01/2014. Infringido o artigo 6º incisos VI, XIV, XV, XXI, artigo 7º incisos IV, V, VIII, artigo 9º incisos VI, VIII do Código de Ética Profissional. Trânsito em julgado em 20/01/2014.PED nº 0148/10 – J. C. T. B. Julga-mento realizado em 16/01/2014. In-fringido o artigo 6º incisos XV, XXI, artigo 7º incisos IV, VIII, artigo 9º incisos VI, VIII do Código de Ética Profissional. Trânsito em julgado em 16/01/2014.PED nº 0072/11 – O. M. B. Julga-mento realizado em 15/01/2014. In-fringido o artigo 6º incisos XIV, XV, artigo 7º inciso IV, VIII, artigo 9º incisos VI, VIII do Código de Ética Profissional. Trânsito em julgado em 15/01/2014.PED nº 0014/11 – J. B. A. Julga-mento realizado em 04/12/2013. In-fringido o artigo 6º incisos XV, XXI, artigo 7º incisos IV, VIII, artigo 9º incisos VI, VIII do Código de Ética Profissional. Trânsito em julgado em 19/12/2013.PED nº 0042/11 – E. L. A. Julgamen-to realizado em 04/12/2013. Infringido o artigo 6º incisos VI, XIV, XV, XXI, artigo 7º incisos IV, V, VII, artigo 9º incisos VI, VIII do Código de Ética Profissional. Trânsito em julgado em 19/12/2013.PED nº 0047/11 – A. C. Julgamento realizado em 04/12/2013. Infringido o artigo 6º incisos XIV, XV, artigo 7º in-cisos IV, VIII, artigo 9º incisos VI, VIII do Código de Ética Profissional. Trânsi-to em julgado em 19/12/2013.PED nº 0185/10 – L. C. L. Julga-mento realizado em 29/11/2013. In-fringido o artigo 6º incisos XV, XXI, artigo 7º incisos IV, VIII, artigo 9º incisos VI, VIII do Código de Ética

proc

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Revista CREF4/SP • nº 41 • março/abril/maio 2014 • ano xv 25

Profissional. Trânsito em julgado em 16/12/2013.PED nº 0146/10 – S. R. A. Julgamen-to realizado em 11/12/2013. Infringido o artigo 6º incisos XV, XXI, artigo 7º incisos IV, VIII, artigo 9º incisos VI, VIII do Código de Ética Profissional. Trânsito em julgado em 11/12/2013.

Infração:• Ausência da Cédula de Identidade

Profissional válida durante o exercício profissional

PED nº 0063/10 – M. T. C. M. Jul-gamento realizado em 27/01/2014. Infringido o artigo 6º incisos XV, XXI, artigo 9º inciso VI do Código de Ética Profissional. Trânsito em julgado em 27/01/2014.PED nº 0024/11 – S. L. C. S. Julga-mento realizado em 03/12/2013. In-fringido o artigo 6º incisos XV, XXI, artigo 9º incisos VI, VIII do Código de Ética Profissional. Trânsito em julgado em 18/12/2013.

Infrações:• Conivência com o exercício ilegal da

profissão;• Ausência da Cédula de Identidade

Profissional válida durante o exercício profissional

PED nº 0007/11 – H. E. P. N. Julga-mento realizado em 11/03/2014. Infrin-gido o artigo 6º incisos XV, XXI, artigo 7º incisos IV, VIII, artigo 9º incisos VI, VIII do Código de Ética Profissional. Trânsito em julgado em 11/03/2014.PED nº 0031/11 – M. S. Julgamento realizado em 17/02/2014. Infringido o artigo 6º incisos XIV, XV, XXI, artigo 7º incisos IV, VIII, artigo 8º inciso V, artigo 9º incisos VI, VIII do Código de Ética Profissional. Trânsito em julgado em 10/03/2014.PED nº 0100/11 – F. P. C. Julgamento realizado em 23/01/2014. Infringido o artigo 6º incisos XV, XXI, artigo 7º in-cisos IV, VIII, artigo 9º incisos VI, VIII do Código de Ética Profissional. Trânsi-to em julgado em 23/01/2014.PED nº 0138/10 – C. L. R. Julgamen-to realizado em 13/09/2013. Infringido o artigo 6º incisos XV, XXI, artigo 7º incisos IV, V, VIII, artigo 9º incisos VI, VIII do Código de Ética Profissional. Trânsito em julgado em 13/12/2013.

PED nº 0172/10 – O. O. F. Julga-mento realizado em 13/09/2013. In-fringido o artigo 6º incisos XV, XXI, artigo 7º incisos IV, VIII, artigo 9º incisos VI, VIII do Código de Ética Profissional. Trânsito em julgado em 13/12/2013.PED nº 0169/10 – E. H. A. P. e R. P. O. Julgamento realizado em 26/11/2013. Infringido o artigo 6º incisos XV, XXI, artigo 7º incisos IV, VIII, artigo 9º incisos VI, VIII do Có-digo de Ética Profissional. Trânsito em julgado em 11/12/2013.PED nº 0179/10 – R. L. P. P. Julga-mento realizado em 10/12/2013. In-fringido o artigo 6º incisos XV, XXI, artigo 7º incisos IV, VIII, artigo 9º incisos VI, VIII do Código de Ética Profissional. Trânsito em julgado em 10/12/2013.PED nº 0003/11 – O. R. A. Julgamen-to realizado em 26/11/2013. Infringido o artigo 6º incisos XV, XXI, artigo 7º incisos IV, VIII, artigo 9º incisos VI, VIII do Código de Ética Profissional. Trânsito em julgado em 26/11/2013.

Infração:• Desvio de função

PED nº 0083/11 – R. R. C. Julgamen-to realizado em 11/02/2014. Infringido o artigo 4º inciso VIII, artigo 6º incisos III, IX, XV, XXI, artigo 7º incisos IV, VII, VIII, artigo 9º incisos VI, VIII do Código de Ética Profissional. Trânsito em julgado em 10/03/2014. PED nº 0030/11 – D. B. Julgamento realizado em 14/01/2014. Infringido o artigo 6º incisos XV, XIV, XXI, artigo 9º incisos VI, VIII do Código de Éti-ca Profissional. Trânsito em julgado em 29/01/2014.PED nº 0084/11 – F. R. I. Julgamento realizado em 16/01/2014. Infringido o artigo 4º inciso VIII, artigo 6º incisos III, IX, XV, XXI, artigo 7º inciso IV, artigo 9º incisos VI, VIII do Código de Ética Profissional. Trânsito em julgado em 16/01/2014.PED nº 0005/11 – L. S. S. Julgamento realizado em 10/12/2013. Infringido o artigo 4º inciso VIII, artigo 6º incisos III, IX, XV, XXI, artigo 7º inciso IV, ar-tigo 9º incisos VI e VIII do Código de Ética Profissional. Trânsito em julgado em 06/01/2014.

ATUALIZE SEU

CADASTRO

Manter os dados cadastrais

atualizados dentro do Sistema CONFEF/

CREFs é dever de todo registrado,

seja Pessoa Física ou Pessoa Jurídica.

Com dados atualizados, o registrado será informado,

periodicamente, sobre procedimentos, normas

e ações do CREF4/SP.A atualização cadastral pode

ser feita através do portal

www.crefsp.org.br, pelo Setor de

Atendimento ao Profissional – SAP,

no telefone (11) 3292-1700

e, ainda, por e-mail: Pessoa Física:

[email protected]

Pessoa Jurídica: [email protected]

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Conselho Regional de Educação Física da 4ª Região26

Infrações:• Conivência com o exercício ilegal da

profissão;• Desvio de função

PED nº 0160/10 – F. S. e J. M. L. R. Julgamento realizado em 29/11/2013. J. M. L. R. pela conivência com o exercício ilegal da profissão e desvio de função, in-fringindo o artigo 6º incisos XV, XXI, ar-tigo 7º incisos IV, VIII, artigo 9º incisos VI, VIII do Código de Ética Profissional e o F. S. pela conduta de desvio de fun-ção, infringindo o artigo 4º inciso VIII, artigo 6º incisos III, IX, XV, XXI, artigo 7º incisos IV, VIII, artigo 9º incisos VI, VIII do Código de Ética Profissional. Trânsito em julgado em 16/12/2013.

Infração:• Ausência do local de trabalho durante

o horário de sua responsabilidade

PED nº 0044/11 – V. J. O. Julgamen-to realizado em 17/02/2014. Infringi-do o artigo 6º incisos X, XIV, XV, ar-tigo 7º incisos IV, VII, VIII, artigo 9º incisos VI, VIII do Código de Ética Profissional. Trânsito em julgado em 10/03/2014. PED nº 0002/11 – L. P. Julgamento realizado em 27/01/2014. Infringido o artigo 6º incisos XV, XXI, artigo 9º incisos VI, VIII do Código de Ética Profissional. Trânsito em julgado em 11/02/2014.

proc

esso

s Profissional condenado à pena de suspensão do exercício profissional por 30 dias

Infração:• Comportamento antiético

PED nº 0102/10 – W. S. Julgamento rea-lizado em 13/09/2013. Infringido o artigo 6º incisos II, XV, artigo 7º inciso V, artigo 9º inciso VI do Código de Ética Profissio-nal. Trânsito em julgado em 04/12/2013.

DENÚNCIA JULGADA IMPROCEDENTEPED nº 0064/11 – T. S. T. Julgamento realizado em 17/02/2014. Arquivamen-to dos autos, considerando que, após a defesa apresentada, bem como toda instrução processual, verificou-se ter a Denunciada comprovado nos autos que não era a Responsável Técnica pelo es-tabelecimento nas datas das autuações.Trânsito em julgado em 17/02/2014.

ABSOLVIDO DE PENALIDADEPED nº 0176/10 – L. B. C. Julgamen-to realizado em 13/03/2014. Denúncia julgada procedente, porém a profissio-nal foi absolvida de penalidade. Trânsi-to em julgado em 13/03/2014.PED nº 0037/11 – G. B. S. Julgamen-to realizado em 17/02/2014. Denúncia

julgada procedente, porém o Denun-ciado foi absolvido de penalidade, visto encontrar-se em situação regular peran-te o Sistema CONFEF/CREFs. Trânsi-to em julgado em 17/02/2014.PED nº 0173/10 – A. C. A. Julgamen-to realizado em 27/01/2014. Denúncia julgada procedente, porém denuncia-do foi absolvido de penalidade, com o consequente arquivamento dos autos. Trânsito em julgado em 27/01/2014. PED nº 0089/11 – M. B. C. Julga-mento realizado em 23/01/2014. De-núncia julgada improcedente, com o consequente arquivamento dos autos e Denunciado absolvido de penalidade. Trânsito em julgado em 23/01/2014.PED nº 0112/11 – D. M. O. Julgamen-to realizado em 23/01/2014, denúncia julgada procedente, porém denunciada foi absolvida de penalidade, com o con-sequente arquivamento dos autos. Trân-sito em julgado em 23/01/2014.PED nº 0018/11 – T. G. C. Julgamen-to realizado em 03/12/2013. Denúncia julgada procedente, porém o profissio-nal absolvido de penalidade, devendo o Processo ser arquivado. Trânsito em julgado em 03/12/2013.PED nº 0035/11 – V. S. Julgamento realizado em 03/12/2013. Denúncia julgada improcedente, porém o profis-sional foi absolvido de penalidade, de-vendo o Processo ser arquivado. Trânsi-to em julgado em 03/12/2013.

É PRECISO DENUNCIAR!SUA DENÚNCIA PODE CONTRIBUIR PARA MELHORAR SEU AMBIENTE DE TRABALHO!

Há profissionais que testemunham irregularidades e outros que, infeliz-mente, são vítimas de tais ações em seu dia a dia. É possível defender-se, não se omitindo.Quanto antes a denúncia chegar ao CREF4/SP, melhor será para todos – sociedade e profissionais de Educação Física.Profissionais éticos agregam valor à área da Educação Física e, com isso, todos ganham respeito.

Para efetuar uma denúncia, acesse: www.crefsp.org.br, ou, para mais informações, ligue para (11) 3292-1700.

CÓDIGO DE ÉTICAPara maior orientação sobre os direi-tos e deveres no exercício da profis-são, leia o Código de Ética, disponível no Portal CREF4/SP.

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Revista CREF4/SP • nº 41 • março/abril/maio 2014 • ano xv 27

POR QUE AS PENALIDADES IMPOSTAS SÃO DIVULGADAS?A divulgação das penalidades impostas em Processos Éticos Disciplinares – PED decorre de norma estabelecida pelo Conselho Federal de Educação Física – CONFEF. O Artigo 55 do Código Processual de Ética estabelece que: “As pena-lidades impostas no Procedimento Disciplinar processar-se-ão na forma estabelecida nas respectivas decisões, sendo procedidos os apontamentos no prontuário do Profissional punido, bem como divulgadas na página eletrônica, na revista e/ou jornal do respectivo CREF”.

proc

esso

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PARA ENTENDER MELHOR AS INFRAÇÕES, É PRECISO SABER O QUE DIZ CADA INCISO

Conivência com o exercício ilegal da Profissão – Infringi-dos os artigos: 6º incisos XV e XXI; 7º incisos IV e VIII; 9º incisos VI e VIII.Ausência da Cédula de Identidade Profissional válida du-rante o exercício profissional – Infringidos os artigos: 6º incisos XV e XXI; 9º incisos VI e VIII.

CONHECENDO O CÓDIGO DE ÉTICA PROFISSIONALOs incisos dos artigos do Código de Ética Profissional infringidos de setembro de 2013 a março de 2014 foram:

Desvio de função – Infringidos os artigos: 4º inciso VIII; 6º incisos III, IX, XV e XXI; 7º incisos IV; 9º incisos VI e VIII.Ausentar-se do local de trabalho durante o horário de sua responsabilidade – Infringidos os artigos: 6º incisos III, X e XV; 7º inciso VII; 9º incisos VI e VIII.

O CAPÍTULO II do Código de Ética Profissional aborda os Princípios e Di-retrizes. O seu Art. 4º diz que o exer-cício profissional em Educação Física pautar-se-á por alguns princípios. Entre eles, (inciso VIII) a atuação deverá ser dentro das especificidades do seu cam-po e área do conhecimento, no senti-do da educação e desenvolvimento das potencialidades humanas, daqueles aos quais presta serviços.O CAPÍTULO III fala sobre as Respon-sabilidades e Deveres. Nele constam os artigos 6º, 7º e 9º, citados entre as principais infrações desta publicação. A seguir, os incisos citados nos processos. O Art. 6º estabelece as responsabilida-des e deveres do Profissional de Edu-cação Física: (inciso II) o profissional deve zelar pelo prestígio da profissão, pela dignidade do profissional e pelo aperfeiçoamento de suas instituições; (inciso III) assegurar a seus benefici-ários um serviço profissional seguro, competente e atualizado, prestado com o máximo de seu conhecimento, habili-

dade e experiência; (inciso X) zelar pela sua competência exclusiva na prestação dos serviços a seu encargo; (inciso XIV) responsabilizar-se por falta cometida no exercício de suas atividades pro-fissionais, independentemente de ter sido praticada individualmente ou em equipe; (inciso IX) avaliar criteriosa-mente sua competência técnica e legal, e somente aceitar encargos quando se julgar capaz de apresentar desempenho seguro para si e para seus beneficiários; (inciso XV) cumprir e fazer cumprir os preceitos éticos e legais da profissão; (inciso XXI) manter-se em dia com as obrigações estabelecidas no Estatuto do CONFEF.O Art. 7º fala sobre o que é vedado ao Profissional de Educação Física no de-sempenho das suas funções: (inciso IV) exercer a Profissão quando impedido, ou facilitar, por qualquer meio, o seu exercício por pessoa não habilitada ou impedida; (inciso V) concorrer, no exer-cício da profissão, para a realização de ato contrário à lei ou destinado a frau-

dá-la; (inciso VI) prejudicar, culposa ou dolosamente, interesse a ele confiado; (inciso VII) interromper a prestação de serviços sem justa causa e sem notifica-ção prévia ao beneficiário; (inciso VIII) refere ser vedado transferir, para pessoa não habilitada ou impedida, a responsa-bilidade por ele assumida pela prestação de serviços profissionais.O Art. 9º fala sobre as condutas que o Profissional de Educação Física de-verá observar no relacionamento com os órgãos e entidades representativos da classe: (inciso VI) zelar pelo cum-primento deste Código; (inciso VIII) acatar as deliberações emanadas do Sistema CONFEF/CREFs.

Para maior orientação sobre os direitos e deveres no exercício da profissão, leia o Código de Ética, disponível no Portal CREF4/SP.

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Conselho Regional de Educação Física da 4ª Região28

reflex

ão NINGUÉM PODE ALEGAR O DESCONHECIMENTO DA LEIConforme previa o Código Civil Brasileiro, em seu artigo 3º da Lei de Introdução ao Código Civil – Decreto-lei nº 4.657, de 04 de setembro de 1942, “NINGUÉM PODE ALEGAR DESCONHECIMENTO DA LEI” ou, ainda, como o próprio texto legal dizia, “Art. 3º – Ninguém se escusa de cumprir a lei, alegando que não a conhece”

Explico em aula que toda lei, após aprovada, passa pelo Presidente da República, que, aquiescendo, a sanciona (aprova). Em segui-

da, ela é publicada em Diário Oficial da União (D.O.U.), o que a torna públi-ca. Assim, ao tornar-se pública, a todos compete conhecer a Lei. Uma vez pú-blica, ela é de conhecimento de todos, diríamos que tem efeito erga omnes.Erga omnes é um termo jurídico em latim que significa que uma norma ou decisão terá efeito vinculante, ou seja, valerá para todos. Por exemplo, a coisa julgada erga omnes vale contra todos e não só para as partes em litígio.Também contextualizo que, na mes-ma esteira, a Insigne jurista e doutri-nadora Maria Helena Diniz transcre-veu o que é definido como parte do Direito, que assim se explica: “direito é o conjunto de normas, estabelecidas pelo poder político, que se impõem e re-gulam a vida social de um dado povo em determinada época”.

QUEM É O PODER PÚBLICO?São os nossos representantes, as pesso-as em quem votamos, cuja escolha foi feita por critérios pensados. Quer di-zer, enquanto cidadãos, delegamos ao poder público, também chamado de poder político, o “poder” de nos ad-ministrar sobre como reger a vida para vivermos harmonicamente em uma sociedade, respeitando, nossos direitos

(sobre o que podemos) e deveres (qual deve ser o preço de desfrutar do conví-vio em sociedade).Tais conhecimentos das leis são fun-damentais para o Profissional de Educação Física porque, dentro da denominada “Pirâmide das Leis” (Pirâmide de Kelsen), as Resoluções (do CREF ou do CONFEF) são parte integrante deste ordenamento e, por-tanto, devem seguir os mesmos pre-ceitos estabelecidos para todo o orde-namento jurídico Pátrio, pois têm os mesmos efeitos legais específicos para os profissionais que estão afetos a es-

tas Resoluções.No Ordenamento Jurídico Brasileiro temos como ápice da pirâmide a Cons-tituição e, em graus inferiores, as de-mais normas legais (veja figura abaixo).Neste sentido, podemos afirmar que todos os profissionais de Educação Física, obrigatoriamente, devem ter conhecimento da legislação pertinente à Educação Física e isto inclui, logica-mente, a Lei nº 9.696/98, bem como as Resoluções do Sistema CONFEF/CREFs. O próprio Código de Ética Profis-sional prevê em seu artigo 6º, XV:

PODER LEGISLATIVO – TIPOS DE LEIS NO BRASIL

Lei constitucional Emenda à lei constitucional

Tratado internacional sobre Direitos Humanos aprovado pelo órgão legislativo e executivo, em rito semelhante ao de emenda à Constituição

Lei complementar

Lei ordinária

Tratado internacional aprovado pelo órgão legislativo e executivo

Medida provisória

Lei delegada

Decreto legislativo

Resolução

Decreto

Portaria

Pirâmide de Kelsen é um sistema de escalonamento de normas jurídicas. O sistema, desenvolvido pelo jurista filósofo europeu Hans Kelsen, um dos maiores teóricos do Di-reito do século XX, tem como proposta promover um esquema de hierarquia entre as di-versas espécies de normas jurídicas, fazendo com que elas sejam tratadas como superiores / inferiores entre si.

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reflex

ão“cumprir e fazer cumprir os preceitos éticos e legais da Profissão”. Qualquer descumprimento destas normas pode acarretar processo éti-co e aplicação das penas previstas no Art. 12º do Código de Ética, que podem ser de advertência até o can-celamento do registro profissional e divulgação do fato.É lógico que, no aspecto geral das leis, é extremamente complicada uma atua-lização constante daqueles que não fa-zem parte deste complexo jurídico, tais como advogados, juízes e promotores. Mas, no aspecto profissional, todos nós, profissionais de Educação Física, deve-mos nos aperfeiçoar e pesquisar sobre as normas emanadas pelo órgão nor-matizador que é o Conselho Federal de Educação Física (CONFEF), bem como de seus regionais.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS• Constituição da República Fede-

rativa do Brasil. Destaque para os 78 incisos do Art. 5º, disponí-vel no site da Câmara dos Depu-tados e do Senado Federal

• Código de Ética Profissional do Sistema CONFEF/CREFs. Dis-ponível no Portal CREF4/SP

Academicamente, manifesto-me sem-pre apontando que o “Direito” está para nós em todos os momentos de nossa vida, em seus vários aspectos e áreas de atuação. Antes do nascimen-to, a lei protege os direitos do nasci-turo, mantendo inclusive o amparo da gestante; com o nascimento, a lei nos garante uma série de direitos, que vão desde o Registro de Nascimen-to, direito à educação, à saúde, entre outros e, para finalizar, podemos ci-tar que nos protege, inclusive, após a vida, pois existe previsão legal no Có-digo Penal de crimes de vilipendio a cadáver, ou seja, enquanto no descan-so eterno, aquele lugar deve ser res-peitado. Portanto, podemos afirmar tranquilamente a importância de nos preocuparmos em saber quais são os nossos direitos e deveres.

Conselheiro Tadeu Correa (CREF 001086-G/SP / OAB/SP Nº 148.591)Presidente da Comissão de Orientação e Fiscalização, e da Comissão Especial de Processos Administrativos, membro da Comissão Especial de Lutas, Artes Mar-ciais e Esportes de Combate

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asAGENDA DA UNIDADE MÓVEL DE ATENDIMENTO

JULHO

ILHA SOLTEIRAPraça dos Paiaguas, s/n (próximo a Prefeitura)De 15 a 17, das 8h30 às 12h e das 13h às 16h30 ITÁPOLISPraça Roberto Del Guercio, s/nDia 15, das 8h30 às 12h e das 13h às 16h30 ARARAQUARARua Voluntários da Pátria, 1.295 - Centro (Unidade I - UNIARA)Dias 16 e 17, das 8h30 às 12h e das 13h às 16h30 SANTA FÉ DO SULAv. Mangará, 477 – Jd. Mangará (Campus II FUNEC)De 22 a 24, das 8h30 às 12h e das 13h às 16h30

ATIBAIAAv. Dr. Joviano Alvim, s/n (Ginásio Dr. José Ap. Ferreira Franco)Dia 30, das 13h às 16h30Dia 31, das 8h30 às 12h e das 13h às 16h30Dia 1º, das 8h30 às 12h

AGOSTO

SÃO JOSÉ DO RIO PRETORua Ivete Gabriel Atique, 45 – Boa Vista (UNIRP – Unidade I)De 5 a 7, das 8h30 às 12h e das 13h às 16h30 PENÁPOLISRua Brasil, 645 – Centro (Secretaria de Esportes)Dia 12, das 8h30 às 12h e das 13h às 16h30 LINSRua Dom Bosco, 265 – Villa Alta (UNISALE-SIANO – campo próximo ao quiosque)Dia 13, das 14h às 16h30Dia 14, das 8h30 às 12h e das 13h às 16h30

ITUVERAVAPraça 10 de Março, 161 (Secretaria de Esportes)De 19 a 21, das 8h30 às 12h e das 13h às 16h30 PAULÍNIAAv. José Lozano Araújo, 1.551 (Secretaria de Esportes na entrada principal do Paço)Dia 18, das 14h às 16h30Dia 19, das 8h30 às 12h e das 13h às 16h30Dia 20, das 8h30 às 12h JAGUARIÚNARua Epitácio Pessoa, s/n – Vila Sete de Setembro (Centro de Lazer do Trabalhador – Azulão)Dia 21, das 8h30 às 12h e das 13h às 16h30Dia 22, das 8h30 às 12h CARAGUATATUBAAv. José Herculano, 50 – Jd. Brithânia (Centro Esportivo Municipal “Ubaldo Gonçalves” – CEMUG)Dia 26, das 8h30 às 12h e das 13h às 16h30Dia 27, das 8h30 às 12h

A agenda completa está disponível no Portal CREF4/SP: www.crefsp.org.br

IMPORTANTE: Serão distribuídas exatas 90 senhas para atendimento por dia. Quando a UMA não for ficar o dia todo no local, serão reduzidas a 45 senhas para atendimento por dia.

29Revista CREF4/SP • nº 41 • março/abril/maio 2014 • ano xv

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Conselho Regional de Educação Física da 4ª Região30

carta

do

leitor

Escreva para Revista CREF de São Paulo,

seção Carta do Leitor:E-mail: [email protected] / Tel./Fax: (11) 3292-1700

Endereço: Rua Líbero Badaró, 377 – 3º andar – Centro,

São Paulo, SP – CEP 01009-000

QUEREMOS CONHECÊ-LO E AUXILIÁ-LO A ENTENDER MELHOR OS TEMAS RELATIVOS AO SISTEMA CONFEF/CREFS.

Ler e escrever são ótimas maneiras de participar e contribuir!

Qual a sua

opinião?Thin

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“Sou Personal Golf Trainer e Member of The Professional Golfers’ Association (PGA) Brasil – Qualify Professional e gostaria de so-licitar que me coloquem em contato com o Sr. Terry Anton. A matéria publicada na revista CREF de São Paulo * ANO XIV * Nº40 * DEZEMBRO / JANEIRO / FEVEREIRO * 2014 (páginas 14 e 15), despertou meu interesse no programa. Tenho um projeto chamado Golfe in door e, ao fazer o curso de Qualify Professional, ministrado pelo Teacher & Professional da PGA Europe, Mr. Tony Bennett, recebi dele alguns feedback’s muito úteis. Entre eles, a indicação dos equipamentos que Mr. Anton utilizou nas aulas, conforme as fotos da matéria publi-cada! Obrigado!”

Eduardo Murgel de Macedo (CREF 028317-G/SP)São Paulo (SP), 26 de março de 2014Por e-mail

Prezado Profissional de Educação Física, para obter mais in-formações sobre o programa de formação do golfe que o Terry Anton pretende trazer para o Brasil, entrar em contato com José Fortes da Gama, do Instituto Brasileiro de Golfe e Turis-mo (IBGT), empresa constituída com foco na popularização e desenvolvimento do golfe, que representa, oficialmente, o Start New At Golf (SNAG) no Brasil. O endereço do IBGT é Av. Paulista, 2.073 – Ed. Horsa II – Conjunto 1.702 – Cerquei-ra César – CEP 01311-300 – São Paulo (SP). Telefone: (11) 3373-7437. E-mail: [email protected]

“Estou com um problema. Entrei para trabalhar em uma academia e eles querem me registrar como Instrutora de Musculação, mas se a profissão foi regulamentada como Profissional Educação Física, eles podem fazer isso? Não sei o que fazer, pois estou fora da área há anos. Mas, no meu último trabalho, já fui registrada como professora de Educação Física. Me ajude!”Rita de Cassia Pereira (CREF 066594-O/SP)São Paulo (SP), 8 de abril de 2014Por e-mail

Prezada Profissional de Educação Física, em resposta a sua solicitação o Departamento de Área Técnica do CREF4 in-forma que o Conselho Federal de Educação Física (CON-FEF) e seus Regionais formam, em seu conjunto, uma autarquia federal sem fins lucrativos, de interesse público, com poder delegado pela União para normatizar, orientar, disciplinar e fiscalizar o exercício das atividades próprias dos profissionais de Educação Física e das pessoas jurídicas, cuja finalidade básica seja a prestação de serviços nas áreas de atividades físicas, desportivas e similares.Assim sendo, assuntos de ordem especificamente traba-lhistas fogem da alçada legal e ingerência deste Conselho Profissional, razão pela qual devem ser conduzidos atra-vés dos sindicatos próprios, cuja função, dentre outras, é mediação da relação trabalhista e fixação de piso salarial.

“Existe alguma resolução ou lei sobre profissionais de dança, lutas e pilates?”

Andrea Vidal (CREF 002619-G/SP)Diretora Geral da Fitness Mais – Consultoria e Educação em FitnessSão Paulo (SP), 6 de maio de 2014Por e-mail

Prezada Profissional de Educação Física, em resposta a sua so-licitação o Departamento de Área Técnica do CREF4 infor-ma que, com relação ao Pilates existe a Resolução CONFEF nº 201/2010 que pode ser consultada no site do Conselho

Federal de Educação Física (CONFEF) – www.confef.org.br, em resoluções.Já com relação as artes marciais, yoga e dança não existe ne-nhuma legislação específica vigente no Sistema. O CREF4 orienta aos profissionais que encontra-se atualmente em vi-gor uma ordem judicial que impede a exigência de registro e a fiscalização de pessoas não registradas que atuem com artes marciais, capoeira, dança e/ou ioga. Todavia, a deci-são não impede que as entidades prestadoras de serviços nas referidas áreas, bem com aquelas que promovem campeo-natos e outros eventos, exijam o registro dos instrutores/treinadores contratados ou participantes, como garantia de credibilidade desses profissionais.

A orientação por profissionais de Educação Física devidamente registrados no Sistema CONFEF/CREFs é a garantia dos usuários de que terá serviços de confiança, prestados em conformidade a uma regulamentação de condutas ético-profissionais que são submetidas a constantes procedimentos de fiscalização.

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EDUCAÇÃO

Centro de Estudos do Laboratório de Aptidão Física de São Caetano do Sul – CELAFISCSwww.celafiscs.org.br

Colégio São José do Maranhãowww.colegiosjmaranhao.com.br

Faculdade Associada Brasil – FABwww.faculdadebrasil.edu.br

Faculdades Metropolitanas Unidas – FMUwww.portal.fmu.br

Fitness Maiswww.fitnessmais.com.br

Grupo Uniasselvi Pós-Graduação a Distânciawww.uniasselvipos.com.br

Instituto para o Desenvolvimento Educacional, Artístico e Científico – IDEACwww.ideac.com.br

Instituto Presbiteriano Mackenziewww.mackenzie.com.br

Instituto Sumaré de Educação Superior – ISESwww.sumare.edu.br

Núcleo de Educação Básica Pirâmide de Hóruswww.colegiosjmaranhao.com.br

Rede On Byte®

(11) 2215-2230www.onbytevilamarianasp.com.br

Senac São Paulowww.sp.senac.br/jsp

União Business School – UBSwww.faculdadeuniao.edu.br

Universidade Gama Filho – UGFwww.posugf.com.br

Universidade Nove de Julho – Uninovewww.uninove.br

Universidade Santa Cecília – Unisantawww.unisanta.br

Universidade São Judas Tadeu – USJTwww.usjt.br

W POS Pós-Graduação a Distânciawww.wpos.com.br

LÍNGUAS

Escola de Idiomas CCAA / Unidade Jardim Paulistawww.ccaa.com.br/jardins

Minds English Schoolwww.mindsidiomas.com.br

SKILL Idiomas / Unidade Vila Sôniawww.desconto.skill.com.br

SERVIÇOS

A Esportivawww.aesportiva.com.br

Caixa Econômica Federalwww.caixa.gov.br

Grupo Impactowww.impactocontabilidade.com.br

Makalú Corretora e Adm. De Seguros Ltda.www.makaluseguros.com.br

Mocarzel Assessoria Contábilwww.mocarzel.com.br

Mongeral Aegon Seguros e Previdência S.A.www.mongeralaegon.com.brwww.aegon.com

ProfitSportswww.profitsports.com.br

Requisito Tecnologia – Software Vida de Avaliação Globalwww.requisito.com.br

BENEFÍCIOSO CREF4/SP, mediante parcerias, conseguiu algumas vantagens para os Profissionais de Educação Física

registrados. Os descontos oferecidos pelas empresas listadas abaixo não são cumulativos nem retroativos. Tenha sempre em mãos sua Cédula de Identidade Profissional atualizada.

Para obter descontos nas universidades, o interessado deverá solicitar uma declaração ao CREF4, pelo e-mail [email protected] ou pessoalmente na sede do CREF4, à rua Líbero Badaró, 377, 3º andar, Centro, São Paulo (SP).

Informações sobre as vantagens que cada convênio oferece ao Profissional de Educação Física registrado no CREF4/SP no www.crefsp.org.br

Nota: Convênios firmados até a data do fechamento desta edição.

SAÚDE

Academia Happy Daywww.academiahappyday.com.br

Qualicorp Soluções em Saúdewww.qualicorp.com.br/qualicorp

Sharing Ortodontia Especializadawww.sharingorto.com.br

Smart Fitwww.smartfit.com.br/unidades

Schmillevitch Diagnósticoswww.schmillevitch.com.br

LAZER

ACM – Associação Cristã de Moçoswww.acmsaopaulo.org

Banstur Hotéis, Lazer e Turismowww.banstur.com.br

Grupo Peraltaswww.peraltas.com.br

Hotel Lagoinha de Ubatubawww.hotellagoinha.com.br

Hotel Ninho do Falcão www.ninhodofalcao.com.br

Port Louis Pousadawww.portlouis.com.br

Rio Quente Resortswww.rioquenteresorts.com.br/

Strand Hotel Guarujáwww.strandhotel.com.br

VIP Viagens e Turismowww.vipviagenseturismo.com.br

DIVERSOS

AVAESPORTE – Software de Avaliação Física e Prescriçãowww.avaesporte.com.br/site

Clansoft Desenvolvimento de Software Ltda.www.clansoft.com.br

HeringInformações no portal CREF4/SP

Medida Saúde – MS AVANwww.msavan.com.br

The Business Universities – TBU www.bomsensoturismo.com.br

NOVO!

NOVO!

NOVO!

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Rede Integrada de Eventos Comemorativos 2014Programe-se para participar!

Interessados em firmar parceria com o CREF4/SP para participar desse grande evento estadual, devem entrar

em contato com o Departamento de EVENTOS, (11) 3292-1700, ou escrever para [email protected]

A cobertura completa dos eventos dos anos anteriores pode ser vista no Portal CREF4/SP e nas edições da Revista CREF de São Paulo.