p projeto olítico pedagógico - ens. fund. e mÉdio · comunidade escolar e ao exercício da...
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Colégio Estadual Santa Helena
Ensino Fundamental e Médio
Projeto Político
Pedagógico
SANTA HELENA
2010
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SUMÁRIO
I – Apresentação.................................................................................4
1.1– Justificativa do plano................................................................................................6
1.2– Filosofia da escola...................................................................................................7
II - Introdução ..............................................................................................................09
2.1 - Dados de Identificação..........................................................................................10
2.2 - Histórico da Instituição..........................................................................................10
2.3 - Organização do Aspecto Físico do Colégio..........................................................12
2.4 – Oferta de Curso ...................................................................................................14
2.5 - Relação de material permanente...........................................................................15
2.5.1 – Relação de materiais cedidos pela SEED ........................................................15
2.5.2 – Relação de materiais comprados pela APMF ..................................................17
2.6 – Relação de livros da biblioteca.............................................................................19
2.7 – Laboratório de Física, Química e Biologia...........................................................20
2.8 – Reagentes do laboratório de Ciências.................................................................22
2.9 - Quadro de Pessoal...............................................................................................24
2.10 – Organograma ....................................................................................................24
III – Objetivos Gerais ..................................................................................................25
3.1 – Objetivos específicos............................................................................................26
IV - Realidade Educacional ........................................................................................27
4.1 – Descrição da Realidade social brasileira .............................................................27
4.2 – Contradições e Conflitos Presentes na Realidade Escolar..................................30
4.3 – Caracterização da Comunidade Escolar..............................................................33
V – Marco Conceitual...................................................................................................37
5.1.1 – Concepção do Ensino........................................................................................37
5.1.2 – Concepção de Avaliação ..................................................................................37
5.1.3 – Concepção de Aprendizagem ..........................................................................38
5.1.4 – Concepção de Conhecimento...........................................................................39
5.1.5 – Concepção de Educação...................................................................................39
5.1.6 – Concepção de Homem .....................................................................................40
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5.1.7 – Concepção de Sociedade................................................................................. 40
5.1.8 - Concepção de Escola........................................................................................41
5.2 – Princípios Norteadores da Escola Democrática ..................................................42
5.2.1 – Igualdade..........................................................................................................42
5.2.2 – Qualidade .........................................................................................................42
5.2.3 – Gestão Democrática .........................................................................................43
5.2.4 – Liberdade/Autonomia ........................................................................................49
5.2.5 - Valorização do Magistério.................................................................................51
5.3 – Diversidade Cultural: Educação Indígena, Educação do Campo e História e
Cultura Afro-Brasileira e Africana..................................................................................51
5.4 – Política de inclusão educacional..........................................................................54
5.4.1 – Professor de Apoio Permanente em Sala de Aula............................................56
5.4.2 – Sala de Recursos ..............................................................................................57
5.5 – Desafios Educacionais Contemporâneos ............................................................58
5.6 - Currículo ..............................................................................................................59
5.7 – Matriz Curricular e Organização do conteúdo.....................................................62
5.8 – Organização do Tempo e Uso do Espaço Escolar..............................................65
5.9 -Metodologia da Escola...........................................................................................67
5.10 – Avaliação ...........................................................................................................68
5.11 – Sala de Apoio......................................................................................................70
5.12 – Programa Viva Escola........................................................................................71
5.13 – CELEM (Centro de Língua Estrangeira Moderna) ............................................72
5.14 – Plano de Estágio não obrigatório........................................................................72
5.15 –Programa de Prontidão Escolar Preventiva – PEP ........................................... 74
VI – Plano de Ação ......................................................................................................74
6.1 – Plano de ação da direção.....................................................................................75
6.2 – Plano de ação da Equipe Pedagógica..................................................................76
6.3 – Plano de Ação da escola.....................................................................................77
VII – Planejamento para o ano letivo de 2010...........................................................93
VIII - Bibliografia ........................................................................................................101
IX – Anexos ................................................................................................................103
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I – APRESENTAÇÃO
O Projeto Político Pedagógico do Colégio Estadual Santa Helena - Ensino
Fundamental e Médio, do município de Santa Helena, Núcleo Regional de Educação
de Toledo, Paraná, foi elaborado pela comunidade escolar local (direção, equipe
pedagógica, professores, funcionários, pais e alunos), tendo como finalidade a
organização do trabalho pedagógico escolar como um todo e o direcionamento da
ação pedagógica da escola, com o objetivo de fazer dela um local privilegiado para
aprender a viver e a conviver com êxito.
Assim, buscamos reelaborar o Projeto Político-Pedagógico, que é a própria
organização do trabalho pedagógico escolar como um todo, em suas especificidades,
níveis e modalidades. É um documento que não se reduz à dimensão pedagógica,
nem ao conjunto de documentos e planos isolados de cada professor em sala de aula.
É um documento específico que reflete a realidade da escola, situada num contexto
mais amplo que a influência e que pode ser por ela influenciado.
O PPP possui nas entrelinhas uma intencionalidade política, que reflete a
concepção de escola, de aluno, de sociedade que se almeja construir, que pode tanto
influenciar na sociedade ou receber influências dela. Assim, pode-se dizer que o PPP
é inconcluso, está sempre se construindo, isso se realmente o quisermos como um
projeto histórico e não como uma simples exigência burocrática da Secretaria de
Educação. Para este momento ele pode até estar concluído, mas para amanhã ou
depois, vão surgindo outros desafios, novas mudanças e concepções de escola, de
sociedade e de sujeito.
No sentido etimológico, o termo projeto vem do latim, projectu, particípio
passado do verbo projicere, que significa lançar para adiante, utopia, construção
coletiva na perspectiva da construção e realização de um sonho.
O projeto busca um rumo, uma direção. É uma ação intencional, com um
sentido explícito, com um compromisso definido coletivamente. Por isso, todo projeto
pedagógico da escola é, também, um projeto político por estar intimamente articulado
ao compromisso sociopolítico, com os interesses reais e coletivos da população
majoritária. É político no sentido de compromisso com a formação do cidadão para um
tipo de sociedade. Porém, a dimensão política só irá se cumprir na medida em que ela
se realiza enquanto prática especificamente pedagógica. Na dimensão pedagógica
reside a possibilidade da efetivação da intencionalidade da escola, que é a formação
do cidadão crítico, responsável, criativo e participativo. Pedagógico, no sentido de
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definir as ações e a identificação dos elementos naturais e culturais necessários à
constituição da humanidade em cada ser humano e à descoberta das formas
adequadas ao atendimento desse objetivo; forma de organização dos elementos
necessários à assimilação do saber, fazendo a distinção entre o essencial e o
acidental, o principal e o secundário, o fundamental e o acessório.
Político e pedagógico tem assim uma significação indissociável, porque
propicia a vivência democrática necessária à participação de todos os membros da
comunidade escolar e ao exercício da cidadania. Neste sentido, é que se deve
considerar o Projeto Político-Pedagógico, como um processo permanente de reflexão
e discussão dos problemas da escola, na busca de alternativas viáveis à efetivação de
sua intencionalidade, que “não é descritiva ou constatativa, mas é constitutiva”.
O Projeto Político-Pedagógico, ao se constituir em um processo democrático
de decisões, preocupa-se em instaurar uma forma de organização do trabalho
pedagógico que supere os conflitos, buscando eliminar as relações competitivas,
corporativas e autoritárias, rompendo com a rotina do mando impessoal e
racionalizado da burocracia, que permeia as relações no interior da escola, diminuindo
os efeitos fragmentários da divisão do trabalho, que reforça as diferenças e hierarquiza
os poderes de decisão.
Desse modo, o Projeto Político-Pedagógico tem a ver com a organização do
trabalho pedagógico em dois níveis: como organização da escola em um todo e como
a organização da sala de aula, incluindo sua relação com o contexto social imediato,
procurando preservar a visão de totalidade. Assim, o Projeto Político-Pedagógico não
visa simplesmente a um rearranjo formal da escola, mas a uma qualidade em todo o
processo vivido.
Sabemos, no entanto, que ele nunca ficará pronto, pois a educação é um
processo em contínua evolução e, portanto, a metodologia adotada, bem como a
maneira de desenvolver as atividades, devem atender as necessidades e expectativas
do momento.
Vários encontros foram feitos, para a reelaboração deste projeto, que
acreditamos, venha atender a nossa comunidade escolar. Procuramos fazer da escola
um lugar agradável, onde os experimentos antigos, juntamente com os novos, farão
surgir novas idéias, que serão úteis para o desenvolvimento integral do educando,
preparando-o para ser um agente transformador da sociedade da qual faz parte,
tornando-o assim, um cidadão consciente, ativo e crítico.
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Este projeto não tem a pretensão de ser uma proposta acabada e sim,
proporcionar contribuições para uma caminhada rumo as transformações e evoluções
que vem ocorrendo no cenário mundial.
É preciso melhorar a qualidade de ensino, dando oportunidade aos educandos para
que possam expor suas idéias, criações e inventos em todas as áreas do currículo,
juntamente com seus educadores e toda a comunidade escolar.
1.1 - Justificativa do plano A edição da Lei n.º 9.394/96, Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional,
elaborada em consonância com os princípios da Constituição Federal, trouxe
profundas mudanças para o Sistema Educacional Brasileiro, tanto em relação à gestão
e à organização, quanto à ação educativa, ao consagrar como princípios: a liberdade,
a autonomia, a flexibilidade e a democracia.
Em seu art. 12, inciso I, a LDB prevê que os estabelecimentos de ensino,
respeitadas as normas comuns e as do seu sistema de ensino, terão a incumbência de
elaborar e executar sua proposta pedagógica. Portanto, fica clara a necessidade de
que a ação educativa:
1)Constitua-se em um ato intencional e diversificado;
2)Atenda às políticas de apoio, à implementação de inovações e especificidades de
cada modalidade de ensino;
3)Considere as diferenças culturais regionais e locais que assegurem a formação do
cidadão.
A reestruturação do PPP é fruto de uma reflexão da realidade da escola e está
sendo reelaborado segundo as suas necessidades, por todas as pessoas que fazem
parte da vida escolar. Ou seja, partindo do pressuposto de que a educação não é algo
estanque e acabado, mas sim um processo em constante mudança e evolução, nos
propomos a reelaborar nosso Projeto Político-Pedagógico em conjunto com direção,
equipe pedagógica, professores, funcionários, pais, alunos, APMF (Associação de
Pais, Mestres e Funcionários), Conselho Escolar e Grêmio Estudantil.
Portanto, o PPP exige reflexão sobre as finalidades da escola, assim como a
explicitação de seu papel social e a clara definição de caminhos, formas operacionais
e ações a serem desenvolvidas por todos os envolvidos no processo educativo. Seu
processo de construção aglutinará crenças, convicções, conhecimentos da
comunidade escolar, do contexto social e científico, constituindo-se em compromisso
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político-pedagógico coletivo. Ele precisa ser concebido com base nas diferenças
existentes entre seus autores, sejam eles professores, equipe técnico-administrativa,
pais, alunos e representantes da comunidade local. É, portanto, fruto de reflexão e
investigação.
É consenso entre a comunidade escolar do Colégio Estadual Santa Helena –
Ensino Fundamental e Médio que o principal objetivo do PPP é a importância do
comprometimento de gestores e professores na construção de uma proposta
educativa que torne a aprendizagem mais significativa e crítica, com base em, uma
identidade política e pedagógica para a educação escolar norteada pelos novos
paradigmas. O desafio de reelabolar o PPP passa por criar e permitir uma nova ação
docente na qual professores, alunos e comunidade escolar participem de um processo
para construção e reconstrução de forma criativa, dinâmica, encorajadora que tenha
como base o diálogo.
Este processo deve resultar no aprender coletivo para a produção do
conhecimento, colocando como foco o aprendiz, em um sistema aberto, que permita a
percepção e integração de um currículo vivo, no qual o ensino – aprendizagem se dê
nas relações interdisciplinares. Onde o conhecimento seja tomado como um bem
renovável em que educadores estejam comprometidos com a produção do mesmo
dentro de um contexto que vá além da escola. Contemplando as demandas
mercadológicas, a sociedade de comunicação e a importância dos saberes docentes
na configuração do que vem a ser um plano de ações conjuntas e coletivas, que possa
determinar a construção da noção política de escola, currículo e conhecimento
juntamente a noção pedagógica, frente à percepção dos saberes dos
professores/profissionais e suas representações do currículo e da práxis educativa
dentro de um ambiente escolar gerido pelo diálogo, em uma visão democrática e
colaborativa.
1.2 – Filosofia da escola
Compreende-se a estrutura da escola a partir de relações sociais, portanto,
como um centro dinâmico onde ocorre o processo de construção de conhecimento e
produção de saber.
Hoje a unidade entre ensinar e aprender tem novo significado, pois só se tem
sentido ensinar a partir do momento em que há aprendizagem. Essa técnica é oposta
à pedagogia no decorrer dos anos passados.
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A perspectiva construtivista na educação é configurada por uma série de
princípios explicativos do desenvolvimento e da aprendizagem humana que se
complementam, integrando um conjunto orientado a analisar, compreender e explicar
os processos escolares de ensino e aprendizagem.
Tem assim como pressuposto fundamental possibilitar ao cidadão as condições de compreensão e interpretação de mundo em seu momento histórico vivido, bem como sua participação na sociedade atuando na cultura, na política e nos meios de produção, através do desenvolvimento de competências adquiridas pela assimilação e aquisição do saber científico sistematizado. (Neidson Rodrigues)
Nesse processo de interação com o objeto a ser conhecido, o sujeito constrói
representações, que funcionam como verdadeiras explicações e se orientam por uma
lógica interna que, por mais que possa parecer incoerente aos olhos de um outro, faz
sentido para o sujeito. As idéias “equivocadas”, ou seja, construídas e transformadas
ao longo do desenvolvimento, fruto de aproximações sucessivas, são a expressão de
uma construção inteligente por parte do sujeito e, portanto, interpretadas como erros
construtivos.
A educação não está isolada, veicula uma visão de estrutura de sociedade, de
mundo e de homem em sua totalidade, logo, faz parte de um processo dinâmico, ou
seja, a visão de homem como a de mundo também é dinâmica e sofre alterações no
curso da história. É neste contexto que a educação está inserida e, como tal, é criativa,
determinada pelas circunstâncias e, ao mesmo tempo, transformadora da realidade,
tem capacidade de ação, avaliação e julgamento.
O principal objetivo da educação é criar homens que sejam capazes de fazer coisas novas, e não simplesmente repetir o que as outras gerações fizeram - homens que sejam criadores, inventivos e descobridores. É formar mentes que tenham capacidade de crítica e de verificação, e que não aceitem tudo que lhes é oferecido como coisa pronta, verdadeira e única. Devemos ser capazes de resistir individualmente, de criticar, de distinguir entre o que é provocado e o que não é. (PIAGET apud RODRIGUES 2006).
O processo de atribuição de sentido aos conteúdos escolares é, portanto,
individual; porém, é também cultural na medida em que os significados construídos
remetem a formas e saberes socialmente estruturados. O que buscamos com estas
propostas de educação, é proporcionar ao aluno a capacidade de conhecer os
elementos de sua situação para intervir nela, transformando-a, no sentido de uma
ampliação de liberdade, da comunicação e colaboração entre os homens.
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Cabe ao educador, por meio da intervenção pedagógica, promover a
realização de aprendizagens com o maior grau de significado possível, uma vez que
esta nunca é absoluta - sempre é possível estabelecer alguma relação entre o que se
pretende conhecer e as possibilidades de observação, reflexão e informação que o
sujeito já possui.
Para que esta forma de educação seja possível, leva-se em conta que o bom
educador deve ser um profundo conhecedor do homem nesta dimensão do agir sobre
a realidade com sua capacidade consciente, reflexiva e crítica, ultrapassando o que
está posto e construindo o novo, sempre num contexto coletivo visando uma educação
integral.
Existem ainda, dentro do contexto escolar, outros mecanismos de influência
educativa, cuja natureza e funcionamento em grande medida são desconhecidos, mas
que têm incidência considerável sobre a aprendizagem dos alunos. Dentre eles
destacam-se a organização e o funcionamento da instituição escolar e os valores
implícitos e explícitos que permeiam as relações entre os membros da escola; são
fatores determinantes da qualidade de ensino e podem chegar a influir de maneira
significativa sobre o que e como os alunos aprendem.
As crianças precisam crescer no exercício desta capacidade de pensar, indagar-se e de indagar, de duvidar, de experimentar hipóteses de ação, de programar e de não apenas seguir os programas a elas, mais do que propostos, impostos. As crianças precisam ter assegurado o direito de aprender a decidir, o que se faz decidindo. Se as liberdades não se constituem entregues a si mesmas, mas na sua assunção ética de necessários limites, não se faz sem riscos a serem corridos por elas e pela autoridade ou autoridades com que dialeticamente se relacionam. (FREIRE, 2000a, p. 58-59).
Pretende-se, dessa forma, proporcionar ao aluno condições indispensáveis
para o exercício da cidadania, que deve ser compreendida não apenas como um
direito legal, mas como participação efetiva na sociedade.
II – INTRODUÇÃO
É consenso entre os estudiosos e profissionais da educação o valor inestimável
do Projeto Político Pedagógico no cotidiano de uma instituição escolar, pois dele
emanam as concepções e finalidades que norteiam os mais variados programas de
aprendizagem. Congrega o passado o presente e o futuro. Confere o mais importante,
a identidade institucional.
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Portanto o que se pretende realizar com este trabalho de reelaboração do PPP
é uma análise da real situação educacional dos alunos do Colégio Estadual Santa
Helena – Ensino Fundamental e Médio confrontando-a com a necessidade de eliminar
as falhas existentes em nosso contexto educacional possibilitando desta forma
disponibilizar uma educação de qualidade para toda a comunidade escolar.
2.1 - Dados de identificação
Colégio Estadual Santa Helena – Ensino Fundamental e Médio
Código: 417 CEP: 85892 – 000
Rua: Érico Veríssimo S/N Distrito: São Roque
Município: Santa Helena Código: 2371
NRE: Toledo Código: 27
Distância do Colégio ao NRE: 110 km
FONE – FAX: (0xx45) 3276 - 1195
Email: [email protected] e [email protected]
Site: www.shasantahelena.seed.pr.gov.br
Entidade mantenedora: SEED
2.2 - Histórico da instituição
A comunidade de São Roque começou a ser formada a partir de novembro de
1965, por imigrantes vindos de outros Estados, principalmente do Rio Grande do Sul e
de Santa Catarina.
Com o passar dos anos a comunidade foi crescendo cada vez mais e hoje é um
dos maiores e principais distritos de Santa Helena, tendo a sua economia bastante
diversificada, baseada na agricultura, pecuária, avicultura, suinocultura e no comércio.
Atualmente, o distrito de São Roque tem aproximadamente 5.000 habitantes e situa-se
a 25 km de distância da cidade de Santa Helena.
Logo que os primeiros moradores para cá vieram, a primeira preocupação foi
com os estudos e com a formação dos seus filhos. Para atender então a esta
necessidade fundaram uma pequena escola para ensinar as primeiras letras as
crianças. Só na década 70, mais especificamente no ano de 1978, é que surgiu uma
escola para atender os alunos a partir a 5ª série. Esta era particular, funcionava sob o
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regime CNEC (Campanha Nacional de Escolas da Comunidade) e se chamava
Escola Érico Veríssimo.
A criação do Colégio Estadual Santa Helena – Ensino Fundamental e Médio,
deu-se aos 15 dias de dezembro de 1983 sob a Resolução Nº 4.192/83 da Secretaria
de Estado da Educação, e na época, passou-se a chamar Escola Estadual Santa
Helena – Ensino de 1º grau. E através da resolução nº 1.976/85 deu-se o
reconhecimento do curso de 1º grau, deste estabelecimento de ensino.
O funcionamento ficou autorizado a partir do início do ano letivo de 1984, com
uma implantação gradativa das séries, isto é, começando em 1984 com a 5ª série; em
1985, 5ª e 6ª séries; em 1986, 5ª, 6ª e 7ª séries e em 1987 com as quatro últimas
séries de 1º grau.
A Resolução nº 577/92, publicada no Diário Oficial nº 3.720 de 12/03/1992,
autorizou o funcionamento do 2º grau regular da Escola Estadual Santa Helena e
mudou a nomenclatura, fazendo com que o estabelecimento passasse a ser
denominado Colégio Estadual Santa Helena – Ensino de 1º e 2º graus.
Através da resolução nº 1.449/99 publicada no Diário Oficial nº 5482, página nº
15, de 27/04/99, ocorreu o reconhecimento do Ensino Médio do Colégio Estadual
Santa Helena, que passa agora a se chamar: Colégio Estadual Santa Helena – Ensino
Fundamental e Médio
Através da resolução nº 1208/08, publicada no Diário Oficial nº 7744 de
18/06/2008, na página 25 de 26/03/2008, deu-se a renovação do Reconhecimento do
Ensino Fundamental e através da resolução nº 5696/2008, publicado no Diário Oficial
nº 7912 de 12/02/2009, na página nº 25 de 10/12/2008, ocorreu a renovação do
reconhecimento do Ensino Médio. E o Regimento do Colégio Estadual Santa Helena
foi aprovado através do Ato Administrativo nº 468/07 de 20/12/2007.
A partir deste ano de 2010, o Colégio Estadual Santa Helena, passou a ofertar o
Ensino Médio por Blocos de disciplinas semestrais.
O Colégio Estadual Santa Helena funciona em dualidade administrativa com a
Escola Municipal Pedro Álvares Cabral, desde o período CNEC.
Como apresentado anteriormente este colégio foi estadualizado no ano de
1985. A partir deste ano, os diretores e diretores-auxiliares foram os seguintes:
DIRETOR GESTÃO DIRETOR GESTÃO
Darcísio A. Pauli 1984 e 1985 Domingos Pavan 1999 a 2002
Domingos Pavan 1986 a 1988 Irineu F. da Rosa 2003
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Zilá Pavan 1989 e 1990 Ricardo J. Finger 2004 e 2005
Irineu F. da Rosa 1991 e 1992 Ricardo J. Finger 2006 a 2008
Darcísio A. Pauli 1993 a 1995 Ricardo J. Finger 2009 a 2011
Irineu F. da Rosa 1996 a 1998
E os seguintes diretores-auxiliares:
DIRETOR-AUXILIAR ANO
Ademar Britzke 2006 e 2007
Loreni F. Toigo 2008 a 2011
2.3 - Organização do aspecto físico do colégio
O Colégio Estadual Santa Helena – Ensino Fundamental e Médio, trabalha em
dualidade administrativa com a Escola Municipal Pedro Álvares Cabral – Educação
Infantil e Ensino Fundamental, sendo que ao todo o prédio possui:
12 (doze) salas de aula;
02 (duas) Salas de Secretarias – uma estadual e uma municipal;
02 (duas) Salas de Direção - uma estadual e uma municipal;
03 (três) Salas de Equipe Pedagógica – uma estadual e duas municipais;
01 (uma) Sala de Professores;
01 (uma) Sala de Hora-Atividade;
01 (um) Saguão;
01 (uma) Cozinha;
01 (um) Laboratório de Ciências;
01 (um) Laboratório de Informática – Paraná Digital;
02 (dois) Banheiros de Funcionários;
01 (um) Banheiro Masculino - alunos;
01 (um) Banheiro Feminino - alunas;
01 (uma) Torre do Conhecimento;
01 (uma) Biblioteca;
01 (um) almoxarifado;
01 (uma) Sala de Materiais e de Xérox;
01 (uma) Sala de materiais de Educação Física;
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01 (uma) Sala de brinquedos – brinquedoteca - município;
01 (uma) Sala de Recuperação de Estudos - município;
02 (duas) Salas de Recursos – uma municipal e uma estadual.
No período matutino, já a quatro anos estamos ocupando uma das salas da
Torre do Conhecimento, que fica ao lado da escola, como sala de aula, pois no prédio
escolar não temos salas suficientes para atender a todas as turmas. O local é um tanto
quanto inadequado para se utilizar como sala de aula, pois além de ficar um pouco
retirado, o que dificulta o seu acesso principalmente em dias de chuva, apresenta
muito eco, que piora ainda mais quando a outra sala, desta torre, é ocupada pelos
alunos. Já que nesta outra sala uma vez por semana funciona uma das turmas do
Programa Viva Escola e em outras ocasiões é ocupada pelos alunos da escola
municipal.
Após várias solicitações e protocolos na Secretaria Estadual de Educação, foi
aprovado ainda no ano de 2009, a construção de duas novas salas de aula e de uma
quadra coberta, porém, até momento não foi iniciado a construção de nenhuma das
duas. Até o momento, tanto o colégio estadual quanto a escola municipal utilizam o
ginásio de esportes da comunidade, que fica a uns duzentos metros da escola, para a
realização das aulas de Educação Física. Porém, muitas vezes o mesmo não está
disponível, pois é mantido e cuidado pela Prefeitura Municipal de Santa Helena, e esta
o ocupa durante o dia, em algumas vezes durante a semana para a realização dos
treinos das escolinhas e a noite, a partir do segundo semestre, para a realização do
campeonato de Distrital de Futsal. Desta forma, quando o ginásio encontra-se
ocupado, as aulas de Educação Física são realizadas nas dependências do colégio
(aulas teóricas, tênis de mesa, xadrez, dominó, jogo da memória,...)
No ano de 2007, a escola montou/elaborou dois projetos e buscou parcerias
para a sua concretização, com algumas entidades e empresas da região.
Um destes foi pensado e embasado, a partir do Projeto Terra Limpa, que é um
projeto de conscientização ambiental, que o colégio desenvolve já a sete anos (será
explicado mais detalhadamente a frente, no plano de ação da escola), que é a
construção de Cisternas, nas dependências do colégio, para a coleta da água da
chuva, que será posteriormente utilizada nos banheiros, na horta escolar, na
limpeza,...
Para a concretização desta proposta de construção das Cisternas buscou-se a
parceria com a Itaipu Binacional.
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O segundo projeto que também foi elaborado no ano de 2007, foi o de
construção de um Auditório Comunitário, com lugares para 350 (trezentos e cinquenta)
pessoas sentadas. Este foi pensado a partir da necessidade de um local específico e
apropriado para a realização das reuniões, assembléias de pais, palestras e outros
eventos realizados pela escola e pelas entidades do distrito de São Roque (Igreja,
Pastoral da Criança, Clube, Lar, Sicredi,...). Este projeto teve o apoio do Grêmio
Estudantil, da APMF (Associação de Pais, Mestres e Funcionários) e dos Conselhos
Escolares das Escolas estadual e municipal, e para a concretização deste sonho,
buscou-se a parceria com a Empresa Souza Cruz.
Ambos os projetos foram aprovados pelas empresas no final do ano de 2008,
porém até o momento somente a construção do auditório está ocorrendo, com
previsão de término para o mês de maio do corrente ano.
2.4 - Oferta de Cursos
O Colégio Estadual Santa Helena – Ensino Fundamental e Médio de São
Roque, Santa Helena, Paraná, atua em regime regular, sendo um colégio de porte
médio. Os níveis de ensino que o colégio oferta são: Ensino Fundamental - 5ª a 8ª
séries e Ensino Médio por Blocos de disciplinas semestrais.
A carga horária do Ensino Fundamental é de 800 horas aula, ou seja, 200 dias
letivos, e a do Ensino Médio é de 100 dias letivos, totalizando 400 horas aulas por
semestre. A estrutura funcional é de três turnos: matutino, vespertino e noturno.
O turno matutino funciona das 7:30 hs até 11:45 hs e possui 07 turmas sendo: 5ª
série A do Ensino Fundamental – 28 alunos; 6ª série A do Ensino Fundamental – 25
alunos; 7ª série A do Ensino Fundamental – 23 alunos; 8ª série A do Ensino
Fundamental – 19 alunos; 1ª série A do Ensino Médio – 29 alunos; 2ª série A do
Ensino Médio – 26 alunos; 3ª série A do Ensino Médio – 18 alunos.
O turno vespertino funciona das 13:15 hs até às 17:30 hs e possui 04 turmas
sendo: 5ª série B do Ensino Fundamenta l – 18 alunos; 6ª série B do Ensino
Fundamental – 14 alunos; 7ª série B do Ensino Fundamental – 16 alunos; 8ª série B do
Ensino Fundamental – 15 alunos.
O turno noturno funciona das 19:00 hs até às 23:00 hs e possui 03 turmas
sendo: 1ª série B do Ensino Médio – 20 alunos; 2ª série B do Ensino Médio – 17
alunos; 3ª série B do Ensino Médio – 18 alunos.
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Além destes 286 alunos regularmente matriculados no Ensino Fundamental e
Médio, o Colégio Estadual Santa Helena, passou a contar a partir do ano de 2009,
com duas turmas da APED no período noturno (uma no fundamental, com 10 alunos,
e uma no médio, também com 10 alunos). Estas duas turmas da APED funcionam
com uma extensão do CEEBJA de Santa Helena. E partir deste ano letivo de 2010
passamos a contar também com uma turma do CELEM (Centro de Língua Estrangeira
Moderna), na língua espanhola.
2.5 - Relação de material permanente
2.5.1 – Relação de materiais cedidos pela SEED
Descrição Estado Qtd.
CADEIRA FIXA ESTOFADA DE LEVANTAMENTO PES 03
ARMARIO DE MADEIRA C/2 PORTAS DE LEVA REG 01
MESA DE MADEIRA C/3 GAVETAS DE LEVANT REG 02
BALANCA GMI 1184 REG 01
MICROSCOPIO GMI 1184 BOM 01
MULTIMETRO GMI 1184 BOM 01
TELEVISOR 20" COLORIDO GMI 2356/96 NOV 01
RACK PARA TV E VIDEO GMI 2356/96 NOV 01
RETROPROJETOR GMI 650 - 12.02.96 NOV 01
ANTENA PARABÓLICA GMI 8967 - 08.07.97 REG 01
TELEVISOR COLORIDO 20" GMI 7225 NOV 01
RETROPROJETOR GMI 7225 REG 01
16
RETROPROJETOR GMI 6405 REG 01
TELEVISOR COLORIDO 20" GMI 6405 NOV 01
CPU PES 01
TECLADO PARA MICROCOMPUTADOR PES 01
MONITOR / TERMINAL PES 01
IMPRESSORA NOV 01
MESA PARA MICRO/TERMINAL REG 01
MESA PARA IMPRESSORA REG 01
CADEIRA GIRATORIA NOV 01
ESTANTE EDR 300 2070/300 C/PRATELEIRA BOM 03
RECEPTOR DE SINAIS DE TV VIA SATELITE BOM 01
AMPLIFICADOR BOM 01
TV 29" PANASONIC BOM 01
APARELHO DE DVD PANASONIC BOM 01
ARQUIVO AÇO - 4 GAVETAS BOM 02
CADEIRA ESTOFADA GIRATORIA SEM BRACO BOM 24
MESA PARA MICRO/TERMINAL BOM 12
TV 29 POL.TELA PLANA ENTR.USB BOM 07
RACK PARA TV 29' NOV 07
MESA PARA REUNIAO NOV 01
ARMARIO DE AÇO 16 PORTAS NOV 01
CADEIRA ESCOLAR ESTRUTURA BOM 20
17
TUBULAR PRETA
CADEIRA ESCOLAR ESTRUTURA TUBULAR PRETA REG 50
CARTEIRA ESCOLAR ESTRUTURA TUBULAR PRETA PES 160
CONJUNTO CART/CAD. MOD. FDE/4 BOM 04
BANQUETA ALTA ESTRUT. TUBULAR BOM 25
CONJUNTO ESC. FDE/4 - PROEM BOM 60
MESA DE LEITURA REG 04
COMPUTADORES – PARANÁ DIGITAL BOM 24
IMPRESSORAS BOM 03
CPU BOM 06
TÊNIS DE MESA BOM 01
2.5.2 – Relação de materiais comprados pela APMF
Descrição Estado Qtd.
ARQUIVO DE AÇO PES 01
ARMÁRIO DE MADEIRA BOM 06
ESTANTE DE AÇO REG 04
MICROSCOPIO BINOCULAR BOM 01
EXTINTOR DE INCÊNDIO BOM 03
FREEZER HORIZONTAL REG 01
VENTILADOR DE TETO REG 04
COMPUTADOR PC NOV 02
18
ARMÁRIO DE AÇO BOM 05
ARMÁRIO DE MADEIRA BOM 01
ESTABILIZADOR DE VOLTAGEM PES 01
FREEZER HORIZONTAL BOM 01
FOTOCOPIADORA REG 01
ARMARIO DE AÇO REG 02
GRAMPEADOR GRANDE INDUSTRIAL BOM 01
ESTABILIZADOR DE VOLTAGEM NOV 01
HUB NOV 01
VENTILADOR VENTUSUL NOV 02
VENTILADOR HOSTON NOV 01
LIQUIDIFICADOR INDUSTRIAL BOM 01
SOVADEIRA CILINDRO COMPLETO REG 01
VENTILADOR PES 05
FORNO FISCHER REG 01
CAMARA FOTOGRAFICA BOM 01
TELEVISOR BOM 01
BEBEDOURO BOM 01
MESA ESCOLAR PROFESSOR REG 06
CADEIRA_PRE-ESCOLAR REG 52
MESA ESCOLAR PRE-ESCOLAR 4 LUGARES REG 17
GRAVADOR DE DVD BOM 01
RETROPROJETOR - MULTIMÍDIA BOM 01
19
2.6 - Relação de livros da biblioteca.
A biblioteca do Colégio Estadual Santa Helena é compartilhada com a escola
municipal e é composta por diferentes gêneros literários, tais como:
DESCRIÇÃO UNIDADES
Livros de Química 72
Livros de Física 58
Livros de Biologia 146
Livros de História Geral 230
Livros de História do Paraná 197
Livros de História de Santa Helena 08
Livros de História das Cooperativas 28
Livros de Geografia 159
Livros de Educação Física 64
Livros de Arte 63
Livros de Matemática 89
Livros de Ciências 230
Livros de Ensino Religioso 20
Livros de Português 100
Livros de Psicologia 61
Livros de Sociologia 17
Livros de Filosofia 26
Livros de Espanhol 60
Livros de Inglês 32
Livros de Literatura Geral 128
Livros de Literatura Juvenil 1.600
Livro de Literatura de Infanto juvenil 800
Livro de Literatura Infantil 2.000
Livro de Enciclopédias 246
Gibis 230
Biblioteca do Professor 164
Dicionário de Português 144
Dicionário de Inglês 55
Dicionário de Espanhol 52
Revistas 930
Drogas e Gravidez 16
20
Outros ou paradidáticos 440
Biblioteca do professor 164
As escola acima citadas possuem também uma videoteca, que são compostos
pelo seguinte:
Cds de música 63
CD-ROM 180
DVDs 330
DVDs da TV Escola 200
Fitas de vídeo cassete 608
2.7 - Laboratório de Física, Química e Biologia
O Colégio Estadual Santa Helena também dispõe de um laboratório de Física
Química e Biologia aparelhado com diversos materiais para o desenvolvimento de
aulas práticas e experimentais.
Os materiais disponíveis são:
NOME QUANTIDADE
Pinça Madeira 5
Condensador 5
Pipeta 69
Bastão de Vidro 14
Suporte (Para Tubos de Ensaio) 14
Suporte (universal) 2
Rolha de Cortiça 26
Frasco de Reagente 2
Lamparina 4
Rolha de Plástico 21
Escova de Limpeza 4
Garra 4
Espátula 5
Tripé 9
Tela de Amianto 6
Suporte para Balão de Fundo Chato 13
Balança Digital 1
21
Balança Tradicional 4
Lâmina Vazia 10
Lamínula 30
Microscópio Óptico 1
Lupa 4
Lâmina Pronta 25
Torso Grande 1
Torso Pequeno 1
Esqueleto Humano 1
Maquete de DNA 1
Microscópio Lupa Monocular 1
Acoplamento de Microscópio à TV 1
Esqueleto Bovino 1
Voltímetro 1
Amperímetro 1
Prisma 2
Caleidoscópio 1
Disco de Newton 1
Jogo de Espelho Plano 1
Kit de Instalação (Superficial e Volumétrico) 1
Circuitos elétricos 5
Aparelho de Pressão Pulmonar 1
Tubo de Ensaio 212
Proveta 31
BURETA 15
Funil de Bromo 2
Bequer 24
Elemeyer 15
Balão de Fundo Chato (de 500 ml) 2
Balão Volumétrico 26
Balão de Destilação 3
Kitossato 1
Piceta 8
Cálice (250 ml) 1
Cálice (125 ml) 1
Estante para Tudo de ensaio 10
Vidro de Relógio 5
22
Placa de Petri 6
Mapas de Química 2
Mapas de Biologia 28
Funil Simples 8
2.8 - Reagentes do laboratório de ciências
NOMES Eusina
Clorofórmio Gelatina Tingida
Formol Textura de Citronela
Óleo de Citronela Éter Etílico
Éter de Petróleo Iodo - Solução
Éter Etílico Bálsamo do Canadá
Hidróxido de Amônio Lugol
Ácido Nítrico FORMOL
Ácido Sulfúrico Fixador Boim
Ácido Etílico Clorofórmico Acetato de Sódio
Ácido Clorídrico Magnésio-Cloreto
Ácido Acético Glacial Glicose Anidra
Ácido Fosfórico Enxofre Sublimado
Ácido Benzênico Ácido Bórico
Ácido Bórico Sal Dissódico
Hidrogênio Peróxido Sódio Fosfato Bibásico Heptahidratado
Soro Fisiológico Sódio Tetrabonato Decahidratado
Benzeno Amônio Dicromado
Acetona Comercial Manitol
Carbono Tetra Cloreto Ferro Sulfato Heptahidratado
Álcool Etílico Amônio Persulfato
Propilenoglicol Potássio Bicromato
Formicida de Solução Carvão Ativo Sulfato de Amônio
Acetona Pedra Humi Pó
Álcool Metílico Citrato de Sódio
Creme Hidratante Sulfato de Alumínio
H2O2 Sulfato de Magnésio
Clorofórmio Brometo de Sódio
Álcool Butílico Flúor
Glicerina Carbonato de Magnésio
23
Etilenoglicol Cloreto de Potássio
Glicerina Neutra Cloreto de Sódio
Magnésio em Aparas Acetato de Cálcio
Álcool Isopropílico Solução Vermelho Neutro
Reagente Benedict Álcool
Sódio Fosfato Dibásico Anidra Alizarina
Zinco Acetato Cloreto de Ferro III
Cromato de Sódio Nitrato de Cobre
Sulfato de Cobre II Sulfato de Cobre
Carbonato de Cálcio Técnico Dicromato de Potássio
Amônio Molibdato Tetrahidratado Ácido Tricloroacético
Cloreto de Amônio Glicerina
Cobre em Aparas Dióxido de Manganês
Dicromato de Amônio Ácido Fênico
Sulfato de Magnésio Dióxido de Bário
Zinco em Aparas Alumínio em Raspas
Óxido de Cobre II (Preto Cúprico) Eosina Amarelada
Sílica Gel Azul Dicromato de Amônio
Petróleo Púrpura de Bromocresol PA
Hidróxido de Sódio Iodo
Brometo de Potássio Sulfato de Sódio
Soro Fisiológico Vermelho do Congo
Cloreto de Estrôncio Azul de Bromotimol
Nitrato de Bário Magnésio em Fita
Cromato de Potássio Vaselina Líquida
Difelilamina Glicerina
Verde de Malaquita Sulfeto de Potássio
Nitrato de Chumbo II Alumínio Granulado
Iodo Metálico Brometo de Sódio e Potássio
Cloreto de Bário Acetato de Chumbo
Óxido de Alumínio Carbonato de Cálcio ou Sódio
Óxido de Cálcio Alaranjado de Metila
Iodedo de Potássio Bicarbonato de Sódio
Álcool Etílico Nitrato de Zinco
Magnésio Fenolftaleína
Alumínio Enxofre em Pó
Hidróxido de Sódio PA Carbonato de Sódio
24
Sudan III KmnO4
Glico Fita Permanganato de Potássio
Azul de Bromofenol Mn 02
Fluorescina Azul de Toluidina
Azul de Metileno Papel de Tornossol Azul-6
Óxido de Mercúrio Papel de Tornossol Vermelho-6
Lugol Mercúrio Metálico
Cloreto de Cobalto Hidróxido de Cálcio
Ferricioneto de Potássio
2.9 - Quadro de pessoal
Atualmente, o Colégio Estadual Santa Helena – Ensino Fundamental e Médio,
possui em seu quadro de pessoal, 23 professores, destes, 16 são concursados e 07
são contratados por teste seletivo; possui também 1 secretária e 2 técnicas-
administrativas com 40 horas cada uma, 4 auxiliares de serviços gerais, 1 diretor com
40 horas semanais, 1 diretora-auxiliar com 20 horas e 03 pedagogas, cada uma com
20 horas semanais.
Toda a equipe escolar é muito participativa e empenhada, buscando sempre o
melhor para os educandos e para a escola.
2.10 – Organograma
ESCOLA E COMUNIDADE
EQUIPE PEDAGÓGICA
E ADMINISTRATIVA
CORPO
DISCENTE
FUNCIONÁRIOS
APMF
CONSELHO ESCOLAR
CORPO DOCENTE
BIBLIOTECARIA CONSELHO DE CLASSE
25
III OBJETIVOS GERAIS
Conforme diz a LDB, a educação não é uma mera transmissão de
conhecimentos e informações. A educação abrange vários modos de formação do ser
humano: o trabalho, as manifestações culturais, o aprendizado na escola e na
faculdade, entre outros. A educação escolar deve estar relacionada ao mundo do
trabalho e à vida em sociedade, é um dever da família e do estado (SEED/PR).
Segundo a LDB, a pessoa é educada para o exercício da cidadania e para o
trabalho. Os significados dessas palavras precisam ser compreendidos na maior
amplitude possível. A palavra trabalho, por exemplo, não pode ser limitado à idéia de
emprego, serviço, uma atividade que as pessoas desenvolvem somente para garantir
a sobrevivência. Acima de tudo, o trabalho deve ser destinado ao desenvolvimento das
potencialidades do ser humano, para proporcionar-lhe prazer, melhorar sua vida e a
vida de toda sociedade.
As ações da escola estão diretamente relacionadas/ligadas as diretrizes e
decretos estabelecidos pela União e às normas do sistema de ensino (Federal,
Estadual e Municipal): Nesse contexto a escola deve:
Elaborar e executar sua proposta pedagógica;
Administrar seus recursos humanos, materiais e financeiros;
Assegurar o cumprimento do ano letivo e das horas-aula;
Supervisionar o trabalho docente;
Estabelecer meios de recuperação dos alunos com menor rendimento;
Promover a integração da sociedade com a escola e informar os pais e responsáveis
sobre o desempenho do aluno e as propostas pedagógicas da escola.
O ensino proposto pela LDB (Lei de Diretrizes e Bases da Educação – Lei
9.394/96) está em função do objetivo maior do ensino fundamental, que é o de
propiciar a todos, formação básica para a cidadania, a partir da criação na escola de
condições de aprendizagem para:
I - O desenvolvimento da capacidade de aprender, através do domínio da leitura, da escrita e do cálculo; II - A compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, econômico da tecnologia, das artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade; III - O desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo em vista a aquisição de conhecimentos e habilidades e a formação de atitudes e valores;
26
IV - O fortalecimento dos vínculos de família, dos laços de solidariedade humana e de tolerância recíproca em que se assenta a vida social. (LDB, art. 32)
Verifica-se, pois, como os atuais dispositivos relativos à organização curricular
da educação escolar caminham no sentido de conferir ao aluno, dentro da estrutura
federativa, a efetivação dos objetivos da educação democrática. Vê-se isso, também,
no artigo 3º do Regimento Escolar desta escola, onde o objetivo maior é proporcionar
um ensino mais objetivo e condizente com as necessidades do nosso meio,
respeitando o princípio democrático:
Este estabelecimento de ensino garante o princípio democrático de igualdade de condições de acesso e de permanência na escola, de gratuidade para a rede pública, de uma Educação Básica com qualidade em seus diferentes níveis e modalidades de ensino, vedada qualquer forma de discriminação e segregação.
Desta forma, o Colégio Estadual Santa Helena, tem como objetivo criar e
sustentar um ambiente propício à participação plena no processo social e escolar dos
seus profissionais, dos alunos e dos pais, obtendo a sua integração e
comprometimento para o desenvolvimento da consciência social, crítica e sentimento
de cidadania. Engajando todos os atores educacionais num processo de
transformação da realidade que os cerca, com compromisso, comprometimento,
motivação, paixão pelo trabalho, visando incrementar ações de qualidade e a
concretização do Projeto Político Pedagógico da escola.
Assim, o Colégio Estadual Santa Helena, busca efetivar o processo de
apropriação do conhecimento, respeitando os dispositivos constitucionais Federal e
Estadual, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional - LDBEN nº 9.394/96, o
Estatuto da Criança e do Adolescente – ECA, Lei nº 8.069/90 e a Legislação do
Sistema Estadual de Ensino.
3.1 - Objetivos específicos
Os docentes, membros da APMF e Conselho Escolar do Colégio Estadual
Santa Helena verificam a necessidade de contemplar os seguintes objetivos diante dos
problemas existentes em nossa realidade global:
Ministrar com qualidade o Ensino Fundamental e o Ensino Médio;
Instrumentalizar os discentes para o exercício pleno da cidadania, relacionando a
teoria com as práticas sociais;
27
Preparar o educando para tornar – se agente de sua história, capaz de relacionar –
se consigo mesmo, com os outros e com o mundo;
Contribuir na formação da pessoa, desenvolvendo valores, respeito, cooperação,
participação, responsabilidade, justiça e espiritualidade;
Oportunizar reflexões sobre a realidade social, econômica e cultural existente,
projetando a desejada utopia da sociedade.
Desta forma não deixam de ser menos importantes os objetivos encontrados
frente as necessidades de nossa realidade escolar:
Oportunizar aos alunos e professores computadores para que possam digitar seus
trabalhos e atividades escolares;
Oferecer e realizar projetos extracurriculares como PPGA, Adolescente Cidadão e
COOPERJOVEM;
Dar continuidade ao projeto hábitos e atitudes comportamentais;
Desenvolver projetos de brincadeiras e jogos na hora do intervalo com auxilio dos
estagiários universitários;
Programar e desenvolver atividades esportivas e culturais que envolvam a
comunidade escolar (gincana terra limpa, FESCULTIL, etc...);
Incentivar e facilitar a presença dos professores nos cursos de capacitação e
projetos;
Incentivar o trabalho em equipe e a formação continuada;
Valorizar os professores frente à comunidade e alunos;
Acompanhar o rendimento escolar dos alunos e fazer intervenções quando
necessário;
Oferecer condições adequadas das salas de aula;
Continuar apoiando as realizações do Grêmio Estudantil;
Oportunizar visitas e viagens de conhecimento.
IV REALIDADE EDUCACIONAL
4. 1 - Descrição da realidade social brasileira
O Sistema Educacional Brasileiro vem passando por ajustes que procuram fazer
frente às demandas que se representam na atual conjuntura mundial, no entanto, não
recebe ainda os recursos necessários.
28
As diferenças sociais ainda são fatores que influenciam negativamente na vida
escolar dos brasileiros, perfazendo o distanciamento entre a formação e as novas
exigências.
Somos negros, brancos, índios e mulatos também somos ricos e pobres, sábios
e ingênuos. A rica e bela diversidade cultural contrasta com a forte e massacrante
diferença sócio-cultural. Somos uma nação sofrida na sua maioria, angustiada por uma
condição de “neo-colônia”. Se outrora sofreu com o colonialismo direto e oficial
português, hoje se muda apenas a oficialidade e a nação metrópole. Somos ainda
forçados a ouvir a célebre frase que “brasileiro é um povo sem história”, quando o
correto talvez fosse “desconhecedor desta”, por várias razões alheias à sua própria
vontade. Ninguém é capaz de reconhecer algo sem ter condições para isto.
É desta brava gente que se constitui o Brasil. Um povo que luta para se manter
alegre (ao menos) na sua condição de vivente. Uma nação rica em recursos naturais e
humanos, mas pobre de condições de vida. Que não esquece ou desconhece a sua
história, mas, do contrário, se não a conhece é por consequência desta. Para piorar a
situação de pobreza do povo brasileiro, o país seguindo os interesses internacionais
destes últimos vinte e cinco anos (EUA e Inglaterra) adotou o modelo Neoliberal,
privatizando as empresas estatais, realizando também uma liberalização radical das
importações, cortando os tributos que controlavam a importação do Brasil, de produtos
do exterior e o resultado foi a falência de parte das nossas indústrias, que geraram
cortes nos empregos, gerando um déficit comercial, fazendo com que fosse obrigado a
recorrer a empréstimos de dinheiro estrangeiro, elevando assim, ainda mais nossa
dívida externa, sacrificando mais o povo brasileiro, pois foi necessário cortar gastos
nos investimentos sociais.
O povo brasileiro em 2.006 reelegeu o presidente com a esperança de
mudanças radicais no modelo neoliberal e implantação de um modelo que atendesse
os seus anseios, o que devagar está ocorrendo, porém, ainda se vê muitas denúncias
de corrupção, vindas de pessoas de alto escalão do Governo Federal, tirando
milhões/bilhões de reais dos cofres públicos que serviriam para melhorar a infra-
estrutura e ao atendimento social do povo mais necessitados.
Com a atual política do governo estadual, as privatizações deixaram de
acontecer e tem procurado atender os mais necessitados com várias ações no campo
social.
No campo educacional, realizou concursos públicos efetivando inúmeros
profissionais da educação e aumentou os investimentos, priorizando a área
29
pedagógica, com o objetivo de garantir a qualidade da educação no nosso estado,
investindo numa escola dinâmica, que estimule o interesse do aluno pelo estudo e,
mais que isso, lhe ofereça uma formação integral. Para isto efetivou principalmente na
área tecnológica grandes investimentos, como a instalação de salas de informáticas,
com o programa linux, em todas as escolas do Estado do Paraná, a compra de Tvs
Multimídias, para todas as salas de aulas, das escolas estaduais do estado, a TV
Paulo Freire, o portal educacional do dia-a-dia educação, programas de formações
continuadas presenciais e a distancia (GTR, OAC,..). E concomitantemente a este
projeto ofereceu também a formação e capacitação para todos os profissionais da
rede, para que os mesmos pudessem estar utilizando pedagogicamente estes
recursos tecnológicos em suas aulas e consequentemente melhorando a qualidade do
ensino.
Esta nova política educacional, vem ao encontro das perspectivas do governo
de nosso Estado, que não tem medido esforços para valorizar o trabalho dos
educadores e para incentivar os estudantes a participar de forma mais efetiva dos
rumos de sua formação.
O uso destas novas tecnologias na educação, permite ao professor paranaense
produzir, acessar e compartilhar conteúdos em diferentes mídias, com qualidade
técnica e pedagógica. São ações voltadas para a integração de recursos de
comunicação e de informação que contribuem para a qualidade da educação no
Paraná.
Uma escola de qualidade não se faz sozinha e essa integração entre governo,
educadores e alunos tem tornado possível a concretização de uma realidade
educacional mais adequada e estimulante, mas também tem nos propiciado o alcance
de objetivos sempre mais avançados rumo à excelência do ensino.
Para falar do município, temos que reportar quando da formação do Lago de
Itaipu em 1982, Santa Helena perdeu uma extensa área agricultável (33%) e grande
parte de sua gente acabou sendo obrigada a deslocar-se para outros municípios,
estados e até para o exterior. Essa situação fez com que a geração de recursos
financeiros no município decaísse. A partir de 1.988 com a aprovação da nova
Constituição Brasileira, foi aprovado que o município que perdesse terras em razão da
formação de hidrelétrica seria ressarcido em indenização, os chamados Royaltes.
Após o início do recebimento deste dinheiro, Santa Helena desenvolveu-se,
destacando-se na infra-estrutura e bem estar social do povo. O dinheiro facilitou a
30
implantação de estradas rurais com pedras irregulares, abastecedores de água
comunitários, reformas, ampliações e construções de escolas municipais, etc.
No campo educacional, a educação vem passando por diversas transformações
em decorrência das mudanças sociais, o que acarreta em inúmeros problemas que
surgem na prática pedagógica.
Os professores e equipe pedagógica em seu ambiente de trabalho encontram-
se sobrecarregados, com quantidade excessiva de aulas e atividades, tendo que
trabalhar em mais de uma escola, impossibilitando assim o bom desempenho do seu
trabalho.
Os alunos por sua vez demonstram-se insatisfeitos, desmotivados, sem
referencias, se preocupando com muitas atividades, e a escola não se encontra entre
elas.
Por outro lado o Colégio Estadual Santa Helena - Ensino Fundamental e Médio,
conta com o espírito de luta dos professores, equipe pedagógica, funcionários e
comunidade (APMF, Conselho Escolar) para que a Escola continue auxiliando na
formação dos jovens que procuram a aprendizagem nesta instituição.
4.2 - Contradições e Conflitos Presentes na Realidade Escolar
O questionamento que todo o professor do Colégio Estadual Santa Helena faz
diante de seu planejamento é “Que pessoa quero formar? E a resposta mais frequente
é “um aluno que esteja preparado para a vida, ou seja, uma pessoa em contínuo
exercício de aprendizagem, autonomia, colaboração, cuidado, sensibilidade, crítica,
cidadã, que lute pelos seus direitos...”
Porém formar este aluno para a vida, não tem se mostrado nada fácil. Atentos a
realidade da nossa sociedade, os profissionais da educação precisam estar
constantemente se atualizando e se capacitando para dar conta das necessidades que
lhes são postas pela sociedade.
Sociedade:
O que temos?
- Uma sociedade injusta, cada vez mais assistencialista e capitalista;
O que queremos?
- Uma sociedade justa, igualitária, onde os recursos nela existente gerem emprego
para todos;
31
- Uma educação de qualidade, capaz de preparar o cidadão para ser um agente
transformador da sociedade.
Como fazer para conseguir?
- Começando com simples ações e trocas de idéias em sala de aula com os próprios
alunos, retomando conceitos básicos de comportamento, hábitos, atitudes e valores,
em seguida, envolvendo as famílias nos projetos escolares e posteriormente a
comunidade escolar como um todo.
Escola:
O que temos?
- Escola com uma boa estrutura física, porém com falta de salas;
- Falta de um espaço mais adequado para a realização de reuniões, palestras,...
- Falta de um local adequado para as aulas de Educação Física.
O que queremos?
- A construção de mais salas de aula;
- Aulas de informática para os alunos;
- Uma infra-estrutura tecnológica ideal na realidade dos dias de hoje;
- Anfiteatro;
- Quadra poli-esportiva;
- Escola cidadã, pra formar o individuo “útil” a sociedade, resgatando os valores.
Como fazer para conseguir?
- Começando com simples ações e trocas de idéias em sala de aula, com nossos
alunos, retomando conceitos básicos de comportamento, hábitos e atitudes em
seguida, envolvendo as famílias nos projetos escolares e posteriormente a
comunidade escolar como um todo. Além de buscar parcerias com entidades e
empresas da região.
Alunos:
O que temos?
- Alguns alunos desmotivados para aprender;
- Alguns alunos advindos de famílias desestruturadas no setor econômico e social;
O que queremos?
- Alunos investigadores, responsáveis, participativos;
- Alunos comprometidos com as atividades e tarefas escolares;
- Alunos compromissados capazes de conviver em uma sociedade conturbada como
esta de hoje.
Como fazer para conseguir?
32
- Equipe escolar motivada e compromissada para que consiga incutir nos alunos auto-
estima, garra e determinação de vencer enquanto alunos, enquanto pessoas e
futuramente como profissionais.
Professores:
O que temos?
- Professores compromissados e motivados com a educação;
- Participativos;
- Muitos professores deixam o conteúdo de lado para ser pai e mãe, devido a
desestruturação das famílias.
O que queremos?
- Que continuam motivados e realmente assumam os seus compromissos;
- Participativos e solidários;
- Atuantes e sempre em busca de conhecimentos e de formação continuada.
Como fazer para conseguir?
- Envolver estes professores sempre que possível em ações, projetos e capacitações
motivacionais para que eles percebam que suas atitudes podem ser melhoradas
sempre mais;
- Elevar a auto-estima, através do reconhecimento e da valorização do trabalho
realizado por cada professor;
- Continuar com o trabalho coletivo, melhorando cada vez mais o relacionamento
escola/comunidade.
Funcionários:
O que temos?
- Funcionários comprometidos e responsáveis;
- Participativos.
O que queremos?
- Funcionários (vigias, zeladoras, merendeiras, secretários...), que também estejam
compromissados com a educação das crianças e adolescentes;
- Funcionários que buscam mais conhecimento e formação continuada, para que
possam melhor atender o sistema educacional;
- Salários mais dignos para a categoria.
Como fazer para conseguir?
- Envolver estes profissionais em projetos, capacitações, formações continuadas e
acima de tudo valorizando o seu trabalho no cotidiano escolar, para que eles se sintam
cada vez integrantes do sistema educacional.
33
4.3 Caracterização da comunidade escolar
O Colégio Estadual Santa Helena – Ensino Fundamental e Médio, de São
Roque/ Santa Helena, está composto pôr: direção, equipe pedagógica, professores
das diversas áreas, funcionários, Conselho Escolar, APMF, Grêmio Estudantil, pais e
alunos, sendo a preocupação de todos a socialização de conhecimentos, preparando
os alunos para serem cidadãos críticos, conscientes e atuantes, com capacidade de
intervir no seu meio social.
Até bem pouco tempo atrás, os professores, na sua maioria possuíam uma
concepção de ensino tradicional humanística, ou seja, acreditavam que para atingir
os objetivos educacionais era preciso ter uma tendência pedagógica rígida, onde o
aluno era educado para atingir, pelo próprio esforço, sua plena realização como
pessoa e os conteúdos não tinham nenhuma relação com o seu cotidiano, nem com
a sua realidade social. Porém, atualmente esta visão dos educadores tem se
modificado bastante, graças às capacitações e formações continuadas, praticamente
todos os professores estão mais cientes do seu novo papel na sociedade e
principalmente na educação e veem esta com outros olhos.
Em pesquisa realizada com os funcionários do colégio, 90% dos mesmos
responderam que pretendem continuar estudando e se aperfeiçoando, e isto acaba
refletindo na boa qualidade de ensino ofertada pela escola.
Com relação ao uso das novas tecnologias, 80% dos professores utilizam as tvs
multimídias e 91% utilizam o laboratório de informática em suas aulas. Através destes
dados podemos perceber que ainda existe um certo número de professores que ainda
não estão utilizando estas novas tecnologias, mas através de capacitações e trocas de
experiências com seus colegas, devagar estes vão se conscientizando e procurando
aprender, para posteriormente poderem também eles utilizaram nas suas aulas.
Em relação aos secretários, vigia, merendeiras e zeladoras, verifica-se que
apresentam um grau de instrução satisfatória, sendo que todos possuem o Ensino
Médio concluído, prestando desta forma, serviços de qualidade para a comunidade
escolar.
Todos estão muito preocupados em continuamente se aperfeiçoar participando
de todas as capacitações e seminários que lhes são propostos, pois estão conscientes
que também desenvolvem um papel importante na educação e na formação integral
dos alunos.
34
O Conselho Escolar e a APMF do Colégio, são entidades atuantes e
diretamente envolvidas nas decisões que visam melhorar o andamento do trabalho
escolar, desenvolvendo um trabalho democrático, através do diálogo e da participação
de todos.
Em pesquisa realizada com os alunos e com os pais, podemos perceber que
54% dos alunos utilizam transporte escolar, ou seja, um pouco mais da metade do
alunado do Colégio Estadual Santa Helena, residem na zona rural do distrito de São
Roque.
Com relação a escolaridade dos pais, a grande maioria, 42%, possuem apenas
as séries iniciais do Ensino Fundamental; 33% dos pais concluíram o Ensino
Fundamental; 17% possuem o Ensino Médio; 2% possuem faculdade e 2% possuem
pós-graduação.
Com relação a renda familiar mensal, observa-se que mais da metade das
famílias, 52%, sobrevivem com apenas 1 salário mínimo; 33% ganham de 1 a 3
salários mensais; 10% de 3 a 5 salários e 5% sobrevivem com mais de 5 salários.
nao s im
46%
54%
UTILIZAÇAO DO TRANSPORTE ESCOLAR
anal fabet os 1ª a 4ª sér ie 5ª a 8ª sér ie ensino m édio fac uldade pós-graduaç ao
4%
42%
33%
17%
2% 2%
ESCOLARIDADE DOS PAIS
35
Observando o número de pessoas que residem compõe a família, ou que
residem na mesma casa, temos as seguintes porcentagens: 3% dos alunos residem
com 2 pessoas; 25%, com 3 pessoas; 40% com 4 pessoas; 26% com 5 pessoas e 6%
com mais de 6 pessoas.
Porém, por outro lado, podemos perceber que a grande maioria, 81% dos
educandos do Colégio Estadual Santa Helena, residem com os seus pais; 7% residem
só com a mãe; 1% só com o pai; 5% com os avós e 6% outras pessoas, como
padrasto, irmãos, tios e até mesmo sozinhos.
MORA COM:
5% 1%6%7%
81%
pai/mae só com a
mae
outros avós só com o
pai
Esta boa estruturação familiar acaba refletindo de forma positiva no aprendizado
dos alunos e na participação dos pais sempre que convocados para alguma atividade
ou evento na escola.
até 1 sa lário mín imode 1 à 3 sa lários
de 3 à 5 sa láriosmais de 5 sa lários
52%
33%
10%5%
RENDA FAMILIAR MENSAL
2 pessoas3 pessoas
4 pessoas5 pessoas
m ais de 6 pessoas
3%
25%
40%
26%
6%
QUANTAS PESSOAS RESIDEM NA SUA CASA?
36
Quando questionados se costumam fazer as tarefas escolares ou estudar em
casa todos os dias, 56% dos alunos responderam as vezes; 40% que sim e 4% não
fazem e nem estudam.
Com relação aos eventos e projetos desenvolvidos pelo colégio (Projeto Terra
Limpa, Fescultil, Festa Junina, Festa do Peão de Boiadeiro – Rodeio, Desfile
Cívico,...), tanto os pais, 98%, quanto os alunos, 97%, foram quase que unânimes em
afirmar que são atividades ótimas e que devem continuar, pois incentivam os alunos a
uma vida mais saudável, trás a comunidade para dentro da escola, melhorando o
relacionamento, além de obter recursos financeiros que são investidos em benefício
aos próprios alunos e comunidade escolar.
Quando questionados quais eram os seus planos para o futuro, a grande
maioria dos alunos, já tinham em mente as suas metas, sonhos e projetos para o
futuro. A maioria, pensa em continuar os seus estudos, fazer uma faculdade, ter uma
profissão e um trabalho digno. As profissões ou áreas que pensam em se formar são
as mais variadas possíveis, não tendo uma que se destaca, estas vão desde médico,
veterinário, professor, advogado, motorista, agrônomo, agricultor, enfermeiro, músico,
cantor, biólogo, policial, jogador de futebol,..
Apesar da condição econômica das famílias de nossos alunos serem baixa e
dos pais apresentarem um nível de escolaridade inferior, com grande parte
trabalhando no meio rural, verifica-se que há um grande incentivo por parte deles para
que seus filhos concluam os estudos. Observa-se que a maioria dos pais de nossa
comunidade, são participativos e atuantes, comparecendo nas atividades e eventos
escolares, sempre que solicitados.
Isto pode ser observado facilmente, nas assembléias/reuniões de pais. No ano
letivo de 2009, na reunião de entrega de boletins do primeiro bimestre, tivemos
também uma palestra com os membros do Conselho Tutelar, e nesta compareceram
96% dos pais; no segundo bimestre tivemos um comparecimento de 92% dos pais; no
as vezes s im nao
56%
40%
4%
COSTUM A FAZ ER AS ATIVIDADES ESCOLARES E ESTUDAR EM CASA TODOS OS DIAS?
37
terceiro bimestre, tivemos também juntamente com a entrega de boletins uma palestra
com o professor pedagogo Ney de Guimarães, de Curitiba, retratando sobre o
relacionamento pais e filhos, nesta tivemos uma participação de 98,4% e no quarto
bimestre tivemos um comparecimento de 95,6% dos pais ou responsáveis.
A comunidade escolar atendida, ou seja, os alunos, são essencialmente filhos
de agricultores, que buscam melhorar sua condição cultural e econômica através da
educação oferecida pelo mesmo. Há também uma minoria de filhos de profissionais
liberais que da mesma forma, veem na escola o meio de melhorar o futuro de seus
filhos.
V – MARCO CONCEITUAL
Para cumprirmos os objetivos e metas estabelecidas neste projeto e termos a
compreensão sobre a prática educativa, precisamos ter clareza das concepções de
ensino, avaliação, aprendizagem, conhecimento, educação, homem, sociedade e
escola, para a construção de uma educação de qualidade para a nossa comunidade.
A partir do momento que temos conhecimento do que queremos - uma
educação pública de qualidade, será possível intervirmos conscientemente nas
práticas sociais a fim de torná-la justa, democrática e igualitária.
5.1.1 - Concepção de Ensino
Quanto ao item ensino, os docentes do estabelecimento assim definiram o
processo de transmissão de conteúdos com o objetivo de desenvolver as inteligências
múltiplas do aluno: “através do trabalho dinâmico, explorando os vários aspectos,
corporal, atitudinal, procedimental e conceitual ou ainda troca de conhecimentos e
experiências que contribui na formação de um cidadão critico e responsável com vistas
ao aprimoramento de seus conhecimentos, juntamente com os professores, em
processo de construção.
5.1.2 - Concepção de Avaliação
38
A avaliação é uma prática pedagógica intrínseca ao processo ensino e
aprendizagem, com a função de diagnosticar o nível de apropriação do conhecimento
pelo aluno.
Desta forma, é consenso entre a maioria dos docentes deste estabelecimento
de ensino que a forma de avaliação mais coerente entre todas existentes é a avaliação
contínua, cumulativa e processual, pois leva o professor a observar, mediar e interagir
mais metodicamente com os alunos e compreender melhor suas necessidades de
modo a ajustar de maneira mais sistemática e individualizada, suas intervenções
pedagógicas.
Os professores através desse método de avaliação sentem-se mais
comprometidos com os alunos ao longo do processo, num movimento de ajuda, a fim
de dimensionar os avanços e as dificuldades, onde ambos estão em constante
interação. Sendo assim, o professor não irá descobrir somente no final do bimestre ou
semestre que o aluno não aprendeu, podendo dessa forma, estar sanando as
dificuldades e deficiências no decorrer do processo de aprendizagem, possibilitando
ao professor, desta forma, reformular seu planejando sempre que necessário,
comprometendo-se com a busca de soluções dos problemas e dificuldades do
processo ensino-aprendizagem.
5.1.3 - Concepção de Aprendizagem
A aprendizagem é entendida, para a comunidade escolar do Colégio Estadual
Santa Helena – Ensino Fundamental e Médio, como a ampliação de conhecimentos
que ocorre numa interação em articular, criar, questionar, justificar e avaliar as
potencialidades e dificuldades atuando de modo reflexivo. Deste modo, a
aprendizagem é a aquisição de capacidade de explicar, de aprender e compreender,
de enfrentar criticamente situações novas. Não sendo o mero domínio de técnicas,
habilidades e muito menos a memorização de algumas explicações e teorias.
A partir do momento que se entende melhor o processo de aprendizagem
humana, aprende-se e aplica-se este conhecimento nos objetivos, acredita-se que a
educação poderá ser quantitativa e qualitativamente melhor do que tem sido. Uma boa
compreensão do processo de aprendizagem pode fazer surtir melhores programas de
formação de professores e métodos significativos para a avaliação do desempenho de
todos os envolvidos no processo ensino-aprendizagem.
39
5.1.4 - Concepção de Conhecimento
Em relação à concepção de conhecimento, a comunidade escolar do Colégio
Estadual Santa Helena – Ensino Fundamental e Médio, o define em linhas gerais,
como sendo noções adquiridas através de experiências que o homem tem sobre si,
sobre o mundo e sobre o próprio conhecimento.
O conhecimento, portanto, pressupõe as concepções de homem, de mundo e das
condições sociais que o geram, configurando as dinâmicas históricas que representam
as necessidades do homem a cada momento, implicando necessariamente numa nova
forma de ver a realidade, novo modo de atuação para obtenção do conhecimento,
mudando, portanto a forma de interferir na realidade. Essa interferência traz
conseqüências para a escola, cabendo a ela garantir a socialização do conhecimento
que foi expropriado do trabalho nas suas relações.
Conforme Freire, “O conhecimento é sempre conhecimento de alguma coisa, é
sempre “intencionado”, isto é, está sempre dirigido para alguma coisa”.
5.1.5 - Concepção de Educação
A concepção de educação, que norteia o trabalho da comunidade escolar do
Colégio Estadual Santa Helena – Ensino Fundamental e Médio, é aquela que
proporcione igualdade para todo o cidadão e possibilite crescimento e aquisição de
conhecimentos, é aquela que proporcione qualidade (recursos, incentivo) para todos, é
aquela que atenda os anseios da maioria, é aquela que construa o homem e
consequentemente a sociedade ideal, educação ideal é aquela que forme o cidadão
para a vida em sociedade.
Todos sabem que a educação é uma prática social, uma atividade específica
dos homens situando – os dentro da história, ela não muda o mundo mas o mundo
pode ser mudado pela sua ação na sociedade e nas suas relações de trabalho.
Nesse sentido, a educação visa atingir três objetivos que forma o ser humano
para gestar a democracia:
- A apropriação pelo cidadão e pela comunidade dos instrumentos adequados para
pensar a sua prática individual e social e para ganhar uma visão globalizante da
realidade que o possa orientar em sua vida.
40
- A apropriação pelo cidadão e pela comunidade do conhecimento cientifico,
político, cultural acumulado pela humanidade ao longo da história para garantir-lhe a
satisfação de suas necessidades e realizar suas aspirações;
- A apropriação por parte dos cidadãos e da comunidade, dos instrumentos de
avaliação crítica, do conhecimento acumulado, reciclá-lo e acrescentar-lhe novos
conhecimentos através de todas as faculdades cognitivas humanas...
Vista como processo de desenvolvimento da natureza humana, a educação tem
suas finalidades voltadas para o aperfeiçoamento do homem que necessita para
constituir-se e transformar a realidade.
5.1.6 - Concepção de Homem
De acordo com a comunidade escolar do Colégio Estadual Santa Helena -
Ensino Fundamental e Médio, a concepção de homem ideal é aquela capaz de
interagir e crescer democraticamente dentro da sociedade, aquele que age de modo a
construir a sociedade idealizada por todos, aquele que seja consciente e responsável
pela humanidade e pelo lugar onde habita, aquele ser humano competente,
compreensivo e compromissado com os valores humanos, aquele que se prepare e
esteja preparado para conviver integralmente na sociedade.
Considerando o homem um ser social, ele atua e interfere na sociedade, se
encontra com o outro nas relações familiares, comunitárias, produtivas e também na
organização política, garantindo assim sua participação ativa e criativa nas diversas
esferas da sociedade. O homem, como sujeito de sua história, segundo Santoro “... é
aquele que na sua convivência coletiva compreende suas condições existenciais
transcende-as e reorganiza-as superando a condição de objeto caminhando na
direção de sua emancipação participante da história coletiva.”
Partindo do pressuposto que o homem constitui-se um ser histórico, faz-se
necessário compreendê-lo em suas relações inerentes a natureza humana. O homem
é, antes de tudo, um ser de vontade, um ser que se pronuncia sobre a realidade.
5.1.7 – Concepção de Sociedade
Entende-se por sociedade um conjunto relativamente complexo de indivíduos,
num determinado período histórico, associados e com padrões culturais comuns,
próprios para garantir a continuidade do todo e a realização de seus ideais, avanços
41
científicos e tecnológicos, bem como o desenvolvimento integral do ser humano e dos
valores da cidadania consciente.
Atualmente a sociedade encontra-se atualmente, heterogênea e fragmentada,
marcada por profundas desigualdades de todo o tipo – classe, etnia, gênero, religião,
etc. – que foram exacerbadas com a aplicação das políticas neoliberais. Uma
sociedade dos “dois terços” ou uma sociedade “com duas velocidades”, como costuma
ser denominada na Europa, porque há um amplo setor social, um terço excluído e
fatalmente condenado a marginalidade e que não pode ser “reconvertido” em termos
laborais, nem inserir-se nos mercados de trabalho formais dos capitais desenvolvidos.
Essa crescente fragmentação do social que potencializaram as políticas
conservadoras foi por sua vez reforçada pelo excepcional avanço tecnológico e
científico e seu impacto sobre o paradigma produtivo contemporâneo.
Entretanto, apesar de vivermos nessa sociedade desigual, queremos pensá-la e
reconstruí-la de forma diferente, por meio de ações que contribuam para o pleno
desenvolvimento dos cidadãos.
Como educadores, nossa concepção de sociedade ideal é aquela em que o
homem, seja responsável, valorizado, humano e comprometido com a vida plena, com
direitos e deveres iguais. Aquela onde o cidadão tenha acesso as condições básicas
que promovam a sua qualidade de vida e o exercício da cidadania, onde todos tenham
acesso a cultura e tenham condições de ações ideais. Porém sabe-se que, na
realidade a sociedade atual está um pouco distante da sonhada e idealizada por todos.
5.1.8 - Concepção de Escola
A escola é uma das instâncias, que tem por função a elevação cultural dos seus
educandos. Tem uma função importante e significativa dentro da sociedade, pois é um
lugar privilegiado onde ocorre a troca de experiências entre seus componentes:
alunos, professores, funcionários, direção e comunidade escolar. É um ambiente
pedagógico que tem um de seus objetivos favorecer o processo de ensino e
aprendizagem, através da ação pedagógica intencional e planejada por todos os
integrantes que dele fazem parte.
"A atuação da escola consiste na preparação do aluno para o mundo e suas
contradições, fornecendo-lhe instrumentos; por meio da apropriação dos
42
conteúdos e da socialização, para uma participação organizada e efetiva na
democracia da sociedade " (Luckesi, 1999, pg 70)
Partindo desses pressupostos vemos a escola, como uma instância de ação,
surgida das necessidades históricas da humanidade, uma instância social que tem
como finalidade educativa garantir ao educando à apropriação dos conhecimentos
científicos, artísticos, políticos e filosóficos, o acesso a permanência e sucesso dos
alunos, a formação continuada dos trabalhadores e trabalhadoras da educação, o
trabalho coletivo e a gestão educacional democrática.
5.2 - Princípios Norteadores da Escola Democrática
A abordagem do projeto político-pedagógico do Colégio Estadual Santa Helena,
está fundada nos princípios que deverão nortear a escola democrática, pública e
gratuita:
5.2.1 - Igualdade: de condições para acesso e permanência na escola. Saviani alerta-
nos para o fato de que há uma desigualdade no ponto de partida, mas a igualdade no
ponto de chegada deve ser garantida pela mediação da escola. O autor destaca: “ só é
possível considerar o processo educativo em seu conjunto sob a condição de se
distinguir a democracia como possibilidade no ponto de partida e democracia como
realidade no ponto de chegada. “(1982, p.63).
Igualdade de oportunidades requer, portanto, mais que a expansão quantitativa
de ofertas; requer ampliação do atendimento com simultânea manutenção de
qualidade.
Desta forma, a meta da comunidade escolar do Colégio Estadual Santa Helena
- Ensino Fundamental e Médio, é garantir a todos os alunos as mesmas oportunidades
de acesso, frequência e permanência nas aulas, proporcionar condições a todos de se
sentirem valorizados em sua individualidade, respeitar e valorizar as diferentes
culturas e credos, criar oportunidades para os alunos com necessidades especiais,
respeitar e valorizar as etnias.
5.2.2 - Qualidade: que não pode ser privilégio de minorias econômicas e sociais. O
desafio que se coloca ao projeto político-pedagógico da escola é o de propiciar uma
qualidade para todos.
43
A qualidade proposta pela comunidade escolar é a de evitar de todas as
maneiras possíveis repetências e a evasão, garantindo a permanência dos que nela
ingressam, assegurando-os o direito ao domínio dos conhecimentos formais.
5.2.3 - Gestão Democrática: a gestão democrática implica principalmente o repensar
da estrutura de poder da escola, tendo em vista sua socialização. A socialização do
poder propicia a prática da participação coletiva, que atenua o individualismo; da
reciprocidade, que elimina a exploração; da solidariedade, que supera a opressão; da
autonomia, que anula a dependência de órgãos intermediários que elaboram políticas
educacionais das quais a escola é mera executora.
A busca da gestão democrática inclui, necessariamente, a participação dos
representantes dos diferentes segmentos da escola nas decisões/ações
administrativo-pedagógicas ali desenvolvidas. Nas palavras de Marques:
A participação ampla assegura a transparência das decisões, fortalece as pressões para que sejam elas legítimas, garante o controle sobre os acordos estabelecidos e, sobretudo, contribui para que sejam contempladas questões que de outra forma não entrariam em cogitação. (1990, p. 21).
Neste sentido, fica claro entender que a gestão democrática, no interior da
escola, não é um princípio fácil de ser consolidado, pois trata-se da participação crítica
na construção do projeto político-pedagógico e na sua gestão.
Dentro do princípio de gestão democrática encontra-se as instâncias colegiadas
da escola, que são: Conselho Escolar, Conselho de Classe, Grêmio Estudantil e
APMF.
Conselho Escolar: órgão colegiado, representativo da Comunidade Escolar, de
natureza deliberativa, consultiva, avaliativa e fiscalizadora, sobre a organização e
realização do trabalho pedagógico e administrativo da instituição escolar. Local de
debate e tomada de decisões. Como espaço de debates e discussões, permite que
professores, funcionários, pais e alunos explicitem seus interesses e suas
reivindicações.
É a instância de caráter mais deliberativo, de tomada de decisões sobre os
assuntos substanciais da escola, proporciona momentos em que os interesses
contraditórios vêm à tona. Favorece a aproximação do centro de decisões dos
autores, rompendo com as relações burocráticas e formais, permitindo a comunicação
tanto vertical quanto horizontal.
44
O Conselho Escolar terá como membro nato o diretor do estabelecimento de
ensino, e é concebido, enquanto um instrumento de gestão colegiada e de
participação da comunidade escolar, numa perspectiva de democratização da escola
pública, constituindo-se como órgão máximo de direção do Estabelecimento de
Ensino. Ele abrange toda a comunidade escolar e tem como principal atribuição,
aprovar e acompanhar a efetivação do Projeto Político-Pedagógico da escola, eixo de
toda e qualquer ação a ser desenvolvida no estabelecimento de ensino.
O Conselho Escolar é um fórum permanente de debates, de articulação entre
os vários setores da escola, tendo em vista o atendimento das necessidades
educacionais e os encaminhamentos necessários à solução de questões pedagógicas,
administrativas e financeiras, que possam interferir no funcionamento da mesma.
O que é? Envolvidos Como são escolhidos Função
órgão colegiado
de natureza
deliberativa,
consultiva,
avaliativa e
fiscalizadora
sobre a
organização e a
realização do
trabalho
pedagógico e
administrativo da
escola.
representantes da comunidade escolar e de movimentos sociais organizados, comprometidos com a educação pública, presentes na comunidade, sendo presidido por seu membro nato, o diretor escolar.
Em assembléia de pais,
através de eleição por
aclamação.
tem como principal
atribuição, aprovar e
acompanhar a
efetivação do
Projeto Político-
Pedagógico do
estabelecimento de
ensino.
Conselho de Classe: quando instituído na escola, tem o sentido de acompanhar todo
o processo da avaliação, analisando e debatendo sobre todos os componentes da
aprendizagem dos alunos. Como instrumento democrático na instituição escolar, o
Conselho de Classe garante o aperfeiçoamento do processo da avaliação, tanto em
seus resultados sociais como pedagógicos.
É um dos poucos organismos na escola, talvez o único, que permite a
discussão do trabalho pedagógico em sua especificidade, de forma espontânea e
natural, já que discute o próprio resultado do aluno, a própria relação que tem sido
estabelecida entre aluno, professor e conteúdo, num momento de análise e decisão
45
para a tomada de novos rumos desse mesmo processo. É uma relação imediata,
direta, que orienta novas relações próximas e futuras, ou seja, é uma instância de
cunho favorável a redefinição das práticas pedagógicas na escola. É um órgão
colegiado que pode propiciar o debate permanente e a geração de idéias numa
produção social, levando assim ao estabelecimento de uma relação social
transformadora.
O Conselho de Classe guarda em si a possibilidade de articular os diversos
segmentos da escola e tem por objeto de estudo o processo de ensino e suas relações
com a avaliação da aprendizagem, que é o eixo central em torno do qual desenvolve-
se o processo de trabalho escolar.
Essas afirmações enfatizam dois pontos básicos: o primeiro relaciona-se ao seu
caráter articulador dos diversos segmentos da escola – nessa perceptiva, preocupa-se
com a redução do individualismo e da fragmentação –, e o segundo é direcionado para
o processo de ensino em sua relação com a aprendizagem.
Cabe assim, ao Conselho de Classe, dar conta de importantes questões
didático-pedagógicas, aproveitando seu potencial de gerador de idéias, como um
espaço educativo e transformador.
Assim sendo, o objetivo fundamental desta instância, é o de propiciar a
articulação coletiva dos profissionais num processo de análise compartilhada,
considerando a globalidade de óticas dos professores. Só assim, o Conselho de
Classe conseguirá desempenhar o seu papel, de mobilizar a avaliação escolar, no
intuito de desenvolver um maior conhecimento sobre o aluno, a aprendizagem, o
ensino e a escola, e, especialmente, de congregar esforços no sentido de alterar o
rumo dos acontecimentos, por meio do projeto político pedagógico que visa o sucesso
de todos.
O que é? Envolvidos Como é realizado Função
Reunião para
análise individual
dos alunos
buscando sanar
os problemas
existentes.
é constituído
pelo diretor,
diretora auxiliar,
equipe
pedagógica e
por todos os
docentes;
poderá contar
I. Pré-Conselho de
Classe com toda a turma
em sala de aula, sob a
coordenação do
professor representante
de turma e/ou pelo(s)
pedagogo(s);
II. Conselho de Classe
Verificar e sanar
problemas ou
dificuldades de
aprendizagem ou
conduta.
46
também com a
presença
facultativa dos
alunos
representantes
da turma. Em
algumas
ocasiões poderá
ser realizado
juntamente com
os pais e todos
os alunos da
turma.
Integrado, com a
participação da equipe
de direção, da equipe
pedagógica, da equipe
docente, da
representação facultativa
de alunos e pais de
alunos por turma.
Quando os pais ou alunos não participam do Conselho de Classe, o(a)
pedagogo(a) ou o professor regente da turma se responsabilizam em repassar em
sala, para os alunos o que foi discutido e quais decisões foram tomadas.
Grêmio Estudantil: organização e representação do corpo discente da escola. Deve
ser visto como uma expressão da vontade coletiva dos estudantes, sendo que é de
fundamental importância essa representação escolar no debate da escola para a sua
democratização e evolução.
A organização estudantil é a instância onde se cultiva gradativamente o
interesse do aluno para além da sala de aula. A consciência dos direitos individuais
vem acoplada a idéia de que estes se conquistam numa participação social e solidária.
Numa escola onde a auto-organização dos alunos não seja uma prática, as
oportunidades de êxito ficam minimizadas.
O trabalho do Grêmio é definido e executado pelo conjunto dos estudantes. O
que assegura esta organização são as leis:
Lei Federal nº 7.398, de 4 de novembro de 1985
Lei Estadual nº 11.057, de 17 de janeiro de 1995.
Em 1985, foi sancionada a lei 7.398/85, explicitando que a organização do
Grêmio Estudantil é um direito dos alunos. Essa legislação que instituiu o Grêmio
Estudantil, de caráter facultativo, elimina a obrigatoriedade do centro cívico, instância
de caráter tutelar. A lei federal conferiu autonomia aos estudantes ao do então ensino
de 1º e de 2º grau, hoje educação básica, para organizarem os seus grêmios como
47
entidades representativas de seus interesses, com finalidades educacionais, culturais,
cívicas e sociais.
O Grêmio é caracterizado pelo documento legal como órgão independente da
organização da escola ou de qualquer outra instância de controle e de tutela que
possa ser reivindicada pela instituição. O seu estatuto define que compete aos
educandos organizar o grêmio estudantil, estabelecendo o seu estatuto que será
aprovado ou rejeitado por uma Assembléia geral convocada para esse fim específico.
Estabelece também, que os representantes do Grêmio Estudantil serão
escolhidos pelo voto direto e secreto. O processo de eleição deve ser precedido de
discursos, debates, confronto de idéias e explanação de programas, gerando um
saudável hábito de reflexão e participação política, visando o amadurecimento dos
estudantes frente a sua própria problemática.
O Grêmio não é um instrumento de luta contra a direção da escola, mas uma
organização onde se cultiva o interesse dos estudantes, onde eles têm possibilidades
de democratizar decisões e formar o sentimento de responsabilidade.
O Grêmio é uma organização sem fins lucrativos que representa o interesse dos
estudantes e que tem fins cívicos, culturais, educacionais, desportivos e sociais.
Segundo o Estatuto do Grêmio Estudantil do Colégio Estadual Santa Helena, em seu
artigo 2º, os objetivos deste são:
I-Congregar o corpo discente da referida escola; II-Defender os interesses individuais e coletivos dos alunos; III-Incentivar a Cultura Literária, Artística, Desportiva e de Lazer, bem como bailes e excursões de seus membros; IV-Promover a cooperação entre administradores, professores, funcionários e alunos no trabalho escolar, buscando o seu aprimoramento; V-Realizar intercâmbio e colaboração de caráter cultural, educacional, político, desportivo e social com entidades congêneres; VI-Pugnar pela adequação do ensino às reais necessidades da juventude e do povo, bem como pelo ensino público e gratuito; VII-Pugnar pela democracia, pela independência e respeito às liberdades fundamentais do homem, sem distinção de raça, cor, sexo, nacionalidade, convicção política ou religiosa; VIII-Lutar pela Democracia permanente dentro e fora da escola, através do direito de participação em fóruns deliberativos adequados.
O que é? Envolvidos Como são escolhidos Função
Agremiação
estudantil
Corpo discente Eleição/votação Assessorar o
Colégio,
desenvolver
lideranças.
48
APMF: (Associação de Pais, Mestres e Funcionários) - Instituição auxiliar que tem
como finalidade colaborar no aprimoramento da educação e na integração família-
escola-comunidade. Ela deverá exercer a função de sustentadora jurídica das verbas
públicas recebidas e aplicadas pela escola, com a participação dos pais no seu
cotidiano em cumplicidade com a administração.
Os objetivos da APMF são:
1. Discutir, no seu âmbito de ação, sobre ações de assistência ao educando, de
aprimoramento do ensino e integração família – escola – comunidade, enviando
sugestões, em consonância com a proposta pedagógica para apreciação do
Conselho Escolar e equipe pedagógica–administrativa;
2. Prestar assistência aos educandos, professores e funcionários, assegurando-lhes
melhores condições de eficiência escolar em consonância com a proposta
pedagógica do estabelecimento de ensino;
3. Buscar a integração dos segmentos da sociedade organizada, no contexto escolar,
discutindo a política educacional, visando sempre a realidade dessa comunidade;
4. Proporcionar condições ao educando, para participar de todo o processo escolar,
estimulando sua organização em Grêmio Estudantil com o apoio da APMF e o
Conselho Escolar;
5. Representar os reais interesses da comunidade escolar, contribuindo dessa forma,
para a melhoria da qualidade do ensino, visando uma escola pública, gratuita e
universal;
6. Promover o entrosamento entre pais, alunos, professores e funcionários e toda a
comunidade, através de atividades sócio-educativa-cultural-desportivas, ouvido o
Conselho Escolar;
7. Gerir e administrar os recursos financeiros próprios e os que lhes forem
repassados através de convênios, de acordo com as prioridades estabelecidas em
reunião conjunta com o Conselho Escolar, com registro em livro ata;
8. Colaborar com a manutenção e conservação do prédio escolar e suas instalações,
conscientizando sempre a comunidade para a importância desta ação.
A participação de pais, professores, alunos e funcionários por meio da APMF dá
autonomia à escola, favorecendo a participação de todos na tomada de decisões, no
que concerne às atividades curriculares, culturais e sociais, a definição da política
global da escola, ou seja, na construção do seu projeto político-pedagógico.
49
A APMF do Colégio Estadual Santa Helena, é uma instância colegiada que
realmente assume a sua função, pois é formada por uma equipe muito unida, atuante
e realmente envolvida com os projetos e atividades da escola.
O que é? Envolvidos Como são escolhidos Função
Associação de
pais, mestres e
funcionários.
Pais, docentes e
funcionários.
Assembléia/eleição Participar de todas as
atividades inerentes da
escola, representando
toda a comunidade
escolar.
5.2.4 - Liberdade / Autonomia
O princípio da liberdade está sempre associado à idéia de autonomia. Heller
afirma que:
A liberdade é sempre liberdade para algo e não apenas liberdade de algo. Se interpretarmos a liberdade apenas como o fato de sermos livres de alguma coisa, encontramo-nos no estado de arbítrio, definimo-nos de modo negativo. A liberdade é uma relação e, como tal, deve ser continuamente ampliada. O próprio conceito de liberdade contém o conceito de regra, de reconhecimento, de intervenção recíproca. Com efeito, ninguém pode ser livre se, em volta dele, há outros que não são! (1982, p. 155)
Por isso, a liberdade deve ser considerada, também, como liberdade para
aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a arte e o saber direcionados para uma
intencionalidade definida coletivamente.
Com relação a autonomia, esta não é um valor absoluto, fechado em si mesmo,
mas um valor que se determina numa relação de interação social. Nesse sentido, a
escola deve alicerçar o conceito de autonomia, enfatizando a responsabilidade de
todos, sem deixar de lado os outros níveis da esfera administrativa educacional. A
autonomia não é, afinal, uma política, mas a substância de uma nova organização do
trabalho pedagógico na escola.
Para ser autônoma, a escola não pode depender somente dos órgãos centrais e
intermediários que definem a política da qual ela não passa de mera executora. Ela
concebe seu PPP e tem autonomia para executá-lo e avaliá-lo ao assumir uma nova
atitude de liderança, no sentido de refletir sobre as finalidades sócio-políticos e
culturais da escola.
50
A autonomia é, pois, questão fundamental numa instituição educativa
envolvendo quatro dimensões básica, relacionadas e articuladas entre si:
administrativa, jurídica, financeira e pedagógica. Essas dimensões implicam direitos e
deveres e, principalmente, um auto grau de compromisso e responsabilidade de todos
os segmentos da comunidade escolar.
A autonomia administrativa consiste na possibilidade de elaborar e gerir seus
planos, programas e projetos. Envolve, inclusive, a possibilidade de adequar sua
estrutura organizacional à realidade e ao momento histórico vivido. Refere-se à
organização da escola e nela destaca-se o estilo de gestão, a direção como
coordenadora de um processo que envolve relações internas e externas, ou seja, com
o sistema educativo e com a comunidade na qual a escola está inserida.
A autonomia administrativa traduz a possibilidade de a escola garantir a
indicação dos dirigentes por meio de processo eleitoral que realmente verifique a
competência profissional e a liderança dos candidatos; a constituição dos conselhos
escolares com funções deliberativa, consultiva e fiscalizadora; a formulação, a
aprovação e a implementação do plano de gestão da escola.
A autonomia administrativa representa um espaço de negociação permanente
por parte dos atores mais diretamente envolvidos. É pela participação, pela
intervenção e pelo diálogo que a autonomia se constrói e internaliza.
A autonomia jurídica diz respeito à possibilidade de elaborar suas próprias
normas e orientações escolares, como, por exemplo, matrícula, transferência dos
alunos, admissão de professores, concessão de graus, etc. mesmo estando vinculada
à legislação dos órgãos centrais, a instituição escolar deve policiar-se, também, no
sentido de não se transformar numa instância burocrática, por meio de estatutos,
regimentos, portarias, resoluções, avisos, memorandos, os quais acabam por
descaracterizar seu papel de proporcionar aos educandos, mediante um ensino
efetivo, os instrumentos que lhe permitam conquistar melhores condições de
participação cultural, profissional e sociopolítica.
A autonomia financeira refere-se à existência de recursos financeiros capazes
de dar à instituição educativa condições de funcionamento efetivo. A LDB (Lei nº
9.394/96), além de explicitar a incumbência da escola de “elaborar e executar sua
proposta pedagógica” (art. 12, I), define também sua responsabilidade em “administrar
seu pessoal e seus recursos financeiros” (art. 12, II).
A autonomia financeira compreende as competências para elaborar e executar
seu orçamento, com fluxo regular do Poder Público, permitindo a escola planejar e
51
executar as suas atividades, independentemente de outras fontes de receita com fins
específicos, bem como aplicar e remanejar diferentes rubricas de elementos ou
categorias de despesas, sem prejuízo de fiscalização dos órgãos externos
competentes.
A autonomia pedagógica consiste na liberdade de ensino e pesquisa. Está
estreitamente ligada a identidade, a função social, a clientela, a organização curricular,
a avaliação, bem como aos resultados e, portanto, à essência do projeto político-
pedagógico da escola, ou seja, a autonomia pedagógica diz respeito às medidas
essencialmente pedagógicas, necessárias ao trabalho de elaboração,
desenvolvimento e avaliação do PPP, em consonância com as políticas públicas
vigentes e as orientações dos sistemas de ensino.
5.2.5 - Valorização do magistério: é um princípio central na discussão do projeto
político-pedagógico.
A qualidade do ensino ministrado na escola e seu sucesso na tarefa de formar
cidadãos capazes de participar da vida socioeconômica, política e cultural do país
relaciona-se estreitamente à formação (inicial e continuada), condições de trabalho
(recursos didáticos, recursos físicos materiais, dedicação integral à escola, redução do
número de alunos na sala de aula, etc), remuneração, elementos esses indispensáveis
à profissionalização do magistério.
Com relação a qualidade do ensino ministrado no Colégio Estadual Santa
Helena - Ensino Fundamental e Médio, é consenso entre todos da comunidade escolar
que, é de qualidade pois, todos são muito comprometidos com a escola e
principalmente com o ensino.
Podemos perceber isto, em um questionário recente realizado com os pais dos
nossos educandos, onde 98% dos mesmos, responderam que a escola está
cumprindo o seu papel de formar cidadãos críticos, conscientes, responsáveis e
atuantes na sociedade da qual vivem. E mostram-se satisfeitos com o nível e com a
qualidade do ensino ofertado aos seus filhos. Isto, deve-se principalmente ao empenho
e dedicação de toda a equipe escolar, que sempre tem se esforçado ao máximo para
atender a todas as necessidades que lhes são postas no dia a dia.
5.3 – Diversidade Cultural: Educação Escolar Indígena,
Educação do Campo e Historia e Cultura Afro-brasileira e Africana.
52
Atualmente, a visão que norteia os debates dos inúmeros segmentos sociais, é
que são as diferenças que constituem os seres humanos. Os sujeitos têm suas
identidades determinadas pelo contexto social e histórico em que sua existência é
produzida. A vida em sociedade pressupõe o reconhecimento das multiculturas,
advindas da acelerada tecnologização e das complexas transformações nos modos de
produção social que fazem surgir novas formas de acúmulo do capital e distribuição de
renda na contemporaneidade.
As pessoas são diferentes de fato, em relação à cor da pele e dos olhos, quanto
ao gênero e a sua orientação sexual, com referencia as origens familiares e regionais,
nos hábitos e costumes, no tocante ao estilo. Em resumo os seres humanos são
diferentes, pertencem a grupos variados, convivem e desenvolvem-se em culturas
distintas.
As políticas da SEED do Paraná, têm como alvo, todos os grupos que sofreram
exclusão física ou simbólica, ao longo da história, reconhecendo seus direitos sociais
como é o caso dos moradores do campo, das populações indígenas, dos grupos afro-
descendentes, dos jovens e adultos impedidos de frequentar a escola, das crianças
que se evadem da escola, das pessoas que apresentam necessidades especiais,
oriundas ou não de deficiências.
É a preocupação da escola com o atendimento a diversidade cultural, social e econômica existente que lhe garante ser reconhecida como instituição voltada, indistintamente, para a inclusão de todos os indivíduos. O grande desafio dos educadores é estabelecer uma proposta de ensino que reconheça e valorize práticas as culturais de tais sujeitos sem perder de vista o conhecimento historicamente produzido, que constitui patrimônio de todos. (SEED, 2005)
Cabe assim, ao estado democrático, por meio da implementação de políticas
públicas, enfrentar as desigualdades sociais e promover o reconhecimento público e a
valorização dos traços e especificidades culturais que caracterizam a diferença das
minorias sem visibilidade social, historicamente silenciadas.
Nos últimos anos se evidencia uma preocupação crescente por um conjunto de
elementos relativos à diversidade cultural, preocupação que se estende desde a
própria conceitualização - e dos efeitos que a globalização produz sobre ela - até os
fatores vinculados a sua gestão. Nos cenários de concerto internacional, a questão da
diversidade cultural influi de maneira determinante nas agendas políticas, sociais e
econômicas. No marco deste processo de mundialização acelerado é indispensável
promover espaços para o diálogo das culturas, recuperando as características
singulares de sua diversidade, assentando, assim, as bases de uma ética global, ou
53
seja, a verdadeira contribuição das culturas não consiste numa lista das suas
invenções particulares, mas na maneira diferenciada com que elas se apresentam.
Não há e nem pode haver uma civilização mundial no seu sentido absoluto,
porque civilização implica na coexistência de culturas que oferecem o máximo de
diversidades entre si. A civilização mundial é uma coalizão de culturas em escala
mundial, preservando cada uma delas a sua originalidade.
O folclore e a cultura popular sempre estiveram presentes nos programas e
conteúdos escolares. De um jeito formal ou de forma transversal, sempre houve um
espaço na educação para se tratar desse assunto.
Cultura, diz respeito ao modo de ser e de viver dos grupos sociais: a língua, as
regras de convívio, o gosto, o que comem, o que bebem, o que vestem, tudo, vai
formando aquilo que é próprio de um povo.
Em um país como o Brasil, tão diverso, tão grande, com tantas expressões
diferentes, com tantos jeitos de ser, de brincar, de conviver e rezar, que vão se
modificando de lugar para lugar, e a toda hora, não podemos falar de uma única
cultura, mas das muitas culturas que o formam.
Na verdade, foram muitos os povos europeus e africanos, cada um com suas
tradições, línguas, expressões, jeito de ser e crer, que vieram para cá e, misturados
aos diferentes povos indígenas, ajudaram a formar o Brasil, um país plural e de muitas
culturas.
A cultura popular é tudo isso bem misturado e refletido nos muitos jeitos de ser do
brasileiro.
A cultura é o fermento que alimenta, dá forma e conteúdo à educação. Em sala
de aula, experiências, vivências e singularidades estão reunidas. Alunos e professores
trazem suas bagagens e histórias. Confrontos, trocas, negações e reafirmações de
culturas pulsam o tempo todo nesse convívio.
O atendimento à diversidade cultural é realidade nas escolas publicas da Rede
Estadual de Educação do estado do Paraná, onde povos do campo, indígenas e
afrodescendentes, possuem os seus saberes reconhecidos e as suas especificidades
respeitadas no cotidiano da cultura escolar.
A SEED busca articular-se com os movimentos organizados da sociedade civil,
desenvolvendo ações que atendem as necessidades educacionais das diversas
populações do campo, respeitando as suas especificidades políticas, econômicas,
culturais e socioambientais.
54
O Colégio Estadual Santa Helena, por se localizar na zona rural do município de
Santa Helena e por possuir a grande maioria dos seus alunos residindo ou
dependendo da economia agrícola para sobreviver, é considerada uma escola do
campo. Desta forma, a equipe escolar, busca respeitar esta especificidade e elabora a
sua Proposta Pedagógica buscando atender a esta realidade.
A SEED, em cooperação com o MEC, busca também, implementar a Lei
10.639/03 e 11.645/08, que torna obrigatório o estudo da história e cultura afro-
brasileira e indígena nos currículos da rede de ensino, promovendo o reconhecimento
e a valorização da identidade, da história e da cultura da população negra e indígena,
assegurando dessa forma a igualdade de condições, ao lado das europeias e
asiáticas.
Com relação a educação escolar indígena, esta é ofertada pelo estado, em
colaboração com alguns municípios paranaenses. Ao todo, o estado do Paraná, possui
34 escolas indígenas e oferece uma educação laica, intercultural e bilíngue a 2.792
estudantes indígenas (Censo/07). Todas estas escolas foram estadualizadas em 2008,
com a oferta de Educação Infantil, Ensino Fundamental e Ensino Médio.
Buscando atender ao dispostos na lei maior, o colégio aborda com o seu corpo
discente, o estudo da história da África, dos africanos, a luta dos negros e dos povos
indígenas no Brasil e em especial, a contribuição destes povos na área cultural,
artística e literária da sociedade brasileira. Tais assuntos são trabalhados de forma
interdisciplinar por todas as disciplinas, em especial na disciplina de História.
5.4 – Política de Inclusão Educacional
Nas últimas décadas, uma questão desafiadora tem ocupado o centro dos
debates no processo educacional: a inclusão de alunos com necessidades
educacionais especiais.
O movimento mundial pela inclusão é uma ação política, cultural, social e
pedagógica, desencadeada em defesa do direito de todos os alunos de estarem
juntos, aprendendo e participando, sem nenhum tipo de discriminação. A educação
inclusiva constitui um paradigma educacional fundamentado na concepção de direitos
humanos, que conjuga igualdade e diferença como valores indissociáveis, e que
avança em relação à idéia de equidade formal ao contextualizar as circunstâncias
históricas da produção da exclusão dentro e fora da escola.
Na atualidade, a escola regular é apontada como o local preferencial para a
55
escolarização formal de crianças e jovens com necessidades educacionais especiais.
Em contrapartida, serão oferecidos, sob a forma de complementação curricular, os
apoios e serviços especializados necessários a sua aprendizagem e desenvolvimento.
As Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica, de
2001, em seu artigo 2º, reafirmam o direito de todos à educação, inclusive das
crianças e dos jovens que não se encontram no sistema de ensino em função de suas
necessidades educacionais especiais, o que os diferencia da maioria dos alunos.
Os sistemas de ensino devem matricular todos os alunos, cabendo às escolas
organizar-se para o atendimento aos educandos com necessidades
educacionais especiais, assegurando as condições necessárias para uma
educação de qualidade para todos. (MEC/SEESP, 2001).
A Declaração de Salamanca, de 1994, também estabelece que todas as
crianças devem aprender juntas, independente de quaisquer dificuldades ou
diferenças que possam ter.
Porém, a política de inclusão não deve ser realizada apenas pela permanência
física de crianças e jovens com necessidades educacionais especiais na rede regular
de ensino, compartilhando a mesma sala de aula com os demais alunos.
O importante é que os alunos permaneçam na escola, disponham de tempo e de espaço para que possam desfrutar o que ela possa lhes oferecer, inclusive a oportunidade de adquirir conhecimentos, mas não apenas isso ou não fundamentalmente isso: que eles possam viver ali e agora uma experiência de cidadania, de convivência, de formação de valores sociais (MIRANDA, 2005, p. 642, citado por Sueli Fernandes).
A partir das contribuições da teoria sócio-histórica temos como pressuposto
que todo e qualquer sujeito pode aprender, independente de sua condição, de sua
classe social ou de sua deficiência, e que esse aprendizado se dará nas diferentes
relações do sujeito com seu grupo social, mediadas pela ação de colegas e adultos
mais experientes. Caberá à escola, neste sentido, ser o espaço privilegiado para a
ampliação das experiências culturais da criança, abrindo-lhes novas possibilidades de
aprendizagem que não lhe são oferecidas, cotidianamente, em seu grupo social mais
imediato.
Visando a universalização do acesso às escolas, a inclusão, diz respeito à
melhoria da qualidade das nossas instituições de ensino aprendizagem, buscando um
novo olhar sobre a Educação Especial. O compromisso com a formação de nossos
alunos, a crença em seu potencial, a certeza de pertencer à comunidade escolar, onde
56
o respeito à diferença se constrói na experiência de relacionamentos e enriquece a
todos.
A inclusão educacional, porém, é mais que a presença física, é muito mais que
a acessibilidade arquitetônica, é muito mais que matricular alunos com deficiência nas
salas de aula do ensino regular, é bem mais que um movimento da educação especial,
pois se impõe como movimento responsável que não pode abrir mão de uma rede de
ajuda e apoio aos educadores, aluno e familiares. O fenômeno da inclusão não sendo
esclarecido pode ser uma inclusão precária, instável e marginal.
A inclusão educacional é um processo gradativo, dinâmico e em transformação,
que exige do Poder Público o absoluto respeito e reconhecimento das diferenças
individuais dos alunos e a responsabilidade quanto a oferta e manutenção dos
serviços mais apropriados ao seu atendimento, tais como, espaço físico adequado,
salas de apoio, interpretes, professores capacitados, etc.
5.4.1 – Professor de Apoio Permanente em Sala de Aula
O Colégio Estadual Santa Helena – Ensino Fundamental e Médio, possui
dentre os seus educandos uma aluna com necessidades educacionais especiais. A
aluna tem 14 anos de idade e atualmente frequenta a 7ª série, no período matutino e
uma vez por semana, faz um tratamento fisioterápico devido a sua paralisia cerebral
por sequela de rubéola congênita. Devido a esta paralisia realiza as mudanças de
postura e as fases de motricidade básica com dificuldade, causada principalmente pelo
déficit acentuado de força muscular. Possui também dificuldade em manter a cabeça
na linha média e realiza compensações com os músculos da coluna para a realização
das atividades solicitadas. Apresenta déficit de equilíbrio e endireitamento acentuado
em todas as posições. Tem dificuldades em manter a postura estática e dinâmica,
dificuldade de preensão, movimentos finos e déficit de coordenação e metria. Realiza
marcha em tesoura com auxílio de andador, apresentando quedas esporádicas.
Por ser uma aluna dependente, necessita sempre de uma pessoa para estar
lhe auxiliando nas atividades. Desde a 5ª série, a aluna possui o acompanhamento de
um professor de apoio permanente, pois não tem condições de acompanhar sozinha
uma turma da classe regular, necessitando de apoio constante, tanto para se
locomover, quanto em sala de aula com relação a aprendizagem.
É uma aluna muita lenta, possui muitas dificuldades na coordenação motora,
tendo bastante dificuldade para escrever em seus cadernos os conteúdos trabalhados
57
na turma. Em vista dessa dificuldade na escrita, a escola solicitou à Secretaria
Estadual de Educação, já no ano passado, um computador adaptado para a aluna,
para que esta consiga realizar as suas atividades com mais facilidade e sucesso,
porém o pedido ainda não foi atendido. A aluna possui também uma carteira adaptada,
maior que as normalmente utilizadas em sala, para facilitar os seus movimentos.
O colégio buscou se adaptar as orientações que normatizam a inclusão nas
escolas regulares, iniciando pela sua infraestrutura, adaptando-a com rampas,
corrimões, banheiros,...
A escola vem tentando se adaptar a esta nova realidade (inclusive da
presença do professor de apoio permanente em sala de aula, pois no início, alguns
professores chegaram a se sentirem constrangidos), através de Reuniões
Pedagógicas com todos os seus segmentos, formações continuadas, conversações e
trocas de idéias entre os professores. A princípio a escola encontrou certa resistência
por parte dos professores que ainda resistiam a tais mudanças, porém com o passar
do tempo e a convivência diária com a aluna, os professores começaram a se
conscientizar e buscaram novas metodologias e formas diferenciadas de trabalho e de
avaliação para atender as necessidades postas.
5.4.2 - Sala de Recursos
Através da Resolução nº 4952/06, o Colégio Estadual Santa Helena passou a
contar a partir de 2006 com uma Sala de Recursos. Esta é uma sala de aula para um
atendimento especializado, individualizado e de natureza pedagógica aos alunos que
possuem necessidades especiais e dificuldades na aprendizagem.
A mesma, funcionava no período matutino, com 20 horas semanais, possuía
uma professora formada e especializada na área. Os alunos recebiam atendimento
individual de duas a quatro vezes por semana, com uma hora diária, em período de
contra turno.
O aluno deve frequentar a Sala de Recursos até que consiga superar as
dificuldades e obter êxito no processo de aprendizagem da Classe Comum.
A Sala de Recursos, do Colégio Estadual Santa Helena, funcionou apenas dois
anos (2006 e 2007). No ano de 2008, ela foi fechada e tivemos que fazer a renovação
e o encaminhamento dos laudos médicos dos alunos que frequentavam ou que iriam
estar frequentando estas aulas. No final daquele ano, ela foi reaberta, mas não tinha
professor disponível que atendia aos pré-requisitos para estar assumindo as aulas
58
(com formação na área de Educação Especial e QPM), sendo que, começou a
funcionar novamente só em agosto de 2009.
5.5 - Desafios Educacionais Contemporâneos
Os desafios educacionais contemporâneos são demandas que possuem uma
historicidade, por vezes fruto das contradições da sociedade capitalista, outra vezes
oriundas dos anseios dos movimentos sociais e, por isso, prementes na sociedade
contemporânea. São de relevância para a comunidade escolar, pois estão presentes
nas experiências, práticas, representações e identidades de educadores e de
educandos.
O Colégio Estadual Santa Helena desenvolve as seguintes atividades buscando
atender ao exposto acima:
* EDUCAÇÃO FISCAL
O Colégio Estadual Santa Helena, buscando despertar a consciência dos
estudantes sobre os direitos e deveres em relação ao valor social dos tributos e do
controle social do estado democrático trabalha de forma interdisciplinar em todas as
disciplinas da matriz curricular, a dinâmica de arrecadação de recursos pelo estado e
o papel dos cidadãos no acompanhamento da arrecadação e da sua aplicação em
benefício da sociedade são debatidos.
Tal assunto é trabalhado também como uma das atividades do Projeto Terra
Limpa, onde todas as turmas fazem a recolha de notas fiscais, que são revertidas em
pontuação e contará na Gincana final do projeto.
* EDUCAÇÃO AMBIENTAL
A Educação Ambiental é tratada como um processo que propicia a
compreensão crítica das questões socioambientais. Os estudantes são orientados a
adotar uma posição consciente e participativa frente as questões relacionadas à
conservação e utilização adequada dos recursos naturais, para a diminuição contínua
das disparidades social e do consumo desenfreado.
Tal assunto é trabalhados pelo coletivo da escola, através do Projeto Terra
Limpa, que neste ano já está na sua VII edição, e busca enfatizar a construção de uma
sociedade que garanta a preservação da vida. Este projeto tem início todo ano, no dia
do solo (dia 15 de abril) e conta com a participação de todas as turmas da escola. No
59
decorrer do ano são desenvolvidas várias atividades, como: concurso de desenho,
frases, produção de texto, poesia, paródia (todos estes referentes a temas
relacionados ao meio ambiente), recolha de material reciclável (no ano de 2009
recolhemos aproximadamente 20 toneladas de lixo reciclável, que foi vendido para a
Usina de Reciclagem de Santa Helena e os recursos foram investidos na compra de
materiais para a escola), recolha de quitutes juninos (para a Festa Julina da escola),
recolha de peças do uniforme escolar, recolha de notas fiscais, e no encerramento no
Projeto (lá pelo mês de novembro) é realizada uma gincana esportiva.
* EDUCAÇÃO EM DIREITOS HUMANOS
* ENFRENTAMENTO À VIOLÊNCIA NA ESCOLA
Estes temas são trabalhados de modo geral por todos os professores no
decorrer das suas aulas, porém com um enfoque maior nas disciplinas de Ensino
Religioso e de Filosofia.
* PREVENÇÃO AO USO INDEVIDO DE DROGAS E SEXUALIDADE
Este tema é trabalhado de modo geral por todos os professores no decorrer das
suas aulas, porém com um enfoque maior nas disciplinas de Ciências e de Biologia. E
também são abordados no Projeto de Prevenção da Gravidez na Adolescência –
PPGA.
5.6 – Currículo
Reformulação Curricular nas Escolas Publicas do Paraná
Desde a primeira gestão do atual governo, 2003-2006, estabeleceu-se como
linha de ação prioritária da SEED a retomada da discussão coletiva do currículo, como
produção social do que está sendo vivido, pensado e realizado nas e pelas escolas,
constituindo-se na sistematização das propostas curriculares por disciplina, níveis e
modalidades de ensino.
Tendo como princípios norteadores das ações da SEED (Secretaria de Estado e
Educação): a universalização do ensino; escola pública, gratuita e com qualidade; o
respeito a diversidade cultural; o combate ao analfabetismo e a gestão democrática,
retomou-se a reflexão sobre o conhecimento num processo coletivo de elaboração das
Diretrizes Curriculares para o Ensino Fundamental, contrapondo-se as políticas
anteriores que afastaram o professor da sua condição de sujeito do processo
60
educativo. Assim, elaborar as diretrizes curriculares, de modo colaborativo, configura-
se como uma conquista da população, mais especificamente dos professores da rede
pública estadual do Paraná.
O processo começou a ser implementado, a partir de março de 2004, com a
realização de oito seminários estaduais, onde o coletivo dos professores foi
representado pelo grupo permanente de trabalho (GP). Este grupo, formado por
professores das disciplinas de Ciências, Língua Estrangeira, Geografia, História,
Língua Portuguesa, Matemática, Educação Artística, Educação Física e
representantes dos NREs oriundo do primeiro e o segundo segmento do Ensino
Fundamental regular, Educação de Jovens e Adultos, Educação Indígena e do Campo,
participou de todas as etapas do processo e assumiu o compromisso de contribuir
para o envolvimento do coletivo dos professores na elaboração das Diretrizes.
A retomada das discussões, a partir de cada disciplina escolar, foram realizadas
também regionalmente, envolvendo, além dos professores do GP, professores
representantes de cada um dos municípios jurisdicionados aos NREs. Este grupo
retomou as discussões iniciadas nos seminários centralizados e organizou os
encontros descentralizados, ocasião em que todos os professores do Ensino
Fundamental da rede pública estadual foram convidados a participar, além de
professores representantes da rede municipal.
O resultado de toda discussão, registrado pelos professores, foi enviado ao
departamento do ensino fundamental, juntamente com a síntese elaborada pelas
equipes de ensino dos NREs e após a sistematização pela equipe do DEF e
assessores das instituições de ensino superior resultou na versão preliminar das DCEs
para o ensino fundamental.
A construção das Diretrizes Curriculares para o Ensino Fundamental se
constituiu num intenso movimento que viabilizou a participação de todos os
professores da rede pública estadual. Cumpre destacar que, ao optar pelo
envolvimento do coletivo dos professores das diferentes áreas do conhecimento e da
organização deste trabalho de forma disciplinar, os textos de cada um dos
componentes curriculares tem características próprias. Porém todos apresentam uma
concepção da área, explicitam o valor educativo da disciplina, apresentam princípios,
pressupostos e ou eixos norteadores / conteúdos estruturantes a serem observados no
tratamento dos conteúdos escolares.
A proposta curricular do Estado do Paraná teve assim, a partir desta discussão,
a base disciplinar, ou seja, a ênfase nos conteúdos científicos, nos saberes escolares
61
das disciplinas que compõe a matriz curricular. Tal discussão foi registrada em
documentos encaminhados pela SEED para todas as escolas em fevereiro de 2005,
para análise e discussão de todos os professores e equipes pedagógicas da rede
publica estadual.
Em continuidade a este processo de construção coletiva das DCEs, na
capacitação de julho de 2005, a discussão gerou em torno da reelaboração e
efetivação do Projeto Político Pedagógico e concepção de escola, sociedade, entre
outros e as matrizes curriculares, as quais tiveram o mesmo encaminhamento dos
momentos anteriores.
A elaboração das diretrizes curriculares, para as disciplinas que compõe a Base
Nacional Comum no Ensino Fundamental, buscou discutir as especificidades desta
etapa da escolarização básica na escola pública, tendo como referência central o
compromisso da escola com o conhecimento, com a aprendizagem de todos os alunos
e a valorização da experiência profissional dos professores da rede pública estadual.
Consoante a esta proposta, chegou-se a um documento de diretrizes
curriculares que objetiva apontar direções para o desenvolvimento do currículo que se
efetivara na escola, a partir do seu PPP. As diretrizes têm o propósito de explicitar uma
concepção de educação, de currículo e de cada um de seus componentes
curriculares, mas não objetivam impedir escolhas e decisões do coletivo dos
professores e equipes pedagógicas de cada escola quanto à sua proposta curricular,
ou seja, legitimam-se como documento orientador para o conjunto de escolas que
compõe a rede pública estadual, apontando indicativos teórico-metodológicos para que
cada escola organize a proposta curricular a ser construída em seu PPP.
As Diretrizes de cada uma das disciplinas de tradição curricular apresentam os
fundamentos teórico-metodológicos, a partir dos quais definem-se os rumos da
disciplina, seja no que se refere ao tratamento dado aos conteúdos por meio dos
procedimentos metodológicos e avaliativos, seja na orientação para a seleção dos
conteúdos e de referencial teórico.
Assim, o conjunto proposto pela dimensão histórica da disciplina, os
fundamentos teórico-metodológico, os conteúdos estruturantes, o encaminhamento
metodológico, a avaliação e a bibliografia constituem o que chamamos de Diretrizes
Curriculares para a Educação Básica.
Com essas Diretrizes e uma formação continuada focada nos aspectos
fundamentais do trabalho educativo pretendemos recuperar a função da escola pública
paranaense que é ensinar, dar acesso ao conhecimento, para que todos,
62
especialmente os alunos das classes menos favorecidas, possam ter um projeto de
futuro que vislumbre trabalho, cidadania e uma vida digna.
5.7 - Matriz Curricular
A matriz curricular adotada pelo Colégio Estadual Santa Helena em nível
Fundamental e Médio é a seguinte:
NRE: 27 – TOLEDO MUNICÍPIO:2371 – SANTA HELENA
ESTABELECIMENTO: 00417 – SANTA HELENA, C E – E FUND MEDIO ENT MANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ.
CURSO: 0010 – ENSINO MÉDIO TURNO: MANHÃ ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2010 – SIMULTÂNEA MÓDULO:20 SEMANAS
SÉRIE 1 1 2 2 3 3
BLOCO 1 2 1 2 1 2
DISCIPLINAS
BASE NACIONAL
COMUM
Arte 4 4 4
Biologia 4 4 4
Educação Física 4 4 4
Filosofia 3 3 3
Física 4 4 4
Geografia 4 4 4
História 4 4 4
Língua Portuguesa 6 6 6
Matemática 6 6 6
Química 4 4 4
Sociologia 3 3 3
SUB-TOTAL 21 25 21 25 21 25
PARTE
DIVERSIFI CADA
L.E.M-Espanhol 4 4 4
SUB-TOTAL 4 4 4
TOTAL GERAL 25 25 25 25 25 25
Nota: matriz curricular de acordo com a LBD nº 9394/96.
63
NRE: 27 – TOLEDO MUNICÍPIO:2371 – SANTA HELENA
ESTABELECIMENTO: 00417 – SANTA HELENA, C E – E FUND MEDIO ENT MANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ.
CURSO: 0010– ENSINO MÉDIO TURNO: MANHÃ ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2010 – SIMULTÂNEA MÓDULO:20 SEMANAS
SÉRIE 1 1 2 2 3 3
BLOCO 1 2 1 2 1 2
DISCIPLINAS
BASE NACIONAL
COMUM
Arte 4 4 4
Biologia 4 4 4
Educação Física 4 4 4
Filosofia 3 3 3
Física 4 4 4
Geografia 4 4 4
História 4 4 4
Língua Portuguesa 6 6 6
Matemática 6 6 6
Química 4 4 4
Sociologia 3 3 3
SUB-TOTAL 21 25 21 25 21 25
PARTE
DIVERSIFI CADA
L.E.M-Espanhol 4 4 4
SUB-TOTAL 4 4 4
TOTAL GERAL 25 25 25 25 25 25
Nota: matriz curricular de acordo com a LBD nº 9394/96.
64
NRE: 27 – TOLEDO MUNICÍPIO:2371–SANTA HELENA
ESTABELECIMENTO: 00417 – SANTA HELENA, C E – E FUND MEDIO ENTIDADE MANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ.
CURSO: 4000 – ENS.1 GR.5/8 SER TURNO: MANHÃ ANO DE IMPLANTAÇÃO:2006 – SIMULTÂNEA MÓDULO:40 SEMANAS
DISCIPLINAS 5ªSÉRIE 6ª SÉRIE 7ª SÉRIE 8ª SÉRIE
BASE NACIONAL COMUM
Arte 2 2 2 2
Ciências 3 3 3 4
Educação Física 3 3 3 3
Ensino Religioso* 1 1 0 0
Geografia 3 3 3 3
História 3 3 4 3
Língua Portuguesa 4 4 4 4
Matemática 4 4 4 4
SUB-TOTAL 22 22 23 23
PARTE DIVERSIFICADA
L.E. – Inglês** 2 2 2 2
SUB-TOTAL 2 2 2 2
TOTAL GERAL 24 24 25 25
Nota: matriz curricular de acordo com a ldb nº 9394/96.. * não computado na carga horária da matriz por ser facultativa para o aluno. ** o idioma será definido pelo Estabelecimento de Ensino.
65
NRE: 27 – TOLEDO MUNICÍPIO:2371–SANTA HELENA
ESTABELECIMENTO: 00417 – SANTA HELENA, C E – E FUND MEDIO ENTIDADE MANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ.
CURSO: 4000 – ENS.1 GR.5/8 SER TURNO: TARDE ANO DE IMPLANTAÇÃO:2006 – SIMULTÂNEA MÓDULO:40 SEMANAS
DISCIPLINAS 5ªSÉRIE 6ª SÉRIE 7ª SÉRIE 8ª SÉRIE
BASE NACIONAL COMUM
Arte 2 2 2 2
Ciências 3 3 3 4
Educação Física 3 3 3 3
Ensino Religioso* 1 1 0 0
Geografia 3 3 3 3
História 3 3 4 3
Língua Portuguesa 4 4 4 4
Matemática 4 4 4 4
SUB-TOTAL 22 22 23 23
PARTE DIVERSIFICADA
L.E. – Inglês** 2 2 2 2
SUB-TOTAL 2 2 2 2
TOTAL GERAL 24 24 25 25
Nota: matriz curricular de acordo com a ldb nº 9394/96.. * não computado na carga horária da matriz por ser facultativa para o aluno. ** o idioma será definido pelo Estabelecimento de Ensino.
5.8 - Organização do tempo e uso do espaço escolar
As três primeiras aulas são ministradas com 50 minutos cada uma, e as duas
últimas com 45 minutos, com exeção do período noturno, que tem aulas de 45 minutos
cada uma.
De acordo com a matriz curricular adotada pelo Colégio Estadual Santa Helena
Ensino Fundamental e Médio, as disciplinas são assim distribuídas:
Na 5ª série do Ensino Fundamental os alunos possuem 3 aulas de ciências, 2
aulas de arte, 3 aulas de educação física,1 aula de ensino religioso,3 aulas de
geografia, 3 aulas de história, 4 aulas de língua portuguesa, e 4 aulas de matemática
distribuídas na base nacional comum e na parte diversificada a série possui 2 aulas de
língua estrangeira sendo o idioma optado o inglês.
Na 6ª série do Ensino Fundamental os alunos possuem 3 aulas de ciências, 2
aulas de arte, 3 aulas de educação física, 1 aula de ensino religioso, 3 aulas de
geografia, 3 aulas de história, 4 aulas de língua portuguesa, e 4 aulas de matemática
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distribuídas na base nacional comum e na parte diversificada a série possui 2 aulas de
língua estrangeira sendo o idioma optado o inglês.
Na 7ª série do Ensino Fundamental os alunos possuem 3 aulas de ciências, 2
aulas de arte, 3 aulas de educação física, 3 aulas de geografia, 4 aulas de história, 4
aulas de língua portuguesa, e 4 aulas de matemática distribuídas na base nacional
comum e na parte diversificada a série possui 2 aulas de língua estrangeira sendo o
idioma optado o inglês.
Na 8ª série do Ensino Fundamental os alunos possuem 4 aulas de ciências, 2
aulas de arte, 3 aulas de educação física, 3 aulas de geografia, 3 aulas de história, 4
aulas de língua portuguesa, e 4 aulas de matemática distribuídas na base nacional
comum e na parte diversificada a série possui 2 aulas de língua estrangeira sendo o
idioma optado o inglês.
Com relação ao Ensino Médio organizado por Blocos semestrais, as disciplinas
ficaram assim divididas:
SÉRIE (os blocos são iguais nas três séries)
BLOCO 1 HORA AULA
BLOCO 2 HORA AULA
Biologia 04 Arte 04
Educação Física 04 Física 04
Filosofia 03 Geografia 04
História 04 Matemática 06
LEM - Espanhol 04 Sociologia 03
Língua Portuguesa 06 Química 04
Total Semanal 25 Total Semanal 25
Os blocos de disciplinas semestrais, ficaram assim divididos por série:
1º SEMESTRE
TURMA BLOCO TURMA BLOCO
1ª A Bloco 2 1ª B Bloco 2
2ª A Bloco 2 2ª B Bloco 1
3ª A Bloco 1 3ª B Bloco 1
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2º SEMESTRE
TURMA BLOCO TURMA BLOCO
1ª A Bloco 1 1ª B Bloco 1
2ª A Bloco 1 2ª B Bloco 2
3ª A Bloco 2 3ª B Bloco 2
As aulas de educação física são ministradas uma vez por semana no ginásio de
esportes e as restantes nas dependências do colégio, sendo, jogos de tabuleiro,
dominó, tênis de mesa,...
As aulas de física, química e biologia têm o auxílio do laboratório para as aulas
práticas.
As aulas de arte e educação artística são ministradas na própria sala de aula do
aluno.
Interdisciplinarmente e através de disciplinas específicas (Geografia e História),
também será ofertado e oferecido aos alunos, estudos referentes ao Estado do
Paraná, sobre a valorização da Educação no Campo e da História e Cultura Afro-
brasileira. Este último tema será trabalhado também nas disciplinas de Artes,
Educação Física, e Português.
5.9 - Metodologia da Escola
A simples relação criteriosa dos conteúdos a serem ensinados não representa
uma garantia por si mesma para a formação plena do aluno. Cada pessoa representa
um mundo de experiências vividas diferente. Isso significa dizer que, na leitura e
compreensão desse conteúdo cada um interagirá de forma diferente. Assim, os
professores do Colégio Estadual Santa Helena - Ensino Fundamental e Médio têm
consciência que muitos deverão ser os critérios utilizados no processo de
aprendizagem para contemplar essa diversidade que caracteriza o espaço da sala de
aula.
Quando os professores entram em sala de aula, muitos são os desafios que se
apresentam a ele. É com este espírito que deverá assumir o seu cotidiano profissional.
Cada aula é sempre um novo desafio, pois a dinâmica desse cotidiano é
enriquecedora.
Portanto, uma sala de aula cada dia será diferente do dia anterior.
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Desta forma, há a necessidade de mudança constante na metodologia do
ensino, envolvendo professor e aluno. O professor está consciente, com maturidade
suficiente para desapropriar-se dos conteúdos ultrapassados e adotar outros métodos,
que facilite a aprendizagem vinculada à realidade do aluno.
Para que estes novos métodos tenham um bom resultado é necessário um
trabalho coletivo, fundamentado no Projeto Político Pedagógico da escola. Onde todos
os professores num trabalho coletivo, tentem mudar ou reorganizar seus métodos,
atualizando os conteúdos e adaptando-os a realidade do aluno.
Diante destas mudanças, o aluno, deverá ser conscientizado do seu verdadeiro
papel, e que sua participação ativa e compreensão irão facilitar no processo educativo.
5.10 - Avaliação
A avaliação para os docentes do Colégio Estadual Santa Helena – Ensino
Fundamental e Médio é entendida como um dos aspectos do ensino pelo qual o
professor estuda e interpreta dados da aprendizagem do aluno e de seu próprio
trabalho com as finalidades de acompanhar e aperfeiçoar o processo de
aprendizagem, bem como diagnosticar seus resultados e atribuir-lhes valor.
A avaliação utilizada pelos professores deste estabelecimento de ensino é
contínua, cumulativa e processual, refletindo assim o desenvolvimento global do aluno
e levando em consideração as suas características individuais, no conjunto dos
componentes curriculares cursados, com preponderância dos aspectos qualitativos
sobre os quantitativos.
A avaliação do aproveitamento escolar incide sobre o desempenho do aluno em
diferentes situações de aprendizagem. O sistema de avaliação é bimestral e é
composto pela somatória da nota 3,0 (três vírgula zero) referente a atividades
diversificadas; mais a nota 7,0 (sete vírgula zero) resultante de no mínimo 02 (duas)
avaliações, totalizando nota final 10,0 (dez vírgula zero), ou seja, não será permitido
submeter o aluno a uma única oportunidade e a um único instrumento de avaliação.
Com relação a disciplina de Ensino Religioso, esta não se constitui em objeto de
retenção do aluno, não tendo registro de notas na documentação escolar.
O Colégio Estadual Santa Helena - Ensino Fundamental e Médio, proporciona
recuperação de estudos concomitante ao período letivo, ou seja, o professor
observando que o aluno não atingiu êxito em sua aprendizagem, lhe proporcionará a
recuperação, que será organizada com atividades significativas, por meio de
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procedimentos didático-metodológicos diversificados, cuidando sempre para que esta
não seja apenas uma recuperação de nota, mas sim, principalmente, de conteúdo.
A recuperação de estudos é um direito dos alunos, independentemente do nível
de apropriação dos conhecimentos básicos. Sendo que, os resultados desta são
incorporados aos das avaliações efetuadas durante cada bimestre, constituindo – se
em mais um componente do aproveitamento escolar.
A partir do ano letivo de 2008, este estabelecimento de ensino passou a não
mais contar com a Progressão Parcial, ou seja, o aluno que até então era reprovado
em até três disciplinas da série da qual estava cursando, poderia cursar nos períodos
subsequentes, as disciplinas nas quais havia reprovado. A partir daquele ano (2008),
o Colégio passou a ofertar a dependência somente aos alunos oriundos de
transferências de outros escolas que ofertam a progressão parcial, sendo cumpridas
mediante plano especial de estudos.
Quando houver impossibilidade da disciplina ser cursada em horário compatível
com o da série que o aluno estiver cursando, o professor deve estabelecer plano
especial de estudos, o qual constará na pasta individual do aluno.
Conforme o artigo 115, do Regimento Escolar deste estabelecimento, será
considerado aprovado o aluno com frequência igual ou superior a 75% do total de
horas letivas, e a média igual ou superior a 6,0 (seis vírgula zero), caso contrário o
aluno será considerado reprovado.
Os alunos do Ensino Fundamental e do Ensino Médio organizado por Blocos de disciplinas semestrais, que apresentarem frequência mínima de 75% do total de horas letivas e Média Anual ou Semestral igual ou superior a 6,0 (seis vírgula zero) em cada disciplina da série/bloco, serão considerados aprovados ao final do Semestre/Ano Letivo.
A promoção é o resultado da avaliação do aproveitamento escolar do aluno.
Para o Ensino Fundamental a promoção é o resultado do 1ºB + 2ºB + 3ºB +4ºB = 6,0
4
ou mais, aliada à apuração da freqüência. Para o Ensino Médio organizado por
Blocos de disciplinas semestrais a promoção é o resultado do 1ºB + 2ºB= 6,0 ou
mais, aliada à apuração da frequência. 2
Após cada bimestre acontece Assembléia geral e nesta é entregue o boletim,
com as notas bimestrais dos alunos, para os seus pais ou responsáveis.
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Confira a seguir a tabela com o rendimento escolar dos alunos deste
estabelecimento de ensino nos anos letivos de 2008 e 2009.
RENDIMENTO ESCOLAR – ANO DE 2008
ENSINO TAXA DE
APROVAÇÃO
TAXA DE
REPROVAÇÃO
TAXA DE
ABANDONO
FUNDAMENTAL 85,5% 13,2% 1,3%
MÉDIO 82% 6% 12%
RENDIMENTO ESCOLAR – ANO DE 2009
ENSINO TAXA DE
APROVAÇÃO
TAXA DE
REPROVAÇÃO
TAXA DE
ABANDONO
FUNDAMENTAL 92,2% 7,8% 0,0%
MÉDIO 89,4% 4,4% 6,2%
5.11 - Sala de Apoio
No ano letivo de 2008, deu-se a abertura da Sala de Apoio à aprendizagem, do
Colégio Estadual Santa Helena, a qual é destinada a alunos de 5ª série que
apresentam alguma defasagem na aprendizagem com relação aos conteúdos dos
anos iniciais do Ensino Fundamental. Estes alunos frequentam as aulas em período de
contra-turno (com aulas de matemática e língua portuguesa), duas vezes por semana.
No ano de 2008, atendemos também alguns alunos da Escola Estadual São
Miguel – Ensino Fundamental, que apresentavam alguma dificuldade ou déficit de
aprendizagem, já que esta escola funciona somente no período matutino e não tem
condições de abrir uma sala de apoio em período de contra-turno para atender estes
alunos.
Para o ano letivo de 2009, foi encaminhado um ofício juntamente com os
relatórios pedagógicos de alguns alunos de 5ª série que apresentavam defasagem na
aprendizagem, para a SEED, pedindo a reabertura da Sala de Apoio, porém não
fomos atendidos, pois segundo a Secretaria Estadual, pelo fato do colégio possuir
duas turmas de 5ª séries, consideradas pequenas (5ª série A, 25 alunos; e 5ª série B,
22 alunos), não há a necessidade de um acompanhamento mais específico em
contra-turno, pois este pode ser feito na classe regular.
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5.12 – Programa Viva a Escola
O Programa Viva Escola visa a expansão de atividades pedagógicas realizadas
na escola como complementação curricular, vinculadas ao Projeto Político
Pedagógico, a fim de atender às especificidades da formação do aluno e de sua
realidade.
O Programa compreende quatro núcleos de conhecimento:
- Expressivo-Corporal: esportes, jogos, brinquedos e brincadeiras, ginástica, lutas,
teatros, danças;
- Científico-Cultural: história e memória, cultura regional, atividades literárias, artes
visuais, músicas, investigação científica, divulgação científica e mídias;
- Apoio à Aprendizagem: Centro de Línguas Estrangeiras Modernas; Sala de Apoio à
Aprendizagem; Ciclo de Básico de Alfabetização; Sala de Recursos; Sala de Apoio da
Educação Escolar Indígena;
- Integração Comunidade e Escola: Fórum de estudos e Discussões; Preparatório
para o Vestibular.
As Atividades Pedagógicas de Complementação Curricular têm os seguintes
objetivos:
* Dar condições para que os profissionais da educação, os educandos da Rede
Pública Estadual e a comunidade escolar, desenvolvam diferentes atividades
pedagógicas no estabelecimento de ensino no qual estão vinculados, além do turno
escolar;
* Viabilizar o acesso, permanência e participação dos educandos em atividades
pedagógicas de seu interesse;
* Possibilitar aos educandos maior integração na comunidade escolar, fazendo
a interação com colegas, professores e comunidade;
* Planejar e orientar atividades de culminância e socialização das atividade
pedagógicas produzidas nas escolas a partir dos programas de Complementação
Curricular.
No ano letivo de 2009 o Colégio Estadual Santa Helena possuia dois projetos
no Programa Viva Escola, um na área de Artes, “A Arte na Escola”, que era realizado
no período matutino, uma vez por semana e atendia alunos do Ensino Fundamental e
Médio e outro na área de Educação Física, “Esporte e Saúde”, que era realizado duas
vezes por semana, no período vespertino e atendia os alunos do ensino fundamental
matutino.
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Para este ano letivo de 2010, tivemos um projeto aprovado novamente na área
de arte, “Tapeçaria e terapia”, dando continuidade a proposta do Viva Escola, do ano
passado, “A Arte na Escola”. Os participantes deste, solicitaram que se fizesse um
trabalho semelhante, e para isto escolheu-se dentre os conteúdos programados: a
tapeçaria, já que também é um conteúdo difícil de se executar em sala de aula, pela
falta de tempo e pelo fato do professor não conseguir dar a devida atenção para todos
alunos durante a execução da atividade. Cada aluno fará a sua tapeçaria, escolhendo
o seu próprio desenho, assim como escolherá os pontos a serem feitos no tecido,
podendo variar de acordo com a habilidade de cada um. Por ser uma arte popular e
erudita não é tão divulgada ou mesmo aceita como um tipo de arte, porém os alunos
estão mais em contato com a tapeçaria no dia-a-dia, desta forma seria interessante
confeccionar sua própria tapeçaria já que esta é um artesanato que mesmo com a
industrialização não perdeu a sua importância.
Na disciplina de Artes, acaba sendo uma matéria apenas teórica, com
exercícios de desenhos para tapetes. Ainda assim fica difícil a visualização deste
desenho como arte na tapeçaria. Com o trabalho de tecer, os alunos teriam um
contato mais amplo e real da arte em tapeçaria, nos dias de hoje com todo o tipo de
tecnologia existente quase não há atividades para fazer com que o aluno adquira a
capacidade de concentração e ao mesmo tempo socialização, isto será possível com o
desenvolvimento desta proposta.
5.13 – CELEM (Centro de Língua Estrangeira Moderna)
Neste ano letivo, o Colégio Estadual Santa Helena, passou a contar com uma
turma do CELEM, na área de Língua Espanhola. Este curso está sendo ofertado aos
alunos do Ensino Fundamental matutino, duas vezes por semana, em período de
contra-turno.
O CELEM, tem duração de dois anos, com carga horária anual de 160 (cento e
sessenta) horas/aulas, perfazendo um toral de 320 (trezentos e vinte) horas/aula.
No CELEM, como no ensino regular, para o aluno ser considerado aprovado e
receber a certificação de conclusão, deverá apresentar uma frequência mínima de
75% do total de horas letivas e ter uma média anual igual ou superior a 6,0 (seis
vírgula zero).
5.14 – Plano de Estágio não obrigatório
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Segundo o Item 1 da Instrução Nº 006/2009 – SUED/SEED “o Estágio, é um
ato educativo escolar supervisionado, desenvolvido no ambiente de trabalho, cujas
atividades devem ser adequadas às exigências pedagógicas relativas ao
desenvolvimento cognitivo, pessoal e social do educando, de modo a prevalecer sobre
o aspecto produtivo”.
O estágio não-obrigatório tem como objetivo contribuir para a formação do
aluno no desenvolvimento das atividades relacionadas ao mundo do trabalho,
oportunizando uma experiência profissional diversificada no que diz respeito a sua
formação integral, garantindo-lhes a contextualização entre os saberes e os
fenômenos comuns, objeto de estudo de cada ciência ou área de conhecimento
específico.
O Estágio se distingue das demais atividades educativas por ser o momento de
inserção do aluno no mundo do trabalho, tem como objetivo contribuir para a formação
do aluno na articulação entre a teoria e a prática.
Podem ser estagiários os estudantes devidamente matriculados e que estejam
frequentando o ensino nas instituições de ensino que ofertem Cursos da Educação
Profissional, do Ensino Médio, inclusive a modalidade de Educação de Jovens e
Adultos, da educação Especial e dos anos finais do ensino Fundamental
exclusivamente na modalidade Profissional da Educação de Jovens e Adultos.
Para a prática do estágio não-obrigatório é exigida a idade mínima de 16
(dezesseis) anos.
O Estágio Profissional Supervisionado, de caráter não-obrigatório, previsto na
legislação vigente, deve ser planejado, executado e avaliado de acordo com as
atividades educativas previstas, considerando os dispositivos da legislação específica:
- Lei nº 9.394/1996, que trata das Diretrizes e Bases da Educação Nacional;
- Lei N° 11.788/2008, que dispõe sobre o estágio de estudantes;
- Lei Nº 8.069/1990, que dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente, em
especial os artigos, 63, 67 e 69 entre outros, que estabelece os princípios de proteção
ao educando;
- O Art. 405 do Decreto Lei que aprova a Consolidação das Leis do Trabalho- CLT,
que estabelece que as partes envolvida devem tomar os cuidados necessários para a
promoção da saúde e prevenção de doenças e acidentes, considerando
principalmente, os riscos decorrentes de fatos relacionados aos ambientes, condições
e formas de organização do trabalho;
- Deliberação N° 02/2009 – do Conselho Estadual de Educação e
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- Instrução Nº 006/2009 – SUED/SEED.
5.15 –Programa de Prontidão Escolar Preventiva – PEP
O PEP (Prontidão Escolar Preventiva), é um programa desenvolvido pela
Secretaria Estadual de Educação em parceria com a Polícia Militar por meio do
Comando do Corpo de Bombeiro, do BPEC/PROERD, 13° Batalhão de Polícia Militar,
Cia Pchoque através do COE (Comandos e Operações Especiais). Este programa
está sendo implantado neste ano nas escolas da rede, com o objetivo de capacitar os
servidores públicos para situações de emergência, tais como: incêndio, desastres
naturais, artefatos explosivos, seqüestros, primeiros socorros, bem como para a sua
prevenção.
VI - PLANO DE AÇÃO
As grandes transformações pelas quais vem passando a sociedade neste início
de século têm se refletido com intensidade na vida das pessoas, desafiando as
organizações e as instituições para a necessidade de mudanças radicais em seus
propósitos, em suas políticas, em suas estruturas e em seus procedimentos.
Na verdade, estamos vivendo a pós-modernidade, marcada pela incerteza e
pela provisoriedade, na qual a mudança na concepção do conhecimento traz como
conseqüência novos significados na economia, na produção e nas inúmeras outras
áreas que compõem o social. Todos esses fatos concorrem para a mudança dos
quadros de referência em que as pessoas e a sociedade em geral estavam apoiadas.
A própria ciência, que sempre trabalhou com certezas e definições, tem de enfrentar
agora uma difícil realidade: a relatividade do conhecimento e o seu caráter provisório e
contestável.
Certamente, respostas prontas não existem para desencadear um processo de
mudança nos termos em que ela deve ser concebida. Mesmo porque a mudança
somente ocorre como produto das consciências que foram despertadas e da vontade
das pessoas em encontrar melhores caminhos para o que estão realizando, sabendo
ainda que esse envolvimento será conflituoso e repleto de tensões. Além
disso, não se efetivam mudanças sem que haja rupturas e elas terão de ser
produzidas no contexto real em que se dá o processo. São produtos de uma
realidade concreta, portanto, não existem manuais que mostrem como proceder.
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Em todas as áreas, mas sobretudo na educação, o caminho se faz ao andar. A
grande descoberta é que não há exemplos prontos e fechados para seguir, mas um
horizonte social que inclui um conjunto de princípios que servem de rumo em dada
realidade e uma proposta metodológica que torne possível a aproximação desse
horizonte.
Em cima disso, o Colégio Estadual Santa Helena, montou o seu plano de ação
para o ano letivo de 2010.
6.1 - Plano de Ação da Direção
A direção escolar do Colégio Estadual é composta por direção e direção-
auxiliar, escolhidos democraticamente entre os componentes da comunidade escolar,
conforme legislação em vigor. A função destes é a de assegurar o alcance dos
objetivos educacionais definidos neste Projeto Político-Pedagógico e no Regimento
Escolar deste estabelecimento de ensino.
O plano de ação da direção e direção-auxiliar deste estabelecimento é o seguinte:
- Programar atividades esportivas e culturais que envolvam a comunidade escolar
(gincana terra limpa, FESCULTIL, etc...);
- Cumprir o calendário escolar;
- Reunião bimestral com APMF, Conselho Escolar, Direção, Equipe Pedagógica para
discutir o andamento do Colégio;
- Oportunizar um professor regente para cada turma;
- Oportunizar o aluno regente de turma;
- Incentivar e facilitar a presença dos professores nos cursos de capacitação e
projetos;
- Incentivar o trabalho em equipe e a formação continuada;
- Valorizar os professores frente à comunidade e alunos;
- Acompanhar o rendimento escolar dos alunos e fazer intervenções quando
necessário;
- Oferecer condições adequadas das salas de aula;
- Continuar apoiando as realizações do Grêmio Estudantil;
- Oportunizar visitas e viagens de conhecimento;
- Melhorar o acervo bibliográfico e videoteca da escola;
- Proporcionar tratamento igualitário a todos os funcionários da escola;
- Favorecer projetos de educação ambiental;
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- Estabelecer parcerias com empresas locais;
- Gerenciar os recursos financeiros com transparência, atendendo as prioridades.
6.2 – Plano de ação da Equipe Pedagógica
A equipe pedagógica é responsável pela coordenação, implantação e
implementação no estabelecimento de ensino das Diretrizes Curriculares definidas no
Projeto Político-Pedagógico e no Regimento Escolar, em consonância com a política
educacional e orientações emanadas da Secretaria de Estado da Educação.
Em seguida segue o plano de ação da equipe pedagógica deste estabelecimento:
Planejar e trabalhar o PPP com todos os segmentos da Escola;
Planejar ações didáticas para o ano letivo;
Ênfase no envolvimento dos pais com a Escola em todos os âmbitos.
Organização do trabalho escolar em conjunto quanto a uniforme, recreio,
funcionamento, horários de biblioteca e laboratórios, organização da hora-atividade,
encontros pedagógicos, conselho de classe, disciplina, entrega de boletins, reuniões
com pais junto com os alunos por turma para expor o funcionamento didático,
avaliação, dinâmica das disciplinas.
Apoio pedagógico principalmente para os alunos de 5ª e 6ª séries do Ensino
Fundamental e 1º ano do Ensino Médio.
Proporcionar auxílio de equipe técnica (psicólogo, fono, fisio, neuro) para os alunos
com necessidades especiais.
Discutir com os alunos do Ensino Fundamental e Médio que escola querem e que
escola é necessário para a formação do cidadão de hoje.
Reuniões por área (hora atividade) para discutir os conteúdos a serem trabalhados
no mínimo uma vez por mês (troca de experiências).
Reunião com pais, professores, alunos e equipe pedagógica nas 5ª séries.
Incentivar e colaborar com o grêmio estudantil.
coordenar a elaboração coletiva e acompanhar a efetivação do Projeto Político-
Pedagógico e do Plano de Ação do estabelecimento de ensino;
participar e intervir, junto à direção, na organização do trabalho pedagógico escolar,
no sentido de realizar a função social e a especificidade da educação escolar;
coordenar a construção coletiva e a efetivação da proposta pedagógica curricular do
estabelecimento de ensino, a partir das políticas educacionais da SEED e das
Diretrizes Curriculares Nacionais e Estaduais;
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orientar o processo de elaboração dos Planos de Trabalho Docente junto ao
coletivo de professores do estabelecimento de ensino;
organizar, junto à direção da escola, a realização dos Pré-Conselhos e dos
Conselhos de Classe, de forma a garantir um processo coletivo de reflexão-ação sobre
o trabalho pedagógico desenvolvido no estabelecimento de ensino;
acompanhar as atividades desenvolvidas nos Laboratórios de Química, Física e
Biologia e de Informática;
acompanhar os estagiários das instituições de ensino superior quanto às atividades
a serem desenvolvidas neste estabelecimento de ensino;
participar na elaboração do Regulamento de uso dos espaços pedagógicos;
orientar, acompanhar e vistar bimestralmente os Livros de Registro de Classe;
orientar e acompanhar o desenvolvimento escolar dos alunos com necessidades
educativas especiais, nos aspectos pedagógicos, adaptações físicas e curriculares e
no processo de inclusão na escola;
manter contato com os professores dos serviços e apoios especializados de alunos
com necessidades educacionais especiais, para intercâmbio de informações e trocas
de experiências, visando à articulação do trabalho pedagógico entre Educação
Especial e ensino regular;
manter atualizado o Sistema de Controle e Remanejamento dos Livros Didáticos;
Tanto a equipe pedagógica quanto a direção oferecerão todo o suporte técnico
e pedagógico necessário para que as metas e objetivos da escola, dos funcionários,
alunos e professores sejam concretizados, desenvolvendo desta forma parcerias com
os diversos segmentos da sociedade: Grêmio Estudantil, APMF, Conselho Escolar e
outras entidades.
Também será realizado anualmente o acompanhamento e avaliação do Projeto
Político Pedagógico, envolvendo as Instâncias Colegiadas (APMF, Conselho Escolar,
Grêmio Estudantil) e a comunidade escolar (professores, funcionários, pais, alunos,
direção e equipe), já que entendemos que o PPP não é algo pronto e acabado, mas
que vai se construindo e se transformando no decorrer do processo.
6. 3 – Plano de ação da escola
Linha de ação da Gestão Democrática
1 - Conselho Escolar
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AÇÃO
- Apresentação do P.P.P. e do Plano de Ação da escola aos membros do Conselho
Escolar, bem como esclarecer sobre a finalidade e especificidade do Conselho.
OBJETIVOS
- Instrumentalizar o Conselho Escolar afim de que exerça sua função pedagógica e
possa deliberar de acordo com a realidade da comunidade escolar.
DETALHAMENTO DA AÇÃO
- Participação na Semana Pedagógica;
- Reuniões ordinárias;
- Reunião bimestral, com APMF e Grêmio Estudantil;
- Ajudar a gerenciar os recursos financeiros da escola;
- Ajudar nos encaminhamentos pedagógicos e disciplinares dos alunos;
- Participar na elaboração do planejamento anual da escola.
Sugestões:
- Estudo, análise e reflexão (capacitação) do papel do Conselho de Escolar;
- Reuniões ordinárias;
- Conhecer a concepção teórica que fundamentam as funções do Conselho Escolar;
- Dinamizar ações para que o Conselho de Escolar possa atuar como instrumento de
gestão democrática colegiada.
CONDIÇÕES/RECURSOS
-Estatuto do Conselho Escolar, P.P.P., Plano de Ação da Escola;
- Sala para reuniões;
- Cópias dos documentos.
RESPONSÁVEIS
- Direção; Eq. Pedagógica; Membros do Cons. escolar.
CRONOGRAMA
- Fevereiro e durante o ano letivo, datas em cada mês.
2 - Conselho de Classe
AÇÃO
- Processo do Conselho de Classe
OBJETIVOS
- Coordenar e organizar os encaminhamentos das etapas do processo do Conselho
de Classe em vista da qualidade do ensino-aprendizagem de todos os alunos;
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- Estudo coletivo de textos que fundamentam novas formas de organização do
Conselho de Classe.
DETALHAMENTO DA AÇÃO
- Organização do Conselho de Classe: estudos, agenda, instrumentos de registros;
- Pré-conselho, feito em sala de aula com os alunos, coordenado pelo professor
regente e/ou pedagogo;
- Levantamento dos problemas de cada turma e alunos identificando-os e respectivos
registros das informações;
- Realização dos Conselho de Classe Integrado, com a participação da equipe de
direção, da equipe pedagógica, da equipe docente, da representação facultativa de
alunos e pais de alunos por turma;
- Análise dos problemas e tomada de decisões;
- Planejar as ações a serem encaminhadas após o Conselho de Classe;
- Organizar a comunicação dos resultados aos alunos e famílias;
- Seleção e estudo de textos que propõe experiências e formas de encaminhamentos
contemplando a busca de soluções coletivas de encaminhamentos com ênfase a
melhoria do processo de ensino-aprendizagem.
CONDIÇÕES/RECURSOS
- Disponibilidade do horário no calendário;
- Textos e relatos de experiências de pesquisas publicadas, regulamento interno,
papel, regimento, legislações.
RESPONSÁVEIS
- Diretor, diretor auxiliar, equipe pedagógica e docentes.
CRONOGRAMA
- Nos bimestres do ano letivo;
- Datas do Conselho de Classe previstas no calendário escolar.
3 – APMF – Associação de Pais, Mestres e Funcionários
AÇÃO
- Mobilização dos membros da APMF a fim de estudar os estatutos da APMF;
- conhecer a Projeto Político Pedagógico da escola bem como ajudar na sua
reelaboração.
OBJETIVOS
- Fazer a integração comunidade/escola/pais, com o intuito de efetivar as ações
propostas no P.P.P. e no plano de ação da escola.
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DETALHAMENTO DA AÇÃO
- Reuniões (Assembléias) Debates; Leituras; Grupo de estudos; Explanações,
promoções e eventos;
- Realizar eventos, a fim de estar arrecadando fundos, para melhorar as condições
materiais e pedagógicas da escola, melhorando assim as condições de trabalho dos
docentes;
- Participar na elaboração do plano de ação da escola.
CONDIÇÕES/RECURSOS
- Estatuto da APMF; Palestrante; Salas; transparências; cópias de documentos.
RESPONSÁVEIS
- Diretor, equipe pedagógica e diretoria da APMF.
CRONOGRAMA
No decorrer do ano letivo.
4 - Representante de Turma
AÇÃO
- Formação de liderança – perfil de um líder;
- Escolha dos representantes de turma;
- Preparo dos alunos para o exercício de liderança;
-Trabalho com todos os alunos, nas diversas disciplinas, sobre os conceitos de
representação, democracia, cidadania, liderança e outros que contemplam gestão
democrática;
- Envolvimento e participação direta com os integrantes do Grêmio estudantil
OBJETIVO
- Estudar, preparar e oportunizar o exercício da liderança;
- Vivenciar a prática da democracia através de seu exercício através de representante
de turma, visando desenvolver a participação, iniciativa, representatividade,
mobilização, criatividade e outros componentes da prática da gestão democrática;
estabelecer metas e objetivos, juntamente com a turma
DETALHAMENTO DA AÇÃO
- Além do conselheiro e vice-líder sugere-se a contribuição de dois conselheiros que
discutirão com o(a) líder as ações a serem desenvolvidas pela turma.
CONDIÇÕES/RECURSOS
- Previsão de horário e dias para realização das atividades;
- Preparo do professor pedagogo;
81
- Uso de recursos visuais para facilitar a explicitação.
RESPONSÁVEIS
- Equipe pedagógica e professor regente de classe e outros professores das
disciplinas.
CRONOGRAMA
Durante o ano letivo de 2010.
5 - Grêmio Estudantil
AÇÃO
- Mobilização do Grêmio estudantil para pequenas reformas na escola.
- Formação continuada sobre Liderança e processo da instituição;
- Elaboração da proposta de trabalho do Grêmio Estudantil Gestão 2008 e 2009;
- Mobilização para elaboração do Jornal da Escola com produções dos alunos;
- Organização e participação em eventos e atividades esportivas e culturais (Fescutil,
Projeto Terra Limpa, Jogos de integração,...)
OBJETIVOS
- Melhorar a estrutura física da escola, visando um ambiente acolhedor e propício à
aprendizagem;
- Desenvolver o senso de responsabilidade nos alunos, fazendo com que percebem a
importância de suas ações para a escola.
- Mobilizar a comunidade escolar para a elaboração do Jornal da Escola visando
divulgar produções dos alunos;
- Orientar os alunos integrantes do Grêmio estudantil para que realizem um
diagnóstico sobre as necessidades de formação continuada dos estudantes, entre
outras;
DETALHAMENTO DA AÇÃO
- Divulgação da proposta pelos integrantes do grêmio juntamente com a comunidade
escolar;
- Arrecadação de recursos junto a comunidade e os diferentes segmentos da
sociedade;
- Envolvimento dos discentes da escola: divulgação nas salas de aula, trabalho de
conscientização, fiscalização e conservação;
- Envolvimento dos pais, APMF e CE para efetivação dos trabalhos.
CONDIÇÕES/RECURSOS
82
- Arrecadação de materiais junto a comunidade escolar e demais segmentos da
sociedade;
- Promoções.
RESPONSÁVEIS
- Integrantes do Grêmio estudantil (diretoria);
- Direção e equipe pedagógica
CRONOGRAMA
- Durante o ano letivo de 2010, no horário de contra-turno e em alguns horário de
aulas pré-agendados.
6 - Participação dos Pais
AÇÃO
- Mobilização e participação dos pais no cotidiano escolar e no processo educativo;
OBJETIVOS
- Assegurar melhorias no processo ensino-aprendizagem, na conservação do prédio e
do espaço físico e na viabilização de eventos culturais complementares ao processo
educativo.
DETALHAMENTO DA AÇÃO
- Fevereiro – Análise do regimento interno e comprometimento das partes, (pais,
alunos, professores e funcionários).
- Março – Definir com o grupo os encontros periódicos para debates, estudos,
atividades esportivas, confraternização, etc.
CONDIÇÕES/RECURSOS
- Pesquisar e propor horário para encontros e estabelecer parcerias;
- Espaço físico, espaços da comunidade.
RESPONSÁVEIS
- Direção e eq. pedagógica; Conselho Escolar;
- Representantes de pais e dos alunos.
CRONOGRAMA
- Em fevereiro e Março de cada ano letivo.
Linha de ação da Proposta Pedagógica
7 - Organização e implantação da proposta das disciplinas – Ensino
Fundamental
83
AÇÃO
- Tomar conhecimento através de leitura do documento: Diretrizes Curriculares do
ensino Fundamental para discussões, proposição e reelaboração da proposta
pedagógica, junto ao corpo docente;
- reelaboração e análise da proposta pedagógica das disciplinas do Ensino
Fundamental.
OBJETIVO
- Ouvir o corpo docente sobre a proposição dos conteúdos curriculares contidos na
proposta;
-Selecionar os conteúdos de acordo com o diagnóstico existente para o atendimento
das necessidades da clientela escolar;
- Elaborar a proposta pedagógica das disciplinas que compõem a matriz curricular do
Ensino Fundamental a partir das orientações curriculares do Estado do Paraná,
considerando os aspectos estruturantes: objeto de estudo, pressupostos teóricos,
critérios de seleção dos conteúdos e práticas avaliativas;
- Implantar a proposta pedagógica considerando a especificidade de cada disciplina,
série e turmas.
DETALHAMENTO DA AÇÃO
- Utilização da hora-atividade e espaços a serem disponibilizados diante das
necessidades de estudo, análise e reflexão para a proposição de uma ação voltada
para a realidade;
- Estudo e análise das orientações curriculares das disciplinas;
- Sistematização da proposta a partir da apresentação de um roteiro organizador.
RECURSOS
- Diretrizes Curriculares do Estado do Paraná e experiências do corpo docente, tendo
como apoio livro.
RESPONSÁVEIS
- Direção,equipe pedagógica e professores.
CRONOGRAMA
Datas do calendário letivo onde estão previstas as Capacitações.
8 - Organização e implantação da proposta das disciplinas – Ensino
Médio
AÇÃO
- Organização e implantação da proposta das disciplinas do Ensino Médio.
84
OBJETIVOS
- reelaborar a proposta pedagógica a partir das diretrizes curriculares da SEED,
adequado-as a realidade do estabelecimento de ensino.
DETALHAMENTO DA AÇÃO
- Leitura e análise do P.P.P, diretrizes curriculares e planejamento do ano anterior;
- Adequar, selecionar e priorizar os conteúdos considerados significativos para a
realidade do estabelecimento de ensino e série.
CONDIÇÕES/RECURSOS
- P.P.P.
- Diretrizes Curriculares;
- Planejamento dos anos anteriores;
- Formulários e/ou fichas para o plano anual/bimestral.
RESPONSÁVEIS
- Direção e equipe pedagógica e professores.
CRONOGRAMA
- Capacitações previstas no calendário.
9 - Práticas avaliativas
AÇÃO
- Estudo, análise e reflexão do processo (sistema) de avaliação.
- Estudo de textos que fundamentam a proposta de avaliação previstas no P.P.P. e as
práticas de avaliar;
- Relato de experiências bem sucedidas entre os professores nas diferentes
disciplinas.
OBJETIVOS
- Repensar o processo avaliativo inserido na prática pedagógica;
- Estudar a proposta de avaliação do P.P.P. e textos teóricos que auxiliam a
compreensão da concepção de avaliação e possíveis alternativas para a prática;
- Oportunizar momentos para relato de experiências de práticas avaliativas entre os
professores e as respectivas disciplinas.
DETALHAMENTO DA AÇÃO
- Leitura e reflexão do sistema de avaliação;
- Estudo do texto de avaliação presente no P.P.P
- Intervenção se necessária para buscar soluções ao processo de ensino-
aprendizagem.
85
CONDIÇÕES/RECURSOS
- Textos do P.P.P. e sobre avaliação;
- Dados expressos em gráficos a partir dos dados do SERE.
RESPONSÁVEIS
- Direção e equipe pedagógica.
CRONOGRAMA
- Reunião Pedagógica inicial, a cada Conselho de Classe e prever outras datas no
decorrer do ano conforme necessidade.
10 - Recuperação de estudos: de forma permanente e concomitante
AÇÃO
- Leitura do P.P.P. e do Regimento Escolar, no início do ano letivo, referente a
recuperação de estudos, após a leitura combinar coletivamente a sistematização.
OBJETIVOS
- Desenvolver o plano de recuperação;
- Proporcionar uma aprendizagem significativa aos alunos que apresentam
dificuldades de aprendizagem, em vista da melhoria de seu rendimento escolar.
DETALHAMENTO DA AÇÃO
- Retomada de conteúdos utilizando metodologias diferenciadas, contando com ajuda
do Pedagogo se necessário.
CONDIÇÕES RECURSOS
- Sala de aula;
-Trabalhos;
- Contra-turno.
RESPONSÁVEIS
- Professores de cada disciplina conforme necessidade.
CRONOGRAMA
- Durante todo o ano letivo.
11 - Reuniões pedagógicas
AÇÃO
- Socialização de conhecimentos e informações.
OBJETIVOS
86
- Ler, estudar e analisar textos relacionados a educação, promovendo aos professores
novas possibilidades de adquirir conhecimentos e compartilhar experiências afim de
melhorar suas ações educativas.
DETALHAMENTO DA AÇÃO
- Leitura de texto, análise e discussão dos mesmos;
- Relatos e depoimentos;
- Registro das informações.
CONDIÇÕES / RECURSOS
- Textos, papel, caneta, retroprojetor. Giz, quadro(lousa).
RESPONSÁVEIS
- Direção e equipe pedagógica;
CRONOGRAMA
- Conforme datas previstas no calendário.
12 - Horário Atividade
AÇÃO
- Socialização de conhecimentos e informações;
OBJETIVO
- Promover possibilidades de adquirir conhecimentos e compartilhar experiências a fim
de melhorar as ações pedagógicas.
DETALHAMENTO DA AÇÃO
- Relatos e depoimentos;
- Registros das informações;
- Trocas de experiência;
- Paradas com professores de outras disciplinas para discutir sobre problemas
relacionados a turmas com problemas de disciplina e relacionamento.
CONDIÇÕES / RECURSOS
- Papel, caneta;
RESPONSÁVEIS
- Direção, equipe pedagógica e professores das diversas disciplinas.
CRONOGRAMA
- nas horas atividades concentradas de cada disciplina.
Formação Continuada
13 - Participação em cursos /eventos e grupos de estudos
87
AÇÃO
- Grupo de Estudos, eventos, simpósios, cursos, capacitações.
OBJETIVO
- Oportunizar aos docentes o aperfeiçoamento e atualização dos seus conhecimentos,
levando a uma reflexão da prática educativa, buscando mais qualidade.
DETALHAMENTO DA AÇÃO
- Levantamento de dados da escola quanto ao rendimento escolar e resultados finais;
- Selecionar material de estudos, relacionados ao processo de avaliação da
aprendizagem na escola;
- Formação de grupo de estudos;
- Organização do período estudo.
CONDIÇÕES/RECURSOS
- Salas do Colégio e reprodução do material.
RESPONSÁVEIS
- Direção e equipe pedagógica.
CRONOGRAMA
- conforme cronograma de cursos e capacitações.
e na própria escola nos dias das horas atividades concentradas e nos dias das
reuniões pedagógicas.
14 - Formação de grupos de estudo: pais, alunos, funcionários
AÇÃO
- Viabilizar o processo ensino-aprendizagem de qualidade envolvendo cada
comunidade escolar;
- Escolha dos temas a serem discutidos/estudados segundo as necessidades da
realidade escolar e do grupo a se reunir.
OBJETIVOS
- Buscar soluções para problemas do cotidiano escolar;
- Proporcionar formação pessoal e profissional dos participantes;
- Trocar experiências entre os segmentos reunidos (pais, alunos, funcionários).
DETALHAMENTO DA AÇÃO
- Formação de grupos para estudo por segmento;
- Escolha de temas segundo a necessidade da escola;
- Discussão, troca de experiências e busca de soluções para os mesmos;
- Motivação pessoal para melhor resultado, visando a auto-estima dos participantes.
88
CONDIÇÕES/RECURSOS
- Textos diversificados para leituras e estudos;
- Recursos audio-visuais;
- Profissionais especializados na área de interesse.
RESPONSÁVEIS
- Direção, Equipe Pedagógica e profissionais convidados.
CRONOGRAMA
- Durante o ano letivo ou em datas pré-determinadas pelo Calendário Escolar.
LINHA DE AÇÃO: QUALIFICAÇÃO DOS EQUIPAMENTOS E ESPAÇOS
15 - Identificação dos recursos já existentes: qualificação
AÇÃO
- Levantamento dos equipamentos e espaços verificando suas condições de uso.
OBJETIVOS
- Verificar e analisar os equipamentos e espaços disponíveis no estabelecimento para
enriquecer as aulas.
DETALHAMENTO DA AÇÃO
- Levantamento dos equipamentos e espaços disponíveis, analisando suas reais
condições de uso;
- Viabilizar o uso ou adquirir equipamentos;
- Adequar os espaços;
- Incentivar o uso dos equipamentos disponíveis.
CONDIÇÕES/RECURSOS
- Verificar a planilha dos recursos e equipamentos existentes visitando os espaços e
avaliando os recursos, verificar as possibilidades de consertos e novas aquisições.
RESPONSÁVEIS
- Direção, equipe pedagógica, professores das áreas afins, APMF e C.E.
CRONOGRAMA
- No mês de Março (levantamento);
- Durante o ano todo fazer o uso dos materiais .
16 - Uso de espaços educativos; materiais didáticos; outros espaços
e ambientes...
AÇÃO
89
- Disponibilizar materiais de pesquisa para professores.
OBJETIVOS
- Estimular o professor a trabalhar de maneira diferenciada;
- Desenvolver o senso de leitura e pesquisa do corpo docente e discente da escola;
- Oferecer subsídios teóricos para a realização da prática pedagógica.
DETALHAMENTO DA AÇÃO
- Pesquisa com o corpo docente para saber quais as áreas do conhecimento que
precisam de materiais didáticos pedagógicos;
- Análise e seleção do acervo bibliográfico;
- Melhoria do acervo bibliográfico da biblioteca e videoteca com busca de parcerias;
- Amostra dos materiais coletados para análise coletiva e escolha dos mesmos.
CONDIÇÕES/RECURSOS
- Levantamento sobre os recursos reais disponibilizados pela escola;
- Análise desses recursos;
- Solicitação de novos recursos ao departamento financeiro da instituição e outros
departamentos como a Secretaria Estadual de Educação e aos órgãos competentes a
esta função.
RESPONSÁVEL
- Equipe Pedagógica.
CRONOGRAMA
- As atividades citadas serão realizadas durante o ano letivo, com enfoque maior nos
inícios dos semestres.
LINHA DE AÇÃO – OUTRAS ESPECIFICIDADES
17 - Participação em Feiras, Exposições
AÇÃO
- Exposição: Amostra de Trabalhos
OBJETIVO
- Demonstrar na prática os conhecimentos adquiridos nas diferentes áreas do
conhecimento
DETALHAMENTO DA AÇÃO
- Envolvimento do professor e aluno desde a pesquisa, elaboração, apresentação e
na avaliação dos resultados
CONDIÇÕES/RECURSOS
90
- Possibilita o uso dos materiais disponíveis como: espaço físico, biblioteca, materiais
didáticos, pedagógicos e de expediente, buscar parcerias na comunidade e entidades
RESPONSÁVEL
- Toda a comunidade escolar
CRONOGRAMA
- no final de cada bimestre, no dia da entrega de boletins, os professores de cada
disciplina, juntamente com os seus alunos, estarão realizando uma amostra das
atividades e trabalhos desenvolvidos em sala.
18 - Atividades esportivas/culturais, articulação da escola com
outros eventos estaduais e locais
AÇÃO
- Gincana Cultural Esportiva.
OBJETIVO
- Promover atividades esportivas, recreativas e culturais, para propiciar a integração
entre os discentes.
DETALHAMENTO DA AÇÃO
- Em conjunto com os professores, grêmio, representantes de turmas, elaborar as
atividades referentes a gincana, procurando garantir a heterogeneidade nas equipes,
- no final de cada bimestre promover um dia de jogos, privilegiando uma modalidade
esportiva de cada vez (1º bimestre: voleibol; 2º bimestre: basquetebol; 3º bimestre:
futsal e 4º bimestre: handebol)
CONDIÇÕES/RECURSOS
- Espaço físico (quadra esportiva);
- Materiais didático-pedagógicos e esportivos ;
- Materiais recicláveis.
RESPONSÁVEIS
- Equipe pedagógica, grêmio, professores de Educação Física e Artística.
CRONOGRAMA
- Dia do Estudante.
- no final de cada bimestre.
19 - Participação no FERA, COM CIÊNCIA, Agenda 2l, Jogos
Escolares, Fórum do Meio Ambiente, PPGA, Terra Limpa, Plantas
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Medicinais, Adolescente Cidadão, Cooperjovem, FESCULTIL,
Educação Fiscal.
AÇÃO
- Reunião com palestra para a comunidade escolar informando sobre o FERA, COM
CIÊNCIA, Agenda 2l, Jogos Escolares, Fórum do Meio Ambiente, PPGA, Terra Limpa,
Plantas Medicinais, Adolescente Cidadão, Cooperjovem, FESCULTIL., Educação
Fiscal.
OBJETIVOS
- Sensibilizar a Comunidade Escolar para os problemas ambientais, sociais e
humanos, valorizando a qualidade de vida;
- Mobilizar os envolvidos buscando soluções através de planos de ação.
DETALHAMENTO DA AÇÃO
- Reunião por segmentos da escola: pais, professores, alunos, APMF, funcionários ,
Conselho Escolar;
- Pesquisa de campo, questionários, fotografias, entrevistas;
- Tabulação de dados;
- Apresentação dos dados e elaboração dos projetos.
CONDIÇÕES/RECURSOS
- Papel, textos, vídeos, computador com multimídia...
RESPONSÁVEIS
- Equipe Pedagógica, Direção, Professores das várias disciplinas.
CRONOGRAMA
No decorrer do ano letivo.
20 – PROJETO HINOS
AÇÃO
- cantar o hino nacional, estadual e do município.
OBJETIVOS
esclarecer e valorizar o significado do Hino Nacional, do Hino do Estado do Paraná
e do Hino do Município de Santa Helena, resgatando o contexto cultural, histórico e
social em que está ou esteve inserido;
Despertar o sentimento de amor a pátria;
Sensibilizar os alunos para a importância dos valores cívicos e morais e do seu
papel como cidadão na sociedade brasileira;
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Restabelecer o respeito aos Hinos, como dever cívico e cultural;
Conhecimento do Hino com entendimento da letra e seu significado;
desenvolver o senso de cidadania e de patriotismo.
DETALHAMENTO DA AÇÃO
primeiramente os professores de história, português e de artes estarão trabalhando
a letra de cada hino (nacional, estadual e municipal) em sala;
o hino será cantados três vezes por semana, antes do início das aulas, da seguinte
forma: segunda-feira: hino nacional; quarta-feira: hino estadual; sexta-feira: hino
municipal.
No primeiro mês do desenvolvimento do projeto os alunos cantarão o hino como o
auxílio do CD. Após este período, será feito um cronograma e cada vez, uma
turma se encarregará de estar cantando o hino, sem a utilizacão do CD.
CONDIÇÕES/RECURSOS
- CD, Rádio, letra dos hinos.
RESPONSÁVEIS
Equipe Pedagógica, Direção, Professores das Escolas Estaduais e
Municipais.
CRONOGRAMA
- No decorrer do ano letivo de 2010, em todas as segundas, quartas e sextas-feira.
21 – PROJETO ALONGAMENTO
AÇÃO
- O projeto será realizado e programado de modo a atender os alunos, professores e
funcionários dos turnos matutino e vespertino das escolas estadual e municipal.
OBJETIVOS
Promover exercícios de alongamento com os alunos, professores e funcionários
para que os mesmos passem a agir ativamente na promoção de sua saúde;
Conscientizar os alunos, professores e funcionários quanto à necessidade da
realização de exercícios de alongamento;
Desenvolver a flexibilidade e alongamento visando o relaxamento da musculatura,
já que este traz muitos benefícios para a saúde, proporcionando agilidade,
elasticidade, bem-estar, além de prevenir lesões e melhorar a postura;
Aumentar a flexibilidade muscular porque quanto mais alongado é um músculo,
maior será a movimentação da articulação comandada por ele, e maior sua
flexibilidade;
93
- Promover atividades para descontrair e relaxar os alunos e funcionários no âmbito
escolar.
DETALHAMENTO DA AÇÃO
- Esse projeto será realizado com os alunos, professores e funcionários da Escola
Municipal Pedro Álvares Cabral – Educação Infantil e Ensino Fundamental e do
Colégio Estadual Santa Helena – Ensino Fundamental e Médio.
CONDIÇÕES/RECURSOS
- CD com músicas de relaxamento, rádio
RESPONSÁVEIS
- professores de Educação Física.
CRONOGRAMA
- O projeto será desenvolvido ao longo do ano letivo de 2010, três vezes por semana
(segunda, quarta e sexta-feira), no início da aula, (logo após o hino) no térreo da
escola.
VII - PLANEJAMENTO PARA O ANO LETIVO DE 2010
O planejamento a seguir foi elaborado no início do ano letivo, juntamente com
os funcionários da Escola Municipal Pedro Álvares Cabral – Educação Infantil e Ensino
Fundamental, e com os representantes da APMF, Conselho Escolar e Grêmio
Estudantil.
“Grandes realizações são possíveis quando se dá importância
aos pequenos começos.”
PLANEJAMENTO PARA O ANO LETIVO DE 2010
METAS DA ESCOLA PARA O ANO LETIVO DE 2010 (relacionadas ao ensino-aprendizagem)
META 1 AÇÃO: Projeto Viva a Leitura JUSTIFICATIVA:
Na atualidade as pessoas, principalmente os nossos educandos, estão deixando de lado o hábito da leitura, lendo somente por obrigação ou quando sentem
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necessidade da mesma, pois são constantemente envolvidos pelos atrativos oferecidos pelos diferentes meios de comunicação.
Através desde projeto buscaremos resgatar o prazer pela leitura, desenvolvendo o gosto e o hábito pela mesma, pois esta é a base para o desenvolvimento da imaginação, da criatividade, da produção de textos,... Além de auxiliar na construção de uma visão crítica dos fatos, exercitando a interpretação dos elementos contidos nas leituras realizadas.
A biblioteca em nossa escola é rica em materiais para leituras, onde os nossos alunos poderão encontrar instrumentos diversificados para iniciar o precioso hábito de ler e a habilidade de interpretar.
Tal projeto envolverá todas as pessoas da escola em um momento de parada para leitura e reflexão. ORGANIZAÇÃO/DESENVOLVIMENTO: Uma aula de leitura semanal, em dias e horários alternados, abrangendo todos os setores da escola (direção, equipe pedagógica, professores, alunos, secretaria, serviços gerais,...). O cronograma será fixado na sala dos professores e nas salas de aula. RESPONSÁVEIS: Equipe Pedagógica e professores. META 2 AÇÃO: Mais cobrança das atividades (conteúdo) em cada disciplina. JUSTIFICATIVA: Melhorar o ensino-aprendizagem, para que o aluno esteja mais preparado. ORGANIZAÇÃO/DESENVOLVIMENTO: Fazer um simulado (vestibular, ENEM, Prova Brasil,...) em todas as disciplinas, sobre o conteúdo aprendido em cada bimestre. RESPONSÁVEIS: Equipe Pedagógica e todos os professores. META 3 AÇÃO: Aulas de reforço, atividades extra-curriculares e recuperação paralela. JUSTIFICATIVA: Recuperar e promover o crescimento intelectual dos educandos. ORGANIZAÇÃO/DESENVOLVIMENTO: Nos anos iniciais do Ensino Fundamental, recuperação no contra-turno e para os anos finais e Ensino Médio recuperação paralela ao longo do ano letivo. RESPONSÁVEIS: Equipe Pedagógica e professores.
ATIVIDADES: MÊS A MÊS
MARÇO
* Dias 19, 20 e 21 de março AÇÃO: Rodeio (APMF) JUSTIFICATIVA: Arrecadação de fundos para investimentos e manutenção da escola e melhoria da qualidade de ensino.
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ORGANIZAÇÃO/DESENVOLVIMENTO: Três noites de rodeio (sexta-feira, sábado e domingo), com show baile no sábado e no domingo desfile das candidatas a Rainha do Rodeio e atividades diversas envolvendo toda a comunidade escolar. RESPONSÁVEIS: APMF e direções.
* Dia 22 - Dia Mundial da Água: JUSTIFICATIVA: Conscientizar os educandos e comunidade em geral da necessidade da economia e utilização racional da água, da preservação das nascentes, dos rios e córregos, bem como a importância da água para a sobrevivência do ser humano. ORGANIZAÇÃO/DESENVOLVIMENTO: - palestra; - visita a Sanepar; - reflorestamento das margens do Rio São Roque; - visita a nascente de rios; - adotar o lago do distrito de São Roque. RESPONSÁVEIS:Direção, Equipe Pedagógica e professores.
ABRIL * Páscoa - Quinta – feira Santa - 01/04 JUSTIFICATIVA: Momento de reflexão e de sensibilização dos valores (amor, respeito,...) de acordo com a crença de cada um, procurando valorizar as diferentes religiões. ORGANIZAÇÃO/DESENVOLVIMENTO: - Culto ecumênico, buscando celebrar os valores da vida através da Campanha da Fraternidade deste ano: “Vida e Economia: Vocês não podem servir a Deus e ao dinheiro”, convidando os representantes de cada igreja do distrito, para falar sobre o significado da páscoa em suas respectivas religiões. - Encenação feita pelos alunos mostrando o verdadeiro significado da Páscoa. RESPONSÁVEIS: Equipe Pedagógica e professores.
* Dia 15, Dia do Solo – (início do Projeto Terra Limpa) JUSTIFICATIVA:
O mau uso que o homem está fazendo do solo está causando vários prejuízos ao meio ambiente como: uso indiscriminado de agrotóxicos, as queimadas, a poluição da água e até a desertificação. O projeto que as escolas desenvolvem, denominado de Terra Limpa vem ao encontro do combate a estas ações, com o intuito de sensibilizar os alunos e a população da necessidade de usar o solo de maneira sustentável, diminuindo gradativamente o uso dos agrotóxicos e outros poluentes.
A cada ano busca-se ampliar o projeto, com ações concretas, que sirvam de exemplo, para que a comunidade cada vez mais possa se espelhar e tomar atitudes que levem a mudanças comportamentais no seu dia-a-dia, servindo de incentivo e tomada de consciência da necessidade de preservação do nosso planeta. Já que dependemos dos recursos naturais para termos uma melhor qualidade de vida e garantirmos a sobrevivência das gerações futuras.
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ORGANIZAÇÃO/DESENVOLVIMENTO: Abertura do Projeto Terra Limpa, com apresentações (teatro, paródia,...) organizadas pela equipe organizadora, palestras e/ou seminários sobre aquecimento global e o uso sustentável do solo. E no decorrer do ano serão realizadas outras atividades também relacionadas ao meio ambiente, tais como: plantio de mudas, coleta seletiva de lixo, visitas, concursos de desenhos,de frases... RESPONSÁVEIS: alunos da 2ªA e 3ªA do Ensino Médio matutino, equipes pedagógicas, direções e professoras Raquel, Solange e Geci.
MAIO * Dia 9 de maio – Dia das Mães: JUSTIFICATIVA: Valorizar e interagir as mães na escola; resgatar o respeito pelas mães. ORGANIZAÇÃO/DESENVOLVIMENTO: Chá-bingo. RESPONSÁVEIS: Direção e Equipe Pedagógica.
JUNHO * Dia 05 - Dia Mundial do Meio Ambiente: JUSTIFICATIVA: Mostrar aos alunos o meio em que estamos vivendo bem como o meio em que seus pais foram criados; a diversidade que existia e a que temos hoje. ORGANIZAÇÃO/DESENVOLVIMENTO: - passeio e visita ao zoológico de Cascavel; - estudo de textos informativos; - coleta seletiva de lixo; - visita a Usina de Reciclagem de Santa Helena; - colocar lixeiros no pátio da escola, separando-os por cores (metal, plástico, vidro, papel, orgânico); - atividades dentro do Projeto Terra Limpa. RESPONSÁVEIS: Professores e Comissão Organizadora do Projeto Terra Limpa.
JULHO * Dia 17 – Festa Julina (APMF) JUSTIFICATIVA: Arrecadação de fundos para investimentos e manutenção da escola e melhoria da qualidade de ensino; - Promover a socialização e interação entre a comunidade escolar; - Resgatar as tradições. ORGANIZAÇÃO/DESENVOLVIMENTO: - realizar a festa no clube do distrito com encenações e danças típicas feitas pelos alunos; - convidar o Grupo de Idosos Sempre Alegre, do distrito para fazer uma apresentação; - convidar crianças para o concurso a barãozinho e sinhazinha.
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RESPONSÁVEIS: APMF, direção, equipe pedagógica, professores e funcionários.
AGOSTO * Dia 11 - Dia do Estudante JUSTIFICATIVA: Valorização dos educandos pela passagem do seu dia, com a realização de atividades diferenciadas, buscando a integração e a socialização dos mesmos. ORGANIZAÇÃO/DESENVOLVIMENTO: Gincana Cultural e circuito de atividades recreativas. RESPONSÁVEIS: Direção, Equipe Pedagógica, professores, funcionários e Grêmio Estudantil.
* Dia 15 - Dia dos Pais JUSTIFICATIVA: Comemoração pela passagem do dia dos pais, buscando o entrosamento e interação entre pais e filhos. ORGANIZAÇÃO/DESENVOLVIMENTO: Atividades recreativas em forma de jogos ou de circuito. RESPONSÁVEIS: Direção, Equipe Pedagógica e professores.
SETEMBRO * Dia 05 – Desfile Cívico JUSTIFICATIVA: - Resgatar o patriotismo da comunidade escolar; - Arrecadação de fundos para investimentos e manutenção da escola e melhoria da qualidade de ensino; - Promover a socialização e interação entre a comunidade escolar. ORGANIZAÇÃO/DESENVOLVIMENTO: - desfile cívico com o tema “Os governantes do Brasil”, mostrando a linha do tempo dos diferentes governos brasileiros, desde a época do Império até os dias atuais. -- ELEIÇÃO - almoço na escola, tendo como prato principal, porco no tacho; - torneio de vôlei feminino e futebol suíço masculino, na parte da tarde. RESPONSÁVEIS: APMF, direção, equipe pedagógica, professores, funcionários e Grêmio Estudantil.
* Semana da Árvore (20 a 24) JUSTIFICATIVA: Conscientização sobre a preservação e a importância das matas. ORGANIZAÇÃO/DESENVOLVIMENTO:
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- Atividades dentro do Projeto Terra Limpa, como: plantio de árvores frutíferas ao redor da Sicredi e da Creche; pedágio ecológico com distribuição de mudas; visita a lugares reflorestados em anos anteriores; trilha ecológica; fazer uma campanha entre os alunos para arrecadar orquídeas, para serem plantadas nas árvores ao redor da escola; melhorar o paisagismo da escola, com o plantio de floreiras; palestra dos alunos da Comissão Organizadora as turmas. RESPONSÁVEIS: Comissão Organizadora do Projeto Terra Limpa.
OUTUBRO
* Dia 12 - Dia da Criança JUSTIFICATIVA: Comemorar a passagem do dia da criança, promovendo a integração entre as mesmas. ORGANIZAÇÃO/DESENVOLVIMENTO: realizar atividades recreativas no distrito (brinquedos infláveis). RESPONSÁVEIS: Direção, equipe pedagógica, professores e funcionários.
* Dia 15 – Dia do Professor e demais Funcionários das Escolas JUSTIFICATIVA: promover a valorização e o respeito pelo profissional da área. ORGANIZAÇÃO/DESENVOLVIMENTO: jantar de confraternização e viagem de conhecimento. RESPONSÁVEIS: direções e Grêmio Estudantil.
* Dias 14, 15 e 16 - FESCULTIL. JUSTIFICATIVA: - Promover o enriquecimento cultural dos educandos; - Divulgação dos talentos artísticos dos alunos; - Promover a socialização e interação entre a comunidade escolar. ORGANIZAÇÃO/DESENVOLVIMENTO: - nos dias 14 e 15 apresentação das danças, dublagens e interpretação estudantil; - de pré a 4ª série, encenação /dramatização dos clássicos da literatura infantil; - para as turmas de 5ª a 8ª série e Ensino Médio, apresentação de dublagens e danças. Cada turma terá que apresentar um estilo de dança, como gauchesca, alemã, italiana, tango, valsa,... - dia 16: entrega da premiação aos 3 melhores colocados de cada categoria; interpretação da categoria livre (cobrar uma taxa de inscrição e melhorar a premiação para os mesmos); desfile e escolha do Garoto e Garota Grêmio Estudantil e baile. RESPONSÁVEIS: APMF, Grêmio Estudantil, direção, equipe pedagógica, professores e funcionários.
NOVEMBRO
* Dia 19 – Encerramento do Projeto Terra Limpa JUSTIFICATIVA: Apresentação dos resultados finais do Projeto Terra Limpa e confraternização entre todos os envolvidos.
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ORGANIZAÇÃO/DESENVOLVIMENTO: - passeio ciclístico com saída em frente a Fábrica de Refrigerantes Nativa, passando pela Avenida Brasil até a Assemusa; - gincana recreativa; - almoço. RESPONSÁVEIS: Comissão Organizadora do Projeto Terra Limpa.
DEZEMBRO
* Dia 11 – Formatura JUSTIFICATIVA: Celebração em agradecimento pela conclusão do ano letivo. ORGANIZAÇÃO/DESENVOLVIMENTO: - missa ou culto ecumênico; - entrega dos certificados; - baile. RESPONSÁVEIS: APMF e direção.
OUTRAS ATIVIDADES DESEVOLVIDAS PELAS ESCOLAS:
* COOPERJOVEM JUSTIFICATIVA: Formação integral do ser humano, baseado principalmente nos valores, nos princípios e na cultura da cooperação, buscando desta forma despertar a consciência, a importância do trabalho cooperativo e a responsabilidade do jovem na sociedade de hoje. ORGANIZAÇÃO/DESENVOLVIMENTO: - palestras e cursos para a comunidade escolar; - trabalho diferenciado com os alunos do 4º ano. RESPONSÁVEIS: direção, equipe pedagógica e professora Raquel
* HORTA ESCOLAR JUSTIFICATIVA: Valorizar os produtos naturais; - complemento alimentar. ORGANIZAÇÃO/DESENVOLVIMENTO: - cultivo de temperos, saladas e hortaliças para o complemento da merenda escolar. RESPONSÁVEIS: Gasparotto
* ERVAS MEDICINAIS JUSTIFICATIVA: - Valorizar os produtos naturais; ORGANIZAÇÃO/DESENVOLVIMENTO: - plantio, cultivo e estudo funcional de cada chá;
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- produção de sabonetes, cremes e repelentes.
RESPONSÁVEIS: professoras Raquel e Ivete. * FERA/COM CIÊNCIA JUSTIFICATIVA: Apresentação de trabalhos feitos na escola. ORGANIZAÇÃO/DESENVOLVIMENTO: - exposição de trabalhos orais, corporais e visuais. RESPONSÁVEIS: direção, equipe pedagógica e professores.
* JOGOS ESCOLARES JUSTIFICATIVA: - Integração entre as escolas; - desenvolver o gosto e o hábito pela prática de esportes. ORGANIZAÇÃO/DESENVOLVIMENTO: - jogos nas diversas categorias e modalidades. RESPONSÁVEIS: professores de Educação Física.
“O futuro não é o resultado de um jogo de sorte ou de
azar. É, sim, o resultado lógico de decisões tomadas no
presente.”
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VIII – BIBLIOGRAFIA
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