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1 Colégio Estadual Santa Helena Ensino Fundamental e Médio Projeto Político Pedagógico SANTA HELENA 2010

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Colégio Estadual Santa Helena

Ensino Fundamental e Médio

Projeto Político

Pedagógico

SANTA HELENA

2010

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SUMÁRIO

I – Apresentação.................................................................................4

1.1– Justificativa do plano................................................................................................6

1.2– Filosofia da escola...................................................................................................7

II - Introdução ..............................................................................................................09

2.1 - Dados de Identificação..........................................................................................10

2.2 - Histórico da Instituição..........................................................................................10

2.3 - Organização do Aspecto Físico do Colégio..........................................................12

2.4 – Oferta de Curso ...................................................................................................14

2.5 - Relação de material permanente...........................................................................15

2.5.1 – Relação de materiais cedidos pela SEED ........................................................15

2.5.2 – Relação de materiais comprados pela APMF ..................................................17

2.6 – Relação de livros da biblioteca.............................................................................19

2.7 – Laboratório de Física, Química e Biologia...........................................................20

2.8 – Reagentes do laboratório de Ciências.................................................................22

2.9 - Quadro de Pessoal...............................................................................................24

2.10 – Organograma ....................................................................................................24

III – Objetivos Gerais ..................................................................................................25

3.1 – Objetivos específicos............................................................................................26

IV - Realidade Educacional ........................................................................................27

4.1 – Descrição da Realidade social brasileira .............................................................27

4.2 – Contradições e Conflitos Presentes na Realidade Escolar..................................30

4.3 – Caracterização da Comunidade Escolar..............................................................33

V – Marco Conceitual...................................................................................................37

5.1.1 – Concepção do Ensino........................................................................................37

5.1.2 – Concepção de Avaliação ..................................................................................37

5.1.3 – Concepção de Aprendizagem ..........................................................................38

5.1.4 – Concepção de Conhecimento...........................................................................39

5.1.5 – Concepção de Educação...................................................................................39

5.1.6 – Concepção de Homem .....................................................................................40

3

5.1.7 – Concepção de Sociedade................................................................................. 40

5.1.8 - Concepção de Escola........................................................................................41

5.2 – Princípios Norteadores da Escola Democrática ..................................................42

5.2.1 – Igualdade..........................................................................................................42

5.2.2 – Qualidade .........................................................................................................42

5.2.3 – Gestão Democrática .........................................................................................43

5.2.4 – Liberdade/Autonomia ........................................................................................49

5.2.5 - Valorização do Magistério.................................................................................51

5.3 – Diversidade Cultural: Educação Indígena, Educação do Campo e História e

Cultura Afro-Brasileira e Africana..................................................................................51

5.4 – Política de inclusão educacional..........................................................................54

5.4.1 – Professor de Apoio Permanente em Sala de Aula............................................56

5.4.2 – Sala de Recursos ..............................................................................................57

5.5 – Desafios Educacionais Contemporâneos ............................................................58

5.6 - Currículo ..............................................................................................................59

5.7 – Matriz Curricular e Organização do conteúdo.....................................................62

5.8 – Organização do Tempo e Uso do Espaço Escolar..............................................65

5.9 -Metodologia da Escola...........................................................................................67

5.10 – Avaliação ...........................................................................................................68

5.11 – Sala de Apoio......................................................................................................70

5.12 – Programa Viva Escola........................................................................................71

5.13 – CELEM (Centro de Língua Estrangeira Moderna) ............................................72

5.14 – Plano de Estágio não obrigatório........................................................................72

5.15 –Programa de Prontidão Escolar Preventiva – PEP ........................................... 74

VI – Plano de Ação ......................................................................................................74

6.1 – Plano de ação da direção.....................................................................................75

6.2 – Plano de ação da Equipe Pedagógica..................................................................76

6.3 – Plano de Ação da escola.....................................................................................77

VII – Planejamento para o ano letivo de 2010...........................................................93

VIII - Bibliografia ........................................................................................................101

IX – Anexos ................................................................................................................103

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I – APRESENTAÇÃO

O Projeto Político Pedagógico do Colégio Estadual Santa Helena - Ensino

Fundamental e Médio, do município de Santa Helena, Núcleo Regional de Educação

de Toledo, Paraná, foi elaborado pela comunidade escolar local (direção, equipe

pedagógica, professores, funcionários, pais e alunos), tendo como finalidade a

organização do trabalho pedagógico escolar como um todo e o direcionamento da

ação pedagógica da escola, com o objetivo de fazer dela um local privilegiado para

aprender a viver e a conviver com êxito.

Assim, buscamos reelaborar o Projeto Político-Pedagógico, que é a própria

organização do trabalho pedagógico escolar como um todo, em suas especificidades,

níveis e modalidades. É um documento que não se reduz à dimensão pedagógica,

nem ao conjunto de documentos e planos isolados de cada professor em sala de aula.

É um documento específico que reflete a realidade da escola, situada num contexto

mais amplo que a influência e que pode ser por ela influenciado.

O PPP possui nas entrelinhas uma intencionalidade política, que reflete a

concepção de escola, de aluno, de sociedade que se almeja construir, que pode tanto

influenciar na sociedade ou receber influências dela. Assim, pode-se dizer que o PPP

é inconcluso, está sempre se construindo, isso se realmente o quisermos como um

projeto histórico e não como uma simples exigência burocrática da Secretaria de

Educação. Para este momento ele pode até estar concluído, mas para amanhã ou

depois, vão surgindo outros desafios, novas mudanças e concepções de escola, de

sociedade e de sujeito.

No sentido etimológico, o termo projeto vem do latim, projectu, particípio

passado do verbo projicere, que significa lançar para adiante, utopia, construção

coletiva na perspectiva da construção e realização de um sonho.

O projeto busca um rumo, uma direção. É uma ação intencional, com um

sentido explícito, com um compromisso definido coletivamente. Por isso, todo projeto

pedagógico da escola é, também, um projeto político por estar intimamente articulado

ao compromisso sociopolítico, com os interesses reais e coletivos da população

majoritária. É político no sentido de compromisso com a formação do cidadão para um

tipo de sociedade. Porém, a dimensão política só irá se cumprir na medida em que ela

se realiza enquanto prática especificamente pedagógica. Na dimensão pedagógica

reside a possibilidade da efetivação da intencionalidade da escola, que é a formação

do cidadão crítico, responsável, criativo e participativo. Pedagógico, no sentido de

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definir as ações e a identificação dos elementos naturais e culturais necessários à

constituição da humanidade em cada ser humano e à descoberta das formas

adequadas ao atendimento desse objetivo; forma de organização dos elementos

necessários à assimilação do saber, fazendo a distinção entre o essencial e o

acidental, o principal e o secundário, o fundamental e o acessório.

Político e pedagógico tem assim uma significação indissociável, porque

propicia a vivência democrática necessária à participação de todos os membros da

comunidade escolar e ao exercício da cidadania. Neste sentido, é que se deve

considerar o Projeto Político-Pedagógico, como um processo permanente de reflexão

e discussão dos problemas da escola, na busca de alternativas viáveis à efetivação de

sua intencionalidade, que “não é descritiva ou constatativa, mas é constitutiva”.

O Projeto Político-Pedagógico, ao se constituir em um processo democrático

de decisões, preocupa-se em instaurar uma forma de organização do trabalho

pedagógico que supere os conflitos, buscando eliminar as relações competitivas,

corporativas e autoritárias, rompendo com a rotina do mando impessoal e

racionalizado da burocracia, que permeia as relações no interior da escola, diminuindo

os efeitos fragmentários da divisão do trabalho, que reforça as diferenças e hierarquiza

os poderes de decisão.

Desse modo, o Projeto Político-Pedagógico tem a ver com a organização do

trabalho pedagógico em dois níveis: como organização da escola em um todo e como

a organização da sala de aula, incluindo sua relação com o contexto social imediato,

procurando preservar a visão de totalidade. Assim, o Projeto Político-Pedagógico não

visa simplesmente a um rearranjo formal da escola, mas a uma qualidade em todo o

processo vivido.

Sabemos, no entanto, que ele nunca ficará pronto, pois a educação é um

processo em contínua evolução e, portanto, a metodologia adotada, bem como a

maneira de desenvolver as atividades, devem atender as necessidades e expectativas

do momento.

Vários encontros foram feitos, para a reelaboração deste projeto, que

acreditamos, venha atender a nossa comunidade escolar. Procuramos fazer da escola

um lugar agradável, onde os experimentos antigos, juntamente com os novos, farão

surgir novas idéias, que serão úteis para o desenvolvimento integral do educando,

preparando-o para ser um agente transformador da sociedade da qual faz parte,

tornando-o assim, um cidadão consciente, ativo e crítico.

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Este projeto não tem a pretensão de ser uma proposta acabada e sim,

proporcionar contribuições para uma caminhada rumo as transformações e evoluções

que vem ocorrendo no cenário mundial.

É preciso melhorar a qualidade de ensino, dando oportunidade aos educandos para

que possam expor suas idéias, criações e inventos em todas as áreas do currículo,

juntamente com seus educadores e toda a comunidade escolar.

1.1 - Justificativa do plano A edição da Lei n.º 9.394/96, Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional,

elaborada em consonância com os princípios da Constituição Federal, trouxe

profundas mudanças para o Sistema Educacional Brasileiro, tanto em relação à gestão

e à organização, quanto à ação educativa, ao consagrar como princípios: a liberdade,

a autonomia, a flexibilidade e a democracia.

Em seu art. 12, inciso I, a LDB prevê que os estabelecimentos de ensino,

respeitadas as normas comuns e as do seu sistema de ensino, terão a incumbência de

elaborar e executar sua proposta pedagógica. Portanto, fica clara a necessidade de

que a ação educativa:

1)Constitua-se em um ato intencional e diversificado;

2)Atenda às políticas de apoio, à implementação de inovações e especificidades de

cada modalidade de ensino;

3)Considere as diferenças culturais regionais e locais que assegurem a formação do

cidadão.

A reestruturação do PPP é fruto de uma reflexão da realidade da escola e está

sendo reelaborado segundo as suas necessidades, por todas as pessoas que fazem

parte da vida escolar. Ou seja, partindo do pressuposto de que a educação não é algo

estanque e acabado, mas sim um processo em constante mudança e evolução, nos

propomos a reelaborar nosso Projeto Político-Pedagógico em conjunto com direção,

equipe pedagógica, professores, funcionários, pais, alunos, APMF (Associação de

Pais, Mestres e Funcionários), Conselho Escolar e Grêmio Estudantil.

Portanto, o PPP exige reflexão sobre as finalidades da escola, assim como a

explicitação de seu papel social e a clara definição de caminhos, formas operacionais

e ações a serem desenvolvidas por todos os envolvidos no processo educativo. Seu

processo de construção aglutinará crenças, convicções, conhecimentos da

comunidade escolar, do contexto social e científico, constituindo-se em compromisso

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político-pedagógico coletivo. Ele precisa ser concebido com base nas diferenças

existentes entre seus autores, sejam eles professores, equipe técnico-administrativa,

pais, alunos e representantes da comunidade local. É, portanto, fruto de reflexão e

investigação.

É consenso entre a comunidade escolar do Colégio Estadual Santa Helena –

Ensino Fundamental e Médio que o principal objetivo do PPP é a importância do

comprometimento de gestores e professores na construção de uma proposta

educativa que torne a aprendizagem mais significativa e crítica, com base em, uma

identidade política e pedagógica para a educação escolar norteada pelos novos

paradigmas. O desafio de reelabolar o PPP passa por criar e permitir uma nova ação

docente na qual professores, alunos e comunidade escolar participem de um processo

para construção e reconstrução de forma criativa, dinâmica, encorajadora que tenha

como base o diálogo.

Este processo deve resultar no aprender coletivo para a produção do

conhecimento, colocando como foco o aprendiz, em um sistema aberto, que permita a

percepção e integração de um currículo vivo, no qual o ensino – aprendizagem se dê

nas relações interdisciplinares. Onde o conhecimento seja tomado como um bem

renovável em que educadores estejam comprometidos com a produção do mesmo

dentro de um contexto que vá além da escola. Contemplando as demandas

mercadológicas, a sociedade de comunicação e a importância dos saberes docentes

na configuração do que vem a ser um plano de ações conjuntas e coletivas, que possa

determinar a construção da noção política de escola, currículo e conhecimento

juntamente a noção pedagógica, frente à percepção dos saberes dos

professores/profissionais e suas representações do currículo e da práxis educativa

dentro de um ambiente escolar gerido pelo diálogo, em uma visão democrática e

colaborativa.

1.2 – Filosofia da escola

Compreende-se a estrutura da escola a partir de relações sociais, portanto,

como um centro dinâmico onde ocorre o processo de construção de conhecimento e

produção de saber.

Hoje a unidade entre ensinar e aprender tem novo significado, pois só se tem

sentido ensinar a partir do momento em que há aprendizagem. Essa técnica é oposta

à pedagogia no decorrer dos anos passados.

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A perspectiva construtivista na educação é configurada por uma série de

princípios explicativos do desenvolvimento e da aprendizagem humana que se

complementam, integrando um conjunto orientado a analisar, compreender e explicar

os processos escolares de ensino e aprendizagem.

Tem assim como pressuposto fundamental possibilitar ao cidadão as condições de compreensão e interpretação de mundo em seu momento histórico vivido, bem como sua participação na sociedade atuando na cultura, na política e nos meios de produção, através do desenvolvimento de competências adquiridas pela assimilação e aquisição do saber científico sistematizado. (Neidson Rodrigues)

Nesse processo de interação com o objeto a ser conhecido, o sujeito constrói

representações, que funcionam como verdadeiras explicações e se orientam por uma

lógica interna que, por mais que possa parecer incoerente aos olhos de um outro, faz

sentido para o sujeito. As idéias “equivocadas”, ou seja, construídas e transformadas

ao longo do desenvolvimento, fruto de aproximações sucessivas, são a expressão de

uma construção inteligente por parte do sujeito e, portanto, interpretadas como erros

construtivos.

A educação não está isolada, veicula uma visão de estrutura de sociedade, de

mundo e de homem em sua totalidade, logo, faz parte de um processo dinâmico, ou

seja, a visão de homem como a de mundo também é dinâmica e sofre alterações no

curso da história. É neste contexto que a educação está inserida e, como tal, é criativa,

determinada pelas circunstâncias e, ao mesmo tempo, transformadora da realidade,

tem capacidade de ação, avaliação e julgamento.

O principal objetivo da educação é criar homens que sejam capazes de fazer coisas novas, e não simplesmente repetir o que as outras gerações fizeram - homens que sejam criadores, inventivos e descobridores. É formar mentes que tenham capacidade de crítica e de verificação, e que não aceitem tudo que lhes é oferecido como coisa pronta, verdadeira e única. Devemos ser capazes de resistir individualmente, de criticar, de distinguir entre o que é provocado e o que não é. (PIAGET apud RODRIGUES 2006).

O processo de atribuição de sentido aos conteúdos escolares é, portanto,

individual; porém, é também cultural na medida em que os significados construídos

remetem a formas e saberes socialmente estruturados. O que buscamos com estas

propostas de educação, é proporcionar ao aluno a capacidade de conhecer os

elementos de sua situação para intervir nela, transformando-a, no sentido de uma

ampliação de liberdade, da comunicação e colaboração entre os homens.

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Cabe ao educador, por meio da intervenção pedagógica, promover a

realização de aprendizagens com o maior grau de significado possível, uma vez que

esta nunca é absoluta - sempre é possível estabelecer alguma relação entre o que se

pretende conhecer e as possibilidades de observação, reflexão e informação que o

sujeito já possui.

Para que esta forma de educação seja possível, leva-se em conta que o bom

educador deve ser um profundo conhecedor do homem nesta dimensão do agir sobre

a realidade com sua capacidade consciente, reflexiva e crítica, ultrapassando o que

está posto e construindo o novo, sempre num contexto coletivo visando uma educação

integral.

Existem ainda, dentro do contexto escolar, outros mecanismos de influência

educativa, cuja natureza e funcionamento em grande medida são desconhecidos, mas

que têm incidência considerável sobre a aprendizagem dos alunos. Dentre eles

destacam-se a organização e o funcionamento da instituição escolar e os valores

implícitos e explícitos que permeiam as relações entre os membros da escola; são

fatores determinantes da qualidade de ensino e podem chegar a influir de maneira

significativa sobre o que e como os alunos aprendem.

As crianças precisam crescer no exercício desta capacidade de pensar, indagar-se e de indagar, de duvidar, de experimentar hipóteses de ação, de programar e de não apenas seguir os programas a elas, mais do que propostos, impostos. As crianças precisam ter assegurado o direito de aprender a decidir, o que se faz decidindo. Se as liberdades não se constituem entregues a si mesmas, mas na sua assunção ética de necessários limites, não se faz sem riscos a serem corridos por elas e pela autoridade ou autoridades com que dialeticamente se relacionam. (FREIRE, 2000a, p. 58-59).

Pretende-se, dessa forma, proporcionar ao aluno condições indispensáveis

para o exercício da cidadania, que deve ser compreendida não apenas como um

direito legal, mas como participação efetiva na sociedade.

II – INTRODUÇÃO

É consenso entre os estudiosos e profissionais da educação o valor inestimável

do Projeto Político Pedagógico no cotidiano de uma instituição escolar, pois dele

emanam as concepções e finalidades que norteiam os mais variados programas de

aprendizagem. Congrega o passado o presente e o futuro. Confere o mais importante,

a identidade institucional.

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Portanto o que se pretende realizar com este trabalho de reelaboração do PPP

é uma análise da real situação educacional dos alunos do Colégio Estadual Santa

Helena – Ensino Fundamental e Médio confrontando-a com a necessidade de eliminar

as falhas existentes em nosso contexto educacional possibilitando desta forma

disponibilizar uma educação de qualidade para toda a comunidade escolar.

2.1 - Dados de identificação

Colégio Estadual Santa Helena – Ensino Fundamental e Médio

Código: 417 CEP: 85892 – 000

Rua: Érico Veríssimo S/N Distrito: São Roque

Município: Santa Helena Código: 2371

NRE: Toledo Código: 27

Distância do Colégio ao NRE: 110 km

FONE – FAX: (0xx45) 3276 - 1195

Email: [email protected] e [email protected]

Site: www.shasantahelena.seed.pr.gov.br

Entidade mantenedora: SEED

2.2 - Histórico da instituição

A comunidade de São Roque começou a ser formada a partir de novembro de

1965, por imigrantes vindos de outros Estados, principalmente do Rio Grande do Sul e

de Santa Catarina.

Com o passar dos anos a comunidade foi crescendo cada vez mais e hoje é um

dos maiores e principais distritos de Santa Helena, tendo a sua economia bastante

diversificada, baseada na agricultura, pecuária, avicultura, suinocultura e no comércio.

Atualmente, o distrito de São Roque tem aproximadamente 5.000 habitantes e situa-se

a 25 km de distância da cidade de Santa Helena.

Logo que os primeiros moradores para cá vieram, a primeira preocupação foi

com os estudos e com a formação dos seus filhos. Para atender então a esta

necessidade fundaram uma pequena escola para ensinar as primeiras letras as

crianças. Só na década 70, mais especificamente no ano de 1978, é que surgiu uma

escola para atender os alunos a partir a 5ª série. Esta era particular, funcionava sob o

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regime CNEC (Campanha Nacional de Escolas da Comunidade) e se chamava

Escola Érico Veríssimo.

A criação do Colégio Estadual Santa Helena – Ensino Fundamental e Médio,

deu-se aos 15 dias de dezembro de 1983 sob a Resolução Nº 4.192/83 da Secretaria

de Estado da Educação, e na época, passou-se a chamar Escola Estadual Santa

Helena – Ensino de 1º grau. E através da resolução nº 1.976/85 deu-se o

reconhecimento do curso de 1º grau, deste estabelecimento de ensino.

O funcionamento ficou autorizado a partir do início do ano letivo de 1984, com

uma implantação gradativa das séries, isto é, começando em 1984 com a 5ª série; em

1985, 5ª e 6ª séries; em 1986, 5ª, 6ª e 7ª séries e em 1987 com as quatro últimas

séries de 1º grau.

A Resolução nº 577/92, publicada no Diário Oficial nº 3.720 de 12/03/1992,

autorizou o funcionamento do 2º grau regular da Escola Estadual Santa Helena e

mudou a nomenclatura, fazendo com que o estabelecimento passasse a ser

denominado Colégio Estadual Santa Helena – Ensino de 1º e 2º graus.

Através da resolução nº 1.449/99 publicada no Diário Oficial nº 5482, página nº

15, de 27/04/99, ocorreu o reconhecimento do Ensino Médio do Colégio Estadual

Santa Helena, que passa agora a se chamar: Colégio Estadual Santa Helena – Ensino

Fundamental e Médio

Através da resolução nº 1208/08, publicada no Diário Oficial nº 7744 de

18/06/2008, na página 25 de 26/03/2008, deu-se a renovação do Reconhecimento do

Ensino Fundamental e através da resolução nº 5696/2008, publicado no Diário Oficial

nº 7912 de 12/02/2009, na página nº 25 de 10/12/2008, ocorreu a renovação do

reconhecimento do Ensino Médio. E o Regimento do Colégio Estadual Santa Helena

foi aprovado através do Ato Administrativo nº 468/07 de 20/12/2007.

A partir deste ano de 2010, o Colégio Estadual Santa Helena, passou a ofertar o

Ensino Médio por Blocos de disciplinas semestrais.

O Colégio Estadual Santa Helena funciona em dualidade administrativa com a

Escola Municipal Pedro Álvares Cabral, desde o período CNEC.

Como apresentado anteriormente este colégio foi estadualizado no ano de

1985. A partir deste ano, os diretores e diretores-auxiliares foram os seguintes:

DIRETOR GESTÃO DIRETOR GESTÃO

Darcísio A. Pauli 1984 e 1985 Domingos Pavan 1999 a 2002

Domingos Pavan 1986 a 1988 Irineu F. da Rosa 2003

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Zilá Pavan 1989 e 1990 Ricardo J. Finger 2004 e 2005

Irineu F. da Rosa 1991 e 1992 Ricardo J. Finger 2006 a 2008

Darcísio A. Pauli 1993 a 1995 Ricardo J. Finger 2009 a 2011

Irineu F. da Rosa 1996 a 1998

E os seguintes diretores-auxiliares:

DIRETOR-AUXILIAR ANO

Ademar Britzke 2006 e 2007

Loreni F. Toigo 2008 a 2011

2.3 - Organização do aspecto físico do colégio

O Colégio Estadual Santa Helena – Ensino Fundamental e Médio, trabalha em

dualidade administrativa com a Escola Municipal Pedro Álvares Cabral – Educação

Infantil e Ensino Fundamental, sendo que ao todo o prédio possui:

12 (doze) salas de aula;

02 (duas) Salas de Secretarias – uma estadual e uma municipal;

02 (duas) Salas de Direção - uma estadual e uma municipal;

03 (três) Salas de Equipe Pedagógica – uma estadual e duas municipais;

01 (uma) Sala de Professores;

01 (uma) Sala de Hora-Atividade;

01 (um) Saguão;

01 (uma) Cozinha;

01 (um) Laboratório de Ciências;

01 (um) Laboratório de Informática – Paraná Digital;

02 (dois) Banheiros de Funcionários;

01 (um) Banheiro Masculino - alunos;

01 (um) Banheiro Feminino - alunas;

01 (uma) Torre do Conhecimento;

01 (uma) Biblioteca;

01 (um) almoxarifado;

01 (uma) Sala de Materiais e de Xérox;

01 (uma) Sala de materiais de Educação Física;

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01 (uma) Sala de brinquedos – brinquedoteca - município;

01 (uma) Sala de Recuperação de Estudos - município;

02 (duas) Salas de Recursos – uma municipal e uma estadual.

No período matutino, já a quatro anos estamos ocupando uma das salas da

Torre do Conhecimento, que fica ao lado da escola, como sala de aula, pois no prédio

escolar não temos salas suficientes para atender a todas as turmas. O local é um tanto

quanto inadequado para se utilizar como sala de aula, pois além de ficar um pouco

retirado, o que dificulta o seu acesso principalmente em dias de chuva, apresenta

muito eco, que piora ainda mais quando a outra sala, desta torre, é ocupada pelos

alunos. Já que nesta outra sala uma vez por semana funciona uma das turmas do

Programa Viva Escola e em outras ocasiões é ocupada pelos alunos da escola

municipal.

Após várias solicitações e protocolos na Secretaria Estadual de Educação, foi

aprovado ainda no ano de 2009, a construção de duas novas salas de aula e de uma

quadra coberta, porém, até momento não foi iniciado a construção de nenhuma das

duas. Até o momento, tanto o colégio estadual quanto a escola municipal utilizam o

ginásio de esportes da comunidade, que fica a uns duzentos metros da escola, para a

realização das aulas de Educação Física. Porém, muitas vezes o mesmo não está

disponível, pois é mantido e cuidado pela Prefeitura Municipal de Santa Helena, e esta

o ocupa durante o dia, em algumas vezes durante a semana para a realização dos

treinos das escolinhas e a noite, a partir do segundo semestre, para a realização do

campeonato de Distrital de Futsal. Desta forma, quando o ginásio encontra-se

ocupado, as aulas de Educação Física são realizadas nas dependências do colégio

(aulas teóricas, tênis de mesa, xadrez, dominó, jogo da memória,...)

No ano de 2007, a escola montou/elaborou dois projetos e buscou parcerias

para a sua concretização, com algumas entidades e empresas da região.

Um destes foi pensado e embasado, a partir do Projeto Terra Limpa, que é um

projeto de conscientização ambiental, que o colégio desenvolve já a sete anos (será

explicado mais detalhadamente a frente, no plano de ação da escola), que é a

construção de Cisternas, nas dependências do colégio, para a coleta da água da

chuva, que será posteriormente utilizada nos banheiros, na horta escolar, na

limpeza,...

Para a concretização desta proposta de construção das Cisternas buscou-se a

parceria com a Itaipu Binacional.

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O segundo projeto que também foi elaborado no ano de 2007, foi o de

construção de um Auditório Comunitário, com lugares para 350 (trezentos e cinquenta)

pessoas sentadas. Este foi pensado a partir da necessidade de um local específico e

apropriado para a realização das reuniões, assembléias de pais, palestras e outros

eventos realizados pela escola e pelas entidades do distrito de São Roque (Igreja,

Pastoral da Criança, Clube, Lar, Sicredi,...). Este projeto teve o apoio do Grêmio

Estudantil, da APMF (Associação de Pais, Mestres e Funcionários) e dos Conselhos

Escolares das Escolas estadual e municipal, e para a concretização deste sonho,

buscou-se a parceria com a Empresa Souza Cruz.

Ambos os projetos foram aprovados pelas empresas no final do ano de 2008,

porém até o momento somente a construção do auditório está ocorrendo, com

previsão de término para o mês de maio do corrente ano.

2.4 - Oferta de Cursos

O Colégio Estadual Santa Helena – Ensino Fundamental e Médio de São

Roque, Santa Helena, Paraná, atua em regime regular, sendo um colégio de porte

médio. Os níveis de ensino que o colégio oferta são: Ensino Fundamental - 5ª a 8ª

séries e Ensino Médio por Blocos de disciplinas semestrais.

A carga horária do Ensino Fundamental é de 800 horas aula, ou seja, 200 dias

letivos, e a do Ensino Médio é de 100 dias letivos, totalizando 400 horas aulas por

semestre. A estrutura funcional é de três turnos: matutino, vespertino e noturno.

O turno matutino funciona das 7:30 hs até 11:45 hs e possui 07 turmas sendo: 5ª

série A do Ensino Fundamental – 28 alunos; 6ª série A do Ensino Fundamental – 25

alunos; 7ª série A do Ensino Fundamental – 23 alunos; 8ª série A do Ensino

Fundamental – 19 alunos; 1ª série A do Ensino Médio – 29 alunos; 2ª série A do

Ensino Médio – 26 alunos; 3ª série A do Ensino Médio – 18 alunos.

O turno vespertino funciona das 13:15 hs até às 17:30 hs e possui 04 turmas

sendo: 5ª série B do Ensino Fundamenta l – 18 alunos; 6ª série B do Ensino

Fundamental – 14 alunos; 7ª série B do Ensino Fundamental – 16 alunos; 8ª série B do

Ensino Fundamental – 15 alunos.

O turno noturno funciona das 19:00 hs até às 23:00 hs e possui 03 turmas

sendo: 1ª série B do Ensino Médio – 20 alunos; 2ª série B do Ensino Médio – 17

alunos; 3ª série B do Ensino Médio – 18 alunos.

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Além destes 286 alunos regularmente matriculados no Ensino Fundamental e

Médio, o Colégio Estadual Santa Helena, passou a contar a partir do ano de 2009,

com duas turmas da APED no período noturno (uma no fundamental, com 10 alunos,

e uma no médio, também com 10 alunos). Estas duas turmas da APED funcionam

com uma extensão do CEEBJA de Santa Helena. E partir deste ano letivo de 2010

passamos a contar também com uma turma do CELEM (Centro de Língua Estrangeira

Moderna), na língua espanhola.

2.5 - Relação de material permanente

2.5.1 – Relação de materiais cedidos pela SEED

Descrição Estado Qtd.

CADEIRA FIXA ESTOFADA DE LEVANTAMENTO PES 03

ARMARIO DE MADEIRA C/2 PORTAS DE LEVA REG 01

MESA DE MADEIRA C/3 GAVETAS DE LEVANT REG 02

BALANCA GMI 1184 REG 01

MICROSCOPIO GMI 1184 BOM 01

MULTIMETRO GMI 1184 BOM 01

TELEVISOR 20" COLORIDO GMI 2356/96 NOV 01

RACK PARA TV E VIDEO GMI 2356/96 NOV 01

RETROPROJETOR GMI 650 - 12.02.96 NOV 01

ANTENA PARABÓLICA GMI 8967 - 08.07.97 REG 01

TELEVISOR COLORIDO 20" GMI 7225 NOV 01

RETROPROJETOR GMI 7225 REG 01

16

RETROPROJETOR GMI 6405 REG 01

TELEVISOR COLORIDO 20" GMI 6405 NOV 01

CPU PES 01

TECLADO PARA MICROCOMPUTADOR PES 01

MONITOR / TERMINAL PES 01

IMPRESSORA NOV 01

MESA PARA MICRO/TERMINAL REG 01

MESA PARA IMPRESSORA REG 01

CADEIRA GIRATORIA NOV 01

ESTANTE EDR 300 2070/300 C/PRATELEIRA BOM 03

RECEPTOR DE SINAIS DE TV VIA SATELITE BOM 01

AMPLIFICADOR BOM 01

TV 29" PANASONIC BOM 01

APARELHO DE DVD PANASONIC BOM 01

ARQUIVO AÇO - 4 GAVETAS BOM 02

CADEIRA ESTOFADA GIRATORIA SEM BRACO BOM 24

MESA PARA MICRO/TERMINAL BOM 12

TV 29 POL.TELA PLANA ENTR.USB BOM 07

RACK PARA TV 29' NOV 07

MESA PARA REUNIAO NOV 01

ARMARIO DE AÇO 16 PORTAS NOV 01

CADEIRA ESCOLAR ESTRUTURA BOM 20

17

TUBULAR PRETA

CADEIRA ESCOLAR ESTRUTURA TUBULAR PRETA REG 50

CARTEIRA ESCOLAR ESTRUTURA TUBULAR PRETA PES 160

CONJUNTO CART/CAD. MOD. FDE/4 BOM 04

BANQUETA ALTA ESTRUT. TUBULAR BOM 25

CONJUNTO ESC. FDE/4 - PROEM BOM 60

MESA DE LEITURA REG 04

COMPUTADORES – PARANÁ DIGITAL BOM 24

IMPRESSORAS BOM 03

CPU BOM 06

TÊNIS DE MESA BOM 01

2.5.2 – Relação de materiais comprados pela APMF

Descrição Estado Qtd.

ARQUIVO DE AÇO PES 01

ARMÁRIO DE MADEIRA BOM 06

ESTANTE DE AÇO REG 04

MICROSCOPIO BINOCULAR BOM 01

EXTINTOR DE INCÊNDIO BOM 03

FREEZER HORIZONTAL REG 01

VENTILADOR DE TETO REG 04

COMPUTADOR PC NOV 02

18

ARMÁRIO DE AÇO BOM 05

ARMÁRIO DE MADEIRA BOM 01

ESTABILIZADOR DE VOLTAGEM PES 01

FREEZER HORIZONTAL BOM 01

FOTOCOPIADORA REG 01

ARMARIO DE AÇO REG 02

GRAMPEADOR GRANDE INDUSTRIAL BOM 01

ESTABILIZADOR DE VOLTAGEM NOV 01

HUB NOV 01

VENTILADOR VENTUSUL NOV 02

VENTILADOR HOSTON NOV 01

LIQUIDIFICADOR INDUSTRIAL BOM 01

SOVADEIRA CILINDRO COMPLETO REG 01

VENTILADOR PES 05

FORNO FISCHER REG 01

CAMARA FOTOGRAFICA BOM 01

TELEVISOR BOM 01

BEBEDOURO BOM 01

MESA ESCOLAR PROFESSOR REG 06

CADEIRA_PRE-ESCOLAR REG 52

MESA ESCOLAR PRE-ESCOLAR 4 LUGARES REG 17

GRAVADOR DE DVD BOM 01

RETROPROJETOR - MULTIMÍDIA BOM 01

19

2.6 - Relação de livros da biblioteca.

A biblioteca do Colégio Estadual Santa Helena é compartilhada com a escola

municipal e é composta por diferentes gêneros literários, tais como:

DESCRIÇÃO UNIDADES

Livros de Química 72

Livros de Física 58

Livros de Biologia 146

Livros de História Geral 230

Livros de História do Paraná 197

Livros de História de Santa Helena 08

Livros de História das Cooperativas 28

Livros de Geografia 159

Livros de Educação Física 64

Livros de Arte 63

Livros de Matemática 89

Livros de Ciências 230

Livros de Ensino Religioso 20

Livros de Português 100

Livros de Psicologia 61

Livros de Sociologia 17

Livros de Filosofia 26

Livros de Espanhol 60

Livros de Inglês 32

Livros de Literatura Geral 128

Livros de Literatura Juvenil 1.600

Livro de Literatura de Infanto juvenil 800

Livro de Literatura Infantil 2.000

Livro de Enciclopédias 246

Gibis 230

Biblioteca do Professor 164

Dicionário de Português 144

Dicionário de Inglês 55

Dicionário de Espanhol 52

Revistas 930

Drogas e Gravidez 16

20

Outros ou paradidáticos 440

Biblioteca do professor 164

As escola acima citadas possuem também uma videoteca, que são compostos

pelo seguinte:

Cds de música 63

CD-ROM 180

DVDs 330

DVDs da TV Escola 200

Fitas de vídeo cassete 608

2.7 - Laboratório de Física, Química e Biologia

O Colégio Estadual Santa Helena também dispõe de um laboratório de Física

Química e Biologia aparelhado com diversos materiais para o desenvolvimento de

aulas práticas e experimentais.

Os materiais disponíveis são:

NOME QUANTIDADE

Pinça Madeira 5

Condensador 5

Pipeta 69

Bastão de Vidro 14

Suporte (Para Tubos de Ensaio) 14

Suporte (universal) 2

Rolha de Cortiça 26

Frasco de Reagente 2

Lamparina 4

Rolha de Plástico 21

Escova de Limpeza 4

Garra 4

Espátula 5

Tripé 9

Tela de Amianto 6

Suporte para Balão de Fundo Chato 13

Balança Digital 1

21

Balança Tradicional 4

Lâmina Vazia 10

Lamínula 30

Microscópio Óptico 1

Lupa 4

Lâmina Pronta 25

Torso Grande 1

Torso Pequeno 1

Esqueleto Humano 1

Maquete de DNA 1

Microscópio Lupa Monocular 1

Acoplamento de Microscópio à TV 1

Esqueleto Bovino 1

Voltímetro 1

Amperímetro 1

Prisma 2

Caleidoscópio 1

Disco de Newton 1

Jogo de Espelho Plano 1

Kit de Instalação (Superficial e Volumétrico) 1

Circuitos elétricos 5

Aparelho de Pressão Pulmonar 1

Tubo de Ensaio 212

Proveta 31

BURETA 15

Funil de Bromo 2

Bequer 24

Elemeyer 15

Balão de Fundo Chato (de 500 ml) 2

Balão Volumétrico 26

Balão de Destilação 3

Kitossato 1

Piceta 8

Cálice (250 ml) 1

Cálice (125 ml) 1

Estante para Tudo de ensaio 10

Vidro de Relógio 5

22

Placa de Petri 6

Mapas de Química 2

Mapas de Biologia 28

Funil Simples 8

2.8 - Reagentes do laboratório de ciências

NOMES Eusina

Clorofórmio Gelatina Tingida

Formol Textura de Citronela

Óleo de Citronela Éter Etílico

Éter de Petróleo Iodo - Solução

Éter Etílico Bálsamo do Canadá

Hidróxido de Amônio Lugol

Ácido Nítrico FORMOL

Ácido Sulfúrico Fixador Boim

Ácido Etílico Clorofórmico Acetato de Sódio

Ácido Clorídrico Magnésio-Cloreto

Ácido Acético Glacial Glicose Anidra

Ácido Fosfórico Enxofre Sublimado

Ácido Benzênico Ácido Bórico

Ácido Bórico Sal Dissódico

Hidrogênio Peróxido Sódio Fosfato Bibásico Heptahidratado

Soro Fisiológico Sódio Tetrabonato Decahidratado

Benzeno Amônio Dicromado

Acetona Comercial Manitol

Carbono Tetra Cloreto Ferro Sulfato Heptahidratado

Álcool Etílico Amônio Persulfato

Propilenoglicol Potássio Bicromato

Formicida de Solução Carvão Ativo Sulfato de Amônio

Acetona Pedra Humi Pó

Álcool Metílico Citrato de Sódio

Creme Hidratante Sulfato de Alumínio

H2O2 Sulfato de Magnésio

Clorofórmio Brometo de Sódio

Álcool Butílico Flúor

Glicerina Carbonato de Magnésio

23

Etilenoglicol Cloreto de Potássio

Glicerina Neutra Cloreto de Sódio

Magnésio em Aparas Acetato de Cálcio

Álcool Isopropílico Solução Vermelho Neutro

Reagente Benedict Álcool

Sódio Fosfato Dibásico Anidra Alizarina

Zinco Acetato Cloreto de Ferro III

Cromato de Sódio Nitrato de Cobre

Sulfato de Cobre II Sulfato de Cobre

Carbonato de Cálcio Técnico Dicromato de Potássio

Amônio Molibdato Tetrahidratado Ácido Tricloroacético

Cloreto de Amônio Glicerina

Cobre em Aparas Dióxido de Manganês

Dicromato de Amônio Ácido Fênico

Sulfato de Magnésio Dióxido de Bário

Zinco em Aparas Alumínio em Raspas

Óxido de Cobre II (Preto Cúprico) Eosina Amarelada

Sílica Gel Azul Dicromato de Amônio

Petróleo Púrpura de Bromocresol PA

Hidróxido de Sódio Iodo

Brometo de Potássio Sulfato de Sódio

Soro Fisiológico Vermelho do Congo

Cloreto de Estrôncio Azul de Bromotimol

Nitrato de Bário Magnésio em Fita

Cromato de Potássio Vaselina Líquida

Difelilamina Glicerina

Verde de Malaquita Sulfeto de Potássio

Nitrato de Chumbo II Alumínio Granulado

Iodo Metálico Brometo de Sódio e Potássio

Cloreto de Bário Acetato de Chumbo

Óxido de Alumínio Carbonato de Cálcio ou Sódio

Óxido de Cálcio Alaranjado de Metila

Iodedo de Potássio Bicarbonato de Sódio

Álcool Etílico Nitrato de Zinco

Magnésio Fenolftaleína

Alumínio Enxofre em Pó

Hidróxido de Sódio PA Carbonato de Sódio

24

Sudan III KmnO4

Glico Fita Permanganato de Potássio

Azul de Bromofenol Mn 02

Fluorescina Azul de Toluidina

Azul de Metileno Papel de Tornossol Azul-6

Óxido de Mercúrio Papel de Tornossol Vermelho-6

Lugol Mercúrio Metálico

Cloreto de Cobalto Hidróxido de Cálcio

Ferricioneto de Potássio

2.9 - Quadro de pessoal

Atualmente, o Colégio Estadual Santa Helena – Ensino Fundamental e Médio,

possui em seu quadro de pessoal, 23 professores, destes, 16 são concursados e 07

são contratados por teste seletivo; possui também 1 secretária e 2 técnicas-

administrativas com 40 horas cada uma, 4 auxiliares de serviços gerais, 1 diretor com

40 horas semanais, 1 diretora-auxiliar com 20 horas e 03 pedagogas, cada uma com

20 horas semanais.

Toda a equipe escolar é muito participativa e empenhada, buscando sempre o

melhor para os educandos e para a escola.

2.10 – Organograma

ESCOLA E COMUNIDADE

EQUIPE PEDAGÓGICA

E ADMINISTRATIVA

CORPO

DISCENTE

FUNCIONÁRIOS

APMF

CONSELHO ESCOLAR

CORPO DOCENTE

BIBLIOTECARIA CONSELHO DE CLASSE

25

III OBJETIVOS GERAIS

Conforme diz a LDB, a educação não é uma mera transmissão de

conhecimentos e informações. A educação abrange vários modos de formação do ser

humano: o trabalho, as manifestações culturais, o aprendizado na escola e na

faculdade, entre outros. A educação escolar deve estar relacionada ao mundo do

trabalho e à vida em sociedade, é um dever da família e do estado (SEED/PR).

Segundo a LDB, a pessoa é educada para o exercício da cidadania e para o

trabalho. Os significados dessas palavras precisam ser compreendidos na maior

amplitude possível. A palavra trabalho, por exemplo, não pode ser limitado à idéia de

emprego, serviço, uma atividade que as pessoas desenvolvem somente para garantir

a sobrevivência. Acima de tudo, o trabalho deve ser destinado ao desenvolvimento das

potencialidades do ser humano, para proporcionar-lhe prazer, melhorar sua vida e a

vida de toda sociedade.

As ações da escola estão diretamente relacionadas/ligadas as diretrizes e

decretos estabelecidos pela União e às normas do sistema de ensino (Federal,

Estadual e Municipal): Nesse contexto a escola deve:

Elaborar e executar sua proposta pedagógica;

Administrar seus recursos humanos, materiais e financeiros;

Assegurar o cumprimento do ano letivo e das horas-aula;

Supervisionar o trabalho docente;

Estabelecer meios de recuperação dos alunos com menor rendimento;

Promover a integração da sociedade com a escola e informar os pais e responsáveis

sobre o desempenho do aluno e as propostas pedagógicas da escola.

O ensino proposto pela LDB (Lei de Diretrizes e Bases da Educação – Lei

9.394/96) está em função do objetivo maior do ensino fundamental, que é o de

propiciar a todos, formação básica para a cidadania, a partir da criação na escola de

condições de aprendizagem para:

I - O desenvolvimento da capacidade de aprender, através do domínio da leitura, da escrita e do cálculo; II - A compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, econômico da tecnologia, das artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade; III - O desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo em vista a aquisição de conhecimentos e habilidades e a formação de atitudes e valores;

26

IV - O fortalecimento dos vínculos de família, dos laços de solidariedade humana e de tolerância recíproca em que se assenta a vida social. (LDB, art. 32)

Verifica-se, pois, como os atuais dispositivos relativos à organização curricular

da educação escolar caminham no sentido de conferir ao aluno, dentro da estrutura

federativa, a efetivação dos objetivos da educação democrática. Vê-se isso, também,

no artigo 3º do Regimento Escolar desta escola, onde o objetivo maior é proporcionar

um ensino mais objetivo e condizente com as necessidades do nosso meio,

respeitando o princípio democrático:

Este estabelecimento de ensino garante o princípio democrático de igualdade de condições de acesso e de permanência na escola, de gratuidade para a rede pública, de uma Educação Básica com qualidade em seus diferentes níveis e modalidades de ensino, vedada qualquer forma de discriminação e segregação.

Desta forma, o Colégio Estadual Santa Helena, tem como objetivo criar e

sustentar um ambiente propício à participação plena no processo social e escolar dos

seus profissionais, dos alunos e dos pais, obtendo a sua integração e

comprometimento para o desenvolvimento da consciência social, crítica e sentimento

de cidadania. Engajando todos os atores educacionais num processo de

transformação da realidade que os cerca, com compromisso, comprometimento,

motivação, paixão pelo trabalho, visando incrementar ações de qualidade e a

concretização do Projeto Político Pedagógico da escola.

Assim, o Colégio Estadual Santa Helena, busca efetivar o processo de

apropriação do conhecimento, respeitando os dispositivos constitucionais Federal e

Estadual, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional - LDBEN nº 9.394/96, o

Estatuto da Criança e do Adolescente – ECA, Lei nº 8.069/90 e a Legislação do

Sistema Estadual de Ensino.

3.1 - Objetivos específicos

Os docentes, membros da APMF e Conselho Escolar do Colégio Estadual

Santa Helena verificam a necessidade de contemplar os seguintes objetivos diante dos

problemas existentes em nossa realidade global:

Ministrar com qualidade o Ensino Fundamental e o Ensino Médio;

Instrumentalizar os discentes para o exercício pleno da cidadania, relacionando a

teoria com as práticas sociais;

27

Preparar o educando para tornar – se agente de sua história, capaz de relacionar –

se consigo mesmo, com os outros e com o mundo;

Contribuir na formação da pessoa, desenvolvendo valores, respeito, cooperação,

participação, responsabilidade, justiça e espiritualidade;

Oportunizar reflexões sobre a realidade social, econômica e cultural existente,

projetando a desejada utopia da sociedade.

Desta forma não deixam de ser menos importantes os objetivos encontrados

frente as necessidades de nossa realidade escolar:

Oportunizar aos alunos e professores computadores para que possam digitar seus

trabalhos e atividades escolares;

Oferecer e realizar projetos extracurriculares como PPGA, Adolescente Cidadão e

COOPERJOVEM;

Dar continuidade ao projeto hábitos e atitudes comportamentais;

Desenvolver projetos de brincadeiras e jogos na hora do intervalo com auxilio dos

estagiários universitários;

Programar e desenvolver atividades esportivas e culturais que envolvam a

comunidade escolar (gincana terra limpa, FESCULTIL, etc...);

Incentivar e facilitar a presença dos professores nos cursos de capacitação e

projetos;

Incentivar o trabalho em equipe e a formação continuada;

Valorizar os professores frente à comunidade e alunos;

Acompanhar o rendimento escolar dos alunos e fazer intervenções quando

necessário;

Oferecer condições adequadas das salas de aula;

Continuar apoiando as realizações do Grêmio Estudantil;

Oportunizar visitas e viagens de conhecimento.

IV REALIDADE EDUCACIONAL

4. 1 - Descrição da realidade social brasileira

O Sistema Educacional Brasileiro vem passando por ajustes que procuram fazer

frente às demandas que se representam na atual conjuntura mundial, no entanto, não

recebe ainda os recursos necessários.

28

As diferenças sociais ainda são fatores que influenciam negativamente na vida

escolar dos brasileiros, perfazendo o distanciamento entre a formação e as novas

exigências.

Somos negros, brancos, índios e mulatos também somos ricos e pobres, sábios

e ingênuos. A rica e bela diversidade cultural contrasta com a forte e massacrante

diferença sócio-cultural. Somos uma nação sofrida na sua maioria, angustiada por uma

condição de “neo-colônia”. Se outrora sofreu com o colonialismo direto e oficial

português, hoje se muda apenas a oficialidade e a nação metrópole. Somos ainda

forçados a ouvir a célebre frase que “brasileiro é um povo sem história”, quando o

correto talvez fosse “desconhecedor desta”, por várias razões alheias à sua própria

vontade. Ninguém é capaz de reconhecer algo sem ter condições para isto.

É desta brava gente que se constitui o Brasil. Um povo que luta para se manter

alegre (ao menos) na sua condição de vivente. Uma nação rica em recursos naturais e

humanos, mas pobre de condições de vida. Que não esquece ou desconhece a sua

história, mas, do contrário, se não a conhece é por consequência desta. Para piorar a

situação de pobreza do povo brasileiro, o país seguindo os interesses internacionais

destes últimos vinte e cinco anos (EUA e Inglaterra) adotou o modelo Neoliberal,

privatizando as empresas estatais, realizando também uma liberalização radical das

importações, cortando os tributos que controlavam a importação do Brasil, de produtos

do exterior e o resultado foi a falência de parte das nossas indústrias, que geraram

cortes nos empregos, gerando um déficit comercial, fazendo com que fosse obrigado a

recorrer a empréstimos de dinheiro estrangeiro, elevando assim, ainda mais nossa

dívida externa, sacrificando mais o povo brasileiro, pois foi necessário cortar gastos

nos investimentos sociais.

O povo brasileiro em 2.006 reelegeu o presidente com a esperança de

mudanças radicais no modelo neoliberal e implantação de um modelo que atendesse

os seus anseios, o que devagar está ocorrendo, porém, ainda se vê muitas denúncias

de corrupção, vindas de pessoas de alto escalão do Governo Federal, tirando

milhões/bilhões de reais dos cofres públicos que serviriam para melhorar a infra-

estrutura e ao atendimento social do povo mais necessitados.

Com a atual política do governo estadual, as privatizações deixaram de

acontecer e tem procurado atender os mais necessitados com várias ações no campo

social.

No campo educacional, realizou concursos públicos efetivando inúmeros

profissionais da educação e aumentou os investimentos, priorizando a área

29

pedagógica, com o objetivo de garantir a qualidade da educação no nosso estado,

investindo numa escola dinâmica, que estimule o interesse do aluno pelo estudo e,

mais que isso, lhe ofereça uma formação integral. Para isto efetivou principalmente na

área tecnológica grandes investimentos, como a instalação de salas de informáticas,

com o programa linux, em todas as escolas do Estado do Paraná, a compra de Tvs

Multimídias, para todas as salas de aulas, das escolas estaduais do estado, a TV

Paulo Freire, o portal educacional do dia-a-dia educação, programas de formações

continuadas presenciais e a distancia (GTR, OAC,..). E concomitantemente a este

projeto ofereceu também a formação e capacitação para todos os profissionais da

rede, para que os mesmos pudessem estar utilizando pedagogicamente estes

recursos tecnológicos em suas aulas e consequentemente melhorando a qualidade do

ensino.

Esta nova política educacional, vem ao encontro das perspectivas do governo

de nosso Estado, que não tem medido esforços para valorizar o trabalho dos

educadores e para incentivar os estudantes a participar de forma mais efetiva dos

rumos de sua formação.

O uso destas novas tecnologias na educação, permite ao professor paranaense

produzir, acessar e compartilhar conteúdos em diferentes mídias, com qualidade

técnica e pedagógica. São ações voltadas para a integração de recursos de

comunicação e de informação que contribuem para a qualidade da educação no

Paraná.

Uma escola de qualidade não se faz sozinha e essa integração entre governo,

educadores e alunos tem tornado possível a concretização de uma realidade

educacional mais adequada e estimulante, mas também tem nos propiciado o alcance

de objetivos sempre mais avançados rumo à excelência do ensino.

Para falar do município, temos que reportar quando da formação do Lago de

Itaipu em 1982, Santa Helena perdeu uma extensa área agricultável (33%) e grande

parte de sua gente acabou sendo obrigada a deslocar-se para outros municípios,

estados e até para o exterior. Essa situação fez com que a geração de recursos

financeiros no município decaísse. A partir de 1.988 com a aprovação da nova

Constituição Brasileira, foi aprovado que o município que perdesse terras em razão da

formação de hidrelétrica seria ressarcido em indenização, os chamados Royaltes.

Após o início do recebimento deste dinheiro, Santa Helena desenvolveu-se,

destacando-se na infra-estrutura e bem estar social do povo. O dinheiro facilitou a

30

implantação de estradas rurais com pedras irregulares, abastecedores de água

comunitários, reformas, ampliações e construções de escolas municipais, etc.

No campo educacional, a educação vem passando por diversas transformações

em decorrência das mudanças sociais, o que acarreta em inúmeros problemas que

surgem na prática pedagógica.

Os professores e equipe pedagógica em seu ambiente de trabalho encontram-

se sobrecarregados, com quantidade excessiva de aulas e atividades, tendo que

trabalhar em mais de uma escola, impossibilitando assim o bom desempenho do seu

trabalho.

Os alunos por sua vez demonstram-se insatisfeitos, desmotivados, sem

referencias, se preocupando com muitas atividades, e a escola não se encontra entre

elas.

Por outro lado o Colégio Estadual Santa Helena - Ensino Fundamental e Médio,

conta com o espírito de luta dos professores, equipe pedagógica, funcionários e

comunidade (APMF, Conselho Escolar) para que a Escola continue auxiliando na

formação dos jovens que procuram a aprendizagem nesta instituição.

4.2 - Contradições e Conflitos Presentes na Realidade Escolar

O questionamento que todo o professor do Colégio Estadual Santa Helena faz

diante de seu planejamento é “Que pessoa quero formar? E a resposta mais frequente

é “um aluno que esteja preparado para a vida, ou seja, uma pessoa em contínuo

exercício de aprendizagem, autonomia, colaboração, cuidado, sensibilidade, crítica,

cidadã, que lute pelos seus direitos...”

Porém formar este aluno para a vida, não tem se mostrado nada fácil. Atentos a

realidade da nossa sociedade, os profissionais da educação precisam estar

constantemente se atualizando e se capacitando para dar conta das necessidades que

lhes são postas pela sociedade.

Sociedade:

O que temos?

- Uma sociedade injusta, cada vez mais assistencialista e capitalista;

O que queremos?

- Uma sociedade justa, igualitária, onde os recursos nela existente gerem emprego

para todos;

31

- Uma educação de qualidade, capaz de preparar o cidadão para ser um agente

transformador da sociedade.

Como fazer para conseguir?

- Começando com simples ações e trocas de idéias em sala de aula com os próprios

alunos, retomando conceitos básicos de comportamento, hábitos, atitudes e valores,

em seguida, envolvendo as famílias nos projetos escolares e posteriormente a

comunidade escolar como um todo.

Escola:

O que temos?

- Escola com uma boa estrutura física, porém com falta de salas;

- Falta de um espaço mais adequado para a realização de reuniões, palestras,...

- Falta de um local adequado para as aulas de Educação Física.

O que queremos?

- A construção de mais salas de aula;

- Aulas de informática para os alunos;

- Uma infra-estrutura tecnológica ideal na realidade dos dias de hoje;

- Anfiteatro;

- Quadra poli-esportiva;

- Escola cidadã, pra formar o individuo “útil” a sociedade, resgatando os valores.

Como fazer para conseguir?

- Começando com simples ações e trocas de idéias em sala de aula, com nossos

alunos, retomando conceitos básicos de comportamento, hábitos e atitudes em

seguida, envolvendo as famílias nos projetos escolares e posteriormente a

comunidade escolar como um todo. Além de buscar parcerias com entidades e

empresas da região.

Alunos:

O que temos?

- Alguns alunos desmotivados para aprender;

- Alguns alunos advindos de famílias desestruturadas no setor econômico e social;

O que queremos?

- Alunos investigadores, responsáveis, participativos;

- Alunos comprometidos com as atividades e tarefas escolares;

- Alunos compromissados capazes de conviver em uma sociedade conturbada como

esta de hoje.

Como fazer para conseguir?

32

- Equipe escolar motivada e compromissada para que consiga incutir nos alunos auto-

estima, garra e determinação de vencer enquanto alunos, enquanto pessoas e

futuramente como profissionais.

Professores:

O que temos?

- Professores compromissados e motivados com a educação;

- Participativos;

- Muitos professores deixam o conteúdo de lado para ser pai e mãe, devido a

desestruturação das famílias.

O que queremos?

- Que continuam motivados e realmente assumam os seus compromissos;

- Participativos e solidários;

- Atuantes e sempre em busca de conhecimentos e de formação continuada.

Como fazer para conseguir?

- Envolver estes professores sempre que possível em ações, projetos e capacitações

motivacionais para que eles percebam que suas atitudes podem ser melhoradas

sempre mais;

- Elevar a auto-estima, através do reconhecimento e da valorização do trabalho

realizado por cada professor;

- Continuar com o trabalho coletivo, melhorando cada vez mais o relacionamento

escola/comunidade.

Funcionários:

O que temos?

- Funcionários comprometidos e responsáveis;

- Participativos.

O que queremos?

- Funcionários (vigias, zeladoras, merendeiras, secretários...), que também estejam

compromissados com a educação das crianças e adolescentes;

- Funcionários que buscam mais conhecimento e formação continuada, para que

possam melhor atender o sistema educacional;

- Salários mais dignos para a categoria.

Como fazer para conseguir?

- Envolver estes profissionais em projetos, capacitações, formações continuadas e

acima de tudo valorizando o seu trabalho no cotidiano escolar, para que eles se sintam

cada vez integrantes do sistema educacional.

33

4.3 Caracterização da comunidade escolar

O Colégio Estadual Santa Helena – Ensino Fundamental e Médio, de São

Roque/ Santa Helena, está composto pôr: direção, equipe pedagógica, professores

das diversas áreas, funcionários, Conselho Escolar, APMF, Grêmio Estudantil, pais e

alunos, sendo a preocupação de todos a socialização de conhecimentos, preparando

os alunos para serem cidadãos críticos, conscientes e atuantes, com capacidade de

intervir no seu meio social.

Até bem pouco tempo atrás, os professores, na sua maioria possuíam uma

concepção de ensino tradicional humanística, ou seja, acreditavam que para atingir

os objetivos educacionais era preciso ter uma tendência pedagógica rígida, onde o

aluno era educado para atingir, pelo próprio esforço, sua plena realização como

pessoa e os conteúdos não tinham nenhuma relação com o seu cotidiano, nem com

a sua realidade social. Porém, atualmente esta visão dos educadores tem se

modificado bastante, graças às capacitações e formações continuadas, praticamente

todos os professores estão mais cientes do seu novo papel na sociedade e

principalmente na educação e veem esta com outros olhos.

Em pesquisa realizada com os funcionários do colégio, 90% dos mesmos

responderam que pretendem continuar estudando e se aperfeiçoando, e isto acaba

refletindo na boa qualidade de ensino ofertada pela escola.

Com relação ao uso das novas tecnologias, 80% dos professores utilizam as tvs

multimídias e 91% utilizam o laboratório de informática em suas aulas. Através destes

dados podemos perceber que ainda existe um certo número de professores que ainda

não estão utilizando estas novas tecnologias, mas através de capacitações e trocas de

experiências com seus colegas, devagar estes vão se conscientizando e procurando

aprender, para posteriormente poderem também eles utilizaram nas suas aulas.

Em relação aos secretários, vigia, merendeiras e zeladoras, verifica-se que

apresentam um grau de instrução satisfatória, sendo que todos possuem o Ensino

Médio concluído, prestando desta forma, serviços de qualidade para a comunidade

escolar.

Todos estão muito preocupados em continuamente se aperfeiçoar participando

de todas as capacitações e seminários que lhes são propostos, pois estão conscientes

que também desenvolvem um papel importante na educação e na formação integral

dos alunos.

34

O Conselho Escolar e a APMF do Colégio, são entidades atuantes e

diretamente envolvidas nas decisões que visam melhorar o andamento do trabalho

escolar, desenvolvendo um trabalho democrático, através do diálogo e da participação

de todos.

Em pesquisa realizada com os alunos e com os pais, podemos perceber que

54% dos alunos utilizam transporte escolar, ou seja, um pouco mais da metade do

alunado do Colégio Estadual Santa Helena, residem na zona rural do distrito de São

Roque.

Com relação a escolaridade dos pais, a grande maioria, 42%, possuem apenas

as séries iniciais do Ensino Fundamental; 33% dos pais concluíram o Ensino

Fundamental; 17% possuem o Ensino Médio; 2% possuem faculdade e 2% possuem

pós-graduação.

Com relação a renda familiar mensal, observa-se que mais da metade das

famílias, 52%, sobrevivem com apenas 1 salário mínimo; 33% ganham de 1 a 3

salários mensais; 10% de 3 a 5 salários e 5% sobrevivem com mais de 5 salários.

nao s im

46%

54%

UTILIZAÇAO DO TRANSPORTE ESCOLAR

anal fabet os 1ª a 4ª sér ie 5ª a 8ª sér ie ensino m édio fac uldade pós-graduaç ao

4%

42%

33%

17%

2% 2%

ESCOLARIDADE DOS PAIS

35

Observando o número de pessoas que residem compõe a família, ou que

residem na mesma casa, temos as seguintes porcentagens: 3% dos alunos residem

com 2 pessoas; 25%, com 3 pessoas; 40% com 4 pessoas; 26% com 5 pessoas e 6%

com mais de 6 pessoas.

Porém, por outro lado, podemos perceber que a grande maioria, 81% dos

educandos do Colégio Estadual Santa Helena, residem com os seus pais; 7% residem

só com a mãe; 1% só com o pai; 5% com os avós e 6% outras pessoas, como

padrasto, irmãos, tios e até mesmo sozinhos.

MORA COM:

5% 1%6%7%

81%

pai/mae só com a

mae

outros avós só com o

pai

Esta boa estruturação familiar acaba refletindo de forma positiva no aprendizado

dos alunos e na participação dos pais sempre que convocados para alguma atividade

ou evento na escola.

até 1 sa lário mín imode 1 à 3 sa lários

de 3 à 5 sa láriosmais de 5 sa lários

52%

33%

10%5%

RENDA FAMILIAR MENSAL

2 pessoas3 pessoas

4 pessoas5 pessoas

m ais de 6 pessoas

3%

25%

40%

26%

6%

QUANTAS PESSOAS RESIDEM NA SUA CASA?

36

Quando questionados se costumam fazer as tarefas escolares ou estudar em

casa todos os dias, 56% dos alunos responderam as vezes; 40% que sim e 4% não

fazem e nem estudam.

Com relação aos eventos e projetos desenvolvidos pelo colégio (Projeto Terra

Limpa, Fescultil, Festa Junina, Festa do Peão de Boiadeiro – Rodeio, Desfile

Cívico,...), tanto os pais, 98%, quanto os alunos, 97%, foram quase que unânimes em

afirmar que são atividades ótimas e que devem continuar, pois incentivam os alunos a

uma vida mais saudável, trás a comunidade para dentro da escola, melhorando o

relacionamento, além de obter recursos financeiros que são investidos em benefício

aos próprios alunos e comunidade escolar.

Quando questionados quais eram os seus planos para o futuro, a grande

maioria dos alunos, já tinham em mente as suas metas, sonhos e projetos para o

futuro. A maioria, pensa em continuar os seus estudos, fazer uma faculdade, ter uma

profissão e um trabalho digno. As profissões ou áreas que pensam em se formar são

as mais variadas possíveis, não tendo uma que se destaca, estas vão desde médico,

veterinário, professor, advogado, motorista, agrônomo, agricultor, enfermeiro, músico,

cantor, biólogo, policial, jogador de futebol,..

Apesar da condição econômica das famílias de nossos alunos serem baixa e

dos pais apresentarem um nível de escolaridade inferior, com grande parte

trabalhando no meio rural, verifica-se que há um grande incentivo por parte deles para

que seus filhos concluam os estudos. Observa-se que a maioria dos pais de nossa

comunidade, são participativos e atuantes, comparecendo nas atividades e eventos

escolares, sempre que solicitados.

Isto pode ser observado facilmente, nas assembléias/reuniões de pais. No ano

letivo de 2009, na reunião de entrega de boletins do primeiro bimestre, tivemos

também uma palestra com os membros do Conselho Tutelar, e nesta compareceram

96% dos pais; no segundo bimestre tivemos um comparecimento de 92% dos pais; no

as vezes s im nao

56%

40%

4%

COSTUM A FAZ ER AS ATIVIDADES ESCOLARES E ESTUDAR EM CASA TODOS OS DIAS?

37

terceiro bimestre, tivemos também juntamente com a entrega de boletins uma palestra

com o professor pedagogo Ney de Guimarães, de Curitiba, retratando sobre o

relacionamento pais e filhos, nesta tivemos uma participação de 98,4% e no quarto

bimestre tivemos um comparecimento de 95,6% dos pais ou responsáveis.

A comunidade escolar atendida, ou seja, os alunos, são essencialmente filhos

de agricultores, que buscam melhorar sua condição cultural e econômica através da

educação oferecida pelo mesmo. Há também uma minoria de filhos de profissionais

liberais que da mesma forma, veem na escola o meio de melhorar o futuro de seus

filhos.

V – MARCO CONCEITUAL

Para cumprirmos os objetivos e metas estabelecidas neste projeto e termos a

compreensão sobre a prática educativa, precisamos ter clareza das concepções de

ensino, avaliação, aprendizagem, conhecimento, educação, homem, sociedade e

escola, para a construção de uma educação de qualidade para a nossa comunidade.

A partir do momento que temos conhecimento do que queremos - uma

educação pública de qualidade, será possível intervirmos conscientemente nas

práticas sociais a fim de torná-la justa, democrática e igualitária.

5.1.1 - Concepção de Ensino

Quanto ao item ensino, os docentes do estabelecimento assim definiram o

processo de transmissão de conteúdos com o objetivo de desenvolver as inteligências

múltiplas do aluno: “através do trabalho dinâmico, explorando os vários aspectos,

corporal, atitudinal, procedimental e conceitual ou ainda troca de conhecimentos e

experiências que contribui na formação de um cidadão critico e responsável com vistas

ao aprimoramento de seus conhecimentos, juntamente com os professores, em

processo de construção.

5.1.2 - Concepção de Avaliação

38

A avaliação é uma prática pedagógica intrínseca ao processo ensino e

aprendizagem, com a função de diagnosticar o nível de apropriação do conhecimento

pelo aluno.

Desta forma, é consenso entre a maioria dos docentes deste estabelecimento

de ensino que a forma de avaliação mais coerente entre todas existentes é a avaliação

contínua, cumulativa e processual, pois leva o professor a observar, mediar e interagir

mais metodicamente com os alunos e compreender melhor suas necessidades de

modo a ajustar de maneira mais sistemática e individualizada, suas intervenções

pedagógicas.

Os professores através desse método de avaliação sentem-se mais

comprometidos com os alunos ao longo do processo, num movimento de ajuda, a fim

de dimensionar os avanços e as dificuldades, onde ambos estão em constante

interação. Sendo assim, o professor não irá descobrir somente no final do bimestre ou

semestre que o aluno não aprendeu, podendo dessa forma, estar sanando as

dificuldades e deficiências no decorrer do processo de aprendizagem, possibilitando

ao professor, desta forma, reformular seu planejando sempre que necessário,

comprometendo-se com a busca de soluções dos problemas e dificuldades do

processo ensino-aprendizagem.

5.1.3 - Concepção de Aprendizagem

A aprendizagem é entendida, para a comunidade escolar do Colégio Estadual

Santa Helena – Ensino Fundamental e Médio, como a ampliação de conhecimentos

que ocorre numa interação em articular, criar, questionar, justificar e avaliar as

potencialidades e dificuldades atuando de modo reflexivo. Deste modo, a

aprendizagem é a aquisição de capacidade de explicar, de aprender e compreender,

de enfrentar criticamente situações novas. Não sendo o mero domínio de técnicas,

habilidades e muito menos a memorização de algumas explicações e teorias.

A partir do momento que se entende melhor o processo de aprendizagem

humana, aprende-se e aplica-se este conhecimento nos objetivos, acredita-se que a

educação poderá ser quantitativa e qualitativamente melhor do que tem sido. Uma boa

compreensão do processo de aprendizagem pode fazer surtir melhores programas de

formação de professores e métodos significativos para a avaliação do desempenho de

todos os envolvidos no processo ensino-aprendizagem.

39

5.1.4 - Concepção de Conhecimento

Em relação à concepção de conhecimento, a comunidade escolar do Colégio

Estadual Santa Helena – Ensino Fundamental e Médio, o define em linhas gerais,

como sendo noções adquiridas através de experiências que o homem tem sobre si,

sobre o mundo e sobre o próprio conhecimento.

O conhecimento, portanto, pressupõe as concepções de homem, de mundo e das

condições sociais que o geram, configurando as dinâmicas históricas que representam

as necessidades do homem a cada momento, implicando necessariamente numa nova

forma de ver a realidade, novo modo de atuação para obtenção do conhecimento,

mudando, portanto a forma de interferir na realidade. Essa interferência traz

conseqüências para a escola, cabendo a ela garantir a socialização do conhecimento

que foi expropriado do trabalho nas suas relações.

Conforme Freire, “O conhecimento é sempre conhecimento de alguma coisa, é

sempre “intencionado”, isto é, está sempre dirigido para alguma coisa”.

5.1.5 - Concepção de Educação

A concepção de educação, que norteia o trabalho da comunidade escolar do

Colégio Estadual Santa Helena – Ensino Fundamental e Médio, é aquela que

proporcione igualdade para todo o cidadão e possibilite crescimento e aquisição de

conhecimentos, é aquela que proporcione qualidade (recursos, incentivo) para todos, é

aquela que atenda os anseios da maioria, é aquela que construa o homem e

consequentemente a sociedade ideal, educação ideal é aquela que forme o cidadão

para a vida em sociedade.

Todos sabem que a educação é uma prática social, uma atividade específica

dos homens situando – os dentro da história, ela não muda o mundo mas o mundo

pode ser mudado pela sua ação na sociedade e nas suas relações de trabalho.

Nesse sentido, a educação visa atingir três objetivos que forma o ser humano

para gestar a democracia:

- A apropriação pelo cidadão e pela comunidade dos instrumentos adequados para

pensar a sua prática individual e social e para ganhar uma visão globalizante da

realidade que o possa orientar em sua vida.

40

- A apropriação pelo cidadão e pela comunidade do conhecimento cientifico,

político, cultural acumulado pela humanidade ao longo da história para garantir-lhe a

satisfação de suas necessidades e realizar suas aspirações;

- A apropriação por parte dos cidadãos e da comunidade, dos instrumentos de

avaliação crítica, do conhecimento acumulado, reciclá-lo e acrescentar-lhe novos

conhecimentos através de todas as faculdades cognitivas humanas...

Vista como processo de desenvolvimento da natureza humana, a educação tem

suas finalidades voltadas para o aperfeiçoamento do homem que necessita para

constituir-se e transformar a realidade.

5.1.6 - Concepção de Homem

De acordo com a comunidade escolar do Colégio Estadual Santa Helena -

Ensino Fundamental e Médio, a concepção de homem ideal é aquela capaz de

interagir e crescer democraticamente dentro da sociedade, aquele que age de modo a

construir a sociedade idealizada por todos, aquele que seja consciente e responsável

pela humanidade e pelo lugar onde habita, aquele ser humano competente,

compreensivo e compromissado com os valores humanos, aquele que se prepare e

esteja preparado para conviver integralmente na sociedade.

Considerando o homem um ser social, ele atua e interfere na sociedade, se

encontra com o outro nas relações familiares, comunitárias, produtivas e também na

organização política, garantindo assim sua participação ativa e criativa nas diversas

esferas da sociedade. O homem, como sujeito de sua história, segundo Santoro “... é

aquele que na sua convivência coletiva compreende suas condições existenciais

transcende-as e reorganiza-as superando a condição de objeto caminhando na

direção de sua emancipação participante da história coletiva.”

Partindo do pressuposto que o homem constitui-se um ser histórico, faz-se

necessário compreendê-lo em suas relações inerentes a natureza humana. O homem

é, antes de tudo, um ser de vontade, um ser que se pronuncia sobre a realidade.

5.1.7 – Concepção de Sociedade

Entende-se por sociedade um conjunto relativamente complexo de indivíduos,

num determinado período histórico, associados e com padrões culturais comuns,

próprios para garantir a continuidade do todo e a realização de seus ideais, avanços

41

científicos e tecnológicos, bem como o desenvolvimento integral do ser humano e dos

valores da cidadania consciente.

Atualmente a sociedade encontra-se atualmente, heterogênea e fragmentada,

marcada por profundas desigualdades de todo o tipo – classe, etnia, gênero, religião,

etc. – que foram exacerbadas com a aplicação das políticas neoliberais. Uma

sociedade dos “dois terços” ou uma sociedade “com duas velocidades”, como costuma

ser denominada na Europa, porque há um amplo setor social, um terço excluído e

fatalmente condenado a marginalidade e que não pode ser “reconvertido” em termos

laborais, nem inserir-se nos mercados de trabalho formais dos capitais desenvolvidos.

Essa crescente fragmentação do social que potencializaram as políticas

conservadoras foi por sua vez reforçada pelo excepcional avanço tecnológico e

científico e seu impacto sobre o paradigma produtivo contemporâneo.

Entretanto, apesar de vivermos nessa sociedade desigual, queremos pensá-la e

reconstruí-la de forma diferente, por meio de ações que contribuam para o pleno

desenvolvimento dos cidadãos.

Como educadores, nossa concepção de sociedade ideal é aquela em que o

homem, seja responsável, valorizado, humano e comprometido com a vida plena, com

direitos e deveres iguais. Aquela onde o cidadão tenha acesso as condições básicas

que promovam a sua qualidade de vida e o exercício da cidadania, onde todos tenham

acesso a cultura e tenham condições de ações ideais. Porém sabe-se que, na

realidade a sociedade atual está um pouco distante da sonhada e idealizada por todos.

5.1.8 - Concepção de Escola

A escola é uma das instâncias, que tem por função a elevação cultural dos seus

educandos. Tem uma função importante e significativa dentro da sociedade, pois é um

lugar privilegiado onde ocorre a troca de experiências entre seus componentes:

alunos, professores, funcionários, direção e comunidade escolar. É um ambiente

pedagógico que tem um de seus objetivos favorecer o processo de ensino e

aprendizagem, através da ação pedagógica intencional e planejada por todos os

integrantes que dele fazem parte.

"A atuação da escola consiste na preparação do aluno para o mundo e suas

contradições, fornecendo-lhe instrumentos; por meio da apropriação dos

42

conteúdos e da socialização, para uma participação organizada e efetiva na

democracia da sociedade " (Luckesi, 1999, pg 70)

Partindo desses pressupostos vemos a escola, como uma instância de ação,

surgida das necessidades históricas da humanidade, uma instância social que tem

como finalidade educativa garantir ao educando à apropriação dos conhecimentos

científicos, artísticos, políticos e filosóficos, o acesso a permanência e sucesso dos

alunos, a formação continuada dos trabalhadores e trabalhadoras da educação, o

trabalho coletivo e a gestão educacional democrática.

5.2 - Princípios Norteadores da Escola Democrática

A abordagem do projeto político-pedagógico do Colégio Estadual Santa Helena,

está fundada nos princípios que deverão nortear a escola democrática, pública e

gratuita:

5.2.1 - Igualdade: de condições para acesso e permanência na escola. Saviani alerta-

nos para o fato de que há uma desigualdade no ponto de partida, mas a igualdade no

ponto de chegada deve ser garantida pela mediação da escola. O autor destaca: “ só é

possível considerar o processo educativo em seu conjunto sob a condição de se

distinguir a democracia como possibilidade no ponto de partida e democracia como

realidade no ponto de chegada. “(1982, p.63).

Igualdade de oportunidades requer, portanto, mais que a expansão quantitativa

de ofertas; requer ampliação do atendimento com simultânea manutenção de

qualidade.

Desta forma, a meta da comunidade escolar do Colégio Estadual Santa Helena

- Ensino Fundamental e Médio, é garantir a todos os alunos as mesmas oportunidades

de acesso, frequência e permanência nas aulas, proporcionar condições a todos de se

sentirem valorizados em sua individualidade, respeitar e valorizar as diferentes

culturas e credos, criar oportunidades para os alunos com necessidades especiais,

respeitar e valorizar as etnias.

5.2.2 - Qualidade: que não pode ser privilégio de minorias econômicas e sociais. O

desafio que se coloca ao projeto político-pedagógico da escola é o de propiciar uma

qualidade para todos.

43

A qualidade proposta pela comunidade escolar é a de evitar de todas as

maneiras possíveis repetências e a evasão, garantindo a permanência dos que nela

ingressam, assegurando-os o direito ao domínio dos conhecimentos formais.

5.2.3 - Gestão Democrática: a gestão democrática implica principalmente o repensar

da estrutura de poder da escola, tendo em vista sua socialização. A socialização do

poder propicia a prática da participação coletiva, que atenua o individualismo; da

reciprocidade, que elimina a exploração; da solidariedade, que supera a opressão; da

autonomia, que anula a dependência de órgãos intermediários que elaboram políticas

educacionais das quais a escola é mera executora.

A busca da gestão democrática inclui, necessariamente, a participação dos

representantes dos diferentes segmentos da escola nas decisões/ações

administrativo-pedagógicas ali desenvolvidas. Nas palavras de Marques:

A participação ampla assegura a transparência das decisões, fortalece as pressões para que sejam elas legítimas, garante o controle sobre os acordos estabelecidos e, sobretudo, contribui para que sejam contempladas questões que de outra forma não entrariam em cogitação. (1990, p. 21).

Neste sentido, fica claro entender que a gestão democrática, no interior da

escola, não é um princípio fácil de ser consolidado, pois trata-se da participação crítica

na construção do projeto político-pedagógico e na sua gestão.

Dentro do princípio de gestão democrática encontra-se as instâncias colegiadas

da escola, que são: Conselho Escolar, Conselho de Classe, Grêmio Estudantil e

APMF.

Conselho Escolar: órgão colegiado, representativo da Comunidade Escolar, de

natureza deliberativa, consultiva, avaliativa e fiscalizadora, sobre a organização e

realização do trabalho pedagógico e administrativo da instituição escolar. Local de

debate e tomada de decisões. Como espaço de debates e discussões, permite que

professores, funcionários, pais e alunos explicitem seus interesses e suas

reivindicações.

É a instância de caráter mais deliberativo, de tomada de decisões sobre os

assuntos substanciais da escola, proporciona momentos em que os interesses

contraditórios vêm à tona. Favorece a aproximação do centro de decisões dos

autores, rompendo com as relações burocráticas e formais, permitindo a comunicação

tanto vertical quanto horizontal.

44

O Conselho Escolar terá como membro nato o diretor do estabelecimento de

ensino, e é concebido, enquanto um instrumento de gestão colegiada e de

participação da comunidade escolar, numa perspectiva de democratização da escola

pública, constituindo-se como órgão máximo de direção do Estabelecimento de

Ensino. Ele abrange toda a comunidade escolar e tem como principal atribuição,

aprovar e acompanhar a efetivação do Projeto Político-Pedagógico da escola, eixo de

toda e qualquer ação a ser desenvolvida no estabelecimento de ensino.

O Conselho Escolar é um fórum permanente de debates, de articulação entre

os vários setores da escola, tendo em vista o atendimento das necessidades

educacionais e os encaminhamentos necessários à solução de questões pedagógicas,

administrativas e financeiras, que possam interferir no funcionamento da mesma.

O que é? Envolvidos Como são escolhidos Função

órgão colegiado

de natureza

deliberativa,

consultiva,

avaliativa e

fiscalizadora

sobre a

organização e a

realização do

trabalho

pedagógico e

administrativo da

escola.

representantes da comunidade escolar e de movimentos sociais organizados, comprometidos com a educação pública, presentes na comunidade, sendo presidido por seu membro nato, o diretor escolar.

Em assembléia de pais,

através de eleição por

aclamação.

tem como principal

atribuição, aprovar e

acompanhar a

efetivação do

Projeto Político-

Pedagógico do

estabelecimento de

ensino.

Conselho de Classe: quando instituído na escola, tem o sentido de acompanhar todo

o processo da avaliação, analisando e debatendo sobre todos os componentes da

aprendizagem dos alunos. Como instrumento democrático na instituição escolar, o

Conselho de Classe garante o aperfeiçoamento do processo da avaliação, tanto em

seus resultados sociais como pedagógicos.

É um dos poucos organismos na escola, talvez o único, que permite a

discussão do trabalho pedagógico em sua especificidade, de forma espontânea e

natural, já que discute o próprio resultado do aluno, a própria relação que tem sido

estabelecida entre aluno, professor e conteúdo, num momento de análise e decisão

45

para a tomada de novos rumos desse mesmo processo. É uma relação imediata,

direta, que orienta novas relações próximas e futuras, ou seja, é uma instância de

cunho favorável a redefinição das práticas pedagógicas na escola. É um órgão

colegiado que pode propiciar o debate permanente e a geração de idéias numa

produção social, levando assim ao estabelecimento de uma relação social

transformadora.

O Conselho de Classe guarda em si a possibilidade de articular os diversos

segmentos da escola e tem por objeto de estudo o processo de ensino e suas relações

com a avaliação da aprendizagem, que é o eixo central em torno do qual desenvolve-

se o processo de trabalho escolar.

Essas afirmações enfatizam dois pontos básicos: o primeiro relaciona-se ao seu

caráter articulador dos diversos segmentos da escola – nessa perceptiva, preocupa-se

com a redução do individualismo e da fragmentação –, e o segundo é direcionado para

o processo de ensino em sua relação com a aprendizagem.

Cabe assim, ao Conselho de Classe, dar conta de importantes questões

didático-pedagógicas, aproveitando seu potencial de gerador de idéias, como um

espaço educativo e transformador.

Assim sendo, o objetivo fundamental desta instância, é o de propiciar a

articulação coletiva dos profissionais num processo de análise compartilhada,

considerando a globalidade de óticas dos professores. Só assim, o Conselho de

Classe conseguirá desempenhar o seu papel, de mobilizar a avaliação escolar, no

intuito de desenvolver um maior conhecimento sobre o aluno, a aprendizagem, o

ensino e a escola, e, especialmente, de congregar esforços no sentido de alterar o

rumo dos acontecimentos, por meio do projeto político pedagógico que visa o sucesso

de todos.

O que é? Envolvidos Como é realizado Função

Reunião para

análise individual

dos alunos

buscando sanar

os problemas

existentes.

é constituído

pelo diretor,

diretora auxiliar,

equipe

pedagógica e

por todos os

docentes;

poderá contar

I. Pré-Conselho de

Classe com toda a turma

em sala de aula, sob a

coordenação do

professor representante

de turma e/ou pelo(s)

pedagogo(s);

II. Conselho de Classe

Verificar e sanar

problemas ou

dificuldades de

aprendizagem ou

conduta.

46

também com a

presença

facultativa dos

alunos

representantes

da turma. Em

algumas

ocasiões poderá

ser realizado

juntamente com

os pais e todos

os alunos da

turma.

Integrado, com a

participação da equipe

de direção, da equipe

pedagógica, da equipe

docente, da

representação facultativa

de alunos e pais de

alunos por turma.

Quando os pais ou alunos não participam do Conselho de Classe, o(a)

pedagogo(a) ou o professor regente da turma se responsabilizam em repassar em

sala, para os alunos o que foi discutido e quais decisões foram tomadas.

Grêmio Estudantil: organização e representação do corpo discente da escola. Deve

ser visto como uma expressão da vontade coletiva dos estudantes, sendo que é de

fundamental importância essa representação escolar no debate da escola para a sua

democratização e evolução.

A organização estudantil é a instância onde se cultiva gradativamente o

interesse do aluno para além da sala de aula. A consciência dos direitos individuais

vem acoplada a idéia de que estes se conquistam numa participação social e solidária.

Numa escola onde a auto-organização dos alunos não seja uma prática, as

oportunidades de êxito ficam minimizadas.

O trabalho do Grêmio é definido e executado pelo conjunto dos estudantes. O

que assegura esta organização são as leis:

Lei Federal nº 7.398, de 4 de novembro de 1985

Lei Estadual nº 11.057, de 17 de janeiro de 1995.

Em 1985, foi sancionada a lei 7.398/85, explicitando que a organização do

Grêmio Estudantil é um direito dos alunos. Essa legislação que instituiu o Grêmio

Estudantil, de caráter facultativo, elimina a obrigatoriedade do centro cívico, instância

de caráter tutelar. A lei federal conferiu autonomia aos estudantes ao do então ensino

de 1º e de 2º grau, hoje educação básica, para organizarem os seus grêmios como

47

entidades representativas de seus interesses, com finalidades educacionais, culturais,

cívicas e sociais.

O Grêmio é caracterizado pelo documento legal como órgão independente da

organização da escola ou de qualquer outra instância de controle e de tutela que

possa ser reivindicada pela instituição. O seu estatuto define que compete aos

educandos organizar o grêmio estudantil, estabelecendo o seu estatuto que será

aprovado ou rejeitado por uma Assembléia geral convocada para esse fim específico.

Estabelece também, que os representantes do Grêmio Estudantil serão

escolhidos pelo voto direto e secreto. O processo de eleição deve ser precedido de

discursos, debates, confronto de idéias e explanação de programas, gerando um

saudável hábito de reflexão e participação política, visando o amadurecimento dos

estudantes frente a sua própria problemática.

O Grêmio não é um instrumento de luta contra a direção da escola, mas uma

organização onde se cultiva o interesse dos estudantes, onde eles têm possibilidades

de democratizar decisões e formar o sentimento de responsabilidade.

O Grêmio é uma organização sem fins lucrativos que representa o interesse dos

estudantes e que tem fins cívicos, culturais, educacionais, desportivos e sociais.

Segundo o Estatuto do Grêmio Estudantil do Colégio Estadual Santa Helena, em seu

artigo 2º, os objetivos deste são:

I-Congregar o corpo discente da referida escola; II-Defender os interesses individuais e coletivos dos alunos; III-Incentivar a Cultura Literária, Artística, Desportiva e de Lazer, bem como bailes e excursões de seus membros; IV-Promover a cooperação entre administradores, professores, funcionários e alunos no trabalho escolar, buscando o seu aprimoramento; V-Realizar intercâmbio e colaboração de caráter cultural, educacional, político, desportivo e social com entidades congêneres; VI-Pugnar pela adequação do ensino às reais necessidades da juventude e do povo, bem como pelo ensino público e gratuito; VII-Pugnar pela democracia, pela independência e respeito às liberdades fundamentais do homem, sem distinção de raça, cor, sexo, nacionalidade, convicção política ou religiosa; VIII-Lutar pela Democracia permanente dentro e fora da escola, através do direito de participação em fóruns deliberativos adequados.

O que é? Envolvidos Como são escolhidos Função

Agremiação

estudantil

Corpo discente Eleição/votação Assessorar o

Colégio,

desenvolver

lideranças.

48

APMF: (Associação de Pais, Mestres e Funcionários) - Instituição auxiliar que tem

como finalidade colaborar no aprimoramento da educação e na integração família-

escola-comunidade. Ela deverá exercer a função de sustentadora jurídica das verbas

públicas recebidas e aplicadas pela escola, com a participação dos pais no seu

cotidiano em cumplicidade com a administração.

Os objetivos da APMF são:

1. Discutir, no seu âmbito de ação, sobre ações de assistência ao educando, de

aprimoramento do ensino e integração família – escola – comunidade, enviando

sugestões, em consonância com a proposta pedagógica para apreciação do

Conselho Escolar e equipe pedagógica–administrativa;

2. Prestar assistência aos educandos, professores e funcionários, assegurando-lhes

melhores condições de eficiência escolar em consonância com a proposta

pedagógica do estabelecimento de ensino;

3. Buscar a integração dos segmentos da sociedade organizada, no contexto escolar,

discutindo a política educacional, visando sempre a realidade dessa comunidade;

4. Proporcionar condições ao educando, para participar de todo o processo escolar,

estimulando sua organização em Grêmio Estudantil com o apoio da APMF e o

Conselho Escolar;

5. Representar os reais interesses da comunidade escolar, contribuindo dessa forma,

para a melhoria da qualidade do ensino, visando uma escola pública, gratuita e

universal;

6. Promover o entrosamento entre pais, alunos, professores e funcionários e toda a

comunidade, através de atividades sócio-educativa-cultural-desportivas, ouvido o

Conselho Escolar;

7. Gerir e administrar os recursos financeiros próprios e os que lhes forem

repassados através de convênios, de acordo com as prioridades estabelecidas em

reunião conjunta com o Conselho Escolar, com registro em livro ata;

8. Colaborar com a manutenção e conservação do prédio escolar e suas instalações,

conscientizando sempre a comunidade para a importância desta ação.

A participação de pais, professores, alunos e funcionários por meio da APMF dá

autonomia à escola, favorecendo a participação de todos na tomada de decisões, no

que concerne às atividades curriculares, culturais e sociais, a definição da política

global da escola, ou seja, na construção do seu projeto político-pedagógico.

49

A APMF do Colégio Estadual Santa Helena, é uma instância colegiada que

realmente assume a sua função, pois é formada por uma equipe muito unida, atuante

e realmente envolvida com os projetos e atividades da escola.

O que é? Envolvidos Como são escolhidos Função

Associação de

pais, mestres e

funcionários.

Pais, docentes e

funcionários.

Assembléia/eleição Participar de todas as

atividades inerentes da

escola, representando

toda a comunidade

escolar.

5.2.4 - Liberdade / Autonomia

O princípio da liberdade está sempre associado à idéia de autonomia. Heller

afirma que:

A liberdade é sempre liberdade para algo e não apenas liberdade de algo. Se interpretarmos a liberdade apenas como o fato de sermos livres de alguma coisa, encontramo-nos no estado de arbítrio, definimo-nos de modo negativo. A liberdade é uma relação e, como tal, deve ser continuamente ampliada. O próprio conceito de liberdade contém o conceito de regra, de reconhecimento, de intervenção recíproca. Com efeito, ninguém pode ser livre se, em volta dele, há outros que não são! (1982, p. 155)

Por isso, a liberdade deve ser considerada, também, como liberdade para

aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a arte e o saber direcionados para uma

intencionalidade definida coletivamente.

Com relação a autonomia, esta não é um valor absoluto, fechado em si mesmo,

mas um valor que se determina numa relação de interação social. Nesse sentido, a

escola deve alicerçar o conceito de autonomia, enfatizando a responsabilidade de

todos, sem deixar de lado os outros níveis da esfera administrativa educacional. A

autonomia não é, afinal, uma política, mas a substância de uma nova organização do

trabalho pedagógico na escola.

Para ser autônoma, a escola não pode depender somente dos órgãos centrais e

intermediários que definem a política da qual ela não passa de mera executora. Ela

concebe seu PPP e tem autonomia para executá-lo e avaliá-lo ao assumir uma nova

atitude de liderança, no sentido de refletir sobre as finalidades sócio-políticos e

culturais da escola.

50

A autonomia é, pois, questão fundamental numa instituição educativa

envolvendo quatro dimensões básica, relacionadas e articuladas entre si:

administrativa, jurídica, financeira e pedagógica. Essas dimensões implicam direitos e

deveres e, principalmente, um auto grau de compromisso e responsabilidade de todos

os segmentos da comunidade escolar.

A autonomia administrativa consiste na possibilidade de elaborar e gerir seus

planos, programas e projetos. Envolve, inclusive, a possibilidade de adequar sua

estrutura organizacional à realidade e ao momento histórico vivido. Refere-se à

organização da escola e nela destaca-se o estilo de gestão, a direção como

coordenadora de um processo que envolve relações internas e externas, ou seja, com

o sistema educativo e com a comunidade na qual a escola está inserida.

A autonomia administrativa traduz a possibilidade de a escola garantir a

indicação dos dirigentes por meio de processo eleitoral que realmente verifique a

competência profissional e a liderança dos candidatos; a constituição dos conselhos

escolares com funções deliberativa, consultiva e fiscalizadora; a formulação, a

aprovação e a implementação do plano de gestão da escola.

A autonomia administrativa representa um espaço de negociação permanente

por parte dos atores mais diretamente envolvidos. É pela participação, pela

intervenção e pelo diálogo que a autonomia se constrói e internaliza.

A autonomia jurídica diz respeito à possibilidade de elaborar suas próprias

normas e orientações escolares, como, por exemplo, matrícula, transferência dos

alunos, admissão de professores, concessão de graus, etc. mesmo estando vinculada

à legislação dos órgãos centrais, a instituição escolar deve policiar-se, também, no

sentido de não se transformar numa instância burocrática, por meio de estatutos,

regimentos, portarias, resoluções, avisos, memorandos, os quais acabam por

descaracterizar seu papel de proporcionar aos educandos, mediante um ensino

efetivo, os instrumentos que lhe permitam conquistar melhores condições de

participação cultural, profissional e sociopolítica.

A autonomia financeira refere-se à existência de recursos financeiros capazes

de dar à instituição educativa condições de funcionamento efetivo. A LDB (Lei nº

9.394/96), além de explicitar a incumbência da escola de “elaborar e executar sua

proposta pedagógica” (art. 12, I), define também sua responsabilidade em “administrar

seu pessoal e seus recursos financeiros” (art. 12, II).

A autonomia financeira compreende as competências para elaborar e executar

seu orçamento, com fluxo regular do Poder Público, permitindo a escola planejar e

51

executar as suas atividades, independentemente de outras fontes de receita com fins

específicos, bem como aplicar e remanejar diferentes rubricas de elementos ou

categorias de despesas, sem prejuízo de fiscalização dos órgãos externos

competentes.

A autonomia pedagógica consiste na liberdade de ensino e pesquisa. Está

estreitamente ligada a identidade, a função social, a clientela, a organização curricular,

a avaliação, bem como aos resultados e, portanto, à essência do projeto político-

pedagógico da escola, ou seja, a autonomia pedagógica diz respeito às medidas

essencialmente pedagógicas, necessárias ao trabalho de elaboração,

desenvolvimento e avaliação do PPP, em consonância com as políticas públicas

vigentes e as orientações dos sistemas de ensino.

5.2.5 - Valorização do magistério: é um princípio central na discussão do projeto

político-pedagógico.

A qualidade do ensino ministrado na escola e seu sucesso na tarefa de formar

cidadãos capazes de participar da vida socioeconômica, política e cultural do país

relaciona-se estreitamente à formação (inicial e continuada), condições de trabalho

(recursos didáticos, recursos físicos materiais, dedicação integral à escola, redução do

número de alunos na sala de aula, etc), remuneração, elementos esses indispensáveis

à profissionalização do magistério.

Com relação a qualidade do ensino ministrado no Colégio Estadual Santa

Helena - Ensino Fundamental e Médio, é consenso entre todos da comunidade escolar

que, é de qualidade pois, todos são muito comprometidos com a escola e

principalmente com o ensino.

Podemos perceber isto, em um questionário recente realizado com os pais dos

nossos educandos, onde 98% dos mesmos, responderam que a escola está

cumprindo o seu papel de formar cidadãos críticos, conscientes, responsáveis e

atuantes na sociedade da qual vivem. E mostram-se satisfeitos com o nível e com a

qualidade do ensino ofertado aos seus filhos. Isto, deve-se principalmente ao empenho

e dedicação de toda a equipe escolar, que sempre tem se esforçado ao máximo para

atender a todas as necessidades que lhes são postas no dia a dia.

5.3 – Diversidade Cultural: Educação Escolar Indígena,

Educação do Campo e Historia e Cultura Afro-brasileira e Africana.

52

Atualmente, a visão que norteia os debates dos inúmeros segmentos sociais, é

que são as diferenças que constituem os seres humanos. Os sujeitos têm suas

identidades determinadas pelo contexto social e histórico em que sua existência é

produzida. A vida em sociedade pressupõe o reconhecimento das multiculturas,

advindas da acelerada tecnologização e das complexas transformações nos modos de

produção social que fazem surgir novas formas de acúmulo do capital e distribuição de

renda na contemporaneidade.

As pessoas são diferentes de fato, em relação à cor da pele e dos olhos, quanto

ao gênero e a sua orientação sexual, com referencia as origens familiares e regionais,

nos hábitos e costumes, no tocante ao estilo. Em resumo os seres humanos são

diferentes, pertencem a grupos variados, convivem e desenvolvem-se em culturas

distintas.

As políticas da SEED do Paraná, têm como alvo, todos os grupos que sofreram

exclusão física ou simbólica, ao longo da história, reconhecendo seus direitos sociais

como é o caso dos moradores do campo, das populações indígenas, dos grupos afro-

descendentes, dos jovens e adultos impedidos de frequentar a escola, das crianças

que se evadem da escola, das pessoas que apresentam necessidades especiais,

oriundas ou não de deficiências.

É a preocupação da escola com o atendimento a diversidade cultural, social e econômica existente que lhe garante ser reconhecida como instituição voltada, indistintamente, para a inclusão de todos os indivíduos. O grande desafio dos educadores é estabelecer uma proposta de ensino que reconheça e valorize práticas as culturais de tais sujeitos sem perder de vista o conhecimento historicamente produzido, que constitui patrimônio de todos. (SEED, 2005)

Cabe assim, ao estado democrático, por meio da implementação de políticas

públicas, enfrentar as desigualdades sociais e promover o reconhecimento público e a

valorização dos traços e especificidades culturais que caracterizam a diferença das

minorias sem visibilidade social, historicamente silenciadas.

Nos últimos anos se evidencia uma preocupação crescente por um conjunto de

elementos relativos à diversidade cultural, preocupação que se estende desde a

própria conceitualização - e dos efeitos que a globalização produz sobre ela - até os

fatores vinculados a sua gestão. Nos cenários de concerto internacional, a questão da

diversidade cultural influi de maneira determinante nas agendas políticas, sociais e

econômicas. No marco deste processo de mundialização acelerado é indispensável

promover espaços para o diálogo das culturas, recuperando as características

singulares de sua diversidade, assentando, assim, as bases de uma ética global, ou

53

seja, a verdadeira contribuição das culturas não consiste numa lista das suas

invenções particulares, mas na maneira diferenciada com que elas se apresentam.

Não há e nem pode haver uma civilização mundial no seu sentido absoluto,

porque civilização implica na coexistência de culturas que oferecem o máximo de

diversidades entre si. A civilização mundial é uma coalizão de culturas em escala

mundial, preservando cada uma delas a sua originalidade.

O folclore e a cultura popular sempre estiveram presentes nos programas e

conteúdos escolares. De um jeito formal ou de forma transversal, sempre houve um

espaço na educação para se tratar desse assunto.

Cultura, diz respeito ao modo de ser e de viver dos grupos sociais: a língua, as

regras de convívio, o gosto, o que comem, o que bebem, o que vestem, tudo, vai

formando aquilo que é próprio de um povo.

Em um país como o Brasil, tão diverso, tão grande, com tantas expressões

diferentes, com tantos jeitos de ser, de brincar, de conviver e rezar, que vão se

modificando de lugar para lugar, e a toda hora, não podemos falar de uma única

cultura, mas das muitas culturas que o formam.

Na verdade, foram muitos os povos europeus e africanos, cada um com suas

tradições, línguas, expressões, jeito de ser e crer, que vieram para cá e, misturados

aos diferentes povos indígenas, ajudaram a formar o Brasil, um país plural e de muitas

culturas.

A cultura popular é tudo isso bem misturado e refletido nos muitos jeitos de ser do

brasileiro.

A cultura é o fermento que alimenta, dá forma e conteúdo à educação. Em sala

de aula, experiências, vivências e singularidades estão reunidas. Alunos e professores

trazem suas bagagens e histórias. Confrontos, trocas, negações e reafirmações de

culturas pulsam o tempo todo nesse convívio.

O atendimento à diversidade cultural é realidade nas escolas publicas da Rede

Estadual de Educação do estado do Paraná, onde povos do campo, indígenas e

afrodescendentes, possuem os seus saberes reconhecidos e as suas especificidades

respeitadas no cotidiano da cultura escolar.

A SEED busca articular-se com os movimentos organizados da sociedade civil,

desenvolvendo ações que atendem as necessidades educacionais das diversas

populações do campo, respeitando as suas especificidades políticas, econômicas,

culturais e socioambientais.

54

O Colégio Estadual Santa Helena, por se localizar na zona rural do município de

Santa Helena e por possuir a grande maioria dos seus alunos residindo ou

dependendo da economia agrícola para sobreviver, é considerada uma escola do

campo. Desta forma, a equipe escolar, busca respeitar esta especificidade e elabora a

sua Proposta Pedagógica buscando atender a esta realidade.

A SEED, em cooperação com o MEC, busca também, implementar a Lei

10.639/03 e 11.645/08, que torna obrigatório o estudo da história e cultura afro-

brasileira e indígena nos currículos da rede de ensino, promovendo o reconhecimento

e a valorização da identidade, da história e da cultura da população negra e indígena,

assegurando dessa forma a igualdade de condições, ao lado das europeias e

asiáticas.

Com relação a educação escolar indígena, esta é ofertada pelo estado, em

colaboração com alguns municípios paranaenses. Ao todo, o estado do Paraná, possui

34 escolas indígenas e oferece uma educação laica, intercultural e bilíngue a 2.792

estudantes indígenas (Censo/07). Todas estas escolas foram estadualizadas em 2008,

com a oferta de Educação Infantil, Ensino Fundamental e Ensino Médio.

Buscando atender ao dispostos na lei maior, o colégio aborda com o seu corpo

discente, o estudo da história da África, dos africanos, a luta dos negros e dos povos

indígenas no Brasil e em especial, a contribuição destes povos na área cultural,

artística e literária da sociedade brasileira. Tais assuntos são trabalhados de forma

interdisciplinar por todas as disciplinas, em especial na disciplina de História.

5.4 – Política de Inclusão Educacional

Nas últimas décadas, uma questão desafiadora tem ocupado o centro dos

debates no processo educacional: a inclusão de alunos com necessidades

educacionais especiais.

O movimento mundial pela inclusão é uma ação política, cultural, social e

pedagógica, desencadeada em defesa do direito de todos os alunos de estarem

juntos, aprendendo e participando, sem nenhum tipo de discriminação. A educação

inclusiva constitui um paradigma educacional fundamentado na concepção de direitos

humanos, que conjuga igualdade e diferença como valores indissociáveis, e que

avança em relação à idéia de equidade formal ao contextualizar as circunstâncias

históricas da produção da exclusão dentro e fora da escola.

Na atualidade, a escola regular é apontada como o local preferencial para a

55

escolarização formal de crianças e jovens com necessidades educacionais especiais.

Em contrapartida, serão oferecidos, sob a forma de complementação curricular, os

apoios e serviços especializados necessários a sua aprendizagem e desenvolvimento.

As Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica, de

2001, em seu artigo 2º, reafirmam o direito de todos à educação, inclusive das

crianças e dos jovens que não se encontram no sistema de ensino em função de suas

necessidades educacionais especiais, o que os diferencia da maioria dos alunos.

Os sistemas de ensino devem matricular todos os alunos, cabendo às escolas

organizar-se para o atendimento aos educandos com necessidades

educacionais especiais, assegurando as condições necessárias para uma

educação de qualidade para todos. (MEC/SEESP, 2001).

A Declaração de Salamanca, de 1994, também estabelece que todas as

crianças devem aprender juntas, independente de quaisquer dificuldades ou

diferenças que possam ter.

Porém, a política de inclusão não deve ser realizada apenas pela permanência

física de crianças e jovens com necessidades educacionais especiais na rede regular

de ensino, compartilhando a mesma sala de aula com os demais alunos.

O importante é que os alunos permaneçam na escola, disponham de tempo e de espaço para que possam desfrutar o que ela possa lhes oferecer, inclusive a oportunidade de adquirir conhecimentos, mas não apenas isso ou não fundamentalmente isso: que eles possam viver ali e agora uma experiência de cidadania, de convivência, de formação de valores sociais (MIRANDA, 2005, p. 642, citado por Sueli Fernandes).

A partir das contribuições da teoria sócio-histórica temos como pressuposto

que todo e qualquer sujeito pode aprender, independente de sua condição, de sua

classe social ou de sua deficiência, e que esse aprendizado se dará nas diferentes

relações do sujeito com seu grupo social, mediadas pela ação de colegas e adultos

mais experientes. Caberá à escola, neste sentido, ser o espaço privilegiado para a

ampliação das experiências culturais da criança, abrindo-lhes novas possibilidades de

aprendizagem que não lhe são oferecidas, cotidianamente, em seu grupo social mais

imediato.

Visando a universalização do acesso às escolas, a inclusão, diz respeito à

melhoria da qualidade das nossas instituições de ensino aprendizagem, buscando um

novo olhar sobre a Educação Especial. O compromisso com a formação de nossos

alunos, a crença em seu potencial, a certeza de pertencer à comunidade escolar, onde

56

o respeito à diferença se constrói na experiência de relacionamentos e enriquece a

todos.

A inclusão educacional, porém, é mais que a presença física, é muito mais que

a acessibilidade arquitetônica, é muito mais que matricular alunos com deficiência nas

salas de aula do ensino regular, é bem mais que um movimento da educação especial,

pois se impõe como movimento responsável que não pode abrir mão de uma rede de

ajuda e apoio aos educadores, aluno e familiares. O fenômeno da inclusão não sendo

esclarecido pode ser uma inclusão precária, instável e marginal.

A inclusão educacional é um processo gradativo, dinâmico e em transformação,

que exige do Poder Público o absoluto respeito e reconhecimento das diferenças

individuais dos alunos e a responsabilidade quanto a oferta e manutenção dos

serviços mais apropriados ao seu atendimento, tais como, espaço físico adequado,

salas de apoio, interpretes, professores capacitados, etc.

5.4.1 – Professor de Apoio Permanente em Sala de Aula

O Colégio Estadual Santa Helena – Ensino Fundamental e Médio, possui

dentre os seus educandos uma aluna com necessidades educacionais especiais. A

aluna tem 14 anos de idade e atualmente frequenta a 7ª série, no período matutino e

uma vez por semana, faz um tratamento fisioterápico devido a sua paralisia cerebral

por sequela de rubéola congênita. Devido a esta paralisia realiza as mudanças de

postura e as fases de motricidade básica com dificuldade, causada principalmente pelo

déficit acentuado de força muscular. Possui também dificuldade em manter a cabeça

na linha média e realiza compensações com os músculos da coluna para a realização

das atividades solicitadas. Apresenta déficit de equilíbrio e endireitamento acentuado

em todas as posições. Tem dificuldades em manter a postura estática e dinâmica,

dificuldade de preensão, movimentos finos e déficit de coordenação e metria. Realiza

marcha em tesoura com auxílio de andador, apresentando quedas esporádicas.

Por ser uma aluna dependente, necessita sempre de uma pessoa para estar

lhe auxiliando nas atividades. Desde a 5ª série, a aluna possui o acompanhamento de

um professor de apoio permanente, pois não tem condições de acompanhar sozinha

uma turma da classe regular, necessitando de apoio constante, tanto para se

locomover, quanto em sala de aula com relação a aprendizagem.

É uma aluna muita lenta, possui muitas dificuldades na coordenação motora,

tendo bastante dificuldade para escrever em seus cadernos os conteúdos trabalhados

57

na turma. Em vista dessa dificuldade na escrita, a escola solicitou à Secretaria

Estadual de Educação, já no ano passado, um computador adaptado para a aluna,

para que esta consiga realizar as suas atividades com mais facilidade e sucesso,

porém o pedido ainda não foi atendido. A aluna possui também uma carteira adaptada,

maior que as normalmente utilizadas em sala, para facilitar os seus movimentos.

O colégio buscou se adaptar as orientações que normatizam a inclusão nas

escolas regulares, iniciando pela sua infraestrutura, adaptando-a com rampas,

corrimões, banheiros,...

A escola vem tentando se adaptar a esta nova realidade (inclusive da

presença do professor de apoio permanente em sala de aula, pois no início, alguns

professores chegaram a se sentirem constrangidos), através de Reuniões

Pedagógicas com todos os seus segmentos, formações continuadas, conversações e

trocas de idéias entre os professores. A princípio a escola encontrou certa resistência

por parte dos professores que ainda resistiam a tais mudanças, porém com o passar

do tempo e a convivência diária com a aluna, os professores começaram a se

conscientizar e buscaram novas metodologias e formas diferenciadas de trabalho e de

avaliação para atender as necessidades postas.

5.4.2 - Sala de Recursos

Através da Resolução nº 4952/06, o Colégio Estadual Santa Helena passou a

contar a partir de 2006 com uma Sala de Recursos. Esta é uma sala de aula para um

atendimento especializado, individualizado e de natureza pedagógica aos alunos que

possuem necessidades especiais e dificuldades na aprendizagem.

A mesma, funcionava no período matutino, com 20 horas semanais, possuía

uma professora formada e especializada na área. Os alunos recebiam atendimento

individual de duas a quatro vezes por semana, com uma hora diária, em período de

contra turno.

O aluno deve frequentar a Sala de Recursos até que consiga superar as

dificuldades e obter êxito no processo de aprendizagem da Classe Comum.

A Sala de Recursos, do Colégio Estadual Santa Helena, funcionou apenas dois

anos (2006 e 2007). No ano de 2008, ela foi fechada e tivemos que fazer a renovação

e o encaminhamento dos laudos médicos dos alunos que frequentavam ou que iriam

estar frequentando estas aulas. No final daquele ano, ela foi reaberta, mas não tinha

professor disponível que atendia aos pré-requisitos para estar assumindo as aulas

58

(com formação na área de Educação Especial e QPM), sendo que, começou a

funcionar novamente só em agosto de 2009.

5.5 - Desafios Educacionais Contemporâneos

Os desafios educacionais contemporâneos são demandas que possuem uma

historicidade, por vezes fruto das contradições da sociedade capitalista, outra vezes

oriundas dos anseios dos movimentos sociais e, por isso, prementes na sociedade

contemporânea. São de relevância para a comunidade escolar, pois estão presentes

nas experiências, práticas, representações e identidades de educadores e de

educandos.

O Colégio Estadual Santa Helena desenvolve as seguintes atividades buscando

atender ao exposto acima:

* EDUCAÇÃO FISCAL

O Colégio Estadual Santa Helena, buscando despertar a consciência dos

estudantes sobre os direitos e deveres em relação ao valor social dos tributos e do

controle social do estado democrático trabalha de forma interdisciplinar em todas as

disciplinas da matriz curricular, a dinâmica de arrecadação de recursos pelo estado e

o papel dos cidadãos no acompanhamento da arrecadação e da sua aplicação em

benefício da sociedade são debatidos.

Tal assunto é trabalhado também como uma das atividades do Projeto Terra

Limpa, onde todas as turmas fazem a recolha de notas fiscais, que são revertidas em

pontuação e contará na Gincana final do projeto.

* EDUCAÇÃO AMBIENTAL

A Educação Ambiental é tratada como um processo que propicia a

compreensão crítica das questões socioambientais. Os estudantes são orientados a

adotar uma posição consciente e participativa frente as questões relacionadas à

conservação e utilização adequada dos recursos naturais, para a diminuição contínua

das disparidades social e do consumo desenfreado.

Tal assunto é trabalhados pelo coletivo da escola, através do Projeto Terra

Limpa, que neste ano já está na sua VII edição, e busca enfatizar a construção de uma

sociedade que garanta a preservação da vida. Este projeto tem início todo ano, no dia

do solo (dia 15 de abril) e conta com a participação de todas as turmas da escola. No

59

decorrer do ano são desenvolvidas várias atividades, como: concurso de desenho,

frases, produção de texto, poesia, paródia (todos estes referentes a temas

relacionados ao meio ambiente), recolha de material reciclável (no ano de 2009

recolhemos aproximadamente 20 toneladas de lixo reciclável, que foi vendido para a

Usina de Reciclagem de Santa Helena e os recursos foram investidos na compra de

materiais para a escola), recolha de quitutes juninos (para a Festa Julina da escola),

recolha de peças do uniforme escolar, recolha de notas fiscais, e no encerramento no

Projeto (lá pelo mês de novembro) é realizada uma gincana esportiva.

* EDUCAÇÃO EM DIREITOS HUMANOS

* ENFRENTAMENTO À VIOLÊNCIA NA ESCOLA

Estes temas são trabalhados de modo geral por todos os professores no

decorrer das suas aulas, porém com um enfoque maior nas disciplinas de Ensino

Religioso e de Filosofia.

* PREVENÇÃO AO USO INDEVIDO DE DROGAS E SEXUALIDADE

Este tema é trabalhado de modo geral por todos os professores no decorrer das

suas aulas, porém com um enfoque maior nas disciplinas de Ciências e de Biologia. E

também são abordados no Projeto de Prevenção da Gravidez na Adolescência –

PPGA.

5.6 – Currículo

Reformulação Curricular nas Escolas Publicas do Paraná

Desde a primeira gestão do atual governo, 2003-2006, estabeleceu-se como

linha de ação prioritária da SEED a retomada da discussão coletiva do currículo, como

produção social do que está sendo vivido, pensado e realizado nas e pelas escolas,

constituindo-se na sistematização das propostas curriculares por disciplina, níveis e

modalidades de ensino.

Tendo como princípios norteadores das ações da SEED (Secretaria de Estado e

Educação): a universalização do ensino; escola pública, gratuita e com qualidade; o

respeito a diversidade cultural; o combate ao analfabetismo e a gestão democrática,

retomou-se a reflexão sobre o conhecimento num processo coletivo de elaboração das

Diretrizes Curriculares para o Ensino Fundamental, contrapondo-se as políticas

anteriores que afastaram o professor da sua condição de sujeito do processo

60

educativo. Assim, elaborar as diretrizes curriculares, de modo colaborativo, configura-

se como uma conquista da população, mais especificamente dos professores da rede

pública estadual do Paraná.

O processo começou a ser implementado, a partir de março de 2004, com a

realização de oito seminários estaduais, onde o coletivo dos professores foi

representado pelo grupo permanente de trabalho (GP). Este grupo, formado por

professores das disciplinas de Ciências, Língua Estrangeira, Geografia, História,

Língua Portuguesa, Matemática, Educação Artística, Educação Física e

representantes dos NREs oriundo do primeiro e o segundo segmento do Ensino

Fundamental regular, Educação de Jovens e Adultos, Educação Indígena e do Campo,

participou de todas as etapas do processo e assumiu o compromisso de contribuir

para o envolvimento do coletivo dos professores na elaboração das Diretrizes.

A retomada das discussões, a partir de cada disciplina escolar, foram realizadas

também regionalmente, envolvendo, além dos professores do GP, professores

representantes de cada um dos municípios jurisdicionados aos NREs. Este grupo

retomou as discussões iniciadas nos seminários centralizados e organizou os

encontros descentralizados, ocasião em que todos os professores do Ensino

Fundamental da rede pública estadual foram convidados a participar, além de

professores representantes da rede municipal.

O resultado de toda discussão, registrado pelos professores, foi enviado ao

departamento do ensino fundamental, juntamente com a síntese elaborada pelas

equipes de ensino dos NREs e após a sistematização pela equipe do DEF e

assessores das instituições de ensino superior resultou na versão preliminar das DCEs

para o ensino fundamental.

A construção das Diretrizes Curriculares para o Ensino Fundamental se

constituiu num intenso movimento que viabilizou a participação de todos os

professores da rede pública estadual. Cumpre destacar que, ao optar pelo

envolvimento do coletivo dos professores das diferentes áreas do conhecimento e da

organização deste trabalho de forma disciplinar, os textos de cada um dos

componentes curriculares tem características próprias. Porém todos apresentam uma

concepção da área, explicitam o valor educativo da disciplina, apresentam princípios,

pressupostos e ou eixos norteadores / conteúdos estruturantes a serem observados no

tratamento dos conteúdos escolares.

A proposta curricular do Estado do Paraná teve assim, a partir desta discussão,

a base disciplinar, ou seja, a ênfase nos conteúdos científicos, nos saberes escolares

61

das disciplinas que compõe a matriz curricular. Tal discussão foi registrada em

documentos encaminhados pela SEED para todas as escolas em fevereiro de 2005,

para análise e discussão de todos os professores e equipes pedagógicas da rede

publica estadual.

Em continuidade a este processo de construção coletiva das DCEs, na

capacitação de julho de 2005, a discussão gerou em torno da reelaboração e

efetivação do Projeto Político Pedagógico e concepção de escola, sociedade, entre

outros e as matrizes curriculares, as quais tiveram o mesmo encaminhamento dos

momentos anteriores.

A elaboração das diretrizes curriculares, para as disciplinas que compõe a Base

Nacional Comum no Ensino Fundamental, buscou discutir as especificidades desta

etapa da escolarização básica na escola pública, tendo como referência central o

compromisso da escola com o conhecimento, com a aprendizagem de todos os alunos

e a valorização da experiência profissional dos professores da rede pública estadual.

Consoante a esta proposta, chegou-se a um documento de diretrizes

curriculares que objetiva apontar direções para o desenvolvimento do currículo que se

efetivara na escola, a partir do seu PPP. As diretrizes têm o propósito de explicitar uma

concepção de educação, de currículo e de cada um de seus componentes

curriculares, mas não objetivam impedir escolhas e decisões do coletivo dos

professores e equipes pedagógicas de cada escola quanto à sua proposta curricular,

ou seja, legitimam-se como documento orientador para o conjunto de escolas que

compõe a rede pública estadual, apontando indicativos teórico-metodológicos para que

cada escola organize a proposta curricular a ser construída em seu PPP.

As Diretrizes de cada uma das disciplinas de tradição curricular apresentam os

fundamentos teórico-metodológicos, a partir dos quais definem-se os rumos da

disciplina, seja no que se refere ao tratamento dado aos conteúdos por meio dos

procedimentos metodológicos e avaliativos, seja na orientação para a seleção dos

conteúdos e de referencial teórico.

Assim, o conjunto proposto pela dimensão histórica da disciplina, os

fundamentos teórico-metodológico, os conteúdos estruturantes, o encaminhamento

metodológico, a avaliação e a bibliografia constituem o que chamamos de Diretrizes

Curriculares para a Educação Básica.

Com essas Diretrizes e uma formação continuada focada nos aspectos

fundamentais do trabalho educativo pretendemos recuperar a função da escola pública

paranaense que é ensinar, dar acesso ao conhecimento, para que todos,

62

especialmente os alunos das classes menos favorecidas, possam ter um projeto de

futuro que vislumbre trabalho, cidadania e uma vida digna.

5.7 - Matriz Curricular

A matriz curricular adotada pelo Colégio Estadual Santa Helena em nível

Fundamental e Médio é a seguinte:

NRE: 27 – TOLEDO MUNICÍPIO:2371 – SANTA HELENA

ESTABELECIMENTO: 00417 – SANTA HELENA, C E – E FUND MEDIO ENT MANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ.

CURSO: 0010 – ENSINO MÉDIO TURNO: MANHÃ ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2010 – SIMULTÂNEA MÓDULO:20 SEMANAS

SÉRIE 1 1 2 2 3 3

BLOCO 1 2 1 2 1 2

DISCIPLINAS

BASE NACIONAL

COMUM

Arte 4 4 4

Biologia 4 4 4

Educação Física 4 4 4

Filosofia 3 3 3

Física 4 4 4

Geografia 4 4 4

História 4 4 4

Língua Portuguesa 6 6 6

Matemática 6 6 6

Química 4 4 4

Sociologia 3 3 3

SUB-TOTAL 21 25 21 25 21 25

PARTE

DIVERSIFI CADA

L.E.M-Espanhol 4 4 4

SUB-TOTAL 4 4 4

TOTAL GERAL 25 25 25 25 25 25

Nota: matriz curricular de acordo com a LBD nº 9394/96.

63

NRE: 27 – TOLEDO MUNICÍPIO:2371 – SANTA HELENA

ESTABELECIMENTO: 00417 – SANTA HELENA, C E – E FUND MEDIO ENT MANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ.

CURSO: 0010– ENSINO MÉDIO TURNO: MANHÃ ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2010 – SIMULTÂNEA MÓDULO:20 SEMANAS

SÉRIE 1 1 2 2 3 3

BLOCO 1 2 1 2 1 2

DISCIPLINAS

BASE NACIONAL

COMUM

Arte 4 4 4

Biologia 4 4 4

Educação Física 4 4 4

Filosofia 3 3 3

Física 4 4 4

Geografia 4 4 4

História 4 4 4

Língua Portuguesa 6 6 6

Matemática 6 6 6

Química 4 4 4

Sociologia 3 3 3

SUB-TOTAL 21 25 21 25 21 25

PARTE

DIVERSIFI CADA

L.E.M-Espanhol 4 4 4

SUB-TOTAL 4 4 4

TOTAL GERAL 25 25 25 25 25 25

Nota: matriz curricular de acordo com a LBD nº 9394/96.

64

NRE: 27 – TOLEDO MUNICÍPIO:2371–SANTA HELENA

ESTABELECIMENTO: 00417 – SANTA HELENA, C E – E FUND MEDIO ENTIDADE MANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ.

CURSO: 4000 – ENS.1 GR.5/8 SER TURNO: MANHÃ ANO DE IMPLANTAÇÃO:2006 – SIMULTÂNEA MÓDULO:40 SEMANAS

DISCIPLINAS 5ªSÉRIE 6ª SÉRIE 7ª SÉRIE 8ª SÉRIE

BASE NACIONAL COMUM

Arte 2 2 2 2

Ciências 3 3 3 4

Educação Física 3 3 3 3

Ensino Religioso* 1 1 0 0

Geografia 3 3 3 3

História 3 3 4 3

Língua Portuguesa 4 4 4 4

Matemática 4 4 4 4

SUB-TOTAL 22 22 23 23

PARTE DIVERSIFICADA

L.E. – Inglês** 2 2 2 2

SUB-TOTAL 2 2 2 2

TOTAL GERAL 24 24 25 25

Nota: matriz curricular de acordo com a ldb nº 9394/96.. * não computado na carga horária da matriz por ser facultativa para o aluno. ** o idioma será definido pelo Estabelecimento de Ensino.

65

NRE: 27 – TOLEDO MUNICÍPIO:2371–SANTA HELENA

ESTABELECIMENTO: 00417 – SANTA HELENA, C E – E FUND MEDIO ENTIDADE MANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ.

CURSO: 4000 – ENS.1 GR.5/8 SER TURNO: TARDE ANO DE IMPLANTAÇÃO:2006 – SIMULTÂNEA MÓDULO:40 SEMANAS

DISCIPLINAS 5ªSÉRIE 6ª SÉRIE 7ª SÉRIE 8ª SÉRIE

BASE NACIONAL COMUM

Arte 2 2 2 2

Ciências 3 3 3 4

Educação Física 3 3 3 3

Ensino Religioso* 1 1 0 0

Geografia 3 3 3 3

História 3 3 4 3

Língua Portuguesa 4 4 4 4

Matemática 4 4 4 4

SUB-TOTAL 22 22 23 23

PARTE DIVERSIFICADA

L.E. – Inglês** 2 2 2 2

SUB-TOTAL 2 2 2 2

TOTAL GERAL 24 24 25 25

Nota: matriz curricular de acordo com a ldb nº 9394/96.. * não computado na carga horária da matriz por ser facultativa para o aluno. ** o idioma será definido pelo Estabelecimento de Ensino.

5.8 - Organização do tempo e uso do espaço escolar

As três primeiras aulas são ministradas com 50 minutos cada uma, e as duas

últimas com 45 minutos, com exeção do período noturno, que tem aulas de 45 minutos

cada uma.

De acordo com a matriz curricular adotada pelo Colégio Estadual Santa Helena

Ensino Fundamental e Médio, as disciplinas são assim distribuídas:

Na 5ª série do Ensino Fundamental os alunos possuem 3 aulas de ciências, 2

aulas de arte, 3 aulas de educação física,1 aula de ensino religioso,3 aulas de

geografia, 3 aulas de história, 4 aulas de língua portuguesa, e 4 aulas de matemática

distribuídas na base nacional comum e na parte diversificada a série possui 2 aulas de

língua estrangeira sendo o idioma optado o inglês.

Na 6ª série do Ensino Fundamental os alunos possuem 3 aulas de ciências, 2

aulas de arte, 3 aulas de educação física, 1 aula de ensino religioso, 3 aulas de

geografia, 3 aulas de história, 4 aulas de língua portuguesa, e 4 aulas de matemática

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distribuídas na base nacional comum e na parte diversificada a série possui 2 aulas de

língua estrangeira sendo o idioma optado o inglês.

Na 7ª série do Ensino Fundamental os alunos possuem 3 aulas de ciências, 2

aulas de arte, 3 aulas de educação física, 3 aulas de geografia, 4 aulas de história, 4

aulas de língua portuguesa, e 4 aulas de matemática distribuídas na base nacional

comum e na parte diversificada a série possui 2 aulas de língua estrangeira sendo o

idioma optado o inglês.

Na 8ª série do Ensino Fundamental os alunos possuem 4 aulas de ciências, 2

aulas de arte, 3 aulas de educação física, 3 aulas de geografia, 3 aulas de história, 4

aulas de língua portuguesa, e 4 aulas de matemática distribuídas na base nacional

comum e na parte diversificada a série possui 2 aulas de língua estrangeira sendo o

idioma optado o inglês.

Com relação ao Ensino Médio organizado por Blocos semestrais, as disciplinas

ficaram assim divididas:

SÉRIE (os blocos são iguais nas três séries)

BLOCO 1 HORA AULA

BLOCO 2 HORA AULA

Biologia 04 Arte 04

Educação Física 04 Física 04

Filosofia 03 Geografia 04

História 04 Matemática 06

LEM - Espanhol 04 Sociologia 03

Língua Portuguesa 06 Química 04

Total Semanal 25 Total Semanal 25

Os blocos de disciplinas semestrais, ficaram assim divididos por série:

1º SEMESTRE

TURMA BLOCO TURMA BLOCO

1ª A Bloco 2 1ª B Bloco 2

2ª A Bloco 2 2ª B Bloco 1

3ª A Bloco 1 3ª B Bloco 1

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2º SEMESTRE

TURMA BLOCO TURMA BLOCO

1ª A Bloco 1 1ª B Bloco 1

2ª A Bloco 1 2ª B Bloco 2

3ª A Bloco 2 3ª B Bloco 2

As aulas de educação física são ministradas uma vez por semana no ginásio de

esportes e as restantes nas dependências do colégio, sendo, jogos de tabuleiro,

dominó, tênis de mesa,...

As aulas de física, química e biologia têm o auxílio do laboratório para as aulas

práticas.

As aulas de arte e educação artística são ministradas na própria sala de aula do

aluno.

Interdisciplinarmente e através de disciplinas específicas (Geografia e História),

também será ofertado e oferecido aos alunos, estudos referentes ao Estado do

Paraná, sobre a valorização da Educação no Campo e da História e Cultura Afro-

brasileira. Este último tema será trabalhado também nas disciplinas de Artes,

Educação Física, e Português.

5.9 - Metodologia da Escola

A simples relação criteriosa dos conteúdos a serem ensinados não representa

uma garantia por si mesma para a formação plena do aluno. Cada pessoa representa

um mundo de experiências vividas diferente. Isso significa dizer que, na leitura e

compreensão desse conteúdo cada um interagirá de forma diferente. Assim, os

professores do Colégio Estadual Santa Helena - Ensino Fundamental e Médio têm

consciência que muitos deverão ser os critérios utilizados no processo de

aprendizagem para contemplar essa diversidade que caracteriza o espaço da sala de

aula.

Quando os professores entram em sala de aula, muitos são os desafios que se

apresentam a ele. É com este espírito que deverá assumir o seu cotidiano profissional.

Cada aula é sempre um novo desafio, pois a dinâmica desse cotidiano é

enriquecedora.

Portanto, uma sala de aula cada dia será diferente do dia anterior.

68

Desta forma, há a necessidade de mudança constante na metodologia do

ensino, envolvendo professor e aluno. O professor está consciente, com maturidade

suficiente para desapropriar-se dos conteúdos ultrapassados e adotar outros métodos,

que facilite a aprendizagem vinculada à realidade do aluno.

Para que estes novos métodos tenham um bom resultado é necessário um

trabalho coletivo, fundamentado no Projeto Político Pedagógico da escola. Onde todos

os professores num trabalho coletivo, tentem mudar ou reorganizar seus métodos,

atualizando os conteúdos e adaptando-os a realidade do aluno.

Diante destas mudanças, o aluno, deverá ser conscientizado do seu verdadeiro

papel, e que sua participação ativa e compreensão irão facilitar no processo educativo.

5.10 - Avaliação

A avaliação para os docentes do Colégio Estadual Santa Helena – Ensino

Fundamental e Médio é entendida como um dos aspectos do ensino pelo qual o

professor estuda e interpreta dados da aprendizagem do aluno e de seu próprio

trabalho com as finalidades de acompanhar e aperfeiçoar o processo de

aprendizagem, bem como diagnosticar seus resultados e atribuir-lhes valor.

A avaliação utilizada pelos professores deste estabelecimento de ensino é

contínua, cumulativa e processual, refletindo assim o desenvolvimento global do aluno

e levando em consideração as suas características individuais, no conjunto dos

componentes curriculares cursados, com preponderância dos aspectos qualitativos

sobre os quantitativos.

A avaliação do aproveitamento escolar incide sobre o desempenho do aluno em

diferentes situações de aprendizagem. O sistema de avaliação é bimestral e é

composto pela somatória da nota 3,0 (três vírgula zero) referente a atividades

diversificadas; mais a nota 7,0 (sete vírgula zero) resultante de no mínimo 02 (duas)

avaliações, totalizando nota final 10,0 (dez vírgula zero), ou seja, não será permitido

submeter o aluno a uma única oportunidade e a um único instrumento de avaliação.

Com relação a disciplina de Ensino Religioso, esta não se constitui em objeto de

retenção do aluno, não tendo registro de notas na documentação escolar.

O Colégio Estadual Santa Helena - Ensino Fundamental e Médio, proporciona

recuperação de estudos concomitante ao período letivo, ou seja, o professor

observando que o aluno não atingiu êxito em sua aprendizagem, lhe proporcionará a

recuperação, que será organizada com atividades significativas, por meio de

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procedimentos didático-metodológicos diversificados, cuidando sempre para que esta

não seja apenas uma recuperação de nota, mas sim, principalmente, de conteúdo.

A recuperação de estudos é um direito dos alunos, independentemente do nível

de apropriação dos conhecimentos básicos. Sendo que, os resultados desta são

incorporados aos das avaliações efetuadas durante cada bimestre, constituindo – se

em mais um componente do aproveitamento escolar.

A partir do ano letivo de 2008, este estabelecimento de ensino passou a não

mais contar com a Progressão Parcial, ou seja, o aluno que até então era reprovado

em até três disciplinas da série da qual estava cursando, poderia cursar nos períodos

subsequentes, as disciplinas nas quais havia reprovado. A partir daquele ano (2008),

o Colégio passou a ofertar a dependência somente aos alunos oriundos de

transferências de outros escolas que ofertam a progressão parcial, sendo cumpridas

mediante plano especial de estudos.

Quando houver impossibilidade da disciplina ser cursada em horário compatível

com o da série que o aluno estiver cursando, o professor deve estabelecer plano

especial de estudos, o qual constará na pasta individual do aluno.

Conforme o artigo 115, do Regimento Escolar deste estabelecimento, será

considerado aprovado o aluno com frequência igual ou superior a 75% do total de

horas letivas, e a média igual ou superior a 6,0 (seis vírgula zero), caso contrário o

aluno será considerado reprovado.

Os alunos do Ensino Fundamental e do Ensino Médio organizado por Blocos de disciplinas semestrais, que apresentarem frequência mínima de 75% do total de horas letivas e Média Anual ou Semestral igual ou superior a 6,0 (seis vírgula zero) em cada disciplina da série/bloco, serão considerados aprovados ao final do Semestre/Ano Letivo.

A promoção é o resultado da avaliação do aproveitamento escolar do aluno.

Para o Ensino Fundamental a promoção é o resultado do 1ºB + 2ºB + 3ºB +4ºB = 6,0

4

ou mais, aliada à apuração da freqüência. Para o Ensino Médio organizado por

Blocos de disciplinas semestrais a promoção é o resultado do 1ºB + 2ºB= 6,0 ou

mais, aliada à apuração da frequência. 2

Após cada bimestre acontece Assembléia geral e nesta é entregue o boletim,

com as notas bimestrais dos alunos, para os seus pais ou responsáveis.

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Confira a seguir a tabela com o rendimento escolar dos alunos deste

estabelecimento de ensino nos anos letivos de 2008 e 2009.

RENDIMENTO ESCOLAR – ANO DE 2008

ENSINO TAXA DE

APROVAÇÃO

TAXA DE

REPROVAÇÃO

TAXA DE

ABANDONO

FUNDAMENTAL 85,5% 13,2% 1,3%

MÉDIO 82% 6% 12%

RENDIMENTO ESCOLAR – ANO DE 2009

ENSINO TAXA DE

APROVAÇÃO

TAXA DE

REPROVAÇÃO

TAXA DE

ABANDONO

FUNDAMENTAL 92,2% 7,8% 0,0%

MÉDIO 89,4% 4,4% 6,2%

5.11 - Sala de Apoio

No ano letivo de 2008, deu-se a abertura da Sala de Apoio à aprendizagem, do

Colégio Estadual Santa Helena, a qual é destinada a alunos de 5ª série que

apresentam alguma defasagem na aprendizagem com relação aos conteúdos dos

anos iniciais do Ensino Fundamental. Estes alunos frequentam as aulas em período de

contra-turno (com aulas de matemática e língua portuguesa), duas vezes por semana.

No ano de 2008, atendemos também alguns alunos da Escola Estadual São

Miguel – Ensino Fundamental, que apresentavam alguma dificuldade ou déficit de

aprendizagem, já que esta escola funciona somente no período matutino e não tem

condições de abrir uma sala de apoio em período de contra-turno para atender estes

alunos.

Para o ano letivo de 2009, foi encaminhado um ofício juntamente com os

relatórios pedagógicos de alguns alunos de 5ª série que apresentavam defasagem na

aprendizagem, para a SEED, pedindo a reabertura da Sala de Apoio, porém não

fomos atendidos, pois segundo a Secretaria Estadual, pelo fato do colégio possuir

duas turmas de 5ª séries, consideradas pequenas (5ª série A, 25 alunos; e 5ª série B,

22 alunos), não há a necessidade de um acompanhamento mais específico em

contra-turno, pois este pode ser feito na classe regular.

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5.12 – Programa Viva a Escola

O Programa Viva Escola visa a expansão de atividades pedagógicas realizadas

na escola como complementação curricular, vinculadas ao Projeto Político

Pedagógico, a fim de atender às especificidades da formação do aluno e de sua

realidade.

O Programa compreende quatro núcleos de conhecimento:

- Expressivo-Corporal: esportes, jogos, brinquedos e brincadeiras, ginástica, lutas,

teatros, danças;

- Científico-Cultural: história e memória, cultura regional, atividades literárias, artes

visuais, músicas, investigação científica, divulgação científica e mídias;

- Apoio à Aprendizagem: Centro de Línguas Estrangeiras Modernas; Sala de Apoio à

Aprendizagem; Ciclo de Básico de Alfabetização; Sala de Recursos; Sala de Apoio da

Educação Escolar Indígena;

- Integração Comunidade e Escola: Fórum de estudos e Discussões; Preparatório

para o Vestibular.

As Atividades Pedagógicas de Complementação Curricular têm os seguintes

objetivos:

* Dar condições para que os profissionais da educação, os educandos da Rede

Pública Estadual e a comunidade escolar, desenvolvam diferentes atividades

pedagógicas no estabelecimento de ensino no qual estão vinculados, além do turno

escolar;

* Viabilizar o acesso, permanência e participação dos educandos em atividades

pedagógicas de seu interesse;

* Possibilitar aos educandos maior integração na comunidade escolar, fazendo

a interação com colegas, professores e comunidade;

* Planejar e orientar atividades de culminância e socialização das atividade

pedagógicas produzidas nas escolas a partir dos programas de Complementação

Curricular.

No ano letivo de 2009 o Colégio Estadual Santa Helena possuia dois projetos

no Programa Viva Escola, um na área de Artes, “A Arte na Escola”, que era realizado

no período matutino, uma vez por semana e atendia alunos do Ensino Fundamental e

Médio e outro na área de Educação Física, “Esporte e Saúde”, que era realizado duas

vezes por semana, no período vespertino e atendia os alunos do ensino fundamental

matutino.

72

Para este ano letivo de 2010, tivemos um projeto aprovado novamente na área

de arte, “Tapeçaria e terapia”, dando continuidade a proposta do Viva Escola, do ano

passado, “A Arte na Escola”. Os participantes deste, solicitaram que se fizesse um

trabalho semelhante, e para isto escolheu-se dentre os conteúdos programados: a

tapeçaria, já que também é um conteúdo difícil de se executar em sala de aula, pela

falta de tempo e pelo fato do professor não conseguir dar a devida atenção para todos

alunos durante a execução da atividade. Cada aluno fará a sua tapeçaria, escolhendo

o seu próprio desenho, assim como escolherá os pontos a serem feitos no tecido,

podendo variar de acordo com a habilidade de cada um. Por ser uma arte popular e

erudita não é tão divulgada ou mesmo aceita como um tipo de arte, porém os alunos

estão mais em contato com a tapeçaria no dia-a-dia, desta forma seria interessante

confeccionar sua própria tapeçaria já que esta é um artesanato que mesmo com a

industrialização não perdeu a sua importância.

Na disciplina de Artes, acaba sendo uma matéria apenas teórica, com

exercícios de desenhos para tapetes. Ainda assim fica difícil a visualização deste

desenho como arte na tapeçaria. Com o trabalho de tecer, os alunos teriam um

contato mais amplo e real da arte em tapeçaria, nos dias de hoje com todo o tipo de

tecnologia existente quase não há atividades para fazer com que o aluno adquira a

capacidade de concentração e ao mesmo tempo socialização, isto será possível com o

desenvolvimento desta proposta.

5.13 – CELEM (Centro de Língua Estrangeira Moderna)

Neste ano letivo, o Colégio Estadual Santa Helena, passou a contar com uma

turma do CELEM, na área de Língua Espanhola. Este curso está sendo ofertado aos

alunos do Ensino Fundamental matutino, duas vezes por semana, em período de

contra-turno.

O CELEM, tem duração de dois anos, com carga horária anual de 160 (cento e

sessenta) horas/aulas, perfazendo um toral de 320 (trezentos e vinte) horas/aula.

No CELEM, como no ensino regular, para o aluno ser considerado aprovado e

receber a certificação de conclusão, deverá apresentar uma frequência mínima de

75% do total de horas letivas e ter uma média anual igual ou superior a 6,0 (seis

vírgula zero).

5.14 – Plano de Estágio não obrigatório

73

Segundo o Item 1 da Instrução Nº 006/2009 – SUED/SEED “o Estágio, é um

ato educativo escolar supervisionado, desenvolvido no ambiente de trabalho, cujas

atividades devem ser adequadas às exigências pedagógicas relativas ao

desenvolvimento cognitivo, pessoal e social do educando, de modo a prevalecer sobre

o aspecto produtivo”.

O estágio não-obrigatório tem como objetivo contribuir para a formação do

aluno no desenvolvimento das atividades relacionadas ao mundo do trabalho,

oportunizando uma experiência profissional diversificada no que diz respeito a sua

formação integral, garantindo-lhes a contextualização entre os saberes e os

fenômenos comuns, objeto de estudo de cada ciência ou área de conhecimento

específico.

O Estágio se distingue das demais atividades educativas por ser o momento de

inserção do aluno no mundo do trabalho, tem como objetivo contribuir para a formação

do aluno na articulação entre a teoria e a prática.

Podem ser estagiários os estudantes devidamente matriculados e que estejam

frequentando o ensino nas instituições de ensino que ofertem Cursos da Educação

Profissional, do Ensino Médio, inclusive a modalidade de Educação de Jovens e

Adultos, da educação Especial e dos anos finais do ensino Fundamental

exclusivamente na modalidade Profissional da Educação de Jovens e Adultos.

Para a prática do estágio não-obrigatório é exigida a idade mínima de 16

(dezesseis) anos.

O Estágio Profissional Supervisionado, de caráter não-obrigatório, previsto na

legislação vigente, deve ser planejado, executado e avaliado de acordo com as

atividades educativas previstas, considerando os dispositivos da legislação específica:

- Lei nº 9.394/1996, que trata das Diretrizes e Bases da Educação Nacional;

- Lei N° 11.788/2008, que dispõe sobre o estágio de estudantes;

- Lei Nº 8.069/1990, que dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente, em

especial os artigos, 63, 67 e 69 entre outros, que estabelece os princípios de proteção

ao educando;

- O Art. 405 do Decreto Lei que aprova a Consolidação das Leis do Trabalho- CLT,

que estabelece que as partes envolvida devem tomar os cuidados necessários para a

promoção da saúde e prevenção de doenças e acidentes, considerando

principalmente, os riscos decorrentes de fatos relacionados aos ambientes, condições

e formas de organização do trabalho;

- Deliberação N° 02/2009 – do Conselho Estadual de Educação e

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- Instrução Nº 006/2009 – SUED/SEED.

5.15 –Programa de Prontidão Escolar Preventiva – PEP

O PEP (Prontidão Escolar Preventiva), é um programa desenvolvido pela

Secretaria Estadual de Educação em parceria com a Polícia Militar por meio do

Comando do Corpo de Bombeiro, do BPEC/PROERD, 13° Batalhão de Polícia Militar,

Cia Pchoque através do COE (Comandos e Operações Especiais). Este programa

está sendo implantado neste ano nas escolas da rede, com o objetivo de capacitar os

servidores públicos para situações de emergência, tais como: incêndio, desastres

naturais, artefatos explosivos, seqüestros, primeiros socorros, bem como para a sua

prevenção.

VI - PLANO DE AÇÃO

As grandes transformações pelas quais vem passando a sociedade neste início

de século têm se refletido com intensidade na vida das pessoas, desafiando as

organizações e as instituições para a necessidade de mudanças radicais em seus

propósitos, em suas políticas, em suas estruturas e em seus procedimentos.

Na verdade, estamos vivendo a pós-modernidade, marcada pela incerteza e

pela provisoriedade, na qual a mudança na concepção do conhecimento traz como

conseqüência novos significados na economia, na produção e nas inúmeras outras

áreas que compõem o social. Todos esses fatos concorrem para a mudança dos

quadros de referência em que as pessoas e a sociedade em geral estavam apoiadas.

A própria ciência, que sempre trabalhou com certezas e definições, tem de enfrentar

agora uma difícil realidade: a relatividade do conhecimento e o seu caráter provisório e

contestável.

Certamente, respostas prontas não existem para desencadear um processo de

mudança nos termos em que ela deve ser concebida. Mesmo porque a mudança

somente ocorre como produto das consciências que foram despertadas e da vontade

das pessoas em encontrar melhores caminhos para o que estão realizando, sabendo

ainda que esse envolvimento será conflituoso e repleto de tensões. Além

disso, não se efetivam mudanças sem que haja rupturas e elas terão de ser

produzidas no contexto real em que se dá o processo. São produtos de uma

realidade concreta, portanto, não existem manuais que mostrem como proceder.

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Em todas as áreas, mas sobretudo na educação, o caminho se faz ao andar. A

grande descoberta é que não há exemplos prontos e fechados para seguir, mas um

horizonte social que inclui um conjunto de princípios que servem de rumo em dada

realidade e uma proposta metodológica que torne possível a aproximação desse

horizonte.

Em cima disso, o Colégio Estadual Santa Helena, montou o seu plano de ação

para o ano letivo de 2010.

6.1 - Plano de Ação da Direção

A direção escolar do Colégio Estadual é composta por direção e direção-

auxiliar, escolhidos democraticamente entre os componentes da comunidade escolar,

conforme legislação em vigor. A função destes é a de assegurar o alcance dos

objetivos educacionais definidos neste Projeto Político-Pedagógico e no Regimento

Escolar deste estabelecimento de ensino.

O plano de ação da direção e direção-auxiliar deste estabelecimento é o seguinte:

- Programar atividades esportivas e culturais que envolvam a comunidade escolar

(gincana terra limpa, FESCULTIL, etc...);

- Cumprir o calendário escolar;

- Reunião bimestral com APMF, Conselho Escolar, Direção, Equipe Pedagógica para

discutir o andamento do Colégio;

- Oportunizar um professor regente para cada turma;

- Oportunizar o aluno regente de turma;

- Incentivar e facilitar a presença dos professores nos cursos de capacitação e

projetos;

- Incentivar o trabalho em equipe e a formação continuada;

- Valorizar os professores frente à comunidade e alunos;

- Acompanhar o rendimento escolar dos alunos e fazer intervenções quando

necessário;

- Oferecer condições adequadas das salas de aula;

- Continuar apoiando as realizações do Grêmio Estudantil;

- Oportunizar visitas e viagens de conhecimento;

- Melhorar o acervo bibliográfico e videoteca da escola;

- Proporcionar tratamento igualitário a todos os funcionários da escola;

- Favorecer projetos de educação ambiental;

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- Estabelecer parcerias com empresas locais;

- Gerenciar os recursos financeiros com transparência, atendendo as prioridades.

6.2 – Plano de ação da Equipe Pedagógica

A equipe pedagógica é responsável pela coordenação, implantação e

implementação no estabelecimento de ensino das Diretrizes Curriculares definidas no

Projeto Político-Pedagógico e no Regimento Escolar, em consonância com a política

educacional e orientações emanadas da Secretaria de Estado da Educação.

Em seguida segue o plano de ação da equipe pedagógica deste estabelecimento:

Planejar e trabalhar o PPP com todos os segmentos da Escola;

Planejar ações didáticas para o ano letivo;

Ênfase no envolvimento dos pais com a Escola em todos os âmbitos.

Organização do trabalho escolar em conjunto quanto a uniforme, recreio,

funcionamento, horários de biblioteca e laboratórios, organização da hora-atividade,

encontros pedagógicos, conselho de classe, disciplina, entrega de boletins, reuniões

com pais junto com os alunos por turma para expor o funcionamento didático,

avaliação, dinâmica das disciplinas.

Apoio pedagógico principalmente para os alunos de 5ª e 6ª séries do Ensino

Fundamental e 1º ano do Ensino Médio.

Proporcionar auxílio de equipe técnica (psicólogo, fono, fisio, neuro) para os alunos

com necessidades especiais.

Discutir com os alunos do Ensino Fundamental e Médio que escola querem e que

escola é necessário para a formação do cidadão de hoje.

Reuniões por área (hora atividade) para discutir os conteúdos a serem trabalhados

no mínimo uma vez por mês (troca de experiências).

Reunião com pais, professores, alunos e equipe pedagógica nas 5ª séries.

Incentivar e colaborar com o grêmio estudantil.

coordenar a elaboração coletiva e acompanhar a efetivação do Projeto Político-

Pedagógico e do Plano de Ação do estabelecimento de ensino;

participar e intervir, junto à direção, na organização do trabalho pedagógico escolar,

no sentido de realizar a função social e a especificidade da educação escolar;

coordenar a construção coletiva e a efetivação da proposta pedagógica curricular do

estabelecimento de ensino, a partir das políticas educacionais da SEED e das

Diretrizes Curriculares Nacionais e Estaduais;

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orientar o processo de elaboração dos Planos de Trabalho Docente junto ao

coletivo de professores do estabelecimento de ensino;

organizar, junto à direção da escola, a realização dos Pré-Conselhos e dos

Conselhos de Classe, de forma a garantir um processo coletivo de reflexão-ação sobre

o trabalho pedagógico desenvolvido no estabelecimento de ensino;

acompanhar as atividades desenvolvidas nos Laboratórios de Química, Física e

Biologia e de Informática;

acompanhar os estagiários das instituições de ensino superior quanto às atividades

a serem desenvolvidas neste estabelecimento de ensino;

participar na elaboração do Regulamento de uso dos espaços pedagógicos;

orientar, acompanhar e vistar bimestralmente os Livros de Registro de Classe;

orientar e acompanhar o desenvolvimento escolar dos alunos com necessidades

educativas especiais, nos aspectos pedagógicos, adaptações físicas e curriculares e

no processo de inclusão na escola;

manter contato com os professores dos serviços e apoios especializados de alunos

com necessidades educacionais especiais, para intercâmbio de informações e trocas

de experiências, visando à articulação do trabalho pedagógico entre Educação

Especial e ensino regular;

manter atualizado o Sistema de Controle e Remanejamento dos Livros Didáticos;

Tanto a equipe pedagógica quanto a direção oferecerão todo o suporte técnico

e pedagógico necessário para que as metas e objetivos da escola, dos funcionários,

alunos e professores sejam concretizados, desenvolvendo desta forma parcerias com

os diversos segmentos da sociedade: Grêmio Estudantil, APMF, Conselho Escolar e

outras entidades.

Também será realizado anualmente o acompanhamento e avaliação do Projeto

Político Pedagógico, envolvendo as Instâncias Colegiadas (APMF, Conselho Escolar,

Grêmio Estudantil) e a comunidade escolar (professores, funcionários, pais, alunos,

direção e equipe), já que entendemos que o PPP não é algo pronto e acabado, mas

que vai se construindo e se transformando no decorrer do processo.

6. 3 – Plano de ação da escola

Linha de ação da Gestão Democrática

1 - Conselho Escolar

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AÇÃO

- Apresentação do P.P.P. e do Plano de Ação da escola aos membros do Conselho

Escolar, bem como esclarecer sobre a finalidade e especificidade do Conselho.

OBJETIVOS

- Instrumentalizar o Conselho Escolar afim de que exerça sua função pedagógica e

possa deliberar de acordo com a realidade da comunidade escolar.

DETALHAMENTO DA AÇÃO

- Participação na Semana Pedagógica;

- Reuniões ordinárias;

- Reunião bimestral, com APMF e Grêmio Estudantil;

- Ajudar a gerenciar os recursos financeiros da escola;

- Ajudar nos encaminhamentos pedagógicos e disciplinares dos alunos;

- Participar na elaboração do planejamento anual da escola.

Sugestões:

- Estudo, análise e reflexão (capacitação) do papel do Conselho de Escolar;

- Reuniões ordinárias;

- Conhecer a concepção teórica que fundamentam as funções do Conselho Escolar;

- Dinamizar ações para que o Conselho de Escolar possa atuar como instrumento de

gestão democrática colegiada.

CONDIÇÕES/RECURSOS

-Estatuto do Conselho Escolar, P.P.P., Plano de Ação da Escola;

- Sala para reuniões;

- Cópias dos documentos.

RESPONSÁVEIS

- Direção; Eq. Pedagógica; Membros do Cons. escolar.

CRONOGRAMA

- Fevereiro e durante o ano letivo, datas em cada mês.

2 - Conselho de Classe

AÇÃO

- Processo do Conselho de Classe

OBJETIVOS

- Coordenar e organizar os encaminhamentos das etapas do processo do Conselho

de Classe em vista da qualidade do ensino-aprendizagem de todos os alunos;

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- Estudo coletivo de textos que fundamentam novas formas de organização do

Conselho de Classe.

DETALHAMENTO DA AÇÃO

- Organização do Conselho de Classe: estudos, agenda, instrumentos de registros;

- Pré-conselho, feito em sala de aula com os alunos, coordenado pelo professor

regente e/ou pedagogo;

- Levantamento dos problemas de cada turma e alunos identificando-os e respectivos

registros das informações;

- Realização dos Conselho de Classe Integrado, com a participação da equipe de

direção, da equipe pedagógica, da equipe docente, da representação facultativa de

alunos e pais de alunos por turma;

- Análise dos problemas e tomada de decisões;

- Planejar as ações a serem encaminhadas após o Conselho de Classe;

- Organizar a comunicação dos resultados aos alunos e famílias;

- Seleção e estudo de textos que propõe experiências e formas de encaminhamentos

contemplando a busca de soluções coletivas de encaminhamentos com ênfase a

melhoria do processo de ensino-aprendizagem.

CONDIÇÕES/RECURSOS

- Disponibilidade do horário no calendário;

- Textos e relatos de experiências de pesquisas publicadas, regulamento interno,

papel, regimento, legislações.

RESPONSÁVEIS

- Diretor, diretor auxiliar, equipe pedagógica e docentes.

CRONOGRAMA

- Nos bimestres do ano letivo;

- Datas do Conselho de Classe previstas no calendário escolar.

3 – APMF – Associação de Pais, Mestres e Funcionários

AÇÃO

- Mobilização dos membros da APMF a fim de estudar os estatutos da APMF;

- conhecer a Projeto Político Pedagógico da escola bem como ajudar na sua

reelaboração.

OBJETIVOS

- Fazer a integração comunidade/escola/pais, com o intuito de efetivar as ações

propostas no P.P.P. e no plano de ação da escola.

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DETALHAMENTO DA AÇÃO

- Reuniões (Assembléias) Debates; Leituras; Grupo de estudos; Explanações,

promoções e eventos;

- Realizar eventos, a fim de estar arrecadando fundos, para melhorar as condições

materiais e pedagógicas da escola, melhorando assim as condições de trabalho dos

docentes;

- Participar na elaboração do plano de ação da escola.

CONDIÇÕES/RECURSOS

- Estatuto da APMF; Palestrante; Salas; transparências; cópias de documentos.

RESPONSÁVEIS

- Diretor, equipe pedagógica e diretoria da APMF.

CRONOGRAMA

No decorrer do ano letivo.

4 - Representante de Turma

AÇÃO

- Formação de liderança – perfil de um líder;

- Escolha dos representantes de turma;

- Preparo dos alunos para o exercício de liderança;

-Trabalho com todos os alunos, nas diversas disciplinas, sobre os conceitos de

representação, democracia, cidadania, liderança e outros que contemplam gestão

democrática;

- Envolvimento e participação direta com os integrantes do Grêmio estudantil

OBJETIVO

- Estudar, preparar e oportunizar o exercício da liderança;

- Vivenciar a prática da democracia através de seu exercício através de representante

de turma, visando desenvolver a participação, iniciativa, representatividade,

mobilização, criatividade e outros componentes da prática da gestão democrática;

estabelecer metas e objetivos, juntamente com a turma

DETALHAMENTO DA AÇÃO

- Além do conselheiro e vice-líder sugere-se a contribuição de dois conselheiros que

discutirão com o(a) líder as ações a serem desenvolvidas pela turma.

CONDIÇÕES/RECURSOS

- Previsão de horário e dias para realização das atividades;

- Preparo do professor pedagogo;

81

- Uso de recursos visuais para facilitar a explicitação.

RESPONSÁVEIS

- Equipe pedagógica e professor regente de classe e outros professores das

disciplinas.

CRONOGRAMA

Durante o ano letivo de 2010.

5 - Grêmio Estudantil

AÇÃO

- Mobilização do Grêmio estudantil para pequenas reformas na escola.

- Formação continuada sobre Liderança e processo da instituição;

- Elaboração da proposta de trabalho do Grêmio Estudantil Gestão 2008 e 2009;

- Mobilização para elaboração do Jornal da Escola com produções dos alunos;

- Organização e participação em eventos e atividades esportivas e culturais (Fescutil,

Projeto Terra Limpa, Jogos de integração,...)

OBJETIVOS

- Melhorar a estrutura física da escola, visando um ambiente acolhedor e propício à

aprendizagem;

- Desenvolver o senso de responsabilidade nos alunos, fazendo com que percebem a

importância de suas ações para a escola.

- Mobilizar a comunidade escolar para a elaboração do Jornal da Escola visando

divulgar produções dos alunos;

- Orientar os alunos integrantes do Grêmio estudantil para que realizem um

diagnóstico sobre as necessidades de formação continuada dos estudantes, entre

outras;

DETALHAMENTO DA AÇÃO

- Divulgação da proposta pelos integrantes do grêmio juntamente com a comunidade

escolar;

- Arrecadação de recursos junto a comunidade e os diferentes segmentos da

sociedade;

- Envolvimento dos discentes da escola: divulgação nas salas de aula, trabalho de

conscientização, fiscalização e conservação;

- Envolvimento dos pais, APMF e CE para efetivação dos trabalhos.

CONDIÇÕES/RECURSOS

82

- Arrecadação de materiais junto a comunidade escolar e demais segmentos da

sociedade;

- Promoções.

RESPONSÁVEIS

- Integrantes do Grêmio estudantil (diretoria);

- Direção e equipe pedagógica

CRONOGRAMA

- Durante o ano letivo de 2010, no horário de contra-turno e em alguns horário de

aulas pré-agendados.

6 - Participação dos Pais

AÇÃO

- Mobilização e participação dos pais no cotidiano escolar e no processo educativo;

OBJETIVOS

- Assegurar melhorias no processo ensino-aprendizagem, na conservação do prédio e

do espaço físico e na viabilização de eventos culturais complementares ao processo

educativo.

DETALHAMENTO DA AÇÃO

- Fevereiro – Análise do regimento interno e comprometimento das partes, (pais,

alunos, professores e funcionários).

- Março – Definir com o grupo os encontros periódicos para debates, estudos,

atividades esportivas, confraternização, etc.

CONDIÇÕES/RECURSOS

- Pesquisar e propor horário para encontros e estabelecer parcerias;

- Espaço físico, espaços da comunidade.

RESPONSÁVEIS

- Direção e eq. pedagógica; Conselho Escolar;

- Representantes de pais e dos alunos.

CRONOGRAMA

- Em fevereiro e Março de cada ano letivo.

Linha de ação da Proposta Pedagógica

7 - Organização e implantação da proposta das disciplinas – Ensino

Fundamental

83

AÇÃO

- Tomar conhecimento através de leitura do documento: Diretrizes Curriculares do

ensino Fundamental para discussões, proposição e reelaboração da proposta

pedagógica, junto ao corpo docente;

- reelaboração e análise da proposta pedagógica das disciplinas do Ensino

Fundamental.

OBJETIVO

- Ouvir o corpo docente sobre a proposição dos conteúdos curriculares contidos na

proposta;

-Selecionar os conteúdos de acordo com o diagnóstico existente para o atendimento

das necessidades da clientela escolar;

- Elaborar a proposta pedagógica das disciplinas que compõem a matriz curricular do

Ensino Fundamental a partir das orientações curriculares do Estado do Paraná,

considerando os aspectos estruturantes: objeto de estudo, pressupostos teóricos,

critérios de seleção dos conteúdos e práticas avaliativas;

- Implantar a proposta pedagógica considerando a especificidade de cada disciplina,

série e turmas.

DETALHAMENTO DA AÇÃO

- Utilização da hora-atividade e espaços a serem disponibilizados diante das

necessidades de estudo, análise e reflexão para a proposição de uma ação voltada

para a realidade;

- Estudo e análise das orientações curriculares das disciplinas;

- Sistematização da proposta a partir da apresentação de um roteiro organizador.

RECURSOS

- Diretrizes Curriculares do Estado do Paraná e experiências do corpo docente, tendo

como apoio livro.

RESPONSÁVEIS

- Direção,equipe pedagógica e professores.

CRONOGRAMA

Datas do calendário letivo onde estão previstas as Capacitações.

8 - Organização e implantação da proposta das disciplinas – Ensino

Médio

AÇÃO

- Organização e implantação da proposta das disciplinas do Ensino Médio.

84

OBJETIVOS

- reelaborar a proposta pedagógica a partir das diretrizes curriculares da SEED,

adequado-as a realidade do estabelecimento de ensino.

DETALHAMENTO DA AÇÃO

- Leitura e análise do P.P.P, diretrizes curriculares e planejamento do ano anterior;

- Adequar, selecionar e priorizar os conteúdos considerados significativos para a

realidade do estabelecimento de ensino e série.

CONDIÇÕES/RECURSOS

- P.P.P.

- Diretrizes Curriculares;

- Planejamento dos anos anteriores;

- Formulários e/ou fichas para o plano anual/bimestral.

RESPONSÁVEIS

- Direção e equipe pedagógica e professores.

CRONOGRAMA

- Capacitações previstas no calendário.

9 - Práticas avaliativas

AÇÃO

- Estudo, análise e reflexão do processo (sistema) de avaliação.

- Estudo de textos que fundamentam a proposta de avaliação previstas no P.P.P. e as

práticas de avaliar;

- Relato de experiências bem sucedidas entre os professores nas diferentes

disciplinas.

OBJETIVOS

- Repensar o processo avaliativo inserido na prática pedagógica;

- Estudar a proposta de avaliação do P.P.P. e textos teóricos que auxiliam a

compreensão da concepção de avaliação e possíveis alternativas para a prática;

- Oportunizar momentos para relato de experiências de práticas avaliativas entre os

professores e as respectivas disciplinas.

DETALHAMENTO DA AÇÃO

- Leitura e reflexão do sistema de avaliação;

- Estudo do texto de avaliação presente no P.P.P

- Intervenção se necessária para buscar soluções ao processo de ensino-

aprendizagem.

85

CONDIÇÕES/RECURSOS

- Textos do P.P.P. e sobre avaliação;

- Dados expressos em gráficos a partir dos dados do SERE.

RESPONSÁVEIS

- Direção e equipe pedagógica.

CRONOGRAMA

- Reunião Pedagógica inicial, a cada Conselho de Classe e prever outras datas no

decorrer do ano conforme necessidade.

10 - Recuperação de estudos: de forma permanente e concomitante

AÇÃO

- Leitura do P.P.P. e do Regimento Escolar, no início do ano letivo, referente a

recuperação de estudos, após a leitura combinar coletivamente a sistematização.

OBJETIVOS

- Desenvolver o plano de recuperação;

- Proporcionar uma aprendizagem significativa aos alunos que apresentam

dificuldades de aprendizagem, em vista da melhoria de seu rendimento escolar.

DETALHAMENTO DA AÇÃO

- Retomada de conteúdos utilizando metodologias diferenciadas, contando com ajuda

do Pedagogo se necessário.

CONDIÇÕES RECURSOS

- Sala de aula;

-Trabalhos;

- Contra-turno.

RESPONSÁVEIS

- Professores de cada disciplina conforme necessidade.

CRONOGRAMA

- Durante todo o ano letivo.

11 - Reuniões pedagógicas

AÇÃO

- Socialização de conhecimentos e informações.

OBJETIVOS

86

- Ler, estudar e analisar textos relacionados a educação, promovendo aos professores

novas possibilidades de adquirir conhecimentos e compartilhar experiências afim de

melhorar suas ações educativas.

DETALHAMENTO DA AÇÃO

- Leitura de texto, análise e discussão dos mesmos;

- Relatos e depoimentos;

- Registro das informações.

CONDIÇÕES / RECURSOS

- Textos, papel, caneta, retroprojetor. Giz, quadro(lousa).

RESPONSÁVEIS

- Direção e equipe pedagógica;

CRONOGRAMA

- Conforme datas previstas no calendário.

12 - Horário Atividade

AÇÃO

- Socialização de conhecimentos e informações;

OBJETIVO

- Promover possibilidades de adquirir conhecimentos e compartilhar experiências a fim

de melhorar as ações pedagógicas.

DETALHAMENTO DA AÇÃO

- Relatos e depoimentos;

- Registros das informações;

- Trocas de experiência;

- Paradas com professores de outras disciplinas para discutir sobre problemas

relacionados a turmas com problemas de disciplina e relacionamento.

CONDIÇÕES / RECURSOS

- Papel, caneta;

RESPONSÁVEIS

- Direção, equipe pedagógica e professores das diversas disciplinas.

CRONOGRAMA

- nas horas atividades concentradas de cada disciplina.

Formação Continuada

13 - Participação em cursos /eventos e grupos de estudos

87

AÇÃO

- Grupo de Estudos, eventos, simpósios, cursos, capacitações.

OBJETIVO

- Oportunizar aos docentes o aperfeiçoamento e atualização dos seus conhecimentos,

levando a uma reflexão da prática educativa, buscando mais qualidade.

DETALHAMENTO DA AÇÃO

- Levantamento de dados da escola quanto ao rendimento escolar e resultados finais;

- Selecionar material de estudos, relacionados ao processo de avaliação da

aprendizagem na escola;

- Formação de grupo de estudos;

- Organização do período estudo.

CONDIÇÕES/RECURSOS

- Salas do Colégio e reprodução do material.

RESPONSÁVEIS

- Direção e equipe pedagógica.

CRONOGRAMA

- conforme cronograma de cursos e capacitações.

e na própria escola nos dias das horas atividades concentradas e nos dias das

reuniões pedagógicas.

14 - Formação de grupos de estudo: pais, alunos, funcionários

AÇÃO

- Viabilizar o processo ensino-aprendizagem de qualidade envolvendo cada

comunidade escolar;

- Escolha dos temas a serem discutidos/estudados segundo as necessidades da

realidade escolar e do grupo a se reunir.

OBJETIVOS

- Buscar soluções para problemas do cotidiano escolar;

- Proporcionar formação pessoal e profissional dos participantes;

- Trocar experiências entre os segmentos reunidos (pais, alunos, funcionários).

DETALHAMENTO DA AÇÃO

- Formação de grupos para estudo por segmento;

- Escolha de temas segundo a necessidade da escola;

- Discussão, troca de experiências e busca de soluções para os mesmos;

- Motivação pessoal para melhor resultado, visando a auto-estima dos participantes.

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CONDIÇÕES/RECURSOS

- Textos diversificados para leituras e estudos;

- Recursos audio-visuais;

- Profissionais especializados na área de interesse.

RESPONSÁVEIS

- Direção, Equipe Pedagógica e profissionais convidados.

CRONOGRAMA

- Durante o ano letivo ou em datas pré-determinadas pelo Calendário Escolar.

LINHA DE AÇÃO: QUALIFICAÇÃO DOS EQUIPAMENTOS E ESPAÇOS

15 - Identificação dos recursos já existentes: qualificação

AÇÃO

- Levantamento dos equipamentos e espaços verificando suas condições de uso.

OBJETIVOS

- Verificar e analisar os equipamentos e espaços disponíveis no estabelecimento para

enriquecer as aulas.

DETALHAMENTO DA AÇÃO

- Levantamento dos equipamentos e espaços disponíveis, analisando suas reais

condições de uso;

- Viabilizar o uso ou adquirir equipamentos;

- Adequar os espaços;

- Incentivar o uso dos equipamentos disponíveis.

CONDIÇÕES/RECURSOS

- Verificar a planilha dos recursos e equipamentos existentes visitando os espaços e

avaliando os recursos, verificar as possibilidades de consertos e novas aquisições.

RESPONSÁVEIS

- Direção, equipe pedagógica, professores das áreas afins, APMF e C.E.

CRONOGRAMA

- No mês de Março (levantamento);

- Durante o ano todo fazer o uso dos materiais .

16 - Uso de espaços educativos; materiais didáticos; outros espaços

e ambientes...

AÇÃO

89

- Disponibilizar materiais de pesquisa para professores.

OBJETIVOS

- Estimular o professor a trabalhar de maneira diferenciada;

- Desenvolver o senso de leitura e pesquisa do corpo docente e discente da escola;

- Oferecer subsídios teóricos para a realização da prática pedagógica.

DETALHAMENTO DA AÇÃO

- Pesquisa com o corpo docente para saber quais as áreas do conhecimento que

precisam de materiais didáticos pedagógicos;

- Análise e seleção do acervo bibliográfico;

- Melhoria do acervo bibliográfico da biblioteca e videoteca com busca de parcerias;

- Amostra dos materiais coletados para análise coletiva e escolha dos mesmos.

CONDIÇÕES/RECURSOS

- Levantamento sobre os recursos reais disponibilizados pela escola;

- Análise desses recursos;

- Solicitação de novos recursos ao departamento financeiro da instituição e outros

departamentos como a Secretaria Estadual de Educação e aos órgãos competentes a

esta função.

RESPONSÁVEL

- Equipe Pedagógica.

CRONOGRAMA

- As atividades citadas serão realizadas durante o ano letivo, com enfoque maior nos

inícios dos semestres.

LINHA DE AÇÃO – OUTRAS ESPECIFICIDADES

17 - Participação em Feiras, Exposições

AÇÃO

- Exposição: Amostra de Trabalhos

OBJETIVO

- Demonstrar na prática os conhecimentos adquiridos nas diferentes áreas do

conhecimento

DETALHAMENTO DA AÇÃO

- Envolvimento do professor e aluno desde a pesquisa, elaboração, apresentação e

na avaliação dos resultados

CONDIÇÕES/RECURSOS

90

- Possibilita o uso dos materiais disponíveis como: espaço físico, biblioteca, materiais

didáticos, pedagógicos e de expediente, buscar parcerias na comunidade e entidades

RESPONSÁVEL

- Toda a comunidade escolar

CRONOGRAMA

- no final de cada bimestre, no dia da entrega de boletins, os professores de cada

disciplina, juntamente com os seus alunos, estarão realizando uma amostra das

atividades e trabalhos desenvolvidos em sala.

18 - Atividades esportivas/culturais, articulação da escola com

outros eventos estaduais e locais

AÇÃO

- Gincana Cultural Esportiva.

OBJETIVO

- Promover atividades esportivas, recreativas e culturais, para propiciar a integração

entre os discentes.

DETALHAMENTO DA AÇÃO

- Em conjunto com os professores, grêmio, representantes de turmas, elaborar as

atividades referentes a gincana, procurando garantir a heterogeneidade nas equipes,

- no final de cada bimestre promover um dia de jogos, privilegiando uma modalidade

esportiva de cada vez (1º bimestre: voleibol; 2º bimestre: basquetebol; 3º bimestre:

futsal e 4º bimestre: handebol)

CONDIÇÕES/RECURSOS

- Espaço físico (quadra esportiva);

- Materiais didático-pedagógicos e esportivos ;

- Materiais recicláveis.

RESPONSÁVEIS

- Equipe pedagógica, grêmio, professores de Educação Física e Artística.

CRONOGRAMA

- Dia do Estudante.

- no final de cada bimestre.

19 - Participação no FERA, COM CIÊNCIA, Agenda 2l, Jogos

Escolares, Fórum do Meio Ambiente, PPGA, Terra Limpa, Plantas

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Medicinais, Adolescente Cidadão, Cooperjovem, FESCULTIL,

Educação Fiscal.

AÇÃO

- Reunião com palestra para a comunidade escolar informando sobre o FERA, COM

CIÊNCIA, Agenda 2l, Jogos Escolares, Fórum do Meio Ambiente, PPGA, Terra Limpa,

Plantas Medicinais, Adolescente Cidadão, Cooperjovem, FESCULTIL., Educação

Fiscal.

OBJETIVOS

- Sensibilizar a Comunidade Escolar para os problemas ambientais, sociais e

humanos, valorizando a qualidade de vida;

- Mobilizar os envolvidos buscando soluções através de planos de ação.

DETALHAMENTO DA AÇÃO

- Reunião por segmentos da escola: pais, professores, alunos, APMF, funcionários ,

Conselho Escolar;

- Pesquisa de campo, questionários, fotografias, entrevistas;

- Tabulação de dados;

- Apresentação dos dados e elaboração dos projetos.

CONDIÇÕES/RECURSOS

- Papel, textos, vídeos, computador com multimídia...

RESPONSÁVEIS

- Equipe Pedagógica, Direção, Professores das várias disciplinas.

CRONOGRAMA

No decorrer do ano letivo.

20 – PROJETO HINOS

AÇÃO

- cantar o hino nacional, estadual e do município.

OBJETIVOS

esclarecer e valorizar o significado do Hino Nacional, do Hino do Estado do Paraná

e do Hino do Município de Santa Helena, resgatando o contexto cultural, histórico e

social em que está ou esteve inserido;

Despertar o sentimento de amor a pátria;

Sensibilizar os alunos para a importância dos valores cívicos e morais e do seu

papel como cidadão na sociedade brasileira;

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Restabelecer o respeito aos Hinos, como dever cívico e cultural;

Conhecimento do Hino com entendimento da letra e seu significado;

desenvolver o senso de cidadania e de patriotismo.

DETALHAMENTO DA AÇÃO

primeiramente os professores de história, português e de artes estarão trabalhando

a letra de cada hino (nacional, estadual e municipal) em sala;

o hino será cantados três vezes por semana, antes do início das aulas, da seguinte

forma: segunda-feira: hino nacional; quarta-feira: hino estadual; sexta-feira: hino

municipal.

No primeiro mês do desenvolvimento do projeto os alunos cantarão o hino como o

auxílio do CD. Após este período, será feito um cronograma e cada vez, uma

turma se encarregará de estar cantando o hino, sem a utilizacão do CD.

CONDIÇÕES/RECURSOS

- CD, Rádio, letra dos hinos.

RESPONSÁVEIS

Equipe Pedagógica, Direção, Professores das Escolas Estaduais e

Municipais.

CRONOGRAMA

- No decorrer do ano letivo de 2010, em todas as segundas, quartas e sextas-feira.

21 – PROJETO ALONGAMENTO

AÇÃO

- O projeto será realizado e programado de modo a atender os alunos, professores e

funcionários dos turnos matutino e vespertino das escolas estadual e municipal.

OBJETIVOS

Promover exercícios de alongamento com os alunos, professores e funcionários

para que os mesmos passem a agir ativamente na promoção de sua saúde;

Conscientizar os alunos, professores e funcionários quanto à necessidade da

realização de exercícios de alongamento;

Desenvolver a flexibilidade e alongamento visando o relaxamento da musculatura,

já que este traz muitos benefícios para a saúde, proporcionando agilidade,

elasticidade, bem-estar, além de prevenir lesões e melhorar a postura;

Aumentar a flexibilidade muscular porque quanto mais alongado é um músculo,

maior será a movimentação da articulação comandada por ele, e maior sua

flexibilidade;

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- Promover atividades para descontrair e relaxar os alunos e funcionários no âmbito

escolar.

DETALHAMENTO DA AÇÃO

- Esse projeto será realizado com os alunos, professores e funcionários da Escola

Municipal Pedro Álvares Cabral – Educação Infantil e Ensino Fundamental e do

Colégio Estadual Santa Helena – Ensino Fundamental e Médio.

CONDIÇÕES/RECURSOS

- CD com músicas de relaxamento, rádio

RESPONSÁVEIS

- professores de Educação Física.

CRONOGRAMA

- O projeto será desenvolvido ao longo do ano letivo de 2010, três vezes por semana

(segunda, quarta e sexta-feira), no início da aula, (logo após o hino) no térreo da

escola.

VII - PLANEJAMENTO PARA O ANO LETIVO DE 2010

O planejamento a seguir foi elaborado no início do ano letivo, juntamente com

os funcionários da Escola Municipal Pedro Álvares Cabral – Educação Infantil e Ensino

Fundamental, e com os representantes da APMF, Conselho Escolar e Grêmio

Estudantil.

“Grandes realizações são possíveis quando se dá importância

aos pequenos começos.”

PLANEJAMENTO PARA O ANO LETIVO DE 2010

METAS DA ESCOLA PARA O ANO LETIVO DE 2010 (relacionadas ao ensino-aprendizagem)

META 1 AÇÃO: Projeto Viva a Leitura JUSTIFICATIVA:

Na atualidade as pessoas, principalmente os nossos educandos, estão deixando de lado o hábito da leitura, lendo somente por obrigação ou quando sentem

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necessidade da mesma, pois são constantemente envolvidos pelos atrativos oferecidos pelos diferentes meios de comunicação.

Através desde projeto buscaremos resgatar o prazer pela leitura, desenvolvendo o gosto e o hábito pela mesma, pois esta é a base para o desenvolvimento da imaginação, da criatividade, da produção de textos,... Além de auxiliar na construção de uma visão crítica dos fatos, exercitando a interpretação dos elementos contidos nas leituras realizadas.

A biblioteca em nossa escola é rica em materiais para leituras, onde os nossos alunos poderão encontrar instrumentos diversificados para iniciar o precioso hábito de ler e a habilidade de interpretar.

Tal projeto envolverá todas as pessoas da escola em um momento de parada para leitura e reflexão. ORGANIZAÇÃO/DESENVOLVIMENTO: Uma aula de leitura semanal, em dias e horários alternados, abrangendo todos os setores da escola (direção, equipe pedagógica, professores, alunos, secretaria, serviços gerais,...). O cronograma será fixado na sala dos professores e nas salas de aula. RESPONSÁVEIS: Equipe Pedagógica e professores. META 2 AÇÃO: Mais cobrança das atividades (conteúdo) em cada disciplina. JUSTIFICATIVA: Melhorar o ensino-aprendizagem, para que o aluno esteja mais preparado. ORGANIZAÇÃO/DESENVOLVIMENTO: Fazer um simulado (vestibular, ENEM, Prova Brasil,...) em todas as disciplinas, sobre o conteúdo aprendido em cada bimestre. RESPONSÁVEIS: Equipe Pedagógica e todos os professores. META 3 AÇÃO: Aulas de reforço, atividades extra-curriculares e recuperação paralela. JUSTIFICATIVA: Recuperar e promover o crescimento intelectual dos educandos. ORGANIZAÇÃO/DESENVOLVIMENTO: Nos anos iniciais do Ensino Fundamental, recuperação no contra-turno e para os anos finais e Ensino Médio recuperação paralela ao longo do ano letivo. RESPONSÁVEIS: Equipe Pedagógica e professores.

ATIVIDADES: MÊS A MÊS

MARÇO

* Dias 19, 20 e 21 de março AÇÃO: Rodeio (APMF) JUSTIFICATIVA: Arrecadação de fundos para investimentos e manutenção da escola e melhoria da qualidade de ensino.

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ORGANIZAÇÃO/DESENVOLVIMENTO: Três noites de rodeio (sexta-feira, sábado e domingo), com show baile no sábado e no domingo desfile das candidatas a Rainha do Rodeio e atividades diversas envolvendo toda a comunidade escolar. RESPONSÁVEIS: APMF e direções.

* Dia 22 - Dia Mundial da Água: JUSTIFICATIVA: Conscientizar os educandos e comunidade em geral da necessidade da economia e utilização racional da água, da preservação das nascentes, dos rios e córregos, bem como a importância da água para a sobrevivência do ser humano. ORGANIZAÇÃO/DESENVOLVIMENTO: - palestra; - visita a Sanepar; - reflorestamento das margens do Rio São Roque; - visita a nascente de rios; - adotar o lago do distrito de São Roque. RESPONSÁVEIS:Direção, Equipe Pedagógica e professores.

ABRIL * Páscoa - Quinta – feira Santa - 01/04 JUSTIFICATIVA: Momento de reflexão e de sensibilização dos valores (amor, respeito,...) de acordo com a crença de cada um, procurando valorizar as diferentes religiões. ORGANIZAÇÃO/DESENVOLVIMENTO: - Culto ecumênico, buscando celebrar os valores da vida através da Campanha da Fraternidade deste ano: “Vida e Economia: Vocês não podem servir a Deus e ao dinheiro”, convidando os representantes de cada igreja do distrito, para falar sobre o significado da páscoa em suas respectivas religiões. - Encenação feita pelos alunos mostrando o verdadeiro significado da Páscoa. RESPONSÁVEIS: Equipe Pedagógica e professores.

* Dia 15, Dia do Solo – (início do Projeto Terra Limpa) JUSTIFICATIVA:

O mau uso que o homem está fazendo do solo está causando vários prejuízos ao meio ambiente como: uso indiscriminado de agrotóxicos, as queimadas, a poluição da água e até a desertificação. O projeto que as escolas desenvolvem, denominado de Terra Limpa vem ao encontro do combate a estas ações, com o intuito de sensibilizar os alunos e a população da necessidade de usar o solo de maneira sustentável, diminuindo gradativamente o uso dos agrotóxicos e outros poluentes.

A cada ano busca-se ampliar o projeto, com ações concretas, que sirvam de exemplo, para que a comunidade cada vez mais possa se espelhar e tomar atitudes que levem a mudanças comportamentais no seu dia-a-dia, servindo de incentivo e tomada de consciência da necessidade de preservação do nosso planeta. Já que dependemos dos recursos naturais para termos uma melhor qualidade de vida e garantirmos a sobrevivência das gerações futuras.

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ORGANIZAÇÃO/DESENVOLVIMENTO: Abertura do Projeto Terra Limpa, com apresentações (teatro, paródia,...) organizadas pela equipe organizadora, palestras e/ou seminários sobre aquecimento global e o uso sustentável do solo. E no decorrer do ano serão realizadas outras atividades também relacionadas ao meio ambiente, tais como: plantio de mudas, coleta seletiva de lixo, visitas, concursos de desenhos,de frases... RESPONSÁVEIS: alunos da 2ªA e 3ªA do Ensino Médio matutino, equipes pedagógicas, direções e professoras Raquel, Solange e Geci.

MAIO * Dia 9 de maio – Dia das Mães: JUSTIFICATIVA: Valorizar e interagir as mães na escola; resgatar o respeito pelas mães. ORGANIZAÇÃO/DESENVOLVIMENTO: Chá-bingo. RESPONSÁVEIS: Direção e Equipe Pedagógica.

JUNHO * Dia 05 - Dia Mundial do Meio Ambiente: JUSTIFICATIVA: Mostrar aos alunos o meio em que estamos vivendo bem como o meio em que seus pais foram criados; a diversidade que existia e a que temos hoje. ORGANIZAÇÃO/DESENVOLVIMENTO: - passeio e visita ao zoológico de Cascavel; - estudo de textos informativos; - coleta seletiva de lixo; - visita a Usina de Reciclagem de Santa Helena; - colocar lixeiros no pátio da escola, separando-os por cores (metal, plástico, vidro, papel, orgânico); - atividades dentro do Projeto Terra Limpa. RESPONSÁVEIS: Professores e Comissão Organizadora do Projeto Terra Limpa.

JULHO * Dia 17 – Festa Julina (APMF) JUSTIFICATIVA: Arrecadação de fundos para investimentos e manutenção da escola e melhoria da qualidade de ensino; - Promover a socialização e interação entre a comunidade escolar; - Resgatar as tradições. ORGANIZAÇÃO/DESENVOLVIMENTO: - realizar a festa no clube do distrito com encenações e danças típicas feitas pelos alunos; - convidar o Grupo de Idosos Sempre Alegre, do distrito para fazer uma apresentação; - convidar crianças para o concurso a barãozinho e sinhazinha.

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RESPONSÁVEIS: APMF, direção, equipe pedagógica, professores e funcionários.

AGOSTO * Dia 11 - Dia do Estudante JUSTIFICATIVA: Valorização dos educandos pela passagem do seu dia, com a realização de atividades diferenciadas, buscando a integração e a socialização dos mesmos. ORGANIZAÇÃO/DESENVOLVIMENTO: Gincana Cultural e circuito de atividades recreativas. RESPONSÁVEIS: Direção, Equipe Pedagógica, professores, funcionários e Grêmio Estudantil.

* Dia 15 - Dia dos Pais JUSTIFICATIVA: Comemoração pela passagem do dia dos pais, buscando o entrosamento e interação entre pais e filhos. ORGANIZAÇÃO/DESENVOLVIMENTO: Atividades recreativas em forma de jogos ou de circuito. RESPONSÁVEIS: Direção, Equipe Pedagógica e professores.

SETEMBRO * Dia 05 – Desfile Cívico JUSTIFICATIVA: - Resgatar o patriotismo da comunidade escolar; - Arrecadação de fundos para investimentos e manutenção da escola e melhoria da qualidade de ensino; - Promover a socialização e interação entre a comunidade escolar. ORGANIZAÇÃO/DESENVOLVIMENTO: - desfile cívico com o tema “Os governantes do Brasil”, mostrando a linha do tempo dos diferentes governos brasileiros, desde a época do Império até os dias atuais. -- ELEIÇÃO - almoço na escola, tendo como prato principal, porco no tacho; - torneio de vôlei feminino e futebol suíço masculino, na parte da tarde. RESPONSÁVEIS: APMF, direção, equipe pedagógica, professores, funcionários e Grêmio Estudantil.

* Semana da Árvore (20 a 24) JUSTIFICATIVA: Conscientização sobre a preservação e a importância das matas. ORGANIZAÇÃO/DESENVOLVIMENTO:

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- Atividades dentro do Projeto Terra Limpa, como: plantio de árvores frutíferas ao redor da Sicredi e da Creche; pedágio ecológico com distribuição de mudas; visita a lugares reflorestados em anos anteriores; trilha ecológica; fazer uma campanha entre os alunos para arrecadar orquídeas, para serem plantadas nas árvores ao redor da escola; melhorar o paisagismo da escola, com o plantio de floreiras; palestra dos alunos da Comissão Organizadora as turmas. RESPONSÁVEIS: Comissão Organizadora do Projeto Terra Limpa.

OUTUBRO

* Dia 12 - Dia da Criança JUSTIFICATIVA: Comemorar a passagem do dia da criança, promovendo a integração entre as mesmas. ORGANIZAÇÃO/DESENVOLVIMENTO: realizar atividades recreativas no distrito (brinquedos infláveis). RESPONSÁVEIS: Direção, equipe pedagógica, professores e funcionários.

* Dia 15 – Dia do Professor e demais Funcionários das Escolas JUSTIFICATIVA: promover a valorização e o respeito pelo profissional da área. ORGANIZAÇÃO/DESENVOLVIMENTO: jantar de confraternização e viagem de conhecimento. RESPONSÁVEIS: direções e Grêmio Estudantil.

* Dias 14, 15 e 16 - FESCULTIL. JUSTIFICATIVA: - Promover o enriquecimento cultural dos educandos; - Divulgação dos talentos artísticos dos alunos; - Promover a socialização e interação entre a comunidade escolar. ORGANIZAÇÃO/DESENVOLVIMENTO: - nos dias 14 e 15 apresentação das danças, dublagens e interpretação estudantil; - de pré a 4ª série, encenação /dramatização dos clássicos da literatura infantil; - para as turmas de 5ª a 8ª série e Ensino Médio, apresentação de dublagens e danças. Cada turma terá que apresentar um estilo de dança, como gauchesca, alemã, italiana, tango, valsa,... - dia 16: entrega da premiação aos 3 melhores colocados de cada categoria; interpretação da categoria livre (cobrar uma taxa de inscrição e melhorar a premiação para os mesmos); desfile e escolha do Garoto e Garota Grêmio Estudantil e baile. RESPONSÁVEIS: APMF, Grêmio Estudantil, direção, equipe pedagógica, professores e funcionários.

NOVEMBRO

* Dia 19 – Encerramento do Projeto Terra Limpa JUSTIFICATIVA: Apresentação dos resultados finais do Projeto Terra Limpa e confraternização entre todos os envolvidos.

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ORGANIZAÇÃO/DESENVOLVIMENTO: - passeio ciclístico com saída em frente a Fábrica de Refrigerantes Nativa, passando pela Avenida Brasil até a Assemusa; - gincana recreativa; - almoço. RESPONSÁVEIS: Comissão Organizadora do Projeto Terra Limpa.

DEZEMBRO

* Dia 11 – Formatura JUSTIFICATIVA: Celebração em agradecimento pela conclusão do ano letivo. ORGANIZAÇÃO/DESENVOLVIMENTO: - missa ou culto ecumênico; - entrega dos certificados; - baile. RESPONSÁVEIS: APMF e direção.

OUTRAS ATIVIDADES DESEVOLVIDAS PELAS ESCOLAS:

* COOPERJOVEM JUSTIFICATIVA: Formação integral do ser humano, baseado principalmente nos valores, nos princípios e na cultura da cooperação, buscando desta forma despertar a consciência, a importância do trabalho cooperativo e a responsabilidade do jovem na sociedade de hoje. ORGANIZAÇÃO/DESENVOLVIMENTO: - palestras e cursos para a comunidade escolar; - trabalho diferenciado com os alunos do 4º ano. RESPONSÁVEIS: direção, equipe pedagógica e professora Raquel

* HORTA ESCOLAR JUSTIFICATIVA: Valorizar os produtos naturais; - complemento alimentar. ORGANIZAÇÃO/DESENVOLVIMENTO: - cultivo de temperos, saladas e hortaliças para o complemento da merenda escolar. RESPONSÁVEIS: Gasparotto

* ERVAS MEDICINAIS JUSTIFICATIVA: - Valorizar os produtos naturais; ORGANIZAÇÃO/DESENVOLVIMENTO: - plantio, cultivo e estudo funcional de cada chá;

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- produção de sabonetes, cremes e repelentes.

RESPONSÁVEIS: professoras Raquel e Ivete. * FERA/COM CIÊNCIA JUSTIFICATIVA: Apresentação de trabalhos feitos na escola. ORGANIZAÇÃO/DESENVOLVIMENTO: - exposição de trabalhos orais, corporais e visuais. RESPONSÁVEIS: direção, equipe pedagógica e professores.

* JOGOS ESCOLARES JUSTIFICATIVA: - Integração entre as escolas; - desenvolver o gosto e o hábito pela prática de esportes. ORGANIZAÇÃO/DESENVOLVIMENTO: - jogos nas diversas categorias e modalidades. RESPONSÁVEIS: professores de Educação Física.

“O futuro não é o resultado de um jogo de sorte ou de

azar. É, sim, o resultado lógico de decisões tomadas no

presente.”

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VIII – BIBLIOGRAFIA

ARANTES, Antonio Augusto. O que é cultura popular. São Paulo, Brasiliense, 1981.

BOECHT, IVONE. Pensando a educação na perspectiva de um mundo possível.

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