projeto político pedagógico
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IDENTIFICAÇÃO
Decreto de Criação: Nº. 6532 DE 29 DE ABRIL DE 1992 Autorização da educação Pré-Escolar. Deliberação. CME/MS. Nº. 314 de 05 de agosto de 2004. Deliberação CME/MS nº. 131 de 3 de julho de 2003. Autoriza o Funcionamento do Ensino Fundamental. Alvará de Funcionamento: N° da Inscrição Municipal: 70651239 e N° de Controle: 009685/08-79.
LOCALIZAÇÂO: →Rua Enzo Ciantelli s/nº. Jardim Colibri II Fone→ 3314 – 4458/ 3314 – 4459.
ÁREA FÍSICA: → Terreno: 7895 m2 → Escola: 1053 m2
Vigência do Projeto Político Pedagógico → 2008 com reformulação anual.
Biblioteca: O Mundo da Leitura
APM→ Associação de Pais e Mestres CGC→ 00.226.096/0001 – 00 Presidente→Sirlei Aparecida Assalin. Vice - Presidente: →Silvia Santana Targino. Mandato: 31 de março de 2010 a 31 de março de 2012
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O Projeto Político Pedagógico da escola será sempre um instrumento
indispensável para que ocorra de forma organizada e com qualidade o processo
educativo. Esta proposta foi elaborada por meio da participação dos três segmentos
da escola: Professores, equipe técnica, funcionários administrativos, APM e
comunidade Escolar. Por meio de estudos e reuniões pedagógicas, buscamos uma
fundamentação teórica capaz de interagir com as perspectivas filosóficas,
psicológicas, lingüísticas, sociológicas, didáticas e do letramento, entre outras que
pudessem permitir a elaboração plena deste Projeto Político Pedagógico .
Este Projeto Político Pedagógico norteará as ações que visam efetivar um
processo de construção do conhecimento que realmente permita ao educando
construir e reconstruir o seu conhecimento. A função do Educador será de
proporcionar ao aluno condições favoráveis para que possa realizar sua própria
aprendizagem, conforme seus próprios interesses, necessidades, fantasias,
segundo as dúvidas e exigências que a realidade lhe apresenta”. Martins (apud,
Demo, 2006 p.53).
Permitirá ao aluno vivências múltiplas, relações com seu exterior e afirmar
-se experimentando de forma positiva o confronto com o outro e exercitando a
solidariedade. Segundo Piaget, 1987, uma das chaves principais do
desenvolvimento humano é ação do sujeito sobre o mundo e o modo pelo qual isso
se converte num processo de ensino-aprendizagem. Acreditamos que seja possível
uma educação de qualidade, desde que haja o compromisso com o processo de
aprendizagem do educando, mediante a sua efetiva aplicação no cotidiano da
escola.
Sendo assim, não apresentamos um Projeto Político Pedagógico preso a
um determinado método, mas com o compromisso de proporcionar um processo
educativo que vise à aprendizagem eficaz do educando não apenas para a
abstração de conhecimento para educação formal, mas com uma missão de formar
cidadãos conscientes de seu papel na transformação da sociedade.
Entretanto este Projeto Político Pedagógico também apresenta as formas
mais viáveis para que todos os funcionários participem ativamente do processo
educativo no espaço escolar de forma competente e solidária.
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Leire Silva Pimentel, nasceu no dia 07 de abril de 1939, na cidade de Rio
Brilhante (Entre Rios) estado de Mato Grosso do Sul. Filha de Deoclécio Pimentel e
Antonia Silva Pimentel, a primeira dos seis filhos do casal. Casou-se em 1974 com
Geraldo Carvalho Corrêa (Passou a chamar-se Leire Pimentel de Carvalho Corrêa)
com quem teve dois filhos, Geraldo Carvalho Junior e Renata Pimentel de Carvalho
Corrêa.
Sua vida profissional foi sempre direcionada ao ensino, onde ocupou
várias posições na área educacional, como professora de Psicologia, Filosofia,
História e Geografia.
Após 13 anos afastada da educação, no início de 1991, retornou ao
magistério como professora de Filosofia no Instituto de Educação, permanecendo
pouco tempo, pois, por motivo de saúde, teve que se afastar, vindo a falecer no dia
16 de setembro de 1991, deixando no coração da família e amigos, a saudade.
O nome da escola foi escolhido na gestão do Prefeito Municipal Senhor
Lúdio Martins Coelho e do Secretário Municipal de Educação Professor Heitor
Romero Marques, pelo excelente desempenho da Professora Leire Pimentel de
Carvalho Corrêa que dedicou sua vida a ensinar e modernizar idéias de seus alunos
e dos próprios professores que na época eram muito restritas.
A Escola Municipal Professora Leire Pimentel de Carvalho Corrêa, foi
inaugurada no dia 05 de agosto de 1992. Nasceu de uma solicitação feita pelo então
Presidente da Associação dos Moradores da Vila Alves Pereira, Senhor Sebastião
Florêncio de Melo e dos alunos das escolas Iracema de Souza Mendonça e José
Dorilêo de Pina, ambas da Rede Municipal de Ensino.
Teve como diretor em sua inauguração o Professor Celso Guidini Castro.
No final do ano de 1998 a escola foi contemplada com 04 salas de
aulas e com a construção da quadra de esporte em parceria com o sindicato
dos trabalhadores da Construção Civil, através de um curso oferecido pela
comunidade.
No ano de 1999 a APM construiu a sala de apoio, com recursos
próprios, destinados para o uso no processo ensino-aprendizagem dos
alunos inseridos nesta escola.
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No dia 10 de agosto de 2000 foi inaugurada a sala de informática com
18 computadores.
Em 20 de abril de 2005 foi construída a quadra coberta, 4 salas de
aula, sendo duas no bloco I e duas no bloco II, a construção do muro da
escola e instalação do parquinho infantil com tela e 2 WCs no Bloco II.
Em 2008 foi construída calçada em volta da Escola e WC para
acessibilidade e conta com 13 salas de aulas funcionando nos turnos
matutino e vespertino.
A Escola tem como gestora: Dejair dos Santos Silva que assumiu a sua
gestão no dia 04 de Março de 2004, logo em seguida vieram como adjuntos:
Hericka Mayza Trazzi Oliveira Escandolhero 2005, Vandirley Aparecido
Pereira 2006, e atual adjunta Rossicler Souza Neves Muller que assumiu
sua gestão no dia 09 de março de 2007. Ambas desenvolvem um trabalho
de parceria melhorando cada vez mais a escola, tanto na parte física da
escola como também no assessoramento pedagógico. Lideram os atores
que vivem dentro e no entorno da escola, influenciando-os e interagindo
com eles para dar e receber contribuições que levem à realização dos
objetivos traçados. Coordenam, integram e consolidam os resultados dos
membros da escola, explicitados sempre no Plano Integrado de Trabalho
contemplando as quatro dimensões pontuadas na Política de Gestão
Escolar da Rede Municipal de Ensino de Campo Grande que são: Dimensão
Pedagógica: a busca de mecanismos que contribuam para a aprendizagem
efetiva do aluno de acordo com o Projeto Político Pedagógico proposto,
Dimensão Administrativa: assegura a integração entre esta unidade e a
Semed, Dimensão Legislativa: acompanha o cumprimento e conhece as
políticas Públicas de educação que vigoram no país e a legislação
pertinente e Dimensão Técnica: promove estudos para elaboração de
Regimento Escolar e Projeto Político Pedagógico assegurando ensino de
qualidade. Estes resultados têm como objetivo final, assegurar o único
resultado que interessa: O sucesso do aluno.
A APM (Associação de Pais e Mestres) teve em sua gestão desde 1992,
os seguintes presidentes: Maria Celeste M. Veranis (1992), Cléia Lúcia Miranda
(1993), Marilúcia Borges da Silva (1994 e 1995), Romilda dos Santos Prado (1997 a
2000), Quitéria Umbelina de Siqueira Tomaz (2001 e 2002), Cleide Fontinele Molina
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(2003 a 2007), Isabel Cristina Vilhalva (2008 a 2010) e atualmente Sirlei Aparecida
Asssalin (2010 a 2012).
Dentro do desenvolvimento das Atividades Culturais, foi criado no dia 16
de abril de 1999 o Coral Infanto Juvenil “Lindo Tom”, composto por alunos da
Educação Infantil e Ensino Fundamental, teve como primeira regente a Professora
Elizete Ferreira Jarcem. Também a Ginástica Olímpica teve seu inicio no ano de
2006 na Escola Municipal Profª. Leire Pimentel de Carvalho Corrêa através do
Programa Escola Viva/Escola Aberta, sendo as aulas ministradas nas terças,
quartas, quintas e sextas-feiras das 17h 10 m às 18h 10 m pelo professor Giuliano
Leopici de Souza.
No ínicio haviam poucos alunos interessados em praticar um esporte
considerado de “elite”, mas com persistência e apoio da Direção Escolar o numero
de participantes foi aumentando gradativamente.
Ao participar das primeiras competições, os resultados não foram
animadores, mas com o passar do tempo e evolução do nível técnico dos atletas, foi
possível em 2007 iniciar duas turmas de treinamento e após o surgimento dessas
turmas, os frutos começaram aparecer, hoje a equipe vem se mantendo em primeiro
lugar tanto no masculino, quanto no feminino nos jogos da REME e jogos escolares,
se tornado tradição nesta unidade de ensino.
A Escola participa e/ou já participou dos seguintes Projetos: TV Escola,
PNDE, PDE, PDDE, PROFA, PROAPA, PROERD, GESTAR, ESCOLA CAMPEÃ,
ESCOLA VIVA/ESCOLA ABERTA, ESCOLA QUE PROTEGE, PROGRAMA MAIS
EDUCAÇÃO, PROJETO FICHA LIMPA, BULLING. Projetos que auxiliam na
Aprendizagem dos Alunos.
Fatos marcantes: Desfile Cívico no bairro em setembro para comemorar a
Independência do Brasil.
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A Escola Municipal Professora Leire Pimentel de Carvalho Corrêa
assegura aos alunos a construção do conhecimento, habilidades e competências
relevantes para o seu pleno desenvolvimento intelectual e útil para a vida em
sociedade com uma aprendizagem eficaz.
Definimos então como síntese da missão para esta Unidade de Ensino a
frase:
“Nossa escola adota como Missão: Assegurar uma educação de
qualidade, garantindo o acesso, a permanência, a apropriação do
conhecimento e a formação da cidadania.”
A visão de futuro identifica as aspirações da escola, criando um clima de
envolvimento e comprometimento com o seu futuro. A definição de onde se pretende
chegar permite entender com clareza o que é preciso mudar na escola ou como ela
precisa mudar para que o objetivo seja concretizado. Uma visão de futuro
compartilhada une pessoas e as impulsiona a buscar os objetivos apesar das
dificuldades.
Entendemos então que uma Unidade Escolar sem visão de futuro é uma
escola sem direção.
Para tanto se faz necessário que o espaço escolar esteja em consonância
com a sociedade que desejamos para o futuro. Portanto, realizamos nosso trabalho
com segurança e responsabilidade, envolvendo todos os segmentos da escola nas
atividades escolares, proporcionando a formação de alunos participativos, que
saibam reivindicar e exercer seus direitos, conhecer e praticar seus deveres como
um cidadão em construção.
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Para que a visão de futuro da nossa escola seja plena e concreta
precisamos de uma equipe coesa, capacitada, motivada e comprometida com este
ideal.
Definimos então como síntese a visão de futuro para esta Unidade de
Ensino a frase:
“Realizamos nosso trabalho com segurança e responsabilidade, envolvendo cada segmento da escola nas atividades escolares, proporcionando um ensino de qualidade.”
Entendemos os valores, como idéias fundamentais em torno das quais se
constrói a escola. Os valores permeiam todas as atividades e relações, existentes na
escola; com os alunos, com as famílias e com a comunidade. Portanto, entendemos
que os valores devem ser compreendidos e aceitos de forma que sejam elementos
motivadores da ação de toda comunidade escolar, sendo então os valores de
grande relevância para esta unidade de ensino:
- valorização do ser humano;
- busca da qualidade da educação;
- competência, profissionalismo, eficácia e ética nos serviços prestados;
- exercício da cidadania;
- participação;
- responsabilidade;
- igualdade.
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O Brasil encontra-se num momento de transição política que
dificulta as tomadas de decisões no campo econômico, social, seguindo as normas e
acordos internacionais.
transição política que dificulta as tomadas de decisões no campo
econômico, social, seguindo as normas e acordos internacionais.
O Estado de Mato Grosso do Sul é rico em recursos naturais (Pantanal),
destacando-se na agropecuária, com predominância da população urbana sobre a
rural e ênfase nos setores secundários e terciários. Uma das características básicas
do estado é a distribuição da exploração de terra de forma regionalizada com a
centralização do desenvolvimento dessas áreas baseadas num sistema de
exploração e nos meios e fins que se destina.
A questão indígena, os sem-terra e o mercado de trabalho (migração e
imigração) tornam-se problemas sociais sérios por falta de infra-estrutura, de
compromisso político e de investimento sócio-culturais que são de relevante
significado para a melhoria da qualidade de vida da população.
A educação neste contexto reflete e busca as estruturações político-
pedagógicas, organizadas e subsidiadas para atender as necessidades da
sociedade que busca caminhos para uma educação de qualidade.
O Município de Campo Grande tem sua economia baseada no comércio.
O setor industrial é diversificado, predominando a economia privada (micro-empresa)
com pequenos, médios e grandes estabelecimentos.
A população é resultante da migração de vários grupos étnicos, que
somam uma diversidade cultural.
população é resultante da migração de vários grupos étnicos, que somam
uma diversidade cultural.
Na educação detecta-se que a maior parte dos ingressantes não conclui o
ensino fundamental e médio, elitizando cada vez mais a classe estudantil e
estreitando as opções no mercado de trabalho.
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O Município conta com a Educação Infantil, Ensino Fundamental e médio
nas escolas Estaduais, Municipais e Particulares. No Ensino Superior, conta com
Universidades e Faculdades privadas, Estadual e Federal.
A Escola Municipal Professora Leire Pimentel de Corrêa está localizada na
zona urbana do Município de Campo Grande. Fundada em 05 de agosto de 1992
(na região do Anhanduizinho), sua clientela é formada por alunos do próprio bairro e
outros oriundo de bairros vizinhos. O bairro onde se localiza a escola é formado na
sua maioria de famílias com baixa renda de classe média baixa. Caracterizado
desta forma pela heterogeneidade sócio-econômica e cultural das famílias inseridas
no contexto desta Unidade Escolar.
Os pais ou responsáveis matriculam os filhos nesta escola por acreditarem
que o processo educativo é bom, sendo uma das únicas oportunidades reais que
seus filhos terão para vencer as dificuldades econômicas e sociais.
O Projeto Político Pedagógico da Escola Municipal Profª Leire Pimentel
segue uma tendência progressista por entender que estabelece o perfil de homem e
sociedade que acreditamos e com as quais queremos colaborar.
Pretendemos uma sociedade democrática, justa, onde prevalecerão os
direitos, interesses e deveres de cidadãos, eliminando a desigualdade social.
É imprescindível a parceria com as famílias e com uma metodologia que
vise a formação democrática de nossos educandos, que no futuro serão agentes
transformadores para a construção de uma sociedade mais justa.
Acreditamos que para interagir com esta sociedade, o ser humano
necessita de uma educação de qualidade que virá por meio de práticas educativas
adequadas as suas necessidades políticas, econômicas, sociais e culturais,
possibilitadora de uma formação autônoma e crítica, que o torne capaz de atuar com
competência, dignidade e responsabilidade, objetivando a convivência a participação
e a cooperação em uma sociedade democrática e solidária.
Neste contexto, propomos um Projeto Político Pedagógico organizado de
forma que fundamente e oriente a aprendizagem, criando-se, assim, condições para
que o aluno desenvolva e aperfeiçoe, de forma progressiva, contínua e integrada,
várias habilidades ao longo do processo de ensino e aprendizagem.
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Acreditamos que as ações de ensino organizam e constituem o processo
de aprendizagem e que estas são sempre contextualizadas e embasadas em
pressupostos teóricos que as sustentam e no contexto histórico e social no qual
estão inseridas.
O papel do professor será de ajudar a aprender, de estimular e orientar a
aprendizagem, organizar situações de ensino baseadas em descobertas
espontâneas e significativas dos alunos, permitindo que reflitam sobre as
atividades realizadas e os resultados obtidos para incorporá-los à sua
aprendizagem e a construção de novos conhecimentos (SANTOS, 2000, p.21-23).
O que não quer dizer proporcionar uma aula instrucionista, “a
aprendizagem reclama extremo cuidado por parte do professor e por parte do aluno
“ [...] “o professor vem hoje definido pelo cuidado com a aprendizagem do aluno, não
pela aula reprodutiva,”(DEMO, 2002,p.137). Sendo assim, consideramos
aprendizagem como:
Processo dinâmico que se faz através da atividade do aprendiz. Não se
trata apenas de atividade externa física, mas também de atividade interna,
mental e emocional, porque a aprendizagem é um processo que envolve a
participação total e global do indivíduo, em seus aspectos físicos,
intelectuais, emocional e social.
Processo contínuo desde o início da vida, a aprendizagem acha-se
presente na idade escolar, na adolescência, na idade adulta e em idade
mais avançada; ela está sempre presente.
Processo global ou compósito que inclui sempre aspectos motores,
emocionais e ideativos ou mentais. Portanto, a aprendizagem envolve a
mudança de comportamento e terá que exigir a participação total e global do
indivíduo para que todos os aspectos constitutivos de sua personalidade
entrem em atividades no ato de aprender , a fim de que seja restabelecido o
equilíbrio vital, rompido pelo aparecimento de uma situação problema.
Processo pessoal em que ninguém aprende por outrem, pois
aprendizagem é intransferível de um indivíduo para outro, a maneira de
aprender e o próprio ritmo da aprendizagem variam de indivíduo para
indivíduo, face ao caráter pessoal da aprendizagem.
Processo gradativo que se realiza através de operações crescentes e
complexas, porque, em cada nova situação envolve maior número de
elementos.
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Processo acumulativo, com o sentido de progresso adaptação e
ajustamento social. Analisando-se o ato de aprender, verifica-se que, além
da maturação, a aprendizagem resulta de atividade anterior, ou seja, da
experiência individual. A acumulação das experiências leva a organização
de novos padrões de comportamentos, que são incorporados, adquiridos
pelo sujeito. Daí se afirmar que quem aprende modifica comportamento. 1
Portanto entendemos que devemos ter a preocupação com o processo de
aprendizagem do aluno, conforme é possível notar, na perspectiva esboçada por
Vigotsky (1999),o aprendizado é um aspecto imprescindível no desenvolvimento
das características psicológicas típicas do ser humano, já que as conquistas
individuais: informações, valores, habilidades, atitudes, posturas, resultam de um
processo compartilhado com pessoas e outros elementos de sua cultura. Segundo
Vigotsky (1999), a escola representa o elemento imprescindível para a realização
plena dos sujeitos que vivem numa sociedade letrada, já que, neste contexto, as
crianças são desafiadas a entender as bases do sistema de concepções científicas e
a tomar consciência de seus próprios processos de aprendizagem mental.
1.MARTINS, Dinah de Souza Campos.Psicologia da Aprendizagem 17ª edição .Petrópolis RJ: Vozes Limitada
A escola situada no bairro de periferia, tem asfalto, água, luz e faltando em sua grande maioria rede de esgoto e segurança pública. Muitos dos pais são proprietários de suas casas, têm o Ensino Fundamental incompleto e trabalham como pedreiro, garis, domésticas, manicura e outras ocupações.
Não havendo grandes condições de emprego próximo a região na qual residem, deslocam-se para outros locais utilizando-se diversos meios de locomoção como: Bicicleta, carro, moto e o transporte coletivo.
Participam dos programas sociais, como bolsa família, vale gás e luz e os filhos ficam em creches para que possam trabalhar e assegurar as condições mínimas de sobrevivência.
Para o lazer contam com a praça que oferece calçadas para fazer caminhadas e uma quadra de esportes. Contam ainda com atividades oferecidas pela escola com o Programa Escola Aberta /Escola Viva que oferece em suas oficinas nos finais de semana o lazer, esporte e promovem aprendizagem com oficinas que poderão contribuir na renda familiar.
Na segunda-feira acontece a feira livre, local onde ocorrem os encontros. Tem, ainda por opções, as reuniões da escola e os eventos promovidos pelas igrejas locais.
A escola se organiza de maneira a ampliar a participação dos pais e dos responsáveis legais nas decisões educacionais, assegurando a representatividade
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através da APM e do Conselho Escolar através de reuniões previamente agendadas no Calendário Escolar a fim de acompanhar a aplicação dos recursos recebidos e o processo pedagógico, objetivando garantir o ensino de qualidade e o maior aproveitamento escolar de seus filhos.
Os deveres e obrigações dos pais constam no Regimento Escolar desta instituição de ensino.
Segundo o Programa PAIR (Plano Nacional de Enfrentamento à Violência Sexual e Infantil) a região do Anhanduizinho é o 2º lugar em prostituição infantil.
C
Considerando a importância de reconhecer que, é no saber ilimitado do
aluno que caminha o educador. Daí dizer-se que, a sua ação é caracterizada como
organizadora e mediadora do processo da construção e reconstrução do
conhecimento, ou seja, o educador deve ter clareza em seus objetivos que pretende
atingir com seu trabalho. Ter clareza da intencionalidade de sua ação pedagógica
provocando, mantendo e autonomizando a aprendizagem no aluno na totalidade da
prática educativa. Por meio desta ação o educando possa intervir na sociedade no
momento oportuno (Paulo Freire, 1989).
Segundo Vygotsky (1996) A escola não deve cultivar o preconceito
segundo o qual a melhor verificação dos chamados resultados do ensino é o exame,
mas sem levar o aluno até ao ponto em que sinta a necessidade de aprender cada
vez mais.
Para tanto faz se necessário que o educador realize seu trabalho
contribuindo para a formação de um cidadão capaz de usufruir de seus direitos e
deveres individuais e coletivos, capaz de estimular a consciência crítica e o domínio
afetivo do saber. (LDB, Art.32. Incisos I).
É fundamental que o professor conheça seu aluno, suas principais
características, sociais, culturais e individuais para redefinir objetivos viabilizando
uma educação significativa e reflexiva no aluno. (João Batista Araújo e Oliveira,
1996).
Segundo Paro (1998) o momento de modo geral indica que é preciso criar
condições favoráveis que resultem em propostas metodológicas inovadoras, com
intuito de melhorar a aprendizagem dos alunos.
Acreditamos na necessidade e importância da formação continuada e,
partindo desse pressuposto, os educadores vem gradativamente reconstruindo o
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seu jeito de pensar, por meio da ação reflexiva, mudando desta forma sua prática
pedagógica em sala de aula, através da fundamentação teórica com objetivo de
atingir uma prática pedagógica progressista melhorando a qualidade do ensino
aprendizagem na escola.
A Rede Municipal tem se comprometido com grande empenho na
formação continuada dos professores, gestores e especialistas em geral e têm como
objetivo desenvolver as competências profissionais e os conhecimentos necessários
a uma prática efetiva em sala de aula.
A Rede Municipal de Ensino, para atender a Política Nacional de
Educação Especial, oferece cursos de formação continuada em serviço aos
professores para um Atendimento Educacional Especializado, visando com que
esses alunos sintam-se inclusos no ensino regular.
Esta Unidade Escolar visando uma qualidade de ensino eficaz procura de
tal forma adaptar em seu espaço instalando rampas, banheiros e corrimão,
facilitando também desta forma o trabalho do professor.
Este espaço inclusivo na escola deve ser de responsabilidade de todos,
com a participação da comunidade interna e externa, porém compete ao professor a
participação efetiva dentro da elaboração, execução e avaliação de projetos que
beneficiem estes alunos. A escola deve proporcionar que os educadores possam
socializar o seu saber específico junto aos outros profissionais, incentivando-os na
busca por meio de pesquisa a inclusão dentro da escola e como poderão utilizar os
recursos pedagógicos em sala de aula para o Atendimento Educacional
Especializado.
Somente teremos avanços sobre a inclusão na escola quando houver uma
política que valorize a formação da consciência crítica do professor quanto a sua
responsabilidade pela aprendizagem dos alunos quer sejam eles deficientes ou não
e que a escola para se considerar um espaço inclusivo deva ter como desafio o
sucesso de todos os alunos, sem exceção.
Nosso objetivo será alcançado se conseguirmos plantar sementes de uma
idéia inovadora, que implica na revisão de nossos princípios e práticas educativas,
um ensino que contemple e acolha todos os alunos, uma escola em que todos os
alunos aprendam.
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A Educação Especial é uma modalidade de ensino que perpassa, como apoio, complemento ou suplemento, todas as etapas e os níveis da Educação Básica e deverá ser oferecida por meio de Atendimento Educacional Especializado – AEE.
A Educação Especial, entendida como apoio, complemento e suplemento, deverá oferecer atendimento especializado para a formação do aluno com deficiência, em idade própria à etapa que frequenta, em classe comum do ensino regular.
A unidade escolar deverá estar preparada para receber crianças, adolescentes, jovens e adultos com deficiência, oferecendo cuidados diários que favoreçam a inclusão e o acesso ao Atendimento Educacional Especializado, sem prejuízo aos atendimentos especializados.
Os atendimentos especializados deverão ser realizados por meio de convênios firmados com instituições especializadas para facilitação do atendimento do aluno.
O Atendimento Educacional Especializado é o apoio especializado que deverá ser oferecido na unidade escolar com recursos e técnicas adequados a cada tipo de necessidade educacional do aluno com deficiência para que possa desenvolver as atividades escolares.
O Atendimento Educacional Especializado deverá ocorrer em Sala de Recursos e Sala de Recursos Multifuncionais, em turno contrário ao que o aluno está matriculado, para oferecer recursos, serviços e estratégias, a fim de ampliar as possibilidades de aprendizagem dos alunos.
A Sala de Recursos Multifuncional deverá ser organizada com grupo de alunos e com professor especializado nos diferentes tipos de deficiência.
O trabalho na Sala de Recursos Multifuncional deverá abranger três eixos:
o de ação pedagógica; o de produção de material e o de atendimento e acompanhamento ao aluno com deficiência.
Os recursos educacionais e as estratégias de apoio ao aluno com deficiência, por meio da Tecnologia Assistiva, deverão ser as diferentes alternativas de atendimento, estando de acordo com as deficiências de cada um.
Compete aos técnicos dos Núcleos Municipais de Apoio Psicopedagógico – NUMAPS, a orientação, o acompanhamento e o encaminhamento referentes ao Atendimento Educacional Especializado no âmbito da unidade escolar.
São consideradas matérias (componentes curriculares) de complemento para o Atendimento Educacional Especializado:
– Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS);
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– interpretação de Libras;
– ensino de Língua Portuguesa para surdos;
– Código Braille;
– orientação e mobilidade;
– utilização de soroban;
– ajudas técnicas e informática adaptada;
– mobilidade e comunicação aumentativa e alternativa – CAA;
– tecnologias assistivas;
– informática educativa;
– Educação Física adaptada;
– enriquecimento e aprofundamento do repertório de conhecimento;
– atividades da vida autônoma e social.
A organização didática e a prática de ensino deverão atender às diferenças, sem discriminação, beneficiando o convívio e o crescimento na pluralidade, por meio das matérias (componentes curriculares) do Atendimento Educacional Especializado.
A unidade escolar poderá contar, em caso de extrema necessidade, com professor auxiliar ao docente que tiver em sua sala aluno com deficiência em grau de comprometimento acentuado, seja físico e/ou mental.
O acompanhamento técnico-pedagógico às atividades do professor auxiliar será de responsabilidade da equipe técnica da escola, em articulação com os técnicos do Centro Municipal de Educação Especial Amilton Garai da Silva e Núcleo Municipal de Atendimento Psicopedagógico.
O professor auxiliar será lotado na unidade escolar, conforme seleção da Divisão de Educação Especial/DEE, mediante a apresentação dos documentos que comprovem:
cadastro no banco de dados da Divisão de Educação Especial;
habilitação de nível superior em Pedagogia;
especialização e/ou cursos de formação específica na área de educação especial. O professor auxiliar realizará o planejamento e produção de materiais e
recursos específicos, em conformidade com planejamento elaborado pelo professor titular da classe do ensino regular.
O professor auxiliar não poderá desempenhar nenhuma outra função na unidade escolar a não ser aquela para a qual foi destinado.
A unidade escolar será responsável pela organização para atendimento aos alunos especificados no Regimento Escolar, respeitando o horário de planejamento do professor auxiliar.
No horário de trabalho do professor auxiliar, na escola, e na ausência dos alunos assistidos por ele, este dará apoio ao professor titular em sala de aula.
O professor auxiliar tem responsabilidades e direitos iguais aos demais professores da unidade escolar, conforme legislação vigente.
O profissional de apoio atuará na execução de atividades de caráter sócioeducacionais, com os alunos com deficiência e transtornos globais do
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desenvolvimento, e que necessitam de apoio constante nas atividades de higiene, alimentação e locomoção no cotidiano escolar.
O profissional de apoio deverá pertencer ao cargo efetivo de Agente de Atividades Educacionais, da Secretaria Municipal de Educação, com carga horária de 40h.
O acompanhamento das atividades do profissional de apoio será de responsabilidade da escola. A unidade escolar poderá compor em seu quadro de professores, com o
intérprete para LIBRAS, quando indicado esse tipo de trabalho para o aluno surdo,
que tenha domínio dessa língua.
5.1 Educação Infantil
7.1.1 – OBJETIVOS GERAIS
Partindo-se do pressuposto de que a criança possui um conhecimento prévio,
embasamo-nos no referencial teórico da Educação Infantil para organizar os
objetivos a qual se destina a Educação Infantil.
Que a criança seja capaz de:
Desenvolver uma imagem positiva de si, atuando de forma cada vez
mais independente, com confiança em suas capacidades e percepção de sua
limitações;
Descobrir e conhecer progressivamente seu próprio corpo, suas
potencialidades e seus limites, desenvolvendo e valorizando hábitos de cuidado
com a própria saúde e bem-estar;
Estabelecer vínculos afetivos e de troca com adultos e crianças,
fortalecendo sua auto-estima e ampliando gradativamente suas possibilidades de
comunicações e interação social;
Estabelecer e ampliar cada vez mais as relações sociais, aprendendo
aos poucos a articular seus interesses e pontos de vista, respeitando a
diversidade e desenvolver atitudes de ajuda e colaboração;
Observar e explorar o ambiente com atitude de curiosidade,
percebendo-se cada vez mais como integrante, dependente e agente
transformador do meio ambiente e valorizando atitudes que contribuem para sua
conservação;
Brincar, expressando emoções, sentimentos, pensamentos, desejos e
necessidades;
Utilizar as diferentes linguagens (corporal, musical, plástica, oral e
escrita), ajustadas às diferentes intenções e situações de comunicação, de forma
a compreender e ser compreendido, expressar suas idéias, sentimentos,
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necessidades e desejos e, avançar no seu processo de construção de significados,
enriquecendo cada vez mais sua capacidade expressiva.
7.1.2- OBJETIVOS GERAIS POR ÁREA DE CONHECIMENTO
No Ensino Fundamental
Entendemos a avaliação como um momento importante no processo
ensino e aprendizagem, não por atribuir notas ou quantificar o aprendizado do aluno,
mas por permitir que o educador reflita sobre sua prática pedagógica. Propondo uma
metodologia participativa, com conteúdos mais significativos; não podendo a
avaliação ser fundamentada na decoração, na repetição de enunciados longos e não
significativos.
Não estamos propondo um aluno passivo, que apenas recebe
informações tampouco um aprendizado baseado na repetição de procedimentos,
especialmente quando este procedimento é único. A avaliação não deve ser
calcada em um único instrumento: A prova. A avaliação só tem sentido se
utilizarmos vários instrumentos, quando é processada em diferentes oportunidades
de diversas formas (trabalho, pesquisa, participação em sala de aula, testes, prova
dissertativa, trabalho em grupo, projetos, etc.).
O aluno deve ser avaliado no dia-a-dia, à medida que vai construindo seu
aprendizado. Assim, a avaliação deve ser entendida como um processo contínuo.
Se, no decorrer dessa avaliação contínua, o professor verificar que essa construção
não está se processando de forma adequada, deve-se rever a metodologia aplicada
por meio de feedback.
A nota é uma exigência do sistema educacional e da sociedade.
Entretanto, não deve funcionar como elemento de coerção e nem como uma tirania
da educação e sim como um juízo de valores sobre dados relevantes com critérios e
instrumentos adequados e contextualizados com a realidade do aluno. Segundo
Hoffman, (2005) não é a nota que motiva ou leva o aluno a ter mais interesse pelas
aulas. Se fosse assim, o aluno estudaria apenas para tirar nota e não para aprender.
Na observação sistemática e constante do desempenho do aluno,
consideram-se além do conhecimento, a atenção, o interesse, as habilidades, a
responsabilidade, a participação, a pontualidade e assiduidade na realização de
23
atividades e organização nos trabalhos escolares, preponderando os aspectos
qualitativos sobre os quantitativos.
A avaliação deve constituir-se em processo de troca, de parceria. A
ameaça que muitas vezes ronda o aluno por meio de notas e conceitos deve,
especialmente nos primeiros anos, ceder ao companheirismo a ajuda mútua. O
desenvolvimento da confiança em si mesmo e nos colegas incluindo também o
professor dará ao educando a base firme para o seu processo educacional tranqüilo.
Em se tratando de avaliação externa a escola deverá ter um cuidado
especial com a criança de seis anos, por encontrar-se em processo de alfabetização
requer assim um cuidado afetivo em todas as atividades avaliativas realizadas em
sala de aula.
Que essas avaliações, sejam aplicadas sem alterar a rotina da sala de
aula, mantendo a harmonia própria, uma vez que o objetivo de um diagnóstico é
colher dados fidedignos, que representem a fase de desenvolvimento cognitivo do
aluno, em um determinado momento de sua aprendizagem.
Sendo assim, os professores e equipe técnica devem manter a
tranqüilidade em relação à avaliação, pois as atividades diagnósticas devem ser
tratadas como atividades diárias, com a finalidade de estabelecer pontos de partida
frente aos resultados colhidos, a fim de orientá-los na elaboração de ações pontuais
que se concretize na efetiva aprendizagem do aluno.
Diante da avaliação externa (SEMED) na escola, os pais recebem por
escrito o informativo com as datas que ocorrerão o processo avaliativo.
Quanto à avaliação bimestral, fica estabelecida no Calendário Escolar
desta unidade, os pais serão informados por meio de bilhetes com datas e
conteúdos a serem aplicados nas avaliações.
Esta unidade escolar fundamenta sua prática em três momentos:
1. Avaliação Diagnóstica → O objetivo desta avaliação é conhecer o
aluno. Esse conhecimento deve centrar nas competências e características mais
relevantes para o trabalho escolar devendo ser feito no início do ano/ durante as
primeiras semanas de aula.
2. Avaliação Formativa → O objetivo desta avaliação é corrigir os rumos
podendo ser feita de maneira contínua e informal. Qualquer que seja o instrumento,
formal ou informal, o objetivo da avaliação formativa e assegurar que os alunos
estejam atingindo os resultados pretendidos. É importante avaliar tanto os conteúdos
24
aprendidos, os processos inferidos, quanto a outras características, sobretudo
cognitivos e metacognitivas, inclusive hábitos e ritmo de estudos.
3. Avaliação Somativa: É uma avaliação tipicamente usada para tomar
decisões a respeito da promoção, reprovação ou reenturmação dos alunos. Os
resultados desta avaliação serão informados aos pais ou responsáveis, para que
eles possam acompanhar o desempenho dos alunos e seus progressos.
Asseguramos critérios e instrumentos de avaliação conforme ficha própria
entregue ao Professor para anotações em todos os bimestres.
Assiduidade;
Freqüência;
Participação em sala de aula;
Trabalhos apresentados;
Produções de textos (Coerência e coesão);
Projetos;
Pesquisas elaboradas pelos alunos através da biblioteca ou internet;
Avaliações mensais.
Recuperação paralela.
As avaliações bimestrais deverão ser elaboradas pelos professores e
encaminhadas a Supervisão Escolar para serem analisadas num prazo mínimo de
três dias antes da data marcada no Calendário Escolar.
Entendemos a recuperação como um programa que deve ser específico,
tanto quanto possível individualizado ou destinado a grupos de alunos com
dificuldades comuns. Frequentemente trata-se de dar mais tempo para o aluno
estudar, assimilar e organizar sua aprendizagem.
No entanto, a recuperação não pode ser tratada como um ritual, nem pode
ser vista como uma punição.
Compete à Direção e à Equipe Técnica elaborar um plano de intervenção
pedagógica para recuperar os alunos com baixo desempenho seguindo as
25
orientações da Semed e na conformidade do que prevê a Proposta Pedagógica da
Escola.
O objetivo das atividades de recuperação é sanar a falta de pré –
requisitos dos alunos, fatores estes que limitam a possibilidade de novas
aprendizagens. O planejamento das aulas de recuperação será baseado em
resultados de diagnósticos ou avaliações. O diagnóstico é um teste ou prova, mas
poderá ser baseado em outras evidências. Para o diagnóstico deverão ser
estabelecidos objetivos pretendidos com evidências de compreensão dadas pelos
alunos. As respostas dos mesmos irão permitir ao professor diagnosticar certos
problemas de aprendizagem e possibilitar as tomadas de decisões para elaboração
no planejamento. Esse diagnóstico deverá inclusive separar problemas apresentado
tanto individual como coletivo.
Esta Unidade Escolar tem a recuperação da aprendizagem como parte
integrante do processo educativo e visa:
Oferecer oportunidade ao aluno de identificar suas necessidades e de
assumir responsabilidade pessoal com sua aprendizagem;
Propiciar ao aluno os alcances dos requisitos consideráveis
indispensáveis para sua aprovação.
No entanto a recuperação da aprendizagem compreenderá duas
modalidades:
Contínua → realizada obrigatoriamente ao longo do processo ensino-
aprendizagem à medida que as deficiências forem detectadas pelos professores.
Periódica→Proporcionada após a avaliação mensal e ao final de cada
bimestre letivo, e ao aluno que apresente insuficiência de aproveitamento de
aprendizagem.
A gestão desta unidade escolar tem por objetivo promover a construção de
uma prática educativa que contemple e vá ao encontro das necessidades do mundo
26
contemporâneo abordados neste projeto e no Plano de Desenvolvimento da Escola
(P.D.E.), observando sua real aplicação, desta forma realiza o acompanhamento
sistemático de desempenho de alunos e professores tendo como norte a Política de
Gestão Escolar da Rede Municipal de Ensino de Campo Grande pautada em quatro
dimensões:
Dimensão Pedagógica: Assegura a educação de qualidade através do
acompanhamento e cumprimento do planejamento dos professores por meio da
equipe técnica do 1° ao 9° ano, preocupando-se em elevar os índices de
aproveitamento apontado pela SEMED e MEC, propondo ações efetivas que
minimizem os déficits de aprendizagem e também a evasão, o abandono e
repetência dos alunos, propiciando o alcance de requisitos básicos para
aprendizagem, primando pela qualidade da ação pedagógica escolar. Coordena a
elaboração de estudos, cumprimento das metas referentes ao P.D.E e IDEB e ao
próprio Projeto Político Pedagógico. Proporciona através de projetos e planos de
intervenções pedagógicas, a oportunidade de recuperar a aprendizagem dos alunos
com baixo rendimento.
Dimensão Administrativa: Assegura a integração entre esta unidade e
SEMED promovendo reuniões com a equipe técnica e professores a fim de
compartilhar informações e orientações recebidas desta secretaria no que diz
respeito a atividades realizadas, a prestação de contas, a documentos recebidos e
enviados, ao cumprimento de prazos, a participação do corpo docente nos eventos
visando a formação continuada e capacitações, na aplicação de práticas
profissionais inovadoras, freqüência no trabalho, desenvolvimento dos planos de
ensino do corpo docente, da vida funcional, dos bens patrimoniais, da conservação
de mobiliários, equipamentos e instalações físicas da unidade escolar.
Dimensão Legislativa: Acompanha o cumprimento e conhece as Políticas
Públicas de educação que vigoram no país e a legislação pertinente as Atividades
Escolares tais como: Plano de Desenvolvimento da Escola, Estatuto da Associação
de Pais e Mestres, Conselho Escolar, Inspeção Escolar, Regimento Escolar e
Programa do Livro Didático.
Dimensão Técnica: Promove estudos para elaboração do Regimento Escolar,
Projeto Político-Pedagógico assegurando condições necessárias junto à equipe
técnica e professores no desenvolvimento do ensino de qualidade, incentivando e
envolvendo todo grupo escolar nas ações.
27
De acordo com a Política de Gestão Escolar da Rede Municipal de Ensino de
Campo Grande, dimensão administrativa, cabe também ao Gestor Escolar participar
e incentivar sua equipe a participar dos programas de formação continuada, visando
o aperfeiçoamento profissional objetivando o alcance do índice do P.D.E desta
unidade de ensino e do I.D.E.B (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica).
A participação efetiva e assídua dos profissionais da educação nos eventos e
cursos promovidos pela SEMED tais como: Reuniões de Pólo (Encontro de
Formação Reflexiva) que envolvem todos os setores do âmbito escolar que atendem
professores do 1° ao 9° ano, professores coordenadores das tecnologias da escola,
assistentes de biblioteca, assistentes de serviços diversos, monitores/inspetores de
alunos, agentes de atividades educacionais/ profissionais de apoio, especialistas em
educação, alunos do 6° ao 9° ano, Cursos de Educação à Distância, Latu Senso,
Pro funcionário, nas Reuniões Pedagógicas, nas oficinas e cursos promovidos pela
escola contribuindo na formação docente e demais capacitações possibilitam a
aplicação de práticas profissionais inovadoras melhorando o índice de
aproveitamento dos alunos desta unidade.
28
ORGANOGRAMA
29
Supervisão
Escolar
07:00 às 11:00
13:00 às 17:00
Monitores
de alunos
07:00 às 12:20
12:20 às 16:20
e
7:00 às 10:40
13:00 às 17:20
Auxiliar de
Biblioteca
07:00 às 11:00
13:00 às 17:00
ASD
07:00 às 11:00
13:00 às 17:00
Gestão
07:00 às 11:00
13:00 às 17:00
Guarda
Municipal
24 horas
Secretários
07:00 às 11:00
12:00 às 16:00
e
08:00 às 12:00
13:00 às 17:00
Professores
07:00 às 11:10
13:00 às 17:10
Orientação
Educacional
07:00 às 11:00
13:00 às17:00
Merendeiras
06:00 às 10:00
11:00 às 15:00
e
9:00 às
13:00
14:00 às 18:00
ALUNOS
07 às 11:10
13 às 17:10
Apoio
Pedagógico
07:00 às 11:00
13:00 às17:00
Profissional de
Apoio
07:00 às 11:00
13:00 às17:00
Coordenação
mais Educação
07:00 às 11:00
13:00 às17:00
30
MODALIDADE E NÍVEIS DE ENSINO
2010
EDUCAÇÃO INFANTIL/ENSINO FUNDAMENTAL
Educação Infantil: PRÉ-ESCOLA
DURAÇÃO: 01 ANO
FAIXA ETÁRIA: 04 ANOS.
Ensino Fundamental:
DURAÇÃO: 09 ANOS
ANOS INICIAIS: 05 ANOS.
FAIXA ETÁRIA: 06 A 10 ANOS.
ANOS FINAIS: 04 ANOS.
FAIXA ETÁRIA: 11 A 14 ANOS.
31
MATUTINO
SEGUNDO
ANO Nº. de Turmas: 01
Nº. de alunos: 26
OITAVO
ANO Nº. de Turmas: 01
Nº. de alunos: 27
SEXTO
ANO Nº. de Turmas: 01
Nº. de alunos: 35
QUINTO
ANO Nº. de Turmas: 01
N de alunos: 30
PRIMEIRO
ANO Nº. de Turma: 01
Nº.de Alunos: 30
TERCEIRO
ANO Nº. de Turmas: 03
Nº. de alunos: 83
SÉTIMO ANO
Nº. de Turma: 01
Nº.de Alunos: 37
QUARTO
ANO Nº. de Turmas: 02
Nº. de Alunos: 60
NONO
ANO Nº. de Turmas: 01
Nº. de Alunos: 25
EDUCAÇÃO
INFANTIL
Nº. de Turma: 01
Nº.de Alunos: 25
32
VESPERTINO
QUARTO
ANO Nº. de Turmas: 01
Nº. de Alunos: 29
OITAVO
ANO Nº. de Turmas: 02
Nº. de Alunos: 58
NONO
ANO Nº. de Turmas: 02
Nº. de Alunos: 47
SÉTIMO
ANO Nº. de Turmas: 01
Nº. de Alunos: 34
SEGUNDO
ANO Nº. de Turmas: 01
N°de
Alunos:
26
SEXTO
ANO
Nº. de Turmas: 03
Nº. de Alunos: 85
PRIMEIRO
ANO Nº. de Turmas: 01
N°de Alunos: 28
TERCEIRO
ANO Nº. de Turmas: 01
Nº. de Alunos: 27
EDUCAÇÃO
INFANTIL
Nº. de Turma: 01
Nº.de Alunos: 26
33
Esta Unidade Escolar Organiza-se nos seguintes níveis de Ensino Prevista
na (Lei de Diretrizes e Bases da Educação Art. 87 e na Lei nº. 10.172/2001) a
implantação progressiva do Ensino Fundamental de Nove anos, a inclusão de
crianças de seis anos de idade nesse segmento da Educação Básica.
Esta Unidade Escolar também se organiza de acordo com a Lei Federal
nº. 9.394, de 20 de dezembro de 1996, nos Parâmetros Curriculares Nacionais/
Adaptações Curriculares e na Deliberação CME/MS nº. 77 de 05 de dezembro de
2002, capítulos IV, Art. 11. Para Viabilizar o acesso à aprendizagem aos alunos
com necessidades educativas especiais, é preciso utilizar medidas de flexibilização
e dinamização do currículo denominado adaptações curriculares.
Os conteúdos constituem um elo essencial no processo da concretização
dos objetivos educacionais. Eles indicam e definem os aspectos do desenvolvimento
que se deseja promover.
A organização Curricular desta unidade escolar visa: Promover o
desenvolvimento integral do aluno nos seguintes aspectos:
Socialização.
Exploração sensorial e motora.
Expansão do desenvolvimento intelectual.
Desenvolvimento da personalidade humana.
Enriquecimento do vocabulário.
O despertar da criatividade como elemento de auto - expressão.
O desenvolvimento de atitudes e hábitos de higiene, além de
propiciar à criança atividades que a prepare para a aprendizagem
subseqüente.
A identificação de conteúdos nas diferentes áreas do conhecimento
favorece diferentes aprendizagens para uma melhor compreensão da realidade. O
desenvolvimento integral do aluno em seus aspectos físico, psicológico, intelectual,
e social, contemplando a ação da família e da comunidade, proporcionando
condições adequadas para promover o bem estar do aluno, seu desenvolvimento
emocional, intelectual, moral e social, a ampliação de suas experiências estimulando
por sua vez o interesse do aluno pelo processo da construção do conhecimento do
ser humano, da natureza e da sociedade.
34
O fazer pedagógico é uma das ferramentas para a superação de uma
pedagogia que vem enfrentando problemas de fundos ideológicos e teóricos, pois
não há consenso, o sistema educacional é algo dinâmico que muda de acordo com
o contexto político e econômico, assim como as concepções teóricas que sustentam
o fazer pedagógico do educador.
Este Projeto Político Pedagógico não apresenta um método rígido no fazer
pedagógico, objetivando o desenvolvimento das capacidades relativas aos aspectos
cognitivo, afetivo e ético. A Tendência Pedagógica, aplicada nesta unidade de
ensino consiste em uma prática progressista, (Crítico Social dos conteúdos) com um
processo que visa ao desenvolvimento pleno das habilidades (conceitual,
procedimental e atitudinal) utilizando a Recuperação Paralela em todos os anos do
Ensino Fundamental resultando o progresso amplo, global e contínuo por meio de
conteúdos e atividades significativas.
Segundo Perrenoud, 1988 o termo progressista, emprestado de Snyders,
é usado para designar as tendências que, partindo de uma análise crítica das
realidades sociais, sustentam implicitamente as finalidades sóciopolíticos da
educação. Evidentemente a pedagogia progressista não tem como institucionalizar-
se numa sociedade capitalista; daí ser ela um instrumento de luta dos professores
ao lado de outras práticas sociais.
A tendência da pedagogia crítico social dos conteúdos propõe uma síntese
superadora das pedagogias: tradicional e renovada, valorizando a ação pedagógica
enquanto inserida na prática social concreta. Entende-se a escola como mediação
entre o indivíduo e o social, exercendo a articulação entre a transmissão dos
conteúdos e a assimilação ativa por parte do aluno num contexto de relações
sociais; desta articulação resulta o saber criticamente reelaborado e com autonomia
por parte do mesmo.
Tendo como diretriz o Referencial Curricular da Rede Municipal de Ensino,
sugerimos uma proposta que englobe as três tipologias de conteúdos visando a uma
melhor compreensão e reflexão do professor perante o seu planejamento e sua ação
reflexiva no seu fazer pedagógico da seguinte forma:
Os conteúdos conceituais que de acordo com Moretto (2002), constituem
o conjunto de conteúdos e definições relacionados aos saberes socialmente
construídos e são fundamentais no processo de construção e representação
35
significativa dos alunos. Desde que estejam contextualizados e sua relevância
identificada, tanto por quem ensina como por quem aprende.
De acordo com Valls (1996) os conteúdos procedimentais se referem ao
conjunto de ações de modo a atuar com finalidade de alcançar metas, trata-se do
conhecimento ao qual nos referimos ao saber fazer as coisas e sua aprendizagem
vai supor em sua última análise, que saberão usá-las e aplicá-las e em outras
situações, para alcançar metas. Neles agrupamos as habilidades ou as capacidades
básicas para atuar de alguma maneira, estratégias que os alunos aprendem
solucionar, problemas ou as técnicas e atividades sistemáticas relacionadas com as
aprendizagens concretas. Os conteúdos atitudinais referem-se ao trabalho com
valores, atitudes, isto é, da predisposição do sujeito para atuar de certa maneira e
que estes não devem ser trabalhados isoladamente, mas no contexto com os outros,
visto o processo de ensino-aprendizagem.
A avaliação está no contexto de uma aprendizagem organizada e
significativa, que permitirá ao educando ter confiança nos recursos e ter liberdade de
tempo e espaço para suas descobertas. Teremos como objetivo manter-nos atento
às possibilidades dos alunos; ajustar tempos, espaços e recursos às necessidades
de cada um; promover a interação efetiva entre todos os elementos da ação
educativa; desenvolver situações diversificadas em diferentes tempos de processo,
interpretar a expressão das aprendizagens individuais; adequar tarefas avaliativas
ao contexto educativo e acompanhar a evolução das aprendizagens dos alunos por
meio de tarefas gradativas e complementares.
Dessa forma acreditamos que as tarefas não podem ser interpretadas sem
levar em conta o contexto na qual foram feitas [...] Devemos planejar situações, em
todos os níveis de ensino, que envolvam os alunos em conflitos cognitivos,
encorajando-os a elaborarem cooperativamente soluções aos problemas colocados
(Hoffmann, 2001, p.109- 113).
Os encaminhamentos metodológicos para o processo de alfabetização
não poderão desconsiderar o letramento e a lingüística, a ludicidade, a tecnologia e
as atividades de intervenção para os alunos com necessidades educativas
especiais.
Neste contexto, segundo Isseler, 1996, para a criança obter o domínio de
uma língua (Código social com regra) ela terá que compreender que o código se
compõe de fonema que se relacionam por regras mofo fonêmicas que Piaget chama
de estágio de operações concretas as fases de desenvolvimento em que a criança
36
usa mais critérios perceptuais nas soluções de problemas (Sintáticas e semânticas).
A criança domina em lugar a linguagem perceptual sob o ponto de vista receptivo –
auditivo, aprende a reconhecer, reter e associar certos padrões acústicos
significativos.
Não podemos desconsiderar a importância da consciência fonológica
(habilidade de prestar atenção aos sons da fala como entidades diferentes de seu
sentido, reconhecer alterações e rimas, contar sílabas nas palavras), porque a
criança adquire um sistema de sons relacionados com o adulto, reiventando-o com
traços próprios, colocando-o dentro de suas próprias estruturas, modificando-o
conforme amadurece assim conhece melhor o sistema do adulto. Todas as palavras
do adulto serão assimiladas a esse padrão. Depois, aprendendo cada vez mais e
mais novas palavras que correspondem a novos conceitos, seu sistema será
reestruturado para acomodar as palavras do adulto. Assim estabelece uma nova
estrutura, equilíbrio entre assimilação e acomodação.
Portanto, a teoria de Piaget e a lingüística tem muito em comum, e a
criança aprende que os sons são signos sociais com uma referência aceita pelo
adulto. Então, aprende a coordenar a relação entre eles, isto é a relação entre
significado e significante.
Segundo Ferreiro, 1988 (apud Tolchinski, 1995) a criança no início de
suas produções escritas, busca parâmetros distintivos entre marcas gráficas icônicas
(desenhos) e as não icônicas (escritas). Nesse processo as letras se constituem em
objetos substitutivos. Depois, a criança estabelece a diferenciação entre as formas
escritas, trabalhando alternativamente sobre eixos quantitativos referindo-se a
variedade das marcas. Neste período a escrita passa apresentar uma série de letras
correspondentes a algumas diferenças entre as palavras que são realizadas por
variações no repertório, na quantidade ou na posição de letras. Nesta variação pode
influir a recordação de algum modelo de escrita.
Diante desta metodologia acreditamos verificar a caracterização pela
fonetização da escrita da criança, que começa por um período silábico e desemboca
no período alfabético. Durante a primeira fase, a sílaba é utilizada como unidade
sobre a qual se pode estabelecer a correspondência entre as letras e a pauta sonora
das palavras. Primeiramente, essas correspondências são apenas quantitativas,
mas depois passarão a ser também qualitativas. As correspondências qualitativas
são adquiridas a partir do aprendizado dos valores sonoros convencionais das
letras, então se abandona a correspondência quantitativa a favor de uma qualitativa,
37
determinadas letras valem para determinada sílaba. Nesse período a criança dedica-
se a elucidar as relações de significados dos elementos e suas combinações.
Neste contexto, Lemle, 2002, afirma que para ocorrer o cultivo das
capacidades que permitem os saberes básicos para a alfabetização devam ser
propostas atividades que estimulem a idéia de símbolos, discriminação das formas
das letras, discriminação dos sons da fala.
Esta metodologia além de propor um ambiente de aprendizagem que
possibilite a criança compreender e sistematizar que o casamento entre os sons e
letras nem sempre é monogâmico, mostra que há correspondência biunívocas e
não biunívocas entre sons da fala e letras do alfabeto e que há a variação dialetal e
arbitrariedade nas relações entre sons e letras.
De acordo com Cagliari 1998, no início o objetivo é escrever. Depois que o
aluno conseguir escrever com certa fluência, está na hora de começar a preocupar-
se com o segundo aspecto do sistema de escrita que é a grafia das palavras
conforme o modelo ortográfico estabelecido. Superada a primeira fase, que é o
aprendizado da leitura, aprender ortografia vem como conseqüência do trabalho de
autocorreção de textos.
Entretanto, não estamos afirmando que não iremos nos preocupar com a
forma como a criança está desenvolvendo a escrita desde o início, porque temos
como objetivo propiciar um ambiente de aprendizagem em que a criatividade, a
variedade lingüística, a função e usos dos sistemas de escrita, serão explicados no
contexto do processo de aprendizagem.
Sendo assim, citamos Gomes, 1998, que apresenta situações de ensino-
aprendizagem refletindo sobre a ortografia a partir de textos e apresenta como
sugestão o ditado interativo, releitura com focalização e reescrita com transgressão
ou correção.
Temos como objetivo propiciar um processo de alfabetização em que o
educando aproprie-se da escrita isto é, consiga fazer uso das práticas sociais de
leitura e escrita. Sendo que o processo de leitura se desenvolverá de forma
dinâmica. Sendo assim, as atividades de preparação para leitura têm como objetivo
a discussão das expectativas e previsões em relação ao texto em função do gênero
ou tipo, do suporte, da apresentação gráfica, do título, do autor, etc.
O desenvolvimento dessas atividades deverá variar de acordo com os
recursos disponíveis (multimídia) e o interesse e a necessidade dos alunos.
38
As atividades a serem trabalhadas nas séries iniciais do Ensino
Fundamental são: Língua Portuguesa, Matemática, Ciências, História e Geografia e
as disciplinas das séries finais são: Língua Portuguesa, Matemática, Ciências,
História, Geografia, Inglês, Artes e Educação Física.
Na sala de Informática serão planejadas atividades com o objetivo de
sistematização de informações, incentivando a metacognição, o saber sobre o
pensar, seja no acerto, seja no erro. Possibilitar ao aluno ter acesso a diferentes
tipos de softwares e ao acesso a internet.
Esta metodologia oferece ao professor a possibilidade de acompanhar o
processo de aprendizagem dos alunos passo a passo e ver como a criança é capaz
de analisar o que fez. Esta vivência desperta na criança a responsabilidade sobre o
seu desenvolvimento, a segurança diante de situações desconhecidas, além de
levá-la a refletir sobre seu próprio pensamento (Weiz, 2001)
Portanto, acreditamos que através dessa metodologia o professor
consciente do seu papel, possa proporcionar ao aluno uma aprendizagem eficaz.
O planejamento é um processo de reflexão, de tomada de decisão sobre a
ação, que visa á concretização de objetivos em prazos determinados e etapas
definidas pelo professor no cotidiano de seu trabalho pedagógico. Os parâmetros
definidos para a elaboração do plano seguem roteiro abaixo:
Diretrizes Curriculares/Referencial Curricular;
Planejamento Quinzenal;
Planejamento Diário.
A metodologia de ensino do Ensino Fundamental visa a uma participação
e compreensão do processo de desenvolvimento da cidadania, no exercício de
direitos e deveres políticos, civis, e sociais respeitando e agindo com solidariedade,
cooperação e repúdio as injustiças, agindo de maneira crítica nas totalidades e
decisões coletivas.
39
Valorizar e conhecer a pluralidade do patrimônio sócio cultural brasileiro e
de outros países, posicionando-se contra as discriminações culturais de classes
sociais, de crença, de sexo, de etnia, percebendo-se como integrante dependente e
transformador do meio.
Conhecer e cuidar do corpo, valorizar e adotar hábitos saudáveis e de
confiança afetiva, física, cognitiva, ética, questionar de forma lógica e criativa,
capacitando-se assim no processo evolutivo, social, utilizando diferentes fontes de
informação e recursos tecnológicos para desenvolver diferentes linguagens – verbal,
matemática, plástica e usufruir das produções culturais, em contextos públicos.
Com base em pressupostos metodológicos da pedagogia progressista
esperamos que os alunos inseridos nesta unidade escolar pudessem adquirir a
competência da autonomia da aprendizagem nos diversos componentes curriculares
que compõe a modalidade do Ensino Fundamental tais como:
Língua Portuguesa
A aprendizagem do aluno está fundamentada na leitura e escrita. O
trabalho com a leitura é imprescindível para dar solução ao problema relacionado ao
pouco aproveitamento escolar. Por isso, apresentamos atividades que possibilitem o
desenvolvimento do processo cognitivo da leitura por meio da variação da tipologia
textual e do funcionamento da língua como elemento fundamental da linguagem oral
e escrita. A língua falada e a língua escrita são trabalhadas, considerando os seus
diferentes aspectos e significados.
O Projeto visa principalmente à formação dos alunos para o conhecimento
da linguagem como processo de interlocução e estabelece alguns objetivos
essenciais:
Evidenciar e aprimorar a leitura dando noções de conceitos e
utilização da língua falada e da língua escrita.
Formar alunos conhecedores da linguagem como processo de
interlocução.
Levar ao conhecimento dos alunos os diferentes tipos de texto e
discursos, seus elementos constitutivos e suas funções.
Proporcionar uma visão ampla e esclarecida dos fatos lingüísticos
observando sua funcionalidade no nosso cotidiano.
40
Estimular o trabalho artístico visando uma melhora na leitura, na
interpretação e na produção de textos de diversas tipologias e
gêneros.
Utilizar textos e contextos diferentes para estimular a aprendizagem
da Língua Materna.
A partir disso, ainda que de modo bastante sucinto, expomos cinco
aspectos que consideramos fundamentais a serem desenvolvidos e explorados do
1º ao 9º ano em língua portuguesa.
1. Diversidade de textos: Quanto maior for o contato com diferentes tipos
de textos, mais chances o professor terá de desenvolver os processos intertextuais.
O texto literário, o informativo, o publicitário e o dissertativo, deverão estar presentes
nas aulas de língua portuguesa, para que se confrontem nas diferentes formas e,
principalmente, seus diferentes tipos de discursos ideológicos. Isso garante a
intertextualidade (a dialética textual), porque permite a leitura de diferentes pontos
de vista sobre o mesmo assunto.
2. Interdisciplinaridade: A interdisciplinaridade representa uma visão
integrada da aprendizagem, sem artificialismos. Colocando o processo de
aprendizagem numa situação concreta de interação social, além de romper com o
habitual ensino compartimentado.
3. Contexto artístico: Entendemos que todo o conhecimento precisa estar
vinculado à sensibilização e às condições afetivas e sociais. O trabalho artístico
deve expressar a leitura do aluno sobre a realidade social e humana que o cerca.
4. Ludicidade: Sabe-se que a criança aprende brincando e com maior
prazer, quando a aprendizagem se faz por meio de jogos, brincadeiras, música ou
atividades semelhantes. Brincando o aluno descobre o mundo, como ele funciona,
aprende e desenvolve, experimenta, vai adquirindo noções especiais produzem
sons, desenvolve o cérebro para as funções do falar e do escrever, auxiliando no
seu desenvolvimento global. Os aspectos afetivos e sociais são a interação com a
criança por meio de estímulos, aprender por intermédio da interação com o ambiente
pode ser desenvolvida e realizada por meio das brincadeiras com responsabilidade
didática.
41
5. Funcionalidade: Na perspectiva da funcionalidade, os fatos lingüísticos
(gramática, ortografia, pontuação) são contextualizados; pois o objetivo principal é a
capacidade comunicativa do aluno (receptiva e produtiva). Dessa forma, o ensino da
língua portuguesa deve ser compreendido como competências (desempenho e
habilidades) que precisam ser desenvolvidas, e não como conteúdos a memorizar.
LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA
Compreendemos e acreditamos que é de suma importância a aquisição da
aprendizagem da Língua Moderna Estrangeira (Inglês) em nossa unidade escolar a
partir do 6º ano do Ensino Fundamental e expomos os seguintes objetivos:
Despertar no aluno o gosto pela Língua Estrangeira, sem, contudo
perder o gosto pela Língua Materna respeitando as diversidades culturais,
proporcionando um universo contextualizado onde os aprendizes possam descobrir
novos significados através das informações que lhe forem repassadas utilizando
recursos tecnológicos, livros didáticos e materiais paradidáticos.
HABILIDADES A SEREM DESENVOLVIDAS
Reconhecer que o aprendizado de uma língua estrangeira ou mais
possibilita o acesso aos bens culturais da humanidade construídos em outra parte
do mundo;
Vivenciar uma experiência de comunicação humana, pelo uso de uma
língua estrangeira, no que se refere às novas maneiras de se expressar e de ver o
mundo, possibilitando maior entendimento de mundo diversificado;
Construir o conhecimento, sobre a organização textual valorizando a
leitura como fonte de informação e prazer, sabendo como e quando utilizar a
linguagem nas situações de comunicação, tendo como base a língua materna.
42
Desenvolver a habilidade sensoriovisual e sensoriaudivisual nos
educandos;
Conhecer e usar a Língua Inglesa como instrumento de acesso à
informação e a outras culturas;
Aprimorar o vocabulário, bem como permitir que os aprendizes peguem
gosto por aquilo que estejam fazendo;
Compreender as expressões das dinâmicas aplicadas.
MATEMÁTICA
Para enfrentar os desafios dos novos tempos, os seres humanos precisam
cada vez mais de autonomia no pensar, capacidade de tomar decisões; criatividade
e versatilidade para transitar pelas diversas áreas do conhecimento, além de uma
profunda consciência. Diante dessa realidade, o ensino de forma geral, e a
matemática, em particular, precisaram modificar profundamente. É preciso formar
aluno pensante, crítico e criativo, originando um cidadão participativo e responsável.
Temos para isso alguns objetivos:
Transmitir informações e desenvolver as competências
matemáticas necessárias ao exercício da cidadania que
possibilitem ao aluno estabelecer conexões e associações entre
diferentes noções, entre suas concepções espontâneas e novas
aprendizagens, para que possam estabelecer redes de significados.
Identificar os conhecimentos matemáticos como meios para
compreender e transformar o mundo a sua volta.
Utilizar conceitos matemáticos e procedimentos, bem como
recursos tecnológicos disponíveis diante de uma situação-
problema.
Desenvolver a auto-estima, a perseverança e a criatividade na
busca de soluções.
Resolver situações–problema adotando estratégias, desenvolvendo
formas de raciocínio e processos como: intuição, dedução, analogia
e estimativa.
Propomos aos nossos alunos uma aprendizagem matemática a partir da
resolução de situações-problema, exploração dos conteúdos de forma equilibrada e
43
articulada, envolvendo números e operações, espaços e formas, grandezas e
medidas, tratamento de informação. Além disso, motivar diferentes tipos de cálculos,
como cálculo mental e aproximado, o uso da calculadora, permitindo ao aluno
também desenvolver a leitura, oralidade e a escrita percebendo que o estudo da
matemática estimula o interesse, a curiosidade e o espírito de investigação.
Encaminhamentos e estratégias de atividades:
Desenvolver as operações mentais e as habilidades de raciocínio, tais
como:
1. Relacionar, classificar, seriar, seqüenciar, levantar hipóteses e etc.
2. Solucionar problemas que permitam o levantamento de questões, a
pesquisa, a discussão, a exploração e a especulação, além da contextualização das
operações.
3. Usar procedimentos intuitivos ou estratégias pessoais para resolver
cálculos ou problemas, porém sempre com algumas estratégias que possibilitem ao
aluno associar os aspectos semânticos e sintáticos das operações matemáticas.
4. Tomar a aprendizagem significativa, levando o aluno a estabelecer
relações entre os novos conhecimentos e os conhecimentos que já possui,
ampliando suas capacidades de compreensão da realidade.
5. Possibilitar ao aluno associar os símbolos matemáticos ao seu
significado referencial.
6. Propor ao aluno modelos concretos como manipulativos, verbais,
gráficos ou de caráter simbólicos (modelos aritméticos para as regras algébricas)
para que os alunos associem os símbolos matemáticos ao seu significado
referencial.
7. Construir noções e conceitos de procedimentos em diferentes
contextos por intermédio de situações-problema que respondam a estruturas
semânticas diferentes.
8. Estimular a abstração progressivamente por meio de processos de
dissociação entre o conteúdo matemático e extra matemático que leve a abstração
e que não seja excludente, mas complementar ao processo de associação entre o
significado referencial e o formal dos símbolos matemáticos.
9. Contextualizar as atividades, utilizando situações do cotidiano do aluno.
Em alguns momentos, optamos por situações concretas e lúdicas que
envolvam jogos e brincadeiras, buscando sempre relacionar o conhecimento já
construído e a situação – problema, proposta, exigindo, por sua vez , tomada de
44
decisões que permitam ao aluno analisar, levantar hipóteses e concluir com
autonomia.
Desta forma, os conteúdos matemáticos devem ser integrados,
naturalmente às demais disciplinas. Consideramos fundamental que se desperte no
aluno o gosto e o interesse pela matemática, por meio de uma orientação e uma
aprendizagem eficaz.
ARTES
As atividades lúdicas são indispensáveis para apreensão dos
conhecimentos artísticos e estéticos, pois possibilitam o desenvolvimento da
percepção, da imaginação, da fantasia e dos sentimentos.
O brincar nas aulas de artes pode ser de uma forma em que o aluno
consiga durante este momento experimentar novas situações, de compreender e
assimilar mais facilmente o mundo cultural e estético. A prática artística é vivenciada
pelo aluno tanto na educação infantil como no ensino fundamental como uma
atividade lúdica, onde o fazer se identifica com o brincar, o imaginar com experiência
da linguagem ou da representação.
O jogo simbólico pressupõe a representação de um objeto ausente, ele
tem características fundamentais, como assimilação do real ao eu, sem quaisquer
limites ou sanções. Assim tudo é possível no faz de conta. A brincadeira permite-lhe
elaborar a experiência vivida, fazendo parte de seu esforço de compreensão e
adaptação ao mundo ao qual está inserida. Essas representações vividas pelas
crianças cedem lugar, mais tarde a representação em pensamento, que caracteriza
o universo do adulto.
A construção do conhecimento sobre o trabalho artístico pessoal , dos
colegas e sobre a arte como produto da história, da multiplicidade das culturas, com
ênfase na formação cultivada do cidadão.
Objetivos do ensino de Artes:
• Conhecer a arte através da alfabetização nas linguagens: Artes
Visuais, teatro, música e dança, promovendo o desenvolvimento cultural dos alunos
considerando sua capacidade de criar, inventar, construir, viver emoções, conhecer
e transformar o mundo dentro de uma visão crítica e flexível.
HABILIDADES A SEREM DESENVOLVIDAS EM ARTES
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Compreender e utilizar a arte como linguagem, mantendo uma atitude
de busca pessoal e coletiva articulando a percepção, a sensibilidade e a reflexão ao
realizar uma produção artística;
Experimentar e conhecer materiais, instrumentos e procedimentos
artísticos diversos em artes (visuais, dança, música, teatro), utilizando-os nos
trabalhos pessoais, identificando-os e interpretando-os na apreciação e
contextualização cultural.
Identificar, relacionar e compreender a arte como um fato histórico,
contextualizando nas diversas culturas, conhecendo e respeitando as produções de
um modo geral;
Realizar pesquisa, organizando informações sobre a arte, através dos
artistas, obras de arte e fontes de comunicação e informação.
Compreender e reconhecer a arte e a cultura de seu município.
(artistas, músicos regionais).
CIÊNCIAS
Com a supervalorização do conhecimento científico e a crescente
presença e intervenção da tecnologia no cotidiano do aluno, o conteúdo de Ciências
ajuda na compreensão do mundo e suas transformações e permite que nos
reconheçamos como parte integrante do universo. Por meio desse saber podemos
questionar, criticar o que vemos ou ouvimos, intervir na natureza e utilizar seus
recursos; agir de forma responsável tanto com relação ao ambiente quanto a nós
mesmos e refletir sobre as questões éticas que estão implícitas na relação entre
ciências e sociedade.
Durante séculos o ser humano apropriou-se dos recursos naturais, alterou
os ciclos da natureza, acreditando que estava a sua disposição. Hoje estamos diante
de uma crise ambiental que coloca em risco toda a vida do planeta. Saber como a
natureza se comporta e como a vida se processa é fundamental para o aluno tomar
posições com fundamento e orientar suas ações de forma consciente.
É preciso ainda que o aluno saiba que o corpo humano, interage como o
meio em que vive. O corpo recebe uma herança biológica, mas também é
influenciado pelo meio cultural, social e afetivo, que contribuem para que cada corpo
seja único, assim como é cada ser humano.
Ao ensinarmos ciências possibilitamos aos alunos passar do
conhecimento do senso comum para o conhecimento científico.
46
Durante os primeiros anos de vida escolar, a criança se apropria do
mundo e a formulação de novos conhecimentos vai ampliando e modificando por
meio da aprendizagem sistemática . As perguntas se colocam sucessivamente, a
curiosidade se expande e a apropriação do conhecimento sistematizado pela
humanidade acompanha seu desenvolvimento cognitivo e sua trajetória escolar.
Embora a curiosidade esteja presente em toda a vida das pessoas, ela é
particularmente intensa durante a infância e a adolescência .
Alguns fenômenos da natureza exercem verdadeiro fascínio sobre o
aluno. O comportamento e característica de animais, especialmente aqueles que
não fazem parte do seu cotidiano, as explorações de ambiente desconhecido como
o fundo do mar e o universo despertam a curiosidade da maioria dos alunos. Sua
habilidade e interesse em montar coleções de pedrinhas, de sementes, de folhas
e etc. Seu interesse por substâncias esperando alguma surpresa como resultado, a
constante indagação – “E se eu fizer tal coisa, o que vai acontecer?” – a freqüente
pergunta “Por quê?”. Algumas vezes tão difícil de responder, são algumas
características que aproximam crianças do saber científico.
Objetivos a serem desenvolvidos na disciplina de acordo com o Projeto
Político Pedagógico:
Desenvolver a consciência ecológica dos jovens para que compreendam
a importância da conservação ambiental. Formando cidadãos integrados ao meio e
consciente da sua integração ao ecossistema através do estudo de teorias
científicas que explicam a formação do universo, planetas, origem da vida e
evolução das espécies.
HABILIDADES A SEREM DESENVOLVIDAS
Compreender a natureza, sendo o ser humano parte integrante e agente
transformador relacionado aos demais seres vivos;
Compreender a Ciências como um processo de produção de conhecimento e
uma atividade humana, associada aos aspectos de ordem social, econômica,
política e cultural;
Identificar relações entre conhecimento científico de produção tecnológica e
condições de vida, compreendendo como um meio para suprir as necessidades
humanas;
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Saber utilizar conceitos científicos básicos associados à energia, matéria,
transformação, espaço, tempo, sistema, equilíbrio e vida, colocando em prática
conceitos, procedimentos e atitudes adquiridas no aprendizado escolar;
Valorizar o meio ambiente.
HISTÓRIA
O conhecimento da própria individualidade e do outro, ou seja, a
identificação da realidade como o eu, você, nós, o lugar está no início do processo
do conhecimento histórico e da compreensão homem/ natureza. Sua utilização como
recurso pedagógico possibilita ao aluno elaborar gradualmente uma nova maneira
de se relacionar com o mundo, que, em conseqüência, vai deixando de ser uma
mera projeção de suas emoções para ganhar a dimensão de uma realidade exterior
e objetiva.
A realidade imediata de cada um dá-se num tempo e um espaço
determinado.
Essa circunstância, que caracteriza as individualidades, está na base da
compreensão das semelhanças e diferenças, das mudanças e permanências,
noções fundamentais para o desenvolvimento dos estudos de História.
Apresentamos aos professores uma proposta que partindo do tempo
pessoal do aluno e dos lugares de seu cotidiano, busca levá-los a ampliar as
experiências do tempo e do espaço e a representá-las, como atividade exploratória,
no processo de compreensão das relações sociais, das instituições, das regras de
convivências, da pluralidade cultural, das implicações da intervenção humana nos
processos naturais.
Compete ao educador acompanhar o aluno nesse processo,
proporcionando a oportunidade de vivências que lhe permitam reavaliar criticamente
as noções do senso comum com as quais chegam à escola e a partir daí, construir o
seu conhecimento assumindo novos valores inerentes ao exercício da cidadania e
ao convívio social.
O ensino de História tem como objetivo desenvolver no aluno a
consciência de sua individualidade e a reconhecer a individualidade do outro,
condições necessárias e indispensáveis para a sua inserção na sociedade.
O proposto está apoiado no mundo conhecido e vivenciado pela criança
em situações que lhe são próximas. Elas são as bases a qual o aluno estabelece
relações entre fatos presentes, próximos e remotos; identifica seus aspectos
48
particulares e universais, desenvolvendo, assim, sua capacidade de dar forma e
significado à realidade observada e seu espírito inquiridor e crítico, pressuposto
necessário no processo da elaboração das abstrações e das noções de conceitos.
A escolha desta forma de ensinar História justifica-se pela facilidade que
têm as crianças de identificar a realidade como o eu, dentro de um processo
gradativo de descentralização. Por esse caminho, o aluno passa a ampliar e
enriquecer o repertório de suas vivências e dá início a um novo modo de relacionar-
se com o mundo, abrindo-se para o convívio social e para o exercício da cidadania.
Essa é a razão por que apresentamos como eixo temático a maneira
como a criança constrói sua história, elabora seu conhecimento tendo como
referência as pessoas com as quais vive e convive em casa, escola, na rua, no
bairro, na cidade, as relações de parentesco, os locais onde se movimenta, os
objetos com os quais confere significados pessoais.
Esses e outros aspectos de sua vida cotidiana servem de base para o
desenvolvimento dos conceitos de História, relações sociais, cultura, tempo e
espaço, permitindo aos alunos do ensino fundamental apreender significativamente
a realidade mais abrangente e complexa como o município, Estado e país e mundo.
Espera-se que ao longo do ensino fundamental os alunos gradativamente
possam ampliar a compreensão de sua realidade, especialmente confrontando-a e
relacionando-a com outras realidades históricas e assim possam fazer suas
escolhas e estabelecer critérios para orientar suas ações.
HABILIDADES A SEREM DESENVOLVIDAS EM HISTÓRIA
Identificar relações sociais no seu próprio convívio local, regional, nos
países e no mundo e outras manifestações estabelecidas em outros tempos e
espaços.
Compreender que as histórias individuais são partes integrantes de
histórias coletivas.
Reconhecer que o conhecimento histórico é parte de um conhecimento
interdisciplinar.
Situar e conhecer os acontecimentos históricos e localizá-los em sua
multiplicidade de tempo;
Conhecer e respeitar o modo de vida de diferentes grupos, em diversos
tempos e espaços, em suas manifestações culturais, econômicas, políticas e sociais,
49
reconhecendo as semelhanças e diferenças entre eles, continuidade,
descontinuidade, conflitos e contradições sociais.
Conhecer e estudar a História e a Cultura Afro-brasileira levando os
indivíduos a compreenderem e valorizarem as diferentes culturas sem discriminação
de acordo com a Lei 10.639/01.
Valorizar o patrimônio sócio cultural e respeitar a diversidade social,
considerando critérios éticos;
Valorizar o direito de cidadania dos indivíduos, dos grupos e dos povos
fortalecendo a democracia.
GEOGRAFIA
A escola tem um papel muito importante na construção do conhecimento do
indivíduo e de sua preparação para a formação de um cidadão pleno. Cabe a ela
fortalecer os vínculos, orientar o discente a lidar com as novas tecnologias
preparando - o assim para o mercado de trabalho.
Na busca de alcançar estes objetivos, a Geografia propõe situações diversas
de construção e reconstrução do conhecimento através de trocas contínuas entre os
indivíduos no meio em que vivem, exercendo um papel fundamental no sentido de
contribuir para a continuidade da formação de cidadão consciente.
HABILIDADES A SEREM DESENVOLVIDAS EM GEOGRAFIA
Conhecer o mundo atual em sua diversidade, favorecendo a
compreensão, de como as paisagens, os lugares e os territórios se constrói;
Identificar e avaliar as ações dos homens em sua sociedade e suas
conseqüências em diferentes espaços e tempos.
Compreender as especialidades e temporalidade dos fenômenos
geográficos e seu funcionamento em suas múltiplas relações;
Compreender a importância das diferentes linguagens de leitura da
paisagem, sabendo utilizar a linguagem gráfica para obter informações e representar
a especialidade dos fenômenos geográficos.
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Valorizar o patrimônio sócio-cultural e respeitar a diversidade,
reconhecendo-os como direitos dos povos.
EDUCAÇÃO FÍSICA
Esta Unidade Escolar respeita e obedece a Resolução SEMED nº. 110 de
16 abril de 2007 que regulamenta as aulas de Educação Física.
Esta resolução regulamenta que as aulas de Educação Física serão
ministradas por professores habilitados em curso de graduação em Educação
Física. Compete ao professor elaborar seu plano de trabalho em consonância com
as Diretrizes Curriculares.
Artigo 6º - O Professor de Educação Física deverá estar adequadamente
trajado para ministrar as aulas.
Parágrafo Único – O traje de que trata o caput deste artigo compõe se de
tênis, camiseta, calça, bermuda ou calção.
Esta Unidade compreende que o processo de ensino e aprendizagem em
Educação Física, visa aprimorar no aluno condutas motoras básicas, desenvolver
princípios psicomotores, noções de como lidar com as transformações corporais,
obter conhecimento de higiene, iniciar a prática desportiva através de atividades
lúdicas, desenvolver aspectos de cuidados com a saúde e qualidade de vida e que
por meio dessas habilidades o aluno possa se desenvolver integralmente adotando
o exercício como parte integrante de sua vida e como forma de vida saudável.
Portanto não se restringe ao simples exercício de certas habilidades e destrezas,
mas sim de capacitar o aluno a refletir sobre suas possibilidades corporais com
autonomia, exercê-la de maneira social e culturalmente significativa e adequada.
Trata-se de compreender como o aluno utiliza suas habilidades e estilos
pessoais dentro de linguagens e contextos sociais, pois um mesmo gesto adquire
significados diferentes conforme a intenção de quem o realiza e a situação em que
isso ocorre.
No Projeto Político Pedagógico por meio das habilidades desenvolvidas
queremos que o aluno se aproprie do processo de construção de conhecimento
relativo ao corpo e ao movimento e construa uma possibilidade autônoma de
utilização de seu potencial. Para tanto as aulas de Educação Física e recreação
ocorrerão sempre que possível em:
I – Quadra Esportiva;
II – Pátio da Unidade Escolar.
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Durante as aulas de Educação Física os alunos portadores de
necessidades educativas especiais serão integrados as atividades para que
desenvolvam suas potencialidades, sendo respeitados os tipos e graus de
limitações, pois entendemos que a aula de Educação Física pode favorecer a
construção de uma atitude digna, de respeito próprio por parte do deficiente e a
convivência com os demais alunos possibilitará a construção de atitudes de
solidariedade, de respeito, de aceitação, sem preconceitos.
HABILIDADES A SEREM DESENVOLVIDAS EM EDUCAÇÃO FÍSICA
Promover a socialização dos indivíduos através da cultura corporal de
movimentos utilizando a ginástica, a dança e o jogo.
Estabelecer relações equilibradas e construtivas sem discriminação
pessoal, física e social, adotando atitudes de respeito mútuo, repudiando qualquer
tipo de violência.
Inserir o indivíduo na cultura corporal de forma consciente tornando-se
parte do processo, interagindo no meio em que vive, sendo capaz de reconhecer a
atividade física como imprescindível na manutenção da qualidade de vida e na
saúde coletiva.
Conhecer e valorizar, respeitar e desfrutar da pluralidade de
manifestações de culturas do Brasil e do mundo.
Esta unidade escolar promove e estimula em todas as disciplinas o estudo
dos Temas Transversais:
Ética
Pluralidade Cultural
Meio ambiente
Saúde
Orientação Educacional
Trabalho e consumo
Assegura o conhecimento, a compreensão e estudo das datas
comemorativas dando ênfase nas seguintes:
Dia do índio.
Dia do Trabalho.
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Dia Internacional da Mulher.
Dia da Páscoa.
Dia do Descobrimento do Brasil.
Dia da Independência do Brasil.
Dia do Folclore.
Semana Nacional do Trânsito.
Dia da Proclamação da República.
Dia da Bandeira.
Dia da Consciência Negra.
Natal e etc.
Assegura o uso das tecnologias educativas na contribuição do processo
de ensino e aprendizagem: Biblioteca, Sala de Informática, TV Escola e materiais
didáticos e pedagógicos.
Assegura a abordagem do Estatuto da Criança e do Adolescente de
acordo com a Lei nº 4.314/2005 em todo âmbito escolar, promovendo reuniões com
o corpo docente, discente e pais, garantindo o seu cumprimento e direito dos alunos.
Dentro deste Projeto também asseguramos no currículo do Ensino
Fundamental, obrigatoriamente, conteúdos que contemplem e que tratem dos
direitos das crianças e dos adolescentes em cumprimento a Lei n° 11.525, de
25/09/07 que acrescenta § 5° ao Art. 32 da Lei n° 9.394 de 20/12/96, para incluir
este tema, observando a produção e distribuição de material didático adequado.
Esta unidade de ensino participa do Programa Escola Viva/Escola Aberta e ou
Escola dos Finais de Semana, conta como apoio e participação do Coordenador
Pedagógico, Professor Comunitário e Oficineiros. A comunidade é assídua e
participativa. O Programa oportuniza o elo de integração entre comunidade e escola.
De acordo com os depoimentos da comunidade, as oficinas ministradas
proporcionam aumento da renda familiar, novas amizades, interação entre
adolescentes, jovens e adultos entre outros fatores.
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A Comunidade Escolar desenvolve projetos de ensino e aprendizagem
elaborados com a direção, equipe técnica, professores e alunos visando à aplicação
de praticas inovadora, incentivando a participação individual e coletiva no processo.
A direção juntamente com a equipe técnica está desenvolvendo um projeto
no intuito de minimizar os problemas de indisciplina no âmbito escolar,
principalmente nas salas de aula e conta com a participação efetiva do alunado
envolvido e com problemas de comportamento. O projeto visa formar alunos
conscientes de seu papel na escola, despertando-nos mesmos o prazer e o gosto
pelas aulas ministradas em sala de aula independente da disciplina trabalhada, num
ambiente favorável sem interferências no que se refere ao acompanhamento dos
alunos, finaliza com a participação do grupo participante na acolhida demonstrando
mudanças de comportamento.
De acordo com o Regimento Interno, desta Unidade de Ensino em seu
artigo 102, Título VI , Visa que : A Política da Educação e o Ensino para o trânsito,
embasado nos conceitos éticos e morais, deverão orientar os trabalhos pedagógicos
nas unidades escolares, considerando o respeito e a valorização da pessoa humana
como parte integrante e fundamental da formação dos alunos.
Compete ao professor do Ensino Fundamental incluir em seu
planejamento o ensino sobre o trânsito cujo objetivo geral é promover mudanças de
comportamento e proporcionar o exercício da cidadania, a inclusão social, o respeito
à diversidade e a solidariedade, estimulando nas crianças , nos adolescentes ,
jovens e adultos atitudes, valores e hábitos que venham de fato contribuir para a
preservação da vida, para a paz no cotidiano dos espaços urbanos e rurais, capazes
de ajudar na redução de acidentes de trânsito.
As atividades pedagógicas da educação para o trânsito contemplarão as
que propiciem a inclusão social, sem discriminação, trabalhando conteúdos e
práticas vivenciadas que valorizem a vida e o exercício da cidadania.
A educação e o ensino para o trânsito no Ensino Fundamental deverão
oferecer ações que permitam ao aluno compreender o fenômeno “Trânsito” e suas
expectativas sobre diversos aspectos da vida como: a cidadania, o respeito ao
próximo, a preservação da saúde e do meio ambiente, entre outros.
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O Bullying na escola causa sofrimento e angústia. As vítimas podem ter o
processo de aprendizagem comprometido, ocasionando o déficit de concentração,
queda do rendimento escolar e desmotivação para os estudos, podendo resultar em
evasão e reprovação escolar.
Nesta Unidade Escolar o programa será efetuado de acordo com o
Regimento Escolar no que se refere ao artigo 173 a 176, e também, articulado ao
Projeto Ficha Limpa Premiada.
PROJETOS:
Educação para Sustentabilidade.
Dia da Consciência Negra.
Ficha Limpa Premiada.
Cultura Indígena e Africana.
Cultura Regional Pantanal e Música.
Leitura e Fantoches (cronograma na biblioteca).
Intervenções Pedagógica.
PROGRAMAS:
Mais Educação.
Saúde na Escola.
Saúde e Prevenção na Escola.
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Ensino Fundamental de 1º ao 5º ano.
A organização na sala de aula deverá respeitar as diferentes
necessidades dos alunos e estar de acordo com a realização das diversas
atividades que lhes são propostas.
Acreditamos que importante não é a quantidade de espaço, e sim as
possibilidades de ter jogos, brinquedos, um cantinho de leitura, um mural no qual se
coloquem os avisos, notícias e fatos que as crianças consideram importantes.
A organização da sala de aula é fundamental para que a criança possa
conhecer e explorar seu espaço com autonomia. Por isso consideramos importante
prever todas as questões. Faz-se necessário que nos coloquemos em seu lugar e,
na medida do possível, com seus olhos, busquemos reconstruir o espaço e aquelas
tarefas que queremos exigir delas, para que isso ocorra de forma natural. Os
professores ajudarão a organizar o cantinho da leitura e da rotina de sala de aula
porque se as atividades não variam e os espaços não são modificados, pode haver
dificuldade de acompanhamento ou questões de indisciplina na sala de aula.
Acreditamos que a sala de aula não pode ser um espaço imutável uma
vez que ela é o cenário onde ocorrem diferentes situações de aprendizagem. Em
algumas delas o importante é que os alunos estejam à frente de seus colegas,
discutindo suas idéias , ouvindo. Em outras há um objeto em elaboração,os alunos
precisam movimentar-se, tirar dúvidas, buscar material. Às vezes o professor precisa
falar e ser ouvido por todos, em outro momento fala enquanto os alunos escrevem
ou lêem . O importante é a adequação do espaço à atividade.
Arrumação da sala de aula
O espaço é um retrato da relação pedagógica porque registra, concretamente,
através de sua arrumação (dos móveis....) e organização (dos materiais....) a
maneira como esta relação é vivida. Ela pode contar as inúmeras experiências
vividas dentro da sala de aula, mas somente o fará se suas paredes não
estiverem nuas ou decoradas (alienadamente) pelo professor com figuras da
Mônica ou Pato Donald. (Madalena Freire, 1988).
Portanto as salas de aula desta unidade serão constituídas de um
ambiente de letramento de forma contextualizada a partir de uma rotina dinâmica e
significativa, pois percebemos e também acreditamos que a sala de aula é espaço
56
para trabalhar valores éticos e democráticos. O ambiente de aprendizagem deve
proporcionar a construção e reconstrução desses valores que promoverão a
formação do sujeito crítico e consciente de seu papel na sociedade por meio de um
ensino de qualidade, ou seja, a formação integral do aluno.
Compete a cada professor:
Deixar as paredes de sua sala decorada pelas produções de seus alunos,
quer seja por meio de desenhos ou escritas.
Dar acabamento final nas produções dos alunos a fim de valorizá-las.
Expor as produções de seus alunos, nas dependências da escola, tanto nos
corredores quanto nas paredes da sala de aula.
Cartazes necessários em sala de aula:
Calendário
Aniversariante do mês
Ajudante do dia
Cabeçalho da escola
Alfabeto (Com os quatro tipos de letras)
Números de 0 a 09
Cantinho da leitura
Lista nominal dos alunos
Horário das aulas.
Do Ensino Fundamental do 6º ao 9º ano
Compete aos Professores, elaborar o mapa de sala no qual o aluno
permanecerá no local em que se possibilitem mais condições de aprendizagem
assegurando a participação efetiva, a concentração e a compreensão dos conteúdos
aplicados.
Expor nas paredes da sala de aula:
Cartaz com os Comportamentos Inadequados e Medidas Sócio Educativas
para a efetivação do Projeto Ficha Limpa;
Mapa de sala
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Ao gestor escolar compete supervisionar e coordenar as atividades
pedagógicas, administrar os recursos financeiros da Unidade Escolar, em
consonância com as normas estabelecidas no Regimento Escolar e neste Projeto
Político Pedagógico.
O gestor escolar gerencia delegando co-responsabilidades compartilhadas,
com visão de futuro e de mundo, exercendo a liderança com apoio administrativo,
professores e equipe técnica, bem como de voluntários e parceiros que colaboram
com a obtenção das metas previstas assegurando o êxito dos alunos.
Entendemos também que o gestor escolar no seu trabalho cotidiano, lidera os
atores que vivem dentro e no entorno da escola, influenciando-os e interagindo com
eles para dar e receber contribuições que levem à realização dos objetivos traçados.
Diante deste contexto percebemos que o gestor escolar coordena, integra e
consolida os resultados dos membros da escola, explicitados sempre no seu Plano
Integrado de Trabalho contemplando as quatro dimensões pontuadas na Política de
Gestão Escolar da Rede Municipal de Ensino de Campo Grande que são: Dimensão
Pedagógica: a busca de mecanismos que contribuam para a aprendizagem efetiva
do aluno de acordo com o Projeto Político Pedagógico proposto, Dimensão
Administrativa: assegura a integração entre esta unidade e a Semed, Dimensão
Legislativa: acompanha o cumprimento e conhece as políticas Públicas de educação
que vigoram no país e a legislação pertinente e Dimensão Técnica: promove
estudos para elaboração de Regimento Escolar e Projeto Político Pedagógico
assegurando o ensino de qualidade. Estes resultados têm como objetivo final,
assegurar o único resultado que interessa: O sucesso do aluno.
É primordial que o gestor escolar saiba ouvir e compreender os
professores, alunos, pais e funcionários, usar a liderança sugerindo e discutindo a
dinâmica das ações e das relações dentro da escola, de tal forma que todas as
situações possam ser vivenciadas como experiências que serão revertidas para o
benefício de toda comunidade.
Esta Unidade Escolar acredita que o sucesso dos alunos decorre da
participação de todos os segmentos da comunidade escolar.
58
Também acreditamos, numa liderança eficaz que não se confunde nem
se baseia apenas em comando, mas aquela que garante condições para que seus
liderados produzam e alcancem os resultados por meio de um clima de cordialidade
e solidariedade por meio de um ambiente adequado de trabalho, com respeito e
confiança, definindo e delegando tarefas, apoiando seus liderados em todas as
atividades pedagógicas, avaliando e revertendo os resultados para assegurar os
objetivos de uma escola eficaz.
Sendo fundamental no processo de gestão escolar compartilhada a
participação do gestor no acompanhamento da aprendizagem em sala de aula,
auxiliando no processo pedagógico,ou seja, sempre que possível lançar um olhar,
observador e compreensivo, sobre a reação do aluno diante dos estímulos dos
professores.
A gestão desta Unidade escolar acredita na parceria entre os educadores
na busca da melhoria permanente do processo ensino aprendizagem e na melhoria
da qualidade do ensino.
Compete ao gestor da Unidade Escolar estabelecer metas que possam
viabilizar e concretizar o processo da aprendizagem dos alunos, superando
eventuais resultados por meio da superação dos desafios da gestão escolar no
cumprimento das atribuições relacionadas no Regimento Escolar.
A gestão escolar em cumprimento as suas obrigações principais, deve
verificar algumas ações no contexto escolar:
1. As práticas pedagógicas.
2. A importância do professor.
3. A gestão democrática e a participação da comunidade escolar.
4. A participação dos alunos na vida da escola .
5.As parcerias externas.
O Supervisor Escolar atua em articulação com a Direção, Orientação
Educacional e os Professores.
A função primordial é acompanhar e avaliar o planejamento e a execução
do processo pedagógico, intervindo e auxiliando os professores nas dificuldades,
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objetivando a qualidade do ensino, resultando na aprendizagem significativa dos
alunos.
Esta unidade escolar acredita que a Supervisão Escolar de acordo com
as suas atribuições deva :
Apoiar e ajudar o professor a superar dificuldades de conteúdos,
metodologias, domínio de classe, relacionamento com alunos, pais e colegas;
Apoiar o professor em atividades de planejamento e avaliação do plano de
ensino;
Estimular o professor a trocar experiências, dificuldades e êxitos com outros
colegas.
Estimular o professor a engajar-se em outras atividades da escola;
Acompanhar se o professor está presente e cumpre o seu plano de trabalho;
Acompanhar os resultados da ação do professor, verificando os resultados de
aprendizagem;
Participar ativamente dos conselhos de classes realizados a cada bimestre.
Conhecer a proposta pedagógica em sua íntegra.
Conhecer e cumprir os termos do Regimento Escolar desta Unidade.
Acreditamos que a Supervisão Escolar se constitui em uma atividade de
aprendizagem permanente, de troca de experiências e crescimento profissional.
Sempre apoiando o professor no alcance de seus objetivos e não permitindo que
seu trabalho se confunda com processo de controle, inspeção, tutela ou
acompanhamento meramente burocrático.
A supervisão Escolar nesta Unidade Escolar tem também a função de
receber e analisar os instrumentos avaliativos bem como conhecer os critérios de
correção das avaliações elaboradas pelos professores com um único objetivo de
manter qualidade de ensino e garantir o sucesso dos alunos nos resultados.
Para um bom desempenho de sua função a Orientação Educacional
precisa relacionar-se de maneira positiva e construtiva com a Direção, Supervisão
Escolar, Professores , Administrativos , a Comunidade e principalmente com os
alunos.
60
Participar, acompanhar e avaliar a execução do processo pedagógico,
tendo como objetivo principal a aprendizagem dos alunos.
Para o bem estar do aluno compete ao Orientador Educacional:
Realizar a acolhida dos alunos;
Verificar a freqüência e assiduidade dos mesmos;
Acompanhar o trabalho desenvolvido nas salas de aulas e desenvolver
atividades específicas com a turma, de liderança, formação de grupo,
disciplina, grupo de estudo e monitoria.
Elaborar e executar projetos de cuidados pessoais e higiene dos alunos junto
com os professores; (piolho, dengue, leishmaniose, etc).
Resolver juntamente com a Direção conflitos existentes entre Pais,
Professores e Alunos. Registrando em livro próprio, casos mais graves;
Conhecer o Projeto Político Pedagógico em sua íntegra, bem como a
legislação vigente nos níveis Federal, Estadual e Municipal.
Conhecer e cumprir os termos do Regimento Escolar desta Unidade.
Esta Unidade escolar acredita na Orientação Educacional que age e atua
como um profissional atento às leis que regem a infância e adolescência em nosso
país,ou seja, no profissional que atenda da melhor forma possível o aluno
respeitando seus direitos, atento aos seus deveres e que contribua para a
participação efetiva da família na escola.
COORDENAÇÃO DO MAIS EDUCAÇÃO
O Programa Mais Educação promove a ampliação de tempos, espaços,
considerando as experiências que são vividas na escola, não ficando apenas restrito
ao ambiente de sala de aula e aos conteúdos que representam os conhecimentos
científicos, promove atividades em turno inverso, buscando o compartilhamento da
tarefa de educar utilizando meios onde o educando possa expressar suas
linguagens as quais demonstram o que sentem e pensam sobre o mundo que os
cerca.
Para essas articulações cabe ao professor comunitário ou coordenador do
programa, a atribuição de coordenar a oferta e a execução das atividades de
Educação Integral a seguir:
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Verificar quais alunos necessitam ser encaminhados para o programa
juntamente com a supervisão e orientação e convocar os pais para adesão.
Entrevistar a selecionar monitores, verificando atividades que poderão ser acompanhadas por estudantes universitários (estagiários), em processo de formação específica nos macrocampos e com habilidades reconhecidas pela comunidade.
Organizar oficinas e turmas. Verificando e definindo horário das atividades que serão desenvolvidas.
Acompanhar e auxiliar o planejamento dos monitores. Assessorando-os. Verificando, apoiando, dando sugestões e preparando materiais necessários para a execução das atividades.
Acompanhar o desempenho escolar dos alunos, disciplina e participação no Programa. Participando das reuniões de Conselhos de Classe e estando em contato com a SE e OE, verificando o desempenho e avanços dos alunos, bem como a participação nas oficinas e realizando contato com os pais quando necessário.
Elaborar relatórios e documentos referentes ao programa. Preenchendo e encaminhando toda a documentação referente ao programa para a Semed e secretaria da Escola, como relatórios de atividades, recibos, pagamentos e termo de adesão.
APOIO PEDAGÓGICO
Acolhida dos alunos;
Registrar dos alunos que chegam atrasados;
Registrar as ocorrências;
Priorizar o atendimento preventivo em articulação com a Orientação Educacional;
Acompanhar o recreio monitorado;
Acompanhar o projeto ficha limpa;
Conscientizar os alunos ao uso do uniforme;
Acompanhar o processo pedagógico dos alunos retidos e alunos abaixo da média;
Realizar leitura e acompanhar o desempenho registrando em ficha própria;
Utilizar de jogos pedagógicos para a aprendizagem da tabuada e estimular o raciocínio lógico dos alunos;
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Orientar os alunos nas questões pedagógicas e disciplinares;
Realizar a rotina diária em articulação com os demais segmentos da escola.
Esta unidade de Ensino acredita que o professor deve ser um profissional
dinâmico, reflexivo, criativo, comprometido e responsável com a sua formação
continuada, visando sempre à construção e reconstrução da prática pedagógica em
sala de aula. Neira (2004) afirma que “[...] o cenário da escola de hoje apresenta
novos desafios aos professores e torna insuficiente” [...] os saberes docentes
desenvolvidos no contexto da escola.
Nossa sociedade espera que a escola forme o cidadão capaz de viver em
paz respeitando as diferenças e que saiba lidar com a complexidade do mundo
individualmente e coletivamente.
O trabalho pedagógico não é mais prestado por vocação ou sacerdócio, e
sim por competência e com intencionalidade. Assim, só terá condições de atender a
expectativa dessa nova sociedade, o professor que estiver melhor preparado. Esse
preparo compreende a formação continuada reflexiva, e bem fundamentada
teoricamente. Vale também ressaltar a importância da pesquisa como uma prática
efetiva desse profissional e o estudo constante. Observa-se ainda a necessidade da
afetividade e a relação de reciprocidade mútua entre professor e aluno. Nessa
expectativa a intervenção professor e aluno no processo de aprendizagem
possibilitam ajudá-lo a acreditar em suas possibilidades e potencialidades
valorizando os seus conhecimentos prévios.
Outro fator indispensável em nossa unidade de ensino é que o professor
deva ter conhecimento das tendências pedagógicas, principalmente a que ancora
este Projeto Político Pedagógico,os métodos e técnicas que melhor atendam e que
compreendem o aluno como sujeito construtor do seu próprio conhecimento. A
preocupação com o planejamento é outro fator a ser considerado, pois neste projeto
não há lugar para “prática do carbono” (cópias de atividade sem significado). Deve-
se levar em conta ainda à importância da avaliação, não como um instrumento de
exclusão social, mas como mecanismo que possibilite ao professor mensurar o
acerto, detectar o erro e replanejar seu fazer pedagógico a fim de saná-lo. Quanto
ao método, faz se necessário que o professor saiba que não há um ideal, mas o
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professor consciente do seu papel cria seu próprio caminho, a partir do seu
conhecimento, ele pesquisa, cria novos recursos e inova sua prática pedagógica.
Vivemos em um mundo de transformações, um mundo acelerado com
características diferentes da sociedade ou época em que uma grande maioria dos
professores atual foi formada. Em conseqüência, esse professor trabalha com
alunos que possui valores, características e ações bem diferentes daquelas para
qual o professor foi preparado para trabalhar.
Além dos saberes técnicos advindos do curso de formação o professor
deve possuir um perfil com base sólida e ir além dos saberes cognitivos, buscando
conhecimento por meio da pesquisa e da leitura, tendo, que não se pode formar
professor sem a devida consciência da responsabilidade assumida de formar alunos
leitores, escritores e críticos.
Para tanto esta Unidade de Ensino visa ter em seu quadro permanente de
professores, profissionais comprometidos com o processo de ensino e
aprendizagem que tenham ou que busquem as seguintes características a seguir:
Busca atualizar-se em diversas áreas constantemente;
Construtor de uma imagem positiva de si, dos alunos e da escola;
Planeja suas ações, prevendo suas conseqüências;
Comunica-se bem e mantém a sala de aula com clima agradável;
Mantém o foco no aluno;
Estimula e utiliza as tecnologias disponíveis na escola;
É participativo e comprometido com a escola e seus alunos;
Contextualiza o ensino;
Possui uma postura interdisciplinar, ou seja, trabalha pautado na realidade e
na sociedade que está inserido;
Adota metodologia de pesquisas e leituras;
Promove trabalho em grupo e com projetos;
Valoriza os alunos, até aqueles com mais dificuldades;
Sabe que não é o detentor único do saber;
Reconhece nos conflitos uma oportunidade para o crescimento e
amadurecimento profissionais;
Que seja inquieto diante dos desafios da formação continuada;
Seja corajoso, não tema as mudanças;
Seja insatisfeito, tenha visão crítica de seu trabalho.
Não seja ingênuo, pois você será avaliado até pelo seu modo de vestir;
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Saber lidar com o imprevisto;
Faça parte da solução dos problemas surgidos na aprendizagem de seus
alunos;
Resolva os conflitos surgidos, não crie, nem os esconda, resolva;
Existem palavras que ofendem, portanto tenha cuidado com o que fala para
os outros;
Evite falar de assuntos relacionados aos alunos com os pais na rua ou na
frente da escola, sempre resolva conflito Pais e alunos junto com a Orientação
Escolar e ou Direção.
Invista na formação continuada sempre.
Ter a coerência e a ética mediante o Regimento Escolar, o Estatuto da
Criança e as metas do PDE desta Unidade Escolar.
Zelar pela documentação da escola que envolve alunos, professores,
funcionários administrativos e direção. Atender a comunidade escolar com respeito,
atenção e responsabilidade. Além desses atributos ao secretário escolar, esta
Unidade atenta-se também a um profissional responsável em desenvolver com
eficiência as seguintes atribuições:
Recolher, selecionar, classificar e catalogar todos os documentos que
circulam ou que já devam ser arquivados definitivamente;
Organizar arquivos de modo racional e simples, mantendo-os sob sua guarda,
com máximo sigilo;
Garantir a perfeita conservação e restauração dos documentos recolhidos;
Organizar as informações e fontes de pesquisas, de modo que qualquer
documento solicitado possa ser rapidamente localizado;
Manter em dia as escriturações dos livros de registros escolares, dos alunos
e dos professores, zelando pela sua fidedignidade;
Manter arquivado e organizado em ordem a coleção de leis, regulamentos,
instruções, circulares, avisos e despachos que dizem respeito às atividades
escolares;
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Divulgar todas as normas procedentes da diretoria, estimulando todos os
envolvidos a respeitá-las, valorizá-las e agir de acordo com as mesmas;
Atender aos alunos, professores ou a qualquer outro elemento da
comunidade escolar, em assuntos diferentes à documentação e outras
informações pertinentes;
Fornecer em tempo hábil as informações solicitadas;
Planejar seu trabalho de acordo com as necessidades da escola,
estabelecendo objetivos e padrões mínimos de desempenho;
Elaborar cronograma de atividades da secretaria, tendo em vista a
racionalização do trabalho e sua execução em tempo hábil;
Participar das reuniões, responsabilizando pelo registro em ata;
Responder pelo expediente e pelos serviços gerais da secretaria;
Contribuir para o aumento do esforço individual, criatividade e satisfação do
pessoal envolvido no trabalho da secretaria da escola..
Conferir documentos como: Ofício, Comunicação Interna, numeração e datas,
antes de qualquer encaminhamento ou assinar.
Ter comprometimento com a formação continuada em serviço;
Manter a ética e a coerência com o Regimento Escolar desta Unidade de
Ensino.
Os monitores de alunos são responsáveis juntamente com os demais
profissionais inseridos em nossa Unidade de Ensino pela disciplina geral dos alunos,
desempenhando com responsabilidade e compromisso os trabalhos solicitados pela
direção e equipe técnica,
Esta Unidade escolar acredita que um monitor com um bom
relacionamento com a comunidade escolar poderá contribuir da seguinte forma:
Organizar juntamente com os professores a fila dos alunos;
Verificar se os alunos estão uniformizados
Verificar os alunos que estão chegando atrasados e encaminhá-los a
orientação escolar;
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Atender sala de aula quando o professor precisar sair, zelando pela disciplina
dos alunos;
Colaborar com a Supervisão Escolar na tiragem de cópias (xérox) de
atividades ou avaliação;
Manter o quadro de avisos atualizado;
Disponibilizar Livro Ponto e documentos para os professores assinarem;
Bater o sino na entrada dos alunos/ recreio/saída conforme horário;
No recreio monitorado realizar brincadeiras no pátio para os alunos;
Ajudar na entrega do Kit escolar, uniforme, livros e outros materiais dos
alunos.
Zelar pela disciplina dos alunos no pátio da escola;
Comprometer-se com a formação continuada em serviço;
Manter a ética profissional no relacionamento com os alunos, pais e colegas
de trabalho.
Retirar o aluno da sala de aula que estiver com problemas de saúde e
encaminhá-lo ao serviço de Orientação Educacional para as devidas
providências.
Ao profissional de apoio compete auxiliar os alunos com deficiências nos diferentes
níveis e modalidades do Ensino Fundamental, que necessitem de apoio constante
nas atividades de higiene, alimentação e locomoção no cotidiano escolar.
São atribuições do profissional de apoio:
- manusear pranchas de comunicação; - acompanhar o aluno quando necessário, orientando-o em todas as atividades que favoreçam o seu convívio no âmbito do espaço escolar; - acatar as orientações dos superiores e tratar com urbanidade e respeito os funcionários da unidade escolar e os usuários dos serviços educacionais; - desempenhar a função com competência, assiduidade, pontualidade, senso de responsabilidade, zelo, discrição e honestidade; - conhecer e cumprir os termos deste regimento.
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Temos como meta um auxiliar comprometido com os projetos da escola e
que demonstre o prazer pela leitura estimulando esse hábito aos usuários.
Entendemos que o auxiliar de biblioteca deve ser uma pessoa que goste
de ler e que saiba organizar o ambiente de forma competente e eficaz cumprindo
suas atribuições conforme itens abaixo:
Mantenha os livros organizados facilitando aos alunos no ato da
pesquisa;
Controle a entrada e empréstimos de livros;
Distribua os livros didáticos aos alunos no início do ano letivo;
Recolha os livros ao final do ano de professores e alunos.
Entregue e recolha os jornais nas salas de aula.
Se comprometa com a formação continuada em serviço;
Seja responsável, comprometido e competente em sua função;
Seja ético no relacionamento com a comunidade escolar.
Segundo a Constituição Brasileira em seu artigo 205 (1998), a educação
é dever dos pais e responsabilidade conjunta do Estado, da família e da sociedade.
Portanto, esta Unidade de Ensino acredita que os pais são co-responsáveis pela
educação dos filhos e consequentemente são co-responsáveis por sua
escolarização e por mantê-los na escola.
Esta unidade vem ampliando os espaços para os pais participarem das
decisões fundamentais sobre a escola de seus filhos, pois acredita que quanto maior
for a participação dos pais e comunidade, melhor será o desempenho dos alunos. A
seguir listamos o perfil esperado dos pais e que os mesmos:
Mantenham-se atentos as necessidades de seus filhos,
acompanhando o seu desenvolvimento escolar;
Participem das decisões pertinentes a melhoria e a qualidade do
ensino de seus filhos;
Acreditem no Projeto Político Pedagógico da escola.
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Tenha o diálogo como à melhor forma de resolver qualquer conflito
existente na vida escolar de seus filhos;
Participem das reuniões e dêem sugestões a escola para melhorar a
qualidade do ensino e de aprendizagem;
Orientem seus filhos para a interagirem na sociedade em que vivem
de forma construtiva e cooperativa;
Apresentem - se na Unidade Escolar com trajes adequados.
Sendo o aluno o foco desta Unidade de Ensino e o motivo porque existe,
esperamos também que ele desempenhe a função de estudante, freqüentando
regularmente as aulas, mantendo –se compromissado e atento aos direitos e
deveres contidos no Regimento Escolar da escola.
Temos como meta a eficácia do ensino e aprendizagem com autonomia,
tornando os alunos aptos a interagirem com a sociedade a qual estão inseridos.
O perfil exigido dos nossos alunos é:
Que mantenham hábitos de higiene em seu corpo, seu vestuário e em
seus objetos escolares;
Que colaborem com a preservação do espaço escolar;
Que sejam disciplinados;
Que tenham visão de futuro e de sucesso escolar.
Portanto também dispomos de regras que ajudam a manter o sucesso de
nossos alunos como:
Não dispensamos alunos sem bilhete dos pais;
É obrigatório o uso do uniforme doado pela prefeitura;
O aluno que danifica a escola ou algum bem público (vidros, carteiras,
etc.) por displicência ou ato intencional deve por meio dos pais ou
responsáveis, ressarcir o estrago ou consertá-lo, se for o caso;
Após os recursos e contatos com as famílias sem resultado satisfatório,
os alunos faltosos e indisciplinados serão encaminhados ao Conselho
Tutelar pelo serviço de Orientação e Direção.
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As merendeiras devem zelar pela higiene e a qualidade no preparo da
alimentação dos alunos de forma eficaz e competente.
Acreditamos que as merendeiras podem contribuir da seguinte forma:
Manter a organização e a higiene da cozinha;
Estar sempre com proteção no cabelo e usar avental;
Verificar a quantidade suficiente de vasilhame para cada turno;
Preparar e servir a merenda com carinho sem atrasos;
Informar o cardápio do dia no mural;
Fazer o café e distribuir para a secretaria, sala dos professores e
direção.
Recolher as garrafas, copos de cafés e demais vasilhames, após servir
Estar em dia com a Carteira Sanitária.
Ser comprometida com a formação continuada em serviço.
Acreditamos que o espaço escolar deve ser atrativo, limpo e organizado,
portanto faz-se necessário que as profissionais que exercem essa função sejam
atenciosos em relação a limpeza, mantendo o ambiente limpo e agradável.
O perfil dos profissionais que zelam pela limpeza da nossa Unidade
Escolar deve ser:
Tratar a todos com cortesia;
Usar adequadamente os materiais destinados a limpeza;
Ser assíduo e pontual;
Ao ter conhecimento de irregularidades detectadas levarem ao
conhecimento da gestão escolar;
Que saibam acatar as orientações do gestor escolar;
Manter o foco na limpeza da escola e organização do espaço físico da
mesma;
Conhecer e cumprir os termos do Regimento Escolar desta Unidade de
Ensino.
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Ao limpar o quadro negro que evitem passar panos com sabão ou outro
tipo de detergentes ao limpar paredes das salas, corredores ou demais
dependências da escola evitem danificar os recursos pedagógicos utilizados por
professores e outros, sempre avisando previamente a data da limpeza.
De acordo com a Lei que criou a Guarda Municipal, as atribuições de
seus integrantes estão reguladas da seguinte forma:
“DA FINALIDADE E COMPETÊNCIAS DA GUARDA MUNICIPAL Art. 1º A Guarda Municipal de Campo Grande, criada pela Lei nº 2.749, de 10 de agosto de 1990, é uma corporação operacional, organizada, de conformidade com o § 8º do art. 144 da Constituição Federal e o art. 81 da Lei Orgânica do Município, com a finalidade de proteger o patrimônio, bens, serviços e instalações públicas do Município. Art. 2º Compete à Guarda Municipal planejar, coordenar e desenvolver as seguintes atividades: I - proteger os bens, serviços e instalações do Município, visando prevenir a ocorrência de atos ilícitos, danos, vandalismo e sinistros, mediante vigilância: a) dos bens de uso comum do povo, assim entendidos as praças, os parques, os jardins, os monumentos e quaisquer outros bens de domínio público municipal; b) das escolas, das unidades de saúde, dos ceinfs, dos museus e dos prédios utilizados na prestação de serviços públicos pela Administração Municipal; c) das áreas de preservação do patrimônio natural do Município, para proteção e conservação do meio ambiente e defesa da fauna e da flora;” (Lei Municipal nº. 2.749/90)
Além das atribuições elencadas acima os integrantes daquela instituição
pode ainda contribuir também com a Unidade Escolar nos seguintes aspectos:
Garantir a ordem, a disciplina e a segurança na ambiente escolar;
Verificar se nas imediações da escola existe alguma situação de risco
para os alunos, caso haja, comunicar a Direção da escola;
Estar atento aos procedimentos de entrada de pessoas visitantes ou da
comunidade escolar, recebendo-os de forma educada, demonstrando-
lhes a importância de sua presença, encaminhando ao setor solicitado;
Evitar distribuir doce ou balas aos alunos;
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Conhecer as regras e normas da escola que definem quem pode entrar
além dos alunos, professores e servidores;
Manter a ética profissional e a coerência com o Regimento Escolar
desta Unidade de Ensino.
Atender as solicitações da Direção Escolar.
SEMANAL
PERÍODO MATUTINO
Acolhida na entrada às 7 horas.
Recreio→ Monitorado - Horário: Das 8h50min às 9h10min
Os professores deverão acompanhar os alunos para pegar o lanche
juntamente com os monitores até 9 horas orientando – os na forma correta de
alimentar - se. Após esse horário serão oferecidas brincadeiras e jogos para as
crianças. Ao final do recreio os alunos deverão fazer fila para entrar nas salas de
aula, acompanhados pelo professor de forma organizada.
Horário da saída: 11h10min - Os alunos deverão sair acompanhados
pelos professores até a grade, não sendo permitido retornar. Os alunos que
esperam a chegada dos pais para retornarem as suas casas ficarão acompanhados
de um monitor desde que previamente combinado através do caderno de registro.
Não é permitida a entrada e saída dos alunos pelo portão frontal,
localizado na Rua Enzo Ciantelli.
PERÍODO VESPERTINO
Acolhida na entrada às 13 horas.
Recreio→ Monitorado Horário: Das 14h50min às 15h10min
Os professores deverão acompanhar os alunos para pegar o lanche
juntamente com os monitores até 15 horas. Após esse horário serão oferecidas
brincadeiras e jogos para as crianças. Ao final do recreio os alunos deverão fazer fila
para entrar nas salas de aula, acompanhado pelo professor de forma organizada.
Horário da saída: 17h10min - Os alunos deverão sair acompanhados
pelos professores até a grade, não sendo permitido retornar. Os alunos que
esperam a chegada dos pais para retornarem as suas casas ficarão acompanhados
72
de um monitor desde que previamente combinado através do caderno de registro
com seus responsáveis.
HINOS CÍVICOS
Serão executados uma vez por semana, após o recreio. Compete ao
auxiliar de biblioteca organizar o som e CD dos Hinos Cívicos e responsabilizar-se
por esses materiais. Na sua ausência os monitores/inspetores ficarão encarregados
do serviço.
Compete aos professores e aos monitores de alunos organizarem as
filas orientando a postura correta para a execução dos Hinos Cívicos.
Os professores à frente de seus alunos deverão orientar e dar exemplo
mantendo postura adequada.
Compete aos professores e aos orientadores educacionais realizarem
trabalho de leitura e interpretação da letra, favorecendo e fortalecendo o sentimento
de amor pelo Brasil, repassando atitudes adequadas tais como: não usar boné e
bater palmas somente para o hasteamento da bandeira.
LIVRO PONTO
Todos os servidores municipais inseridos nesta Unidade de Ensino
deverão conforme Regimento Escolar assinar o Livro Ponto diariamente evitando
transtornos profissionais;
DIÁRIO DE CLASSE
Levar o Diário de Classe para a sala de aula mantendo sempre
atualizado a freqüência dos alunos, ao final do período deixar o diário na escola.
Ao verificar a ausência de alunos em três dias consecutivos
encaminhar o nome do aluno a Orientação Educacional de preferência por escrito
para providências.
Em caso de dúvida sobre o preenchimento do Diário, procure a
secretária, Supervisão Escolar ou Direção da escola para orientações.
PLANEJAMENTO
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Manter o caderno de planejamento atualizado e coerente com o Projeto
Político Pedagógica da Escola. Os planejamentos supervisionados na escola
deverão ser encaminhados a Supervisão Escolar para que a mesma verifique e
possa dar sugestões, orientações e fazer intervenções nas atividades.
50% do planejamento deverá ser cumprido na escola, sendo
acompanhado pela Supervisora Escolar.
50% do planejamento Livre, podendo ser solicitado para cumprir na
escola quando necessário.
Verificar diariamente o Calendário Escolar. Caso haja Reunião
Pedagógica ou Reunião de Pais o professor deverá permanecer na escola ainda que
seja seu Planejamento Livre conforme Inciso II Art. 1° da Resolução 90/05.
MENSAL
Compete ao professor realizar no mínimo quatro avaliações, sendo
uma manuscrita, com critérios e instrumentos eficazes de acordo com o Projeto
Político Pedagógico da escola.
Reunião pedagógica estabelecida em Calendário Escolar.
BIMESTRAL
Realizar a avaliação oficial com os alunos, ou seja, a avaliação
bimestral;
Entregar devidamente preenchidos os diários de classe sem rasuras
nas datas marcadas;
Entregar o canhoto de notas dos alunos na secretaria;
Conferir os diários e canhotos
Participar do Conselho de Classe;
Participar da Reunião de Pais e Mestres;
Rever as ações e metas do PDE;
Rever o Projeto Político Pedagógico.
ANUAL
Festa Junina
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Desfile Cívico
Mostra Científica Cultural
Aniversário da Escola
Dia da Consciência Negra
Festa da Primavera
Dia do Professor e Funcionário Público.
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musical e dramática no cotidiano da criança. Porto Alegre: Meditação, 2004.
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75
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VASCONCELLOS, Celso dos Santos – Planejamento de Ensino – Aprendizagem e
VIANNA, Ilca Oliveira de Almeida. Planejamento participativo na escola: UM
desafio ao educador. São Paulo – EPU. 1996.
Adriana Urt Maciel
Alessandra Raquel Faria
Allan Jones Soares Aquino da Silva
Ana Aparecida de Amorim da Silva
Andréa Almeida Duarte da Rocha
Arildo Araújo Lima
Carlos Alberto Corrêa
Carlos Roberto Ponso
Caroline da Silva Portilho
Celeide Alves Gonçalves
Cilene Dias Basilío
Creuza Pessoa da Silva
Cristiane Oliveira da Silva Luna
Danielle Camargo dos Santos
Dejair dos Santos Silva
Deisi Kretschmer
Deyse Cristina Silva Dias da Silva
Edina da Silva Ferreira
Edna Jardim de Abreu
Eliane Beatriz Nobres da Silva
76
Eliane Rodrigues Deip
Elio Aparecido de Souza Silva
Elisângela Jaime Costa
Érika Araújo Nunes
Érika Barbosa de Andrade
Eugênio Zanatto Neto
Geane Pereira dos Santos Morais
Germana da Silva
Gilmar Morais do Espírito Santo
Giuliano Leopici de Souza
Gleice Maria Barbosa Muana Uta
Helen Cristina de Castro
Ilisete Fátima Pereira
Janaina de Almeida Delcolli
Jorge Rodrigues de Lima
José Edílson Dias Basílio
Kamila da Silva Carvalho
Kelly Cristina da Silva
Leandro Rocha Marques
Luciene Pires Recaldes Dias
Lucyana Ocampos Cabral
Manuel Ramão Ferreira Queiros
Marcelo Custódio Alves
Marcelo Urt Maciel
Maria Aparecida da Silva
Maria Socorro de Melo Félix
Marilene Rosa Ramiro
Muller Patrício Ladeia
Rita de Cássia Lemes Castilho
Ronildo Ferreira Vanderlei
77
Rosália Bussolo Dorigon
Rosemary de Oliveira Ferreira
Rossicler Souza Neves
Rute Helena da Silva Pinho
Sandra Batista Silva
Sandra Binder Soares
Sandra Cristina da Costa Silva
Sandra Marcela Pereira
Sandra Socorro Silva Santos Vilasante
Sidnéia Teixeira
Silvia Santana Targino Ventura
Silvio da Silva Santos
Simone Aparecida Garcia Rodrigues
Sirlei Aparecida Assalin Pires
Soraya Góes Lemos
Valdomiro Lopes Mariano
Vanuza Araújo Lima
Vera Lucia Araújo
Vera Lucia Hamana Kerche
Verônica Ferreira
Vilma Lopes da Cunha Souza