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ESCOLA ESTADUAL PADRE ANCHIETA – ENSINO FUNDAMENTALRUA ERCÍLIO TORRES, 315 – FONE/FAX: (0XX44) 3440-1231
E-mail: [email protected]Á - PARANÁ
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
INAJÁ
1
SUMÁRIO
1.Apresentação.....................................................................................................................4
2.Introdução..........................................................................................................................4
3.Identificação.......................................................................................................................5
4.Aspectos Históricos...........................................................................................................5
5.Caracterização do Atendimento.........................................................................................7
6.Situação Administrativa e Geográfica................................................................................9
7.Organização do Espaço Físico..........................................................................................9
7.1.Dados Gerais..................................................................................................................9
8.Quantidade de profissionais em cada setor.....................................................................11
8.1.Equipe de Direção........................................................................................................11
8.2.Equipe Pedagógica.......................................................................................................11
8.3.Equipe Técnica-Administrativa e dos Assistentes de Execução..................................11
8.4.Equipe Auxiliar Operacional......................................................................................... 11
8.5.Equipe Docente............................................................................................................11
9.Relação de Alunos...........................................................................................................12
10.Organização Curricular..................................................................................................13
11.Matriz Curricular.............................................................................................................14
12.Recursos Humanos.......................................................................................................15
13.Objetivos Gerais............................................................................................................16
14.Perfil socioeconômico da Comunidade Escolar............................................................16
15.Característica da Comunidade Escolar.........................................................................17
16.Marco Situacional..........................................................................................................19
16.1.Expectativas do Professor..........................................................................................22
16.2.Expectativas da população a serem atendidas..........................................................23
16.3.Expectativas do Aluno................................................................................................24
17.Marco Conceitual...........................................................................................................25
17.1.Concepção de Educação............................................................................................25
17.2.Concepção de Homem...............................................................................................25
17.3.Concepção de Mundo.................................................................................................26
2
17.4.Concepção de Sociedade...........................................................................................26
17.5.Concepção de Cultura................................................................................................26
17.6.Concepção de Gestão................................................................................................27
17.7.Concepção de Currículo.............................................................................................27
17.8.Concepção de Conhecimento.....................................................................................28
17.9.Concepção de Tecnologia..........................................................................................28
17.10.Concepção de Ensino...............................................................................................28
17.11.Concepção de Aprendizagem...................................................................................28
17.12.Concepção de Alfabetização e Letramento..............................................................29
17.13.Concepção de Avaliação..........................................................................................29
17.14.Concepção de Cidadania..........................................................................................30
17.15.Concepção de Tempo...............................................................................................30
17.16.Concepção de Espaço..............................................................................................31
17.17.Concepção Formação Continuada...........................................................................31
17.18.Educação Inclusiva...................................................................................................32
17.19.Concepção de Infância.............................................................................................32
17.20.Concepção de Adolescência....................................................................................33
18.Marco Operacional........................................................................................................35
18.1.Proposta de Articulação entre os Anos Iniciais e Finais.............................................38
19.Organização dos espaços escolares e sua utilização...................................................39
19.1.Sala de Aula................................................................................................................39
19.2.Biblioteca....................................................................................................................40
19.3.Quadra Esportiva........................................................................................................40
19.5.Sala de Recursos....................................................................................................... 40
19.6.Sala de Apoio à Aprendizagem..................................................................................41
19.7.CELEM........................................................................................................................42
19.8.Laboratório de Informática..........................................................................................42
20.Programas Desenvolvidos.............................................................................................42
20.1.Sala de Recursos........................................................................................................42
20.2.Atividades de Complementação Curricular.................................................................43
20.3.CELEM........................................................................................................................43
20.4.Desafios Contemporâneos.........................................................................................44
20.5.História e Cultura Afro Brasileira e Africana...............................................................44
3
20.6.Educação Ambiental...................................................................................................44
20.7.Enfrentamento a Violência..........................................................................................44
20.8.Prevenção ao Uso Indevido de Drogas......................................................................45
20.9.Sexualidade................................................................................................................45
20.10.Educação Fiscal........................................................................................................45
20.11.Estágio Não Obrigatório............................................................................................46
20.12.Projeto Tecnologia da Informação, Comunicação e Uso de Mídias.........................46
20.13.Projeto Bullying – Resgatando Valores....................................................................46
20.14.Projeto Dengue.........................................................................................................46
20.15.Projeto Esporte e Lazer – Xadrez e Tênis de Mesa.................................................46
21.Funções dos segmentos da Escola...............................................................................47
21.1.A Direção....................................................................................................................47
21.2.A Equipe Pedagógica.................................................................................................47
21.3.Docentes.....................................................................................................................47
21.4.Agentes Educacionais I..............................................................................................48
21.5.Agentes Educacionais II.............................................................................................48
21.6.Calendário Escolar.....................................................................................................49
22.Regimento Escolar........................................................................................................49
22.1.Do Processo de Classificação....................................................................................49
22.2.Do Processo de Reclassificação................................................................................50
22.3.Da Avaliação da Aprendizagem, da Recuperação de Estudos e da Promoção........51
23.Avaliação do Projeto Político Pedagógico.....................................................................53
24.Referências Bibliográficas.............................................................................................53
4
1. Apresentação
O presente projeto possui duas dimensões indissociáveis: a política e a
pedagógica. É político na medida em que evidencia seu comprometimento com a
formação do cidadão crítico, responsável, criativo e participativo. É pedagógico porque
define as ações educativas a serem implementadas.
Ao conceber o presente Projeto, propomos um enfrentamento da realidade escolar
como se apresenta, no sentido de superá-la, visando a consolidação de uma nova escola,
voltada para a construção da cidadania, pois, segundo Martins: “se a Educação como
instrumento social básico é que possibilita ao indivíduo a transposição da marginalidade
para a materialidade da cidadania, não é possível pensar sua conquista sem Educação.”
(1998, p. 50).
Cidadania aqui entendida, segundo Boff: “o processo histórico social que capacita a
massa humana a forjar condições de consciência, de organização e de elaboração de um
projeto no sentido de deixar de ser massa e de passar a ser povo, como sujeito histórico
plasmador de seu próprio destino”. (2000, p. 51).
A reelaboração do Projeto Político Pedagógico se constitui como peça chave no
processo da busca de promover transformações e implementá-las. E com a Implantação
do Ensino Fundamental, regime de nove (09) anos, de forma simultânea a partir de 2012,
conforme Parecer 407/11 – CEE, a reelaboração é considerada imprescindivel, pois o
ensino Fundamental de nove anos requer uma proposta própria que contemple a
especificidade desse nível de ensino, bem como sua articulação com os níveis anteriores
subsequente.
Pensamos, a partir desse entendimento, o processo educativo como construção
coletiva, com participação de todos os segmentos da comunidade escolar, numa gestão
democrática.
Portanto, este é um documento para ser guardado, mas deve ser vivenciado por
toda a comunidade escolar.
2. Introdução
Antes de formular nossas concepções, princípios e linha de ação se faz necessário
especificar quem somos, onde estamos inseridos, que caminhos percorremos. Por isso,
iniciamos o presente projeto pela nossa identificação, aspectos históricos, cursos e
modalidades ofertados, perfil da população atendida e perfil do quadro de professores e
4
funcionários.
Acreditamos que essa caracterização é de fundamental importância para a
compreensão das escolhas elaboradas pela Comunidade Escolar da Escola Estadual
Padre Anchieta na elaboração desse Projeto Político Pedagógico.
3. Identificação
IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO
1. Denominação da instituição
Escola Estadual Padre Anchieta – Ensino Fundamental
2. Endereço completo
Rua Ercílio Torres, 315
3. Bairro/Distrito
Centro
4. Município
Inajá
5. NRE
Paranavaí
6.CEP
87670-000
7. Caixa Postal 8. DDD
(44)
9. Telefone
3440-1231
10. Fax
3440-1231
11. E-mail
12. Site
13. Entidade Mantenedora
Governo do Estado do Paraná
14. CNPJ/MF
76.416965/0001-21
15. Cursos autorizados/reconhecidos
Ensino Fundamental (6º a 9º Ano)
16. Autorização
Resolução nº. 1.047/81 D.O.E. 05/06/81
17. Reconhecimento
Resolução nº. 1.811/07 D.O.E 31/05/20007
18. Local e data
Inajá, 30 de outubro de 2010.
19. Assinatura
________________________________
Direção
4. Aspectos Históricos
A Escola Estadual Padre Anchieta – Ensino Fundamental, está localizada à Rua
Ercílio Torres, n 315, no Município de Inajá, Estado do Paraná e administrada pela SEED.
5
Criada no ano de 1964 como “Ginásio Estadual de Inajá”, pelo Decreto nº 14.199 de
20/02/1964. passa a denominar, em 1970, Ginásio Estadual Padre Anchieta de 1 Grau,
pelo Decreto nº 17.838 de 27/04/1970.
Em 1980, com o Ato Administrativo nº 99, do Núcleo Regional de Educação de
Paranavaí, teve o seu Sistema de Avaliação aprovado.
Em 1981, pela Resolução nº 1047 de 26/05/1981 reorganizado como “Complexo
Escolar Padre Anchieta”, tendo, também, a sua Autorização de Funcionamento, pela
mesma Resolução.
O Reconhecimento do Curso de 1º Grau (5ª a 8ª Séries) e o Reconhecimento da
Escola Estadual Padre Anchieta – Ensino de 1 Grau, deu-se, através da Resolução nº
1.201 de 07/05/1990.
A Escola Estadual Padre Anchieta passa a denominar pela Resolução 3.120/98 e
Deliberação 003/98, Escola Estadual Padre Anchieta – Ensino Fundamental.
A Escola Estadual Padre Anchieta de Inajá, teve como seu fundador o Sr. Antônio
Henrique Philippi, Prefeito Municipal da época. Fora criado através do Decreto Lei nº
14.199/1964, pelo Governador do Estado Sr. Nei Braga, sendo Secretário da Educação o
Sr. Jucundino da Silva Furtado, aos 20 dias do mês de fevereiro de 1964.
O terreno formado pelos lotes de nº 5 a 12 (cinco a doze) da quadra 22 (vinte e
dois) com área de 4875m, que fora doado pela Companhia Melhoramento Norte do
Paraná – AS com sede na Capital de São Paulo.
Para que se concretizasse o sonho de se construir esta Escola na Cidade de Inajá,
lutou arduamente o então Prefeito Antônio Henrique Philippi. Em 17 de Abril de 1964 foi
designada a primeira Diretora: Professora Lucy Conceição Cardoso de Marchi, através da
Portaria nº 1.265/64, com função gratificada.
A Escola foi criada em um prédio próprio de Alvenaria, contando com 4 salas de
aula de 48 m2 cada. (as únicas existentes até hoje) e uma área coberta de 60 m2. Hoje
contamos com mais uma área de 120 m2, equipe pedagógica, documentador escolar,
biblioteca, almoxarifado e com um serviço particular de sistema de abastecimento de
água e esgoto com fossa séptica.
Formou-se a 1ª turma com 10 alunos e um quadro docente com 09 professores. A
Diretora da época era a Sra. Adelaide Gonsales Colombari e o Secretário o Sr. Paulo
Franqui, ambos normalistas.
Como o Estabelecimento ainda não tinha nome de Patrono, foi sugerido em
atendimento à Portaria nº 5689 de 25/05/69 pelo Serviço de Prédios e aparelhamento
6
Escolar da Secretaria de Educação e Cultura, que se fizesse uma reunião com o corpo
docente, representantes da Comunidade e Autoridades destacadas no Município para se
proceder à escolha do nome. Assim foi feito e a equipe elegeu como Patrono o “Padre
Anchieta”, sendo encaminhado à Secretaria de Educação e Cultura onde fora aprovado e
publicado no Diário Oficial do dia 08 de Janeiro através do Decreto nº 17838 de 05 de
Janeiro de 1970, passando a denominar então “Ginásio Estadual Padre Anchieta”. O
nome eleito foi apresentado pelo Professor Padre Cônego Benedito Vieira Telles.
Em 1981, foi reorganizado como “Complexo Escolar Padre Anchieta” e em 1990
passou a denominar-se “Escola Estadual Padre Anchieta”, como consta no relato da
identificação da Escola deste documento.
Os Diretores que atuaram neste Estabelecimento desde a sua fundação até o
momento foram: Lucy Conceição Cardoso de Marchi, Adelaide Gonsales Colombari,
Mauracy Maria da Silva, Ivoni Orlato Lemos, Geni Tueske Haeberlim, Daniel Oliveira de
Jesus, Manoel Irineu Do Valle e Ivonete Sabater da Silva, atual Diretora.
Em 2012 passa a oferecer o Ensino Fundamental de nove anos de forma simultânea.
5. Caracterização do atendimento
Os profissionais da Educação desta Escola têm procurado atender sua
comunidade.
Oferecendo o ensino de 6º a 9º Ano no Ensino Fundamental.
A Escola Estadual Padre Anchieta – Ensino Fundamental, atende os 3 turnos
obedecendo os seguintes horários:
No período da manhã temos 4 turmas que são: 6º A, 7º A, 8º A e 9º A
TURNO MATUTINO:
Horário de entrada: 07hs e 50min
Horário de saída: 12hs e 10min
1ª aula 2ª aula 3ª aula Intervalo 4ª aula 5ª aula7hs 50min 8hs 40min 9hs 30min 10hs 15min 10hs 30min 11hs 20min8hs 40min 9hs 30min 10hs 15min 10hs 30min 11hs 20min 12hs 10min
Sala de Recursos
Dia Início Término
Segunda-Feira 7hs e 50min 11hs e 20min
Terça-Feira 7hs e 50 min 11hs e 20min
7
Quinta-Feira 7hs e 50min 11hs e 20min
Sexta-Feira 7hs e 50min 11hs e 20min
No período da Tarde são 4 turmas: 6º B, 7º B, 8º B e 9º B
TURNO VESPERTINO:
Horário de entrada: 12h50
Horário de saída: 17h10
1ª aula 2ª aula 3ª aula Intervalo 4ª aula 5ª aula12hs 50min 13hs 40min 14hs 30min 15hs 15min 15hs 30min 16hs 20min13hs 40min 14hs 30min 15hs 15min 15hs 30min 16hs 20min 17hs 10min
CELEM
Dia Início Término
Terça-Feira - T2 13hs e 40min 15hs e 15min
Quarta-Feira – T2 15hs e 20min 17hs
Quarta-Feira – T1 13hs e 40min 15hs e 15min
Sexta-Feira – T1 13hs e 40min 15hs e 15min
Sala de Apoio a Aprendizagem – Língua Portuguesa, para atender alunos do 6º e 9º Ano
Dia Início Término
Segunda-Feira 12hs e 50min 14hs e 30min
Quinta-Feira 14hs e 30min 16hs e 20min
Sala de Apoio a Aprendizagem – Matemática, para atender alunos do 6º e 9º Ano
Dia Início Término
Segunda-Feira 14hs e 30min 16hs e 20min
Quinta-Feira 12hs e 50min 14hs e 30min
No período da Noite possuímos apenas 1 turma: 9º C
TURNO NOTURNO:
Horário de entrada: 18h45
Horário de saída: 22h55
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1ª aula 2ª aula 3ª aula Intervalo 4ª aula 5ª aula18hs 45min 19hs 35min 20hs 30min 21hs 15min 21hs 25min 22hs 10min 19hs 35min 20hs 25min 21hs 15min 21hs 25min 22hs 10min 22hs 55min
CELEM
Dia Início Término
Quarta-Feira 18hs e 45min 20hs e 10min
Quinta-Feira 18hs e 45min 20hs e 10min
6. Situação administrativa e geográfica
O estabelecimento de ensino é mantido pela Secretaria do Estado da Educação,
sendo este localizado no município de Inajá o qual situa-se entre as latitudes de 22º 44’
30” Sul e a 52º 12’ de Longitude W. Com altitude de 480 metros, o município possuí uma
extensão territorial de 527Km². Está distante cerca de 527 Km em relação à capital do
estado e possui como limite os municípios de Paranacity, Paranapoema, Santo Antônio
do Caiuá e o Estado de São Paulo ao Norte, tendo como divisa destes dois Estados
(Paraná e São Paulo) o rio Paranapanema.
O clima do município é subtropical úmido mesotérmico, com verões quentes,
geadas pouco frequentes, sem estação de seca definida e com tendência de
concentração da chuva nos meses de verão. A média da temperatura dos meses mais
quentes é superior a 22ºC, e as dos meses mais frio é inferior a 18ºC. o município está
inserido na grande unidade geomorfológica conhecida como Terceiro Planalto
Paranaense (Maack, 1981).
7-Organização do espaço físico
A área construída da escola compreende apenas 04 (quatro) salas de aula.
Ofertamos 03 turnos para atendermos melhor à comunidade. Possui pequenas
dependências que se resumem em 1 sala da direção, 1 sala secretaria, 1 sala de
professores, 1 sala de xérox e material didático, 1 sala de Documentador, 1 sala Equipe
Pedagógica, 1 cozinha, 1 depósito de merenda, 1 área coberta que se usa como
refeitório, 1 sanitário para professoras, 1 sanitário para professores, 1 sanitário para
alunas e funcionárias e 1 sanitário para funcionários e alunos, 1 quadra coberta, 4 salas
de aula, sendo 1 destas utilizado pelo Paraná - Digital, não sendo este número suficiente,
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utilizamos, 2 salas da Escola Municipal Gilda Poli da Rocha Loures , 2 para
funcionamento do 8º e 9º Ano, sendo que a mesma será utilizada para complementação
curricular: Programa de Atividade Complementar Curricular em Contra Turno e CELEM –
Espanhol. Outro espaço usado é a Casa da Cultura, onde, encontra-se a Sala de
Recursos. Para receber os alunos do 6º ano do ensino fundamental, nos anos finais as
salas deverão ser adaptadas de tamanho, com carteiras menores, adaptadas para esses
alunos que também apresentam idade entre 9 e 10 anos.
7.1. Dados Gerais
O estabelecimento de ensino de porte 2, possui:
-Duplicador de álcool;
-7 escrivaninhas;
-7 Arquivos de aço;
-Televisor colorido 20”;
-Antena parabólica;
-2 retroprojetores;
-Rack;
-2 globos terrestre;
-6 CPU;
-24 monitores para microcomputador;
-25 teclados para microcomputador;
-24 cadeiras estofada giratória;
-12 mesas para micro/terminal;
-4 TV29 pol. Com entrada USB;
-2 freezer;
-4 rack para TV 29’;
-Fogão 4 bocas;
-Fogão s/ind. 4 B. com forno;
-Liquidificador industrial;
-2 estadiometro portátil;
-5 mesas de refeitório;
-Ventilador;
-Balança plataforma;
-100 conjunto escolar carteira/cadeira;
10
-Enciclopédia;
-Mesa em polipropileno;
-3 estantes aço;
-2 cadeira fixa estofada;
-4 armários;
-Copiadora;
-Geladeira ;
-Armário aço 16 portas;
-80 cadeiras;
-Botijão de gás vazio;
-Mesa para professores;
-Batedeira;
-Alarme.
Foi adquirido com recursos do PDE – Escola, três mesas de três metros de
comprimento e 46 banquetas, uma escrivaninha, mais materiais didáticos, para a
biblioteca, a qual irão atender a necessidade para o desenvolvimento das crianças nas
séries finais do Ensino Fundamental de 9 anos, tais como: PDE-Escola.
8. Quantidade de profissionais em cada setor
8.1. Equipe de Direção
Diretora: Ivonete Sabater da Silva Ciências QPM
Diretora Auxiliar: Cristiane Aparecida de Souza Ciências QPM
8.2. Equipe Pedagógica
Pedagoga: Geruza Ferreira Rodrigues Maria Isabel da Silva Regina Nascimento Vieira
Pedagogia Pedagogia Pedagogia
PSSPSSQPM
8.3. Equipe Técnica – Administrativa e dos Assistentes de Execução
Função Nome Área de Formação Situação
Aux.Administrativo
Lidia Lopes de Souza Pedagogia PSS
11
Secretária Mariléia da Silva Carvalho
Língua Portuguesa/Espanhol
QFEB
8.4. Equipe Auxiliar Operacional
Função Nome Área de Formação SituaçãoAgente de apoio Aparecida da Silva Ensino Médio PSSAgente de apoio Bernadete Reguini Ensino Médio QFEBAgente de apoio Luzia Galina Paula Ensino Médio QFEBAgente de apoio Maria de Lourdes Silva Souza Ensino Fundamental PEADAgente de apoio Marilene de Fátima Reguini Ensino Médio QFEBAgente de apoio Marina Ribeiro Mello Silva Pedagogia QFEB
8.5. Equipe Docente
Professores Disciplinas SituaçãoAderlaine Aparecida Lopes Santos Educação Física QPMAdriana Carla Gomes de Souza Língua Portuguesa/ Espanhol PSSAdriana Cristina Correa Arte PSSAlessandra Aparecida da Silva Matemática PSSCristiane Aparecida de Souza Ciências QPMDione Garcia Philippi Camargo Ciências QPMEdinalva Junqueira de Souza Ciências / Matemática QPMÉrica Juliana Breda Língua Portuguesa / Inglês QPMElaine Cristina de Oliveira Língua Portuguesa/Inglês QPMIrene de Fátima Galina Língua Portuguesa/Inglês QPMLílian Emiliano Língua Portuguesa/Inglês QPMLuzia Edna Aguilar Arte QPMMarinalva Aparecida Consoli História / Geografia QPMMaria Solange Vilanova Pedagogia QPMNilda Soares de Souza História QPMRosilaine Paula Martins Língua Portuguesa / CELEM QPMSilvana Aparecida de Oliveira Geografia QPM
9. Relação de Alunos
A Escola Estadual Padre Anchieta – Ensino Fundamental, anos finais atende os 3 turnos.
No período da Manhã temos:
SÉRIE NÚMERO DE ALUNOS
6º Ano A 22
6º Ano B 22
7º Ano A 30
8º Ano A 28
9º Ano A 28
Sala de Recursos 10
12
No período da Tarde temos:
SÉRIE NÚMERO DE ALUNOS
6º AnoC 23
7º Ano B 25
8º Ano B 31
9º Ano B 16
CELEM – T1 25
CELEM – T2 26
Sala de Apoio a Aprendizagem – Língua Portuguesa
15
Sala de Apoio a Aprendizagem - Matemática 15
No período da Noite temos:
SÉRIE NÚMERO DE ALUNOS
9º Ano C 16
CELEM – T2 26
10. Organização Curricular
A Escola atende a seguinte modalidade de ensino: Ensino Fundamental, anos finais.
O Curso é disciplinar e está organizado em 04 (quatro) séries dividido em 10 (dez)
turmas:6º A, 6º B, 6º C, 7º A, 7º B, 8º A, 8º B, 9º A, 9º B e 9º C.
Ensino Fundamental, anos finais
O art. 32 da LDB 9394/96, define como objetivo para o Ensino Fundamental a
formação básica do sujeito, mediante:
I – o desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meios básicos o pleno
domínio da leitura, da escrita e do cálculo;
II – a compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, da tecnologia, das
artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade;
III – o desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, tendo em vista a aquisição de
conhecimentos e habilidades e a formação de atitudes e valores;
IV – o fortalecimento dos vínculos da família dos laços de solidariedade humana e de
tolerância e que se assenta a vida social.
A seguir, a matriz curricular das turmas de 6º ao 7º Ano, devidamente aprovada
pela SEED.
13
11. Matriz Curricular
MATRIZ CURRICULAR - ENSINO FUNDAMENTAL REGULAR DE 6º A 9º ANO
ESCOLA ESTADUAL PADRE ANCHIETA – ENSINO FUNDAMENTALEntidade Mantenedora: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ
Município: 1040 – Inajá Núcleo: ParanavaíAno de Implantação: 1964 Módulo: 40 SEMANAS
CURSO: 4000 – ENSINO FUNDAMENTAL 6/9 ano TURNO: DIURNO
BASE
NACIONAL
COMUM
6º 7º 8º 9ºArte 2 2 2 2Ciências 3 3 3 4Educação Física 3 3 3 2Ensino Religioso 1 1 - -Geografia 3 3 4 3História 3 3 3 4Língua Portuguesa 4 4 4 4Matemática 4 4 4 4
SUB-TOTAL 23 23 23 23L.E. Inglês 2 2 2 2
14
PARTEDIVERSIFICADA
SUB-TOTAL 2 2 2 2
TOTAL GERAL 25 25 25 25
MATRIZ CURRICULAR - ENSINO FUNDAMENTAL REGULAR DE 6º A 9º ANO
ESCOLA ESTADUAL PADRE ANCHIETA – ENSINO FUNDAMENTALEntidade Mantenedora: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ
Município: 1040 – Inajá Núcleo: ParanavaíAno de Implantação: 1964 Módulo: 40 SEMANAS
CURSO: 4000 – ENSINO FUNDAMENTAL 6/9 ANO TURNO: NOTURNO
BASE
NACIONAL
COMUM
6º 7º 8º 9ºArte 2 2 2 2Ciências 4 4 4 3Educação Física 3 3 3 3Ensino Religioso 1 1 - -Geografia 3 3 3 3História 3 3 3 4Língua Portuguesa 4 4 4 4Matemática 4 4 4 4
SUB-TOTAL 24 24 23 23
15
PARTEDIVERSIFICADA
L.E. Inglês 2 2 2 2 SUB-TOTAL 2 2 2 2
TOTAL GERAL 26 26 25 25
O Curso tem duração de 3920 horas, obrigatórias, distribuídas em 800 horas
anuais, e no mínimo 200 dias letivos, perfazendo um total de 4000 hora / aula.
A carga horária está organizada em 05 aulas de 50 minutos nos turnos Manhã e
Tarde e no turno da Noite 03 aulas de 50 minutos e 02 aulas de 45 minutos.
O Ensino Religioso é de oferta obrigatória, mas, de matrícula facultativa e
contempla 01 (uma) aula no 6º Ano e 01 (uma) 7º Ano.
A parte diversificada da matriz curricular está composta apenas pela disciplina de
Língua Estrangeira (inglês) com 02 (duas) aulas em cada turma.
12. Recursos Humanos
A Escola Estadual Padre Anchieta – Ensino Fundamental, conta atualmente com
31 profissionais, distribuídos na equipe de direção, Equipe Pedagógica, Equipe docente,
Equipe Técnico Administrativa e dos Agentes de Execução e Equipe Auxiliar Operacional.
13. Objetivos Gerais
A construção coletiva do Projeto Político Pedagógico tem por objetivo:
a) Cumprir a legislação no que dispõe a Lei 9394/96 em seu artigo 12, I; Artigo 13, I e
Artigo 14, I.
b) Exercer o direito de decidir, observadas as diretrizes nacionais e da SEED, as
propostas o projeto de Educação que se considera viável para a comunidade escolar.
c) Garantir a participação de todos os segmentos da comunidade escolar numa gestão
democrática.
d) Organizar o trabalho pedagógico, de forma a propiciar ao educando conhecimentos e
princípios que contribuam para a formação da sua identidade e cidadania, em uma
perspectiva transformadora.
e) Definir prioridades a serem trabalhadas no Plano de Ação.
f) Assegurar aprendizagem de qualidade para todos os alunos, entendendo que alguns
necessitam de condições específicas.
16
14. Perfil sócio econômico da comunidade escolar
Inajá é um Município basicamente agrícola e a cultura predominante é a cana-de-
açúcar onde mais de 50% dos pais de nossos alunos trabalham no corte de cana, os
demais trabalham na Semente Serrano, Cerâmica e Fábrica de Jeans, muitas mães não
têm qualquer fonte de renda.
Com o grande êxodo rural, que ocorreu, não só aqui, mas em muitas regiões,
principalmente depois da proliferação da cana-de-açúcar, temos a grande maioria das
famílias residindo na zona urbana. Da população estudantil, quase 70% residem nos
conjuntos habitacionais. Em uma cidade de aproximadamente 3000 habitantes, temos
quatro conjuntos habitacionais e uma Vila Rural, onde em casas minúsculas aglomeram-
se famílias numerosas. Cerca de 40% das famílias são compostas de 6 a 8 membros. Os
filhos destas famílias crescem sem muitas perspectivas de futuro, pois a cidade não
oferece muitas fontes de emprego e eles se vêem obrigados a trilhar o caminho dos pais
ou migrarem para centros maiores assim que completem a maioridade. Segundo
pesquisa feita, 52% das famílias sobrevivem com a renda mensal de 1 salário mínimo;
32% com a renda de 2 a 3 salários e apenas 4% recebem acima de 4 salários.
Pela fragilidade econômica do Município como comprova os dados citados, uma
grande parcela das famílias recebem algum tipo de beneficio do Governo Federal como:
Família, PETI (Programa de Erradicação do Trabalho Infantil) e Leite. Além desses
benefícios, a escola oferece possibilidades em melhorias de vida para o aluno através do
trabalho, trabalho esse através do Estágio Não-Obrigatório, em que os alunos das séries
finais do Ensino Fundamental, já podem apresentar qualidade e conhecimentos para
desempenhar suas funções em forma de aprendiz nas empresas locais, a qual a Escola
através da Lei 121.788/2008, montará parcerias com estas empresas.
Embora as condições sociais sejam desprivilegiadas, ainda é uma comunidade que
gosta de preservar seus valores e tradições. Existem alguns pontos positivos nas
comunidades pequenas, pois todos se conhecem e existe maior cooperação e
solidariedade entre as pessoas. Por outro lado, existe uma grande falta de recursos no
que se refere á saúde (médicos, dentistas, fonoaudiólogos, etc.). É uma comunidade que
precisa vencer as barreiras do comodismo e lutar pela melhoria das condições sócio-
econômicas, conscientizando-se que, só pela Educação, se consegue promover o
cidadão.
A Nossa população de jovens, adultos e idosos trabalhadores não escolarizados ou
defasados idade-série, tem procurado as escolas para participar do Programa Paraná
17
Alfabetizado, EJA Fase I e II.
O Município oferta a Educação infantil no Centro de Educação Infantil Antônio
Monteiro e na Escola Municipal Dr. Narbal Oreste May, Ensino Fundamental de 1ª a 4ª
série. A Escola Estadual Padre Anchieta atende alunos do 6º a 9º ano e o Colégio
Estadual Barão do Rio Branco atende o Ensino Médio.
15. Característica da Comunidade Escolar
A Escola Estadual Padre Anchieta sofreu os reflexos de todas as políticas
econômicas e educacionais dos últimos anos e por isso enfrenta dificuldades referentes a
funcionários, falta de infra-estrutura, além de sofrer as consequências dos problemas
sociais, que levaram à desagregação familiar, degradação de valores como ética e
solidariedade.
Manter uma Escola pública, não é tarefa fácil. Os recursos da mantenedora não
são suficientes, por isso, a Escola precisa estar constantemente realizando promoções e
sabendo administrar estes recursos, para se evitar o desperdício e aplicá-los no que
realmente for prioridade. Pelo que se conseguiu realizar neste estabelecimento em termos
de materiais, equipamentos e melhoria do prédio nos últimos 09 anos, prova que os
recursos são bem administrados e que há transparência e democratização dos mesmos.
Os professores consideram como maiores dificuldades a falta de motivação dos
alunos e a indisciplina que têm refletido na aprendizagem, causando evasão e repetência,
pois a mesma não compreende a importância da Educação como via de emancipação
humana.
A Equipe Pedagógica apresenta dificuldade em executar as ações que lhes são é
atribuídas, devido, à necessidade de estarem acompanhando com frequência o aluno
(ausentes, faltosos, indisciplinados, com problemas de saúde, defasagem de conteúdos).
A escola é composta por um quadro de funcionários divididos em dois
seguimentos, são eles: Agente Educacional I e Agente educacional II. Tais categorias
devem ser vistas como parte integrante dos princípios educativos da escola, pois
compreendemos que a função social da escola é de todos.
O trabalho como princípio educativo define o papel da escola em um
relacionamento entre a transmissão do conhecimento e a existência do conhecimento
diferenciado; com base nesta transmissão é que valorizamos o papel do funcionário na
educação.
O reconhecimento do papel do funcionário se dá mediante sua dedicação e
18
compromisso com a comunidade escolar.
O plano de cargos, carreiras e vencimentos do QFEB-PR, objetiva o
aperfeiçoamento profissional contínuo e a valorização do funcionário mediante a
remuneração digna e, por consequência a melhoria do desempenho e da qualidade dos
serviços prestados à população do Paraná, baseada nas seguintes garantias:
- vencimento digno e desenvolvimento na carreira mediante merecimento, formação e
qualificação profissional;
- oportunização de formação e qualificação profissional, através de formação continuada
ofertada pela administração;
- definição de atribuições especificas para o exercício de cada função e qualificação
profissional dentro de cada área de atuação.
A escola tem sofrido reflexos de todas as políticas econômicas e educacionais dos
últimos anos, esta dispõe de poucas salas para atender as necessidades dos alunos. Os
funcionários têm que se deslocar para fora do estabelecimento lugar cedido pelo
município.
Os aspectos positivos para solucionar tais dificuldades, tem sido a disponibilidade e
comprometimento dos funcionários para com a escola.
A qualidade da educação deve ser buscada na construção da Proposta
Pedagógica com perspectiva da formação de cidadãos críticos e comprometidos com a
transformação social, visto que o plano de cargos, carreiras e vencimentos do QFBE do
PR será implantado de acordo com as normas pré-estabelecidas na Lei n°. 123/08.
16. Marco Situacional
O mundo encontra-se em constante evolução, no entanto, isto acaba refletindo na
sociedade a qual vem sofrendo com as desigualdades sociais, a qual é explicita a real
situação do homem dentro desta sociedade.
Destacamos alguns problemas que interferem no processo ensino aprendizagem:
com relação aos aspectos culturais, a maioria dos pais e alunos não possuem hábito de
leitura e utilizam – se da TV e rádio para se manterem informados, os mesmos têm pouco
acesso a computadores e internet. A maioria dos pais dos alunos tem pouca escolaridade,
não tendo condições de atender adequadamente seus filhos principalmente nas
atividades escolares.
A família encontra-se muito alheia às suas responsabilidades com a educação
formal, bem como a cultura e a ética do educando, não acompanham o processo ensino-
19
aprendizagem de seus filhos e tem pouca participação nas atividades realizadas na
escola, deixando a cargo da escola, esta difícil tarefa da formação educacional de seus
filhos, não participando nem mesmo das reuniões e atividades desenvolvidas no ambiente
escolar.
Essa situação acaba refletindo no educando o qual acaba não realizando suas
tarefas escolares ou quando as fazem, realizam sozinhos, pois muitos frequentam o
estabelecimento de ensino por serem obrigados pelos pais ou Ministério Público,
acarretando assim: falta de interesse e indisciplina.
Observamos também que a educação ainda está em transição, ora ela reflete
interesse mais neoliberais que propõem a atender as necessidades do mercado de
trabalho, ora expressa as lutas dos movimentos sociais por uma educação de qualidade
para todos e todas.
Ao tentarmos realizar nosso trabalho pedagógico, sentimos dificuldades para a
realização do mesmo em função de vários fatores que interferem no nosso desempenho e
principalmente do aluno que se encontra sem perspectiva de vida e desmotivado, o que
gera problema de assiduidade, evasão, aproveitamento escolar e principalmente
desrespeito aos professores e colegas.
A escola por sua vez, está desprovida de recursos eficientes para resolver estas
situações as quais desfavorecem o processo ensino-aprendizagem. Existe a necessidade
de mais recursos humanos e financeiros, pois em função da rapidez com que as
informações chegam aos alunos através dos diversos meios de comunicação, estes não
as assimilam e sim as banalizam, não dando importância ao que é trabalhado em sala de
aula, havendo a necessidade de um redirecionamento na prática pedagógica que
possibilite a sistematização destas informações, transformando-as em conhecimento
científico.
Nos Conselhos de Classe os professores ainda passam grande parte do tempo
discutindo notas dos alunos, porém há trocas de ideias entre os mesmos, procurando
diagnosticar os casos que merecem atenção, na tentativa de levantar soluções
alternativas, no entanto, ainda não há participação dos alunos.
Na escola o Grêmio Estudantil apesar de útil, o mesmo não tem uma
representação ativa. A APMF é uma instância de decisões regimentada na escola
segundo os critérios específicos legais, porém o que se vê na realidade são pessoas que
estão envolvidas apenas no gerenciamento da verba adivinda do PDDE, com a alegação
da falta de disponibilidade para uma efetiva participação das ações da instituição. Os
20
programas recebidos por intermédio da APMF, são: PDDE(Programa Dinheiro Direto na
Escola, PDE-Escola, Escola Acessível.
No que se refere ao desenvolvimento da aprendizagem, isto precisa de tempo e
espaço para acontecer. Tempo porque sua realização não é fácil nem imediata. Supõem
entregar-se e confiar em uma possibilidade, algo que, ocorrendo hoje, só se confirmará
pouco a pouco, no decorrer do processo de ensino e aprendizagem e isso por vezes não
ocorre, pois se espera por resultados imediatos.
A organização do tempo escolar está entre os problemas existentes no seio da
escola que interfere segundo determinações da legislação vigente que muitas vezes não
é suficiente para o aluno aprender, uma vez que cada aluno possui um tempo próprio
para construir sua aprendizagem, além do fato de que o período que o aluno permanece
na escola tem que ser aproveitado ao máximo.
O espaço escolar apresenta problemas, devido o número de salas, pois são
insuficiente, necessitando utilizar dois espaços municipais, duas salas da Escola Gilda
Poli e uma sala da Casa da Cultura.
Ao se tratar dos materiais pedagógicos, faltam livros didáticos não sendo suficiente
para que os alunos possam levar para casa na realização de estudos e trabalhos.
Visando a valorização dos Profissionais da Educação são ofertados eventos de
Formação Continuada a: Gestores, Equipe Pedagógica, Professores, Agentes
Educacionais I e II, com o propósito de desenvolvimento e aprimoramento contínuo das
capacidades de todos os envolvidos na prática educativa.
Quanto aos alunos, a capacitação poderá envolver temas integrados à P.P.C.
As relações de trabalho na escola entre professores, pedagogos, funcionários,
alunos, diretor e pais são baseadas no diálogo e troca de opiniões, de forma democrática
e colaborativa, visando sempre o bom andamento dos trabalhos escolares e a boa
aprendizagem dos alunos. Apesar que a maioria dos pais que procuram dialogar com a
escola são aqueles que seus filhos não apresentam sérios problemas de disciplina e
aprendizagem.
A gestão democrática da escola e de todo o sistema educacional apresenta-se
como mais uma dentre outros desafios para a construção das novas relações sociais,
construindo um espaço público de decisão e de discussão não tutelado pelo Estado é,
portanto, bandeira de luta da classe trabalhadora em educação a favor da superação da
gestão autoritária.
Desse modo, dentre os pressupostos da gestão democrática estão a participação
21
dos órgãos colegiados (Conselho de Classe, Conselho Escolar, Grêmio Estudantil, APMF,
Participação dos pais, entre outros) nas decisões a serem tomadas na escola para o bom
andamento dos trabalhos escolares, porém ainda não atuam com a devida eficiência.
A Escola Padre Anchieta tem como pressupostos filosóficos a gestão democrática,
como forma de se efetuar um trabalho que se legitime a implementação de políticas de
trabalho coletivo, refletindo e buscando as soluções em conjunto, com consensos
possíveis e trabalhando com os dissensos como algo saudável na formação de sujeitos
democráticos, infelizmente encontra algumas barreiras para que seja totalmente aplicada.
Os critérios para a organização da hora atividade obedece, a legislação vigente,
no entanto, devido alguns fatores, torna-se impossível seguir as determinações do NRE,
quanto aos dias específicos a cada disciplina, existem casos em que as mesmas são
organizadas em outros dias que não os estipulados, apesar de ser mais viável o
agrupamento de professores nas áreas afins para a realização da hora-atividade no
mesmo dia e horário como forma de facilitar a troca de ideias, opiniões e o estudo
coletivo.
Há que ressaltar também, a inclusão que não acontece apenas com alunos que
apresentam necessidades educacionais especiais, mas com relação à etnia, situação
sócio-econômica, aptidão sexual, religião etc., pois essa diversidade faz parte de todas as
escolas.
Índices de Aprovação, reprovação e Evasão:
Ensino Fundamental - Matutino
Série Total Ap. % Apr/CC
Rep. % Aban. % Rep/freq.
% Trans. %
5ª 36 34 94,4 0 0 0 1 2,8 0 0 1 2,8
6ª 36 24 66,7 1 0 0 1 2,8 1 2,8 9 25
7ª 32 28 87,5 2 0 0 0 0 0 0 2 6,3
8ª 25 22 88 0 0 0 0 0 1 0 4 8
IDEB 4.3
Ensino Fundamental - Vespertino
Série Total Ap. % Apr/CC
Rep. % Aban. % Rep/freq.
% Trans. %
22
5ª 32 22 68,8 0 1 3,1 2 6,3 0 0 7 21,9
6ª 35 32 91,4 0 1 2,9 0 0 0 0 2 5,7
7ª 23 14 60,9 1 0 0 1 4,3 1 4,3 6 26,1
8ª - - - - - - - - - - - -
IDEB 4.3
Ensino Fundamental – Noturno
Série Total Ap. % Apr/CC
Rep. % Aban. % Rep/freq.
% Trans. %
5ª - - - - - - - - - - - -
6ª - - - - - - - - - - - -
7ª 23 13 56,5 1 0 0 5 21,7 0 0 4 17,4
8ª 23 16 69,6 1 0 0 3 13 1 4,3 2 8,7
IDEB 4.3
16.1-Expectativas do Professor
Diferentes demandas se apresentam hoje como essenciais para quem está à
frente de uma sala de aula.
Para promover a aprendizagem dos alunos, é fundamental desenvolver-se
continuamente: olhar para a própria trajetória profissional, perceber falhas, saber o que
ainda falta aprender e assumir o desafio de ser melhor a cada dia.
Anteriormente, acreditávamos que a principal função do professor era passar o
conhecimento aos alunos. Lev Vygotsky e outros estudiosos mostraram que o que
realmente importa é ser um mediador na construção do conhecimento e isso requer uma
postura ativa de reflexão, autoavaliação e estudo constantes.
Tudo isso, é claro, porque os alunos também não são os mesmos de décadas
atrás.
As mudanças ocorreram também no ensino Fundamental, ampliando-o para nove
anos de duração, considerando a crescente universalização dessa etapa de ensino de
oito anos de duração e, ainda, a necessidade de o Brasil aumentar o número de anos do
ensino obrigatório.
O Ensino Fundametnal de nove anos vem promovendo discussão sobre
intervenções educativas a serem desenvolvidas nas instituições educacionais e, sendo
23
assim, tornam-se imprescindíveis ações governamentais que orientem escolas e
professores para o trabalho de qualidade com esse novo segmento que passa a intregar o
ensino obrigatório.
O professor busca uma educação que construa uma sociedade mais digna, mais
feliz, mais respeitável, contribuindo para que o aluno consiga ter uma vida melhor, que
leve ao sucesso, com qualidade, criando possibilidades para um futuro promissor.
16.2- Expectativas da população a serem atendidas
Conhecer a família e os diferentes segmentos da comunidade dos quais a
instituição faz parte, permite antever e planejar que relações são importantes e como
desenvolver formas de colaboração entre os mesmos. Esse conhecimento das famílias e
da comunidade também influencia nas decisões e na organização dos diferentes modos
de compartimento dos espaços e das ações conjuntas.
Para que possamos efetivar o envolvimento das famílias respeitando as
especificidades de cada uma, é fundamental buscar compreender seus anseios,
necessidades, possibilidades e dificuldades. Cada uma, assim como cada criança, tem
uma identidade própria, que precisa ser considerada e respeitada.
Nas famílias de nossos alunos, a maior parte dos pais trabalham no corte de cana,
Sementes Serrano, Cerâmica e ainda muitas mães não tem qualquer fonte de renda.
Cerca de 52% dessas famílias, segundo pesquisas, sobrevivem com uma renda de um
salário minimo, 32% de dois a três salários mínimos e 4% recebem acima de quatro
salários.
Muitos se veem em dúvidas e dificuldades quanto a educação de seus filhos.
Sendo assim, necessário a escola criar espaços para escutar e partilhar os diferentes
pontos de vista sobre educação de seus filhos, em reuniões, conversas em grupos
(parcerias com outras instituições culturais, de saúde e outras que também sejam
educativas) e atividades organizadas para convivência e experiências culturais que
envolvam a comunidade, com o intuito dessas famílias construírem uma relação de co-
responsabilidade na tarefa de educar seus filhos, pois esta comunidade espera que o
professor eduquem seus filhos para que eles estes tenham uma vida diferenciada da sua,
como as formas de pensar, de agir, mudança no posicionamento para uma vida melhor e
mais saudável e respeitável diante da sociedade.
Desta maneira a presença da família não se restringe às reuniões de pais, às
24
festas previstas no calendário da escola e as conversas sobre alunos solicitadas pelos
professores. As famílias também participam junto ao estabelecimento na APMF e no
Conselho Escolar, nos remetendo a Gestão Democrática.
Permitimos o acesso das famílias na escola como um todo, incluindo as salas de
aula. As famílias de nossos alunos precisam vencer barreiras para lutar por melhorias de
condições socio-econômicas, conscientizando que, pela educação se consegue promover
o cidadão, pois muitos desses pais são analfabetos e outro grande parte tem procurado a
escola para participar de programas como Paraná Alfabetizado, EJA Fase 1 e 2, em
busca de aprender para melhor orientar seus filhos na escola.
16.3- Expectativas do Aluno
O aluno é um agente social, que leva para a escola uma série de experiências
acumuladas do seu dia a dia. Essas experiências do cotidiano tornam o aluno capaz de
re-elaborar os conceitos emitidos pelo professor. É nessa contraposição entre experiencia
do aluno que o conhecimento se faz. Ser aluno hoje é ser agente de elaboração do
conhecimento e isso só acontece quando o aluno debate, questiona, expõe ideias, etc.
O professor é a peça-chave para ajudar o aluno a se reconhecer como sujeito
intelectualmente ativo. A medida que o professor conhece os saberes do grupo, tem mais
condições de regular o desafio nas propostas em sala, atendendo as necessidades de
cada um, pois o aluno espera que o professor seja um mediador que orienta o
aprendizado para desenvolver seu potencial e ao mesmo tempo ele torne a educação no
sentido de valores e que a mesma o leve a perceber a concepção de homem, sociedade,
conhecimento e a importância da aprendizagem na construção de uma vida melhor.
Cabe ao professor ajudar a impulsionar e a infundir o desejo de enfrentar os
dilemas inevitáveis do processo de aprendizagem. Um bom ponto de partida é reconhecer
que ele não é fácil, não é uma brincadeira. Ensinar, pressupõe articular o modo de ser e
pensar do aluno com estruturas epistemológicas dos conteúdos. A baliza dessas ações é
o compromisso, o trabalho, o afeto e a implicação de todos os envolvidos. Esse é o
caminho da aprendizagem.
17. Marco Conceitual
17.1. Concepção de Educação
A educação é um fenômeno próprio dos seres humanos, sendo ao mesmo tempo
25
uma exigência do e para o processo de trabalho, sendo ela própria um processo de
trabalho. Trabalho não-material, ou seja, a produção de ideias, conceitos, valores,
símbolos, hábitos, atitudes, habilidades. Saviani afirma que:
“o trabalho educativo é o ato de produzir, direta e intencionalmente em cada individuo , a humanidade que é produzida histórica e coletivamente pelo conjunto dos homens. Desse modo, o objeto da educação é, por um lado, a identificação dos elementos culturais que precisam se assimilados pelos indivíduos, afim de que se tornem parte da humanidade; por outro lado, diz respeito à descoberta das formas mais adequadas para atingir esse objeto.” (2000, p.23).
A educação, nesta visão progressista, é um processo no qual o conhecimento, vai
se construindo ao longo do tempo, por isso é um fato histórico. Nesta perspectiva, a
educação visa formar sujeitos conscientes de sua ação transformadora na construção de
uma sociedade mais justa, tendo da apropriação do saber elaborado um instrumento de
luta social.
17.2. Concepção de Homem
O homem é um ser histórico, síntese de múltiplas relações sociais. Um ser
inacabado, pois se constitui a si mesmo ao longo de sua existência social criando um
mundo humano, necessitando produzir continuamente sua própria existência. “O que
diferencia o homem dos outros animais é o trabalho”. (Saviani, 1992, p. 19). Um indivíduo
que busca e entende o conhecimento como emancipador e tem atitudes para o bem
comum, sendo agente transformador da sociedade em que está inserido. O homem
entendido como ser humano numa visão global.
Este homem se constrói nas inter-relações familiares, escolares, sociais e culturais,
resultando num cidadão ativo, participativo, crítico, criativo, respeitando o seu semelhante
nas diversas manifestações culturais e étnico racial, pois neste mundo moderno em que
vivemos, a escola deve criar condições para que os alunos possam desenvolver suas
capacidades, desenvolver sua identidade pessoal e coletiva, praticar valores, ter acesso
à informação e construir conhecimentos que os preparem para uma atuação ética, crítica
e participativa na sociedade, no âmbito cultural de sua comunidade, a cultura brasileira e
a universal, entre outros.
Para que esse trabalho se efetive na prática, cabe ao professor mediar esse
conhecimento, uma vez que ele já tenha adquirido uma aguda consciência da realidade e
uma sólida fundamentação teórica, que lhe permita interpretar e direcionar essa realidade,
além de uma consciente instrumentalização, interferindo na realidade que estuda.
O homem é um sujeito histórico, que sendo produto de seu meio social, interage e
26
modifica o mesmo. Suas atitudes desempenham papel fundamental no processo de
transformação social, sujeito reflexivo de forma que saiba tanto o que está fazendo como
o por que se está fazendo; Sujeito social que se faz pelo relacionamento com o seu meio
físico e social.
17.3. Concepção de Mundo
Os seres humanos são elementos ativos do mundo e não meros receptores
passivos dos fenômenos que a sua volta acontecem. Os seres humanos interagem e
influenciam o mundo em que vivem.
Os seres humanos mudam o mundo através da transformação física através do
trabalho. Ao mudar o mundo mudam-se a si mesmos desenvolvendo novas técnicas,
novas necessidades e novas formas de interação.
Assim o mundo avança impelido pelo desenvolvimento de novas formas de
produção e interação social cada vez mais complexas.
17.4. Concepção de Sociedade
A sociedade, conforme Pinto: “desempenha um papel de mediação entre os
homens no processo de criação e transmissão de cultura, no qual consiste a educação”.
O homem educado pela sociedade, modifica esta mesma sociedade, como resultado da
Educação que tem recebido dela. (1994, p. 62).
Estamos empenhados na Educação de pessoas que valorizem sua época de vida e
seu meio, para poder atuarem positivamente na sociedade. Sabemos que o ser humano é
o sujeito principal da construção na sociedade e por conseguinte, da história. Queremos,
portanto, que este homem busque a verdade, que tenha ideias e objetivos definidos e que
seja agente de transformação social.
17.5. Concepção de cultura
A Cultura é uma das principais características humanas, pois somente o homem
tem a capacidade de desenvolver culturas. A cultura é um elemento social, impossível de
se desenvolver individualmente. Na organização curricular, por sua natureza e
especificidade precisa completar várias dimensões da ação humana, entre elas a
concepção de cultura. Na escola, em sua prática há a necessidade da consciência de tais
diversidades culturais, especialmente de sua função de trabalhar as culturas populares de
forma a levá-los à produção de uma cultura erudita, como afirma Saviani “a mediação da
27
escola, instituição especializada para operar a passagem do saber espontâneo ao saber
sistematizado, da cultura popular à cultura erudita, assume um papel político
fundamental”. (Saviani, apud, Frigotto, 1994 p. 189).
Respeitando a diversidade cultural e valorizando a cultura popular e erudita cabe a
escola aproveitar essa diversidade, para fazer dela um espaço motivador, aberto e
democrático.
17.6. Concepção de Gestão
Gestão escolar permite pensar em gestão no sentido de gerir uma instituição
escolar, desenvolvendo estratégias no cotidiano com a finalidade de uma democratização
da gestão educacional.
Conforme apontado por Luck (2000, p. 11), gestão escolar:
[...] “constitui uma dimensão e um enfoque de atuação que objetiva promover a
organização, a mobilização e a articulação de todas as condições materiais e humanas
necessárias para garantir o avanço dos processos socioeducacionais dos
estabelecimentos de ensino orientadas para a promoção efetiva da aprendizagem pelos
alunos, de modo a torná-los capazes de enfrentar adequadamente os desafios da
sociedade globalizada e da economia centrada no conhecimento”.
17.7. Concepção de Currículo
O currículo escolar deve ser reflexo da produção humana construída no coletivo da
escola, de forma intencional, com clareza da função precípua e específica da escola, na
transmissão, apropriação e socialização do conhecimento, no espaço institucional, que se
constitui a escola e lhe confere sentido social no processo de transformação (Yvelise
Freitas de Souza Arco-Verde, Desafios Educacionais Contemporâneos e o Currículo).
O currículo constitui o elemento central do projeto pedagógico, pois ele viabiliza o
processo de ensino e aprendizagem, possibilitando ao professor e aluno interpretarem o
mundo que o cerca com base no conhecimento historicamente acumulado a partir de uma
análise da sociedade e de cultura, que levam a uma reflexão e ação política e social dos
sujeitos.
17.8. Concepção de conhecimento
O conhecimento é produzido nas relações sociais e através dele é que se busca
explicitar as relações entre os homens e a natureza.
28
Conforme Veiga (1995) o conhecimento envolve as concepções de homem de
mundo e das condições sociais que o geram e assim mudam de forma dele interferir na
realidade. Essa interferência traz consequências para a escola, cabendo a ela garantir a
socialização do conhecimento que foi expropriado do trabalho nas suas relações o neste
sentido conhecimento científico, se apresenta como instrumento indispensável para o
desenvolvimento do trabalho educativo tanto à compreensão da realidade na qual se
efetiva a prática pedagógica, considerando-se as finalidades e os objetivos da Educação
escolar, quanto ao próprio conteúdo do conhecimento científico, como instrumento direto
de formação humana.
17.9. Concepção de tecnologia
A tecnologia deveria ser entendida como uma ferramenta sofisticada e alternativa
no contexto educacional, pois a mesma pode contribuir para o aumento das
desigualdades sociais, ou para a inserção social se vista como uma forma de estabelecer
mediações entre o aluno e o conhecimento em todas as áreas.
A tecnologia aliada à Educação visa trocar experiências e adquirir novos
aprendizados sobre uma Educação de qualidade, capaz de formar cidadãos aptos a viver,
conviver e trabalhar e se interar na sociedade globalizada do século XXI.
17.10. Concepção de ensino
O ensino tem como finalidade promover a interação entre aluno e o conhecimento,
de modo a possibilitar o acesso e a incorporação de elementos culturais para a
transformação enquanto síntese das múltiplas ações sociais. O ensino tem que ter
atividades que promovam a reflexão – ação sobre a realidade, possibilitando um processo
mais significativo de apropriação – socialização – produção do saber.
Desse modo esse Projeto Politico Pedagógico toma como base a apropriação do
conhecimento, onde o educador enquanto mediador proporciona e oportuniza ao aprendiz
a apreensão dos conteúdos a fim de superar o saber espontâneo adquirindo o
conhecimento sistematizado.
17.11. Concepção de aprendizagem
A aprendizagem é um processo dinâmico, cumulativo, permanente de subjetivação
do mundo objetivo produzido cultural e historicamente. Ocorre pelo processo de interação
e mediação entre sujeitos, numa construção coletiva do conhecimento.
29
Todo o enfoque está na vinculação, entre o conhecimento científico e a realidade
social.
17.12. Concepção de Alfabetização e Letramento
O Ensino Fundamental ao ser ampliado para 9 anos inclui uma população que até
então, se encontrava privada da Educação Escolar e que passou a ter contato com a
cultura da qual devem se apropriar.
A alfabetização é um processo em que precisamos de tempo para desenvolver o
pensamento de acordo com a maturidade, a cultura e a sociedade em que a criança está
inclusa.
Existe uma estreita relação entre desenvolvimento e aprendizagem que intervem
de forma decisiva e significativa nos processos de desenvolvimento da criança em que a
alfabetização é aquisição da escrita e leitura, significando a capacidade de decodificar os
sinais gráficos, transformando-os em sons e ao mesmo tempo escrevendo a codificação
dos sons da fala , transformando em sinais gráficos.
A alfabetização é o processo pelo qual se adquire o domínio de um código e das
habilidades de utilizá-lo para ler e escrever, isto é, um conjunto de técnicos para exercer a
arte e a Ciência da escrita, para o exercício efetivo e competente da escrita que
denomina-se letramento.
O letramento implica o desenvolvimento de várias habilidade tais como:
Capacidade de ler, escrever e condições de conviver em sociedade, que não implica
apenas no conhecimento das letras e do modo de decodificá-los, mas a possibilidade de
usar esse conhecimento em forma de expressão e comunicação necessário, que
determine o contexto cultural em que o aluno está incluso. Destacamos a importância da
cultura, pois o grupo cultural fornece ao aluno um ambiente de interação social, em que
no cotidiano ocorre o desenvolvimento das atividades prática do aluno e a interação social
imediata. Sendo que a organização do conhecimento científico ou sistematizado é
aprendido particularmente onde a criança é submetida a um processo de instrução
escolar.
17.13. Concepção de avaliação
Para Luckesi “Avaliação da aprendizagem escolar adquiri seu sentido na medida
que se articula a um projeto pedagógico com seu consequente projeto de ensino, não
possuindo uma finalidade em si”. (2003, p. 85).
30
A avaliação deverá ser assumida como um instrumento de compreensão do
estágio de aprendizagem em que se encontra o aluno tendo em vista tomar decisões
suficientes e satisfatórias para que possa avançar no seu processo de aprendizagem.
A avaliação deve ser compreendida como um dos aspectos do
ensino/aprendizagem pela qual o professor estuda e interpreta os resultados da
aprendizagem dos educandos, bem como diagnostica seus resultados e atribui-lhes valor.
Deve proporcionar dados que permitam à escola promover a reformulação do
currículo com adequação dos conteúdos e métodos de ensino, preponderando os
aspectos qualitativos da aprendizagem levando em conta a interdisplinaridade e a
contextualização dos conteúdos.
17.14. Concepção de cidadania
De acordo com BOFF (2000, p. 51), “cidadania é um processo histórico-social que
capacita a massa humana a forjar condições de consciência, de organização e de
elaboração de um projeto e de práticas no sentido de deixar de ser massa e de passar a
ser povo, como sujeito histórico, plasmador de seu próprio destino”.
A cidadania é um direito de todos que tem condições de alterar as formas de
trabalho e de atuação na sociedade, pois isto torna se necessário que a escola promova a
formação de pessoas capazes de compreender o processo de trabalho como um todo,
dotado de autonomia e iniciativa para resolver os problemas em equipe, de modo
democrático.
17.15. Concepção de tempo
A escola está situada num determinado espaço e tem que saber lidar com a
simultaneidade e a complexidade do tempo de hoje. À escola é atribuída a tarefa imensa
de favorecer os discentes a compreensão do movimento dialético que impregna as
relações entre o homem, a natureza e a cultura no continuum de tempo. Para exercer
essa tarefa é necessário atentar para o tempo escolar e exercer uma mediação
pedagógica consciente. O tempo escolar compreende o período de vivência pedagógica
dos estudantes no ambiente escolar durante o curso básico.
Quando se faz menção ao tempo pedagógico, está se aludindo ao tempo escolar
que favorece a aquisição, pelos estudantes, das aprendizagens significativas. Esse tempo
pedagógico esta demarcado pelas normas instituídas pelas políticas educacionais em
nível macro e pelas decisões internas à escola.
31
O tempo escolar é um dos elementos constitutivos da organização do trabalho
pedagógico. O calendário escolar ordena o tempo: determina o início e o fim do ano,
prevendo os dias letivos, as férias, os períodos escolares em que o ano se divide, os
feriados cívicos e religiosos, as datas reservadas à avaliação, os períodos para reuniões
técnicas, cursos etc.
A organização do tempo do conhecimento escolar é marcada pela segmentação do
dia letivo, e o currículo é, consequentemente, organizado em períodos fixos de tempo
para disciplinas supostamente separadas.
Para alterar a qualidade do trabalho pedagógico torna-se necessário que a escola
reformule seu tempo, estabelecendo períodos de estudo e reflexão de equipe de
educadores, fortalecendo a escola como instância de educação continuada.
17.16. Concepção de espaço
Quando se trata da abordagem sobre a definição da ideia de espaço, tem
importância apontar a definição de ambiente escolar que, segundo Elali (2003, p.309), é a
interação de seus usuários e a comunidade, ou seja, é um microcosmo do universo
escolar revelando a sociedade em suas experiências de aprendizado em determinado
sistema escolar.
Na praticas cotidianas dos professores se faz necessária à verificação de uma
interação dos elementos físicos - espaciais na transmissão dos conhecimentos inseridos
no conteúdo programático com os participantes dessa relação educativa, no entanto, o
espaço escolar fala silenciosamente. Seus códigos são decifrados na influencia dos
fatores ambientais na interação entre professor e aluno durante o processo ensino
aprendizagem.
17-17. Concepção formação continuada
A formação prévia e a formação continuada dos profissionais constitui fator
fundamental quando se pensa em qualidade na educação. É por essa razão que sua
regulamentação é tão enfatizada na legislação educacional.
Se a formação prévia adequada é imprescindível à competência profissional
daqueles que atuam na educação, a formação continuada é essencial para o seu
crescimento constante como profissionais , como cidadãos e como pessoas. Assim, a
formação continuada constitui um dos aspectos fundamentais da valorização dos
profissionais da educação.
32
Além da formação continuada proposta pela SEED, a escola formulará no seu
plano de formação continuada de seus profissionais: (grupos de estudos nas horas-
atividades, Reuniões Pedagógicas, encontros, entre outros) com o intuito do crescimento
e aperfeiçoamento, assegurando o entendimento dos objetivos do Ensino Fundamental
de nove anos: a criança e o adolescente e seus desenvolvimentos e as práticas
pedagógicas.
Quando a formação continuada acontecer fora da escola, para alguns
profissionais, a direção e pedagogas, estabelecerá estratégias para que os
conhecimentos adquiridos por eles sejam compartilhados com colegas através de
reuniões. E de acordo com as necessidades de busca de solução de problemas,
discussões e pela construção de significados compartilhados a escola oportunizará
reuniões e outras ações coletivas.
A escola também se propõe a adquirir livros, DVDs e outros materiais que
auxiliem a formação continuada de seus profissionais.
17.18. Educação Inclusiva
Segundo Martins (2006, pág 34) “entende-se por inclusão a participação de todos
pelo todo, com todos”.
É uma atitude de vida, uma expressão de sociedade e cidadania, é algo que se
vive intensa e conscientemente, contínua e tenazmente, concreta e francamente, para
fazer acontecer uma elevação da dignidade de todos os sujeitos, seres humanos.
Segundo a Declaração de Salamanca sobre princípios, políticas e práticas em
Educação Especial, toda criança tem direito fundamental à Educação, e deve ser dada a
oportunidade de atingir e manter o nível adequado de aprendizagem, pois toda criança
possui características, interesses, habilidades e necessidades de aprendizagem que são
únicas.
Crianças com necessidades especiais devem ter acesso à Escola regular que
possuem orientações inclusiva, com meios eficazes de combater atitudes discriminatórias
criando uma comunidade acolhedora, construindo uma sociedade inclusiva e alcançando
Educação para todos.
17.19-Concepção de Infância
O conceito de infância muda historicamente em função de determinantes sociais,
culturais, políticos e econômicos.
33
Sendo assim, não há uma concepção única de infância, há sim, uma diversidade
de concepções que influenciam a forma como cada sociedade, comunidade ou grupo se
relaciona com suas crianças. Isso torna importante a busca de uma maior compreensão
dessas concepções.
Estudos de Phillipe Áries apontam para a necessidade de se desconstruir
padrões relativos à concepção burguesa de infância. Esse olhar de desmistificação para a
infância possibilita ver as crianças pelo que são no presente, sem se valer de
esteriótipos, ideias pré-concebidas de práticas educativas e rígidas de desenvolvimento e
aprendiz.
No Brasil, as grandes desigualdades na distribuição de renda e de poder, foram
responsáveis por infâncias distintas para classes sociais também distintas. As condições
de vida das crianças fizeram com que o significado social dado a infância não fosse
homogêneo.
As crianças das classes mais abastadas eram educadas por preceptores
particulares, não tendo frequentado escolas até o início do século XX, e os filhos dos
pobres desde muito cedo eram considerados força produtiva, não tendo educação com
prioridade.
Em nosso País, ainda é muito recente a busca pela democratização da
escolarização obrigatória e presenciamos agora a sua aplicação. Se já caminhamos para
a universalização desse atendimento, ainda temos muito a construir em direção a uma
estrutura social em que a escolaridade seja considerada prioridade na vida de crianças e
jovens e estes, por sua vez, seja vistos pela escola nas suas especifidades para a
democratização realmente aconteça.
Refletir sobre a infância em sua pluralidade dentro de casa é também pensar nos
espaços que tem sido destinados para que a criança possa viver esse tempo de vida com
todos esses direitos e deveres assegurados.
A nós, profissionais da escola, cabe favorecer a criança um ambiente escolar
onde a infância possa ser vivida em toda sua plenitude, um espaço e um tempo de
encontro entre seus próprios espaços e tempo de ser criança dentre e fora da escola.
17.20- Concepção de Adolescência
Ser adolescente é viver profundas transformações em todas as dimensões (tudo
ao mesmo tempo, o agora).
Mudanças no seu copro, suas relações, sua sexualidade, sua força, seus desejos,
34
sua capacidade própria para compreender e explicar o mundo e as suas coisas, suas
emoções e sentimentos.
Buscar compreender a adolescência é também procurar entender a descoberta e
o desafio da construção de um caminho. Nesse sentido, tem-se a contribuição de
Carvalho (2002: 37).
A construção da identidade do adolescente é contraditoriamente uma identidade
individual e uma identidade coletiva. O adolescente precisa do grupo, precisa do adulto,
precisa de referência: ma ele precisa diferenciar-se, construir sua própria identidade.
Tornar-se adolescente é viver cercado por profundos conflitos. Novos e diferentes ritmos,
tempos, espaços, presença na sociedade e na cultura.
Considerando que a adolescência é uma etapa em que os alunos passam por
importantes transformações biopsico-sociais, os mesmos necessitam da compreensão do
professor.
O professor conhecendo e compreendendo como esse processo funciona, pode
entender melhor o aluno e a si próprio, e ajudá-lo a descrever seu aprendizago, em um
clima favorável ao respeito, à amizade, à confiança. Conhecendo também os conflitos que
ocorrem na adolescência e entendendo que eles fazem parte do desenvolvimento
emocional do adolescente, o educador pode canalisá-los em atividades em sala de aula
que vão de encontro ao interesse do aluno, tornando o ambiente escolar um espaço
produtivo e agradável.
Como exemplos dessas atividades, apresentam-se: o trabalho com músicas,
poesia, teatro, dinâmicas, filmes e jogos, como forma lúdica de trabalhar o conhecimento,
forma essa bem diferente do paradigma tradicional. Desse modo, deve-se verificar a
decisão de pensar os adolescentes do ponto de vista de sujeitos, e pensá-los a partir de
sua capacidade de construir e participar coletivamente da produção da sociedade e da
cultura.
35
18. Marco Operacional
A educação é um ato político coletivo fruto da ação de todos os envolvidos na
36
dinâmica do processo ensino-aprendizagem. A partir dos princípios da Gestão
Democrática que prioriza a participação coletiva, sob articulação da direção, a
comunidade escolar propõe as seguintes ações:
-fortalecimento do trabalho coletivo no intuito de organizar uma escola voltada ao
processo de ensino-aprendizagem e combater a cada dia dentro e fora da escola, a visão
fragmentada de escola e sociedade;
-cumprimento do disposto no Regimento Escolar;
-execução do Plano de Ação do estabelecimento de ensino;
-garantir a organização didático-pedagógica;
-Implementação da Proposta Pedagógica, em observância às Diretrizes Curriculares
Estaduais.
-elaboração de Planos de Trabalho docente, contendo conteúdos, justificativa ou objetivos
dos conteúdos previstos (intencionalidade), encaminhamentos metodológicos e critérios e
instrumentos de avaliação;
-inserção nos Desafios Educacionais Contemporâneos, quando são chamados ao
currículo, fazendo parte do recorte do conteúdo e como necessidade para explicação de
fatos sociais;
-construção de novas estratégias pedagógicas elaboradas sob a influência do uso dos
novos recursos tecnológicos, resultando em práticas que promovam o currículo nos seus
diversos campos dentro do sistema educacional;
-cumprimento do Calendário Escolar (dias letivos, horas-aula e horas-atividade)
estabelecidos;
-organização da hora-atividade dos professores, mediada pela equipe pedagógica, como
espaço efetivo de interlocução relativa ao Plano de Trabalho Docente com vistas a rever
encaminhamentos metodológicos, processos de avaliação e recuperação de estudos,
viabilizando proposições diferenciadas de trabalho no decorrer do processo de ensino
aprendizagem;
-assegurar a formação continuada dos profissionais do estabelecimento de ensino, que
tenham como finalidade a realização e o aprimoramento do trabalho pedagógico escolar,;
*PDE – Programa de Desenvolvimento Educacional, é um processo de formação
continuada dos professores oferecido pela SEED para todos os professores da Rede
Estadual da Educação Básica. Esse projeto culmina com a implementação do Projeto de
Intervenção Pedagógica, a qual deverá atender os aspectos pedagógicos da escola.
*Projeto contraturno ministrada pelas alunas PDE, atendendo uma carga horária de 32
37
horas com as 8ª séries. Título do Projeto: Oralidade nas aulas de Língua Portuguesa;
Matemática: Uma Metodologia voltada ao Desenvolvimento do Aluno; Língua Portuguesa:
Instância Colegiada.
Esse projeto além da formação continuada ele traz para comunidade escolar experiências
inovadoras tais como: Curso de Gestão e Ética (carga horária 32 horas), ministrado pela
aluna do PDE, que atende os profissionais da Educação (professores, equipe pedagógica,
direção e funcionários).
-incentivo a participação dos pais no coletivo escolar de modo a possibilitar, à família e/ou
responsáveis pelos alunos, a compreensão sobre a importância da educação como via de
emancipação humana e do acompanhamento sistemático da vida escolar do filho, através
de palestras educativas informativas;
-socialização de toda comunidade escolar do Projeto Político Pedagógico, Regimento
Escolar, Plano de Ação da Escola e Normas Internas em reuniões.
-Buscar os princípios de igualdade de condições para o acesso e permanência na escola
mantendo a liberdade de aprender e ensinar, o respeito ao pluralismo de ideias e
concepções pedagógicas a garantia de um padrão de qualidade nos seus serviços;
-contribuição para que nas suas diferentes disciplinas, a educação aconteça de forma que
todos se tornem participantes do processo de ensino e aprendizagem e igualdade de
condições, para que o acesso ao conhecimento, ocorra de forma que mantenha seu
vínculo com a realidade escolar e assegurando o desenvolvimento intelectual dos alunos;
-viabilizando aos alunos, a compreensão sobre a importância da educação escolar como
via de acesso aos conhecimentos culturais, universais, artísticos e filosóficos, necessários
a sua formação e humanização;
-organização do Conselho de Classe (Pré Conselho, Conselho e Pós Conselho) enquanto
espaço de discussão e enfrentamento das causas e consequências das dificuldades dos
alunos em relação ao processo pedagógico;
-encaminhamento dos alunos, considerando o processo de aprendizagem a participação
de Programas e Projetos Públicos (Atividade de Complementação Curricular, CELEM -
Espanhol, PDE – Escola, em contraturno: Macrocampo Esporte e Lazer e Técnica da
Informação, Comunicação e Uso das Mídias, Laboratório de Informática, Resgatando
Valores (Bulliyng), Dengue)...
-efetivação das avaliações educacionais de alunos, encaminhando-os à sala de recursos,
após o diagnóstico;
-acompanhamento sistemático da presença/ausência dos alunos, sobretudo daqueles em
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situação de recursos e/ou abandono, procurando descobrir os motivos das faltas e o que
pode ser realizado para reverter à situação (Quando necessário, preencher o FICA);
-realização, junto ao SAREH, dos encaminhamentos necessários aos alunos que
necessitam de atendimento pedagógico hospitalar.
-Através da Lei nº 11.788/2008, o Estágio Não Obrigatório é ofertado nos anos finais do
Ensino Fundamental.
O Estágio não Obrigatório é aquele desenvolvido como Atividade opcional,
acrescida à carga horária regular e obrigatória, não cria vínculo empregatício de qualquer
natureza, deverá ter acompanhamento efetivo pelo o professor orientador da instituição
de ensino e por supervisor da parte concedente, comprovado por vistas nos relatórios
referidos no inciso IV do capítulo do artigo 7º desta lei e por menção de aprovação final.
O local pode ser selecionado a partir de cadastro de partes cedentes, organizado
pelas instituições de ensino ou pelos agentes de integração. A instituição deverá indicar
professor orientador, da área a ser desenvolvida no estágio, como responsável pelo
acompanhamento e avaliação das atividades do
Estagiário, a instituição deverá comunicar à parte concedente do estágio, no início do
período letivo, as datas de realização de avaliações escolares.
Por parte do concedente contratar em favor do estagiário seguro contra acidentes
pessoais, cuja apólice seja compatível com valores de mercado, conforme fique
estabelecido no termo de compromisso mantendo a disposição da fiscalização de
documentos que comprovem a relação de estágio; cabe ao estagiário a jornada de
atividades em estágio será definida de comum acordo entre a instituição de ensino, à
parte concedente e o aluno estagiário ou seu representante legal, devendo constar do
termo de compromisso ser compatível com as atividades escolares e não ultrapassar as 4
(quatro) horas diárias e 20 (vinte) horas semanais, no caso de estudante de Educação
Especial e dos anos finais do Ensino Fundamental.
O estagiário poderá receber bolsa ou outra forma de contraprestação que venha a
ser acordada, sendo compulsória a sua concessão, bem como a do auxílio-transporte, na
hipótese de estágio não obrigatório.
O termo de compromisso deverá ser firmado pelo estagiário ou com seu
representante ou assistente legal e pelos representantes legais da parte concedente e da
instituição de ensino, vedada a atuação dos agentes de integração a que se refere o
artigo 5º desta Lei como representante de qualquer das partes.
39
18.1-Proposta de Articulação entre os Anos Iniciais e Finais
A escola distingue de outras práticas educativas, como a família, o trabalho, o
lazer e demais formas de convívio social, pois conhecimento se constitui na
sistematização do planejamento, e assim de forma continuada desenvolve o seu maior
papel que é o desenvolvimento do saber.
Um conjunto de práticas contribui para que o aluno se aproprie dos conteúdos
sociais e culturais de maneira crítica e reflexiva. Na prática cotidiana o desenvolvimento
da aprendizagem na escola é um desenvolver que inicia nas séries iniciais do ensino
fundamental.
Concluimos então que deve haver coerência entre os anos iniciais e finais, pois os
conteúdos não podem ser acabados e sim a aprendizagem é dada a continuação. Só se
difere nas etapas em que o aluno está cursando, nas metodologias usadas que deve
considerar a faixa etária e o nível de cognição do educando.
Os conteúdos devem ser articulados dentre as propostas pedagógicas, e para
que os anos iniciais do Ensino Fundamental e os anos finais, tenham maior êxito deve ser
solicitado um relatório (histórico de aprendizagem) de cada estudante para que adeque
aos conteúdos e as metodologias propostas.
19. Organização dos espaços escolares e sua utilização
Os espaços escolares são todos espaços educativos e devem ser otimizados de
forma a contribuir para a melhoria da aprendizagem e das relações sociais dos diversos
segmentos da comunidade escolar.
A escola possui prédio próprio de alvenaria, possui 4 salas de aulas com 48 m², 1
área coberta que serve como refeitório, possui cozinha, sala de pedagogo, direção e
biblioteca, banheiros: masculino e feminino.
Para receber os alunos do 6º ao 9º Ano, as salas deverão se adaptadas no
tamanho, pois estes alunos têm a idade entre 9 e 10 anos.
Muitas ações deverão ser desenvolvidas para o início do ano letivo com a entrada
das crianças dos anos finais do ensino fundamental.
Reunião com a comunidade no início do ano letivo de 2012 para que os pais dos
alunos do 6º ano conheça o espaço escolar que seu filho irá frequentar e ao mesmo
tempo conheça as propostas e projetos que serão desenvolvidos pela escola, como
40
Projeto Político Pedagógico, Regimento Escolar, ampliação da escola, materiais didáticos
e pedagógicos.
Nesse momento os pais tomarão ciência de um relatório que a escola recebeu
dos 4 primeiros anos do Ensino Fundamental, expedido pela escola responsável e o
mesmo a Escola Padre Anchieta se compromete em encaminhar após a conclusão do
Ensino Fundamental, um relatório por aluno encaminhando-o para o Ensino Médio.
19.1. Sala de aula:
Cada turma tem uma sala de aula determinada no início do período letivo,
levando-se em consideração o número de alunos, necessidades especiais apresentadas
por alunos e outros fatores pedagógicos.
19.2. Biblioteca:
Deverá ser usada por todos os alunos regularmente matriculados, professores e
funcionários deste estabelecimento de ensino. Os alunos devem frequentar a biblioteca
em horário diferente do seu horário de aulas, a não ser que estejam acompanhados pelo
professor, em comum acordo com funcionários responsáveis pelo setor. Os alunos terão
direito a empréstimo de exemplares da biblioteca e seguindo normas estabelecidas.
19.3. Quadra Esportiva:
A quadra esportiva será utilizada para as aulas de Educação Física, atividades
culturais e científicas em consonância com o PPP.
19.4. Pátio:
É um espaço importante de confraternização e será utilizado para práticas
pedagógicas.
19.5. Sala de Recursos:
Sala de Recursos é um serviço especializado de natureza pedagógica que apoia
e complementa o atendimento educacional realizado em classes comuns do Ensino
Fundamental do 6º ao 9º Ano.
Foi criada no estabelecimento de ensino regular e tem por função atender
sistematicamente os educandos de classe comum, cujo desenvolvimento educacional
41
exija atendimento complementar, individualizado ou em grupo, sob orientação do
professor especializado.
O atendimento em sala de recurso é feito em turno diferente daquele da classe
comum.
O número de alunos atendidos num mesmo horário não ultrapasse sete, com
cronograma pré-estabelecido, sendo que o atendimento semanal de cada aluno não
ultrapasse um período de 3 dias consecutivos de intervalo.
O atendimento não isenta o aluno da frequência à classe regular.
O ingresso desses alunos é feito com avaliação pedagógica no contexto do
Ensino Regular, pelos professores da classe em que o mesmo se encontra, pedagogo e
professor especializado; a avaliação pedagógica dá maior enfoque nos conteúdos de
Língua Portuguesa e Matemática.
A avaliação pedagógica no contexto escolar é registrada em relatórios com
indicação dos procedimentos de intervenções e encaminhamentos; é feito relatório
semestral.
Os grupos de alunos em atendimento, são organizados por faixa etária ou
conforme as necessidades pedagógicas semelhantes dos mesmos, recebendo
atendimento de acordo com as suas necessidades, não ultrapassando 2 horas diárias.
Há controle de frequência dos alunos, através de Livro Registro de Classe,
contato periódico com a equipe técnico-pedagógico da escola e professores da classe
regular, participação do professor da sala de recurso em conselhos de classe da escola.
Há uma pasta individual do aluno com todos os documentos exigidos, contendo
também os relatórios da avaliação pedagógica e de acompanhamento semestral
elaborado pelo professor da sala de recurso.
O espaço físico é adequado para o atendimento dos alunos, sendo bem iluminado
e ventilado, os materiais pedagógicos são fornecidos pela escola.
O trabalho parte dos interesses e dificuldades de aprendizagens específicas de
cada aluno, oferendo subsídios pedagógicos e contribuindo para a aprendizagem dos
conteúdos na classe regular.
19.6. Sala de Apoio à Aprendizagem:
Esta sala tem o objetivo atender as defasagens apresentadas pelos alunos que
frequentam a 6º Ano de Ensino Fundamental, nas disciplinas de Língua Portuguesa e
Matemática, trabalhando as dificuldades referentes à aquisição dos conteúdos de
42
oralidade, leitura, escrita, bem como às formas espaciais e quantidades nas suas
operações básicas e elementares. O encaminhamento é feito após diagnóstico realizado
no início do ano letivo pelos professores regentes e realiza-se reunião com os pais, que
são alertados da importância da participação do seu filho nessa sala, para que possa ser
trabalhada as dificuldades apresentadas no momento.
Para cada aluno é feito uma ficha, elaborada pelos professores regentes, que
diagnosticam as dificuldades dos alunos.
Os conteúdos trabalhados pelos professores da sala de apoio são registrados em
uma ficha relatório, onde são descritas as dificuldades e os avanços apresentados
durante o processo ensino-aprendizagem.
O encaminhamento, a saída ou a permanência do aluno na sala de apoio são
decisões conjuntas entre professor da sala de apoio, professor regente e equipe
pedagógica da escola.
19.7. CELEM:
Visa atender alunos desta escola, comunidade escolar ( professores,
funcionários, pais de alunos ) e comunidade externa. O curso tem duração de 2 anos. Ao
final do curso, o aluno receberá certificado reconhecido pelo MEC.
19.8. Laboratório de Informática
Temos um laboratório de informática: Paraná Digital com 20 computadores para
uso dos professores e alunos.
A responsabilidade de preparação do espaço e do equipamento para a utilização
didática será do professor enquanto não houver funcionário designado para tal função.
20. Programas Desenvolvidos
20.1. Sala de Recursos
A sala de recursos busca atender a todos os educandos com necessidades
educacionais especiais, temporárias ou permanentes.
Aos alunos atendidos em Sala de Recursos são aqueles que apresentam alguma
necessidade educacional especial, temporária ou permanente. Entre eles estão os alunos
com dificuldades acentuadas de aprendizagem ou limitações no processo de
43
desenvolvimento que dificultam o acompanhamento das atividades curriculares, os alunos
com dificuldades de comunicação e sinalização diferenciadas dos demais, os alunos que
evidenciem altas habilidades/superdotação e que apresentem uma grande facilidade ou
interesse em relação a algum tema ou grande criatividade ou talento específico. Também
fazem parte destes grupos, os alunos que enfrentam limitações no processo de
aprendizagem devido a condições, distúrbios, disfunções ou deficiências, tais como:
autismo, hiperatividade, déficit de atenção, dislexia, deficiência física, paralisia cerebral e
outros.
O professor da Sala de Recursos deve atuar, como docente, nas atividades de
complementação ou suplementação curricular específica que constituem o atendimento
educacional especializado; atuar de forma colaborativa com o professor da classe comum
para a definição de estratégias pedagógicas que favoreçam o acesso ao aluno com
necessidades educacionais especiais ao currículo e a sua interação no grupo; promover
as condições de inclusão desses alunos em todas as atividades da escola; orientar as
famílias para o seu envolvimento e a sua participação no processo educacional; informar
a comunidade escolar a cerca da legislação e normas educacionais vigentes que
asseguram a inclusão educacional; participar do processo de identificação e tomada de
decisão acerca do atendimento às necessidades especiais dos alunos; preparar material
específico para o uso dos alunos na sala de recursos; orientar a elaboração de material
didático-pedagógico que possam ser utilizados pelos alunos nas classes comuns do
ensino regular; indicar e orientar o uso de equipamentos e materiais específicos e de
outros recursos existentes na família e na comunidade e articular, com gestores e
professores, para que o projeto pedagógico da instituição de ensino se organize
coletivamente numa perspectiva de educação inclusiva.
20.2. Atividade de Complementação Curricular:
A formação dos alunos da Educação Básica tem sido o objeto de muitas
discussões que envolvem concepções de conhecimento, currículo e metodologias e
ainda, a questão de qual, sujeito se quer formar ao longo dos anos da Educação Básica.
O Programa de Atividade de Complementação Curricular se insere no contexto
destas questões, pois são atividades de Complementação Curricular, que tem o Currículo
da escola como referencial para a construção da proposta pedagógica das atividades de
complementação a serem desenvolvidas no ambiente escolar, com amparo teórico das
Diretrizes Curriculares Estaduais do Paraná (DCE), de cada disciplina, e do Projeto
44
Político Pedagógico (PPP), possibilitando as escolas o desenvolvimento de atividades
como Complementação Curricular.
20.3. CELEM
Os processos de ensino-aprendizagem da disciplina de Língua Estrangeira
Moderna se faz cada vez mais importante no desenvolvimento educacional do ser
humano, no mundo globalizado, haja visto que faz parte do contexto social em que
vivemos.
O aprendizado de uma língua estrangeira pode proporcionar uma consciência
sobre o que seja a potencialidade desse conhecimento na interação humana. Ao ser
exposto às diversas manifestações de uma língua estrangeira e às suas implicações
político-ideológicas, o aluno constrói recursos para compará-la a língua materna, de
maneira a alargar horizontes e expandir sua capacidade.
Diante dos benefícios citados acima, a escola oferece o Programa CELEM –
Centro de Estudos de Língua Estrangeira Moderna, contemplando o ensino da Língua
Estrangeira de Espanhol.
20.4. Desafios Contemporâneos
Os Desafios Educacionais Contemporâneos inseridos na escola e nas políticas
educacionais, são marcos legais, que têm seus princípios e história determinados pela
cobrança da sociedade civil organizada e, mais pontualmente, dos movimentos sociais –
entre outros. Sendo assim, tais leis e lutas históricas e coletivas da humanidade são
chamadas ao currículo quando fazem parte da totalidade de um conteúdo nele presente,
portanto, fazendo parte do recorte do conteúdo e como necessidade para explicação de
fatos sociais.
20.5. História e Cultura Afro-brasileira e Africana
Busca promover o reconhecimento da identidade, da história e da cultura da
população paranaense, assegurando a igualdade e valorização das raízes africanas ao
lado das indígenas, européias e asiáticas a partir do ensino de História e Cultura Afro-
brasileira, Africana e Indígena e tem por objetivos desenvolver ações de formação
continuada para os/as educadores/as, produzir material didático-pedagógico para
subsidiar a comunidade escolar, bem como promover o dialogo permanente com as
Secretarias Estaduais e Municipais, grupos e entidades representativas dessas
45
discussões.
20.6. Educação Ambiental
Visa implementar a Lei 9.795/99 e promover o desenvolvimento da Educação
Ambiental em um processo permanente de formação e busca de informação voltada para
a preservação do equilíbrio ambiental, para a qualidade de vida e para a compreensão
das relações entre o ser humano e o meio bio-físico, bem com para os problemas
relacionados a estes fatores. Assim como, subsidiar os educadores para que, a partir de
uma compreensão critica e histórica das questões relacionadas ao meio ambiente,
possam por meio do tratamento pedagógico e orientados pelas Diretrizes curriculares da
Rede Pública de Educação Básica do Estado do Paraná, construir a identidade da
Educação Ambiental na escola pública.
20.7. Enfrentamento à Violência
Visa ampliar a compreensão e formar uma consciência critica sobre a violência e,
assim, transformar a escola em espaço onde o conhecimento toma o lugar da força. O
Enfrentamento à Violência na Escola requer formação continuada dos profissionais da
educação sobre as causas da violência e suas manifestações, bem como a produção de
material de apoio didático-pedagógico. Para isso, estão sendo construídos cadernos
temáticos e ofertados grupos de estudos aos educadores, ainda com vistas a construir
suportes que viabilizem o enfrentamento à violência nas Escolas, a SEED tem buscado
parceria com outras instituições e participado da construção do Plano Estadual de
enfrentamento à Violência.
20.8. Prevenção ao uso indevido de drogas
A Prevenção ao Uso Indevido de Drogas é um trabalho desafiador, que requer
tratamento adequado e cuidadoso, fundamentado em resultados de pesquisa, desprovido
de valores e crenças pessoais.
Por meio da busca do conhecimento, educadores e educandos são instigados a
conhecer a legislação que reporta direta ou indiretamente a esse desafio educacional
contemporâneo, bem como a debater assuntos presentes em nosso cotidiano como:
drogadição, vulnerabilidade, preconceito e discriminação ao usuário de drogas,
narcotráfico, violência, influencia da mídia, entre outros.
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20.9. Sexualidade
A sexualidade entendida como uma construção social, histórica e cultural, precisa
ser discutida na escola – espaço privilegiado para o tratamento pedagógico desse desafio
educacional contemporâneo. O trabalho educativo com a sexualidade insere-se nas
diversas disciplinas do currículo por meio dos conteúdos elencados nas Diretrizes
Curriculares Estaduais da Educação Básica. Essa perspectiva considera os referenciais
de classe, raça/etnia, gênero e diversidade sexual. O desafio é subsidiar teórico-
metodologicamente os professores e as professoras da rede estadual, por meio da
formação continuada e da produção de materiais de apoio pedagógico.
20.10. Educação Fiscal
A Educação Fiscal objetiva o fortalecimento de pleno exercício da cidadania,
promovendo o intercâmbio de experiências, para que ocorra o fortalecimento da
participação dos municípios na execução do Programa Nacional de Educação Fiscal –
PNEF, de forma ética e democrática, contribuindo para o pleno exercício da cidadania,
com vistas `a justiça social e ao bem comum.
20.11.Estágio não-Obrigatório
O estágio é o ato educativo escolar supervisionado, desenvolvido no ambiente de
trabalho, cujas atividades devem estar adequadas às exigências pedagógicas relativas ao
desenvolvimento cognitivo, pessoal e social do educando, de modo a prevalecer sobre o
aspecto produtivo.
E será acompanhado pela Equipe Pedagógica do estabelecimento.
20.12.Projeto Tecnologia da Informação, Comunicação e Uso das Mídias
Este projeto está sendo desenvolvido na escola no turno vespertino em turno
contrário com as turmas do 8º e 9º Ano, o objetivo deste projeto é familiarizar, motivar e
preparar os alunos a utilizarem computadores e seus aplicativos, bem como recursos
tecnológicos disponíveis pela internet, exercitando suas capacidades lógicas, estéticas e
psicomotoras, aprendendo a lidar com o computador de forma natural, lúdica, porém
otimizada, como ferramenta de apoio para o seu aprendizado.
20.13.Projeto Bullying – Resgatando Valores
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Este projeto está sendo desenvolvido na escola no turno da noite com todos os
anos, tendo a participação do Conselho Tutelar, Assistente Social, Pedagogas e Direção.
Será realizados um encontro por semana onde se reúnem pais e alunos para assistirem
palestra sobre o Bullying, este projeto tem o objetivo de conscientizar a família de sua
responsabilidade no combate ao Bullying.
20.14.Projeto da Dengue
A escola está desenvolvendo este projeto bimestral com todas turmas com o
objetivo de esclarecer os alunos e a comunidade sobre os verdadeiros problemas
causados pela Dengue, e conscientizar a comunidade escolar e família de sua
responsabilidade no combate e prevenção ao “Mosquito da Dengue”.
20.15.Projeto Esporte e Lazer – Xadrez e Tênis de Mesa
Este projeto está sendo desenvolvido em turno contrário como os alunos da 6ª B,
7ª B e 8ª B, com o objetivo de viabilizar ações a fim de que os alunos apropriem-se do
conhecimento de maneira mais concreta e contextutalizada, contribuindo para a melhoria
da qualidade de ensino nas escolas públicas, bem como, propiciar uma maior
permanência dos alunos dentro do ambiente escolar.
21. Funções dos segmentos da Escola
Todos os profissionais envolvidos na educação devem atuar com
responsabilidade e conhecimento, buscando sempre melhorar em suas ações.
As equipes: diretiva, administrativa e pedagógica devem exercer suas atribuições
em conjunto, ou seja, em harmonia, realizando um trabalho coletivo, porém respeitando a
diversidade de cada função. Devem buscar clareza das concepções de homem,
sociedade e, principalmente de educação, e as relações que estas estabelecem com o
trabalho e o poder, analisando como a sociedade está organizada e, conhecendo os
objetivos de ser humano que se pretende formar na escola pública .
21.1. A Direção
A direção administra a escola em conjunto com o conselho escolar, coordenando
a execução do plano de trabalho de todos os segmentos, motivando e articulando as
diversas atividades internas e externas do estabelecimento, promovendo a integração
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entre todos.
Com competência, a direção gerencia os recursos financeiros descentralizados e
acompanha todos os aspectos pedagógicos.
A direção exerce função de líder participativo, por isso é capaz de dividir o poder
de decisão dos assuntos escolares com a equipe.
21.2. A Equipe Pedagógica
A equipe pedagógica é responsável pela coordenação, implantação e
implementação, no estabelecimento de ensino, das Diretrizes Curriculares definidas no
Projeto Político Pedagógico e no Regimento Escolar, em consonância com a política
educacional e orientações emanadas da Secretaria de Estado da Educação.
A equipe pedagógica é composta por professores graduados em pedagogia.
21.3. Docentes
O docente a fim de bem realizar o processo educativo, promover mudanças sociais
e garantir formação dos cidadãos, os educadores devem elaborar coletivamente ações de
intervenção, acompanhamento e avaliação do trabalho realizado.
Elaborar o Plano de Trabalho Docente conforme as Diretrizes Curriculares
Nacionais e Estaduais, seguindo proposta pedagógica da Escola Estadual Padre Anchieta
de maneira a est6imular os educandos, utilizando adequadamente os espaços e materiais
disponíveis, respeitando sempre o processo de aquisição do conhecimento individual. O
docente deve junto com a equipe pedagógica analisar o resultado do desempenho do
aluno e (re) planejar quando necessário, implementando projetos de recuperação de
conteúdos com vista a assegurar o sucesso a todos os discentes.
Ressalta-se que o docente deve buscar aprimoramento constante, ter um perfil
inovador, de coragem, compromissado,disponível, criativo,com,postura interdisciplinar,
sempre desenvolvendo um planejamento estratégico.
21.4-Agentes Educacionais I
Compete aos Agentes Educacionais I, tem ao seu encargo os serviços de
conservação, manutenção, preservação,segurança e de alimentação escolar, sendo
coordenados e supervisionados pela direção.
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São responsáveis pelo zelo do ambiente físico e de suas instalações,
preservando o patrimônio escolar os que atuam na limpeza, organização preservação do
ambiente escolar. E os profissionais que atuam na cozinha são responsáveis pela seleção
e preparo da merenda escolar, observando os cuidados básicos de higiene, além de zelar
pelo ambiente da mesma.
21.5-Agentes Educacionais II
A função de Agentes Educacionais II, é exercida por profissionais que atuam nas
áreas da secretaria, biblioteca, e laboratório de informática.
Os profissionais que atuam na secretaria do estabelecimento são responsáveis
pela organização burocrática de toda a documentação escolar, ou seja, por todo o registro
escolar: registro de documentação de alunos, matrícula, transferência e conclusão de
curso, processo escolar individual. São responsáveis pela correspondência do
estabelecimento, pela guarda e expedição de toda a documentação escolar e,
atendimento ao público, sendo seu trabalho coordenado e supervisionado pela direção.
Ao agente educacional II que atua na biblioteca, cabe a ele cumprir e fazer-se
cumprir o regulamento da biblioteca, organizar o acervo de livros, revistas, gibis, vídeos,
etc. Além de atender a comunidade escolar.
E ao agente educacional II que atua no laboratório de informática cabe a ele
cumprir e fazer cumprir o regulamento do mesmo, auxiliar o corpo discente e docente no
manuseio de materiais e equipamentos de informática, zelar pela conservação e
manutenção deste.
21.6. CALENDÁRIO ESCOLAR
O Calendário Escolar é elaborado de acordo com os critérios estabelecidos pela
Mantenedora (Governo do Estado do Paraná/SEED), respeitando os princípios da Lei de
Diretrizes e Base, do artigo 24, inciso I, onde estabelece “a carga mínima anual será de
oitocentas horas, distribuídas por um mínimo de duzentos dias de efetivo trabalho
escolar”.
As reuniões pedagógicas, formação continuada, conselho de classe, são
realizados no decorrer do ano letivo sem prejuízo à carga horária estabelecida pelo Art.
24 da LDB. Ainda consta no calendário o período de férias escolares, planejamentos e
replanejamentos, os recessos e feriados (feriado Municipal) respeitando a cultura local.
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22. Regimento Escolar
22.1. Do Processo de Classificação
A classificação no Ensino Fundamental e Médio é o procedimento que o
estabelecimento de ensino adota para posicionar o aluno na etapa de estudo compatível
com a idade, experiência e desenvolvimento adquiridos por meio formais ou informais,
podendo ser realizada:
- por promoção, para alunos que cursam, com aproveitamento, a série ou fase anterior, na
própria escola;
- por transferência, para os alunos procedentes de outras escolas, do país ou do exterior,
considerando a classificação da escola de origem;
- independentemente da escolarização anterior, mediante avaliação para posicionar o
aluno na série, ciclo, disciplina ou etapa compatível ao seu grau de desenvolvimento e
experiência, adquiridos por meio formais e informais.
A classificação tem caráter pedagógico centrado na aprendizagem, e exige as
seguintes ações para resguardar os direitos dos alunos, das escolas e dos profissionais:
- organizar comissão formada por docentes, pedagogos e direção da escola para efetivar
o processo;
- proceder avaliação diagnóstica, documentada pelo professor ou equipe pedagógica;
- comunicar aos alunos e/ou responsável a respeito do processo a ser iniciado, para obter
o respectivo consentimento;
- arquivar Atas, provas, trabalhos ou outros instrumentos utilizados;
- registrar os resultados no Histórico Escolar do aluno.
22.2. Do Processo de Reclassificação
A reclassificação é um processo pedagógico que se caracteriza através da
avaliação do aluno matriculado e com frequência na série/ano/disciplina(s) sob a
responsabilidade do estabelecimento de ensino que, considerando as normas
curriculares, encaminha o aluno à etapa de estudos/carga horária da(s) disciplina(s)
compatível com a experiência e desempenho escolar demonstrados, independentemente
do que registre o seu Histórico Escolar.
O processo de reclassificação poderá ser aplicado como verificação da
possibilidade de avanço em qualquer série/ano/carga horária da (s) disciplina (s) do nível
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da Educação Básica, quando devidamente demonstrado pelo aluno, sendo vedada a
reclassificação para a conclusão do Ensino Médio.
Cabe ao estabelecimento de ensino contemplar, em seu Projeto Político
Pedagógico/Proposta Pedagógica Curricular e no Regimento Escolar, a reclassificação de
aluno.
O estabelecimento de ensino, quando constatar possibilidade de avanço de
aprendizagem, apresentado por aluno devidamente matriculado e com frequência na
série/ano/disciplina(s), deverá notificar o NRE para que este proceda orientação e
acompanhamento quanto aos preceitos legais, éticos e das normas que o fundamentam.
Os alunos, quando maior, ou seus responsáveis, poderão solicitar reclassificação,
facultando à escola aprova-lo ou não
Cabe à comissão elaborar relatório dos assuntos tratados nas reuniões, anexando
os documentos que registrem os procedimentos avaliativos realizados, para que sejam
arquivados na Pasta Individual do aluno.
O aluno reclassificado deverá ser acompanhado pela equipe pedagógica, durante
dois anos, quanto aos seus resultados de aprendizagem.
O resultado do processo de reclassificação será registrado em Ata e integrará a
Pasta Individual do aluno. A reclassificação é vedada para a etapa inferior à anteriormente
cursada.
22.3. Da Avaliação da Aprendizagem, da Recuperação de Estudos e da Promoção
A avaliação é uma prática pedagógica intrínseca ao processo ensino e
aprendizagem, com a função de diagnosticar o nível da apropriação do conhecimento
pelo aluno.
A avaliação é contínua, cumulativa e processual, devendo refletir o
desenvolvimento global do aluno e considerar as características individuais deste no
conjunto dos componentes curriculares cursados, com preponderância dos aspectos
qualitativos sobre os quantitativos.
Dar-se-á relevância à atividade crítica, à capacidade de síntese e à elaboração
pessoal, sobre a memorização.
A avaliação é realizada em função dos conteúdos, utilizando métodos e
instrumentos diversificados, coerentes com as concepções e finalidades educativas
expressas no Projeto Político Pedagógico da escola.
É vedado submeter o aluno a uma única oportunidade e a um único instrumento de
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avaliação.
Os critérios de avaliação do aproveitamento escolar serão elaborados em
consonância com a organização curricular e descritos no Projeto Político Pedagógico.
A avaliação deverá utilizar procedimentos que assegurem o acompanhamento do
pleno desenvolvimento do aluno, evitando-se a comparação dos alunos entre si.
O resultado da avaliação deve proporcionar dados que permitam a reflexão sobre a
ação pedagógica, contribuindo para que a escola possa reorganizar
conteúdos/instrumentos/métodos de ensino.
Na avaliação do aluno deve ser considerados os resultados obtidos durante todo o
período letivo, num processo continuo, expressando o seu desenvolvimento escoar,
tomado na sua melhor forma.
Os resultados das atividades avaliativas serão analisados durante o período letivo,
pelo aluno e pelo professor, observando os avanços e as necessidades detectadas, para
o estabelecimento de novas ações pedagógicas.
A recuperação de estudos é direito dos alunos, independentemente do nível de
apropriação dos conhecimentos básicos. A recuperação será organizada com atividades
significativas, por meio de procedimentos didático-metodológicos diversificados. A
proposta de recuperação de estudos deverá indicar a área de estudos e os conteúdos da
disciplina.
A avaliação da aprendizagem terá os registros de notas expressos em uma escala
de 0 (zero) a 10,0 (dez virgula zero).
Os resultados das avaliações dos alunos serão registrados em documentos
próprios, afim de que sejam asseguradas a regularidade e autenticidade de sua vida
escolar.
Os resultados da recuperação serão incorporados às avaliações efetuadas durante
o período letivo, constituindo-se em mais um componente do aproveitamento escolar,
sendo obrigatória sua anotação no Livro Registro de Classe.
A promoção é o resultado da avaliação do aproveitamento escolar do aluno, aliada
à apuração da sua frequência.
Na promoção ou certificação de conclusão, para os anos finais do Ensino
fundamental e Ensino Médio, a média final mínima exigida é de 6,0 (seis virgula zero),
observando a frequência mínima exigida por lei.
Os alunos dos anos finais do Ensino Fundamental e Ensino Médio, que
apresentarem frequência mínima de 75% do total de horas letivas e média anual igual ou
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superior a 6,0 (seis virgula zero) em cada disciplina, serão considerados aprovados ao
final do ano letivo.
Os alunos dos anos finais do Ensino Fundamental serão considerados retidos ao
final do ano letivo quando apresentarem:
- frequência inferior a 75% do total de horas letivas, independentemente do
aproveitamento escolar;
- frequência superior a 75% do total de horas letivas e média inferior a 6,0 (seis virgula
zero) em cada disciplina.
A avaliação será bimestral, sendo composta pela somatória das notas obtidas pelo
aluno em cada conteúdo previsto para o bimestre no Plano de Trabalho Docente.
Caberá ao professor:
- Definir Plano de Trabalho Docente, os conteúdos a serem trabalhados a cada bimestre,
atribuindo-lhes valor para o processo de avaliação, que somados chegar-se-á ao total
máximo de 10,0.
- Estabelecer a metodologia, os procedimentos e critérios de avaliação utilizando
instrumentos diferenciados (prova escrita, seminários, pesquisas, trabalho em grupo,
prova oral, relatórios, etc). Para cada conteúdo previsto no bimestre.
- Aplicar, no mínimo, dois instrumentos de avaliação diversificados, por conteúdo.
- Medir e orientar os trabalhos individuais ou em grupos realizados pelos alunos.
- Propor recuperação de estudos concomitantes a todos os alunos, independente do nível
de apropriação dos conhecimentos, garantindo a todos nova oportunidade de
aprendizagem e avaliação.
-Realizar tantas avaliações quantas forem necessárias, desde que atenda ao mínimo
exigido no inciso III, a fim de garantir a aprendizagem de todos os alunos.
Cada intervenção realizada pelo professor, a fim de promover a aprendizagem do
aluno, deverá ser registrada fidedignamente no Livro de Registro de Classe.
Ao final de cada bimestre será registrada a média que representará o
aproveitamento escolar do aluno obtida pela somatória dos melhores resultados das
diferentes avaliações realizadas para cada conteúdo, em cada disciplina.
A média final, em cada disciplina, será obtida através do seguinte cálculo:
MA. = 1º B + 2º B + 3º B + 4º B
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A disciplina de Ensino Religioso não se constitui em objeto de retenção do aluno,
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não tendo o registro de notas na documentação escolar. Os resultados obtidos pelo aluno
no decorrer do ano letivo serão devidamente inseridos no sistema informatizado, para fins
de registro e expedição de documentação escolar.
23. Avaliação do Projeto Político Pedagógico
A avaliação do Projeto Político Pedagógico é de suma importância, pois por meio
dela poderemos ter ideia clara de como está o andamento do mesmo. A avaliação deverá
acontecer no final de todo ano letivo, utilizando-se de instrumentos como questionários e
entrevistas com os diversos setores da comunidade escolar. Também se dará através de
uma reunião específica para esse fim, onde professores, direção, equipe pedagógica e
agentes educacionais farão a análise do que deu certo durante o ano e do que ainda
necessita ser modificado e implementado.
24. Referências Bibliográficas
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