p-cq-08 - execução de tratamento e pintura
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EXECUÇÃO DE PINTURATRANSCRIPT
PROCEDIMENTO DE PINTURA Nº:
P-CQ-08 CLIENTE: PETÓLEO BRASILEIRO S.A - PETROBRAS FOLHA:
1 de 1
PROGRAMA:
ÁREA/UNIDADE: GUINCHO DE PERFURAÇÃO
TÍTULO: EXECUÇÃO DE TRATAMENTO E PINTURA P-CQ-08
ORDEM DE SERVIÇO:
01132 PEDIDO DE COMPRA:
4504941144 PROFISSIONAL HABILITADO:
GILDO TISSI TRACIERRA Nº CREA:
2006101033-RJ
ÍNDICE DE REVISÕES
REV. DESCRIÇÃO E/OU FOLHAS ATINGIDAS
00
EMISSÃO INICIAL
REV. 0 REV. A REV. B REV. C REV. D REV. E REV. F REV. G REV. H
DATA 21/11/2012
PROJETO TROCALOR
EXECUÇÃO CARLOS
VERIFICAÇÃO CARLOS
APROVAÇÃO GILDO
EXECUÇÃO DE TRATAMENTO E
PINTURA P-CQ-08
Elaborado por: Carlos AlbertoFilho
Rev. 00-05/05/08
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ÍNDICE 1 – OBJETIVO 2 – APLICABILIDADE
3 – NORMAS APLICÁVEIS 4 – CONDIÇÕES GERAIS 5 - PINTURA 6 – RETOQUES DE PINTURA
1 – OBJETIVO Este procedimento tem como objetivo sistematizar a execução dos serviços de tratamento mecânico, manual, Jato abrasivo e pintura nas estruturas metálicas e equipamentos. 2 – APLICABILIDADE Aplicável em estrutura metálicas, equipamentos. 3 – NORMAS APLICÁVEIS:
a) PETROBRAS
• N – 2 Pintura de Equipamentos Industriais • N – 9 Trat. de superfícies de aço com jato abrasivo hidrojateamento;
• N – 13 Requisitos Técnicos para Serviços de Pintura;
• N – 1204 Inspeção visual de superfície de aço para pintura; • N – 2288 Tinta de fundo epóxi pigmentada com alumínio; • N – 2492 Tinta esmalte sintético brilhante; • N – 2628 Tinta epóxi poliamida de alta espessura; • N – 2629 Tinta de acabamento epóxi sem solvente;
• N – 2630 Tinta epóxi fosfato de zinco de alta espessura;
• N – 2677 Tinta de poliuretano acrílico; • N – 2747 Uso da cor em instalações industriais terrestre e marítimas
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b) NORMAS INTERNACIONAIS:
• ASTM – 3559 – MEASSURING ADHESIION BY TAPY TEST;
• ISO – 8501-1-PREPARATION OF STEEL SUBSTRATES BEFORE APPLICATIN OF PAINTS AND RELATED PRODUCTS.
c) NORMAS NACIONAIS • ABNT – NBR – 11003 Determinação de Aderência; • ABNT – NBR – 12311 Segurança do trabalho de pintura; • ABNT - NBR - 15158 – Limpeza de superfície de aço por compostos químicos; • ABNT - NBR – 15239 – Tratamento de Superfícies de aço com Ferramentas Manuais e
Mecânicas. 3.1) PROCEDIMENTO TROCALOR P-IP-05 – INSPEÇÃO DE RECEBIMENTO E ARMAZENAMENTO, TRATAMENTO E PINTURA
4) CONDIÇÕES GERAIS 4.1 – RECEBIMENTO/ARMAZENAMENTO DE MATERIAIS PARA P INTURA Deverá ser realizado de acordo com N – 1288 da PB e N – 9 . 4.2 – PREPARAÇÃO DE SUPERFÍCIE
a) A preparação de superfície deste empreendimento será dividido em três partes 1º) tratamento mecânico
2º) tratamento manual 3º) jato abrasivo
b)Todo e qualquer tratamento como: jato abrasivo, tratamento mecânico, manual somente poderá ser realizado nas seguintes condições:
• umidade relativa do ar menor ou igual a 85%; • temperatura da peça igual ou maior do que o ponto de orvalho acrescido de 3ºC;
TP > ( To + 3ºC ) onde: Tp = temperatura de peça To = temperatura do ponto de orvalho
• Temperatura ambiente, menor 52ºC ou maior que 5ºC. • Deverá ser removido qualquer impureza como: graxa, óleo, umidade e outros
contaminantes que estiver depositado na superfície a ser jateada.
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4.3) EPI’s
a) O pessoal envolvido com jateamento, tratamento mecânico, manual que deverá utilizar os Epi’s apropriados para cada tipo de serviço, tais como máscaras de pó, calça de brim, jaqueta de mangas compridas, luvas de raspa e máscara alimentada com ar comprimido macacão impermeável, mascara de linha e etc.
4.4 ) PREPARO DE SUPERFÍCIE 1º) Tratamento Mecânico O tratamento mecânico deve ser executado conforme o especificado na ISO 8501-1
que diz que as peças, equipamentos, estruturas e etc. devem ser tratados com ferramentas mecânicas ao padrão St-3.
2º) Tratamento manual O tratamento manual deve ser executado conforme o especificado na ISO 8501-1 que
diz que as peças, equipamentos, estruturas e etc. devem ser tratados com ferramentas manuais ao padrão St-2.
3º) Tratamento com Jateamento Abrasiv o a) O jateamento deverá ser verificado através de rugosímetro tipo agulha dotado de
relógio comparador, para o primeiro metro linear jateado, realizando-se uma verificação contendo cinco medições e efetuada a media, após o 1º m², repetir a operação a cada 30 m2 jateados.
d) Se tais irregularidades forem detectadas na superfície da chaparia e ultrapassar 10%
da área jateada, deverá ser rejateada a área, caso seja inferior a 10% basta que se faça um lixamento e limpeza com solvente.
e) O perfil de rugosidade deverá ser de 40 a 85 micrometros segundo o item 6.2.2 da N-
9 e
f) A superfície jateada poderá ficar exposta, o menor tempo possível sem aplicação da tinta de fundo, se este período for prolongado e durante este período a superfície sofrer intemperismo, o jateamento deverá ser repassado.
g) Após todas essas medidas tomadas deverá ser verificado o padrão que foi obtido no
jato executado conforme o especificado na ISO 8501-1 que diz que deve-se tratar as peças, equipamentos, estruturas. deve ser tratado com jato abrasivo aos padrões Sa1, Sa2, Sa2½, Sa3.
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5) – PINTURA
5.1) A aplicação de tinta somente poderá ser efetuada após ser verificado os seguintes itens: a) unidade relativa do ar menor ou igual a 85%; b) temperatura da peça igual ou maior do que o ponto de orvalho acrescido de 3ºC;
Tp > ( To + 3ºC )
c) temperatura da peça igual ou menor do que 52ºC; d) temperatura ambiente igual ou maior do que 5ºC.
NOTA 3 : Esta liberação deverá ser efetuada por inspetor de pintura qualificado pelo SEQUI
PETROBRAS.
5.2) PREPARAÇÃO DA TINTA
a) Toda tinta ou componente deverá ser homogeneizada em seu recipiente antes e durante a mistura.
b) A homogeneização deverá ser efetuada no recipiente original, não devendo a tinta ser
retirada do mesmo enquanto todo o pigmento sedimentado não for incorporado ao veículo. Será admitido, porém, que uma parte do veículo seja retirada para facilitar a homogeneização. Caso haja dificuldade na dispersão do pigmento sedimentado, a tinta não deverá ser utilizada.
c) A mistura e a homogeneização deverão ser feitas por misturador mecânico.
d) A mistura e a homogeneização deverão ser feitas em local ventilado e distante de
centelhas e chamas. e) Não será permitida a utilização de fluxo de ar sob a superfície da tinta. com o objetivo de
misturá-la ou homogeneizá-la. f) Quando houver necessidade de diluição para facilitar a aplicação, deverá ser utilizado o
diluente, e a quantidade especificada pelo fabricante. g) Não deverão ser utilizadas tintas com tempo de vida útil ( “Shelf Life” ) vencido. h) Não será permitida a adição de secante à tinta. i) Para tintas de dois componentes, deverão ser respeitados o tempo de indução e o
tempo de vida útil da mistura ( Pot Life ).
5.3 ) APLICAÇÃO DA TINTA a) POR MEIO DE TRINCHA:
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• Deverá ser utilizada trincha de fibra natural, vegetal ou animal, de forma a não haver desprendimento de fibra durante a pintura;
• A trincha deverá ter uma largura máxima de 125 mm; • A trincha deverá ser utilizada em regiões soldadas, em superfícies irregulares, em cantos
vivos e em cavidades; • A tinta deverá ser impelida para dentro de todas as fendas e de todos os cantos em que
for possível; • Escorrimentos e ondulações deverão ser imediatamente corrigidos por meio de trincha.
b ) POR MEIO DE ROLO:
• Poderá ser usado na pintura de áreas planas, cilíndricas ou esféricas de raio longo; • A aplicação deverá ser feita em faixas paralelas, evoluindo da parte superior para a
inferior da peça; • A aplicação de qualquer demão deverá ser perpendicular à anterior ( aplicação cruzada ); • O rolo deverá ter uma largura máxima de 175mm; • Entre duas faixas adjacentes de uma mesma demão deverá existir uma sobreposição
mínima de 50 mm ( over lapping ). • A aplicação deverá ser efetuada de modo a não apresentar bolhas, arrancamento da
demão anterior ou impregnação de pêlos removidos do rolo. • As partes acidentadas da superfície ou inacessíveis ao rolo deverão ser pintadas por meio
de trincha ou pistola.
c ) POR MEIO DE PISTOLA SEM AR ( AIR LESS )
• Deve ser usada na aplicação de tintas com baixo ou nenhum teor de solvente ou de elevada tixotropia, principalmente quando se deseja alta produtividade e elevada espessura por demão. Exemplos: Tinta de acabamento epóxi sem solvente e tintas com alto teor de sólidos por volume (≥ 80% ) normas N – 2628, N – 2630.
• Os bicos devem ser os recomendados pelo fabricante para a tinta a ser aplicada • O equipamento de pintura deve possuir reguladores e medidores de pressão de ar e da
tinta. • A pressão da bomba pneumática do equipamento de pintura deve ser ajustada em função
do tipo de tinta a ser aplicada. • Durante a aplicação, a pistola deve ser mantida perpendicularmente sobre superfície e a
uma distância constante que assegure a deposição de uma demão úmida de tinta, devendo a tinta chegar à superfície ainda pulverizada.
1) Os reparos a serem executados serão revestido com N – 2288 e o acabamento segue o
especificado no MD. 2) As cores deveram seguir a N – 2747 uso da cor em instalações terrestre e marítimas.
5) INSPEÇÃO
• A inspeção deverá ser realizada de acordo com o Procedimento P-IP-05 ( Inspeção de
recebimento e armazenamento, tratamento e Pintura ).
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6 ) RETOQUES DE PINTURA
• No caso de retoques de pintura existente, deve ser repetido o esquema original. Caso haja impossibilidade de efetuar-se jateamento abrasivo, preparar a superfície até os Graus St 2 e St 3, de acordo com a Norma ISO 8501 –1 e ISO 8504 - 2
• Para retoques em serviços de pintura de manutenção, utilizar a tinta de fundo Epóxi
pigmentada com alumínio N-2288, de acordo com a Norma ISO 8501-1
• Em atmosfera contendo gases derivados de enxofre ou salinidade, a tinta de fundo a ser utilizada deve ser a norma PB N-2288.
TABELA I – INTERVALO DE REPINTURA
TINTA INTERVALO (HORAS)
N - 2630 - Tinta Epóxi-Fosfato de Zinco de Alta Espessura 16 a 48
N – 2288 – Tinta de fundo epóxi pigmentada com alumínio 16 a 48
N – 2628 – Tinta epóxi de alta espessura com poliamida 16 a 48
N – 2198 – Tinta de Isocianato 2 a 8
N - 2492 – Tinta de esmalte sintético 18 a 72
N – 2677 – tinta de poliuretano acrílico 8 a 48
TABELA II : ESQUEMA DE PINTURA
CÓD: PREPARAÇÃO DA SUPERFÍCIE
TINTA DE FUNDO
Nº DE DEMÃO
ESP. POR DEMÃO TINTA DE ACAB Nº DE
DEMÃO ESP. POR DEMÃO
1A ST-3 N - 2198 01 15 N – 2677/ 2628 / 2492 01 02
65/ 150/30
1B SA 2½ N - 2630 01 100 N - 2628 01 150
1C SA 2 ½ N – 2630 01 100 N – 2677 01 65
1D SA 2 ½ N – 2630 01 100 N – 2492 02 30
1E SA 2 ½ N – 2630 01 100 N – 2677 01 65
1F ST - 3 / ST - 2 N-2288 01 120 N – 2628 02 150
1F1 ST– 3 / ST - 2 N - 2288 01 120 N - 2677 01 65
1F2 ST– 3 / ST - 2 N - 2288 01 120 N – 2492 02 30