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UNIVERSIDADE TUITI DO PARANA Wanderley dos Santos Junior OS ASPECTOS PSICO SOCIAlS DA HIDROGINASTICA NOS JOVENS IDOSOS Curitiba 2007

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UNIVERSIDADE TUITI DO PARANA

Wanderley dos Santos Junior

OS ASPECTOS PSICO SOCIAlS DA HIDROGINASTICA NOSJOVENS IDOSOS

Curitiba 2007

\Vandel-Icy dus Santos Junior

OS ASPECTOS PSICO SOCIAlS DAHIDROGINASTICA NOSJOVENS IDOSOS

Trabalho de conclusa de curso apresentadoao curso de Educa<;ao Fisica da Faculdadcde Cicncias Biologicas c da Sallde daUniversidade Tiuiti do Par::ma comorequisito parcial para obten950 dQ grau deLicenciatura Plena en) Educa9ao FisicH.Aprofundamcl1l em Recrea<;flO e Lazer.Oricntadora: Prof. Espccialista Akss:\11draAzevedo COI1";s.

ClIritiba 2007

RESUMO

OS ASPECTOS PSICO SOCIAlS DA HIDROGINASTICA NOS JOVENSIDOSOS

Autor: Wanderley dos Santos JuniorOrientadora: A1essandra Azevedo Cortes

Curso de Educa,ao FisicaUniversidade Tuiuti do Parana

Este estudo teve como principal objetivo investigar os aspectos pisco socials dahidrogimistica nos jovens idosos. 0 envelhecimento e um periodo que gera muitosconfiitos e requer de muito equilibrio e autocontrole para adaptar-se a esta nova faseda vida. A pesquisa utilizada foi descritiva do tipo questiomirio. A amostra desteestudo foram 20 idosos do sexo feminino, praticantes de hidroginastica na Unidade deAten'Yaoao Idoso na Pra'YaOuvidor Pardinho - Curitiba - PR, com idade entre 60 e 70anos. Com a estudo foi diagnosticado que com a chegada da terceira idade, osproblemas de saude come'Yam a aparecer como a solidao que se tom a depressao etambem 0 medo da morte, enfatizando a atividade fisica em si como um fator para umavida social mais ativa, gerando amizades e fortalecendo os aspectos sociais. Ahidroginastica e uma atividade fisica realizada em grupo, gerando uma maiorsocializa'Yao dos idosos como meio, melhorando seu condicionamento fisicoconsequentemente evitando doen'Yas.

Palavras-chaves: Hidroginastica; Envelhecimento; Terceira Idade.

Rua: Frederico Maurer, 2148 ap: 34.Cep: 81.670-020 - Vila HauerE-mail: [email protected]

TERMO DE APROVA<;:AO

Wanderley Dos Santos Junior

OS ASPECTOS PSICO SOCIAlS DA HIDROGINASTICA NOSJOVENS IDOSOS

Este trabalho de conclusao de curso foi julgado e aprovndo para a obtenyao do titulo deLicenciatura Plena em EduCByflO Fisica da Ulliversidade Tuiuti do Parana Faculdade de Cienc.iasBiologicas e d. Saude. Aprofundamento em Recrea,iio e Lazer.

Curitiba, 25 de junho de 2007.

Prof." Alessandra Aze edo CortesOrientadora

SUMARIO

1 INTRODU<;:Ao 6

1.1 JUSTIFICATIVA 6

1.2 PROBLEMAS 6

1.3 OBJETIVOS 6

1.3.1 Objetivo Geral 6

1.3.2 Objetivos Especfficos 7

2 REVISAo DE LlTERATURA 7

2.1 DEPRESsAo 7

2.1.1 Depressao com Ansiedade ou Ansiedade com Depressao? 9

2.1.2 Tipos de Depressao 12

2.1.3 A Contribuiliao da Atividade Fisica no Tratamento da Depressao 17

2.2 A SITUA<;:Ao EXISTENCIAL DO IDOSO 18

2.2.1 A Saude Mental do Idoso 19

2.2.2 Alteralioes na aparencia fisica 19

2.2.3 Autonomia Funcional 20

2.3 SOLIDAo 21

2.4 ENVELHECIMENTO 22

2.5 HISTORICO DA HIDROGINASTICA................................................. .. .. 23

2.5.1 Modalidades da Hidroginastica: .. 27

2.5.2 Materiais utilizados em aula 28

2.5.3 Vantagens 28

2.5.4 Desvantagens 29

2.6 HIDROGINASTICA X 3' IDADE 29

2.6.1 0 que ocorre na terceira idade? 29

2.6.2 No aspecto fisico: 29

2.6.3 No aspecto psicol6gico: 30

2.6.4 Doenlias mais comuns: 30

2.6.5 Beneficios da hidroginastica para 3" Idade 31

2.6.6 Algumas recomendalioes para quem vai iniciar na hidroginastica: 31

2.7 PROPRIEDADES FfslCAS DA AGUA 32

2.7.1 Pressao hidrostatica: 32

3 METODOLOGIA 33

3.1 TIPOS DE PESQUISA 33

3.2 POPULAyAO E AMOSTRA 34

3.2.1 Popular;:ao 34

3.2.2 Amostra 34

3.3 INSTRUMENTO 34

3.4 COLETA DE DADOS 34

3.5 ANALISE DE DADOS 34

3.6 LIMIT AyOES 35

4 APRESENTAyAo DOS GRAFICOS 35

5 CONCLUSOES E SUGESTOES 42

6 REFERENCIAS 43

6

1 INTRODUC;::A.O

OS ASPECTOS PSICO SOCIAlS DA HIDROGINA.STlCA NOS JOVENS

IDOSOS

1.1 JUSTIFICATIV A

Com 0 passar dos auos, 0 tenno qualidade de vida se tomou essencial para a

humanidade, desde eutao esta vern buscando uma qualidade de vida melhor.

Um exemplo desta preocupay30 e a hidroginastica que e uma atividade fisica realizada

dentro da agua, com uma gama de exercicios variados, envolvendo membros inferiores

e superiores.

No comeyo, a mesma nao tinha muita aceitayao por parie da populayao, clubes e

acadernias tambem nao davam a minima. mas um Pllblico (idosos) deu um novo

significado. viu com outros olhos os beneficios e mudanyas nos aspectos: corporal,

fisico, mental e estetico, eliminando ate problemas de sallde.

E hoje a bjdrogim\stica e tomou indispensavel para a poplliayao em geral.

1.2 PROBLEMAS

Quais os ben ficios nos aspectos psi co socia is cla hidrogim\stica nos jovens

idosos?

1.3 OBJETIVOS

1.3.1 Obj tivo Geral

Verificar os beneficios cla hiclrogin3stica vis3ndo 0 aspecto psico social nos

jovens iclosos.

1.3.2 Objetivos Especificos

7

• Verificar a influencia da hidroginastica nos jovens idosos.

• Identificar 0 que levou os jovens idosos a pratica da hidroginastica ..

• Verificar 0 que mudou na vida dos jovens idosos, ap6s a pratica da

hidroginastica.

2 REVISAo DE LITERATURA

2.1 DEPRESSAO

o tel1110Depressao pode significar um sintoma que faz parte de inumeros

disturbios emocionais sem ser exclusivo de nellhum deles, pode significar uma

sindrome traduzida por muitos e va11avei sintomas somaticos ou ainda, pode

significar Ul11adoen~a, caracterizada por marcantes altera~6es afetivas. 0 publico esta

celto ao estranhar a ostensiva e constante presen~a desta tal Depressao em quase tudo

que diz respeito a transtomos emocionais, e os psiquiatras nao estao menos celtos ao

procurarem descobrir uma ponta de Depressao em quase tudo que [hes aparece pel a

frente. In'itabilidade, altera~6es de sono e apetite dores pelo corpo, desanimo e falta

de memoria sao muitas vezes caracteristicas naturais de envelhecimento, embora

muitos casos as familias nao de a de ida importancia a esses comportamentos eles

podem indicar algo muito comum porem grave entre os idosos: a depressao.

o problema afela cerca de 20% da popula~ao com mais de 65 anos, esse

!lumero cresce e ainda mais ntre idosos que sofrem de algumas doen~as. Para 0

medico geront610go ALVES (2006) a perda do conjuge e de amigos prOximos. 0

abandono, a aposentadoria e a saude debililada sao alguns dos fatores que podem

desencadear lima depressao. jii para a psicologa GIL (2006) as lllanifesta~6es de

depressao n 5 idosos sao semelhant s as que ocorrem emjovens. it dificuldade esta em

identifiear corretamente 0 problema que por muitas vezes passam despercebidos com

os sintomas podendo ser confundidos com outra doell~as.

8

Para 0 medico de servir;:opsiquiatrico do Hospital de Clinicas da Universidade

Federal do Parana, MAUER (2006) outra caracteristica importante e diferenciar a

tristeza e 0 luto, que sao sentimentos naturais de uma perda, do quadro depressivo, "a

depressao e algo bern estabelecido vern acompanbado de sintomas ·fisicos", observa.

Alem da dificuldade de se fazer urn diagnostico preciso, a resistencia por parte dos

idosos em buscar 0 tratarnento e algo que preocupa os medicos, porque ainda existe

certo preconceito com as pessoas de mais idade. Para 0 medico que chefia 0 servir;:o de

geriatria do Hospital Cajuru, TUPINA (2006), 0 idoso apresentando-se socialmente ja

e um estimulo para que cuide da aparencia e da auto-estima. "0 idoso nao deve jamais

parar totalmente suas atividades ela precisa desse convivio social e de coisas que 0

far;:amse sentir util", explica.

o ponto de vista clinico seria extremarnente facil e comodo se a Depressao

fosse caracterizada, exclusivamente, par urn rebaixamento do humor com

manifestar;:ao de tristeza, choro, abatimento moral, desinteresse, e tudo aquilo que

todos sabemos que uma pessoa deprimida apresenta. A parte mais dificil e trabalhosa

da psiquiatria esta no diagnostico dos muitos casos de Depressao atipica, bern como,

perceber trac;:osdepressivos em outras patologias emocionais, como por exemplo, nos

casos de Panico, Fobia, etc. Entre as emor;:oes, aquelas decon'entes do estado de humor

sao as mais estudadas e, entre essas, a mais pesquisada e a Depressao.

A sintomatologia depressiva e muito variada e muito diferente entre as

diferentes pessoas. Para entendermos melhor essa diversidade de sintomas

depressivos, vamos considerar que, entre as pessoas, a Depressao seria como lima

bebedeira geral, onde cada pessoa alcoolizada ficasse de um jeito; uns alegres, outros

tristes, irritados, engrac;:ados e donninhocos. A unica coisa que todos teriam em

comllm e 0 fato de estarem sob efeito do alcool, todos estariam tontos, com os reflex os

diminuidos, etc. Na Depressao tanlbem; cada personalidade se manifestara de uma

maneira. A psicopatologia recomenda como valida a existencia de tres sintomas

depressivos bi'tsicos, os quais darao origem a vaJ~adissimas manifestar;:6es desta

alterac;:aoafetiva. Essa tdade sintol113ticada Oepressao seria:

I - Sofrimento Moral.

2 - Inibic;:aoGlobal,

9

3 - Estreitamento Vivencia.

Compete it sensibilidade do observador, relacionar urn sentimento, urn

comportamento, urn pensamento ou sentimento, como a expressao individual de urn

desses tres sintomas basicos, como sendo a expressao pessoal e adequada da

personalidade de cada um diante da Depressao.

2.1.1 Depressao com Ansiedade ou Ansiedade com Depressao?

Algw1s deprimidos podem apresentar sintomas somaticos (fisicos), juntamente

ou ao inves dos sintomas emocionais de tristeza, angUstia, medo, etc. Esses sintomas

fisicos podem ser, por exemplo, dores vagas e imprecisas, tonturas, colicas, faltas de

ar, e outras queixam de caracterizayao clinica complicada. Para estes pacientes

somaticos, talvez seja mais facil comunicar sua afliyao e desespero atraves dos orgaos

do que do discurso.

Outras pessoas podem manifestar sua Depressao com irritabilidade aumentada, como

por exemplo, crises de raiva e sentimentos exagerados de frustrayao, tendencia para

responder a eventos com ataques de ira ou cuipando os outros.

Na Oepressao tambem e muito freqiiente certo prejuizo na capacidade de

pensar, de se concentrar ou de tomar decisoes. Os depressivos podem se queixar de

enfraquecimento da memoria ou mostrar-se facilmente distraidas. A produtividade

ocupacional costuma estar tambem prejudicada, notadamente nas profissoes

intelectualmente exigentes. Em crianyas deprimidas pode haver uma queda abrupta no

rendimento escolar, como resultado da dificuldade de concentrayao. Freqiientemente

existem pensamentos sobre a morte nos quadros depressivos. Trata-se, nao apenas da

ideayao suicida tipica, mas, sobretudo, da preferencia em estar morto a viver "desse

jeito". Nos idosos as dificuldades de memoria podem ser a queixa principal e ser

confundido com os sinais iniciais de demencia. 0 prejuizo da memoria e outros sinais

que poderiam confundir a Oepressao com demencia recebem 0 nome de

Pseudodemencia Oepressiva. Nestes casos, soma-se a lentidao dos processos psiquicos

um exagerado desinteresse, dando a falsa impressao de que a pessoa nao esta tendo

10

consciencia absoluta da realidade. Na realidade, 0 que 0 idoso deprimido tern e urn

grande des interesse em lembrar fatos e em participar dos eventos cotidianos. Para

entender porque e como existem sintomas de Depressao atipica, sintoma que sugerem

apenas indiretamente a presenya de Depressao tern que falar da coexistencia da

Depressao com a ansiedade, sabendo que essa ultima sim, e prodiga em sintomatologia

somatica e emocional atipica. Muito embora os atuais manuais de c1assificayao de

doenyas mentais tratem separadamente os quadros ansi osos dos afetivos, pesquisas e

autores tem se preocupado em estabelecer relayoes entre esses dois estados psiquicos.

KENDELL (1974), ao longo de cinco anos de observayao constatou que 0 diagnostico

de Depressao passa para Ansiedade em 2% dos casos e, em sentido contrario, da

Ansiedade para a Depressao, em 24% dos casos. Pode-se constatar tambem que

antigos quadros ansiosos costumam evoluir no sentido da Depressao ROTH (1972 e

1982). LESSE (1982) sustenta ainda a ideia da evoluc;:aodo estresse para Ansiedade e

em seguida para Depressao.

Sao conhecidos os expressivos sintomas depressivos em doentes com transtomos

ansiosos, como aqueles observados por FAWCET (1983), que encontrou sintomas de

Depressao em 65% dos ansiosos e ROTH (1972), que detectou em grande numero de

pacientes, simultaneamente irritabilidade, ansiedade, culpa e agitac;:ao.

o medo, por exemplo, seja de caracteristicas de fobia ou nao, reflete sempre uma

grande inseguranc;:a e pode aparecer tanto nos transtornos da ansiedade quanta nos

transtomos de natureza depressiva.

o estudo de STAVRAKAKJ E VARGO (1986), reavaliado pesquisas dos

ultimos J 5 anos, sugeriu tres tipos de reflexao sobre a questao Ansiedade versus

Depressao:

I. Ansiedade e Depressao diferem qualitativamente;

2. Ansiedade e Depressao diferem quantitativamente;

3. Ansiedade se associ a IiDepressao.

Atualmente tem-se enfatizado muito as leorias unitiirias, peJa qual a Ansiedade

e a Depressao seriam duas modalidades sintomaticas da mesma afecyao. As atuais

11

escalas intemacionais de Hamilton para avaliar;:ao de Depressao e de Ansiedade, nao

separaram nitidamente os dois tipos de manifestar;:oes. Outras escalas anteriores

tanlbem mostravam a mesma falta de clareza para diferenciar;:ao entre esses dois

quadros emocionais Johnstone, (1986); MENDEL (1972).

A tendencia unitaria Ansiedade-Depressao se reforr;:a ainda na eficacia do

tratamento com antidepressivos, tanto para quadros ansiosos, como e 0 caso do Piinico,

da Fobia Social, do Transtomo Obsessivo-compulsivo e mesmo da Ansiedade

Generalizada, quanto para os casos de Depressao, com ou sem componente ansioso

importante. 0 numero de autores que nao acreditam na Ansiedade e Depressao como

sendo a mesma coisa, aos quais nos juntamos, e maioria expressiva, entretanto, quase

todos reconhece existir alguma coisa em comum nesses dois fen6menos. Acreditamos,

pois, na necessidade imperiosa de urn antecedente afetivo e de carater depressivo para

que a ansiedade se manifeste patologicamente. 0 mesmo requisito afetivo nao se

necessita para a ansiedade nonnal e fisiol6gica. Talvez seja por isso que os quadros

ansiosos respondem tao bem it terapeutica antidepressiva. Saber com certeza se a

Ansiedade pode ser uma das causas de Depressao ou se, ao contrario, pode surgir

como conseqiiencia desta ou, ainda, se uma nova entidade clinica independente se

constitui quando ambos os fen6menos coexistem num mesmo paciente tem sido uma

questao aberta as pesquisas e reflexoes.

STRlAN e KLlCPERA (1984) consideraram ha tempos que Depressao e

Ansiedade formavam urn quadro unitario. CLANCY (1978) M mais tempo ainda

constatou que 0 humor depressivo antecedia com freqiiencia ao primeiro ataque de

panico. Existem boas observar;:oes de 0 transtomo ansioso aparecer em pessoas

portadoras de carater predominantemente depressivo na personalidade LADER (1975),

e alguns ate consideram 0 paciente ansioso como portador de um tipo de Depressao

end6gena atipica SALOMON, (1978). Ansiedade e Depressao tambem foram

cogitadas como aspectos diferentes do mesmo transtomo afetivo por DOWNING e

RIKELS (1974), entendendo-se os casos de panico, fobia, obsessoes e somatizar;:oes

como sendo reflexo de sintomas depressivos que se manifestariam atipicamente

GERSH e FOWLES (1979).

12

De fato, a inseguranya tipica do estado fobio-ansioso pode ser mais bern

entendida it luz de uma autopercepyao pessimista e de uma representayao temerosa da

realidade, ambos de conotayao depressiva. MONEDERO (1973) considera a angtistia

como urn temor de algo que vai acontecer e a ansiedade como urn temor atual,

caracterizado pela procura e impaciencia apressada, enfatizando um componente

humor-congruente depressivo da ansiedade. Ha ainda autores que admitem a

Depressao como uma complicayao freqiiente dos transtomos ansiosos ou que os

sintomas ansiosos seriam comuns nas doenyas depressivas primarias, aceitando 0 fato

de pacientes com Depressao primaria apresentarem estados ansiosos graves RODNEY

(1997); CUNNINGHAM (1997). A maioria dos autores, entretanto, afirma que

pacientes com panico primano, com panico complicado pela Depressao, com

Depressao Primaria complicada por piinico ou com Depressao Primana, oferecem

serias dificuldades para se diferenciar nitidamente os estados ansiosos dos depressivos.

Uma terceira posi9iio ha tempos cogitada e a ansioso-depressiva como transtomo

unitano e emancipado, quer da Ansiedade Generalizada, quer da Depressao Maior

STAVRAKAKI (1986). Estas posturas unitarias, diferentes daquela que consideram

ansiedade e Depressao como sendo faces de uma mesma doen9a, tambem era

sustentada por PAYKEL (1971) e por DOWNING e RIKELS (1974). SCHATZBERG

(1983) diz que os pacientes com quadros mistos de Ansiedade e Depressao exigem

terapias diferentes dos grupos de pacientes que apresentam esses quadros

isoladamente. Observa que quando as duas sindromes coexistem a evolu9aO e mais

cr6nica, a resposta e menor as terapias convencionais e 0 progn6stico e piOL

2.1.2 Tipos de Depressao

Os afetos depressivos podem aparecer como uma resposta a situa90es reais,

atraves de uma rea9ao depressiva, quando diante de fatos desagradaveis,

abon'ecedores, frustra90es e perdas. Trata-se, neste caso, de uma resposta a conflitos

intimos e detemtinados por fatores vivenciais. Oai denominayao depressao reativa, ou

seJa, em reayao a alguma coisa real e acontecida, a uma Fonte ex6gena que pode ser

casualillente relacionada aquela rea9ao.

Esta Depressao Reativa, embora compreensiva por

afetiva a uma vivencia desagrad:ivel, nao deve ser entendida como normal e

fisiol6gica, mas apenas compreensivel. Diante de fatos desagrad:iveis podemos

esperar, fisiologicamente, a tristeza e nao as Depressoes e, quanta a isso, nao devem

fazer nenhuma confusao.

Esta ultima, a Depressao, deve ser uma denominayaO reservada para as Reayoes

Vivenciais Anormais proporcionadas por circunstancias vivenciais desagrad:iveis, ou

seja, reayoes desproporcionais em quanti dade, quaJidade e temporalmente ao agente

causal. Os sentimentos de tristeza que normal mente acompanham situayoes fiustrantes

sao diferenciados da Depressao por nao comportarem a triade sintomatica de lnibiyao

Psiquica, Estreitamento de Campo Vivenciam e sofiimento moral.

A Depressao pode aparecer ainda acompanhado, ou aparentemente motivado,

por situayoes animicas. Neste caso, certas perspectivas futuras, celios anseios e

objetivos de vida estao representados intrapsiquicamente de maneira negativa. H:i urn

sentimento depressivo associado as conjecturas irreais de tal fonna que 0 panorama

atual dos acontecimentos e a expectativa do porvir sao funestamente valorizados.

Sofre-se por aquilo que nao existe ainda ou, muito possivelmente, nem existira. Um

exemplo disso e a Depressao experimentada diante da possibilidade da perda de um

emprego, ou da perspectiva de vir a sofrer de grave doenya e assim por diante.

Evidentemente, nao se trata aqui, de que tais perspectivas sombrias estejam a alimentar

as Depressoes, mas muito pelo contrario, ou seja, a Depressao e quem confere um

significado lugubre as possibilidades do futuro. Nao se pode acreditar que, neste caso,

exista uma relayao causal vivenciam solidamente vinculada a Depressao, pois, de

qualquer [01111a,as situayoes referidas como promovedoras e alimentadoras da

Depressao mio aconteceram ainda. Em outros termos e de acordo com que se sabe

sobre Reayoes Vivenciais, falta 0 elemento estressar, 0 qual existe apenas na

imaginayao do paciente. POlianto, e licito pensar ja numa Depressao mais

profundamente an·aigada no ser, a qual, embora atrelada it personalidade, utiliza os

elementos vivenciais apenas para nutrir sua necessidade de sofrimento (uma vez que,

ainda nao aconteceram concretamenle).

14

Ha, finalmente, casos de Depressao procedentes de urn temperamento

francamente depressivo, ou seja, ao myel de sentimentos vitais. Sao, neste caso,

transtomo da afetividade emancipado dos elementos vivencia quanta it causalidade.

Isso nao impede que sejam desencadeados por vivencias trawnaticas. Trata-se de uma

TonaIidade Afetiva Basica rebaixada e, evidentemente, talhada a reagir sempre

depressivamente it vida.

As pessoas que se encontram depressivas durante uma fase de suas vidas, cujo

contexto vivencia sugere-nos uma circunstancia sofrivel, quer como conseqiiencia de

um fato unico, quer como uma somat6ria de fatos traumaticos sucessivos, sem que

possarnos detectar urn temperamento depressivo previo, provavelmente estarao

apresentando uma Depressao Reativa. Neste caso, esta realYaodepressiva nao pode ser

tida como decorrencia de uma Tonalidade Afetiva Depressiva de Base, mas como uma

resposta emocional a wna circunstancia de vida. Dai empregar-se, antigamente, a

denorninalYao de depressao ex6gena, ou seja, dependente de fatores extemos it

personalidade da pessoa. Depois de estabelecido nesta pessoa 0 estado depressivo,

ainda que, conseqiiente a fatores reais e extemos it sua personalidade, tudo mais em

sua vida parecenl depressivo, ate que saia desta fase afetiva. Assim sendo, podera

tambem ser pessiluista quanto it sua situalYao futura, portanto, depressivo quanta a

SitualYoeslmaginarias.

Da mesma forma, os pacientes portadores de Tonalidade Afetiva Depressiva de

Base, por possuirem um temperamento previamente depressivo, independentemente

dos fatos vividos, sempre estarao tingindo de negro suas perspectivas futuras. Sao

portadores da, anterionnente denominada, depressao end6gena e, como se VIU

relacionada nao apenas aos Sentimentos Yitais como tambem as SitualYoes

Imaginarias.

A questiio em se saber a natureza end6gena ou ex6gena do estado depressivo,

hoje em dia, parece nao despertar 0 meSl110interesse de antes. Os individuos com

caracteristicas afetivas depressivas (anteriorl11ente denorninados de depressivos

end6genos) reagiriio sempre aos est[l11ulos da vida de uma fonna consoante ao seu

afelo depressivo, portanto, dando-nos a falsa impressBo de apreselltarem Depressao

Reativa: a maioria dos eventos, para eles, tera uma conotalYaonegativa. Por outro lado,

15

a c1inica tern mostrado, com freqiiencia, detenninada vivencias bastante supoItiveis

para alguns, ocasionando, em outros, verdadeiras Reayoes Depressivas. 1sso nos

sugere que tal Rea<;:ao Depressiva nao deve ser legada apenas aos elementos

vivenciais. No fundo, considerando 0 estado afetivo no qual 0 individuo se encontra no

momento, tern sido tarefa muito penosa estabelecer a natureza de sua Depressao.

Nestes casos, recorremos quase sempre it personalidade pregressa do paciente; se a

tonalidade afetiva era, anteriorrnente, depressiva, ha possibilidade de este estado

depressivo atual ser de natureza endogena, mas mesmo assim nao sera uma implicayao

obrigatoria.

Outras vezes, tambem de acordo com exemplos cotidianos da pratica c1inica,

personalidades previamente bern adaptadas e sugerindo uma boa adequayao afetiva

poderao, nao obstante, apresentar fases de profunda depressao sem motivayao

vivenciada. Procura-se, nestes casos de Depressao sem motivayao ambiental ou,

talvez, em atenyao a urn conforto do terapeuta, justificit-la como decorrencia da

eventual somatoria de vivencias passadas. Certeza disso, entretanto, ninguem pode ter.

Os argumentos que sustentam ser a depressao no idoso urn tipo diferente da

depressao de outras faixas etarias se apoiam nas diferenyas de sintomatologia. Nos

idosos, por exemplo, a depressao se apresentaria com sintomas somitticos ou

hipocondriacos mais freqiientes, haveria menos antecedentes familiares de depressao e

pior resposta ao tratamento. Apesar disso, a tendencia atual e nao estabelecer

diferenyas marcantes entre a depressao da idade tardia e a depressao dos adultos mais

jovens. De fato, 0 que teria de diferente nos idosos seria, nao a depressao em si, mas as

circunstancias existenciais especificas da idade. Do ponto de vista vivencia, 0 idoso

esta numa situayao de perdas continuadas; a diminuiyao do suporte socio-familiar, a

perda do status ocupacional e economico, 0 declinio fisico continuado, a maior

freqiiencia de doenyas fisicas e a incapacidade pragmittica crescente compoem 0

elenco de perdas suficientes para um expressivo rebaixamento do humor. Tambem do

ponto de vista biologico, na idade avanyada e mais freqiiente 0 aparecimento de

fenomenos degenerativos ou doenyas fisicas capazes de produzir sintomatologia

depressiva. Assim sendo, embora os fatores biol6gicos, psicol6gicos, sociais

agravantes possam estar associados ao rebaixamento do humor na idade avanyada, eles

16

podem gerar confusiio a respeito das caracteristicas clinicas da depressiio nessa idade.

Os ch~ssicos conceitos de depressiio reativa, depressiio secundaria e depressiio

end6gena se confundem na depressiio senil.

CAUSALIDADE DA DEPRESSAO

Reativa a alguma De fato 0 idoso passa por

DEPRESSAO situa<;:iiotraumatica. uma condi<;:iioexistencial

REATIVA problematica e, muitas

vezes, sofrivel.

Secundaria a alguma De fato 0 idoso costuma

condi<;:iioorganica desenvolver estados

DEPRESSAOpatol6gicos e

SECUNDAruAdegenerativos que

facilitam 0

desenvolvimento da

depressao.

End6gena e Ora, de fato as pessoas

DEPRESSAOconstitucional, com depressiio end6gena

aU'elada it ou constitucionalENDOGENA

personalidade. envelhecem e continuam

depressivas.

Como vemos no quadro acima, pel as condi<;:6es existenciais a depressiio do

idoso bem que poderia ser de fato, reativa. Poderia igualmente ser secundaria as

condi<;:6es fisicas do idoso e, tinalmente, pelos eventuais antecedentes, pocleria ser

encl6gena. Nos aclultos jovens esta COnfl.lSaO causal e menor, pois os aspectos clo

entorno existencial estiio mais claramente definiclos.

17

2.1.3 A Contribuiyao da Atividade Fisica no Tratamento da Depressao

A depressao e uma doenya psiquica que, alem de afetar 0 emocional de um

individuo tornando-o incapaz de sentir prazer, afeta seu funcionamento fisiol6gico. Euma das doenyas que causam maior indice de incapacitayao psico-fisico-social it

populayao geral, de acordo com a Organizayao Mundial de Saude (OMS) perdeni

apenas para as doenyas cardiovasculares quanto a esse indice DEL PORTO (1999).

A medicayiio farmacol6gica antidepressiva apresenta influencias positivas no

tratamento da depressao, porem muitos pacientes nao aderem ou nao persiste a esse

tipo de tratamento devido aos seus efeitos colaterais e ao seu alto custo. A falta de

acesso e persistencia ao tratamento farnlacol6gico aumenta a procura por tratamentos

antidepressivos altemativos, como psicoterapia e a atividade fisica KATZ (2003)

SILVEIRA (2001).

Pesquisas direcionadas it qualidade de vida tem evidenciado cada vez mais a

inlportiincia da atividade fisica e do exercicio fisico it saude mental. Levantamentos

realizados nos EUA e na InglatelTa demonstram que a pnitica de exercicio fisico

regular apresenta valor terapeutico na reduyao de sentimentos de ansiedade e

depressao WEINBERG (200 i)

o exercicio fisico tem tido uma importante participayao no tratamento da depressao. A

atividade fisica proporciona beneficios fisicos e psicol6gicos como it dirninuiyao da

ins6nia e da tensao, e 0 bem estar emocional, alem de promover beneficios cognitivos

e sociais a qualquer individuo (KATZ) 2003 OLIVEIRA (2004).

Alguns estudos indicam que 0 efeito antidepressivo da atividade fisica pode ser

veri ficado rapidamente, sendo que 3 semanas de algumas seyoes regulares sao

sutlcientes para se perceber a melhora no estado de humor em pacientes com

depressao subclln.ica BYRNE (1993), CRAFT (2004).

Alem da melhora da maioria dos sintomas da depressiio os psiquiatras percebem ainda

que os sin lomas. freqiiencia e durac;:ao da depressao sao l1lenores em pacientes que

pralicam atividade fisica reguianllente em comparac;:ao com os que nao praticam.

18

2.2 A SITUACAO EXISTENCIAL DO IDOSO

o estudo da psicopatologia da velhice a partir de tn~s aspectos concretos: saude

mental, percep<;:aodo envelhecimento e autonomia funcional. Segundo OUSEI (2001),

parece haver diferen<;:as significativas entre saude mental e percepyao do

envelhecimento.

Em paises como 0 nosso, cheios dos problemas derivados do subdesenvolvimento e de

necessidades cada vez maiores, nonnalmente 0 Estado tende a fixar sua aten<;:ao e

esfon;:o na solu<;:aode problemas conjunturais, problemas que afligem a generalidade

dos habitantes. 0 estado empobrecido nao prestigia detenninados setores da

popula<;:ao,como exigiria a terceira idade. Por isso, e quase certo dizer que os idosos

de nossa sociedade estao marginados. Eles estao excluidos da produ<;:ao contra sua

vontade, tornam-se pouco consumidores, tend em a consumir maiores recursos da

saude, e acabam sobrevivendo a expensas de uma sociedade quase sempre hostil,

recebendo as ajudas caridosas que esta se digna oferecer-Ihes. Estao excluidos da

produyao porque ninguem Ihes da emprego, tornam-se pouco consumidores, porque

nao tem dinheiro, nao tem dinheiro porque ninguem Ihes da emprego, e consomem

recursos da saude porque adoecem, e adoecem mais porque nao tem recursos para a

saude. Forma-se assim urn deploravel circulo vicioso. A midia foi a primeira a detectar

essa situa<;:aodeplod\vel dos idosos. Os idosos s6 aparecem em propaganda de pianos

de saLlde, no marketing de supermercados estao as pessoas de meia idade e todos os

demais prazeres da vida sao monopolizados pelos jovens, irrequietos, barulhentos e

coloridos. Mas quem para a conta dos prazeres sao as pessoas de meia idade e quem

ajudou a erigir a estrutura social, essa mesma estrutura social dos prazeres, fonna os

idosos. Infelizmente, um dos sintomas deste descuido social geral para com 0 idoso e 0

escasso conhecimento que se tem de sua realidade psicol6gica, de sua subjetividade e

da percep<;:aoque ele tem de si mesmo e do mundo em que vive. Os estudos referidos a

velhice se concentram, em geral, nos aspectos demograficos, socioecon6micos, de

segur idade social e de saLlde fisica, deixando de lado a saLlde emocional e 0 colorido

dos sentimentos da pessoa que envelhece. E. pois. irnperioso que a sociedade de urn

modo geral, e a medicina psiquiatrica em particular. se aproxime e con.he<;:ama

19

dimensao subjetiva, a problem<itica da saude emocional e as potencialidades

subjacentes do idoso. Muito pouco se sabe sobre como 0 idoso percebe a si mesmo e a

seu envelhecimento, e isso sera apenas 0 primeiro passo para estabelecer uma aten<;ao

psicol6gica e rastrear os fatores materiais e sociais que a determinam a angustia e a

depressao que rodeiam 0 envelhecimento.

2.2.1 A Saude Mental do Idoso

Saude Mental poderia ser entendida como 0 equilibrio psiquico que resulta da

intera<;ao da pessoa com a realidade. Essa realidade e 0 meio circundante que permite

a pessoa desenvolver suas potencialidades humanas, que normalmente, estao

estreitamente associ adas a satisfa9ao das necessidades humanas. Uma das principais

necessidades humanas basicas, para 0 idoso ou qualquer um outro, e a chamada

Autonomia Funcional. Esta, diz respeito a capacidade que tem a pessoa para valer-se

de si mesmo, com 0 ambiente e satisfazer suas necessidades. Percep<;ao do

envelhecimento e a manifesta<;ao subjetiva das altera<;6es sofiidas a nivel somaticos e

funcionais, atIibuidas ao envelhecimento. Isto se expressa numa troca da identidade

pessoal, a imagem corporal, a autovaloriza<;1io, etc. Operacionalmente pode defmir-se

como a auto-atIibui<;1io de tra<;os de velhice. A percep<;1iodo envelhecimento se da,

mais destacadamente, nas seguintes observa<;6es:

2.2.2 Altera96es na aparencia fisica

A grande maioria dos idosos se percebe com menos cabelo, cabelos brancos;

manchas e rugas na peJe; problemas de visao e de audi<;1io;deficit na for<;amuscular,

etc. Associam-se entao umas caracteristicas psicoJ6gicas, que e um forte apego ao

passado. Os fatores sociais e os elementos gerais parecem exercer uma forte

influencia. As mulheres levam mais em conta as mudan<;as em sua aparencia extema,

os hOlllens, por sua vez, ressentelll Illais a debilidade fisica.

Dentro da percepc;ao do envelhecimento, cabe chamar a atenc;ao sobre a

explica<;1ioque os idosos realizalll de sua velhice, e sobre a rapidez com que esta se

20

instaura para eles. 0 ritmo do envelhecimento e percebido de forma diferente por

homens e mulheres. A maioria dos homens pens a envelhecer de forma lenta ou pouco

a pouco. As mulheres, em troca, veem este processo como algo normal, nem lento nem

f<lopido.A correlayao entre Saude Mental e Percepyao do Envelhecimento faz supor

uma influencia negativa dos problemas psicologicos sobre a autopercepyao dos idosos.

A presenya de ansiedade, irritabilidade, sensayao de insuficiencia, de inutilidade, entre

outras, pode levar aos idosos a supervalorizar (e em alguns casos extremos, a acelerar)

alguns trayos proprios da velhice.

Da mesma forma, e licito supor que a presen<;a de certos tra<;os do

envelhecimento e seus efeitos nas vidas das pessoas possa gerar problemas

psicologicos, ja que, ao que parecem, as limita<;6es do envelhecimento e a

marginaliza<;ao social concomitante, terminam por afetar 0 equilibrio intemo dos

individuos. 0 mais provavel e que exista uma influencia reciproca entre ambos os

fatores, os mesmos que a maneira de urn circulo vicioso se retro-alimenta<;ao

mutuamente.

2.2.3 Autonomia Funcional

Entre as principais caracteristicas da perda progress iva da Autonomia Funcional

estao os problemas de mobilidade, de mover-se de um lugar a outro, principalmente

entre lugares distantes. Outra limita<;ao importante esta no ato de preparar seus

alimentos e, finalmente, em conseguir as coisas que necessitam.

A discrimina<;ao que sofrem as mulheres no campo ocupacional, economico,

familiar e outros, notadamente a descrimina<;ao maior da qual foi vitima a mulher hoje

senil, produz um efeito acumulativo que acaba resultando numa velhice mais

problematica. Tendo uma vida marginalizada e deficitaria produz-se, quase sempre,

uma velhice com problemas. Neste sentido, esta certo 0 ditado que diz: "envelhece-se

como se viveu". lsso significa que 0 envelhecimento pode ser problematico na medida

em que a vida tellha sido complicada ou, mais comumente, na medida em que a pessoa

teve dificuldade em adaptar-se II vida.

21

As condiryoes materiais de existencia e 0 suporte familiar sao na

sensaryao de Autonomia Funcional dos idosos. Estando suas necessidades melhores

satisfeitas, hayed maior independencia e liberdade de aryao. Em sintese, muitos

problemas da Autonomia Funcional podem ser explicados a partir de fatores

individuais, familiares e sociais. Entre os fatores individuais, em primeiro lugar se

encontra 0 perfil psicol6gico e mental previo da pessoa que envelhece, em seguida

vern os niveis educacionais, as experiencias vitais criticas, os acidentes, as doenryas

pregressas e atuais, a ocuparyao pregressa e atual, etc.

Social mente, esta em primeiro lugar, sem duvida, a contundente influencia

restritiva que a sociedade exerce sobre os idosos, limitando suas possibilidades de

atuaryao, oprimindo-os sob os modelos e padroes do "velho", e restringindo suas

possibilidades de participaryao. De modo geral, nao existe uma velhice tipica, padrao,

caracteristica e igual. Existem multiplas velhices; tantas como sociedades, culturas e

classes socia is.

2.3 SOLIDAO

Falta de expectativa de vida e stress sao problemas que incomodam a maioria

da popularyao. 0 medo de se expressar e de nao ser compreendido aumenta ainda mais

em pessoas de idade, para amenizar essa situaryiio, uma parceria da Unidade de

Atenryao ao Idoso Ouvidor Pardinho e a Universidade Tuiuti do Parana esta 0

garantindo a gratuidade e 0 atendimento psicol6gico, com a elaboraryao do projeto

Banco de Emprego para Idosos.

A intenryiio de prom over a auto-estima, a melhoria na qualidade devida e a

integraryao da popularyao idosa de Curitiba, 0 atendimento e feito por academicos da

universidade e de psic610gos especialistas em gerentologia.

Para a psic610ga Regina Teixeira que cOOl·dena0 projeto, 55% dos idosos que

procuram atendimento psicol6gico sofrem de depressao. Os conflitos emocionais mais

comuns sao: 0 medo de morrer, a solidiio e LImamaior sensibilidade, esses 11llllleros

aumentam mars em idosos que estao em asilos. Regina afirma que 0 preconceito emuito grande 0 que acaba acumulando problemas.

"Eles nao tem com quem conversar a eles e negado ter uma vida social e

profissional normal".

A ansiedade esta em segundo lugar representando 25% dos problemas que atingem os

idosos, a professora explica que eles na~ 'ao valorizados, tem dificuldade de se impor

e se preocupam muito com as doen<;as e com 0 abandono. Os outros 20% dos

atendimentos centralizam nas sensa<;6es de angustia, isolamento, falta de atividade e

baixa-estima.

2.4 ENVELHECIMENTO

Segundo a Organiza<;ao Mundial da saude (OMS) em 2025 0 Brasil sera 0 sexto

pais do mundo em numeros de idosos, hoje possuimos uma popula<;ao de 27.053.620

de pessoas com mais de 50 anos.

No Brasil, 0 grupo etario de 60 anos ou mais e 0 que apresenta maior

crescimento na popula<;ao. Estima-se que, em 20_5 havera mais de 32 milh6es de

idosos no Brasil, segundo 0 vice-presidente da Associa<;ao Brasileira de Geriatria.

Diante das estatisticas previstas. podemos afimlar que, no Brasil, existe hoje mais

idosos como nunca visto antes. Em fun<;ao dessa longevidade, profissionais da saude

estao procurando cada vez rnais fonnas de manter a qualidade de vida dos idosos. Os

grancles campe6es clemortalidacle, nesta faixa etaria, sao doen9as infecciosas, cloen9as

do cora9ao, cancer e diabetes. 1a em Curitiba os dados do censo 2000 clo IBGE

mostram que mais de 138 mil pessoas vi em na capital tem iclaclesuperior a 60 anos

representando 8,7% da popula<;ao total, que hoje chega a aproximadamente a 1,6

milh6es de habitantes.

Para chegar it velhice com qualidade cle vida e fundamental uma alimenta9ao

equilibrada. exercicios fisicos moclerados e principal mente uma ocupa<;ao mental. "Eimportante que 0 idoso ocupe seu dia para que nao fique pensando em coisas

negativas. passear. caminhar e realizar atividacles fisicas que possibilitam Llillprazer

pessoal pode ajudar muito para uma velhice sauda el", acrescenta Gilmar. Em

23

Curitiba 0 medico Geriatra Rubens Fraga Junior destaca 0 trabalho de seu colega

Kalache, que vem alertando as autoridades para 0 envelhecimento do terceiro mundo e

para 0 caos que ele poden't trazer se nao forem tomadas as atitudes agora. "Em

primeiro lugar, e preciso que as pessoas idosas compreendam que a aposentadoria nao

sao para a vida, elas devem manter urn alto nivel de funyao intelectual e mental, 0

homem s6 se aposenta quando morre".

Fraga que tambem atua no Sesc Terceira Idade explica que entre 50 e 80 anos eque aparecem as doeJ1(;:ascronico-degenerativas, elas nao matam rapidamente, mas

fazem com que a doente perca sua autonomia e independencia ainda nao lui um mito

de que enveUlecer e adoecer. mas isso nao e necessariamente assim, diz 0 medico. A

maioria das doenyas pode ser evitada se diagnosticada rapidamente. 0 Instituto

Nacional de Envelhecimento dos Estados Unidos vem alertando atraves da internet,

sobre 0 risco de certas substancias como honnonios de combate ao envelliecimento.

Antigamente, somente eram utilizados como trat.amento para tais doenyas os

antibi6ticos e repouso absoluto. Hoje, 0 exercicio fisico e considerado tim tratamento

de prevenyiio principalmellte para doenyas do corayao e diabetes melhorando a

expectativa de vida dos idosos. Infelizmente nem todos os exercicios sao indicados

para idosos com problemas, principalmente articulares e de hipertensao, sendo

indicado pelos medicos os exercicios aquitticos por exercerem mll efeito equilibrador

da pressao arterial e serem de pouca gravidade diminuilldo 0 estresse sobre as

llIticulayoes. De acordo com BAUM (1991), a natayao e tim 6timo exercicio, porem,

utiliza apenas certos !ITUpOSmusculares e limita a amplitude articular de certos

movimentos. 0 nado de peito pode estressar a articulayao do pescoyO se feito sem a

imersao da cabeya. 0 nado mais segura seria 0 de costa e nem todos podem pratici.\-lo.

2.5 HlSTORICO DA HIDROGINASTICA

Ninguem sabe ao certo como com yOUesta fom1a de atividaele fisica. Temos

uma liga<;ao extremamente forte com a aglla. clesele 0 lltero ele nossas maes. A aglla

sempre existill na vicla clo hom em e se agll~al1TlOs llill pOllCOa imagina~ao ter~1llill

quadro onele aparece 0 Homo Sapiens se banhanelo em cachoeiras e rios, imitanlio os

24

animais e ensaiando os primeiros l110vimentos aqwlticos, a fim de se refrescar e relaxar

no retorno de suas cayadas ...

A atividade aquatica e muito antiga, praticada ha mais de mil anos pelos

romanos e gregos. Ha relatos e livros mencionando esta pratica em piscinas publicas

onde as pessoas se reuniam para sess6es de hidroterapia. Na Grecia antiga isso era tao

comum quanta it sauna e proporcionava bastante bem-estar. Existem alguns relatos de

massagens e movimentos feitos por japoneses e chineses em banheiras e piscinas. E

por isso, a hidroterapia e dita como mae da hidroginastica, propriamente dita. Autores

afinnam que a hidroterapia era, freqiientemente, utilizada na recuperayao de atletas

com problemas musculares, idosos e acidentados, antes do surgimento das sess6es

com fomlato de uma aula de Hidroginastica.

A hidroginastica surgiu na Alemanha, para atender inicialmente um grupo de

pessoas com mais idade, que precisava praticar uma atividade fisica, segura, sem

causar riscos ou les6es articulares e que lhes proporcionassem bem estar fisico e

mental. Por volta de 1722, os banhos momos eram utilizados para aliviar espasmos

musculares enos pacientes necessitados de relaxamento.

Em 1779, foi empregado 0 banho frio em varias condiy6es feblis. De acordo

com alguns documentos por volta do ano de 1830, Vincent Pressnitz, iniciou 0 usa da

agua fira e exercicios vigorosos. Pressnitz acreditava que essa atividade trazia

inumeros beneficios para 0 corpo, embora sua tese fosse considerada empiric a nos

meios clinicos da epoca. Por volta de 1835,0 Dr. Wintemitz,Wright e Currie, tomando

o assunto em nivel de pesquisa, chegaram it conclusao que havia ciencia sobre as

reay6es dos tecidos na agua, em suas varias temperaturas e os beneficios

proporcionados no tratamento de varias doenyas. Com isto,estabeleceu bases

fisiol6gicas aceitas, nascendo, entao, a hidroterapia como alternativa de cura

recomendada pela medicina e que se alastrou pela Alemanha, Inglatena, Estados

Unidos e foi ganhando seu espa<;opelo mundo.

Segundo a Pro fa. Merces Nogueira Paulo, os exercicios aquaticos, como sao

praticados atualmente, iniciaram a partir de 1958.

A hidroginastica teve a sua ascensao 110 Brasil e no ITIundo no inicio da decacla de 80

devido ao elevado numero de les6es provocado pela pr:itica da ginastica aer6bica e

25

assim van os especialistas dos estados unidos come<;:aram a estudar os exercicios

aquMicos a fim de minimizar 0 impacto encontrado nas atividades feitas em sala de

aula. Dentre os problemas encontrados nestas aulas, os especialistas puderam reduzir:

o impacto, corrigir a execu<;:aodos movimentos de alto impacto ou estirnular 0 uso de

tenis como efeito amortecedor. A hidrogimistica veio como altemativa nesta linha de

pensamento. 0 Primeiro trabalho da Profa. Merces Nogueira Paulo foi publicado em

1983 (ainda quando morava nos Estados Unidos), no ana seguinte (1984) ministrou 0

primeiro curso de "ginastica aquatica" na ACM em Sao Paulo. A partir dai iniciou-se a

"gim\stica aquiltica" para brasileiros. Adaptou-se a ginastica aquatica ministrada nos

EUA e Europa para nossa realidade e necessidades (hoje 0 mundo todo trabalha desta

fonna). Em 1988 foi ministrado 0 primeiro curso com intenc;:aode divulgar esta nova

maneira de "exercicios aquaticos". Este curso foi ministrado na Raia 4 (Sao Paulo)

pela Profa. Merces Nogueira Paulo e pela Pro fa. Elisabeth Mattos. Participararn destes

cursos profissionais, e se encantaram com a nova atividade que passaram a divulga-Ia.

Entre eles: Profa. Claudia Melem, Profa. Vera Gonc;:alves, Profa. Ana Beatriz Gelio,

Profa. Stella Ton-eao, Prof. Helio furtado e Prof. Nino Aboan-age. 0 sucesso deste

curso (inscreveram na primeira edi<;:ao 140 alunos) obrigou os organizadores a

programar no ana seguinte. 0 curso seguinte foi 0 Primeiro Curso Brasileiro de

Gim\stica Aquiltica ministrado tambem pela Profa. Merces Nogueira Paulo e pel a

Profa. Elisabeth Mattos. Deste curso participaram alunos de grande "VALOR" para 0

desenvolvimento cientifico desta modalidade - a partir dai comec;:aram a trabalhar com

esta atividade e escrever artigos; e felizmente trazido verdadeiras perolas para 0 nosso

conJlecimento - entre eles: Prof. Ricardo Mendes, Profa !lana Filkentein, Profa. Maria

Cristina Om·ahem e tambem os citados no curso anterior. Paralelamente a este curso

(0 even to iniciou 1 dia ap6s 0 final do 1° Curso Brasileiro de Ginastica Aquatica)

tiveram a presenc;:ado Prof. Americano Joseph Krassevec com 0 curso denominado

hidroaer6bica (mesmo nome do seu livro de 1989) que contou com a participac;:ao de

todos os ja citados e tambem e claro Profa. Merces Nogueira Paulo. Em 1991, a Raia 4

trouxe Peggy Buchanan, professora credenciada pela IDEA, seu metodo de

treinamento na agua na conven<;ao M2000 em Sao Paulo, 0 chamado Aqu3motion

(com a pal1icipac;:aoda Profa. Merces Nogueira Paulo na traduc;:aoe palestra). Tendo

26

como proposta uma atividade fisica que prometia eliminar os riscos de lesoes,

principaimente, das articulayoes dos joelhos, trabalhando 0 condicionamento aerobico

com a mesma eficiencia de uma aula de Ginastica Aer6bica, Corrida ou Natayao. Eram

pautados em movimentos da propria Ginastica Aer6bica, coreografados ou nao. Oeste

curso participaram os profissionais ja citados devendo incluir Profa. Roberta Rosas,

Profa. Monica Marques, Prof. Leandro Nogueira etc. Devido it falta de pesquisas, a

hidroginastica era no inicio, praticada sem muitos principios ou pro fundi dade

adequada. Era facil encontrar aulas executadas com a agua na altura dos quadris

(sendo desaconselhada para individuos com problemas de coluna) e sob temperaturas

bem baixas, seguindo os mesmos principios da natayao.

Em meados dos 90, estudiosos desenvolveram excelentes trabalhos tanto em

aguas rasas (Shallow-water), quanto em aguas profundas (Deep-water), fazendo

estourar em todo 0 Brasil a propagayaO desta maravilhosa atividade. Tais pesquisas

serviram e servem, atuaimente, como parametro para program as de treinamentos

aquaticos com diversos objetivos e vem cativando milhares de adeptos desde entao. A

partir deste momento, no Brasil, diversas variayoes de hidroginastica foram criadas por

excelentes profissionais como Merces Nogueira Paulo, Nino Aborrage, Monica

Marques, Vera Lucia Gonyalves e muitos outros, para fins de condicionan1ento

cardiorespirat6rio, emagrecimento, fortalecimento geral e f1exibilidade, cativando e

atraindo cada vez mais hidro-praticantes.

No Brasil, a hidroginastica chegou a 27 anos, sendo desenvolvida em varios

locais como: c1ubes, academias, spas, etc ...Sua principal vantagem e justamente a

seguranya que proporciona ao praticante. Dentro da agua, os movimentos ficam mais

seguros, e essas regioes se tomam menos vulneraveis. E essa seguranya que pennite ao

praticante ate superar seus limites naturais, sem riscos. A resistencia natural da agua

multi plica 0 esforyo exigido em um movimento, por mais simples que seja. Segundo

as leis da fisica, a agua responde na mesma intensidade a uma forya aplicada sobre ela,

ou seja, a resistencia oferecida pela agua vai ser proporcional it forya do movimento,

seja ela grande ou pequena. Isso permite que qualquer pessoa possa se exercitar,

independente clo seu nivel cle conclicionaillento fisico: jovens, Criani(3S, iclosos, obesos,

magros, gestantes. AJem de tudo niio e preciso saber nadar. Em 1999 a Profa. Merces

27

Nogueira Paulo recebe 0 titulo de Maior contribuic;:ao

premio em 2000. Atualmente, a hidrogimistica e estudada no mundo todo e futuristas

ja apontam a agua como 0 meio mais propicio para a pratica de atividades fisicas e jura

ser ela 0 alvo de maiores investimentos no mercado financeiro do fitness para os

proximos anos.Em Portugal, a modalidade de hidroginastica como modalidade de

clubes e academias foi introduzida pelas professoras Fulvia Daquarica e Flavia Yazigi

que tiveram como mestras, ainda no Brasil, as professoras Merces Nogueira e Vera

Lucia Gonc;:alves por volta de 1992. A hidroginastica, quando praticada de maneira

adequada e regularmente, pennite uma melhora em todos os componentes do

condicionamento fisico que sao:

• Componente Aerobio: Melhora a capacidade cardiovascular e pulmonar;

• Componente de forc;:amuscular;

• Componente de resistencia muscular;

• Componente de flexibilidade;

• Componentes de composic;:ao corporal: Relac;:ao entre a massa magra e a

quantidade de gordura;

2.5.1 Modalidades da Hidrogimlstica:

Essas sao algumas modalidades de hidroginastica.

Hidro Local: Trabalha os grupos musculares com hal teres, luvas,

tomozeleiras e outros equipamentos.

• Water Running: Tipo de cOITida,exercitando brac;:osou pemas.

• Hidro Core: Trabalha os musculos do abdomen, quadril e costas,

melhorando 0 equilibrio e 0 alinhamento do corpo.

• Deep Running: Tipo de cOITida, praticado com 0 usa de um colete de

flutuac;:ao, 0 que evita 0 contato com 0 solo aumentando 0 trabalho

cardiovascular.

I-lidrobol: Pratica de atividades com bola, desenvolvendo a coordenac;:ao

motora, 0 equilibrio e a agilidade.

28

• Hidro Sport: Realiza9aO de movimentos, sem uso de bolas, como se 0

individuo estivesse jogando v6lei, terns, futebol e basquete. Melhora a

coordena9iio motora, a resistencia muscular e a agilidade.

2.5.2 Materiais utilizados em aula

I. Halteres

2. Bola

3. Luva para hidrogimistica

4. Prancha de nata91io

5. Tornozeleiras

6. Acqua-tubo

7. Aqua -jogger (colete)

8. Step = 0 trabalho com step e parecido com os que sao utilizados fora da agua,

trabalha exercicios de perna.

2.5.3 Vantagens

a) Psicol6gicas:

- Perfonnance em ambiente relaxante: Atrativo para pessoas com problemas medicos

(reduz a dificuldade em executar os exercicios);

- Sem desconforto da transpira930, relaxamento maior 0 interesse em realizar a

atividade.

b) Fisiol6gicas:

Perf0Il11anCe global: Estimula 0 sistema termo regulador (vasc-dilata91io e vaso-

constri930);

- Trabalho equilibrado da musculatura: Resposta fisiol6gica do exercicio em

relaxamento, articulayoes livres de chogue;

- Maior facilidade para 0 conhecimento corporal (sensa<;:ao t<\til);

- Melhor desenvolvimento das capacidades fisicas.

29

2.5.4 Desvantagens

Muito do trabalho e subjetivo; Ainda e de dificil avaliayao (nao existem, ao

menos no Brasil, pariimetros que avaliem especificamente esta atividade); Exercicios

mal orientados podem ser prejudiciais; Avaliayao medica especifica (geralmente e

apenas uma avaliayao para a piscina); Desconhecimento da atividade pelos pr6prios

profissionais; Leigos dando aulas.

2.6 HIDROGINASTICA X 3' IDADE

A pratica da hidroginastica, met6dica e freqiiente na 3' idade, e capaz de

promover modificayoes morfol6gicas, sociais e fisiol6gicas, melborando as funyoes

orgiinicas e psiquicas. Varias modificayoes ocorrem com as pessoas da 3' idade, dentre

elas: atrofia muscular, sarcopenia, fraqueza funcional da musculatura das pernas;

osteoporose, obesidade e perda da elasticidade muscular; Diminuiyao da capacidade de

coordenayao motora e da habilidade; deficiencia auditiva e visual; Hipertensao arterial;

Insuficiencia Cardiaca; Lesoes Vasculares; Desvios de coluna, Cifose, Lordose,

Escoliose; Problemas de ordem articular, ombros, joelbos, pes, coxofemoral. Estes

processos poderao ser retardados ou aliviados, mediante a pn'ttica sistematica da

Hidroginastica.

2.6.1 0 que ocorre na terceira idade?

2.6.2 No aspecto fisico:

• Perdas celulares irreversiveis;

• Diminuiyao da capaciclacle de aclaptayao do individuo ao meio ambiente;

• Aumento cia quantidacle de gorclura;

• Diminui<;ao de oxigenio;

• Diminui<;ao cia for<;a muscular;

Diminui<;ao da resistencia clas articula<;oes aos choques externos;

30

• Menor elasticidade pulmonar;

• Hipertensao arterial;

• Insuficiencia cardiaca;

• Lesoes vasculares;

• Desvios postura is da coluna vertebral (Iordose, cifose e escoliose);

• Diminuic;:aoda coordenac;:aomotora e habilidade;

• Deficiencias auditivas e visuais;

• Diminuic;:aoda resistencia 6ssea - osteoporose;

• Problemas de ordem articular, ombros, joelhos, pes, coxofemoral.

2.6.3 No aspecto psicol6gico:

• Enfraquecirnento da consciencia;

• Apego ao conservadorismo;

• Irritabilidade e indocilidade;

• Alterac;:oesde humor.

2.6.4 Doenc;:asmais comuns:

• Reurnatismo;

• Doenc;:ascardiovasculares;

• Lesoes 0110pedicas;

• Mal de Parkinson;

• Mal de Alzheimer;

• Alterac;:oesmentais e nervosas.

Nesta fase da vida, deve-se ter como meta a aceitac;:ao da idade alcanc;:ada, a

atividade fisica constante para manter a vitalidade e disposic;:oes necessarias para a

execuyao das tarefas do dia a dia, a atividade mental e intelectllal para entender e

31

avaliar 0 mundo ao nosso redor e 0 convivio social para exercitar, com prazer, todas

essas habilidades. A hidroginastica propicia e colabora para 0 alcance dessas metas.

2.6.5 Beneficios da hidroginastica para 3' Idade

• Frequencia cardiaca mais baixa;

• Aumentar 0 v02 maximo;

• Musculos mais fortes e resistentes;

• Aumento de a amplitude articular;

• RedUl;:aoda gordura corporal;

• Diminui e elimina tensoes mentais;

• Socializa93o e melhora da auto-estima, etc.

2.6.6 Algumas recomenda90es para quem vai iniciar na hidroginastica:

Antes de iniciar urn program a de treinamento de hidroginastica, e aconselhavel,

como em qualquer pratica esportiva, consultar um medico para realizar uma avalia9ao

global de sua saude, detectando detenninados problemas que possam contra-indicar 0

exercicio ou modificar 0 programa de atividades. Caso nao haja contra-indica90es 0

praticante estara apto em desenvolver hidrogil1i'lstica.

Recomenda-se que a hidroginastica seja praticada, no minima tres vezes por semana

durante 45 minutos. Apos um pedodo inicial de tres meses os resultados aparecerao.

• A piscina deve ser limpa, segura e bem cuidada;

• A temperatura da agua deve ser agradavel (entre 28°-29°C);

Os professore devem ser bem capacitac\os;

• As aulas sao dac\as de acordo com 0 perfil de cada aluno, ou seja, sendo

separadas por turmas;

Ao entrar na agua e extreillamente necessario que os praticantes se sintalll

confortaveis e seguros;

o professor deve ficar sempre atento com 0 ritmo de seus alunos;

32

2.7 PROPRIEDADES FISICAS DA A.GUA

As propriedades abaixo sao muito importantes para quem ira trabalhar com

hidroginastica, podendo assim desenvolver urn programa adequado para seus alunos.

-Flutua<;:ao:

E considerada a primeira for<;:a fisica que percebemos ao entrar na piscina. E a

for<;:aque atua em senti do contrario it a<;:aoda gravidade (empuxo para cima).

-Principio de Arquimedes:

"Quando um corpo esta completo ou parcialmente imerso em un1 liquido, ele

sofre urn empuxo para cima, igual ao peso do Jiquido deslocado".

-Utiliza<;:ao basica:

• Facilita a execu<;:ao dos movimentos;

• Diminui<;:ao do stress biomed.nico (atrito);

• Diminui riscos de lesoes;

• Fortalecimento inicial "musculos fracos".

2.7.1 Pressao hidrostatica:

Eo a for<;:a exercida igualmente, em todas as dire<;:oes. 0 efeito da pressao

hidrostatica depende da profundidade a que 0 corpo e submerso e quanta maior a

profundidade, maior sen\ a pressao exercida. A pressao hidrostatica e a primeira

contribui<;:ao para 0 exercfcio (ha uma estimula<;:ao imediata da circula<;:ao periferica e,

com a agua na altura dos ombros uma resistencia sobre a caixa toraxica).

A turbulencia pode ser usada como fonna de resistencia nos exercfcios na piscina,

quanto Illais n\pido 0 Illovimento, maior a turbulencia e, portanto um exercfcio pode

ser progrediclo aumentanclo-se a velocidade it qual e efetuaclo.

o corpo poele estar alinhaelo (vertical) ou elesalinhado (horizontal), em rela<;:iio it

piscina. Aiteraillos a resistencia oferecicla. Superficie estreita Illovenclo-se contra a

33

agua, oferece pequena resistencia, pon!m a superficie chata oferece resistencia maxima

a agua. Esta varial(ao de movimento se da, tanto em relal(ao ao corpo ou aos elementos

usados.

Dependendo do bi6tipo de cada um: peso dos ossos, quantidade de massa

magra, massa gorda; algumas pessoas terao maior flutuabilidade, fazendo com que

sintam mais facilidade em executar exercicios de flexibilidade, ou encontrarao maior

resistencia no momenta da forl(a. Pessoas com problemas respirat6rios graves, devem

iniciar 0 programa em piscinas mais rasas e de acordo com suas possibilidades. Isto

possibilitara encontrar a melhor profundidade ou posil(ao do corpo, para que os alunos

executem os exercicios da melhor forma possive!.

A temperatura influencia em algumas alteral(oes cardiorespirat6rias, quanta

maior a temperatura, maior a Fe para qualquer aumento de consumo de O2• A

exposil(ao a temperaturas mais altas aumenta a elasticidade muscular, ajudando a

aumentar 0 ilngulo do movimento, prevenindo assim, contra dallos nos musculos

durante a eXeCUl(30dos exercicios.

3 METODOLOGIA

3.1 TlPOS DE PESQUlSA

o tipo de pesquisa adotado foi descritiva, que se caracteriza pela necessidade de

obter respostas de pessoas, 0 seu valor este baseado na premissa de que com a prMica

da hidroginastica os idosos se sentem mais confiantes, evitando problemas como:

depressao, solidao, na qual a informal(ao e obtida pedindo-se aos sujeitos que

respondam as questoes.

Segundo ANDRADE (1999), pesquisa descritiva do Tipo Descritiva se

caracteriza como tecnica padronizada de coleta de dados, realizada principal mente

atraves de questionarios e de observal(oes sistemicas.

34

3.2 POPULACAO E AMOSTRA

3.2.1 Popula<;:ao

A popula<;:aodeste trabalho foi idosa do sexo feminino, praticantes das aulas de

hidrogimistica na Unidade de Atenc;:aoao Idoso Pra<;:aOuvidor Pardinho - Curitiba -

PRo

3.2.2 Amo tra

A amostra deste estudo constitui-se em 20 idosas com idades entre 60 e 70

anos, praticantes de hidrogimistica do tumo da tarde da Pra<;:aOuvidor Pardinho, da

cidade de Curitiba - PR Definida pelo professor participante do estudo, escolhido de

forma voluutaria.

3.3 INSTRUMENTO

o instrumento deste t.rabalho foi um questiom\rio com pergul1tas fechadas.

34 COLETA DE DADOS

A coleta de dados foi realizada no mes de junho de 2007 no periodo da tarde

aonde ha maior concentra<;:ao de idosos. sendo respondido ern dois dias. infonnando

aos mesmos que os dados serviriarn de auxilio no trabalho de conclusao de curso.

3.5 ANALISE DE DADOS

.'\ analise de c1ados ocorreu de forma interpretati\'a e os resultados forma

apresentados atraves de gn\ficos.

35

3.6 LIMITA<;:OES

o entendimento dos idosos pelo questiomirio foi meio debilitado, devido itdificuldade de interpreta~ao, com isso a pesquisa l1aOsaiu da forma esperada.

4 APRESENTA<;AO DOS GRAFICOS

Apos levantamento dos dados chegou-se aos seguintes resultados:

Gnifico 1: A escolha da hidroginastica como atividade fisica

Escolha da Hidroginastica comoAtividade Fisica

0 o Rec. Medica0%

~

• Lazer

20 D Qualidade de

100% Vida

o grafico 1 mostra que 100% das questionadas come~aram a praticar hidroginastica

como forma de exercicio fisico por recomenda~ao medica. Apos a pratica da mesa os

problemas como: dores musculares, dores no joelho e nas pernas entre outros, tendo

mais disposi~ao para as tarefas do dia a dia e a depressao callsada pela dor nao

atrapalha mais.

36

Gnifico 2: FreqUencia das aulas de hidrogimlstica

Frequencia das aulas dehidroginastica

2 315%

D 1xsemanao10% 0%

• 2x semana

D 3Xsemana

1575%

D + de 3x nasemana

o Grafico 2 mostra que 75% das entrevistadas representadas por 15 idosas praticam

hidrogim\stica 2x na semana, sendo que 15% apenas I vez na semana e 10 % das

idosas praticam 3 vezes.

Isso mostra que 0 exercicio niio esta sendo praticado corretanlente segundo

recomenda<roes medicas ou praticam outro tipo de atividades fisicas fora a

hidrogim\stica.

Pois paJa se obter uma meUlOrano aspecto sallde e necessario pratica da hidroginastica

3 vezes ou mais na semana.

Grafico 3: Pnltica de outTa ati "idade fisica alem da hidroginastica

Pratica de outra Atividade Fisica Ah~mdaHidroginastica

12

R~

37

o GrMico 3 mostra que 60% das Idosa entre istadas praticam outra atividade t1sica

alem da hidroginastica. Isto prova que com a pratica de outra ati idade flsica, os

jovens idosos ficam bem consigo mesmos realizando as tareias com mais satisfac;3o.

38

GrMico 4: Alem da Hidrogimistica que outras atividades pratical11.

Quais Atividades ?

oCaminhada

• Natac;ao

o Condo Fisico

oOutros7

58%17%

o gn'tfico 4 Mostra que a nata<;iioa call1inhada e 0 condicionamento fisico entre outros

exercicios sao inseridos no cotidiano das jovens idosas.

Isso 1110straalgumas das que its idosas entrevistadas que praticam hidrogimistica

menos de 3 vezes por diu, nao estao paradas e desrespeitando a recol11enda<;aomedica

(vide, gnifico 2). 0 que e muito il11portante para 0 tratamento medico e a qualidade de

vida das idosas.

Gn\'fico 5: Melhora dos Aspectos Psicologicos com a hidrogimlstica.

39

Melhora dos Aspectos Psicol6gicos com aHidroginastica

4 5%

o Houve Melhora• Melhora Razoavel

o Nenhuma

75%

o grafico 5 mostra, que das 20 idosas que praticam hidrogillastica na Unidade de

Atenc;:ao ao Idoso Prac;:aOuvidor Pardinho, 15 delas 0 que correspollde a 75% das

entrevistadas obtiveram melhora nos aspectos psicologicos com a pratica da

hidrogill{\stica. E 20% um nlunero pequeno de 4 idosas relataram que houve uma

melhora razoavel e apenas 1 nao obteve melhora alguma

Alguns estudos nos mostram hoje que 0 efeito antidepressivo da atividade fisica pode

ser verificado apos 3 semallas de sec;:oesregulares de exercicio.

GrMico 6: Em relayao a socializayao do idoso com a pratica da Hidrogim\stica

Em rela~ao a Socializa~ao do Idoso com aPriltica da Hidroginastica

o0%

o Houl,€ Melhora

• Nao Houl,€ Melhora

40

o gn\fico 6 mostra que 100% das entrevistadas obtiveram uma melhora na integrayao

social com a pn\tica da hidrogim\stica.

Vma grande parte dos idosos que procuram atendil11ento psico16gico sofre de

depressao. Um dos conflitos el11ocionais mais comuns e a solidao, eles nao tem com

quem conversar, muitas vezes moram sozinhos e nao possuel110 apoio familiar, entao

a pratica da atividade fisica acaba sendo um meio de ocupar a mente nao pensar

negativamente e fazer muitos amigos, dando fim a solidao e quem sabe ate a

depressao.

20100%

41

4.1 Analise dos resultados

Verificou-se que todas as idosas que pmticiparam da pesquisa, praticam

hidroginastica por recomenda~ao medica, pois a mesma propicia beneficios fisicos e

psicol6gicos. A hidroginastica tambem e uma fonna de socializa~ao evitando assim a

solidao que ocasiona a depressao.

Diante destes aspectos pode-se destacar que os idosos come~am a praticar

atividades fisicas devido a problemas de saude. Durante a pesquisa, foi citado pelos

idosos 0 medo da "morte", pois nesta fase isso os incomoda muito, nao esquecendo

tambem os maus t:ratos 0 abandono familiar e 0 desemprego.

o processo natural de envelhecimento e encarado nonnalmente pela maioria,

sendo que a minoria encara este fase com depressao que e urn dos principais conflitos

da terceira idade, 0 preconceito social nao poderia ser esquecido, os idosos sao

deixados de lado, como se nao existissem.

42

5 CONCLUSOES E SUGESTOES

o Estudo sobre Os Aspectos Psico sociais da Hidrogim'lstica nos Jovens Idosos,

apresentou como conc1usoes: a pratica da Hidrogimistica, como qualquer outra

atividade fisica, favorece a socializac;:aodo idoso.

Esta comprovado que a hidroginastica diminui a depressao 0 sedentarismo, as dores

causadas pela idade, Trazendo uma nova qualidade de vida, auto-estima, bern estar.

Sugere-se entao a pratica de atividades fisicas periodicamente como fonna de lazer e

nao por obrigac;:iio.

Para estudos futuros sugiro que a aplicac;:aoda analise dos dados sejam feitos em forma

de entrevista, pois como foi observado neste estudo os idosos possuem vi'uias

limitac;:oes em responder em forma de questionario.

43

6 REFERENCIAS

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BYRNE, A.; BYRNE D.G. The effect of exercise on depression, anxiety and other

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-14

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ZOLNTER, Raquel Solidao Aumenta depressao em idosos, Jornal do Estado

03/1 0/1997.

45

7 APENDlCES

46

APENDICE I

Valida~ao do Instrumento

UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA

FACULDADE DE CIENCIAS BIOLOGICAS E DA SAUDE

Caro Especialista,

Wanderley dos Santos Junior, acadernico da Universidade Tuiuti do Parana do

curso de gradua~ao de Educac;:aoFisica, pretende efetuar urn estudo denorninado "Os

Aspectos Psico Sociais da Hidroginastica nos Jovens Idosos", portanto solicito sua

yaliosa colaborac;:aona analise de opinar sobre 0 instrumento de questionario.

A sua colaborac;:ao principal pretende-se ao fato de opinar favoravelmente ou

desfayoravelmente aos posicionamentos listados e/ou sugerir outras alternativas.

Agradec;:oantecipadamente a yossa atenc;:ao,interesse e valiosa colabora~ao.

Cordialmente,

Wanderley dos Santos Junior

Rua: Frederico Maurer, 2148 ap: 34.

Cep: 81.670.020 - Vila Hauer

Nome: _

F0n11ac;:ao(curso, area): _

Grau que detem: 0 Licenciado ( ) Especialista ( ) Doutor ( ) Mestre

Tempo de Servi~o: _

Unidade onde atua: _

Opinino:

47

_________ ,__ 1__ 1__

Local e data Assinatura

-18

8 QUESTIONARIO

1- Qual motivo da e 'colha da hjdrogimistica como ati idade Fisica?

) Recomendayiio Medica

( ) Qualidade de Vida

( ) Lazer

2-Com que freqiiencia pratica as aulas de hidrogillllstica?

) Ix por semana

2x por seman a

) 3x por semana

) Mais de 3x por semana

3- Pratica outra atividade fisica alem da hidroginastica?

Sim

( ) Niio

4- Se sim qual outra atividade pratica

) Caminhada

( ) Natay30

) Condicionamento Fisico

) Outros

5- Com a pnitica da hidroginastica, observou alguma melhora nos aspectos

psicol6gicos?

) Houve Melhora

) Melhora Raz01ivel

Nao houve melhora

6- Com a pnitica da hidrogim\stica, houve alguma ll1elhora em seu

convivio social?

) Sim

( ) Nao