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Os temas de pesquisa em ciência da informação Os temas de pesquisa em ciência da informação e suas implicações político-epistemológicas [i] Nanci Oddone [ii] E-mail [email protected] Maria Yêda F. S. de Filgueiras Gomes [iii] E-mail [email protected] RESUMO Este estudo propõe um novo esquema temático e classificatório para a área da ciência da informação. Constatada a inadequação dos esquemas disponíveis na literatura nacional e internacional da área, as autoras optaram por organizar um novo instrumento taxonômico que, beneficiando-se da estrutura estabelecida em classificações anteriores, procura incorporar as transformações ocorridas na disciplina após a introdução das tecnologias de comunicação e informação contemporâneas e suas muitas repercussões políticas e epistemológicas. O novo esquema busca caracterizar-se como um instrumento mais atualizado e mais ajustado às atuais necessidades da área, não apenas no que se refere à descrição e à avaliação das investigações desenvolvidas por seus pesquisadores, mas sobretudo no que diz respeito à definição de seus fundamentos epistemológicos e à demarcação de seu espaço científico-acadêmico. Acredita-se, por conseqüência, que tal instrumento possa assegurar uniformidade ao universo temático compreendido pela disciplina, facilitando o estabelecimento de critérios comensuráveis de comparação entre as diferentes áreas de concentração e linhas de pesquisa dos programas de pós-graduação, proporcionando uma reflexão mais circunstanciada sobre seu arcabouço teórico e permitindo uma inserção política mais transparente para a área. PALAVRAS-CHAVE Ciência da informação; política; epistemologia; taxonomia; avaliação ABSTRACT The study suggests a new thematic scheme for the field of information science. Identifying the inadequacy of the classificatory instruments available in the literature, both at the national and international levels, the authors chose to organize a new taxonomy which, benefiting from the structure of the previous schemes, tries to embody the changes brought to the domain by the introduction of the contemporary communication and information technologies and their innumerous political and epistemological consequences. The new classification pretends to be more attuned to and up-to-date with the current needs of the field, not only in relation to the description and evaluation of the investigations conducted by their researchers, but specially respecting the definition of its epistemological bases and academic spaces. The authors also believe their taxonomy may contribute to attain a wider standardization of the universe of themes comprehended in the domain, thus promoting the establishment of commensurable touchstones between the different lines of research of its graduate programs, enabling more accurate musings about its theoretical structure and allowing a clearer political insertion to the field. KEYWORDS Information science; policy; epistemology; taxonomy; evaluation http://www.cinform.ufba.br/v_anais/artigos/nancioddone.html (1 de 22)19/12/2005 13:36:35

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Os temas de pesquisa em ciência da informação

Os temas de pesquisa em ciência da informação e suas implicações político-epistemológicas

[i]

Nanci Oddone[ii]

E-mail [email protected]

Maria Yêda F. S. de Filgueiras Gomes[iii]

E-mail [email protected] RESUMOEste estudo propõe um novo esquema temático e classificatório para a área da ciência da informação. Constatada a inadequação dos esquemas disponíveis na literatura nacional e internacional da área, as autoras optaram por organizar um novo instrumento taxonômico que, beneficiando-se da estrutura estabelecida em classificações anteriores, procura incorporar as transformações ocorridas na disciplina após a introdução das tecnologias de comunicação e informação contemporâneas e suas muitas repercussões políticas e epistemológicas. O novo esquema busca caracterizar-se como um instrumento mais atualizado e mais ajustado às atuais necessidades da área, não apenas no que se refere à descrição e à avaliação das investigações desenvolvidas por seus pesquisadores, mas sobretudo no que diz respeito à definição de seus fundamentos epistemológicos e à demarcação de seu espaço científico-acadêmico. Acredita-se, por conseqüência, que tal instrumento possa assegurar uniformidade ao universo temático compreendido pela disciplina, facilitando o estabelecimento de critérios comensuráveis de comparação entre as diferentes áreas de concentração e linhas de pesquisa dos programas de pós-graduação, proporcionando uma reflexão mais circunstanciada sobre seu arcabouço teórico e permitindo uma inserção política mais transparente para a área. PALAVRAS-CHAVECiência da informação; política; epistemologia; taxonomia; avaliação ABSTRACTThe study suggests a new thematic scheme for the field of information science. Identifying the inadequacy of the classificatory instruments available in the literature, both at the national and international levels, the authors chose to organize a new taxonomy which, benefiting from the structure of the previous schemes, tries to embody the changes brought to the domain by the introduction of the contemporary communication and information technologies and their innumerous political and epistemological consequences. The new classification pretends to be more attuned to and up-to-date with the current needs of the field, not only in relation to the description and evaluation of the investigations conducted by their researchers, but specially respecting the definition of its epistemological bases and academic spaces. The authors also believe their taxonomy may contribute to attain a wider standardization of the universe of themes comprehended in the domain, thus promoting the establishment of commensurable touchstones between the different lines of research of its graduate programs, enabling more accurate musings about its theoretical structure and allowing a clearer political insertion to the field. KEYWORDSInformation science; policy; epistemology; taxonomy; evaluation

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SUMÁRIOConsiderações iniciaisA nova taxonomia: estrutura e característicasA proposta do Information Science AbstractsConsiderações finaisReferências

“Classificar é a mais nobre operação do espírito, aquela que envolve todas as outras; o espírito se eleva à medida que é capaz de abstrair, sistematizar, sintetizar.”

Paul Otlet, 1927[iv]

CONSIDERAÇÕES INICIAIS A organização e a classificação dos elementos da natureza e do conhecimento humano sempre foram preocupações de primeira ordem entre cientistas e filósofos (DAHLBERG, 1995; LÉRTORA MENDOZA, 2000). Desde Francis Bacon, que criou um dos mais antigos esquemas de organização intelectual conhecidos, a classificação do saber humano figura entre as tarefas de maior relevância a que se dedicam estudiosos de todas as áreas (BOURG, 2003; HODGE, 2000). As taxonomias científicas surgidas no âmbito da botânica, da zoologia e da paleontologia, por sua vez, são peças-chave no trabalho contemporâneo de investigadores das diferentes ciências naturais e sociais (VICKERY, 1980)Na biblioteconomia, na documentação e hoje também na ciência da informação, esquemas classificatórios dos múltiplos ramos da atividade filosófica e científica do ser humano são instrumentos de trabalho indispensáveis, sem os quais seria impraticável oferecer aos usuários os recursos bibliográficos necessários à pesquisa e ao avanço do conhecimento (CAMPOS, 1978; POMBO, 1997). Pode-se mesmo considerar, na verdade, que o exercício profissional de bibliotecários e cientistas da informação está centrado em torno desses instrumentos que, desde Melvil Dewey, são um dos elementos fundadores dessas práticas profissionais (MIRANDA, 1999; ALBRECHTSEN, 2000).Contemporaneamente, o advento da Internet e dos sistemas eletrônicos de recuperação da informação trouxe novas problemáticas ao estudo das classificações do conhecimento e dos vocabulários controlados (HAWKINS & LARSON & CATON, 2003). Interessada no

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aperfeiçoamento dos recursos utilizados na indexação do conteúdo de seus produtos, a indústria da informação, por exemplo, vem tentando desenvolver ferramentas cada vez mais potentes e mais acuradas de representação do conhecimento, de modo a obter resultados efetivamente diferenciados em relação a seus competidores (DELPHI GROUP, 2002; EDOLS, 2001).Por outro lado, com a disseminação e o aprimoramento da bibliometria e de várias técnicas a ela relacionadas a partir da segunda metade do século XX, as tabelas de classificação do conhecimento passaram a constituir poderosos auxiliares de trabalho para historiadores da ciência e epistemólogos (SOUZA & MANASFI, 1999; TOLMASQUIM, 1999), em sua tentativa de identificar a evolução e as configurações do saber em diferentes campos científicos, incluindo a própria ciência da informação (JÄRVELIN & VAKKARI, 1990). Nesse sentido, a investigação conduzida por Järvelin e Vakkari em 1993 para definir o escopo dessa disciplina no período entre 1965 e 1985 é hoje um clássico da literatura especializada (JÄRVELIN & VAKKARI, 1993) utilizado como referência por grande parte dos estudos posteriores da mesma natureza (veja-se, a título de exemplo, LICEA DE ARENAS et alii, 2000; OLIVEIRA, 1999; 2001; ROCHESTER & VAKKARI, 1997).Apesar do alcance e da permanência de seu uso, contudo, a tabela de classificação utilizada pelos dois investigadores escandinavos para análise do conteúdo da pesquisa na área está hoje bastante desatualizada, não mais representando adequadamente a atualidade da pesquisa em ciência da informação (OLIVEIRA, 1998). Isso tem estimulado o aparecimento de uma razoável variedade de esquemas independentes de classificação temática da disciplina, resultando na inconsistência de seus padrões de avaliação, na não-uniformidade dos panoramas de crescimento da área e na imprecisão conceitual quanto às tendências mais recentes da investigação por ela conduzida.Sobretudo no contexto dos modernos repositórios de textos eletrônicos (SOUZA, 2000; VIZINE-GOETZ, 2002), em especial os conhecidos “arquivos abertos”, verifica-se hoje uma proliferação de esquemas classificatórios para a ciência da informação, com classes temáticas díspares e às vezes redundantes – das mais variadas origens – que demonstram pouca atenção aos processos de avaliação da disciplina e pouco cuidado na aplicação de critérios internacionais de padronização. Exemplos expressivos desse problema são o Archive Ouverte en Sciences de l'Information et de la Communication (http:// archivesic.ccsd.cnrs.fr/), criado na França, e a Digital Library of Information Science & Technology (http://dlist.sir.arizona.edu/), produzida nos Estados Unidos.Em sua maior parte, os recursos eletrônicos disponíveis através da Internet são classificados de acordo com instrumentos que já provaram não representar de modo favorável a diversidade da

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pesquisa na área – como é caso da Classificação Decimal de Dewey, utilizada por exemplo no catálogo BUBL Link (http://bubl.ac.uk/link/lis.html) – ou com o auxílio de recursos que não foram desenvolvidos para tal finalidade – como é o caso dos cabeçalhos de assunto da International Encyclopedia of Information and Library Science, empregados no índice do diretório Resources for Information & Library Science (http://www.ics.ltsn.ac.uk/ILS/ilsindex.h tml). Um caso menos comum é o do repositório E-LIS – Eprints for LIS (http://eprints.rclis.or g/), resultado do trabalho voluntário de quatro pesquisadores de diferentes países. Preocupado com a organicidade e a transparência do arquivo que planejavam construir, o grupo utilizou dois outros esquemas anteriores para construir uma tabela de classificação própria – intitulada JITA Classification System of Library and Information Science – que oferecesse orientação segura para os autores (BARRUECO CRUZ et al., 2003).Além dos problemas até aqui evidenciados, a ausência de um instrumento que ordene e classifique os temas de pesquisa tratados pela ciência da informação de maneira uniforme tem dificultado os processos de transmissão do conhecimento na área, assim como obstruído, em certa medida, as perspectivas de sua mais ampla difusão (RIESTHUIS, 1994). Todo esse conjunto de fatores negativos sem dúvida vem representando também uma barreira adicional à consolidação da identidade da disciplina e, como conseqüência, um obstáculo a mais para a sua plena visibilidade no cenário acadêmico-científico nacional.

Originando-se de dois projetos distintos de mensuração e avaliação da pesquisa na área[v]

, o presente estudo propõe-se a delinear um instrumento taxonômico mais flexível e melhor adaptado aos assuntos que vêm sendo estudados e publicados em ciência da informação no Brasil. Comprometidas com a qualidade da análise temática necessária às suas pesquisas, as autoras sentiram dificuldade em utilizar os esquemas disponíveis na forma em que eles se apresentavam na literatura, já que tais esquemas, em sua maioria, revelaram-se deficientes para refletir a matriz disciplinar da ciência da informação.A tabela de classificação de assuntos que aqui se submete à apreciação da comunidade foi elaborada a partir do conteúdo dos artigos analisados no âmbito dos projetos mencionados e também a partir de outros esquemas classificatórios encontrados na literatura especializada em ciência da informação. Entre estes devem ser destacados, como os mais utilizados no Brasil, os instrumentos projetados e utilizados por Järvelin e Vakkari (1990; 1993), Neusa Dias de Macedo (1987; 1988), Leilah Santiago Bufrem (1996; 1997) e Sonia Kasuko Sakai Teixeira (1997; MUELLER, 2001) e o JITA Classification System of Library and Information Science

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(BARRUECO CRUZ, 2003), por sua proposta inovadora. Por fim deve-se mencionar o Thesaurus of Information Science, da American Society for Information Science & Technology, consultado pelas autoras em sua versão eletrônica (MILSTEAD, 2000).Para conhecer e avaliar os parâmetros conceituais e ordenatórios que cada um desses esquemas classificatórios propõe recomenda-se a consulta à versão anterior deste trabalho, publicada nos Anais do V ENANCIB (ODDONE & GOMES, 2003). A seguir apresenta-se a listagem nominal dos diferentes recursos que foram objeto da presente revisão:• tabela utilizada por Neusa Dias de Macedo – criada para o Catálogo de Teses e Dissertações da Ciência da Informação, obra regularmente publicada pelo IBICT entre as décadas de 1970 e 1980, à qual está reservada a precedência temporal sobre os demais itens;• esquema desenvolvido por Järvelin e Vakkari, ao qual está reservada a ubiqüidade de uso na área, tanto no Brasil como no exterior (1990; 1993);• tabela desenvolvida por Leilah Santiago Bufrem para a pesquisa que resultou em sua tese de professor titular (1996; 1997);• esquema preparado por Sonia Kasuko Sakai Teixeira para a investigação que resultou em sua dissertação de mestrado, amplamente baseado em Järvelin e Vakkari (TEIXEIRA, 1997; MUELLER, 2001);• JITA Classification System of Library and Information Science, esquema concebido pelo repositório eletrônico E-LIS – Eprints for LIS (BARRUECO CRUZ, 2003);• Thesaurus of Information Science, da American Society for Information Science & Technology, por sua tradição na área, aqui consultado em sua versão eletrônica (MILSTEAD, 2000). A NOVA TAXONOMIA: ESTRUTURA E CARACTERÍSTICAS Tomando como base os esquemas de classificação do conhecimento indicados na seção anterior e incorporando mudanças sugeridas pelo conteúdo dos artigos encontrados nos periódicos

pesquisados[vi]

, elaborou-se uma proposta de classificação temática para a área que aproveita algumas categorias e subcategorias de assunto das tabelas consultadas, desdobra outras, exclui as consideradas insuficientes ou inadequadas e acrescenta aquelas consideradas necessárias (JÄRVELIN & VAKKARI, 1990; BUFREM, 1996). A introdução de novas classes e subclasses constitui uma tentativa de contemplar temas e subtemas que acabam por ficar obscurecidos nas classificações disponíveis. Não obstante, procurou-se evitar a construção de um esquema que

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refletisse apenas a produção científica do momento presente. Ao contrário, pretendeu-se construir uma estrutura que, de modo abrangente, envolvesse todo o amplo universo temático da disciplina na atualidade. Ao mesmo tempo, para salientar o caráter contemporâneo do novo instrumento, preferiu-se adotar para o mesmo o título de “taxonomia”, uma tendência da literatura internacional da área.A taxonomia que se propõe neste documento está estruturada em dez categorias gerais, cada uma com suas respectivas subcategorias de assuntos específicos. Como se observa, entretanto, algumas dessas subcategorias estão incluídas em mais de uma categoria geral – é o caso por exemplo do subtema Normalização, incluído na classe Comunicação, divulgação e produção editorial e também na classe Processamento, recuperação e disseminação da informação. Isso significa que o tópico Normalização admite mais de um ponto de vista e que a depender do modo como ele é abordado em um determinado texto sua classificação poderá variar: se a ênfase recair sobre a atividade de normalização de documentos no âmbito dos processos de recuperação e disseminação da informação então o trabalho deverá ser classificado na classe Processamento, recuperação e disseminação da informação. Ao contrário, caso o enfoque principal seja o trabalho de normalização no contexto dos processos de produção editorial o texto deverá ser incluído na classe Comunicação, divulgação e produção editorial.Para uma compreensão mais precisa da estrutura da nova taxonomia, relacionam-se a seguir suas principais categorias temáticas, acompanhadas de breve ementa descritiva: 01. Aspectos teóricos e gerais da ciência da informação01. Trabalhos que abordam a fundamentação epistemológica da disciplina, a origem e a evolução da área, a interdisciplinaridade e a pesquisa científica, entre outros aspectos teóricos; envolve o estudo de conceitos, métodos, leis, modelos e teorias.02. Formação profissional e mercado de trabalho01. Estudos que tratam de questões curriculares, metodológicas, programáticas e de avaliação do ensino, tanto em nível de graduação como de pós-graduação; análises sobre a formação profissional, focalizando aspectos como educação continuada e evasão escolar; trabalhos que analisam as profissões de informação, o profissional da informação (perfil, habilidades, competêntências e atuação), ética profissional e mercado de trabalho.03. Gerência de serviços e unidades de informação01. Trabalhos que tratam de planejamento, organização, gerência e avaliação de unidades de informação, incluindo diferentes tipos de bibliotecas e centros de documentação, redes e sistemas de informação e demais serviços e atividades de informação; envolve aspectos relativos à gestão

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da qualidade, ao marketing e à gerência de recursos informacionais, entre outros.04. Estudos de usuário, demanda e uso da informação e de unidades de informação01. Estudos que analisam comunidades de usuários; demandas e necessidades de informação; transferência da informação e uso de unidades e serviços de informação.05. Comunicação, divulgação e produção editorial01. Trabalhos que estudam canais, veículos, ciclos e modelos de comunicação, além de outros aspectos relativos à comunicação da informação entre pesquisadores mediante mídia impressa ou eletrônica; estudos da literatura e do documento; trabalhos que abordam a editoração científica e a divulgação.06. Informação, cultura e sociedade01. Textos que estudam a globalização, os impactos da informação sobre a sociedade; as unidades de informação enquanto espaços de comunicação e informação; a educação e a cultura; a informação e a construção da cidadania; o papel e a influência dos centros populares de documentação e comunicação, entre outros.07. Legislação, políticas públicas de informação e de cultura01. Textos sobre política bibliotecária, política de incentivo à leitura, política de informação e sobre política, gestão e planejamento de estruturas e sistemas de informação científica e tecnológica; sobre economia da informação e política cultural, entre outros.08. Tecnologias da informação01. Trabalhos sobre o impacto e o uso das tecnologias de informação nos diferentes setores da sociedade, sobretudo no ensino, na profissão e nas unidades de informação; estudos sobre a implantação de sistemas de inteligência competitiva; sobre recursos para a automação de unidades de informação; estudos sobre as redes eletrônicas de informação e sobre as bibliotecas virtuais, digitais e eletrônicas, entre outros.09. Processamento, recuperação e disseminação da informação01. Estudos que tratam dos serviços técnicos de unidades de informação, entre eles: seleção e aquisição; política e desenvolvimento de coleções; atividades de tratamento e representação, recuperação e disseminação da informação; envolve temas como linguagem documentária, classificação, descrição bibliográfica e análise de assunto, entre outros.10. Outros assuntos correlatos e outros01. Textos sobre áreas limítrofes à ciência da informação como informática, lingüística, comumunicação social, leitura, literatura infanto-juvenil; trabalhos que abordam temas que não têm maiores vínculos com a área, entre eles música popular brasileira, história das mentalidades, sistema ortográfico luso-brasileiro, entre outros. A seguir, para uma melhor visualização do esquema aqui proposto, apresenta-se a nova tabela em sua forma gráfica:

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TAXONOMIA DA CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO

01 – Aspectos teóricos e gerais da ciência da informação

01 – Bibliometria, cienciometria, infometria01 – Biblioteconomia comparada01 – Biblioterapia01 – Conceitos de biblioteca01 – Ética e ciência da informação01 – Fundamentação epistemológica01 – História da arquivologia, da biblioteconomia, da documentação e da ciência da informação01 – História do livro e das bibliotecas01 – Interdisciplinaridade01 – Leis bibliométricas01 – Metodologia da pesquisa01 – Origem e evolução da ciência da informação01 – Pesquisa científica01 – Teoria dos sistemas01 – Teorias e conceitos de informação01 – Outras questões teóricas

02 – Formação profissional e mercado de trabalho

01 – Avaliação de cursos01 – Currículo, metodologia e programa de ensino01 – Formação profissional01 – Profissional da informação01 – Profissões e mercado de trabalho

03 – Gerência de serviços e unidades de informação

01 – Arquivos01 – Automação de unidades de informação01 – Avaliação de bases de dados01 – Avaliação e desenvolvimento de coleções01 – Avaliação de serviços e de unidades de informação01 – Balcão de informações01 – Consórcios01 – Compartilhamento de recursos01 – Comportamento gerencial01 – Custos01 – Estilos gerenciais01 – Gerência de recursos informacionais (GRI)01 – Gerência organizacional01 – Gestão da qualidade01 – Inteligência competitiva01 – Marketing01 – Monitoramento ambiental01 – Motivação

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01 – Pesquisa de mercado01 – Planejamento, organização e gerência de serviços e de unidades de informação01 – Processo decisório01 – Recursos financeiros01 – Recursos humanos01 – Serviços de extensão bibliotecária01 – Sistemas de informação gerencial01 – Estudos sobre outros serviços e unidades de informação

04 – Estudos de usuário, demanda e uso da informação e de unidades de informação

01 – Caracterização e comportamento do usuário01 – Educação e treinamento de usuários01 – Hábitos de leitura01 – Necessidades de informação01 – Oferta, demanda e transferência de informação01 – Uso e impacto das novas tecnologias de comunicação e informação01 – Usos da informação e de unidades de informação

05 – Comunicação, divulgação e produção editorial

01 – Atividade editorial01 – Avaliação de periódicos01 – Divulgação científica01 – Documentação científica01 – Editoração/publicação eletrônica01 – Estudos bibliométricos, cienciométricos e infométricos01 – Estudos da produção e da produtividade científica01 – Estudos de autoria01 – Estudos de canais, veículos, ciclos e modelos de comunicação01 – Estudos de citação01 – Estudos sobre fontes de informação01 – Indicadores de produtividade científica01 – Jornalismo científico01 – Literatura cinzenta01 – Normalização01 – Produção editorial de impressos01 – Produção do texto científico01 – Publicações oficiais

06 – Informação, cultura e sociedade

01 – Alfabetização digital01 – Biblioteca, cultura e sociedade01 – Centros populares de documentação e comunicação01 – Democratização da informação01 – Inclusão/exclusão informacional01 – Informação, ação cultural e cidadania

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01 – Sociedade da informação

07 – Legislação, políticas públicas de informação e de cultura

01 – Depósito legal01 – Direitos de propriedade intelectual01 – Economia da informação01 – Indústria e mercado cultural01 – Indústria e mercado da informação01 – Informação ambiental01 – Informação científica e tecnológica01 – Informação para indústria e negócios01 – Informação tecnológica01 – Política científica e tecnológica01 – Política cultural01 – Política de informação01 – Política de informação científica e tecnológica01 – Política editorial01 – Transferência de tecnologia

08 – Tecnologias da informação

01 – Bases de dados01 – Bibliotecas virtual, digital e eletrônica01 – CD-ROM01 – Hipertexto e hipermídia01 – Mecanismos de busca (search engines)01 – Redes eletrônicas de informação01 – Sistemas de gerenciamento eletrônico de documentos (GED)01 – Sistemas especialistas01 – Sistemas para automação de unidades de informação01 – Tecnologias de inteligência competitiva01 – Outros sistemas e tecnologias de comunicação e informação

09 – Processamento, recuperação e disseminação da informação

01 – Análise documentária01 – Catalogação/catalogação cooperativa01 – Classificação01 – Controle bibliográfico01 – Desenvolvimento de coleções01 – Elaboração de resumos01 – Indexação (manual e automática)01 – Linguagens documentárias01 – Normalização01 – Metadados01 – Preservação e conservação01 – Retirada e descarte

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01 – Recuperação da informação01 – Seleção e aquisição01 – Tesauros01 – Videotexto

10 – Assuntos correlatos e outros

01 – Análise do discurso01 – Arquitetura da informação01 – Comunicação social01 – Design da informação01 – Informática01 – Lingüística01 – Telecomunicações

A PROPOSTA DO INFORMATION SCIENCE ABSTRACTS Algum tempo após concluir a formulação do esquema taxonômico apresentado neste documento, as autoras observaram que o Journal of the American Society for Information Science & Technology havia publicado um artigo intitulado Information Science Abstracts: tracking the literature of information science. Part 2: a new taxonomy for information science (HAWKINS et al., 2003), cujos objetivos se identificavam, em todos os sentidos, com os do presente trabalho. Ao empreender um exame do novo esquema, verificou-se que, salvo algumas diferenças, em especial de ênfase, nomenclatura, organização e detalhamento, a taxonomia desenvolvida por Hawkins e outros guardava grande semelhança com a que aqui se apresentou. A simultaneidade dos dois trabalhos, por outro lado, demonstrava a oportunidade da iniciativa nacional, enquanto a afinidade entre os resultados dos dois trabalhos deixava patente, por fim, a acuidade das análises teórica e praxiológica que resultaram neste documento (HAWKINS, 2001).Com o intuito de estimular o cotejo entre os dois instrumentos e de permitir uma avaliação mais precisa das duas novas taxonomias pelos pesquisadores brasileiros da área da ciência da informação, julgou-se pertinente traduzir e incorporar a tabela de Hawkins e outros a este texto. TABELA DESENVOLVIDA POR DONALD T. HAWKINS E OUTROS (2001; 2003)INFORMATION SCIENCE TAXONOMY

01 – Pesquisa em ciência da informação

01 – • Conceitos básicos, definições, teorias, metodologias e aplicações01 – • Propriedades, necessidades, qualidade e valor da informação

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Os temas de pesquisa em ciência da informação

01 – • Estatística, mensuração01 – • • bibliometria01 – • • análise de citações01 – • • cientometria01 – • • informetria01 – • Pesquisa de recuperação da informação01 – • • técnicas de busca (booleana, difusa, linguagem natural)01 – • • processo de busca01 – • • precisão/relevância01 – • • ordenação/revocação01 – • • modelos de busca01 – • • formulação de consulta01 – • • arquivos invertidos01 – • • atualização01 – • • estruturas de bases de dados01 – • Comportamento do usuário e usos de sistemas de informação01 – • • táticas de busca01 – • • sobrecarga de informação01 – • • estudos de usuários01 – • • estudos de usabilidade01 – • Interface homem-computador01 – • • fatores humanos01 – • • ergonomia01 – • • questões de design01 – • Comunicação01 – • • edição01 – • • escrita01 – • • lingüística01 – • • aplicações para Internet e princípios de design01 – • Pesquisa operacional/matemática01 – • • modelagem01 – • • lógica booleana01 – • • codificação01 – • • análise de sistemas01 – • • algoritmos01 – • • compressão de dados01 – • História da ciência da informação, biografias

02 – Organização do conhecimento

01 – • Tesauros, listas de autoridade01 – • • taxonomias01 – • • ontologias01 – • • redes semânticas01 – • • nomenclaturas01 – • • terminologias01 – • • vocabulários01 – • Catalogação e classificação01 – • • tags01 – • • metatags01 – • • metadados Dublin Core (Dublin Core Metadata Initiative – DCMI)01 – • • identificadores de objetos digitais (digital object identifiers – DOIs)01 – • • catálogos para acesso público em linha (online public access catalogs – OPACs)01 – • • formato MARC (Machine-Readable Cataloging)01 – • • Código de Catalogação Anglo-Americano (AACR, 2. ed.)01 – • • mapas tópicos01 – • • processos e teorias de catalogação

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Os temas de pesquisa em ciência da informação

01 – • Elaboração de resumos, indexação, revisão01 – • • indexação e resumos automatizados01 – • Padrões e protocolos01 – • • National Information Standards Organization (NISO)01 – • • Z39.501 – • • XML01 – • • SGML01 – • • HTML01 – • • arquivos abertos (Open Archives Initiative – OAI)01 – • • Encoded Archival Description (EAD)01 – • • OpenURL01 – • • portable document format (PDF)

03 – Profissão da informação

01 – • Profissionais da informação01 – • • intermediários01 – • • pesquisadores01 – • • bibliotecários de referência01 – • • agentes de informação01 – • • tradutores01 – • • educadores01 – • • bibliotecários e biblioteconomia01 – • • orientação01 – • • panorama profissional01 – • • futuro da profissão01 – • • ética profissional01 – • • habilidades e competências01 – • Organizações e associações

04 – Questões sociais

01 – • Ética da informação, plágio, credibilidade01 – • Alfabetização informacional, educação continuada01 – • Sociedade da informação01 – • • acesso universal e acessibilidade01 – • • impactos tecnológicos e socioeconômicos da informação01 – • • previsões tecnológicas01 – • • fluxos informacionais01 – • • cenários futuros01 – • • preservação

05 – Indústria da informação

01 – • Informação e gestão do conhecimento01 – • • transferência do conhecimento nas organizações01 – • • estratégias de negócios01 – • Mercados e atores01 – • • perfis e entrevistas com fornecedores01 – • • tendências01 – • Economia e preços01 – • • modelos empresariais01 – • • cadeia de valor01 – • Marketing, comércio eletrônico

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06 – Produção editorial e distribuição

01 – • Impressos01 – • Eletrônicos01 – • • periódicos eletrônicos01 – • • livros eletrônicos01 – • Publicações secundárias01 – • • serviços de elaboração de resumos e indexação01 – • • diretórios01 – • Comunicação científica01 – • • processo de revisão pelos pares01 – • • futuro dos periódicos01 – • • dissertações01 – • • literatura cinzenta

07 – Tecnologias da informação

01 – • Internet01 – • • World Wide Web01 – • • Web invisível01 – • • Web profunda01 – • • mecanismos de busca01 – • • navegadores01 – • • hipermídia01 – • • servidores de listas01 – • • quadros de avisos01 – • • portais01 – • • gateways01 – • • diretórios01 – • • pathfinders01 – • Intranets, conferências Web01 – • Software01 – • • linguagens de programação01 – • • sistemas operacionais01 – • • plataformas01 – • Equipamentos (hardware)01 – • Multimídia01 – • Gestão de documentos01 – • • produção e tratamento de imagens01 – • • escaneamento01 – • • recuperação de textos01 – • • digitalização01 – • • gestão de registros01 – • • favoritos (bookmarking)01 – • • sistemas hipertexto01 – • • tecnologias de preservação01 – • • vínculos e referência eletrônica cruzada01 – • • armazenamento01 – • • gestão de direitos digitais01 – • Inteligência artificial (AI), sistemas especialistas, agentes inteligentes01 – • • cibernética01 – • • visualização e mapeamento01 – • • mineração de dados01 – • • reconhecimento de padrões e caracteres01 – • • agentes de busca e robôs

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Os temas de pesquisa em ciência da informação

01 – • Telecomunicações01 – • • redes01 – • • fornecimento de informações através de sistemas sem fio (wireless) e via satélite01 – • • computadores de mão e outros assistentes digitais pessoais (personal digital assistants – PDA)01 – • • redes locais (local area networks – LAN) e expandidas (wide area networks – WAN)01 – • Segurança, controle de acesso, autenticação, criptografia01 – • • produção de marca d’água digital01 – • Outros

08 – Sistemas e serviços de informação eletrônica

01 – • Sistemas e serviços de busca e recuperação de informações01 – • • bases de dados bibliográficas, numéricas e de imagens01 – • • descrições de serviços em linha01 – • Sistemas de informação personalizados, elaboração de alertas, disseminação seletiva01 – • Sistemas e serviços de entrega de documentos01 – • • empréstimo interbibliotecário01 – • • compartilhamento de recursos01 – • Sistemas de informação geográfica (geographic information systems – GIS)

09 – Fontes e aplicações para assuntos específicos

01 – • Ciências físicas01 – • • química01 – • • física01 – • • engenharia01 – • • ciências da terra01 – • • ciência da computação01 – • • energia01 – • • matemática01 – • Ciências da vida01 – • • medicina01 – • • biociências01 – • • agricultura01 – • • meio-ambiente01 – • Ciências sociais, humanidades, história, lingüística01 – • Negócios01 – • • administração01 – • • economia01 – • • companhias01 – • Direito, ciência política, governo01 – • • patentes e marcas comerciais01 – • • propriedade intelectual01 – • • jurisprudência01 – • Notícias01 – • Educação, biblioteconomia e ciência da informação, referência rápida01 – • Outras/multidisciplinares01 – • • bases de dados biográficas e genealógicas01 – • • enciclopédias01 – • • bases de dados de teses e dissertações

10 – Bibliotecas e serviços bibliotecários

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01 – • Descrições e tipos de bibliotecas01 – • • bibliotecas especiais01 – • • bibliotecas governamentais01 – • • bibliotecas universitárias e bibliotecas públicas01 – • • arquivos01 – • • museus01 – • • bibliotecas nacionais01 – • • bibliotecas depositárias01 – • Serviços bibliotecários01 – • Automação de bibliotecas, operações e planejamento estratégico01 – • Consórcios e redes de bibliotecas, coalizões, cooperativas01 – • Bibliotecas digitais e virtuais, bibliotecas híbridas01 – • Ensino e treinamento01 – • • ensino a distância01 – • • educação continuada01 – • • instrução bibliográfica01 – • • escolas de biblioteconomia01 – • • cursos e currículos

11 – Informação e questões governamentais e legais

01 – • Proteção da propriedade intelectual01 – • • questões e implicações do direito de cópia01 – • • uso autorizado de cópias01 – • • marcas comerciais01 – • • lei de patentes01 – • Legislação, leis e regulamentos (com exceção do direito de cópia)01 – • Contratos e licenças01 – • Questões de responsabilidade01 – • • filtragem01 – • • censura01 – • • privacidade01 – • Fontes de informação pública01 – • Políticas e estudos de informação01 – • • segurança01 – • • criptografia01 – • • privacidade01 – • • liberdade de informação01 – • • censura01 – • • políticas nacionais de informação01 – • Sistemas e infra-estrutura01 – • • transferência de tecnologia

CONSIDERAÇÕES FINAIS As ordenações hierárquicas sempre estiveram intimamente associadas à reflexão filosófica sobre o conhecimento. Na ciência, o uso de taxonomias, embora apresente um caráter eminentemente pragmático, voltado especialmente para a prática da pesquisa, envolve também, em qualquer hipótese, um trabalho teórico que não pode ser menosprezado, nem reduzido. No caso específico

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das taxonomias desenvolvidas para análise e avaliação do conhecimento produzido pelos vários campos da ciência – em especial nas esferas da sociologia, da filosofia e da história da ciência – a força epistêmica desses esquemas classificatórios se destaca (ALVARENGA, 2003), sobretudo em áreas do saber ainda não-consolidadas, cujos fundamentos teóricos ainda se encontram em processo de definição ou se caracterizam pela complexidade de sua matriz disciplinar (ODDONE, 1998; HAWKINS, 2001). Como observa exemplarmente Carneiro,

“[…] A vocação classificatória é uma espécie de fase necessária de toda ciência que, antes de teorizar gênese e estrutura, necessita compilar o conjunto de objetos com que irá trabalhar para definir o seu espaço disciplinar. […]” (CARNEIRO, 1999, § 8).

Para a ciência da informação, uma área do conhecimento cuja emergência se deu há apenas algumas décadas, a tentativa de ordenar e classificar seu próprio universo temático representa uma oportunidade ímpar para promover uma reflexão mais aprofundada sobre o arcabouço teórico da disciplina e as implicações deste sobre a atividade de pesquisa e de produção de novos conhecimentos (MIRANDA & BARRETO, 1999-2000). Adotando um ponto de vista meta-reflexivo, este estudo de representação e organização do conhecimento torna-se assim, ainda com maior propriedade, um exercício epistemológico, já que envolve, necessariamente, decisões a respeito do estado dos conceitos, definições, teorias, leis, modelos, métodos, premissas e princípios de ação e investigação concebidos pela área (HJØRLAND, 1992).Por essa razão, ou seja, por tratar-se de uma tentativa de aproximação ao domínio epistemológico da disciplina, a taxonomia aqui proposta configura-se como um instrumento aberto, em processo de construção, a ser amplamente discutido e continuamente testado no contexto da comunidade de pesquisadores da ciência da informação, de modo a enriquecê-lo com comentários, acréscimos ou correções e a torná-lo uma ferramenta cada vez mais sintonizada com a especificidade da matriz conceitual da disciplina, promovendo a tão necessária verticalização e o tão almejado aprofundamento dos seus estudos (OLIVEIRA, 1998).Os estudos de representação sempre estiveram na dianteira da ciência da informação, tendo sido pioneiros na criação e no desenvolvimento de teorias, métodos e modelos conceituais. Já os estudos de comunicação e política científica (SOUZA et al., 2003), há muito vêm divulgando análises da produção intelectual brasileira e estrangeira, defendendo a necessidade de produzir indicadores que possam ser proveitosamente aplicados à gestão e à administração da ciência e tecnologia. No entanto, os instrumentos classificatórios utilizados por esta última especialidade evidenciam pouco entrosamento com os estudos de representação do conhecimento. Esta parece

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mais dedicada a análises teóricas, enquanto a anterior empenha-se essencialmente em investigações de natureza empírica. Não sendo propostas por estudiosos da representação do conhecimento mas sim por historiadores, sociólogos, epistemólogos e outros investigadores, as tabelas temáticas adotadas nos estudos de comunicação científica carecem de fundamentos teóricos mais sólidos, produzindo um descompasso entre teoria e prática que acaba por prejudicar a definição de políticas eficazes para a administração do sistema científico (SOUZA, 2004). REFERÊNCIAS

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ALVARENGA, Lidia. Representação do conhecimento na perspectiva da ciência da informação em tempo e espaço digitais. Encontros Bibli, n. 15, 2003. Disponível em http://www.encontros-bibli.ufsc.br/Edicao_15/alvarenga_representacao.pdf. Acessado em 21.06.2004.

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BUFREM, Leilah Santiago. Linhas e tendências metodológicas na produção acadêmica discente do mestrado em ciência da informação do IBICT/UFRJ. Curitiba, 1996. 386p. (Tese para Concurso de Professor Titular) – Universidade Federal do Paraná, Escola de Biblioteconomia, 1996.

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1. Esta é uma versão revista, mas um pouco reduzida, do trabalho Uma nova taxonomia para a ciência da informação, apresentado pelas autoras durante o V ENANCIB (ODDONE & GOMES, 2003).2. Professora do Instituto de Ciência da Informação da Universidade Federal da Bahia. Doutoranda em Ciência da Informação pelo convênio IBICT/UFRJ.3. Doutora em Ciências da Informação e da Comunicação pela École des Hautes Études en Sciences Sociales (EHESS), França.4. OTLET, Paul. L'etat actuel de l'organisation mondiale de la documentation. Comunicação apresentada ao 6º Congresso Internacional de Química Industrial, 26 de setembro a 2 de outubro de 1926. Paris, 1927, p. 4. apud FÜEG, Jean-François. La cité mondiale d'Otlet, une utopie totalitaire? Les Cahiers Internationaux de Symbolisme, Genève, n. 95-96-97, p. 147-55, 2000.5. A pesquisa desenvolvida pela primeira autora com financiamento da CAPES integra a tese de doutorado intitulada Ciência da informação em perspectiva histórica: o aporte da Documentação, 1930-1960, que será defendida no Programa de Pós-Graduação em Ciência da Informação do IBICT (convênio UFRJ); já a pesquisa que vem sendo conduzida pela segunda autora possui financiamento do CNPq e faz parte do projeto em andamento intitulado A produção do conhecimento em biblioteconomia e ciência da informação no Brasil dos anos 90.6. Considerando os projetos conduzidos pelas duas autoras, a relação dos periódicos pesquisados inclui: Ciência da Informação; Revista de Biblioteconomia de Brasília; Revista da Escola de Biblioteconomia da UFMG; Perspectivas em Ciência da Informação; Informação & Sociedade: estudos, Transinformação; Informare – Cadernos do Programa de Pós-Graduação em Ciência da Informação, Informação & Informação; Revista de Biblioteconomia e Documentação e Revista de Biblioteconomia do Maranhão/Infociência, no período de 1987 a 2002.

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