pombo doido janeiro

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PomboDoido Publicação do Sindicato dos Trabalhadores nos Correios de Ribeirão Preto e Região Janeiro de 2010 Eleições PCCS Segurança PLR Entrega pela Manhã Manutenção do monopólio Aux. Creche para todos Contratações Adicional de Mercado 40 horas Que seja um ano de muitas conquistas para a categoria

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Pombo Doido

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Page 1: Pombo Doido Janeiro

PomboDoidoPublicação do Sindicato dos Trabalhadores nos Correios de Ribeirão Preto e Região

Janeiro de 2010

EleiçõesPCCSSegurançaPLR

Entrega pela Manhã

Manutenção do monopólioAux. Creche para todos

Contratações

Adicional de Mercado

40 horas

Que seja um ano de muitas conquistas para a categoria

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2 - Pombo Doido - Janeiro 2010

Expediente

Pombo Doido

PresidenteCarlos Decourt Neto

Secretária geral, de finanças,administração e patrimônioFernanda Aparecida Romano

Secretário de aposentados eassuntos jurídicos

Valdemir Braga da Silva

Secretário de formação sindical e relações intersindicais

Varlei Fernandes

Secretário de assuntos sociais,culturais e de lazerLuiz Carlos da Silva

Secretário anistia e defesa doemprego

João Alves de Melo

Secretário de estudos sócio-econômicos, tecnologia e saúde do

trabalhadorAntônio Marcos Perpétuo Alves

Secretário de estudos da questão étnica

Armando Aparecido Jesus Barretto

Secretário de imprensa, divulgação e política sindical

Alexsandro Mairins de Oliveira

Secretária da MulherMaria Genadir de Lima Caiafa

SuplentesAparecido Romualdo;

Francisco Rodrigues Cação Neto;Paulo Roberto Duarte Silva;

Reni Donizete da Silva

Conselho FiscalJosafa Passos Mota

Enevaldo Santa RosaLuiz Carlos Caraça

Pombo Doido é uma publicação do Sindicato dos Trabalhadores na Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos e Similares de Ribeirão Preto e Região

Textos: Carlos Decourt Neto Diagramação e Projeto Gráfico: Carlos Decourt Neto ([email protected]). Jornalista Responsável: Carlos Decourt Neto (Mtb: 32.942) Fotos: Carlos Decourt Neto Tiragem: 2500 exemplares. Distribuição: gratuita aos associados. Sindicato: Rua Camilo de Matos, 273 - Ribeirão Preto/SP - CEP 14.085-340 CNPJ: 56.885.908/0001-84

CONTATOFone: (16) 3625-8860

E-mail: [email protected]

EDITORIAL

Suplente Conselho FiscalJosé Fernando de Oliveira Guglielmo;Chandler Willian Carneiro Celestino;

Adonis Bernardes da Silva Junior

Delegados Sindicais

CDD MatãoAmarildo Alexandre;CDD Treze de Maio

Antônio Francisco Eleotério;CDD Campos Elíseos

Aparecido Ademir de Oliveira;CDD Franca

Auri Antônio de Oliveira;AC Tambaú

Daniel Araújo Mateuci;AC Taquaritinga

Edson Alves Bernardino;CDD Barretos

Edson Pires de Oliveira Franco;CEE Franca

Eslei Carlos de Oliveira;CDD Entre Rios

Gracia Alessandra Gerace;CDD Catanduva

Joane Carlos de Matos;CDD República

João Carlos Silva Ribeiro;AC Monte Azul Paulista

Leonardo Barbosa Vianna;AC Cravinhos

Luiz Gustavo Duchini;CEE Ribeirão Preto

Marco Antônio Sertório;AC Serrana

Marcos Cotrim do Nascimento;CDD Bebedouro

Mauro Aparecido Cotrim Silva Junior;CDD Jaboticabal

Murilo dos Santos Balbino;CDD Alameda PaulistaRenato Alberto Câmara;

CDD AraraquaraRicardo Sebastião da Silva;

CDD Valmir RamalhoSidnei Santos de Sousa;

AC Santa Rosa de VitérboWilson Felipe Soares Cunha

Pelo fim da escravidão na ECTPor Carlos Decourt Neto*

A falta de respeito com os trabalhadores é enorme dentro da ECT, isso todos já sabiam. O grave da situação é quando verificamos a Diretoria Regional São Paulo Interior promover trabalho análogo ao escravo. Isso é inadmissível em qualquer lugar do mundo, dentro de uma empresa pública é ainda mais agravante. O que a diretoria do SINTECT está percebendo é que a ordem parte do gabinete do Diretor Regional, ainda mais se considerarmos que ele sabe de toda situ-ação e dá total apoio aos capitães do mato do século 21. Esse sistema de obrigar funcionários a trabalharem em finais de semana e feriados, é o novo modelo de escravidão do milênio. Como fizeram nossos antepassados, que lutaram contra a escravidão, os trabalhadores de hoje precisam se rebelar e lutar contra esse modelo de exploração da força de trabalho. Todos estão sujeitos a erros. Podemos errar. E só erra quem faz algo. O agravante nessa situação é de que o diretor regional, sr. Pagani, continua insistindo no erro, e acreditando que esta fazendo o certo em obrigar os funcionários a ficarem sem qualquer tipo de folga/descanso. Com aval da diretoria, sobra para os gerentes castigarem seus subordinados, usando o instrumento da SID (Solicitação de Informação e Defesa) como chicote de antigamente. Como falta preparo para a grande maioria do chefes/gerentes, ou com uma roupagem nova, os gestores, esses são como os carrascos da idade média, os feitores do século 19, ou até mes-mo como aqueles nazistas, que antes de matar os judeus, exploravam em suas indústrias com o trabalho quase escravo no início da segunda guerra. E quando falta argumento sobra a agressão, como ocorreu no CTCE Ribeirão Preto, onde o gerente perdeu o controle e agrediu os dirigentes sindicais, chamando a todos de vagabundos. Não aceitando que um carteiro pudesse lhe mostrar a quantidade de irregularidades que ele estava cometendo. Isso mostra a falta de preparo da diretoria da empresa e dos demais gestores. Como se não bastasse toda essa forma truculenta de tentar combater a luta do sindicato, a Diretoria Regional resolveu apelar para a interferência nas questões exclusivas da entidade, inclusive descumprindo o Acordo Coletivo de Trabalho 2009/2011. A cláusula 20, parágrafo 3º, diz que a ECT não pode interferir nessa relação Sindicato x Trabalhador, mas não foi isso que aconteceu, partindo inclusive e-mail da Diretoria Regional para que aqueles que quisessem se opor ao desconto enviasse carta direta a Bauru. Um verdadeiro absurdo. Outro crime contra a organização dos trabalhadores é a tentativa de enfraquecer a entidade sindical com a diminuição dos recursos financeiros do SINTECT. A Diretoria Regional está fazendo uma verdadeira palhaçada ao “transferir” a lotação de vários trabalhadores para a cidade de Bauru, mas mantendo todos como local de trabalho fixo na cidade de Ribeirão Preto. Dessa forma esses funcionários não podem contribuir para o sindicato pois estão lotados em outra cidade que não pertence a base territorial do SINTECT/RPO. Isso é outro verdadeiro absurdo. Quero deixar bem claro ao Diretor Regional e a todos os chefes que apoiam essa exploração que os dirigentes sindicais não vão se intimidar com agressões de gerentes e nem com essa tentativa de enfraquecer financei-ramente a entidade que a DR/SPI está promovendo. Vamos lutar, resistir e mostrar que a classe trabalhadora não aceitará mais carrascos na empresa.

Carlos Decourt Neto, carteiro, é presidente do Sindicato dos Trabalhadores nos Correios de Ribeirão Preto e região

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Janeiro 2010 - Pombo Doido - 3

É difícil acreditar quem em pleno século 21, mais precisa-mente no ano de 2009 ainda possa haver escravidão. Mas existe sim e são muitas pessoas passando por isso no Brasil. Os fiscais do Mi-nistério do Trabalho fiscalizam e quando encontram punem e pren-dem os responsáveis. Isso quando fiscais não são mortos, como acon-teceu anos atrás em Minas Gerais. A escravidão de hoje é diferente daquela encontrada no século 19. Naquele tempo os tra-balhadores eram tratados como mercadorias e vendidos. Mas para essa mercadoria ter valor seu proprietário tinha que tratar dela, como é feito com o gado ou outros animais, onde o pecuarista precisa engordar o boi para conseguir um valor maior. Hoje é pior, essa for-

ça de trabalho tem que se sustentar sozinha, e ficar mendigando um trabalho aqui ou ali e se submeten-do a situações constrangedoras. Todos podem estar imagi-nando que isso seja história de agi-tadores, que escravidão não existe mais, ou que pode até acontecer, mas nos mais longínquos rincões do Brasil. Que em pleno Estado de São Paulo isso é impossível de acontecer. Estão todos enganados. Existe, e existe em uma empresa pública chamada Correios. A Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos, em Ribeirão Preto está implantando a escravi-dão do século 21. Tudo isso com a anuência da alta cúpula da empre-sa e do Governo Federal. Os trabalhadores do CTCE RPO, que trabalham nor-

malmente de segunda a sábado es-tão sendo convocados a trabalhar aos domingos, deixando sem qual-quer descanso semanal. Aqueles que não podem ou até mesmo que não querem ir trabalhar em seu dia de descanso estão sendo submeti-dos a abertura de apuração, com possibilidade de punição, para saber os motivos que não podem trabalhar no dia de folga.

A falta de responsabilidade da DR/SPI Desde o início dessa situ-ação, o sindicato tenta realizar uma reunião com a administração da empresa para resolver essa ques-tão, mas a diretoria da ECT foge de qualquer discussão. A DR/SPI que se diz aberta ao diálogo ficou muda. Recusa-se a dar descanso

aos trabalhadores. O próprio Dire-tor Regional, Pagani acha certo a exigência do trabalho em dias de folga. No aniversário de Ribeirão Preto teve funcionário punido por não ter comparecido ao trabalho em pleno FERIADO, e ele concor-dou com a punição. Em novembro os dirigen-tes sindicais tentaram realizar uma reunião no local de trabalho, como prevê o Acordo Coletivo e a mes-ma foi recusada pela empresa. Foi proposta uma reunião com os ge-rentes do CTCE antes do domingo que precisavam trabalhar, podendo a mesma ser realizada em qualquer dia e horário, inclusive a noite se fosse necessário. Mais uma vez foi recusada pela empresa. Pessoas sem caráter, sem escrúpulos e feitores do século 21

é que estão na direção da empresa. O que está sendo criado é o ECE-TISMO. Daqui algum tempo essa palavra será sinônimo de cruelda-de, de escravidão e de outras bar-baridades. Várias outras palavras terminadas pelos ISMOS da vida estão nesse rol. Nazismo, Stalinis-mo, Fascismo, Malufismo e tantos outros mostram que o ECETISMO está indo para o mesmo caminho e entrando no mesmo patamar. Chegou a hora da cate-goria dar um basta. Lutar, resistir a esse ataque. Se espelhar na luta de vários trabalhadores do passado que lutaram pelo fim da escravi-dão, lutaram pela redução da jor-nada de trabalho, lutaram para ter o descanso semanal e fazer parte da historia, ser um lutador e não mais um escravo do século 21.

Escravidão do século XXI dentro dos CorreiosIgnorando qualquer legislação, bom senso ou até mesmo escrúpulos, DR/SPI deixa trabalhadores sem descando aos domingos ou feriados

Ato público em frente ao prédio do CTCE/RPO, local onde os trabalhadores estão sendo punidos por não trabalharem nos dias de folga

FORA DIRETORIA REGIONAL SPI. PELO FIM DA ESCRAVIDÃO NOS CORREIOS

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4 - Pombo Doido - Janeiro 2010

Em reunião com os tra-balhadores do CTCE RPO, os di-rigentes sindicais Carlos Decourt e João Alves informaram que ne-nhum trabalhador é obrigado a tra-balhar em seu dia de folga, tanto faz se domingo ou feriado. E que as SID’s aplicadas pela ECT são abusivas e caracteriza-se como assédio moral. Que obrigar os fun-cionários a trabalhar nesses dias é escravidão e que isso o SINTECT/RPO não aceitará. Foi informado também aos trabalhadores que já foi agendada uma audiência na Procuradoria do Trabalho para tra-tar desse assunto e de outros abu-sos cometidos pela ECT. Os dirigentes sindicais

solicitaram aos trabalhadores que quem for pressionado a compare-cer no dia de feriado e/ou domin-go que deve levar a conhecimento do sindicato e que o mesmo estará tomando as devidas providências. Que a entidade não aceitará novas punições como aconteceu com um carteiro que se recusou a trabalhar no feriado de aniversário de Ribei-rão Preto e foi punido com uma advertência, e que hoje é objeto de discussão judicial. Gerente de CTCE acha correto obrigar o trabalho aos do-mingos e feriados, perde controle na reunião e parte para agressão aos dirigentes sindicais Mostrando total desco-

nhecimento sobre o assunto, o ge-rente do CTCE RPO, Daniel Mu-nhoz, disse que se não for obrigado ninguém vai trabalhar e depois não é possível dar conta do serviço. Afirmando que ele obriga sim e que assim que deve ser. Ou seja, um verdadeiro feitor do século 21. E que as SID’s não eram punições. Só que se esqueceu de dizer que em julho teve trabalhador punido por não trabalhar no feriado. Os dirigentes sindicais presentes afir-maram que a ECT deveria contra-tar mais funcionários para efetuar o serviço de maneira correta para que todos pudessem ter seu dia de descanso. Com total falta de contro-

le emocional o gerente do CTCE parte para agressão aos dirigentes sindicais dizendo que a ECT está com falta de funcionários devido aos sindicalistas que não traba-lham, que são vagabundos. Que em vez de ter feito um ato na porta do CTCE, como foi realizado na sexta-feira, dia 27 de novembro, que aquele monte “de gente a toa” deveria estar trabalhando. Come-çou um grande bate-boca, inclusi-ve com o corifeu do Carlos Bevi-laqua defendendo a escravidão. Os dirigentes sindicais não se intimi-daram com as ameaças e agressões dos gestores da empresa e respon-deram a altura. No final Carlos Decourt, presidente do sindicato

disse aos trabalhadores que essa é a maneira como a ECT tenta admi-nistrar o setor, na base da intimida-ção. Faz isso com os trabalhadores do setor aplicando SID’s e tenta fa-zer isso com os dirigentes sindicais com agressões verbais. Mas que a direção da entidade nunca fugiu do debate e que não será agora que irá se sentir intimidada com esse tipo de ameaça/agressão. Tudo isso agora será alvo de discussão em outra esfera, na Procuradoria ou Justiça do Traba-lho. Esperamos que a direção da empresa pelo menos mande pesso-as preparadas para participar dessa audiência e assim poder finalizar esse ponto.

Gerente do CTCE parte para agressão a sindicalistasMostrando despreparo para o cargo, falta de controle emocional, e abuso do cargo, gerente chama sindicalistas de vagabundos por defenderem o direito ao descando dos trabalhadores

A DR/SPI mostrou o medo que tem da atuação do Sin-dicato e fez de tudo para enfraque-cer a luta da entidade, e delibera-damente realizou uma campanha contra o desconto assistencial. Existe até e-mail enviado as unidades para que os chefes de agências e CDD’s fizessem ampla divulgação que as cartas de opo-sição ao desconto assistencial po-deriam ser enviadas diretamente a Bauru, contrariando o que foi es-tabelecido no Acordo Coletivo de Trabalho onde diz que a empresa não poderá interferir na relação en-tre Sindicato e Trabalhadores. Essa atitude da Diretoria Regional afronta a liberdade sindi-cal e a autonomia das entidades.Entendendo a situação

Após a assinatura do ACT 2009/2011 a entidade sindi-cal realizou uma assembleia para definir o valor e as condições de pagamento e oposição ao descon-to assistencial. Essa assembleia foi devidamente convocada e nela ficou estabelecido que o sindi-cato efetuaria dois descontos de 3%, sendo um no mês de novem-bro/2009 e outro em agosto/2010 e que para fazer oposição ao referido desconto seria necessário o envio de carta registrada, com AR para a sede do sindicato, e que as car-tas deveriam ser individuais. No caso de protocolo na secretaria da entidade, somente o próprio traba-lhador poderia realizar. Tais pro-cedimentos foram comunicados a ECT dentro do prazo estabelecido

pelo Acordo Coletivo, e sem que nenhuma das regras estivesse em desacordo com o mesmo. De forma rasteira a DR/SPI omitiu em seu comunicado na Rede Urgente que as cartas deve-riam ser com AR, o que causou um grande transtorno. Sem querer as-sumir o erro, a direção da empresa procurou piorar a interferência na relação entre Sindicato e Trabalha-dores, solicitando o envio de cartas diretamente a Bauru. Isso mostra a truculência do Diretor Regional, Pagani, na re-lação com o movimento sindical, inclusive contrariando o que esta-belece a OIT (Organização Inter-nacional do Trabalho), que prega a liberdade sindical em todos as esferas da relação de trabalho.

Diretoria Regional descumpre ACT

Não contente com a ten-tativa de tirar recursos do sindicato com a campanha contra o desconto assistencial, agora a DR/SPI está transferindo trabalhadores que prestam efetivamente serviços em nossa região, para a cidade de Bau-ru, sede da regional da ECT. Essa é uma transferên-cia fictícia, pois todos continuam trabalhando em Ribeirão Preto ou região. Acontece que como o local de lotação desses trabalhadores é Bauru, a mensalidade sindical, o assistencial e até mesmo o impos-to sindical não podem ser repassa-dos para o SINTECT/RPO. Vários desses trabalhadores estão procu-rando a entidade para continuarem contribuindo para o sindicato onde eles efetivamente prestam serviço,

que no caso é Ribeirão Preto. Essa é mais uma interferência nas rela-ções entre Sindicato e Trabalha-dores que a diretoria regional está promovendo. Agora, se esses traba-lhadores são lotados na cidade de Bauru e prestam serviço em Ribeirão Preto ou outra cidade da região, eles deveriam receber a diária. Mas isso a DR/SPI nem cogita pagar, e ainda faz ameaças, dizendo que caso queiram receber mesmo essas diárias, a ECT irá transferir na realidade todos para efetuarem suas atividades na cida-de de Bauru. É desse jeito que a DR/SPI trata os funcionários, com ameaças e sem qualquer tipo de conversa.

DR/SPI realiza transferências fictícias de trabalhadores só para diminuir a arrecadação do sindicato

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Janeiro 2010 - Pombo Doido - 5

Depois de muita discus-são, de atos na porta do CTCE, de reuniões e mesmo assim a direção da empresa recusar dar o descanso semanal aos trabalhadores daquela unidade, não sobrou outra alter-nativa a não ser recorrer ao Poder Judiciário. No dia 17 de dezembro o Juiz Walney Quadros Costa, da

segunda Vara do Trabalho de Ri-beirão Preto, concedeu uma Tutela Antecipada ao SINTECT. A enti-dade buscou na Justiça a garantia constitucional do descanso sema-nal remunerado. Em sua sentença o Juiz diz: “Ainda que seja público e notório que a ré, em tempos de festividades natalinas, tenha sem-

pre seus serviços aumentados, não pode convocar todos os seus empregados para que os mesmos ativem-se initerruptamente sem a fruição de sua folga semanal.”, em outro trecho de sua sentença garante aos empregados que dei-xarem de ir ao trabalho em dia de descanso que a ECT aplique a SID (Solicitação de Informação e De-

fesa), que na verdade é a porta de entrada para uma punição futura. Em caso de descumpri-mento a Justiça do Trabalho arbi-trou uma multa diária no valor de R$ 5 mil por trabalhador convoca-do, reversíveis em favor do Sindi-cato. Como já foi informado em outros textos dessa edição, a

gerência do CTCE estava trans-formando os funcionários em ver-dadeiros escravos do século 21. Por algumas vezes esse ano os trabalhadores foram obrigados a exercerem suas atividades profis-sionais por duas semanas seguidas sem qualquer descanso. Fato esse contrário a legislação.

Justiça garante descanso aos trabalhadores do CTCESindicato busca no Poder Judiciário o direito a descansar semanalmente, consegue liminar e impede que a empresa obrigue os trabalhadores a ficarem sem a folga semanal e aplique SID’s por esse motivo

Protesto em frente ao prédio do CTCE Ribeirão Preto, contra a escravidão nos Correios e exigindo a saída da Diretoria Regional

Luta das mulheres nos CorreiosPor Fernanda Romano*

Delicada, feminina, mas frágil não. A mulher deixou de ser submissa, para conquistar seu espaço. Ela não deixou os antigos afazeres de lado para dar conta de suas novas conquistas, muito pelo contrario elas evoluíram com mui-ta responsabilidade, por isso hoje a grande maioria das mulheres tem jornada de trabalho tripla, porque a maioria dos homens não acompa-

nhou esta evolução, a mulher con-tinua cuidando da casa do marido dos filhos e sai para trabalhar fora para ajudar na renda da família, e o homem qual foi a mudança da maioria dos homens? Nenhuma. Eles continuam trabalhando, mas, nos afazeres domésticos, na hora de cuidar das crianças o que eles fazem,dizem que isso e serviço da mulher. Que pena, eles não terem mudado sua mentalidade. Temos muitas mulheres que sustentam

sua família, sem medo, sem bai-xar a cabeça.....eu não diria frágil, mas, determinada, ousada, cora-josa. É assim que eu classifico as mulheres, principalmente as guer-reiras que lutaram bravamente em nossa ultima campanha salarial, foi um momento delicado de um lado a empresa oferecendo um au-mento absurdo e fazendo pressão com os trabalhadores para que es-tes não saíssem de greve, de outro os trabalhadores cansados da falta

de respeito da empresa, qual foi o resultado? Trabalhadores em gre-ve, qual não foi a minha surpresa quando vi o grande numero de adesão das mulheres, algumas até tomaram a frente, decidiram arre-gaçar as mangas e lutar pelos seus direitos. Submissa não, capaz; frá-gil não, corajosa; delicadas, femi-ninas sim, não precisaram perder esses adjetivos para sermos auto-suficientes.

Sempre juntas na luta, para construirmos um futuro dife-rente, onde caminharemos lado a lado, mulheres e homens. Nas próximas edições fiquem atentas a data e a progra-mação do Encontro Regional de Mulheres.

* Fernanda Romano, atual secre-tária de finanças do SINTECT foi secretária de mulheres no mandato anterior

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6 - Pombo Doido - Janeiro 2010

RECEITAS Junho/Novembro Média mensalAssociados R$ 162.753,56 R$ 27.125,59Contribuição Sindical R$ 592,15 R$ 98,69Despesas Recuperadas R$ 6.489,64 R$ 1.081,61Empréstimos Recebidos R$ 7.400,00 R$ 1.233,33TOTAL RECEITAS R$ 177.235,35 R$ 29.539,23

DESPESASAluguel R$ 6.068,33 R$ 1.011,39Água e Luz R$ 1.210,67 R$ 201,78Telefones (Fixo e Celular) R$ 10.482,39 R$ 1.747,07INSS/FGTS sobre Folha Pagto. R$ 1.573,52 R$ 262,25Folha de Pagamento R$ 8.806,02 R$ 1.467,67Seguros (Imóvel e Carro) R$ 939,25 R$ 156,54Aluguel de Máquina Copiadora/Impressora R$ 2.832,18 R$ 472,03Faxina R$ 2.175,00 R$ 362,50Material de Escritório R$ 1.214,99 R$ 202,50Material de Limpeza R$ 810,05 R$ 135,01Despesas Postais R$ 2.447,71 R$ 407,95Jornais, Revistas e Publicações R$ 5.098,49 R$ 849,75Impressos - Despesas Gráficas R$ 2.700,00 R$ 450,00Cursos/Encontros/Congressos R$ 12.030,20 R$ 2.005,03Manutenção de Veiculo e Equipamentos R$ 6.134,91 R$ 1.022,49Combustível R$ 14.903,52 R$ 2.483,92Pedágio e Estacionamento R$ 5.172,35 R$ 862,06Anistia R$ 1.240,00 R$ 206,67Imobilizado R$ 1.539,87 R$ 256,65Despesas Diversas R$ 716,96 R$ 119,49Honorários Advocaticios R$ 23.580,00 R$ 3.930,00Custas Processuais R$ 3.192,27 R$ 532,05Honorários Contábeis R$ 2.541,00 R$ 423,50Honorários Médicos R$ 500,00 R$ 83,33Internet R$ 1.467,49 R$ 244,58Manutenção do Imóvel e Móveis R$ 5.713,50 R$ 952,25Custeio de Transporte R$ 19.570,27 R$ 3.261,71Custeio de Refeição R$ 19.113,77 R$ 3.185,63Liberação Diretoria Sindical R$ 11.835,76 R$ 1.972,63Diárias de Viagens R$ 6.609,97 R$ 1.101,66Compensação de Vales Refeição R$ 2.287,33 R$ 381,22Compensação de Salários R$ 1.199,16 R$ 199,86Despesas Bancárias R$ 820,76 R$ 136,79FENTECT R$ 3.962,42 R$ 660,40CUT R$ 1.027,92 R$ 171,32

TOTAL DESPESAS R$ 191.518,03 R$ 31.919,67

DIFERENÇA RECEITA/DESPESAS (R$ 14.282,68) (R$ 2.380,45)

Prestação de contas do SINTECT de junho a novembro de 2009Transparência é um compromisso dessa diretoria sindical, e assim que estiver pronta a contabilidade do ano de 2009 inteiro, com o pare-cer do Conselho Fiscal será convocada a assembleia de prestação de contas.

Uma cobrança constante da catego-ria é a prestação de contas da entidade com uma frequência maior. Mesmo com o Esta-tuto da entidade estipulando uma data anual, a atual diretoria assumiu o compromisso de publicar o resumo de suas receitas e despesas mais vezes no ano. Mesmo não sendo possível fechar o ano de 2009 inteiro para essa edição do Pom-bo Doido, já adiantamos os meses de junho a novembro, sendo que os meses de janeiro a maio já foram publicadas. Assim que o con-tador finalizar o ano de 2009 e o Conselho Fiscal apresentar o seu parecer, a diretoria irá convocar a assembleia de prestação de contas. Com relação aos meses ao lado, temos que considerar que nesse período foi

realizado o Congresso da categoria, ativida-des em Brasília para garantia do monopólio, inclusive com a entidade enviando um ôni-bus de trabalhadores na data do julgamento da APDF 46 no Supremo Tribunal Federal, ocorreu a greve da categoria em Ribeirão Preto, Franca e Araraquara além de outras cidades da região. Mesmo antes da assembleia de prestação de contas, qualquer trabalhador associado que queira maiores informações a respeito das receitas ou despesas da entidade pode entrar em contato com a secretária de finanças, Fernanda Romano, que a mesma está a disposição para esclarecer quaisquer dúvidas. Participe, dê sugestões, a entidade é sua também, ajude a melhora-la.

Marcha pela redução da jornada de trabalhoAtividade aconteceu em Brasília e teve a presença de trabalhadores do Brasil inteiro com apoio das mais diversas centrais sindicais

Em novembro, quando da vota-ção do projeto de redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais o SIN-TECT/RPO participou com o dirigente sindical Alexsandro Mairins e o diretor da FENTECT, Rogério Ubine. A manifestação foi convocada pelas diversas centrais sindicais do Bra-sil e visava pressionar os deputados para a aprovação do projeto. O objetivo foi

alcançado e a Comissão da Câmara deu seu parecer favorável. Agora o PL segue para outras Comissões. Os trabalhadores dos Correios aproveitaram a Marcha e fizeram campa-nha contra o projeto de lei 3677/08, do deputado Régis de Oliveira que acaba com o monopólio da ECT. Essa foi uma oportunidade de divulgar para os demais trabalhadores a luta da categoria.

Participação dos dirigentes de Ribeirão Preto no ato em Brasilia

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Janeiro 2010 - Pombo Doido - 7

SINTECT ganha R$ 100 para carteiros em função de OTTDepois de mais uma batalha na Justiça o Sindicato conquista Adicional de Atividade de Tratamento (ATT) aoscarteiros em desvio de função que não recebiam o adicional de 30% nem tão pouco o AADC

Após várias tentativas frustradas de chegar a um acordo onde a ECT efetuaria o pagamento do Adicional de Atividade de Tra-tamento aos carteiros que exercem a função de OTT (Operador de Triagem e Transbordo), não restou outra alternativa ao Sindicato de buscar esse direito na Justiça. Todos sabem que uma Ação Trabalhista é demorada, que existem vários recursos e com cer-teza ficaria mais fácil e rápido se a direção da ECT resolvesse pagar

o que é devido aos trabalhadores, mas como isso não foi possivel a Ação foi proposta e estava trami-tando na 3ª Vara da Justiça do Tra-balho de Ribeirão Preto. No mês de novembro o Juiz Marcelo Alves Gomes profe-riu a sentença determinando o pa-gamento da diferença aos trabalha-dores em desvio de função. Essa verba fica devida pela ECT desde o Acordo Coletivo de Trabalho 2008/2009, ou seja, desde agosto do ano passado. Com certeza a

empresa irá recorrer e essa Ação ainda seguirá alguns anos trami-tando pelos Tribunais de Campi-nas (TRT) e Brasília (TST). Essa é uma vitória da ca-tegoria, uma vitória daqueles que acreditaram nessa luta, nesse direi-to dos trabalhadores. Salvo algum engano, somente o Sindicato de Ribeirão Preto ingressou com uma Ação Judicial pleiteando essa dife-rença, ou pelo menos o único até o momento que obteve uma vitória na Justiça.

Atitudes como essa mostram que a entidade sindical está lutando mesmo pelo direito de cada funcionário. Já foi assim quando o SINTECT/RPO também foi o único a entrar com uma Ação no Brasil pleiteando o pagamento da multa pelo não cumprimento do Acordo Coletivo, onde a ECT teria que fornecer o óculos de sol aos carteiros. Só nesse caso são 18 pro-cessos abrangendo todos os cartei-ros. Ganhar ou perder um processo faz parte da luta de um sindicato.

Não são todos os processos que são vitoriosos, mas mostra a ousa-dia, a coragem da diretoria da en-tidade em defender o interesse dos trabalhadores. Perder também faz parte da luta, mas o que não pode acontecer é o sindicato ter medo de ajuizar uma Ação. Por isso que a entidade tem conquistado tantas vitórias. A diretoria do Sindicato têm que estar antenada nos desejos dos trabalhadores e não preocupa-da apenas em questões políticas partidárias.

Jogo rápido do Jurídico Indenização por Danos Morais

No começo do ano, o Sin-dicato e seu presidente, Carlos De-court foram processados pelo sr. Edgard Cordeiro e pelo sr. Walter Luis Miranda. No processo esses dois gestores pediam indenização em dinheiro por terem seus nomes divulgados no Pombo Doido de novembro/2008 em uma matéria sobre a inauguração de agência franqueada de correios no Jardim Paulista. Esse mesmo jornal divul-gava a prisão do ex-diretor regio-nal SPI, Vitor Joppert, por suposta corrupção na ECT, em matérias distintas uma da outra. Na audiência entre as par-tes não houve acordo, pois tanto a posição da entidade, quanto de seu presidente é de que não houve ne-nhum tipo de ofensa aos dois ges-tores. E assim também entendeu o Juiz, que em sua decisão afirmou que o texto era informativo e que não havia nada a ser reparado. Foi uma vitória da cate-goria e da liberdade de imprensa, que não pode se intimidar com es-sas ameaças dos gestores, e a ca-

tegoria tem o direito do acesso as informações.

Gratificação de Função

O ex-funcionário da ECT, Florisvaldo, que por muito tem-po exerceu a função de chefe do CTCE/RPO, e sempre foi filiado a entidade sindical, após sua saí-da da empresa no PDV (Programa de Demissão Voluntária), resolveu cobrar na Justiça as diferenças sa-lariais as quais tinha direito. A Justiça do Trabalho, em decisão de primeira instância en-tendeu que a empresa devia essas diferenças e concedeu essa vitória ao Sr. Florisvaldo.

Ex- Operadores de Telégrafos

Quando a ECT acabou com o cargo de operador de te-légrafos, os trabalhadores que exerciam essa atividade tiveram a carga horária alterada de seis para oito horas, mas não houve a devida alteração salarial. Inclusive com

alguns gestores ameaçando esses trabalhadores, ou eles aceitavam ou seriam demitidos. O SINTECT/RPO foi um dos únicos sindicatos a entrar com essa ação, para que os trabalha-dores tivessem seus salários cor-rigidos. Após transitado e julgado esses trabalhadores já tiveram suas remunerações alteradas e as dife-renças salariais desses anos todos foi paga nesse mês. É a Justiça corrigindo mais esse absurdo da direção da empresa. E o sindicato sempre na luta do direito dos trabalhadores.

Mais Ações

O SINTECT/RPO já ajui-zou mais Ações Trabalhistas, todas para assegurar os direitos da cate-goria que a ECT sempre procurar retirar dos trabalhadores. Uma delas é para garan-tir o pagamento da Participação nos Lucros para os funcionários que tiveram algum tipo de punição no ano anterior. Outra é para que a ECT não utilize Banco de Horas com aqueles que fizeram greve nesse ano de 2009.

Presidente do Sindicato na ato

da entrega da “Guia de Retira-

da” para a traba-lhadora receber diferenças sala-

riais pela mudan-ça do cargo

Pombo DoidoPublicação do Sindicato dos Trabalhadores nos Correios de Ribeirão Preto e Região - Novembro 2008

Rua Camilo de Matos, 273 - Ribeirão Preto/SP - CEP: 14.085-340 - Telefone: 3625-8860

Ex diretor Regional, Vitor Joppert é preso pela

Polícia Federal, acusado de fraude na ECT

Policiais federais prenderam dia 30/10, 15 pes-soas acusadas de integrar uma quadrilha quefraudava os Correios. Entre elas está o geren-te do Centro de Entregas e Encomendas dosCorreios de Rio Preto, Vitor Joppert. A opera-ção Déjà vu também encontrou fraudes emlicitações do Instituto Nacional de Coloniza-ção e Reforma Agrária (Incra). No total, asirregularidades causaram prejuízos da ordemde R$ 21 milhões ao Governo Federal. Ex-diretor regional da divisão dos Correios res-ponsável pelo interior do Estado de São Pau-lo, Joppert foi levado no início da tarde deontem para a carceragem da Delegacia de In-vestigações (DIG) de Rio Preto, onde deveráficar por cinco dias devido ao mandado deprisão expedido pela Justiça Federal. A Polí-cia Federal (PF) de Rio Preto não informouquem é o advogado do gerente e qual seria aparticipação de Joppert no esquema de frau-des. Os policiais iniciaram a operação com 43mandados de busca e apreensão e 19 de pri-são temporária para serem cumpridos em SãoPaulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Rio Gran-de do Sul e Distrito Federal. As pessoas pre-sas ontem podem ser indiciadas pelos crimesde extorsão, tráfico de influência, corrupção

ativa e passiva, advocacia administrativa, for-mação de quadrilha, falsidade ideológica edescaminho.InvestigaçõesEm janeiro do ano passado, policiais federaispassaram a investigar supostas irregularida-des na venda e transferência de agênciasfranqueadas dos Correios.Durante o trabalho, a PF iden-tificou os integrantes de umaquadrilha, que tem a participa-ção de funcionários da própriaestatal. Auditoria realizada naagência de Votorantim consta-tou irregularidades passíveisapenas de multa ou advertên-cia. Apesar disso, o proprietá-rio da franquia recebeu amea-ças de ser descredenciado daEmpresa de Correio e Telégra-fos (ECT) e foi obrigado a vender a agência aoutro franqueado que participava do esque-ma fraudulento e era dono de outros estabe-lecimentos. Avaliada em R$ 550 mil, a agênciafoi vendida a R$ 118 mil. Em Campinas, ospoliciais descobriram um esquema defavorecimento a uma família da cidade que

possui uma loja de artigos de luxo importa-dos. Membros da família postavam produtosdos Estados Unidos, mas não pagavam osimpostos. Durante as investigações, tambémforam constatadas fraudes nos procedimen-tos licitatórios realizados pelos Correios epelo Incra para a aquisição de equipamentos

e soluções em Tecnologia daInformação (TI). Esta desco-berta fez com que a PolíciaFederal desmembrasse as in-vestigações para a Superin-tendência Regional da PolíciaFederal em Brasília (DF). Du-rante a tarde de ontem, poli-ciais estiveram na sede daECT na Capital Federal, ondeapreenderam documentos.Direção desconhecia açãoA direção dos Correios afir-

ma que só tomou conhecimento ontem dasinvestigações iniciadas em janeiro do anopassado por policiais federais e que culmina-ram na operação Déjà vu. De acordo com notaenviada pela assessoria de imprensa da Em-presa Brasileira de Correios e Telégrafos(ECT), o processo que deu origem à investi-

gação corre em segredo de Justiça e, por isso,não é possível fornecer detalhes de seu con-teúdo. O departamento jurídico da empresafoi acionado para acompanhar o andamentodo inquérito policial. A direção da ECT afirmaem nota que vai colaborar com o trabalho daPolícia Federal e fornecer todos os subsídiospara que o inquérito transcorra com o máximode transparência e lisura. A assessoria de im-prensa da ECT não informou quais providên-cias serão tomadas em relação aos funcioná-rios presos preventivamente pelos policiaisfederais durante a operação.Preso em Rio PretoA reportagem tentou no dia 30 de novembro,durante todo o dia, contato com a família deVitor Joppert, preso preventivamente pelaPolícia Federal, mas os telefonemas não fo-ram atendidos. Ele é acusado de participar deuma quadrilha que cometeu supostas irregu-laridades na venda e transferência de agênci-as franqueadas dos Correios. Na Delegaciade Investigações Gerais (DIG) de Rio Preto,onde Joppert está preso, nenhum advogadocompareceu ontem para falar sobre o casocom o acusado.Fonte: Diarioweb

Operação Déjá Vu da Polícia Federal prendeu várias pessoas em quatro Estados, prejuizos à ECT é de milhões de reais

O ex-diretor regional Vitor Jopert, com todasua arrogância, sempre perseguiu o movimen-to sindical enquanto esteve a frente da DR/SPI, em especial com o SINTECT/RPO.Esse mesmo ex-diretor regional tem uma açãode danos morais contra o sindicato, que se-gundo ele, teria supostamente prejudicado asua imagem de pessoa séria, honesta, acimade qualquer suspeita. Bom, pelos fatos queocorreram nos últimos dias, ele não pareceser tão honesto, sério e acima de qualquersuspeita assim. Sabemos que ninguém foi jul-gado ainda, que todos tem o direito a defesa,mas a Polícia Federal também não sai pren-dendo as pessoas sem um minimo de provas.

As acusações são graves, e agora queremossaber qual vai ser a atitude do atual DiretorRegional, Pagani. Na ação pessoal que o Vitormove contra o Sindicato ele usa a assessoriajuridica da ECT; será que a DR/SPI vaidisponibilizar advogados da própria empresapara defender o Vitor Joppert das supostasfraudes contra a própria ECT?O que o SINTECT/RPO espera, no minimo, éque a DR/SPI ajude a Polícia Federal, o Mi-nistério Público e a própria Justiça nas infor-mações necessárias, e que se comprovandoessas irregularidades, seus responsáveis se-jam devidamente punidos pelos crimes co-metidos contra o patrimônio público.

Do gabinete para a delegacia

Até pouco tempo Diretor Regional, agora mais um preso

Pombo Doido de Novembro/08, alvo do processo por danos morais pelos srs. Edgard e Miranda onde o Sindicato ganhou a Ação

Esperamos que a Justi-ça analise esses processos o mais rápido para que o prejuizo seja o menor possivel. Enquanto isso não acontece os trabalhadores preci-

sam denunciar qualquer irregula-ridade ao Sindicato, para que esse possa recolher o maior número de provas e assim anexar aos mais di-versos processos.

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8 - Pombo Doido - Janeiro 2010

Onde estão os computadores prometidos aos trabalhadores, que foi ganho em 2007

pela premiação pelo CDD Nota 10?Isso é golpe Diretor Regional.

Diretor Regional, cadê a apuração da distribuição de DVD’s piratas pelos

gestores? Vai acobertar esse crime?

Os trabalhadores de

Araraquara ainda estão

aguardando areforma

prometida aoCDD em 2009.

Será que oDiretor Regional

não vai cumprir oacordado?

ECT aplica progressões do PCCS de forma unilateralFalta de critérios objetivos faz do PCCS um sistema de manipulação de trabalhadores

A ECT mais uma vez age de maneira indevida, pois está pa-gando por conta própria o percen-tual de 2,4% a título de progres-sões, tanto por antiguidade quanto por merecimento, para um peque-no grupo de trabalhadores. Se no caso da progres-são por antiguidade exite critérios mais claros, no caso do mereci-mento é muito subjetivo, deixando quase todos sem saber quem mere-ce e quem não merece. Essa prática é comum para aqueles chefes que adotam o assédio moral, pois como trata-se de uma avaliação subjetiva, o gestor deixa o trabalhador em sua mão, um problema gravissí-mo. Imaginem uma situação que o chefe agride o trabalhador com

situações vexatórias e por conta dessa conduta isola o funcionário da equipe não distribuindo tarefas e quando distribui a tarefa não está ao alcance de suas forças, deixan-do assim esse funcionário fragi-lizado psicologicamente. Nesse momento é que o chefe aproveita para avaliar o funcionário negati-vamente da forma que bem enten-der, pois provocou vários proble-mas para o trabalhador no intuito de ter um trunfo para desqualificar o seu desempenho profissional nas próximas avaliações. O Sindicato está atento a essa situação e procurará, usando de todas as formas, seja negocian-do ou na Justiça, uma maneira de corrigir essa prática dentro da em-presa. Vamos exigir seriedade.

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Janeiro 2010 - Pombo Doido - 9

PDV deixa ECT com déficit grave de trabalhadores A segunda fases do Pro-grama de Demissão Voluntária (PDV) implantada pela direção dos Correios agravará ainda mais a falta de funcionários que a empre-sa vem enfrentando. Para pagar as indeniza-ções, a ECT está desembolsando cerca de R$ 353 milhões, só para aqueles que aderiram ao PDV em sua primeira fase, que totalizou uma quantidade de 6.028 trabalha-dores. Informações preliminares, anteriores ao fechamento dessa conta apontavam que a empresa precisaria de 13 meses sem repor essas vagas para equilibrar o cai-xa. Isso significa que quem está na verdade pagando essa indenização

à aqueles que estão saindo são os funcionários que continuam na ati-va, que precisam se desdobrar para realizar suas atividades. A maioria das empresas públicas que oferecem um Progra-ma de Demissão Voluntária visam diminuir o impacto de sua folha de pagamento, principalmente in-centivando os aposentados a se desligarem de seus quadros. Isso porque em 2006 o Supremo Tribu-nal Federal (STF) decidiu permitir a aposentadoria espontânea com a manutenção do vínculo empregatí-cio. Só na ECT mais de 7 mil fun-cionários se aposentaram depois de 2006. Dos 6.028 trabalhado-

res que aderiram ao PDV, em sua primeira fase, 4.769 eram aposen-tados, e mesmo assim a empresa ainda têm muitos aposentados, por isso resolveu aplicar outra etapa do Programa. Aqueles que entraram no PDV tinham uma média de ida-de de 59 anos e uma remuneração de R$ 3.673,62. O incentivo ofe-recido era do pagamento de 40% da multa do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) e 20% do salário-base por cada ano traba-lhado. O concurso para os Cor-reios ainda está em sua fase inicial (inscrições) e deve demorar para que surta efeito na prática nos di-versos setores da empresa.

A politica da direção da ECT de oferecer um salário de miséria e segurar os trabalhadores através de gratificações e benefi-cios é muito prejudicial aos traba-lhadores na hora da aposentadoria, que perde parte dos consideravel do seu poder de compra. Situações como essa obrigam o trabalhador a se aposen-

tar e continuar exercendo sua ati-vidade profissional, mas esses fun-cionários correm um grande risco, pois caso venham a adoecer ou ficar inválidos, não podem receber o benefício de auxílio-doença ou auxílio-acidente, por já receberem a aposentadoria do INSS e a legis-lação proibir a acumulação de be-nefícios.

Unidades estão estranguladas com a falta de funcionários e a direção da ECT nada faz para resolver o problema

Política salarial da ECTforça continuar trabalhando, mesmo aposentadoO que pode parecer bom, pode ser prejudicial

Redistritamento é falho e ninguém corrige O sistema de redistrita-mento, que alguns na direção da empresa tanto se orgulham, não passa de uma barca furada. Ele é falho, todos sabem, mas ninguém têm a coragem de procurar realizar a correção, talvez com medo de que os outros saibam que eles não sabem como resolver o problema, pois até hoje se esconderam atrás de um sistema falho. Muitas vezes o próprio erro está naqueles que vão até as unidades realizar o trabalho de re-distritamento. Acostumados e tra-balhar em ambientes com ar con-dicionado, recusam a acompanhar a atividade do carteiro na rua, para saber como funciona realmente o trabalho, as particularidades do distrito. Na teoria é muito bonito achar que um objeto registrado é entregue no máximo em 3 minu-tos, mas na prática não é bem as-sim. Realizar acompanhamento no final de mês também não parece ser a melhor maneira de apontar a

necessidade das unidades, tanto na distribuição quanto no atendimen-to. É preciso rever esse sistema. O problema está debaixo do nariz dos responsaveis e eles disfarçam que não estão vendo. O gerente do CTCE Ribeirão Preto, Adelino revelou que não tem soli-citou a contratação de funcionários para aquela unidade pois o sistema apontou a sobra de 2 trabalhado-res. Isso com todo o efetivo rea-lizando duas horas-extras diaria-mente e obrigando a realizar suas atividades em dias de descanso. Muitos desses chefes pro-curam jogar a culpa em outras es-feras, dizendo que foi Brasilia, por exemplo, que não liberou a con-tratação, mas se aprofundarmos a investigação, vamos constatar que na verdade o setor nem mesmo apontou a necessidade de contrata-ção. Isso é uma falta de respei-to e mostra a incompetência dos gestores da DR/SPI.

Falha causa transtornos e esconde a realidade das mais diversas unidades, sobrecarregando os trabalhadores

Em um momento que o serviço postal oferecido pela ECT é atacado por todas as frentes, se-jam elas no Congresso Nacional ou no Poder Judiciário, o Diretor Regional, Pagani, piora o atendi-mento e deixa população sem um serviço adequado. Ao invés de lutar pela contratação de mais funcionários para a DR/SPI, seja para novas vagas ou pelo menos para repor os postos de serviço deixado por aqueles trabalhadores que ade-

riram ao Programa de Demissão Voluntária, o sr. Pagani prefere di-minuir a quantidade de dias de en-trega nas cidades com menos de 50 mil habitantes. O diretor baseia-se em uma portaria do Ministério das Comunicações da época do Fernando Henrique Cardoso, que tanto queria privatizar a ECT. Será que o Diretor Regional quer tam-bém a privatização dos Correios? Não bastando só isso, em pleno mês de dezembro, onde a demanda de serviço aumenta e a

população quer um trabalho efi-ciente por parte da ECT, a DR/SPI corta o pagamento de hora extra e dá orientação para que os cartei-ros executem só parte do serviço. Muitos chefes estão passando a orientação para o carteiro realizar a entrega somente de registrados e Sedex, e trazer de volta as cartas simples caso não seja possivel efe-tuar todo o serviço. É desse jeito que o Dire-tor Regional quer manter o mono-pólio? Qual seu interesse Pagani?

Diretor Regional não tem força para solicitar mais trabalhadores e sucateia serviço postal

www.pombodoido.blog.uol.com.br

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10 - Pombo Doido - Janeiro 2010

Com organização da UNI Global, uma central mun-dial de trabalhadores, aconte-ceu no início de outubro uma conferência das Américas para debater o serviço postal. Representando o Bra-sil, esteve o diretor da FEN-TECT, Rogério Ubine, que buscou apoio internacional para a luta contra a quebra do monopólio. O que foi verifica-do é que o ataque aos serviços postais é uma ação conjunta do capital internacional. Se no Brasil o deputado Régis de Oli-veira apresentou o projeto de lei 3677/08, para acabar com a exclusividade da ECT, ele

apenas está servindo a interes-ses internacionais, e que se não for ele, outro fará esse serviço. Mesmo assim é importante a categoria saber quem se presta a fazer esse serviço, ainda mais com eleições para 2010, onde muitos deverão pedir votos aos trabalhadores dos Correios. Na oportunidade da conferência foi realizada uma grande manifestação na Cidade do México em defesa dos Cor-reios. Já no dia 02 de outubro houve outra grande atividade, dessa vez no Dia Internacional da Luta contra a Violência, des-sa vez, não só com trabalhado-res dos Correios.

Conferência no México debate Correios na ALAmérica Latina debatem ações conjuntas para a defesa dos Correios nos mais diversos paises; ataque a empresas é global

Trabalhadores da esta-tal La Poste (Correios da França) deflagraram uma greve, no mês de setembro, para protestar por esta-rem receosos que a empresa seja privatizada após a entrada em vi-gor das diretrizes da União Euro-péia para o setor postal, que prevê a abertura do mercado em 2011. Além disso, a paralisação que afetou 185 unidades dos cor-

reios em Paris também foi uma re-ação contra as medidas de conten-ções de despesas que resultaram na perda de 140 postos de trabalho nos seis meses que antecederam a greve. De acordo com o minis-tro do Trabalho francês a privati-zação está fora de questão e o ser-viço continuará com caráter 100% público.

Trabalhadores dos correios da França fazem paralisação contra a privatizaçãoMesmo separados pela distância, os trabalhadores dos correios do Brasil e da França dividem os mesmos anseios e ideais.

Quem não temcompetência que não se estabeleça Os atendentes sentem na pele o terrorismo e a pressão por parte das chefias no dia a dia para cumprimento de metas financei-ras. Algumas dessas metas fora da realidade econômica do país, pois se o PIB (Produto Interno Bruto), que é a soma de toda riqueza pro-duzida pelo país, está em torno de 2%, os capitães do mato da ECT, querem tirar do lombo dos aten-dentes, realizações de vendas bem superiores a essa marca. Esses gestores ainda usam táticas vexatórias, como por exemplo, expor a produção diária dos atendentes no hall das unida-

des. Tudo isso com aval do diretor regional, sr. Pagani, que em reu-nião realizada com a entidade sin-dical afirmou que incentiva a ideia e que essa prática os atendentes gostam, pois cria uma competição entre os mesmos. O diretor e seus capangas estão cometendo crime, pois isso é assédio moral já tipifi-cado pela Justiça do Trabalho. Mas não é só isso. Eles querem que os atendentes façam milagres. Vejam só, os aerogra-mas sociais de natal de 2009, só chegaram nas agências no final de novembro e mesmo assim par-cialmente, pois faltaram modelos

que já haviam sido previamente comercializados pelas agências. E alguns gestores iluminados deram a dica de empurrar modelos do ano passado. São situações vergonho-sas para uma empresa do porte dos Correios. Se considerarmos que a empresa têm um departamento comercial e de vendas de varejo em sua Administração Central, de Brasília, com suas congêneres nas diretorias regionais e nas revens.Isso é muita gente para pensar e planejar. Se gente não falta, o que está faltando é competência.

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Janeiro 2010 - Pombo Doido - 11

Confecom debate serviço postal no Brasil

ComuniCação: meios para a Construçãode direitos e de Cidadania na era digital

BRASÍLIA, 14 A 17 DE DEZEMBRO DE 2009Saiba mais: www.confecom.gov.br

Apoio:

Ministério dasComunicações

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Ministério dasComunicações

Ministério dasComunicações

Ministério dasComunicações

Ministério dasComunicações

Ministério dasComunicações

Entre os dias 14 e 17 de dezembro acon-teceu a I conferência nacional de comunica-ções, em Brasília e con-tou com a presença de membros da sociedade civil, do governo e dos empresários. O objetivo do encontro foi estabe-lecer propostas direti-vas para os sistemas de comunicação no Brasil, passando pela TV, Rá-

dio, Internet e até mesmo o serviço postal, além de várias outras formas das pessoas se comunicarem, como o celular. O movimento sindical de Correios par-ticipou e defendeu um serviço público de quali-dade com a manutenção do monopólio, proposta essa aprovada no Grupo 09, da Confecom. No evento havia empresá-

rio defendendo o fim da exclusividade da ECT, a participação de sindi-calistas foi importante para levar esse debate para outras entidades da sociedade civil presentes no evento. Também teve o debate da propriedade cruzada dos meios de comunicações, onde um mesmo empresário tem TV, Rádio, Internet, etc.

Participação de dirigentes sindicais na I Confecom, em Brasilia

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12 - Pombo Doido - Janeiro 2010

1. Preservar e criar novos em-pregos de qualidadeA redução da jornada de trabalho é um dos instrumentos para gera-ção de novos postos de trabalho e a conseqüente redução das altas taxas de desemprego. Se todos tra-balharem um pouco menos, todos poderão trabalhar.

2. Jornada normal de trabalho muito extensaA jornada normal de trabalho no Brasil é uma das maiores no mun-do: 44 semanais desde 1988.

3. Jornada total de trabalho muito extensaA jornada total de trabalho é a soma da jornada normal de traba-lho mais a hora extra. No Brasil, além da extensa jornada normal de trabalho, não há limite semanal, mensal ou anual para a execução de horas extras, o que torna a utili-zação de horas extras no país uma das mais altas no mundo. Logo, a soma de uma elevada jornada nor-mal de trabalho e um alto número de horas extras faz com que o tem-po total de trabalho no Brasil seja um dos mais extensos.

4. Ritmo intenso do trabalhoO tempo de trabalho total, além de extenso, está cada vez mais intenso, em função de diversas inovações técnico-organizacio-nais implementadas pelas empre-sas (como a polivalência, o just in time, a concorrência entre os grupos de trabalho, as metas e a redução das pausas). Também em muito tem contribuído para essa intensificação a implementação do banco de horas (isso porque, nas horas de pico, os trabalhadores são chamados a trabalhar de forma in-tensa e nas horas de baixa deman-da são dispensados do trabalho).

5. Aumento da flexibilização da jornada de trabalhoDesde o final dos anos 1990, veri-fica-se, no Brasil, um aumento da flexibilização do tempo de traba-lho. Assim, às antigas formas de flexibilização do tempo - como a hora extra, o trabalho em turno, trabalho noturno, as férias coleti-vas -, somam-se novas - como a jornada em tempo parcial, o banco de horas e o trabalho aos domingos.

6. Aumento do número de doençasEm função das jornadas extensas, intensas e imprevisíveis, os tra-balhadores têm ficado cada vez mais doentes (estresse, depressão, hipertensão, distúrbios no sono e lesão por esforços repetitivos, por exemplo).

7. Condições favoráveis da eco-nomia brasileiraA economia brasileira apresenta condições favoráveis para a redu-ção da jornada de trabalho e limi-tação da hora extra, uma vez que:

• o país apresenta crescimento eco-nômico nos últimos cinco anos e com perspectivas positivas para os próximos anos;

• a inflação tem variações modera-das desde 2003;

• a economia encontra-se relati-vamente estabilizada (diminuição das taxas de inflação, equilíbrio na balança de pagamentos, superávit primário, crescimento econômico etc.);

• a redução da jornada de traba-lho é uma política de geração de postos de trabalho com baixo risco monetário;

8. Baixo percentual dos salários nos custos de produção

Conforme dados da Confederação Nacional da Indústria (CNI), em 1999, a participação dos salários no custo da indústria de transfor-mação era de 22%, em média. Fa-zendo as contas, uma redução da jornada de trabalho de 44 para 40 horas semanais (de 9,09%) repre-sentaria um aumento no custo total de produção de apenas 1,99%.Este percentual é irrisório se con-siderarmos que o aumento da pro-dutividade da indústria, entre 1990 e 2000, foi de 113% e que, nos primeiros anos do século XXI, os ganhos de produtividade foram de 27%. Portanto, o grande aumento de produtividade alcançado desde 1988 (última redução da jornada de trabalho no Brasil) leva a um pequeno aumento de custo gerado pela redução da jornada de traba-lho.

9. Baixo custo da mão-de-obra no BrasilO custo da mão-de-obra no Brasil é muito baixo, comparado a diver-sos países, de forma que a redução da jornada de trabalho não traria nenhum prejuízo à competitivida-de das empresas, sobretudo porque o diferencial na competitividade não está no custo da mão-de-obra, mais sim nas vantagens sistêmi-cas que o país oferece. Como um sistema financeiro a serviço do financiamento de capital de giro e de longo prazo, com taxas de juros acessíveis, redes de institutos de pesquisa e universidades voltadas para o desenvolvimento tecnológi-co, população com altas taxas de escolaridade, trabalhadores espe-cializados, infra-estrutura desen-volvida, entre outras vantagens.

10. Apropriação dos ganhos de produtividadeA redução da jornada de trabalho é uma das possibilidades que os tra-

balhadores têm para se apropria-rem dos ganhos de produtividade por eles produzidos.

11. Instrumento de distribuição de rendaA redução da jornada de trabalho é uma das formas de os trabalha-dores se apropriarem dos ganhos de produtividade, logo, é um dos instrumentos para a distribuição de renda no país.

12. Opção por tempo livre ou por desempregoNo que se refere à relação entre au-mento da produtividade, redução da jornada de trabalho e desempre-go, dado que são necessárias cada vez menos horas de trabalho para produzir uma mercadoria, a socie-dade pode optar entre transformar essa redução do tempo necessário à produção em redução da jornada ou em desemprego.

13. Tempo dedicado ao trabalho muito extensoAlém do tempo gasto no local de trabalho (em torno de 11 horas: sendo 8 de jornada normal +/- 2 de hora extra e +/- 1 de almoço), há ainda os tempos dedicados ao tra-balho, mesmo que fora do local de trabalho, entre eles:

• o tempo de deslocamento entre casa e trabalho;

• o tempo utilizado nos cursos de qualificação que são cada vez mais demandados pelas empresas e rea-lizados, normalmente, fora da jor-nada de trabalho;

• o tempo utilizado na execução de tarefas de trabalho fora do tempo e local de trabalho (que em muito tem sido facilitada pela utilização de celulares, notebooks e internet);

• o tempo que os trabalhadores passam a pensar em soluções para o processo de trabalho, mesmo fora do local e da jornada de tra-balho, principalmente a partir da ênfase dada à participação dos tra-balhadores, que os leva a permane-cer plugados no trabalho, mesmo distantes da empresa.

14. Pouco tempo livreLogo, em função do grande tem-po ocupado direta e indiretamente com o trabalho, sobra pouco tem-po para o convívio familiar, o es-tudo, o lazer, o descanso e a luta coletiva.

15. Perda do controle do tempo da vidaAs diversas formas de flexibiliza-ção do tempo de trabalho, como a hora extra ou o banco de horas, além de intensificar o trabalho, têm como conseqüência a perda do controle por parte do trabalhador seja do tempo de trabalho ou do tempo livre. Isso porque, na maior parte dos casos, é o empregador que define quando o trabalhador irá trabalhar a mais ou a menos, sem consulta ou com um mínimo de aviso prévio, desorganizando assim toda a sua vida.

16. Qualidade de vidaFinalmente, a redução da jorna-da de trabalho irá possibilitar que os trabalhadores, produtores das riquezas do Brasil e do mundo, possam trabalhar menos e viver melhor. Até para que outras pes-soas também possam ter acesso ao trabalho e à vida, para que possam viver e não apenas sobreviver.

Participe você dessa campanha pela redução da jornada de tra-balho, e ajude a difundir essa ideia. Você faz parte dessa his-tória.

CUT participa da campanha pela redução da jornadaOs trabalhadores do Brasil inteiro precisam entrar nessa luta, só com uma carga de trabalho reduzida poderemos ter mais tempo para o lazer e a família; consequentemente um maior número de vagas no mercado de trabalho

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Janeiro 2010 - Pombo Doido - 13

Ribeirão Preto viveu mais um episódio de ódio racial contra a população negra e contra todos aqueles que repudiam, combatem e querem a superação do racismo e das desigualdades na sociedade. No dia 12 de dezembro, sábado, um trabalhador negro, Geraldo Garcia, de 55 anos, foi violenta-mente agredido, na avenida Fran-cisco Junqueira, por três estudan-tes de medicina. Garcia se dirigia de bicicleta ao trabalho quando foi atingido por golpes de tapetes de borracha. Enquanto o atingiam os agressores gritavam: “ô seu negro, toma seu negro” e davam garga-lhadas com a queda e sofrimen-to do atingido. Fugiram gritando

eufóricos e em alta velocidade. O fato foi testemunhado por três pes-soas que saíam do trabalho. Jus-tamente indignados, perseguiram, conseguiram deter os agressores e, chamaram a policia. Presos em flagrante, os três pretensos futuros médicos foram levados à delega-cia. Com o relato das testemunhas, o delegado Mauro Coraucci lavrou o flagrante: crime de racismo ina-fiançável e imprescritível. Mas os agressores estão soltos, no conforto dos seus lares. Motivo: a justiça acatou os argu-mentos dos advogados dos agres-sores e desqualificou a agressão como crime de racismo. Os cri-minosos pagaram fiança e estão

livres. O que toda a sociedade está se perguntando é: se um ato criminoso comprovado hones-tamente por três testemunhas e confirmado em depoimento pela vítima e acatado devidamente pelo delegado é desqualificado, o que seria necessário para configurar crime de racismo? A confissão so-lene dos agressores? Se gritar “ô seu negro, toma seu negro” não qualifica a ação criminosa como agressão étnico-racial, o que seria necessário a mais para sensibilizar ou mesmo para esclarecer as auto-ridades? O que farão os estudantes agressores quando se formarem? Nossos filhos estarão nas mãos

deles, mãos sujas de sangue e ga-rantidas pelo tratamento desigual, pelos privilégios sociais e raciais, pela impunidade? Isso apenas reforça as pesquisas que comprovam ser a justiça brasileira cega para o racis-mo. Confirma o que parece já ser uma prática do judiciário nacional: desconfigurar o crime de racismo através de malabarismos jurídicos, e suavizar a interpretação legal das práticas de discriminação racial, garantindo assim a possibilidade de pagamento de fiança e penas mais brandas para os racistas. Só a história pode ex-plicar a impunidade. No País que mais tempo demorou para abolir a

escravidão e o chicote, nunca hou-ve punição para crimes raciais. O precedente é por demais perigoso. A própria história mostra. Foi as-sim na Alemanha antes e durante o regime de Hitler. Foi assim antes e durante o apartheid que vigorou na África do Sul. Foi assim nos EUA durante os anos de terror perpetra-dos pela Klu Klux Klan. Para que o terror racis-ta não cresça e vigore totalmente aqui, lute! Manifeste-se! Mostre a sua indignação! Combata o racis-mo geral e o racismo institucional e condene a impunidade. Ou a pró-xima vítima será você ou seu filho – e os agressores sairão impunes.

Centro Cultural Orùnmilá

Estudantes de medicina são acusados de racismo em RPDepois de bater com um tapete em um trabalhador a caminho do serviço, polícia prende em flagrante três estudantes pelo crime inanfiançavél de racismo; Justiça desqualifica e solta jovens após pagamento de fiança.

SINTECT realiza II Encontro da Questão Racial No dia 06 de dezembro o Sindicato realizou seu II Encontro da Questão Racial com a partici-pação de vários trabalhadores de Ribeirão Preto e região. O evento ocorreu pelo segundo ano conse-cutivo, mostrando o compromisso da entidade em debater o assunto. Os palestrantes enrique-ceram o debate a ajudaram os presentes a entender a situação dos negros no Brasil. Entre os pa-lestrantes estavam: Edna (ex-ve-readora de Araraquara); Dr. Darci Aparecido Honório (Assessor Juri-dico do SINTECT e Coordenador da Questão Racial da OAB/Ribei-rão Preto); Pai Paulo e professora Sylvani, ambos do Centro Cultural Orùnmilá. A organização do evento foi da Secretaria das Questões Ét-nicas do Sindicato que tem como responsável Armando Barreto da

cidade de Araraquara e contou com apoio dos demais membros da Diretoria da entidade.

CULTURA Além dos debates, foi transmitido pequenos vídeos com personalidades negras brasileiras, afim de que os presentes tivessem conhecimento de alguns persona-gens que a grande mídia procura esconder da sociedade. O Encontro teve também a apresentação de capoeira, que foi organizado pelo diretor sindi-cal Aparecido Romualdo, também conhecido no meio como mestre Gaivota. Para encerrar a atividade, foi oferecido um almoço com co-midas típicas, como forma de con-fraternização entre os presentes. Agora é começar os tra-balhos para o próximo evento.

Público presente aoEncontro (ao lado);

Palestrantes do Evento (abaixo)

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14 - Pombo Doido - Janeiro 2010

Filme “Lula, o filho do Brasil” chega aos cinemasA história de um homem comum, sua família e a extraordinária capacidade de superar dificuldades

Com direção de Fábio Barreto (O Quatrilho), e baseado no livro homônimo de Denise Pa-raná, Lula, o Filho do Brasil traz para as telas o percurso de Luiz Inácio Lula da Silva, do seu nasci-mento, em 1945, até 1980, quando era um líder sindical consagrado. A data marca também a morte de uma pessoa extremamente influen-te em sua vida e em sua forma de pensar: Dona Lindu (Eurídice Ferreira de Mello), que criou oito filhos, sozinha, e tinha como lema “Nesta família ninguém vai ser la-drão ou prostituta”. E cumpriu. Filmado em dois estados (Pernambuco e São Paulo), sete cidades e 70 locações, entre 20 de janeiro e 18 de março de 2009, Lula, o Filho do Brasil percorre

os principais pontos da trajetória humana de Lula, do árido sertão pernambucano, onde nasceu, à pe-riferia de Santos, onde cresceu, e por fábricas e sindicatos do ABC paulista, onde viveu intensas trans-formações pessoais (como a perda da primeira mulher e do filho), e profissionais (como o emocionante discurso no estádio lotado da Vila Euclides, realizado sem sistema de som, quando 80 mil operários repetiram suas palavras para que todos pudessem ouvi-las). No elenco de 130 atores destacam-se Rui Ricardo Diaz, que em sua estreia cinematográ-fica, interpreta Lula dos 18 aos 35 anos; Glória Pires como Dona Lindu, Cleo Pires (Lurdes, primei-ra mulher de Lula), Juliana Baroni

(Marisa Letícia). Milhem Cortaz (Aristides, como o pai violento). As filmagens contaram ainda com 3.000 figurantes. Lula, o Filho do Brasil tem fotografia de Gustavo Hadba, direção de arte de Clóvis Bueno, figurinos de Cristina Camargo, roteiro de Daniel Tendler, Denise Paraná e Fernando Bonassi, músi-ca de Antônio Pinto e Jaques Mo-relenbaum. “Não fizemos um filme sobre um político ou o presidente da República, mas sobre um ho-mem comum, sua família e a ex-traordinária capacidade de superar dificuldades,” define o produtor Luiz Carlos Barreto, idealizador do projeto.

Outro lado do polêmico filmeO que está por trás do filme de Lula?Superprodução une governo, empresários e centrais sindicais

Por Diego Cruz No primeiro dia de 2010, as salas de cinemas serão invadi-das por uma superprodução que ambiciona ser um marco no núme-ro de espectadores da sétima arte no país, superando o recorde atu-al, o filme Dona Flor e seus Dois Maridos, visto por 12 milhões de pessoas em 1979. Lula, o Filho do Brasil, foi orçado inicialmente em nada menos que R$ 18 milhões. Os produtores, a fim de evitar polê-mica, se abstiveram de procurar subsídios ou isenções fiscais. Nem precisaram, já que todos os custos foram bancados por grandes em-presas e empreiteiras. O que não impediu a acusação de que se tra-ta, na verdade, de uma espécie de propaganda eleitoral, já que todos sabem que 2010 será marcado pela disputa da sucessão presidencial.

O que estaria por trás do épico que promete revelar a vida de Lula? Seria de fato uma forma de beneficiar a candidata eleita pelo presidente para substituí-lo nos próximos quatro anos ou, como juram seus realizadores, apenas um filme sem qualquer pre-tensão política? A construção de um mitoDe acordo com informações for-necidas à imprensa pelos próprios produtores, a ideia do filme surgiu quando Luiz Carlos Barreto (pro-dutor de, entre outros, Dona Flor e O que é isso Companheiro?) conversava com o chefe do gabi-nete de Lula, Gilberto Carvalho. O assessor de Lula teria lhe apresen-tado um livro sobre a biografia do presidente. Trata-se de Lula, o Fi-lho do Brasil, tese de doutorado em História de Denise Paraná,

ex-assessora do atual presidente da República. A tese se resumia a um conjunto de entrevistas com amigos e familiares de Lula. “Bar-retão”, segundo ele próprio, logo viu a oportunidade de transpor a história para a telona. Para isso, mandou roteirizar o livro de Para-ná, realizando alguns retoques na história, omitindo alguns fatos e enaltecendo outros. O filme, dirigido pelo fi-lho do produtor, Fábio Barreto (O Quatrilho), narra a trajetória de Lula desde o nascimento, em 1948, até sua ascensão como líder polí-tico e sindical. Os primeiros anos de Lula ganham destaque, assim como as duras condições de vida no sertão pernambucano e a po-breza da família, que sofrem ainda com a violência do pai do prota-gonista. A migração para o Sudeste e o início da carreira de operário

são mostrados como exemplos de superação e força de vontade. O personagem, Lula, é moldado através de uma série de provações, da infância miserável, passando pela morte da esposa grávida até o falecimento da mãe, representada por Glória Pires e co-locada como referência moral ao protagonista. Essa última tragédia teria impulsionado a vocação sin-dicalista do personagem. O filme, enfim, reforça a imagem mítica do herói construída ao redor de Lula, ao mesmo tempo em que mantém alguns elementos de identificação com o espectador comum. Em entrevista, Fábio Bar-reto diz o que quer passar de Lula

no filme: “o principal bem que (Lula) fez ao país foi o aumento da autoestima, como se dissesse o tempo todo ‘Se eu estou aqui, você também pode estar. Eu sou igual a você, nós somos iguais. Eu estou aqui porque eu teimei muito. Não fiquem aí reclamando da vida’”. Lula, O Filho do Brasil segue a trilha das cinebiografias que, como tantas outras, mitificam o biografado. Evidentemente, nin-guém poderia esperar ou cobrar uma posição de neutralidade do diretor que, enquanto artista, deve sim ter uma posição de total liber-dade para fazer sua obra. Inclusive para imprimir nela suas próprias posições políticas.

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Janeiro 2010 - Pombo Doido - 15

O sindicato está realizan-do no mês de dezembro/2009 e ja-neiro/2010 a entrega da cartilha do Acordo Coletivo de Trabalho, com Informações Jurídicas e Previden-ciárias. O material será entregue exclusivamente aos trabalhadores filiados a entidade sindical. A visita dos dirigentes sindicais as agências e CDD’s servirá também para esclarecer dúvidas, realizar reclamações ou outros assuntos que os trabalhado-res quiserem debater no momento. Na oportunidade será realizada uma pesquisa para que a direto-ria da entidade possa saber como cada trabalhador pensa sobre o sindicato. No formulário não ha-

verá a necessidade de identifica-ção, o que deixa os trabalhadores livres para opinarem sem qualquer constrangimento ou medo. O Sin-dicato quer ter um quadro com a avaliação dos trabalhadores. Dessa forma, participe dessa pesquisa, mesmo que você não seja filiado. Dê sua opinião sincera e não deixe ser influenciado por outras pesso-as. Essa é a sua oportunidade de expressar seus sentimentos com relação ao sindicato.

Campanha de Sindicalização

Aproveitando as visitas para a entrega do material e a re-alização da pesquisa, os dirigentes

sindicais estarão fazendo a campa-nha de sindicalização. É importan-te que todos os funcionários façam parte da entidade. Como uma premiação aos antigos sindicalizados e aos novos o SINTECT estará sorte-ando no dia 24 de janeiro de 2010 viagens para Ubatuba/SP com di-reito a acompanhante. Serão dez trabalhadores contemplados. Para que possa participar do sorteio é necessário o preen-chimento da ficha de atualização cadastral, que servirá como cupom para o devido sorteio. Portanto aqueles que não preencherem a fi-cha não terão oportunidade de par-ticipar da promoção.

ACT 2009/2011Informações JurídicasInformações Previdenciárias

SINTECT lança campanhade sindicalização 2010A diretoria do Sindicato visitará todas as unidades da base territorial da entidade para distribuir a cartilha do Acordo Coletivo, realizar pesquisa e campanha de sindicalização. E no final das visitas, em janeiro, sorteio de viagens.

SINTECT na defesa dos trabalhadoresassinamos embaixo

Participe da Campanha deSindicalização 2010

e concorra a 10 viagens paraUbatuba/SP, com acompanhante

Mecânica:1) A promoção “Vá a praia com SINTECT” é promovida pelo Sindicato dos Trabalhadores na Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos e Similares de Ri-beirão Preto e Região, CNPJ: 56.885.908/0001-84 é válida para os trabalhadores filiados a entida-de e que estejam com suas contri-buições devidamente quitadas no dia do sorteio, e que tenham envia-do o cupom preenchido até a data de 22 de janeiro de 2010.2) Durante o período da promoção qualquer trabalhador sindicaliza-do poderá se inscrever através do cupom;3) Para concorrer o participante deverá preencher todos os dados solicitados do cupom;4) Os cupons poderão ser entre-gues a um dirigente sindical ou en-viado via postal para o Sindicato, no endereço: Rua Camilo de Ma-tos, 273 - Ribeirão Preto/SP - CEP:

14.085-340.5) Somente serão aceitos os enve-lopes postados até o dia 16/01/2010 e que tenham sido recebidos pela entidade até o dia 22/01/2010.6) O sorteio será realizado às 10:00hs do dia 24/01/2010, na sede da entidade ou em outro lo-cal de acesso público, desde que divulgado pela entidade com ante-cedência de 20 dias.

Premiação:1) Serão sorteados 10 (dez) cupons que ganharão uma viagem para Ubatuba/SP, com direito a um(a) acompanhante nos dias 20 e 21 de março de 2010, ou outra data a ser divulgada pela entidade antes do sorteio;2) Os prêmios são individuais e in-transferíveis, em hipótese alguma o vencedor poderá trocr ou receber em dinheiro.3) A premiação dará direito ao translado entre Ribeirão Preto/SP

até Ubatuba/SP e de Ubatuba/SP até Ribeirão Preto/SP.4) Caso o contemplado resida fora do município de Ribeirão Preto, terá direito ao reembolso, da pas-sagem de ônibus rodoviário de sua cidade até a sede do Sindicato.5) A hospedagem será feita na co-lônia de férias conveniada da en-tidade, Ubatuba Surf Pargos Club sem qualquer ônus para o trabalha-dor referente as acomodações.6) A premiação dará direito a café da manhã, não estando incluidas as despesas de almoço e janta, bem como as despesas de bebidas e outras refeições não mencionadas, as despesas de caráter pessoal, op-cionais e demais itens não inclusos nesse regulamento.7) Na eventualidade do ganhador levar como acompanhante um me-nor de idade, o responsável legal deverá providenciar o porte de do-cumentos e eventuais autorizações para a viagem.

Divulgação:1) O vencedor será informado por e-mail, telefonema ou telegrama logo após o término do sorteio.2) O nome dos ganhadores será publicado na edição de fevereiro do jornal Pombo Doido, e em ou-tros meios que a entidade julgar necessário.3) Os vencedores e seus acompa-nhantes autorizam, desde já, a vei-culação de seus nomes, imagens e sons de voz na divulgação do con-curso e seu resultado, bem como o vencedor cede, gratuitamente o di-reito de imagem e som para a uti-lização da mesma em: fotos, carta-zes, filmes, spots em qualquer tipo de mídia e peças promocionais para a divulgação da conquista do prêmio ou em quaisquer outros suportes e/ou meio de transmissão digital com ou sem provedor, sem que o Sindicato tenha que fazer qualquer pagamento para tanto.

Condições Gerais:1) É vedada a participação de diri-gentes sindicais no sorteio, assim como qualquer outra pessoa en-volvida na organização desta pro-moção.2) A simples participação neste concurso implica total conheci-mento e aceitação deste regula-mento.3) Quaisquer dúvidas, divergên-cias ou situações não previstas neste regulamento serão julgadas e decididas de forma soberana e irre-corrível pela Direção do Sindicato.4) Os cupons recebidos não serão devolvidos, passando a ser pro-priedade do Sindicato, que poderá fazer uso que lhe convier, não po-dendo a entidade dar publicidade das informações pessoais dos tra-balhadores.5) A entidade disponibilizará o re-gulamento completo no cupom de participação e na sede do sindica-to.

Regulamento da Promoção “Vá a praia com SINTECT”Leia o regulamento e participe da campanha, o sorteio é dia 24 de Janeiro de 2010, solicite e envie seu cupom o quanto antes.

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16 - Pombo Doido - Janeiro 2010

SINTECT na defesa dos trabalhadoresassinamos embaixo

Assine sua fichade sindicalização

Participe da Campanha deSindicalização 2010

e concorra a 10 viagenspara Ubatuba/SP,

com acompanhante

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