Os órgãos de soberania portugueses

Alunos: Luís Faustino e André Baltazar, 12º E

Presidente da República

• É o Chefe de Estado, representando a República Portuguesa com o objetivo de garantir a independência nacional, a unidade do Estado e regular o funcionamento das instituições democráticas.

• É o Comandante Supremo das Forças Armadas.• Tem o poder de dissolver a Assembleia da República bem como

demitir o Governo se tal se torne necessário (para assegurar o funcionamento das instituições democráticas).

• É eleito pelos cidadãos por sufrágio direto e universal por um mandato de 5 anos, não podendo ser reeleito para um 3º mandato consecutivo.

Atual presidente da república

Aníbal Cavaco Silva

Assembleia da República

• É o órgão legislativo do Estado português.• É composta por 230 deputados, eleitos por círculos eleitorais

para mandatos de 4 anos.• Tem a função de vigiar pelo cumprimento da Constituição e das

leis.• Na atual legislatura existem 6 grupos parlamentares: PS, PSD,

CDS-PP, BE, PCP, PEV.• O Presidente da Assembleia da República é eleito por maioria

absoluta dos votos dos deputados. É o presidente que dirige e coordena os seus trabalhos.

A atual presidente da Assembleia da república e o número de deputados de cada grupo parlamentar

Maria da Assunção Esteves

As funções do Governo

• O Governo tem funções políticas, legislativas e administrativas, isto é, entre outras coisas, cabe-lhe negociar com outros Estados ou organizações internacionais.

• É constituído pelo Primeiro-Ministro, pelos ministros, pelos secretários de Estado e pelos subsecretários de Estado.

• Propõe leis à Assembleia da República.• Analisa os problemas do país, nas mais diversas áreas e propõe

medidas para os solucionar ou toma decisões (normalmente fazendo leis).

• Decide onde se gasta o dinheiro público.• Toma decisões administrativas para o bem comum.

Tribunais

• Administram a justiça e são o único órgão de soberania não eleito.

• Deve exercer a jurisdição, aplicando o direito com o objetivo de resolver situações de conflito entre os cidadãos aplicando as leis.

• Cada tribunal é constítuido por um ou mais juízes que levam a cabo o julgamento dos processos.

• O Supremo Tribunal de Justiça é o órgão superior dos tribunais judiciais de Portugal e uma das suas competências é o julgamento do Presidente da República, o presidente da Assembleia da República e o Primeiro-Ministro pelos crimes que possam praticar.

O Tribunal Constitucional e o Supremo Tribunal de Justiça

• O Tribunal Constitucional é um órgão de soberania com a competência de exercer as funções do Estado e a defesa dos direitos fundamentais dos cidadãos. Os seus juízes são maioritariamente eleitos pela Assembleia da República.

Supremo Tribunal Administrativo

• Cabe ao Supremo Tribunal Administrativo de Portugal o julgamento de litígios (discordâncias entre duas ou mais pessoas que compõem um processo judicial) emergentes das relações jurídicas administrativas e fiscais.

Tribunal de Contas

• O Tribunal de Contas é a instituição suprema com o objetivo de fiscalizar e controlar as despesas públicas.

Os diferentes tipos de tribunais existentes em Portugal

A relação entre Presidente, Governo e Parlamento

Chefe do

Estado

•Presidente da República

•Fiscaliza as leis emanadas do governo e da Assembleia da República e tem o poder de veto.

•Eleição popular directa com mandato quinquenal renovável.

•Pode dissolver o parlamento

Governo

•Primeiro ministro e governo

•Exerce funções legislativas e executam o programa do governo.

•Permanece no cargo caso até novas eleições, a não ser que o Presidente da República demita com base na lei o governo (depois de ouvido o Conselho de Estado) ou seja votada uma Moção de Censura que obtenha maioria absoluta no parlamento.

Parlament

o

•Assembleia da República

•230 representantes com mandato quadrienal eleitos em 22 círculos eleitorais pelo método d’Hondt.

•Exerce funções legislativas.

As moções de censura e de confiança

• A moção de censura é uma proposta parlamentar apresentada pela oposição com o propósito de derrotar ou constranger o governo, sendo esta aprovada ou rejeitada por votação.

• A moção de confiança é uma iniciativa governamental que serve para verificar se o parlamento confia no governo. A derrota desta moção pode levar à demissão do governo ou, a pedido do governo, à dissolução do parlamento e a convocação de eleições gerais.