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OS DESAFIOS PARA A CONSOLIDAÇÃO DE UMA UNIVERSIDADE CRIATIVA NA AMAZÔNIA Eduardo Costa Diretor-Presidente da FAPESPA Professor da UFPA

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OS DESAFIOS PARA A CONSOLIDAÇÃO DE UMA UNIVERSIDADE CRIATIVA NA

AMAZÔNIA

Eduardo Costa Diretor-Presidente da FAPESPA

Professor da UFPA

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ARMANDO DIAS MENDES E O ENÍGMA AMAZÔNICO

Preâmbulo

Papel mais proeminente do meio acadêmico regional;

Compreender os desafios para o desenvolvimento da Amazônia, ousando, acimada de tudo, propor;

Conversão ao entorno amazônico;

Adequação das universidades da região ao estudo da problemática do desenvolvimento regional capaz de

dar um banho “de ciência, de consciência e de impaciência amazônicas”.

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ESTRATÉGIA DA APRESENTAÇÃO

1. QUESTÕES CONJUNTURAIS

2. QUESTÕES ESTRUTURAIS

3. QUESTÕES ESTRATÉGICAS

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1.1. A CONJUNTURA NACIONAL 2015/2016

Fonte: Banco Central – Relatório de Mercado - Expectativas de Mercado - Mediana – agregado - BC Elaboração: Fapespa

PIB (-2,55%)

Dólar (R$/US$ 3,70%)

Produção Industrial

(- 6,20%)

Inflação IPCA (9,28%)

DÍVIDA LÍQUIDA DO SETOR PÚBLICO 36,20 % DO PIB

PIB (-0,6%)

Dólar (R$/US$ 3,80)

Produção industrial

(0,50%)

Inflação IPCA (5,64%)

DÍVIDA LÍQUIDA DO SETOR PÚBLICO 39,10 % DO PIB

2015

2016

RESULTADO PRIMÁRIO R$ -17 bilhões

SUPERÁVIT PRIMÁRIO -0,2% do PIB

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7,57%

3,92%

1,76% 2,74%

0,15%

-2,55%

-0,60%

1,50% 2,00%

-4,00%

-2,00%

0,00%

2,00%

4,00%

6,00%

8,00%

10,00%

2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018

PIB BR - Variação Real Anual

Fonte: IBGE/CONAC

Fonte:BCB/Relatório Focus

5,91% 6,50%

5,84% 5,91% 6,41%

9,28%

5,64% 4,70% 4,50%

6,47% 6,08% 6,20% 5,56% 6,23%

9,75%

5,48%

4,85% 4,90%

2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018

INPC - Percentual acumulado nos últimos 12 meses (Percentual)

IPCA - Percentual acumulado nos últimos 12 meses (Percentual)

Fonte: IBGE Fonte:BCB/Relatório Focus

A CONJUNTURA NACIONAL

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A CONJUNTURA NACIONAL 2016

MEDIDAS FISCAIS ANUNCIADAS

CPMF 0,2% Previsão de arrecadação de R$64,9 Bilhões em 2016

Bloqueio no Orçamento da União = R$ 26 Bilhões

Sem reajustes para servidores

R$ 7 bilhões

Suspensão de concursos públicos

R$ 1,5 bilhão

Eliminação do abono de permanência

R$ 1,2 bilhão

Implementação do teto remuneratório do serviço público

R$ 800 milhões

Redução do gasto com custeio

administrativo

R$ 2 bilhões

Mudança de fonte do PAC – Minha Casa

Minha Vida R$ 4,8 bilhões

Mudança de fonte do PAC – sem Minha Casa Minha Vida

R$ 3,8 bilhões

Revisão da estimativa de gasto com

subvenção agrícola R$ 1,1 bilhão

Cumprimento do gasto constitucional

com saúde R$ 3,8 bilhões

Déficit Público Primário R$ 30,5 bilhões

Déficit Nominal R$ 502 bilhões

21%

38% 15%

26%

Composição do Orçamento Federal em 2014

Servidores Ativos e Inativos

Benefícios da Previdência

Demais Despesas Obrigatórias

Despesas Discricionárias

Cortes em Ministérios e Cargos Comissionados Meta de Superávit Primário: 0,7% do PIB

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1.2. O ESTADO DO PARÁ

AM

AC

RO

AP

PA MA

CE RN

PB

AL

PE

SE

BA

ES

RJ

PI

TO

MT

SC

RS

MG

SP

GO

DF

PR

RR

MS

• 8 milhões de habitantes, 4% da população do Brasil e 47% da Região Norte.

• 1,247 milhão de km2, 2º maior estado brasileiro, 15% da área do Brasil e 45% da Região Norte.

• Estimativa do PIB em 2015 de R$ 111,6 Bilhões, aproximadamente 2% do PIB brasileiro, maior economia do Norte (Fapespa).

• 1,1 milhão de empregos formais, 4% do Brasil.

• Maior produtor de Bauxita, Caulim, Manganês e 2º maior de minério de Ferro do Brasil.

• 5º maior produtor de frutas, 2º maior de cacau do Brasil.

• Maior rebanho bubalino, 5º rebanho bovino, Maior produção de pesca extrativa do Brasil.

• Grande potencial energético.

• 2º maior saldo da balança comercial brasileira PA

• Responsável por aproximadamente ¼ do PIB mineral do país.

• Crescimento da Taxa de Urbanização – 68,5% em 2010.

• Estimativa populacional 2030: Pará – 9 milhões de habitantes (Pará Estratégico 2030).

• Ativo ambiental exuberante versus passivo social enorme.

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Fonte: IBGE - Contas Trimestrais / BACEN – FOCUS (13/03) / FMI / FAPESPA

Elaboração: FAPESPA.

(*) 2013-2014 estimativas; 2015-2018 Projeções

PIB E VALOR ADICIONADO POR SETORES ECONÔMICOS 2012

Participação dos Setores Econômicos no VA

9% 9% 7% 7% 7% 6% 7%

33% 31% 36% 29% 41% 42% 38%

57% 60% 57% 63% 52% 51% 55%

0%

20%

40%

60%

80%

100%

2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012

Agropecuária Indústria Serviços

PARÁ VALOR (BILHÕES) % BRASIL

PIB 91 2,1

Valor Adicionado 82,7 2,2

Impostos 9,2 1,4

PIB per capita (R$ 1,00) 11.679 51,6

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Fonte: IBGE/FAPESPA

Elaboração: FAPESPA

PRODUTO INTERNO BRUTO 2012

1,5

2,0

2,4

2,7

4,1

4,3

4,4

5,2

6,0

6,6 25,4

26,4

0 5 10 15 20 25 30

Tapajós

Marajó

Rio Caeté

Xingu

Guamá

Rio Capim

Lago de Tucuruí

Araguaia

Baixo Amazonas

Tocantins

Carajás

Metropolitana

VA Agropecuária VA Iindústria VA Serviços Impostos

PIB (R$ Bilhões)

(29,0%)

(27,9%)

(7,3%)

(6,6%)

(5,7%)

(4,8%)

(4,7%)

(4,5%)

(3,0)

(2,6%)

(2,2%)

(1,6%)

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CRESCIMENTO REAL DO PIB (%)

Ano Produto Interno Bruto

(R$ Milhões) Crescimento Real

(%)

População Estimada e Projetada

PIB Per Capita (R$)

2011 88.371 5,18 7.688.593 11.494

2012 91.009 2,91 7.792.561 11.679

2013* 99.926 2,4 7.969.654 12.538

2014* 103.291 1,48 8.073.924 12.793

2015* 111.602 2,48 8.175.113 13.651

2016* 121.205 2,89 8.272.724 14.651

2017* 131.634 3,08 8.366.628 15.733

2018* 142.826 3,1 8.457.229 16.888

2019* 155.113 3,19 8.544.639 18.153

Fonte: FAPESPA / IBGE (*) 2013-2014 estimativas; 2015-2018 Projeções

[1] A população de 2011 e 2012 é a estimada pelo IBGE para o TCU referente a 1° de Julho. De 2013 a 2019 é a população projetada referente a 1° de Julho - Revisão 2013.

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4,0

6,1 5,2

-0,3

7,5

2,7

1,0

2,5

0,2 -0,8

1,3 2,0 2,3

7,1

2,2 4,9

-3,2

8,0

5,2

2,9 3,8

3,0

2,5

2,9 3,1 3,1

-6,0

-4,0

-2,0

-

2,0

4,0

6,0

8,0

10,0

12,0

14,0

16,0

18,0

2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018

Cre

sc. R

eal (

%)

Brasil Cresc. Real (%) Pará Cresc. Real (%)

Fonte: IBGE - Contas Trimestrais / BACEN – FOCUS (13/03) / FMI / FAPESPA

Elaboração: FAPESPA.

(*) 2013-2014 estimativas; 2015-2018 Projeções

CRESCIMENTO REAL DO PIB (%)*

O Pará precisa crescer a 7-8% a.a. para atingir o PIB per Capita do Brasil em 2030, o que precisa ser baseado nos setores de Agropecuária e Indústria relacionada, suas potencialidades econômicas.

• Investimentos em infraestrutura e logística;

• Investimento no agronegócio; • Variação na taxa de câmbio; • Crescimento da economia mundial; • Preço das commodities.

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VETORES DE ANÁLISE CONJUNTURAL

COMÉRCIO EXTERIOR

INDÚSTRIA

COMÉRCIO

VAREJISTA TRABALHO

ANÁLISE CONJUNTURAL

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COMÉRCIO EXTERIOR

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2014 • PA - 77% das exportações são de produtos básicos • BR - 49% das exportações são de produtos básicos

BALANÇA COMERCIAL

Fonte: Aliceweb/MDIC, 2015. Elaboração: FAPESPA, 2015.

2010 2011 2012 2013 2014

Exportação Pará 14,3 12,8 18,3 14,8 15,9

Importação Pará 1,0 1,1 1,3 1,4 1,1

Saldo Pará 13,3 11,7 17,0 13,4 14,7

Saldo Brasil 20 30 19 2 (4)

(10,0)

(5,0)

-

5,0

10,0

15,0

20,0

25,0

30,0

35,0

Bilh

õe

s U

S$ (

FOB

)

• Variação na taxa de câmbio;

• Preço das commodities; • Crescimento da

economia mundial; • Investimentos em

infraestrutura e logística;

• Novos investimentos na indústria extrativa mineral;

• Ampliação do agronegócio (em especial soja e dendê).

1º SEMESTRE/2015

As exportações atingiram US$ 5,159 bilhões,

enquanto as importações alcançaram US$ 588,970

milhões, gerando saldo de US$ 4,570 bilhões.

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Indicadores Conjunturais – 1º Sem/2015

Principais produtos exportados e importados em US$ FOB

Fonte: AliceWeb/MDIC, 2015. Elaboração: FAPESPA, 2015.

O minério de ferro liderou as exportações com US$ 1,941 bilhão. Nas importações os dumpers (veículos fora de estradas) foram os produtos de maior valor demandado pelo estado.

Principais produtos Exportados US$ (FOB) Principais produtos Importados US$ (FOB)

1º Minérios de ferro 1.941.184.082 1º Dumpers p/ trans.mercadoria >= 85 toneladas 99.790.314

2º Minérios de cobre 840.023.816 2º Hidróxido de sódio (soda cáustica) 72.236.872

3º Alumina calcinada 764.736.984 3º Hulha betuminosa, não aglomerada 31.784.047

4º Alumínio 303.717.443 4º Coque de petróleo calcinado 29.902.039

5º Soja 165.972.051 5º Trigo 27.247.270

6º Ferro-ligas 147.854.714 6º Escavadoras (rotação de 360°) 22.255.426

7º Boi vivo 120.721.651 7º Pneus novos radiais, para dumpers largura = 940

mm (37"), diâmetro => 1.448 mm (57") 18.169.851

8º Madeira perfilada 110.144.866 8º Carregadoras e pás carregadoras,=>297,5 kW (399

HP) 16.249.696

9º Bauxita 109.578.057 9º Esferas e artefatos semelhantes 14.467.009

10º Caulim 99.891.173 10º

Pneus novos,de máquinas para a construção

largura >= 940 mm (37"), diâmetro >= 1.448 mm

(57")

13.092.408

11º Carnes bovina congeladas 82.223.346 11º Perfuratriz rotativa, autopropulsada 11.229.889

12º Pimenta-do-reino 71.979.889 12º Aparelhos elevadores ou transportadores 10.628.264

13º Hidrogénio 48.913.133 13º Escavadoras, de potência no volante =>84,7 kW

(650 HP) (360°) 10.133.815

14º Minérios de manganês 48.169.497 14º Breu obtido a partir do alcatrão de hulha ou de

outros alcatrões minerais 7.878.628

15º Ferro fundido bruto 41.109.958 15º Fio-máquina de outras ligas de aço 7.627.281

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Indicadores Conjunturais – 1º Sem/2015

Variação (%) dos principais produtos exportados (valor e quantidade)

Fonte: AliceWeb/MDIC, 2015 Elaboração: FAPESPA, 2015.

-68,94

-31,39

-17,02

-10,52

-3,54

-2,23

-0,53

2,55

9,80

9,96

14,92

22,77

36,52

53,64

61,18

-69,90

-43,71

-39,12

-5,20

-6,04

-4,39

16,41

-3,23

-53,94

8,08

40,94

31,06

-5,47

38,01

20,72

-100,00 -50,00 0,00 50,00 100,00

Boi vivo

Ferro fundido bruto

Minérios de manganês

Alumínio

Bauxita

Carnes bovina congeladas

Alumina calcinada

Caulim

Minérios de ferro

Hidrogénio

Pimenta-do-reino

Madeira perfilada

Ferro-ligas

Minérios de cobre

Soja

Var(%) Valor Var(%) Qtd.

A Indústria Extrativa mineral aumentou a produção em virtude da demanda de países como Malásia e Japão, por exemplo, que passaram a comprar mais minério de ferro, tendo como elemento indutor a baixa cotação desse mineral.

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Indicadores Conjunturais – 1º Sem/2015

Preço do minério de ferro

Fonte: The Steel Index/Metal Buletim Elaboração: FAPESPA, 2015.

No mercado chinês, o minério de ferro chegou ao final de junho valendo no porto de Tianjin (o maior do norte da China e principal porta de entrada marítima para Pequim) US$ 60,50 por tonelada, o que representa uma perda de aproximadamente 35% se comparado aos preços praticados em junho de 2014 para essa commodity no mercado internacional.

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INDÚSTRIA

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Indicadores Conjunturais – 1º Sem/2015 Desempenho industrial (IPF) no 1º semestre de 2015 – Brasil e estados

Fonte: PIM/IBGE, 2015. Elaboração: FAPESPA, 2015.

-14,8

-10,9

-8,7

-8,6

-8,0

-6,9

-6,5

-6,3

-6,2

-4,8

-2,1

-2,1

0,0

6,8

17,2

-20,0 -10,0 0,0 10,0 20,0

Amazonas

Rio Grande do Sul

São Paulo

Bahia

Ceará

Minas Gerais

Paraná

Brasil

Santa Catarina

Rio de Janeiro

Goiás

Pernambuco

Mato Grosso

Pará

Espírito Santo

(%)

Espírito Santo e Pará tiveram o crescimento industrial puxado pela Indústria Extrativa. Em anos anteriores a Indústria de Transformação contou com a redução e isenção do IPI para alguns segmentos, fato que não se repetiu em 2015.

Produção Física Industrial

Indústria Geral

Indústria de Transformação

Indústria Extrativa

Brasil 2014 -2,4 -3,2 4,5

2015 -6,3 -8,3 9,4

Pará 2014 13,5 0,4 18,0

2015 6,8 -0,5 8,9

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Fonte: Redes-FIEPA

INVESTIMENTOS REGIONAIS

PARÁ: R$ 173 Bilhões

32,15 (19%)

6,89 (3%)

92,63 (54%)

41,95 (24%)

72.880; 42,98% Energia

49.620; 28,58% Mineração

44.948; 25,89% Infra. e Logística

3.466; 2,00% Agronegócios

2.618; 1,51% Indústria em Geral

80; 0,05% Petróleo e Gás

Investimentos Privados Previsto para o Estado do Pará por Região de 2015 a 2020 (R$ bilhões)

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COMÉRCIO VAREJISTA

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Indicadores Conjunturais – 1º Sem/2015

Ranking do IVV (%) do Comércio Varejista entre os estados

O desempenho negativo das vendas no setor varejista paraense neste primeiro semestre, esteve presente em 20 das 27 unidades federativas. Esse resultado ratifica a desaceleração nas vendas ocorridas nos primeiros seis meses do ano na maior parte do país. O resultado nacional foi de -2,2% no IVV.

Fonte: IBGE/SIDRA, 2015. Elaboração: FAPESPA/ACP/FACIAPA, 2015.

14,9

8,4 10,8

4,9 4,0

-1,4

19,2

12,0 14,4 14,9

8,0

5,2

-5,0

0,0

5,0

10,0

15,0

20,0

25,0

1º sem/10 1º sem/11 1º sem/12 1º sem/13 1º sem/14 1º sem/15

(%)

IVV IRN

Nos anos de 2014 e 2015, com a suspensão dos incentivos fiscais, o Comércio Varejista paraense recuou e a receita nominal cresceu abaixo do registrado nos anos anteriores.

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TRABALHO

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Saldo do Emprego no Pará de Jan-Jun/2006-2015

Fonte: CAGED/MTE, 2015. Elaboração: FAPESPA, 2015.

Apenas em dois períodos o resultado foi negativo, em 2009 (-13.427) e 2015 (-11.234), sendo o primeiro, o ano de maior perda de empregos da série, influenciado pelo desempenho da conjuntura global em virtude dos efeitos da crise econômica mundial de 2008

Estado/Setores Admitidos Desligados Saldo

Pará 176.402 187.636 -11.234

Administração Pública 132 365 -233

Agropecuária 14.582 15.528 -946

Comércio 46.570 48.650 -2.080

Construção Civil 41.460 48.305 -6.845

Extrativa Mineral 1.546 1.572 -26

Indústria de Transformação 20.399 22.195 -1.796

Serviços 50.834 50.055 779

Serviços Industriais de

Utilidade Pública 879 966 -87

Setores Admitidos Desligados Saldo Var.(%)*

Total 28.891 26.257 2.634 0,33

Extrativo Mineral 228 229 -1 -0,01

Indústria de Transformação 3.458 3.002 456 0,5

Serv. Ind. Utilidade Pública 189 102 87 1,06

Construção Civil 8.025 5.894 2.131 1,86

Comércio 7.478 7.368 110 0,05

Serviços 7.086 7.029 57 0,02

Administração Pública 17 22 -5 -0,02

Agropecuária 2.410 2.611 -201 -0,36

Movimentação do Mercado de Trabalho paraense por setor de atividade, Jan–Jun/2015

Movimentação do emprego em julho de 2015

Saldo Anual do Emprego no Pará

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ELEMENTOS PARA O DEBATE

Estado síntese dos problemas amazônicos Centro dos interesses mundiais e periferia do

interesse nacional

O PARÁ DO UFANISMO ECONÔMICO

Consolidação como plataforma logística de exportação;

Visto como um corredor de passagem – Fluxo out;

Crescimento x Desenvolvimento.

SUPERAÇÃO DO SUBDESENVOLVIMENTO

É uma questão de determinação individual e coletiva;

É uma problemática federativa;

Requer planejamento, intencionalidade, inventividade, criatividade, a mão visível do estado e uma boa dose de governança social;

Requer vontade política e legitimidade social.

Desobstruir as forças que tencionam pela manutenção das estruturas tradicionais de dominação e reprodução do poder.

CARACTERÍSTICAS DA SOCIOECONOMIA DO ESTADO DO PARÁ

Espaço tipicamente subdesenvolvido;

Resultante do modelo histórico de uso e ocupação do espaço, pautado pelo extrativismo e pela intensa, irresponsável e pouco criativa exploração de recursos naturais;

Assentado principalmente na extração de bens primários e semielaborados e em grandes projetos de infraestrutura econômica e logística;

Modelo hegemônico de desenvolvimento imposto a partir de interesses externos;

Responsável pela conformação de uma sociedade extremamente desigual;

Economia de baixa agregação de valor;

Baixo investimento em capital humano;

Formação social deformada: cultura, capital social, instituições e capacidade de governança;

Ausência de propagação de progresso técnico (C,T&I);

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INFRAESTRUTURA Logística Corredor Arco Norte de

Exportação

Usinas Potência (MW)

Pará Capacidade Instalada Atual 8.461 UHE - Tucuruí I e II 8.370

UHE - Curuá-Una -

PCH - Salto Curuá - PCH - Salto Três de Maio -

PCH - Salto Buriti - CGH - Brigadeiro Velloso III -

CGH - Jatuarana -

CGH - Cachoeira do Aruã - CGH - Barragem Boas Novas -

Panorama da Energia Hidrelétrica do Pará

Usinas Potência (MW)

Pará

Projetos de Expansão 2014 a 2023 26.767

UHE Belo Monte 11.000 UHE Teles Pires 1.819 UHE São Manoel 700 UHE Sto. Antônio do Jari 370 UHE São Luiz do Tapajós 8.040 UHE Jatobá 2.338

UHE Cachoeira Porteira (Trombetas) 2.500

Potencial Hidrelétrico do Estado do Pará 49.894 MW

Usinas Potência (MW)

Pará Brasil PA/BR % Capacidade Instalada Atual 8.461 92.422 9,20%

Projetos de Expansão 2014 a 2023 26.767 33.621 79,61%

Projetos Hidrelétricos

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Fonte: IBGE/FAPESPA - Elaboração: FAPESPA

O PARÁ DA EXCLUSÃO SOCIAL

Migração: cerca de 35 mil hab./ano

País / Estado

% de pobres (2010)

Extrema Pobreza

(% )

Taxa de Analfabetismo

15 anos ou mais (2010)

% de pessoas com 25 anos ou

mais com superior completo

Taxa de homicídios de jovens

(por 100 Mil habitantes)

Percentual de domicílios com abastecimento

de água (rede geral)

Percentual de domicílios

com esgotamento

sanitário (rede geral ou fossa séptica)

Mortalidade Infantil (por Mil nascidos

vivos)

Taxa de Mortalidade em Menores de 05 anos

(por Mil habitantes)

Taxa de Mortalidade

Materna (por 10 Mil

nascidos vivos)

Brasil 15,20 7 10 11,27 57,60 82 66 13,39 15,57 56,37

Pará 32,33 16 12 6,21 77,86 48 31 16,50 19,65 66,90

Indicadores Sociais

Demografia

Fontes: PNUD/FJP/IPEA/Atlas 2013/INEP; DATASUS/IBGE/FAPESPA; MAPA DA VIOLÊNCIA 2012/MS/IBGE Elaboração: FAPESPA

População: 7.581.051 (2010) População Pobre: 2.450.954 (32,3%) População Ext. Pobre: 1.205.387 (15,9%) Part% da Pobreza na Ext. Pobreza: 49,2%

Exclusão Social

Receptáculo de migrantes seduzidos pelo ufanismo econômico;

Receptáculo de mão-de-obra pouco qualificada;

Válvula de escape para contingenciamento de tensões sociais no restante da federação brasileira;

Consequências: Impactos ambientais, inchaço dos centros urbanos, agravamento do processo de favelização, piora dos indicadores sociais, estímulo à economia informal, aumento da violência, sobrecarga dos serviços públicos, etc.

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PARÁ ESTRATÉGICO 2030

BAIXA COMPETITIVIDADE DO SETOR INDUSTRIAL

Indústria de Transformação

• Custo elevado dos insumos (energia elétrica);

• Gargalos na infraestrutura e logística – “Custo Pará”;

• Mão de obra local: baixa empregabilidade, baixo nível de escolaridade, baixa

produtividade e especialização;

• Ciência, tecnologia e inovação – Transferência de Tecnologia;

• Elevada importação de bens e serviços para atender a demanda intermediária dos

segmentos de transformação;

• Indústria de Transformação: tem maior capacidade de gerar emprego, e emprego de

melhor qualidade, porque é mais bem remunerado e exige e promove maior qualificação;

• Foco: setores capazes de gerar efeitos multiplicadores e de transbordamento na

economia.

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Fonte: CNPQ

Elaboração: FAPESPA

CIÊNCIA E TECNOLOGIA

Brasil/Estados da Amazônia Legal

População 2015 Total Por 100.000 habitantes

Doutores Rank Mestres Rank Doutores Rank Mestres Rank

BRASIL 204.450.649 188.446 - 329.668 - 92,2 - 161,2 -

Pará 8.175.113 3.210 14 7.649 12 39,3 24 93,6 23

Acre 803.513 385 25 816 27 47,9 20 101,6 21

Amapá 766.679 265 27 848 26 34,6 25 110,6 19

Amazonas 3.938.336 1.949 18 4.857 16 49,5 18 123,3 17

Maranhão 6.904.241 1.470 20 3.404 19 21,3 27 49,3 27

Mato Grosso 3.265.486 2.186 16 4.632 17 66,9 12 141,8 13

Rondônia 1.768.204 526 24 1.535 24 29,7 26 86,8 25

Roraima 505.665 320 26 887 25 63,3 15 175,4 7

Tocantins 1.515.126 735 23 1.638 23 48,5 19 108,1 20

Número de Doutores e Mestres

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POTENCIALIDADES ECONÔMICAS

1. Agronegócios

Potencial de 1 MMha (milhão por hectare) em grãos e 1 MMha em palma até 2020. Enorme

potencial na melhoria da pecuária.

2. Agricultura Familiar

Potencial em mandioca, açaí, cacau, abacaxi e pimenta-do-reino. Cerca de 190 mil propriedades

familiares no Estado.

3. Mineração

Verticalização necessária para agregar valor e tributação.

4. Economia da Floresta e das Águas

Florestas comerciais atingem ~200 mil hectares (pericá, eucalipto).

5. Serviços Ambientais

R$ 0,6-2,6 Bilhões em compensações ambientais. Estoque de carbono estimado em R$ 200 Bilhões.

6. Logística

Frete rodoviário de grãos pela BR 163 pode gerar R$ 105 Milhões/ano em ICMS. Hidrovia Tocantins-

Araguaia, Ferrovia Norte-Sul. 7. Energia

$ 12,6 Bilhões/ano em “Economia Hidro” com 5 UHEs Tapajós. Potencial de biomassa com as

cadeias do agronegócio e florestal.

8. Biodiversidade

Atividade econômica incipiente, mas estratégica para o futuro. PCT Guamá e Ecoparque Natura

são inciativas estratégicas.

10. Turismo e Gastronomia

Especial relevância em Belém, Marajó, Nordeste e Tapajós.

9. Pesca e Aquicultura

PIB Extrativo da Pesca no PA em R$ 35,5 Milhões em 2013, com produção de ~ 5 mil ton, a cerca de

R$ 7.000,00/ton.

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ATIVIDADES PRODUTIVAS QUE TEM DINÂMICA

PRÓPRIA

Reforçar a capacidade de negociação do Estado

É fundamental que toda a sociedade paraense possa se beneficiar dos projetos e investimentos que ocorrerão, para isso o Estado deve usar o poder da mediação e de regulação para redistribuir os benefícios de tão importante atividade econômica, bem como promover sinergias para fortalecer os outros Eixos.

ATIVIDADES PRODUTIVAS TRADICIONAIS

Reforçar a capacidade de articulação do Estado

Há muitas políticas públicas, mas de fraca efetividade, por causa da desarticulação e clara definição de foco. Um dos principais problemas desse Eixo é o baixo nível de capital humano que acaba comprometendo o resultado de outras políticas. Priorizar o capital humano e ter um bom sistema de coordenação vai promover importantes avanços.

ATIVIDADES ESTRATÉGICAS PARA MUDANÇA DA BASE

PRODUTIVA

Reforçar a capacidade de indução do Estado

A mão visível do Estado para fazer as coisas acontecerem é indispensável. O Estado precisa fortalecer seus mecanismos de planejamento e de fomento, bem como de articulação, a fim de criar as “pontes” com outros Eixos para promover sinergias, bem como criar e apoiar os ambientes de inovação necessários.

EIXOS ESTRATÉGICOS

Fonte: Pará Estratégico 2030

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ATIVIDADES PRODUTIVAS COM DINÂMICA PRÓPRIA

• Desafio: implantação do polo siderúrgico no Pará (Alpa e Aline).

Atividades autônomas em relação aos interesses do estado

Infraestrutura e Logística

Energia Indústria Extrativa

Mineral Grandes Projetos do

Agronegócios

Respondem por aproximadamente 70% do PIB do Estado, mas apenas por 10%

dos empregos gerados.

Agronegócio

Indústria Extrativa

Destaque para soja e dendê, com crescente participação nas exportações do estado.

Vem liderando o desempenho da indústria no Estado (58 municípios) • Bens metálicos: bauxita, ferro, cobre, manganês e níquel; • Bens não metálicos: Calcário, caulin e quartzo; • Além da água mineral e ouro.

• A mineração participa tão somente com 2,6% do ICMS arrecadado pelo Pará;

• Exportação em forma bruta ou semi-processada: minério de ferro (3%), cobre (5%),

manganês (8%);

• S11D – R$26 bilhões em investimentos, previsão de 280 milhões de toneladas

exportadas/ano;

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ATIVIDADES PRODUTIVAS TRADICIONAIS

Atividades econômicas associadas à economia de subsistência.

Caracterizam-se pelo baixo conteúdo tecnológico e baixa produtividade.

Pesca artesanal Agricultura familiar Micro e pequenos

negócios (comércio e serviço)

Pequena mineração de garimpos

A dimensão precisa das atividades econômicas tradicionais do Pará é desconhecida pela falta de

dados estatísticos confiáveis, mas estima-se que aproximadamente 60% da população do estado

sobrevivem a partir dessas atividades.

Setor madeireiro A crise no setor afetou diretamente a indústria de transformação, já que os segmentos “produtos de madeira” e “móveis” participam de 1/3 do total da indústria.

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ATIVIDADES ESTRATÉGICAS PARA MUDANÇA DA BASE PRODUTIVA

Atividades voltadas para agregação de valor aos produtos extrativos, valorização

dos atributos locais e segmentos inovadores que criam oportunidade de

crescimento endógeno, mas necessitam da “mão visível” do Estado.

Produtos Extrativos

Elevado potencial de geração de emprego e renda, correspondendo a 32% do PIB estadual e 34%

do estoque de mão de obra empregada 60%.

Bioindústria Turismo

Sustentável Economia Criativa

Manejo Florestal

Sustentável

Serviços Especializados

• Imensa biodiversidade e inúmeros ativos ecossistêmicos;

• Inaceitável o padrão pretérito baseado na expansão da fronteira, no avanço sobre a

floresta e no uso predatório dos recursos naturais.

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A CADEIA DA INDÚSTRIA CRIATIVA N

ÚC

LEO

CR

IATI

VO

Artes Cênicas

Artes

Música

Filme e Vídeo

TV e Rádio

Mercado Editorial

TI e Telecom

Pesquisa e Desenvolvimento

Biotecnologia

Arquitetura e Engenharia

Design

Moda

Expressões Culturais

Publicidade

Criação Artística; produção e direção de espetáculos teatrais e

de dança

Serviços culturais; ensino superior de artes; gastronomia; museologia;

e produção cultural

Gravação, edição e mixagem de som; criação e interpretação

musical

Produção, edição, fotografia, distribuição e exibição

Produção e desenvolvimento de conteúdo; programação e

transmissão

Edição de livros, jornais, revistas e conteúdo digital

Desenvolvimento de Softwares, sistemas, consultoria em TI e

robótica

Desenvolvimento experimental e pesquisa em geral, exceto biologia

Bioengenharia, pesquisa em biologia, atividades laboratoriais

Design e projeto de edificações, paisagens e ambientes;

planejamento e conservação

Design gráfico, multimídia e de móveis

Desenho de roupas, calçados e acessórios; modelistas

Criação de artesanato, museus, biblioteca, folclore

Atividades de publicidade, marketing, pesquisa de mercado e

organização de eventos

ATIV

IDA

ES R

ELA

CIO

NA

DA

S

Serv

iço

s In

stri

as

• Materiais para artesanato, • Materiais para publicidade, • Confecção de roupas • Aparelhos de gravação e

transmissão de som e imagens, • Impressão de livros, jornais e

revistas, • Instrumentos musicais, • Metalurgia de metais

preciosos, • Curtimento e outras

preparações de couro, • Manufatura de papel e tinta, • Equipamentos de informática, • Equipamentos

eletroeletrônicos, • Têxtil, • Cosmética, • Produção de hardware, • Equipamentos de laboratório, e • Fabricação de madeira e

mobiliário.

• Registro de marcas e patentes, • Serviços de engenharia, • Distribuição, venda e aluguel

de mídias audiovisuais, • Comércio varejista de moda e

cosmética, • Livrarias, editoras e bancas de

jornal, • Suporte técnico de hardware e

software, • Agências de notícias, e • Comércio de obras de artes e

antiguidades.

AP

OIO

• Serviços Especializados: Gerenciamento de Projetos.

• Construção Civil: Obras e Serviços em Edificações.

• Indústria e Varejo de Insumos, Ferramentas e Maquinário: Compenetres eletroeletrônicos, mobiliário.

• Turismo • Capacitação Técnica:

Ensino universitário, unidades de formação profissional.

• Infraestrutura: Telecomunicações, Logística, Segurança e Energia Elétrica.

• Comércio: Aparelhos de Som e Imagem, Instrumentos Musicais; Moda e Cosmética em Atacado.

• Crédito: Instituições Financeiras, Patrocínios Culturais.

• Serviços Urbanos: Limpeza, Pequenos Reparos e Restauração.

• Outros: Seguros, Advogados, Contadores.

Fonte: FIRJAN

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INOVAÇÃO

POTENCIAIS

a) Riqueza natural ímpar tanto em termos de patrimônio material (recurso naturais) como

em termos de patrimônio imaterial, expresso por sua base de conhecimentos

tradicionais;

b) Biodiversidade.

• Aumento do nível de conhecimento tecnológico e científico;

• Difusão de tecnologias sociais e produtivas;

• Programas de certificação locais: “Denominações de Origem”;

• Articulação e integração entre as instituições de ensino superior e pesquisa e as

necessidades do estado;

• Integração das redes de pesquisa com o setor produtivo;

• Consolidação dos parques tecnológicos;

• Elevado empreendedorismo “por necessidade” e pouco estímulo ao empreendedorismo

“por oportunidade”.

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INOVAÇÃO

GARGALOS

• Baixa priorização para políticas de C,T&I;

• Baixa percepção da importância da inovação;

• Insipiente “cultura do risco”;

• Inexistência de lei estadual de inovação;

• Pesquisas desconectadas das realidades locais;

• Deficiência em gerar e transferir conhecimento ao setor produtivo;

• Estrutura produtiva voltada à importação de tecnologias e assimilação de tecnologias

prontas;

• Biopirataria.

Necessidade de se criar um ambiente adequado: setores produtivos, atores da política pública e

comunidade acadêmica.

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O PARADIGMA TECNOLÓGICO VIGENTE

Inovações gestadas nos campos da informática e das telecomunicações que, unidas no que usualmente passou-se a denominar de telemática, extravasaram para outras áreas de domínio conexo, como: • Biotecnologia; • Química fina; • Robótica; • Novos materiais; • Fibras óticas; • Nanotecnologia; • Etc.

Final da década de 1970

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O PARADIGMA TECNOLÓGICO VIGENTE

Revolução Tecnológica (Quinta Onda Longa de Kondratieff)

Altera a matriz produtiva da sociedade contemporânea, caracterizando uma mudança

de paradigma produtivo.

1. Kondratieff 2. Kondratieff 3. Kondratieff 4. Kondratieff 5. Kondratieff

1800 1850 1900 1950 1990

Máquina a vapor Algodão

Estrada de Ferro Aço

Engenharia Elétrica Química

Petroquímica Automóveis

Informação Tecnologia

P R D M

P: Properidade R: Recessão D: Depressão M: Melhoria

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O PARADIGMA TECNOLÓGICO VIGENTE

Expressão Fenomênica Aglomerações de pequenas e médias empresas baseadas em:

• Forte institucionalidade intra-aglomerado, mediadora do binômio cooperação-competição;

• Plantas multipropósito;

• Tecnologias de informação e comunicação.

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O PARADIGMA TECNOLÓGICO VIGENTE

Toyotismo

Estratégia de Produção:

Permanente inovação

Otimização do processo produtivo e

das plantas industriais

Redução da capacidade ociosa de operação das

plantas produtivas

Desenvolvimento de competências

específicas

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O PARADIGMA TECNOLÓGICO VIGENTE

Toyotismo

Técnicas de organização e controle da produção;

Aumento da agilidade no suprimento de demandas;

Diminuição dos custos com estoques de matérias-primas, insumos e produtos partilhados.

Teoria do Estoque

Zero Just-in-Time Kanban Kaizen CAD-CAM Qualidade

Total

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CASOS PARADIGMÁTICOS

• Vale do Silício - EUA

• Rodovia 128 – EUA

• Sophia Antípolis – França

• Baden-Württemberg – Alemanha

• Corredor M4 – Inglaterra

• Tecnópolis Japonesas – Japão

• Distritos Industriais Italianos

• Mondragon – País Basco

Vetores de Sucesso

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CASOS PARADIGMÁTICOS

Vetores condicionantes do sucesso das experiências internacionais

Existência de infraestrutura de ensino pesquisa e mão-de-obra qualificada; 1

Presença de fornecedores adequados de insumos e matérias-primas; 2

Infraestrutura econômica e social adequadas; 3

Políticas e ações públicas em paralelo a ocorrência de algum acidente histórico

positivo; 4

Ambiente micro-institucional (cultura, capital social, instituições e capacidade de governança). 5

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VISÃO PÓS-MODERNA

A visão do desenvolvimento endógeno

Compressão do tempo-espaço;

Impacto desorientado e disruptivo sobre as práticas político-econômicas, sobre o equilíbrio do poder de

classe, bem como sobre a vida social e cultural;

A sociedade passou cada vez mais a se preocupar com a produção de signos, imagens e sistema de signos.

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VISÃO PÓS-MODERNA

Novo Modo de Desenvolvimento – Mundo Binário

Tecnologia da informação - novas práticas sociais e em alterações na própria vivência do

espaço e do tempo como parâmetros da experiência social;

Importante papel atribuído aos aspectos culturais e as instituições na própria forma

como a rede está conformada a partir de seus pontos nodais;

Há condições sociais específicas, definidas pela cultura e instituições locais, que

favorecem a construção de um ambiente adequado para o desenvolvimento sustentado

e virtuoso.

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A CRIATIVIDADE COMO ELEMENTO INOVADOR

A criatividade não é dom;

A criatividade em algumas universidades está sendo vista como disciplina (Centro de Referência: The State University of New York, em Buffalo);

Está na ligação entre Ciência e Tecnologia (criatividade/empreendedorismo) inovação;

Economia criativa – campo multidisciplinar;

Paradoxo do cérebro: O cérebro tradicionalmente não está preparado para a criatividade e inovação) – óticas biológica e comportamental;

Precisamos entender cada vez mais o cérebro e os aspectos aspectos culturais e institucionais vigentes, capital social;

Psicologia, neurolinguística, neurociência, sociologia, antropologia, administração, economia, direito, etc...

Características cerebrais (Reptiliano, Limbico ou Neocortical);

Dominância cerebral (esquerda ou direita; pensamento divergente ou convergente);

Elementos bloqueadores - P (Pais, Patrões, Proibições, Preguiça, Perfeição, Professores).

Criatividade é a capacidade de fazer existirem coisas novas ou únicas e que agreguem valor.

Estratégias para resultados criativos: senso de propósito, ambiente seguro e convite à diferença;

A economia criativa tem sua origem na habilidade, criatividade e talentos individuais que, empregados de forma estratégica, têm potencial para a criação de renda e empregos.

A chamada "Economia Criativa" é, segundo tendências mundiais, o grande motor do desenvolvimento no século XXI

Segundo a ONU é um setor que já é responsável por 10% do PIB mundial.

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CINCO GERAÇÕES NO ESTUDO DA CRIATIVIDADE

Denominação Ênfase Época

Dim

en

são

Ind

ivid

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1ª Geração: Pensamento criativo

Desenvolvimento de habilidades

Década de 1950

2ª Geração: Solução criativa de problemas

Produtividade e competitividade

Década de 1960

3ª Geração: O viver criativo

Autotransformação Década de 1980

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4ª Geração: Criatividade como valor social

Soluções de problemas sociais, aberta à vida, à juventude, ao cotidiano

Década de 1990

5ª Geração: Economia criativa

Geração e exploração da propriedade intelectual

Década de 2000

POR QUE “PERDEMOS” NOSSO POTENCIAL CRIATIVO?

• Apego ao estabelecido

• Conformidade com a 1ª

solução

• Medo de errar

• Dar ouvidos à opinião alheia

• Temor ao desconhecido

• Fé cega na estatística

• Isso não tem lógica

• Isso é muito difícil

• Deve ser proibido

• Eu não sou criativo

Princípios Básicos da Economia Criativa

Diversidade Cultural

Sustentabilidade Inclusão Social Inovação

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QUEBRA DE

PARADIGMA

KAIZEN

APLICAÇÕES DE UMA IDEIA CRIATIVA

É o resultado da criatividade focado em produto/serviço/ processo, que tem aplicação prática e traz retorno.

INOVAÇÃO

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Fórmula da Economia Criativa (John Howkins)

Fórmula da Criatividade (Ruth Noller)

CRIATIVIDADE EM FÓRMULA

C = ſ a (Co, I, A)

C = Criatividade a = atitude

Co = Conhecimento I = Imaginação A = Avaliação

EC = PC x T

EC = Economia Criativa PC = Produtos Criativos

T = Número de Transações

Quando foi a última vez que você fez algo pela primeira vez?

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A QUEBRA DE PARADIGMAS

A docência é sem dúvida uma vocação. Muito mais

do que passar conhecimento teórico compete ao professor

transformar vidas.

Mais do que interpretar o mundo de várias maneiras

competia aos filósofos modernos a sua transformação.

Paulo Freire Karl Marx

Modelo pedagógico predominante

nas Escolas e Universidades

Ensino padronizado com avaliação individualizada

Método da memorização

Modelo de universidade: reprodução de conhecimento de forma acrítica.

Necessidade de ressignificar, redefinir a missão institucional e o modelo

pedagógico.

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A QUEBRA DE PARADIGMAS

A educação como processo libertário (construção de seres visionários);

Ao educador compete levar o aluno a um processo de libertação a partir do momento em que a tomada de consciência de sua situação permite ao mesmo tornar-se sujeito de sua própria história;

Educação não é mera transmissão de conhecimento, é dar oportunidade ao aluno para que ele mesmo possa produzir em determinado momento conhecimento.

Todo bom educador busca desenvolver em seus alunos a consciência crítica e a autonomia intelectual;

É um processo de incitação a curiosidade, de busca pelo novo e, principalmente, de superação de desafios e limitações;

Busca transformar a sociedade por meio da difusão do conhecimento, da tomada de consciência individual e coletiva e do desenvolvimento da autonomia intelectual;

Paulo Freire

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A QUEBRA DE PARADIGMAS

A incitação à produção de conhecimento, a criatividade e a

inovação;

Necessidade de incitação ao novo;

Cada problema pode ter múltiplas soluções (corrida espacial EUA e URSS).

A história dos 5 macacos

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DESAFIAR O STATUS QUO

Alunos - Donos do seu próprio destino e devem fazer suas próprias escolhas independente do que a sociedade espera deles.

“Carpe diem. Aproveitem o dia, meninos. Façam de suas

vidas uma coisa extraordinária."

“Duas estradas se divergiam na floresta

e eu, eu tomei o caminho menos

percorrido, e isso fez toda a diferença.”

“Quando você pensa que conhece alguma coisa, você tem que olhar de

outra forma. Mesmo que pareça bobo ou errado,

você deve tentar!”

“Não importa o que dizem a você, palavras e idéias podem mudar o

mundo.”

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POR QUE DEVEMOS QUEBRAR PARADIGMAS?

Muito mais do que intérpretes da sociedade precisamos formar agentes de transformação da sociedade;

O subdesenvolvimento é expressão de um insuficiente nível de racionalidade social e coletiva;

Tripla Revolução: gestão/governança, conhecimento e produção;

Mudança de trajetória de desenvolvimento;

O subdesenvolvimento é uma questão de mentalidade individual e coletiva;

Somos subdesenvolvidos porque não nos determinamos de forma individual e, sobretudo, coletivamente a sermos diferentes;

Nova Cabanagem – revolução não pela luta armada, mas pela incitação a os conhecimento, a criatividade e a inovação (lócus – Universidade).

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Obrigado!

Eduardo Costa Diretor-Presidente da FAPESPA

Professor da UFPA www.fapespa.pa.gov.br