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Versão On-line ISBN 978-85-8015-075-9Cadernos PDE
OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSENA PERSPECTIVA DO PROFESSOR PDE
Produções Didático-Pedagógicas
Ficha para identificação da Produção Didático-Pedagógica – Turma 2014
Título: As Tecnologias Educacionais na Prática Pedagógica Escolar
Autora: Lilian Maria Ruiz Borim
Disciplina/Área: Pedagogia
Escola de Implementação doProjeto e sua localização:
Colégio Estadual Rui Barbosa – EnsinoFundamental e Médio, localizado à AvenidaClementino Schiavon Puppi, n° 1125, noMunícipio de Jandaia do Sul.
Município da escola: Jandaia do Sul
Núcleo Regional de Educação: NRE de Apucarana.
Professor Orientador: Thaís Bento Faria
Instituição de Ensino Superior: Universidade Estadual de Londrina (UEL)
Relação Interdisciplinar: Matemática, Língua Portuguesa, Língua Inglesa,Geografia, Filosofia, Química, Biologia,Educação Física e Ciências.
Resumo: O estudo objetiva incentivar práticaspedagógicas que levem à qualidade do processoensino aprendizagem do Colégio Estadual RuiBarbosa, mediante utilização de ferramentastecnológicas. A pesquisa e intervenção surgiuatravés de muitos questionamentos. Priorizamospor alguns assuntos relativos ao tema, mesmoque de modo breve, como: histórico dastecnologias no Estado do Paraná, apontando asações implementadas pela SEED (Secretaria deEducação) quanto ao emprego da tecnologia nasescolas públicas; conceitos de tecnologia etecnologia educacional; definição de técnica;mediação no contexto educacional e tecnológicae sobre a importância do papel do professorcomo mediador do processo ensinoaprendizagem. Optou-se por pesquisa qualitativae quantitativa através de estudo bibliográfico equestionário para identificar e levantar dados decomo professores, direção e pedagogos usam astecnologias, o conhecimento que tem e recursose ferramentas a ser disponibilizados naFormação Continuada, no Projeto de IntervençãoPedagógica em 2014. A priori o estudo analisouque necessita maior infraestrutura no Laboratório
de Informática, com máquinas mais modernas,investir em mais formação continuada paramelhorar a qualidade da aprendizagem dosalunos.
Palavras-chave: Processo ensino aprendizagem. FerramentasTecnológicas. Formação Continuada.
Formato do Material Didático: Artigo Parcial
Público: Direção, Professores e Pedagogos.
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
Superintendência da Educação
Diretoria de Políticas e Programas Educacionais
Programa de Desenvolvimento Educacional
LILIAN MARIA RUIZ BORIM
AS TECNOLOGIAS EDUCACIONAIS NA PRÁTICA
PEDAGÓGICA ESCOLAR
Londrina2013
LILIAN MARIA RUIZ BORIM
AS TECNOLOGIAS EDUCACIONAIS NA PRÁTICA
PEDAGÓGICA ESCOLAR
Produção Didático-Pedagógica elaborada
para o Programa de Desenvolvimento
Educacional – PDE da Secretaria Estadual
de Educação do Paraná – SEED.
Orientadora: Profª Ms. Thaís Bento Faria.
Londrina2013
TECNOLOGIAS EDUCACIONAIS NA PRÁTICA PEDAGÓGICA ESCOLAR
Lilian Maria Ruiz Borim1
Thais Bento Faria2
Resumo
O estudo objetiva incentivar práticas pedagógicas que levem à qualidade do processo ensino eaprendizagem do Colégio Estadual Rui Barbosa (Jandaia do Sul - Paraná) mediante utilização deferramentas tecnológicas no espaço escolar. A pesquisa e intervenção surgiu dos questionamentos:por que e como utilizar as tecnologias para melhorar o processo de aquisição do conhecimento?Qual a realidade e quais discussões podem se aproximar dos resultados que a escola tem queatingir? Priorizamos neste escrito alguns assuntos relativos ao tema que elegemos, mesmo que demodo breve, tais como: histórico das tecnologias no Estado do Paraná, apontando as açõesimplementadas pela SEED (Secretaria de Educação) a fim de tornar uma realidade o emprego datecnologia nas escolas públicas; conceituações de tecnologia e tecnologia educacional; definiçãode técnica; mediação no contexto educacional e mediação tecnológica, deixando explícita aimportância do papel do professor como mediador do processo ensino aprendizagem. Para tanto,optou-se por uma pesquisa qualitativa e quantitativa através de estudo bibliográfico e questionário,para identificar e levantar dados de como professores, direção e pedagogos usam as tecnologias,sobre o conhecimento que tem e os recursos, ferramentas ou tutoriais que gostariam que fossemdisponibilizados na Formação Continuada, durante o Projeto de Intervenção Pedagógica em 2014.A priori o estudo analisou que os profissionais necessitam de maior infraestrutura no Laboratório deInformática, inclusive com máquinas mais modernas e principalmente investir em formaçãocontinuada para melhorar a qualidade da aprendizagem dos alunos, indícios que confirmam arelevância desta investigação e proposta de intervenção na realidade concreta da escolafocalizada.
Palavras-Chave: Qualidade na Educação. Ferramentas Tecnológicas. FormaçãoContinuada.
Introdução
Este trabalho é parte integrante do estudo elaborado para o Programa de
Desenvolvimento Educacional (PDE) 2013 e servirá de apoio teórico na
1 Professora PDE, Graduada em Pedagogia, com Habilitação em Orientação Educacional, Pós-Graduada em Psicopedagogia e Professora Pedagoga no Colégio Estadual Rui Barbosa – EnsinoFundamental e Médio, do Município de Jandaia do Sul – PR.2 Orientadora PDE, Pedagoga, Mestre em Educação pela UEM (Universidade Estadual deMaringá).
implementação do Projeto: O Uso das Tecnologias Educacionais na Prática
Pedagógica da Escola, que envolverá professores, direção e pedagogas do
Colégio Estadual Rui Barbosa - Ensino Fundamental e Médio - do Município de
Jandaia do Sul, no ano de 2014. O objetivo é incentivar práticas pedagógicas que
levem à qualidade no processo de ensino e de aprendizagem, bem como,
contribuir para que as tecnologias na escola continuem sendo um constante meio
de renovação da prática pedagógica. Para que a ferramenta tecnológica seja um
instrumento que contribua para o ensino, não pode se dissociar a ação da
reflexão, portanto, vale refletir sobre o porquê do uso das tecnologias e o que se
quer atingir, levando-se em conta o lado positivo e as limitações diante destas
tecnologias.
Entendemos que para preparar os professores em tecnologias, não é
preciso transmitir simples informações, e sim provocar mudanças dos conceitos
por eles conhecidos. Os cursos devem destacar o contexto da escola, do professor
e do aluno, facilitando o entendimento da importância da tecnologia como aliada a
sua prática pedagógica, em prol da construção de conhecimentos dos alunos. O
curso de formação almeja que todos reflitam sobre a questão metodológica, a
realidade e as necessidades dos alunos, repensando também sobre os objetivos
que se quer atingir.
Na verdade, o que se tem presenciado é que grande parte dos profissionais
da educação ainda tem dificuldades e resistências frente à utilização destes
recursos. É preciso romper esta barreira, refletindo e aprendendo a manusear os
aparatos tecnológicos para que seja mais um recurso que auxilie na construção do
conhecimento dos estudantes. Portanto, não basta ter a máquina, é preciso ter o
domínio instrumental sobre ela, para isto é preciso ter interesse, ter clareza do que
se quer “ao final de” e buscar a capacitação em tecnologias para a melhoria da
qualidade de sua prática pedagógica.
A ideia deste estudo surgiu a partir dos problemas e questionamentos
levantados, referentes ao uso das tecnologias na escola, durante os 17 anos de
trabalho efetivo como professora pedagoga e também como diretora auxiliar.
Ademais do vivenciado, a convicção aumenta quando se analisa as ações
já realizadas nas escolas estaduais do Paraná, com relação à inserção de
recursos e formação continuada para o uso das Tecnologias da Informação e
Comunicação (TIC), da Diretoria de Tecnologia Educacional (DITEC). A avaliação
foi realizada em 2011, em 2.100 escolas com 32.956 professores dos 32 Núcleos
Regionais de Educação, através de um questionário on-line intitulado: “O Uso das
Tecnologias nas Escolas Públicas do Estado do Paraná 2011”, a partir dos
resultados verificou-se os avanços e as necessidades. Os aspectos e os fatores
analisados criaram e produziram materiais didáticos digitais, ou seja, tecnologias e
conhecimentos se unem para produzir novos saberes que articulem os conteúdos,
assim os professores são incentivados a pensar no seu uso de forma pedagógica
e integrá-los nas realidades dentro da sala de aula e em suas propostas
pedagógicas. Os dados obtidos pela pesquisa demonstra que mais de 60% dos
professores querem aprender sobre várias mídias, tais como, produzir vídeos e
animações; editar trechos de filmes foi à segunda solicitação com 55%; produzir
ilustrações, charges e quadrinhos, ficou em terceira, com 50% e, o uso de
softwares educacionais foi à quarta opção, relevante para 48% dos entrevistados.
(PARANÁ, 2011).
Neste artigo priorizamos em abordar alguns assuntos relativos ao tema para
principiar a discussão com os profissionais interessados. No primeiro tópico,
trazemos, mesmo que brevemente, o histórico das tecnologias no Estado do
Paraná, que aponta as inúmeras ações implementadas pela SEED a fim de tornar
uma realidade em suas escolas públicas o emprego do aparato tecnológico, um
fenômeno recente que tem invadido as instituições escolares, sobretudo nos anos
2000. Como segundo subtópico, conceituamos tecnologia e tecnologia
educacional e ainda definimos técnica. No terceiro, abordamos sobre a mediação
no contexto educacional e mediação tecnológica, deixando explícita a importância
do papel do professor como mediador do processo de ensino e aprendizagem.
Ainda neste artigo, trazemos dados que evidenciam que os profissionais da
escola têm necessidades de maior infraestrutura no Laboratório de Informática
inclusive com máquinas modernas e maior investimento em formação continuada,
que é preciso avançar para incluir as Novas Tecnologias no contexto escolar.
Conclui-se que algumas ferramentas tecnológicas já são utilizadas no
Colégio Estadual Rui Barbosa, que os docentes entrevistados percebem sua
importância na prática pedagógica, que necessitam conhecer melhor alguns
recursos para que as aulas sejam mais atrativas e significativas ao alunado,
apresentam vontade de inovar e também buscam refletir sobre a atuação docente
na formação continuada.
Desenvolvimento
As Tecnologias no contexto escolar do Paraná – Histórico
Em 1996, iniciou o Programa Nacional de Informática na Educação –
ProInfo, monitorado pela SEED/MEC, com objetivo de difundir o uso de
computadores nas escolas públicas estaduais e municipais do Brasil e criar
Núcleos de Tecnologia Educacional (NTE), constituídos por profissionais da
educação pública estadual e federal, formando o grupo de multiplicadores,
responsáveis pela formação continuada. Em 2004, ampliou-se os Núcleos para 32
Coordenações Regionais de Tecnologia na Educação. (PARANÁ, 2010).
Em 2003, criou-se o Programa Paraná Digital, com a intenção de implantar
2.100 laboratórios de informática com conexão à Internet. Criou-se o Portal
Educacional Dia a Dia Educação, voltado aos educadores, alunos, escola e
comunidade, que apresenta conteúdos e materiais para informação e formação,
com o objetivo de contribuir para o aprimoramento da prática pedagógica dos
professores.
Em 2006, chega mais de 2.100 kits de sintonia da TV Paulo Freire. Em
2007, mais 22.000 TVs multimídia, com entrada USB e software para leitura de
arquivos de imagens, sons e vídeos, instalados em todas as salas de aula,
tornando-se a mídia mais utilizada pelos professores e institui a Coordenação de
Multimeios, objetivando a ampliação das possibilidades de criação e produção de
materiais digitais, tais como: animações, ilustrações e fotografias. (PARANÁ,
2010).
Em 2008, com a intenção de ampliar a oferta de formação continuada,
formou a Coordenação de Educação à Distância, que favoreceu o acesso aos
recursos tecnológicos, fazendo com que haja o rompimento com as dificuldades do
espaço e tempo por meio da modalidade EaD (Ensino à Distância), utilizando
ambientes virtuais de aprendizagem, teleconferência e web conferências. Espaço
de formação docente que, por alguns são defendidos e por outros contestados.
Investimentos significativos em tecnologias foram feitos nas escolas, como
os citados acima, mas percebemos que há uma falsa expectativa de que com as
tecnologias muitos problemas da educação serão solucionados. Devemos tomar
cuidado e saber que as tecnologias podem auxiliar no processo de ensino e
aprendizagem, entretanto temos outros recursos de ensino e não podemos
depender somente desta novidade para ensinar. Portanto, ensinar e aprender são
desafios a serem enfrentados com muita preparação e, quando se remete aos
nossos tempos - a contemporaneidade – os educadores não podem negligenciar a
presença da tecnologia e utilizá-la em proveito próprio: ensinar.
Conceito de Tecnologia e Tecnologia Educacional
Kenski (2007, p. 24), denomina de “tecnologia” o conjunto de
conhecimentos e princípios científicos que se aplicam ao planejamento, à
construção e à utilização de um equipamento em um determinado tipo de
atividade.
Segundo o Dicionário de Filosofia de Nicola Abbagnano (1982, apud
KENSKI, 2007, p. 24), a tecnologia é “o estudo dos processos técnicos de um
determinado ramo da produção industrial ou de mais ramos”. Já a técnica, no
mesmo dicionário, “compreende todo conjunto de regras aptas a dirigir
eficazmente uma atividade qualquer. A técnica, neste sentido, não se distingue
nem da arte nem da ciência nem de qualquer processo ou operação para
conseguir um efeito qualquer: o seu campo estende-se tanto quanto o das
atividades humanas”.
No que concerne ao conceito de tecnologia educacional, pode ser
enunciado como o conjunto de procedimentos (técnicas) que visam enriquecer os
processos de ensino e aprendizagem com a utilização de meios (instrumentais,
simbólicos ou organizadores) e suas consequentes transformações culturais.
(REIS, 2013).
A Mediação no Contexto Educacional e Mediação Tecnológica
O professor precisa pensar em novas maneiras diante da realidade escolar
que está inserido. Conforme Libâneo,
O que se afirma é que o professor medeia a relação ativa do aluno com amatéria, inclusive com os conteúdos próprios de sua disciplina, masconsiderando os conhecimentos, a experiência e os significados que osalunos trazem à sala de aula, seu potencial cognitivo, suas capacidades einteresses, seus procedimentos de pensar, seu modo de trabalhar. Aomesmo tempo, o professor ajuda no questionamento dessas experiênciase significados, provê condições e meios cognitivos para sua modificaçãopor parte dos alunos e orienta-os, intencionalmente, para objetivoseducativos. Está embutida aí a ajuda do professor para odesenvolvimento das competências do pensar, em função do que colocaproblemas, pergunta, dialoga, ouve os alunos, ensina-os a argumentar,abre espaço para expressarem seus pensamentos, sentimentos, desejos,de modo que tragam para a aula sua realidade vivida. É nisso queconsiste a ajuda pedagógica ou mediação pedagógica. (2011, p. 30-31).
Portanto, é preciso que professores formem o aluno reflexivo, pensante,
que possa usar seu pensamento de forma crítica, por meios cognitivos de
construção de conceitos e é preciso levar em conta o que o aluno traz de sua
realidade vivida fora da escola.
De acordo com o dicionário moderno de Língua Portuguesa Michaelis,
mediar significa:
Ato ou efeito de mediar. Intercessão. […] Interferência de uma ou maispotências, junto de outras dissidentes, com o objetivo de dirimirpacificamente a questão ocorrente, propondo, encaminhando,regularizando ou concluindo quaisquer negociações nesse sentido.(2013).
Entretanto, no processo ensino e aprendizagem, Vosgerau define mediação
como:
um ato expresso na ação do professor que intervém de forma planejadaentre o aluno e o objetivo de aprendizagem, articulando recursos paraconduzir esse aluno na construção do conhecimento, sendo o professor oarticulador entre o aprendiz e o objeto de conhecimento. (2010, p. 07).
É importante saber o significado de mediação, já que ela dá suporte ao
trabalho do professor, é necessário entender que os processos de mediação, em
ambientes de aprendizagem, subentendem interações, porém, nem todas as
interações precisam de uma mediação. Ou seja, a simples interação do aluno com
o conhecimento não garante que a aprendizagem aconteça, portanto, é primordial
a mediação do professor, que tem clareza do objetivo que quer atingir e também
deve esclarecer isso aos educandos, a fim de que o emprego da tecnologia não se
torne mero momento de entretenimento. Para isso, é preciso que se invista mais
no processo de formação continuada, contudo o que presenciamos é uma
formação continuada superficial. Moran afirma,
que um dos passos para a preparação do professor, é ajudar nafamiliarização com o computador. Com seus aplicativos e com a internet.Aprender a utilizá-lo no nível básico, como ferramenta. No nível maisavançado: dominar as ferramentas da WEB, do e-mail. Aprender apesquisar nos search, a participar de listas de discussão, a construirpáginas. Auxiliar os professores na utilização pedagógica da Internet edos programas multimídia. (2000, p. 51).
Para o professor trabalhar de forma pedagógica com o computador, ou seja,
fazendo também, a mediação tecnológica é preciso prepará-lo e formá-lo na
prática, desde o nível fácil até o difícil.
Seja nos cursos presenciais ou à distância, teremos que pesquisar muito,
que lidar com o conhecimento e informação de novas maneiras, apropriar
criticamente e reflexivamente das novas tecnologias. Desta forma aprenderemos a
mudar nossas ideias e conceitos. O professor adotará estratégias para levar o
aluno a ser um descobridor, investigador, pesquisador e produtor do
conhecimento. O aluno precisa ser provocado e instigado a buscar este
conhecimento. Masetto propõe que o professor desempenhe
[...] o papel de orientador das atividades do aluno, de consultor, defacilitador da aprendizagem, de alguém que pode colaborar paradinamizar a aprendizagem do aluno, desempenhará o papel de quemtrabalha em equipe, junto com o aluno, buscando os mesmos objetivos.(2000, p. 142).
Em outras palavras, o professor terá a função de fazer a mediação
pedagógica e tecnológica, para incentivar o processo ensino e aprendizagem. No
entanto, defendemos que aluno e professor ocupam locais diferentes, o docente é
o adulto desta relação, o aluno “um adulto a porvir”, ou seja, com todo um futuro
pela frente. Arendt (p. 11, 2013) nos alerta sobre a questão da responsabilidade,
pois “dizer que os adultos abandonaram a autoridade só pode portanto significar
uma coisa: que os adultos se recusam a assumir a responsabilidade pelo mundo
em que colocaram as crianças”. E mediar é assumir sua parcela de
responsabilidade e seu papel de autoridade no processo educativo, sem, no
entanto, ser rotulado de autoritário.
Metodologia
A realidade concreta: esclarecimentos sobre a metodologia de trabalho
Na compreensão de que o mundo evolui a cada instante e que as
tecnologias estão presentes nas escolas, é preciso que os profissionais da
educação revejam suas atitudes diante desta realidade, caso contrário, serão
devorados por elas.
Portanto, metodologicamente, para aprofundar e subsidiar a implementação
do Projeto: O Uso das Tecnologias Educacionais na Prática Pedagógica da Escola
e do Curso de Formação em Tecnologia Educacional, adotamos como primeiro
instrumento uma coleta de dados para levantar informações sobre as ferramentas
tecnológicas que direção, professores e equipe pedagógica gostariam que fossem
disponibilizadas, bem como pesquisar os conhecimentos prévios dos profissionais
sobre o assunto. Optamos por uma pesquisa qualitativa e quantitativa pensando
no respondente e acreditando ser a que melhor adéqua e embasa este trabalho.
A análise foi realizada no Colégio Estadual Rui Barbosa – Ensino
Fundamental e Médio - por meio de um questionário enviado aos e-mails dos 48
(quarenta e oito) profissionais.
Para realizar este estudo utilizamos a Tecnologia Google Drive, por meio do
Google Docs (aplicativo livre para administração de questionários). A partir dele
podemos organizar várias pesquisas on-line, originando em resultados que são
salvos em diversos formatos ou documentos.
Pelo meio do Google Docs e a ferramenta “formulários”, elaboramos o
Questionário: Tecnologias Educacionais, com 15 perguntas abertas que podem ter
a opinião livre de cada investigado e fechadas que determinam a resposta do
respondente, provocando o levantamento dos dados, levando-se em conta o perfil
de cada um. Logo, configuramos o Google Docs para que vinculasse ao
formulário, uma planilha. O objetivo da vinculação do formulário à planilha é que
quando o respondente devolvesse a resposta, automaticamente tabulasse os
dados pesquisados.
Para responder ao questionário os profissionais tiveram acesso ao link3 em
sua caixa de entrada de e-mail, no período de 19 de setembro a 24 de outubro de
2013.
Os profissionais que participaram da pesquisa atuam nas turmas de 6° aos
9° anos do Ensino Fundamental e nas de 1ª a 3ª séries do Ensino Médio, ambos
trabalham nos períodos matutinos e vespertinos. As respostas possibilitaram
chegar a uma conclusão preliminar sobre a postura em relação ao uso das
tecnologias como apoio a prática pedagógica, que recursos ou ferramentas
tecnológicas, direção, professores e equipe pedagógica gostariam que fossem
disponibilizadas no curso e os conhecimentos prévios dos profissionais sobre a
temática.
Tabulação e Análise dos Dados
As respostas foram coletadas, tabuladas e sintetizadas, levando-se em
3 O link que nos referimos é: https://docs.google.com/forms/d/1QB54bh7qGeENooD7Tshq1nDCLBMKyfzaU2VBSPTOKZs/viewform
conta todo o material usado para embasamento teórico neste trabalho.
Esta tabulação foi realizada de forma qualitativa e quantitativamente,
considerando o montante das respostas de cada um dos itens. Dos 48 (quarenta e
oito) profissionais, 58,4% (28 – vinte e oito) responderam o questionário e 41,6%
(20 - vinte) não responderam. Infere-se que por não ter tempo disponível,
esquecimento ou até por desinteresse pela pesquisa.
Com o questionário aplicado procurou-se investigar os dados dos
profissionais, tais como: disciplina que leciona, função que ocupa, tempo de
atuação na educação, medo ou despreparo para mediar as tecnologias dentro de
sala de aula, conhecimentos prévios dos profissionais sobre tecnologia, estrutura
do Laboratório de Informática, a acessibilidade às ferramentas tecnológicas, bem
como, recursos, ferramentas ou tutoriais a ser disponibilizados em Curso de
Formação Continuada.
Na primeira pergunta, sobre a (s) disciplina (s) que leciona ou função que
ocupa, observou-se quais profissionais responderam o questionário e suas
formações, entre eles: Diretor, Diretora Auxiliar e Pedagogas; Professores das
disciplinas de Arte, Ciências, Ciências e Matemática, Língua Espanhola, Língua
Portuguesa, Língua Inglesa, Biologia, Química, História, Geografia, Ciências e
Biologia, Intérprete de Libras e Matemática.
Na segunda pergunta, por meio do Gráfico 1, verificou-se há quantos anos
os profissionais atuam na educação.
Gráfico 1 – Há quantos anos atua na área da educação?
Fonte: Borim (2013)
Os resultados mostraram que 35,70% atuam há mais de 21 anos na área,
32,15% tem de 13 a 20 anos de experiência, 25% atuam de 6 a 12 anos e 7,15%
tem até 5 anos de atuação na educação.
A terceira e quarta pergunta, evidencia que a maioria dos profissionais da
escola tem computador em casa e possui acesso à internet: 88% responderam
que sim e 11% responderam que não. Conforme mostra a pesquisa realizada pelo
CETIC (Centro de Estudos sobre as Tecnologias da Informação e Comunicação),
de outubro de 2012 a fevereiro de 2013, 61,3 milhões de domicílios no Brasil
possuíam computadores, sejam eles, Computadores de Mesa (desktop/PC),
Computadores Portáteis (notebook, netbook, laptop) e tablets e tinham acesso à
internet.
Portanto, o índice de acesso à esta ferramenta e à internet da instituição
investigada supera o percentual nacional, favorecendo o presente estudo e a
intervenção pedagógica.
Na quinta pergunta constatou-se que apenas 1(um) profissional, ou seja,
1% não tem computador em casa, por conseguinte, também não tem internet.
Obteve-se a resposta que utiliza o computador e internet na escola ou casa de
amiga.
Para descobrir acerca da presença de formação específica para o uso das
novas tecnologias, fizemos a seguinte pergunta:
Gráfico 2 - Na sua formação você teve aula de Informática ou outra disciplina sobre a utilização das NTICs (Novas Tecnologias da Informação e Comunicação) na educação?
Fonte: Borim (2013)
O obtido revela que os entrevistados na sua formação não foram
preparados com esta finalidade, ou seja, durante a formação inicial não havia no
currículo nenhuma disciplina voltada para as TICs: 93% deles responderam que
não tiveram nenhuma preparação para lidar com as tecnologias dentro da escola e
7% disseram que sim.
Dado corroborado por Belloni:
O balanço da mídia-educação e da integração das TICs no Brasilcontinua revelando um fracasso parcial: não há TICs na formação inicialde professores e, com professores despreparados e sem mídia-educação, as escolas estão cheias de computadores sem uso e semqualidade. (2012, p. 53).
Entendemos que no Brasil há falta de uma formação inicial que prepare os
professores para dominar as tecnologias e ferramentas ou recursos que elas
oferecem. Fantin afirma que,
Diversos pesquisadores do campo da educação e da comunicação, taiscomo Bazalguete, Gonet, Rivoltella e Belloni, há tempo enfatizam anecessidade de o currículo da formação de professores contemplar acomunicação, a mídia e a tecnologia, no sentido de uma relaçãoemancipatória com as mídias, que precisa ser estudada e aperfeiçoada.(2012, p. 64-65).
O que a autora salienta, também notamos no levantamento realizado no
Colégio em foco: a maioria dos respondentes confirmou que na formação inicial
não teve disciplinas sobre tecnologia, portanto, tem que haver mudanças no
currículo dos cursos de licenciatura do Brasil.
Analisando a história da tecnologia no território brasileiro, percebemos que
formação dos professores com as Novas Tecnologias é uma demanda atual, pois
somente em 1996 foi instituída a Secretaria de Educação à Distância – SEED pelo
MEC (Ministério da Educação), surgindo assim documentos, com o objetivo de
promover o uso da informática como ferramenta de enriquecimento pedagógico no
ensino público, os programas de formação e as pesquisas dentro das
universidades sobre o assunto.
Também, um dos resultados da pesquisa em foco mostrou que dentro da
escola há 35,70% dos professores que atuam na educação há mais de 21 anos,
tendo inclusive, profissionais que trabalham há 40 anos. Então entendemos que
são urgentes políticas públicas educacionais voltadas para a formação continuada
dos professores referente à temática, haja vista que parte dos educadores não foi
devidamente instrumentalizada para utilizar os inúmeros eletrônicos que chegam
as escolas públicas paranaenses.
Ainda, neste levantamento, questionamos: Você se considera com medo ou
despreparado, para mediar o uso das Novas Tecnologias para acesso à
informação em sala de aula com seus alunos? Metade dos investigados,
responderam que não têm medo ou despreparo para lidar com as novas
tecnologias na sala de aula, mas 50% consideram razoavelmente preparados e
inseguros. É importante salientar que nenhum respondeu não estar preparado
para mediar às tecnologias na sala de aula, isto se deve ao incentivo e ao apoio
que direção e equipe pedagógica dão aos professores em seus trabalhos com as
ferramentas tecnológicas. Outra característica que foi mostrada na pesquisa é a
importância do uso da tecnologia como apoio ao trabalho de cada pessoa na
escola.
Neste contexto, percebemos que o trabalho coletivo resulta em dados
benéficos, que trazem resultados para a escola como um todo, principalmente
para os que buscam conduzir o aluno ao conhecimento, para uma melhor
aprendizagem e não apenas para transmitir informações.
Também interrogamos os profissionais para saber se atualmente em sua
formação estão sendo preparados para trabalhar com o uso das Novas
Tecnologias na sala de aula. Conforme mostra o gráfico abaixo:
Gráfico 3
Fonte: Borim (2013)
Os resultados apontam que 4% deles julgam estar sendo formados para
lidar com as novas tecnologias em sala de aula, 32% disseram que estão
razoavelmente e 64% responderam que não.
O governo do Estado do Paraná tem investido em formação continuada,
porém o que percebemos é que elas são básicas, instrumental e técnicas. É
preciso que aconteça uma formação mais reflexiva e crítica. Necessita-se pensar
menos nas ferramentas que o computador apresenta e mais nas práticas
pedagógicas que pode oferecer através da mediação do professor.
Segundo Rezende e Fusari (1994, apud Libâneo, 2011, p. 72-73).
Para isso, os cursos de formação de professores precisam garantirespaços para a prática e estudos sobre as mídias, sobre a produçãosocial de comunicação escolar com elas e sobre como desenvolvercompetente comunicação cultural com várias mídias.
Em suma, é necessário que os professores dominem as informações e o
conhecimento sobre as tecnologias para colocar em prática na sala de aula.
Na nona pergunta, ficam evidentes as opiniões sobre o uso das ferramentas
tecnológicas e sua importância, todos responderam que as ferramentas ajudam e
muito na sua prática pedagógica, que aproximam o professor do aluno, despertam
o interesse do alunado, as aulas se tornam mais atraentes, falam também da
necessidade das aulas serem planejadas antecipadamente. Salientam igualmente
que, falta mais formação continuada, que a tecnologia não substitui a prática
pedagógica da sala de aula e que se deve utilizá-las com parcimônia.
A décima pergunta demonstra que em torno de 99% dos profissionais fazem
uso das tecnologias digitais ou recursos na escola, tais como: Laboratório de
Informática, computador, TV pendrive, rádio com CD, TV, notebook, pendrive,
câmera fotográfica digital, celular, projetor multimídia, aparelho de DVD, tablet,
etc., ainda que, utilizam os jogos para estimular o raciocínio, internet para
pesquisas com alunos, utilizam vídeos nas salas, montam planilhas, digitam textos
com os alunos, acessam as redes sociais, usam slides, clipes de músicas, filmes
na íntegra ou partes selecionadas.
Ao analisar estas respostas, percebemos que as Novas Tecnologias já
estão integradas no cotidiano dos profissionais do Colégio Estadual Rui Barbosa,
mas será que lidamos com elas de forma correta? Pois, segundo Moran,
“passamos muito rapidamente do livro para a televisão e o vídeo e destes para o
computador e a Internet, sem aprender a explorar todas as possibilidades de cada
meio.” (2000, p. 32).
Quando consultados sobre se os computadores são de fácil disponibilidade
e se o Laboratório de Informática tem infraestrutura para as aulas, a maioria disse
que os computadores estão funcionando limitadamente, pois, precisam de
manutenção, são ultrapassados, são lentos, alguns sites sem acesso à internet
(bloqueados).
Também apontaram que as ferramentas estão sem atualização, sem
qualidade, têm dificuldades em relação ao sistema operacional – software livre
(Linux) ultrapassado e que o governo precisa fazer mais investimentos com
qualidade e dar manutenção constante. Quanto ao Laboratório de Informática
(ProInfo e Paraná Digital), salientam que há somente um funcionário responsável,
sempre que fazem o agendamento são atendidos e a sala do laboratório é
pequena, precisando de espaço maior. Problema que não é local, inúmeras
instituições escolares públicas vem recebendo aparelhos tecnológicos, no entanto,
pouco ou nada se altera na estrutura física, dificultando o uso efetivo destes
artefatos tão esperados e noticiados como essenciais para a contemporaneidade.
Diante do analisado, constatamos que as escolas estão repletas de
Laboratórios de Informática com máquinas ultrapassadas e professores com
pouca formação inicial e continuada, é necessário que as CRTEs (Coordenações
Regionais de Tecnologia na Educação) atendam às necessidades dos
profissionais que atuam diretamente com os alunos. Atualmente esses cursos são
básicos, técnicos e instrumentais, que se atem somente ao uso técnico dos
computadores, é preciso ir além desta formação, através de discussões e
reflexões sobre a escola, saber como utilizar pedagogicamente as tecnologias, em
que contexto, conteúdo e metodologia utilizá-la. Pensando sempre se esta
tecnologia ajudará ou não no processo de ensino e aprendizagem.
Ainda, pelo questionário, fica explícito que os respondentes, para uma
maior acessibilidade às ferramentas tecnológicas na escola, precisam: de cursos
de formação continuada ampliar o laboratório de informática com equipamentos
modernos; de maior espaço para utilização de projetor multimídia; de mais
iluminação e um profissional responsável com preparo para assessorar os
professores.
Após a análise das respostas dadas sobre a disponibilidade em participar
do Curso Tecnologia Educacional em 2014, constatou-se que 98% dos
pesquisados gostariam e tem interesse em participar do curso, no entanto alguns
demonstram ter preocupação quanto às datas e horários, uma vez que os
profissionais em geral têm uma carga de trabalho extensa e o tempo disponível
para estudo fica limitado.
Também questionamos sobre quais recursos, ferramentas tecnológicas ou
tutoriais os profissionais gostariam que fossem disponibilizados na Formação
Continuada, como observamos no Gráfico 4.
Gráfico 4
Fonte: Borim (2013)
A análise dos dados permite concluir que para os professores há a
necessidade de usar diferentes ferramentas e recursos que ajudem no processo
de ensino e aprendizagem, logo, estão disponíveis a reaprender.
Esta constatação relaciona-se a afirmativa de Moran:
Na sociedade da informação, todos estamos reaprendendo a conhecer, acomunicar-nos, a ensinar; reaprendendo a integrar o humano e otecnológico; a integrar o individual, o grupal e o social. É importante
conectar sempre o ensino com a vida do aluno. Chegar ao aluno portodos os caminhos possíveis: pela experiência, pela imagem, pelo som,pela representação (dramatizações, simulações), pela multimídia, pelainteração on-line e off-line. (2000, p. 61).
Na atual sociedade, com tantas informações, devemos agir sem querer ser
o detentor do conhecimento e encarar que estamos sempre reaprendendo sob
todos os aspectos. Precisamos começar do conhecimento que os alunos trazem,
da sua realidade, e utilizar todos os meios ou recursos tecnológicos necessários.
Temos que aprender a lidar com a informação e o conhecimento de novas
maneiras. Portanto, as ferramentas que os profissionais querem que sejam
trabalhadas no curso serão: Conversão de áudio, vídeo e imagem para diversos
tipos de arquivos, Extração de áudio de vídeo e Extração de DVD para arquivo de
vídeo, com 9%; Movie Maker, Montagem de Slides no Power Point ou Express,
Fusão de vídeo e áudio, Conversão de Word para PDF – PDF para Word e
Compactação (diminuição) do tamanho de arquivos, com 8%.
Considerações Parciais
Lançamo-nos ao desafio de contribuir com práticas pedagógicas que levem à
qualidade do processo de ensino e aprendizagem e, para tal empreitada,
acreditamos no potencial de atração e sabemos os inúmeros recursos didáticos
que as novas tecnologias disponibilizam.
Mediante o estudo bibliográfico e pesquisa realizada, conclui-se, embora
que de forma parcial, que, direção, equipe pedagógica, professores precisam
avançar diante da inserção das Novas Tecnologias no contexto escolar. Verificou-
se que muitos professores da escola usam ferramentas tecnológicas e percebem
sua importância na prática educativa, todavia, faz-se necessário mais
conhecimento sobre o assunto para que aprendam usar melhor as TICs e amplie o
repertório metodológico do professor, tendo como meta primordial a aprendizagem
de todos e a democratização do saber.
Um dos pontos positivos é a vontade de inovar e buscar um repensar na
formação continuada, pois os profissionais sabem que em sua formação inicial não
havia a inserção curricular de disciplina obrigatória sobre Tecnologia e que na
formação continuada aprenderam questões pontuais, que precisam ser
aprimoradas.
A pesquisa deixa evidente que falta ainda uma infraestrutura física mais
adequada e aparatos tecnológicos modernos, também nota-se que a gestão e
coordenação preocupam-se em buscar na formação continuada uma das chaves
para melhorar a qualidade da aprendizagem dos alunos.
Referências
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