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ESCOLA ESTADUAL DOM PEDRO II - ENSINO FUNDAMENTAL Rua Bispo Dom José nº 2567 Seminário Fone: 3242-2212 CEP. : 80440-080 CURITIBA PARANÁ PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO CURITIBA 2008

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ESCOLA ESTADUAL DOM PEDRO II - ENSINO FUNDAMENTAL

Rua Bispo Dom José nº 2567 Seminário Fone: 3242-2212

CEP. : 80440-080 CURITIBA PARANÁ

PROJETO

POLÍTICO

PEDAGÓGICO

CURITIBA

2008

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SUMÁRIO1. APRESENTAÇÃO ................................................................................................. 4 1.1 CARACTERIZAÇÃO DA ESCOLA ...................................................................... 6 1.1.1 IDENTIFICAÇÃO .............................................................................................. 6 1.1.2 ASPECTOS HISTÓRICOS ............................................................................... 6 1.2 CARACTERIZAÇÃO GERAL .............................................................................. 7 1.4 MARCO SITUACIONAL ...................................................................................... 9 1.4.1 FORMAÇÃO INICIAL E CONTINUADA ....................................................... 12 1.4.2 ORGANIZAÇÃO DO TEMPO E DO ESPAÇO ............................................. 12 1.4.3 EQUIPAMENTOS FÍSICOS E PEDAGÓGICOS ........................................... 13

1.4.4 RELAÇÕES DE TRABALHO NA ESCOLA ................ 15 1.4.5 PARTICIPAÇÃO DOS PAIS ........................................ 15

1.4.6 CRITÉRIOS DE ORGANIZAÇÃO E DISTRIBUIÇÃO DE TURMAS .......................................................................... 16 1.4.7 ORGANIZAÇÃO DA HORA/ATIVIDADE: PROBLEMAS E POSSIBILIDADES .............................................................. 16

1.5 MARCO CONCEITUAL ..................................................................................... 17 1.6 CONCEPÇÃO CURRICULAR ........................................................................... 21

1.6.1 FUNDAMENTOS DA INTERDISCIPLINARIDADE .... 23 1.6.2 FUNDAMENTOS DA CONTEXTUALIZAÇÃO ........... 25

1.6.3 A AVALIAÇÃO – RECUPERAÇÃO PARALELA DE ESTUDOS .............................................................................. 27 1.6.4 RESSIGNIFICAÇÃO DAS PRÁTICAS DO CONSELHO DE CLASSE ........................................................................... 28 1.7 MARCO OPERACIONAL ................................................. 30 1.7.1 METAS/AÇÕES .......................................................... 30 1.7.2 QUALIDADE DO ENSINO DA ESCOLA PÚBLICA: ... 31 1.7.3 GESTÃO DEMOCRÁTICA: ........................................ 33

1.7.5 FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES E FUNCIONÁRIOS: ................................................................... 33

1.7.6 AVALIAÇÕES DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO ....................................................................... 34 1.7.7 CRONOGRAMA GERAL/2008 ................................... 35

2. PROPOSTA PEDAGÓGICA ................................................................................ 36 2.1 APRESENTAÇÃO ............................................................................................. 36 2.2 CONCEPÇÕES.................................................................................................. 43 2.2.1. CONCEPÇÃo de Língua Portuguesa ........................................................ 43 2.2.1.1 OBJETIVOS ............................................................................................... 45

PRÁTICA DA LEITURA ............................................................................................... 45

PRÁTICA DA PRODUÇÃO .......................................................................................... 45

PRÁTICA DA REFLEXÃO OU ANÁLISE LINGUÍSTICA ........................................ 46

2.2.1.2 METODOLOGIA ........................................................................................ 46 PRÁTICA DA LEITURA ............................................................................................... 46

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PRÁTICA DA PRODUÇÃO .......................................................................................... 47

PRÁTICA DA REFLEXÃO OU ANÁLISE LINGÜÍSTICA ........................................ 47

LITERATURA INFANTO/JUVENIL............................................................................ 48

2.2.1.3. Conteúdos ............................................................................................... 49 CONTEÚDOS – 1ª a 8ª SÉRIES ...................................................................... 51

COMPREENSÃO DE TEXTOS ORAIS E ESCRITOS ................................................ 51

PRÁTICA DA ORALIDADE......................................................................................... 52

PRÁTICA DA LEITURA ............................................................................................... 52

PRÁTICA DA PRODUÇÃO .......................................................................................... 52

PRÁTICA DA REFLEXÃO OU ANÁLISE LINGÜÍSTICA ........................................ 52

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS ............................................................... 53

2.2.1.4. AVALIAÇÃO ............................................................................................. 54 2.2.2. CONCEPÇÃO DE MATEMÁTICA ............................................................... 55 .2.2.1 OBJETIVOS................................................................................................. 56 2.2.2.2 METODOLOGIA ........................................................................................ 56 2.2.2.7 CONTEÚDOS ............................................................................................ 57

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES DE 1ª A 4ª SÉRIE - CBA .................................... 57

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS ....................................................................................... 57

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES DE 5.ª A 8.ª SÉRIE ............................................. 61

2.2.2.3 GEOMETRIAS ........................................................................................... 61 2.2.2.4 NÚMEROS E ÁLGEBRAS ......................................................................... 61 2.2.2.5 GRANDEZAS E MEDIDAS ........................................................................ 62 2.2.2.6 TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO ........................................................... 63

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS DE 5ª A 8ª SÉRIE ........................................................ 63

2.2.2.8 AVALIAÇÃO .............................................................................................. 65 2.2.3 CONCEPÇÃO DE HISTÓRIA ....................................................................... 66 2.2.3.1 OBJETIVOS ............................................................................................... 66 2.2.3.2 METODOLOGIA ........................................................................................ 67 2.2.3.3 CONTEÚDOS ............................................................................................ 69 2.2.3.4 AVALIAÇÃO .............................................................................................. 75 2.2.5 CONCEPÇÃO HISTÓRIA DO PARANÁ ....................................................... 76 2.2.5.1 OBJETIVOS ............................................................................................... 76 2.2.5.2 METODOLOGIA ........................................................................................ 76 2.2.5.3 CONTEÚDOS ESPECÍFICOS ................................................................. 77 2.2.5.4 AVALIAÇÃO .............................................................................................. 78 2.2.6 CONCEPÇÃO DE GEOGRAFIA ................................................................... 78 2.2.6.1 OBJETIVOS ............................................................................................... 80 2.2.6.2 METODOLOGIA ........................................................................................ 80 2.2.6.3 CONTEÚDOS .............................................................................................. 82 2.2.7 CONCEPÇÃO GEOGRAFIA DO PARANÁ .................................................. 89 2.2.7.1 OBJETIVOS ............................................................................................... 90 2.2.7.2 CONTEÚDOS ESPECÍFICOS.................................................................... 90 2.2.7.3 AVALIAÇÃO .............................................................................................. 91 2.2.8 CONCEPÇÃO DE CIÊNCIAS ....................................................................... 91 2.2.8.1 OBJETIVOS ............................................................................................... 92 2.2.8.2 METODOLOGIA ........................................................................................ 93 2.2.8.3 CONTEÚDOS ............................................................................................ 94 2.2.8.4 AVALIAÇÃO .............................................................................................. 99 2.2.9 CONCEPÇÃO DE ARTE ............................................................................ 100 2.2.9.1 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ............................................................... 100

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2.2.9.2. OBJETIVOS ............................................................................................ 102 2.2.9.3. CONTEÚDOS ......................................................................................... 103

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES DE 1ª A 8ª SÉRIE ............................... 103

ARTES VISUAIS ......................................................................................................... 103

DANÇA ............................................................................................................... 104

MÚSICA .............................................................................................................. 105

TEATRO.............................................................................................................. 105

2.2.9.4 METODOLOGIA ..................................................................................... 106 2.2.9.5. AVALIAÇÃO ........................................................................................... 106

DESENVOLVIMENTO DAS ATIVIDADES ........................................................ 107

ATIVIDADES INTEGRADAS........................................................................... 107

2.2.10 CONCEPÇÃO DE EDUCAÇÃO FÍSICA DE 5ª A 8ª SÉRIE...................... 108 2.2.10.1 OBJETIVOS DE 5.ª A 8.ª SÉRIE ........................................................... 108 2.2.10.2 METODOLOGIA DE 5 .ª A 8.ª SÉRIE ................................................... 108 2.2.10.3 RELAÇÃO DOS CONTEÚDOS ............................................................. 108

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES DE 1ª A 4ª SÉRIE - CBA ............... 108

AVALIAÇÃO DE 1.ª A 4.ª SÉRIE - CBA ................................................ 109

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS DE 1ª A 4ª SÉRIE - CBA ........................ 109

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES DE 5ª A 8ª SÉRIE ........................... 110

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS DE 5ª A 8ª SÉRIE.................................... 110

2.2.10.4 AVALIAÇÃO DE 5ª A 8ª SÉRIE ............................................................ 111 2.2.11 CONCEPÇÃO DE LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA - INGLÊS ........ 111 2.2.11.1 OBJETIVOS ........................................................................................... 112 2.2.11.2 METODOLOGIA .................................................................................... 112 2.2.11.3 CONTEÚDOS ........................................................................................ 113 2.2.11.4 AVALIAÇÃO .......................................................................................... 116 2.2.12 CONCEPÇÃO DE ENSINO RELIGIOSO .................................................. 116 2.2.12.1 OBJETIVOS ........................................................................................... 117 2.2.12.2 METODOLOGIA .................................................................................... 118 2.2.12.3 CONTEÚDOS ........................................................................................ 118

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES DE 5ª E 6ª SÉRIES ............................ 118

2.2.12.4 AVALIAÇÃO .......................................................................................... 119 3. PLANO DE AÇÃO DOCENTE ........................................................................... 152 3.1 1ª série .......................................................................................................... 152 3.2 2ª série .......................................................................................................... 166 3.3 3ª série .......................................................................................................... 187 3.4 4ª série .......................................................................................................... 204 3.5 5ª série .......................................................................................................... 220 ESCOLA ESTADUAL DOM PEDRO II – ENSINO FUNDAMENTAL .................... 239 3.6 6ª série .......................................................................................................... 245 PLANEJAMENTO ANUAL .................................................................................... 245 3.7 7ª série .......................................................................................................... 270 ESCOLA ESTADUAL DOM PEDRO II – ENSINO FUNDAMENTAL .................... 273 3.8 8ª série .......................................................................................................... 292 REFERÊNCIAS ....................................................................................................... 51

1. APRESENTAÇÃO

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A Escola Estadual Dom Pedro II – Ensino Fundamental, apresenta o seu Projeto

Político Pedagógico, com o propósito de organizar as atividades escolares de Ensino

Fundamental – 1ª a 8ª séries, nas modalidades de Ciclo Básico – 1ª a 4ª séries e de 5ª a 8ª série

em progressão regular, construído com a participação coletiva de todos os sujeitos do

processo educativo como: Professores, Funcionários, Direção, Equipe Pedagógica, Pais e

Alunos.

Concebendo como função principal da escola a socialização do conhecimento,

pretende-se construir uma sociedade mais justa e participativa, solidária, igualitária,

competitiva e mais informada. Pretende-se também uma escola pública de qualidade,

comprometida com os interesses e necessidades das camadas populares. Queremos alunos que

sejam interessados, participativos, reflexivos, que sejam agentes transformadores e críticos

nas decisões da sociedade, que percebam a escola como local importante do seu cotidiano,

que tenham melhor auto/estima e que sejam conhecedores de seus direitos e deveres. Para os

docentes, a expectativa é que aconteça uma maior valorização para a classe, com oferta

permanente da formação continuada, que os educadores tenham oportunidade de apresentar

maior diversificação de metodologias e que haja real comprometimento com a educação. Para

a equipe de funcionários administrativos pretendemos uma maior integração com o segmento

pedagógico da escola, bem como com os demais órgãos, que sejam capacitados e valorizados,

melhor remunerados através do plano de carreira e que sejam envolvidos nos eventos da

escola, exercendo também a sua cidadania.

Buscamos formas de acolhimento e socialização dos alunos por meio de

informações, discussões, reflexões e planejamentos, valorizando os conhecimentos e a forma

de expressão de cada aluno como processo de socialização.

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1.1 CARACTERIZAÇÃO DA ESCOLA

1.1.1 IDENTIFICAÇÃO

LOCALIZAÇÃO: ESCOLA ESTADUAL DOM PEDRO II – ENSINO

FUNDAMENTAL E EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS (EJA).

ENDEREÇO: RUA BISPO DOM JOSÉ, 2567 – SEMINÁRIO.

CURITIBA - PARANÁ

CEP: 80.440.080

1.1.2 ASPECTOS HISTÓRICOS

A construção e instalação da Escola Dom Pedro II ocorreu no Governo do Senhor

Governador Caetano Munhoz da Rocha, em 24 de fevereiro de 1928. Na época era

denominado Grupo Escolar Dom Pedro II. Com o fechamento do Grupo Cruz Machado,

dirigido pela professora Alice de Oliveira, que funcionava onde hoje é a Delegacia de Polícia

do Batel; o Corpo Docente integrado ao Grupo Escolar Dom Pedro II. Deste grupo as

professoras Isolda Schmidt e Gelvira Correa Pacheco da extinta Escola de Aplicação Alba

Guimarães Plaisant, atual Instituto de Educação do Paraná Professor Erasmo Piloto.

A professora Gelvira Correa Pacheco, foi nomeada pelo Decreto nº 145 de 30/l2/28,

a dirigir o Grupo Escolar Dom Pedro, até abril de 1945. Com a sua aposentadoria assumiu a

direção do Estabelecimento, a professora Maria de Lourdes Buffara, até 16/10/65. O Decreto

nº 1386/1975 de 23/12/75 integrou-o o Grupo Escolar “Dom Pedro II” e o Ginásio Estadual

“República Argentina” numa só escola, nos turnos diurno e noturno, sob a denominação de

Escola Estadual “Dom Pedro II” – Ensino de 1º grau Regular e Supletivo.

O funcionamento dos Cursos do Estabelecimento foi regulamentado pelos atos:

Autorização – Decreto nº 1386/75 de 23/12/75; Reconhecimento – Resolução Secretarial nº

2810/8l de 30/11/8l.

O Ciclo Básico de Alfabetização foi autorizado na Escola, através do Decreto nº

2545/88 de 14/03/88 e Resolução Secretarial nº 744/88.

A partir de julho/95 foi cessado o funcionamento do Curso de 1º Grau – Supletivo –

Função Suplência de Educação Geral – Fase I, passando o Estabelecimento a ofertar somente

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o Ensino de 1º grau, com a denominação de Escola Estadual “Dom Pedro II” – Ensino de 1º

grau.

No turno da noite, com amparo legal da Deliberação nº 001/96 de 09/02/96, e

Resolução Secretarial nº 1553/97, de 24/04/97, foi implantado o Programa Adequação

Idade/Série (Projeto Correção de Fluxo) para atendimento de alunos com defasagem de faixa

etária para seqüência dos estudos.

A partir de 1998, a Escola passou a ofertar o Ciclo Básico de Alfabetização em

“Continuum” de 4 anos em regime de progressão continuada, conforme Deliberação nº 33/03,

permanecendo o regime de progressão regular de 5ª a 8ª séries, nos turnos da manhã e tarde.

Conforme Deliberação nº 003/98, o Estabelecimento passou a denominar-se Escola

Estadual “Dom Pedro II” – Ensino Fundamental.

1.2 CARACTERIZAÇÃO GERAL

A Escola Estadual Dom Pedro II é estabelecimento da rede pública estadual, fundada

em 1928, localizada à Rua Bispo Dom José, no Seminário, local bem servido por transporte

coletivo e de fácil acesso a veículos e pedestres. Oferta atualmente o Ensino Fundamental – 1ª

a 8ª séries variando entre 800 a 850 alunos nas seguintes modalidades: Ciclo Básico de

Alfabetização em “Continuum” de quatro anos (1ª a 4ª séries) no turno da tarde, em regime de

progressão continuada. Para as turmas de 5ª a 8ª séries oferta a progressão regular nos turnos

manhã e tarde. O horário do turno da manhã é 7h30min às 11h50min e a tarde das 13h20min

às 17h35min para as turmas do CBA(Ciclo Básico de Alfabetização) e das 13h20min às

17h40min para as turmas de 5ª a 8ª séries. O Estabelecimento pela sua localização de fácil

acesso ao Instituto Paranaense de cegos, é muito procurado para o atendimento de sua

clientela, participando da inclusão de alunos com necessidades especiais. Conforme espaço

físico disponível a Escola oferta sala de apoio para alunos de 5ª série, em turno contrário,

para atendimento de alunos com defasagem de aprendizagem.

O nível sócio/econômico da clientela pode ser considerado como classe média/baixa,

e as faixas etárias atendida situam-se entre 06 e l4 anos.

O prédio é constituído por dois pavimentos. No piso superior há 06 salas de aula, 01

sala de apoio (5ª séries), 01 laboratório de informática,01 sala de material pedagógico para

CBA, 01 Biblioteca, 01 sala para mecanografia e 02 banheiros, com 04 sanitários. No piso

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inferior, há 04 salas de aula, 01 sala de professores, 01 sala para Supervisão Escolar 01 sala

para Orientação Educacional, 01 sala para Secretaria, 01 sala para a Direção da Escola, 01

sala para depósito de documentos da Secretaria e mais 02 banheiros com 05 sanitários cada.

Anexo ao prédio principal tem outro pavimento com mais 03 salas de aula, 01 sala ambiente

para artes, 01 refeitório e 01 laboratório de ciências, com um sanitário. Ao lado esquerdo do

prédio principal, temos 01 auditório, 01 sala para material de Educação Física e 01 camarim.

Acoplado ao auditório, estão à cantina, a cozinha e a despensa. Temos 02 quadras com área

descoberta para prática de educação física e 01 estacionamento para veículos.

Os professores são em sua maioria, pós-graduados, com significativa experiência

profissional e atuam de forma interdisciplinar e multidisciplinar na proposta pedagógica da

escola. Praticam metodologias diversificadas, atividades extra/classe (visitas a entidades

culturais, museus, parques, etc.), além do desenvolvimento de vários projetos como: Ler e

Pensar, Projeto Tesouros do Brasil, Agenda Ambiental (Reciclagem do Lixo, Dia da Saúde,

Dia Mundial de Água, Biomas e outros), Feira do Conhecimento, Festival de Talentos, Festa

Temática, Fera, Atividades Esportivas, Olimpíadas de Matemática, Semana Cultural, Prazer

de Ler, Horta Escolar e outras atividades propostas pela Secretaria de Estado da Educação.

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1.3 OBJETIVOS GERAIS

- Desenvolver pesquisas sobre as causas da evasão escolar e repetência, buscando

ações que superem os problemas detectados

- Garantir qualidade do ensino, também para os alunos das camadas populares

- Proporcionar formação continuada aos professores, equipe pedagógica e funcionários

- Promover o redimensionamento do Conselho de Classe, como órgão democrático da

escola

- Implantar sistema de avaliação permanente de todos os segmentos escolares

- Melhorar as instalações físicas da escola e adquirir materiais adequados

- Dar atendimento diferenciado aos alunos com deficiências de aprendizagem

- Garantir um sistema de avaliação escolar eficiente e estudos de recuperação paralela,

conforme prevê o regimento escolar

- Promover a participação ativa da comunidade, através de espaços para debates com

os órgãos colegiados da escola

- Apoiar os projetos de iniciativa do Governo Estadual

- Acompanhar o desenvolvimento do Projeto Político Pedagógico da escola,

promovendo debates, avaliação e correção de problemas constatados

- Apoiar o desenvolvimento de projetos sociais e culturais

- Promover espaços para debates entre Conselho Escolar, Conselho de Classe, Equipe

Pedagógica, Corpo Docente e APMF, com estratégias que concorram para a integração

escola/família/comunidade

1.4 MARCO SITUACIONAL

A educação faz parte da discussão dos povos de todos os países em diferentes

lugares, analisada sobre o papel que a mesma desempenha no desenvolvimento das

sociedades e das pessoas. A crescente interdependência entre os povos pressupõe que é

necessário aprendermos a conviver, mas, como fazê-lo se há tantas diferenças de nação, raça,

região, cidade, bairro, religião, etc. No Brasil, não é diferente; nas instituições de estudos e

pesquisas, nas universidades, nas secretarias de educação, nas escolas, nas associações, nas

organizações não governamentais, nos sindicatos e na mídia, debatem-se os problemas

educacionais apontando novas perspectivas para a educação brasileira.

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Entre os problemas detectados podemos citar: rápido desenvolvimento tecnológico,

mas, lentos os avanços na cultura e educação; injusta distribuição de renda, ocasionando

descompasso entre progresso econômico e desenvolvimento social; aumento generoso dos

recursos de comunicação nos grandes centros e solidariedade pouco vivida nessas

comunidades; devastação dos recursos naturais brasileiros, custando caro à saúde e aos cofres

públicos; ambientes urbanizados com grande quantidade da população passando forme,

injustiça social, violência e baixa qualidade de vida; aumento de desemprego e as mudanças

no mundo do trabalho, afligem a sociedade brasileira, deixando um grande número de jovens

mal preparados para compreender o mundo. Diante do exposto, há uma expectativa da

sociedade brasileira para que a educação se posicione na linha de frente da luta contra as

exclusões, contribuindo para a promoção e integração de todos os brasileiros, formando

cidadãos críticos, autônomos e participativos, capazes de atuar com competência na sociedade

em que vivem.

A situação educacional brasileira é ainda insatisfatória. Comparando com outros

países em estágio equivalente aos problemas citados, o Brasil está em desvantagem na área da

educação. Dados revelam desigualdades regionais e sociais, baixo aproveitamento escolar,

defasagem idade/série, exclusão, marginalidade, evasão e repetência, resultados estes que

refletem a concentração de renda irregular e níveis elevados de pobreza existentes no país.

No Estado do Paraná, especificamente no município de Curitiba, os problemas

ligados à indisciplina/evasão/repetência/reprovação, são bastante significativos e devem ser

debatidos e refletidos nas escolas, a fim de garantir uma educação para a paz enquanto

proposta curricular e que seja assumida pelo estabelecimento de ensino, a sua

responsabilidade na superação das desigualdades sociais e da violência na escola. Conforme

dados de 163 escolas públicas da rede pública estadual para o Ensino Fundamental – 1ª a 8ª

séries, em 2003, de 119.622 alunos, 88.800 foram aprovados, 16.754 reprovados, 4.623

evadidos e 9.445 transferidos. Nesse contexto, do qual faz parte a Escola Estadual Dom Pedro

II, a luta é pela desigualdade social, a exclusão e a marginalidade, considerando diversas

formas de violência na escola, pois a mesma não detêm a estrutura necessária ao

desenvolvimento de medidas efetivas de prevenção e reversão dos problemas. Sobre o

problema da segurança debatido na escola, em 2003 podemos citar: a família não estabelece

regras; falta de responsabilidade do Estado com a educação; falta de investimento nos

profissionais da educação; a burocracia no interior da escola; desconhecimento do Projeto

Político Pedagógico por parte dos educadores; aulas pouco dinâmicas; superlotação nas salas

de aula; pouco conhecimento sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente e outros. Sobre os

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principais problemas, geradores da violência foram indicados pelas escolas, conforme ficha

diagnóstico preenchida: ausência da família na escola, furto, evasão escolar, drogas,

depredação, repetência, agressão física, agressão moral, gangues, relação professor/aluno e

outros “(Extraído da proposta dos Núcleos de Curitiba e Telêmaco Borba para o Plano

Estadual da Educação, tema “Educação para a Paz e Segurança nas Escolas”)”. Os problemas

pedagógicos detectados na ficha diagnóstico como indisciplina, evasão escolar, repetência e

relação professor/aluno devem ser discutidos com urgência na escola, como forma de garantir

uma educação para a paz e um padrão de qualidade do ensino.

Na Escola Estadual Dom Pedro II, no ano letivo de 2003, teve 968 alunos

matriculados, com aprovação de 749, reprovação de 81, evadidos 31 alunos e 107 foram

transferidos. Comparando com o ano letivo de 2004, os dados estatísticos apontaram 882

alunos matriculados, com aprovação de 724, 70 reprovados, transferidos 80 e 08 evadidos,

quando podemos concluir que a situação também se repete no estabelecimento, pedindo

reflexão e debates no ambiente escolar, na comunidade e na família, que ajudem a conhecer

os fatores que interferem na aprendizagem dos alunos. Em relação ao número de alunos,

reprovados, evadidos e transferidos, podemos detectar uma melhora significativa nos dois

últimos anos, levando em consideração o trabalho da Equipe Pedagógica, no chamamento dos

pais para acompanhamento da situação escolar dos filhos a cada bimestre de aulas. Os pais

são atendidos pelos docentes, na hora/atividade e ao final do bimestre, durante a entrega de

resultados. Os mesmos são convocados para a entrega do rendimento escolar dos filhos,

mediante comunicado enviado, o qual é assinado e devolvido à Equipe responsável para

controle.

Sobre os problemas de aprendizagem, detectados pela comunidade escolar e

debatidos com os pais, professores e demais segmentos escolares podemos citar: alunos que

não participam das atividades escolares, atrasos para o início das aulas, falta das tarefas em

casa ou na escola, indisciplina, excesso de faltas nos dias normais e nos dias de prova, não

entregam trabalhos solicitados pelos professores, alunos com problemas sociais e psicológicos

que solicitam da escola melhor atenção, etc., fatos estes enfrentados no cotidiano escolar e

que estão a exigir do estabelecimento, dos pais, dos educadores em geral e dos demais órgãos

envolvidos com a educação, debates e soluções em busca da qualidade do ensino. O ideal

seria o encaminhamento ao contra/turno, onde os alunos com deficiência de aprendizagem em

qualquer série/disciplina, pudessem sanar suas dificuldades em salas de apoio, o que exigiria

da escola uma estrutura voltada para essa realidade.

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Outro problema detectado se refere ao sistema de avaliação da escola, o qual foi

proposto de forma semestral e está ocasionando divergências na sua operacionalização,

necessitando com urgência de alternativas de solução que garanta uma avaliação completa e

fiel dos educandos. Para tanto, a Escola reformulou a sua forma de atuação, com

redimensionamento da avaliação, bem como do Conselho de Classe, a fim de torná-lo

participativo e envolvido com outros segmentos do estabelecimento como: Direção, Equipe

Pedagógica, Alunos, Pais, Professores e Funcionários.

1.4.1 FORMAÇÃO INICIAL E CONTINUADA

A Escola possibilita a formação continuada os seus profissionais, com oferta de

capacitação descentralizada – capacitando o corpo docente, a equipe pedagógica e os

funcionários do estabelecimento no decorrer do ano letivo. São também formados grupos de

estudos para os mesmos, participação em Simpósios, Seminários e outros eventos promovidos

pela SEED.

Embora a Escola seja conivente com a capacitação dos seus profissionais, cumpre-

nos mencionar que a ausência dos mesmos no Estabelecimento, no horário de aulas, ocasiona

transtornos no que se refere à qualidade do ensino, pois não há uma estrutura para a saída do

educador. Durante a saída do professor, os alunos são atendidos pela equipe pedagógica, a

qual além dos encargos diários é acrescida de mais uma incumbência e, mesmo que dê

atendimento aos alunos, não possui o conhecimento necessário para suprir a ausência do

professor em sala de aula, sendo portanto mais um problema a ser discutido e solucionado

pelos órgãos ligados à educação, uma vez que há exigência do representante da escola nos

eventos/reuniões ofertados.

1.4.2 ORGANIZAÇÃO DO TEMPO E DO ESPAÇO

Para uma eficiente organização do tempo, os docentes são orientados para evitar a

improvisação, planejando suas aulas com antecedência, definindo as atividades e preparando

os trabalhos em grupo, disponibilizando os recursos materiais necessários e definindo o

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período de execução. O uso dos diversos ambientes escolares como biblioteca, tele sala,

laboratórios, auditório, quadras de esportes e demais espaços é previamente planejado; para

tanto, a utilização de alguns setores é agendada pelos docentes, junto à Equipe Pedagógica. O

aluno é preparado na gestão do tempo, aprendendo a controlar a realização de suas atividades,

contando para isso com a orientação do professor.

A organização do “espaço” é importante para a concepção educativa da escola. A

simples organização das carteiras em sala de aula facilita o trabalho em grupo, o diálogo, a

cooperação. As paredes são utilizadas para exposição de trabalhos individuais ou coletivos,

murais e desenhos, como incentivo à produção dos alunos. É necessária uma colaboração dos

discentes para as exposições, a ordem e limpeza da classe e da escola, com o auxílio do

professor regente. Os espaços fora da sala de aula também são aproveitados para aulas de

leitura, artes e outras atividades. As visitas a Museus, Teatros, Parques, Espaços culturais,

visitados pelos alunos facilitam a aprendizagem de determinados conteúdos, através da

exploração de locais diferentes. É oportunizado também um espaço para os alunos se

reunirem, com a finalidade de ler jornais, ensaiar peças de teatro, danças, organizar

campeonatos, etc. São possibilidades de autogestão, fundamental para a construção de suas

identidades e projetos. A equipe pedagógica orienta os docentes, quanto a melhor organização

do tempo e dos espaços da escola.

1.4.3 EQUIPAMENTOS FÍSICOS E PEDAGÓGICOS

O investimento na administração e reorganização do espaço físico da escola é

gratificante para os alunos, pois os mesmos necessitam de locais para valorização das suas

iniciativas, na construção de valores e atitudes solidárias. A escola dá esse apoio,

determinando as condições de uso, o que pode e o que não pode os horários para utilização e

conservação.

Os recursos didáticos representam papel importante no processo

ensino/aprendizagem, desde que sejam utilizados com clareza e dentro das possibilidades de

cada um. Atualmente, a tecnologia coloca à disposição da escola uma série de recursos

modernos como o computador, a televisão, o videocassete, os gravadores etc., facilitando o

trabalho dos professores. Além disso, temos também outros recursos que devem ser bem

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aproveitados como quadro de giz, ilustrações, mapas, globo terrestre, livros diversos,

dicionários, revistas, jornais, cartazes, etc.

É de grande importância o uso dos computadores como instrumento de aprendizagem

escolar, mas, ainda é pequeno o número de escolas que podem contar com esse tipo de apoio.

Estamos envidando esforço no sentido de informatizar a Escola Estadual Dom Pedro II, como

mais um recurso para o Corpo Docente e também para que os alunos se atualizem em relação

às novas tecnologias da educação.

A falta de um laboratório de informática para ser disponibilizado aos alunos e

professores é uma grande dificuldade encontrada atualmente na escola, na organização e

produção das atividades pedagógicas.

O livro didático é um dos materiais mais utilizados, mas, desde que os professores

estejam atentos à qualidade, à coerência e se o mesmo está de acordo com os objetivos

educacionais propostos. É importante considerar que não é o único material a ser utilizado, os

professores proporcionam também aos alunos uma variedade de informações, a fim de

oportunizar uma visão ampla do conhecimento, através da diversificação de materiais de

apoio, de atividades diversificadas e projetos que auxiliem nesta busca diferenciada de opções

e oportunidades em sala de aula. Encontramos um impasse pedagógico no que se refere ao

livro didático, pois o mesmo não é enviado à Escola em quantidade suficiente para

atendimento a todos os alunos, ocasionando um sistema de leva e traz dos livros existentes,

pelo professor regente, o que representa perda de tempo para as aulas.

O acervo bibliográfico é também uma condição fundamental para o sucesso

educacional. A biblioteca da Escola tem um acervo significativo, é bem freqüentada pelos

alunos, docentes e demais segmentos, para consultas, empréstimos e pesquisas. A Literatura

Infanto Juvenil, como disciplina integrante da parte diversificada da matriz curricular da

escola, está sempre a exigir a aquisição de inúmeras obras literárias. A Direção do

estabelecimento está equipando continuamente o acervo de literatura, bem como das outras

disciplinas do currículo, para atendimento dos docentes e alunos das séries envolvidas. Os

livros de literatura são também bastante procurados pelos docentes de Língua Portuguesa e

das demais disciplinas.

Com vistas a um melhor funcionamento da Biblioteca, é necessário um profissional

qualificado para a função de bibliotecário, pois até o momento contamos apenas com uma

professora auxiliar que está atendendo a biblioteca, deixando de atuar na sua real função,

causando dificuldades no atendimento a acompanhamento pedagógico. Levando em

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consideração, a importância do setor para a prática pedagógica, a Direção da Escola, está

providenciando a vinda de recursos humanos para suprir a necessidade.

Encontramos também um impasse quanto à prática da educação física nos dias de

chuva e mesmo para abrigo dos alunos em dias normais, por motivo da escola não possuir

uma área coberta. Para tanto, estamos articulando esforços no sentido da construção da

mesma, para o próximo ano letivo.

1.4.4 RELAÇÕES DE TRABALHO NA ESCOLA

A escola é o agente de acesso ao conhecimento acumulado pela humanidade no

decorrer dos séculos e de construção de novos conhecimentos pelo aluno. É o local de

trabalho onde se pratica as boas relações entre todos os trabalhadores em educação envolvidos

no processo. É praticado o respeito à hierarquia e aos trabalhos coletivos, sempre com muito

senso profissional. O relacionamento professor/aluno é sempre positivo, como forma de vida

democrática a ser vivida pela sociedade. A ação do professor é uma ação específica e

apresenta características que a distinguem da ação dos outros adultos com quem o educando

convive. A ação pedagógica exige, portanto, uma relação especial em que o conhecimento é

construído. Para tanto, exige do professor uma ação adequada às possibilidades de

desenvolvimento e aprendizagem dos educandos. Esta relação não pode ser uma atitude

autoritária de quem detém o conhecimento e o transmite. É antes, a atitude criativa de quem

detém o conhecimento formal e possibilita a formulação deste conhecimento pelos alunos.

Nos eventos promovidos pela Escola como: capacitação, festas, e comemorações

diversas sempre é reservado um espaço para confraternização de todos os segmentos, com a

finalidade de promover a melhoria das relações inter-pessoais dos participantes.

1.4.5 PARTICIPAÇÃO DOS PAIS

A Escola Estadual Dom Pedro II – Ensino Fundamental conta com uma Associação

de Pais, Mestres e Funcionários atuando na resolução dos problemas ligados à mesma.

Ordinariamente são realizadas reuniões para debates sobre diferentes assuntos ligados ao

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processo ensino/aprendizagem, à segurança dos alunos, necessidade de recursos financeiros

para manutenção, aquisição de equipamentos, campanhas para angariar fundos, realização de

eventos na escola etc., enfim os problemas mais emergentes que dizem respeito às atividades

escolares, conforme determina o seu estatuto. Os pais são chamados também à escola, através

da Direção e equipe pedagógica, para reuniões, recebendo informações diversas sobre o

funcionamento da escola no que diz respeito ao uso do uniforme, horários de entrada e saída,

acompanhamento do desempenho escolar dos filhos, esclarecimentos sobre o sistema de

avaliação, entrega de resultados, contatos com os professores e outros problemas que exijam a

presença dos mesmos na resolução de impasses ligados à vida escolar dos alunos. A Escola

está procurando maior participação dos pais, com promoção de palestras, eventos e outras

atividades escolares, que concorram para a melhoria do desempenho dos educandos.

1.4.6 CRITÉRIOS DE ORGANIZAÇÃO E DISTRIBUIÇÃO DE TURMAS

As turmas são organizadas em séries anuais, prioritariamente dando atendimento ao

espaço físico da escola, conforme o número de salas de aula e turnos (manhã e tarde). As

aulas são distribuídas conforme a matriz curricular aprovada para o estabelecimento e o

número de aulas constantes para cada série (5ª a 8ª).

Os alunos são distribuídos por faixa etária nas séries correspondentes, são acolhidos

com reconhecimento de suas diversidades, proporcionando às crianças aos pré-adolescentes e

adolescentes pertencentes aos diferentes grupos sociais o acesso ao saber, no que se refere à

cultura brasileira no âmbito nacional como no que faz parte do patrimônio universal da

humanidade. A Escola recebe alunos portadores de necessidades especiais, atendendo os

mesmos com o auxílio dos professores regentes, equipe pedagógica e órgãos especializados.

1.4.7 ORGANIZAÇÃO DA HORA/ATIVIDADE: PROBLEMAS E

POSSIBILIDADES

À hora/atividade dos docentes é organizada, conforme o número de aulas de cada

profissional, sendo 04 horas semanais para o professor com 20 horas/aula e 08 horas para que

tem 40 horas/aula. Nesse horário, os docentes realizam atividades como: preenchimento dos

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registros de classe, elaboração de instrumentos de avaliação, correção de atividades dos

alunos e planejamento de aulas. Atendem também aos pais de alunos com deficiência de

aprendizagem para esclarecimentos sobre o desempenho escolar dos filhos. Participam

também de reuniões com a Direção e Equipe Pedagógica da Escola, com o propósito de tratar

de assuntos referentes às atividades escolares. A Escola possibilita coincidência de horários,

possibilitando a troca de experiências e reflexões entre os profissionais da mesma área. São

oportunizados horários de estudo para os docentes, procurando inseri-los no contexto de

diversos problemas que afligem a educação, especificamente os da prática educativa da escola

onde atuam, com a finalidade de auxiliar na resolução dos mesmos.

1.5 MARCO CONCEITUAL

O ser humano é um ser por natureza essencialmente político, isto é, vive em

sociedade. É a condição indispensável para a trajetória do indivíduo, a sua afirmação como

pessoa. É na sociedade que o indivíduo encontra as condições para se desenvolver, exercer

sua cidadania e se qualificar para o trabalho. Nesse processo, a escola exerce função social,

com a socialização do conhecimento, das ciências, das letras, das artes, da política e da

tecnologia, para que o aluno possa compreender a realidade sócio/econômica, política e

cultural, tornando-o capaz de participar do processo de construção da sociedade.

Como espaço cultural, a Escola é produto da construção coletiva dos indivíduos nas

relações que se estabelecem em suas práticas sociais, cabendo aos educadores no cotidiano

escolar, oportunizar situações pedagógicas que permitam a inserção valorativa e crítica do

saber popular expresso na linguagem, nas crenças, expectativas e esperanças de alunos e pais.

Definindo a filosofia da Escola, para fundamentar as suas ações educativas, a

comunidade escolar da Escola Estadual Dom Pedro II, optou por pontos de chegada

claramente delineados: Aonde querem chegar os elementos envolvidos no trabalho

educacional? Que homem e que mulher a escola quer formar? Para viver em que tipo de

sociedade? O ponto de chegada é uma perspectiva transformadora do Projeto Político

Pedagógico.

É grande o descontentamento em relação à realidade que nos rodeia. As discussões

giram em torno das condições de vida das pessoas, da segurança, da educação, da saúde, da

justiça e, essas discussões se dão nos contatos entre as pessoas, nos sindicatos, nas famílias,

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nas escolas ou em qualquer outro local de trabalho, sendo consensual, portanto, a necessidade

de mudança. Na comunidade escolar da Escola Estadual Dom Pedro II, não é diferente, é

consensual o desejo de uma sociedade justa, igualitária, solidária, com liberdade de expressão

política e cultural, onde todos tenham oportunidade de emprego, acesso ao conhecimento, aos

bens materiais e culturais construídos pelo homem no decorrer dos séculos, enfim, uma

sociedade democrática onde seja garantida a convivência entre as diferenças individuais de

raça, sexo, tendências políticas e religiosas.

A sociedade não se constitui somente de pessoas que dela dependem para serem

cidadãos, mas de pessoas que, ao mesmo tempo contribuem para torná-la justa ou injusta,

democrática ou não, igualitária ou desigual, etc. Para a sociedade que todos almejam e que

acabamos de identificar, as discussões indicam uma educação que viabilize a formação do

cidadão autônomo, participativo, crítico, criativo, bem informado, conhecedor dos seus

direitos e deveres, com senso de justiça e ético, respeitando as diversidades culturais,

independentemente de ser homem ou mulher, criança, adulto, branco, negro, etc. Ao homem e

à mulher que a escola deseja formar não basta garantir o direito à cidadania, é necessário

assegurar-lhe o exercício desse direito.

Na Escola Dom Pedro II, é consenso da sua comunidade escolar que o espaço onde

se desenvolve o projeto político/pedagógico, deve possuir as condições necessárias para o

desenvolvimento das ações que possibilitem a formação do cidadão idealizado para viver na

sociedade por todos sonhada. Antes de mais nada, a escola é democrática, que se inicia com a

eleição direta de sua direção e conselho escolar. Entretanto, a eleição direta da direção e do

conselho escolar não é suficiente para a democracia da escola. É necessário uma gestão

colegiada, quando se trata de decisões mais importantes. A direção da escola é o coordenador

(a) também das atividades pedagógicas e não somente administrador (a).

O projeto político/pedagógico é coerente com a concepção de sociedade, cidadão e

com o perfil da escola que a comunidade almeja. Sua função é dar rumo ao trabalho escolar

de educadores e educandos, é assumido e posto em prática por todos os envolvidos na tarefa

de educar, incluindo também os funcionários da escola. A proposta pedagógica de cada área

do conhecimento é coerente com o tipo de sociedade que se deseja construir. Cada proposta

deve proporcionar ao educando as condições para uma concepção científica e histórica do

mundo e as condições para que possa agir diante da realidade que o cerca, portanto, a Língua

Portuguesa possibilita que as pessoas consigam elaborar as próprias formas de expressão:

oral, gráfica ou imagética. A Matemática contribui para o desenvolvimento do raciocínio

lógico. A disciplina de Ciências permite a compreensão dos fenômenos naturais e do corpo

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humano, fugindo ao dogmatismo e ao senso comum. À História cabe proporcionar o

conhecimento de como as sociedades humanas funcionam e à Geografia, de como as mesmas

sociedades se organizam no espaço. A Educação Artística estimula a criatividade em todos os

campos da arte e a Educação Física, além de se ocupar do condicionamento físico, trata da

sociabilidade pelo esporte, mais num sentido integrador do que competitivo.

Além do caráter democrático da escola, o projeto político/pedagógico é também

democrático, como real possibilidade para todos os alunos de acesso ao conhecimento

universal, de tal modo que não se atribua exclusivamente ao aluno as dificuldades de

aprendizagem porque nasceu com incapacidade para tal. Que trabalhe o conhecimento de tal

modo que coloque os alunos em “condições de compreender o mundo no qual se situam e de

perceber, pelos conhecimentos científicos, os mecanismos de dominação existentes no

mundo, estando, com isso, de posse de um instrumento que lhes dê meios de interferir na

sociedade”, superando assim a dualidade escola acadêmica para a elite/escola

profissionalizante para o pobre. Para tanto, buscamos uma prática escolar centrada numa

pedagogia que utilize os conteúdos como o instrumento ideal para a formação de um cidadão

crítico, bem informado, etc. para viver numa sociedade justa, igualitária e democrática. A

melhor opção encontra-se na “pedagogia histórico/crítica”, também denominada “pedagogia

crítico/social dos conteúdos” porque:

- Vê o conhecimento como um instrumento de desalienação dos cidadãos,

proporcionando-lhes condições de agir para implementar mudanças sociais com vistas à

melhoria da qualidade de vida;

- Entende a necessidade do domínio do conhecimento, para que o cidadão possa

interpretar suas experiências de vida e defender os interesses da classe social a que pertence;

- Garante a função social e política da escola pelo trabalho com os conhecimentos

sistematizados, a fim de permitir às classes populares a participação nas lutas sociais;

- Possibilita ao aluno a compreensão do mundo e das relações sociais em que está

inserido;

- Vincula os conteúdos específicos de cada disciplina a objetivos sociais mais amplos,

possibilitando o domínio dos instrumentos de luta para a conquista da sociedade desejada;

- Proporciona métodos que confronta os saberes trazidos pelo aluno com o saber

elaborado, na perspectiva de apropriação de uma concepção científico/filosófico da realidade

social, mediada pelo professor;

- Possibilita a participação dos alunos no avanço da democratização efetiva do ensino,

através de uma pedagogia de conteúdos articulada com os seus interesses.

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- Dentro dessa visão pedagógica, cabe à escola dosar e seqüenciar o saber

sistematizado, o conhecimento científico, tendo em vista o processo de sua

transmissão/assimilação. A tarefa que se impõe é organizar o saber escolar, tomando como

elemento norteador das atividades curriculares, a socialização do conhecimento

sistematizado.

A definição dos métodos e processos de aprendizagem será orientada pela

transmissão/assimilação do saber sistematizado. São originados de uma pedagogia articulada

com os interesses populares, valorizando assim a escola.

Serão métodos que estimularão a atividade, a iniciativa dos alunos, sem abrir mão,

porém, da iniciativa do professor; favorecerão o diálogo dos alunos entre si e com o

professor, mas sem deixar também de valorizar o diálogo com a cultura acumulada

historicamente e acima de tudo, manterão continuamente presente a vinculação entre

educação e sociedade, considerando sempre professor e aluno como agentes sociais,

inseridos numa mesma prática social, embora ocupem relativamente funções diferenciadas.

Caberá então, a identificação dos principais problemas oriundos da prática social e, em

conseqüência, quais conhecimentos será necessário dominar.

A partir dessa instrumentalização, do domínio das ferramentas culturais, ou seja, da

incorporação das noções básicas relativas às áreas do conhecimento, é essencial acompanhar

a elaboração que os alunos realizam de posse desse domínio – e esse será o ponto de partida

para a organização do ensino de noções mais complexas.

O parâmetro para a revisão do saber escolar e da condução pedagógica do professor,

será a avaliação contínua da aprendizagem, cujos resultados apontarão para as decisões

pedagógicas da escola.

O educando também toma conhecimento dos resultados da sua aprendizagem e

organiza-se para as mudanças necessárias que o levará à apropriação do conhecimento,

através da mediação do professor. A relação interativa entre professor e aluno é importante,

pois ambos são sujeitos ativos no processo pedagógico.

Em todo esse processo é fundamental a contribuição do professor – que será tanto

mais eficaz quanto mais for capaz de compreender os vínculos de sua prática com uma

prática social global – que é o que conduz a uma verdadeira relação democrática na sala de

aula. E é essa relação democrática que gera, ainda que a médio e longo prazo, a participação

e democratização num sistema público de ensino – a forma mais prática de formação para a

cidadania e que é construída na luta cotidiana, no dia-a-dia, mudando ou transformando

passo a passo.

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É a quantidade de pequenas mudanças numa certa direção que oferece a

possibilidade de operar a grande mudança: chegar a uma escola pública que garanta um

padrão de qualidade e ao mesmo tempo respeito às diversidades locais – a escola cidadã.

1.6 CONCEPÇÃO CURRICULAR

A elaboração do Projeto Político Pedagógico da Escola Estadual Dom Pedro II, teve

início, com a finalidade de atender os princípios da Lei de Diretrizes e Bases da Educação

Nacional: Igualdade – dar oportunidade de acesso e permanência na escola para todos os

educandos; Qualidade do ensino – também para alunos das categorias sociais menos

favorecidas; Liberdade – de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a arte e o saber, com

autonomia; Gestão Democrática – incluindo a participação dos representantes dos diferentes

segmentos da escola nas decisões; Valorização do magistério – oportunizar formação

continuada e condições de trabalho adequadas para todos os profissionais.

Conforme PARECER 04/98 da Câmara da Educação Básica do Conselho Nacional

da Educação, a concepção de currículo diz: “Diretrizes Curriculares Nacionais são o conjunto

de definições doutrinárias sobre princípios, fundamentos e procedimentos na Educação

Básica do Conselho Nacional da Educação, que orientarão as escolas brasileiras dos sistemas

de ensino, na organização, na articulação, no desenvolvimento e na avaliação de suas

propostas pedagógicas.”

Segundo a mesma legislação os princípios que nortearão as ações pedagógicas das

escolas são:

a) os Princípios Éticos da Autonomia, da Responsabilidade, da Solidariedade, e do

Respeito ao Bem Comum

b) os Princípios Políticos dos Direitos e Deveres de Cidadania, do exercício da

Criticidade e do respeito à Ordem Democrática

c) os Princípios Estéticos da Sensibilidade, da Criatividade, e da Diversidade de

Manifestações Artísticas e Culturais

No que se refere à aprendizagem, a citada legislação diz: “As escolas deverão

reconhecer que as aprendizagens são constituídas na interação entre os processos de

conhecimento, linguagem e afetivos, como conseqüência das relações entre as distintas

identidades dos vários participantes do contexto escolarizado, através de ações inter e intra-

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subjetivas: as diversas experiências de vida dos alunos, professores e demais participantes do

ambiente escolar, expressas através de múltiplas formas de diálogo, devem contribuir para a

constituição de identidades afirmativas, persistentes e capazes de protagonizar ações

solidárias e autônomas de constituição de conhecimentos e valores indispensáveis à vida

cidadã.”

No Projeto Político Pedagógico da escola a expressão currículo significa também a

expressão de princípios e metas, que são flexíveis para promover discussões e re-elaborações,

quando realizado em sala de aula, pois é o professor que traduz os princípios programados em

sua prática didática.

No Estado do Paraná, as Diretrizes Curriculares para o Ensino Fundamental,

elaboradas como referência curricular, tem a finalidade de apoiar as ações educativas das

escolas da rede pública estadual na organização da sua Proposta Pedagógica. Essas Diretrizes

são o norte dos professores, nas definições dos seus planejamentos, buscando uma

distribuição equilibrada de aulas, organização dos conteúdos, definição das orientações

didáticas, formas de avaliação, seleção de material e planejamento de projetos. Através de

diversos encontros, seminários, simpósios e grupos de estudo os docentes participaram da

formação continuada, para elaboração dessas diretrizes, as quais abriram novas perspectivas

para a montagem do currículo das escolas públicas estaduais e a dinâmica das práticas em sala

de aula.

Conforme dispõe o Art. 26 da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional “os

currículos do ensino fundamental e médio devem ter uma base nacional comum, a ser

complementada, em cada sistema de ensino e estabelecimento escolar, por uma parte

diversificada, exigida pelas características regionais e locais da sociedade, da cultura, da

economia e da clientela.”

“A Base Nacional Comum refere-se ao conjunto de conteúdos mínimos das Áreas de

Conhecimento e deve preponderar sobre a parte diversificada”. Refere-se às noções e

conceitos essenciais sobre fenômenos, processos, sistemas e operações, que contribuem para a

constituição de saberes, conhecimentos, valores e práticas sociais indispensáveis ao exercício

de uma vida de cidadania plena, de acordo com as Diretrizes Curriculares para o Ensino

Fundamental.

O Parecer 04/98 do Conselho Nacional de Educação (CNE), que trata das Diretrizes

Curriculares Nacionais, explica o significado da expressão “parte diversificada” quando diz:

“Parte diversificada envolve os conteúdos complementares, escolhidos por cada sistema de

ensino e estabelecimentos escolares, integrados à Base Nacional Comum, de acordo com as

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características regionais e locais da sociedade, da cultura, da economia e da clientela,

refletindo-se, portanto, na Proposta Pedagógica conforme o art.26.” A previsão de uma parte

diversificada no currículo do Ensino Fundamental da Escola, justifica-se, portanto, pelo

atendimento a uma exigência legal da Educação.

De acordo com a legislação citada e, com base nas citadas diretrizes, foi elaborada

pelo corpo docente, a proposta pedagógica da Escola Estadual Dom Pedro II, como

componente do seu Projeto Político Pedagógico, elaborado em trabalho conjunto de todos os

segmentos escolares.

1.6.1 FUNDAMENTOS DA INTERDISCIPLINARIDADE

“A interdisciplinaridade é atualmente uma palavra chave para a organização escolar.

O que se busca com isso é, de modo geral, o estabelecimento de uma intercomunicação

efetiva entre as disciplinas, por meio do enriquecimento das relações entre elas. Almeja-se, no

limite, a composição de um objeto comum, por meio dos objetos particulares de cada uma das

disciplinas componentes. As unidades disciplinares são, portanto, mantidas, tanto no que se

refere aos métodos quanto aos objetos, sendo a horizontalidade a característica básica das

relações estabelecidas.”(Nilson José Machado)

O mundo não é disciplinar. Para podermos dar conta de sua complexidade, nós

dividimos o conhecimento sobre o mundo em disciplinas. Mas para que o conhecimento sobre

o mundo, se transforme em conhecimento do mundo, isto é, para compreender, prever,

extrapolar, agir, mudar, manter, é preciso reintegrar as disciplinas num conhecimento não

fragmentado. É preciso conhecer os fenômenos de modo integrado, inter-relacionado e

dinâmico.

Na escola, o tratamento no âmbito fragmentado de cada disciplina pode dar conta de

constituir um conjunto de noções ou explicações que, por nem sempre terem nexo entre si, são

depois esquecidas. Mas não dá conta de desenvolver nos alunos a compreensão do mundo

físico e social tal como determina a LDB.

A interdisciplinaridade como prática do currículo escolar se expressa em vários

níveis de cooperação entre as disciplinas: exemplificando, o descrever e/ou explicar um

mesmo fenômeno na perspectiva de diferentes disciplinas, concomitante ou seqüencialmente

ou com um intervalo de tempo relativamente curto (dentro do mesmo ano letivo ou série).

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Quando isso ocorre o que há em comum entre as disciplinas é o objeto ou tema. Por exemplo,

a poluição pode ser examinada em química, geografia, língua portuguesa e história. Mas não

há um esforço sistemático para mostrar as relações que existem entre “os conhecimentos” que

resultam das abordagens ou conceitos examinados em cada disciplina, onde o objeto ou tema

de estudo é conhecido apenas sob aquele ponto de vista disciplinar individual. A ponte entre

elas, ou a integração caberá ao aluno estabelecer, o que raramente acontece. Nesse nível o

aluno pode até adquirir conhecimentos necessários, mas não aprende a mobilizá-los e aplicá-

los em situações pertinentes.

Portanto o trabalho interdisciplinar implica em atividades de aprendizagem que

favoreçam a vivência de situações reais ou simulem problemas e contextos da vida real que,

para serem enfrentados, necessitarão de determinados conhecimentos. Por exemplo, entender

que a poluição se tornou um problema político na sua cidade e porque as diferentes soluções

aparentemente apenas técnicas, estão comprometidas com diferentes formas de organizar o

espaço urbano.

A postura interdisciplinar leva em conta o “vivido” do aluno, que traz para a escola

uma gama de conhecimentos e vivências que não podem ser ignorados. A partir do “vivido”

do aluno formulam-se perguntas para as quais se procuram respostas na herança cultural.

Quando não se encontram as respostas, professores e alunos assumem o papel de

pesquisadores. E se as respostas não se encontram numa determinada área, a parcela de

contribuição de cada área é que trará as respostas. Considerando o acervo cultural produzido

pelo homem no decorrer dos séculos tem-se a falsa impressão de que não foram cometidos

erros na sua construção por se estar apenas diante das soluções encontradas. Assim como a

humanidade pôde cometer erros, é importante que o aluno também tenha oportunidade de

cometê-los na busca de soluções para seus questionamentos, porque o erro é uma tentativa de

acerto e é com o erro que se aprende. O erro nunca deve ser considerado como algo negativo.

Ele indica a necessidade de correções porque aponta o desvio entre o objetivo proposto e o

resultado conseguido no processo ensino/aprendizagem.

O conhecimento não é algo situado fora do indivíduo, a ser adquirido por meio da

cópia do real, tampouco algo que o indivíduo constrói independentemente da realidade

exterior, dos demais indivíduos e de suas próprias capacidades pessoais. É, antes de mais

nada, uma construção histórica e social, na qual interferem fatores de ordem antropológica,

cultural e psicológica, entre outros.

A realidade torna-se conhecida quando se interage com ela, modificando-a física ou

mentalmente. A atividade de interação permite interpretar a realidade e construir significados;

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permite também construir novas possibilidades de ação e conhecimento, sendo este, portanto,

o resultado de um processo de construção, modificação e reorganização utilizado pelos alunos

para assimilar e interpretar os conteúdos escolares. O que o aluno pode aprender em

determinado momento da escolaridade depende das possibilidades delineadas pelas formas de

pensamento de que dispõe naquela fase de desenvolvimento, dos conhecimentos que já

construiu anteriormente e do ensino que recebe. Isto é, a ação pedagógica deve se ajustar ao

que os alunos conseguem realizar em cada momento de sua aprendizagem, para se constituir

em verdadeira ação educativa.

Por mais que o professor, os companheiros de classe e os materiais didáticos possam

e devam contribuir para que a aprendizagem se realize nada pode substituir a atuação do

próprio aluno na tarefa de construir significados sobre os conteúdos da aprendizagem. É ele

quem vai modificar, enriquecer e, portanto, construir novos e mais potentes instrumentos de

ação e interpretação.

A organização de atividades de ensino e aprendizagem, a relação cooperativa entre

professor e aluno, os questionamentos e as controvérsias conceituais, influenciam o processo

de construção do significado e o sentido que alunos atribuem aos conteúdos escolares.

A construção do conhecimento sobre os conteúdos escolares sofre influência das

ações propostas pelo professor, pelos colegas e também dos meios de comunicação, dos pais,

dos irmãos, dos amigos, das atividades de lazer, do tempo livre, etc. Dessa forma, a escola

precisa estar atenta às diversas influências para que possa propor atividades que favoreçam

aprendizagens significativas.

As aprendizagens significativas que os alunos realizam na escola serão significativas

na medida em que eles conseguirem estabelecer relações entre os conteúdos escolares e os

conhecimentos previamente construídos.

As reflexões sobre a atuação em sala de aula, os debates e as teorias, ajudam a

conhecer os fatores que interferem na aprendizagem dos alunos. Tais fatores, ao serem

considerados, provocam mudanças significativas no diálogo entre ensino e aprendizagem e

repercutem de maneira positiva no ambiente escolar, na comunidade, na família, pois os

envolvidos passam a atribuir sentido ao que fazem e ao que aprendem.

1.6.2 FUNDAMENTOS DA CONTEXTUALIZAÇÃO

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Etimologicamente, contextuar significa enraizar uma referência em um texto, de

onde fora extraída, e longe do qual perde parte substancial de seu significado. Contextuar,

portanto, é uma estratégia fundamental para a construção de significados. Se pensarmos a

informação ou o conhecimento como uma referência ou parte de um texto maior podemos

entender o sentido da contextualização: (re) enraizar o conhecimento ao “texto” original do

qual foi extraído ou a qualquer outro contexto que lhe empreste significado.

Não há nada no mundo físico, social ou psíquico que, em princípio, não possa ser

relacionado aos conteúdos curriculares da educação básica, porque o próprio currículo é um

recorte representativo da herança cultural, científica e espiritual de uma nação, um grupo, uma

comunidade. É, portanto, quase inesgotável a quantidade de contextos que podem ser

utilizados para ajudar os alunos a dar significado ao conhecimento.

De outro lado, quase todos os fatos, problemas ou fenômenos físicos, psíquicos,

individuais, sociais, culturais, religiosos, com os quais os alunos entram direta ou

indiretamente em contato, podem ser relacionados ao conhecimento próprio de uma ou mais

áreas ou disciplinas do currículo. Dito em outras palavras isso quer dizer: todos os contextos

próxima ou remotamente familiares ao aluno têm uma dimensão de conhecimento ou

informação.

Contextualizar o ensino significa incorporar vivências concretas e diversificadas, e

também, incorporar o aprendizado em novas vivências. Contextualizar é uma postura frente

ao ensino o tempo todo, não é exemplificar: de nada adianta o professor dar uma aula

completamente desvinculada da realidade, cheia de fórmulas e conceitos abstratos e para

simplificar ou torná-la menos chata, exemplificar. É por exemplo pouco eficaz para dar

significado ao conhecimento de função partir de sua definição abstrata, desenvolver o

conceito e, depois, ilustrar como esse conceito se aplicaria a uma tendência econômica. O

aluno precisa ser seduzido para a importância de compreender as tendências econômicas e, a

partir dessa motivação, valorizar a aprendizagem de funções.

A contextualização será uma das bases para o ensino, mostrando aos alunos o que

eles precisam aprender para serem cidadãos e que saibam analisar, decidir, planejar, expor

suas idéias e ouvir a dos outros. São diversas habilidades que devem ser trabalhadas ao longo

do Ensino Fundamental.

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1.6.3 A AVALIAÇÃO – RECUPERAÇÃO PARALELA DE ESTUDOS

A verdadeira função da avaliação é a de auxiliar o processo ensino-aprendizagem.

Este, não se realiza independentemente. Não pode estar centrada na “pedagogia de exames”, a

avaliação que prioriza provas e exames, conforme cita o pedagogo Cipriano Carlos Luckesi.

A aprendizagem não depende apenas do aluno, mas de outros fatores como os objetivos

propostos, a relação professor/aluno, a metodologia utilizada para cada área do conhecimento,

as condições físicas e materiais da escola. Por isso, ela deve ser abrangente, atingindo todos

os fatores que contribuem para o sucesso ou para o fracasso do desempenho escolar dos

educandos. A avaliação pode ser definida como um processo desenvolvido entre professores e

alunos, levando-os a uma aprendizagem significativa e não somente a uma promoção, sendo,

portanto, diagnóstica.

O professor em conjunto com os alunos revê os seus procedimentos e procura

modificá-los; revê a metodologia empregada para os conteúdos previstos; analisa a qualidade

das relações inter-pessoais existentes entre sua pessoa e os alunos; revê a significância dos

conteúdos frente à fonte de referência do trabalho pedagógico (planejamento) e na filosofia da

disciplina; verifica os instrumentos de avaliação, como são feitos tecnicamente e quais as suas

finalidades.

A avaliação deve estar sintonizada com o tipo de sociedade delineado na proposta

pedagógica, que entende a educação como instrumento de transformação da prática social.

Nessa perspectiva e, considerando a opção da escola por uma pedagogia dos conteúdos

socioculturais, voltada para a oportunidade igual para todos, de acesso aos conhecimentos

sistematizados pela humanidade e domínio das habilidades de assimilação e transformação

desses conteúdos, a avaliação não pode ser classificatória. Esse modelo de avaliação

representa o grupo de pedagogias cujo objetivo é à domesticação dos educandos e,

conseqüentemente, a conservação pela adaptação e o enquadramento dos educandos no

mundo social. A avaliação classificatória considera somente o desempenho do aluno,

ignorando os demais itens responsáveis pelo processo. Classificatória porque coloca o aluno

num destes degraus na escala do aproveitamento escolar: inferior, médio, superior, com notas

ou símbolos atribuídos aos educandos e registrados de forma definitiva. Esse tipo de avaliação

não contribui em nada para avançar e se torna um instrumento estático e frenador do processo

de crescimento.

É indispensável que cada educador se transforme em companheiro de jornada de

cada aluno, de tal modo que os dois se tornem sujeitos, de fato, do processo

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ensino/aprendizagem. Em cada área do conhecimento, muito mais do que prever a média

exigida para a promoção do aluno, é necessário planejar o ensino, estabelecendo o mínimo, a

ser aprendido por ele. O critério não pode ser nunca o mínimo possível, mas sempre o mínimo

necessário de aprendizagem para exercer a cidadania. Desse modo, a avaliação estará

preocupada com a transformação social.

Conforme prevê o regimento escolar, são ofertados pela Escola, estudos de

recuperação paralela, sempre que o professor constatar que o aluno está com dificuldade para

assimilar determinado conteúdo. A avaliação contínua da aprendizagem, com observações e

registros diários do desempenho do aluno, permite ao docente, constatar se o mesmo está

conseguindo ou não assimilar o conhecimento. De posse desses dados, revê sua metodologia,

seu planejamento, o instrumento de avaliação aplicado, se o objetivo proposto para o

conteúdo está coerente, se a sua relação com o aluno é satisfatória, enfim realiza uma

avaliação diagnóstica da sua prática educativa, a fim de constatar se a mesma está sendo

eficiente ou não para o alcance do objetivo proposto. Poderão ser utilizados como

instrumentos de recuperação, atividades diversificadas que levem o aluno a uma

aprendizagem significativa através de várias formas de avaliação, atendendo suas diferenças

e ritmo próprio.

1.6.4 RESSIGNIFICAÇÃO DAS PRÁTICAS DO CONSELHO DE CLASSE

O Conselho de Classe, como órgão democrático da escola, realiza a avaliação

diagnóstica da ação pedagógico-educativa, feita pelos professores e alunos. É um espaço de

avaliação do professor, da equipe pedagógica e da escola sobre seu próprio trabalho, buscando

alternativas de ação que levem à consecução dos objetivos propostos.

“O aluno, necessita ser conhecido em suas inúmeras dimensões, em seus valores

socioculturais, em suas necessidades de conhecimentos, sendo o foco de todo o trabalho de

investigação. Os processos de ensino e aprendizagem se integrariam na ação educativa, e o

processo de avaliação escolar passaria a incluí-los. Assim, os educadores passariam a

cultivar uma atitude de solidariedade e apoio para o desenvolvimento do processo de

reflexão/avaliação do aluno. Os espaços coletivos transformam-se em possibilidades de troca

de experiência e de saberes sobre as formas de organizar o ensino, o uso dos recursos

didáticos, as possibilidades e dificuldades metodológicas e as condições de trabalho”.

É nesse contexto que emerge a importância dos Conselhos de Classe e é resgatada

sua concepção original como espaço de diálogo entre diferentes posturas e posicionamentos

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dos diversos profissionais, possibilitando que os pontos de vista sejam relativizados,

diminuindo, assim, os erros de avaliação que tanto têm prejudicado os alunos – especialmente

aqueles oriundos das camadas populares – e permitindo a produção de conhecimentos mais

próximos do real.

No atual contexto, há necessidade da construção de relações pedagógicas de inter-

estruturação do conhecimento, delimitando uma nova concepção de avaliação escolar,

baseada na análise e na reflexão de toda a prática pedagógica, o que pressupõe a construção

de uma nova identidade das instâncias colegiadas e, conseqüentemente, de uma nova

identidade da escola. Conforme prevê a LDBEN, nº 9.394/96, as definições das instâncias

colegiadas na organização escolar, são fundamentais para a sua efetivação. Da mesma forma,

o Conselho de Classe se torna protagonista, resgatando seu papel de dinamizador do projeto

pedagógico da escola, sendo o espaço privilegiado de conhecimento dela e sobre ela. A

reflexão/avaliação da prática pedagógica, estruturada num processo dialógico e interativo,

permite matizar os resultados da avaliação do desempenho do aluno, pela diferença e pela

divergência de olhares, explorando diversos referenciais, clarificando significados e sentidos

pedagógicos, comparando parâmetros reais e ideais, compartilhando subjetividades e

oferecendo uma dimensão qualitativa à medida de desempenho do aluno, do professor e da

escola.

Considera-se que a reflexão do professor sobre seu próprio trabalho é o melhor

instrumento de aprendizagem e de formação em serviço, já que permite a ele se colocar diante

de sua própria realidade de maneira crítica. Nesse contato com a situação prática, o professor

tem chances de adquirir e construir novas teorias, novos esquemas e novos conceitos, assim

como vivenciar seu próprio processo de aprendizagem. Converte-se num investigador da sala

de aula, tornando-se um avaliador de si mesmo e autônomo em suas decisões, não dependente

de regras ou receitas externas; torna-se um analista das normas ou prescrições curriculares

impostas pelos órgãos da administração escolar e adquire um novo olhar pedagógico perante a

realidade social. “Essa nova atitude dos profissionais da educação é que, na verdade, irá

ressignificar as práticas do Conselho de Classe.” DALBEN (2004).

Tendo por base, as reflexões acima mencionadas, a Escola Estadual Dom Pedro II,

optou por um Conselho de Classe participativo, envolvendo todos os segmentos escolares

como: Direção, Equipe Pedagógica, Professores, Pais, Alunos e Funcionários, os quais em

trabalho articulado são reunidos para refletir e avaliar o desempenho escolar, no intuito de

desenvolver um maior conhecimento sobre o aluno, a aprendizagem, o ensino e a escola, e

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congregar esforços no sentido de alterar o rumo das atividades, por meio de um projeto

pedagógico que visa o alcance dos objetivos propostos.

O Pré-Conselho de Classe é organizado com atribuições como: aproveitamento da

hora/atividade do professor para investigar e detectar problemas que interferem no processo

ensino/aprendizagem; análise mais complexa dos resultados em termos de aprendizagem;

levantamento antecipado de problemas a serem solucionados; possibilidade de interferência

da Equipe Pedagógica e da Direção; coleta antecipada de sugestões e informações, como

preparo ao Conselho de Classe; preparação antecipada do aluno e dos pais para participação

no Conselho.

1.7 MARCO OPERACIONAL

Após a conclusão dos trabalhos de diagnóstico sobre a situação da Escola Estadual

Dom Pedro II – Ensino Fundamental, através de coleta de dados junto à Comunidade Escolar,

após análise e reflexão sobre os problemas da sociedade e educação e definidos os conceitos

que nortearão as atividades pedagógicas de 1ª a 8ª séries, apresentamos a seguir, o plano de

ação a ser colocado em execução. O objetivo é buscar alternativas de solução não somente

para os impasses verificados, mas detectar continuamente possíveis falhas e envidar esforços

no sentido de corrigi-las num trabalho coletivo de todos os segmentos escolares, bem como da

comunidade. É um trabalho com possibilidades de revisão, realimentação e re-

encaminhamento de ações, sempre que for necessário.

O nosso compromisso é garantir uma gestão democrática, integrando a Comunidade,

Família e Escola, a igualdade de condições para todos os educandos, dando oportunidade de

acesso e permanência na Escola para as camadas populares, a valorização do Magistério, com

oferta da formação continuada para os todos os profissionais, e uma escola pública de

qualidade que visa resgatar a eficiência do ensino, contribuindo para a transformação social, o

desenvolvimento da cidadania, preparando o educando para ser participativo, reflexivo e

agente transformador e crítico nas decisões da sociedade.

1.7.1 METAS/AÇÕES

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Igualdade de condições para todos os educandos:

- Acesso e permanência do aluno na Escola, através de opões educativas diversificadas

- Atendimento diferenciado aos alunos com dificuldades de aprendizagem, através de

aulas de reforço e recuperação paralela de estudos

- Desenvolvimento de projetos que contribuam para uma sociedade justa, igualitária,

política e cultural

- Sistematização do conhecimento científico, partindo da realidade vivida pelo aluno e

reconhecimento de suas diversidades

- Discussão e pesquisas sobre as várias causas da evasão escolar e repetência,

buscando ações que superem os problemas detectados

- Direcionamento de situações que formem cidadãos críticos, capazes de participar da

vida sócio/econômica, política e cultural do país;

- Mecanismos para uma escola atrativa e autônoma, com participação da comunidade,

através de atividades artístico/culturais, jogos escolares, extra/classe etc.

- Organização, manutenção, acompanhamento e preservação do espaço físico,

garantindo segurança aos alunos

- Garantia da qualidade do ensino, também para os alunos de classe social menos

favorecida e para portadores de necessidades especiais

- Providências que garantam uma avaliação completa e fiel do desempenho escolar dos

alunos, com pesquisas sobre possíveis falhas a serem constatadas e alternativas para saná-las

- Garantia de estudos de recuperação paralela dos conteúdos não assimilados pelos

alunos, conforme prevê o regimento escolar

- Oferta de classes de apoio aos alunos de 5ª série, promovendo seu entrosamento na

série e promovendo melhoria do desempenho no decorrer do ano letivo

- Entrosamento dos professores de classes de 3ª e 4ª séries do Ciclo Básico, com os da

5ª série, com o propósito de sanar os efeitos da transição da prática pedagógica sentida pelos

alunos que ingressam nesta última.

1.7.2 QUALIDADE DO ENSINO DA ESCOLA PÚBLICA:

- Aprofundamento de estudos sobre a avaliação escolar, aprendizagem e alfabetização,

com vistas ao aprimoramento da qualidade do ensino

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- Promoção de palestras educativas sobre temas diversificados, tendo por finalidade a

integração da escola/família/comunidade e o papel social da escola

- Ressignificação do Conselho de Classe, como órgão democrático nas avaliações e

tomadas de decisões quanto ao desempenho escolar dos alunos

- Apoio à formação continuada dos docentes, como opção de melhoria da qualidade do

ensino

- Avaliação da proposta pedagógica da escola e redimensionamento da mesma, quando

necessário

- Implantação de Sistema de Avaliação permanente de todos os segmentos escolares,

promovendo meios para correção de possíveis falhas detectadas

-Reuniões da APMF/comunidade escolar, com vistas ao processo

ensino/aprendizagem, lançamento de campanhas para recolhimento de recursos a serem

aplicados na melhoria das instalações físicas e materiais da escola

- Divulgação de experiência e projetos, realizados com êxito na Escola

- Fortalecimento do processo ensino/aprendizagem das turmas de 1ª a 8ª séries, com

prática de metodologias diversificadas, avaliação condizente e estudos de recuperação

paralela

- Construção coletiva do Projeto Político Pedagógico, como orientador das práticas

educativas da escola

- Contatos com órgãos estaduais para aquisição de material permanente e de consumo,

bem como de instalações físicas, destinadas à melhoria das atividades escolares

- Contatos com Universidades e outros órgãos, com a finalidade de integrar ações que

contribuam para a melhoria da qualidade do ensino, através do desenvolvimento de projetos

- Planejamento das atividades docentes em sala de aula, a partir da proposta

pedagógica, com perspectivas de reformulações das mesmas, quando necessário

- Re-elaboração do regimento escolar na concepção de educação pública, democrática

e de qualidade para todos

- Redimensionamento da biblioteca escolar, com ampliação do acervo para Literatura

Infanto-Juvenil, Artes e demais disciplinas do currículo

- Providências para maior segurança nas proximidades da escola, através da patrulha

escolar

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1.7.3 GESTÃO DEMOCRÁTICA:

- Participação ativa da Comunidade, nos eventos da Escola como: reuniões da APMF,

Conselho Escolar, Conselho de Classe, Palestras, Atividades Culturais, Projetos, etc.

- Articulação com setores públicos e privados para desenvolvimento de parcerias que

resultem na melhoria da qualidade do ensino e captação de recursos financeiros

- Incentivo e reforço aos Projetos de iniciativa do Governo Estadual (FERA, Agenda

Ambiental, Feira de Ciências, etc.)

- Apoio às ações destinadas à melhoria das relações inter-pessoais na Escola

- Mediações com Universidades, para apoio aos projetos educacionais desenvolvidos

na escola

- Espaços de debates com Conselho Escolar, Conselho de Classe, Equipe Pedagógica,

Corpo Docente, APMF, Funcionários, com estratégias que promovam a integração

escola/família/comunidade

- Apoio aos projetos que desenvolvam os aspectos pedagógicos, culturais, de lazer,

esportivos, saúde, sociais, etc.

- Prática de reuniões com o corpo docente, equipe pedagógica, Conselho Escolar e

equipe administrativa, para estudos e debates sobre as práticas pedagógico/administrativas e

sobre o desenvolvimento/avaliação do projeto político pedagógico

- Contatos constantes com setores estaduais como: Núcleo Regional, Assistente de

Área, Setor, com o propósito do desenvolvimento de projetos, divulgação de legislação de

apoio pedagógico/administrativa e outras orientações emanadas da Secretaria de Estado da

Educação.

1.7.5 FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES E FUNCIONÁRIOS:

- Garantia da formação continuada aos professores, à equipe pedagógica e

funcionários, através da participação dos mesmos em Congressos, Seminários, Cursos,

Grupos de Estudo, etc., que visem seu enriquecimento profissional

- Divulgação de experiências e projetos bem sucedidos em sala de aula, promovendo

exposições finais sobre os mesmos

- Valorização do coletivo para tomada de decisões

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- Assistência aos docentes no desenvolvimento de ações e projetos que auxiliem sua

prática educativa

- Apoio para momentos de confraternização que concorram para as boas relações

inter-pessoais

- Momentos de reflexão entre professores, equipe pedagógico/administrativa e

Direção, na busca de sugestões, opiniões e troca de idéias que auxiliem na melhoria dos

trabalhos em sala de aula

- Mecanismos para o desenvolvimento de valores, reconquistando o respeito do aluno

em relação ao professor e outros profissionais da escola

- Assistência ao Corpo Docente, quanto à legislação educacional de apoio, registros de

classe, material didático e de consumo, biblioteca escolar, uso das instalações da escola,

sistema de avaliação/recuperação paralela de estudos, leitura e análise do projeto político

pedagógico, regimento escolar e outros documentos necessários ao bom desenvolvimento das

atividades escolares

- Planejamento das atividades docentes em sala de aula, a partir da proposta

pedagógica e redimensionamento das mesmas quando necessário;

- Estudo das atribuições dos órgãos colegiados da escola e demais setores, com

sugestões que contribuam para o aprimoramento e re-elaboração do regimento escolar, na

perspectiva de escola pública, democrática e de qualidade para todos.

1.7.6 AVALIAÇÕES DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

O Projeto Político Pedagógico será avaliado continuamente durante a sua execução,

envolvendo seus diferentes princípios como: igualdade de condições para todos os educandos,

qualidade do ensino da escola pública, gestão democrática e formação continuada dos seus

profissionais, conforme itens previstos no marco operacional.

Serão realizadas reuniões mensais entre a Direção e todos os setores da escola para

avaliar os trabalhos desenvolvidos em cada período de atividades escolares, detectando

problemas e procurando de forma imediata, alternativas de solução para os mesmos.

Dessa forma, nessas reuniões procurar-se-á constatar se as metas e ações propostas

no projeto político pedagógico estão sendo desenvolvidas e alcançadas, pois avaliar o mesmo

é avaliar os resultados da própria organização do trabalho pedagógico. Para tanto, está

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previsto o cronograma de ações que segue adiante especificado para o ano letivo de 2006,

com possíveis variações decorrentes de orientações recebidas da Secretaria de Estado da

Educação.

1.7.7 CRONOGRAMA GERAL/2008

AÇÕES

REC. HUMANOS

MESES

J F M A M J J A S O N D

Leitura das DCEF e elaboração

da proposta pedagógica/2008

Corpo Docente e Equipe

Pedagógica

X X X X

Plano de ação docente. Equipe Pedagógica X X X X X X X X X X X

Avaliação contínua do

desempenho escolar dos alunos

Corpo Docente e Equipe

pedagógica

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

Atendimento diferenciado aos

alunos com dificuldades

Corpo Docente e Equipe

Pedagógica

X X X X X X X X X X X

Pesquisas sobre evasão escolar e

repetências

Equipe Pedagógica X X X X X X X X X X X

Contraturno CBA e Classes de

apoio para alunos de 5.ª série

para melhoria do desempenho

escolar.

Corpo Docente e Equipe

Pedagógica

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

Organização, manutenção e

preservação do espaço físico

Direção e Equipe

Administrativa

X X X X X X X X X X X

Estudos de recuperação paralela

para alunos com deficiência de

aprendizagem

Equipe Pedagógica e

Corpo Docente

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

Estudos sobre alfabetização,

avaliação e aprendizagem para

melhoria da qualidade do ensino

Corpo Docente e Equipe

Pedagógica

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

Ressignificação do Conselho de

Classe, como órgão democrático

Direção e Equipe

Pedagógica

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

Apoio à formação continuada de

Professores e Funcionários

Direção e Equipe

Pedagógica

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

Avaliação da proposta

pedagógica da escola para

reajustes quanto for necessário

Equipe pedagógica e

Corpo Docente

X

X

X

X

Implantação de sistema de

avaliação permanente do

desempenho de todos os

segmentos escolares

Direção, Equipe

Pedagógica e Órgãos

colegiados

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

Reuniões da APMF para

assuntos ligados ao seu estatuto

Direção / APMF e

Comunidade

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

Comunicação de resultados do

desempenho dos alunos aos pais

ou responsáveis

Equipe Pedagógica e

Corpo Docente

X X X X

Divulgação de projetos

realizados com êxito na escola

Direção, Equipe

Pedagógica e Corpo

Docente

X X X X

Fortalecimentos dos estudos de

1.ª a 8.ª série, com metodologias

diversificadas, avaliação

contínua e recuperação paralela

Corpo Docente e Equipe

Pedagógica

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

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Contatos com órgãos estaduais

para aquisição de material

permanente e de consumo, e

instalações físicas destinadas à

melhoria das atividades

escolares

Direção e Equipe

Administrativa

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

Contatos com Universidades e

outros órgãos para ações que

visem o desenvolvimento de

projetos

Direção e Equipe

Pedagógica

X X X X X X X X X X X

Estudos para reelaboração do

regimento escolar

Todos os segmentos X X X X X X X X X X X

Redimensionamento da

Biblioteca Escolar com

ampliação do acervo

Direção e Equipe

Administrativa

X X X X X X X X X X X

Segurança na Escola, com

providências para contato de

inspetores escolares

Equipe Administrativa X X

Participação da comunidade na

escola com promoção de

reuniões da APMF, palestras,

Atividades Culturais e projetos

APMF, Corpo Docente

e Comunidade

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

Apoio aos projetos culturais, de

lazer, esportivos, saúde, sociais,

etc.

Direção e Equipe

Pedagógica

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

Reuniões com corpo docente,

equipe pedagógica, Conselho

Escolar e equipe administrativa,

sobre o desenvolvimento e

avaliação do projeto político

pedagógico

Direção, Equipe

Pedagógica, Conselho

Escolar e Equipe

Administrativa

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

Contatos com setores da SEED

como NRE e Assistentes para

recebimento de orientações

Direção Equipe

Pedagógica e Equipe

Administrativa

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

Apoio aos momentos de

confraternização para melhoria

das relações interpessoais

Direção

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

Assistência ao Corpo Docente

quanto à legislação de apoio e

instruções emanadas da SEED

Direção, Equipe

Pedagógica e Equipe

Administrativa

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

Mecanismos para desenvolver

valores e as boas relações entre

Professores e alunos.

Direção e Equipe

Pedagógica

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

2. PROPOSTA PEDAGÓGICA

2.1 APRESENTAÇÃO

A proposta pedagógica da Escola Dom Pedro II procura ser coerente com a

concepção de sociedade, concepção de cidadão e com o perfil da escola que a comunidade

almeja. As propostas de cada área de conhecimento são coerentes com o tipo de sociedade

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que desejamos construir, proporcionando ao educando as condições para uma concepção

científica e histórica do mundo, bem como as condições para que possa agir diante da

realidade que o cerca.

Assim, a Língua Portuguesa possibilita que as pessoas consigam elaborar as próprias

formas de expressão: oral, gráfica ou imagética; a Matemática contribui para o

desenvolvimento do raciocínio lógico, a disciplina de Ciências permite a compreensão dos

fenômenos naturais e do corpo humano, fugindo ao dogmatismo e ao senso comum, à História

cabe proporcionar o conhecimento de como as sociedades humanas funcionam e à Geografia,

de como as mesmas sociedades se organizam no espaço. A disciplina de Educação Artística

estimula a criatividade em todos os campos da arte e a Educação Física, além de se ocupar do

condicionamento físico, trata da sociabilidade pelo esporte, mais num sentido integrador do

que competitivo.

Dentro dessa visão pedagógica, cabe à escola, dentro do Planejamento Docente

Anual, dosar e seqüenciar o saber sistematizado, o conhecimento científico, tendo em vista o

processo de sua transmissão-assimilação. Para realização desta tarefa o importante é

organizar o saber escolar, tomando como elemento norteador das atividades curriculares, a

socialização do conhecimento sistematizado.

Os conceitos que foram sendo construídos e norteando nossa proposta pedagógica

são:

“O Currículo se diferencia de programa ou de elenco de disciplinas, mais especificamente é

o conjunto das atividades nucleares da escola, isto é, a transmissão dos instrumentos de

acesso ao saber elaborado, evitando-se que as atividades comemorativas e secundárias

descaracterizem o trabalho escolar. O currículo é a escola em funcionamento,

desempenhando a função que lhe é própria. Um conceito abrangente de currículo é a

organização do conjunto das atividades nucleares, distribuídas no espaço e tempo escolares”

(Saviani, 1995 – p.23).

E ainda, “O Conhecimento pressupõe as concepções de homem, de mundo e das condições sociais

que o geram, configurando as dinâmicas históricas que representam as necessidades do

homem a cada momento, implicando necessariamente nova forma de ver a realidade, novo

modo de atuação para obtenção do conhecimento, mudando, portanto, a forma de interferir

na realidade. Essa interferência traz conseqüências para a escola, cabendo a ela garantir a

socialização do conhecimento que foi expropriado do trabalho nas suas relações.” (Veiga,

Ilma Passos, 1995, pág.27 – Projeto Político da Escola: uma construção coletiva).

Assim, o conhecimento escolar é dinâmico e não uma mera simplificação do

conhecimento científico, que se adequaria à faixa etária e aos interesses dos alunos. Dessa

forma, o conhecimento escolar é resultado de fatos, conceitos e generalizações, sendo,

portanto, o objeto do trabalho do professor. O conhecimento não ocorre individualmente,

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acontecendo no social, gerando mudanças internas e externas no cidadão e nas relações

sociais, tendo sempre uma intencionalidade definida.

O conhecimento não é algo situado fora do indivíduo, a ser adquirido por meio da

cópia do real, tampouco algo que o indivíduo constrói independentemente da realidade

exterior, dos demais indivíduos e de suas próprias capacidades pessoais. É, antes de mais

nada, uma construção histórica e social, na qual interferem fatores de ordem antropológica,

cultural e psicológica, entre outros.

Por mais que o professor, os companheiros de classe e os materiais didáticos possam

e devam contribuir para que a aprendizagem se realize, nada pode substituir a atuação do

próprio aluno na tarefa de construir significados sobre os conteúdos da aprendizagem. É ele

quem vai modificar, enriquecer e, portanto, construir novos e mais potentes instrumentos de

ação e interpretação.

A construção do conhecimento sobre os conteúdos escolares sofre influência das

ações propostas pelo professor, pelos colegas e também dos meios de comunicação, dos pais,

dos irmãos, dos amigos, das atividades de lazer, do tempo livre, etc. Dessa forma, a escola

precisa estar atenta às diversas influências para que possa propor atividades que favoreçam

aprendizagens significativas.

As aprendizagens significativas que os alunos realizam na escola serão significativas

na medida em que eles conseguirem estabelecer relações entre os conteúdos escolares e os

conhecimentos previamente construídos.

O trabalho é uma atividade que está na “base de todas as relações humanas,

condicionando e determinando a vida. É uma atividade humana intencional que envolve

forma de organização, objetivando a produção dos bens necessários à vida” (Andery, 1998,

p.l3).

Nesta perspectiva, entender o trabalho como ação intencional, o homem em suas

relações sociais, dentro da sociedade capitalista produz bens. Quando produz bens, estes são

classificados em materiais ou não materiais. Os bens materiais são produzidos para posterior

consumo, gerando o comércio. Já nos bens não materiais produção e consumo acontece

simultaneamente.

No trabalho educativo o fazer e o pensar entrelaçam-se dialeticamente. Ao

considerarmos o trabalho uma práxis humana, é importante o entendimento de que o processo

educativo é um trabalho não material, uma atividade intencional que envolve formas de

organização necessárias para a formação do ser humano.

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A sociedade é um agrupamento tecido por uma série de relações diferenciadas e

diferenciadoras. É configurada pelas experiências individuais do homem, havendo uma

interdependência em todas as formas da atividade humana, desenvolvendo relações,

instaurando estruturas sociais, instituições sociais, produzindo bens e garantindo a base

econômica.

É mediadora do saber e da educação presente no trabalho concreto dos homens, cria

novas possibilidades de cultura e do agir social a partir das contradições geridas pelo processo

de transformação da base econômica.

A sociedade democrática pressupõe uma possibilidade de participação do conjunto

dos membros da sociedade em todos os processos decisórios que dizem respeito às suas vidas

(em casa, na escola, no bairro, etc.).

O homem como um ser natural e social, age na natureza transformando-a segundo

suas necessidades e para além delas. Nesse processo ele envolve múltiplas relações, acumula

experiências e em decorrências destas, ele produz conhecimentos.

Considerando o homem como ser social, ele atua e interfere na sociedade, se

encontra com o outro nas relações familiares, comunitárias, produtivas e também na

organização política, garantindo assim sua participação ativa e criativa nas diversas esferas da

sociedade. Partindo do pressuposto que o homem constitui-se um ser histórico, faz-se

necessário compreendê-lo em suas relações inerentes a natureza humana. O homem é, antes

de tudo, um ser de vontade, um ser que se pronuncia sobre a realidade.

A educação é uma prática social, uma atividade específica dos homens situando-os dentro da

história – ela não muda o mundo, mas o mundo pode ser mudado pela sua ação na sociedade e

nas suas relações de trabalho. É um processo histórico de criação do homem para a sociedade

e simultaneamente de modificação da sociedade para benefício do homem.

A educação visa atingir três objetivos que forma o ser humano para gestar uma

democracia aberta que são:

- A apropriação pelo cidadão e pela comunidade dos instrumentos adequados para

pensar a sua prática individual e social e para ganhar uma visão globalizante da realidade que

o possa orientar em sua vida.

- A apropriação pelo cidadão e pela comunidade do conhecimento científico, político e

cultural acumulado pela humanidade ao longo da história para garantir-lhe a satisfação de

suas necessidades e realizar suas aspirações.

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- A apropriação por parte dos cidadãos e da comunidade, dos instrumentos de

avaliação crítica do conhecimento acumulado, reciclá-lo e acrescentar-lhe novos

conhecimentos através de todas as faculdades cognitivas humanas.

Vista como processo de desenvolvimento da natureza humana, a educação tem suas

finalidades voltadas para o aperfeiçoamento do homem que dela necessita para constituir-se e

transformar a realidade.

Segundo Saviani “a educação é um fenômeno próprio dos seres humanos. Assim

sendo, a compreensão da natureza da educação passa pela compreensão da natureza humana”.

“O homem necessita produzir continuamente sua própria existência. Para tanto, em lugar de

se adaptar à natureza, ele tem que a adaptar a natureza a si, isto é, transformá-la. E isto é feito

pelo trabalho”. (Saviani, l995-p.l5)

“A CIDADANIA é um processo histórico-social que capacita à massa humana a

forjar condições de consciência, de organização e de elaboração de um projeto e de práticas

no sentido de deixar de ser massa e de passar a ser povo, como sujeito histórico,” (Boff-2000,

p.51). A construção da cidadania envolve um processo ideológico de formação de consciência

pessoal e social e de reconhecimento desse processo em termos de direitos e deveres. A

realização se faz através de lutas contra as discriminações, da abolição de barreiras

segregativas entre indivíduos e contra as opressões e os tratamentos desiguais, ou seja, pela

extensão das mesmas condições de acesso às políticas públicas e pela participação de todos

nas tomadas de decisões. É condição essencial da cidadania, reconhecer que a emancipação

depende fundamentalmente do interessado, uma vez que, quando a desigualdade é somente

confrontada na arena pública, reina a tutela sobre a sociedade, fazendo-a dependente dos

serviços públicos. No entanto, ser ou estar interessado não dispensa apoio, pois os serviços

públicos são sempre necessários e instrumentais.

O grande desafio histórico é dar condições ao povo brasileiro de se tornar cidadão

consciente (sujeito de direitos), organizados e participativos do processo de construção

político, social e cultural.

A Cultura é resultado de toda a produção humana. Segundo Saviani “para sobreviver,

o homem necessita extrair da natureza, ativa e intencionalmente, os meios de sua subsistência.

Ao fazer isso ele inicia o processo de transformação da natureza, criando um mundo humano

(o mundo da cultura)”.

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Todo conhecimento, na medida em que se constitui num sistema de significação, é

cultural. Além disso, como sistema de significação, todo conhecimento está estreitamente

vinculado com relações de poder.

Ao mesmo tempo que se tornam visíveis manifestações e expressões culturais de

grupos dominados, observa-se o predomínio de formas culturais produzidas e vinculadas

pelos meios de comunicação de massa, nas quais aparecem de forma destacada as produções

culturais em sua dimensão material e não material.

Toda a organização curricular, por sua natureza e especificidade precisa completar

várias dimensões da ação humana, entre elas a concepção de cultura. Na escola, em sua

prática há a necessidade da consciência de tais diversidades culturais, especialmente da sua

função de trabalhar as culturas populares de forma a levá-los à produção de uma cultura

erudita, como afirma Saviani “a mediação da escola, instituição especializada para operar a

passagem do saber espontâneo ao saber sistematizado, da cultura popular à cultura erudita,

assume um papel político fundamental”.

Respeitando a diversidade cultural e valorizando a cultura popular e erudita cabe à

escola aproveitar essa diversidade existente, para fazer dela um espaço motivador, aberto e

democrático.

A Ciência nasce da necessidade de explicar os fatos observados de forma

sistematizada utilizando métodos. Para Andery (l980) “A ciência é uma das formas do

conhecimento produzido pelo homem no decorrer de sua história. Portanto, a ciência também

é determinada pelas necessidades materiais do homem em cada momento histórico, ao mesmo

tempo que nela interfere.”

Dependendo de como se concebe o mundo, o homem e o conhecimento, será a

concepção da ciência. No decorrer da história, a ciência está sempre presente para reproduzir

ou transformar.

Na sociedade capitalista, o conhecimento científico é produzido de forma desigual,

estando a serviço de interesses políticos, econômicos e sociais do processo histórico, não

atingindo a totalidade da população.

A escola tem a função social de garantir o acesso de todos aos saberes científicos

produzidos pela humanidade. Nereide Saviani afirma que “a ciência merece lugar destacado

no ensino como meio de cognição e enquanto objeto de conhecimento”, ou seja, ao mesmo

tempo em que eleva o nível de pensamento dos estudantes, permite-lhes o conhecimento da

realidade, o que é indispensável para que não apenas conheçam e saibam interpretar o mundo

em que vivem, mas com isto saibam nele atuar e transformá-lo.

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É necessário implementar no sistema educacional, uma pedagogia mediante a qual

não apenas se reforme o ensinamento, mas que também se facilite a aprendizagem. A

Tecnologia tem um impacto significativo não só na produção de bens e serviços, mas também

no conjunto das relações sociais e nos padrões culturais vigentes.

A tecnologia deve ser entendida como uma ferramenta sofisticada e alternativa no

contexto educacional, pois a mesma pode contribuir para o aumento das desigualdades, ou

para a inserção social se vista como uma forma de estabelecer mediações entre o aluno e o

conhecimento, em todas as áreas.

Ter no currículo, uma concepção de educação tecnológica não será suficiente para o

acesso de todos da Escola Pública, sem que haja uma vontade e ação política que possibilite

investimento para que esses recursos tecnológicos (elementares e sofisticados) existam e

possam ser ferramentas que contribuam para o desenvolvimento do pensar, sendo um meio de

estabelecer relações entre o conhecimento científico, tecnológico e sócio-histórico,

possibilitando articular ação, teoria e prática.

A Escola existe para propiciar a aquisição dos instrumentos que possibilitam o

acesso ao saber elaborado (ciência), bem como o próprio acesso aos rudimentos desse saber.

As atividades da escola básica devem se organizar a partir dessa questão. A primeira

exigência para o acesso a esse tipo de saber é aprender a ler e escrever. É preciso também

aprender a linguagem dos números, a linguagem da natureza e a linguagem da sociedade. Aí

está o conteúdo fundamental da escola elementar: ler, escrever, contar, os rudimentos das

ciências naturais e das ciências sociais (história e geografia humanas). É a partir do saber

sistematizado que se estrutura o currículo da escola elementar, sendo necessário viabilizar as

condições de sua transmissão e assimilação. “A escola é o lugar de ensino e difusão do

conhecimento, é instrumento para o acesso das camadas populares ao saber elaborado; é,

simultaneamente, meio educativo de socialização do aluno no mundo social adulto” (Libâneo,

1996, p.75).

Com base nas concepções descritas, foi elaborada a proposta curricular da Escola

Estadual Dom Pedro II – Ensino Fundamental, de forma coletiva, sendo devidamente

aprovada pelo Conselho Escolar e dando atendimento ao Art.12,I e Art.13 I, da LDB.

A proposta curricular prevê a seleção de conteúdos em cada área do conhecimento, a

metodologia e práticas avaliativas, o direito à apropriação do conhecimento produzido

historicamente, a socialização e a apropriação dos conteúdos, enquanto compromisso com a

emancipação das camadas populares.

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Partindo da proposta curricular, foi elaborado o plano de trabalho docente (Art.l3 II e

IV da LDB), sendo articulado com as concepções de sociedade, educação, homem,

conhecimento, cultura, tecnologia, trabalho, ciências, cidadania e escola, a fim de atender às

necessidades de apropriação dos conteúdos, na perspectiva metodológica e avaliativa de

construção da autonomia de sujeitos críticos, participativos, criativos e responsáveis,

garantindo a socialização do conhecimento.

2.2 CONCEPÇÕES

2.2.1. CONCEPÇÃO DE LÍNGUA PORTUGUESA

Desde o momento inicial da alfabetização, o professor deve assumir a língua como

discurso, considerando o letramento como o fundamento e finalidade do ensino da língua,

adotando práticas discursivas, inseridas em textos orais ou escritos de diferentes tipos e

gêneros.

No texto, a criança expressa seus sentimentos e emoções, suas experiências e sua

visão de mundo, revelando influências do contexto social e cultural em que vive. Ao dar a

palavra ao aluno para que ele a utilize em textos significativos, o professor dá importância à

sua ação pedagógica com práticas textuais da leitura, produção e reflexão/análise lingüística,

envolvidas sempre pela oralidade.

Ao chegar à escola, o aluno o aluno traz uma gama de conhecimentos, os quais se

apropriaram gradativamente, no seu dia-a-dia, através de interações sociais que participa.

Esses conhecimentos não podem ser ignorados pela escola, servindo como ponto de partida

para o processo ensino/aprendizagem que vai acontecer no cotidiano escolar.

Os processos de alfabetização e letramento precisam ser devidamente entendidos e

trabalhados. Segundo Soares (2003, p.13), a alfabetização implica na aquisição de uma

tecnologia, a de codificar em língua escrita (escrever) e decodificar a língua escrita (ler).

Porém, não basta ao aluno adquirir essa tecnologia: ele precisa usá-la em práticas sociais de

leitura e escrita, em práticas de letramento. Não são processos independentes, mas

interdependentes e indissociáveis: a alfabetização se desenvolve no contexto de e por meio de

práticas sociais de leitura e de escrita, isto é, através de atividades de letramento, e este, por

sua vez, só pode desenvolver-se no contexto da e por meio da aprendizagem das relações

fonema/grafema, isto e, em dependência da alfabetização.

A escola precisa conciliar as duas aprendizagens da língua escrita: a do letramento,

por meio do convívio da criança com a cultura escrita, da sua interação com diferentes tipos e

gêneros textuais, da sua participação em atos reais de leitura e escrita; e a da alfabetização,

por meio da identificação das relações fonema/grafema, do conhecimento da escrita, do

desenvolvimento de habilidades de codificação e decodificação (Soares, 2002).

A partir da 5ª série, o projeto da língua portuguesa precisa ser coerente com a

filosofia da Escola no que diz respeito à sociedade que se deseja construir e ao cidadão que se

deseja formar para nela viver, “cidadão autônomo, com senso de justiça, ético, participativo,

criativo, bem informado, conhecedor de seus direitos e deveres, etc. (Projeto Político

Pedagógico da Escola Estadual Dom Pedro II – Ensino Fundamental).” Com o propósito de

construir esse tipo de cidadão, o projeto de Língua Portuguesa tem “a responsabilidade de

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contribuir para garantir a todos os alunos o acesso aos saberes lingüísticos necessários para o

exercício da cidadania (Parâmetros Curriculares Nacionais de Língua Portuguesa, pág. 19)”.

Ora, para que o acesso aos saberes lingüísticos seja possível no trabalho com a língua

portuguesa na escola, é necessário refletir sobre algumas questões fundamentais que são: a

concepção de linguagem e de gramática, o exercício da oralidade e a questão da leitura e da

escrita.

Tradicionalmente, a linguagem é tratada como um código que deve ser decodificado

e como um conjunto de formas. No primeiro caso, é considerada apenas na sua função

comunicativa, i.e. a linguagem como instrumento de comunicação. Esta concepção não dá

conta do desenvolvimento da capacidade de pensar e de fazer do ser humano e não ultrapassa

os limites dos exercícios mecânicos de repetição de formas prontas e acabadas. Outra

concepção de linguagem é a expressão do pensamento. Considerando que há formas variadas

de expressão lingüística, algumas delas equivocadamente consideradas erradas, essa

concepção nos faria concluir que há formas certas e erradas de pensar e que só pensa bem

quem fala “corretamente”. “Esta concepção de linguagem praticamente não admite a variação

lingüística, já que a esta variação deveriam corresponder variações de pensamento, o que seria

neste contexto um absurdo: ao invés disto, haveria uma forma “correta” da linguagem e,

portanto, igualmente formas “incorretas” do pensamento (Luiz Percival Lime Brito, in

Fugindo da Norma, pág.40-4l).”

Não estamos negando que a linguagem é instrumento de comunicação e expressão do

pensamento. Mas isso não é suficiente quando se trata de ensinar língua. O homem é o único

ser dotado de linguagem i.e., somente ele possui a capacidade de falar. Entretanto, ele só

aprende a falar porque nasce e vive num meio onde se fala, o que permite que ouça o que os

outros dizem, sendo levado, com o incentivo dos adultos, de maneira muito natural a também

falar, desenvolvendo assim sua capacidade inata de falar. A aquisição da linguagem se deu,

segundo alguns autores, pela necessidade que o homem sentiu de organizar os conhecimentos

que ele foi acumulando no decorrer dos tempos. Surgiu, portanto, de uma necessidade social.

Essa percepção da natureza social da linguagem nos leva a compreender o caráter inter-

racional, quer dizer, a linguagem servindo de ponte entre interlocutores concretos, que

constroem uma realidade, vivem nessa realidade e a interpretam. Daí, outro caráter da

linguagem: instrumento de apreensão e compreensão da realidade. Esta é uma concepção

sócio-interacionista da linguagem.

O aluno, portanto, chega à escola sabendo falar. Saber falar pressupõe dominar

mecanismos que permitem a um ser humano construir frases na sua própria língua e julgar

frases de seus interlocutores. Isso significa conhecer regras de construção de frases, isto é,

saber gramática. É a gramática interiorizada, a gramática natural de cada falante. É um

conjunto de regras que os falantes conhecem, sabem usá-las, mas isto não significa que sabem

falar sobre as mesmas. Trata-se de um conhecimento implícito altamente elaborado da língua,

muito embora o aluno não saiba teorizar sobre esse conhecimento. Portanto, o aluno revela o

que chamamos de competência lingüística – domínio dos recursos expressivos da língua e a

competência estilística – é capaz de escolher entre esses recursos os que mais lhe convêm de

acordo com o contexto, o destinatário, os objetivos do texto, etc. Esse “vivido” do aluno é que

deve ser o ponto de partida para o ensino da língua.

Essa concepção de linguagem e de gramática resulta, para o ensino, em

conseqüências importantes, que tomamos emprestadas de Luiz Percival Leme Brito: “Em

primeiro lugar, ela põe em evidência o caráter político e ideológico que implica a eleição de

qualquer variedade lingüística como aquela que deve ser ensinada. Em segundo lugar, torna

claro que a “aprendizagem” de uma língua (ou de variedade lingüística) não se dá por

treinamento, mas pelo seu uso real em situações interlocutivas várias, nas quais falantes e

ouvintes são muito mais que emissores e receptores de mensagens. Finalmente, coloca

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professor e aluno frente a frente, não como oponentes, mas como participantes do jogo

interlocutivo, o que significa que são sujeitos construindo um conhecimento.” (Fugindo da

Norma, pág.45).

O programa de Português terá, assim, como objeto de ensino a própria língua. Isso

significa que, além de considerar a linguagem no seu aspecto interacionista, quem programa o

ensino não pode dividi-la em compartimentos. Qualquer divisão só interesse para um estudo

teórico da língua, o que não se coaduna com nossa proposta de ensino. Por isso, os conteúdos

de gramática descritiva e prescritiva devem ser de domínio do professor e servir-lhe de

instrumento para que possa ajudar o aluno a se apropriar da norma padrão da língua

portuguesa.

2.2.1.1 OBJETIVOS

COMPREENSÃO DE TEXTOS ORAIS E ESCRITOS

- Reconhecer os recursos discursivos, semânticos e gramaticais presentes na construção dos sentidos do texto

- Perceber o efeito semântico produzido pelos elementos não lingüísticos

- Criar o hábito de registrar elementos significativos da linguagem oral

PRÁTICA DA LEITURA

- Adquirir o gosto pela leitura

- Saber selecionar obras segundo seu interesse e necessidade

- Ler, de maneira autônoma, textos de gêneros e temas variados

- Expressar em linguagem própria – oralmente e por escrito – as informações contidas no texto

- Perceber as informações implícitas no texto

- Compreender a leitura em suas diferentes dimensões: fruição, estudo do texto, informação

- Criar novo texto, a partir de um texto lido

PRÁTICA DA PRODUÇÃO

- Produzir textos com os padrões mínimos de textualidade – coesão, coerência e unidade temática

- Saber usar os recursos estilísticos pertinentes aos vários gêneros de textos

- Usar as convenções da modalidade escrita: norma culta, ortografia, pontuação, acentuação, de acordo com o texto

- Adquirir o hábito de analisar e revisar o próprio texto quantas vezes forem necessárias, até

chegar a uma forma satisfatória

- Criar o gosto pelo ato de escrever

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- Considerar os efeitos de sentido produzidos pelo uso de elementos não lingüísticos

- Planejar a fala em função da situação e da platéia

PRÁTICA DA REFLEXÃO OU ANÁLISE LINGUÍSTICA

- Compreender a variação lingüística como uma forma diferente de expressão

- Perceber os valores sociais implicados na variação lingüística

- Apropriar-se de um conjunto de instrumentos que lhe permita refletir sobre a língua

- Reconhecer a diferença entre fala e escrita

- Reconhecer os gêneros discursivos: narrativo, argumentativo, informativo, descritivo, etc.

- Ampliar a capacidade de produzir textos orais e escritos, adequados às diferentes

interlocuções que ocorrem no cotidiano

- Usar a prática da reestruturação textual, procurando formas de melhoria nas construções frasais.

2.2.1.2 METODOLOGIA

COMPREENSÃO DE TEXTOS ORAIS E ESCRITOS

Para facilitar a compreensão dos textos são indicadas as estratégias como:

dramatização do texto; elaboração pelo aluno, de questões sobre o texto; contação de histórias

pelo professor e pelo aluno; comentários pelos alunos sobre debates, palestras, artigos, etc.;

julgamento de textos de publicidade e propaganda.

PRÁTICA DA LEITURA

A leitura é entendida na concepção interacionista, como um processo que se dá a

partir de interações sociais ou relações dialógicas que acontecem entre dois sujeitos – o autor

do texto e o leitor. O leitor constrói, e não apenas recebe um significado global para o texto:

ele procura pistas formais, formula hipóteses, aceita ou não as conclusões, utilizando seu

conhecimento lingüístico e sua vivência sociocultural.

É numa dimensão dialógica, discursiva, intertextual, que a leitura deve ser praticada

desde a alfabetização, como um ato social em que autor e leitor participam de um processo

interativo no qual o primeiro escreve para ser entendido pelo segundo. Conforme Kleiman e

Moraes (1999,p.62), os textos incorporam modelos, vestígios, até estilos de outros textos

produzidos no passado e apontam para outros a serem produzidos no futuro.

A produção de significados implica numa relação dinâmica entre autor/leitor –

aluno/professor – os quais de forma compartilhada realizarão uma prática ativa, crítica e

transformadora.

Não se trata apenas da leitura mecânica, em que entram as fluências e entonações, ou

da leitura de livros para preenchimento de fichas ou execução de provas, mas da leitura

compreensiva em que o aluno é um sujeito ativo porque concorda ou discorda do autor. É a

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leitura que mergulha o aluno na realidade e lhe possibilita a sua interpretação, a leitura da

palavra, que lhe abra os olhos para melhor ler o mundo.

Serão adotadas estratégias como: contação de histórias em classe e extra-classe,

propaganda de livros lidos pelos alunos e pelo professor, hora semanal de leitura livre em sala

de aula, atividades extra-classe e outras.

PRÁTICA DA PRODUÇÃO

A prática da produção acontecerá nas seguintes condições: (quem escreve, o que,

para quem, para que, por que, quando, onde e como se escreve), determinando desta forma, o

texto. Cada gênero textual tem suas normas como: composição, estrutura, estilo, variando

conforme se produza uma história, um poema, um bilhete, uma receita ou outro tipo de texto.

É necessário motivar o aluno para o ato de escrever, para que se envolvam com os

textos e assumam a autoria do que escrevem, despertando no mesmo o desejo de manter o

interesse do leitor. O interesse pode acontecer em vários momentos mediados pelo professor

como; o da motivação para a produção do texto, o da reflexão e finalmente o da revisão,

reestruturação e reescrita do texto. Essa última etapa, servirá também para produtivo

momento de reflexão. É necessário garantir a socialização da produção textual, expondo os

textos dos alunos em mural, organizando um rodízio para que todos tenham oportunidade de

expor seus trabalhos.

A prática da produção de textos é um saber aprendido pelo aluno no processo

interacional de aquisição e desenvolvimento da linguagem no meio familiar e social de que

faz parte. A escola não pode interromper esse processo, deve criar condições para que ele

cada vez mais domine a língua portuguesa como meio de aprender a realidade e nela intervir,

para que possa contribuir na sua transformação. A metodologia utilizada deve dar condições

de expressar e defender seus pontos de vista, contar suas histórias, trocar idéias sobre seus

escritos, interferir nas produções dos seus colegas, dar sua contribuição na reestruturação de

textos, etc.

Serão utilizadas estratégias como: planejamento de execução do texto pela

elaboração de esquemas; uso de cartazes para orientar a fala; preparação da leitura expressiva

de textos; memorização de textos dramáticos ou poéticos para apresentação pública;

socialização entre classes; realização de passeios, visitas com a finalidade de buscar

elementos para a produção; organização de debates em classe e extra-classe; realização de

entrevistas.

PRÁTICA DA REFLEXÃO OU ANÁLISE LINGÜÍSTICA

Os alunos trazem para a escola um conhecimento prático dos princípios da

linguagem, quando interiorizam ouvindo e falando a língua. Ao empregarem as palavras, as

crianças realizam atividades que Geraldi (ibidem) chama de epilingüíticas, nas quais a

reflexão está voltada para o uso da língua, no interior da atividade lingüística em que se

realiza. Essas atividades sobre aspectos discursivos, estruturais e ortográficos são usadas nos

anos iniciais do ensino fundamental, em uma prática de reestruturação textual, onde professor

e alunos poderão refletir sobre o porquê desta ou daquela palavra no texto, observar

problemas e formas de melhorar construções de frases, verificar outras possibilidades de se

dizer alguma coisa, reconhecer o significado de palavras empregadas, identificar hipóteses

levantadas pelo autor na grafia de palavras e determinar relações entre fonemas e letras.

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Ao adotar esses procedimentos, o professor estará possibilitando aos alunos a

reflexão sobre a língua, a realização de atividades epilingüísticas e conduzindo-os

gradativamente às atividades metalingüísticas, à construção de um saber lingüístico mais

elaborado.

Através dessas práticas textuais o aluno amplia seu conhecimento textual, sua

capacidade de produzir discursos ou textos orais e escritos, adequados às diferentes

interlocuções do cotidiano e entender os diversos textos que circulam no dia-a-dia.

A análise lingüística se processa a partir do texto produzido pelo aluno e do texto

pronto de qualquer gênero: narrativo, informativo, de instrução, argumentativo, etc., num

trabalho de colaboração professor/aluno, sobre os elementos constitutivos do texto, como:

coesão e coerência; clareza; recursos coesivos; anafóricos; operadores argumentativos;

unidade temática; paragrafação; pontuação; ortografia; acentuação; concordância verbal e

nominal; regência verbal e nominal; adequação do título ao texto; conjugação verbal;

características da linguagem oral e da linguagem escrita, estabelecendo as diferenças.

Serão adotadas estratégias como: seleção do fato lingüístico ainda não dominado

para posterior exercitação; levantamento dos problemas de linguagem encontrados no texto,

pelos alunos, sob orientação do professor; seleção de texto que apresente problemas coletivos

para possibilitar o encaminhamento de soluções; análise e solução de problemas selecionados;

re-elaboração do texto; análise das várias versões do texto para verificação do progresso na

sua produção; uso do dicionário pelo aluno para correção de problemas ortográficos e de

acentuação; identificação nos textos, de palavras e expressões que produzam sentidos

implícitos, pressuposições e subentendidos; análise dos efeitos de sentido produzidos por

palavras presentes no texto; levantamento de vocábulos, agrupando-os em conjuntos que

apresentem regularidades ortográficas e de acentuação para possibilitar sistematização de

regras.

LITERATURA INFANTO/JUVENIL

De 5ª a 8ª séries, a escola tem papel decisivo na formação de leitores, pois é no

interior das mesmas que muitos alunos ou desistem de ler por não conseguirem responder às

demandas de leitura colocadas pela escola, ou passam a utilizar os procedimentos construídos

nas séries anteriores para lidar com os desafios propostos pela leitura, com autonomia cada

vez maior. A tarefa de formar leitores impõe à escola a responsabilidade de organizar-se em

torno de um projeto educativo comprometido com a intermediação da passagem do leitor de

textos facilitados (infantis ou infanto-juvenis) para o leitor de textos de complexidade real, tal

como circulam socialmente na literatura e nos jornais, isto é passar de leitor de adaptações ou

de fragmentos para o leitor de textos originais e integrais. Produzir esquemas e resumos pode

ajudar a apreensão dos tópicos mais importantes quando se trata de textos de divulgação

científica; no entanto, aplicar tal procedimento a um texto literário é desastroso, pois apagaria

o essencial – o tratamento estilístico que o tema recebeu do autor.

Assim, a tarefa da escola, nas séries finais do ensino fundamental e, além de expandir

os procedimentos básicos aprendidos nas séries anteriores, explorar, principalmente no que se

refere ao texto literário, a funcionalidade dos elementos constitutivos da obra e sua relação

com seu contexto de criação. Tomando como ponto de partida as obras apreciadas pelo aluno,

a escola deve construir pontes entre textos de entretenimento e textos mais complexos,

estabelecendo as conexões necessárias para ascender a outras formas culturais. Trata-se de

uma educação literária, não com a finalidade de desenvolver uma historiografia, mas de

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desenvolver propostas que relacionem a recepção e a criação literárias às formas culturais da

sociedade.

Para ampliar os modos de ler, o trabalho com a literatura deve permitir que

progressivamente ocorra a passagem gradual da leitura esporádica de títulos de um

determinado gênero, época, autor, para a leitura mais extensiva, de modo que o aluno possa

estabelecer vínculos cada vez mais estreitos entre o texto e outros textos, construindo

referências sobre o funcionamento da literatura e entre esta e o conjunto cultural. Com a

mediação do professor, o aluno deve ser levado a perceber uma leitura mais ingênua que trate

o texto como mera transposição do mundo natural para a leitura mais cultural e estética; que

reconheça a natureza cultural da literatura.

A escola deve dispor de uma biblioteca para consultas e empréstimos, contendo

textos de gêneros variados. O professor deve permitir também que os alunos escolham suas

leituras, com propostas adequadas para desenvolver o comportamento do leitor, ou seja,

atitudes e procedimentos que os leitores assíduos desenvolvem e partir da prática da leitura:

formação de critérios para selecionar o material a ser lido, rastreamento de obra de escritores

preferidos etc., constituindo padrões de gosto pessoal. A escola deve organizar-se em torno de

uma política de formação de leitores, envolvendo toda a comunidade escolar.

2.2.1.3. Conteúdos

Conteúdos Estruturantes de 1ª a 8ª SÉRIE

- Oralidade

- Leitura

- Escrita

1ª SÉRIE

- Idéias de representação (fala, gestos, desenho e escrita).

- Simbolização

- Função social da escrita

- Relação oralidade/escrita

- Conjuntos de símbolos próprios da escrita

- Descrição da escrita

- Espaçamento entre as palavras

- Unidade temática

- Unidade estrutural

- Seqüência lógica

- Paragrafação

- Apresentação (título, vocativo, margem, data e assinatura)

- Legibilidade

- Elementos coesivos

- Sinais de pontuação

- Argumentação

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- Expansão das idéias

- Discurso direto e indireto

- Articulação correta das palavras

- Aplicação vocabular

- Concordância verbal

- Concordância nominal

- Uso adequado de maiúsculas e minúsculas

- Relação grafema-fonema (biunívocas, cruzadas e arbitrarias)

- Segmentação das palavras

- Sinais de acentuação

- Demais sinais gráficos

- Ritmo, fluência e entonação na leitura

- Apreensão das idéias do texto lido e/ou ouvido

2ª SÉRIE

- Idéias de representação (fala, gestos, desenho e escrita).

- Simbolização

- Função social da escrita

- Relação oralidade/escrita

- Conjuntos de símbolos próprios da escrita

- Descrição da escrita

- Espaçamento entre as palavras

- Unidade temática

- Unidade estrutural

- Seqüência lógica

- Paragrafação

- Apresentação (título, vocativo, margem, data e assinatura)

- Legibilidade

- Elementos coesivos

- Sinais de pontuação

- Argumentação

- Expansão das idéias

- Discurso direto e indireto

- Articulação correta das palavras

- Aplicação vocabular

- Concordância verbal

- Concordância nominal

- Uso adequado de maiúsculas e minúsculas

- Relação grafema-fonema (biunívocas, cruzadas e arbitrarias)

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- Segmentação das palavras

- Sinais de acentuação

- Demais sinais gráficos

- Ritmo, fluência e entonação na leitura

- Apreensão das idéias do texto lido e/ou ouvido

3ª SÉRIE

- Unidade temática

- Unidade estrutural

- Seqüência lógica

- Paragrafação

- Apresentação (título, vocativo, margem, data e assinatura)

- Legibilidade

- Elementos coesivos

- Sinais de pontuação

- Argumentação

- Expansão das idéias

- Discurso direto e indireto

- Articulação correta das palavras

- Aplicação vocabular

- Concordância verbal

- Concordância nominal

- Uso adequado de maiúsculas e minúsculas

- Relações grafema-fonema (biunívocas, cruzadas e arbitrarias)

- Segmentação das palavras

- Sinais de acentuação

- Demais sinais gráficos

- Ritmos, fluência e entonação na leitura

- Apreensão das idéias do texto lido e/ou ouvido

4ª SÉRIE

- Unidade temática

- Unidade estrutural

- Seqüência lógica

- Paragrafação

- Apresentação (título, vocativo, margem, data e assinatura)

- Legibilidade

- Elementos coesivos

- Sinais de pontuação

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- Argumentação

- Expansão das idéias

- Discurso direto e indireto

- Articulação correta das palavras

- Aplicação vocabular

- Concordância verbal

- Concordância nominal

- Uso adequado de maiúsculas e minúsculas

- Relações grafema-fonema (biunívocas, cruzadas e arbitrarias)

- Segmentação das palavras

- Sinais de acentuação

- Demais sinais gráficos

- Ritmos, fluência e entonação na leitura

Apreensão das idéias do texto lido e/ou ouvido

CONTEÚDOS – 1ª a 8ª SÉRIES

COMPREENSÃO DE TEXTOS ORAIS E ESCRITOS

- Contos

- Entrevistas

- Debates

- Palestras

- Publicidade e propaganda

- Texto dramático

- Romance

- Crônica

- Poema

- Verbete enciclopédico

- Enunciado de questões

- Comentários

PRÁTICA DA ORALIDADE

Na expressão oral há um desenvolvimento no sentido de adequação da linguagem ao

assunto, ao objetivo e aos interlocutores:

- Relatos (experiências pessoais, histórias familiares, brincadeiras, acontecimentos, eventos,

textos lidos – literários ou informativos, programas de TV, filmes, entrevistas, etc.)

- Debates (assuntos lidos, acontecimentos, situações polemicas contemporâneas, filmes,

programas, etc)

- Criação (histórias, quadrinhos, piadas, charadas, adivinhações, jornal falado)

Na atividade de fala:

- Clareza na exposição de idéias com seqüência e objetividade; adequação vocabular

- Reconhecer as intenções e objetivos; adequação às circunstâncias e consistência

argumentativa

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- Usar a língua padrão com o domínio na concordância verbal e nominal

- Argumentação oral sobre temas atuais

- Comentários de livros extra/classe: livros emprestados pela Biblioteca para leitura em casa

e exposição na sala de aula.

PRÁTICA DA LEITURA

- Textos literários: curtos e longos

- Textos informativos

- Textos argumentativos

- Intertextualidade

- Julgamento de valores

- Avaliação do texto: textualidade, argumentação e clareza, norma culta

- Contação de histórias em classe e extra-classe

- Hora semanal livre de leitura em sala de aula

- Feira do livro

PRÁTICA DA PRODUÇÃO

- Produção de textos narrativos, dissertativos e descritivos

- Textos informativos

- Textos de instrução

- Textos de opinião

- Texto dramático

- Poemas, conto, crônica, romance

- Carta do leitor

- Resumos e resenhas

- Entrevista, debate, depoimento, pesquisas

- Relatos

PRÁTICA DA REFLEXÃO OU ANÁLISE LINGÜÍSTICA

- Coesão e coerência,

- Clareza

- Recursos coesivos

- Anafóricos

- Operadores argumentativos

- Unidade temática

- Paragrafação

- Pontuação

- Ortografi;

- Acentuação

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- Concordância verbal e nominal

- Regência verbal e nominal

- Adequação do título ao texto

- Conjugação verbal

- Características da linguagem oral e da linguagem escrita estabelecendo as diferenças

- Reconhecimento dos gêneros discursivos; narrativo, argumentativo, informativo, descritivo, de instrução, etc.

8ª SÉRIE

CONTEÚDO ESTRUTURANTE

- Discurso como prática social

- Oralidade

- Escrita

- Análise Lingüística

8ª SÉRIE

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

- Interpretação textual – observando: conteúdos veiculado, interlocutores, intertextualidade

- Identificação do argumento principal e dos argumentos secundários

- Finalidade do texto

- Informações implícitas em textos

- As vozes sociais presentes no texto

- Estética do texto literário

- Unidade temática

- Variedades lingüísticas

- Intencionalidade do texto oral

- Argumentação

- Papel do locutor e do interlocutor

- Elementos extralingüísticos: entonação, pausas, gestos

- Unidade temática

- Adequação ao gênero: elementos composicionais, elementos formais, marcas lingüísticas

- Argumentação

- Resumo de textos

- Coerência e coesão textual

- Paragrafação

- Paráfrase

- Intertextualidade

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- Conotação e denotação

- Vícios de linguagem

- Expressividade dos substantivos e sua função referencial no texto

- Função do adjetivo, advérbio, pronome, artigo e de outras categorias como elementos do texto

- A pontuação e seus efeitos de sentido no texto

- Recursos gráficos: aspas, travessão, negrito, hífen

- Acentuação gráfica

- Estrangeirismos, neologismos, gírias

- Procedimentos de concordância verbal e nominal

- Valor sintático e estilístico dos modos verbais

- A função das conjunções e preposições na conexão das partes do texto

- Coordenação e subordinação mas orações do texto

- Estrutura e formação de palavras na construção do texto

- A regência verbal e nominal na construção do texto

- A colocação pronominal na construção do texto

2.2.1.4. AVALIAÇÃO

A avaliação em Língua Portuguesa deve estar consoante com a concepção de

avaliação expressa na fundamentação teórica que explicitou a filosofia da Escola Estadual

Dom Pedro II, no seu Projeto Político Pedagógico.

Portanto, em primeiro lugar não se aplica somente ao aluno, mas também às

condições oferecidas e aos demais responsáveis pelo processo. Consequentemente deve ser

instrumento de análise da prática educativa de cada professor. Em segundo lugar, deve se dar

ao longo do processo de ensino/aprendizagem. Em terceiro lugar, deve responder a por que, o

que, e como os alunos aprenderam ou deixaram de aprender. A avaliação deve ser

diagnóstica, contínua, formativa e considerar o desempenho do aluno ao longo do ano letivo.

Tendo como referência os objetivos propostos em língua portuguesa, espera-se que os alunos

apresentem as habilidades de: compreensão de textos orais nos diversos gêneros previstos nos

conteúdos; posição crítica diante de textos orais ou escritos; leitura independente de textos

sobre assuntos com os quais tenha familiaridade; produção de textos orais no diversos gêneros

previstos nos conteúdos; produção de textos nos gêneros propostos, usando a linguagem

própria conforme o tipo de texto; produção de textos dentro das condições de textualidade,

dos padrões gráficos e da norma culta; produção de tantas versões quantas forem necessárias,

seguidas de revisões, até chegar à forma definitiva satisfatória, utilizando os conceitos e

procedimentos aprendidos na análise lingüística; demonstração de iniciativas de leitura sem a

interferência dos adultos.

Em lugar de avaliar apenas por meio de provas, o professor deverá utilizar a

observação diária e instrumentos variados, selecionados de acordo com cada conteúdo e/ou

objetivo. Considerando que os alunos possuem ritmos e processo de aprendizagens diferentes

a avaliação contínua e diagnóstica, aponta as dificuldades, possibilitando uma intervenção em

tempo hábil, informando professor e alunos, ajudando-os a refletir e encontrar caminhos para

que todos aprendam.

A oralidade será avaliada progressivamente, considerando-se a participação do aluno

nos diálogos, relatos e discussões, a clareza que ele demonstra ao expor suas idéias, a fluência

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da sua fala, o seu desembaraço, a argumentação que ele apresenta para expor seus pontos de

vista, e a adequação do texto aos diferentes interlocutores e situações.

Quanto à leitura, o professor pode propor questões abertas, discussões, debates e

outras atividades que lhe permitam avaliar as estratégias que eles empregaram no decorrer da

leitura, a compreensão do texto lido e o seu posicionamento diante do tema, bem como a

reflexão que o aluno faz a partir do texto.

Na escrita, é necessário ver os textos dos alunos como uma fase do processo de

produção, nunca como produto final. É preciso clareza na proposta de produção textual: os

parâmetros em relação ao que se vai avaliar, devem ser bem definidos. O aluno precisa estar

também em contextos reais de interação comunicativa, para que os critérios de avaliação que

tomam como base as condições de produção tenham alguma validade. Através da utilização

da língua oral e escrita em práticas sociais, efetuando operações com a linguagem e refletindo

sobre as diferentes possibilidades de uso da língua, é que os alunos chegam ao letramento.

2.2.2. CONCEPÇÃO DE MATEMÁTICA

A Matemática atualmente é considerada uma ciência viva e dinâmica, produto

histórico, cultural e social. O homem primitivo, de acordo com suas necessidades realizou as

primeiras manifestações ao contar, quantificar e realizar trocas. Desde então, ao longo da

história, esse conhecimento foi sendo desenvolvido gradativamente, conforme as necessidades

de sobrevivência, surgindo códigos de representações de quantidades ou de objetos

manipulados pelos homens.

No decorrer do processo de transformação subseqüente, foram produzidos os

conceitos, leis e aplicações matemáticas, compondo a matemática como ciência universal, um

bem cultural da humanidade. Sendo a matemática organizada por meio de signos, torna-se

uma linguagem e instrumento importante para resolução dos problemas sociais de cada

contexto. Nesse aspecto, a matemática pode dar sua contribuição à formação do cidadão,

valorizando a pluralidade sócio/cultural, formando cidadãos críticos, com pensamentos

estruturados e raciocínio ágil nas resoluções dos problemas cotidianos inseridos na sua vida

profissional, social e cultural.

A matemática caracteriza-se como uma forma de compreender e atuar no mundo e, o

conhecimento gerado nessa área, como um fruto da construção humana na sua interação

constante. Um saber matemático pode ser um leque de inovações e superação de novos

obstáculos, dos mais simples até aqueles que significam verdadeiras barreiras.

Através do conhecimento matemático, o homem quantifica, geometriza, mede e

organiza informações. É impossível não reconhecer o valor educativo desta ciência como

indispensável na resolução e compreensão de diversas situações ligadas ao cotidiano, como

uma simples compra de supermercado até um grande e complexo projeto de desenvolvimento

econômico. Para tanto, há necessidade do professor discutir e trabalhar com os seus alunos o

valor científico da disciplina, fazendo a relação entre a teoria (abstrata, conceitos, definições)

e a prática (concreta, plena de atividades explicativas do cotidiano). Em todas as etapas,

devem ser aproveitadas todas as possibilidades para estabelecer correlações com outros

assuntos e/ou disciplinas, atenuando-se a visão compartimentalizada da matemática. Deve-se

buscar diversificação de metodologias para embasar o seu fazer pedagógico, desenvolvendo

nos alunos, conceitos fundamentais e conhecimentos matemáticos que lhes proporcionem a

compreensão da sua realidade e a do outro.

O homem faz uso da matemática não sistematizada nas suas atividades cotidianas,

mas nem sempre esta “matemática” permite solucionar e compreender todos os problemas

sendo, muitas vezes necessários os conhecimentos sistematizados. Sistematizar o

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conhecimento é papel da escola. Junto com as outras áreas do conhecimento, esta ciência,

ajuda a humanidade e pensar sobre a vida, revendo a história para compreender o presente e

pensar o futuro.

O conhecimento matemático, quando significativo para o aluno, contribui para o

desenvolvimento do senso crítico, na medida que proporciona as condições necessárias para

uma análise mais apurada das informações da realidade que o cerca, e na medida em que esse

conhecimento se inter-relaciona com as demais áreas do conhecimento.

Para viver numa sociedade de extremos, na qual, por um lado há um crescimento

tecnológico em velocidade crescente e por outro, precariedades, cabe à Matemática, enquanto

construção humana, contribuir na aproximação dessas realidades para que as diferenças sejam

minimizadas. A Matemática é fundamental, também, na medida em que auxilia na utilização

das tecnologias existentes, possibilitando o acesso a espaços profissionais, no que se refere à

criação e uso dessas tecnologias.

Educar pela matemática, significa pensar para quem essa educação está sendo

destinada, ou seja, que homens estamos formando. Significa, ainda, pensar o que é necessário

acrescentar de importante para a formação desse homem e com qual finalidade. Torna-se

importante pensarmos a alfabetização matemática, tendo em vista as suas especificidades

como: o caráter lógico-dedutivo, a precisão dos conceitos e as suas linguagens: aritmética,

algébrica, métrica, das funções e estatística. Desta forma, justifica-se a reorganização dos

conteúdos de matemática de modo a dar a estes um lugar como eixo organizador da

disciplina.

.2.2.1 OBJETIVOS

- Contribuir para a formação bio/psico/social do educando, através do saber matemático

- Compreender o valor da matemática como forma de atuar no mundo, através da interação com o contexto natural, social e cultural

- Desenvolver no educando a criatividade e a iniciativa pessoal, como confiança advinda da

sua capacidade para enfrentar desafios

- Possibilitar a superação de obstáculos, através de inovações que leve o educando a aplicar as habilidades adquiridas

- Incentivar aplicação de estratégias variadas nas resoluções de problemas, estimulando a argumentação e a expressão através da matemática

- Promover a autonomia do aluno e seu desenvolvimento intelectual, através da leitura e interpretação de textos matemáticos

2.2.2.2 METODOLOGIA

O processo ensino/aprendizagem deve proporcionar respeito mútuo, cooperação,

trabalho individual e em grupo e a auto/confiança, levando em consideração os valores éticos,

morais, estéticos e humanos associados aos conteúdos qualitativos e quantitativos. É um

processo que o professor adota para contemplar não somente os conteúdos dos livros, mas

também, os conhecimentos trazidos pelos alunos para formação de conceitos, levando-os a

compreender e solucionar os problemas do cotidiano. Os recursos a serem adotados na sua

prática podem ser entre outros: jogos, resolução de problemas, projetos, recursos

tecnológicos, etnomatemática, modelagem matemática, que aproximem a teoria da prática e

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possibilite ao aluno associar o conhecimento matemático ao contexto social, histórico e

cultural.

Os conteúdos devem proporcionar ao aluno as capacidades de observar, pensar,

estabelecer relações, analisar, interpretar, estimar, justificar, argumentar, verificar,

generalizar, concluir e abstrair, estimulando as formas de raciocínio lógico e dedutivo. A

organização dos conteúdos deverá ser por eixos como: geometria, números, operações,

medidas e tratamento da informação, os quais não devem ser trabalhados de forma isolada,

pois é na inter-relação entre os conteúdos de cada eixo e entre os eixos que as idéias

matemáticas e o vocabulário matemático ganham significado.

2.2.2.7 CONTEÚDOS

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES DE 1ª A 4ª SÉRIE - CBA

- Números

- Medidas

- Geometria

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

1ª SÉRIE

- Construção do número

- Agrupamentos e bases de contagens (1 em 1,2 em 2,5 em 5, 10 em 10).

- Formações de coleções: com mais menos ou igual quantidades (seriação, classificação e ordenação)

- Registro de quantidades: as diferentes possibilidades de registro/conservação de quantidades e qualidade.

- Noções de antecessor/sucessor, pares/ímpares, ordem crescente e decrescente

- Significado do símbolo numérico/ função social/ registro e leitura de símbolos numéricos (até 99)

- Agrupamentos e trocas de 10 por 1 (unidade por dezena)

- Valor posicional: unidades e dezenas

- Composição e decomposição nas diferentes ordens

- Idéia de juntar quantidades para formar uma quantidade maior (adição)

- Idéia de tirar quantidades de uma quantidade maior (subtração – idéia subtrativa)

- Idéia de colocar quantidade para formar uma quantidade dada (subtração – idéia aditiva)

- Idéia de comparar agrupamentos para que fiquem com a mesma quantidade (subtração – idéia comparativa)

- Idéia de repetição de grupos com a mesma quantidade (multiplicação)

- Construção, tabuada do 2

- Idéia de repartir quantidades para que cada grupo fique com a mesma quantidade (divisão

– idéia repartitiva)

- Idéia de distribuir grupos com a mesma quantidade (divisão – idéia subtrativa)

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- Cálculo mental

- Construção dos algoritmos: adição com ou sem reserva, subtração com e sem recurso

- Seqüências temporais dia e noite / manhã tarde e noite / durante e agora / semana mês e ano

- Construção do calendário

- Leitura e registro de horas exatas

- Comprimento, massa e capacidade

- Comparação entre grandezas de mesma espécie (tamanho, quantidade de líquidos e

massa)

- Uso de diferentes unidades para medir (arbitrárias e padronizadas)

- Unidade padrão e seus símbolos: metro (m) litro (l) e quilograma (Kg)

- Valor

- Células e moedas do sistema vigente

- Uso social

- Composição e decomposição de valores

- Leitura e escrita de valores monetários

- Observação e exploração do espaço

- Como os objetos são representados

- Noções topológicas: interior exterior. Fronteira de objetos tridimensionais e figuras planas

- Noções de posição: em pé, deitado, sentado, de frente e de costa

- Noções de localização: em cima, embaixo, na frente e atrás

- Noções de direção: para cima, para baixo, para frente, para trás, esquerda e direita

- Semelhança e diferenças entre as formas geométricas encontradas na natureza eleitas pelo homem

- Classificação dos sólidos geométricos de acordo com a sua superfície

- (corpos redondos – superfície curva, poliedros e superfície plana)

- Figuras planas: triângulos, quadriláteros e círculos

- Obs: Tabelas e gráficos, perpassam os 3 eixos

2ª SÉRIE

- Agrupamentos e bases de contagens (1 em 1,2 em 2,5 em 5, 10 em 10, 12 em 12 (dúzia), 100 em 100 (cento)

- Comparação entre quantidades: igualdade, desigualdade (uso dos sinais = #><)

- (Registro de símbolos numéricos até 999)

- Agrupamentos e trocas de 10 por 1 (unidades por dezenas e dezenas por centenas)

- Valor posicional: unidades dezenas e centenas

- Composição e decomposição nas diferentes ordens

- Cálculo mental

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- Construção das tabuadas

- Adição, Idéia aditiva

- Subtração, idéia, subtrativa, aditiva e comparativa

- Multiplicação: idéia de repetição de quantidades iguais

- Divisão idéia repartitiva e subtrativa

- Algoritmo da adição com ou sem reserva

- Algoritmo da subtração com ou sem recurso

- Algoritmo da multiplicação (sem e com reserva, com multiplicador de um algarismo)

- Algoritmo de divisão (exata e não exata, com divisor de 1 algarismo)

- Conceito de fração

- Frações de unidade e quantidade

- Frações: divisão e formação do inteiro com meios, terços, até décimos

- Representação concreta (com material manipulável e gráfica de frações)

- Divisão de ano em: meses, quinzenas, semanas e dias:

- Calendário: dias da semana e do mês

- Período do dia: tarde, manhã, noite e madrugada

- Leitura e registro de horas

- Comprimento, Massa e Capacidade

- Unidade padrão e seus símbolos: metro (m), quilograma (Kg), grama (g), litro (l), mililitro

(ml)

- Frações de medidas: ½ Kg e ¼ Kg, ½ m e ¼ m, ½ l e ¼ l

- Valor

- Células e moedas do sistema vigente

- Uso social

- Composição e decomposição de valores

- Leitura e escrita de valores monetários

- Noções e posição, localização da direção

- Observação e exploração das semelhanças entre poliedros e corpos redondos

- Identificação de esferas, cones, cilindros, prismas, pirâmides

- Identificação das figuras planas, círculos, triângulos, quadriláteros, pentágonos, hexágonos

- Obs: Tabelas e gráficos, perpassam os três eixos

3ª SÉRIE

- Pares e ímpares

- Ordem crescente e decrescente

- Contagem: (seqüência numérica): iguais desiguais, (uso dos sinais = # ><)

- Leitura e escrita de números até a 5ª ordem)

- Unidades, dezenas e centenas

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- Reagrupamento das centenas:unidade de milhar

- Históricos dos números: breve introdução a numeração romana e egípcia para comparação

da numeração indo-arábica

- Idéias das operações da adição, subtração multiplicação e divisão

- Cálculo mental

- Tabuadas

- Algoritmos: adição (com e sem reserva) Subtração: (com e sem recurso), multiplicação (com e sem reserva com multiplicador de 1 algarismo)

- Propriedades das operações de adição e multiplicação

- Conceito de fração

- Frações: representação fracionária, gráfica e numérica

- Ampliação de frações (frações, denominador maior que 10)

- Relação entre quantidades fracionárias: (parte maior, menor, partes iguais ao inteiro).

- Frações de unidade e de quantidade

- Conceitos de frações equivalentes

- Adição e subtração de frações homogêneas

- Números decimais: representação decimal gráfica e numérica

- Representação de frações decimais na forma de números decimais, estabelecendo relação como o S.N.D (uso da vírgula)

- Igualdade, desigualdade e equivalência entre números decimais

- Adição e subtração de números decimais

- Divisões: dia, semana, mês, bimestre, semestre e ano

- Calendário: dias da semana e do mês

- Leitura e registro de horas e minutos

- Comprimento, Massa e Capacidade

- Leitura, escrita e comparação de medidas das unidades, mais usuais: Km, m, cm, mm / Kg, g, mg / l, ml / arroba e tonelada (t)

- Perímetros de figuras planas

- Valor

- Células e moedas do sistema vigente

- Uso social

- Composição de valores

- Leitura e escrita de valores monetários

- Noções de posição, localização e de direção

- Classificação de sólidos geométricos, poliedros e corpos redondos

- Identificação de esferas, cones, cilindros, prismas e pirâmides

- Identificação de faces, vértices e arestas em poliedros

- Semelhanças e diferenças entre prismas, entre pirâmides, entre prismas e pirâmides

- Ângulo reto (verificação da presença do ângulo reto, em objetos, modelos de sólidos e

figura planas)

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- Quadriláteros: retângulos e não retângulos

- Simetria

- Obs: Tabelas e gráficos, perpassam os três eixos

4ª SÉRIE

- Leitura e escrita dos números naturais

- Princípios do sistema de numeração decimal: posicional e aditivo

- Composição e decomposição de números naturais nas diversas ordens

- Múltiplos divisores

- Adição, subtração e divisão. Consolidação dos algoritmos das operações

- Retomada das propriedades das operações

- Exploração do cálculo mental

- Tabuadas

- Frações: representação fracionária gráfica e numérica

- Frações próprias, impróprias e números mistos

- Retomada do conceito de frações equivalentes

- Adição e subtração de frações heterogenias (baseadas no conceito de equivalência).

- Porcentagem (compreensão e aplicação a partir da fração centesimal)

- Números decimais: representação decimal, gráfica e numérica

- Introdução do centésimo e do milésimo

- Adição e subtração de números decimais

- Multiplicação de número natural por decimal

- Divisão de número decimal por natural e de natural por decimal

- Organização do tempo: horas e múltiplos, dia, mês, bimestre, semestre, ano, século e milênio

- Calendário: dia da semana e do mês

- Comprimentos, massa, superfície, volume e capacidade

- Leitura e escrita de medidas inteiras, fracionárias e decimais

- Relação entre as medidas nas unidades mais usuais: km, m, cm, mm, km2, m

2, cm

2, l e ml

/ e dm3, m

3, cm

3 , kg, g e mg

- Área do Retângulo: arroba, alqueire e hectare

- Ampliação e redução de desenhos

- Valor

- Células e moedas do sistema vigente

- Uso social

- Composição de valores

- Leitura e escrita de valores monetários

- Noções de posição, localização de direção

- Sólidos geométricos poliedros e corpos redondos

- Ângulos: Identificação e noções de ângulo reto, maior que reto e menor que reto

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- Noções de Paralelismo e perpendicularismo

- Triângulos: classificação quanto a medida de seus lados (3 laods da mesma medida/ 2

lados da mesma medida e 1 diferente/ 3 lados de medida diferentes

- Quadriláteros (paralelogramos, trapézios e outros) classificação quanto: paralelismo de seus lados (paralelogramos: retângulo, quadrado e losango) / ao perpendicularismo entre

seus lados (trapézios) / as medidas de seus lados

- Planificação e construção de modelos de sólidos geométricos (dificuldade de planificação da esfera)

- Obs: Tabelas e gráficos, perpassam os três eixos

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES DE 5.ª A 8.ª SÉRIE

2.2.2.3 GEOMETRIAS

Os conhecimentos de aritmética, álgebra ou medidas não são suficientes para que o

aluno resolva todas as situações/problema; é preciso conhecer também a geometria, como

elemento integrador entre os demais eixos. Para o trabalho com geometria nas séries iniciais,

permanecem as indicações contidas no Currículo Básico para a Escola Pública do Estado do

Paraná, embora sua efetivação não atinja a grande maioria das escolas. A criança deve

explorar o espaço para situar-se nele e analisá-lo, percebendo a posição dos objetos neste

mesmo espaço – o que está em cima, embaixo, o que está à direita, o que está na frente e atrás

para poder representá-los. Devem também manipular objetos presentes no seu cotidiano como

caixas, bolas, garrafas, embalagens diversas, folhas de árvores, tocos de madeira, etc.,

observando características como: forma, semelhanças, diferenças, coisas que param em pé,

que rolam, que têm pontas, etc. A partir dessas observações as crianças podem trabalhar com

uma coleção de objetos na forma de: prisma, pirâmides, cubos, etc.

Nessa fase, poderão ser utilizados objetos que tenham formas geométricas menos

usuais como: cone de lã, casquinha de sorvete, chapéu de palhaço, etc, para lembrar o cone:

latas de azeite e latas de cera, etc., para lembrar o cilindro e outros objetos que lembrem as

formas de pirâmides e prismas. Trabalharão em seguida com figuras planas, triangulares,

quadrangulares, circulares, etc., sem dissociá-los dos sólidos que as originaram.

Essas mesmas recomendações devem ser observadas pelo professor que trabalha com

alunos que nunca tiveram contato com geometria, mesmo a partir da 5ª série, levando em

consideração o abandono do ensino da geometria no Brasil. O tratamento dado ao ensino de

geometria, deve estar ligado ao cotidiano, à natureza e a todos os objetos criados pelo próprio

homem, pois a geometria é considerada uma ferramenta para a compreensão, descrição e

inter-relação com o espaço onde vivemos. Nas séries mais avançadas, além de estabelecer

relações de forma e características entre as figuras espaciais e planas, trabalhar a relação entre

o cálculo de área das figuras planas e o volume das figuras espaciais. No trabalho com

geometria, deve-se considerar também os conhecimentos que o aluno traz de sua cultura,

como forma de ponto de partida para o ensino de conteúdos específicos.

Possibilitar também os softwares educacionais desenvolvidos para ensinar/aprender

geometria. Na medida que a escola tenha estas tecnologias disponíveis é imprescindível que

sejam utilizadas.

2.2.2.4 NÚMEROS E ÁLGEBRAS

A tarefa de ler os números, compará-los e ordená-los são procedimentos

indispensáveis para a compreensão do significado da notação numérica. A princípio, o

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professor deverá trabalhar as noções preliminares de classificação e seriação, as quais

permitem que o educando estabeleça relações entre agrupamentos, perceba a inclusão de

classes, compreenda as bases de contagem, a sucessão de números, a conservação da

quantidade e que ao mesmo tempo registre este saber através da Linguagem Numérica. Os

Números tem como meta primordial a resolução de problemas e a investigação de situações

concretas relacionadas ao conceito de quantidades. Estudar também os processos que

viabilizam a compreensão das ferramentas necessárias para a resolução de algoritmos.

O trabalho com as operações: adição, subtração, multiplicação e divisão deve ser

feito através de situações/problema as quais devem ser correlacionadas com o cotidiano dos

alunos. É importante a compreensão das relações existentes entre as operações. O raciocínio

proporcional deve estar associado às operações de multiplicação e divisão. Associado a este

conteúdo, devem ser trabalhadas as noções preliminares de estatística e probabilidade que

estão vinculadas ao eixo tratamento da informação.

Será importante o professor enfatizar que a álgebra é um conteúdo que estará

presente em todas as séries e está vinculada a aritmética. Vale salientar também que o

professor deve possibilitar ao aluno o entendimento de que as sociedades nem sempre

utilizaram o mesmo sistema de numeração, houve mudanças nas técnicas de cálculos e que

estes foram elaborados, conforme as necessidades dos homens.

2.2.2.5 GRANDEZAS E MEDIDAS

O ato de medir e criar instrumentos de medida, está presente em nossa vida desde a

antigüidade. No decorrer da história, cada sociedade criou seus próprios padrões para medir,

utilizando para tanto medidas originadas de partes do corpo humano (pé, polegada, palmo,

cúbito, jarda, etc.). Com o tempo foi verificada a necessidade de padronizar essas medidas

devido às relações sociais e econômicas, tendo como base o comércio. Foi universalizado um

único padrão, o metro, seus múltiplos e submúltiplos. Nas séries iniciais do Ensino

Fundamental foram indicados para o trabalho com medidas, pelo Currículo Básico da Escola

Pública do Paraná em 1992, os princípios abaixo, permanecendo ainda para os dias de hoje:

- o uso das medidas como elemento de ligação entre os conteúdos de Numeração e de Geometria

- a idéia de que medir é comparar, a qual deve ser trabalhada em várias situações que envolvam a criança

- com a observação do tamanho dos objetos e exploração do espaço, a criança vai

comparando as classificações em pequenos e grandes, compridos e curtos, etc.

- percebe as distâncias, o que está perto e o que está longe

- passa a sentir a necessidade de medir e começa a fazê-lo utilizando partes de seu corpo (palmo, pé,etc.), como unidade de medida, comparando-as com o objeto.

As unidades padrão para o comprimento, a massa e a capacidade são,

respectivamente o metro, o quilograma e o litro. As crianças devem conhecê-las observando a

estreita relação que existe entre os múltiplos e submúltiplos dessas medidas e o sistema de

numeração decimal.

Faz-se também necessário, o trabalho com as unidades de tempo e com medidas de

valor, tendo em vista ser imprescindível ao ser humano saber manusear e trabalhar com

valores monetários na sociedade atual. Devem ser propostas atividades que possibilitem a

compreensão de que medir é comparar, a unidade que está sendo usada, com a grandeza a ser

medida.

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2.2.2.6 TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO

Na sociedade que vivemos atualmente tudo o que se refere à informação, tem grande

significado. Cada vez mais, é importante e freqüente a necessidade de se compreender os

processos de tabulações, seja em nossa vida pessoal ou na da comunidade.

As informações estão todos os dias nos mais diferentes meios de comunicação,

acompanhados muitas vezes de listas de dados, tabelas e gráficos de vários tipos. Para que

tenhamos compreensão desses dados, e saber interpretá-los, devem ser utilizados diferentes

tipos de tabulação. A estatística, com os seus conceitos e métodos para coletar, organizar,

interpretar e analisar, revela-se um poderoso aliado no desafio de transformar a informação

que permita a leitura e compreensão de uma realidade.

Diante dessa realidade, é importante hoje em dia a alfabetização matemática, para

que a população tenha condições básicas que lhes permita ler e interpretar os dados

estatísticos presentes em seu cotidiano. Estar alfabetizado, significa saber ler, interpretar

dados, construir representações, formular e resolver problemas que necessitem do

recolhimento de dados e informações. É importante que o aluno utilize a linguagem

matemática da informação – coleta de dados, tabelas, gráficos, porcentagens - na produção

dos seus textos e que saiba analisar esta linguagem nos textos que circulam socialmente.

2.2.2.7 FUNÇÕES

O conteúdo estruturante Funções permeia diversas área do conhecimento,

modelando matematicamente situações que, a partir de resolução de problemas possam

auxiliar as atividades humanas.

Esse conteúdo foi aprimorado no período Moderno, onde houve as primeiras

aproximações do conceito de Funções com Álgebra, onde a Função é dada por meio de uma

expressão algébrica e, diante dessas articulações com a álgebra, o conceito de Funções passou

a ter uma maior abrangência.

O conteúdo estruturante Funções ganha relevância especial pela capacidade de

leitura e interpretação da linguagem gráfica que dá significado às variações das grandezas

envolvidas, bem como pela possibilidade de através de interpretações gráficas, tornarem-se

mais significativas e interessantes a resolução de equações e de inequações algébricas.

“O conceito de função permite estabelecer uma correspondência entre as leis matemáticas e as leis

geométricas, entre as expressões analíticas e os lugares geométricos (conjunto de todos os pontos

que gozam de uma mesma propriedade) [...] uma unificação dos campos geométricos e analíticos

que, durante perto de vinte séculos, se tinham considerados separados em compartimentos

estanques. (...) o fato de ser o próprio conceito de função, instrumento de estudo das

correspondências, vai agora servir de elemento definidor dessa nova correspondência, motivo de

unificação dos dois campos.” (CARAÇA, 2002, p 130-131)

Enquanto conteúdo estruturante da disciplina Matemática, Funções deve ser visto como uma

construção histórica e dinâmica capaz de provocar uma mobilidade às explorações

matemáticas, e dessa forma propicia a leitura tanto algébrica quanto geométrica do objeto matemático.

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS DE 5ª A 8ª SÉRIE

5ª SÉRIE

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- Sistemas de Numeração

- Números Naturais (operações fundamentais (problemas e expressões numéricas)

- Divisibilidade (Divisores e múltiplos de números naturais);

- Números Racionais (operações fundamentais (problemas e expressões numéricas)

- Conceitos básicos de Geometria (ponto, reta e plano, figuras geométricas, figuras espaciais)

- Segmento de reta

- Ângulos (classificação)

- Polígonos (triângulos e quadriláteros)

- Circunferência

- Sistema Decimal de Medidas

- Noções de Estatística

6ª SÉRIE

- Números Inteiros (operações fundamentais, problemas e expressões numéricas)

- Números Racionais Relativos (operações Fundamentais (problemas e expressões

numéricas)

- Equações do 1º grau com uma variável

- Sistema de equações do 1º grau com duas variáveis: (Método da Adição)

- Inequações

- Razão e Proporção

- Regra de três simples ou composta

- Porcentagem

- Juros Simples

- Área

- Volume

- Ângulos (Medida, Classificação, Operações)

- Triângulos

- Quadriláteros

- Circunferência e círculo

- Noções de Estatística

7ª SÉRIE

- Potenciação (Propriedades)

- Raiz quadrada de números racionais

- Números Irracionais

- Comprimento da circunferência

- Números Reais (Operações)

- Expressões Literais ou Algébricas

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- Polinômios

- Produtos Notáveis

- Fração Algébrica

- Equações Literais

- Sistema de equação do 1º grau (Método da Substituição) - Ângulos formados por duas retas e uma transversal;

- Polígonos (Números de diagonais, Perímetro, Soma das medidas dos ângulos, internos ou externos)

- Triângulos (classificação, condição de existência, altura, mediana e bissetriz, congruência)

- Noções de Estatística

8ª SÉRIE

- Radicais

- Equação do 2º grau (sistema de equação do 2º grau com duas incógnitas)

- Equações Biquadrados;

- Equações Irracionais

- Função Polinomial (1º grau, 2º grau)

- Segmentos Proporcionais

- Feixe de retas paralelas (Teorema de Tales)

- Bissetriz de ângulo interno de triângulos

- Teorema de Pitágoras

- Relações Trigonométricas (Triângulo retângulo e Triângulo qualquer)

- Área de polígonos

- Noções de Estatística

2.2.2.8 AVALIAÇÃO

A avaliação no ensino da matemática deve ser contínua e diagnóstica, contemplando

os diferentes momentos do processo ensino/aprendizagem, ser coerente com a proposta

pedagógica da escola e com a metodologia utilizada pelo professor. É um instrumento que

servirá para orientar a prática do docente, bem como fornecerá subsídios ao aluno, no sentido

do mesmo rever sua forma de estudar. É um processo que possibilita a reflexão por parte do

aluno, a análise do professor sobre o erro do aluno, possibilitando possíveis intervenções para

melhoria da aprendizagem.

Algumas idéias fundamentais devem ser colocadas em prática como: O resultado não

é o único elemento a ser contemplado na avaliação é necessário observar o processo de

construção do conhecimento. Os erros não devem apenas ser constatados – deve-se trabalhar

os caminhos trilhados pelos alunos e explorar as possibilidades advindas destes erros, que

resultam de uma visão parcial que o aluno possui do conteúdo. A avaliação não pode ser

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fundamentada penas em provas bimestrais, deve ocorrer ao longo do processo

ensino/aprendizagem, possibilitando ao aluno, múltiplas oportunidades de expressar e

aprofundar a sua visão sobre o conteúdo trabalhado.

Outros aspectos importantes a serem observados são: Comprovação do que o aluno

já sabe e como procede; aplicação de exercícios variados para obter uma visão global

(situações que necessitem de diversos conceitos matemáticos); utilizar diferentes instrumentos

de avaliação como relatórios, produções com base em mídia escrita, levantamentos

estatísticos, medições, construções, provas individuais, provas com consulta, projetos,

observações dos trabalhos em aula, atitudes nos trabalhos em equipes, participação com

levantamento de questões, auto/avaliação e outros tipos de atividades que possam levar os

alunos a demonstrar seus conhecimentos.

Nas atividades de avaliação, os aspectos conceituais, procedimentais e atitudinais

devem ser levados em conta. Sendo um processo contínuo e diversificado, contribuirá

significativamente para otimizar o aprendizado, bem como aumentará a satisfação dos alunos

com a Matemática.

2.2.3 CONCEPÇÃO DE HISTÓRIA

Nesta proposta pedagógica, enfatizamos a importância da História, bem como a sua

contribuição para a formação de indivíduos capazes de participar da vida política de sua

cidade e de exercer o seu direito de cidadania. Essa capacidade deve ser estendida para

constatar na sociedade brasileira, seus problemas e contradições e, a partir dos recursos

disponíveis, agilizar e articular as transformações da esfera política, econômica e social.

Para tanto, a História não pode valorizar apenas os grandes acontecimentos históricos

nacionais e nem construir mitos e heróis, mas entender que todos os cidadãos,

independentemente de raça, gênero ou credo, são agentes históricos e que os acontecimentos

regionais e locais também contribuem para a História como um todo.

Partimos ainda do pressuposto de que não se aprender História apenas no espaço

escolar, mas que devemos considerar o saber que o aluno já traz para a sala de aula, cabendo

ao professor possibilitar a passagem do saber senso/comum para o saber clássico/erudito. É na

escola que deve ocorrer a organização e sistematização desse conhecimento histórico.

Os conteúdos a serem trabalhados podem ser os mais diversificados possíveis, desde

que estejam vinculados à pratica social, e abordados de forma que o aluno possa perceber a

interação e relação de um para com o outro. As unidades propostas não devem conter um

conjunto obrigatório de conteúdos, mas indicar possibilidades de articulação entre princípios,

temas e conteúdos, que podem ser abordados a partir de diferentes procedimentos

metodológicos.

O estudo da História deve ser de forma integrada e proporcionar ao aluno a

capacidade de pensar historicamente, contribuindo para a construção da subjetividade e

promovendo a auto/estima dos alunos, independentemente de suas identidades

étnicas/culturais, político/territoriais, gênero, religião, etc. Deve contribuir para a construção

do conhecimento e respeito ao “outro”, respeitando a diversidade e estimulando o diálogo e as

ações colaborativas. Deve contribuir também, na tomada de decisões em situações práticas,

refletindo sobre o tempo, a avaliação de eventos passados e projeção de intenções para

momentos posteriores.

É necessário também ver o aluno não como um simples espectador mas como

alguém que, junto com o professor, articula, em sala de aula, o processo ensino/aprendizagem,

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refletindo e iniciando as mudanças significativas em todas as esferas que estejam inseridos a

escola, a família e a sociedade.

A contribuição mais significativa do ensino de História ao educando é a edificação

da capacidade de pensar historicamente. Essa competência, diz respeito à percepção da

historicidade de todas as coisas desde a concepção de História, como obra humana até a

capacidade de avaliar corretamente as determinações, condicionamentos e possibilidades do

momento histórico em que se vive. Ao propiciar informações, idéias e conceitos históricos aos

alunos, o ensino de História permite que estes atribuam sentido ao tempo e à História de

forma mais eficiente e adaptada ao mundo contemporâneo. Estes saberes também possibilitam

ao educando incorporar a racionalidade e a intersubjetividade que pautam a construção do

conhecimento histórico cientifico, bem como assimilar e discutir o conhecimento histórico

oriundo das diferentes instâncias sociais. O presente torna-se, portanto, mais fácil de ser

compreendido pelo aluno – sujeito das ações históricas.

2.2.3.1 OBJETIVOS

Espera-se que o aluno se torne capaz de:

- Perceber a História enquanto processo permanente de construção e reconstrução do conhecimento;

- conhecer a vida dos povos e grupos sociais como um todo, sem privilegiar os diferentes aspectos

- estabelecer comparações entre tempos e espaços diversos

- identificar semelhanças e diferenças, mudanças e permanências e os processos de dominação e resistência;

- considerar o tempo histórico como aquele das transformações, feito de situações únicas e heterogêneas, e diferenciá-lo do tempo cronológico;

- estabelecer relações entre o passado e o presente;

- tornar-se um indivíduo consciente, crítico e atuante na sociedade em que vive;

- valorizar a pesquisa enquanto ferramenta para o estudo da História;

- conscientizar-se de que, como cidadão tem, além de direitos e deveres, poder para melhorar o mundo em que vive.

2.2.3.2 METODOLOGIA

As Diretrizes Curriculares para o Ensino Fundamental, na disciplina de História,

definem os princípios norteadores a serem seguidos pelos docentes na sua prática educativa, a

seguir especificados:

HISTÓRIA, CONHECIMENTO CONSTRUÍDO – História é um conhecimento construído e

em constante construção. Significa que a produção da História não resulta do

desenvolvimento de um método que esgote o que há para saber sobre os objetos do passado,

mas sim de sucessivas perguntas que as diferentes gerações fazem ao mesmo tempo, com

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novos métodos de pesquisa e novas concepções teóricas, tornando o saber passível de novas

interpretações. É importante o aluno compreender que o conhecimento está em constante

construção. Para tanto, o professor deve propor atividades que permitam ao aluno também ser

sujeito desse processo de construção do conhecimento. Dessa forma, o conhecimento

histórico presente nos livros e na fala do professor deixa de ter uma aura de autoridade e

ganha a característica de um saber adquirido.

HISTÓRIA E SEUS RECORTES - A experiência humana no tempo contém uma fonte

inesgotável de informações. O estudo da História, tanto no âmbito da ciência, quanto no da

educação, sempre é um recorte dessa imensa quantidade de dados e idéias disponíveis, não

sendo possível estudar toda a História. O recorte traduz as concepções e finalidades do sujeito

que o fez. Atendem, portanto as finalidades sócio/educativas/ideológicas e refletem os

objetivos e projetos de representações do passado, construção de identidades, estabelecidos

por diferentes sujeitos coletivos ao longo do tempo.

HISTÓRIA E TOTALIDADE – É fundamental no ensino da História, o aluno saber elaborar

sínteses. O educando não pode compreender a História através de recortes com sentido

fechado em si, mas deve ser estimulado a compreender fenômenos de amplo efeito sobre

diferentes recortes sincrônicos e diacrônicos, permanências e continuidades. Evitar que a

História pareça ao aluno um mosaico de pequenos objetos com lógicas isoladas,

conhecimento que será inútil para a construção de projetos pessoais e coletivos de ação no

mundo.

HISTÓRIA E LEGITIMAÇÃO – Na sala de aula, a História cumpre o papel de trabalhar, nas

novas gerações, as concepções, idéias e informações consideradas adequadas pelos consensos

mínimos da geração anterior. A História ensinada é sempre legitimadora de determinadas

ações e instituições, por exemplo, na atualidade, pretende-se que o ensino seja legitimador da

sociedade democrática representativa, laica e valorizadora da vida como valor supremo,

propiciando ações voltadas à participação política e processos re-distributivos de poder e

riqueza de nossa sociedade. O ensino da História na escola pública deve ser orientado pelo

consenso social e político expresso pela soberania popular, cujas linhas gerais estão expressas

na Constituição Federal.

HISTÓRIA E COTIDIANO – A História é expressão de um conhecimento vital, cotidiano e

inerente a todos, pelo qual as pessoas se orientam no tempo, desde a mais simples das

atitudes às mais complexas, pautando-se por uma reflexão sobre si mesmas, seus grupos e

outras sociedades. Como ciência, a História é uma das formas de expressão dessa atividade,

com métodos, fontes e finalidades próprias, mas não é a única. O conhecimento histórico

escolar é feito da síntese dos saberes científicos com os saberes cotidianos, oriundos da

experiência pessoal, familiar, religiosa, da participação em entidades da sociedade civil, entre

outros. Sua função é subsidiar com seus saberes a elaboração de conhecimentos com

finalidades educativas e fontes diversas, que dialoguem com outros conhecimentos sobre a

História.

HISTÓRIA E IDENTIDADES – O conhecimento histórico é fundamental na definição das

identidades pessoais e coletivas, na medida em que oferece os primeiros conjuntos

organizados de informações sobre o grupo e o indivíduo. Compete ao professor, favorecer o

respeito à diversidade e ao caráter multicultural da sociedade brasileira, dentre outras. Este

tratamento permitirá que o aluno perceba que o sujeito articula diversas identidades.

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HISTÓRIA E POLITIZAÇÃO DO SUJEITO – O ensino de História, em articulação com as

demais disciplinas, tem como objetivo a formação de atitudes e concepções úteis para a vida

pessoal e cidadã: respeito à diversidade, espírito de justiça, criticidade, solidariedade, entre

outros.

CONCEPÇÃO DE SUJEITO HISTÓRICO – Esse princípio contribui para o entendimento de

que a concepção de sujeito histórico tem uma estreita relação com o indivíduo, capaz de

avaliar e compreender as determinações, condicionamentos e possibilidades que incidem

sobre sua ação na história, de modo a ser capaz de interferir nela.

HISTÓRIA E SABERES ESCOLARES - O ensino de História não se opõe ao conhecimento

que o aluno traz, mas adiciona crescentes graus de racionalidade e dialogicidade a esse

conhecimento, tendo por referência o conhecimento histórico científico. Devem ser realizadas

atividades de pesquisa, envolvendo coleta e análise de fontes diversas.

O conjunto de princípios e o valor educativo atribuído à disciplina precisam ser

observados pelo professor no tratamento dos conteúdos, sendo os mesmos essenciais para que

essa nova abordagem represente a melhoria qualitativa no ensino e na aprendizagem em

História. São elementos essenciais para que essa nova abordagem represente a melhoria

qualitativa no ensino e na aprendizagem em História. Para a organização dos temas gerais ou

unidades temáticas propostas, enfatizamos:

- discussão da historicidade dos conteúdos, do contexto da sua criação, fontes e métodos utilizados

- relatividade cultural e respeito a ela, o que se diferencia do relativismo, para o qual não existe consenso possível sobre o conhecimento e a éticas

- postura investigativa do professor e do aluno, preferindo a busca de informações,

discussão e sínteses à simples exposição dos conteúdos

- explicação simples dos conceitos fundamentais: eles devem explicar o objeto sem pretensão de esgotar toda a discussão teórica sobre o conceito, de modo que estes possam

ser complementados nas séries e estudos subseqüentes

- explicação do passado em função dos problemas postos pelo presente

A organização da proposta está disposta por série/ciclo, seguidos do tema geral (ou

unidade temática), comentários e conceitos. Para o primeiro segmento do Ensino

Fundamental, privilegiou-se a realidade próxima do aluno (como por exemplo na 1ª e 2ª séries

“Identidade e Tempo”, tendo por referência inicial o aluno e sua história de vida e na 3ª e 4ª

séries “A Humanidade e a História”: de onde viemos, quem somos, como sabemos?”).

Na 5ª série, o tema geral “Das origens ao Homem no século XV – diferentes

trajetórias, diferentes culturas” privilegia uma abordagem não detalhista ou enciclopédica,

mas, pautada na compreensão de conjunto e construção de uma “grande linha do tempo”,

fornecendo bases para o estudo histórico da dinâmica que envolve as diversas sociedades

humanas em suas particularidades, e grandes sínteses narrativas no tempo e no espaço.

A partir da 6ª série, em “(Des). Encontros entre culturas; século XV ao XIX, propõe-

se o estudo do processo de colonização e criação da América e do Brasil, numa abordagem

não/nacional e, portanto não anacrônica da América Portuguesa, num constante exercício de

relação simultânea envolvendo América Hispânica e África.

Para a 7ª série, propõe-se o estudo do processo de constituição do ideário de Nação

na América num constante exercício de relação simultânea, envolvendo Europa, África e

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América partindo do tema geral “A constituição de Nação na América e as novas relações de

domínio colonial entre Europa, África e América no século XIX”.

O final do segundo segmento do Ensino Fundamental, articula-se a partir do tema

“Do final do século XIX ao século XXI: elementos constitutivos da contemporaneidade”, com

o objetivo de possibilitar aos alunos a análise, compreensão e articulação dos diferentes

elementos constitutivos deste contexto histórico.

2.2.3.3 CONTEÚDOS

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES DE 1ª A 4ª SÉRIE - CBA

- Família

- Trabalho

- Cultura

- Religião

- Lazer

- Políticas Poderes

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS DE 1.ª A 4.ª SÉRIE - CBA

1ª SÉRIE (Família)

- Diferentes formas de relações familiares entre os alunos

- Diferentes origens dos nomes dos alunos

- As diversas funções assumidas pelas pessoas da Família

- Familiares de parentesco, pais e filhos, avós e netos: tios e sobrinhos, primos e irmãos

- Famílias que se organizam sem parentesco: filhos adotivos, afilhados e amigos

- O trabalho de cada pessoa de família dos alunos

- A interdependência entre as formas de organização de profissões existentes no mundo do trabalho

- Atividades cotidianas dos alunos: ações individuais

- As ações individuais e coletivas: horário de dormir, acordar, período em que fica na escola, etc

- Memórias: as histórias alegres/tristes: lembrança dos familiares, da vizinhança e dos alunos

- Meios de transporte existentes: conhecidos, desconhecidos e de acesso

- A multiplicidade de manifestações religiosas entre os alunos

- As diferentes formas de se comunicar com o criador (Deus, Jeová, Alá, Oxalá, Olorum)

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- Formas de lazer existentes: conhecidas, desconhecidas, e aquelas que os alunos tem acesso

- Brincadeiras preferidas dos alunos

- Contos, mitos, fábulas, “causos” que os alunos conhecem

- As formas de lazer das famílias - As formas de organizações legais e/ou espontâneas, que os alunos conhecem: APM,

Conselho Escolar, “prefeitura mirim”

2ª SÉRIE (Bairro)

- Relações familiares dos alunos no bairro

- Diferentes origens de nomes e sobrenomes das famílias dos alunos e dos “pioneiros do bairro”

- A diversidade de funções assumidas pelos moradores do bairro

- Tipos de trabalhos existentes no bairro no qual os alunos estão inseridos

- A interdependência e as diferentes formas de organização e de profissões existentes no trabalho

- Atividades cotidianas dos alunos no bairro

- As diferentes ações individuais e coletivas: diferentes horários de trabalho, lazer, alimentação durante as semanas e finais de semana

- Memórias do bairro e do município

- As diferentes formas de manifestações religiosas no bairro

- Os diferentes símbolos religiosos: cruz, estrela de Davi, machado de Ogum, o espelho de Ochum, os cocares os colares, as cores

- As brincadeiras preferidas das crianças no bairro onde moram e em outros bairros

- As diferentes formas de lazer existentes no bairro

- Contos, fábulas, lendas, “causos” preferidos

- As formas de organizações legais e/ou espontâneas, existentes no bairro

- Sindicatos (trabalhadores e patronais)

- Associações de moradores de bairros, trabalhos voluntários

3ª SÉRIE (Município)

- As relações familiares dos alunos no município e no estado

- As origens de nomes e sobrenomes das famílias dos alunos e das mais conhecidas do estado

- A história das famílias do município e as do estado: imigrantes, escravos, indígenas

- As diferentes formas de trabalhar existentes no município e no estado

- A interdependência e as diferentes formas de organização e de profissões existentes no

trabalho

- Diferentes tipos de produção: agrícola, industrial e extrativista, associado as diferentes tecnologias

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- As atividades dos alunos no município

- A história dos meios de transporte e comunicação no município

- As memórias do município conhecidas pelos alunos: políticas econÔmicas, acontecimentos marcantes ocorridos no município. “fofocas”, “causos”

- As diferentes formas de manifestações religiosas no município

- A diversidade de rituais, mitos, crenças e fé

- Formas de lazer, outras histórias, contos, fábulas e brincadeiras conhecidas no município

- Formas de organizações legais e/ou espontâneas, existentes no município

- Partidos políticos, sindicatos (trabalhadores e patronais)

- Associações e organizações populares: os Sem Terra, resistência à privatização da Copel

-

4ª SÉRIE (Estado)

- As relações familiares dos alunos no estado e no país

- As diferentes origens dos nomes e sobrenomes das famílias dos alunos, do estado e algumas mais conhecidas no país

- Famílias: patriarcal, nuclear e outras

- A história de famílias do Estado e do país

- As organizações do trabalho na história do estado e do Brasil, trabalho escravo, indígena e negro

- História do trabalho assalariado e não assalariado do Paraná, imperial, colonial e republicano

- As relações do trabalho no Paraná e na globalização

- A interdependência e as diferentes formas de organização de profissões: antiga e modernas

- Profissões antigas que permanecem

- A coexistência de formas de trabalhar: tradicionais (ex: fixo) e atuais (ex: terceirizado)

- As diferentes tecnologias no presente e no passado. Tecnologia e trabalho no mundo contemporâneo e: emprego e desemprego

- A cultura do estado articulada a do Brasil. Brasil: europeus, africanos, “indígenas”

- Valores costumes tradições das diferentes etnias: Xavante, Caingangue, italiano, espanhol, polonês, sírio, libanês, chinês, japonês, nissei, etc

- A diversidade de expressões culturais: música, filmes, desenhos, revistas, jornal, pintura,

escultura, grafite

- Diferentes maneiras de pensar o mundo: banqueiros, Hip-Hop, grandes comerciais, Punks, Skinreads (cabeça raspada) criança e jovens que vivem na rua, etc

- As diferentes formas de manifestações religiosas no Paraná e no Brasil: católicos, protestantes, crentes, candoblecistas, espíritas, muçulmanos, budistas

- Diferentes formas de lazer, outras histórias, contos, fábulas, causos e brincadeiras, conhecidas no estado e no Brasil

- As diferentes formas de acesso ao lazer hoje e em outros tempos

- Formas de organizações existentes no estado

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- Partidos políticos, sindicatos (trabalhadores e patronais). Centrais Sindicais

- Organizações populares (“fora Collor”, grupos que criticaram os 500 anos do Brasil”, etc)

5ª SÉRIE

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

- Conceitos e importância da História

- O tempo histórico

- Pré-história (do Brasil, da América e do Mundo)

- Povos da América (primeiras civilizações do Paraná, Brasil e América do Sul)

- Mesopotâmia

- Egito Antigo e África

- Fenícios, hebreus e Persas

- Grécia Antiga

- Roma

- Índia, China e Japão

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

- Introdução ao estudo da História – Definição – Importância do estudo da História – Divisão da História

- A Pré-História

- O começo da História – comunidades primitivas

- A Mesopotâmia

- O Egito Antigo

- Os fenícios e os hebreus

- Os persas

- O Extremo Oriente

- A Grécia Antiga

- A ascensão de Roma

- O Império Romano

- O cristianismo

- O Islã

- O Império Bizantino

- A Idade Média

- A Cultura Medieval

6ª SÉRIE

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

- O Islã;

- Feudalismo (alta e baixa Idade Média)

- Absolutismo

- Mercantilismo

- Renascimento Cultural

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- Reforma Religiosa e Contra-reforma

- Grandes Navegações

- Brasil colonial

- Relações entre indígenas e europeus

- Povoamento e exploração do litoral paranaense

- Ciclos econômicos (açúcar, mineração, pecuária e tropeirismo)

- A influência da cultura africana no Brasil

- Reinos Africanos: sociedade, economia e cultura

- A América Espanhola

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

- A Europa Medieval

- As grandes mudanças – novas tecnologias medievais – o crescimento urbano

- O Absolutismo

- O Mercantilismo

- A expansão marítima

- O Renascimento

- A América antes dos europeus

- A conquista da América

- O início da colonização

- A reforma protestante

- A África – principais civilizações – a África e o mundo

- O sistema colonial

- O escravismo colonial

- A civilização do açúcar

- A América espanhola

- A Revolução científica

- Expandindo o Brasil.

7ª SÉRIE

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

- A Revolução Inglesa

- Iluminismo

- Revolução Industrial

- Colonização e Independência dos Estados Unidos da América

- Revolução Francesa

- Independência das Colônias latino-americanas

- Independência do Brasil

- Brasil Imperial (primeiro reinado, período regencial e segundo reinado)

- Guerra do Paraguai e suas relações com o contexto paranaense

- Grandes potências econômicas do século XIX

- Colonização européia na África e Ásia

- Escravidão, resistência e abolição

- Imigração e industrialização

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- Processo de emancipação política do Paraná

- Formação do Brasil colonial (sociedade, economia e administração colonial)

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

- A Revolução Inglesa no século XVII

- O Iluminismo

- O século da mineração no Brasil do século XVII

- Colonização e independência dos Estados Unidos

- A Revolução francesa

- As revoltas anti-coloniais; a Inconfidência Mineira e a Conjuração Baiana

- A Revolução industrial

- A independência do Brasil

- A independência da América Espanhola

- Liberais e Nacionalistas

- O 1º Império

- O período Regencial

- O 2º Império

- Doutrinas sociais: o Socialismo utópico e científico e o Capitalismo

- A unificação da Itália e da Alemanha

- O Imperialismo

- A América no século XIX

- A Europa no final do século XIX

- A abolição da escravatura no Brasil

- A proclamação da República no Brasil

8ª SÉRIE

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

- Consolidação da República no Brasil

- Imperialismo

- Primeira Guerra Mundial

- Revolução Russa

- República velha e revoltas

- Crise Capitalista

- Regimes totalitários

- Segunda Guerra Mundial

- Mundo Pós-Guerra

- Era Vargas

- Período Democrático

- Regime Militar

- Redemocratização do Brasil

- Crise do Socialismo

- Globalização

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CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

- A 1ª Guerra Mundial

- A República Velha no Brasil – 1889/1930

- A Revolução Russa

- Rebeliões na República Velha

- A Revolução nas Artes e nas Ciências

- A Revolução Mexicana

- A crise econômica de 1929

- As ditaduras fascistas

- A era do populismo – O governo de Getúlio Vargas – 1930/1945

- Processo de colonização do território paranaense: O índio do Paraná

- Primeiros exploradores portugueses e espanhóis

- Desmistificar o negro como escravo e a África como continente primitivo

- A 2ª Guerra Mundial

- A Guerra Fria

- A consciência do 3º mundo

- A crise do populismo – O governo de Getúlio Vargas – 1950/1954

- A emancipação política do Paraná e o processo de imigração no Paraná

- Razões que levaram o negro a ser escravizado e esclarecer a falsa idéia de democracia social que se forjou na sociedade brasileira

- A América Vermelha - Cuba, Chile e Nicarágua

- O Governo de Juscelino e o golpe militar de 1964

- Os anos Rebeldes

- Os anos 70

- A ditadura militar no Brasil

- O mundo contemporâneo

- A participação do Paraná nos conflitos nacionais

- O Paraná moderno: industrialização, urbanização e o turismo

- Estudo sobre os remanescentes dos quilombos, sua cultura material e imaterial

- Significado de 20 de novembro, repensando o 13 de maio

2.2.3.4 AVALIAÇÃO

A avaliação será entendida como um instrumento que possibilite diagnosticar os

fatores que estão interferindo de maneira negativa no ensino e na aprendizagem. A nota não

deverá ter a função de classificar os alunos em fracos ou fortes, servirá apenas como

parâmetro que vai indicar ações que possibilitem as mudanças necessárias para corrigir

possíveis erros.

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Coerentemente com a concepção de avaliação expressos na proposta pedagógica da

Escola, o critério não pode ser nunca aprender o mínimo possível, mas sempre o necessário.

Para melhor articular conteúdos e avaliação, será necessário que os professores da área

definam junto com os alunos, a forma e os conteúdos a serem avaliados.

Para a avaliação dever-se-á verificar a aprendizagem a partir daquilo que é básico,

fundamental, para que ela se processe. Isto implica em definirmos o que é necessário para que

o aluno avance no caminho da aquisição do conhecimento e envolve a participação efetiva

dos professores na definição dos conteúdos básicos, a democratização da relação

professor/aluno, o processo de construção do conhecimento pelo aluno, uma nova concepção

de História, e a definição de estratégias de ensino.

O aluno traz para a escola as suas vivências temporais/biológicas e sociais, que são

expressões de temporalidade de sua própria cultura. Ao avaliarmos é importante levarmos em

consideração estas experiências culturais, explicitá-las, sistematizá-las, procurando levar o

aluno à construção da temporalidade e à compreensão de que a própria temporalidade é uma

construção histórica.

2.2.5 CONCEPÇÃO HISTÓRIA DO PARANÁ

O estudo de História do Paraná é resgatar a importância e sua contribuição no

contexto histórico, econômico e social.

Deverá propiciar aos educandos, o conhecimento sobre a colonização, os primeiros

habitantes, a chegada dos europeus, a migração paulista, gaúcha e catarinense e a sua

contribuição para o povoamento e desenvolvimento do nosso Estado. Reconhecer também os

vários aspectos da economia e da política através de vários períodos da nossa História.

Devemos destacar os movimentos históricos iniciados com a ocupação do litoral e

das reduções jesuíticas, passando pelas questões econômicas do tropeirismo, da madeira, da

erva/mate e do café, enfocando os movimentos políticos da emancipação do Paraná e da

Revolução Federalista, acompanhando ainda os movimentos sociais do século XX, para

desembocar em uma discussão do paranismo, do processo de urbanização e da

industrialização.

Finalmente, podemos também articular os conhecimentos da História do Paraná, com

os acontecimentos da História do Brasil, a base da História do povo brasileiro.

2.2.5.1 OBJETIVOS

- Possibilitar a aproximação entre a realidade vivida pelos alunos e a disciplina de História

- Destacar aspectos do processo histórico de constituição do Paraná

- Perceber a importância do Paraná desde o descobrimento do Brasil até nossos dias

- Conhecer o jeito de ser e de viver dos paranaenses

- Reconhecer a contribuição dos imigrantes e do negro para a nossa cultura

- Conhecer aspectos importantes da economia paranaense

- Estudar casos sobre a questão da posse da terra

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- Compreender como se estabeleceram as relações de poder no território paranaense

- Reconhecer a importância do mate e do tropeirismo para a economia do território

paranaense

2.2.5.2 METODOLOGIA

O tratamento metodológico para a História do Paraná, tem o objetivo de propiciar

situações de aprendizagem que contribuam para a superação da “noção de região como

categorias dadas, naturais, decorrentes de uma lógica física” (CERRI, 1996,p. 137). È

imprescindível evidenciar o processo histórico de construção e delineamento dos espaços

subentendidos nas representações cartográficas, pois ao delimitar uma região como objeto de

estudo, mesmo utilizando-se de referências já estabelecidas como, por exemplo, a divisão dos

estados da federação, é necessário explicitar que tal recorte tem o propósito de conferir uma

certa homogeneidade, favorecendo a construção de uma identidade e sentimento de pertença.

Assim sendo, o estudo da história local ou regional e seu cotidiano favorece a

aproximação entre a realidade vivida pelos alunos e a disciplina de História, considerando-os

como sujeitos e agentes de transformação social, vislumbrando como ponto de chegada a

compreensão de responsabilidade pessoal com os demais e com o ambiente em que todos vivem a vida como valor máximo, a compreensão clara dos direitos humanos e da democracia

como valor universal.

A partir dessas considerações, os conteúdos a serem abordados em História do

Paraná, poderão contribuir para a elaboração de conceitos históricos pautados na leitura crítica

da construção do espaço paranaense, como produto das ações de sujeitos históricos

representados na produção das demarcações cartográficas, imagéticas, dentre outras fontes,

que permitam analisar aspectos do processo histórico de constituição do espaço denominado

de Paraná.

É necessário que o professor seja também um pesquisador e produtor de materiais

que sirvam de apoio no desenvolvimento da história local, planejando atividades que

favoreçam a identificação, coleta e análise de fontes (escritas, iconográficas, orais,

monumentais, etc.), aproximando os conteúdos escolares da realidade vivida pelos seus

alunos.

É importante enfatizar também que a estratégia pedagógica não tem o propósito de

transformar os alunos em “pequenos historiadores” capazes de escrever monografias, mas sim

de torná-los observadores atentos às relações do seu entorno, aptos a estabelecer comparações

e reflexões sobre a relação presente/passado dentro do espaço em que estão inseridos.

Além de aulas expositivas deverão ser efetuadas leituras diversas com comentários e

troca de idéias sobre os assuntos abordados, exercícios em sala, como forma de fixação de

conteúdos, pesquisa individual ou em grupo, com roteiro previamente estabelecido.

Serão também priorizadas as atividades com mapas, com notícias de periódicos,

efetuados contatos com filmes, museus e oficinas de História.

2.2.5.3 CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

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- Os primeiros habitantes

. os guaranis

. os kaigangs – os xetás

. a situação desses povos hoje

- Os espanhois no Paraná . encomiendas e reduções

- A ocupação portuguesa do espaço paranaense

. Brasil: uma colônia a ser explorada

. Mineração: o litoral e o 1º planalto são explorados

. A vila Nossa Senhora do Rosário de Paranaguá

. A vila Nossa Senhora da Luz dos Pinhais de Curitiba

. A emancipação do Paraná

- Tropeirismo no Paraná . a vida nas fazendas dos Campos Gerais

- Organização política do Paraná . como surgiu o nosso estado

. a importância do planejamento

. os três poderes

- As transformações do século XIX . mudanças para o Brasil

. transformações da economia paranaense

. a erva/mate

. exploração da madeira paranaese

- Gente paranaense . os negros e a escravidão no Paraná

. os imigrantes

. ocupação do norte do Paraná

. ocupação do oeste do Paraná

. ocupação do sudoeste do Paraná

- Folclore e símbolos do Paraná . folclore do Paraná

. artesanato

. comidas típicas do Paraná

. danças e músicas

. datas comemorativas e festivas do Paraná

. símbolos estaduais

. bandeira do Paraná

. sinete estadual

. hino do Paraná

. brasão de armas

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- Revolução Federalista

- A questão do Contestado

- Personalidade da cultura paranaense

2.2.5.4 AVALIAÇÃO

A avaliação será efetuada através da resolução de exercícios, interpretação,

contextualização, leitura de mapas, trabalhos escritos e orais. Será contínua e diagnóstica,

quantitativa e qualitativa, priorizando o conhecimento adquirido ao longo do processo de

ensino/aprendizagem.

É importante destacar que há uma estreita relação entre este componente curricular e

a disciplina de História da Base Nacional Comum. Tais aproximações serão explicitadas a

partir da realização de um planejamento em comum que favoreça a compreensão e

apropriação pelos alunos, de noções e conceitos históricos, evitando também a sobreposição

de conteúdos.

2.2.6 CONCEPÇÃO DE GEOGRAFIA

O ensino de Geografia, como ciência, passou por diferentes momentos, gerando

reflexões distintas sobre os objetivos e métodos, que por sua vez vieram influenciar as

práticas de ensino até nossos dias.

No Brasil, a Geografia deu os primeiros passos, pelas palavras do professor Delgado

de Carvalho, no Colégio D. Pedro II, no Rio de Janeiro.

Com a criação do curso superior, a partir de 1934, na Faculdade de Filosofia,

Ciências e Letras da Universidade do São Paulo, professores vindos da França tiveram forte

influência na tradição brasileira. A partir daí, foi marcada pelo positivismo, que

metodologicamente sustentava quase todas as chamadas Ciências Humanas, e os estudos

geográficos pautavam pela busca de explicações objetivas e quantitativas da realidade. Tinha

como meta abordar as relações do homem com a natureza de forma objetiva, pela interação

entre ambos.

Mais tarde, a partir dos anos 60, tivemos a chamada Geografia Tradicional,

valorizando o papel do homem com sujeito histórico, estudando as relações entre o homem e

a natureza como processos de adaptação. Esta geografia trouxe grades contribuições com

estudos empíricos sobre a organização do espaço. Os procedimentos didáticos adotados,

promoviam a descrição e memorização dos elementos da paisagem. Os alunos eram

orientados a descrever, relacionar os fatos naturais e sociais, fazendo analogias e sínteses.

Pelos meados de 70, tivemos um período marcado pela produção de livros didáticos,

com as idéias defendidas pela Geografia Tradicional.

Esse período pós/Segunda Guerra Mundial, foi marcado por grandes confrontos

políticos e doutrinários: Socialismo x Capitalismo. Surgem as grandes contradições para a

distribuição da riqueza e as diferentes entre paises ricos e pobres.

A partir dos anos 60, sob influência das teorias marxistas, surge uma tendência

critica à Geografia das denuncias e lutas e territórios. A Geografia Marxista propõe uma

Geografia das denuncias e lutas sociais e veio contribuir para o aluno compreender e explicar

processo de produção do espaço, como a sociedade se organizar em torno das atividades

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básicas de produção e reprodução da vida; porem, é insuficiente como método para

compreender o mundo simbólico e as suas relações.

Ao longo desse período, o mundo passou por mudanças profundas. A revolução

cientifica e tecnológica, mudou os paradigmas de produção e transformou radicalmente o

cotidiano das pessoas. A rápida evolução nos padrões de comunicação e a aplicação universal

da informática geraram um grande impacto sobre a produção e circulação de bens. Mudaram

os conceitos de espaço e tempo e, portanto, também de aprendizagem. Chegamos ao inicio do

século XXI, com profundo momento de renovação da Geografia brasileira, marcado pelo

materialismo histórico e pela dialética como pilares teórico/metodológicos.

Nossa proposta pedagógica é que o ensino de Geografia apresente condições de

fornecer ao educando uma visão critica e construtiva do seu espaço no âmbito social, físico e

histórico, passando a fazer parte do processo de mudança do mundo em vive. A Geografia no

ensino fundamental não se alterou de modo significativo no decorrer do tempo, o que alterou

foi a realidade, surgindo a cada dia novas demandas explicativas sobre a mesma. Decorre daí,

a atualização da disciplina, a qual não deve ser meramente burocrática, isto é, com a

elaboração de novos currículos ou documentos oficiais. Essa atualização deve alcançar o

cotidiano da sala de aula e estar sintonizada com a realidade do aluno e do mundo em eu vive,

considerando a velocidade e a complexidade das mudanças que envolvem o mundo

contemporâneo. O aluno devera ser capaz de transitar entre diferentes escalas espaciais da

realidade, desde o cotidiano, expresso no âmbito do local, até o global. Para o aluno do ensino

fundamental é relevante o desenvolvimento do raciocínio geográfico, de um conhecimento

espacial que o auxilie na compreensão do mundo, privilegiando a sua dimensão espacial,

considerada uma tarefa difícil tendo em vista que o mundo está em constante e cada vez mais

acelerada transformação. Surge daí, a necessidade de melhor estrutura do ensino com novas

tecnologias, adequação de salas e recursos, como também o preparo de recursos humanos para

condução do processo.

Apesar da autonomia da Geografia escolar, não se pode esquecer que a mesma se

vincula a um outra perspectiva da Geografia, a acadêmica, a qual passa por momentos de

incerteza e alterações, seja pelo processo de formação de professores, seja pelas formulações

curriculares, mercado editorial, etc., o que exerce grande influencia na Geografia escolar.

A busca por praticas pedagógicas como a interdisciplinaridade será de grande

importância, permitindo colocar os alunos em situação e vivência mais próximas à sua

realidade, para possam melhor desenvolver a capacidade de identificar e refletir sobre os

diferentes aspectos pertinentes à geografia. A escola deve disponibilizar ao professor, recursos

para a execução das tarefas como literatura especializada, formação continuada, mapas novos,

aulas de campo, vídeos com temas atuais da realidade em que vivemos, como por exemplo a

camada de ozônio, violência, estiagem, urbanização, turismo, meio ambiente, etc.

2.2.6.1 OBJETIVOS

- Proporcionar ao aluno a compreensão do mundo em que vive, das relações entre

natureza/homem/trabalho/sociedade, tornando-o crítico e integrante do processo de

transformação;

- possibilitar ao aluno, a apropriação do conhecimento científico e tecnológico a serviço da

transformação e da justiça social;

- contribuir para a formação integral do aluno e o exercício da cidadania, conduzindo-o à

reflexão, à leitura de mundo e suas transformações sociais, políticas e econômicas;

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- garantir a valorização do aluno enquanto cidadão, capaz de perceber a sua realidade,

desenvolver o senso crítico, a criatividade e o raciocínio;

- levar o aluno a ter uma visão de como é o espaço em que vive, e a socialização com as

pessoas;

- oportunizar ao educando a possibilidade de situar-se na dinâmica das transformações

contemporâneas e atuar criticamente e construtivamente no espaço social que convive.

2.2.6.2 METODOLOGIA

Com base na compreensão dos professores de Geografia, foram traçados os

princípios gerais e norteadores que devem auxiliá-los a desenvolver suas aulas, de forma

integrada com as demais disciplinas e que contribuam para o aluno:

- compreender o mundo: pensando, refletindo, revelando-o

- posicionar-se como agente transformador da sociedade

- localizar-se no espaço

- reconhecer e transitar entre as diferentes escalas espaciais

- compreender a relação sociedade/natureza

Propõe-se também alguns princípios específicos, que atuarão como grandes eixos

que nortearão o trabalho dos docentes da rede pública estadual e que são:

O Espaço Geográfico, onde devem ser considerados os aspectos:

- tempo específico: necessidade de se ter clareza do momento histórico que se está analisando e suas especificidades

- sociedade específica: considerar as características e a diversidade social, cultura, étnica da

sociedade em questão

- lugar com características físicas específicas: entender que o espaço geográfico incorpora necessariamente as características naturais (relacionadas ao relevo, clima, hidrografia,

vegetação, etc., além de seu uso como recurso), e que essas características terão papel

essencial na sociedade

- o espaço não é exterior à sociedade, mas é produzido no ato da vida cotidiana, porém não

sem influência dos atores hegemônicos (multinacionais, grandes grupos econômicos, etc.),

desse modo, o aluno, como parte da sociedade, é um agente produtor de espaço.

- o espaço geográfico só pode ser entendido em sua totalidade

- o espaço geográfico está em constante processo de transformação, as estruturas são momentos de equilíbrio provisório, permitindo que os fatos analisados sejam aprendidos

em seu movimento de constituição, o que requer do professor uma constante revisão dos

conteúdos e conceitos

As inter-relações:

As inter-relações entre as disciplinas pode ser um dos caminhos para resolver a

“migração” de conteúdos para outras áreas e também a carga horária insuficiente. O

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tratamento exige um trabalho interdisciplinar entre as diversas áreas. As questões ambientais

ou sócio/ambientais poderão ser contempladas em trabalho integrado, através do

planejamento em conjunto. É uma alternativa que pode ser realizada tanto pelos professores

de 1ª a 4ª série, quanto pelos de 5ª a 8ª séries.

As inter-relações entre os conteúdos:

Quando, na organização curricular os conteúdos se apresentarem isolados, é

inconcebível tratá-los separadamente. Se o professor trabalhar o conteúdo referente ao clima,

não é possível abordá-lo sem fazer relação com a vegetação, com o relevo, a hidrografia e a

relação destes com o homem. A inter-relação entre os conteúdos pode ser trabalhada em todas

as séries do ensino fundamental.

A inter-relação entre os elementos ou integração entre dinâmica físico/natural e dinâmica

humana/social:

Nenhum conteúdo de Geografia Física tem sentido por si só, apenas se houver

integração entre sua ocorrência e a dinâmica humana/social. Portanto, não se deve trabalhar os

conteúdos da dinâmica físico/natural isoladamente, mecanicamente, pois os mesmos devem

ser vistos como parte constituinte do espaço produzido pela sociedade. Ao iniciar o trabalho

com os alunos de 1ª série e, visando desenvolver a noção espacial, o professor deve relacionar

a noção do seu próprio corpo com o espaço ao seu entorno. Ao estudar o clima de variados

lugares, é necessário que o aluno compreenda que este é influenciado e influencia na

vegetação, no relevo e na hidrografia, há uma relação e dependência entre todos, levando o

educando a compreender que o conteúdo que está sendo ensinado tem razão de ser, não

apenas uma informação.

A Escala de Análise:

A escala de análise possibilita perceber qual é o espaço a ser estudado, que recortes

fazer e quais critérios estabelecem esses recortes, pois “ao estudar a geografia do Brasil, por

exemplo, temos uma realidade que é nacional, mas temos também uma diversidade muito

grande, com áreas mais desenvolvidas e outras em processo de ocupação”. Ao escolher a

escala de análise apropriada ao objetivo do estudo, o professor está possibilitando ao aluno

conhecer a realidade que pode partir do local para o global e também do global para o local.

Ao transitar pelas diversas escalas de análise, o professor está também transitando entre os

diversos conteúdos, elementos e disciplinas. As séries iniciais do ensino fundamental devem

privilegiar a compreensão da escala do cotidiano (espaço vivido pelo aluno). O espaço

geográfico deve ser aprendido em suas diferentes escalas como:

- a do cotidiano ou local – discussões sobre a cidade, campo, escola, bairro;

- a regional/estadual - o Estado pode ser trabalhado enquanto totalidade provisória, no conjunto da qual uma série de subespaços podem ser identificados em face de suas

características naturais, econômicas, de ocupação, etc.

- a nacional ou do país – o Estado/nação tem papel decisivo na dinâmica social. Com o

fortalecimento da globalização, os subespaços nacionais devem ser considerados na

análise, a partir das grandes regiões (norte, sul, sudeste, nordeste e centro/oeste);

- a mundial ou global – que também se apresenta regionalizada, em função dos continentes, blocos econômicos, tratados, etc..

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Para transitar entre as diferentes escalas espaciais da realidade, do cotidiano,

expresso no âmbito do local até o global, o professor deverá lançar mão de todas as

ferramentas necessárias como: computador, internet, vídeo, multimídia, jornais, revistas,

pesquisa de campo, projetos, aulas de campo, etc. utilizando não somente as do plano

instrumental, como também as do plano conceitual como noções de escala, representação,

localização, geologia, geomorfologia, entre outras. Alguns temas transversais como Ética,

Meio Ambiente, Pluralidade Cultural, Saúde, Trabalho e Consumo poderão integrar o

planejamento dos professores, de forma articulada com os seus objetivos e conteúdos e

também com outras áreas do conhecimento.

A Linguagem Cartográfica:

O mapa e a linguagem cartográfica que o envolve é importante instrumento que as

pessoas utilizam para localizar-se no espaço. A leitura de mapas consiste no domínio do

sistema semiótico da linguagem cartográfica. O mapa é uma representação em códigos de um

fenômeno que ocorre no espaço real, com um sistema semiótico complexo, implicando na

decodificação, na representação mental da mensagem que o mapa transmite por meio de

símbolos.

Ao pretendermos que nossos alunos se tornem cidadãos que conhecem o espaço e

que nele possam se movimentar e atuar criticamente, a linguagem cartográfica deve fazer

parte do seu cotidiano escolar desde as séries iniciais. No início da alfabetização cartográfica,

é relevante que o professor trabalhe com a representação de espaços reais, vividos pelos

alunos, podendo fazer uso de plantas da escola, do bairro e do município.

2.2.6.3 CONTEÚDOS

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES DE 1ª A 4ª SÉRIE

- Espaço Geográfico

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS DE 1ª A 4ª SÉRIE - CBA

1ª SÉRIE (familiar e escolar)

- Espaço geográfico

- Lugares de vivência (casa, sala de aula, escola)

- Localização dos lugares de vivência

- Mudança nas paisagens onde vivemos

- Vida urbana e rural

- Profissões

- Mapa da escola e trajetos (ruas, quadras)

2ª SÉRIE (bairros)

- Meio ambiente

- Pessoas que modificam este meio

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- Importância do meio ambiente na vida do ser vivo

- Comportamento social

- Elementos que formam o meio ambiente

- Solo

- Água

- Ar

- Planeta

- Pontos cardeais

3ª SÉRIE (municípios)

- Paisagem do município e do campo

- Orientação e localização

- Representação do espaço (mapas)

- Transformação da paisagem natural

- Ocupação e a organização o espaço da cidade

- Problemas rurais ambientais

- Localização de Curitiba

- Região Metropolitana de Curitiba

- Limites de Curitiba

- Divisão geográfica dos bairros de Curitiba, diferenças e características

4ª SÉRIE (estados)

Localização espacial

- A construção e conhecimento do mapa

- A sociedade brasileira

- A paisagem e os ambientes brasileiros

- Linhas imaginárias da Terra

- Povoamento

5ª SÉRIE

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Dimensão Econômica da Produção do/Espaço

- A importância da Geografia na produção do espaço

- Inter-seleção entre o urbano e o rural (Paisagens / Lugares)

- Setores de serviços e reorganização do espaço geográfico

- A construção do espaço geográfico e a desigualdade social

Dimensão Sócio Ambiental

- Os movimentos da terra no universo e as influencias para organizar o espaço geográfico

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- As era geológicas: a formação e espacialização dos recursos naturais

- Rochas e minerais: formação e espacialização natural, alterações antrópicas e desafios

para a sustentabilidade

- Circulação e poluição atmosférica

- Problemática mundial frente a crise da água

- Formação de paisagem urbana e rural

A dinâmica cultural demográfica

- Êxodo rural e sua influência na configuração espacial urbana e rural

- A sociedade alterando o espaço geográfico de acordo com suas necessidades e

interesses

A Questão Geopolítica

- Organização do espaço geográfico de acordo com os interesses existentes

- Construção Política-social do negro “Escravizado” no processo de desenvolvimento do

Brasil

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

- Conceito de Geografia

- o Universo

- domínio da orientação e da localização

- pontos cardeais

- zonas climáticas

- estações do ano

- coordenadas geográficas

- o espaço geográfico – observação

- leitura de mapas

- representação gráfica do relevo

- escala

- elementos da natureza

- a natureza transformada em produto

- as atividades econômicas

- as atividades e a economia

- meio ambiente

- educação ambiental

- mercado consumidor

- os transportes

- noções de clima

- a atividade industrial

- a atividade de gado e as matérias-primas

6ª SÉRIE

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CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Dimensão Econômica da Produção do espaço

- Sistema de circulação de mercadorias e pessoas, capitais e informações

- Sistema de produção e industrial/econômica e política tecnológica

- Economia e desigualdade sociais

- Regionalização brasileira

- Hierarquia urbana

- Fontes de energia

Dinâmica Sócio-ambiental

- Recursos energéticos

- Políticas ambientais

- Meio ambiente e desenvolvimento

- Recursos naturais (renováveis e não-renováveis)

Dinâmica Cultural e demográfica

- Êxodo rural, urbanização, favelização e movimentos migratórios

- IDH

- Cultura afro-brasileira, Preconceito racial, social de gênero

Geopolítica

- Movimentos Sociais

- Estado Governo (poder público)

- Estado Nação (Sociedade e população)

- Território (limites e fronteiras)

- CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

- Brasil e o espaço mundial

- Brasil – construção e organização do território

- Brasil - utilização do espaço

- meio ambiente – educação ambiental

- sócio/econômica (atividades econômicas: indústria, agricultura, serviços, comércio, etc.)

- cultura

- população, densidades demográficas, movimentos sociais

- as regiões brasileiras – Região norte – Região sul – Região centro/oeste – Região

nordeste – Região sudeste

- ASPECTOS A SEREM ESTUDADOS NAS REGIÕS BRASILEIRAS:

. o relevo

. hidrografia

. clima

. solos

. geologia

. vegetação original

. construção do espaço

. população

. diferenças espaciais de cada região

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- TEMAS EMERGENTES:

. aquecimento global

. violência doméstica e violência urbana

. poluição

. desmatamento

. agricultura transgênica

. temas veiculados pela mídia: Tsunami, Furacão Katrina, política mundial etc.

. drogas

. valorizar a diversidade para a promoção da paz

. a revolução tecnológica

. turismo

. clonagem

. diversidade cultural

7ª SÉRIE

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Dimensão econômica da produção do/no espaço

- Setores da economia/desigualdades sociais;

- Regionalização do Continente Americano

- Acordo e blocos econômicos

- Desigualdades dos paises norte e sul

Dinâmica Sócio-ambiental

- Aspectos naturais do continente americano

- Políticas ambientais

- Rios e Bacias hidrográficas

- Os grandes problemas ambientais / desigualdades sociais

Dinâmica Cultural-demográfica

- Consumo e consumismo

- Conflito étnico-religiosos. (Cultura e religião afro-brasileira – Conflitos regionais

brasileiros)

- Movimentos migratórios e expansão territorial

Geopolítica

- Blocos capitalistas e socialistas

- Guerra fria e suas influencias

- Conflitos Mundiais

- Neoliberalismo

- Movimentos sociais

- Biopirataria entre outros

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

- Conceito de Geografia

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- espaço agrário e espaço urbano

- a deriva continental

- continentes e oceanos

- o relevo oceânico

- a origem do homem americano

- povos pré-colombianos

- a origem do homem na América

- os colonizadores

- a América – divisão física e política

- a América do Sul – divisão política, relevo e clima, hidrografia e litoral, vegetação, população, pirâmide populacional, minerais

- a América Andina e a América Platina

- os sistemas sócio/econômicos

- a organização da economia

- Capitalismo e Socialismo

- a América Latina

- colônias da América

- libertação da América Latina

- línguas oficiais

- o Mercosul

- hidrografia do Mercosul

- Imperialismo e Globalização

- a expansão colonial

- características da globalização

- a América desenvolvida e subdesenvolvida

- exportação e importação

- a América Anglo/Saxônica

- os Estados Unidos da América do Norte – divisão política

- o Canadá – divisão política

- a América Central

- a ocupação do território dos EUA

- perfil do relevo americano

- a América do Norte e Central – hidrografia e litoral, vegetação, população

- organizações e acordos

- educação ambiental

8ª SÉRIE

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

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Dimensão econômica do/no espaço

- Regionalização da Europa, África, Ásia e Oceânia

- Acordos e blocos econômicos

- Globalização

- Formação dos estados nacionais

- Economia informal (emprego e desemprego)

Dinâmica Sócio-ambiental

- Políticas Ambientais (ONU e ONG`s)

- Meio-ambiente e desenvolvimento

Dinâmica Cultural demográficas

- Migrações mundiais

- Conflitos raciais-religiosos

- Crescimentos demográficos

- Diversidade cultural conflitos e raízes culturais

- Aspectos culturais da África

Geopolítica

- Relações culturais, sociais e dependência tecnológica

- Terrorismo e narcotráfico

- Grandes corporações

- Nova ordem mundial

- Fim do estado de bem estar social neoliberalismo

- Redefinição de fronteiras

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

- Influência européia na cultura do povo brasileiro

- blocos econômicos – a nova ordem mundial

- Leste Europeu (abertura política)

- a Revolução Socialista

- o Continente Europeu . características gerais

. hidrografia

. clima e vegetação

. divisão política

- o Continente Asiático . histórico

. divisão política

. população

. relevo (clima, vegetação, hidrografia)

. desmatamento da Ásia

. Índia – grande diversidade étnica, cultural e religiosa

- o Continente Africano

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. aspectos gerais

. divisão política

. população

. economia

. clima

. vegetação

. hidrografia

. racismo

- regiões Polares (aspectos gerais)

- educação ambiental

2.2.7 CONCEPÇÃO GEOGRAFIA DO PARANÁ

A Geografia do Paraná abre possibilidades de aprofundar os conhecimentos

geográficos, referentes ao processo de constituição e organização do espaço paranaense. Estes

conhecimentos poderão ser trabalhados a partir dos eixos: Espaço - Homem - Natureza.

O estudo do espaço permite o estabelecimento de relações entre o local, o regional, o

Brasil e o mundo, articuladas com as culturas produzidas pelo homem e a ação da natureza

presentes nesses espaços estudados.

O homem, ao analisar a ocupação e organização de um espaço, deve entendê-lo

como sendo um produto das relações humanas, políticas, econômicas e sociais de um

determinado grupo.

O estudo da natureza possibilita a análise da transformação/modificação dos aspectos

geográficos e do meio natural, decorrentes da ação da natureza e da ação dos grupos sociais

inseridos em um contexto de desenvolvimento social econômico e histórico. A organização

dos conhecimentos geográficos por eixos de estudo e análise da distribuição espacial

paranaense deve considerar os indicadores sócio/econômicos e a cultura produzida. Ao

estudar o processo de industrialização, a urbanização, a produção, a tecnologia, etc., os alunos

terão subsídios para interpretar os diferentes espaços presentes no contexto geográfico

paranaense, compreendendo a lógica presente no processo de desenvolvimento.

As pesquisas realizadas pelos alunos também são relevantes por fornecerem dados

sobre a importância econômica, física e cultural do seu espaço de vivência, seu bairro,

município, região, estado e país.

O professor poderá realizar atividades cartográficas para desenvolver e sistematizar

as noções espaciais de localização, orientação e representação, partindo do espaço local para

espaços mais distantes.

Explorar as histórias locais sobre o município em que os alunos moram, permite que

compreendam a influência dos aspectos culturais de um povo na organização de seu espaço:

as influências naturais (clima, relevo, hidrografia), os determinantes econômicos, políticos e

sociais e as relações de poder envolvidas na ocupação de espaços.

Ao abordar o processo de desenvolvimento e econômico paranaense, o professor

deverá fazê-lo, explicando que determinadas áreas naturais que existiam no Paraná, em

virtude da expansão do meio técnico/científico/internacional, alteraram a formação

sócio/espacial paranaense com variações no tempo e no espaço decorrentes de decisões

políticas do Estado e das empresas. Para que o aluno possa compreender o processo de

formação da população paranaense, sugere-se que o professor e os alunos organizem

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entrevistas com as pessoas da comunidade, levantando dados referentes à sua origem,

descendência o motivo da vinda e suas vivências culturais (costumes, crenças, danças,

comidas e artesanatos). Os alunos deverão ser orientados também na obtenção e análise de

dados para a construção de mapas temáticos, gráficos e tabelas, comparando-os com outros

dados: município, Brasil e outros países.

2.2.7.1 OBJETIVOS

- Aprofundar conhecimentos geográficos sobre o Paraná

- Contribuir para que o aluno se reconheça como sujeito atuante e modificador do espaço

- Identificar tipos de clima e vegetação do Paraná

- Reconhecer aspectos importantes do relevo paranaense

- Conhecer os principais aspectos da economia paranaense

- Compreender o processo de distribuição de riquezas e aspectos sobre a luta pela posse da terra paranaense

2.2.7.2 CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

- O espaço natural do Paraná . o relevo paranaense

. aspectos naturais do 3º planalto

. aspectos naturais da planície litorânea e da Serra do Mar

. aspectos naturais do 1º planalto ou planalto de Curitiba

. aspectos naturais do 2º planalto ou Campos Gerais

- Clima e vegetação do Paraná

. clima e tempo

. climas do Paraná

. vegetação do Paraná

- Economia paranaense atual . o processo de ocupação das terras paranaenses

. o trabalho de ocupação do espaço paranaense

. o desenvolvimento econômico paranaense e as modificações ocorridas no espaço

. recursos naturais – fonte de riqueza

. a adversidade e a interação campo/cidade

. o processo de urbanização paranaense

. meio ambiente – relação homem/ambiente/natureza

. agricultura

. estudo de casos: lutas pela posse da terra

. indústrias do Paraná

. energia elétrica e industrial

. rios do Paraná

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. comércio e transporte

. meios de comunicação

. micro/regiões do Paraná

. turismo

- A formação da população paranaense . a relação sociedade/natureza

. os primeiros habitantes

. os imigrantes na formação da nossa população

. conhecendo o nosso povo

, os movimentos populacionais

. os problemas sociais (favelamento, desemprego, etc.)

. as tradições, usos e costumes

. população paranaense em números

. qualidade de vida

- O Paraná regional

. a divisão regional paranaense

. os municípios paranaenses

. manifestações culturais locais

. a construção da cidadania através da interação sociedade/espaço

. exclusão social – fator cultural

2.2.7.3 AVALIAÇÃO

A prática da avaliação educacional numa pedagogia preocupada com a

transformação social, deve estar vinculada aos princípios que desenvolvam a autonomia do

aluno. Terá que ser, portanto, democrática e manifestar-se com um mecanismo de diagnóstico

da situação e não como um mecanismo classificatório. Como função diagnóstica, possibilita

uma nova tomada de decisão sobre o objeto avaliado, permitindo uma “parada” para se pensar

a prática e a ela se retomar. Essa “parada” não significa apenas um momento para analisarmos

a situação de aprendizagem em sala de aula. Vai para além das paredes da sala, incluindo

análise do currículo e a atuação da escola em relação ao seu projeto pedagógico.

A avaliação deverá verificar a aprendizagem a partir daquilo que é básico,

fundamental, para que ela se processe. Isso implica na definição o que é necessário para que o

aluno avance no caminho da aquisição do conhecimento e envolve a participação efetiva dos

professores na definição dos conteúdos básicos, a relação professor/aluno, o processo de

construção do conhecimento e a concepção científica de Geografia.

Os momentos de avaliação devem ser diversificados como: trabalhos individuais e

em grupos, pesquisas, seminários, debates, participação do aluno em sala de aula, aulas de

campo, projetos, leitura de mapas, etc., num processo contínuo de ensino que dirija o

educando a uma formação democrática.

A avaliação deverá ser contínua, para perceber os avanços e dificuldades dos alunos

no processo de apropriação do conhecimento. Para que isso aconteça o professor deve

acompanhar a realização das atividades desenvolvidas, observando o avanço estabelecido

pelos alunos entre o conhecimento obtido na escola e o conhecimento cotidiano, estando

atento também às atividades propostas aos educandos, avaliando-os no processo e buscando a

superação das dificuldades encontradas.

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2.2.8 CONCEPÇÃO DE CIÊNCIAS

É preciso refletir sobre a vasta abrangência da ciência, como relação da mesma com

a cultura, com os problemas sociais, éticos e filosóficos. A ciência interfere e altera nosso

modo de viver, pensar e agir. Na atual sociedade, reconhecemos os avanços da ciência e da

tecnologia e o lugar que ocupam na mesma, refletindo no contexto escolar. Com freqüência,

nos deparamos com novas produções científicas veiculadas pela mídia, o que exige novas

demandas para a disciplina, estando porém, condicionada a uma série de fatores que

compõem a cultura escolar como: organização do tempo, espaço escolar, material

didático/pedagógico, formação do professor, entre outros. Deve ser vista como disciplina que

possibilita espaços efetivos de discussão e reflexão a respeito de uma identidade científica,

ética, social e cultural, com o propósito de instrumentalizar o educando na forma de intervir

no mundo de forma consciente.

Atualmente o ensino de ciências, tem o desafio de oportunizar aos alunos, por meio

dos conteúdos, noções e conceitos, uma leitura crítica de fatos e fenômenos relacionados à

vida, a diversidade cultural, social e da produção científica, favorecendo a compreensão das

inter-relações e transformações manifestadas no meio local, regional e global, bem como

reflexões e busca de soluções a respeito dos problemas contemporâneos como: preservação do

meio ambiente, necessidades da produção industrial, ética e produção científica.

Os princípios norteadores gerais, considerados fundamentais para o ensino de

Ciências, comuns a todas as áreas do conhecimento são:

- instigar a curiosidade, a criatividade e a observação do educando

- considerar o desenvolvimento cognitivo e a diversidade cultural do aluno

- respeitar os conhecimentos prévios dos alunos, como sua produção intelectual e também

como ponto de partida para o desenvolvimento do saber

- contribuir com a formação de cidadãos ativos e críticos, capazes de posicionar-se frente às situações de seu tempo

- desenvolver a responsabilidade, a solidariedade, a autonomia e o respeito ao bem comum

- possibilitar situações de aprendizagem nas quais os conteúdos sejam abordados numa perspectiva de totalidade

- incentivar uma postura crítica e participativa frente às novas tecnologias

2.2.8.1 OBJETIVOS

Espera-se que o aluno seja capaz de:

- estabelecer relações entre o que é conhecido e novas idéias, entre o comum e o diferente

em variados fenômenos

- perceber que muitos elementos dos nossos conhecimentos, são processos essenciais à

estruturação do pensamento, particularmente do pensamento científico

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- assimilar um conjunto de conceitos, procedimentos e atitudes que operem como instrumentos para interpretação do mundo científico e tecnológico em que vivemos,

capacitando-o nas escolhas que faz como indivíduo e como cidadão

- utilizar o vocabulário científico como forma precisa e sintética para representar e

comunicar os conhecimentos sobre o mundo natural e tecnológico

- desenvolver hábitos de cuidado corporal, concebendo a saúde pessoal, social e ambiental como bens individuais e da coletividade que se devem preservar, conservar e potenciar

- identificar os elementos do ambiente, percebendo-os como parte dos processos de relações, interações e transformações

- perceber a profunda interdependência entre os seres vivos e os demais elementos do ambiente

- relacionar a capacidade de interação com o ambiente e a sobrevivência das espécies

- desenvolver um olhar atento para a natureza e na busca de novas respostas para desafios

- usar o conhecimento científico na discussão e interpretação de fatos do cotidiano

- coletar dados e buscar informações

- discernir conhecimento científico de crendices e superstições

- desenvolver a reflexão sobre as relações entre ciência, sociedade e tecnologia, considerando as questões éticas envolvidas

2.2.8.2 METODOLOGIA

A responsabilidade maior ao ensinar Ciências está ligada a um ensino que promova a

alfabetização científica, que proporcione aos educandos uma leitura crítica do mundo em que

vivem, bem como o entendimento da necessidade das transformações que ocorrem nas

ciências e suas implicações. É necessária a implementação de atividades que possibilitem a

participação do educando, como sujeito ativo que seja capaz de efetuar uma leitura crítica de

fatos e fenômenos relacionados à vida, a diversidade cultural, social e da produção científica.

Ao longo do Ensino Fundamental (1ª a 8ª séries), o ensino de Ciências tem o objetivo de

instrumentalizar o educando para compreender a interação existente entre a Espécie Humana

– e Espécie Humana/Natureza, coordenar informações, posicionar-se diante delas e construir

seus conhecimentos. Muitos professores destacam a necessidade de laboratório, materiais e

equipamentos para a realização de atividades práticas, mas levando em conta que muitas

escolas possuem tais recursos e outras não, é consenso que experimentos sejam desenvolvidos

de acordo com os materiais disponíveis, envolvendo alguns alternativos, desde que os

conceitos a serem trabalhados não sejam simplificados de forma extrema e que os recursos

utilizados possam garantir a interpretação de fatos e conceitos, tendo como referência os

princípios específicos norteadores da disciplina (inter-relação, intencionalidade,

aplicabilidade, provisoriedade), os quais sendo observados no tratamento dos conteúdos

proporcionarão aos educandos, elementos para questionar em que medida o conhecimento

científico está a serviço do bem comum, permitindo uma compreensão mais elaborada do

mundo em que vivem.

Cada material alternativo utilizado, reagentes químicos e equipamentos, precisa ser

reconhecido pelo educando, considerando sua origem, sua composição química, a

funcionalidade e relevância, não só no momento da atividade prática, para estudo do

fenômeno em questão, mas também na vida cotidiana, sem deixar de considerar os princípios

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da disciplina de Ciências e os aspectos econômicos, políticos, sociais, ambientais, éticos, entre

outros.

As atividades experimentais podem ser realizadas na sala de aula, por demonstração,

em visitas, saídas de campo e por outras modalidades, com o objetivo de permitir a

apropriação de noções e conceitos e de suscitar a reflexão sobre o objeto estudado, o

fenômeno envolvido e, sobre a conjuntura em que este se insere. Em qualquer atividade deve-

se ter clara a necessidade de períodos pré e pós atividade (vinculando teoria e prática),

visando à construção das noções e conceitos.

O planejamento curricular tem como referência os eixos norteadores: Noções de

astronomia, matéria (transformação e interação de matéria e energia), Sistemas biológicos

(constituição dos sistemas orgânicos e fisiológicos), Energia (energia mecânica, térmica,

elétrica, luminosa e nuclear), provocando a busca de novos conhecimentos na tentativa de

compreender o conceito energia no que se refere as suas várias investigações, bem como os

mais variados tipos de conversão de uma forma em outra e a Biodiversidade (implica na

necessidade de ampliação da diversidade de espécies, considerada em diferentes níveis de

complexidade orgânica e que habita diferentes ambientes, mantendo as suas inter-relações de

dependência que está inserida em um contexto evolutivo.

2.2.8.3 CONTEÚDOS

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES DE 1ª A 4ª SÉRIE - CBA

- Relações: Homem/Universo

- Transformação e Interação da Matéria e Energia

- Meio ambiente e Saúde

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS DE 1ª A 4ª SÉRIE - CBA

1ª SÉRIE

- Sol: fonte primária de luz e calor

- Planeta Terra: movimentos (aspectos do dia e da noite)

- Satélite natural da Terra

- Ecossistemas: relações de interdependência entre os elementos do sistema biótico e abiótico

- Água no ecossistema: onde é encontrada

- Ciclo da água – importância/utilização

- Solo no ecossistema

- Importância/utilização do solo pelo homem

- Tranformações do solo

- Ar no ecossistema: importância

- Respiração seres vivos (vegetais e animais)

- Fotossíntese

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- Seres vivos no ecossistema

- Características gerais

- Relação com o meio ambiente

- O homem no ecossistema

- Características externas do corpo humano (partes, órgãos dos sentidos, características sexuais)

- Sol e saúde do homem: benefícios e malefícios

- Poluição e preservação do município de Piraquara (área de mananciais)

- Agentes causais e efeitos

- Preservação do ecossistema da Terra

- Noções corporais para manutenção da saúde: higiene e postura

2ª SÉRIE

- Sistema solar

- Sol: fonte primária de luz e calor

- Aquecimento da Terra

- Movimentos da Terra

- Rotação dias e noites

- Satélite natural da Terra (fases)

- Ecossistemas: relações de interdependência entre os elementos do sistema biótico e abiótico

- Sistema abiótico: elementos e características

- Água no ecossistema

- Composição, propriedades, ciclo da água, importância para o ar, o solo, os vegetais, os animais e os homens

- Solo no ecossistema

- Composição e importância para o ar, os vegetais, os animais e os homens, renovação do solo

- Homem uso racional do solo habitação e produção de alimentos, empobrecimento do solo

- Ar no ecossistema

- Composição, importância para o solo, á água, os animais e os homens

- Ar e seres vivos: fotossíntese e respiração, cadeia alimentar

- Sole saúde do homem

- Benefícios e malefícios, radiações solares

- Poluição e preservação do município (área de mananciais)

- Preservação da água e importância para região

- Preservação da flora

- Preservação da fauna

3ª SÉRIE

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- Terra no Universo

- Astros iluminados e luminosos

- Terra/sistema solar (sol, fonte de energia)

- Movimentos da Terra

- Rotação e noites

- Translação: estações do ano

- Satélite natural da Terra (fases, marés, eclipses)

- Ecossistemas: relações de interdependência entre os elementos do sistema biótico e abiótico

- Seres vivos e seres inanimados: características e diferenças

- Sistema biótico: composição e classificação geral dos seres vivos

- Vegetais no ecossistema

- Composições e características gerais, classificação e diversidade

- Fotossíntese, importância no ecossistema, para a água, o ar, o solo, os animais e os

homens

- Animais no ecossistema: característica, classificação, diversidade

- Cadeia e teia alimentar: seres produtores, consumidores e decompositores

- Efeitos da radiação solar no ecossistema, (causas e conseqüências: efeito estufa, destruição da camada de ozônio, aquecimento do planeta)

- Poluição e preservação do município de Piraquara (área de mananciais)

- Preservação da água e importância para região

- Preservação das reservas ecológicas municipais: vegetais e saúde humana (importância)

- Contaminação e extinção dos vegetais (agentes causas e efeitos)

- Preservação da flora

- Animais e saúde humana (importância)

- Contaminação e extinção dos animais (agentes causas e efeitos)

- Preservação da Fauna

4ª SÉRIE

- Terra no Universo

- Astros iluminados e luminosos do Universo

- Terra/Sistema Solar (energia solar/ tipos e transformações, força gravitacional, posição dos planetas)

- Movimentos da Terra

- Rotação, translação, gravidade

- Satélite natural da Terra (fases, eclipses, influências sobre a biosfera)

- Ecossistemas: relações de interdependência entre os elementos do sistema biótico e abiótico

- Condições básicas de vida

- Necessidades primárias dos seres vivos

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- Alimentação

- Nutrição

- Funções de conservação dos seres vivos

- Digestão: transformação e aproveitamento dos alimentos

- Estrutura e funcionamento do sistema

- Respiração: transformação energética dos alimentos

- Estrutura e funcionamento do sistema

- Excreção e eliminação dos resíduos

- Estrutura e funcionamento do sistema

- Reprodução: função de perpetuação da espécie

- Estrutura e funcionamento do sistema

- Circulação: meio de transporte do sangue

- Estrutura e funcionamento do sistema

- Sustentação, locomoção e coordenação

- Estrutura e funcionamento dos órgãos do sentido

- Proteção e imunização

- Estrutura e funcionamento do sistema

- Efeitos da radiação solar no ecossistema (causas e conseqüências: efeito estufa, destruição da camada de ozônio, aquecimento do planeta)

- Higiene bucal (escovação, prevenção de cáries e outras doenças)

- Saneamento básico

- Poluição e contaminação dos alimentos, do ar, da água, e as conseqüências para conservação dos seres vivos (agentes causas e efeitos)

- Problemas decorrentes do mal funcionamento e conservação do organismo, (hemorragia, anemia, doenças cardiovasculares, desvio da coluna vertebral, fraturas)

- Problemas do funcionamento e conservação do organismo por agressões do ambiente (poluição sonora, doenças respiratórias)

- Saúde do sistema reprodutor (higiene dos órgãos genitais, D.S.T.)

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES DE 5ª A 8ª SÉRIE

- Astronomia

- Matéria

- Sistemas Biológicos

- Energia

- Biodiversidade

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS DE 5ª A 8ª SÉRIE

5ª SÉRIE

OS SERES VIVOS E O AMBIENTE

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- O que a ecologia estuda

- Teia Alimentar

- Relação entre os seres vivos

- Fontes de energia SOLO E ROCHAS

- Rochas e Minerais

- O planeta por dentro e por fora

- Cuidado com o solo

- Doenças causados pelo solo

- O lixo

- Riquezas naturais A ÁGUA DO AMBIENTE

- Estados físicos da água

- Qualidade da água

- Contaminação e poluição da água

- Pressão da água

- Doenças causadas pela água poluída e contaminada AR E UNIVERSO

- Atmosfera

- Composição do ar

- Pressão do ar

- Previsão do tempo

- Ar e saúde

- Sistema Solar

- A terra e seu satélite

6ª SÉRIE

INVESTIGAÇÃO CIENTÍFICA

- Reconhecer um ser vivo

- Características dos seres vivos

- A origem da vida

- A evolução dos seres vivos

- A biodiversidade da Terra CLASSIFICAÇÃO DOS SERES VIVOS – INVERTEBRADOS

- Vírus: seres sem organização celular

- Reino monera: bactérias e cionofícios, seres unicelulares procariontes

- Reino protista: protozoários e algas unicelulares eucariontes

- Reino Fungi

- Poríferos e celenterados, os animais mais “primitivos”

- Platelmintos, Nematelmintos e anelídeos: vermes de corpo achatado, celíndrico ou dividido em anéis

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- Moluscos, animais de corpo mole geralmente protegido por conchas

- Artrópodes I: insetos e crustáceos

- Artrópodes II: aracnídios, quilópodes e diplópodes

- Equinodermos: animais marinho de corpo geralmente espinhoso CLASSIFICAÇÃO DOS SERES VIVOS – VERTEBRADOS

- Peixes, vertebrados adaptados para viver apenas na água

- Anfíbios: vertebrados com um duplo tipo de vida: na água e na terra

- Répteis: vertebrados bem adaptados à terra firme

- Aves: Vertebrados que podem voar

- Mamíferos: animais com glândulas mamárias REINO DAS PLANTAS

- Os grandes grupos vegetais

- Algas pluricelulares, vegetais sem órgãos especializados

- Brófitas, pteridófitas – plantas sem flores

- Gimnospermas plantas com sementes, mas sem frutos

- Angiospermas plantas que produzem frutos

- Angiospermas: raiz, caule, folha, flor, fruto e semente

- Os vegetais e o homem

7ª SÉRIE

A ORGANIZAÇÃO DO CORPO HUMANO

- Célula a unidade da vida

- Tecidos

- Órgãos

- Sistemas TECIDOS

- Tecido epiteleal

- Tecido conjuntio

- Tecido muscular

- Tecido nervoso

OS SISTEMAS

- Sistema digestório

- Sistema respiratório

- Sistema circulatório

- Sistema excretor

- Sistema nervoso

- Sistema endócrino

- Sistema reprodutor

- Sistema esquelético

- Sistema muscular OS SENTIDOS

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- visão

- audição

- olfato

- paladar

- tato

8ª SÉRIE

QUÍMICA

VISÃO GERAL DA MATÉRIA

ENERGIA

- O que a Química e a Física estudam

- Estados físicos da matéria

- Propriedades física e químicas

- Hipóteses científicas ÁTOMO

- Número atômico

- Número de massa

- Organização do átomo ELEMENTOS QUÍMICOS

- Símbolos

- Isótopos

- Massa atômica

- Classificação periódica dos elementos AS LIGAÇÕES QUÍMICAS

- Iônica

- Covalente

- Metálica

AS SUBSTÂNCIAS E AS MISTURAS

FUNÇÕES E REAÇÕES QUÍMICAS

- Ácidos, bases. saes e óxidos

- Representação, balanceamento, tipos e leis ENERGIA NUCLEAR E ASTRONÁUTICA

FÍSICA

MOVIMENTOS

- Movimento com velocidade constante

- Movimento com aceleração FORÇAS

- Medida, atrito, aceleração, ação e reação ATRAÇÃO GRAVITACIONAL

- Peso, equilíbrio dos corpos

TRABALHO E ENERGIA

- Conceito, potência e transformação de energia

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MÁQUINAS

- Alavancas, rodas, roldanas e pano inclinado CALOR

- Medida, temperatura, dilatação dos corpos, transmissão do calor, condução, conversão e

irradiação térmica

ONDAS E SOM

- Características, velocidade, freqüência, intensidade, timbre e eco

LUZ

- Propriedades e decomposição

ESPELHOS E LENTES

- Reflexão, espelhos planos e esféricos

ELETRECIDADE E MAGNETÍSMO

- Corrente elétrica e eletromagnetismo

2.2.8.4 AVALIAÇÃO

A avaliação em Ciências, pressupõe acompanhar o processo de desempenho dos

alunos, com registro organizado e contínuo do professor sobre os avanços e dificuldades de

cada aluno e sobre o próprio trabalho, tendo em vista o planejamento das intervenções

necessárias.

As informações sobre o desempenho escolar devem ser compartilhadas com os

próprios alunos e os demais professores da turma. Quanto mais tiverem consciência de seus

conhecimentos, mais autônomos os alunos se tornarão, para realizar novas aprendizagens. Os

professores devem discutir os avanços da classe e de cada aluno, em relação os objetivos

propostos, contribuindo para uma avaliação fiel e completa.

A avaliação deve ser diagnóstica, não atribuindo valor somente à nota, mas

aproveitando as informações sobre o que, e de que maneira o aluno sabe para, num processo

racional, pedagógico e orientador, contribuir para que ele realmente incorpore uma outra

visão sobre o objeto.

Os instrumentos de avaliação podem ser, por um lado, a observação sistemática

durante as aulas sobre as perguntas feitas pelos alunos, as respostas dadas, os registros de

debates, entrevistas, de pesquisas, de filmes, de experimentos, os desenhos de observação,

trabalhos individuais ou em grupos. Para o educando e para o professor, a análise conjunta da

produção realizada por meio de trabalhos escolares é importante no processo educativo e não

deve ser confundida com a correção de exercício ou provas. A auto/avaliação feita pelo aluno,

em conjunto com o professor, é uma situação em que o estudante toma consciência do seu

processo de aprendizagem e também de seu processo educativo mais geral, levando-o a

localizar-se em relação ao conhecimento, ao grupo de colegas de classe e à própria escola.

2.2.9 CONCEPÇÃO DE ARTE

2.2.9.1 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

A criação e a exposição a múltiplas manifestações visuais geram a necessidade de

uma educação para saber ver e perceber, distinguindo sentimentos, sensações, ideais e

qualidades contidas nas formas e nos ambientes.

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Ampliar o conhecimento dos alunos pelo uso da arte, como suporte para o processo

de aprendizagem, é uma forma de ampliar o seu conhecimento geral. Artes visuais, dança,

música, teatro e outras formas de expressão artística passam a integrar o currículo escolar

regular.

A Arte é a disciplina que tem como fundamentação primeira, estimular e desenvolver

o lado criativo da criança. A arte tem uma função muito importante no que se refere ao

processo de aprendizagem. Educar em arte vai permitir ao aluno do ensino fundamental

desenvolver o seu pensamento artístico e percepção estética, levando-o a um sentido próprio

de ordenação e de entendimento da experiência humana. Ou seja, o aluno pode desenvolver

sua sensibilidade, percepção e imaginação, tanto ao realizar formas artísticas quanto na

percepção e na ação de apreciar e conhecer as formas criadas por ele e pelos demais alunos ou

pelos demais indivíduos, pela natureza e pelas diferentes culturas.

A arte, tanto na sua criação como no seu consumo, não está fora das possibilidades

dos indivíduos em geral. Socializada, ela propõe novas formas de reflexão sobre as relações

sociais, já que representa um dos espaços possíveis de sofrer modificações ou de conservar a

realidade. Socializada a arte significa o acesso às linguagens artísticas e o domínio de

instrumentos para a sua leitura e produção como também para todo o universo perceptivo.

É desta maneira que a arte deve ser entendida na escola; sua pratica deve levar á

formação da percepção e da sensibilidade, ao conhecimento historicamente acumulado, ao

contato com a produção existente. (...) O ensino da arte, como parte do processo de educação,

dentro da perspectiva pedagógica, deve contribuir para a apreensão mais profunda, consciente

e crítica da realidade, a fim de poder dominá-la e transformá-la. (Schlichta, 1997, p.22.)

Para Leminski (1987,p.9),a arte “ é a única chance que o homem tem de vivenciar a

experiência de um mundo de liberdade”.

O aluno do ensino fundamental deverá vivenciar integralmente a produção artística,

buscando estruturar seus próprios conhecimentos em seus trabalhos, propondo formas

autônomas – ainda que assimilem influências – que transformem suas própria realidade.

Enfim, a arte na educação, busca dar ao aluno do ensino fundamental os instrumentos

necessários para que ele possa fazer uma leitura própria e uma representação crítica da

realidade que vive. O mais importante diz Schlichta (1997,p.23), neste procedimento, é que o

aluno se aproprie dos instrumentos/materiais das linguagens artísticas, o que lhe permitirá

ampliar e construir suas sensibilidades e conhecimentos no fazer artístico.

Para Bava (1994, p.16), trabalhar a arte/educação com crianças costuma suscitar

interesse e resultados imediatos. Mas é preciso não deixar de observar o seu modo de

realização porque, ao contrário daquilo que geralmente se espera, esta atividade pode

funcionar como algo redutor, restritivo, de acordo com a forma como é tratada. A criação

artística merece sempre elogios e nunca reprimendas, já que toda criação é pessoal, individual

e intransferível.

Entende-se por interdisciplinaridade o processo de unificação do conhecimento e

pressupõe, diz Fazenda (1992, p.8): “um treinamento na arte de entender e esperar um

desenvolvimento conjunto da criação e da inovação. É um processo que não se ensina, exerce-

se”.

Procura-se, no contexto da interdisciplinaridade, quebrar o isolamento em que as

disciplinas se encerram quando ministradas isoladamente bem como diminuir, senão acabar,

com a falta de comunicação que existe entre elas, impedindo que o aluno entenda qual a

aplicabilidade de sua vida escolar no contexto do meio ambiente. Ou seja, ele deixa de

perceber que, para uma vida profissional positiva e plena, é necessário que haja uma

integração plena de conhecimentos.

A interdisciplinaridade é um caminho que se pode seguir no sentido de alterar

hábitos já estabelecidos quanto à oferta e à aquisição de conhecimentos, questionando-se a

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utilidade, o valor e as possibilidades de aplicação daquilo que se ensina na tentativa de

ampliar o universo de conhecimentos do aluno e, fundamentalmente, criar um ambiente de

prazer para o ensino e a aprendizagem das demais disciplinas.

Por isso, a necessidade de desenvolvimento da capacidade e do interesse de criar

deve ser considerada pelos professores, no processo de aprendizagem de todas as matérias do

currículo escolar, ou seja, dentro de um contexto de interdisciplinaridade, esclarece Campos

(1986, p.1).

A criatividade tem sido foco de estudos recentes por parte de psicólogos e

educadores em geral. Para Dias (1996, p.46), um dos caminhos para fazer frente à realidade

congelada e opressiva a que muitas escolas do ensino fundamental estão submetidas. Procura

trazer de volta à vida a capacidade criadora do aluno através da aplicação de uma pedagogia

que “ tenha como cerne a visão do homem como ser simbólico, que se constrói coletivamente

e cuja capacidade de pensar está ligada à capacidade de sonhar, imaginar, jogar com a

realidade (Dias,1996, p.47).

A criatividade, como força vital, produz continuamente as experiências e situações

renovadas, um avanço para o novo, produzindo formas completamente novas de expressão da

realidade diz Campos(1986, p.1).Portanto, as definições de criatividade envolvem, via de

regra, a novidade e a singularidade ,colocando-a assim, como atividade exclusivamente

pessoal .Logo um produto é criativo se for novo e insólito para o próprio indivíduo envolvido,

se for de sua própria criação, se for resultado de sua própria experiência e não ditado ou

copiado de outro, ou outros, na afirmação de Telford e Sawrwy (1978,p.97).

Na verdade, o produto gerado pela criatividade não precisa ser útil ou único; o novo

e o insólito só o são como experiência particular, entre o produtor e o produto ou o fruidor e o

produto, pois a noção de inovação não cabe quando pensamos na era da reprodutividade

técnica (Walter Benjamin) onde tudo pode ser multiplicado infinitamente e o imediatismo não

mais importa enquanto produção criativa.

Concluindo, a Arte é a disciplina que, formando um conjunto de condições para o

desenvolvimento criativo do aluno, permite a utilização dos mais diversos e diferentes meios,

modos e materiais para se criar um suporte ativo.

Como coloca Barbosa (p.99) segundo Burton: “o que nós professores humanos,

temos a dar é principalmente nós mesmos, nossa visão do mundo em relação às disciplinas de

nosso estudo e nossa habilidade de responder às preocupações pessoais de nossos alunos.

Precisamos acenar-lhe concretamente com a possibilidade de melhorar, de aumentar a

importância de seu trabalho na escola e na sociedade“. Toda essa colocação confirma que à

muito tempo já rebusca o melhor na educação em arte e para se concretizar essas ansiedades

devemos trazer para a sala de aula materiais onde se reflita amplamente toda a carga

inovadora dos séculos XIX e XX na história da arte. E para se abrir este caminho um dos

meios é o uso de livros nas aulas de arte. E a experiência de vida passada pela família é que

faz a diferença muitas vezes no conhecimento do aluno em sala e também de seus professores,

a cultura geral é que dita os novos caminhos, e com a orientação dos profissionais do ensino

da arte é que os caminhos podem se tornar mais rápidos e eficazes para atender as novas

linhas a serem seguidas. O professor deve deixar para o aluno a escolha, mas deve direcioná-

lo para se impor nas questões urgentes como as do meio ambiente e da sociedade onde vive é

importante, pois através da arte isto é possível.

O conteúdo específico do ensino da arte deve ser observado tendo em vista que a sua

mera utilização como suporte para o ensino das demais disciplinas acaba por caracterizar um

abandono dos códigos específicos da arte.

O ensino da arte pode ser um arcabouço para a interdisciplinaridade, porém ela não

acontece se as demais disciplinas também não se posicionaram de modo a dentro de sua

limitação, criar pontes com as artes. Um outro lado da questão talvez possa se apresentar ao

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pensarmos que a arte pode passar a ser vista como um método de interdisciplinaridade, o que

de fato não seria de todo ruim, caso houvesse um outro ensino de arte dentro de sua

especificidade. O professor com formação em Artes Plásticas pode pincelar elementos de

artes cênicas, porém não é especialista nesta área, tornando a complexidade de algumas

linguagens meros conteúdos de um programa.

2.2.9.2. OBJETIVOS

Pretende-se com o ensino da Arte, que o aluno seja capaz de:

- Expressar, representar idéias, emoções e sensações

- Interagir com variedade de materiais naturais e fabricados, multimeios, produzindo e

analisando, percebendo trabalhos de arte

- Reconhecer, diferenciar e saber utilizar diversas técnicas de arte, com procedimentos de

pesquisa, experimentação e comunicação próprios

- Identificar a diversidade e inter-relações dos elementos da linguagem visual que se encontra em múltiplas realidades (vitrines, cenários, roupas, objetos, meios de

comunicação), bem como percebê-los e analisá-los criticamente

- Conceituar, analisar e criticar

- Socializar: liberação de emoções, sentimentos e criatividade

- Experimentar e explorar as possibilidades de cada linguagem artística

- Compreender e utilizar a arte como linguagem, envolvendo a percepção, imaginação, emoção, investigação, sensibilidade e a reflexão

- Experimentar e conhecer materiais, instrumentos e procedimentos artísticos, utilizando-os e contextualizando-os culturalmente

- Despertar para os valores estéticos

- Desenvolver a observação e a atenção

- Construir o senso crítico e uma relação de autoconfiança

- Identificar e compreender a arte como ato histórico, contextualizando-a nas diversas culturas

- Ter atitude de cooperação e iniciativa

- Ter disciplina, organização e concentração no trabalho

- Perceber forma, espaço e tempo

- Observar a arte e a realidade, através da investigação e curiosidade proporcionando a

discussão, sensibilidade e argumentação

- Associar idéias e imagens

- Desenvolver um percurso de criação pessoal, através da interação com o ambiente natural e sócio/cultural

- Relacionar o que aprende na escola com o que se passa na vida social de sua comunidade e de outras

- Construir uma relação de cooperação, respeito, diálogo e valorização das diversas escolhas, envolvendo a intuição, a emoção, imaginação e capacidade de comunicação

- Aperfeiçoar e compreender os elementos do movimento: partes do corpo, dinâmicas do

movimento, uso do espaço e das ações;

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- Experimentar, investigar e utilizar diferentes estímulos para improvisação e para composições coreográficas;

- Desenvolver a percepção auditiva e a memória musical, interpretando e apreciando

músicas;

- Estabelecer relação de respeito, compromisso e reciprocidade com o próprio trabalho e com o trabalho dos colegas na atividade teatral na escola.

2.2.9.3. CONTEÚDOS

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES DE 1ª A 8ª SÉRIE

- Artes Visuais

- Música

- Teatro

- Dança

ARTES VISUAIS

Elementos formais

ponto – linha – forma -cor - textura – contorno

Série Conteúdos Específicos Movimentos / períodos

1ª/2ª - formas geométricas

- tangram

- leitura de imagens: desenho, pintura,

gravura, fotografia, propaganda, cinema,

televisão, computador

- escultura

- cor: primária, secundária, quente, fria,

monocromia, policromia, pigmento, luz

Histórica e cultura Afro-brasileiras

Arte Paranaense

Arte Afro-brasileira

3ª/4ª - imagens bidimensionais: desenho, pintura,

gravura, fotografia, propaganda

-imagens virtuais: cinema, televisão,

computador, vídeo

-tridimensionais: escultura, instalação,

produção arquitetônica

Arte Afro-brasileira

Artistas geniais

Arte Paranaense

5ª - ponto – linha

-forma – superfície (ritmo, simetria,

composição)

- cor

- textura

Arte brasileira e afro

História da arte primitiva

(Pré-História – Egito)

História da arte grega

6ª - luz e sombra

- planos

- proporção

Arte brasileira e afro

História da arte bizantina

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7ª - volume

- gravura

- óptica

- textura

- equilíbrio

- perspectiva

Arte brasileira e afro

História da arte moderna

8ª - fotografia

- cor/luz

- grafite

- figura humana

- caricatura

Arte brasileira e afro

História da arte contemporânea

DANÇA

Elementos formais

Tempo – espaço – movimento corporal

Série Conteúdos Específicos Movimentos / períodos

1ª/2ª - expressão livre e coordenada

- movimento (direção)

- espaço – tempo

Cantigas de roda

Dança folclórica

3ª/4ª -movimento (direção)

-Diferença dos estilos folclóricos

Dança moderna

Dança folclórica Paranaense e afro

(Etnias e Emigrante)

5ª - elementos da dança: corpo

- técnica da dança: improvisação

História da dança primitiva

Ritmos brasileiros

6ª - elementos da dança: espaço

- técnica da dança: coreografia dirigida

História da dança medieval

Afro-brasileira

7ª - elementos da dança: tempo

- técnica da dança: coreografia livre

História da dança moderna

8ª - elementos da dança: corpo, espaço, tempo

- técnica da dança: coreografia

História da dança contemporânea

MÚSICA

Elementos formais

Altura – duração – timbre – intensidade – densidade

Série Conteúdos Específicos Movimentos / períodos

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1ª/2ª - som – ruído

- formas de emissão: voz humana, animal,

objetivo, natureza

- voz: aquecimento – relaxamento

Cantigas de roda

Hinos pátrios

3ª/4ª - interpretação de música: popular, folclórica

e clássica

- arranjos, improvisação, composição

- experimentação, seleção

- conhecimento dos equipamentos sonoros

Utilização, criação de letras de

canções

5ª - som – silencia – fonte sonora

- sons naturais, sons culturais

- parâmetros sonoros: altura, duração,

intensidade, timbre

- paisagem sonora (fonemas)

- conto sonoro

História da música primitiva

6ª - parâmetros sonoros: altura, duração,

intensidade, timbre

- elementos musicais: melodia

- paisagem sonora (urbano)

História da música medieval

7ª - elementos musicais: melodia, ritmo,

harmonia

- composição com seqüência rítmica

- gêneros musicais

História da música moderna

8ª - instrumentos musicais

- gêneros musicais

História da música contemporânea

TEATRO

Elementos formais

Personagem (expressões corporais, vocais, gestuais e faciais) – ação – espaço cênico –

público – ator – texto

Série Conteúdos Específicos Movimentos / períodos

1ª/2ª - jogos cênicos

- fantoches

- máscaras

- personagens

- espaço cênico

- improvisação

História do teatro de Curitiba

3ª/4ª - jogos dramáticos

- elementos teatrais

História do teatro

5ª - jogos cênicos - improvisação

- representação de lendas

História do teatro: origem (Grécia)

6ª - jogos cênicos- representação História do teatro: comédia del’arte

7ª - jogos cênicos - maquiagem

- mímica “o sombra”

História do teatro: realismo

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8ª - jogos cênicos – figurino cenário –

sonoplastia - iluminação

- performance

História do teatro contemporâneo

2.2.9.4 METODOLOGIA

Pesquisa bibliográfica, prática exploratória na qual se estabelecerá um levantamento

da situação do tema explicitado na busca de um referencial bibliográfico que preencha as

dimensões do conteúdo a ser abordado.

A arte tem um papel fundamental na formação dos sentidos humanos e da emoção

estética, bem como no processo de humanização do homem. É nesse processo que as pessoas

constroem uma leitura sobre a realidade e os sentidos humanos, ampliando sua maneira de

ver, ouvir e sentir.

Educar esteticamente pressupõe uma metodologia que possibilite ao professor

ensinar o aluno a ver, ouvir, criticar e interpretar a realidade, a fim de ampliar suas

possibilidades de fruição e expressão artística.

Educar esteticamente é ensinar a ver, perceber, formando como ponto de partida o

estudo dos diferentes modos de compor com os elementos formais, não esquecendo que este

conteúdo foi construído ao longo do tempo e sistematizado na forma de história da arte.

O significado dado pelo homem a sua existência provém de um jogo entre o sentir

(vivências) e o simbolizar (transformar) as vivências em símbolos. Ou seja, o humano tem na

linguagem o seu instrumento básico de ordenação e significação. A linguagem é um

fenômeno essencialmente social, produto não de indivíduo isolado, mas de comunicações

humanas, e a arte vem como suporte básico para que essas comunicações aconteçam.

2.2.9.5. AVALIAÇÃO

A avaliação na disciplina de Arte, proposta nestas Diretrizes Curriculares, é

diagnóstica e processual.

A avaliação diagnóstica é feita pela verificação do conhecimento prévio da bagagem

sócio-cultural que o educando traz consigo, contribuindo para a adequação do planejamento

tornando a aprendizagem mais significativa no contexto.

A avaliação processual ocorre diariamente na produção, na socialização dos

conteúdos, individual e sem estabelecer parâmetros comparativos entre os educandos.

De acordo com a Lei de Diretrizes e Bases (Lei n. 9.394/1996, art. 24, V), a

avaliação é continua e cumulativa do desempenho do aluno, com prevalência dos aspectos

qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados ao longo do período sobre os de eventuais

provas finais.

Para que a avaliação ocorra de forma significativa é necessário utilizar e oportunizar e ao grupo diversos instrumentos de avaliação, como: produção artística, pesquisas, relatórios

entre outros, centrada em critérios bem definidos dentro do processo de cada aluno.

A avaliação permite que o professor repense suas praticas pedagógicas, pois ele

participa do processo e compartilha a produção do aluno, sendo assim e referencial para seu

trabalho, redimensionando o processo ensino-aprendizagem.

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DESENVOLVIMENTO DAS ATIVIDADES

Dentro das quatro linguagens dos conteúdos apresentados: artes visuais, dança,

música, teatro, e também na busca da interdisciplinaridade, multidisciplinaridade, e integração

dos temas transversais o ensino em educação artística deve estar aberto para a utilização das

vivências que estão em destaque em cada momento. Se integrando ao dia a dia do aluno,

abrindo oportunidade para a busca de exploração dos elementos da atualidade, utilizando-se

de temas atuais e revendo os caminhos já tomados por estes temas na história da arte, nos

movimentos artísticos levando-os a se posicionar perante a sociedade atual de uma forma

consciente e crítica.

Os assuntos devem ser abertos, e livres para serem trabalhados em todas as séries,

podendo apresentar dificuldades crescentes diretamente proporcionais ao nível das séries.

Para um maior aproveitamento e ampliação de conhecimento dos alunos a Arte deve

adotar livro de apoio e, assim, possibilitar ao aluno o acesso a imagens de trabalhos artísticos,

a textos e possibilidades de atividades com diversos materiais. Oportunizando o

desenvolvimento de trabalhos de uma forma mais rica e prática e, portanto ampliando o tempo

para a confecção de seus trabalhos e aulas extra classe com vivências diretas com obras de

arte, artistas e acontecimentos culturais.

ATIVIDADES INTEGRADAS

Durante o ano, visando à integração da escola com a comunidade, sempre que

possível serão realizadas(os):

visitas a museus, galerias de arte ou outros locais de interesse artístico

palestras com artistas diversos para proferir sobre a sua profissão e o mercado de trabalho

visando o contato dos alunos com profissionais de arte

Festival “Nossos Talentos” – já na sua versão número 9 em 2005 e criado para mobilizar os alunos nas atividades de música e dança.

2.2.10 CONCEPÇÃO DE EDUCAÇÃO FÍSICA DE 5ª A 8ª SÉRIE

A disciplina de Educação Física tem como objeto de ensino a Cultura Corporal

produzindo historicamente pela relação entre a formação do homem por meio do trabalho e

suas práticas corporais, visando a ampliação da dimensão dos movimentos, tendo em vista

que cada aluno traz consigo experiências culturais e sociais, que colaboram no formação de

sua subjetividade e conseqüentemente na sua expressividade corporal.

Deve-se articular a pluralidade corporal priorizando o conhecimento sistematizado,

oportunizando a reelaboração das idéias e suas práticas para a compreensão do aluno sobre os

saberes produzidos historicamente e suas aplicações no cotidiano.

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2.2.10.1 OBJETIVOS DE 5.ª A 8.ª SÉRIE

Segundo as Diretrizes Curriculares – SEED, a disciplina de Educação Física prioriza:

a) direcionar as aulas para diversas possibilidades de intervenção que não meramente

motriz, mas também histórica, cultural e social

b) valorizar as diferentes experiências culturais

c) oportunizar uma visão crítica do mundo e da sociedade em que vive

d) respeitar as diferenças individuais, oportunizando a integração de todos de acordo

com suas possibilidades

e) desenvolver os conteúdos de acordo com as experiências adquiridas pela

comunidade escolar.

2.2.10.2 METODOLOGIA DE 5 .ª A 8.ª SÉRIE

A ação pedagógica da disciplina deve estimular a reflexão sobre a pluralidade

cultural e pela expressão corporal nas suas diferentes práticas, como: jogos, brinquedos,

brincadeiras, danças, lutar, ginásticas e esportes, simbolizando a diversidade que abrange as

representações lúdicas da realidade vivenciada ao longo do tempo pela humanidade.

Por meio dos conteúdos propostos a disciplina deverá apresentar a problematização,

desenvolvendo as atividades relativas à prática social, contribuindo para que os alunos se

formem sujeitos capazes de reconhecer o próprio corpo, ter autonomia sobre ele, adquirindo

sua expressividade corporal consciente.

2.2.10.3 RELAÇÃO DOS CONTEÚDOS

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES DE 1ª A 4ª SÉRIE - CBA

-

-

-

-

METODOLOGIA DE 1.ª A 4.ª SÉRIE - CBA

- Respeitar os alunos dentro de suas possibilidades e potencialidades

- Elaboração de opiniões através das mais variadas formas de expressões

- Propor as noções básicas e específicas de movimento (fundamentos e técnicas da

ginástica, dança, jogos e esportes) explorando-os em sua dimensão biológica, histórica e

social

- Envolver o contexto familiar, sociedade, mídia, escola e amigos

- Atividades individuais, em grupos

- Aplicar atividades de acordo com os referenciais dos alunos organizando através de

diagnósticos

- Permitir a criatividade do aluno no desenvolvimento de amostragem do

conhecimento

- Utilizar meios informatizados, para inclusão neste recurso na possibilidade de

abrangência da metodologia

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AVALIAÇÃO DE 1.ª A 4.ª SÉRIE - CBA

Através de registros se estabelece marcas e transformações na construção conceitural

do aluno, as dificuldades e progressos atingidos serão a base para análise do processo ensino-

aprendizagem, trilhando caminhos de reconstrução e transformação.

O diagnóstico é de fundamental importância detectando os aspectos positivos da

aprendizagem e pista para um acompanhamento efetivo do aluno, com avanços e retrocessos

necessários ao encaminhamento dos conteúdos.

Os dados serão trabalhados de forma individual e coletiva. A observação será atitude

permanente para análise do progresso dos educandos com os seguintes indicativos:

- diferenças e possibilidades individuais

- colaboração com o grupo

- segurança, organização e respeito às regras

- postura receptiva frente às inovações metodológicas, e diferente manifestações

culturais como fonte de aprendizagem

- prática e hábitos saudáveis no desenvolvimento das atividades

- O aluno será avaliado pelo progresso e aprendizagem que atingiu no decorrer do

desenvolvimento das aulas, sendo comparado com ele mesmo considerando seu aspecto

motor, efetivo/social e cognitivos

- Os critérios da disciplina serão compartilhados entre professor e alunos, para que

tenham condições de refletir sobre o desempenho, sobre os conteúdos propostos. Desta forma,

professor e aluno serão agentes da educação.

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS DE 1ª A 4ª SÉRIE - CBA

1ª SÉRIE

- Teste diagnóstico. O corpo como construção histórico social, autoconhecimento

- Ginástica, conduta motora de base e neuro-motoras, esquema corporal, dimensão

biológica, histórica, cultural e social, Saúde, doença, educação dos sentidos (hábitos

saudáveis)

- O limpo/sujo, feio/bonito, magro/gordo, saudável/doente, livre/aprisionado

- O corpo diferente: gênero etnia, classe social, pobreza, religião etc

- Brincadeiras com ou sem materiais

- Jogos, brincadeiras e brinquedos

- Brinquedos cantados, brincadeiras tradicionais, rodas e cirandas

- Diferentes manifestações e tipos de jogos

- Dança e ritmos, formas expressivas tradicionais e folclóricas

- Movimentar-se o corpo que se desloca

- Educação dos sentidos: cheiro, gosto, sons, imagens, senso tátil.

- Exploração corporal do mundo circundante a escola

- Relaxamento e descontração

2ª SÉIRE

- Teste diagnóstico. O corpo como construção histórica social, autoconhecimento

- Ginástica: conduta motora de base e neuro-motoras, esquema corporal, dimensão

biológica, histórica, cultural e social, saúde/doença (hábitos saudáveis)

3ª SÉRIE

- Teste diagnóstico. O corpo como construção histórica social, autoconhecimento

- Movimentar-se o corpo que se desloca

- Dimensão biológica, histórica, cultural e social, saúde/doença (hábitos saudáveis)

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- Ginástica: princípios básicos, interação corporal, postura e práticas ginásticas, solo

e superação dos movimentos através do esquema corporal

- Jogos com ou sem material e pré-esportivos

- Diferença entre jogo e esporte

- Brincadeiras com ou sem materiais

- Construção coletiva de jogos e brincadeiras

- Manifestação corporal rítmica, social e folclórica

- Relachamento e descontração

4ª SÉRIE

- Teste diagnóstico. O corpo como construção histórica social, autoconhecimento

- Dimensão biológica, histórica, cultural e social, saúde/doença (hábitos saudáveis)

- Ginástica: princípios básicos, interação corporal, postura e práticas ginásticas, solo

e superação dos movimentos através do esquema corporal

- Jogos com ou sem material e pré-esportivos. Esportes, origem, mudanças históricas,

como atividade corporal, fundamentos e regras

- Manifestação corporal rítmica, social e folclórica

- O corpo e suas manifestações sexuais

- O corpo como sujeito vítima de violência: consumo de drogas, preconceitos, tabus

corporais, o corpo com necessidades especiais

- O corpo dos trabalhadores

- O corpo e seus adereços: moda signos corporais

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES DE 5ª A 8ª SÉRIE

- Manifestações ginásticas

- Manifestações esportivas

- Jogos, brinquedos e brincadeiras

- Lutas

- Dança

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS DE 5ª A 8ª SÉRIE

5ª e 6ª SÉRIE

- Práticas ginásticas: aquecimento, alongamento, flexionamento e ginástica laboral

- Cultura de circo

- Princípios básicos do esporte ( regras, história, fundamentos): atletismo, voleibol,

handebol e futsal

- Jogos e brincadeiras com e sem materiais

- Capoeira

- Práticas corporais de iniciação das lutas

- Maculelê

- Práticas corporais de iniciação a dança

7ª e 8ª SÉRIES

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- Diferentes tipos de ginásticas e suas práticas

- Princípios básicos do esporte (história, regras, técnicas e táticas): atletismo,

handebol, voleibol e futsal

- Origem do esporte e suas mudança na história

- Possibilidade do esporte como prática corporal

- Práticas esportivas

- Diferentes manifestações e tipos de jogos

- Jogos pré-desportivos e esportivos

- Práticas ginásticas

- Jogos com e sem materiais

- Capoeira

- Práticas corporais de iniciação das lutas

- Maculelê

- Práticas corporais de iniciação a dança

2.2.10.4 AVALIAÇÃO DE 5ª A 8ª SÉRIE

A avaliação da aprendizagem da disciplina está vinculada ao encaminhamento

metodológico e aos objetivos propostos neste Projeto Político Pedagógico. É um processo

contínuo e visa identificar os progressos do alunos durante o ano letivo, visando sua

consciência corporal e o senso crítico nas relações interpessoais e sociais.

2.2.11 CONCEPÇÃO DE LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA - INGLÊS

Considerando que a educação básica, estruturada nos níveis infantil, fundamental e

médio, tem por finalidade assegurar ao aluno a formação comum indispensável para o

exercício da cidadania e fornecer-lhe meios para progredir em estudos posteriores, conforme a

Lei 9394/96 (LDB), o ensino da LEM visa promover a interação entre o indivíduo (educando)

e o mundo, e, a partir da concepção da língua como agente construtor de identidade e

significado, possibilitar a compreensão e comunicação de tais idéias.

O aprendizado da LEM tem por objetivo desenvolver a consciência do papel das

línguas na sociedade, observando a construção de significados partindo da língua materna e

incentivando a visão do alargamento de horizontes que o conhecimento da LEM proporciona,

no que diz respeito à capacidade interpretativa e cognitiva do ser humano.

Na interação com outras culturas, o aluno é conduzido ao conhecimento e discussão

sobre a diversidade cultural, sem perder suas identidades locais, embora sejam

produtivamente transformadas por tal contato.

A língua como discurso, possibilita ao aluno perceber-se como parte integrante e

transformador da sociedade; o educando se descobre como agente social, estando em contato

com responsabilidade nos processos de construção de conhecimentos, sentindo-se capaz de

transformar o mundo em que vive.

O principal desafio para o professor de língua estrangeira moderna é proporcionar ao

aluno oportunidades para que o mesmo faça uso da língua que está aprendendo em situações

significativas, isto é, relevantes e não como mera prática de formas lingüísticas

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descontextualizadas. O ensino de língua estrangeira apropria-se da responsabilidade de

inclusão social quando por objetivo é direcionado a todos os alunos, e defende que em

situações de comunicação (produção e compreensão de textos orais e escritos) todos os

educandos sejam inseridos na sociedade como participantes.

E ainda mais, conhecedores de seus direitos e deveres, garantindo a compreensão e

assim buscando adquirir a dimensão transforma dora que a educação proporcional.

O princípio educacional de formação para a cidadania é fundamental no trabalho

com a LEM, o qual tem por finalidade assegurar uma formação integral ao aluno, caso seja

respeitado no processo de escolarização.

2.2.11.1 OBJETIVOS

- Proporcionar ao aluno, várias formas de participação ativa que lhe possibilite estabelecer relações entre ações individuais e coletivas;

- possibilitar condições para que o aluno seja capaz de utilizar a língua em situações de

comunicação oral e escrita;

- assegurar a compreensão de que os significados são construídos social e historicamente, sendo portanto passíveis de transformação;

- conscientizar o aluno sobre o importante papel das línguas estrangeiras na sociedade;

- reconhecer que a diversidade lingüística e cultural é importante para o desenvolvimento do país;

- proporcionar conhecimentos em LEM, que sirva como meio para ingresso/progressão no trabalho e estudos posteriores;

- possibilitar a vivência de práticas cidadãs entre alunos e professores, através da discussão de temas de interesse atuais.

2.2.11.2 METODOLOGIA

Abordando uma visão sócio interacionista da construção do saber, a metodologia

usada nas aulas de Inglês, será comunicativa, com aulas expositivas e outras, oportunizando

ao aluno o contato direto com as produções orais e escritas para adquirir o conhecimento da

língua. Além do livro didático, serão utilizados também o aparelho de som, CD, Internet,

cartazes, vídeos, músicas fotocopiadas, dicionários e outros recursos disponíveis na Escola.

Visando o desenvolvimento da comunicação, o aluno é considerado como

participante ativo em todas as aulas e, através desta participação poderá acontecer a troca de

conhecimentos com os demais educandos, com o intuito da plena realização do processo

ensino/aprendizagem. Os alunos poderão ser envolvidos em tarefas diversificadas que exijam

negociação de significados. Ocasionalmente poderá ser privilegiada uma ou mais das

habilidades lingüísticas (ler, falar, ouvir, escrever), embora estejam todas integradas na

concepção de língua. Vale acrescentar que as escolhas metodológicas dependem do perfil dos

alunos e dos professores, cuja formação direciona as suas possibilidades de atuação.

O professor nesta perspectiva de ensino, é visto como um facilitador do

conhecimento e não mais o único detentor do saber; desta forma é imprescindível a

participação de todos. Faz-se necessária a aplicação de atividades escritas e orais de fixação

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dos conteúdos, valorizando principalmente o interesse do educando em desenvolver todas as

atividades propostas. Com o objetivo de continuamente estarmos construindo e

desenvolvendo a aprendizagem não apenas lingüística, mas também a promoção do aluno

como agente transformador do mundo, freqüentemente serão abordados temas atuais sobre

valores éticos e comportamentais, objetivando a ampliação do horizonte de conhecimento do

educando.

2.2.11.3 CONTEÚDOS

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES DE 5.ª A 8.ª SÉRIE

- Capacidade de usar a língua em situações de comunicação oral e escrita

- Consciência sobre o papel das línguas na sociedade

- Compreensão da diversidade lingüística e cultural, bem como seus benefícios para o desenvolvimento cultural do país.

- Vivência na aula de língua estrangeira moderna de formas de participação que possibilite estabelecer relações entre ações individuais e coletivas.

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

5ª SÉRIE

- Subject Pronouns

- Verb To Be (Present Tense); Affirmative Forme

- Numbers 1- 3.000.00

- Greetings/Nationalities

- Verb To Be (Present Tense): Interrogative Forme and Short Answers

- Colors

- Rooms of the house and furnishings

- Alphbet

- Food

- Articles

- Plural of Nouns;

- Demonstrative Pronouns

- Camping/family

- Possessive adjectives

- Possessive case

- Places in the city

- Imperativa

- Prepositions of place

- Directions

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- Time

- There TO BE (Present): Affirmative, Interrogative and Negative forms

- Adjectives

- Animais

- Present Continuous Tense: Affirmative, Negative and Interrogative Forms

- Who + Interrogative Form

- Clothes

- Present Continuous Tense (Review)

- Sports

- Can (abilities): Affirmative, Negative and Interrogative forms

6ª SÉRIE

- Present Continuous Tense (Review)

- What + Present Continuous Tense

- School Objects/School Subjects / School commands

- Can: Affirmative, Negative and Interrogative forms

- Why X Because

- Kinds of Art

- Wh - Questions

- Simple Present Tense (except 3ª person singular): Affirmative, Negative and Interrogative forms

- Imperative: Affirmative and Negative forms

- The human body

- Some adverbs of frequency

- Ordinal Numbers

- Simple Present Tense (3ª person singular): Affirmative, Negative and Interrogative Forms

- Adverbs of Frequency

- Jobs

- Simple Present: General Review

- Simple Present (Verb + to + Verb): Affirmative, Negative and Inter rogative Forms

- Object Pronouns

- Food

- Verb To Have: Affirmative, Interrogative and Negative forms

- Any x Some

- How much x How many

- A fex x A little; A lot of

- Countable and uncountable nouns

- Gifts

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- Making a cake

- Immediate Future: Going to + Main Verb: Affirmative, Negative and Interrogative forms

- Wh- Questions + Going to + Verb

- Prepositions of Place

- Communication Devices

- Verb To Be (Simple Past): Affirmative, Negative and Interrogative forms

- Prepositions of Time

- Weather Conditions/Seasons

7ª SÉRIE

- Past Continuous: Affirmative, Negative and Interrogative Forms

- Wh Questions + Past Continuous

- American English x British English

- Entertainment

- Simple Past of Regular Verbs: Affirmative, Negative and Interrogative forms

- Simple Past of Irregular Verbs: Affirmative, Negative and Interrogative forms

- Reflexive Pronouns

- Personaties and Inventions

- At the airport

- Wh –Questions + Simple Past

- Past continuous x Simple Past

- White/When

- Comparisons/Quiz show

- Comparative Phrases: as + adj. + as/ more + adj. + than or adj. + er + than

- Which x What

- Superlative form

- Wh-Questions + Superlatives

- Inside the human body.

- Simple Future (Will): Affirmative, Negative and Interrogative Forms/ Short answers

- Wh- Questions + Future Tense

- Genres of Movies.

- Tag Question

- Borrow x Lend

- Possessive Pronouns

- Holidays

8ª SÉRIE

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- Body Language

- Compounds of some, Any and No

- Verb tenses (Review)

- Tag Questions

- Modal Verbs(can, could,may,would)

- Extreme sports

- Things Teenagers like

- Possessive pronouns

- Possessive adjectives

- Keeping Fit

- Relative Pronouns

- Use to: Affirmative, Interrogative and Negative forms

- Adverbs of time

- Geneties

- Relative Pronouns: who, that, which, whose, where

- Definite and Indefinite Articles: a , an , the

- Feelings and emotions

- Present Perfect: Affirmative, Negative and Interrogative forms

- Adverb (ever, already, never, yet, just )

- People concerns

- Present Perfect x Simple Past

- Present Perfect + for, since

- Simple Past + ago

- Environment

- Conditional sentences

- Present Perfect + Tag Questions

- False Friends

2.2.11.4 AVALIAÇÃO

A avaliação deverá considerar suas diferentes naturezas como: diagnóstica, somativa

e formativa, respeitando as diferenças individuais e escolares. Será também articulada com os

princípios da LEM - inclusão social, seu papel na sociedade, reconhecimento da diversidade

cultural e construção de identidades sociais transformadoras.

Em todas as aulas o aluno será observado quanto à participação, interesse e

desenvolvimento das atividades propostas. Serão realizados provas e trabalhos escritos, bem

como testes orais e outras atividades diversificadas, com o objetivo de ofertar diferentes

oportunidades para avaliar o rendimento e assimilação dos conteúdos.

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Será utilizada a recuperação paralela dos conteúdos não assimilados, de acordo com

a necessidade de cada aluno, o qual após novas explicações terá oportunidade de realizar

novamente seus trabalhos, bem como outra avaliação escrita.

A recuperação dar-se-á após a conclusão e avaliação de cada conteúdo trabalhado,

sendo importante lembrar que neste processo, a disciplina de Inglês é abordada como um todo

nas produções da escrita, da fala, da leitura e da audição.

Em todo o processo de avaliação é importante a participação do aluno, uma ver que

também é construtor do conhecimento. Seu esforço precisa ser reconhecido através do

conhecimento do resultado sobre seu desempenho e o entendimento do “erro”, como parte

integrante da aprendizagem.

2.2.12 CONCEPÇÃO DE ENSINO RELIGIOSO

A concepção de Ensino Religioso parte do verbo relegere, que significa reler. Esta

concepção se dá a partir da Lei de Diretrizes e Bases (LDB, nº 9.394/96), no seu artigo 33,

alterado pela Lei nº 9.475/97 que deu uma nova redação.

O Ensino Religioso passa a ser entendido como área do conhecimento da Base

Nacional Comum (cf. Parecer 04/98 e Resolução 02/98 da Câmara de Educação Básica do

Conselho Nacional de Educação). Tem como objeto de estudo o fenômeno religioso e o

conhecimento veiculado. É o entendimento desse fenômeno que o educando constata a partir

do convívio social.

A concepção de Ensino Religioso na perspectiva do relegere responde às exigências

da educação para o século XXI e dos Parâmetros Curriculares Nacionais do Ensino Religioso

(PCNER).

É necessário compreender, pedagogicamente, as relações que se estabelecem entre as

concepções de Ensino Religioso e sua conseqüente prática no cotidiano da sala de aula, em

que concepção, forçosamente, determina a relação ensino/aprendizagem por meio do

tratamento didático, da metodologia utilizada e da avaliação.

O Ensino Religioso, entendido como área do conhecimento da Base Nacional

Comum, faz parte do currículo escolar, integra os horários normais nas escolas públicas. É de

“matrícula facultativa” para o aluno. Exige o respeito à diversidade cultural religiosa do Brasil

e proibe toda e qualquer forma de proselitismo. Ele é compreendido como parte integrante e

integrador e essencial para a formação do cidadão.

Conforme as Diretrizes Curriculares de Ensino Religioso para o Ensino Fundamental

(2006), toda a atividade escolar, tem como sujeitos pessoas como características próprias e

concretas. Realiza-se num determinado contexto sociocultural, do qual recebe influências e no

qual procura interferir. A partir das citadas Diretrizes, o Ensino Religioso tem como objeto de

estudo o sagrado, visando proporcionar aos estudantes a oportunidade de identificação, de

entendimento, de conhecimento de aprendizagem em relação as diferentes manifestações

religiosas presentes na sociedade, de tal forma que ampliem sua cultura. Deve favorecer o

respeito à diversidade cultural religiosa, em suas relações éticas e sociais diante da sociedade,

formentando medidas de repúdio a toda e qualquer forma de preconceito e discriminação e o

reconhecimento de que, todos, nós, somos portadores de singularidade, permitindo entender

com os grupos sociais se constituem culturalmente e como se relacionam com o Sagrado.

Também permite a compreensão das trajetórias dos grupos sociais, suas

manifestações no espaço escolar, estabelecendo relações entre culturas, espaços e diferenças,

para que no entendimento destes elementos o educando possa elaborar o seu saber, passando a

entender a diversidade de nossa cultura, marcando pela religiosidade.

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Na atualidade pode-se destacar a superação das tradicionais aulas de religião,

inserindo conteúdos de tratem da diversidade de manifestações religiosas, seus ritos, suas

paisagens e símbolos, sem perder de vista as relações culturais, políticas e econômicas. As

diferenças culturais são abordadas, de modo a ampliar a compreensão da diversidade religiosa

como expressão da cultura, construída historicamente, e que, portanto, são marcadas por

aspectos econômicos e sociais.

Todas as religiões podem ser tratadas com conteúdos nas aulas de Ensino Religioso,

considerando que o sagrado compõe o universo cultural humano, fazendo parte do modelo de

organização de diversas sociedades.

2.2.12.1 OBJETIVOS

- Possibilitar a compreensão do Ensino Religioso como um estudo das diferentes manifestações do sagrado no coletivo

- Favorecer uma abordagem ampla de conteúdos que possibilite o estudo das manifestações

religiosas dos diferentes grupos sociais

- Propiciar no ensino fundamental, os elementos básicos que compõem o sagrado, para que o educando possa entender os movimentos religiosos de cada cultura

- Concorrer para o processo de ensino e de aprendizagem que vise à construção/produção do conhecimento, confrontando idéias e apresentando informações discordantes

- Valorizar os conhecimentos anteriores do educando e possibilitar uma continuidade progressiva do entendimento do sagrado

- Comparar e analisar as diversas manifestações do sagrado, com vistas à interpretação dos seus múltiplos significados

2.2.12.2 METODOLOGIA

A partir da concepção de que a pessoa humana é um ser dinâmico e em contínuo

desenvolvimento, não podemos perder de vista que o Ensino Religioso deve estar a serviço

desse dinamismo e desenvolvimento em todas as dimensões psico-física, cognitiva, criativa,

lúdica, religiosa, entre outras.

Nossa proposta de educação na dimensão religiosa, como componente do sistema

escolar, considera o educando como pessoa, concebida na sua totalidade, priorizando o

conhecimento das diferentes tradições religiosas e o respeito da liberdade religiosa nas suas

relações com ele mesmo, com o outro, com a natureza e com o transcendente.

“Cada um de nós é responsável por tornar o mundo melhor. E isso deve começar por

reformar o nosso próprio íntimo. É preciso educar os corações.” (Dalai Lama). Nessa

perspectiva, as aulas oferecem ao educando a oportunidade e o espaço para reflexão, visando

a formação de pessoa mais justa, fraterna e solidária.

É por meio das aulas que o aluno é estimulado a buscar informações e manter o

diálogo inter-religioso, à vivência de valores, tanto no âmbito pessoal quanto social, firmando

o compromisso de vida, situando-se como parte integrante da sociedade e construtor da

história. Facilita a incessante busca de esclarecimentos sobre a razão de ser e estar no mundo,

reconhecendo que cada cultura tem um substrato específico, que forma a religião sendo esta

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uma necessidade do ser humano. É também mais uma ferramenta da escola e, quando

articulada com as demais áreas do conhecimento, em uma dimensão interdisciplinar, produz

melhores resultados, visando à formação plena do educando.

Os temas são apresentados de forma simples e objetiva, com debates e utilização de

dinâmicas de grupo. São apresentados filmes sobre os temas, apresentados cartazes diversos e

utilizado o retro/projetor.

Convém destacar que todo o conteúdo a ser tratado nas aulas de ensino religioso,

contribuirá para superar preconceitos à ausência ou a presença de qualquer crença religiosa;

para questionar toda a forma de proceletismo, e para aprofundar o respeito a qualquer

expressão do sagrado.

2.2.12.3 CONTEÚDOS

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES DE 5ª E 6ª SÉRIES

- Paisagem religiosa

- Símbolo

- Texto sagrado

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

5ª SÉRIE

- Respeito à diversidade religiosa

- Lugares sagrados

- Textos sagrados orais e escritos

- Organizações religiosas

- O ensino religioso na escola pública

6ª SÉRIE

- Universo simbólico religioso

- Os significados simbólicos dos gestos, sons, formas, cores e textos podem ser trabalhados

conforme os seguintes aspectos:

- dos ritos

- do cotidiano

- da arquitetura religiosa, os mantras, os parâmetros, os objetos

- Ritos

- São celebrações das tradições e manifestações religiosas, formadas por um conjunto de

rituais.

- Destacam-se:

- os ritos de passagem

- os mortuários

- os propiciatórios

Entre os exemplos a serem apontados, estão: a dança (Xire), o Candomblé, o Kiki (Kaingang,

ritual fúnebre), a via Sacra, o festejo indígena de colheita.

Festas religiosas

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São os eventos organizados pelos diferentes grupos religiosos, com objetivos diversos:

confraternização, rememoração dos símbolos, períodos ou datas importantes. Entre eles,

destacam-se:

- peregrinações

- festas familiares

- festas nos templos

- datas comemorativas

Entre os exemplos a serem apontados, estão:

- Festa do Sagrado (budista)

- Ramadã (islâmica)

- Kuarup (indígena;

- Festa de Iemanjá (afro-brasileira)

- Pessach (judaica)

- Natal (cristã)

Vida e morte

- O sentido da vida nas tradições e manifestações religiosas

- a reencarnação

- a ressurreição – ação de voltar à vida

- além da morte: ancestralidade, vida dos antepassados, espíritos dos antepassados que se

tornam presentes

2.2.12.4 AVALIAÇÃO

A avaliação do ensino religioso deve ser processual, permeando objetivos, conteúdos

e a prática educativa. É utilizada como elemento integrador entre a aprendizagem do

educando e a atuação do educador na construção do conhecimento.

Desenvolve-se em etapas para cada tema sendo, inicial - reconhecimento no convívio

social dos educandos dos grupos culturais/religiosos diferentes, crenças e expressões

religiosas presentes na turma; formativa – alargamento do conhecimento do fenômeno

religioso do educando pela percepção, análise e reflexão do mesmo dado sócio-religioso da

turma; final – aferimento dos resultados e do que se quer alcançar. Os instrumentos para

acompanhar a aprendizagem são comuns do processo de ensino, desde que correspondam à

forma de desenvolver o Ensino Religioso: observação, reflexão e informação no respeito à

diversidade cultural religiosa do Brasil e vedadas quaisquer formas de proselitismo.

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15

2

3. PLANO DE AÇÃO DOCENTE

Séries iniciais - 1 a 4 série

3.1 1ª série

ESCOLA ESTADUAL DOM PEDRO II – ENSINO FUNDAMENTAL

PLANEJAMENTO ANUAL

DISCIPLINA: Língua Portuguesa SÉRIE: Primeira

PROFESSORA:

OBJETIVO: reconhecer a necessidade e a função da fala e da escrita como forma de comunicação em diferentes situações.

JUSTIFICATIVA DA DISCIPLINA: A Língua Portuguesa é de fundamental importância, nesta fase o aluno constrói e desenvolve

conhecimento e habilidades que lhe permitam acesso e participação no convívio social. Identificando símbolos, desenhos, linguagem oral e

escrita.

RELAÇÃO DE CONTEÚDOS POR BIMESTRE

1º Bimestre:

Reconhecimento do alfabeto

Vogais

Consoantes

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15

3

Apresentação do alfabeto em suas diferentes formas

Alfabeto de “A” a “Z”

Sílabas

2º Bimestre:

Introdução do livro “Linhas e Entrelinhas”

Sílabas e construção de palavras

Rótulos

Parlendas

Trava-línguas

Interpretação de textos através de desenhos

Criação através de histórias “mudas”

3º Bimestre:

Interpretação de texto

Identificando encontros vocálicos

Sílabas e separação de sílabas

Rimas

Identificando encontros consonantais

Criação e construção de textos

Cantigas de roda

Poema

4º Bimestre:

Folclore

Interpretação de texto

História em quadrinho

Invente uma história

Fábulas

ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO: Incentivo do cotidiano e da experiência vivida por cada aluno, adaptando-se aos conteúdos

trabalhados.

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4

AVALIAÇÃO: Diária, diagnóstica e gradativa; tarefas no caderno; participação em sala; trabalhos em equipe.

REFERENCIAL: Linhas e Entrelinhas. Língua Portuguesa. Lucia Helena R, Apriano e Maria Otélia L. Wandresen.

ESCOLA ESTADUAL DOM PEDRO II – ENSINO FUNDAMENTAL

PLANEJAMENTO ANUAL

DISCIPLINA: Matemática SÉRIE: Primeira

PROFESSORA:

OBJETIVO: perceber que os procedimentos matemáticos são úteis para compreender o mundo e compreendendo-o poder atuar melhor nele,

relacionando sistematicamente a presença da matemática no dia-a-dia.

JUSTIFICATIVA DA DISCIPLINA: O ensino da Matemática levará o aluno a apropriar-se de conceitos e procedimentos matemáticos básicos,

que contribuirão para a formação do cidadão.

RELAÇÃO DE CONTEÚDOS POR BIMESTRE

1º Bimestre:

Números e medidas; seqüência numérica

Formas geométricas espaciais

Cubos

Paralelepípedo, esfera

Adição

Idéia de adição (juntar)

Representação (sinal de +)

Situações cm adição

Seqüência numérica

Adição com três números

2º Bimestre:

Formas geométricas planas e seus contornos

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15

5

Subtração

Idéia de subtração (tirar)

Representação do sinal ( - )

Situações com subtração

Seqüência numérica invertida

Adição e subtração

Sistema de numeração decimal

A dezena

Números no tempo

Ordem dos números

Agrupamento

Composição e decomposição

Dúzia e meia dúzia

3º Bimestre:

Grandezas e suas medidas

Medidas de tempo

Medida de comprimento

Medida de capacidade

Medida de massa

Tamanho

Relacionando medidas

Multiplicação

Situações de multiplicação

Idéia de multiplicação

Tabuada do 2 (duas vezes)

Dobro

Tabuada do 3 (três vezes)

Triplo

Tabuada do 4 e 5, situações problemas

4º Bimestre:

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15

6

Situações problemas

Divisão

Idéia de divisão (repartir igualmente)

Situações de divisão

Idéia de divisão (quantos cabem?)

Metade

Multiplicação e divisão

Aplicação das quatro operações

ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO: Incentivo do cotidiano e da experiência vivida por cada aluno, adaptando-se aos conteúdos

trabalhados.

AVALIAÇÃO: Diária; trabalho em equipes; tarefas no caderno; participação oral; diagnóstica e gradativa.

REFERENCIAL: Vivência e construção; Matemática; Luiz Roberto Dante.

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15

7

ESCOLA ESTADUAL DOM PEDRO II – ENSINO FUNDAMENTAL

PLANEJAMENTO ANUAL

DISCIPLINA: História e Geografia SÉRIE: Primeira

PROFESSORA:

OBJETIVO: compreender melhor o mundo em que vivemos com suas diferentes paisagens transformadas ao longo do tempo. Identificando-se

como personagem histórico deste processo participando ou apenas observando essas mudanças.

JUSTIFICATIVA DA DISCIPLINA: O espaço geográfico é um produto histórico e social. Possibilita ao aluno a identificação como ser

construtor do espaço em que vive, como ser atuante e modificador obtendo noções de tempo, espaço e sujeito histórico.

RELAÇÃO DE CONTEÚDOS POR BIMESTRE

1º Bimestre:

Quem sou?

Como sou?

Você e os amigos da escola

Você o os outros grupos

Você e seu grupo familiar

Quem somos e com quem convivemos

2º Bimestre:

Casa, sua casa

Lugar em que se mora

Os arredores da escola

Sua escola

Vias de acesso

Lugares que vivemos

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8

3º Bimestre:

Sala de aula

Onde está localizada sua Escola

Como é sua Escola

Representando e localizando os lugares de vivência

4º Bimestre:

As paisagens dos lugares onde vivemos estão sempre mudando

Os lugares onde vivemos são sempre assim?

A natureza também causa modificações na paisagem dos lugares onde vivemos

As pessoas também modificam as paisagens

ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO: Partindo do cotidiano e da experiência vivida por cada aluno adaptando-se aos conteúdos

trabalhados; projetos elaborados e realizados durante o ano.

AVALIAÇÃO: Gradativa e diagnóstica; formativa e diária; tarefas no caderno; atividades em sala; participação oral.

REFERENCIAL: O mundo em movimento Geografia / História. As paisagens aos lugares onde vivemos; Márcia Cruz; Roberta Filezola; Valéria

Collodel.

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15

9

ESCOLA ESTADUAL DOM PEDRO II – ENSINO FUNDAMENTAL

PLANEJAMENTO ANUAL

DISCIPLINA: Ciências SÉRIE: Primeira

PROFESSORA:

OBJETIVO: compreender a natureza como um todo, sendo o ser humano parte integrante e agente transformador do mundo em que vive.

JUSTIFICATIVA DA DISCIPLINA: A área de ciências naturais possibilita aos alunos o início do domínio de conhecimentos científicos

básicos; desenvolve o respeito pelo mundo em que vive; desperta a curiosidade em interpretar fenômenos naturais; relaciona seres vivos e meio

ambiente.

RELAÇÃO DE CONTEÚDOS POR BIMESTRE

1º Bimestre:

Luz e visão

Arco-íris e cores básicas

Higiene dos olhos

Audição

2º Bimestre:

Percepção sonora

Diferentes sons

Higiene

Tato

Que podemos sentir com o tato

3º Bimestre:

Cuidados com a pele

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16

0

Paladar

Higiene da boca

4º Bimestre:

Olfato

Importância dos 5 sentidos

Boa respiração

ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO: Incentivo do cotidiano e da experiência vivida por cada aluno, adaptando-se aos conteúdos

trabalhados. Projetos elaborados e realizados durante o ano.

AVALIAÇÃO: Diagnóstica e gradativa; diária; tarefas no caderno; participação em sala; formativa.

REFERENCIAL: Redescobrir Ciências. Janeti Wolf e Eduardo Martins.

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16

1

ESCOLA ESTADUAL DOM PEDRO II – ENSINO FUNDAMENTAL

PLANEJAMENTO ANUAL

DISCIPLINA: Educação Artística SÉRIE: Primeira

PROFESSORA:

OBJETIVO: Estimular a expressão artística do aluno por meio de diversos materiais e formas.

JUSTIFICATIVA DA DISCIPLINA: levar em conta a variedade criativa da turma e seu desenvolvimento durante o ano letivo. Preparar o aluno

para: identificar e apreciar a arte.

RELAÇÃO DE CONTEÚDOS POR BIMESTRE

1º Bimestre:

O uso correto dos materiais: lápis de desenho, borracha, régua e apontador; pintura com o lápis de cor no sentido vertical, horizontal e

inclinado.

Teoria da cor:

Cores primárias – desenho e pintura com as cores primárias

Cores secundárias – desenho e pintura com as cores secundárias

Mistura das cores primárias para formar cores secundárias com tinta guache

As sete cores do arco-íris: desenho e pintura

Desenho sobre a Páscoa

Formas geométricas: quadrado, retângulo, triângulo, e círculo. Composição com formas geométricas

2º Bimestre:

Linhas: tipos e contornos

Desenho a partir de um ponto com linhas retas e contorno com canetinha colorida

Desenho a partir de um ponto com linhas onduladas e contorno com canetinha colorida

Composição com vários tipos de linha (desenho abstrato em preto e branco)

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16

2

O ponto: o ponto na natureza

Pontilhismo: paisagem feita com pontos em canetinha

Dobraduras: dobradura do peixe, dobradura do gato, dobradura do barco. Colar dobraduras em uma folha e desenhar o fundo de acordo

com cada figura.

3º Bimestre:

Arte Abstrata e Arte Figurativa

Mostrar quadros de vários artistas para que os alunos vejam a diferença entre um e outro

Releitura de Obras Abstratas e Figurativas

Volpi; Mondrian; Van Gogh; Tarsila do Amaral; Pablo Picasso; Paul Klee. Vida e obra desses artistas.

4º Bimestre:

Textura

A textura na natureza e nos objetos

Textura com objetos da sala de aula

Teia de aranha: desenho criando vários tipos de textura em cada parte da teia

Som: notas musicais; cantiga de roda; expressão musical;

Expressão corporal: pequenas encenações; dança

ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO: Demonstração das técnicas pela professora. Gravuras (visualização do aluno); vídeos.

AVALIAÇÃO: Observação direta pela professora do produto final (composição). Auto – avaliação feita pelo aluno.

REFERENCIAL: Arte, História e Produção. Ed. FTD.

A Arte de Fazer Arte. Ed. Saraiva

Entre outros.

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3

ESCOLA ESTADUAL DOM PEDRO II – ENSINO FUNDAMENTAL

PLANEJAMENTO ANUAL

DISCIPLINA: Educação Física SÉRIE: Primeira

PROFESSORA:

OBJETIVO: construir melhor as relações dos conteúdos da Educação Física no seu cotidiano. Este instrumento viabiliza-se através das

vivências corporais/ sociais do movimento do corpo humano em experiências criativas do sujeito em criações de atividades lúdicas.

JUSTIFICATIVA DA DISCIPLINA: O que é ser corpo no mundo?Como fazer parte do mundo quando o corpo precisa estar nele. Hoje existe

uma carência de como compor a vida se até a respiração que é um ato de vida, não está inserido dentro de um processo de consciência de

sobrevivência. Demonstrando a complexidade das relações entre o corpo e mente num contexto sócio cultural, fazendo com que praticamente

todas as emoções humanas, que faz parte de elaboração do aprendizado, controle durante as atividades.Os desenvolvimentos humanos são

aperfeiçoados através das condutas motoras, já é comprovado o quanto é importante a motricidade para o desenvolvimento das inteligências, dos

sentimentos, das relações sociais, etc.

O objetivo de desenvolver potencialidades, num processo democrático não seletivo nas aulas de Educação Física com a nova abordagem

dos conteúdos, é uma perspectiva da disciplina articuladora, não se pode entendê-la somente como prática dos movimentos, pois ela por si só não

garante efetivamente a sistematização do conhecimento. É necessário buscar e aprofundar a compreensão em procedimentos apoiados nas teorias

sociológicas, culturalista,além da globalização e do pós-modernismo, favorecendo a reflexão, a organização de forma articuladora com a

sistematização de conteúdos, devendo estimular e provocar nos alunos interesses para sua própria existência como ser humano, do corpo e do

Eu... ; o movimento é dotado de significados e expressões, que transforma diante do contexto histórico, geográfico, que nos fornecem relações

científicas para aplicar os conteúdos o conhecimento do professor e do aluno,

O ponto de partida é enfatizado a concepção do corpo, produzido historicamente em nosso aluno, situando na contemporaneidade, dando-

lhes condição de reelaboração da consciência e da cultura corporal. A ginástica, esportes danças e jogos, brincadeiras, brinquedos etc. Não

podem ser pensados unicamente como movimento em si, são antes componentes da cultura corporal como produto da sociedade, da coletividade,

das ações e interação das pessoas, assim podendo ser sistematizados pedagogicamente através das identificações as múltiplas possibilidades de

intervenção sobre a corporalidade que surge no cotidiano da cultura escolar e na sua especificidade.

RELAÇÃO DE CONTEÚDOS POR BIMESTRE

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4

Teste diagnóstico.O corpo como; construção histórica social; autoconhecimento

Ginástica: conduta motora de base e neuro-motoras; esquema corporal.Dimensão biológica, histórica, cultural e social.Saúde/doença

/educação dos sentidos (hábitos saudáveis)

O limpo/ sujo, feio/bonito, forte/fraco, magro /gordo, saudável/ doente, livre aprisionado

O corpo diferente: gênero etnia, classe social, pobreza, religião etc

Brincadeiras com ou sem materiais

Jogos, brincadeiras e brinquedos

Brinquedos cantados, brincadeiras tradicionais, rodas e cirandas

Diferentes manifestações e tipos de jogos

Dança e ritmos, formas expressivas tradicionais e folclóricas

Movimentar-se o corpo que se desloca

Educação dos sentidos: cheiro, gosto, sons, imagens, senso tátil

Exploração corporal do mundo circundante a escola

Relaxamento e descontração

ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO: Respeitar os alunos dentro de suas possibilidades e potencialidades. Elaboração de opiniões

através das mais variadas formas de expressões. Propor as noções básicas e específicas de movimento (fundamentos e técnicas da ginástica,

danças, jogos e esportes) explorando-os em sua dimensão biológica, histórica, cultural e social. Envolver o contexto familiar, sociedade, mídia,

escola e amigos. Atividades individuais, em grupos. Aplicar atividades de acordo com os referenciais dos alunos organizando através de

diagnósticos. Permitir a criatividade do aluno no desenvolvimento de amostragem do conhecimento.

AVALIAÇÃO: Através de registros se estabelece marcas e transformações na construção conceitual do aluno, as dificuldades e

progressos atingidos serão a base para análise do processo ensino-aprendizagem, trilhando caminhos de reconstrução e transformação.

O diagnóstico é de fundamental importância detectando os aspectos positivos da aprendizagem e pista para um

acompanhamento efetivo do aluno, com avanços e retrocessos necessários ao encaminhamento dos conteúdos.

Os dados serão trabalhados de forma individual e coletiva. A observação será atitude permanente para análise do progresso dos

educandos com os seguintes indicativos:

-diferenças e possibilidades individuais

-colaboração com o grupo

-segurança, organização e respeitos às regras

-postura receptiva frente às inovações metodológicas, e diferente manifestações culturais como fonte de aprendizagem

-Prática e hábitos saudáveis no desenvolvimento das atividades

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5

-O aluno será avaliado pelo progresso e aprendizagem que atingiu no decorrer do desenvolvimento das aulas, sendo comparado

com ele mesmo considerando seu aspecto motor, afetivo/ social e cognitivos Os critérios da disciplina serão compartilhados entre professor e alunos, para que tenham condição de refletir sobre o desempenho, sobre

os conteúdos propostos. Desta forma, professor e aluno serão agentes da educação

REFERENCIAL: Versão Preliminar, caderno Diretrizes Curriculares, SEED-DCE-2005.

SEED - Currículo Básico para Escola Pública do PR - 1990.

CORTEZ, 1993-E um conjunto de autores-Metodologia do ensino da Educação Física.

FREIRE, João Batista. Educação para o Corpo Inteiro, 1990.

BORGES, Cecília Maria Ferreira. O professor de Educação Física e a construção do saber - SP.

CADERNO DE PROJETOS – Grupo de Estudos Pesquisa em Educação e em Educação física (Professores da Rede Pública

Estadual e Universidade Estadual de Ponta Grossa - Departamento de métodos e técnicas de Ensino).

INVENTÁRIO final do grupo de estudo da Educação Física, 2005 (PEDF)

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6

3.2 2ª série

ESCOLA ESTADUAL DOM PEDRO II – ENSINO FUNDAMENTAL

PLANEJAMENTO ANUAL

DISCIPLINA: Língua Portuguesa SÉRIE: Segunda

PROFESSORA:

OBJETIVO: fazer com que o aluno construa conhecimentos em torno da Língua Portuguesa e desenvolva habilidades que possibilitem seu

acesso à produção cultural letrada e uma efetiva participação nas situações de convívio social que envolve a capacidade de compreender e

produzir textos. Implicando na construção do conhecimento em torno da leitura, produção de textos orais e escritos e da estrutura e

funcionamento da língua.

JUSTIFICATIVA DA DISCIPLINA: Desenvolver habilidades que possibilitem seu acesso a produção cultural letrada e uma efetiva

participação nas situações de convívio social que envolvem a capacidade de aprender a produzir textos (escritos) e na compreensão da escrita.

RELAÇÃO DE CONTEÚDOS POR BIMESTRE

1º Bimestre:

Oralidade

1 - Argumentação

2 – Expansão das idéias

3 – Articulação correta das palavras

4 – Aplicação vocabular

5 – Segmentação das palavras

6 – Discurso direto e indireto

7 – Concordância verbal e nominal

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7

8 – Fonema

Leitura

1 - Relação oralidade/escrita

2 - Conjunto de símbolos próprios da escrita

3 - Estruturação de palavras, frase e textos

4 - Sinais de Pontuação

5 - Aplicação vocabular

6 - Concordância verbal e nominal

7 - Sinais de acentuação e demais sinais gráficos

8 - Ritmo, fluência e entonação na leitura

9 - Apreensão das idéias do texto lido e/ou ouvido

Escrita

1 - Idéia de representação (fala, gesto, desenho e escrita)

2 - Simbolização

3 - Função social da escrita

4 - Relação oralidade/escrita

5 - Direção da escrita

6 - Conjunto de símbolos próprios da escrita

7 - Espaçamento entre palavras

8 - Unidade temática

9 - Paragrafação

10 – Apresentação título, vocativo, margem, data e assinatura

11 - Legibilidade

12 - Estruturação de palavras, frase e textos (dígrafos, encontros vocálicos e consonantais, m antes de p e b, sc, ns)

13 - Elementos coesivos ( número de sílabas e classificação, tipos e gênero de textos/informativos, narrativos, ficcionais e dissertativos)

14 - Sinais de pontuação

15 - Discurso direto e indireto

16 - Aplicação vocabular

17 - Concordãncia verbal e nominal

18 - Uso adequado de maiúsculas e minúsculas

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8

19 - Fonema(biunivocas, cruzadas e arbitrárias)

20 - Sinais de acenturação e demais sinais gráficos

21 - Apreensão das idéias do texto lido e/ou ouvido

22 - Segmentação das palavras

2º Bimestre:

Oralidade

1 - Argumentação

2 – Expansão das idéias

4 – Articulação correta das palavras

5 – Aplicação vocabular

6 – Segmentação das palavras

7 – Discurso direto e indireto

8 – Concordância verbal e nominal

9 – Fonema

Leitura

1 – Relação oralidade/escrita

- expressão oral no sentido da adequação da linguagem ao assunto, ao objetivo e ao interlocutor

- relatos e debates

2 – Conjuntos de símbolos próprios da escrita

3 – Estruturação de palavras

4 – Frases e textos

5 – Sinais de pontuação

6 – Aplicação vocabular

7 – Concordância verbal e nominal

8 – Sinais de acentuação e demais sinais gráficos

9 - Ritmo, entonação e fluência (valor expressivo do texto e sua relação com os sinais de pontuação)

10 – Apreensão das idéias do texto lido e/ou ouvido

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9

Escrita

1 – Idéia de representação (fala, gesto, desenho e escrita)

2 – Simbolização

3 – Função social da escrita

4 – relação oralidade/escrita

5 – Conjunto de símbolos próprios da escrita

6 –direção da escrita

7 – Espaçamento entre as palavras

8 – Unidade temática

9 – Paragrafação

10 – Apresentação ( título, vocativo, margem, data, assinatura)

11 – Legibilidade

12 – Estruturação das palavras, frase, textos ( dígrafos, encontros consonantais, encontros vocálicos, m antes de p e b, sc, ns)

13 – Elementos coesivos( número de sílabas e classificação, tipos e gênero de texto/informativos, narrativos, ficcionais e dissertativos)

14 – Sinais de pontuação

15 – Discurso direto e indireto

16 – Aplicação vocabular

17 – concordância verbal e nominal

18 – uso adequado de maiúsculas e minúsculas

19 – Fonema (biunívocas, cruzadas e arbitrárias)

20 – Sinais de acentuação e demais sinais gráficos

21 – apreensão das idéias dos textos lido e/ou ouvido

22 – Segmentação das palavras

3º Bimestre:

Oralidade

1 – Argumentação

2 – Expansão das idéias

3 – Articulação correta das palavras

4 – Aplicação vocabular

5 – segmentação das palavras

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0

6 – Discurso direto e indireto

7 – Concordância verbal e nominal

8 – Fonema

Leitura

1- Relação oralidade/ escrita

- expressão oral no sentido da adequação da linguagem ao assunto, ao objeto e ao interlocutor

- relatos e debates

2 - Conjuntos de símbolos próprios da escrita

3 – Estruturação de palavras

4 – Frases e textos

5 – Sinais de pontuação

6 – Aplicação vocabular

7 – Concordância verbal e nominal

8 – Sinais de acentuação e demais sinais gráficos

9 – Ritmo, fluência e entonação( valor expressivo do texto e sua relação com os sinais de pontuação)

10 – Apreensão das idéias do texto lido e/ou ouvido

Escrita

1 – Idéia de representação ( fala, gesto, desenho e escrita)

2 – Simbolização

3 – Função social da escrita

4 – Relação oralidade/ escrita

5 – Direção da escrita

6 – Conjunto de símbolos próprios da escrita

7 – Espaçamento entre palavras

8 – Unidade temática

9 – Paragrafação

10 – Apresentação (título, vocativo, margem, data e assinatura)

11 – Legibilidade

12 – estruturação das palavras, frases e textos(dígrafos, encontros consonantais, encontros vocálicos)

13 – Elementos coesivos ( número de sílabas e classificação, tipos e gênero de texto/informativos, narrativos, ficcionais e dissertativos)

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1

14 – Produção de texto, destacando título, respeitando margens

4º Bimestre

Oralidade

1 – Argumentação

2 – Expansão das idéias

3 – articulação correta das palavras

4 – Aplicação vocabular

5 – segmentação das palavras

6 – Discurso direto e indireto

7 – Concordância verbal e nominal

8 - Fonema

Leitura

1 - Relação oralidade/escrita

2 - Conjunto de símbolos próprios da escrita

3 - Estruturação de palavras, frase e textos

4 - Sinais de pontuação e demais sinais gráficos

5 - Ritmo, fluência e entonação na leitura

6 - Apreensão das idéias do texto lido e/ou ou ouvido

Escrita

1 - déia de representação(fala, gesto, desenho e escrita)

2 - Simbolização

3 - Função social da escrita

4 - Relação oralidade/escrita

5 - Direção da escrita

6 - Conjunto de símbolos próprios da escrita

7 - Espaçamento entre as palavras

8 - Unidade temática

9 - paragrafação

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2

10 - Apresentação ( título, vocativo, margem, data e assinatura)

11 - Legibilidade

12 - Frases e textos

13 - Sinais de Pontuação

14 - Discurso direto e indireto

15 - Aplicação vocabular

16 - Concordãncia verbal e nominal

17 - Estruturação de palavras, frases e textos ( dígrafos, encontros consonantais, encontros vocálicos)

18 - Produção de texto destacando título, respeitando margens

19 - Verbos nos tempos presente, passado e futuro

ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO: Aulas teóricas e práticas. Aulas extra-classe. Produções independentes e em grupo. Materiais

visuais (recursos). Apresentação.

AVALIAÇÃO: Atividades individuais e no grupo. Avaliações semanais através de atividades. Interação e participação. Responsabilidade com

suas tarefas e materiais.

REFERENCIAL: Viver e Aprender. Editora Saraiva, cloder R e Joana Aguiar.

Atividades de comunicação – IBEP – Hermínio Sarcentim e Maria Delia Fernandez.

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17

3

ESCOLA ESTADUAL DOM PEDRO II – ENSINO FUNDAMENTAL

PLANEJAMENTO ANUAL

DISCIPLINA: Matemática SÉRIE: Segunda

PROFESSORA:

OBJETIVO: identificar os conhecimentos matemáticos como meio para compreender e transformar o mundo à sua volta e perceber o caráter do

jogo intelectual, característico da matemática, como aspecto de estímulo e interesse aguçando a curiosidade e o espírito de investigação. Sendo

assim, desenvolvendo a capacidade de resolver problemas.

JUSTIFICATIVA DA DISCIPLINA: Desenvolver o raciocínio lógico e prático oportunizando à criança o raciocínio, experimento e criação,

descobrindo e vivenciando suas experiências.

RELAÇÃO DE CONTEÚDOS POR BIMESTRE

1º Bimestre:

Leitura e escrita no SND

Exercícios de agrupamento e associações

Medida de tempo (hora, ½h, dia e noite, ano)

Operações: +, -, : e x (casos simples)

Tabuada do 2 e 3

Situações problemas (1 raciocínio)

Figuras geométricas

Valor posicional (ordens e classes)

2º Bimestre:

Leitura e escrita de numerais

Exercícios com SND (agrupamento, associações e equivalência)

Medidas: sistema monetário e comprimento

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4

Problemas com 1 e 2 raciocínios (simples)

Ordens e classes – compor e decompor

Valor posicional VA e VR

Numeração Romana (situações práticas)

Tabuada do 4 e 5

Operações: +, -, x e : (com reversa +)

Números ordinais (leitura, escrita e uso prático)

Geometria – linhas

Retomar conteúdos já trabalhados

3º Bimestre:

Leitura e escrita de numerais até (U.M)

Ordens e classe até (U.M)

Valor posicional e relativo (U.M)

Medida de massa

Numeração romana até (mil)

Tabuada do 6 e 7

Geometria: sólidos

Operações: +, -, x, : (com reversa)

Situações problemas – 1 e 2 raciocínios

Leitura e escrita de frações até 1/9

Retomar conteúdos estudados

4º Bimestre:

Leitura e escrita de numerais

Ordens e classes até U.M

Valor operacional até milhar

Operações: +, -, x e : (todos os casos)

Medida de capacidade

Tabuada do 8 ao 9

Situações problemas com 1 e 2 raciocínios

Compor e decompor numerais até Unidade de Milhar

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5

Retomar conteúdos estudados.

ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO: Aulas teóricas e práticas. Aulas com material concreto. Trabalhos individuais e em grupo.

AVALIAÇÃO: Através de exercícios escritos e práticos. Participação individual e no grupo. Atividades do caderno (tarefas e exercícios).

Avaliação escrita – semanal.

REFERENCIAL: Viver e Aprender. Editora Saraiva. Cloder Rios e Joana D’arque Aguiar.

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6

ESCOLA ESTADUAL DOM PEDRO II – ENSINO FUNDAMENTAL

PLANEJAMENTO ANUAL

DISCIPLINA: História SÉRIE: Segunda

PROFESSORA:

OBJETIVO: inserir a História no processo educacional, tendo em vista o desenvolvimento intelectual, a formação da consciência pessoal, da

identidade social e das bases da cidadania.

JUSTIFICATIVA DA DISCIPLINA: Inserir História no processo educacional tem em vista o desenvolvimento intelectual, a formação da

consciência pessoal da identidade social e das bases da cidadania.

RELAÇÃO DE CONTEÚDOS POR BIMESTRE

1º Bimestre:

Minha família – 1º grupo social

Sociedade – 2º grupo social

Transformação dos grupos: profissão, lazer, moradia

Datas cívicas, folclóricas e religiosas do bimestre

2º Bimestre:

Meios de transporte e comunicação

Profissões e suas funções

Desenvolvimento da sociedade

Datas cívicas, folclóricas e religiosas do bimestre

3º Bimestre:

Organização política

Governo

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7

Eleição

Datas comemorativas

4º Bimestre:

Serviços de sua cidade: educação, segurança, saúde e lazer

Símbolos pátrios: Bandeira, Hino e Selo

Datas cívicas, folclóricas e religiosas

ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO: Trabalhos em grupo, individual. Textos coletivos. Atividades práticas.

AVALIAÇÃO: Participação individual e produção nas atividades propostas.

REFERENCIAL: Viver e Aprender.

Trilhas e Trilhas – História. Jane Gasparetto Fernandes; Maria Ângela Lopes.

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8

ESCOLA ESTADUAL DOM PEDRO II – ENSINO FUNDAMENTAL

PLANEJAMENTO ANUAL

DISCIPLINA: Geografia SÉRIE: Segunda

PROFESSORA:

OBJETIVO: despertar no aluno a capacidade de reflexão sobre o seu tempo e o seu espaço, assim como a reflexão crítica sobre qualquer tempo

e qualquer espaço que ela venha a conhecer.

JUSTIFICATIVA DA DISCIPLINA: A construção do conhecimento geográfico é fundamental para a compreensão da realidade e formação do

pensamento crítico, instrumentos indispensáveis para o exercício da cidadania.

RELAÇÃO DE CONTEÚDOS POR BIMESTRE

1º Bimestre:

O ambiente:

- elementos formadores do ambiente

- modificações do ambiente

- problemas ambientais

2º Bimestre:

O solo e a água nas paisagens

- uso do solo

- de onde vem a água que consumimos

- acidentes geográficos

- problemas ambientais

3º Bimestre:

Espaços transformados:

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9

- o ar nas paisagens dos lugares onde vivemos

- transformações ocorridas no lugar onde mora

- representação: diferentes maneiras de ver o mundo

- problemas ambientais.

4º Bimestre:

Representação: diferentes maneiras de ver o mundo:

- infra-estrutura do lugar onde mora

- problemas de infra-estrutura

Problemas ambientais

ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO: Leitura e textos. Conservação – trabalhos em equipes. Vivência, experiências relatadas. Produção

de murais.

AVALIAÇÃO: Observação e conclusão das atividades desenvolvidas individualmente ou coletivamente.

REFERENCIAL: O mundo em movimento; Márcia Cruz; Roberta Filezola; Valéria Collodel.

Geografia em construção. Agolini – Lopes – Moreira.

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0

ESCOLA ESTADUAL DOM PEDRO II – ENSINO FUNDAMENTAL

PLANEJAMENTO ANUAL

DISCIPLINA: Ciências SÉRIE: Segunda

PROFESSORA:

OBJETIVO: construir conhecimentos de modo que possam instrumentalizar informações do universo científico. O indivíduo deve aprender a

ser, a fazer e a saber. Desenvolver a capacidade de observação, de pesquisa, de coleta de dados, formulação de hipóteses, de realização, de

experimentos e de conclusão.

JUSTIFICATIVA DA DISCIPLINA: Ensinar Ciências é proporcionar aos alunos conhecimentos acerca do universo científico e tecnológico. O

ensino de ciências deve possibilitar a compreensão das relações entre ciências e a sociedade.

RELAÇÃO DE CONTEÚDOS POR BIMESTRE

1º Bimestre:

Sistema Solar / Sol, fonte de luz e calor

Terra – formação e movimento

Água – preservação; cuidados; utilização

Saúde – qualidade de vida; higiene com o corpo

2º Bimestre:

Pontos cardeais

Recursos Naturais

Ar – cuidados (poluição); formação; utilização; experiências

Saúde – qualidade de vida; cuidados com os ambientes e seu corpo

3º Bimestre:

Animais – classificação e hábitos

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1

Solo – preservação; cuidados; utilização; formação

Saúde – qualidade de vida; alimentação saudável

4º Bimestre:

Corpo Humano: Os cinco sentidos – órgãos e sentido; relação com o corpo; higiene e cuidados

Saúde – qualidade de vida; lazer; trabalho

ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO: Aulas teóricas e práticas. Experiências pessoais em grupo. Trabalhos e exercícios de recorte,

colagem. Painéis.

AVALIAÇÃO: Exercícios escritos – frases, textos, cartazes. Experiências. Atividades de livros.

REFERENCIAL: Caminhos da Ciências. Uma abordagem socioconstrutivista. Editora IBEP. Francisco Azevedo Sampaio e Aloma Fernandes

de Carvalho.

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2

ESCOLA ESTADUAL DOM PEDRO II – ENSINO FUNDAMENTAL

PLANEJAMENTO ANUAL

DISCIPLINA: Educação Artística SÉRIE: Segunda

PROFESSORA:

OBJETIVO: Mobilizar sentidos e capacidades essenciais: criatividade, imaginação e observação.

JUSTIFICATIVA DA DISCIPLINA: desenvolver a curiosidade pela arte e pelo fazer artístico, trabalhando gradativamente sua criatividade nata

e seu potencial de criação.

RELAÇÃO DE CONTEÚDOS POR BIMESTRE

1º Bimestre:

Uso correto dos materiais: lápis de desenho, borracha, régua e apontador; como pintar com o lápis de cor no sentido vertical, horizontal e

inclinado.

Teoria da cor:

Cores primárias – desenho e pintura com as cores primárias

Cores secundárias – mistura das cores primárias para formar cores secundárias

As sete cores do arco-íris: desenho e pintura

Monocromia: criando matizes em azul; criando matizes em vermelho

Monocromia: Recorte de figuras em matizes azuis e vermelhas. Colagem das figuras interferindo com desenho na mesma cor

Desenho sobre o índio (dia do índio)

O Ponto: pontilhismo. Desenho livre com pontilhados

2º Bimestre:

A linha; contorno

Reta pontilhada, cheia, fina, tracejada, mista, ondulada, fechada, quebrada e curva

Desenho usando somente linhas retas, pontilhadas, tracejadas, finas e cheias contorno em canetinha colorida

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3

Desenho usando somente linhas mistas, onduladas, quebradas, curvas e fechadas. Contorno em canetinha colorida

Formas geometrias planas. Composição com formas geométricas planas

Dobraduras

3º Bimestre:

Arte Abstrata e Arte Figurativa

Várias obras de artistas com pinturas abstratas e figurativas

Vida e Obra de pintores: Alfredo Volpi; Piet Mondrian; Van Gogh; Tarsila do Amaral; Pablo Picasso; Paul Klee, Poty

4º Bimestre:

Texturas e Estampas de tecidos

A textura na natureza

Experimento de texturas

Criação de texturas para estampas

Figura de fundo para estampas

Colagem com estampas de tecido interferindo com desenho

Expressão corporal: exercícios de relaxamento com música

Teatro: escolher uma peça para encenação

ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO: Exposição de gravuras. Demonstração de técnicas. Vídeos. CD

AVALIAÇÃO: Observação direta da professora. Análise do produto final (composição). Auto-avaliação

REFERENCIAL: Poetizar, F e Conhecer – Ed. FTD

A Arte de Fazer a Arte – Ed. Saraiva

E outros.

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4

ESCOLA ESTADUAL DOM PEDRO II – ENSINO FUNDAMENTAL

PLANEJAMENTO ANUAL

DISCIPLINA: Educação Física SÉRIE: Segunda

PROFESSORA:

OBJETIVO: favorecer a valorização do aluno enquanto sujeito, capaz de produzir conceitos e elaborar mecanismos para obter habilidades

corporais através de construções coletivas e/ ou individuais permitindo as diferentes possibilidades de expressão sem a contemplação das

diferenças, mas aprendendo e transformando com o próprio colega.

JUSTIFICATIVA DA DISCIPLINA: O que é ser corpo no mundo?Como fazer parte do mundo quando o corpo precisa estar nele. Hoje existe

uma carência de como compor a vida se até a respiração que é um ato de vida, não está inserido dentro de um processo de consciência de

sobrevivência. Demonstrando a complexidade das relações entre o corpo e mente num contexto sócio cultural, fazendo com que praticamente

todas as emoções humanas, que faz parte de elaboração do aprendizado, controle durante as atividades.Os desenvolvimentos humanos são

aperfeiçoados através das condutas motoras, já é comprovado o quanto é importante a motricidade para o desenvolvimento das inteligências, dos

sentimentos, das relações sociais, etc.

O objetivo de desenvolver potencialidades, num processo democrático não seletivo nas aulas de Educação Física com a nova abordagem

dos conteúdos, é uma perspectiva da disciplina articuladora, não se pode entendê-la somente como prática dos movimentos, pois ela por si só não

garante efetivamente a sistematização do conhecimento. É necessário buscar e aprofundar a compreensão em procedimentos apoiados nas teorias

sociológicas, culturalista,além da globalização e do pós-modernismo, favorecendo a reflexão, a organização de forma articuladora com a

sistematização de conteúdos, devendo estimular e provocar nos alunos interesses para sua própria existência como ser humano, do corpo e do

Eu... ; o movimento é dotado de significados e expressões, que transforma diante do contexto histórico, geográfico, que nos fornecem relações

científicas para aplicar os conteúdos o conhecimento do professor e do aluno,

O ponto de partida é enfatizado a concepção do corpo, produzido historicamente em nosso aluno, situando na contemporaneidade, dando-

lhes condição de reelaboração da consciência e da cultura corporal. A ginástica, esportes danças e jogos, brincadeiras, brinquedos etc. Não

podem ser pensados unicamente como movimento em si, são antes componentes da cultura corporal como produto da sociedade, da coletividade,

das ações e interação das pessoas, assim podendo ser sistematizados pedagogicamente através das identificações as múltiplas possibilidades de

intervenção sobre a corporalidade que surge no cotidiano da cultura escolar e na sua especificidade.

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RELAÇÃO DE CONTEÚDOS POR BIMESTRE

Teste diagnóstico.O corpo como; construção histórica social; autoconhecimento.

Ginástica: conduta motora de base e neuro-motoras; esquema corporal. Dimensão biológica, histórica, cultural e social.Saúde/doença

(hábitos saudáveis)

O limpo/ sujo, feio/bonito, forte/fraco, magro /gordo, saudável/ doente, livre aprisionado

Porque brincamos?

Brincadeiras com ou sem materiais

O corpo diferente: gênero etnia, classe social, pobreza, religião etc.

O limpo/ sujo, feio/bonito, forte/fraco, magro /gordo, saudável/ doente, livre aprisionado

O corpo diferente: gênero etnia, classe social, pobreza, religião etc.

Construção coletiva de jogos e brincadeiras

Jogos, brincadeiras e brinquedos

Diferentes manifestações e tipos de jogos

Dança e ritmos, formas expressivas tradicionais e folclóricas

Movimentar-se o corpo que se desloca

Educação dos sentidos: cheiro, gosto, sons, imagens, senso tátil

Exploração corporal do mundo circundante a escola

Relaxamento e descontração

ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO: Respeitar os alunos dentro de suas possibilidades e potencialidades. Elaboração de opiniões

através das mais variadas formas de expressões. Propor as noções básicas e específicas de movimento (fundamentos e técnicas da ginástica,

danças, jogos e esportes) explorando-os em sua dimensão biológica, histórica, cultural e social. Envolver o contexto familiar, sociedade, mídia,

escola e amigos. Atividades individuais, em grupos. Aplicar atividades de acordo com os referenciais dos alunos organizando através de

diagnósticos. Permitir a criatividade do aluno no desenvolvimento de amostragem do conhecimento.

AVALIAÇÃO: Através de registros se estabelece marcas e transformações na construção conceitual do aluno, as dificuldades e

progressos atingidos serão a base para análise do processo ensino-aprendizagem, trilhando caminhos de reconstrução e transformação.

O diagnóstico é de fundamental importância detectando os aspectos positivos da aprendizagem e pista para um

acompanhamento efetivo do aluno, com avanços e retrocessos necessários ao encaminhamento dos conteúdos.

Os dados serão trabalhados de forma individual e coletiva. A observação será atitude permanente para análise do progresso dos

educandos com os seguintes indicativos:

-diferenças e possibilidades individuais;

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-colaboração com o grupo

-segurança, organização e respeitos às regras

-postura receptiva frente às inovações metodológicas, e diferente manifestações culturais como fonte de aprendizagem

-Prática e hábitos saudáveis no desenvolvimento das atividades

-O aluno será avaliado pelo progresso e aprendizagem que atingiu no decorrer do desenvolvimento das aulas, sendo comparado

com ele mesmo considerando seu aspecto motor, afetivo/ social e cognitivos Os critérios da disciplina serão compartilhados entre professor e alunos, para que tenham condição de refletir sobre o desempenho, sobre

os conteúdos propostos. Desta forma, professor e aluno serão agentes da educação.

REFERENCIAL: Versão Preliminar, caderno Diretrizes Curriculares, SEED-DCE-2005.

SEED - Currículo Básico para Escola Pública do PR - 1990.

CORTEZ, 1993-E um conjunto de autores-Metodologia do ensino da Educação Física.

FREIRE, João Batista. Educação para o Corpo Inteiro, 1990.

BORGES, Cecília Maria Ferreira. O professor de Educação Física e a construção do saber - SP.

CADERNO DE PROJETOS – Grupo de Estudos Pesquisa em Educação e em Educação física (Professores da Rede Pública

Estadual e Universidade Estadual de Ponta Grossa - Departamento de métodos e técnicas de Ensino).

INVENTÁRIO final do grupo de estudo da Educação Física, 2005 (PEDF)

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7

3.3 3ª série

ESCOLA ESTADUAL DOM PEDRO II – ENSINO FUNDAMENTAL

PLANEJAMENTO ANUAL

DISCIPLINA: Língua Portuguesa SÉRIE: Terceira

PROFESSORA:

OBJETIVO: conduzir o aluno a se apropriar da norma culta, fazendo uso dela em situações de formalidade. Criar condições para que o aluno

construa seu próprio discurso, e se expresse com objetividade e fluência de idéias. Desenvolver o aluno a expressão oral, domínio da leitura e da

escrita.

JUSTIFICATIVA DA DISCIPLINA: O domínio da linguagem nas mais variadas esferas da comunicação é o instrumento para compreender as

representações do mundo com as quais se convive e os valores subjacentes a elas.

RELAÇÃO DE CONTEÚDOS POR BIMESTRE

1º Bimestre:

Oralidade: leitura silenciosa, oral e em grupo de diversos tipos de textos e jornal falado

Escrita: produção de tetos, sob a forma de relatos, notícias, pesquisas, narração e ficção

Análise lingüística: alfabeto maiúsculo e minúsculo; separação e classificação silábica quanto ao número e tonicidade; encontros

vocálicos e consonantais; dígrafos, paragrafação, ortografia: o / u / l / h / ch / lh / nh.

2º Bimestre:

Oralidade: leitura silenciosa, oral e em grupo de diversos tipos de textos e karaokê

Escrita: produção de texto, sob a forma de carta, declaração de direitos, entrevista e informação

Análise lingüística: frases declarativas, afirmativas e negativas – pontuação; substantivos próprios e comuns; substantivos primitivos e

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derivados; gênero de substantivo; ortografia: gue / gui / que / qui; sons de s.

3º Bimestre

Oralidade: leitura silenciosa, oral e em grupo de diversos tipos de textos e adivinhações

Escrita: produção de texto sob a forma de poema, carta e história em quadrinhos

Análise lingüística: grau do substantivo; pronomes pessoais do caso reto; adjetivo; adjetivos pátrios; conjugação verbal; ortografia: sons

de s

4º Bimestre:

Oralidade: leitura silenciosa, oral e em grupo de diversos tipos de textos e contação de piadas

Escrita: produção de texto sob a forma de reprodução de história, descrição, depoimento

Análise lingüística: conjugação verbal; advérbio; substantivos coletivos; numerais cardinais e ordinais; concordância verbal; uso do sob /

sobre, atrás / traz

ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO: Aulas teóricas e práticas. Aulas extra-classe. Produções individuais e em grupo.

AVALIAÇÃO: Participação, interesse e responsabilidade; atividades orais e escritas; avaliações escritas; tarefas, trabalhos, pesquisas.

REFERENCIAL: Cloder Rivas Martos e Joana D’Arque G. Aguir. Viver e Aprender.

Elisiani Vitória t e Sonia Glades Medeiros. Artes e Manias da Linguagem.

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9

ESCOLA ESTADUAL DOM PEDRO II – ENSINO FUNDAMENTAL

PLANEJAMENTO ANUAL

DISCIPLINA: Matemática SÉRIE: Terceira

PROFESSORA:

OBJETIVO: desenvolver uma concepção matemática que permita o acesso aos conhecimentos e instrumentos matemáticos presentes em

qualquer decodificação da realidade, como condição necessária para participar e interferir na sociedade em que vive.

JUSTIFICATIVA DA DISCIPLINA: Apropriar-se dos conceitos e procedimentos matemáticos básicos contribui para s formação do futuro

cidadão que se engajará no mundo do trabalho, das relações sociais, culturais e políticas.

RELAÇÃO DE CONTEÚDOS POR BIMESTRE

1º Bimestre:

Sistema de Numeração Decimal – leitura e escrita

Valor posicional - ordens e classes

Medidas de tempo

Sistema Monetário Brasileiro

Sucessor e Antecessor

Números para e ímpares

Tabuada do 2 ao 5

Adição e subtração com e sem reserva

Divisão e multiplicação por 1 algarismo

Desafios matemáticos.

2º Bimestre:

Sistema de Numeração Decimal – composição e decomposição

Valor posicional – absoluto e relativo

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0

Cálculo de metade, dobro, triplo, quádruplo, quíntuplo

Ordem crescente e decrescente

Medidas de comprimento

Sólidos geométricos e figuras planas

Tabuada do 6 ao 9

Adição e subtração com e sem reserva

Multiplicação por 1 e 2 algarismos

Divisão por 1 algarismo

Desafios matemáticos

3º Bimestre:

Sistemas de Numeração Decimal – leitura, escrita, composição e decomposição

Estatística – tabelas e gráficos

Frações – comparação e operações

Medidas de capacidade

Tabuada do 2 ao 9

Adição e subtração com e sem reserva

Multiplicação por 1 e 2 algarismos

Divisão por 1 e 2 algarismos

Desafios matemáticos

4º Bimestre:

Sistemas de Numeração Decimal – leitura, escrita, composição e decomposição

Medidas de massa

Números decimais

Perímetro e área

Tabuada do 2 ao 9

Adição e subtração com e sem reserva

Divisão e multiplicação por 1 e 2 algarismos

Desafios matemáticos

ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO: Aulas teóricas e práticas. Jogos matemáticos. Atividades individuais e em grupo. Atividades com

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1

material concreto.

AVALIAÇÃO: Participação, interesse e responsabilidade. Confecção e utilização de materiais. Avaliações escritas. Tarefas e trabalhos.

REFERENCIAL: Vivência e construção; Matemática; Luiz Roberto Dante.

José Roberto Bonjorno e Regina Azenha Bonjorno. Matemática.

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2

ESCOLA ESTADUAL DOM PEDRO II – ENSINO FUNDAMENTAL

PLANEJAMENTO ANUAL

DISCIPLINA: História SÉRIE: Terceira

PROFESSORA:

OBJETIVO: compreender que o estudo da História não é uma sucessão cronológica de fatos distantes, com memorização de nomes e datas. E

muito menos uma reprodução de conhecimentos fechados numa relação de causa e conseqüência. Entender a História como produto da prática

concreta do homem. Integrar a história do Município contemplando o estudo dos grupos sociais, formados a partir de suas diferentes atividades,

determinadas pelo trabalho.

JUSTIFICATIVA DA DISCIPLINA: O estudo da História deve permitir ao aluno relatar suas próprias referências histórico-culturais,

estimulando-os a entender e a respeitar as demais manifestações culturais, percebendo-se como agente construtor e participante da história.

RELAÇÃO DE CONTEÚDOS POR BIMESTRE

1º Bimestre:

Curitiba:

- fundação

- primeiros habitantes

- imigrantes

- contribuição cultural

- pontos turísticos

Datas comemorativas:

- história do Carnaval

- Dia Internacional da Mulher

- cultura indígena

- significado e símbolos da Páscoa

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2º Bimestre:

Curitiba:

- variedade cultural

- ocupação dos espaços urbanos

- trabalhadores x mecanização

- organização do município

Datas comemorativas:

- fato histórico do dia do trabalho

- origem e características das festas juninas

- Copa do Mundo.

3º Bimestre:

Partidos Políticos:

- eleições

- governo

- constituição

Datas comemorativas:

- Dia dos Pais

- Independência do Brasil

- Dia das Crianças

- Padroeira do Brasil

4º Bimestre:

Curitiba:

- _________ verde;

- transporte coletivo

- sistema viário básico

Datas comemorativas:

- Proclamação da República

- significado do Natal

ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO: Aulas expositivas. Exploração de textos. Debates. Utilização ou fotografias, postais e gravuras.

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AVALIAÇÃO: Atividades orais e escritas. Confecção de cartazes. Desenhos. Pesquisas. Provas escritas.

REFERENCIAL: Jane Gasparetto Fernandes e Maria Ângela B. Salvadore. Trilhas e Trilhas.

Lições Curitibanas.

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ESCOLA ESTADUAL DOM PEDRO II – ENSINO FUNDAMENTAL

PLANEJAMENTO ANUAL

DISCIPLINA: Geografia SÉRIE: Terceira

PROFESSORA:

OBJETIVO: possibilitar aos educandos a identificação dos elementos culturais e naturais que constituem o meio ambiente do homem, a

superfície terrestre. Pois serve de base para sua existência, assim como os papéis que os grupos desempenham. Contribuir para o processo de

formação da cidadania compreendendo que o estudo da realidade é o melhor instrumento para que ele se torne agente atuante e transformador.

Interferir de forma consciente nos processos sociais.

JUSTIFICATIVA DA DISCIPLINA: Justifica-se uma vez que contribui para o processo de formação de cidadania do aluno, pois a

compreensão da realidade é o melhor instrumento para que o aluno cidadão se torne um agente atuante e transformador da sociedade.

RELAÇÃO DE CONTEÚDOS POR BIMESTRE

1º Bimestre:

Paisagem do município.

- as condições de vida na cidade

- transformação da paisagem natural

- ocupação e organização do espaço da cidade

- problemas urbanos

- atividades produtivas

2º Bimestre:

Paisagens do campo.

- paisagem natural

- paisagem natural em transformação

- atividades produtivas

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- problemas ambientais rurais

3º Bimestre:

Orientação e localização.

- aprendendo a se localizar

- orientação pelo Sol

- orientação pela bússola

4º Bimestre:

Representação do espaço.

- construindo e entendendo mapas

- representação de lugares

- tipos de mapas

ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO: Exposições orais. Exploração de textos. Trabalho com mapas – interpretação e traçado;

apresentação e manipulação do globo.

AVALIAÇÃO: Atividades orais e escritas. Apresentação de mapas. Pesquisas. Provas escritas.

REFERENCIAL: Márcia Cruz, Roberto Filizola e Valéria Edith Gardaí Collodel – Paisagens da cidade e do campo.

Geografia em construção. Agolini – Lopes – Moreira.

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ESCOLA ESTADUAL DOM PEDRO II – ENSINO FUNDAMENTAL

PLANEJAMENTO ANUAL

DISCIPLINA: Ciências SÉRIE: Terceira

PROFESSORA:

OBJETIVO: conscientizar a necessidade de se manter o equilíbrio do ecossistema. Compreender os efeitos da ação do homem sobre o

ecossistema. Proporcionar o entendimento da interdependência entre os seres. Compreender a relação homem – homem e homem – natureza,

com todas as suas implicações em uma vida mais ampla, numa perspectiva histórica em busca de soluções coletivas.

JUSTIFICATIVA DA DISCIPLINA: O estudo de ciências leva aluno a compreender o mundo como individuo e como cidadão utilizando os

conceitos de ciências.

RELAÇÃO DE CONTEÚDOS POR BIMESTRE

1º Bimestre:

Materiais do ambiente transformações e trocas cm os seres vivos:

- identificação e comparações

- características e utilização

- misturas e separações

- transformações e soluções

2º Bimestre:

Descobrindo a Terra:

- o céu e a Terra

- o que existe na Terra

- a matéria muda de estado

- a superfície terrestre

- a água e a vida na Terra

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8

- o ar e a vida na Terra

- previsão do tempo

3º Bimestre:

Plantas;

- as plantas e o ambiente

- reprodução Animais

- os animais e o ambiente

- como se reproduzem

- vida – cadeia alimentar

4º Bimestre:

Ser humano e saúde

- ciclo da vida

- alimentos e saúde

- higiene e saúde

- saneamento básico

- vermes

- acidentes e primeiros socorros

ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO: Leitura de textos e exposições orais. Pesquisas. Experiências.

AVALIAÇÃO: Atividades orais e escritas. Apresentação de trabalhos de pesquisas. Demonstração de experiências. Tarefas. Participação e

responsabilidade. Avaliações escritas.

REFERENCIAL: Redescobrir Ciências. Janeth Wolf e Eduardo Martins.

Elisabete C. Trigo e Eurico Moraes Trigo. Viver e Aprender ciência.

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19

9

ESCOLA ESTADUAL DOM PEDRO II – ENSINO FUNDAMENTAL

PLANEJAMENTO ANUAL

DISCIPLINA: Educação Artística SÉRIE: Terceira

PROFESSORA:

OBJETIVO: Despertar o aluno para o sentido estético e para a fruição da obra de arte.

JUSTIFICATIVA DA DISCIPLINA: despertar o sentido estético do aluno; - estimular a expressão artística criativa por meio de diversos

materiais, - desenvolvimento da criatividade.

RELAÇÃO DE CONTEÚDOS POR BIMESTRE

1º Bimestre:

Uso correto dos materiais

Teoria da cor: primárias, secundárias, monocromia, e policromia

Ponto gráfico

2º Bimestre:

Linhas e contornos

Formas Geométricas planas e tridimensionais

3º Bimestre:

Texturas e estampas

Dobraduras

4º Bimestre:

Vida e obras de Pintores: Van Gogh e outros

Musicalização: representação gráfica de sons.

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0

ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO: Observação direta dos trabalhos pelo professor. Auto-avaliação crítica dos trabalhos. Vídeos. CD

de cantigas.

AVALIAÇÃO: Avaliação da composição final pela professora. Participação durante todo o período do processo criativo.

REFERENCIAL: A Arte de Fazer a Arte – Ed. Saraiva

E outros.

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1

ESCOLA ESTADUAL DOM PEDRO II – ENSINO FUNDAMENTAL

PLANEJAMENTO ANUAL

DISCIPLINA: Educação Física SÉRIE: Terceira

PROFESSORA:

OBJETIVO: conhecer, valorizar, respeitar e desfrutar da pluralidade de manifestações de cultura corporal do Brasil e do mundo, percebendo-as

como recurso valioso para integração entre as pessoas e diferentes grupos sociais e étnicos:

JUSTIFICATIVA DA DISCIPLINA: O que é ser corpo no mundo?Como fazer parte do mundo quando o corpo precisa estar nele. Hoje existe

uma carência de como compor a vida se até a respiração que é um ato de vida, não está inserido dentro de um processo de consciência de

sobrevivência. Demonstrando a complexidade das relações entre o corpo e mente num contexto sócio cultural, fazendo com que praticamente

todas as emoções humanas, que faz parte de elaboração do aprendizado, controle durante as atividades.Os desenvolvimentos humanos são

aperfeiçoados através das condutas motoras, já é comprovado o quanto é importante a motricidade para o desenvolvimento das inteligências, dos

sentimentos, das relações sociais, etc.

O objetivo de desenvolver potencialidades, num processo democrático não seletivo nas aulas de Educação Física com a nova abordagem

dos conteúdos, é uma perspectiva da disciplina articuladora, não se pode entendê-la somente como prática dos movimentos, pois ela por si só não

garante efetivamente a sistematização do conhecimento. É necessário buscar e aprofundar a compreensão em procedimentos apoiados nas teorias

sociológicas, culturalista,além da globalização e do pós-modernismo, favorecendo a reflexão, a organização de forma articuladora com a

sistematização de conteúdos, devendo estimular e provocar nos alunos interesses para sua própria existência como ser humano, do corpo e do

Eu... ; o movimento é dotado de significados e expressões, que transforma diante do contexto histórico, geográfico, que nos fornecem relações

científicas para aplicar os conteúdos o conhecimento do professor e do aluno,

O ponto de partida é enfatizado a concepção do corpo, produzido historicamente em nosso aluno, situando na contemporaneidade, dando-lhes

condição de reelaboração da consciência e da cultura corporal. A ginástica, esportes danças e jogos, brincadeiras, brinquedos etc. Não podem ser

pensados unicamente como movimento em si, são antes componentes da cultura corporal como produto da sociedade, da coletividade, das ações

e interação das pessoas, assim podendo ser sistematizados pedagogicamente através das identificações as múltiplas possibilidades de intervenção

sobre a corporalidade que surge no cotidiano da cultura escolar e na sua especificidade.

RELAÇÃO DE CONTEÚDOS POR BIMESTRE

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2

Teste diagnóstico.O corpo como; construção histórica social; auto conhecimento

Movimentar-se o corpo que se desloca

Dimensão biológica, histórica, cultural e social.Saúde/doença (hábitos saudáveis)

Ginástica: Princípios básicos, interação corporal, postura e práticas ginásticas, solo e superação dos movimentos através do esquema

corporal

Jogos com ou sem material e pré-esportivos

Diferença entre jogo e esporte

Brincadeiras com ou sem materiais

Construção coletiva de jogos e brincadeiras

Manifestação corporal rítmica, social e folclórica

Relaxamento e descontração

ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO: Respeitar os alunos dentro de suas possibilidades e potencialidades. Elaboração de opiniões

através das mais variadas formas de expressões. Propor as noções básicas e específicas de movimento (fundamentos e técnicas da ginástica,

danças, jogos e esportes) explorando-os em sua dimensão biológica, histórica, cultural e social. Envolver o contexto familiar, sociedade, mídia,

escola e amigos. Atividades individuais, em grupos. Aplicar atividades de acordo com os referenciais dos alunos organizando através de

diagnósticos. Permitir a criatividade do aluno no desenvolvimento de amostragem do conhecimento.

AVALIAÇÃO: Através de registros se estabelece marcas e transformações na construção conceitual do aluno, as dificuldades e

progressos atingidos serão a base para análise do processo ensino-aprendizagem, trilhando caminhos de reconstrução e transformação.

O diagnóstico é de fundamental importância detectando os aspectos positivos da aprendizagem e pista para um

acompanhamento efetivo do aluno, com avanços e retrocessos necessários ao encaminhamento dos conteúdos.

Os dados serão trabalhados de forma individual e coletiva. A observação será atitude permanente para análise do progresso dos

educandos com os seguintes indicativos:

-diferenças e possibilidades individuais

-colaboração com o grupo

-segurança, organização e respeitos às regras

-postura receptiva frente às inovações metodológicas, e diferente manifestações culturais como fonte de aprendizagem

-Prática e hábitos saudáveis no desenvolvimento das atividades

-O aluno será avaliado pelo progresso e aprendizagem que atingiu no decorrer do desenvolvimento das aulas, sendo comparado

com ele mesmo considerando seu aspecto motor, afetivo/ social e cognitivos Os critérios da disciplina serão compartilhados entre professor e alunos, para que tenham condição de refletir sobre o desempenho, sobre

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3

os conteúdos propostos. Desta forma, professor e aluno serão agentes da educação.

REFERENCIAL: Versão Preliminar, caderno Diretrizes Curriculares, SEED-DCE-2005.

SEED - Currículo Básico para Escola Pública do PR - 1990.

CORTEZ, 1993-E um conjunto de autores-Metodologia do ensino da Educação Física.

FREIRE, João Batista. Educação para o Corpo Inteiro, 1990.

BORGES, Cecília Maria Ferreira. O professor de Educação Física e a construção do saber - SP.

CADERNO DE PROJETOS – Grupo de Estudos Pesquisa em Educação e em Educação física (Professores da Rede Pública

Estadual e Universidade Estadual de Ponta Grossa - Departamento de métodos e técnicas de Ensino).

INVENTÁRIO final do grupo de estudo da Educação Física, 2005 (PEDF)

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4

3.4 4ª série

ESCOLA ESTADUAL DOM PEDRO II – ENSINO FUNDAMENTAL

PLANEJAMENTO ANUAL

DISCIPLINA: Língua Portuguesa SÉRIE: Quarta

PROFESSORA:

OBJETIVO: compreender os elementos que constituem a Língua Portuguesa: oralidade, leitura e escrita, frente aos diversos conteúdos e

dimensões, possibilitando a articulação entre conhecimento e a prática social na especificidade educacional. Assegurar aos alunos a

aprendizagem no contexto em que está inserido.

JUSTIFICATIVA DA DISCIPLINA: O estudo dos seguintes conteúdos servem com ativador do conhecimento prévio da Língua Portuguesa

onde há o crescimento intelectual e a construção de significados e raciocínio.

RELAÇÃO DE CONTEÚDOS POR BIMESTRE

1º Bimestre:

- Diferentes sentidos de um texto

- Jogos de socialização

- Criação de história em seqüência com estrutura temática, com concordância seqüencial

- Sílabas

- Grafia do (o) e (u)

- Acentuação

- Pontuação

- Tipos de frases

- Produção de textos em quadrinhos

- Monossílabas átonas e tônicas

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5

- Leitura com entonação

- Charge

2º Bimestre:

- Diferentes sentidos de um texto

- Produção de textos com seqüência lógica

- Concordância nominal e verbal

- Substantivos

- Interjeição

- Folclore

- Diálogo

- Grafia do r, g, j

- Tipos de frases

- Jogos de socialização

- Leitura com entonação

3º Bimestre:

- Leitura com entonação

- Produção de texto

- Substantivos

- Grafia (que, gue)

- Produção de história em quadrinhos

- Número, gênero, grau de substantivos

- Grafia (s, ss, sc, ç, z, x)

4º Bimestre:

- Estudo de texto com produção

- Diálogo

- Crônica

- Pronomes

- Conjugação verbal

- Leitura com entonação

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6

ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO: Trabalho em grupo, aula expositiva, uso de mapas e globo, cartazes, caderno livro, quadro verde e

giz.

AVALIAÇÃO: Será um processo de desenvolvimento permanente qualitativo, contínua, cumulativa com base nos objetivos propostos,

participação, interesse e desenvolvimento do aluno nas atividades de sala de aula.

REFERENCIAL: Livros paradidáticos; Viver e aprender – Português. Livro didático, jornal Revista. Gazeta do Povo.

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20

7

ESCOLA ESTADUAL DOM PEDRO II – ENSINO FUNDAMENTAL

PLANEJAMENTO ANUAL

DISCIPLINA: Matemática SÉRIE: Quarta

PROFESSORA:

OBJETIVO: desenvolver nos alunos a construção do conhecimento dos conceitos matemáticos considerando a relação entre produção histórica

e o contexto atual, articulando teoria e prática.

JUSTIFICATIVA DA DISCIPLINA: O estudo dos seguintes conteúdos servem como ativador do conhecimento prévio de Matemática onde há

o crescimento intelectual e a construção de significados e raciocínio.

RELAÇÃO DE CONTEÚDOS POR BIMESTRE

1º Bimestre:

- Problemas de raciocínio

- Quatro operações

- Ordem e classe

- Classe dos milhões

- Números naturais

- Sistema monetário

- Operação _________

- Números romanos

2º Bimestre:

- Números naturais / ordinais

- Quatro operações

- Divisores

- Múltiplos

- Expressão numérica

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8

- Número primo

- Número natural

- Sistema monetário

3º Bimestre:

- Fração

- Números decimais

- Problemas de raciocínio

- Quatro operações

- Porcentagem

- Número natural

- Número decimal

4º Bimestre:

- Medidas

- Problemas de raciocínio

- Quatro operações

-Número natural / ordinal / romano

ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO: Aula expositiva, trabalho em grupo, uso de mapas com medidas, caderno, livro, quadro de giz,

jogos.

AVALIAÇÃO: É um processo de desenvolvimento permanente, qualitativo, cumulativo, contínuo cm base nos objetivos propostos, participação,

interesse e desenvolvimento do aluno nas atividades da sala de aula.

REFERENCIAL: Vivência e construção. Matemática. Jornal Gazeta do Povo.

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20

9

ESCOLA ESTADUAL DOM PEDRO II – ENSINO FUNDAMENTAL

PLANEJAMENTO ANUAL

DISCIPLINA: História SÉRIE: Quarta

PROFESSORA:

OBJETIVO: entender a disciplina de História no sentido de que os alunos compreendam que as sociedades não estão prontas, elas estão sempre

em movimento e em transformação ao longo do tempo. O processo histórico deve ser estudado na sua totalidade, no contexto econômico,

político, social e cultural.

JUSTIFICATIVA DA DISCIPLINA: Os estudos dos seguintes conteúdos servem como ativador do conhecimento prévio da disciplina de

História, onde há o crescimento intelectual e a construção de significados e raciocínio.

RELAÇÃO DE CONTEÚDOS POR BIMESTRE

1º Bimestre:

- Os primeiros habitantes do espaço brasileiro e paranaense, analisando sua atual situação

- A História do Paraná através da História do Brasil

- Expansão e ocupação do território paranaense

- O papel desempenhados pelos bandeirantes paulistas na História do Paraná

- Os períodos há História do Paraná

2º Bimestre:

- Ciclos da economia paranaense, relacionando-os com a ocupação do território e formação de cidades

- Grupos de imigrantes que se destacaram na Paraná

- Caminhos do Paraná

3º Bimestre:

- A economia do Paraná na atualidade, conceituando indústria, pecuária, agricultura, extrativismo mineral

- Mercosul e as influências econômicas trazidas ao Paraná

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0

- A importância das rodovias, ferrovias, aeroportos e hidrovias do Paraná.

4º Bimestre:

- Os principais portos do Paraná

- República – Símbolos do Paraná e do Brasil

- Revolução Federalista

- A questão do Contestado

- A emancipação política do Paraná

ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO: Leituras, construção de textos, trabalhos com gravuras, diversos livros e revistas.

AVALIAÇÃO: Contínua – acompanhamento do desenvolvimento das tarefas em sala, leituras, caderno, trabalhos individual e em grupo.

REFERENCIAL: Jane Gasparotto Fernandes – Maria Ângela Borges Salvadori – Trilhos e Trilhas. História 4ª série.

Lilian Sourient – Roseni Rudek – Rosiane de Camargo – História Interagindo e percebendo o Paraná.

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21

1

ESCOLA ESTADUAL DOM PEDRO II – ENSINO FUNDAMENTAL

PLANEJAMENTO ANUAL

DISCIPLINA: Geografia SÉRIE: Quarta

PROFESSORA:

OBJETIVO: Desenvolver nos alunos de 4ª série o aprendizado de espaço real e como ele foi construído e como se constrói em face da ação dos

homens, para que se construa um espaço melhor distribuído socialmente, e situando o contexto.

JUSTIFICATIVA DA DISCIPLINA: Os estudos dos seguintes conteúdos servem como ativador de conhecimento prévio de Geografia, onde há

o crescimento intelectual e a construção de significados e raciocínio.

RELAÇÃO DE CONTEÚDOS POR BIMESTRE

1º Bimestre:

- Mapas, gráficos e ilustração diversas

- Globo terrestre, mapa mundi

- Bússula, pontos cardeais e colaterais, localizando locais nos mapas

- América do Sul, o Brasil e o Paraná, globo ou mapa-mundi

- Estados da Região Sul do Brasil, sub-divisões do país

- Limites do Estado do Paraná

2º Bimestre:

- Mapas, gráficos, ilustrações diversas, trabalhos com mapas, cores e legendas

- Cidades paranaenses relacionando suas origens com os ciclos econômicos

- Limites do Paraná

- Mapas com as diferenças geográficas do Brasil e do Paraná antes e depois da emancipação política do Estado

- Relevos do Paraná

3º Bimestre:

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2

- As principais regiões industriais do Paraná

- Localização geográfica dos países que compõem o Mercosul – o Paraná – e os outros estados da Região Sul são privilegiados

geograficamente

- Principais rodovias, ferrovias, aeroportos, e hidrovias do Paraná

4º Bimestre:

- Rios do Paraná e as bacias hidrográficas

- A influência de clima e do solo no desenvolvimento da vegetação do Paraná

ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO: Trabalhar com mapas, gráficos, ilustrações diversas, textos, livros.

AVALIAÇÃO: Avaliação contínua, acompanhamento diariamente nas tarefas feitas em sala, caderno, trabalhos pelos alunos individual e em

grupo.

REFERENCIAL: Márcia Cruz, Roberto Filizola, Valéria Edith Gardai Collodel, Geografia. A construção das paisagens brasileiras. 4ª série.

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21

3

ESCOLA ESTADUAL DOM PEDRO II – ENSINO FUNDAMENTAL

PLANEJAMENTO ANUAL

DISCIPLINA: Ciências SÉRIE: Quarta

PROFESSORA:

OBJETIVO: compreender a Ciência em diferentes níveis sendo o conhecimento científico o seu nível mais elaborado, e que se ocupa da

essência dos fenômenos da natureza e dos objetos e dos fenômenos sociais e culturais.

JUSTIFICATIVA DA DISCIPLINA: Os estudos dos seguintes conteúdos servem como ativador do conhecimento prévio da disciplina de

Ciências, onde há o crescimento intelectual e a construção de significados e raciocínio.

RELAÇÃO DE CONTEÚDOS POR BIMESTRE

1º Bimestre:

- A Via-Láctea e o nosso Sistema Solar

- A força da gravidade

- Os grandes movimentos da Terra

- Lua satélite natural da Terra. Eclipses

- A Terra recebe radiação solar

- Biosfera Ecossistema

- Os seres vivos

2º Bimestre:

- Substâncias nutritivas encontradas nos alimentos bem como suas funções no corpo humano, classificação dos alimentos

- As células com unidade básica que forma os seres vivos, suas partes

- Tecidos, órgãos e sistema – órgãos e sistema Digestório, funções, processo digestivo

- Os dentes como estruturas calcárias que facilitam o processo digestivo

3º Bimestre:

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4

- As excreções do corpo – os órgãos do sistema excretor

- Os órgãos do sistema urinário e suas funções

- A função dos órgãos do sistema respiratório

- A função dos órgãos do sistema circulatóri.

4º Bimestre:

- As funções do sistema locomotor (esqueleto e músculo), ossos e músculos – Sistema Nervoso

- Órgãos dos sentidos e suas relações com o ambiente (suas funções)

- Doenças e cuidados que deve ter para manter seu corpo saudável

ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO: Aulas expositivas, trabalho em grupo, caderno, livros, revistas, quadro de giz.

AVALIAÇÃO: É um processo de desenvolvimento qualitativo, cumulativo, contínuo com base nos objetivos propostos, participação, interesse e

desenvolvimento do aluno nas atividades da sala de aula.

REFERENCIAL: Joneth Wolf – Eduardo Martins – Redescobrir ciências. Livro 4.

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5

ESCOLA ESTADUAL DOM PEDRO II – ENSINO FUNDAMENTAL

PLANEJAMENTO ANUAL

DISCIPLINA: Educação Artística SÉRIE: Quarta

PROFESSORA:

OBJETIVO: Permitir o acesso ao universo artístico erudito e popular, oferecendo instrumentos necessários para as noções de técnicas e

histórica.

JUSTIFICATIVA DA DISCIPLINA: levar em conta a variedade criativa da turma e seu desenvolvimento durante o ano letivo. Preparar o aluno

para identificar a arte.

RELAÇÃO DE CONTEÚDOS POR BIMESTRE

1º Bimestre:

Uso correto dos materiais: o uso do lápis de cor e o lápis de escrever conforme a intensidade: fraco, médio e forte

Pintura conforme a direção: sentido vertical, horizontal e inclinado; o uso da régua

Linha e ponto gráfico

Linha pontilhada: desenhos de frutas com contornos em linhas pontilhadas

Ponto: preenchimento das frutas com pontos agrupados e distanciados para o efeito de luz e sombra

Teoria da cor

Cores primárias e cores secundárias

Monocromia em azul, verde e vermelho: matizes criadas com a mistura do preto e do branco

Policromia: desenho contendo várias cores com efeito harmonioso

2º Bimestre:

Formas geométricas planas e tridimensionais

Composição com formas geométricas planas

Construção de formas tridimensionais: cubo, pirâmide, cilindro e cone, esfera

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6

Construção de formas tridimensionais com jornal e cola

Maquetes: construir uma maquete da escola Dom Pedro II

Dobraduras

3º Bimestre:

Simetria e assimetria: simetria e assimetria na natureza

Obras de artistas que usaram simetria e assimetria: ECHE

Papel rendado: recorte

Vida e obra de pintores

Releituras

Michelangelo, Poty, Van Gogh, Polpi, Mondriam

4º Bimestre:

Expressão corporal: relaxamento com música, movimentos corporais suaves, mímicas

Pequenas encenações: criação de uma peça de teatro feita pelos próprios alunos, dividir a sala em dois grupos

Logotipos: trazer de casa rótulos e embalagens, copiar o rótulo no caderno, mudar as cores e as letras dos rótulos. Criar uma logomarca

para a escola D. Pedro II

ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO: Demonstração de técnicas pela professora. Releitura através da visualização de cartazes. Vídeos.

CD.

AVALIAÇÃO: Observação direta da professora. Análise do produto final (composição). Análise do processo criativo. Auto-avaliação.

REFERENCIAL: A Arte de Fazer a Arte – Ed. Saraiva

Arte, História e Produção – Ed. FDT

E outros.

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ESCOLA ESTADUAL DOM PEDRO II – ENSINO FUNDAMENTAL

PLANEJAMENTO ANUAL

DISCIPLINA: Educação Física SÉRIE: Quarta

PROFESSORA:

OBJETIVO: reconhecer como elemento integrante do ambiente, adotando hábitos saudáveis de higiene, alimentação e atividades corporais,

relacionando-os com os efeitos sobre a própria saúde e de recuperação, manutenção da saúde coletiva.

JUSTIFICATIVA DA DISCIPLINA: O que é ser corpo no mundo?Como fazer parte do mundo quando o corpo precisa estar nele. Hoje existe

uma carência de como compor a vida se até a respiração que é um ato de vida, não está inserido dentro de um processo de consciência de

sobrevivência. Demonstrando a complexidade das relações entre o corpo e mente num contexto sócio cultural, fazendo com que praticamente

todas as emoções humanas, que faz parte de elaboração do aprendizado, controle durante as atividades.Os desenvolvimentos humanos são

aperfeiçoados através das condutas motoras, já é comprovado o quanto é importante a motricidade para o desenvolvimento das inteligências, dos

sentimentos, das relações sociais, etc.

O objetivo de desenvolver potencialidades, num processo democrático não seletivo nas aulas de Educação Física com a nova abordagem

dos conteúdos, é uma perspectiva da disciplina articuladora, não se pode entendê-la somente como prática dos movimentos, pois ela por si só não

garante efetivamente a sistematização do conhecimento. É necessário buscar e aprofundar a compreensão em procedimentos apoiados nas teorias

sociológicas, culturalista,além da globalização e do pós-modernismo, favorecendo a reflexão, a organização de forma articuladora com a

sistematização de conteúdos, devendo estimular e provocar nos alunos interesses para sua própria existência como ser humano, do corpo e do

Eu... ; o movimento é dotado de significados e expressões, que transforma diante do contexto histórico, geográfico, que nos fornecem relações

científicas para aplicar os conteúdos o conhecimento do professor e do aluno,

O ponto de partida é enfatizado a concepção do corpo, produzido historicamente em nosso aluno, situando na contemporaneidade, dando-lhes

condição de reelaboração da consciência e da cultura corporal. A ginástica, esportes danças e jogos, brincadeiras, brinquedos etc. Não podem ser

pensados unicamente como movimento em si, são antes componentes da cultura corporal como produto da sociedade, da coletividade, das ações

e interação das pessoas, assim podendo ser sistematizados pedagogicamente através das identificações as múltiplas possibilidades de intervenção

sobre a corporalidade que surge no cotidiano da cultura escolar e na sua especificidade.

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RELAÇÃO DE CONTEÚDOS POR BIMESTRE

Teste diagnóstico.O corpo como; construção histórica social; auto conhecimento

Dimensão biológica, histórica, cultural e social.Saúde/doença (hábitos saudáveis)

Ginástica: Princípios básicos, interação corporal, postura e práticas ginásticas, solo e superação dos movimentos através do esquema

corporal

Jogos com ou sem material e pré-esportivos.Esportes, origem, mudanças históricas, como atividade corporal, fundamentos e regras

Manifestações corporais rítmicas, sociais e folclóricas

O corpo e suas manifestações sexuais

O corpo como sujeito vítima de violência: consumo de drogas, preconceitos, tabus corporais, o corpo com necessidades especiais

O corpo dos trabalhadores

O corpo e seus adereços: moda signos corporais

ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO: Respeitar os alunos dentro de suas possibilidades e potencialidades. Elaboração de opiniões

através das mais variadas formas de expressões. Propor as noções básicas e específicas de movimento (fundamentos e técnicas da ginástica,

danças, jogos e esportes) explorando-os em sua dimensão biológica, histórica, cultural e social. Envolver o contexto familiar, sociedade, mídia,

escola e amigos. Atividades individuais, em grupos. Aplicar atividades de acordo com os referenciais dos alunos organizando através de

diagnósticos. Permitir a criatividade do aluno no desenvolvimento de amostragem do conhecimento.

AVALIAÇÃO: Através de registros se estabelece marcas e transformações na construção conceitual do aluno, as dificuldades e

progressos atingidos serão a base para análise do processo ensino-aprendizagem, trilhando caminhos de reconstrução e transformação.

O diagnóstico é de fundamental importância detectando os aspectos positivos da aprendizagem e pista para um

acompanhamento efetivo do aluno, com avanços e retrocessos necessários ao encaminhamento dos conteúdos.

Os dados serão trabalhados de forma individual e coletiva. A observação será atitude permanente para análise do progresso dos

educandos com os seguintes indicativos:

-diferenças e possibilidades individuais

-colaboração com o grupo

-segurança, organização e respeitos às regras

-postura receptiva frente às inovações metodológicas, e diferente manifestações culturais como fonte de aprendizagem

-Prática e hábitos saudáveis no desenvolvimento das atividades

-O aluno será avaliado pelo progresso e aprendizagem que atingiu no decorrer do desenvolvimento das aulas, sendo comparado

com ele mesmo considerando seu aspecto motor, afetivo/ social e cognitivos

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9

Os critérios da disciplina serão compartilhados entre professor e alunos, para que tenham condição de refletir sobre o desempenho, sobre

os conteúdos propostos. Desta forma, professor e aluno serão agentes da educação.

REFERENCIAL: Versão Preliminar, caderno Diretrizes Curriculares, SEED-DCE-2005.

SEED - Currículo Básico para Escola Pública do PR - 1990.

CORTEZ, 1993-E um conjunto de autores-Metodologia do ensino da Educação Física.

FREIRE, João Batista. Educação para o Corpo Inteiro, 1990.

BORGES, Cecília Maria Ferreira. O professor de Educação Física e a construção do saber - SP.

CADERNO DE PROJETOS – Grupo de Estudos Pesquisa em Educação e em Educação física (Professores da Rede Pública

Estadual e Universidade Estadual de Ponta Grossa - Departamento de métodos e técnicas de Ensino).

INVENTÁRIO final do grupo de estudo da Educação Física, 2005 (PEDF)

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22

0

Ensino Fundamental – 5 a 8 séries

3.5 5ª série

ESCOLA ESTADUAL DOM PEDRO II – ENSINO FUNDAMENTAL

PLANEJAMENTO ANUAL

DISCIPLINA: Língua Portuguesa SÉRIE: Quinta

PROFESSORA:

OBJETIVO: levar o aluno ampliar e aperfeiçoar as possibilidades de comunicação, levando-o a ter domínio dos procedimentos adequados de

expressão oral, escrita, fazer relações, construir conhecimentos, expressar seus sentimentos, argumentar e contra argumentar e utilizar a

linguagem escrita de acordo com as normas padrão

JUSTIFICATIVA DA DISCIPLINA: Ampliar o domínio da nossa língua nas áreas de leitura, escrita e linguagem oral para ter acesso à cultura e

ao conhecimento de todas as áreas do currículo escolar.

RELAÇÃO DE CONTEÚDOS POR BIMESTRE

1º Bimestre:

1 – Leitura e interpretação de textos; narração, descrição. (1 a 4 do livro didático)

2 – Uso da vírgula

3 – Classificação do substantivo

4 – Classificação do adjetivo

5 – Sílaba átona e tônica

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1

6 – Oxítonas, paroxítonas e proparoxítonas

7 – Representação do som

8 – Uso dos dois pontos

2º Bimestre:

1 – Leitura e interpretação de textos (5 a 7 do livro didático)

2 – Ditongo

3 – Hiato

4 – Artigo

5 – Numeral

6 – Pronomes pessoais

7 – Pronomes de tratamento

8 – Pronomes possessivos

9 – Pronomes demonstrativos

10 – Uso do “há” , “a”

11 – Poema

3º Bimestre:

1 – Leitura e interpretação de textos (8 a 11 do livro didático)

2 – Acentuação gráfica

3 – Início de verbos – pretérito e futuro

4 – Advérbio

5 – Concordância

6 – Pontuação

7 – Combinação, contração

4º Bimestre

1 – Leitura dos textos (12 a 14 do livro didático)

2 – Revisão de classe gramatical

3 – Frase

4 – Oração

5 – Período

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22

2

6 – Sujeito e predicado

ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO: Uso de jornal e revistas. Apresentação de trabalhos e projetos. Leitura de livros da Biblioteca

(literários). Leitura dialogada. Produção de textos. Debates, discussões em pequenos e grandes grupos,

AVALIAÇÃO: Provas escritas, produção de textos , debates e discussões em pequenos e grandes grupos.

REFERENCIAL: Faraso / Moura. Linguagem Nova.

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3

ESCOLA ESTADUAL DOM PEDRO II – ENSINO FUNDAMENTAL

PLANEJAMENTO ANUAL

DISCIPLINA: Matemática SÉRIE: Quinta

PROFESSORA:

OBJETIVO: possibilitar ao aluno o reconhecimento da inter-relação entre os vários campos da Matemática e desta com outras áreas.

Desenvolver harmonicamente o raciocínio lógico, a atividade e espírito crítico, a partir do resgate da questão cultural, construída com as

relações do homem com o mundo em que vive.

JUSTIFICATIVA DA DISCIPLINA: A Matemática é um instrumento de compreensão e intervenção para a transformação da sociedade, tem

como meta desenvolver a consciência crítica, provocando as alterações de concepções e atitudes permitindo a interpretação do mundo e a

compreensão das relações sociais.

RELAÇÃO DE CONTEÚDOS POR BIMESTRE

1º Bimestre:

Numeração e sistemas de numeração

Egípcio, romano e sistema de numeração decimal

Os números naturais (IN)

O conjunto dos números naturais; antecessor e sucessor

Operações de números naturais

Adição, subtração, multiplicação, divisão, potenciação e raiz quadrada

Iniciação à Geometria

Ponto, reta, plano, figura geométrica, figuras espaciais, segmento de reta

Iniciação à Estatística – gráficos e tabelas

2º Bimestre:

Divisibilidades

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4

Divisores e múltiplos

Números primos e compostos

Decomposição de um número em fatores primos

Múltiplos e divisores; m.d.c e m.m.c.

Os números racionais e sua forma fracionária

Adição e subtração

Iniciação à Geometria: ângulos

Região convexa, medidas, ângulos reto, agudo e obtuso

Iniciação à Estatística – Gráficos e tabelas

3º Bimestre:

Operações com números racionais fracionários e números racionais na forma decimal

Multiplicação, divisão, potenciação e raiz quadrada exata

Os números decimais (leitura, escrita, comparação)

Operações com números racionais decimais

Iniciação à Geometria: polígonos, triângulos e quadriláteros

Iniciação à Estatística: Gráficos e tabelas

4º Bimestre

Sistema decimal de medidas

Medidas de comprimento, superfície, volume, capacidade e massa

Iniciação à Geometria: Círculo e circunferência

Iniciação à Estatística: Gráficos e tabelas

ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO: Aula expositiva, exploração de situações problemas, uso do quadro de giz, da calculadora, encarte

de supermercado, livros e vídeos paradidáticos, mídia.

AVALIAÇÃO: Participação (observação das ações e discussões efetuadas durante tarefas individuais ou em duplas). Discussões e debates em

sala.Cadernos de classe (anotações, atividades de aula e tarefas). Atividades extra-classe (trabalhos de casa e outros). Provas de tipos variados

com respostas discursivas, curtas, abertas ou questões e múltipla escola.

REFERENCIAL: Oscar Guelli. Uma Aventura do Pensamento. 5ª série. 8ª edição. São Paulo, 2001. Editora Ática.

Scipione Di Pierro Netto & Elizabeth Soares. Matemática em atividades. 5ª série. São Paulo, 2002. Editora Scipione.

Giovanni & Giovanni Jr. Matemática Pensar e Descobrir. 5ª série. São Paulo, 2002. Editora FTD.

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5

ESCOLA ESTADUAL DOM PEDRO II – ENSINO FUNDAMENTAL

PLANEJAMENTO ANUAL

DISCIPLINA: História SÉRIE: Quinta

PROFESSOR:

OBJETIVO: utilizar a aprendizagem histórica de forma correlacionada com a interação social, isto é, mostrando as contradições e os conflitos,

entre o que se sabe e o que deveria saber, entre quem sabe e quem deveria saber, levando em consideração a realidade social, o presente e

passado da História da Humanidade.

A disciplina de Historia deve incluir a realidade do aluno, destacar todas as experiências vividas por lei, possibilitando-o chegar a uma

interrogação sobre sua própria historicidade, sobre a dimensão histórica de sua realidade individual, de sua família, de sua classe, de seu país e de

seu tempo.

JUSTIFICATIVA DA DISCIPLINA: O estudo de História deve proporcionar ao aluno, uma postura crítica utilizando-se de seu universo a

realidade do mundo em que vive. Buscar a valorização da História (fatos e personagens) que o inspirem a construir um mundo ideal a todas.

RELAÇÃO DE CONTEÚDOS POR BIMESTRE

1º Bimestre:

Capítulo 1 – O que é História

A produção História – O tempo histórico

Fontes históricas – Divisão da história

A História e os grupos sociais

As diferenças sociais – Faces da Sociedade

Capítulo 2 – Pré História

O surgimento da vida na Terra

A Teoria da Evolução

Evolução da Espécie Humana

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6

Idade dos metais

Capítulo 3 – A Mesopotâmia

Povos mesopotâmicos (Sumérios – Acádios – Caldeus)

Cultura Mesopotâmica

2º Bimestre:

Capítulo 5 – O Egito Antigo

Egípcios – Cultura – Religião – Costumes

Capítulo 6 – Os Fenícios

Cultura – Religião – Costumes

Capítulo 7 – Os Persas

O Império Persa – Religião

Cultura Persa

3º Bimestre:

O Extremo Oriente

Capítulo 8 – Quem faz parte do Oriente

As Religiões Budistas, Induista

O Império da China

Economia e a Sociedade

Cultura da China

Surgimento do Japão

Capítulo 9 – A Grécia Antiga

Origem, Economia, Cidades Estados

Guerra do Peloponeso

Alexandre Magno

Capítulo 10 – Cultura Grega

Língua – Teatro – Ciência – Medicina – Filosofia

4º Bimestre

Capítulo 11 – A Ascensão de Roma

A Lenda de Roma

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7

As guerras Púnicas

As conquistas de Roma.

Capítulo 12 – I Império Romano

Política - Plebeus x Exército

O primeiro Triunvirato

Imperadores Romanos – Júlio César, Otávio Augusto, César

A organização política Romana

Capítulo 13 – O declínio do Império Romano

A organização, reformulação e queda do Império Romano

ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO: Os conteúdos serão trabalhados através de aulas expositivas, leitura do livro texto; conceitos e

vocabulário. Trabalhos em equipes; atividades elaboradas pelo professor; apresentação de vídeos; recortes de revistas, jornais etc. Debates em

sala de aula.

Em historia é de suma importância que o aluno mostre a independência de pensamento, colocando perguntas, utilizando e valorizando

informações históricas, colocando hipóteses, inferindo, comparando, contrastando e comunicando as suas idéias, adquirindo um conhecimento

predominantemente relacionado com a realidade social, a partir de suas vivências.

AVALIAÇÃO: A avaliação será contínua e diária com destaque para assiduidade, participação e comportamento. Realização de trabalhos

individuais e em equipe; prova bimestral. Recuperação paralela.

REFERENCIAL: SCHIMIDT, Mário Furkey. Nova História Crítica.

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8

ESCOLA ESTADUAL DOM PEDRO II – ENSINO FUNDAMENTAL

PLANEJAMENTO ANUAL

DISCIPLINA: Geografia SÉRIE: Quinta

PROFESSORA:

OBJETIVO: Buscar soluções através do estudo, reflexões e troca de experiências a respeito da melhor forma de ação para que a população se

organize, enfrente as dificuldades para a construção de uma sociedade mais justa e solidária e assim compreenda melhor as diferentes frações do

espaço em que vivemos, estabelecendo relações entre o continente/pais e o lugar direto em que vivemos.

JUSTIFICATIVA DA DISCIPLINA: Conhecer o espaço geográfico como os povos, a sociedade, cultura, atividades econômicas, o meio

ambiente, para participar ativamente como cidadão.

RELAÇÃO DE CONTEÚDOS POR BIMESTRE

1º Bimestre:

1 – As paisagens da Terra

2 – As atividades econômicas

3 – A divisão territorial e a espacial

4 – As coordenadas geográficas

5 – Tipos de mapas

6 – As zonas da Terra

7 – Sistema Solar

8 – A Terra e a Lua

9 – As estações do ano

10 - Climas

2º Bimestre:

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9

1 – O tempo geológico

2 – As placas tectônicas

3 – Rochas e os minerais

4 – A importância das rochas

5 – O solo

6 – As paisagens naturais

7 – Os rios do Brasil

8 – A formação da Terra

9 - Atmosfera

3º Bimestre:

1 – O tempo e o clima

2 – As águas e a vida

3 – Os lagos

4 – Ação do homem sobre a natureza

5 – Aproveitamento dos rios

4º Bimestre

1 – Movimento dos mares

2 – Os ambientes marinhos

3 – A degradação dos ecossistemas marinhos

4 – A solidificação da água

5 – Riquezas do mar

ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO: Pesquisas, testes, provas, aulas expositiva, trabalhos em grupo, debates,discussões em pequenos e

grandes grupos.

AVALIAÇÃO: Prova, testes, pesquisa, participação em sala, participação nos debates e nos grupos, atividades praticas e relatórios.

REFERENCIAL: Revista Escola, jornais. Revista mundo jovem, livros didáticos.

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0

ESCOLA ESTADUAL DOM PEDRO II – ENSINO FUNDAMENTAL

PLANEJAMENTO ANUAL

DISCIPLINA: Ciências SÉRIE: Quinta

PROFESSORA:

OBJETIVO: A abordagem desse tema tem com principal objetivo trabalhar com o tema meio ambiente e contribuir para a formação de cidadãos

conscientes, aptos a decidir e atuar na realidade sócio-ambiental de modo comprometido com a vida, com o bem estar de cada um e da sociedade,

local e global.

JUSTIFICATIVA DA DISCIPLINA: Compreender a ciência com base nos seus conceitos fundamentais, como fator que torna possível a

integração do homem no planeta.

RELAÇÃO DE CONTEÚDOS POR BIMESTRE

1º Bimestre:

1 – Os seres vivos e o ambiente – Biodiversidade

- O que a ecologia estuda

- Teia Alimentar

- Relações entre os seres vivos

- Fontes de energia

2º Bimestre:

1 – Solo e Rochas

- Rochas e minerais

- O planeta por dentro e por fora

- Cuidado com o solo

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1

- Doenças causadas pelo solo

- O lixo

- Nossas riquezas naturais

3º Bimestre:

1 – Água

- Estados físicos da água

- Qualidade da água

- Contaminação e poluição

- Flutuar e afundar

- Pressão da água

- Doenças causadas pela água poluída e contaminada

4º Bimestre

1 – Ar e Universo

- Atmosfera

- Composição do ar

- Pressão do ar

- Previsão do tempo

- Ar e saúde

- Sistema Solar

- A Terra e seu satélite

ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO: Exposição do conteúdo em conjunto com leitura. Vídeos educativos. Aulas práticas. Pesquisas.

Trabalho em grupo. Discussões em pequenos e grandes grupos

AVALIAÇÃO: : Exercícios, trabalhos, testes e relatórios, Atividades Praticas

REFERENCIAL: GEWANDSZNAJDER, Fernando. Editora Ática.

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2

ESCOLA ESTADUAL DOM PEDRO II – ENSINO FUNDAMENTAL PLANEJAMENTO ANUAL

DISCIPLINA: Arte SÉRIE: Quinta

PROFESSORA:

OBJETIVO: Despertar no aluno o sentido estético referente às obras de arte em suas diversas manifestações, permitindo a democratização do

acesso ao universo artístico erudito e popular, oferecendo um instrumental mínimo (terminologia, informação histórica,noções técnicas) e

mobilizando os sentidos e capacidades essenciais do individuo (criatividade, imaginação, observação e outros) para que isto ocorra.

JUSTIFICATIVA DA DISCIPLINA: Abrir caminhos de conhecimento críticos e humanitários através das linguagens da arte ensinando o aluno

a refletir a história, perceber transformações e buscar novos horizontes para demonstrar sentimentos, pensamentos, sonhos e atitudes.

RELAÇÃO DE CONTEÚDOS POR BIMESTRE

1º Bimestre:

1 – Cor primária, secundária e terciária

2 – O ponto gráfico (realizações gráficas) - pontilhismo

3 – Linhas formas (expressividade)

4 – Formas

5 – Origami

6 – Arte figurativa e abstrata

7 – Pintura cores primárias e secundárias – composição

2º Bimestre:

1 – Ritmo

2 – Tangram

3 – Técnica da quadrícula

4 – Dia da Mães

5 – Festa Junina colagem auto relevo, cartaz, Volpi

6 – Arte pré-histórica

7 – Tarsila do Amaral

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3

8 – Cores quentes e frias

9 – Teatro

10 – Cultua Afro-brasileira

3º Bimestre:

1 – Arte egípcia

2 – Dança, corpo e sociedade

3 – Folclore

4 – História em quadrinhos

5 – Formação Étnica (Alfredo Andersen)

6 – Festival “Nossos Talentos” (música – dança)

4º Bimestre:

1 – Modelagem (argila, papel machê)

2 – Simetria

3 – Foto história

4 – Arte grega (frisas)

5 – Paisagens

6 – Kirigami

ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO: Pesquisas, práticas através de diversas técnicas e materiais relacionando com o conhecimento do

aluno. Trabalhar dentro de diversas linguagens da arte destacando diferenças e semelhanças e a sua importância no processo de construção do

saber cultural.

AVALIAÇÃO: Avaliar com uma visão ampla de todo o processo de trabalho do aluno. Valorizar o entendimento do aluno em seu trabalho

verificando emoções, reflexões e conhecimento. Avaliar se o aluno identifica e argumenta criticamente sobre linguagens artísticas utilizadas em

sua criação e na comunicação cultural. Avaliações formais e não formais.

REFERENCIAL:

PORTELE Bruna R. Arte – Linguagem Visual.;

LEONARDI, Ângela C.– IBEP. Volume I.

_ , Arte e Habilidade – SP – IBEP – 2007

VASCONCELLOS, Thelma – Reviver Nossa Arte – SP – Editora Scipione – 1991

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4

VENTRELLA, Roseli – Projeto Educação para o Século XXI – Arte –

Série e Link da Arte – Educação Escala Educacional - 2007

Arte Ensino Semipresencial. Arte e Educação CEEBJAS. 2003.

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5

ESCOLA ESTADUAL DOM PEDRO II – ENSINO FUNDAMENTAL

PLANEJAMENTO ANUAL

DISCIPLINA: Educação Física SÉRIE: Quinta

PROFESSORA:

OBJETIVO: perceber a Educação Física como uma área articulada e não limitada a pratica de movimentos corporais e/ou esportivos

possibilitando ao aluno vislumbrar caminhos para o conhecimento de conteúdos fundamentais da disciplina (jogos, ginásticas, lutas, esportes,

etc) bem como o desenvolvimento de suas valências físicas (ritmo, coordenação, equilíbrio, agilidade, lateralidade,etc) como primordiais para o

desenvolvimento do processo ensino aprendizagem.

JUSTIFICATIVA DA DISCIPLINA: A complexidade das relações entre o corpo e mente num contexto sócio cultural, tal como princípio de

igualdade de oportunidade para todos os alunos e o objetivo de desenvolver potencialidades, num processo democrático não seletivo. Assim nas

aulas de Educação Física com a nova abordagem dos conteúdos, em uma perspectiva da disciplina articuladora, não se pode entendê-la somente

como prática dos movimentos, pois ela por si só não garante efetivamente a sistematização do conhecimento. É necessário buscar e aprofundar a

compreensão em procedimentos apoiados nas teorias sociológicas, culturalistas – além da globalização e do pós-modernismo, favorecendo a

reflexão, a organização de forma articuladora com a sistematização de conteúdos integrados as outras disciplinas, devendo estimular e provocar

nos alunos interesses para sua própria existência como ser humano, do corpo e do Eu ...

O movimento é dotado de significados e expressões, que transforma diante do contexto histórico, geográfico, que ns fornecem relações

científicas para aplicar os conteúdos o conhecimento do professor e do aluno, são elementos fundamentais para estabelecimento da relação teoria

e prática no ensino desta disciplina.

O ponto de partida é enfatizado a concepção do corpo, produzido historicamente em nosso aluno, situando na contemporaneidade, dando-

lhe condição de reelaboração da consciência e da cultura corporal. A ginástica, esporte danças e jogos não podem ser pensados unicamente como

movimento em si, são antes componentes da cultural corporal como produto da sociedade, da coletividade, das ações e interação das pessoas,

assim podendo ser sistematizados pedagogicamente pela escola através das identificações as múltiplas possibilidades de intervenção sobre a

corporalidade que surge no cotidiano da cultura escolar e na sua especificidade.

RELAÇÃO DE CONTEÚDOS POR BIMESTRE

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1º Bimestre:

Corpo que não de vê: o que nosso corpo produz

Auto conhecimento corporal; somatização das emoções: dor, ódio, prazer, medo, etc

Exploração corporal, do mundo circundante da escola

Origem da ginástica e sua mudança no tempo, diferentes tipos de ginástica

O corpo limpo / sujo, feio / bonito, forte / fraco, magro / gordo, saudável / doente, livre / aprisionado

Dimensões biológicas, históricas, culturais e sociais do corpo: saúde / doença, elementos básicos

Princípios básicos dos esportes táticos e regras

O sentido da competição esportiva

Possibilidades dos esportes como atividade corporal

Elementos básicos e fundamentos constitutivos dos esportes

Práticas esportivas, uma questão cultural

Jogos pré-desportivos: Voleibol, e, esportes precursores

2º Bimestre:

Jogos de desafios e recreativos

Princípios básicos dos esportes táticos e regras

O sentido da competição esportiva

Possibilidades dos esportes como atividade corporal

Esporte como fenômeno de massa

Práticas esportivas: esporte com ou sem materiais e equipamentos

Mímica representação e imitações

Danças tradicionais e folclóricas

3º Bimestre:

O corpo como sujeito e vítima

O corpo diferente: gênero, etnia classe social, religião, etc

O corpo dos trabalhadores

O corpo e a sexualidade nas etapas e manifestação nas fases da vida

Possibilidade de diferentes esportes, origem e suas mudanças na história

Os diferentes tipos de ginástica

Princípios básicos de diferentes ginásticas

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Cultura da rua, cultura do circo

4º Bimestre:

O corpo e seus adereços

Relações do indivíduo com a industria do lazer e com, a natureza

Música, ritmos e porque dançamos

Expressão corporal e comunicação

O sentido da competição esportiva

ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO: Respeitar os alunos dentro de suas possibilidades e potencialidades. Elaboração de opiniões

através das mais variadas formas de expressões. Propor as noções básicas e específicas de movimento (fundamentos e técnicas da ginástica,

danças, jogos e esportes) explorando-os em sua dimensão biológica, histórica, cultural e social. Envolver o contexto familiar, sociedade, mídia,

escola e amigos. Atividades individuais, em grupos. Aplicar atividades de acordo com os referenciais dos alunos organizando através de

diagnósticos. Projetos, apresentações escritas e expositivas de conteúdos. Estudo de campo, entrevistas, debates e apresentações artísticas.

Permitir a criatividade do aluno no desenvolvimento de amostragem do conhecimento

AVALIAÇÃO: Através de registros se estabelece marcas e transformações na construção conceitual do aluno, as dificuldades e progressos

atingidos serão a base para análise do processo ensino-aprendizagem, trilhando caminhos de reconstrução e transformação.

O diagnóstico é de fundamental importância detectando os aspectos positivos da aprendizagem e pista para um acompanhamento efetivo

do aluno, com avanços e retrocessos necessários ao encaminhamento dos conteúdos.

Os dados serão trabalhados de forma individual e coletiva. A observação será atitude permanente para análise do progresso dos educandos

com os seguintes indicativos.

- diferenças e possibilidades individuais

- colaboração com o grupo

- segurança, organização e respeitos às regras

- postura receptiva frente às inovações metodológicas, e diferente manifestações culturais como fonte de aprendizagem

- prática e hábitos saudáveis no desenvolvimento das atividades

- o aluno será avaliado pelo progresso e aprendizagem que atingiu no decorrer do desenvolvimento das aulas, sendo comparado com ele

mesmo considerando seu aspecto motor, afetivo/social e cognitivo

Os critérios da disciplina serão compartilhados entre professor e alunos, para que tenham condição de refletir sobre o desempenho, sobre

os conteúdos propostos. Desta forma, professor e aluno serão agentes da educação.

REFERENCIAL:Versão preliminar, caderno Diretrizes Curriculares, SED-DCE-2005.

SEED – Currículo Básico para Escola Pública do PR – 1990.

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8

CORTEZ, 1993. E um conjunto de autores. Metodologia do ensino da Educação Física.

FREIRE, João Batista. Educação para o Corpo Inteiro, 1990.

BORGES, Cecília Maria Ferreira. O professor de Educação Física e a construção do saber – SP.

CADERNO DE PROJETOS – Grupo de Estudos Pesquisa em Educação e em Educação Física (Professores da Rede Pública Estadual e

Universidade Estadual de Ponta Grossa – Departamento de métodos e técnicas de Ensino).

INVENTÁRIO final do grupo de estudo da Educação Física, 2005 (PEDF).

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9

ESCOLA ESTADUAL DOM PEDRO II – ENSINO FUNDAMENTAL

PLANEJAMENTO ANUAL

DISCIPLINA: Inglês SÉRIE: Quinta

PROFESSORA: Rosana do Rocio Rochadel Gantzel

OBJETIVO: conscientizar o aluno dos conhecimentos da língua estrangeira que já possui como participante de um mundo globalizado,

reconhecendo a presença do idioma inglês nas diversas regiões do mundo e praticando formas comunicativas básicas com base em temas de

interesse de sua faixa etária. Refletir sobre temas transversais referentes aos assuntos trabalhados no decorrer do ano letivo.

JUSTIFICATIVA DA DISCIPLINA: Conscientizar o aluno de que a língua inglesa faz parte do contexto em que vive e que é notória a

importância de se aprender inglês ns tempos atuais principalmente por não ser considerado apenas uma língua estrangeira, mas idioma padrão em

comunicação universal. Proporcionar ao educando possibilidades de desenvolver as habilidades: oral (falar), escrita (escrever) e de leitura (ler).

RELAÇÃO DE CONTEÚDOS POR BIMESTRE

1º Bimestre:

Texto I’m from New York

Grammar

– Word questions

What, Where, How

- Interrogatives

- Subject Pronowns

Unit 1

- Verb To Be (Present Tense) affirmative form

- numbers 1 – 12 / alphabet

- greetings / nationalities

Texto: I’m in the kitchen!

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0

- Verb To Be. Interrogative form

- numbers 13 – 20

Unit 2

- Colors

- Rooms of the house and furnishings

2º Bimestre:

Texto: There are 22 items

Grammar:

- Quantitatives (How much / How many)

- There TO BE

- Affirmative

- Interrogative

Unit 3

- Articles

- Plural os nouns

- Demonstrative Pronowns

- Numbers de 20 – 100

- Food / American Currency

Texto: The Concert is next to the hotel

- Inperative

Unit 4

- Directions

- Prepositions of Place / Time

- Places in the City

3º Bimestre:

Texto: Let’s plan our vocation!

Grammar:

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1

- Possessive Adjectives

- Unit 5

- numbers 100 – 300

- Camping. Equipment / Family

Texto: What are they doing?

Present Continuows Tense

- Affirmative

- Negative

Unit 6

- What - Interrogative Form

- Adjectives

- Animais

4º Bimestre:

Texto: Who is ringing the bell?

Grammar:

- Present COntinuows Tense

- Affirmative

Unit 7

- Negative

- Interrogative

- Clothes

Texto: You’re not watching the game, are you?

- Question Tags

- PResent Continuows Tense (Review)

Unit 8

- Sports

ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO: As aulas serão expositivas com ênfase no desenvolvimento das habilidades orais e escritas, serão

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2

utilizados além do livro didático, CD’s com exercícios de ouvir músicas (atuais), cartazes e vídeos (esporadicamente). A abordagem dos

conteúdos será feita levando em consideração principalmente a realidade de aprendizado dos alunos estimulando sua participação ativa no

processo ensino aprendizagem.

AVALIAÇÃO: A avaliação será contínua com a aplicação de trabalhos escritos, testes orais, avaliações escritas valorizando principalmente

participação oral e escrita em todas as aulas, participação em discussões em sala, debates em pequenos e grandes grupos. Serão oportunizadas

avaliações de recuperação paralela para todos que não atingirem a média mínima esperada, estes testes realizados após nova explicação dos

conteúdos essenciais.

REFERENCIAL: Autoras: Eliete Canesi MOrino, Rita Brugin de Faria. Coleção Start Up, volume 6. editora Ática. 1ª edição. 2004. Dicionários

diversos para pesquisa. Músicas variadas de diversas fontes.

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3

ESCOLA ESTADUAL DOM PEDRO II – ENSINO FUNDAMENTAL

PLANEJAMENTO ANUAL

DISCIPLINA: Ensino Religioso SÉRIE: Quinta

PROFESSORA:

OBJETIVO: Levar o aluno a reconhecer a diversidade de crenças e costumes do mundo em que vivemos para que os alunos, após

reconhecimento do espaço multicultural que se inserem, tenham ferramentas para agir dentro dele destacando o sentimento da tolerância e do

respeito.

JUSTIFICATIVA DA DISCIPLINA: A disciplina de Ensino Religioso, respeitando a diversidade de crenças, abordará temas para

reconhecimento do espaço multicultural que se inserem e através das leituras, análises e discussões os alunos tenham conhecimento para que

possam agir com respeito perante as diferenças religiosas existentes. Normalmente quando não se tem conhecimento a tendência é a rejeição e

quando se tem uma noção cultural, existe o respeito, tão importantes para a paz mundial. A disciplina abordará temas envolvendo valores

humanos, oportunizando conhecimentos para análise e reflexão, desenvolvendo o senso crítico e a conscientização de valores humanos na vida

social e o desenvolvimento espiritual interior tão importantes na vida diária.

RELAÇÃO DE CONTEÚDOS POR BIMESTRE

1º Bimestre:

1 – Normas internas dos alunos – 2006

2 – Campanha da fraternidade – inclusão social

2º Bimestre:

1 – Valores humanos

2 – Respeito – amizade – preconceito racial – justiça

3º Bimestre:

1 – Diversidade de religiões – pesquisa com jornais e revistas

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4

2 – Valores humanos – solidariedade – paz

4º Bimestre:

- Diálogo inter-religioso e respeito às diferenças entre tradições culturais religiosas, espirituais e místicas – liberdade de pensar e

acreditar.

ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO: Será realizado através de aulas expositivas, leituras de textos para reflexão, músicas, vídeos,

revistas e ilustrações para interpretação e reflexão e debates em pequenos e grandes grupos.

AVALIAÇÃO: Na avaliação será considerada a participação oral na sala de aula, relacionamento entre colegas e a professora, responsabilidade

na realização das tarefas propostas, trabalhos, cartazes para exposição, testes.

REFERENCIAL: GAARDER, Josteir, O livro das Religiões. Companhia das Letras, São Paulo, 2004; BENNET, Willian,O livro das Virtudes.

Editora Nova Fronteira. São Paulo, 2005.

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5

3.6 6ª série

ESCOLA ESTADUAL DOM PEDRO II – ENSINO FUNDAMENTAL

PLANEJAMENTO ANUAL

DISCIPLINA: Português SERIE: Sexta

PROFESSORA:

OBJETIVO: Levar o aluno ampliar e aperfeiçoar as possibilidades de comunicação, levando-o a ter domínio dos procedimentos adequados de

expressão oral, escrita, fazer relações, construir conhecimentos, expressar seus sentimentos, argumentar e contra argumentar e utilizar a

linguagem escrita de acordo com as normas padrão

JUSTIFICATIVA DA DISCIPLINA: Ampliar a capacidade do aluno de compreender e enviar mensagens por meio da língua portuguesa, bem

como conhecer os recursos expressivos gramaticais que melhorem e ampliem a capacidade de expressão oral e escrita do aluno.

RELAÇÃO DE CONTEÚDOS POR BIMESTRE

1º Bimestre:

1 – Revisão das classes gramaticais

2 – Classificação do sujeito e predicado

3 – Oração sem sujeito

4 – Formação de palavras

1. Observação: Em todos os bimestres deverão ser trabalhados os seguintes aspectos da língua

Acentuação, reticências, ortografia, emprego dos dois pontos, emprego: trás, traz, atrás; emprego de suar, soar; pontuação; emprego há, a;

uso da vírgula; parônimos; verbos em –(is) ar e –izar; representação dos fonemas: zê e sê; sufixo –eza

Textos do 1º ao 4º capítulos – vocabulário

Análise e leitura de livros extra-classe

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6

2º Bimestre:

1 – Verbos: ser e estar

2 – Predicativo do sujeito

3 – Tempos do sujeito

4 – Verbos intransitivo e transitivo

5 – Objeto direto, objeto indireto, objeto direto e indireto

2. Observação: Em todos os bimestres deverão ser trabalhados

Leitura e compreensão de textos

Redação: diálogo, bilhete, discurso direto e indireto, fábula, história em quadrinhos, notícias de jornal, artigo de revistas, anúncios

Produção de vários tipos de textos (com o respectivo embasamento teórico)

Textos do 5º ao 7º capítulos

Leitura e análise de livros extra-classe

3º Bimestre:

1 – Pronomes indefinidos e interrogativos

2 – Adjunto adnominal

3 – Adjunto Adverbia.

4 – Crase

Textos do 8º ao 11º

Leitura e análise de livros extra-classe

4º Bimestre

1 – Graus dos adjetivos

Locução adverbial

Concordância verbal e nominal

Regência verbal

Textos do 12º ao 14º

Leitura e análise de livros extra-classe

ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO: Os conteúdos serão desenvolvidos sempre de forma contextualizada e tendo como referencial para

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7

a ação pedagógica a realidade social do aluno. No decorrer das aulas se´~ao realizadas atividades como debates, discussões, criação de

textos,slogans e demais atividades visando o desenvolvimento da linguagem escrita e falada.

AVALIAÇÃO: Diagnóstica, gradativa e diária através de pesquisa, apresentação de equipes, tarefas no caderno, participação oral, escrita e

apresentação dos projetos e testes.

REFERENCIAL: Faraco & Moura. Linguagem Nova. 6ª série

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8

ESCOLA ESTADUAL DOM PEDRO II – ENSINO FUNDAMENTAL

PLANEJAMENTO ANUAL

DISCIPLINA: Matemática SÉRIE: Sexta

PROFESSORA:

OBJETIVO: Buscar soluções para situações propostas, explicitando o pensamento e procurando compreender o pensamento do outro,

incorporando soluções alternativas, reestruturando e ampliando a compreensão da realidade em que o aluno vive.

JUSTIFICATIVA DA DISCIPLINA: A Matemática é auxiliar a todas as ciências, portanto deve propiciar o desenvolvimento, não só do

conhecimento, mas também a capacidade de comunicação, resolução de problemas, tomada de decisões, que contribuam para a formação do

cidadão crítico, criativo e solidário, capaz de ser agente de mudança na sociedade em que vive.

RELAÇÃO DE CONTEÚDOS POR BIMESTRE

1º Bimestre:

1 – Fórmulas matemáticas e a cálculo de medidas

Área das figuras geométricas planas

Volume de sólidos geométricos

Gráficos e tabelas

Tópicos da geometria - ângulos e retas

2 – Os números inteiros

Números positivos e números negativos

A reta numérica inteira

Produto de um número inteiro

Comparando números inteiro.

2º Bimestre:

1 – Os números inteiros

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24

9

Adição com números inteiros (propriedades)

Subtração com números inteiros

Adição Algébrica (expressões numéricas)

Multiplicação com números inteiros (expressão numérica)

Divisão com números (expressões numéricas)

Potenciação de números inteiros (expressões numéricas)

Raiz quadrada exata de números inteiros

2 – Gráficos e Tabelas

Tópicos da geometria

Medida de um ângulo

Transformação de um ângulo

Adição, subtração, multiplicação e divisão por um número natural

3º Bimestre:

1 – Números Racionais Relativos

Números racionais relativos

A reta numérica racional

Adição algébrica, multiplicação e divisão de números racionais

Calculando a potência de um número racional (expressões numéricas)

Calculando a raiz quadrada exata de um número racional

2 – Gráficos e tabelas

Tópicos de geometria – ângulos, consecutivas, e ângulos adjacentes, bissetriz de um ângulo

Estudando as equações (raízes, equação equivalente, equação com uma incógnita, problemas)

4º Bimestre

1 – Estudando as Equações

Sistemas de equação com duas incógnitas (adições)

Gráficos e tabelas

Tópicos da geometria

2 – Razão e proporção: estudo e aplicações

Razão

Proporções

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0

Gráficos e tabelas

Tópicos da geometria

3 – Grandezas diretamente e inversamente proporcionais

Regra de três

ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO: Através de situações problemas (investigação). Através da geometria (aula expositivas),

organização de informações em gráficos e tabelas (tratamento da informação), leitura de texto, discussão, formulação de questões (resolução),

pesquisa em jornais, revistas, internet. Trabalhos individuais ou em grupos.

AVALIAÇÃO: Participação nas atividades, organizações, respeito com colega e professor. Atividades individuais e em grupo (sala de aula extra-

classe). Avaliação escrita individual.

REFERENCIAL: GIOVANNI e GIOVANNI JR – Pensar e descobrir. ANDRINA, Álvaro. Promat.

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1

ESCOLA ESTADUAL DOM PEDRO II – ENSINO FUNDAMENTAL

PLANEJAMENTO ANUAL

DISCIPLINA: História SÉRIE: Sexta

PROFESSOR:

OBJETIVO: Utilizar a aprendizagem histórica de forma correlacionada com a interação social, isto é, mostrando as contradições e os conflitos,

entre o que se sabe e o que deveria saber, entre quem sabe e quem deveria saber, levando em consideração a realidade social, o presente e

passado da História da Humanidade.

A disciplina de Historia deve incluir a realidade do aluno, destacar todas as experiências vividas por ele, possibilitando-o chegar a uma

interrogação sobre sua própria historicidade, sobre a dimensão histórica de sua realidade individual, de sua família, de sua classe, de seu país e de

seu tempo.

JUSTIFICATIVA DA DISCIPLINA: Conhecer a História adotando uma postura crítica capaz de criar e produzir idéias, reflexões, conclusões,

utilizando as ferramentas propostas e sobre tudo valorizar as contribuições de cada aluno na disciplina buscando sempre a formação cidadã no

meio social em que vive.

RELAÇÃO DE CONTEÚDOS POR BIMESTRE

1º Bimestre:

1 – Conceito de Pré-história e História

2 – Introdução: Revisão dos conteúdos estudados na 5ª série

3 – A Europa Medieval

4 – As grandes mudanças: o surgimento da burguesia

5 – O Absolutismo

6 – A Cultura Afro-Brasileira. (texto)

2º Bimestre:

1 – O Mercantilismo

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2

2 – A expansão marítima

3 – O Renascimento

4 – A América antes dos Europeus

5 – A conquista da América

6 – A cultura Afro-Brasileira. (texto)

3º Bimestre:

1 – O início da colonização

2 – A Reforma Protestante

3 – África

4 – O sistema colonial

5 – O escravismo colonial

6 – A cultura Afro-Brasileira (texto)

4º Bimestre

1 – A civilização do açúcar

2 – A América espanhola

3 – A Revolução científica

4 – Expandindo o Brasil

5 – A cultura Afro-Brasileira. (texto)

ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO: Os conteúdos da proposta deverão ser trabalhados através de aulas expositivas, leitura do texto e

interpretação, produção de texto, atividades de fixação, pesquisas, mapas, trabalhos em grupo e individual, vídeos e documentários.

Em historia é de suma importância que o aluno mostre a independência de pensamento, colocando perguntas, utilizando e valorizando

informações históricas, colocando hipóteses, inferindo, comparando, contrastando e comunicando as suas idéias, adquirindo um conhecimento

predominantemente relacionado com a realidade social, a partir de suas vivências.

AVALIAÇÃO: O processo de avaliação será gradativa e contínuo buscando valorizar a produção individual e coletiva, avaliações escritas, tarefas

e pesquisas, trabalho em grupo em sala e outras atividades propostas no decorrer das aulas. A avaliação é permanente e possibilita verificar não

só o conhecimento adquirido, mas também o amadurecimento da personalidade de cada aluno.

REFERENCIAL: SCHIMIDT, Mário Furkey. Nova História Crítica.

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3

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4

ESCOLA ESTADUAL DOM PEDRO II – ENSINO FUNDAMENTAL

PLANEJAMENTO ANUAL

DISCIPLINA: Geografia SÉRIE: Sexta

PROFESSORA: Denizete Ribeiro Gonçalves e Marcos Pilatti

OBJETIVO: Buscar soluções através do estudo, reflexões e troca de experiências a respeito da melhor forma de ação para que a população se

organize, enfrente as dificuldades para a construção de uma sociedade mais justa e solidária e assim compreenda melhor as diferentes frações do

espaço em que vivemos, estabelecendo relações entre o continente/pais e o lugar direto em que vivemos.

JUSTIFICATIVA DA DISCIPLINA: O ensino da Geografia contribui diretamente para que os alunos sejam agentes ativos da construção do

espaço geográfico, compreendendo o contexto em que vivem, capacitando-os a melhor ativar sobre ele, criando e recriando este espaço no seu

intelecto, ou seja, ampliando e aprofundando o seu conhecimento.

RELAÇÃO DE CONTEÚDOS POR BIMESTRE

1º Bimestre:

1 – O Brasil e o espaço mundial

Capítulo 1 – O Brasil no globo terrestre (um território do tamanho de um continente, o Brasil em relação a outros países, o Brasil na

América do Sul).

2 – A população brasileira (densidade demográfica, crescimento da população).

3 – Movimentos da população brasileira (migrações, imigrações, êxodo rural).

4 – Brasil: construção e organização do território.

5 – Origens do espaço brasileiro.

6 – Um país de desigualdades.

7 – A diferenciação regional no Brasil.

2º Bimestre:

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5

1 – Brasil: Utilização do Espaço.

O espaço agropecuário.

As atividades industriais.

Comércio, transportes e comunicações.

O espaço urbano.

2 – Região Sudeste.

Sudeste: paisagens naturais.

Sudeste: construção do espaço.

3º Bimestre:

1 – Brasil – Região Sul

Sul – paisagens naturais (o relevo, hidrografia, clima, vegetação original).

Sul – construção do espaço (conquista e povoamento, a população, a diferenciação espacial).

Região Centro-Oeste

Centro-Oeste: paisagens naturais (relevo, hidrografia, clima, a vegetação original).

Centro-Oeste: construção do espaço (início do povoamento, o projeto de integração nacional, a expansão e a modernidade da agricultura,

a pecuária, o extrativismo, o setor industrial, a população).

4º Bimestre

1 – Brasil – Região Nordeste.

Nordeste – paisagens naturais (o relevo, hidrografia, clima, a vegetação original).

Nordeste – construção do espaço (origens da ocupação, matérias-primas e fontes de energia, a agricultura, pecuária, população,a

diferenciação espacial).

Brasil – Região Norte

Norte – paisagens naturais (o relevo, hidrografia, clima, vegetação original, os solos).

Norte – construção do espaço (o povoamento, a integração regional, a fronteira agropecuária, a agricultura, pecuária, extrativismo

mineral, vegetal, a indústria, a população).

ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO: Aulas expositivas, leituras, interpretação e produção de texto, exercícios de fixação, trabalho com

mapas, relatórios de vídeos e trabalhos de campo, trabalho de sala individual u em grupo, aulas com música, aula dialogada.

AVALIAÇÃO: Através de resolução de exercícios, interpretação, contextualização, leitura e interpretação de mapas, provas escritas e orais,

pesquisas individual e em grupo.

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6

A avaliação será contínua e diagnóstica, quantitativa e qualitativa.

REFERENCIAL: MOREIRA, Igor. Construindo o espaço brasileiro. Editora Ática.

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7

ESCOLA ESTADUAL DOM PEDRO II – ENSINO FUNDAMENTAL

PLANEJAMENTO ANUAL

DISCIPLINA: Ciências SÉRIE: Sexta

PROFESSORA: Juliana Corrêa Cajueiro, Sônia Maria de Carvalho Stresser, Roseli Maria Galvão e Íris Xavier Bastos Wabesky

OBJETIVO: Tendo em vista o objetivo do ensino de Ciências proporcionar aos alunos o desenvolvimento de uma compreensão do mundo; cabe

a esse ciclo fazer com que o aluno compreenda que em todos os ambientes haja relação entre os seres vivos, inclusive o homem, e deste com os

demais componentes (água, luz, solo, ar, etc), que estão presentes com características e quantidades diversas.

JUSTIFICATIVA DA DISCIPLINA: Proporcionar ao aluno condições para que domine os conhecimentos científicos básicos, a partir dos quais

poderá entender os fenômenos naturais, interpretar o ambiente físico e conhecer as relações dos seres vivos com o meio em que vivem.

RELAÇÃO DE CONTEÚDOS POR BIMESTRE

1º Bimestre:

1 – A investigação científica.

2 – Reconhecer um ser vivo.

3 – Características dos seres vivos.

4 – A origem da vida.

5 – A evolução dos seres vivos.

6 – A biodiversidade da Terra.

2º Bimestre:

1 – Reino Monera: bactérias e cianofícias, seres unicelulares procariontes.

2 – Reino dos protistas: protozoários e algas unicelulares eucariontes.

3 – Reino dos fungos.

4 – Poríferos e celenterados, os animais mais “primitivos”.

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8

5 – Platelmintos, Nematelmintos e anelídeos: vermes de corpo achatado, cilíndrico ou dividido em anéis.

6 – Moluscos, animais de corpo mole geralmente protegido por conchas.

7 – Os artrópodes (I): insetos e crustáceos.

8 – Os artrópodes (II): aracnídeos, quilópodes e diplópodes.

9 – Equinodermos: animais marinhos de corpo geralmente espinhoso.

3º Bimestre:

Reino dos animais (II): os vertebrados.

1 – Peixes, vertebrados adaptados para viver apenas na água.

2 – Anfíbios: vertebrados com um duplo tipo de vida: na água e na terra.

3 – Répteis: vertebrados bem adaptados à terra firme.

4 – Aves: vertebrados que podem voar.

5 – Mamíferos: animais cm glândulas mamárias.

6 – Reino das plantas.

- Os grandes grupos vegetais.

- Alga pluricelulares, vegetais sem órgãos especializados.

- Briófitas pteridófitas, plantas sem flores.

- Gimnospermas, plantas com sementes, mas sem frutos.

4º Bimestre

1 – Angiospermas, plantas que produzem frutos.

2 – Angiospermas: a raiz.

3 – Angiospermas: o caule.

4 – Angiospermas: a folha.

5 – Angiospermas: a flor.

6 – Angiospermas: o fruto e a semente.

7 – Os vegetais e o homem.

8 – Os seres vivos e o meio ambiente.

- os níveis de organização dos seres vivos.

- transferências de energia um ecossistema.

- a distribuição da vida na biosfera.

- preservando a fauna e a flora brasileira.

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9

ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO: Aulas expositivas, trabalhando a leitura, debate e pesquisa. Trabalhos em grupos. Vídeos. Aulas

práticas. Visita ao Museu de Ciências Naturais UFPR. Discussões em pequenos e grandes grupos

AVALIAÇÃO: Exercícios, trabalhos, testes e relatórios, Atividades Praticas

REFERENCIAL: GEWANDSZNAZDER, Fernando. Ciências. A vida na Terra. BARROS, Carlos. Os seres vivos.

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0

ESCOLA ESTADUAL DOM PEDRO II – ENSINO FUNDAMENTAL

PLANEJAMENTO ANUAL

DISCIPLINA: Arte SÉRIE: Sexta

PROFESSORA:

OBJETIVO: Levar o aluno a se comunicar utilizando as diferentes formas de comunicação através da arte e todas as suas formas de expressão,

enfatizando a percepção, a imaginação, a sensibilidade e a reflexão de forma individual e ou coletiva.

JUSTIFICATIVA DA DISCIPLINA: Abrir caminhos de conhecimento críticos e humanitários através das linguagens da arte ensinando o aluno

a refletir a história, perceber transformações e buscar novos horizontes para demonstrar sentimentos, pensamentos, sonhos e atitudes.

RELAÇÃO DE CONTEÚDOS POR BIMESTRE

1º Bimestre:

1 – Cor (primárias, secundárias, quentes e frias) e expressividade

2 – Linha, forma e criatividade

3 – Cores complementares (contraste)

4 – Proporção

5 – Positivo e negativo

6 – Ritmo

7 – Simetria

8 – Teatro

2º Bimestre:

1 – Luz e sombra

2 – Festa Junina -Volpi

3 – Anita Malfati (linhas)

4 – Colagem (truques e efeitos visuais)

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1

5 – Tarsila do Amaral

6 – Arte romana e bizantina (mosaico)

7 – Teatro

8 – Monocromia

9 – Cultura Afro-brasileira

3º Bimestre:

1 – Música no Brasil.

2 – Técnica de pintura em tela

3 – Natureza morta

4 – Festival “Nossos Talentos” (música e dança)

5 – Paul Cézanne

6 – Fotografia

4º Bimestre:

1 – Jogos cênicos

2 – Trabalhos com papeis (tridimensional)

3 – Galeria de Arte - Semana de Arte Moderna

4 – Releitura - Obras de Arte.

5 – Criando jogos

6 – Renascimento – História da Arte

ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO: Pesquisas, práticas através de diversas técnicas e materiais relacionando com o conhecimento do

aluno. Trabalhar dentro de diversas linguagens da arte destacando diferenças e semelhanças e a sua importância no processo de construção do

saber cultural.

AVALIAÇÃO: Avaliar com uma visão ampla de todo o processo de trabalho do aluno. Valorizar o entendimento do aluno em seu trabalho

verificando emoções, reflexões e conhecimento. Avaliar se o aluno identifica e argumenta criticamente sobre linguagens artíst icas utilizadas em

sua criação e na comunicação cultural. Avaliações formais e não formais.

REFERENCIAL:

PORTELE Bruna R. Arte – Linguagem Visual

LEONARDI, Ângela C.– IBEP. Volume I.

_ , Arte e Habilidade – SP – IBEP – 2007

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2

VASCONCELLOS, Thelma – Reviver Nossa Arte – SP – Editora Scipione – 1991

VENTRELLA, Roseli – Projeto Educação para o Século XXI – Arte –

Série e Link da Arte – Educação Escala Educacional - 2007

Arte Ensino Semipresencial. Arte e Educação CEEBJAS. 2003.

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3

ESCOLA ESTADUAL DOM PEDRO II – ENSINO FUNDAMENTAL

PLANEJAMENTO ANUAL

DISCIPLINA: Educação Física SÉRIE: Sexta

PROFESSORA: Luizene C. C. Wizemberg

OBJETIVO: Perceber a Educação Física como uma área articulada e não limitada a pratica de movimentos corporais e/ou esportivos

possibilitando ao aluno vislumbrar caminhos para o conhecimento de conteúdos fundamentais da disciplina (jogos, ginásticas, lutas, esportes,

etc) bem como o desenvolvimento de suas valências físicas (ritmo, coordenação, equilíbrio, agilidade, lateralidade, etc) como primordiais para o

desenvolvimento do processo ensino aprendizagem.

JUSTIFICATIVA DA DISCIPLINA: É entendida não só como prática dos movimentos mais como corpo, produzido historicamente nas

relações sociais, situando na contemporaneidade, dando condição ao aluno de se compreender e compreender os outros nos diferentes espaços

onde ele vive.

RELAÇÃO DE CONTEÚDOS POR BIMESTRE

1º Bimestre:

Os conteúdos descritos serão trabalhados concomitantemente nos 2 bimestres pois cada aula da semana é dividida por conteúdo isto é,

exemplo nas terças só trabalhamos em quadra, na quinta-feira são conteúdos desenvolvidos no salão e na terceira aula da semana é em sala para

desenvolvimento das teorias.

1. Manifestações esportivas (quadra).

- elementos básicos do esporte: arremesso, lançamentos, deslocamentos, passes, fintas ...

- construção coletiva de jogos e brincadeiras.

- origem dos esportes.

2º Bimestre:

2. O corpo como construção histórico-social.

- relação do indivíduo com a indústria do lazer e com a natureza; consumo, formação.

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4

- projeto “Música e dança – manifestação da cultura nacional

3º Bimestre:

- oficina de construção de brinquedos.

- diferença de jogo e esporte.

4º Bimestre:

ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO: Partindo do conhecimento do aluno (teórico e prático), vivenciar corporalmente os movimentos do

esporte e as manifestações culturais. Início – trabalho teórico (coleta de dados); apresentação oral a este respeito; vivencias corporais e

apresentação final/

AVALIAÇÃO: 1. manifestação esportiva – desenho de movimentos no caderno juntamente com uma descrição do movimento após experiência

prática; apresentação oral do projeto do brinquedo; construção e aplicação prática. 2. O corpo como construção histórico-social; pesquisa-aulas

práticas espetáculo final.

REFERENCIAL:Versão preliminar, caderno diretrizes curriculares, SEED-DCE – 2005.

FREIRE, João Batista. Educação para o corpo inteiro, 1990.

BORGES, Cecília Maria Ferreira. O professor de Educação Física e a construção do saber. SP.

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5

ESCOLA ESTADUAL DOM PEDRO II – ENSINO FUNDAMENTAL

PLANEJAMENTO ANUAL

DISCIPLINA: Inglês SÉRIE: Sexta

PROFESSORA: Bárbara Hochsorung Robinson e Rosana do Rocio Rochadel Gantzel

OBJETIVO: conscientizar o aluno dos conhecimentos da língua estrangeira que já possui como participante de um mundo globalizado,

reconhecendo a presença do idioma inglês nas diversas regiões do mundo e praticando formas comunicativas básicas com base em temas de

interesse de sua faixa etária. Refletir sobre temas transversais referentes aos assuntos trabalhados no decorrer do ano letivo.

JUSTIFICATIVA DA DISCIPLINA: Conscientizar o aluno de que a língua inglesa faz parte do contexto em que vive e que é notória a

importância de se aprender inglês nos tempos atuais principalmente por não ser considerado apenas uma língua estrangeira, mas idioma padrão

em comunicação universal. Proporcionar ao educando possibilidades de desenvolver as habilidades: oral (falar), escrita (escrever) e de leitura

(ler).

RELAÇÃO DE CONTEÚDOS POR BIMESTRE

1º Bimestre:

Apresentação em inglês / texto: Nice to meet you.

Present Continuous Tense (revisão).

What + Present Continuous Tense.

Objetos de escola e disciplinas (vocabulário).

Texto: Can you paint?

Can. Formas afirmativa, negativa e interrogativa.

Why x Because.

Tipos de pintura (vocabulário).

2º Bimestre:

Texto: I don’t feel well (doenças).

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Simple Present (menos a 3ª pessoa) formas: afirmativa, negativa e interrogativa.

Imperativo: afirmativa e negativa.

Números ordinais.

Partes do corpo.

Texto: What does she do?

Simples Present (3ª pessoa) formas: afirmativa, negativa e interrogativa.

Advérbios de freqüência.

Profissões.

3º Bimestre:

Texto: So you can cook for us.

Simple Present (revisão geral), simple present (verb + TO + verb): afirmativa, negativa e interrogativa.

Pronomes objeto.

Tipos de comida.

Texto: Do you have any money?

Verbo to have formas: afirmativa, negativa e interrogativa. Any x Some / How much x How many / A few x a little.

Pronomes Objetos (revisão geral).

Cosméticos.

4º Bimestre:

Texto: What are you going to write?

Immediate Future: going to + verb (afirmativa, negativa e interrogativa).

Whe questions + going to + verb.

Prepositions of place (general Revew)

Texto: Where were you fast Sunday?

Verb TO BE (simples past): affirmativ, negative and interrogative forms.

Prepositions of time.

Weather conditions.

ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO: As aulas serão expositivas com ênfase no desenvolvimento das habilidades orais e escritas, serão

utilizados além do livro didático, CD’s com exercícios de ouvir músicas (atuais), cartazes e vídeos (esporadicamente). A abordagem dos

conteúdos será feita levando em consideração principalmente a realidade de aprendizado dos alunos estimulando sua participação ativa no

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7

processo ensino aprendizagem.

AVALIAÇÃO: A avaliação será contínua com a aplicação de trabalhos escritos, testes orais, avaliações escritas valorizando principalmente

participação oral e escrita em todas as aulas.Alem disso, o aluno participara de debates e discussões em pequenos e grandes grupos. Serão

oportunizadas avaliações de recuperação paralela para todos que não atingirem a média mínima esperada, estes testes realizados após nova

explicação dos conteúdos essenciais.

REFERENCIAL: Autoras: Eliete Canesi Morino, Rita Brugin de Faria. Coleção Start Up, volume 6. editora Ática. 1ª edição. 2004. Dicionários

diversos para pesquisa. Músicas variadas de diversas fontes.

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8

ESCOLA ESTADUAL DOM PEDRO II – ENSINO FUNDAMENTAL

PLANEJAMENTO ANUAL

DISCIPLINA: Ensino Religioso SÉRIE: Sexta

PROFESSORA: Maria Ruzylo Hnatiuk

OBJETIVO: A disciplina de Ensino Religioso visa, ao contrário da idéia que o nome possa sugerir, a criação de um senso comum entre as

crianças da diversidade de crenças e costumes do mundo em que vivem para que os mesmos, após reconhecimento do espaço multicultural que se

inserem, tenham ferramentas para agir dentro dele precavendo-se como sentimento da tolerância e do respeito. O que não conhecemos tendemos

a não respeitar, já quando há uma noção do que se trará, existe o respeito.

JUSTIFICATIVA DA DISCIPLINA: A disciplina de Ensino Religioso, respeitando a diversidade de crenças, abordará temas para

reconhecimento do espaço multicultural que se inserem e através das leituras, análises e discussões os alunos tenham conhecimento para que

possam agir com respeito perante as diferenças religiosas existentes. Normalmente quando não se tem conhecimento a tendência é a rejeição e

quando se tem uma noção cultural, existe o respeito, tão importantes para a paz mundial. A disciplina abordará temas envolvendo valores

humanos, oportunizando conhecimentos para análise e reflexão, desenvolvendo o senso crítico e a conscientização de valores humanos na vida

social e o desenvolvimento espiritual interior tão importantes na vida diária.

RELAÇÃO DE CONTEÚDOS POR BIMESTRE

1º Bimestre:

1 – Normas internas dos alunos – 2006.

2 – Campanha da fraternidade – inclusão social.

2º Bimestre:

1 – Valores humanos.

2 – Respeito – amizade – preconceito racial – justiça.

3º Bimestre:

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9

1 – Diversidade de religiões – pesquisa com jornais e revistas.

2 – Valores humanos – solidariedade – paz.

4º Bimestre:

- Diálogo inter-religioso e respeito às diferenças entre tradições culturais religiosas, espirituais e místicas – liberdade de pensar e

acreditar.

ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO: Será realizado através de aulas expositivas, leituras de textos para reflexão, músicas, vídeos,

revistas e ilustrações para interpretação e reflexão e debates em pequenos e grandes grupos.

AVALIAÇÃO: Na avaliação será considerada a participação oral na sala de aula, relacionamento entre colegas e a professora, responsabilidade

na realização das tarefas propostas, trabalhos, cartazes para exposição, testes.

REFERENCIAL: GAARDER, Josteir, O livro das Religiões. Companhia das Letras, São Paulo, 2004; BENNET, Willian,O livro das Virtudes.

Editora Nova Fronteira. São Paulo, 2005.

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0

3.7 7ª série

ESCOLA ESTADUAL DOM PEDRO II – ENSINO FUNDAMENTAL

PLANEJAMENTO ANUAL

DISCIPLINA: Língua Portuguesa SÉRIE: Sétima

PROFESSORA: Maria José Micosz e Aldemacir Pedrosa de Paulo

OBJETIVO: Criar condições para que o aluno desenvolva sua capacidade de utilizar a língua de modo variado e adequado ao contexto, às

diferentes situações e práticas sociais, ampliando e aperfeiçoando as possibilidades de comunicação, levando-o a ter domínio dos procedimentos

adequados de expressão e escrita.

JUSTIFICATIVA DA DISCIPLINA: Aproveitar a capacidade do aluno de compreender e enviar mensagens por meio da língua portuguesa

aumentando os recursos gramaticais que melhorem e ampliem a capacidade expressiva e escrita do aluno.

RELAÇÃO DE CONTEÚDOS POR BIMESTRE

1º Bimestre:

1 – Classes gramaticais (revisão).

2 – Ortografia (onde / aonde, porquês, mal / mau).

3 – Termos da oração (revisão).

4 – Regras de acentuação gráfica.

5 – Acento diferencial e trema.

6 – Pontuação (uso da vírgula e reticências).

7 – Predicativo de sujeito e objeto.

8 – Complemento nominal.

9 – Palavras sinônimas e parônimas.

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1

10 – Leitura e compreensão de textos da 1ª a 4ª unidade do livro didático.

11 – Redação: descrição física, psicológica, subjetiva, objetiva e de espaço.

2º Bimestre:

1 – Classes gramaticais (revisão).

2 – Emprego de pronomes.

3 – Vozes do verbo.

4 – Agente da passiva.

5 – Aposto e vocativo.

6 – Sufixos: eza / esa.

7 – Pontuação (revisão).

8 – Ortografia (há / a; eu / mim; mal / mau).

9 – Análise sintática (revisão).

10 – Leitura e compreensão de textos da 5ª a 7ª unidade do livro didático.

11 – Redação: crônica e matéria jornalística.

3º Bimestre:

1 – Classes gramaticais (revisão).

2 – Plural, meta fônico.

3 – Morfologia e sintaxe.

4 – Regência verbal.

5 – Crase.

6 – Concordância nominal.

7 – Formação do imperativo.

8 – Conjunções.

9 – Leitura e compreensão de textos da 8ª a 11ª unidade do livro didático.

10 – Redação: fato e opinião, diário.

11 – Poema narrativo, descritivo e dissertativo.

4º Bimestre

1 – Classes gramaticais (revisão).

2 – Emprego de pronomes.

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2

3 – Frase – Oração – Período.

4 – Concordância nominal.

5 – Coordenação.

6 – Orações coordenadas (classificação).

7 – Leitura e compreensão de textos da 12ª a 14ª unidade do livro didático.

8 – Redação: dissertação.

9 -

10 – Diálogo.

ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO: Leitura e produção de novos textos. Trabalhos em grupos. Dramatizações. Uso de dicionários.

Apresentação de trabalhos.

AVALIAÇÃO: Diagnóstica, gradativa e diária através de pesquisa, apresentação de equipes, tarefas no caderno, participação oral, escrita.

REFERENCIAL: Faraco & Moura. Linguagem Nova. 7ª série.

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3

ESCOLA ESTADUAL DOM PEDRO II – ENSINO FUNDAMENTAL

PLANEJAMENTO ANUAL

DISCIPLINA: Matemática SÉRIE: Sétima

PROFESSORA: Josiane Lea Cruz Briques

OBJETIVO: Levar o aluno a ampliar o conceito de número, compreender o sistema de Numeração Decimal, construir os algoritmos,

desenvolver as habilidades com o calculo escrito e calculo mental, aprender a estimar resultados e desenvolver o raciocínio para resolução de

problemas.

JUSTIFICATIVA DA DISCIPLINA: A Matemática é um instrumento de compreensão e intervenção para a transformação da sociedade, tem

como meta desenvolver a consciência crítica provocando as alterações de concepções e atitudes permitindo a interpretação do mundo e a

compreensão das relações sociais.

RELAÇÃO DE CONTEÚDOS POR BIMESTRE

1º Bimestre:

1 – Razão e Proporção

Grandezas Proporcionais: regra de três simples e composta.

Porcentagem e juro simples.

Potenciação – definição e propriedades.

Raiz quadrada exatas – aproximadas de número racionais.

2 – Números Reais

Números racionais e representação decimal.

Números Irracionais (Números π).

Comprimento da circunferência.

Operações com números reais: adição, subtração, multiplicação, divisão, potenciação e radiciação.

3 – Retas paralelas e retas reversas.

4 – Ângulos formados por duas retas com uma transversal e relações: (correspondência, alternos e colaterais).

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4

5 – Interpretação de gráficos e tabelas.

2º Bimestre:

1 – Expressões literais ou algébricas e seu valor numérico.

2 – Monômios: grau, semelhança e operações.

3 – Polinômios: redução, grau e operações.

4 – Polígonos: elementos, nomenclatura, diagonais, perímetro e regularidade.

5 – Interpretação de gráficos e tabelas.

3º Bimestre:

1 – Produtos notáveis

2 – Fatoração de polinômios.

3 – Mínimo múltiplo comum de polinômios.

4 – Fração Algébrica: simplificação e operações.

5 – Ângulos de polígono convexo.

6 – Soma de medidas de ângulos internos e soma dos ângulos externos

7 – Ângulos do polígono. Regular.

8 – Triângulo

Elementos, condições de existência, ângulos.

Classificação quanto ao ângulo e quanto às medidas dos lados.

Altura, Mediana, Bissetriz.

Congruência.

Teorema de Pitágoras.

9 – Interpretação de gráficos e tabelas.

4º Bimestre

1 – Equação do 1º grau com uma incógnita.

2 – Equação fracionária do 1º grau com uma incógnita.

3 – Equação literal do 1º grau com uma incógnita.

4 – Equação do 1º grau com duas incógnitas.

5 – Sistema de equação do 1º grau.

6 – Quadriláteros

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5

Elementos, soma das medidas dos ângulos internos.

Paralelogramo, retângulos, losango, quadrado, trapézio.

7 – Circunferência

Círculo.

Reta tangente e propriedades.

Arco e ângulo central.

Ângulo inscrito.

Ângulos cujos vértices não pertencem à circunferência.

8 – Interpretação de gráficos e tabelas.

ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO: Aula expositiva, exploração de situações-problemas, uso do quadro de giz, uso da calculadora, de

encartes de supermercados, vídeos, livros paradidáticos, mídia escrita.

AVALIAÇÃO: Participação (observação das ações e discussões efetuadas durante tarefas individuais ou em grupo). Cadernos de classe

(anotação, atividades de classe e tarefas). Atividades extra classe (trabalhos em casa e outros). Provas de tipos variados com respostas

discursivas, curtas, abertas ou questão de múltipla escolha.

REFERENCIAL: GIOVANNI e GIOVANNI JR – Pensar e descobrir. O + novo. ANDRINA, Álvaro. Matemática.

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6

ESCOLA ESTADUAL DOM PEDRO II – ENSINO FUNDAMENTAL

PLANEJAMENTO ANUAL

DISCIPLINA: História SÉRIE: Sétima

PROFESSOR: Carmem J. Stubert Aymoré e Dario Zocche

OBJETIVO: Desenvolver a consciência crítica acerca da importância do iluminismo (do século das luzes), para o acontecimento chamado de

Revolução Francesa. Neste tópico pretendo conscientizá-los da relevância dos direitos reivindicados neste período e da sua influência na história

da humanidade.

As “revoltas anticoloniais” e “Independência do Brasil”, serão trabalhados objetivando torná-los de certa forma conhecedores de

acontecimentos que marcam resistência por parte de um grupo e de uma sociedade (nação), em relação a uma força política controladora.

JUSTIFICATIVA DA DISCIPLINA: Trabalhar com a memória compreensiva, para ampliar e aprofundar os conhecimentos, valorizando a auto-

estima, justificando, esclarecendo, fundamentando e defendendo seus pontos de vista.

RELAÇÃO DE CONTEÚDOS POR BIMESTRE

1º Bimestre:

1 – A Revolução Inglesa

2 – O Iluminismo

3 – O século do ouro no Brasil

4 – A independência dos Estados Unidos

5 – A Revolução Francesa

Cultura Afro-Brasileira (texto)

2º Bimestre:

1 – As revoltas anticoloniais

2 – A Revolução Industrial

3 – A Independência do Brasil

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7

4 – A Independência da América Espanhola

5 – Liberais e nacionalistas

Cultura Afro-Brasileira (texto)

3º Bimestre:

1 – O 1º império brasileiro

2 – O período regencial

3 – O 2º império brasileiro

4 – Doutrinas sociais

5 – A unificação da Itália

Cultura Afro-Brasileira (texto)

4º Bimestre

1 – I Imperialismo

2 – A América no século XIX

3 – A Europa no final do século XIX

4 – A abolição da escravatura

5 – A República

Cultura Afro-Brasileira (texto)

ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO: Os conteúdos serão trabalhados através de aulas expositivas e participativas. Faremos também

leitura e interpretação de texto, elaboração de pesquisa e trabalhos em grupo. Produção de texto atividades de fixação, mapas, vídeos e

documentários.

Em historia é de suma importância que o aluno mostre a independência de pensamento, colocando perguntas, utilizando e valorizando

informações históricas, colocando hipóteses, inferindo, comparando, contrastando e comunicando as suas idéias, adquirindo um conhecimento

predominantemente relacionado com a realidade social, a partir de suas vivências.

AVALIAÇÃO: O processo de avaliação será gradativa e contínua, buscando valorizar a produção individual e coletiva, avaliações escritas,

tarefas, pesquisas, trabalho em grupo em sala e outras atividades propostas no decorrer das aulas. A avaliação é permanente e possibilita verificar

não só o conhecimento adquirido mas também o amadurecimento de cada aluno.

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REFERENCIAL: SCHIMIDT, Mário Furkey. Nova História Crítica.

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ESCOLA ESTADUAL DOM PEDRO II – ENSINO FUNDAMENTAL

PLANEJAMENTO ANUAL

DISCIPLINA: Geografia SÉRIE: Sétima

PROFESSORA:

OBJETIVO: Buscar soluções através do estudo, reflexões e troca de experiências a respeito da melhor forma de ação para que a população se

organize, enfrente as dificuldades para a construção de uma sociedade mais justa e solidária e assim compreenda melhor as diferentes frações do

espaço em que vivemos, estabelecendo relações entre o continente/pais e o lugar direto em que vivemos.

JUSTIFICATIVA DA DISCIPLINA: Compreender o espaço geográfico como fruto da transformação da natureza pelo trabalho do homem. O

espaço em que vivemos foi produzido por nós mesmos, integrantes da sociedade mediante o trabalho de muitos e de todas as gerações que nos

antecederam.

RELAÇÃO DE CONTEÚDOS POR BIMESTRE

1º Bimestre:

O espaço Geográfico Mundial;

Um mundo dividido;

Capitalismo x Socialismo;

Capitalismo e Globalização ;

Consolidação do espaço paranaense;

O processo de emancipação;

As vilas e as cidades paranaenses.

2º Bimestre:

Américas: Paisagens Naturais;

O relevo e a hidrografia;

O clima e as paisagens vegetais;

A conquista do território americano;

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0

As desigualdades regionais;

O relevo do Paraná: regiões e paisagens naturais; características do litoral, da Serra do Mar e dos planaltos paranaenses;

A hidrografia do Paraná.

3º Bimestre:

A América do Norte e América Central.

Estados Unidos da América;

Canadá;

México;

Características econômicas políticas e culturais dessa parte do continente americano;

América Central: território e população. O jogo geopolítico. Os movimentos guerrilheiros;

A economia paranaense: agricultura e pecuária.

4º Bimestre:

A América do Sul.

Os países andinos;

Os países platinos;

Características econômicas, políticas e culturais desta parte do continente americano;

A indústria e o comércio do Paraná;

A rede de transportes e as comunicações paranaenses.

ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO: Aula expositiva e dialogada; jornais, revistas e Internet; trabalhos em equipe – Projetos “Países

americanos que farão parte da Copa do Mundo”; pesquisa bibliográfica.

AVALIAÇÃO: Testes escritos; provas escritas individuais e em equipes; valores e atitudes: postura crítica e ações adequadas para a preservação

do patrimônio cultural, respeito, atenção, interesse e responsabilidade.

REFERENCIAL: Livro texto: Construindo o espaço americano. Igor Moreira. Editora Ática. 7ª série.

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ESCOLA ESTADUAL DOM PEDRO II – ENSINO FUNDAMENTAL

PLANEJAMENTO ANUAL

DISCIPLINA: Ciências SÉRIE: Sétima

PROFESSORA: Juliana Corrêa Cajueiro, Sônia Maria de Carvalho Stresser, Roseli Maria Galvão e Íris Xavier Bastos Wabesky

OBJETIVO: O objetivo do ensino de Ciências é oferecer ao aluno oportunidades de reflexão e ação e formá-lo para reivindica-las por

amadurecimento próprio. Desse modo, o aluno deve compreender o corpo com um todo e da saúde humana, integrados pelos dimensões

orgânicas, ambientais, psíquicas e sociocultural.

Proporcionar ao aluno condições para que domine os conhecimentos científicos básicos, a partir dos quais poderá entender os fenômenos

naturais, interpretar o ambiente físico e conhecer as relações dos seres vivos com o meio em que vivem.

JUSTIFICATIVA DA DISCIPLINA: Proporcionar ao aluno condições para que domine os conhecimentos científicos básicos, a partir dos quais

poderá entender os fenômenos naturais, interpretar o ambiente físico e conhecer as relações dos seres vivos com o meio em que vivem.

RELAÇÃO DE CONTEÚDOS POR BIMESTRE

1º Bimestre:

1 – Célula a unidade da vida. 1.a) Os tecidos, 1.b) Os órgãos e os sistemas.

2 – Os tecidos. a) Tecido epitelial; b) tecido conjuntivo; c) tecido muscular; d) tecido nervoso.

3 – Os alimentos. A função dos alimentos: carboidratos, lipídeos e proteínas.

4 – O sistema digestivo: a) transformação dos alimentos, b) as glândulas salivares, c) os dentes, d) boca – estômago, e) estômago, f)

intestino delgado, g) fígado, h) intestino grosso.

5 – Alimenta;cão equilibrada: a) cereais, verduras e legumes, frutas, carnes, b) conservação dos alimentos, c) desnutrição.

2º Bimestre:

1 – O sistema respiratório. a) a respiração libera energia do alimento, b) nariz, c) faringe e laringe, d) traquéia, brônquios e bronquíolos, e)

pulmões, f) infecções no sistema respiratório, g) a poluição do ar e o sistema respiratório.

2 – O sistema circulatório. a) caminho do sangue, b) ritmo do coração, c) vasos sangüíneos, d) pressão arterial, e) sistema-linfático, f)

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2

doenças do sistema circulatório.

3 – O sangue. a) do que é feito o sangue, b) hemácias, c) leucócitos, d) Plaquetas, e) defesas do corpo, f) grupos sangüíneos.

4 – Sistema urinário. a) órgãos do sistema urinário, b) funcionamento do rim, c) equilíbrio químico do rim.

5 – A pele. a) epiderme, b) a derme e o tecido adiposo, c) pêlos, unhas e glândulas.

3º Bimestre:

1 – O esqueleto. a) por dentro do osso, b) as articulações, c) visão geral do esqueleto, d) os ossos do crânio, e) os ossos do tronco, f) os

membros superiores e inferiores.

2 – Os músculos. a) tipos de músculos, b) funcionamento dos músculos, c) funcionamento dos exercícios físicos.

3 – Os sentidos. a) visão e problemas da visão, b) audição, c) equilíbrio do corpo, d) problemas na audição, e) olfato, f) paladar, g) tato.

4 – Sistema nervoso. a) comunicação entre os neurônios, b) encéfalo, c) medula espinhal, d) sistema nervoso periférico e autônomo, atos

reflexos.

5 – Sistema endócrino: hormônios. a) as glândulas, b) hipófise, c) tireóide, d) paratireóide, e) supra-renais, f) pâncreas.

4º Bimestre

1 – Sistema genital ou reprodutor. a) órgãos genitais masculinos, b) órgãos genitais femininos, c) ciclo menstrual, d) gravidez.

2 – Evitando gravidez: Métodos anticoncepcionais.

3 – Mudando o corpo: a puberdade.

4 – Doenças sexualmente transmissíveis. a) gonorréia, b) sífilis, c) infecções por clamidia, d) herpes genital, e) hepatite B, f) condiloma

genital, g) pediculose pubiana, h) AIDS.

5 – As bases da hereditariedade. a) gene e as suas características, b) formação de novas células, c) problemas genéticos, d) a transmissão

dos genes dos pais para os filhos.

ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO: Aulas expositivas, trabalhando a leitura, debate e pesquisa. Trabalhos em grupos. Vídeos. Aulas

práticas.

AVALIAÇÃO: Exercícios, trabalhos, testes e relatórios e atividades praticas.

REFERENCIAL: GEWANDSZNAZDER, Fernando. Ciências. Nosso Corpo. BARROS, Carlos. O corpo Humano.

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ESCOLA ESTADUAL DOM PEDRO II – ENSINO FUNDAMENTAL

PLANEJAMENTO ANUAL

DISCIPLINA: Educação Artística SÉRIE: Sétima

PROFESSORA: Janete Iara Kososky

OBJETIVO: Despertar no aluno o sentido estético referente às obras de arte em suas diversas manifestações, permitindo a democratização do

acesso ao universo artístico erudito e popular, oferecendo um instrumental mínimo (terminologia, informação histórica, noções técnicas) e

mobilizando os sentidos e capacidades essenciais do individuo (criatividade, imaginação, observação e outros) para que isto ocorra.

JUSTIFICATIVA DA DISCIPLINA: Abrir caminhos de conhecimento críticos e humanitários através das linguagens da arte. É ensinar o aluno

a refletir a história, perceber transformações e buscar novos horizontes para demonstrar sentimentos, pensamentos, sonhos e atitudes.

RELAÇÃO DE CONTEÚDOS POR BIMESTRE

1º Bimestre:

1 – Interpretação de imagens

2 – Cores (revisão)

3 – Textura

4 – Pablo Picasso

5 – Vicente Van Gogh

2º Bimestre:

1 – OP Art

2 – Técnica de Pintura

3 – Gramática (visual figura fundo)

4 – Arte e forma geométrica

5 – Informações visuais (sinais/símbolos)

6 – Cores e mesclas - cerâmica

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4

7 – Teatro

8 – Cultura Afro-brasileira

3º Bimestre:

1 – Formas vasadas máscaras

2 – Candido Portinari

3 – Teatro de sombras

4 – Festival “Nossos Talentos” (música e dança)

5 – Colagens cômicas

4º Bimestre:

1 – Artesanato

2 – Impressionismo/Fotografia/Pintura

3 – Super-Heróis

4 – Cnstrução com sucata

ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO: Pesquisas, práticas através de diversas técnicas e materiais relacionando com o conhecimento do

aluno. Trabalhar dentro de diversas linguagens da arte destacando diferenças e semelhanças e a sua importância no processo de construção do

saber cultural.

AVALIAÇÃO: Avaliar com uma visão ampla de todo o processo de trabalho do aluno. Valorizar o entendimento do aluno em seu trabalho

verificando emoções, reflexões e conhecimento. Avaliar se o aluno identifica e argumenta criticamente sobre linguagens artíst icas utilizadas em

sua criação e na comunicação cultural. Avaliações formais e não formais.

REFERENCIAL:

PORTELE Bruna R. Arte – Linguagem Visual.;

LEONARDI, Ângela C.– IBEP. Volume I.

_ , Arte e Habilidade – SP – IBEP – 2007

VASCONCELLOS, Thelma – Reviver Nossa Arte – SP – Editora Scipione – 1991

VENTRELLA, Roseli – Projeto Educação para o Século XXI – Arte –

Série e Link da Arte – Educação Escala Educacional - 2007

Arte Ensino Semipresencial. Arte e Educação CEEBJAS. 2003.

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5

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6

ESCOLA ESTADUAL DOM PEDRO II – ENSINO FUNDAMENTAL

PLANEJAMENTO ANUAL

DISCIPLINA: Educação Física SÉRIE: Sétima

PROFESSORA: Luizene C. C. Wizemberg e Eliane Tesoni de Figueiredo

OBJETIVO: Perceber a Educação Física como uma área articulada e não limitada a pratica de movimentos corporais e/ou esportivos

possibilitando ao aluno vislumbrar caminhos para o conhecimento de conteúdos fundamentais da disciplina (jogos, ginásticas, lutas, esportes,

etc) bem como o desenvolvimento de suas valências físicas (ritmo, coordenação, equilíbrio, agilidade, lateralidade, etc) como primordiais para o

desenvolvimento do processo ensino aprendizagem.

JUSTIFICATIVA DA DISCIPLINA: É entendida não só como prática dos movimentos mais como corpo, produzido historicamente nas

relações sociais, situando na contemporaneidade, dando condição ao aluno de se compreender e compreender os outros nos diferentes espaços

onde ele vive.

RELAÇÃO DE CONTEÚDOS POR BIMESTRE

1º Bimestre:

Os conteúdos da 7ª também serão trabalhados conforme justificativa no planejamento da 6ª série.

1. Manifestações esportivas.

- princípios básicos dos esportes: táticas e regras.

2. Conhecimento do corpo.

- O corpo e suas manifestações – o corpo que na se vê; o quê o nosso corpo produz?

- exploração corporal do mundo circundante da escola.

2º Bimestre:

- Projeto “Música e dança – manifestação da cultura nacional

3º Bimestre:

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7

1. Manifestação esportiva.

- origem da ginástica e sua mudança no tempo.

- princípios básicos de diferentes ginásticas.

- desenvolvimento de formas corporais rítmicas + expressivas.

4º Bimestre:

ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO: Partindo do conhecimento do aluno (teórico e prático), vivenciar corporalmente os movimentos do

esporte e as manifestações culturais. Início – trabalho teórico (coleta de dados); apresentação oral a este respeito; vivencias corporais e

apresentação final.

AVALIAÇÃO: 1. manifestação esportiva – esquemas táticos descritos no caderno; apresentação prática do esquema para os colegas. Pesquisa de

regras e apresentação oral.. 2. O corpo como construção histórico-social; pesquisa-aulas práticas e espetáculo final.

REFERENCIAL:Versão preliminar, caderno diretrizes curriculares, SEED-DCE – 2005.

FREIRE, João Batista. Educação para o corpo inteiro, 1990.

BORGES, Cecília Maria Ferreira. O professor de Educação Física e a construção do saber. SP.

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8

ESCOLA ESTADUAL DOM PEDRO II – ENSINO FUNDAMENTAL

PLANEJAMENTO ANUAL

DISCIPLINA: Inglês SÉRIE: Sétima

PROFESSORA: Rosana do Rocio Rochadel Gontzel

OBJETIVO: Conscientizar o aluno dos conhecimentos da língua estrangeira que já possui como participante de um mundo globalizado,

reconhecendo a presença do idioma inglês nas diversas regiões do mundo e praticando formas comunicativas básicas com base em temas de

interesse de sua faixa etária. Refletir sobre temas transversais referentes aos assuntos trabalhados no decorrer do ano letivo.

JUSTIFICATIVA DA DISCIPLINA: Conscientizar o aluno de que a língua inglesa faz parte do contexto em que vive e que é notória a

importância de se aprender inglês ns tempos atuais principalmente por não ser considerado apenas uma língua estrangeira, mas idioma padrão em

comunicação universal. Proporcionar ao educando possibilidades de desenvolver as habilidades: oral (falar), escrita (escrever) e de leitura (ler).

RELAÇÃO DE CONTEÚDOS POR BIMESTRE

1º Bimestre:

Texto: What were you doing last night?

Grammar

Obligation / Have to.

Past continuous.

affirmative.

negative.

Unit 1

interrogative.

Past continuous.

American English x British English.

Texto: I danced at the club.

Grammar:

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9

Simple pasto f Regular Verbs.

Past (-ED) Rules.

Unit 2

Possessive Adjectives (general Revew).

Types of Dancing.

2º Bimestre:

Texto: I felt very pleased with myself.

Grammar:

Simple pasto of Irregular verbs.

Affirmative.

Interrogative.

Unit 3

Reflexive Pronouns.

Inventions from the second millenium.

Texto: We didn’t have enough milk.

Grammar:

Word questions.

Simple pasto of Regular verbs.

Countable and Uncuntable nouns.

Unit 4

Participes.

(a carton of ...)

3º Bimestre:

Texto: China is more populated than Índia.

Grammar:

Comparisons.

As + adjetive + as.

More + adj or adj + (-er) + than / less + adj

Unit 5.

Which + comparisons.

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0

Interesting animal facts.

Texto: Our project in going to be the leest!

Grammar:

Superlatives.

Inside the human body.

Simples future.

Unit 6.

Genres of movies.

4º Bimestre:

Texto: What wil we do now?

Grammar:

Simple future (will).

Future form.

Unit 7

Verb tenses.

Genres of movies.

Texto: We’ll have a big turkey, won’t we?

Question tags.

Borrow x Lend.

Unit 8

Possessive Pronouns.

Holidays in the USA.

ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO: As aulas serão expositivas com ênfase no desenvolvimento das habilidades orais e escritas, serão

utilizados além do livro didático, CD’s com exercícios de ouvir músicas (atuais), cartazes e vídeos (esporadicamente). A abordagem dos

conteúdos será feita levando em consideração principalmente a realidade de aprendizado dos alunos estimulando sua participação ativa no

processo ensino aprendizagem.

AVALIAÇÃO: A avaliação será contínua com a aplicação de trabalhos escritos, testes orais, avaliações escritas valorizando principalmente

participação oral e escrita em todas as aulas. Alem disso, o aluno estará participando de debates e discussões em pequenos e grandes grupos.

Serão oportunizadas avaliações de recuperação paralela para todos que não atingirem a média mínima esperada, estes testes realizados após nova

explicação dos conteúdos essenciais.

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1

REFERENCIAL: Autoras: Eliete Canesi MOrino, Rita Brugin de Faria. Coleção Start Up, volume 6. editora Ática. 1ª edição. 2004. Dicionários

diversos para pesquisa. Músicas variadas de diversas fontes.

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2

3.8 8ª série

ESCOLA ESTADUAL DOM PEDRO II – ENSINO FUNDAMENTAL

PLANEJAMENTO ANUAL

DISCIPLINA: Língua Portuguesa SÉRIE: Oitava

PROFESSORA:

OBJETIVO: O objetivo primordial de um trabalho com a língua portuguesa é desenvolver a competência comunicativa, entendida como

capacidade de emprego adequado da língua das mais diferentes situações de comunicação. Enfatizar o trabalho de análise e produção textual

através de diferentes tipos de textos, de assuntos e de experiências. Ler no sentido mais amplo de interpretar, relacionar, deduzir, inferir e a

expressar adequadamente idéias, tanto oralmente como por escrito.

JUSTIFICATIVA DA DISCIPLINA: O domínio da escrita, da leitura e linguagem oral são fundamentais para a vida em sociedade e para o

acesso aos bens culturais e ao conhecimento em todas as áreas o currículo.

RELAÇÃO DE CONTEÚDOS POR BIMESTRE

1º Bimestre:

1 – Revisão das classes gramaticais.

2 – Textos da 1ª até a 4ª unidade, leitura, compreensão e produção de textos.

3 – Revisão: frase, oração e período.

4 – Período composto por subordinação.

5 – Período simples e composto (revisão).

6 – Pronome Relativo.

7 – Oração subordinada adjetiva.

8 – Oração subordinada Adverbial (1).

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3

9 – Poema.

10 – Ortografia.

11 – Redação: dissertação (exposição de idéias).

12 – Leitura e análise de livros extra-classe.

2º Bimestre:

1 – Revisão das classes gramaticais.

2 – Textos (da 5ª até a 7ª unidade, leitura, compreensão e produção de textos).

3 – Oração Adverbial (2).

4 – Acentuação.

5 – Crase.

6 – Regência Verbal.

7 – Revisão: Oração subordinada (1).

8 – Redação: dissertação (argumento e opinião).

9 – Leitura e análise de livros extra-classe.

Revisão

10 – Encontros vocálicos consonantais e dígrafos.

11 – Ortografia: emprego dos porquês; mal e mau; mas, más e mais; onde e aonde; meio e meia; eu e mim.

12 – Emprego de hífen.

3º Bimestre:

1 – Revisão de classe gramaticais.

2 – Textos (da 8ª até a 11ª unidade) leitura, compreensão e produção de texto.

3 – Oração subordinada substantiva (2).

4 – Período composto por coordenação (revisão).

5 – Período composto por subordinação.

6 – Estrutura da palavra.

7 – Locuções adverbiais.

8 – Uso da vírgula.

9 – Processo de formação de palavras.

10 – Derivação, composição, radicais.

11 – Redação: dissertação – introdução, parágrafo dissertativo, estrutura da dissertação.

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4

12 – Leitura e análise de livros extra-classe.

4º Bimestre

1 – Revisão de classes gramaticais.

2 – Textos (da 12ª até a 14ª unidade) leitura, compreensão e produção de texto.

3 – Concordância verbal.

4 – Concordância nominal.

5 – Crase.

6 – Regência.

7 – Regência verbal.

8 – Palavras homônimas e parônimas.

9 – Denotação e conotação.

10 – Figuras de linguagem.

11 – Versificação.

12 – Colocação dos pronomes átonos.

13 – Leitura e análise de livros extra-classe.

14 – Redação: desenvolvimento da dissertação.

ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO: A gramática será trabalhada inserida nos textos, acrescidas de exercícios, aulas dirigidas, grupo de

estudo e pesquisa.

AVALIAÇÃO: Diagnóstica, gradativa e diária através de tarefas no caderno, testes escritos, apresentação de trabalhos em equipe, pesquisas e

participação em projetos.

REFERENCIAL: Faraco & Moura. Linguagem Nova.

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5

ESCOLA ESTADUAL DOM PEDRO II – ENSINO FUNDAMENTAL

PLANEJAMENTO ANUAL

DISCIPLINA: Matemática SÉRIE: Oitava

PROFESSORA: Valter Augusto Chizzali e Josiane Lea Cruz Briques

OBJETIVO: Buscar soluções para situações propostas, explicitando o pensamento e procurando compreender o pensamento do outro,

incorporando soluções alternativas, reestruturando e ampliando a compreensão da realidade em que o aluno vive.

JUSTIFICATIVA DA DISCIPLINA: A Matemática é um instrumento de compreensão e intervenção para a transformação da sociedade, tem

como meta desenvolver a consciência crítica provocando as alterações de concepções e atitudes permitindo a interpretação do mundo e a

compreensão das relações sociais.

RELAÇÃO DE CONTEÚDOS POR BIMESTRE

1º Bimestre:

1 – Potências e suas propriedades

Potência de um número real com expoente natural.

Propriedade das potências.

Potência em IR com expoente inteiro negativo.

Notação científica e simplificação de expressões.

2 – Radicais

Raiz enésima de um número real.

Potência com expoente racional.

Simplificação de radicais.

Introdução de um fator externo no radicando.

Operações com radicais (adição, subtração, multiplicação, divisão).

Redução de radicais ao mesmo índice.

Racionalização de denominadores.

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2º Bimestre:

1 – Equações do 2º grau.

Equação do 2º grau com uma variável.

Forma reduzida de uma equação do 2º grau.

Resolução de equações do 2º grau incompletas e completas.

Raízes de uma equação do 2º grau.

Zeros de função de 2º grau.

Resolução de equações biquadradas.

Resolução de equações irracionais.

Resolução de sistemas de equações.

Resolução de problemas que envolvem equações do 2º grau.

3º Bimestre:

1 – Funções

Noção de funções.

Identificar função do 1º grau.

Zero da função do 1º grau.

Gráficos de funções do 1º grau.

Relações trigonométricas.

Tabela de razões trigonométricas.

Resolução de problemas.

Relações trigonométricas num triângulo qualquer.

4º Bimestre

1 – Geometria

Razões de dois segmentos.

Segmentos proporcionais.

Feixe de retas paralelas.

Propriedades do feixe.

Teorema de Tales.

Relações métricas na circunferência.

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Área do retângulo.

Área do quadrado.

Área do triângulo.

Área do losango.

Área do trapézio.

Área de regiões circulares.

ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO: Aula expositiva, uso do quaro negro, exploração de situações problemas, utilização de livros

paradidáticos, uso da calculadora, jornais e mídia escrita.

AVALIAÇÃO: Testes orais, exercícios, problemas, atividades extra-classe, testes escritos, provas de tipos variados.

REFERENCIAL: GIOVANNI e GIOVANNI JR – Pensar e descobrir. O + novo. Iracema e Pulce. Matemática. Idéias e desafios.

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8

ESCOLA ESTADUAL DOM PEDRO II – ENSINO FUNDAMENTAL

PLANEJAMENTO ANUAL

DISCIPLINA: História SÉRIE: Oitava

PROFESSORA:

OBJETIVO: Tornar os alunos cientes de acontecimentos que marcam a história do Brasil, tornando-os conhecedores da estratificação social

ocorrida no início do século XX e das bases do modelo de sociedade (de consumo) a qual vivemos hoje. “A Revolução Mexicana” será

trabalhada visando torna-los cientes dos conflitos revolucionários que caracterizam a América Latina.

JUSTIFICATIVA DA DISCIPLINA: A importância do ensino da História Geral e do Paraná é contribuir para o crescimento dos alunos

fazendo-os desenvolver um pensar histórico para que eles além de identificar os fatos históricos saibam comparar as diferentes sociedades,

chegando a suas próprias conclusões como indivíduos e como cidadãos conscientes e críticos.

RELAÇÃO DE CONTEÚDOS POR BIMESTRE

1º Bimestre:

Após a revisão dos conteúdos da 7ª série, a programa do 1º bimestre da 8ª série será o seguinte:

1 – A República velha no Brasil

2 – Abolição e Imigração

3 – Os militares e Consolidação da República

4 – A 1ª Guerra Mundial

5 – A Revolução Russa

6 – A ocupação Portuguesa do espaço paranaense

2º Bimestre:

1 – República velha - Dominação e Resistência

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9

2 – Crise Capitalista – Prosperidade, crise e cultura na América dos anos 20 e 30

3 – Regimes Totalitários – Fascismo e Nazismo

4 – A 2ª Guerra Mundial

5 – O Tropeirismo no Paraná

3º Bimestre:

1 – A era Getúlio Vargas

2 – A Guerra Fria

3 – Uma experiência democrática – Dutra e Getúlio

4 – Independências – Ásia e África

5 – O Socialismo real

4 – O fim da URSS e a democratização do Leste Europeu

5 – Organização Política e econômica do Paraná

4º Bimestre

1 – Guerra e Paz no Oriente Médio

2 – O Populismo no Brasil - de Juscelino a Jango

3 – O Regime Militar

4 – Brasil contemporâneo - de Sarney a Lula

5 – O mundo multipolarizado

6 – O Negros e a escravidão no Paraná

5 – Folclores e símbolos no Paraná

ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO: Os conteúdos serão trabalhados através de aulas expositivas e participativas. Faremos também

leitura e interpretação de texto, elaboração de pesquisa e trabalhos em grupo. Produção de texto atividades de fixação, mapas, vídeos e

documentários.

Em historia é de suma importância que o aluno mostre a independência de pensamento, colocando perguntas, utilizando e valorizando

informações históricas, colocando hipóteses, inferindo, comparando, contrastando e comunicando as suas idéias, adquirindo um conhecimento

predominantemente relacionado com a realidade social, a partir de suas vivências.

AVALIAÇÃO: O processo de avaliação será gradativa e contínua, buscando valorizar a produção individual e coletiva, avaliações escritas,

tarefas, pesquisas, trabalho em grupo em sala e outras atividades propostas no decorrer das aulas. A avaliação é permanente e possibilita verificar

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não só o conhecimento adquirido mas também o amadurecimento de cada aluno.

REFERENCIAL: SCHIMIDT, Mário Furkey. Nova História Crítica.

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1

ESCOLA ESTADUAL DOM PEDRO II – ENSINO FUNDAMENTAL

PLANEJAMENTO ANUAL

DISCIPLINA: Geografia SÉRIE: Oitava

PROFESSORA: Maria do Carmo P. Flôres

OBJETIVO: Buscar soluções através do estudo, reflexões e troca de experiências a respeito da melhor forma de ação para que a população se

organize, enfrente as dificuldades para a construção de uma sociedade mais justa e solidária e assim compreenda melhor as diferentes frações do

espaço em que vivemos, estabelecendo relações entre o continente/pais e o lugar direto em que vivemos.

JUSTIFICATIVA DA DISCIPLINA: Compreender o espaço geográfico como uma totalidade dinâmica em permanente mutação determinada

pelas interações entre a sociedade e a natureza, mediada pelo trabalho social. Contém um território onde cada conjunto de objetos aprendido pela

nossa vista forma uma paisagem que por sua vez constitui um lugar para as pessoas a ela efetivamente vinculadas.

RELAÇÃO DE CONTEÚDOS POR BIMESTRE

1º Bimestre:

1 – A Europa

Aspectos físicos e naturais.

Aspectos sociais e econômicos.

A União Européia e seu campo de atuação.

2º Bimestre:

1 – A África

Paisagens naturais.

Contrastes entre a riqueza e a pobreza dos países.

África do Norte – formação e características.

África – formação e características.

África do Sul – formação e características.

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Angola.

Moçambique.

Nigéria.

Ruanda e Burundi.

Zaire.

Uganda.

3º Bimestre:

1 – Ásia

Aspectos físicos e naturais do continente.

População e economia asiática.

Características físicas, sociais e políticas do Oriente Médio.

Índia e Paquistão – a pobreza da região.

4º Bimestre

O Extremo Oriente Socialista: China, Mongólia e Coréia do Norte.

O Extremo Oriente: Japão e Tigres Asiáticos.

Austrália e Nova Zelândia.

O Mundo Polar: regiões Ártica e Antártica.

ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO: Exposição oral e dialogada. Vídeos, jornais, revistas, internet. Trabalho em equipe: projetos.

AVALIAÇÃO: Testes orais e escritos. Provas escritas, individuais e em grupo. Valores e atitudes, postura crítica e ações adequadas para a

preservação do patrimônio sócio cultural. Respeito, atenção e interesse.

REFERENCIAL:

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ESCOLA ESTADUAL DOM PEDRO II – ENSINO FUNDAMENTAL

PLANEJAMENTO ANUAL

DISCIPLINA: Ciências SÉRIE: Oitava

PROFESSORA: Sônia Maria de Carvalho Stresser, Juliana Corrêa Cajueiro, Roseli Maria Galvão e Íris Xavier Bastos Wabesky

OBJETIVO: O ensino de Ciências deve fazer com que o aluno compreenda que a ciência se modifica; acompanha a diversas descobertas

científicas; desenvolva o pensamento científico ao desenvolvimento da tecnologia, identifique às relações e a interdependência entre todos os

seres vivos.

JUSTIFICATIVA DA DISCIPLINA: Proporcionar ao aluno condições para que domine os conhecimentos científicos básicos, a partir dos

quais poderá entender os fenômenos naturais, interpretar o ambiente físico e conhecer as relações dos seres vivos com o meio em que vivem.

RELAÇÃO DE CONTEÚDOS POR BIMESTRE

1º Bimestre:

1 – O que química e a física estudam.

2 – Uma visão geral da matéria e da energia (estados físicos).

3 – Propriedades físicas e químicas.

4 – Hipóteses científicas.

5 – Química.

6 – O átomo (tamanho número atômico, número de assa e organização).

7 – Os elementos químicos (símbolos, isótopos e massa atômica).

8 – Classificação periódica dos elementos (metais e não metais)

2º Bimestre:

1 – As ligações químicas (iônica, covalente e metálica).

2 – As substâncias e as misturas.

3 – As funções químicas (ácidos, bases, sais e óxidos).

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4

4 – Reações químicas (representação, balanceamento, tipos e leis).

3º Bimestre:

Física

1 – O movimento com velocidade constante.

2 – O movimento com aceleração. (cálculo e queda dos corpos).

3 – Forças (medida, atrito, aceleração, ação e reação).

4 – A atração gravitacional (peso, equilíbrio dos corpos).

5 – Trabalho e energia (conceito, potência e transformação de energia).

4º Bimestre

1 – Máquinas (alavancas, rodas, roldanas e plano inclinado).

2 – O calor (medida, temperatura, dilatação dos corpos).

3 – A transmissão do calor (condução, convecção e irradiação térmica).

4 – As ondas e som (características, velocidade, freqüência e intensidade do som), timbre e eco.

5 – A natureza da luz (propriedades e decomposição).

6 – Espelhos e lentes (reflexão, espelhos planos e esféricos).

7 – Eletricidade e magnetismo (corrente elétrica e eletromagnetismo).

ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO: Leitura de livro didático. Exposição do conteúdo, utilizando fatores cotidiano (como notícias de

jornais, revistas e exemplos do dia-a-dia). Debates, pesquisas, exposição de trabalhos. Trabalho em grupo, apresentação. Visita a laboratórios de

física.

AVALIAÇÃO: Diagnóstica, avaliações individuais; verificação de exercícios e trabalhos, resolução de questões para avaliar o aprendizado.

Atividades extra-classe.

REFERENCIAL: GEWANDSZNAZDER, Fernando. Ciências. Matéria e energia. Livro didático adotado. Para consulta: BARROS, Carlos;

MARQUES e PORTO; GOWDAK; CESAR & CESAR.

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ESCOLA ESTADUAL DOM PEDRO II – ENSINO FUNDAMENTAL

PLANEJAMENTO ANUAL

DISCIPLINA: Artes SÉRIE: Oitava

PROFESSORA: Tânia Maria Cendofanti

OBJETIVO: Despertar no aluno o sentido estético referente às obras de arte em suas diversas manifestações, permitindo a democratização do

acesso ao universo artístico erudito e popular, oferecendo um instrumental mínimo (terminologia, informação histórica, noções técnicas) e

mobilizando os sentidos e capacidades essenciais do individuo (criatividade, imaginação, observação e outros) para que isto ocorra.

JUSTIFICATIVA DA DISCIPLINA: A arte tem um papel fundamental na formação dos sentidos humanos e da emoção estética, bem como, no

processo de humanização do homem. E nesse processo que as pessoas constroem uma leitura sobre a realidade e os sentidos humanos, ampliando

sua maneira de ver, ouvir e sentir.

RELAÇÃO DE CONTEÚDOS POR BIMESTRE

1º Bimestre:

1 – Cor e expressividade.

Saturação.

2 – A arte do Pontilhismo.

3 – A linha – Forma e Criatividade.

4 – Cores Complementares.

5 – Cor e Matrizes.

6 – Harmonia, monocromia, isocromia, policromia e contraste.

7 – Proporção – geometria e encaixe.

8 – Simetria / lambrequis.

- EUA (Jogo da velha)

2º Bimestre:

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1 – Papel Machê.

2 – Luz e sombra.

- A música no Brasil – X Festival “Nossos Talentos”.

- Teatro – piadas (duração máxima 20min).

3º Bimestre:

- Desenho de Frisas Decorativas.

- A circunferência e a Arte.

- Monte sua história em quadrinhos.

- Técnica de pintura em tela.

4º Bimestre:

- Origami.

- Fotografando.

- Galeria de arte. Semana de Arte Moderna.

- Releitura de uma obra de arte.

ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO: Trabalhar os assuntos com pesquisas, práticas através de diversas técnicas relacionando com o seu

próprio conhecimento percebendo diferenças e semelhanças e sua importância o processo de construção do saber.

AVALIAÇÃO: Avaliar com uma visão ampla de todo o processo de trabalho do aluno. Buscar o reconhecimento e o entendimento que o aluno

faz em seu trabalho com emoções, reflexões e conhecimentos. Verificar se o aluno sabe identificar e argumentar criticamente sobre seu direito a

criação e comunicação cultural. Auto-avaliação.

REFERENCIAL:

PORTELE Bruna R. Arte – Linguagem Visual.;

LEONARDI, Ângela C.– IBEP. Volume I.

_ , Arte e Habilidade – SP – IBEP – 2007

VASCONCELLOS, Thelma – Reviver Nossa Arte – SP – Editora Scipione – 1991

VENTRELLA, Roseli – Projeto Educação para o Século XXI – Arte –

Série e Link da Arte – Educação Escala Educacional - 2007

Arte Ensino Semipresencial. Arte e Educação CEEBJAS. 2003.

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ESCOLA ESTADUAL DOM PEDRO II – ENSINO FUNDAMENTAL

PLANEJAMENTO ANUAL

DISCIPLINA: Educação Física SÉRIE: Oitava

PROFESSORA: Eliane Tesoni Figueiredo

OBJETIVO: Propor uma visão inovadora em relação aos conteúdos e sua sistematização, não entendendo-a como simplesmente prática de

movimentos corporais alienatórios, mas sim como disciplina articuladora e necessária a formação bio-psico e social do educando.

JUSTIFICATIVA DA DISCIPLINA: A Educação Física Escolar é uma área de conhecimento da cultura corporal do movimento, que

oportuniza a integrar o aluno, para que este desenvolva suas potencialidades, contribuindo para a construção de um estilo pessoal de praticá-los e

apreciá-los como recurso do fazer, do compreender e do sentir com o corpo.

RELAÇÃO DE CONTEÚDOS POR BIMESTRE

1º Bimestre:

- Ginástica: conhecimento sobre o corpo, valorizando os efeitos, que as práticas corporais contribuem para os hábitos saudáveis.

- Futebol: jogo recreativo, cooperativo, competitivo, fundamentos, regras, aspectos históricos-sociais, Copa do Mundo, tática de jogo,

torneio.

2º Bimestre:

- Ginástica: conhecimento sobre o corpo, valorizando os efeitos que as práticas corporais contribuem para os hábitos saudáveis.

- Voleibol: jogo recreativo, cooperativo, competitivo, fundamentos, regras, aspectos históricos-sociais, tática de jogo, torneio.

- Futebol: Copa do Mundo.

3º Bimestre:

- Ginástica: conhecimento sobre o corp, valorizando os efeitos que as práticas corporais contribuem para os hábitos saudáveis.

- Handebol: jogo recreativo, cooperativo, competitivo, fundamentos, aspectos histórico-sociais, tática de jogo, torneio.

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4º Bimestre:

- Ginástica: conhecimento sobre o corpo, valorizando os efeitos que as práticas corporais contribuem para os hábitos saudáveis.

- Tênis de Mesa: jogo recreativo, competitivo, aspectos histórico-sociais, torneio.

ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO: Aulas teóricas e práticas. Trabalhos práticos.

AVALIAÇÃO: Realizar as práticas da cultura corporal do movimento. Valorizar a cultura corporal do movimento. Relacionar os elementos da

cultura corporal com a saúde e a qualidade de vida.

REFERENCIAL:PCN – Educação Física – 5ª a 8ª série.

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ESCOLA ESTADUAL DOM PEDRO II – ENSINO FUNDAMENTAL

PLANEJAMENTO ANUAL

DISCIPLINA: Inglês SÉRIE: Oitava

PROFESSORA: Bárbara Hochsorung Robinson e Rosana do Rocio Rochadel Gantzel

OBJETIVO: Conscientizar o aluno dos conhecimentos da língua estrangeira que já possui como participante de um mundo globalizado,

reconhecendo a presença do idioma inglês nas diversas regiões do mundo e praticando formas comunicativas básicas com base em temas de

interesse de sua faixa etária. Refletir sobre temas transversais referentes aos assuntos trabalhados no decorrer do ano letivo.

JUSTIFICATIVA DA DISCIPLINA: Conscientizar o aluno de que a língua inglesa faz parte do contexto em que vive e que é notória a

importância de se aprender inglês nos tempos atuais principalmente por não ser considerado apenas uma língua estrangeira, mas idioma padrão

em comunicação universal. Proporcionar ao educando possibilidades de desenvolver as habilidades: oral (falar), escrita (escrever) e de leitura

(ler).

RELAÇÃO DE CONTEÚDOS POR BIMESTRE

1º Bimestre:

Texto: I really would fike to go.

Modal Verbs (can could may).

Conditional Tense (would like).

Question tags.

Verb Tenses (general Review).

Radical Sports.

Texto: You must do your homework first.

Modal Verbs (must should).

Can could, may (general Review).

Things teenagers love to do.

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2º Bimestre:

Texto: I used to exercise a lot.

Used to: afirmativa, negativa and interrogative forms.

Adverbs which express a sequence.

Relative clauses.

Physical Exercises.

Texto: Have you ever fallen in love?

Present Perfect: affirmative, interrogative and negative (forms).

Present Perfect + Adverbs (latelly, ever, already, never, yet, just).

Fellings and Emotions.

3º Bimestre:

Texto: I’ve been attending all os then.

Present Perfect x simple Past.

Present Perfect Continuous: Interrogatie, affirmative and negative forms: How long + Present Perfect Continuous.

World Concerns.

Texto: You’ve benn saving a lot haven’t you?

Present Continuous x Present Perfect Continuous / Question tags.

Clothes, patterns and style.

4º Bimestre:

Texto: If you want to participate i’ll enroll you.

First conditional (if clauses – real situations) Passive Voices.

Recycled Materials.

Texto: I’m looking forward to my carrer.

Second conditional (if clauses – unreal situations).

Pharasal verbs.

Carreers for the future.

ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO: As aulas serão expositivas com ênfase no desenvolvimento das habilidades orais e escritas, serão

utilizados além do livro didático, CD’s com exercícios de ouvir músicas (atuais), cartazes e vídeos (esporadicamente). A abordagem dos

conteúdos será feita levando em consideração principalmente à realidade de aprendizado dos alunos estimulando sua participação ativa no

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processo ensino aprendizagem.

AVALIAÇÃO: A avaliação será contínua com a aplicação de trabalhos escritos, testes orais, avaliações escritas valorizando principalmente

participação oral e escrita em todas as aulas. Alem disso, o aluno estará participando de debates e discussão em pequenos e grandes

grupos.Serão oportunizadas avaliações de recuperação paralela para todos que não atingirem a média mínima esperada, estes testes realizados

após nova explicação dos conteúdos essenciais.

REFERENCIAL: Autoras: Eliete Canesi Morino, Rita Brugin de Faria. Coleção Start Up, volume 6. editora Ática. 1ª edição. 2004. Dicionários

diversos para pesquisa. Músicas variadas de diversas fontes.

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1

REFERÊNCIAS

BORGES, Cecília Maria Ferreira. O professor de Educação Física e a construção do saber.

São Paulo.

CADENO DE PROJETOS. Grupo de Estudos Pesquisa em Educação e em Educação

Física. (Professores da Rede Pública Estadual e Universidade Estadual de Ponta Grossa).

Departamento de métodos e técnicas de Ensino.

CANTELE, Bruna Renata; LEONARDI, Angela Cantele. Arte. Linguagem Visual. Ensino

Fundamental. 5ª a 8ª séries. São Paulo. Editota IBEP.

CORTEZ, e um conjunto de autores. Metodologia do Ensino da Educação Física. 1993.

CRUZ, C.H.C. Conselho de Classe e participação. In: Revista de Educação da A.E.C.

Brasília, n.94, p.111-136, jan/mar 1995. m

CRUZ, Marcia. As paisagens dos lugares onde vivemos. Geografia 1. Curitiba. Editora

Positivo. 2004.

____. As paisagens dos lugares onde vivemos. Geografia 2. Curitiba. Editora Positivo. 2004.

____. As paisagens dos lugares onde vivemos. Geografia 3. Curitiba. Editora Positivo. 2004.

____. As paisagens dos lugares onde vivemos. Geografia 4. Curitiba. Editora Positivo. 2004.

DALBEN A. I.I. de F. Dimensões subjetivas dos Conselhos de Classe. In: DALBEN A.I.I.

de F. Trabalho escolar e conselho de classe. Campinas, SP: Papirus, 1995, p.143-200.

____. O que é o conselho de classe? In: Conselhos de classe e avaliação: perspectivas na

gestão democrática da escola. Campinas, SP: Papirus, 2004, p.3l-39.

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2

____. Concepções de avaliação escolar x concepções de relação pedagógica. In: Conselhos

de Classe e avaliação: perspectivas na gestão democrática da escola. Campinas, SP. Papirus,

2004, p. 69-75.

DANTE, Luiz Roberto. Matemática. Vivência e Construção. São Paulo. Editora Ática,

2001. 1ª série

____. Matemática. Vivência e Construção. São Paulo. Editora Ática, 2001. 2ª série.

____. Matemática. Vivência e Construção. São Paulo. Editora Ática, 2001. 3ª série.

____. Matemática. Vivência e Construção. São Paulo. Editora Ática, 2001. 4ª série.

Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental (Parecer CEB/CNE 04/98).

Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental (Resolução CEB/CNE

02/98).

FARACO, Carlos Emilio. Linguagem Nova. São Paulo. Editora Ática. 5ª série.

____. Linguagem Nova. São Paulo. Editora Ática. 6ª série.

____. Linguagem Nova. São Paulo. Editora Ática. 7ª série.

____. Linguagem Nova. São Paulo. Editora Ática. 8ª série.

FEIGES, Maria Madselva. A Construção do Projeto Político Pedagógico -

UFPR/EDUCAÇÂO/DEPLAE.

____. A Construção Coletiva do Projeto Político/Pedagógico da Escola Pública - Um

roteiro de elaboração – UFPR - Departamento de Planejamento e Administração Escolar

FREIRE, João Batista. Educação para o Corpo Inteiro. 1990.

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3

GEWANDSZNAJDER, Fernando. Ciências. O Planeta Terra. São Paulo. Editora Ática.

2005. 5ª série.

____. Ciências. A vida na Terra. São Paulo. Editora Ática. 2005. 6ª série.

____. Ciências. Nosso Corpo. São Paulo. Editora Ática. 2005. 7ª série.

____. Ciências. Matéria e Energia. São Paulo. Editora Ática. 2005. 8ª série.

GIOVANNI & GIOVANNI JR. Pensar e Descobrir. São Paulo. Editora FTD. 2002. 5ª série.

____. Pensar e Descobrir. São Paulo. Editora FTD. 2002. 6ª série.

____. Pensar e Descobrir. São Paulo. Editora FTD. 2002. 7ª série.

____. Pensar e Descobrir. São Paulo. Editora FTD. 2002. 8ª série.

Introdução aos Parâmetros Curriculares Nacionais. Brasília, 1997.

INVENTÁRIO final do grupo de estudos de Educação Física. PEDF. 2005.

KRAMER, Sonia. O que é básico na escola básica? Contribuições para o debate sobre o

papel social da escola na vida social e na cultura. KRAMER, Sonia, Maria Isabel F. Pereira

Leite (Org.). Campinas, SP: Papirus, p.11-24, 1998.

LUCKESI, CIPRIANO CARLOS. Avaliação da aprendizagem escolar: estudo e

proposições. São Paulo, Cortez Editora, 1997. LDBEN nº 9394/96 – 20/12/96.

MARTOS, Cloder Rivas. Viver e aprender português. São Paulo. Editora Saraiva. 2001. 1ª

série.

____. Viver e aprender português. São Paulo. Editora Saraiva. 2001. 2ª série.

____. Viver e aprender português. São Paulo. Editora Saraiva. 2001. 3ª série.

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____. Viver e aprender português. São Paulo. Editora Saraiva. 2001. 4ª série.

MOREIRA, Igor. Construindo o espaço humano. São Paulo. Editora Ática. 5ª série.

____. Construindo o espaço brasileiro. São Paulo. Editora Ática. 6ª série.

____. Construindo o espaço americano. São Paulo. Editora Ática. 7ª série.

____. Construindo o espaço mundial. São Paulo. Editora Ática. 8ª série.

MORINO, Eliete Canesê; FARIA, Rita Brugin. Start Up. São Paulo. Editora Ática. 2004. 5ª

série.

____. Start Up. São Paulo. Editora Ática. 2004. 6ª série.

____. Start Up. São Paulo. Editora Ática. 2004. 7ª série.

____. Start Up. São Paulo. Editora Ática. 2004. 8ª série.

NOGUEIRA, ADRIANO E OUTROS – Contribuições da Interdisciplinaridade para a

Ciência, para a Educação, para o Trabalho Sindical. Vozes, Petrópolis, 1994.

PARO, V.H. Ciclos, progressão continuada: promoção automática. In: PARO, V.H.

Reprovação escolar: renúncia à educação. São Paulo, Xamã, 2001, p.33-56.

PIMENTA, SELMA GARRIDO. A Construção do Projeto Pedagógico na Escola de 1º

grau. In: A construção do Projeto de Ensino e Avaliação/Maria Cristina Amoroso e A. da

Cunha...(et ali) Maria Conceição Conholato. Coordenadora. São Paulo: FDE. Diretoria

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PINO, ANGEL. Escola e Cidadania: apropriação do conhecimento In: Sociedade Civil e

Educação/Antonio Severino, José de Souza Marins, Alba Zaluar e outros, Campinas. SP:

Papirus; Cedes, São Paulo: Ande: Anped, 1992.

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5

Projeto Político Pedagógico da Escola Estadual Dom Pedro II – Ensino Fundamental – 2000.

Relatório da Capacitação Descentralizada – Escola Estadual Dom Pedro II – Ensino

Fundamental – julho/2005.

SAVIANI, D. Escola e Democracia. Cortez Editora, 1984.

____. Pedagogia Histórico Crítica: primeiras aproximações. São Paulo, 1991.

SCHMIDT, Mario Furley. Nova história crítica. São Paulo. Editora Nova Geração. 2002. 5ª

série.

____. Nova história crítica. São Paulo. Editora Nova Geração. 2002. 6ª série.

____. Nova história crítica. São Paulo. Editora Nova Geração. 2002. 7ª série.

____. Nova história crítica. São Paulo. Editora Nova Geração. 2002. 8ª série.

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO (Departamento de Ensino de Primeiro Grau).

Currículo Básico para a Escola Pública do Paraná. Curitiba, 1990.

VASCONCELLOS, C. dos S. Coordenação do Trabalho Pedagógico: do projeto

político/pedagógico ao cotidiano da sala de aula. São Paulo: Libertad, 2002, p. l69/l73.

____. Relação Escola – Família: da discussão à interação educativa. In: Revista da A.E.C.

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VEIGA, Ilma Passos. Projeto Político da Escola: uma construção coletiva. Projeto

Político Pedagógico da Escola: uma construção possível/Ilma P.A. Veiga

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6

____. Projeto Político Pedagógico: continuidade ou transgressão para acertar? In:

CASTANHO, M.E.L. e CASTANHO, S. (org.) O que há de novo na educação superior: do

projeto pedagógico à prática transformadora. Campinas, SP: Papirus, 2000 – p. 183-219.

Versão Preliminar, caderno Diretrizes Curriculares, SEED-DCE. 2005.

WOFF, Janeth; MARTINS, Eduardo. Redescobrir: Ciências. São Paulo. Editora FTD. 2000.

1ª série

____. Redescobrir: Ciências. São Paulo. Editora FTD. 2000. 2ª série

____. Redescobrir: Ciências. São Paulo. Editora FTD. 2000. 3ª série

____. Redescobrir: Ciências. São Paulo. Editora FTD. 2000. 4ª série