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Cátedra UNESCO de Educação do Campo e Desenvolvimento Territorial Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura Praça da Sé, 108, 3º andar - salas 307 e 308 - Centro – São Paulo - SP - CEP 01001-900 Fone: (11) 3105-7052 PROGRAMA DE DISCIPLINA Disciplina Código Dinâmicas da transformação da natureza e produção territorial Semestre Ano Letivo Área de Concentração Desenvolvimento Territorial da América Latina Linhas de Pesquisa: Ambiente, Saúde e Sustentabilidade Curso: MESTRADO Número de créditos: 04 Carga Horária: 60 horas Professores responsáveis: João Osvaldo Rodrigues Nunes, Pedro Ivan Christoffoli e Davis Gruber Sansolo DISCIPLINA OFERECIDA NOS DIAS: Horário: Aulas teóricas: 40 Aulas práticas: 20 EMENTA Os processos geomorfológicos e pedológicos na formação do relevo e do solo. As diferentes formas de ocupação do relevo e dos solos e sua relação com os territórios. Aspectos climáticos e meteorológicos e sua influência na conformação territorial. Os fenômenos biológicos – a diversidade de espécies e a conformação dos ecossistemas. Evolução das relações sociais e o território;

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Page 1: Organização Cátedra UNESCO de Educação do Campo a ... · rearticulação da ação humana sobre o meio em ... R.D. Manual de método de trabalho de campo ... Análise Diagnóstico

Cátedra UNESCO de Educação do Campo

e Desenvolvimento Territorial

Universidade Estadual Paulista

Júlio de Mesquita Filho

Organização

das Nações Unidas

para a Educação,

a Ciência e a Cultura

Praça da Sé, 108, 3º andar - salas 307 e 308 - Centro – São Paulo - SP - CEP 01001-900 Fone: (11) 3105-7052

PROGRAMA DE DISCIPLINA

Disciplina Código

Dinâmicas da transformação da natureza e produção territorial

Semestre Ano Letivo

Área de Concentração

Desenvolvimento Territorial da América Latina

Linhas de Pesquisa: Ambiente, Saúde e Sustentabilidade

Curso: MESTRADO

Número de créditos: 04 Carga Horária: 60 horas

Professores responsáveis: João Osvaldo Rodrigues Nunes, Pedro Ivan Christoffoli e Davis Gruber Sansolo

DISCIPLINA OFERECIDA NOS DIAS:

Horário: Aulas teóricas: 40 Aulas práticas: 20

EMENTA Os processos geomorfológicos e pedológicos na formação do relevo e do solo. As diferentes formas de ocupação do relevo e dos solos e sua relação com os territórios. Aspectos climáticos e meteorológicos e sua influência na conformação territorial.

Os fenômenos biológicos – a diversidade de espécies e a conformação dos ecossistemas. Evolução das relações sociais e o território;

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para a Educação,

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Estratégias de proteção da natureza no Brasil, nos demais países da América Latina e Caribe. Pressupostos teóricos e critérios científicos e políticos para escolha de territórios a serem protegidos. Conflitos entre áreas protegidas e comunidades tradicionais na América Latina e Caribe; Surgimento e evolução dos Agroecossistemas; Sistemas agrários: Território como espaço físico, ecossistêmico e de interações humanas. Relações econômicas e de poder nos territórios e entre territórios. As possibilidades de desenvolvimento como interação física-biológica e social. A emergência da agroecologia como proposta de rearticulação da ação humana sobre o meio em perspectivas sustentáveis.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

1. Relevo, solos e território 2. O solo e sua importância na conformação dos territórios; 3. Principais classes de solos latino-americanos e suas características. 4. Aspectos biológicos da conformação dos territórios – os ecossistemas 5. Aspectos históricos da criação de áreas protegidas no mundo 6. Escolha de territórios para proteção da natureza: da beleza cênica ao planejamento sistemático da conservação 7. Áreas Protegidas, conflitos socioambientais e boas práticas 8. Sistemas Agrários como articulação histórica de fenômenos naturais e socioeconômicos em territórios específicos 9. A emergência da Agroecologia como proposta de desenvolvimento rural com perspectiva de sustentabilidade

OBJETIVOS

1. Conhecer as diversas abordagens teórico-metodológicas da Geomorfologia e da Pedologia; Identificar aspectos (feições) relacionados a Geomorfologia e a Pedologia, através do uso de fotografias aéreas; Identificar e caracterizar perfis de solos;

2. Identificar aspectos biológicos ecossistêmicos e sua influência na conformação dos territórios

3. Conhecer sistemas agrários como ferramenta para análise e proposição de estratégias de desenvolvimento com base territorial

4. Correlacionar a agroecologia com os aspectos naturais e sociais e sua contribuição

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para estratégias de desenvolvimento rural sustentável

5. Oferecer subsídios ao planejamento territorial e ambiental.

METODOLOGIA - Aulas teóricas;

- Trabalho de campo;

- Seminários.

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO Avaliar-se-á o desempenho individual do aluno manifestado na frequência, pontualidade na entrega dos trabalhos, adaptabilidade aos trabalhos em grupo, etc. Durante os seminários, o aluno deverá demonstrar a compreensão do conteúdo desenvolvido ao longo do semestre.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

GEOMORFOLOGIA e PEDOLOGIA AB’SABER, A.N. Um conceito de geomorfologia à serviço das pesquisas sobre o quaternário. In: Geomorfologia, núm.18, IG/USP. São Paulo, 1969. EUR 25402 ES. ATLAS DE SUELOS DE AMÉRICA LATINA Y EL CARIBE. Comisión Europea, 2014, 176p. http://www.fao.org/fileadmin/user_upload/AGRO_Noticias/docs/Suelos_LAC_UE.pdf BERTONI, J. LOMBARDI NETO, F. Conservação do solo. São Paulo: Ícone, 1990. 355p. BERTOLINI, D., LOMBARDI NETO, F. Manual técnico de manejo e conservação do solos e água: embasamento técnico do programa estadual de microbacias hidrográficas. São Paulo, Secretaria de Agricultura e Abastecimento, 1994. CASSETI, V. Ambiente e apropriação do relevo. Contexto. São Paulo, 1991. CASSETI, V. Elementos de Geomorfologia. Ed. UFG. Goiânia, 1994. DREW, D. Processos interativos homem-meio ambiente. São Paulo: Difel, 1986 EMPRESA BRASILEIRA DE PESQUISA AGROPECUÁRIA. Centro Nacional de Pesquisa de Solos. Sistema brasileiro de classificação de solos. Rio de Janeiro, 1999. 412p. GUERRA, A. J. T. O início do processo erosivo. In: GUERRA, A. G. T.; BOTELHO, R. G. M. (Org.). Erosão e conservação dos solos: conceitos, temas e aplicações. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1999. p. 17-55. GUERRA, A J.T. & CUNHA S.B. (1996) Geomorfologia e meio ambiente. Bertrand Brasil. Rio de Janeiro.

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KIEHL, E.J. Manual de edafologia: relação solo planta. São Paulo: Ceres, 1979. 262p. LEMOS, R.C. , SANTOS, R.D. Manual de método de trabalho de campo. 3. ed. Campinas: SBCS. 1996. 36p. OLIVEIRA, J.B., P.K.T. JACOMINE e M.N.CAMARGO. Classes Gerais de Solos do Brasil. Jaboticabal, FUNEP, 1992. PRIMAVESI, A. M. Manejo ecológico do solo. 9. ed. São Paulo: Nobel. 1980. 549p. ROSS, J. (1990) Geomorfologia ambiental e planejamento. Contexto. São Paulo. TRICART, J. Ecodinâmica. Rio de Janeiro: IBGE, SUPREN, 1977. 91 p. PROTEÇÃO DA NATUREZA ANGELO FURLAN, S.; MARINHO, M. A. Conflitos e diálogos: analise dos sistemas de Áreas Protegidas e Populações tradicionais na América Latina em Florestas Tropicais. In: XII Encuentro de Geografos de America Latina, 2009, Montevideo- Uruguay. Caminando en una America Latian en transformacion. Mongevideo, 2009. AGUIAR, Paulo César Bahia de, et all. Áreas naturais protegidas: um breve histórico do surgimento dos parques nacionais e das reservas extrativistas. Revista Geográfica de América Central. Nº 50 I Semestre 2013 pp. 195–213 BERKES, Fikret and DAVIDSON-HUNT, Iain J. Biodiversity, traditional management systems, and cultural landscapes: examples from the boreal forest of Canada. Oxford, UK, UNESCO Blackwell Publishing Ltd, 2006. DIEGUES, Antonio Carlos Sant 'Ana. O Mito Moderno da natureza Intocada. São Paulo, NUPAUB/USP, 1994, 163 p. ELBERS, Jörg. Las áreas protegidas de América Latina Situación actual y perspectivas para el futuro. Madrid, UICN - Unión Internacional para la Conservación de la Naturaleza y de los Recursos Naturales, Ministerio de Medio Ambiente y Medio Rural y Marino Organismo Autónomo Parques Nacionales, 2011. FAO. Estado de las áreas marinas y costeras protegidas en América Latina. Elaborado por Aylem Hernández Avila.REDPARQUES Cuba. Santiago de Chile, 2012 FONTAINE Guillaume et all. Políticas ambientales y gobernabilidad en América Latina.Quito, FLACSO Equador, IDRII,2007 FURZE, Brayan, DE LACY, Terry & BIRCKHEAD,Jim. Culture, Conservation and Biodiversity: The Dimension of Linking Local Level Develoment and Conservation through Protected Areas. 1996 GONZALEZ, Raúl Mauricio Rodríguez. Evolución del manejo alternativo del conflito Territorial en el pacífico vallecaucano – Colombia. Santiago de Cali,UEPACE, 2001 IRVING, M.A, et alli. Construção de governança democrática: interpretando a gestão de parques nacionais no Brasil. In: IRVING, M.A (Org.). Áreas protegidas e inclusão social: construindo novos significados. Rio de Janeiro, Ed. Aquarius, 2006. OSTROM, E. Governing the commons. The evolution of institutions for collective action. Cambridge, UK: Cambridge University Press, 1990. RAFESTIN, C.. Por uma Geografia do Poder. São Paulo, Ática, 1993.

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Cátedra UNESCO de Educação do Campo

e Desenvolvimento Territorial

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Organização

das Nações Unidas

para a Educação,

a Ciência e a Cultura

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AGROECOLOGIA ALTIERI, Miguel. Agroecologia. Bases científicas para uma agricultura sustentável. São Paulo: Expressão popular. 2012. KHATOUNIAN, Carlos Armênio. A reconstrução ecológica da agricultura. Botucatu: Agroecológica, 2001. SEVILLA-GUZMÁN, Eduardo, e MONTIEL, Marta S. Del desarrollo rural a la agroecología. Hacia un cambio de paradigma. Rev. Documentación Social num. 155. p. 23-39. Zaragoza: Cáritas. 2009. SISTEMAS AGRÀRIOS MAZOYER, Marcel e ROUDART, Marcel. História das Agriculturas do Mundo. do neolítico à crise contemporânea. São Paulo: Editora UNESP; Brasília, DF: NEAD, 2010 INCRA e FAO. Análise Diagnóstico de Sistemas Agrários. Guia metodológico. In: http://www.incra.gov.br/sites/default/files/uploads/reforma-agraria/analise-balanco-e-diagnosticos/guia_metodologico.pdf. Brasília: INCRA. [s.d]. PAULINO, Eliane Tomiasi. FABRINI, João Edmilson (org.). Campesinato e territórios em disputa. São Paulo: Expressão Popular, 2008

Professor (es/as) Responsável (is) pela disciplina: João Osvaldo Rodrigues Nunes, Pedro Ivan Christoffoli e Davis Gruber Sansolo Disciplina APROVADA no Conselho do Curso de Pós-Graduação ____/____/____