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Conselho Regional de Contabilidade do Estado de São Paulo Tel. (11) 3824-5400 - ramal 1529 (núcleo de relacionamento) Email: [email protected] | web: www.crcsp.org.br Rua Rosa e Silva, 60 | Higienópolis 01230 909 | São Paulo SP Presidente: Claudio Avelino Mac-Knight Filippi Gestão 2014-2015 Oficina Técnica PMEs: Ativo Imobilizado (Contabilização com ajuste do impairment) O conteúdo desta apostila é de inteira responsabilidade do autor (a). A reprodução total ou parcial, bem como a reprodução de apostilas a partir desta obra intelectual, de qualquer forma ou por qualquer meio eletrônico ou mecânico, inclusive através de processos xerográficos, de fotocópias e de gravação, somente poderá ocorrer com a permissão expressa do seu Autor (Lei n. 9610) TODOS OS DIREITOS RESERVADOS: É PROIBIDA A REPRODUÇÃO TOTAL OU PARCIAL DESTA APOSTILA, DE QUALQUER FORMA OU POR QUALQUER MEIO. CÓDIGO PENAL BRASILEIRO ARTIGO 184. Agosto 2015 eXPert PDF Trial

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Page 1: Oficina Técnica eXPert PDFTrial - crcsp.org.br · Ativo é um recurso controlado pela entidade como resultado de eventos passados e do qual se espera que resultem futuros benefícios

Conselho Regional de Contabilidade do Estado de São Paulo Tel. (11) 3824-5400 - ramal 1529 (núcleo de relacionamento) Email: [email protected] | web: www.crcsp.org.br Rua Rosa e Silva, 60 | Higienópolis 01230 909 | São Paulo SP Presidente: Claudio Avelino Mac-Knight Filippi Gestão 2014-2015

Oficina Técnica

PMEs: Ativo Imobilizado

(Contabilização com ajuste do impairment)

O conteúdo desta apostila é de inteira

responsabilidade do autor (a).

A reprodução total ou parcial, bem como a reprodução de apostilas a partir desta obra intelectual, de qualquer forma ou por qualquer meio eletrônico ou mecânico, inclusive através de processos xerográficos, de fotocópias e de gravação, somente poderá ocorrer com a permissão expressa do seu Autor (Lei n. 9610) TODOS OS DIREITOS RESERVADOS: É PROIBIDA A REPRODUÇÃO TOTAL OU PARCIAL DESTA APOSTILA, DE QUALQUER FORMA OU POR QUALQUER MEIO. CÓDIGO PENAL BRASILEIRO ARTIGO 184.

Agosto 2015

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NBC TG 1000Contabilidade para Pequenas e

Médias Empresas

Seção 17ATIVO IMOBILIZADO

GLOSSÁRIO DE TERMOS

Ativo é um recurso controlado pela entidade como resultado de eventospassados e do qual se espera que resultem futuros benefícios econômicospara a entidade.

Valor contábil é o valor pelo qual um ativo é reconhecido após a deduçãoda depreciação e da perda por redução ao valor recuperável acumuladas.

Custo é o montante de caixa ou equivalente de caixa pago ou o valor justode qualquer outro recurso dado para adquirir um ativo na data da suaaquisição ou construção, ou ainda, se for o caso, o valor atribuído ao ativoquando inicialmente reconhecido de acordo com as disposiçõesespecíficas de outros Pronunciamentos.

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GLOSSÁRIO DE TERMOS

Valor depreciável é o custo de um ativo ou outro valor que substitua o custo,menos o seu valor residual.

Valor residual de um ativo é o valor estimado que a entidade obteria com a venda do ativo, após deduzir as despesas estimadas de venda, caso o ativo já tivesse a idade e a condição esperadas para o fim de sua vida útil.

Vida útil período de tempo durante o qual a entidade espera utilizar o ativo; ouo número de unidades de produção ou de unidades semelhantes que a entidade espera obter pela utilização do ativo.

Vida útil econômica expectativa em relação a todo fluxo esperado de benefícios econômicos a ser gerado ao longo da vida econômica do ativo, independente do número de entidades que venham a utilizá-lo.

GLOSSÁRIO DE TERMOS

Depreciação é a alocação sistemática do valor depreciável de um ativoao longo da sua vida útil.

Valor justo é o preço que seria recebido pela venda de um ativo ou que seria pago pela liquidação de um passivo em uma transação não forçada entre participantes do mercado na data de mensuração.

Perda por redução ao valor recuperável é o valor pelo qual o valorcontábil de um ativo ou de uma unidade geradora de caixa excede seuvalor recuperável.

UGC - Unidade Geradora de Caixa é o menor grupo identificável deativos que gera as entradas de caixa, que são em grande parteindependentes das entradas de caixa de outros ativos ou de grupos deativos.

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a) Somente tangíveis que estejam direcionados à atividade da empresa;

b) Custo de imobilizado;(vide próximo slide)

c) Imobilização por posse – uso contínuo, riscos e benefícios – Arrendamento Financeiro.

d) Imobilização partilhada ou fracionada;

e) Valor justo – depreciação da vida útil estimada;

f) Teste de recuperabilidade – validação, acompanhamento do valor justo.

PRINCIPAIS MELHORIAS NAS NORMAS SOBRE IMOBILIZADO

Ativos e passivos não circulantes deverão, obrigatoriamente, ser contabilizados a valor presente.

Como contabilizar a compra de um imobilizado adquirido a longo prazo?

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COMPRA DE IMOBILIZADO A PRAZOVALOR NOMINAL R$N 20.000

Data: 01/06 PRAZO: 30 / 60 DIAS

2 duplicatas de R$N 10.000 Taxa: 0,226 ad

Vencto 30/06 30/07

Inicial DFC Pagamento Final

Nominal10.00010.00020.000

01/069.3458.733

18.078

1.922

30/0610.000

9.34519.34518.078

1.267(10.000)

9.345

30/070

10.00010.000

9.345655

(10.000)0

Vencto Inicial DFC Pagto Final

Nominal(1) 20.000

01/0618.078

(2) 1.922

30/0618.078

(3) 1.267(4) (10.000)

9.345

30/079.345

(5) 655(6) (10.000)

0

IMOBILIZADONOMINAL AVP SALDO

1 20.000 20.000

DEPRECIAÇÃO – 10%7 (2.000) (2.000)

FORNECEDORESNOMINAL AVP SALDO

1 20.000 20.000

DESPESA - DEPRECIAÇÃONOMINAL AVP SALDO

7 (2.000) (2.000)

DESPESA FINANCEIRA COMERCIALNOMINAL AVP SALDO

3 1.267 1.267

3 1.267 19.345

5 655 10.000

2 (1.922) 18.078 2 (1.922) 18.078

4 (10.000) 9.345

5 (10.000) 655 1.9228 192 (1.808)

8 192 (1.808) 6 (10.000) 0

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PRINCIPAIS MUDANÇAS

• O imobilizado possui valor residual estimável;

• O valor residual não pode ser depreciado;

• A depreciação se fará pela vida útil esperada;

• Componentes de um ativo com diferentes vidas

úteis devem ser segregados e depreciados

individualmente.

• Vejamos exemplos

Casos especiais: peças sobressalenteseXPert

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Contabilização

• A Cia Aérea X comprou um avião por R$30 milhões. Neste preço está contida umaturbina sobressalente cujo valor individualé R$ 1 milhão.

• Contabilização:– Imobilizado

• Equipamento 29.000• Turbina 1.000

– Banco 30.000

Manutenções periódicaseXPert

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Inspeções/manutenções periódicas:

• O que fazer quando um ativo tem que passar por manutenções periódicas ?– Custo do ativo = $ 5.000– Custo da manutenção anual = $ 600

• Contabilização antes da convergência– D – Imobilizado $ 5.000– C – Banco $ 5.000– D – Despesa de manutenção $ 600 (DRE)– C – Provisão para manutenção $ 600 (Passivo)

Inspeções/manutenções periódicas: Contabilização depois da convergência

(aquisição)◦ D – Imobilizado $ 5.000◦ C – Banco $ 5.000

◦ Quando da manutenção◦ D – Despesa de manutenção (DRE) $ 600◦ C – Banco ou Conta a pagar $ 600

◦ Intenção de manutenção não é Passivo

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Terrenos e edifícios

Reconhecimento (casos especiais)• Terrenos e edifícios:

– Contabilizar em separado, ainda que adquiridos

em conjunto.

– Se cada componente não puder ser identificado

na transação, avaliar o terreno (usar critérios de

avaliação aceitos) em separado e deduzi-lo do

valor total

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Mensuração no reconhecimento inicial

Mensurar pelo custo

•Componentes do custo

•Valor de aquisição

–Menos:•Impostos recuperáveis•descontos e abatimentos•juros dos pagamentos a prazo (trazer a valor presente)

–Mais:–Gastos necessários para colocar em condições de uso•Benefícios a funcionários alocados na preparação•Honorários profissionais•Custos de preparação do local•Entrega, instalação e montagem•Custos com testes•Custos estimados para desmontagem, remoção e restauração do local.

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• Não são custos do imobilizado• Reconhecer como despesa do período:

– Gastos com estruturas que não farão parte doimobilizado, tais como alojamentos, refeitório defuncionários etc.;

– Propaganda e atividades promocionais;– Custos para transferir uma atividade a um novo

local;– Custos de empréstimos (depende);– Custos de treinamento;– Custos administrativos e outros custos gerais.

DepreciaçãoeXPert

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DepreciaçãoAlocação sistemática do valor depreciável

de ativo durante a sua vida útil.

Reconhecimento da depreciação

•Componentes:– Custo do ativo imobilizado– Estimativa de vida útil – Estimativa de Valor Residual

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• Uma máquina foi comprada por R$ 30.000;• A empresa espera utilizá-la durante 5 anos;• Ao término de 5 anos o valor residual

estimado é R$ 6.000.

• Contabilização da aquisição:

– D – Imobilizado 30.000

– C – Banco 30.000

• Cálculo da depreciação• Custo de aquisição = 30.000• Valor residual = (6.000)• Valor a depreciar = 24.000• Período = 5 anos = 60 meses• Depreciação anual = 24.000 / 5 anos = 4.800• Depreciação mensal = 4.800 / 12 meses = 400

• Contabilização– D – Despesa ou custo de depreciação 400– C – Depreciação acumulada 400

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DECRETO Nº 3.000, DE 26 DE MARÇO DE 1999. REGULAMENTO DO IMPOSTO DE RENDA - RIR – 99Art. 310. A taxa anual de depreciação será fixada em função do prazo durante o qual se possa esperar utilização econômica do bem pelo contribuinte, na produção de seus rendimentos (Lei nº 4.506, de 1964, art. 57, § 2º).

§ 1º A Secretaria da Receita Federal publicará periodicamente o prazo de vida útil admissível, em condições normais ou médias, para cada espécie de bem,ficando assegurado ao contribuinte o direito de computar a quota efetivamente adequada às condições de depreciação de seus bens, desde que faça a prova dessa adequação, quando adotar taxa diferente (Lei nº 4.506, de 1964, art. 57, § 3º).

§ 2º No caso de dúvida, o contribuinte ou a autoridade lançadora do imposto poderá pedir perícia do Instituto Nacional de Tecnologia, ou de outra entidade oficial de pesquisa científica ou tecnológica, prevalecendo os prazos de vida útil recomendados por essas instituições, enquanto os mesmos não forem alterados por decisão administrativa superior ou por sentença judicial, baseadas, igualmente, em laudo técnico idôneo (Lei nº 4.506, de 1964, art. 57, §4º).

LEI Nº 12.973, DE 13 MAIO DE 2014 § 15.

Caso a quota de depreciação registrada na contabilidade do contribuinte seja menor do que aquela calculada com base no § 3º, a diferença poderá ser excluída do lucro líquido na apuração do Lucro Real, observando-se o disposto no § 6º.

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Fatores considerados na determinação da vida útil de um ativo:

capacidade ou produção física esperadas;

desgaste físico normal esperado, que depende de fatores como o número de turnos;

obsolescência técnica ou comercial;

limites legais

RECUPERAÇÃO DE ATIVOS - IMPAIRMENT

A entidade deve avaliar em cada data de divulgação se existe qualquer indicação

de que um ativo possa estar desvalorizado. Se tal indicação existir, a entidade

deve estimar o valor recuperável do ativo. Se não existir indicação de

desvalorização, não é necessário estimar o valor recuperável.

Caso não seja possível estimar o valor recuperável do ativo individualmente, a

entidade deve estimar o valor recuperável da unidade geradora de caixa da qual o

ativo é parte. Esse pode ser o caso devido ao fato de a mensuração do valor

recuperável exigir a projeção de fluxos de caixa, e algumas vezes os ativos

individuais não geram fluxos de caixa sozinhos. A unidade geradora de caixa de

ativo é o menor grupo identificável de ativos que inclui o ativo e que gera entradas

de caixa, que são em grande parte independentes das entradas de caixa de outros

ativos ou de outros grupos de ativos.

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Um ativo está desvalorizado quando seu valor

contábil excede seu valor recuperável.

A entidade deve avaliar, no mínimo ao fim de cada

exercício social, se há alguma indicação de que um ativo

possa ter sofrido desvalorização. Se houver alguma

indicação, a entidade deve estimar o valor recuperável

do ativo.

Fontes externas de informação

(a) durante o período, o valor de mercado de um ativo diminuiu sensivelmente,mais do que seria de se esperar como resultado da passagem do tempo oudo uso normal;

(b) mudanças significativas com efeito adverso sobre a entidade ocorreramdurante o período, ou ocorrerão em futuro próximo, no ambientetecnológico, de mercado, econômico ou legal, no qual a entidade opera ouno mercado para o qual o ativo é utilizado;

(c) as taxas de juros de mercado ou outras taxas de mercado de retorno sobreinvestimentos aumentaram durante o período, e esses aumentosprovavelmente afetarão a taxa de desconto usada no cálculo do valor emuso de um ativo em uso e diminuirão significativamente o valor recuperáveldo ativo;

(d) o valor contábil do patrimônio líquido da entidade é maior do que o valor desuas ações no mercado;

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Fontes internas de informação

(e) evidência disponível de obsolescência ou de dano físico de um ativo;

(f) mudanças significativas, com efeito adverso sobre a entidade, ocorreram

durante o período, ou devem ocorrer em futuro próximo, na medida ou maneira

em que um ativo é ou será usado. Essas mudanças incluem o ativo que se

torna inativo, planos para descontinuidade ou reestruturação da operação à

qual um ativo pertence, planos para baixa de um ativo antes da data

anteriormente esperada e reavaliação da vida útil de um ativo como finita ao

invés de indefinida; e

(g) evidência disponível, proveniente de relatório interno, que indique que o

desempenho econômico de um ativo é ou será pior que o esperado.

Critérios para análise da perda do valor recuperável

• Valor líquido de venda: é o valor justo aceitopelas partes ou o valor de mercado, em ummercado ativo.

• Valor em uso: corresponde ao valor presente dosfluxos de caixa futuros que se espera obter de umativo.

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Exemplo de Cálculo

• João comprou em 01/9/2007. um carrinho de algodão doce por R$ 21.000.

• A vida útil estimada é de 7 anos. • O valor residual é de R$ 3.000.

– Saldo contábil em setembro 2010;– Custo de aquisição $ 21.000,00– Depreciação acumulada– (21.000 – 3.000) / (7 x 12 meses) x 36 meses =– (18.000 / 84) x 36 = 214,29 x 36 = $ 7.714,29– Valor contábil em set/10 = $ 13.285,71

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• João vende 1.000 unidades por mês a R$ 1,50 cada

• Os componentes do custo do algodão doce são:

– Matéria prima R$ 0,60 por unid.

– Mão de obra (sobrinho) R$ 0,45 por unid.

– Gastos gerais R$ 0,15 por unid.

– Total R$ 1,20 por unid.

– Geração de caixa R$ 0,30 por unid

Valor Recuperável pelo usoCálculo do Fluxo de Caixa mensal

R$ 0,30 x 1.000 unid. = R$ 300 O carro tem 4 anos de vida útil remanescente

Cálculo do fluxo de caixa PMT = R$ 300 N = 4 anos x 12 meses = 48 (48 x 300 = 14.400) I = 1% a.m.(taxa de mercado) VP = R$ 11.392,19

Valor Recuperável pelo uso

Valor de mercado de bem similar nas mesmas condições de uso= R$ 12.000

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Cálculo e contabilização do ajuste

Valor contábil (custo menos depreciação) $ 13.285,70

Valor recuperável pelo uso $ 11.392,19Valor recuperável pela venda $ 12.000,00

Dos dois, prevalece o maior $ 12.000,00

D - Perda do valor recuperável - $ 1.285,71C – Ajuste ao valor recuperável do Imobilizado - $ 1.285,71

Saldo contábil do Imobilizado:Custo de aquisição $ 21.000,00Depreciação acumulada ($ 7.714,29)Ajuste ao valor recuperável ($ 1.285,71Valor contábil em set/10 = $ 12.000,00

Nota: simples de conceituar, complexo de fazer.

ARRENDAMENTO DE EQUIPAMENTO PARA USO NA ATIVIDADE

VALOR JUSTO DO EQUIPAMENTO 36.000VALOR DA CONTRAPRESTAÇÃO 1.200 NÚMERO DE PARCELAS: 36TOTAL A PAGAR 43.200 TOTAL DE JUROS 7.200

VALOR DO PRINCIPAL = 36.000NÚMERO DE PARCELAS: 36VALOR DO PRINCIPAL NA PARCELA 1.000 VALOR DA CONTRAPRESTAÇÃO 1.200 VALOR DOS JUROS (LINEAR) 200

INFORMAÇÃO PARA CÁLCULO DA DEPRECIAÇÃOVIDA ÚTIL ESTIMADA: MESES 180VALOR RESIDUAL FINAL: 5.400

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EM 02/01/2011IMOBILIZADO PASSIVOEQUIPAMENTO ARRENDAMENTO A PAGAR

36.000 36.000

CÁLCULO DA DEPRECIAÇÃO:

VALOR JUSTO INICIAL 36.000VALOR RESIDUAL ESTIMADO (5.400)VALOR DEPRECIÁVEL 30.600VIDA ÚTIL ESTIMADA - MESES 180DEPRECIAÇÃO MENSAL 170

EM 31/01/2011 - pagamento da primeira parcela e depreciação

CAIXA E EQUIVALENTES ARRENDAMENTO A PAGAR1.200 36.000

1.00035.000

IMOBILIZADO RESULTADOEQUIPAMENTO36.000 DESPESA FINANCEIRA

200

DEPRECIAÇÃO ACUMULADA DESPESA COM DEPRECIAÇÃO

170 170

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CONTATO:

[email protected]

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