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Conselho Regional de Contabilidade do Estado de São Paulo Tel. (11) 3824-5400 - ramal 1529 (núcleo de relacionamento) Email: [email protected] | web: www.crcsp.org.br Rua Rosa e Silva, 60 | Higienópolis 01230 909 | São Paulo SP Presidente: Claudio Avelino Mac-Knight Filippi Gestão 2014-2015 Seminário Terceiro Setor - Elaborando o Plano de Contas Elaborado por: Fernando Cesar Rinaldi O conteúdo desta apostila é de inteira responsabilidade do autor (a). A reprodução total ou parcial, bem como a reprodução de apostilas a partir desta obra intelectual, de qualquer forma ou por qualquer meio eletrônico ou mecânico, inclusive através de processos xerográficos, de fotocópias e de gravação, somente poderá ocorrer com a permissão expressa do seu Autor (Lei n. 9610) TODOS OS DIREITOS RESERVADOS: É PROIBIDA A REPRODUÇÃO TOTAL OU PARCIAL DESTA APOSTILA, DE QUALQUER FORMA OU POR QUALQUER MEIO. CÓDIGO PENAL BRASILEIRO ARTIGO 184. Maio 2015 eXPert PDF Trial

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Page 1: Seminário - crcsp.org.br · Plano de Contas “Cada empresa deverá elaborar seu plano de contas mediante adaptação a suas peculiaridades de operação, necessidades internas,

Conselho Regional de Contabilidade do Estado de São Paulo Tel. (11) 3824-5400 - ramal 1529 (núcleo de relacionamento) Email: [email protected] | web: www.crcsp.org.br Rua Rosa e Silva, 60 | Higienópolis 01230 909 | São Paulo SP Presidente: Claudio Avelino Mac-Knight Filippi Gestão 2014-2015

Seminário

Terceiro Setor - Elaborando o

Plano de Contas

Elaborado por:

Fernando Cesar Rinaldi

O conteúdo desta apostila é de inteira responsabilidade do autor (a).

A reprodução total ou parcial, bem como a reprodução de apostilas a partir desta obra intelectual, de qualquer forma ou por qualquer meio eletrônico ou mecânico, inclusive através de processos xerográficos, de fotocópias e de gravação, somente poderá ocorrer com a permissão expressa do seu Autor (Lei n. 9610) TODOS OS DIREITOS RESERVADOS: É PROIBIDA A REPRODUÇÃO TOTAL OU PARCIAL DESTA APOSTILA, DE QUALQUER FORMA OU POR QUALQUER MEIO. CÓDIGO PENAL BRASILEIRO ARTIGO 184.

Maio 2015

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De 14 a 16 de junho de 2015Acesse: www.convecon.com.br

Plano de Contas

“Cada empresa deverá elaborar seu plano de contas mediante adaptação a suas peculiaridades de operação, necessidades internas, transações e contas específicas.

Ao preparar um plano de contas, a empresa deve ter em mente as várias possibilidades de relatórios gerenciaise para uso externo e, dessa maneira, prever as contas de acordo com os diversos relatórios a serem produzidos.”

Fonte: Iudícibus, Sérgio et al. Manual de contabilidade das sociedades por ações. 6ª ed.

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Objetivos do Plano de Contas

Orientar e nortear o trabalho dos profissionais contábeis na realização da escrituração contábil, servindo como instrumento para o controle das operações e elaboração das Demonstrações Contábeis.

Plano de Contas

Registro Contábil

Demonstrações Contábeis

Controle interno

Prestação de Contas

3º Setor

Estrutura do Plano de Contas

Deve atender:

Estatuto Social e Regimento Interno

Leis, Normas e Princípios ContábeisLeis 12.101/09 e 12.868/13 – segregação das atividadesITG 2002, NBC TG 07, NBC TG 1000 e Normas Internacionais

Obrigações especificas ao Terceiro SetorTítulos e certificaçõesConvênios, parcerias, projetos, contratos de gestãoObrigações acessórias

Plano de contas deve evidenciar ações sociais nos registros contábeis

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Escrituração Contábil: ITG 2000

Objetivo: Item 1. Esta Interpretação estabelece critérios e procedimentos a serem adotados pela entidade para a escrituração contábil de seus fatos patrimoniais, por meio de qualquer processo, bem como a guarda e a manutenção da documentação e de arquivos contábeis e a responsabilidade do profissional da contabilidade.

Alcance : Item 2. Esta Interpretação deve ser adotada por todas as entidades, independente da natureza e do porte, na elaboração da escrituração contábil, observadas as exigências da legislação e de outras normas aplicáveis, se houver.

Verificar orientações previstas no Código de Ética Profissional do Contador.

Terceiro Setor se enquadra na Norma.

Escrituração Contábil: ITG 2000

5. A escrituração contábil deve ser executada: a) em idioma e em moeda corrente nacionais; b) em forma contábil; c) em ordem cronológica de dia, mês e ano; d) com ausência de espaços em branco, entrelinhas, borrões, rasuras ou emendas; e e) com base em documentos de origem externa ou interna ou, na sua falta, em elementos que comprovem ou evidenciem fatos contábeis.

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Escrituração Contábil: ITG 2000

26. Documentação contábil é aquela que comprova os fatos que originam lançamentos na escrituração da entidade e compreende todos os documentos, livros, papéis, registros e outras peças, de origem interna ou externa, que apoiam ou componham a escrituração.

Nota Fiscal, escritura, recibo, prestação de contas, declaração, laudo, planilhas, controles. Com assinatura do Contador e do Gestor da Entidade

Escrituração Contábil

Apresentar as contas que serão utilizadas para o registro das transações de natureza econômica e financeirade determinada entidade.

Natureza econômica: Registro contábil por competência. Depreciação. Apropriações. Reconhecimento das receitas e despesas do período, independente do recebimento ou pagamento.

Natureza financeira: recebimentos e pagamentos do período, capital de giro e fluxo de caixa.

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Demonstrações Contábeis: ITG 2002

As demonstrações contábeis, que devem ser elaboradas pela entidade sem finalidade de lucros, são:

Balanço Patrimonial

Demonstração do Resultado do Período

Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido

Demonstração dos Fluxos de Caixa

Notas Explicativas

Conforme previsto na NBC TG 26 ou na Seção 3 da NBC TG 1000, quando aplicável.

Demonstrações Contábeis: ITG 2002

Entidades de Assuntos não Regulados No Terceiro Setor:

Ministério Público – MPMinistério da Educação – MECMinistério da Saúde – MSMinistério Desenvolvimento Social – MDS

Podem solicitar Demonstrações não previstas na ITG 2002MEC: Demonstração do Valor AdicionadoMDS: Demonstração das Origens e Aplicações de RecursosSICAP: Demonstração do Valor Adicionado para Fundações

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Controle no Terceiro Setor

Controle é importante para o gestor compreender o gasto envolvido com cada atividade realizada pela entidade, identificando:

• Qual a origem dos recursos.• Onde ocorreu o consumo.• Quando ocorreu.• Com qual intensidade.• Qual o volume de recursos utilizados.

São informações essenciais para o gestor conseguir identificar o custo do atendimento realizado

Alcance do Plano de Contas

Deve estar alinhado com as características da entidade, de acordo com aquilo que está no Estatudo.

Plano de contas deve refletir realidade da entidade.

Ordinárias Extraordi-nárias

Projetos/Convênios

MensalidadesDoaçõesEventosServiços prestados

Perdão de dívidaVoluntariado

SincovPrefeiturasLei Rounat

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Alcance do Plano de Contas

Deve atender as necessidades dos usuários externos, que no Terceiro setor representam:

Informação contábil vai servir como instrumento de validação da forma como a Entidade atendeu os seus objetivos sociais.

Órgão reguladores

Aportadores de recursos

Elaboração do plano de contas

Elenco das contas, para o Terceiro Setor, com a finalidade de apresentação, mas não de padronização.

1. Ativo 2. Passivo e Patrimônio Líquido

3. Despesas 4. Receitas

5. Compensação 6. Compensação

Contas patrimoniais

Contas de resultados

ITG 2002 e NBC TG 07

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Elaboração do plano de contas - Observações

O plano de contas do Terceiro Setor deve ser elaborado visando o processo Controle e Prestação de Contas da Entidade. Com isso, as contas devem ser estruturadas da seguinte forma:

Recursos sem Restrição: para livre aplicação nas atividades da entidade.

Recursos Restritos: para aplicação específica, conforme critérios do convênio, parcerias, doação, etc.

Elaboração do plano de contas - Observações

1. Ativo 2. PassivoSem restriçãoCom restrição

Sem restriçãoCom restrição

3. Despesa 4. ReceitaCom restriçãoSem restrição

Com restriçãoSem restrição

As aplicações dos recursos devem obedecer aos critérios determinados na origem dos recursos

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Elaboração do plano de contas - Critérios

ATIVO PASSIVO

CIRCULANTE CIRCULANTE

NÃO CIRCULANTE

Realizável a Longo Prazo

Investimentos

Imobilizados

Intangível

NÃO CIRCULANTE

PATRIMÔNIO LÍQUIDO

Curto prazo

Longo prazo

Prazo indeter-minado

Curto prazo

Longo prazo

Prazo indeter-minado

Patrimônio Líquido

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Composição do Patrimônio Líquido

Item 18 da ITG 2002: A dotação inicial disponibilizada pelo instituidor/fundador em ativo monetário ou não monetário, no caso das fundações, é considerada doação patrimonial e reconhecida em conta do patrimônio social.

Item 15 da ITG 2002: O valor do superávit ou déficit deve ser incorporado ao Patrimônio Social. O superávit, ou parte de que tenha restrição para aplicação, deve ser reconhecido em conta específica do Patrimônio Líquido.

Composição do Patrimônio Líquido

Patrimônio Social: doações de associados/fundador para formação da instituição

Doações Patrimoniais: doações de imobilizados de origem privada

Fundo de Reservas: destinação do superávit para aplicação específica.

Ajustes de Avaliação Patrimonial: adoção inicial das normas internacionais

Superávit acumulado

Déficit acumulado

Item 15 da ITG 2002

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Ativo e Passivo

Composição do Ativo

Item 14 da ITG 2002: A entidade sem finalidade de lucros deve constituir provisão em montante suficiente para cobrir as perdas esperadas sobre créditos a receber, com base em estimativa de seus prováveis valores de realização e baixar os valores prescritos, incobráveis e anistiados

Item 12 da ITG 2002: As receitas decorrentes de doação, contribuição, convênio, parceria, auxílio e subvenção por meio de convênio, editais, contratos, termos de parceira e outros instrumentos, para aplicação específica, mediante constituição, ou não, de fundos, e as respectivas despesas devem ser registradas em contas próprias, inclusive as patrimoniais, segregadas das demais contas da entidade.

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ATIVOCIRCULANTE1.1. Disponível1.1.1.1. Caixa1.1.2.1. Banco cta movto–recursos livres1.1.2.2. Banco cta movto–recursos com restrições1.1.3.1. Aplic. financeiras–recursos livres 1.1.3.2. Aplic. financeiras–recursos com restrições1.2. Créditos a receber1.2.1. Mensalidades a receber1.2.2. Subvenções a receber1.2.3. Convênios a receber1.2.4. Doações a receber1.2.5. Valores a receber1.2.6. (-) Perdas estimadas c/ créditos liquidação duvidosa1.3. Estoques1.3.1. Materiais1.3.2. Materiais doados a distribuir1.3.3. Mercadorias e produtos a venda1.3. Adiantamentos1.3.1. Adiantamentos a funcionários1.3.2. Adiantamentos a fornecedores1.3.3. Antecipação de recursos em projetos

1.4. Despesas a apropriar1.4.1. Prêmios de seguros a apropriar1.4.2. Assinaturas a apropriar

NÃO CIRCULANTE1.5. Realizável a longo prazo1.5.1. Valores a receber1.5.2. Depósitos judiciais

1.6. Investimentos1.6.1. Imóveis para rendas

1.7. Imobilizados1.7.1 Veículos1.7.2. Móveis/utensílios1.7.3. Máquinas e equipamentos1.7.4. Terrenos1.7.5. Edifícios1.7.6. (-) Depreciação acumulada

1.7. Intangível

Composição do Ativo – Controle do disponível

ATIVOCIRCULANTEDisponível

Banco cta movto–recursos livres

Banco cta movto–recursos com restrições – Projeto 1

C/C a – exercício 1

C/C b – exercício 2

Banco cta movto–recursos com restrições – Projeto 2

C/C a – exercício 1

C/C b – exercício 2

Banco cta movto–recursos com restrições – Projeto 3

C/C a – exercício 1

C/C b – exercício 2

Financiador “A” – x1

Financiador “A” – x2

Financiador “B” – x1

Financiador “B” – x2

Financiador “C” – x1

Financiador “C” – x2

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Composição do Ativo – Recursos com restrições

Recursos com restrições

ATIVOCIRCULANTE1.1. DisponívelConta corrente1.1.2.2. Banco cta movto–recursos com restrições: convênio X1.1.2.3. Banco cta movto–recursos com restrições: convênio Y1.1.2.4. Banco cta movto–recursos com restrições: subvenção 11.1.2.5. Banco cta movto–recursos com restrições: subvenção 21.1.2.6. Banco cta movto–recursos com restrições: financiador A1.1.2.7. Banco cta movto–recursos com restrições: financiador B1.1.2.8. Banco cta movto–recursos com restrições: Projeto I1.1.2.9. Banco cta movto–recursos com restrições: Projeto IIAplicações financeiras1.1.3.2. Aplic. financeiras–recursos com restrições: convênio X1.1.3.3. Aplic. financeiras–recursos com restrições: convênio Y1.1.3.4. Aplic. financeiras–recursos com restrições: Financiador A1.1.3.5. Aplic. financeiras–recursos com restrições: Financiador B

Recursos com restrições

Composição do Ativo – Segregar por Atividades

Por tipo de Atividade

ATIVOCIRCULANTE

Caixa e Equivalentes de Caixa- Disponibilidade – Saúde- Disponibilidade – Educação- Disponibilidade – A. Social

Duplicatas a Receber- Duplicatas a Receber - Saúde- Duplicatas a Receber - Educação- Duplicatas a Receber – A. Social

Contas a Receber- Contas a Receber - Saúde- Contas a Receber – Educação- Contas a Receber – A. Social

Estoques- Estoques - Saúde- Estoques – Educação- Estoques – A. Social

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Composição do Ativo – Segregar por Atividades

Por tipo de Atividade

ATIVOIMOBILIZADO

Imobilizado - SaúdeBens em Operação - SaúdeImobilizado em Andamento - Saúde(-) Depreciação Acumulada – Saúde

Imobilizado - EducaçãoBens em Operação - EducaçãoImobilizado em Andamento - Educação(-) Depreciação Acumulada – Educação

Imobilizado – A. SocialBens em Operação – A. SocialImobilizado em Andamento – A. Social(-) Depreciação Acumulada – A. Social

Composição do Passivo

Item 9 da ITG 2002: As doações e subvenções recebidas para custeio e investimento devem ser reconhecidas no resultado, observado o disposto na NBC TG 07 – Subvenção e Assistência Governamentais.

Item 11 da ITG 2002: Enquanto não atendidos os requisitos para reconhecimento no resultado, a contrapartida da subvenção, de contribuição para custeio e investimento, bem como de isenção e incentivo fiscal registrados no ativo, deve ser em conta específica do passivo.

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2. PASSIVOCIRCULANTE2.1. Obrigações c/instituições de crédito2.1.1. Financiamentos de imobilizados2.1.2. Financiamento a pagar2.2. Contas a pagar2.2.1. Contas a pagar2.2.1. Fornecedores2.3. Obrigações tributárias2.3.1. Previdência Social Patronal2.3.2. Previdência Social – retenções 2.3.2. IRRF a recolher2.3.3. PIS/PASEP2.3.4. Impostos e contribuições – renúncia fiscal2.4. Obrigações com funcionários2.4.1. Salários a pagar2.4.2. Férias a pagar e 13º salário s pagar2.5. Recursos de projetos2.5.1. Recursos de entidades2.5.2. (-) Recursos aplicados de entidades2.6. Recursos de convênios2.6.1. Recursos de convênios2.6.1. (-) Recursos aplicados de entidades

2.7. Recursos de Parcerias2.7.1. Recursos de parcerias2.7.2. (-) Recursos aplicados de entidades2.7. Recebimentos antecipados2.7.1 Subvenções2.7.2. Contribuições2.7.3. Auxílios2.8. Subvenções a realizer2.8.1. Veículos2.8.2. Equipamentos2.8.3. Imóveis2.8.4. Terrenos

NÃO CIRCULANTE2.9. Exigível a longo prazo2.9.1 Financiamentos de imobilizados2.9. Subvenções a realizer2.9.1. Veículos2.9.2. Equipamentos2.9.3. Imóveis2.9.4. Terrenos

Composição do Passivo – Recursos com restrições

Recursos com restrições

PASSIVOCIRCULANTE2.5. Recursos de projetos2.5.1. Recursos de entidades – Projeto A2.5.2. Recursos de entidades – Projeto B2.5.3. Recursos de entidades – Projeto C2.6. Recursos de convênios2.6.1. Recursos de entidades – Convênio X2.6.2. Recursos de entidades – Convênio Y2.6.3. Recursos de entidades – Convênio Z2.7. Recursos de parcerias2.7.1. Recursos de entidades – Parceria 12.7.2. Recursos de entidades – Parceria 22.7.3. Recursos de entidades – Parceria 3

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Composição do Passivo – Recursos com restrições

PASSIVOCIRCULANTE

Empréstimos e Financiamentos Bancários - Empréstimos e Financiamentos Bancários - Saúde- Empréstimos e Financiamentos Bancários - Educação- Empréstimos e Financiamentos Bancários – A. Social

Fornecedores Nacionais- Fornecedores Nacionais - Saúde- Fornecedores Nacionais - Educação- Fornecedores Nacionais – A. Social

Obrigações Trabalhistas- Obrigações Trabalhistas - Saúde- Obrigações Trabalhistas - Educação- Obrigações Trabalhistas – A. Social

Por tipo de Atividade

Despesas e Receitas

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Composição das Receitas e Despesas

Item 8 da ITG 2002: As receitas e as despesas devem ser reconhecidas, respeitando-se o regime contábil de competência.

Item 12 da ITG 2002: As receitas decorrentes de doação, contribuição, convênio, parceria, auxílio e subvenção por meio de convênio, editais, contratos, termos de parceira e outros instrumentos, para aplicação específica, mediante constituição, ou não, de fundos, e as respectivas despesas devem ser registradas em contas próprias, inclusive as patrimoniais, segregadas das demais contas da entidade.

Composição das Receitas e Despesas

Item 13 da ITG 2002: Os benefícios concedidos pela entidade sem finalidade de lucros a título de gratuidade devem ser reconhecidos de forma segregada, destacando-se aqueles que devem ser utilizados em prestações de contas nos órgãos governamentais.

Item 16 da ITG 2002: O benefício concedido como gratuidade por meio da prestação de serviços deve ser reconhecido pelo valor efetivamente praticado.

Item 19 da ITG 2002: O trabalho voluntário deve ser reconhecido pelo valor justo da prestação do serviço como se tivesse ocorrido o desembolso financeiro.

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RESULTADOS: particularidades do terceiro setor

Gratuidades: serviços prestados de forma gratuita. De forma voluntária (Estatutária) ou para atendimento Lei 12.868/13 (CEBAS)

Voluntariado: serviços obtidos de forma voluntária.

ITG 2002: Gratuidades

Item 10: Os registros contábeis devem evidenciar as contas de receitas e despesas, com e sem gratuidade, superávit ou déficit, de forma segregada, identificáveis por tipo de atividade.

Educação Saúde Assist. Social

(+) Receitas:

Da atividade, sem gratuidade

Com gratuidades (Lei 12.868/13)

(-) Despesas:

Da atividade, sem gratuidade

Custo das gratuidades

(=) Superávit/ Déficit

Prestação de contas aos órgãos governamentais, por tipo de atividade.

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3. DESPESASCom restrição3.1. Programas/atividades3.1.1. Educação 3.1.2. Saúde3.1.3. Assistência social3.1.4. Direitos humanos3.1.5. Meio ambiente3.1.7. Projeto A3.1.8. Projeto B3.1.9. Convênio A3.1.10. Convênio B3.2. Gratuidades3.2.1. Custo das gratuidades: Assistência social3.2.2. Custo das gratuidades: Saúde3.2.3. Custo das gratuidades: Educação3.3. Voluntariado3.3.1. Custo do voluntariado

Sem restrição3.4. Recursos humanos3.4.1. Salários3.4.2. Encargos3.4.3. benefícios3.5. Pessoal sem vínculo3.5.1. Honorários/ ajuda de custo3.6. Despesas administrativas3.6.1. Aluguéis, água, energia, telefone, seguros3.6.2. Locação equipamentos, assinaturas3.6.3. Material consumo/ limpeza/ escritório/ impressões3.6.4. Serviços terceirizados, combustível3.6.5. Perdas estimadas com créditos liq. duvidosa 3.6.6. Depreciação3.7. Financeiras3.7.1. Despesas bancárias3.7.2. Despesas financeiras3.5. Materiais doados3.5.1. Materiais doados utilizados

Composição das Despesas – Programas/Atividades

DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOSCom restrição3.1. Programas/atividades3.1.1. Educação3.1.1.1. Salários3.1.1.2. Encargos3.1.1.3. Materiais3.1.1.4. Transporte, etc3.1.2. Saúde3.1.2.1. Salários3.1.2.2. Encargos3.1.2.3. Materiais3.1.2.4. Transporte, etc

RECONHECER AS DESPESAS POR

TPO DE PROGRAMA/

ATIVIDADE

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Composição das Despesas – Segregar por Atividades

DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOSCUSTOS

Pessoal próprioServiços de terceirosMateriaisManutenção e reparoDepreciaçãoProvisões (férias, 1/3 férias, 13º salário)Contribuições previdenciárias (COTA/RAT/3ºs)Contribuições sociais (COFINS/CSLL)GratuidadesVoluntariado

(=) CUSTOS TOTAIS

ASSISTÊNCIA SOCIAL

Composição das Despesas – Segregar por Atividades

DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOSCUSTOS

Pessoal próprioServiços de terceirosMateriaisManutenção e reparoDepreciaçãoProvisões (férias, 1/3 férias, 13º salário)Contribuições previdenciárias (COTA/RAT/3ºs)Contribuições sociais (COFINS/CSLL)GratuidadesVoluntariado

(=) CUSTOS TOTAIS

SAÚDE

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Composição das Despesas – Segregar por Atividades

DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOSCUSTOS

Pessoal próprioServiços de terceirosMateriaisManutenção e reparoDepreciaçãoProvisões (férias, 1/3 férias, 13º salário)Contribuições previdenciárias (COTA/RAT/3ºs)Contribuições sociais (COFINS/CSLL)GratuidadesVoluntariado

(=) CUSTOS TOTAIS

EDUCAÇÃO

Composição das Despesas – Segregar por Atividades

DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOSDESPESASAdministrativas

SaláriosEncargos sociaisImpostos e taxasAlugueisServiços geraisManutençãoDepreciaçãoMateriais de consumo Perdas

FinanceirasReceitas financeirasDespesas financeiras

ASSISTÊNCIA SOCIAL

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Composição das Despesas – Segregar por Atividades

DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOSDESPESASAdministrativas

SaláriosEncargos sociaisImpostos e taxasAlugueisServiços geraisManutençãoDepreciaçãoMateriais de consumo Perdas

FinanceirasReceitas financeirasDespesas financeiras

SAÚDE

Composição das Despesas – Segregar por Atividades

DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOSDESPESASAdministrativas

SaláriosEncargos sociaisImpostos e taxasAlugueisServiços geraisManutençãoDepreciaçãoMateriais de consumo Perdas

FinanceirasReceitas financeirasDespesas financeiras

EDUCAÇÃO

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Apropriação de custos e despesas – Segregar por Atividades

COMO APROPRIAR CORRETAMENTE OS CUSTOS E DESPESAS?

a) Salários

b) Materiais

c) Depreciação

d) Energia elétrica

e) Telefone

f) Serviços terceirizados

g) Gratuidades

Salários: quantidade de horas trabalhadas

Materiais: quantidade de materiais solicitados

Depreciação: metragem utilizada

Energia elétrica: potencial de consumo dos equipamentos elétricos

Telefone: número de funcionários ou número de pessoas atendidas

Serviços terceirizados: conforme utilização

Gratuidades: conforme utilização pela atividade (educação, saúde, assistência social)

4. RECEITAS

Com restrição4.1. Programas/Atividades4.1.1. Educação 4.1.2. Saúde4.1.3. Assistência social4.1.4. Direitos humanos4.1.5. Meio ambiente4.3. Subvenções4.3.1. Federais4.3.2. Estaduais4.3.3. Municipais4.3.4. Privadas4.4. Contribuições4.4.1. Governamentais4.5. Convênios4.5.1. Prefeitura – Convênio A4.5.2. Prefeitura – Convênio B4.6. Doações4.6.1. Doações de pessoa jurídica4.6.2. Doações de pessoa física4.7. Gratuidades4.7.1. Gratuidades4.8.Trabalho voluntário4.8.1.Trabalho voluntário4.9. Rendimento financeiro4.9.1. Projeto A

Sem Restrição4.10. Serviços prestados4.10.1. Educação4.10.2. Saúde4.11. Outras4.11.1. Contribuições de associados4.11.2. Doações de pessoa jurídica4.11.3. Doações de pessoa física4.11.4. Campanhas de arrecadação4.11.5. Ganhos venda de bens4.12. Financeiras4.12.1 Receitas de aplicações financeiras4.12.2. Descontos obtidos/ juros4.13. Demais4.13.1. Aluguéis,4.14.2. Arrendamentos

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Composição das Receitas – Segregar por Atividades

DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOSRECEITAS OPERACIONAIS

IdososOUTRAS RECEITAS

DoaçõesCampanhas de arrecadaçãoSubvenções:

FederaisEstaduaisMunicipais

ConvêniosGRATUIDADES

Gratuidades: Isenção do INSS PatronalVOLUNTARIADO

Voluntariado obtido(=) TOTAL DE RECEITAS

ASSISTÊNCIA SOCIAL

Composição das Receitas – Segregar por Atividades

DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOSRECEITAS OPERACIONAIS

Receitas SUS – Pacientes internosReceitas SUS – Pacientes externosReceitas Convênios/Particulares – Pacientes internosReceitas Convênios/Particulares – Pacientes externos

OUTRAS RECEITASDoaçõesCampanhas de arrecadaçãoSubvenções:

FederaisEstaduaisMunicipais

ConvêniosGRATUIDADES

Gratuidades: isenção do INSS PatronalVOLUNTARIADO

Voluntariado obtido(=) TOTAL DE RECEITAS

SAÚDE

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Composição das Receitas – Segregar por Atividades

DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOSRECEITAS OPERACIONAIS

Mensalidades Infantil/ Fundamental/ Médio/ SuperiorMatrículas Infantil/ Fundamental/ Médio/ SuperiorCursos extra-curriculares

OUTRAS RECEITASDoaçõesCampanhas de arrecadaçãoSubvenções:

FederaisEstaduaisMunicipais

ConvêniosGRATUIDADES

Gratuidades: isenção do INSS PatronalVOLUNTARIADO

Voluntariado obtido(=) TOTAL DE RECEITAS

EDUCAÇÃO

RECEITAS DESPESASRECEITAS OPERACIONAIS CUSTOS E DESPESAS OPERACIONAIS

Com Restrição Com Programas (Atividades)

Programa (Atividades) de Educação Educação

Programa (Atividades) de Saúde Saúde

Programa (Atividades) de Assistência Social Assistência Social

Programa (Atividades) de Direitos Humanos Direitos Humanos

Programa (Atividades) de Meio Ambiente Meio Ambiente

Gratuidades Gratuidades Concedidas

Trabalho Voluntário Trabalho Voluntário

Rendimentos Financeiros DESPESAS OPERACIONAISSem Restrição Administrativas

Receitas de Serviços Prestados Salários

Contribuições e Doações Voluntárias Encargos Sociais

Ganhos na Venda de Bens Impostos e Taxas

Rendimentos Financeiros Aluguéis

Outros Recursos Recebidos Serviços Gerais

Manutenção

Depreciação e Amortização

Perdas Diversas

Outras despesas/receitas operacionais

Restritos: Aplicação específica

Restritos: Aplicação específica

Sem Restrição: Livres Sem Restrição:

Livres

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Exemplos

Exemplo de doações para custeio

Incondicionais: reconhecer como receita, no momento do recebimento

Ativo Passivo

Circulante

Disponível

Recursos sem restrição X

Demonstração do Resultado

Receitas sem restrições:

(+) Contribuições e doações voluntárias XDespesas:

(-)

(=) Superávit/Déficit

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Exemplo de doações para custeio

Condicionais: reconhecer como receita somente quando o recurso for utilizado (aplicação específica).

Ativo Passivo

Circulante Circulante

Disponível Doações/ Subvenções a realizar

Recursos com restrição Y Doações vinculadas com aplicação específica Y

Reconhecer no resultado no mês que for utilizado o recurso (competência)

Integração entre as contas

Exemplo: Entidade recebe recursos de convênio, para aplicação no custeio (salários).

1ª etapa: reconhecimento do Ativo e Passivo

2ª etapa: reconhecimento da Despesa

3ª etapa: reconhecimento da Receita

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Integração entre as contas

Exemplo: Entidade recebe recursos de convênio, para aplicação no custeio (salários).

1. Ativo 2. PassivoBanco cta movto – recursos com restrições: convênio X

Recursos de entidades – Convênio X

3. Despesa 4. ReceitaCom restrição:Salários Convênio X

Com restriçãoReceitas Convênio x

1ª etapa2ª etapa 3ª etapa

Doações em forma de ativos

Aquelas que integrarão o Patrimônio (imóveis, terrenos, máquinas, equipamentos, instalações, veículos).

Necessário avaliar a origem: Público ou Privado?

Público: Ativar o bem doado e reconhecer como “subvenções governamentais a realizar”, no Passivo. Reconhecer no resultado pela vida útil do bem (Despesa e Receita)

Privado: Ativar o bem doado e reconhecer como “doações patrimoniais”, no Patrimônio Líquido. Reconhecer no resultado pela vida úítil do bem (Despesa)

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Importância da Contabilidade no Terceiro Setor

Contribuir para a gestão da entidade (identificaçãode onde e como estão sendo aplicados/ utilizados os recursos)

Prestação de contas junto aos financiadores(doadores, subvencões, associados, parceiros, projetos, convênios, sociedade, órgãos governamentais, etc)

Atendimento requisitos previstos na Lei 12.101/09 e 12.868/13 - CEBAS

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