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estescutista O Junta de Núcleo | Corpo Nacional de Escutas | nº 146 | Jun | 2012 40 Anos do Núcleo Oeste Arena Principal Chefe do Núcleo Oeste: Rui Pedro À Fogueira Com...

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Page 1: Oestescutista nº 146 - oeste.escutismo.pt · a realização do XXII ACANAC, atividade que mar - cará também de forma vincada a vida escutista de todos os que nele tiverem a possibilidade

estescutistaOJunta de Núcleo | Corpo Nacional de Escutas | nº 146 | Jun | 2012

40 Anos do Núcleo Oeste

Arena Principal

Chefe do Núcleo Oeste: Rui Pedro

À Fogueira Com...

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Ficha T´écnica

Propriedade do Corpo Nacional de Escutas, Escutismo Católico Português, Núcleo do Oeste (Instituição de Utilidade Pública). Directora: Ana Marreneca. Subdirectores: Cláudia Costa e Diogo Santos. Design e Paginação: Nuno Paixão. E-Mail: [email protected]. Publicação On-line Bimensal.

Sumário

Check-In

Olá Escuteiros,Como não podia deixar de ser, e

de modo a marcar o grande momento que vivemos, dedicaremos a presente edição inteiramente à comemoração do quadragésimo aniversário do nosso Núcleo.

Por isso mesmo, e para começar a apurar a vossa curiosidade digo-vos que ao longo desta edição encontra-rão muitas curiosidades sobre quem somos enquanto Núcleo. E se falamos das nossas origens percebemos rapi-damente que será uma edição muito condimentada e servida com um to-

que de nostalgia!O Núcleo do Oeste foi um sonho de alguns que começou há quarenta anos,

é, actualmente, a realidade de muitos e será, tenho a certeza, o futuro de muitos mais! E sem dúvida, que nunca deixará de ser “aquela Máquina!”

Aproveito também esta edição para me despedir. Esta será a última vez que vos escrevo enquanto directora desta redacção.

Foi com muito orgulho e com o desejo de não deixar “morrer” o Oestes-cutista que aceitei o desafio e desafiei os vários elementos desta equipa; numa perspectiva de renovação e de tornar mais acessíveis e interactivas as novidades e os laços que unem os diversos pontos do nosso Oeste.

Não foi uma tarefa fácil, como nunca o é modificar os velhos hábitos, mas penso que não deixando de ter em conta o nosso passado é extremamente ne-cessário focar o nosso olhar no futuro! Foi esta a mensagem que sempre tentei passar à minha equipa.

A eles me dirijo, agora, com um enorme apreço, foi, sem dúvida, um prazer e uma honra poder contar com todos os elementos, que fizeram e ainda fazem parte desta equipa, na grande aventura que é estar ao serviço dos outros. A to-dos o meu mais sincero Obrigado! Tenho a certeza que não deixarão esquecer esta “base histórica” que é o Oestescutista, tornando-a cada vez mais um meio de divulgação, contacto e troca de experiências entre os vários agrupamentos.

Parabéns a todos os que fizeram/ fazem parte deste Núcleo fantástico! Foi uma honra estar ao vosso serviço!

Despeço-me com o pensamento que terei sempre na memória “uma vez escuteira, PARA SEMPRE ESCUTEIRA”, por isso deixo-vos com nostalgia mas com a esperança de nos voltarmos a encontrar num próximo acam-pamento!

Uma canhota amiga e desejos de boa caça/pesca,(Para) Sempre Alerta para Servir

A directora,Ana Marreneca

020305060911121517

Check-InMensagemTendaArena PrincipalÀ Fogueira Com...CovilAbrigoDPCSOesteConcursos

434446

Radar d’OesteEstante de CampoCaminho a Seguir

Agrupamento +Flash

1717Pulsar do Oeste

122 Torres Vedras337 Caldas da Rainha512 Peniche516 Bombarral647 S. Mamede da Ventosa710 Benedita753 Óbidos869 S. Martinho do Porto997 Azueira1103 Santo Isidoro1188 Milharado1279 Ponte do Rol

21 2224252727303435363740

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Mensagem

Caros amigos,

Estamos quase no final deste ano escutis-ta, período em que muitos dos nossos escuteiros fazem as suas promessas e vêm assim reconheci-do o esforço que puseram na sua formação e no seu desenvolvimento pessoal. Muitos também preparam-se para as grandes atividades que o verão proporciona, em especial neste ano com a realização do XXII ACANAC, atividade que mar-cará também de forma vincada a vida escutista de todos os que nele tiverem a possibilidade de participar. A todos desejo que este ano escutista esteja, e continue, a proporcionar o crescimento individual e a felicidade de fazer parte desta nos-sa grande família.

Também a realização do S. Jorge, no passado dia 22 de Abril em Peniche, é razão para nos enchermos de orgulho pela forma como decorreu. Mais uma vez o Oeste demonstrou a sua capacidade de organização e mobilização na forma como conseguiu acolher os quase 6500 escuteiros da região que vieram até nós.

A forte adesão dos agrupamentos do Oeste a esta atividade foi também motivo de satisfação e mostra de modo inequívoco a forma como aderimos às coisas quando as sentimos como nossas.

Não posso deixar aqui de salientar a forma incansável como os agrupa-mentos locais, com o especial destaque de alguns dos seus dirigentes, trabalha-ram na organização e montagem desta atividade.

Temos neste ano mais uma causa de júbilo, o 40º aniversário do Núcleo do Oeste. Quatro décadas de caminho, trabalho, dedicação e esforço de tantos que o sonharam, o concretizaram e o trouxeram até hoje. Uma referência especial a D. Manuel Clemente, que teve a ousadia de ser o primeiro chefe “oficioso” do Nú-cleo do Oeste, facto que muito nos orgulha e engrandece.

O nosso núcleo não é apenas uma mera divisão geográfica e administra-tiva no seio do CNE. O Oeste nasce de uma identidade própria e de uma ne-

cessidade de convergência interna e de autonomia, numa época em que a comunicação com a capital seria algo moroso e complicado. Comunicava-se

por carta e não se esperava uma resposta em menos de uma semana, uma deslocação a Lisboa era algo que requeria atempada preparação e o uso

de todo um dia bem gerido.

Mudaram os meios que temos ao nosso dispor, comunicamos com facilidade e temos possibilidade de nos deslocarmos com rapi-

dez, no entanto também nós somos cada vez mais solicitados e o 4

Mensagem

nosso tempo mais escasso, mantendo-se assim válidos todos os pressupostos que levaram ao nascimento do Núcleo do Oeste como forma de combate à nossa “insularidade”.

Deste periferísmo soubemos criar a nossa própria centralidade, formá-mos uma identidade própria, um bairrismo saudável, identificamo-nos como um todo, orgulhamo-nos do que somos e da qualidade do que fazemos. Com os pés bem assentes na terra, amamo-la e orgulhamo-nos da nossa predominante rura-lidade, sentimos o Oeste como a nossa casa.

Divididos nos 32 agrupamentos que nos compõem, separados pelos mais de 100 kms desta faixa territorial, sabemos unir-nos em prol dos nossos projetos, remamos num só sentido e fazemos consensos nas nossas diferenças. São estes sinais da maturidade do Oeste que sabe acima de tudo ser grande na humildade do serviço.

É imbuído neste sentimento que me orgulho de ser chefe de núcleo neste momento marcante da vida do Oeste e que tudo farei para preservar.

Parabéns OESTE, venham mais 40!

Rui PedroCn

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Tenda

“Parabéns Núcleo do Oeste”

Alerta escuteiros e marinheiros do Oeste,

Como sabemos o nosso Núcleo do Oeste está a completar 40 anos de exis-tência. Que data bonita e que merece ser comemorada e vivida por todos nós, escuteiros e marinheiros deste nosso querido Oeste.

Quando começou esta aventura eu nem sequer era nascido e com toda a certeza muitos de vós que estais a ler este texto também não; outros provavel-mente já. Mas esta é a beleza da história; muitos passam mas a aventura, essa continua, com uma alegria e uma garra sempre renovadas, com a missão de dei-xarmos o mundo um pouco melhor do que como o encontrámos. A história já vai longa, não é? Esta comemoração dos 40 anos do nosso Núcleo faz-me recordar um episódio da vida de Pedro Arrupe, um Padre Jesuíta, missionário no Japão, mas que, de uma forma surpreendente, chegou a Superior Geral dos Jesuítas, em 1965. Estava ele a evangelizar no Japão e, num ciclo de catequeses, reparou que um dos ouvintes estava sempre muito atento e era sempre assíduo e pontual. Ao fim de algumas catequeses ele foi tentar conhecer este ouvinte muito empenha-do. O Pe. Pedro ficou espantado com as palavras deste homem: “eu não escuto nada do que está a ensinar porque fiquei surdo, mas fique sabendo de uma coisa; eu acredito naquilo que o senhor padre acredita”.

Quem iniciou esta aventura do Núcleo do Oeste acreditava no ideal de BP, vivido intensamente neste Oeste. Por isso colocaram as mão à obra e o edifica-ram. Nós, escuteiros do presente, não estivemos na edificação inicial, mas acredi-tamos naquilo que eles acreditaram; aceitamos como verdadeiro aquilo que eles aceitaram e continuamos nós a sua obra. É uma graça para todos nós fazermos parte desta história. História longa, feita de muitas vidas concretas que acredita-ram sempre naquilo que outros acreditaram. Continuemos sempre a acreditar e a edificar este Núcleo do Oeste.

Termino dizendo que o Oeste é aquela máquina porque sempre teve com base a sua Identidade Católica. Por isso o Senhor Jesus nunca nos abandonou.

Continuemos a fazer escutismo aqui no Oeste, tendo sempre esta base, na cer-teza que o Senhor está sempre connosco.

Parabéns Núcleo do Oeste!

Pe Jorge Sobreiro

Arena Principal

40 Anos do Núcleo Oeste

Sem dúvida que esta é uma daquelas datas que se tornam obrigatórias recordar! Não é todos os dias que o Núcleo, que tanto nos diz a todos, come-mora o seu 40º Aniversário. Aquilo que começou como um sonho e uma forte necessidade, acabou por se tornar num Núcleo da Região de Lisboa com 2763 elementos (616 Lobitos, 800 Exploradores, 543 Pioneiros, 305 Caminheiros e 499 Animadores) distribuídos por 32 Agrupamentos.

Muitos foram aqueles que lutaram para tornar um sonho em algo que to-mamos como adquirido nos dias de hoje. Muitas foram as caras por trás destes sacríficios, mas nesta edição pretendemos homenagear e relembrar aqueles que tomaram o “fardo” de carregar o Núcleo às suas costas. Iremos relembrar todos os chefes do Núcleo do Oeste, mas para compreender o trabalho destes dirigentes notáveis, é importante relembrar um pouco da história do Núcleo. Como diz o ditado: “Queres saber para onde vais, conhece de onde vens”.

Durante a década de 40 e 50 foram muito tímidos os passos que o Escutis-mo deu no território que hoje é associado ao Núcleo Oeste, nomeadamente atra-vés de grupos de escuteiros no Bombarral, Moita de Ferreiros (Lourinhã), Ericeira e Caldas da Rainha. No entanto, foram os anos sessenta que impulsionaram deci-sivamente a formação do Núcleo devido à criação do grupo nº 45 do Seminário Liceal de Penafirme, do Agrupamento nº 122 de Torres Vedras e do Agrupamento nº 58 de Alcobaça. A abertura destes grupos de escuteiros acabou por conjugar as “personagens” que decidiram avançar com o sonho de criar o Núcleo do Oeste. A Junta Regional situava-se em Lisboa, na época tanto as acessibilidades como as comunicações eram bastante difíceis, o que tornava muito complicado dina-mizar o Escutismo na região Oeste. Desta forma, um grupo de dirigentes reuniu--se e acabou por formar a Junta Local do Oeste que seria responsável por dinami-zar o futuro Núcleo do Oeste, bem como seria responsável pelo crescimento do Escutismo nessa região. Para tal, era necessário existir uma cabeça que liderasse esta Junta Local do Oeste. Começou por ser o Pe. Cerca (1972 – 1974), seguido do actual bispo do Porto, D. Manuel Clemente (1974 – 1976) e por fim o chefe Mário Pedro (1976 – 1978) que acabou por ser o primeiro chefe de Núcleo nomeado em Ordem de Serviço Nacional.

A partir daí seguiu-se o crescimento do sonho (que pretendia que exis-tisse pelo menos um agrupamento em cada um dos 10 concelhos do Nú-cleo) e actualmente a sua manutenção. Nas palavras de D. Manuel Clemen-te, referindo-se ao início do Núcleo do Oeste: “Magnífico tudo, quando não havia autoestradas nem telemóveis, mas muita vontade de crescer-mos unidos, de Mafra a Alcobaça.”A verdade é que se pode dizer que foi um sonho com visão, uma vez que o Núcleo do Oeste fundou bem as suas raízes.

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Arena Principal

Terminado este pequeno apontamento histórico, é tempo então de ver o Oeste através dos vários chefes de Núcleo. Conseguimos obter os testemunhos de 7 dos 11 homens que tomaram o Núcleo como um dos desafios da sua vida. Mas como pretendemos homenagear todos, poderão ver quem são os homens por detrás do sonho.

Como não poderia deixar de ser perguntado, é sempre importante co-nhecer as motivações que levaram estes homens notáveis a candidatarem-se

ou a assumirem este cargo perante a chefia de Núcleo. As respostas não po-deriam deixar de ser variadas: “antes do Núcleo ser oficializado existia a Jun-

ta Local do Oeste que era constituida por mim (chefe Mário Pedro), pelo Manuel Clemente e pelo Padre Alfredo Cerca e que resultou da neces-

sidade de apoiar e congregar os Agrupamentos existentes” (chefe Má-rio Pedro), “proposta de outros dirigentes, designadamente anteriores

Chefes de Núcleo” (chefe José Machado), tal como aconteceu com o chefe José Damas “Foi também um convite e desafio protagonizado

Arena Principal

por alguns dirigentes do Núcleo” ou ainda “Assumpção na liderança de um pro-jecto “rumo ao ano 2000!”” (chefe João Quintas). No entanto, em todos se sentem as palavras que nos foram dirigidas pelo chefe Paulo Marreneca, “Servir o Núcleo dando Exemplo pela Acção”.

Como em qualquer processo de crescimento, os pontos fortes de cada mandato vão variando, no entanto, em todos vemos alguns pontos comuns, como o Centro Escutista do Oeste, a expansão de Agrupamentos, a organização de festivais e grandes acampamentos, bem como a formação de guias e diri-gentes. Mas como nem sempre alcançamos tudo o que desejamos, foi pedido também a cada antigo chefe de Núcleo que nos falassem um pouco dos sonhos que ficaram por realizar. Os seus projectos tinham objectivos diferentes pelo que naturalmente as respostas acabam por acompanhar os mesmos. Deste modo fi-cou o desejo do chefe José Machado de realizar “Um maior acompanhamento ao nível local, dos magnifícos dirigentes do nosso núcleo”, do chefe João Quintas de terminar “a construção do Centro Escutista do Oeste que veio a concretizar-se mais tarde” ou do chefe José Damas de “a constituição de sub-núcleos (...), tínha-mos a perceção que crescíamos em quantidade em detrimento da qualidade e a dimensão da área geográfica do Oeste era muito grande para o acompanha-mento que a Junta de Núcleo pretendia fazer”. Quanto aos fundadores D. Manuel Clemente e chefe Mário Pedro, a resposta é ûnanime: “Penso que realizámos as acções a que nos propusemos...”. O mais recente desejo por realizar é o do mais recente antigo chefe de Núcleo, o chefe Paulo Marreneca, que deixa como desejo por realizar “elevar o Núcleo do Oeste a Região do Oeste”.

E como não poderia deixar de ser, pedimos que nos dissessem numa só pa-lavra como descreveriam a passagem pela Junta de Núcleo. Chefes aproveitaram a “Ponderação” para alcançar mais (chefe João Quintas) e outros que direcciona-ram o “Serviço” ao crescimento do Núcleo (chefe Paulo Marreneca). Outros não conseguiam descrever toda uma passagem numa palavra mas que nos deixam um lema que deve ficar na cabeça de todos os escuteiros: “Sempre alerta para Servir” (chefe José Damas). Pelas suas palavras é facilmente perceptível que ape-sar de diferentes, e de conduzirem projectos com particularidades diferentes, o rumo foi sempre o mesmo: o crescimento e afirmação do Núcleo do Oeste com uma identidade própria dentro da Região de Lisboa. A todos aqueles que aju-daram ao nascimento e crescimento do sonho fica o nosso obrigado, mesmo sabendo que o escuta não necessita de o dizer, mas existem momentos em que o sentimento se sobrepõe à razão e a isso obriga.

Poderão ver as entrevistas na íntegra, no suplemento a esta edição, e aí poderão ver mais curiosidades associadas a estas “caras” que dirigi-ram o Núcleo do Oeste até aos dias de hoje.

Diogo SantosTigre Determinado

Alfredo Cerca(1972 - 1974)

Manuel Clemente(1974 - 1976)

Rui Pedro(desde 2011)

Paulo Marreneca(2005 - 2011)

Domingos Antunes(1999 - 2005)

João Quintas(1996 - 1999)

Arlindo Monteiro(1990 - 1996)

José Damas Antunes(1987 - 1990)

José Machado(1981 - 1984)

Jorge Neves(1978 - 1981 e1984 - 1987)

Mário Pedro Marques(1976 - 1978)

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À Fogueira Com... À Fogueira Com...

40 Anos do Núcleo do Oeste: Chefe de Núcleo

Nome Completo: Rui Duarte Pedro

Data de Nascimento: 22-06-1967

Agrupamento/s que Representou: 601 Vilar

Idade de Entrada no Movimento: 9 anos

Razão de Entrada no Escutismo: Porque os meus pais me mandaram! E para que não fiquem cho-cados com a resposta passo a explicar: Fui elemento fundador da alcateia que deu origem ao agrupamen-to do Vilar, como tal e até essa data, não fazia a menor ideia do que seria o escutismo. Portanto, se não me tivessem mandado, de certe-za que não teria entrado, pelo menos nessa altura.

Razão da Candidatura a Chefe de Núcleo do Oeste: Fiz parte durante dois mandatos das equipas extraordinárias que compuseram a JNO, durante esse tempo muito foi feito no Oeste, quer em termos físicos com a conclusão das obras do CEO, quer em termos pedagógicos e humanos com a realização de excelentes atividades e com a criação de uma unidade no Oeste que penso que poucas vezes tenha existido. Senti a responsabilidade de garantir a continuidade do trabalho realizado e a manutenção do rumo que o Oeste tinha encontrado. A par deste sentimento surgiu uma equipa que prontamente aderiu ao projeto e deu força à ideia. Não posso deixar de mencionar a responsabilidade do chefe João Quintas, que atempadamente foi agitando as consciências para a concreti-zação deste projeto.

Quais considera as grandes qualidades do Núcleo: A grande qualidade do Oeste é a sua unidade, dentro da sua diversidade e dispersão geográfica. Te-mos um leque alargado de realidades nos nossos agrupamentos, desde impor-tantes centros urbanos até pequenos meios rurais com escassos habitantes, no

entanto existe uma identidade comum que nos une como um todo. Por outro lado temos gente de grande valor e generosidade espalhados por todo o nú-

cleo, que sabe mostrar o seu valor sempre que se grita “Alerta” para uma gran-de atividade, ou na forma construtiva como decorrem os nossos Conselhos

de Núcleo.

Numa palavra-chave como descreveria a passagem até agora pela chefia de núcleo? Trabalho

De que forma pretende a Junta de Núcleo comemorar os 40

Anos do Núcleo Oeste? Como é sabido, não está planeada nenhuma atividade específica para comemorar este aniversário, no entanto é nossa intenção que este fato seja evidenciado e celebrado em todas as actividades e durante todo o ano de 2012.

Podia explicar a razão da escolha da insígnia comemorativa dos 40 Anos do Núcleo? Antes de mais, a ideia de um símbolo para o aniversário do Núcleo surgiu no sentido de se criar uma imagem que durante este ano cons-tasse em todas as comunicações oficiais do Núcleo, nos ofícios, e-mails… e que desta forma marcasse o fato. Assim sendo o Departamento de Comunicação e Imagem do Núcleo, com a colaboração do Pedro Ferreira, do Bombarral, criou esta imagem, que transmite a informação do quadragésimo aniversário, associa-da aos símbolos do Oeste (o sol, o mar e a gaivota) e às cores dos nossos lenços formando um círculo que nos une como um todo.

A gaivota, o horizonte, o mar e o sol são os símbolos do nosso Nú-cleo. Revê o Núcleo nos mesmos? Mudaria algum? O que significam para si enquanto chefe de Núcleo? Penso que acima de tudo o Oeste se revê neste símbolo e se identifica com ele. Se mudaria algum? Não. No entanto e como resi-dente e natural do limite interior do Núcleo diria que talvez lhe falte uma referên-cia às serras, afinal todo o limite interior é formado pelas Serras dos Candeeiros, Montejunto e todas as outras mais pequenas que a ligam à Serra de Sintra. Para além disto parece-me haver um único local de onde se avista todo o Núcleo do Oeste e refiro-me, claro, ao Montejunto.

Aos elementos do símbolo do Oeste dou-lhe os seguintes significados:- A força do mar sempre em movimento.- A tranquilidade do pôr-do-sol que tanto admiramos.- A liberdade do voo da gaivota.

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11

Covil

No corrente ano escutista, o núcleo do oeste foi anfitrião da grande atividade regional – S. Jorge. O palco desta ativida-de foi toda a cidade de Peniche, no dia 22 de Abril, onde todos os escuteiros da região puderam conviver e crescer mais um pouco.

Esta teve inicio com a Celebração Eucarística seguida do almoço. Após energias repostas, o Lobitos caminharam para mais uma aventura. Os Lobitos fo-ram transportados para a época em que Jesus nasceu, tendo que superar alguns

desafios. Todo este ambiente foi recriado dentro do Forte de Peniche, onde todos os núcleos tiveram oportunidade de viver cada etapa do nascimento de Jesus.

Mais uma atividade carregada de alegrias e muitos sorrisos. Uma atividade que acima de tudo teve um saldo positivo para os nossos Lobitos. Saíram de lá cansados mas muito felizes, pois conheceram muitos outros Lobitos e fizeram novos amigos.

Segue-se uma próxima caçada, onde os lobitos aprenderão a viver na Terra Prometida com Moisés. Aceitas esta nova aventura?

Boa caça/ Boa Pesca

Secretaria Pedagógica da I do Oeste

12

Abrigo

Atividade de Referência III Secção8 e 9 de Julho de 2012

CEO – Centro Escutista do Oeste – Salir do Porto

Nos passados dias 8 e 9 de Ju-nho de 2012, a Secretaria Pedagógica da III Secção organizou a Atividade de Referência com tema “A Caminho de Rivendel” do imaginário do Senhor dos Anéis.

Esta atividade teve a participa-ção de 17 Agrupamentos: Alcobaça, Torres Vedras, Mafra, Peniche, Bom-barral, Coz, Campelos, Valado dos Fra-des, Alfeizerão, Famalicão, S. Pedro da Cadeira, Azueira, Alguber, Maiorga, St. Isi-doro, Silveira e Milharado. Estes 17 Agrupamentos contribuiram para atividade com 30 Equipas e 163 Pioneiros.

O Caminho para Rivendel iniciou por voltas das 20h30m onde as Equipas realizaram o chek in e foram distribuídas pelos respetivos subcampos.

Por volta das 23h teve lugar a Festa de Aniversário de Baggins. Nesta fes-ta foi apresentado o imaginário da atividade, a apresentação da Irmandade do Anel, concerto de bombos, as Equipas apresentaram o personagem que mais se identificavam e depois sim… a Festa de Aniversário de Baggins… um momento de convívio contribuído pelas Comunidades.

No dia seguinte, dia 9, o Shire acordou. Depois da oração da manhã e do pequeno-almoço, tiveram lugar as oficinas.

Os Pioneiros tiveram oportunidade de participar na oficina de Antea Swot destinado aos Guias e Sub-Guias, Secretaria / Tesouraria, Guarda Material / Prote-ção Civil, Socorrismo, Intendente / Cozinha e Animação.

Nas oficinas, os elementos das Equipas foram divididos consoante a sua função na sua Equipa. Assim cada elemento teve a oportunidade de fazer uma partilha sobre a sua função com outros Agrupamentos.

Na parte da tarde, o mais esperado… o raide.O raide era em “malha” e a gestão do tempo era da parte das Equipas.

Nos postos tiveram que prestar provas das oficinas que foram ministradas na parte da manhã.

Depois deste Empreendimento, tivemos a Eucaristia, ministrada pelo Assistente do Núcleo Pe Jorge Sobreiro.

No final da atividade, foram mencionadas as classificações e apresentado o Hino da Atividade.

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1413

Abrigo Abrigo

Agradecimentos:Junta de Freguesia Salir do Porto pela cedência de espaço para os jogos do

raide;Ch. José Cecílio – Agr. 997 Azueira pelo Grupo de Bombos;Ch. Rui Pedro e Pe Jorge Sobreiro – avaliadores oficiais das caracterizações;A todos os formadores das oficinas - Dirigentes João Pedro, Nuno Trindade,

Fernando, Dionísio Oliveira, Selma Faustino, Áurea Filipe e Ricardo Conceição;E… a todos os Pioneiros e Dirigentes pela magnifica atividade.

Boa caça

Secretaria Pedagógica da III Oeste

Comunidades

Nº Agrupamento Nomes Total Posição

58 AlcobaçaEgas Moniz 2065 19º

Salgueiro Maia 2090 18º

122 Torres Vedras

Fernando Pessoa 2600 10º

Galileu Galilei 2570 11º

Nélson Mandela 2475 14º

488 MafraCleópatra 1700 26º

Leonardo da Vinci 1890 23º

512 Peniche

D. Afonso Henriques 1925 21º

Luís de Camões 1808 25º

Neil Armstrong 1910 22º

Fernando Pessoa 2550 12º

516 Bombarral Albert Einstein 2660 7º

522 CozFernando Pessoa 2155 17º

Martin Luther King 2250 15º

648 Campelos Vasco da Gama 2203 16º

735 Valado dos Frades Neil Armstrong 1850 24º

909 AlfeizerãoMadiba 2735 5º

D. Dinis 2785 4º

924 Famalicão Albert Einstein 1675 27º

983 S. Pedro da Cadeira Vasco da Gama 2881 1º

997 Azueira Bear Grylls 2805 3º

1007 Alguber Cristovão Colombo 2683 6º

1097 MaiorgaFernando Pessoa 2615 8º

Gandhi 2615 8º

1103 St. Isidoro Joana d’Arc 1500 28º

1183 Silveira Vasco da Gama 2000 20º

1188 Milharado

Neil Armstrong 2490 13º

Martin Luther King 2613 9º

Nuno Álvares Pereira 0 -

D. Afonso Henriques 2856 2º

Hino da Actividade de Referência

1) Toda gente sabe que os Pioneiros são bons de demaisNunca esquecem o caminhoUm Pioneiro nunca vai sozinhoCom o kit raide, colete refletorToda gente sabe que o Pioneiro é bom demais.

2) Toda gente sabe que o Pioneiro gosta de aprenderE ter coisas para fazerOficina de Animação e Protecção CivilToda gente sabe que os Pioneiros gostam de aprendem.

REFRÃOOs Pioneiros do Núcleo sãoOs Pioneiros do Núcleo sãoA melhor SecçãoVerdadeira sensaçãoAmavéis criaturas de uma cena agresteSão os Pioneiros da Irmandade do OesteTudo o que os Pioneiros sãoTudo o que os Pioneiros sãoTudo o que os Pioneiros sãoSão a melhor secção…São a melhor secção…São a melhor secção…

3) Toda gente sabe que os Pioneiros gostam d´animaçãoDe cantar e conviverE muita confusãoE muita confusãoOs Pioneiros gostam é de animação.

4) Toda gente sabe que o Pioneiro tem lenço azulE não gosta de ir emboraE já esta na horaE já está na horaVamos lá Pioneiros toca a debandar.

REFRÃO

Música: “Os maridos das outras” de Miguel AraújoLetra: Nuno Trindade, Ricardo Conceição, Rafael Matos e Marisa

Bernardino

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Caros Irmãos Escutas,

No aniversário dos 40 anos do nosso Núcleo do Oeste, o Departamento de Proteção Civil e Segurança - DPCSOeste, gostava de aproveitar o ensejo para dirigir uma palavra a todos os Escuteiros.

Como sabem a prin-cipal função deste Depar-tamento é assegurar que as atividades escutistas promovidas no e pelo Nú-cleo do Oeste, decorram em segurança. Neste cam-po penso que, e apesar de somente termos três anos desde a criação do Depar-tamento, o XII ACANUC e recentemente o S. Jorge 2012, a DPCSOeste deu o

seu contributo para o êxito destas atividades e para a coordenação e cooperação entre as cerca de 18 entidades e Agentes de Proteção Civil intervenientes, tendo recebido por parte destes profissionais reconhecimento e apreço pelo trabalho efetuado.

Esta cooperação e reconhecimento da capacidade de organização de-

monstrada pelo Núcleo do Oeste e consequentemente pelo C.N.E. permite, por parte das diversas entidades, uma confiança e uma diferenciação positiva, em re-lação às atividades promovidas pelos Escuteiros. Esperamos continuar a ser me-recedores dessa confiança, a qual é alicerçada no cumprimento da Lei do Escuta por parte de cada Escuteiro.

Contudo, a atividade do DPCSOeste, não se esgota na sua função prin-cipal, existe uma outra que por vezes passa despercebida à maioria, e que é a promoção de uma cultura de segurança, em todas as suas

dimensões. Ora para isso, o DPCSOeste tem promovi-

do o Rádio Escutismo as-sociando o Jota/Joti e o

dia da Proteção Civil no Núcleo do Oeste. Pode

parecer estranho jun-tar o Rádio Escutis-

mo, Socorrismo e a Proteção Civil,

DPCSOeste

contudo o que não faz sentido é separar as diversas valências que são tão necessárias para estar-mos Sempre Alerta Para Servir, os que nos rodeiam em especial, quando estes mais precisam.

Para fomentar esta cultura de segurança, os Agrupamentos têm um papel fundamental, im-plementando planos de evacu-ação das sedes e promovendo

exercícios. O desenvolvimento de conhecimentos teóricos e práticos de primei-ros socorros, procedimentos rádio, a par de técnicas escutistas, orientação/car-tografia, adaptados ás diversas secções e aliados a uma dimensão humanista e vivência Cristã, serão sempre uma mais valia e um contributo que cada Agrupa-mento dá para a formação de cidadãos preparados e conscientes dos seus deve-res para com Deus, a Pátria e os seus semelhantes.

Por último, o DPCSOeste, quer dar os parabéns a todos os Escuteiros do Núcleo do Oeste, e quando dizemos todos, queremos dizer, os Escuteiros que estão no ativo, os que já deixaram o Movimento Escutista, e os que já partiram para o grande acampamento, a todos eles o nosso reconhecimento por estes quarenta anos, em que o Oeste soube dignificar o Escutismo.

Uma Canhota amiga,Sempre Alerta para Servir,

JokaFalcão Baleia

DPCSOeste

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Concursos

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Concursos

Nesta edição teremos 11 fotografias a concurso.

As votações serão realizadas online, na plataforma social Facebook®, atra-vés de um Álbum criado especificamente para o concurso Flash que poderá ser encontrado no grupo do Oestescutista. (http://oestescutista.tk)

Caso prefira votar sem ser através da rede social Facebook® deverá votar directamente no site do Oestescutista no separador do concurso.

Agrupamento +

Flash

Flash #4

Flash #2

Flash #3

Flash #1

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Concursos Concursos

20Flash #11

Flash #9

Flash #10

Flash #7

Flash #8

Flash #6

Flash #5

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Velada de Armas e Promessas no 337

O manto de estrelas acabara de cobrir o céu, e nós, irmãos escuteiros, começávamos a reunir-nos no adro da casa do Senhor, na Foz do Arelho. Era dia 21 de Abril de 2012, uma noite óp-tima, para um momento bonito na vida de um escuteiro.

Antes de cada um tomar o seu lu-gar, para a Vigília de Oração (velada de armas), foi feita uma breve caminhada, para um pequeno convívio e descon-tracção entre todos, pois o nervosismo

apertava naqueles que no dia seguinte iriam fazer ou renovar a sua promessa de escuteiro do CNE.

Chegou a hora. Os bancos corri-dos começavam a ser preenchidos, por todos nós e pelos nossos familiares e amigos. Ouvia-se o “barulho do silên-cio”, e lá no fundo, o som harmonioso de uma guitarra dava o mote para o co-meço de mais uma vigília. Alguns sor-risos misturados com uma lágrima de alegria eram vistos no rosto de alguns. Sentia-se um momento de paz, refle-xão e de oração.

O Pe. Miguel, pároco do agru-pamento 337, deu-nos a bênção e ao som dos acordes, cada secção come-çou por dar o seu testemunho: pri-meiro os lobitos, depois os explo-radores, de seguida os pioneiros, os caminheiros, até à mensa-gem do chefe e chefe-adjunto de agrupamento.

O amarelo do sol, cor

A convite da Alcateia da Encarna-ção, fomos viver mais uma aventura e esta foi vivida na Selva do Madagascar!! Sair da cidade e partir à aventura para o campo, perto da praia!!!

A chegada a campo ocorreu en-tre as 9 e as 10 horas da manhã. Esta-vam presentes o Chefe Carlos, a Chefe Ana Paula, a Chefe Sónia e a Chefe Sofia da Alcateia da Encarnação bem como a Chefe Hélia, a Chefe Elisabete, a Chefe Teresa, o Chefe Pedro e o Caminheiro Ricardo da Alcateia de Torres Vedras, 15 Lobitos da Encarnação e 27 Lobitos de Torres Vedras, num total de 51 elemen-tos em campo.

Seguiu-se a montagem de ten-das, construções de mesa, ecoponto, oratório e pórtico. A abertura de cam-

po foi às 12:30, com o hastear das bandeiras Nacional e dos Agrupa-

mentos.

Após almoçarmos parti-mos em direcção à praia, onde

as alcateias da Encarnação e de Torres Vedras criaram

bandos mistos com as per-sonagens do imaginário e

participaram com grande alegria nas diversas pistas de jogos.

De regresso a campo tiveram uma grande surpresa!!! Fizeram Slide... o sorriso estampado na cara dos nos-sos Lobitos por poderem viver esta aventura foi fabuloso! O Chefe Carlos da Encarnação explicou todas as regras de segurança e reforçou que apenas participavam aqueles que quisessem. Após o Slide fomos jantar, reconfortar o estômago, repor as energias.

Deu-se inicio à festa da Flor Ver-melha e, os Lobitos apresentaram 3 peças que tinham preparado. Fez-se a oração da noite e partimos para o silên-cio (interrompido por um Pica-Pau que não parava de cantar...).

A Alvorada ocorreu às 8 horas da manhã, fez-se ginástica, tomou-se o pequeno almoço e partimos para a Igreja de Galiza onde participámos na celebração da Eucaristia. No regresso a campo encontrámos os pais dos lobitos que vinham participar no encerramen-to de campo e num almoço partilhado. Houve tempo para confraternizar um pouco e dar a conhecer aos pais a vi-21

Pulsar do Oeste

122 Torres Vedras

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Pulsar do Oeste

vência escutista dos seu filhos.

Viver a Amizade entre alcateias foi muito interessante, é uma atividade que enriquece todos os que nela parti-cipam. Os lobitos saíram com um sorri-so e vontade de voltar.

Vivemos uma grande Caçada!Obrigado Encarnação!Fica a promessa de repetirmos a

aventura.

Alcateia 38 - S. Francisco de AssisAgrupamento 122 Torres Vedras

Núcleo do Oeste - Região de LisboaCNE - Corpo Nacional de Escutas

337 Caldas da Rainha

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Pulsar do Oeste

do lenço dos lobitos, irradiava na sua mensagem. A lei e as máximas foram avivadas, pois elas não devem ser es-quecidas, mas sim cumpridas.

O verde (exploradores) dos cam-pos e o azul (pioneiros) do céu e mar foram lembrados através da leitura de excertos da bíblia dos escuteiros, “ES-CUTISMO PARA RAPAZES”, com o cântico de louvor ao Senhor (oração do escuta) a terminar.

Por fim, o fogo (caminheiros), a chama viva, o Homem Novo a dar a sua mensagem, a dar o seu testemunho,

fazendo com que o silêncio desse lu-gar ao som do sorriso no rosto de

cada um. A oração do seu SERVIR (oração do caminheiro) foi orada

e sentida.

Ao longo destes mo-mentos, músicas que tocam

no coração eram entoadas,

com gestos de simplicidade e harmo-nia que trazem paz ao interior de cada um.

A noite já tinha caído há muito tempo e nós continuávamos em vigília na casa do Senhor, relembrando aque-les que já partiram deste movimento, através da visualização do nosso álbum de recordações e de algumas activida-des que nos ficaram na memória.

Já ia alta a noite, e o merecido descanso vinha a caminho. De volta à nossa sede, preparámo-nos para uma noite de descanso, já que o dia seguin-te seria de lágrimas de alegria, pois al-guns receberiam o lenço pela primeira vez e outros deixariam a saudade numa secção que partilharam durante anos, recebendo uma nova cor de testemu-nho na sua caminhada escutista.

A manhã de domingo, 22 de Abril, madrugou bastante cedo. Após a oração da manhã e pequeno-almoço em agrupamento, todas as secções ti-verem um momento para se reunirem e realizarem algumas dinâmicas próprias. Após o almoço, todo o agrupamento se voltou a reunir para os preparos do momento das promessas. Houve tem-po para ensaio de músicas, relembrar o cerimonial da promessa e um pouco de 24

Pulsar do Oeste

PROMESSAS 2012

O Agrupamento 512 de Peniche realizou nos dias 19 e 20 de Maio a sua festa anual das Promessas.

As cerimónias, presididas pelo Assistente de Agrupamento P. Pedro Silva, tiveram lugar na Igreja de S. Pe-dro em Peniche e contaram com a pre-sença de muitos familiares e amigos.

No sábado, a Vigília de Oração, foi toda ela centrada no tema do primeiro ano do triénio “Caminhos de Esperan-ça” dedicado a Maria, Mãe dos Escutas, ano em que o Agrupamento decidiu ter como tema anual “Dizer Sim ao Cami-nho”.

Assim, e com base no harmónio que a revista Flor-de-Lis apresentou em suplemento com os 13 “Sim’s” de Maria que de forma profunda explora todas as virtudes de Mãe dos Escutas, lançámos para esta Vigília de Oração o desafio de reviver esses “Sim’s”, associando-os às máximas e leis dos lobitos, princípios e artigos da lei do Escuta, relacionando--os sempre com um titulo diferente por que Maria é conhecida.

No Domingo, perante o al-tar e sobre as bandeiras nacio-nal, do agrupamento e a Bíblia Sagrada, diante dos irmãos escuteiros e na presença da comunidade paroquial, fi-

animação para fazer descontrair os que se encontravam mais nervosos.

A celebração da eucaristia apro-ximava-se e os nervos estavam no topo. Iniciada a Eucaristia e atingido o

momento das promessas, todos os ele-mentos candidatos puderam realizar a sua promessa, assumindo uma total disposição para continuarem neste agrupamento, numa postura de apren-dizagem e pró-actividade.

No final das mesmas, houve ain-da tempo para as tradicionais fileiras, sempre caracterizadas por muita ani-mação e festa.

De facto, estes dois dias em agru-pamento foram bastante ricos e impor-tantes, pois marcaram a vida de muitos elementos, desde os mais novos aos mais velhos. Foram histórias que foram vividas e que esperamos que num futu-ro próximo sejam recordadas.

Texto: Chefe Daniel SilvaCaminheiro Flávio Monteiro

512 Peniche

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Pulsar do Oeste

zeram a sua Promessa Escutista 9 Lo-bitos, 11 Exploradores, 7 Pioneiros e 2 Caminheiros do nosso Agrupamento e 3 novos Dirigentes do C. N. E.

As cerimónias, para além da nu-merosa comunidade local, contaram com a presença da representante do Núcleo do Oeste, Chefe Marta Pedro que procedeu à investidura dos novos Dirigentes.

Concluídas as cerimónias, se-guiu-se o já habitual almoço convívio partilhado no salão do Antigo Quartel dos Bombeiros Voluntários e da tam-

bém tradicional tarde recreativa com vários jogos escutistas muito partici-pado pelos pais e restantes familiares convidados.

Aos novos Escuteiros e Dirigen-tes, o Agrupamento e o C.N.E. pede que continuem a testemunhar em comuni-dade esse grande dom que é a Fé e que nunca se esqueçam da sua Promessa Escutista e tal como disse B. P. na sua última mensagem “Apegai-vos sempre à vossa promessa escutista”.

516 BombarralPioneiros do 516 no Limpar Portugal

No dia 24 de Março os Pioneiros do Agrupamento 516 Bombarral fize-ram parte do movimento Limpar Por-

tugal.O projeto, tinha este ano como

objetivo realizar uma limpeza a ní-vel mundial – “ Let`s do it! World

Cleanup 2012” , e as perspetivas de voluntários era bem maior.

O Projeto Limpar Portu-gal 2012 pretendeu promo-

ver a educação ambiental e refletir sobre a problemáti-

ca do “lixo”, do desperdício, do ciclo dos materiais e do crescimento sustentável, removendo todo os resíduos deposita-dos indevidamente nos espaços ver- 26

Pulsar do Oeste

des, nas cidades, nos rios e nas praias.Assim os Pioneiros limparam uma

zona do município que estava com bas-tante lixo, mais parecendo uma “lixeira”.

Fica também o apelo a todos os escuteiros que não devemos deixar o mundo melhor só nestes dias mas sim todos os dias.

Canhota AmigaJoana Gaudêncio

Pioneiros do 516 em Aveiro

Os Pioneiros e Caminheiros do Agrupamento 516 Bombarral partiram à procura de uma nova atividade. Pela frente tiveram uma longa viagem mas com paisagens lindas. Também duran-te a viagem, um senhor, dono de uma das maiores estufas de flores de Portu-gal ofereceu a visita à sua estufa e ainda uma flor à qual uma escuteira decidiu dar o nome de Pupila visto ninguém sa-ber identificar qual era a espécie. Mais tarde ficaram a saber que se tratava de uma Isália. Assim as Isálias ficaram bap-tizadas para o resto da viagem como Pupilas.

Depois de 6 horas de viagem chegaram ao destino. Centro Escutista de S. Jacinto, onde acamparam de 30 de Março a 1 de Abril 2012.

O tema desse acampamento foi a História de Aveiro, mas o assunto principal foi a Peste Negra. Duas equi-pas tiveram a responsabilidade de via-jar no tempo, com prol definido: “Com-bater a Peste Negra” e assim durante o segundo dia da actividade andaram de BUGA (Bicicletas tradicionais de Aveiro que são utilizada por diversas pessoas, principalmente por turistas) e visita-ram assim os locais mais destacados da Cidade cujo objetivo era em todos os sítios acabar com a Peste num Flash.

Acabaram o acampamento “salvando” assim o povo da grande peste, e pela frente tiveram mais 6 horas de viagem de regresso mas sempre acompanhados de mui-ta animação.

Canhota AmigaAna Figueiredo e Joana

Gaudêncio

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No dia 05 de Maio o Agrupamen-to viveu, com muita alegria e entusias-mo, a união de dois dos nossos dirigen-tes. Os chefes André Ramos e Eliana Gomes deram o nó direito na presença de todo o agrupamento na Igreja Paro-quial de S. Mamede da Ventosa. O fan-tástico coro foi da responsabilidade do agrupamento, e diga-se de passagem, fez um brilharete. Desejamos aos re-cém-casados muitas felicidades.

Lobo OrientadoAndré Ramos Silva

Actividade na Drave

A grande actividade do clã 70 neste ano escutista foi a ida à Drave, nos passados dias 11, 12 e 13 de Maio com a temática do Tarzan. Uma activi-dade animada que contou com longas caminhadas e refrescantes cascatas, bem como dinâmicas de padrinhos afi-lhados e marchas populares.

Tal como o Tarzan, o clã redesco-briu o quão boas são as relações huma-nas.

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Pulsar do Oeste

647 S. Mamede da Ventosa

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Pulsar do Oeste

realizou-se o ACAPAIS para Pais dos es-cuteiros da Benedita no Senhor Jesus do Carvalhal. A atividade teve com imagi-nário “A travessia do Oeste” com Índios e Cowboys. Teve direito a uma estru-tura semelhante ao que os escuteiros teriam: com jogo quebra-gelo e consti-tuição das patrulhas, construções, raid (com direito a relatório), preparação da comida em campo, fogo-conselho e jogo noturno. Também tiveram opor-tunidade de praticar ginástica matinal, oração, desmontagens e Eucaristia em campo. Até tinham como construções obrigatórias a cozinha, mesa, e pórtico!

O feedback que tivemos dos pais desta atividade foi muito positivo. O objetivo desta atividade era que os pro-genitores pudessem ter mais contacto e experienciar as mesmas sensações e actividades que os filhos praticam nos escuteiros. Outro propósito era de ‘re-crutar’ pais; de os sensibilizar, introdu-

zir o “bichinho” do escutismo, para que tenham o desejo de integrar a equipa de animação.

Eucaristia transmitida pela TV (20 de Maio)

No dia 20 de Maio - dia Mun-dial das Comunicações Sociais-, e 80º aniversário do semanário “Voz da Ver-dade”, a paróquia da Benedita foi es-colhida para ter a Missa no dia da So-lenidade da Ascensão transmitida pela Televisão, presidida pelo Senhor Car-deal Patriarca José Policarpo, na qual o Agrupamento participou. De seguida foi transmitido o programa “8º Dia” no recinto da Igreja onde foram entrevis-tadas algumas pessoas importantes da terra: tais como a Presidente da Junta – D. Maria José -; o nosso Assistente e Pároco da Benedita – P. Armindo - e o elemento que está desde o inicio da fundação deste Agrupamento – Chefe Fernando Fialho – (chefe da IIª Secção).

Participação no Banco Alimentar

(26 de Maio)

Este ano realizou-se mais uma edição do Banco Alimen-tar no nosso país. Assim o Agrupamento 710 Benedi-ta, tal como os anos ante-

710 BeneditaParticipação no S. Jorge da Iª Sec-

ção (22 de Abril)

No dia 22 de Abril realizou--se a actividade regional “S. Jor-

ge” em Peniche, com o 40º Ani-versário do Núcleo. A Iª Secção

participou no S. Jorge, con-siderando-o um dia muito

divertido, com jogos e tro-

ca de experiências para os lobitos da Benedita.

ACAPAIS (28 e 29 de Abril)

A primeira edição de um acam-pamento de pais desde há cerca de dez anos. Decidimos apostar noutra atividade com os mesmos moldes.

Assim nos dias 28 e 29 de Abril

Acapais ‘12

Patrulha Formiga

Patrulha Rã

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ACASEC DE CARNAVAL“Põe-te à Prova na Natureza”

A Expedição 85 realizou o seu Acasec de Carnaval, nos dias 18, 19, 20 e 21 Fevereiro 2012, em Alvarim- Ton-dela.

Esta actividade teve como objec-tivos:

- Interacção com a população local- Descoberta de novos costumes e

tradições- Fortalecimento do espírito de

Patrulha- Viver o espírito escutista na sua

essência- Relembrar ou aprender técnica

escutista- Fazer a passagem do Tempo Comum

para a Quaresma- Crescer como Expedição

Durante estes dias, a Expedição teve oportunidade de participar na animação da missa na povoação e mer-gulharam nas raízes mais profundas do escutismo, ao fazer actividades do gé-nero:

- Cozinha selvagem- Confeccionar sopa em panelas de

ferro a lenha- Raids e aventuras

- Reviver modos de vida desta popula-ção (Ex: cozer pão no forno; percorrer

todo o percurso que era feito pelos moleiros, desde o momento que reco-lhiam o milho até à sua transformação

em farinha (mó)).- Acampamento, suportando tempera-turas bastante baixas, e enfrentando a

grande geada matinal.- Diversos ateliers, sendo um dos

quais, orientação nocturna (num local sem “poluição” luminosa).- Iniciação ao Geocaching

O balanço foi bastante positivo, tendo sido uma verdadeira satisfação ver a Expedição com uma alegria es-fusiante durante toda a actividade, onde o espirito escutista imperou até ao final.

Para finalizar, a Expedição muito agradece à excelente co-laboração do nosso Clã 49.

Cristina NunesChefe Unidade da II

Secção29

riores, assegurou o Supermercado Lidl durante o dia todo. Desde a sua aber-tura até ao seu fecho, os escuteiros de-ram o seu contributo no peditório, em diversos turnos. Foi importante reparar que apesar da crise que o país viven-cia, ainda existe muita solidariedade e as pessoas ainda dão o seu contributo, conseguindo-se ainda um valor de ali-mentos superior ao do ano passado!

Vigília e Promessas do Agrupamen-to 710 Benedita (26 e 27 de Maio)

Depois de um ano intenso e tra-balhando no sentido de capacitar os elementos e de dar azo à realização dos trilhos realizaram-se finalmente as Pro-messas.

No sábado (dia 26) pelas 21.30h realizou-se a Vigília na Capela da Riba-fria, no qual se fez alusão aos cavaleiros e ao seu tempo de reflexão/reza antes de uma grande batalha; realizou-se a

troca dos lenços acompanhada pela proclamação das leis e dos princí-

pios e as orações, terminando com a bênção das insígnias.

As Promessas este ano foram realizadas em campo,

em Pena da Gouvinha, Vi-meiro. A eucaristia começou

às 11.30h com a presença dum elemento do Núcleo

- Chefe Nunoel- devido às Promessas de Chefe que aconteceram. No final da cerimónia seguiu-se um almoço conví-vio partilhado com todos os escuteiros e familiares, que terminou pelas 16 ho-ras. Este dia foi muito feliz e importante

para o Agrupamento da Benedita, uma vez que todas as secções ‘ganharam’ novos elementos, inclusive 4 novos chefes!

Pulsar do Oeste

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753 Óbidos

Entrada em Cortejo para a Vigília

Troca dos Lenços nos Lobitos

Promessas dos Lobitos

Promessas dos Exploradores

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Ser PioneiroComunidade 67

Para se ser pioneiro e escuteiro não basta colocar o lenço ao pesco-ço, umas jarreteiras e fazer aquilo que é mais cómodo para nós. Ser pionei-ro e escuteiro, vai muito além disso e só quem passa por esta experiência é que consegue compreender que ser pioneiro é uma oportunidade única, é ir à luta, cair e levar, ajudar os outros a levantar-se, e a seguirmos SEMPRE TODOS JUNTOS, sem deixar para trás qualquer um que seja! Foi sob este mote que a comunidade 67 do Agru-pamento 753 Óbidos realizou de 3 a 6 de Abril de 2012, mais um empreendi-mento. Aldeia de Piodão foi a localida-de escolhida.

Os objectivos propostos foram: desenvolver o espírito de equipa, for-

mação pessoal, desenvolver técnicas escutistas, desenvolver espírito de

aventura, intercâmbio com outros escuteiros, desenvolver a mística

da III nas actividades da secção. Amplamente cumpridos.

Deixámos para trás a aldeia do Piodão imponen-

te e altiva que nos soube

desafiar a visitá-la e que sobretudo nos seduziu depois deste primeiro encon-tro. Encetámos o caminho de regresso “à civilização”, mas foi com alguma tris-teza que fomos descendo prometendo à montanha que este encontro não se-ria o último.

Chefe Pedro Luis

Promessas

No passado dia 15 de Abril de 2012, vários elementos do nosso agru-pamento (Lobitos, Exploradores e Pio-neiros), realizaram a sua promessa de escuteiro. Ao todo foram 20 os jovens que protagonizaram o momento; 4 Lo-bitos, 10 Exploradores, 6 Pioneiros.

Foi um momento único para to-dos nós, pois significa que estamos a crescer.

A comunidade congratula-se por mais este passo no caminho da matu-ridade dos nossos Jovens, desejando que a sua caminhada seja sempre sinal de prontidão. Um estar Alerta no Servi-ço a Deus e aos irmãos.

O Assistente de Agrupamento, padre Paulo Gerardo, na sua homilia, salientou a importância do compro-misso, “a palavra que nós hoje quere-

32

Pulsar do Oeste

mos escutar é a palavra Sim”, construin-do “um mundo novo e melhor” à luz do ideal escutista, o Homem Novo.

Chefe Pedro Luis

S. Jorge

O Agrupamento 753 não podia faltar à chamada da nossa JRL, relativa-mente à actividade S. Jorge, tanto mais que este ano foi organizada pelo Nú-cleo do Oeste.

Participámos cerca de 40 ele-mentos, 7 Lobitos, 27 Exploradores, 4 Dirigentes e o Guia da Tribo 49.

Este tipo de actividades é sem-pre muito proveitosa, pelo convívio, pela partilha e interacção dos elemen-tos. As iniciativas desenvolvidas, foram do agrado de todo o grupo.

Chefe Cristina

Apoio ao Peregrino

De 7 a 11, os Escuteiros de Óbi-dos, estiverem no Santuário do Senhor da Pedra, a fazer aquilo que mais gos-tam , ajudar o próximo.

Desta vez, foi prestar apoio aos peregrinos que se dirigiam para o san-

tuário de Fátima.

Foram muitos os que aí chega-ram, uns mais cansados que outros mas o trabalho realizado por este grupo de escuteiros tornou certamente menos penosa a caminhada.

O local que escolhemos, o Santu-ário do Senhor da Pedra, serviu para os Peregrinos tratarem das feridas do cor-po e da alma onde fizeram a sua ora-ção, a sua meditação e pediram força ao Senhor para o resto da caminhada.

E nós os escuteiros, ficámos tam-bém com a nossa alma o coração cheio, ao ver a cara de alívio das pessoas que ajudámos, pois só dando, é que se re-cebe.

Estaremos sempre Alerta, para quem precisar, trabalharemos sempre sem esperar recompensa.

Um sempre Alerta para Servir

Banco Alimentar 2012

De ano para ano, aumen-ta o número de pessoas com carência de alimentos. Mas, felizmente que existem também cada vez mais

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portugueses que se juntam ao Banco Alimentar, para ajudar nesta luta.

Mais uma vez o agrupamento 753, esteve presente. Os voluntários, todos com a mesma camisola defen-dendo este mesmo ideal.

O Grupo Pioneiro participou no Armazém em Lisboa do BA.

A Expedição e a Alcateia parti-ciparam na recolha no Pingo Doce de Óbidos, durante o dia de sábado.

Chefe Pedro e Ch. Cristina

A História do Dinis

“Esta é a história do Dinis, um bebé de aparência e um sorriso fantástico que escondem um temível e aterrorizador diagnóstico. Nasceu às 18h27 do dia 20 de Fevereiro de 2008, não tendo havido intercorrências na gestação até as 34 se-manas, quando foi diagnosticado atra-

so de crescimento intra-uterino, e mais tarde oligoamnios. O nascimento

ocorreu por cesariana, por sofrimen-to fetal agudo, tendo nascido com

um peso de 1750 gramas e perí-metro cefálico de 31,5cm. Apre-

sentou boa adaptação à vida.O Dinis tem agora três

anos de idade (Out-2011) e possui diagnóstico de leu-

coencefalopatia, calcificações e quistos, doença genética complexa e rara, não sendo conhecido outro caso em Portu-gal, com grave comprometimento do sis-tema nervoso central e retina, com reper-cussões severas em termos de estrutura e funcionalidade.”

O Agrupamento de Escuteiros 753, quis proporcionar “Um dia diferen-te” ao Dinis, durante o evento Vila Natal, em Dezembro 2009.

Sentimos que o nosso pequeno gesto, foi uma alegria imensa na vida do Dinis e dos seus fantásticos pais.

Agora passados 3 anos em que fomos acompanhando o percurso do Dinis, eis que surgiu o convite para assistirmos ao lançamento do livro “O Dom do Dinis”. Ana Terceiro e Paulo Rosa, pais do nosso herói, transcreve-ram para o livro, todos os passos, todas as conquistas, todos os desânimos, em suma todo o caminho percorrido até então. E para nossa surpresa, é referido o nosso pequeno gesto.

“Que alegria seria se cada um de nós pudesse fazer a diferença na vida de alguém, tornando dias normais em espe-ciais…”

Chefe Cristina Nunes 34

Pulsar do Oeste

869 S. Martinho do PortoOlá a todos! Sendo nós um agru-

pamento marítimo, resolvemos dar--vos a conhecer um pouco das nossas atividades na bela baía de S.Martinho. No sábado, dia 12 de Maio, tivémos a nossa primeira atividade náutica deste ano em Agrupamento! Começou às 9h junto da nossa base náutica e juntou todos os elementos do agrupamento, num dia cheio de diversão, muito sol e alegria! Muitos dos lobitos nunca ti-nham andado de canoa e foi por isso uma experiência muito engraçada por-que, como todos sabemos, “primeiro estranha-se e depois entranha-se” e no fim do dia já ninguém queria sair das canoas.

O dia começou com o transpor-te das embarcações para a praia, tarefa difícil porque eram todas muito pesa-das. Depois de todas as embarcações na praia, foi altura dos mais novos esta-rem com muita atenção às explicações dos dirigentes para aprender a apare-lhá-las. Depois de aprenderem, já só faltou aparelhar e colocá-las na água. E foi aqui que a diversão começou “a sério”! Com um raquero, um 470, dois Optimist, um semi-rígido e algumas canoas, a manhã passou num instan-

te entre risos, aprendizagens e alguns “mergulhos”! Depois, e como navegar também cansa, chegou a hora do al-moço em que se fizeram algumas brin-cadeiras na praia numa espera ansiosa pela hora de ir novamente para dentro das embarcações!

A tarde foi passada na água e apesar dos diferentes níveis de apren-dizagem, todos andaram numa ou nou-tra embarcação e aproveitaram cada minuto na água. Infelizmente, e como as coisas boas acabam depressa, por volta das 16h30 foi hora de começar a arrumar as coisas e lavar as embarca-ções… Escusado será dizer que no fim, todos queriam repetir a experiência, e apesar de cansados, os sorrisos abertos na cara de todos eram testemunha de um dia cheio de alegria! Agora, é só es-perar por outra atividade náutica como esta!

Entretanto, no domingo dia 27 de Maio foram as promessas do nosso Agrupamento. No sábado, a noite da Vigília de Oração, foi uma noite cheia de emoções fortes com testemunhos muito sentidos e que foram exemplo do quanto os elementos queriam fazer a promessa. No domingo, depois dos últimos ensaios dos cânticos para as Promessas chegou a hora tão espe-rada! Na companhia dos elemen-tos do agrupamento, os seus fa-miliares e amigos, e elementos de alguns agrupamentos, fi-zeram a promessa 9 lobitos, 3 moços, 7 marinheiros e 4 companheiros, e foram re-conhecidos os dois com-

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panheiros Ivo e João pelo excelente exemplo que têm dado ao longo da sua vida escutista. Depois da cerimónia das promessas, teve lugar o já habitu-al almoço/lanche de convívio. Mais um marco importante na história do Agru-pamento 869 São Martinho do Porto!

Esperem notícias nossasbrevemente!

Canhotas,Medusa

997 AzueiraCaça ao Kony

No dia 20 de Abril, pelas 20:30, reunimo-nos na Igreja de Nossa Senho-ra do Livramento para mais uma activi-dade chamada “ Caça ao Kony “.

Joseph Kony é o criminoso mais procurado no mundo.

Este já raptou mais de 6000 crian-ças, tornando-as membros do seu exér-cito, violando-as e por vezes matando--as.

O nosso objectivo era, com a Ex-pedição do Bombarral, fazer o Kony fa-moso, uma vez que todo o mundo es-tava a fazer a mesma campanha nessa noite; uma campanha mundial com o objectivo referido acima.

Começámos no parque da Vár-zea, Torres Vedras poque era a cidade

com mais população entre os dois Agrupamentos. Começámos, en-

tão, com uma vigília de oração, onde rezámos por todas as crian-

ças que estão nas mãos do Kony e para que ele fosse encontra-

do e as crianças libertadas.Depois da vigília, os

chefes reuniram os guias

e distribuíram, por cada um, um mo-lho de panfletos onde explicava quem é o Kony e o que tem feito às crianças, e um cartaz para colocar nas bandei-rolas. Com isso, caminhámos, por pa-trulha, nas ruas e praças de Torres Ve-dras acompanhados por elementos da equipa de animação.

Foi uma actividade muito como-vente porque nos confrontámos com realidades diferentes das nossas e com os problemas das crianças do exército do Kony.

Canhotas amigas,Ana Lourenço (Pat. Lobo) e Carolina

Ferreira ( Pat. Pantera)997 Azueira 36

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As últimas actividades, das sec-ções do 1103, têm sido desenvolvidas sobretudo em agrupamento.

Nos dias 30 de Março a 1 de Abril, celebrou-se o XVI Acagrup, com o tema “Caminhar com Maria”, no qual 25 escuteiros de todas as secções fizeram ou renovaram a sua promessa de escu-teiro. Este momento especial contou ainda com a promessa do Bruno Nunes, o primeiro dirigente a passar por todas as secções do nosso agrupamento.

O acampamento, que decorreu no nosso campo escutista, contou com jogos, raids, uma pista de obstáculos e fogo de conselho. Contudo, o tempo pregou-nos uma partida e a eucaristia com promessas, presidida pelo Cape-lão Padre Joaquim da Nazaré, antigo

Assistente de Núcleo e Nacional, teve de se realizar no Grupo Cultural e Des-portivo da Lagoa

No dia 22 de Abril, as quatro sec-ções juntaram-se aos cerca de 6500 escuteiros da Região de Lisboa, para celebrar o santo padroeiro do escutis-mo, São Jorge. Foi sem dúvida uma actividade em que o Oeste, particular-mente o 512 Peniche, mostraram toda a sua força, ao organizar uma excelente actividade, que teve como ponto alto a eucaristia.

Nos dias 12 e 13 de Maio, o agru-pamento dirigiu-se à cidade de Queluz, onde realizou mais um Acafé, desta vez com o tema “São Jorge – O Cavalei-ro Cristão”.

Após uns jogos de quebra “calor” as diversas patrulhas, equipas e tribos partiram para um jogo cidade, onde fi-caram a conhecer melhor o padroeiro do escutismo mundial, bem como a lo-calidade.

O Jantar Medieval foi um mo-mento mágico…onde bobos, reis, guerreiros, feiticeiras…deram largas à sua alegria. Este jantar tal como a dor-mida, decorreu nas instalações dos Bombeiros Voluntários de Queluz, que nos acolheram com muita simpatia.

Por fim, no Domingo, ainda vi-sitámos o Palácio Nacional de Que-luz.

Aproximam-se as férias e com elas as grandes actividades!

Responsável Historial do 1103

1103 Sto. Isidoro

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Exploradores vivem aventura no São Jorge

No dia 22 de Abril, na bela cida-de de Peniche, com o tema “A vida de Maria, mãe dos escutas”, realizou-se a atividade de S. Jorge, o nosso patrono.

Concentramo-nos no Milharado, às 7:30h, com o espírito escutista bem “ à flor da pele” e as nossas tão esperadas bandeirolas novas.

Partimos para o nosso destino, quando o tempo nos começou “a difi-cultar a vida”, com a chuva que nos mo-lhou, até ao local da Eucaristia. Quando chegámos ao Forte de Peniche, onde iria ser a missa, o tempo tranquilizou e parou de chover. Mais uma vez, relem-brámos o que era a atividade de S. Jor-ge, que desta vez tinha sido organizada pelo Núcleo do Oeste.

Acabando a Eucaristia, com o Bispo D. Joaquim, fomos almoçar, por-que a vontade de comer já estava “a chamar por nós”.

Às 13:30h começaram as nossas atividades. Durante a tarde, conhece-mos várias patrulhas e tripulações e

fizemos novas amizades. A tentar despachar, porque tinhamos 7 pos-

tos para fazer no jogo, suámos, rimos, dissemos coisas parvas,

deslumbrámos Peniche, discuti-mos, mas desta vez houve mais

preguiça para andar do que quando estamos a fazer um

raid, o que não é normal, por parte dos elementos

das patrulhas, numa atividade destas como o de S. Jorge, onde toda a gente quer ganhar, ou por palavras mais sim-ples querer ser valorizado por nos ter-mos esforçado.

A nossa patrulha só conseguiu fazer 4 postos, até às 16:00h, com mui-ta pena.

Às 16:00h, tinha acabado o tem-po e regressámos todos para o lugar da Eucaristia, para a festa de encerra-mento e para saber quem tina ganho os desafios que nos fizeram, onde hou-ve música, animação, convívio e muita alegria.

Gostámos dos jogos, da organi-zação, do lugar, das companhias e es-peremos que para o ano seja igual ou melhor do que foi este ano.

Graça Rodrigues, Patrulha Arara, 1188 Milharado

Acampamento- 1º de preparação para o Acanac

Nos dias 11, 12 e 13 de Maio de 2012, realizou-se o primeiro acampa-mento de preparação para o Acanac dos Exploradores, em Fonte Boa dos Nabos.

Concentrámo-nos no Milharado às 20:30h, no dia 11, sexta-feira, para começarmos a nossa aventura.

Quando chegámos a campo, o chefe Tiago já lá estava à nossa espe-

1188 Milharado

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ra, com a fogueira acesa e, para nosso espanto, os chefes formaram logo as patrulhas definitivas para o Acanac, porque só vão 4 patrulhas. Para a nossa patrulha, a patrulha Arara, vieram a Be-atriz Gama e a Hélia, da Patrulha Águia.

Os chefes deram as informa-ções gerais, os guias foram escolher os campos e a seguir tínhamos 15 minu-tos para montar as tendas. Depois de termos feito as montagens, ainda deu tempo para cantarolar um pouco, antes do jogo noturno, que deixou alguns ar-ranhões e lesionados.

No dia 12, sábado, realizou-se um dos momentos “altos” do acampa-mento, o raid, onde até meio, levámos um chefe connosco, para nos ensinar e ajudar, desde a orientação ao espírito de patrulha, à entrega bem como ao comportamento que devemos ter du-rante uma atividade deste género.

Este raid era de 30km, mas só a patrulha Urso ,os conseguiu fazer como deve ser. A nossa patrulha enganou-se, logo para começar, a ir para o primeito posto, mas a partir daí correu tudo mais ou menos bem, até ao oitavo posto, onde fomos parar a outro sítio. Aí, como já não é novidade, os chefes ajudaram--nos a orientarmos-nos . A partir daí co-meçámos a andar com rapidez até ao campo, para ver quem é que chegava em 2º, 3º e 4º lugar, porque a patrulha Urso, já lá estava.

A nossa patrulha chegou em 4º lugar, estávamos bastante cansados, mas valeu apena para começar esta preparação para o acampamento na-cional, onde ainda vamos ter que ter muito mais trabalho e empenho.

Depois de termos chegado a campo fomos-nos “enfrascar “ de deso-dorizante e perfume e a seguir fomos jantar. Mais tarde, chegou outro dos momentos mais “altos” de um acam-pamento, o fogo de conselho, onde estavam também presentes, além de nós, os pais, e os agora já pioneiros (Ex-ploradores que saíram no ano passado da nossa Expedição). No fogo de con-celho, houve as já habituais peças có-micas, com a especial participação dos pioneiros, e, na parte séria, as reflexões das patrulhas durante o raid.

A seguir ao fogo de concelho, houve um pequeno convívio entre os exploradores, os pais e os pioneiros.

No dia 13, domingo, começámos logo por fazer as desmontagens de campo e depois partimos para o jogo de vila, que nos levou ao Palácio de Mafra, onde fomos à missa.

A seguir à missa, almoçámos no Jardim do Cerco, em Mafra, e logo de-pois acabámos o jogo de vila. No jogo de vila aprendemos várias coisas sobre Mafra e tivemos a oportunidade de co-mer fradinhos.

A seguir os pais levaram-nos para o Milharado, onde arrumámos o material.

Quem ganhou o acampa-mento foi a patrulha Urso, em 2º lugar, ficou a patrulha Suricata, em 3º a patrulha Arara e em 4º ficou a patrulha Jaguar.

Este acampamen-to foi muito importante,

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como costumam ser todos. No entan-to, este foi um dos mais importantes, porque tínhamos elementos novos nas patrulhas, e porque isto significa que a partir daqui temos que começar a tra-balhar a 100 por cento, porque o Aca-nac não é brincadeira!

Este acampamento também de-mostrou uma entrega total da parte dos chefes, e que nós nem sempre con-seguimos reconhecer.

Patrulha Arara, 1188 Milharado

Promessas

Nos dias 4 e 5 de Maio de 2012 realizaram-se a Vigília de Oração e a Celebração de Promessas, respectiva-mente, do Agrupamento de Escuteiros do Milharado, sob o tema “A Criação”, tendo cada secção ficado com um dos elementos: os lobitos com o vento, os exploradores com a terra, os pioneiros com a água, os caminheiros com o fogo e os dirigentes com Deus, aquele que tudo cria.

A Vigília de Oração foi um mo-mento para parar e reflectir no com-promisso a realizar no dia seguinte, é um momento de oração e de encon-tro com Deus e com os irmãos, tanto com os elementos do agrupamento

como com as famílias e a comunida-de paroquial que também puderam

estar presentes. Foi um momento em que cada secção apresentou

o que tinha preparado sobre o tema e em que os mais velhos,

caminheiros e dirigentes de-ram o seu testemunho sobre

a sua caminha escutista.

A Celebração de Promessas teve lugar na missa no dia seguinte, onde pudemos contar com a presença de um representante do Núcleo do Oeste, o Chefe Ricardo Couto. As leituras des-te dia vieram confirmar, mais uma vez, que o Senhor está atento e providencia, pois vieram-nos dizer que Jesus é a vi-deira e nós os ramos, e àquele que não dá fruto Ele corta, ao que dá fruto poda, para que dê mais fruto. Sendo o tema por nós escolhido “A criação”, a leitura não poderia ter sido mais indicada.

Fazer promessa de dirigente, para mim, é o culminar de uma histó-ria de 12 anos de escutismo, mas não é um prémio nem pretendo que seja o seu ponto mais alto. Tendo termina-do a caminhada nas secções e fazendo parte da equipa de animação do agru-pamento, este era o passo seguinte, porque, tal como na vida, no escutismo não devemos estagnar. Para mim, ser 40

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dirigente do CNE e, sobretudo neste agrupamento, é retribuir o tanto que este agrupamento me deu ao longo de todos estes anos, é ter uma voz e um papel na educação dos jovens que nos são confiados, é gostar do escutismo, é encantar-me sempre que descubro algo novo sobre o Baden-Powell (o fundador do escutismo), é ter de fazer escolhas difíceis tantas vezes, é abdi-car de coisas, de confortos e de tempo, sabendo que quando volto para casa vou sempre mais leve e com a mochi-la mais cheia (mesmo que vá de ras-tos!!!), é saber que, de vez em quando, faço a diferença na vida daqueles que me são confiados. Como costumo di-zer, se tiver feito a diferença nem que seja apenas num já vale a pena. Ao ler as leituras, que o Senhor nos ofereceu neste dia, percebi que o Senhor me es-tava relembrar que, por um lado que eu sou fruto deste agrupamento, mas, por outro, sou chamada a dar fruto, ou seja, sou chamada a viver esta promes-sa de dirigente com responsabilidade e com verdade porque ser dirigente é acima de tudo ser exemplo. Mas neste agrupamento aprendi que é o Senhor que conduz esta obra, é Ele que cuida e

só com Ele é possível levar esta obra a bom porto. Como diz o tema do ano do agrupamento “Nós podemos… com Deus”. Por isso, coloco esta missão nas suas mãos para que Ele me guie.

Por último, ser dirigente nes-te agrupamento e fazer parte desta história desde o início é um privilégio pelo qual estou muito grata. Dizia o re-presentante do Núcleo do Oeste que o nosso agrupamento é exemplo no núcleo quer pelo seu efectivo (somos o maior agrupamento do Oeste) quer pela sua dinâmica. É sempre bom ou-vir estes elogios, sobretudo quando olhando de dentro vemos tantas coisas que estão mal e que é necessário me-lhorar, é sinal que o esforço feito por todos vale a pena, mas é também uma grande responsabilidade.

Somos muitos e a responsabili-dade é grande. Por isso, conto (conta-mos) com a vossa oração para nos dar força nos momentos de cansaço e difi-culdade.

Fotografias de:CONTRASTE fotografia

Pioneiros em busca da campa das almas perdidas

A noite de 24 de março foi de ca-minhada para a Comunidade 145 – S. Gonçalo de Lagos. A III secção de Pon-te do Rol, tendo como imaginário As Aventuras de Tom Sawyer, esteve em busca da campa das almas perdidas. Durante o raid noturno, os 14 pionei-

ros deslocaram-se às portas de cin-co cemitérios das redondezas: São Mamede da Ventosa, São Pedro da Cadeira, Silveira, Póvoa de Pena-firme e Ponte do Rol. No final, os 35 quilómetros precorridos en-cheram de orgulho cada um dos pioneiros.

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III Secção preparada para o XXIIAcanac

De 31 de março a 3 de abril, os pioneiros de Ponte do Rol tiveram o seu empreendimento de Páscoa no ex--Karting de Santa Cruz. Elevadas, janga-das, cozinha selvagem, jogo noturno, fogo de conselho, eucaristia - foi com todas estas atividades que a III Secção do 1279 se preparou para a grande ati-vidade deste verão: o XXII Acanac. A vitória foi alcançada pelos 15 pioneiros que participaram no empreendimen-to, estando assim melhor preparados para o grande jamboree nacional, em Idanha-a-Nova.

Promessas no 1279

A velada de oração da noite de 14 de abril anunciava o dia de promes-sas que se seguiria. Na tarde do dia 15, todas as atenções se focaram na Igreja

Paroquial de Nossa Senhora da Con-ceição, em Ponte do Rol, uma vez

que alguns lobitos, exploradores e pioneiros do 1279 fizeram a sua

promessa. No final, houve tem-po para as habituais praxes,

sempre tão apreciadas por es-cuteiros, familiares e pela co-

munidade ponterrolense.

Ponte do Rol marca presença noS. Jorge

Este ano, foi a vez do Núcleo do Oeste acolher a grande atividade de referência de referência da Região de Lisboa, o S.Jorge. No dia 22 de abril, a cidade de Peniche acolheu de braços abertos os cerca de 6500 escuteiros que quiseram festejar o patrono da região. E, como era de esperar, o Agrupamento 1279 não quis deixar de estar presente nesta que é a grande festa dos escutei-ros de Lisboa.

Durante a manhã, separados por secções, todos os escuteiros assistiram à eucaristia, que teve lugar no porto de Peniche. Da parte da tarde, cada secção teve as suas próprias atividades.

Os 12 lobitos de Ponte do Rol, pertencentes ao bando branco e ao bando castanho, fizeram diversos jo-gos em vários pontos da cidade, cujo imaginário eram “Os Reis Magos”.

A II Secção de Ponte do Rol tam-bém marcou presença em Peniche. Os exploradores tiveram diversos jogos espalhados por 6 postos, num percur-so circular. Foram iluminados pelo ima-ginário que orientou a tarde de ativida-des da II secção: “Maria – Arrisca o Sim”.

Já os pioneiros tiveram como imaginário “Aprender com Maria”. Os oito elementos participantes da Comu-

Pulsar do Oeste

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nidade 145 tiveram, da parte da tarde, várias tarefas nos diferentes postos, di-namizados pelos diversos núcleos de Lisboa. Cada posto tinha um tema que servia de guia-orientador das ativida-des desse posto. Os postos eram: Fuga para o Egipto, Conversão de S. Pedro, Partilha, Maria vai de Burro, Fonte de Água Viva e Revelação.

O Clã 120 também não quis dei-xar de marcar presença na atividade. Durante a tarde, os caminheiros de Ponte do Rol, juntamente com o Clã de Caxias, formaram uma tribo e participa-ram nas diversas atividades de reflexão sobre Maria, que lhes eram propostas a cada posto.

O dia acabou em grande com a festa final e com o lançamento dos ba-

lões, que marcou o encerramento de mais um grande S. Jorge.

Agrupamento 1279 celebra o seu7.º aniversário

Na noite de 4 de maio o Agrupa-mento 1279 comemorou o seu sétimo aniversário. Depois de terem organiza-do a procissão das velas da Paróquia de Ponte do Rol, os elementos do 1279 e os respetivos familiares encheram os pulmões e sopraram com toda a for-ça as sete velas do bolo de aniversário deste que é o Agrupamento mais jo-vem do Núcleo do Oeste.

Inês ReisCaminheira do 1279 – Ponte do Rol

Pulsar do Oeste

Escuteiros do 1279 no final da Eucaristia das Promessas

Uma das equipas da III secção na jangadas doempreendimento de Páscoa

Os cerca de 6500 escuteiros que participaram noS. Jorge, em Peniche

Os elementos do 1279 a cantar os Parabéns aoAgrupamento

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Radar d’Oeste Estante de Campo

É com entusiasmo que apresentamos esta nova rubrica, com algum esforço da equipa e com o empenho de todos os agrupamentos, espera-mos conseguir, em todas as edições, sintonizar cada um dos vossos cantinhos. Vamos procurar divulgar imagens de cada uma das sedes bem como pequenas curiosidades e histórias.

Nesta pri-meira rubrica o nosso radar apontou para o agrupamento mais recente do núcleo, o 1279 da Ponte do Rol.

Da mesma forma que o local recebeu o nome em honra de uma ponte que viria a

ser construida, e que para isso foi apontada no “rol” de afazeres, também viemos a descobrir que a sede deste agrupamento se encontra numa fase provisória. Tendo-nos sido apresentado um pro-jecto bastante interessante e acarinhado por to-dos.

Neste momento o agrupamento reúne em dois sítios em separado, havendo um espaço para o Covil, com as paredes marcadas pelo Livro da Selva, a Base, repleta de recordações de activida-des, o Albergue, com o dominio do vermelho e das vivências partilhadas, e ainda uma zona de arrumos e um outro local para o Abrigo, onde o pinguim se destaca num recanto repleto de mís-tica e simbologia.

Cláudia CostaRaposa Dourada

Inkwebane

Provavelmente muitos de vocês já visitaram este site que se encontra “acampado” em http://inkwebane.cne-escutismo.pt! É um site muito escutista (em dependência do site nacional do CNE) e que complementa a informação que muitas vezes procuramos e não encontramos em mais nenhum lugar. Co-meça logo por ter uma imagem muito apelativa para qualquer utilizador que seja escuteiro, uma vez que se encontra repleto de desenhos e cartoons escutis-tas feitos pelo nosso conhecido Toonman (responsável pelos cartoons da Flor de Lis). E a partir daí começa a aventura!

Uma das premissas mais antigas do Escutismo sempre foi o Aprender Fa-zendo. E como não poderia deixar de ser, este site tem isso em atenção tendo logo como primeiro separador, uma colectânea de temáticas relacionadas com a Técnica Escutista que vão desde a segurança e vida em campo ao muitos usos que podemos dar ao nosso lenço Escutista. As dicas são facilmente aprendidas e postas em prática!

Quantas vezes andaste horas na internet à procura de uma informação que precisavas para preparar um empreendimento, ou um pormenor para melhorar uma apresentação sobre a História do Escutismo?! Se calhar não procuraste no sítio certo! Basta ires ao separador Curiosidades, e aí en-contras uma quantidade de informação muito substancial de onde vem o Escutismo e para onde vai! Sabias por exemplo a história da música Ging Gang Goolie? Aí podes descobrir isto e muito mais!

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Depois passamos para o separador dedicado ao Escutismo e algumas das suas especificidades. Desde aos guias, passando pelas patrulhas e terminando em fogos de conselho, podes encontrar muita ajuda, informação e curiosidades que te podem ajudar a viver melhor o “sistema montado” por Baden Powell.

E como o escuta tem sempre especial à “Mãe Natureza” tens também um separador dedicado ao ambiente que te rodeia quando estás em campo. Podes aprender a reconhecer pegadas de animais e as principais árvores, bem como as regras para deixar o mínimo vestígio possível da existência de um acampamento!

Depois e como existe informação que não encaixa nos separadores refe-ridos anteriormente, tens sempre os outros recursos! Podes aqui encontrar Cli-parts escutistas, podes encontrar todos os campos escutistas portugueses, todos os Agrupamentos, Núcleos e Regiões e ainda obter documentação e a ligação a outros sites que te podem interessar, “escutistamente” falando.

Resumindo, pela qualidade dos conteúdos e a sua abrangência, este é sem dúvida um site a visitar e a não perder de olho, desde os Lobitos aos Dirigentes!

Diogo SantosTigre Determinado

Estante de Campo

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Novembro 2012

Caminho a Seguir

3 – Encontro de Guias do Oeste IV Destinado a Guias/Arrais e organizado pela Secretaria Pedagógica da IV

Tem como objectivo aprofundar os conhecimentos em áreas como liderança, fé e espiritualidade, resolução de conflitos, organização e planeamento de

actividades.

3 – Encontro de Chefes de Clã do Oeste (ECCO)Destinado a Chefes de Clã e organizado pela Secretaria Pedagógica da IV

4 – Conselho RegionalDestinado a Caminheiros/Companheiros e Dirigentes e organizado pela

Junta Regional

9, 10 e 11 - 1ª Sessão do CIPDestinado a Candidatos a Dirigente e Caminheiros/Companheiros e

organizado pela Junta de Núcleo do OesteTrata-se do Curso de Iniciação Pedagógica do Corpo Nacional de Escutas.

17 e 18 – Encontro de Guias do Oeste I, II e III – 1ª SessãoDestinado a Guias/Timoneiros/Mestres de Bando/Patrulha/Equipa/Tripulação/Equipagem e organizado pelas Secretarias Pedagógicas

Tem como objectivo transmitir-lhes os conhecimentos necessários em áreas como resolução de conflitos, cargos, etapas, trabalho em equipa, pioneirismo e

espirito de liderança

17 e 18 – Curso de guias de Tribo “Ao LemeDestinado a Caminheiros/Companheiros e organizado pelo Departamento

Regional de Caminheiros e Companheiros

17 e 18 – Encontro Regional de Equipas de Animação da IV (ERAIV)Destinado a Chefes de Clã e Adjuntos e organizado pelo Departamento

Regional de Caminheiros e Companheiros

24 - Curso de Introdução ao Escutismo (CI)Destinado a Candidatos a Dirigente e organizado pela Junta

Regional (Moinhos de Vento)

24 e 25 – Conselho Nacional de RepresentantesDestinados a Dirigentes Representantes e organizado pela

Junta Central

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