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estescutista O Junta de Núcleo | Corpo Nacional de Escutas | nº 149 | Mar | 2013 24 Horas de Voluntariado Arena Principal CIP Oeste 2013 Recursos Adultos

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estescutistaOJunta de Núcleo | Corpo Nacional de Escutas | nº 149 | Mar | 2013

24 Horas de Voluntariado

Arena Principal

CIP Oeste 2013

Recursos Adultos

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Ficha T´écnica

Propriedade do Corpo Nacional de Escutas, Escutismo Católico Português, Núcleo do Oeste (Instituição de Utilidade Pública). Director: Paulo Ribeiro. Chefe de Redacção: Diogo Santos. Repórter: Cláudia Costa. Design e Paginação: Nuno Paixão. E-Mail: [email protected]. Publicação On-line Bimensal.

Sumário

Check-In

Kandersteg e CentroEscutista do Oeste

O que une o ‘Kandersteg Interna-tional Scout Centre’, na Suiça, e o CEO - Centro Escutista do Oeste? A principal afinidade é, sem dúvida, o facto de am-bos serem centros escutistas, cada um com a respectiva dimensão internacio-nal. Mas há outro ponto em que estão ligados: o comboio.

De facto, a localização privilegia-da do CEO, junto ao mar e numa zona florestal, é acompanhada pela ligação

da linha ferroviária do Oeste, que tem um apeadeiro em Salir do Porto. Contudo, os prejuízos de exploração desta linha férrea ditaram fortes cortes a norte das Caldas da Rainha, afectando este recurso de mobilidade para quem pretende utilizar o CEO. Contudo, notícias mais recentes dão conta de que a administração da CP, através do novo modelo de exploração desta linha, em vigor a partir de Julho, irá contar com mais comboios. No ajuste entre as paragens dos comboios mediante a procura, admite-se o encerramento dos apeadeiros de Cela (Alcoba-ça) e Fanhais (Nazaré), nas quais a utilização por passageiros é residual. Espere-mos que tal não aconteça com Salir do Porto, pelo que se recomenda vivamente a utilização do comboio para vir ao CEO, pois trata-se de uma grande mais-valia para o nosso equipamento escutista.

Voltando a Kandersteg: quem por lá passou sabe muito bem que o com-boio está ligado a este centro escutista e é bem notório para todos quando se aproximam as composições, pois o barulho é fantástico e quase demolidor! Mas talvez muitos de vós não saibam que o chalé foi construído para albergar os tra-balhadores que construíram o túnel ferroviário Lotschberg (1908), sendo poste-riormente abandonado (1913) até que o chefe nacional suíço, Walther von Bons-tetten, o encontrou e descobriu uma outra utilidade. Os seus contactos com a empresa ferroviária resultaram na compra do edifício e da área adjacente por 15.100 francos (1923), para nascer um local onde os escuteiros de todo o mundo se pudessem encontrar. Sete anos depois Baden-Powell visitou o espaço e, quanto ao resto da história, já todos a conhecemos…

Uma grande canhotaPaulo Ribeiro

020304061112171819

Check-InMensagemTendaArena PrincipalBaseAbrigoAlbergueRecursos AdultosConcursos

42 Estante de Campo

Agrupamento +Flash

1919Pulsar do Oeste

337 Caldas da Rainha516 Bombarral647 S. Mamede da Ventosa710 Benedita753 Óbidos869 S. Martinho do Porto909 Alfeizerão924 Famalicão983 S. Pedro da Cadeira1103 Santo Isidoro1183 Silveira1279 Ponte do Rol

222425272930313334353739

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Mensagem

Caros amigos,

Desafiou-me a equipa de redação para abordar nesta edição o tema “Primavera e o Ar Livre”!

A primeira coisa que pensei foi : “… sobre este assunto já está tudo dito…”. De facto uma das minhas primeiras contribuições para esta ru-brica, abordou já de certa forma este assunto. No entanto e sendo efetivamente este o período do ano em que mais atividades se realizam na nossa associação, nunca será demais falar sobre elas e sobre todas as dinâmicas que as envolvem.

Aproveitando então esta questão deixo aqui dois desafios à reflexão: A segurança e o conteúdo pedagógico das nossas atividades.

No que diz respeito aos conteúdos pedagógicos, facilmente caímos na tentação de os esquecer, envolvidos que estamos na pressa de fazer muitas coi-sas, de proporcionar aos nossos rapazes as aventuras por que anseiam, com faci-lidade nos esquecemos de lhes dar o devido conteúdo. Corremos o risco de estar a criar atividades cheias de ação e aventura mas a, desperdiçar oportunidades educativas que os nossos rapazes podem e devem aproveitar.

No que diz respeito à segurança, peço especialmente aos dirigentes e equi-pas de animação que nunca descurem este aspeto. Temos de ter a capacidade de proporcionar aos nossos rapazes todas as experiências, desafios e oportunida-des, mas sempre tendo em conta a segurança individual e coletiva. Precisamos saber planear e prever todos os possíveis perigos de uma atividade de forma a evitá-los, eliminá-los ou preveni-los, dando-os a conhecer aos nossas rapazes para que assim aprendam a defender-se e a evitá-los.

Só fazendo um grande investimento nesta matéria, poderemos garantir a integridade física, psíquica e moral dos nossos rapazes e raparigas, e tantas vezes os perigos surgem no local onde jamais pensámos que pudessem existir.

E agora sim, com segurança garantida e atividades pedagogicamente en-riquecidas, disfrutemos os dias de sol e as noites ao redor da fogueira. Ponhamos em prática todos os ensinamentos e experiências que desenvolvemos nas nos-

sas sedes durante os dias mais frios e deixemo-nos partilhar com a natureza este ciclo de renascimento e renovação que nos rodeia e nos chama.

Espero por todos vós na Benedita e conto com o vosso empenhamen-to e entusiasmo, para que todos juntos possamos fazer do IX Festival Escu-

tista do Oeste, o melhor festival de sempre.Despeço-me com votos de Boa Caça / Pesca.

O vosso amigo e irmão escuta,Rui Pedro

Cn 4

Tenda

Comereis a toda a pressa, é a Páscoa do Senhor. (Ex. 10, 11)

Alerta escuteiros e marinheiros do Oeste,

Estamos a viver a Quaresma, esta caminhada rumo à Pascoa, e a grande questão que se nos coloca é: O que é a Páscoa? Vamos procurar perceber o que é a Páscoa e o que significa para nós.

A palavra Páscoa vem de uma palavra hebraica: Pesah. A Plavra Pesah sig-nifica passagem. O Povo de Deus (os Judeus) celebrava a passagem do Anjo do Senhor pelo Egipto, com a consequente morte dos primogénitos e a passagem do Mar Vermelho a pé enxuto. Esta passagem de Deus pelo Egipto e do Mar Ver-melho não são entendidas, pelo Povo de Deus, como um momento só, como o momento da libertação da escravidão do Egipto. O Povo estava escravo no Egipto, obrigado a trabalhar e com os seus filhos rapazes mortos à nascença. Esta intervenção de Deus na história da salvação levou à libertação desta escravidão. Esta passagem de Ex. 10, 11, com que iniciei o texto, descreve a forma como Deus queria que o povo comesse o cordeiro pascal. Tinha que ser uma ceia rápi-da porque Deus iria passar pelo Egipto e o Faraó iria ordenar que o povo saísse da terra. Anualmente o povo celebrava esta passagem da escravidão à liberdade com uma festa, a chamada Festa da Páscoa.

Este sentido com que o Povo de Deus (os judeus) celebra a Festa da Páscoa é o mesmo sentido com que o novo Povo de Deus (a Igreja) celebra a Páscoa. Na Festa da Páscoa, nós cristãos, celebramos a passagem da Morte à Vida, a passa-gem que Jesus fez, na sua Morte e Ressurreição. Com o Tríduo Pascal nós cele-bramos não “apenas” a passagem da morte à vida de Jesus, mas também a nossa. Estávamos mortos pelos nossos pecados mas, como nos diz São Paulo, pela Mor-te e Ressurreição de Jesus, ressuscitámos para a vida. Cristo é o nosso Cordeiro Pascal, que morrendo na Cruz nos salvou, pelo Seu Sangue. O Sangue de Cristo foi derramado pelos nossos pecados, para nos salvar. Este é o sentido da “nossa” Festa da Páscoa; a passagem da morte à vida.

Como é importante vivermos a Páscoa assim. Muitas vezes nestes momen-tos de festa olhamos muito para os acessórios e esquecemos o essencial. Temos as procissões desta quadra, que nós escuteiros e marinheiros acompanhamos, temos outros momentos de piedade, mas todos estes momentos são para nos levar a este sentido profundo e marcante para as nossas vidas. Cristo deu-nos uma vida nova, vida que vence a morte e nos livra dos nossos pecados. Esta é a Boa Nova, a boa notícia que a Igreja tem para as nossas vidas e, através de nós, para o mundo.

Que este tempo de Páscoa que se aproxima seja um momento de crescimento na Fé para todos nós.

Boa Caça/Pesca

Pe Jorge Sobreiro

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Tenda

Forfé

Derrubar “os muros” para conquistar a cidade de Jericó

Pediram-nos um testemunho desta actividade e eu ofereci-me para o es-crever, mas tenho andado aqui às voltas com as palavras e está difícil….difícil porque não é possível descrever com palavras, a experiência e a vivência rica e profunda que cada um de nós, chefes e aspirantes, experimentou e viveu duran-te um dia e meio.

Chegámos, talvez com a ideia que iria ser uma acção muito explicativa e muito teórica sobre como melhorar a animação da fé nos nossos agrupamentos. E afinal, organizados em três tribos, a tribo de Rúben, a tribo de Simeão e a tribo de Levi, fizemos uma caminhada. Começámos por deixar na arca da aliança tudo o que nos “pesava” e que queríamos deixar para trás, partilhando entre nós es-ses “pesos”. Experimentámos assim a vivência da comunhão e a importância da partilha de uma história comum. Descobrimos o sentido comunitário da vivência da fé. Continuámos a caminhada e atravessámos o Jordão a pé enxuto. Partilhá-mos, mais uma vez, as nossas dificuldades na animação da fé nos nossos agrupa-mentos. Realizámos os preparativos para a celebração da Páscoa construindo o altar e preparando o pão ázimo e purificámo-nos para celebrar a Páscoa. No dia seguinte, começámos por escutar o interessante testemunho do Padre Mário, sobre a sua actividade missionária junto dos índios da Amazónia, no Brasil e a seguir realizámos a celebração da Páscoa, derrubámos os muros da cidade de Je-ricó e entrámos na Terra Prometida. Se o caminho físico se fez à volta do CEO até Salir e S. Martinho do Porto, e o caminho intelectual foi um pequeno mergulho no livro de Josué, este dia e meio foi sobretudo um fazer caminho com Deus e um redescobrir que Deus quer fazer caminho connosco, certos que de só com a sua ajuda será possível derrubar os muros, que são os nossos medos, que tan-tas vezes nos impedem de caminhar. E só mantendo Deus connosco poderemos realizar as restantes conquistas.

Por tudo, o meu obrigada à equipa de assistentes que preparou a activida-de, um obrigada especial ao Padre Jorge e ao Padre Moisés que estiveram con-nosco na preparação da Páscoa e um obrigada muito, muito especial ao Padre

Jorge que nos acompanhou e conduziu neste dia e meio. Convido, por isso, todos aqueles que não puderam participar, a que

aproveitem a próxima oportunidade!

Ilda Caldeira Abelha operária

Agrupamento 496 Freiria

Arena Principal

Como é do conhecimento geral do CNE no passado fim de semana de 25 e 26 de Fevereiro, de norte a sul do país e ilhas realizou-se pela segunda vez as 48 horas do voluntariado,

Uma iniciativa integrada nas co-memorações dos 90 anos do CNE e tem como objectivo a sensibilização dos jo-vens para o voluntariado, o espírito de serviço e a solidariedade.

O Clã 54 do Agrupamento 488 - Mafra desde cedo abraçou esta iniciativa mesmo não tendo participado na primeira edição em 2012. Assim em conselho de Clã e colocado em Carta de Clã definiu-se que este ano o Clã iria participar com uma acção que estivesse ao alcance dos apenas 5 elementos que consti-tuem o Clã.

Desde o início que ficou acordado que seria uma acção de cariz social. Assim após alguns contactos com o Gabinete de Acção Social da Câmara Municipal de Mafra que nos encaminhou para o núcleo de apoio ao ido-so do destacamento de Mafra da Guarda Nacional Republicana que em conjunto com o Centro Paroquial do Milharado encontrou uma acção que para além de ser social também era ambiental e plausível de ser realizada pelo mínimo de 6 elementos (sim, o chefe de clã também participa).

24 Horas de Voluntariado

488 Mafra

Fotografia: Ch. Domingos Brazão

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e distribuímo-nos pelo lar da Casa do Povo, com 20 séniores, pela sua Exten-são, com mais 16 e ainda por 5 domi-cílios de outros séniores das povoações da Freguesia de Freiria.

O que foi pensado fazer nos La-res passava por cantar canções, fazer jogos, escutar as histórias dos Séniores, perguntar como tinham sido as suas in-fâncias e como estamos inseridos num

meio rural, achámos que eles tinham um segredo muito bom para nos contarem, sabermos que plantas usavam para curar as suas maleitas.

As equipas que foram aos domicílios, fizeram o mesmo esquema e haven-do necessidade arrumávamos o que era necessário nas casas dos Séniores.

Levámos bolos, pães-de-ló e biscoitos, fizemos chá em casa de cada um deles e nos lares e lanchámos todos em conjunto.

No final via-se estampado nos rostos, alegria e felicidade pela partilha.Ficou um compromisso de voltarmos mais vezes.Os Séniores ofereceram-nos um bonito quadro feito por eles e manifesta-

ram o desejo de passarem uma tarde connosco na nossa sede.

Saudações escutistas

Chefe de ComunidadeAgrup.496 FreiriaArlindo Policarpo

A acção iria decorrer em Casais da Serra - Milharado e consistia em remo-ver todo lixo e mato que foi acumulado ao longo dos anos num quintal de um idoso utente do Centro Paroquial do Mi-lharado.

Assim na manhã de dia 25 de Fe-vereiro o Clã juntamente com dois ele-mentos da GNR e a assistente social do centro dirigimo-nos ao local a fim de darmos início aos trabalhos.

Iniciámos os trabalhos por volta das 09h30 tendo apenas de fazer uma pausa para almoçar (de agradecer ao Centro Paroquial que tratou do local e o almoço), retomámos os trabalhos tendo terminado cercas das 18h00.

Nunca tivemos como objectivo o impacto mas sim o fazer bem aos outros e mostrar ao clã que mesmo sendo poucos é possível fazer algo pelos outros ca-minhando assim na construção do “Homem Novo”.

Mesmo assim achamos caricato que não tendo havido divulgação à hora de almoço já toda a localidade sabia do que se passava.

Embora saibamos que muito ainda ficou por fazer pois apenas removemos o lixo e mato envolvente uma vez que o idoso algumas coisas não permitiu que se removessem. No entanto, saímos de lá com a alma cheia de Missão Cumprida.

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Arena Principal

A iniciativa partiu de uma das equipas dos pioneiros na apresentação dos projetos no início do ano escutis-

ta. Então, adaptámos esse projeto às 48horas de Voluntariado.

Esta atividade, as “48 horas de Voluntariado”, consistia em estar

junto dos Séniores da nossa Fre-guesia. Contámos com a partici-

pação de todo o agrupamento, fizemos várias equipas verti-

cais, com lobitos, exploradores, pioneiros, caminheiros e dirigentes

Arena Principal

O agrupamento 512 Peniche, no passado dia 22 de Fevereiro desenvolveu a sua acção no âmbito das 48 Horas de Voluntariado, no Programa da Quaresma da nossa Paróquia.

A acção desenvolvida, decorreu no âmbito do apostolado, uma das 7 áreas propostas. O projecto conciliou um conjunto de vontades e de felizes confidências. Primeiro, no que diz respeito à dinamização de uma das Vias Sacras da quaresma da nossa paróquia; segundo, a participação, previs-ta no plano de agrupamento, nas comemorações dos 90 anos do CNE e por fim a comemoração do dia de B.P.

Fotografia: Ch. Domingos Brazão

496 Freiria 512 Peniche

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Para terminar, a 14ª estação de-correu com a exposição do Santíssimo, um momento de silêncio e contempla-ção…

Apesar de todas as contrarieda-des foi um momento importante de evangelização e escutismo, onde par-timos mais ricos para uma Quaresma vivida intensamente, e foi dado mais Sentido ao Caminho.

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Arena Principal

Todo o agrupamento participou activamente na actividade e o dia 22 de Fevereiro foi só o culminar de todo o trabalho desenvolvido pelas unidades. Começámos por definir quais os gran-des objectivos que queríamos alcançar para esta actividade e quais as compe-tências que os nossos jovens deveriam desenvolver. De seguida os nossos jo-vens construíram, nos bandos, patru-lhas, equipas e tribos, as 14 cruzes da

via-sacra, onde se apelou à criatividade e à técnica escutista.

Outro dos momentos de preparação da actividade foi a divulgação pelas ruas onde a via-sacra iria passar. Desta forma, dias antes de decorrer a actividade propriamente dita já a animação percorria as ruas. Foi deixado, em todas as cai-xas de correio, um pequeno convite à participação na via-sacra e para decorarem as casas e ruas por onde se iria decorrer a actividade.

Por fim chegou o dia 22 de Fevereiro, dia de B.P., dia de alegria e entusias-mo para os escuteiros de todo o mundo. As ruas estavam engalanadas para a passagem da via-sacra e a população entusiasmada por participar em mais um acto de fé. Mas o dilúvio caiu sobre Peniche! Chuva, vento e trovoada, e assim to-dos os planos para a realização da actividade do exterior foram por água abaixo (literalmente). Tivemos de pensar numa alternativa e nada melhor do que reali-zar a actividade dentro da Igreja de Santana e convidar a população a “percorrer” a via-sacra de uma forma diferente da habitual.

Com a capela de Santana cheia de escuteiros e das populações dos bairros, começou o nosso projecto, que se intitulava “Dar Sentido ao Caminho”. Junto à Porta da Fé, foram surgindo cada uma das cruzes da via-sacra, sendo feita uma reflexão sobre cada uma das estações, assim como a proclamação de pensamen-tos de B.P. (que se enquadravam com o sentido de cada uma das estações). No final, proferiu-se uma pequena oração e entoou-se um cântico que nos transpor-tava para a espiritualidade própria de

uma via-sacra.

Passadas as 13 estações, realizou-se dentro da igreja uma

pequena procissão onde todos passavam pelas 13 cruzes e re-

flectiam sobre a importância da vivência escutista e da vida

enquanto cristão. 10

Arena Principal

No passado dia 23 de Fevereiro o Agrupamento da Silveira aceitou o de-safio “48 horas de Voluntariado”, lan-çado pelo CNE, neste ano da Celebra-ção dos seus 90 anos.

O nosso projeto denominou-se: “Juntos na Fé” e enquadrou-se na cate-goria do Apostolado. Assim, no âmbito da vivência do Ano da Fé, foi proposto às crianças até aos 10 anos, dos vários grupos da comunidade Paroquial de Silveira um dia de unidade e aprofun-

damento da fé. A atividade começou bem cedo para aqueles que a preparam, mas para os participantes iniciou às 14h00. Consistiu na vivência de jogos com o seguinte imaginário: “Credo dos Apóstolos”. Houve muita animação e alegria, ao ritmo de cânticos, e no fim, convívio à volta da mesa com um lanche partilhado. O encerramento culminou com a Celebração Eucarística na igreja Paroquial.

Este encontro teve como objetivos proporcionar uma vivência de fé, ce-lebrar o Ano da Fé em Comunidade Paroquial e promover o intercâmbio en-tre grupos da Pastoral Juvenil Paroquial. Para além deste dia irão acontecer, em mais dois dias do ano, atividades para as outras faixas etárias.

Foi uma atividade vivida intensamente com o verdadeiro sentido da nossa divisa: estar Sempre Alerta… Sempre Alerta para Servir!

Cláudia Reis e Rodrigues

1183 Silveira

Crianças a Jogar

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Base

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Abrigo

“AS DUAS TORRES”Atividade de Referência15, 16 e 17 de Fevereiro

de 2013

A-dos-Cunhados->Óbidos<-

Valado dos Frades

O apelo do Legolas no EGO foi escutado!

Os Pioneiros e Marinheiros com-pareceram à chamada em força…

Pioneiros e Marinheiros do NORTE – Benedita, Vimeiro, Coz, Alfeizerão, Óbidos, Atouguia da Baleia, Caldas da Rainha, Peniche, Alguber, Alcobaça e S. Martinho do Porto.

Pioneiros do SUL – S. Pedro da Cadeira, Milharado, Campelos, Azueira, Mafra, Torres Vedras, St. Isidoro, Riba-mar, Azueira, Vilar, Lourinhã, A-dos-Cu-nhados, Ponte de Rol, Bombarral, S. Ma-mede da Ventosa, Freiria e Encarnação.

Na sexta-feira dia 15 de Fevereiro às 22h o raide teve início em simultaneo (Valado dos Frades e A-dos-Cunhados). Após tirarem as coordenadas e azimu-tes, os Pioneiros e Marinheiros foram

em direção a Óbidos.

Na primeira pausa para deacanso a zona sul descansou na escola pri-mária da Lourinhã e a zona norte descansou no quartel dos Bombeiros de S. Martinho do Porto. Depois de um pequeno descanso voltaram ao caminho.

Durante todo raide foi entregue às Equipas e Equipagens “Quizes” onde tiveram que testar a sua cultura escutista.

Passados 42km as Equipas e Equipagens chegaram a Óbidos… depois de realizarem o check out e entregarem os “Quizes” os Pionei-ros e os Marinheiros foram descobrir os seus Sub-campos:

Realizou-se nos passados dias 16, 17 e 18 de Fevereiro, no Centro Escutis-ta do Oeste mais uma grande atividade de Núcleo da IIªSecção, o Encontro de Guias do Oeste! Foram muitos os sorrisos e abraços no reencontro dos 86 guias/ti-moneiros dos vários agrupamentos e a partir desse momento mais uma aventu-ra começou…

Ao longo do fim-de-semana 28 animadores estiveram presentes para ajudar os elementos a descobrir um pou-co mais sobre a vida do seu Patrono, São

Tiago Maior. Com as oficinas aprenderam a construir os símbolos característicos deste personagem, através do jogo de vila em S. Martinho do Porto conheceram os caminhos de Santiago, no misterioso jogo noturno desvendaram o local do seu túmulo e por fim, no último dia, com o jogo bíblico e a Eucaristia puderam perceber quais os principais momentos importantes da sua vida.

Depois de muitos momentos de convívio, alegria e com a bagagem do conhecimento um pouco mais cheia chegou o momento da despedida, en-tre algumas lágrimas de emoção, pois é nestas atividades que se fazem grandes amizades!

Secretaria PedagógicaIIªSecção

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1413

Abrigo Abrigo

Pontuações – “As Duas Torres”:NUMENORPeniche, Azueira, Alguber, Caldas

da Rainha, Coz, S. Pedro da Cadeira, Ri-bamar e Silveira.

ARNORMilharado, Vimeiro, Ponte de Rol,

Vilar, Benedita, Campelos e Bombarral.

GONDORFreiria, Torres Vedras, A-dos-Cunhados, Encarnação, Alcobaça, St. Isidoro e

Valado dos Frades.

EDAINAutoguia da Baleia, Mafra, Alfeizerão, Óbidos, S. Martinho do Porto, Louri-

nhã e S. Mamede da Ventosa.

Cada Equipa e Equipagem descobriu o seu sub-campo e dirigiram-se para ARCACEN (Capeleira), o local de acantonamento.

Descanso, banhos, tratamento de feridas e alimentação e os sub-campos tiveram a Festa de Rohan. Na festa foi apresentado o hino da atividade e realiza-do alguns momentos de animação.

No domingo, dia 17 de Fevereiro estava planeado um “ataque às duas tor-res” em Óbidos, mas Sauruman lança um feitiço sobre o acantonamento dos Ho-mens… o tempo estava impróprio para que Pioneiros / Marinheiros podessem fazer o “ataque”. Assim os Homens trocaram o ataque realizando jogos e danças.

O Gandalf chegou ao acantonamento e realiza a celebração eucarística.Feitiço quebrado! Legolas realiza os agradecimentos às entidades que tor-

naram possível a realização da atividade.

Agradecimentos a:- Agr. 379 A-dos-Cunhados, Agr.

489 Lourinhã, Agr. 753 Óbidos, Agr. 735 Valado dos Frades, B. V. S. Mar-

tinho do Porto, DPCS, ARCACEN (Associação Recreativa e Cultu-

ral dos Amigos da Capeleira e Navalha) e todos aqueles que

ajudaram na realização desta atividade. Obrigado a todos.

Bem hajam.

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Abrigo Abrigo

Até ao Festival Escutista!

Pista n.º 5 e Anexos

Pioneiros e Marinheiros do Oeste!O Gandalf já lançou as pista e os anexos! Estamos à espera a tua participa-

ção. Força!

Uma canhotaSPIII

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Albergue

Pedras no caminho?

Este foi o tema proposto para ti ca-minheiro. Já pensaste que a frase pode-ria terminar com um ponto de exclama-ção ou um ponto final, mas preferimos colocar-lhe um ponto de interrogação? Isto porque queremos que este ano pro-cures perceber todas as pedras do teu caminho. Existem pedras que nos fazem tropeçar, cair e ter de parar no nosso caminho, existem pedras tão grandes que se tornam obstáculos. Mas também existem pedras que constroem estradas,

pontes, castelos. Por isso mesmo o ponto de interrogação, para que cada pedra que encontres no caminho te questiones que tipo de pedra é, e o que deves fazer com ela. Mas deves estar a perguntar-te porque é que passado mais de meio ano nos lembrámos agora de falar sobre o tema do ano.

Isto porque queremos que penses um pouco numa actividade que será o culminar de um grande ano para todos os caminheiros deste Mega Clã do Oeste (clã de Teviões). Sabemos que ainda existe um Caminho de Emaús pela frente mas a ânsia por este grande projecto do ano necessita de uma preparação mais profunda.

Já pensaste como estão construídas as pontes, muros, socalcos e casas da Drave? Para aqueles que já visitaram a Drave, sabem bem que é um pequeno mundo de pedra num vale, onde até a água teve de perfurar pedra para chegar. E que melhor local que este para terminar um ano dedicado a esta temática? Pois, pensem bem aquelas que são as pedras no vosso caminho, as boas e as más, as pedras da vossa vida, as pedras do Escutismo e as pedras do Templo vivo que so-mos todos nós em Jesus Cristo.

Caminheiro aceitas este desafio que a SPIVO te lança para desceres da mon-tanha até à aldeia de pedra que é a Base Nacional dos Caminheiros e Companhei-ros? E esta mensagem é para vocês também dirigentes que de certeza anseiam tanto como nós por poder proporcionar uma grande actividade de crescimento

em todas as seis áreas de desenvolvimento aos vossos jovens caminheiros.Vão estando atentos, que em breve iniciaremos o lançamento de mais

pistas. Afinal de contas, já Fernando Pessoa dizia “Pedras no caminho? Guardo todas e um dia vou construir um castelo!” Estás disposto a construir o teu

castelo lado a lado com os teus irmãos caminheiros? Aceita este desafio que te espera!

Uma canhota rubra,

SPIVO 18

Recursos Adultos

CIP Oeste 2013

Todos os formandos estavam em grande expectativa para perceber qual seria o Imaginário deste ciclo de formação do CIP. E de repente, tínhamos um mundo à frente. E foi a partir daí que tudo se desenrolou. Não percebíamos até que ponto este imaginário se podia desenvolver, mas a surpresa foi-se desen-rolando. E nada como começar por cada um criar a sua bandeira, de um país imaginário que nos representaria a nós. E com o mundo cheio de bandeiras, co-meçámos então a desenvolver o imaginário.

Começámos com um mundo velho, desgastado que já não trazia nada de novo para quem o habitava, quer fosse caracol, javali, galo, carapau ou ouriço. Então tivemos que escolher três objectos que representassem o bem e três que representassem o mal no nosso velho mundo, para que pudéssemos relembrar estas coisas no Novo Mundo para onde iríamos.

Então partimos para o Novo Mundo, onde nos foi proposto que escolhês-semos o que queríamos que quiséssemos do Novo Mundo. Foi aí que percebe-mos que o objectivo final foi que fôssemos Homens Novos num Novo Mundo, proposta que é apresentada a todos os jovens escuteiros na sua formação de lobitos até caminheiros. Nada como perceber o que é ser Homem Novo para que possamos transmitir essa ideia aos jovens que nos foram confiados.

Sendo assim, foi-nos dado um mundo completamente em “branco” e tive-mos de o construir, colocar aquilo que queríamos que fosse o nosso mundo. E como o mundo não pode ser despido de pessoas, nada como criarmos os povos que idealizámos para este nosso novo mundo.

E é com esta proposta que começámos a preparar o ACACIP onde iremos realizar a grande festa dos povos e celebrar o final de este grande percurso que foi efectuar as formações do CIP e começar o novo desafio que será o estágio.

Patrulha Caracol

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Concursos

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Concursos

Agrupamento +

Flash

Flash #1Gisela Franco27 anosAgrup. 647 S. Mamede da Ventosa08 de Junho de 2012Acampamento de Agrupamento 2012, Quinta do In-festo - Turcifal - Torres Vedras

Flash #2Diana Leonardo19 anosAgrup. 647 S. Mamede da Ventosa31 de Julho de 2010Actividade de Referência III, Alfeizerão

Flash #3Gisela Franco27 anosAgrup. 647 S. Mamede da Ventosa04 de Agosto de 2012Acampamento de Comunidade 2012, Góis

Flash #4Gisela Franco27 anosAgrup. 647 S. Mamede da Ventosa02 de Agosto de 2012Acampamento de Comunidade 2012, Góis

Flash #5”Seguimos as coordenadas... para encontrar Jesus”Alcateia 127 Santa-Helena Agrup. 1183 Silveira06 de Janeiro de 2013Moinho do Pe. Joaquim/ Ventosa/ Lourinhã

Parabéns, o grande vencedor desta edição do concurso é o Agrupa-mento 647 S. Mamede da Ventosa, com a fotografia “Flash #3”. Nesta edição do Oestescutista recebem mais 100 pontos no concurso “Agrupamento+”.

Nesta edição teremos 6 fotografias a concurso. As votações serão realizadas online, na página oficial do Oestescutista no Facebook.

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Concursos

Flash #1 Flash #2

Flash #3 Flash #4

Flash #5 Flash #6

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Pulsar do Oeste

Ao longo deste ano escutista, o Agrupamento 337 tem vindo a prepa-rar uma grande actividade de Aldeias a realizar-se entre os dias 22 e 26 de Mar-ço do decorrente ano. Para que a activi-dade corra da melhor maneira possível, as Aldeias têm tido reuniões periódicas, nas quais preparam tudo aquilo que te-rão de apresentar e fazer nessa mesma actividade desde as construções, aos fatos e às peças do fogo de conselho. O imaginário desta actividade foi criado na íntegra pelos Caminheiros do Agru-pamento e pode ser lido de seguida.

IMAGINÁRIO DA ACTIVIDADE DE AGRUPAMENTO—JORNADA LUMUS

Há muito tempo, numa era dis-tante de fantasia e magia, vivia um povo num lugar misterioso chamado de Lumus. A população de Lumus divi-dia-se em três poderosas nações, cada uma delas associada a um elemento que dava, aos seus manipuladores, for-ças sobrenaturais. As nações elemen-tares são a Tribo da Água, o Reino da Terra e os Nómadas do Ar. Cada uma das nações vive consoante o seu ele-mento, mas quando um membro de

uma nação atinge uma certa idade e é reconhecido como poderoso pelos seus semelhantes, ultrapassa uma sé-rie de provas e atinge o nível de sábio, passando a pertencer à grande nação iluminada dos Sábios do Fogo. Quando um elemento das nações atinge essa fase e é reconhecido como sábio, este passa a ter que cuidar e alimentar a chama da sabedoria.

Reza a lenda que a chama da sabedoria foi criada quando os três primeiros guerreiros elementares de-cidiram construir as suas aldeias para formar a Lumus e viver harmoniosa-mente. A partir desse momento, o sol brilhava mais forte e as estrelas do céu, à noite, nunca se tinham visto tão brilhantes, até que, quando a última pedra foi assente na última casa em cada uma das aldeias, um vento for-te soprou, a terra estremeceu e os mares revoltaram-se; logo, os três guerreiros repararam num gran-de templo a erguer-se do mar, e no topo desse templo uma chama enorme brilhava para os iluminar.

337 Caldas da Rainha

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Pulsar do Oeste

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Pulsar do Oeste

Tudo corria bem em Lumus, as linhagens continuaram e os sábios, orientados pelo seu oráculo, cuidavam da paz e tudo parecia ser o melhor pos-sível. Até que, numa noite em que um forte nevoeiro pairava no ar, todas as nações adormeceram para acordar em grande exaltação com a triste notícia de que a chama sagrada desaparecera. Logo que possível os mestres de cada nação foram chamados pelo oráculo para se reunirem com os sábios. Nes-se conselho o oráculo tentou perceber

o que aconteceu à chama, mas nin-guém sabia de nada. Enquanto o

Concílio continuava, os elementos das nações começaram a descon-

fiar uns dos outros, resultante de rivalidades antigas. Como

era de esperar isso também aconteceu no conselho com

os mestres das nações. En-tão o Oráculo decidiu que,

para resolver esse problema, as aldeias deviam partir imediatamente numa jornada em busca da chama e, como recompensa, a nação que trouxesse a chama segura para o templo, seria re-conhecida como superior perante as outras e restituiria a paz a Lumus.

Os bravos povos partiram… Mes-mo com medo, pois sabiam que iriam enfrentar muitos perigos desconheci-dos, a coragem dos seus antepassados encheu-lhes o corpo, a vontade gritou mais alto, e a jornada começou.

Andreia Berto

Dia 9 de março foi um dia muito especial para o Agrupamento do Bom-barral. Com a ajuda de toda a comuni-dade paroquial, festejámos o nosso 35º Aniversário com muita alegria e anima-ção. Durante a tarde de sábado inaugu-rámos a Sede do Agrupamento, onde podemos contar com a presença de to-dos os convidados e alguns elementos da nossa comunidade. Após o discur-so emotivo do Chefe de Agrupamento Paulo Ribeiro e da bênção do nosso as-sistente e pároco, Pe Sérgio Bruno, rea-lizou-se a inauguração, na presença do Chefe de Núcleo do Oeste, Rui Pedro, e do Presidente da Câmara Municipal, José Manuel Vieira, seguida da visita guiada a todos os presentes.

Depois de um momento de con-vívio com um pequeno lanche, segui-mos em agrupamento para a Eucaris-tia. Na Eucaristia fizemo-nos “ver” pela animação que fizeram com que toda a comunidade participasse com muito entusiasmo. Depois da Eucaristia, que encheu os nossos corações, seguiu-se o Jantar de Aniversário na Associação Re-creativa de Famões. Escuteiros, antigos escuteiros, amigos e familiares estive-ram presentes neste grande momento de muita alegria para o Agrupamento do Bombarral.

A noite foi muito divertida. Para iniciar a nossa festa, o Agrupamento ensaiou uma coreografia, com várias músicas, que contou com a participa-ção de todos os Escuteiros. De seguida houve um momento de grande ani-mação, com as várias peças que cada

secção tinha preparado. Para finalizar cantámos os “Parabéns para o nosso menino Agrupamento” e assistimos a um vídeo, realizado pelo noviço a diri-gente, Nuno Paixão.

Assim foi um dia inesquecível para todos nós e para toda a paróquia. Em nome de todo o Agrupamento um “Muito Obrigado”.

Canhota amiga, Mariana Viana,

Leoa Extrovertida.

516 Bombarral

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Pulsar do Oeste

Alcateia 70 – São Tarcísio

No passado sábado dia 23 de Fe-vereiro os três Bandos da nossa Alca-teia estiveram em atividades voltadas para o ambiente e saúde.

Tratou-se de plantar uma cle-mentina, no jardim em frente da nossa sede. Inicialmente a ideia era de plantar uma oliveira, mas a conselho da nossa Aquelá optámos por uma árvore que nos irá dar frutos saborosos e sombra fresquinha para os dias de mais calor. Foi preparado o buraco para o plantio e depois de molhar a raiz e de colocar terra fértil no fundo, plantámos a nossa árvore.

Nessa tarde com a ajuda da Aquelá e da Racxa plantámos feijões

em copos e algodão, para perceber-mos como germina uma semen-

te e para provarmos que somos capazes de acompanhar o seu

crescimento até que seja um feijoeiro e possa dar feijões na

nossa horta.

Foi uma tarde mui-

to animada e cheia de atividades, pois ainda fizemos um atelier de socorrismo onde podemos aprender e fazer a lim-peza e aplicar penso numa ferida, imo-bilizar um tornozelo após um entorse e treinar a posição lateral de segurança.

Continuaremos a dar conheci-mento das nossas atividades e deseja-mos boa caça para todos vós.

IsabelAlcateia 70

Clã 70 – São João de Brito

No dia 15 de Fevereiro, o Clã do Agrupamento 647 de São Mamede da

647 S. Mamede da Ventosa Ventosa realizou uma pequena ativida-de sobre a simbologia da IV secção.

Os nossos caminheiros aceita-ram o desafio que lhes foi proposto e reuniram-se no adro da nossa igreja pa-roquial para pensarem na Mochila, na Vara Bifurcada, no Pão, no Evangelho, no Fogo e na Tenda para além do sig-nificado tradicional que lhes está asso-ciado. Foi expressando e discutindo o valor que estes símbolos têm para cada um e de que que forma se encontram presentes na sua vida, de tal maneira, que se criou um maravilhoso momento de partilha.

Terminado este momento de maior reflexão, ainda houve tempo e vontade para um trabalho bem mais prático: amassar bolos de ferradura. E foi assim que, num grande serão de muito trabalho e também muita diver-são, se amassaram os bolinhos que fi-caram deliciosos.

Coruja Atenta

Expedição 81 - São João

Durante os últimos tempos a Ex-pedição do Agrupamento 647 – São Mamede da Ventosa tem dedicado, maioritariamente, o seu tempo a ultra-

passar os objectivos educativos a que os seus exploradores se propuseram num sem fim de actividades enrique-cedoras e de partilha em patrulha.

Entre outras actividades, os nos-sos exploradores esforçaram-se por completar a competência de andarilho num raid nocturno que se revelou uma aventura inesquecível para a expedi-ção, entre o escuro da noite e as surpre-sas inesperadas que foram aparecendo pelo caminho.

Continuamos ainda muito em-penhados nos trabalhos de decoração da base da Expedição que está a ficar cada vez mais escutista e cada vez mais bonita.

Estamos agora a trabalhar afinca-damente no plano aventura do nosso acampamento de expedição de manei-ra a termos uma das nossas grandes actividades do ano.

Lobo Orientado André Ramos Silva

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as Promessas dos Escuteiros. Este ano foi bom, contámos com mais de (30) investidos. E pudemos reabrir o Clã que já se encontrava fechado à alguns anos. Depois da celebração seguiu-se o almoço partilhado e convívio no pa-vilhão do centro comunitário. No final ainda houve tempo para um pequeno jogo de vila, com os escuteiros, pais e familiares todos juntos! Foi um dia de celebração e festa para o Agrupamento da Benedita!

ACTIVIDADES POR SECÇÃO:

A IIª Secção participou naIIª Edição do EGO

(dias 15 a 17 de Fevereiro).

A IIIª secção participou naIIª Edição do EGO

(dias 19 e 20 de Janeiro).

A actividade de Referência este ano foi de dia 15 a dia 17 de Fevereiro de 2013, e a comunidade da Benedita participou com 2 equipas. O Tema foi “As 2 Torres”, com a continuação da te-mática da IIIª secção. Nesta actividade os agrupamentos foram divididos em 2 núcleos, o de Norte que partiu de Vala-do dos Frades e o de Sul, de A-dos-Cu-nhados, encontrando-se em Óbidos. Os pioneiros da Benedita gostaram muito desta actividade, de convivência e de

puro pioneirismo. E a Equipa Pitágoras até conseguiu trazer o primeiro lugar para casa!

No dia 10 de Março de 2013, o Agrupamento 710 da Benedita em conjunto com o Clube de Natação pro-move o IIº Passeio de BTT na Serra dos Candeeiros e o Passeio Pedestre.

Ana Isabel, Caminheira

ACTIVIDADES DE AGRUPAMENTO:

Festa dos Padroeiros(1, 2 e 3 de Fevereiro de 2013)

Como é habitual nesta altura a Vila da Benedita une-se para festejar a Festa dos Padroeiros (São Brás e Santa Maria), que este ano coincidiu com a data inicial e no dia do nosso Padroeiro (São Brás). O agrupamento da Benedi-ta ficou encarregue da Quermesse em ambos os dias (como é habitual). No sábado, dia 2, realizou-se às 16h a Mis-sa da Unidade Paroquial, com os San-tos das treze zonas a ficarem reunidos na Igreja. De seguida, foram vendidas as fogaças. No dia seguinte a Missa Pa-roquial foi às 11h, seguida da Procis-

são dos Padroeiros, e da Bênção dos Bebés (nascidos nesse ano ou ante-

rior) novamente na Igreja. Em am-bos os dias havia almoço/jantares

e artistas para animar a festa. Foi uma festa com muito convívio!

Promessas(23 e 24 de Fevereiro de

2013)

Este ano devido à celebração do 30º aniversário do Agrupamento da Benedita, decidiu-se antecipar as pro-messas. Assim no dia 23 de Fevereiro foi realizada a Vigília na capela da Igre-ja da Benedita, com a participação de alguns familiares. Também foi feito um pequeno momento de homenagem ao dia de BP. No dia seguinte na Missa Paroquial das 11.30h foram realizadas

710 Benedita

Festa dos Padroeiros ‘13

Promessas

Agrupamento 710 Benedita

Promessas dos Exploradores

Actividade de Referência da IIIª Secção710 Benedita

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“Em busca do chapéu do Woddy”

Este foi o imaginário escolhido pela nossa Expedição para viverem a aventura de Carnaval. Woddy perdeu o seu estimado chapéu, e pediu ajuda aos nossos exploradores para o encon-trarem. Izabella (amiga do Phineas e Ferb) pertence à Associação de Guias

de Portugal, juntou-se a estes ami-guinhos, ajudando nas “buscas” do

bendito chapéu.

Amoreira foi o local que nos acolheu. Montagens de

campo, pequenas constru-ções, cozinha selvagem, có-

digo homógrafo, jogo noc-turno, raid, jogo bíblico,

eucaristia, visita e animação no centro de dia da Amoreira, foram os ingre-dientes que não puderam faltar para que os objectivos se cumprissem.

O empenho de todos os elemen-tos esteve bem patente durante os dias da actividade. O imaginário foi vivido intensamente e no final conseguiram dar uma grande alegria ao Woddy…

Cristina NunesC. Unidade II Secção

753 ÓbidosUma atividade smurfástica

Olá mais uma vez! Com a prima-vera a chegar, chegam também as ati-vidades ao ar livre, como esta atividade da nossa flotilha (2ª secção). Realizou--se no fim-de-semana de 22 a 24 de Fevereiro e teve lugar na localidade de Pedreiras (freguesia de Porto de Mós), com o tema “Os smurfs”. E a grande aventura começou na sexta à noite com a “Apanha de bagas azuis”, um jogo no-turno que apelava à reflexão.

No sábado, foi dia de raide (“Em busca do observador de estrelas e do livro de feitiços”) onde visitaram a serra D’Aire, as grutas das pedreiras e o cas-telo de Porto de Mós. Vindos do raide, e como os smurfs são muito gulosos, foi altura do concurso de culinária em

que tinham que preparar uma poção mágica! Depois de saciados, os nossos smurfs juntaram-se na “Festa da Lua Azul” (fogo de conselho) onde partilha-ram experiências e se divertiram e de-pois do fogo de conselho ainda houve tempo para um jogo noturno (“Resga-te do Pai Smurf”), que deixou os smurfs muito cansados.

No dia seguinte, fizeram um jogo bíblico e assistiram à eucaristia na Igre-ja de Pedreiras. E assim se passou mais um fim-de-semana para recordar!

869 S. Martinho do Porto

As smurfinas na Festa da Lua Azul

Os smurfs todos juntos

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EXPLORADORES - 909 ALFEIZERÃO

No dia 16 de Fevereiro a II secção do agrupamento 909 de Alfeizerão, or-ganizou um dia de atividades em pa-trulha, onde cada patrulha preparou as atividades que queria realizar durante nesse mesmo dia. Aqui fica o “diário” da Patrulha Leão e Touro.

Patrulha Leão

Os exploradores do agrupamen-to 909 Alfeizerão, no dia 16 De Fevereiro de 2013, tiveram um dia bem cheio! De manhã fomos para o pinhal do Casal da Ponte onde a nossa patrulha esteve a treinar, e ensinar nós. Montámos uma cozinha, mas que… depois desfizemos, pois o almoço era na base.

Depois de almoço, uma pe-quena caminhada para a digestão

e no final uma surpresa… fomos fazer rappel. Quase no final do

dia, e antes da missa, já na base, aproveitámos para limpar e

deixar bem arrumado o nos-so canto de patrulha. No

final do dia, pelas 18:00h,

fomos à missa.

Patrulha Leão

Patrulha Touro

Nós, a patrulha Touro, decidimos organizar um dia de montagens para assim podermos melhorar alguns as-petos onde a patrulha estava um pou-co menos forte! Então combinámos no dia 16 encontrarmo-nos pelas 08:00 na

sede. Quando a patrulha estava pron-ta partimos para campo! Fomos até ao pinhal de Casal da Ponte, onde nos or-ganizámos, e em patrulha, treinámos várias construções. Perto da hora de almoço os nossos chefes surpreende-

909 Alfeizerão ram-nos e propuseram-nos irmos fa-zer rappel. Assim pelas 13:00 voltámos para a Base onde preparámos o almoço e…. almoçámos! À tarde pusemo-nos a caminho, e fomos fazer rappel! Diverti-mo-nos imenso e a nossa tarde acabou na missa. Assim no final da atividade ficámos todos muito mais próximos e com mais experiência em campo.

Patrulha Touro

Texto dos repórteres da Patrulha Leão, Touro e colaboração especial

da Cobra Responsável

CAMINHEIROS - Clã 83

O Clã 83 do agrupamento 909 de Alfeizerão iniciou o ano escutista com o Acareis. Durante a atividade fi-

zemos uma ação de serviço na cidade das Caldas da Rainha, onde estivemos a distribuir alimentos junto dos sem--abrigo. No final do dia desfrutámos de um delicioso jantar e, pela noite dentro, decorreu a promessa de um dos nossos noviços. No dia seguinte damos espe-cial relevo à participação numa reco-lha de sangue que decorria no Valados dos Frades, com o objetivo de ajudar os nossos irmãos.

Nos dias 25 a 26 de Janeiro, al-

guns membros do Clã, participaram no S. Paulo. Nesta atividade de Núcleo fizemos um hike, desde a Ericeira até Mafra, durante o qual refletimos sobre assuntos importantes no caminho do caminheiro.

De 22 a 24 de Fevereiro, o desa-fio que nos foi apresentado decorria na participação no Cenáculo do Oeste. Foi muito importante dado que conse-guimos ter um pleno na participação. O Clã 83 está a crescer e a caminhar no bom caminho.

Uma canhota amigaTouro Faz Tudo

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É com muito orgulho que o 924 de Famalicão comemora os 25 anos da sua existência no presente ano escutis-ta.

As aventuras têm sido mais que muitas, podendo destacar:

Acantonamento de Natal, na Póvoa de Alcobaça com muita chuva

e frio, mas o mesmo foi vivido com muito espírito escutista, por todas

as secções. O ponto alto foram os ateliês e a boa comida que o clã

preparou para todo o agrupa-mento.

VIII Gala dos Cromos de BP, da responsabilidade

da Comunidade, realizada

na noite de 26 de Janeiro e aberta a toda a familiares, amigos e antigos es-cuteiros. Aqui elegeu-se, entre outros, o melhor escuteiro, o melhor guia, o cromo de BP. Também durante a gala foram apresentadas todas as grandes aventuras vividas por todo o agrupa-mento no ano escutista transacto.

Os guias dos exploradores e pio-neiros participaram nos respectivos EGOS.

SD

924 Famalicão 983 S. Pedro da CadeiraUm Fim de Semana na Tapada

No fim-de-semana de 9 e 10 de Fevereiro os exploradores do agrupa-mento 983 de S. Pedro da Cadeira acan-tonaram na tapada de Mafra.

A atividade teve início na manhã de sábado com uma sessão de Educa-ção ambiental e demonstração de voo de aves de rapina, da responsabilidade da empresa Ambifalco. Conhecemos algumas aves de rapina, outrora muito abundantes no nosso país, tendo sido focadas as suas características e os seus habitats, numa perspetiva de proteção do meio ambiente e sua preservação. De seguida brincámos com a Safira, um bufo real; a Poupas, uma coruja do mato; o Levezinho, um falcão peneirei-ro e a Morgana, uma águia de asa re-donda.

Depois do almoço, realizámos um percurso de 7,5Km que nos per-mitiu um íntimo contacto com a flo-ra e fauna da Tapada. O percurso que atravessou dois tipos de ecossistemas, o ribeirinho e o de pastagem possibi-litou-nos observar paisagens diversas

e alguns animais, nomeadamente vea-dos, gamos e uma raposa, assim como vestígios da sua atividade (pegadas, to-cas, “banheiras dos javalis”).

Após o percurso seguimos para o local de acantonamento onde reali-zámos um sarau com muito riso, músi-ca e brincadeiras.

No domingo, visitámos o Con-vento de Mafra e participámos na mis-sa da Basílica. A tarde terminou mais cedo pois a chuva abundante não per-mitiu que realizássemos a atividade de voluntariado. De qualquer modo fica a lembrança de um fim-de-semana bem passado e com boa companhia.

Exploradores do Agrupamento 983S. Pedro da Cadeira

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XV Acafé Nos dias 22 a 24 de Fevereiro, o

1103 procurou viver mais intensamen-te o Ano da Fé, proclamado pelo agora “simples peregrino”, Bento XVI, reali-zando o seu acantonamento da Fé. O tema da actividade foi “Tu és Pedro, so-bre ti edificarei a minha Igreja” e nada melhor do que Lousa (Loures), cujo orago é São Pedro.

Na Sexta visualizámos um peque-no filme sobre BP, para celebrar o seu dia. No Sábado, as secções fizeram um raid que as levou até ao Parque Munici-pal do Cabeço de Montachique, tendo no percurso, através de provas, desco-berto as palavras/acções que melhor caracterizam a fé. A tarde foi dedicada

a ateliers centrados na Bíblia. Regres-sados a Lousa e após o jantar, con-

feccionado pela Comissão de Pais, podemos assistir à dramatização

das parábolas do Reino de Deus. Para concluir um dia em cheio,

o nosso Assistente, celebrou a eucaristia na Igreja Matriz de

São Pedro da Lousa.O Domingo foi dedi-

cado a um jogo bíblico, que encerrou este fim-de-semana dedicado à pala-vra fides.

Canhota amiga do 1103 para todo o Oeste!

I SECÇÃO

A alcateia 117, além de ter parti-cipado em força nas actividades gerais do agrupamento tem aprendido/refor-çado com diversos jogos, nas rochas de conselho, a mística, simbologia, Leis, Máximas...

O crescimento de todos, em par-ticular dos pata-tenras faz antever um bom primeiro acampamento, já no fi-nal de Março.

Esta força da I secção ficou refor-çada com o pó mágico, que os nossos 4 guias/sub-guias trouxeram da Terra do Nunca, na 2ª sessão do EGO.

II SECÇÃO

Tem sido um ano escutista reche-ado de actividades para a Expedição!

O mês de Dezembro começou com uma óptima aventura na nossa sede: um pequeno raid nocturno pe-las ruas da nossa aldeia, com diversos postos e muitos jogos divertidos! No Sábado, depois de actividades em pa-trulha, os quatro guias prepararam e responsabilizaram-se por ateliers, fo-cando as aprendizagens do EGO que mais os cativaram. À noite tivemos o fogo conselho e no Domingo de ma-nhã trabalhámos o progresso pessoal dos elementos.

1103 Sto. Isidoro O mês de Janeiro terminou com outra aventura: com o Russel, o Carl, o Dug e a Kevin, a Expedição viveu o imaginário do Up Altamente! O acam-pamento ficou marcado pelas constru-ções (mesa/bancada, oratório e pór-tico) e pelo raid no Sábado pela zona, trabalhando códigos e coordenadas. Mais uma vez, o grupo gostou da acti-vidade! Notou-se mais espírito de pa-trulha, o que é muito importante!

Com actividades na sede ao Do-mingo, a expedição continua a traba-lhar nos seus objectivos; as promessas começam a aproximar-se: será um mo-mento importante para todos!

III SECÇÃO

As últimas grandes actividades, da comunidade 143, têm sido na Terra Média, partilhando vivências com raças e seres fantásticos.

Para preparar a grande viagem, as três famílias de Elfos: Mitlhand dos Vanyar (Alguber), que vivem no sopé da montanha sagrada, Lond Daer dos Nol-dor (Santo Isidoro), oriundos das praias dos mares do Oeste e Tarbad dos Teleri (Mafra), que construíram a sua gran-diosa fortaleza de pedra, procuraram O Segredo das Duas Torres. Nos dias 18 a 20 de Janeiro, as três famílias, subiram

a sagrada Ered Luin (Montejunto), ape-sar das tormentas provocadas por Sau-ron (foto 4: A união das três famílias).

Com tão grande preparação, a comunidade 143 viveu intensamente a actividade “As Duas Torres”, nos dias 15 a 17 de Fevereiro.

Esperamos encontrá-los nos pró-ximos empreendimentos pela Terra Média.

IV SECÇÃO

No passado mês de Fevereiro, a IV secção do 1103 teve apenas duas actividades. No Domingo, dia 17, rea-lizou-se uma reunião no albergue, na qual estivemos a falar sobre o sistema de progresso, de modo a esclarecer alguns objectivos das várias áreas de desenvolvimento, verificar o progresso dos elementos do clã e definir algumas

acções concretas para os mesmos. Além desta actividade tam-

bém participámos no Acafé, em conjunto com todo o agrupamen-to. Esta actividade foi muito po-sitiva para o clã pois mostrou que estamos unidos e empe-nhados para o resto das ac-tividades que ainda iremos vivenciar.

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começava a fazer sentir, mas nada que todos juntos, uns a puxar pelos outros, não passasse despercebido ou até mes-mo fosse esquecido.

Quando começámos a ver Tor-res Vedras ganhou-se outro ânimo. Às 15h20, chegados à Expotorres com aproximadamente 15 quilómetros fei-tos a pé, o tempo volta a surpreender--nos de novo e novamente com chuva. Mas desta vez já estávamos no nosso tão esperado destino, onde celebrá-mos a Eucaristia presidida pelo bispo D. Nuno Brás e foi desta maneira que finalizámos a nossa atividade que cor-reu muito bem, sem qualquer tipo de percalço.

Uma atividade bastante positiva em todos os seus aspetos e contextos.

Micaela Preguiça, Caminheira

“A IV esteve no Cenáculo”

Nos dias 22, 23 e 24 de Fevereiro realizou-se nas instalações da comissão de festas da Silveira um encontro de Caminheiros do Núcleo do Oeste inti-tulada de Cenáculo.

Ao longo destes dias estivemos em plenário, discutimos várias solu-ções para que o escutismo esteja ao al-cance de todos incluindo aqueles que carecem de necessidades educativas especiais, assim como os problemas existentes dentro de cada grupo e no próprio CNE. Assistimos a testemunhos reais, quais as suas dificuldades e como as ultrapassaram.

Por entre brincadeiras, trabalho em grupo e partilhas fomos ao en-contro do sentido do caminheirismo, a descoberta de um homem novo, a preparação para fazer parte de uma sociedade activa seguida por valores.

Enriquecemos a nossa mochila e com o apoio da vara apetrechamos o com-panheirismo existente no Oeste, o “bi-chinho” do escutismo. Uma experiên-cia enriquecedora para transmitir para dentro do nosso agrupamento, para fomentar o espírito escutista.

Daniela

Peregrinar em Agrupamento no Ano da Fé

No dia 10 de Março de 2013, o agrupamento 1183 Silveira fez da Jor-nada Penitencial Vicarial uma atividade de agrupamento. A hora de encontro foi às 9h45 na nossa sede. Quando to-dos os escuteiros participantes che-garam, foram feitas equipas com ele-mentos de todas as secções e com os dirigentes; a cada equipa foram atribu-ídas duas estações da Via Sacra. Por vol-ta das 10h30, com um pouco de receio do tempo que iríamos apanhar, sem deixar que isso tomasse conta de nós, partimos. Partimos com fé naquilo que iríamos viver mas sempre com anima-ção e com o nosso destino sempre em mente, Torres Vedras.

Fomos vivendo cada estação como única e sempre na expectati-

va da próxima. Após a VIII estação e a caminho da IX parámos para o

já ansiado almoço, e após estar-mos já todos instalados e pra-

ticamente a meio do almoço, o tempo pregou-nos a sua

primeira partida: eis que a chuva começava a cair.

Pois foi, lá tivemos nós que “levantar arraiais” e fomos para a sala dos troféus da Associação da Fonte Grada acabar de almoçar e a quem agradecemos o espaço disponibilizado.

Quando saímos para continuar-mos o nosso percurso, o tempo mudou completamente. Estava um sol radian-te e o céu praticamente limpo. Uma motivação extra é sempre bem-vinda, verdade…? Despiram-se os casacos e partimos novamente. O cansaço já se

1183 Silveira

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Pulsar do Oeste

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Pulsar do Oeste

Caminheiros vivem A Vida de São Paulo

A noite de 25 de janeiro foi de caminhada para os seis caminheiros de Ponte do Rol, que aceitaram o de-safio de embarcar com o Clã do Oeste em mais uma atividade comemorativa do dia de São Paulo. A partida foi dada na Praia dos Pescadores, Ericeira, e, ao longo do caminho, os caminheiros tive-ram a oportunidade de recordar a vida do seu patrono, ao mesmo tempo que abordavam temas com que todos os dias se deparam. Mafra foi o destino e o quartel dos Bombeiros Voluntários ser-viu de albergue para os caminheiros.

Após um curto e merecido des-canso, os caminheiros iniciaram o

dia de sábado com diversas ações de voluntariado, como limpeza de

jardins e da Tapada Nacional de Mafra, animação de lares e asso-

ciações, visita ao Palácio e Con-vento de Mafra, entre outras.

O almoço partilhado no Jardim do Cerco ante-

cedeu uma tarde preenchida e anima-da. Torneio de futsal, pista de obstá-culos e flash mob sobre a vida de São Paulo em frente ao Convento foram as atividades da tarde, preparadas pelo Clã do Milharado, que organizou a ati-vidade em conjunto com a Secretaria Pedagógica da IV.ª secção do Oeste.

A atividade terminou em gran-de com a Eucaristia, presidida pelo Pe. Moisés, o novo Assistente da IV.ª do Oeste.

Pioneiros de Ponte do Rol partici-pam na Atividade de Referência da

III.ª secção De mochila às costas, prontos

para enfrentar o frio e o cansaço que tinham pela frente. Foi com este espí-rito que 17 pioneiros do 1279 partiram de A-dos-Cunhados, na noite de sexta--feira, dia 15 de fevereiro. Assim tinha início mais uma Atividade de Referên-cia da III.ª secção do Núcleo do Oeste, com o imaginário Raide Norte/Sul – As duas Torres.

1279 Ponte do Rol O caminho pela frente era longo e a madrugada ia caindo. Foi então que os pioneiros chegaram ao seu destino: a cidade de Lourinhã. Após um ligeiro mas valioso descanso para recarregar baterias, os pioneiros voltaram ao ca-minho que, desta vez, os levou à vila de Óbidos, o destino final da grande cami-nhada azul do Oeste.

A enfermaria não teve mãos a medir para tantos pés cansados, mas aquilo que verdadeiramente reconfor-tou os 400 pioneiros participantes foi o saboroso porco no espeto. Como já vem sendo hábito nas Atividades da III.ª secção do Oeste, a noite só termi-nou após a grande Festa Azul, que fez as delícias dos pioneiros.

A manhã de domingo foi preen-chida pelo Jogo do Anel, uma batalha de sub-campos dentro do pavilhão da Associação de Amigos da Capeleira e Navalha, que também foi o espaço de pernoita. A Eucaristia e o Encerramento da atividade preencheram a tarde dos pioneiros do Oeste.

Clã de Ponte do Rol participa no9.º Ciclo do Cenáculo do Oeste

“A Viagem de Nick” foi o imagi-nário que impelou os caminheiros do Oeste a entrar a bordo do avião, que os levou a viajar pelo mundo da IV.ª sec-ção, no fim-de-semana de 22 a 24 de fevereiro. A Silveira foi o local que aco-lheu o 9.º Ciclo do Cenáculo do Oeste, que contou com a participação de três caminheiras de Ponte do Rol, uma das quais pertencente à Equipa Projeto.

Ao longo da viagem, os cami-nheiros debateram, discutiram e refle-

tiram em fórum sobre o papel de cada um no agrupamento e na sociedade, necessidades educativas especiais, fé, gestão de tempo, trabalho em equipa, curriculum vitae e aparência vs essên-cia.

O fogo de conselho foi um dos pontos altos deste Cenáculo, que con-tou com peças cómicas muito anima-das e com uma parte séria que ficará na memória dos caminheiros do Oeste.

A manhã de domingo foi preen-chida pela animação da Eucaristia da comunidade da Silveira e pela eleição dos próximos representantes do Oeste em Cenáculo Nacional: João Santos, do Milharado e Marisa Bernardino, de Coz.

Aventuras de Toy Story levam aAlcateia à Silveira

O fim-de-semana de 23 e 24 de fevereiro foi de animação para a Alcateia 145 – Jacinta Marto. Os lo-bitos de Ponte do Rol estiveram acantonados na Silveira, envolvi-dos no imaginário de Toy Story.

Os pata-tenras eram os mais ansiosos, afinal iam acantonar pela primeira vez com a Alcateia. Os lo-

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bitos mais velhos já se sentiam mais à vontade, mostrando confiança e apoio aos elementos mais novos.

Para além da história de Toy Story, o imaginário centrou-se nas letras da palavra TOY. Com a letra T, os lobitos viveram dois dias de transformação e mudança, tal como a que sofreram os brinquedos de Andy, que deixavam de ser o centro de atenções, à medida que este crescia. A letra O representou a união e a amizade que existe na Alca-teia, onde todos são importantes e de-sempenham a sua função. Com a letra Y, os lobitos aprenderam que cada um pode escolher o caminho a seguir, o do bem ou o do mal.

A atividade contou ainda com jogo de pistas, fogo de conselho e ter-minou em grande com a Eucaristia, em comunhão com a comunidade da Sil-veira e com os caminheiros do Oeste,

ali reunidos em Cenáculo.

Inês ReisCaminheira do 1279 – Ponte do

Rol

Pulsar do Oeste

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Estante de Campo

Escutismo para Rapazes

Quem nunca ouvi falar neste tão famoso livro? Ainda por cima, escrito pelo nosso único Chefe Mundial, Robert Smith Baden Powell. Para as memórias mais enferrujadas, BP escreveu seis fascículos, em 1908, que em conjunto se tornaram neste livro que é a referência para todos os escuteiros do Mundo.

Penso que nunca é demais recordar algumas das suas palavras que podem ser encontradas no prefácio: “Sabia bem que todo o rapaz genuíno, de sangue nas veias, suspira por aventuras e pela vida ao ar livre, e por isso escrevi este li-vro…”.

Mas afinal porque é que este livro é uma referência para todos os escutei-ros?! Não é preciso muito para o entender. Basta olhar para a divisão que este livro contém. Começamos por explorar a Arte do Explorador. Permitam-me que partilhe uma pequena memória que podemos encontrar neste capítulo. Lembro--me de a certa altura, quando era explorador de pensarmos em mudar o nome da nossa Patrulha escolhendo outro animal, e lembro-me também perfeitamen-te de pegarmos imediatamente no Escutismo para Rapazes para vermos qual o som dos animais e de perdermos algum tempo a rirmo-nos por tantas vezes ten-tarmos reproduzir esses mesmos sons e não conseguirmos. E depois de seguida perdíamo-nos a ver as excelentes ilustrações que BP fez em todo o livro.

Depois, e como qualquer escuteiro tem na Natureza o seu espaço ideal, há que ler o capítulo sobre as Actividades de Campanha e o Campismo! Mas como qualquer bom escuteiro também é necessário fazer o Seguimento das Pistas e conhecer um pouco da História Natural, e porque não também saber algo sobre Salvamento de Vidas?!

E como qualquer escuteiro também deve saber, é da sua responsabilida-de zelar por ser saudável e para isso nada como ler a Resistência do Escuteiro. E como os escuteiros também são delicados e respeitadores, é importante dar uma vista de olhos à Fidalguia dos Cavaleiros e ao capítulo Os Nossos Deveres de Cidadãos.

Mas há algo que penso que não haja um único escuteiro que não se lem-bre regularmente, que é a Última Mensagem do Chefe. Termino então com as palavras deste texto: “Mas o melhor meio para alcançar a felicidade é contribuir para a felicidade dos outros. Procurai deixar o mundo um pouco melhor de que o encontrastes e quando vos chegar a vez de morrer, podeis morrer felizes sen-tindo que ao menos não desperdiçastes o tempo e fizestes todo o possível por praticar o bem.”

Tigre Determinado

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