edição nº 149

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MERCADO & NEGÓCIOS Mais de 150 ofertas de emprego para a Baixada Fluminense Capital EMpRESa JORNalÍStiCa ltDa ►12 a 18 de março de 2013 Ano 5 nº 149 www.jornalcapital.jor.br R$1 Atualidade Hotéis do Estado terão R$ 50 milhões ►PÁGINA 3 Indicadores / Câmbio Compra Venda % Fechamento: 11 de março de 2013 ►PÁGINA 2 Cesta básica sem impostos Superávit na balança comercial Banco de Imagens Divulgação Banco de Imagens Deputada de Caxias assume Secretaria de Trabalho do Estado Safra de grãos deve superar a de 2012 emmais de 13% A produção nacional de cereais, legu- minosas e oleaginosas deve totalizar 183,4 milhões de toneladas para 2013, segundo a estimativa de fevereiro do Levantamento Sis- temático da Produção Agrícola, divulgado dia 7 pelo Instituto Brasi- leiro de Geografia e Es- tatística pelo (IBGE). ►PÁGINA 8 Postos de combustíveis multados por cartel Sem royalties, 20 cidades vão perder mais da metade do orçamento A S multas de redes de postos de combus- tíveis em cinco estados chegam a R$ 120 milhões. A maior multa é de R$ 65 milhões. ►PÁGINA 3 A estimativa é do vice-governador do Rio de Ja- neiro, Luiz Fernando Pezão. Para ele, os muni- cípios perderão de 60% a 70% do orçamento com a mudança no repasse dos royalties de petróleo, que passarão a ser partilhados com estados não produ- tores depois que o Congresso derrubou o veto presi- dencial ao projeto de lei sobre o tema. ►PÁGINAS 2 e 3 A presidenta Dilma Rousseff anun- ciou a desoneração de todos os produtos da cesta básica, que passarão a ser isentos de impostos federais. A medida foi tornada pública durante pro- nunciamento em rede nacional de rádio e televisão por ocasião do Dia Internacional da Mulher. O gover- no também ampliou o número de itens que compõem a ces- ta básica e a lista de produtos que terão impostos federais re- duzidos a zero. ►PÁGINA 5 A balança comer- cial brasileira teve superávit de US$ 236 milhões nas duas primeiras semanas de março, informou nes- ta segunda-feira (11) o Ministério do Desen- volvimento, Indústria e Comércio Exterior. O saldo positivo foi resultado de expor- tações de US$ 5,734 bilhões e importações de US$ 5,498 bilhões. Os números são re- ferentes a seis dias úteis. Nos meses de janeiro e fevereiro, a balança icou deicitá- ria e registrou somen- te um saldo positivo semanal. Comércio e indústria aprovam manutenção dos juros ►PÁGINA 8 Inauguração de Estação reúne políticos de Caxias ►PÁGINA 4 Senador Lindberg pede votação da PEC das domésticas ►PÁGINA 7 ►PÁGINA 6 Dolar Comercial 1,956 1,957 0,47 Dólar turismo 1,920 2,030 0,00 ibovespa 58.544,79 0,19

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Jornal Capital - Edição nº 149

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MERCADO & NEGÓCIOS

Mais de 150 ofertas de emprego

para a Baixada Fluminense

Capital EMpRESa JORNalÍStiCa ltDa ● ►12 a 18 de março de 2013

Ano 5 ● nº 149www.jornalcapital.jor.br

R$1

Atualidade

Hotéis do Estado terão R$ 50 milhões ►PÁGINA 3

Indicadores / Câmbio Compra Venda %

Fechamento: 11 de março de 2013

►PÁGINA 2

Cesta básica sem impostosSuperávit

na balança

comercial Banco de ImagensD

ivulg

açã

o

Banco de Imagens

Deputada de Caxias assume

Secretaria de Trabalho do Estado

Safra de grãos deve superar

a de 2012 emmais de 13%

A produção nacional

de cereais, legu-

minosas e oleaginosas

deve totalizar 183,4 milhões de toneladas

para 2013, segundo a estimativa de fevereiro

do Levantamento Sis-

temático da Produção Agrícola, divulgado dia 7 pelo Instituto Brasi-leiro de Geografia e Es-

tatística pelo (IBGE). ►PÁGINA 8

Postos de

combustíveis

multados

por cartel

Sem royalties, 20 cidades

vão perder mais da

metade do orçamento

AS multas de redes de

postos de combus-

tíveis em cinco estados chegam a R$ 120 milhões. A maior multa é de R$ 65 milhões. ►PÁGINA 3

A estimativa é do vice-governador do Rio de Ja-

neiro, Luiz Fernando Pezão. Para ele, os muni-cípios perderão de 60% a 70% do orçamento com a mudança no repasse dos royalties de petróleo, que

passarão a ser partilhados com estados não produ-

tores depois que o Congresso derrubou o veto presi-

dencial ao projeto de lei sobre o tema.►PÁGINAS 2 e 3

A presidenta Dilma

Rousseff anun-

ciou a desoneração

de todos os produtos

da cesta básica, que

passarão a ser isentos

de impostos federais. A medida foi tornada pública durante pro-

nunciamento em rede

nacional de rádio e

televisão por ocasião

do Dia Internacional da Mulher. O gover-no também ampliou o número de itens

que compõem a ces-

ta básica e a lista de

produtos que terão

impostos federais re-

duzidos a zero.

►PÁGINA 5

A balança comer-

cial brasileira

teve superávit de US$

236 milhões nas duas primeiras semanas de

março, informou nes-

ta segunda-feira (11) o Ministério do Desen-

volvimento, Indústria e Comércio Exterior. O saldo positivo foi resultado de expor-tações de US$ 5,734 bilhões e importações

de US$ 5,498 bilhões. Os números são re-

ferentes a seis dias

úteis. Nos meses de janeiro e fevereiro, a

balança icou deicitá-

ria e registrou somen-

te um saldo positivo

semanal.

Comércio e indústria aprovam

manutenção dos juros►PÁGINA 8

Inauguração de Estação

reúne políticos de Caxias ►PÁGINA 4

Senador Lindberg pede

votação da PEC das domésticas ►PÁGINA 7►PÁGINA 6

Dolar Comercial 1,956 1,957 0,47Dólar turismo 1,920 2,030 0,00ibovespa 58.544,79 0,19

2 ►12 a 18 de Março de 2013MERCADO & NEGÓCIOS

Cambio

Moeda Compra (R$) Venda (R$) Variação %

Dolar Comercial 1,956 1,957 0,47

Dólar turismo 1,920 2,030 0,00

Moeda Compra (U$) Venda (U$) Variação %

Coroa Dinamarca 5,719 5,720 0,24

Dólar austrália 1,026 1,027 0,34

Dólar Canadá 1,026 1,026 0,20

Euro 1,303 1,303 0,30

Franco Suíça 0,947 0,947 0,45

iene Japão 96,600 96,620 0,58

libra Esterlina inglaterra 1,490 1,491 0,05

peso Chile 471,250 471,800 0,02

peso Colômbia 1.801,640 1.802,440 0,02

peso livre argentina 5,045 5,085 0,00

peso México 12,535 12,539 0,71

peso Uruguai 18,930 19,130 0,10

Bolsa

Valor Variação %

ibovespa 58.544,79 0,19

iBX 21.999,27 0,29

Dow Jones 14.447,29 0,35

Nasdaq 3.252,87 0,00

Merval 3.359,79 1,05

Commodities

Unidade Compra US$ Venda US$ Variação %

petróleo - Brent barril 1098,790 109,810 0,24

Ouro onça troy 1.581,550 1.582,550 0,00

prata onça troy 28,970 29,020 0,03

platina onça troy 1.601,490 1.609,000 0,00

paládio onça troy 776,720 782,270 0,00

indicadores

poupança 12/03 0,500

tR 11/03 0,000

Juros Selic meta ao ano 7,25

Salário Mínimo (Federal) r$ 678,00

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Moreira Franco, Priscilla Ricarte,Roberto Daiub e Rodrigo de Castro.

Os artigos assinados são de inteira responsabilidade de seus autores.

Ponto de Observação

alberto marques

Motorista pode ficar livre do bafômetro

A Procuradoria-Geral da República deu

parecer contrário à pu-

nição administrativa de

motoristas que se re-

cusem a fazer teste de

embriaguez ao volante

mediante o uso do Ba-

fômetro. O documento é assinado pela subpro-

curadora-geral Deborah

Duprat e integra três

ações que tramitam no

Supremo Tribunal Fe-

deral (STF). A primeira Lei Seca, de 2008, alte-

rou o Código de Trânsito

Brasileiro para permitir penalidades e medidas

administrativas ao con-

dutor que se recusar a

fazer testes, exames clí-nicos ou perícias para comprovar embriaguez

ao volante.Aprovada em 2012, a

nova Lei Seca traz regras

mais rígidas e tolerância zero de álcool para mo-

toristas. Também permite meios de prova alternati-

vos para a constatação da

embriaguez, como grava-

ção de imagem, vídeo ou identiicação de sinais de alteração da capacidade

psicomotora. Mesmo com as novas regras, concen-

trações pequenas de álco-

ol só podem ser checadas

por testes mais especíicos, como bafômetro e exame de sangue, justamente os

métodos de autoincrimina-

ção que a procuradora con-

sidera ilegais. Na prática, a anulação da regra inviabili-

zaria punições administra-

tivas para os cidadãos que

ingerem pequenas quanti-

dades de álcool antes de di-

rigir. Atualmente, o moto-

rista embriagado pode ser

punido com multa de R$

1.915,40, retenção do carro e suspensão do direito de

dirigir por um ano.Embora considere esse

ponto ilegal, a procuradora

concorda com a tolerância

zero de álcool ao volante.

Ela considera ainda que a lei é adequada por diminuir os riscos e danos à vida, é eicaz por reduzir os índi-ces de acidentes de trân-

sito e é proporcional, pois “o custo que ela gera, de

não permitir que se dirija

sob inluência de álcool, é ininitamente inferior aos benefícios que acarreta à segurança viária”. A pro-

curadora também concor-da com o uso de diversos

meios de prova para atestar

a embriaguez ao volan-

te, desde que não violem

princípios constitucionais como o da não autoincri-

minação.Se os ministros do STF

aceitarem a tese da Procu-

radoria Geral da República – a da inconstitucionalida-

de da obrigatoriedade do

uso do bafômetro – essa

decisão, que coloca o in-

teresse particular do mo-

torista acima do interesse

[social] dos demais condu-

tores e pedestres, será frus-

trada a intenção do legisla-

dor [aumentar o peso das

penas contra o motorista

infrator] de punir preven-

tivamente um potencial

autor de dano a terceiros,

em caso de acidente auto-

mobilístico.O mais correto seria

adotar o princípio apli-cado ao exame de DNA para comprovar a pater-

nidade de uma criança: se

o réu se recusa a fazer o exame, alegando a prote-

ção constitucional, o Juiz poderá desconsiderar tal

fato e reconhecer a pater-

nidade reivindicada pelo

autor. Seria a aplicação do dito popular: quem

não deve, não teme.Para o motorista, só

um exame pericial sério e completo o isentará de

culpa em caso de aci-

dente. Se estivar saindo de uma balada onde só

consumiu água de coco,

refrigerante ou água mi-

neral, o motorista estará

protegido de qualquer

suspeita.

(*) Fechamento: 11 de março de 2013

Sem royalties, 20 cidades vão

perder 60% do orçamentoO vice-governador do

Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão, estima que ao menos 20 municípios do estado perderão de 60% a 70% do orçamento com a mudança no repasse dos

royalties de petróleo, que

passarão a ser partilhados

com estados não produto-

res depois que o Congresso

derrubou o veto presiden-

cial ao projeto de lei sobre

o tema. De acordo com Pezão, não conseguirão cumprir seus compromis-

sos inanceiros. De acordo com Pezão, das 87 cidades que recebem os recursos

atualmente, 60 icarão fora dos limites orçamentários

estabelecidos pela Lei de

Responsabilidade Fiscal. Pezão concedeu entrevista durante a inauguração da

estação de trem do Corte 8,

nesta segunda-feira (11).

O Rio de Janeiro aguar-da a promulgação da nova

lei pelo presidente do Se-

nado, Renan Calheiros,

para recorrer ao Supremo

Tribunal Federal alegando

inconstitucionalidade. O vice disse que não há pla-

no B se o STF rejeitar o recurso do estado. "O go-

vernador já tem chamado

[os prefeitos] às responsa-

bilidades, para as cidades

se precaverem, cortarem

despesas. É isso que a gen-

te está fazendo". Segundo

Pezão, o governo estadual usa 95% dos recursos dos royalties para o pagamento

de aposentados e pensões

e vai se esforçar para pre-

servar essas garantias e o

pagamento de salários dos

funcionários públicos.

Alerj prepara

pacote para

compensar perdas

Após os estados pro-

dutores de petróleo

sofrerem nova derrota

no Congresso com a der-

rubada do veto da presi-

dente Dilma Rousseff à

partilha dos royalties de

campos já explorados, a Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) pode apro-

var uma série de medi-das para repor parte dos

recursos perdidos. Os projetos devem ser vo-

tados nos próximos dias e envolvem assuntos po-

lêmicos e prevêem, in-

clusive, a cobrança de

ICMS sobre a produção petrolífera. Somadas, as medidas podem render

até R$ 18,9 bilhões aos cofres públicos por ano.

O primeiro projeto deve ser votado já nesta

terça-feira (12). Trata-

-se do veto do governa-

dor Sérgio Cabral a um projeto de lei que cria

uma taxa de controle e fiscalização da produção

petrolífera no estado. A matéria foi aprovada no ano passado, mas foi

vetada em janeiro por

Cabral, sob a alegação

de oneração dos cofres

públicos com a fiscali-

zação. Caso o veto seja derrubado, a nova lei

pode render cerca de R$

6,9 bilhões ao estado por ano, com a cobrança de

4 Ufir por barril pro-

duzido. Outro projeto prevê a cobrança de um

imposto pela utilização

dos oleodutos em terri-

tório fluminense, com

arrecadação prevista de

R$ 3 bilhões por ano. O deputado Luiz Paulo (PSDB), autor do proje-

to, também quer que o gás natural desperdiçado

durante a produção seja

tributado, rendendo mais

R$ 300 milhões.

Marcelo Cunha

3►12 a 18 de Março de 2013MERCADO & NEGÓCIOS

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Mulheres de negócios recebem prêmio do Sebrae

Estádio do Maracanã comeca a receber novo gramado

Conversa com a Presidentaencaminhe perguntas para a Presidenta

dILma roUSSeFF:

[email protected] ou

[email protected]

O Governo Federal retirou todos os impostos federais dos produtos da cesta básica. Tive o orgulho de fazer esse anúncio na última sexta-feira, no Dia Internacional da Mulher, juntamente com outras duas medidas que homenageavam especialmente as mães de família mais pobres e as de classe média, que dividem, com seus maridos, a responsabilidade pelo sustento da casa. Detalho as medidas abaixo:

Cesta Básica sem impostos federais - A desoneração da cesta básica vai beneiciar todos os brasileiros. Com a esperada redução dos preços desses produtos, as famílias poderão comprar mais alimentos e produtos de limpeza, e ainda ter uma sobra de dinheiro para poupar ou consumir outros bens. Isso estimulará a agricultura, a indústria e o comércio, trazendo mais negócios e mais empregos. Essa medida soma-se a outras já tomadas -como a redução das contas de luz, que desde o mês passado já beneicia os brasileiros- e ajuda as famílias a equilibrar melhor o orçamento doméstico. Fazem parte dessa cesta básica, que está sem impostos federais, carnes bovina, suína, caprina, de aves e peixes, arroz, feijão, ovo, leite integral, café, açúcar, farinhas, pão, óleo, manteiga, frutas, legumes, sabonete, papel higiênico e pasta de dentes. Boa parte desses produtos já não pagava o Imposto sobre Produtos Industrializados, o IPI, mas ainda incidia sobre eles uma alíquota de 9,25% do PIS/Coins. Com esta decisão, o governo abre mão de mais de R$ 7 bilhões e 300 milhões em impostos ao ano, mas os benefícios que virão para a vida das pessoas e para a nossa economia compensam esse corte na arrecadação. Esta mudança será especialmente percebida nas pequenas comunidades, onde o comércio e o setor de serviços estão voltados principalmente para suprir as demandas básicas da população.

Mais Direitos para os Consumidores - No próximo dia 15 de março, Dia Internacional do Consumidor, vamos transformar a defesa do consumidor, de fato, em uma política de Estado no Brasil. Queremos que o nosso país tenha o mesmo padrão dos países mais avançados do mundo na defesa desses direitos essenciais do cidadão. Vamos fortalecer a legislação para premiar as boas práticas e para punir as más práticas. Também vamos reforçar e apoiar as estruturas que já atuam na proteção do consumidor, como é o caso dos Procons. Queremos respostas mais ágeis e mais efetivas aos consumidores que tenham sido desrespeitados em seus direitos e vamos cobrar melhorias de serviços e mais transparência das empresas e também do próprio governo.

Atendimento à Mulher - Todos os governos têm obrigação de lutar pela igualdade de gênero, pela defesa intransigente dos mesmos direitos para homens e para mulheres. E num governo comandado por uma mulher, esta obrigação tem um peso ainda maior. Não se trata apenas de uma questão ética ou humanística, mas de uma questão estratégica, pois a desigualdade de gênero é também economicamente destrutiva. Somos o governo com o maior volume de políticas públicas em favor da mulher em nossa história, mas precisamos e vamos fazer muito mais. O governo federal vai instalar, em cada Estado, um moderno centro de atendimento integral à mulher, que terá um setor de prevenção e atenção contra a violência doméstica. O centro contará também com serviços especializados, inclusive de apoio à mulher empreendedora, com ferramentas de estímulo ao pequeno negócio, como o microcrédito e a capacitação proissional. Nós temos combatido com rigor os crimes monstruosos do tráico sexual e da violência doméstica, mas temos que intensiicar ainda mais essas ações. A violência doméstica tem que ser varrida dos nossos lares e do nosso território. Já temos instrumentos poderosos para isso, como a Lei Maria da Penha, que é uma das melhores do mundo. É preciso agora maior compromisso e participação de todos nós. Aos homens que ainda agridem mulheres, a despeito de tudo, eu faço um especial apelo e um alerta: pensem no amor, no sacrifício e na dedicação que receberam de suas queridas mães; e se agem assim por falta de respeito ou por falta de temor, não esqueçam que a maior autoridade deste país é uma mulher, que não tem medo de enfrentar os injustos nem a injustiça, estejam onde estiverem.

Mensagem da Presidenta Dilma Rousseff sobre isen-

ção de impostos federais na cesta básica, direitos do

consumidor e proteção aos direitos da mulher

Hotéis do Estado terão R$ 50

milhões para estimular o turismo

Com o objetivo de aju-

dar a rede hoteleira do

Rio de Janeiro a se preparar para receber os turistas du-

rante os grandes eventos, a

AgeRio lançou duas linhas de inanciamento para esti-mular o acesso ao Progra-

ma de Apoio ao Turismo. Para divulgar os produtos, a agência de fomento do

Estado assinou um convê-

nio de cooperação técnica com a Associação Brasilei-ra da Indústria de Hotéis do Rio de Janeiro (ABIH-RJ). A primeira linha é voltada para hotéis, pousadas e al-bergues que precisam in-

vestir em modernização, e a

outra é destinada a donos de motéis que querem trans-

formar o estabelecimento

em hotéis. É possível inan-

ciar até R$ 2 milhões (veja condições abaixo).

- Estamos colocando à disposição R$ 50 milhões para este segmento. O valor pode aumentar conforme a

demanda.É um produto com condições atrativas para me-

lhorar a rede hoteleira, dei-

xando os estabelecimentos em condições mais favorá-

veis para atender os visitan-

tes que chegarão para Copa

do Mundo, Olimpíadas e demais eventos - airmou o presidente da agência, Do-

mingos Vargas. Preocupada com a des-

tinação correta dos valores,

a AgeRio pede que um pro-

jeto expondo as melhorias que serão feitas e um or-

çamento sejam entregues

para avaliação. “A taxa de juros e a carência são ne-

gociadas de maneira ade-

quada. Vamos acompanhar o projeto para garantir que

os recursos sejam aplicados

efetivamente na melhoria

da rede, garantindo geração

de empregos e melhor aten-

dimento ao turista”, disse o

presidente da AgeRio.No site da agência

(www.agerio.com.br) os interessados podem simu-

Salvador Scofano/SCERJ

lar o inanciamento. A so-

licitação da linha pode ser

feita através da página. A agência também tem feito reuniões com a rede hote-

leira do interior do estado

para divulgar o programa. “Os produtos da AgeRio são imbatíveis e certamen-

te serão importantíssimos no momento que estamos

vivendo”, airmou o presi-dente da ABIHRJ, Alfredo Lopes.

Associação reúne prefeitos

para discutir sobre royaltiesO cenário futuro para os

87 municípios lumi-nenses que recebem royal-

ties e participação especial

do petróleo será o principal

tema de encontro promo-

vido pela Associação Es-

tadual dos Municípios do Rio de Janeiro (Aemerj), na Região dos Lagos, esta

semana. Embora não possa representar os municípios na Justiça, o presidente da Aemerj, Vicente de Pau-

la de Souza Guedes, disse nesta segunda-feira (11) que a entidade está convo-

cando os prefeitos a "mar-car posição". “Manifestar a coniança no posiciona-

mento do Supremo Tribu-

nal Federal (STF) quanto à inconstitucionalidade da

derrubada do veto da pre-

sidenta da República ao

projeto de lei que trata da

divisão dos royalties do

petróleo pelo Congresso”,

disse Guedes à Agência Brasil. “Os municípios têm que ser representados indi-

vidualmente e pelo gover-

no do estado”, esclareceu. Na última quarta-feira

(6), o Congresso Nacional derrubou o veto da presi-

denta Dilma Rousseff ao

projeto de lei que trata da

distribuição dos royalties,

o que garantiu uma fatia

maior dos repasse aos esta-

dos e municípios não pro-

dutores. Dos 92 municípios luminenses, apenas cinco não recebem royalties ou

participação especial (Três Rios, Paraíba do Sul, São José do Vale do Rio Preto, Areal e Sapucaia). O res-

tante se divide entre mu-

nicípios produtores, com produção secundária (que são atravessados por gaso-

dutos ou oleodutos) e limí-trofes aos produtores.

Outros temas em dis-

cussão no 3º Encontro de Prefeitos e Prefeitas Elei-tos - Gestão 2013/2016 são: turismo, saúde, pro-

bidade administrativa, ha-

bitação e o Programa Mi-nha Casa, Minha Vida, do

governo federal. “A ques-

tão do turismo está mui-

to difundida em função

dos grandes eventos que

estarão acontecendo no

estado, como a Copa das

Confederações, em junho

próximo, a Copa do Mun-

do, as Olimpíadas”.O meio ambiente tam-

bém está em pauta, como licenciamento ambiental

e capacitação de gestores

na área. “A gente se pre-

ocupa muito com a ques-

tão da sustentabilidade e

a implantação de políticas sustentáveis. E a questão do ambientalmente corre-

to é importante para isso”. (Agência Brasil)

Cade multa em R$ 120 milhões

postos de combustíveis por cartel

O Conselho Administra-

tivo de Defesa Econô-

mica (Cade) multou redes de postos de combustíveis em cinco estados, no va-

lor de R$ 120 milhões, por prática de cartel. As redes funcionam em Manaus,

Teresina, Bauru (SP), Lon-

drina (PR) e em Caxias do Sul (RS). A cartelização se caracteriza por acordos en-

tre empresas do mesmo se-

tor para ixação de preços,

cotas de produção ou qual-

quer ação coordenada para

eliminar a concorrência e

obter lucros maiores, em

prejuízo ao consumidor.Nos processos, o Cade

identiicou padronização de preços e outras práti-

cas anticoncorrenciais. O presidente do Cade, Viní-cius Marques de Carvalho,

lembrou que o objetivo das

multas é coibir cartéis e reforçar que conduta ina-

dequada, do ponto de vista

competitivo, será identii-

cada e punida pelo Cade. Além das multas, o con-

selho recomenda a órgãos

públicos que não parcelem

tributos federais aos infra-

tores. O dinheiro arrecada-

do com as multas irá para

Fundo de Defesa dos Di-

reitos Difusos, do Ministé-

rio da Justiça, destinado a inanciar projetos de recu-

peração do meio ambiente,

patrimônio histórico e cul-

tural, defesa do consumi-

dor e outros.A maior multa, de R$

65 milhões, foi aplicada a dez postos de gasolina e 12 pessoas físicas de Caxias do Sul. A segunda maior mul-ta, de R$ 36 milhões, foi contra nove empresas e dez

pessoas físicas de Londrina, além da Associação dos Re-

vendedores de Combustí-veis do Norte do Paraná.

4 ►12 a 18 de Março de 2013MERCADO & NEGÓCIOS

Anuncie! Ligue: 21 2671-6611

Duque de Caxias recebe

nova estação da Supervia

O município de Duque de Caxias ganhou,

nesta segunda-feira (11), uma nova estação de trem

da Supervia, no bairro Cor-

te 8, localizada no ramal

Saracuruna Com investi-

mento de R$ 10 milhões, a nova estação está situada

entre as estações Grama-

cho e Duque de Caxias, a uma distância de dois qui-

lômetros de cada uma. A solenidade contou com a

presença do vice-governa-

dor e coordenador de Infra-

estrutura, Luiz Fernando

Pezão. Para o secretário de Transportes, Julio Lopes, a estação Corte 8 deverá

atender a aproximadamen-

te 5 mil usuários, em mé-

dia, por dia. Segundo o presidente

da concessionária, Car-

los José Cunha, a estação iniciou o funcionamento

no mesmo dia. Para ele, a Corte 8 é representativa ao adotar um novo con-

ceito de estação. “Espe-

ramos que a comunidade

usufrua desta alternativa

de transporte que estamos

disponibilizando. Esta es-

tação mostra uma mudança

de conceito nas estações. Elas, em geral têm cerca de cem anos, havia o conceito

de subir uma passarela, e a

acessibilidade era difícil. Esta estação é um exemplo de mudança deste conceito

porque há uma opção de

entrada e saída direta da rua para a estação”.

A SuperVia planeja a duplicação do trecho entre

Gramacho e Saracuruna.

Orçada em R$ 50 milhões, a obra prevê a construção

de mais 11 quilômetros de

via férrea e dois pátios de manobra, modiicações na rede aérea e sinalização. A conclusão da primeira fase

da obra está prevista para

junho deste ano.

Josué Cardoso

Deputado pede reativação de São Bento▼

O deputado estadual Jor-ge Moreira Theodoro

- Dica (PSD) conversou com a reportagem do Ca-

pital após a solenidade de

inauguração da Estação do-

Corte 8. Ele disse estar feliz com a inauguração da nova

Estação, uma luta da popu-

lação que ele encampou há

algum tempo, no sentido de

implantar uma parada en-

tre as estações do centro de

Duque de Caxias e o bairro Gramacho. “Meu sentimen-

to é de felicidade, por ajudar a realizar esse sonho dos

moradores. A nova estação vai atender cerca de 30 mil pessoas e isso nos deixa en-

vaidecidos”. Dica lembrou que agora será a vez da re-

ativação da Estação de São Bento, outra antiga reivindi-cação dos moradores da re-

gião, assim como a extensão do ramal elétrico de Saracu-

runa até a Vila Inhomirim.

Queimados estimula

qualiicação proissional para jovens aprendizes

O Município de Quei-mados está empenha-

do na qualiicação e forma-

ção proissional dos jovens da cidade para a inserção

no mercado de trabalho. As Secretarias de Trabalho e Renda e a de Desenvol-

vimento Econômico, dis-

ponibilizaram dois ônibus

para o transporte de 59 adolescentes ao Senai da

Tijuca para a realização de

inscrição nos cursos pro-

issionalizantes de Padeiro e Confeiteiro da Unidade,

com o objetivo de prepará-

-los para as vagas de em-

prego que serão oferecidas

pela Piraquê, que deverá ter suas atividades inicia-

das em 2015. As inscrições aconteceram no último dia

4. Nesta terça-feira (12), os jovens passarão por uma

avaliação que envolve a re-

alização de uma palestra e

o exame de conhecimento, nas áreas de Português e Matemática. Os estudantes receberão uma bolsa auxí-lio que varia de acordo com

a carga horária do curso. O Secretário Municipal

de Trabalho e Renda, An-

tônio Chrispe, o Tuninho

Vira Virou, disse que este

estímulo da Prefeitura para a qualiicação dos jovens é apenas um pontapé inicial,

dentro de outras parcerias

que serão realizadas pelas

empresas que se instala-

rem no município. Recen-

temente, o Prefeito Max Lemos anunciou a meta do

Governo de até o inal da segunda gestão chegar ao

número de 50 empresas. Atualmente, Queimados possui 40 indústrias, 22 instaladas e 18 em processo

de implantação. Já o Secre-

tário Municipal de Desen-

volvimento Econômico, Jefferson Dias airmou que o estímulo do poder públi-co na formação da mão de

obra qualiicada será fun-

damental para empregar

jovens da cidade, que cres-

ceu muito economicamen-

te nos últimos anos.O curso é destinado

para jovens entre 18 e 22 anos, que tenham concluí-do o 9º ano do Ensino Fun-

damental e terá duração de

dois anos com carga horá-

ria total de 800 horas. Ao inal, os estudantes terão a competência proissional de elaborar produtos de

paniicação e confeitaria através do preparo de mas-

sas com suas coberturas e

recheios, de acordo com as

normas técnicas, de segu-

rança, higiene e saúde no

trabalho. Marcelo Cunha

BG Group vai construir

centro tecnológico no Fundão

A BG Group, uma das maiores empresas de

energia do mundo, cons-

truirá no Brasil o seu Centro Global Tecnológico, unida-

de que vai concentrar todas

as atividades de pesquisa e

desenvolvimento do grupo,

que prevê investimentos de

US$ 1,5 a US$ 2 bilhões em pesquisa e desenvolvimento

no país até 2005. A pedra fundamental para o início das obras foi lançada nesta

segunda-feira (11), no Par-que Tecnológico do Fundão,

na presença do presidente

executivo do BG Group, Chris Finlayson. Segundo ele, a decisão de escolher

o Brasil para a sede do seu centro global decorre da

importância do “continuo

e signiicativo investimen-

to da companhia no país, à medida que desenvolve as

reservas de petróleo e gás

natural que a empresa tem

participação no pré-sal da Bacia de Santos”. Finlayson considera a construção do

centro uma oportunidade de

trabalho em conjunto com os

parceiros brasileiros para o

desenvolvimento cientiico e tecnológico de visibilidade

mundial, ajudando a desen-

volver a indústria nacional

e melhorar a capacidade

dela em atender à crescente

demanda da indústria de pe-

tróleo no país, intensiicada a partir das descobertas do

pré-sal.

5►12 a 18 de Março de 2013MERCADO & NEGÓCIOS

Dilma isenta de impostos todos

os produtos da cesta básicaA presidenta Dilma

Rousseff anunciou no

último dia 8 a desoneração

de todos os produtos da

cesta básica, que passarão a

ser isentos de impostos fe-

derais. A medida foi anun-

ciada durante pronuncia-

mento em rede nacional de

rádio e televisão por oca-

sião do Dia Internacional da Mulher. O governo tam-

bém ampliou o número de itens que compõem a cesta

básica e a lista de produtos

que terão impostos federais

reduzidos a zero inclui:

carnes (bovina, suína, aves e peixe), arroz, feijão, ovo, leite integral, café, açúcar, farinhas, pão, óleo, mantei-

ga, frutas, legumes, sabo-

nete, papel higiênico e pas-

ta de dentes. Parte desses produtos já estava isenta de

Imposto sobre Produtos In-

dustrializados (IPI) e agora será liberado da alíquota de 9,35% de PIS/Coins.

A desoneração será regu-

lamentada por uma medida

provisória e um decreto,

publicados hoje em edição

extra do Diário Oicial da União.

- Espero que isso baixe o preço desses produtos

e estimule a agricultura,

a indústria e o comércio,

trazendo mais empregos. Com essa decisão, você,

com a mesma renda que

tem hoje, vai poder aumen-

tar o consumo de alimentos

e de produtos de limpeza

e ainda vai ter uma sobra

de dinheiro para poupar

ou aumentar o consumo de

outros bens - disse a pre-

sidenta, falando especial-

mente às mulheres. O go-

verno espera que a isenção

de impostos federais leve

à redução de pelo menos

9,25% no preço das carnes, do café, da manteiga e do óleo de cozinha, e queda de

12,25% no preço da pasta de dentes e dos sabonetes.

Banco de Imagens

Governo vai deixar de arrecadar R$ 7,3 bi por ano

Com a renúncia iscal sobre os produtos da

cesta básica, o governo

vai abrir mão de R$ 7,3 bilhões por ano, segundo

Dilma. Somente em 2013, o impacto será de R$ 5,54 bilhões. “Mas os benefí-cios que virão para a vida

das pessoas e para a nos-

sa economia compensam

o corte na arrecadação”,

disse. A medida, segundo

a presidenta, também terá impacto na redução de cus-

tos para produtores rurais

e comerciantes, o que po-

derá beneiciar a expansão de pequenos negócios e

ajudar a estimular a econo-

mia. “Governo o país com a mesma responsabilidade

que você e seu marido go-

vernam sua casa. Governo também com a mesma res-

ponsabilidade e cuidado

que vocês devotam à sua

família. É por isso que não descuido um só momen-

to do controle da inlação, pois a estabilidade da eco-

nomia é fundamental para todos nós”.

Durante o pronuncia-

mento de 11 minutos, Dil-

ma também adiantou que o governo irá anunciar, na

próxima sexta-feira (15), um pacote de medidas em

defesa do consumidor, en-

tre elas, a criação de ins-

trumentos legais para punir

más condutas e o reforço

dos Procons. “O Brasil vai iscalizar com mais rigor, aplicar multas mais ade-

quadas, vai conscientizar

empresas, consumidores e

toda a sociedade sobre as

vantagens, para todos, da

melhoria das relações de

consumo”. (Agencia Brasil)

Arriscando vidas e atropelando as leis

Uma pick-up da empre-

sa Locar Saneamen-

to Ambiental, que presta serviços de coleta de lixo e varrição de ruas para a

Prefeitura de Duque de Caxias desde janeiro, foi lagrada por desrespeito às leis de trânsito, de trabalho

e à própria vida. O veículo transportava funcionários

na carroceria, na avenida

Governador Leonel Brizo-

la, no bairro Gramacho, na manhã da última segunda-

-feira (11).Embora seja proibida

pelo Código Nacional de Trânsito (é infração grave, sujeito a multa e reboque

do veículo), a prática é to-

lerada pelas autoridades de

trânsito e agentes policiais. No caso de transporte de funcionários, a situação é ainda mais grave, pois con-

traria normas de segurança

de trabalho. Sem nenhuma proteção, os três trabalha-

dores - um homem e duas

mulheres - dividiam o es-

paço com os equipamentos

de trabalho. E outra agra-

vante: a pick-up era iden-

tiicada com a inscrição “Fiscalização”.

A prática, que no nor-deste brasileiro é conheci-da como “pau-de-arara”,

através da qual caminhões substituem ônibus conven-

cionais para o transporte

de pessoas, acomodando-

-as em tábuas de madeiras

adaptadas nas carrocerias,

pelo visto, está sendo im-

portada por Duque de Ca-

xias, através de empresa do ramo e devidamente

“qualiicada”, pois o veí-culo - Fiat modelo Strada,

registro PGD-0759 - é em-

placado em Recife (Per-nambuco), como muitos outros da companhia que

atuam no município.

Poupança registrou

captação líquida de

R$ 2,3 bi em fevereiro

Os depósitos em pou-

pança superaram os

saques em R$ 2,320 bi-lhões no mês de fevereiro,

segundo dados divulgados

dia 6 pelo Banco Central. Em fevereiro do ano pas-

sado, houve mais saques

que depósitos, o que levou

à retirada líquida de R$ 412,520 milhões, último resultado mensal negati-

vo da poupança. No mês passado, os depósitos ica-

ram em R$ 97,717 bilhões - queda de 13,55% em re-

lação a janeiro e aumento

de 11,27% comparado ao mesmo mês de 2012. As retiradas chegaram a R$

95,396 bilhões – menos 13,85% em relação a ja-

neiro e aumento de 8,12% sobre fevereiro do ano pas-

sado. Foram creditados R$ 2,446 bilhões de rendimen-

tos no mês, e o estoque de

poupanças aumentou para

R$ 505,602 bilhões.O relatório do BC ba-

seia-se em dados do Siste-

ma Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE) - que destina 65% dos recur-sos para o inanciamento imobiliário - e da poupança

rural. O SBPE teve capta-

ção líquida de R$ 1,750 bilhão em fevereiro, e a

poupança rural captou R$

569 milhões. A poupança do SBPE soma R$ 395,076 bilhões, equivalentes a

78,14% do saldo geral, enquanto a poupança rural

contabiliza R$ 110,526 bi-lhões, ou 21,86%. (Agên-cia Brasil)

IGP-M recua para 0,15% na

primeira prévia de março

O Índice Geral de Pre-

ços - Mercado (IGP-

-M), usado como base para reajustes de contrato de

aluguel, registrou varia-

ção de 0,15% na primeira prévia de março. O índice é inferior ao registrado na primeira prévia de feverei-ro (0,41%). De acordo com a Fundação Getulio Vargas (FGV), dos três sub-indica-

dores que compõem o IGP-

-M, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) não variou no período manten-

do a taxa de 0,37%.O subíndice de Preços

ao Consumidor (IPC) va-

riou 0,53%. No mesmo período do mês anterior,

a taxa foi 0,2%. Quatro das oito classes de despe-

sa componentes do índice apresentaram acréscimo em suas taxas de varia-

ção. A maior contribuição partiu do grupo habitação

(-1,45% para 0,2%), sobre-

tudo pelo comportamento

do item tarifa de eletrici-

dade residencial, cuja taxa passou de -12,8% para -2,19%.

Ainda segundo a FGV, o terceiro subíndice do IGP-M, o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) apre-

sentou, no primeiro decêndio

de março, taxa de 0,27% ante 1,15% do mesmo período de fevereiro.

PIB fraco justiica manutençãoda Selic de 7,25%, avalia CNI

O fraco desempenho

da economia no ano

passado, com crescimento

de apenas 0,9%, justiica a “acertada” decisão do

Comitê de Política Mone-

tária (Copom) do Banco Central (BC) de manter a taxa básica de juros (Se-

lic) em 7,25% ao ano, de acordo com avaliação da

Confederação Nacional da Indústria (CNI). Em nota divulgada logo depois do

anúncio do Copom, a CNI destacou que o comporta-

mento do Produto Interno Bruto (PIB) no ano passado – em especial pelo recuo de

0,8% na indústria - “mostra a necessidade de se manter

as condições para a recu-

peração da atividade eco-

nômica, sinalizada neste

início de ano”.A CNI ressalta, ainda,

que a inlação preocupa, em função principalmen-

te da alta de preços dos

alimentos e dos serviços,

mas sublinha haver expec-

tativas de perda de ritmo

nos reajustes dos preços a

curto prazo. Sugere, tam-

bém, que se forem neces-

sárias medidas para conter

a inlação o governo deve lançar mão de outros meca-

nismos que não a elevação

dos juros, como a redução

dos gastos públicos, por

exemplo.

6 ►12 a 18 de Março de 2013MERCADO & NEGÓCIOS

Atualidade

País Internacional

Secretaria de Trabalho do Estado oferece vagas de emprego para a Baixada

Mais uma vez a

Secretaria de

Trabalho e Renda ofe-

rece um bom número

de vagas de emprego

para a Baixada Flumi-nense. São 176 vagas para diversas áreas. Os salários variam de R$ 678,00 (agente de pesquisa, repositor

em supermercados e

operador de telemarketing,

por exemplo) a R$ 1.709 (supervisor de seção de serviços gerais). Depen-

dendo da empresa, o traba-

lhador também terá direito aos seguintes benefícios: vale transporte; assistência

médica e odontológica; e auxílio refeição e alimen-

tação.Em Nova Iguaçu, estão

sendo ofertadas 100 va-

gas, 50 para operador de telemarketing e 50 para agente de pesquisa, ambas

com salário de R$678,00. É necessário que os candi-datos tenham o ensino mé-

dio concluído. Em Imbariê, Duque de Caxias, 26 vagas para o cargo de instrutor

de informática com salário

inicial de R$ 678,00, com

Ensino Médio completo. Outro município que

está oferecendo boas opor-

tunidades de trabalho é Bel-ford Roxo. São 30 vagas em diversas áreas, sendo 20 para candidatos com Ensino Médio concluído: agente de pátio (R$ 1.191,00), mecâ-

nico de motor a diesel (R$ 730,00), estoquista (R$ R$ 730,00) e auxiliar de escri-

tório (R$ 750,00). Já em Nilópolis, há chances para marceneiro (R$ 1.272, 00), supervisor de seção de ser-

viços gerais (R$ 1.709,00), entre outras, enquanto em

Queimados são ofereci-das 20 vagas para armador de ferros e ganhos de R$

1.357,00.O candidato deve icar

atento com a documentação

necessária na hora de

fazer o cadastro: car-

teira de trabalho, currí-culo, PIS/PASEP, RG, CPF e comprovante de residência. Através do telefone da Ouvidoria do Trabalho, o cida-

dão pode saber o posto

mais próximo da sua residência: (21) 2332-9999.

Deputada Claise Maria assume

Secretaria de Trabalho do EstadoPrimeira mulher a assu-

mir a Secretaria Esta-

dual de Trabalho e Renda

no Rio de Janeiro, a depu-

tada estadual Claise Maria

(PSD), cuja nomeação foi publicada no Diário Oi-

cial da última sexta-feira (8), Dia Internacional da Mulher, já traçou ao menos

uma meta para sua gestão:

investir em cursos pro-

issionalizantes, além de apoiar as ações da Funda-

ção de Apoio à Escola Téc-

nica (Faetec). “Temos que aproveitar os investimentos

que o estado vem receben-

do para qualiicar a mão de obra, sobretudo para ajudar

os jovens. Nessa faixa etá-

ria eles enfrentam diicul-dades na hora de conseguir

o primeiro emprego”, disse

Claise, que em seu primei-

ro mandado como deputa-

da se destacou à frente da

Comissão de Assuntos da Criança, do Adolescente e do Idoso da Alerj. A nova Secretária concedeu entre-

vista exclusiva ao Capital.

A senhora vê como um

desaio assumir a Secreta-

ria de Trabalho e Renda

do Estado?

- Desde que o meu

nome foi escolhido e le-

vado ao Governador, eu já comecei a agradecer a

Deus pelo privilégio de estar me proporcionando

viver uma nova fase na mi-

nha vida. Trata-se de uma grande oportunidade para

uma deputada em seu pri-

meiro mandato e ao mesmo

tempo um grande desaio, pois demonstra coniança e credibilidade por parte

do meu partido e do Gover-nador ao dar-me a respon-

sabilidade de ser gestora de

uma pasta tão importante

e fundamental para o cres-

cimento de nosso Estado, interferindo diretamente

na qualidade de vida da

população. Eu tenho plena consciência dos desaios que me aguardam. Serei a primeira mulher a enfren-

tar essa grande responsabi-

lidade, fato que gera expec-

tativa, quebra paradigmas e

estimula outras mulheres a

lutarem pelo seu espaço na

sociedade com dignidade e

competência.

Sua experiência como

ex-Secretária de Assis-

tência Social e Direitos

Humanos em Duque de

Caxias e sua atuação em

várias Comissões na As-

sembleia Legislativa vai

ser útil diante do novo

cargo?

- Certamente a experi-ência acumulada vai con-

tribuir nessa nova gestão. As Políticas Públicas ado-

tadas pelo Governador Sér-gio Cabral e pelo vice-go-

vernador Pezão, ratiicam a responsabilidade social

que esse governo tem com

a população do Estado do Rio de Janeiro. Entro neste contexto para somar, pois o meu trabalho sempre foi

comprometido com a bus-

ca permanente por digni-

dade, cidadania e melhor

qualidade de vida para a

população, fatores que per-

passam pela inserção no

mercado de trabalho.

A senhora já deiniu as primeiras ações a serem

tomadas?

- O fortalecimento do CETERJ (Conselho Esta-

dual de Trabalho Emprego e Geração de Renda) é uma das primeiras providên-

cias já adotadas. Valorizo a atuação dos conselhos e

esse, particularmente, tem

o seu grande valor nesse

contexto social, pois além de propositivo e iscaliza-

dor, delibera as questões

relacionadas ao piso dos

trabalhadores. Destaco ainda como primordiais a

qualiicação proissional, a inserção do jovem ao mer-

cado de trabalho, a oferta

de microcréditos para os trabalhadores informais se

enquadrarem na formalida-

de e, a que mais me emo-

ciona e me motiva, como

mulher, mãe e cidadã, é a possibilidade, de resgate

da cidadania e dignidade

de muitas mulheres que

não têm acesso ao merca-

do de trabalho por falta de

oportunidade, qualiicação e por não terem onde dei-

xar seus ilhos pequenos para assumir o seu papel na

sociedade.

Duque de Caxias no

momento não conta com

o balcão do Sine (Sistema

Nacional de Emprego),

que foi fechado por falta

de condições de funcionar

nas dependências do Mer-

gulhão. A senhora pre-

tende reativá-lo em outro

local? Em caso positivo,

quando isso acontecerá?

- Atualmente o Centro Público de Emprego Traba-

lho e Renda CPETR (man-

tidos pelo SINE) de Duque de Caxias está funcionan-

do, provisoriamente, nas

dependências da FAETEC em Imbariê. A intenção é reativá-lo, mas precisamos

analisar se esse local é o mais adequado para a loca-

lização do CPETR.

A senhora estuda dei-

nir alguma política públi-

ca especíica para estimu-

lar empregos e renda nas

cidades da Baixada Flu-

minense?

- A oferta de qualiica-

ção proissional será fun-

damental para o acesso às

vagas oferecidas pelas em-

presas que, em sua maioria,

não são preenchidas por

falta de qualiicação. Iden-

tiicar as demandas de mão de obra junto às empresas,

indústrias, comércio, etc. possibilitará o direciona-

mento de políticas públicas de formação proissional para preenchimento dessas

vagas. Apoiar o pequeno empreendedor com a ofer-

ta de microcréditos tam-

bém será estimulada para garantir a legalização e o

crescimento de pequenos

negócios.

Em caso positivo, a se-

nhora envolverá outros se-

tores do Estado para isso?

- Não conseguiremos avançar se não tivermos

parcerias. O Sistema S será fundamental para a

política de qualiicação e formação proissional, as secretarias ains essenciais para que realizemos ações

intersetoriais que atendam

plenamente ao cidadão que

busca a sua dignidade atra-

vés do acesso ao mercado de trabalho e a sua inserção

social.

Divulgação

Drogas ilícitas matam mais de

500 pessoas por dia no mundo

Na abertura da 56ª Sessão da Comis-

são de Narcóticos, em Viena, o diretor executi-vo do Escritório das Na-

ções Unidas sobre Dro-

gas e Crime (Unodc), Yury Fedotov, alertou

nesta segunda-feira (11) que as drogas ilícitas matam mais de "500 homens, mulheres e

crianças" a cada dia. Re-

latório divulgado hoje pelo

órgão aponta que a Améri-ca do Norte e a Oceania re-

gistram o maior número de

mortes relacionadas às dro-

gas - um em cada 20 mortes entre a população de 15 a 64 anos, informou a agência de

notícias de Portugal, Lusa. Para as Nações Unidas, os números apontam maior

consumo nessas regiões,

mas também melhor moni-

toramento dos dados.A planta cannabis é

a droga mais consumi-

da no mundo, seguida

pelas anfetaminas. Se-

gundo Fedotov, o con-

sumo e fabricação de

cocaína reduziu, porém houve alta do consumo

e produção de drogas

sintéticas e de novas substâncias psicoativas. (Agência Brasil)

Deputados contestam eleição na

Comissão de Direitos Humanos

A eleição do depu-

tado Pastor Mar-co Feliciano (PSC-SP) para a presidência da

Comissão de Direitos

Humanos e Minorias da Câmara, na sema-

na passada, ainda gera

polêmica e protestos. Parlamentares ligados à defesa dos direitos

humanos vão se reunir

nesta terça-feira (12),

às 11h, na liderança do PT, para buscar meios de anu-

lar a eleição de Feliciano

e também para discutir a criação de uma frente par-

lamentar de direitos huma-

nos. Segundo a deputada Erika Kokay (PT-DF), o grupo pretende contestar a

eleição de Marco Feliciano

por três motivos: primeiro

pela indicação dele para a

presidência da comissão,

na qual o PSC não tinha direito a repre-

sentação; segundo,

porque foi eleito em

reunião fechada, sem

que houvesse ato for-

mal da Mesa da Câ-

mara para isso; e ter-

ceiro, pelo princípio da proporcionalidade

partidária, que não foi

respeitado. (Agência Brasil)

►12 a 18 de Março de 2013MERCADO & NEGÓCIOS

7

Deputados prestigiam inauguração

de estação de trem no bairro Corte 8

Com a presença do vice-

-governador Luiz Fer-

nando Pezão e de autorida-

des estaduais e municipais,

foi inaugurada na manhã

desta segunda-feira (11), a sexta estação da SuperVia em Duque de Caxias. Du-

rante a cerimônia, o vice-

-governador Pezão apon-

tou os avanços do setor

no estado. “Com a compra dos 60 novos trens, que já vêm no primeiro semestre

de 2014, e os investimen-

tos que vêm sendo feitos

na sinalização, vamos dei-

xar um legado para a popu-

lação de todo o Estado do Rio”.

Presente a cerimônia, o Deputado Federal Wa-

shington Reis, acompanha-

do do Deputado Estadual

Andrei Sabatini

O deputado federal Washington (E) e o estadual

Rosenverg chegaram com a comitiva na nova Estação

Lindberg coleta assinaturas em

Caxias para PEC das domésticas

O senador Lindberg Fa-

rias (PT-RJ) esteve em Duque de Caxias na tarde de sexta-feira (8), quando se comemorou o

Dia Internacional das Mu-

lheres. Acompanhado do deputado federal Aureo (PRTB), Lindberg percor-reu o centro comercial do

município, onde foi rece-

bido por outras lideranças

da cidade e recolheu assi-

naturas para a votação no

Senado Federal da PEC 478/2010, que estabelece os mesmos direitos traba-

lhistas das demais catego-

rias para as domésticas. “Nossa meta é obter 100 mil assinaturas para que

o presidente do Senado,

Renan Calheiros coloque

a PEC em votação”, disse Lindberg. Segundo o sena-

dor, a PEC 478, que revoga o parágrafo único do art. 7º da Constituição Federal, já

foi aprovada em dois tur-

nos na Câmara dos Deputa-

dos e enviada ao Senado no

dia 13 de dezembro, onde também precisa ser votada em dois turnos.

Ao chegar em Duque de Caxias, Lindberg e Aureo estiveram na Unigranrio

(Universidade do Gran-

de Rio Professor José de Souza Herdy) para um en-

contro com o Reitor Arody de Souza Herdy, que fez um pequeno histórico da

entidade, lembrando sua

criação em 1970 e hoje com mais cinco campi es-

palhados pela capital e por

cidades do interior. Em se-

guida, os dois parlamenta-

res seguiram para o Centro

Comercial Azizze Amma-

re, na antiga Praça do Re-

lógio, onde conversaram

com populares e izeram coleta de assinaturas. O senador e o deputado cum-

primentaram as mulheres

que se aglomeravam no

local, parabenizando pelo

Dia Internacional da Mu-

lher. “O projeto muda a vida das trabalhadoras do-

mésticas, permitindo a elas dedicação maior aos ilhos e condições para que eles

possam chegar à Univer-

sidade”, disse Aureo. Tam-

bém falou aos presentes a advogada Marta Dantas,

fundadora do movimento

Mulheres Respeitam Mu-

lheres (MRM). ROYALTIES - Os dois parlamentares também destacaram outro assunto

importante para a o Rio de

Janeiro: a derrubada pelo Congresso Nacional, dos vetos da presidenta Dilma

Roussef sobre os royalties

do petróleo. “O Renan fez uma grande covardia com

o Rio de Janeiro. Vamos até às últimas consequências. Vou lutar até o último mo-

mento, pois é o futuro do Rio de Janeiro que está em jogo”, disse Lindberg, que

agradeceu publicamente a

atuação do deputado Aureo

na Câmara dos Deputados. “O Aureo representa mui-to bem Duque de Caxias em Brasília. Faço questão de dizer isso para vocês”,

assinalou Lindberg. A co-

mitiva caminhou por cal-

çadões e ruas centrais da

cidade e, no início da noite, seguiu para um evento de

moda que se realizava em

uma churrascaria. CANDIDATURA - Sobre

as eleições para governa-

dor do Estado, Lindberg Farias disse que o PT já optou por apresentar uma

candidatura própria, sendo

seu nome lançado e homo-

logado como pré-candidato pelo Partido. Airmou ter a esperança de receber o

apoio do PMDB de Cabral e Pezão, do PSB, do PDT, PCdoB, PV e PRB. “Te-

mos o melhor nome para

enfrentar a candidatura Ga-

rotinho”. E encerrou: “Mi-nha candidatura não tem

volta”.

Marcelo Cunha

TCU e tribunais de Contas vão

iscalizar ensino médio público

O Tribunal de Contas da

União (TCU) e os tri-bunais de Contas brasileiros

vão iscalizar ações do go-

verno no ensino médio. No dia 21 de março, os tribunais, a Associação dos Membros dos Tribunais de Contas do

Brasil (Atricon) e o Instituto Rui Barbosa (IRB) assinam termo de cooperação téc-

nica para fazer auditoria na

área de educação. A assina-

tura ocorre no Encontro do Conselho Deliberativo da

Atricon e Reunião das Dire-

torias da Atricon, do IRB e Presidentes de Tribunais de Contas, em Brasília. A co-

operação está prevista para

durar 36 meses e é a primei-ra entre os tribunais para a

área da educação. O trabalho pretende identiicar os prin-

cipais problemas que afetam

a qualidade e a cobertura do

ensino médio no Brasil, bem como avaliar as ações go-

vernamentais para resolver

essas questões.De acordo com nota do

TCU, a auditoria começará

pelo ensino médio para que se tenha "condições de ver o crescimento do país nes-

sa área". A auditoria visa a conscientizar os gestores

de que "é necessário cum-

prir a lei". O ministro Val-mir Campelo será o relator

do processo no âmbito do

TCU. Cada tribunal fará auditorias independentes e

elaborará relatórios. O TCU será responsável por con-

solidar em um único docu-

mento com o que foi apura-

do nos estados. O relatório inal terá também recomen-

dações que serão encami-

nhadas às áreas cabíveis e, posteriormente, iscalizadas pelos próprios tribunais.

O ensino médio foi es-

colhido, de acordo com o

TCU, pois, segundo dados

do Censo da Educação Bá-

sica de 2011, do Inep, mais de 7,1 milhões estudantes

do ensino médio estão na rede estadual. (Agência Brasil)

Setores que elevarem

preços poderão

perder desoneração

Os setores da econo-

mia beneiciados com reduções de tributos

que reajustarem preços de

forma abusiva poderão ser

punidos com a reversão

das medidas, disse nesta

segunda-feira (11) o mi-nistro da Fazenda, Guido Mantega. Segundo ele, o governo está atento para

que todas as reduções de

preços dos produtos bene-

iciados por desonerações sejam cumpridas. “Temos um sistema de monitora-

mento de preços. A Seae [Secretaria de Acompa-

nhamento Econômico do Ministério da Fazenda] traz a evolução de todos os

preços. Fazemos o acom-

panhamento dos setores

beneiciados com redu-

ções tributárias para even-

tualmente reverter medida

se houver abuso na eleva-

ção de preços”, declarou.Segundo o ministro, a

redução nos preços dos

alimentos diminuirá a in-

lação porque esses produ-

tos têm peso relevante no

Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), índice oicial de inlação. “A alimentação é o principal componente do

IPCA. Pesa 23% no índi-ce. Eu acredito na disposi-ção do setor em reduzir os

preços. Todos os empre-

sários falaram que vão re-

passar [a desoneração dos

tributos] o mais depressa

possível para os produ-

tos”, ressaltou.Mantega disse ainda

que a desoneração da cesta

básica ajudará não apenas

a conter a inlação, mas a estimular a produção de

alimentos. Ele disse ter recebido, em reunião com

representantes do setor,

indicações de que os em-

presários pretendem au-

mentar a produção depois

da redução de tributos. “Já me apresentaram um pla-

no de expansão da produ-

ção de alimentos no país”, declarou Mantega. Ele ressaltou que o setor ali-

mentício faturou R$ 425 bilhões no ano passado e é um dos motores da econo-

mia brasileira. “É um setor que não sentiu a crise e é importante para o governo

porque gera muito empre-

go”, acrescentou.O ministro se reuniu

com representantes do se-

tor alimentício para dis-

cutir a implementação dos

benefícios iscais para a cesta básica, anunciados na

última sexta-feira (8) pela presidenta Dilma Rousseff. O encontro durou cerca de uma hora e meia e reuniu os

presidentes da Associação Brasileira de Supermerca-

dos (Abras), da Associação Brasileira da Indústria de Alimentos (Abia) e repre-

sentantes de grandes redes

de supermercados. (Agên-cia Brasil)

Rosenverg Reis, falou so-

bre a importância da nova

estação para os moradores

de Duque de Caxias: “A inauguração da Estação Corte 8 é fruto de um pro-

jeto que vem sendo desen-

volvido pelo governador

Sérgio Cabral desde seu primeiro mandato, de to-

mar a responsabilidade de

melhorar o transporte pú-

blico no estado e dar mais

qualidade de vida aos mo-

radores da Baixada Flumi-nense. A nova estaçãode trem da Supervia no bair-

ro Corte 8 vem beneiciar mais de 80 mil pessoas no município. Como De-

putado Federal ico muito feliz por participar desse

momento, ao lado do nos-

so vice-governador Luiz

Fernando Pezão. Essa é a parceria que queremos: go-

verno do estado e governo

federal, trabalhando juntos

para melhorar a qualidade

de vida da população da

Baixada Fluminense”, de-

clarou Washington Reis.

8 ►12 a 18 de Março de 2013MERCADO & NEGÓCIOS

Safra de grãos deve superar

a do ano passado em 13,2%

A produção nacional de

cereais, leguminosas

e oleaginosas deve totali-

zar 183,4 milhões de tone-

ladas para 2013, segundo a estimativa de fevereiro do

Levantamento Sistemático

da Produção Agrícola, di-vulgado dia 7 pelo Institu-

to Brasileiro de Geograia e Estatística pelo (IBGE). A produção estimada su-

pera em 13,2% a de 2012 (162,1 milhões de tonela-

das). A nova projeção su-

pera em 86.466 toneladas a estimativa de janeiro. O segundo levantamento do

ano também prevê que a área plantada com cereais,

leguminosas e oleaginosas

em 2013 deverá chegar a 52,8 milhões de hectares, ou 8% maior que a área colhida em 2012 (48,8 mi-lhões de hectares). Houve redução de 201.605 hecta-

res, ou 0,4%, em relação ao levantamento de janei-

ro.Entre os 26 produtos

selecionados, 19 apresen-

tam aumento na estimati-

va de produção em relação

ao ano anterior. Arroz, mi-lho e soja, os três princi-

pais produtos deste gru-

po, representam 92,5%

da estimativa da produção

e 85,6% da área a ser co-

lhida. Em relação 2012, houve acréscimos na área de 1,4% para o arroz, de 7,6% para o milho e de 10,1% para a soja. Quanto à produção, comparados

aos números de 2012, os acréscimos são 4,9% para o arroz, 4,1% para o milho e 26,8% para a soja.

Os sete produtos que devem apresentar queda

na produção são: algo-

dão herbáceo em caroço

(26,9%), batata-inglesa se-

gunda safra (1,6%), cacau em amêndoa (5,3%), café arábica em grão (6,1%), laranja (14,3%), milho em grão segunda safra (0,1%), sorgo em grão (5,2%).

Segundo o IBGE, o Sul é a região com o maior volume de produção, com

71,9 milhões de toneladas, seguido do Centro-Oeste

(71,4 milhões de tone-

ladas), do Sudeste (19,4 milhões de toneladas), do Nordeste (16,4 milhões de toneladas) e do Norte (4,3 milhões de toneladas). Em relação à safra passada,

deve haver alta de 1,2% no Sudeste; de 0,9% no Centro-Oeste; de 29,6%, no Sul; e de 37,7% no Nordeste. Na Região Nor-te, está prevista queda de

9,3%. (Agência Brasil)

Banco de Imagens

Portal do Rio sem Miséria premiado

por inteligência de negócios

O portal desenvolvido

pelo Centro de Tec-

nologia da Informação e Comunicação do Estado do Rio de Janeiro (Proderj) para o programa Rio Sem

Miséria, em parceria com a Secretaria de Assistência Social e Direitos Humanos, acaba de ganhar o Prêmio TI & Governo. Foram ape-

nas 20 iniciativas de todo o país eleitas como as mais inovadoras em governo

eletrônico. A premiação se deve à tecnologia de Inte-

ligência de Negócios apli-cada ao portal, dando mais

praticidade ao sistema com

riqueza de informações. O prêmio também será pu-

blicado no Anuário TI & Governo 2012, que será lançado neste mês de mar-

ço pela Fórum Editorial, responsável também pela publicação do Informática. A cerimônia de entrega dos prêmios acontecerá em São

Paulo no início de abril.Baseado em Inteligên-

cia de Negócios, o portal permite que Estado e mu-

nicípios o acompanhar e o monitor resultados dos

Programas Renda Melhor e Renda Melhor Jovem. Com uso de informações geren-

ciais e de painéis de con-

trole sobre políticas sociais atualizados constantemen-

te pelo estado, ele facilita o

controle das folhas de pa-

gamento até o repasse das informações aos bancos

pagadores dos benefícios e o controle dos pagamentos

e beneiciários. O portal torna disponí-

veis informações do cadas-

tro e do acompanhamento

das famílias aos governos, para que melhor planejem

as políticas públicas e ge-

renciarem sua aplicação. O Rio Sem Miséria é um im-

portante programa de cunho

social que faz parte do Pro-

grama Brasil Sem Miséria, e através de vertentes como o Renda Melhor e Renda

Melhor Jovem possibilita que o Rio ique à frente na erradicação da pobreza ex-

trema. Além do desenvolvi-mento do portal, o Proderj é parceiro assíduo de todas as componentes do programa,

tendo participação efetiva e

primordial nos processos do

Renda Melhor e do Renda

Melhor Jovem. Com isso, torna-se uma instituição

cada vez mais alinhada às

políticas públicas e sociais do estado.

Furnas pagou R$ 221

milhões em royalties

da água em 2012

A estatal Furnas repas-

sou no ano passado

aos governos estaduais e a

146 municípios de Minas Gerais, do Rio de Janeiro, de São Paulo, Goiás, Mato Grosso do Sul e ao Distrito Federal R$ 221,3 milhões como compensação inan-

ceira pela utilização de re-

cursos hídricos. O aumento em relação ao ano anterior

foi 19,8%. Desse total, R$ 88,5 milhões foram para as administrações estadu-

ais, equivalendo a 45%, conforme determina a lei. Montante semelhante cou-

be aos municípios. Os 10% restantes foram repassados

para a União, repartidos

3% para o Ministério do Meio Ambiente (MMA), 3% para o Ministério de Minas e Energia (MME) e 4% para o Fundo Nacio-

nal de Desenvolvimento

Cientíico e Tecnológico (FNDCT).

Os royalties da água são pagos por força de lei aos

municípios atingidos pe-

las usinas, em função das

barragens construídas nos estados. “É uma compen-

sação inanceira pela utili-zação dos recursos [natu-

rais] daquele município”, disse Celso Sant'Anna. Ele esclareceu, porém, que Furnas não iscaliza nem tem qualquer ingerência

sobre a aplicação dos re-

cursos repassados, cuja

gestão é livre por parte dos municípios. O superinten-

dente destacou que há ape-

nas uma restrição legal: o

recurso dos royalties da

água não pode ser usado

para pagamento da folha

de pessoal ou de dívida. “Normalmente, o recurso é utilizado para ins de inves-

timento na região”.Mais de 40% da ener-

gia consumida no Brasil passam pelo sistema de

Furnas. A distribuição dos royalties da água provém da geração de dez usinas,

das quais Itumbiara, em Goiás, mostrou o maior valor pago no ano passa-

do, da ordem de R$ 44,037 milhões. Furnas informou, por meio de sua assessoria

de imprensa, que o valor

da compensação inanceira pela utilização de recursos

hídricos equivale a 6,75% de toda a energia produzida

mensalmente em uma hi-

drelétrica. Nos últimos dez anos, Furnas pagou quase

R$ 1,5 bilhão de royalties da água. (Agencia Brasi)

Banco de Imagens

Comércio e indústria aprovam

manutenção dos juros

A Federação das Indús-

trias do Estado de São Paulo (Fiesp) considerou acertada a manutenção da

taxa básica de juros (Selic) em 7,25% ao ano. “O Bra-

sil não precisa de aumento

de juros, mas de aumento

de produção”, disse, por

meio de nota, o presidente

da Fiesp, Paulo Skaf, sobre a decisão anunciada na noi-

te de hoje (6) pelo Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom). A Federação do Comércio de São Paulo (FecomercioSP) também aprovou a medida. “A atitude do Copom re-

letiu o papel que cabe ao Banco Central que é o de

defender a estabilidade da

moeda. Para a federação, na ausência de outros me-

canismos eicazes para o exercício dessa função, só resta a condução cuidadosa

da taxa de juros”, destaca o comunicado da entidade.

A decisão, entretanto, foi criticada pela Força

Sindical, que cobrou a di-

minuição da taxa. “Con-

sideramos que a política de juros baixos é uma das condições para estimular

os investimentos na produ-

ção, na geração de empre-

gos e no aumento do con-

sumo. Reduzir a taxa Selic é fundamental para que isto ocorra, pois deverá ter con-

sequência, também, na re-

dução do spread bancário[a

diferença entre o que os

bancos pagam na capta-

ção de recursos e o que

eles cobram ao conceder

um empréstimo para uma pessoa física ou jurídica], tornando o dinheiro mais

barato para o tomador”, diz

a nota da central sindical

assinada pelo presidente da

entidade, o deputado Paulo Pereira da Silva.

A Confederação dos Nacional dos Trabalhado-

res do Ramo Financeiro

(Contraf) também pediu que o Copom volte a dimi-

nuir os juros. “Faltou cora-

gem para dobrar a pressão

do mercado inanceiro e retomar o bom caminho da

redução da Selic. A manu-

tenção da Selic em 7,25% ao ano não ajuda o Brasil a crescer”, declarou Carlos

Cordeiro, presidente da en-

tidade. (Agência Brasil)Banco de Imagens