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estescutista O Junta de Núcleo | Corpo Nacional de Escutas | nº 148 | Jan | 2013 Diploma de Mérito ao Município de Caldas da Rainha CEO Actividades de Natal Pulsar do Oeste

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estescutistaOJunta de Núcleo | Corpo Nacional de Escutas | nº 148 | Jan | 2013

Diploma de Mérito ao

Município de Caldas da RainhaCEO

Actividades de NatalPulsar do Oeste

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Ficha T´écnica

Propriedade do Corpo Nacional de Escutas, Escutismo Católico Português, Núcleo do Oeste (Instituição de Utilidade Pública). Director: Paulo Ribeiro. Chefe de Redacção: Diogo Santos. Repórter: Cláudia Costa. Design e Paginação: Nuno Paixão. E-Mail: [email protected]. Publicação On-line Bimensal.

Sumário

Check-In

Reconhecimento público e notório

A decisão da Junta de Núcleo do Oeste em conceder o Diploma de Mé-rito ao Município das Caldas da Rainha, é fruto do trabalho desenvolvido entre ambas as partes ao longo de muitos anos e que permitiu a abertura do CEO – Centro Escutista do Oeste. Trata-se da obra mais emblemática e agregadora que até ao momento foi edificada no nosso núcleo e, por ventura, na Região de Lisboa, revelando-se como um sím-bolo do empreendedorismo escutista.

Ao longo dos anos têm sido muitos os que entram e saem do Movimento Escutista, sinal também do processo de renovação contínuo que se tem vindo a assistir nas últimas décadas. Por isso, não é estranho que a história do Núcleo do Oeste passe despercebida a muitos dirigentes e caminheiros, razão pela qual é importante passar o testemunho dos factos mais relevantes da nossa história escutista. E o processo de construção do CEO é, sem dúvida, um deles.

Agora que está em plena utilização, parece difícil lembrar que o CEO teve, porém, um parto muito difícil. Passar a ideia para o papel e, do papel, para a realidade, foi um processo que demorou vários e longos anos. E quero desta-car a insistência e sentido de persuasão que alguns dirigentes oestinos tiveram neste processo, principalmente junto da Câmara Municipal da Caldas da Rainha, pois não deixaram cair os braços face às dificuldades sentidas em toda esta difícil batalha. A aprovação, por parte dos serviços estatais que tutela a área do am-biente e ordenamento do território, do nascimento do CEO, é sinal disso mesmo. Assim como se deve reconhecer o papel determinante da autarquia caldense, que honrou a sua palavra – através do seu presidente Fernando Costa – quer na aprovação do empreendimento, quer na contribuição concedida para o seu financiamento.

A entrega do Diploma de Mérito foi, apenas, um grande obrigado por todos nós pelo nascimento do CEO. E jamais o esqueceremos!

Uma grande canhotaPaulo Ribeiro

0203050811131516

Check-InMensagemArena PrincipalAbrigoAlbergueCEORecursos AdultosConcursos

4142

Radar d’OesteEstante de Campo

Agrupamento +Flash

1616Pulsar do Oeste

337 Caldas da Rainha601 Vilar647 S. Mamede da Ventosa710 Benedita753 Óbidos869 S. Martinho do Porto997 Azueira1103 Santo Isidoro1183 Silveira1188 Milharado1279 Ponte do Rol

1920222527282930323536

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Mensagem

Caros amigos e irmãos escutas,

FELIZ NATAL!!

Desejo sinceramente que este tenha de facto sido para todos um Feliz Natal! Apesar dos problemas que a nossa sociedade atravessa e que, de uma forma ou de outra, atingem a vida de todos nós, temos o dever e obrigação de fa-zer do nosso Natal um FELIZ NATAL. Esta felicida-de nasce no íntimo de cada um de nós quando deixamos Jesus entrar no nosso coração e não o fechando, a deixamos irradiar e espalhar-se por todos aqueles que nos rodeiam. Já BP nos disse na sua Ultima Mensagem:

“Mas o melhor meio para alcançar a felicidade é contribuir para a felicidade dos outros….”

Podemos portanto fazer Natal durante todo o ano, vamos guardar as luzes e os enfeites com que decorámos as nossas casas, guardemos as imagens do pre-sépio nas caixas ou gavetas, mas deixemos Jesus de fora e alimentados pelo seu amor e ternura sejamos os construtores desta felicidade no coração daqueles que nos rodeiam, construindo assim a nossa própria felicidade.

Neste período festivo e no âmbito das comemorações do 90º aniversário do CNE os nossos bispos presentearam-nos com a nota pastoral “CNE: Caminho de Esperança”.

Aconselho a leitura atenta deste documento que vem finalmente e elo-giando o trabalho do CNE nestes 90 anos, esclarecer a posição da hierarquia da igreja e definir aquilo que esta espera de nós.

Somos o maior movimento de juventude em Portugal e obviamente tam-bém o somos no seio da igreja, temos uma missão evangelizadora e o papel de

acolher e chamar “à corrente” aqueles que andam à margem da fé. Com as nos-sas comunidades e paróquias temos de saber dar as respostas necessárias aos

caminhos de fé daqueles que chegam até nós. Em suma, não podemos ser um movimento de exclusão mas um ativo movimento de integração.

Quero também deixar uma canhota amiga a todos aqueles que no ano que terminou, por variadas razões, deixaram de estar ao serviço do

movimento. “Somos grãozinhos de uma praia maior…”, figurantes no palco da vida, numa peça da qual só Deus conhece o fim. Deixamos a

nossa marca na história e na vida daqueles com quem nos cruzamos, 4

Mensagem

abrimos os caminhos para que outros cheguem até nós e prossigam a viagem com a responsabilidade de fazer mais e melhor.

Uma palavra amiga aos nossos irmãos enlutados pela prematura partida da nossa irmã Luísa Mouta. Na esperança do reencontro no “eterno acampamen-to”, fica o consolo possível da amizade fraterna que nos une ao redor de uma fé e de um ideal.

Não posso terminar sem fazer uma referência à grande festa que se aproxi-ma, o IX Festival Escutista do Oeste a realizar na Benedita. Está lançado o concur-so da insígnia e o regulamento para a participação no Festival da Canção, conto com a vossa presença e habitual entusiasmo para que juntos façamos desta mais uma grande e memorável festa da família oestina.

Despeço-me com votos de um FELIZ NATAL que se prolongue por todo o ano e uma canhota amiga deste vosso irmão.

Rui PedroCn

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Arena Principal

Alerta Escuteiros e Marinheiros do Oeste,

Estar alerta é a atitude de todo o verdadeiro escuta, estar sempre alerta para servir. Esta é também a atitude do cristão, estar alerta, vigilante, à espera do seu Senhor que virá sem se saber quando. Estar alerta é também a verdadeira atitude da quadra do Natal, que recentemente celebrámos. Mas será que o Natal sempre foi celebrado assim com muita solenidade? Esta é a questão que procu-raremos responder neste texto.

A Igreja nem sempre celebrou o Natal assim como hoje. Santo Agostinho (morreu em 430), na carta 55 afirma o seguinte: “Deve saber que o dia do Natal do Senhor não é celebrado no sacramento, mas relembrado; recorda-se que ele nasceu, e por isso não é necessário senão festejar com devoção aquele dia do ano e que o facto se deu. Mas o Sacramento consiste em alguma celebração, pela qual de tal modo se comemora o evento, que também se perceba que ele signi-fica alguma coisa que santamente deve ser recebido. Portanto, deste modo cele-bramos a Páscoa: não apenas relembramos o que sucedeu mas incluímos o que constitui para o significado do Sacramento.” Por estas palavras percebemos que a celebração do Natal não era demasiado importante para os cristãos. O centro da vida dos cristãos era, e é ainda hoje, a celebração da Páscoa, da Paixão, Morte e Ressurreição de Jesus. Toda a vida anual do cristão circula à volta da celebração da Páscoa e é a partir dela que se marcam as outras festas importantes. Mas que se passou para o Natal começar a ser celebrado e o porquê desta data?

Para nós cristãos não deve parecer estranho esta pouca importância dada ao Natal nos primeiros séculos. A Ressurreição de Jesus é o acontecimento mais importante. São Paulo chega a afirmar que se Jesus não Ressuscitou a nossa fé é vã, vazia de sentido. Mas Jesus Ressuscitou e por isso a nossa Fé tem todo o senti-do. Por outro lado, mesmo os Evangelhos não contam a vida de Jesus como uma biografia completa, os Evangelhos são uma leitura da vida de Jesus, feita pelos Apóstolos, após a Ressurreição de Jesus e do Seu encontro com eles. A Ressur-reição marcou e mudou a vida dos discípulos. E a atestar esta importância dada à Páscoa, está o facto histórico de se saber a data da morte (dia 14 de Nizan, do calendário judaico) e não se saber nada acerca da data do nascimento de Jesus. Por isso a Páscoa era celebrada como um verdadeiro sacramento e o Natal era

celebrado como uma recordação do dia do nascimento de Jesus.

A celebração do Natal não ganhou importância de um dia para o ou-tro. Foi um processo lento. O primeiro testemunho que temos do Natal ce-

lebrado a 25 de Dezembro é de Cronógrafo, em 354. Esta marcação deste dia deveu-se a dois factos históricos muito importantes:

Por um lado a conversão dos povos Bárbaros que estavam sob o domínio do Império Romano. Eles celebravam neste dia a festa do nas-

cimento anual do Deus Sol (natalis invicti Solis). Ao se cristianizar esta

Arena Principal

festa mostrou-se a estes povos Bárbaros que o verdadeiro sol da humanidade é Jesus Cristo. Ele é a verdadeira Luz do Mundo, o verdadeiro Sol da humanidade, que vem dar sentido e luz às nossas vidas. Assim os povos Bárbaros puderam abraçar a Fé e converterem-se assim ao Senhor.

Por outro lado circulavam há várias décadas, dentro da Igreja, duas heresias (erros da Fé) sobre Jesus: o Gnosticismo e o Arianismo. O Gnosticismo afirmava--se como uma iluminação e desprezava o corpo. Eles viam em Cristo um mestre, uma iluminação, mas desvalorizavam o seu corpo. Para eles o corpo era mau. O Arianismo afirmava que Jesus não era Deus; negavam a divindade de Jesus. O Concílio de Niceia, em 325, refutou estas heresias e afirmou a verdadeira Fé na divindade de Jesus e no facto de Jesus não ser uma iluminação, sem corpo, mas ter encarnado no seio da Virgem Maria. Podemos dizer que hoje estas heresias estão de novo em voga; muitos são os que negam a divindade de Jesus e a sua encarnação. Perguntam: como é possível que Deus tenha encarnado? A celebra-ção da Festa do Natal veio afirmar a Fé proclamada em Niceia: marcar a Encar-nação e a Divindade de Jesus. Na Igreja funciona sempre assim: vem primeiro a Fé dos Cristãos, depois a Igreja começa a celebrar na liturgia essa mesma fé. Por isso ao longo destes 2000 e poucos anos de história da Igreja a melhor catequese para cada um de nós é a Liturgia. Na Festa do Natal também assim aconteceu. Os cristãos foram, através da liturgia, crescendo na Fé.

Foi assim que se começou a celebrar neste dia 25 de Dezembro o dia do nascimento de Jesus. Mas o dia mesmo do seu nascimento, esse nunca o sabere-mos bem, porque para a Igreja Nascente, a igreja constituída por aqueles que fa-laram, tocaram e escutaram o próprio Jesus, para esses o dia do nascimento não foi importante. Para eles o importante foi o dia da Ressurreição, que aconteceu ao terceiro dia após o 14 de Nizan. E no credo apenas afirmamos que Jesus foi concebido pelo Espírito Santo e que nasceu da Virgem Maria. Não se afirma nada em relação ao dia mesmo do seu nascimento. Com o passar dos anos, depois de 354 (primeiro testemunho conhecido do Natal celebrado a 25 de Dezembro) a festa começou a ser uma recordação do nascimento (como vimos no testemu-nho de Santo Agostinho). Mas rapidamente passou a ser celebrada como um Sa-cramento, ou seja, não é apenas uma recordação é uma actualização no hoje da nossa vida do acontecimento passado. Com a celebração do Natal Jesus volta a nascer, agora não na gruta de Belém, mas no coração de cada um de nós. E isto acontece realmente se lhe abrirmos o coração.

Encontrada uma data (25 de Dezembro) a celebração do Natal foi ganhando a importância que tem hoje e ao longo dos séculos foi sendo enriquecida com muitos símbolos marcantes. Como o presépio, a árvore de natal, e muitos outros. Mas independentemente de cada símbolo, o importante é celebrarmos sempre o Natal com o coração aberto para acolhermos Jesus, que vem ao nosso encontro em cada Natal, para nascer no coração de cada um de nós. Se lhe abrirmos o coração a

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Arena Principal

nossa vida transforma-se, como se transforma a vida da sociedade no Natal.

Na quadra do Natal somos mais solidários, partilhamos mais, expressamos mais os nossos sentimentos, respira-se uma atmosfera de paz e de alegria. Isso é o que Jesus pode fazer na vida de cada um de nós e ao longo de cada dia do ano. Aquilo que vivemos no Natal, temos a possibilidade de o viver em cada dia da nossa vida, se deixarmos Jesus nascer no nosso coração. Para isso precisamos de estar bem alerta; ALERTA PARA ACOLHER E SERVIR.

O texto já vai longo e se chegaram até aqui, já estou feliz; é sinal que aguen-taram esta história toda! Mas para nós escuteiros é essencial estar mesmo aler-ta. Alerta para acolhermos Jesus que vem em cada dia; alerta para nos preparar-mos desde já para acolhermos Jesus Ressuscitado, que vamos celebrar na Páscoa que se aproxima; alerta porque o Menino Jesus convida-nos à partilha, e neste ano de 2013 a partilha entre todos vai ser essencial. As dificuldades serão muitas, mas se mantivermos o espírito de partilha que se vive no Natal, será mais fácil ultrapassarmos as dificuldades deste 2013 que já estamos a viver. Que o Menino Jesus nos ajude a vivermos bem este ano e que ele decorra cheio de paz e com muitas actividades para todos podermos crescer na relação com Ele.

Boa caça/pescaPe Jorge Sobreiro

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Abrigo

EGO - 16, 17 e 18 deNovembro de 2012 –

1ª SESSÃO – CEO

A Secretaria Pedagógica da III Secção (SPIII) nos passados dias 16 a 17 de Novembro de 2013 organizou a 1ª Sessão do EGO no CEO – Centro Escutista do Oeste - em Salir do Porto, concelho das Caldas da Rainha.

A SPIII lançou o desafio às Co-munidades do Oeste! Desafio aceite! Aceitaram-no com imensa força. Ins-creveram-se 27 Comunidades: Caldas da Rainha, Peniche, Vilar, Alcobaça, Valado dos Frades, Atouguia da Baleia, S. Mar-tinho do Porto, Mafra, S. Mamede da Ventosa, Azueira, Alfeizerão, Óbidos, Algu-ber, Benedita, Famalicão, S. Pedro da Cadeira, Ribamar, Torres Vedras, Lourinhã, St. Isidoro, Silveira, Coz, Ponte de Rol, Freiria, A-dos-Cunhados, Campelos e Milha-

rado. Com um total de 84 Guias.

As 27 Comunidades realizaram o chek-in na sexta, dia 16, às 22 horas. Depois de acertos, inscrições, esclare-cimento de dúvidas e pagamentos, o Ch. Nunoel realizou a apresentação do EGO. Guias esclarecidos, mas de segui-da surpresos com o Jogo Quebra-Gelo. Daqui surgiram 10 Equipas: Da Vinci, Cristovão Colombo, Infante D. Henri-que, Iuri Gagarin, Fernando Pessoa, Neil

Armstrong, Charles Darwin, Ghandi, Marie Curie e Cleopatra.Os Guias acertaram os cargos e as funções, realizaram a oração da noite e

foram descansar.

No sábado, 17 de Novembro, após a alvorada, oração da manhã e pe-queno almoço vieram as esperadas oficinas: Cozinha (Ch. Aurea Manata), Orientação (Ch. Luis Santos e Ch. Dionisio Oliveira), Técnicas de Animação (Ch. Ricardo Conceição), Conselho de Guias (Ch. Pedro Santos) e Repara-ção e Manutenção de Material (Ch. Fernando). No período da noite rea-lizou-se a Festa Azul. A festa teve como menú as vozes dos Guias num grande concerto de karaoke. Caminho a seguir, Guias! Força!

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Abrigo Abrigo

(Ch. Nunoel Faustino).Esta (in)formação acabou por ter consequências positivas nos Guias que

almoçaram e prepararam-se para o Raide.Mochila às costas, coletes vestidos e muita alegria lá foram os Pioneiros e

os Marinheiros para o Raide. O Raide teve a duração de 2h30 e 7km para percor-rer.

A fome apertava, mas quando os Guias chegaram a campo tiveram que cozinhar… fazer cozinha selvagem. Cortar frango, descascar batatas, fazer pão, pizza… tantas iguarias! O menú estava recheado!

De barriga cheia, os Guias esta-vam animados para participarem no Fogo de Conselho. Depois do Fogo de Conselho os Guias tiveram uma surpre-sa. Deslocaram-se à igreja de Runa para realizarem uma Vigília de Oração.

A Vigília estava tão interessante que nem demos que era tão tarde… assim foram cear e deitar.

Chegou o Domingo, dia 13, após da alvorada, oração da manhã e o peque-no-almoço, a oficina de Pedagogia da Fé (Pe Jorge Sobreiro) foi um sucesso.

Depois da oficina os Guias deslocaram-se à Igreja para participar na Euca-ristia.

Um bom almoço, o encerramento estava à vista, mas ainda havia as des-montagens e limpeza interior e exterior do Centro Paroquial.

Pouco mais há para escrever, em seguida a avaliação e o encerramento.

A SPIII agradece a todos os Dirigentes que nos ajudaram na preparação e organização do EGO.

Muito obrigado.

Caminho a seguir até à Atividade de Referência

Uma canhotaSecretaria Pedagógica da III Secção

Em seguida, desta euforia, os par-ticipantes estavam cansados e acaba-ram por ir dormir.

No domingo, 18 de Novembro, foi difícil “arrancar” os Guias dos sacos de cama, mas lá houve a alvorada, a oração da manhã e o pequeno almoço. Após a realização de algumas limpezas, chegou o momento do Testemunho.

Almoçados, os Guias foram ensaiar e preparar os cânticos da Eucaristia com o Ch. Nuno Trindade. Vozes e violas afinadas e o Pe Jorge Sobreiro prepara-do, celebrámos a eucaristia.

Avaliações realizadas, últimos avisos anunciados, o encerramento foi às

16h30m.

A SPIII aproveita este espaço para agradecer a todos os Dirigentes que nos ajudaram na preparação e organização do EGO.

Obrigado.

EGO - 11, 12 e 13 de Janeiro de 2013 –2ª SESSÃO – Runa

Os Pioneiros e os Marinheiros marcaram a coordenada e os azimutes na carta, rumaram até Runa para 2ª Sessão do EGO. Realizaram o check-in e após algumas desistências, o efetivo para 2ª sessão: 74 Pioneiros e Marinheiros e 34 Recursos Adultos.

Montagens das tendas, a 2ª Sessão teve início por volta das 23h com a apresentação da 2ª sessão aos Guias.

Em seguida, a oração da noite, Conselho de Guias para distribuir informa-ções sobre o dia seguinte e silêncio.

No sábado, dia 12, às 07h30m, a alvorada, ginástica matinal, oração

da manhã e o pequeno-almoço. Após este início de dia, a manhã

foi preenchida com as oficinas: Orientação (Ch. Luís e Ch. Dioní-

sio), Código e Cifras (Ch. Gon-çalo Nazaré), Socorrismo (Ch.

Marisa Nunes) e Pioneirismo / Técnicas de Sobrevivência

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Esta Actividade terá início no dia 31 Agosto e findará no dia 5 Setembro de 2013. Será uma grande jornada na vida do Oeste, dos seus Caminheiros / Compa-nheiros, dos seus Dirigentes e naturalmente de cada um no seu projecto pessoal de vida.

Como devem perceber, uma Actividade destas envolve um orçamento ele-vado, pois estamos a contar providenciar o transporte de ida e volta (como se fez para a Actividade de Santiago de Compostela), comida, e todas as envolventes a um projecto destes, por isso, e tendo em conta como já referimos no início as condicionantes financeiras, tentaremos ao máximo minimizar os custos de modo a que ninguém fique impossibilitado de participar.

As reuniões de trabalho para o desenvolvimento do projecto vão-se come-çar a realizar com mais frequência, para que, com a opinião e ajuda de todos, pos-samos chegar a uma melhor Actividade para os melhores Caminheiros / Com-panheiros do Mundo (e arredores), possam viver uma fantástica e inesquecível Actividade na Base Nacional dos Caminheiros e Companheiros.

Espero que este ano seja um ano de crescimento e de muito sucesso para todos vós, e que todos os vossos projectos idealizados nos vossos Projectos Pes-soais de Vida, sejam concretizados ou melhorados para que possam ser melhores Homens Novos.

Em nome da Secretaria Pedagógica da IVª Secção do Núcleo Oeste (Spivo), quero desejar-vos um grande ano de 2013, cheio de Caminhadas e etapas ven-cidas.

Forte CanhotaRicardo Couto

Spivo

11

Albergue

12

Juntos faremos Caminho, foi este o mote com que começámos este ano Es-cutista, pois sabemos que só juntos po-demos ultrapassar os Escolhos da nossa Caminhada.

Nesta altura da vida, e tendo em conta toda a conjuntura social, a nossa vida pessoal e Escutista é abalada por dificuldades de várias ordens (tempo-rais, financeiras, etc…) que só com muita organização e compreensão é que con-seguimos ultrapassar, e para isso, vamos tentar minimizar todos os custos das ac-

tividades que estão programadas, para que não sejam razões impeditivas de po-derem viver os projectos planeados.

O início deste ano começou com um grande ECCO-EGO em que teve a par-ticipação de 49 Caminheiros e 23 Dirigentes, e no qual se partilhou, planeou, ide-alizou e avaliou o que de melhor fazemos no Oeste, de forma a que possamos melhorar a vida dos Clãs em particular e do Núcleo em geral. Este encontro de um dia foi de facto uma mais-valia no “tomar o pulso” da IVª do Oeste.

Uma nota muito importante a realçar foi o elevado número de participan-tes, sinal claro demonstrativo que os Caminheiros / Companheiros estão alerta para a sua Missão.

Assim, e já neste mês, teremos o São Paulo, Actividade de celebração da Conversão de Saulo. Esta Actividade teve a particularidade de ser um trabalho conjunto entre a Spivo e o Clã do Milharado – depois de como é do vosso co-nhecimento, ter sido escolhido entre vários e bons projectos - que se realizará na zona da Ericeira/Mafra, nos dias 25 e 26 de Janeiro.

Depois teremos já em Maio, de 17 a 19, o Caminho de Emaús no Bombarral, desta feita, também um trabalho em conjunto com a Spivo, que também marca-

rá certamente o ano Escutista como mais um grande encontro dos fantásticos Caminheiros e Companheiros do Oeste.

Teremos ainda este ano o Festival Escutista do Oeste, que na parte específica da responsabilidade da Spivo, fará desse encontro uma oportu-

nidade de partilha e convívio entre todos nós. O Festival será realizado na Benedita nos dias 13 e 14 de Abril.

E no final do ano Escutista, para fechar em grande, uma Activi-dade à muito pedida e sonhada por muitos… o DraveOeste….

Albergue

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CEO

JNO entregou Diploma de Mérito ao Município das Caldas da Rainha

Por iniciativa da Junta de Núcleo do Oeste, o CNE – Corpo Nacional de Escutas (Escutismo Católico Português) atribuiu um Diploma de Mérito ao Muni-cípio das Caldas da Rainha, como reconhecimento pelo apoio que deu à constru-ção do Centro Escutista do Oeste (CEO), que está situado num pinhal a cerca de 1 km do apeadeiro de Caminho de Ferro de Salir do Porto (estrada municipal Chão da Parada – Salir do Porto).

A cerimónia teve lugar no dia 20 de Janeiro, domingo, após um almoço em que participou o presidente da Câmara Municipal, Dr. Fernando Costa, que foi considerado pelos escuteiros “um homem de palavra”, por ter cumprindo o que prometeu para a viabilização desta infra-estrutura escutista. Na ocasião, o Chefe de Núcleo do Oeste, Rui Pedro, destacou o papel importantíssimo que teve o mu-nicípio caldense para a concretização deste objectivo. Para o Dr. Fernando Costa, a construção do CEO representa um bom investimento em prol da juventude e, sobretudo, para a formação dos seus dirigentes e para todos os que integram este movimento educativo juvenil.

A decisão da cons-trução do CEO foi tomada na década de 80 do sécu-lo passado pela Junta de Núcleo do Oeste, tendo de seguida adquirido grande parte do terreno para a cria-ção deste equipamento im-portante para a comunida-de escutista. Contudo, com a criação da REN – Reserva Ecológica Nacional, o pro-cesso burocrático arrastou--se por vários anos e, após

obtida a autorização por parte do Ministério do Ambiente, o município calden-se viabilizou a concretização deste projecto, cuja primeira pedra seria lançada

no dia 6 de Junho de 1998. Após um grande esforço por parte dos escuteiros do Núcleo do Oeste, a sua inauguração ocorreria precisamente 12 anos des-

pois, em 2010.

Recorde-se que o CEO dispõe de uma área verde com cerca de 15.000 m2, onde predomina o pinheiro bravo, tendo o edifício uma área

de construção que ultrapassa os 700 m2. Está dotado de camaratas, es-paços de formação, cozinha e instalações sanitárias. O investimento

realizado nesta obra foi de 400 mil euros, tendo sido custeado pelos escuteiros e por apoios concedidos por particulares e por diversas entidades públicas, entre as quais o Município das Caldas da Rainha. A autarquia caldense concedeu um subsídio de 30.000 euros para a construção deste equipamento. O CEO passou recentemente a ser a sede oficial da Junta de Núcleo do Oeste, estrutura inse-rida na Região de Lisboa do CNE e que conta com 32 agrupamentos que estão localizados em todos os concelhos oestinos (Alcobaça, Nazaré, Caldas da Rainha, Óbidos, Peniche, Bombarral, Cadaval, Lourinhã, Torres Vedras e Mafra). O efectivo do Núcleo do Oeste ascende a cerca de 2.700 escuteiros.

A obra do CEO tem a marca da força de vontade abnegada e tenaz para conseguir edificar o sonho de várias gerações de escuteiros. Trata-se de um espa-ço onde os escuteiros têm à sua disposição um conjunto de recursos humanos e materiais que lhe permitem ser artífices do seu próprio desenvolvimento e onde, de acordo com a fraternidade escutista, escuteiros das mais variadas proveniên-cias (nacionais e estrangeiros), têm condições para realizar intercâmbios no âm-bito da formação de adultos e da educação de crianças, adolescentes e jovens. Desde a sua abertura já acamparam ou acantonaram no edifício-sede do CEO vários milhares de escuteiros oriundos de todo o país e, ainda, de alguns países europeus.

As actividades desenvolvidas neste centro escutista têm em vista o desen-volvimento pessoal, com base na Lei e Promessa Escutistas, Mística e Simbolo-gia do Escutismo, Relação Educativa, Vida na Natureza, Sistema de Progresso, Sistema de Patrulhas e Aprender Fazendo. O funcionamento do CEO e toda a sua acção processa-se de acordo com os princípios gerais do método pe-dagógico escutista, a espiritualidade e a vivência dos valores próprios do Escutismo, fundado há mais de um século pelo inglês Baden-Powell.

Paulo Ribeiro

CEO

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A formação no Núcleo continua a mexer:

No passado dia 01 de Dezembro de 2012, nas instalações do Centro Escu-tista do Oeste, aconteceu mais um Curso de Introdução ao Escutismo. Estiveram presentes 22 formandos no Núcleo do Oeste e 3 do Núcleo Solarius.

Este grupo de formandos agora um pouco mais elucidados para o que é o Escutismo, e movidos pelo convite de Deus dão os primeiros passos numa cami-nhada de Serviço aos jovens no nosso Núcleo.

E o CIP… anda por aí na construção de um mundo novo!

A equipa da Secretaria dos Recursos de Adultos

Agora, paremos e escutemos:

Jesus convidou Pedro, Tiago e João a subirem ao monte para orar, hoje também o mesmo Jesus Ressuscitado nos convida a fazer caminho. A fazer ca-minho a Seu lado, num trilho com muitos desafios, com muitas exigências, com muitos escolhos, um TRILHO do servir sem esperar nada em troca.

O serviço que Jesus nos pede enquanto dirigentes do Corpo Nacional de Escutas, não é um serviço de voluntariado, não é um serviço de solidariedade é um serviço de disponibilidade! Disponibilidade assente na singelidade de Pedro quando diz “Façamos três tendas (…)”, estou disponível para estar Contigo, para

abrir o meu coração ao Teu chamamento apenas porque “É bom estarmos aqui”.

Estejamos disponíveis para assumirmos e vivermos a nossa promessa na certeza de que Deus nos confia uma missão na sua Igreja, uma missão

que nos faz dizer-Lhe e dizer aqueles que por nós passam: COMO É BOM ESTARMOS AQUI, monta a Tua tenda e permanece no meu coração!

A equipa da Secretaria dos Recursos de Adultos

Recursos Adultos Concursos

Agrupamento +

Flash

Flash #1Diana Leonardo19 anosAgrup. 647 S. Mamede da Ventosa02 de Agosto de 2010Actividade de Referência III, Alfeizerão

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Concursos Concursos

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Flash #3Gisela Franco27 anosAgrup. 647 S. Mamede da Ventosa07 de Junho de 2012Acampamento de Agrupamento 2012, Quinta do In-festo - Turcifal - Torres Vedras

Flash #4Ana Marçal40 anosAgrup. 647 S. Mamede da Ventosa08 de Junho de 2012Acampamento de Agrupamento 2012, Cova da Ba-leia, Barreiralva - Mafra

Flash #5 - “De que Tamanho é o teu Mundo?”Inês Reis21 anosAgrup. 1279 Ponte do Rol20 de Outubro de 2012Jota-Joti do Agrupamento 1279

Flash #2Ana Marçal40 anosAgrup. 647 S. Mamede da Ventosa17 de Dezembro de 2011Passeio de Agrupamento 2011, Portugal dos Peque-nitos - Coimbra

Parabéns, o grande vencedor desta edição do concurso é o Agrupamento 1279 Ponte do Rol, com a fotografia “Flash #5 - De que Tamanho é o teu Mundo?”. Nesta edição do Oestescutista recebem mais 100 pontos no concurso “Agrupa-mento+”.

Nesta edição teremos 5 fotografias a concurso. As votações serão realiza-das online, na página oficial do Oestescutista no separador do concurso.

Flash #1 Flash #2

Flash #3

Flash #5

Flash #4

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O primeiro trimestre deste ano escutista correu muito bem.

Em Novembro as secções partici-param no EGO (Encontro de Guias do Oeste), cuja avaliação geral foi positiva, O feedback foi o de uma boa apren-dizagem, passada por cada guia aos restantes elementos de cada secção. Aguarda-se agora segunda e última sessão do ano.

Mas houve espaço também para reunir as secções. O clã reuniu-se num pequeno acantonamento nos dias 20 e 21 de Outubro. Durante o raid que os levou da sede ao local onde acantona-ram, na Serra do Montejunto, respon-

deram a perguntas e reflectiram sobre a mística da IVª Secção.

(Foto 1)No dia 10 de Novembro juntá-

mo-nos com batata doce, castanhas e arroz doce no encontro da Castanhada, que comemora o Magusto. Como já é habitual, reunimo-nos no Lar da Cáritas do Vilar, num convívio entre os escu-teiros e os mais idosos da comunida-de. As secções prepararam alguma actividade para apresentar: os lo-bitos fizeram uns cartuchos per-sonalizados onde distribuíram as castanhas e os exploradores umas quadras e umas músi-cas. Todos se divertiram.

(Foto 2)

No fim-de-semana de 7, 8 e 9 de Dezembro, o Clã Mahatma Gandhi do Agrupamento 337 de Caldas da Rainha realizou mais uma atividade, desta vez no Coto. Esta actividade tinha como principal objetivo a realização da Car-ta de Clã e dos PPVs, apresentação da primeira caminhada e reavaliação dos diagnósticos de desenvolvimento pes-soal.

A atividade teve início no dia 7, por volta das 21h30 na reunião de dire-ção realizada na Sede de Inverno. Após a reunião, o Clã deslocou-se a pé até à nova igreja do Coto, onde ficou a acan-tonar. Depois de nos termos instala-do, nas ótimas instalações da igreja do Coto, foi tempo de, individualmente, revermos os diagnósticos pessoais do ano passado e fazer ou completar os deste ano. Depois de todos terem en-tregado os diagnósticos fomos dormir.

No dia 8, dia de Nossa Senho-ra da Conceição, acordámos por volta das 9h, tomámos o pequeno-almoço e fomos participar, juntamente com a comunidade do Coto, na Eucaristia ce-lebrada pelo Padre Miguel. Terminada esta, voltámos para o espaço onde es-

távamos acantonados, onde a chefia nos pediu que fizéssemos os nossos

PPVs. O PPV é individual e requer uma grande introspeção de nós

próprios e daquilo que quere-mos para o nosso ano, tanto a

nível pessoal, familiar, de clã, de agrupamento e /ou de co-

munidade. O PPV tem uma parte aberta e uma parte

fechada. Na parte aberta cada pessoa traça os seus objetivos de vida e metas a que se propõe alcançar e transmite--as ao Clã, os quais posteriormente se-rão ponto de partida para a realização da Carta de Clã. Por outro lado, na parte fechada, os objetivos e metas aí traça-dos apenas são revelados se a pessoa assim o entender e a quem quiser. De-pois deste momento, com grande car-ga emocional, fomos almoçar.

Da parte da tarde, começámos por realizar a Carta de Clã, a partir das partes abertas dos PPVs. Começámos por definir os objetivos do Clã e, poste-riormente, passámos para o papel tudo o que definimos. A Carta de Clã está ex-posta no albergue (canto da IV secção), para que, ao longo de todo o ano, pos-samos ir vendo se estamos a trabalhar para realizar aquilo a que nos propuse-mos ou não. Concluída a Carta de Clã e depois de uma pausa para refrescar as ideias e lanchar, apresentámos à chefia a proposta da primeira caminhada para este ano escutista. Pouco depois che-gou a hora de jantar.19

Pulsar do Oeste

337 Caldas da Rainha

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Depois de uma boa refeição, co-zinhada por nós, reunimo-nos todos e debatemos sobre a Caminhada apre-sentada. Com o decorrer da noite, cada vez mais a conversa se foi tornando enriquecedora, com a clara ajuda da nossa chefia que ia puxando pela nossa participação, tendo-nos feito abrir um

pouco as nossas mentes e libertar aqui-lo que realmente é importante para o Homem Novo, isto para conseguirmos tornar a nossa caminhada mais objetiva e concretizável. Era já um pouco tarde quando finalmente, fomos descansar.

No dia 9 acordámos por volta das 8h, tomámos o pequeno-almoço e começámos a arrumar as nossas coi-sas. Às 10h participámos na Eucaristia celebrada pelo Padre Joaquim. No fim desta, a Chefe Rita Henriques agrade-ceu à comunidade do Coto pela amá-vel forma como disponibilizou as suas instalações e nos recebeu. Depois da Eucaristia, acabámos de arrumar o que ainda faltava, limpámos tudo e parti-mos em direção à nossa sede, onde de-mos por terminada a actividade.

Andreia Berto

601 Vilar

Jantar de Natal do Clã nº9 Mahatma Gandhi

Jantar de Natal do Clã nº9 Mahatma Gandhi

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Já em Dezembro, dia 8, reunimo--nos na costumada Festa de Natal com a presença dos pais, mas desta vez op-támos por algo diferente. Em vez de um almoço feito por nós em que os que os pais pagavam a entrada e assistiam a algumas apresentações e à troca de presentes, este ano, devido ao momen-to delicado que vivemos, optámos por algo mais económico, para que toda a gente pudesse fazer parte desta festa.

Resolvemos começar à tarde, por volta das 17 horas, com uma simulação de fogo de conselho. Todos os escutei-ros em volta de uma pequena fogueira (simulada com pedaços de madeira e uma pequena luz por baixo) e os pais atrás, na assistência, e assistimos então às peças cómicas e sérias que passaram pelo palco da Associação dos Amigos de Palhais, onde a festa decorreu.

(Foto 4)Depois, trocámos os presen-

tes, que este ano foram cartões/postais de Natal feitos por cada

elemento do Agrupamento, para demonstrar que não são os pre-

sentes o mais importante sen-do um trabalho realizado por

nós, personalizado, que é algo muito mais valioso. É

essa a verdadeira essência, a verdadei-ra mensagem de Natal.

No final decorreu o jantar, que foi partilhado com o que cada um trouxe de casa. Foi uma bonita festa, que aju-dou ao convívio e a relembrar o que é verdadeiramente importante.

No fim-de-semana antes de Na-tal, 21, 22 e 23 de Dezembro, os pionei-ros partiram para um acantonamento de Natal no CEO (Centro Escutista do Oeste), onde promoveram momentos de convívio em grupo e fizeram um raid, como se pode esperar em qual-quer encontro da IIIª Secção. Um fim--de-semana muito divertido que os uniu ainda mais enquanto grupo e na relação do grupo com a equipa de ani-mação.

Leonor Veiga(Clã Nossa Senhora das Neves –

601 Vilar)

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Actividade de Reis da Alcateia

Na Actividade de Reis, que de-correu nos dias 12 e 13 de Janeiro no Varatojo, os lobitos foram convidados a descodificarem e seguirem novas pis-tas, a (des)atarem os nós mais difíceis, a conhecerem o seu papel e o uniforme, a manter-se em linha, a socorrer uma amigo e a dormir em alcateia.

IsabelAlcateia 70

Actividade de Reis da Expedição

No dia 4 de Janeiro a Expedição 81 – São João segui a estrela que levou os três Reis Magos até Jesus. As nossas patrulhas, num jogo de vila, foram de posto em posto construindo a sua pró-pria estrela e colocando dentro dela o presente que quiseram dar a Jesus, um valor em forma de oração. No final, cada patrulha partilhou a sua oração junto ao presépio da sede e deixou o seu pre-sente junto do seu próprio presépio.

Lobo OrientadoAndré Ramos Silva

Aldeia do Natal Encantado

No fim-de-semana de 1 e 2 de Dezembro o Agrupamento 647 – São Mamede da Ventosa participou no evento Aldeia do Natal Encantado, or-ganizado pela Associação Cultural Des-portiva e Recreativa dos Arneiros, que já vai na sua quarta edição.

Os nossos Lobitos participaram nas diversas actividades dos stands presentes alternando entre as activida-des radicais, a confecção de cupcakes deliciosos e a construção de instru-mentos musicais.

A Expedição participou ao cons-truir ao vivo uma mesa e uma cozinha

no espaço do evento que ficaram em exposição durante o mesmo e na qual, muita gente teve a vonta-de de se sentar.

A Comunidade e o Clã estiveram presentes nos dois stands do agrupamen-to. Num deles podiam ser

647 S. Mamede da Ventosa

Os escuteiros sentaram-se à volta da “fogueira”

Todos de lenço em punho enquanto se cantava“Impele a tua própria canoa”

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O mote para este ano foi o Feiti-ceiro de Oz. A Dorothy, o Toto, o Espan-talho, o Homem de Lata e o Leão foram em busca dos seus objectivos partindo pela estrada de tijolos amarelos em di-recção à Cidade Esmeralda.

Depois da oração da manhã, feita ainda o sol não havia nascido no adro da nossa igreja paroquial, partimos nos autocarros rumo à Marinha Gran-de onde visitámos a fábrica de vidro A Montra do Vidro, onde pudemos ver ao vivo a confecção de peças e depois alguns dos nossos elementos tiveram ainda a oportunidade de construir al-gumas peças soprando como verda-deiros vidreiros.

Já em Leiria, vimos a Dorothy e o Toto serem arrastados por um torna-do e caírem mesmo em cima da Bruxa Malvada do Leste. Ao encontrar a es-trada dos tijolos amarelos Toto levou todos os nossos elementos a seguirem caminho para encontrarem o Feiticeiro de Oz. Esta estrada passava pelo caste-lo de Leiria, pelo Museu da Imagem em Movimento, pelo Mercado Municipal, onde experimentámos fazer papel re-ciclado. Passámos ainda por uma fan-tástica exposição de LEGO e pela Sé de Leiria.

À noite, Já depois de encher a barriga com um belo pitéu, conhece-mos no fogo de conselho as persona-gens através de momentos de muitas gargalhadas onde couberam ainda as peças cómicas das equipas que deram vida à actividade. As peças sérias fo-ram, também elas, um sucesso que nos fez reflectir sobre temas relacionados com o nosso imaginário.

No domingo seguimos, depois de uma alvorada atribulada onde su-perámos a Bruxa Má do Oeste, segui-mos para a Eucaristia onde o padre nos convidou a juntar à Festa da Palavra dos meninos do 4º ano de catequese fazendo nós os foguetes da festa.

À tarde partimos por um almo-ço no parque das Caldas da Rainha, depois de muita chuva, que se seguiu de jogos onde pudemos conquistar o coração do Homem de Lata, o cérebro do Espantalho, a casa da Dorothy e do Toto e a medalha da coragem do Leão, assim como a Cruz de Cristo que nos guiou no caminho pela estrada dos ti-jolos amarelos.

A actividade terminou com a entrega de prémios às equipas partici-pantes, já no Salão Paroquial, em São Mamede.

Depois da canção do adeus e do grito mítico do chefe Zé António, seguimos para nossas casas ansio-sos pelas próximas actividades.

Lobo OrientadoAndré Ramos Silva

construídos e experimentados instru-mentos musicais feitos a partir de re-síduos. No outro, um jogo de pista era o desafio proposto aos participantes e dispostos no stand estavam fotogra-fias, e material escutista como mostra do movimento.

O evento reverteu a favor da as-sociação Ajuda de Mãe, resultando em géneros que foram doados à referida instituição.

Lobo OrientadoAndré Ramos Silva

Ateliers da Expedição

Nos dias 12 e 13 de Janeiro a nos-sa Expedição desenvolveu uma activi-dade de ateliers. Depois de um jogo, quebra-gelo, onde percebemos que tínhamos graves avarias eléctricas se-guiram-se os ateliers. As patrulhas divi-diram-se entre um atelier de decoração da base, um de orientação e um atelier onde programaram o seu progresso pessoal.

Já durante a tarde, os guias apre-sentaram aos elementos da expedição os ateliers que nos trouxeram do EGO, sendo as áreas abordadas, as mais va-riadas, tendo trabalhado o Físico, o Espiritual, o Social e o Intelectual por

meio de jogos e trabalhos.

Ao cair da noite as patrulhas partiram para um raid onde bus-

caram alcançar a competência de Andarilho, aprendendo coisas

sobre as suas próprias varas, o cuidado a ter com os pés, a re-

posição de líquidos e os peri-gos da desidratação e ainda

os alimentos próprios para caminhadas longas.

Depois do raid houve ainda es-paço para um pequeno Fogo de Con-selho onde as patrulhas apresentaram as suas peças.

Após a participação na Eucaris-tia, no domingo, foram entregues as pontuações da fita de honra do mês de Janeiro, ganha pela Patrulha Cavalo e das duas últimas actividades, a decora-ção de natal, ganha pela Patrulha Tigre e a Actividade de Reis ganha pela Pa-trulha Cavalo.

Os exploradores, depois da can-ção do adeus foram rumo a suas casas ansiando por voltar e continuar a sua aventura.

Lobo OrientadoAndré Ramos Silva

Passeio de Agrupamento

No fim-de-semana de 15 e 16 de Dezembro o Agrupamento 647 – São Mamede da Ventosa deu vida a uma das actividades mais queridas de todos os elementos, o Passeio de Agrupa-mento 2012.

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A Iª secção teve uma actividade nos dias 22 e 23 de Dezembro; foi feito um raid até ao Vale fundo, que correu bem e os elementos demonstraram-se motivados.

A IIª Secção realizou a actividade de Natal, nos dias 21, 22 e 23 de De-zembro, juntamente com o Valado dos Frades. Iniciaram na sexta-feira com o raid e foram até ao Valado. A restante actividade decorreu com a expedição do Valado. Correu muito bem e os ele-mentos estavam motivados.

No dia 24 de Dezembro a IIª Sec-ção participou em conjunto com a GNR da Benedita numa Acção de Sensibili-zação Rodoviária, junto ao Lidl, na saí-da norte da Vila.

A IIIª secção realizou actividade de Natal nos dias 14, 15 e 16 de Dezem-

bro de 2012, que foi adaptada, pois foi um fim-de-semana com muito mau tempo. Fizeram um raid partindo de pontos diferentes onde iam dar à Serra de Montejunto. Depois foram acanto-nar na Sede de Escuteiros de Vilar. Ain-da assim realizaram-na e os elementos demonstraram-se muito motivados.

A IVª secção realizou uma acti-vidade nos dias 4,5 e 6 de Janeiro de 2013. Teve mais um cariz espiritual e de modo a introduzir os elementos na secção.

O agrupamento da Benedita também irá participar no segundo En-contro de Guias do Oeste – EGO.

Ana Isabel, Caminheira

ACTIVIDADES DE AGRUPAMENTO:

Banco Alimentar

No dia 1 de Dezembro de 2012, tal como nos anos anteriores, o Agru-pamento da Benedita assegurou a campanha do Banco Alimentar no Lidl, através de vários turnos compostos por elementos de diversas secções. Foi um dia rico, com muitas dádivas de alimen-tação.

Embrulhos no Supermercado Neo-máquina

Durante os dias 15 a 24 de De-zembro de 2012, o Agrupamento desdobrou-se em turnos, com vários elementos de diferentes secções e as-segurou o embrulho de presentes de forma gratuita a todos o que passavam por este espaço comercial.

Cabaz dos Reis e Homenagem aos Escuteiros falecidos dia 6 de Janeiro (cemitério de Santa Catarina e Bene-

dita)

No dia 6 de Janeiro de 2013, o Agrupamento 710 da Benedita os che-

fes e a IV secção encontraram-se para fazer uma pequena homenagem

aos antigos escuteiros já falecidos. Começamos no cemitério de San-

ta Catarina de seguido com o da Benedita, foi feita uma peque-

na oração, uma canção e en-tregue um pequeno arranjo

floral. Por volta das 11 ho-

ras estes elementos em conjunto com o resto do Agrupamento encontraram--se na Igreja da Benedita, onde partici-param e animaram esta celebração da Eucaristia.

De seguida foi realizado no adro da Igreja, com todos os elementos, o

Cabaz dos Reis. No qual foi sorteado um cabaz de alimentos como primei-ro prémio, de seguida pelo bacalhau e como terceiro prémio um Vinho do Porto.

ACTIVIDADES POR SECÇÃO:

Na altura das Festas o agrupa-mento teve várias actividades por sec-ções.

710 Benedita

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Olá! Aqui estamos nós mais uma vez para vos contarmos a nossa mais recente aventura: a atividade de agru-pamento de Natal, a última do ano de 2012. Sexta-feira, dia 14 de Dezembro, partimos de São Martinho do Porto rumo à bela localidade de Santarém, onde decorreu a nossa atividade. Assim que lá chegámos, foi-nos apresentado o tema da atividade “Constrói o teu pre-sente” baseado na lenda de Santarém, antiga Scalabis. Através de um jogo, fomos divididos em equipas com ele-mentos de todas as secções – Gorgoris, Ulisses, Calipso, Abidis e Loba. Depois das equipas feitas, foi altura de uma pe-quena reflexão e como o dia já ia longo, fomos descansar.

A alvorada no dia seguinte trou-xe-nos a promessa de um dia cheio de aventuras inesquecíveis e não desilu-diu. Depois do pequeno-almoço, par-timos à descoberta de Santarém, num jogo de vila onde tivémos oportunida-de para nos divertirmos, e aproveitar ao máximo o que Santarém tinha para nos oferecer. Visitámos vários locais en-tre eles o Museu do Tempo, o Convento de São Francisco, a Igreja da Misericór-dia (com o famoso Órgão de Tubos), o Mercado Municipal de Santarém e o Jardim/Miradouro Porta do Sol. E, não esquecendo que estávamos na nossa actividade de Natal, ao longo do ca-minho construímos uma coroa do ad-vento com materiais da Natureza que fomos recolhendo.

Ao fim da tarde, voltámos ao lo-cal onde estávamos acantonados e,

como o dia tinha sido repleto de aven-turas, fomos relaxar um bocadinho, ao mesmo tempo que fazíamos as peças de fogo de conselho. Depois do jantar preparado pela chefia (uma delícia!) e de barriguinha cheia nada melhor que um belo fogo de conselho para animar! Como sempre, foram momentos muito bem passados com muitas emoções e no fim, uma surpresa: a quarta secção fez um pequeno teatro de sombras com o tema do Natal e toda a gente adorou. Mas a grande surpresa estava para che-gar… Como já é hábito nas actividades de Natal, houve a troca de prendas no fim do fogo de conselho que até foram entregues pelo Pai Natal! Que bela ma-neira de acabar este dia!

No domingo, dia 16, depois do pequeno-almoço e de arrumarmos as coisas, fomos à Eucaristia na Igreja de Nossa Senhora da Conceição e todo o Agrupamento gostou muito pois foi uma Eucaristia diferente (com batismo e “benção das grávidas”). Depois da Eucaristia, fomos almoçar e apresen-támos as nossas Coroas do Advento, juntamente com uma pequena refle-xão acerca das mesmas. Depois, foi al-tura de fazer a avaliação da atividade e partir de volta para São Martinho, “com a esperança, irmãos, de um dia” voltar a Santarém, para uma atividade tão boa como esta!

Canhotas,Medusa

ABERTURA DO ANO ESCUTISTA 2012-2013

Com o imaginário “ Em busca do Espírito de Natal”, preparámos em agru-pamento a nossa actividade. Apesar de termos alterado o local inicialmente

previsto (por causa das condições cli-matéricas), o local alternativo, reu-

niu também os pressupostos para o nosso acagrup. Tínhamos como

objectivo principal, realçar o verdadeiro sentido do Natal,

deixando para segundo plano o lado materialista e consu-

mista.

Criámos uma história com qua-tro personagens para lançar o imagi-nário e desenvolver os objectivos pro-postos. Esta história foi recriada pelos dirigentes e com a participação activa dos nossos Assistentes.

Além do objectivo principal, tí-nhamos a finalidade de criar uma ceia tradicional, onde cada secção teve de preparar uma sobremesa. Todos os ele-mentos tiveram de elaborar também, uma pequena lembrança, que foi co-locada “no sapatinho” enquanto dor-miam.

Entre jogos de vila, raids, apre-sentações e muita animação, decorreu mais um Acagrup.

Chefe Carlos

753 Óbidos 869 S. Martinho do Porto

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Mais um Natal passou e mostrou que o nosso Agrupamento, não esta só maior em número mas também em Espírito de amizade e fraternidade Es-cutista.

Enviados à procura do verdadei-ro Natal, seguimos, cada secção da sua forma, a caminho do mesmo local, o Convento do Varatojo.

Foi lá, que todo o agrupamento se encontrou para, além das activida-des escutistas, viver o mais possível o Verdadeiro Natal, aquele em que o ver-dadeiro motivo é o nascimento de Je-sus.

Repórter 997Mocho Atento

Relatório da ActinatalDestinatário: Patrulha MochoData: 17-12-12Local: AzueiraRelatório: Patrulha Lobo

A Actinatal foi uma ótima ativi-dade em agrupamento, onde pudémos desenvolver várias técnicas, melhorar o espírito de patrulha, de expedição e de agrupamento e festejar o nascimento

de Jesus Cristo.O Imaginário foi “ Missioná-

rios na Casa de S. Francisco”.

Dia 15-12-12:

Começámos o acanto-namento pelas 8h30, no Lar-

go do Cocho onde foram distribuídas Organizações

não-governamentais para cada patru-lha. Eram elas: WWF, Unicef, Green Pe-ace e AMI.

Seguimos em raid para o Con-vento do Varatojo (Casa de S. Francis-co), onde realizámos a nossa atividade. O raid era constituído por 4 postos:

1.Construção de varas – Eucaliptal da Aboboreira

2.Construção de um abrigo – Capela de Santa Luzia

3.Descodificação de códigos – Capela de Montengrão

4.Conhecimento do Castro do Zambu-jal

Chegámos ao Convento do Vara-tojo por volta das 18h e fomos treinar a apresentação das ONG e a leitura das frases da peça para o Fogo de Conse-lho. Após todas as patrulhas termina-rem o raid, fomos jantar em patrulha.

O Fogo de Conselho foi realizado no interior, com um acender da foguei-ra improvisado.

A expedição participou no Fogo de Conselho em conjunto, com uma

997 Azueira

As actividades de agrupamento têm marcado as vivências das secções nos últimos meses.

Nos dias 24 e 25 de Novembro, celebrámos o nosso XVI aniversário, numa actividade que decorreu em re-gime de acantonamento, nas antigas

instalações da ESTM-IPL, gentilmente cedidas pelo 512 Peniche.

Cerca de 150 escuteiros e pais começaram as tarefas com a forma-ção de patrulhas. Após o almoço par-tilhado foi realizado um jogo de cidade por Peniche, que nos levou a percorrer o seu centro histórico. A eucaristia foi celebrada na Igreja de São Pedro e o dia não terminou sem que todos partilhassem as vivências do dia, num animado fogo de conselho, antecedido do delicioso bolo de aniversário, confeccionado pela Comissão de Pais.

O Domingo foi dedica-do à aprendizagem de to-dos, através de ateliers, que

peça séria: “E ele acampou entre nós”.Seguiu-se o Jogo Noturno, onde,

seguindo luzes, tínhamos de encontrar mensagens codificadas e, mais tarde, decifrá-las.

Dia 16-12-12:

A alvorada foi às 8h, seguida pelo pequeno-almoço e a Eucaristia, cele-brada no Convento do Varatojo por freis.

A seguir à Eucaristia, cada patru-lha fez a apresentação da sua ONG.

Após o Almoço, seguiu-se o Jogo Bíblico, com Patrulhas Verticais de ele-

mentos das Iª, IIª e IIIª secções. O Encerramento foi muito alegre

e com imensa disputa entre secções. Após as palavras do Chefe de Agru-pamento e as pontuações por secção, cantámos a canoa de BP e despedimo--nos de todos e de mais uma atividade que adorámos!

Secretária Patrulha LoboAna Lourenço

1103 Sto. Isidoro

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permitiram conhecer técnicas escutis-tas, como nós e amarrações, receitas para combater a crise, como a elabo-ração de detergentes caseiros e ainda pirogravura, cozinha e porta-chaves.

Com a entrega dos prémios deu--se por encerrado estes dois dias, que permitiram o reforço do espírito entre pais, dirigentes e jovens, pilar do de-senvolvimento do 1103.

O Natal do 1103 foi celebrado, no 16 de Dezembro, com um jogo de

aldeia por Santo Isidoro, que através de várias tarefas permitiu a elabora-

ção do presépio da nossa sede. O Natal ficou ainda marcado pela

preparação do presépio da Igreja Paroquial.

Para encerrar o ano em beleza a Comunidade des-

locou-se à Serra da Estrela, nos dias 28 a 31 de Dezem-

bro. Foi um fim-de-semana marcante, para os 8 pioneiros e 3 dirigentes, que apesar do muito frio, ficaram deslum-brados com as paisagens que poderam contemplar em Manteigas, onde fica-ram alojados e ao longo das caminha-das que fizeram pelo Maciço Central, coberto de neve.

No dia 6 de Janeiro, mantendo a tradição, as várias secções pegaram nos instrumentos e, utilizando as vozes, desejaram um bom ano, cantando as Janeiras em alguns locais da freguesia de Santo Isidoro e da Ericeira, entoan-do quadras como: “Somos de Santo Isi-doro; E viemos pela estrada; Vimos dar as boas festas; A esta gente honrada”. Sempre afinados e de sorriso na boca espalharam alegria, numa actividade que serviu também para angariar al-guns fundos.

Com este mesmo espírito, o agrupamento deseja a todos um bom ano 2013.

Candidato a DirigenteAndré Leitão

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1183 SilveiraA Silveira no caminho do

escutismo…

No dia 19, 20 e 21 de Outubro de 2012 acolhemos o Jamboree no nosso agrupamento, desta vez na Igreja da Santa Cruz. Aberto o convite aos agru-pamentos vizinhos, contámos com a presença do Clã e da Comunidade do agrupamento 983 São Pedro da Cadei-ra. Depois de acomodados, entrámos em contacto via rádio e Internet com escuteiros de todo o mundo, partilhan-do experiências e aventuras da nossa

caminhada no escutismo. Antes de ir-mos pernoitar fizemos uma pequena ceia para todos os presentes e refleti-mos um pouco sobre o tema do JOTA/JOTI “De que tamanho é o teu mundo?”. O grande auge da atividade foi a Euca-ristia de Domingo, onde podemos par-tilhar a partida dos caminheiros Diogo e Marta. À hora prevista lá estávamos nós para encerrar mais este JOTA/JOTI.

Passado cerca de um mês, no dia 29 de Novembro, o agrupamento vol-tou a reunir-se desta vez para festejar XII aniversário, que como todos os anos foi comemorado com a celebração da eucarística, seguindo-se o soprar das

doze velas.Em época natalícia, o agrupa-

mento decidiu dar continuidade aos seus passeios de agrupamento que já há algum tempo vão sendo tradicio-nais. Este ano rumou-se até á história de Portugal, com um jogo de cidade, pela cidade de Lisboa. Embora o tem-po não fosse o mais desejado, nem a chuva fez desistir as bantruquipas des-ta atividade tão “alfacinha”. Pelas ruas de Lisboa fomos conhecendo o nos-so património, exemplo disso a Sé de Lisboa, o Terreiro do Paço entre outros monumentos importantes da nossa ca-pital, fizemos também um passeio de elétrico que culminou na Baixa-Chiado. Terminado o dia seguimos caminho até Casalinhos de Alfaiata, onde par-ticipámos na Eucaristia.

Cláudia Reis e Cláudia Rodrigues

A Quarta no seu albergue…

A solidariedade e ajuda chegou ao clã Os três pasto-rinhos. Este ano os cami-nheiros decidiram dar um

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novo começo às obras no Pinhal da Se-nhora, local este que é destinado a um campo escutista pertencente ao agru-pamento da Silveira. No dia 22 de De-zembro, logo pelas 9h00 a quarta ini-ciou a colocação de mais alguns paus, com o fim de se colocar uma rede á vol-ta para marcarmos este espaço da Pa-róquia, que nos foi confiado. Enquanto outros trabalhavam um pouco na reflo-

restação e na limpeza do pinhal, entre cantigas e muito suor, a alegria foi no-

tável no final do dia, em que a certe-za foi de missão cumprida, a quarta

chegou ao final de 2012 sempre a SERVIR.

O clã

A III secção e a sua atividade de Na-tal

Nos dias 14, 15 e 16 de Dezem-bro de 2012 os Pioneiros da Comunida-de do 1183 da Silveira, fizeram a sua ati-vidade de Natal, que teve como tema “Perdidos na Loba…” e que tinha como objetivo, fomentar o espirito de entre-ajuda e companheirismo na equipa, além de lhes proporcionar o progresso nos seus trilhos, na sua caminhada na secção.

Após termos afinado as vozes numa sessão de karaoke e revelado dotes musicais, partimos da nossa sede já de madrugada em direção à Praia da Areia Branca e depois de uns bons quilómetros percorridos, onde o cansaço foi superado, pernoitámos na Casa “Moinho” do nosso Assistente de agrupamento adjunto, o Pe. Joaquim, o qual ao final da noite, proporcionou--nos um debate, sobre o Tema “O Natal”. Depois do descanso merecido, lá par-timos para mais uma jornada que nos levaria de regresso ao local de partida.

Foram três dias de alegria e boa disposição, onde não faltou o entusias-mo, a partilha de experiências, o can-saço, dores nos pés e um sorriso nos lábios no final, de todos aqueles que superaram as dificuldades.-Equipa Vasco da Gama, 1183 Silveira 34

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“Astérix e Obélix descobrem a es-sência da poção mágica....” Nos passados dias 14 e 15 de

Dezembro, a Expedição de S. José foi ajudar Astérix e Obélix a descobrir a es-sência da poção mágica. Foi com gran-de entusiasmo que no dia 14 partiram para Mafra, onde foram muito bem acolhidos nas instalações da APERCIM. Durante a manhã, fizeram um pequeno jogo de vila, por Mafra que terminou com uma eliminatória dos jogos olím-picos. No final do dia, todos acolheram com entusiasmo a essência da Palavra de Deus e foi cozinhada uma verdadei-ra poção. À noite receberam a visita do grande Chefe, que veio dar as boas vin-das aos novos elementos e apresentar um pouco da sua história na abertura do fogo conselho.

O domingo foi um dia cheio de emoções. Começaram o dia com as ati-vidades do ExploNatal e deram asas à imaginação, refletindo sobre o verda-deiro sentido do Natal. O espírito na-talício foi vivido intensamente durante os momentos de partilha com os uten-tes da APERCIM, onde foram deixados de lado todos os preconceitos, e todos

aprenderam a olhar o outro, com um carinho muito especial, pois por vezes é preciso muito pouco para dar um sor-riso ao próximo. Foi com muita alegria que fizemos o encerramento e avalia-ção da atividade entregando a “Luz” à Patrulha Mocho, a patrulha vencedora desta atividade.

Patrulha Gaivota1183 Silveira

A alcateia guiada pela Estrela

Nos dias 05 e 06 de Janeiro de 2013, a Alcateia fez a Atividade de Reis, no Moinho do Pe. Joaquim, na Ventosa da Lourinhã.

Durante estes dois dias fomos Guiados por uma estrela.

Fizemos vários ateliês, celebrá-mos Eucaristia, confecionámos as nos-sas refeições, fizemos um fogo de con-selho muito divertido e no Domingo um grande jogo pela aldeia!

Descobrir o caminho que esta estrela nos mostrou foi mui-to divertido!

Os repórteres da Alcateia

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Advento: Um Tempo para Servir

Sesimbra, local escolhido pelo Clã 95 para a realização do Acampa-mento de Natal, nos dias 8 e 9 de De-zembro de 2012. Por volta das sete da manhã chegámos a Sesimbra e come-çámos por fazer uma caminhada em tribo (designada de Hike) em que par-tilhámos objetivos pessoais de vida e objetivos que o Clã deve concretizar para este ano escutista. Terminou no Castelo de Sesimbra por volta das treze horas. Após o almoço, fizemos a limpe-za de trilhos no Castelo a fim de criar maior acessibilidade de passagem para os visitantes. Dado por concluído o ser-viço, acampámos para pernoitar numa gruta perto do Portinho da Arrábida, onde fizemos dinâmicas em Clã: enig-mas por resolver, partilha de opiniões sobre temas controversos existentes na sociedade portuguesa e sobre a vivência em Clã. Domingo de manhã, tivemos um momento de reflexão so-bre este tempo de Advento, através de textos litúrgicos e perguntas disponibi-lizadas e deu-se por encerrada esta ati-vidade após a nossa presença na missa.

O objetivo do acampamento foi SERVIR, é uma atividade que está

presente na IV Secção, mas que tam-bém se deve estender até ao nosso

quotidiano. Não custa nada aju-dar, vivemos tempos difíceis e,

mesmo que não vivêssemos, a união e a solidariedade não

devem ser postas de par-te. Se Deus nos auxilia, por

que não ajudar quem mais

precisa e quem mais próximo está de nós?

Na verdade, trouxe na mochila boas lembranças, bons momentos fo-ram passados, laços foram estabeleci-dos, decerto uma atividade para voltar a realizar. Cheguei a casa cansada, mas o cansaço refletia o meu contentamen-to. Crescemos convivendo e amamos perdoando. Foi um tempo de introspe-ção, partilha, alegria e confiança. Viveu--se um tempo de Advento.

Deixo-vos uma mensagem de Natal: “Não existe um caminho para a felicidade. A felicidade é o caminho” (Mahatma Gandhi). Aparecerão adver-sidades, tem Fé e escuta com atenção a proposta que Deus tem para ti. Põe-te a caminho e Ele acompanhar-te-á.

Um Santo Natal para todos vós!

Joana Valério, Formiga DedicadaTribo Mahatma Gandhi, Clã 95

1188 Milharado

1188 Milharado 1279 Ponte do RolIV secção caminha em direção ao

PPV

A partida foi dada no largo da igreja, durante o fim de tarde do dia 1 de novembro. A meta era ainda desco-nhecida, embora o objetivo fosse do conhecimento de todos os caminhei-ros: elaborar ou rever o Projeto Pesso-al de Vida (PPV). “Impele a tua própria canoa” foi o imaginário que guiou o Clã 120 – São Martinho durante a caminha-da.

Um a um, dois a dois, quatro a quatro e, por fim, todo o Clã a caminhar - foi desta forma que os caminheiros de

Ponte do Rol rumaram até ao destino final: a Capela do Casal de S. Martinho. Ali, num ambiente de introspeção, os caminheiros elaboraram/reveram os seus PPVs e, desta forma, deram mais um passo em direção ao Homem Novo.

Magusto de São Martinho em Ponte do Rol

Como o dia São Martinho já não é o mesmo sem o habitual magusto, por mais um ano o Agrupamento 1279 or-ganizou um lanche-convívio para toda a comunidade ponterrolense, desta vez na véspera do dia 11 de novembro, no Armazém da Junta de Freguesia de Ponte do Rol.

Pela tarde e noite fora não faltaram os apetitosos petiscos, as castanhas assadas e a água-pé. Enquanto as saborosas iguarias faziam as delícias dos presentes, eram exibidas as fotografias das atividades do Agrupa-mento e das várias secções, ao longo do ano-escutista anterior.

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A animação do magusto ficou a cargo dos elementos de cada uma das secções do Agrupamento, através das habituais peças de teatro sempre tão apreciadas pela comunidade de Ponte do Rol.

Clã 120 em acantonamento em Tor-res Vedras

Os dias 1 e 2 de dezembro fo-ram vividos intensamente pelo Clã

do 1279. “As Linhas para o 120” foi o imaginário que serviu de mote

para o acantonamento dos cami-nheiros de Ponte do Rol, reme-

tendo para o tema das Invasões Francesas e das Linhas de Tor-

res Vedras.

No sábado, pelas

7h00, os caminheiros partiram em hike até ao local de acantonamento: a igre-ja de São Tiago, em Torres Vedras. De mochila às costas, passaram por alguns pontos de fortaleza construídos pelo exército luso-britânico, como o Forte do Grilo, em Ponte do Rol, o Forte de São Vicente e o Castelo de Torres Ve-dras.

A tarde foi preenchida pelo ser-viço. Os caminheiros estiveram bastan-te empenhados na recolha de alimen-tos para o Banco Alimentar Contra a Fome, no hipermercado Intermarché, em Torres Vedras. Tal como a IV secção, também as restantes secções do 1279 aceitaram o desafio de participar na mesma recolha de alimentos e, ao lon-go de todo o fim de semana estiveram no mesmo hipermercado.

A noite foi preenchida por um animado fogo de conselho, pela par-tilha dos Projetos Pessoais de Vidas (PPVs) e por um momento de reflexão entre os elementos do Clã.

No domingo, os caminheiros vi-sitaram a exposição das Linhas de Tor-res Vedras, no Museu Municipal Leonel Trindade e, pelas 12h00, participaram

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na Eucaristia Dominical, na Igreja da Graça.

O Clã 120 – São Martinho de Pon-te do Rol agradece ao Agrupamento 122 – Torres Vedras pelo apoio e dis-ponibilidade na cedência do local de acantonamento.

Exploradores descobrem a “Vila da Fé”

No fim de semana de 15 e 16 de dezembro, a vila de Óbidos recebeu o acantonamento dos exploradores do 1279. “À descoberta da Vila da Fé” foi o imaginário que conduziu a atividade da Expedição de Ponte do Rol, que esteve acantonada na sede do Agrupamento 753 – Óbidos.

O dia de sábado foi preenchido pelo “ExploNatal”, um desafio lançado pela Assistência da II secção a todas Ex-pedições do Núcleo do Oeste. Assim, as patrulhas Lobo e Canguru foram desa-fiadas a viver as aventuras do Rei Da-vid, na conquista da Terra Prometida. Para isso, tiveram várias batalhas, entre elas a construção de um presépio e de uma coroa do Advento com materiais reciclados. Durante a noite, teve lugar a “Caça ao Totem”, um jogo de vila em

que participaram as duas patrulhas da Expedição.

No domingo, os exploradores participaram na Eucaristia, na Igreja de S.Pedro, em Óbidos.

Pioneiros vivem empreendimento de Natal

“Em busca do Menino”, foi o ima-ginário que guiou o empreendimen-to de Natal da Comunidade 145 – São

Gonçalo de Lagos. Entre os dias 21 e 23 de dezembro, os pioneiros de Ponte do Rol estiveram acantona-dos na antiga escola primária do Livramento.

Após a participação na noite de oração vicarial jovem “Atravessa a Porta

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e Acolhe”, em Ponte do Rol, a Comuni-dade partiu para a Azueira com o obje-tivo de alcançar a verdadeira essência do Natal.

Os arredores da Azueira serviram de cenário para realização da busca, que durou até meio da tarde de sába-do. Depois, as oficinas de animação escutista, orientação, pioneirismo e socorrismo, enriqueceram os conheci-mentos dos pioneiros.

Á noite, o filme “A Irmandade do Anel”, foi visto em sessão de cinema, para enquadrar a Comunidade com o imaginário proposto pelo departamen-to da III secção do Núcleo do Oeste. O filme foi o tema do imaginário do ano--escutista anterior, mas como a Comu-nidade não participou nos desafios de núcleo do ano passado e poucos pio-neiros viram os filmes da triologia “O

Senhor dos Anéis”, a equipa de ani-mação optou por passar o primeiro

filme da triologia. Desta forma, os pioneiros de Ponte do Rol ficaram

melhor preparados para acolher o imaginário proposto para o

presente ano-escutista, o fil-me “As duas Torres”, o segun-

do da triologia.

No domingo, a Comunidade par-ticipou na Celebração Eucarística do Agrupamento da Azueira, em conjunto com a Comunidade de S. Pedro da Ca-deira, que estava acampada no terreno da antiga escola. Trilhos, competências, avaliações e limpezas, completaram o dia dos pioneiros de Ponte do Rol.

Agrupamento junta escuteiros e pais em Atividade de Reis

5 de janeiro de 2013, 9h30, pais e escuteiros reunidos no Parque Verde da Ponte. Assim teve início mais uma Atividade de Reis, a atividade que pro-move a interação entre os pais e os es-cuteiros de todas as secções do 1279 de Ponte do Rol. A organização esteve, pela primeira vez, a cargo de alguns ca-minheiros do agrupamento que, com a colaboração do restante Clã e dos diri-gentes, conseguiram tornar possível a atividade.

O mote foi dado por uma notíca que saiu recentemente nos órgãos de comunicação social: “Mais de mil mi-lhões de pessoas terão falta de água em 2050”. Em equipas mistas, lobitos, exploradores, pioneiros e pais partiram para um raide, cujos postos eram os principais pontos de abastecimento de

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água da freguesia de Ponte do Rol.

A cada passo, escuteiros e pais ti-veram a oportunidade de interagir, de partilhar, de conviver, de jogar, de pen-sar no bem essencial que é a água e nas diversas medidas que podemos adotar para a utilizar de forma sustentável.

No final, houve um merecido e animado almoço-convívio partilhado, que fez as delícias de todos os partici-pantes.

Vozes do 1279 desejam um bom ano à freguesia de Ponte do Rol

“Vimos cantar as Janeiras e um bom ano desejar” - foi este e muitos outros refrões que abrilhantaram o re-portório do Agrupamento 1279. Uma vez mais os escuteiros de Ponte do Rol percorreram todas as ruas da freguesia

a cantar as tradicionais “Janeiras”, dese-jando um bom ano a todos os ponter-rolenses.

Durante as noites frias de 4, 5, 11 e 12 de janeiro, muitas foram as pesso-as que vieram à janela ou à porta ou-vir as vozes bem afinadas do 1279. Em algumas casas, houve ainda direito a mesa posta, “como manda a tradição”.

Inês Reis

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Radar d’Oeste

1277 - Encarnação

O nosso Agrupamento, abriu devido ao sonho do antigo pároco da Encarnação, o Pe Mota, que na altura pediu à JNO, a criação de um Agrupa-mento de Escuteiros na Encarnação.

Em Março de 2002, a JNO delibe-ra que o Agrup. de St.º Isidoro iria apa-drinhar o futuro Agrup. da Encarnação;

Em Outubro de 2002, entram os 1ºs Elementos da Encarnação em St.º Isidoro;

Em Outubro de 2004, dá-se início das Actividades na Encarnação;

Em 10 de Abril de 2005 é oficiali-zado o Agrupamento n.º 1277 Encarna-ção – Mafra.

Neste momento temos um nú-mero efectivo de 98 elementos.

Tivemos outra sede antes da sede

apresentada, era na rua Dr. César Raul de Andrade, também na Encarnação, esta era um edifício antigo, que já tinha sido utilizado como posto médico na Encarnação, e depois cederam-nos as instalações para que pudéssemos dar inicio ao Agrupamento.

O Agrupamento tem vindo a crescer e a desenvolver-se enquanto

Agrupamento activo, e tal deve-se à amizade que existe entre os elemen-

tos da direcção que permitem tornar possível o impossível e continuar

com o trabalho que temos vindo a desenvolver, de forma a “deixar

o mundo um pouco melhor do que o encontramos”.

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Estante de Campo

Manual do Dirigente

Os dirigentes quando realizam a sua promessa pronunciam as seguintes palavras: “Obedecer à Lei do Escuta e desempenhar o melhor que puder as obri-gações da missão que me é confiada”. Mas todos os animadores sabem a dificul-dade que por vezes é aplicar na prática algumas ideias do Programa Educativo do CNE. Quantos não foram já assaltados pela dúvida: “Realmente, nunca tinha pensado nisto a fundo!” Pois, existe um livro que dá muito jeito! Chama-se Manu-al do Dirigente…

Este manual foi feito de forma a ser muito fácil de consultar, e a ser rápido chegarmos aos temas que pretendemos. Encontra-se dividido em três grandes temas, nomeadamente “Acção Pedagógica”, “O Projecto Educativo” e “Como Im-plementar?”.

No primeiro separador, encontramos a descrição dos destinatários da ac-ção. Uma descrição dos elementos por faixa etária, dividido em todas as seis áre-as de desenvolvimento, ajudando a compreender o porquê de algumas das ati-tudes que os elementos têm em certas situações.

No separador “Projecto Educativo”, encontramos por escrito aquilo que pa-rece que sabemos desde sempre, nomeadamente a razão do Método Escutista, A Missão do Escutismo no mundo e quais as razões de trabalharmos com e para os jovens. Além disso, são lançadas “luzes” sobre os fundamentos do Programa Educativo do CNE. Mesmo os mais cépticos irão compreender a razão da aplica-ção deste novo Método.

Por fim, como todos devem saber, o CNE trabalha tendo por base as 7 Maravilhas do Método: Lei e Promessa, Mística e Simbologia, Vida na Natureza, Aprender Fazendo, Sistema de Patrulhas, Progresso Pessoal e Relação Educativa. Para todos eles é feito uma descrição e uma explicação pormenorizada de como conhecer e aplicar.

Sem dúvida, um excelente manual, para auxiliar no papel de todos os ani-madores!

Tigre Determinado

PS: Além disso não percam o prefácio, que está magnífico!PS2: Se não quiserem adquirir em formato papel, podem sempre

fazer o seu download, uma vez que se encontra no site do CNE dos Re-cursos Educativos.

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