o que o intensivista precisa saber sobre controle de infec çã o
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O que o intensivista precisa saber sobre controle de infec çã o. Dr. Oscar Pavão Hospital Israelita Albert Einstein Diretoria de Prática Médica. Patrocinado por www.gojo.com.br. Apresentado por Alexandre R. Marra. 19 Fevereiro, 2013. www.webbertraining.com. Objetivos. - PowerPoint PPT PresentationTRANSCRIPT
O que o intensivista precisa saber sobre controle de infecção
Dr. Oscar PavãoHospital Israelita Albert Einstein
Diretoria de Prática Médica
www.webbertraining.com 19 Fevereiro, 2013
Apresentado porAlexandre R. Marra
Patrocinado por
www.gojo.com.br
2
Objetivos
• Entendendo os problemas• Segurança do paciente• Eventos adversos• Custos• Resultados – Metas
3
1999
“ Qualidade da assistência é o grau no qual os serviços para o indivíduo e para as populações aumentam a probabilidade de atingir os resultados esperados e que são consistentes com o conhecimento profissional atual.”
Metas para Melhoria
Segurança: evitando prejuízos ao paciente provocados pela assistência que deveria ajudá-los.
Efetividade: proporcionando assistência baseada em conhecimentos científicos.
Foco no Paciente: oferecendo assistência de acordo com as preferências individuais, necessidades e valores do paciente, garantindo que eles irão guiar as decisões médicas.
No Tempo Certo: reduzindo a espera ou atrasos perigosos para ambos, os que recebem e prestam assistência.
Eficiente: evitando os desperdícios de equipamentos, suprimentos, idéias e energia.
Igualdade: oferecendo uma assistência que não muda de qualidade por características pessoais tais como sexo, etnia, localização geográfica ou nível sócio-econômico.
4
5
6 Metas – Joint Comission International
JCI 2009• Identificação – nome do paciente/no do
prontuário (pulseira)• Ordens verbais telefônicas – Read back• Preenchimento do prontuário• “Time-out” – paciente certo=local certo• Concentração de eletrólitos/dosagem de
medicamentos em miligramas• Controle de Infecção
6
QUALIDADE ASSISTENCIAL
UM CAMINHO CONTÍNUO E SINCRÔNICO
7
100 k lives Campaign Interventions
8
63 CASOS 22 CASOS9
2
58
40
58
4246
56 55
65
57
40
1
2
0
4
0
2
1
0 0 0 0 00
10
20
30
40
50
60
70
0
1
1
2
2
3
3
4
4
5
Chamados - Código Amarelo
PCR fora da UTI
10
11
12
13
Como foi descrito pelo médico. Como foi planejado pelo gerente. Como foi implantado.Como foi definido pela informática.
Como foi documentado. Como foi a auditoria. Como foi o resultado.
Como foi cobrado do paciente.
Como foi o plano de melhoria. O que o paciente precisava.14
Áreas de Conhecimento
Medicina Intensiva
Administração
Gerenciamentode Projetos
qualidade / risco
15
Densidade de incidência de IH - UTIA
Densidade de Incidência por 1000 pac-dia na UTI Adulto
18,7
24,122,3 23,7
22,1
27,220,6
10,9
0,0
10,0
20,0
30,0
2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008
Ano 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008Nº de IH 137 200 236 197 217 203 210 113Nº de Pac-dia 7338 8296 8685 8839 9146 9841 9520 10366TDI anual 1000 pac-dia 18,7 24,1 27,2 22,3 23,7 20,6 22,1 10,9
16
O impacto da redução de PAV e ICS associadas a CVC na
UTI Adulto em 2008• 54 IHs foram prevenidas• Economia de R$2.700.000 e 564 dias de
internação• 10 a 17 vidas salvas
17
Pneumonia associada a Traqueostomia
Densidade de Incidência das Pneumonias Hospitalares associadas a traqueostomia na Semi Intensiva
6,7
4,9
3,6
5,5
0,6
0,01,02,03,04,05,06,07,08,0
2004 2005 2006 2007 2008
j 2007 f m a m j j a s o n d TotalTaxa 6,9 2,6 7,5 4,6 11,9 7,6 2,0 12,8 4,5 0,0 0,0 2,2 5,5
Pneu ass 3 1 3 2 6 4 1 7 2 0 0 1 30Traqueo-dia 432 388 402 436 506 525 508 546 446 395 388 454 5426
j 2008 f m a m j j a s o n d TotalTaxa 0,0 0,0 2,4 0,0 0,0 2,0 0,0 0,0 2,7 0,0 0,0 0,0 0,6
Pneu ass 0 0 1 0 0 1 0 0 1 0 0 0 3Traqueo-dia 566 434 420 342 491 492 516 499 377 329 409 556 5431
18
Densidade de Incidência de Pneumonia associada a traqueostomia Semi-intensiva Adulto (por 1000 traqueo-dia)
5,8
10,4
4,7
0,0
4,36,6
0,0
3,6
0,0
7,56,9
2,6
7,54,6
11,9
7,6
2,0
12,8
4,52,2
0,02,4 2,0 2,7
0,00,00,00,0 0,00,00,00,02,04,06,08,0
10,012,014,0
j2006
a j o j2007
a j o j2008
a j o
Taxa de Utilização de Traqueostomia na Semi Intensiva Adulta
0,130,19
0,22 0,190,27
0,320,37 0,39 0,39
0,00
0,10
0,20
0,30
0,40
0,50
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008
Pneumonia associada a Traqueostomia
19
Setor2007 2008 Comparação
2 períodos
Tx de utilização de CVC
2008
UTI AdultoSemi AdultoCoronarianaOncologiaTMOUTI NeonatalCTI PediátricoCMC
HIAE
ICS associadas a CVC(por 1000 CVC-dia)
2007
5.71.65.13.69.6
13.32.05.3
4.7
3.01.62.52.05.35.93.71.0
2.2
47.4%0
51.0% 44.4% 44.8% 55.6% 85%
81.1%
53.2 %
0.720.360.290.550.950.170.370.13
0.25
0.670.370.310.600.980.150.340.12
0.26
Infecção da corrente sangüínea associada a CVC nas diferentes unidades do HIAE
0000
11.213.923.3
0
1.1
Dez2008
20
Infecção da Corrente Sang - UTIADensidade de Incidência da Infecção da Corrente Sangüínea associada a CVC
na UTIA (por 1000 CVC-dia)
7,1
10,5
1,5
4,5
6,4
11,0
2,63,8
10,0
5,9
8,27,0
12,7
10,7
3,7
5,8
8,3
2,0 1,73,4 2,9
0,0
5,35,03,4
2,0
1,8
4,2
4,3
0,0
1,9
4,0
2,21,8
6,65,0
0,02,04,06,0
8,010,012,014,0
j2006
m m j s n j2007
m m j s n j2008
m m j s n
Taxas de Utilização de CVC na UTIA
0,670,72
0,760,82
0,720,65
0,71
0,610,63
0,40
0,60
0,80
1,00
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 21
Uso do PICC no CTI-APICC no primeiro semestre de 2008 no CTIA
(em relação ao total de CVC-dia)
8,523,4
14,714,327,8
0,05,5
28,7
10,26,4
39,8
6,6
22,735,3
9,010,7
70,5
19,0
020406080
100
% PICC % PICC % PICC
UTIA SEMI CORO
jan fev mar abr mai jun
Taxa de utilização de PICC no CTIA1º semestre de 2008
0,050,04 0,05
0,070,09 0,10
0,12
0,16 0,14
0,050,03 0,03
0,06
0,100,14
0,09
0,00
0,04
0,08
0,12
0,16
0,20
jan fev mar abr mai jun
UTIA SEMI CORO22
Pneumonia associada a VM na UTI-A
Densidade de Incidência de Pneumonia associada a VM na UTI Adulto (por 1000 VM-dia)
18,815,0
10,614,1
3,4
0,0
5,0
10,0
15,0
20,0
2004 2005 2006 2007 2008
redução de 76%
23
Bundle compliance and ventilator associated pneumonia (VAP) rate per 1,000 ventilator days from April 2007 to September 2008
0,0
10,0
20,0
30,0
40,0
50,0
60,0
70,0
80,0
90,0
100,0
0,0
5,0
10,0
15,0
20,0
25,0
30,0
Bundle compliance (%)VAP/1,000 ventilator-days
*oral decontamination with chlorhexidine 0.12% (since October/2007)**continuous aspiration of subglottic secretions (CASS) endotracheal tube (since February/2008)
Am J Infect Control 200924
Impacto deste resultado
Estimativas para o HIAE comparando 2008 com 2007:• 35 PAV prevenidas
• economia em torno de 1897481 reais e 336 dias de internação
• 2 a 9 vidas salvas
Custos associados e excedente na hospitalização
PAVICS associada a CVCISC após RMITU associada a SV
US$ 22,875US$ 18,432US$ 17,944US$ 1257
9.6 dias12 dias25.7 dias
Perenvich et al. SHEA guideline. Raising standards while watching the bottom line: making a business case for infection control. Infect Control Hosp Epidemiol 2007;28(10):1121-33
Mortalidade atribuída a PAV7.3 a 30.3%
Hugonnet et al. Infect Control Hosp Epidemiol 2004;25:1090-6Rosenthal et al. Am J Infect Control 2005;33:157-61
Considerando o tempo médio de internação na UTI-A de 3.86 dias mais 87 pacs admitidos
25
Infecção do Trato Urinário associada a SV - UTIADensidade de Incidência de ITU associada a cateter
vesical na UTI Adulto (por 1000 cat vesc-dia)
5,0
11,8
5,36,8 6,1
0,02,0
4,06,08,0
10,0
12,014,0
2004 2005 2006 2007 2008
Densidade de Incidência de ITU associada a cateter vesical na UTI Adulto (por 1000 cat vesc-dia)
7,5 7,4 7,6
2,03,7
11,3
4,2
13,3
5,4 4,7
13,7
5,4 4,2 4,9
8,4 8,1
4,2 3,4 4,36,5
7,8 8,77,2
3,3
0,0
4,0
8,0
12,0
16,0
j2007
m m j s n j2008
m m j s n 26
Prevenção de ITUAuditoria de passagem
Prevenção de CVCAuditoria de passagem
Cuidados do curativo do CVC
Prevenção de PAVUso de clorexidine
Avaliação dos circuitos ventila tórios
Sondas dispensadas Cateteres dispensados
Total de auditorias Data Troca do circuito
Sondagens auditadas Cateteres auditados Curativo adequado % conformidade
Sujidade do circuito
Não conformidades Não conformidades Data do curativo% VM
Drenagem de condensado
HM antes procedimento
Higiene das mãos antes
Troca sistemaClorexedine Filtro
Uso de campo entre MMII
Degermação Soro/bureta adequados Pacientes
Cabeceira elevada
Uso de máscara Clorexidine alcoólico
Bureta protegida Pacientes em VM
Única tentativa Luvas estéreis
Troca de luva antes da passagem
Gorro/máscara/avental
Conexão da sonda Campos grandes
Higiene íntima com degermante
Curativo
HM após procedimentoCampo fenestrado
Descarte clorex
27
28
29
30
Adesão Processo Higienização Mãos (HM) – UTI-A
Observações antes procedimento N = 922
Observações depois do procedimento N = 921
NãoSim
Category
41,9%
58,1%
Adesão HM Antes do Procedimento
Não lidaNãoSim
Category
61,2%
38,4%
0,4%
Adesão HM Depois Procedimento
Período 30/9/08 – 28/2/09 31
Adesão x Especialidade
Enfermagem Fisioterapeuta Médico
Técn. Enfermagem Técn. Lab/ RX
NãoSim
Category
57,5%
42,5%
42,3%
57,7%
28,1%
71,9%
45,7%54,3%
23,4%
76,6%
Panel variable: Especialidade (1-5)
Adesão HM Antes x Especialidade
Enfermagem = 153Fisioterapeuta = 142Médico = 139Técn. Lab/RX = 107Técn.Enfermagem = 381Total = 922
Enfermagem Fisioterapeuta Médico
Técn. Enfermagem Técn. Lab/ RX
NãoSim
Category
79,1%
20,9%
65,5%
34,5%
43,9%
54,0%
2,2%
67,7%
32,3% 29,0%
70,1%
0,9%
Panel variable: Especialidade (1-5)
Adesão HM Depois x Especialidade
Período 30/9/08 – 28/2/09
32
33
34
35
Isolamento Empirico Precauções de contato por Bactérias
Multi-resistentes
0
10
20
30
40
50
60
70
2005 2006 2007 2008
BMR
36
Transpondo o Abismo: Qualidade e Segurança
Que os órgãos reguladores e patrocinadores identifiquem os temas prioritários para um esforço inicial e providenciem recursos para inovação e mudança.
Que a organização, os profissionais e pacientes adotem um novo conjunto de princípios para redefinir o processo de assistência.
Que todos os envolvidos com a assistência (gerentes, fornecedores, reguladores, profissionais, consumidores) comprometam-se com metas institucionais
mínimas.
Que a instituição planeje e implante um processo de suporte eficiente na mudança da assistência.
Que todos os envolvidos propiciem: suporte à prática baseada em evidências acesso à tecnologia de informação alinhamento com a política de remuneração adaptação da equipe para a expansão de conhecimentos e mudanças rápidas
37
Mais trabalho para manter as taxas de infecção Mais trabalho para manter as taxas de infecção
em níveis próximos a zero (é um caminho sem em níveis próximos a zero (é um caminho sem
volta)volta)
Lembrar dos “Meus Cinco Momentos” para Lembrar dos “Meus Cinco Momentos” para
higienização das mãoshigienização das mãos
A higienização das mãos ainda é a medida mais A higienização das mãos ainda é a medida mais
eficaz para o controle das infecções em terapia eficaz para o controle das infecções em terapia
intensiva, porém somente ela não é o suficienteintensiva, porém somente ela não é o suficiente
CONCLUSCONCLUSÕESÕES
38
Acompanhamneto: SMR
0
0,2
0,4
0,6
0,8
1
SMR 0,82 0,53 0,66 0,44 0,37
2004 2005 2006 2007 2008
39
Obrigado
40
2/19/2013O que o intensivista precisa saber sobre controle de infecção hospitalar?Oscar Fernando Pavao dos Santos , MD
5/14/2013Diagnostico e manejo da infecção pelo Clostridium difficileMoacyr Silva Junior, MD
8/13/2013Novas tecnologias para o diagnóstico e prevenção das infecções em ter apia intensivaAlexandre R. Marra, MD