estratégia sir(pal) curso nacional de infec e tuberculose-2012

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Estratégia SIR(PAL) Curso Nacional de infec e tuberculose-2012 ACMLemos Prof. Associado da FAMED/UFBA Doutor em Medicina e Saude Chefe Serviço Pneumologia HUPES/UFBA Coordenador do Núcleo de Pesquisa em Penumologia (NUPEP)/HEOM/SESAB

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Estratégia SIR(PAL) Curso Nacional de infec e tuberculose-2012. ACMLemos Prof. Associado da FAMED/UFBA Doutor em Medicina e Saude Chefe Serviço Pneumologia HUPES/UFBA Coordenador do Núcleo de Pesquisa em Penumologia (NUPEP)/HEOM/SESAB. Incidência de casos de TB por estado. Brasil, 2008. - PowerPoint PPT Presentation

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Estratégia SIR(PAL)Curso Nacional de infec e tuberculose-2012

ACMLemos

Prof. Associado da FAMED/UFBA

Doutor em Medicina e Saude

Chefe Serviço Pneumologia HUPES/UFBA

Coordenador do Núcleo de Pesquisa em Penumologia (NUPEP)/HEOM/SESAB

Incidência de casos de TB por estado. Brasil, 2008.

Brasil 38/100.000 hab.72.147 casos

Fonte: SINAN em 31/12/2007* Dados parciais.

Total ADP Total Geral

1998 1604796 12243388 13,11

1999 1692413 12438376 13,66

2000 1601593 12426137 12,89

2001 1509302 12227236 12,34

2.002 1403872 12233702 11,48

2.003 1361666 12094875 11,26

2.004 1319150 11953856 11,4

2.005 1180040 11861194 9,95

Total 11672832 97478764 11,97

Tabela 2 - Total de internamentos por asma, DPOC e penumonias e por todas as outras

doenças: SUS 1998 a 2005

%%ADP- asma, DPOC e pneumonia

400

300

200

100

0DPOC DIABETES PNEUMONIA CÂNCER

301 %

100 %

%

Aumento nas causas de óbito

Brasil 1980-1999

215 %

112 %

datasus.gov.br

Tratamento TB Tosse persistente

BK+

Abordagem do SR na APS-Guias TB

Baciloscopia de escarro

Baciloscopia de escarro

BK - ???

10–15 dias AB

• As queixas respiratórias têm um padrão de comportamento de demanda que é comum na APS mundial

– Respondem por 20%–30% da demanda– 11 milhões de mortes/ano

• Suspeitos de TB são identificados pelos programas de TB na atencão primária à saúde

– Respondem por 5% das visitas de pacientes acima de 15 anos de idade – Casos de TB BK+ agregam apenas uma pequena porcentagem de todos os suspeitos

de TB

2006

  VEN BRA RDO COL MEX ELS

Suspeitos de TB 8424052232

9 6249222416

654850

85055

7

Casos TB BK+ 3494 42093 2929 4320 11566 900

% BK+ 4 8 5 2 2 2

No de suspeitos de TB sem diagnósticos 80741

480236 59563

219846

536942

49657

Sistema de SaúdeSistema de Saúde

APS: Manejo inadequado das doenças respiratórias

Aumento de casos TB BAAR negativo;

Ausência de Dx ou Dx incorreto de outras doenças respiratórias;

Ausência de critérios para referir pts. respiratórios para níveis superior de assistência;

Tratamento não padronizado e inapropriado.

ASPECTOS HÍSTÓRICOS: Brasil

• 1975 - CRIADO O II PLANO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO: INCLUI PNCT, FINANCIADO PELO MS/INAMPS/SES (INTEGRAR DIFERENTES NÍVEIS GOVERNO)

• 1976 - CRIADA DIVISÃO NACIONAL DE PNEUMOLOGIA SANITÁRIA (DNPS)

Abordagem sindrômica do sintomático respiratório

1997- OMS: Estratégia coordenada e padronizada de manejo combinado de TB e outras doenças respiratórias, inicialmente denominada ALHI (Adult Lung Health Initiative), renomeada de Estratégia PAL.

Fase de adaptação e desenvolvimento: Chile, Marrocos, Nepal e Africa do Sul.

1997-2000: Nove países, 20% dos pts. na APS foram SR, 1,4% TB, super prescrição de ATB e falta de outros medicamentos.

Linhas Estratégicas / stop tb

Linha estratégia 1: Expansão e/ou fortalecimento da estratégia DOTS Linha estratégica 2: Implementacão e/ou fortalecimento de:

– Atividades colaborativas inter-programas TB e HIV/AIDS; – Atividades de controle e prevencão de TB-MDR;– Controle da TB em populacões negligenciadas – populacões indígenas, encarceirados, etc.

Linha estratégica 3: FSS enfatizando APS, uma abordagem compreensiva para as doencas respiratórias (iniciativa PAL), a rede de laboratório e o desenvolvimento de políticas de recursos humanos

Linha estratégica 4: Melhoria do acesso da populacão ao diagnóstico e tratamento de TB através da iniciativa PPM

Linha estratégica 5: Envolvimento das pessoas afetadas e da

comunidade (implementando atividades de ACMS) Linha estratégica 6: Inclusão de pesquisas operacionais nos planejamentos dos

Programas Nacionais de Controle da TB

Practical Approach to Lung Health

O que é PAL?• Uma abordagem sindrômica

para manejo de pacientes que procuram a atenção básica com sintomas respiratórios

• O alvo deve ser países com baixa e média renda per capta e que tenha tido sucesso em programas de controle de TB

Deve ser utilizada uma rede de

Saúde pública capacitada para realizar

uma abordagem programática para os s

sintomáticos Respiratórios que procuram a

APS. A rede deve ser o PCT na APS que deve

Ser reforçada

Conceito - Estrategia PAL

Abordagem prática de saúde pulmonar:

• Sistematizada• Atenção integrada (TB, IRAs, Asma, DPOC…)• Embasada na APS• Sindrômica• A partir dos 5 anos de idade • Países em desenvolvimento

Como a Estratégia PAL (Practical Approach to Lung Health) pode fortalecer o sistema de saúde?

O que nós precisamos?

Padronização e integracão do manejo de casos para priorizar as enfermidades respiratórias

em cada nível do sistema de saúde

A presenca de muitos guidelines de doenças em separado tende a resultar em um não coordenado e anárquico manejo da saúde

respiratória do paciente.

A Estrategia PAL reúne todos esses protocolos em seus níveis de atenção.

Pilares - Estrategia PAL

• Padronização do tratamento das afecções respiratórias

• Coordenacão entre os organismos pertinentes implicados

• APS existente e estruturada• PCT estruturado (DOTS)• Compromisso político• Financiamento• Adaptação dos protocolos com a observação de

requisitos mínimos

OMS/STOP TB/Sint Resp

Sintomáticos respiratórios entre os atendidos em cuidados primário de

saúde

Sintomas não respiratórios

70-80%20-30%

Sintomas respiratórios

90% Sintomas respiratórios

agudo (PAL questionário)

10% Tosse >2 semanas

BAAR do escarro

PositivoNegativo

Investigar para doenças respiratórias outras & monitorando para TB entre as DRC (PAL questionário)

TB

>95%

«5%

+ RX tórax

Objetivos gerais da PAL1. Melhorar o manejo clínico (qualidade da atencão)

para as doencas respiratórias, especialmente no nível primário.

2. Melhorar a capacidade de tomada de decisões do sistema de saúde para as doencas respiratórias

Objetivos - Estrategia PAL

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

• Epidemiológico

• Qualidade da atenção

• Gestão

• Rentabilidade

• Educacional

Objetivos epidemiologicos

1) Diminuir a morbi-mortalidade por TB e o risco de transmissão da infecção TB

2) Diminuir o índice de letalidade por PAC 3) Prevenir complicações das IVAS bacterianas 4) Reduzir o número de crises de asma e

exacerbações de DPOC, assim como reduzir o número de casos de formas graves de asma.

Objetivos - Estrategia PAL

Proporção de portadores de DPOC com diagnóstico médico prévio

Diagnóstico prévio deBronquite Crônica e/ouEnfisema e/ou DPOC

Nunca receberamdiagnóstico

PLATINO

Estudo PLATINO (Amostra total = 918 pessoas)

Portadores de DPOC = 144 pessoas (15,8%)

• Espanha: 78,2%• Suécia:

• 50% nos graves• 81% nos leves e moderados

87,5%

12,5%

Objetivos de qualidade de atencao:

1) Melhorar a detecção de casos de TB nos pacientes com outras pneumopatias

2) Melhorar a qualidade do diagnóstico de TB

3) Reforçar a qualidade da atenção de pacientes com TB

4) Padronizar/melhorar o manejo das IRAs, asma e

DPOC

Objetivos - Estrategia PAL

Baciloscopias realizadas: nove paises OMS/PAL-2004

19.943 pts avaliados, 1,4% casos TB

Pts com suspeita de TB- 43,4% realizaram baciloscopia

Pts com outras doenças respiratórias- 56,6% realizaram baciloscopia

Objetivos de qualidade de atencao:

1) Melhorar a detecção de casos de TB nos pacientes com outras pneumopatias

2) Melhorar a qualidade do diagnóstico de TB

3) Reforçar a qualidade da atenção de pacientes com TB

4) Padronizar/melhorar o manejo das IRAs, asma e

DPOC

Objetivos - Estrategia PAL

Objetivos de gestão

1) Padronizar os medicamentos usados nas enfermidades respiratórias

2) Promover listas de medicamentos essenciais 3) Contribuir com os critérios de solicitação de

exames complementares 4) Estabelecer critérios de referência e contra-

referência

Objetivos - Estrategia PAL

Objetivos de gestao

5) Definir a função de cada categoria de trabalhadores de saúde em função do nível de atenção

6) Determinar os equipamentos essenciais para o diagnóstico e tratamento das enfermidades respiratórias

7) Contribuir na racionalização do manejo dos recursos existentes no sistema de saúde

8) Definir indicadores de vigilância e avaliação da eficiência da prestação dos serviços de saúde

Objetivos - Estrategia PAL

PAL: na APS Equipamentos necessários

Objetivos de rentabilidade 1) Reduzir o custo de gestão por paciente com

enfermidade respiratória 2) Reduzir o custo total do manejo da asma e o

grau de absenteísmo e incapacidade associados à asma e à DPOC.

3) Reduzir o número de consultas de urgência e necessidade de internamento por parte de pacientes com asma e DPOC

4) Aumentar o número de pacientes com sintomas respiratórios atendidos na APS

5) Reduzir o nível de morbi-mortalidade hospitalar relacionado com as enfermidades respiratórias.

Objetivos - Estrategia PAL

PAL: na APS Objetivo de educação

Sintomáticos respiratórios entre os atendidos em cuidados primário de

saúde

Sintomas não respiratórios

70-80%20-30%

Sintomas respiratórios

90% Sintomas respiratórios

agudo (PAL questionário)

10% Tosse >2 semanas

BAAR do escarro

PositivoNegativo

Investigar para doenças respiratórias outras & monitorando para TB entre as DRC (PAL questionário)

TB

90%

«5%

+ RX tórax

2(1,4%)

- (N=237)

Lemos et al, 2009

Projeto Respira – Bahia/SESAB