o princípio responsabilidade ii

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Para Legitimar Uma Nova Ética: O Princípio Responsabilidade Ensaio de uma ética para a civilização tecnológica Da obra de: HANS JONAS

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A segunda parte da apresentação sobre a obra O Princípio Responsabilidade foca questões de princípios e de método. Ética: Valor = Fim

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Page 1: O Princípio Responsabilidade II

Para Legitimar Uma Nova Ética:

O Princípio Responsabilidade

Ensaio de uma ética para a civilização tecnológica

Da obra de:

HANS JONAS

Page 2: O Princípio Responsabilidade II

I. Saber ideal e saber real na “etica do futuro”

II. Primazia do mau prognóstico sobre o bom

III. O elemento da aposta no agir

IV. O dever para com o futuro

V. Ser e Dever

Page 3: O Princípio Responsabilidade II
Page 4: O Princípio Responsabilidade II

Saber ideal: princípio

Apreensão dos efeitos possíveis, verossímeis, de

longo prazo, da ação técnica

Saber real: aplicação

Incidência do conhecimento antecipado nas ações

presentes

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Page 5: O Princípio Responsabilidade II

• Antecipação do futuro para lidar com a ciência e com

a técnica

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Page 6: O Princípio Responsabilidade II

Torna visível e questiona o

desconhecido

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Page 7: O Princípio Responsabilidade II
Page 8: O Princípio Responsabilidade II

Diagrama da Singularidade elaborado em 1994 por Tom McKendree

Singularidade: idéia de progresso radical e autonomia da tecnologia

Aceleração

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Page 9: O Princípio Responsabilidade II
Page 10: O Princípio Responsabilidade II

Futuro indeterminado provoca incerteza

Jogo ensina a calcular o que é possível arriscar

na aposta

Teoria dos jogos e cálculo lógico na psicanálise

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DECISÃO

Page 11: O Princípio Responsabilidade II

Calcular o interesse dos outros em minha aposta

Determinar o grau de inconsciência que a ética pode suportar

A implicação dos outros em minha aposta torna a inconseqüência inadmissível

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Page 12: O Princípio Responsabilidade II
Page 13: O Princípio Responsabilidade II

Princípio Responsabilidade

Não se fundamenta na concepção tradicional de

direitos e deveres – reciprocidade

Deve abarcar o que ainda não existe

Busca o fundamento para a existência humana na

metafísica: deriva, da ontologia, um imperativo

categórico

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Page 14: O Princípio Responsabilidade II
Page 15: O Princípio Responsabilidade II

Podemos considerar que um estado particular

do homem é melhor que um outro, e dessa

forma ele pode representar um dever a escolher

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Page 16: O Princípio Responsabilidade II

I. O martelo

II. O tribunal

III. O andar

IV. O órgão digestivo

V. A realidade da natureza e a validade: da questão do fim à questão do valor

Page 17: O Princípio Responsabilidade II

Martelo Tribunal

Transcendência Imanência

Fim externo Fim interno

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Fim é um conceito humano

(concepção moderna)

Page 18: O Princípio Responsabilidade II

1. Meios artificiais e naturais

2. A diferença entre meio e função (uso)

• Parte voluntário-ativa da percepção

• O fim da ferramenta ou do órgão é

genérico, enquanto o fim do seu acionamento é

particular

3. Ferramenta, órgão e organismo

• Conceito de ferramenta não pode ser pensado

sem o conceito de fim

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Page 19: O Princípio Responsabilidade II

4. O encadeamento subjetivo de fins e meios no agir humano

• “em vista de que” – o sentido do agir

5. Divisão e mecânica do encadeamento no agir animal

• Ação “voluntária” / Estímulos e resposta• Sentimento/Necessidade/Finalidade• Subjetividade e vontade

6. O poder causal dos fins subjetivos• Determinação corporal no agir• Experiência da vida sensitiva• Existência de fins nos níveis de vida inconscientes

e involuntários

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Page 20: O Princípio Responsabilidade II

1. A tese do caráter puramente ilusório da finalidade

no organismo físico

2. A causalidade final limita-se aos seres dotados de

subjetividade?

a. A interpretação dualista

transcendência

b. A teoria monista da emergência

imanência

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Page 21: O Princípio Responsabilidade II

3. Causalidade final na natureza pré-consciente

• O Ser é uno e presta testemunho de si naquilo

que permite emergir de si

a. A abstinência das ciências naturais

b. O caráter ficcional da abstinência e sua

autocorreção pela existência científica

A autodeterminação mental só é possível quando

associada à determinação corporal causal

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Page 22: O Princípio Responsabilidade II

c. O conceito de finalidade mais além da

subjetividade: compatibilidade com as ciências

naturais

• Ampliar o conceito ontológico de finalidade

• O fruto revela algo da raiz: existência de fins não

subjetivos

• Existência de fins na natureza

• Ciência natural não nos diz tudo sobre a

natureza

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Page 23: O Princípio Responsabilidade II

d. O conceito de fim para além da subjetividade: o

sentido do conceito

• Existência de fim que não seja pensado

Na natureza

Desejos inconscientes

Subjetividade sem sujeito

• A vida é um fim

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Page 24: O Princípio Responsabilidade II

e. O querer, oportunidade e canalização da

causalidade

• Disposição para objetivos

• Vida como fim imanente do corpo

• Ampliação do fim para além da consciência

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Page 25: O Princípio Responsabilidade II

1. Universalidade e legitimidade

2. Liberdade para negar o decreto da natureza

3. O caráter não-comprovado da obrigação de afirmar o decreto

• Situar o bem no Ser

• Imanência dos fins no Ser

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Ética: Valor = Fim