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Agrupamento de Escolas de Oliveirinha 2009-2010 R R E E G G U U L L A A M M E E N N T T O O I I N N T T E E R R N N O O Este regulamento interno apresenta as regras de funcionamento do Agrupamento de Escolas de Oliveirinha, de acordo com os princípios estabelecidos pelo regime de autonomia, administração e gestão dos estabelecimentos públicos de educação pré-escolar e dos ensinos básicos consignados no decreto-lei nº 75/2008, de 22 de Abril e demais legislação complementar. Nele são definidos os órgãos de administração e gestão, as estruturas de orientação e coordenação educativa, os serviços, bem como os direitos e os deveres dos membros da comunidade educativa deste agrupamento. Agrupamento de Escolas de Oliveirinha Rua Professora Justa Dias, 105 3810 - 867 Oliveirinha - Aveiro

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Este regulamento interno apresenta as regras de funcionamento do Agrupamento de Escolas de Oliveirinha, de acordo com os princípios estabelecidos pelo regime de autonomia, administração e gestão dos estabelecimentos públicos de educação pré-escolar e dos ensinos básicos consignados no decreto-lei nº 75/2008, de 22 de Abril e demais legislação complementar. Nele são definidos os órgãos de administração e gestão, as estruturas de orientação e coordenação educativa, os serviços, bem como os direitos e os deveres dos membros da comunidade educativa deste agrupamento.

Agrupamento de Escolas de Oliveirinha Rua Professora Justa Dias, 105

3810 - 867 Oliveirinha - Aveiro

Agrupamento de Escolas de Oliveirinha – Regulamento Interno 2010-2011 2

Aprovado em Reunião Ordinária de Conselho Geral em

2009-11-23

O Presidente do Conselho Geral

____________________________________________________ ( J o s é C a r l o s D i n i s M a r q u e s )

1ª alteração aprovada em reunião ordinária de Conselho Geral em

2010-11-03

O Presidente do Conselho Geral

____________________________________________________ ( J o s é C a r l o s D i n i s M a r q u e s )

Agrupamento de Escolas de Oliveirinha – Regulamento Interno 2010-2011 3

IINNTTRROODDUUÇÇÃÃOO

O Agrupamento de Escolas de Oliveirinha abrange 3 freguesias: Oliveirinha, Nossa Senhora de Fátima e

Nariz.

Além da Escola Básica Castro Matoso, Escola Sede de Agrupamento, ainda fazem parte as escolas do 1º

ciclo de Oliveirinha, Quintãs, Costa do Valado, Póvoa do Valado, Mamodeiro e Nariz e os

estabelecimentos do pré-escolar de Oliveirinha, Quintãs, Costa do Valado, Póvoa e Nariz.

CCAARRAACCTTEERRIIZZAAÇÇÃÃOO DDOO MMEEIIOO

As escolas integram-se numa zona muito ligada à agricultura, sendo de referir, no entanto, a existência de

algumas indústrias de metalomecânica, de transformação de madeiras, cerâmica e construção civil.

A principal ocupação das populações encontra-se no sector secundário e terciário, sendo a agricultura

encarada como uma segunda ocupação com vista a equilibrar o orçamento familiar.

Os jovens que frequentam as escolas são oriundos de extractos sociais diferenciados, havendo alguns com

carências a vários níveis: alimentar, afectivo e familiar. Além disso, muitos pais ainda têm uma certa

dificuldade em avaliar o valor da educação, do estudo, da aquisição de valores pelo que não incentivam

os seus filhos a completarem, no mínimo, a escolaridade obrigatória. A escolaridade obrigatória de nove

anos não é só uma opção política mas traduz, antes de mais, uma educação mínima comum a todos os

alunos e uma filosofia pedagógica geral orientada para a integração do aluno no contexto que o rodeia.

Daí que a educação escolar tem um significado marcadamente social em que a socialização do sujeito é

uma das finalidades principais da escola, preparando o aluno para a sociedade com a aquisição de hábitos

de trabalho e habilidades intelectuais e manuais.

A nível pré-escolar, além da componente de apoio à família (serviço de refeições), já implementada, as

crianças usufruem também do prolongamento de horário.

Relativamente às escolas do 1º ciclo, todas usufruem do serviço de refeições e de actividades de

enriquecimento curricular (AEC) que decorrem das 15.30 às 17.30 horas.

Relativamente às juntas de freguesia onde as escolas estão inseridas, está patente uma colaboração e

disponibilidade quer para a educação de adultos, quer para cursos profissionais e para outras iniciativas

em que esteja sempre em causa o bem - estar e progresso da comunidade.

CCAARRAACCTTEERRIIZZAAÇÇÃÃOO DDAASS EESSCCOOLLAASS

Escola Básica Castro Matoso

A escola – sede, mais propriamente, Escola Básica Castro Matoso, entrou em funcionamento no ano

lectivo 1988/89, instalada em regime provisório na Escola Jaime Magalhães Lima, tendo em 89/90 e

90/91 funcionado no mesmo regime, no centro paroquial de Oliveirinha.

Actualmente e desde 91/92 ocupa as suas instalações definitivas, situadas na rua Profa. Justa Dias, em

Oliveirinha.

Trata-se de uma escola de tipologia EB 2.3 / 24, ou seja, destinada ao funcionamento do 2º e 3º ciclos

do ensino básico, e com a capacidade prevista para 24 turmas, em regime de funcionamento normal.

A escola encontra-se em bom estado de conservação em termos de instalações e no que diz respeito a

fins curriculares existem 24 espaços, que se distribuem por salas de aula, oficinas e laboratórios, uma

biblioteca, duas salas de informática e uma sala de estudo. Tem 485 alunos distribuídos pelo 2º e 3º

Agrupamento de Escolas de Oliveirinha – Regulamento Interno 2010-2011 4

ciclos, num total de 21 turmas, sendo uma CEF-Tipo 2 e 3 de Percursos Curriculares Alternativos(1 do

5ºano e 2 do 8ºano)

As turmas têm, em média, 24 alunos e estes, ao matricularem-se, podem no 2ºciclo escolher como

Língua Estrangeira o Inglês ou o Francês e no 3º ciclo têm à sua escolha como disciplinas de opção,

Educação Tecnológica, Dança, Pintura e Educação Musical.

Em relação ao pessoal docente, tem 69 professores, sendo quatro do apoio educativo, e 25

funcionários, sendo 19 auxiliares de acção educativa, 2 guardas-nocturnos e 4 administrativos. O quadro

da escola, infelizmente, não tem um psicólogo nem orientador vocacional. Para colmatar essa falha a

escola tem uma psicóloga a recibo verde que, além de encaminhar os alunos do 9ºano, faz parte da

equipa pluridisciplinar e atende alunos encaminhados pelos Conselhos de Turma / professores titulares

de turma.

O refeitório está concessionado a uma empresa pelo que o pessoal da cozinha não está directamente

ligado à escola.

A escola inclui ainda áreas descobertas de recreio e uma área desportiva, e um pavilhão desportivo que

muito tem contribuído para o desenvolvimento do desporto e da actividade física dos alunos.

Nos antigos balneários funcionam as Oficinas, projecto do Departamento de Educação Especial, que

pretende uma oferta diferenciada e ligada à transição para a vida adulta, aos alunos com Currículo

Específico Individual, desde o 5º ano.

Relativamente a instalações ditas complementares, existem espaços específicos para as funções de

gestão e administrativas, nomeadamente, gabinete da Comissão Executiva, secretaria, SASE, PBX,

refeitório, bar, reprografia, papelaria e sala de Directores de Turma. Existem ainda instalações gerais

para o convívio de alunos, pessoal docente e não docente, e gabinete médico.

À Escola foi-lhe atribuído o nome de Castro Matoso por proposta da junta de freguesia e escola e

concordância da associação de pais, câmara municipal e associação de estudantes. Castro Matoso foi

uma das personalidades mais ilustres da terra à qual, apesar de ocupar cargos nacionais, sempre teve

uma forte ligação. Foi deputado por Aveiro e Coimbra, presidente do tribunal da Relação de Lisboa, Juiz

Conselheiro do Supremo Tribunal de Justiça, Ministro das Obras Públicas, Presidente da Câmara de

Aveiro e participou em inúmeras actividades e projectos onde foi sempre reconhecido pela sua eficácia

e competência. Muito ligado à sua terra de origem, sempre foi um homem de bem, muito próximo e

defensor dos humildes.

Escola Básica de Oliveirinha

Além da Escola – Sede, ainda fazem parte do agrupamento as escolas do 1º ciclo e estabelecimentos do

pré-escolar das freguesias de Oliveirinha, Nossa Senhora de Fátima e Nariz.

A Escola Básica de Oliveirinha é constituída por 6 salas onde funcionam 5 turmas em regime normal e

uma biblioteca escolar, da Rede de Bibliotecas Escolares. A escola encontra-se em razoável estado de

conservação e tem estado a participar com alguns projectos: EPS. Em relação ao pessoal docente tem 3

professores do Quadro Geral e dois do Quadro de Zona Pedagógica; uma auxiliar de acção educativa e

uma tarefeira com algumas horas para limpeza.

As turmas têm em média 21 num total de 105 alunos.

Escola Básica de Quintãs

A Escola Básica das Quintãs é constituída por 2 salas onde funcionam em regime de desdobramento 2

turmas em regime normal.

Agrupamento de Escolas de Oliveirinha – Regulamento Interno 2010-2011 5

O pessoal docente é constituído por 2 professoras sendo uma do Quadro Geral e outra do Quadro de

Zona Pedagógica.

A escola tem 30 alunos havendo um grande número com grandes dificuldades de aprendizagem, sendo

uma percentagem razoável de etnia cigana.

Escola Básica da Costa do Valado

A Escola Básica da Costa do Valado tem 3 salas a funcionar para o 1º ciclo e 1 sala para o pré-escolar.

Em relação ao pessoal docente, tem uma professora do Quadro Geral, dois do QZP e uma educadora de

Infância. A nível do pessoal não docente tem duas auxiliares uma para o jardim-de-infância e outra para

a escola do 1ºciclo.

O 1ºciclo tem 50 alunos e o pré-escolar tem 20 crianças.

Escola Básica da Póvoa do Valado

A Escola Básica da Póvoa do Valado é constituída por 3 salas onde funcionam apenas duas turmas em

regime normal com um total de 44 alunos.

Em relação ao pessoal docente é formado por 2 professores, 1 do Quadro Geral e 1 do Quadro de Zona

Pedagógica.

Escola Básica de Nariz

A Escola Básica de Nariz é composta por duas salas onde estão inscritas 2 turmas funcionando em

regime normal num total de 46 alunos.

Em relação ao pessoal docente é constituída por 2 professoras do QZP e por uma auxiliar de acção

educativa.

Escola Básica de Mamodeiro

A Escola Básica de Mamodeiro é constituída por três salas, havendo 3 turmas a funcionar. Em relação ao

pessoal docente, a escola tem 3 professores, sendo dois do QG e um do QZP. Dispõe de uma tarefeira

para limpeza. A escola tem 57 alunos matriculados.

Relativamente aos professores colocados para apoio educativo, há um docente com 19 horas (professor

titular com funções de avaliador); dois docentes do 2º e 3º ciclos e dois vice-presidentes do Conselho

Executivo.

Agrupamento de Escolas de Oliveirinha – Regulamento Interno 2010-2011 6

CCAAPPÍÍTTUULLOO II DDEEFFIINNIIÇÇÃÃOO EE ÂÂMMBBIITTOO DDEE AAPPLLIICCAAÇÇÃÃOO

DDIISSPPOOSSIIÇÇÕÕEESS GGEERRAAIISS

Artigo 1º

OOBBJJEECCTTOO

O presente regulamento define o estatuto das Escolas do Agrupamento, estabelecendo os respectivos

direitos e deveres e consagrando um código de conduta que contempla regras de convivência e de

disciplina que devem ser conhecidas e observadas por todos os elementos da comunidade educativa.

Artigo 2º

PPRRIINNCCÍÍPPIIOOSS OORRIIEENNTTAADDOORREESS

1- As Escolas do Agrupamento subordinam-se aos seguintes princípios:

a) Respeito pelo pluralismo e liberdade de expressão, orientação e opinião;

b) Democraticidade e participação de todos os intervenientes no processo educativo, de acordo

com o disposto no presente regulamento e na lei;

c) Primado de critérios de natureza pedagógica e científica sobre critérios de natureza

administrativa;

d) Representatividade dos órgãos de administração e gestão, garantida pela eleição democrática

dos representantes da comunidade educativa;

e) Responsabilização do estado e dos diversos intervenientes no processo educativo;

f) Estabilidade e eficiência da gestão da escola, garantindo a existência de mecanismos de

comunicação e informação;

g) Transparência dos actos de administração e gestão.

Artigo 3º

OOBBJJEECCTTIIVVOOSS GGEERRAAIISS

1- A elaboração deste Regulamento visa atingir os seguintes objectivos gerais:

a) Optimizar as relações entre todos os que desenvolvem a sua actividade nos estabelecimentos de

ensino do agrupamento;

b) Estabelecer regras, baseadas em princípios de respeito mútuo, camaradagem e espírito de

entre - ajuda, que facilitem a consecução do objectivo definido em 1;

c) Clarificar meios que permitam uma ajustada articulação da acção das Escolas com as diferentes

instituições da comunidade por forma à sua integração ajustada ao meio sócio - cultural em que

estão inseridas.

d) Valorizar a identidade da instituição escolar, reconhecida no seu projecto educativo e na sua

organização pedagógica flexível, adequada à diversidade dos alunos e do meio em que as escolas

se inserem.

Agrupamento de Escolas de Oliveirinha – Regulamento Interno 2010-2011 7

CCAAPPÍÍTTUULLOO IIII EESSTTRRUUTTUURRAA OORRGGAANNIIZZAACCIIOONNAALL

EESSTTRRUUTTUURRAA EE OORRGGAANNIIZZAAÇÇÃÃOO PPEEDDAAGGÓÓGGIICCAA EE AADDMMIINNIISSTTRRAATTIIVVAA

Artigo 4º

AADDMMIINNIISSTTRRAAÇÇÃÃOO EE GGEESSTTÃÃOO DDAASS EESSCCOOLLAASS DDOO AAGGRRUUPPAAMMEENNTTOO

1- A administração e gestão das escolas do agrupamento é assegurada por 4 órgãos:

a) Conselho Geral;

b) Director;

c) Conselho Pedagógico;

d) Conselho Administrativo.

SSEECCÇÇÃÃOO II

CCOONNSSEELLHHOO GGEERRAALL

Artigo 5º

Conselho geral

1- O conselho geral é o órgão de direcção estratégica responsável pela definição das linhas

orientadoras da actividade da escola, assegurando a participação e representação da

comunidade educativa, nos termos e para os efeitos do n.º 4 do artigo 48.º da Lei de Bases do

Sistema Educativo.

2- Sem prejuízo do disposto no número anterior, a articulação com o município faz -se ainda através

das câmaras municipais no respeito pelas competências dos conselhos municipais de educação,

estabelecidos pelo Decreto – Lei n.º 7/2003, de 15 de Janeiro.

Artigo 6º

Composição

1- O Conselho Geral é constituída por 19 elementos:

a) 7 representantes antes do pessoal docente;

b) 4 representantes dos pais e encarregados de educação designados pela associação de pais ;

c) 2 representantes do pessoal não docente;

d) 3 representantes da autarquia local;

e) 3 representantes de instituições.

2- O director participa nas reuniões do conselho geral, sem direito a voto.

Artigo 7.º

Competências

1- Ao conselho geral compete:

a) Eleger o respectivo presidente, de entre os seus membros, à excepção dos representantes

dos alunos;

Agrupamento de Escolas de Oliveirinha – Regulamento Interno 2010-2011 8

b) Eleger o director, nos termos dos artigos 21.º a 23.º do decreto – lei nº 75/2008;

c) Aprovar o projecto educativo e acompanhar e avaliar a sua execução;

d) Aprovar o regulamento interno do agrupamento de escolas ou escola não agrupada;

e) Aprovar os planos anual e plurianual de actividades;

f) Apreciar os relatórios periódicos e aprovar o relatório final de execução do plano anual de

actividades;

g) Aprovar as propostas de contratos de autonomia;

h) Definir as linhas orientadoras para a elaboração do orçamento;

i) Definir as linhas orientadoras do planeamento e execução, pelo director, das actividades no

domínio da acção social escolar;

j) Aprovar o relatório de contas de gerência;

k) Apreciar os resultados do processo de auto-avaliação;

l) Pronunciar -se sobre os critérios de organização dos horários;

m) Acompanhar a acção dos demais órgãos de administração e gestão;

n) Promover o relacionamento com a comunidade educativa;

o) Definir os critérios para a participação da escola em actividades pedagógicas, científicas,

culturais e desportivas.

2- O presidente é eleito por maioria absoluta dos votos dos membros do conselho geral em

efectividade de funções.

3- No desempenho das suas competências, o conselho geral tem a faculdade de requerer aos

restantes órgãos as informações necessárias para realizar eficazmente o acompanhamento e a

avaliação do funcionamento do agrupamento de escolas ou escola não agrupada e de lhes dirigir

recomendações, com vista ao desenvolvimento do projecto educativo e ao cumprimento do

plano anual de actividades.

4- O conselho geral pode constituir no seu seio uma comissão permanente, na qual pode delegar as

competências de acompanhamento da actividade do agrupamento de escolas ou escola não

agrupada entre as suas reuniões ordinárias.

5- A comissão permanente constitui-se como uma fracção do conselho geral, respeitada a

proporcionalidade dos corpos que nele têm representação.

Artigo 8.º

Designação de representantes

1- Os representantes dos alunos, do pessoal docente e do pessoal não docente no conselho geral

são eleitos separadamente pelos respectivos corpos.

2- Os representantes dos pais e encarregados de educação são eleitos em assembleia geral de pais

e encarregados de educação do agrupamento de escolas ou escola não agrupada, sob proposta

das respectivas organizações representativas.

3- Os representantes do município são designados pela câmara municipal, podendo esta delegar tal

competência nas juntas de freguesia.

Agrupamento de Escolas de Oliveirinha – Regulamento Interno 2010-2011 9

4- Os representantes da comunidade local, quando se trate de individualidades ou representantes

de actividades de carácter económico, social, cultural e científico, são cooptados pelos demais

membros a definir na 1ª reunião do Conselho Geral.

5- Os representantes da comunidade local, quando se trate de representantes de instituições ou

organizações são indicados pelas mesmas.

Artigo 9.º

Eleições

1- Os representantes referidos no n.º 1 do artigo anterior candidatam -se à eleição, apresentando -

se em listas separadas.

2- As listas devem conter a indicação dos candidatos a membros efectivos, em número igual ao dos

respectivos representantes no conselho geral, bem como dos candidatos a membros suplentes.

3- As listas do pessoal docente devem assegurar a representação adequada dos diferentes níveis e

ciclos de ensino assim como da categoria dos professores titulares:4 dos 2º e 3º ciclos, 2 do 1º

ciclo e 1 do pré-escolar e pelo menos 1 deles ser professor titular.

4- A conversão dos votos em mandatos faz-se de acordo com o método de representação

proporcional da média mais alta de Hondt.

Artigo 10º

Mandato

1- O mandato dos membros do conselho geral tem a duração de quatro anos, sem prejuízo do

disposto nos números seguintes.

2- O mandato dos representantes dos pais e encarregados de educação e dos alunos tem a duração

de um ano escolar.

3- Os membros do conselho geral são substituídos no exercício do cargo se entretanto perderem a

qualidade que determinou a respectiva eleição ou designação.

4- As vagas resultantes da cessação do mandato dos membros eleitos são preenchidas pelo

primeiro candidato não eleito, segundo a respectiva ordem de precedência, na lista a que

pertencia o titular do mandato, com respeito pelo disposto no n.º 4 do artigo anterior.

Artigo 11º

Perda de mandato

1- Perdem o mandato os membros do Conselho Geral que:

a) Estejam impossibilitados permanentemente de exercer as suas funções;

b) Deixem de pertencer ao corpo pelo qual foram eleitos;

c) Faltem a mais de 3 reuniões consecutivas ou 4 interpoladas, excepto se o presidente aceitar

como justificáveis os motivos apresentados;

d) Renunciem ao mandato mediante comunicação escrita e fundamentada ao presidente.

2- As vagas resultantes da cessação do mandato dos membros eleitos são preenchidas pelos

elementos que figurem seguidamente na lista segundo a respectiva ordem de precedência.

Agrupamento de Escolas de Oliveirinha – Regulamento Interno 2010-2011 10

3- As vagas criadas pelos elementos designados na assembleia serão preenchidas por indicação das

respectivas estruturas que os designaram.

4- Os membros que preencham as vagas, apenas completarão o mandato dos cessantes.

Artigo 12.º

Reunião do conselho geral

1- O conselho geral reúne ordinariamente uma vez por trimestre e extraordinariamente sempre

que convocado pelo respectivo presidente, por sua iniciativa, a requerimento de um terço dos

seus membros em efectividade de funções ou por solicitação do director.

2- As reuniões do conselho geral devem ser marcadas em horário que permita a participação de

todos os seus membros.

Artigo 13º

Convocatórias

1- A convocatória das reuniões do conselho geral compete ao seu presidente ou a quem o substituir

nessas funções.

2- As reuniões ordinárias serão convocadas com antecedência mínima de 8 dias.

3- As reuniões extraordinárias não poderão ser convocadas com uma antecedência inferior a 72

horas.

4- Em qualquer dos casos referidos nos números anteriores, a convocatória será sempre pessoal e

indicará a ordem de trabalhos.

Artigo 14º

Competências do presidente do Conselho Geral

1- Compete ao presidente do Conselho Geral:

a) Convocar as reuniões;

b) Dirigir os respectivos trabalhos;

c) Convocar as eleições para o respectivo órgão;

d) Representar o Conselho Geral nas relações institucionais ou de trabalho.

Processo eleitoral do Conselho geral

Artigo 15º

Cadernos eleitorais

1- O presidente do Conselho Geral com a colaboração do Director em exercício diligenciará para

que, nos 90 dias antes do termo do mandato dos membros eleitos do Conselho Geral, sejam

elaborados e publicados os cadernos eleitorais actualizados do corpo do pessoal docente e não

docente e que sejam convocadas as assembleias eleitorais para a eleição dos seus

representantes.

Agrupamento de Escolas de Oliveirinha – Regulamento Interno 2010-2011 11

2- O presidente do Conselho Geral, anualmente, solicita à associação de pais e encarregados de

educação a designação dos respectivos representantes no Conselho.

Artigo 16º

Mesa da assembleia eleitoral

1- A mesa da assembleia eleitoral é constituída por três elementos : um presidente e dois

secretários.

Artigo 17º

Eleições

1- Os representantes do pessoal docente e não docente candidatam-se à eleição em listas

separadas.

2- As listas devem conter a indicação dos candidatos a membros efectivos em número igual aos dos

respectivos representantes no Conselho Geral, bem como dos candidatos a membros suplentes.

3- As listas do pessoal docente, nas escolas em que funcionem a Educação de Infância e do 1º ciclo,

conjuntamente com outros ciclos do ensino básico, devem também integrar representantes dos

educadores de infância e dos professores do 1º ciclo, de acordo com o ponto 3 do artigo 19º.

4- As listas ainda poderão indicar até dois representantes para acompanharem todos os actos da

eleição.

5- Até às 17.00 horas do 15ºdia anterior à data das eleições serão entregues ao presidente do

Conselho Geral as listas dos candidatos concorrentes à eleição para cada um dos corpos, sendo

rejeitadas as que forem entregues após aquela data.

6- Verificada a regularidade das listas, o presidente do Conselho Geral convoca os delegados ou

representantes das mesmas, para uma reunião a realizar no prazo de 2 dias úteis, na qual serão

sorteadas:

a) A designação a atribuir a cada uma delas por ordem alfabética em cada corpo eleitoral

b) A cor do boletim de voto de cada corpo eleitoral.

Artigo 18º

Data das eleições

1- O presidente do Conselho Geral em exercício fixará a data de realização das eleições para o

Conselho, as quais deverão ter lugar até 30 de Abril do ano em que cessa o mandato dos

membros eleitos.

2- A data das eleições será anunciada através de convocatória com 10 dias de antecedência,

podendo recair apenas em dias de aulas.

Artigo 19º

Assembleia eleitoral

1- A assembleia de voto abre às 9.00 horas e encerra às 17 horas, funcionando ininterruptamente.

2- O voto é secreto e presencial, não sendo admitido o voto por correspondência ou procuração.

Agrupamento de Escolas de Oliveirinha – Regulamento Interno 2010-2011 12

3- Os delegados ou representantes das listas poderão acompanhar os trabalhos da assembleia

eleitoral, desde o início até final do escrutínio, na estrita observância das seguintes condições:

a) Fazê-lo sem qualquer interferência no normal decorrer do acto eleitoral;

b) A sua presença estar limitada a um só delegado ou representante por lista.

4- Qualquer elemento da mesa pode lavrar protesto em acta contra as decisões da mesa.

5- Os delegados ou representantes das listas poderão lavrar os seus protestos por escrito junto do

presidente da mesa, que deles fará constar na acta.

6- Os resultados dos processos eleitorais para o Conselho Geral produzem efeitos após

comunicação ao Director Regional de Educação do Centro.

Artigo 20º

Contagem de votos

1- Após o fecho das urnas proceder-se-á à contagem dos votos, elaborando-se uma acta que será

assinada por todos os membros da mesa, onde serão registados os resultados finais assim como

todas as ocorrências ou incidentes do acto eleitoral.

2- As actas serão entregues, no dia seguinte ao da realização da eleição, ao presidente do Conselho

Geral que procederá à afixação dos resultados no prazo de 24 horas, depois de decidir sobre os

protestos lavrados em acta.

Artigo 21º

Preenchimento de lugares

1- O preenchimento de lugares do Conselho Geral, em função dos resultados das eleições, far-se-á

segundo o método de representação proporcional da média mais alta de Hondt.

2- Sempre que nas escolas referidas no número 4, por aplicação do método referido no número

anterior, não resultar apurado um docente da educação pré-escolar ou do 1º ciclo do ensino

básico, o último mandato é atribuído ao primeiro candidato da lista mais votada que preencha

tal requisito.

SSEECCÇÇÃÃOO IIII

DDIIRREECCTTOORR

Artigo 22.º

Director

O director é o órgão de administração e gestão do agrupamento de escolas ou escola não agrupada

nas áreas pedagógica, cultural, administrativa, financeira e patrimonial.

Artigo 23.º

Subdirector e adjuntos do director

1- O director é coadjuvado no exercício das suas funções por um subdirector e por um a três

adjuntos.

Agrupamento de Escolas de Oliveirinha – Regulamento Interno 2010-2011 13

2- O número de adjuntos do director é fixado em função da dimensão dos agrupamentos de escolas

e escolas não agrupadas e da complexidade e diversidade da sua oferta educativa,

nomeadamente dos níveis e ciclos de ensino e das tipologias de cursos que lecciona.

Artigo 24.º

Competências

1- Compete ao director submeter à aprovação do conselho geral o projecto educativo elaborado

pelo conselho pedagógico.

2- Ouvido o conselho pedagógico, compete também ao director:

c) Elaborar e submeter à aprovação do conselho geral:

i. As alterações ao regulamento interno;

ii. Os planos anual e plurianual de actividades;

iii. O relatório anual de actividades;

iv. As propostas de celebração de contratos de autonomia.

d) Aprovar o plano de formação e de actualização do pessoal docente e não docente, ouvido

também, no último caso, o município.

3- No acto de apresentação ao conselho geral, o director faz acompanhar os documentos referidos

na alínea a) do número anterior dos pareceres do conselho pedagógico.

4- Sem prejuízo das competências que lhe sejam cometidas por lei ou regulamento interno, no

plano da gestão pedagógica, cultural, administrativa, financeira e patrimonial, compete ao

director, em especial:

a) Definir o regime de funcionamento do agrupamento de escolas ou escola não agrupada;

b) Elaborar o projecto de orçamento, em conformidade com as linhas orientadoras definidas

pelo conselho geral;

c) Superintender na constituição de turmas e na elaboração de horários;

d) Distribuir o serviço docente e não docente;

e) Designar os coordenadores de escola ou estabelecimento de educação pré-escolar;

f) Designar os coordenadores dos departamentos curriculares e os directores de turma;

g) Planear e assegurar a execução das actividades no domínio da acção social escolar, em

conformidade com as linhas orientadoras definidas pelo conselho geral;

h) Gerir as instalações, espaços e equipamentos, bem como os outros recursos educativos;

i) Estabelecer protocolos e celebrar acordos de cooperação ou de associação com outras

escolas e instituições de formação, autarquias e colectividades, em conformidade com os

critérios definidos pelo conselho geral nos termos da alínea p) do n.º 1 do artigo 13.º;

j) Proceder à selecção e recrutamento do pessoal docente, nos termos dos regimes legais

aplicáveis;

k) Dirigir superiormente os serviços administrativos, técnicos e técnico -pedagógicos.

5- Compete ainda ao director:

a) Representar a escola;

b) Exercer o poder hierárquico em relação ao pessoal docente e não docente;

Agrupamento de Escolas de Oliveirinha – Regulamento Interno 2010-2011 14

c) Exercer o poder disciplinar em relação aos alunos;

d) Intervir nos termos da lei no processo de avaliação de desempenho do pessoal docente;

e) Proceder à avaliação de desempenho do pessoal não docente.

6- O director exerce ainda as competências que lhe forem delegadas pela administração educativa

e pela câmara municipal.

7- O director pode delegar e subdelegar no subdirector e nos adjuntos as competências referidas

nos números anteriores.

8- Nas suas faltas e impedimentos, o director é substituído pelo subdirector.

O regimento interno da direcção executiva fixará as funções e competências a atribuir a cada um dos

seus membros.

Artigo 25.º

Recrutamento

1- O director é eleito pelo conselho geral.

2- Para recrutamento do director, desenvolve-se um procedimento concursal, prévio à eleição, nos

termos do artigo seguinte.

3- Podem ser opositores ao procedimento concursal referido no número anterior docentes dos

quadros de nomeação definitiva do ensino público ou professores profissionalizados com

contrato por tempo indeterminado do ensino particular e cooperativo, em ambos os casos com,

pelo menos, cinco anos de serviço e qualificação para o exercício de funções de administração e

gestão escolar, nos termos do número seguinte.

4- Consideram-se qualificados para o exercício de funções de administração e gestão escolar os

docentes que preencham uma das seguintes condições:

a) Sejam detentores de habilitação específica para o efeito, nos termos das alíneas b) e c) do n.º

1 do artigo 56.º do Estatuto da Carreira Docente dos Educadores de Infância e dos

Professores dos Ensinos Básico e Secundário;

b) Possuam experiência correspondente a, pelo menos, um mandato completo no exercício dos

cargos de director ou adjunto do director, presidente ou vice-presidente do conselho

executivo; director executivo ou adjunto do director executivo; ou membro do conselho

directivo, nos termos dos regimes previstos respectivamente no presente decreto -lei ou no

Decreto -Lei n.º 115 -A/98, de 4 de Maio, alterado, por apreciação parlamentar, pela Lei n.º

24/99, de 22 de Abril, no Decreto -Lei n.º 172/91, de 10 de Maio, e no Decreto -Lei n.º 769 -

A/76, de 23 de Outubro;

c) Possuam experiência de, pelo menos, três anos como director ou director pedagógico de

estabelecimento do ensino particular e cooperativo.

5- O subdirector e os adjuntos são nomeados pelo director de entre docentes dos quadros de

nomeação definitiva que contem pelo menos cinco anos de serviço e se encontrem em exercício

de funções no agrupamento de escolas ou escola não agrupada.

Agrupamento de Escolas de Oliveirinha – Regulamento Interno 2010-2011 15

Artigo 26.º

Procedimento concursal

1- O procedimento concursal referido no artigo anterior observa regras próprias a aprovar por

portaria do membro do Governo responsável pela área da educação, no respeito pelas

disposições constantes dos números seguintes.

2- O procedimento concursal é aberto em cada agrupamento de escolas ou escola não agrupada,

por aviso publicitado do seguinte modo:

a) Em local apropriado das instalações de cada agrupamento de escolas ou escola não

agrupada;

b) Na página electrónica do agrupamento de escolas ou escola não agrupada e na da direcção

regional de educação respectiva;

c) Por aviso publicado na 2.ª série do Diário da República e divulgado em órgão de imprensa de

expansão nacional através de anúncio que contenha referência ao Diário da República em

que o referido aviso se encontra publicado.

3- No acto de apresentação da sua candidatura os candidatos fazem entrega do seu curriculum

vitae, e de um projecto de intervenção na escola.

4- Com o objectivo de proceder à apreciação das candidaturas, o conselho geral incumbe a sua

comissão permanente ou uma comissão especialmente designada para o efeito de elaborar um

relatório de avaliação.

5- Para efeitos da avaliação das candidaturas, a comissão referida no número anterior considera

obrigatoriamente:

a) A análise do curriculum vitae de cada candidato, designadamente para efeitos de apreciação

da sua relevância para o exercício das funções de director e do seu mérito;

b) A análise do projecto de intervenção na escola;

c) O resultado de entrevista individual realizada com o candidato.

Artigo 27.º

Eleição

1- O conselho geral procede à discussão e apreciação do relatório referido no artigo anterior,

podendo na sequência dessa apreciação decidir proceder à audição dos candidatos.

2- Após a discussão e apreciação do relatório e a eventual audição dos candidatos, o conselho geral

procede à eleição do director, considerando-se eleito o candidato que obtenha maioria absoluta

dos votos dos membros do conselho geral em efectividade de funções.

3- No caso de nenhum candidato sair vencedor, nos termos do número anterior, o conselho geral

reúne novamente, no prazo máximo de cinco dias úteis, para proceder a novo escrutínio, ao qual

são apenas admitidos os dois candidatos mais votados na primeira eleição e sendo considerado

eleito aquele que obtiver maior número de votos, desde que respeitado o quorum legal e

regulamentarmente exigido para que o conselho geral possa deliberar.

4- O resultado da eleição do director é homologado pelo director regional de educação respectivo

nos 10 dias úteis posteriores à sua comunicação pelo presidente do conselho geral,

considerando-se após esse prazo tacitamente homologado.

Agrupamento de Escolas de Oliveirinha – Regulamento Interno 2010-2011 16

5- A recusa de homologação apenas pode fundamentar-se na violação da lei ou dos regulamentos,

designadamente do procedimento eleitoral.

Artigo 28.º

Posse

1- O director toma posse perante o conselho geral nos 30 dias subsequentes à homologação dos

resultados eleitorais pelo director regional de educação.

2- O director designa o subdirector e os seus adjuntos no prazo máximo de 30 dias após a sua

tomada de posse.

3- O subdirector e os adjuntos do director tomam posse nos 30 dias subsequentes à sua designação

pelo director.

Artigo 29.º

Mandato

1- O mandato do director tem a duração de quatro anos.

2- Até 60 dias antes do termo do mandato do director, o conselho geral delibera sobre a

recondução do director ou a abertura do procedimento concursal tendo em vista a realização de

nova eleição.

3- A decisão de recondução do director é tomada por maioria absoluta dos membros do conselho

geral em efectividade de funções, não sendo permitida a sua recondução para um terceiro

mandato consecutivo.

4- Não é permitida a eleição para um quinto mandato consecutivo ou durante o quadriénio

imediatamente subsequente ao termo do quarto mandato consecutivo.

5- Não sendo ou não podendo ser aprovada a recondução do director de acordo com o disposto

nos números anteriores, abre-se o procedimento concursal tendo em vista a eleição do director,

nos termos do artigo 26.º

6- O mandato do director pode cessar:

a) A requerimento do interessado, dirigido ao director regional de educação, com a

antecedência mínima de 45 dias, fundamentado em motivos devidamente justificados;

b) No final do ano escolar, por deliberação do conselho geral aprovada por maioria de dois

terços dos membros em efectividade de funções, em caso de manifesta desadequação da

respectiva gestão, fundada em factos comprovados e informações, devidamente

fundamentadas, apresentados por qualquer membro do conselho geral;

7- Na sequência de processo disciplinar que tenha concluído pela aplicação de sanção disciplinar de

cessação da comissão de serviço, nos termos da lei.

8- A cessação do mandato do director determina a abertura de um novo procedimento concursal.

9- Os mandatos do subdirector e dos adjuntos têm a duração de quatro anos e cessam com o

mandato do director.

10- O subdirector e os adjuntos podem ser exonerados a todo o tempo por decisão fundamentada

do director.

Agrupamento de Escolas de Oliveirinha – Regulamento Interno 2010-2011 17

Artigo 30.º

Regime de exercício de funções

1- O director exerce as funções em regime de comissão de serviço.

2- O exercício das funções de director faz -se em regime de dedicação exclusiva.

3- O regime de dedicação exclusiva implica a incompatibilidade do cargo dirigente com quaisquer

outras funções, públicas ou privadas, remuneradas ou não.

4- Exceptuam -se do disposto no número anterior:

a) A participação em órgãos ou entidades de representação das escolas ou do pessoal docente;

b) Comissões ou grupos de trabalho, quando criados por resolução ou deliberação do Conselho

de Ministros ou por despacho do membro do Governo responsável pela área da educação;

c) A actividade de criação artística e literária, bem como quaisquer outras de que resulte a

percepção de remunerações provenientes de direitos de autor;

d) A realização de conferências, palestras, acções de formação de curta duração e outras

actividades de idêntica natureza;

e) O voluntariado, bem como a actividade desenvolvida no quadro de associações ou

organizações não governamentais.

5- O director está isento de horário de trabalho, não lhe sendo, por isso, devida qualquer

remuneração por trabalho prestado fora do período normal de trabalho.

6- Sem prejuízo do disposto no número anterior, o director está obrigado ao cumprimento do

período normal de trabalho, assim como do dever geral de assiduidade.

7- O director está dispensado da prestação de serviço lectivo, sem prejuízo de, por sua iniciativa, o

poder prestar na disciplina ou área curricular para a qual possua qualificação profissional.

Artigo 31.º

Direitos do director

1- O director goza, independentemente do seu vínculo de origem, dos direitos gerais reconhecidos

aos docentes do agrupamento de escolas ou escola não agrupada em que exerça funções.

2- O director conserva o direito ao lugar de origem e ao regime de segurança social por que está

abrangido, não podendo ser prejudicado na sua carreira profissional por causa do exercício das

suas funções, relevando para todos os efeitos no lugar de origem o tempo de serviço prestado

naquele cargo.

Artigo 32.º

Direitos específicos

1- O director, o subdirector e os adjuntos gozam do direito à formação específica para as suas

funções em termos a regulamentar por despacho do membro do Governo responsável pela área

da educação.

2- O director, o subdirector e os adjuntos mantêm o direito à remuneração base correspondente à

categoria de origem, sendo -lhes abonado um suplemento remuneratório pelo exercício de

função, a estabelecer nos termos do artigo 54.º

Agrupamento de Escolas de Oliveirinha – Regulamento Interno 2010-2011 18

Artigo 33.º

Deveres específicos

Para além dos deveres gerais dos funcionários e agentes da Administração Pública aplicáveis ao

pessoal docente, o director e os adjuntos estão sujeitos aos seguintes deveres específicos:

a) Cumprir e fazer cumprir as orientações da administração educativa;

b) Manter permanentemente informada a administração educativa, através da via hierárquica

competente, sobre todas as questões relevantes referentes aos serviços;

c) Assegurar a conformidade dos actos praticados pelo pessoal com o estatuído na lei e com os

legítimos interesses da comunidade educativa.

Artigo 34.º

Assessoria da direcção

1- Para apoio à actividade do director e mediante proposta deste, o conselho geral pode autorizar a

constituição de assessorias técnico -pedagógicas, para as quais são designados docentes em

exercício de funções no agrupamento de escolas ou escola não agrupada.

2- Os critérios para a constituição e dotação das assessorias referidas no número anterior são

definidos por despacho do membro do Governo responsável pela área da educação, em função

da população escolar e do tipo e regime de funcionamento do agrupamento de escolas ou escola

não agrupada.

Artigo 35º

Competências

1- São competências do(s) assessor(es):

a) Colaborar com o conselho executivo e conselho pedagógico na elaboração do plano de

actividades;

b) Divulgar o plano de actividades pela comunidade educativa;

c) Coordenar as diversas actividades dos projectos e actividades de complemento curricular;

d) Coordenar as actividades de projecto e visitas de estudo;

e) Dinamizar a comemoração dos dias principais do ano

CCOOOORRDDEENNAAÇÇÃÃOO DDEE EESSCCOOLLAA DDOO 11ºº CCIICCLLOO OOUU DDEE EESSTTAABBEELLEECCIIMMEENNTTOO DDEE EEDDUUCCAAÇÇÃÃOO PPRRÉÉ --EESSCCOOLLAARR

Artigo 36.º

Coordenador

1- A coordenação de cada estabelecimento de educação 1º ciclo, pré -escolar ou de escola

integrada num agrupamento é assegurada por um coordenador.

2- Nas escolas em que funcione a sede do agrupamento, bem como nos que tenham menos de três

docentes em exercício efectivo de funções, não há lugar à designação de coordenador.

Agrupamento de Escolas de Oliveirinha – Regulamento Interno 2010-2011 19

3- O coordenador é designado pelo director, de entre os professores em exercício efectivo de

funções na escola ou no estabelecimento de educação pré -escolar e, sempre que possível, entre

professores titulares.

4- O mandato do coordenador de estabelecimento tem a duração de quatro anos e cessa com o

mandato do director.

5- O coordenador de estabelecimento pode ser exonerado a todo o tempo por despacho

fundamentado do director.

Artigo 37.º

Competências

Compete ao coordenador de escola do 1ºciclo ou estabelecimento de educação pré -escolar:

a) Coordenar as actividades educativas, em articulação com o director;

b) Cumprir e fazer cumprir as decisões do director e exercer as competências que por esta lhe

forem delegadas;

c) Transmitir as informações relativas a pessoal docente e não docente e aos alunos;

d) Promover e incentivar a participação dos pais e encarregados de educação, dos interesses

locais e da autarquia nas actividades educativas.

SSEECCÇÇÃÃOO IIIIII

CCOONNSSEELLHHOO PPEEDDAAGGÓÓGGIICCOO

Artigo 38.º

Conselho pedagógico

O conselho pedagógico é o órgão de coordenação e supervisão pedagógica e orientação educativa do

agrupamento de escolas ou escola não agrupada, nomeadamente nos domínios pedagógico -

didáctico, da orientação e acompanhamento dos alunos e da formação inicial e contínua do pessoal

docente e não docente.

Artigo 39.º

Composição

1- O conselho pedagógico é constituído pelo:

a) Director

b) Coordenador do departamento curricular das Línguas;

c) Coordenador do departamento de Matemática e Ciências Experimentais;

d) Coordenador do departamento de Ciências Sociais e Humanas;

e) Coordenador do departamento de Expressões;

f) Coordenador do Departamento 1ºciclo;

g) Coordenador do 1º ciclo do ensino básico para a coordenação pedagógica;

h) Coordenador do Departamento do pré-escolar;

Agrupamento de Escolas de Oliveirinha – Regulamento Interno 2010-2011 20

i) Representante da Educação Especial;

j) Coordenador dos Directores de Turma;

k) Representante das Ofertas Formativas

l) Coordenador da Biblioteca Escolar/projectos em curso;

m) Dois representantes da Associação de pais;

n) Coordenador da equipa da auto-avaliação das escolas.

2- Nas reuniões em que sejam tratados assuntos que envolvam sigilo, designadamente sobre

matéria de provas de exame ou de avaliação de alunos e docentes, apenas participam os

membros docentes.

3- Os representantes dos pais e encarregados de educação são designados pelas respectivas

associações.

4- Os representantes do pessoal docente e não docente, dos pais e encarregados de educação e dos

alunos no conselho geral não podem ser membros do conselho pedagógico.

5- O director é, por inerência, presidente do conselho pedagógico.

Artigo 40.º

Competências

Ao conselho pedagógico compete:

a) Elaborar a proposta de projecto educativo a submeter pelo director ao conselho geral;

b) Apresentar propostas para a elaboração do regulamento interno e dos planos anual e

plurianual de actividade e emitir parecer sobre os respectivos projectos;

c) Emitir parecer sobre as propostas de celebração de contratos de autonomia;

d) Apresentar propostas e emitir parecer sobre a elaboração do plano de formação e de

actualização do pessoal docente e não docente;

e) Definir critérios gerais nos domínios da informação e da orientação escolar e vocacional, do

acompanhamento pedagógico e da avaliação dos alunos;

f) Propor aos órgãos competentes a criação de áreas disciplinares ou disciplinas de conteúdo

regional e local, bem como as respectivas estruturas programáticas;

g) Definir princípios gerais nos domínios da articulação e diversificação curricular, dos apoios e

complementos educativos e das modalidades especiais de educação escolar;

h) Adoptar os manuais escolares, ouvidos os departamentos curriculares;

i) Propor o desenvolvimento de experiências de inovação pedagógica e de formação, no

âmbito do agrupamento de escolas ou escola não agrupada e em articulação com instituições

ou estabelecimentos do ensino superior vocacionados para a formação e a investigação;

j) Promover e apoiar iniciativas de natureza formativa e cultural;

k) Definir os critérios gerais a que deve obedecer a elaboração dos horários;

l) Definir os requisitos para a contratação de pessoal docente e não docente, de acordo com o

disposto na legislação aplicável;

m) Proceder ao acompanhamento e avaliação da execução das suas deliberações e

recomendações.

Agrupamento de Escolas de Oliveirinha – Regulamento Interno 2010-2011 21

n) Elaborar o seu regimento interno de acordo com as regras que regulam a sua organização e

funcionamento.

Artigo 41.º

Funcionamento

1- O conselho pedagógico reúne ordinariamente uma vez por mês e extraordinariamente sempre

que seja convocado pelo respectivo presidente, por sua iniciativa, a requerimento de um terço

dos seus membros em efectividade de funções ou sempre que um pedido de parecer do

conselho geral ou do director o justifique.

2- A representação dos pais e encarregados de educação e dos alunos no conselho pedagógico faz -

se no âmbito de uma comissão especializada que participa no exercício das competências

previstas nas alíneas a), b), e), f), j) e l) do artigo anterior.

3- As actas são lavradas pelo secretário e postas à aprovação de todos os membros no final da

respectiva reunião ou no início da seguinte, sendo assinadas, após a aprovação, pelo presidente

e pelo secretário.

Artigo 42º

Secções

1- O conselho pedagógico, de entre os seus membros, constituirá secções: Plano Anual de

Actividades, Comissão de Coordenação e Avaliação, Auto-avaliação de escolas

SSEECCÇÇÃÃOO IIVV

CCOONNSSEELLHHOO AADDMMIINNIISSTTRRAATTIIVVOO

Artigo 43.º

Conselho administrativo

O conselho administrativo é o órgão deliberativo em matéria administrativo -financeira do

agrupamento de escolas ou escola não agrupada, nos termos da legislação em vigor.

Artigo 44.º

Composição

O conselho administrativo tem a seguinte composição:

a) O director, que preside;

b) O subdirector ou um dos adjuntos do director, por ele designado para o efeito;

c) O chefe dos serviços de administração escolar, ou quem o substitua.

Agrupamento de Escolas de Oliveirinha – Regulamento Interno 2010-2011 22

Artigo 45.º

Competências

Sem prejuízo das competências que lhe sejam cometidas por lei ou regulamento interno, compete ao

conselho administrativo:

a) Aprovar o projecto de orçamento anual, em conformidade com as linhas orientadoras

definidas pelo conselho geral;

b) Elaborar o relatório de contas de gerência;

c) Autorizar a realização de despesas e o respectivo pagamento, fiscalizar a cobrança de

receitas e verificar a legalidade da gestão financeira;

d) Zelar pela actualização do cadastro patrimonial.

e) Elaborar o seu regimento interno

Artigo 46.º

Funcionamento

O conselho administrativo reúne ordinariamente uma vez por mês e extraordinariamente sempre

que o presidente o convoque, por sua iniciativa ou a requerimento de qualquer dos restantes

membros.

Agrupamento de Escolas de Oliveirinha – Regulamento Interno 2010-2011 23

CCAAPPÍÍTTUULLOO IIIIII-- EESSTTRRUUTTUURRAASS DDEE OORRIIEENNTTAAÇÇÃÃOO EEDDUUCCAATTIIVVAA

OORRGGAANNIIZZAAÇÇÃÃOO PPEEDDAAGGÓÓGGIICCAA

SSEECCÇÇÃÃOO II

EESSTTRRUUTTUURRAASS DDEE CCOOOORRDDEENNAAÇÇÃÃOO EE SSUUPPEERRVVIISSÃÃOO

Artigo 47.º

Estruturas de coordenação educativa e supervisão pedagógica

1- Com vista ao desenvolvimento do projecto educativo, os Departamentos Curriculares colaboram

com o conselho pedagógico e com o director, no sentido de assegurar a coordenação, supervisão

e acompanhamento das actividades escolares, promover o trabalho colaborativo e realizar a

avaliação de desempenho do pessoal docente

2- A constituição de estruturas de coordenação educativa e supervisão pedagógica visa,

nomeadamente:

a) A articulação e gestão curricular na aplicação do currículo nacional e dos programas e

orientações curriculares e programáticas definidos a nível nacional, bem como o

desenvolvimento de componentes curriculares por iniciativa do agrupamento de escolas ou

escola não agrupada;

b) A organização, o acompanhamento e a avaliação das actividades de turma ou grupo de

alunos;

c) A coordenação pedagógica de cada ano, ciclo ou curso;

d) A avaliação de desempenho do pessoal docente.

Artigo 48.º

Articulação e gestão curricular

1- A articulação e gestão curricular devem promover a cooperação entre os docentes do

agrupamento de escolas ou escola não agrupada, procurando adequar o currículo às

necessidades específicas dos alunos.

2- A articulação e gestão curricular são asseguradas por departamentos curriculares nos quais se

encontram representados os grupos de recrutamento e áreas disciplinares, de acordo com os

cursos leccionados e o número de docentes.

3- O número de departamentos curriculares deste agrupamento é de seis já que integra a

educação pré -escolar e o 1.º ciclo do ensino básico.

4- A coordenação pedagógica do 1º ciclo é assegurada pelo conselho de docentes. Cada ano tem o

seu coordenador/representante, que assegura a articulação entre docentes e o cumprimento das

deliberações dos órgãos.

5- Os departamentos curriculares são coordenados por professores titulares, designados pelo

director.

6- O mandato dos coordenadores dos departamentos curriculares tem a duração de quatro anos e

cessa com o mandato do director.

Agrupamento de Escolas de Oliveirinha – Regulamento Interno 2010-2011 24

7- Os coordenadores dos departamentos curriculares podem ser exonerados a todo o tempo por

despacho fundamentado do director.

DDEEPPAARRTTAAMMEENNTTOO CCUURRRRIICCUULLAARR

Artigo 49º

Identificação

1- O departamento curricular constitui a estrutura de apoio ao conselho pedagógico à qual incumbe

especialmente a articulação curricular através do desenvolvimento e gestão dos planos de

estudo e programas definidos ao nível nacional e componentes curriculares de âmbito local.

Departamentos Grupos de recrutamento

Pré-Escolar 100—Educação pré-escolar

1º Ciclo do Ensino Básico 110—1º ciclo do ensino básico

Departamento de Línguas 200—Português e Estudos Sociais/História

(abrange exclusivamente os docentes recrutados com

formação superior em Línguas).

210—Português e Francês

220—Português e Inglês

300—Português

310—Latim e Grego

320—Francês

330—Inglês

340—Alemão .

350—Espanhol

Departamento de Ciências Sociais

e Humanas

200—Português e Estudos Sociais/História

(abrange todos os docentes recrutados

para este grupo e que não estejam incluídos

no departamento de Línguas).

290—Educação Moral e Religiosa Católica

400—História

410—Filosofia

420—Geografia

430—Economia e Contabilidade

530 — Educação Tecnológica (abrange

exclusivamente os docentes que foram

Agrupamento de Escolas de Oliveirinha – Regulamento Interno 2010-2011 25

recrutados para o 12.o grupo C—Secretariado).

Departamento de Matemática e

Ciências Experimentais

230—Matemática e Ciências da Natureza

500—Matemática

510—Física e Química

520—Biologia e Geologia

530 — Educação Tecnológica (abrange

exclusivamente os docentes que foram

recrutados para os seguintes grupos de

docência dos ensinos básico e secundário:

2.o grupo—Mecanotecnia

3.o grupo—Construção Civil

12.o grupo A—Mecanotecnia

12.o grupo B—Electrotenica

540—Electrotecnia.

550—Informática.

560—Ciências Agro-Pecuárias

Departamento de Expressões 240—Educação Visual Tecnológica.

250—Educação Musical

260—Educação Física

530 — Educação Tecnológica (abrange

todos os docentes recrutados para os grupos

de docência dos ensinos básico e

secundário que não estejam incluídos nos

Departamentos de Ciências Sociais e

Humanas e de Matemática e Ciências

Experimentais).

600—Artes Visuais

610—Música.

620—Educação Física

910—Educação Especial 1

920—Educação Especial 2.

930—Educação Especial 3

Agrupamento de Escolas de Oliveirinha – Regulamento Interno 2010-2011 26

Artigo 50º

Conselho de docentes

1- O conselho de docentes é constituído por todos os professores titulares de turma do 1º ciclo e

professores do 1º ciclo em apoio sócio-educativo em exercício de funções nas escolas do 1º ciclo

do agrupamento.

Artigo 51º

Coordenador de conselho de docentes e coordenadores de ano

1- O coordenador de conselho de docentes é um docente designado, do quadro de professores

titulares. O coordenador de conselho de docentes, tem assento em Conselho Pedagógico,

representando o 1º ciclo.

2- Os coordenadores de ano são eleitos anualmente, entre os docentes em exercício de funções,

sendo preferencialmente do quadro de professores titulares do Agrupamento.

3- De entre os coordenadores de ano, é eleito, anualmente, o seu representante, que terá assento

em Pedagógico, assegurando igualmente a representação do 1º ciclo.

Artigo 52º

Competências

Compete ao departamento curricular:

a) Planificar e adequar à realidade da escola a aplicação dos planos de estudo estabelecidos a

nível nacional;

b) Elaborar e aplicar medidas de reforço no domínio das didácticas específicas das disciplinas;

c) Assegurar, de forma articulada com outras estruturas de orientação educativa da escola, a

adopção de metodologias específicas destinadas ao desenvolvimento quer dos planos de

estudo quer das componentes de âmbito local do currículo;

d) Analisar a oportunidade de adopção de medidas de gestão flexível dos currículos e de outras

medidas destinadas a melhorar as aprendizagens e prevenir a exclusão;

e) Elaborar propostas curriculares diversificadas, em função da especificidade de grupos de

alunos;

f) Assegurar a coordenação de procedimentos e formas de actuação nos domínios da aplicação

de estratégias de diferenciação pedagógica e da avaliação das aprendizagens;

g) Desenvolver medidas no domínio da formação dos docentes da escola e do departamento,

quer no âmbito da formação contínua quer no apoio aos que se encontram em formação

inicial;

h) Desenvolver e apoiar projectos educativos de âmbito local e regional, numa perspectiva de

investigação – acção, de acordo com os recursos da escola ou através da colaboração com

outras escolas ou entidades;

i) Elaborar as matrizes de objectivos–conteúdos relativos às provas de avaliação e exames a

nível de escola, a aprovar pelo conselho pedagógico;

Agrupamento de Escolas de Oliveirinha – Regulamento Interno 2010-2011 27

j) Propor ao conselho executivo critérios para atribuição de serviço docente do departamento

e gestão de espaços e equipamentos;

k) Colaborar na inventariação das necessidades em equipamento e material didáctico;

l) Elaborar e avaliar o plano anual de actividades do departamento, a incluir no plano anual de

actividades da escola, tendo em vista a concretização do projecto educativo da escola;

m) Analisar e reflectir sobre as práticas educativas e o seu contexto.

Artigo 53º

Competências do Coordenador de Conselho de Docentes

Compete ao coordenador do conselho de docentes:

a) Representar os respectivos professores no Conselho Pedagógico actuando como transmissor

entre este órgão e o departamento curricular e conselho de docentes;

b) Realizar a orientação e coordenação pedagógica dos professores do departamento e

conselho de docentes tendo em vista a sua formação contínua;

c) Promover a interdisciplinaridade, assim como o intercâmbio de recursos materiais entre as

diferentes disciplinas do currículo;

d) Dinamizar as actividades do departamento e conselho de docentes;

e) Promover a troca de experiências e a cooperação entre todos os docentes que integram o

conselho de docentes ou o departamento curricular;

f) Assegurar a coordenação das orientações curriculares e dos programas de estudo,

promovendo a adequação dos seus objectivos e conteúdos à situação concreta do

agrupamento de escolas;

g) Promover a articulação com outras estruturas ou serviços do agrupamento de escolas, com

vista ao desenvolvimento de estratégias de diferenciação pedagógica;

h) Propor ao conselho pedagógico o desenvolvimento de componentes curriculares locais e a

adopção de medidas destinadas a melhorar as aprendizagens dos alunos;

i) Cooperar na elaboração, desenvolvimento e avaliação dos instrumentos de autonomia do

agrupamento de escolas;

j) Promover a realização de actividades de investigação, reflexão e de estudo, visando a

melhoria da qualidade das práticas educativas;

k) Apresentar à direcção executiva um relatório crítico, anual, do trabalho desenvolvido.

l) Presidir às reuniões do departamento e conselho de docentes;

m) Organizar o dossier da coordenação.

Artigo 54º

Coordenadores de ano (1º ciclo)

1- Os coordenadores de ano são eleitos por todos os docentes titulares de turma em exercício de

funções.

2- De entre os coordenadores de ano é eleito o seu representante, que terá assento no Conselho

Pedagógico, assegurando a representação do 1º ciclo.

Agrupamento de Escolas de Oliveirinha – Regulamento Interno 2010-2011 28

Artigo 55º

Competências dos coordenadores de ano

São funções dos coordenadores de ano, no 1º ciclo:

a) Coordenar a acção do respectivo grupo de ano, articulando estratégias e procedimentos;

b) Promover a execução de determinações oriundas do conselho executivo, do conselho

pedagógico ou do conselho de docentes;

c) Coordenar e articular os planos de trabalho dos diferentes grupos de ano.

d) Fazer chegar ao conselho de docentes e conselho pedagógico as propostas oriundas dos

grupos de ano;

e) Promover a interacção entre a Escola e a Comunidade;

f) Propor e planificar formas de actuação junto dos pais e encarregados de educação;

g) Apresentar ao coordenador de conselho de docentes um relatório crítico anual das

actividades dos grupos de ano.

Artigo 56º

Mandato

1- Os coordenadores de ano são eleitos por todos os docentes titulares de turma em exercícios de

funções, no final do ano lectivo, e pelo prazo de um ano lectivo.

Artigo 57º

Organização das actividades de turma

1- Em cada escola, a organização, o acompanhamento e a avaliação das actividades a desenvolver

com os alunos e a articulação entre a escola e as famílias é assegurada:

a) Pelos educadores de infância, na educação pré--escolar;

b) Pelos professores titulares das turmas, no 1.º ciclo do ensino básico;

c) Pelo conselho de turma, nos 2.º e 3.º ciclos do ensino básico e no ensino secundário, com a

seguinte constituição:

i. Os professores da turma;

ii. Dois representantes dos pais e encarregados de educação;

iii. Um representante dos alunos, no caso do 3.º ciclo do ensino básico e no ensino

secundário.

2- Para coordenar o trabalho do conselho de turma, o director designa um director de turma de

entre os professores da mesma, sempre que possível pertencente ao quadro do respectivo

agrupamento de escolas ou escola não agrupada.

3- Nas reuniões do conselho de turma em que seja discutida a avaliação individual dos alunos

apenas participam os membros docentes.

4- No desenvolvimento da sua autonomia, o agrupamento de escolas ou escola não agrupada pode

ainda designar professores tutores para acompanhamento em particular do processo educativo

de um grupo de alunos.

Agrupamento de Escolas de Oliveirinha – Regulamento Interno 2010-2011 29

DDIIRREECCTTOORR DDEE TTUURRMMAA

Artigo 58º

Identificação e designação

1- O director de turma é o coordenador do desenvolvimento do plano de trabalho do conselho de

turma.

2- O director de turma é designado pela direcção executiva de entre os professores da turma, de

preferência profissionalizado, tendo em conta a sua competência pedagógica e capacidade de

relacionamento.

3- Sem prejuízo do disposto no número anterior e sempre que possível, deve ser designado director

de turma o professor que no ano anterior tenha exercido tais funções na turma a que pertencem

os mesmos alunos.

Artigo 59º

Competências

São competências do director de turma:

a) Assegurar a articulação entre os professores da turma e com os alunos, pais e encarregados

de educação;

b) Promover a comunicação e formas de trabalho cooperativo entre professores e alunos;

c) Promover junto do conselho de turma a realização de acções conducentes à aplicação do

projecto educativo da escola, numa perspectiva de envolvimento dos encarregados de

educação e de abertura à comunidade;

d) Assegurar a adopção de estratégias coordenadas relativamente aos alunos da turma, bem

como a criação de condições para a realização de actividades interdisciplinares;

e) Promover um acompanhamento individualizado dos alunos, divulgando junto dos

professores da turma a informação necessária à adequada orientação educativa dos alunos e

fomentando a participação dos pais e encarregados de educação na concretização de acções

para orientação e acompanhamento;

f) Promover a rentabilização dos recursos e serviços existentes na comunidade educativa,

mantendo os alunos e encarregados de educação informados da sua existência;

g) Elaborar e conservar o dossier individual do aluno facultando a sua consulta ao próprio

aluno, aos professores da turma e aos pais e encarregados de educação;

h) Apreciar ocorrências de natureza disciplinar, decidir da aplicação de medidas imediatas, no

quadro das orientações do conselho pedagógico em matéria disciplinar e solicitar a

convocação extraordinária do conselho de turma;

i) Assegurar a participação dos alunos, professores, pais e encarregados de educação na

aplicação de medidas educativas decorrentes de apreciação de ocorrências de natureza

disciplinar;

j) Coordenar o processo de avaliação formativa e sumativa dos alunos, garantindo o seu

carácter globalizante e integrador, solicitando, se necessário, a participação dos outros

intervenientes na avaliação;

Agrupamento de Escolas de Oliveirinha – Regulamento Interno 2010-2011 30

k) Apresentar ao coordenador de ciclo o relatório elaborado pelos professores responsáveis

pelas medidas de apoio educativo;

l) Presidir às reuniões do conselho de turma, com excepção das de natureza disciplinar;

m) Apresentar à direcção executiva, até quinze dias após o termo das actividades lectivas, um

relatório crítico, anual, do trabalho desenvolvido.

1- Pelo exercício das suas funções, o director de turma beneficia de uma redução da componente

lectiva, sendo uma das horas de redução destinada à recepção aos pais e encarregados de

educação.

2- Nos casos em que o director de turma se encontre impedido de exercer as suas funções por

período superior a dez dias, e enquanto o mesmo não for substituído, pode ser designado pela

direcção executiva, para o exercício daquelas funções, outro professor da turma, sendo-lhe

concedidas as horas de redução.

CCOONNSSEELLHHOO DDEE DDIIRREECCTTOORREESS DDEE TTUURRMMAA

Artigo 60º

Identificação e composição

1- A articulação das actividades das turmas é assegurada por conselhos de directores de turma.

2- O conselho de directores de turma é constituído pelos directores de turma do 2º e 3º ciclos.

3- A coordenação pedagógica destina-se a articular e harmonizar as actividades desenvolvidas pelas

turmas do terceiro ciclo do ensino básico ou do ensino secundário.

4- A coordenação referida no número anterior é realizada pelo conselho de directores de turma.

Artigo 61º

Competências

Compete ao conselho de directores de turma:

a) Planificar as actividades e projectos a desenvolver, anualmente, de acordo com as orientações

do conselho pedagógico;

b) Articular com os diferentes departamentos curriculares o desenvolvimento de conteúdos

programáticos e objectivos de aprendizagem;

c) Cooperar com outras estruturas de orientação educativa e com os serviços especializados de

apoio educativo na gestão adequada de recursos e na adopção de medidas pedagógicas

destinadas a melhorar as aprendizagens;

d) Dinamizar e coordenar a realização de projectos interdisciplinares das turmas;

e) Identificar necessidades de formação no âmbito da direcção de turma;

f) Conceber e desencadear mecanismos de formação e apoio aos directores de turma em exercício

e de outros docentes da escola para o desempenho dessas funções;

g) Propor ao conselho pedagógico a realização de acções de formação no domínio da orientação

educativa e da coordenação das actividades das turmas.

Agrupamento de Escolas de Oliveirinha – Regulamento Interno 2010-2011 31

Artigo 62º

Funcionamento

1- O conselho de directores de turma reúne ordinariamente no início do ano lectivo e uma vez por

período lectivo e extraordinariamente sempre que seja convocado pelo respectivo coordenador,

que a ele preside, por sua iniciativa, a requerimento de um terço dos seus membros em

efectividade de funções ou por solicitação do conselho pedagógico ou do conselho executivo.

2- As faltas às reuniões do conselho de directores de turma equivalem a dois tempos lectivos.

SSEECCÇÇÃÃOO IIII

SSEERRVVIIÇÇOOSS

Artigo 63.º

Serviços administrativos, técnicos e técnico -pedagógicos

1- Os agrupamentos de escolas e escolas não agrupadas dispõem de serviços administrativos,

técnicos e técnico -pedagógicos que funcionam na dependência do director.

2- Os serviços administrativos são chefiados por um chefe de serviços de administração escolar nos

termos da legislação aplicável.

3- Os serviços técnicos podem compreender as áreas de administração económica e financeira,

gestão de edifícios, instalações e equipamentos e apoio jurídico.

4- Os serviços técnico -pedagógicos podem compreender as áreas de apoio sócio -educativo,

orientação vocacional e biblioteca.

5- Os serviços técnicos e técnico -pedagógicos referidos nos números anteriores são assegurados

por pessoal técnico especializado ou por pessoal docente, sendo a sua organização e

funcionamento estabelecida no regulamento interno, no respeito das orientações a fixar por

despacho do membro do Governo responsável pela área da educação.

6- Sem prejuízo do disposto no número anterior, as áreas que integram os serviços técnicos e

técnico--pedagógicos e a respectiva implementação podem ser objecto dos contratos de

autonomia previstos no capítulo VII do presente decreto -lei.

7- Os serviços técnicos e técnico -pedagógicos podem ser objecto de partilha entre os

agrupamentos de escolas e escolas não agrupadas, devendo o seu funcionamento ser

enquadrado por protocolos que estabeleçam as regras necessárias à actuação de cada uma das

partes.

8- Para a organização, acompanhamento e avaliação das actividades dos serviços técnico-

pedagógicos, o agrupamento de escolas ou escola não agrupada pode fazer intervir outros

parceiros ou especialistas em domínios que considere relevantes para o processo de

desenvolvimento e de formação dos alunos, designadamente no âmbito da saúde, da segurança

social, cultura, ciência e ensino superior;

Agrupamento de Escolas de Oliveirinha – Regulamento Interno 2010-2011 32

Artigo 64º

Professor Tutor

1- O Director pode designar, no âmbito do desenvolvimento contratual da autonomia da escola ou

do Agrupamento de Escolas, professores tutores responsáveis pelo acompanhamento, de forma

individualizada, do processo educativo de um grupo de alunos de preferência ao longo do seu

percurso escolar.

2- As funções de tutoria devem ser realizadas por docentes profissionalizados com experiência

adequada e, de preferência, com formação especializada em orientação educativa ou em

coordenação pedagógica.

3- Sem prejuízo de outras competências a fixar no Projecto Curricular de Turma, aos professores

tutores compete:

a) desenvolver medidas de apoio aos alunos, designadamente de integração na turma e na

escola e de aconselhamento e orientação no estudo e nas tarefas escolares;

b) promover a articulação das actividades escolares dos alunos com outras actividades

formativas;

c) desenvolver a sua actividade de forma articulada, quer com a família, quer com os serviços

especializados de apoio educativo, designadamente os serviços de psicologia e orientação e

com outras estruturas de orientação educativa.

d) promover a articulação das actividades escolares dos alunos com outras actividades

formativas;

e) desenvolver a sua actividade de forma articulada, quer com a família, quer com os serviços

especializados de apoio educativo, designadamente os serviços de psicologia e orientação e

com outras estruturas de orientação educativa.

SSEECCÇÇÃÃOO IIIIII

SSEERRVVIIÇÇOOSS DDEE PPSSIICCOOLLOOGGIIAA EE OORRIIEENNTTAAÇÇÃÃOO

Artigo 65º

Identificação

Os serviços de psicologia e orientação constituem uma unidade de apoio educativo que desenvolve a

sua acção nos domínios da orientação escolar e profissional, do apoio psicopedagódico a alunos, pais

e professores no contexto das actividades educativas e, ainda, de apoio ao desenvolvimento do

sistema de relações interpessoais no interior da escola e entre esta e a comunidade.

Artigo 66º

Competências

São competências dos serviços de psicologia e orientação:

a) Contribuir, através da sua intervenção especializada, para o desenvolvimento integral dos

alunos e para a construção da sua identidade pessoal;

Agrupamento de Escolas de Oliveirinha – Regulamento Interno 2010-2011 33

b) Conceber e participar na definição de estratégias e na aplicação de procedimentos de

orientação educativa que promovam o acompanhamento do aluno ao longo do seu percurso

escolar;

c) Intervir, a nível psicológico e psicopedagógico, na observação, orientação e apoio dos alunos,

promovendo a cooperação de professores, pais e encarregados de educação em articulação

com os recursos da comunidade;

d) Participar nos processos de avaliação multidisciplinar e interdisciplinar, tendo em vista a

elaboração de programas educativos individuais, e acompanhar a sua concretização;

e) Desenvolver programas e acções de aconselhamento pessoal e vocacional a nível individual ou

de grupo;

f) Colaborar no levantamento de necessidades da comunidade educativa com o fim de propor a

realização de acções de prevenção e medidas educativas adequadas.

g) Participar em experiências pedagógicas, bem como em projectos de investigação e em acções

de formação do pessoal docente e não docente;

h) Colaborar no estudo, concepção e planeamento de medidas que visem a melhoria do sistema

educativo e acompanhar o desenvolvimento do projecto.

Artigo 67º

Plano de actividades

1- Os serviços de psicologia e orientação elaborarão anualmente o seu plano de actividades onde

deverão constar os trabalhos a desenvolver nesse ano lectivo.

2- Para a prossecução das suas atribuições devem os serviços de psicologia e orientação

desenvolver as suas actividades de forma articulada com outros serviços, nomeadamente os de

educação especial, de medicina pedagógica e de saúde escolar.

DDIIRREEIITTOOSS EE DDEEVVEERREESS DDOOSS MMEEMMBBRROOSS DDAA CCOOMMUUNNIIDDAADDEE

EESSCCOOLLAA BBÁÁSSIICCAA CCAASSTTRROO MMAATTOOSSOO

AAUUTTOONNOOMMIIAA EE RREESSPPOONNSSAABBIILLIIDDAADDEE

Artigo 68.º

Responsabilidade dos membros da comunidade educativa

1- A autonomia de administração e gestão das escolas e de criação e desenvolvimento dos

respectivos projectos educativos pressupõe a responsabilidade de todos os membros da

comunidade educativa pela salvaguarda efectiva do direito à educação e à igualdade de

oportunidades no acesso e no sucesso escolares, pela prossecução integral dos objectivos dos

referidos projectos educativos, incluindo os de integração sócio -cultural, e pelo

desenvolvimento de uma cultura de cidadania capaz de fomentar os valores da pessoa humana,

da democracia e do exercício responsável da liberdade individual.

Agrupamento de Escolas de Oliveirinha – Regulamento Interno 2010-2011 34

2- Enquanto espaço colectivo de salvaguarda efectiva do direito à educação, a escola é insusceptível

de transformação em objecto de pressão para a prossecução de interesses particulares, devendo

o seu funcionamento ter carácter de prioridade.

3- A comunidade educativa referida no n.º 1 integra, sem prejuízo dos contributos de outras

entidades, os alunos, os pais e encarregados de educação, os professores, o pessoal não docente

das escolas, as autarquias locais e os serviços da administração central e regional com

intervenção na área da educação, nos termos das respectivas responsabilidades e competências.

Agrupamento de Escolas de Oliveirinha – Regulamento Interno 2010-2011 35

CCAAPPÍÍTTUULLOO IIVV -- PPEESSSSOOAALL DDIISSCCEENNTTEE

SSEECCÇÇÃÃOO II

DDIIRREEIITTOOSS EE DDEEVVEERREESS DDOOSS AALLUUNNOOSS

Artigo 69.º

Matrícula

O acto de matrícula, em conformidade com as disposições legais que o regulam, confere o estatuto

de aluno, o qual, para além dos direitos e deveres consagrados na presente lei, integra, igualmente,

os que estão contemplados no regulamento interno da escola.

São direitos específicos dos alunos:

a) Ter acesso a um ensino e a uma educação de qualidade - ou seja, usufruir de todas as aulas e

actividades previstas no currículo do ano que frequente, de acordo com o horário definido

pela escola;

b) Usufruir do ambiente e do projecto educativo que proporcionem as condições para o seu

pleno desenvolvimento físico, intelectual, moral, cultural e cívico, para a formação da sua

personalidade e da sua capacidade de auto-aprendizagem e de crítica consciente sobre os

valores, o conhecimento e a estética;

c) Ver reconhecidos e valorizados o mérito, a dedicação e o esforço no trabalho e no

desempenho escolar e ser estimulado nesse sentido;

d) Ver reconhecido o empenhamento em acções meritórias praticadas na Escola ou fora dela, e

ser estimulado nesse sentido;

e) Usufruir de um horário escolar adequado ao ano frequentado, bem como de uma

planificação equilibrada das actividades curriculares e extracurriculares, nomeadamente as

que contribuem para o desenvolvimento cultural da comunidade;

f) Beneficiar de actividades e medidas de apoio específicas, designadamente no âmbito de

intervenção dos serviços de psicologia e orientação escolar e vocacional;

g) Beneficiar de apoios educativos adequados às suas necessidades educativas;

h) Beneficiar de acções de discriminação positiva no âmbito dos serviços de acção social

escolar, que lhe permitam superar ou compensar as carências do tipo sócio-familiar,

económico ou cultural que dificultem o acesso à escola;

i) Ser tratado com respeito e correcção por qualquer membro da comunidade educativa;

j) Ser pronta e adequadamente assistido em caso de acidente ou doença súbita, que possam

ocorrer na escola;

k) Ser ouvido pelos professores, directores de turma e órgãos de administração e gestão da

Escola em todos os assuntos que lhe digam respeito;

l) Participar no processo de avaliação, nomeadamente através dos mecanismos de

auto-avaliação e hetero-avaliação;

m) Organizar e participar em iniciativas que promovam a sua formação e ocupação de tempos

livres;

Agrupamento de Escolas de Oliveirinha – Regulamento Interno 2010-2011 36

n) Ser avaliado através de instrumentos adequados;

o) Ter conhecimento dos resultados da avaliação formativa e sumativa, no prazo de quinze dias

contados a partir da data da realização das provas;

p) Integrar os Quadros de Valor e Excelência, sempre que preencher os requisitos

estabelecidos no respectivo regulamento;

q) Eleger os seus representantes para os órgãos, cargos e demais funções de representação no

âmbito da escola

r) Ser representado pelo Delegado e Subdelegado da respectiva turma, nos assuntos que a ele

digam respeito;

s) Solicitar , através dos seus representantes, a realização de reuniões de turma com o

respectivo director de turma, para apreciação de matérias relacionadas com o

funcionamento da turma, sem prejuízo do cumprimento das actividades lectivas;

t) Os alunos com necessidades educativas especiais têm direito a usufruir das medidas e

condições adequadas, de modo a facilitar a sua integração na comunidade escolar.

Artigo 70º

Outros direitos dos alunos

O aluno tem ainda direito a ser informado sobre todos os assuntos que lhe digam respeito,

nomeadamente:

a) Modo de organização do seu plano de estudos ou curso, programa e objectivos essenciais de

cada disciplina ou área disciplinar e processos e critérios de avaliação, em linguagem

adequada à sua idade e nível de ensino frequentado;

b) Matrícula, abono de família e regimes de candidatura a apoios sócio educativos;

c) Normas de utilização e de segurança dos materiais e equipamentos da Escola;

d) Normas de utilização de instalações específicas, designadamente biblioteca, laboratórios,

cantina e bar;

e) Iniciativas em que possa participar e de que a Escola tenha conhecimento.

Artigo 71º

Deveres gerais dos alunos

São reconhecidos como deveres gerais dos alunos:

a) Tratar com respeito e correcção qualquer elemento da Comunidade Educativa;

b) Estudar, empenhando-se na sua formação integral;

c) Respeitar as instruções do pessoal docente e não docente;

d) Respeitar o exercício do direito à educação e ensino dos outros alunos;

e) Ser solidário e leal para com os elementos da comunidade educativa;

f) Respeitar a integridade física e moral de todos os membros da comunidade educativa;

g) Não transportar quaisquer materiais, instrumentos ou engenhos passíveis de,

objectivamente, causarem danos físicos ao aluno ou a terceiros;

Agrupamento de Escolas de Oliveirinha – Regulamento Interno 2010-2011 37

h) Frequentar todas as aulas e actividades previstas no seu horário, sendo assíduos e pontuais;

i) Permanecer na escola durante o seu horário, salvo autorização escrita do seu Encarregado de

Educação;

j) Justificar as faltas ao director de turma;

k) Participar nas actividades educativas e formativas desenvolvidas pela Escola;

l) Contribuir para a conservação e o asseio das instalações, utilizando correctamente os

espaços, equipamentos e materiais e alertando os responsáveis, caso verifiquem existir riscos

de estragos;

m) Permanecer na escola durante o horário, salvo se tiverem autorização escrita do encarregado

de educação ou da direcção da escola para sair;

n) Ser diariamente portador do cartão de estudante e da caderneta escolar, em bom estado de

conservação;

o) Conhecer as normas e horários de funcionamento de todos os serviços da Escola;

p) Aguardar serenamente pela sua vez para ser atendido em qualquer serviço, respeitando as

prioridades;

q) Participar na eleição dos seus representantes e prestar-lhes colaboração;

r) Aceitar os cargos para que foi eleito;

s) Representar a respectiva turma em todas as actividades para que sejam solicitados;

t) Participar nos vários momentos de avaliação e fazer a auto-avaliação intermédia/final de

cada período;

u) Não praticar qualquer acto ilícito;

v) Conhecer e cumprir o regulamento Interno, sujeitando-se às sanções previstas no mesmo,

em caso de não cumprimento;

w) Respeitar o Estatuto do Aluno e o regulamento da escola;

Artigo 72º

Deveres específicos dos alunos

São deveres específicos dos alunos

1- Relativamente às aulas:

a) Ao toque de entrada, os alunos deverão dirigir-se ordenada e silenciosamente à sala de

aula. Todos os alunos que entrarem na sala depois de a aula se iniciar, deverão

apresentar o motivo do atraso, cabendo ao professor decidir da sua aceitação. Após o

toque de feriado, se o professor ou quem o substitua não se encontrar na sala de aula ou

nas suas imediações, os alunos deverão abandonar o local ordeiramente;

b) Conservar a sala de aula limpa;

c) Não riscar mesas, cadeiras ou paredes;

d) Comparecer nas aulas com material e/ou equipamento necessário e conserva-los em

bom estado;

Agrupamento de Escolas de Oliveirinha – Regulamento Interno 2010-2011 38

e) Participar activamente nas actividades propostas pelo professor: estando atento à

explicação do professor; realizando as tarefas que lhe forem atribuídas; empenhando-se

na construção das aprendizagens;

f) Ter atitudes e comportamentos adequados ao bom funcionamento da aula: não mastigar

pastilhas elásticas, não comer, não beber e não usar boné;

g) Não usar telemóveis nem outros equipamentos tecnológicos passíveis de perturbar o

normal funcionamento das actividades lectivas;

h) Cumprir as regras definidas pelo professor dentro da sala de aula;

i) Ocupar sempre o lugar que lhe foi destinado;

j) Entregar ao funcionário dos balneários, nas aulas de Educação Física, os objectos de valor

que serão devolvidos no final da aula. O não cumprimento deste ponto iliba o

funcionário e a Escola de qualquer responsabilidade;

k) Aguardar a autorização do professor para sair da sala de aula.

2- Relativamente aos diferentes espaços da escola:

a) Não correr, nem gritar dentro dos espaços fechados da escola;

b) Comunicar qualquer anomalia ou estrago no material, provocado por si, ao professor;

c) Não consumir quaisquer produtos susceptíveis de alterar o comportamento, como sejam

o tabaco, o álcool e drogas, nem promover qualquer forma de tráfico, facilitação e

consumo das mesmas;

d) Não permanecer nas salas de aula nem nos corredores nos intervalos;

e) Não perturbar nos tempos livres, as aulas em funcionamento, brincando ou falando alto,

perto das salas;

f) Não se apoderar, indevidamente, do que não lhe pertence e entregar com prontidão, ao

funcionário, os objectos encontrados.

Artigo 73º

Auxílios económicos

1- Os auxílios económicos constituem uma modalidade de apoio sócio-educativo destinado aos

alunos inseridos em agregados familiares cuja situação económica determina a necessidade de

comparticipações para fazer face aos encargos com refeições, livros e outro material escolar.

2- O empréstimo de manuais escolares, previsto no despacho anual dos auxílios económicos,

traduzir-se-á na disponibilização desses manuais a título devolutivo, regendo-se pelas seguintes

normas:

a) O empréstimo de manuais escolares refere-se a alunos relativamente aos quais se aplique

qualquer dos escalões atribuídos, após apreciação das respectivas candidaturas aos auxílios

económicos;

b) O valor inicial dos manuais cedidos a título de empréstimo será o correspondente ao máximo

possível até ao valor da comparticipação a que o aluno tenha direito, de acordo com o seu

escalão;

c) Os manuais cedidos a título de empréstimo não deverão ser escritos, devendo qualquer

exercício nele constante ser resolvido no caderno diário;

Agrupamento de Escolas de Oliveirinha – Regulamento Interno 2010-2011 39

d) Contra a entrega dos manuais emprestados, o encarregado de educação assinará um termo

de responsabilidade, no qual toma conhecimento e assume a responsabilidade relativamente

à utilização daqueles manuais;

e) O desrespeito da obrigatoriedade de manutenção do adequado estado de conservação dos

manuais, consubstancia-se no pagamento de trinta por cento do seu valor inicial.

3- Do mesmo modo, os alunos interessados em adquirir o manual emprestado, no final do ano

lectivo pagarão um valor residual de trinta por cento.

Artigo 74º

Refeições marcadas e não consumidas

1- Os alunos subsidiados, após 3 faltas, passarão a pagar a refeição imediatamente a seguir à

comunicação pelo DT, via caderneta, ao Encarregado de Educação.

2- Alunos não subsidiados, após 3 faltas, será informado o EE pelo DT, via caderneta.

Artigo 75º

Representação dos alunos

1- Os alunos podem reunir -se em assembleia de alunos ou assembleia geral de alunos e são

representados pela associação de estudantes, delegado ou subdelegado de turma e pela

assembleia de delegados de turma, nos termos da lei e do regulamento interno da escola.

2- A associação de estudantes, o delegado e o subdelegado de turma têm o direito de solicitar a

realização de reuniões da turma para apreciação de matérias relacionadas com o funcionamento

da turma, sem prejuízo do cumprimento das actividades lectivas.

3- Por iniciativa dos alunos ou por sua própria iniciativa, o director de turma ou o professor titular

de turma pode solicitar a participação dos representantes dos pais e encarregados de educação

dos alunos da turma na reunião referida no número anterior.

Artigo 76º

Funções do Delegado de Turma

O Delegado e Subdelegado eleitos representarão a turma perante a comunidade educativa e serão

responsáveis pelo bom funcionamento e informação aos seus colegas.

Deveres do Delegado e do Subdelegado de turma:

a) Manter um comportamento exemplar e digno quer nas relações a nível de escola quer no

seu exterior;

b) Estimular, entre os colegas, deveres de camaradagem;

c) Chamar atenção dos colegas para qualquer acto de indisciplina ou incorrecção;

d) Promover a disciplina na turma na ausência do professor;

e) Ser o elemento de ligação entre a turma e os professores;

f) Comparecer nas reuniões de Conselho de Turma, quando convocado e pronunciar-se com

justiça sobre o assunto em causa;

Agrupamento de Escolas de Oliveirinha – Regulamento Interno 2010-2011 40

g) Representar a turma, junto da direcção executiva, na assembleia de delegados;

h) Representar a turma nas reuniões com o Director de Turma

Ao Subdelegado de Turma exigir-se-á o mesmo tipo de comportamento do Delegado já que o

substitui em caso de ausência ou impossibilidade momentânea da execução do cargo.

Artigo 77º

Reuniões de turma

O delegado e subdelegado de turma têm o direito de solicitar a realização de reuniões de turma com

o respectivo Director de Turma ou com o professor titular para apreciação de matéria relacionada

com o funcionamento da turma, sem prejuízo do cumprimento das actividades lectivas.

Artigo 78º

Processo individual do aluno

1- O processo individual do aluno acompanha -o ao longo de todo o seu percurso escolar, sendo

devolvido aos pais ou encarregado de educação ou, se maior de idade, ao aluno, no termo da

escolaridade obrigatória, ou, não se verificando interrupção no prosseguimento de estudos,

aquando da conclusão do ensino secundário.

2- São registadas no processo individual do aluno as informações relevantes do seu percurso

educativo, designadamente as relativas a comportamentos meritórios e as medidas disciplinares

sancionatórias aplicadas e seus efeitos.

3- As informações contidas no processo individual do aluno referentes a matéria disciplinar e de

natureza pessoal e familiar são estritamente confidenciais, encontrando-se vinculados ao dever

de sigilo todos os membros da comunidade educativa que a elas tenham acesso.

4- No dossier individual do aluno devem constar:

a) Os elementos fundamentais de identificação do aluno;

b) Os registos de avaliação;

c) Relatórios médicos e/ou de avaliação psicológica, quando existam;

d) Planos e relatórios de apoio pedagógico, quando existam;

e) O programa educativo individual, no caso de aluno estar abrangido pela modalidade de

educação especial;

f) Os registos e produtos mais significativos do trabalho do aluno que documentem o seu

percurso escolar;

g) Uma auto avaliação do aluno, no final de cada ano, com excepção dos 1º e 2º anos, de

acordo com os critérios definidos pelo estabelecimento de ensino.

5- No processo individual do aluno deve ser integrado, no final do ano, as medidas disciplinares

sancionatórias e seus efeitos .

Agrupamento de Escolas de Oliveirinha – Regulamento Interno 2010-2011 41

Artigo 79º

Acesso ao processo individual do aluno

1- Tem acesso ao Dossier o Professor Titular/Director de Turma e professores do aluno, o aluno, o

respectivo Encarregado de Educação e outros técnicos.

2- Os professores, aluno e Encarregado de Educação que pretendam aceder ao dossier, devem

solicitá-lo ao respectivo PT/DT.

3- A consulta do dossier é realizado da seguinte forma:

a) Alunos e EE na presença do PT/DT;

b) Os restantes membros com direito a acesso ao dossier individual, poderão fazê-lo no espaço

dos SA, depois de o solicitar ao PT/DT ou ao assistente administrativo da área dos alunos.

Preservação física do processo individual do aluno

1- Compete ao Serviços administrativos (2º e 3º ciclos) e aos coordenadores de estabelecimento

(1ºciclo) zelar pela preservação física do dossier;

2- Compete ao PT e DT garantir a actualização dos elementos constituintes do dossier e arquivar

tudo o que for de interesse para o aluno.

DDEEVVEERR DDEE AASSSSIIDDUUIIDDAADDEE

Artigo 80.º

Frequência e assiduidade

1- Para além do dever de frequência da escolaridade obrigatória, nos termos da lei, os alunos são

responsáveis pelo cumprimento do dever de assiduidade.

2- Os pais e encarregados de educação dos alunos menores de idade são responsáveis

conjuntamente com estes pelo cumprimento dos deveres referidos no número anterior.

3- O dever de assiduidade implica para o aluno quer a presença na sala de aula e demais locais onde

se desenvolva o trabalho escolar, quer uma atitude de empenho intelectual e comportamental

adequadas, de acordo com a sua idade, ao processo de ensino e aprendizagem.

Artigo 81.º

Faltas

1- A falta é a ausência do aluno a uma aula ou a outra actividade de frequência obrigatória, ou

facultativa caso tenha havido lugar a inscrição. Considera-se ainda falta a uma saída durante a

aula na sequência de um acto de indisciplina, a uma ausência devida à aplicação de suspensão e

a faltas de material necessário à aula quando o regulamento da escola assim o estabelecer.

2- Decorrendo as aulas em tempos consecutivos, há tantas faltas quantos os tempos de ausência do

aluno.

3- As faltas são registadas pelo professor ou pelo director de turma em suportes administrativos

adequados.

Agrupamento de Escolas de Oliveirinha – Regulamento Interno 2010-2011 42

Artigo 82.º

Justificação de faltas

1- São consideradas justificadas as faltas dadas pelos seguintes motivos:

a) Doença do aluno, devendo esta ser declarada por médico se determinar impedimento

superior a cinco dias úteis;

b) Isolamento profiláctico, determinado por doença infecto -contagiosa de pessoa que coabite

com o aluno, comprovada através de declaração da autoridade sanitária competente;

c) Falecimento de familiar, durante o período legal de justificação de faltas por falecimento de

familiar previsto no regime de contrato dos trabalhadores que exercem funções públicas;

d) Nascimento de irmão, durante o dia do nascimento e o dia imediatamente posterior;

e) Realização de tratamento ambulatório, em virtude de doença ou deficiência, que não possa

efectuar -se fora do período das actividades lectivas;

f) Assistência na doença a membro do agregado familiar, nos casos em que,

comprovadamente, tal assistência não possa ser prestada por qualquer outra pessoa;

g) Comparência a consultas pré-natais, período de parto e amamentação;

h) Acto decorrente da religião professada pelo aluno, desde que o mesmo não possa

efectuar-se fora do período das actividades lectivas;

i) Preparação ou participação em competições desportivas de alta competição;

j) Participação em actividades associativas, nos termos da lei;

k) Cumprimento de obrigações legais;

l) Outro facto impeditivo da presença na escola, desde que seja considerado atendível pelo

director de turma ou pelo professor titular de turma (no caso do 1ºciclo).

2- O pedido de justificação das faltas é apresentado por escrito pelos pais ou encarregado de

educação, ao director de turma ou ao professor titular da turma, com indicação do dia, hora e da

actividade em que a falta ocorreu, referenciando -se os motivos justificativos da mesma na

caderneta escolar, tratando -se de aluno do ensino básico.

3- O director de turma, ou o professor titular da turma, deve solicitar, aos pais ou encarregado de

educação, ou ao aluno, quando maior, os comprovativos adicionais que entenda necessários à

justificação da falta, devendo, igualmente, qualquer entidade que para esse efeito for

contactada, contribuir para o correcto apuramento dos factos.

4- A justificação da falta deve, sempre que possível, ser apresentada previamente, ou no prazo de

três dias após a falta. Nos casos em que, decorrido o prazo referido no número anterior, não

tenha sido apresentada justificação para as faltas, ou a mesma não tenha sido aceite, a

marcação da falta resulte da aplicação da ordem de saída da sala de aula ou de medida

disciplinar sancionatória, deve tal situação ser comunicada no prazo máximo de três dias úteis,

pelo meio mais expedito, aos pais ou encarregados de educação ou, quando maior de idade, ao

aluno, pelo director de turma ou pelo professor de turma.

5- Quando a justificação não tenha sido aceite a justificação deve ser devidamente fundamentada.

6- A apresentação do aluno dentro ou fora da escolaridade obrigatória nas aulas sem o material

necessário à sua participação efectiva nos trabalhos escolares corresponde a uma falta de

Agrupamento de Escolas de Oliveirinha – Regulamento Interno 2010-2011 43

material a partir da 3º falta por período na mesma disciplina. Essas faltas são comunicadas ao

Director de Turma que as comunicará ao encarregado de educação através da caderneta escolar.

7- No caso da disciplina de Educação Física há falta de material sempre que o aluno aparece sem

equipamento e sem justificação do encarregado de educação para esse facto, a ser apresentada

nesse mesmo dia. A falta de material implica que o aluno participe em outras actividades da aula.

Caso recuse a participar tem falta de presença. A falta de material é registada na caderneta do

professor e comunicada ao Director de Turma que, por sua vez, a comunicará ao encarregado de

educação.

Artigo 83.º

Excesso grave das faltas

1- O excesso das faltas é considerado grave nas seguintes situações: no 1ºciclo, o aluno não poderá

dar mais de 10 faltas injustificadas; nos restantes ciclos ou níveis de ensino, as faltas injustificadas

não podem exceder o dobro do número de tempos lectivos semanais por disciplina

2- Quando o aluno atingir metade do limite de faltas injustificadas o professor da turma ou o director

de turma convoca os pais e Encarregados de Educação e o aluno, maior de idade , para uma

reunião com o objectivo de se encontrar as soluções mais adequadas para superar a falta de

assiduidade. Sempre que possível , a escola deve procurar encontrar em colaboração com o aluno e

com as famílias, estratégias que promovam a recuperação de aprendizagem e a melhoria da atitude

do aluno face à escola a fim de evitar o abandono escolar.

3- Caso isto se revele impraticável, por motivos não imputáveis à escola, a Comissão de Protecção de

Crianças e Jovens deve ser informada de imediato.

4- Os alunos que frequentem o 1ºciclo do ensino básico e que excedam o limite de faltas injustificadas

devem cumprir um Plano Individual de Trabalho que incidirá sobre todo o programa curricular do

nível que frequenta e que permita recuperar o atraso das aprendizagens.

5- Os alunos do 2º e 3º ciclos do ensino básico deverão cumprir um Plano Individual de Trabalho, em

período suplementar ao seu horário lectivo, relativo à disciplina, ou disciplinas, em que

ultrapassaram o limite de faltas, com vista a recuperar as aprendizagens.

6- O incumprimento repetido do dever de assiduidade determina a retenção do aluno.

Artigo 84º

Plano Individual de Trabalho

1- O Plano Individual de Trabalho (PIT) apenas pode ocorrer uma única vez no decurso do ano

lectivo

2- O cumprimento do PIT por parte do aluno realiza-se em período suplementar ao horário lectivo,

sendo marcado pelo DT depois de ouvir o encarregado de educação.

3- O PIT deve ser objecto de avaliação pelo Conselho Pedagógico com base num relatório do DT do

aluno que cumpriu o PIT.

Agrupamento de Escolas de Oliveirinha – Regulamento Interno 2010-2011 44

4- Sempre que cesse o incumprimento do dever de assiduidade por parte do aluno, o conselho de

turma de avaliação do final do ano lectivo pronunciar-se-á, em definitivo, sobre o efeito da

ultrapassagem do limite de faltas injustificadas verificado.

5- Após o estabelecimento do plano individual de trabalho, a manutenção da situação do

incumprimento do dever de assiduidade, por parte do aluno, determina que o director da escola,

na iminência de abandono escolar, possa propor a frequência de um percurso curricular

alternativo no interior da escola ou agrupamento de escolas.

6- O incumprimento reiterado do dever de assiduidade determina a retenção no ano de

escolaridade que o aluno frequenta.

SSEECCÇÇÃÃOO IIII

MMEEDDIIDDAASS DDIISSCCIIPPLLIINNAARREESS

Artigo 85º

Infracção

A violação pelo aluno de algum dos deveres previstos no artigo15º da lei 30/2002, de Dezembro, e

no presente Regulamento e se traduza no incumprimento de algum dever geral ou especial,

revelando-se perturbador do regular funcionamento das actividades da Escola ou das relações no

âmbito da comunidade educativa, deve ser objecto de intervenção, sendo passível de aplicação de

medida correctiva ou medida disciplinar sancionatória.

Artigo 86º

Participação de ocorrência

1- O professor ou membro do pessoal não docente que presencie ou tenha conhecimento de

comportamentos susceptíveis de constituir infracção disciplinar nos termos do artigo anterior

deve participá-los imediatamente ao director do agrupamento de escolas ou escola não

agrupada.

2- O aluno que presencie comportamentos referidos no número anterior deve comunicá-los

imediatamente ao professor titular de turma ou ao director de turma, o qual, no caso de os

considerar graves ou muito graves, os participa, no prazo de um dia útil, ao director do

agrupamento de escolas ou escola não agrupada.

TTIIPPIIFFIICCAAÇÇÃÃOO DDAASS MMEEDDIIDDAASS DDIISSCCIIPPLLIINNAARREESS

Artigo 87º

A - Medidas Correctivas e Disciplinares Sancionatórias

1- As medidas correctivas e disciplinares sancionatórias prosseguem finalidades pedagógicas,

preventivas, dissuasoras e de integração e visam, de forma sustentada, a preservação da

autoridade e segurança dos professores e, de acordo com as suas funções, dos demais

funcionários, o normal prosseguimento das actividades da Escola, a correcção do

comportamento perturbador e o reforço da formação cívica do aluno, com vista ao

Agrupamento de Escolas de Oliveirinha – Regulamento Interno 2010-2011 45

desenvolvimento equilibrado da sua personalidade, da sua capacidade de se relacionar com os

outros, da sua plena integração na comunidade educativa, do seu sentido de responsabilidade e

das suas aprendizagens. As medidas correctivas prosseguem finalidades pedagógicas, dissuasoras

e de integração e são as seguintes:

a) Advertência oral pelo professor, na aula, ou por qualquer professor ou pessoal não docente,

fora da aula;

b) Ordem de saída da sala de aula, ou de outros locais onde se desenvolve o trabalho escolar,

determinada pelo professor;

c) Realização de tarefas e actividades em benefício da escola ou da comunidade escolar,

determinada pelo Director da Escola ou do Agrupamento, depois de ouvir o professor ou

director de turma;

d) Condicionamento no acesso a determinados espaços escolares ou na utilização de

determinados materiais ou equipamentos, determinado pelo director, depois o professor ou

o director de turma;

e) Mudança de Turma, determinada pelo director, depois de ouvir o professor ou o director de

turma.

1.1. Advertência

A advertência consiste numa chamada verbal de atenção ao aluno, perante um

comportamento perturbador do funcionamento normal das actividades escolares ou das

relações entre os presentes no local onde elas decorrem, com vista a alertá -lo para que deve

evitar tal tipo de conduta e a responsabilizá -lo pelo cumprimento dos seus deveres como

aluno.

Na sala de aula, a repreensão é da exclusiva competência do professor, enquanto que, fora

dela, qualquer professor ou membro do pessoal não docente tem competência para

repreender o aluno.

1.2. Ordem de saída da sala de aula

A ordem de saída da sala de aula e demais locais onde se desenvolva o trabalho escolar é da

exclusiva competência do professor respectivo e implica a permanência do aluno na escola,

competindo àquele determinar o período de tempo durante o qual o aluno deve permanecer

fora da sala de aula, se a aplicação da medida correctiva acarreta ou não marcação de falta e,

se for caso disso, quais as actividades que o aluno deve desenvolver no decurso desse

período de tempo.

Se o aluno se recusar a cumprir essa actividade, o director de turma será informado, sendo

essa ocorrência considerada como agravante do comportamento perturbador do aluno no

caso de haver lugar a procedimento disciplinar.

1.3. Tarefas e actividades

1.3.1. As tarefas e actividades realizadas em benefício da escola ou da comunidade escolar

consistem no desenvolvimento, pelo aluno de tarefas de carácter pedagógico que

contribuam para o reforço da formação cívica do aluno, com vista ao

desenvolvimento equilibrado da sua personalidade, da sua capacidade de se

relacionar com os outros, da sua plena integração na comunidade educativa, do seu

sentido de responsabilidade e das suas aprendizagens.

1.3.2. Constituem tarefas e actividades as seguintes:

Agrupamento de Escolas de Oliveirinha – Regulamento Interno 2010-2011 46

a) A limpeza de espaços no interior e exterior da Escola;

b) O apoio na manutenção e reparação das instalações;

c) Permanecer em sala a designar, a realizar tarefas de carácter pedagógico;

d) Pesquisa de temas relacionados com as diferentes disciplinas.

1.3.3. A determinação das tarefas e actividades a realizar pelo aluno é decidida pelo

Director de Turma, devendo as mesmas ser executadas em horário não coincidente

com as actividades lectivas do aluno e por prazo a definir, consoante a gravidade do

comportamento.

1.3.4. As actividades devem, sempre que possível, compreender a reparação do dano

provocado pelo aluno.

1.3.5. O acompanhamento do aluno durante a realização destas tarefas compete, na

medida do possível, ao director de turma ou ao professor titular de turma. Este deve

dar conhecimento ao encarregado de educação, esclarecendo sobre os objectivos

pedagógicos que presidiram a essa decisão.

1.3.6. Qualquer medida correctiva aplicada a um aluno menor de idade tem de ser

comunicada aos pais ou encarregados de educação.

1.4. Condicionamento no acesso a determinados espaços e equipamentos

Sempre que o aluno reincida num comportamento incorrecto num dos diferentes espaços da

escola ou utilize indevidamente qualquer equipamento ou espaço poderá ser impedido de o

utilizar, por tempo a definir e que não poderá ultrapassar o correspondente a um ano

lectivo,

1.5. Mudança de turma

O aluno poderá ser mudado de turma se revelar um elemento perturbador do bom

funcionamento da turma e depois de esgotadas todas as estratégias de integração do aluno.

2- A aplicação das medidas correctivas previstas no n.º 1 é comunicada aos pais ou ao encarregado

de educação, tratando -se de aluno menor de idade.

B- Medidas disciplinares Sancionatórias

3- As medidas disciplinares sancionatórias , tendo em conta a especial relevância do dever violado e

gravidade da infracção praticada prosseguem igualmente, para além das identificadas no ponto

A.- finalidades punitivas . Estas medidas traduzem uma censura disciplinar de comportamento

assumido pelo aluno, devendo a ocorrência dos factos em que tal comportamento se traduz, ser

participado, pelo professor ou funcionário que a presenciou ou dela teve conhecimento, de

imediato, ao respectivo Director de Turma, para efeitos da posterior comunicação ao Director da

Escola e passível de processo disciplinar. Constituem-se em:

a) Repreensão registada;

b) Suspensão por um dia;

c) Suspensão da Escola até dez dias úteis;

d) Transferência de escola.

1.6. Repreensão registada

Agrupamento de Escolas de Oliveirinha – Regulamento Interno 2010-2011 47

1.6.1. A aplicação da medida disciplinar sancionatória de repreensão registada é da

competência do professor respectivo, quando a infracção for praticada na sala de

aula, ou do director nas restantes situações. Consiste numa censura escrita ao aluno

e arquivada no seu processo individual, averbando-se a identificação do autor do

acto decisório, a data em que o mesmo foi proferido e a fundamentação, de facto e

de direito, que norteou tal decisão. Tal medida justifica a notificação aos pais e

encarregados de educação, pelo meio mais expedito, com vista a alertá-los para a

necessidade de, em articulação com a Escola, reforçarem a responsabilização do seu

educando no cumprimento dos seus deveres como aluno.

1.7. Suspensão por um dia

1.7.1. A suspensão consiste em impedir o aluno de frequentar as aulas ou de entrar nas

instalações da Escola, quando, se verifique um comportamento perturbador do

normal funcionamento das actividades da Escola ou das relações no âmbito da

comunidade, e seja a única medida apta a responsabilizar o aluno;

1.7.2. Em casos excepcionais e enquanto medida dissuasora, a suspensão por um dia pode

ser aplicada pelo director do agrupamento de escolas ou escola não agrupada,

garantidos que estejam os direitos de audiência e defesa do visado e sempre

fundamentada nos factos que a suportam.

1.8. Suspensão da Escola até dez dias úteis

1.8.1. A decisão de aplicar a medida disciplinar sancionatória de suspensão até 10 dias úteis

é precedida da audição em processo disciplinar do aluno visado, do qual constam, em

termos concretos e precisos, os factos que lhe são imputados, os deveres por ele

violados e a referência expressa, não só da possibilidade de se pronunciar

relativamente àqueles factos, como da defesa elaborada, sendo competente para a

sua aplicação o director da escola, que pode, previamente, ouvir o conselho de

turma.

1.8.2. Compete ao director da escola, ouvidos os pais ou o encarregado de educação do

aluno, quando menor de idade, fixar os termos e condições em que a aplicação da

medida disciplinar sancionatória referida no número anterior é executada,

garantindo ao aluno um plano de actividades pedagógicas a realizar, co -

responsabilizando -os pela sua execução e acompanhamento, podendo igualmente,

se assim o entender, estabelecer eventuais parcerias ou celebrar protocolos ou

acordos com entidades públicas ou privadas.

1.8.3. Constituem actividades pedagógicas a realizar as seguintes:

a) A limpeza de espaços no interior e exterior da Escola;

b) O apoio na manutenção e reparação das instalações;

c) Permanecer em sala a designar, a realizar tarefas de carácter pedagógico;

d) Pesquisa de temas relacionados com as diferentes disciplinas.

1.9. Transferência de escola

1.9.1. A aplicação da medida disciplinar sancionatória de transferência de escola compete

ao director regional de educação respectivo, após a conclusão do procedimento

disciplinar a que se refere o artigo .º, e reporta -se à prática de factos notoriamente

Agrupamento de Escolas de Oliveirinha – Regulamento Interno 2010-2011 48

impeditivos do prosseguimento do processo de ensino -aprendizagem dos restantes

alunos da escola, ou do normal relacionamento com algum ou alguns dos membros

da comunidade educativa;

1.9.2. A medida disciplinar sancionatória de transferência de escola apenas é aplicável a

aluno de idade igual ou superior a 10 anos e, frequentando o aluno a escolaridade

obrigatória, desde que esteja assegurada a frequência de outro estabelecimento de

ensino situado na mesma localidade ou na localidade.

Artigo 88º

Determinação da medida disciplinar

1- Na determinação da medida disciplinar correctiva ou sancionatória a aplicar, deve ter -se em

consideração a gravidade do incumprimento do dever, as circunstâncias, atenuantes e agravantes

apuradas, em que esse incumprimento se verificou, o grau de culpa do aluno, a sua maturidade e

demais condições pessoais, familiares e sociais.

2- São circunstâncias atenuantes da responsabilidade disciplinar do aluno o seu bom comportamento

anterior, o seu aproveitamento escolar e o seu reconhecimento, com arrependimento, da natureza

ilícita da sua conduta.

3- São circunstâncias agravantes da responsabilidade do aluno a premeditação, o conluio, bem como

ao acumulação de infracções disciplinares e a reincidência, em especial se no decurso do mesmo

ano lectivo.

Artigo 89º

Cumulação de medidas disciplinares

1- A aplicação das medidas correctivas é cumulável entre si.

2- A aplicação de uma ou mais das medidas correctivas é cumulável apenas com a aplicação de uma

medida disciplinar sancionatória

3- Por cada infracção apenas pode ser aplicada uma medida disciplinar sancionatória.

SSEECCÇÇÃÃOO IIIIII

PPRROOCCEEDDIIMMEENNTTOO DDIISSCCIIPPLLIINNAARR

Artigo 90.º

Tramitação do procedimento disciplinar

1- A competência para a instauração de procedimento disciplinar por comportamentos susceptíveis

de configurarem a aplicação de alguma das medidas disciplinares sancionatórias previstas nas

alíneas d) e e) do n.º 2 do artigo 27.º da mesma lei, é do director, devendo o despacho

instaurador e de nomeação do instrutor ser proferido no prazo de um dia útil, a contar do

conhecimento concreto e preciso da situação.

2- No mesmo prazo, o director notifica os pais ou encarregados de educação do aluno, quando este

for menor, pelo meio mais expedito, designadamente electrónico, telefónico ou por via postal

simples para a morada constante no seu processo.

Agrupamento de Escolas de Oliveirinha – Regulamento Interno 2010-2011 49

3- Tratando -se de aluno maior de idade, a notificação é feita ao próprio, pessoalmente.

4- O director do agrupamento de escolas ou escola não agrupada deve notificar o instrutor da sua

nomeação no mesmo dia em que profere o despacho de instauração do procedimento

disciplinar.

5- A instrução do procedimento disciplinar é efectuada no prazo máximo de quatro dias úteis,

contados da data de notificação ao instrutor do despacho que instaurou o procedimento

disciplinar, sendo obrigatoriamente realizada, para além das demais diligências consideradas

necessárias, a audiência oral dos interessados, em particular do aluno e, sendo este menor de

idade, do respectivo encarregado de educação.

6- Os interessados são convocados com a antecedência de um dia útil para a audiência oral, não

constituindo a falta de comparência motivo do seu adiamento, embora, se for apresentada

justificação da falta até ao momento fixado para a audiência, esta possa ser adiada.

7- No caso de o respectivo encarregado de educação não comparecer, o aluno menor de idade

pode ser ouvido na presença de um docente que integre a comissão de protecção de crianças e

jovens com competência na área de residência do aluno ou, no caso de esta não se encontrar

instalada, na presença do director de turma.

8- Da audiência é lavrada acta de que consta o extracto das alegações feitas pelos interessados.

9- Finda a instrução, o instrutor elabora, no prazo de um dia útil, e remete ao director do

agrupamento de escolas ou escola não agrupada, um documento do qual constam,

obrigatoriamente, em termos concretos e precisos:

a) Os factos cuja prática é imputada ao aluno, devidamente circunstanciados quanto ao

tempo, modo e lugar;

b) Os deveres violados pelo aluno, com referência expressa às respectivas normas legais ou

regulamentares;

c) Os antecedentes do aluno que se constituem como circunstâncias atenuantes ou

agravantes nos termos previstos no artigo 25.º;

d) A proposta de medida disciplinar sancionatória aplicável.

10- Do documento referido no número anterior é extraída cópia que, no prazo de um dia útil, é

entregue ao aluno, mediante notificação pessoal, sendo de tal facto, e durante esse mesmo

período de tempo, informados os pais ou o respectivo encarregado de educação, quando o aluno

for menor de idade.

11- No caso da medida disciplinar sancionatória ser a transferência de escola, a mesma é

comunicada para decisão do director regional de educação, no prazo de um dia útil.

12- A decisão é passível de recurso hierárquico, de acordo com o estipulado no artigo 50.º.

13- O procedimento disciplinar inicia -se e desenvolve-se com carácter de urgência, tendo prioridade

sobre os demais procedimentos correntes da escola.

Artigo 91.º

Participação

1- O professor ou funcionário da escola que entenda que o comportamento presenciado é passível

de ser qualificado de grave ou de muito grave, participa -o ao director de turma, para efeitos de

procedimento disciplinar.

Agrupamento de Escolas de Oliveirinha – Regulamento Interno 2010-2011 50

2- O director de turma ou o professor titular que entenda que o comportamento presenciado ou

participado é passível de ser qualificado de grave ou de muito grave participa -o ao director, para

efeitos de procedimento disciplinar.

Artigo 92.º

Instauração do procedimento disciplinar

Presenciados que sejam ou participados os factos passíveis de constituírem infracção disciplinar, o

director, tem competência para instaurar o procedimento disciplinar, devendo fazê-lo no prazo de

um dia útil, nomeando logo o instrutor, que deve ser um professor da escola, salvo qualquer

impedimento.

Artigo 93.º

Suspensão preventiva do aluno

1- No momento da instauração do procedimento disciplinar, mediante decisão da entidade que o

instaurou, ou no decurso da sua instrução, por proposta do instrutor, o aluno pode ser suspenso

preventivamente da frequência da escola, mediante despacho fundamentado a proferir pelo

director, se a presença dele na escola se revelar gravemente perturbadora da instrução do

processo ou do funcionamento normal das actividades da escola, garantindo -se ao aluno um

plano de actividades pedagógicas durante o período de ausência da escola, nos termos a definir

pelo regulamento da escola.

2- A suspensão preventiva tem a duração que o director considerar adequada na situação em

concreto, não podendo ser superior a cinco dias úteis, nem continuar para além da data da

decisão do procedimento disciplinar.

3- Os dias de suspensão preventiva cumpridos pelo aluno são descontados no cumprimento da

medida disciplinar sancionatória prevista na alínea d) do n.º 2 do artigo 27.º a que o aluno venha

a ser condenado na sequência do procedimento disciplinar previsto no artigo 43.º

4- O encarregado de educação é imediatamente informado da suspensão preventiva aplicada ao

seu educando e, sempre que a avaliação que fizer das circunstâncias o aconselhe, o director do

agrupamento de escolas ou escola não agrupada deve participar a ocorrência à respectiva

comissão de protecção de crianças e jovens.

5- Ao aluno suspenso preventivamente é também fixado, durante o período de ausência da escola,

o plano de actividades previsto no n.º 6 do artigo 27.º

6- A suspensão preventiva do aluno é comunicada, por via electrónica, pelo director do

agrupamento de escolas ou escola não agrupada ao Gabinete Coordenador de Segurança Escolar

do Ministério da Educação e à direcção regional de educação respectiva, sendo identificados

sumariamente os intervenientes, os factos e as circunstâncias que motivaram a decisão de

suspensão.

Agrupamento de Escolas de Oliveirinha – Regulamento Interno 2010-2011 51

Artigo 94.º

Decisão final do procedimento disciplinar

1- A decisão final do procedimento disciplinar, devidamente fundamentada, é proferida no prazo

máximo de um dia útil, a contar do momento em que a entidade competente para o decidir

receber o relatório do instrutor, sem prejuízo do disposto no n.º 4.

2- A decisão final do procedimento disciplinar fixa o momento a partir do qual se inicia a execução

da medida disciplinar sancionatória, sem prejuízo da possibilidade de suspensão da execução da

medida, nos termos do número seguinte.

3- A execução da medida disciplinar sancionatória, com excepção da referida na alínea e) do n.º 2

do artigo 27.º, pode ficar suspensa pelo período de tempo e nos termos e condições em que a

entidade decisora considerar justo, adequado e razoável, cessando logo que ao aluno seja

aplicada outra medida disciplinar sancionatória no decurso dessa suspensão.

4- Quando esteja em causa a aplicação da medida disciplinar sancionatória de transferência de

escola, o prazo para ser proferida a decisão final é de cinco dias úteis, contados a partir da

recepção do processo disciplinar na direcção regional de educação respectiva.

5- Da decisão proferida pelo director regional de educação respectivo que aplique a medida

disciplinar sancionatória de transferência de escola deve igualmente constar a identificação do

estabelecimento de ensino para onde o aluno vai ser transferido, para cuja escolha se procede

previamente à audição do respectivo encarregado de educação, quando o aluno for menor de

idade.

6- A decisão final do procedimento é notificada pessoalmente ao aluno no dia útil seguinte àquele

em que foi proferida, ou, quando menor de idade, aos pais ou respectivo encarregado de

educação, nos dois dias úteis seguintes, sendo -o mediante carta registada com aviso de

recepção, sempre que não for possível realizar -se através daquela forma, considerando -se,

neste caso, a notificação efectuada na data da assinatura do aviso de recepção.

Artigo 95.º

Execução das medidas correctivas ou disciplinares sancionatórias

1- Compete ao director de turma ou ao professor titular da turma, o acompanhamento do aluno na

execução da medida correctiva ou disciplinar sancionatória a que foi sujeito, devendo aquele

articular a sua actuação com os pais e encarregados de educação e com os professores da turma,

em função das necessidades educativas identificadas e de forma a assegurar a

co-responsabilização de todos os intervenientes nos efeitos educativos da medida.

2- A competência referida no número anterior é especialmente relevante aquando da execução da

medida correctiva de actividades de integração na escola ou no momento do regresso à escola

do aluno a quem foi aplicada a medida disciplinar sancionatória de suspensão da escola.

3- O disposto no número anterior aplica -se também aquando da integração do aluno na nova

escola para que foi transferido na sequência da aplicação dessa medida disciplinar sancionatória.

4- Na prossecução das finalidades referidas no n.º 1, a escola conta com a colaboração dos serviços

especializados de apoio educativo e ou de equipas de integração definidas neste RI.

Agrupamento de Escolas de Oliveirinha – Regulamento Interno 2010-2011 52

Artigo 96.º

Recurso hierárquico

1- Da decisão final do procedimento disciplinar cabe recurso hierárquico nos termos gerais de

direito, a interpor no prazo de cinco dias úteis.

2- O recurso hierárquico só tem efeitos suspensivos quando interposto de decisão de aplicação das

medidas disciplinares sancionatórias de suspensão da escola e de transferência de escola.

3- O despacho que apreciar o recurso hierárquico é remetido à escola, no prazo de cinco dias úteis,

cumprindo ao respectivo presidente do conselho executivo ou director a adequada notificação,

nos termos do n.º 4 do artigo 48.º da Lei nº3/2008 de 18 de Janeiro.

Artigo 97.º

Intervenção dos pais e encarregados de educação

Entre o momento da instauração do procedimento disciplinar ao seu educando e a sua conclusão, os

pais e encarregados de educação devem contribuir para o correcto apuramento dos factos e, sendo

aplicada medida disciplinar sancionatória, diligenciar para que a execução da mesma prossiga os

objectivos de reforço da formação cívica do educando, com vista ao desenvolvimento equilibrado da

sua personalidade, da sua capacidade de se relacionar com os outros, da sua plena integração na

comunidade educativa, do seu sentido de responsabilidade e das suas aprendizagens.

Agrupamento de Escolas de Oliveirinha – Regulamento Interno 2010-2011 53

CCAAPPÍÍTTUULLOO VV -- PPEESSSSOOAALL DDOOCCEENNTTEE

SSEECCÇÇÃÃOO II

DDIIRREEIITTOOSS EE DDEEVVEERREESS DDOOSS PPRROOFFEESSSSOORREESS

Artigo 98º

Direitos gerais

O professor como membro da comunidade educativa e como agente principal de formação tem o

direito de:

1- Ser tratado com respeito pelos colegas, alunos, encarregados de educação, pessoal

administrativo e pessoal auxiliar de acção educativa;

2- Ter acesso à informação disponível quanto ao exercício da função docente;

3- Ser informado da existência deste regulamento e do seu conteúdo;

4- Ser informado de toda a legislação e normas administrativas emanadas do Ministério da Tutela

quanto ao exercício da sua actividade;

5- Ser convocado para quaisquer actividades com a antecedência prevista nos termos da lei em

vigor;

6- Obter apoio para o exercício da actividade docente, por parte dos coordenadores do

departamento curricular, directores de turma, no âmbito das suas competências;

7- Ser informado, participar em reuniões, designadamente no âmbito sindical, podendo os

dirigentes ou delegados sindicais requerer a cedência de instalações nos termos da legislação

em vigor;

8- Não ser interrompido durante o desempenho da actividade lectiva, salvo caso de força maior;

9- Receber formação psicopedagógica e/ou didáctica através do Conselho Pedagógico e do Centro

de Formação da Associação de Escolas do Concelho de Aveiro e Albergaria-a-Velha;

10- Ter conhecimento de informações ou registos referentes à sua pessoa, designadamente os

constantes do seu registo biográfico, bem como exigir a rectificação de quaisquer incorrecções

ou anomalias;

11- Ser mensalmente informado dos valores salariais, descontos, abonos e subsídios que lhe são

atribuídos e pagos ou creditados, bem como do registo de faltas;

12- Ser informado ao longo do ano da sua graduação profissional e da sua posição no grupo;

13- Conhecer a distribuição das tarefas e o horário de cada um dos elementos do conselho

executivo;

14- Assegurar a realização de actividades educativas de acompanhamento de alunos, destinadas a

suprir a ausência imprevista e de curta duração do respectivo docente.

Agrupamento de Escolas de Oliveirinha – Regulamento Interno 2010-2011 54

Artigo 99 .º

Papel especial dos professores

1- Os professores, enquanto principais responsáveis pela condução do processo de ensino e

aprendizagem, devem promover medidas de carácter pedagógico que estimulem o harmonioso

desenvolvimento da educação, quer nas actividades na sala de aula quer nas demais actividades

da escola.

2- O director de turma ou, tratando -se de alunos do 1.º ciclo do ensino básico, o professor titular

de turma, enquanto coordenador do plano de trabalho da turma, é particularmente responsável

pela adopção de medidas tendentes à melhoria das condições de aprendizagem e à promoção de

um bom ambiente educativo, competindo-lhe articular a intervenção dos professores da turma e

dos pais e encarregados de educação e colaborar com estes no sentido de prevenir e resolver

problemas comportamentais ou de aprendizagem.

Artigo 100º

Deveres

Decorrendo da natureza da função exercida, cujo desempenho deve orientar-se para níveis de

excelência, são deveres profissionais específicos do pessoal docente:

1- Cumprir e fazer cumprir as normas constantes no presente regulamento, bem como quaisquer

outras emanadas dos Órgãos de Gestão da Escola;

2- Não utilizar telemóvel durante as actividades lectivas;

3- Agir, em todas as circunstâncias, de forma responsável;

4- Contribuir, pela sua acção individual e em colaboração com os órgãos pedagógicos da escola e

com a família para o sucesso escolar dos alunos;

5- Evitar emitir opiniões, junto dos alunos ou funcionários, sobre a actuação de outros professores;

6- Ter uma actuação firme e constante, quer nas aulas quer fora delas, e uma rápida capacidade de

resposta relativamente a problemas disciplinares;

7- Ser cuidadoso na linguagem, na atitude e nas relações humanas;

8- Contribuir, no âmbito dos órgãos pedagógicos de que faz parte, para o desenvolvimento de

iniciativas que visem a adopção de métodos, atitudes e estratégias adequadas a cada situação,

bem como o desenvolvimento integral do aluno;

9- Manter-se informado de toda a legislação que lhe diga respeito;

10- Ter a preocupação de se actualizar em termos pedagógicos e científicos;

11- Cumprir os prazos estabelecidos para a execução de todas as tarefas inerentes às suas funções;

12- Cumprir os horários de atendimento dos vários serviços da Escola;

13- Ser correcto e educado na sua relação com os colegas, alunos e funcionários;

14- Ser assíduo, faltando apenas em caso de força maior. No caso de faltar, avisar o conselho

executivo no próprio dia ou na véspera, se já tiver conhecimento que irá faltar;

15- Ser pontual, quer relativamente às actividades lectivas, quer às não lectivas.. Ao primeiro toque o

professor deverá dirigir-se para a sala de aula. Se, ao segundo toque, o professor não se

encontrar na sala ou no espaço da actividade lectiva ou não lectiva, ser-lhe-á marcada falta.

Agrupamento de Escolas de Oliveirinha – Regulamento Interno 2010-2011 55

16- Cumprir integralmente o tempo de aula , não antecipando nem prolongando o tempo da mesma,

supervisionando a limpeza e arrumação da sala;

17- Ser responsável por:

a) Sumariar;

b) Fazer o registo de faltas dos alunos.

18- Evitar ausentar-se da sala de aula; se tal for necessário, fazer-se substituir por um funcionário;

19- Comunicar ao Encarregado de Educação, através da caderneta do aluno, qualquer ocorrência

relevante relativa ao mesmo, nomeadamente, o não cumprimento de tarefas escolares;

20- Não trocar de sala sem dar conhecimento ao funcionário do respectivo bloco, nem antecipar ou

trocar o horário da aula ;

21- Manter a ordem de entrada e saída dos alunos, bem como zelar pela conservação e asseio das

instalações e equipamentos;

22- Não deixar que um aluno saia da aula, a não ser em caso de força maior ou por razões

superiores;

23- Requisitar o material audiovisual , em impresso próprio, junto da funcionária do PBX, com a

antecedência mínima de 24 horas;

24- Entregar na reprografia, com 48 horas de antecedência, testes, fichas ou outro material a

policopiar, preenchendo a respectiva requisição;

25- Evitar que, no mesmo dia, sejam marcadas à mesma turma mais do que duas provas de

avaliação, registando obrigatoriamente as datas no livro de ponto;

26- Utilizar, na classificação de provas formativas, a terminologia anualmente definida para toda a

Escola através de documento interno;

27- Elucidar os alunos sobre as terminologias adoptadas nas classificações de fichas de avaliação e

percentagens correspondentes;

28- Informar o Director de Turma do comportamento e aproveitamento do aluno sempre que para

isso seja solicitado;

29- Corrigir e classificar as provas de avaliação no mais curto espaço de tempo possível, entregando-

as aos alunos dentro do mesmo período lectivo;

30- Não utilizar as aulas como veículo de ideologias partidárias ou sectoriais que, eventualmente,

poderão perturbar o bom funcionamento da aula/Escola;

31- Permitir que o aluno assista à aula mesmo chegando atrasado, averiguando, no entanto, o

motivo do atraso;

32- Verificar o trabalho de casa e corrigi-lo;

33- Consultar diariamente os placares existentes na sala de professores;

34- Guardar sigilo de factos que não devem ser de domínio público;

35- Enriquecer e partilhar os recursos educativos, bem como utilizar novos meios de ensino que lhe

sejam propostos, numa perspectiva de abertura à inovação e de reforço da qualidade da

educação e ensino;

36- Assegurar a realização de actividades educativas de acompanhamento de alunos, destinadas a

suprir a ausência imprevista e de curta duração do respectivo docente.

Agrupamento de Escolas de Oliveirinha – Regulamento Interno 2010-2011 56

Artigo 101º

Funções do professor/Director de Turma

Ao director de turma , elo de ligação entre alunos e professores da turma e entre escola e família,

compete:

1- Pesquisar os interesses e necessidades dos alunos;

2- Recolher informações dos alunos junto de sua família;

3- Diagnosticar casos de alunos com necessidades especiais;

4- Promover a integração do aluno na vida escolar;

5- Resolver conflitos entre os alunos e promover o seu desenvolvimento pessoal e social;

6- Incentivar o aluno para um melhor aproveitamento escolar;

7- Solicitar a participação dos alunos no cumprimento do Regulamento Interno da Escola e no

aproveitamento dos tempos livres;

8- Proporcionar aos pais / encarregados de educação, no início do ano lectivo, o conhecimento

global da escola;

9- Informar os pais / encarregados de educação sobre o comportamento, aproveitamento e

assiduidade do aluno;

10- Atender semanalmente os pais / encarregados de educação e ouvir os problemas e interesses

dos alunos;

11- Informá-los sobre as medidas de apoio educativo e apoios sócio – económicos;

12- Esclarecer os pais / encarregados de educação sobre os tipos de avaliação, faltas;

13- Marcar o dia e hora para contactos semanais com os encarregados de educação;

14- Convocar os pais / encarregados de educação para tratar de assuntos urgentes relativos ao seu

educando;

15- Organizar o dossier de turma;

16- Registar as faltas dos alunos quer justificadas quer injustificadas;

17- Fazer eleger o Delegado e Subdelegado e prepará-lo para actuação correcta;

18- Preparar as reuniões do Conselho de Turma, responsabilizando-se por todos os documentos por

si rubricados;

19- Analisar os problemas de carácter disciplinar e aplicar medidas tendentes à sua resolução;

20- Velar pelo preenchimento correcto da ficha de informação;

21- Inteirar-se da legislação vigente;

22- Colaborar com os diversos órgãos da escola para a resolução de problemas e na execução do

Projecto Educativo;

23- Participar com assiduidade nas reuniões de Directores de Turma.

Agrupamento de Escolas de Oliveirinha – Regulamento Interno 2010-2011 57

Artigo 102º

Docentes de Educação Especial

O Docente de educação especial é um recurso fundamental na organização e planeamento, ao nível

da escola, dos apoios a disponibilizar aos alunos com necessidades educativas especiais.

Artigo 103º

Funções do docente de educação especial

Relativamente ao trabalho com o órgão de gestão e de coordenação pedagógica da escola, na

detecção de necessidades educativas especiais e na organização e incremento dos apoios

especializados:

1- Sensibilização e dinamização da comunidade educativa para o direito que as crianças e jovens

com necessidades educativas especiais têm de frequentar a escola regular, numa perspectiva de

escola inclusiva;

2- Promoção de parcerias e protocolos com instituições particulares de solidariedade social, centros

de recursos especializados ou empresas da comunidade, visando os seguintes fins: a execução da

actividades de enriquecimento curricular designadamente a realização de programas específicos

de actividade física e prática de desporto adequada; desenvolvimento de acções de apoio à

família; transição para a vida pós-escolar, nomeadamente o apoio à transição da escola para o

emprego; a integração de programas de formação profissional; preparação para integração em

centros de emprego apoiada; preparação para integração em centros de actividades

ocupacionais;

3- Participar na elaboração do Projecto Educativo da Escola e na elaboração do Plano Anual de

Actividades, colaborando na identificação das necessidades e das propostas de solução no que

diz respeito aos apoios especializados no âmbito das medidas de educação especial a

disponibilizar aos alunos com necessidades educativas especiais;

4- Identificar, conjuntamente com os restantes órgãos de gestão pedagógica e as variadas

estruturas da escola, os recursos humanos e técnicos necessários à criação das condições

ambientais e pedagógicas que permitam a humanização do contexto escolar e a efectiva

promoção da igualdade oportunidades;

5- Colaborar no processo de referenciação, em conjunto com a Equipa Pluridisciplinar do

Agrupamento, elaborando um relatório técnico-pedagógico conjunto onde sejam identificadas as

razões que determinam as necessidades educativas especiais do aluno e a sua tipologia, e ainda

as medidas de apoio especializado no âmbito da educação especial de que o aluno deverá

beneficiar.

Relativamente ao trabalho com os docentes das turmas dos alunos de necessidades educativas

especiais:

1- Colaborar com os docentes de turma na construção e avaliação dos Programas Educativos

Individuais / Programas Individuais de Transição;

2- Apoiar os docentes na diversificação das práticas pedagógicas e no desenvolvimento de

metodologias e estratégias que facilitem a gestão de grupos, nomeadamente estratégias de

Agrupamento de Escolas de Oliveirinha – Regulamento Interno 2010-2011 58

diferenciação pedagógica, dinâmica de grupo, trabalho cooperativo, tutoria pedagógica e

trabalho de projecto;

3- Colaborar na utilização de materiais de apoio diversificado adequados à funcionalidade de cada

aluno, na utilização de recursos didácticos mobilizadores do interesse e participação dos alunos e

na estimulação do desenvolvimento da sua autonomia;

4- Colaborar e participar no trabalho com os pais e encarregados de educação.

Relativamente ao trabalho com os auxiliares de acção educativa:

1- O docente de educação especial deve ajudá-los a compreender as necessidades pedagógicas,

técnicas e sociais dos alunos com necessidades educativas especiais.

Em situações que o professor da turma e o docente de educação especial considerem necessário e

benéfico para o aluno, nomeadamente nos casos em que, para acesso ao currículo, se necessite

introduzir técnicas ou linguagens alternativas ou equipamento específico, o docente de educação

especial deverá dar apoio directamente ao aluno podendo este ser prestado fora do grupo/turma.

Artigo 104º

Professor Bibliotecário

O Programa da Rede Nacional de Bibliotecas Escolares, lançado em 1997, abrange hoje mais de duas

mil bibliotecas escolares, do 1.º ciclo ao ensino secundário. Durante 10 anos, investiu -se nas

instalações, nos equipamentos, nos recursos documentais e na formação dos recursos humanos para

estas bibliotecas que, normalmente, se constituíram como o espaço mais qualificado das escolas em

que se inseriam.

Artigo 105º

Conteúdo funcional

1- Ao professor bibliotecário cabe, com apoio da equipa da biblioteca escolar, a gestão da biblioteca

da escola não agrupada ou do conjunto das bibliotecas das escolas do agrupamento.

2- Sem prejuízo de outras tarefas a definir em regulamento interno, compete ao professor

bibliotecário:

a) Assegurar serviço de biblioteca para todos os alunos do agrupamento ou da escola não

agrupada;

b) Promover a articulação das actividades da biblioteca com os objectivos do projecto

educativo, do projecto curricular de agrupamento/escola e dos projectos curriculares de

turma;

c) Assegurar a gestão dos recursos humanos afectos à(s) biblioteca(s);

d) Garantir a organização do espaço e assegurar a gestão funcional e pedagógica dos recursos

materiais afectos à biblioteca;

e) Definir e operacionalizar uma política de gestão dos recursos de informação, promovendo a

sua integração nas práticas de professores e alunos;

Agrupamento de Escolas de Oliveirinha – Regulamento Interno 2010-2011 59

f) Apoiar as actividades curriculares e favorecer o desenvolvimento dos hábitos e competências

de leitura, da literacia da informação e das competências digitais, trabalhando

colaborativamente com todas as estruturas do agrupamento ou escola não agrupada;

g) Apoiar actividades livres, extracurriculares e de enriquecimento curricular incluídas no plano

de actividades ou projecto educativo do agrupamento ou da escola não agrupada;

h) Estabelecer redes de trabalho cooperativo, desenvolvendo projectos de parceria com

entidades locais;

i) Implementar processos de avaliação dos serviços e elaborar um relatório anual de auto -

avaliação a remeter ao Gabinete Coordenador da Rede de Bibliotecas Escolares (GRBE);

j) Representar a biblioteca escolar no conselho pedagógico, nos termos do regulamento

interno.

3- Sem prejuízo das funções previstas no n.º 1 do presente artigo, o professor bibliotecário pode

optar por manter a leccionação de uma turma.

4- O professor bibliotecário que preste funções em regime de monodocência pode ter até cinco

horas de apoios educativos.

AAVVAALLIIAAÇÇÃÃOO DDEE DDEESSEEMMPPEENNHHOO DDOOCCEENNTTEE

Artigo 106º

Caracterização e objectivos da avaliação de desempenho

1- A avaliação de desempenho do pessoal docente desenvolve-se de acordo com os princípios

consagrados no artigo 39.º da Lei de Bases do Sistema Educativo e no respeito pelos princípios e

objectivos que enformam o sistema integrado de avaliação de desempenho da Administração

Pública, incidindo sobre a actividade desenvolvida e tendo em conta as qualificações

profissionais, pedagógicas e científicas do docente.

2- A avaliação de desempenho do pessoal docente visa melhorar os resultados escolares dos alunos

e a qualidade das aprendizagens e proporcionar orientações para o desenvolvimento pessoal e

profissional, no quadro de um sistema de reconhecimento do mérito e da excelência.

3- Constituem ainda objectivos da avaliação de desempenho:

a) Contribuir para a melhoria da prática pedagógica do docente;

b) Permitir a inventariação das necessidades de formação do pessoal docente;

c) Facultar indicadores de gestão em matéria de pessoal docente;

d) Promover o trabalho de cooperação entre os docentes, tendo em vista a melhoria dos resul-

tados escolares;

e) Promover a excelência e a qualidade dos serviços prestados à comunidade.

f) Assegurar instrumentos de desenvolvimento profissional e mecanismos de progressão na

carreira que promovam, reconheçam e valorizem o mérito, estimulando o bom desempenho.

4- A regulamentação do sistema de avaliação de desempenho estabelecido no presente

Regulamentar é definida pelo Decreto Regulamentar 2/2010, de 23 de Junho.

Agrupamento de Escolas de Oliveirinha – Regulamento Interno 2010-2011 60

Artigo 107º

Dimensões da avaliação

1- A avaliação realiza-se segundo critérios previamente definidos que permitam aferir os padrões

de qualidade do desempenho profissional, tendo em consideração o contexto socioeducativo em

que se desenvolve a sua actividade.

2- A avaliação de desempenho concretiza-se nas seguintes dimensões:

a) Vertente social, profissional e ética;

b) Desenvolvimento do ensino e da aprendizagem;

c) Participação na escola e relação com a comunidade escolar;

d) Desenvolvimento e formação profissional ao longo da vida.

Artigo 108º

Elementos de referência da avaliação

1- A avaliação de desempenho tem por referência:

a) Os padrões de desempenho docente estabelecidos a nível nacional

b) Os objectivos e metas fixados no projecto educativo e no plano anual e plurianual de

actividades;

c) Os objectivos individuais, facultativos, que fixem o contributo do avaliado para os objectivos

e as metas referidos na alínea anterior ou para áreas relevantes do seu desenvolvimento

profissional.

Artigo 109º

Relevância

A avaliação de desempenho é obrigatoriamente considerada para efeitos de:

a) Progressão e acesso na carreira;

b) Conversão da nomeação provisória em nomeação definitiva no termo do período probatório;

c) Renovação do contrato;

d) Atribuição do prémio de desempenho.

Artigo 110º

Intervenientes no processo de avaliação de desempenho

1- Intervêm no processo de avaliação de desempenho:

a) O avaliado;

b) O Relator

c) Coordenador de Departamento

d) A Comissão de Coordenação da Avaliação de Desempenho, composta por:

Residente do Conselho Pedagógico, que a coordena,

Agrupamento de Escolas de Oliveirinha – Regulamento Interno 2010-2011 61

Três membros do mesmo conselho.

e) Júri de avaliação

f) Conselho Científico para a Avaliação de Professores

g) Gabinete de Apoio à Avaliação de Docentes

2- Compete ao relator:

a) Prestar ao avaliado o apoio que se mostre necessário ao longo do processo de avaliação,

nomeadamente no que se refere à identificação das suas necessidades de formação;

b) Proceder à observação de aulas, sempre que a ela haja lugar, efectuar o respectivo registo

e partilhar com o avaliado, numa perspectiva formativa, a sua apreciação sobre as aulas

observadas;

c) Apreciar o relatório de auto -avaliação e assegurar a realização de uma entrevista individual

ao avaliado, quando este a requeira;

d) Apresentar ao júri de avaliação uma ficha de avaliação global, que inclui uma proposta de

classificação final;

e) Submeter ao júri de avaliação, apreciando proposta do avaliado, a aprovação autónoma de

um programa de formação, sempre que proponha a classificação de Regular ou

Insuficiente, cujo cumprimento é ponderado no ciclo de avaliação seguinte.

3- Compete ao coordenador:

a) Nomear os relatores do seu departamento;

b) Coordenar a acção dos relatores do seu departamento;

c) Avaliar o desempenho dos relatores do seu departamento.

4- Compete à Comissão de Coordenação da Avaliação:

a) Garantir o rigor e aplicação objectiva do sistema de avaliação, designadamente através da

emissão de directivas para a sua aplicação;

b) Elaborar as propostas dos instrumentos de registo;

c) Assegurar o respeito pela aplicação das percentagens máximas fixadas;

5- Compete ao júri de avaliação:

a) Proceder à atribuição fundamentada da classificação final a cada avaliado, sob proposta do

relator;

b) Emitir recomendações destinadas à melhoria da prática pedagógica e à qualificação do

desempenho profissional dos avaliados;

c) Aprovar o programa de formação para os docentes aos quais seja atribuída a menção de

Regular ou Insuficiente;

d) Apreciar e decidir as reclamações.

Artigo 111º

Fases da avaliação de desempenho

1- O processo de avaliação de desempenho compreende as seguintes fases:

a) Preenchimento pelo avaliado do relatório de auto-avaliação;

Agrupamento de Escolas de Oliveirinha – Regulamento Interno 2010-2011 62

b) Apreciação realizada pelo relator

c) Entrevista individual

d) Ficha de avaliação global

2- O processo de avaliação implica a utilização de instrumentos de registo normalizados.

3- Os modelos de impressos das fichas de avaliação e de auto-avaliação são aprovados por

despacho do membro do Governo responsável pela área da educação.

4- A validação das propostas de avaliação final correspondentes à menção de Excelente ou Muito

Bom implica confirmação formal do cumprimento das correspondentes percentagens máximas

através de acta da comissão de coordenação da avaliação.

Artigo 112º

Cronograma

1- As diversas fases do processo de avaliação de desempenho estão calendarizadas conforme o

seguinte cronograma.

Apresentação facultativa dos objectivos individuais Até 31 de Outubro do 1 ano

do ciclo de avaliação

Apresentação facultativa do pedido de observação de aulas Até 31 de Outubro do 1 ano

do ciclo de avaliação

Entrega do relatório de auto-avaliação Até 31 de Agosto do 2ºano

do ciclo de avaliação

Avaliação e comunicação, por escrito, da avaliação final ao

avaliado

21 de Outubro do 2º ano do

ciclo de avaliação

Pedido, por escrito, da realização de uma entrevista

individual com o relator

5 dias úteis após a

comunicação da avaliação

final

Avaliação final pelo júri de avaliação 1 a 30 de Novembro

Reclamação a apresentar ao júri 10 dias a partir da data em

que tem conhecimento da

avaliação final

Apreciação da reclamação 15 dias úteis após ter

entrado a reclamação

Recurso para um júri especial de recurso 10 dias a contar da data em

que teve conhecimento da

decisão da reclamação

2- Avaliação dos contratados – auto-avaliação e avaliação – é promovida, pelo menos, 5 dias antes

do termo de respectivo contrato.

Agrupamento de Escolas de Oliveirinha – Regulamento Interno 2010-2011 63

Artigo 113º

Cronograma-Ponderação Curricular

1- As diversas fases do processo de avaliação de desempenho estão calendarizadas conforme o

seguinte cronograma.

Pedido, por escrito, da ponderação curricular Até 31 de Outubro do 1º ano

do ciclo de avaliação

Entrega da documentação Até 31 de Agosto do 2ºano

do ciclo de avaliação

Classificação e avaliação final De 1 a 30 de Novembro

Reclamação a apresentar ao júri 10 dias a partir da data em

que tem conhecimento da

avaliação final

Apreciação da reclamação 15 dias úteis após ter

entrado a reclamação

Recurso para um júri especial de recurso 10 dias a contar da data em

que teve conhecimento da

decisão da reclamação

Artigo 114º

Relatório de auto-avaliação

1- O relatório de auto -avaliação é um elemento essencial do procedimento de avaliação e a sua

apresentação é obrigatória, devendo abordar necessariamente os seguintes aspectos:

a) Autodiagnóstico realizado no início do procedimento de avaliação, tendo em consideração os

domínios de avaliação e ou as funções ou actividades específicas não enquadráveis nos

domínios, bem como a inserção na vida da escola e, se for o caso, os objectivos individuais

apresentados;

b) Breve descrição da actividade profissional desenvolvida no período em avaliação,

enunciando as acções exercidas no âmbito do serviço lectivo e não lectivo atribuído e os

respectivos períodos de concretização;

c) Contributo individual para a prossecução dos objectivos e metas da escola no âmbito das

actividades exercidas, com apresentação de evidências sobre o seu desempenho e respectiva

apreciação, nos seguintes termos:

i. Para a avaliação de cada dimensão, e tendo por referência os respectivos domínios, o

docente avaliado deverá mobilizar o mínimo de duas e o máximo de quatro evidências;

ii. A evidência inclui a identificação da actividade ou tarefa, o seu enquadramento no

projecto educativo e planos anual e plurianual de escola, metodologias e estratégias,

resultados obtidos, referindo, em cada evidência apresentada, a sua apreciação e, se for

o caso, o respectivo grau de cumprimento face aos objectivos individuais apresentados;

Agrupamento de Escolas de Oliveirinha – Regulamento Interno 2010-2011 64

d) Análise pessoal e balanço sobre a actividade lectiva e não lectiva desenvolvida, tendo como

elementos de referência os padrões de desempenho docente, os objectivos e metas fixados

no projecto educativo e nos planos anual e plurianual de escola e, no caso de existirem, os

objectivos individuais;

e) Formação realizada e apreciação dos seus benefícios para a prática lectiva e não lectiva, com

identificação da designação, tipologia e duração das actividades de formação e respectivas

entidades formadoras ou dinamizadoras;

f) Identificação fundamentada das necessidades de formação para o desenvolvimento

profissional.

2- O relatório de auto-avaliação deve ser redigido de forma clara, sucinta e objectiva, não

podendo exceder seis páginas A4.

3- O avaliado deve juntar ao relatório de auto‑ avaliação os documentos relevantes para a

avaliação do seu desempenho e que não constem do seu processo individual, designadamente:

a) Documentos correspondentes às evidências referidas na alínea c) do n.º 1;

b) Informação do responsável ou dirigente máximo do órgão, serviço ou organismo da

Administração Pública ou outra entidade em que o docente exerceu funções, para além das

desempenhadas no agrupamento de escolas ou escola não agrupada.

Artigo 115º

Sistema de classificação

1- A avaliação de cada uma das componentes de classificação e respectivos subgrupos é feita numa

escala de avaliação de 1 a 10, devendo as classificações ser atribuídas em números inteiros.

2- O resultado final da avaliação do docente corresponde à classificação média das pontuações

obtidas em cada uma das fichas de avaliação e é expresso através das seguintes menções

qualitativas:

Excelente de 9 a 10 valores

Muito Bom de 8 a 8,9 valores

Bom de 6,5 a 7,9 valores

Regular de 5 a 6,4 valores

Insuficiente de 1 a 4,9 valores

Artigo 116º

Efeitos da avaliação

1- A atribuição da menção qualitativa de Excelente durante dois períodos consecutivos de avaliação

de desempenho determina a redução de quatro anos no tempo de serviço docente exigido para

efeitos de acesso à categoria de professor titular.

2- A atribuição da menção qualitativa de Excelente e Muito Bom durante dois períodos

consecutivos reduz em três anos o tempo mínimo de serviço docente exigido para efeitos de

acesso à categoria de professor titular.

Agrupamento de Escolas de Oliveirinha – Regulamento Interno 2010-2011 65

3- A atribuição da menção qualitativa de Muito Bom durante dois períodos consecutivos reduz em

dois anos o tempo mínimo de serviço docente exigido para efeitos de acesso à categoria de

professor titular.

4- A atribuição da menção qualitativa de Bom determina:

a) Que seja considerado o período de tempo a que respeita para efeitos de progressão e acesso

na carreira;

b) A conversão da nomeação provisória em nomeação definitiva no termo do período pro-

batório.

5- A atribuição da menção qualitativa de Regular e da menção qualitativa de Insuficiente implica a

não contagem do período a que respeita para efeitos de progressão e acesso na carreira.

6- A atribuição da menção qualitativa de Insuficiente implica:

a) A não renovação ou a celebração de novo contrato;

b) A impossibilidade genérica de acumulação de funções nos termos previstos no artigo 111.º

do ECD;

c) A cessação da nomeação provisória do docente em período probatório, nos termos do

referido período;

d) A impossibilidade de nova candidatura, a qualquer título, à docência, no mesmo ano ou no

ano escolar imediatamente subsequente àquele em que realizou o período probatório.

7- A atribuição das menções qualitativas de Regular ou de Insuficiente deve ser acompanhada de

uma proposta de formação contínua que permita ao docente superar os aspectos do seu

desempenho profissional identificados como negativos no respectivo processo de avaliação.

8- A atribuição ao docente provido em lugar do quadro de duas classificações consecutivas ou de

três interpoladas de Insuficiente determina a não distribuição de serviço lectivo no ano ime-

diatamente subsequente e a sujeição do mesmo ao regime de reclassificação ou de reconversão

profissional nos termos da lei.

Artigo 117º

Periodicidade

1- A avaliação de desempenho dos docentes realiza-se no final de cada período de dois anos

escolares e reporta-se ao tempo de serviço nele prestado.

2- Os docentes apenas são sujeitos a avaliação de desempenho desde que tenham prestado serviço

docente efectivo durante, pelo menos, metade do período em avaliação a que se refere o

número anterior.

3- A avaliação dos docentes em período probatório é feita no final do mesmo e reporta-se à

actividade desenvolvida no seu decurso.

4- A avaliação do pessoal docente contratado realiza-se no final do período de vigência do

respectivo contrato e antes da sua eventual renovação, desde que tenha prestado serviço

docente efectivo durante, pelo menos, seis meses.

5- Sem prejuízo do disposto nos números anteriores, os avaliadores procedem, em cada ano

escolar, à recolha de toda a informação relevante para efeitos de avaliação de desempenho.

Agrupamento de Escolas de Oliveirinha – Regulamento Interno 2010-2011 66

CCAAPPÍÍTTUULLOO VVII –– PPEESSSSOOAALL NNÃÃOO DDOOCCEENNTTEE

Artigo 118.º

Papel do pessoal não docente das escolas

1- O pessoal não docente das escolas deve colaborar no acompanhamento e integração dos alunos

na comunidade educativa, incentivando o respeito pelas regras de convivência, promovendo um

bom ambiente educativo e contribuindo, em articulação com os docentes, os pais e

encarregados de educação, para prevenir e resolver problemas comportamentais e de

aprendizagem.

2- Aos técnicos de serviços de psicologia e orientação incumbe ainda o papel especial de colaborar

na identificação e prevenção de situações problemáticas de alunos e na elaboração de planos de

acompanhamento para estes, envolvendo a comunidade educativa.

SSEECCÇÇÃÃOO II

AAUUXXIILLIIAARREESS DDEE AACCÇÇÃÃOO EEDDUUCCAATTIIVVAA

Artigo 119º

Direitos gerais

São direitos do pessoal auxiliar de acção educativa:

a) Ser tratado com respeito por colegas, professores, alunos, encarregados de educação e pessoal

administrativo;

b) Ter acesso á informação disponível quanto ao exercício da função que lhe está destinada;

c) Ser informado da existência deste regulamento e do seu conteúdo;

d) Ser informado de toda a legislação e normas administrativas emanadas do Ministério da Tutela

quanto ao exercício da sua actividade;

e) Ser convocado para quaisquer actividades com a antecedência prevista nos termos da legislação

em vigor;

f) Ser informado, participar em reuniões, designadamente no âmbito sindical, podendo os

dirigentes ou delegados sindicais requerer a cedência de instalações, nos termos da legislação

em vigor;

g) Ter conhecimento de informações ou registos referentes à sua pessoa, designadamente os

constantes no seu registo biográfico, bem como exigir a rectificação de quaisquer incorrecções

ou anomalias;

h) Ser mensalmente informado dos valores salariais, descontos, abonos e subsídios que lhe são

atribuídos , pagos ou creditados, bem como o registo de faltas;

i) Escolher nos termos legais e regulamentares o encarregado do pessoal auxiliar de acção

educativa;

j) Ter reuniões periódicas com o conselho executivo;

k) Transmitir críticas, alterações ou sugestões tendentes a melhorar o serviço que serão

apresentadas ao conselho executivo pelo seu encarregado ou chefe de serviço.

Agrupamento de Escolas de Oliveirinha – Regulamento Interno 2010-2011 67

Artigo 120º

Deveres gerais

São deveres do pessoal auxiliar, decorrentes do exercício das funções que lhe são atribuídas:

a) Conhecer este Regulamento Interno;

b) Assegurar a conservação e manutenção de todos os artigos de mobiliário ou outros que estejam

a seu cargo; sempre que se verifique qualquer extravio ou estrago de equipamento, deve ser

dado imediato conhecimento ao encarregado respectivo ou, na ausência deste, ao conselho

executivo;

c) Providenciar no sentido de todas as salas estarem apetrechadas com material necessário ao bom

funcionamento das aulas: giz, apagador ou outro material que lhe seja solicitado pelos

professores;

d) Satisfazer qualquer pedido por parte dos professores de material didáctico existente na escola;

e) Registar no livro de ponto a falta do professor logo após o toque de feriado e depois de se ter

certificado que o mesmo não se encontra na escola;

f) Manter correcção disciplinar no trato com alunos, professores e outros membros da comunidade

escolar. De facto, o Pessoal Auxiliar faz parte da acção educativa e é também responsável pela

formação dos alunos; deve, pois, lidar com eles com compreensão, não excluindo firmeza

quando necessária; qualquer caso de desobediência, incorrecção ou indisciplina deve ser

participado ao conselho executivo que tomará as medidas convenientes;

g) Impedir que os alunos, que não estejam ocupados nos trabalhos escolares, perturbem o

funcionamento destes, não deixando que os alunos transitem nos corredores ou junto das salas

durante o funcionamento das aulas;

h) Manter a disciplina junto às salas de aula até ao início do funcionamento das mesmas;

i) Permanecer no local ou sector que lhe foi atribuído até à entrada do seu substituto; quando, por

razões imperiosas, não o puder fazer, deve prevenir o funcionário do sector mais próximo que

acumulará funções até à chegada do substituto;

j) Solicitar ao elemento do conselho executivo responsável pelo pessoal auxiliar qualquer eventual

mudança, ainda que transitória, de serviço;

k) Respeitar os regulamentos específicos das instalações e serviços onde estiver integrado;

l) Trazer no casaco ou na bata o cartão de identificação, devendo-o manter em bom estado;

m) Proceder à limpeza dos sectores que lhe estiverem atribuídos;

n) Zelar pela rigorosa higiene nos serviços e instalações, aplicando-se este princípio básico, na sua

máxima expressão, nos serviços que fornecem alimentos e de que depende, portanto, a saúde da

comunidade escolar;

o) Cumprir os horários que lhe forem atribuídos. Dentro dos horários devem estar vigilantes e

actuantes a toda e qualquer situação que surja fora da normalidade;

p) Conhecer as suas tarefas específicas, não esquecendo que se deverão mostrar disponíveis para

outras, sempre que necessário;

q) Ser cuidadoso na linguagem, atitudes e nas relações humanas;

r) Falar baixo e não fazer barulho sempre que as aulas estão a decorrer;

Agrupamento de Escolas de Oliveirinha – Regulamento Interno 2010-2011 68

s) Substituir o professor na sala de aula, no caso de ausência temporária, por motivo imprevisto;

t) Eleger os representantes para o conselho geral;

u) Guardar sigilo de factos que não devem ser do domínio público.

Artigo 121 º

Deveres do funcionário junto do portão da entrada

O funcionário de serviço permanente junto à porta principal da Escola deverá, ainda:

a) Encaminhar para os serviços competentes as pessoas que solicitem qualquer informação ou

receber qualquer objecto ou recado que se dirija a pessoas em serviço na Escola;

b) Assegurar, tanto quanto possível, a não permanência, tanto de estranhos como de alunos, junto

ao portão e porta principal;

c) Impedir a entrada de pessoas estranhas sempre que não apresentem identificação nem razão

justificativa;

d) Não deixar sair os alunos a não ser os autorizados a sair para o almoço e só nas horas indicadas

para esse efeito;

e) Avisar os alunos, que entrem na escola e que não tenham aulas, que se sujeitam às regras de

funcionamento da Escola;

f) Impedir a entrada de alunos que estejam a cumprir pena disciplinar em que há a suspensão da

actividade lectiva.

Artigo 122º

Deveres dos guardas-nocturnos

Os funcionários de serviço à noite, deverão, ainda:

a) Cumprir o horário fazendo a vigilância de todo o recinto escolar;

b) Não trazer para a escola outros elementos, mesmo que sejam familiares, a não ser em casos

excepcionais.

SSEECCÇÇÃÃOO IIII

PPEESSSSOOAALL AADDMMIINNIISSTTRRAATTIIVVOO

Artigo 123º

Direitos gerais

São direitos do pessoal administrativo:

a) Ser tratado com respeito por todos os elementos da Escola;

b) Ser informado da existência deste regulamento e do seu conteúdo;

c) Desfrutar de bom ambiente e condições que permitam o cumprimento da sua actividade;

d) Eleger, juntamente com o pessoal auxiliar, os representantes para o conselho geral;

Agrupamento de Escolas de Oliveirinha – Regulamento Interno 2010-2011 69

e) Participar na eleição do conselho executivo;

f) Ser apoiado pelos superiores hierárquicos;

g) Trazer em local bem visível o cartão de identificação sempre que esteja a exercer a sua

actividade de atendimento ao público;

h) Formular sugestões que possam contribuir para o aperfeiçoamento dos serviços e da vida

escolar;

i) Ter acesso à informação disponível quanto ao exercício da função que lhe está destinada;

j) Ser informado de toda a legislação e normas administrativas emanadas do Ministério da Tutela,

quanto ao exercício da sua actividade;

k) Ser convocado para quaisquer actividade com a antecedência prevista nos termos da lei em

vigor;

l) Ser informado, participar em reuniões, designadamente no âmbito sindical, podendo os

dirigentes ou delegados sindicais requerer a cedência de instalações, nos termos da legislação

em vigor;

m) Ter conhecimento de informações ou registos referentes à sua pessoa, designadamente os

constantes do seu registo biográfico, bem como exigir a rectificação de quaisquer incorrecções

ou anomalias;

n) Ser mensalmente informado dos valores salariais, descontos, abonos, e subsídios que lhe são

atribuídos e pagos ou creditados, bem como do registo de faltas.

Artigo 124º

Deveres gerais

São deveres do pessoal administrativo:

a) Conhecer o Regulamento Interno da Escola;

b) Manter, no seu contacto com professores, alunos, funcionários e público, a melhor delicadeza;

c) Manter actualizados e sempre disponíveis para consulta dos interessados os registos

bibliográficos da sua responsabilidade;

d) Cumprir o horário superiormente aprovado para o sector;

e) O responsável da secretaria deve diligenciar no sentido de pôr em prática um sistema rotativo

nos sectores internos da mesma, a fim de que todos os funcionários possam estar aptos a

corresponder e participar em todas as tarefas correntes inerentes ao funcionamento da

secretaria;

f) Mensalmente, deve a secretaria afixar na sala de professores o mapa de faltas devidamente

elaborado, quer no que respeita ao horário normal, quer ao extraordinário;

g) Colaborar com o conselho executivo na divulgação de toda a legislação de interesse para os

outros elementos da Escola;

h) Seleccionar toda a legislação que seja de consulta e entregar fotocópias ao conselho executivo,

quando a mesma não venha em duplicado;

i) Afixar a legislação que diga respeito ao ensino em geral, bem como outra de qualquer interesse

para a Escola;

Agrupamento de Escolas de Oliveirinha – Regulamento Interno 2010-2011 70

j) Registar e arquivar toda a correspondência, de modo a tornar a sua consulta rápida, quando

necessária;

k) Guardar sigilo de factos que não devem ser do domínio público.

Artigo 125º

Avaliação do pessoal não docente

Calendário da avaliação do pessoal não docente

Auto-avaliação ------------------------------------------- a partir de 5 de Janeiro

Avaliação prévia ----------------------------------------- entre 5 e 20 de Janeiro

Reuniões CCA --------------------------------------------- entre 21 e 31 de Janeiro

Entrevista de avaliação -------------------------------- entre 1 e 28 de Fevereiro

Homologação da avaliação --------------------------- até 15 de Março

Reclamação da avaliação ------------------------------ 5 dias úteis após conhecimento da avaliação

Decisão da reclamação --------------------------------- 15 dias após reclamação

Recurso da decisão sobre a reclamação ----------- 10 dias da data do recurso

Encerramento do processo de avaliação ---------- até 30 de Abril

SSEECCÇÇÃÃOO IIIIII

EENNCCAARRRREEGGAADDOOSS DDOOSS PPAAIISS EE EENNCCAARRRREEGGAADDOOSS DDEE EEDDUUCCAAÇÇÃÃOO

Artigo 126º

Direitos gerais

São direitos dos pais e encarregados de educação:

a) Ser tratado com respeito pelos alunos, professores e pessoal não docente;

b) Participar no processo educativo dos seus educandos;

c) Ser informado pelo professor / Director de Turma dos processos e resultados da aprendizagem,

bem como das dificuldades do seu educando, do seu comportamento e assiduidade;

d) Participar na elaboração, revisão e avaliação de um plano educativo individual, quando o seu

educando o necessitar;

e) Autorizar a frequência de Currículos Alternativos pelo seu educando ou projectos de transição

para a vida activa;

f) Requerer a revisão das decisões de avaliação do Conselho de Turma, no prazo de 3 dias úteis, a

contar da data de afixação das pautas referentes ao 3º período. Pode ainda apresentar

reclamação da decisão tomada pelo Conselho Pedagógico, no prazo de cinco dias a contar da

data da comunicação do presidente do conselho executivo ao encarregado de educação;

g) Tomar conhecimento da falta disciplinar do seu educando assim como de repreensão por escrito

e da sua sujeição ao conselho de turma de carácter disciplinar;

Agrupamento de Escolas de Oliveirinha – Regulamento Interno 2010-2011 71

h) Autorizar ou não a saída do aluno da Escola no período de almoço

i) Ter conhecimento da hora semanal de atendimento e participar em reuniões com o DT, sempre

que solicitado

j) Recorrer ao órgão de gestão do Agrupamento de Escolas sempre que o assunto a tratar

ultrapasse a competência do DT ou, na ausência deste e do respectivo coordenador de ciclo, por

motivo inadiável;

k) Ter acesso livre ao dossier individual do aluno, desde que acompanhado pelo DT / PTT.

DDEEVVEERREESS

Artigo 126.º

Papel especial dos pais e encarregados de educação

1- Aos pais e encarregados de educação incumbe, para além das suas obrigações legais, uma

especial responsabilidade, inerente ao seu poder -dever de dirigirem a educação dos seus filhos e

educandos, no interesse destes, e de promoverem activamente o desenvolvimento físico,

intelectual e moral dos mesmos.

2- Nos termos da responsabilidade referida no número anterior, deve cada um dos pais e

encarregados de educação, em especial:

a) Acompanhar activamente a vida escolar do seu educando;

b) Promover a articulação entre a educação na família e o ensino escolar;

c) Diligenciar para que o seu educando beneficie efectivamente dos seus direitos e cumpra

rigorosamente os deveres que lhe incumbem, com destaque para os deveres de assiduidade,

de correcto comportamento e de empenho no processo de aprendizagem;

d) Contribuir para a criação e execução do projecto educativo e do regulamento interno da

escola e participar na vida da escola;

e) Cooperar com os professores no desempenho da sua missão pedagógica, em especial

quando para tal forem solicitados, colaborando no processo de ensino e aprendizagem dos

seus educandos;

f) Contribuir para a preservação da disciplina da escola e para a harmonia da comunidade

educativa, em especial quando para tal forem solicitados;

g) Contribuir para o correcto apuramento dos factos em procedimento de índole disciplinar

instaurado ao seu educando e, sendo aplicada a este medida correctiva ou medida disciplinar

sancionatória, diligenciar para que a mesma prossiga os objectivos de reforço da sua

formação cívica, do desenvolvimento equilibrado da sua personalidade, da sua capacidade

de se relacionar com os outros, da sua plena integração na comunidade educativa e do seu

sentido de responsabilidade;

h) Contribuir para a preservação da segurança e integridade física e moral de todos os que

participam na vida da escola;

i) Integrar activamente a comunidade educativa no desempenho das demais responsabilidades

desta, em especial informando -se, sendo informado e informando sobre todas as matérias

relevantes no processo educativo dos seus educandos;

j) Comparecer na escola sempre que julgue necessário e quando para tal for solicitado;

Agrupamento de Escolas de Oliveirinha – Regulamento Interno 2010-2011 72

k) Conhecer o estatuto do aluno, o regulamento interno da escola e subscrever, fazendo

subscrever igualmente aos seus filhos e educandos, declaração anual de aceitação do mesmo

e de compromisso activo quanto ao seu cumprimento integral.

AAUUTTAARRQQUUIIAA

Artigo 127º

Participação da autarquia

1- A lei de Bases do Sistema Educativo recomenda a participação de todos os implicados no

processo educativo na administração e gestão das escolas e reconhece a autarquia como uma

das estruturas para assegurar a interligação da comunidade com a administração do sistema

educativo.

2- A escola, ao inserir-se numa realidade social e cultural, espera que a autarquia :

a) participe no conselho geral designando 3 representantes para o efeito;

b) celebre contratos com a Escola e Ministério da Educação.

3- A autarquia pode colaborar com a Escola através de várias actividades por iniciativa desta ou

proposta da Escola.

Artigo 128º

Intervenção de outras entidades

Perante situação de perigo para a saúde, segurança ou educação do aluno menor, deve a direcção da

escola diligenciar para pôr termo à situação, pelos meios estritamente adequados e com preservação

da intimidade da vida privada do aluno e da sua família, podendo solicitar a cooperação das

autoridades públicas, privadas ou solidárias competentes, nomeadamente da comissão de protecção

de crianças e jovens ou, caso esta não se encontre instalada, do representante do Ministério Público

junto do tribunal competente em matéria de menores.

Agrupamento de Escolas de Oliveirinha – Regulamento Interno 2010-2011 73

CCAAPPÍÍTTUULLOO VVIIII –– FFUUNNCCIIOONNAAMMEENNTTOO GGEERRAALL DDAA EESSCCOOLLAA ((EESSCCOOLLAA BBÁÁSSIICCAA CCAASSTTRROO MMAATTOOSSOO))

Artigo 129º

Portaria

Por portaria entende-se o local onde se efectuam as entradas e saídas de alunos, funcionários,

professores e demais elementos da comunidade.

Artigo 130º

Funcionamento

A portaria funciona das 9.00 às 17.30 horas.

Artigo 131º

Acesso e circulação

1- Por razões de segurança, o direito de acesso ao espaço da escola deve ser controlado, evitando

assim problemas no normal funcionamento dos diferentes sectores.

2- Os membros da comunidade escolar – alunos, professores e funcionários - devem ser sempre

portadores do cartão magnético de identificação.

3- Aos alunos poderá ser pedida a respectiva identificação que será, obrigatoriamente, o cartão

magnético de estudante, actualizado e em bom estado de conservação.

4- Os alunos devem permanecer na Escola durante o período de actividades, não podendo sair do

espaço escolar, salvo ao último tempo de cada turno e quando devidamente autorizado pelo

Encarregado de Educação e mediante utilização do cartão magnético de identificação ou da

caderneta escolar devidamente preenchida e assinada. Excepcionalmente poderão ser

autorizadas saídas intercalares desde que devidamente autorizadas pelo encarregado de

educação, apresentadas por escrito, à funcionária , e devidamente assinadas.

5- O cartão magnético de identificação constitui, também, o único meio de acesso e utilização dos

serviços da escola, através de quiosques próprios, nomeadamente senhas de refeição, bufete,

papelaria.

6- No caso de perda ou extravio do cartão magnético de identificação, o membro da comunidade

escolar terá de suportar os custos inerentes à emissão do novo cartão, cujo valor será definido,

anualmente, pela direcção executiva, no início do ano lectivo.

7- A saída do aluno do recinto escolar por locais que não sejam portarias não é imputável à escola.

Também não é da responsabilidade da escola a saída dos alunos do recinto escolar

desrespeitando as instruções do funcionário da portaria ou de qualquer AAE.

Artigo 132º

Entrada de elementos exteriores à comunidade

1- Os elementos exteriores à comunidade escolar devem observar os procedimentos seguintes:

a) Indicar, expressamente, o serviço que vem contactar.

Agrupamento de Escolas de Oliveirinha – Regulamento Interno 2010-2011 74

b) Entregar, ao funcionário de serviço ao portão de acesso à escola, um documento de

identificação pessoal, de preferência com fotografia.

c) Após a entrega do documento de identificação pessoal, o interessado em entrar na escola,

recebe um cartão de visitante, bem como um formulário identificativo dos assuntos a tratar

na escola, que apresentará ao funcionário da portaria. (folha de controlo de entradas).

d) O funcionário da portaria encaminha-o para o serviço que pretende consultar.

e) O formulário deve ser rubricado por quem atender o visitante e devolvido ao funcionário do

portão, juntamente com o cartão de visitante.

2- Aos elementos exteriores à comunidade escolar, que não sejam portadores de um documento de

identificação, não lhes é permitido o acesso às instalações escolares.

3- O funcionário que permitir o acesso de alguém às instalações da escola, sem proceder à sua

identificação, é responsável por qualquer consequência que advenha do acto cometido.

Artigo 133º

1- Os espaços escolares a que os Pais e Encarregados de Educação têm acesso são:

a) Sala destinada a reuniões da Associação de Pais;

b) Serviços administrativos;

c) Gabinete dos Directores de Turma (quando acompanhados pelo Director de Turma);

d) Gabinete dos Serviços de Psicologia e Orientação;

e) Gabinete da direcção executiva;

f) Papelaria.

2- Os Pais e Encarregados de Educação só têm acesso a espaços escolares diferentes dos que foram

definidos no número anterior em ocasiões especiais tais como:

a) Reuniões de todos os Encarregados de Educação da turma com o Director de Turma;

b) Reuniões da Associação de Pais;

c) Festividades, convívios ou outras realizações para que foram convidados.

Artigo 134º

1- Não é permitida a entrada de veículos motorizados no recinto escolar, excepto os veículos

devidamente autorizados pela direcção executiva.

2- No átrio junto ao PBX não é um espaço de permanência nem de circulação a não ser que se

dirijam para a secretaria ou posto médico.

3- Os corredores são espaços de circulação e não de permanência, pelo que só devem ser utilizados

para esse fim, a menos que alguma actividade lhes confira outra função.

Artigo 135º

Salas de aulas

1- Os professores possuem chave de acesso às salas de aulas; são os últimos a sair da sala e devem

fechá-la evitando o acesso indevido.

Agrupamento de Escolas de Oliveirinha – Regulamento Interno 2010-2011 75

2- Os professores e os alunos são os primeiros responsáveis pela conservação das salas de aulas e

dos respectivos equipamentos, tendo sempre o cuidado de as deixar devidamente preparadas

para a aula seguinte.

3- Sempre que se verifiquem situações de danos, desarrumo ou falta de limpeza, dever-se-á

comunicar ao auxiliar de acção educativa do sector para que os autores sejam identificados e

responsabilizados.

4- Quando um professor tiver necessidade de mudar de sala deverá avisar atempadamente os

alunos e participar a permuta ao funcionário responsável do sector. As permutas de sala só

podem ser efectuadas após comum acordo dos professores utilizadores.

Artigo 136º

Sala de estudo

A sala de estudo visa proporcionar aos alunos um espaço onde possam melhorar o seu nível de

aprendizagem e obterem apoio para o desenvolvimento das suas competências, através do auxílio de

professores e da utilização de materiais adequados, nomeadamente meios informáticos, fichas de

trabalho e livros.

Artigo 137º

Instalações desportivas

1- As instalações desportivas da escola devem servir toda a comunidade escolar, podendo ainda ser

utilizadas por outros elementos autorizados pela direcção executiva da escola. A prioridade de

utilização destas instalações é, no entanto, dada às aulas de Educação Física e ao Desporto

Escolar.

2- Cabe ao grupo de professores de Educação Física propor regras de utilização das instalações, de

acordo com o ponto anterior.

Artigo 138º

Sala dos professores

A sala dos professores é um espaço de trabalho e convívio reservado ao pessoal docente. Os alunos

não podem permanecer no patamar de acesso à sala dos professores.

Artigo 139º

Cantina

1- A cantina da escola serve almoços a toda a comunidade escolar e outras pessoas que sejam

devidamente autorizadas pela direcção executiva.

2- Haverá uma fila de espera em que a ordem de chegada deve ser respeitada.

Agrupamento de Escolas de Oliveirinha – Regulamento Interno 2010-2011 76

Artigo 140º

Bufete

O bufete da escola, para além da sua função específica, deve ser um espaço de convívio. Na base da

oferta desse serviço devem estar critérios de saúde alimentar.

Artigo 141º

Reprografia/papelaria

1- A reprografia deve servir toda a comunidade escolar dando prioridade aos testes de avaliação e a

outro material de apoio didáctico para os alunos.

2- Os testes e fichas de apoio para os alunos são, por principio, gratuitos. No inicio do ano é

atribuído, a cada professor, um crédito de cópias, de acordo com as disciplinas leccionadas e o

seu número de alunos. Cabe à direcção executiva determinar esse crédito, depois de consultados

os coordenadores de departamento.

3- O material a reproduzir deve ser entregue neste serviço com antecedência, de modo a não

sobrecarregar o funcionário e as máquinas. Não pode ser garantida a execução de trabalhos

entregues com menos de um dia de antecedência.

4- Para a execução de trabalhos excepcionais (cartazes, revistas ou outros), é necessária

autorização prévia do conselho executivo.

5- A papelaria funciona no espaço da reprografia e, para além da sua função específica, é também o

local onde se pode proceder ao carregamento monetário do cartão magnético de identificação e

adquirir as senhas para o almoço na cantina.

Artigo 142º

Expositores e vitrinas para a afixação de informação

1- A informação é um bem valioso das sociedades modernas. A escola deve ter especial cuidado na

sua gestão.

2- A direcção executiva zelará pela divulgação destinada e/ou de interesse para a comunidade

escolar.

3- A direcção executiva deverá conceder o direito de utilização de expositores ou vitrinas a grupos

organizados da comunidade escolar que o solicitem. a quem for concedido este direito cabe a

responsabilidade pela gestão desse espaço de acordo com o presente regulamento.

4- Qualquer comunicação anónima para a direcção executiva será retirada.

5- A fixação de material que publicite iniciativas exteriores à escola necessita de prévia autorização

da direcção executiva.

Artigo 143º

Uso de telemóveis

1- Não é permitido, a professores e a alunos, o uso de telemóveis, devendo os mesmos permanecer

desligados, durante todo o tempo em que decorrem as aulas ou outras actividades curriculares.

Agrupamento de Escolas de Oliveirinha – Regulamento Interno 2010-2011 77

2- No caso de infracção, por parte de uma aluno, ao estipulado no número anterior, o professor

responsável pela turma deverá retirar o telemóvel e entregá-lo na direcção executiva.

3- Os encarregados de educação terão de se deslocar à escola para reaver o telemóvel do seu

educando.

Artigo 144º

Cacifos

1- A distribuição dos cacifos da escola será feita no início do ano lectivo para os alunos do 5ºano.

2- Cada aluno recebe uma chave que em caso de extravio é responsável pela sua substituição.

3- Os alunos utilizadores de cacifos deverão zelar pelo seu bom estado de conservação e serão

responsabilizados caso isso não aconteça.

4- Os alunos não devem utilizar os cacifos para guardar objectos de valor, pois a escola não se

responsabilizará por qualquer extravio que possa ocorrer.

5- Na última semana de aulas do ano lectivo os alunos do 9ºano devem recolher todos os seus

pertences e entregar as chaves na secretaria.

PPBBXX

Artigo 145º

O PBX

Por PBX entende-se o local onde se processam todas as ligações telefónicas.

Artigo 146º

Funções no PBX

1- Ao PBX estão confinadas as acções de recepção e emissão de chamadas telefónicas, quer de

âmbito oficial quer de âmbito particular.

2- Ao PBX estão também adstritas outras funções como o preenchimento de livros de ponto,

entrega de documentos, distribuição do correio, encaminhamento de pessoas em visita para os

diversos destinatários, o controlo do espaço adstrito ao PBX e respectiva limpeza. Devem

também dar a 1ª assistência a alunos sinistrados, comunicar com a direcção executiva sobre os

casos mais graves e fazer o registo de todas as ocorrências em ficha própria.

Artigo 147º

Atendimento telefónico

1- Em situação alguma o funcionário se poderá ausentar do seu sector.

2- No atendimento telefónico exterior deverá sempre identificar a escola, identificar-se como

funcionária, identificar a origem das chamadas e efectuar as transferências, informando sempre

os destinatários dos autores das mesmas.

3- Aquando do atendimento telefónico, deverá registar sempre por escrito os recados que

eventualmente lhe tenham sido transmitidos de modo a não haver perca de informação.

Agrupamento de Escolas de Oliveirinha – Regulamento Interno 2010-2011 78

4- Deverá registar, por escrito, todos os pedidos de chamadas a serem efectuadas para o exterior

de modo a não haver qualquer esquecimento.

5- Na execução da sua função deverá mostrar-se sempre afável e educada e, em situação alguma,

poderá demonstrar inconfidências pelo facto de Ter acesso a informação que pode ser do foro

íntimo das pessoas envolvidas.

Artigo 148º

Chamadas oficiais

1- Por chamada oficial entende-se todas as comunicações para as quais tenha sido obtido

autorização prévia, sendo imprescindíveis para o funcionamento da escola.

2- A funcionária deverá executar as chamadas após a apresentação da comprovação de

autorização.

3- Em circunstância alguma as chamadas deverão ser atendidas no PBX, pelo que são

encaminhadas para a sala de professores, SASE ou para outros sectores donde solicitaram a

chamada.

Artigo 149º

Chamadas particulares

1- Todo o pessoal docente e não docente poderão solicitar a realização de chamadas particulares

desde que não ponham em causa o bom funcionamento dos serviços.

2- A sua realização implica que no decorrer do próprio dia ou dia seguinte seja efectuado o

pagamento da respectiva chamada.

PPOOSSTTOO MMÉÉDDIICCOO

Artigo 150º

Posto médico

1- A funcionária do PBX deve prestar os primeiros socorros a todos os alunos acidentados.

2- Caso verifique que há necessidade de uma observação médica, deve comunicar à direcção

executiva , ou na sua ausência, à chefe de pessoal auxiliar.

3- Após autorização, deverá solicitar a presença de uma ambulância, comunicando a ocorrência ,de

imediato, ao encarregado de educação, mas com cuidado para não provocar pânico ou

ansiedade.

4- Relativamente aos alunos que se apresentam doentes ou com má disposição, deve ser dado

conhecimento ao encarregado de educação.

5- Todas as situações devem ser registadas em ficha própria, na qual conste as decisões tomadas

bem como os primeiros socorros prestados.

6- É da responsabilidade do funcionário fazer o levantamento do material médico necessário e fazer

a sua requisição.

BBUUFFEETTEE

Agrupamento de Escolas de Oliveirinha – Regulamento Interno 2010-2011 79

Artigo 151º

Bufete

1- A escola tem um bufete ao serviço da comunidade escolar na sala de convívio de alunos.

2- O horário de funcionamento e os preços dos produtos devem estar afixados em local visível.

3- A aquisição dos produtos faz-se mediante a entrega ao funcionário do respectivo cartão

magnético.

4- Quem propositadamente ou por negligência danificar materiais ou equipamentos do bufete,

ficará obrigado a cobrir os prejuízos causados.

5- Os funcionários deverão observar os mais estritos preceitos de higiene quer na exposição dos

artigos, quer na limpeza dos utensílios.

BBIIBBLLIIOOTTEECCAA

Artigo 152º

Biblioteca

1- Todos os alunos, professores, funcionários e comunidade local têm acesso ao espaço da

biblioteca.

2- Nele, encontram-se em funcionamento as áreas de recepção, informática, leitura livre,

individualizada e trabalho de grupo além da audioteca e videoteca.

3- A consulta de livros e outros materiais carece de uma requisição.

4- As obras de consulta frequente ( dicionários e enciclopédias) não devem ser emprestados para

leitura domiciliária.

5- Os utentes devem respeitar as regras de utilização para fazer da biblioteca um lugar de estudo e

trabalho. Caso não respeitem a chamada de atenção da funcionária, serão obrigados a

abandonar o espaço.

6- Os responsáveis por qualquer danificação intencional ou extravio do seu património ficarão

obrigados a repor as obras ou indemnizar a escola no valor dos prejuízos causados.

7- A Coordenadora da Biblioteca deverá apresentar um relatório de todas as actividades

desenvolvidas a aprovar no final do ano pelo conselho pedagógico.

8- A equipa responsável pela biblioteca têm as suas funções e competências em regimento interno.

RREEFFEEIITTÓÓRRIIOO

Artigo 153º

Refeitório

1- Podem utilizar o refeitório os alunos, professores e funcionários e, pontualmente, outras

pessoas, desde com autorização do conselho executivo e por razões que o justifiquem.

2- O refeitório pode, extraordinariamente, ser utilizado fora do tempo de aulas pelos alunos,

professores e funcionários da escola para refeições de confraternização, mediante autorização

do conselho executivo.

Agrupamento de Escolas de Oliveirinha – Regulamento Interno 2010-2011 80

3- É dever dos utentes o cumprimento das mais elementares regras de higiene, asseio, civismo e

respeito.

4- Todos os alunos devem respeitar o lugar na fila. Se isso não acontecer o prevaricador será

colocado no final da fila pelo funcionário em serviço no refeitório.

5- Quem propositadamente, ou por negligência, danificar materiais ou equipamentos de refeitório,

ficará obrigado a cobrir os prejuízos causados.

6- As senhas para a refeição são adquiridas na papelaria ou nos quiosques, através de cartão

magnético, no dia anterior ou até às 11.00 do próprio dia, pagando uma taxa adicional.

7- A ementa para a semana deve ser divulgada por afixação na cantina, papelaria e sala de

professores.

8- Os funcionários que procedam à preparação/confecção de refeições, embora simples executores

das tarefas que garantam o funcionamento dos serviços, são obrigados ao interesse pelas

mesmas e ao zelo pelos bens e valores à sua guarda, logo, responsáveis por prejuízos que, do não

cumprimento deste dever, possam surgir para a cozinha/refeitório.

AAUUDDIIOOVVIISSUUAAIISS

Artigo 154º

Audiovisuais

1- A responsabilidade pela actividade – secção de audiovisuais- é do órgão de gestão. O apoio é

dado pelas funcionárias dos pisos/ corredores.

2- O material é requisitado em impresso próprio existente nos pisos, com 24 horas de

antecedência, face à prevista utilização.

3- O material audiovisual deve ser utilizado para fins pedagógicos ou pedagógico-didácticos.

4- O requisitante é responsável pela correcta utilização do material, durante o período para o qual

foi requisitado

5- A ocorrência de qualquer anomalia no funcionamento do material utilizado, deverá ser

comunicado ao funcionário responsável.

AACCTTIIVVIIDDAADDEESS CCUURRRRIICCUULLAARREESS

Artigo 155º

Aulas

1- A duração de um tempo lectivo é de 45/90 minutos, devendo essa duração ser respeitada, sem

qualquer interrupção.

2- O início de cada aula é assinalada com um toque de campainha – toque de entrada para os

alunos.

3- Após o toque de entrada, alunos e professores devem dirigir-se para as salas de aula ou locais

onde vão decorrer os trabalhos escolares ou outras actividades curriculares.

4- No caso de ausência do professor, os alunos esperam pela vinda do professor de substituição e

da ordem da auxiliar de acção educativa.

Agrupamento de Escolas de Oliveirinha – Regulamento Interno 2010-2011 81

5- Em cada aula o professor deve registar no livro de ponto as faltas dos alunos, o sumário da

matéria dada, numerar a lição e rubricar.

6- O final de cada aula é assinalado por um toque de campainha - toque de saída. O professor não

pode terminar a aula antes desse toque, nem conceder dispensa aos alunos ou permitir que

saiam mais cedo a não ser por motivo devidamente justificado.

SSAALLAASS DDEE AAUULLAA EE EESSPPAAÇÇOOSS EESSCCOOLLAARREESS AAOO AARR LLIIVVRREE

Artigo 156º

Utilização das salas de aula

1- O professor deverá ser sempre o primeiro a entrar e o último a sair da sala de aula.

2- A fim de permitir um mais fácil conhecimento da turma e uma melhor responsabilização pela

utilização das instalações, os alunos deverão ocupar sempre a mesma carteira ou mesa.

3- A arrumação normal da sala de aula é a disposição das carteiras ou mesas em filas, podendo os

professores, na sua aula, utilizar outra disposição.

4- O professor deverá zelar no sentido de evitar que os alunos danifiquem o material existente nas

salas, nomeadamente as mesas e carteiras, ou lancem lixo para o chão.

Artigo 157º

Corredores e átrios de acesso às salas de aula

Não é permitido permanecer nos locais de acesso às salas de aula.

Artigo 158º

Espaços escolares ao ar livre

A utilização dos espaços ao ar livre deve ter em atenção o cuidado com as instalações, vedações,

árvores e jardins e o não prejuízo de actividades lectivas que funcionem nas imediações.

AACCTTIIVVIIDDAADDEESS EESSCCOOLLAARREESS RREEAALLIIZZAADDAASS FFOORRAA DDAA SSAALLAA DDEE AAUULLAA

Artigo 159º

Identificação

Incluem-se na designação genérica de actividades escolares realizadas fora da sala de aula:

a) As aulas levadas a cabo em ambiente diferente do da sala de aula, em que a opção é apenas por

um contexto em que se entende que as aprendizagens pretendidas resultam melhor, mas se

mantém o horário e a duração das aulas, sem qualquer interferência, portanto, com as aulas de

outras disciplinas – “aulas de campo”;

b) As actividades curriculares que ocorrem em horário diferente do das aulas da disciplina ou

disciplinas envolvidas ou cuja duração excede o tempo da aula ou aulas dessa disciplina ou

disciplinas;

Agrupamento de Escolas de Oliveirinha – Regulamento Interno 2010-2011 82

c) As actividades de enriquecimento curricular a que é reconhecido interesse tendo em vista a

formação dos alunos, nomeadamente visitas de estudo ou participação em actividades realizadas

no âmbito de projectos em que a escola se encontra envolvida.

Artigo 160º

Realização

É permitida ou mesmo incentivada a participação dos alunos em actividades curriculares realizadas

fora da sala de aula, desde que se verifiquem cumulativamente as seguintes condições:

a) Tratar-se de actividades organizadas pela escola;

b) Serem os alunos acompanhados por professores da escola;

c) Ser entendimento dos organizadores e do conselho pedagógico, ou da direcção executiva, nos

casos em que não for possível ouvir o conselho pedagógico, ponderados os eventuais

inconvenientes daí resultantes, que a realização das mesmas se justifica pelo seu interesse

pedagógico;

d) Ser a participação dos alunos autorizada pelos respectivos encarregados de educação ou obtida a

sua concordância se tratar de alunos maiores de 18 anos, no caso de actividades a realizar para

além do perímetro da cidade.

Artigo 161º

Procedimentos a seguir pelos professores envolvidos

Os professores envolvidos em actividades a realizar fora da sala de aula devem:

1- Antes da sua efectivação:

a) Avisar os alunos e comunicar o facto à direcção executiva e ao funcionário em serviço no piso

em que a aula estava marcada, nos casos em que se verifica apenas uma alteração do espaço

em que a aula decorre;

b) Obter a concordância dos professores com cujas aulas interfiram, para além dos trâmites

referidos na alínea anterior, sempre que as actividades a realizar ocorram em horário

diferente ou excedam a duração da aula ou aulas da disciplina ou disciplinas envolvidas;

c) Cumprir o que se encontra determinado relativamente a visitas de estudo, se a actividade se

enquadra nesta designação.

2- Durante ou após a concretização da actividade:

a) Rubricar o livro de ponto, numerar a lição e escrever o sumário no que respeita às turmas

participantes, se as actividades coincidirem com aulas das mesmas turmas e disciplinas;

b) Rubricar o livro de ponto e escrever no espaço destinado ao sumário a razão pela qual não

houve aula, mas sem numerar a lição, relativamente às aulas que não participam e cujas

aulas, por esse facto, deixem de leccionar.

Agrupamento de Escolas de Oliveirinha – Regulamento Interno 2010-2011 83

Artigo 162º

Procedimentos a seguir pelos professores com aulas das turmas participantes e não envolvidas nas actividades

Os professores com aulas das turmas participantes nas actividades e que nelas se não encontrem

envolvidos devem:

a) Leccionar as aulas aos alunos que não participem na visita de estudo, ocupando a aula com

actividades de remediação ou recuperação, não sendo permitida a leccionação de novos

conteúdos.

b) Rubricar o livro de ponto, e escrever o sumário da aula.

VVIISSIITTAASS DDEE EESSTTUUDDOO

Artigo 163º

Conceito e importância

1- Considera-se visita de estudo a realização de actividades que decorram fora do contexto das

instalações escolares, nomeadamente, visitas a empresas, monumentos, regiões,

instituições, locais de trabalho, laboratórios, etc.

2- As visitas de estudo são de grande importância para o desenvolvimento do processo de

ensino-aprendizagem, desde que a sua preparação realização e avaliação tenham

subjacentes interesses de natureza pedagógico-didáctica.

Artigo 164º

Planificação das visitas de estudo

1- As visitas de estudo devem ser planificadas pelos alunos e pelos professores responsáveis pela

sua realização.

2- Os planos das visitas de estudo devem respeitar os seguintes itens:

a) Razões justificativas da visita;

b) Objectivos específicos;

c) Guiões de exploração do (s) local (ais) a visitar;

d) Aprendizagem e resultados esperados;

e) Regime de avaliação dos alunos e do projecto;

f) Calendarização e roteiro da visita;

g) Apresentação obrigatória de um plano de ocupação/proposta de actividades para os alunos

não participantes na visita de estudo ou intercâmbio escolar ou cujos professores se

encontram integrados numa visita;

h) Os custos globais a suportar por cada um dos alunos;

i) O (s) responsável (eis) pela realização da visita;

j) A relação dos alunos e professores participantes;

k) Data da reunião de pais para aprovação e autorização da participação dos educandos na

respectiva actividade.

Agrupamento de Escolas de Oliveirinha – Regulamento Interno 2010-2011 84

3- Relativamente aos alunos cujos encarregados de educação não estiverem presentes na reunião

referida na alínea k) deste artigo, deverão os responsáveis pela visita obter por escrito dos

mesmos, a devida autorização e aprovação.

4- O número de professores acompanhantes deve corresponder à ratio de um por cada quinze

alunos.

5- Exceptuando os casos devidamente justificados, quer pela distância quer pela sua natureza, as

visitas de estudo não poderão ocupar mais do que um dia.

6- A planificação das visitas de estudo deve sempre ser do conhecimento dos directores das turmas

participantes, com uma antecedência mínima de oito dias.

7- No caso de visitas de estudo com duração superior a três dias em território nacional, deverá ser

emitida a respectiva autorização pela Direcção Regional.

Artigo 165º

Aprovação das visitas de estudo

1- A aprovação de visitas de estudo é da competência do conselho pedagógico.

2- Os planos das visitas de estudo devem ser submetidos à aprovação pelo conselho pedagógico,

pelos coordenadores de departamento curricular ou pelos coordenadores de ciclo, consoante os

objectivos das mesmas se enquadrarem no cumprimento do programa de uma disciplina ou no

desenvolvimento do projecto curricular da uma turma ou turmas.

Artigo 166º

Confirmação das visitas de estudo

A realização das visitas de estudo deve ser confirmada junto d a direcção executiva e do director de

turma, mediante a entrega a este, pelos professores responsáveis, dos termos de responsabilidade

devidamente assinados pelos encarregados de educação de todos os alunos participantes ou dos

próprios, quando maiores de 18 anos.

Artigo 167º

Avaliação das visitas de estudo

1- À semelhança do que acontece relativamente às demais actividades escolares, as visitas de

estudo devem ser objecto de avaliação por parte dos alunos e dos professores que nelas

participarem.

2- Os professores responsáveis pela realização de visitas de estudo devem elaborar relatórios das

mesmas, que devem ser arquivados no “dossier”, até oito dias contados a partir da data da

realização da visita.

Artigo 168º

Disposições finais

1- Qualquer situação imprevista ou acidente ocorridos durante uma visita de estudo devem ser

participados, com a maior brevidade e pormenor possíveis, ao conselho executivo.

Agrupamento de Escolas de Oliveirinha – Regulamento Interno 2010-2011 85

2- Pelos compromissos assumidos no âmbito da organização de visitas de estudo, de carácter

económico ou outros, respondem, em exclusivo, os responsáveis pelas mesmas. Possíveis danos

causados pelos alunos no decurso das actividades em questão, e que não se encontrem

abrangidos pelo seguro escolar, serão da responsabilidade dos encarregados de

educação/família dos mesmos.

3- Todos os meios de angariação de fundos para custear visitas de estudo terão que ser

previamente autorizados pela direcção executiva, o que só poderá acontecer após a aprovação

do plano da visita.

SSEERRVVIIÇÇOOSS AADDMMIINNIISSTTRRAATTIIVVOOSS

Artigo 169º

Serviços Administrativos

1- A orientação e coordenação é da competência da chefe de serviços de administração escolar nas

áreas de professores, alunos, pessoal não docente, contabilidade, tesouraria e expediente geral.

2- O horário de atendimento ao público é das 9.30 horas às 16.30 horas.

3- O horário de funcionamento é das 9.00 horas às 17.30 horas.

Artigo 170º

SASE

1- O Serviço de Acção Social Escolar desenvolve uma série de actividades que têm por fim assegurar

condições que permitam o acesso à escola e sua frequência, possibilitando o cumprimento da

escolaridade obrigatória e a continuação dos estudos.

2- É da competência do S.A.S.E o envio e elaboração dos mapas mensais de que constam os dados

de natureza financeira e dos mapas trimestrais que registam todo o movimento do bufete,

papelaria, auxílios económicos, transportes escolares, seguro escolar, refeitório, prevenção e

saúde escolar.

3- A orientação dos serviços de refeitório, bufete, papelaria, auxílios económicos, seguro escolar e

transportes escolares compete ao Director, em comunhão de esforços com a funcionária do

S.A.S.E.

Artigo 171º

Auxílios económicos

1- Auxílios económicos são formas de acção social escolar que visam reforçar a bonificação da

prestação de serviços aos alunos com menos recursos, nomeadamente na atribuição de livros,

material escolar, alimentação e transportes especiais, no caso de alunos deficientes.

2- Para se candidatarem a esses apoios, os alunos deverão pedir nos serviços administrativos

boletins que serão preenchidos pelo encarregado de educação e entregues, posteriormente,

acompanhados de documentos comprovativos de receita e despesa e outras informações

adicionais que julgarem pertinentes.

Agrupamento de Escolas de Oliveirinha – Regulamento Interno 2010-2011 86

3- O aluno pode requerer apoio solicitando a bonificação dos serviços fora do prazo de candidatura

anual desde que haja alteração da situação sócio-económica do agregado familiar ou se tenha

matriculado mais tarde.

SSAALLAA DDEE CCOONNVVÍÍVVIIOO

Artigo 172º

Pátios /Sala de convívio

1- Os pátios e sala de convívio são espaços educativos onde os alunos, principalmente quando

chove, passam os seus tempos livres e intervalos.

2- Neles, os alunos não devem ter comportamentos incorrectos, nomeadamente, correrias, deitar

lixo no chão, dizer asneiras, brigar, cuspir no chão, falar alto ou gritar e danificar material.

CCAASSAASS DDEE BBAANNHHOO

Artigo 173º

Casas de banho

1- São espaços imprescindíveis para o bem estar dos utentes pelo que os alunos devem utilizá-los

com asseio e higiene.

2- No caso de danificações do material sanitário ou de sujar, deve ser responsabilizado pelos actos

cometidos. Nesse sentido, a reposição da normalidade caberá ao auxiliar que presenciou ou

averiguou o facto.

CCAAMMPPOOSS DDEE JJOOGGOOSS

Artigo 174º

Campos de jogos

1- Admite-se que os espaços referidos sejam um espaço prioritário para o exercício de actividades

da disciplina de Educação Física.

2- Os espaços desportivos só poderão ser utilizados livremente durante os intervalos ou quando

não houver aulas ou actividades de complemento curricular.

3- Nos outros intervalos de tempo só poderão ser utilizados mediante autorização dos professores

presentes.

4- Não poderá ser marcada qualquer actividade desportiva que colida com a utilização dos espaços

sem o prévio consentimento do coordenador do departamento curricular ou Director de

Instalações de Educação Física.

Agrupamento de Escolas de Oliveirinha – Regulamento Interno 2010-2011 87

BBAALLNNEEÁÁRRIIOOSS

Artigo 175º

Balneários

1- Os balneários são espaços educativos preferencialmente pertencentes à Educação Física e como

tal estão sob a responsabilidade dos seus professores.

2- Durante as aulas os alunos são responsáveis e responsabilizáveis por todas as situações que

ponham em causa as pessoas e os materiais.

3- Os professores são responsáveis pelos comportamentos dos seus alunos dentro dos balneários

no início e no final da aula, durante todo o tempo de aulas.

4- Os funcionários são responsáveis pelo controlo dos balneários durante os intervalos e durante e

durante o decorrer das aulas, bem como dos valores e materiais que estão à sua

responsabilidade.

5- Cada turma tem direito, pelo menos, a dois bancos de cabides, estando estes assinalados.

6- Cada turma deverá nomear dois responsáveis de balneários, um por cada , que tem por função

verificar o seu estado no início e final de aula e comunicar, por escrito, todas as anomalias

verificadas de modo a salvaguardar responsabilidades por actos ocorridos. Estas ocorrências

deverão ser entregues ao funcionário de serviço. Estes responsáveis deverão ser os primeiros a

entrarem e os últimos a saírem dos balneários.

EESSTTRRUUTTUURRAASS AASSSSOOCCIIAATTIIVVAASS

Artigo 176º

Associação de pais

1- A associação de pais e encarregados de educação rege-se por estatutos próprios de acordo com

as disposições legais vigentes.

2- A associação é uma estrutura privilegiada de cooperação com a escola e de inter-ligação dos

encarregados de educação com a mesma.

Artigo 177º

Associação de estudantes

1- A associação de estudantes rege-se por estatutos próprios, constituindo-se como estrutura

privilegiada de promoção e apoio a actividades culturais, recreativas e desportivas a realizar na

escola.

2- Os demais órgãos da escola apoiarão, na medida do possível as suas realizações e ajudá-los-ão

nas suas iniciativas desde que tal resulte na promoção do bem estar e na concretização de um

ambiente saudável e solidário.

Agrupamento de Escolas de Oliveirinha – Regulamento Interno 2010-2011 88

OOUUTTRRAASS EESSTTRRUUTTUURRAASS

Artigo 178º

Clubes

Os clubes formados e a funcionar na escola regem-se por regimentos próprios, a aprovar em

conselho pedagógico dos quais conste:

a) Objectivos;

b) Actividades a desenvolver;

c) A designação dos responsáveis;

d) As regras de funcionamento;

e) Os critérios de admissão;

f) O local e horário de funcionamento.

Artigo 179º

Comportamentos meritórios dos alunos

3- Os comportamentos meritórios dos alunos em benefício comunitário ou social ou de expressão

de solidariedade, na escola ou fora dela, o bom comportamento e aproveitamento são

regulamentados por regimento próprio.

4- Os critérios de propositura são os seguintes:

a) Manifestação de noção de responsabilidade;

b) Expressão de solidariedade individual ou colectiva;

c) Revelação de esforço na superação das dificuldades manifestadas no decurso da vida escolar

ou extra-escolar;

d) Bom aproveitamento e comportamento.

5- As iniciativas das proposituras competem aos conselhos de turma, aos professores responsáveis

pelas actividades de complemento curricular, coordenadores dos projectos ou a título individual

por algum membro da comunidade educativa.

6- Os prémios a atribuir têm obrigatoriamente de revestir a função educativa, procurando estimular

o desempenho escolar, o prosseguimento de estudos, a superação das dificuldades e o espírito

de servir.

7- Além dos prémios, será entregue um diploma que ficará no processo individual do aluno.

8- Nesta iniciativa colaboram a Associação de Pais e Juntas de Freguesia e, caso seja possível,

algumas potencialidades económicas da terra.

Agrupamento de Escolas de Oliveirinha – Regulamento Interno 2010-2011 89

CCAAPPÍÍTTUULLOO VVIIIIII –– FFUUNNCCIIOONNAAMMEENNTTOO DDOO 11ºº CCIICCLLOO

SSAALLAASS DDEE AAUULLAA

Artigo 180º

Regulamento das salas de aulas

1- Os alunos, após o toque de entrada, devem dirigir-se à sua sala de aulas com ordem e civismo,

evitando atitudes que possam provocar perturbações.

2- Os alunos devem, durante as aulas, manter sempre atitudes correctas com os colegas e com o

professor, respeitando as regras de cada sala.

3- No final da aula, os alunos responsáveis devem verificar se tudo fica arrumado.

4- Após o toque de saída e autorização do professor, os alunos devem abandonar a sala de aulas

com ordem e dirigir-se para o exterior, evitando gritos e correrias.

RREECCRREEIIOOSS

Artigo 181º

Acesso / circulação e saídas do recinto escolar

1- As entradas e saídas da escola Fazem-se sempre pelo portão, com a devida calma.

2- Nas zonas de recreio, os alunos não devem fazer jogos ou brincadeiras perigosas.

3- Devem evitar atitudes agressivas para com os colegas e linguagem imprópria.

4- Não devem calcar ou danificar zonas ajardinadas da escola, assim como as árvores.

5- Os alunos devem permanecer na Escola durante o seu horário de actividades escolares, saindo

apenas com autorização escrita do encarregado de educação e do seu professor.

6- Não é permitido circular de bicicleta no recinto escolar.

7- Após o término das aulas, os alunos devem aguardar no recinto de recreio, quem os venha

buscar ou dirigir-se a casa, sem realizar brincadeiras que possam ser perigosas.

Artigo 182º

Funcionamento e vigilância dos recreios

1- De acordo com a circular nº 82/92, de 09/09/92, da D.G.E.B. e em alteração ao ofício circular

40 /81, de 19/10/81, os tempos destinados ao recreio constituem momentos privilegiados para

as crianças exercerem práticas de socialização.

2- Assim, o tempo de recreio deve ser um momento liberto de interferência de adultos, devendo

garantir-se, por um lado, a vigilância e a segurança das crianças e, por outro lado, uma pausa nas

actividades dos professores.

3- O Conselho de docentes decidiu que os recreios serão vigiados pela auxiliar de acção educativa

ou tarefeira, sendo contudo imprescindível a presença dos professores no espaço escolar,

prontos a actuar em situações que o exijam.

Agrupamento de Escolas de Oliveirinha – Regulamento Interno 2010-2011 90

FFAALLTTAA DDOOSS PPRROOFFEESSSSOORREESS

Artigo 183º

Acompanhamento dos alunos na falta dos professores

1- Até ao 5º dia, os alunos serão distribuídos, sempre que possível, pelas restantes turmas, desde

que os professores entendam que tal solução não prejudica o normal funcionamento das

mesmas. Se a ausência for superior a 5 dias o docente é substituído pelos serviços competentes.

2- Quando não for possível a distribuição dos alunos pelas turmas, promover-se-á o

acompanhamento dos alunos por docente colocado em apoio sócio-educativo.

3- Sempre que por qualquer motivo imprevisto e inadiável, o professor se atrasar, os alunos

aguardarão a sua chegada na sala, acompanhados de auxiliar de acção educativa ou tarefeira.

AACCTTIIVVIIDDAADDEESS EEXXTTRRAA--CCUURRRRIICCUULLAARREESS

Artigo 184º

Visitas de estudo, comemorações e aulas no exterior

1- As visitas de estudo e aulas no exterior, previstas no programa e integradas no Plano Anual de

Actividades ou ocasionais, visam funcionalizar os processos de ensino / aprendizagem e carecem

de autorização prévia e específica do encarregado de educação.

2- Durante as saídas, os alunos são acompanhados pelo respectivo professor e auxiliar de acção

educativa ou tarefeira e estão abrangidos pelo seguro escolar.

3- Nesses dias, o horário escolar poderá sofrer alteração de acordo com as visitas ou actividades,

desde que superiormente autorizadas.

4- Em dias de comemoração com actividades específicas e com o envolvimento de toda a

comunidade escolar, o horário será igualmente adaptado, carecendo também de autorização

superior.

AACCTTIIVVIIDDAADDEESS DDEE EENNRRIIQQUUEECCIIMMEENNTTOO CCUURRRRIICCUULLAARR

Artigo 185º

1- O Agrupamento assegurará todos os anos lectivos uma oferta no âmbito das Actividades de

Enriquecimento Curricular, estabelecendo, para o efeito, as parcerias necessárias.

2- A selecção das actividades de opção, obedecerá a critérios de natureza pedagógica e terá em

conta os objectivos e áreas de intervenção definidos no Projecto Educativo.

3- As actividades de enriquecimento curricular funcionarão em horário pós-lectivo, até às 17h30.

4- As turmas serão definidas anualmente em função do número de alunos inscritos, não podendo

ser constituídas por mais de 25 alunos. Na constituição das turmas procurar-se-á obedecer a

critérios de homogeneidade, ouvidos os respectivos professores titulares de turma.

5- A supervisão pedagógica será assegurada sempre que possível pelo docente titular de turma.

a) Serão promovidas reuniões de trabalho entre docentes titulares de turma, docentes das

actividades de enriquecimento curricular e docentes dos vários Departamentos do 2º e 3º

Agrupamento de Escolas de Oliveirinha – Regulamento Interno 2010-2011 91

ciclo, de forma a assegurar uma articulação horizontal e vertical) favorável à dinamização das

AEC, como actividades a privilegiar no Projecto Educativo de Agrupamento e no âmbito da

Escola a Tempo Inteiro.

b) Proceder-se-á a uma avaliação anual das AEC, envolvendo docentes, alunos e encarregados

de educação. Do resultado dessa avaliação será elaborado um relatório final, a enviar às

entidades promotora e executora.

6- Na ausência de Regimento Interno próprio para as Actividades de Enriquecimento Curricular,

assuntos de natureza disciplinar e sancionatória serão acompanhados de acordo com a lei geral

em vigor.

AATTEENNDDIIMMEENNTTOO AAOOSS EENNCCAARRRREEGGAADDOOSS DDEE EEDDUUCCAAÇÇÃÃOO

Artigo 186º

Atendimento dos encarregados de educação

1- Os encarregados de educação serão atendidos mensalmente, em dia a estipular por cada escola

do agrupamento, por um período de uma hora, após o final das aulas.

2- Nunca o atendimento dos encarregados de educação poderá interromper ou perturbar o

funcionamento das actividades lectivas. Casos excepcionais serão comunicados previamente, por

escrito, na caderneta, para marcação posterior de atendimento.

3- Em casos urgentes, o atendimento far-se-á durante o intervalo ou no fim das aulas, havendo

concordância entre professor e encarregado de educação, através de aviso prévio.

Agrupamento de Escolas de Oliveirinha – Regulamento Interno 2010-2011 92

CCAAPPÍÍTTUULLOO IIXX –– PPRRÉÉ--EESSCCOOLLAARR

DDIIRREEIITTOOSS EE DDEEVVEERREESS

SSEECCÇÇÃÃOO II

PPRRÉÉ--EESSCCOOLLAARR

Artigo 187º

Segundo a Lei nº 5/97 de 10 de Fevereiro – Lei Quadro da Educação Pré-escolar – a educação pré

escolar é a primeira etapa da educação básica no processo de educação ao longo da vida, sendo

complementar da acção educativa da família, com a qual deve estabelecer estreita cooperação

favorecendo a formação e o desenvolvimento equilibrado da criança, tendo em vista a sua plena

inserção na sociedade como ser autónomo, livre e solidário.

Artigo 188º

Objectivos da educação pré-escolar

A Educação pré escolar tem como objectivos:

a) Promover o desenvolvimento pessoal e social da criança com base em experiência de vida

democrática numa perspectiva de educação para a cidadania;

b) Fomentar a inserção da criança em grupos sociais diversos, no respeito pela pluralidade das

culturas, favorecendo uma progressiva consciência do seu papel como membro da sociedade;

c) Contribuir para a igualdade de oportunidades no acesso à escola e para o sucesso da

aprendizagem;

d) Estimular o desenvolvimento global de cada criança, no respeito pelas suas características

individuais, incutindo comportamentos que favorecem aprendizagens significativas e

diversificadas;

e) Desenvolver a expressão e a comunicação através da utilização de linguagens múltiplas como

meios de relação, de informação, de sensibilização estética e de compreensão do mundo;

f) Despertar a curiosidade e o pensamento crítico;

g) Proporcionar a cada criança condições de bem-estar e de segurança, designadamente no âmbito

da saúde individual e colectiva;

h) Proceder à despistagem de inadaptações, deficiências e precocidades, promovendo a melhor

orientação e encaminhamento da criança;

i) Incentivar a participação das famílias no processo educativo e estabelecer relações de efectiva

colaboração com a comunidade.

As admissões devem ser feitas de acordo com o Despacho nº3 SEAE. Assim, na inscrição de crianças

nos Jardins-de-infância devem ser observadas, sucessivamente, as seguintes prioridades:

a) Crianças que frequentaram, no ano anterior, o estabelecimento de educação em que se

pretendem matricularem;

Agrupamento de Escolas de Oliveirinha – Regulamento Interno 2010-2011 93

b) Crianças que se encontrem no ano interior ao primeiro ano de escolaridade obrigatória, nos

termos previstos no n.º 1 do art. 3º do Decreto-Lei n.º 286/89, de 29 de Agosto;

c) Crianças com necessidades educativas especiais, de acordo com o disposto nas alíneas a) e b) do

n.º 1 do art. 6º do Decreto-Lei n.º 319/91, de 23 de Agosto;

d) Crianças filhas de pais estudantes menores, nos termos previstos no artigo 4º da Lei n.º 90/2001,

de 20 de Agosto;

e) Crianças com irmãos já matriculados no estabelecimento de educação pretendido;

f) Crianças cuja residência dos pais e de educação pretendido, ordenadas nos termos previstos na

alínea b) do artigo 24º do Decreto-Lei n.º 542/79, de 31 de Dezembro;

g) Crianças cujas actividades dos pais e encarregados de educação se desenvolva na freguesia em

que se situa o estabelecimento de educação pretendido, ordenadas nos termos previstos na

alínea b) do artigo 24º do Decreto-Lei n.º 542/79, de 31 de Dezembro.

A inscrição de crianças que completem três anos de idade entre 15 de Setembro e 31 de Dezembro é

aceite, a título condicional, e ordenada de acordo com as prioridades definidas no número anterior,

sendo a respectiva frequência garantida caso exista vaga no estabelecimento de educação

pretendido, à data do início das actividades deste.

Artigo 189º

Direitos e deveres dos pais e encarregados de educação

Direitos dos pais e encarregados de educação

a) Ser bem recebido por todas as pessoas do Jardim-de-infância e do Agrupamento de Escolas

Oliveirinha;

b) Ser informado sobre as normas e legislação que lhe digam respeita;

c) Ser informado sobre tudo o que diga respeita ao seu educando e se relacione com a vida escolar;

d) Ser avisado do calendário escolar bem como das interrupções lectivas;

e) Participar na vida escolar de forma digna e correcta;

f) Conhecer o regulamento do Jardim-de-infância;

g) Conhecer o projecto educativo, o plano anual de actividades do Agrupamento bem como o

projecto pedagógico/curricular do Jardim-de-infância.

Deveres dos encarregados de educação

a) Acompanhar todo o processo educativo do seu educando;

b) Contribuir de todas as formas para a educação do seu educando;

c) Comparecer no Jardim-de-infância, sempre que seja solicitado bem como nas reuniões

agendadas;

d) Colaborar com o educador na procura de soluções e estratégias para situações que surjam,

relativamente ao seu educando;

e) Ser correcto e afável nas relações com todos os elementos do Jardim de Infância e do

Agrupamento;

f) Ser responsável pelo cumprimento do horário e assiduidade do seu educando;

Agrupamento de Escolas de Oliveirinha – Regulamento Interno 2010-2011 94

g) Justificar informando quando o seu educando estiver a faltar;

h) Contribuir para a preservação da segurança e integridade física e moral de todos os que

participam na vida da escola.

Artigo 190º

Competências dos representantes dos pais

1- Participar na vida dos estabelecimentos de Educação Pré-Escolar.

2- Desenvolver uma relação de cooperação com os agentes educativos numa perspectiva formativa.

3- Representar os interesses dos pais.

4- Dar parecer em todas as actividades do Agrupamento.

5- Participar, sob a orientação da direcção pedagógica do estabelecimento do Agrupamento em

actividades de animação e de atendimento.

FFUUNNCCIIOONNAAMMEENNTTOO DDOO JJAARRDDIIMM DDEE IINNFFÂÂNNCCIIAA

Artigo 191º

Inscrições

1- De acordo com o despacho nº6568/04 de 1 de Abril, a inscrição das crianças nos jardins-de-

infância pode ser efectuada entre o início de Janeiro e 20 de Junho do ano lectivo anterior àquele

a que a matricula respeita. No acto da inscrição, são necessários os seguintes documentos:

a) Cédula pessoal;

b) Boletim de vacinas;

c) Fotocópia do cartão de utente.

2- As inscrições para admissão das crianças deverão ser feitas pelos pais ou pelas pessoas que as

tenham a seu cargo na secretaria da Escola EB 2,3 Castro Matoso.

Artigo 192º

Frequência

De acordo com o artº 10º do Decreto- Lei 147/97de 11 de Junho cada sala de educação pré escolar

deve ter uma frequência mínima de 20 e máxima de 25 crianças.

Artigo 193º

Horário

1- O calendário escolar dos jardins-de-infância será estabelecido pelo M.E. no início de cada ano

lectivo.

2- Os estabelecimentos de educação pré-escolar devem adoptar um horário adequado para o

desenvolvimento das actividades pedagógicas, no qual se prevejam períodos específicos para

Agrupamento de Escolas de Oliveirinha – Regulamento Interno 2010-2011 95

actividades educativas, de animação e de apoio às famílias, tendo em conta as necessidades

destas. (artº12º da Lei nº 5/97 de 10 de Fevereiro)

3- O horário de funcionamento do estabelecimento de educação pré-escolar será fixado antes do

início das actividades de cada ano, sendo ouvidos, obrigatoriamente, em reunião os pais e

encarregados de educação ou os seus representantes da qual será elaborada acta a submeter à

apreciação do respectivo Director Regional de Educação até 10 de Setembro de cada ano,

acompanhada do mapa previsível de férias dos educadores de infância e do pessoal não docente.

4- A componente educativa é de cinco horas diárias, num total de vinte e cinco horas semanais.

5- Nos jardins de infância em que se verifique a necessidade de prolongar o horário para além das

40 horas semanais, será solicitada autorização superior acompanhada de acta da reunião,

assinada por todos os presentes onde constem as deliberações tomadas sobre a proposta de

alargamento de horário de funcionamento.

Artigo 194º

Actividades pedagógicas

O desenvolvimento curricular da responsabilidade do educador de infância terá em conta:

a) O Projecto Educativo do Agrupamento;

b) Os objectivos gerais da educação pré-escolar / Orientações curriculares/ Organização do

ambiente educativo, áreas de conteúdo -intencionalidade educativa – comunidade educativa;

c) O Regulamento Interno do Agrupamento;

d) O Plano Anual de actividades do Agrupamento;

e) O Projecto Curricular de sala;

f) O Regimento Interno do J.I..

Artigo 195º

Acompanhamento das crianças na falta da Educadora

1- Na ausência pontual ou de curta duração da Educadora, por um período até cinco dias úteis, o

acompanhamento das crianças durante o horário normal da componente educativa obedece às

seguintes normas:

a) Nos Jardins de Infância de 2 lugares, em que existam 2 auxiliares, a Educadora presente

poderá fazer o acompanhamento dos dois grupos;

b) Nos J.I, onde funcionar a componente de apoio à família com prolongamento de horário, as

crianças ficam entregues ao pessoal não docente, de acordo com a deliberação a tomar em

reunião de pais e registada em acta, independentemente da frequência ou não da

componente de apoio à família;

c) Nos estabelecimentos de educação pré escolar onde não funcionar o, prolongamento de

apoio à família, as crianças ficam entregues às auxiliares de acção educativa/ pessoal não

docente, durante o seu horário normal de trabalho, devendo estas assumir essa

responsabilidade, de acordo com os seus deveres , desde que o número de crianças não

ultrapasse o ratio por educador, sendo desejável que em situações destas haja articulação

com o pessoal da componente de apoio à família;

Agrupamento de Escolas de Oliveirinha – Regulamento Interno 2010-2011 96

d) Nestas situações os horários poderão estar sujeitos a alterações;

e) Em caso de acidente de uma criança, e no caso de a Educadora ou a Auxiliar de Acção

Educativa se encontrarem sozinhas com o grupo de crianças, estas, após accionarem os

mecanismos necessários para socorrer a criança, contactando nomeadamente os serviços de

emergência médica, se a situação o justificar, e notificando via telefone o encarregado de

educação da criança para o seu acompanhamento, e na impossibilidade de estes se

deslocarem ao local, deverão contactar a pessoa que no inicio do ano se tenha

disponibilizado para o efeito e que ficou definido em acta no inicio da ano lectivo.

2- Estas decisões deverão ser tomadas pelos Educadores, pais/ encarregados de educação,

autarquia, órgãos de gestão e outros intervenientes co-responsáveis, na reunião a realizar para a

preparação do ano lectivo. Desta reunião será elaborada acta, que deverá ser submetida à

apreciação do Director Regional de Educação até 10 de Setembro.

Artigo 196º

Atendimento aos Encarregados de Educação

1- Os encarregados de educação serão atendidos semanalmente, em dia acordar na reunião de

abertura do ano lectivo, em cada Jardim-de-infância.

2- O atendimento dos encarregados de educação não deverá perturbar ou interromper o

funcionamento das actividades lectivas. Casos excepcionais serão comunicados previamente,

para posterior atendimento.

3- Em casos urgentes, o atendimento far-se-á no fim das actividades lectivas, havendo concordância

entre educador e encarregado de educação.

Artigo 197º

Visitas de estudo, comemorações e actividades no exterior

1- As visitas de estudo e aulas no exterior, previstas no programa e integradas no Plano Anual de

Actividades ou aprovados em Conselho Pedagógico, visam funcionalizar os processos de

ensino/aprendizagem e carecem de autorização prévia e específica do encarregado de educação.

2- Durante as saídas, os alunos são acompanhados pela respectiva educadora e/ou pela animadora

social e pela auxiliar de acção educativa e/ou assistente de acção educativa e estão abrangidas

pelo seguro escolar.

Artigo 198º

Componente de apoio à família

“Organizar o tempo da Componente de Apoio à Família em função das crianças, estando atento ao

modo como se comportam, se estão divertidas e interessadas ou se estão tensas, cansadas, ansiosas

ou aborrecidas, para saber se dispõem de um clima securizante e de bem-estar, através dos cuidados

que lhe são prestados, dos espaços e materiais de que dispõem, procurar saber o que as diverte e

interessa, ouvir as suas sugestões e ideias, será por ventura, a condição mais importante para

garantir um atendimento de qualidade no tempo de animação sócio-educativa.”

1- As actividades da componente de apoio à família integram todos os períodos em que as crianças

não têm actividades curriculares ou lectivas, de acordo com as necessidades das famílias.

Agrupamento de Escolas de Oliveirinha – Regulamento Interno 2010-2011 97

2- As actividades da componente de apoio à família têm objectivos lúdicos e de fruição de tempo,

salvaguardando sempre o bem-estar das crianças reforçando essencialmente o processo de

socialização infantil, exigindo menor estruturação em relação ao jardim de infância e havendo

preocupação de articular com o educador, por forma a não repetir actividades que são

desenvolvidas em tempo curricular.

3- As actividades da componente de apoio à família decorrerão, preferencialmente, fora da sala do

J.I..

4- Na falta do educador, nos J.I. onde existirem actividades de animação sócio educativa, funcionará

a componente de apoio à família.

5- As crianças que necessitam e que não usufruam da componente ficarão à guarda da auxiliar de

acção educativa, desde que não ultrapassem os 5 dias úteis

6- Caso haja necessidade de ocupar o tempo de interrupções lectivas, ele é feito com actividades de

animação sócio educativa, asseguradas pelo animador e pessoal auxiliar de acção educativa da

componente de apoio à família.

Artigo 199º

Articulação entre a componente lectiva e a componente de apoio à Família

1- Conforme refere o Artigo 8º do D. Lei 147/97 de 11/6, entende-se por estabelecimento do

educação pré-escolar a estrutura que presta serviços vocacionados para o atendimento à criança,

proporcionando actividades educativas e apoio à família, designadamente no âmbito de

actividades de animação sócio- educativa.

2- Esta articulação, implica, neste processo, quer os Educadores de Infância, quer as Auxiliares de

Acção Educativa conforme o estipulado no art. 10º do Decreto-lei 515/99 de 24/11 e no

despacho 12591/ 2006

3- Ao Educador de Infância compete, ainda, coordenar as actividades de animação sócio educativa

da sala de educação pré-escolar, devendo salvaguardar a qualidade do atendimento prestado às

crianças, conforme consta no artigo 12º ponto 2 do D. Lei 147/97 de 11/6 e despacho

12591/2006.

Artigo 200º

Horário e funcionamento

1- As actividades de apoio à família integram todos os períodos que estejam para além das 25 horas

lectivas e que, de acordo com a lei, sejam definidos com os pais no início do ano lectivo, a gerir

de acordo com as necessidades reais sócio-familiares. Por portaria conjunta dos Ministros de

Educação e da Solidariedade e Segurança Social, são definidas as condições em que poderá ser

autorizado o funcionamento do estabelecimento de Educação Pré-escolar que possua um horário

superior a 40 horas semanais, salvaguardando o bem-estar das crianças, devendo este pedido ser

feito no inicio do ano ao Órgão de Gestão do Agrupamento, acompanhado pela acta de reunião

de pais onde foi deliberado o horário.

2- Constitui fundamento para o funcionamento do prolongamento do horário:

a) A inadequação do horário de funcionamento às necessidades, devidamente comprovadas,

dos pais /encarregados de educação, resultantes dos horários profissionais;

Agrupamento de Escolas de Oliveirinha – Regulamento Interno 2010-2011 98

b) A distancia entre o local de trabalho dos pais /encarregados de educação e o jardim de

infância;

c) A inexistência de familiares disponíveis para o acolhimento das crianças após o

encerramento do jardim de infância;

d) A inexistência de outra alternativa, à qual a família possa recorrer, para ser assegurada a

guarda da criança antes da abertura e após o encerramento do jardim de infância.

3- As actividades da animação sócio-educativa são desenvolvidas por um animador social e uma

tarefeira ou auxiliar contratadas para o efeito pela autarquia.

4- As actividades de animação sócio-educativa desenvolvem-se em outro espaço físico, que não a

sala de Jardim-de-infância em parceria com Instituições locais através de protocolos com a

Autarquia.

5- O cálculo do valor das comparticipações bem como a cobrança destes serviços, são da

responsabilidade da autarquia.

6- As actividades de animação sócio-educativa enquadráveis no artigo 1º e 3º do regulamento do

seguro escolar aprovado pela portaria n.º 413/99 de 08-06, são cobertas pelo seguro escolar.

7- Nestas situações os horários poderão estar sujeitos a alterações, que deverão estar mencionadas

na acta do inicio do ano lectivo.

Agrupamento de Escolas de Oliveirinha – Regulamento Interno 2010-2011 99

CCAAPPÍÍTTUULLOO XX -- SSEEGGUURRAANNÇÇAA DDAASS EESSCCOOLLAASS

Artigo 201 º

Normas de evacuação da escola

1- Em caso de perigo iminente, com necessidade de evacuar a escola, dever-se-ão adoptar os

seguintes procedimentos:

a) Cada professor será responsável pela turma que está a leccionar;

b) Deverá providenciar-se para que os alunos saiam da sala de aula, o mais rapidamente

possível, sem atropelos;

c) O professor deverá ser sempre o último a abandonar a sala de aula, fechando a porta antes

de sair;

d) Professor deverá acompanhar os seus alunos e permanecer nos locais estabelecidos no plano

de segurança;

e) Chegados aos locais indicados na alínea d) do presente artigo, professores, alunos,

funcionários, deverão aguardar instruções das autoridades competentes;

f) Os alunos que se encontrem em aulas, deverão obedecer e cumprir rigorosamente as

indicações dadas pelo professor;

g) Os professores, alunos que não se encontrem em aulas, bem como os funcionários, deverão

dirigir-se, ordeiramente, para os locais indicados no plano d segurança e aguardar instruções.

2- Em caso de necessidade existem em cada estabelecimento e no pavilhão extintores que só

devem ser manuseados por professores e/ou funcionários.

Agrupamento de Escolas de Oliveirinha – Regulamento Interno 2010-2011 100

CCAAPPÍÍTTUULLOO XXII -- DDIISSPPOOSSIIÇÇÕÕEESS FFIINNAAIISS EE TTRRAANNSSIITTÓÓRRIIAASS

RREEGGUULLAAMMEENNTTOO IINNTTEERRNNOO DDAA EESSCCOOLLAA

Artigo 202.º

Objecto do regulamento interno da escola

Sem prejuízo das situações em que neste Estatuto se remete expressamente para o regulamento

interno da escola, este tem por objecto, o desenvolvimento do disposto na presente lei e demais

legislação de carácter estatutário e a adequação à realidade da escola das regras de convivência e de

resolução de conflitos na respectiva comunidade educativa, no que se refere, nomeadamente, a

direitos e deveres dos alunos inerentes à especificidade da vivência escolar, à adopção de uniformes,

à utilização das instalações e equipamentos, ao acesso às instalações e espaços escolares, ao

reconhecimento e à valorização do mérito, da dedicação e do esforço no trabalho escolar, bem como

do desempenho de acções meritórias em favor da comunidade em que o aluno está inserido ou da

sociedade em geral, praticadas na escola ou fora dela, devendo ainda estar contemplados no

regulamento interno as regras e procedimentos a observar em matéria de delegação das

competências previstas neste Estatuto, do presidente do conselho executivo ou do director, nos

restantes membros do órgão de gestão ou no conselho de turma.

Artigo 203.º

Elaboração do regulamento interno da escola

Artigo 204.º

Divulgação do regulamento interno da escola

1- O regulamento interno da escola é publicitado na escola, em local visível e adequado, e fornecido

gratuitamente ao aluno, quando inicia a frequência da escola e sempre que o regulamento seja

objecto de actualização.

2- Os pais e encarregados de educação devem, no acto da matrícula, nos termos da alínea k) do n.º

2 do artigo 6.º, conhecer o regulamento interno da escola e subscrever, fazendo subscrever

igualmente aos seus filhos e educandos, declaração anual, em duplicado, de aceitação do mesmo

e de compromisso activo quanto ao seu cumprimento integral.

Artigo 205.º

Responsabilidade civil e criminal

1- A aplicação de medida correctiva ou medida disciplinar sancionatória, prevista na presente lei,

não isenta o aluno e o respectivo representante legal da responsabilidade civil a que, nos termos

gerais de direito, haja lugar, sem prejuízo do apuramento da eventual responsabilidade criminal

daí decorrente.

2- Quando o comportamento do aluno menor de 16 anos, que for susceptível de desencadear a

aplicação de medida disciplinar sancionatória, se puder constituir, simultaneamente, como facto

qualificável de crime, deve a direcção da escola comunicar tal facto à comissão de protecção de

crianças e jovens ou ao representante do Ministério Público junto do tribunal competente em

Agrupamento de Escolas de Oliveirinha – Regulamento Interno 2010-2011 101

matéria de menores, conforme o aluno tenha, à data da prática do facto, menos de 12 ou entre

12 e 16 anos, sem prejuízo do recurso, por razões de urgência, às autoridades policiais.

3- Quando o procedimento criminal pelos factos a que alude o número anterior depender de queixa

ou de acusação particular, competindo este direito à própria direcção da escola, deve o seu

exercício fundamentar -se em razões que ponderem, em concreto, o interesse da comunidade

educativa no desenvolvimento do procedimento criminal perante os interesses relativos à

formação do aluno em questão.

Artigo 206º

Legislação subsidiária

Em tudo o que não se encontrar especialmente regulado na presente lei, aplica -se subsidiariamente

o Código do Procedimento Administrativo.

Agrupamento de Escolas de Oliveirinha – Regulamento Interno 2010-2011 102

Índice

IINNTTRROODDUUÇÇÃÃOO .......................................................................................................................................................................................................................................................................................................................... 33

CCAARRAACCTTEERRIIZZAAÇÇÃÃOO DDOO MMEEIIOO ........................................................................................................................................................................................................................................................................................ 33

CCAARRAACCTTEERRIIZZAAÇÇÃÃOO DDAASS EESSCCOOLLAASS ............................................................................................................................................................................................................................................................................ 33

CCAAPPÍÍTTUULLOO II DDEEFFIINNIIÇÇÃÃOO EE ÂÂMMBBIITTOO DDEE AAPPLLIICCAAÇÇÃÃOO .............................................................................................................................................................................................................................. 66

DDIISSPPOOSSIIÇÇÕÕEESS GGEERRAAIISS.................................................................................................................................................................................................................................................................................................. 66

CCAAPPÍÍTTUULLOO IIII EESSTTRRUUTTUURRAA OORRGGAANNIIZZAACCIIOONNAALL .......................................................................................................................................................................................................................................... 77

EESSTTRRUUTTUURRAA EE OORRGGAANNIIZZAAÇÇÃÃOO PPEEDDAAGGÓÓGGIICCAA EE AADDMMIINNIISSTTRRAATTIIVVAA ...................................................................................................................................................................................... 77

AADDMMIINNIISSTTRRAAÇÇÃÃOO EE GGEESSTTÃÃOO DDAASS EESSCCOOLLAASS DDOO AAGGRRUUPPAAMMEENNTTOO ........................................................................................................................................................................................ 77

SSEECCÇÇÃÃOO II .............................................................................................................................................................................................................................................................................................................................. 77

CCOONNSSEELLHHOO GGEERRAALL ........................................................................................................................................................................................................................................................................................................ 77

SSEECCÇÇÃÃOO IIII ..........................................................................................................................................................................................................................................................................................................................1122

DDIIRREECCTTOORR ..........................................................................................................................................................................................................................................................................................................................1122

CCOOOORRDDEENNAAÇÇÃÃOO DDEE EESSCCOOLLAA DDOO 11ºº CCIICCLLOO OOUU DDEE EESSTTAABBEELLEECCIIMMEENNTTOO DDEE EEDDUUCCAAÇÇÃÃOO PPRRÉÉ --EESSCCOOLLAARR ..............................................................................................1188

SSEECCÇÇÃÃOO IIIIII ........................................................................................................................................................................................................................................................................................................................1199

CCOONNSSEELLHHOO PPEEDDAAGGÓÓGGIICCOO ....................................................................................................................................................................................................................................................................................1199

SSEECCÇÇÃÃOO IIVV ........................................................................................................................................................................................................................................................................................................................2211

CCOONNSSEELLHHOO AADDMMIINNIISSTTRRAATTIIVVOO ..........................................................................................................................................................................................................................................................................2211

CCAAPPÍÍTTUULLOO IIIIII-- EESSTTRRUUTTUURRAASS DDEE OORRIIEENNTTAAÇÇÃÃOO EEDDUUCCAATTIIVVAA ....................................................................................................................................................................................................2233

OORRGGAANNIIZZAAÇÇÃÃOO PPEEDDAAGGÓÓGGIICCAA ..........................................................................................................................................................................................................................................................................2233

SSEECCÇÇÃÃOO II ............................................................................................................................................................................................................................................................................................................................2233

EESSTTRRUUTTUURRAASS DDEE CCOOOORRDDEENNAAÇÇÃÃOO EE SSUUPPEERRVVIISSÃÃOO ............................................................................................................................................................................................................................2233

AARRTTIICCUULLAAÇÇÃÃOO EE GGEESSTTÃÃOO CCUURRRRIICCUULLAARR ....................................................................................................................................................................................................................................................2233

DDEEPPAARRTTAAMMEENNTTOO CCUURRRRIICCUULLAARR ......................................................................................................................................................................................................................................................................2244

DDIIRREECCTTOORR DDEE TTUURRMMAA ............................................................................................................................................................................................................................................................................................2299

CCOONNSSEELLHHOO DDEE DDIIRREECCTTOORREESS DDEE TTUURRMMAA..................................................................................................................................................................................................................................................3300

SSEECCÇÇÃÃOO IIII ..........................................................................................................................................................................................................................................................................................................................3311

SSEERRVVIIÇÇOOSS ............................................................................................................................................................................................................................................................................................................................3311

SSEECCÇÇÃÃOO IIIIII ........................................................................................................................................................................................................................................................................................................................3322

SSEERRVVIIÇÇOOSS DDEE PPSSIICCOOLLOOGGIIAA EE OORRIIEENNTTAAÇÇÃÃOO ..........................................................................................................................................................................................................................................3322

DDIIRREEIITTOOSS EE DDEEVVEERREESS DDOOSS MMEEMMBBRROOSS DDAA CCOOMMUUNNIIDDAADDEE ................................................................................................................................................................................................................3333

EESSCCOOLLAA BBÁÁSSIICCAA CCAASSTTRROO MMAATTOOSSOO ....................................................................................................................................................................................................................................................................3333

AAUUTTOONNOOMMIIAA EE RREESSPPOONNSSAABBIILLIIDDAADDEE ..................................................................................................................................................................................................................................................................3333

CCAAPPÍÍTTUULLOO IIVV -- PPEESSSSOOAALL DDIISSCCEENNTTEE ................................................................................................................................................................................................................................................................3355

SSEECCÇÇÃÃOO II ............................................................................................................................................................................................................................................................................................................................3355

DDIIRREEIITTOOSS EE DDEEVVEERREESS DDOOSS AALLUUNNOOSS ..............................................................................................................................................................................................................................................................3355

DDEEVVEERR DDEE AASSSSIIDDUUIIDDAADDEE........................................................................................................................................................................................................................................................................................4411

SSEECCÇÇÃÃOO IIII ..........................................................................................................................................................................................................................................................................................................................4444

MMEEDDIIDDAASS DDIISSCCIIPPLLIINNAARREESS ....................................................................................................................................................................................................................................................................................4444

TTIIPPIIFFIICCAAÇÇÃÃOO DDAASS MMEEDDIIDDAASS DDIISSCCIIPPLLIINNAARREESS ........................................................................................................................................................................................................................................4444

SSEECCÇÇÃÃOO IIIIII ........................................................................................................................................................................................................................................................................................................................4488

PPRROOCCEEDDIIMMEENNTTOO DDIISSCCIIPPLLIINNAARR ..........................................................................................................................................................................................................................................................................4488

Agrupamento de Escolas de Oliveirinha – Regulamento Interno 2010-2011 103

CCAAPPÍÍTTUULLOO VV -- PPEESSSSOOAALL DDOOCCEENNTTEE ..................................................................................................................................................................................................................................................................5533

SSEECCÇÇÃÃOO II ............................................................................................................................................................................................................................................................................................................................5533

DDIIRREEIITTOOSS EE DDEEVVEERREESS DDOOSS PPRROOFFEESSSSOORREESS ................................................................................................................................................................................................................................................5533

AAVVAALLIIAAÇÇÃÃOO DDEE DDEESSEEMMPPEENNHHOO DDOOCCEENNTTEE ................................................................................................................................................................................................................................................5599

CCAAPPÍÍTTUULLOO VVII –– PPEESSSSOOAALL NNÃÃOO DDOOCCEENNTTEE ................................................................................................................................................................................................................................................6666

SSEECCÇÇÃÃOO II ............................................................................................................................................................................................................................................................................................................................6666

AAUUXXIILLIIAARREESS DDEE AACCÇÇÃÃOO EEDDUUCCAATTIIVVAA ..........................................................................................................................................................................................................................................................6666

SSEECCÇÇÃÃOO IIII ..........................................................................................................................................................................................................................................................................................................................6688

PPEESSSSOOAALL AADDMMIINNIISSTTRRAATTIIVVOO ..............................................................................................................................................................................................................................................................................6688

SSEECCÇÇÃÃOO IIIIII ........................................................................................................................................................................................................................................................................................................................7700

EENNCCAARRRREEGGAADDOOSS DDOOSS PPAAIISS EE EENNCCAARRRREEGGAADDOOSS DDEE EEDDUUCCAAÇÇÃÃOO ........................................................................................................................................................................................7700

DDEEVVEERREESS ..............................................................................................................................................................................................................................................................................................................................7711

AAUUTTAARRQQUUIIAA ....................................................................................................................................................................................................................................................................................................................7722

CCAAPPÍÍTTUULLOO VVIIII –– FFUUNNCCIIOONNAAMMEENNTTOO GGEERRAALL DDAA EESSCCOOLLAA ((EESSCCOOLLAA BBÁÁSSIICCAA CCAASSTTRROO MMAATTOOSSOO)) ..............................................................................................................7733

PPBBXX ........................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................7777

PPOOSSTTOO MMÉÉDDIICCOO ............................................................................................................................................................................................................................................................................................................7788

BBUUFFEETTEE..................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................7788

BBIIBBLLIIOOTTEECCAA ......................................................................................................................................................................................................................................................................................................................7799

RREEFFEEIITTÓÓRRIIOO ......................................................................................................................................................................................................................................................................................................................7799

AAUUDDIIOOVVIISSUUAAIISS ..............................................................................................................................................................................................................................................................................................................8800

AACCTTIIVVIIDDAADDEESS CCUURRRRIICCUULLAARREESS ..........................................................................................................................................................................................................................................................................8800

SSAALLAASS DDEE AAUULLAA EE EESSPPAAÇÇOOSS EESSCCOOLLAARREESS AAOO AARR LLIIVVRREE ..............................................................................................................................................................................................................8811

AACCTTIIVVIIDDAADDEESS EESSCCOOLLAARREESS RREEAALLIIZZAADDAASS FFOORRAA DDAA SSAALLAA DDEE AAUULLAA ......................................................................................................................................................................................8811

VVIISSIITTAASS DDEE EESSTTUUDDOO ..................................................................................................................................................................................................................................................................................................8833

SSEERRVVIIÇÇOOSS AADDMMIINNIISSTTRRAATTIIVVOOSS ..........................................................................................................................................................................................................................................................................8855

SSAALLAA DDEE CCOONNVVÍÍVVIIOO ....................................................................................................................................................................................................................................................................................................8866

CCAASSAASS DDEE BBAANNHHOO ........................................................................................................................................................................................................................................................................................................8866

CCAAMMPPOOSS DDEE JJOOGGOOSS ....................................................................................................................................................................................................................................................................................................8866

BBAALLNNEEÁÁRRIIOOSS ....................................................................................................................................................................................................................................................................................................................8877

EESSTTRRUUTTUURRAASS AASSSSOOCCIIAATTIIVVAASS..............................................................................................................................................................................................................................................................................8877

OOUUTTRRAASS EESSTTRRUUTTUURRAASS ............................................................................................................................................................................................................................................................................................8888

CCAAPPÍÍTTUULLOO VVIIIIII –– FFUUNNCCIIOONNAAMMEENNTTOO DDOO 11ºº CCIICCLLOO ..........................................................................................................................................................................................................................8899

SSAALLAASS DDEE AAUULLAA ..............................................................................................................................................................................................................................................................................................................8899

RREECCRREEIIOOSS ............................................................................................................................................................................................................................................................................................................................8899

FFAALLTTAA DDOOSS PPRROOFFEESSSSOORREESS ....................................................................................................................................................................................................................................................................................9900

AACCTTIIVVIIDDAADDEESS EEXXTTRRAA--CCUURRRRIICCUULLAARREESS ........................................................................................................................................................................................................................................................9900

AACCTTIIVVIIDDAADDEESS DDEE EENNRRIIQQUUEECCIIMMEENNTTOO CCUURRRRIICCUULLAARR ......................................................................................................................................................................................................................9900

AATTEENNDDIIMMEENNTTOO AAOOSS EENNCCAARRRREEGGAADDOOSS DDEE EEDDUUCCAAÇÇÃÃOO ..............................................................................................................................................................................................................9911

CCAAPPÍÍTTUULLOO IIXX –– PPRRÉÉ--EESSCCOOLLAARR ............................................................................................................................................................................................................................................................................9922

DDIIRREEIITTOOSS EE DDEEVVEERREESS ................................................................................................................................................................................................................................................................................................9922

SSEECCÇÇÃÃOO II ............................................................................................................................................................................................................................................................................................................................9922

PPRRÉÉ--EESSCCOOLLAARR ..................................................................................................................................................................................................................................................................................................................9922

Agrupamento de Escolas de Oliveirinha – Regulamento Interno 2010-2011 104

FFUUNNCCIIOONNAAMMEENNTTOO DDOO JJAARRDDIIMM DDEE IINNFFÂÂNNCCIIAA ....................................................................................................................................................................................................................................9944

CCAAPPÍÍTTUULLOO XX -- SSEEGGUURRAANNÇÇAA DDAASS EESSCCOOLLAASS ..............................................................................................................................................................................................................................................9999

CCAAPPÍÍTTUULLOO XXII -- DDIISSPPOOSSIIÇÇÕÕEESS FFIINNAAIISS EE TTRRAANNSSIITTÓÓRRIIAASS .............................................................................................................................................................................................................. 110000

RREEGGUULLAAMMEENNTTOO IINNTTEERRNNOO DDAA EESSCCOOLLAA .................................................................................................................................................................................................................................................. 110000

c276040586"RREEGGUULLAAMMEENNTTOO IINNTTEERRNNOO DDAA EESSCCOOLLAA .......................................................................................................................................................................................................... 110000