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Edição de Abril de 2010

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Renault Trucks e EDF testam comerciais eléctricosLinha de montagem de veículos “verdes”Revisão de travões “à borla” em Maio 4DAF FA LF45.210 / O mestre da distribuição 5MAN TGX especial nos 10 anos da Trucknology GenerationMercedes com novos acessóriosLogitrans com recorde de visitantesAusência de discos de tacógrafo 6Toyota Dyna chega às 8,3 toneladasVolvo FMX chega em Setembro 7Scania R 480 Euro5 EGR / O verdadeiro campeão 8Scania de 730 cv supera a Volvo e a MAN 9Miguel Ramalheira ao TRANSPORTES & NEGÓCIOSRenault Trucks Portugal aposta na oferta de serviços 10/11Nissan Navara reforça argumentosBruxelas impõe menos emissões de CO2Vito e Viano já são produzidos na China 12VW Amarok à venda na Europa 13DAF reforça liderança no mercado nacionalVendas de pesados caem 31% na Europa 14MAN América Latina reforça aposta em AngolaAliança MAN, Scania e VW é para avançar este anoRATP encomenda 350 MAN 15Vito “made by” Renault-NissanPaccar aumenta receitas e lucros 16Caetanobus fornece National ExpressProdução nacional mais que duplica 17Krone lança carroçarias isotérmicasGarmin tem novo GPS para camiãoExide lança baterias HeavyRichard Kramer preside à Goodyear 18

FICH

A T

ÉCN

ICA

Índice Nota Abertura

Registo na D.G.C.S. Nº 123054Depósito Legal N.º 164047/01

T&NTRANSPORTES & NEGÓCIOS

Redacção, administração,assinaturas e publicidade:Apartado 304580 RecareiTel: 22 433 91 60/1. Fax 22 433 91 [email protected]

Propriedade: José Fernando Araújo GonçalvesApartado 30 • 4580 RecareiEditora: Riscos - Sociedade Editora, LdaDirecção: Fernando GonçalvesRedacção: João Cerqueira, Susana MarvãoEdição Electrónica: Paulo CostaDepartamento comercial: Ana Paula Oliveira

As estatísticasenganamAo cabo de meses de degradação, os nú-meros das vendas e da produção das prin-cipais marcas de veículos comerciais co-meçam a dar sinais de recuperação. Masainda é muito cedo para celebrar.Porque os números enganam. Ou melhor:quem os lê, ávido de boas notícias, podeser tentado a esquecer que a comparaçãohomóloga é feita com valores muito depri-midos.Tanto, que mesmo um forte crescimento nãopermite ainda regressar aos níveis de an-tes da crise.Da mesma maneira, é preciso não igno-rar, quando se olha para os fundamentaisdas empresas, que as melhorias relativasregistadas foram conseguidas pagandopreços elevados, nomeadamente para re-duzir custos e desde logo no emprego.Por cá, os sinais de recuperação são ain-da demasiado ténues. Visíveis apenas naprodução de veículos para o exterior. E asituação pode voltar a agravar-se assim seconfirmem os cenários que muitos colocamno horizonte do País.Sobre um tal pano de fundo, a nível glo-bal, será justo reconhecer o esforço que asmarcas fizeram para continuarem a desen-volver os seus produtos – ferramentas detrabalho, factores de produção de tercei-ros, note-se -, as mais das vezes longe dosholofotes e, logo, sem os apoios públicosde que os construtores e consumidores deautomóveis beneficiaram.

FERNANDO GONÇALVES

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A Renault Trucks inauguroueste mês, nas instalações deBourg-en-Bresse, a primeiralinha experimental de mon-tagem de híbridos, energiasalternativas e desenvolvi-mento (H&DL), um projectoque representa um investi-mento global de 10,5 mi-lhões de euros e conta como apoio financeiro do Esta-do francês e de outras insti-tuições.Trata-se de uma linha redu-

A Renault Trucks e o GrupoEDF, um dos líderes no mer-cado europeu da energia,assinaram um acordo basepara desenvolver o uso deveículos pesados e utilitárioseléctricos para o transportede mercadorias nas cidades.O principal objectivo é par-tilhar experiências e análisesque permitam validar a mo-bilidade eléctrica no trans-porte de curta distância, as-sim como estudar o compor-tamento das baterias de iõesde lítio.O utilitário Maxity eléctrico,um veículo de “emissões

Renault Truckse EDF testamcomerciais eléctricos

zero” com duas toneladasde capacidade de cargaútil, é o primeiro modelo en-volvido nesta colaboração,pretendendo assim a Re-nault validar tanto as pres-tações como as baterias des-te pequeno camião.A EDF irá colocar à disposi-ção os seus meios de registoe de análise para recolheros dados que permitirão ca-racterizar os diferentes per-fis de missão do veículo emrelação ao seu consumoeléctrico, com a finalidadede optimizar o rendimentodo Maxity.

Linha de montagemde veículos “verdes”

A Renault Trucks lançouuma campanha gratuitade revisão preventiva detravões em toda sua Redede Serviço, até o próximodia 31 de Maio.A revisão preventiva con-siste numa inspecção visu-al de travões, com verifi-cação da espessura depastilhas e calços, e doestado dos discos e tam-bores. Desta forma serápossível detectar eventu-ais anomalias, desgastesirregulares ou cristaliza-ção de material. Em caso

zida, capaz de adaptar-sea tecnologias de diversosveículos, desde o Euro 6 emdesenvolvimento até às dife-rentes soluções de energiasalternativas, caracterizadapor uma enorme flexibilida-de e pela sua capacidadepara exemplificar os proces-sos de montagem das linhasem série adaptadas às res-trições de fabrico das futu-ras gamas e dos veículos“verdes”.

Revisão de travões“à borla” em Maio

de necessidade, a revisãoserá complementada comuma prova de frenómetro.Esta acção é válida paratoda a gama de veículosda Renault Trucks.A marca francesa justificaa campanha com a neces-sidade de potenciar a se-gurança dos motoristas,uma vez que os travões,para além de serem umelemento fundamental nasegurança rodoviária, sãopeças de desgaste queconvém verificar regular-mente.

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s testes decorreram num per-curso integrado nos circuitostípicos de distribuição doCarregado e também na re-

gião agrícola do Baixo Tejo, onde estetipo de veículo é muito utilizado. Des-taque para a excepcional manobra-bilidade deste pequeno camião, ex-tremamente útil em missões de distri-buição urbana e em serviços munici-pais, os dois segmentos onde são maisrequisitados; para a facilidade deacesso à cabina, indispensável emserviços de distribuição com inúmerasoperações diárias de carga e descar-ga; e também para o bloco EEV, quepelos seus níveis reduzidos de emis-sões de partículas sólidas é hoje mui-to utilizado, sobretudo em cidades quejá introduziram as chamadas “LowEmission Zones”, uma tendência cres-

O cente na Europa em defesa da saú-de pública.Outro factor a ter em conta para otransportador é o elevado rendimentodo novo motor de baixo consumo de 4cilindros e 4,5 litros, disponível na sé-rie LF em versões de potência de 160,180 e 210 cv, acoplado a uma caixaautomatizada de seis velocidades AS-Tronic da ZF, ajudado por acessóriosmontados na cabina como o deflectorno tejadilho e o colar aerodinâmico. ADAF recorre a motores Paccar com tec-nologia SCR, podendo ser instaladoadicionalmente nos motores de 6 cilin-dros, consoante a série e a configura-ção do eixo do veículo, um filtro defuligem horizontal no lado do chassisou vertical atrás da cabina, que reduzem cerca de 50% as emissões de par-tículas.

DAF FA LF45.210

O mestreda distribuição

A edição 2009 renovou também subs-tancialmente a cabina, que conta ago-ra com novos interiores e novos ban-cos, uma posição de condução optimi-zada, airbag para o condutor e pré-tensores dos cintos de segurança, co-luna de direcção regulável, ar condi-cionado de comando manual, aque-cimento auxiliar da cabina, viseiraquebra luz fumada, 6 espelhos retro-visores, sistema de antipatinagem ASR,e sistema de alerta de marcha-atrás,sendo muitos destes equipamentos ofe-recidos de série.Concebidos para serem ágeis no trân-sito, o LF45 disponibiliza versões de ca-bina diurna e nocturna (com umacama), enquanto o LF55 apresentaduas versões de cabina diurna (nor-mal e larga) e outras duas nocturnas(normal e larga).

O TRANSPORTES & NEGÓCIOS ensaiou ocamião da gama ligeira DAF FA LF45 Edição2009, versão rígida 4x2, de 12 toneladasde peso bruto, equipado com um motor EEVde 210 cv, acabado de lançar em Portugal.

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MAN lançou na Europa umasérie limitada do tractor TGX18.440 4x2 BLS para cele-brar o décimo aniversário da

Trucknology Generation.A nova série limitada vem equipadacom uma cabina XLX de cor branca eum bloco Euro 5 de 440 cv, incluindono equipamento de série a caixa develocidades Tipmatic com intarder, ESP,spoiler e deflectores laterais.Será comercializada com condiçõesmuito atractivas, nomeadamente a ex-tensão de garantia da marca paratodos os componentes da cadeia cine-

mática durante quatro anos ou 600 milquilómetros e o contrato de manuten-ção pack Confort a um preço especi-al, com extensão por um período dedois anos ou 300 mil quilómetros.A Trucknology Generation foi apre-sentada oficialmente em 24 de Mar-ço de 2000, aquando do lançamen-to da anterior gama pesada TGA, econstituiu um ponto de viragem na es-tratégia da Divisão de Camiões dofabricante alemão, que passou en-tão a incorporar em toda as gamasuma elevada componente electróni-ca.

A

A Mercedes-Benz acaba de lançar umconjunto de acessórios e equipamen-tos originais para as gamas de cami-ões Actros, Axor e Atego.Destacamos o MB Air Cool 800, umanova unidade de ar condicionado. Nagama de longo curso Actros pode serinstalada directamente sobre o tejadi-lho da cabina Megaspace L, enquan-to nas gamas Axor e Atego encontra--se disponível com kits próprios de ins-talação.O MB Air Cool 800 dispõe de disposi-tivo de controlo remoto para manter a

Mercedes com novos acessórioscabina com uma temperatura agradá-vel em todas as situações.Referência merece também o novo dis-positivo de navegação portátil desen-volvido pela Harman Becker & Daim-ler, que apresenta um kit especial deinstalação e software específico paracamiões da marca alemã, tendo emconta as dimensões do camião e doreboque ou semi-reboque, o peso e ossegmentos de actividade de transpor-te, incluindo as matérias perigosas, quesão objecto de restrições à circulaçãonum número muito elevado de vias.

A Comissão Europeia ampliou o núme-ro de motivos legais segundo os quaisos motoristas de pesados podem justi-ficar a ausência de discos de tacógra-fo dos dias anteriores.A partir de agora, os motoristas po-dem também justificar a ausência dediscos de tacógrafo com o facto deterem estado de folga, efectuado umtrabalho distinto de condução ou te-rem estado disponíveis. Mas para issoé preciso que se façam acompanhardum documento da empresa durantea operação de transporte que definaum desses mesmos motivos.Até aqui são apenas três as justificati-vas admitidas aos motoristas pela le-gislação comunitária: terem estado combaixa por motivo de doença, de fériasou terem conduzido um veículo excluí-do do âmbito de aplicação do tacó-grafo.

Ausência dediscos detacógrafo

A 3ª edição do Logitrans, realiza-da nos dias 7 e 8 de Abril, no Cen-tro de Congressos do Estoril, rece-beu um total de 1 810 visitantes pro-fissionais, mais 30% do que na edi-ção anterior, e cerca de 75 marcasem exposição, registando um cres-cimento de 20% no número de ex-positores.Este evento organizado pela IFE foiapoiado por várias associações dosector como a APLOG, APAT, APOE,ANTP, APOL e APCADEC, tendopara além do salão propriamentedito sido desenvolvidas actividadesparalelas, nomeadamente váriasconferências que se debruçaramsobre as temáticas da logística e dostransportes, o armazém inteligente,sessões de condução económica econdução defensiva e também bol-sas de imobiliário.

Logitranscom recordede visitantes

MAN TGX especial nos 10 anosda Trucknology Generation

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A Volvo Trucks anunciou que o novoFMX, um camião desenvolvido paraoperações de construção pesada, es-tará disponível nos mercados da Euro-pa em Setembro, seguindo-se a intro-dução nos outros continentes até ao fi-nal do ano.O novo modelo é fruto dum trabalhode desenvolvimento em parceria coma Volvo Constrution Equipament, ten-do por base a plataforma da gamapesada FM.Entre as principais novidades do mo-delo contam-se uma distância maior aosolo, uma nova grelha superior, umadianteira baixa e agressiva, pára-cho-ques de três peças em aço e com re-

forço de cantos também em aço de 3mm de espessura, placa antiderrapan-te robusta e barra de protecção, umpoderoso gancho de reboque, novodesign de faróis com rede de protec-ção, novos degraus antiderrapantes,novos faróis de nevoeiro, protecção demotor, novos depósitos de combustível,três novos acabamentos interiores, etc..Em matéria de motorizações, a Volvomantém no FMX os blocos de 11 e de

gama Toyota Dyna acabade receber novas motoriza-ções e de ser alargada comuma nova versão de 8,3 to-

neladas de peso bruto, passando adisponibilizar um total de 13 versões,quatro tipos distintos de cabinas,transmissões 4x2 e 4x4 e sete distân-cias entre eixos, para o segmentoentre as 3 e – agora - as 8,3 tonela-das.As versões Dyna S e M recebem umanova motorização de 136 cv às 3400rpm a partir do bloco de 3.0 litros,debitando mais 27 cv do que a mo-torização antecessora, o que lhes per-mite melhores prestações em situa-ções de carga.Por sua vez, a versão L, a mais pesa-da da gama, conta também com ummotor Euro 5 de 4 litros que desen-

Toyota Dynachega às8,3 toneladas

13 litros, propondo o primeiro com ní-veis de potência de 330 a 450 cv, e osegundo de 380 a 450 cv. A cadeiacinemática integra a caixa de veloci-dades automatizada I-Shift.O TRANSPORTES & NEGÓCIOS apro-fundará no próximo número todos osdetalhes sobre as novidades do FMX,altura em que irá ensaiar em primeiramão este robusto camião de constru-ção.

Volvo FMXchegaem Setembro

volve 150 cv de potência, introduzin-do uma nova variante que incrementao peso bruto da gama das 7,5 paraas 8,3 toneladas, associada ao au-mento dos níveis de equipamento desegurança propostos de série, como osfaróis de nevoeiro frontais, sistema deassistência ao arranque em subida ebarra estabilizadora frontal.Todas as motorizações da Toyota Dynaintegram tecnologia D-4D, de compro-

vada excelência em matéria de con-sumo combustível e de fiabilidade,para além da tecnologia common railda marca japonesa, que proporcio-na baixos níveis de emissões gaso-sas e de ruído e rapidez de arran-que.A Dyna é produzida pela Toyota Cae-tano Portugal, em Ovar de onde saí-ram mais de 97 mil unidades desde1971.

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TRANSPORTES & NEGÓCIOStestou o Scania R 480 Euro 5EGR, equipado com uma ca-

bina Highline.As principais diferenças em relação àversão que ensaiámos na anterior edi-ção (R 620 V8) residem no motor. En-quanto este é um bloco de 6 cilindrosde 13 litros, que a Scania disponibili-za na Série R com ordens de potênciade 360, 400, 440 e 480 cv, que re-corre ao sistema de recirculação degases de escape refrigerados semaditivo, o R 620 funciona com tecnolo-gia de redução catalítica selectiva como recurso ao AdBlue. Por razões óbvi-as, os camiões Scania R equipados como motor de 13 litros são também os maissolicitados pelos transportadores paraa maioria das operações de transpor-te.O Scania R 480 tem igualmente ou-tras particularidades pouco conheci-das do grande público, podendo afir-mar-se que é um verdadeiro cam-peão, uma vez que foi esta aversão que concorreu e ga-nhou o “International Tru-ck of The Year 2010” e,mais recentemente,venceu também aprestigiada provados 1 000 pontosda Alemanha,que comparatractores e semi--reboques compotências entre os460 e os 480 cv,organizada por al-gumas das maisimportantes revis-tas especializadas

OO verdadeiro campeãoScania R 480 Euro 5 EGR

europeias. O Scania R 480 saiu vitori-oso com um total de 932 pontos.Dois dos principais argumentos de ino-vação que têm fascinado a imprensaespecializada e os clientes transporta-dores são o Opticruise de última gera-ção e o Scania Driver Support.A nova geração do sistema Opticrui-se de comando automatizado da cai-xa de velocidades encontra-se dispo-nível na Série R em três versões distin-tas: transmissão totalmente automati-zada, com embraiagem automática,ou com pedal de embraiagem. Estesistema equipa de série todas as cai-xas de velocidades standard da mar-ca sueca de 8, 12 ou 12+2 velocida-des.Com a introdução de um novo coman-do automático da embraiagem, a Sca-nia passa a oferecer uma versão total-mente automatizada que integra umcomando electro-hidráulico de máxima

precisão e inclui o sistema Hill-hold. Ointerface para o motorista mantém-seinalterado, incluindo todos os coman-dos da caixa e do Retarder no maní-pulo à direita do volante. O modo demanobras permite um controlo da em-braiagem extra-sensível, através dopedal do acelerador, indicado sobre-tudo para manobras em parque a ve-locidades muito reduzidas, melhoran-do substancialmente os parâmetros desegurança neste tipo de operações.O Scania Driver Support, de que jáfalámos detalhadamente na reporta-gem de lançamento do novo ScaniaR, avalia e monitoriza em tempo realas performances do motorista e contri-bui para melhorar o seu desempenhoe aperfeiçoar uma condução econó-mica e segura. Equipa de série todosos veículos com EBS, caixa de 12 velo-cidades ou 12+2 (manual ou Opticrui-se) e com Retarder.

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gama de camiões Scania RV8 vai ser alargada comuma nova motorização de730 cv de potência, vindo-

-se juntar às de 500, 560 e 620 cv emcomercialização.Com este enorme salto de 110 cv noincremento de potência máxima nagama alta, a marca sueca ultrapassaduma assentada a liderança da Vol-vo (700 cv), a qual por sua vez tinhaultrapassado no ano transacto a daMAN (680 cv), entrando definitivamen-te numa “guerra” que nem sequerparecia ser a sua.Para conseguir desenvolver 3 500 Nme 730 cv, os engenheiros da Scaniativeram de incorporar um bloco motorem ferro com grafite compactada, au-mentando também a cilindrada de15,6 para 16,4 litros. Trata-se igual-mente do primeiro V8 deste construtor

O camião mais potente do mundo

Scania de 730 cv superaa Volvo e a MAN

equipado com um turbocompressor degeometria variável e com sistema deinjecção de muito alta pressão ScaniaXPI. O turbo de geometria variávelgarante um binário elevado e unifor-me mesmo nas relações mais baixas.Por sua vez, o XPI programa electroni-camente, em simultâneo, a injecção decombustível e a pressão de injecçãocom enorme precisão.O bloco de 730 cv cumpre as normasambientais Euro 5 e EEV sem ter derecorrer a filtros de partículas. Mantémo sistema tecnológico de redução ca-talítica selectiva (SCR) da gama V8, aúnica da marca que processa os ga-ses poluentes com o recurso a AdBlue.“Agora, a Scania possui todas as solu-ções técnicas e também a plataformade motor necessária para cumprir asnormas Euro 6”, garantiu Jonas Hofs-tedt, vice-presidente da Divisão de

Motores, no decurso da vídeo-confe-rência de imprensa de apresentaçãodo novo bloco, para a qual o TRANS-PORTES & NEGÓCIOS foi convidadopelos responsáveis ibéricos da Scania.O vice-presidente da Divisão de Ca-miões, Henrik Henriksson, esclareceuque “os camiões Scania V8 já conquis-taram um nicho próprio de mercado.A maioria dos clientes compra estescamiões por motivos racionais, uma vezque precisam de desempenho, fiabili-dade e disponibilidade para efectuaro seu trabalho tão eficientemente quan-to possível”.Apesar da crise financeira e dos seusreflexos no mercado, a Scania lançouno último ano a nova Série R, o auto-carro Touring, uma nova plataformade motores industriais que servirá debase aos futuros Euro 6 e esta motori-zação de 730 cv. É obra!

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Mais de metade das vendas de veí-culos da Renault Trucks em Portugaljá contemplam contratos de serviço,avançou ao TRANSPORTES & NEGÓ-CIOS Miguel Ramalheira, director--geral da companhia no País.A marca do losango está a fazer umaforte aposta no alargamento da ofer-ta de serviços aos transportadores, eos clientes têm aderido, em algunscasos até mais do que seria expectá-vel, salienta aquele responsável.T&N - Com o lançamento da novaMaster, a Renault Trucks volta a co-mercializar este modelo. Quando éque está previsto o seu lançamentoem Portugal?Miguel Ramalheira - A partir de Ju-nho iniciaremos a comercialização danova Master na rede Renault Trucks.Iremos assim retomar a comercializa-ção da gama, que tínhamos interrom-pido em 1999.Até 1997, a Master era distribuídaexclusivamente pela rede Renault Tru-cks. A partir dessa data começou aser comercializada pelas duas redese nós, em Portugal, por uma estraté-gia da marca na altura, suspende-mos a comercialização.Agora, a Master também vai continu-ar a ser comercializada pela RenaultPortugal automóveis. Mas são duasredes distintas, com condições comer-ciais e de garantia distintas: na Re-nault Trucks as gamas utilitárias têmdois anos de garantia total.

T&N - Que versões irão ser comerci-alizadas na rede da Renault Trucks?Miguel Ramalheira - Iremos comer-cializar a gama Master das 2,8 às3,5 t. Isto é, tudo o que tem a ver como transporte: furgões, quer de tracçãoquer de propulsão, chassis cabina,caixas abertas. Por uma questão de

Renault Trucks Portugalaposta na ofertade serviços

estratégia, de dimensão e volumes,haverá alguns modelos que não ire-mos comercializar. Por exemplo, de foraficarão os mini-autocarros e os combis.Para já essa comercialização não estáagendada em Portugal.

T&N - Na Renault Trucks, qual é o pesoda venda de viaturas com contratos deserviço?Miguel Ramalheira - Com os dadosque temos do ano passado, posso di-zer que a taxa de penetração de con-tratos de serviço vendidos com os nos-sos veículos já é superior a 65%.Temos uma grande taxa de adesãopara os diferentes tipos de serviço.Além disso, o cliente pode adquirirpacotes mistos, pode adquirir uma ex-tensão de garantia, etc.Por exemplo, os contratos de manuten-ção têm um peso de 17% no volumede actividade da nossa oficina de Lis-boa e de quase 25% na do Porto.

T&N - A marca opera também o alu-guer operacional de longa duração.Como é que funciona esse serviço?Miguel Ramalheira - Através daOpenway, que é uma empresa de alu-guer de veículos pesados detida a100% pela Renault Trucks.É mais uma solução que oferecemosao nosso cliente, para um contrato es-pecífico, por um determinado períodode tempo e sem fazer o investimentoda compra. Uma solução que podepassar por um camião, uma caixa decarga ou um equipamento de frio.Nós gerimos o negócio todo: manuten-ções, reparações, inclusive o seguro eo imposto de camionagem. O clientepaga uma mensalidade.

T&N - Também fazem aluguer de cur-ta duração?

Miguel Ramalheira - O aluguer decurta duração também existe; normal-mente fazemo-lo só com os tractores.Sempre que fazemos uma acção comum veículo de demonstração junto dosclientes utilizamos a empresa de alu-guer. Em termos legais é muito maissimples. Quando os veículos terminamesses períodos de demonstração (nasequência do lançamento dum novoveículo ou duma nova tecnologia quecircula por diversos clientes), temos umveículo praticamente novo, com 100mil ou 120 mil quilómetros. Então, elevai fazer aquilo que nós chamamos oaluguer de curta duração.Podemos ter disponíveis no País um atrês veículos para esse tipo de serviço.Normalmente estão sediados no Portoou em Lisboa. São mais utilizados porclientes de menor dimensão, da áreaalimentar.

T&N - Ao contrário de outros países, éverdade que a nossa legislação émuito restritiva da prática do alugueroperacional?Miguel Ramalheira -Em Portugal, sólamento que não seja possível alugarveículos pesados a não ser que se crieuma empresa transportadora.No caso da Inglaterra, por exemplo,o mercado é totalmente liberalizado.Qualquer motorista com carta de pe-sados pode dirigir-se a uma rent-a-tru-

MIGUEL RAMALHEIRA AO TRANSPORTES & NEGÓCIOS

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Integraçãocom Espanhaaconteceuem 2008A Renault Trucks opera em Portugalcom duas sucursais próprias, uma emCastanheira do Ribatejo, outra emVila do Conde. Aí desenvolve todaas actividades de distribuição asso-ciadas à comercialização dos veícu-los no nosso país, e também de após--venda, área em que é apoiada poruma rede de dez oficinas autoriza-das (cinco parceiros R1, cujos requi-sitos de representação são mais exi-gentes, incluindo a certificação ISO9000-2008, e cinco parceiros R2).Integra desde o início de 2008 arede ibérica da Renault Trucks Es-paña e Portugal, mas quando foraminauguradas as instalações de Cas-tanheira do Ribatejo, em 1999, e asde Vila do Conde, em 2003, o con-ceito do construtor francês assentavanuma marca Company, ou seja, umaestrutura que representava a marcano território nacional (Renault TrucksPortugal).Em 2007, com a estratégia seguidapela Renault Trucks de centralizar asactividades em grandes hubs de dis-tribuição, uma boa parte das funçõescentrais de marketing, logística, co-municação, etc. foram, no caso daPenínsula Ibérica, centralizadas emMadrid.Miguel Ramalheira desenvolve as fun-ções de Director Geral da Renault Tru-cks em Portugal, dirigindo ambas assucursais, onde trabalham 120 cola-boradores, e coordenando as activi-dades da rede.

ck e alugar o camião que muito bementender. Existe um parque que dámuita flexibilidade aos próprios clien-tes nas alturas dos picos de serviço,em que há falta de veículos num dadomomento e num dado sector.Por cá, a principal limitação para oaluguer de curta duração não ser maisutilizado prende-se com as questõesadministrativas legais. Em Portugal faz--se um contrato, depois tem de se ircom o contrato ao IMTT, juntar as li-cenças internacionais do cliente e a danossa empresa de aluguer, é precisofazer o reconhecimento de assinaturas,licenciar o veículo e só depois é quese pode começar a trabalhar.

T&N - Como é que têm corrido as ac-ções de formação Optifuel?Miguel Ramalheira - No ano passadofizemos acções-piloto de formaçãoOptifuel, com grande sucesso. Foram

limitadas a um grupo reduzido de cli-entes. Este ano vão ser alargadas amuitos mais; vamos ter um evento emMaio onde iremos apresentar esse pro-grama junto dos nossos clientes.No Optifuel Solutions vendemos ao clien-te uma formação e uma ferramenta desuporte à sua gestão, o Infomax. A ac-ção de formação compreende uma ver-tente teórica, o equipamento e uma ver-tente prática. E rapidamente se demons-tram ao cliente as vantagens do progra-ma, que são muito significativas em ter-mos de redução de consumos. De talmodo que um dos primeiros clientes queteve essa acção pede-nos agora, a cadadois meses, acções de reciclagem demotoristas, que custeia integralmente.Para além disso, desde o início de2008, por cada veículo que entrega-mos nas nossas instalações é feita umaformação específica do motorista, nummínimo de três horas.

Mascott aguarda sucessoraT&N - É verdade que a Mascott vai ser substituída por uma nova gama?Miguel Ramalheira – Neste momento a Mascott está numa fase de desconti-nuidade, ou seja, terminou o fabrico. Existem pontualmente veículos aindadisponíveis, mas estamos numa fase de transição para um novo produto.Estava previsto que o lançamento ocorresse ainda durante 2010, mas aindanão existe informação nem detalhes sobre a substituta da Mascott.

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Bruxelasimpõe menosemissões deCO2A União Europeia acaba de apro-var a redução das emissões de dió-xido de carbono para os novos veí-culos comerciais ligeiros até 2,6 to-neladas. Os novos limites serão de175 gramas a partir de 2014, e de135 gramas a partir de 2020.A nova legislação enquadra-se noesforço político seguido por Bruxe-las de reduzir as emissões de gasescom efeitos de estufa (GEE) em 20%até 2020, a qual implica tambémque as emissões dos VCL se aproxi-mem progressivamente das dos au-tomóveis ligeiros.A ACEA – associação europeia deconstrutores automóvel - já se mos-trou desfavorável aos prazos propos-tos por Bruxelas, defendendo queos construtores não têm possibilida-des de cumprir os novos critérios,quer do ponto de vista técnico, querdo ponto de vista económico.Em consequência, a associação so-licitou à Comissão Europeia que oprazo de adaptação seja alarga-do por um período de quatro anose que sejam reduzidos os montan-tes das sanções previstas para osinfractores (ascendem aos 120 eu-ros por cada veículo e por cadagrama de CO2 emitida acima dosvalores limite).

Os primeiros Mercedes-Benz Vito eViano saíram este mês da linha deprodução da nova fábrica da Fuji-an Daimler Automotive (FJDA), emFozhou, na China, fruto da joint-ven-ture subscrita entre a Daimler AG,a Fujian Motors Group (FJMG) e aChina Motor Corp (CMC), em 2007.A FJDA irá produzir também naque-la unidade a gama Sprinter e veí-culos monovolumes mistos (MPV),

cujo mercado se encontra em fran-co crescimento na R.P. China, com384 mil unidades vendidas em2009, contra apenas 292 mil em2008.A nova unidade fabril da FJDA temuma capacidade de produção de40 mil veículos/ano, incorporandona gama Mercedes mais de 40%de peças e componentes provenien-tes de fornecedores chineses.

Vito e Viano já são produzidos na China

Nissan iniciou a comercializa-ção da nova pick-up Navara,apresentada em primeira mãona última edição do Salão Au-

tomóvel de Genebra.Entre as principais novidades, a demaior relevo é o novo motor V6 de 3.0litros (disponível apenas a partir dopróximo Verão), um bloco de injecçãodirecta de 231 cv de potência, desen-volvido de raiz pela Aliança Renault-Nissan, disponível de série com trans-missão automática de 7 velocidades.Este novo motor assinala a entrada dosistema EGR nos pequenos veículospara poder cumprir a norma Euro 5,vindo juntar-se ao common-rail 2.5 dCi,

actualmente em comercialização emversões de 163 e 190 cv.No exterior, a nova Navara apresen-ta novos capot, grelha e conjunto depára-choques.A Nissan remodelou também profun-damente o interior do habitáculo, ten-do-se focalizado sobretudo na quali-dade dos materiais.A capacidade de carga útil ascendeagora aos 900 kg e a de reboque aos3 000 kg.O mercado das pick-up está verdadei-ramente ao rubro, com os lançamen-tos quase em simultâneo na Europa dasnovas Mitsubishi L200/Strakar, Volks-wagen Amarok e Nissan Navara.

Nissan Navara reforçaargumentosA

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nova pick-up VolkswagenAmarok já começou a sercomercializada na Europa.No imediato, a nova VW

é proposta em versão de cabina du-pla (uma vez que a de cabina sim-ples só chegará aos mercados no pri-meiro semestre de 2011) e em trêsníveis distintos de equipamento: Entry(para os trabalhos mais duros), Tren-dline e Highline.A Amarok apresenta um conjunto ele-vado de trunfos, alguns deles intro-duzidos pela primeira vez no segmen-to das pick-up, como é o caso da so-brealimentação bi-turbo no motor TDIEuro 5 common-rail de 2.0 litros e 164cv de potência, e também um sistemaopcional de tracção integral perma-nente com diferencial Torsen.

VW Amarokà vendana Europa

Até ao final do ano surgirá uma ver-são de 122 cv a partir do bloco de2.0 litros, equipada com turbocom-pressor de geometria variável, igual-mente acoplada a uma caixa manu-al de seis velocidades.Em matéria de tracção, a VolkswagenAmarok apresenta versões 4x4 perma-nente, 4x4 não permanente (ambasdenominadas 4Motion) e tracção tra-seira 4x2. Qualquer destas versões in-corpora um sistema de bloqueio elec-trónico do diferencial que melhora atracção em todos os tipos de terrenos.As dimensões interiores da Amarok tor-nam-na à partida o veículo mais es-paçoso no segmento das pick-up. Ocomprimento da área de carga utili-zável é de 1 555 mm e a largura de1 620 mm, o que totaliza 2,52 m2,

permitindo pela primeira vez a colo-cação transversal de uma europale-te. A capacidade de carga vai atéaos 1 150 kg e a de reboque atingeas 2,8 toneladas.Adicionalmente ao equipamento desérie, a Amarok propõe uma vastagama de acessórios, onde se incluemas barras de protecção e as cobertu-ras da caixa de carga.Em matéria de segurança, o ESP é ofe-recido de série, tal como o gancho dereboque e o sistema de estabilizaçãodo atrelado, airbags frontais para ocondutor e passageiro e airbags late-rias, ABS e sistema de assistência nasdescidas (HDA) – que mantém a ve-locidade da viatura actuando auto-maticamente na travagem indepen-dente das quatro rodas.

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m Março, venderam-se emPortugal 194 pesados de mer-cadorias, menos 80 do que há

um ano. No primeiro trimestre, a que-bra de matrículas ultrapassa os 35%.Ao contrário do que acontece nos li-geiros, as vendas de pesados de mer-cadorias estão longe de inverter a ten-dência depressiva que marcou todo oano de 2009. O resultado homólogode Março é melhor do que o acumula-do do primeiro trimestre, mas aindaassim a redução do número de matrí-culas situou-se na casa dos 29%.A DAF foi a marca que mais veículosmatriculou – 48 – e foi até a única acrescer relativamente ao ano passado:

E

Melhor do que a média do trimestre,mas ainda assim muito longe do mí-nimo desejado. Em Março, matricu-laram-se na UE-27 14 087 comerci-ais de mercadorias de +16 t, anun-ciou a ACEA. Menos 2 700 que háum ano, que já não foi um bom ano,longe disso.No primeiro balanço do primeiro tri-mestre, as matrículas recuaram 31%,de 49 703 para 34 322 pesados demercadorias de +16t.Em Março, a França, um dos maio-res mercados, foi uma das principaisresponsáveis pelos números no ver-melho, com uma quebra de 31%, ouquase mil matrículas. A Holanda se-

guiu-a de perto, com menos 400matrículas.Entre os outros principais mercados,a Alemanha recuou 5%, o Reino Uni-do 7% e a Itália 9%.A Espanha e a Polónia, dois dos paí-ses mais castigados em 2009, regis-taram agora aumentos de vendas, de7% e 3%, respectivamente, mas semsignificado em termos absolutos paraalém de poderem querer dizer que opior já passou.Portugal teve um resultado pior do quea média dos 27, com uma quebrade 26% nas matrículas de +16t, paraas 138 unidades.Março foi, apesar de tudo, bastante

33%. E com isso reforçou a sua posi-ção de líder no mercado, com um totalde 112 matrículas no trimestre, menos17% que em 2009.A Iveco matriculou 24 veículos, e comisso foi segunda em Março, mas que-brou 44% em termos homólogos. Des-de o início do ano já perdeu quaseuma centena de matrículas, ficando--se agora pelas 57.Renault, Volvo e Scania matricularam,cada, 20 veículos no último mês. Masenquanto a Renault ficou a zero, nacomparação com 2009, a Volvo per-deu quase 61% e a Scania cedeu 9%.No year-to-date, a marca do diaman-te é a segunda do ranking e a única a

DAF reforça liderançano mercado nacional

crescer, com 85 matrículas (mais 20%);a Volvo é terceira, com 81 registos, masperde 58% (pior só a Iveco); e a Sca-nia é quarta, com 77 veículos, menosquatro que no período homólogo an-terior.Entre as marcas alemãs, a Mercedesmatriculou 18 veículos e a MAN 12,com perdas respectivas de quatro e 17registos. Desde o início de 2010, ossaldos respectivos são negativos em45% e 48%, com 63 e 46 matrículas.A intrometer-se na disputa está a Mit-subishi, com 21 matrículas em Marçoe 53 desde o início do ano, o que sig-nifica uma perda homóloga de ape-nas 4%.

Vendas de pesados caem 31% na Europamelhor que os meses precedentes.Desde Janeiro, as matrículas na UE-27 recuaram 31%, com destaquepara as perdas da França (39%,quase 4 000 unidades), Alemanha(23%, 2 600), Itália (31%, 1 300),Reino Unido (33%, 1 600), Holanda(46%, 2 000).A Lituânia e a Polónia são os únicosmercados a pisar terreno positivo, semsignificado o primeiro, marginal osegundo. Espanha está sobre a linhade água.Portugal faz também aqui pior que amédia dos 27, com uma quebra dequase 36%, para apenas 459 matrí-culas, quando há um ano eram 714.

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MAN América Latina acabade inaugurar um show-roomem Angola para reforçar as

vendas de camiões e autocarrosVolkswagen e MAN naquele país,onde já circulam cerca de cinco mil uni-dades.Mesmo com a crise económica global,Angola manteve-se, em 2009, como oterceiro mercado de destino das expor-tações da MAN América Latina, com745 unidades compradas. Melhor, sóo México, para onde foram exporta-das 951 unidades, e a Argentina, com856 matrículas.Em África, a MAN América Latina con-centra as suas operações no Sul (Áfri-ca do Sul, Lesoto, Suazilândia, Botswa-na e Namíbia) e na costa Ocidental

Ferdinand Piech, presidente da VW eda MAN, quer que a aliança entre asduas marcas e a Scania, na produçãode veículos comerciais, avance de ime-diato, depois de um ano de indefinição.Falando na assembleia anual daMAN, e depois de o CEO da compa-nhia alemã ter diminuído as hipótesesde criar uma tal união, Piech reafirmoua sua estratégia. “Há projectos e coi-sas dos dois lados que podem avan-çar de imediato. Estamos no bom cami-nho”.“Estou convencido que seremos bem su-cedidos. A VW quer esta cooperação,a MAN também a quer, e a Scaniaidem”, afirmou perante os accionistas.

Aliança MAN, Scania e VWé para avançar este ano

Uma tal aliança poderá gerar sinergiasde mil milhões de euros, reforçou.A Volkswagen detém praticamente 71%dos direitos de voto na Scania e pertode 30% na MAN. A MAN, por seu tur-no, controla 17,4% dos direitos de votona Scania, na sequência da OPA fra-cassada lançada em 2006 pelo entãoCEO da companhia alemã – e ex-diri-gente da Scania – Hakan Samuelsson.Agora que Samuelsson se afastou daliderança da MAN, e que a VW pas-sou de presa a predador da Porsche,Ferdinand Piech diz-se mais livre parase concentrar na cooperação tripartida,que poderá criar um gigante capaz deombrear com a Daimler e com a Volvo.

RATPencomenda350 MANA empresa de transportes públicosde Paris (RATP) encomendou mais350 autocarros urbanos MAN, numesforço de investimento na ordemdos 75 milhões de euros.Trata-se da maior encomenda efec-tuada até à data ao importadorfrancês do grupo MAN. Neste mo-mento, o construtor alemão já de-tém cerca de 18,5% da frota totalda RATP, o que corresponde a 760veículos de um total de mais de 4100.A encomenda compreende 350 au-tocarros urbanos MAN Lion´s City,versão de duas portas, com capaci-dade para cerca de 100 passagei-ros, equipados com um motor EEVde 250 cv.“Estamos orgulhosos [em estar] numametrópole europeia como Paris. Anova encomenda é uma grandeprova de confiança para a MAN econfirma a nossa expansão contínuano negócio dos autocarros urbanosem França”, afirma a propósito RudiKuchta, vice-presidente da áreaSales Bus da MAN.A marca germânica incrementou asua quota de mercado em Françano segmento dos autocarros, de3,7% em 2002 para os actuais10,6%. Só no ano passado vendeu660 veículos MAN e Neoplan na-quele território, um aumento homó-logo de 24,9%.

MAN América Latinareforça aposta em Angola

(Angola, Nigéria, Costa de Marfim,Guiné Equatorial, Gâmbia e Gana).Para o Sul, a MAN América Latina ex-porta os veículos em kits (CKD), que sãomontados na África do Sul e daí reex-portados para os países vizinhos, ondeos veículos têm os volantes à direita.Os mercados da Costa Ocidental afri-cana são abastecidos com veículosmontados no Brasil.A MAN América Latina é o maior ex-portador brasileiro de camiões, tendono ano passado vendido para o exte-rior 3 865 unidades. Nos autocarros,a companhia ocupa o segundo lugarno ranking brasileiro de exportações,com 1 329 veículos. As vendas fazem--se para mais de 20 países, na Améri-ca Latina, África e Médio Oriente.

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A cooperação estratégica en-tre a Aliança Renault-Nissane a Daimler AG também seestenderá ao segmento dos

veículos comerciais ligeiros.A Mercedes-Benz Vans vai alargaro seu portfólio de utilitários a partirde 2012,

introduzindo ummotor e uma transmissão da Re-nault no furgão Vito de médio por-te, que também será produzido nafábrica da marca francesa, emMaubeuge.A cooperação estratégica entre osdois grupos foi anunciada este mês,prevendo-se uma estrutura de parti-cipações cruzadas. A Daimler ficacom 3,1% das acções da Renault ecom 3,1% das acções que a Renaultdetém na Nissan. Por seu turno, amarca francesa passará a deter3,1% das acções da Daimler; e a

Parceria Renault-Nissan e Daimlerabrangirá comerciais

Renault e a Nissan terão cada uma1,55% das acções da Daimler em te-souraria.O grande objectivo desta parceria éaumentar a competitividade de todosos envolvidos, através de um aumen-to substancial dos volumes, gerando

economias de escala epartilha de custos no

desenvolvimento.O acordo al-

c a n -çado dará origem às

próximas gerações do Smart Fortwointeligente e do Renault Twingo, e àpartilha de motores de 3, 4 e 6 cilin-dros a gasolina e diesel provenien-tes da Daimler, Renault e da divisãode luxo da Nissan Motor Corporati-on.A área de cooperação será protegi-da por um conceito técnico que ga-ranta a preservação e distinção cla-ra das respectivas marcas e da iden-tidade dos produtos.

Vito “made by”Renault-Nissan

Paccaraumentareceitase lucros

As vendas globais da Paccar ascen-deram no primeiro trimestre de 2010aos 2,23 mil milhões de dólares, con-tra os 1,99 mil milhões do período ho-mólogo de 2009.No que respeita aos lucros líquidos, oconstrutor americano registou 63,3 mi-lhões de dólares (0,19 dólares poracção), face aos 26,3 milhões do pri-meiro trimestre do ano passado (0,07dólares por acção).A melhoria de resultados reflecte so-bretudo o aumento das vendas decamiões das marcas Kenworth e Peter-bilt na América do Norte e uma me-lhoria nos resultdos dos serviços finan-ceiros e de peças a nível mundial.Relembra-se que a DAF atingiu no anopassado uma quota de mercado re-corde de 14,8% na Europa, no seg-mento de camiões pesados acima das15 toneladas, mantendo como objec-tivo de médio prazo chegar ao pata-mar dos 20%.O construtor anunciou também a intro-dução do motor Paccar MX já este ve-rão nas duas marcas presentes nosmercados norte-americanos.

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A produção de veículos comerciais –ligeiros e pesados – em Portugal atin-giu as 4 587 unidades em Março, oque mais que duplica os números de2009 e supera mesmo os dos dois anosanteriores.O maior salto aconteceu nos comerci-ais ligeiros, com uma produção de 4261 veículos, mais 130% em termoshomólogos. Nos pesados, produziram--se 413 camiões e 12 autocarros, quecomparam com 235 e zero, respecti-vamente, há um ano.A Peugeot Citroën foi, de longe, quemmais unidades produziu, ainda queem termos relativos não lhe tenhampertencido os maiores ganhos entre osdiversos fabricantes. O grupo francêstotalizou, em Fevereiro, 3 583 comer-ciais ligeiros, uma subida homólogade 143%. A Mitsubishi Fuso produziu311 ligeiros e 308 pesados, e com

Caetanobus ganhou o concur-so para o fornecimento de 51autocarros interurbanos à Na-tional Express, número um no

transporte rodoviário de passageiros noReino Unido, anunciou a empresa deVila Nova de Gaia.O contrato tem um valor estimado deoito milhões de euros. As entregas dosveículos deverão ocorrer até ao finaldo próximo mês de Julho. Também porisso, a empresa propõe-se aumentar

de imediato a sua força de trabalhocom a contratação de mais 30 operá-rios.Esta não é a primeira encomenda daNational Express ao carroçador portu-guês. Pelo contrário, nos últimos anosa empresa portuguesa tem realizadosucessivos fornecimentos de autocarrosàquele operador, e sempre do mode-lo Levante, tal como agora.O Levante ganhou fama - e proveito –no Reino Unido nos idos de 2005, ao

A

Produção nacionalmais que duplica

isso cresceu 262% e 305%, respecti-vamente.A Toyota Caetano, por seu turno, pro-duziu 238 ligeiros e 17 pesados, comcrescimentos homólogos na casa dos16% e 13%.No balanço do primeiro trimestre, aprodução nacional de veículos comer-ciais atingiu as 11 421 unidades, oque representa um crescimento homó-logo de 70% e fica muito próximo dos11 445 veículos produzidos entre Ja-neiro e Março de 2008.Nos três primeiros meses produziram--se 10 314 comerciais ligeiros (mais72%), 1 075 camiões (mais 56%) e 32autocarros (mais 68%).A Peugeot Citroën fabricou 8 891 uni-dades (mais 78%), enquanto a Mitsu-bishi Fuso atingiu as 1 495 (mais 97%),a Toyota Caetano as 647 (mais 15%)e a VN Automóveis as 388 (mais 1%).

tornar-se o primeiro autocarro de turis-mo com rampa para acesso de cadei-ras de rodas. A experiência foi patro-cinada pelo governo de Londres e ostestes operacionais foram realizados aoserviço da National Express.A par da sua actividade tradicionalde carroçador, a Caetanobus tem umaforte presença no mercado de auto-carros de aeroporto e está a investirno desenvolvimento de um autocarrourbano eléctrico.

Caetanobus fornece National Express

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KronelançacarroçariasisotérmicasA Krone alarga a sua ofertapara camiões rígidos e rebo-ques com o lançamento dasnovas carroçarias isotérmi-cas Cool Carrier, disponíveisem variantes de fibra (GFK)e chapa (Duoplex Steel),podendo os clientes elegerespessuras de painel de 45e 60 mm, e múltiplos com-primentos de caixa com in-tervalos de 10 centímetros,entre os 6 100 e os 10 600mm.O fabricante alemão garan-te que os painéis lateraispodem limpar-se e ser repa-rados com facilidade, umavez que a base se encontradirectamente soldada auma barra longitudinal quepercorre ambas as parteslaterais da caixa. Para alémdisso, os reforços da partetraseira permitem o apoio decargas pesadas sem danifi-car, comprovado por ensai-os realizados de acordo coma norma CSC/EN 283.Tanto a caixa do camião rí-gido como a do reboquepodem ser equipadas complataformas elevatórias, e asolução técnica inovadoradesenvolvida pela Kronepermite também a possibili-dade de carregar ou des-carregar o rígido sem ter dedesatrelar o reboque.

RichardKramerpreside àGoodyearRichard J. Kramer assumiu adirecção do fabricante norte-americano de pneus, na qua-lidade de presidente e admi-nistrador-delegado da Goo-dyear Tire & Rubber Com-pany. Sucede a Robert J. Ke-egan, que assumiu as fun-ções de presidente executivo.Com 46 anos de idade, Kra-mer dirigiu nos últimos trêsanos os negócios da Goo-dyear na América do Nor-te, tendo anteriormente de-sempenhado o cargo device-presidente e director fi-nanceiro.Na tomada de posse, Kra-mer destacou o lançamentode novos produtos como oEfficientGrip na Europa, oAssurance Fuel Max na Amé-rica do Norte e o Eagle F1Asymmetric na região Ásia-Pacífico, e referiu que a con-clusão do plano de reduçãode custos garantiu uma pou-pança global de 2,5 milmilhões de dólares, incluin-do 730 milhões só em 2009.“Estou entusiasmado com asoportunidades de crescimen-to que a Goodyear vai ter –comentou Kramer – à medi-da que a complexidade dospneus aumenta até níveis nun-ca antes conhecidos, a nossapresença global, as grandescapacidades técnicas e avelocidade de mudança quenos caracteriza como marcavão proporcionar-nos uma cla-ra vantagem competitiva”.

A Exide Technologies lançoua nova gama de bateriasHeavy para veículos pesa-dos. A Divisão Europeia daempresa “Transportation”vai comercializar a novagama nas suas seis princi-pais marcas europeias: Tu-dor, Exide, Fulmen, CentraTM, Sonnak e Deta.Segmentados em quatro ní-veis distintos - Exide ExpertEndurance, Exide Expert,Exide Professional Power eExide Professional - todos osprodutos incorporam tecno-logias avançadas paracada requisito.A fabricante disponibilizaum gráfico muito útil para aselecção de baterias queajudará os utilizadores aseleccionarem a bateria maisadequada às suas necessi-dades, em conformidadecom o veículo, o tipo de con-dução e os factores externos.Este gráfico ajuda o poten-cial comprador a fazer umaavaliação correcta de todasas necessidades de energia,tendo em conta o nível deequipamentos, a potênciado veículo, as condições deutilização, os arranques fre-quentes, os caminhos difí-ceis, as temperaturas exter-nas, factores-chave que de-terminam as necessidadesde energia.

A Garmin está a lançar nomercado o nüvi 465T, umequipamento de GPS dese-nhado para a indústria deprofissionais de transporterodoviário de mercadoriasque dará informações denavegação de acordo como tipo de camião, a cargaque transporta e as dimen-sões e o peso do mesmo.Em navegação, o nüvi 465Tdará informações sobre asestradas em que o motoristado camião vai conduzir eavisos para tornar os condu-tores mais conscientes depossíveis perigos ao longodo percurso, como curvasapertadas, subidas íngremese estradas estreitas.Este equipamento tem aindacomo principais característi-cas um ecrã de alta quali-dade de 4,3 polegadas, in-dicações de mudança dedirecção com comandos devoz, indicações da faixa derodagem, possibilidade deintroduzir pontos intermédi-os, indicações de tráfego etecnologia Bluetooth parachamadas em modo mãoslivres.O nüvi 465T oferece tambémcobertura completa dos ma-pas da Europa. O mapa pré-carregado inclui mais de 1,5milhões de pontos de interes-se, incluindo hotéis, restauran-tes, postos de abastecimen-to, ATM, etc. O mapa é for-necido pela Navteq.

Garmintem novoGPS paracamião

ExidelançabateriasHeavy

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