o mirante de olinda edição 5

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ROTEIRO MENSAL DE CULTURA E TURISMO Olinda, dezembro de 2011 - ano 01 nº 05 Distribuição GRATUITA/DIRIGIDA Historiador Marcelo Lins Duarte Coelho, Capitão de Pernambuco. Pág. 3 A rica poesia do escritor e advogado Gilberto Marques. Pág. 4 Gilberto Marques Lançamento do primeiro CD de Cássio Sette Tereza Costa Rêgo “Fui Terezinha, depois Joana. Esses dois personagens fizeram de mim a Tereza que sou hoje”. Pág. 7, 8 e 9 Artista consagrado desde os anos 80, lança seu primeiro CD em janeiro. Pág. 13

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Roteiro de Cultura, Turismo e Gastronomia - Olinda-PE / Brasil

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Page 1: O Mirante de Olinda Edição 5

ROTEIRO MENSAL DE CULTURA E TURISMOOlinda, dezembro de 2011 - ano 01 nº 05 Distribuição GRATUITA/DIRIGIDA

O MiranteO MiranteO Mirante

Historiador Marcelo Lins Duarte Coelho, Capitão de Pernambuco. Pág. 3

A rica poesia do escritor e advogado Gilberto Marques. Pág. 4

Gilberto Marques

Lançamento do primeiro CD de Cássio Sette

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Contos Contos Contos e Crônicase Crônicase Crônicas

Nossa Nossa Nossa HistóriaHistóriaHistória

MusicMusicMusicalidadealidadealidade

Tereza Costa Rêgo“Fui Terezinha, depois

Joana. Esses dois personagens fi zeram de mim a Tereza que

sou hoje”. Pág. 7, 8 e 9

Artista consagrado desde os anos 80, lança seu primeiro CD em janeiro. Pág. 13

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Quantos artistas viram heróis póstumos após uma vida sofrida e conturbada? Certa vez publiquei em meu Facebook sobre os verdadeiros heróis da atualidade, contextualizando o quanto são lutadores corajosos diante de uma guerra injusta. A sociedade por sua vez, vem tornar herói o artista que tem

a fama e o poder afi ncados na mídia de massa e é justamente por isso, que nós caímos nessa rede que vai para além dos valores sociais antepostos. O verdadeiro artista é aquele que tem a arte como um ofício, um trabalho sério, prezeroso e reconhecido. Somos gente como todo e qualquer cidadão, mas diferenciamo-nos no campo profi ssional, porque levamos alimento à alma humana. A arte trans-porta ao pensamento e induz o indivíduo a discernir em relação a sua vida política, econômica e social. Essa é a verdadeira função da arte. Sensibilizar as pessoas e transformá-las em agentes sociais. A obra refl ete e expressa as dores e alegrias de quem a executa, mesmo que de maneira intuitiva. Ela denuncia as esquisitices humanas e as injustiças sociais. Isso afl ora na hora da execução, se as feridas são expos-tas. Quantos artistas virtuosos já foram marginalizados por toda a vida e após a morte veio o reconhecimento? E por que o verso póstumo? Porque a sociedade e muitas vezes a própria família o marginaliza em vida e o torna herói após a sua morte? Porque enquanto vivo o artista incomoda, perturba e faz muita gente pensar em suas mazelices. É o consciente coletivo e muitas vezes o inconsciente, para quem o artista fala. Ele concebe a obra e o coletivo refl ete e responde acerca do conteúdo a que o autor expõe. A didatura expôs negativamente os escritores, atores, músicos e quem mais fosse capaz de fazer o povo refl etir acerca do poder e da força política daquela época. Esses foram perseguidos, presos e torturados, para que a sociedade não aprendesse a pensar. Eram tempos de opressão. Hoje a tortura se dá através dos boicotes aos artistas que estão fora da mídia e mesmo assim, sem apoio, muitos deles regozijam-se do prazer de atuar, de levar sua arte ao povo, de atender e alentar a carência humana e encorajar o homem a lutar por seus direitos. E os mais injustiçados são os heróis legítimos, de batalhas vence-doras e felizes, porque seu talento e capacidade mostra-se no trabalho, sem precisar apelar para a cultura de gueto. Mesmo que o reconhecimento venha após a morte e mesmo em fo-cos opacos, brilham todos esses verdadeiros artistas, em uma atmosfera de luz e expressão livre. Nesta edição traçamos o perfi l de uma mulher guerreira e feliz, que teve uma trajetória inserida na história do Brasil e que hoje, expõe uma gran-de obra, reconhecida em vida. Salve Tereza Costa Rêgo ! Desejamos a todos um dezembro iluminado e um 2012 mais voltado para os heróis de verdade. Dentre eles incluem-se as domésticas, os garis, as tapioqueiras de Olinda e os que trabalham duro e com dignidade. Boa leitura !

EditEditEditorialorialorial O MiranteO MiranteO Mirante de Olinda

Daniela Câ[email protected]

A arte e a dor

Edição de OuroEdição de OuroEdição de Ouro

Obsevatório do Alto da Sé / Olinda-PE Foto: Saulo de Tarso

Page 3: O Mirante de Olinda Edição 5

33Olinda, dezembro de 2011

Duarte Coelho Capitão de PernambucoMarcelo Lins

[email protected]

Em meados da dé-cada de 1530, o governo por-

tuguês defrontava-se com a questão da ocupação efetiva das suas possessões na Amé-rica. Mais de três décadas após o desembarque de Pe-dro Álvares Cabral no litoral da Bahia, em 22 de abril de 1500, a presença portuguesa limi-tava-se a poucas e precárias feitorias dedicadas à extração de pau-brasil. O mesmo pau-brasil que atraia a presença constante de navios franceses, que frequentavam a costa bra-sileira, também empenhados no comércio e contrabando da madeira. Para equacionar es-tas questões, a Coroa estabe-leceu o sistema de capitanias hereditárias. O território por-tuguês na América foi dividido em 13 lotes, cuja administra-ção seria entregue a fi dalgos capazes de promover a ocu-pação e desenvolvimento da colônia. Pela carta de doação passada em Évora a 10 de março de 1534, as terras de Pernambuco, da barra do Ca-nal de Santa Cruz, sul da Ilha de Itamaracá até a foz do rio São Francisco, fi caram sob a responsabilidade de Duarte Coelho Pereira, soldado, di-plomata e possuidor de larga experiência e imensa fortuna,

angariadas durante os 20 anos de serviços na Ásia. Foi ainda embaixador extraordinário jun-to à corte do rei da França e capitão da esquadra real em viagem de patrulha na costa ocidental da África. Depois de um ano de preparativos e planejamento, Duarte Coelho aporta no litoral pernambucano a 9 de março de 1535. Em sua companhia, sua mulher dona Beatriz de Al-buquerque e o irmão desta Je-rônimo de Albuquerque, além de soldados, colonos e arte-sões, com o objetivo da iniciar a construção da nova colônia. Durante os 18 anos de seu governo, Duarte Coe-lho escreveu constantemente ao soberano português sobre a sua Nova Lusitânia, como ele se referia a sua colônia em Pernambuco. Apenas seis destas cartas chegaram até os dias atuais, conservadas no Arquivo Nacional da Torre do Tombo em Lisboa. Nestas, o donatário informa ao rei sobre o desenvolvimento e difi cul-dades da colônia e pede con-cessões e ajudas no que acha necessário para o crescimento da empresa colonizadora. Em carta datada da Vila de Olinda, 27 de abril de 1542, Duarte Coelho comuni-ca ao rei sobre o avanço da cultura da cana, com vários

canaviais já dando frutos, um engenho quase pronto para moagem, assim como outros já encaminhados. Pede ao rei que, quando possível, permi-tisse trazer escravos da Guiné, para mão de obra nos campos e engenhos. A ameaça cons-tante de corsários franceses que rondavam a costa, faziam com que adiasse as entradas para busca de ouro nos ser-tões, porque não podia deixar a colônia desguarnecida. Em 20 de dezembro de 1546, o donatário pede ao soberano providências contra extração indiscriminada de pau-brasil, atividade de curto prazo, que pouco contribuía para a fi xação do homem na terra. As práticas de aliciamen-to destes negociantes, que em troca da madeira, forneciam ferramentas e armas de fogo, difi cultava as trocas entre mo-radores e nativos, e tornava os indígenas mais perigosos, afetando a tranquilidade da colônia. Também prejudicada pelos degredados enviados da metrópole e pela difi culdade de aplicar a justiça aos fugitivos que encontravam abrigo nas capitanias vizinhas, criando um clima de impunidade que difi cultava a administração da colônia. Para Duarte Coelho, para o sucesso do projeto co-

lonizador, era necessário que as capitanias fossem governa-das por pessoas competentes e comprometidas com a co-lonização, e não entregue a aventureiros que pouco contri-buíam para o povoamento do Brasil e seu desenvolvimento. Passados quase dois anos, em 22 de março de 1548, o donatário mostrava-se contente: “por a terra ir agora aumentando..., querem os ho-mens fazer fundamento nela e fazerem fazendas” apostando no futuro crescimento da colô-nia. Preocupava-se no entanto, com a ausência de respostas a suas súplicas, feitas nas car-tas anteriores. “Não provêm, nem me responde as cartas e avisos que há três anos e por três ou quatro vias lhe tenho escrito”. Estranhamente, não faz referência ao cerco de Iga-rassu, ocorrido em princípios daquele ano, segundo relato do artilheiro alemão Hans Sta-den, que chegara a Olinda em 28 de janeiro. Na carta de 15 de abril de 1549, Duarte Coe-lho mostra-se profundamente consternado com a questão não resolvida sobre a extração de pau-brasil criticando a de-sordem e desmandos dos tra-tantes da madeira. Outrossim, encontravam-se os moradores de Olinda e da capitania em grande agitação, porque as autoridades fi scais da coroa não queriam reconhecer as liberdades fi scais concedidas aos moradores de Pernam-buco. Reclamava o donatário que isso ia contra o desenvol-vimento da colônia, além de

não respeitar os termos da do-ação a ele concedida. A última carta conheci-da de Duarte Coelho ao rei foi escrita na Vila de Olinda em 24 de novembro de 1550. Nesta, pede a confi rmação da sua do-ação e privilégios, ameaçados pelo recém criado governo-geral e a nomeação de Tomé de Souza, em 7 de janeiro de 1549, para governar o Brasil a partir da Bahia. O donatário de Pernambuco defende ar-duamente seus privilégios, no que é atendido pelo soberano, mesmo com o desagrado do governador Tomé de Souza, que em carta de 18 de julho de 1551, critica a decisão real de isentar a capitania de Du-arte Coelho de sua autoridade .“Parece-me grande desservi-ço de Deus... e danifi camento de vossas rendas”. As difi culdades polí-ticas não cessavam, no em-bate com o governo-geral da colônia. Dois anos depois, encontramos o governador de Pernambuco em Lisboa para defender seus direitos e privi-légios pessoalmente diante do soberano. Mas as relações en-tre vassalo e senhor encontra-vam-se estremecidas, Duarte Coelho foi friamente recebido por D. João III, nas palavras de frei Vicente do Salvador. “Quando foi lhe beijar a mão, lhe censurou e o recebeu com tão pouca graça, que indo-se para casa, enfermou de nojo e morreu em poucos dias”, em sua casa em Lisboa em 7 de agosto de 1553.

A última carta conhecida de Duarte Coelho ao rei foi escrita na Vila de Olinda em 24 de novembro de 1550. Nesta, pede a confi rmação da sua doação e privilégios, ameaçados pelo recém criado governo-geral e a nomeação de Tomé de Souza, em 7 de janeiro de 1549.

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HistoriHistoriHistoriandoandoando Edição de OuroEdição de OuroEdição de Ouro3

Page 4: O Mirante de Olinda Edição 5

O espaço Quintal Coletivo promove a cada mês, o Coco da Lua. Sendo que o evento acontece todas as sextas-feiras de lua cheia,

na Rua Joaquim Cavalcante nº 204, ao lado da Igreja da Boa Hora no Varadouro, em Olinda. O evento tem tido sucesso, tanto que está esse mês, entrando em sua sétima edição. O intuito do grupo é reunir os mestres da ve-lha guarda do coco com os coquistas da nova ge-ração. Dos artistas que tem passado pelo encontro destacam-se os mestres Zeca do Rolete, Betânia do Amaro Branco, Mestre Zé Negão e outros ícones da cultura popular, mais especifi camente o coco. Na produção e curadoria do evento estão Diego Ferreira, Chico Simões, Catarina Barbosa, Fernando Limão e Eliberto Borba. Para os amantes da cultura popular, o movi-mento é bem interessante e atrativo. O grupo vem oferencendo suporte para a arte e o artista, dando valor a sua expressão, dentro do cenário da música de Pernambuco que é vasto e in-terativo.

Um passeio pelos museus olindensesPor Daniela Câmara

Cultura e histó-ria para

turistas, olindenses e recifen-ses. São quatro os mu-seus olindenses. O MASP (Museu de Arte Sacra de Per-nambuco), o MAC (Museu de Arte Contemporânea), o Mu-seu Regional de Olinda e o Museu do Mamulengo. Cada um com suas características e particularidades, propor-cionam um conhecimento de valor histórico e cultural aos turistas e nativos pernambu-canos. O MAC é monumen-to tombado e tem acervo permanente. Foi pensado em forma de cárcere, onde lá eram recolhidos os acusa-dos de delitos que atentavam contra a igreja católica. Neste museu observa-se também uma programação cultural que é sempre movimentada com mostras, cursos, pales-tras e apresentações de di-versos grupos folclóricos.Já o MASP, que também pos-sui acervo fi xo faz uma traje-tória de época, com peças do século XVI, até os dias atu-ais. O museu tem uma programação religiosa, in-cluindo um ciclo litúrgico que pertence a um calendário re-ligioso. Na parte inferior do museu há exposição de foto-grafi as, que contam a história de Olinda, tendo como pano de fundo suas belas paisa-gens. O Museu Regional de Olinda por sua vez, tem

coleção de móveis, painéis e peças históricas, a exem-plo do brasão do senado da câmara de Olinda, além de diversas peças da arte sacra, como um altar que pertenceu a antiga Sé de Olinda. O museu teve sua instalação no ano de 1935, em comemoração à chegada de Duarte Coelho no estado de Pernambuco. Já o Museu do Ma-mulengo (Espaço Tiridá), fi ca na Rua de São Bento. Lá encontramos exposição de mamulengos e vários tipos de bonecos populares. Todo mês o museu recebe mais de 2.000 visitantes e seu acervo

tem mais de 1.500 bonecos, sendo que alguns são do sé-culo XVIII. As exposições te-máticas são organizadas por época. O criador do Museu é o artista Fernando Augusto, que é cenógrafo, encenador e bonequeiro. Sem dúvida alguma é um passeio que remete às antigas histórias do estado e do Brasil. Imperdível para quem é de fora e para qual-quer cidadão pernambucano, que muitas vezes não conhe-ce a sua própria história.

Coco da LuaO MiranteO MiranteO Mirante de Olinda

Imagem do cartaz

da primeira edição.

Edição de OuroEdição de OuroEdição de Ouro4

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Foto: Arquivo O Mirante

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Gillberto [email protected]

Apaguei a luz da salaPrá ver a lua chegarE enquanto ela não vinhaEu lembrava da tardinhaQuando lhe via passarTodo mês se repetiaO cuidado de velarA hora que ela saíaLá longe de dentro do mar

No escuro da sala acendiaUm fulgor inesperadoNo mergulho alvoroçadoDebulhando a fantasiaPassando pelo passadoEm muxoxo arrevesadoDeixava tudo de ladoFazendo no reencontroComo se fosse o primeiroA lua nascer prá mim.

E eu todo alvissareiroLampeiro, menino,Puro, casto, inocenteDando a você de presenteUm pedaço de luarSabendo naquele instanteNo lugar mais importanteSe cruzava o nosso olhar.Mesmo sozinho Na salaBastava espiar a luaQue você também cultuaQuando é noite de luarPrá sentir seu cheiro forteO gosto do beijo,O desejo.

A luz desenhando o norteDo olhar namoradorDa moça, do meu amorNovinha, purinha, fl orFazendo da lua espelhoEspelho retrovisor

Levando de par em parMeu segredo, seu segredoPudendo, calado, silenteE o satélite contenteNo papel de alcovitar.

te. Ela tem por objetivo di-vulgar a literatura feminina no Brasil e no mundo. Hoje consta 4.000 escritoras fi -liadas. Um fenômeno! Por todos os motivos. Historicamente, se a mulher não podia pensar, muito menos falar, e hoje se expressa através da literatura como vem fa-zendo, pode-se dizer que a REBRA, como incentiva-dora, tem sido fundamen-tal para que este contin-gente de mulheres tenha o apoio e o espaço, para suas manifestações. Anualmente a RE-BRA organiza e promove duas ou três Antologias, e as distribui no Brasil e em países como a Fran-ça, Espanha e Estados Unidos, traduzidas para a língua local. Recentemen-te fez uma parceria com a Livraria Varal do Brasil que fi ca em Genebra, na Suíça e só vende obras de escritores de língua por-tuguesa. Sinal que esta-mos atingindo um público novo. Para as escritoras pernambucanas, a RE-BRA tem sido importante porque aqui não temos quem nos agencie, di-vulgue e distribua. O que torna a literatura feita em Pernambuco, “por vezes amadora”, embora de ex-celente qualidade. O que temos são apenas gráfi cas disfarçadas de Editoras, e mais nada. Somente alguns escritores (as) conseguem

entrar no esquema profi s-sional do centro-sul. Os que não conseguem, eles mesmos escrevem, pro-duzem e mais doam, que vendem os próprios livros. Um esquema cruel, que deveria ser repensa-do! Imagine que nem a lei que temos, e que deter-mina terem as livrarias do Estado, 50% de livros de autores pernambucanos nas vitrines é cumprida. No mínimo todos os escritores (as) do Estado deveriam ter suas obras compradas, para serem lidas e estuda-das pelas escolas públi-cas e privadas, além das universidades. Até porque o mesmo acontece com o que se refere à cultura mais erudita, haja visto, o que se faz com os Museus do Estado. Comecei a publi-car muito tarde. Não tinha tempo de me dedicar a es-crever. Hoje faço isto com prazer. Tenho tido aprova-ção sistemática e genero-sa dos meus leitores e da crítica, o que me incentiva a não parar apesar dos percalços. Também escre-vo para colaborar, usan-do a minha crítica, e para discutir o que me assom-bra ou estimula. Os meus romances levam o meu DNA. São livres, despre-tensiosos, e leves. Escre-vo por compulsão, conto histórias que não causam grandes suspenses, mas aliviam quem as lê. Assim faço sem querer ter razão.

Em pleno verão, estávamos no

dia 14 de novembro em São Paulo. Chovia a mais não poder. Coisas de lá. A livraria da Vila, que fi ca no Shopping Higienópo-lis, é linda, enorme e es-tava lotada. Havia muito mais mulheres do que homens. Mais de 300 pessoas. Uma loucura ! Não havia coquetel, nem mesa de autógrafos, como usualmente temos aqui. O que vi foi uma enorme quantidade de repórteres e fotógrafos, e um quase deslumbramento das 100 escritoras diante deles. Estavam presen-tes repórteres das revistas Cláudia e Caras. Eu como não sou muito afeita a di-vulgar a minha imagem senão a minha literatura que considero coloquial, e que se preocupa em fazer alguém pensar, defi no-me como uma contadora de histórias. Tirei duas ou três fotos junto com algumas delas, só para constar. Eu já havia me comprometido em ir a alguns lançamen-tos, e como não pude ir em virtude dos meus mui-tos afazeres por aqui, fui a esta. Gostei. Tudo muito organizado. Quanto a REDE DE ESCRITORAS BRASI-LEIRAS - REBRA, a qual pertenço e represento em Pernambuco, é uma insti-tuição sem fi ns lucrativos, presidida por uma exce-lente escritora cearense chamada Joyce Cavalcan-

Alcoviteira

REBRA - Rede de Escritoras BrasileirasPor Célia Labanca

Célia Labanca é diretora do Museu de Arte

Contemporânea de Pernambuco - MAC.PE,

e autora dos romances: A História Comum de uma

Mulher Qualquer, Aminta e A Noite tem Razão - Uma História Real Quilombola.

AESHO - Associação do Empreendedores dos Sítio Hisórico de

Olinda

“Em nome dos associa-dos da AESHO desejo aos leitores do Mirante e aos artistas, galeristas, traba-lhadores dos restaurantes e pousadas, um natal de paz e que em 2012, os ne-gócios sejam mais próspe-ros”.

Marcus Aurelio ReisPresidente

Marcus Aurélio é um empresário atuan-te em Olinda. Ele

tem desenvolvido várias ações em prol do cresci-mento empresarial do Sí-tio Histórico. Proprietário da Pousada dos 4 Cantos, ele também é presiden-te da AESHO, que é uma associação que trata dos interesses dos comercian-tes locais. Nossa equipe esteve em sua pousada e descobriu maravilhas den-tro do casarão antigo, que proporciona conforto e tem um visual bucólico e acon-chegante. Na pousada de Marcus Aurélio, desfruta-se de um delicioso café da manhã e, à tardinha, o turista pode sentar nas cadeiras do terraço espa-çoso da pousada, ou fi car nas mesinhas da área ex-terna para aproveitar o pôr do sol olindense, além de poder conversar ou ler à sombra das árvores da-quela rua, que possui mui-ta história guardada.

Um natal de paz

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Por trás de sua casa, onde man-tém seu ateliê, o bonequeiro Silvio

Botelho vem confeccio-nando o boneco gigante de Luiz Gonzaga, que será o homenageado do carnaval de Olinda em 2012. Nes-sa entrevista ele nos conta um pouco de sua trajetória e de como vem realizando seus novos projetos.

Silvio BotelhoO MIRANTE DE OLINDA: Quantos anos de carrei-ra? SILVIO BOTELHO:São 38 anos de trabalho.

OM: Você tem formação acadêmica em artes?SB: Sou autoditata, apren-di fazendo os meus bo-necos e depois de alguns anos, em viagens feitas pelo Brasil, descobri algu-

mas técnicas e assim fui aperfeiçoando meu traba-lho.

OM: Sabemos que em alguns países da Europa é comum vermos bone-cos gigantes no carnaval. Você aprendeu técnicas de confecção de bonecos por lá também?SB: Aprendi no Brasil mes-mo e afi rmo que na Europa vê-se bonecos em todos os lugares. Aqui recebo muitos europeus em bus-ca de troca de informações sobre como faço meu tra-balho. Já recebi franceses, portugueses e outros que como eu, buscam sempre a troca de ideias.

OM: Fale um pouco do crescimento gradativo na execução dos seus bone-cos:SB: Há 20 anos atrás eu fazia meus bonecos utili-zando em primeiro lugar argila para levantar as pe-ças e, depois cobria com papel empastelando-os, até formar uma camada

Olinda, dezembro de 2011ArtArtArtistasistasistas

Por trás de sua casa, onde mantém seu ateliê, o bonequeiro Silvio Botelho vem confeccionando o boneco gigante de Luiz Gonzaga, que será o homenageado do carnaval de Olinda em 2012.

“A boa nova é que em Janeiro de 2012 alguns bonecos gigantes estarão no São Paulo Fashion

Week. Eles irão vestir roupas de estilistas famosos”.

grossa para depois tirá-los e fechar com outro papel, dando assim o acabamen-to com massa acrílica. Em 1995, introduzi a fi bra de vidro, possibilitando a ra-pidez na execução. Pra você ter uma ideia, o Ho-mem da Meia Noite por exemplo, pesa 50 quilos.

OM: Fale mais sobre o Ho-mem da Meia Noite:SB: Ele foi criado em 1931 e eu fi z o primeiro reparo nos anos 80. Todo ano eu dou uma trabalhada nele, de maneira que fi que bo-nito para o carnaval. Os criadores do Homem da Meia Noite foram Severino Bernardino da Silva e Ana-cleto Bernardino da Silva.

OM: Você trabalha com arte - educação?SB: Já tive uma escola aqui entre o fi nal dos anos 90 e o início de 2000. Hoje os jovens que foram meus alunos já desenvolvem seu próprio trabalho e já tem suas ofi cinas.

OM: Os bonecos também saem em outras épocas fora o carnaval?SB: Em todas as épocas. Antigamente saiam de graça. Hoje os conduto-res dos bonecos recebem pela saída, o que acho justo, por isso reivindiquei esse direito. Os bonecos fazem bailes, casamen-tos, campanhas políticas, entre outros eventos.

OM: Conte-nos uma boa notícia:SB: A boa nova é que em Janeiro de 2012 alguns bo-necos gigantes estarão no São Paulo Fashion Week. Eles irão vestir roupas de estilistas famosos.

OM: fale um pouco de sua carreira:SB: Trabalho com bone-cos desde adolescente e eles hoje tornaram-se re-ferência nacional e inter-nacional.

OM: Você é olindense? SB: Nasci no Amparo.

Contato Silvio Botelho: 34392443/ 99663344. E-mail: [email protected]

O MiranteO MiranteO Mirante de Olinda

Entrevista:

Fotos: Saulo de Tarso

Page 7: O Mirante de Olinda Edição 5

7

Cadê Tereza?Daniela CâmaraPerPerPerfi lfi lfi l

homens. Por ser fi lha única diz que foi muito reprimida. Casou-se muito cedo e teve duas fi lhas. Com uma vida de gente rica e privilegiada, ela sentia-se prisioneira de um “castelo de gelo”. Essa ex-pressão refere-se a um estilo de vida que não a deixava fe-liz. Nessa época a chamavam de Terezinha. E Terezinha certo dia, contra a vontade de sua mãe, passou a estudar na Escola de Belas Artes. As-sim começou seu caminho no campo das artes plásticas. Sua primeira exposi-

Na Fliporto também expôs sua obra e agora é homenageada

pela Casa Cor 2011. E por-que tantas homenagens e prêmios? Porque ela é Tereza Cos-ta Rêgo, um ícone da pin-tura no Bra-sil.

Nascida em Recife, vem de uma família tradicio-nal de seis fi lhos, sendo cinco

E o das artes plásticas esse ano foi dedicado a ela. A artis-ta recebeu o prêmio pelas mãos da presi-denta Dil-ma Rous-sef. Tereza mostrou-se feliz com a premiação e confessa, um pouco intimidada, diante de tal hon-ra. Ela pergunta-se: “Porque eu” ?

Cadê Tereza?Foi assim que pergun-tei ao senhor que veio

à porta atender nossa equipe. Ele respondeu que eu pode-ria entrar. Fui recebida por uma bela mulher, muito bem vestida e penteada, de ócu-los escuros e uma simpatia de quem é feliz. E não é à toa essa expressão de alegria. Te-reza Costa Rêgo recebeu no dia 09 de novembro, o prêmio de honra ao mérito cultural, o maior prêmio nacional dado a diversos artistas em todas as linguagens das artes no país.

“Fui Terezinha, depois Joana. Esses dois

personagens fi zeram de mim a Tereza que

sou hoje”.

Edição de OuroEdição de OuroEdição de Ouro

Fotos: Daniel Rozowykwiat

Page 8: O Mirante de Olinda Edição 5

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estão ainda na casa de sua amada Tereza Costa Rêgo. Ela manteve até a escrivani-nha e alguns elementos do escritório dele, ressaltando a importância do homem e do político que conviveu e perpe-tuou em sua vida. Pensei em o que per-guntar sobre seu cotidiano. “Aqui gosto de fi car pintando. Durante a semana trabalho no Museu do Mamulengo. Sá-bados e domingos são meus melhores dias. Eu adoro fi car aqui com meus bichos. Antes de qualquer coisa sou um ani-mal, sou um pouco feiticeira e coleciono vassouras em mi-nha cozinha”. E terminamos nossa conversa com uma boa risada e com o convite luxuo-so de tomar um vinho na casi-nha, como ela chama o ateliê no Amparo, onde mantém seu acervo. Estive na casinha, con-forme Tereza me pediu, após a entrevista. Vi todo o am-biente construído pela artista plástica. A Tereza de verdade, já madura e não mais Joana , muito menos Terezinha, me transportou a um mundo só dela, cheio de personalidade e um caráter incomparável. Na casinha senti arre-pios e emoções em meio aos seus vermelhos e totalmente fora do azul, que ela diz ser uma cor que não consegue usar em sua obra. Esses ver-melhos me permitiram ver sua verve artística. Vermelhos de sangue, lágrimas, risadas. Cores marcantes e quentes de Tereza Costa Rêgo. Mas um vermelho que não reme-te ao medo. Um vermelho de luta e de trajetos bem resolvi-dos no mundo da arte. Uma arte que grita em vida. Uma arte de convite à felicidade constante de mulher, de artis-ta corajosa, de tudo que cerca e envolve em sensualidade e

te com 82 anos e quando em vez pensa: “Meu Deus tenho 82 anos”. Tereza não sentiu o tempo passar, porque conser-va dentro de si a capacidade de ser feliz e de realizar tanta coisa boa em sua vida. E sua vitalidade contagia quem está por perto. Em dado momento pergunto qual é sua relação com gatos, bicho que sempre aparece em seus quadros. “Sinto-me um pouco de gato que é felpudo, tem movimen-tos curvos. Uso muito em mi-nha pintura movimentos cur-vos. O gato é acariciado e ele

fi ca manhoso e miando, mas no fi m sempre pas-sa a unha”. E ela indaga de repente. “Você sabe porque pin-to imagens gran-des ? Porque pintei muito na Brigada Portina-ri, na campanha de Miguel Arra-es. Me habituei a pintar painés gigantes. Pinto em escadas para poder alcançá-los. Hoje sinto-

me segura e pinto à mão livre. Isso é muito bom. A mão vai sozinha. Me soltei”. São tons fortes que vestem seus quadros. Verme-lhos, ocres, mostardas, ama-relos e alaranjados. Essas co-res, junto com os movimentos curvos dão uma feminilidade expressiva, inteligente e forte em sua obra. As plantas no jardim de sua casa são todas “roubadas” dos jardins olin-denses. E que belo jardim ! Os móveis e peças de-corativas de sua casa, foram adquiridos em brechós e em suas viagens. As coisas de Diógenes

gens em minha vida, que fi ze-ram de mim a Tereza de hoje. Fui Terezinha e depois Joana. Só após viver essas vidas distintas, pude me encontrar e reconhecer-me como Tere-za”. “Eu queria tanto um travesseiro pra dormir todo dia , mas nós ainda não tí-nhamos um lugar para viver. Ao voltarmos para cá, quando pensei em termos uma vida em um lugar certo, Diógenes faleceu no aeroporto. Ele foi o primeiro preso político enter-rado pelo PC do B. Foi enter-rado no túmulo dos jornalistas em São Paulo. Diógenes foi o amor da minha vida”. A artis-ta diz que suas fi lhas sofreram muito com a distância nes-sa época e que quando voltou para cá, não foi para o Brasil. Ela voltou para Olinda. “Quan-do eu botei o pé aqui, comprei essa casa e fui trabalhar como secretária de cultura. Aqui foi o lugar que eu escolhi para ser feliz. Olinda hoje é meu útero, aqui tenho minhas plan-tas e sou mais bicho do que gente. Aqui sinto-me como se estivesse em uma cidade do interior”. Tereza diz que seu maior orgulho é o de ter pas-sado por tudo isso e, hoje em dia, conseguir viver bem, atra-vés da sua pintura. “Vivo da minha pintu-ra, pago água, gás, luz, atra-vés da minha pintura e das minhas mãos”. Essa mulher de espíri-to jovem fala que não se sen-

ção individual aconteceu na Livraria Editora Nacional. Em seguida, a pintora participou do famoso Movimento Artísti-co da Ribeira, o qual diversos artistas consagrados fi zeram parte. Tereza começava a ser premiada nos salões de artes que participava. Em 1964, a artista divorciou-se e assumiu rela-cionamento com Diógenes Arruda Câmara, que era co-munista e foi cassado, pre-so e torturado pela ditadura militar na época do racha do PC do B. Quando Luís Carlos Prestes foi preso, Diógenes assumiu a presidência do par-tido. Por conta da relação de Tereza com Diógenes, a sua família a deserdou. “Eu saí de casa sem lenço e sem do-cumento, só com a roupa do corpo”. Da menina rica Teresi-nha, ela passou a ser Joana, para que não sofresse repre-sálias da ditadura, já que era casada com um comunista. Assim acompanhou seu mari-do mundo afora, entre exílios e viagens. Esteve em exílio no Chile, acompanhando Dió-genes, quando ele saiu da pri-são. Após 1 ano e meio, com o golpe de Allende, eles tiveram que sair do país. Foram mo-rar na França onde viveram por 7 anos. Lá, Joana traba-lhava para o partido e conhe-ceu muitos chefes do mundo socialista. Defendeu sua tese de mestrado com tema sobre o proletariado no Brasil, tam-bém a pedido do partido. Te-reza é historiadora e fez seu mestrado pela USP. Ela fala que quando assiste ao fi lme Carandiru pensa em quantas vezes es-teve naquele pátio com Dió-genes. Quando ele saiu da prisão o casal foi ao exílio em Portugal. “Eu vivi dois persona-

O MiranteO MiranteO Mirante de Olinda

“Olinda hoje é meu útero, aqui tenho minhas plantas e sou mais bicho do

que gente. Aqui sinto-me como se estivesse no

interior”.

Page 9: O Mirante de Olinda Edição 5

9

em expressão de liberdade e de conquista. Na casinha, onde achei um bordel com luz ver-melha, está construído um cenário incrível, com painés enormes. No quarto de Tereza, em sua intimidade, vê-se esti-lo e bom gosto. Cada coisinha, cada peça de roupa, lembra um fi lme que jamais irei es-quecer. Mesmo se fosse em sua casa em um dia que ela não estivesse lá, poderia jurar que a vi mexendo nas plantas do jardim, acariciando a sua cadela, tomando um suco de laranja comigo no sofá de sua sala. Através de sua perso-nalidade, de sua obra, Tereza fi cou em mim, por semanas e sem estancar, inesquecível e linda. Indico a todos que estão lendo seu perfi l, a pas-sarem por lá. Conheçam a casinha de Tereza. Apreciem seus quadros. Garanto que jamais irão esquecer. E andei afi rmando antes no editorial, que a verdadeira função da arte é transformar os homens e torná-los mais sensíveis. Foi assim que saí da casa de Tereza. Sensibilizada por sua história de vida e por seus quadros enormes. A casinha fi ca na Rua do Amparo. A residência da artista idem. A diferença é que fi cam em lados opostos. É só atravessar a rua, para entrar no mundo de Tereza Costa Rêgo. Um mundo notável e atraente. E fi nalmente, cadê Te-reza? Tereza está em Olinda o lugar que ela escolheu para ser feliz.

Olinda, dezembro de 2011

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Page 10: O Mirante de Olinda Edição 5

Percorrendo a orla ma-rítima temos um le-que de opções. Para

quem quer curtir um namo-ro à beira-mar degustando dos seus frutos fresqui-nhos, começamos o pas-seio pelo Marisqueira, que tem uma excelente cozinha e está para além das comi-das marítimas. No restau-rante do empresário Piauí, o casal pode apreciar uma costela de porco ou carne de sol, dentre tantas outras delícias. O interessante é que lá podemos pedir que o garçon ponha a mesa à beira-mar, de onde se vê o quebrar das ondas, degus-tando um bom vinho.

Walking along the shoreline have a wide range of options. For those who want to enjoy dating in front of the ocean while tasting a fresh seafood, we started the tour with the Maris-queira Restaurant, which

RoteiroRoteiroRoteiro OlindenseOlindenseOlindense

Da bodega à alta gastronomiaA noite de Olinda é para quem gosta de dançar, ouvir

MPB, degustar da alta gastronomia, ou passear descompromissadamente pela orla ou pelo sítio histórico.

Neste roteiro, o turista encontra as melhores opções.

has an excellent cuisine going beyond the sea food. In the Piaui’s Reastaurant, the couple can enjoy a pork chop or a delicious “Carne de Sol”, among many other delights. Interestingly, there we can ask the waiter to set the table by the seaside, where you see the break-ing waves, enjoying a good wine.

Ainda à beira-mar de Olinda, encontramos o Hotel Costeiro. Esse hotel tem 79 partamentos climati-zados e cozinha internacio-nal. O hóspede desfruta de banho de piscina, enquanto pode solicitar um drink a sua borda. Além dessas carac-terísticas, fi ca próximo ao Centro de Convenções, Ve-neza Water Park, Chevro-let Hall, shoppings centers, bancos e sítio histórico, o que torna ainda mais favo-rável a estada do turista.

Still on the ocean front, we fi nd the Hotel Costeiro. This hotel has 79 air-conditioned suites and international cuisine. There you can enjoy a swimming pool, while sipping on your favorite drink. Besides these features, it’s near the Con-ventional Center, Veneza Water Park, Chevrolet Hall, shopping malls, banks and historical sites. Adiante, na altura do Fortim do Queijo, A Fá-brica Bar tem promoções todas as terças-feiras com clone de cerveja e nas quin-tas, de whisky. Tem espaço para se dançar, além de poder escutar MPB. Os pro-prietários da casa, Robson e Gustavo, cuidam da pro-gramação cultural. A Fábri-ca Bar tem um público fi el e “habituée”. Os frequentado-res dos clubes não deixam de dar aquela passada se-manal na casa.

Lá podemos pedir que o garçon ponha a mesa à beira-mar, de onde se vê o quebrar

das ondas.

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11O MiranteO MiranteO Mirante de Olinda

as opções são variadas Soon after, next to the Fortim do Queijo we’ll fi nd the Fábrica Bar with its famous Tuesdays Special buy one and get one free beer and on Thursdays buy one get one free whisky. It has space for dancing, in addition to being able to listen to MPB. The owners, Gustavo and Robson are in charge of the cultural pro-gram. The Factory bar has a loyal and “habitué” clien-tele. O turista pode es-cutar o som do silêncio na Pousada do Amparo e apro-veitar para um almoço espe-cial no Restaurante Flor de Coco, que serve camarão no coco verde e é acompa-nhado de arroz de casta-nha. A receita tem um toque regional com a sutileza da culinária francesa. A Pousa-da também oferece pacotes para o carnaval juntamente com o camarote vip locali-zado com vista para a Rua do Amparo e com direito a open bar do domingo à ter-ça de carnaval ds 10:30h até as 17:30.

Tourists can hear the enjoy the peace and silence at the

Pousada do Amparo and enjoy a special lunch at the Flor de Coco Restaurant , which serves shrimp in a fresh coconut shell and is accompanied by brown rice with nuts. The recipe is French and has a regional touch. The Inn also offers packages for Mardi Gras with the VIP room located overlooking the Rua do Amparo and entitled to the open bar Sunday Shrove Tuesday ds 10:30 until 17:30.

Descendo pela Rua de São Bento, encontramos os sabores ibéricos trazi-dos pelo chef Jaime, que é português e serve desde a cozinha de sua terra até os sabores da Espanha, França e Itália. Além desse cardápio especial, come-se um almoço bem preparado e saboroso a preços módi-cos. O carro-chefe da casa é o tradicional bolinho de bacalhau e a sobremesa, o pastel de Belém. Enquanto sai o almoço, um papo com o chef faz o ambiente ainda mais especial.

Down the street of São Bento, we fi nd the Ibe-

rian fl avors brought by Chef James, who is Portuguese and serves from the Portu-guese cuisine to the fl avors of Spain, France and Italy. Besides this special menu, you can eat a well prepared and tasty lunch at afford-able prices. The specialty of the house is the traditional Portuguese codfi sh cakes and for dessert “pastel de Belém”. While waiting for your lunch, a chat with the chef makes the atmosphere even more special.

Para um bom sos-sego no sítio histórico, a Pousada D’Olinda, no Va-radouro, tem banho de pis-cina e restaurante, além de quartos climatizados. É bem pertinho do Mercado Eufrá-sio Barbosa, onde pode-se comprar peças artesanais.

For a good rest and relaxing in the historic site, the Pousada D’Olinda in the Varadouro has pool , res-taurant and air-conditioned rooms. It is very close to the Eufrásio Barbosa Market, where you can buy handi-crafts.

No Alto da Sé co-me-se bem, bebe-se das

Olinda nightlife is for those who like to dance, listen to MPB, taste of haute cuisine, or simply stroll along the seashore, or historic site. In this tour, tourists fi nd the best options.

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melhores cachaças do país e vê-se a mais linda paisa-gem de Olinda, além da boa música de Pernambuco. O bar também ser-ve um excelente churrasco. Para quem gosta de frutos do mar, o Olinda Art & Grill tem também diversas op-ções e para a sobremesa, peça uma cartola tropical, que é servida com abacaxi e mel de engenho. Ao lado, na cachaçaria, o turista pode levar na bagagem o melhor do artesanato re-gional e das mais famosas “Branquinhas” da região Nordeste.

At Alto da Sé we can eat well, drink the better “cachaça” of this country, see the most beautiful lan-dscape of Olinda and listen the good music of Pernam-buco as well. The bar also serves an excellent barbecue. For who likes of seafood, the Olinda Art & Grill also have several options and to des-sert, ask for a “cartola tro-pical”, which is served with pineapple and honey wit. Next, at Cachaçaria, the tourist may take in your ba-ggage the better of regional handicraft and the most fa-mous “branquinhas” of nor-theast.

Muito interessante também é conhecer o Bar Estação Maxambomba, que tem cenário retrô e está localizado em frente

ao prédio dos correios na orla olindense, o prédio an-tigo era uma antiga estação ferroviária. Lá o cliente con-hece a harmonização de cervejas e petiscos.

It is also interesting to know the Maxambom-ba Bar Station, which has retro setting and is located opposite the post offi ce buil-ding on the edge of Olinda, the old building was an old railway station. There the client knows the harmoniza-tion of beers and snacks.

O c a l d i n h o d o Dogão também é um bada-lado point da orla marítima. Com música ao vivo e boas promoções, a casa está sempre cheia.

The soup of the Dogão is also a pop point of the coastline. With live music and good deals, the house is always full.

O Sargação é uma ótima opção para quem quer fazer um lanche antes ou depois da diversão. A lanchonete abre no começo da noite e vai até a madrugada. São di-versas opções em sanduí-ches e sucos e fi ca no Car-mo em Olinda.

The Sargação is a great option for anyone looking to make a snack be-

RoteiroRoteiroRoteiro OlindenseOlindenseOlindense

fore or after the fun. The coffee shop opens in the evening and goes un-til dawn. There are several options on sandwiches and juices and is located in Car-mo in Olinda.

Há mais de 40 anos, o Bar e Restaurante Can-tinho da Sé, mantém a tra-dição da comedoria regio-nal. No cardápio caldinhos deliciosos, regados a uma cerveja geladíssima, além de uma vista do mais belo cenário da cidade alta.

For over 40 years, the Corner Bar e Restau-rante See, maintains the tradition of regional eater. The menu delicious broth, washed down with an ice-cold beer, and a view of the most beautiful scenery of the upper city.

São inúmeras as opções. Nas sextas-feiras ainda pode-se caminhar pelas ladeiras de Olinda, ao som de uma típica seresta, que nos remete aos tempos de outrora.

There are a wide range of options. On Fridays you can still walk the hills of Olinda, enjoying the sound of a typical songs, which takes us back in time.

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Page 13: O Mirante de Olinda Edição 5

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Olá amigos leitores do Mirante, reser-vamos esta coluna para

mantê-los sempre informados sobre as atividades desenvol-vidas por nós. Para começar, gostaríamos de falar sobre o sucesso que tivemos ao participar do Roteiro Gastronômico da Fliporto com um prato especial: Dobradinha a Fernando Freyre. Tivemos o privilégio de receber em nosso restauran-te a Srª Maria Cristina Suassuna Freyre (viúva do homena-geado), seus fi lhos Gilberto Freyre Neto, Fernando Freyre Filho e outros familiares. A emoção foi grande quando a Srª Maria Cristina nos disse que Fernando Freyre estaria contentíssimo com o prato por ser exatamente assim que ele costumava comer.

Sabores IbéricosChef Jaime Alves

www.tribunabarerestaurante.blogspot.com

TribunaTribunaTribuna

Informamos que em dezembro, teremos música ao vivo todas as sextas-feira das 21h até a hora da seresta. Dia 14 de dezembro teremos o vernissage do pintor Walter Freitas às 19h. Temos também promoções especiais para festas de confraternização durante todo o mês de dezembro. Felicidades para todos e “bom apetite”.

O Tribuna Sabores Ibéricos fi ca localizado na Rua de São Bento, 210, Varadouro - Olinda

(próx. ao prédio da prefeitura). Maiores informações pelo telefone (81) 3439.1577

Na foto aparecem a Srª Maria Cristina Suassuna Freyre (viúva do homenageado), seu fi lho Gilberto, Ana e Jaime.

Cássio Sette, cantor pernambucano que fez história no ce-

nário da música local dos anos 80, lança dia 21 de Janeiro às 19h na Livraria Cultura, o seu primeiro CD intitulado “O MEDO DA DOR”. O disco foi produzi-do pelo baixista e compo-sitor Walter Areia. Areia participa como autor em três músi-cas, uma delas em parce-ria com o cantor. O CD traz músicas de Marco Pólo e Almir de Oliveira, Adriana Falcão,

MusicMusicMusicalidadealidadealidade

Lançamento do primeiro CD de Cássio Sette

Artista consagrado desde os anos 80, lança seu primeiro CD em Janeiro.

Foto: Adriano Sobral

Foto: Arquivo Tribuna

Zeroquatro, entre outros. A arte da capa do CD é assinada pelo artis-ta plástico pernambucano Jobalo, que mora na Itália há alguns anos. O disco tem sido citado pela classe artística,como um dos me-lhores lançamentos para o ano de 2012. Cássio, que for-mou um time de exelentes músicos, tem em sua fi cha técnica Beto Ortis (sanfo-na), Xefe Tony (baterista da MUNDO LIVRE S/A) e Rodrigo Souza (guitarris-

ta). Das 10 faixas do es-perado disco. Na música “O DESTINO”, ele mostra seus dotes de compositor. A faixa indicada pelo can-tor é a “SÓ PRA TE VER SORRIR”, uma de suas prediletas. Em Março, Cassio Sette tem show agendado no Conservatório Pernam-bucano de Música.

Cássio SetteContato telefônico: (81) 30821563Site: www.myspace.com/cassiosette

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Page 14: O Mirante de Olinda Edição 5

Poesia Poesia Poesia e Cordele Cordele Cordel

EmpresarialEmpresarialEmpresarial

Misael [email protected]

Olhe eu sou o Don Juan desse SertãoVou dizer que vocês são dois meninosTrupizupe e tu, Jessier QuirinoSou pior do que bala de canhãoPois eu sou o retorno do alemãoQue sofreu a vingança do judeuNão há cabra mais brabo do que euNas paragens do cais ao PajeúDo sertão do Salgueiro ao MulunguQuem peitou minha rima só perdeu

Sou a trama cruel do Zé DirceuMais a fome de grana do PalocciSou a dor de garganta mais a tosseQue um engasgo de espinha já lhes deuSe vocês num conhecem quem sou euMeus amigos então não viram nadaVenço os três mosqueteiros na espadaMas só quero a caneta nessa lutaE com ela é que eu venço essa disputaDou dez versos na estrofe de lapada

A coitada da cobra caninanaQue falou o afoito trupizupeEssa eu mato cum goipe do meu cuspeInda levo pra assar e tomar canaInda bebo o veneno da sacanaPra matar as lombrigas do meu buchoNum tem cabra que aguente o meu repuxoE por isso me chamam Don JuanSou o cabra daqui que tem mais fãTer a minha amizade é mais que luxo

Sou o rasante da águia predadoraSou mortal como um raio na cabeçaE pra que vocês dois nunca se esqueçaTenho fama cruel e matadoraSou pior do que dez metralhadorasSou a bala alojada na espinhaFeito um galo de briga numa rinhaDesafi o na vida até a morteE se ela escapar por muita sorteVai tomar outra vida e não a minha

Jessier quando fala é atrevidoPorque gosta é de ver o bafafáSe ele pensa que vai me intimidarNão sou cabra que emprenha pelo ouvidoEle é só um menino maluvidoQue seus pais num criaram na palmadaSe vier me enfrentar vou dar lambadaVou fazê-lo saltar feito pipocaBater palmas pra mim feito uma focaAplaudindo essa letra bem rimada

Trupizupe em conversa atrapalhadaFaz o diabo chefão virar mulherEssa história tá sem cabeça e péPois eu tenho uma mais endiabradaSe a porta do inferno estiver fechadaCum chute e dois murros vou derrubarE se o diabo partir pra me pegarVai fi car com dois chifre a mais na testaE co’a diaba bonita eu faço a festaLucifér vira touro e vai chorar

Pois eu sou Don Juan namoradorPraticante da fi na gaviançaA donzela eu carrego pela trançaE eu entrego pra ela o meu amorSou também o mais fi no matadorCada bala que vai tem um destinoEu não sou um bandido ou assassinoEu sou cabra de raça sertanejaPois eu topo dez cabras na pelejaDesde quando eu ainda era um menino

Quando eu uso o chapéu e o gibãoDizem que eu encarnei o VirgulinoSou de todo o covarde o desatinoSou cagado e cuspido o LampiãoJá quiseram jogar-me na prisãoMas eu sou uma fera nordestinaCuspir bala cum rifl e é minha sinaSe eu enfrento as volante e os coronéEu enfrento também o JessierEncangado com o Raio da Silibrina

Mas conversa cumprida é sem sustançaÉ pra cabra amuado e muito frouxoÉ pro mole que num aguenta arrochoE num tem a mais pouca temperançaTodos que eu derrubei tenho a lembrançaSou o cabra que fala essas verdadesDerrubei mais de cem em dez cidadesPois agora eu derrubo vocês doisPás de terra nas covas vão depoisPra cobri-los por mil eternidades.

Brincando com as rimas e versos, os poetas cordelistas e os cantadores costumam fazer desafi os recíprocos, mas, “desafi os poéticos”, em que exaltam sua astúcia, coragem e façanhas imaginárias. No presente cordel, faço um desafi o a

“Trupizupe, O Raio da Silibrina”, de Bráulio Tavares, e a “Rasga-Rabo Bagunçador de Bagunça”, de Jessier Quirino. Pensem num poeta enfezado, pra desafi ar dois “cabras” de tamanho quilate. E, de uma vez só, divirtam-se agora, com o

“Desafi o Piorador de Bagunça” !

Todos os direitos reservados. Obra registrada no EDA/FBN. Não é permitida a reprodução total ou parcial desta obra, sem o consentimento do autor.

A loja de móveis Pro-mobília, que fi ca lo-

calizada em Olinda, tem se destacado no mercado de venda de móveis por apresentar grande varie-dade e boa qualidade em seus produtos. Quem estiver in- Entrega e montagem sem custo adicional.

Promobília mais que consolidada

teressado em aproveitar o décimo terceiro com as promoções da Promobília, os serviços são de rapidez na entrega e na monta-gem, sem custo adicional. A loja trabalha com produtos do sul do país e em breve estará inaugu-

rando um show room de móveis planejados, onde o cliente pode adaptar os móveis de casa de acordo com arquitetura do am-biente. A inauguração está prevista para o ano de 2012.

A loja Promobília destaca-se no mercado de venda de móveis em Olinda.

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PONTOS DE DISTRIBUIÇÃO

Pontos de Info. TurísticaPraça do Carmo(ao lado da Biblioteca / Olinda)Quatro Cantos(Sítio Histórico / Olinda)

Sec. da Pref. de OlindaSecretaria de TurismoPraça do Carmo - Olinda (ao lado da Biblioteca)Secretaria de CulturaRua de São Bento - Olinda (perto da prefeitura)

Expediente

Colaboradores

Aeroporto Ponto de Info. Turística da Em-petur.

Livraria JaqueiraRua do Futuro (Próx. ao Parque da Jaqueira/ Recife)

Lojas MotoMais HondaOlinda e Abreu e Lima

AABB Recife Rua do Futuro

BibliotecasBiblioteca Pública de Olinda(Praça do Carmo / Olinda)Biblioteca da FacoturAv. Ministro Marcos Freire (Beira-mar / Olinda)

MuseusMAC - Museu de Arte Contem-porânea de OLinda (Rua 13 de Maio / Olinda)Museu do Mamulengo(Rua de São Bento / Olinda)

Hotéis / PousadasPousada D’OlindaRua 15 de Novembro, 98 (varadouro / Olinda)Hotel CosteiroAv. Ministro Marcos Freire, 681 (Beira-mar / Olinda)Pousada do Amparo Rua do Amparo,199 (Amparo / Olinda)

Bares / RestaurantesMarisqueira Av. Ministro Marcos Freire, 521 (Beira-mar / Olinda)Blues Bar Rua do Bonfi m, 66 - (Carmo / Olinda)Tribuna Bar e Restaurante Rua de São Bento, 210 - (Varadouro / Olinda)A Fábrica Bar Travessa Municipal, 09 (Carmo / Olinda)Restaurante Flor do Coco Rua do Amparo, 199 (Amparo / Olinda)DogãoTravessa Municipal, 27 (Carmo / Olinda)Estação MaxambombaPraça Maxambomba, 09 (Carmo / Olin-da)SargaçãoAv. Sigismundo Gonçalves, 716 (Carmo / Olinda)Olinda Art GrillRua Bispo Coutinho, 35 (Alto da Sé / Olinda)Cachaçaria & Artesanato.Rua Bispo Coutinho, 35 (Alto da Sé / Olinda)Pousada do Amparo.Rua do Amparo, 199 (Amparo / Olinda)

Bancas de revistaBanca Visão Comercial Av. Gov. Carlos de Lima Cavalcante, 236 (Bairro Novo / Olinda)Banca Ler e Lazer Av. Gov. Carlos de Lima Cavalcante, 667 “A” (Bairro Novo / Olinda)Banca Olinda Revistas Av. Gov. Carlos de Lima Cavalcante, 667 (Bairro Novo / Olinda)Banca Circular Av. Getúlio Vargas, 166 (ao lado da Sor-veteria Bacana / Olinda)Banca Varadouro Largo do Varadouro, 35 (Varadouro / Olinda)

Fotografi aAvir MeselSaulo de TarsoHistoriadorMarcelo LinsCronistasGilberto MarquesBruno Souza CordelistaMisael Godoy TradutorGabriel SacramentoRevisãoRubens SacramentoAgenciadores Cassius Sacramento9116.6144 / 9654.9845Lane Moraes9297.9419 / 9630.4512

Edição / DiagramaçãoEmanuel SacramentoEditoria / RedaçãoDaniela CâmaraDesenvolvimento / ArteSaulo de Tarso

EmpresarialEmpresarialEmpresarialO MiranteO MiranteO Mirante de Olinda

Page 16: O Mirante de Olinda Edição 5

Reservamo-nos o direito de não aceitar publicações que, ao nosso critério,

julguemos inadequadas ou inconvenientes.4 CANTOSCOMUNICAÇÃO & ARTE

CN

PJ

13.

992.

630/

0001

-31

Um empreendimento daFones: (81)3083.25889810.28228787.0020

Os artigos assinados ou declarações aqui veiculadas, não refl etem necessariamente

a opinião do informativo.

Retrospectiva O Mirante 2011ROTEIRO DE CULTURA E TURISMO

de OlindaOlinda, agosto de 2011 - ano 01 nº 01 Distribuição GRATUITA/DIRIGIDA

Em cena

Sabor e Arte

Roteiro Cultural

Turismo

Perfi l

Pág. 6

Pág. 14 e 15

Pág. 7, 8 e 9

Pág.4 e 5

Pág. 11

“É quase uma loucura a minha relação com a leitura.

Minha maior paixão é a literatura. Sem a palavra não dá”.

A casa de BadidaÉ em sua casa que seu mundo mágico afl ora em quadros e instalações.

Ainda nesta edição:

Em uma casa pra lá de cenográfi ca, a artista abre a porta com um sorriso.

Maurício Galvão Secretário de turismo de Olinda

“Fazer de maneira estru-turada, com organização, limpeza, logís-tica, para que possamos ter uma cidade propícia ao turismo”.

Da bodega à alta gastronomia, as op-ções são variadas.

“Costumo dizer que olho o mercado atra-vés da janela da cozinha”.

Cine club solidário em Olinda com o ator Adriano Cabral.

Olinda: Fortalecendo o turismo.

O MiranteO MiranteO MiranteO MiranteO MiranteO Mirante

Chef Ruben Grunpeter

ROTEIRO DE CULTURA E TURISMO

de OlindaOlinda, setembro de 2011 - ano 01 nº 02 Distribuição GRATUITA/DIRIGIDA

O MiranteO MiranteO MiranteSua imagem de popular mescla-se com a de erudito, sem padrões permanentes, mas com outros que passeiam por todas as linguagens que o caracterizam como um músico livre de preconceitos. Pág. 8 e 9

Maestro Formiga

“A cozinha ibérica funciona com ervas e não tem produtos químicos”. Pág. 12 e 13

A MIMO este ano traz cerca de 50 atrações, com nomes nacionais e internacionais. Pág. 11

Na vida e na arte, as duas atrizes caminham juntas. Pág. 6

Todas as quintas-feiras, o público tem acesso à sessões gratuitas. Pág. 7

A ONG oferece cursos e seminários na área de turismo. Pág. 10

Entrevista Chef Jaime Alves

Programação da MIMO

Mãe e FilhaICEI em OlindaCurta Doze e Meia

PerPerPerfi lfi lfi l

Sabor Sabor Sabor e Artee Artee Arte

Em Em Em CenaCenaCenaTurTurTurismoismoismoCine Cine Cine ClubeClubeClube

MusicMusicMusicaisaisais

ROTEIRO MENSAL DE CULTURA E TURISMO

de OlindaOlinda, novembro de 2011 - ano 01 nº 04 Distribuição GRATUITA/DIRIGIDA

O MiranteO MiranteO MiranteO MiranteO MiranteO Mirante

Vejo-me num dia de feira, lá numa cidadezinha do interior. Pág. 14

Programação do Congresso Literário Pág. 5

Historiador Marcelo Lins Duarte Coelho Pereira e a Cidade de Malaca. Pág. 3

Uma crônica bem humorada do advogado Gilberto Marques. Pág. 4

Misael GodoyGilberto Marques

Israel de França Pág. 04

Fliporto

PerPerPerfi lfi lfi l

Poesia Poesia Poesia e Cordele Cordele Cordel

LiteratLiteratLiteraturaurauraLiteraturaLiteratLiteratLiteraturaLiteraturaLiteraturaLiteratLiteratLiteraturaLiterat

Contos Contos Contos e Crônicase Crônicase CrônicasNossa Nossa Nossa HistóriaHistóriaHistória

Tereza Costa Rêgo

Eduardo Côrtes: Criador da FliportoFala como surgiu a ideia de se empreender o evento Pág. 7, 8 e 9

Edição nº 01

Perfi l: BadidaEntrevista:Maurício Galvão Ruben GrunpeterMatérias: Adriano Cabral Luciana CantiColunas: Marcelo Lins Bruno Souza

Edição nº 02

Perfi l: Maestro FormigaEntrevista:Jaime AlvesMatérias: MIMO Mauricea e Freedom Rogerman Stela Zimmerman Alex Mono Ruth PinhoColunas: Marcelo Lins Bruno Souza

Edição nº 04

Perfi l: Eduardo CôrtesEntrevista:Taryn SzpilmanMatérias: Fliporto Dj 440 Patrik TorquatoColunas: Marcelo Lins Gilberto Marques Misael Godoy

Edição nº 05

Perfi l: Tereza Costa RêgoEntrevista:Silvio BotelhoMatérias: Cássio Sette Marcus Aurelio Coco da LuaColunas: Marcelo Lins Gilberto Marques Celia Labanca Misael Godoy Jaime Alves

Edição nº 03

Perfi l: Tiago AmorimMatérias: Israel de França Zé BrownColunas: Marcelo Lins Bruno Souza Gilberto Marques Misael Godoy

Incentivadores culturaisRegistramos neste espaço o reconhecimento e estímulo das empresas que, no ano de 2011, projetaram nossos artístas e nossa cultura, tornando possível a realização deste

periódico. feliz natal a todos e um 2012 repleto de cultura e arte.

Marisqueira, A Fábrica Bar, Tribuna Sabores Ibéricos, Hotel Costeiro, Hobby Mania, Ofi cina da Música, Bar do Paulete, Pousada D’Olinda, Bar do Déo, Bodega do Véio,

Pousada do Amparo, Restaurante Flor do Coco, Restaurante Art & Grill, Gomes Cacharia e Artesanato, Ótica Mirante, Gráf. Jornal do Commercio, MEMA Confecções, Promobília,

Gráf. Olinda Visual, Riquinho Água e Gás, Graf. Digital Artela, Site Ponto Infantil, Adestramento & Cia, Moto Mais, Sargação, Caldinho do Dogão, Estação Maxambomba,

Ink Jet Recarga, Paulão do Camarão, D Ponto G, Cantinho da Sé.

www.omirantedeolinda.com.brÉ só clicar e folhear!

Confi ra a agenda cultural e todas as edições, no mesmo formato do

impresso, no portal:

Quem somosO Mirante de Olinda é um jornal culto, que estimula a prática artística. Vimos a esta

cidade para divulgar as ações de uma classe carente em fomento e visibilidade. Somos uma equipe simples e enxuta, que se dispõe a dialogar e abrir canais e vias que facilitem e permitam a circulação de novas ideias e criações, dentro e fora do espaço geográfi co que divide duas cidade próximas. Nossa circulação acontece nessa fronteira a fi m de

trazer Recife à Olinda e vice versa.

Emanuel Sacramento Daniela Câmara Saulo de Tarso