o mirante de olinda edição nº 07

16
Olinda, fevereiro de 2012 - ano 02 nº 07 Distribuição GRATUITA/DIRIGIDA Historiador Marcelo Lins Tempo de Praia. Pág. 3 Olinda - Patrimônio Cotidiano Oficinas temáticas sobre cultura popular para jovens. Pág. 14 Oficina de Máscaras A oficina é voltada a artistas plásticos, estudantes e ao público em geral. Pág. 4 Bajado A exposição intitulada “Viva o Meu Carnaval”, homenageia cem anos do artista. Pág. 16 Perfil ICEI Brasil Artesanato Exposição Historiando Alceu Valença ROTEIRO MENSAL DE CULTURA E TURISMO de Olinda “O artista é o espelho do que a sociedade quer fazer, sobretudo quando ele está no palco”. Pág. 7, 8 e 9 Find here the best places in Olinda

Upload: o-mirante-de-olinda

Post on 25-Mar-2016

237 views

Category:

Documents


12 download

DESCRIPTION

Roteiro Cultural - Histórico - Turístico - Gastronômico / Olinda - PE / Brasil | ANUNCIE - (55) (81) 3083-2588

TRANSCRIPT

Page 1: O Mirante de Olinda Edição nº 07

Olinda, fevereiro de 2012 - ano 02 nº 07 Distribuição GRATUITA/DIRIGIDA

Historiador Marcelo Lins Tempo de Praia. Pág. 3

Olinda - Patrimônio Cotidiano Ofi cinas temáticas sobre cultura popular para jovens. Pág. 14

Ofi cina de MáscarasA ofi cina é voltada a artistas plásticos, estudantes e ao público em geral. Pág. 4

BajadoA exposição intitulada “Viva o Meu Carnaval”, homenageia cem anos do artista. Pág. 16

Perfi l

ICEI Brasil

Artesanato

Exposição

Historiando

Alceu Valença

ROTEIRO MENSAL DE CULTURA E TURISMO

de OlindaO MiranteO MiranteO Mirante“O artista é o espelho do que a sociedade quer fazer, sobretudo quando ele está no palco”. Pág. 7, 8 e 9

Find here the best places in Olinda

Page 2: O Mirante de Olinda Edição nº 07

Editorial

Daniela Câ[email protected]

Desde tempos adolescentes eu esperava a che-gada do carnaval, mais especificamente o car-naval de Olinda. Em Janeiro começava a produção das

fantasias. Essa espera tornava o carnaval ainda mais sau-dável e romântico. Sim romântico. Aprendíamos a brincar nas ladeiras com todo o amor e alegria que havia dentro da gente. Eram poros em chamas celebrando a jovialidade de todas as idades e pessoas presentes no carnaval, mi-nha festa mais querida. O nosso frisson incendiava as ruas trazendo-nos um fôlego invencível, que começava na semana pré, imen-dava com o Sábado de Zé Pereira e ia até depois do perí-odo momesco, com as póstumas carnavalescas as quais assim nomeei. As figuras fantasiadas eram as mais inusitadas. Dentre as fantasias que confeccionei, estavam o Don Ruán de Barco, que aprontamos para vestir nosso amigo Petró. Ana Luiza minha amiga, saiu de máquina de xerox. Minha irmã certa vez observou um grupo nas virgens de Olinda, que vestia uma fantasia coletiva intitulada “As Patricinhas de Beverlly Rio Doce”. Na época em que explodia o Movimento Mangue, saí no bloco “Legalize o Bob”, tema da música da Banda Querosene Jacaré, a qual era Ortinho o vocalista. Todos estavam juntos nessa manhã. Roger (Soparia), Glaubinho (Soparia), Manu Leão, Tonca e Helinho (Galera Impregna-da), Mazinho (Mestre Ambrósio), Clesinho e Márica (Perí-odo Fértil), Bidú, dentre tantos outros ícones de um movi-mento que tinha a cara da nossa geração. O Legalize, foi um bloco que só saiu uma vez. Na verdade, foi um tiro de alegria e palhaçada, principalmente quando procuramos o estandarte que não tinha, mas tinha meu vestido com o nome escrito. O estandarte fui eu mesma, com a cabeça cheia de pentes e beliros fincados, reforçados pela per-fformance engraçada, fruto de um curso de mímica que eu tinha feito na época, com Ricardo Bandeira, um dos maiores mímicos do Brasil. Olinda conserva e permite ainda, essa caracte-rística de brincadeira de rua, de liberdade e de extrema criatividade em sua brincadeira. Tudo que envolve arte e manifestação popular, explode a céu aberto. Hoje meu carnaval vem recheado de trabalho, onde de cima dos palcos, admiro uma festa que perpe-tuou-se nessa cidade e no imaginário popular, uma festa que traz gente de todo o planeta. Olinda é cenário de despojamento, criatividade e muita folia. É inexplicável esse sentimento tão pernambu-cano, que é o prazer de ouvir o toque dos clarins, provar o sabor da tapioca e respirar o cheiro de cerveja, que canta conosco nas ladeiras os hinos olindenses. “Minha Olinda sem igual, salve o teu carnaval” !

“Minha Olinda sem igual, salve o teu carnaval ! ”

Igreja de São Pedro Foto: Saulo de Tarso

Page 3: O Mirante de Olinda Edição nº 07

33Olinda, fevereiro de 2012

Marcelo LinsHistoriando 3

Tempo de Praia

Aproveitando a tempo-rada do verão e a brisa do mar, deixamos, um pouco, o período duar-

tino e adiantamos o calendário alguns séculos. Desde o fi nal do século XVIII, e principalmente nas primeiras décadas do sécu-lo XIX, estabeleceu-se entre a elite urbana o costume de pas-sar o período mais quente do ano nos povoados ribeirinhos dos rios Capibaribe e Beberibe. Fugindo do calor citadino, as famílias dirigiam-se ao campo em busca de tranquilidade e dos refrescantes banhos de rio, animando, durante o período de festas de fi m ano, os arrabal-des do Poço da Panela, Caxan-gá, Benfi ca, Madalena, Ponte d’Uchoa, Beberibe. Até meados do sécu-lo XIX, apenas alguns poucos destemidos e estrangeiros mais afeitos ao uso dos banhos salga-dos, já bem difundidos na Euro-pa, aventuravam-se nas águas do mar. Em 1837, o naturalista inglês George Gardner, durante sua estadia em Pernambuco, justifi ca que “nos climas quen-tes dá-se preferência às águas dos rios, para evitar a grande irritação produzida pela cristali-zação do sal sobre a pele”¹. Só a partir dos anos de 1840, surgem os primeiros defensores dos banhos salga-dos, com ênfase nas suas qua-

¹ Citado em ARAUJO, Rita de Cássia Barbosa de. As praias e os dias: história social das praias do Recife e Olinda. Recife: Fundação de Cultura da Cidade do Recife, 2007; p. 86.² TEIXEIRA Manoel Pereira, “Memória sobre as causas prováveis da frequência do hidrocele nesta Cidade do Recife”. In Annaes da Medicina Pernambucana. Recife, ano I, n. II, fev 1843; in Annaes da Medicina Pernambucana (1841-1844). Recife: Secretaria de Educação e Cultura, 1977.³ ARAUJO, Rita de Cássia Barbosa de. As praias e os dias: história social das praias do Recife e Olinda. Recife: Fundação de Cultura da Cidade do Recife, 2007; p. 253-254.

lidades medicinais. No ano de 1843, Manoel Pereira Teixeira, membro da Sociedade de Me-dicina de Pernambuco, reco-mendava o uso frequente “dos banhos frios, e em particular dos de mar, durante a estação do verão [...] e por meio deles talvez diminuíssem muitas das moléstias horroro-sas, que tão frequen-tes são aqui. [...] isto será de proveito público, fi caremos na obrigação de aconselhar es-ses meios”². O Dicionário de Medicina Po-pular de Pedro Luiz Napoleão Chernoviz, lista-va os benefícios do banho de mar para a salubrida-de e bem estar fí-sico e mental. Em sua edição de 1901, o Almanach de Pernambuco trás em suas páginas elogios à água do mar, “uma verdadei-ra água mineral, riquíssima de princípios salinos; uma fonte de vitalidade onde os fracos, os doentes de toda espécie podem encontrar lenitivo para seus so-frimentos. A própria aragem do mar purifi ca”. Mas, o texto tam-bém aponta as mudanças ope-

radas nos costumes da socie-dade pernambucana ao longo da segunda metade do século XIX, quando “as lindas praias de Olinda, Brum, Boa Viagem e Piedade, na estação calmo-sa são procuradas pela elite da nossa sociedade”.

Já nos anos de 1840 surgem na imprensa anúncios de

aluguel de casas nas praias de Olinda para as temporadas de verão. O Diario de Pernambuco de 20 de fevereiro de 1847, divulgava uma casa na rua da Praia de São Francisco cuja proximidade do mar permitia “o uso dos banhos salgados”. Em

1854, a conclusão da ponte da Tacaru-

na, facilitou a ligação entre Recife e Olinda

com a inauguração do serviço de ônibus para

Olinda em meados de 1855. Na sua edição de 3 de janeiro de 1866, o Diário de Pernambuco já refl ete os novos tempos, em versos que decla-mam em loas a alegre tempora-da praieira olindense.

Banhos salgados em Olinda,Hoje é ordem do dia; [...]

Os trilhos da maxam-bomba chegam a Olinda em 24 de junho de 1870. Neste dia duas mil pessoas circularam nos trens que ligavam o Recife à estação do Varadouro, e no verão daquele ano o aumento da demanda obrigava a Com-panhia de Trilhos Urbanos a ampliar o horário e número de viagens. A partir desta década a prática dos banhos salgados difunde-se, indo além do pe-queno grupo social da elite e classe média, abrangendo as categorias menos abastadas. Olinda como centro balneário em ascensão recebia a maior parte do fl uxo de “veranistas” que corriam às praias do Car-mo, Milagres e São Francisco, ao romper da madrugada, antes do raiar do dia até as sete horas da manhã, como era costume se tomar os banhos de mar em fi ns do século XIX e primeiras décadas da centúria seguinte.

Inda o dia não é claro, já lá vão por Carmo fora,Pai, mãe, sobrinho, nora, [...]

Vê-se pisando sestrosasSinhazinhas nas areiasSem botinas e sem meias,Correndo de quando em quandoDas ondas que vem rolando³.

Page 4: O Mirante de Olinda Edição nº 07

4

Leia mais cordeis no portalwww.omirantedeolinda.com.br

Poesia e Cordel

Misael [email protected]

Mãiçava no Sábado Zé PereiraO Galo mãiçou, mas pra lá num vôSexta-feira que é Gorda, me matouMe arriei no boteco do PeneiraVim pulando, descendo da RibeiraNo compasso dum frevo bem rasgadoNem lembrei do forró e do xaxadoEsqueci-me também do meu baiãoDa turista roubei o coraçãoSou o “Matuto Beleza” apaixonado

Vou no passo do frevo, suba ou desçaNo calor de um beijo bem molhadoPra que a linda menina nunca esqueçaO “Matuto Beleza” apaixonado...

Sou o cabra que veio do roçadoPra gastar nas ladeira as alpercataNó que deu nos meus pés, aqui desataNo calor de um beijo bem molhadoFico doido, feliz, desleriadoPau-do-Índio quebrando na cabeçaNão há doido no mundo que se esqueçaDos sininhos tocando nos ouvidosConfundindo o sentido dos sentidosNão se vê nesse mundo o que pareça

Vou no passo do frevo, suba ou desçaNo calor de um beijo bem molhadoPra que a linda menina nunca esqueçaO “Matuto Beleza” apaixonado...

Vou no passo do frevo, suba ou desçaMe desfi z do calor do meu gibãoCamiseta por cima de um calçãoFico elétrico e chego até a terçaSou o “Matuto Beleza”, não esqueçaDiabo Louro do Alceu, levo ao BatataUma loira fogosa assim me mataVaro a quarta de cinzas; chego à noiteE no Bicho Maluco eu dou açoiteSó na quinta cedinho o nó desata.

Vou no passo do frevo, suba ou desçaNo calor de um beijo bem molhadoPra que a linda menina nunca esqueçaO “Matuto Beleza” apaixonado...

O poeta, às vezes, saca do

pensamento e... puxa lá uma

doidice. Imaginei-me matuto

sertanejo largando o chapéu de couro

e gibão, batendo a poeira seca das terras sertanejas

e... caindo no frevo do carnaval

de Olinda. É o Matuto Beleza, chegando pra

encapetar o pega-pra-capar!

Mãiçava no Sábado Zé Pereira

MATUTO BELEZA Acontece nas duas primeiras semanas de fevereiro em Olinda, a ofi cina de máscaras de carnaval em papel machê. A facilitadora da ofi cina é a bonequeira e arte - educadora Leila Gibson Leal, que é também a fundadora do teatro de

bonecos “Quero Mais”. A ofi cina é voltada a artistas plásticos, estudantes e ao público em geral. As datas das aulas estão marcadas para os dias 01 à 03 de fevereiro e 08 à 10. São duas turmas para cada um desses períodos. As ofi cinas serão realizadas sempre das quartas às sextas feiras, das 14:30 às 17 horas, na Rua Henrique Dias, 151 Varadouro. O investimento é de R$ 150,00 e as inscri-ções podem ser feitas pelo fone: 98981348 ou através do e-mail: [email protected]

OFICINA DE MÁSCARAS CARNAVALESCASOFICINA DE MÁSCARAS CARNAVALESCASOFICINA DE MÁSCARAS CARNAVALESCAS

Olinda, fevereiro de 2012

Page 5: O Mirante de Olinda Edição nº 07

Gillberto Marques

Por Célia Labanca

Célia Labanca é escritora e diretora do Museu de Arte Contemporânea

de Pernambuco - MAC

Contos e Crônicas

culiares ao nosso carnaval. Já festejamos os cem anos do frevo que é pernam-bucano, e patrimônio cultural imaterial do país. O que temos tido, vindas das camadas mais populares é a imensa, bela e única riqueza cultural a partir das manifestações dos blocos, blocos de sujos, caboclinhos e maracatus. Imagine-se que o nosso carnaval, sem um sentido plau-sível, cujo reinado e alegria do frevo acontecem somente por quatro dias durante o ano, há muito que impuseram os de-mais ritmos brasileiros e os re-pertórios de música alienistas ao período. Para quê? E a que preços? O que tem estes tais repertórios e ritmos a verem com o frevo, ou com o Bloco da Saudade, com o Lili, com o Vassourinhas, com o Galo, o Nós Sofre, o Siri, o Guaiamum, a Porta; com os Tambores Si-lenciosos, o Bloco do Nada, o Homem da Meia Noite, a Mu-lher do Dia, Elefante, Pitom-beira? E com os Maracatus, os Caboclinhos, os de Lança, os Papangús? O que será do nosso carnaval pernambucano com seus frevos de bloco, de rua e de salão; seus clarins, seus metais, e seus tambores daqui a uma geração? Visitem no MAC a Ex-posição Coletiva “Viva o Meu Carnaval” em homenagem aos 100 Anos de Bajado, “um artis-ta de Olinda”, com quadros da coleção particular do Senhor Eliezer Barros, e as pinturas naifs de Rosa Rendall, e Jorge Perdigão, que estarão à mos-tra até o dia 04 de março.

Anualmente, como agora, vivemos o maior movimento de resistência cul-tural de que se tem notícia na história: o carnaval. – Resis-tência própria de um povo que vem lutando há pelo menos quinhentos anos para sobre-viver a portugueses, holande-ses, e outros que tais; a todas as demais intempéries políti-cas, climáticas, econômicas e sociais; e ainda, de quem nos guarda a cultura, e manifesta-ções da arte popular. A luta tem sido grande pela sobrevivência. Por isso, até passamos por decorações que conseguem transformar as cidades do Recife e de Olinda em episódios de composição de cores, localização, e signi-fi cados dos ícones, à condição fronteiriça de quem os cria, acolhe e lhes paga, normal-mente em detrimento de outros eventos culturais de excelente nível ao longo do ano, possi-velmente a serem produzidos pelos equipamentos de cultura designados para tal. É preciso que os res-ponsáveis entendam que a cultura vem do costume, da manutenção das tradições, do guardar, respeitar e valorizar o documento e o patrimônio, quaisquer que sejam eles, e que a manifestação popular, ou erudita, advindas da vontade, da criatividade, da ação e da atitude do povo. – Que ambas devessem fazer pensar, além de apenas serem consumidas sem qualquer consciência, em detrimento da preservação da crítica, do humor, e das músi-cas que caracterizam e são pe-

O neném regalado curtia, no abraço gostoso, o colo materno e o balan-ço da cadeira. Ao pé da

mãe, duas pequenas brincavam, a maior com dois anos, um aninho para a outra e dois meses para o gulosinho do colo. Em dois anos e oito meses a prole se formara. A lua de mel recheada de paixão enchia Joce de alegria, toda hora, todo dia. O marido, poeta virtuoso, dava espaço à esperança do bem viver. A mulher, em regozijo, pen-sava nele com ternura enquanto amamentava. Nos braços do ho-mem querido, sua vida mudava para melhor, a cada gesto. Reali-dade e sonho se entrelaçavam ali. Na viuvez de ambos o reencontro com o amor. Osvaldo cheio de fi -lhos ela com uma menina a tira colo. Quem diria um recomeço ! Rodeada pela turma, sen-tia o aconchego de ser mãe, a pompa de ser mulher, a segurança de ser amada. Batem a porta no meio do enlevo silente. O portador falava da tragédia – notícia ruim chega depressa. Jazer sem vida estava fora de cogitação. A gente nunca pensa que vai morrer. Não vale à pena. Perder um ente queri-do, o dono do amor maior, nem de longe pensar. Crispou a face, conteve o choro, olhou em volta. Puxou para si os três e pensou: “não posso morrer”. Cumpriu a promessa e só descansou aos 85. Lutou sozinha eram quatro para comer, vestir, morar, estudar e tanta coisa mais. Foi pai e mãe. Na memória o verso de Ademar Paiva: “quem tem saudade, não está sozinho tem o carinho da re-cordação”. Nos traços vindos no cor-po dos fi lhos cresciam lembranças com cheiro de Alecrim – o patroní-mico. Vez por outra o choro mansi-nho no travesseiro, noite adentro.

Ninguém via, ninguém sabia. O lugar na cama jamais foi preenchi-do. Dormiu só todas as noites que se seguiram. Jocelina viveu para a família. Teve netas e bisnetos. Não capitulou na missão de en-frentar adversidades. Velhinha já foi visitada por um tal de Dr. Alzenheimer e ou-tras mazelas que acometem os vulneráveis do tempo. Continuou na rinha. Lutou o quanto pôde. Minguando devagarinho murchou como uma rosa na penumbra. O compromisso de viver acompa-nhou-a até a derradeira visita da saúde. Dormiu silente sem dizer que ia. Descansou afi nal fazendo história, dando exemplos e muita saudade. Do outro lado da cidade fenecia D. Flávia Miranda, amiga de priscas eras. Mulher garbosa e fi rme, proba e corajosa. Leitora fi el e crônica dos meus escritos. Conversa boa, inteligente sem pa-pas na língua. Fundadora do PT saiu no Mensalão. Certa vez um amigo co-mum, deputado das esquerdas, me presenteou com puros cuba-nos. De bate pronto acendi um. O doador fez careta, quis espirrar. Irreverente e mal agradecido afi r-mei provocador: “nunca vi você fazer pantim com o charuto de Lula ou do Dr. Arraes”. Ela quase morreu de rir. Continuei baforan-do na sala do escritório particular. Vou sentir falta da minha grande amiga. Janeiro chegou com sol e calor, mas trouxe o adeus frio le-vando as duas. Que pena. Fevereiro vem no compas-so do carnaval. O brilho da vida de D. Flávia e Jocelina Alecrim lembra lantejoulas e serpentinas, colom-bina, pierrô e arlequins próprios da alegria do carnaval. “Quando eu morrer não quero choro nem vela, quero uma fi ta amarela gra-fada com o nome dela”.

VIVA O MEU CARNAVAL!VIVA O MEU CARNAVAL!VIVA O MEU CARNAVAL!

MULHERES DESTEMIDAS

Leia mais artigos no portal: www.omirantedeolinda.com.br

Page 6: O Mirante de Olinda Edição nº 07

O MiranteO MiranteO Mirante de Olinda

Impactus RepresentaçõesSua autorizada Volkswagen em Olinda

Empresarial Olinda, fevereiro de 20126

Consórcio Nacional

Volkswagen: investimento,

poupança e a certeza de

seu sonho realizado.

Adquira já o seu. Agende, agora, uma

visita com um de nossos

consultores de vendas.

A Impactus Representações vem baten-do metas desafi adoras de vendas por três meses consecutivos. Diante deste fato, resolvemos fazer um bate-papo com seus gestores.

O Mirante: A que se deve esse sucesso de vendas de consórcios de veículos?Impactus Representações: Principalmente, a três importantes fatores: gestão equilibrada, trabalho com foco no cliente e uma equipe de consultores de vendas capacitados, bem remunerados e moti-vados.OM: Por que o consórcio é mais viável que o fi nan-ciamento?IR: Porque não tem taxa de adesão, não tem entra-da e não cobra os juros altíssimos que são cobrados quando se compra um veículo fi nanciado.OM: Vocês pensam em expandir as atividades da empresa?IR: Sim. A expansão é vital para qualquer negócio. No próximo mês, abriremos uma base no município de Caruaru e em junho outra em Pesqueira. Assim, cobriremos o agreste, zonas da mata norte e sul e região metropolitana. Tudo de acordo com o plano de negó-cios que traçamos com muito cuidado e estudo.OM: A equipe de vendas das novas bases sairá de Olinda?IR: Não. Daqui irá o supervi-sor de vendas, porém a equipe será composta por membros de cada município. Nossa in-tenção é gerar emprego e ren-da em cada município no qual atuarmos. OM: Qual é a meta da Impac-tus para 2012 ?IR: Para este ano, consideran-do o crescimento de emprego e renda da população do nos-so Estado, projetamos uma meta arrojada: 4.000 (quatro mil) cotas de consórcio e 4.000 (quatro mil) clientes satisfeitos. Imagens meramente ilustrativas - Preços válidos para consórcio Volkswagem, sujeitos a alteração conforme tabela de fábrica.

Consulte o regulamento dos planos: Mais leve e Leve.

Imagens meramente ilustrativas - Preços válidos para consórcio Volkswagem, sujeitos a alteração conforme tabela de fábrica.

Page 7: O Mirante de Olinda Edição nº 07

7

Alceu ValençaDaniela Câmara

PerPerPerfi lfi lfi l

“O Frevo da Lua está na roda pra quem quiser baixar de graça. É o hit que trago para o verão e o carnaval”.

Era uma da tarde quando che-guei à casa

da Rua de São Bento, onde mora Alceu Valença. De mesa posta e em pleno almoço, sentamos e ele contou-me coisa a coisa, tempo a tempo, a sua trajetó-ria de vida. E que vida ! Um verdadeiro turbilhão cultural permeou a infância desse artista falante e perspicaz. Talvez não caiba aqui em nossas linhas, mas boa parte ponho em pauta. Nascido em São Ben-to do Una, agreste meridional pernambucano, o menino da cidade de 5 mil habitantes, ouvia o canto dos aboiadores em dias de feira.O avô pater-no tocava viola e bombardi-no, enquanto que seus tios eram seresteiros. Do lado da mãe, o outro avô tocava ban-dolim, a tia Leonor piano e a prima Lica, tocava órgão na igreja. Os sons da igreja, in-clusive dos sinos, já chama-vam a atenção do pequeno Alceu. Tio Getúlio fazia tea-tro e o sonho de criança do cantor, era fugir num circo, quando o circo Nerino esteve por lá. Foi o maior de todos que chegou em São Bento do Una, inclusive os circos mambembes daquela época. Outra lembrança do cantor era da banda de música que tocava frevo na sua cidade. Alceu queria tocar clarinete, porque um dos seus tios tocava na banda de lá. Também costumava ouvir de perto os sons do saraus e das serestas, mas ainda não tinha idade para participar desses eventos. O avô escrevia poesia e junto ao tio de Alceu, já brincavam de cordelistas. A avó mater-na era chegada à literatura.

Já o seu pai Décio de Sou-za, não era muito musical. “Meu pai não sendo musical, não me deixava de uma certa maneira, participar daqueles saraus”. O pai de Alceu foi deputado estadual, mas lar-gou a legislatura, porque não

gostava de fechar questões. Preservava sua ideologia po-lítica e não gostava de aten-der aos pedidos do partido, se o pedido não concordava com seus princípios éticos. Fez concurso para promotor e foi aprovado. A família se-guiu então para Garanhuns,

onde o músico estudou no Diocesano, colégio tradicio-nal daquela cidade. O diretor da escola era primo de Alceu. Chamava-se Padre Adelmar da Costa Valença. Após todo esse tempo no interior, fi nal-mente Alceu valença chega ao Recife, aos 9 anos de

idade. A partir daí começa a absorção da cultura carna-valesca pernambucana. Em sua rua formava-se uma rota de passagem de maracatus, orquestras de frevo e outras manifestações populares.

Page 8: O Mirante de Olinda Edição nº 07

Defronte a sua casa, mora-va o poeta do azul, Carlos Pena Filho. De um lado, o maestro Nelson Ferreira e

do lado oposto, a cantora lírica e ao mesmo tempo popular, Maria Parísio. “Ela era cantora lírica para casamen-tos grã - fi nos, mas tornava-se popu-lar quando cantava nos programas de rádio. Ela me levava para o programa Variedades de Fernando Castelão”. Na Rádio Tamandaré, ele ou-via muita música brasileira: Ataulfo Al-ves, Núbia Lafayette, dentre outros. “Na rádio eu vi Genival Lacer-da várias vezes. Eu adorava”! Mas foi lá em São Bento do Una, onde ele absorveu a maior par-te da sua cultura musical. Na radiola do tio, ouvia de Orlando Silva a Luiz Gonzaga. “Eu canto ad liptum. Canto Juazeiro sem ritmo, sem nada, como os vaqueiros cantavam. Eu canto a toada como ela é na raiz e por trás, coloco sons de guitarras como se fos-sem rabecas. O Rock em minha vida foi en passant. A base mais forte vem da cultura da minha terra”. Em sua terra natal, o cantor teve oportunidade de soltar a voz pela primeira vez. Foi no concurso no cine-ma Rex de São Bento, que Alceu can-tou “É Frevo meu Bem”, de Capiba. Acontece que Miguelito, o prodígio da cidade e seu concorrente, disparou a cantar Granada em espanhol e Alceu perdeu o páreo. Intuitivamente subiu ao palco, encantado com as luzes da ribalta e danou-se a dar cambalhotas por trás dele, sem saber direito o que estava fazendo. “Foi a primeira vez que eu vi uma luz colorida em cima de mim. Eu gostei daquilo. Parecia o céu em cima de mim. O céu deve ser assim”. Quando adulto, estudou di-reito. Seu pai, com medo que ele se tornasse artista, nunca comprou uma radiola, nem um violão, nada que re-metesse à música, para que o fi lho não fosse infl uenciado e viesse a ser cantor. A relação com Olinda come-çou quando na época em que a cida-de era balneário, Alceu vinha passar as férias na casa da sua tia Adeilda, que era irmã da sua mãe. Ela morava na Rua do Sol. A casa fi cava perto do fortim, onde por lá havia uma casa de banho. Nesse mesmo tempo, ele gos-tava de ouvir os cantos gregorianos quando ia à missa. Ele diz que sua re-

lação com Olinda é uma relação afeti-va quase carnal. E que sempre repetia para si que um dia moraria na cidade patrimônio. Nos tempos em que trabalhou na área de jornalismo, Alceu chegou a trabalhar como jornalista no JB e na revista Bloch, mas não podia ter carteira assinada pelo curto tempo de serviço. Era formado em direito, mas desde cedo percebeu que não segui-ria carreira. Ficou então desemprega-do. Nesse período começou a vida na música, sua verdadeira profi ssão. Alceu seguiu viagem aos EUA, onde fez um curso de verão em Harvard. Era o tempo do movimento Hippie e da guerra do Vietnã. Quan-do perguntavam qual o tipo de música que ele tocava, respondia de pronto: Protest Song (música de protesto).Logo após essa declaração ele foi surpreendido por uma manchete de um jornal americano que o chamava de Bob Dylan brasileiro. Ele contou esse fato com uma boa risada. Nessa época ele detestava a ditadura e se juntava aos Hippies para tocar coco e cantar aboio, além das músicas de Luiz Gonzaga. Colocou 3 músicas no Festi-val Internacional da Canção. Daí em diante passou a concorrer em diver-sos festivais estudantis, que era a febre do momento, experimentando os diversos ritmos locais como baião, choro e ciranda. Depois de todas essas des-cobertas, a pretensão agora era ser um intelectual. Intelectual este, muito parecido com o galã de cinema ses-sentista Jean Paul Beaumondo, sen-do que numa versão melhorada, já que Valença não tinha o nariz acha-tado. Era a época da famosa Nouvel-le Vague. O cinéfi lo Valença, passou a fazer sucesso nas sessões de arte do cinema São Luís. Paralelo a esse fator, Alceu passa a vir mais na cida-de patrimônio e passa a conhecer os artistas, a arquitetura local e a história da cidade antiga. Ele foi habituée da feirinha da Praça da Preguiça. Todas essas idas à Olinda, eram feitas de ônibus, onde no coletivo, ele aprendeu a paquerar e a namorar. Na década de 70, seu porto foi o Rio de Janeiro. Em 1979 vai à Paris e em 1980, muda-se defi nitiva-mente para Olinda.

8 O MiranteO MiranteO Mirante de Olinda

“Eu sou como o vento que varre a cidade, você me conhece e não pode me ver, presente de grego, cavalo de troia, sou cobra jiboia e Saci Pererê. Um anjo de fogo endemoniado, que vai ao cinema,

comete pecado, que bebe cerveja e cospe no chão. Um anjo caolho que olhou os dois lados, dormiu no presente, sonhou no passado, olhou pro futuro e me disse que não”.

Page 9: O Mirante de Olinda Edição nº 07

9

Casou-se pela primeira vez aos 22 anos e teve seu fi lho mais ve-lho Ceceu. No segundo casamento teve Juliano, no terceiro Clarinha, e no quarto, foi pai de Rafael, fi lho de sua atual esposa Yane Montenegro, a qual está há 13 anos. “Rafael, meu mel, Juliano que eu amo, Ceceu que é meu e Clarinha que é minha”. Pedi que me falasse sobre a diferença entre arte e entretenimento. Ele diz que estamos vivendo a época da burrice pelo dinheiro. Tudo é ne-gócio. A arte começa a ser uma coisa relacionada ao mercantilismo. Ele diz que em primeiro lugar a arte virou um negócio frio e disvirtuou-se, chegando a ser a lógica que não é a do pensa-mento criativo. É a lógica da venda. No entando, o ponto de vista do artista é o ponto de vista do sonho, da ima-ginação, é o mergulho na criação.E o que tem acontecido é a descaracteri-zação da arte e a coisifi cação do pro-duto cultural. “A minha música resiste. Pode tirar ela de circuito, que mesmo assim ela resiste”. Ele afi rma que é a indústria do entretenimento quem está com o meio. Ela apodera-se da arte e impõe a seu modo aqueles produtos à socie-dade. As rádios tocam o som das ban-das delas e o público, através da re-petição, absorve o que esse mercado impõe. Se o público ouve a boa mú-sica ele sabe apreciar. O problema é que só se oferece a música comercial e mastigada por uma mídia que favo-rece o negócio e não a boa qualidade artística daquele produto. A indústria do entretenimento está com o meio, que está se apoderando da arte. En-tão essa indústria impõe aquele pro-duto frio à sociedade. “O disco cavalo de pau ven-deu um milhão e 500 mil cópias em um ano. A música Morena Tropicana por exemplo é próxima sem sê-lo, mas está à altura da poesia de João Cabral de Mello Neto, da poesia de Carlos Pena Filho. Essa música tocou em todo o País. Até em aldeia indíge-na. A matéria foi veiculada no Jornal Nacional”. Alceu também afi rma que mui-ta gente tem vergonha da sua origem e que isso vem de uma cultura de bai-xa estima, cercada de preconceitos. “Ainda bem que isso está sendo derrubado. O Brasil tem

resolvido alguns problemas sociais graves e isso tem melhorado um pou-co a estima da população. Então eu pergunto: Porque é que a todo tempo temos que estar favorecendo a cultura alheia? Eu não consigo entender. Só uma revolução cultural pra resolver isso. O que ocorre é que isso é muito ruim para o artista que tem uma per-sonalidade e ainda não fez seu nome. Aí perde para aquele que não tem personalidade e faz esse produto cul-tural voltado para a venda em massa. Esse aí tem que seguir o modelo que o empresário dele determina. Então a força não é mais da arte. É a força do empresariado”. Alceu é um dos homenagea-dos do carnaval do Recife esse ano. Questionei sobre que personagem irá encarnar. Ele diz que seu personagem é o mesmo de sempre: um Dom Qui-xote da resistência, um guerreiro de uma luta desigual, a qual sua defesa é em prol do som local e dos ritmos do Nordeste. “Esse Dom Quixote é o que eu sempre usei. Sou um Viramundo, Mateus, Malazarte. E o artista é o es-pelho de tudo o que a sociedade quer fazer, sobretudo quando ele está no palco. Tem que haver o sofrimento, porque é triste por um lado, pois o ar-tista carrega as dores do mundo, mas mesmo triste, ele promove alegria. É cruel muitas vezes ter que entrar no palco, mas logo que entramos, es-quecemos a tristeza e as dores. Lá em cima temos a liberdade de expres-são”. Falei da sua presença de pal-co, que chega a ser imponente. “Quan-do você é o cara que faz o show, que domina o improviso,você se comporta do jeito você quer. Eu nunca tive di-retor de espetáculos. O artista é como o palhaço. Depois que a gente entra no palco vai embora o cansaço. Por mais cansativo que seja, eu dou pulos e cambalhotas, assim como os dei no palco do Cine Rex, em São Bento do Una”. Quanto a sua mais recente criação musical para o verão deste ano, ele deu a dica: “O Frevo da Lua tá na roda pra quem quiser baixar de graça. É o hit que trago para o verão e o carna-val”. A agenda de shows de Al-ceu Valença no carnaval, encontra-se na contra-capa desta edição.

Olinda, fevereiro de 2012

“Eu sou como o vento que varre a cidade, você me conhece e não pode me ver, presente de grego, cavalo de troia, sou cobra jiboia e Saci Pererê. Um anjo de fogo endemoniado, que vai ao cinema,

comete pecado, que bebe cerveja e cospe no chão. Um anjo caolho que olhou os dois lados, dormiu no presente, sonhou no passado, olhou pro futuro e me disse que não”.

Page 10: O Mirante de Olinda Edição nº 07

Percorrendo a orla ma-rítima temos um le-que de opções. Para

quem quer curtir um namoro à beira-mar degustando dos seus frutos fresquinhos, co-meçamos o passeio pelo Ma-risqueira, que tem uma ex-celente cozinha e está para além das comidas marítimas. No restaurante do empresá-rio Piauí, o casal pode apre-ciar uma costela de porco ou carne de sol, dentre tantas outras delícias. O interessan-te é que lá podemos pedir que o garçon ponha a mesa à beira-mar, de onde se vê o quebrar das ondas, degus-tando um bom vinho.

Walking along the shoreline have a wide range of options. For those who want to enjoy dating in front of the ocean while tasting a fresh seafood, we started the tour with the Marisqueira Restaurant, which has an ex-cellent cuisine going beyond the sea food. In the Piaui’s Reastaurant, the couple can enjoy a pork chop or a deli-cious “Carne de Sol”, among

Roteiro Olindense

Olinda é para quem gosta de dançar, ouvir MPB, degustar da alta

gastronomia, ou passear descompromissadamente pela

orla ou pelo sítio histórico. Neste roteiro, o turista

encontra as melhores opções.

many other delights. Interest-ingly, there we can ask the waiter to set the table by the seaside, where you see the breaking waves, enjoying a good wine.

Ainda à beira-mar de Olinda, encontramos o Hotel Costeiro. Esse hotel tem 79 partamentos climatizados e cozinha internacional. O hós-pede desfruta de banho de piscina, enquanto pode so-licitar um drink a sua borda. Além dessas características, fi ca próximo ao Centro de Convenções, Veneza Water Park, Chevrolet Hall, shop-pings centers, bancos e sítio histórico, o que torna ainda mais favorável a estada do turista.

Still on the ocean front, we fi nd the Hotel Costeiro. This hotel has 79 air-conditioned suites and international cuisine. There you can enjoy a swimming pool, while sipping on your favorite drink. Besides these features, it’s near the Con-ventional Center, Veneza

Water Park, Chevrolet Hall, shopping malls, banks and historical sites. Adiante, na altura do Fortim do Queijo, A Fábrica Bar tem promoções todas as terças-feiras com clone de cerveja e nas quintas, de whisky. Tem espaço para se dançar, além de poder es-cutar MPB. Os proprietários da casa, Robson e Gustavo, cuidam da programação cul-tural. A Fábrica Bar tem um público fi el e “habituée”. Os frequentadores dos clubes não deixam de dar aquela passada semanal na casa.

Soon after, next to the Fortim do Queijo we’ll fi nd the Fábrica Bar with its famous Tuesdays Special buy one and get one free beer and on Thursdays buy one get one free whisky. It has space for dancing, in ad-dition to being able to listen to MPB. The owners, Gusta-vo and Robson are in charge of the cultural program. The Factory bar has a loyal and “habitué” clientele.

Olinda is for those who like to dance, listen to MPB, taste of haute cuisine, or simply stroll

along the seashore, or historic site. In this tour, tourists fi nd the

best options.

Olinda, fevereiro de 2012Find here the best places in Olinda

SEGUNDA - CLONE de CERVEJA por R$ 4,00 + MPB ao vivo as 19hTERÇA - TERÇA do VINIL com DJ 440 as 20hQUARTA - STAND UP COMEDY + MPB ao vivo as 20hQUINTA - CLONE de WHISKY e CAIPIROSCA + EMERSON COLLOR as 20hSEXTA - RODA DE SAMBA (abertura SANDRO LIMA) as 19hSÁBADO - POP ROCK BRASIL (Banda CADILLAC '65) + MPB ao vivo as 19hDOMINGO - SANDRO LIMA & BANDA as 18hPR

OG

RA

MA

ÇÃ

O

Travessa Municipal, nº 09 / Carmo, Olinda-PE Fone: (81) 3439.6755

Page 11: O Mirante de Olinda Edição nº 07

11O MiranteO MiranteO Mirante de Olinda

several options and to des-sert, ask for a “cartola tropi-cal”, which is served with pi-neapple and honey wit. Next, at Cachaçaria, the tourist may take in your baggage the better of regional handicraft and the most famous “bran-quinhas” of northeast.

Muito interessante também é conhecer o Bar Estação Maxambomba, que tem cenário retrô e está local-izado em frente ao prédio dos correios na orla olindense. O prédio antigo era uma antiga estação ferroviária. Lá o cli-ente conhece a harmoniza-ção de cervejas e petiscos.

It is also interesting to know the Maxambomba Bar Station, which has retro setting and is located opposi-te the post offi ce building on the edge of Olinda, the old building was an old railway station. There the client kno-ws the harmonization of be-ers and snacks.

Descendo pela Rua de São Bento, encontramos os sabores ibéricos trazi-dos pelo chef Jaime, que é português e serve desde a cozinha de sua terra até os sabores da Espanha, Fran-ça e Itália. Além desse car-dápio especial, come-se um almoço bem preparado e sa-boroso a preços módicos. O carro-chefe da casa é o tra-dicional bolinho de bacalhau e a sobremesa, o pastel de Belém. Enquanto sai o almo-ço, um papo com o chef faz o ambiente ainda mais espe-cial.

Down the street of São Bento, we fi nd the Ibe-rian fl avors brought by Chef James, who is Portuguese and serves from the Portu-guese cuisine to the fl avors of Spain, France and Italy. Besides this special menu, you can eat a well prepared and tasty lunch at affordable prices. The specialty of the house is the traditional Portu-guese codfi sh cakes and for dessert “pastel de Belém”. While waiting for your lunch, a chat with the chef makes

the atmosphere even more special.

No Alto da Sé come-se bem, bebe-se das me-lhores cachaças do país e vê-se a mais linda paisagem de Olinda, além da boa mú-sica de Pernambuco. O bar também serve um excelente churrasco. Para quem gosta de frutos do mar, o Olinda Art & Grill tem também diversas opções e para a sobremesa, peça uma cartola tropical, que é servida com abacaxi e mel de engenho. Ao lado, na cachaçaria, o turista pode levar na bagagem o melhor do artesanato regional e das mais famosas “Branquinhas” da região Nordeste.

At Alto da Sé we can eat well, drink the better “ca-chaça” of this country, see the most beautiful landscape of Olinda and listen the good music of Pernambuco as well. The bar also serves an excellent barbecue. For who likes of seafood, the Olinda Art & Grill also have

Lá podemos pedir que o garçon ponha a mesa à

beira-mar, de onde se vê o quebrar das ondas.

Page 12: O Mirante de Olinda Edição nº 07

O c a l d i n h o d o Dogão também é um bada-lado point da orla marítima. Com música ao vivo e boas promoções, a casa está sem-pre cheia.

The soup of the Dogão is also a pop point of the coastline. With live music and good deals, the house is always full.

O Sargação é uma ótima opção para quem quer fazer um lanche antes ou de-pois da diversão. A lanchonete abre no come-ço da noite e vai até a madru-gada. São diversas opções em sanduíches e sucos e fi ca no Carmo em Olinda.

The Sargação is a great option for anyone looking to make a snack be-fore or after the fun. The coffee shop opens in the evening and goes until dawn. There are several options on sandwiches and juices and is located in Carmo in Olinda.

Há mais de 40 anos, o Bar e Restaurante Cantinho da Sé, mantém a tradição da comedoria regional. No car-dápio caldinhos deliciosos, regados a uma cerveja gela-díssima, além de uma vista do mais belo cenário da cida-

de alta.

For over 40 years, the Corner Bar e Restaurante See, maintains the tradition of regional eater. The menu delicious broth, washed down with an ice-cold beer, and a view of the most beautiful scenery of the upper city.

São inúmeras as op-ções. Nas sextas-feiras ain-da pode-se caminhar pelas ladeiras de Olinda, ao som de uma típica seresta, que nos remete aos tempos de outrora.

There are a wide range of options. On Fridays you can still walk the hills of Olinda, enjoying the sound of a typical songs, which takes us back in time.

Um lugar agradável para o turista visitar e comprar lem-branças é a Galeria São Sal-vador, que fi ca no Alto da Sé e tem os artesanatos mais engraçados e interessantes, além de poder conhecer as melhores cachaças brasilei-ras.

A nice place for tou-rists to visit and buy souvenirs is the Gallery São Salvador, located in the Alto da Sé and has the funniest and interes-

RoteiroRoteiroRoteiro OlindenseOlindenseOlindenseting crafts, also you can learn the best Brazilian cachaça.

Para o turista que quer hospedar-se em Olinda a preços mais econômicos, o lugar indicado é o Flat do empresário João Cavalcan-te que fi ca tanto próximo do sítio histórico, quanto da orla olindense. Os quartos são novos e confortáveis.

For those tourists who wants to stay in Olinda with the most economical pri-ce, the right place is the Flat of the businessman John Ca-valcante, that is so close to the historic site, on the shore of Olinda. The rooms are new and comfortable.

Um bom almoço re-gional pode ser saboreado no Cangaço 34. A comida é maravilhosa e o espaço é amplo e agradável. Fica ao lado do Mercado da Ribeira. O restaurante está com uma programação carnavalesca interessante e atrativa, por-que oferece camarotes para quem quiser curtir a folia olindense, em um dos mais badalados lugares do sítio histórico.

12 A good regional lunch can be enjoyed in Cangaço 34. The food is wonderful and the space is ample and plea-sant. Situated next Mercado da Ribeira. The restaurant is planning a carnival interes-ting and attractive, because it offers cabins for those who want to enjoy the revelry of Olinda, in one of the hottest places in the historic site.

Find here the best places in Olinda

Page 13: O Mirante de Olinda Edição nº 07

13

Sabores IbéricosChef Jaime Alveswww.tribunabarerestaurante.blogspot.com

TribunaTribunaTribuna

Queremos informar aos nossos clientes e amigos, que todas as sextas-feiras estaremos apresentando Morena Rosa, que após sua turnê por Moçambique,

volta à Olinda e vem mostrar todo seu talento com voz e violão, cantando o melhor da MPB e músicas de sua autoria.

Aproveitamos a oportunidade para comunicar algumas novidades de nosso novo cardápio como a PAELLA DE CARNE, CALDO VERDE, BACALHAU COM NATAS, MEXILHÕES GRATINADOS, CREPES e muito mais. Nossa equipe de cozinha foi reforçada com uma cozinheira espanhola, vinda de Sevilha. Estaremos abertos de terça a domingo, a partir das 11 horas sem intervalo até 0:00horas. Um abraço e compareçam para tomarmos juntos a nossa tradicional sangria.

O Tribuna Sabores Ibéricos fi ca localizado na Rua de São Bento, 210, Varadouro - Olinda

(próx. ao prédio da prefeitura). Maiores informações pelo telefone (81) 3439.1577

Morena Rosa cantando o melhor da MPB e músicas de sua autoria.

A Fábrica Bar comentou seu próprio link.

“A Fábrica Bar, localizado no melhor ponto da Praça do For-tim, oferece conforto e segurança aos foliões que vão assis-tir aos shows do palco montado pela Prefeitura de Olinda.

O Pólo Fortim trará diversas atrações, sempre a partir das 17h., mesmo horário em que inicia o atendimento do bar. Após os shows na Praça, a Fábrica terá apresentações ex-clusivas, com variações que vão do samba ao pop rock, dis-cotecagem em vinil e etc.”

A Fábrica Bar fi ca localizado naPraça do Fortim, 09 / Carmo, Olinda-PE

Maiores informações pelo telefone: (81) 3439.6755

Page 14: O Mirante de Olinda Edição nº 07

No muro da casa situada em frente à Igreja de Nossa Senhora do Rosário dos Homens Pretos, o coletivo “3DETINTA”, em parceria com o ICEI (Instituto Co-operação Econômica Internacional, o professor Luis Ivo Botelho Silva, realizará uma intervenção artística, aprovada pelo IPHAN, no estilo gra� te/stencil em homenagem aos Maracatus que compõem a AMO (Associação dos Maracatus de Olinda) e a Confraria de Nossa Senhora do Rosário dos Homens Pretos, celebrando a sua história e importância na identidade cultural e social da comunidade do Rosário de hoje. A ação faz parte da iniciativa “Olinda, Pa-trimônio Cotidiano”, que está sendo realizada pelo ICEI, no âmbito do projeto Turismo da Gente que celebra 30 anos de cidade Patrimônio Histórico da Humanidade, concedido pela UNESCO, através da valorização da cultura popular, preservando sua iden-tidade histórica e social através de novas formas de arte. Amaro Branco – No � nal de 2011, durante a III Mostra Municipal de Turismo Sustentável, o “Coco da Turma do Pneu”, no bairro do Amaro Bran-co, recebeu pela primeira vez esse tipo de intervenção, onde foram pintados no formato stencil o rosto dos coquistas do bairro, no beco, onde a festa é realizada no último sábado de cada mês.

INTERVENÇÃO EM HOMENAGEM AO MA� CATU

O som dos tambores de matrizes africa-nas e suas diversas nações, conhecidas em território brasileiro como irman-dades, nas segundas-feiras que antece-dem anualmente o carnaval (que esse ano acontece no dia 13 de fevereiro), pedem licença aos ancestrais e seus tambores, que já silenciaram, para que sejam tocados os batuques que sempre-acompanharam a história dos negros da África que vieram trabalhar no Brasil, celebrando assim, a Noite Para os Tam-bores Silenciosos. Em Olinda, no ano de 1621, foi construída a Igreja de Nossa Senhora do Rosário dos Homens Pretos. Cem anos após erguer o templo, foi fundada a Irmandade de mesmo nome (também conhecida como Confraria), local para onde os escravos ou livres, iam receber certos benefícios espirituais dados pe-los padres, além de poderem circular in-

NOITE PA� OS TAMBORES SILENCIOSOSternamente segredos e histórias, trans-mitindo valores religiosos, trazendo o conforto de suas tradições originais. Além disso, outros benefícios materiais também eram garantidos pela Irmandade, como o atendimento à ve-lhice, enterro cristão e possibilidade de compra de cartas de alforria. A Noite Para os Tambores Si-lenciosos, também celebrada no Recife, reuniu os maracatus de fundamento em 2005 na cidade de Olinda, no solo sa-grado do Largo da Igreja de Nossa Se-nhora do Rosário dos Homens Pretos, situado no bairro do Bonsucesso, para sua primeira noite, marcando daquele momento em diante, uma fase de cons-tante luta de inserção de uma festa bra-sileira e patrimônio imaterial, mesclan-do duas culturas religiosas numa noite de celebração.

1. Maracatu Nação Pernambuco(04 e 11 de Fevereiro)Onde: Ensaio no Mercado Eu-frásio BarbosaHorário: 15:00Saída: 17:00 pelas ladeiras de Olinda com a escola Pernambu-congo, congobloco e Embaixa-da Pernambucongo.(19 de Fevereiro)Onde: Mercado Ensaio no Mer-cado Eufrásio BarbosaHorário: 09:00 Saída: 10:00(20 de Fevereiro)Onde: Alto da SéHorário: 10:00 com a Embai-xada Real do Maracatu Nação Pernambuco na Embaixada dos Bonecos Gigantes.Onde: Mercado Eufrásio Bar-bosaHorário: 14 horas Saída: 16:00 Saida Ofi cial do Cortejo Real do Maracatu Na-ção PernambucoOnde: Praça do Asenal da Mari-nha, Recife.Horário: 20:00Apresentação do Congobloco(21 de Fevereiro)Onde: Praça do Arsenal da Ma-rinha, Recife,Horário: 16:30

Ensaios e Programação dos Maracatus para o Carnaval 20122. Maracatu Nação Badia Ensaios todos os sába-dos até o carnaval na Praça do Carmo, em Olinda, às 16 horas. Aos domingos o ensaio aconte-ce em frente a FOCCA no mes-mo horário com desfi le pelas ladeiras.

3. Maracatu Nação de Luanda4 de Fevereiro – Praça do Ar-senal da Marinha, no Recife, às 19 horas.19 de Fevereiro – Apresenta-ção na Avenida do Forte (próx. a CHESF), no bairro do Bongi, Recife.20 de Fevereiro – Noite para os Tambores Silenciosos do Recife. Pátio do Terço, às 20 horas.

4. Maracatu NaçãoMaracambuco Ensaio todas as quin-tas-feiras durante o ano inteiro na Avenida Presidente Kennedy, 1228, Peixinhos, às 16 horas.

5. Maracatu Nação Camaleão Ensaio todas as quin-tas-feiras, às 19 horas, no Mer-

cado Eufrásio Barbosa. Ensaio todos os Sába-dos, às 19 horas, na rua da Boa Hora, Varadouro, 165. Ensaio aos domingos, às 17 horas, na rua da Boa Hora, Varadouro, 165.

6. Maracatu Nação Estrela de OlindaEnsaio todas as quintas e sex-tas e sábados, às 19 horas, na rua Honorato do Espírito Santo, Guadalupe, 30.

7. Maracatu Nação Axé da LuaAté o fechamento da edição não conseguimos contato com a or-ganização do Maracatu Nação Axé da Lua

8 Maracatu Nação Leão CoroadoEnsaio todos os domingos, às 16 horas, até o carnaval.Rua Nelson de Melo Paes Bar-reto, 233, Águas Compridas.

Page 15: O Mirante de Olinda Edição nº 07

15

ExpedienteEdição / Diagramação: Emanuel Sacramento

Editoria / Redação: Daniela CâmaraDesenvolvimento / Arte: Saulo de Tarso

ColaboradoresFotografi a: Saulo de TarsoHistoriador: Marcelo Lins

Cronistas: Gilberto Marques, Célia Labanca, Sivaldo VenerandoCordelista: Misael Godoy, Jessier Quirino, Alberto Oliveira

Tradutor: Gabriel SacramentoRevisão: Rubens Sacramento

Agenciadores Cassius Sacramento

9116.6144 / 9654.9845Lane Moraes

9297.9419 / 9630.4512

Pontos de distribuição (Olinda):EMPETUR / Secretarias de Turismo e Cultura da Prefeitura de Olinda / Pontos de Informação Turística da Praça do Carmo e dos Quatro Cantos / Lojas Moto Mais

Honda de Olinda e Abreu e Lima Bibliotecas:

Biblioteca Pública de Olinda / Biblioteca da FacoturMuseus:

MAC / Museu do Mamulengo - Espaço Tiridá Bares, restaurantes e pousadas:

Marisqueira, Blues Bar, Tribuna Bar e Restaurante, A Fábrica Bar, Restaurante Flor do Coco, Dogão, Estação Maxambomba, Sargação, Olinda Art e Grill, Gomes Cachaçaria e Artesanato, Pousada do

Amparo, Pousada D’Olinda, Hotel Costeiro dentre outros.Bancas de Revista:

Banca Visão Comercial / Av. Gov. Carlos de Lima Cavalcante, 236 (Bairro Novo / Olinda) - Banca Ler e Lazer / Av. Gov. Carlos de Lima Cavalcante,

667 “A” (Bairro Novo / Olinda) - Banca Olinda Revistas / Av. Gov. Carlos de Lima Cavalcante, 667 (Bairro Novo / Olinda) - Banca Circular / Av. Getúlio Vargas, 166 (ao lado da Sorveteria Bacana / Olinda) - Banca Varadouro /

Largo do Varadouro, 35 (Varadouro / Olinda) - dentre outras.Pontos de distribuição (Recife):

AABB / Aeroporto Gilberto Freyre / Casa da Cultura Recife Antigo / Livraria Jaqueira / Passadisco

O MiranteO MiranteO Mirante de Olinda

O MiranteO MiranteO Mirante de Olinda Empresarial Olinda, fevereiro de 2012

Anuncie aquiFone: (81) 3083.2588 / 8787.0020 / 9116.6144

Page 16: O Mirante de Olinda Edição nº 07

Reservamo-nos o direito de não aceitar publicações que, ao nosso critério,

julguemos inadequadas ou inconvenientes.4 CANTOSCOMUNICAÇÃO & ARTE

CN

PJ

13.

992.

630/

0001

-31

Um empreendimento daFones: (81)3083.25889810.28228787.0020

Os artigos assinados ou declarações aqui veiculadas, não refl etem necessariamente

a opinião do informativo.

Olinda, fevereiro de 2012O MiranteO MiranteO Mirante de Olinda

Bajado é um dos maiores ícones da arte olindense. Nascido em Ma-raial, o artista ainda crian-ça mudou-se para Ca-tende, onde começou a pintar cartazes cinemato-gráfi cos. Na década de 30 chega à Olinda e continua seu trabalho com as pintu-ras dos cartazes, passando em seguida a pintar telas, assinando-as como “Baja-do, um artista de Olinda”, onde fi xou residência até sua morte. A marca registra-da do artista, foram os quadros em que retrata as imagens de diversas ma-nifestações populares a exemplo da ciranda, o fre-vo, dentre outros ritmos do carnaval pernambucano. A exposição inti-tulada “Viva o Meu Car-naval”, homenagem aos cem anos do artista, está no MAC (Museu de Arte Contemporânea), de 02 de fevereiro até 04 de Março. As telas pertecem a coleção particular do Senhor Eliezer Barros, ami-go do pintor.

Bajado é homenageado em exposição no no MAC

Exposição Agenda

Os quadros: “O Pescador” e “Homem da Meia Noite”, são algumas das obras que fazem parte da mostra.

Fundada em 24/12/1974, a Escola de Samba Preto Velho é presidida por Clóvis Barbo-sa e tem como produtor artís-tico Artur Jansen. A escola é formada por artesãos, funcio-nários públicos, advogados, dentre outros. Em sua sede no Alto da Sé, nasceram ou-tras agremiações famosas no Carnaval de Olinda, tais como as troças Assanhadas da Sé, A Jaula e o Maracatu Movido a Álcool.

Alguns fundadores não devem deixar de ser ci-tados: Jorge Lobo, Antônio Gonçalves, Edson Lobo, Al-cides Lobo, Hélio Lobo, Rui Severino, José Silveira, Má-rio Moreno, Elizabete Lobo, Célia Lobo entre outros.Para quem quiser ocntratar o show da escola é só ligar para os telefones abaixo: (81) 86907662 / 88986878 / 97142358.

Preto Velho

O grupo Sagaranna tem sua história na confl uência da di-versidade sonora e musical do Recife e de Olinda. Lidera-do por Thiago Martins (poeta cordelista, rabequeiro, cantor e compositor), o estilo musi-cal da Sagaranna é autoral, singular e caracteristicamen-te pernambucano. Além da rabeca, as melodias são conduzidas por Uana Mahin, Juliana Valença, Ro-drigo Felix e Frank Sósthe-nes. O grupo apresenta um espetáculo músical, incre-mentado pelas linguagens da dança, da poesia e do teatro. A iniciativa dos pro-dutores Diego Ferreira, Chico Simões, Katarina Barbosa, Olivia Ugarte, Fernanda Li-mão, e Eliberto borba, tem sido um sucesso e a cada vez mais atrai o público de Olinda e cidades vizinhas.

Rua Joaquim Cavalcante 204, ao lado da Igreja da Boa

Hora

Coco da Lua apresenta:

Escola de SambaALCEU VALENÇAÍCONE DOCARNAVAL 2012

Agenda de shows do cantor Alceu Valença no

carnaval 2012

Alceu Valença é o homenageado musical da prefeitura do Recife no Car-naval 2012. Como foi perfi l do Mirante esse mês, resol-vemos repassar a agenda do cantor que se apresenta no Baile Municipal (sexta, dia 11), no Galo da Madrugada (sábado, 18), nos pólos de Ibura (domingo, 19) e Chão de Estrelas (segunda, 20), antes do encerramento dos festejos no Marco Zero (ter-ça, 21). Na sexta, dia 17, Al-ceu Valença será interpreta-do no Marco Zero por artistas como Ney Matogrosso, Leni-ne, Otto, Seu Jorge, Lirinha, Karina Buhr e Criolo. Além dos shows no Recife, Alceu se apresenta no Fortim de Olinda (quinta, 16) e em mais quatro cidades do Estado, a serem defi nidas nas próxi-mas semanas.

Com a fi nalidade de estimu-lar e publicizar as atividades dos artistas de Olinda, além de facilitar o acesso aos ar-tistas que não podem anun-ciar seus produtos culturais, o Mirante destaca em cader-no de classifi cados voltado para a área, pequenos es-paços para a propaganda de ateliers, serviços e venda de

Com a fi nalidade de estimu-

Breve em Olinda Classifi cArte

obras de arte e artesanato. O jornal que está em circulação desde o ano pas-sado, tem feito sucesso na cidade de Olinda. Além do caderno classifi carte, o jornal também lança mês que vem, o caderno de classifi cados para pequenos e médios co-merciantes, que querem um custo menor para fazer sua propaganda. Outra novidade do impresso é a venda de assi-naturas através do site: www.

omirantedeolinda.com.bré só acessar a página e fa-zer a compra de assinatura on-line no link Bazar O Mi-rante.Apesar dos leitores terem acesso virtual ao tabloide cultural, muitos têm interes-se em receber seu exemplar em casa.

Mais informações pelos telefones: 8787.0020 /

9979.4724