o mirante de olinda edição nº 2

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ROTEIRO DE CULTURA E TURISMO de Olinda Olinda, setembro de 2011 - ano 01 nº 02 Distribuição GRATUITA/DIRIGIDA Sua imagem de popular mescla-se com a de erudito, sem padrões permanentes, mas com outros que passeiam por todas as linguagens que o caracterizam como um músico livre de preconceitos. Pág. 8 e 9 Maestro Formiga “A cozinha ibérica funciona com ervas e não tem produtos químicos”. Pág. 12 e 13 A MIMO este ano traz cerca de 50 atrações, com nomes nacionais e internacionais. Pág. 11 Na vida e na arte, as duas atrizes caminham juntas. Pág. 6 Todas as quintas-feiras, o público tem acesso à sessões gratuitas. Pág. 7 A ONG oferece cursos e seminários na área de turismo. Pág. 10 Entrevista Chef Jaime Alves Programação da MIMO Mãe e Filha ICEI em Olinda Curta Doze e Meia

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Roteiro de cultura, turismo, história e gastronomia. Olinda - PE / Brasil

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Page 1: O Mirante de Olinda Edição Nº 2

ROTEIRO DE CULTURA E TURISMO

de OlindaOlinda, setembro de 2011 - ano 01 nº 02 Distribuição GRATUITA/DIRIGIDA

O MiranteO MiranteO MiranteSua imagem de popular mescla-se com a de erudito, sem padrões permanentes, mas com outros que passeiam por todas as linguagens que o caracterizam como um músico livre de preconceitos. Pág. 8 e 9

Maestro Formiga

“A cozinha ibérica funciona com ervas e não tem produtos químicos”. Pág. 12 e 13

A MIMO este ano traz cerca de 50 atrações, com nomes nacionais e internacionais. Pág. 11

Na vida e na arte, as duas atrizes caminham juntas. Pág. 6

Todas as quintas-feiras, o público tem acesso à sessões gratuitas. Pág. 7

A ONG oferece cursos e seminários na área de turismo. Pág. 10

Entrevista Chef Jaime Alves

Programação da MIMO

Mãe e FilhaICEI em OlindaCurta Doze e Meia

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Sabor Sabor Sabor e Artee Artee Arte

Em Em Em CenaCenaCenaTurTurTurismoismoismoCine Cine Cine ClubeClubeClube

MusicMusicMusicaisaisais

Page 2: O Mirante de Olinda Edição Nº 2

EditEditEditorialorialorial

Olinda de fato nos abraçou. Abraçou o Mirante com seus braços largos de mãe zelosa. Bom é ter um porto nesta cidade cheinha de cantinhos especiais, de pessoas especiais e grandes artis-tas.

Gratos por esta aceitação apresentamos nossa segunda edição, mais bem tratada, mais aperfeiçoada.

Informamos que nosso impresso é um canal de comunicação que visa abrir vias para divulgação dos trabalhos dos artistas de Olinda. Por isso estamos recebendo através do e-mail do jornal, “releases” para divulgação dessas ações. Mesmo que não haja mais espaço no impresso ou tempo hábil, divulgaremos através do nosso site, que é sempre alimentado com novas informa-ções.

A vontade de morar aqui vem crescendo e torna-se latente o desejo de passear por essas ruas e ladeiras comungando com todos os inúmeros episódios culturais que podem surgir ao longo do trajeto do Mirante, que esperamos ser perene, assim como a cultura deve ser. Cada vez mais estimulada e apreciada, as-sim como o conceito de belo faz explodir em cada janela dessa cidade, em cada pulsação que os artistas reverberam em seu dia-a-dia.

O belo é para ser admirado, para ser visto, para ser pensado e dele extrair-se novo conceito, novas leituras.

Convido você leitor, a deleitar-se com nossas novas pautas e a descortinar nossas páginas com a mesma receptividade da primeira edição do Mirante de Olinda. Porque se da primeira vez foi tão bom e intenso, dessa segunda você certamente irá ver-se de alguma forma dentro de nossas páginas e de mãos dadas a toda nossa equipe.

Saudações olindenses !

Coisa boaCoisa boaCoisa boa é ser é ser é ser bem-vindobem-vindobem-vindo

O MiranteO MiranteO Mirante de Olinda

A vontade de morar aqui vem crescendo e torna-se latente o

Foto: Nando Chiappetta

Page 3: O Mirante de Olinda Edição Nº 2

3InterInterInteratividadeatividadeatividade Olinda, setembro de 2011

Impresso on-lineCaso você não encontre

o roteiro, disponibilizamos aqui em um formato on-

line, mantendo as mesmas características do impresso,

sendo possível até imprimi-lo.

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Agenda Cultural Atualizada semanalmente, nela você tem acesso a programação

de eventos, shows, peças, fi lmes, etc.

TraduçãoO conteúdo do portal pode ser

visto em nove idiomas.

PublicidadeEmpresas e profi ssionais de

destaque. Aqui você divulga sua marca.

Perfi lNosso principal foco.

Nele mostramos a personalidade do artista olindense.

Prêmios especiaisCadastre seu e-mail e

concorra a vários prêmios em Olinda, como um jantar a dois,

ou estadia em um hotel.

Bate PapoO bate-papo fi ca localizado no

menu principal do site.É o espaço reservado para os frequentadores terem a oportunidade de conhecer

novas pessoas e falar diretamente conosco em tempo

real. Vale a pena conferir!

DestaquesAqui você confere o mapa das

matérias nas sessões de cultura, turismo, gastronomia, história, cinema, teatro, entrevistas,

editorial dentre outras.

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assim a propagação do conteúdo por toda a sua rede

de relacionamento.

de OlindaO MiranteO MiranteO Mirante

http://www.omirantedeolinda.com.br

O Mirante de Olinda

Page 4: O Mirante de Olinda Edição Nº 2

Olinda para todos os gosOlinda para todos os gosOlinda para todos os gostostostosA noite de Olinda é para quem gosta de dançar, ouvir MPB, degustar da alta gastronomia, ou passear descompromissadamente pela orla ou pelo sítio histórico. Neste roteiro, o turista encontra as melhores opções.

Olinda nightlife is for those who like to dance, listen to MPB, taste of haute cuisine, or simply stroll along the seashore, or historic site. In this tour, tourists fi nd the best options.

Percorrendo a orla marítima temos um leque de opções. Para quem quer curtir um namoro à beira-mar degustando dos seus frutos fresquinhos, começamos o passeio pelo Marisqueira, que tem uma excelente cozinha e está para além das comidas marítimas. No restaurante do empresário Piauí, o casal pode apreciar uma costela de porco ou carne de sol, dentre tantas outras delícias. O interessante é que lá podemos pedir que o garçon ponha a mesa à beira-mar, de onde se vê o quebrar das ondas, degustando um bom vinho.

Walking along the shoreline have a wide range of options. For those who want to enjoy dating in front of the ocean while tasting a fresh seafood, we started the tour with the Marisqueira Restaurant, which has an excellent cuisine going beyond the sea food. In the Piaui’s Reastaurant, the couple can enjoy a pork chop or a delicious “Carne de Sol”, among many other delights. Interestingly, there we can ask the waiter to set the table by the seaside, where you see the breaking waves, enjoying a good wine.

Ainda à beira-mar, encontramos o Hotel Costeiro. Esse hotel tem 79 apartamentos climatizados e cozinha internacional. O hóspede desfruta de banho de piscina, enquanto pode solicitar um drink a sua borda. Além dessas características, fi ca próximo ao Centro de Convenções, Veneza Water Park, Chevrolet Hall, shoppings centers, bancos e sítio histórico, o que torna ainda mais favorável a estada do turista.

Still on the ocean front, we fi nd the Hotel Costeiro. This hotel has 79 air-conditioned suites and international cuisine. There you can enjoy a swimming pool, while sipping on your favorite drink. Besides these features, it’s near the Conventional

Center, Veneza Water Park, Chevrolet Hall, shopping malls, banks and historical sites.

Logo adiante, na altura do Fortim do Queijo, A Fábrica Bar tem promoções todas as terças-feiras com clone de cerveja e nas quintas, de whisky. Tem espaço para se dançar, além de poder escutar MPB. Os proprietários da casa, Robson e Gustavo, cuidam da programação

cultural. A Fábrica Bar tem um público fi el e “habituée”. Os frequentadores dos clubes não deixam de dar aquela passada semanal no bar.

Soon after, next to the Fortim do Queijo we’ll fi nd the Fábrica Bar with its famous Tuesdays Special buy one and get one free beer and on Thursdays buy one get one free whisky. It has space for dancing, in addition to being able to listen to MPB. The owners, Gustavo and Robson are in charge of the cultural program. The Factory bar has a loyal and “habitué” clientele. Subindo as ladeiras pela cidade alta, come-se o famoso sanduíche de lombo do Amigo Déo, feito com a tradição que existe desde 1963, onde as fi lhas resolveram manter a receita

original do sanduíche criado por seu pai. Nas quintas-feiras, o Bar do Déo tem programação musical comandada pelos músicos da cidade. É lá no Amparo onde eles se encontram para bater papo e fazer suas tocadas. A gastronomia é regional e o bar também abre espaço para recitais de poesia.

Up the hills in the upper town, you can eat the famous loin sandwich of our friend Déo, following a tradition that has existed since 1963, his daughters decided to keep the original recipe created by their father. On Thursdays, Déo’s bar has a music program led by the musicians of the city. It is in the Amparo where they meet to chat and play their songs. The cuisine is regional and the bar also opens space for poetry readings.

RoteiroRoteiroRoteiro OlindenseOlindenseOlindense4 Olinda, setembro de 2011

Page 5: O Mirante de Olinda Edição Nº 2

5O MiranteO MiranteO Mirante de Olinda

O turista pode escutar o som do silêncio na Pousada do Amparo e aproveitar para um almoço especial no Restaurante Flor de Coco, que serve camarão na moranga de coco verde e é acompanhado de arroz de castanha. A receita é francesa e tem um toque regional, o qual a deixa ainda mais interessante.

Tourists can hear the enjoy the peace and silence at the Pousada do Amparo and enjoy a special lunch at the Flor de Coco Restaurant , which serves shrimp in a fresh coconut shell and is accompanied by brown rice with nuts. The recipe is French and has a regional touch, which makes it even more interesting.

Na Bodega de Véio o papo é na rua, com um pratinho de frios no balcão ou uma cerveja em frente à bodega. O forte de lá é a programação cultural como a Terça do Vinil e a Roda de Choro. No “véio” bebe-se boa cachaça, bom whisky e vinhos. Durante o dia a bodega toma características de mercearia, onde os moradores da região fazem compras. Maravilhoso o sanduíche de salame ou de queijo do reino.

In the Bodega do Véio the chat is on the street with meat and cheese deli tray on the counter, or a beer in front of the Bodega. The best there is the cultural program like Terça do Vinil and the Roda de choro (regional music). There you can drink a good “Cachaça”, good wines and whiskey. During the day this place features a grocery store where the locals shop. Wonderful salami sandwich or “Queijo do Reino”.

Descendo pela Rua de São Bento, encontramos os sabores ibéricos trazidos pelo chef Jaime, que é português e serve desde a cozinha de sua terra até os sabores da Espanha, França e Itália. Além desse cardápio especial, come-se um almoço bem preparado e saboroso a preços módicos. O carro-chefe da casa é o tradicional bolinho de bacalhau e a sobremesa, o pastel de Belém. Enquanto sai o almoço, um papo com o chef faz o ambiente ainda mais especial.

Down the street of São Bento, we fi nd the Iberian fl avors brought

by Chef James, who is Portuguese and serves from the Portuguese cuisine to the fl avors of Spain, France and Italy. Besides this special menu, you can eat a well prepared and tasty lunch at affordable prices. The specialty of the house is the traditional Portuguese codfi sh cakes and for dessert “pastel de Belém”. While waiting for your lunch, a chat with the chef makes the atmosphere even more special.

Para um bom sossego no sítio histórico, a Pousada D’Olinda, no Varadouro, tem banho de piscina e restaurante, além de quartos climatizados. É bem pertinho do Mercado Eufrásio Barbosa, onde pode-se comprar peças artesanais.

For a good rest and relaxing in the historic site, the Pousada D’Olinda in the Varadouro has pool , restaurant and air-conditioned rooms. It is very close to the Eufrásio Barbosa Market, where you can buy handicrafts.

São inúmeras as opções. Nas sextas-feiras ainda pode-se caminhar pelas ladeiras de Olinda, ao som de uma típica seresta, que nos remete aos tempos de outrora.

There are a wide range of options. On Fridays you can still walk the hills of Olinda, enjoying the sound of a typical songs, which takes us back in time.

Da bodega à alta gastronomia, as opções são variadas.Da bodega à alta gastronomia, as opções são variadas.Da bodega à alta gastronomia, as opções são variadas.

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EmEmEm CenaCenaCena6 Olinda, setembro de 2011

M ãe e fi lha atuam em cinema e TV.

Ambas têm profi ssões dis-tintas quando estão fora de cena. A fi lha, além de atriz, é artesã mosaicista. A mãe, além de atriz, tra-balha com fi gurino em ci-nema.Uma a cara da outra, des-de muito cedo caminham juntas. Mauricea, a mãe, acompanha a fi lha Free-dom desde os dois anos de idade, em comerciais para a televisão. Come-çou fazendo camarim para teatro, quando Freedom, já na adolescência, pas-sou a dançar em algumas companhias de dança em Recife.As duas não param. Mau-ricea fi lmou recentemen-

Mãe Mãe Mãe eee Filha Filha Filha

te, “Duas luas” de Debby Brennand, “A febre do rato” de Claúdio Assis, onde contracenou com Matheus Nachtergaele. Outros três fi lmes em que atuou foram “País do desejo” de Paulo Caldas, “O som ao redor” de Kléber Mendonça Filho e “Era uma vez Verônica” de Marcelo Gomes. Em alguns desses fi lmes em que trabalhou como atriz, também fez camarim. Uma quantidade de trabalhos de dar inveja a qualquer atriz que sobreviva de ci-nema em Pernambuco.Freedom vem fi lmando para a publicidade dentro e fora de Olinda, cidade onde moram mãe e fi lha. Fez os comerciais do CINE SESI, Supermercados Bo-

nanza, Faculdade UVA e o VT de dia das mães do Shopping Boa Vista, onde aparece junto a sua fi lha Vida, que já segue os pas-sos da mãe e da avó.Esse encontro de almas gêmeas também rendeu

em cena. Freedom já atuou como fi lha de Mauri-cea no fi lme “O som ao re-dor” de Kléber Mendonça Filho. As duas também já atuaram em várias campa-nhas publicitárias.O que era “hobby”, hoje é

trabalho cheio de talento e profi ssionalismo.

Contato Mauricea:3429.1184, 9628.5335 ou 8132.8282Contato Freedom:9928.4948 ou 8698.8282

Na vida e na arte, as duas atrizes caminham juntas.

Freedom e Mauricea no jardim de casa.

A produtora Stella Zim-merman trabalha em pro-duções cinematográfi cas dentro e fora de Pernam-buco. Olinda foi o lugar onde ela iniciou sua car-reira.Uma das mais competen-tes produtoras de cinema do Estado, Stella atual-mente está produzindo o fi lme “A História da Eter-nidade”, do cineasta per-nambucano Camilo Caval-cante. Há pouco, esteve no sertão, acompanhando o diretor em pesquisa de locação. Desde já, defi ni-ram o cenário do povoado

de Santa Fé em Petrolina, para as fi lmagens do fi lme em longa - metragem, que irá acontecer entre No-vembro de 2011, a Janeiro de 2012.Esse ano, Stella produziu a etapa sertão do fi lme “Fa-roeste Caboclo”, de René Sampaio, que é inspirado no personagem da música de Renato Russo, o João de Santo Cristo.Quando fala em viajar para produzir fi lmes, ela muda a expressão e diz: “Eu sou do sertão e ado-ro estar nesse ambiente. É meu habitat natural. A

sensação que tenho é de não ter minha raiz em uma cidade metrópole. Então estou sempre de malas prontas. Precisando par-tir é só fechar o zíper da minha mala. Minha rela-ção com a casa é de pas-sagem. Fui mochileira na adolescência”.workaholic, ela passou 43 dias produzindo o “Faroes-te Caboclo” no sertão. No fi lme de Camilo, irá passar no mínimo, três meses fora da cidade.Dos fi lmes já concluídos ou em fi nalização, trabalhou na produção executiva do

documentário de Alan Oli-veira, “O imorrível”, que retrata a vida do cantor Di Melo. Outro fi lme que pro-duziu e que está em fi nali-zação é o “Fashion Girls”, de Tuca Siqueira.Stella trabalha em tempo integral e tem muitos pro-jetos a executar. Um dos próximos trabalhos será a pesquisa de roteiro do lon-ga-metragem de Cecília Araújo e do fi lme do dire-tor Petrônio de Lorena, “O silêncio da Noite”.Foi em Olinda onde iniciou suas primeiras produções artísticas. A produtora foi

uma das sócias do espa-ço cultural Clã, antigo bar Clandestino, onde aconte-ceram suas primeiras fes-tas. Olinda é também um ambiente de trabalho cine-matográfi co, onde foi coor-denadora de produção do fi lme de Alceu Valença, “A luneta do Tempo” e fez a produção executiva do fi l-me “A febre do Rato”, de Cláudio Assis.“Em Olinda vi minha fi lha crescer. Adoro esse lu-gar”!

Contato de Stella:88079592.

Atualmente está produzindo o fi lme “A História da Eternidade”. Stella ZimmermanStella ZimmermanStella Zimmerman

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7

O Cine Clube Curta Doze e Meia tem o objetivo de proporcionar lazer, com conteúdo, aos trabalhadores e estudan-tes que estão em horário de descanso, ou até mes-mo que estejam de passa-gem pelo Bairro do Recife. O projeto ,que é patroci-nado pelos Correios, tam-bém conta com o apoio da regional nordeste do Mi-nistério da Cultura. O Cine

CCCinemainemainema SilenciosoSilenciosoSilencioso

Todas as quintas-feiras, o público tem acesso à sessões gratuitas.

CineCineCine ClubeClubeClube

PROGRAMAÇÃO

Cego Oliveira no Sertão do Seu Olhar (SP) Direção de Lucila MeirelesCriaturas que Nasciam em Segredo (SP) Direção de Chico TeixeiraNo Passo da Véia (PE;CE) Direção de Jane Malaquias

Cartão Vermelho (SP) Direção de Laís Bodan-zkyRisco (RJ) Direção de Bernardo GerbaraResto é Silêncio (RJ) Direção de Paulo HalmRetratos (PE) Direção de Léo Tabosa e Rafael Negrão

Príncipe do Fogo (RJ) Direção de Sílvio Da-RinO Profeta das Cores (SP) Direção de Leopoldo NunesRasgue Minha Roupa (SP) Direção Lufe Ste-ffenAlma Cega (PE) Direção Camilo Cavalcante

Messalina (RS) Direção de Cristiane OliveiraA Mulher que Falava Coisas (RJ) Direção de Márcio de AndradeDepois das Nove (RJ) Direção de Allan Ribeiro

Aruanda (PB) Direção de Linduarte NoronhaToda Forma é Cinema (RS) Direção de Coleti-vo Pão com OvoAté onde a Vista Alcança (PE) Direção de Felipe Peres Calheiros

0109

0809

1509

22 09

29 09

Data

Data

Data

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Data

Clube foi aprovado no sis-tema aberto de seleção de patrocínios dos Correios, por meio do edital de ins-crição de projetos culturais do Centro Cultural Cor-reios em Recife.

A cada mês é escolhida uma temática para o pro-jeto. Em setembro o tema escolhido para a progra-mação foi “Nós valoriza-mos as diferenças”.

Todas as quintas-feiras, o público tem acesso à ses-sões gratuitas sempre às 12:30h, no Centro Cultural Correios, na Marquês de Olinda, 262- Recife Anti-go. A realização do proje-to é do Cine Clube Curta Doze e Meia, Casa de Produção, Centro Cultural Correios e Governo Fede-ral com o apoio do MINC Recife e Cine Macaíba. A entrada é gratuita, com di-reito a pipoca.

A primeira mostra “Ci-nema Silencioso”

acontece no cine São Luís, de 29 de setembro a 02 de outubro. O proje-to conta com exibições de fi lmes da obra do cinema silencioso, fazendo uma reprodução do ambiente de época, os anos 20, com

Ambiente de época, com as músicas executadas ao vivo durante as projeções.as músicas executadas ao vivo durante as projeções.A mostra agrega músi-cos contemporâneos que apresentam as suas com-posições criadas especi-fi camente para as trilhas sonoras dos fi lmes. Dos músicos convidados esta-rão presentes Arrigo Bar-

nabé, Lívio Tragtenberg acompanhado pelos san-foneiros Muniz do Arrasta-Pé e Josinaldo, maestro Ademir Araújo e Orquestra Popular do Recife, bem como o compositor Alex Mono, que é o idealizador do projeto, aprovado pela Lei de Audiovisual do Go-

verno do Estado. A entrada da mostra será gratuita, tendo apenas que pegar os convites com uma hora de antecedência. A realização do empreen-dimento cultural é da Plu-ral Projetos e Produções.A programação completa do evento ainda será di-

vulgada pela mídia local. O compositor Alex Mono, que encontra-se fora do Recife, está cuidando da defi nição da programação junto a Alexandre Araújo, diretor de produção do Evento.Um evento de rara beleza e resgate de época.

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Daniela Câmara

Sentamos em sua sala. Na mesa vi um teclado e algu-

mas partituras. Gentil, ele perguntou: O que você quer saber? E eu respon-di: De você, caro maestro!

O começo na música foi difícil e o despertar musi-cal veio através da banda de música da escola, em um desfi le do dia Sete de Setembro, quando, vol-tando da apresentação, o maestro sentiu que aquele seria o seu caminho.

Perseguido na escola in-dustrial por ter escolhido a música para sua vida profi ssional, passou a ter embates com o professor que ensinava a cadeira de desenho industrial. Depois desta etapa, Ademir Araú-jo, o maestro Formiga, par-tiu em busca do seu sonho e começou a estudar com o maestro Lima, que era da escola de música da polícia militar.

Após cinco anos, Ademir tornou-se regente da Ban-da Sinfônica da Cidade

do Recife. Em 1958 ele prestou exame com uma trompa Sax Orni e junto com alguns outros músi-cos foi um dos escolhidos entre os mais de cem que fi zeram aquela prova. “A banda municipal era valo-rizada pelo então maestro Geraldo Manucci, mentor do movimento de cultura e amigo de Pelópidas Silvei-ra, que era também admi-rador da banda. Manucci, mesmo ouvindo críticas em relação ao trabalho da-queles jovens inexperien-tes, teve a sensibilidade e

paciência de ensiná-los e eu estava naquele grupo de jovens”, disse ele. For-miga passou a frequentar os ensaios da sinfônica no Teatro de Santa Isabel e a ter uma renda fi xa através do trabalho que vinha re-alizando. Para ganhar um pouco mais e poder ajudar a família, foi aprender es-cala com o maestro Edson Rodrigues que morava bem próximo a ele. O ins-trumento que utilizava era até então emprestado.

Foi nessa mesma época

que o apelidaram de For-miga, por sua inquietude e por ser franzino. Ele fre-quentava os ensaios da Banda da Polícia Militar, que o adotou. Lá adqui-riu disciplina e um estudo mais rígido, porque já es-crevia música, mas não sabia passar para a parti-tura.

Em 1962 engajou-se no movimento sindical e na luta pelo reconhecimento de que a Banda Sinfônica da Cidade do Recife deve-ria ser assalariada. Essa

MaestroMaestroMaestro FormigaFormigaFormiga

O popular é seu universo mais forte que vem

juntar-se ao eru-dito com charme e perfeição, além de uma autentici-dade e personali-

dade únicas.

“Quero ser erudito sem ser popular, quero ser popular sem ser erudito”.

Foto: Aline Feitosa

PerPerPerfi lfi lfi l

Page 9: O Mirante de Olinda Edição Nº 2

9O MiranteO MiranteO Mirante de Olinda

conquista até hoje é co-memorada pelos músicos da cidade, porque eles conseguiram sancionar a lei municipal.

Quando o maestro fala de si diz que tem alma guer-reira, que está na luta pelo social e que veio de fave-la. Afi rma que sempre teve sérios obstáculos em sua carreira e que teve que derrubá-los através de muito estudo.

Matriculou-se em harmo-nia pelo conservatório de música. Estudou com Revorêdo, trompetista da sinfônica. Naquela época não havia escola superior de música e foi através de seus mestres que apren-deu a reger, compor, es-crever partitura e tornar-se um maestro. Sua agenda era movimentada. Saía de casa na sexta-feira para ganhar dinheiro na noite. Tocava no Batutas de São José, no Lenhadores e no Madeira do Rosarinho. Nessa época conheceu Capiba. Passou a estudar mais a regência e a reger a banda sinfônica. Acom-panhou Elza Soares que veio cantar na Festa da Mocidade.

Recebeu convite para mo-rar e tocar em São Pau-lo, mas nunca deixou sua mãe. Com vivência sem-pre voltada para a cultura popular, escreveu seu pri-meiro maracatu em 1964, intitulado “Prelúdio de Ma-racatu”. Tocava na Orques-tra Popular do Recife, que era concebida por Ariano Suassuna. Nela também estavam Naná Vasconce-los e Edson Rodrigues. Desde esse período fi cou

conhecido como artista regente popular. Tempos depois, Ariano passa o comando dessa orques-tra ao maestro Formiga que até hoje conserva os princípios concebidos por Ariano.

Na era do rádio tocou na Rádio Jornal, na Orques-tra Paraguaçú e na Rá-dio Clube. Foi presidente da OMB, coordenador de música e regente. Ele diz que a OMB perdeu a mo-

ral diante dos músicos brasileiros por conta da desonestidade de seus gestores.

A Orquestra Popular do Recife surgiu em 1975, com o centenário do Diário de Pernambuco, pela su-gestão do historiador Le-onardo Dantas, que era ligado ao movimento Armorial de Ariano Suassuna.

Após o golpe mili-tar, de 1967 até 1975 o maes-tro é vítima de campa-nha de car-tas anônimas de um amigo oculto que tinha o desejo de ser re-gente. Anunciavam que Formiga não tinha cacife para reger uma or-questra, mas foi ele quem assumiu a regência da sin-

fônica e ganhou a meda-lha de honra ao mérito da cidade do Recife. O maes-tro mora em Rio Doce, em Olinda, mas durante toda a semana ele fi ca na Plu-ral Projetos que é a produ-tora que mantém ao lado de seu fi lho Alexandre Araújo. Nas quintas-feiras, reúne-se com os músicos amigos dos tempos da es-cola industrial. Aos sába-dos dá aulas aos meninos da Orquestra Brasileira

do Recife, que é um pro-jeto que já foi patrocinado pela TIM mas que agora é mantido por ele e seu fi lho. Aos domingos gosta de compor e criar ideias para os concertos para a juven-tude. O trabalho para ele é diversão. No carnaval des-te ano fez um trabalho de vanguarda junto à orques-tra Rockfônica, um desafi o de colocar as músicas de

Rock em ritmo de Frevo, mantendo a originalidade sonora do Rock’roll.

Ele conta que foi importan-te obedecer à criação dos mestres e sempre esten-der a mão disponibilizando tudo o que tem para todo músico que lhe aparecer à frente, porque apesar da sua rejeição e sofri-mento, foi com ajuda dos mestres que conseguiu chegar onde está hoje. Ressalta a existência de várias escolas e vertentes musicais, dando ênfase aos avanços históricos no mundo da música e com-pleta: “enquanto entende-rem a música como uma

coisa qualquer, ela não poderá ter tantos

avanços”. Apesar do perfi l inquieto, o maestro é dono de uma alma ex-tremamente sen-sível e um cari-nho ímpar, pois fui tratada com elegância e

maestria.

“Enquanto entenderem a música como uma coisa

qualquer, ela não poderá ter tantos avanços”.

Page 10: O Mirante de Olinda Edição Nº 2

Olinda, setembro de 201110 TurTurTurismoismoismo

O ICEI é uma O N G

italiana que fomenta di-versos projetos de turis-mo sustentável em Olinda e em Glória do Goitá, inte-rior de Pernambuco.Dentre os projetos desen-volvidos destaca-se o “Tu-

rismo da Gente”, que con-tribui com o fortalecimento do setor de turismo, como instrumento de luta contra a pobreza e redução da exclusão social das fa-mílias da zona urbana de Olinda.Atualmente o ICEI está

Turismo Sustentável em OlindaTurismo Sustentável em OlindaTurismo Sustentável em OlindaTurismo Sustentável em OlindaTurismo Sustentável em OlindaTurismo Sustentável em Olinda

Música entre amigosMúsica entre amigosMúsica entre amigos

na execução da constru-ção da Rede de Turismo Sustentável de Olinda, na elaboração do site dessa rede e na Olinda Expo Tu-rismo, uma mostra – even-to, com calendário amplo e oferta diversifi cada de atividades.São três eixos que vem sendo trabalhados pelo ICEI: Assistência técnica e formação para constru-ção de uma oferta turística sustentável; preservação e valorização do patrimônio imaterial e das tradições culturais; sensibilização e promoção do turismo sus-tentável de base comuni-tária.A ONG oferece cursos e seminários na área de tu-rismo desde 2009. São cursos de preservação de

patrimônio histórico, rotei-ros históricos e arquitetô-nicos de Olinda, direciona-dos à ACNO (Associação dos Condutores Nativos de Olinda), em parceria com a Faculdade de Arqui-tetura da UFPE. Outros cursos oferecidos pelo ICEI foram os cursos de Leitura da Cidade, cur-so Italiano e Manipulação de Alimentos, em parceria com o SENAC; além dos cursos de Gastronomia, Qualidade no Atendimento e os I e II Seminário Muni-cipal de Turismo Sustentá-vel, com a colaboração da FOCCA. Este ano o ICEI promoveu uma mostra de recicla-gem, realizada na Bibliote-ca Pública de Olinda, mes-mo local onde aconteceu o

I Seminário do Coco, em parceria com a prefeitura da cidade. No início do se-gundo semestre, no audi-tório da Faculdade Barros Melo, diversos maracatus e órgãos públicos encon-traram-se no Dia Estadual do Maracatu.Sob a curadoria do fotó-grafo Rafael Lage acon-teceu a Exposição Coleti-va de Fotografi as: Olinda – Patrimônio Cotidiano, onde dez fotógrafos que moram ou moraram na ci-dade, mostraram através de suas lentes, a leitura de Olinda com o seu verda-deiro patrimônio: os mora-dores da cidade.O ICEI fi ca situado na la-deira da Misericórdia, n° 58 em Olinda.Fone: 3439-9900

Rogerman é um eterno inspirado. Sua fonte de ideias não seca. Frontman da Banda olindense Bon-sucesso Samba Clube, ele está envolvido em diversos projetos musicais. Um de-les é o que vai virar disco, depois de ter tocado com o Maestro Ademir Araújo, no show que aconteceu no palco da Guadalajara, em Garanhuns, no FIG (Fes-tival de inverno de Gara-nhuns). A ideia foi sau-davelmente conspirada, junto ao músico e produtor André Frank, da Banda Astronautas. Ele resolveu juntar o Músico e o Maes-

tro em um novo projeto. O CD irá unir a musicalidade do Maestro com o estilo da música da Boncussesso Samba Clube.Roger se refere a Ademir Araújo, com a mesma ad-miração que muitos músi-cos de sua geração têm pelo Maestro da Orquestra Popular do Recife. “Ele é um transgressor que re-constrói a música de for-ma positiva, forte e inte-ressante.”Roger fez shows em ver-tentes diversifi cadas esse ano. Esteve junto ao mú-sico Sonic Júnior, no car-naval e também contribuiu

com o novo disco do ami-go de 20 anos de estrada. Já no São João, desenvol-veu um trabalho diferen-ciado com o Projeto Baião Polinário, que tem vá-rios parceiros envolvidos como Júnior Areia, Isaar, Publius, Júnior Black, Zé Brown, dentre outros.Entre tantas novidades, Roger fi ca contente quan-do fala de um projeto que foi sucesso e que preten-de fazer temporada no Teatro de Santa Isabel. É uma homenagem a Marco Pólo, da famosa Ave San-gria. São vários cantores juntos reinterpretando as

canções da antiga ban-da. Destes destacam-se Catarina de Jah, Canibal, Silvério Pessoa e o próprio Marco Pólo.Sobre seu último disco, o CD “Pompéia”, que foi gra-vado em São Paulo e pro-duzido por Rodrigo coelho, ele conta que esse traba-lho foi um divisor de águas

em sua vida artística.Roger nasceu em Recife, mas foi criado em Olinda e mora na cidade até hoje.“Foi uma cidade que me deu nomes, letras, base de sustentação artística, amigos e reconhecimento real do meu trabalho, que é fruto da minha empatia com o lugar”.

Rogerman gosta de parceiros e amigos presentes em seus projetos.

Execução da construção da Rede de Turismo Sustentável de Olinda

Page 11: O Mirante de Olinda Edição Nº 2

11O MiranteO MiranteO Mirante de Olinda

A oitava edição da mos-tra internacional de

música de Olinda aconte-ce de 05 a 11 de setembro em Olinda, Recife e João Pessoa.O festival é idealizado por Lu Araújo, que divide a direção artística da mos-tra com André Oliveira. A MIMO este ano, traz cerca de 50 atrações, com no-mes nacionais e interna-cionais.Por se passar no sítio his-tórico de Olinda e pelas igrejas seculares de Re-cife e João Pessoa, o es-

pectador terá o privilégio de estar em um cenário charmoso e aconchegante nas apresentações, além de poder desfrutar da rica gastronomia olindense. A cidade patrimônio é quem abriga a maior parte das apresentações.A mostra ainda conta com o festival MIMO de cine-ma, que tem a direção artística de Lu Araújo e da cineasta Rejane Zilles. São 15 fi lmes seleciona-dos com referências mu-sicais, escolhidos entre as novas produções cinema-tográfi cas brasileiras, in-clusive fi lmes inéditos em Pernambuco. As exibições dos fi lmes serão projeta-das ao ar livre, nos pátios

A 8ª MIMO consagra-se

como uma das mais expressivas

mostras de música do

Brasil.

PROGRAMAÇÃO MIMO 2011SEGUNDA e TERÇA, 05/09, 06/09 Etapa educativa

QUARTA, 7/09Concertos 18h - Delia Fischer - Igreja do Rosário dos Homens Pretos (Olinda)18h - Parahyba Art Ensemble - Igreja de São João Batista dos Militares (Olinda)18h30 - Guinga e Orquestra Sinfônica do Recife. Osman Gioia, regente. Solista: Guinga, violão - Parque Dona Lindu (Recife)19h - Trio 3-63 (Andrea Ernest Dias, Paulo Braga e Marcos Suzano) - Seminário de Olinda (Olinda)20h30 - Ballaké Sissoko e Vincent Segal (Mali - França) - Igreja da Sé (Olinda)

Filmes 18h - (Panorama Brasil/ Curtas) Concerto para Heloisa 20 min / Mar de Lia 13 min - Pátio do Seminário de Olinda (Olinda)19h - (Panorama Brasil/ Longa-Metragem) Filhos de João – O Admirável Mundo Novo Baiano 76 min - Pátio da Igreja da Sé (Olinda)

QUINTA, 8/09Concertos 18h - Duo Milewski - Convento de São Francisco (Olinda)18h30 - Arrigo Barnabé - Igreja N. S. do Rosário dos Homens Pretos (Recife)19h - Azymuth - Seminário de Olinda (Olinda)20h - Orquestra Sinfônica de Barra Mansa. Vantoil de Souza, regente - Basílica de N. S. das Neves (João Pessoa)20h30 - Arthur Verocai. Part. Especial Clarisse Grova, Carlos Dafé e Projeto Coisa Fina | Igreja da Sé (Olinda) 22h - Gotan Project (França - Argentina) - Praça do Carmo (Olinda)

Filmes18h - (Panorama Brasil/ Curtas) O Silêncio do Mundo 10 min - Luthier do PVC 15 min - Bob Lester 13 min - Pátio do Seminário de Olinda (Olinda)19h - (Panorama Brasil/ Longa-Metragem) Sex Beatles Memorabília 72 min - Pátio da Igreja da Sé (Olinda)

SEXTA, 9/09Concertos 18h - Projeto Coisa Fina | Mosteiro de São Bento (Olinda)18h30 - Daniel Gortler (Israel) - Capela Dourada (Recife)19h - Sonoris Fábrica - Seminário de Olinda (Olinda)20h - Ballaké Sissoko e Vincent Segal (Mali - França) - Igreja de São Francisco (João Pessoa)20h30 - Alex Tassel (França) - Igreja da Sé (Olinda)

Filmes18h - (Panorama Brasil / Média) Profi ssão: Músico 46 min - Pátio do Seminário de Olinda (Olinda)18h30 - (Panorama Brasil/ Longa-Metragem) Daquele Instante em Diante 108 min - Pátio da Igreja da Sé (Olinda)

SÁBADO, 10/09Concertos 11h - Orquestra de Câmara da Cidade de João Pessoa. Carlos Anísio, regente - Igreja da Sé (Olinda)16h - MIMO in Concert (encerramento das Ofi cinas de Formação de Orquestra) - Igreja do Monte (Olinda)18h30 - Orquestra de Câmara de Toulouse (França) - Basílica de N. S. do Carmo (Recife)19h - Egberto Gismonti e Alexandre Gismonti. Part. especial Ana de Oliveira - Seminário de Olinda (Olinda)20h - Alex Tassel - Igreja de São Frei Pedro Gonçalves (João Pessoa)20h30 - Philip Glass (EUA) - Igreja da Sé (Olinda)

Filmes18h - (Panorama Brasil/ Curtas) É Muita Areia pro meu Caminhãozinho 15min / A sua Imagem e Semelhança 18 min - Pátio do Seminário de Olinda (Olinda)19h - (Panorama Brasil/ Média) Clementina de Jesus: Rainha Quelé 56min- Pátio da Igreja da Sé (Olinda)

DOMINGO, 11/09Concertos 11h - Orquestra Sinfônica de Barra Mansa (encerramento do Curso de Regência). Maestros Convidados - Seminário de Olinda (Olinda)18h30 - Orquestra da Universidade Federal do Rio Grande do Norte. André Muniz, regente. Solista: Diego Paixão, violoncelo - Igreja da Madre de Deus (Recife)19h - Pagode Jazz Sardinha’s Club - Seminário de Olinda (Olinda)20h30 - Hamilton de Holanda e André Mehmari - Igreja da Sé (Olinda)

Filmes18h - (Panorama Brasil/ Curtas) Orquestra do Som Cego 13 min / Vanja, Mulher Rendeira 20 min - Pátio do Seminário de Olinda (Olinda)19h - (Panorama Brasil/ Longa-Metragem) Canções do Exílio 90 min - Pátio da Igreja da Sé (Olinda)

A oitava edição da mos- das igrejas da Sé e do se-minário de Olinda.Todas as etapas do even-to são gratuitas, tanto as apresentações quanto os fi lmes e ofi cinas.A etapa educativa pro-porciona aos músicos um leque enorme de opções temáticas, desde a ofi ci-na de vanguarda paulista, que será ministrada por Ar-rigo Barnabé, até a ofi cina de música africana, minis-trada pelo músico malinês Ballaké Sissoko, que é to-cador de Kora, uma espé-cie de harpa africana.Para conhecer melhor a mostra, o público pode acessar a página eletrôni-ca da MIMO.www.mimo.art.brO Mirante de Olinda apre-senta a programação com-pleta do festival.

MusicMusicMusicaisaisais

Page 12: O Mirante de Olinda Edição Nº 2

O MIRANTE DE OLINDA - O nome do restauran-te era A Tribuna. Agora, com sua administração, mudou para A Tribuna Sabores Ibéricos. Como foi esse processo?

JAIME ALVES - Estava à procura de um local no sítio histórico e conhecia o proprietário. Ele hesitou um pouco, mas consegui convencê-lo e fi quei. O local é rústico, tem a ver com minha personalidade. Vir para o sítio histórico já era uma escolha minha.

OM - Fale sobre os sabo-res ibéricos. JA- Vem da península ibérica. Te-mos uma cozinha fun-damentalmente ibérica voltada para as comidas antigas e tradicionais. Fun-ciona com ervas e não tem produtos químicos. Tudo é preparado aqui. Até nos-sos molhos. Temos pratos que foram criados por mim e minha irmã Janina, que é chef na Espanha e criou comigo o bacalhau JJ (Jai-me e Janina). Receitas genuínas. Só uso receitas minhas e as da minha avó. Receitas com azeite.

OM - Qual das cozinhas

ibéricas você mais gosta de trabalhar? JA – Tenho paixão pela gastronomia francesa. Morei 28 anos lá. Já cheguei lá para tra-balhar como chef. Olin-da já tem um restaurante francês. Então optei pela minha primeira formação que vem da península ibé-rica. Ainda não descarto trabalhar com a cozinha francesa, talvez em outro local e em um futuro pró-ximo. Aqui tudo remete a Portugal.

OM - Como começou a sua carreira de chef de cozinha? JA - Aos 11 anos de idade. Era época da ditadura de Portugal. Dos 11 aos 15 anos, des-casquei trilhões de bata-tas e lavei muitos pratos. Aos poucos o que era sus-tento virou paixão. Estudei outras coisas, mas a cozi-nha foi o que me prendeu. Comecei na Espanha aos 17 anos. Fui a Portugal e depois voltei para a Espa-nha, até meus 24 anos. Foi em Paris que estudei a gastronomia francesa, onde, com o tempo, mon-tei meu restaurante. Ele tornou-se um centro de atividades, como cursos

de gastronomia com aulas práticas e teóricas.

OM - Como é trabalhar com a cozinha européia no Brasil, mais especifi -camente em Olinda? JA- Conheço o Brasil há anos. Aqui vi uma evolução na gastronomia. Temos óti-mos restaurantes. Esta-mos em Olinda, mas aqui recebemos gente de vá-rios lugares, porque aten-demos com muito carinho. A relação do chef com o cliente é muito importan-te. No conceito francês, o cliente é a peça mais im-portante da casa.

OM - Que público fre-quenta o seu restauran-te? JA- Boa parte é de tu-ristas. Mas vem gente até de Boa Viagem. Temos bons preços e atendemos, desde clientes de Recife aos daqui da prefeitura de Olinda. Sinto-me bem com as pessoas simples e gos-to de viabilizar meu cardá-pio que é bem acessível em preços. Tenho clientes que vem todo dia aqui al-moçar.

OM - Você conhece al-gum novo conceito na alta gastronomia que

queira registrar aqui? JA- Fala-se da nova gas-tronomia, mas eu prefi ro a tradicional e antiga cozi-nha européia. Nada contra a nova gastronomia. Aqui também adapto pratos ao gosto do cliente.

OM - O que você gosta de comer? JA- Eu gosto muito de comer. Adoro ba-calhau como um bom por-tuguês. Não faço refeições sem azeite e vinho. Gosto das carnes brasileiras. Gosto também de feijoada e dobradinha. Sou bom de garfo.

OM - O que gosta de preparar para os outros comerem? JA- Um fi lé ao Gorgonzola que é maravi-lhoso!

OM - Porque escolheu o Brasil para morar? JA- Minha paixão pelo Brasil é desde tempos de crian-ça. Eu lia Jorge Amado na adolescência. Certa vez li Capitães de Areia e mais tarde pude concluir toda a leitura da obra de Jorge Amado. Eu tinha um ami-

go que era livreiro em Pa-ris e ele me conseguia os livros. Estive aqui a primei-ra vez em 2000. Acompa-nhei a evolução de Olinda e com a crise na Europa resolvi fi car. Outro motivo foi uma paixão. Uma na-morada que me desper-tou a vontade de fi car por aqui. Propostas de traba-lho não me faltam. São convites para dar aulas, fazer consultoria na área de gastronomia e mais um restaurante que em breve abriremos. Um dos outros negócios que mantenho, é o Restaurante Varanda do Galo, que fi ca na sede do Galo da Madrugada, em Recife.

OM - O que você mais gosta na culinária per-nambucana? JA- Gosto de feijoada, dobradinha, carne de sol. Ultimamente tenho comido muito fruta pão com carne de sol e azeite. A gastronomia do Nordeste tem muito a ver com a de Portugal. A fei-joada a Trasmontana vem de Trás-os-Montes.

Chef Jaime AlvesChef Jaime AlvesChef Jaime Alves“Vir para o sítio histórico já

era uma escolha minha”.

Sabor Sabor Sabor Sabor Sabor Sabor e Artee Artee ArteEnt� vista com o � ef12

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13

Ingredientes

4 lombos de bacalhau de 350g cada300 gramas de camarao4 cebolas2 pimentãos verdeUm pimentão vermelhoAzeiteAzeitonas

Para o acompanhamento

4 batatas médiasAlecrimManjericãoHortelãOrégano SalAzeite

Receita do Chef

“Bacalhau a J. J. com Batatas ao Murro”

Dica do chef

Ferva o bacalhau no leite antes de dourá-lo no azeite e ele fica mais macio.

Modo de preparo

Prepare logo as batatas ao murro.Cozinhe as batatas em agua e sal por 35 minutos, ponha as batatas em papel alumínio, fechando dos lados como se fosse um barquinho e deixa aberto em cima. Acrescenta as ervas, sal e o azeite e fecha o papel alumínio e leva ao forno pré-aquecido por 20 minutos. Retirar as batatas do forno, dar um murro nelas para que abram, abrir o papel alumínio e regar com mais um pouco de azeite. Dessalgar o bacalhau em água sempre bem fria 36 horas, Trocando a água a cada 6 ou 8 horas. Cortar as partes finas e levar os lombos ao fogo brando em azeite durante 15 minutos até ficar levemente dourado.Refogar os pimentões e as cebolas no azeite, retirar e passar os camarões por 8 minutos no mesmo azeite. Numa travessa refratária, colocar uma parte do refogado e sobre ele os lombos de bacalhau e os camarões e a outra parte do refogado. Levar ao forno até dourar. Servir em seguida. Decorado com azeitonas e salsa.

Page 14: O Mirante de Olinda Edição Nº 2

Olinda, o lugar.Olinda, o lugar.Olinda, o lugar.Olinda, o lugar.Olinda, o lugar.Olinda, o lugar.

Um dos aspectos mais pitorescos sobre a fundação da vila de Olinda está ligado à escolha do sítio onde assentou-se o primeiro núcleo de povo-amento. Contam alguns autores, que estando o primeiro donatário de Per-nambuco, Duarte Coelho, a vagar em busca do lo-cal apropriado para fun-dar sua capital, deparou-se com um sítio, de onde diante da beleza da vista, não conteve a exclamação Oh! Linda situação para se fundar uma vila! Outros como o frei Vicente de Sal-vador, tiram a primazia do donatário e creditam a no-meação da vila, a um dos seus criados, um galego, que do alto do monte ad-mirado exclamou Olinda.A lenda sobre a escolha do sítio para a criação de uma vila parece corrobo-rar a crença, de que as cidades portuguesas fun-dadas na América seriam fruto de uma escolha ca-sual e aleatória, que se traduziria numa ocupação desordenada do território. Não que a bela paisagem que se descortina do alto da Sé de Olinda, cujos ad-jetivos aqui seriam insu-fi cientes para descrever, não pudesse servir como pretexto para sua funda-ção. Mas, o local onde foi assentada a vila de Olin-

da, passa longe de ser fruto do acaso.

Estudos recentes de-monstram que apesar

da aparente desordem das cidades colônias por-

tuguesas, estas são ergui-das baseadas em princí-pios e regras que mesmo não explícitas, são fruto de uma longa tradição urbana presente na formação das cidades lusitanas desde o período medieval. Na fundação de suas cida-des, os lusitanos procura-vam tirar proveito dos aspectos fí-sicos e geográfi -cos encontrados. O processo de implantação e consolidação da cidade portugue-sa realizava-se no local de acor-do com sua con-fi guração natural. Os núcleos em-brionários de po-voamento eram instalados, prefe-rencialmente, em terreno elevado por necessida-des militares e de defesa, tendo sempre um porto em suas imediações para comércio de transporte. A partir da cidade alta, estes núcleos cresciam ocupan-do as encostas e terras mais baixas, criando uma confi guração urbana bem conhecida, encontrada tanto nas cidades de Lis-boa e do Porto, como nos assentamentos brasileiros do primeiro momento de colonização, no século XVI: Salvador, Rio de Ja-neiro e Olinda.Na primeira metade da

década de 1530, a admi-nistração portuguesa es-tabeleceu o sistema de capitanias com o objetivo de iniciar a colonização do Brasil. Em 10 de março de 1534, o rei de Portugal D. João III doou ao fi dal-go galego Duarte Coelho Pereira a capitania de Per-nambuco.“Sessenta léguas de ter-ra da costa do Brasil, as quais começarão no rio São Francisco, que é do Cabo de Santo Agostinho

para o Sul, e acabarão no rio que cerca em redondo toda a Ilha de Itamaracá, ao qual ora novamente ponho nome de Rio Santa Cruz, e mando que assim se nomeie e chame daqui por diante e isto com tal declaração que fi cará com o dito Duarte Coelho a ter-ra do Sul” .O litoral de Pernambuco, aquela altura, não era de todo desconhecido dos navegantes e explora-dores portugueses. Em

agosto de 1501, a costa Pernambuco era visitada pela expedição explorató-ria comandada por Gaspar de Lemos, da qual tam-bém fazia parte o fl orenti-no Américo Vespúcio. Ao longo das primeiras déca-das do século XVI, outras expedições de reconheci-mento e de patrulha foram enviadas pela coroa para as costas do Brasil.Duarte Coelho desembar-ca no litoral de Pernambu-co no dia 9 de março de

1535. O próprio porto de desem-barque pode nos dar uma dica das intenções do do-natário. Tendo a sua disposição um litoral de 60 léguas, escolheu aportar exata-mente na foz do canal de Santa Cruz, ao sul da ilha de Itamaracá, limite norte das terras recebidas. Aquele porto era regularmente fre-qüentado pelos portugueses des-de de 1516, quan-do ali foi fundada

por Cristovão Jacques uma feitoria para o comer-cio de pau-brasil, como se vê da própria carta de doação de 1534, “fi cará com o dito Duarte Coelho a terra da banda Sul, e o dito rio onde Cristovão Ja-cques fez a primeira casa de minha feitoria” . Seria estranho, se após quase duas décadas de presen-ça na região os portugue-ses desconhecessem as colinas situadas pouco mais de quatro léguas ao

sul, assim como o porto dos arrecifes e a planície da foz dos rios Capibaribe e Beberibe. Além disso, é bom lembrar que a terra não estava desocupado, era preciso tomar as terras dos seus primitivos donos, que não a entregariam sem luta As colinas de Olinda eram, então, ocu-padas por uma aldeia dos caetés. Por isso, Duarte Coelho escolheu a antiga feitoria, onde podia abrigar sua gente no forte de ma-deira e a partir dali iniciar a campanha de conquista das terras indígenas. Obtidas as primeiras vitó-rias, o donatário ruma para o sul, onde se achava o lo-cal ideal para a fundação da vila de Olinda, seguin-do as práticas urbanas lu-sitanas. O sítio escolhido, sobre uma colina situada próxima ao mar, oferecia condições propicias para defesa e excelente posto de observação de onde se podia controlar grande parte da costa e do terri-tório circunvizinho. Além disso, tinha a proximidade do porto protegido por ar-recifes naturais; e da pla-nície do Recife, que além de solo fértil para a cultura da cana-de-açúcar, era cortada pelos rios, Capi-baribe e Beberibe, o que facilitava, não tão somen-te, o transporte do açúcar para o porto, mas também o acesso às matas interio-res, fartas em lenha e pau-brasil. Foi assim, que a partir do Alto da Sé, Duarte Coelho ergueu uma torre fortaleza de pedra e cal, em trono da qual cresceu a vila de Olinda.

Estudos recentes demonstram que apesar da aparente desordem das cidades colônias

portuguesas, estas são erguidas baseadas em princípios e regras que mesmo não explícitas, são fruto de uma longa

tradição urbana presente na formação das cidades lusitanas desde o período

medieval.

Marcelo Lins

Nossa Nossa Nossa HistóriaHistóriaHistória Olinda, setembro de 2011

Page 15: O Mirante de Olinda Edição Nº 2

15O MiranteO MiranteO Mirante de Olinda

Lembro-me com muito gosto da primeira vez em que estive na Sambada do Coco de Umbigada, na comunidade do Gua-dalupe. Devia ter uns 13 para 14 anos e, apesar da minha pouca idade e até de entendimento, fi quei encantado com toda áura mística daquele ambien-te. As pessoas que ali se encontravam, mesmo sem se conhecerem totalmen-te, dançavam, brincavam e divertiam-se, integradas umas com as outras sob a mistura frenética de rit-mos, danças e religiosida-de.

Realizado há mais de 11 anos, no primeiro sábado de cada mês, o Coco é o que podemos chamar de um projeto que nasceu para dar certo. Ao con-trário do que muitos pos-sam pensar, não se trata apenas de um grupo que realiza apresentações es-porádicas para comuni-dade. Existe por trás da Sambada todo um contex-to histórico e social, que

Bruno Souza

transformou de maneira signifi cativa a autoestima da localidade.A musicista e articuladora social Beth de Oxum, jun-tamente com seu marido, o músico Quinho Caetés, e seus fi lhos Oxaguiam, Yalodê, Mayra Akarê e Inayê são os grandes res-ponsáveis pela retomada da brincadeira originária da comunidade de Pa-ratibe, no município de Paulista, onde no século passado, os Mestres Co-quistas João Amâncio e Zé da Hora promoviam espontaneamente a tradi-cional Sambada de Coco. Após a morte dos Mestres, o Coco permanece calado por quase 40 anos.

Por volta de 1998, graças à recuperação da secular zabumba ancestral, que era usada pelos Mestres João Amâncio e Zé da Hora, Beth de Oxum, outra grande mestre na articula-ção e mobilização popular pelo seu Terreiro, deu iní-cio ao projeto “No Guada-lupe, o Coco é de Umbi-

gada”. O que começou no quintal do Terreiro, ganhou a rua e transformou-se na já tradicional Sambada de Côco do Guadalupe.Atualmente, a Sambada mobiliza, a cada primeiro sábado do mês, um públi-co de aproximadamente 2.000 mil pessoas, entre coquistas, Mestres Griôs, artistas, produtores cultu-rais, educadores, gestores públicos, estudantes, turis-tas, agentes jovens, sem deixar de fora a comunida-de e seu entorno, realizan-do um trabalho contínuo de inclusão sociocultural e de geração de trabalho e renda.

Não é à toa que, em 2004, o Ministério da Cultura le-gitimou e reconheceu os esforços de preservação da brincadeira do côco do Terreiro da Umbigada, concedendo-lhe o posto de Ponto de Cultura.

Tenho tantas coisas a di-zer a respeito desse proje-to maravilhoso, que prefi ro deixa-los conhecer pesso-

Côco de Umbigada:

almente toda a grandiosi-dade do Coco de Umbi-gada. Lá, diversidade é a palavra de ordem. Quem

AAArterterte,,, tradição etradição etradição e cucuculturalturaltura

[email protected]

vier, de onde vier, será sempre acolhido com axé de primeira.

Page 16: O Mirante de Olinda Edição Nº 2

4 CANTOSCOMUNICAÇÃO & ARTE

Fone: 81 3083.2588CN

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13.

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Fotografi aNando ChiappettaHistoriadorMarcelo LinsCronistaBruno Souza

Edição / DiagramaçãoEmanuel SacramentoJornalismo / RedaçãoDaniela CâmaraDesenvolvimento / ArteSaulo de Tarso

Os artigos assinados ou declarações aqui veiculadas, não refl etem necessariamente

a opinião do informativo.

Reservamo-nos o direito de não aceitar publicações que, ao nosso critério, julguemos

inadequadas ou inconvenientes.

Um empreendimento da

PONTOS DE PONTOS DE PONTOS DE DISTRIBUIÇÃODISTRIBUIÇÃODISTRIBUIÇÃO

Pontos de Info. TurísticaPraça do Carmo(ao lado da Biblioteca / Olinda)Quatro Cantos(Sítio Histórico / Olinda)

Sec. da Pref. de OlindaSecretaria de TurismoPraça do Carmo - Olinda (ao lado da Biblioteca)Secretaria de CulturaRua de São Bento - Olinda (perto da prefeitura)

AeroportoPonto de Info. Turística da Em-petur no aeroporto

BibliotecasBiblioteca Pública de Olinda(Praça do Carmo / Olinda)Biblioteca da FacoturAv. Ministro Marcos Freire (Beira-mar / Olinda)

Hotéis / PousadasPousada D’OlindaRua 15 de Novembro, 98 (varadouro / Olinda)Hotel CosteiroAv. Ministro Marcos Freire, 681 (Beira-mar / Olinda)Pousada do Amparo Rua do Amparo,199 (Amparo / Olinda)

Bares / RestaurantesMarisqueira Av. Ministro Marcos Freire, 521 (Beira-mar / Olinda)Bar e Restaurante do Déo Rua São João, 345 (Amparo / Olinda)Blues Bar Rua do Bonfi m, 66 - (Carmo / Olinda)Bar do Paulete Rua do Sol, 504 - (Olinda) Tribuna Bar e Restaurante Rua de São Bento, 210 - (Varadouro / Olinda)A Fábrica Bar Travessa Municipal, 09 (Carmo / Olinda)Bodega de Véio Rua do Amparo (Amparo/ Olinda) Restaurante Flor do Coco Rua do Amparo, 199 (Amparo / Olinda)

Bancas de revistaBanca Visão Comercial Av. Gov. Carlos de Lima Cavalcante, 236 (Bairro Novo / Olinda)Banca Ler e Lazer Av. Gov. Carlos de Lima Cavalcante, 667 “A” (Bairro Novo / Olinda)Banca Olinda Revistas Av. Gov. Carlos de Lima Cavalcante, 667 (Bairro Novo / Olinda)Banca Circular Av. Getúlio Vargas, 166 (ao lado da Sor-veteria Bacana / Olinda)Banca Varadouro Largo do Varadouro, 35 (Varadouro / Olinda)