o mar na literatura port

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O Mar na Literatura Portuguesa

«O mar enrola na areia ninguém sabe o que ele diz bate na areia e desmaia porque se sente feliz.»

Assim começam os primeiros versos da canção da nossa infância. O mar, sempre presente na vida de quem dele vive

ou de quem dele gosta!

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O Mar… Tema que percorre a pintura, a fotografia, a música, a literatura…

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O Mar na Literatura Portuguesa

O tema do mar faz parte da literatura portuguesa desde sempre;

é, sem dúvida, um elemento preponderante ao nível histórico e cultural,

que se projeta em toda a literatura portuguesa, nomeadamente,

na literatura infanto-juvenil.

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«O Mar: obsessão temática na literatura portuguesa» (Loução)

“O mar tem um efeito hipnótico; chama-nos para o longínquo, para o mistério, para o desconhecido;

desperta o nosso espírito de aventura.”

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“O mar é nostalgia, intensa saudade, a divina loucura de encontrar uma glória com sabor a céu.”

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“O português é sensível por natureza; o mar entra-lhe pelo coração dentro, aquece-lhe

a alma e transporta-o para o mundo dos sonhos.” (Loução)

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Desde o início da Idade Média (sécs. XII a XIV), no lirismo das Cantigas de Amigo - e mais especificamente com as Barcarolas ou Marinhas - que fazem parte da designada «Poesia Trovadoresca», encontramos o primeiro suporte escrito de temática marítima.

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O sujeito poético é sempre uma donzela apaixonada que faz do mar confidente; da margem, vê o barco com o seu amado deslizar pelas águas e lamenta-se; ou, durante a ausência do apaixonado, pede às ondas notícias dele ou, ainda, ansiosa, vai esperar os navios que chegam para o tornar a ver:

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É ainda um mar que se contempla do lado de fora, é um mar costeiro e contemplativo, que preenche

a paisagem e inspira o trovador nas suas confissões amorosas.

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Ondas do mar de Vigo,

se vistes meu amigo? E ay Deus, se verrá cedo!

Ondas do mar levado se vistes o meu amado?

E ay Deus, se verrá cedo! Se vistes meu amigo, o por que eu sospiro?

E ay Deus, se verrá cedo! Se vistes meu amado,

Por que ay grande coydado? E ay Deus ,se verrá cedo!

(Martin Codax)

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Como vimos anteriormente, o mar foi inspiração poética de trovadores que o conjugaram com o amor e que nunca mais deixou de ser cantado. Porém, é com o alvorecer do séc. XVI, quando a literatura portuguesa se enriquece com novas

temáticas, que o mar passa a ser cenário e tema principal de muitas composições literárias.

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A partir do séc. XVI, o mar desdobra-se sob vários aspetos e surge entrelaçado com outros temas já caros ao nosso imaginário: saudade, cântico

heroico, mística religiosa, simbologia, imagem do infinito… O Mar torna-se então uma constante literária.

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Por exemplo, o escritor Fernão Mendes Pinto, que permaneceu 21 anos no Oriente,

escreveu a obra Peregrinação, onde conta as suas aventuras.

Embarcara num navio rumo ao Oriente, em 1537 e, a partir daí, a sua peregrinação tem início, passando por praticamente todos os entrepostos portugueses, à época, naquela parte do mundo, fazendo de tudo um pouco como um legítimo aventureiro:

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Ele torna-se soldado, marinheiro, embaixador, náufrago, é vendido como escravo, torna-se padre, conhece São Francisco Xavier no Japão, torna-se rico ao participar no lucrativo comércio português na área, sendo dono de escravos, presenciando ao mesmo tempo o desenrolar de muito da história de vários territórios asiáticos.

Fernão Mendes Pinto passou os dias da velhice a escrever as suas memórias.

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Dessas memórias, fazem parte as histórias de piratas e corsários (os “cães do mar”).

• Pirata / Corsário: Os piratas atacavam por conta própria. Já os corsários

atuavam em nome de um rei, atacando navios de países inimigos, usando a bandeira de seu país, e dividiam o saque com o monarca, que ficava com a maior parte.

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O marinheiro inglês Sir Francis Drake é armado cavaleiro pela rainha Isabel I em 1581. Tinha acabado

de chegar de uma viagem na qual havia pilhado colónias e navios espanhóis.

O seu saque pode ter chegado às 500 000 libras – cerca de 70

milhões de libras atualmente. Para os ingleses, Drake era um herói... Para os espanhóis, um

pirata. Muitos países imperiais encorajaram os seus marinheiros a atacar

navios de outros países.

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Sir Francis Drake

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James Lancaster (diretor da Companhia das Índias), Martin Tromp, Duguay-Trouin (almirante e comandante na Ordem de S. Luís) - corsários; Edward Teach, o “Barba Negra”, e Anne Bonny – piratas. Estes são alguns nomes, entre muitos outros…

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Igualmente, Fernão Mendes Pinto refere, na sua Peregrinação, que em inícios do séc. XVI, era um perigo permanente navegar pelos mares da Indochina. Na verdade, havia turcos piratas que assaltavam

com frequência os navios, assassinavam, incendiavam e roubavam quanta riqueza ia a bordo.

Por aquela altura, o grande terror dos mares do Oriente, o grande inimigo, era o corsário Coja Acém, que acabou por ser morto, por desforra, numa batalha sangrenta em Tinlau (na costa chinesa).

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A História Trágico –Marítima é uma outra obra que relata trágicas viagens marítimas. Conta, entre outras terríveis aventuras, a da família

Sepúlveda (Manuel de Sousa S., a mulher e os seus filhos), juntamente com outros náufragos, que foram dar a

uma ilha habitada por selvagens.

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Muitos foram morrendo: de exaustão, por se perderem, comidos pelas feras… Um dos desaparecidos foi um dos filhos de

Sepúlveda, este, comandante do navio que, da Índia, se dirigia para Lisboa.

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Passados dois dias, aparecem os Cafres (infiéis, nativos de África), que lhes batem com violência e os despem completamente.

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D. Leonor S., envergonhada, fez uma cova na areia, enfiou-se nela e cobriu-se com os cabelos. Acabou por morrer de fome,

bem como os restantes filhos. Manuel de Sousa S. sentou-se ao seu lado, com o rosto apoiado numa das mãos, e

ali permaneceu, por duas horas, com os olhos postos nela.

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Depois, levantou-se, não disse uma palavra e

meteu-se pelos matagais dentro.

Nunca mais ninguém o viu.

Esta triste história

é, igualmente, narrada n’ «Os Lusíadas», de Camões, no episódio do Adamastor.

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Considerada uma das maiores obras da literatura portuguesa,

Os Lusíadas (1572), narrativa épica de Luís de Camões, faz a glorificação do povo português, cujo espírito aventureiro e corajoso impulsionou viagens e contactos civilizacionais que marcaram a nossa

identidade e a nossa presença no

domínio dos mares.

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«(…) Já no largo Oceano navegavam, As inquietas ondas apartando … Quando os deuses no Olimpo luminoso … Se ajuntam em consílio glorioso, Sobre as cousas futuras do Oriente. (…)

Quando Júpiter …começa…: “Eternos moradores do Luzente… Se do grande valor da forte gente De Luso [portugueses] não perdeis o pensamento,… Que sejam, determino, agasalhados nesta costa africana como amigos, E, tendo guarnecida a lassa frota, Tornarão a seguir sua longa rota.”

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(…) O padre Baco ali não consentia No que Júpiter disse… Sustentava contra ele Vénus bela, Afeiçoada à gente Lusitana,… (…) O Padre poderoso, … … consentiu… Enquanto isso, se passa na fermosa Casa etérea do Olimpo omnipotente, Cortava o mar a gente belicosa… Tão brandamente os ventos os levavam Como quem o céu tinha por amigo…. Quando o mar, descobrindo, lhe mostrava Novas ilhas, que em torno cerca e lava. (…)

In «Os Lusíadas», de Luís V. de Camões

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Na área do teatro, é de referir o autor Gil Vicente, cujas obras satirizam os vícios da sociedade do seu tempo. Sobretudo

O Auto da Índia critica a ambição dos navegadores e os naufrágios que, por vezes, aconteciam.

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Como já referido, o Mar torna-se, no séc. XVI, uma constante literária e se, por um lado, perde importância no séc. das Luzes (XVIII) - em que os temas didáticos ocupam lugar de destaque na literatura - ganha de novo importância no séc. XIX, com

Almeida Garrett, Alexandre Herculano, Gonçalves Crespo,

Afonso Lopes Vieira, entre outros.

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Pré-romantismo

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Romantismo vs pré-romantismo

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«Amo o vento e o mar» (Alexandre Herculano), in Eurico, o Presbítero

«Eu amo o sopro do vento, como o rugido do mar. Porque o vento e o oceano são as duas únicas expressões sublimes do verbo de

Deus, escritas na face da terra quando ainda ela se chamava o caos. Depois é que surgiu o homem e a podridão, a árvore e o verme,

a bonina e o emurchecer.»

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Lenda recolhida por Almeida Garrett, a qual conta a viagem da nau portuguesa que, em 1565, transportava Jorge de Albuquerque Coelho para Lisboa. Há quem diga que esta história foi verídica e era contada pelo próprio Jorge A. Coelho, quando, já idoso, se sentava frente ao mar rodeado de amigos.

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Lá vem a nau Catrineta Que tem muito que contar! Ouvide, agora, senhores, Uma história de pasmar. Passava mais de ano e dia Que iam na volta do mar Já não tinham que comer, Já não tinham que manjar. Deitaram sola de molho Para o outro dia jantar; Mas a sola era tão rija Que a não puderam tragar. Deitaram sorte à ventura Qual se havia de matar; Logo foi cair a sorte No capitão general.

Sobe, sobe, marujinho, Àquele mastro real, Vê se vês terras de Espanha, As praias de Portugal. (…) "Alvíssaras, capitão, Meu capitão general! Já vejo terra de Espanha, Areias de Portugal. Mais enxergo três meninas Debaixo de um laranjal: Uma sentada a coser, Outra na roca a fiar, A mais formosa de todas Está no meio a chorar".

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-Todas três são minhas filhas, Oh! quem mas dera abraçar! A mais formosa de todas Contigo a hei-de casar.

"A vossa filha não quero,

Que vos custou a criar". - Dar-te-ei tanto dinheiro,

Que o não possas contar. "Não quero o vosso dinheiro,

pois vos custou a ganhar! - Dou-te o meu cavalo branco,

Que nunca houve outro igual. "Guardai o vosso cavalo,

Que vos custou a ensinar". -Dar-te-ei a nau Catrineta

Para nela navegar.

"Não quero a nau Catrineta Que a não sei governar".

Que queres tu, meu gajeiro,

Que alvíssaras te hei-de dar? "Capitão, quero a tua alma

Para comigo a levar". Renego de ti, demónio,

Que me estavas a atentar! A minha alma é só de Deus, O corpo dou eu ao mar.

Tomou-o um anjo nos braços,

Não o deixou afogar. Deu um estouro o demónio, Acalmaram vento e mar; E à noite a nau Catrineta Estava em terra a varar.

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O poema “A Nau Catrineta” tem inspirado vários escritores e músicos. Além da versão com final feliz interpretada por Fausto, temos ainda uma versão mais terrível, real, com detalhes macabros, interpretada por Rui Veloso: “O País de Gelo”, extraída do álbum “Auto da Pimenta”.

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Espuma

Mais leve que a pluma que no ar balança,

pela praia dança a ligeira espuma.

Dançando se afaga no alado bailar!

Pétalas de vaga, poeiras do mar...

E na dança etérea,

que imparável ronda! Bafo de matéria, penugem da onda.

Afonso Lopes Vieira

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Ainda no século XIX, outro grande escritor trata o tema do mar e da vida marítima: Raúl Brandão. Filho e neto de homens do mar, o oceano e, precisamente, os

homens do mar foram um tema recorrente na sua obra. Em «Os Pescadores», retrata o difícil modo de vida dos pescadores portugueses,

desde o Minho até ao Algarve.

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«Se fecho os olhos, sinto logo esta mão áspera e enorme que me leva na noite húmida e cerrada. Não vejo o mar, mas envolve-me e penetra-me o hálito salgado e

ouço-lhe ao longe o clamor.» (in Os Pescadores)

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Já no século XX… … …

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…são vários os escritores - como o poeta Fernando Pessoa (1888-1935) e os seus heterónimos - que usam a temática do mar.

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Mar Português

Ó mar salgado, quanto do teu sal São lágrimas de Portugal! Por te cruzarmos, quantas mães choraram, Quantos filhos em vão rezaram! Quantas noivas ficaram por casar Para que fosses nosso, ó mar! Valeu a pena? Tudo vale a pena Se a alma nao é pequena. Quem quer passar além do Bojador Tem que passar além da dor. Deus ao mar o perigo e o abismo deu, Mas nele é que espelhou o céu. Fernando Pessoa, in Mensagem

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«Ó mar salgado, quanto do teu sal São lágrimas de Portugal! (….)»

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E no seguinte poema de Sophia de Mello Breyner Andresen (1919-2004), as sereias fazem tremer os corpos dos presumíveis náufragos, espalhados sobre as areias do fundo do mar.

«(…)E os corpos espalhados nas areias Tremem à passagem das sereias, As sereias leves de cabelos roxos Que têm olhos vagos e ausentes E verdes como os olhos dos videntes.(…)»

Para além da beleza subaquática presente neste poema, permanece o enigma:

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“Que futuro para os náufragos, para além da morte?”

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Sopia de Mello Breyner Andresen é uma escritora/poetisa que, nos seus textos, (e devido às vivências que teve desde a infância, muito em contacto com a natureza - o campo, a floresta, a praia e o mar…), se funde com todos os elementos cósmicos, como se fizessem parte do seu corpo:

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«Os troncos das árvores doem-me como se fossem os meus ombros Doem-me as ondas do mar como gargantas de cristal

Doem-me as ondas do luar – branco pano que se rasga»

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Sophia aborda insistentemente a temática do mar na sua obra literária…

…. poética: •Mar •Dia do Mar •Coral •Mar Novo •Navegações •Ilhas •(…)

… narrativa: •Histórias da Terra e do Mar (contos) •A Menina do Mar •A Fada Oriana • (…)

… teatral: •O Bojador

(…)

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Fundo do mar No fundo do mar há brancos pavores,

Onde as plantas são animais E os animais são flores.

Mundo silencioso que não atinge

A agitação das ondas. Abrem-se rindo conchas redondas,

Baloiça o cavalo-marinho. Um polvo avança

No desalinho Dos seus mil braços,

Uma flor dança, Sem ruído vibram os espaços.

Sobre a areia o tempo poisa

Leve como um lenço.

Mas por mais bela que seja cada coisa Tem um monstro em si suspenso.

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O Mar e a Praia

Citando Carlos Ceia, «a praia é sempre o começo do mar e um depósito permanente para armazenar as memórias de infância», pelo que Sophia se refere,

com bastante significação, aos dois motivos relacionados com a Água.

Para Sophia, recordar a praia significa estabelecer uma forte ligação com os momentos agradáveis vividos nesse espaço:

«Eu estava só com a areia e com a espuma Do mar que cantava só pra mim» .

Com este último verso, importa salientar não só as capacidades sobrenaturais do mar, como também a cumplicidade entre a poetisa e aquele.

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«A luz me liga ao mar como a meu rosto Nem a linha das águas me divide mergulho até meu coração de gruta» .

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Entre muitas obras cujos títulos demonstram a primazia da Água, observa-se aquela que refere

uma concha marinha, cujo som inspira terror.

Trata-se d’ O Búzio de Cós e Outros Poemas.

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Mas muitos outros escritores do séc. XX e XXI trataram o

tema do mar: como um bem ou um mal, algo atraente ou temeroso, apaixonante ou repulsivo… em prosa ou em verso:

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Vitorino Nemésio (1901-1978) Adolfo Casais Monteiro (1908-1972)

Alves Redol (1911-1969) Luísa Dacosta (1927 -) Eugénio Lisboa (1930 -) Ruy Belo (1933-1978)

Valter Hugo Mãe (1971 -)

entre muitos outros…

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A terminar, um texto de prosa poética de Alexandre Honrado:

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O Mar na Literatura Portuguesa Semana da Leitura 2013

Biblioteca do Agrupamento de Escolas Dr. Bissaya Barreto - Castanheira de Pera

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Identifica as figuras relacionadas com a vida marinha e as obras do cinema, da BD e da literatura que elas representam.

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1. Capitão Haddock – “As Aventuras de Tintin” 2. Nemo – “À Procura de Nemo”

3. Capitão Gancho – “Peter Pan” 4. Ariel – “A Pequena Sereia”

5. Jack Sparrow – “Os Piratas das Caraíbas” 6. Willy – “Salvem o Willy”