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    MANUAL PARA PARTICIPAO

    EM ASSEMBLEIA GERAL DE ACIONISTAS

    192 Assembleia Geral Extraordinria

    02 de dezembro de 2015

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    Manual para participao em Assembleia Geral de Acion istas

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    NDICE

    1. Mensagem da Administrao .............................................................................................. 3

    2. Orientaes para Participao na Assembleia Geral de Acion istas................................. 4

    Acionista Presente ................................................................................................................. 4

    Acionista Representado por Procurador ................................................................................. 4

    Detentores deADRs .............................................................................................................. 4

    3. Edital de Convocao .......................................................................................................... 5

    4. Informaes sobre a matria a ser examinada e debatida na 192 Assembleia Geral

    Extraordinria ....................................................................................................................... 64.1 Prorrogao da Concesso de Distribuio de Energia Eltrica da CopelDistribuio S.A. ..................................................................................................................... 6

    AnexosI. Minuta Termo Aditivo ao Contrato de Concesso n 046/1999;II. Lei n 12.783, de 11.01.2013;III. Decreto n 8.461, de 03.06.2015; eIV. Despacho do Ministrio de Minas e Energia (a ser encaminhado assim que divulgado pelo

    MME).

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    Manual para participao em Assembleia Geral de Acion istas

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    1.Mensagem da Administrao

    Prezado Acionista:

    com grata satisfao que lhe dirijo o presente Manual para Participao em Assembleia

    Geral de Acionistas da Companhia Paranaense de Energia - Copel, com orientaes

    necessrias para a efetiva participao e o exerccio de voto.

    A elaborao deste manual baseia-se na poltica de Governana Corporativa adotada pela

    Copel, que tem como pilares a transparncia e a equidade.

    O manual tem o objetivo de apresentar, de maneira clara e sinttica, as informaes relativas

    Assembleia Geral de Acionistas da Companhia, oferecendo contribuies que auxiliem o

    entendimento das propostas para deliberao, incentivando a participao de acionistas nos

    eventos da agenda corporativa anual da Empresa.

    A 192 Assembleia Geral Extraordinria (AGE) da Copel foi convocada para 02.12.2015, s

    14:30h, na sede social da Companhia, na Rua Coronel Dulcdio 800, em Curitiba.

    O assunto a ser apresentado para deliberao dos acionistas est descrito no Edital de

    Convocao e neste manual, bem como os tipos de ao que do direito a voto no item da

    pauta. Dado o atual nmero de acionistas da Companhia, este manual procura fomentar e

    facilitar a participao nas Assembleias Gerais.

    Sua participao muito importante uma vez que questes de relevo para a Companhia e seus

    acionistas so tratadas em Assembleia Geral de Acionistas.

    Cordialmente,

    Luiz Fernando Leone Vianna

    Secretrio Executivo

    Conselho de Administrao

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    Manual para participao em Assembleia Geral de Acion istas

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    2.Orientaes para Participao na Assembleia Geral de Acion istas

    Os acionistas da Copel podero participar da Assembleia Geral comparecendo na sede daCompanhia e proferindo seu voto, ou mediante nomeao de procurador para represent-los,conforme abaixo descrito.

    Acionista PresenteO acionista que desejar participar da Assembleia Geral dever se apresentar alguns minutosantes do horrio indicado no Edital de Convocao, portando os seguintes documentos:

    Documento de identidade (RG, RNE, CNH ou carteira de classe profissional oficialmentereconhecida); e

    Comprovante da qualidade de acionista da Companhia, expedido por instituio financeiradepositria, por agente de custdia ou por posio acionria emitida pela Copel.

    Acionista Representado por ProcuradorO acionista que no puder comparecer e desejar participar da Assembleia Geral poder

    constituir procurador com poderes para represent-lo.Conforme previsto na Lei das S.A. (Lei n 6.404/1976, pargrafo 1 do art. 126), o procuradordever ser acionista da Companhia, advogado ou administrador da Companhia ou deinstituio financeira/fundo de investimento. O procurador dever ter sido institudo h menosde um ano da data da Assembleia Geral.

    Os documentos necessrios so os seguintes: Instrumento de mandato (procurao) com poderes especiais para representao na

    Assembleia Geral da Copel, com reconhecimento de firma do outorgante (acionista); Estatuto Social ou Contrato Social e instrumento de eleio/designao dos administradores

    no caso de o outorgante ser pessoa jurdica; e Comprovante de titularidade das aes de emisso da Companhia, expedido pela instituio

    depositria e/ou custodiante.Obs: Os documentos a que se referem o item 2 acima devem ser encaminhados sede social

    da Copel, na Rua Coronel Dulcdio n 800 - 3 andar, Diretoria de Finanas e deRelaes com Investidores, em seu Departamento de Acionistas e Custdia,preferencialmente at 48 horas antes da realizao da Assembleia.

    Detentores de ADRsA instituio financeira depositria das American Depositary Receipts (ADRs) nos EstadosUnidos, o The Bank of New York Mellon, enviar as proxiesaos titulares das ADRspara queexeram seus direitos de voto na Assembleia Geral.

    A participao dar-se- atravs do Banco Ita, representante do The Bank of New York Mellonno Brasil.

    Em caso de dvidas a respeito dos procedimentos e prazos da Assembleia Geral, contatopoder ser mantido com o Departamento de Acionistas e Custdia, pelo telefone (41) 3331-4269 ou pelo e-mail [email protected].

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    3.Edital de convocao

    So convocados os Senhores Acionistas da Companhia Paranaense de Energia - Copel a sereunirem em Assembleia Geral Extraordinria que ser realizada na sede social, na Rua CoronelDulcdio no800, nesta Capital, s 14h30 de 02.12.2015, para deliberarem sobre a seguinte ordemdo dia:

    1. Prorrogao da Concesso de Distribu io de Energia Eltrica da Copel DistribuioS.A.

    Observaes: a) Os documentos pertinentes s matrias a serem debatidas na AssembleiaGeral juntamente com o Manual de Orientao para Participao em Assembleia encontram-se disposio dos acionistas na sede da Companhia, bem como em seu website(www.copel.com); b) Os mandatos de representao para a Assembleia Geral devero ser

    depositados na sede social da Copel, na Diretoria de Finanas e de Relaes comInvestidores, Departamento de Acionistas e Custdia, na Rua Coronel Dulcdio, 800, 3 andar,nesta Capital, at 48 horas antes de sua realizao.

    Curitiba, 03 de novembro de 2015

    Luiz Fernando Leone ViannaSecretrio Executivo do Conselho de Administrao

    PublicaoEste Edital de Convocao foi publicado, na forma da Lei das S.A., no Dirio Oficial do Estado do Paran eno jornal Gazeta do Povo, a partir de 03.11.2015. Disponvel tambm no website da Companhia(www.copel.com).

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    4. Informaes sobre a matria a ser examinada e debatida na 192 Assembleia GeralExtraordinria

    So apresentados a seguir esclarecimentos da Administrao da Companhia acerca do item dapauta objeto de deliberao na Assembleia Geral Extraordinria - AGE para o exerccio do votoconsciente:

    4.1 Prorrogao da Concesso de Distribuio de Energia Eltrica da CopelDistribuio S.A.

    Esclarecimentos

    O Ministrio de Minas e Energia e o Ministrio da Fazenda, no uso das atribuies que lhesconferem o art. 87, pargrafo nico, incisos II e IV, da Constituio, tendo em vista o dispostona Medida Provisria n 579, de 11.09.2012 convertida na Lei 12.783 de 11.01.2013, quedispe sobre as concesses de gerao, transmisso e distribuio de energia eltrica, sobre a

    reduo dos encargos setoriais e sobre a modicidade tarifria; altera as Leis n 10.438, de26.04.2002, n 12.111, de 09.12.2009, n 9.648, de 27.05.1998, n 9.427, de 26.12.1996, e n10.848, de 15.03.2004; revoga dispositivo da Lei n 8.631, de 04.03.1993; e d outrasprovidncias, esto preparando a divulgao do Termo Aditivo ao Contrato de Concesso deDistribuio de Energia Eltrica n 046/1999.

    Diante do exposto, relativamente ao nico item da pauta desta Assembleia Geral Extraordinria- Prorrogao da Concesso de Distribuio de Energia Eltrica da Copel DistribuioS.A abrangida pela Lei n 12.783/2012, de 11.01.2013, e Decreto n 8.461, de 03.06.2015 -a Companhia Paranaense de Energia - Copel submete deliberao de seus acionistas aprorrogao do Contrato de Concesso de Servio Pblico de Distribuio de EnergiaEltrica n 046/1999entre a Unio e a Copel Distribuio S.A.

    Anexos: I. Minuta Termo Aditivo ao Contrato de Concesso n 046/1999;II. Lei n 12.783, de 11.01.2013;III. Decreto n 8.461, de 03.06.2015; eIV. Despacho do Ministrio de Minas e Energia (a ser encaminhado assim que

    divulgado pelo MME).

    Direito de voto

    Neste item da pauta, somente tm direito de voto os acionistas titulares de aes ordinrias.

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    ANEXO I

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    XXXXXXXX TERMO ADITIVO

    AO CONTRATO DE CONCESSO

    DE SERVIO PBLICO DE DISTRIBUIO

    DE ENERGIA ELTRICA NoXXXX/XXXX-ANEEL

    [NOME DA DISTRIBUIDORA]

    19/10/2015

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    NDICECLUSULA PRIMEIRAOBJETO .................................................................................................................. 2

    CLUSULA SEGUNDACONDIES DE PRESTAO DO SERVIO PBLICO ..................................... 3

    CLUSULA TERCEIRAOBRIGAES E ENCARGOS DA DISTRIBUIDORA............................................ 4

    CLUSULA QUARTAPRERROGATIVAS DA DISTRIBUIDORA ................................................................. 5

    CLUSULA QUINTAEXPANSO E AMPLIAO DOS SISTEMAS ELTRICOS...................................... 6

    CLUSULA SEXTATARIFAS APLICVEIS NA PRESTAO DO SERVIO ............................................ 7

    CLUSULA STIMASUSTENTABILIDADE ECONMICA E FINANCEIRA ............................................. 12

    CLUSULA OITAVAGOVERNANA CORPORATIVA E TRANSPARNCIA ........................................... 14

    CLUSULA NONAFISCALIZAO DO SERVIO .................................................................................... 15

    CLUSULA DCIMAPENALIDADES ......................................................................................................... 16

    CLUSULA DCIMA PRIMEIRA

    INTERVENO NA CONCESSO ........................................................ 17

    CLUSULA DCIMA SEGUNDA EXTINO DA CONCESSO E REVERSO DOS BENS EINSTALAES VINCULADOS ....................................................................................................................... 17

    CLUSULA DCIMA TERCEIRA COMPROMISSOS DO(S) SCIO(S) CONTROLADOR(ES)SOCIETRIO(S) .............................................................................................................................................. 20

    CLUSULA DCIMA QUARTA MODO AMIGVEL DE SOLUO DE DIVERGNCIAS E FORO DOCONTRATO ..................................................................................................................................................... 21

    CLUSULA DCIMA QUINTADELEGAO DE COMPETNCIA ............................................................ 21

    CLUSULA DCIMA SEXTADAS DEMAIS DISPOSIES ...................................................................... 21

    CLUSULA DCIMA STIMAPUBLICAO E REGISTRO DO TERMO ADITIVO .................................. 22

    CLUSULA DCIMA OITAVADAS CONDIES DE PRORROGAO .................................................. 22

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    Processo n xxxxx.xxxxxx/xxxx-xx

    XXXXXXXXXX TERMO ADITIVO AO CONTRATO DECONCESSO N XXX/XXX-(MME DNAEE ANEEL)PARA DISTRIBUIO DE ENERGIA ELTRICAQUE CELEBRAM A UNIO E A DISTRIBUIDORAXXXXXXXXX.

    A UNIO, doravante designada apenas PODER CONCEDENTE, no uso da competncia que lhe confere oartigo 21, inciso XII, alnea b, da Constituio Federal , nos termos do art. 3- A da Lei no9.427, de 26 de

    dezembro de 1996, por intermdio do Ministrio de Minas e Energia MME, doravante designado apenasMME, inscrito no CNPJ sob o n 37.115.383/0001-53, com sede Esplanada dos Ministrios, Bloco U, CEP70.065-900, Braslia, Distrito Federal, representado pelo Ministro de Estado de Minas e Energia CARLOSEDUARDO DE SOUZA BRAGA e COMPANHIA XXXXXXXXXXX DE DISTRIBUIO DE ENERGIAELTRICA, com sede em [cidade], no [Estado], na [endereo], inscrita no CNPJ/MF sob o n [CNPJ], nacondio de Concessionria de Distribuio de Energia Eltrica, doravante designada DISTRIBUIDORA,neste ato representada na forma de seu ato constitutivo por seu Diretor-Presidente, [NOME], inscrito no CPFsob o n [NRO CPF], e por seu Diretor [NOME], inscrito no CPF sob o n [NRO CPF], com intervenincia eanuncia da XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX, [TIPO DE SOCIEDADE],com sede em [CIDADE], no [ESTADO], na [ENDEREO], inscrita no CNPJ/MF sob o n [CNPJ], na forma deseu ato constitutivo representada por seu Diretor-Presidente, [NOME], inscrito no CPF sob o n [NRO CPF], e

    por seu Diretor [NOME], inscrito no CPF sob o n [NRO CPF], neste instrumento designada como SCIOCONTROLADOR, considerando os termos da Lei n 12.783, de 11 de janeiro de 2013, do Decreto n 7.805,de 14 de setembro de 2012, do Decreto n 8.461, de 02 de junho de 2015 e da Portaria n, de , do Ministrio de Minas de Energia, tm entre si ajustado o presente XXXXXXXTERMO ADITIVO ao CONTRATO DE CONCESSO no XXX/XXXX-[ANEEL/DNAEE], de acordo com asclusulas seguintes:

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    CLUSULA PRIMEIRAOBJETO

    Constitui objeto deste TERMO ADITIVO formalizar a prorrogao do CONTRATO DE CONCESSO DOSERVIO PBLICO DE DISTRIBUIO DE ENERGIA ELTRICA noXXX/XXXX-(ANEEL DNAEE) at 7de julho de 2045, de acordo com a Portaria do Ministrio de Minas e Energia noxxxx/MME, de XX de XXXXXde XXXX, com fulcro na Lei n 12.783, de 11 de janeiro de 2013, no Decreto n 7.805, de 14 de setembro de2012 e no Decreto n 8.461, de 02 de junho de 2015.

    Pargrafo nicoO Contrato XXX/XXXX regula a explorao do servio pblico de distribuio de energiaeltrica no mbito da concesso de que titular a DISTRIBUIDORA, nas reas dos Municpios ediscriminados no Anexo I deste Termo Aditivo.

    Subclusula Primeira A explorao do servio pblico de distribuio de energia eltrica constituiconcesso individualizada para a rea constante do Anexo I deste Termo Aditivo, para todos os efeitosnormativos e contratuais, em especial para fins de eventual interveno, declarao de caducidade,encampao ou outras formas de extino.

    Subclusula Segunda As instalaes de transmisso de mbito prprio da distribuio podero serconsideradas integrantes da concesso de distribuio conforme regulao da ANEEL.

    Subclusula TerceiraRespeitados os contratos vigentes, a concesso do servio pblico de distribuiode energia eltrica regulada neste Contrato no confere DISTRIBUIDORA direito de exclusividaderelativamente aos consumidores de energia eltrica que, por fora de Lei, possam adquirir energia eltrica de

    outro fornecedor.

    Subclusula QuartaA concesso do servio pblico de distribuio de energia eltrica regulada nesteContrato no confere exclusividade de atendimento nas reas onde a ANEEL constatar a atuao de fato decooperativas de eletrificao rural.

    Subclusula QuintaA DISTRIBUIDORA aceita que a explorao do servio pblico de distribuio deenergia eltrica, de que titular, seja realizada como funo de utilidade pblica prioritria, comprometendo-se a somente exercer outras atividades empresariais, as quais devero favorecer a modicidade tarifria, nostermos e condies previstas na legislao e na regulao da ANEEL.

    Subclusula SextaQuaisquer normas, instrues, regulao ou determinaes de carter geral aplicveiss prestadoras de servio pblico de distribuio de energia eltrica, quando expedidas pelo PODERCONCEDENTE ou pela ANEEL, aplicar-se-o automaticamente ao objeto da concesso ora contratada, aelas submetendo-se a DISTRIBUIDORA como condies implcitas e integrantes deste Contrato, observado odisposto na Subclusula Dcima Stima da Clusula Sexta.

    Subclusula StimaA DISTRIBUIDORA dever ceder ou incorporar, conforme determinao do PODERCONCEDENTE ou da ANEEL, ativos provenientes de outras concesses ou de agentes do setor eltrico.

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    CLUSULA SEGUNDACONDIES DE PRESTAO DO SERVIO PBLICO

    Na prestao do servio pblico de distribuio de energia eltrica referido neste Contrato, aDISTRIBUIDORA se compromete com a prestao do servio adequado, tendo ampla liberdade na direode seus negcios, investimentos, pessoal, material e tecnologia, observadas as prescries deste Contrato edas normas legais e regulamentares, assim como as instrues e determinaes do PODER CONCEDENTEe da ANEEL.

    Subclusula PrimeiraA DISTRIBUIDORA obriga-se a adotar tecnologia adequada e a empregar mtodosoperativos, materiais, equipamentos e instalaes que, atendidas as normas tcnicas brasileiras, garantam aprestao do servio adequado de distribuio de energia eltrica, inclusive a segurana das pessoas e dasinstalaes, na forma prevista nas normas setoriais.

    Subclusula Segunda A prestao do servio adequado pressupe a adoo das melhores prticassetoriais e das normas aplicveis, notadamente quanto operao, manuteno, planejamento do sistemaeltrico e modernizao das instalaes.

    Subclusula Terceira A DISTRIBUIDORA atender aos pedidos dos interessados para a utilizao doservio concedido, nas condies estabelecidas nos contratos e na regulao da ANEEL, assegurando otratamento no discriminatrio a todos os usurios.

    Subclusula QuartaA suspenso do servio de distribuio de energia eltrica dar-se- por razes deordem tcnica ou de segurana e por inadimplemento do usurio, considerado o interesse da coletividade,

    conforme regulao da ANEEL.

    Subclusula Quinta Na explorao do servio pblico de distribuio de energia eltrica objeto desteContrato, a DISTRIBUIDORA dever observar o tratamento isonmico, inclusive tarifrio, dos seus usurios,conforme regulao da ANEEL.

    Subclusula SextaA DISTRIBUIDORA se compromete a respeitar os padres de qualidade estabelecidospela ANEEL.

    Subclusula Stima O descumprimento de padres de qualidade estabelecidos pela ANEEL poderobrigar a DISTRIBUIDORA a compensar os usurios pela m qualidade da prestao do servio dedistribuio, conforme regulao da ANEEL, sem prejuzo da aplicao das penalidades previstas.

    Subclusula OitavaO descumprimento de limites anuais globais de indicadores de continuidade coletivospor dois anos consecutivos ou por trs vezes em cinco anos poder, conforme regulao da ANEEL, implicara limitao de distribuio de dividendos ou pagamento de juros sobre o capital prprio, at que osparmetros regulatrios sejam restaurados, observado o Inciso I da Subclusula Primeira da Clusula Stima.

    Pargrafo nicoNos ltimos 5 anos do contrato, visando assegurar a adequada prestao do servio pelaDISTRIBUIDORA, o disposto nesta Subclusula se aplicar no caso de qualquer descumprimento de limitesanuais globais de indicadores de continuidade coletivos.

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    Subclusula NonaA DISTRIBUIDORA se compromete a elaborar e manter o plano de manuteno dasinstalaes de distribuio atualizado, estabelecendo as periodicidades e atividades de manuteno queatendam s especificaes tcnicas dos equipamentos e adequada prestao servio, de forma aapresentar ANEEL quando solicitado.

    Subclusula DcimaA DISTRIBUIDORA obriga-se a cumprir as metas de universalizao do servio dedistribuio de energia eltrica, conforme regulao da ANEEL.

    Subclusula Dcima Primeira Cumpre DISTRIBUIDORA observar o disposto na legislaoconsumerista, no que couber prestao do servio pblico de distribuio de energia eltrica.

    CLUSULA TERCEIRAOBRIGAES E ENCARGOS DA DISTRIBUIDORA

    Alm de outras decorrentes das normas legais e regulamentares vigentes e de outras disposies desteContrato, constituem obrigaes da DISTRIBUIDORA:

    I. operar e manter as instalaes de modo a assegurar a continuidade e a eficincia do servioregulado, a segurana das pessoas e a conservao dos bens e instalaes;

    II. organizar e manter controle patrimonial dos bens e instalaes vinculados concesso, zelando porsua integridade e providenciando que aqueles que, por razes de ordem tcnica, sejam essenciais garantia e confiabilidade do sistema eltrico, estejam sempre adequadamente garantidos por seguro;

    III. prestar contas ANEEL da gesto do servio pblico de distribuio de energia eltrica concedido,na periodicidade e forma previstas nas normas setoriais;

    IV. observar a legislao de proteo ambiental, respondendo pelas consequncias de seu eventualdescumprimento;

    V. assegurar aos interessados, na forma da lei e regulamentao o livre acesso s suas redes,consoante as condies gerais de acesso e as tarifas estabelecidas pela ANEEL;

    VI. participar, quando for o caso, da Cmara de Comercializao de Energia Eltrica CCEE e doOperador Nacional do Sistema EltricoONS, nas condies previstas pelo Estatuto do ONS e pelaConveno de Comercializao de Energia Eltrica, submetendo-se s regras e procedimentosemanados destas entidades;

    VII.

    manter seu acervo documental auditvel, em conformidade com as normas vigentes;

    VIII. instalar, por sua conta, os equipamentos de monitoramento e controle de tenso necessrios paraassegurar a qualidade do servio, inclusive aqueles solicitados pelo Operador Nacional do SistemaEltrico;

    IX. adotar as solues decorrentes do planejamento da operao do Sistema Interligado Nacional SIN,especialmente aquelas relacionadas aos Sistemas Especiais de ProteoSEP;

    X. realizar, em conjunto com as transmissoras, os estudos e os ajustes necessrios ao funcionamentoadequado dos sistemas de proteo nas fronteiras com a Rede Bsica do SIN;

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    XI. compartilhar infraestrutura com outros prestadores de servio pblico, observando as condies de

    segurana, o tratamento isonmico e buscando a reduo de custos.XII. prestar contas aos usurios, periodicamente, da gesto do servio pblico de distribuio de energia

    eltrica concedido, nos termos estabelecidos pela regulao da ANEEL.

    XIII. submeter anuncia prvia da ANEEL, na forma e condies previstas nas normas setoriais:

    a) a alienao, cesso, concesso, transferncia, dao em garantia ou desvinculao de ativos vinculadosao servio pblico outorgado; e

    b) a transferncia de concesso ou do controle societrio.

    XIV. comprometer-se com a reduo de perdas eltricas, conforme regulao da ANEEL, sujeitando-se,inclusive, a sanes pelo seu descumprimento;

    Subclusula Primeira Compete DISTRIBUIDORA captar, aplicar e gerir os recursos financeirosnecessrios adequada prestao do servio pblico de distribuio de energia eltrica regulado nesteContrato.

    Subclusula SegundaA DISTRIBUIDORA fica obrigada a aplicar, conforme estabelecido pelas normasvigentes, parte de sua receita operacional lquida, em pesquisa e desenvolvimento do setor eltrico e emprogramas de eficincia energtica no uso final.

    Subclusula TerceiraNa contratao de servios e na aquisio de materiais e equipamentos vinculadosao servio objeto deste Contrato, a DISTRIBUIDORA dever considerar ofertas de fornecedores nacionaisatuantes no respectivo segmento e, nos casos em que haja equivalncia entre as ofertas, em termos depreo, prazo de entrega e atendimento s especificaes tcnicas, obriga-se a assegurar preferncia aempresas constitudas sob as leis brasileiras e com sede e administrao no Pas.

    Subclusula Quarta Na execuo do servio concedido, a DISTRIBUIDORA responder por todos osprejuzos causados ao PODER CONCEDENTE, aos usurios de seus servios ou a terceiros, sem que afiscalizao exercida pelo rgo competente exclua ou atenue essa responsabilidade.

    CLUSULA QUARTAPRERROGATIVAS DA DISTRIBUIDORA

    Alm de outros direitos decorrentes das normas legais e regulamentares vigentes e de outras disposiesdeste Contrato, constituem prerrogativas da DISTRIBUIDORA, inerentes concesso:

    I. utilizar, por prazo indeterminado, os terrenos de domnio pblico, estabelecendo sobre eles estradas,vias ou caminhos de acesso e as servides que se tornarem necessrias explorao do servio, comsujeio s normas setoriais;

    II. promover desapropriao e instituir servides administrativas sobre bens declarados de utilidade pblica,necessrios execuo de servios ou de obras vinculadas ao servio, arcando com o pagamento dasindenizaes correspondentes, quando cabveis, bem assim com o nus de sua adequada manuteno;

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    III. construir estradas e implantar sistemas de telecomunicaes, sem prejuzo de terceiros, para uso

    exclusivo na explorao do servio, respeitadas as normas setoriais; eIV. estabelecer linhas e redes de energia eltrica, bem como outros equipamentos e instalaes vinculados

    ao servio pblico de distribuio de energia eltrica, para atendimento de usurios em sua rea deconcesso.

    Subclusula PrimeiraAs prerrogativas decorrentes da prestao do servio objeto deste Contrato noconferem DISTRIBUIDORA imunidade ou iseno tributrias, ressalvadas as situaes expressamenteindicadas em Lei.

    Subclusula Segunda As prerrogativas, em razo deste Contrato, conferidas DISTRIBUIDORA no

    afetaro os direitos de terceiros e dos usurios do servio pblico de distribuio de energia eltrica, queficam expressamente ressalvados.

    Subclusula TerceiraA DISTRIBUIDORA poder contratar com terceiros o desenvolvimento de atividadesinerentes ou acessrias ao servio concedido, assim como a implementao de projetos associados,observando-se que:

    I. tais contratos reger-se-o pelo direito privado, ressalvadas, quando pertinentes, as disposies legaisatinentes contratao pela Administrao Pblica;

    II. tais contratos no estabelecem qualquer relao jurdica entre os terceiros contratados pelaDISTRIBUIDORA e o PODER CONCEDENTE ou a ANEEL; e

    III.

    a execuo das atividades contratadas com terceiros no exclui e, portanto, pressupe o cumprimentodas normas que regem a prestao do servio concedido.

    Subclusula QuartaDo disposto no art. 1, do Decreto n 4.932, de 23 de dezembro de 2003, com basena alnea "e" do art. 151, do Decreto n 24.643, de 10 de julho de 1934, no art. 28 da Lei n 9.427, de 26 dedezembro de 1996, no inciso XXXIV, art. 40, Anexo I, do Decreto n 2.335, de 6 de outubro de 1997, fica aDISTRIBUIDORA autorizada a realizar estudos geolgicos e topogrficos, necessrios a elaborao doprojeto das instalaes de distribuio

    Subclusula Quinta A autorizao referida na Subclusula anterior confere DISTRIBUIDORA, comfundamento na Lei n 6.712, de 5 de novembro de 1979, competncia e direito para a realizao doslevantamentos de campo junto s propriedades particulares situadas na rota das linhas de distribuio.

    Subclusula SextaA autorizao referida nas duas Subclusulas anteriores no exime a DISTRIBUIDORAde reparar, imediatamente, os eventuais danos causados s propriedades localizadas na rota das linhas dedistribuio em decorrncia dos estudos autorizados.

    CLUSULA QUINTAEXPANSO E AMPLIAO DOS SISTEMAS ELTRICOS

    A DISTRIBUIDORA obriga-se a prover o atendimento das demandas do servio concedido, incluindo aimplantao de novas instalaes, ampliao e modificao das existentes, assim como garantir oatendimento de seu mercado de energia presente e futuro.

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    Subclusula PrimeiraAs novas instalaes, as ampliaes e as modificaes das instalaes existentes,inclusive as de transmisso de mbito prprio da distribuio, devero obedecer aos procedimentos legaisespecficos e s normas do PODER CONCEDENTE e da ANEEL e incorporar-se-o concesso, regulando-se pelas disposies deste Contrato e pelas normas legais e regulamentares da prestao de servio pblicode distribuio de energia eltrica.

    Subclusula Segunda Compete DISTRIBUIDORA planejar a expanso e a ampliao do sistema dedistribuio, observando o critrio de menor custo global para o sistema eltrico e considerando aspossibilidades de integrao com outros sistemas de distribuio e de transmisso.

    Subclusula TerceiraCompete DISTRIBUIDORA efetuar, consoante o planejamento do setor eltrico, os

    suprimentos de energia eltrica a outras distribuidoras e as interligaes que forem necessrias.

    Subclusula QuartaCompete DISTRIBUIDORA subsidiar e participar do planejamento do setor eltrico eda elaborao dos planos e estudos de expanso do Sistema Eltrico Nacional, implementando as obras desua responsabilidade e fazendo cumprir, em sua rea de concesso, as determinaes tcnicas eadministrativas deles decorrentes.

    CLUSULA SEXTATARIFAS APLICVEIS NA PRESTAO DO SERVIO

    Pela prestao do servio pblico de distribuio de energia eltrica que lhe concedido por este Contrato, a

    DISTRIBUIDORA cobrar as tarifas homologadas pela ANEEL.

    Subclusula PrimeiraA DISTRIBUIDORA reconhece que as tarifas vigentes na data da assinatura desteTermo Aditivo, em conjunto com as regras de Reposicionamento Tarifrio so suficientes adequadaprestao do servio e manuteno do equilbrio econmico-financeiro deste Contrato.

    Subclusula SegundaO Reposicionamento Tarifrio consiste na decomposio da Receita Requeridaem tarifas a serem cobradas dos usurios, e compreende os seguintes mecanismos previstos nesta clusula:reajuste tarifrio, reviso tarifria ordinria e reviso tarifria extraordinria.

    Subclusula Terceira Para fins de Reposicionamento Tarifrio, a Receita Requerida no incluir ostributos incidentes sobre as tarifas PIS/PASEP (Programa de Integrao SocialPrograma de Formao doPatrimnio do Servidor Pblico), COFINS (Contribuio para o Financiamento da Seguridade Social) e ICMS(Imposto sobre Operaes relativas Circulao de Mercadorias), e ser composta por duas parcelas:

    Parcela A: parcela da receita correspondente aos seguintes itens: i. Encargos Setoriais; ii. EnergiaEltrica Comprada; iii. Custos de Conexo e de Uso das Instalaes de Transmisso e/ou Distribuiode Energia Eltrica; e iv. Receitas Irrecuperveis.

    Parcela B: parcela da receita associada a custos operacionais e de capital eficientes, inclusive despesasde depreciao, do segmento de distribuio de energia eltrica.

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    Onde:

    Parcela AEncargos Setoriais: parcela da receita da DISTRIBUIDORA destinada ao cumprimento dasobrigaes associadas Taxa de Fiscalizao de Servios de Energia Eltrica - TFSEE; Compensao Financeira pela Utilizao de Recursos Hdricos - CFURH para fins de gerao de energiaeltrica, quando aplicvel; ao Encargo de Servios do Sistema - ESS; Conta de DesenvolvimentoEnergticoCDE; Pesquisa e DesenvolvimentoP&D; ao Programa de Eficincia EnergticaPEE;ao Encargo de Energia de ReservaEER e a demais polticas pblicas para o setor eltrico definidas nalegislao superveniente;

    Parcela AEnergia Eltrica Comprada: parcela da receita da DISTRIBUIDORA associada comprade energia eltrica, inclusive proveniente de empreendimentos prprios de gerao, para o atendimentoa seus consumidores e outras concessionrias e permissionrias de distribuio, considerando o nvel

    regulatrio de perdas de energia eltrica do sistema de distribuio e de transmisso, observado odisposto na Subclusula Stima desta Clusula;

    Parcela A Custos de Conexo e de Uso das Instalaes de Transmisso e/ou Distribuio deEnergia Eltrica: parcela da receita da DISTRIBUIDORA associada contratao eficiente demontantes de uso dos sistemas de transmisso e de distribuio e de pontos de conexo oucontrataes de terceiros cuja responsabilidade pelo pagamento seja da DISTRIBUIDORA; e

    Parcela A Receitas Irrecuperveis: parcela da receita da DISTRIBUIDORA associada parteresidual, de improvvel recuperao, da inadimplncia dos usurios de sua rede, calculada pelo produtoentre a receita bruta e os percentuais regulatrios de receitas irrecuperveis, observado o disposto naSubclusula Oitava desta Clusula.

    Subclusula Quarta O reajuste tarifrio ocorrer de modo ordinrio com periodicidade anual, a partir deXX/XX/20XX, exceto nos anos em que ocorra reviso tarifria ordinria, conforme calendrio definido naSubclusula Dcima Terceira desta Clusula.

    Subclusula Quinta No primeiro reposicionamento tarifrio posterior assinatura do contrato seroaplicadas as regras de reajuste tarifrio e reviso tarifria previstas no Contrato de Concesso anterior daDISTRIBUIDORA.

    Subclusula Sexta Nos reajustes tarifrios anuais a Receita Requerida ser calculada pela seguinte

    equao:VPBVPAR

    Onde:

    RR: Receita Requerida;

    VPA: Valor da Parcela A considerando as condies vigentes na data do reajuste em processamento e oMercado de Referncia, podendo contemplar ajustes e previses, conforme regulao da ANEEL elegislao setorial;

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    VPB:Valor resultante da aplicao da tarifa correspondente aos itens que compem a Parcela B, vigente

    na Data de Referncia Anterior, ao Mercado de Referncia, atualizado pela diferena entre o ndice deVariao da Inflao (IVI) e o Fator X;

    IVI: nmero ndice obtido pela diviso dos ndices do IPCA, do IBGE, ou do ndice que vier a suced-lo,do ms anterior data do reajuste em processamento e o ndice considerado no ltimoreposicionamento tarifrio;

    Fator X: valor estabelecido pela ANEEL, de acordo com a Subclusula Dcima Quinta desta Clusula;

    Data de Referncia Anterior: Data do ltimo reposicionamento tarifrio;

    Mercado de Referncia: composto pelos montantes de energia eltrica e de demanda de potnciafaturados no Perodo de Referncia; e

    Perodo de Referncia: 12 (doze) meses anteriores ao ms do reajuste tarifrio anual ou revisotarifria peridica em processamento, quando for o caso.

    Subclusula Stima A forma de clculo dos nveis regulatrios ou os nveis regulatrios das perdas deenergia eltrica do sistema de distribuio sero estabelecidos nas revises tarifrias ordinrias a partir deanlise de eficincia, que dever levar em considerao, quando cabvel, o desempenho das concessionriasde distribuio de energia eltrica comparveis e as caractersticas da rea de concesso daDISTRIBUIDORA. Os nveis regulatrios de perdas de energia eltrica na Rede Bsica sero definidos acada reposicionamento tarifrio a partir dos nveis observados nos ltimos doze meses com informaesdisponveis.

    Pargrafo nicoA regulao da ANEEL definir o tratamento regulatrio das perdas de energia eltricadas Demais Instalaes de Transmisso (DIT).

    Subclusula OitavaOs nveis regulatrios de receitas irrecuperveis sero definidos nas revises tarifriasordinrias a partir de anlise de eficincia, que levar em considerao o desempenho das concessionriasde distribuio de energia eltrica comparveis e as caractersticas da rea de concesso daDISTRIBUIDORA.

    Subclusula Nona A Receita Requerida mencionada na Subclusula Sexta desta Clusula e naSubclusula Dcima Primeira desta Clusula no considerar eventuais descontos tarifrios e outras fontes

    de receita, tais como recursos da Conta de Desenvolvimento Econmico (CDE), Outras Receitas e receitascom Ultrapassagem de Demanda e Excedente de Reativo, sendo que:

    I Ultrapassagem de Demanda: montantes de demanda de potncia ativa ou de uso do sistema dedistribuio medidos que excederem os valores contratados, conforme regulao da ANEEL;

    II Excedente de Reativo: montantes de energia eltrica reativa e demanda de potncia reativa queexcederem o limite permitido, conforme regulao da ANEEL; e

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    IIIOutras Receitas: parcela das receitas auferidas pela DISTRIBUIDORA no exerccio de outras atividades

    empresariais referidas na Subclusula Quinta da Clusula Primeira, observado o disposto na SubclusulaDcima Oitava desta Clusula.

    Subclusula Dcima No processo de clculo das tarifas mencionado na Subclusula Vigsima Primeiradesta Clusula a ANEEL dever subtrair da Parcela B as receitas totais faturadas no Perodo de Refernciacom Ultrapassagem de Demanda e Excedente de Reativo, alm dos valores de Outras Receitas faturados noPerodo de Referncia, conforme Subclusula Dcima Oitava desta Clusula.

    Subclusula Dcima Primeira Nos processos de revises tarifrias ordinrias a Receita Requerida sercalculada pela soma do Valor da Parcela A e da Parcela B.

    Subclusula Dcima SegundaNos processos de revises tarifrias ordinrias o valor da Parcela B sercalculado considerando estmulos eficincia, melhoria da qualidade, modicidade das tarifas e previsibilidadedas regras, conforme regulao da ANEEL, que dever observar o seguinte:

    Ios Custos Operacionais sero calculados a partir de anlise de eficincia, que levar em considerao odesempenho das concessionrias de distribuio de energia eltrica comparveis e as caractersticas da reade concesso da DISTRIBUIDORA;

    IIos Custos de Capital sero calculados pela soma de duas parcelas, Remunerao do Capital e Quota deReintegrao Regulatria;

    III a Remunerao do Capital ser calculada a partir da Base de Remunerao Regulatria, ainda nodepreciada/amortizada, e da taxa de retorno adequada;

    IVa Quota de Reintegrao Regulatria ser calculada a partir da Base de Remunerao Regulatria e dataxa de depreciao regulatria;

    Va taxa de retorno adequada ser calculada a partir de metodologia que considerar os riscos do exerccioda atividade de distribuio de energia eltrica, ponderando os custos de capital prprio e de terceiros,conforme estrutura de capital regulatria;

    VI a Base de Remunerao Regulatria corresponde aos investimentos eficientes realizados pelaDISTRIBUIDORA para prestao do servio de distribuio de energia eltrica;

    VII a metodologia de valorao da Base de Remunerao Regulatria dever conter, quando cabvel,mecanismos de estimulo a investimentos eficientes, tais como anlise de eficincia, que levar emconsiderao o desempenho das concessionrias de distribuio de energia eltrica comparveis e ascaractersticas da rea de concesso da DISTRIBUIDORA; e

    VIII as parcelas de Remunerao do Capital, Quota de Reintegrao Regulatria e Custos Operacionaispodero ser calculadas em forma de Anuidade, denominada Anuidade Regulatria, observando o dispostonos incisos I e VII desta Subclusula.

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    Subclusula Dcima Terceira As revises tarifrias ordinrias obedecero ao seguinte cronograma: aprimeira reviso ser procedida em XX/XX/20XX e as subsequentes sero realizadas a cada 5 (cinco) anos apartir desta data.

    Subclusula Dcima QuartaNa reviso tarifria ordinria aplica-se o disposto na Subclusula Sexta destaClusula para a definio do Valor da Parcela A.

    Subclusula Dcima QuintaNos processos de reviso tarifria ordinria sero estabelecidos os valores oua forma de clculo do Fator X, com o objetivo de repassar aos usurios ganhos de produtividade observadosno setor de distribuio energia eltrica e resultados decorrentes de mecanismos de incentivos, que poderocontemplar estmulos melhora na qualidade do servio e eficincia energtica, conforme regulao da

    ANEEL.

    Subclusula Dcima Sexta A pedido da DISTRIBUIDORA, a ANEEL poder, considerando o nveleficiente de custos, proceder reviso tarifria extraordinria, visando restabelecer o equilbrio econmico-financeiro deste Contrato, sem prejuzo dos reposicionamentos tarifrios ordinrios, caso sejam comprovadasalteraes significativas nos custos da DISTRIBUIDORA, que no decorram da ao ou da omisso desta.

    Subclusula Dcima Stima Havendo alterao unilateral do Contrato de Concesso que afete o seuequilbrio econmico-financeiro, devidamente comprovado pela DISTRIBUIDORA, a ANEEL dever adotar asmedidas necessrias ao seu restabelecimento, com efeito a partir da data da alterao.

    Subclusula Dcima OitavaAs receitas auferidas pela DISTRIBUIDORA no exerccio de outras atividadesempresariais, referidas na Subclusula Quinta da Clusula Primeira, denominadas Outras Receitas, serorevertidas parcialmente modicidade tarifria nos reposicionamentos tarifrios, conforme regulao daANEEL.

    Subclusula Dcima NonaNos reajustes tarifrios e revises tarifrias ordinrias a ANEEL garantir aneutralidade aos itens da Parcela A, a ser considerada nos ajustes da receita da DISTRIBUIDORA referidosna Subclusula Sexta desta Clusula, consideradas as diferenas mensais apuradas entre os valoresfaturados de cada item no Perodo de Referncia e os respectivos valores contemplados no reposicionamentotarifrio anterior, devidamente remuneradas com base no mesmo ndice utilizado na apurao do saldo da

    Conta de Compensao de Variao de Valores de Itens da Parcela ACVA, observando:I no clculo da neutralidade dos Custos de Conexo e de Uso das Instalaes de Transmisso e/ouDistribuio de Energia Eltrica: as contrataes eficientes de montantes de uso dos sistemas de transmissoe de distribuio e de pontos de conexo ou contrataes de terceiros cuja responsabilidade pelo pagamentoseja da DISTRIBUIDORA;

    II no clculo da neutralidade dos custos de Energia Eltrica Comprada: os nveis eficientes de perdas,observado o disposto na Subclusula Stima desta Clusula e na Subclusula Vigsima desta Clusula; e

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    III no clculo da neutralidade das Receitas Irrecuperveis: os percentuais regulatrios de receitas

    irrecuperveis, conforme Subclusula Oitava desta Clusula.

    Subclusula Vigsima A DISTRIBUIDORA obriga-se a obter a energia eltrica requerida pelos seusconsumidores ao menor custo dentre as alternativas disponveis, sujeitando-se a limites de repasse doscustos da Energia Eltrica Comprada nos reposicionamentos tarifrios, conforme regulao da ANEEL elegislao setorial.

    Subclusula Vigsima PrimeiraA Receita Requerida ser decomposta em tarifas a serem cobradas dosusurios, mediante metodologia de estrutura tarifria definida pela ANEEL, que considerar eventuaisdescontos tarifrios definidos na legislao setorial.

    Subclusula Vigsima Segunda vedado DISTRIBUIDORA cobrar dos usurios, sob qualquer pretexto,valores de tarifas superiores queles homologados pela ANEEL.

    Subclusula Vigsima Terceira facultado DISTRIBUIDORA conceder descontos sobre as tarifashomologadas pela ANEEL, desde que as redues de receita no impliquem pleitos compensatriosposteriores quanto recuperao do equilbrio econmico-financeiro e resguardadas as condies constantesna Subclusula Quinta da Clusula Segunda.

    Subclusula Vigsima Quarta O atendimento ao critrio de racionalidade operacional e econmica pelasconcessionrias cujos mercados sejam inferiores a 500 GWh/ano dever considerar os parmetros tcnicos,econmicos e operacionais e a estrutura dos mercados atendidos por concessionrias do mesmo porte econdio e as demais disposies da legislao e regulamentao vigentes, observando:

    I - o desconto na Tarifa de Uso do Sistema de Distribuio existente na data de prorrogao da concesso,concedido pelas supridoras s suas supridas, ser reduzido razo de vinte por cento ao ano a partir doprimeiro reajuste tarifrio anual ou reviso tarifria ordinria aps a prorrogao da concesso e ser nulo apartir do quinto processo de reposicionamento tarifrio; e

    II - transcorridos cinco anos a partir da data de assinatura deste contrato, eventuais alteraes nas tarifasdecorrentes da aplicao dos parmetros tcnicos, econmicos e operacionais referidos acima dar-se-o deforma progressiva nos processos de reviso tarifria ordinria.

    Subclusula Vigsima QuintaRessalvados os impostos sobre a renda, a criao, alterao ou extino dequaisquer tributos ou encargos legais, quando comprovado seu impacto, implicar a reviso da tarifa, paramais ou para menos, conforme o caso.

    CLUSULA STIMASUSTENTABILIDADE ECONMICA E FINANCEIRA

    A DISTRIBUIDORA se compromete a preservar, durante toda a concesso, condio de sustentabilidadeeconmica e financeira na gesto dos seus custos e despesas, da solvncia de endividamento, dosinvestimentos em reposio, melhoria e expanso, alm da responsabilidade no pagamento de tributos e nadistribuio de proventos.

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    Subclusula Primeira O descumprimento por parte da DISTRIBUIDORA dos parmetros mnimos desustentabilidade econmica e financeira definidos neste aditivo contratual implicar, sem prejuzo de outrasaes fiscalizatrias:

    I a limitao de distribuio de dividendos ou pagamento de juros sobre o capital prprio cujo valor,isoladamente ou em conjunto, supere 25% do lucro lquido diminudo ou acrescido pelos montantesdestinados reserva legal (art. 193 da Lei n 6.404, de 1976) e reserva para contingncias (art. 195 da Lein 6.404, de 1976) e reverso da mesma reserva formada em exerccios anteriores, at que os parmetrosregulatrios sejam restaurados e observveis a partir das demonstraes contbeis regulatrias do ano civilsubsequentes entregues ANEEL;

    IIa aceitao de um regime restritivo de contratos com partes relacionadas; e

    III a exigncia de aportes de capital do(s) SCIO(S) CONTROLADOR(ES), em montante suficiente paraatender condio de sustentabilidade mnima, conforme detalhado pela Clusula Dcima Terceira.

    Pargrafo nico O teto de 25% a que se refere o inciso I desta Subclusula ser modificado, casolegislao superveniente altere o percentual do dividendo obrigatrio estabelecido no pargrafo segundo doart. n 202 da Lei n 6.404, de 1976, com redao dada pela Lei n 10.303, de 2001.

    Subclusula SegundaA DISTRIBUIDORA dever manter inscrito em seus atos constitutivos, durante todaa concesso, o dispositivo previsto pelo inciso I da Subclusula Primeira e pela Subclusula Oitava daClusula Segunda.

    Pargrafo nico O ato constitutivo alterado dever ser enviado ANEEL em at 180 dias da data deassinatura deste Termo Aditivo.

    Subclusula TerceiraA DISTRIBUIDORA obriga-se a no efetuar reduo do seu capital social sem prviaanuncia da ANEEL.

    Subclusula Quarta A DISTRIBUIDORA se compromete a atender a todas as obrigaes de naturezafiscal, trabalhista e previdenciria, os encargos oriundos de normas regulamentares estabelecidas pelo

    PODER CONCEDENTE e pela ANEEL, bem assim a quaisquer outras obrigaes relacionadas oudecorrentes da explorao do servio pblico de distribuio de energia eltrica, especialmente quanto aopagamento dos valores relativos fiscalizao do servio pblico de distribuio, conforme normas setoriais.

    Subclusula Quinta A DISTRIBUIDORA poder oferecer os direitos emergentes da concesso que lhe outorgada, inclusive crditos operacionais futuros, em garantia de emprstimos, financiamentos ou qualqueroutra operao vinculada ao objeto da concesso, desde que no comprometa a operacionalizao e acontinuidade da prestao do servio pblico de distribuio de energia eltrica, nas hipteses, condies esegundo procedimentos estabelecidos em regulao da ANEEL.

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    Pargrafo nicoA eventual autorizao da ANEEL no estabelecer qualquer direito ou relao jurdica

    entre os agentes financiadores e a ANEEL, ou ainda entre aqueles e o PODER CONCEDENTE, mesmo quecaracterizado o descumprimento dos compromissos financeiros contrados pela DISTRIBUIDORA.

    CLUSULA OITAVAGOVERNANA CORPORATIVA E TRANSPARNCIA

    A DISTRIBUIDORA se compromete a empregar seus melhores esforos para manter seus nveis degovernana e transparncia alinhados s melhores prticas e harmnicos sua condio de prestadora deservio pblico essencial.

    Subclusula PrimeiraA DISTRIBUIDORA obriga-se a observar a regulao da ANEEL sobre governana

    e transparncia que poder compreender, entre outros, parmetros mnimos e deveres regulatriosrelacionados ao Conselho de Administrao, Diretoria, ao Conselho Fiscal, Auditoria e Conformidade,.

    Subclusula Segunda Na elaborao da regulao, a ANEEL observar: (i) o estado-da-arte dagovernana nacional e internacional, privada e pblica, balizando-se pelos mais elevados nveis degovernana do mercado de capitais e exigidos por rgos reguladores, alm de estudos de instituiesacadmicas ou relacionadas ao desenvolvimento, (ii) o nvel de desenvolvimento e as especificidades dosetor eltrico brasileiro, inclusive a segregao de atividades e a necessidade de blindagem eindividualizao das distribuidoras, (iii) o porte das concessionrias, (iv) o lapso temporal para adequao sobrigaes regulatrias, entre outros aspectos pertinentes, sempre observando a legislao societria.

    Subclusula TerceiraA DISTRIBUIDORA deve manter na ANEEL, desde a assinatura do CONTRATO,declarao de todos seus Administradores e Conselheiros Fiscais afirmando que compreendem seu papel eresponsabilidades decorrentes da gesto de um servio pblico essencial, aceitando responsabilidade pelaqualidade e tempestividade das informaes fornecidas no mbito da sua competncia e pela prestao decontas ao Poder Pblico, atualizando as declaraes dentro de 30 (trinta) dias a contar da assinatura doTermo de Posse.

    Subclusula Quarta A DISTRIBUIDORA dever submeter anuncia prvia da ANEEL, nas hipteses,condies e segundo procedimento estabelecidos em regulao da ANEEL:

    I. os atos e negcios jurdicos celebrados com:

    a) seus controladores, diretos ou indiretos;b) suas sociedades controladas ou coligadas e outras sociedades controladas ou coligadas de

    controlador comum;c) c) Pessoas jurdicas que tenham Administradores comuns Distribuidora; ed) d) Seus Administradores

    II. a alterao dos seus atos constitutivos, exceto para a adequao Subclusula Segunda da ClusulaStima; e

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    III. a transferncia do seu controle societrio.

    Pargrafo nico Os atos e negcios jurdicos referidos nos subitens (c) e (d) so aqueles em que alegislao contbil vigente entenda como obrigatrio a sua divulgao nas demonstraes financeiras daDistribuidora.

    Subclusula QuintaA DISTRIBUIDORA obriga-se a:

    Ipublicar suas Demonstraes Financeiras nos prazos e termos das normas vigentes;

    IImanter registro contbil, em separado, das receitas auferidas com as atividades empresariais referidas naSubclusula Quinta da Clusula Primeira; e

    IIIobservar as normas que regem a contabilidade regulatria.

    Pargrafo nico A DISTRIBUIDORA dever alterar, se necessrio, e manter inscrito em seus atosconstitutivos, durante toda a concesso, as obrigaes previstas na Clusula Oitava.

    CLUSULA NONAFISCALIZAO DO SERVIO

    A explorao do servio pblico de distribuio de energia eltrica objeto deste Contrato ser acompanhada,fiscalizada e regulada pela Agncia Nacional de Energia EltricaANEEL.

    Subclusula Primeira A Fiscalizao abranger o acompanhamento e o controle das aes daDISTRIBUIDORA nas reas administrativa, tcnica, operacional, comercial, econmica, financeira e contbil,podendo a ANEEL estabelecer diretrizes de procedimento ou sustar aes que considere incompatveis coma prestao adequada do servio concedido ou que possam comprometer o equilbrio econmico e financeiroda concesso.

    Subclusula SegundaOs servidores da ANEEL, ou seus prepostos, especialmente designados, tero livree irrestrito acesso, em qualquer poca, a toda e qualquer documentao, sistema computacional, obra,instalao e equipamento vinculado ao servio pblico de distribuio de energia eltrica, inclusive seusregistros contbeis, e podero requisitar, a qualquer setor ou pessoa da DISTRIBUIDORA, dados einformaes que permitam evidenciar o cumprimento das clusulas e subclusulas do presente CONTRATO,bem como da legislao vigente, ficando vedado DISTRIBUIDORA restringir, sob qualquer alegao, odisposto nesta Subclusula.

    Subclusula TerceiraA DISTRIBUIDORA dever disponibilizar ANEEL, sempre que solicitado, acessoremoto a todos os sistemas utilizados para a prestao dos servios, pelo perodo que se fizer necessrio enos prazos requisitados.

    Subclusula Quarta A fiscalizao econmico-financeira compreender a anlise e o acompanhamentodas operaes financeiras, os registros contbeis da DISTRIBUIDORA, balancetes, relatrios e

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    demonstraes financeiras, prestao anual de contas e quaisquer outros documentos julgados necessrios

    para uma perfeita avaliao da gesto da concesso.

    Subclusula QuintaA ANEEL poder determinar DISTRIBUIDORA a resciso de qualquer contrato porela celebrado, quando verificar que dele possam resultar danos ao servio pblico de distribuio de energiaeltrica concedido ou tratamento tarifrio diferenciado a usurios que se encontrem na mesma tenso defornecimento e na mesma classe de consumo, exceto nos casos previstos na legislao.

    Subclusula SextaA fiscalizao da ANEEL no exime a DISTRIBUIDORA de suas responsabilidadesquanto adequao das suas obras e instalaes, ao cumprimento das normas de servio estabelecidas pelalegislao vigente, correo e legalidade dos registros contbeis, das obrigaes financeiras, tcnicas,comerciais e societrias e qualidade dos servios prestados.

    Subclusula Stima O desatendimento, pela DISTRIBUIDORA, das solicitaes e determinaes dafiscalizao implicar a aplicao das penalidades previstas nas normas regulamentares ou nas disposiesdeste contrato.

    CLUSULA DCIMAPENALIDADES

    Pelo descumprimento das disposies legais, regulamentares e contratuais pertinentes ao servio einstalaes de energia eltrica, a DISTRIBUIDORA estar sujeita a penalidades conforme legislao eregulamentao em vigor, sem prejuzo do disposto no inciso III, art. 17, Anexo I, do Decreto n 2.335, de

    1997 e nas Clausulas Dcima Primeira e Dcima Segunda deste Contrato.

    Subclusula PrimeiraA DISTRIBUIDORA estar sujeita penalidade de multa, aplicada pela ANEEL deacordo com resoluo especfica, no valor mximo, por infrao incorrida, de 2% (dois por cento) do montantedo faturamento da concessionria dos ltimos 12 (doze) meses anteriores lavratura do auto de infrao, nostermos do inciso X do artigo 3oda Lei n 9.427/1995.

    Pargrafo nico O montante do faturamento a que se refere esta Subclusula ser o que constar doBalancete Mensal Padronizado BMP disponvel em data anterior lavratura do Auto de Infrao, nostermos do regulamento setorial.

    Subclusula Segunda As penalidades sero aplicadas mediante processo administrativo, sendoassegurados DISTRIBUIDORA seus direitos ampla defesa e ao contraditrio.

    Subclusula Terceira A ANEEL promover a cobrana judicial, por via de execuo, na forma dalegislao vigente, de qualquer penalidade de multa aplicada por descumprimento de preceito legal,regulamentar ou contratual cujo valor no tenha sido recolhido pela DISTRIBUIDORA no prazo fixado pelafiscalizao.

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    CLUSULA DCIMA PRIMEIRAINTERVENO NA CONCESSO

    Sem prejuzo das penalidades cabveis e das responsabilidades incidentes, a ANEEL poder intervir naconcesso, nos termos da Lei n 8.987/1995 e da Lei n 12.767/2012, a qualquer tempo, para assegurar aprestao adequada do servio ou o cumprimento, pela DISTRIBUIDORA, das normas legais, regulamentaresou contratuais.

    Subclusula nica A interveno ser determinada por ato da ANEEL, que designar o Interventor, oprazo, os objetivos e os limites da interveno, devendo ser instaurado processo administrativo em 30 (trinta)dias aps a publicao do ato, para apurar as causas determinantes da medida e as responsabilidadesincidentes, assegurando DISTRIBUIDORA o direito ao contraditrio e ampla defesa.

    CLUSULA DCIMA SEGUNDA EXTINO DA CONCESSO E REVERSO DOS BENS EINSTALAES VINCULADOS

    A concesso para explorao do servio pblico de distribuio de energia eltrica regulada por este Contratoser considerada extinta, observadas as normas setoriais, nos seguintes casos:

    I. advento do termo contratual;

    II. encampao do servio;

    III. caducidade;

    IV.

    resciso;V. anulao decorrente de vcio ou irregularidade constatada no procedimento ou no ato de sua outorga; e

    VI. falncia ou extino da DISTRIBUIDORA.

    Subclusula PrimeiraO advento do termo contratual opera de pleno direito a extino da concesso,facultando-se ao PODER CONCEDENTE, quando indispensvel preservao da continuidade na prestaodo servio pblico, prorrogar precariamente o presente Contrato at a assuno de nova outorga.

    Subclusula SegundaExtinta a concesso, operar-se-, de pleno direito, a reverso dos bens e instalaesvinculados ao servio ao PODER CONCEDENTE, procedendo-se aos levantamentos e s avaliaes, bemcomo a determinao do montante da indenizao devida DISTRIBUIDORA, considerando os seguintesprocedimentos:

    a) Realizao de inventrio dos bens reversveis;b) Valorao destes bens pelo Valor Novo de ReposioVNR;c) Considerao da depreciao acumulada observadas as datas de incorporao do bem

    ao sistema eltrico obtendo-se o valor lquido;d) Abatimento das Obrigaes EspeciaisOE do clculo do valor a ser indenizado;

    Subclusula TerceiraAlm dos valores indenizados referentes aos ativos ainda no amortizados dos bensreversveis, tambm sero considerados, para fins de indenizao, os saldos remanescentes (ativos ou

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    passivos) de eventual insuficincia de recolhimento ou ressarcimento pela tarifa em decorrncia da extino,

    por qualquer motivo, da concesso, relativos a valores financeiros a serem apurados com base nosregulamentos preestabelecidos pelo Regulador, includos aqueles constitudos aps a ltima alteraotarifria.

    Subclusula Quarta So considerados bens reversveis aqueles vinculados ao servio concedido,indispensveis para a continuidade da prestao do servio pblico de distribuio de energia eltrica.

    Subclusula Quinta Para atender ao interesse pblico, mediante Lei autorizativa especfica, o PODERCONCEDENTE poder retomar o servio, aps prvio pagamento da indenizao das parcelas dosinvestimentos vinculados a bens reversveis, ainda no amortizados ou depreciados, que tenham sidorealizados pela DISTRIBUIDORA para garantir a prestao do servio pblico adequado.

    Subclusula Sexta Havendo reverso dos bens vinculados ao servio em virtude da extino daconcesso, esses devero estar em condies adequadas de operao com as caractersticas e requisitostcnicos bsicos, mantidas em acordo com revises regulao da ANEEL, que assegurem a continuidade doSERVIO PBLICO DE DISTRIBUIO.

    Subclusula StimaVerificada qualquer das hipteses de inadimplemento previstas nas normas vigentese neste Termo Aditivo, a ANEEL instaurar processo administrativo para verificao das infraes e falhas,assegurado o contraditrio e a ampla defesa DISTRIBUIDORA, e poder recomendar ao PoderConcedente a declarao de caducidade da concesso, que poder adotar as seguintes medidas, almdaquelas previstas na Lei 8.987, de 1995 e 12.783, de 2013:

    IDeflagrar o processo de licitao da concesso;

    IICelebrar o Contrato de Concesso com o novo concessionrio concomitantemente com a declarao decaducidade da concesso; e

    IIIDisciplinar uma fase de transio para a assuno do servio pelo novo concessionrio.

    Pargrafo 1Para fins da preservao da continuidade da prestao do servio pblico, a ANEEL poderintervir na DISTRIBUIDORA at que o processo licitatrio seja concludo.

    Pargrafo 2 Para fins da preservao da continuidade da prestao do servio pblico, o PoderConcedente estabelecer, a 36 meses do termo deste contrato, as diretrizes para licitao do servio pblico

    objeto deste contrato, sendo que para a fase de transio, a distribuidora se compromete a manter aprestao do servio adequado, particularmente a:

    a) manter a qualidade da prestao do servio e a condio de sustentabilidade econmico-financeira

    b) dar amplo acesso s informaes administrativas, comerciais e operacionais;

    c) submeter-se a regulao especifica da ANEEL para o perodo de encerramento contratual;

    Subclusula Oitava A concessionria poder apresentar plano de transferncia do controle societrioanteriormente instaurao pela ANEEL de processo administrativo em face do descumprimento dascondies de prorrogao de que trata a clusula dcima oitava, observando que:

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    IO plano de transferncia de controle societrio dever demonstrar a viabilidade da troca de controle

    e o benefcio dessa medida para a adequao do servio prestado.

    II A transferncia de controle societrio dever ser concluda antes da instaurao do processo deextino da concesso.

    III - Verificado o no cumprimento do plano de transferncia de controle societrio pela concessionriaou a sua no aprovao pela Aneel, ser instaurado o processo de extino da concesso e caber Aneelinstruir o processo e o encaminhar ao Ministrio de Minas e Energia, com sua manifestao.

    Subclusula Nona Para efeito das indenizaes tratadas nas Subclusulas Segunda, Terceira, Quarta eSexta desta Clusula, o valor de indenizao dos bens reversveis ser aquele resultante de inventrioprocedido pela ANEEL ou preposto especialmente designado, devendo seu pagamento ser realizado emconformidade com o disposto nas normas setoriais, depois de finalizado o processo administrativo eesgotados todos os prazos e instncias de recurso.

    Subclusula DcimaO processo administrativo a que se refere a Subclusula Sexta desta Clusula noser instaurado at que tenha sido dada plena cincia DISTRIBUIDORA das infraes incorridas, bemassim estabelecido prazo compatvel com o cumprimento das correes eventualmente determinadas secouberem, nos termos do processo de fiscalizao da ANEEL.

    Subclusula Dcima Primeira A declarao da caducidade no acarretar, para o PODER

    CONCEDENTE, qualquer responsabilidade em relao aos nus, encargos ou compromissos com terceirosque tenham sido contratados pela DISTRIBUIDORA, ou em relao a seus empregados.

    Subclusula Dcima Segunda Alternativamente declarao de caducidade, poder o PODERCONCEDENTE restringir a rea da concesso, promover a subconcesso ou desapropriar as aes quecompem o controle societrio da DISTRIBUIDORA, mediante indenizao. No caso de desapropriao, aindenizao devida, na forma da Lei, se dar com recursos provenientes da alienao, em leilo pblico, dasaes desapropriadas.

    Subclusula Dcima Terceira Mediante ao judicial especialmente intentada para esse fim, poder aDISTRIBUIDORA promover a resciso deste Contrato, no caso de descumprimento, pelo PODER

    CONCEDENTE, das normas aqui estabelecidas. Nesta hiptese, a DISTRIBUIDORA no poder interrompera prestao do servio enquanto no transitar em julgado a deciso judicial que decretar a extino desteContrato.

    Subclusula Dcima QuartaPara o perodo a partir do sexto ano civil subsequente celebrao destecontrato, a inadimplncia da concessionria decorrente do descumprimento de critrios de eficincia comrelao continuidade do fornecimento ou gesto econmico-financeira implicar a abertura do processode caducidade, respeitadas as disposies deste contrato, particularmente o direito ampla defesa e aocontraditrio, observando:

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    I que o descumprimento dos parmetros mnimos de sustentabilidade econmico-financeira por 2 (dois)

    anos consecutivos, conforme regulao da ANEEL, caracterizar a inadimplncia em relao gestoeconmico-financeira;

    II que o descumprimento de limites anuais globais de indicadores de continuidade coletivos por trs anosconsecutivos caracterizar, conforme regulao da ANEEL, a inadimplncia em relao continuidade dofornecimento.

    Pargrafo Primeiro A ANEEL estabelecer os parmetros mnimos de que trata o Inciso I destaSubclusula anteriormente ao incio de perodos preferencialmente quinquenais, sendo que a fixao dosnovos parmetros observar, dentre outros, a necessidade de LAJIDA positivo e de capacidade de realizaode investimentos mnimos e de gerenciamento da dvida.

    Pargrafo Segundo A ANEEL estabelecer os limites de que trata o Inciso II desta Subclusulaanteriormente ao incio de perodos preferencialmente quinquenais.

    CLUSULA DCIMA TERCEIRA COMPROMISSOS DO(S) SCIO(S) CONTROLADOR(ES)SOCIETRIO(S)

    O(s) SCIO(S) CONTROLADOR(ES) obrigam-se a no transferir, ceder ou de qualquer forma alienar, diretaou indiretamente, gratuita ou onerosamente, as aes que fazem parte do grupo de controle, sem a prvia

    concordncia da ANEEL.

    Subclusula Primeira O(s) SCIO(S) CONTROLADOR(ES) declara(m) aceitar e submeter-se, semqualquer ressalva, s condies deste CONTRATO, obrigando-se a manter nos atos constitutivos daDISTRIBUIDORA disposio no sentido de no transferir, ceder ou, de qualquer forma, alienar, direta ouindiretamente, gratuita ou onerosamente, as aes que fazem parte do bloco de controle acionrio sem aprvia anuncia da ANEEL.

    Subclusula SegundaA transferncia, integral ou parcial, de aes ou quotas que resultem em um novocontrolador, s ser reconhecida pela ANEEL quando o(s) novo(s) SCIO(S) CONTROLADOR(ES)assinar(em) termo de anuncia e submisso s condies deste CONTRATO e s normas legais eregulamentares da concesso.

    Subclusula TerceiraO(s) SCIO(S) CONTROLADOR(ES) assina(m) o presente TERMO ADITIVO comointerveniente(s) e garantidor(es) das obrigaes e encargos ora estabelecidos.

    Subclusula QuartaO(s) SCIO(S) CONTROLADOR(ES) se compromete(m), solidariamente, em carterirretratvel e irrevogvel, a aportar anualmente na concessionria, em at 180 dias contados do trmino decada exerccio social, sob a forma de integralizao de capital social em caixa ou equivalentes de caixa oupela converso de emprstimos passivos em capital social, a totalidade da insuficincia que ocorrer para o

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    alcance do parmetro mnimo de sustentabilidade econmica e financeira previsto na Clusula Stima, cuja

    realizao do aporte no configurar inadimplncia quanto referida mtrica.

    Subclusula QuintaO(s) SCIO(S) CONTROLADOR(ES) se compromete(m) a observar a regulao daANEEL para controladores de concessionrias de servio pblico, compreendendo mas no se limitando adiretrizes sobre divulgao de informaes, gesto de riscos e suporte a decises de longo prazo, sendo que,no que tange divulgao de informaes, sero respeitados os regulamentos e normas de divulgao domercado de capitais aplicveis DISTRIBUIDORA ou a seu(s) SCIO(S) CONTROLADOR(ES) conforme ocaso, no Brasil e no exterior, nos casos de empresas com ttulos comercializados em mercados de capitaisfora do Brasil.

    CLUSULA DCIMA QUARTA MODO AMIGVEL DE SOLUO DE DIVERGNCIAS E FORO DOCONTRATO

    Resguardado o interesse pblico, na hiptese de divergncia na interpretao ou execuo de dispositivos dopresente Contrato, a DISTRIBUIDORA poder solicitar s reas organizacionais da ANEEL afetas ao assuntoa realizao de audincias com a finalidade de harmonizar os entendimentos, conforme procedimentoaplicvel.

    Subclusula nicaPara dirimir as dvidas ou controvrsias no solucionadas de modo amigvel, na formaindicada no caput desta Clusula, fica eleito o Foro da Justia Federal da Seo Judiciria do Distrito Federal,

    com renncia expressa das partes a outros, por mais privilegiados que forem.

    CLUSULA DCIMA QUINTADELEGAO DE COMPETNCIA

    Tendo em vista o disposto no art. 36 da Lei n 9.074/95, e no art. 20 da Lei n 9.427/96, a ANEEL poderdelegar ao ESTADO DE XXXXXX competncia para o desempenho das atividades complementares defiscalizao e mediao dos servios pblicos de energia eltrica prestados pela DISTRIBUIDORA.

    Subclusula nica A delegao de competncia prevista nesta Clusula ser conferida nos termos econdies que vierem a ser definidos em Convnio de Cooperao.

    CLUSULA DCIMA SEXTADEMAIS DISPOSIES

    A celebrao deste TERMO ADITIVO rescinde para todos os efeitos as clusulas e subclusulas do Contratode Concesso n XXX/XXXXX-ANEEL, de XX de XXXXXXX de XXX, e dos demais aditivos assinadosanteriormente a este TERMO ADITIVO, sem prejuzo dos direitos e obrigaes decorrentes do Contrato nXXX/XXXX-ANEEL, de xx de xxxxxxxx de xxxx, ressalvados aqueles que conflitarem com a Lei n12.783/2013, com o Decreto n 7.805/2012, com o Decreto n 8.461, de 02 de junho de 2015 ou com asdisposies deste TERMO ADITIVO.

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    Subclusula nica A DISTRIBUIDORA aceita na assinatura deste TERMO ADITIVO as condies de

    prorrogao estabelecidas no presente instrumento jurdico, bem como as disposies da Lei n 12.783/2013,no Decreto n 7.805/2012 e no Decreto n 8.461, de 02 de junho de 2015.

    CLUSULA DCIMA STIMAPUBLICAO E REGISTRO DO TERMO ADITIVO

    O presente TERMO ADITIVO ser registrado e arquivado na ANEEL, que providenciar, dentro dos 20 (vinte)dias de sua assinatura, a publicao de seu extrato no Dirio Oficial.

    Assim estando ajustado, fizeram as partes lavrar o presente instrumento, em 4 (quatro) vias de igual teor queso assinadas pelos representantes do Ministrio de Minas e Energia, da DISTRIBUIDORA e do(s)

    ACIONISTA(S) CONTROLADOR(ES) (ou SCIO(S) QUOTISTA(S)), juntamente com as testemunhas abaixo,para os devidos efeitos legais.

    CLUSULA DCIMA OITAVACONDIES DE PRORROGAO

    Alm das disposies anteriores deste Contrato, a Concessionria dever observar, pelo perodo de 5 (cinco)anos contados de 1 de janeiro de 2016, as condies de prorrogao estabelecidas nos Anexos II e III.

    Subclusula PrimeiraO descumprimento de uma das condies de prorrogao dispostas nos Anexos II eIII por dois anos consecutivos ou de quaisquer das condies ao final do perodo de cinco anos, acarretar a

    extino da concesso, respeitadas as disposies deste contrato, particularmente o direito ampla defesa eao contraditrio.

    Subclusula SegundaAs demais regulaes de qualidade e econmico-financeiras permanecem vlidas eaplicam-se CONCESSIONRIA concomitantemente s disposies dos Anexos II e III.

    Braslia, de de 2015.

    PELO PODER CONCEDENTE:

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    _____________________________________

    CARLOS EDUARDO DE SOUZA BRAGAMinistro de Minas e Energia

    PELA DISTRIBUIDORA:

    ____________________________________XXXXXXX XXXXXXXX XXXXX

    Presidente

    _________________________________XXXXXXX XXXXXXXX XXXXX

    Diretor

    PELO(S) SCIO(S) CONTROLADOR(ES):

    ____________________________________XXXXXXX XXXXXXXX XXXXX

    Presidente(EMPRESA)

    _________________________________XXXXXXX XXXXXXXX XXXXX

    Diretor(EMPRESA)

    TESTEMUNHAS:

    ________________________________________Nome:CPF:

    ___________________________________Nome:CPF:

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    ANEXO IREAS DE CONCESSO

    REAGRUPAMENTO DA CONCESSO

    RESOLUO N XXX, DE XX de XXXXXXX DE XXXX.

    ANEXO II CONDIES PARA PRORROGAO EFICINCIA NA PRESTAO DO SERVIO DEDISTRIBUIOEMPRESA XXXXXX

    CLUSULA PRIMEIRACONTINUIDADE DO FORNECIMENTO

    O critrio de eficincia com relao qualidade do servio prestado ser mensurado por indicadores que

    considerem a frequncia e a durao mdia das interrupes do servio pblico de distribuio de energiaeltrica.

    Subclusula Primeira Sero avaliados os indicadores DECi Durao Equivalente de Interrupo deOrigem Interna por Unidade Consumidora e FECiFrequncia Equivalente de Interrupo de Origem Internapor Unidade Consumidora.

    Subclusula SegundaOs indicadores DECi e FECi correspondem parcela de origem interna ao sistemade distribuio das interrupes consideradas para o clculo dos indicadores DEC e FEC definidos emregulao da ANEEL, conforme equaes a seguir:

    onde:

    DECi= Durao Equivalente de Interrupo de Origem Interna por Unidade Consumidora;DECip= DEC devido a interrupo de origem interna ao sistema de distribuio e programada, no ocorridaem dia crtico, conforme definido em regulao da ANEEL;DECind = DEC devido a interrupo de origem interna ao sistema de distribuio, no programada e no

    expurgvel, conforme definido em regulao da ANEEL;FECi= Frequncia Equivalente de Interrupo de Origem Interna por Unidade Consumidora;FECip= FEC devido a interrupo de origem interna ao sistema de distribuio e programada, no ocorridaem dia crtico, conforme definido em regulao da ANEEL;FECind = FEC devido a interrupo de origem interna ao sistema de distribuio, no programada e noexpurgvel, conforme definido em regulao da ANEEL.

    Subclusula TerceiraOs limites globais anuais para os indicadores DECi e FECi a serem atendidos pelaDISTRIBUIDORA so apresentados na Tabela I a seguir.

    Tabela ILimites Globais Anuais de DECi e FECi.

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    DECi (horas) FECi (interrupes)

    2016 2017 2018 2019 2020 2016 2017 2018 2019 202040,00 37,00 32,00 25,00 16,00 30,00 28,00 24,00 18,00 10,00

    Subclusula Quarta O descumprimento do critrio de eficincia com relao qualidade do servioprestado, por dois anos consecutivos durante o perodo de avaliao ou no ano de 2020, acarretar aextino da concesso, nos termos das clusulas Dcima Segunda e Dcima Oitava.

    Pargrafo nicoSer considerada como descumprimento do critrio de eficincia com relao qualidadedo servio prestado a violao do limite de pelo menos um dos indicadores de continuidade estabelecidos naTabela I.

    Subclusula QuintaA apurao dos indicadores de continuidade descritos nesse Anexo ser fiscalizadapela ANEEL, a qual poder, em caso de constatao de inconsistncia na apurao relativa ao perodo deavaliao, rever os valores apurados e recomendar a aplicao do disposto na subclusula anterior.

    Subclusula Sexta Para verificao do atendimento aos limites estabelecidos na Tabela I,excepcionalmente sero desconsideradas as interrupes originadas em instalaes previamenteclassificadas como Demais Instalaes de Transmisso DIT, que eventualmente sejam incorporadas pelaDISTRIBUIDORA a partir da assinatura deste termo aditivo.

    Subclusula Stima As interrupes de que trata a subclusula anterior devem ser apuradasseparadamente, em indicadores DEC e FEC especficos, encaminhados mensalmente ANEEL para cadaconjunto de unidades consumidoras da DISTRIBUIDORA.

    Subclusula OitavaOs valores apurados dos indicadores DECi e FECi de que trata esse Anexo serocalculados pela ANEEL, a partir dos indicadores encaminhados mensalmente pela DISTRIBUIDORA paraseus conjuntos de unidades consumidoras, conforme procedimento ordinrio estabelecido em regulao daANEEL, devendo ser subtrados os indicadores DEC e FEC apurados para as interrupes originadas eminstalaes provenientes das DIT incorporadas.

    Subclusula Nona A DISTRIBUIDORA se compromete a encaminhar ANEEL, at a data de 15 defevereiro do ano subsequente ao ano da apurao, documento oficial, assinado pelo Diretor-Presidente e

    pelos Diretores responsveis pela apurao dos indicadores, o qual dever confirmar que os indicadoresencaminhados para o ano anterior foram coletados e apurados em conformidade com os procedimentosestabelecidos na regulao da ANEEL.

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    ANEXO III - CONDIES PARA PRORROGAO - EFICINCIA NA GESTO ECONMICA E

    FINANCEIRA

    CLUSULA PRIMEIRAPARMETROS MNIMOS

    Os parmetros mnimos de sustentabilidade econmica e financeira citados na Subclusula Primeira daClusula Stima ficam definidos, para os primeiros 5 (cinco) anos, a contar do incio do ano civil subsequenteao de vigncia do presente aditivo, pela seguinte condio:

    Gerao Operacional de CaixaInvestimentos de ReposioJuros da Dvida 0;

    onde:

    Gerao Operacional de Caixa: Lucros antes de Juros, Impostos, Depreciao e Amortizao (LAJIDA)ajustado por eventos no recorrentes;

    Investimentos de Reposio: Quota de Reintegrao Regulatria (QRR); e

    Juros da Dvida: Dvida Lquida x (1,11 x SELIC).

    Subclusula PrimeiraAs definies dos conceitos utilizados na condio de sustentabilidade econmico-financeira e as respectivas contas da contabilidade regulatria esto apresentadas na Subclusula Sexta.

    Pargrafo nicoNa eventualidade de alteraes do Plano de Contas, a ANEEL divulgar as novas contascontbeis correspondentes.

    Subclusula SegundaO atendimento do critrio de eficincia com relao gesto econmico-financeiradepender da observncia das seguintes inequaes:

    (I) LAJIDA 0 (at o trmino de 2017 e mantida em 2018, 2019 e 2020);

    (II) [LAJIDA (-) QRR] 0 (at o trmino de 2018 e mantida em 2019 e 2020);

    (III) {Dvida Lquida / [LAJIDA (-) QRR]} 1 / (0,8 * SELIC) (at o trmino de 2019); e

    (IV) {Dvida Lquida / [LAJIDA (-) QRR]} 1 / (1,11 * SELIC) (at o trmino de 2020)

    Subclusula TerceiraA verificao das inequaes pertinentes aos respectivos prazos ocorrer a cada 12(doze) meses a contar do incio do ano civil subsequente ao de vigncia do presente aditivo.

    Subclusula QuartaAs inequaes so limites que devero ser alcanados at os prazos estabelecidos emantidos doravante, observada a Subclusula Dcima Quarta do Clusula Dcima Segunda para o perodo apartir do sexto ano civil subsequente celebrao deste contrato.

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    Subclusula Quinta As Demonstraes Contbeis Regulatrias anuais, quando do envio da Prestao

    Anual de ContasPAC, devero ser:

    Iassinadas pelo Diretor-Presidente, Diretor Financeiro e contador responsvel pela DISTRIBUIDORA;

    IIacompanhadas de parecer do Conselho Fiscal, composto por no mnimo de 2/3 (dois teros) de membroscom comprovada experincia em finanas ou contabilidade.

    Subclusula SextaDefinies e informaes adicionais

    LAJIDA ou EBITDA: Lucro antes de Juros (Resultado Financeiro), Impostos (Tributos sobre a Renda),Depreciao e Amortizao ouEarns Before Interest, Taxes, Depreciation and Amortization. O LAJIDA

    expressa a gerao operacional bruta de caixa ou a quantidade de recursos monetrios gerados pelaatividade fim da concessionria. O LAJIDA para fins de clculo das Equaes de sustentabilidadeeconmico-financeira ser calculado pelo somatrio de:

    Cdigo BMP (contas devedoras com sinalpositivo e credoras com negativo)

    Descrio (considerando-se nmeros em absoluto)

    (-) 61 (=) Resultado das Atividades

    (+) 61X5.X.17 (+) Depreciao

    (+) 61X5.X.18 (+) Amortizao

    (+) 61X5.X.05.04 (+) Benefcio Ps-Emprego - Previdncia Privada - Dficit ouSupervit Atuarial, se o saldo for devedor; (-) se for credor

    (+) 61X5.X.05.05(+) Programa de Demisso Voluntria - PDV, se o saldo fordevedor; (-) se for credor

    (+) 61X5.X.05.09(+) Outros Benefcios Ps-Emprego - Dficit ou SupervitAtuarial, se o saldo for devedor; (-) se for credor

    (+) 61X5.X.12.01, se o saldo for credor (-) Proviso para Devedores Duvidosos, se o saldo for credor

    (+) 61X5.X.12.02, se o saldo for credor (-) Proviso para Litgios Trabalhistas, se o saldo for credor

    (+) 61X5.X.12.03, se o saldo for credor (-) Proviso para Litgios Cveis, se o saldo for credor

    (+) 61X5.X.12.04, se o saldo for credor (-) Proviso para Litgios Fiscais, se o saldo for credor(+) 61X5.X.12.05, se o saldo for credor (-) Proviso para Litgios Ambientais, se o saldo for credor

    (+) 61X5.X.12.06, se o saldo for credor (-) Proviso para Litgios Regulatrios, se o saldo for credor

    (+) 61X5.X.12.07(+) Proviso para Reduo ao Valor Recupervel (subtrao seReverso Lquida)

    (+) 61X5.X.12.99, se o saldo for credor (-) Proviso - Outros, se o saldo for credor

    (+) 61X5.X.15, do que superar 1% da ReceitaBruta deduzida dos Tributos sobre a Receita

    (-) Recuperao de Despesas, do que superar 1% da ReceitaBruta deduzida dos Tributos sobre a Receita

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    QRR: Quota de Reintegrao Regulatria ou Despesa de Depreciao Regulatria. Ser o valor

    definido na ltima Reviso Tarifria Peridica - RTP, acrescido da variao monetria do ndice Geralde Preos do Mercado - IGP-M entre o ms anterior ao da RTP e o ms anterior ao do perodo de 12(doze) meses da aferio de sustentabilidade econmico-financeira.

    Dvida Lquida: Dvida Bruta deduzida dos Ativos Financeiros.

    Dvida Bruta: Somatrio de passivos formado por:

    Cdigo BMP Descrio

    (-) 2X02 Emprstimos, Financiamentos e Debntures

    (-) 2X04.1 Passivo Atuarial - Previdncia Privada(-) 2X04.2 Passivo Atuarial - Demais Benefcios Ps-Emprego

    (-) 2X05.8 Parcelamentos de Tributos

    (-) 2X16 Instrumentos Financeiros Derivativos

    (-) 2105 (parcial) Tributos em Atraso

    (-) 2X01 (parcial) Custos Setoriais em Atraso e Renegociados.

    (-) 2X08 (parcial) Encargos Setoriais em Atraso e Renegociados.

    (-) 2X11 Passivos Financeiros Setoriais

    (-) 2101.2 (parcial) Suprimento de Energia Eltrica para Revenda - Curto Prazo sem cobertura tarifria

    (-) 2101.4 (parcial) Compra de Energia Eltrica para Revenda - Curto Prazo sem cobertura tarifria

    Ativos Financeiros: Somatrio de ativos formado por:

    Cdigo BMP Descrio

    1101 Caixa e Equivalentes de Caixa

    1X08 Investimentos Temporrios

    1X16 Instrumentos Financeiros Derivativos

    1X11 Ativos Financeiros Setoriais

    1119.1.09 Reembolsos do Fundo da CDE1X19.3 Benefcios Ps-Emprego

    Selic: Taxa mdia anual ponderada e ajustada das operaes de financiamento lastreadas em ttulospblicos federais, calculada diariamente e apresentada no stio do Banco Central do Brasil -http://www.bcb.gov.br/?SELICACUMUL. Neste endereo eletrnico, o Agente pode obter o fatoracumulado correspondente aos 12 (doze) meses de competncia. Para fins especficos do disposto naSubclusulas Segunda, a Selic dever ser limitada ao valor de 12,87% (doze inteiros e oitenta e setecentsimos por cento) ao ano, caso supere esse percentual.

    http://www.bcb.gov.br/?SELICACUMULhttp://www.bcb.gov.br/?SELICACUMULhttp://www.bcb.gov.br/?SELICACUMUL
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    Manual para participao em Assembleia Geral de Acion istas

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    ANEXO II

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    Presidncia da RepblicaCasa Civil

    Subchefia para Assuntos Jurdicos

    LEI N 12.783, DE 11 DE JANEIRO DE 2013.

    RegulamentoMensagem de vetoConverso da Medida Provisria n 579, de 2012

    (Vide Medida Provisria n 615, de 2013)

    Dispe sobre as concesses de gerao, transmisso edistribuio de energia eltrica, sobre a reduo dosencargos setoriais e sobre a modicidade tarifria; altera asLeis nos10.438, de 26 de abril de 2002, 12.111, de 9 dedezembro de 2009, 9.648, de 27 de maio de 1998, 9.427,de 26 de dezembro de 1996, e 10.848, de 15 de maro de2004; revoga dispositivo da Lei no 8.631, de 4 de maro de1993; e d outras providncias.

    A PRESIDENTA DA REPBLICA Fao saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

    CAPTULO I

    DA PRORROGAO DAS CONCESSES DE GERAO DE ENERGIA ELTRICA E DO REGIME DE COTAS

    Art. 1o A partir de 12 de setembro de 2012, as concesses de gerao de energia hidreltrica alcanadas peloart. 19 da Lei n 9.074, de 7 de julho de 1995, podero ser prorrogadas, a critrio do poder concedente, uma nicavez, pelo prazo de at 30 (trinta) anos, de forma a assegurar a continuidade, a eficincia da prestao do servio e amodicidade tarifria.

    1o A prorrogao de que trata este artigo depender da aceitao expressa das seguintes condies pelasconcessionrias:

    I - remunerao por tarifa calculada pela Agncia Nacional de Energia Eltrica - ANEEL para cada usinahidreltrica;

    II - alocao de cotas de garantia fsica de energia e de potncia da usina hidreltrica s concessionrias epermissionrias de servio pblico de distribuio de energia eltrica do Sistema Interligado Nacional - SIN, a serdefinida pela Aneel, conforme regulamento do poder concedente;

    III - submisso aos padres de qualidade do servio fixados pela Aneel;

    IV - (VETADO);

    V - (VETADO).

    2o A distribuio das cotas de que trata o inciso II do 1o e respectiva remunerao obedecero a critriosprevistos em regulamento, devendo buscar o equilbrio na reduo das tarifas das concessionrias e permissionriasde distribuio do SIN.

    3o As cotas de que trata o inciso II do 1osero revisadas periodicamente e a respectiva alocao sconcessionrias e permissionrias de distribuio ser formalizada mediante a celebrao de contratos, conformeregulamento do poder concedente.

    4o Os contratos de concesso e de cotas definiro as responsabilidades das partes e a alocao dos riscosdecorrentes de sua atividade.

    5o Nas prorrogaes de que trata este artigo, os riscos hidrolgicos, considerado o Mecanismo deRealocao de Energia - MRE, sero assumidos pelas concessionrias e permissionrias de distribuio do SIN, comdireito de repasse tarifa do consumidor final.

    783 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2013/lei/L12783.htm

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    6o Caber Aneel disciplinar a realizao de investimentos que sero considerados nas tarifas, com vistas amanter a qualidade e continuidade da prestao do servio pelas usinas hidreltricas, conforme regulamento do poderconcedente.

    7o O disposto neste artigo aplica-se s concesses de gerao de energia hidreltrica que, nos termos do art.19 da Lei no 9.074, de 1995, foram ou no prorrogadas, ou que estejam com pedido de prorrogao em tramitao.

    8o O disposto nesta Lei tambm se aplica s concesses de gerao de energia hidreltrica destinadas

    produo independente ou autoproduo, observado o disposto no art. 2o.

    9o Vencido o prazo das concesses de gerao hidreltrica de potncia igual ou inferior a 1 MW (ummegawatt), aplica-se o disposto no art. 8 da Lei n 9.074, de 1995.

    9oVencido o prazo das concesses ou autorizaes de gerao hidreltrica de potncia igual ou inferior a 3MW (trs megawatts) aplica-se o disposto no art. 8oda Lei no9.074, de 7 dejulho de 1995. (Redao dada pelaLei n 13.097, de 2015)

    10. Excepcionalmente, parcela da garantia fsica vinculada ao atendimento dos contratos de fornecimentoalcanados pelo art. 22 da Lei no11.943, de 28 de maio de 2009, no ser destinada alocao de cotas de garantia

    fsica de energia e de potncia de que trata o inciso II do 1o, visando equiparao com a reduo mdia de tarifasdas concessionrias de distribuio do SIN.

    11. Na equiparao de que trata o 10, dever ser considerada a reduo de encargos de que tratam osarts. 21, 23 e 24 desta Lei, de pagamento pelo uso do sistema de transmisso, e aquela decorrente da contratao deenergia remunerada pela tarifa inicial de gerao de que trata o art. 13 desta Lei.

    12. Caber Aneel a definio do procedimento de que tratam os 10 e 11, conforme regulamento dopoder concedente.

    Art. 2o As concesses de gerao de energia hidreltrica destinadas autoproduo, cuja potncia da usinaseja igual ou inferior a 50 MW (cinquenta megawatts), podero ser prorrogadas, a critrio do poder concedente, uma

    nica vez, pelo prazo de at 30 (trinta) anos.

    1o O disposto no art. 1ono se aplica s prorrogaes de que trata o caput.

    2o Todo o excedente de energia eltrica no consumida pelas unidades consumidoras do titular daconcesso de autoproduo ser liquidado no mercado de curto prazo ao Preo de Liquidao de Diferenas - PLD.

    3o A receita auferida pela liquidao de que trata o 2opoder ser utilizada pelo autoprodutor no fomento aprojetos de eficincia energtica em suas instalaes de consumo, durante todo o perodo da concesso.

    4o O disposto neste artigo tambm se aplica s concesses de gerao de energia hidreltrica destinadas

    autoproduo, independentemente da potncia, desde que no interligadas ao SIN.

    5o A prorrogao de que trata este artigo ser feita a ttulo oneroso, sendo o pagamento pelo uso do bempblico revertido em favor da modicidade tarifria, conforme regulamento do poder concedente.

    Art. 3o Caber Aneel, conforme regulamento do poder concedente, instituir mecanismo para compensar asvariaes no nvel de contratao das concessionrias e permissionrias de distribuio do SIN, decorrentes daalocao de cotas a que se refere o inciso II do 1odo art. 1o.

    Pargrafo nico. Ocorrendo excedente no montante de energia contratada pelas concessionrias epermissionrias de distribuio do SIN, haver a cesso compulsria de Contrato de Comercializao de Energia no

    Ambiente Regulado - CCEAR, cujo suprimento j se tenha iniciado ou venha a se iniciar at o ano para o qual a cotafoi definida, para a concessionria e permissionria de distribuio que tenha reduo no montante de energiacontratada.

    Art. 4o O poder concedente poder autorizar, conforme regulamento, a ampliao de usinas hidreltricas cujas

    783 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2013/lei/L12783.htm

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    concesses forem prorrogadas nos termos desta Lei, observado o princpio da modicidade tarifria.

    1o A garantia fsica de energia e potncia da ampliao de que trata o caput ser distribuda em cotas,observado o disposto no inciso II do 1odo art. 1o.

    2o Os investimentos realizados para a ampliao de que trata o caput sero considerados nos p