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Demonstrações Banco do Estado do Rio Grande do Sul S.A. Financeiras Março 2012

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Demonstrações

Banco do Estado do Rio Grande do Sul S.A.

FinanceirasM a r ç o 2 0 1 2

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SumárioPress Release ................................................................................................................ 07

Relatório da Administração .......................................................................................... 15

Cenário Econômico .................................................................................................. 17

Desempenho Consolidado ....................................................................................... 18

Lucro Líquido ............................................................................................................ 18 Patrimônio Líquido ................................................................................................... 18 A vo Total ................................................................................................................. 19 Operações de Crédito ............................................................................................... 20 Recursos Captados e Administrados ........................................................................ 21 Produtos, Serviços e Canais ..................................................................................... 22 Banricompras ........................................................................................................... 22 Bem-Vindo ................................................................................................................ 22 Correspondentes Banrisul ........................................................................................ 22 Canais Eletrônicos .................................................................................................... 22 Cartões de Crédito .................................................................................................... 23 Seguros, Previdência e Capitalização ....................................................................... 23 Ações com o Poder Público ...................................................................................... 23 Rede de Atendimento Banrisul ................................................................................ 24 Empresas Controladas ............................................................................................. 25

Governança Corpora va .......................................................................................... 25 Visão Geral ............................................................................................................... 25 Polí ca de Distribuição de Juros sobre o Capital Próprio/Dividendos ...................... 26 Controles Internos e Compliance ............................................................................. 26 Gestão de Riscos ...................................................................................................... 27 Risco de Crédito ....................................................................................................... 27 Risco de Mercado ..................................................................................................... 28 Risco de Liquidez ...................................................................................................... 28 Risco Operacional ..................................................................................................... 28 Índice de Basileia ...................................................................................................... 29 Modernização Tecnológica ....................................................................................... 29 Marke ng ................................................................................................................ 30 Recursos Humanos .................................................................................................. 30 Sustentabilidade ...................................................................................................... 31 Reconhecimentos .................................................................................................... 31 Agradecimentos ....................................................................................................... 32

Índice de Gráfi cos Gráfi co 1: Lucro Líquido ................................................................................................. 18 Gráfi co 2: Evolução do Patrimônio Líquido ................................................................... 18 Gráfi co 3: Evolução do A vo Total ................................................................................. 19 Gráfi co 4: Evolução das Operações de Crédito .............................................................. 21 Gráfi co 5: Distribuição de Resultado ............................................................................. 26

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4 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRASMARÇO 2012

Demonstrações Financeiras ............................................................................................... 33

Balanços Patrimoniais .............................................................................................. 35

Demonstrações do Resultado .................................................................................. 39

Demonstrações dos Fluxos de Caixa ......................................................................... 40

Demonstrações do Valor Adicionado ....................................................................... 41

Demonstrações das Mutações do Patrimônio Líquido .............................................. 42

Notas Explica vas da Administração às Demonstrações Financeiras ......................... 43

Nota 01 - Contexto Operacional ............................................................................... 45 Nota 02 - Apresentação das Demonstrações Financeiras ........................................ 45 Nota 03 - Principais Prá cas Contábeis .................................................................... 46 Nota 04 - Aplicações Interfi nanceiras de Liquidez.................................................... 51 Nota 05 - Títulos e Valores Mobiliários e Instrumentos Financeiros Deriva vos ..... 51 Nota 06 - Créditos Vinculados .................................................................................. 54 Nota 07 - Operações de Crédito, Arrendamento Mercan l e Outros Créditos com Caracterís ca de Crédito ................................................................................. 54 Nota 08 - Outros Créditos ........................................................................................ 56 Nota 09 - Permanente .............................................................................................. 56 Nota 10 - Depósitos e Captações no Mercado Aberto ............................................. 57 Nota 11 - Obrigações por Emprés mos .................................................................. 58 Nota 12 - Obrigações por Repasses ......................................................................... 58 Nota 13 - Outras Obrigações .................................................................................... 59 Nota 14 - Provisões, A vos e Passivos Con ngentes................................................ 59 Nota 15 - Receitas de Prestação de Serviços ............................................................ 61 Nota 16 - Rendas de Tarifas Bancárias ..................................................................... 61 Nota 17 - Outras Despesas Administra vas ............................................................. 62 Nota 18 - Outras Receitas Operacionais ................................................................... 62 Nota 19 - Outras Despesas Operacionais ................................................................. 62 Nota 20 - Patrimônio Líquido - Banrisul ................................................................... 63 Nota 21 - Compromissos, Garan as e Outros .......................................................... 64 Nota 22 - Imposto de Renda e Contribuição Social ................................................. 65 Nota 23 - Fundação Banrisul de Seguridade Social e Cabergs – Caixa de Assistência dos Empregados do Banco do Estado do Rio Grande do Sul . 66 Nota 24 - Instrumentos e Gestão de Riscos Financeiros ......................................... 70 Nota 25 - Transações com Partes Relacionadas ....................................................... 75 Nota 26 - Impacto da Aplicação das Normas Internacionais de Contabilidade ....... 79 Nota 27 - Eventos Subsequentes .............................................................................. 80 Nota 28 - Autorização para Conclusão das Demonstrações Financeiras ................. 80 Relatório ..................................................................................................................... 81Análise de Desempenho ............................................................................................... 85 Ambiente Bancário e Mercado Compe vo ............................................................. 87 Ambiente Bancário ................................................................................................... 87 Mercado Compe vo .............................................................................................. 87 Indicadores Econômico-Financeiros ......................................................................... 88 Síntese da Evolução Patrimonial e do Resultado ...................................................... 89 Margem Analí ca .................................................................................................... 91 Desempenho da Intermediação Financeira ............................................................. 91 Variações nas Receitas e Despesas de Juros: Volumes e Taxas ................................ 93 Desempenho no Mercado Acionário ........................................................................ 95

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Evolução Patrimonial ............................................................................................... 97 A vos Totais ............................................................................................................. 97 Títulos e Valores Mobiliários .................................................................................... 98 Relações Interfi nanceiras e Interdependências ....................................................... 99 Operações de Crédito ......................................................................................... 99 Composição do Crédito por Porte de Empresa ........................................................ 100 Composição do Crédito por Setor de A vidade ....................................................... 100 Composição do Crédito por Carteira ........................................................................ 101 Crédito Comercial ..................................................................................................... 102 Composição da Concessão por Linhas de Financiamento ........................................ 103 Composição do Crédito por Ra ng .......................................................................... 104 Provisão para Operações de Crédito ........................................................................ 104 Índice de Cobertura.................................................................................................. 105 Índice de Inadimplência ........................................................................................... 106 Captação de Recursos ......................................................................................... 106 Depósitos Totais ....................................................................................................... 107 Fundos Financeiros e de Desenvolvimento .............................................................. 107 Dívida Subordinada .................................................................................................. 107 Recursos Administrados ...................................................................................... 108 Patrimônio Líquido ............................................................................................. 108 Índice de Basileia ..................................................................................................... 109 Evolução do Resultado ............................................................................................. 110 Lucro Líquido ...................................................................................................... 110 Rentabilidade do Patrimônio Líquido Médio ........................................................... 110 Índice de Efi ciência ................................................................................................... 111 Receitas da Intermediação Financeira ................................................................. 111 Receitas de Operações de Crédito e Arrendamento Mercan l ................................ 112 Receitas do Crédito Comercial Pessoa Física e Jurídica ............................................ 113 Resultado de Operações com Títulos e Valores Mobiliários e Instrumentos Financeiros Deriva vos ............................................................................................ 115 Resultado de Operações de Câmbio ........................................................................ 116 Resultados das Aplicações Compulsórias ................................................................. 116 Despesas da Intermediação Financeira ............................................................... 117 Despesas de Captação no Mercado ......................................................................... 118 Despesas de Emprés mos, Cessões e Repasses ...................................................... 118 Custo de Captação.................................................................................................... 119 Despesas de Provisões para Operações de Crédito ................................................. 120 Margem Financeira ............................................................................................. 121 Receitas de Prestação de Serviços e Tarifas Bancárias ......................................... 121 Despesas Administra vas ................................................................................... 122 Outras Receitas Operacionais .............................................................................. 123 Outras Despesas Operacionais ............................................................................ 124 Balanço Patrimonial Consolidado Pro Forma ............................................................ 125 Demonstração de Resultado Pro Forma ................................................................... 126

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6 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRASMARÇO 2012

Índice de Gráfi cos Gráfi co 01: Volume Financeiro, Volume de Negócios e Quan dade de Ações ............. 96 Gráfi co 02: A vo Total ................................................................................................... 97 Gráfi co 03: Composição dos A vos ............................................................................... 98 Gráfi co 04: Títulos e Valores Mobiliários e Aplicações Interfi nanceiras de Liquidez .... 98 Gráfi co 05: Relações Interfi nanceiras e Interdependências .......................................... 99 Gráfi co 06: Operações de Crédito ................................................................................. 99 Gráfi co 07: Evolução das Operações de Crédito Comercial Pessoa Física e Jurídica .... 101 Gráfi co 08: Carteira de Crédito por Níveis de Risco....................................................... 104 Gráfi co 09: Composição da Provisão para Operações de Crédito ................................. 105 Gráfi co 10: Índice de Cobertura .................................................................................... 106 Gráfi co 11: Índice de Inadimplência .............................................................................. 106 Gráfi co 12: Recursos Captados e Administrados ........................................................... 108 Gráfi co 13: Patrimônio Líquido .................................................................................... 108 Gráfi co 14: Índice de Basileia Consolidado.................................................................... 109 Gráfi co 15: Lucro Líquido............................................................................................... 110 Gráfi co 16: Índice de Efi ciência ..................................................................................... 111 Gráfi co 17: Receitas da Intermediação Financeira ........................................................ 112 Gráfi co 18: Receitas de Operações de Crédito e de Arrendamento Mercan l .............. 113 Gráfi co 19: Resultado de Operações com Títulos e Valores Mobiliários e Instrumentos Financeiros Deriva vos ........................................................................... 115 Gráfi co 20: Resultado de Operações de Câmbio ........................................................... 116 Gráfi co 21: Resultado das Aplicações Compulsórias ..................................................... 117 Gráfi co 22: Despesas da Intermediação Financeira....................................................... 117 Gráfi co 23: Despesas de Captação no Mercado ............................................................ 118 Gráfi co 24: Despesas de Emprés mos, Cessões e Repasses ......................................... 119 Gráfi co 25: Despesas de Provisões para Operações de Crédito .................................... 120 Gráfi co 26: Margem Financeira ..................................................................................... 121 Gráfi co 27: Receita de Prestação de Serviços e Tarifas Bancárias ................................. 122 Gráfi co 28: Despesas Administra vas ........................................................................... 123 Gráfi co 29: Outras Receitas Operacionais ..................................................................... 123 Gráfi co 30: Outras Despesas Operacionais.................................................................... 124 Índice de Tabelas Tabela 01: Mercado Compe vo .................................................................................. 87 Tabela 02: Indicadores Econômico-Financeiros ............................................................. 88 Tabela 03: Margem Analí ca ......................................................................................... 92 Tabela 04: Variações nas Receitas e Despesas de Juros: Volumes e Taxas .................... 94 Tabela 05: Ações de Comunicação e Relacionamento .................................................. 95 Tabela 06: Classifi cação de Agências de Ra ng ............................................................. 96 Tabela 07: Composição do Crédito Pessoa Jurídica por Porte de Empresa ................... 100 Tabela 08: Composição do Crédito por Setor de A vidade ........................................... 100 Tabela 09: Composição do Crédito por Carteira ............................................................ 101 Tabela 10: Composição de Crédito Comercial Pessoa Física e Pessoa Jurídica .............. 103 Tabela 11: Composição dos Volumes Concedidos de Crédito por Linhas de Financiamento ......................................................................................................... 104 Tabela 12: Saldo das Provisões para Perdas .................................................................. 105 Tabela 13: Composição da Captação de Recursos ......................................................... 106 Tabela 14: Receitas do Crédito Comercial - Pessoas Física e Jurídica ............................ 114 Tabela 15: Taxas Médias Mensais do Crédito Comercial - Pessoas Física e Jurídica ..... 115 Tabela 16: Custo de Captação ....................................................................................... 120 Tabela 17: Balanço Patrimonial Consolidado Pro Forma ............................................... 125 Tabela 18: Demonstração do Resultado Pro Forma ...................................................... 126

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PressRelease

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8 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRASMARÇO 2012

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Bovespa: BRSR3, BRSR5 , BRSR6

Eventos Relevantes

Este Press Release pode conter informações sobre eventos futuros. Tais informações não seriam apenas fatos históricos, mas refl e riam os desejos e as expecta vas da direção da Companhia. As palavras “antecipa”, “deseja”, “espera”, “prevê”, “planeja”, “prediz”, “projeta”, “almeja” e similares pretendem iden fi car afi rmações que, necessariamente, envolvem riscos conhecidos e desconhecidos. Apresentamos os principais números ob dos pelo Banrisul no primeiro trimestre de 2012. A Análise de Desempenho, o Relatório da Administração, as Demonstrações Financeiras e as Notas Explicativas estão disponibilizadas no site do Banco www.banrisul.com.br/ri.

Os ra ngs atribuídos ao Banrisul no 1T12 foram os grandes destaques do período. Pela primeira vez na história dos 84 anos da Ins tuição, o Banco é classifi cado como Investment Grade em janeiro de 2012. A Moody’s Investors Service concedeu ao Banrisul ra ng de força fi nanceira (BFSR) D+. Ao mesmo tempo, atribuiu ao Banco ra ngs de depósito em escala global de curto e longo prazos, em moedas local e estrangeira, de Baa3 e Prime 3, respec -vamente, e ra ngs de depósito Aaa.br e BR-1 na escala nacional brasileira. Todos os ra ngs têm perspec va estável.

Em janeiro de 2012, o Banrisul emi u tulos de dívida subordinada no exterior. A liqui-dação fi nanceira da operação foi efe vada em 02 de fevereiro de 2012. O cupom de juros pactuados é de 7,375% aa., pagáveis semestralmente, pelo prazo de 10 anos com vencimento em 02 de fevereiro de 2022. O volume total captado foi de US$500 milhões.

Em março de 2012, a Standart & Poor’s Ra ng Services atribuiu ra ngs de crédito emissor ‘BBB-’ na escala global e ‘brAAA’ na Escala Nacional Brasil. A perspectiva em ambas as escalas é estável. O perfi l de crédito individual (stand-alone credit profi le SACP) do Banco é ‘bbb+’. O Investment Grade concedido se baseia na posição de negócios do Banco, no capital e rentabilidade, na posição de risco, no perfi l de captação de recursos e no nível de liquidez da Ins tuição.

Como parte do movimento estratégico do Banco para alavancar canais de re-lacionamento com clientes, aumentar a carteira de crédito e expandir o potencial de distribuição de produtos e serviços fi-nanceiros em escala nacional, o Banrisul consolidou, pela assinatura do contrato em 13 de março de 2012, a compra de 49,9% das ações da Bem-Vindo Promoto-ra de Vendas e Serviços S.A. A operação foi liquidada em 29 de março de 2012.

O Banrisul foi destaque no estudo Marcas de Quem Decide como uma das marcas mais lembradas e preferidas na categoria Banco. A 14ª edição da pesquisa foi reali-zada pelo Jornal do Comércio e a empresa Qualidata Informações Estratégicas. A Ins tuição destacou-se como marca lem-brada na categoria Ações em Bolsa e como Empresa Pública.

No primeiro trimestre de 2012, o Banrisul investiu R$126 milhões em modernização tecnológica, reformas e ampliações de agências. As atenções e esforços concen-traram-se no aumento da disponibilidade e ampliação da infraestrutura de TI. Para isso, o Banco substituiu equipamentos, focou na área de segurança de canais, inovou o processo de compensação ele-trônica de cheques e preparou a execução de ciclos para a gestão de continuidade dos negócios e segurança dos ativos de TI.

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10 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRASMARÇO 2012

Tabela 01: Indicadores Econômico-Financeiros

Principais Itens de Resultado - R$ Milhões 1T12 1T11 1T12 4T11 3T11 2T11 1T11 1T12 / 4T11

1T12 / 1T11

Margem Financeira 896 755 896 907 873 833 755 -1,20% 18,65%Despesas com Provisão para Operações de Crédito 167 138 167 166 182 143 138 0,87% 20,70%Resultado Bruto da Intermediação Financeira 729 617 729 741 691 690 617 -1,66% 18,19%Receita de Intermediação Financeira 1.551 1.300 1.551 1.541 1.669 1.437 1.300 0,63% 19,34%Despesa de Intermediação Financeira 822 683 822 800 978 747 683 2,76% 20,38%Receita de Serviços e Tarifas Bancárias 183 172 183 185 172 173 172 -0,74% 6,79%Despesas Administra vas 479 412 479 510 479 442 412 -6,12% 16,27%Outras Despesas Operacionais 93 57 93 73 49 58 57 27,41% 61,45%Outras Receitas Operacionais 51 67 51 43 87 47 67 17,82% -23,64%Lucro Líquido 214 211 214 227 239 227 211 -5,40% 1,47%

Principais Itens Patrimoniais - R$ Milhões Mar12 Mar11 Mar12 Dez11 Set11 Jun11 Mar11 Mar12/ Dez11

Mar12/ Mar11

A vos Totais 39.781 32.951 39.781 37.586 36.554 34.755 32.951 5,84% 20,73%

Títulos e Valores Mobiliários ⁽2⁾ 12.341 9.789 12.341 11.080 10.571 9.966 9.789 11,38% 26,07%

Carteira de Crédito Total 21.303 17.940 21.303 20.393 19.655 18.809 17.940 4,46% 18,75%

Provisão para Operações de Crédito 1.380 1.156 1.380 1.318 1.285 1.215 1.156 4,75% 19,40%

Créditos em Atraso > 60 dias 642 478 642 563 567 499 478 14,07% 34,31%

Créditos em Atraso > 90 dias 541 404 541 486 476 432 404 11,47% 34,02%

Recursos Captados e Administrados 36.003 29.930 36.003 34.098 32.517 30.886 29.930 5,59% 20,29%

Patrimônio Líquido 4.550 4.009 4.550 4.400 4.298 4.118 4.009 3,43% 13,51%

Patrimônio de Referência Consolidado 4.542 4.001 4.542 4.393 4.290 4.171 4.001 3,39% 13,53%

Patrimônio Líquido Médio 4.475 3.932 4.475 4.349 4.208 4.064 3.932 2,90% 13,81%

A vo Total Médio 38.683 32.539 38.683 37.070 35.655 33.853 32.539 4,35% 18,88%

A vos Rentáveis Médios 36.384 30.041 36.384 34.679 32.962 31.659 30.041 4,92% 21,12%

Principais Informações do Mercado Acionário - R$ Milhões

1T12 1T11 1T12 4T11 3T11 2T11 1T11 1T12/ 4T11

1T12/ 1T11

Juros sobre Capital Próprio/Dividendos ⁽1⁾ 65 57 65 126 58 117 57 -48,41% 14,04%

Valor de Mercado 8.057 8.220 8.057 8.179 6.544 7.321 8.220 -1,50% -1,99%

Valor Patrimonial por Ação 10,94 9,80 10,94 10,76 10,51 10,07 9,80 1,67% 11,63%

Preço Médio da Ação (R$) 20,25 17,61 20,25 18,20 16,09 18,36 17,61 11,26% 14,99%

Lucro Líquido por Ação (R$) 0,56 0,52 0,56 0,56 0,58 0,56 0,52 4,98% 303,85%

Índices Financeiros 1T12 1T11 1T12 4T11 3T11 2T11 1T11

ROAA Anualizado ⁽3⁾ 2,24% 2,62% 2,24% 2,47% 2,71% 2,71% 2,62%

ROAE Anualizado ⁽4⁾ 20,59% 23,29% 20,59% 22,54% 24,75% 24,31% 23,29%

Índice de Efi ciência ⁽5⁾ 45,70% 45,78% 45,70% 45,19% 44,41% 44,99% 45,78%

Margem Financeira Líquida ⁽10⁾ 10,22% 10,44% 10,22% 10,88% 11,02% 10,94% 10,44%

Custo Operacional 4,80% 5,15% 4,80% 4,90% 4,86% 4,97% 5,15%

Índice de Inadimplência > 60 dias ⁽7⁾ 3,02% 2,67% 3,02% 2,76% 2,88% 2,65% 2,67%

Índice de Inadimplência > 90 dias ⁽8⁾ 2,54% 2,25% 2,54% 2,38% 2,42% 2,30% 2,25%

Índice de Cobertura ⁽9⁾ 214,89% 241,72% 214,89% 234,00% 226,72% 243,47% 241,72%

Índice de Basileia Consolidado 16,28% 15,80% 16,28% 17,24% 15,91% 15,64% 15,80%

Índice de Imobilização ⁽6⁾ 3,51% 4,30% 3,51% 3,72% 3,80% 4,03% 4,30%

Indicadores Estruturais Mar12 Mar11 Mar12 Dez11 Set11 Jun11 Mar11

Agências 454 439 454 442 440 441 439

Pontos de Atendimento Bancário 263 278 263 275 279 279 278

Pontos de Atendimento Eletrônico 574 523 574 561 553 539 523

Contas Correntes 2.991.858 2.594.679 2.991.858 2.931.298 2.806.567 2.650.701 2.594.679

Contas Poupança 1.940.345 2.063.676 1.940.345 1.955.415 1.981.764 2.018.156 2.063.676

Colaboradores 10.277 9.703 10.277 10.225 9.836 9.762 9.703

Indicadores Econômicos 1T12 1T11 1T12 4T11 3T11 2T11 1T11

Selic Efe va Acumulada 2,48% 2,65% 2,48% 2,67% 3,01% 2,81% 2,65%

Taxa de Câmbio (R$/US$ - fi nal de período) 1,82 1,63 1,82 1,88 1,85 1,56 1,63

Variação Cambial (%) -2,86% -2,25% -2,86% 1,15% 18,79% -4,15% -2,25%

IGP-M 0,62% 2,43% 0,62% 0,91% 0,97% 0,70% 2,43%

IPCA 1,22% 2,44% 1,22% 1,46% 1,06% 1,40% 2,44%

(1) Juros sobre o capital próprio e dividendos pagos e/ou distribuídos (antes da retenção do Imposto de Renda).

(2) Inclui aplicações interfi nanceiras de liquidez e deduz as obrigações compromissadas.(3) Lucro líquido sobre a vo total médio.(4) Lucro líquido sobre patrimônio líquido médio.(5) Índice de efi ciência – acumulado no período dos úl mos 12 meses. Despesas de

pessoal + outras despesas administra vas / Margem fi nanceira líquida + rendas de prestação de serviços + (Outras receitas operacionais – outras despesas operacionais).

(6) Imobilizado sobre o patrimônio líquido.

(7) Atrasos > 60 dias / carteira de crédito.

⁽8⁾ Atrasos > 90 dias / carteira de crédito.(9) Provisão para devedores duvidosos / atrasos > 60 dias.

⁽10⁾ Margem Anualizada.

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Sumário Financeiro

O Banrisul registrou lucro líquido de R$214 milhões no 1T12, resultado 1,47% ou R$3 milhões acima do alcançado no mesmo período de 2011 e 5,40% ou R$12 milhões abaixo do montante contabilizado no 4T11.

O desempenho registrado no 1T12 frente ao mesmo período de 2011 refl ete o aumento de 16,49% ou R$159 milhões das receitas de crédito e de arrendamento mercan l, o incremento de 21,66% ou R$61 milhões do resultado de operações com TVM e instrumentos fi nanceiros deriva vos, a expansão de 6,79% ou R$12 milhões das receitas com serviços e tarifas, o aumento de 37,43% ou R$ 57 milhões das despesas com operações de emprés mos, cessões e repasses, a elevação de 13,59% ou R$53 milhões das despesas de captação, o crescimento de 20,70% ou R$29 milhões do fluxo de despesas com provisão para operações de crédito e a ampliação de 16,27% ou R$67 milhões das despesas administra vas.

O desempenho do 1T12 em relação ao 4T11 foi afetado pela estabilidade das receitas de crédito e arrendamento mercan l, pelo incremento de 6,70% ou R$21milhões no resultado de TVM e instrumentos fi nanceiros derivativos, pela retração de 3,25% ou R$21milhões nas despesas de captação e com obrigações, cessões e repasses, pela redução de 6,12% ou R$31 milhões nas despesas administra vas e pelo aumento de 27,41% ou R$20 milhões nas outras despesas operacionais.

O índice de efi ciência a ngiu, em março de 2012, 45,70%, 0,08 pp. abaixo do índice de março de 2011 e 0,51 pp. acima do 4T11. A melhora do índice de eficiência, nos úl mos doze meses, refl ete a trajetória de ascensão da margem fi nanceira, em 16,09% ou R$486 milhões, e da receita de serviços e tarifas, em 7,58% ou R$50 milhões, que absorveram o crescimento das despesas administrativas, em 12,42% ou R$211 milhões, das outras despesas operacionais, em 32,06% ou R$66 milhões, e a queda das outras receitas operacionais, em 1,11% ou R$3 milhões.

Os ativos totais alcançaram, em março de 2012, R$39.781 milhões, 20,73% ou R$6.830 milhões acima do registrado em relação a março de 2011 e 5,84% ou R$2.195 milhões acima do saldo de dezembro de 2011. O acréscimo dos doze meses proveio, principalmente, da ampliação de R$3.691 milhões na captação de depósitos, do crescimento de R$1.262 milhões nas obrigações por empréstimos e repasses e do aumento de R$666 milhões no Fundo de Reservas de Depósitos Judiciais (FRDJ). A rentabilidade anualizada dos ativos médios, no primeiro trimestre de 2012, atingiu 2,24%.

As operações de crédito do Banrisul totalizaram R$21.303 milhões em março de 2012, 18,75% ou R$3.363 milhões, saldo acima do alcançado em março de 2011 e evolução de 4,46% ou R$910 milhões sobre o montante de dezembro de 2011. As concessões somaram R$7.969 milhões no 1T12, com crescimento de 8,50% ou R$624 milhões frente à contratação registrada no mesmo período de 2011.

O crédito comercial pessoa física alcançou saldo de R$8.710 milhões em março de 2012, com incremento de 11,72% ou R$914 milhões na comparação com março de 2011, impulsionado, especialmente, pelo crédito pessoal. Em relação ao trimestre anterior, o saldo da carteira apresentou aumento de 7,81% ou R$631 milhões, devido à expansão do crédito pessoal nas linhas de consignado, cheque especial e crédito não consignado.

O crédito comercial pessoa jurídica registrou aumento de 20,82% ou R$1.258 milhões, nos doze meses, atingindo, em março de 2012, saldo de R$7.300 milhões. Em relação a dezembro, a carteira apresentou evolução de 1,51% ou R$109 milhões. O incremento do segmento empresarial representou 57,92% do crescimento do crédito comercial em doze meses.

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12 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRASMARÇO 2012

O índice de inadimplência acima de 60 dias, em março de 2012, alcançou 3,02%, crescimento de 0,35 pp. nos doze meses e 0,26 pp. no úl mo trimestre. O montante das operações em atraso superior a 60 dias alcançou, em março de 2012, R$642 milhões, 34,31% superior ao de março de 2011 e 14,07% acima de dezembro de 2011. A inadimplência acima de 90 dias a ngiu R$541 milhões no terceiro mês de 2012, representando 2,54% do total da carteira, com aumento de 0,29 pp. em relação a março de 2011 e de 0,16 pp. na comparação com dezembro de 2011.

As aplicações em tulos e valores mobiliários totalizaram R$12.341 milhões em março de 2012, com expansão de 26,07% ou R$2.552 milhões em relação ao volume registrado em março de 2011 e aumento de 11,38% ou R$1.261 milhões comparados ao 4T11.

A captação de recursos alcançou saldo total de R$28.984 milhões ao fi nal de março de 2012, 22,29% ou R$5.282 milhões acima do registrado no mesmo mês do ano anterior. Na comparação com o 4T11, a expansão do saldo de recursos captados foi de 5,55% ou R$1.525 milhões. Os depósitos totais somaram R$22.753 milhões em março de 2012, posição 19,36% ou R$3.691 milhões acima do valor de março de 2011 e 1,75% ou R$392 milhões superior ao saldo de dezembro de 2011.

A dívida subordinada alcançou saldo de R$926 milhões em março de 2012, corrigida pelos encargos pactuados e pela variação cambial. A contratação de instrumentos fi nanceiros deriva vos, para redução exposição cambial, gerou resultado de R$34 milhões, reduzindo para R$23 milhões o custo efe vo da dívida no 1T12.

O patrimônio líquido do Banrisul alcançou R$4.550 milhões em março de 2012, com expansão de 13,51% ou R$541 milhões na comparação com o mesmo período de 2011 e ampliação de 3,43% ou R$151 milhões em relação a dezembro de 2011. As variações do patrimônio líquido estão

relacionadas à incorporação de resultados gerados nos úl mos doze meses, em R$907 milhões, reduzidas pelo pagamento de dividendos e juros sobre o capital próprio em R$366 milhões. O Índice de Basileia a ngiu 16,28% em março de 2012.

Os impostos e contribuições próprios, recolhidos e provisionados, em 2012, a ngiram R$198 milhões. Os tributos re dos e repassados, incidentes diretamente sobre a intermediação fi nanceira e demais pagamentos, somaram R$146 milhões.

A margem fi nanceira somou R$896 milhões nos três meses de 2012, 18,65% ou R$141 milhões acima do montante gerado no mesmo período do ano anterior e 1,20% ou R$11 milhões abaixo do valor registrado no 4T11. A margem fi nanceira registrada no 1T12 refl ete o aumento da receita de operações de crédito, o incremento do resultado de operações com TVM e instrumentos deriva vos, movimento minimizado pela elevação das despesas de captação no mercado e despesas de emprés mos, cessões e repasses.

As receitas de operações de crédito e arrendamento mercan l somaram R$1.121 milhões nos três primeiros meses de 2012, 16,49% ou R$159 milhões acima do montante contabilizado no mesmo período de 2011. Em relação ao 4T11, as receitas de crédito e arrendamento mercan l do 1T12 man veram-se pra camente estáveis, tendo apresentado pequena redução de 0,25% ou R$3 milhões.

As despesas de captação no mercado somaram R$445 milhões nos três meses de 2012, 13,59% ou R$53 milhões acima do montante acumulado no mesmo período de 2011 e 3,95% ou R$18 milhões abaixo dos valores registrados no 4T11. Nos três meses de 2012, o maior fl uxo de despesas de captação frente ao 1T11 proveio da evolução do saldo de depósitos a prazo. Na comparação com o 4T11, a queda das despesas de captação é explicada pela redução da Taxa Selic, de 2,67%, no 4T11, para 2,48% no 1T12.

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As despesas de provisão para operações de crédito somaram, nos três meses de 2012, R$167 milhões, 20,70% ou R$29 milhões acima do valor contabilizado em março de 2011 e 0,87% ou R$1 milhão superior ao montante do 4T11. Nos três meses de 2012, a ampliação das despesas de provisão frente ao 1T11 refl ete o crescimento da carteira de crédito e das operações vencidas acima de 60 dias. A estabilidade das despesas de provisão, no úl mo trimestre, refl ete a manutenção da qualidade dos a vos de crédito.

O total das despesas administra vas, nos três meses de 2012, somou R$479 milhões, 16,27% ou R$67 milhões acima

do fluxo apurado nos três meses de 2011 e 6,12% ou R$31 milhões abaixo do montante do 4T11. A elevação das despesas de pessoal no 1T12 frente ao 1T11 proveio do reajuste salarial e do aumento do número de funcionários em 574 colaboradores, ao passo que a redução frente ao fluxo de despesas contabilizado no 4T11 reflete o efeito férias, concentradas no início do ano. No que se refere às outras despesas administrativas, boa parte do crescimento do fluxo registrado no 1T12 versus 1T11 e 1T12 versus 4T12 está relacionada aos custos com estruturação da operação externa e à avaliação do processo de aquisição da Bem-Vindo.

Agências de Ra ng

Tabela 02: Classifi cação de Agências de Ra ngs

Fitch Ra ngs

Viabilidade

Escala Global Escala Nacional

Moeda Local Moeda Estrangeira Nacional

Longo Prazo Curto Prazo Longo Prazo Curto Prazo Longo Prazo Curto Prazo

bb+ BB+ B BB+ B AA- F1+

Moody’s Investors Service

Força Financeira

Escala Global Escala Nacional

Moeda Local Moeda Estrangeira Nacional

Longo Prazo Curto Prazo Longo Prazo Curto Prazo Longo Prazo Curto Prazo

D+ Baa3 P-3 Baa3 P-3 Aaa.br BR-1

Standard & Poor's

Perfi l de Crédito Individual

Escala Global Escala Nacional

Moeda Local Moeda Estrangeira Nacional

Longo Prazo Curto Prazo Longo Prazo Curto Prazo Longo Prazo

bbb+ BBB- - BBB- - brAAA

Aus n Ra ng

Escala Nacional

Curto Prazo Longo Prazo

A-2 A+

Risk Bank9,77

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14 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRASMARÇO 2012

Perspec vas Banrisul Ano 2012*

Carteira de Crédito Total 15% a 20%

Crédito Comercial Pessoa Física 12% a 17%

Crédito Comercial Pessoa Jurídica 16% a 21%

Crédito Imobiliário 20% a 25%

Despesa Provisão Crédito/Carteira Crédito 3% a 4%

Saldo de Provisão sobre a Carteira de Crédito 6% a 8%

Captação Total 13% a 18%

Depósitos a Prazo 18% a 23%

Rentabilidade sobre o Patrimônio Líquido Médio 19% a 23%

Índice de Efi ciência 42% a 46%

Margem Financeira Líquida sobre A vos Rentáveis 10% a 11%

* Divulgado no 4T11 e man do no 1T12.

Tabela 03: Perspec vas Banrisul

Guidance

A performance de crescimento do crédi-to prevista para o ano de 2012 e para os próximos anos, delineada ao fi nal de 2011, já incorporava premissas de funding e de capital compa veis com a sustentação da trajetória de expansão desses a vos, es-tratégia refl e da na estruturação de novos instrumentos de captação de recursos. Da mesma forma, a ampliação da área geográ-fi ca de atuação do Banco, prevista no esco-

Porto Alegre, 14 de maio de 2012.

po do projeto de expansão da Ins tuição, já estava refl e da no planejamento fi nanceiro comunicado ao mercado quando da divulga-ção das demonstrações fi nanceiras de 2011, razão pela qual estão man das as expecta -vas de intervelos de crescimentos esperados para os principais grupos de contas de a vos e de passivos, bem como de comportamen-to dos indicadores de rentabilidade, efi ciên-cia e margem fi nanceira.

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APRESENTAMOS O RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO E AS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS DO BANCO DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL S.A., RELATIVOS AO PRIMEIRO TRIMESTRE DE 2012, ELABORADOS DE ACORDO COM AS NORMAS ESTABELECIDAS PELA COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS E PELO BANCO CENTRAL DO BRASIL.

Relatório daAdministração

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16 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRASMARÇO 2012

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Cenário EconômicoNo primeiro trimestre de 2012, houve certa mi gação na percepção de risco sistêmico, com a economia internacional afastando-se, ainda que de forma incipiente, de um quadro recessivo mais adverso, não obstante ainda persistam fragilidades, a exemplo das relacionadas ao sistema fi nanceiro. Embora longe de uma solução defi ni va, a atuação incisiva das autoridades europeias revelou-se efe va no sen do de evitar um default desordenado das dívidas soberanas da Zona do Euro. A economia norte-americana, por sua vez, exibiu trajetória de recuperação consistente, principalmente no que se refere à evolução do mercado de trabalho e à redução do endividamento das empresas do setor privado e das famílias. Na China, observou-se clara desaceleração

da a vidade econômica no primeiro trimestre, refl exo das medidas contracíclicas adotadas ainda no ano passado e voltadas à redução dos riscos infl acionários e à moderação do mercado imobiliário. Adicionalmente, destacaram-se as sinalizações de transformação do modelo chinês de crescimento, com a busca de taxas de expansão mais moderadas e de maior ênfase no consumo do mercado interno em detrimento dos pesados inves mentos estatais.

Em meio ao cenário de menor crescimento internacional, a economia brasileira apresentou sinais de desaceleração, mais evidentes no segmento industrial, bastante sensível à concorrência de produtos importados e ao comércio internacional. Contudo, diferentemente dos EUA e da Europa, o ritmo de crescimento econômico convergiu para uma trajetória mais ajustada à capacidade de longo prazo, ainda sustentado pelo consumo das famílias, que, por sua vez, teve como suporte a estabilidade do mercado de trabalho, níveis de desemprego historicamente baixos e rendimentos reais elevados, num contexto infl acionário favorecido pela acomodação nos preços das commodi es. Nesse contexto, as autoridades brasileiras mostraram-se empenhadas em mi gar os efeitos adversos da dinâmica externa sobre a economia domés ca, combinando forte atuação cambial, maior esforço fi scal e maior espaço na polí ca monetária, o que contribuiu para a convergência da Taxa Selic ao patamar de um dígito. A evolução recente do crédito domés co mostrou menor dinamismo, sugerindo que os efeitos do afrouxamento monetário em curso foram restritos, em boa medida, pela elevação do endividamento dos consumidores e da inadimplência, bem como pela maior sele vidade dos bancos na concessão de crédito.

Acompanhando a dinâmica do País, a economia gaúcha também evidenciou perda de ímpeto no período. O cenário de desaceleração, apesar do comportamento favorável das vendas do comércio varejista e das exportações de produtos primários, refl e u, fundamentalmente, a estagnação da a vidade industrial, que seguiu revelando difi culdades de suplantar as restrições conjunturais e estruturais vigentes, a despeito dos esforços do governo. Entre os fatores restri vos à expansão da indústria, destacou-se a valorização cambial, com efeitos diretos sobre a balança comercial dos produtos industriais e sobre a demanda domés ca, e o nível excessivo de estoques. Com relação ao setor agropecuário, a es agem nas principais regiões produtoras do Estado impactou de forma signifi ca va a produção de grãos, em especial, soja, milho, feijão e arroz. Por outro lado, mostrou-se posi vo o desenvolvimento das culturas de trigo e uva, o que pode atenuar, em parte, as perdas do setor.

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18 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRASMARÇO 2012

Patrimônio Líquido

No primeiro trimestre de 2012, o Banrisul registrou patrimônio líquido de R$4.550 milhões. A expansão de 13,51% em um ano tem como origem a incorporação dos resultados gerados, deduzidos os pagamentos e provisionamento de dividendos e juros sobre o capital próprio. A rentabilidade anualizada sobre o patrimônio líquido médio a ngiu 20,59% no trimestre.

Gráfi co 2: Evolução do Patrimônio Líquido - R$Milhões

Desempenho Consolidado Lucro Líquido

No primeiro trimestre de 2012, o lucro líquido do Banco foi de R$214 milhões, 1,47% ou R$3 milhões acima

do resultado acumulado no mesmo período de 2011, desempenho decorrente do crescimento das receitas

de crédito, de tesouraria e de serviços, compensado, parcialmente, pelo aumento das despesas fi nanceiras

e operacionais. Desse montante, R$65 milhões foram para pagamentos de juros sobre capital próprio e

R$149 milhões foram os lucros re dos do período.

A riqueza gerada pelo Banrisul, medida pelo conceito de valor adicionado, no trimestre, alcançou o total

de R$672 milhões, dos quais R$246 milhões ou 36,55% foram para pagamento do quadro funcional, R$198

milhões ou 29,48%, para pagamento de impostos, taxas e contribuições, R$14 milhões ou 2,08%, para

remuneração de capitais de terceiros e R$214 milhões ou 31,89%, para remuneração de capitais próprios.

Gráfi co 1: Lucro Líquido - R$Milhões

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A vo Total

Os a vos totais alcançaram saldo de R$39.781 milhões ao fi nal do primeiro trimestre de 2012, com incremento de 20,73% em relação aos R$32.951 milhões registrados em março de 2011, movimento mo vado pela expansão do crédito, derivado, em especial do crescimento da carteira comercial, principalmente no segmento empresarial. Na composição dos a vos, destaca-se a representa vidade de 53,55% de operações de crédito, 34,86% de tulos e valores mobiliários, 8,87% de relações interfi nanceiras e interdependências e 2,72% por outros a vos.

Os tulos e valores mobiliários e as aplicações interfi nanceiras de liquidez apresentaram saldo de R$13.868 milhões ao fi nal de março de 2012, com expansão de 23,57% em relação ao mesmo período do ano anterior. O Banrisul possui capacidade fi nanceira, comprovada através de estudos técnicos desenvolvidos internamente, e intenção de manter até o vencimento os tulos classifi cados na categoria “man dos até o vencimento”, conforme disposto no ar go 8º da Circular nº 3.068, de 08.11.2001, do Banco Central do Brasil.

Gráfi co 3: Evolução do A vo Total - R$Milhões

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20 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRASMARÇO 2012

Operações de Crédito

O saldo das operações de crédito do Banrisul totalizou, em março de 2012, R$21.303 milhões, com evolução de 18,75% ou R$3.363 milhões frente aos R$17.940 milhões registrados no mesmo mês do ano anterior. Responsável por 64,57% desse crescimento, a cartei-ra comercial passou de R$13.839 milhões para R$16.010 milhões, com elevação de 15,69% ou R$2.172 milhões em um ano.

A classifi cação da carteira por níveis de risco segue procedimen-tos estabelecidos pela Resolução nº 2.682/99 do Conselho Monetário Nacional. Em março de 2012, as operações classifi cadas como Risco Normal, que abrangem os níveis AA até C, somaram R$18.832 milhões, representando 88,40% do total da carteira. As operações classifi cadas como Risco 1, que incluem os níveis D a G, totalizaram R$1.948 milhões, compondo 9,15% da carteira. O Risco 2, formado exclusivamente por operações de nível H e que exigem 100% de provisão, totalizou R$523 milhões ou 2,45% do total.

As operações de crédito comercial des nadas às pessoas sicas totalizaram, em março de 2012, R$8.710 milhões, correspondendo a 54,40% da carteira comercial e a 40,89% do total das opera-ções de crédito. O incremento de 11,72% ou R$914 milhões em doze meses, ainda que em ritmo menor que o registrado no ano anterior, decorre, principalmente, do crescimento do crédito pessoal consignado, cujo saldo alcançou R$6.364 milhões ao fi nal de março de 2012.

O crédito consignado próprio alcançou R$3.870 milhões em março de 2012, 8,42% acima do ob do no mesmo mês de 2011. O saldo das aquisições de carteiras de crédito consignado de outras ins tuições fi nanceiras, em março de 2012, totalizou R$2.494 milhões, 12,86% superior ao registrado no mesmo período anterior.

As operações de crédito comercial pessoa jurídica cresceram 20,82% ou R$1.258 milhões e a n-giram saldo de R$7.300 milhões em março de 2012, respondendo por 45,60% da carteira comer-cial e 34,27% do total das operações de crédito. As linhas de capital de giro do Banrisul, com sal-do de R$5.470 milhões em março de 2012, apresentaram evolução de 23,48% em doze meses.

No fi nal de março de 2012, o crédito imobiliário alcançou saldo de R$1.883 milhões, com incre-mento de 39,07% ou R$529 milhões em relação a março de 2011. Entre as ações relacionadas destacam-se, no primeiro trimestre de 2012, a renovação do Convênio Coopercon e o treina-mento para integração dos novos funcionários que atuam na área de crédito imobiliário.

O crédito rural registrou saldo de R$1.727 milhões, com crescimento de 29,07% ou R$389 mi-lhões nos três meses de 2012. Durante o período, o Banrisul par cipou de programas e feiras e inves u em tecnologia. Destaca-se o lançamento do programa Mais Água – Mais Renda, em parceria com o Governo do Estado; a par cipação na Expodireto, registrando recebimento de propostas de crédito no valor de R$57 milhões e; o programa Mais Ovino no Campo, que supe-rou a quan a dos R$35 milhões em fi nanciamentos de aquisição e de retenção de ovinos para a comercialização de mais de 230 mil animais.

A carteira de fi nanciamento de longo prazo a ngiu, em março de 2012, o montante de R$917 milhões, que representa incremento de 21,29% ou R$161 milhões em relação ao saldo registra-do ao fi nal do mesmo mês de 2011.

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O saldo das operações de adiantamento de contratos de câmbio (ACC) e de adiantamentos sobre cambiais entregues (ACE) a ngiu R$567 milhões em março de 2012.

O Banrisul, no primeiro trimestre de 2012, por meio do Programa Gaúcho de Microcrédito, libe-rou mais de R$10 milhões em fi nanciamentos para cerca de 1,3 mil pequenos empreendedores. Para a divulgação do Programa, o Banco visitou, em parceria com a Secretaria da Economia Solidária e Apoio à Micro e Pequena Empresa (Sesampe), mais de 180 municípios gaúchos. No período, os esforços se concentraram no convênio fi rmado com a prefeitura da Capital e na operacionalização da entrada do CRESOL ao Programa Gaúcho de Microcrédito, disponibilizando mais de 80 novos pontos de atendimento.

Gráfi co 4: Evolução das Operações de Crédito - R$Milhões

Recursos Captados e Administrados

Os depósitos totais alcançaram R$22.753 milhões em março de 2012, com incremento de 19,36% ou R$3.691 milhões em relação ao mesmo mês de 2011. O Banco manteve a polí ca de captação pulverizada. Os recursos de terceiros administrados a ngiram R$7.019 milhões, 23,58% da captação total ao fi nal de março de 2012, 12,70% ou R$791 milhões acima do valor de março de 2011.

Os depósitos a prazo, que compõem 49,83% dos recursos captados e administrados, alcançaram saldo de R$14.836 milhões, com crescimento de 35,68% ou R$3.901 milhões em relação a março de 2011. Os depósitos de poupança, 17,48% da captação total, apresentaram redução de 2,50% ou R$133 milhões, totalizando R$5.203 milhões. Os depósitos à vista, que compõem 8,82% do montante total de recursos, reduziram 5,54% ou R$154 milhões em doze meses e alcançaram o valor de R$2.625 milhões.

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22 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRASMARÇO 2012

Produtos, Serviços e Canais Banricompras

Produto exclusivo do cliente Banrisul, o Banricompras efetuou, no primeiro trimestre de 2012, 20 milhões de operações e movimentou R$1.417 milhões,

valores superiores em 11,53% e 16,55% respec vamente, comparados ao mesmo período do ano anterior.

Como inicia vas associadas ao produto implementadas no período, destacam-se a defl agração do projeto Banripesquisa, que disponibiliza para os lojistas credenciados uma ferramenta para medir o grau de sa sfação dos seus clientes e reforçar a relação entre o Banco e os clientes pessoa jurídica; a par cipação do cartão Banricompras em mais

uma temporada da campanha comercial Liquida Porto Alegre; bem como os inves mentos em melhorias, que possibilitaram à Rede Banricompras oferecer

aos clientes equipamentos com acesso à Internet, garan ndo aos lojistas transações rápidas, sem tarifa de comunicação, redução de fi las nos estabelecimentos e liberação da linha telefônica.

Bem-Vindo

A Rede Bem-Vindo, recentemente adquirida pelo Banco, está cons tuída por 73 lojas espalhadas pelo território nacional. Em 13.03.2012 foi assinado o contrato de compra e a operação foi liquidada em 29.03.2012. O novo negócio permi rá à Ins tuição expandir presença no mercado nacional e a geração de créditos consignados, através da Rede, deverá cons tuir-se em importante mecanismo de ampliação das vendas.

Correspondentes Banrisul

No primeiro trimestre de 2012, o Banrisul apresentou em sua rede de correspondentes a quan dade de 2 mil conveniados. Nesse período, foi registrado 15 milhões de transações em um montante de R$3.997 milhões, volume 13,17% superior em relação ao mesmo período de 2011. No trimestre, 75% das operações dos correspondentes ocorreram no novo modelo Web, que realiza a venda de produtos e serviços do Banco, como cartão de crédito, emprés mos, crédito imobiliário, microcrédito e abertura de conta, proporcionando maior segurança e controle. Como estratégia, a Ins tuição está criando novos modelos de correspondentes e ampliando sua base no litoral, principalmente em Santa Catarina.

Canais Eletrônicos

A Agência Virtual Banrisul realizou 29 milhões de operações de janeiro a março de 2012 e movimentou o montante de R$25.968 milhões. Em relação ao mesmo período de 2011, a quan dade de transações apresentou crescimento de 23,78% e o valor movimentado expandiu 28,25%.

O Banrifone, como canal de relacionamento no qual o cliente pode realizar consultas de saldos, solicitações de serviços e transações bancárias, através do telefone, recebeu, no primeiro trimestre de 2012, mais de 1 milhão de acessos no atendimento eletrônico e 109 mil no personalizado, gerando movimentação fi nanceira de R$53 milhões, além das informações prestadas aos clientes.

No mesmo período, o Call Center de Agências, canal de atendimento telefônico que tem por caracterís ca a captura de ligações de clientes pessoa sica, direcionadas às agências integrantes desse atendimento, recebeu 343 mil ligações e movimentou R$4 milhões.

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Cartões de Crédito

Como inicia va para ampliar a par cipação do Banco no mercado de cartões de crédito e débito, no primeiro trimestre de 2012, destaca-se o lançamento do Cartão Banrisul Pla num MasterCard, desenvolvido para clientes de alta renda. O novo cartão possui o diferencial do Serviço de Concierge e pode ser emi do em três versões: o tradicional ou com o leiaute da dupla Gre-Nal. O obje vo do Banrisul é conquistar 20 mil clientes Pla num ainda em 2012.

A base de cartões de crédito do Banrisul encerrou o primeiro trimestre de 2012 com um crescimento de 37,96% em relação ao mesmo período de 2011, totalizando 447 mil cartões de crédito nas bandeiras VISA e MasterCard. No período, os cartões movimentaram o total de R$344 milhões em 4 milhões de transações, expansão de 48,96% e 35,48% respec vamente.

Seguros, Previdência e Capitalização

É obje vo do Banrisul ampliar a par cipação no mercado de serviços de seguros, previdência e capitalização. Para isso, nesse primeiro trimestre de 2012, o Banco lançou dois novos produtos.

De simples contratação, o BanrisuLar é um seguro massifi cado para cobertura residencial, que não necessita de cotação prévia, oferecendo quatro pacotes de coberturas e de assistência. Já o novo Prestamista Banrisul, garante a liquidação do saldo devedor de operações de crédito em vigor em caso de morte de qualquer natureza. O produto oferece cobertura para operações de até 120 meses.

No primeiro trimestre de 2012, aproximadamente 518 mil clientes possuíam operações a vas de seguros e/ou capitalização, com crescimento de 85% em relação ao mesmo período do ano anterior.

Ações com o Poder Público

O Banrisul, como banco do Estado, possui importante relacionamento com as ins tuições públicas. No primeiro trimestre de 2012, destaca-se a parceria com o setor público estadual, municipal e com o poder judiciário.

O relacionamento com a esfera estadual, no início de 2012, foi marcado pela arrecadação do IPVA. No âmbito da arrecadação geral, foram recebidos cerca de 2 milhões de documentos, no montante de R$5 bilhões.

No que se refere ao setor municipal, o Banco fi rmou o Convênio para uso do Cartão de Crédito Consignado aos servidores e implantou soluções de gestão, com o obje vo de auxiliar no controle e na redução dos custos operacionais dos municípios. O volume arrecadado com tributos municipais foi de R$351 milhões, gerado pelo trânsito de 1 milhão de documentos liquidados através dos canais de pagamento disponibilizados pelo Banrisul.

Em relação ao Poder Judiciário, o Banrisul deu con nuidade ao processo de qualifi cação e ampliação dos pontos de atendimento junto aos Foros das Comarcas estaduais, realocando o Ponto de Atendimento Bancário (PAB), localizado na Comarca de Lajeado, contemplado com móveis e equipamentos novos em ampla área, permi ndo atendimento efi caz para os magistrados, servidores e a comunidade forense. Também foi instalado, no período, um Ponto de Atendimento Eletrônico (PAE) no Foro da Comarca de Getúlio Vargas.

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24 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRASMARÇO 2012

Rede de Atendimento BanrisulNo primeiro trimestre de 2012, a Rede de Atendimento Banrisul atingiu 1.291 pontos, distribuídos em 454 agências ( 414 no Rio Grande do Sul, 25 em Santa Catarina, 13 nos demais estados brasileiros, 1 em Miami e 1 em Grand Cayman), 263 Postos de Atendimento Bancário e 574 Pontos de Atendimento Eletrônico. Em relação aos Postos, nos três primeiros meses de 2012, 13 foram transformados em agências.

Neste verão 2012, o Banrisul esteve presente com mais de 450 pontos de atendimento no litoral gaúcho e catarinense, proporcionando aos clientes do Banco, em férias no litoral, tranquilidade e segurança. No Rio Grande do Sul, a inicia va Banrisol ocorreu em parceria com a Operação Verão Numa Boa, do Governo do Estado.

Novas Instalações da Agência Criciúma

Agência Presidente Vargas - Santa Maria

Agência Vale VerdeAgência Novo Cabrais

Agência Entre-Ijuís

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Empresas ControladasBanrisul S.A. Administradora de Consórcios – A Banrisul Consórcios administra grupos de consórcios para a aquisição de imóveis, automóveis, tratores, caminhões e motocicletas. No primeiro trimestre de 2012, a Empresa registrou uma base de clientes a vos de 28.402 consorciados, totalizando R$904 milhões em volume de cartas de crédito. Ocorreram 1.305 contemplações, colocando a disposição um volume de crédito de R$35 milhões para aquisição de bens de consumo. O lucro líquido registrado a ngiu R$3 milhões.

Banrisul S.A. Corretora de Valores Mobiliários e Câmbio - Durante os três primeiros meses de 2012, a Banrisul Corretora intermediou R$740 milhões no mercado acionário, 55,5% foram efetuadas via Home Broker. O lucro líquido acumulado, no período, foi de R$1 milhão.

Banrisul Armazéns Gerais S.A. – A Banrisul Armazéns Gerais registrou, no primeiro trimestre de 2012, lucro líquido de R$1 milhão, resultado do aumento das operações no regime especial de importação e das medidas de gestão: revisão de processos, procedimentos e conceitos sem realização de nenhum inves mento. A estratégia da Empresa, para ampliação de sua par cipação no mercado de logís ca, é inves r em tecnologia, automação de processos, ampliação do quadro funcional e busca de novos nichos de mercado.

Banrisul Serviços Ltda. – A Banrisul Serviços opera na Região Sul do País nos segmentos de cartão Refeição e Alimentação, cartões Combus vel, Presente, Private Label e Bene cio e Sistema da Manutenção de Frota. Diariamente, mais de 475 mil usuários e 6,2 mil empresas conveniadas u lizam os serviços disponibilizados em mais de 50 mil pontos credenciados. Nos primeiros três meses de 2012, foram realizadas mais de 4 milhões de transações. O lucro líquido trimestral foi de R$5 milhões.

Governança Corpora va Visão Geral

Listado no Nível 1 de Governança Corpora va da BM&FBovespa S.A. - Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros, o Banrisul atende integralmente os requisitos desse nível de listagem e, em linha com as melhores prá cas de mercado, também exigências dos demais níveis de Governança Corpora va, conferindo-lhe maior transparência, equidade e adequada prestação de contas, reforçando sua credibilidade e o interesse de inves dores e clientes.

A par cipação dos Conselhos de Administração e Fiscal na estrutura de tomada de decisão, cujo modelo de gestão está focado na lucra vidade, qualidade das operações e criação de polí cas de Governança Corpora va, conferem ao Banrisul solidez e reconhecimento, refl e dos no desempenho adequado ao de sua área de atuação, reforçando seu papel de empresa de capital aberto, de controle estatal, orientada ao mercado.

De acordo com a Instrução n.º 381 da Comissão de Valores Mobiliários, o Banrisul informa que a empresa Ernst & Young Terco Auditores Independentes S/S, contratada em 2011 por meio do processo licitatório (Concorrência 97/2010), estabelecido pela Lei nº 8.666 /93, que ins tui normas para licitações e contratos da Administração Pública, prestou serviços exclusivamente relacionados à auditoria externa no primeiro trimestre de 2012.

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26 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRASMARÇO 2012

Polí ca de Distribuição de Juros sobre o Capital Próprio/Dividendos

O Banco mantém, desde o início de 2008, polí ca de pagamento trimestral de juros sobre o capital próprio e, historicamente, tem remunerado os seus acionistas com pagamento de juros sobre o capital próprio e dividendos superiores ao mínimo exigido.

No fi nal do primeiro trimestre de 2012, líquidos de imposto de renda na fonte, foram pagos e/ou provisionados R$61 milhões a tulo de juros sobre o capital próprio.

Gráfi co 5: Distribuição de Resultados - R$ Milhões

Controles Internos e ComplianceNo Banrisul, a alta administração ins tui os obje vos rela vos às a vidades de controle e promove padrões é cos de forma a enfa zar a todos os funcionários a importância dos controles internos e o papel de cada um no processo. Baseado na polí ca ins tucional de prevenção à lavagem de dinheiro, o Banco também adota processos e sistemas específi cos com a fi nalidade de assegurar que suas a vidades sejam conduzidas em um ambiente de controles adequados à prevenção de riscos relacionados ao crime de lavagem de dinheiro, conforme a Lei 9.613/98, Circular 3461/09 e demais norma vos vigentes.

De acordo com as atribuições, na estrutura do Banco, a Diretoria de Controle e Risco é responsável pelo acompanhamento da implementação de metodologias e procedimentos relacionados ao monitoramento e à avaliação de controles e riscos corpora vos. A área de controles possui, entre outras atribuições, a incumbência de reportar à alta administração a situação qualita va do sistema de controles internos, monitorando fatores que possam afetar adversamente os obje vos da Ins tuição e assegurando que os itens requeridos pelos órgãos reguladores sejam atendidos pelas diversas áreas do Banco.

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Gestão de RiscosA gestão de riscos é ferramenta estratégica fundamental para o Banrisul. Os riscos intrínsecos abrangem desde os facilmente iden fi cáveis, como os riscos de mercado, de liquidez e de crédito, assim como os indiretamente iden fi cáveis, mas também de extrema importância, tais como o risco operacional e o de imagem.

Assim, o Banco alinha as a vidades aos padrões recomendados pelos Acordos de Capital de Basileia, adotando as melhores prá cas de mercado para maximizar a rentabilidade e garan r a melhor combinação possível de aplicações em a vos e uso de capital requerido. São processos con nuos nesse escopo, o aprimoramento sistemá co de polí cas de risco, sistemas de controles internos e normas de segurança integradas aos obje vos estratégicos e mercadológicos da Ins tuição.

Em 2011, com a fi nalidade de realizar a gestão estratégica do risco de crédito, de mercado, de liquidez e operacional, foi criado o Comitê de Riscos Corpora vos. Os relatórios de acesso público referentes à gestão de riscos no Banrisul estão disponibilizados no site h p://www.banrisul.com.br, na rota: “Relações com Inves dores/Governança Corpora va/Gerenciamento de Riscos/Relatório de Gerenciamento de Riscos”.

Risco de Crédito

A polí ca interna adotada pelo Banrisul para mensurar o risco de crédito considera a probabilidade de inadimplência do tomador ou contraparte referente às suas obrigações contratuais. Essa mensuração de risco de crédito, que refl ete as expecta vas de perdas, é incorporada à gestão operacional do Banco conforme determina o Órgão Regulador e está alicerçada no princípio da decisão técnica colegiada. Para tanto, estão defi nidas alçadas de concessão de crédito correspondentes aos níveis decisórios que abrangem desde a extensa rede de agências, em suas diversas

categorias de porte, até as esferas dire vas e seus comitês de crédito e risco da Direção-geral, Diretoria e Conselho de Administração. Esse processo visa agilizar a concessão, com base em limites de crédito para clientes tecnicamente pré-defi nidos, de acordo com a exposição que a Ins tuição está disposta a operar com cada cliente, seja pessoa sica ou pessoa jurídica, atendendo o binômio risco x retorno.

A con nua e crescente implementação de metodologias esta s cas para avaliação do risco de clientes, com a parametrização de polí cas de crédito e regras de negócios, aliada à o mização dos controles sobre as informações cadastrais, por meio de um modelo de cer fi cação, fortalecem as avaliações. A adoção de sistemas de Credit Score e Behaviour Score oportuniza o estabelecimento de créditos pré-aprovados de acordo com as classifi cações de riscos previstas nos modelos esta s cos, que são mais atra vos para manejo com crédito massifi cado. No primeiro trimestre de 2012, o Banrisul intensifi cou a execução de projetos relacionados a melhorias nos controles e processos de gestão do risco de crédito, procurando alinhar ainda mais as prá cas da Ins tuição com aquelas propostas pela regulação bancária no âmbito dos Acordos de Basileia.

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28 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRASMARÇO 2012

Risco de Mercado

O risco de mercado é defi nido como sendo a probabilidade de ocorrência de impactos nega vos nos resultados ou no capital, devido a movimentos nos preços de mercado dos instrumentos fi nanceiros, provocados por fl utuações em cotações de ações, preços de mercadorias, taxas de juro, taxas de câmbio. O gerenciamento desse po de risco está segregado entre operações classifi cadas na carteira de negociação e operações não classifi cadas na carteira de negociação. A carteira Trading Book compreende as operações em instrumentos fi nanceiros de dos com intenção de negociação, des nados para revenda, obtenção de bene cios da fl utuação dos preços ou realização de arbitragem. E a carteira Banking Book compreende todas as operações da Ins tuição não classifi cadas na carteira de negociação, sem intenção de venda.

Na mensuração do risco da carteira Trading, no primeiro trimestre de 2012, destaca-se a inclusão do VaR estressado na apuração das exposições com taxa de juros pré-fi xada - Pjur1, conforme determina a Circular n.º 3.498 e 3.568, do Banco Central, a alteração na relação das exposições cambiais com o Patrimônio de Referência para inclusão no cálculo do Índice de Basileia e a alteração no Fator F para cálculo da parcela Pcam.

Risco de Liquidez

O risco de liquidez pode ser defi nido como sendo: (i) a possibilidade da Ins tuição não ser capaz de honrar, efi cientemente, suas obrigações esperadas e inesperadas, correntes e futuras, inclusive as decorrentes de vinculação de garan as, sem afetar suas operações diárias e sem incorrer em perdas signifi ca vas – risco de liquidez de fl uxo de caixa; e (ii) a possibilidade da Ins tuição não conseguir negociar, a preço de mercado, uma posição, devido ao seu tamanho elevado em relação ao volume normalmente transacionado ou em razão de alguma descon nuidade no mercado – risco de liquidez de mercado.

Nesse contexto, o Conglomerado Banrisul mantém reserva mínima diária de liquidez para atender às obrigações contratuais e às potenciais perdas de caixa, inclusive em um cenário de estresse, permi ndo embasar decisões estratégicas com agilidade e confi ança de acordo com as prá cas e procedimentos defi nidos pela Diretoria e pelo Conselho de Administração. A estratégia de captação da Ins tuição considera, ainda, nas avaliações, todas as caracterís cas dos produtos, o período de retenção es mado, a diversifi cação e as perspec vas de mercado, no intuito de evitar descasamentos de prazos entre a vos e passivos. Em complemento, o Banco calcula, mensalmente, indicadores de liquidez oriundos dos saldos de contas do balanço patrimonial e elabora e encaminha, ao Comitê de Riscos Corpora vos, Diretoria e Conselho de Administração para apreciação, relatórios mensais sobre o gerenciamento de risco de liquidez com as informações ocorridas no período.

Risco Operacional

A estrutura de gestão do risco operacional do Banrisul está aderente à Resolução nº 3.380/06, do Banco Central, exercendo as a vidades de iden fi cação, avaliação, monitoramento, controle e mi gação dos riscos para todas as empresas do grupo. Fazem parte dessa estrutura o Conselho de Administração, a Diretoria, o Comitê de Riscos Corpora vos, a Unidade de Gestão de Riscos Corpora vos, a Controladoria, os Agentes de Controles Internos, a rede de agências e unidades da Direção-geral e as empresas do Grupo.

Para o monitoramento e controle dos processos de risco operacional, são realizados ciclos anuais de avaliação, submetendo os resultados das análises e os planos de mi gação à alta administração para deliberação. Durante o período, iniciou-se a fase de execução dos planos de melhorias no processo de gerenciamento de riscos, elaborados a par r de diagnós co realizado por consultoria especializada.

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Índice de Basileia

O Índice de Basileia representa a relação entre o Patrimônio Base - Patrimônio de Referência – PR e os riscos ponderados - Patrimônio de Referência Exigido – PRE, conforme regulamentação em vigor, demonstrando a solvência da empresa. O percentual mínimo estabelecido pelo Conselho Monetário Nacional - CMN é de 11%. O CMN ainda determina que o valor mínimo do Patrimônio de Referência deva ser igual à soma das parcelas calculadas para os riscos de crédito, de mercado e operacional.

Em março de 2012, o Índice de Basileia do Conglomerado Financeiro foi de 15,82%, superior ao mínimo exigido pelo órgão regulador brasileiro. O incremento apresentado, em relação a março de 2011, foi causado pela redução da alocação de capital para cobertura do Risco de Mercado, de R$314 milhões para R$4 milhões e pelo crescimento de 13,71% no Patrimônio de Referência.

A parcela de risco de crédito variou em decorrência do aumento das operações de crédito e da alocação de capital (Circular nº 3.563/11, do Banco Central do Brasil) e a parcela de risco operacional pelo aumento das receitas no período. Em relação ao Consolidado Econômico-fi nanceiro, manteve-se o impacto rela vo às parcelas do Patrimônio de Referência Exigido, o que resultou no aumento do Índice de Basileia de 15,80%, em março de 2011, para 16,28%, em março de 2012, permi ndo um incremento de até R$12.222 milhões em novos negócios.

Modernização Tecnológica No primeiro trimestre de 2012, o Banrisul inves u R$126 milhões em modernização tecnológica. As atenções e esforços concentraram-se no aumento da disponibilidade e ampliação da infraestrutura de TI. Para isso, o Banco subs tuiu equipamentos, focou na área de segurança de canais, inovou o processo de compensação eletrônica de cheques e preparou a execução de ciclos para a gestão de con nuidade dos negócios e segurança dos a vos de TI.

Destacam-se, como iniciativas do período, a substituição e ampliação da capacidade dos computadores centrais (mainframes) com a aquisição de modelos de última geração; a modernização dos servidores instalados nas agências, agregando maior capacidade computacional e redução do risco tecnológico; as melhorias no processo de adquirência, por meio de defi nições voltadas à gestão de chaves criptográfi cas, culminando em uma avaliação in loco da bandeira VISA com auditoria realizada pela PayTrue; a implantação junto à bandeira MasterCard da emissão de cartão de crédito com chip; o cadastramento, geração e inserção de chaves criptográfi cas para comunicação segura entre o Banrisul e a VerdeCard; a inovação do processo de compensação eletrônica de cheques, com a inclusão da cer fi cação digital, movimento que coloca o Banrisul entre os primeiros bancos a implantar a sistemá ca em âmbito nacional e; a preparação para execução do 4º Ciclo de Análise de Segurança dos A vos de TI, para acompanhamento e elaboração de relatórios de registro de incidentes, e do 8º Ciclo de Gestão de Con nuidade de Negócios, com a criação de ques onário para embasar a defi nição dos planos de comunicação e controle de crises.

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30 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRASMARÇO 2012

Marke ngAs estratégias comerciais e de marke ng, no primeiro trimestre de 2012, concentraram-se na retenção, fi delização e conquista de novos clientes. Com base nesse obje vo, o Banrisul intensifi cou esforços no direcionamento do crédito comercial ao consumo, potencializou o relacionamento com clientes pessoa sica e jurídica e par cipou de eventos.

Considerando que o primeiro trimestre do ano é um período de incidência de despesas com tributos, férias e retorno às aulas, a Ins tuição direcionou ações, especialmente, para o crédito ao consumo. Nesse sen do, o Banco procurou também manter a equipe de vendas mo vada e focada nas necessidades dos clientes. A campanha Destaques em Vendas 2012 foi lançada justamente com o propósito de es mular à inovação, cria vidade e produ vidade das vendas.

Para o segmento da pessoa sica, a Ins tuição prospectou clientes e ampliou negócios através da portabilidade de servidores públicos. O instrumento u lizado para isso foi a customização de produtos e serviços, com ênfase no cartão de crédito consignado, pacote de tarifas servidor público e crédito imobiliário. Aos clientes da classe A e B, foi lançado o cartão de crédito Banrisul Pla num Mastercard, garan ndo maior compe vidade junto ao segmento de alta renda e fortalecendo o por ólio de cartão de crédito do Banrisul. Em relação à pessoa jurídica, o foco comercial se concentrou nas operações de capital de giro com recebíveis e no inves mento por meio do cartão BNDES.

Destaque para as par cipações do Banco na Festa da Uva, no Expodireto, na Feira do Pólo Naval e na Movelsul, que além de valorizar a marca ins tucional do Banrisul, serviram como ambientes de negócios para ofertar os produtos da carteira comercial, do agronegócio, do microcrédito e das linhas de inves mento e câmbio. Destaque, também, para a conclusão do processo de licitação, em consonância com a Lei 12.232/10, para a contratação de agências de publicidade. Ressalta-se que, pela primeira vez na história do Banco, as agências estão sendo contratadas, diretamente, por licitação da própria Ins tuição.

Recursos HumanosO Banrisul, no primeiro trimestre de 2012, contou com um quadro de 10.277 colaboradores e 1.329 estagiários. No período, foram realizados 316 cursos de aperfeiçoamento, com 1.040 par cipações. Para isso, o Banco inves u R$2 milhões, dos quais R$191 mil foram direcionados a programas de graduação, R$69 mil em programas de pós-graduação e R$64 mil em cursos de idiomas.

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SustentabilidadeO Banrisul planeja e executa os negócios baseado nos princípios da responsabilidade corpora va, comprometendo-se em estabelecer a dimensão adequada ao desenvolvimento sustentável, que se traduz em prá cas diárias voltadas aos colaboradores, à comunidade e ao meio ambiente.

Em con nuidade ao desenvolvimento de programas de treinamento e de qualifi cação do quadro funcional, o Banco ministra, às turmas de novos empregados e formação de supervisores, o módulo Responsabilidade Corpora va Banrisul Caminho para a Sustentabilidade. Através da parceria com o setor público e do Programa RS na Paz, o Banrisul implementou prá cas socioambientais para os Territórios de Paz nos bairros Res nga, Rubem Berta, Pinheiro e Santa Tereza.

Visando à conscien zação do tema sustentabilidade, ações recrea vas, socioambientais e espor vas foram realizadas pela Ins tuição no Programa Reciclar no Forinho, espaço des nado a crianças, jovens e educadores durante o Fórum Social Temá co (FST), no Cais do Porto, em Porto Alegre.

ReconhecimentosJaneiro/2012. Banrisul recebeu grau de inves mento da Moody’s.A agência classificadora de risco de crédito Moody’s Investors Service, concedeu grau de inves mento (ra ng Baa3 e Prime 3) em escala global, e o ra ng máximo (ra ng Aaa.br e BR-1) em escala nacional brasileira. Além desses, a Moody’s atribuiu ao Banrisul ra ng de força fi nanceira de bancos D+. Todos os ra ngs têm perspec va estável.

Fevereiro/2012. Banrisul avança 68 posições em ranking mundial.O Banrisul avançou 68 posições no ranking dos 500 bancos com as marcas mais valiosas do mundo, em 2012, em relação ao estudo anterior, do 319º para o 251º lugar. O levantamento foi elaborado pela consultoria Brand Finance – líder mundial em avaliação e gestão de marca - em parceria com a revista inglesa The Banker.

Março/2012. Banrisul obtém grau de inves mento estável da Standard & Poor’s.A agência classifi cadora de risco de crédito Standard & Poor’s Ra ngs Services atribuiu ao Banrisul grau de inves mento BBB- em escala global. Já, na escala nacional brasileira, o Banco recebeu o ra ng mais elevado possível, brAAA. Os ra ngs atribuídos são de perspec va estável e favorecem o acesso do Banrisul a inves dores ins tucionais nos mercados nacional e internacional.

Março/2012. Banrisul é destaque no estudo Marcas de Quem Decide.O Banrisul foi destaque no estudo Marcas de Quem Decide como uma das marcas mais lembradas e preferidas na categoria Banco. A 14ª edição da pesquisa foi realizada pelo Jornal do Comércio e a empresa Qualidata Informações Estratégicas. A Ins tuição destacou-se como marca lembrada na categoria Ações em Bolsa e como Empresa Pública.

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32 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRASMARÇO 2012

AgradecimentosEm mais um início de ano com resultados posi vos, a Diretoria do Banco agradece ao quadro de funcionários, pelo empenho, aos clientes, por escolherem o Banrisul como o seu banco, e aos inves dores e Governo do Estado, pelo es mulo em oferecer produtos e serviços modernos e de qualidade.

A Diretoria

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DemonstraçõesFinanceiras

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34 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRASMARÇO 2012

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Em 31 de março de 2012 e 2011(Valores em Milhares de Reais)

Balanços Patrimoniais

Banrisul Banrisul ConsolidadoATIVO 2012 2011 2012 2011

CIRCULANTE ........................................................................ 20.392.286 17.081.039 20.473.027 17.163.001 DISPONIBILIDADES........................................................... 469.305 382.679 469.312 382.722 APLICAÇÕES INTERFINANCEIRAS DE LIQUIDEZ (Nota 04) .. 3.767.046 2.516.191 3.786.005 2.534.616 Aplicações no Mercado Aberto ....................................... 3.627.126 2.146.340 3.646.085 2.164.765 Aplicações em Depósitos Interfi nanceiros....................... 139.920 369.851 139.920 369.851 TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS E INSTRUMENTOS FINANCEIROS DERIVATIVOS (Nota 05) .......................... 2.661.285 3.152.762 2.674.641 3.162.405 Carteira Própria ............................................................... 2.100.302 2.520.609 2.113.652 2.530.246 Vinculados a Compromissos de Recompra ...................... 499.320 632.153 499.320 632.153 Instrumentos Financeiros Deriva vos ............................. 58.795 - 58.795 - Vinculados à Prestação de Garan as ............................... 2.868 - 2.868 - Moedas de Priva zação ................................................... - - 6 6 RELAÇÕES INTERFINANCEIRAS ......................................... 2.832.687 2.093.909 2.832.687 2.093.909 Pagamentos e Recebimentos a Liquidar .......................... 199.869 166.203 199.869 166.203 Créditos Vinculados (Nota 06) Depósitos no Banco Central ......................................... 2.593.410 1.896.780 2.593.410 1.896.780 Convênios..................................................................... 2.533 4.079 2.533 4.079 Correspondentes.......................................................... 36.875 26.847 36.875 26.847 RELAÇÕES INTERDEPENDÊNCIAS ...................................... 56.340 47.350 56.340 47.350 Recursos em Trânsito de Terceiros .................................. 3.583 1.545 3.583 1.545 Transferências Internas de Recursos ............................... 52.757 45.805 52.757 45.805 OPERAÇÕES DE CRÉDITO (Nota 07) .................................. 9.293.869 7.895.696 9.293.869 7.895.696 Operações de Crédito Setor Público ................................................................ 26.111 32.178 26.111 32.178 Setor Privado................................................................ 9.749.099 8.278.902 9.749.099 8.278.902 Provisão para Perdas em Operações de Crédito ............. (481.341) (415.384) (481.341) (415.384) OPERAÇÕES DE ARRENDAMENTO MERCANTIL (Nota 07) . 34.477 38.021 34.477 38.021 Operações de Arrendamento a Receber Setor Público ................................................................ 977 704 977 704 Setor Privado................................................................ 36.197 39.497 36.197 39.497 Provisão para Créditos de Arrendamento Mercan l ....... (2.697) (2.180) (2.697) (2.180) OUTROS CRÉDITOS (Nota 08) ........................................... 1.219.685 937.337 1.267.801 990.923 Carteira de Câmbio .......................................................... 591.482 436.476 591.482 436.476 Rendas a Receber ............................................................ 51.253 42.238 45.855 36.329 Negociação e Intermediação de Valores ......................... - - 7.723 3.632 Créditos Específi cos ......................................................... - - 18 25 Diversos ........................................................................... 606.506 500.366 654.255 556.767 Provisão para Outros Créditos ........................................ (29.556) (41.743) (31.532) (42.306) OUTROS VALORES E BENS ................................................ 57.592 17.094 57.895 17.359 Outros Valores e Bens ..................................................... 2.711 1.799 2.853 1.946 Despesas Antecipadas ..................................................... 54.881 15.295 55.042 15.413

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36 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRASMARÇO 2012

Banrisul Banrisul ConsolidadoATIVO (cont.) 2012 2011 2012 2011

REALIZÁVEL A LONGO PRAZO .............................................. 18.984.228 15.433.558 19.009.581 15.452.298 TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS E INSTRUMENTOS FINANCEIROS DERIVATIVOS (Nota 05) .......................... 7.401.587 5.520.962 7.407.360 5.526.142 Carteira Própria ............................................................... 5.560.049 3.973.548 5.560.049 3.973.548 Vinculados a Compromissos de Recompra ...................... 1.093.726 870.003 1.093.726 870.003 Instrumentos Financeiros Deriva vos ............................. 55.336 - 55.336 - Vinculados ao Banco Central .......................................... 678.953 609.131 678.953 609.131 Vinculados à Prestação de Garan as ............................... 13.523 68.280 19.296 73.460 RELAÇÕES INTERFINANCEIRAS ......................................... 639.944 615.624 639.944 615.624 Créditos Vinculados (Nota 06) Sistema Financeiro da Habitação ................................. 639.944 615.624 639.944 615.624 OPERAÇÕES DE CRÉDITO (Nota 07) .................................. 10.026.192 8.409.474 10.026.192 8.409.474 Operações de Crédito Setor Público ................................................................ 90.810 88.998 90.810 88.998 Setor Privado................................................................ 10.788.075 9.007.362 10.788.075 9.007.362 Provisão para Perdas em Operações de Crédito ............ (852.693) (686.886) (852.693) (686.886) OPERAÇÕES DE ARRENDAMENTO MERCANTIL (Nota 07) . 39.784 37.296 39.784 37.296 Operações de Arrendamento a Receber Setor Público ................................................................ 2.513 1.948 2.513 1.948 Setor Privado................................................................ 42.410 39.088 42.410 39.088 Provisão para Créditos de Arrendamento Mercan l ....... (5.139) (3.740) (5.139) (3.740) OUTROS CRÉDITOS (Nota 08) ........................................... 868.202 841.306 887.782 854.866 Carteira de Câmbio .......................................................... 13.873 9.801 13.873 9.801 Diversos ........................................................................... 885.475 860.167 905.055 873.727 Provisão para Outros Créditos ........................................ (31.146) (28.662) (31.146) (28.662) OUTROS VALORES E BENS ................................................ 8.519 8.896 8.519 8.896 Outros Valores e Bens ..................................................... 18.800 18.218 18.800 18.218 Provisão para Desvalorização .......................................... (10.636) (10.030) (10.636) (10.030) Despesas Antecipadas ..................................................... 355 708 355 708

PERMANENTE ...................................................................... 656.948 658.244 298.335 335.680 INVESTIMENTOS (Nota 09 (a)) .......................................... 415.083 338.226 47.514 7.660 Par cipação em Coligadas e Controladas no País (Nota 02 (c)) ................................................................ 408.277 331.420 40.000 - Outros Inves mentos ...................................................... 11.599 11.599 12.780 12.926 Provisão para Perdas ....................................................... (4.793) (4.793) (5.266) (5.266) IMOBILIZADO DE USO (Nota 09 (b)) ................................. 151.896 165.433 159.695 172.448 Imóveis de Uso ................................................................ 120.234 120.361 130.541 130.622 Outras Imobilizações de Uso ........................................... 485.254 480.662 491.769 485.945 Depreciação Acumulada .................................................. (453.592) (435.590) (462.615) (444.119) INTANGÍVEL (Nota 09 (c)) ................................................ 89.969 154.585 91.126 155.572 A vos Intangíveis ............................................................. 366.046 362.517 368.125 363.504 Amor zação Acumulada ................................................. (276.077) (207.932) (276.999) (207.932)TOTAL DO ATIVO .................................................................. 40.033.462 33.172.841 39.780.943 32.950.979

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37

Banrisul Banrisul ConsolidadoPASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO 2012 2011 2012 2011

CIRCULANTE .................................................................... 24.680.907 23.110.328 24.426.738 22.886.215

DEPÓSITOS (Nota 10) .................................................... 14.832.946 14.594.497 14.542.023 14.352.707

Depósitos à Vista ........................................................... 2.628.206 2.781.597 2.624.644 2.778.536

Depósitos de Poupança ................................................. 5.203.327 5.336.711 5.203.327 5.336.711

Depósitos Interfi nanceiros ............................................ 34.753 11.582 34.753 11.582

Depósitos a Prazo .......................................................... 6.966.660 6.464.188 6.679.299 6.225.459

Outros Depósitos .......................................................... - 419 - 419

CAPTAÇÕES NO MERCADO ABERTO (Nota 10) ............... 1.593.240 1.502.156 1.526.905 1.433.844

Carteira Própria ............................................................. 1.593.240 1.502.156 1.526.905 1.433.844

RECURSOS DE ACEITES E EMISSÃO DE TÍTULOS ............. 32.635 - 32.635 -

Recursos de Letras Imobiliárias, Hipotecárias, de

Crédito e Similares ..................................................... 32.635 - 32.635 -

RELAÇÕES INTERFINANCEIRAS ...................................... 297.027 221.421 297.027 221.421

Recebimentos e Pagamentos a Liquidar ....................... 295.722 221.130 295.722 221.130

Correspondentes ........................................................... 1.305 291 1.305 291

RELAÇÕES INTERDEPENDÊNCIAS ................................... 232.850 193.754 232.850 193.754

Recursos em Trânsito de Terceiros ................................ 232.526 193.486 232.526 193.486

Transferências Internas de Recursos ............................. 324 268 324 268

OBRIGAÇÕES POR EMPRÉSTIMOS (Nota 11) ................. 772.679 608.640 772.679 608.640

Emprés mos no Exterior ............................................... 772.679 608.640 772.679 608.640

OBRIGAÇÕES POR REPASSES DO PAÍS - INSTITUIÇÕES

OFICIAIS (Nota 12) ..................................................... 342.491 324.613 342.491 324.613

Tesouro Nacional ........................................................... 81.578 61.634 81.578 61.634

BNDES ........................................................................... 129.922 137.569 129.922 137.569

CEF ................................................................................ 8.443 11.378 8.443 11.378

FINAME ......................................................................... 122.548 114.032 122.548 114.032

OBRIGAÇÕES POR REPASSES DO EXTERIOR (Nota 12).... 1.843 35.635 1.843 35.635

Repasses do Exterior .................................................... 1.843 35.635 1.843 35.635

INSTRUMENTOS FINANCEIROS DERIVATIVOS (Nota 05 (d)) 60.294 - 60.294 -

Instrumentos Financeiros Deriva vos ........................... 60.294 - 60.294 -

OUTRAS OBRIGAÇÕES (Nota 13) ................................... 6.514.902 5.629.612 6.617.991 5.715.601

Cobrança e Arrecadação de Tributos e Assemelhados .. 158.370 128.723 158.370 128.723

Carteira de Câmbio ....................................................... 28.296 27.734 28.296 27.734

Sociais e Estatutárias ..................................................... 83.024 36.460 83.100 36.549

Fiscais e Previdenciárias ................................................ 192.988 171.172 202.023 179.919

Negociação e Intermediação de Valores ....................... - - 7.127 3.564

Fundos Financeiros e de Desenvolvimento ................... 5.305.840 4.639.815 5.305.840 4.639.815

Diversas ......................................................................... 746.384 625.708 833.235 699.297

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38 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRASMARÇO 2012

Banrisul Banrisul ConsolidadoPASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO (cont.) 2012 2011 2012 2011

EXIGÍVEL A LONGO PRAZO ............................................... 10.802.092 6.053.520 10.802.092 6.054.009 DEPÓSITOS (Nota 10) .................................................... 8.210.833 4.709.500 8.210.833 4.709.500 Depósitos Interfi nanceiros ............................................ 53.967 - 53.967 - Depósitos a Prazo .......................................................... 8.156.866 4.709.500 8.156.866 4.709.500 RELAÇÕES INTERFINANCEIRAS ...................................... 10.068 - 10.068 - Repasses Interfi nanceiros ............................................. 10.068 - 10.068 - OBRIGAÇÕES POR EMPRÉSTIMOS (Nota 11) ................. 930.133 2.572 930.133 2.572 Emprés mos no Exterior .............................................. 930.133 2.572 930.133 2.572 OBRIGAÇÕES POR REPASSES DO PAÍS - INSTITUIÇÕES OFICIAIS (Nota 12) ..................................................... 948.453 778.408 948.453 778.408 Tesouro Nacional ........................................................... 8.459 10.253 8.459 10.253 BNDES ........................................................................... 607.560 489.314 607.560 489.314 CEF ................................................................................ 50.087 36.394 50.087 36.394 FINAME ......................................................................... 282.347 242.447 282.347 242.447 OBRIGAÇÕES POR REPASSES DO EXTERIOR (Nota 12).... 21.214 5.071 21.214 5.071 Repasses do Exterior .................................................... 21.214 5.071 21.214 5.071 INSTRUMENTOS FINANCEIROS DERIVATIVOS (Nota 05(d)) 19.917 - 19.917 - Instrumentos Financeiros Deriva vos .......................... 19.917 - 19.917 - OUTRAS OBRIGAÇÕES (Nota 13) ................................... 661.474 557.969 661.474 558.458 Fiscais e Previdenciárias ................................................ 418.194 398.250 418.194 398.250 Diversas ......................................................................... 243.280 159.719 243.280 160.208 PATRIMÔNIO LÍQUIDO DOS ACIONISTAS MINORITÁRIOS . - - 1.650 1.762 PATRIMÔNIO LÍQUIDO (Nota 20) ..................................... 4.550.463 4.008.993 4.550.463 4.008.993 Capital Social de Domiciliados no País .......................... 3.200.000 2.900.000 3.200.000 2.900.000 Reservas de Capital ....................................................... 4.512 4.511 4.512 4.511 Reservas de Lucros ........................................................ 1.202.219 956.177 1.202.219 956.177 Ajustes de Avaliação Patrimonial (Nota 05 (b)) ............. (5.910) (6.262) (5.910) (6.262) Lucros Acumulados ...................................................... 149.642 154.567 149.642 154.567 TOTAL DO PASSIVO E DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO .............. 40.033.462 33.172.841 39.780.943 32.950.979

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Em 31 de março de 2012 e 2011(Valores em Milhares de Reais)

Demonstrações do Resultado

Banrisul Banrisul Consolidado 2012 2011 2012 2011

RECEITAS DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA ............................ 1.549.675 1.296.072 1.551.259 1.299.888

Operações de Crédito ............................................................... 1.119.130 958.469 1.119.130 958.469

Operações de Arrendamento Mercan l .................................. 1.700 3.670 1.700 3.670

Resultado de Operações com Títulos e Valores Mobiliários .... 305.529 276.508 307.113 280.324

Resultado com Instrumentos Financeiros Deriva vos ............. 33.920 - 33.920 -

Resultado de Operações de Câmbio ........................................ 9.248 8.023 9.248 8.023

Resultado das Aplicações Compulsórias .................................. 80.148 49.402 80.148 49.402

DESPESAS DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA ........................... 830.458 688.069 822.230 683.057

Operações de Captação no Mercado ....................................... 453.064 396.548 444.749 391.528

Operações de Emprés mos, Cessões e Repasses .................... 210.364 153.071 210.364 153.071

Operações de Venda ou Transferência de A vos Financeiros .. - 3 - 3

Provisão para Operações de Crédito (Nota 07 (d)) ................... 167.030 138.447 167.117 138.455

RESULTADO BRUTO DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA ............. 719.217 608.003 729.029 616.831

OUTRAS RECEITAS (DESPESAS) OPERACIONAIS ........................ (396.493) (282.741) (400.847) (285.432)

Receitas de Prestação de Serviços (Nota 15)............................ 29.916 25.989 47.497 38.889

Rendas de Tarifas Bancárias (Nota 16) ..................................... 135.737 132.691 135.734 132.689

Despesas de Pessoal ................................................................. (265.359) (239.216) (266.730) (240.885)

Outras Despesas Administra vas (Nota 17) ............................. (206.746) (167.565) (211.863) (170.730)

Despesas Tributárias ................................................................ (61.161) (52.623) (63.628) (54.540)

Resultado de Par cipação em Controladas (Nota 02 (c)) ......... 10.181 9.249 - -

Outras Receitas Operacionais (Nota 18) .................................. 52.719 64.648 50.812 66.543

Outras Despesas Operacionais (Nota 19) ................................. (91.780) (55.914) (92.669) (57.398)

RESULTADO OPERACIONAL ...................................................... 322.724 325.262 328.182 331.399

RESULTADO ANTES DA TRIBUTAÇÃO E PARTICIPAÇÃO DOS

EMPREGADOS SOBRE O LUCRO ............................................ 322.724 325.262 328.182 331.399

IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL (Nota 22 (a)) .... (92.492) (101.536) (97.902) (107.640)

PARTICIPAÇÕES DOS EMPREGADOS NO RESULTADO ................ (15.811) (12.407) (15.823) (12.407)

PARTICIPAÇÃO MINORITÁRIA NO RESULTADO .......................... - - (36) (33)

LUCRO LÍQUIDO DO PERÍODO ................................................. 214.421 211.319 214.421 211.319

Número de Ações em Circulação - Milhares ........................... 408.974 408.974 - -

Lucro Líquido por Lote de Mil Ações do Capital Social - R$ ...... 524,29 516,71 - -

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40 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRASMARÇO 2012

Em 31 de março de 2012 e 2011(Valores em Milhares de Reais)

Demonstrações dos Fluxos de Caixa Banrisul Banrisul Consolidado 2012 2011 2012 2011

Lucro Líquido Ajustado ................................................................ 567.395 513.255 584.190 530.169 Lucro Líquido antes do Imposto de Renda e Contribuição Social .. 322.724 325.262 328.182 331.399 Ajuste ao Lucro Líquido: Depreciação e Amor zação ........................................................... 28.412 27.255 28.551 27.420 Resultado de Par cipações em Controladas ................................. (10.181) (9.249) - - Provisão para Operações de Crédito ............................................. 167.030 138.447 167.117 138.455 Provisão para Perdas de Securi zação .......................................... (4.198) (182) (4.198) (182) Provisão para Con ngência ........................................................... 63.608 31.722 64.538 33.077 Variação de A vos e Obrigações .................................................. 487.669 (439.813) 471.410 (456.689) Ajustes de Avaliação Patrimonial .................................................. 1.310 (813) 1.310 (813) (Aumento) Redução em Aplicações de Depósito Interfi nanceiro . (2.095) (153.123) (2.095) (153.123) (Aumento) Redução em Títulos e Valores Mobiliários .................. (241.269) (163.294) (242.247) (162.801) Aumento (Redução) em Instrumentos Financeiros Deriva vos .... (33.920) - (33.920) - (Aumento) Redução em Relações Interfi nanceiras e Interdependências ..................................................................... 371.660 634.507 371.660 634.507 (Aumento) Redução em Operações de Crédito ............................. (1.004.384) (951.204) (1.004.384) (951.204) (Aumento) Redução em Operações de Arrendamento Mercan l . (454) (606) (454) (606) (Aumento) Redução em Outros Créditos ...................................... (61.229) (92.948) (62.689) (102.896) (Aumento) Redução em Outros Valores e Bens ............................ (34.672) 3.579 (34.618) 3.617 Aumento (Redução) em Depósitos ............................................... 399.495 14.216 391.718 9.202 Aumento (Redução) em Captação no Mercado Aberto ................ 191.958 122.110 195.361 122.684 Aumento (Redução) em Recursos de Aceites e Emissão de Títulos 5.880 - 5.880 - Aumento (Redução) em Obrigações por Emprés mos e Repasses 861.571 132.500 861.571 132.500 Aumento (Redução) em Outras Obrigações .................................. 150.000 120.304 146.103 123.437 Imposto de Renda e Contribuição Social Pagos ............................ (116.182) (105.041) (121.786) (111.193)CAIXA LÍQUIDO PROVENIENTE DAS (USADO NAS) ATIVIDADES OPERACIONAIS ...................................................... 1.055.064 73.442 1.055.600 73.480 FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE INVESTIMENTO Alienação de Imobilizado de Uso .................................................. 12 57 12 30 Aquisição de Inves mentos ........................................................... (40.000) - (40.000) - Aquisição de Imobilizado de Uso .................................................. (6.974) (13.975) (7.423) (13.981) Aplicação no Intangível ................................................................. (470) (1.295) (470) (1.295)CAIXA LÍQUIDO USADO NAS ATIVIDADES DE INVESTIMENTO ....... (47.432) (15.213) (47.881) (15.246)FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO Juros sobre o Capital Próprio Pagos .............................................. (64.779) (56.752) (64.779) (56.752) Variação na Par cipação dos Acionistas Minoritários ................... - - 36 83 CAIXA LÍQUIDO PROVINIENTE DAS (USADO NAS ) ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO................................................................. (64.779) (56.752) (64.743) (56.669)AUMENTO (REDUÇÃO) LÍQUIDO DE CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA .................................................................................. 942.853 1.477 942.976 1.565 Disponibilidades ............................................................................ 624.206 403.281 624.255 403.321 Aplicações Interfi nanceiras de Liquidez (Nota 04) ........................ 2.566.789 2.235.788 2.585.583 2.254.128 CAIXA E EQUIVALENTES A CAIXA NO INÍCIO DO PERÍODO ............ 3.190.995 2.639.069 3.209.838 2.657.449 Disponibilidades ............................................................................ 469.305 382.679 469.312 382.722 Aplicações Interfi nanceiras de Liquidez (Nota 04) ........................ 3.664.543 2.257.867 3.683.502 2.276.292 CAIXA E EQUIVALENTES A CAIXA NO FIM DO PERÍODO ................ 4.133.848 2.640.546 4.152.814 2.659.014

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41

Em 31 de março de 2012 e 2011(Valores em Milhares de Reais)

Demonstrações do Valor Adicionado

Banrisul Banrisul Consolidado 2012 2011 2012 2011

RECEITAS (a) .......................................................................... 1.595.827 1.380.964 1.612.655 1.401.050 Intermediação Financeira ....................................................... 1.544.485 1.296.083 1.545.729 1.301.384 Prestação de Serviços e Rendas de Tarifas Bancárias ............. 165.653 158.680 183.231 171.578 Cons tuição de Provisão para Operações de Crédito ............ (167.030) (138.447) (167.117) (138.455) Outras ..................................................................................... 52.719 64.648 50.812 66.543 DESPESAS DE INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA (b) .................... 663.428 549.622 655.113 544.602 INSUMOS ADQUIRIDOS DE TERCEIROS (c) ............................. 250.678 183.713 256.447 189.690 Materiais, Energia e Outros .................................................... 211.372 149.733 216.459 153.381 Serviços de Terceiros .............................................................. 44.496 33.969 45.518 34.813 Perda/Recuperação de Valores A vos .................................... (5.190) 11 (5.530) 1.496 VALOR ADICIONADO BRUTO (d=a-b-c) ................................... 681.721 647.629 701.095 666.758 DEPRECIAÇÃO E AMORTIZAÇÃO (e) ....................................... 28.412 27.255 28.551 27.721 VALOR ADICIONADO LÍQUIDO PRODUZIDO PELA ENTIDADE (f=d-e) ............................................................... 653.309 620.374 672.544 639.037 VALOR ADICIONADO RECEBIDO EM TRANSFERÊNCIA (g)........ 10.181 9.249 - - Resultado de Par cipações em Controladas .......................... 10.181 9.249 - - VALOR ADICIONADO A DISTRIBUIR (h=f+g) ............................ 663.490 629.623 672.544 639.037 DISTRIBUIÇÃO DO VALOR ADICIONADO ................................. 663.490 629.623 672.544 639.037 Pessoal ............................................................................... 244.491 217.897 245.811 219.501 Remuneração Direta ........................................................... 185.183 164.804 186.138 166.144 Bene cios ............................................................................ 44.766 38.900 44.989 39.053 FGTS .................................................................................... 14.542 14.193 14.684 14.304 Impostos, Taxas e Contribuições ......................................... 190.332 187.885 198.272 195.971 Federais ............................................................................... 180.321 178.340 187.513 185.807 Estaduais ............................................................................. 116 148 136 150 Municipais ........................................................................... 9.895 9.397 10.623 10.014 Remuneração de Capitais de Terceiros ................................ 14.246 12.522 14.004 12.213 Aluguéis ............................................................................... 14.246 12.522 14.004 12.213 Remuneração de Capitais Próprios ..................................... 214.421 211.319 214.457 211.352 Juros sobre o Capital Próprio .............................................. 64.779 56.752 64.779 56.752 Lucros Re dos do Período ................................................... 149.642 154.567 149.642 154.567 Par cipação dos não Controladores nos Lucros Re dos ..... - - 36 33

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42 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRASMARÇO 2012

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NotasExplica vas

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44 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRASMARÇO 2012

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45

Notas Explica vas da Administração àsDemonstrações Financeiras Intermediárias

NOTA 01 Contexto OperacionalO Banco do Estado do Rio Grande do Sul S.A. (“Banrisul”) é uma sociedade anônima de capital aberto que atua sob a forma de banco múltiplo e opera nas carteiras comercial, crédito, fi nanciamento e inves mento, crédito imobiliário, desenvolvimento, arrendamento mercan l e de inves mentos, inclusive nas de operações de câmbio, corretagem de tulos e valores mobiliários e administração de cartões de crédito e consórcios. As operações são conduzidas por um conjunto de Ins tuições que agem de forma integrada no mercado fi nanceiro. O Banrisul atua, também, como instrumento de execução da polí ca econômico-fi nanceira do Estado do Rio Grande do Sul, em consonância com os planos e programas do Governo Estadual.

NOTA 02 Apresentação das Demonstrações Financeiras Intermediárias(a) As demonstrações fi nanceiras intermediárias individuais e consolidadas foram elaboradas de acordo com as prá cas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às ins tuições fi nanceiras, normas e instruções do Banco Central do Brasil e da Comissão de Valores Mobiliários - CVM, que incluem prá cas e es ma vas contábeis no que se refere à cons tuição de provisões e determinação de certos valores dos a vos integrantes de sua carteira de Títulos e Valores Mobiliários. Dessa forma, quando da efe va liquidação fi nanceira desses a vos e provisões, os resultados auferidos podem ser diferentes dos es mados.

(b) As demonstrações fi nanceiras intermediárias individuais do Banrisul incluem as operações realizadas no país, bem como a consolidação de suas dependências no exterior (Miami e Grand Cayman). Os a vos, os passivos e os resultados gerados pelas dependências no exterior, antes das eliminações de consolidação, estão assim resumidos:

2012 2011ATIVOOperações de Crédito ....................................................................... 163.322 144.458 Operações com Sede no Brasil ......................................................... 90.616 77.120 Outras Operações de Crédito ........................................................... 72.706 67.338 Outros A vos .................................................................................... 29.236 24.295 Total do A vo ................................................................................... 192.558 168.753 PASSIVODepósitos ......................................................................................... 64.166 57.155 Operações com Sede no Brasil ........................................................ 23.438 13.965 Outros Depósitos ............................................................................. 40.728 43.190 Outros Passivos ................................................................................ 586 533 Patrimônio Líquido ........................................................................... 127.806 111.065 Total do Passivo e do Patrimônio Líquido .......................................... 192.558 168.753 DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO Receitas da Intermediação Financeira .............................................. 1.939 1.492 Despesas da Intermediação Financeira ............................................ (236) (270) Outras Despesas, Líquidas ................................................................ (719) (446)Lucro Líquido do Período ................................................................... 984 776

Apresentamos a seguir as Notas Explica vas que integram o conjunto das Demonstrações Financeiras Intermediárias do Banco do Estado do Rio Grande do Sul S. A. (Banrisul), com os valores expressos em milhares de reais (exceto quando indicado de outra forma) e distribuídas como segue:

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46 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRASMARÇO 2012

NOTA 03 Principais Prá cas Contábeis

As principais práticas contábeis adotadas para elaboração das informações financeiras intermediárias foram: (a) Apuração do ResultadoO resultado é apurado com base no regime de competência.

(b) Aplicações Interfi nanceiras de Liquidez Representam os recursos aplicados no mercado interbancário. São apresentadas pelo valor presente, calculadas pro rata dia com base na variação do indexador e na taxa de juros pactuadas.

(c) Títulos e Valores Mobiliários e Instrumentos Financeiros Deriva vosDe acordo com a Circular n° 3.068 de 8 de novembro de 2001 e regulamentação complementar, são classifi cados e avaliados em três categorias específi cas, atendendo os critérios de contabilização: i) Títulos para Negociação - Incluem os tulos e valores mobiliários adquiridos com o obje vo de serem negociados frequentemente e de forma a va, avaliados pelo valor de mercado, sendo os ganhos e as perdas sobre esses tulos reconhecidos no resultado do período.

Principais informações sobre os Inves mentos em Controladas: Banrisul Banrisul S.A. Banrisul S.A. Banrisul Armazéns Corretora de Val. Administradora Serviços Gerais S.A. Mob. e Câmbio de Consórcios Ltda. TotalMilhares de Ações/Quotas Ações Ordinárias ................................................. 696 10.000 89.216 - - Ações Preferenciais ............................................. - 19.608 - - - Quotas ................................................................. - - - 2.780 - Par cipação no Capital Social Ajustada (%) ................ 99,498 98,957 99,683 99,785 - Capital Social ............................................................. 24.700 58.000 116.000 77.640 - Patrimônio Líquido ..................................................... 27.905 75.605 145.479 120.938 - Lucro Líquido do Período ............................................ 1.302 859 3.469 4.587 - Valores Líquidos Eliminados na Consolidação (Nota 25):Saldos A vos (Passivos) 31 de março de 2012 .......................................... 78 (64.991) (135.984) (160.025) (360.922) 31 de março de 2011 .......................................... 256 (65.531) (125.039) (121.685) (311.999)Receitas (Despesas) 31 de março de 2012 .......................................... (347) (767) (2.301) 944 (2.471) 31 de março de 2011 .......................................... (359) (1.173) (2.522) 242 (3.812)Valor Contábil do Inves mento 31 de março de 2012 .......................................... 27.765 74.816 145.018 120.678 368.277 31 de março de 2011 .......................................... 24.858 71.162 133.879 101.521 331.420 Resultado de Par cipações em Controladas 31 de março de 2012 .......................................... 1.296 850 3.458 4.577 10.181 31 de março de 2011 .......................................... 90 759 3.308 5.092 9.249

Na elaboração das demonstrações fi nanceiras intermediárias consolidadas foram eliminadas as par cipações entre as empresas consolidadas, os saldos de balanço e resultado das transações, bem como foram destacadas as parcelas do resultado do período e do patrimônio líquido referentes às par cipações dos acionistas minoritários.

(d) As Operações de Arrendamento Mercan l Financeiro são apresentadas a valor presente dos contratos no Balanço Patrimonial e as receitas e despesas relacionadas, que representam o resultado fi nanceiro dessas operações, estão apresentadas, de forma agrupada, na rubrica Operações de Arrendamento Mercan l, na Demonstração do Resultado.

Os efeitos da variação cambial sobre as operações nas dependências no exterior estão distribuídos nas linhas da demonstração do resultado conforme a natureza das contas patrimoniais correspondentes.

(c) As demonstrações fi nanceiras intermediárias consolidadas incluem as operações do Banrisul, das dependências no exterior e das empresas controladas, cujos inves mentos, em 31 de março de 2012, totalizaram R$368.277 (2011 - R$331.420), geraram um resultado posi vo de equivalência patrimonial no período de R$10.181 (2011 - R$9.249) e estão apresentados no quadro a seguir:

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47

ii) Títulos Disponíveis para Venda - Incluem os tulos e valores mobiliários u lizados como parte da estratégia para a administração do risco de variação nas taxas de juros e podem ser negociados como resultado dessas variações, por mudanças nas condições de pagamento ou outros fatores. Esses tulos são ajustados pelo valor de mercado, sendo os seus rendimentos auferidos reconhecidos no resultado. Os ganhos e as perdas, decorrentes das variações do valor de mercado e ainda não realizados, são reconhecidos em conta específi ca do patrimônio líquido, deduzidos dos correspondentes efeitos tributários, quando aplicável, denominada “Ajustes de Avaliação Patrimonial” até a sua realização por venda.

Os ganhos e as perdas, quando realizados, serão reconhecidos na data da negociação na demonstração do resultado, em contrapar da da mesma conta específi ca do patrimônio líquido, deduzidos dos correspondentes efeitos tributários, quando aplicável.

iii) Títulos Man dos até o Vencimento – Incluem os tulos e valores mobiliários para os quais a Administração possui a intenção e a capacidade fi nanceira de mantê-los até o vencimento, sendo registrados ao custo de aquisição, atualizados pro rata temporis em contrapar da ao resultado do período. A capacidade fi nanceira é defi nida em projeções de fl uxo de caixa, desconsiderando a possibilidade de venda desses tulos.

iv) Instrumentos Financeiros Deriva vos - São classifi cados, na data de sua aquisição, de acordo com a intenção da administração em u lizá-los como instrumento de proteção ou não, conforme a Circular nº 3.082/02, do Bacen. Os instrumentos fi nanceiros deriva vos são u lizados para administrar a exposição global de risco e são contabilizadas pelo valor de mercado. Os ganhos e as perdas realizados e não realizados apurados de acordo com as taxas contratadas são registradas de acordo com regime de competência, em contrapar da do resultado do período.

A metodologia de marcação a mercado dos instrumentos fi nanceiros deriva vos foi estabelecida com base em critérios consistentes e verifi cáveis, u lizando modelos de fl uxos de caixa descontado e de precifi cação que traduzem o valor líquido provável de realização, com base em taxas de mercado divulgadas pela BM&FBovespa, vigentes na data das demonstrações fi nanceiras.

As operações a termo são registradas pelo valor fi nal contratado deduzido da diferença entre esse valor e o preço à vista do bem ou direito, sendo essa diferença reconhecida como receitas ou despesas em razão do prazo de fl uência dos contratos.

As operações de “swap” são registradas pelo diferencial a receber ou a pagar, diferencial esse apropriado como receita ou despesa.

(d) Operações de Crédito, Arrendamento Mercan l e Outros CréditosTodas as operações de crédito e arrendamento mercan l têm os seus riscos classifi cados de acordo com julgamento da Administração, levando em consideração a conjuntura econômica, a experiência passada e os riscos específi cos em relação às operações, aos devedores e aos garan dores, observando os parâmetros estabelecidos pela Resolução n° 2.682/99, do Conselho Monetário Nacional - CMN, que requer a análise periódica da carteira e sua classifi cação em nove níveis de risco, de AA até H. A tabela com o resumo dessa classifi cação está apresentada na Nota 07.

As operações de crédito e arrendamento mercan l são registradas a valor presente, calculadas pro rata dia com base no indexador e na taxa de juros pactuados, sendo atualizadas até o sexagésimo dia de atraso. Após esse prazo, o reconhecimento de receita ao resultado ocorre quando efe vamente recebidas as operações.

Os riscos das operações a vas renegociadas são defi nidos conforme critério da Resoluçãon° 2.682/99, do Conselho Monetário Nacional - CMN, ou seja, permanecem no ra ng que se encontravam antes da renegociação e as renegociações de operações de crédito que foram anteriormente baixadas contra a provisão, que estavam em contas de compensação, são classifi cadas como nível H. Os eventuais ganhos provenientes da renegociação somente serão reconhecidos como receita quando efe vamente recebidos.

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48 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRASMARÇO 2012

(e) Outros Créditos – Operações com Cartão de CréditoOs valores a faturar estão representados por valores a receber dos usuários de cartão de crédito pela u lização em estabelecimentos conveniados às bandeiras Visa e MasterCard. Estes valores são contabilizados em Títulos e Créditos a Receber, sem caracterís ca de crédito, sendo que as operações parceladas onde o Banrisul é o emissor e o saldo devedor das operações cujos pagamentos foram efetuados pelo valor mínimo da fatura (Rota vo), são reclassifi cados para Operações de Crédito.

(f) Provisão para Perdas em Operações de Crédito, Arrendamento Mercan l e Outros CréditosCons tuída em montante considerado sufi ciente para cobertura de eventuais perdas, suportadas na classifi cação de risco do cliente, em função da análise periódica da qualidade do cliente e não apenas com base nos percentuais mínimos de provisionamento requeridos pela Resolução n° 2.682/99, do Conselho Monetário Nacional - CMN, quando da ocorrência de inadimplência.

Em 31 de março de 2012, o valor total da provisão para perdas em operações de crédito, arrendamento mercan l e outros créditos, conforme demonstrado na Nota 07, é superior ao valor mínimo que seria exigido considerando tão somente o ra ng das operações e o número de dias em atraso previstos na Resolução n° 2.682/99, do Conselho Monetário Nacional - CMN, procedimento este adotado pela Administração desde a edição da referida norma, para fazer face a possíveis eventos não capturados pelo modelo de ra ng de clientes.

(g) A vo PermanenteDemonstrado ao custo de aquisição, considerando os seguintes aspectos:

· Avaliação dos inves mentos em controladas e coligadas pelo método da equivalência patrimonial, tomando por base as demonstrações fi nanceiras levantadas, observando as mesmas prá cas contábeis do controlador, ou seja, prá cas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às ins tuições fi nanceiras. Os outros inves mentos são registrados pelos seus valores de custo e, quando aplicável, são ajustados por provisões para perdas;

· Ágio - corresponde ao valor excedente pago na aquisição de inves mentos decorrente da expecta va de rentabilidade futura. Não possui prazo de vida ú l defi nida e são subme dos anualmente ao teste de redução ao valor recuperável de a vos;

· Depreciação do imobilizado de uso pelo método linear de acordo com a vida ú l econômica es mada dos bens considerando as taxas mínimas anuais divulgadas na Nota 09; e

· Os A vos Intangíveis são compostos basicamente por aplicações de recursos cujos bene cios decorrentes ocorrerão em exercícios futuros. Esse grupo está representado por contratos de prestação de serviços bancários e aquisição de so ware. A amor zação é calculada pelo método linear às taxas divulgadas na Nota 09.

A Ins tuição revisa anualmente se há alguma indicação de perdas no valor recuperável dos A vos. Eventuais perdas, quando iden fi cadas, são reconhecidas no resultado do período. Durante o período fi ndo em 31 de março de 2012, a Ins tuição não verifi cou a existência de indicadores de que determinados a vos permanentes poderiam estar acima do valor recuperável e, consequentemente, não foi reconhecida nenhuma provisão para perda do valor recuperável destes a vos.

(h) A vos e Passivos denominados em Moeda EstrangeiraOs saldos a vos e passivos das dependências no exterior, assim como os demais a vos e passivos em moeda estrangeira, decorrentes de operações realizadas pelo Banrisul e suas controladas, foram conver dos pela taxa de câmbio vigente na data do fechamento das demonstrações fi nanceiras.

(i) Depósitos, Captações no Mercado Aberto, Obrigações por Emprés mos e Repasses e Fundo Financeiro e de Desenvolvimento São demonstrados pelos valores das exigibilidades considerando os encargos exigíveis até a data das demonstrações fi nanceiras intermediárias, reconhecidos em base pro rata dia.

Conforme determinado pela Lei n° 12.069/04 e Lei n° 12.585/06 do Governo do Estado do Rio Grande do Sul, até 85% do saldo dos valores depositados judicialmente no Banrisul por terceiros,

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quando solicitado deverá ser disponibilizado ao Estado do Rio Grande do Sul e o saldo remanescente é man do no Banrisul para cons tuição de fundo. Os valores repassados ao Estado são controlados em conta de compensação e a parcela re da é registrada na rubrica Outras Obrigações, conforme descrito na Nota 21 (a). As despesas com encargos sobre o saldo remanescente são registradas na rubrica de Despesas de Emprés mos, Cessões e Repasses.

(j) A vos e Passivos Con ngentes e Obrigações Legais, Fiscais e PrevidenciáriasO reconhecimento, a mensuração e a divulgação dos ativos e passivos contingentes, e das obrigações legais são efetuados de acordo com os critérios definidos na Resoluçãon° 3.823/09 e Pronunciamento Técnico CPC 25, emi do pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), sendo provisionados com base na opinião de assessores legais, através da u lização de modelos e critérios que permitam a sua mensuração da forma mais adequada possível, apesar da incerteza inerente ao seu prazo e valor de desfecho de causa. Abaixo o critério u lizado segundo a natureza da con ngência:

i) Con ngências A vas - Não são reconhecidas nas demonstrações fi nanceiras, exceto quando da existência de evidências que propiciem a garan a de sua realização sobre as quais não cabem mais recursos.

ii) Con ngências Passivas - São reconhecidas nas demonstrações fi nanceiras quando, com base na opinião de assessores jurídicos e da Administração, for considerado provável o risco de perda de uma ação judicial ou administra va, com uma provável saída de recursos para a liquidação das obrigações e quando os montantes envolvidos forem mensuráveis com sufi ciente segurança, sendo:

Provisões para Riscos Trabalhistas - Cons tuídas para as ações trabalhistas ajuizadas contra o Banrisul, quando da no fi cação judicial e cujo risco de perda é considerado provável. O valor é apurado de acordo com a es ma va de desembolso feita pela Administração, revisada tempes vamente com base em subsídios recebidos dos assessores legais, sendo ajustadas ao valor do depósito de execução quando estes são exigidos.

Provisões para Riscos Cíveis - Constituídas, quando da notificação judicial, e ajustadas mensalmente, pelo valor indenizatório pretendido, nas provas apresentadas e na avaliação de assessores legais que considera jurisprudência, subsídios fá cos levantados, provas produzidas nos autos e as decisões judiciais que vierem a ser proferidas na ação, quanto ao grau de risco de perda da ação judicial. Provisões para Riscos Fiscais e Previdenciários - Provisões de con ngências fi scais e previdenciárias referem-se basicamente a exigíveis rela vos a tributos cuja legalidade ou cons tucionalidade é objeto de contestação administra va ou judicial, cuja probabilidade de perda é, considerada provável, e estão cons tuídas pelo valor integral em discussão. Para causas que possuem os respec vos depósitos em garan a, os valores envolvidos não se encontram atualizados, exceto quando da expedição do alvará de levantamento, em função da ação julgada favorável.

Os passivos con ngentes avaliados como de perdas possíveis são divulgados, e aqueles não mensuráveis com suficiente segurança e como de perdas remotas não são provisionadose/ou divulgados.iii) Obrigações Legais, Fiscais e Previdenciárias - As obrigações legais são registradas como exigíveis independentemente da avaliação quanto a probabilidade de perda. (l) Outros A vos e Passivos Circulantes e a Longo PrazoSão demonstrados pelos valores de realização e/ou exigibilidade, incluindo os rendimentos e encargos incorridos até a data do balanço, calculados pro rata dia e, quando aplicável, o efeito dos ajustes para reduzir o custo de a vos ao seu valor de mercado ou de realização. Os saldos realizáveis e exigíveis em até doze meses são classifi cados no a vo e passivo circulantes, respec vamente.(m) Imposto de Renda e Contribuição SocialSão computados pela aplicação das alíquotas vigentes de 15% para Contribuição Social (9% para empresas não fi nanceiras) e de 15% (mais adicional de 10% conforme a legislação) para Imposto

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50 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRASMARÇO 2012

de Renda sobre o lucro tributável apurado no período, ajustado por diferenças permanentes. O imposto de renda e a contribuição social diferidos foram calculados com base nas alíquotas vigentes na data das demonstrações fi nanceiras, sobre as diferenças temporárias, e registrados na rubrica Outros Créditos, em contrapar da do Resultado do Período. A realização destes créditos tributários ocorrerá quando da realização das diferenças temporárias e respec vas provisões cons tuídas.

(n) Bene cio Pós-EmpregoO Banrisul é patrocinador da FBSS - Fundação Banrisul de Seguridade Social e da Cabergs – Caixa de Assistência dos Empregados do Banco do Estado do Rio Grande do Sul que, respec vamente, asseguram a complementação dos bene cios de aposentadoria e assistência médica a seus funcionários (Nota 23). O reconhecimento contábil no Banrisul segue a regulamentação prevista na Deliberação CVM n° 600/09.

O plano de aposentadoria na modalidade benefi cio defi nido tem o custo da concessão dos bene cios determinados pelo Método da Unidade de Crédito Projetada, líquido dos a vos garan dores do plano.

A avaliação atuarial é elaborada com base em premissas e projeções de taxas de juros, infl ação, aumentos dos bene cios, expecta va de vida, etc. A avaliação atuarial e suas premissas e projeções são atualizadas em bases anuais, ao fi nal de cada exercício.

O custeio dos benefícios concedidos pelos planos de benefícios definidos é estabelecido separadamente para cada plano, u lizando o método do crédito unitário projetado. Os custos de serviços passados são reconhecidos como despesa, de forma linear, ao longo do período médio até que o direito aos bene cios seja adquirido. Se o direito aos bene cios já ver sido adquirido, custos de serviços passados são reconhecidos imediatamente após a introdução ou mudanças de um plano de aposentadoria.

O a vo ou passivo do plano de bene cio reconhecido nas demonstrações fi nanceiras corresponde ao valor presente da obrigação pelo bene cio defi nido (u lizando uma taxa de desconto com base em tulos de longo prazo do Governo Federal), menos custos de serviços passados e ganhos e perdas atuariais ainda não reconhecidos e menos o valor justo dos a vos do plano que serão usados para liquidar as obrigações.

Quando o valor acumulado líquido dos ganhos e perdas atuariais não reconhecidos, para cada plano, no fi nal do período base anterior ultrapassar 10% do maior valor entre a obrigação por bene cios defi nidos ou o valor justo dos a vos do plano naquela data (método corredor), o valor excedente dos ganhos e perdas atuariais passam a ser reconhecidos como receita ou despesa ao longo do tempo de serviço médio de trabalho remanescente esperado dos funcionários que par cipam do plano.Os a vos do plano são a vos man dos por uma En dade Fechada de Previdência Complementar e de Plano de Saúde - Cabergs . Os a vos do plano não estão disponíveis aos credores do Banrisul e não podem ser pagos diretamente ao Banrisul. O valor justo se baseia em informações sobre preço de mercado e, no caso de tulos cotados, nas cotações existentes no mercado. O valor de qualquer a vo de bene cio defi nido reconhecido é limitado à soma de qualquer custo de serviço passado ainda não reconhecido e ao valor presente de qualquer bene cio econômico disponível na forma de reduções nas contribuições patronais futuras ao plano.

(o) Caixa e Equivalentes de Caixa Para fins de demonstrações dos fluxos de caixa (conforme disposto na Resolução – CMN n°3.604/08), caixa e equivalentes de caixa correspondem aos saldos de disponibilidades e aplicações interfi nanceiras de liquidez imediatamente conversíveis, ou com prazo de vencimento original igual ou inferior a 90 dias e apresentem risco insignifi cante de mudança em seu valor justo.

(p) Lucro por ação A Ins tuição efetua os cálculos do lucro por Lote de mil ações, básico e diluído – u lizando o número médio ponderado de ações ordinárias e preferenciais totais em circulação, durante o período correspondente ao resultado.

A divulgação do lucro por ação é efetuada de acordo com os critérios defi nidos na Deliberação CVM nº 636/2010.

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NOTA 04 Aplicações Interfi nanceiras de Liquidez

Banrisul Banrisul Consolidado 2012 2011 2012 2011

Aplicações no Mercado Aberto .................................................. 3.627.126 2.146.340 3.646.085 2.164.765 Revendas a Liquidar - Posição Bancada Letras Financeiras do Tesouro - LFT ...................................... 1.538.454 1.860.342 1.538.454 1.860.342 Notas do Tesouro Nacional - NTN ........................................ 2.088.672 285.998 2.088.672 285.998 Cer fi cados Depósito Bancário ............................................. - - 1.310 - Outros .................................................................................. - - 17.649 18.425 Aplicações em Depósitos Interfi nanceiros ................................... 139.920 369.851 139.920 369.851 Aplicações em Depósitos Interfi nanceiros (*) ............................ 139.920 369.851 139.920 369.851 Total ........................................................................................ 3.767.046 2.516.191 3.786.005 2.534.616

(*) Em 31 de março de 2012, do montante de R$139.920 de Aplicações em Depósitos Interfi nanceiros, R$102.503 (2011 – R$258.324) possui o prazo de vencimento superior a noventa dias da data da aplicação, e não foram considerados como caixa e equivalentes de caixa na Demonstração do Fluxo de Caixa.

NOTA 05 Títulos e Valores Mobiliários e Instrumentos Financeiros Deriva vosA carteira de Títulos e Valores Mobiliários e Instrumentos Financeiros Deriva vos tem a seguinte composição:

Banrisul Banrisul Consolidado 2012 2011 2012 2011

Títulos para Negociação ................................................................. 2.171.196 2.126.060 2.175.455 2.127.639 Títulos Disponíveis para Venda ........................................................ 1.322.444 1.692.708 1.331.541 1.700.772 Títulos Man dos até o Vencimento ................................................ 6.455.101 4.854.956 6.460.874 4.860.136 Instrumentos Financeiros Deriva vos ............................................. 114.131 - 114.131 - Total ........................................................................................ 10.062.872 8.673.724 10.082.001 8.688.547 A vo Circulante .......................................................................... 2.661.285 3.152.762 2.674.641 3.162.405 A vo Realizável a Longo Prazo .................................................... 7.401.587 5.520.962 7.407.360 5.526.142

O valor de mercado, apresentado nos quadros a seguir, foi apurado da seguinte forma: Títulos Públicos Federais que possuem negociações a vas são apurados com base nos preços divulgados pela Anbima; Ações de Companhias Abertas é u lizado o preço médio da úl ma negociação do dia; cotas de fundo de inves mento são atualizadas, diariamente, pelo respec vo valor da cota divulgada pela Administradora; e para os tulos que não possuem preços divulgados, (principalmente CVS) o Banrisul adota técnica interna de precifi cação como parâmetro para cálculo do valor de mercado.(a) Títulos para NegociaçãoComposição da Carteira de Títulos para Negociação por po de papel e pelo valor de mercado:

Banrisul Banrisul Consolidado 2012 2011 2012 2011

Letras Financeiras do Tesouro - LFT ................................................. 2.171.196 2.126.060 2.171.196 2.126.060 Ações de Cias. Abertas .................................................................... - - 4.259 1.579 Total ........................................................................................ 2.171.196 2.126.060 2.175.455 2.127.639

Composição por Prazo de Vencimento: Banrisul Banrisul Consolidado

Custo de Custo de Aquisição Valor de Aquisição Valor de

Vencimentos Atualizado Mercado Atualizado Mercado

Sem Vencimento ............................................................................. - - 3.212 4.259 De 1 a 3 anos ................................................................................... 932.949 933.834 932.949 933.834 De 3 a 5 anos .................................................................................. 100.593 100.819 100.593 100.819 De 5 a 15 anos ................................................................................ 1.132.158 1.136.543 1.132.158 1.136.543 Total em 2012 ............................................................................. 2.165.700 2.171.196 2.168.912 2.175.455 Total em 2011 ............................................................................. 2.126.021 2.126.060 2.127.579 2.127.639

De acordo com os norma vos do Banco Central do Brasil, esses tulos foram classifi cados no A vo Circulante e avaliados pelo seu valor de mercado.

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52 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRASMARÇO 2012

(b) Títulos Disponíveis para VendaComposição da Carteira de Títulos Disponíveis para Venda por po de papel e pelo valor de mercado:

Banrisul Banrisul Consolidado 2012 2011 2012 2011

Letras Financeiras do Tesouro - LFT .................................................. 908.187 1.183.401 908.187 1.183.401 Ações de Cias. Abertas .................................................................... 11.211 12.294 11.211 12.296 Cer fi cados de Priva zação ............................................................. - - 6 6 Cotas de Fundo de Renda Fixa ......................................................... 10.353 - 19.444 8.056 Cotas de FIDC (*) .............................................................................. 392.693 497.013 392.693 497.013 Total ........................................................................................... 1.322.444 1.692.708 1.331.541 1.700.772

(*) Referem-se a 100% das cotas sênior do Fundo Matone de Inves mento em Direitos Creditórios – Emprés mos Consignados administrado pelo BTG Pactual Serviços Financeiros S.A., cuja carteira de créditos é custodiada no Deutsche Bank S.A. Devido ao fato do fundo aplicar seus recursos em direitos creditórios, o resgate das cotas pelo Banrisul depende de recursos disponíveis, e poderá obrigar o Banrisul a aguardar até o vencimento dos respec vos créditos (até 72 meses). A remuneração prevista das cotas sênior deste fundo é de 114% da taxa DI.

Composição por Prazo de Vencimento: Banrisul Banrisul Consolidado

Custo de Custo de Aquisição Valor de Aquisição Valor de

Vencimentos Atualizado Mercado Atualizado Mercado

Sem Vencimento ............................................................................. 424.913 414.257 434.010 423.354 De 3 a 12 meses .............................................................................. 17.022 17.031 17.022 17.031 De 1 a 3 anos .................................................................................. 890.359 891.156 890.359 891.156 Total em 2012 ............................................................................. 1.332.294 1.322.444 1.341.391 1.331.541 Total em 2011 ............................................................................. 1.703.147 1.692.708 1.711.209 1.700.772

Os efeitos decorrentes do ajuste a valor de mercado em 31 de março de 2012, no montante de R$9.850 (2011 – R$10.439), foram levados à conta específi ca do Patrimônio Líquido, deduzidos dos efeitos tributários de R$3.940 (2011 – R$4.177), lançados na rubrica Outros Créditos.

(c) Títulos Man dos até o VencimentoA composição da Carteira de Títulos Man dos até o Vencimento por po de papel, demonstrada pelo seu valor de custo acrescido dos rendimentos, é a seguinte:

Banrisul Banrisul Consolidado Custo de Custo de Aquisição Valor de Aquisição Valor de Atualizado Mercado Atualizado Mercado

Títulos Públicos Federais Letras Financeiras do Tesouro - LFT ........................................... 6.276.787 6.290.926 6.282.560 6.296.699 Compensações das Variações Salariais - CVS ............................ 154.726 118.675 154.726 118.675 Outros ............................................................................................. 6 6 6 6 Letras Hipotecárias - LH .................................................................. 21.092 21.092 21.092 21.092 Cer fi cados Recebíveis Imobiliários - CRI ....................................... 2.490 2.490 2.490 2.490 Total em 2012 ............................................................................. 6.455.101 6.433.189 6.460.874 6.438.962 Total em 2011 ............................................................................ 4.854.956 4.815.284 4.860.136 4.820.464

Composição por Prazo de Vencimento: Banrisul Banrisul Consolidado

Vencimentos 2012 2011 2012 2011Até 3 meses .................................................................................... 6 8.148 6 8.148 De 3 a 12 meses ............................................................................. - 378.580 - 378.580 De 1 a 3 anos ................................................................................. 3.563.955 2.160.682 3.563.955 2.160.682 De 3 a 5 anos ................................................................................. 311.243 1.229.787 317.016 1.234.967 De 5 a 15 anos ............................................................................... 2.579.897 926.132 2.579.897 926.132 Acima de 15 anos ........................................................................... - 151.627 - 151.627 Total .......................................................................................... 6.455.101 4.854.956 6.460.874 4.860.136 A vo Circulante ........................................................................ 6 386.728 6 386.728 A vo Realizável a Longo Prazo ................................................. 6.455.095 4.468.228 6.460.868 4.473.408

A Administração declara que possui capacidade fi nanceira de manter estes tulos até o vencimento.

(d) Instrumentos Financeiros Deriva vosO Banrisul par cipa de operações envolvendo instrumentos fi nanceiros deriva vos na modalidade swap e contrato a termo de venda moeda (USD) denominado Non Deliverable Forward (NDF), registrados em contas patrimoniais e de compensação, que se des nam a atender necessidades próprias para administrar sua exposição global a riscos de moeda estrangeira.

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A u lização dos instrumentos fi nanceiros deriva vos tem por obje vo, predominantemente, de mi gar os riscos decorrentes das oscilações cambiais da operação de captação externa efetuada pelo Banrisul, citada na Nota 11, que resultam na conversão das taxas contratadas e da moeda americana para a variação da taxa CDI.

Com esse obje vo, as operações com instrumentos deriva vos são usualmente de longo prazo, acompanhando o fl uxo e vencimento desta captação externa.

As operações baseiam-se em contratos de balcão registrados na Câmara de Custódia e Liquidação – CETIP e possuem como contrapartes ins tuições fi nanceiras classifi cadas como de primeira linha.

O quadro a seguir apresenta a composição dos instrumentos fi nanceiros deriva vos (a vos e passivos), demonstrado pelo seu valor de curva e valor de mercado:

Banrisul e Banrisul Consolidado Valor de Curva Ajustes ao Valor Valor de a Receber/ de Mercado Valor de

Referência (A Pagar) no Resultado MercadoContratos Futuros (NDF)Compromisso de VendaMoeda Estrangeira (USD) .................................................. 885.545 (34.322) 3.043 (31.279)SwapsA voMoeda Estrangeira (USD) + 7,375% a.a. ............................ 1.742.025 98.603 5.241 103.844Passivo% do CDI ............................................................................ (1.742.025) (23.439) (15.206) (38.645)

O quadro a seguir apresenta as informações dos instrumentos fi nanceiros deriva vos segregados por prazo de vencimento dos ajustes.

Banrisul e Banrisul Consolidado Valor de Valor de Referência Mercado Até 3 De 3 a 12 De 1 a 3 De 3 a 5 De 5 a 15 em 2012 em 2012 meses meses anos anos anos

Contratos Futuros (NDF)Compromisso de Venda - A voMoeda Estrangeira (USD) Pré ................ 885.545 10.287 10.287 - - - -Compromisso de Venda - PassivoMoeda Estrangeira (USD) VC ................. (885.545) (41.566) (41.566) - - - -Ajuste Líquido de Contratos Futuros (NDF) (31.279) (31.279) - - - -SwapsA voMoeda Estrangeira (USD) + 7,375% a.a. 1.742.025 103.844 45.201 3.307 6.342 5.864 43.130Passivo% do CDI ................................................ (1.742.025) (38.645) (16.783) (1.945) (3.833) (3.447) (12.637)Ajuste Líquido de Swaps ..................... 65.199 28.418 1.362 2.509 2.417 30.493Ajuste Líquido Total ............................ 33.920 (2.861) 1.362 2.509 2.417 30.493

O Banrisul ou as Contrapartes estão sujeitas à prestação e eventuais suplementações de garan as reais reciprocamente, caso os instrumentos fi nanceiros deriva vos superem os limites de valor de mercado es pulados contratualmente.

A margem dada em garan a das operações com instrumentos fi nanceiros deriva vos pelo Banrisul é composta por tulos públicos federais, no montante de R$2.868.

O Banco não u lizou as prá cas de hedge accoun ng (hedge contábil) previstas nas normas do Banco Central do Brasil.

A análise de sensibilidade para estes instrumentos fi nanceiros deriva vos está apresentada na Nota 24.

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54 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRASMARÇO 2012

NOTA 06 Créditos Vinculados Banrisul e Banrisul Consolidado

Descrição Forma de Remuneração 2012 2011Depósitos Compulsórios - Bacen ........................................................................................ 2.593.410 1.896.780 Depósitos à Vista e Outros Recursos ............... Sem Remuneração ................................. 414.110 590.016 Exigibilidade Adicional .................................... SELIC ...................................................... 530.103 134.552 Depósitos de Poupança ................................... Poupança .............................................. 1.029.226 1.062.136 Outros Depósitos ............................................ Sem Remuneração ................................. 47.766 35.950 Outros Depósitos ............................................ Taxa Referencial .................................... - 74.126 Recursos a Prazo.............................................. SELIC ...................................................... 572.205 - Créditos Vinculados ao SFH ................................................................................................ 639.944 615.624 Carteira Adquirida .......................................... Taxa Pré-fi xada 14,07% a.a. ................... 442.274 429.347 Carteira Adquirida ........................................... Taxa Referencial + Juros (*) ................... 195.732 170.359 Carteira Própria ............................................... Taxa Referencial + Juros (*) ................... 1.938 15.918 Correspondentes .............................................. Sem Remuneração .............................. 36.875 26.847Convênios......................................................... SELIC ................................................... 2.533 4.079Total ................................................................................................................................... 3.272.762 2.543.330 A vo Circulante ................................................................................................................. 2.632.818 1.927.706 A vo Realizável a Longo Prazo ........................................................................................... 639.944 615.624(*) Refere-se a créditos junto ao FCVS atualizados de acordo com a remuneração dos recursos originários sendo TR + 6,17% para créditos oriundos de recursos próprios e TR + 3,12% para créditos oriundos de recursos do FGTS.

Créditos Vinculados ao SFH - Carteira Adquirida - De outubro de 2002 a março de 2005, o Banrisul adquiriu do Governo do Estado do Rio Grande do Sul, com cláusula de garan a de realização fi nanceira para eventuais contratos não performados, quando da conversão em CVS, créditos do Fundo de Compensação de Variações Salariais (FCVS). Em 31 de março de 2012, os créditos estão avaliados pelo valor de custo e acrescidos dos rendimentos incorridos até a data das demonstrações fi nanceiras, no valor de R$638.006 (2011 - R$599.706). O seu valor de face é de R$814.354(2011 - R$797.257). Esses créditos serão conver dos em tulos CVS conforme processos de homologação e novação, cujo processo encontra-se fora do prazo inicialmente previsto pela Administração, sendo os montantes já vencidos apresentados separadamente e atualizados por variação de TR mais juros. Apesar de não exis r defi nição de prazo, os valores de mercado, quando da emissão dos tulos, poderão ser signifi ca vamente diferentes dos valores contábeis.

Créditos Vinculados ao SFH - Carteira Própria - Referem-se a créditos junto ao FCVS originários de créditos imobiliários, com recursos da carteira própria, já homologados pelo órgão gestor do FCVS. Em setembro de 2011, o montante de R$ 13.106, foi novado para CVS, com vencimento em janeiro de 2027.

NOTA 07 Operações de Crédito, Arrendamento Mercan l e Outros Créditos com Caracterís ca de Crédito

As tabelas a seguir, compreendem os saldos de operações de crédito e da carteira de câmbio, e de arrendamento mercan l.(a) Composição por Tipo de Operação e Níveis de Risco:

Banrisul e Banrisul Consolidado AA A B C D E F G H 2012 2011

Empréstimos e Títulos Descontados .................. 1.972.058 8.012.373 2.403.591 1.187.254 524.869 396.698 503.417 88.815 419.597 15.508.672 13.411.494Financiamentos ...................................................... 533.456 433.346 311.256 71.849 39.177 25.653 7.990 4.782 32.869 1.460.378 1.244.418Financiamentos Rurais e Agroindustriais .......... 212.606 611.921 537.534 148.521 72.757 54.746 35.588 14.308 38.912 1.726.893 1.338.323Financiamentos Imobiliários ............................... 574.044 670.091 421.563 102.988 35.806 26.444 27.263 3.088 21.897 1.883.184 1.354.128Financiamentos de Infraestrutura e Desenvolvimento .............................................. 18.803 56.165 - - - - - - - 74.968 59.077Total de Operações de Crédito ........................ 3.310.967 9.783.896 3.673.944 1.510.612 672.609 503.541 574.258 110.993 513.275 20.654.095 17.407.440

Operações de Arrendamento Mercantil .......... 16.899 16.507 19.790 12.632 6.078 3.823 3.028 402 2.938 82.097 81.237Adiantamento sobre Contrato de Câmbio (1) 23.538 161.747 240.456 49.571 47.983 3.344 19.508 648 10 546.805 437.869Outros Créditos - Câmbio (2) ............................... 275 4.862 3.407 2.637 1.565 84 451 102 6.640 20.023 13.073Total em 2012 .................................................... 3.351.679 9.967.012 3.937.597 1.575.452 728.235 510.792 597.245 112.145 522.863 21.303.020 Total em 2011 .................................................... 2.476.980 7.643.042 3.875.806 1.985.261 551.505 426.757 464.325 73.549 442.394 17.939.619

(1) A conta Adiantamentos sobre Contratos de Câmbio está classifi cada como redutora de “Outras Obrigações - Carteira de Câmbio” (Nota 13).(2) Outros Créditos - Câmbio compreendem créditos referentes a Rendas a Receber sobre contratos de câmbio e créditos decorrentes de contratos de exportação.

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55

(b) Composição dos Clientes por Faixa de Vencimento e Níveis de Risco: Banrisul e Banrisul Consolidado

AA A B C D E F G H 2012 2011

Parcelas Vincendas (*) ............................... 3.351.613 9.966.574 3.926.330 1.549.685 690.007 474.997 533.784 80.689 336.557 20.910.236 17.643.319 Até 180 dias ............................................. 1.281.393 2.544.766 1.715.272 707.120 316.441 219.735 242.551 31.043 95.629 7.153.950 6.178.178 181 a 360 dias ......................................... 490.621 1.607.626 633.504 238.421 99.236 65.140 75.207 10.915 48.173 3.268.843 2.673.064 Acima de 360 dias ................................... 1.579.599 5.814.182 1.577.554 604.144 274.330 190.122 216.026 38.731 192.755 10.487.443 8.792.077

Parcelas Vencidas ....................................... 66 438 11.267 25.767 38.228 35.795 63.461 31.456 186.306 392.784 296.300 Até 180 dias ............................................. 66 438 11.267 25.767 38.228 35.766 62.333 30.865 118.504 323.234 235.663 181 a 360 dias ........................................ - - - - - 29 1.128 591 57.326 59.074 45.874 Acima de 360 dias ................................... - - - - - - - - 10.476 10.476 14.763

Total em 2012 .............................................. 3.351.679 9.967.012 3.937.597 1.575.452 728.235 510.792 597.245 112.145 522.863 21.303.020 Total em 2011 .............................................. 2.476.980 7.643.042 3.875.806 1.985.261 551.505 426.757 464.325 73.549 442.394 17.939.619

(*) Parcelas vencidas até 14 dias estão incluídas nas parcelas vincendas.

(c) Composição da Carteira por Setor de A vidade: Banrisul e Banrisul Consolidado 2012 2011Setor Público Municipal Governo - Administração Direta e Indireta .................................................................... 120.411 106.637 A vidade Empresarial - Outros Serviços ........................................................................ - 17.191 Total Setor Público ....................................................................................................... 120.411 123.828 Setor Privado Rural ............................................................................................................................... 1.726.893 1.338.323 Indústria .......................................................................................................................... 3.986.400 3.531.798 Comércio ........................................................................................................................ 2.518.635 2.145.239 Serviços e Outros ........................................................................................................... 2.351.171 1.709.369 Pessoa Física (*) .............................................................................................................. 8.716.326 7.736.934 Habitação ....................................................................................................................... 1.883.184 1.354.128 Total Setor Privado ..................................................................................................... 21.182.609 17.815.791 Total ........................................................................................................................... 21.303.020 17.939.619 (*) Inclui R$2.160.039 (R$2.209.671 em 2011) de operações de compra de carteira de crédito consignado com coobrigação de outras ins tuições fi nanceiras.

(d) Movimentação da Provisão para Perdas em Operações de Crédito, Arrendamento Mercan l e Outros Créditos com Caracterís ca de Crédito:

A movimentação da Provisão para Perdas em Operações de Crédito, Arrendamento Mercan l e Outros Créditos, exclusivamente com caracterís cas de crédito, é a seguinte: Banrisul e Banrisul Consolidado 2012 2011Saldo Inicial da Provisão para Perdas em Operações de Crédito ................................... 1.317.679 1.101.923Cons tuição Líquida do Período ......................................................................................... 167.016 138.447Baixas para Contas de Compensação ................................................................................ (104.393) (84.372)Provisão para Perdas em Operações de Crédito por Níveis de Risco ............................ 1.380.302 1.155.998Provisão sobre Operações de Crédito A vo Circulante ................................................................................................................. 481.341 415.384 A vo Realizável a Longo Prazo............................................................................................ 852.693 686.886 Provisão sobre Operações de Arrendamento Mercan lA vo Circulante ................................................................................................................. 2.697 2.180 A vo Realizável a Longo Prazo ........................................................................................... 5.139 3.740 Provisão sobre Outros Créditos com Caracterís ca de CréditoA vo Circulante ................................................................................................................. 29.556 41.743 A vo Realizável a Longo Prazo ........................................................................................... 8.876 6.065

A despesa com a provisão para Outros Créditos – Títulos e Créditos a Receber sem caracterís ca de crédito, em 31 de março de 2012 é de R$14.

(e) Composição da Provisão para Operações de Crédito, Arrendamento Mercan l e Outros Créditos com Caracterís ca de Crédito por Níveis de Risco:

Banrisul e Banrisul Consolidado Provisão existente Níveis Carteira Provisionamento Provisão de de mínimo requerido pela mínima Provisão Adicional Risco Crédito Resolução nº 2.682/99 requerida (Nota 03(f)) Total AA 3.351.679 0,0% - 6.558 6.558 A 9.967.012 0,5% 49.835 19.934 69.769 B 3.937.597 1,0% 39.376 19.688 59.064 C 1.575.452 3,0% 47.264 31.509 78.773 D 728.235 10,0% 72.823 14.565 87.388 E 510.792 30,0% 153.237 10.216 163.453 F 597.245 50,0% 298.623 11.945 310.568 G 112.145 70,0% 78.502 3.364 81.866 H 522.863 100,0% 522.863 - 522.863 Total em 2012 21.303.020 1.262.523 117.779 1.380.302 Total em 2011 17.939.619 1.045.750 110.248 1.155.998

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56 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRASMARÇO 2012

As operações de crédito baixadas a prejuízo no período fi ndo em 31 de março de 2012 man das pelo valor atualizado até a data da respec va baixa em conta de compensação montavam R$104.393 (2011 - R$84.372). As recuperações por recebimento das Operações de Crédito anteriormente baixadas como prejuízo foram reconhecidas como Receitas de Operações de Créditos e a ngiram R$27.716 (2011 - R$19.863) no período fi ndo em 31 de março de 2012, líquidas das perdas geradas nessas recuperações. Conforme Resolução n° 2.682/99, do Conselho Monetário Nacional - CMN, as operações renegociadas no período fi ndo em 31 de março de 2012 montavam R$117.033 (2011 – R$98.596).

NOTA 08 Outros Créditos Banrisul Banrisul Consolidado

2012 2011 2012 2011Carteira de Câmbio ........................................................................... 605.355 446.277 605.355 446.277 Câmbio Comprado a Liquidar ............................................................ 590.041 431.352 590.041 431.352 Adiantamentos em Moeda Estrangeira Recebidos ........................... (481) - (481) - Cambiais e Documentos a Prazo - Moedas Estrangeiras ................... - 1.353 - 1.353 Direitos sobre Vendas de Câmbio ..................................................... 20.424 18.717 20.424 18.717 Adiantamentos em Moeda Nacional Recebidos ............................... (18.050) (13.128) (18.050) (13.128) Rendas a Receber de Adiantamentos Concedidos ............................ 13.421 7.983 13.421 7.983 Rendas a Receber .............................................................................. 51.253 42.238 45.855 36.329 Dividendos e Bonifi cações em Dinheiro a Receber ........................... 5.398 5.909 - - Serviços Prestados a Receber ............................................................ 45.548 36.026 45.548 36.026 Outros ............................................................................................... 307 303 307 303 Negociação e Intermediação de Valores ............................................ - - 7.723 3.632 Negociação e Intermediação de Valores ........................................... - - 7.723 3.632 Créditos Específi cos ........................................................................... - - 18 25 Créditos Específi cos ........................................................................... - - 18 25 Diversos ............................................................................................ 1.491.981 1.360.533 1.559.310 1.430.494 Adiantamentos ao Fundo Garan dor de Crédito .............................. 32.785 52.456 32.785 52.456 Adiantamentos a Empregados .......................................................... 20.847 19.699 21.035 20.946 Adiantamentos para Pagamentos por Nossa Conta ......................... 1.069 619 4.280 6.602 Imposto de Renda e Contribuição Social Diferidos (Nota 22 (b)) ...... 726.917 621.184 732.117 625.607 Devedores por Depósito em Garan a (Nota 14 (b)) ......................... 168.252 162.385 179.799 174.764 Impostos e Contribuições a Compensar ............................................ 47.460 35.023 50.949 38.565 Pagamentos a Ressarcir ..................................................................... 42.925 86.661 42.934 87.163 Títulos e Créditos a Receber (*) ........................................................ 226.672 232.602 268.579 233.512 Transações com Cartões de Crédito ................................................... 115.658 81.870 115.658 81.870 Devedores Diversos - País .................................................................. 109.396 68.034 111.174 109.009 Provisão para Outros Créditos .......................................................... (60.702) (70.405) (62.678) (70.968) Com Caracterís ca de Crédito ............................................................ (38.432) (47.808) (38.431) (47.808) Sem Caracterís ca de Crédito ............................................................ (22.270) (22.597) (24.247) (23.160)Total de Outros Créditos ................................................................... 2.087.887 1.778.643 2.155.583 1.845.789 A vo Circulante ................................................................................ 1.219.685 937.337 1.267.801 990.923 A vo Realizável a Longo Prazo .......................................................... 868.202 841.306 887.782 854.866 (*) Títulos e Créditos a Receber estão compostos principalmente por:a) Créditos de precatórios junto ao Tesouro Nacional. No primeiro trimestre de 2005, mantendo a polí ca de recuperação de créditos, o Banrisul recebeu como dação em pagamento, para quitação de emprés mos em atraso de empresas que pertenciam a um mesmo Grupo Econômico. O efe vo recebimento destes tulos depende do desfecho de ação judicial entre o Grupo Econômico e a União, e a liberação de depósitos judiciais que vem sendo efetuados pela União conforme fl uxo de liquidação original dos precatórios. A Administração entende que não há necessidade de cons tuição de provisão para perda. Esses tulos, em 31 de março de 2012, totalizavam R$97.019 (2011 - R$90.184) e são remunerados pela variação de índice de preços IPCA-E e juros. b) Outros Créditos sem Caracterís ca de Crédito, com o Setor Público Municipal, no valor de R$89.101 (2011 - R$87.836) rela vos a direitos recebíveis adquiridos do Governo do Estado do Rio Grande do Sul ou de en dades por ele controladas, com remuneração de 1% a 8,5% a.a. e indexado à TR e IGPM com vencimento até 2036.

NOTA 09 Permanente(a) Inves mentos

Banrisul Banrisul Consolidado 2012 2011 2012 2011

Par cipação em Controladas e Coligadas no País .............................. 408.277 331.420 40.000 - Par cipações em Controladas ........................................................... 368.277 331.420 - - Par cipações em Coligadas (*) ......................................................... 6.051 - 6.051 - Ágio na Aquisição de Inves mentos (*) ............................................ 33.949 - 33.949 - Outros Inves mentos ....................................................................... 11.599 11.599 12.780 12.926Provisão para Perdas ........................................................................ (4.793) (4.793) (5.266) (5.266)Total ................................................................................................. 415.083 338.226 47.514 7.660

(*) Em 13 de março de 2012, o Banrisul adquiriu 49,9% (quarenta e nove por cento e nove décimos) das ações de emissão daBem-Vindo! Promotora de Vendas e Serviços S/A (“Bem-Vindo”), sociedade anônima de capital fechado com sede na cidade do Rio de Janeiro, representando 673.500 ações ordinárias. O ágio de R$33.949 representa o bene cio econômico futuro decorrente da aquisição.

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(b) Imobilizado Banrisul Depreciação Saldo Líquido Saldo Líquido

Imobilizado de Uso Taxa Custo Original Acumulada em 2012 em 2011

Imóveis de Uso .................................................................. 4% 120.234 (98.454) 21.780 22.454 Outras Imobilizações de Uso Móveis e Equipamentos em Estoque ............................ - 10.896 - 10.896 20.005 Imobilizações em Curso ................................................. - 55 - 55 58 Instalações..................................................................... 10% 94.223 (81.492) 12.731 11.551 Móveis e Equipamentos de Uso .................................... 10% 74.928 (53.826) 21.102 21.572 Outros Sistema de Comunicação .......................................... 10% 4.352 (3.902) 450 534 Sistema de Processamento de Dados ....................... 20% 287.629 (206.548) 81.081 86.522 Sistema de Segurança ............................................... 10% 9.594 (7.193) 2.401 2.537 Sistema de Transportes ............................................. 20% 3.577 (2.177) 1.400 200 Total em 2012 ................................................................ 605.488 (453.592) 151.896 Total em 2011 ................................................................ 601.023 (435.590) 165.433 Banrisul Consolidado Depreciação Saldo Líquido Saldo Líquido

Imobilizado de Uso Taxa Custo Original Acumulada em 2012 em 2011

Imóveis de Uso .................................................................. 4% 130.541 (103.475) 27.066 27.924 Outras Imobilizações de Uso Móveis e Equipamentos em Estoque ............................ - 10.896 - 10.896 20.005 Imobilizações em Curso ................................................. - 81 - 81 58 Instalações..................................................................... 10% 95.740 (82.009) 13.731 12.329 Móveis e Equipamentos de Uso .................................... 10% 79.062 (56.650) 22.412 22.179 Outros Sistema de Comunicação .......................................... 10% 4.352 (3.902) 450 535 Sistema de Processamento de Dados ....................... 20% 288.402 (207.176) 81.226 86.636 Sistema de Segurança ............................................... 10% 9.594 (7.193) 2.401 2.537 Sistema de Transportes ............................................. 20% 3.642 (2.210) 1.432 245 Total em 2012 ................................................................ 622.310 (462.615) 159.695 Total em 2011 ................................................................ 616.567 (444.119) 172.448

(c) Intangível Banrisul Banrisul Consolidado Saldo Saldo Saldo Saldo Custo Líquido Líquido Líquido LíquidoA vos Intangíveis Taxa Original Amor zação em 2012 em 2011 em 2012 em 2011

Direitos por Aquisição de Folhas de Pagamento (*) Setor Público ..................................................... 20% 298.285 (229.814) 68.471 128.127 68.471 128.127 Setor Privado ..................................................... 20% 27.837 (13.114) 14.723 18.930 14.723 18.930 Aquisição de So ware ........................................... 20% 38.956 (32.522) 6.434 7.171 7.011 7.171 Outros .................................................................... - 968 (627) 341 357 921 1.344 Total em 2012 .................................................... 366.046 (276.077) 89.969 91.126 Total em 2011 .................................................... 362.517 (207.932) 154.585 155.572

(*) Referem-se aos contratos fi rmados com o setor público e com en dades do setor privado, para garan r exclusividade na manutenção dos serviços bancários de processamento de créditos de folha de pagamento e de prioridade no canal de consignação de emprés mos para os respec vos funcionários, bem como a manutenção da carteira de cobrança, de serviços de pagamento aos seus fornecedores e outros serviços bancários. Esses contratos possuem vigência por cinco anos, sendo amor zados pelo prazo contratual decorrido. Não foram iden fi cadas perdas no valor recuperável destes a vos.

NOTA 10 Depósitos e Captações no Mercado Aberto Banrisul Sem Até De 3 a Acima de Vencimento 3 meses 12 meses 12 meses 2012 2011

Depósitos À Vista (a) ..................................................... 2.628.206 - - - 2.628.206 2.781.597 Poupança (a) ................................................ 5.203.327 - - - 5.203.327 5.336.711 Interfi nanceiros ............................................ - 10.181 24.571 53.968 88.720 11.582 A Prazo (b) ................................................... 2.797 1.654.471 5.309.393 8.156.865 15.123.526 11.173.688 Outros Depósitos ......................................... - - - - - 419 Total ............................................................. 7.834.330 1.664.652 5.333.964 8.210.833 23.043.779 19.303.997 Passivo Circulante ......................................... 14.832.946 14.594.497 Passivo Exigível a Longo Prazo ...................... 8.210.833 4.709.500

Captação no Mercado Aberto Carteira Própria ........................................... - 1.593.240 - - 1.593.240 1.502.156 Total ............................................................ - 1.593.240 - - 1.593.240 1.502.156

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58 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRASMARÇO 2012

Banrisul Consolidado Sem Até De 3 a Acima de Vencimento 3 meses 12 meses 12 meses 2012 2011Depósitos À Vista (a) ..................................................... 2.624.644 - - - 2.624.644 2.778.536 Poupança (a) ................................................ 5.203.327 - - - 5.203.327 5.336.711 Interfi nanceiros ............................................ - 10.181 24.571 53.968 88.720 11.582 A Prazo (b) ................................................... 2.797 1.654.471 5.022.032 8.156.865 14.836.165 10.934.959 Outros Depósitos ........................................ - - - - - 419 Total ............................................................ 7.830.768 1.664.652 5.046.603 8.210.833 22.752.856 19.062.207 Passivo Circulante ......................................... 14.542.023 14.352.707 Passivo Exigível a Longo Prazo ...................... 8.210.833 4.709.500

Captação no Mercado Aberto Carteira Própria ............................................ - 1.526.905 - - 1.526.905 1.433.844 Total ............................................................. - 1.526.905 - - 1.526.905 1.433.844

(a) Classifi cados como sem vencimento, pois podem ser resgatados imediatamente.(b) Considera os prazos estabelecidos nas aplicações.

As captações em depósitos a prazo são realizadas com pessoas sicas ou jurídicas, nas modalidades de encargos pós ou pré-fi xados, os quais correspondem a 88% e 12% do total da carteira, respec vamente. A taxa média de captação para os depósitos pós-fi xados corresponde a 73,44% (2011 – 84,85%) da variação do CDI e os pré-fi xados 9,24% (2011 – 8,67%) ao ano.

As captações através de operações compromissadas - carteira própria - no mercado aberto, realizadas com ins tuições fi nanceiras, têm taxa média de captação de 100% da variação do CDI.

NOTA 11 Obrigações por Emprés mosNo Exterior - São representadas por recursos captados de bancos no exterior para aplicação em operações comerciais de câmbio incorrendo a variação cambial das respec vas moedas, acrescida de juros a taxas entre 2,00% a 5,40% (2011 - 2,00% a 6,50%) ao ano, com vencimento máximo em 1.440 dias (2011 – 1.826 dias).

Emissão de Dívidas Subordinadas - Em 26 de janeiro de 2012 o Banrisul concluiu um processo de emissão de tulos de dívidas subordinadas no exterior, com volume total captado de USD 500 milhões (500 milhões de dólares americanos).

A liquidação fi nanceira da operação foi efe vada em 02 de fevereiro de 2012 e possui prazo de 10 anos com vencimento em 02 de fevereiro de 2022.

O cupom de juros pactuados é de 7,375% a.a., pagáveis semestralmente a par r da data da efe vação. O preço de emissão correspondeu a 99,131% do valor de face dos tulos vendidos, o que resulta em um rendimento efe vo de 7,50% a.a.

NOTA 12 Obrigações por Repasses Banrisul e Banrisul Consolidado

Repasses do País- Ins tuições Ofi ciais Repasses do Exterior Total 2012 2011 2012 2011 2012 2011Até 90 dias ................................................................ 105.881 265.896 1.184 16.608 107.065 282.504 De 91 a 360 dias ....................................................... 236.610 58.717 659 19.027 237.269 77.744 De 1 a 3 anos ............................................................ 419.604 336.014 21.214 4.606 440.818 340.620 De 3 a 5 anos ............................................................ 245.545 197.066 - 465 245.545 197.531 Acima de 5 anos ....................................................... 283.304 245.328 - - 283.304 245.328 Total ...................................................................... 1.290.944 1.103.021 23.057 40.706 1.314.001 1.143.727

Passivo Circulante .................................................. 342.491 324.613 1.843 35.635 344.334 360.248 Passivo Exigível a Longo Prazo .............................. 948.453 778.408 21.214 5.071 969.667 783.479

Os recursos internos para repasses representam, basicamente, captações de Ins tuições Ofi ciais (BNDES, FINAME e Caixa Econômica Federal). Essas obrigações têm vencimentos mensais até setembro de 2028, com incidência de encargos fi nanceiros nas operações pós-fi xadas de 0,50% a 8,61% (2011 - 0,90% a 8,00%) ao ano, além das variações dos indexadores (TJLP, Dólar e Cesta de Moedas), e nas obrigações pré-fi xadas até 11,00% (2011 - 11,00%) ao ano. Os recursos são repassados aos clientes nos mesmos prazos e taxas de captação, acrescidas de comissão de intermediação. Como garan a desses recursos, foram repassadas as garan as recebidas nas operações de crédito correspondentes.

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59

NOTA 13 Outras Obrigações

Banrisul Banrisul Consolidado 2012 2011 2012 2011

Cobrança e Arrecadação de Tributos e Assemelhados ........................ 158.370 128.723 158.370 128.723 Recebimento de Tributos Federais ..................................................... 158.234 128.721 158.234 128.721 Outros ................................................................................................. 136 2 136 2 Carteira de Câmbio ............................................................................ 28.296 27.734 28.296 27.734 Câmbio Vendido a Liquidar ................................................................ 20.356 18.498 20.356 18.498 Obrigações por Compras de Câmbio .................................................. 554.745 447.105 554.745 447.105 Adiantamentos sobre Contratos de Câmbio (Nota 07 (a)) ................. (546.805) (437.869) (546.805) (437.869)Sociais e Estatutárias ......................................................................... 83.024 36.460 83.100 36.549 Dividendos e Bonifi cações a Pagar .................................................... 67.383 24.053 67.459 24.142 Gra fi cações e Par cipações a Pagar ................................................ 15.641 12.407 15.641 12.407 Fiscais e Previdenciárias .................................................................... 611.182 569.422 620.217 578.169 Impostos e Contribuições a Recolher ............................................... 59.546 54.261 61.059 55.307 Imposto de Renda e Contribuições sobre o Lucro .............................. 117.056 104.500 122.658 110.701 Provisão para Impostos e Contribuições Diferidos (Nota 22 (b2)) ..... 16.386 12.411 16.805 12.452 Provisão para Riscos Fiscais (Nota 14 (b)) .......................................... 418.194 398.250 419.695 399.709 Negociação e Intermediação de Valores............................................. - - 7.127 3.564 Negociação e Intermediação de Valores ............................................ - - 7.127 3.564 Fundos Financeiros e de Desenvolvimento ........................................ 5.305.840 4.639.815 5.305.840 4.639.815 Obrigações para Fundos Financeiros e de Desenvolvimento (Nota 21 (a)) ..................................................................................... 5.285.274 4.620.033 5.285.274 4.620.033 Outros ................................................................................................. 20.566 19.782 20.566 19.782 Diversos ............................................................................................ 989.664 785.427 1.076.515 859.505 Cheques Administra vos .................................................................... 2.711 1.425 2.711 1.425 Credores por Recursos a Liberar ......................................................... 111.411 56.751 111.642 56.976 Obrigações por Aquisição de Bens e Direitos ..................................... 4.124 2.742 4.190 2.793 Obrigações por Convênios Ofi ciais ..................................................... 32.314 22.639 32.314 22.639 Provisões para Férias e Outros Encargos ............................................ 205.489 176.515 196.894 168.924 Parcelamento do Défi cit Atuarial da Fundação Banrisul (Nota 23) ... 64.015 64.021 64.015 64.021 Provisões para Ações Trabalhistas (Nota 14 (b)) ................................ 134.675 112.305 147.617 123.854 Multas Câmbio Bacen (Nota 14(f)(i)) .................................................. 121.727 116.607 121.727 116.607 Provisão para Riscos Previdenciários (Nota 14 (f)(ii)) ......................... 18.783 18.783 18.783 18.783 Provisão para Perdas de Securi zação (*) .......................................... 3.472 4.725 3.472 4.725 Provisão para Riscos Cíveis (Nota 14 (b)) ........................................... 33.467 10.165 33.583 10.165 Provisão Proveniente da Companhia União de Seguros Gerais (GESB) 7.888 7.051 7.888 7.051 Recursos de FGTS para Amor zações ................................................. 3.592 2.649 3.592 2.649 Credores Diversos - País .................................................................... 77.626 61.483 158.329 130.087 Transações de Cartões a Pagar ........................................................... 100.314 67.035 100.314 67.035 Outros ................................................................................................. 68.056 60.531 69.444 61.771 Total de Outras Obrigações ................................................................ 7.176.376 6.187.581 7.279.465 6.274.059 Passivo Circulante .............................................................................. 6.514.902 5.629.612 6.617.991 5.715.601 Passivo Exigível a Longo Prazo ........................................................... 661.474 557.969 661.474 558.458

(*) A Administração do Banrisul mantém provisão rela va a coobrigações de créditos securi zados junto ao Tesouro Nacional que monta R$25.663 (2011 - R$40.351), controlada em conta de compensação, sendo de responsabilidade de mutuários do setor rural.

NOTA 14 Provisões, A vos e Passivos Con ngentesO Banrisul e suas controladas, na execução de suas a vidades normais, são parte em processos judiciais e administra vos de natureza tributária, trabalhista e cível.

As provisões foram cons tuídas tendo como base a opinião de assessores legais, através da u lização de modelos e critérios que permitam a sua mensuração, apesar da incerteza inerente ao seu prazo e ao desfecho de causa. O Banrisul provisiona integralmente o valor das ações cuja avaliação é classifi cada como provável.

A Administração entende que as provisões cons tuídas são sufi cientes para atender eventuais perdas decorrentes de processos judiciais.

(a) A vos Con ngentesEm 31 de março de 2012 e 2011, não foram reconhecidos contabilmente a vos con ngentes.

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60 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRASMARÇO 2012

(b) Movimentação das Provisões

Banrisul Fiscais Trabalhistas Cíveis Outros TotalSaldo Inicial em 31/12/2011 ............................. 413.557 122.845 23.426 139.321 699.149 Cons tuição e Atualização Monetária ................ 4.637 35.267 22.558 1.189 63.651 Reversão da Provisão .......................................... - - (44) - (44)Baixas por Pagamento ........................................ - (23.437) (12.473) - (35.910)Saldo Final em 31/03/2012 ............................... 418.194 134.675 33.467 140.510 726.846 Depósitos em Garan a (Nota 08) ........................ - 95.720 55.118 17.414 168.252

Banrisul Consolidado Fiscais Trabalhistas Cíveis Outros TotalSaldo Inicial em 31/12/2011 ............................. 415.048 134.907 23.514 139.321 712.790 Cons tuição e Atualização Monetária ................ 4.647 36.159 22.586 1.189 64.581 Reversão da Provisão........................................... - - (44) - (44)Baixas por Pagamento ........................................ - (23.449) (12.473) - (35.922)Saldo Final em 31/03/2012 ............................... 419.695 147.617 33.583 140.510 741.405 Depósitos em Garan a (Nota 08) ........................ 1.564 104.148 56.673 17.414 179.799

(c) Provisões Fiscais Provisões de contingências fiscais referem-se basicamente a exigíveis relativos a tributos cuja legalidade ou cons tucionalidade é objeto de contestação administra va ou judicial, e a probabilidade de perda é considerada provável, sendo cons tuídas pelo valor integral em discussão. Para causas que possuem os respec vos depósitos em garan a, os valores envolvidos não se encontram atualizados. Quando da expedição do alvará de levantamento, em função da ação julgada favorável, os valores são atualizados e resgatados.

A principal causa de natureza fi scal se refere ao Imposto de Renda e Contribuição Social sobre a dedução da despesa oriunda da quitação do défi cit atuarial junto à Fundação Banrisul de Seguridade Social, ques onada pela Secretaria da Receita Federal para o período de 1998 a 2005 no montante de R$418.194. O Banrisul, através de seus assessores jurídicos, vem discu ndo judicialmente o assunto e, registrou provisão para con ngências no valor es mado da perda.Existem ainda con ngências fi scais que, de acordo com a sua natureza, são consideradas como de perda possível, no montante de R$26.220 (Consolidado – R$43.282). De acordo com as prá cas contábeis não foi registrada provisão para con ngências.

(d) Provisões TrabalhistasSão ações movidas principalmente pelos sindicatos e ex-empregados pleiteando direitos trabalhistas que entendem devidos, em especial ao pagamento de “horas extras” e outros direitos trabalhistas.

Registra a provisão cons tuída para as ações trabalhistas ajuizadas contra o Banrisul, quando da no fi cação judicial e cujo risco de perda é considerado provável. O valor é apurado de acordo com a es ma va de desembolso feita por nossa Administração, revisada periodicamente com base em subsídios recebidos de nossos assessores legais, sendo ajustadas ao valor do depósito de execução quando estes são exigidos. Da provisão mencionada, está depositado judicialmente o montante de R$75.496 (Consolidado - R$83.118). Adicionalmente, o valor de R$20.224 (Consolidado - R$21.030) foi exigido para os recursos processuais.

Existem causas trabalhistas que, de acordo com a sua natureza, são consideradas como de perda possível, no montante aproximado de R$48.737 (Consolidado – R$48.970). Nas causas trabalhistas que possuem pedidos considerados de perda provável e já provisionados, existem também pedidos na mesma ação que são considerados como de perda possível, no montante de R$215.423 (Consolidado – R$222.545). De acordo com as prá cas contábeis, não foi registrada provisão para estas con ngências.

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61

(e) Provisões CíveisAções de caráter indenizatório referem-se à indenização por dano material e/ou moral, referentes à relação de consumo, versando, principalmente, sobre questões a nentes a cartões de crédito, crédito direto ao consumidor, contas correntes, cobrança e emprés mos.

Registra a provisão cons tuída, quando do recebimento da citação inicial, e são ajustadas mensalmente, pelo valor indenizatório pretendido, nas provas apresentadas e na avaliação de assessores jurídicos que leva em conta a jurisprudência, subsídios fá cos levantados, provas produzidas nos autos e as decisões judiciais que vierem a ser proferidas na ação, quanto ao grau de risco de perda da ação judicial.

Existem ainda R$403.793 (Consolidado – R$418.934) rela vos a processos movidos por terceiros contra a Ins tuição que a assessoria jurídica classifi ca como de perdas possíveis, e, portanto não foram provisionadas.

(f) Outros i) Em 29 de setembro de 2000, o Banrisul recebeu autuação imposta pelo Banco Central do Brasil em conexão com processos administra vos abertos por aquela Autoridade Monetária, rela vamente a supostas irregularidades come das em operações de câmbio entre 1987 e 1989. Em deliberação administra va de segunda instância, foi determinado ao Banrisul o pagamento de multa equivalente a 100% do valor das operações supostamente irregulares, decisão essa que está sendo contestada judicialmente por sua Administração, que de forma preven va e atendendo aos requisitos do Bacen, decidiu pela cons tuição de provisão para possíveis perdas no montante de R$121.727.

ii) No fi cação fi scal de débito do INSS referente a cobrança previdenciária sobre verbas que não possuem natureza salarial e salário-educação classifi cada como provável pelos nossos assessores e com provisão no montante de R$18.783.

NOTA 15 Receitas de Prestação de Serviços Banrisul Banrisul Consolidado

2012 2011 2012 2011

Administração de Fundos .......................................................................... 17.955 14.683 17.955 16.176 Cobrança de Títulos ................................................................................... 11.606 11.039 11.606 11.039 Rendas de Taxas de Administração de Consórcios .................................... - - 4.845 3.488 Rendas de Corretagens de Operações ....................................................... - - 1.477 759 Outras Receitas de Serviços....................................................................... 355 267 11.614 7.427 Total .................................................................................................... 29.916 25.989 47.497 38.889

NOTA 16 Rendas de Tarifas Bancárias Banrisul Banrisul Consolidado

2012 2011 2012 2011Banricompras ............................................................................................ 27.303 23.847 27.303 23.847 Devolução de Cheques .............................................................................. 4.566 4.526 4.566 4.526 Débitos em Conta ...................................................................................... 6.533 5.448 6.533 5.448 Serviços de Arrecadação ........................................................................... 16.478 13.841 16.478 13.841 Transações com Cheques .......................................................................... 2.952 3.629 2.952 3.629 Tarifas Bancárias de Contas Correntes ...................................................... 65.770 70.944 65.770 70.944 Cartão de Crédito ...................................................................................... 2.439 2.805 2.439 2.805 Tarifas de Saques ....................................................................................... 1.561 1.921 1.561 1.921 Tarifas de Uso da Agência Virtual .............................................................. 1.445 1.197 1.445 1.197 Tarifas de Fiança Bancária ......................................................................... 1.330 1.066 1.330 1.066 Outras Receitas de Tarifas ......................................................................... 5.360 3.467 5.357 3.465 Total ................................................................................................... 135.737 132.691 135.734 132.689

Do montante de R$135.737 de rendas do período, R$61.781 (2011 - R$66.848) são provenientes de operações com pessoas sicas e R$73.956 (2011 - R$65.843) com pessoas jurídicas.

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62 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRASMARÇO 2012

NOTA 17 Outras Despesas Administra vas Banrisul Banrisul Consolidado

2012 2011 2012 2011

Processamento de Dados e Telecomunicações .................................. 43.404 32.356 45.113 33.669 Vigilância, Segurança e Transporte de Valores ................................... 26.161 19.375 26.161 19.375 Amor zação e Depreciação ................................................................ 28.412 27.255 28.551 27.420 Aluguéis e Condomínios ..................................................................... 15.597 13.800 15.356 13.492 Materiais ............................................................................................ 4.577 4.369 4.618 4.402 Serviços de Terceiros .......................................................................... 44.496 33.969 45.519 34.812 Propaganda, Promoções e Publicidade (*) ......................................... 14.421 11.238 14.556 11.471 Manutenção e Conservação ............................................................... 6.599 5.603 6.736 5.647 Água, Energia e Gás ............................................................................ 6.159 5.695 6.239 5.771 Serviços do Sistema Financeiro .......................................................... 9.061 5.328 9.882 5.527 Outras ................................................................................................. 7.859 8.577 9.132 9.144 Total .............................................................................................. 206.746 167.565 211.863 170.730

(*) É composto principalmente por R$3.610 (2011 - R$2.701) de despesa com propaganda ins tucional e R$7.838 (2011 - R$7.513) de programa de divulgação por meio de eventos e clubes espor vos.

NOTA 18 Outras Receitas Operacionais Banrisul Banrisul Consolidado

2012 2011 2012 2011

Recuperação de Encargos e Despesas ................................................ 14.461 13.493 12.113 15.151 Reversão de Provisões Operacionais para: Grupo de Empresas Seguradoras Brasilieiras - GESB ...................... - 194 - 194 Trabalhistas .................................................................................... - - - 48 Cível ................................................................................................ 44 - 44 - Outros ............................................................................................ 2.661 17.234 2.661 17.234 Perdas de Securi zação ................................................................. 4.219 266 4.219 266 Comissão sobre Títulos de Capitalização ............................................ - 389 - 389 Tarifas Interbancárias ........................................................................ 5.240 4.751 5.240 4.751 Títulos de Créditos a Receber ............................................................. 1.815 2.231 1.815 2.231 Fundo de Reserva - Depósito Judicial - Lei n° 12.069 ....................... 5.608 5.710 5.608 5.710 Outras Receitas Operacionais ............................................................. 18.671 20.380 19.112 20.569 Total .............................................................................................. 52.719 64.648 50.812 66.543

NOTA 19 Outras Despesas Operacionais Banrisul Banrisul Consolidado

2012 2011 2012 2011Descontos Concedidos de Renegociações .......................................... 6.566 1.458 6.566 1.458 Despesas com Provisões Trabalhistas (Nota 14 (b)) ........................... 35.267 25.052 36.159 26.442 Despesas com Provisões de Imóveis - Bens não de Uso ..................... 268 133 268 133 Despesas com Provisões para Perdas de Securi zação ...................... 21 84 21 84 Despesas com Provisões para Ações Cíveis (Nota 14 (b)) .................. 22.558 664 22.586 664 Despesas com Arrecadação de Tributos Federais .............................. 870 859 870 859 Despesas com Atualização da Provisão para Riscos Fiscais (CS/IR) - (Nota 14 (b)) .......................................................... 4.637 4.780 4.647 4.793 Despesas com Indenizações - Processos Administra vos .................. 1 30 1 30 Atualização Monetária Multas Câmbio - Bacen (Nota 14 (b)) ........... 1.189 1.226 1.189 1.226 Atualização Monetária da Dívida Contratada da Fundação Banrisul . 1.103 2.417 1.103 2.417 Despesas com Provisão para Dívidas Assumidas junto ao GESB ........ 489 31 489 31 Ajuste Cambial - Dependências no Exterior ....................................... 3.738 2.539 3.738 2.539 Despesas com Processos Judiciais ...................................................... 1.919 2.322 1.919 2.322 Despesas com Cartões ........................................................................ 1.027 778 1.027 778 Bônus Cartão Banrisul de Vantagens .................................................. 922 3.778 922 3.778 Outras Despesas Operacionais .......................................................... 11.205 9.763 11.164 9.844 Total .............................................................................................. 91.780 55.914 92.669 57.398

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NOTA 20 Patrimônio Líquido - Banrisul

(a) Capital SocialO Capital Social do Banrisul em 31 de março de 2012 é de R$3.200.000, subscrito e integralizado, representado por 408.974 mil ações, sem valor nominal, conforme abaixo: ON PNA PNB Total Quan dade % Quan dade % Quan dade % Quan dade %

Estado do Rio Grande do Sul .................. 204.199.859 99,59 2.721.484 76,46 26.086.957 13,02 233.008.300 56,97Fundação Banrisul de Seguridade Social 449.054 0,22 158.983 4,47 - 0,00 608.037 0,15Ins tuto de Previdência do Estado do Rio Grande do Sul .............................. 44.934 0,02 168.612 4,74 - 0,00 213.546 0,05Outros ..................................................... 349.527 0,17 510.160 14,33 174.284.907 86,98 175.144.594 42,83Total ..................................................... 205.043.374 100,00 3.559.239 100,00 200.371.864 100,00 408.974.477 100,00

No primeiro trimestre de 2012, houve a conversão das ações entre PNA e PNB no montante de 17.948 ações.As ações preferenciais não têm direito a voto e têm a seguinte remuneração:

Ações Preferenciais Classe A:i) Prioridade no recebimento de um dividendo fi xo preferencial, não cumula vo, de 6% (seis por cento) ao ano, calculado sobre o quociente resultante da divisão do valor do capital social pelo número de ações que o compõem;

ii) Direito de par cipar, depois de pago às ações Ordinárias e Preferenciais Classe B um dividendo igual ao pago a tais ações, na distribuição de quaisquer outros dividendos ou bonifi cações em dinheiro distribuídos pela sociedade, em igualdade de condições com as ações Ordinárias e Preferenciais Classe B, com o acréscimo de 10% (dez por cento) sobre o valor pago a tais ações;

iii) Par cipação nos aumentos de capital decorrentes da capitalização de reservas, em igualdade de condições com as ações Ordinárias e Preferenciais Classe B; e

iv) Prioridade no reembolso de capital, sem prêmio.

Ações Preferenciais Classe B:i) Par cipação nos aumentos de capital decorrentes da capitalização de reservas, em igualdade de condições com as ações Ordinárias e Preferenciais Classe A; e

ii) Prioridade no reembolso de capital, sem prêmio.

(b) Distribuição de ResultadoO Lucro Líquido do Exercício, ajustado nos termos da Lei n° 6.404/76, terá as seguintes des nações: (I) 5% para cons tuição da Reserva Legal, que não excederá 20% do Capital Social, (II) 25% para cons tuição de Reserva Estatutária, (III) Dividendos Mínimos Obrigatórios de 25% do Lucro Líquido Ajustado. O lucro restante terá a des nação determinada pela Assembleia Geral.

A Reserva Estatutária terá por fi nalidade garan r recursos para inves mentos e aplicação na área de informá ca, e está limitada a 70% do Capital Social Integralizado.

Em 29 de abril de 2011, em Assembleia Geral Ordinária e Extraordinária foi aprovada a proposta de distribuição de dividendos adicionais para o exercício de 2011, no percentual equivalente a 15% do Lucro Líquido Ajustado, perfazendo o total de 40%.

A polí ca de remuneração do capital adotada pelo Banrisul visa distribuir juros sobre o capital próprio no valor máximo dedu vel calculado em conformidade com a legislação vigente, os quais são computados, líquidos de Imposto de Renda na Fonte, no cálculo dos dividendos obrigatórios do exercício previsto no Estatuto Social.

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64 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRASMARÇO 2012

Conforme facultado pela Lei n° 9.249/95 e pela Deliberação CVM n° 207/96, a Administração do Banrisul pagou juros sobre o capital próprio no montante de R$64.779, referente ao primeiro trimestre de 2012 (2011 - R$56.752), imputado aos dividendos, líquido do imposto de renda re do na fonte.

O pagamento destes juros sobre o capital próprio resultou em um bene cio tributário para o Banrisul na ordem de R$25.912 (2011 - R$22.701) (Nota 22 (a)).

NOTA 21 Compromissos, Garan as e Outros

(a) Em 22 de abril de 2004, foi sancionada a Lei Estadual n° 12.069, alterada pela Lei n° 12.585 de 29 de agosto de 2006, mediante a qual o Banrisul, quando solicitado, deverá disponibilizar ao Estado do Rio Grande do Sul até 85% dos depósitos judiciais efetuados por terceiros junto ao Banrisul (excetuando-se aqueles cuja parte li gante seja Município). A parcela não disponibilizada deverá cons tuir fundo de reserva des nado a garan r a res tuição dos referidos depósitos judiciais. Em 31 de março de 2012, o montante de depósitos judiciais efetuados por terceiros no Banrisul, atualizado pela variação da TR acrescida de juros de 6,17% a.a. até a data do balanço totalizava R$7.334.332 (2011 - R$6.663.033), do qual R$2.043.000 (2011 - R$2.043.000) foi transferido para o Estado, mediante sua solicitação, e baixado das respec vas contas patrimoniais. O saldo remanescente, que cons tui a disponibilidade do fundo anteriormente mencionado, administrado pelo Banrisul, está registrado na rubrica Obrigações para Fundos Financeiros e de Desenvolvimento (Nota 13).

(b) Avais e fi anças prestados a clientes montam R$667.804 (2011 - R$510.983), estão sujeitos a encargos fi nanceiros e contam com garan as dos benefi ciários.

(c) O Banrisul é responsável pela custódia de 428.191 mil tulos de clientes (2011 – 438.609 mil).

(d) O Banrisul possui coobrigações em créditos abertos para importação no valor de R$45.226 (2011 - R$61.769).

(e) O Banrisul é administrador de diversos fundos e carteiras, que apresentaram os seguintes patrimônios líquidos:

Banrisul Banrisul Consolidado 2012 2011 2012 2011

Fundos de Inves mentos (*) .............................................................. 5.559.934 5.440.851 5.559.934 5.458.656 Fundos de Inves mentos em Cotas de Fundos de Inves mentos ............................................................................ 125.093 124.690 125.093 124.690 Fundos de Ações ................................................................................ 91.841 - 91.841 121.834Fundo para Garan a de Liquidez dos Títulos da Dívida Pública do Estado do Rio Grande do Sul ..................................................... 333.977 475.683 333.977 475.683 Carteiras Administradas ..................................................................... 1.237.341 506.626 1.237.341 520.645 Clubes de Inves mentos .................................................................... - - 4.472 1.806 Total .............................................................................................. 7.348.186 6.547.850 7.352.658 6.703.314

(*) As carteiras dos fundos de inves mentos são compostas principalmente por tulos de renda fi xa e de renda variável, e seus valores de patrimônio líquido encontram-se ajustados pelas respec vas marcações a mercado na data-base.

(f) A controlada Banrisul S.A. Administradora de Consórcios é responsável pela administração de 143 grupos (126 em 2011) de consórcios distribuídos entre imóveis, motos, veículos e tratores que reúnem 28.402 consorciados a vos (23.883 em 2011).

(g) O Banrisul aluga imóveis, principalmente u lizados para instalação de agências, com base em contrato padrão, o qual pode ser cancelado por sua vontade e inclui o direito de opção de renovação e cláusulas de reajuste. O total dos pagamentos mínimos futuros dos aluguéis contratados não canceláveis em 31 de março de 2012 é de R$474.887, sendo R$127.544 com vencimento até um ano, R$306.364 de um a cinco anos e R$40.979 acima de cinco anos. Os pagamentos de aluguéis reconhecidos como despesas no período totalizavam R$14.246.

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NOTA 22 Imposto de Renda e Contribuição Social

(a) Reconciliação da Despesa/Receita de Imposto de Renda e Contribuição Social

Banrisul Banrisul Consolidado 2012 2011 2012 2011

Lucro do Período antes da Tributação e Par cipações .................... 322.724 325.262 328.182 331.399 Imposto de Renda sobre o Lucro - Alíquota 25% ............................... (80.681) (81.316) (82.046) (82.850)Contribuição Social sobre o Lucro - Alíquota 9% ................................ - - (491) (401)Contribuição Social sobre o Lucro - Alíquota 15% ............................. (48.409) (48.789) (48.409) (49.041)Total do Imposto de Renda e Contribuição Social pelas Alíquotas Efe vas ...................................................................................... (129.090) (130.105) (130.946) (132.292)Ajuste Multa Câmbio .......................................................................... (476) (491) (476) (491)Par cipação dos Empregados nos Resultados ................................... 6.324 4.963 6.324 4.963 Juros sobre o Capital Próprio ............................................................. 25.912 22.701 25.912 22.701 Resultado de Equivalência e Variação Cambial de Agências ............. 2.971 3.014 (1.495) (1.016)Outras Adições, Líquidas das Exclusões ............................................. 1.867 (1.618) 2.779 (1.505)Total do Imposto de Renda e Contribuição Social ........................... (92.492) (101.536) (97.902) (107.640)Corrente ............................................................................................. (116.182) (105.041) (121.786) (111.193)Diferido ............................................................................................... 23.690 3.505 23.884 3.553

(b) Imposto de Renda e Contribuição Social DiferidosEm março de 2012 o Banrisul possuía Créditos Tributários de Imposto de Renda e Contribuição Social Diferidos sobre diferenças temporárias, demonstradas a seguir:

(b1) Créditos TributáriosOs saldos de créditos tributários, segregados em função das origens e desembolsos efetuados, estão representados por:

Banrisul Saldo em Saldo em 31/12/2011 Cons tuição Realização 31/03/2012

Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa ................................. 519.456 66.250 50.623 535.083 Provisão para Riscos Trabalhistas ....................................................... 49.138 14.107 9.375 53.870 Provisão para Riscos Fiscais ................................................................ 84.926 6.844 4.989 86.781 Outras Provisões Temporárias ............................................................ 47.414 4.056 264 51.206 Total dos Créditos Tributários sobre Diferenças Temporárias.......... 700.934 91.257 65.251 726.940 Créditos não Registrados .................................................................... (23) - - (23)Total de Créditos Tributários Registrados ....................................... 700.911 91.257 65.251 726.917 Obrigações Fiscais Diferidas ............................................................... (14.070) (2.316) - (16.386)Crédito Tributário Líquido das Obrigações Diferidas ....................... 686.841 88.941 65.251 710.531

Banrisul Consolidado Saldo em Saldo em 31/12/2011 Cons tuição Realização 31/03/2012

Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa ................................. 519.689 66.506 50.856 535.339 Provisão para Riscos Trabalhistas ....................................................... 53.269 14.410 9.375 58.304 Provisão para Riscos Fiscais ................................................................ 85.433 6.847 4.989 87.291 Outras Provisões Temporárias ............................................................ 47.414 4.056 264 51.206 Total dos Créditos Tributários sobre Diferenças Temporárias.......... 705.805 91.819 65.484 732.140 Créditos não Registrados .................................................................... (23) - - (23)Total de Créditos Tributários Registrados ....................................... 705.782 91.819 65.484 732.117 Obrigações Fiscais Diferidas ............................................................... (14.353) (2.452) - (16.805)Crédito Tributário Líquido das Obrigações Diferidas ....................... 691.429 89.367 65.484 715.312

A expecta va de realização desses créditos é a seguinte:

Banrisul Banrisul Consolidado Diferenças TemporáriasAno Imposto de Renda Contribuição Social Total Totais Registrados Totais Registrados

2012 148.364 89.018 237.382 237.382 237.752 2013 108.633 65.180 173.813 173.813 174.307 2014 84.020 50.412 134.432 134.432 134.927 2015 64.053 38.433 102.486 102.486 102.980 2016 29.559 17.734 47.293 47.293 47.789 2017 a 2019 16.796 10.077 26.873 26.873 28.726 2020 a 2023 2.898 1.740 4.638 4.638 5.636 Após 2023 14 9 23 - - Total em 31/03/2012 454.337 272.603 726.940 726.917 732.117 Total em 31/03/2011 388.254 232.953 621.207 621.184 625.607

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66 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRASMARÇO 2012

O valor presente total dos créditos tributários é de R$533.788, calculados de acordo com a expecta va de realização das diferenças temporárias pela taxa média de captação, projetada para os períodos correspondentes.

(b2) Obrigações Fiscais DiferidasOs saldos da Provisão para Impostos e Contribuições Diferidos estão representados por:

Banrisul Banrisul Consolidado 2012 2011 2012 2011

Superveniência de Depreciação ......................................................... (13.987) (12.403) (13.987) (12.403)Títulos Próprios Disponíveis para Venda ............................................ (2.399) (8) (2.399) (8)Ajuste a Valor de Mercado dos Títulos para Negociação ................... - - (419) (41)Total ............................................................................................. (16.386) (12.411) (16.805) (12.452)

NOTA 23 Fundação Banrisul de Seguridade Social e Cabergs - Caixa de Assistência dos Empregados do Banco do Estado do Rio Grande do Sul

Conforme descrito na Nota 03 (n), o Banrisul é patrocinador da Fundação Banrisul de Seguridade Social, que tem como principais obje vos a complementação de bene cios assegurados e prestados pela Previdência Social aos funcionários do Banrisul, da Banrisul Serviços, da própria Fundação e da Caixa de Assistência dos Empregados do Banco do Estado do Rio Grande do Sul - Cabergs, assim como a execução de programas assistenciais promovidos por seus mantenedores.

A par r de 6 de julho de 2009 foi aprovado um novo plano de bene cios de aposentadoria, denominado Banrisulprev, que passou a ser oferecido aos empregados não associados ao Plano de Bene cios I. Esse novo plano, do po “contribuição variável”, entrou em funcionamento em novembro de 2009. A par r da sua implantação, o Plano de Bene cios I foi fechado para novas adesões.

Para a execução de seus obje vos, a Fundação Banrisul recebe contribuições mensais dos patrocinadores e de seus par cipantes, calculadas com base na remuneração mensal dos funcionários e dos seus assis dos. O montante das contribuições do Banrisul no período totalizou R$3.237 (2011 - R$2.918), correspondendo, em 31 de março de 2012, a 3,17% (2011 - 3,17%) sobre a folha mensal dos salários de par cipação dos empregados e foi imputado às despesas operacionais.

O Banrisul espera contribuir com R$13.570 a Fundação Banrisul durante o exercício de 2012.

(a) Descrições dos Planos:Plano de Bene cios I - Os bene cios assegurados por este plano, na modalidade de ”bene cio defi nido”, abrangem aposentadoria, pensão por morte, auxílio doença, auxílio reclusão, auxílio funeral e abono anual.A contribuição normal do par cipante a vo corresponde a uma importância mensal equivalente ao produto da aplicação das seguintes taxas:i) Um percentual geral fi xado em 3% (três por cento) aplicável ao salário de par cipação;ii) Um primeiro percentual adicional igual a 2% (dois por cento), aplicável ao excesso (se exis r) do salário de par cipação sobre a metade do maior salário de bene cio da Previdência Social; eiii) Um segundo percentual adicional igual a 7% (sete por cento), aplicável ao excesso (se exis r) do salário de par cipação sobre o maior salário de bene cio da Previdência Social.Rela vo a este plano, o Banrisul possui parcela remanescente de dívida contratada no montante de R$64.015 em 31 de março de 2012 (2011 - R$64.021) registrado na rubrica Outras Obrigações (Nota 13). Esta dívida é paga acrescida de juros de 6% a.a. e atualizada pela variação do Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna - IGP-DI, através de atualizações e pagamentos mensais, e com prazo fi nal em 2028.

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O valor atual de obrigações de planos de pensão de benefi cio defi nido é ob do por cálculos atuariais, que u lizam um conjunto de premissas econômicas, fi nanceiras e biométricas. Entre as premissas usadas na determinação do custo (receita) líquido para esses planos, está a taxa de desconto. Quaisquer mudanças nessas premissas afetarão o valor contábil das obrigações dos planos de pensão.

O Banrisul determina a taxa de desconto apropriada ao fi nal de cada exercício, observando os princípios estabelecidos nos parágrafos 76-81 da Deliberação CVM nº 600/09, e esta é usada para determinar o valor presente de futuras saídas de caixa es madas, que devem ser necessárias para liquidar as obrigações de planos de pensão. Ao determinar a taxa de desconto apropriada, o Banrisul considera as taxas de juros de tulos do Tesouro Nacional, sendo estes denominados em Reais, a moeda em que os bene cios serão pagos, e que têm prazos de vencimentos próximos dos prazos das respec vas obrigações.

Outras premissas importantes para as obrigações de planos de pensão se baseiam, em parte, em condições atuais do mercado.

A avaliação atuarial dos bene cios pós-emprego rela vo ao Plano de Bene cios I apresenta o seguinte resultado:

31/12/2011 31/12/2010

Valor Presente das Obrigações Atuariais ........................................................................................ (3.136.522) (2.787.358)Valor Justo dos A vos do Plano ...................................................................................................... 2.758.557 2.636.530 Perdas Atuariais não Reconhecidas ................................................................................................ 436.516 150.828 A vo Atuarial ......................................................................................................................... 58.551 -

A movimentação na obrigação do bene cio durante o exercício é demonstrada a seguir:

2011 2010

Em 1º de Janeiro ..................................................................................................................... 2.787.358 2.301.202 Custo do Serviço Corrente ............................................................................................................... 23.470 19.780 Custo Financeiro .............................................................................................................................. 290.349 253.249 Perdas (Ganhos) Atuariais ............................................................................................................... 206.788 365.909 Bene cios Pagos .............................................................................................................................. (171.443) (152.782)Em 31 de Dezembro ................................................................................................................ 3.136.522 2.787.358

A movimentação do valor justo dos a vos do plano de bene cio no período apresentado é a seguinte:

2011 2010

Em 1º de Janeiro ..................................................................................................................... 2.636.530 2.491.893 Retorno Esperado sobre os A vos do Plano .................................................................................... 340.498 300.428 Ganhos (Perdas) Atuariais ............................................................................................................... (77.974) (34.119)Contribuições do Empregador e Empregados ................................................................................. 30.946 31.110 Bene cios Pagos .............................................................................................................................. (171.443) (152.782)Em 31 de Dezembro ................................................................................................................ 2.758.557 2.636.530

Custo do plano de pensão líquido do período: 31/12/2011 31/12/2010

Custo dos Serviços Correntes .......................................................................................................... 23.470 19.780 Custo Financeiro .............................................................................................................................. 290.349 253.249 Retorno Esperado sobre os A vos do Plano (*) .............................................................................. (340.498) (300.428)Contribuição dos Empregados ......................................................................................................... (21.969) (20.817)Perda Reconhecida de Imediato Devido Parágrafo 58 (a) ............................................................... - 248.908Efeito do Limite do Parágrafo 58 (b) ................................................................................................ - (190.691)Saldo em 31 de Dezembro ...................................................................................................... (48.648) 10.001

(*) O retorno real sobre os a vos do plano foi de R$262.524 (2010 – R$266.309).

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68 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRASMARÇO 2012

A movimentação projetada do A vo Atuarial Líquido para o trimestre fi ndo em 31 de março de 2012 e 2011, preparada com base no laudo atuarial de 31 de dezembro de 2011, é demonstrada a seguir:

31/03/2012 31/03/2011

A vo (Passivo) Atuarial no Início do Período ............................................................................ 58.551 - Custo dos Serviços Correntes .......................................................................................................... (7.619) (5.868)Custo Financeiro .............................................................................................................................. (78.922) (72.587)Retorno Esperado sobre os A vos do Plano .................................................................................... 88.704 85.125 Amor zação de Perdas Atuariais ..................................................................................................... (2.836) - Contribuição dos Empregados ......................................................................................................... 4.484 5.492 Contribuição Efe va da Empresa (*) ............................................................................................... 2.719 2.593 Efeito da limitação do parágrafo 58 (b) ........................................................................................... - (14.755)A vo (Passivo ) Atuarial ao Final do Período ............................................................................ 65.081 -

(*) Representa o desembolso efe vo de caixa no período fi ndo em 31 de março de 2012 e 2011.

Banrisulprev - Os bene cios assegurados por este plano, na modalidade de “contribuição variável”, abrangem bene cios com caracterís cas de contribuição defi nida, que são a aposentadoria normal, aposentadoria antecipada e auxílio funeral, e bene cios com caracterís cas de bene cio defi nido, que são aposentadoria por invalidez, bene cio proporcional, auxílio doença, abono anual, bene cio mínimo e pensão por morte.

A contribuição normal do par cipante é composta de três parcelas:

i) Parcela Básica: 1% aplicado sobre o salário de par cipação;ii) Parcela Adicional: pode variar entre 1% e 7,5% aplicado sobre a parcela do salário de par cipação que exceder a 9 (nove) unidades de referência; eiii) Parcela Variável: percentual aplicado sobre o salário de par cipação, determinado anualmente pelo atuário, para cobrir 50% dos custos dos bene cios de risco e das despesas administra vas do plano.

Além da contribuição normal, o par cipante poderá efetuar contribuições faculta vas, não inferiores a 1 (uma) unidade de referência, não acompanhadas pelo patrocinador.

O Banrisul contribui paritariamente às contribuições normais dos par cipantes.

A avaliação atuarial dos bene cios pós-emprego rela vos ao Plano Banrisulprev apresenta o seguinte resultado:

31/12/2011 31/12/2010Valor Presente das Obrigações Atuariais ........................................................................................ (1.233) (840)Valor Justo dos A vos do Plano ...................................................................................................... 309 121 Ganhos (Perdas) Atuariais não Reconhecidas ................................................................................ 320 132Custo do Serviço Passado não Reconhecido .................................................................................. 514 540 Passivo Atuarial Líquido .......................................................................................................... (90) (47)

A movimentação na obrigação do bene cio durante o exercício é demonstrada a seguir: 2011 2010

Em 1º de Janeiro ..................................................................................................................... 840 571 Custo do Serviço Corrente ............................................................................................................... 153 58 Custo Financeiro .............................................................................................................................. 82 65 Perdas (Ganhos) Atuariais ............................................................................................................... 312 146 Bene cios Pagos .............................................................................................................................. (154) - Em 31 de Dezembro ................................................................................................................ 1.233 840

A movimentação do valor justo dos a vos do plano Banrisulprev no período apresentado é a seguinte:

2011 2010

Em 1º de Janeiro ..................................................................................................................... 121 5 Retorno Esperado sobre os A vos do Plano .................................................................................... 16 5 Ganhos (Perdas) Atuariais ............................................................................................................... 101 (11)Contribuições do Empregador e Empregados ................................................................................. 225 122 Bene cios Pagos .............................................................................................................................. (154) - Em 31 de Dezembro ................................................................................................................ 309 121

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Os valores reconhecidos na demonstração do resultado são: 31/12/2011 31/12/2010

Custo dos Serviços Correntes .......................................................................................................... 153 58 Custo Financeiro .............................................................................................................................. 82 65Retorno Esperado sobre os A vos do Plano .................................................................................... (16) (5)Resultado de (Ganhos) Perdas Atuariais, Líquido ............................................................................ 2 - Custo do Serviço Passado ................................................................................................................ 26 26 Contribuição dos Empregados ......................................................................................................... (94) (36) Saldo em 31 de Dezembro ...................................................................................................... 153 108

A movimentação projetada do Passivo Atuarial Líquido para o trimestre fi ndo em 31 de março de 2012 e 2011, preparada com base no laudo atuarial de 31 de dezembro de 2011, é demonstrada a seguir:

31/03/2012 31/03/2011Passivo Atuarial em 31 de Dezembro do Ano Anterior .............................................................. (90) (47)Custo dos Serviços Correntes ........................................................................................................... (68) (38)Custo Financeiro ............................................................................................................................... (30) (21)Retorno Esperado sobre os A vos do Plano ..................................................................................... 17 4 Amor zação de Perdas Atuariais ...................................................................................................... (9) (7)Contribuição dos Empregados .......................................................................................................... 75 24 Contribuição Efe va da Empresa (*) ................................................................................................ 44 27 Passivo Atuarial ao Final do 1° Trimestre do Ano ...................................................................... (61) (58)

(*) Representa o desembolso efe vo de caixa no período fi ndo em 31 de março de 2012 e 2011.

Plano de Saúde, Odontológico e Auxílio Medicamento - O Banrisul oferece planos de saúde, odontológico e auxílio medicamento, através da Cabergs, a seus funcionários a vos e aos aposentados pela Fundação Banrisul.

A avaliação atuarial dos planos de saúde, odontológico e auxílio medicamento apresentava o seguinte resultado: 31/12/2011 31/12/2010Valor Presente das Obrigações Atuariais .......................................................................................... (110.598) (129.621)Valor Justo dos A vos do Plano ........................................................................................................ 139.176 110.322 Perdas (Ganhos) Atuariais não Reconhecidos .................................................................................. (22.943) 4.140A vo (Passivo) Atuarial Líquido ................................................................................................ 5.635 (15.159)

Os efeitos provenientes das avaliações para os períodos de 01 de janeiro de 2010 e 31 de dezembro de 2010, foram integralmente compensadas pelo resultado atuarial apurado em 31/12/2011.

A movimentação na obrigação do bene cio durante o exercício é demonstrada a seguir: 2011 2010

Em 1º de Janeiro ..................................................................................................................... 129.621 107.882 Custo do Serviço Corrente ............................................................................................................... 1.746 1.652 Custo Financeiro .............................................................................................................................. 13.690 12.049 Perdas (Ganhos) Atuariais ............................................................................................................... (29.937) 12.358 Bene cios Pagos .............................................................................................................................. (4.522) (4.320)Em 31 de Dezembro ................................................................................................................ 110.598 129.621

A movimentação do valor justo dos a vos do plano de saúde no período apresentado é a seguinte: 2011 2010

Em 1º de Janeiro ..................................................................................................................... 110.322 92.989 Retorno Esperado sobre os A vos do Plano .................................................................................... 11.111 9.422 Ganhos (Perdas) Atuariais ............................................................................................................... (14.320) 9.211 Contribuições do Empregador e Empregados ................................................................................. 21.124 13.673 Bene cios Pagos .............................................................................................................................. (8.863) (14.973)Reversão do Fundo A vo Excedente ............................................................................................... 19.802 - Em 31 de Dezembro ................................................................................................................ 139.176 110.322

Os valores reconhecidos na demonstração do resultado são: 31/12/2011 31/12/2010

Custo dos Serviços Correntes .......................................................................................................... 1.746 1.652 Custo Financeiro .............................................................................................................................. 13.690 12.049 Retorno Esperado sobre os A vos do Plano (*) .............................................................................. (11.111) (9.422)Resultado de (Ganhos) Perdas Atuariais, Líquido ............................................................................ (70) -(Ganho) Perda Reconhecida de Imediato Devido Parágrafo 58 (a) ................................................. (20.527) 307 Em 31 de Dezembro ................................................................................................................ (16.272) 4.586

(*) O retorno real sobre os a vos do plano foi de perda R$3.209 (2010 – ganho R$18.633).

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70 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRASMARÇO 2012

A movimentação projetada do A vo (Passivo) Atuarial Líquido para o trimestre fi ndo em 31 de março de 2012 e 2011, preparada com base no laudo atuarial de 31 de dezembro de 2011, é demonstrada a seguir:

31/03/2012 31/03/2011A vo (Passivo) Atuarial no Início do Período ............................................................................. 5.635 (15.159)Custo dos Serviços Correntes ........................................................................................................... (296) (437)Custo Financeiro ............................................................................................................................... (2.812) (3.423)Retorno Esperado sobre os A vos do Plano ..................................................................................... 4.341 2.778 Amor zação de Perdas Atuariais ...................................................................................................... 401 18 Bene cios Pagos ............................................................................................................................... 660 518 Contribuição Efe va da Empresa (*) ................................................................................................ 613 613 A vo (Passivo) Atuarial ao Final do Período .............................................................................. 8.542 (15.092)

(*) Representa o desembolso efe vo de caixa no período fi ndo em 31 de março de 2012 e 2011.

A taxa total esperada de rendimento de a vos é apurada com base nas expecta vas de mercado existentes naquela data, aplicável ao período ao longo do qual a obrigação deve ser liquidada.Essas expecta vas estão refl e das nas principais premissas abaixo.

31/12/2011 31/12/2010Taxa de Desconto ............................................................................................................................. 10,38% a.a. 10,77% a.a.Taxa de Infl ação ............................................................................................................................... 4,50% a.a. 4,50% a.a.Retorno Esperado sobre os A vos do Plano Plano de Bene cios I ................................................................................................................... 13,17% a.a. 13,28% a.a. Plano Banrisulprev ...................................................................................................................... 13,34% a.a. 12,01% a.a. Plano de Saúde ............................................................................................................................ 11,98% a.a. 10,69% a.a.Crescimentos Salariais Futuros ........................................................................................................ 7,64% a.a. 6,59% a.a.Crescimento dos Custos Médicos .................................................................................................... 7,64% a.a. 7,64% a.a.Tábua de Mortalidade ..................................................................................................................... AT - 2000 AT - 2000

As premissas referentes à experiência de mortalidade são estabelecidas com base em opinião de atuários, ajustadas de acordo com o perfi l demográfi co dos empregados do Banrisul.

Outros Bene cios de Longo Prazo – Prêmio de Aposentadoria - O Banrisul concede aos seus funcionários um prêmio por aposentadoria que é pago integralmente na data em que o funcionário se desliga da empresa por aposentadoria. Em 31 de março de 2012 a provisão existente para este bene cio é de R$87.040 (2011 - R$76.318), considerando os encargos incidentes.

NOTA 24 Instrumentos e Gestão de Riscos FinanceirosA gestão de riscos é ferramenta estratégica e fundamental para o Banrisul. Os riscos intrínsecos abrangem desde aqueles facilmente iden fi cáveis, como os riscos de mercado, de liquidez, de crédito, assim como os não diretamente iden fi cados como tal, mas também de extrema importância, tais como risco operacional e de imagem, dentre outros.

O Banrisul procura alinhar suas a vidades aos padrões recomendados pelo Comitê de Basileia, adotando as melhores prá cas de mercado para maximizar a rentabilidade e garan r a melhor combinação possível de aplicações em a vos e uso de capital requerido. São processos con nuos nesse escopo, o aprimoramento sistemá co de polí cas de risco, sistemas de controles internos e normas de segurança integrados aos obje vos estratégicos e mercadológicos da Ins tuição.

Risco de Crédito - É a possibilidade de ocorrência de perdas pela Ins tuição, associadas ao não cumprimento pelo tomador ou contraparte de suas respec vas obrigações fi nanceiras nos termos pactuados.

A estrutura de avaliação de riscos do Banrisul está alicerçada no princípio de decisão técnica colegiada, sendo defi nidas alçadas de concessão de crédito correspondentes aos níveis decisórios que abrangem, desde a extensa rede de agências, em suas diversas categorias de porte, até as esferas dire vas e seus comitês de crédito e risco na Direção-Geral. Esse processo obje va agilizar a concessão com base em limites de crédito para clientes tecnicamente pré-defi nidos de acordo com a exposição que a Ins tuição esteja disposta a operar com cada cliente, seja Pessoa Física (PF) ou Pessoa Jurídica (PJ), atendendo o binômio risco x retorno. A descrição desta estrutura está disponibilizada no site h p://www.banrisul.com.br, na rota: “Relações com Inves dores/Governança Corpora va/Gerenciamento de Riscos/Estrutura de Gerenciamento de Risco de Crédito”.

A con nua e crescente implementação de metodologias esta s cas para avaliação do risco de clientes, com a parametrização de polí cas de crédito e regras de negócios aliada à o mização

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dos controles das informações cadastrais por meio de um modelo de cer fi cação, intensifi caram e fortaleceram as avaliações. A adoção de sistemas de Credit Score e Behaviour Score oportunizou o estabelecimento de créditos pré-aprovados de acordo com classifi cações de risco previstas nos modelos esta s cos, que são mais atra vos para manejo com crédito massifi cado.

Para o segmento Corporate, o Banrisul adota estudos técnicos efetuados por área interna de análise de riscos, que avaliam as empresas sob os prismas fi nanceiro, de gestão, mercadológico e produ vo, com revisões periódicas que ainda observam os cenários econômicos inserindo empresas nestes ambientes. A gestão da exposição ao risco de crédito tem como diretriz uma postura sele va e conservadora da Ins tuição, seguindo estratégias defi nidas pela Administração e por áreas técnicas da corporação.

(a) Mensuração do Risco de CréditoOperações de Crédito Diretas e Operações de Repasse por Meio de Agentes Financeiros - O Banrisul avalia a probabilidade de inadimplência de contrapartes individualmente, por meio de ferramentas de classifi cação projetadas para diferentes categorias de contrapartes. Essas ferramentas, que foram desenvolvidas internamente e combinam análise esta s ca e opinião da equipe de crédito, são validadas, quando apropriado, por meio da comparação com dados externos disponíveis. As ferramentas de classifi cação são man das sob análise e atualizadas quando necessário. Regularmente, a Administração valida o desempenho da classifi cação e de seu poder de previsão com relação a eventos de inadimplência.

A exposição à inadimplência baseia-se nos montantes que podem ser devidos ao Banrisul no momento da inadimplência. Por exemplo, no caso de um emprés mo, é o valor nominal.

(b) Controle do Limite de Risco e Polí cas de Mi gaçãoO Banrisul administra, limita e controla concentrações de risco de crédito. Dentre os procedimentos adotados, pode-se destacar:

A Administração estrutura os níveis de risco que assume, estabelecendo limites sobre a extensão de risco aceitável com relação a um devedor específi co, a grupos de devedores e a segmentos da indústria. Esses riscos são monitorados rota vamente e sujeitos a revisões anuais ou mais frequentes, quando necessário. Os limites sobre o nível de risco de crédito por produto e setor da indústria são aprovados pela Diretoria e pelo Conselho de Administração, se for o caso.

A exposição a qualquer tomador de emprés mo, inclusive os agentes fi nanceiros, no caso de contraparte, é adicionalmente restrita por sublimites que cobrem exposições registradas e não registradas no balanço patrimonial. As exposições reais, de acordo com os limites estabelecidos são monitoradas mensalmente.

A exposição ao risco de crédito é também administrada por meio de análise regular dos tomadores de emprés mos, efe vos e potenciais, quanto aos pagamentos do principal e dos juros e da alteração dos limites quando apropriado.

(c) Compromissos Relacionados a CréditoCompromissos Relacionados a Crédito representam porções não u lizadas pela contraparte de limites contratados, picamente atribuídos a modalidades de capital de giro, cheque especial, cartões de crédito, entre outros. Ainda, referem-se a contratos cujos recursos serão liberados mediante o cumprimento de alguma exigência contratual, conforme cronograma de etapas de construção, como ocorre em alguns contratos imobiliários.

O valor contratual representa o risco de crédito máximo nessas modalidades, no caso de a contraparte efe vamente u lizar o recurso disponível. Contudo, a exposição a perdas resultantes desses contratos é inferior ao total de compromissos a liberar, visto que uma parte destes expira sem a sua completa u lização, seja por decisão do cliente, seja por determinação do Banrisul que adota critérios para a disponibilização desses recursos, conforme exigência de cumprimento de determinadas cláusulas contratuais.

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72 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRASMARÇO 2012

Risco de Mercado - O Banrisul está exposto aos riscos de mercado decorrentes da possibilidade de perda fi nanceira por oscilação dos preços e taxas de juros de mercados das suas operações, em razão do descasamento de prazos entre a vos e passivos, moedas e indexadores.

O gerenciamento do risco de mercado no Banrisul é realizado pela Unidade de Gestão de Riscos Corpora vos a qual é responsável por executar e atualizar anualmente a polí ca e as estratégias de gerenciamento do risco de mercado do Banco, estabelecer limites operacionais para acompanhar as exposições ao risco, iden fi car, avaliar, monitorar e controlar a exposição aos riscos das carteiras de negociação e não negociação.

O risco de mercado é apurado tanto para as operações classifi cadas na carteira de negociação quanto para as operações não classificadas na carteira de negociação. A carteira trading compreende as operações em instrumentos fi nanceiros de dos com intenção de negociação, des nados para revenda, obtenção de bene cios da fl utuação dos preços ou realização de arbitragem. A carteira banking compreende todas as operações da Ins tuição não classifi cadas na carteira de negociação, sem intenção de venda, ou seja, carteira de crédito, carteira de tulos man dos até o vencimento, captação de depósito a prazo, depósito de poupança e demais operações man das até o vencimento.Na mensuração do risco de mercado da carteira trading u lizamos a metodologia Value at Risk (VaR) para a apuração da exposição das operações com fator de risco de taxas de juros pré- fi xadas. O VaR é uma medida da perda máxima esperada em valores monetários sob condições normais de mercado, em um horizonte de tempo determinado de dez dias, com um nível de probabilidade de 99%, u lizado para mensurar as exposições sujeitas a risco de mercado. Para a apuração das exposições nos demais indexadores é u lizada a metodologia Maturity Ladder.A apuração do risco das operações da carteira banking é realizada por meio de modelo próprio da Ins tuição e a metodologia u lizada é o VaR.

A Instituição também realiza trimestralmente análise de sensibilidade com base em cenários específi cos para cada fator de risco. O obje vo é mensurar o impacto das oscilações de mercado sobre as carteiras da Ins tuição e a sua capacidade de recuperação em um eventual agravamento de crise.Análise de Sensibilidade da Carteira Trading - Buscando aprimorar a gestão de riscos e estar em conformidade com as prá cas e governança corpora va e atender as exigências da Instrução Norma va CVM nº 475 de 17 de dezembro de 2008, o Banrisul realizou a análise de sensibilidade das suas posições classifi cadas na carteira de negociação (Trading Book) sem considerar os instrumentos fi nanceiros deriva vos. Foram aplicados choques para mais e para menos nos seguintes Cenários: 1% (Cenário 1), 25% (Cenário 2) e 50% (Cenário 3).Carteira de Negociação - Para a elaboração dos cenários que compõem o quadro de análises de sensibilidade foram levadas em consideração as situações propostas pela Instrução Norma va CVM nº 475, no qual seriam as seguintes condições:

Cenário 1: Situação provável. Foi considerada como premissa a deterioração de 1% nas variáveis de risco de mercado, levando-se em consideração as condições existentes em 31/03/2012.

Cenário 2: Situação possível. Foi considerada como premissa a elevação de 25% nas variáveis de risco de mercado, levando-se em consideração as condições existentes em 31/03/2012.Cenário 3: Situação remota. Foi considerada como premissa a elevação de 50% nas variáveis de risco de mercado, levando-se em consideração as condições existentes em 31/03/2012.O quadro a seguir apresenta a maior perda esperada considerando os cenários 1, 2 e 3 e suas variações para mais e para menos. Para o Fator de Risco “Moeda Estrangeira”, foi considerada a cotação de R$1,8221 de 31/03/2012 (PTAX - Bacen).As análises de sensibilidade abaixo iden fi cadas, não consideram a capacidade de reação das áreas de risco e de tesouraria, pois uma vez constatada perda rela va a estas posições, medidas mi gadoras do risco são rapidamente acionadas, minimizando a possibilidade de perdas signifi ca vas.

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Quadro 1 - Teste de Sensibilidade: Carteira Trading

Cenários Fatores de Risco TotalTaxa de Juros Moedas Ações1 1% 158 556 155 8692 25% 3.904 13.905 3.868 21.6773 50% 7.719 27.809 7.735 43.263

Defi nições:Taxa de Juros – Exposições sujeitas à variações de taxas de juros pré-fi xadas e cupons de taxas de juros.Moeda Estrangeira – Exposições sujeitas à variação cambial.Renda Variável – Exposições sujeitas à variação do preço de ações.Analisando os resultados, podemos iden fi car no Fator de Risco “Moedas Estrangeiras” a maior perda esperada, que representa aproximadamente 64% de toda a perda esperada para os três cenários. Do Cenário 1 para o Cenário 2, observamos um crescimento de 96% da maior perda esperada considerando o total de exposição de todos os fatores de risco. Do Cenário 2 para o Cenário 3, a variação é de 50%. A maior perda esperada nestes Cenários do Teste de Sensibilidade, ocorre no Cenário 3 (50%), no valor total de R$43.263.Análise de Sensibilidade de Instrumentos Financeiros Deriva vos - O Banrisul realizou a análise de sensibilidade de suas posições em instrumentos fi nanceiros deriva vos (carteira trading) e da operação de captação externa realizada em 02/02/2012 no valor de USD 500 milhões, com vencimento em 02/02/2022, contabilizada na Carteira Banking (Nota 11). Foram aplicados choques para mais e para menos nos Cenários I, II e III.A aplicação dos choques sobre o valor da moeda estrangeira “Dólar – US$” considera a cotação de R$1,8221 de 31/03/2012 (PTAX - Bacen).O cenário I é o mais provável e considera as variações esperadas pelo Banco em relação às curvas de referência de mercado (BM&FBovespa), u lizadas para efetuar a marcação desses instrumentos fi nanceiros. Os cenários II e III são defi nidos de acordo com a Instrução nº 475 da CVM, que determina que os cenários de alta devem contemplar variações de +25% e +50% e os cenários de queda variações de -25% e -50%. Portanto, o cenário I é defi nido pela queda (NDFs) ou alta (swaps) de 1% do cupom de dólar, o cenário II pela queda (NDFs) ou alta (swaps) de 25% do cupom de dólar e o cenário III pela queda (NDFs) ou alta (swaps) de 50% do cupom de dólar de acordo com a posição do Banco, levando-se em consideração as condições existentes em 31/03/2012. As análises de sensibilidade demonstradas a seguir foram estabelecidas com o uso de premissas e pressupostos em relação a eventos futuros. Os cenários es mados revelam os impactos no resultado para cada cenário em uma posição está ca da carteira para o dia 31/03/2012.

O quadro a seguir demonstra a probabilidade do impacto no fl uxo de caixa nos três cenários das exposições em instrumentos fi nanceiros deriva vos (carteira trading ou para negociação) e no instrumento objeto de proteção (carteira banking ou man dos até o vencimento) em 31/03/2012, de forma independente, pois o Banco não pra ca operações de hedge accoun ng (hedge contábil).Carteira Trading e Banking

Operação Carteira Risco Cenário I Cenário II Cenário IIINDF Trading Queda do cupom de USD (7) (188) (375)

Swap Trading Alta do cupom de USD (2.837) (66.026) (123.731)Item objeto de proteção

Dívida Banking Alta do cupom de USD 2.829 65.839 123.356 Efeito Líquido (15) (375) (750)

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74 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRASMARÇO 2012

Cupom de dólar americano (USD): todos os produtos que possuem variações de preço atreladas a variações do dólar americano e da taxa de juros em dólar americano.Adicionalmente, ressalta-se que os resultados apresentados não se traduzem necessariamente em resultados contábeis, pois o estudo tem fi ns exclusivos de divulgação da exposição a riscos e as respec vas ações de proteção considerando o valor justo dos instrumentos fi nanceiros, dissociado de quaisquer prá cas contábeis adotadas pela Ins tuição.

O Banrisul considera que o risco de estar passivo em CDI por ocasião dos swaps seria a elevação da taxa CDI e este seria compensado pelo aumento das receitas oriundas de suas operações de aplicação atreladas ao CDI.

Risco de Liquidez – O Risco de Liquidez advém da incapacidade potencial de fi nanciar o a vo financeiro e satisfazer as responsabilidades exigidas nas datas devidas e da existência de difi culdades de liquidação de posições em carteira sem incorrer em perdas signifi ca vas. O risco de liquidez do Banrisul é gerenciado através da análise da projeção do Fluxo de Caixa, contemplando diferentes cenários de mercado. Nas posições de a vos, são consideradas a evolução da carteira de crédito e de liquidação dos instrumentos fi nanceiros. Para os passivos, as premissas adotadas incluem a possibilidade de resgates antecipados e também de rolagem das captações menor do que o previsto.

A Gestão Consolidada do Risco de Liquidez do Banrisul é atribuição da Unidade de Gestão de Riscos Corpora vos. Esta gestão tem por obje vo acompanhar a disponibilidade de recursos para fazer face às suas necessidades fi nanceiras sob o ponto de vista das captações e alocações, maturidade dos negócios e referenciais, a fi m de evitar desajustes signifi ca vos, que possam comprometer a liquidez da Ins tuição e o planejamento orçamentário. A Ins tuição mantém seus controles sob o ponto de vista prudencial, calculados segundo as regras da Resolução n° 2.804/00, do Conselho Monetário Nacional - CMN e da Circular nº 3.393/07 do Bacen, que estabelece acompanhamento condizente com as posições assumidas no mercado fi nanceiro, de modo a evidenciar o risco de liquidez decorrente dessas exposições. Para monitorar estes resultados são elaborados o Fluxo de Caixa Diário, Mapas das Posições das Carteiras, Mapas de Descasamentos de Prazos e Moedas, Mapa Dura on das operações dentre outros. Diariamente, são disponibilizados ao Diretor Financeiro e ao Diretor de Controle e Riscos estas informações.Mensalmente é elaborado o Relatório de Risco de Mercado e Liquidez com os principais fatos ocorridos no mês. Este procedimento tem como propósito evidenciar as diretrizes e polí cas vigentes da Ins tuição e garan r a observância de limites das exposições para o risco de liquidez, através do referendo dos Comitês de Riscos Corpora vos, de Gestão Bancária, Comitê Econômico, Diretoria Execu va e Conselho de Administração.

(d) Índice de BasileiaO Índice de Basileia representa a relação entre o Patrimônio Base - Patrimônio de Referência – PR, e os riscos ponderados - Patrimônio de Referência Exigido – PRE. Conforme regulamentação em vigor, o Índice de Basileia demonstra a solvência da empresa. O percentual mínimo estabelecido pelo Conselho Monetário Nacional - CMN é de 11%. O CMN ainda determina que o valor mínimo do Patrimônio de Referência seja igual à soma das parcelas calculadas para os riscos de crédito, de mercado e operacional. O Banrisul está enquadrado nesse limite operacional em 31 de março de 2012.

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Banrisul Consolidado 2012Patrimônio de Referência Nível I .................................................................................. 4.547.899 Patrimônio Líquido ......................................................................................................... 4.402.435 Contas de Resultado Credoras ....................................................................................... 1.963.304 Contas de Resultado Devedoras ..................................................................................... 1.813.626 A vo Permanente Diferido ............................................................................................. 10.124 Ajuste ao Valor de Mercado - TVM e Instrumentos Financeiros Deriva vos ............................................................................................. (5.910)Patrimônio de Referência Nível II ................................................................................. (5.910) Ajuste ao Valor de Mercado - TVM e Instrumentos Financeiros Deriva vos .................................................................................................. (5.910)Patrimônio de Referência (PR) ..................................................................................... 4.541.989 Patrimônio de Referência Exigido (PRE) ....................................................................... 3.069.727 Parcela Referente ao: Risco de Crédito (PEPR) ............................................................................................. 2.621.255 Risco de Juros (PJUR) ................................................................................................. 1.820 Risco de Ações (PACS) ................................................................................................ 2.475 Risco Operacional (POPR) .......................................................................................... 444.177 Parcela Referente Risco da Carteira Banking (RBAN) .................................................... 127.699Valor da Margem ou Insufi ciência (PR-PRE-RBAN) ....................................................... 1.344.563 Índice de Basileia (Fator de Risco/PRE) .............................................................................. 16,28% Índice de Imobilização ................................................................................................... 4,84% Margem de Imobilização ................................................................................................ 2.050.815

NOTA 25 Transações com Partes RelacionadasO Banco do Estado do Rio Grande do Sul S.A. mantém relacionamentos comerciais com o Governo do Estado do Rio Grande do Sul e as empresas por ele controladas, Companhia Estadual de Energia Elétrica - CEEE, Companhia Riograndense de Saneamento - CORSAN, Companhia de Gás do Rio Grande do Sul - SULGÁS, Centrais de Abastecimento do Rio Grande do Sul S.A. - CEASA, Companhia Estadual de Silos e Armazéns - CESA, Companhia Rio-grandense de Artes Gráfi cas - CORAG, Companhia Riograndense de Mineração - CRM, Companhia de Indústrias Eletroquímicas – CIEL, Companhia de Processamento de Dados do Estado do Rio Grande do Sul – PROCERGS e Caixa Estadual S.A. – Agência de Fomento/RS, a seguir demonstradas: Governo do Estado do Rio Grande do Sul - Em 29 de junho de 2007 foi estabelecido Termo de Convênio de n° 1959/2007, entre o Banrisul e o Estado do Rio Grande do Sul, no qual o Estado assegura ao Banrisul a exclusividade na prestação dos serviços bancários relacionados com o pagamento de pessoal dos servidores a vos, ina vos, pensionistas vitalícios e especiais do Poder Execu vo (Administração Direta), e dos pensionistas previdenciários (Ins tuto de Previdência do Estado do Rio Grande do Sul - IPERGS), pelo prazo de cinco anos e mantendo a concessão do canal, pelo Estado, para realização de emprés mos consignados em folha de pagamento. No mesmo Termo de Convênio, devido à reciprocidade na prestação de serviços, o Banrisul libera o Estado do Rio Grande do Sul de qualquer custo associado à prestação dos serviços bancários de arrecadação de receitas e tributos estaduais, débitos em contas correntes, extratos de FGTS e serviços de cobrança de créditos imobiliários. O Banrisul também é prestador de serviços nos repasses fi nanceiros realizados pelas secretarias quanto à des nação de valores vinculados aos programas sociais e efetua serviços de atualização de dados cadastrais de servidores ina vos e de detentores de pensões especiais ou vitalícias oriundas da Administração Direta. Esses serviços não são remunerados.O Banrisul efetua também o pagamento de fornecedores relacionados ao sistema de Finanças Públicas e processa as movimentações relacionadas ao Sistema Integrado de Administração de Caixa - SIAC, responsável por centralizar em conta bancária única as disponibilidades dos órgãos da Administração Direta e Indireta do Estado e suas controladas. Esses serviços não são remunerados.

O Banrisul também efetua para diversas fundações e autarquias outros serviços, de cobrança através de arrecadação e fornecimento de cartão refeição e combus vel. Esses serviços geraram, no período fi ndo em 31 de março de 2012, receita no valor de R$2.249. O Banrisul disponibiliza a solução para gestão de compras eletrônicas através do uso do Portal de Compras Pregão On Line e esse serviço não é remunerado.

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76 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRASMARÇO 2012

O Banrisul adquiriu direitos de créditos do FCVS, conforme descrito na Nota 06. Em 31 de março de 2012, os créditos estão avaliados pelo valor de custo e acrescidos de rendimentos incorridos até a data das demonstrações fi nanceiras, no valor de R$639.944. Esses tulos foram adquiridos originalmente com deságio e com a troca simultânea da contratação de instrumento de indexador para Selic através de contrato de swap. Em 07 de dezembro de 2010, com o obje vo de simplifi car a estrutura dessa operação bem como dos fl uxos de caixa gerados nas liquidações as partes aditaram o contrato, cancelando as cláusulas de equalização de taxas, na modalidade swap, e compensando os ajustes a receber apurados até aquela data-base, não impactando no resultado do Banrisul.

O Banrisul possui contratos de arrendamento de imóveis pertencentes ao Estado, que geraram no período fi ndo em 31 de março de 2012, despesas no montante de R$264.

O Banrisul possui acordo com o Estado de cessão de funcionários, onde o Estado cedeu 10 (dez) funcionários e recebeu 10 (dez) funcionários alocados em Secretarias e Fundações. Os custos com esses funcionários são ressarcidos pelas partes.

Companhia Estadual de Energia Elétrica - CEEE - O Banrisul é responsável pela prestação de serviços bancários relacionados ao pagamento de pessoal e possui contrato de concessão de emprés mos consignados em folha de pagamento. O Banrisul é também agente arrecadador pelo serviço de arrecadação das contas de consumo emi das pela CEEE, pelo fornecimento de cartão combus vel e, no período fi ndo em 31 de março de 2012, foi remunerado em R$862 por estes serviços. O Banrisul disponibiliza a solução para gestão de compras eletrônicas através do uso do Portal de Compras Pregão On Line.

Companhia Riograndense de Saneamento - CORSAN - O Banrisul é responsável pela prestação de serviços bancários relacionados com o pagamento de pessoal. O Banrisul é também agente arrecadador das contas de consumo emi do pela Corsan, pelo fornecimento de cartão combus vel e, no período fi ndo em 31 de março de 2012, foi remunerado em R$1.137 por estes serviços. O Banrisul disponibiliza a solução para gestão de compras eletrônicas através do uso do Portal de Compras Pregão On Line.

O Banrisul é interveniente para operacionalizar o fl uxo fi nanceiro previsto nos contratos desta Companhia junto ao BNDES. Não existem garan as prestadas e/ou remuneração atrelada a estas operações.

SULGÁS, CEASA, CESA, CIEL, CORAG, CRM e PROCERGS - O Banrisul é responsável pela prestação de serviços bancários relacionados com o pagamento de pessoal com as empresas acima mencionadas e, com a SULGÁS, a CEASA e a CESA, possui contrato de concessão de emprés mos consignados em folha de pagamento. O serviço de cobrança escritural emi da por estas Companhias e o fornecimento de cartão refeição e combus vel também é de responsabilidade do Banrisul e para tanto no período fi ndo em 31 de março de 2012, foi remunerado em R$44 por estes serviços. O Banrisul disponibiliza a solução para gestão de compras eletrônicas através do uso do Portal de Compras Pregão On Line.

A SULGÁS possui ainda aplicações fi nanceiras com remuneração atrelada à variação do CDI, bem como o Banrisul é interveniente para operacionalizar o fl uxo fi nanceiro previsto nos contratos desta Companhia junto ao BNDES. Não existem garan as prestadas e/ou remuneração atrelada a estas operações.

Caixa Estadual S.A. - Agência de Fomento/RS - O Banrisul é responsável pela prestação de serviços bancários relacionados com o pagamento de pessoal e possui contrato de concessão de emprés mos consignados em folha de pagamento. O serviço de cobrança escritural e o fornecimento de cartão refeição também são de responsabilidade do Banrisul e para tanto no período fi ndo em 31 de março de 2012, foi remunerado em R$8 sobre estes serviços. O Banrisul disponibiliza a solução para gestão de compras eletrônicas através do uso do Portal de Compras Pregão On Line.

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O Banrisul possui acordo de cessão de funcionários, onde o Banrisul cedeu 5 (cinco) funcionários. Os custos com estes funcionários são ressarcidos pelas partes.

Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul - BRDE - O Banrisul é responsável pela prestação de serviços bancários relacionados com o pagamento de pessoal e possui contrato de concessão de emprés mos consignados em folha de pagamento rela vos aos funcionários alocados no Rio Grande do Sul, sendo também responsável pelo serviço de cobrança escritural.

Fundação Banrisul de Seguridade Social - Conforme descrito na Nota 23, o Banrisul possui dívida contratada em 31 de março de 1998, rela va a parcela remanescente do défi cit atuarial, no montante de R$64.015. Esta dívida é paga acrescida de juros de 6% a.a. e atualizada pela variação do Índice Geral de Preços-Disponibilidade Interna – IGP-DI, através de atualizações mensais, com prazo fi nal em 2028.

Para a complementação de bene cios assegurados e prestados pela Previdência Social aos funcionários, o Banrisul contribuiu para a Fundação no período fi ndo em 31 de março de 2012 o montante de R$3.237 conforme descrito na Nota 23.

O Banrisul é responsável pela prestação de serviços bancários relacionados com o pagamento do pessoal bem como de aposentadorias e pensões dos benefi ciários da Fundação Banrisul.

A Fundação possui também fundo de inves mento exclusivo administrado pelo Banrisul e sobre este serviço, no período fi ndo em 31 de março de 2012, o Banrisul foi remunerado em R$23. As aplicações fi nanceiras efetuadas pela Fundação Banrisul junto ao Banrisul são remuneradas com taxas atreladas à variação do CDI.

O Banrisul possui contratos de arrendamento de imóveis pertencentes à Fundação Banrisul, que geraram no período fi ndo em 31 de março de 2012, despesas no montante de R$1.296.

Cabergs - Caixa de Assistência dos Empregados do Banco do Estado do Rio Grande do Sul - O Banrisul oferece bene cios de assistência médica e odontológica a seus funcionários e aposentados pela Fundação Banrisul, que geraram no período fi ndo em 31 de março de 2012, despesas no montante de R$6.096.

O Banrisul é responsável pela prestação de serviços bancários relacionados com o pagamento de pessoal e fornecedores. A Cabergs possui fundo de inves mento exclusivo administrado pelo Banrisul e sobre este serviço, no período fi ndo em 31 de março de 2012, o Banrisul foi remunerado em R$13. As aplicações fi nanceiras efetuadas pela Cabergs junto ao Banrisul são remuneradas com taxas atreladas à variação do CDI.

O Banrisul disponibiliza a solução para gestão de compras eletrônicas através do uso do Portal de Compras Pregão On Line e esse serviço não é remunerado.

Todas as transações remuneradas foram contratadas a taxas compa veis com as pra cadas com terceiros, vigentes nas datas das operações.

Bem-Vindo! Promotora de Vendas e Serviços S/A - Como parte do movimento estratégico para alavancar canais de relacionamento com clientes, aumentar carteira de crédito e expandir o potencial de distribuição de produtos e serviços fi nanceiros em escala nacional, em 13 de março de 2012, o Banrisul e a MatoneInvest Holding fi rmaram contrato de Compra e Venda de Ações e Outras avenças, da Bem-Vindo! Promotora de Vendas e Serviços S/A (Bem-Vindo), uma sociedade anônima de capital fechado com sede na cidade do Rio de Janeiro (Nota 09).

Fundos de Inves mentos e Carteiras Administradas - O Banrisul é administrador de diversos Fundos e Carteiras Administradas, que são compostas principalmente por tulos de renda fi xa e de renda variável.

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78 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRASMARÇO 2012

O Banrisul foi responsável pela realização, como contraparte, das operações compromissadas junto aos fundos administrados. Estas operações foram realizadas em condições de mercado no que se relaciona a prazos e taxas pra cadas.

A Banrisul Corretora CVMC foi responsável pela realização, como contraparte, das operações de compras e vendas de ações dos Fundos de Ações administrados pelo Banrisul realizadas no período. Essas operações apresentaram um volume de R$27.902, e foram realizadas a preço de mercado por meio do pregão eletrônico da BM&FBovespa. Estas operações incorreram em uma corretagem de R$78.

As transações com controladores e controladas estão demonstradas a seguir: Banrisul

A vos (Passivos) Receitas (Despesas) 2012 2011 2012 2011

Serviços de Arrecadação ................................................................ 5.072 5.072 - - Governo do Estado do Rio Grande do Sul ...................................... 5.072 5.072 - - Outros Créditos ............................................................................. 24.768 19.571 3.010 1.597 Governo do Estado do Rio Grande do Sul ...................................... 19.062 13.459 102 - Empresas Controladas .................................................................... 5.706 6.112 2.908 1.597 Depósitos à Vista ........................................................................... (112.890) (145.350) - - Governo do Estado do Rio Grande do Sul ...................................... (109.329) (132.149) - - En dades Controladas pelo Estado do Rio Grande do Sul ............. - (10.146) - - Empresas Controladas ................................................................... (3.561) (3.055) - - Depósitos a Prazo .......................................................................... (287.360) (238.735) (3.299) (3.234) Empresas Controladas .................................................................... (287.360) (238.735) (3.299) (3.234)Captações no Mercado Aberto ...................................................... (400.312) (543.994) (18.737) (20.372) Governo do Estado do Rio Grande do Sul (*) ................................. (333.977) (475.682) (17.068) (18.587) Empresas Controladas .................................................................... (66.335) (68.312) (1.669) (1.785)Outras Obrigações ......................................................................... (121.045) (85.843) (3.487) (3.429) Governo do Estado do Rio Grande do Sul ...................................... (47.124) (13.398) (264) (243) Fundação Banrisul de Seguridade Social ........................................ (64.549) (64.436) (2.812) (2.796) Empresas Controladas .................................................................... (9.372) (8.009) (411) (390)Total ........................................................................................... (891.767) (989.279) (22.513) (25.438)

(*) Estas captações são remuneradas a 100% da taxa Selic.

Banrisul Consolidado A vos (Passivos) Receitas (Despesas) 2012 2011 2012 2011

Disponibilidades ........................................................................... 17.649 18.424 449 480 Governo do Estado do Rio Grande do Sul ...................................... 17.649 18.424 449 480 Serviços de Arrecadação ................................................................ 5.072 5.072 - - Governo do Estado do Rio Grande do Sul ...................................... 5.072 5.072 - - Outros Créditos ............................................................................. 19.062 26.169 102 213 Governo do Estado do Rio Grande do Sul ...................................... 19.062 26.169 102 213 Depósitos à Vista ........................................................................... (109.329) (132.149) - - Governo do Estado do Rio Grande do Sul ...................................... (109.329) (132.149) - - Captações no Mercado Aberto ...................................................... (333.977) (475.682) (17.068) (18.587) Governo do Estado do Rio Grande do Sul (*) ................................. (333.977) (475.682) (17.068) (18.587)Outras Obrigações ......................................................................... (111.673) (77.834) (3.076) (3.039) Governo do Estado do Rio Grande do Sul ...................................... (47.124) (13.398) (264) (243) Fundação Banrisul de Seguridade Social ........................................ (64.549) (64.436) (2.812) (2.796)Total ........................................................................................... (513.196) (636.000) (19.593) (20.933)

(*) Estas captações são remuneradas a 100% da taxa Selic.

Remuneração do Pessoal-Chave da Administração Anualmente na Assembleia Geral Ordinária é fi xado:a) O montante global anual da remuneração dos Administradores, dos membros do Conselho de Administração, dos membros do Conselho Fiscal e dos membros do Comitê de Auditoria, conforme determina o Estatuto Social; eb) A verba des nada a custear Planos de Previdência Complementar aberta dos Administradores, dentro do Plano de Previdência des nado aos Funcionários e Administradores do Banrisul e controladas.Em 2011, foi deliberado o valor máximo individual anual de R$403 para remuneração dos Diretores

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NOTA 26 Impacto da Aplicação das Normas Internacionais de Contabilidade Durante o processo de convergência com as normas internacionais de contabilidade, algumas normas e suas interpretações foram emi das pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), as quais serão aplicáveis às ins tuições fi nanceiras somente quando aprovadas pelo CMN. Atualmente as ins tuições fi nanceiras e demais ins tuições reguladas pelo Banco Central devem adotar os seguintes pronunciamentos:

Redução ao Valor Recuperável de A vos (CPC 01); Demonstração do Fluxo de Caixa (CPC 03); Divulgação sobre Partes Relacionadas (CPC 05); Pagamento Baseado em Ações (CPC 10(R1)); Polí cas Contábeis, Mudança de Es ma va e Re fi cação de Erro (CPC 23); Eventos Subsequentes (CPC 24); e Provisões, Passivos Con ngentes e A vos Con ngentes (CPC 25).

(proventos e gra fi cações), do Conselho de Administração, do Conselho Fiscal e do Comitê de Auditoria. No período fi ndo em 31 de março as remunerações estão demonstradas a seguir:Bene cios de Curto Prazo 2012 2011Proventos .................................................................................................................................. 746 921Gra fi cações .............................................................................................................................. 5 3 Encargos Sociais ........................................................................................................................ 156 226Total ................................................................................................................................... 907 1.150

O Banrisul custeia planos de previdência complementar de contribuição definida aos administradores que pertencem ao quadro de funcionários. No período fi ndo em 31 de março as contribuições à Fundação Banrisul de Seguridade Social estão demonstradas a seguir:

Bene cios Pós-emprego 2012 2011Plano de Previdência Complementar de Contribuição Defi nida ............................................... 3 5

O Banrisul possui seguro de responsabilidade civil para os diretores e membros dos conselhos, e pagou prêmio de seguro no montante de R$236.

O Banrisul não possui benefícios de longo prazo, de rescisão de contrato de trabalho ou remuneração baseada em ações para seu pessoal-chave da Administração.Outras Informações(1) Conforme legislação em vigor, as ins tuições fi nanceiras não podem conceder emprés mos ou adiantamentos para:a) Diretores e membros dos conselhos consul vos ou administra vo, fi scais e semelhantes, bem como aos respec vos cônjuges e parentes até o 2º grau;b) Pessoas sicas ou jurídicas que par cipem de seu capital, com mais de 10%; ec) Pessoas jurídicas de cujo capital par cipem, com mais de 10%, a própria ins tuição fi nanceira, quaisquer diretores ou administradores da própria ins tuição, bem como seus cônjuges e respec vos parentes até o 2º grau.Dessa forma, não é efetuado pelo Banrisul emprés mos ou adiantamentos a qualquer subsidiária, membros do Conselho de Administração ou da Diretoria Execu va e seus familiares.

(2) Par cipação AcionáriaOs membros da Diretoria, do Conselho de Administração, do Conselho Fiscal e Comitê de Auditoria possuem em conjunto a seguinte par cipação acionária no Banrisul em 31 de março de 2012: Ações Quan dade Ações Ordinárias 9 Ações Preferenciais 228 Total de Ações 237

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80 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRASMARÇO 2012

TÚLIO LUIZ ZAMINPresidente

FLAVIO LUIZ LAMMELVice-Presidente

WERNER KÖHLERContador CRCRS 38.534

GUILHERME CASSELIVANDRE DE JESUS MEDEIROS

JOÃO EMÍLIO GAZZANAJOEL DOS SANTOS RAYMUNDO

JONE LUIZ HERMES PFEIFFJULIMAR ROBERTO ROTA

LUIZ CARLOS MORLINDiretores

Diretoria

A Resolução n° 3.786/09 do CMN e as Circulares n° 3.472/09 e n° 3.516/10 do Bacen, estabeleceram que as instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo Bacen, cons tuídas sob a forma de companhia aberta ou que sejam obrigadas a cons tuir Comitê de Auditoria devem, a par r de 31 de dezembro de 2010, elaborar anualmente e divulgar em até 90 dias após a data-base de 31 de dezembro suas demonstrações contábeis consolidadas, preparadas de acordo com as normas internacionais de contabilidade (IFRS), seguindo os pronunciamentos internacionais emi dos pelo IASB - Interna onal Accoun ng Standards Board.Em 16 de junho de 2011, foi editado pelo IASB revisão da IAS 19 - Bene cios a Empregados, a ser aplicada obrigatoriamente a par r de 01.01.2013. Esta norma revisada ainda não foi deliberada pelo CPC (Comitê de Pronunciamentos Contábeis), porém poderá trazer impactos signifi ca vos no Resultado e/ou Patrimônio Líquido do Banco quando de sua aplicação. A Administração do Banco está avaliando junto a Fundação Banrisul de Seguridade Social os impactos e as medidas que deverão ser necessariamente implementadas visando a minimização desses efeitos nas Demonstrações Financeiras dos Patrocinadores.O Banrisul, em 29 de março de 2012, disponibilizou no site www.banrisul.com.br/ri assim como, na CVM (www.cvm.gov.br), as demonstrações contábeis de 31 de dezembro de 2011, elaboradas de acordo com as IFRS. Na avaliação da Administração, as reconciliações entre o lucro líquido e patrimônio líquido em 31 de março de 2012 são consistentes com os valores apresentados nas reconciliações de 31 de dezembro de 2011.

NOTA 27 Eventos Subsequentes 1) A Assembleia Geral Extraordinária de Acionistas, realizada em 30 de abril de 2012, aprovou aumento de capital mediante aproveitamento de Reservas de Lucros, no montante de R$300.000, sem emissão de novas ações.

2) O Banco Central do Brasil, por despacho do senhor Diretor de Organização do Sistema Financeiro e Controle de Operações do Crédito Rural, de 03 de abril de 2012, considerou a captação no exterior no valor total de US$500 milhões, elegível como Capital Nível II do Patrimônio de Referência, na categoria de Dívida Subordinada, na forma da Resolução n° 3.444/07.

NOTA 28 Autorização para Conclusão das Demonstrações Financeiras Intermediárias

A diretoria do Banrisul autorizou a conclusão das presentes demonstrações financeiras intermediárias em 07 de maio de 2012.

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Relatório

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Relatório dos auditores independentes de revisão de informações intermediáriasAos Administradores e Acionistas doBanco do Estado do Rio Grande do Sul S.A.

Introdução

Revisamos os balanços patrimoniais, individual e consolidado, do Banco do Estado do Rio Grande do Sul S.A. (“Banco”), em 31 de março de 2012, e as respec vas demonstrações do resultado, das mutações do patrimônio líquido e dos fl uxos de caixa para o período de três meses fi ndo naquela data, incluindo as notas explica vas.

A Administração é responsável pela elaboração e apresentação adequada dessas informações intermediárias de acordo com as prá cas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às ins tuições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil. Nossa responsabilidade é a de expressar uma conclusão sobre essas informações intermediárias com base em nossa revisão.

Alcance da revisão

Conduzimos nossa revisão de acordo com as normas brasileiras e internacionais de revisão. Uma revisão de informações intermediárias consiste na realização de indagações, principalmente às pessoas responsáveis pelos assuntos fi nanceiros e contábeis e na aplicação de procedimentos analí cos e de outros procedimentos de revisão. O alcance de uma revisão é signifi ca vamente menor do que o de uma auditoria conduzida de acordo com as normas de auditoria e, consequentemente, não nos permi u obter segurança de que tomamos conhecimento de todos os assuntos signifi ca vos que poderiam ser iden fi cados em uma auditoria. Portanto, não expressamos uma opinião de auditoria.

Conclusão

Com base em nossa revisão, não temos conhecimento de nenhum fato que nos leve a acreditar que as informações intermediárias individuais e consolidadas não apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e fi nanceira do Banco, em 31 de março de 2012, o desempenho de suas operações e os seus fl uxos de caixa para o período de três meses fi ndo naquela data de acordo com as prá cas contábeis adotadas no Brasil, aplicáveis às ins tuições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil. Outras informações intermediárias

Demonstrações do Valor adicionado - Revisamos, também, as demonstrações, individual e consolidada, do valor adicionado (DVA) referente ao período de três meses fi ndo em 31 de março de 2012, preparadas sob a responsabilidade da Administração, cuja apresentação nas informações intermediárias é requerida de acordo com as normas expedidas pela CVM - Comissão de Valores Mobiliários, e considerada informação suplementar para fi ns do Banco Central do Brasil e Conselho Monetário Nacional, que não requerem a apresentação da DVA. Essas demonstrações foram subme das aos mesmos procedimentos de revisão descritos anteriormente e, com base em nossa revisão, não temos conhecimento de nenhum fato que nos leve a acreditar que não foram elaboradas, em todos os seus aspectos relevantes, de acordo as informações contábeis intermediárias individuais e consolidadas tomadas em conjunto.

Porto Alegre (RS), 07 de maio de 2012.

ERNST & YOUNG TERCOAuditores Independentes S.S.CRC 2SP-015.199/O-6/F-RS

Américo F. Ferreira NetoContador CRC1SP192685/O-9/C-RS

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Análise deDesempenho

APRESENTAMOS A ANÁLISE DE DESEMPENHO DO BANCO DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL S.A. RELATIVA AOS TRÊS MESES E PRIMEIRO TRIMESTRE DE 2012.

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Mercado Compe vo

No mercado compe vo, o Banrisul ocupava, em dezembro de 2011, a 11ª posição em a vos totais entre os bancos que compõem o Sistema Financeiro, 11ª posição em patrimônio líquido, 8ª posição em depósitos totais e 7ª em número de agências, conforme ranking divulgado pelo Banco Central do Brasil, excluído o BNDES. A Instituição apresentou índices anuais de crescimento no crédito total semelhantes aos registrados pelo conjunto das demais ins tuições fi nanceiras. As operações de crédito do Banrisul apresentaram crescimento de 18,75% comparadas a março de 2011, enquanto a soma das ins tuições fi nanceiras apresentou crescimento de 18,02% no período. Em relação ao úl mo trimestre, o Banco expandiu seus a vos de crédito em 4,46%, variação superior à informada pela soma das demais ins tuições, que apresentou ampliação no saldo de a vos de crédito em 1,96%. A representa vidade da Ins tuição no saldo de operações de crédito do Sistema Financeiro Nacional a ngiu, em março de 2012, 1,0293%.Em março de 2012, o Banco apresentou ganhos de market share de 0,4465 pp. na captação de depósitos a prazo no mercado fi nanceiro nacional em relação a março de 2011. O crescimento é refl exo da variação posi va desses depósitos em 35,68% em doze meses. No mercado regional, com atuação geográfi ca focada no Rio Grande do Sul, o Banrisul apresentou, nos doze meses, incremento nos depósitos a prazo em 2,2862 pp. A redução no share da poupança e do depósito à vista decorre da migração de recursos para os depósitos a prazo no período. O saldo de operações de crédito alcançou, em dezembro de 2011, par cipação de 22,1153% sobre o saldo de crédito do Rio Grande do Sul, enquanto em dezembro de 2010, a representa vidade era de 20,9076% sobre as operações de crédito do Estado.

Tabela 01: Mercado Compe voBrasil Rio Grande do Sul

mar/12¹ mar/11 dez/11² dez/10Depósito à Vista 1,8845% 1,9022% 30,8766% 31,1469%Poupança 1,2242% 1,3835% 15,3455% 18,0788%Depósito a Prazo 2,1162% 1,6697% 32,3133% 30,0271%Operações de Crédito 1,0293% 1,0230% 22,1153% 20,9076%Nº de Agências 2,1195% 2,2051% 24,4960% 25,7792%

1 Úl ma informação divulgada. 2 Úl ma informação disponível.

Ambiente Bancário e Mercado Compe vo Ambiente Bancário

No primeiro trimestre de 2012, a queda da Taxa Selic, em 1,25 pp., e a discussão acerca da redução dos spreads bancários cons tuíram-se nos principais eventos relacionados ao ambiente bancário. Concluído o trimestre, no início do mês de abril, as ins tuições fi nanceiras públicas comunicaram a decisão de reduzir as taxas do crédito.A pressão por parte do governo recai sobre a elevação da concessão de crédito e diminuição da inadimplência em resposta à desaceleração do nível de a vidade observado no início do ano.O es mulo do governo para a redução dos juros refl e rá na queda do custo do dinheiro para consumidores e empresas. O desafi o dos bancos, num contexto de redução de juros e de spreads, se dá na ampliação de volumes, conjuntura que aquece ainda mais a concorrência entre as ins tuições.O Banrisul, em linha com os demais bancos federais estatais, anunciou, em abril, a redução das taxas de juros, em resposta às mudanças da polí ca econômica. O Banrisul mantém sua polí ca de crescimento do crédito, mediante rigorosos critérios de concessão e com baixo nível de inadimplência nos a vos.

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88 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRASMARÇO 2012

Principais Itens de Resultado - R$ Milhões 1T12 1T11 1T12 4T11 3T11 2T11 1T11 1T12 / 4T11

1T12 / 1T11

Margem Financeira 896 755 896 907 873 833 755 -1,20% 18,65%Despesas com Provisão para Operações de Crédito 167 138 167 166 182 143 138 0,87% 20,70%Resultado Bruto da Intermediação Financeira 729 617 729 741 691 690 617 -1,66% 18,19%Receita de Intermediação Financeira 1.551 1.300 1.551 1.541 1.669 1.437 1.300 0,63% 19,34%Despesa de Intermediação Financeira 822 683 822 800 978 747 683 2,76% 20,38%Receita de Serviços e Tarifas Bancárias 183 172 183 185 172 173 172 -0,74% 6,79%Despesas Administra vas 479 412 479 510 479 442 412 -6,12% 16,27%Outras Despesas Operacionais 93 57 93 73 49 58 57 27,41% 61,45%Outras Receitas Operacionais 51 67 51 43 87 47 67 17,82% -23,64%Lucro Líquido 214 211 214 227 239 227 211 -5,40% 1,47%

Principais Itens Patrimoniais - R$ Milhões Mar12 Mar11 Mar12 Dez11 Set11 Jun11 Mar11 Mar12/ Dez11

Mar12/ Mar11

A vos Totais 39.781 32.951 39.781 37.586 36.554 34.755 32.951 5,84% 20,73%

Títulos e Valores Mobiliários ⁽2⁾ 12.341 9.789 12.341 11.080 10.571 9.966 9.789 11,38% 26,07%

Carteira de Crédito Total 21.303 17.940 21.303 20.393 19.655 18.809 17.940 4,46% 18,75%

Provisão para Operações de Crédito 1.380 1.156 1.380 1.318 1.285 1.215 1.156 4,75% 19,40%

Créditos em Atraso > 60 dias 642 478 642 563 567 499 478 14,07% 34,31%

Créditos em Atraso > 90 dias 541 404 541 486 476 432 404 11,47% 34,02%

Recursos Captados e Administrados 36.003 29.930 36.003 34.098 32.517 30.886 29.930 5,59% 20,29%

Patrimônio Líquido 4.550 4.009 4.550 4.400 4.298 4.118 4.009 3,43% 13,51%

Patrimônio de Referência Consolidado 4.542 4.001 4.542 4.393 4.290 4.171 4.001 3,39% 13,53%

Patrimônio Líquido Médio 4.475 3.932 4.475 4.349 4.208 4.064 3.932 2,90% 13,81%

A vo Total Médio 38.683 32.539 38.683 37.070 35.655 33.853 32.539 4,35% 18,88%

A vos Rentáveis Médios 36.384 30.041 36.384 34.679 32.962 31.659 30.041 4,92% 21,12%

Principais Informações do Mercado Acionário - R$ Milhões

1T12 1T11 1T12 4T11 3T11 2T11 1T11 1T12/ 4T11

1T12/ 1T11

Juros sobre Capital Próprio/Dividendos ⁽1⁾ 65 57 65 126 58 117 57 -48,41% 14,04%

Valor de Mercado 8.057 8.220 8.057 8.179 6.544 7.321 8.220 -1,50% -1,99%

Valor Patrimonial por Ação 10,94 9,80 10,94 10,76 10,51 10,07 9,80 1,67% 11,63%

Preço Médio da Ação (R$) 20,25 17,61 20,25 18,20 16,09 18,36 17,61 11,26% 14,99%

Lucro Líquido por Ação (R$) 0,56 0,52 0,56 0,56 0,58 0,56 0,52 4,98% 303,85%

Índices Financeiros 1T12 1T11 1T12 4T11 3T11 2T11 1T11

ROAA Anualizado ⁽3⁾ 2,24% 2,62% 2,24% 2,47% 2,71% 2,71% 2,62%

ROAE Anualizado ⁽4⁾ 20,59% 23,29% 20,59% 22,54% 24,75% 24,31% 23,29%

Índice de Efi ciência ⁽5⁾ 45,70% 45,78% 45,70% 45,19% 44,41% 44,99% 45,78%

Margem Financeira Líquida ⁽10⁾ 10,22% 10,44% 10,22% 10,88% 11,02% 10,94% 10,44%

Custo Operacional 4,80% 5,15% 4,80% 4,90% 4,86% 4,97% 5,15%

Índice de Inadimplência > 60 dias ⁽7⁾ 3,02% 2,67% 3,02% 2,76% 2,88% 2,65% 2,67%

Índice de Inadimplência > 90 dias ⁽8⁾ 2,54% 2,25% 2,54% 2,38% 2,42% 2,30% 2,25%

Índice de Cobertura ⁽9⁾ 214,89% 241,72% 214,89% 234,00% 226,72% 243,47% 241,72%

Índice de Basileia Consolidado 16,28% 15,80% 16,28% 17,24% 15,91% 15,64% 15,80%

Índice de Imobilização ⁽6⁾ 3,51% 4,30% 3,51% 3,72% 3,80% 4,03% 4,30%

Indicadores Estruturais Mar12 Mar11 Mar12 Dez11 Set11 Jun11 Mar11

Agências 454 439 454 442 440 441 439

Pontos de Atendimento Bancário 263 278 263 275 279 279 278

Pontos de Atendimento Eletrônico 574 523 574 561 553 539 523

Contas Correntes 2.991.858 2.594.679 2.991.858 2.931.298 2.806.567 2.650.701 2.594.679

Contas Poupança 1.940.345 2.063.676 1.940.345 1.955.415 1.981.764 2.018.156 2.063.676

Colaboradores 10.277 9.703 10.277 10.225 9.836 9.762 9.703

Indicadores Econômicos 1T12 1T11 1T12 4T11 3T11 2T11 1T11

Selic Efe va Acumulada 2,48% 2,65% 2,48% 2,67% 3,01% 2,81% 2,65%

Taxa de Câmbio (R$/US$ - fi nal de período) 1,82 1,63 1,82 1,88 1,85 1,56 1,63

Variação Cambial (%) -2,86% -2,25% -2,86% 1,15% 18,79% -4,15% -2,25%

IGP-M 0,62% 2,43% 0,62% 0,91% 0,97% 0,70% 2,43%

IPCA 1,22% 2,44% 1,22% 1,46% 1,06% 1,40% 2,44%

Indicadores Econômico-FinanceirosTabela 02: Indicadores Econômico-Financeiros

(1) Juros sobre o capital próprio e dividendos pagos e/ou distribuídos (antes da retenção do Imposto de Renda).

(2) Inclui aplicações interfi nanceiras de liquidez e deduz as obrigações compromissadas.(3) Lucro líquido sobre a vo total médio.(4) Lucro líquido sobre patrimônio líquido médio.(5) Índice de efi ciência – acumulado no período dos úl mos 12 meses. Despesas de

pessoal + outras despesas administra vas / Margem fi nanceira líquida + rendas de prestação de serviços + (Outras receitas operacionais – outras despesas operacionais).

(6) Imobilizado sobre o patrimônio líquido.

(7) Atrasos > 60 dias / carteira de crédito.

⁽8⁾ Atrasos > 90 dias / carteira de crédito.(9) Provisão para devedores duvidosos / atrasos > 60 dias.

⁽10⁾ Margem Anualizada.

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Síntese da Evolução Patrimonial e do ResultadoO Banrisul, em consonância com as medidas adotadas pelas autoridades monetárias de redução da taxa de juro, anunciou, em abril de 2012, a redução dos juros de crédito para as pessoas sicas e empresas. A estratégia da Ins tuição é garan r a posição de liderança no Estado do Rio Grande do Sul, conquistando novos clientes e ampliando o volume de operações, além de manter baixa exposição ao risco de inadimplência.

A estrutura de captação do Banrisul é, principalmente, infl uenciada pela pulverização de depósitos, centrada em cer fi cados de depósitos bancários (CDB) e depósitos de poupança; pelos fundos fi nanceiros e de desenvolvimento, e pela emissão de dívida subordinada no exterior, sendo que a primeira transação foi efe vada em fevereiro de 2012, operação hedgeada através de instrumentos deriva vos (swap), com o obje vo de mi gar o risco cambial.

O Banco captou, até março de 2012, o montante de R$28.984 milhões, com incremento de 22,29% ou R$5.282 milhões sobre o saldo registrado em março de 2011 e 5,55% ou R$1.525 milhões na comparação com dezembro do ano anterior. A captação da Ins tuição é composta por 78,50% de depósitos, 18,31% de fundos fi nanceiros e de desenvolvimento e 3,19% de dívida subordinada.

Os depósitos a ngiram o saldo de R$22.753 milhões em março de 2012, com ampliação de 19,36% sobre o montante do mesmo período do ano de 2011 e incremento de 1,75% sobre o úl mo trimestre. Os fundos fi nanceiros e de desenvolvimento alcançaram R$5.306 milhões, com avanço de 14,35% em relação a março de 2011 e crescimento de 4,07% em relação a dezembro daquele ano. A dívida subordinada, com emissão no exterior, totalizou US$500 milhões ou R$926 milhões em março de 2012.

A carteira de fundos administrados totalizou, em março de 2012, R$7.018 milhões, com expansão de 12,70% em relação ao mesmo período do ano anterior e aumento de 5,73% na comparação com dezembro de 2011.

O total de a vos alcançou R$39.781 milhões em março de 2012, 20,73% acima do registrado no mesmo mês do ano anterior, e 5,84% acima do saldo de dezembro de 2011. Na composição dos a vos, evidencia-se, principalmente, a par cipação das operações de crédito, em 53,55%, dos tulos e valores mobiliários e aplicações interfi nanceiras de liquidez, em 34,86%, e das relações

interfi nanceiras e interdependências em 8,87%.

O saldo aplicado em a vos de crédito a ngiu R$21.303 milhões, com crescimento de 18,75% ou R$3.363 milhões nos doze meses. Na comparação com o trimestre anterior, a evolução no montante de a vos de crédito foi de 4,46% ou R$910 milhões. A carteira de crédito é composta por operações contratadas, principalmente, junto a pessoas sicas, médias e pequenas empresas e microempresas. Dentre as linhas de crédito, as maiores representa vidades foram verifi cadas no crédito consignado pessoa sica, com 29,87% do total de crédito, e no giro às empresas, que absorvia 25,68% do volume total de crédito ao fi nal de março de 2012. O crescimento favorável do fi nanciamento imobiliário, verifi cado durante o ano de 2011, manteve-se no 1T12, cujo saldo a ngiu R$1.883 milhões, 8,17% acima do saldo do 4T11. Em relação à concessão de crédito, destacaram-se o crédito pessoal, conta garan da e fi nanciamento imobiliário na comparação com as concessões do 1T11 e, em relação ao 4T11, os crescimentos mais expressivos ocorreram no crédito pessoal e no fi nanciamento imobiliário.

A carteira comercial totalizou R$16.010 milhões, com variação de 15,69% ou R$2.172 milhões em doze meses e, 4,85% ou R$740 milhões no trimestre. O crescimento mais expressivo na carteira comercial ocorreu no crédito para pessoas sicas, a ngindo o saldo de R$8.710 milhões, variação

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90 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRASMARÇO 2012

posi va de 11,72% nos doze meses, e 7,81% no úl mo trimestre. A carteira comercial pessoa jurídica alcançou R$7.300 milhões, com avanço de 20,82% em relação a março de 2011 e 1,52% na comparação com dezembro de 2011.

O índice de inadimplência acima de 60 dias a ngiu 3,02% do volume total de crédito em março de 2012, indicador superior ao apresentado no mesmo período do ano anterior, 2,67%. A inadimplência acima de 90 dias alcançou 2,54% no 1T12, superior em 0,29 pp. ao 1T11. Os níveis de inadimplência do Banrisul, apesar da elevação, permanecem inferiores aos informados para o conjunto dos demais bancos. O índice de cobertura das operações de crédito em atraso há mais de 60 dias a ngiu 214,89%, mantendo-se adequado às prá cas do mercado bancário, considerando os riscos dos créditos em atraso.

Em relação à liquidez do Banrisul, destacam-se as disponibilidades líquidas aplicadas em papéis federais indexadas à Taxa Selic, em Letras Financeiras do Tesouro ou em operações compromissadas, sempre com lastro em tulos federais. Em março de 2012, o saldo em tulos e valores mobiliários, descontados das operações compromissadas, totalizaram R$12.341 milhões, valor que sinaliza a situação de confortável liquidez.

O Banrisul possui margem para sustentar o crescimento de suas operações, capacidade atestada pelo Índice de Basileia, 16,28% em março de 2012. Os índices que demonstram a efi cácia da estrutura administra va, dados pela proporção de despesas administra vas em relação ao volume de a vos ou em relação às receitas geradas, persistem em níveis favoráveis, representados pelos indicadores de custo operacional e de efi ciência, que a ngiram 4,80% e 45,70% em março de 2012, respec vamente.

A Ins tuição alcançou lucro líquido de R$214 milhões nos três meses de 2012, resultado 1,47% acima do registrado no mesmo período do ano anterior, refl e ndo a elevação das receitas de crédito, de tesouraria e de resultados de deriva vos e serviços, minimizado pelo aumento das despesas com emprés mos e repasses e com captação no mercado. Em comparação com o 4T11, o lucro retraiu 5,40%, infl uenciado pelo crescimento nas despesas de emprés mos e repasses, pela estabilidade nas receitas de crédito e arrendamento mercan l, pelo aumento nas outras despesas operacionais, pela elevação no resultado de tesouraria e pela retração nas despesas administra vas. O resultado bruto da intermediação fi nanceira alcançou R$729 milhões no primeiro trimestre de 2012, com variação posi va de 18,19% ou R$112 milhões sobre o resultado dos três primeiros meses de 2011. Na comparação com o trimestre anterior, o resultado bruto da intermediação fi nanceira apresentou queda de 1,66% ou R$12 milhões.

O resultado bruto da intermediação fi nanceira alcançou R$729 milhões no primeiro trimestre de 2012, com variação posi va de 18,19% ou R$112 milhões sobre o resultado dos três primeiros meses de 2011. Na comparação com o trimestre anterior, o resultado bruto da intermediação fi nanceira apresentou queda de 1,66% ou R$12 milhões.

O resultado gerado no primeiro trimestre de 2012 equivale à rentabilidade anualizada de 20,59% calculada sobre o patrimônio líquido médio. Em março de 2012, o patrimônio líquido totalizou R$4.550 milhões, com aumento de 13,51% sobre o saldo de março de 2011 e 3,43% acima de dezembro de 2011.

O Banrisul recolheu e provisionou, em 2012, R$198 milhões em impostos e contribuições próprios. Os tributos re dos e repassados, incidentes diretamente sobre a intermediação fi nanceira e demais pagamentos, somaram R$146 milhões.

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91

Margem Analí ca Desempenho da Intermediação Financeira

A margem analí ca apresentada foi apurada com base nos saldos médios de a vos e passivos, calculados a par r dos saldos fi nais dos meses que compõem os respec vos períodos analisados.

A tabela apresenta os a vos geradores de receitas e os passivos onerosos, os correspondentes valores de receitas da intermediação fi nanceira sobre a vos e despesas da intermediação fi nanceira sobre passivos, bem como as taxas médias efe vas geradas.

As operações de crédito incluem adiantamentos de contratos de câmbio e operações de arrendamento mercan l, que são demonstradas pelo valor presente líquido dos contratos de arrendamento. As rendas de operações de crédito vencidas há mais de 60 dias, independentemente de seu nível de risco, somente são reconhecidas como receitas quando efe vamente recebidas.

Os saldos médios das aplicações interfi nanceiras de liquidez, os recursos aplicados ou captados no mercado interbancário correspondem ao valor de resgate deduzidos das receitas ou despesas a apropriar equivalentes a períodos futuros.

Os saldos médios dos depósitos, captações no mercado aberto e obrigações por emprés mos e repasses incluem os encargos exigíveis até a data de encerramento das demonstrações fi nanceiras, reconhecidos em base pro rata die. No que se refere às despesas vinculadas a essas rubricas, àquelas rela vas a depósitos incluem as despesas pelas contribuições ao Fundo Garan dor de Crédito – FGC.

A trajetória da margem sobre a vos rentáveis foi decrescente no primeiro trimestre de 2012 em relação ao observado no primeiro trimestre de 2011, em linha com a redução da taxa básica de juros efe va que passou de 2,65%, no 1T11, para 2,48% no 1T12. Os a vos médios rentáveis cresceram 21,12% no ano e os passivos onerosos, 22,00%. A margem absoluta apresentou incremento de 18,65% e a margem rela va retraiu em 0,05 pp. àquela apurada em 1T11.

A queda da Taxa Selic no período refl e u diretamente na redução das taxas sobre a vos rentáveis e sobre passivos onerosos.

Além dos juros básicos da economia que referenciam as operações no setor fi nanceiro, a estrutura de a vos e passivos e também os prazos de contratação são fatores determinantes na formação da margem auferida a cada período.

A representa vidade dos a vos de crédito no total de a vos médios rentáveis diminuiu em 1,39 pp. na comparação com o primeiro trimestre de 2011, resultando em 55,76%, as operações de tesouraria reduziram a par cipação, passando de 26,72%, no 1T11, para 25,43% no 1T12. Contrariamente, os compulsórios ampliaram a representa vidade no total de a vos rentáveis em 2,52 pp. alcançando 8,12%. A receita proveniente do aumento do volume de operações de crédito e dos tulos e valores mobiliários absorveu o efeito da queda da Taxa Selic, principal referencial de remuneração das operações de crédito e tesouraria.

Em relação aos passivos onerosos, pode-se observar a variação na estrutura de captação: o saldo médio, calculado sobre os três meses de 2011 e de 2012 dos depósitos a prazo passou a representar 50,18% dos passivos geradores de despesas, 5,76 pp. acima da par cipação apresentada no ano anterior; a poupança reduziu a representa vidade, passando de 22,93%, em 2011, para 17,94% em 2012. As obrigações por emprés mos e repasses cresceram 0,92 pp. na par cipação, a ngindo 8,15% dos passivos onerosos. Dentre os outros passivos onerosos, destaca-se a par cipação de 18,05% do Fundo Financeiro e de Desenvolvimento, que alcançou o saldo médio de R$5.216 milhões.

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92 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRASMARÇO 2012

Tabela 03: Margem Analí ca R$ Milhões

Em relação aos passivos, o saldo da poupança apresentou queda de volume, enquanto os depósitos a prazo, as obrigações por emprés mos e repasses e a captação no mercado aberto registraram ampliação de saldos médios. Os passivos onerosos apresentaram trajetória descendente nas taxas médias, infl uenciada pelas medidas econômicas de redução da Taxa Selic, excetuando-se o saldo médio de obrigações por emprés mos e repasses que apresentou crescimento na taxa, infl uenciado pelo custo e variação cambial da dívida subordinada.

Os resultados dessas variações em conjunto ocasionaram a manutenção do spread, que a ngiu 2,30% no 1T12.

1T12 1T11 2011 2010Balanço

MédioReceita

DespesaTaxa

MédiaBalanço

MédioReceita

DespesaTaxa

MédiaBalanço

MédioReceita

DespesaTaxa

MédiaBalanço

MédioReceita

DespesaTaxa

Média

A vos Rentáveis 36.384 1.551 4,26% 30.041 1.300 4,33% 32.488 5.947 18,30% 28.716 4.841 16,86%

Operações de Créditos 20.287 1.130 5,57% 17.167 970 5,65% 18.371 4.433 24,13% 15.099 3.567 23,63%

Compromissos de Revendas 3.103 74 2,38% 2.286 64 2,79% 2.630 299 11,35% 3.772 369 9,78%

TVM para Negociação 2.155 62 2,86% 2.107 56 2,65% 2.167 241 11,12% 1.980 183 9,24%

TVM Disponíveis para Venda 1.311 37 2,86% 1.696 45 2,65% 1.656 184 11,12% 1.471 136 9,24%

TVM Man dos até o Venci-mento

5.787 165 2,86% 4.224 112 2,65% 4.604 512 11,12% 4.112 380 9,24%

Depósitos Interbancários 148 3 1,83% 267 4 1,53% 203 14 7,02% 126 11 8,50%

Outros A vos Rentáveis 3.592 80 2,23% 2.295 49 2,15% 2.858 263 9,22% 2.156 195 9,04%

Compulsórios 2.956 65 2,19% 1.683 38 2,28% 2.228 204 9,17% 1.673 132 7,86%

Outros 635 15 2,42% 612 11 1,81% 630 59 9,38% 483 63 13,10%

A vos Não Rentáveis 2.520 2.963 2.705 2.527

A vos Totais 38.904 1.551 3,99% 33.004 1.300 3,94% 35.192 5.947 16,90% 31.242 4.841 15,49%

Passivos Onerosos 28.896 (655) 2,27% 23.686 (545) 2,30% 25.756 (2.579) 10,01% 23.115 (1.926) 8,33%

Depósitos Interfi nanceiros 60 (2) 2,50% 11 (0) 2,64% 14 (2) 12,85% 50 (4) 7,87%

Poupança 5.184 (85) 1,65% 5.431 (92) 1,70% 5.205 (365) 7,02% 5.871 (350) 5,96%

Depósitos a Prazo 14.501 (313) 2,16% 10.522 (252) 2,39% 12.163 (1.212) 9,96% 9.160 (837) 9,14%

Captações no Mercado Aberto 1.547 (44) 2,85% 1.437 (48) 3,31% 1.683 (216) 12,85% 2.004 (214) 10,70%

Obrigações por Emprés mos e Repasses

2.356 (82) 3,48% 1.714 (35) 2,03% 1.864 (257) 13,80% 1.633 (112) 6,89%

No País 1.262 (15) 1,18% 1.091 (32) 2,94% 1.122 (91) 8,12% 1.043 (77) 7,43%

Exterior 1.094 (67) 6,14% 623 (3) 0,44% 741 (166) 22,40% 590 (35) 5,94%

Outros 5.247 (129) 2,45% 4.571 (118) 2,59% 4.828 (526) 10,90% 4.398 (408) 9,28%

Passivos Não Onerosos 5.483 5.345 5.237 4.470

Patrimônio Líquido 4.525 3.973 4.200 3.657

Passivos e PL 38.904 (655) 1,68% 33.004 (545) 1,65% 35.192 (2.579) 7,33% 31.242 (1.926) 6,16%

Spread 2,30% 2,29% 9,57% 9,33%

Margem 896 2,46% 755 2,51% 3.368 10,37% 2.915 10,15%

Margem Anualizada 10,22% 10,44% 10,37% 10,15%

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93

Variações nas Receitas e Despesas de Juros: Volumes e Taxas

A tabela 4 apresenta a alocação das variações nas receitas e despesas de juros pela mudança no volume médio dos a vos rentáveis e dos passivos onerosos e pela variação da taxa média de juros sobre esses a vos e passivos: (i) 1T12 vs 1T11, (ii) 2011 vs 2010 e (iii) 2010 vs 2009.

As variações no volume e na taxa de juros foram calculadas com base nas movimentações dos saldos médios durante o período e nas variações das taxas médias de juros sobre os a vos geradores de receitas e passivos geradores de despesas. A variação de taxa foi calculada pela oscilação na taxa de juros no período mul plicada pela média dos a vos geradores de receitas ou pela média dos passivos geradores de despesas no segundo período. A variação de volume foi computada como a diferença entre o volume de juros do período mais recente e o anterior.

A variação posi va das receitas geradas pelos a vos rentáveis, em R$251 milhões, está associada ao aumento dos volumes dos a vos rentáveis, especialmente no crédito, que mo varam o aumento das rendas em R$174 milhões, nos tulos e valores mobiliários, instrumentos fi nanceiros deriva vos e nos a vos de compulsório, que geraram ganhos de R$62 milhões, movimentos modifi cados pela retração das taxas de crédito, em R$14 milhões, e complementados pela expansão da taxa de rentabilidade dos tulos e valores mobiliários e deriva vos em R$18 milhões.

A ampliação das despesas geradas pelos passivos onerosos, em R$110 milhões, está vinculada ao avanço no saldo médio dos depósitos a prazo, que produziu aumento do gasto em R$83 milhões, compensado em R$21 milhões pela queda na Taxa Selic, complementada pelo incremento no saldo médio das obrigações por emprés mos e repasses, face ao aumento do volume e atualização da operação de dívida subordinada, operação que gerou aumento dos gastos em R$47 milhões. Observa-se, que a poupança apresentou redução no saldo médio e na taxa de juros, gerando, consequentemente, redução de R$7 milhões nas despesas, contrariamente os outros passivos onerosos, onde se destacam as despesas com fundos fi nanceiros e de desenvolvimento, apresentaram elevação no saldo médio, acarretando aumento das despesas em R$16 milhões, compensado, em parte, pela redução da taxa de juros, em R$6 milhões.

O desempenho posi vo das variações das receitas e despesas fi nanceiras foi produzido pelo aumento do volume médio, possibilitando que os ganhos gerados pelos a vos fossem superiores ao ônus produzido pelos passivos em R$135 milhões, infl uenciados pela retração em R$6 milhões das taxas onerosas dos passivos, e pela estabilidade nas taxas médias rentáveis dos a vos, gerando a expansão da margem analí ca em R$141 milhões.

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94 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRASMARÇO 2012

Tabela 04: Variações nas Receitas e Despesas de Juros: Volumes e Taxas R$ Milhões

1T12 / 1T11 2011 / 2010 2010 / 2009Aumento / Redução

Devido a Variação em:Aumento / Redução

Devido a Variação em:Aumento / Redução

Devido a Variação em:Volume Taxa

JurosVariação Líquida

Volume Taxa Juros

Variação Líquida

Volume Taxa Juros

Variação Líquida

A vos Rentáveis

Operações de Crédito, Arrendamento Mercan l e Outros Créditos

174 (14) 160 788 78 866 771 (152) 619

Compromissos de Revendas 17 (7) 10 (123) 53 (70) (161) 13 (148)

Operações com Títulos, Valores Mo-biliários e Instrumentos Financeiros Deriva vos

34 18 52 86 153 239 108 (15) 94

Depósitos Interbancários (2) 1 (1) 5 (1) 3 (1) (4) (5)

Compulsórios 28 (1) 26 48 24 73 - - -

Outros 0 4 4 16 (21) (4) 26 (7) 18

Total de A vos Rentáveis 251 0 251 820 286 1.106 743 (165) 578

Passivos Onerosos

Depósitos Interfi nanceiros (1) 0 (1) 4 (2) 2 1 (1) 0

Depósitos de Poupança 4 3 7 27 (43) (16) (49) (8) (57)

Depósitos a Prazo (83) 21 (62) (294) (81) (375) (81) 26 (55)

Captações no Mercado Aberto (3) 7 3 7 (9) (2) 50 (7) 43

Obrigações por Emprés mos e Repasses (16) (31) (47) (18) (127) (145) (8) (47) (55)

Outros (16) 6 (10) (42) (76) (118) (79) (4) (82)

Total de Passivos Onerosos (116) 6 (110) (316) (337) (653) (166) (40) (206)

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95

Desempenho no Mercado Acionário

A BM&FBovespa S.A. - Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros possui três níveis diferentes de prá cas de governança corpora va, Nível 1 de Governança, Nível 2 de Governança e Novo Mercado, que se diferenciam pelo grau das exigências destas prá cas. O Banrisul aderiu ao Nível 1 de Governança, em julho de 2007, reforçando o seu comprome mento com as boas prá cas de governança corpora va. Além disso, o Banco adotou voluntariamente determinadas regras dos demais níveis diferenciados de Governança Corpora va, reforçando e consolidando relação de transparência com clientes e inves dores, construída pela disseminação de dados e informações ao mercado, proporcionando oportuno conhecimento sobre os negócios do Banco.

O capital social do Banrisul, em março de 2012, era de R$3.200 milhões, representado por 408.974 mil ações, sendo 205.043 mil ações ordinárias e 203.931 mil ações preferenciais, na forma escritural e sem valor nominal. O maior acionista do Banco é o Governo do Estado do Rio Grande do Sul, que detém diretamente 99,59% do capital votante e 56,97% do capital total.

Em 31 de março de 2012, havia 55.233 acionistas com domicílio no Brasil (98,88% do total de acionistas e 59,16% do total das ações) e 623 acionistas residentes no exterior (1,22% dos acionistas e 40,84% das ações).

A ação preferencial Classe B (PNB) do Banrisul faz parte da composição de sete índices da BM&FBovespa e manteve sua par cipação no primeiro trimestre de 2012. No fi nal do mês de março de 2012, a ação PNB (BRSR6) estava entre as 100 ações mais negociadas na BM&FBovespa, listada na 83ª posição do ranking anual (86ª posição em 12 meses).

O Banrisul par cipa de eventos para divulgação, tais como os promovidos pela APIMEC (Associação dos Analistas e Profi ssionais de Inves mentos do Mercado de Capitais), mantendo comunicação ágil e equânime para atender inves dores, acionistas e interessados. Também par cipa de conferências e roadshows nacionais e internacionais com inves dores ins tucionais. Durante o 1T2012, foram realizadas 41 reuniões, teleconferências e eventos, com a par cipação de 159 interessados, que promoveram oportunidades de interação com analistas de mercado, inves dores e acionistas pessoas sicas e jurídicas, nacionais e estrangeiras.

Tabela 05: Ações de Comunicação e Relacionamento

1T12 4T11 3T11 2T11 1T11

Reuniões 11 25 7 39 15

Teleconferências 5 14 6 19 12

Eventos no Exterior * 25 22 0 23 0

Expo Money 0 0 0 0 0

Reuniões APIMEC 0 3 0 0 0

TOTAL 41 64 13 81 27

* 2011: Amsterdam, Chicago, Haia, Londres, Milwaukee, Nova Iorque, Paris, Ro erdam, Stavanger e Zurique.* 2012: Boston, Londres, Los Angeles, Filadelfi a, Nova Iorque, Toronto, Washington, Willmington.

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96 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRASMARÇO 2012

Tabela 06: Classifi cação de Agências de Ra ng Fitch Ra ngs

Viabilidade

Escala Global Escala Nacional

Moeda Local Moeda Estrangeira Nacional

Longo Prazo Curto Prazo Longo Prazo Curto Prazo Longo Prazo Curto Prazo

bb+ BB+ B BB+ B AA- F1+

Moody’s Investors Service

Força Financeira

Escala Global Escala Nacional

Moeda Local Moeda Estrangeira Nacional

Longo Prazo Curto Prazo Longo Prazo Curto Prazo Longo Prazo Curto Prazo

D+ Baa3 P-3 Baa3 P-3 Aaa.br BR-1

Standard & Poor's

Perfi l de Crédito Individual

Escala Global Escala Nacional

Moeda Local Moeda Estrangeira Nacional

Longo Prazo Curto Prazo Longo Prazo Curto Prazo Longo Prazo

bbb+ BBB- - BBB- - brAAA

Aus n Ra ng

Escala Nacional

Curto Prazo Longo Prazo

A-2 A+

Risk Bank9,77

Em consonância com o crescimento das a vidades de relacionamento com inves dores, o volume fi nanceiro médio negociado, diariamente, apresentou aumento de 54,43% em relação ao apurado no 4T11, confi rmado pela expansão do volume médio de negócios diários em 51,14% no mesmo período.

Gráfi co 01: Volume Financeiro, Volume de Negócios e Quan dade de Ações

Em março de 2012, valor de mercado do Banrisul a ngiu R$8.057 milhões, redução de 1,99% comparado com o março de 2011, e 1,50% em relação a dezembro de 2011. Os resultados do Banrisul são analisados, periodicamente, por instituições que emitem relatórios de acompanhamento sobre o Banco, cujas es ma vas estão disponíveis no site de Relações com Inves dores (www.banrisul.com.br/ri).

Nos úl mos meses, foram emi das as avaliações das agências Fitch Ra ng, Moody’s Inves dors Service, Standard & Poors, Aus ng Ra ng e Risk Bank, no qual o Banrisul obteve o grau de inves mento, em escala global, e do ra ng máximo em escala nacional brasileira, reforçando o compromisso no aprimoramento da gestão e no alinhamento com as melhores prá cas de Governança Corpora va.

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Evolução Patrimonial A vos Totais

Os a vos totais a ngiram, em março de 2012, R$39.781 milhões, compostos por (i) 53,55% de operações de crédito, (ii) 34,86% de tulos e valores mobiliários e aplicações interfi nanceiras de liquidez, (iii) 8,87% de relações interfi nanceiras e interdependências, e (iv) 2,72% de outros a vos. Em relação à tempes vidade dos a vos, 51,60% apresentavam vencimento no curto prazo e 47,65% das aplicações classifi cavam-se em realizáveis em longo prazo. No que se refere aos a vos com vencimento até 360 dias, destaca-se a par cipação das operações de crédito e arrendamento mercan l, em R$10.805 milhões, compondo 52,63%, das aplicações interfi nanceiras de liquidez, em R$3.786 milhões, formando 18,44%, e, dos tulos e valores mobiliários, em R$2.730 milhões, par cipando em 13,30%, do saldo das aplicações em curto prazo. A composição de a vos, com vencimento acima de 360 dias, está concentrada em operações de crédito e arrendamento mercan l, em R$10.498 milhões, compondo 55,39%, e em tulos e valores mobiliários, em R$7.352 milhões, formando 38,79% dos a vos de longo prazo.

O acréscimo no saldo de a vos em 20,73% ou R$6.830 milhões em relação a março de 2011 proveio, especialmente, da ampliação da captação de depósitos, em R$3.691 milhões, do crescimento das obrigações por emprés mos e repasses, em R$1.262 milhões, e do aumento do Fundo de Reservas de Depósitos Judiciais (FRDJ), em R$666 milhões. Os recursos captados foram, em parte, aplicados na carteira de crédito, que apresentou expansão de R$3.363 milhões, nos tulos e valores mobiliários somados às aplicações interfi nanceiras de liquidez, que registraram

aumento de R$2.645 milhões, e nas relações interfi nanceiras e interdependências, com o avanço de R$772 milhões no saldo.

O aumento de 5,84% ou R$2.195 milhões no montante de a vos, em relação a dezembro de 2011, teve como origem o incremento nas obrigações por emprés mos e repasses, em R$862 milhões, rubrica infl uenciada diretamente pela emissão de dívida subordinada em moeda estrangeira, o crescimento nos depósitos, em R$392 milhões, a elevação no saldo das relações interfi nanceiras e interdependências, em R$311 milhões, a evolução no saldo do FRDJ, em R$207 milhões e o aumento da captação em mercado aberto em R$195 milhões. Em termos de alocação, as operações de tesouraria apresentaram incremento de R$1.456 milhões, seguidas pelas operações de crédito, em R$910 milhões.

Gráfi co 02: A vo Total - R$ Milhões

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98 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRASMARÇO 2012

Gráfi co 03: Composição dos A vos - R$ Milhões

Títulos e Valores MobiliáriosAs aplicações em tulos e valores mobiliários totalizaram R$12.341 milhões em março de 2012, com expansão de 26,07% ou R$2.552 milhões em relação ao volume registrado em março de 2011 e, aumento de 11,38% ou R$1.261 milhões comparados ao 4T11. O valor inclui as aplicações interfi nanceiras de liquidez e deduz as obrigações por operações compromissadas.

Em relação à composição dos tulos, 64,08% são de tulos man dos até o vencimento, no montante de R$6.461 milhões, 21,58% de tulos man dos para negociação, que totalizaram R$2.175 milhões, e 13,21% de tulos disponíveis para venda, que somaram R$1.332 milhões.

Quanto aos pos de papéis gerenciados, os tulos estão concentrados, especialmente, em Letras Financeiras do Tesouro (LFT), em R$9.362 milhões, seguida pelas Cotas de Fundo de Inves mento em Direitos Creditórios (FIDC), em R$393 milhões e, ainda o Fundo de Compensações das Variações Salariais (CVS) em R$155 milhões.

Gráfi co 04: Títulos e Valores Mobiliários e AplicaçõesInterfi nanceiras de Liquidez*- R$ Milhões

* Deduzidos de obrigações compromissadas.

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Relações Interfi nanceiras e Interdependências

As relações interfi nanceiras e interdependências alcançaram R$3.529 milhões em março de 2012, com expansão de 28,01% ou R$772 milhões em relação ao mês de março do ano anterior e queda de 1,68% ou R$60 milhões na comparação com dezembro de 2011.

Em relação a março de 2011, a variação de saldo refere-se ao aumento do volume de exigibilidades de recolhimentos obrigatórios pelo Banco Central, face à expansão em R$3.901 milhões dos recursos captados em depósitos a prazo, mesmo com a redução no saldo dos depósitos à vista e da poupança.

Na comparação com dezembro de 2011, o saldo das relações interfi nanceiras e interdependências apresentou estabilidade, infl uenciado pela redução dos depósitos no Banco Central, em R$284 milhões, decorrentes de alterações na legislação do compulsório permi ndo compensações no recolhimento obrigatório, compensado, em parte, pelo aumento dos pagamentos e recebimentos a liquidar, em R$196 milhões, devido ajustes do sistema de compensação que realiza liquidações de operações no úl mo dia ú l do ano.

Gráfi co 05: Relações Interfi nanceiras e Interdependências - R$ Milhões

Operações de CréditoA carteira de crédito do Banrisul totalizou R$21.303 milhões em março de 2012, saldo 18,75% ou R$3.363 milhões acima do alcançado em março de 2011 e evolução de 4,46% ou R$910 milhões sobre o montante de dezembro de 2011.

Gráfi co 06: Operações de Crédito - R$ Milhões

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100 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRASMARÇO 2012

Mar12 Dez11 Set11 Jun11 Mar11 Mar12/ Dez11

Mar12/ Mar11

Setor Privado 21.183 20.271 19.533 18.693 17.816 4,50% 18,90%Rural 1.727 1.705 1.584 1.295 1.338 1,28% 29,03%Indústria 3.987 4.032 3.888 3.833 3.532 -1,14% 12,87%Comércio 2.519 2.487 2.325 2.209 2.145 1,29% 17,41%Serviços e Outros 2.351 2.221 1.791 1.749 1.709 5,88% 37,55%Pessoa Física 8.716 8.085 8.333 8.145 7.737 7,80% 12,66%Habitação 1.883 1.741 1.611 1.461 1.354 8,17% 39,07%

Setor Público 120 122 122 117 124 -1,49% -2,76%Governo - Administração Direta e Indireta 120 122 122 100 107 -1,49% 12,92%A vidade Empresarial - Outros Serviços 0 0 0 17 17 0,00% 0,00%Total 21.303 20.393 19.655 18.809 17.940 4,46% 18,75%

Composição do Crédito por Porte de EmpresaAs operações de crédito direcionadas ao segmento empresarial somaram R$10.017 milhões em março de 2012, compondo 47,02% da carteira total de crédito. O saldo de operações na pessoa jurídica registrou expansão de 21,90% na comparação com março de 2011 e de 1,66% no úl mo trimestre. Nos doze meses, destaca-se a elevação do saldo das médias empresas, em 24,96% ou R$1.094 milhões, alavancando a representa vidade no total aplicado na pessoa jurídica de 53,32% para 54,66%, complementada pela expansão das grandes empresas, em 25,72% ou R$597 milhões, alterando a par cipação na carteira de pessoa jurídica de 28,24% para 29,13%, e pelo incremento das microempresas, que apresentaram crescimento de 48,17% ou R$169 milhões, compondo 5,20% no montante da carteira empresarial. Em contrapar da, as pequenas empresas registraram retração de 5,22% ou R$61 milhões nos três meses, reduzindo sua par cipação para 11,01% do saldo de operações direcionadas à pessoa jurídica.Nos úl mos três meses, observou-se o crescimento das grandes empresas, em 21,49% ou R$516 milhões, e das microempresas, em 43,68% ou R$158 milhões, que aumentaram a par cipação no crédito para o segmento empresarial em 4,75 e 1,52 pontos percentuais, respec vamente. Contrariamente, as pequenas e médias empresas registraram redução do saldo e, consequentemente, retração na par cipação da composição do crédito empresarial no período.

Tabela 07: Composição do Crédito Pessoa Jurídica por Porte de Empresa R$ Milhões

Mar12 Dez11 Mar11 % %

Porte Saldo % PJ % Cart. Total

Saldo % PJ % Cart. Total

Saldo % PJ % Cart. Total

Mar12/ Dez11

Mar12/ Mar11

Grandes Empresas 2.918 29,13% 13,70% 2.402 24,38% 11,78% 2.321 28,24% 12,94% 21,49% 25,72%Total Média/Pequena/Micro

7.099 70,87% 33,33% 7.452 75,62% 36,54% 5.897 71,76% 32,87% -4,73% 20,39%

Médias Empresas 5.475 54,66% 25,70% 5.727 58,12% 28,08% 4.382 53,32% 24,42% -4,39% 24,96%Pequenas Empresas 1.103 11,01% 5,18% 1.363 13,83% 6,68% 1.164 14,16% 6,49% -19,04% -5,22%Microempresas 521 5,20% 2,44% 362 3,68% 1,78% 351 4,28% 1,96% 43,68% 48,17%Total PJ 10.017 100,00% 47,02% 9.854 100,00% 48,32% 8.218 100,00% 45,81% 1,66% 21,90%

O critério u lizado para segmentação por porte é o faturamento médio mensal: Microempresas até R$20 mil, Pequenas até R$200 mil, Médias até R$25 milhões e Grandes acima de R$25 milhões.

Composição do Crédito por Setor de A vidade

Na formação da carteira de crédito por a vidade, o setor privado apresentou evolução de 18,90% ou R$3.367 milhões em doze meses, a ngindo, em março de 2012, 99,43% dos a vos de crédito. Em relação a março de 2011, destaca-se a trajetória crescente das operações de crédito à pessoa sica, com incremento de R$979 milhões, ao setor de serviços e outros, com aumento de R$642 milhões, à habitação, com crescimento de R$529 milhões e à indústria, com evolução de R$455 milhões.

No úl mo trimestre, a carteira de crédito por a vidade, no setor privado, apresentou incremento de 4,50% ou R$912 milhões, refl exo do aumento da pessoa sica, em R$631 milhões, da habitação, em R$142 milhões, e dos serviços e outros em R$131 milhões.

Tabela 08: Composição do Crédito por Setor de A vidade R$ Milhões

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Composição do Crédito por CarteiraA composição por carteira demonstra os recursos livres e direcionados aplicados em a vos de crédito. A carteira comercial, o arrendamento mercan l e o setor público têm como origem recursos livres de depósitos e capital próprio e, em março de 2012, representavam 76,09% do total da carteira. As carteiras de fi nanciamento a longo prazo, rural, imobiliário e câmbio, provêm, em sua maioria, de fontes específi cas de recursos, compondo os créditos direcionados, e par cipavam, em março de 2012, com 23,91% do valor aplicado.

Tabela 09: Composição do Crédito por Carteira R$ Milhões

A carteira comercial alcançou em março de 2012, R$16.010 milhões, compondo 75,16% do saldo total de crédito do Banco. Em relação a março de 2011, o crédito comercial apresentou expansão de 15,69% ou R$2.172 milhões, responsável por 64,57% da variação total das operações de crédito. Na comparação com dezembro de 2011, o incremento no montante da carteira foi de 4,85% ou R$740 milhões.Em relação à composição do crédito, o segmento pessoa sica correspondia, em março de 2012, a 54,40% do saldo da carteira comercial e 40,89% do total das operações de crédito do Banco. O segmento empresarial representou, no mesmo período, 45,60% do saldo do crédito comercial e 34,27% do montante total de crédito.

Gráfi co 07: Evolução das Operações de Crédito Comercial Pessoa Física e Jurídica - R$ Milhões

Operações de Crédito Mar12 Dez11 Set11 Jun11 Mar11 Mar12/ Dez11

Mar12/ Mar11

Setor Privado 21.183 20.271 19.533 18.693 17.816 4,50% 18,90%Câmbio 567 557 513 529 451 1,69% 25,71%Comercial 16.010 15.271 14.907 14.575 13.839 4,85% 15,69% Pessoa Física 8.710 8.079 8.327 8.211 7.796 7,81% 11,72%

Cartão de Crédito 64 53 54 54 59 21,03% 9,08%

Emprés mos e Títulos Descontados - PF 8.361 7.758 8.026 7.907 7.480 7,77% 11,78% Financiamento Direto ao Consumidor - PF 285 268 246 251 258 6,43% 10,79%

Pessoa Jurídica 7.300 7.191 6.580 6.364 6.042 1,52% 20,82% Créditos no Exterior 73 71 67 60 67 2,54% 7,97% Emprés mos e Títulos Descontados - PJ 7.011 6.919 6.317 6.132 5.806 1,32% 20,76% Financiamento Direto ao Consumidor - PJ 216 201 196 172 169 7,78% 28,03%Financiamento a Longo Prazo 917 917 838 758 756 0,03% 21,29%Imobiliário 1.883 1.741 1.611 1.461 1.354 8,17% 39,07%Leasing 79 81 80 75 79 -2,35% 0,03%Rural 1.727 1.705 1.584 1.295 1.338 1,28% 29,07%Setor Público 120 122 122 117 124 -1,49% -2,76%Total 21.303 20.393 19.655 18.809 17.940 4,46% 18,75%

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102 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRASMARÇO 2012

A carteira de crédito imobiliário a ngiu o montante de R$1.883 milhões no primeiro trimestre de 2012, com acréscimo de 39,07% ou R$529 milhões em doze meses, e saldo superior em 8,17% ou R$142 milhões ao registrado em dezembro de 2011, fi gurando como a segunda maior contribuição em valor absoluto para a ampliação do estoque de crédito.

O saldo do crédito rural totalizou R$1.727 milhões em março de 2012, com expansão de 29,07% ou R$389 milhões em doze meses, e crescimento de 1,28% ou R$22 milhões nos úl mos três meses. O crescimento na rubrica refl ete os inves mentos da Ins tuição no segmento, através da par cipação do Banco em diversas feiras do ramo, bem como no aperfeiçoamento dos profi ssionais que atuam na área.

O fi nanciamento a longo prazo alcançou R$917 milhões nos três primeiros meses de 2012, com incremento de 21,29% ou R$161 milhões em doze meses, e estabilidade do saldo na comparação com o trimestre anterior.

A carteira de câmbio registrou R$567 milhões em março de 2012, desempenho 25,71% ou R$116 milhões superior ao registrado em março do ano anterior e expansão de 1,69% ou R$9 milhões em relação a dezembro de 2011.

Crédito Comercial

O crédito comercial pessoa sica a ngiu o saldo de R$8.710 milhões em março de 2012, com incremento de 11,72% ou R$914 milhões na comparação com março de 2011, impulsionado, especifi camente, pelo crédito consignado e não consignado. Em relação ao trimestre anterior, o saldo da carteira apresentou aumento de 7,81% ou R$631 milhões, devido à expansão do crédito pessoal consignado, do cheque especial e do crédito não consignado.

O crédito consignado alcançou R$6.364 milhões em março de 2012, perfazendo 73,07% da carteira, com crescimento de 10,11% ou R$584 milhões em doze meses, infl uenciado pela variação posi va da cessão de crédito consignado adquirida em R$284 milhões e da linha de consignação própria em R$300 milhões. Na comparação com o 4T11, o crédito consignado apresentou expansão de 6,30% ou R$377 milhões, em razão do incremento, especialmente, na aquisição de crédito consignado.

Entre as linhas de crédito consignado, o próprio a ngiu R$3.870 milhões em março de 2012, representando 60,81% da carteira de consignados e 44,43% da carteira comercial pessoa sica. O crédito consignado próprio apresentou expansão de 8,42% ou R$300 milhões em doze meses, e 2,22% ou R$84 milhões no trimestre. O crédito adquirido a ngiu R$2.494 milhões em março de 2012, compondo 39,19% da carteira de consignados e 28,63% do crédito comercial pessoa sica. O saldo da linha de consignado adquirido apresentou elevação de 12,86% ou R$284 milhões nos úl mos doze meses e crescimento de 13,31% ou R$293 milhões ao longo dos úl mos três meses.

O crédito comercial pessoa jurídica registrou aumento de 20,82% ou R$1.258 milhões, nos doze meses, a ngindo, em março de 2012, o saldo de R$7.300 milhões. Em relação a dezembro, a carteira apresentou evolução de 1,51% ou R$109 milhões. A carteira comercial do segmento empresarial nha recursos alocados, principalmente, nas linhas de capital de giro, que totalizaram R$5.470 milhões, e na conta garan da, que somou R$624 milhões. O saldo do capital de giro representou, em março de 2012, 74,93% da carteira comercial pessoa jurídica, e 34,17% do total do crédito comercial. Em doze meses, as linhas de capital de giro registraram expansão de 23,48% ou R$1.040 milhões e crescimento de 0,61% ou R$33 milhões no úl mo trimestre de 2011.

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103

Tabela 10: Composição do Crédito Comercial Pessoa Física e Pessoa Jurídica R$ Milhões

Mar12 Dez11 Set11 Jun11 Mar11 Mar12/ Dez11

Mar12/ Mar11

Pessoa Física 8.710 8.079 8.327 8.211 7.796 7,81% 11,72%

Crédito Pessoal - Consignado 6.165 5.790 5.908 5.849 5.574 6,49% 10,61%

Aquisição Bens - Consignado 198 197 190 198 206 0,82% -3,46%

Aquisição Bens - Outros Bens 5 6 6 5 4 -9,03% 27,95%

Aquisição Bens - Veículos 81 65 51 49 49 24,10% 66,87%

Cheque Especial 682 585 662 674 671 16,54% 1,72%

Crédito 1 Minuto 295 284 293 291 283 4,16% 4,43%

Crédito Pessoal Automá co 233 235 249 258 262 -0,78% -10,98%

Crédito Pessoal - Não Consignado 514 433 525 449 365 18,48% 40,75%

Cartão de Crédito 64 53 54 54 59 21,03% 9,08%

Outros - PF 471 431 389 386 325 9,39% 45,06%

Pessoa Jurídica 7.300 7.191 6.580 6.364 6.042 1,51% 20,82%

Aquisição Bens - Outros Bens 35 36 33 32 31 -2,45% 11,39%

Aquisição Bens - Veículos 46 42 37 30 27 8,11% 71,19%

Capital de Giro - CEB 3.965 3.876 3.506 3.378 3.172 2,28% 24,99%

Capital de Giro - CGB 1.506 1.561 1.329 1.249 1.258 -3,56% 19,67%

CDCI 25 26 27 25 21 -5,25% 19,76%

Compror 114 99 100 87 92 15,80% 24,22%

Conta Devedora Caução - CCC 182 170 184 195 194 6,93% -6,38%

Conta Garan da 624 536 566 601 510 16,29% 22,18%

Desconto de Recebíveis 352 394 377 367 367 -10,73% -4,12%

Vendor 109 106 97 102 84 2,96% 30,12%

Crédito no Exterior 73 71 67 60 67 2,54% 7,97%

Outros - PJ 271 274 257 238 219 -0,94% 24,10%

Total 16.010 15.271 14.907 14.575 13.839 4,84% 15,70%

Composição da Concessão por Linhas de Financiamento

Nos três primeiros meses de 2012, a concessão de a vos de crédito totalizou R$7.969 milhões, o que representa avanço de 8,50% ou R$624 milhões compara vamente ao mesmo período de 2011. O crédito comercial, com par cipação de 87,63% no total de concessões de crédito do período, apresentou elevação de 8,04% ou R$520 milhões. Destacam-se as variações do fi nanciamento imobiliário, com ampliação de 155,10% ou R$215 milhões, e do fi nanciamento rural, com acréscimo de 45,25% ou R$80 milhões. O desempenho foi minimizado pela redução de 43,56% ou R$181 milhões nas concessões das linhas de crédito cambial.

Em relação ao 4T11, os dados da concessão indicaram queda de 6,83% ou R$584 milhões, influenciados pela retração no crédito comercial, em especial no capital de giro, devido, principalmente, à sazonalidade do último trimestre do ano, que apresenta maior volume de concessões. Cabe destacar, a expansão de 77,62% ou R$155 milhões dos fi nanciamentos imobiliários, segmento que ultrapassou o montante de concessões do 4T11.

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104 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRASMARÇO 2012

Tabela 11: Composição dos Volumes Concedidos de Crédito por Linhas de Financiamento R$ Milhões

1T12 4T11 3T11 2T11 1T11 1T12/4T11 1T12/4T11

Cambial 235 329 275 464 416 -28,60% -43,56%

Comercial 6.984 7.484 7.033 7.397 6.464 -6,68% 8,04%

Cheque Especial 1.726 1.729 1.703 1.715 1.663 -0,17% 3,79%

Crédito Pessoal 1.436 1.147 1.302 1.694 1.189 25,25% 20,83%

Conta Garan da 1.561 1.502 1.457 1.504 1.370 3,94% 13,89%

Capital de Giro 1.082 1.813 1.368 1.216 1.093 -40,32% -1,02%

Desconto de Recebíveis 558 666 647 644 605 -16,20% -7,80%

Outros 621 628 556 624 544 -1,11% 14,18%

Financiamento a Longo Prazo 136 195 173 113 143 -30,35% -4,83%

Financiamento Imobiliário 354 199 243 169 139 77,62% 155,10%

Leasing 6 8 9 5 8 -24,08% -25,36%

Financiamento Rural 256 339 499 365 176 -24,57% 45,25%

Total 7.969 8.553 8.232 8.513 7.345 -6,83% 8,50%

Composição do Crédito por Ra ng

As operações de crédito de risco normal classifi cadas de AA a C, segundo normas estabelecidas pela Resolução nº 2.682/99 do Conselho Monetário Nacional, equivaliam, em março de 2012, a 88,40% da carteira de crédito. Na comparação com o ano anterior, o indicador apresentou queda de 0,68 pp. e, em relação ao trimestre anterior, redução de 0,69 pp.

Gráfi co 08: Carteira de Crédito por Níveis de Risco (%)

Provisão para Operações de Crédito

As provisões para perdas com operações de crédito somaram R$1.380 milhões em março de 2012, representando 6,48% da carteira de crédito consolidada. O indicador apresentou manutenção em relação a março e dezembro de 2011.

O saldo da provisão apresentou trajetória de crescimento diretamente vinculada ao crescimento das operações de crédito, como pode ser observado no úl mo trimestre e no decorrer do ano. A estabilidade da proporção entre provisões e o volume de operações de crédito refl ete o nível constante da exposição da carteira de crédito do Banco.

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Gráfi co 09: Composição da Provisão para Operações de Crédito - R$ Milhões

A provisão para perdas com créditos, em março de 2012, apresentava a seguinte composição, segundo critérios da Resolução nº 2.682/99 do Conselho Monetário Nacional, e complementos:

(i) R$473 milhões para operações com parcelas vencidas há mais de 60 dias;

(ii) R$789 milhões para contratos vincendos há menos de 60 dias;

(iii) R$118 milhões referentes à provisão excedente ao mínimo exigido pela Resolução nº 2.682/99, do Conselho Monetário Nacional, cons tuída em função da análise periódica da qualidade do cliente efetuada pela administração, com vistas à cobertura de possíveis eventos não capturados pelo modelo de ra ng de clientes.

Tabela 12: Saldo das Provisões para Perdas R$ Milhões

Níveis de Risco

ProvisãoRequerida %

Carteira Total

Par cipação Rela va

Acumulada %

Créditos Vencidos

Créditos a Vencer

Provisão MínimaVencidos A Vencer

Provisão Adicional

Provisão Total

Provisão sobre a

Carteira %

AA 0,00% 3.351,7 15,73% 0,1 3.351,6 0,0 0,0 6,6 6,6 0,20%

A 0,50% 9.967,0 62,52% 0,0 9.967,0 0,0 49,8 19,9 69,8 0,70%

B 1,00% 3.937,6 81,00% 0,4 3.937,2 0,0 39,4 19,7 59,1 1,50%

C 3,00% 1.575,5 88,40% 20,0 1.555,4 0,6 46,7 31,5 78,8 5,00%

D 10,00% 728,2 91,82% 41,1 687,1 4,1 68,7 14,6 87,4 12,00%

E 30,00% 510,8 94,22% 45,7 465,1 13,7 139,5 10,2 163,5 32,00%

F 50,00% 597,2 97,02% 124,9 472,4 62,4 236,2 11,9 310,6 52,00%

G 70,00% 112,1 97,55% 60,6 51,5 42,4 36,1 3,4 81,9 73,00%

H 100,00% 522,9 100,00% 349,6 173,3 349,6 173,3 0,0 522,9 100,00%

Total 21.303,0 642,3 20.660,7 472,8 789,7 117,8 1.380,3 6,48%

Índice de Cobertura

O índice de cobertura representa a relação entre provisão para perdas com créditos e o saldo das operações vencidas que não geram receitas, evidenciando a capacidade das provisões em cobrir a inadimplência.

As provisões para perdas de operações vencidas há mais de 60 dias representaram, em março de 2012, 2,15 vezes o saldo das operações de crédito vencidas. O indicador foi inferior ao ob do em março de 2011, quando as provisões cobriam 2,42 vezes os créditos com atraso, e menor que o índice registrado em dezembro de 2011, de 2,34 vezes.

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106 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRASMARÇO 2012

Em relação às operações vencidas há mais de 90 dias, em março de 2012, a cobertura com provisões representou 2,55 vezes o saldo vencido, menor que o índice de 2,86 vezes, verificado em março de 2011, e abaixo do resultado de 2,71 vezes alcançado em dezembro de 2011.

Mesmo com a redução apresentada nos períodos analisados, o nível de cobertura permanece superior ao provisionamento requerido pelo Conselho Monetário Nacional e acima do indicador do mercado, fato que atesta a polí ca conservadora do Banrisul no tocante à gestão do risco de crédito.

Índice de InadimplênciaO índice de inadimplência representa o volume de operações de crédito vencidas há mais de 60 dias e há mais de 90 dias em relação ao volume total de operações de crédito a vas.O índice de inadimplência acima de 60 dias, em março de 2012, alcançou 3,02%, crescimento de 0,35 pp. nos doze meses e 0,26 pp. no úl mo trimestre. O montante das operações em atrasos superior a 60 dias alcançou, em março de 2012, R$642 milhões, 34,31% superior ao de março de 2011 e 14,07% acima de dezembro de 2011.

A inadimplência de 90 dias a ngiu R$541 milhões no terceiro mês de 2012, representando 2,54% do total da carteira, aumento de 0,29 pp., em relação a março de 2011, e 0,16 pp. na comparação com dezembro de 2011.

Gráfi co 10: Índice de Cobertura

Gráfi co 11: Índice de Inadimplência

Captação de Recursos Os recursos captados alcançaram R$28.984 milhões ao fi nal de março de 2012, saldo 22,29% ou R$5.282 milhões acima do registrado no mesmo mês do ano anterior, movimento explicado pelo incremento no montante de depósitos a prazo, dos fundos fi nanceiros e de desenvolvimento e emissão de dívida subordinada. Na comparação com o 4T11, a expansão do saldo da captação de recursos foi de 5,55% ou R$1.525 milhões. A ampliação no saldo de depósitos a prazo e dos fundos fi nanceiros e de desenvolvimento, juntamente, com a emissão de dívida subordinada, colaboraram para a obtenção do crescimento no período.

Tabela 13: Composição da Captação de Recursos R$ Milhões

Mar12 Dez11 Set11 Jun11 Mar11Mar12/

Dez11Mar12/ Mar11

Depósitos Totais 22.753 22.361 20.910 19.801 19.062 1,75% 19,36%

Depósitos a Prazo 14.836 13.997 13.269 11.936 10.935 5,99% 35,68%

Depósitos à Vista 2.625 3.195 2.556 2.695 2.779 -17,86% -5,54%

Depósitos de Poupança 5.203 5.136 5.072 5.159 5.337 1,31% -2,50%

Outros Depósitos 89 32 12 11 12 175,48% 639,39%

Fundos Financeiros e de Desenvolvimento (FRDJ) 5.306 5.099 5.012 4.793 4.640 4,07% 14,35%

Dívida Subordinada 926 0 0 0 0 100,00% 100,00%

Total 28.984 27.460 25.922 24.594 23.702 5,55% 22,29%

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Depósitos Totais

Os depósitos totais somaram R$22.753 milhões em março de 2012, posição 19,36% ou R$3.691 milhões acima do valor de março de 2011 e, 1,75% ou R$392 milhões superior ao saldo de dezembro de 2011. A expansão decorreu da variação posi va nos depósitos a prazo, que absorveu a retração nos depósitos à vista e poupança. Cabe destacar, que o crescimento dos depósitos ocorreu em equilíbrio com a expansão da carteira de crédito, principal funding dessas operações.

Depósitos à Vista - Os depósitos à vista compõem 9,06% dos recursos captados do Banco. Em março de 2012, a modalidade a ngiu o montante de R$2.625 milhões, com retração de 5,54% ou R$154 milhões em relação a março do ano anterior. Na comparação com dezembro de 2011, o saldo em depósitos à vista apresentou queda de 17,86% ou R$571 milhões. A redução observada, em relação a março e dezembro de 2011, provém do direcionamento dos recursos para os depósitos a prazo.

Depósitos de Poupança - Os depósitos de poupança totalizaram R$5.203 milhões ao fi nal de março de 2012, perfazendo 17,95% dos recursos captados. O saldo da poupança apresentou redução de 2,50% ou R$133 milhões na comparação com março de 2011, porém, em relação ao trimestre anterior, o montante cresceu 1,31% ou R$67 milhões. A retração nos depósitos de poupança no ano decorreu do direcionamento dos recursos para os depósitos a prazo. A reversão na queda dos depósitos no úl mo trimestre pode ser explicada pela retração na taxa de juros.

Depósitos a Prazo - Os depósitos a prazo são o principal instrumento de captação do Banco, perfazendo 51,19% do conjunto de recursos captados e administrados. Em março de 2012, o saldo de depósitos a prazo a ngiu R$14.836 milhões, com incremento de 35,68% ou R$3.901 milhões em relação ao mesmo mês do ano anterior. No úl mo trimestre, os depósitos a prazo apresentaram aumento de 5,99% ou R$839 milhões sobre a posição de dezembro de 2011. O lançamento de modalidades específi cas, CDB Automá co e CDB Longo Prazo, resultou na expansão signifi ca va dos depósitos a prazo.

Fundos Financeiros e de Desenvolvimento (FRDJ)

Os fundos fi nanceiros e de desenvolvimento, recursos regulamentados pelas Leis 12.069/04 e 12.585/06 do Governo do Rio Grande do Sul, que disciplinam a disponibilização ao Estado de até 85% do saldo dos depósitos judiciais efetuados por terceiros no Banco, cujo saldo remanescente é man do depositado para cons tuição de fundo de liquidez chamado “Fundo de Reserva de Depósito Judiciais - FRDJ”.

Os fundos fi nanceiros e de desenvolvimento totalizaram R$5.306 milhões em março de 2012, 14,35% ou R$666 milhões acima do apurado em março de 2011, e 4,07% ou R$207 milhões acima da posição registrada em dezembro de 2011.

Dívida Subordinada

A dívida subordinada totalizou R$926 milhões em março de 2012, montante proveniente da emissão de dívida no exterior de US$500 milhões, com vencimento em 10 anos, efe vada em fevereiro de 2012. O cupom de juros pactuados foi de 7,375% a.a., pagáveis semestralmente, sendo que o preço de emissão correspondeu a 99,131% do valor de face dos tulos vendidos, o que resulta num rendimento efe vo de 7,50% a.a.

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108 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRASMARÇO 2012

Recursos Administrados

Os recursos de terceiros administrados totalizaram R$7.019 milhões em março de 2012, posição 12,70% ou R$791 milhões acima da apurada em março de 2011, e 5,73% ou R$380 milhões acima da posição registrada em dezembro de 2011. O incremento dos recursos administrados foi mo vado, especialmente, pela expansão de fundos de renda fi xa e fundos de previdência municipal.

Gráfi co 12: Recursos Captados e Administrados - R$ Milhões

Patrimônio Líquido

O patrimônio líquido do Banrisul alcançou R$4.550 milhões em março de 2012, expansão de 13,51% ou R$541 milhões na comparação com o mesmo período de 2011, e ampliação de 3,43% ou R$151 milhões em relação a dezembro de 2011. As variações do patrimônio líquido estão relacionadas à incorporação de resultados gerados nos úl mos doze meses, em R$907 milhões, reduzidas pelo pagamento de dividendos e juros sobre o capital próprio em R$366 milhões.

Gráfi co 13: Patrimônio Líquido - R$ Milhões

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Índice de Basileia

O índice de Basileia representa a relação entre o Patrimônio Base, Patrimônio de Referência (PR), e os riscos ponderados, Patrimônio de Referência Exigido (PRE), conforme regulamentação em vigor, demonstrando a solvência da empresa. O percentual mínimo estabelecido pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) é de 11%. O CMN ainda determina que o valor mínimo do Patrimônio de Referência deva ser igual à soma das parcelas calculadas para os riscos de crédito, de mercado e operacional. O Banrisul está enquadrado nesse limite operacional em 31 de março de 2012.

Em março de 2012, o Índice de Basileia do Consolidado Econômico-fi nanceiro foi de 16,28%, 5,28 pp. superior ao mínimo exigido pelo órgão regulador brasileiro.

A parcela de risco de crédito variou em decorrência do aumento das operações de crédito e da alocação de capital (Circular BACEN nº 3.515/10) e a parcela de risco operacional foi infl uenciada pelo aumento das receitas no período.

O Relatório de Gerenciamento de Riscos está disponível no site h p://www.banrisul.com.br, na rota: “Relações com Inves dores/Governança Corpora va/Gerenciamento de Riscos/ Relatório de Gerenciamento de Riscos”.

Gráfi co 14: Índice de Basileia Consolidado

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110 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRASMARÇO 2012

Evolução das Contas de Resultado Lucro Líquido

O lucro líquido do Banrisul, nos três meses de 2012, a ngiu R$214 milhões, 1,47% ou R$3 milhões acima do resultado registrado no mesmo período de 2011 e 5,40% ou R$12 milhões abaixo do montante contabilizado no 4T11.

O lucro líquido dos três primeiros meses de 2012, comparado com o mesmo período do ano anterior, foi infl uenciado pelo aumento das receitas de crédito e arrendamento mercan l, em 16,49% ou R$159 milhões, pelo resultado das operações com TVM, em 9,56% ou R$27 milhões, pela geração de resultado de instrumentos fi nanceiros deriva vos, em R$34 milhões, e pelas receitas com serviços e tarifas, em 6,79% ou R$12 milhões, assim como pela elevação das despesas de captação, em 13,59% ou R$53 milhões, devido ao incremento dos depósitos totais, pelo aumento das despesas com operações de emprés mos, cessões e repasses, em 37,43% ou R$ 57 milhões, provenientes da emissão de dívida subordinada, pelo maior fl uxo de despesas com provisão para operações de crédito, em 20,70% ou R$29 milhões, refl exo do incremento dos a vos de crédito, e pela ampliação das despesas administra vas em 16,27% ou R$67 milhões.

O desempenho do 1T12, comparado ao resultado do 4T11, refl ete a estabilidade das receitas de crédito e arrendamento mercan l, a geração de resultado posi vo dos instrumentos fi nanceiros deriva vos, em R$34 milhões, a retração das despesas de captação e obrigações de emprés mos, cessões e repasses, em 3,25% ou R$21milhões, e a redução das despesas administra vas, em 6,12% ou R$31 milhões, superado pela redução do resultado de operações com tulos e valores mobiliários, em 3,91% ou R$13 milhões, pela queda do resultado das operações de câmbio, em R$7 milhões, e pelo aumento das outras despesas operacionais em 27,41% ou R$20 milhões.

Gráfi co 15: Lucro Líquido - R$ Milhões

Rentabilidade sobre o Patrimônio Líquido Médio

A rentabilidade anualizada sobre o patrimônio líquido médio a ngiu 20,59% em março de 2012. O resultado de R$214 milhões nos três meses de 2012, comparado ao mesmo período do ano anterior, retrata o crescimento das receitas de operações de crédito, de tesouraria, de tarifas e serviços, expansão do resultado com instrumentos fi nanceiros deriva vos e com aplicações compulsórias, compensados, em parte, pela expansão das despesas fi nanceiras e operacionais.

No 1T12, a rentabilidade anualizada sobre o patrimônio líquido médio apresentou redução de 1,95 pp. em relação à registrada no 4T11, devido, principalmente, à redução das receitas com TVM e

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do resultado de câmbio e o aumento das despesas com operações de emprés mos, cessões e repasses, contrabalançada, parcialmente pela queda das despesas de captação e das despesas administra vas, e pelo aumento das receitas com instrumentos fi nanceiros deriva vos.

Índice de Efi ciência

O índice de efi ciência mede, em percentual, o volume de receitas consumidas na cobertura das despesas administra vas.

O índice de efi ciência a ngiu, em março de 2012, 45,70%, 0,08 pp. abaixo do índice de março de 2011 e 0,51 pp. acima do 4T11.

A melhora do índice de efi ciência, nos úl mos doze meses, refl ete a trajetória de ascensão da margem fi nanceira, em 16,09% ou R$486 milhões, e da receita de serviços e tarifas, em 7,58% ou R$50 milhões, que absorveram o crescimento das despesas administra vas, em 12,42% ou R$211 milhões, das outras despesas operacionais, em 32,06% ou R$66 milhões, e queda das outras receitas operacionais, em 1,11% ou R$3 milhões.

No úl mo trimestre, a evolução desfavorável do índice de efi ciência refl ete a queda das outras receitas operacionais, acrescidas do aumento das outras despesas operacionais, e do incremento das despesas administra vas, que superaram o avanço posi vo da margem fi nanceira e das receitas de serviços e tarifas.

Gráfi co 16: Índice de Efi ciência

Receitas da Intermediação Financeira

Nos três meses de 2012, as receitas da intermediação fi nanceira totalizaram R$1.551 milhões, 19,34% ou R$251 milhões acima do mesmo período do ano anterior, e 0,63% ou R$10 milhões acima do valor apurado no 4T11.

O crescimento das receitas da intermediação nos três meses de 2012, em relação ao valor acumulado até março de 2011, decorre do aumento das receitas de crédito e arrendamento mercan l, no valor de R$159 milhões, em virtude do aumento do volume de operações, da elevação das receitas com tulos e valores mobiliários, em R$27 milhões, devido ao crescimento do saldo dos recursos aplicados, do incremento no resultado dos instrumentos fi nanceiros deriva vos, em R$34 milhões, infl uenciado pela realização de operações a termo e swap, e pelo avanço no resultado das aplicações compulsórias, em R$31 milhões, decorrente do aumento do saldo dos depósitos compulsórios, explicado pelas alterações na regulamentação sobre exigibilidades editada pelo Conselho Monetário Nacional.

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112 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRASMARÇO 2012

As receitas de intermediação, no 1T12, superaram os valores do 4T11, devido à geração de resultado com instrumentos fi nanceiros deriva vos, em R$34 milhões, compensados, em parte, pela queda no resultado de operações com TVM, em R$13 milhões, e retração no resultado de operações de câmbio em R$7 milhões. O crescimento das receitas foi infl uenciado, posi vamente, pela contratação de novas operações de instrumentos fi nanceiros deriva vos, reduzidos pela contração da Taxa Selic, que refl e u na queda das receitas de TVM e na estabilidade das rendas das operações de crédito.

Gráfi co 17: Receitas da Intermediação Financeira - R$ Milhões

Receitas de Operações de Crédito e Arrendamento Mercan l

As receitas de operações de crédito e arrendamento mercan l somaram R$1.121 milhões nos três primeiros meses de 2012, 16,49% ou R$159 milhões acima do montante contabilizado no mesmo período de 2011. Em relação ao 4T11, as receitas de crédito e arrendamento mercan l do 1T12 man veram-se pra camente estáveis, apresentando redução de 0,25% ou R$3 milhões.

A expansão das receitas de operações de crédito e arrendamento mercan l, nos três meses de 2012, foi afetada pelo incremento no volume de a vos de crédito, em R$3.363 milhões, comparados ao mesmo período do ano anterior. A evolução da receita de crédito foi infl uenciada, posi vamente, pela receita do crédito comercial, que apresentou crescimento de 13,45% ou R$123 milhões, pela receita do crédito imobiliário, que registrou avanço de 34,39% ou R$12 milhões, pela receita do crédito rural, que apresentou elevação de 26,16% ou R$6 milhões, pelas rendas de fi nanciamentos a longo prazo com incremento de 58,05% ou R$7 milhões, e pela recuperação de créditos baixados para prejuízo, com aumento de 39,54% ou R$8 milhões, no período.

A receita de crédito e arrendamento mercan l, na comparação entre os períodos 1T12 e 4T11, manteve-se estável, infl uenciada, especialmente, pela queda da receita de recuperação de crédito, em 23,86% ou R$9 milhões, e da receita de operações de arrendamento mercan l, em R$3 milhões, compensadas, parcialmente, pelo aumento da receita de crédito comercial.

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Gráfi co 18: Receitas de Operações de Crédito e Arrendamento Mercan l - R$ Milhões

Receitas do Crédito Comercial Pessoa Física e Jurídica

Nos três meses de 2012, as receitas geradas pelo crédito comercial somaram R$1.035 mi-lhões, 13,45% ou R$123 milhões acima do montante do primeiro trimestre de 2011, e 1,79% ou R$18 milhões acima do fluxo registrado no 4T11.

As receitas geradas pelo crédito comercial, no primeiro trimestre de 2012, comparadas ao montante acumulado até março de 2011, decorreram do crescimento de R$61 milhões ou 10,41% na receita de crédito comercial pessoa física (PF), influenciado, especialmente, pela elevação das receitas nas linhas de crédito consignado, em R$31 milhões, e no crédito não--consignado, em R$12 milhões. No crédito comercial pessoa jurídica (PJ), verificou-se avan-ço de 18,81% ou R$62 milhões, justificado, especialmente, pelo produto capital de giro, cuja receita apresentou incremento de R$38 milhões, e pela conta garantida em R$19 milhões. Nos três meses de 2012, a receita do crédito comercial pessoa física representou 62,23% do total do crédito comercial e, o segmento pessoa jurídica, 37,77%. Sobre o total da receita de crédito, a representatividade foi de 57,44% na pessoa física e 34,86% na pessoa jurídica.

No 1T12, a receita de crédito comercial pessoa física apresentou crescimento de 2,85% ou R$18 milhões e a receita do segmento comercial pessoa jurídica permaneceu inalterada em relação ao 4T11. A elevação da receita de crédito comercial pessoa física foi influenciada, diretamente, pelas modalidades de crédito consignado e cheque especial, que agregaram R$17 milhões de receita adicional.

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114 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRASMARÇO 2012

Tabela 14: Receitas do Crédito Comercial - Pessoa Física e Jurídica R$ Milhões

1T12 1T11 1T12 4T11 3T11 2T11 1T11 1T12 / 1T11

Pessoa Física 644 583 644 626 635 618 583 10,41% Crédito Pessoal - Consignado 314 283 314 301 309 297 283 10,96% Aquisição Bens - Consignado 9 9 9 9 9 9 9 -3,86%

Aquisição Bens - Outros Bens 0 0 0 0 0 0 0 117,73% Aquisição Bens - Veículos 4 3 4 3 3 3 3 54,25% Cheque Especial 158 154 158 154 156 159 154 2,75% Crédito 1 Minuto 49 44 49 49 49 48 44 10,88% Crédito Pessoal Automá co 36 38 36 36 38 38 38 -4,70% Crédito Pessoal - Não Consignado 43 30 43 45 45 39 30 39,67% Cartão de Crédito 14 12 14 13 12 12 12 20,13% Outros - PF 17 10 17 15 15 14 10 66,84%Pessoa Jurídica 391 329 391 390 386 353 329 18,81% Aquisição Bens - Outros Bens 2 1 2 2 2 2 1 21,69% Aquisição Bens - Veículos 3 1 3 2 2 2 1 77,14% Capital de Giro - CEB 172 144 172 172 171 151 144 19,58% Capital de Giro - CGB 67 56 67 68 63 57 56 18,06% CDCI 2 2 2 2 2 2 2 33,70% Compror 4 4 4 4 5 4 4 0,61% Conta Devedora Caução - CCC 8 9 8 9 9 10 9 -7,05% Conta Garan da 96 77 96 90 93 87 77 24,87% Desconto de Recebíveis 22 21 22 25 24 23 21 1,85% Vendor 4 4 4 4 4 4 4 6,27% Crédito no Exterior 1 1 1 1 1 1 1 41,28% Outros - PJ 11 8 11 11 10 10 8 26,45%Total 1.035 912 1.035 1.016 1.021 970 912 13,45%

As taxas médias do crédito comercial nos três primeiros meses de 2012, comparativamente ao mesmo período de 2011, apresentaram redução, passando de 2,24% no 1T11 para 2,19% no 1T12. O ritmo lento de queda das taxas médias foi influenciado, diretamente, pelas operações da carteira comercial pessoa jurídica pós-fixadas, referenciadas pela Taxa Selic efetiva que atingiu 2,48% nos três meses de 2012, 0,17 pp. abaixo da taxa efetiva de 2,65% alcançada no mesmo período do ano anterior. As taxas médias da pessoa física mantiveram-se, praticamente, inalteradas.Em relação ao 4T11, as taxas médias do crédito comercial apresentaram retração de 0,07 pp. As taxas do 1T12 foram influenciadas pela redução nas linhas de crédito da pessoa jurídica, que sofreram modificações decorrentes da retração da taxa básica de juros, e pela contração da taxa de juros nas linhas da pessoa física, reflexo da queda da taxa de juros do cheque especial e do crédito pessoal não consignado.

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115

Tabela 15: Taxas Médias Mensais do Crédito Comercial - Pessoa Física e Jurídica1T12 1T11 1T12 4T11 3T11 2T11 1T11

Pessoa Física 2,54% 2,54% 2,54% 2,57% 2,53% 2,55% 2,54%

Crédito Pessoal - Consignado 1,76% 1,71% 1,76% 1,76% 1,73% 1,72% 1,71%

Aquisição Bens - Consignado 1,48% 1,48% 1,48% 1,48% 1,48% 1,48% 1,48%

Aquisição Bens - Outros Bens 1,13% 0,66% 1,13% 1,14% 1,10% 0,85% 0,66%

Aquisição Bens - Veículos 1,73% 1,78% 1,73% 1,77% 1,80% 1,78% 1,78%

Cheque Especial 7,85% 7,92% 7,85% 7,93% 7,86% 7,83% 7,92%

Crédito 1 Minuto 5,63% 5,38% 5,63% 5,61% 5,57% 5,47% 5,38%

Crédito Pessoal Automá co 5,12% 4,85% 5,12% 5,05% 4,98% 4,90% 4,85%

Crédito Pessoal - Não Consignado 2,93% 3,05% 2,93% 2,97% 3,01% 3,08% 3,05%

Cartão de Crédito 6,97% 6,98% 6,97% 7,95% 7,58% 7,33% 6,98%

Outros - PF 1,26% 1,10% 1,26% 1,25% 1,27% 1,23% 1,10%

Pessoa Jurídica 1,79% 1,85% 1,79% 1,90% 1,95% 1,88% 1,85%

Aquisição Bens - Outros Bens 1,69% 1,56% 1,69% 1,73% 1,71% 1,66% 1,56%

Aquisição Bens - Veículos 1,95% 1,87% 1,95% 1,93% 1,90% 1,90% 1,87%

Capital de Giro - CEB 1,45% 1,54% 1,45% 1,58% 1,60% 1,54% 1,54%

Capital de Giro - CGB 1,46% 1,51% 1,46% 1,57% 1,61% 1,52% 1,51%

CDCI 2,77% 2,44% 2,77% 2,56% 2,91% 2,76% 2,44%

Compror 1,28% 1,45% 1,28% 1,41% 1,54% 1,56% 1,45%

Conta Devedora Caução - CCC 1,55% 1,58% 1,55% 1,66% 1,67% 1,67% 1,58%

Conta Garan da 5,17% 5,19% 5,17% 5,25% 5,40% 5,10% 5,19%

Desconto de Recebíveis 2,08% 2,00% 2,08% 2,15% 2,12% 2,07% 2,00%

Vendor 1,27% 1,28% 1,27% 1,32% 1,34% 1,30% 1,28%

Crédito no Exterior 0,48% 0,31% 0,48% 0,46% 0,55% 0,33% 0,31%

Outros - PJ 1,30% 1,32% 1,30% 1,32% 1,34% 1,40% 1,32%

Total 2,19% 2,24% 2,19% 2,26% 2,27% 2,26% 2,24%

Resultado de Operações com Títulos e Valores Mobiliários e Instrumentos Financeiros Deriva vos

O resultado de operações com tulos e valores mobiliários e instrumentos fi nanceiros deriva vos somou R$341 milhões nos três meses de 2012, 21,66% ou R$61 milhões acima do montante contabilizado no mesmo período de 2011, e 6,70% ou R$21 milhões superior ao resultado do 4T11.

Nos três meses de 2012, o resultado com TVM e instrumentos fi nanceiros deriva vos refl ete o aumento do saldo em a vos com TVM e aplicações interfi nanceiras de liquidez, em 23,57% ou R$2.645 milhões, compensados, parcialmente, pela redução de 0,17 pp. da Taxa Selic acumulada no período, que passou de 2,65%, no 1T11, para 2,48% no 1T12.

O aumento do resultado de tulos e valores mobiliários e instrumentos fi nanceiros deriva vos no 1T12, comparada ao 4T11, deve-se ao aumento do saldo aplicado em TVM, em R$356 milhões, no qual destaca-se a realização dos novos contratos de instrumentos fi nanceiros deriva vos e do aumento das aplicações interfi nanceiras de liquidez, em R$1.100 milhões, minimizados, em boa parte, pela queda da Taxa Selic em 0,19 pp., que passou de 2,67%, no 4T11, para 2,48% no 1T12.

O resultado de instrumentos fi nanceiros deriva vos alcançou R$34 milhões nos três meses de 2012, resultado proveniente de novas operações de deriva vos realizadas a par r de fevereiro de 2012, com o obje vo de mi gar o risco cambial da emissão de dívida subordinada realizada no mesmo período.

Gráfi co 19: Resultado de Operações com Títulos e Valores Mobiliários e Instrumentos Financeiros Deriva vos

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116 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRASMARÇO 2012

Resultado de Operações de Câmbio

O resultado de operações de câmbio totalizou R$9 milhões nos três meses de 2012, 15,27% ou R$1 milhão acima do montante contabilizado no mesmo período de 2011, e redução de 44,16% ou R$7 milhões face ao resultado do 4T11.

Nos três meses de 2012, o aumento do resultado de câmbio refl ete a valorização cambial, em 2,86%, acima da valorização de 2011, em 2,25%, acumulada no período. As operações de câmbio no Banrisul são casadas com o funding em moeda estrangeira, logo, o aumento das receitas é compensado, proporcionalmente, pelo aumento das despesas com obrigações de emprés mos e repasses em moeda estrangeira.

Quanto ao 4T11, observou-se valorização cambial do 1T12, em 2,86%, e desvalorização de 1,15% registrada no 4T11, fato que provocou a redução do resultado no úl mo trimestre.

Gráfi co 20: Resultado de Operações de Câmbio

Resultado das Aplicações Compulsórias

O resultado das aplicações compulsórias somou, nos três meses de 2012, R$80 milhões, 62,24% ou R$31 milhões acima do valor contabilizado em março de 2011, e 1,90% ou R$2 milhões abaixo do valor registrado no 4T11.

O resultado das aplicações compulsórias, nos três meses de 2012, comparado ao 1T11, apresentou incremento devido ao crescimento da receita de compulsório sobre depósito a prazo, em R$18 milhões, e das rendas do compulsório adicional, em R$10 milhões, gerado pela mudança na estrutura de depósitos do Banrisul, bem como pelas medidas de aperto monetário implementadas pelo Banco Central através das regras sobre recolhimentos compulsórios.

No 1T12, o resultado das aplicações compulsórias, comparadas ao 4T11, manteve-se, pra camente estável, apresentando redução nas receitas de compulsórios referentes aos depósitos vinculados ao Sistema Financeiro de Habilitação (SFH).

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Gráfi co 21: Resultado das Aplicações Compulsórias

Despesas da Intermediação Financeira

As despesas da intermediação fi nanceira totalizaram R$822 milhões nos três meses de 2012, com aumento de 20,38% ou R$139 milhões sobre o montante do mesmo período de 2011, e expansão de 2,76% ou R$22 milhões sobre o valor do 4T11.

O avanço das despesas de intermediação nos três meses de 2012, em relação aos valores acumulados no primeiro trimestre de 2011, deve-se, principalmente, ao aumento das despesas de captação no mercado, em 13,59% ou R$53 milhões, em função do crescimento do saldo da captação de recursos, em R$3.861 milhões, compensados, em parte, pela retração da taxa de remuneração (Selic), e da elevação das despesas com operações de emprés mos, cessões e repasses, em R$37,43% ou R$57 milhões, produto da expansão do saldo das obrigações e repasses em R$ 1.262 milhões. Cabe destacar a par cipação relevante das despesas com provisão para operações de crédito, que apresentaram acréscimo de 20,70% ou R$29 milhões, refl exo do crescimento do volume da carteira de crédito.

A elevação das despesas da intermediação no 1T12, comparado ao 4T11, decorre, especialmente, das despesas com operações de emprés mos, cessões e repasses, em 22,69% ou R$39 milhões, proveniente da emissão de dívidas subordinadas, contrabalançada, em parte, pela redução nas despesas de captação, em 3,95% ou R$18 milhões, devido à retração da taxa de básica de juros em 0,19 pp.

Gráfi co 22: Despesas da Intermediação Financeira - R$ Milhões

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118 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRASMARÇO 2012

Despesas de Captação no Mercado

As despesas de captação no mercado somaram R$445 milhões nos três meses de 2012, 13,59% ou R$53 milhões acima do montante acumulado no mesmo período de 2011, e 3,95% ou R$18 milhões abaixo dos valores registrados no 4T11.

Nos três meses de 2012, comparados ao mesmo período de 2011, o maior fl uxo de despesas de captação proveio da evolução das despesas com depósitos a prazo, em 25,23% ou R$60 milhões, face à expansão de R$3.901 milhões no volume dos depósitos a prazo, compensada, parcialmente, pela redução das despesas de poupança, em 7,34% ou R$7 milhões, refl exo da redução do saldo médio da poupança no trimestre e pela queda da Taxa Selic efe va em 0,17 pp.

Na comparação entre o 1T12 e 4T11, a diminuição das despesas de captação pode ser explicada pela queda da Taxa Selic em 0,19 pp. (2,67% no 4T11, para 2,48%, no 1T12), o que jus fi ca a queda das despesas de depósito a prazo, em 4,69% ou R$15 milhões, e das despesas de obrigações compromissadas, em 9,94% ou R$5 milhões.

Gráfi co 23: Despesas de Captação no Mercado - R$ Milhões

Despesas de Emprés mos, Cessões e Repasses

As despesas de emprés mos, cessões e repasses somaram R$210 milhões nos três meses de 2012, 37,43% ou R$57 milhões acima do montante acumulado no mesmo período do ano passado, e 22,69% ou R$39 milhões superior ao valor de 4T11.

Nos três meses de 2012, as despesas de emprés mos, cessões e repasses apresentaram elevação em relação ao mesmo período do ano anterior, infl uenciada (i) pela expansão das despesas de obrigações, em R$57 milhões, face à emissão de dívida subordinada, cujo saldo alcançou R$926 milhões em março de 2012, (ii) pela expansão de despesas de fundos fi nanceiros e de desenvolvimento, em 8,18% ou R$10 milhões, variação que acompanha o aumento do saldo, (iii) pelo incremento das despesas de repasse em moeda estrangeira, em R$8 milhões, infl uenciada pela valorização cambial do período, que foram compensadas, em parte, (iv) pela redução das despesas de repasse do FINAME, em R$18 milhões, referente ajustes de atualizações e prorrogações de operações de crédito realizadas somente em 2011.

O aumento do volume de despesas de emprés mos, cessões e repasses, entre os períodos 1T12 e 4T11, foi gerado pelo incremento das despesas das obrigações, em R$48 milhões, proveniente

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da captação externa, equilibrada, proporcionalmente, pela redução das despesas de repasse em moeda estrangeira, em R$11 milhões, infl uenciada pela valorização cambial que a ngiu 2,86% no 1T12, frente à desvalorização cambial de 1,15% alcançada no 4T11, e pela diminuição das despesas de fundos fi nanceiros e de desenvolvimento, em 4,67% ou R$6 milhões, infl uenciada pela queda da Taxa Selic no úl mo trimestre.

Gráfi co 24: Despesas de Emprés mos, Cessões e Repasses - R$ Milhões

Custo de Captação

O custo de captação foi apurado com base nos saldos médios dos recursos captados, calculados a par r dos saldos fi nais dos meses que compõem os períodos analisados, vinculados aos correspondentes valores das despesas de captação, das despesas de obrigações por emprés mos e do resultado de instrumentos fi nanceiros deriva vos gerando as taxas médias efe vas. Entre os passivos, foram agrupados como produtos de captação os depósitos, a captação no mercado aberto, os recursos de aceites e emissão de tulos, a dívida subordinada e os fundos fi nanceiros e de desenvolvimento (FRDJ), associados, diretamente, às respec vas despesas para o cálculo do custo médio.

O preço médio da captação apresentou redução nos trimestres, alcançando 1,98%, no 1T12, abaixo do índice de 2,12% do 4T11, e menor que 2,03%, do 1T11. Na comparação do custo médio em relação à Taxa Selic, observa-se crescimento no 1T12, que a ngiu 79,77%, acima do 79,21%, registrado no 4T11, e maior que 76,82% alcançado no 1T11. O aumento do custo médio de captação em proporção à Taxa Selic, no úl mo trimestre, está diretamente vinculado à emissão de dívida subordinada de US$500 milhões, efe vada em fevereiro de 2012, pelo prazo de 10 anos, e cupom de juros anuais de 7,375%, pagáveis semestralmente.

O custo médio dos depósitos a prazo de 2,10%, no 1T12, apresentou queda comparado ao 2,33% do 4T11, e em relação ao 2,32%, do 1T11. A proporcionalidade dos custos dos depósitos a prazo em relação à Taxa Selic no 1T12, que a ngiu 84,75%, apresentou retração frente ao registrado no 4T11, de 87,21%, e no 1T11, de 87,70%, infl uenciado, especialmente, pelo lançamento de novas modalidades de CDBs.

Nas operações compromissadas, o custo médio apresentou redução grada va no período, passando de 3,31%, no 1T11, para 3,26%, no 4T11 e, por úl mo, a ngindo 2,85%, no 1T12. Os fundos fi nanceiros e de desenvolvimento, oscilaram em conformidade com a trajetória da taxa básica de juros (Selic), a ngindo 2,45% no 1T12, abaixo do 2,65%, a ngido no 4T11, e menor que 2,59%, alcançado no 1T11.

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120 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRASMARÇO 2012

O custo médio da dívida subordinada resultou em 2,57%, no 1T12, infl uenciado pelo custo da operação e pela variação cambial acumulada nos meses de fevereiro e março de 2012, além do resultado dos instrumentos deriva vos provenientes de contratos a termo e swaps realizados para mi gar o risco cambial da operação.

Tabela 16: Custo de Captação R$ Milhões e %

1T12 4T11 1T11

Saldo Médio

Despesa Acum.

Custo Médio

Saldo Médio

Despesa Acum.

Custo Médio

Saldo Médio

Despesa Acum.

Custo Médio

Depósitos à Vista 2.659 2.797 3.079Depósitos de Poupança 5.184 (85) 1,65% 5.094 (86) 1,68% 5.431 (92) 1,70%Depósitos a Prazo 14.499 (305) 2,10% 13.705 (320) 2,33% 10.520 (244) 2,32%Depósitos Interfi nanceiros 60 (1) 1,87% 21 (0) 2,21% 11 (0) 2,64%Despesas de Contribuição FGC (9) (8) (7)Operações Compromissadas 1.547 (44) 2,85% 1.502 (49) 3,26% 1.437 (48) 3,31%Obrigação Depósito Especial de Fundos e Programas

3 (0) 0,17% 3 (0) 0,11% 2 (0) 0,26%

Recursos de Aceites e Emissão de Títulos 31 (1) 2,44% 15 (0) 2,17% Dívida Subordinada (1) 887 (23) 2,57%

Fundos Financeiros e de Desenvolvimento (FRDJ) 5.216 (128) 2,45% 5.067 (134) 2,65% 4.571 (118) 2,59%

Saldo Médio Total / Despesa Total 30.086 (595) 1,98% 28.205 (597) 2,12% 25.052 (510) 2,03%Selic 2,48% 2,67% 2,65%

Custo Médio / Selic 79,77% 79,21% 76,82%Custo Depósito a Prazo / Selic 84,75% 87,21% 87,70%

(1) Ajustada pelos ganhos e perdas de instrumentos de hedge (swap).

Despesas de Provisões para Operações de CréditoAs despesas de provisão para operações de crédito somaram, nos três meses de 2012, R$167 milhões, 20,70% ou R$29 milhões acima do valor contabilizado em março de 2011, e 0,87% ou R$1 milhão superior ao montante do 4T11.As despesas de provisão para operações de crédito, nos três meses de 2012, comparadas ao mesmo período de 2011, apresentaram ampliação infl uenciada, diretamente, pelo crescimento da carteira de crédito em 18,75% e das operações vencidas acima de 60 dias em 34,31% ou R$164 milhões. A estabilidade nas despesas de provisão, no úl mo trimestre, foi resultado da qualidade dos a vos de crédito.

Gráfi co 25: Despesas de Provisões para Operações de Crédito - R$ Milhões

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121

Margem Financeira

A margem fi nanceira somou R$896 milhões nos três meses de 2012, 18,65% ou R$141 milhões acima do montante gerado no mesmo período do ano anterior, e 1,20% ou R$11 milhões abaixo do valor registrado no 4T11.

Nos três meses de 2012, a margem fi nanceira foi impactada, posi vamente, pelo aumento da receita de operações de crédito, pelo incremento do resultado de operações com TVM, de operações de instrumentos fi nanceiros deriva vos e de aplicações compulsórias, contrabalançado, parcialmente, pela elevação das despesas de captação no mercado e despesas de emprés mos, cessões e repasses.

Em relação ao 4T11, o 1T12 foi infl uenciado, posi vamente, pela redução das despesas com captação e pelo resultado com instrumentos fi nanceiros deriva vos, que foram superadas pela queda do resultado de operações com TVM e do resultado de câmbio, acrescidos pelo aumento das despesas de emprés mos, cessões e repasses.

Gráfi co 26: Margem Financeira - R$ Milhões

Receitas de Prestação de Serviços e Tarifas Bancárias

As receitas de prestação de serviços e tarifas bancárias totalizaram R$183 milhões nos três meses de 2012, 6,79% ou R$12 milhões acima do montante acumulado no mesmo período de 2011, e redução de 0,74% ou R$1 milhão em relação ao 4T11.

A ampliação das receitas de serviços e tarifas acumuladas nos três primeiros meses de 2012, compara vamente ao montante do 1T11, refl ete, principalmente, o crescimento das tarifas com Banricompras, em 14,49% ou R$3 milhões, das tarifas de serviços de arrecadação, em 19,05% ou R$3 milhões, das rendas de tarifas de administração de fundos, em 11,00% ou R$2 milhões, compensadas, em parte, pela queda das rendas de tarifas de manutenção de contas correntes, em R$5 milhões, decorrentes de adequações às limitações de cobrança de tarifas exigidas pelo Banco Central.

Em relação ao 4T11, as rendas de prestação de serviços e tarifas bancárias permaneceram pra camente estáveis no úl mo trimestre, destaca-se a queda das rendas do Banricompras e da manutenção de contas correntes, em 1,70% ou R$2 milhões, contrabalançada pelo incremento das receitas com administração de fundos, em 13,15% ou R$2 milhões, face ao lançamento de novos fundos de inves mentos e ao aumento do saldo dos recursos administrados.

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122 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRASMARÇO 2012

Gráfi co 27: Receita de Prestação de Serviços e Tarifas Bancárias - R$ Milhões

Despesas Administra vas

Nos três meses de 2012, as despesas administra vas somaram R$479 milhões, montante 16,27% ou R$67 milhões acima do valor apurado nos três meses de 2011, e 6,12% ou R$31 milhões abaixo do montante do 4T11.

As despesas de pessoal, que compõem 55,73% do total das despesas administra vas acumuladas de janeiro a março de 2012, registraram elevação de 10,73% ou R$26 milhões sobre o valor registrado no mesmo período de 2011, tendência acompanhada pelas outras despesas administra vas, que registraram elevação de 24,09% ou R$41 milhões no mesmo período.

A elevação das despesas de pessoal, comparando 1T11 versus 1T12, decorre do reajuste salarial e do aumento do número de funcionários em 574 colaboradores, equilibrado, em parte, pela redução de 836 estagiários, decisão em conformidade com a estratégia de qualifi car o atendimento, privilegiando a contratação de funcionários concursados. Em relação às outras despesas administra vas, destacam-se, especialmente, o aumento das despesas com serviços de terceiros, em R$11 milhões, mo vada pelos serviços de estruturação da operação de captação externa, a elevação das despesas com processamento de dados e telecomunicações, em R$11 milhões, face ao crescimento do volume de transações Banricompras, e incremento das despesas de serviços do sistema fi nanceiro, em R$4 milhões, devido o pagamento de comissões aos bancos de inves mento que intermediaram a transação de emissão da dívida subordinada.

Em relação ao 4T11, as despesas de pessoal do 1T12 reduziram 11,78% ou R$36 milhões, face ao efeito das férias, concentradas no início do ano. As outras despesas administra vas aumentaram em 2,14% ou R$4 milhões, infl uenciadas, principalmente, pelo aumento das despesas com serviços de terceiros, em R$6 milhões, pelas despesas com vigilância, segurança e transportes, em R$6 milhões, com serviços do sistema fi nanceiro, em R$3 milhões, com despesas com água, energia, gás, aluguéis e condomínios, em R$3 milhões, compensadas pela queda das despesas com promoções, publicidade e publicações, em R$15 milhões.

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123

Gráfi co 28: Despesas Administra vas - R$ Milhões

Outras Receitas Operacionais

As outras receitas operacionais totalizaram R$51 milhões nos três meses de 2012, 23,64% ou R$16 milhões abaixo do montante registrado no mesmo período do ano passado, e 17,82% ou R$8 milhões acima dos valores do 4T11.

Nos três meses de 2012, a redução nas outras receitas operacionais pode ser explicada pela queda de R$15 milhões na reversão de provisões operacionais, face à renegociação de operação que se refl e u na melhora da qualidade de tulos e crédito a receber sem caracterís ca de crédito, ocorrida somente no 1T11, e pela diminuição de R$3 milhões da recuperação de encargos e despesas, contrabalançada, parcialmente, pelo aumento da reversão de provisão para perdas de securi zação.

A elevação das outras receitas operacionais do 1T12, comparado ao 4T11, refl ete o aumento das receitas com a reversão de provisão para perdas de securi zação, em R$4 milhões, e das rendas de recuperação de encargos e despesas em R$2 milhões.

Gráfi co 29: Outras Receitas Operacionais - R$ Milhões

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124 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRASMARÇO 2012

Outras Despesas Operacionais

Nos três meses, as outras despesas operacionais totalizaram R$93 milhões, 61,45% ou R$35 milhões acima do valor registrado no mesmo período de 2011, e 27,41% ou R$20 milhões acima do valor apurado no 4T11.O crescimento das outras despesas operacionais acumuladas nos três meses de 2012, compara vamente ao mesmo período do ano anterior, foi impactado, especialmente, pelo aumento do fluxo de provisionamento de ações cíveis, em R$22 milhões, decorrentes da implementação de revisão dos critérios de classifi cação da probabilidade de perdas em ações cíveis (prováveis, possíveis e remotas), expansão das despesas com processos trabalhistas, em R$10 milhões, e da expansão das despesas com descontos concedidos em renegociações, em R$5 milhões, compensado pela redução das despesas com clube de bene cios concedidos aos cartões de crédito Banrisul, em R$3 milhões.No 1T12, o aumento das outras despesas operacionais, em relação ao 4T11, foi infl uenciado pela evolução das despesas com processos trabalhistas, em R$16 milhões, e das despesas com provisões para ações cíveis, em R$9 milhões, compensada pela queda das despesas com provisões para perdas de securi zação, em R$3 milhões. As despesas com ajustes cambiais apresentaram fl uxo de R$4 milhões, no 1T12, contrariamente, no 4T11, ocorreram receitas com ajuste cambial.

Gráfi co 30: Outras Despesas Operacionais - R$ Milhões

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125

Tabela 17: Balanço Patrimonial Consolidado Pro Forma R$ Milhões

A vo Mar12 Dez11 Set11 Jun11 Mar11 Mar12/ Dez11

Mar12/ Set11

Mar12/ Mar11

Circulante e Realizável a Longo Prazo 39.483 37.307 36.256 34.439 32.615 5,83% 8,90% 21,06%

Disponibilidades 469 624 481 406 383 -24,82% -2,45% 22,62%

Aplicações Interfi nanceiras de Liquidez 3.786 2.686 3.057 2.845 2.535 40,95% 23,85% 49,37%

Títulos Mobiliários e Inst. Financ. Deriva vos 10.082 9.726 9.148 8.900 8.689 3,66% 10,21% 16,04%

Relações Interfi nanceiras e Interdependências 3.529 3.589 3.469 3.131 2.757 -1,68% 1,72% 28,01%

Operações de Crédito 20.654 19.752 19.058 18.203 17.407 4,57% 8,37% 18,65%

Provisão para Operações de Crédito -1.334 -1.274 -1.234 -1.168 -1.102 4,72% 8,12% 21,03%

Operações de Arrendamento Mercan l 82 84 84 78 81 -2,50% -1,78% 1,06%

Provisão para Operações de Arrendamento Mercan l

-8 -10 -9 -7 -6 -24,65% -8,94% 32,36%

Outros Créditos 2.218 2.156 2.231 2.089 1.917 2,91% -0,59% 15,73%

Provisão para Outros Créditos -63 -58 -66 -63 -71 8,77% -5,67% -11,68%

Outros Valores e Bens 68 32 37 25 25 108,88% 83,21% 152,96%

Permanente 298 279 298 316 336 6,93% 0,10% -11,13%

Inves mentos 47 7 8 7 8 532,34% 520,29% 520,29%

Imobilizado de Uso 160 164 163 166 172 -2,52% -2,13% -7,40%

Intangível 91 108 127 143 156 -15,36% -28,37% -41,43%

Total do A vo 39.781 37.586 36.554 34.755 32.951 5,84% 8,83% 20,73%

Passivo Mar12 Dez11 Set11 Jun11 Mar11 Mar12/ Dez11

Mar12/ Set11

Mar12/ Mar11

Circulante e Exigível a Longo Prazo 35.229 33.184 32.254 30.635 28.940 6,16% 9,22% 21,73%

Depósitos 22.753 22.361 20.910 19.801 19.063 1,75% 8,81% 19,36%

Depósitos à Vista 2.625 3.195 2.556 2.695 2.779 -17,86% 2,69% -5,54%

Depósitos de Poupança 5.203 5.136 5.072 5.159 5.337 1,31% 2,58% -2,50%

Depósitos Interfi nanceiros 89 32 12 10 12 175,48% 670,41% 666,02%

Depósitos a Prazo 14.836 13.997 13.269 11.936 10.935 5,99% 11,81% 35,68%

Outros Depósitos - 1 1 1 0 - - -

Captação no Mercado Aberto 1.527 1.331 1.634 1.779 1.434 14,67% -6,56% 6,49%

Recursos de Aceites e Emissão de Títulos 33 27 0 0 0 21,98% - -

Relações Interfi nanceiras e Interdependências 540 229 549 504 415 136,07% -1,68% 30,05%

Obrigações por Emprés mos e Repasses 3.017 2.155 2.004 1.837 1.755 39,98% 50,57% 71,90%

Instrumentos Financeiros e Deriva vos 80 0 0 0 0 - - -

Outras Obrigações 7.279 7.081 7.157 6.714 6.273 2,80% 1,70% 16,02%

Cobrança e Arrecad. de Tributos e Assemelhados 158 35 133 152 129 358,53% 18,75% 23,03%

Carteira de Câmbio 28 30 36 19 28 -5,94% -21,72% 2,03%

Sociais e Estatutárias 83 74 101 85 37 12,66% -17,61% 127,37%

Fiscais e Previdenciárias 620 743 861 711 578 -16,49% -27,95% 7,27%

Negociação e Intermediação de Valores 7 3 3 5 4 109,06% 125,32% 99,97%

Fundos Financeiros e de Desenvolvimento 5.306 5.099 5.012 4.793 4.640 4,07% 5,87% 14,35%

Diversas 1.077 1.097 1.011 949 857 -1,96% 6,44% 25,25%

Patrimônio Líquido dos Acionistas Minoritários 2 2 2 2 2 2,23% 4,30% -6,36%

Patrimônio Líquido 4.550 4.400 4.298 4.118 4.009 3,43% 5,87% 13,51%

Total do Passivo e Patrimônio Líquido 39.781 37.586 36.554 34.755 32.951 5,84% 8,83% 20,73%

Balanço Patrimonial Consolidado Pro Forma

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126 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRASMARÇO 2012

Demonstração de Resultado Pro Forma

R$ MilhõesTabela 18: Demonstração do Resultado Pro Forma

1T12 1T11 1T12 4T11 3T11 2T11 1T11 1T12 / 1T11

1T12/ 4T11

Receitas de Intermediação Financeira 1.551 1.300 1.551 1.541 1.669 1.437 1.300 19,34% 0,63%

Receita de Crédito e Arrendamento Mercan l 1.121 962 1.121 1.124 1.151 1.057 962 16,49% -0,25%

Resultado de Operações com TVM 307 280 307 320 335 315 280 9,56% -3,91%

Resultado com Instrumentos Financeiros Deriva vos 34 - 34 0 - - - - -

Resultado de Operações de Câmbio 9 8 9 17 106 9 8 15,27% -44,16%

Resultado das Aplicações Compulsórias 80 49 80 82 77 56 49 62,24% -1,90%

Despesas de intermediação Financeira (822) (683) (822) (800) (978) (747) (683) 20,38% 2,76%

Operações de Captação no Mercado (445) (392) (445) (463) (493) (448) (392) 13,59% -3,95%

Operações de Emprés mos, Cessões e Repasses (210) (153) (210) (171) (303) (156) (153) 37,43% 22,69%

Provisão para Operações de Créditos (167) (138) (167) (166) (182) (143) (138) 20,70% 0,87%

Resultado Bruto da Intermediação Financeira 729 617 729 741 691 690 617 18,19% -1,66%

Margem Financeira 896 755 896 907 873 833 755 18,65% -1,20%

Outras Receitas / Despesas Operacionais (401) (285) (401) (416) (329) (336) (285) 40,44% -3,61%

Receitas de Prestação de Serviços e Tarifas Bancárias 183 172 183 185 172 173 172 6,79% -0,74%

Despesas de Pessoal (267) (241) (267) (302) (291) (266) (241) 10,73% -11,78%

Outras Despesas Administra vas (212) (171) (212) (207) (188) (176) (171) 24,09% 2,14%

Outras Receitas Operacionais 51 67 51 43 87 47 67 -23,64% 17,82%

Despesas Tributárias (63) (55) (63) (61) (60) (57) (55) 14,83% 2,56%

Outras Despesas Operacionais (93) (57) (93) (73) (49) (58) (57) 61,45% 27,41%

Resultado Operacional 328 331 328 325 362 353 331 -0,97% 0,84%

Resultado Antes da Tributação s/ Lucro 328 331 328 325 362 353 331 -0,97% 0,84%

Imposto de Renda e Contribuição Social (98) (108) (98) (77) (107) (114) (108) -9,05% 26,92%

Par cipações Estatutárias no Resultado (16) (12) (16) (22) (16) (12) (12) 27,53% -26,78%

Par cipações Minoritárias no Resultado (0) (0) (0) (0) (0) (0) (0) 9,09% -16,28%

Lucro Líquido 214 211 214 227 239 227 211 1,47% -5,40%

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Diretoria

TÚLIO LUIZ ZAMINPresidente

FLAVIO LUIZ LAMMELVice-Presidente

GUILHERME CASSELIVANDRE DE JESUS MEDEIROS

JOÃO EMÍLIO GAZZANAJOEL DOS SANTOS RAYMUNDO

JONE LUIZ HERMES PFEIFFJULIMAR ROBERTO ROTA

LUIZ CARLOS MORLINDiretores

WERNER KÖHLERContador CRCRS 38.534

GOVERNO DO ESTADODO RIO GRANDE DO SUL

Secretaria da FazendaBanco do Estado do Rio Grande do Sul

Conselho de Administração

ODIR ALBERTO PINHEIRO TONOLLIERPresidente

TÚLIO LUIZ ZAMINVice-Presidente

ALDO PINTO DA SILVADILIO SERGIO PENEDOERINEU CLÓVIS XAVIERFLAVIO LUIZ LAMMEL

FRANCISCO CARLOS BRAGANÇA DE SOUZAMARCELO TUERLINCKX DANÉRIS

OLÍVIO DE OLIVEIRA DUTRAConselheiros

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